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Exercício 1
Obtenha o polinômio de Taylor das seguintes funções em torno de x0 = 0. Desenvolva o polinômio até uma
ordem suficientemente grande para que fique clara uma regra de formação. Em cada um dos itens você pode
usar os polinômios conhecidos, sem precisar deduzi-los (ex , sen(x), cos(x), ln(1 + x)).
x2 2
1. f (x) = e− 2 3. f (x) = ln(1 + 3x) ex − 1
5. f (x) =
x
sen(x2 )
2. f (x) = x 4. f (x) = sen(x) + cos(x) 6. f (x) = ln(1 − x)
Exercício 2
Exercício 3
Calcule:
ln(1 + x)
lim .
x→0 x
Exercício 4
Exercício 5
Exercício 6
Maria resolveu calcular o polinômio de Taylor de ex em torno de x0 = 1. Para isso, raciocinou da seguinte
maneira: se x está perto de 1, x − 1 varia em torno de 0. Usando o polinômio em torno de 0, escreveu:
Leonardo não confiou nesse raciocícnio e resolveu usar a fórmula do polinômio de Taylor. Derivou ex várias
vezes, concluindo que todas as derivadas eram iguais a ex . Substituiu na fórmula para obter:
Solução do Exercício 1
Primeiro lembramos os polinômios de Taylor (de ordem suficientemente grande para ver a lei de formação dos
coeficientes) das principais funções básicas:
x2 x3 x4
ex ≈ 1 + x + + +
2! 3! 4!
x2 x4 x6
cos(x) ≈ 1 − + −
2! 4! 6!
x3 x5 x7
sen(x) ≈ x − + −
3! 5! 7!
x2 x3 x4 x5
ln(1 + x) ≈ x − + − +
2 3 4 5
−x2
1. Substituindo x por no polinômio da exponencial, temos:
2
2 2 2
−x2 −x2 ( −x )2 ( −x )3 ( −x )4
e 2 ≈1+ + 2 + 2 + 2
2 2! 3! 4!
x2 x4 x6 x8
=1− + 2 − +
2 2 · 2! 23 · 3! 24 · 4!
2
Solução do Exercício 2
Solução do Exercício 3
x x2
ln(1 + x) erro(x)
lim = lim 1 − + + ··· + = 1.
x→0 x x→0 2 3 x
Solução do Exercício 4
Analisando a expressão, verificamos que se trata do polinômio de Taylor de ordem 4 de f (x) = cos(x) − x
π
avaliado em x = . Usamos, então a aproximação
4
π π π √
2 π
A≈f = cos − = − .
4 4 4 2 4
O erro da aproximação pode ser estimado usando a quinta derivada f (5) (x) = −sen(x) da função f em algum
valor x entre 0 e π/4, pela fórmula de Lagrange. Especificamente, existe x ∈ (0, π/4) tal que o valor absoluto
do erro (erro (π/4) = f (π/4) − A) é
π/4 < 1
π f (5) (x) π 5 y − sen(x) sen(x)
√
sen(π/4) 2
= < = ≤ =
4 5! 4 5! 5! 5! 2 · 5!
erro
y
y
sen(x) ≥ 0 para x ∈ (0, π/4) O seno é crescente no intervalo (0, π/4)
Solução do Exercício 5
Solução do Exercício 6
Maria acertou. O erro de Leonardo foi que a fórmula indica que cada derivada deve ser avaliada em x0 que,
nesse caso, vale 1. Observe que se Leonardo tivesse feito a avaliação seu resultado coincidiria com o de Maria.