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HIPTNIffiil
AnaintrnduçE
M.C.ABREU
L.MAÏIAS
L.F.PERALTA
>
Ií "".".*"o
unidades de base do Sl
(merro)
kg (quiosrama)
(sesundo)
Coíenteeléctrica
Temperatura
lermodnâmica (ke/vin)
Quanldâdêde matérla (mole)
lntensrdâde
uminosa (cand€la)
Constantestundamenlais
- l 6 0 2 1 7 73 3 x l O ' ! C
Constantede Avogadro 6.0221367x10"'moll
Constantede Planck 6.6260755x103"Js
Veocidad€da luz no vazio 2.997924 58 x 10! rn s'
Peímitividadeeléclricado vau o 8 . 8 5 41 8 78 1 7 x l o ' ' F n ì '
PermeabilidaderÌìagnéÌca do vazio I 256 637 061 )( lO" N Ín
Constantede Bo rznìann 1 . 3 8 0ô 5 8x l 0 ' J K '
constantede gravitação 6 . 6 7 25 9 x 1 0 " m t rk g r s "
ã ""="=* ,uü|
risr/,r
Í/,PInffiÍilItI
Anaintrl ilaçlo
M. C. ABREU
L. MAIIAS
L. F PERALTA
DEPARTAMENTODE FÍSICA
FACULDADEDE CIÊNCIAS
DA UNIVERSIDADEDE LISBOA
EDfÌ.RALH *."**
FICHA TECNICA
Reseívadostodos os direitos
pâra a líng!â poítuguesâà
EDITOR]AL PRESENçA
Rua AueustoGiÌ,35-A 1000LISBOA
interessados,caóti.os, tríticos, anoíos, ,
entusiastas,perspicdzes, ignoru tes ou s.ibìos
que estimutarcm a escita deste livro
Indice
Preámbulo l5
Introdução 17
Objeclivo e sequênciâdas expeÍiências l8
Organisrama do manual ... 20
Como fâze. urna expenência 20
Como deveser o losrool. 21
Como deveser o rela!Ònode umâerperiència 22
DXPERTÊNcrAs
0 Medição de gÌandezd eìementares 2' 7
I Estudo do pêndulo simples e determinaçãoda aceleraçãoda gravidade
ExpressõesMatemáticas... 275
Potênciâsde dez e noraçãocienrífica 2' 75
Potênciâs e logarirÌnos 275
PeíÌnetÍos, árease volumes 276
Funçôeslrigonomélricasbásicasdo ânguloO 276
Relaçòe\trigonomérricò .. ... 216
Desenvoìvimento em série 2|' r
Denvadaç
2' 78
Tnregrar 278
Númeroscomplexos................
279
\oçáo de angulosól'do
280
Sistena Intemacionalde Unjdades(SI) 281
P Í e f i \ o .d o s m u l r i p l oes s u b m u l | l p t odse u n i d a d eSsl 281
Desisnação de números srandes 2al
Resumoda. grandezas de ba\e do St ... ... .. 281
Grandezas e unidãdesde basedo SI 282
GÍande/a' e unidadessuplemenrêre\ do Sl ...... 283
Drmensãode uma crandera Frs.ca ....... .. .... 283
Grandezase unidades deÍivâdas conenres em física 284
ConstantesFundamenraisFÍsicâs e Malemáricas
286
Fâclores de Conversãode Unidades pâra Sr 286
Símbolo.Crálrco\ paíaCireuilosÉtêcrrico.usadosne,re Manual 28' 7
Códisode Leirumde Resisrênciâs 288
Códigode Leilura de Câpâcjdades 289
Acelerâçãoda cravidadeem Vários Locaisda Tena (âo nívetdo mar) ......................... 289
E.pecfio de FrequénciadasOndasËtec|Jomâ8né, ica5...... 290
Bandasde râdiof.equência............... 290
Cor e coÌÌprimentode ond 290
Tabelâ de Probabilidade dâ Distribuição Normâl Reduzida
291
Tab€lade Probabilidade da Disbibuiçãot de Student 292
Tabela de Prcbabitidâde da DistÌibuição X1 293
Bibliografiâ 297
PÌoblemas R€solyidos 301
Indice Analítico 313
Preâmbulo
Os Autores
Conce4ãoAbreu
16
Introdução
As experiênciâs
a Íealizarsãoapresentadas à seguinÌefilosofiâ:
em blocos,obedecendo
Em cadaexperiênciaexisre:
Organigrâmado manual
A pÍimeiraparte,assinaladacom umaredecinzento_cl?iro,
é dedicadâà descriçãodas
experiêncìas.
A segundaparte,assinalada a é um conjuntode Ìeiturassobretemas
de Íïsicae análisede dados.
& A tercerrâparte, na forma de âpêndices,engìoba notas sobre os insrrumenrose
métodosfreguenlemenreenvolvidos nas experiências.Encontrâ_seassinalâdaa
K
r A quaÍa parteagrupaas tabelasde consrantes. facroÍesde conversão.iAualdades
e
e\prei\òe\m0remálicrs. .i'remade unidrde,.isroé, rLrdo
o queoen,rmo,focilLa,,r
viJr no jabôr!rorio
e e.r; ,.,in,t"Aa c $@@
Esoüemade um ÍêlâtóÍio
Tíulo ANÀTOMIA DE IJM RELATÓRIO
EstudanteAeEstudânteB
Disciplina FÍSICÀ EXPERMENTAI Y AÍO 2OOO
22
RESUMO
Síntesedos objectivose dos resultadosobtidos.
INTRODUÇÃO
ConsideraçõesgeÌais, hipótesea testat objectivosa atingir e importânciâda expe-
riência, invocaçãode outÍas experiênciâsque já se Íealizaramsobreo mesmo pro-
blema.
FUNDAMENTo TEÓRICO (breve)
MÉToDo E EQUIPAMENTo
RESULIADOS
Valoresobtidos,errosque os afectam,tabelas,cálcuÌose gráficos.
DISCUSSÃO
Análise sobre a concordânciados Íesultadoscom a hipóteseda introdução, compÂação
com os valoresteóricosou outrasexperiências, discussãodasdiferençasobtidas,pos-
sível minimização dos erros, tentâtiva de compreensãodo fracasso obtido se ral for o
caso,propostade outmsvias parâestudaro problema.
BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS
ly'ota. Fazer o relatóÍio com um programa de tratamento de texto confere-lhe um bom
aspectoque podefacilitâr a leitura.Mâs se um computadorÍão estiverdisponívelou o
estudante aìndanãodominarum processador de textoé peÍfeitamente aceirávelum relâ-
tório bem manuscrito,
23
EXPERIÊNCIAS
EXPERIÊNCIA O
Mediçãode GrandezasElementares
as mediçõespropostasdeterminam-sevâloÍ€s paÌa grandezaselementarese manu-
seiam-seinstÍumentossimples,Os resuÌtadosdevem ser baseadosem diversas
medições,afectadosdo eÍo e expressosem unidadesdo SistemâIntemacional(SD.
Assim o rcsultado final é dado por
0.1 Pesquisaproposta
1 Mediçãode dìâmetros,volumese áÌeas.
2 MediçAode densidâdes.
3 Mediçãode intervalosde tempo.
A prossecução
destâpesquisaimplica o estudode
. Aquisição,Análisee Tratamentode Dados(I-eitura1);
r Medidores de Compdmentos (Apêndice 4);
r SistemaInternacionalde Unidad€s(TABELAS).
0.2 Equipamentonecessário
0.3 Experiênciassugeridas
I Medir esp€ssuras
Qual seni o diânetro de un cabelo?
A espessuÍade um cab€lo pode ser medida usandow palner. F^zeído aÌguÍnasmedi-
ções pode determinaÌ-seo vaÌor mais provável (média) paÍa o diâmetro.
EXPERIÉNCIAO
2 Medir volumes
Qual é a ,)olune de um clipz
Um métodoparao determinarconsisteem endireitaÍo c/rp o melhorpossível.Medir o
diâmetro(d) com umpdlmcrou com umacrâveirae o comprimenÌo(a) coÌn umarégua
ou crâveiÍa.O seu voÌume serádado aproximadâmenle pelo volume de um ci_
ìindrov=rliJL.
Fazendováriâsmediçõesobrenhao valor mais provável(média)e o elro estaÌístico
queo afecta(desviopadrãoda média).Esrimeo erro de leìÌurâ.
eualo valordo volume?
Como procederparâavalidÌo voÌumede um c1? que se encontrc(torto>?(ver ex
periênciâsobÍea medidade áreas.). Se oprarmospor mediro voÌumedo cl? recorrendo
a uma provetagraduadacom água,devemosevitar que se formem goÌículasde âr em
torno do metal.Que ripo de effo provocaessevolume{:teaÌ?
Compareos volumesde um cl? e de um copo de água.
o = ï = 0 , = !]v,
28
Notxndoqueo \olumeda\ ptaLaç e rpua.ao produtoda áreapelasuaespessura']r,
qu€ é idênticaparaambasâs plâcas,tem-se
!! = !i.
At At
4 M€dir densidadesÌ
QuúÌ é a dznsìdadedo latuo?
A densidâdede um materiaÌé definidacomo sendoa razãoentrea massâe o volume
p=+
No casode umaligâ metálicacomoo lâtão(cobree zinco),a densidade
da liga pode
serexpressaem termosda densidâdede cadaum dos clcmentosconstituinres(ver excr
cício0.1)
- l =(')r-
l
+ o i' P
Ì
P : P r
As constantes
.,r= 1 . r, = - !11 sãoas proporções,
em massa,com
nt+m
que cadaum dos elementosconstituinlesentrana composiçãoda liga.
A experiênciaconsisteem determinara densidadede uma peçade larão(de forma
inegular),e â paÌtir dessevalor eslimara percentagem
em que cadaelemenÌoent.a na
liga. Os valoresdâsdensidades são
^sh=+ -
mr. + .,
| _ -
tíJj.
MEDICÀODEGRÁND ASELEMENTARBS
@@ry
de inérciaem tomo do eixo de simetria
para algunsobjectosque podem rolar.
De uma lblma geral.um corpo que role
e que teÍìa urìl eixo de simetria, tem um
momento de inércia dado poÍ I = gMRl ,
sendoÊ um factoÌ adimensionâ|.
Paraa realizaçãoda experiênciasãonecessárìas esferas,cilindrose arosde vários
metais(por exemplolatão,f€rfo e alumínÌo),com raios e massâsiguaisou difÊÍentes.
A experiênciacoDsistesimplesmente em Ìargaros objecÌosnuma calhainclinada,
com cercâde Ì m de comprimento.Com um cÍonómetromanuale pÍecisãode c€ntési
mos de segundo,devemedir o tempodispendidopor cadaum delesparâpercoÌÌ€ruma
mesmadistânciâ.
Organizeos resultadosdâ experìênciana forma de uma tabela-
Os resultadosobtidoscoÍespondemà expectativainicial?
Qu€mchegaprimeiro?
Qual a pÍecisãoda resposta?
Procureexplicaíde Ìrmaforma simplese intuitivao que observoue os errosque se
comet€mnestelipo de medições.
SugestõesTécnìc.rs
0.4 Exercícios
determinaÌa energiacinétjca4 = j
0,4 Prercnde-se nv: cÌeum corpoa panirdos va
loresnedidos paÌa a massae velocidade
em que os errosdâdossãoeIrosestatístìcos,
a) Caìculeo vaÌor dâ energiacinética.
b) Calculeo eÌ-roestatísticoabsoÌuto.
c) Câlculeo erro estatísticorelativo.
R : a ) t . = 4 . 7 3 \ 1 0 2 . / b ) ã E , = 0 . 2 2 x 1 0 1 Jc ) 5 E a
81ôg = 97813cm/.,
01ô0 =0.85910.002"
r ' Calculeo vâloÍdd acelerrçi,J.
b) Calculeo erro estatístjcoabsoluto.
c) Calculeo erro estâlísticorerarvo.
Rl a = 14.7crÌtsr b) Ea= O.t .tt/sl t:) 0.'7Ea
0.6 A temperatura
de uma salafoi medidaem inrcrvalosde cinco minutosduÌanteumâ
em gÍau ceìsius.foram:
hora.Os resultadosobtidos,expressos
2t .t , 22.O,21.5. 2t .8,2t .7, 21.3, 20.9,2t .0, 2t .2,21.5. 21.2. 21.0
a) Qual foi o valor médio dâ temperaÌuraduranteessahora, o desvio padrãoe o
desviopadrãoda média?
b) Suponhaqueduranteo inteÍvalode tempoem quesefizeraÌnasmedidasasvanâ
çõesna temperaturaficaram-sea dev€ra tÍocasde câlor com o exrerior(por exemplo
portâsoujanelasque se âbrìÍâm).NestasitÌraçãoa grândezadesviopadrãoda médias.
tem o significadofísico de erro na medidada temperatura? Porquê?
12 R. a) <> = 2Ì.15"c,s=í).15"C,q, = 0.10'C b) Não,porqu€âsvddações observadas
no vâ-
loÍ da temperaturasnodcvidasa causasfísìcãse íão sedelelnâométodod€ medição.
EXPERÊNCIA I
- Mg sene= u /'(lo)
33
r = r "r+
I ] *",(]).] #*"(ï). l
EXPERIENCIAI
/ l \
I- r,l I -G 0i i í 0 , e mr a d i a n o ì
m s'
8 = 9.78032(l+0.0053025sen' ó-0.00000s8sen' 2ó)
À 8 = - 0 1 9 6 7 , x 1 05 m s '
r = r "\ Í t + r P - l1
2 P'a'at'
emquepéadensidade.
no pe.íodoé dâdâpoÍ
A influênciada massado fio de suspensão
? = r ,(, #[ ,) 1 "
paraque a ampliludese
em que.r ó o tempode Íelaxâção,metadedo temponecessário
reduzaa i/e do seuvalor inicial.
ESTA]DO
DOI€ND('I' SIÌ\PLESE DEÌRMÌNAçÃO DA ACELERAçÃODA GRAVEADE NOI-AIORAÚRÌO
1.1Pesquisaproposta
1.2 EquipamentodisponíyeÌ
1,3Experiênciâssugeridas
I Prepâração
O que ?nten.tepor comprinento do pêtkÌuLo,
Deve começarpor estabelecer um modo que permitadetenninarcom rigor o compri
mentodo pêndulo,a inceÍlezanessamedidâe como medir a ampliludedc oscilaaão.
4 M€dição de g no laboratório
Com um pêndulode um metrodetermina-se da gravidade8 ,Devesereflec-
a âceÌeração
tir sobÍeo númerode oscilaçõesa tomarde modo â que a medidavenhaafechdade üm
erro inlèíioÍ a l'l,. A ampliludede oscilaçãoadequadaé inferjor ou dâ ordemde l0'
Porquetuzão se aconselhao uso de um pêndulode I m? O que sãopequenasoscila'
Çõespura estepêndulo?
SugesíõesTé.nicas
1.4Exercícios
,=r,,1,.+
%:.,^,-)
Sugcslão:sâbendoque ./< D. o desenvollimentoeìn sérieperÌnìteescrever
(l + x)l - l +lL x
EXPERIENCIAt
da gÌâvidadecomoresultado
1.7 Usandoa apÌoximaçáomaissimplespâraa acel€ração
da atÍacçãode uma mâssapontuâI,
^- GMr
À- R'
. --T; "
A! \T IT
R :a r M = 6 . 0 1 Õ . 1 0 ' k g b ' = 3 . 0 01 0 ' ' | 5 6 1 0i % m
;:-
-1"^]'
,=^[+
e os erroscalculadossão
Cadaum dos parâmetÍosfoi medidoexperimentalmenÌe
estatistlcos
l 1 ô k = 0 . 1 1 1 0 . 0N1/ m
zlôn = 0,50010.005tg
ótô, = 0.06210.008 ls^
38
a) CaÌcuÌeo valor do período.
b) CâlcuÌeo eno estâtísticoabsoluto.
c) CaÌculeo eÍro estatíslicoÍelativo.
R: a) T=14s ò) ôI= I s .) 77,
EXPERIÊNCIA 2
... Everyonepresenthad one theory,ifnot 1wo.Asjde ftom the blu€.red, and âbstrâctcover
hypotheses, therewas lhe (strong,clea, design,hypothesis, which I haveneverentiÍelyund€rs
rood. Its advocatemajntainedrhat <bestcoverssold rhe besrênd the ugliest covers sold úe
woNt,,. JonathanPiel proposedthat (man and macbine)coverswere mostpopular.Yet ânother
editormâdeúe novel suggestion tbat conlentswe.e moreimpoÍantthan cover:everyissuewith
a major policy aÍicle or a math aÍicle o. a computer ariicle sold better than average.She bols-
tered her câseby pointing out that at most newsstandsúe cover of Sciertfr ÁnÉricaÌ is buried
behiad PopulaI M echanics.
The discussion went on fo. one and a half hours. As the other editors argued, I sat there
ínorosely trying to image a similâr gâú€ring at the editorial offices of Cog,rrpdlran, wheÍe all
coveÍs Ìo emergeâre €ssentially identical. "Every centimetre of cleavagesell 90 000 copies. Blue
mascêrasells betler úân brown. S€x after mâriâge in úe upper leffhdd corner does not do as
well as how to caÍry on an extrâmaÍitâlâffâir->I couldn't buy iÌ. After sufÍìcientgrumblingI
was given úe flooÍ. [t would be impressive to say I wâs duelling off the cuff, but I am not so
brave and had come prepared.When the sâiesfigures were given to me I did the fi6l thing dy
physicist (probably even FeynÍnan) woÌrld do: Ìnâke â hislogrâm úât showed ihe number of
issuessellinga gjven numberofcopies. Why?
Ifyou don'!want tocall irinstincl. call it trâining.I1seemedobviousthat the fâc1orsinfluen
cing üe salesof a magazineare many: üe wealher, lhe cover. the contents.úe mood of the buyer.
the budget deficì|, a chanceromanlic encounterat the newsstand,perhâpsihe phasesof the Ìnoon.
In fact üere ÌnuÍ be so many factors influencing salesthêt it becomesimpossible Ìo isolate âny
one of them. and the result is essentialÌy ru,ldor,.
For úis Eason I knew lhat evenif someÌight paiternexisted,it would be buriedin s!âtisricâl
noise dd extÌemely diffìcult to delect. On the other hand. if the newsstandsêleswere expeÌien-
cin8genuinelyrmdom flutuactio.s,tbat shouÌdbe pretty€asyto showby ahisrogrâm.Physicisrs
de unscrupuÌous oppoÍunists,so I optedfor th€ easyway out. Wilhin êbout 15 minu@sI hâd
my eswer: üe 22 issuesfor which I had daraformed â Gaussiandisaibution.a! leastâs close
to a Gaussiandistributionas you couìd hopeíor with only 22 points.
You may not havehedd the term Gaussimdìstribution,but you baveheardüe termsnor,
nal distributionor bell shapedcune. They ft sy.onyms; many randomprocessesÍesult in
Gaussiandistribution,so many that the beìl shapedcu.ve has becomethe symbol of random-
39
Com o texto toma-se evid€nte que se propõe o estudo de distribuições de probabi-
lidades, mas aplicadas a situaçõesfísicas.
n(t) = noe \
A râdioactividade
é ernsi mesmaum Íènómenode nalurezâeÍa!íÍica, poÍanÌo ideal
paraesÌudarconcetloscomo:
médiae desviopadÍão,
pÍobabiÌi{:lÂdes
de distribuiçãode acontecimentos
testesde coniìança.
, grandee tr pequeno,condu
O decÌínìoÍadioâctivo,devidoàs suascaracterísticas,
zindoa umamédiap = l?I finita. rege-sepor umadistribuiçãode probabilidades
do lipo
Poissoniano.Podemosassiìnanaìisaro que se enÌendeppr esletipo de compoÍâmenlo
e as vantagensque daí advêm.
A maioriados processosapresenta um compoÍamentonoÍmal ou gaussianoquandoo
númerode alontecimentosé grânde.A distdbuiçãode Poissontendepara a djstribLri
ção norìnalquândoa médiap é grânde.
2.1 Pesquisaproposta
A prossecução
destapesquisaimplicâ o estudode
D Aquisição,Análisee Tratamentode Dados(Leilura l)i
r (Leitura3);
Radioactividade
6 Funcionamentodo Detccor Ceiger MuìleÍ (Apêndice5);
" Noçãode ângulosólido(TABEI-AS).
40
2.2 Equipâmentonecessário
2.3Experiências
sugeridas
1 Montagemde um sistemade contâgemd€ râdiâção
PtnlLl = J:-- ?-
12Ío
Seo fenómenoapresenta
um comportamento gaussiano
entãoos acontecimenbsdis
tribuemse em tomo da médiada âmostrat de acordocom ceÍos valoresde probÂbili
dadedadosnasTABELAS. Pof exemplo,
l q t s q e n r r 1e , . , , ] t
68.27'lú entre [ .r-s,t+s ]
95.5Eó entíe IÌ 2s. i+2s ]
lf,^"*^ -J,*,*')'
x ' =I
2.4 Exercícios
44
EXPERIÊNCIA 3
Osciloscópio.Iledição de DDP,
Tempose Diferenças de Fase
objectivo deste bloco é essencialmente
â familiarizaçãocom o osciÌoscópio.
Conìeceras múltipÌassituaçõesem que esreinstrumentose revelaum auxiliaÍ
preciosona mediçãode diferençasde potencial(ddp),tempos,frequêociase dìfeÍenças
de fâse(ddo. CompaÍam-seas mediçõesde ddp feitascom o osciloscópioe as feitas
com multímetros.O osciloscópiopermiteo estudodasprìncipaiscaÌacterístìcas
dasddp
varjáveisno ÌempoproduzidaspoÍ geradoresde sinais.
Umâ ddp que varia no tempo de modo perjódico é caracterizadapor paÌâmetros
O fase
V,o = 2v" âmplitude
de prcod pico
(RootMean Square).É o equivalente
ì r , rD valor eficazou RMS
,v.t _ll
=t Í,.,,.,,1 contínuoda ddp ahemaque pro\ocaÍiaí mesmadjssipâção
lvl arl
de energìa numare{isrénciâ
It l, I
' '-
. t ?.' co.ô = sen?ó
az bz ab
t
alongadaentre o 2. e 4' quâdrântes.a
ddf é dadapor
que de-
obtemosas FIGURAS DE LISSAJOUS.Eslâstêm uma forma carâcterística
pende dâ razão entre as frequênciasdos
sinaisedo valoÍ da diferençâde làsl3ini
ciaÌ, ^ôo - Ò- +or. A Íazão entÍe âs
frequênciasdos dois sinaisé igual à ra
zão entre o número de pontos de tan
gênciâao eixo horizontale verticaÌ.
3.1 Pesquisaproposta
A prossecução
destapesquisâìmpÌicao €studode
O Osciìoscópio(Apêndice1):
Multímetros(Apêndice2);
Fontesde Tensãoe de Corente Electrica(Apêndice3);
Primeiros parágÍafos dos Circuitos Eléctricos Básicos (Leitura 4).
oscLoscóHq r,GDIçÂo DEDDp,TEMposE DIFERBNçÀS
DEFASE
3.2 Equiparnentonecessário
3.3 Experiênciassugeridas
3 Medição de ddp
Com o modo TRIGGÈR seleccionadoem AI-ITO e assegurando-se que se está no modo
Y T, podem medir-se âs ddp aos terminais de pilhas ou de uma fonte de tensãoconlí-
nua,escoÌhendo sucessivamenteo comutadorde entradado OSC em DC. AC e GD. Se
o OSC tiver â opçãoINVERSORpodemosestudaÌo seuefeito.A mediçãodasmesmâs
ddp com um voltímetrodigital nâs escalasde valoresmáximosda ordemde 2 e z0y
permiteconÍiontaÌ as caÍacterísticas
destesdois medidorcsde ddp e discutir as dife-
rençase âs analogias.Os valoresmedidosdevemseÍ regisÌadoscom o eno de Ìeitura.
ó Pontâ d€ pmvâ
A pontade prova é usadacomo atenuadoÍde tensão,pois introduzuma resistênciâ de
9 Mí) em série com a resistênciade entradado OSC. Se a ligaÌmos à entradado oSC
e obseÍvârinospor exemploo sinal que é dado no OSC pela saídaCAI 0.2 V (saídâ
TESIER ou quâlquer outÍo sìnaÌ de tensão), podemos registar a acção do comutador
xl e xlo da pontâde prova e confirmarse a Íesistênciadestaé o valor acimareferido.
O OSC deve ser utilizâdo no modo Y-T e com o ,,'isper em modo AUTO.
3.4Exercícios
3.1 Z Consideraúdo o esquemaparâo tubode raioscatódicos,eslabeleça
a relaçãoentre
a ddp V. aplicadaàs placase o deslocam€nto ^X do ponto luminosono ecrã.O poten-
cial do ânodoé V"=500 V o comprimentodas placashorizontaisLr é 3 cm, â distân-
cia d enÌÍe elas é 0.7 cm e a
disÌânciaL, ao alvo é de 20 cm.
Confronte,sepossível,estesvalo
res com os dados no caLálogodo
OSC que usou no laboratório,
O feixe de eÌectrõesenne âs pla-
casesú sujeitoa uma força cons-
tante e por isso descreveâí uma
úajectóriaparabóÌicaque passaa
rectilíneaquandosaì dessazona-
Numâp.imeirâaproximaçãocon-
sid€re que os electÍõesdescrevem
sempÍeum movimentorecíÌíneoa paÍiÍ do pontoO. Que erro se cometedevidoa esta
simplificação?
50mv ,9@(
-t
I ar
rroKl
I
E / o5v -l!!-
e.t n 49
I I
-J-
r K ll A 3
:L
E (PERIÊNCIA3
equi-
é aproximâdamenle
que em quaÌquerescaìa,o circuitode entradado osciÌoscópio
valentea uma Íesistênciade I Mf)-
No esquemaexemplificaseo cir-
cuito equivalentequandoseligam
em sérieos atenuadores A1 e 82-
R: Aì = l/10,A2=l/100,A3=1/1000,
Bl = 12,82=lA.
Circuitos EléctricosSimplesI
os ciÍcuitoseléctricosÍesistivos,capaciÍivose indutivosa reÌaçãoentreâ intensi-
dade da conente e a ddp é linear. Num circuito puramenteresisrivo a ddp em fun-
ção intensidade
da de corÍenteé dadapor
v(r)= R l(r)
,o= !liovt
c ) '
em que C é a capacidadedo condensador.A ddp está atrasadade Ír/2 em rclação à cor-
Num indutor â ddp aos seusterminais é dada pela derivadâ da corrente que o per-
,tt =r 49-
dt
''(t) = Z i(t)
vo= lZlio
EXPERIENCìA4
1 Integradorese diferenciadores
de sinaisconsoantenum circuilo RC sériese toma
o sinal de saídaaosterminaisdo condensador As equaçõesque des
ou da resistência.
cÍevemestasacçõessãorespectivamente
v,(r)=#
lv,(t)dl v,ttt= pç -!!lL
4.1 Pesquisaproposta
destapesquisâimplica o estudode
A prossecução
CircuitosEléctricosBásicos(LeituÍa4);
Código de Resistências
e Capacjdâdes (TABELAS);
Fontesde Tensãoe de Conente(Apêndice3).
CIRCUITOSSLECTRICOSSÌMPLBSÌ
4.2 Equipamentonecessário
4.3 Experiênciassugeridas
3 MediÌ câpâcidâdes
4 Descârgâ do condeÌLsadoÌ
5 Circuito inÍ€gradoÌ
6 FiltÌos RC
4.4 Exercícios
Circuitos ElectricosSimplesll
lì díodo é üm elemenloem que nào se
\-, verificaumareiaçãolineaÌenfe addp
e â corrente. Quando polarizado directa-
mente este componentedeixâ pass& a cor-
rcnte <quaso sem inteÌfeÍir Quando poÌa- r-)|----r
rizado de modo inveNo a sua resistênciaé t l t l
praticamenteinfinita. Na realidade,paú
Li4)'r
conduzir o díodo necessitade uma ddp de "Ì'ff#' "$fftr"
poÌarização (cerca de 0.7 V paÍa díodos de
Si) e apÍeseotauma resistênciade âÌguns
ohm. A tensãode polarização, que depende
do nÌateriâl da junção, vaÌia com a tempe
ratura. Pam díodos de silício a vaÌiação é de
aprcximadamente2.1mV/"C. _-qz,v_+
Num circuito simples de um díodo em sérìe
com uma rcsistência, quando aplicada uma ddp
sinusoidalsó um ciclo passapâÌa o exterior:
tem se a rcctificação de meia-onda.
A associação de quaro díodos de acordo
com o esquemarepresentadoabâixo à esquerda,permite a passagemintegral do sinâI,
é â Ìectificâção de onda completa. A associaçãodestaponte de díodos com um coÍden-
sador,cuja capacidâdetenha um vâloÍ conveniente,pefmite tÍansfoamaÍuma ddp aÌtema
numa ddp quasecondnua,como representado no esquemada direita.
59
A quedada tensãode saídâdevida à descârgâdo condensadordesigna-sepor ondula-
ção resìdual e vale aproximadâmentey. - V0 , em que Yoé a ddp máxima de saí-
ib
da e f é o período dâ ddp sinusoidâl de entÍada.
Um ampÌificador operacional (amp op) é um circuito integrado que apÌesentaum
ganìo diferenciâÌ eÌevado. O esquemaque repÍesentaeste componente (figum da es-
querda) iÌustra âpenasos dois terminais de entrada e o lerminal de saída-No amp op
EXPERÉNCIA 5
Ajusle de zero
EntradainversoÍâv_ V (+12V)
EntrâdanãoinveÍsorav+ Saídav.
vÌ-12 v)
Rl
5.1 Pesquisapmpostâ
60 A prossecLrção
destapesquisâimplica o estudode
. CircuitosEléctricosBásicosâ pârtir do parágrâfoDíodos(Leitura4).
5,2 Equipamentonecessário
5.3 Experiênciassugeridas
2 Rectificaçãod€ meia-onda
3 Alisâmento
5 Circuito compârâdor
6 Circuito âmplificâdor
Monle o circuitoda figura e polarizeo ampop. Esco
lha o valoÍ das resistências de modo a ter um ganho
de 0.1.
Mont€ um oìrro cìrcuiÌo queproporcioneum gânho
de I I . O que significâ o sinâl menosno primeiro gânìo?
5.4 Exercícios
R-3kO R 3 =l 0 k O
Llr.o'.
R r a )Á = l + - - - - - ' r b) lÁ J lqua.doo-0.
f-,
1l /i +
r
Ì (dc):
5.9 Pretende-se
usar um díodo de Zener à
saídade uma fonÌe de alimentaçãopara se
obterumatensãoestâbìlizadaa 5 V O gera-
ì-"
dor forneceuma tensãoVs=9 sen(2Íf0 V .J
com f=50 Hz.
a) Quevâlor deveráter a resistêDcia R, se â intensidadede conentemáximâque se
pretendereÌirarda fonte for de 250 mA (admitaque a quedade tersãono díodo
D, quandoeste conduzé aproxiììadamente igual a 0.7 V).
64
b) Calculeaproxnnâdamente a poÌênciadissipadâna resistênciaR.
c) Qual é a potênciaÌnáximafornecidapelo circuito ao exterior?
R : a ) R : 1 1 . 2 Í l b ) P = 0 . 8 3 \ rcy) P = 1 . 2 5
W
EXPERIÊNCÌA6
p ( O = p o ( t+ d Á r + Ê Â r , + . . . )
p(D=po(r+cÁ?)
R=Ro"
, \i T+ -7 +
"1 l
R=RncÊr
1 .ìR P
R .1T T'
proposta
6.1Pesquisa
A prossecLrção
destapesquisâimplica o estudode
r Análise,Aquisiçãoe Tratâmentode Dados(Leitura l);
. CiÍcuitos EléctÍicosBásicos.a partir do parágrafosobreDíodos (Leitura 4);
: O que é Temperatura(Leiturà5).
66
6.2 Equipamentonecessário
6.3 Experiênciassugeridas
4 T€rm6m€tros d€ resistênciâ
O leÍmístorNTC, o fio de tungsténioe o tennómeÌrode mercúriosãocolocados,aco-
pladosteÍmicâmente. dentrodo vasocom águae gelo-Após ter-seâtingidoa tempeÍa
lüra de equilíbÍioenfe a águae o gelo (ou seja0.C) é medidoo valor dâ resistência
do
teÍmístore do fio de tungsÌéniocom o ohmímetrodigital.Inicia-seentãoo aquecimento
do conjunto,e mede-secom o ohmímetrodigital os valoresdas Íesistências a vá.ias
queo vaìoÍmáxüno
Deverátersccmalenção suportado
poraìgumas
NTCé inferioÍâ 100"C
e deveserrespeitadol
Com os dadosexperimentaissãoconstruídosdois gráficos,um para a resistência
de tungsténio,e outÍo para a NTC, aos quais se podem a.jDstar
resp€ctivâmenteâs
R(Z)=Ríl+ct^n
68 6,4 Exercícios
70
EXPERIENCIA 7
VamosOuvir Rádio!
facto dos indutoÍesintroduzirem
uma diferença de fase entÍe a cor-
rente e a ddp que é simétrica da que é in-
tÍoduzida pelos condensadoÍes,Írermite
construir cìrcuitosressonantes. Os ciÍ- Y í
cuitos LC série ou paralelo têm apÌìca-
ções que exploraÍrÌ estecomportamento,
l - "
Usando as ÍepÍesentações compÌe-
xas,asimpedâncias do indutore do con-
densador são respectivamentedadaspor ZL= jí"L e Z.= -j/tìC. Assiíít, a iúpedâÌìcia
comple\âde um circujto LC sériee dadapor
t -oC
@L
-^= I I
ou "Â -
VLC 2r'1LC
Os circuitosLC sérieestudamse
de modo-análogoaos LC paÍaÌelo-
Devido ao seu comportamentoem
funçãoda fÍequênciaestescircuitos ,lt
são usadoscomo fiÌtros de passa
bandade frequência.isto é, permi-
tem sintonizar estreitâs faixas de o.707
frequência,cuja sensibilidadede se-
lecçãoé dada pelo factor de quali
dadeQ.
Sejamfr e f, âs frequênciaspaÍâ
as quais se tem VL(N|= U\f2. De
Íìne se factor de qüalidadeQ. como
Q = íalLf = folçz - eín q\e Lf = f,
Í é a largun da curva.O factor de
qualidadeé assimumâ medidarelarivada larguradâ cuÌva. Quantomais elevadoé o
valor do Q mais "apeftâda"é a curva, logo Ínais selectivoé o íìÌtÍo. No filrÌo R-LC
par.rlelo
tem*e Q - ou RC e p3r! o filtro RLC .e.ie O =.. .l .
7.1 Pesquisaproposta
A pÍossecução
destâpesqìrisa
implica o estudode
Ondas(Leitura6);
CircuitosEléctricosBásicos(L€itum 4);
Bandasde Radiofrequência (TABELAS).
'72
7.2 Equipamentonecessário
+ iR + vD= V(t)
7.4 Exercícios
7.1 Z MostraÌ que o factor Q para o circuito LC paÌalelo é dado por 0 = ('oRC
rÁ=ob)o=oo
+
15
EXPERIÊNCh 8
l 1 l
d" d. l
A ampliaçãoangularde umalentedelgada
é dadâpoÌ
t= o = - t -
It f l L
8,1 Pesquisaproposta
A prossecução
destapesquisaimplica o estudode
t Optica Geométrica (I-eituÍa 7).
8.3 Experiênciassugeridas
No casode as lentesestaremsepàadas
- l P"tl, I
11, à(nltz 1)
2 Construçãode um microscópio
Um modo simplesde construirum microscópjocompostoé usar duas Ìentesconver-
gentesde distânciasfocais pequenâs(entre0.03 e 0.15 m), montadasnuma bancade
ópticadetal formaquea distânciâentreeÌâspermitaa íbrmaçãode umaìmagemampliâ-
da do objeclo.
O objectoâ ver devesercoÌocadoparaatémdo foco dâ lentemaisconvôrgentemas
mujto vizinho deste-Com estecuidadoobservarpatasou asâsde mosca.oÌr quâlqueÍ
outroobjectode pequenas dimensões. DeÌerminara ampliâçãoe compârâÍcom o vâlor
previstoteoricamente.
ExpÌicarâ âcçãodo olho como transdutorde visão.
3 Construçãode um telescópio
PodemontaÌ-seum protótipode telescópio reconendosimpÌesmente a umâlenteconveÍ
'79
genlefÍaca (objectivade f =0.50 m) e umafoÍementeconvergente (oculaÍf -0.05 m),
na de
dispostas bancâ ópticâ de modo a permitir a visualização
de objectoslongínquos,
como jânelâs,antenâspaÌabólicas,etc.
Explicara escolhapropostapaÌa as lentes.Estudara ampliaçãoanguÌarutiÌizâúdo,
se disponíveluma escalâgrâduadae iluminâda.Compdrdro valor obtido com o pÍe
Qual é o papeldo olho humano?
visto teoricamente.
Conslruçãode um telescópiode refracçãocapaz de dar uma imâgem direitâ.
Estudarâ acçãode uma terceiralenteconvergentede modo a tornaro telescópiomâis
EXPERIÈÌ\ÌCIA8
8,4 Exercícios
9.1 PesqúsapÌopostâ
I Estudodo efeito fotovoltaico.
2 Cálculoda potênciaeléctricade umacélulafotovoltaica.
A prossecução
destapesquisaimplica o estudode
CélulasFotovoltaicâs(Leiturâ8).
9.3 Experiênciassugeridas
9.4 Exercícios
" / \
##ffi" reori,,s
\ , /
Modelos
Analisemoscadauma deslaspropriedades.
INTERVAIO DE FTINCIONAMENTO refere-seao valor mínimo e mií\imo que se
pode medir de modo que o aparelhonão seja danilìcado e que garanraque a respostaesrá
aindarelacionadacom o estímuÌo,isto é, definea dinâmicado insrrumento ondeos val(}
Í€s de X podemser corÍectamente medidos,poÍqueâ curva de calibraçãose mantém
válìda.
TEMPO DE RESPOSTAé o temponec€ssário parao instrììmentoÍesponderâo estí
muÌo,o qualdeveserbrevede modo a quequandorecebaum segundoestímulojátenha
respondidoao anÌerior O tempode resposÌaou característico deve seÍ sempreinferior
ao tempode vaÌiaçãodasgrandezas.
Porexemplonulnosciloscópio
de l0 MHz podemos
medirsinâisquesesucedem
em inrer
Análise de dados
2.'SiÌuação
A mediçãodeu um valor de 3.00010.1. Nestecâsoa novâ experiênciapropõe
2 . 9< . < 3 . 1
3." Situação
A experiênciaé feita com um eno de t0.001- Tem-senestecaso
2.999<c<3.001
Elros sist€máticos
Os erÍos sistemátìcosÍefercm uma pertuÍbaçãoque influencia igualm€ntetodas as
mediçõ€sd€ uma mesmaquantidade.Este tipo de eÍro implica que o valor medidoé
sempÍ€maior ou menor que o valor real. Se conhecidosdevemseÍ contabilizados ou
eliminâdos.Um eÍro por excessodeve ser subtraídoe um erro por defeitoadicionâdo
ao vâlor medido.
Tipos de errossistemáticos:
r Observacional:como a pâÌalaxena leiturâde uma escaladevido ao mau posi-
cionamenÌorelativâmente
ao observadoÌ, Reduzem-sebasÍanteem sistemasauto-
máticosde aquisição,onde a inteÍvençãohumanaé prâticamenteeÌiminada.
r Ambiental:quandoum factorexternoà experiênciainfluenciaa medidademodo
sistemático.
Porexemplo umatomãdâde teÍa deficienl€
numainstalação
eìécticaqueintroduz umníveÌ
de tensãode r€ferônciadiferentede zero,ou umaremperaluraou pressãodjferenlesdasplcvìs
taspaÍââ validadc de umadadaconsÌante ou parâmero.
I Teóícos: â intÍoduçãode uma simplificaçãono modeÌomatemáticousadopârâ
medir uma grandezade forma indirecta.
Porexemplo.desprezdo efeìtodo atrito nâ determinação
da aceleraçêo
da gravidadeâ pâr
dr dasoscilâções
de um péndulosimples.
! InstÍumentais. de calibraçãoe de zeÍo: sãoinerentesao aparelhode medida€ re
flectemfalú de exactidãoou fidelidade.Vamosver como se podemidentifìcaÍ 9t
e contabilizarreconendoa algunsexemplosbaseados em siruaçõesque ocorrem
no desenrclardâsexperiências propostasneslemanuiìI,
Os errosinstÍumentaissãodevidosao valor dos pâÌâmetrosque caÍacrerizam inter-
namenteo apârelhode medida.podendoem certascircunstâncias alrerara própriagran-
dezaque se quer m€diÍ.
O exemplomás flagranteé
a resìsrência
intemadosmulrímetros
usados
namediçãodegÍan-
deraseÌécricâs.
Quandoseusaum voltímel.opaÍâmedirumâddpaosterminais
de umaresis-
1ênclarRtemosde nos asse8urúque a sua resisténcia intemarRJna escalaescolhidasejamuito
major que R. Se for dez vezessuperior,a resistêncìa equivaÌenteà associação dâ resistência e
I ílR
- ^R
-
d o \ o l j m e l r o\ d l e , t - = = 0 o l R . l ' r o s r S n r Í r c a . t Lneo p r o r d o s L a \ o \ e . l d c m o \ d
cometerum eno sistemálicode 99úpo. defeitonâ Ìnediçãoda ddp que deveser contabilizado.
lbrem iguaiso eno podeâÌingir 50%.
Se as duasresjstências
O erro de calibração é uìn erro sistemático de difícil delecção umâ vez que não é
frequente o confronto do instrumento com os padrões.
O erro de zero consiste no posicionâmento incorrecto do início dâ escala.
Como cxempìostemoso casodo zcro dâ escalìdo trnbor do pdln?r nÍo coincidircom o
da escalâpnncipâ]ou aindaa siÌuaçãoen1que se fâz uma medidâelécrricâcom um multímetro
analógicocm que nâ escâlâescolhidâa agulhânão se posicionaelÌt zeroânlesdc se procedcrà
mcdição.A dìferençadeveseÍ medìdâe contabilizâdano resulhdofinal da nedição.
porl
Podemser ocâsionados
92 r Observação:sempreque há inteÍvençãosubjectivado obseÍvadoÍno processo
de medição.
Comoexemplotemosa ìeilurade umaercaìa.o acciorarde um crônómelro
ou o posicio-
Acidental Sistemático
' 0 05 .e
\o exemlloanlenoí o ero relaívov3e -]1, 0 0J ou ì% e o compnmenro
Íepre\enrd
potI = 3.2Ocm ! 3Ea.
/1) a representação
de cadavalor medi-
do num eixo horizontâld€ alturasnão é
a mais âdequadaparaa visualizaçãoda
dispersãodos dados;
96
] I
n i=Ì
em que oi é o númerode vezesque se obteveo valor x,, ou seja,o conteúdodo inter_
valo (frequência),m o númerotoÌal de classese n o númeÌototal de acontecimentos.
A segundacaracterísticaimpoÍante numa distribuição é a dispersãodos vaÌores em
tomo da média.a qual dá umâ ideia da precisãoda experiência.paraa dispeNãopode-
mos usaÌ no câsode uma amostraa noçãode vaÍiâncias, e de desviopadÍãos (rco,
m?angudrê). dado pelaÍâi,, quadradada \ariáncra,
Médias pond€Íâdas
t -If,
_ s : |. . - l
<r>= , e =l_.,
s ri
si
I
Ilx <x> |
Intervalo de conÍiânçâ
Distribuiçâo de prohabilidàd(s
Paradisribuiçõesconlínuastêm re as scguintespropriedadesl
corresponde
A ccícza de um acontecin'Ìcnto uÌr.
à Probabilidnde
SabendoapÍobabilidadede ocorrênciaP(x) podecalculaÍseo valor médioda variá-
vel aleatóriap = JxP(x)dx.
No casoda variáv€lser discreta,isto é, apenaspode tomã N vaìoresdistintosxi,
os integraisde pÍobabilidadepassama somatóriose tem se:
r p, probabilidadeda vâriáveltomaro valor xi;
rlpl=l;
r o valor médiodâ variávelé dadopor É = ! pi
DistÍibuição binomiâl
P , n' . p . =
N )- , I ' "
n : ( N - n, J .0 , , , - o , t
Propriedades
destadistribuição:
Distribuição de Poisson
P(n.r!)=a es
Propriedades
destadistribuição:
: o valor médio de acontecimentos< n > = p;
. a variânciaé p e portantodesviopadrãoseráo = ú.
(x p)l
I l0l
P(x) dx =
\Z;"
A constante-! ' 1 2 Ì n é um fâctoÍ de normâlìzação.O valor d€ cr contÍoÌaa largüÍa
da curva, se o for grandea curva é láÌga, se o for pequenoa cuÍva seráesúeita, de modo
a mantera condiçãode nomalização,isto é. probabiÌidaderotal igual a um.
Propriedades
destâdisÌribuição:
. a variânciada distribuiçãoé o,;
r a aÌturâda curva parax = pto é + do vaÌor má\ìmo e a larÊurada curva a
{e
mei^ altrrÍa (fu|Ì trídth hírlf n L.ínun) é dad? por FWHM=2.35úi
r o lalor má-xrmoda distribuiçio e | ;
'l2n
I os vaÌoreslo, 2o,... dividem a áreasob a curvaem váriasregiõ€s.Uma vez que
âs áÌeasrepÍesentam probabiÌidades, as áreasparciaissãoumâ medidade proba-
bilidadede oblermedidasne\tesintrnalo\.
t02 I
P(x') dx' -
,[-z-
Existemtabelas,e gráficosbâseadosnas tabelas,que dão a probabilidadeacumu-
ladâparaa distribuiçãonormalrcduzida
I
e ; dx' = P(x'<r)
0
A lìgura ó a reFesentaçãográfi
ca da probabilidadede excedência
uniÌateül (eixo das ordenâdasà es-
/r
querda)ou bilateral(eixo à direita).
,/l
-- x Ll Pk>n
L O m OF ( \ > r ) - í >r)=
o
= P(x p>or) o eixo das abcissasre-
pÍesenta o númeÍo de desvios pa-
drão.
Paraclüificda utiÌidadedaprobabìUdade
acumuladaanalisemoso seguinteexemplo.O r€
suìtadode 100contagens do númerode desìntegrações
por segundo de umâlonted€ tr'Csfoi
de 300120,em que20 é o d€sviopad.ão.A probabilidadedo verdadeiro valorsermâiorque
330 é 7.5%. Eíe resultadoobtém-sea partir do gráfico anteÍior.consideÍândoo ponto
'ejâ.' =1.5.Peranre
aqu.lcre.Jlrado
Dodemo\
concluir
qued poucopro-
váveÌqueo verdadeìro
vaÌorseja330.
A análisede Gaussdeve aplicâr-secom cuidado.exigindocomo condiçõesi
. experiênciabem feita de modo a que a médiâsejade confiança;
r cáÌculocorÍectodo desvio,em especialquandoreflecteo resulÌadoda medida
de várias grandezas;
r djsporde um númercde mediçõesque permitacaÌculaícorrectamente os vaÌo-
res anteriores.Se o númerofoÍ p€quenoé prcÍèívcl usaÍ â distribuiçãot de
Stud€ntde que falaÌemosadjante.
P(n,P,
ro=n#;p"(r- p)N- Binomial PoissonPtnpl=É" r'
103
\,/-
PL,t=-]- iE
Teoremado limite c€ntrâl
Vejamosporquerazãoo csludo da distÌibuiçãode Caussou normal é rão jmporrantc,
quandoestamostentândocontrolaros resultadosdascxpcriôncìas. Já referimosque a!
mediçõesenvolvemenos acidentaisde váÌiasorigcns(leirura.ambienrais,...) |ìs\im o
erro final é uma resullanlede todosos errospârciais,cadaum com a suadistrjbuição.
Nestâsituaçãorevelase muito útil o teoremado ìimite central-Segundocíc leorema
uma somaX que rcm origemem va.iáveisindepeDdenres x,, com i=1,2.1,...N.queobe-
decemâ dìstribuiçõesde médiap, e desviopadrãoú,, Ìege-sede acoÍdocom umâdis-
tÍibuiçãoque tem vaÌor médio<x> = tU,,. variânciao,(x) = I{r :e qúe se tornâgaìrs-
siânâquandoN +-.
O exemploseguinte ilustraesrereorema.
Sc tive.mosu'n pÍocessode gc.açao
iìcaÌóriade
5000números cnlre0 e 10obleremos umalmostrade média5 e lariánci!10.A su representa-
çãográiicareveli umadìst.ibuição horìzonÌdl.
Conside.eDros outros5000cvcntosquesãoa
módiâdedoisdo! anFriores, istoé X= x':x,.Anovrdisrnbuiçaojánãoéptanâ,massinÌ
Distribuição t de StudenÍ
Esladistribuìçãorevela-sepaíjculârmenteútil paraestabeÌcccr
níveisde confiançâpâÍn
amostrasde pequenadimcnsão,
A distribuiçãode Causspenìitiu compârâro vâÌor <x> médio medidoparâuÍna
dadâ grandezacom o valor esperadop usandotabcìasque dão a probabìlidadcdessa
ocorrência.Contudo,cm Duitas siluações,nãose dispõcde um númerode observaçõcs
N quenospeÍmitateÍ urnaestimativafiáveldo desüopadrão,ÍÍÌastão somente umaesti-
quedesignamos
mativaaprcximada por s,. NestasituaçãoteremosunÌavariávelt daclapoÍ
1= IIA queseguea distribuiçãot deStud€nte quenosvai pemitir €stab€leceÍ níveis
de confiançanasamostÍírsp€quenas
.(+) I
f (t,n) =
/ rz \lll
Vnnll ii I
\ 2 1 (r+;J)
AlgumaspÍopíiedadesda distribuição:
f
r valor médiop = 0;
r variânciaou = --!- l 03
Ír-l
! pâÍa pequenos valores de N é mais
larga que a gaussiaÍìa;
r muito sensível ao número de obser-
vações N, quando N-t-, o2-+1 e
portaÍìto estadistribúção tende paÌa a
distribuição normaÌ Ìeduzida.
105
DistÍibuição d€ X2
Se considerannos umâ sequônciade variá\,eis aleatóriasx r, xr. ....x,,, cadâ uma obede-
cendo à dìstdbuìção nonn.ìÌ com módia p e variarnciaor,, então a \oìna
= Lr
Ir -p I
\
^ 2 n 2
p ( 1 r . =n )L x T . f
f/-1 \
\ ) /
PÍopÍìedâdcs
dcst.rdistribüiçâo:
Rejeição d€ ohserìâções
Propàgàçãodc erÌos
ô . /_ ) ú À _ 2 ò \
z x z
Tentemosencontrarum modoânalíricoquesejaurilizávelparaqualquertipode r€la
ção entreduasou mais vaÌiáveis.
Quandomedimosuma grandezâo valor que se obtómf(x), nãoé o valor exactoda
grandezaque designâmos por f(x").
A diferençaentredois pontosvizinhosde uma fünçAopode ser expressaem séÍie
de Taylor
r= ! q:9 =q9*dP ^f ^x ^v
Y r x ' Y ' lfl lx Ìyl
^f _- "- ^ x
tft tf
o:(0 = cosz(x) o' (x) ^f = lcosxl^x ou lcosxl sen^xj
f=klogx m =r r 4 l
Quândo nas expressõ€s mâtemáticasintervêmconstantesnuméricasnão exactas
estasdevemserescritascom um númerode âlgaÍismostaÌ que o eÌToreìativoque intro-
duzemno vâlor da grandezasejainfefor. peÌo menosumà ordemde grandeza,à con-
tribüiçãodos €rÍos dasoutrasvaÌiáveis.
R e r o r e n d o . , n d d d o e \ e m p l o d o ( d l . u l o d a J c e l e Í a \ á o d ' c , a ' i , l . J . ' e".""', d =
+]'1
qucn = 3.141593.... Pelalei de propaeação parao ììmìlesuperiordo eÍo. em lermosdosdes
' ôÍ À/ ^T ô/ A I
\io. medro. dJ' diferen*.llande/ds ..m 'e. Ag + z T , i e ' u
s = . , - I / ï
entaoI aeveserda ordemde l0r e o valorde r a lomaÍé 3.Ì4ió porquen€srccasoo ero
ÍelalivoinlÍoduzido pelaâproxiÍrâção de ir é =3 x l0 5.
O quesâoalgârismos
significativos
d âm é d i sa- = + =0016ll
!n
O ÍesulÌ.rdoda experiênciatem 4 alglrìsnos siSnìficarivos
eó
1 5 . 2 1t 0 . 0 2c m
Semaunrcntara precisão, masdetìnindoDreìhoÍo inrerlalo de confiânçapodc aprcscntrr
s e o r e s u l t a dcoo m o 1 5 . 2 1 3 1 0 . 0 1cón r .
E\É exemplorcveìaque ao reperira cxperiência15 vezcssc ganhouuÍìn naior prcLAro,
passou-se dc umr prccisio dâdapoÍ um ero dc ìeitúa de 0.05 cm, que âlè.Ìâri! o Ícsulrldosc
Ìilessemosumn só mcdidâ,paraunr eÍro esratístico de 0.02 ou 0.0t6 cnì.
Poroulro lado,vcnìosque â dispenàodos vaÌoÌrstâbeìados(s = 0.0ócnr) é supeno.ao ero
dc leilu.âde una só mcdìç:io,o qDerevelaquecxìícnÌcausasaleâlóriasquc nrtluencìdÌìa Írcdi
çâo. \4âs essesicnómcnosyi forarì evidencìados po.qnese fileÍam rtirirs medìdxs.Co'i j(o
qucrenro\chirúar à atcnçãoquc as expeÍiêÍcirsdc urnr só mediçãocorÌ dpxrcÌìrosfiéis,podcjÌ
nno conduÍ neccssariamcntc â resulrados maisprccisos.
|2
Tratamentode dados
dA
" aB = ItL_ìIt
dY, a ayj À
1,;' , ',1",1,
=
$
2:x :(Lx,):l
trt:",:):+:x,:(:x,)r
=lr g:
tx,:tN:x : (:x Ìl = :x,
Coeficient€ de corÌelâção
. , 4 X . . .
BB'=l
B -
Na situaçãoideal a correlaçãoé igual a um ou de 1007a.Ao fâzer-seum ajusleÍeal,
os parâmetrosB e B' têm uma certainceÍezâque se reflecteno valor do produto.
Define-secomo COEFICIENTEDE CORRELAÇAO o valor R = {BB'.
As máquinasde câlculâÌem gerâl âjustamos valoÌesa uma funçãopor r€gressão
lineaÌ e a avâliaçãofinal do ajusÌeé dadapelo valoÍ do coeficientede correlação.Este
parâmetronão nosforneceno entanto,quâlquerinformaçãosobrea confiançacom que
o modelolineaÌpodeseÍ usadoparaestimarvaloresde Y â paÌtir de X ou sobreavariân-
cia dos parâmeúosestimados.
ìr6
Intervalos de confiança na rcgressão linear
L.#i+]
o":(x)=o,I
O intervalo de confiança para o verdadeìrovalor Y pode ser obtido a partiÍ da variá-
a+b\ -Y
,' _ -o,trt
Testedo X,
. - tY, Y(x,)l'
Um.Ì lbÍÍna rápida dc lcslar o aju!!c é usar a variável Xr rcduzida que se obtéìn dn,i-
dindo Xr poÌo núìÌcro dc graus dc ìibcìdadc n. CoìÌo o X: reduzido tem média I e variân-
cìa 1, c o n s ì d e r a - suer n b o m â i ü s t eâ q u e Ì cc m q u c Ì 1 e p r O x i n r od c L
Unr Xr pequeno pode signilìcar que os errcs estào sobrestinados. ou qüe os drìdos
lìraìÌ selecionadosde ìnodo a obter só deternìinadosvaÌores ou nìuìta sorle.
O Ì e s t ex r n ã o é m u i t o i n d i c â t i v o d a v e r o s i m i Ì h a n ç ad o a j Ì s i e l ì n e a r Y = A + B X
quando os desvios o não são medidos. mâs estìììados a paÍn do âjnste. Neste câso obte-
nrcs sempre uìn valof de x:=n 2. o quaì não dá qualquef infonnação. O ajuste se.á
3 30 Ìó 135
37 t7 142
5 l8 150
6 53 156
,1
20 ló5
8 '/o 2l t12
9 7a 22 178
l0 88 23 186
ll 96 t92
12 103 25 201
t3 110 26 206
t21 27 211
15 129
(*) considerado
exacto.(**) eFo estãtísticoesrimâdo
A = x o = 9 . 5m o ( A ) = 1 . 2Í ì B=!=768msI o ( B ) = 0 n 7 m çL
Gráffcos
Gúficos de íelâçõesfuncionais
t22
Dos gráficostraçadoscorÍeclanentepodcml,sobÌerdiversasinfbrmaçõessendoa
maiscorrenteo dccìiveda rectac a ordenâdanâ origeÌn.Sc no exemplodadona fìgura
anteriornâo soubéssemos o vâìor do decliveda reda, esreseúafacilmcnledeterminado
a paÍrr da razãocntreâ difereúçade ordenâdas e a diferençade abcissasparadois pon
tos do grrlficob = III . A ordenadana orrgeÌÌ ó dadaâ pâíir do vaìorquc ), assume
parax=0 oìj, umâvez conhecidoo decÌive,lìzendo.Ì = yj -rxr parauin dosponlosdo
gráfico.
Relaçãonão lineâr,mas linearìz:ivclgraficamentccoììo y=íÌr+b
Na maioriâdoscasossãoÍelaçõeslinea-
rizáveis.No casode v= -L up1;"un6q16-
124 gantmos, temos uma relação linear do tipo
Iog y=Ìog k-log x O usode Ìrmaescalabi-
logarítmica ou loglog permite uma repre-
sentaçãocómodada relaçãoanteriorcomo
se mostrana figuÍa em que x varia enÌre I
e 1000e k= l. Assim,o decliveé de 1.+5".
As trêsfigurasseguintesapresentam
gráficosde rclaçõesfuncionaisnos três tipos
de escalareferidos
''
/./
125
a= Yt Yz e a ordenadana oriEemé ó.
xr x2
A paÍir do decÌivedasrectasde inclinaçãomáximae mínimatraçadasconsiderando
asbaÌÍasde erro (Íectasa tracejado)podecalculaÌ-seaproximadamente
o erro nosparâ-
meúosa e ò dadosresDectivâmenle Dor
2 - 2
Parâmetros€stâtísticos€ distribuições
Populâção Discretâ
Probâbilidade
.r
o,=t lr-tL),p,
Desvìopadrãoo
Amostrâ dê , €lemento€.Ì,
l -
Média estimadaÌ = <.r>
^ l -
Vâriânciaestimadarr r-= -z ( Ì ,- . i ) -
Desviopadrãoestimador
Desvio padrãoda médiar,,,
.l;
Médja ponderadat
normar
reduzidaÌ,=i:!r p@= ;t
à
f 11ll \
'tí'
Distribuição
t destudenr ft.,n=+
" ' " r ( - ; l (, r .1',,.
;)-
va'iáuelrdesuraenrr=lil!
_ - t
DistribuiÉoXr P l t z , a )= l:'
f t-:: ì
\ . 2/
. - (Ì, t)'
,f(ÌJ) "'or=(,{)'",r'r.(,$)'",c'ia r = 1 4r + 9 a ,
'
ldt dy
o,(D=01Ì)+o'0)
o,a o1(x)
+ozo,,
^/=^Ì+Âr,
L/l k ll
o.a 016) o'(y.) ^/=Àr*Ár
fl lÌ ll
lft x
s,rt,, s"s-.
nLr* LxtLy,
Estudo do PênduloSimples
Equaçõesbásicase pequenasoscilações
14sserfi=u4|J!9L 131
u{ +i =ui ol
T
se 0 for pequeno (e < 5') então sen0-0 e â equaçãoprecedente
assumeâ ÍbÌmâ
,t:A d,0
u e s+ M r i =o
I
EsÍa é a equaçãodo ,rcílad.)r harnónìco simpter cuja solução geÍal é do tipo
0(r) = 0ocos(('oÍ+Ò)
ç
sendo função do compíimenro do pênduÌo e do valor da aceÌeraçãoda gravialade.
ParaseobteÍemas expressões precedentes bastasubstituira soluçãogeralna equa,
ção diferenciaÌ
do oscilador
harmónico simples.Na reaÌidade
M 8 0 g c o s r u , r , 6 ' + M t l , t 0 o c o s r ro4" r ,= o
f;
conduz a I = lú)2e poÍaito âo valoÍ acima atÍibuído paÌa t0. para as pequenasosciÌa_
çõeso períodonão dependede 0 e designamolas por oscilaçõesisócronas.
e=)- urlff)'*uao-o"et*
lff)"=z^a*,e-ffi
f
Seo pêndulofor abandonado semveÌocìdadeinicial com um afastamento
inicial 00
a exprcssãoanterior pode tomar então a foÍma
132
) dg ' = ^ ..
l=a" ] 2'oíco'o co'o"t
a = aOr.,/zrlíõso: cos0,)
e o peíodo obtém se pelo integral
^T - 4_ u f r e
\'%f I ícoso coso.
EsteintegÌalÍrãose poderesolveranaliÌicâmente. No eotantoâ suasoÌuçãoencon-
tÍa se tabeladapaÍa diferentesvaloresde /< = sen(00/2)e admiteum desenvoÌvimenÌo
sob a forma de uma série dado por
r _ 2 " l t * i l l 3 s . . . ( 2l 'nl rÁ .ì ,
."1 " ' i l . z ao . . . ( ) r rI l
ExpÌicilandoos primeirostermostem-se
r i = r . r l L + ] -o ; ì
\ lo l
O.OIVo
0.1%
IVo 25. Ë
3
8Vo 60"
t34
,=r"tr+ comk,=aú:i,i
onde/é o momentode inérciado pênduÌoem relaçãoao pontode suspensão, i, é a dis-
tânciaentreo eixo de oscilaçãoe o centrode gravidadee l./ é o comprimentoreduzido
do pêndulocomposto.Paraum fio de comprimento1e tomândoa massado pênduloM
como ponÌuarÌem-se
l!].*u\
, = ' \ ti " l , r = r l u!-)
M *' ï ,-+#
la=l =1 ------:-----
,tÏ tt+#
desenvolvendo '\'
em sérieobtérn-se ll::=líl--L lql
t2 Ml
" - t ,
"\ .)2M
I
.r=Ìocos(oor+0)
rk
A equação
dìlerenciâl pas.âa seÍ
do oscilador
dzx I dx l-=-L
+ojx=0 com
d ! , - ; à ,
e a suasoluçãoé a de um movimentoperiódicoamonecido
r =.roe prcos(úrr+0)
A combinaçãodas duasequaçõesanteriorespermite obter a expressãopara os coefi
cientesde amoÍecimentoe paraâ fÍequênciaangulardo movimentoamoÍtecido
^ l
,=r"1,-{#)'l
o tempo de relaxação.r represenlaa metadedo tempo necessiáriopaÌa que a envol-
venteda amplitudese reduzaa l/e do seu vâÌor inicial, ou enrãoo t€mpo paraque a
polenciâl'-l Á ,, ". reduzana mr,ma Ídzáo.5e lor N o numerode orcila-
energia
2
çõesem que a amplitudese reduzâ metade,rem-se
r- NT
21Ít2
e o aumenloíelativono penbdode pèndulo\em drdo aproxrmadamenre
nor .
,UOl*
MesmopdÌaìr'= l0 o efeito no períodoseriainfeÍ|oí ãO.OlEa.
Paraseter a apì()ximação
de ofdeìnzeroé necessano cìrÌrârseem conracom a vclo
cidâdede Íotaçio do gìobo(Dìncluindoo eÍèi1odr Íbrçâcentrífugaquedependcda lâli
(r ,*"4,)..'',,,=#;
,s""=+?
Se â foÍÍna dâ Terra for consideradâcomo urn elipsóidede revolução,rchatado
nospóÌos.obúm se a aproximaçãode l. oÍdcm. Nâ aproximaçãode 2." ordenìentfa,
se já cm coDsideração com uma corrccçãodâ fbrììa do elìpsóide.Um exempioé a
1õrmuÌadc Cravidade1967aprovâdapcìa AssociaçãoInrernâcionaÌdc ceodesìaque
coÍrcsponde à escolhâde um detcÍminado elipsóidede relèrêncìa(o eÌipsóidede
1961).
t31
LEITURA3
Radioactividade
átomoé uma nuvemde Z eÌechõesquese moveem tomo de um núcleode Z pro-
tõese N neutrões.Os constituintes
do núcleo(pÍotõese neuhões)sãodesignados
genericamentepor nucÌeões.O número totâl de nucleõesA é designadopor número de
mâssae é dado pela somado númerode neutrõesN e de protõesZ
A=Z+N
ElementosdifeÍentestêm difercnte númerode proÌões.Os núcleoscom igual número
de protõese númerodiferentede neutíõessãodesignados por isótoposde um eÌemento.
Estáprovadoqueos nucleõesÍão sãopartículas€lementares, sendoconstituídospo.
partículasdesignadaspor quaÍks.Os quaÍks dos nucleõessãoo u (up) e o d (down),
consideradossem estrutuÍa (poÍanto elementaÌes)e têm a particularìdadede terem caÌga
eÌéctricafiaccionária,q, = q. e qd = O prorãoé formâdopor dois quarksu
; ;q..
e um d e o neutÍãopor dois d e um u. Além destesdois quarksexistemmais quatro.
Sendoos protõescargâspositivase os neutrõespaúcuÌasneutrasé legírimaâ p€r-
gunta:porquesãocoesosos núcleos?oìr de outÍo modo,qual a cola que manrémpro,
tões€ neutÍõesjuntos âpesarda existênciada repulsãocoulombianaentreos pÍotões?
À respostavem associada a propostâde uma novâ foÍça que se faz sentirno jnte
rior dosnúcleose nucleõe.de.ignadapoÍ Íone. A lN Ì ERACçÃO FORTTé obviamenle
mâisintensaquea inteÍacçãoelectromagnética entrecaÍgase correnteseléctricase sem
sombrade dúvida muito maior que a gÍavitacional.Uma vez que opera a nível dos
núcleosé de cuÍto aÌcance,da ordemde Ì a 2 fm (10 15m). e é independente da cârga
eléctrica,porqueé válidaquerpaÌâprotõesquerpaÍaneutrões.A esraspropriedades de
Íãcil explicaçãojuntâm-seouÌrâsque esÌãoforâ do âmbiÌodo actualesrudo.Os poÍa
doresda interacçãofoÍe são designadospoÍ gluõese têm um papel idênricoao dos
fbtõesna inteÍacçãoeÌectromagnética.
O estudodoselementosconduziua umadescobeÍaimoortanteno início do séc.xx.
que só foì completamente explicadaem temos teórìcosnos ânos70 e a teorìaproposta
v€rifìcadâ expeúmentaÌmenteno início dos anos 80.
No fim do séculoxx começoua detectar-se que ceÍos elementosemitiam paú,
cuÌase radìâções. Hoje sabemos,serememitidâsa partirdo núcleodoselementos.Esre
fenómenofoi designadopor RADIOACTWIDADE.
Entende-seem geral, por radioactividadea emissãoa paÍir do núcleode partículasc 139
(átomosde hélio duplamenteionizados),P1(eÌectsioes ou positrõ€s)ou de radiação1 (fotões
de frequênciasuperiora 10reHz). EstastÍês emìssõestêm contudo,origem diferente:
. a alfã (a) é como que umâ fissãodo núcleo;
. a gâmâ(.y)provémde inteÍacçõeselectromagnéticas nos núcleos;
. a Pr, emissãode electrõesou posiÌrões,tem a suaorigemnum novo fenómeno.
Sebem queesteÌipo de radioâctividade pareçavìrdo núcleoela provémde uma
parte deÌe, da tÍânsformaçãode um dâdo quaÌk noutro.
A explicaçãodâ desintegração 13rconduziuà descobcÍâde umâqrarraforçâou ìn
terâcção.que dcvido à suainlensidadeao ní\,cì(lasdimcnsõesde um núcteotòi desig
nadapor INTERACÇÀO FRACA. Um quârk u ou d iransformase,dcvidoâ acçãode;
tâ inÌcracção.num d ou u emjlindoünì elecrÍãoou positrão(,rntipartículado eìecrrão)
e üm annneutrinoou neutrino(partículadc massâquasenula, neurrae .Ìe spin t/2).
Os propagâdoresda inteÍâcçãoiìaca sãoos bosões(de spin l) W. e 2,. Ao contrri,
no,dos propagadores dâs outrasinleracções(forão.gluão e possìvelÌìenteo gravitão)
os W1e Z'tênì umaìnassa nãonula.
As fìgurasseguintesilustramdiversosÌnodosde esquemarìzar a désintegraçãoBr e
f. PararcpresentaÍa desintegração ü usamse csquemasanalogos.
Em geraÌ,se um núcleodecaipor emissãodc elecrÍões.casodo irìCs.ou posinôes,
como o ÌNa. a desinregração reprcsentÂse do modo seguiììre
. . 8 . .
;{ci- ;iiBr+e+t iiNa+i;Nc+e++r
'll.
tr
':3*
,t
'u*
Consliluìntc!bÍsicose suaspropricdadcs
'arÌÀRKs
l .. ....'.r. .' .,. l
sr.,ur",{;i)i',,,
.l10 2t3 .00051 . l
d .:l10 , Ì/l 0
.5 |1 l)
l4l
- 174 2/3 17rì,1 I
h =5 vl =0
MAssA(CeV/d)
SPIN I
CARGA 1lr0
n ( t ) = n o e\ r
O processode declínioé estatístico,e porconseguinte um núcleopodeter um Ìempo
142
de vida entrezeroe inlìnito. O valor da vida médìa.habitualmente
refèridopor r, é câÌ,
cìrladocomo o valor médiode qualquergrandezaconlínua
r ï l ? . l
- | \n"e ! o t= t
n "J l d n =
Naturezaestatísticado d€clínioradioactivo
A desìntegração de um núcleoradioâcrivoé um acont€cimento
aÌeatório,isroé, nãopo-
demos pÍeverqual o núcleoquedecairá.Quandosetem uma dadaquantidadede maté
riâ mesmoque de âÌgunsmicrograma,dispõe sede um grand€númerode núcleosdevido
à dimensãodo númerode Avogadro(um átomogÍamaconrém6.023x10:rátomos).PoÍ
suavezâ probabilidade devesertal quesepossaconsideÍaÌqueo vaÌor
de desintegração
módiode desintegrações é p=nÀ. Paraque isto sejav€rdadeiroo períododo elem€nto
deve ser muilo mâior que o tempode contagem,
Podemosconsiderü que estamosem condÌçõesde esperarque a probabìlidadede
que n nucleoçdecdidmnum dadointervalode temposejâdadapelaDISTRIBUtçÃO
DE POISSONde valor médio p (ver Leitüra l).
P'"u'= *"'i
em que p é o númeromédiod€ desintegrâções
no inrervaloconsideüdoe n o número
144
LEITURA 4
Circuitos EléctricosBásicos
lì estudodoscircuiroç eléctricos ba'eia-seem doi' conceìto\ elemenrâre\' â inren\i-
\-/ dâdede conenteelectricae a difeÍençade porencialelécFicoenúe dois ponro..
Os diferentescomponentesque se associampala formar um circuito eléctricodestin-
guem-sepeÌa Íelação entre a diferençâ de potenciaÌ aos seustermioais e a corÍente que
os aÌravessa.
Lei de Ohm
', ^" -, I C
t.
Resistênciâ
Para certos materiais condutores a corÍente que os âtravessaé directamentepÍoporcio-
naÌ à ddp aos seus terminais. A Íelação V(I) é eÍtão linear
V=RI
e a constantede prcporcionaÌidadeR, representâa resistênciado componente.Estâ relâ-
ção é conhecidapor Lei de Ohm.
,:,.,,.......1..'
.rrÍitsiÀ,4,,..
ì-
146
Análisede circuitos
l= H = V, = v, = = V"
R, R, R, R.
Daqujpodemextrair-seváriasexpÍessões úteisna
análisedestetipo de circuitos.No exemploda figura,a
tensãode saídaaosterminaisde R2 caÌcuÌa-sepor
r,=ir
Princípio da sobreposição
Num circuitoque sejafonnado âpenaspor componentes Ìinearesassociados em váriâs
Ìnalhas.é possívelcalculara corente e a ddp em quâlquerramo do circuito pela adi-
ção algébricados efeitosque cadafonte aplicadapÍovocasepaÌadamente. Este pÍoce-
dimentoé uma consequência da lineaÌidadedos elementos que compõemo circuito e
designa-se genericamente por princípioda sobreposição.PaÍaaplicareste prjncípiocons-
troi-sepaÌacadafonte(de tensãooude corÍente)circuitoseqüivalentes em queasr€stan-
tes fonlessão substituidaspela Íesistênciaintema.PaÍafontesideaisestaresistênciaé
nula(cuÍtocircuito)nâsfontesde tensãoe infinita (ciÍcuitoaberto)nasfontesde coÍren
te. A aplicação dâs regrâs de associaçãode resistênciaspermite o cálculo da corrente Ii
e ddp Vrno ramo des€jâdo.No circuito completo,com todâsas fontesâplicadas,a ddp
ou conenteno ramo é dada,comojá referimos,pela somaalgébricados valoresobti-
dos independentemente paÌacadafonte
I =lI; v= I'v,
estepÍocedimento
A figuraexemplifica numcircuitoderês malhâscomumafbnte
de tensãoe umadè corrente.
'1 l0K
B
Simplificação de circuitos, modelo de Thévenin
QuandosepÍetendeligaÌum componente a dois teÍmjnaisAB de um circuitocompÌexo,
pode ser bâstantedifícil calculaÌ a corÍ€nt€ e a ddp que ficará aplicada. Se o ciÍcuito
apenasincluir componenteslinearese fontesde tensãoou de corente, o teoremâde
Thévenin garanteque estepode ser reduzido a uma fonte de tensãoassociadaem série
com umaÍesistência, o ciÍcuito equivalenteou modeÌode Thévenin.Os paÌâmetrosdes-
te modeÌo são calculados pelas regras seguintes:
l) A resistênciade ThéveninRrh é a resistênciatotal do circuito medidâentreos
termiÍaisA e B, quandose substituemtodasas fontesde tensãoou de borÍentepelasuâ
Íesìstênciaintema,
2) A tensãode Thévenin Vrh é simplesmentea ddp medida aos terminais AB
(quando medida por um voltímetm ideal).
R"*"-'------------
n*=n,7s,=-8-rEr
Só uma fracçãoda ddp de entrâdaé aplicâdaao cncuito de carga.
150
Potência
P= =PR
ì
Sinaiseléctricos
Uma ddp que varia no tempode modo paÍicìrlar é designadapor sinal,e ÍepÍesénta-s€
poÍ V(t) ou v(t). Os sinaispeÍiódicossãoos que têm maioÍ interessena anáÌisede cir-
cuitos,e paraos quaisé usuaÌfalârde paÌâmetrosÍelacìonâdos com a suaperìodicidade
e ampÌitudeem tensão.Entre elessalientamos os seguintes:
T
^ l
t= liequência
T
frequênciaangular
+
amplitudemáxirna
ampljtude de pico a pico, difer€nçaentreo valor máximo e o mínimo da ddp
Paraalém destascaracterísticas,
o sinaÌpodeaindasercamctedzadopelo seuvalor
eficaz Vd.lou VRMS(nrrt Meírn Squarc). Entende-sepor tensãoeficâz o valor da ten
sãocontíooaque provocaâ mesmadissipaçãode energianumaÍesisÌência.
1 1 jv,(t)dtentao
",=lEl;
R T
.12
Sinaltiangular 151
vc) (0=4+r 4n%
+vo pm(n,l/4)T<t s(n+l/4)T
0 v(t)=.a+t+(an+2)%
'",=+
-vo par"(n+1/4)T< t s (n+3/4)T
Sinal quadrado
vo vrr=v para nr<r<-:r
+Vo
n = 0 ,1 , 2 , . . .
r19= sgY(I
Trata-sede uma Íelação linear entre corrente e ddp em que a constantede pÍopor-
cionalidadeé C, valor da capacidadedo condensador Estecompon€nte só tem interesse,
como é óbvio. em circuitosem que a ddp varia no tempo.paÌa sinaissinusoidais
Vír) = V"çenot implica llr = l-sen(orFirl2)
l l
Tem-'eV,= + -4'l".conZ.- À quesederrgnâ
porIMPEDÀNCIA
CA
@\ Júi(
PACITIVA I e a ÍeÌação en!Íe os valores máximos da corrente e da ddp adquire uma
forma equivalenteà lei de Ohm.
Das equâçõese do gráficoconclui-seque:
r A conenteestáadjantadade íy'2 em ÍeÌaçãoà ddp aplicada;
r A reÌaçãoeotreI e V dependeda frequênciado sinal,o que implica o üso do
conceitode impedânciaem vez da simpÌesdesignação
de resistênciacâpacitiva.
PdÌadefiniÍ a unidaded€ capacidade
é convenienre
escrcverârelaçãoentreddp aos
terminâisdo condens:ìJor
e a c,irgaelecrricãno mesmo.Como t = rem^e
# r53
Q=cv
A unidadede capacidade, o faÍâd (F), corresponde
à existênciada caÌgade um cou-
lomb entreos dois condutoÍescoÌrstituintes quandoenúeelesexisteuma
do condensador
ddp de um volt.
l=1 / e c u i r d d ú €d o . n ú m e r c rsm ã Â r n ã i o :
O gráIico mostÍâ como um condensâdor,com uma capacidadede l0 pR reage â
uma ddp em rampa v(t) = 1000 t v que actua durdlte 10 ms.
Associação de cotrdensâdores
tolal é dado pela somados inversosdos
Em SERIE o inveÍsodo valor da capacidade
valoÍes das capacidadesâssociadas
t l l l
q=c,*c, - *c.
Em PARALETO o valoÍ da capacidadetotal é a soma dos valores das capâcidades
associadas
c.=>c,
Na Íealidade,nestasituaçãotemosque: Q,=C,V=Qr+ Q, + ....+ Q",portanto
Q,=c,V+crV+.....+c"V e C, = 6'.'6'* ...* 4".
Capacidades em paÌalelosomãm-setal como se somamÍesistênciasem série,esta
(C) apa-
assimetriadeve-seaofactode,naimpedânciacapacitiva,o valordacapacidade
receÍem denominador.
ti
quase puÍamente capacidvo os valores máximos
da corente e da ddp no condensadoÍ Se R<lzcl f---f_"
a resistênciâdê> a intensidadede corrente a Dar-
tiÍ de VR.- = RI*. Donde
r Com o mesmocircuito,e usandoo facto da impedânciado condensâdor vaÌiaÌ
com a frequência da ddp aplicada, é possíveÌ ajusrar o gerador por forma a que
as tensões máximas observadasaos terminaìs de R e C sejam idênticas.QììaÌìdo
Vtu = Vc..' tem se
K = r z ,l e c =
Rd
r Associando o condensadorde capacidadedesconhecida
em série com um de capacidadeconhecida.e âplicando a
Ìógicada divisãode tensãoaosvaloresmáximosdasddp
," ,- - - , Z r zz ,. tt " s , . e ( . - L^i t, \v, ., ." ." ,^. _ _ r Ì
/
Nesre \ m - ç: eV ( l' = V . ( r - V , l r , =R i í l ) +
l i p od e c i r c u r t oI e r ' , d r 'e c o n , i d e r a - , e
Ëli{
que Vc no jnstanteiniciaÌ l=0 é nula.
Circuito diferenciâdor
Um circuito diferenciadoÍgeraum sinal de saídaque é pÍoporcionâlà derivada,dosi-
nal de entrada.O circuito mais simplesque permiteestaoperaçãoé um circuito RC
v rtr=nC lIlll
seneem quea ddp de \aidae oblrdaaosrermindi\da re\islència.
dt
A expÍessãopaÌa o sìnâÌ de saídanestetipo de circuitosd€duz-sefacilmentese
consideÍamosque a constaútede tempoRC é baixaquandocomparadâcom o peíodo
de variâçãodo sinal, isto é, que R<lZçi. NestâscondiçõesVR(t)l<lVcOl e portanto
v . / r ) , -V í l ) . d. o n d edv- = dv" - f I i í r ì . M r . V_ V ! _ R r ( . S u b s ( i r u i n d o
;'- Ë
vem =RC
dv.
i(t) Y
dt
VejâÌnos.€omoexenplo, â respostade um circuitodiferenciadora um sinalde entÍâdaqua
O circuito só actuâ quando a ddp de entÍada varia no tempo. No exemplo da figunì tem se
um sinalquadmdopda V". No instantet, a ddp vaÌia€ntre-Vo e Vo e à sâídâter-se-áuÌn impulso
instmtâneopositivoseguidode uma ddp nulaaté ao ins!êne h. €m que  ddp vâriâde V0 a V0
e poÍanto à saídater'se'áum impuÌsoìnstantâneo
15'7
negativo.
Circuito integrador
à saídaum sinalqueé proporcionalao integraldo sinal
Um circuio integradorâpresentâ
de entrada.A tensãode saídano circuito RC sérieé nestecasoobtidaaosteÍminaisdo
condensadoa e dadâpor
. ì
vílì =
RC Jv.ír)di
A deduçãoda expressão anteÍioré simplesse coÍsideramosagoÍa,que a constante
de tempo RC tem um valor elevado quando compaÌado com o peíodo de variação do
sinalde entrada.SeR >lzcl, IVR(t)l> lvc(t)l e nestecasoVr(t) = VR(r)= RiO. obtendo-
+e V"() = Vc(t) = I J V.dt.
No irslântet1 o condensâdor
com€çaa caregaÌ-senegativãmente e, seo valor RC for muito
supeÍiorao peíodoT do sinâl,a cdsa evolunáünearmente atéao inshnleh emqueâ poldidade
da lensãode enüadâse inveÍte.EÍtre r, e tr a ddpaosterminaisde c aumenrâlineârmente, rêpe
tindo-sesucessivâmeníe estepÍ@ess decdSapositivae negativÂ.
Em geral â int€gração e a diferenciação não são exactas pâra todos os valores de
frequência.A quaÌidadedependedo bom dimensionamento da constanteRC em função
dâ frequênciados sinaisanalisados.No casoda onda quadrada,na práticaa suaderi-
vada não dá um impulsoinstaotâneonem o seu integrâluma onda úiangulaÍpeÍfeila.
Filtros
-f
de um condensadoÍ\arid com a rreluenciao (2, -
como a impedàncrâ , urro
),
ciaçãode um coúdensâdor em série com uma ÍesistênciaconstitÌrium fiÌrro €m que
determinadasfrequênciassão atenuadas.Confome a ddp de saídado divisor de tensão
RC é obtidana Íesistênciaou no coodensador.
assimse tem resDectivamente um filtro
passa-altoou um filtro passa-baixo.
" *
158
| Í | | Ì | I - | Í
.l-.. n I
e9Ì. l l RY , s)ï c= v.
I r I r t t I r
Parsa- Âlto
A expressão das ddp de saída em função das ddp de entradavem dada por
" i r " -
ltoL I
l r l
I v
baixov,= -]lt!l
e parao passa v.=
* * 1l +(oRC)'
j,oc
O compoÍamentodeslesciÍcuitos pode ser analisadograficamcnteem termosdo
quocienre enrÍea. âmphlude,do, .inri, de ,Jrdre de enrrâdr.É con'enrenreo u'o de
ümâ escaÌâÌogarítmicaparâas frequências, o que peÍmiteestudaro funcionamento do
circüito paÌa váriasordensde grandezada frequêncìa1.
Indutor
'l v()
Vn=Rj e L=ëryr
(')vR.^
Teoricamente seriaaindapossívelusarquâÌquerdosoutrosmétodosdiscutidospara
o condensadorNa pÍáticaaÌgunsdessesprocedimentos tomam-seìmpossíveis dadoque
não existemìndutoresideaìs,sendonecessiíÌio entrarem contacom os efeitosda resis-
tênciae capâcidade dos enroÌamentos.
Uma âssociâçãosérie RL compoÍa-se de uma forma análoga a um circuiro série
RC, podendo ser usadâcomo dìfeÍenciadoÍ, integrador ou filtro. No entanto, as proprie-
dadesdos induloresreais introduzemgrandesimpeÍfeiçõesna aplicaçãodessescircui-
tos, sendopref€ridasâs associações
RC.
161
A análisedo gÍáfico peÍmiteconcluirque a potênciamédiadissipadâpeÌoindutor
é nula. EstevaloÍ DodeseÍ conÍìmado a Daíir do cálculo:
J pdt
=0 emque ú)=2r./T
Jot 2T
Circuito ressonanteRLC
I
lzrl = IZL+Zcl =
Parao= ! a impedânciaanula-se.
!LC
A frequência
' f" = L desisna-seDor.
2n.íLC
FREQUÊNCIADE RESSONÂNCIA.
Sea impedáncia seaFoximadezeÍoa coÍ-
renteatingeum máximoe o circuito enconha-
seemregimercssonarìte. A figuramosfa como
varia a coÍÌenteque atravessâum circuitoLC
série ein função da frequência.
Comparemosagorâ o funcionamento dos circuitos LC série com os circuitos resso-
nantes LC paralelo. A figüa abaixo ÍepÍesenta-osa pal para podermos meÌhor com-
prcender como se comportam em função dâ ftequência do sinal de entlada. Usando âs
rcprcsentâçõescomplexas paü as impedânciasdo indutor e do condensado\ ZL= j,LjL
e Zc = -jlúic, tem-se pam cada associação
f-t
9l -?" '
L ?furlclo
,""=:(.t-#) l t r i
fo
^f f, fl
164
Tlansformadores
Representação
complexâda ddp e da correntealterna
V= I"olsenot=L!L
dr
PaÌaos componentesIineares(condensadores,indÌrtorese Íesistências)
que foram
.jáestudados,
â impedânciacomplexaé a geneÍalização
do conceitode Íesistênciae vem
dadapor
Zn=R - l
zL= jloL
em PARALELO l- - -t
As.ociaçào -
Z' /,
No cursopropostobasraconsideÍâÍo valor máximodâsddp e correnteso que fâz
intervirÌos cálcuÌosapenaso móduloda impedânciatotal.por ãxemplo,numaaisocia_
ção RLC em série,tem-se
| = tzR+z.+ zLt =
)z RLc + - I PID
fR? (.)L ,cil
QUADRORESI,ANO
CORRENTE
FASEENTRE
++
% R I
L õd
PO,I.ENCIA %L
MÉDIA 2
Díodo
--)- -)+-
Parauma melhorcompreensão
do modo de füncionamento
de umâjunçãop n deve
consuÌtâra l,eituÍa 8.
r-)l---l
t l
L_@
"Ìiïfff'
ló8
A corrente ID qu€ perco.re um díodo quando polarizado com a ddp V é dada teori-
camentepor uma funçãodo tipo exponencial
:
"'
ID = I,(e l) em que Vr = KT
q
K é a constântede BolÌzmann(1.38x10 ,3 JK Ì), T é a tempeÍatuÍaabsoÌutâem k€lvin
(0.C = 273 K), q é a caÌgado eÌeclrão(1.6x10 1eC) e I" designaa corenre de sârura-
ção (conentemáximâcom polarizaçãoinversa).Estâcorrentedependeda concentrâção
buracos-electrões e da áÌea dajunção. Assim, I" servecomo factor de escalaparâ a
corÍenreda iuncáo.O Dará-.t.o V, - KT =' v é deçignâdo por tensáoequi-
q lt 000
valenteà temperaturaT. A conente de;aüração I" é tamMm uma funçãoda tempe-
Aplicáçõesdos díodos
Rectificâçãod€ meiâ-ondâ
170
i
Estapodesercalculadaaproximadamente
a paÍir da expressão
da descâÌgado con-
d e n s a d o r v , o = %R
e ' .S e R Cr v . r t r . % l l r . ' " 1 .a .
*f ).,r1,o.i.""a..
descaÍg.rpelo peoodovem enuio V = \ V.(Tr = V. .
RTC
t71
Uma fonte de tensãocontínualigadaà alimentâçãoda rede(220rr'.50 Hz), como
as que sãousadaspara aÌimentarqualquerÍádio ponádl, pode ser facilmenÌeconsrru-
ída com um úansformadoracopladoa umapontede quatrodíodose a um condensâdoÍ.
Nesl€caso,a tensãode ondulaçãoÍesidualé câlculadâparaum tempode descarga igual
a T / ) e 'p o ri i s o v . - V . - V '. f\ l2 1t = V ." j ^ . A , o n \ l a n l eL t er e m p oR ( d e v e , e rd i -
2RC
mensionadâ de acordocom a frequênciado sinal a recrificaÌ.À saídado Ìransformador
deve ter-seuma ddp cercade 1.5 V supe.iorà tensãode funcionamentodo aparelho,
poÍ fbrmaa compensaÍas quedasde tensãono paÌ de díodos(seforem dÊSi) quecondu-
zem em cadaciclo,
Tipos de díodo
Díodos de sinal
Nos díodosdjtos de baixapotênciaou de sinâÌ,a poÌênciadissipadaé uma limitaçãoà
correntemáximaadmissível.PâÌanão <queimaDo díododeveusarse no circuitouma
resìstênciâ
lìmiÌadorade conente.Por exemplouma resistênciade I kQ limita a cor-
renteno díodo a cercade l0 ÍÌA quandoestefoÍ cuÍto cìrcuiradocom uma rcnsãode
l0 V As pequenâsdimensõesdesejáveispara esrescomponenres constituemrambém
uma limitação à dissipâçãode calor As junções de Sj suportÂmcomo temperaturâ
máximavaloresdâ oÍdem de 175.C.
Díodos Zener
O regimeZener num díodo ocone quandose produz a dìsrupçãoda junção p-n para
uma tensãode polârizâçãoinversaelevada.Os díodosque têm capacidade de dissipa-
ção parafuncionarcmem Íegimede disÍupçãosãodesignados por díodosZener O seu
símboloe a curva caractefsticâcorrente-tensão
estãorepresentadosna figura.
172
Díodos de câpâcidâdevâriável
Existe umâ categoria de díodos cujo vaÌor da capacidadeinteÍna na juoção p n
vaÍia com o valoÍ da ddp aplicâdâao díodode acoÍdocom â seguinteequação:
CLVr- ì.1 em que0 e y.;o paÌ;merro\caÌacren;tico\
do diodo.f.res diodor
Tfansístor
o transístor
foi o componentequerevolucionou todaa El€ctrónica,vindosubstituiras t'73
válvulasna maioÍ paÌtedasaplicações.O primeiÍotransístornasceudois diâsantesdo
Natalde 1947nosÌaboÍatóriosAI&T Bell dasmãosde W Shockley,w. H. Brattaine
J. Bard€enquando,a paÍiÍ de um pedaçode semicondutor de geÍmânio,conseguìram
amplificarum sinalem tensão,As gÍandes vantagens destecomponente em reÌação à,s
m
Hoje em dia existem muitos trpos de transístoÍes,mas os mais vulgaÍes são as jun_
junções são referidos poÍ
ções bipolarcs de material semicondutoLConsoanteo trpo de
PNPou NPN. Estesúltimos sãomaisvuÌgaÍes
rÌï
O tÍansístorbipolÂré um componentre com três
rerminaisdesignados poÍ colectorC. baseB e emis
sor E. O símbolousual paÍa üansístorcs tipo
do
NPNesúrepÍesentado à dircltâ,conjuntalÌìente
com
um esboçodo âspecbfisico desüecomponenle.
Parao transístorfuncionar é necessárioque C B E
umadasjunçõesestEapolarizadadiÍectamente, a base-emissole a outÍa (base_colec-
tor) polarizadainversaÍnente. Nestascondiçõesestabelecem-secorrentescomoindìcado
no esquema,
.& w"'
As aldpentre os diversos ternunarse as coÍlentes que fluem estãoindicadâsde acor-
do com a notação usual dos circuitos eléctricos. A relação entle corÍenÍe e ddp não é
uma única como nos componenteslin€ar€s ou no díodo, O comportamentoeléctrico do
tÍansístor deve ser descdto pelas Íelaçõesentre seis vaÌiáveis (três correntese üês ddp).
As leis de Kirchhoff dizem que IB+ Ic + IE =0 e
114 VBE- vcE + VcB= 0 dondeapenasquatÍo alasvariáveis ante_
riores sercm independentes.Um modelo pomenoÍizado do
traíìsístoÍ basela-sena relação entÌe essasquato vaÍiáveìs
No entanto em Íìuitas situaçõespráticas pode-seÍecor-
reÍ a um modelo simplificado do transístor baseado nos
seguintesfactos:
I quando em condução, a ddp bsse-emissoÍVBEtem
um valor do cerca0.7 V parajunçõesde Si- Esta
nãoé de estÍanharjáque a juúçãobâse-emissor
câÌacterística é em tudo análoga
à de um díodo;
r a corÍentede colector Ic é aproximâdamente igual à correntede emissoÍlE.
De facto tem se IB<IC e por isso Ic = -IF (para muiÌos transístorestem-se
- Ic.
100
Definimos âssim o seguintemodeÌo simplificado: um transístorna zona activa tem
VÈF=0.7 V e Ic = I E.Estarelâçãoé suficientementeaproximadaparaefeilos de cálculos,
nãopretendendoexpÍimiÍqueIB=0.DefâctoIc'proporcionalalucomlc=ÊlBeB=100.
Paraque um transístorfuncione.asjunçõesdevemestar convenientemente polaÍi-
zadas,garantindose que VC>VE,
Na figurajunta indica-seo exemplode
um circuito de polarização.Segundoo mo-
delo sìmpÌificadodo úansístot na ausência
de tensãode entrada,tem-seVB= 0 v,
Vc = +12 V Vr= -0.7 V e Ic= IE=l.l mA.
Tem-se âinda que quando a ddp na base
varia de ÀVB,â tensãono emissoÍvaria de
^VE = ^VB. O ganhoentrea basee o emis
soré um. Estetipo de configuraçãodesignâ
-se por seguidoÍde emissor
Uma configumçãomais inleressânte,que
evidencia â capacidadede ampliíicação do
transíslor, ó apÍ€sentadana figura seguinte,
Nâ entÍadado circuitoé aplicadaumâtensão
sìnusoidal.O condensadorgaranteque ape-
nas a pâíe variáveÌ do sinâÌ é comunicadaà
bâse.não se altemndo condiçõesde funcic
namento do transístor As tensõesde polaÍj-
zaçãoque se obtêm a parÌÌ do modelosimpli-
ficadosâo,Vn=2.2 V Vr=1.5V Vem então
Ic=IF=1.5nìA e Vc =7.0V
Agora, umâ variaçãona tensãoda basede ÁVB provocauma variaçãona corrente
de coleclordadapoÍ AIc = AVB/REque por suavez fâz aÌterara tensãono coìectorde
ÂVc= 41.p.. 6 tunno em tensãoAv definido pelarazãoentÍeo sinalde saídaÀVc
que se obseÍvano colectoÍe o sinaÌ de entrada^VB que se aplicana basevem então 175
dadopoí
, ÁVc Rc
'-'
Àvu R!
No eÀemplodado este ganho vale - 3.1. F e.ta a propnedaderevolucionariddo
transístor!Amplìficâr sinaisde tensão.Em termosde potênciao ganhoé aindamaiot
cercade 330, pois Ic = l00IB. O sinâl- no ganhosignjficaapenasque o sinal de saída
estáinveíido em relaçãoao de entÍada.
Nestaleitum o transístoré descritode um modo muito sucinto.O objectivo não é o de
realizfi o estudodestecomponente,o qual tem o seulugar nas disciplinâs de electrónicâ.
A râzãodestaaboÍdagemresumidâresideno facto de, em físicâ experimental,os tÌansdu-
tores eÌéctricosseÍemimprescindíveise muitos delesseÍemconstruídoscom baseem cir-
cuitos integrados(CI). Os Cl são(pastilhas>de materìâlsemìcondutorou .áis ondemari-
zes com centenasde transhtores,díodos, resistênciâse capacidadesão deseúados- El€s
permitemexecutaÌum gÍandenúmerode operaçõesnum espaçoreduzìdoda ordemdo cen
tímetÍo qììadmdo,a maior paÍe do qual é reservadoàs ligaçõesde entÍâdae saída.
Ajuste de zero
EntÍâdâ inversora v_ KA74I V (+l2V)
Entrâda não inveÍsora v+ Saídav.
v (-12v)
t'l6
En geralos amp op integradossãodesenhados paraseremalimentadospor fontes
de alimenÌâçãosimétricas,sendoum valor típico È12 V Estevalor é contudoindicâti-
vo, podendovariaÌ com o tipo de aplicâçãopretendida.Existemtambémamp op dese-
nhadosparafuncionaÌemcom fontesde alimentaçãosimples(por exernplopjlhas).
As carâcterísÌicas
de um AMP OP IDEAL são:
r ganhoditercnciaÌem tensãoinfinito (em mâlhâabeÍa, i.e-,semrealimentação)i
I imDedânciade entradâinfinita:
impedânciade saídanula;
bandade passagem
de fÍequênciasinfinita:
V i r d r = 0 s eV . = V
Circuito comparadoÌ
vè
Amplifrcador inveÍsor
Com o amp op montado como se mostra na fi-
gurâ.a maìhade realimenraçào e apenJ\consr'-
tuídapeÌaresistência Rr.
O ganhopode ser facilmented€terminado
tendoem arenção as caracteníica.do âmpop
idealja reÍeridase asddp e correnLes
repÍe\en
Ìaoasno esquemâsegutnte,
Pela lei dos nós, se i = 0 entãoi L= iz. À ddp à entradaV" e d€ saídaV" sãores-
pectivamenteiguaisa
R,
Y=-i2R,=-i,R?= V". 179
R
A tensãode saídaencontra-seem oposiçãode faser€lativamenteà tensãode €ntrada
e daí esteamplificadorser designadopor inversoÍ EsÌacaracteísticaresulrado facto
do sinalde enúadaseraplicadona entradainveÍsorâ.O ganhodo ampÌificâdorcom rea,
limentacãov€m dado Dor
= R ,
R1
Ampliffcâdor não iÍv€Ísor
Vejamos agora como determinar o ganho de um
ampop montadona configuraçãodâ figurâ, em que
agordo "inal de enlrâdae âplicadonx entradrniu in
versorado ampop. Tal comojá foi dito. continuâmos
a consìdeÍaÍque V. =V* V = 0, e que i =0 (o que
faz com que i r = i ,) como representadono segundoes-
quema.A ddp de entradaé dâdapor
V.=V. +i,R,= j,R,
enquantoque a ddp de saída
V = i l R r + i , R , = i , ( R , +R , )
O ganhovem âssimigual a
^ = l= ' . 1
A sâída tem o mesmo sinal da entradae o âmplificadoÍ é designadopor não
CiÌcuito soma
r80 O circuìtoda fisura constituium somadorde sinais.
Ele é basicamente um amplificâdorinversorcom múÌtiplasentradâspeloqu€,como
foi visto acima. o pontoX comportâ-se como uma massavirtual,isto é, encontÍase âo
potencialzero.Assim o sinalem câdâum dos pontosde entradaA, B, erc.não é âfec-
tadopeÌapreseúçadosrestantes. A intensidadede corÍentequecircuÌana resistênciâ
R,
e dadr por i , - i, + i , + . Arendendo
r quei,: "i,- . ,.r ."
f,' f,'
- v . - vF, - v , l ' -
No casode todasas resistências
teremiguâl valor Rr= Rr= R, = . o valor de V é
simplesmente
iguâl ao simétricoda somadas rensõesde entrâdaVr + Vr + ...
t81
LEITURA 5
O que é Temperatura
7-FEMPERATURA e a grande/r que nos di/ quão quenteou frio esrá um corpo.
I Dependenãosd da energiainternr do corpo.como da suamasa e da. 'uas carac-
A terìÌperatura
ìnlÌucncir aspropriedades
de ceÍos maleÍiais.bastalembraros malc
íais qre se tomaìÌ supercondutor€s pârâbaixastcmperaturasor â dìlaraçãodoscorpos
consoanteâ tempeÌaturâa que os sujcllâmos,
Escalasde temperatura
A temperaturapodeserÍeferidaadiveÍsasescalas,anaÌisemos
as maisvulgares:CeÌsìus,
Fahrenheìte âbsoluta.
-27
3.rsT.
t6ì
Na realidadetodosos gasesconhecidosÌiquifazem-seântesde atinsir o zero ab,
solìrto.o hélio e o hidrogéniosão os que se liquifazem às temperaruraimaisbaixas.
Tudo faz preverque, em sisremasmacroçcópicos,nào se possàmobter remperaruras
infeliores ao zeÍo absoluto pois corIesponderiam a pressões negativas, noção sem
sentido.
A tabela seguinte dá a tempemtura de aÌgunsfenómenos.
SuDaíci.dosol6ú0
+ M.tu.L{& tbp6r@ cú rrhdriório
Fu{o ôoom 1336
+ Cato dosol
t/$ro dôdnEbo 6m
Eb|diçk ô l*u l?3
Ìd!d@ do 6rpo hll@o I0 - SupêÌítci. do S.l
--
cmgddo dt l!ú 2?3 Püdo dô úsrúnio
<- cdcoL{ro dr 1Sür
üqu.flçIo do Âã1o 7'
+UúiEoioj.
+ Ehoü9r do halio 3
Llq!êfrÉo do HiúqéaiÕ 20
. Rlfrisqqto Fr dituiÉo
rF=+rc+32€
Vejamos üm exemplo de conveÍsão de 37"C ên graus Falìreúeir. primeiro devenos cal_
cular quanrosgÍausPahÌenheitlate o inüenalo 0 - l7'C. pâJaral bastãDulipticâÌ por . dan.
?
do 66.ó'F. Depois devemos somar 32, â diferençâ de origem de escaÌa.portanto remos que â
lempeÍâtura do coÌpo humâno nesraescala é de 98.6"F.
Medidores de temperatura
Condütores
^
Ì ( = pL
s
A consÌantede proporcionaÌìdâde p designa'sepor Íesistividadee dependedasca-
racterísticas materiâis do condutor, mas não da su form geométÍica. A rcsistividade
dependelambém da tempeÍaturaa que o condutoÌ se encontra,Paü muitos condÌrtores
metálicosâ Íesistividade(e consequentemente a resistência)âpresentauma variação
com a temoerâturado hDo:
1.1 0.0038
56 0.0045 ,
ó.8 o_006
10.0 0.005
10.0 0.001
Termístores
188
R=R"e"ìr r '
R. "-
O coeficientede temperâturada resistêncjapode ser definido paÌa um temístor a
Dartirda exDressão
*- .-_ | dR _
R dr
-- .Êt ,
r89
LEITURA L
Ondâs
ão várìosos fenómenosfísicosque envolvema propagação de ondâs.Em si, uma
ondapodeservistacomoa pÍopagação de uma peíurbação. Essaperturbação pode
ter uma basematerial(por exempÌoas ondasque se propagamnumacordasobtensão),
ou não,como sejao casoda luz que sepropagano vâzio.Muitos dosfenómenosondula
tórios com que depaÌâmosquotidianâmente, têm uma ÍatuÍezamecânicae resultamda
deformaçãode meios materiais. Um exemplo típico é o das ondas formadas na superfí-
cie livre de um lago quândo atiramos uma pedra, ou então o dâs ondâs do mar. O som
é também um tipo de onda que resulta em pequenasvaÌiações de pressãonâ atmosfera
que nosÍodeiâ.Como exemplode propagação de ondasem sólidostemosas ondâssís-
micas rcsultantesdos terramotos.Ainda ouro exemplode propagaçãode ondasem
líquidos são as ondas do mar que vemos chegar à costa.
As ondasmecâoicasprovocamo deslocamento de uma paÌtedo meio em relaçãoa
uma posiçãode equilíbrio,Note seque o meio como um todo não se desloca,masape-
nas a pertuÍbâção do mesmo, Lembremo-nos do caso do banhista a boiaÌ no mar que
sobee desc€nasondasmas permâneceno mesmosítio depoisda ondapassaÌ.
Conforme a direcção d€ oscilação do meio é peÍpendiculâr à diÍecção de propaga
ção ou se efectuana mesmadiÍecção,assimas ondassãodesignadâs por tíansveÍsaìs
ou lonsitudinais.
Ondalongit!ìdinal
^t, =,,
-$fÍ\^iVV\ryWVW\,4,4/!WV\4^r\
lllv1rlwvÌiltwwv\
4a4
Mz,='.
,=r'
ww\,!\/!w\'!w\'!wlÍiwvvüz
Um exemplode ondatmnsversalé a que se propagaao longo de uma coÍda (esti-
cadar quando estaé afastadado seu ponto de equilíbrio. Por ouío lâdo se disposermos
de uma moÌa que esticamose compdmimos, a onda resultante é do tipo longitudìnâÌ. l9l
As ondassonoÍassãotambémum exemplode ondaslongitudinais.Nos sóÌidosexìstem
os dois tipos de ondâs.Nas ondassísmicasas ondaslongitudinaissãodesignadâs por P
e as trâÍsversaispor S.
Existem outros fenómenosonduÌatóÍiosque não têm origem mecânica,as ondas lu-
minosassãoum exempìo.Estaspertencemà Fande farúia dasondaselectrornagnéticas.
Como já foi Í€ferido nestecasonão é necessáÍioa existênciade um meio malerial para â
Fopagaçãodâsondas- a luz propaga-seÍo vâzio. As ondaselectromagnéticassãotrans-
veÍsais. O campo eléctrico (e ÍrÌagnético) vibra num plano peÍpendicular à direcção de
propagação.As ondâsde rádiotâmbémsãoondaselcclÌoìnagnéticas e ocupâmno espcc
úo de ÍÍequônciasâ regiãoque se sitüâentreos 100kHz (ondaslongas)e I CHz (ondâs
de ÍadaÍ).SãolambémondaselectromagnéÌicas os raiosX e os raiosgâmâcmilidosnâs
desinlcgrações (ver
radioactivas tabelacom a divìsãodo espectroelecrromagnótico).
x: v t z= x r - v t , = ô r
O ( \ _v t ì ) : ô G , v ! , )
Ondâsharmónicâs
Ì9:l
ConsideÍcmosagorâo cÂsoeìn que â âmpìirudeda ondaó descfirâpor ulÌa funçãosi
nusoìdaÌ.A paÍir destasfunçõesé tãcìl chcgaraosconcci()sfundamenrajs de conìpri
mentodc oìrdae frequência.
Um osciladofharmónìcopodedar origcìÌ a uÌnaondasinusoidal.poÍ exempto.nnì
âì1ìltìÌnte que vibra com uÌnafìequêncial. dá origema uììa ondx sonoÍade igüal iÌc
quênci,r.A aììplitude dc vibfaçãodo osciladorhanìónico eìì funçãodo tempopodc
seÍ dadapof Y(0 = 4,,sen((,t+ò). Ncstâexpressão â,, fepresenra
a ampìitudemíxiÌn,ì
de oscìÌação,úr = 2rl a Írequênciaângulare ô a fâse iniciât (ver leir ra sobrco pên
dulo). Umâ vez que a lìcquônciaé igual ao númerode lezes quc um delerminadovalor
da âmplitudeserepereduÍantcumaunidadede tempo.o períodode oscilaçãoT (ou seja
o tempoquc ìcva o osciÌêdora repetiresscdeterminâdovaìor da anrplitude)é simples
menteigual âo ìnvcrsoda lìequênciâ
I
T=
I
A ondâ geradâpor um osciladorhrnnónìcoser:idescrilapor unrafunçâosinusoi-
dal do tìpoY(x,t) = A. senlk(x vt) + ò1.NeÍâ cquação positì
4,, c k sio constantes
\,â\. A fiequônciado osciladorharmónicoe dâ onda são idênÌicospeìdque se tem quc
Drdo que â fìnção senotenì pe odo 2Í, lìxado uìÌ inÍante t exìÍe üm peíodo dè
ÍcpcliçãocspàcialÀ, desi-enado
pol comprinrcnlode onda.tal que
s e n l k (-x v t ) + ò l = s e n L k (+xÀ v t ) + ô l = s e n Í k ( x - v 0 + ô + 2 i r l
kl,=2.oul=?l
A Íiguraevìdencìa
a lòfnradâ oDda.
tr1lU,qttl
195
vp-YLUsoJ,t- v,co\'u,lL|),)l v , c o \ l í ! _. u , ) l
2 2
Estaúltima expressãodiz-nosque â onda moduÌadapode ser vista como o resul-
tado dâ somade três ondassinusoidâisde frequêììciasÍ" (onda poÍâdora não modu-
lâda).f, + f,,,(ondalateralsuperior)e f. - f. (ondaìateraìinltrioÍ).
Na práticàpÍclcndemosÌnodulara onda de RF com sinais AF que oblemospoÍ
exeììplo de um microlbnc.o!Ì de rma gravâção.O sinal â transmitirnão é consliluido
apenaspor umâ Irequência,maspoÍ !árjas. Nestecâsofalamosde bandaslaterais.Seia
o vâlor da IÌcqLrôncia
f",". e f,,,"respeciivamenrc mâis ele!'adae mais baixâque se pre'
tendetransmitir A bandalateralsuperioreíá conìpÍccndidâentref,,+f,, ,. e f,,+f, ,, e â
bandalateralinferiorenÌref. f",j^e 1,, [.-. A Iârgürada bandade freqüênciâsé dadâpor
Profundidade de modulação
Define se â pfofìndidadedc modrÌaçãom como sendoa razàode V,,, arnplitudemí
xima da ondâAF, por V,,.ampìiludcmáxìmadâ onda RF_-
V,,,
ìÌ=w
W@,
t96
gura).PâÍâqueo sinâÌtÌânsmitidosejade boaqua-
ìidadc o vaÌoÍ de m deve ser tão eÌevadoquanto m = 0.95
possível(i.e. m = I). No enlânlonão interessâter
nì > I (sobremodulâção). poisnestccasoâpenâsse
consegüeuna inÌersãoda fasedâ ondapoíâdoÍa.
M@@
não sendoaproveitadade uìÌraform.rútil a poten
cia queé foÍnecida a mais.
Sintonizâção
As ondâsemitidaspelasdiferentes€staçõesde rádio são câptâdaspelâ antena.A es-
colha da emissãoque se pretenderecebercabeao circuito de sintonização.Estatarefa
é em geraÌdesempenhada por um circuitoLC. A fÍ€quênciade ressonância
é nestecaso,
2Í..lLC
A escolhada frequênciade ressonância pode ser feitâ variandoa capacidade
C ou
â indutânciâL. O primeirocaso,é no presente
o maisadoptado,recorrendo-se â oondeú-
sadoresconstituídospor conjuntosde lâminasque entramumasnasoutras,ou por dío-
dos de capacidadevariável(vaÌicaps).Os indutoresvariáveissãoconseguidosà custa
de núcleosde f€nite que se podemdeslocaÍno interioÍ dasbobinâs.
Desmodulâçãoem amplitude
Uma vez captadano recepÌor.dâ onda RF moduladâhá que rccupeÍd a onda de AF.
Um circuito desnodulador(ou detector)pode ser reâlizadousândoum díodo e um iil
tro capacitivo.Um circuito típico enconúa-sena figuÍa.
MEntrada
Saída
lVÍodulâçãoem frequência
Hoie enì d;a são ìnúmerasas eíaçõcs qu€ emitemeÌÌr lnodulaçãode frequência(FM).
A emissaÌo em FM penÌìiteumârnâìorlideÌìdâdee uma Incnoì.possibitidade de !c verì-
ficafem inlcÍlìrônci,ìs.sendoreduzidoo ruído de lundo. As tìequênciasa quc !ão feì-
tasasemissõcs cìnFM sãomaiscÌcvadas que.Ìsde AM. !iluaDr-se enrre88 c 108MHz
no c.ìír dâscíações de râdiodilìlio, e .Ìindâmais,Ìì!ìs pâì!ìâs emìsÍrÍls dc reìevisão.
Ao contr.'triodo cìuesucedccoìÌ as ondasdc ìÌenor liequênciausudaseìì AM
(= Ì MH7). as ondasde FM !ôÍn bastântedificDÌdâdccm contornârobstáculosdelido
âo seupcquenocomprirncnrode onda.IÍo obrigâ ì existêncìadc víriirs retransmisso
fes sc sc prelendeenviâro sìnaÌa grandesdistâncias. tenrloqueos cìnisroì.essercolocr
doscm ìocaiseìevados.Porassimdizer."o cnrilsof e o receprorrômqueesrarcnì linhll
>@- ilffrni
frffiililMffiffifril
Po(an|o a freqüêncirda oìrdaportâdor.ìvaì desviar-setanromaisdo seuvaloÍ ccn
1rÂÌquanto DìaiorÍòr a rÌnpìitudeclaonda dc AF. A informâçãoda tiequênciada ond,ì
dc AF oncontfâ-sena "rapidez' da varìaçãodâ 1ìequêncìa da ondade RF. A exprcssão
que kaduz a modul çãoelÌ Íìlquènciade uma ondade RF com ÍÌcquênciâ
ìnateìnática
. , . ú J
1,,= por uma ondâ dc AF conr frcquôncìa1= é dadapor
2T
Optica Geométrica
^ dptica ocupa-seda luz visitel. A luz é radiaçàoelecromâgnélicade lrequència
f1, compreendida entre3.8 . t0 raHz e 7.7\ l0' Hz. O esquema
seguinle
situaa luz
visível na totalidadedo espectroda radiaçãoelectromagnética.
Espectro
visível
Coúprimcnro{È ondâ(m)
ro' t. '6
ld 10- to' t ro' to' Ì0.3 toro lo.'t lo to
l
ms'
= 2.9979254581103
20
onde eo repÍesentaa permitividâde eléctrica e p" a permeabilidademagnétìcado vácuo.
Num meio material não condutot homogéneoe isótropo de permitividade Ê e de
permeabilidademagnética p, a velocidade de propagaçãodas ondas electromagnéticas
é inferior à de propagaçãono vácuo, poÍque € > €" e p = !"", sendo dada por
| ,^
1€p
LEIÌURA 7
3!"
1e,,r,,
i'^"
A\ pÌopìicdades da luz e
sccnìrêsgrupos:(íptic georÌìórrictl. (ipric!ì e ópricaquânrica.
ondularóriâ
O prnìeiro Srupo- â óptìcagconrélica coDrpreendc os lcnónrenosque podem
scÍ dclcrilo\ crscncialmenle em teÍmosdc Íìentesde ondâe raiosÌuninosos.e dosquais
sc dcst.ìca : propagâçâo rectilínca,rclloxãoe refrâcçãonâ sLrpcÍÍície de separação de
dois mcjosóplicose dispersão. ^ óplicaonduÌatóriacomprecndcos lcnómenosqueevi-
dcnciaìna ììalurezaondulâtóriâda luz. conìo seianì:interÍèrôncia. diÍìacçâo.polârizâ-
ção. Finrlnrcnte â ópÌicaquânlicâ âhoÍda os fenóÌnenos em que â Ì!Ìz !c conìpoÍa como
scndolbfnÌ.rdrì de pxrtículltsmicfoscópicâs - os lotõcs quc transpoúal]] Ìrma
dc{crnìinâda qutìntid,ìde
de energiâdcsigìradapoÌ qídrrr,Ì. E = h1,cnr que h é a cors-
ta lc dc Planck.Neslc últiÍÌìo grupo incÌuem-sefenónìerìosrcÌacionadoscoìn orbitais
202 âtriìicos.Díveisde energìa. cnrìssão eslimuÌadâ, luz laseÍe elèitolbloclédrico. Estes
con'porhìncntosìrão são e\pecÍlìco! dt' luz !isível. observaffsc par,rquaìquefoDda
eÌelrornagnólìcâ.
Estesfenómenossãoregidospelasseguintesleis
Este tìpo de reflexão é conhecido por reflexão de espelho (observa se por exemplo
nosmetaìspolidos.vidro. superfíciede liquido\. elc., e é imponanreparadãl,ni, o coln_
portamentodos espelhos,
204
!!1!-L = ]:-
Reflexãoíotâl dâ luz
Quandoâ luz passade uìì ììeio de índiccde refìacçãomaioÍ paraum de índicede retiâc
ção menor.por exempÌode águaparâo âr, o mio refracradoparauma dàdaiÌìcidêncìa
pode ìnclinâr-semaìsdo que 90', isto é. não pâssapârao outro meio. Esrâsituâçãoé
designad,ì por REFLEXÃO TOTAL. O ângulode incidênciaparâo quato dc retiacção
é 90' dcsignase por ÂNGULO CRÍTICO. Nesrecasoo raio refrÂctadoseguca supel
lícre de separação
dos dois meios.reliacçãocrítica.
Po. exerÌplo.o ânsulocrÍico paraum Íâio luminosoque viaja da água(n = i.ll) pa.ao !r
( n =r o oc) o . = s e ní J 4 1 ì = + r . r .
\ r.rr/
206
A imagemdadapoÍ um espelhoptanoé:
r Direio;
r Invertidada esquerdapaÍa a direjta,isto é. a mão esquerdapassâa diÍeirâe as
letrasâpaÌecemescrilâsdâ direitapaÉ a esquerda;
. LocaÌiza-seaúásdo espelbo,à mesmadistânciaa que estamosdo espelho;
! Tem a mesmadimensão;
204
Objecto pffa além do centro de curvatura
A formação de ima-
gens num espelhocon-
vexo é idêntica,desde
que se tenhâem conside-
Íação a posiçãodo foco
e do centro de curva
tura. A figìrra jlustÍa
como obterâ imagemde
um objectocolocadoem
frente de um espelho
m _ altuÍa da ìmagem _ -i d
alturâdo objecro d"
O sinal de mais ou menosdestina-seâ estabele.erse a imagemé direitâou inver-
tida €m reÌaçãoao objecto.
Parâos espeÌhos convexosasequaçõessãoigualmenteválidas,masâ distânciafocal
é negativaporquese situâpaÌâúás do espeÌho.
. i!Èt'ÈÁ2.
Prismas
De acordo com as leis da fetfacção e dâ iguâldade entre ânguìos Ìeììos rìs sesuìn-
s e n 0 r = n , , . j s, e n 0 l
a=0,r + 0,:
Defìne-sepor ângulode desvio.õ. o ânguìoforÌnadoentrca direcçãode iìrcìdência
e a do raio emergente.E dado por:
ô=0, +€,r-cr
Os prismastêm ìÌúllipìas aplicaçõcr,por cxcmpìonâ invcrsãodtlsirnagcns.Íìâ vì
sualizaçãode objectoscolocadoslbra do âlcânccde visão e coìÌo dìspcrsorc\dc ìu/.
como exemplificâmosna figura.
Qtrandoum feixe de luz br.mcaincide
nafaceesqueÍdade urÌ púsrÌìade vidÌo mef-
gulhadono ar, a maio. pafe da luz penetm
no prisma e, devido ao índice de r€fi.ìcção
destesermaiordo queo do ar,os raiosapro-
ximsm-seda nonnâI.Osraiosluminosos ao
âtingíem a face díeitâ do prismâenìe8enì
no aÍ aiàstÂndose da normal à fãce.Como
o valoÍ do índicede Íefrâcçãodependedo comprimentode onda,dentrodo prislÌa dí-
se a decomposição da luz brâncanasdilèrentescoresde que é composta.e estâsepa-
raçãoé Âccntuada na passagem do vidro parao ar.
Oum excmplodedispcrsãode luz bnnca nassuascompnentesé o arco-írisde fim do lem-
l1)Ìal cm quea Ìuz do SoÌ penetranÀsgota-sde chuvae sedìspenja,comosepodever nâ figurâ.
210
R€flexão total nos pÌismâs
Se a luz incidir num dos catelosde um pÍismarecrode vidro (n = 1.52)segundoâ nor-
mal, ver figura, atingiráa basedo prismasegundoum âogulosuperiorao ângulocrí-
tco (e. = 42 j não emeryindo no aÍ mâs sendototalmente ÍeÍlectida sobreo outro cateto
e emergindo segundoa normal a estâ face.
O interessedestefenómenoé a mudançade direcçãode 90. ou I 80" que é necessá
Íiâ em vários instrumentosde ópÌica tais como periscópios,telescópios,binoculares.
Fibras ópticas
A lt t / | |/
I t V fl \
ìl ]l ìl
/\ | il
| | |
V \ \ \
Bi@nvoxa Plano- Menisco
/\
Bicôncava
L]
Plmo-
1J
Menisco
-côncavâ côncavo
A formação de imagenscom leotes convergentese divergentesé simples, Bâsta re-
presentarsob a forma de raios a Ìuz que vem dos objectos e que atingem a Ìente. Como
é um meio tÍânspdente, esta Ìuz passaa lent€ e com base nas propriedadesdo foco e
centro 6ptico estabelece-seesquematicanÌêntea formação de imagens,O quaalrcseguin-
te rcsume as <regrâs>de constnrçãode imagem paÌa os dois tipos de lentes.
SITUAçÂO I
O Íâio viâja paralelamenle O Íâio viaja paraÌelamenteao
âo eixo pÍincipal, passaa eixo pÍincipal, parsa a lente,
lente, reftacta-se e coÍverge reftacta-se e drv€Ì8e segundo
pâra o fo.o à direita da lente uma directão que inleBectâ
o foco à esquerdadâ lente
SITUAÇÃO2
O raio passapelo foco à es- O râio provém do objecto
qu€rdâ, refmcta-se nâ lenüee e sêgueulna diÍecção que
emerge à úreitâ viâjâÌìdo inteÍsecta o foco à diÍeit4
âo ÍeftâctâÍ-se nâ Ìente.
emergeà dircitâ viajando
SITUÀçÃO 3
O raio passapelo centÍo O raio pâssâpelocentro
ópúco das lente não sofrendo ópúcodaslentesnão
sofrêndodesüo âpÍeciável
2t3
Equâção das lentesdelgadase ampliação
Como basenâ semeÌhânça de triângulosé fácil deduzirumaexpressão anâlíticâquenos
permitacalculârâ posiçãodâ imagemde um objectocolocadoem ftente de uma lente
mergulhâdano âr (n - 1) e a respectivââmpliaçãotraÍsversâle longitudinalem relação
%i-'---
L_-, o i,rsdncjj
-. altuÌada jmagem dr =_ x;
' _
akurado obiecto d " í
., _dx _ t, _ ^",
_ (lx"
I (ou D)
P= m
. I (P.dr l)
' (d, d(P.d:t)
d,
SeDdo d a distância entreâsdrâslcntes.dj a dìsrância do objecloà Ìcnrcdì!ergenle.
dr rì distânciâd,ì lenteconvergentc
À iÍnrlgemfinâl e P. â potênciâda lentcconveìlentc.
ApósestesÍudimentossobreasìeisda óptìc.Ìgeomórricâ c do compoÍanìcnroóptico
de espelhose Ìentcs.podemosestudaÍcoìÌo fìrcionâm aìguììsiÌstrumentosóplicose
cDtreesteso olho humrÌno,o inÍÍumcnro fundamenraÌque nos perÌnirc\,cr o mundo
Sistemasópticos
lì5
Olhú humâno
O ollìo hurÌìanopodc ser descrito.dc um ìÌodo muiro siÍnpÌes.conro umâ clupì,ììen1c
convergeolcou positivaque forma uma inragernrcrÌ nuìÌ.r supeúícìescnsíveìà tuz.
E conslituídopor diversaspÂÍes.que passamos a dcscrever.
O gÌobo ocuìaré aproxirÌìadamcnre esféricocom ceìaâde 25 nìÌn dc djânretroe no
seuinterìoÍ sucedeììì-se
uÌna sériede DìeioslransprÍcnlescom um dercnÌinâdoíndice
A luz entÍa Ío olho d€pois
d€ passaÍuma membranatrans-
parente a cómea(n. = l-376).
Esta limìta uma zonâ Ìíquidâ
o humor aquoso- (nh"= 1.33),
atrás do quâl se situa um diâ-
fragma com cor (de naturczâ
muscular) de abe(ura vaÌiável
a íris que conúolaa luz que
atravessauma lente o cnsta
Ìino (n = 1.40)-Seguese uma
grande zona cheia novamente
de um líquido o humor vítr€o
(n = 1.34) e por fim o ̀cep-
td transdutorde luz - a retina.
Para uma visão nítida, a Ìuz deve refractar se de modo a formaÌ umâ imagem na
Íetina. A Íefracção mais importante,da ordem de 'ÌO%t ê a qve ocorÌe entre o ar
(n = 1.000)e a córnea(n" = 1.3?6),pois que todos os meiosapósestatêm índicesde
refracção ÍÍruito semelhantes,o cristalino por si conúbu€ só com 20 a 257o na forma-
ção dâ imagem. Como â distância cristâÌino-retina é sempre a mesma, a propriedade
mais important€destâlenteé a possibiÌidade de alteraçãoda suacurvatuÍaconsoante a
distâÍciâdo objectode modo que a imagemdestese situe na rerina.EstapropÍiedade
216 do cri\ralinoé decignada po. ACOMODAçÃO.
Otho on miopia
Í ì - ---_
- - - - - _ . -{ \ -
obi4'od,ia,k '{j, -ï5r*"-
,mgcm r()@da
knte diveÍgcniE
Hiperm€tropiâ lenresconvergentesoupositivas
EstâdeficiênciaconsisteexactaÍnente
no opostoda miopia.A hipermetropia,ram
bém conhecidapor presbitia,presbiopiaou (vista cansada>,provoia a formaçãorta
ÌmagempaÌaaÌém da Íetina imp€dìndouma vìsãocorÍectados objectosao perto.
CorÍige se esra deficiência,
devìda ao endurecimentodo cris othoconhip.@nopia
$,ïïïï,i:ïï::.ì".?;.';",.:::
õH-=tr\_
mo se podever na frsurr. pìõ'-ì;; '\,-/ ._.
'iã:i$ìi:"
Astigmatismo lentesânâmórficas
Ampliação angular
Todosos instrumentosópricosque iremosâboÍdarpermjtemuma âmpliaçãoangular.
Define-seâmpliaçãoangulaÌMÁ de um inshumentovisualcomo a razãoenrreâ djmen_
são da imagem na Íetina quandoo objectoé visualizâdoatravésdo instrumentoe a
dimensãoda mesmaimagemquandovista pelo olho desaÌmadoà distâncianormaldo
obseÍvadorToma se paraestaa disrânciâmínimâ N (- 25 cm).
Com bâsenos esquemâsseguintesdetermÌnamos
a equaçãoque nos permitecal-
culaÍ estagrandeza.
" , _ 0
NaaproxirÌraçáo
pffa\idlrgo =e = -f, " pon-,o
L
^, tt,N ,. d,N
'
d " L ' t l L
em quef é a distânciafocaìda lentejntÍoduzida.
Conform€ os valoresdadisr.ância
da
lenteaoolho,I, e dadistância
daimagem aoolho,L, temosexpressões
paÍticulares
pâÍa
a ampliaçãoangulaÌ
t r u " t , = . \= La " l 1J 1+ l l
iM^t.=_=ï
Lupâ
A lupâ ou lentede aumentoé uma lenteconveÍgentede pequenadistâncìafocal.
218
De unì objcctocolocâdopróxìmodí
uma imâgcmvirtuaìdireitae maiorquc o
objectocomo sc pode ver na figüra.
Oculâr€s
LJÌnaocuìaré essenciahnenlc uma ìupa que amplìaâ i.nagcmnão do objeclo inìciâI,
Ìnasdc umasuaiìÌagem ìnteÍnródiafòrììada por üm oulro sistemade lenresque ê pre,
ccdc. O oìho olha âtrâvésda ocular e esta atravósdc uìì sisteìrìaóprico slja ele rÌm
rìicÍoscópio.relescópioou binócuìo.O objecrivodo Ìrsode ocularesé mcÌhorara ill]a-
gcÍn. libeÍando-ade abcÍrúções. Ern gerala ocuì,ìré um conjunrode pclo lÌeros duas
lcÍtcs. pojs corn ümâ só ó difícil Ìnelhoraruma jìÌagem. Os.rorrJ sio ocular€sdìo-
ptrosâsiëricosdc torôncÌavariável.
Xláquinâ {btográficâ
.À nìáquìnüfotográficâtìnciona coìÌo o olho humâno.A diferençaresideno faclo da
Íclina cstârrepresentada por um fÌlìÌe e a âcomodiÌçào
do crislâlinopeìapossibììidade
dc ajustara distâncìada Ìcítc ao filme. O esqucnarepreseìrla unìa míqujna simples.
A qurLntidade dc Ìuz que atingeo filmc
a conlrohdrì por ìrm dialìâgÌÌìacìrculiÌr c
pelotempoqlrccíc ostí abeÍo. Nas nìóqui
nâs lbtográiìcaso diâ1ìagmaé conlroÌrdo
em geraÌÍodandoumaespéciede roscâjun
to à lcnlc,conìumacscalagrâduadaem 2.8,
,1.5.6.lJ.clc.Estemecanismo fcrmitc!âri.ìr
o \,aÌordo Íaio de âbeÍufa do diÂlìagnìapor
ÍormÀa vafinr a qÌranlidâdedc Ìuz âdmitida
scgundo porêìrcias de 2. Na rcaìidade. quan- 219
do sc passtìde 2.8 parâ4 o Íaio uìteroude
0.7 ou scjadc 1t CorÌìoa quanÌidadcde iuz
dcpcnde dr supedície e. no caso du cìrcunferêncìa. eía dcpende do raìo ao quadÍado,
o auìÌeDto de luz é de (\1-,r = 2.
Os nrinìeros qre reguÌam a rìbertufado diatìagnru designam-sepor tìclorc! f.
O t c n ì p od c e r p o s ì ç ã oó s c ì e c c i o n á v eO
l . v a Ì o . i 2 5 l i g ì r i 1 ì c aq Ì ì eo d i a Í ì a g n r ad e i x a
I
f ì L r \ ( . ìrru / u u t u n r e \.
I25
A designâçãode câmarade 35 mm refere_se às dimensõ€sdâ porçãode filme onde
\e formaâ imagem.ne\te(ajo num recrângulo de 15 r 24 mm.
No\ drasde hoie a Íìaiorid das maqüinasintegramum .en.or de luz e
um micropro
ces\adorque execuraâuromâticamente rodís as operaçoe5neces\iirias
d uma Íoroeràna.
Associaçào
de lenÍesna construçãode aparelhosópticos
A a\socjaçàode lentese e<pelhospermile oDlerrmrgenscom uma
amDjjfi(acàooue
uma sd lenk nào poderiadar. poçsibilirandoao olho humano_re -
r obiec,.. Ìniri,. o"_
queno'(microscdpior.ou muirolongtnquosele\cdpioe binoculo).q nu,r."ru. u.'lì_
prraçao
dd rmagemlrnalnumsi.temamuki_lenle podemsercalcutadas
â parlirda eou.r_
ção das lentesdelgadasaplicadaa câda lente funcionandoa irrragern'Oat.nte iuìs
próximado objectocomo objectoparaâ lenreseAumÉ.
Microscópio
Quandoé nec€ssárioum aumentoparâ além das possibilidadesde uma simplesìupa
de dÌrâ\ tenks con\ergenre\conformeo esquema.e renrepr.;_
lïe,l11.a.sociaçào
ìrm€.do obJectodesigna-\e
por objeclivae aquelâarÌave\da qudi ..rnor. u o.utr,.
U objectodeve\ercolocadomuitoprórimo do focoda objeftivâparagar:ìnrir
umaÊÍande
amplificaçáoe d imâgemdadapetaobjecriradeuee.rar paraaf..ï.
f".. ã" ã."t_
220
(.-#l
':í"""
Telescópio
Ao conÍifuio do que sucedecom o microscópio,que sefle pâraobseÍvarobjectospequenos
e colocadosna vizirÌhançada objectiva, os telescópiosservempâm ampliar a inâgem dos
objectosÌongínquos.Sãoigualment€constituídospoÍ duaslenresjuÍÌa objectiva,lente con-
vergentede grandedistânciafocal, e uma ocularquepodeserumaÌenteconvergeÍteou uma
divergentede pequenadistânciâfocal. A formâçãoda imagem é como se vê no esquemâ
--T-<
À
Ìl
drsbte H
!t
Na prática a posiçãoda imagem intermédiaé fixa e a focagemdo ins[um€nto
taz-sepoÍ deslocamenro da ocular A imagemfinal é invertida.para os objectoslon-
ginquos a luz incidenteé um feìxe de raios paralelose â imagemforma_seno plano
focal. A oculaÍ esrámonÌadade modo a que o seu foco objeclo f" coincidâ com o
foco imagem da objectiva f". Os rajos que diveÍgem a pa(ir da imagem jntermédia
emergemna ocular paÌaleìosentÍe si. Um olho normal pode ver a imagem semaco,
modação.
A âmpÌificaçãoangulaÌde um telescópioé dâdap
0' h,/f.
Telescópio
Newtoniano
TeÌescópio
222 CassegÍainiano
óPncÀ GEoÀ{É'rRtcÀ
Binóculos
Os binóculosou telescópiosterfesúessão
idôìrlicosao! astronóìÌicoscom a diferençâ
do sistena de lentesestârâìojadode 'nodo
ììais compactoe por forììra:ì pernìitiruma
iììageìn direilâ.facto não muito impoÍ:ìnte
quando se observaum pÌiÌDelarnas âboÍ
recidosenìpreque setenrde ver m eÌcÍìntc
e esleâpârecede pâtâspârâo aÍ. A iìÌâgcÌn
direitâconseguc'se jüntandouma lcrcciÍâ
Ìenteou usandounì sistcmade prismas,
como se vô na iìgura.Nos sistenasmais
simplcs, comopoÍ cxeìnpìo os binóculosde
ópcÍa,ó usâdaumâ ìentedivergentecomo
ocularparasc conseguiruma iìnageÌndirei-
ta. O priìÌeirolelescópio conÍruídopor Câlileu
Aberrâçõesnâs lentes
A âberaçãoconsisteìro facto de váriosraiosquepartcmdo mcsnroponlo objeco atin
girem pontosdiferentesdâ imâgem,isto é, perdcsc a coÍespondênciiìponto por ponto
objeclo-ìmageÌn. Os doìs ripos m.riscomunsdc âbcrÍâçio\ao a esléricae a cronìática.
A aberrâçioesléÍìcânÌpÌìcâ quc ÍrÌiosincidenlespâraìelamente
ao eìxoda lentenão
convergemno foco. os mâi\ periféÍicosconvergclÌmaispertoda lentee os maisinter,
nospar.ìalóm do foco. Um modo dc diminuìr â abcÍâçio ó cohcar em frenteda lente
Ìrnì dirliâgnìa dc modo a dclìmit,rrÌ tcruÌmenteo lèixe.
CélulasFotovoltaicas
efine-seuma céluÌafolovoltaicacomo um conveÍsordirectoda luz soÌâÍem ener-
gia eléctrica.A corÍenteeléctrìcafornecidaé contínua,podendos€rtÌânsformada
em âlternaou aÍmâzenada. Podedizer-sequeé umapilha solaÌqueusacomocombustí-
vel a luz: não se podemconsiderâÌpoluentese o único inconveniente que âpresenram
é impedir o teÍrenoonde s€ encontramcolocâdasde Íeceberluz solat o que pode ser
um problemase a centralfot como €m geül sucede,muito extensâ.
A primeirâ célula solaÌ industriaÌ foì desenvoÌvidapelo Laborâtóúo Bell nos Estados
Unidos em 1954.Devido à expânsãodo programaespaciâì.estâscélulâsforam Ìargâ-
menteestudadas e a crjse do petÍóleono início da decadados anos70 implementouo
uso do Sol como fonte de energìâ,
Semicondutores
r,r- ./
E2---P
El- .-
Áto^o Sólido
isolado
A úlÌima bandacoìÌpletaììentepreenchidadesigna-se
por bandade vaìênciâ.
Considerem-seâs duasbandascuio esqueÌnâse indicana 1ìsura
o
Bandade vaÌência Banda de valência
Quandoseâplicâumaddp negativaentreo a
o
+ t O O
lado p e o lado n. os portadoreslivrcs sãoex' @ tìpo p O O
rrfldo.do Iüdüemquee\i.l(m de lbrm.r'mnoÊ
o O Tipo n
tântee a conduçãopodeter lugar. ^ o
228 O O
I = l"(e\q/fr-l )-Ì'
ondo I,râunrcDta
com o ìÌúììero de fotõesinciderÍesrâ céluÌâ.
O apaÌecimentode IÍ conespondea uma regiãode valores(YI) em que â junção
foúec€ potênciapara o exterioÍ.como figurado abaixo nâ curva caÌacteísticaI (V).
fueecidÂ
:"1:::,'ïï:1fl:::"tr"ïi;.:ï:"':;ï;:i:,ïï,
outraem sériecomo representddo
-r---é=.
no esquema. I t | |
"OIFV lI
t T t
l l Ì I
A potência ideaÌ máxima é dâda pelo produto V., L, mas vários factores afectam o
valor da potência.os quâissãoconÌabilizadospelo FâcÌorde SatuÍaçãoFS
çãoque atingeo solo são:a dilìsão pcÌrs noìécuÌasdos gasesque consritÌema ârmos
iera ou peÌaspâÍtícul.ìsem suspensão. a ÍeiÌexãodilìsa pelasgorasde águâdtìsnuvcns.
e a absorçãopoÍ gasesatìnosférìcos. csscìrcialììentepelo oxigénioe azotonos pcquc
noscomprimenlosde onda.e pelo vâpofde águae anidrìdocaÍbónisonosgrândescoÌì
primentosde onda.
A radiâçãogìobalcìueincideà supcÍlícietem porranroduasconponenres.unìadi
rectae oulrâ difusade menorimpo(ância.
Paramaxiúìzar o rendimentode unÌ paiììeìÍ-otovoìlaico. estedeveesraÍorìcnrâdo
de lormâ r recebero máximo dc Íadiaçãoincidente.Alendendoà alturado Soì e aos
râlores da Íâdiaçãogìobal mcdidoseìn Lisboa, um esÌudorrevelouque pnÍa painéis
orientadosa Sul. a jnclinâçãoideal vâria entre0,,em Junhoe 60. em Dezcmbro.No
entanlo,unr pâinelcom inclinaçãofixa â 45. permjrea recolhade 90el.dâ Íadiaçãoem
reìaçãoà iìÌcliÌÌaçãoideâI.Assinr,eìn Lisboa,paraum pâinelincÌinadoa 45,'a energia
disponívelmédiaé de 5.Ì2 kvr'h/di.r/m:.
O rendimentoglobaÌ de um sistemade conversãofotovoltaicodependeaindade
oulrosfactofescomo scjam:
! temperâturâ
da região;
{ potênciadebilâda:
4 factorde compactação ou 1râcçãode áreâdo painelquede fâctoé ocupadacoìÌ
célulasfotovoltaicâs.Podeassumirvaloresúr ordemdos 807..
Tudo isto faz com que o rendimentodo sistemase afaÍc brÍante do rendimcnto
máximo,estìmadoa paÍif do materialdâ célula.
PaÍaler um! ordcmde grandeza dâ encrgiâqüeé possível obtcrcorÌ eíe ripodc convcf
são,consideÍemos uìnsistc'Ìâdepalnéis solares comdime.sões de l0 x t0 km.A radjação inci
derteconsiderada é a globalmédiaeslimadâ pan LisboacompaiÍéninclìnados a 45,,.O Íendi
menloglobaÌeíimadoincÌuindoos diveÍsoslìcto.esé de E7..Ao iìn de uDrano,a cncrgir
eìéctrica pÍoduzida po. um taì sisrema seÍiade L50: l0r! kwh.
A títDìode conparaçÍo. podemos caìcülarâ encrgiapote.cialaÍmazcnada nurÌarÌbufcira
n . , a l epl r p ( J i JoJc p r nu ,Í l i . l J dll0 0 T c n c , r p . r d n . .."r rg ,.||.'-
I
mos ì .36x 10r kwb. IsÌosignificaqueparaproduzìra mcsnâc.erSiase leriaquces,âziara
albultÌa 1000vezescomun rendiDcnto de 100.ánaconversão cm erergiaetécl.icd.
232
O Osciloscópio
osciloscópioé um aparcÌhoque permiteobseNarnuìÌ ecrãumâ diferençade po
tencial(ddp) em funçãodo lempo ou em funçãode umâ outrâ ddp. O clemento
sensoré um feixe de electÍõesque.devidoao baixovalorda suamassae por serempar-
tículas cârregâdas,podem ser facilmenteaceleradose â suâ úÂ.jectóÍiaaìterâdapela
acçãode um campoelécÍico.
A ddp lé se  pâÍir d.r posiçãode uma manchalumjnosaou rpot num ecrãr'ectan-
gìrlarde dimensões aproximâdas10 x 8 cÌn.A nìanchaé provocadapelo impactode uÌn
feixe de electrõ€snum ecrãrevestìdode marerialflüorescente.Umâ sériede divisões
marcadasno ecrã(âs maioresde I cm e as menoresde 2 mm) auxiliamna leituradas
cooÌdcnadasdo ponto luminoso-O rigor que se obtém é nonÌâììÌenre da ordem de
I mm. mas a precisãoda medida dependedas escâìasescolhidaspara os eixos XX
(lempoou ddp) e YY (ddp).
Como quasetodasas grandezas físicassãomcdidasatravésdc um sinâleléctricoo
osciloscópjoó utilizadoem qualquer tipo de lâborâtórioc em situâçõestão diversas
como o diagnósticonìédico,mecânicade automóveis,prospccçãomineira.etc. Sendo,
em geraÌ.um âparelhode conÌroloe observação, umacscolhajustâdâsescalaspermite
medidascom uma precisíode 2 a sEo.
O osciìoscópio,que passâremos a designârabreviadamcntc por OSC. é essencial-
meDteconstituídopor duaspartes:
& Tubo de raioscâtódicoscom ecÍã lluofescente;
! Circuitoselectrónicos.
Funcionamentodo osciloscóDio
X= K,V, e Y= KtVy
VâÌrim€nto € trlgger
238
Conforme se pode visualizff, em simultâneo, uma ou duâs ddp assim o OSC é de traço
sìmplesou dupÌo (DUAL TMCE). A maioriados oscìloscópios é pelo menosdr{ale
actualmenteeÍcontram-se facilmente âparelhoscom qua[o canais.
Usa-seo OSC em traço simplesou MONO, quandose pretendeobservaÍum sinâl
únicoque se aplicaà entradaYl ou Y2, iúdependentemente do sinalaplicadoà entÍada
Quando se faz a composição de sinais, paÍtindo do modo Y-T DUAL paÍa o modo
X-Y. a base de tempo é substituída pelo sinaÌ do canal 2. Dâqui rcsulta a composição
da ddp Vr com ela mesma,o que produzno ecrãumâ semirectainclinadaâ 45ô.Esta
Dode ser suDrimidaÍetomando ao modo MONO.
Regulaçõese opções
I o I I
oo
-Kffi-ï
õ trEl
Entradas
As entradassão as Y e a de TRIGGER EXT. As entÍadasY têm três Ìipos de acoplâmen-
to ao ciÍcuito de amplificação,ilustradasno esquema:
r DC (acoplamentocontínuo): a
ddp à entradaé aplicâda diÍecta-
mente ao circuito de amplifica-
ção;
. AC (acoplamentofÌltrado): só â
componenteda ddp variável no
tempo é aplicadaao ampÌifica-
dot a componentecontínua é fil-
tÍada pelo condensadoÍC;
r GD: a tensão de entrada não é aplicada ao amplificador, sendo â entrâdadeste
colocadaà Ínassa.Estaposiçãodo comutadoré usadasempÍeque se querajus
tar o nível de tensãozero,tambémdesignadopor linha de base.
As figuÍas seguintesilustÍamo efeitode cadaum dos tipos de acoplamento.
242
jomv J@!
- I
1r0(llAl
-l
E--J
-l-
I
roKlla2
I
5v -]4-
- l
al
r K ll a 3
I
Modo Y-T
: BASE de TEMPO, X-POS e Y-POS No modo Y-T os borõesX-POS (HORI-
ZONTAL ou ê) e Y-POS(ou1) permitemo enquadramenro no ecrãda linha
de base.O cìÍcuito da basede tempofomece,como referimos,uma tensãoV,
do tipo dentede serra.A seÌecçãodo períodoT do varimento, ou sejado perí- 243
odo da ddp em denrede sena, faz-secom o borão BASE de TEMPO (ZMt
AÁSt). Parâmedir um intervalode tempomultiplica-seo oúmerode centíme-
tÍos queo sinalabrangena escalâhorizontalpelovalordaescalaem tempo/divi
sãoou tempo/cmseleccionado. O tempoé dado em unidadesde s, ms ou ps.
QuandoV* atingeo valor V.- um sinal desviâo ponto luminosoparaíora do
ecrã.O valor mínimo da escalahorizontalpode ser alteradousandoo selector
x MAGN. O númeroque acompanhaeste seÌectorindica o factoÍ por que se
DodemuÌtiDlicarestaescala.
NIVEL de TTGCER (ZEVEL\ e DECLIVE (SLOPE) o primeìro regulador
varia o nível de tensãoa paÍir do quaÌo sinaÌé visualizâdoe o DECLM per-
mite seleccionar se a âmostragemdo sinal é no sentido dâ âmplitude crescenÌe
(slop€ +) ou decrescente(rlop€ -);
MODO de m/GGER (ou disparo):O trigger podefuncionardedoismodosdife-
rentes:NORMAL ou AUTO, já rcferidosanteriormente. No modoNORMAL o
t/€gel ocorredesdequea tensãodo atyE sejaatingida.enquântoqueno modo
AUTO o lngg€r ocorÍeautomaticamente. A frequênciado varrimentodepende
da foote de tngger escoÌhìda:INT, TV LINE ou EXTERNAL. /
Modo X-Y
Comojá referimos,estemodo é usadoparaestudaruma ddp em funçãode outÍa. Aplicâm-
-se os sinais às enÍadas Yr e Y: e seieccionase o modo no bot?ioX-Y ou HOR. EXT.
Nestaforma de funcionamentoo OSC desligao ciícuitobasede tempodâsplâcasver-
ticaise aplicaa estasa seguodaddp. Nos modelosantigosde osciloscópios exìsteuma
entradaespecialparaa segundaddp assinalada com X,
Ïensões contínuas
EmboravocacionadopaÌa a mediçãode ddp variáveisno tempo,o OSC tambémpode
s€r usado para medir uma ddp contínua, Não havendo necessidadede sincronismo, o
tr8ger d€ve estaÍ semprcno modo AI-ITO. A tensãode referência,o nível zero ou ÌinÌìa
de base,deve ser ajustadocom a entradado canalligadâà massâ(selectorem cND).
Com a basede tempodeslìgada,o nível de referênciaresume-sea um ponto brilhante.
Por isso é mais cómodo escolheÍ uma velocidade de vaÌrimento que produza um traço
contínoono ecú,
Ao aplicar a ddp desconhecidaà entrada do OSC, agora em modo DC. a linha de
bâse realizâ um salto proporcional à ddp. Com um erro de leituÍa de I mm, a melhor
precisãoque se podeobternum ecrãde 8 cm é de -17Ò.Paraa conseguiré no entanto
necessário que a Ìinha de referênciacoiocidacom uma dasdivisõesextremasmaÍcadas
no ecrã e que o ganìo do amplificador verticaÌ seja o máximo permitido pela amplitude
do sinal.
244 Esta é uma caÌacteísticacomum â todasas mediçõesde comprimentosfeitasno
ecÍã do OSC: paÌa maximizar â precisãode leituÍa, o OSC deve ser ajustadopor forma
a que a distâncialidâ sejâa maior possível.
T€nsõesalt€rnas periódicas
Para caracteÍizaÌ urna ddp aÌtema é necessáriomedir a sua amplitude máxima V" e
período T. PaÍa conÌìecera verdadein grandezâdâ ddp deve-seajustaÍ a Ìinha de zero,
tâl como foi descrito paÌa â medição de ddp contínuas,e seleccionara entradado OSC
em rnodo DC. Com tensõessinusoidâiso mâis cómodoé medir a tensãopico a pico
Vpp=2V". Mais uma vez o ganhodo amplificadoÍdeve ser o máximo permitidopelo
nível do sinal.
No casode sepretendervisualizaremedirum sinalde pequenâvaÌiaçãomistürâdo
com umacomporentecontínuâmuito superioÍ,a entradâdo osc devesercolocadaem
AC. Um exempÌotípico é a observação da osciÌaçãoresidualdumaddp rectificadacom
uma ponte de díodos,situaçãodescritana kituÍa 4.
ParamediÌ o períodoT de um sinalperiódico,deve-seajustaÌa basede tempoe o
r/rgger por forma a visualizarno ecrãuma figuÍa estávelcom uÍn pequenonúr4erode
ciclos compÌetos,Paraminimizaro erÍo de leitura,deve-semedir no ecrão tempocor-
Íespondente a todosos peíodos repíesentados. Com um ecrãde 10 cm de largurae um
erro de l€ituÍa de I mm, a precisãomáximaque se pod€ obter é d€ 1%, ou seja,três
algarismossignificativos.
Quandoa tensãode entradaé aperiódica,como por exemplono registoda voz hu-
manaobtido por iútermédiode um micÍofoúe,o OSC permitea suavisuâÌizâção masa
instabiÌidade da imagem não permite â realização de qualquer medida.
Int€nsidâde de corrente
L !
Paradefinir a equaçãodâ trajectóriâdescritapelo ponto, eliminamosa variávelr
entreas duasequâções, obtendo-se
- ++ -=l cosó=sen:ó
Z rì ><E
qz
L_./ N
fx
2:3
a
l:l
mE
õ
1:2 7-l
f-=.-l D F
mn
txl
1:3
tr tr
Seconhecermos
paftir da expressão
F<
H
uma dasfrequências,
g b<>4
podemosmedir a frequênciado oütrosinal a
'i
Multímetros
s instÍumentosde medidahabitualmente usadosna mediçãodasgrândezas eléctri-
cas- intensidade de corÍente,diferençâdepotenciale ÍesistêÍciaeléctrica,d€sig
nam-se Íespectrvamentepor ampefmetÍos, voÌtímeúos e ohmímetros. Um multímetro
é um aparelhoque reúne num mesmocorpo estastrês funções.Em relação ao osciÌoscó-
pio, que é um outro instrumento de m€dida de gmndezaseÌéctricas (ver Apêndice 1), o
muÌtímetro tem a vanÌagemde ser de menorcsdimensõese fácil transporte.Aléú disso,
a suautilizaçãoé bastantemais simplese é mais pÍecisonas mediçõ€srealizadas. No
entanto, um multímetro apenâsmede o valor de grandezasconstantes,ou o vaÌor eficaz
de grandezascom vaÌìaçãoperiódica,pelo que não permiteacompaúaÍ a evoÌuçãode
grandezasao longo do tempo, como faz o oscìÌoscópio.
Os multímetrossãode dois tipos:
r ANALÔGICOS sensíveisà correntequeos atravessâ. Indicamo vaÌoÍ da me-
dida mediante a posição de um ponteiÌo que se pode deslocaÍ contiouamenteso-
bre uma escala:
: DIGIrAIS - s€nsíveis à tensão aos seus terminais. Fomecem directamente o
vâlor numéricodo rcsuÌtadoda medida.
Começamospor analisar o comportamentodos multímetros analógicos,se bem que
actuâlmentese usem quaseexcÌusivamenteos digìtais, cujo funcionamentose baseia€m
circuitos integrados.Os multímetÍos digitais possuemmelhorescaÌacteústicâsque os ana-
lógicos e o processode leituia é mais fácil e preciso,poÍque se lê um númem em vez da
posiçãode urna aguÌhaem face de uma escala.Contudoexistem medidasmuito sensíveis,
sobretudode corrente elécúca que exìgem ainda o recurso aos muÌtímefos anatógicos.
Multímetro analógico
GalvanómetÌo d'Arsonvâl
Os medidoresanalógicosfundamentam
se em gerâl nâ medida de corrente (tipi
camente com um valor máximo de
37.5 p.A ou 50 pA) realizadacom uÌn
(tr
galvanómeÌro de quadro móveì do tipo 249
Amperím€tro analógico
Paraa mediçãode corÍentesusa-seo galvanómetro quepâssaa seÍ designadopor ampe-
ímetlo, Associando ao gâlvanómetro resistênciasem paralelo, teremos um amperíme-
tro com a possìbiÌidade
d€ mediÍ correntessuperioresa 37.5 !.A e construirum ampe-
rímetro com diversasescalas.O esquemailustra a constituìçãointernade um
amperímetrocom cinco escalas.
A selecçãoda escâlaé feita mecanjca-
mentecom o auxílio de um comutadorque
introduzem paÌalelocom Rc asresistêncjas
apropriadas.
Quândose quer medir a intensidad€de
umâ corÍenteeléctricaestadeve passarno
interior do ampeímerro,dondeeste dever
ser colocadoem série no ramo em que se
efecÌua a medição. PaÍa não alterar o vâÌor
dâ m€didaâ resistênciâ intemado
ampeúmetÍoideal deve ser nulâ.
Estas condiçõessão igualmente
válidaspaÍâ os âmperímetros digitais.
O esquemarepresentao símbolode um amperímetrocom a resoectiva
rc'isrênciainrema.O .rmboto@ repreçentao amperímelroideal.
Voltímetro analógico
Feito o ajustede fim de escala,e considerandoo voÌtímetro como ideal (R, + R > R)
entãoa ddp aosterminaisde Rr, eÌn que R = Rì ou Rr, vale
v - v .. R , R
- Rr
O valor da resistênciaRi determìnaa escalacom que se mede R,, No esquematêm-
-seduasescalascontÍolâdaspor Rr e Rr, Em qualquerdoscasos,â ddp medidaaosteÍ-
minais de Rr vâria entle 0 e Ví". Quândo R, = @ toda a tensãoda pilha é âplicada a R",
a ddp em Rr é nula e a agulhanão se deflecte,ângulode 0'. QuandoR, = 0 Ìodaa ddp
ficâ âplicâda em Rr e então a agulha sofre a deflexão máxima, por exemplo de 120',
qu€ é designadapoÍ fim de escala.Paravaloresintermédiosde R" têm-sevaloresde
ddp em Ri, dados pela expressãoaÌltenot que não corÍespondem a uma escala linear
nem logaÌítmica. A escala do ohmímetro analógico, Íepresentadana figura, deve ser
constuída com base numa tabela do tipo seguinte
252
0 I 120'
RJ v2 60'
2R, 1t3
]R, v4 30'
l0Rj 1^l 10.9"
t00 Ri vlol |.2"
Multímetros
Multímetro disital
253
Os multímetrosdigitais reúnemigualmentenum só apaÍelhoa possibilidadede medir
peÌo menosddp, coÍentes, alternasou contínuâs,e resìsÌências. O resultadoda medi-
ção é um númerc. São em geral muito mais prccisosque os anâlógicose permitem medi-
dasrnaisrápidâse cómodas.Não possuindopaÍtesmecânicas o aparclhorcsistemelhor
quandosujeitoa corcntes elevadasou de polâÌidadeinveÍtida,situações que provocam
nos analógicosmovimentosbruscosda mola, por vezesfâtaisparaesta.Os digitaisdão
o Íesultadoafectadode sinal quandonãoestãoÌigâdosde âcordocom â polaridadedo
O funcionamento destesmultímetrosbaseia-se
em circuitosinÌegrados,
nãoexistin'
do qualquerpartemecânica,paÌaalémdo selectordefunção.A figuÍa apresentaconjun
tamenteo aspectofísico de um multímetroe o diagramade blocosde um ciÍcuito de
entradae medida de ddp.
Modo DC:
r V, é contínuae positivao rcctificadornão actua;
. V* é contínuamas negativao ÍectiÍìcadorÌimita se a inveíer o sinale simulta-
neamentegeÉ o sinal no visor.
Modo ACi
r V, é alterna,carácterassinaladocom selector,o rectìfìcadoÍproduz uma ddp
contínuade valor idênticoao RMS do sinalde enrada.O inteÍvaÌode frequên-
cias em que o rectiicador actuade modo linearsituâ-seem geraÌenÌre- l0 Hz
e -5 kHz.
".-
Quando s€faz uma mediçãode ddp ou correntedeve seleccionaÌ-sesempreprimeiro
a escalade maìoÍ alcanceparade seguidacomutaÌparaa escalaque nos permiteter o
maior númerode algarismossignifìcativos.
Dois fusíveis,um paracoffentesbaixas(<2 A) e outÍo paracorreÍtesmais eleva- 255
das(> 2 A), protegemestesapaÌeÌhosde coÍrentesexcessivas.
APÊNDICE3
Fonte de tensão
n
I cidâ varia ou não com o tempo. Urna fonte de tensãoreal é reDÍesentada
mcìdelodo esquemaao lado em que os símbolos --{D-
DeÌo
ou --!(-v)...-
Íepresenrâm Ìrmafonte ideai.A) fonte\ que fomecem-ddpvari;ivelndÍmoo
I l&- sáo iguâlmenre de\rgnadaspor geradoresde sinais.
ï
q, Na apÍesentâçãode uma fonte de tensão, quando não se men_
cionâo valor da suarcsistênciaintema,entãoela deveserconside-
I radacomo ideal.
Ì
l.
São exempÌos dos dois tipos de fonte de tensão:
CONTÍNUA - as pilhas (símbolo represenradoao lado), as fonres
<electrónicas>em que a ddp é obtida a paÍir da rectificação e alisa_
mentode uma ddp altema.
r AITERNA - os dínamos,a rensãofomecida pela EDp (rede de disúbuição de
electricidade), gerâdores.
Existem muitos tipos de fonre de teúsãocontínuâ que podem ser usadosno labora-
tório. Um modelo adequadod€ve ter as ddp de mais fÍequente utilização como sejam 25' 7
duastensõesde t 5 V e duasddp de saídâsimétricase reguláveisVp. isro é, quando
uma é +V! a outraé -Ve. O ajustesendofeito com o mesmopolenciómetroDermitea
\ âriaçáoenre 0 v e I t2 ou r t5 V. diferençasde porenciajnices<áriu"pu- àtirn.nr-
transistorese amp op. As saídasda fonte devem situar-se na paÍe ânterior, assinalada
a vermeÌhoa positiva,a azul a negativae os terminaislìgadosà massa(0 V de refe-
rêúcia)a preto.
A estâsfontes pode estar associadaÌlmâ basede contactosque Dermitemontar
prordripos de circuiÌoseléctricos.Neçrabasepodemrer-seiguaìmente disponíveis
as ddp referidas.Os contactoseléctricosdestasplacassãoem geral como os definj_
dos na fjguÍâ, teÍdo sido feita uma escolhaaÍbitÍáía paraas lìnhasde âlimentação.
ii l
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qs
t._;......1
6,!til Ex.npl6 d. rlsuú ligqò.r hoÌizooÉn.
càô sDpo d. 4 oDkd êú ut do
iítlrìeDG, 'B or gaDG sft Eoet
rddïsú
sdúúM
viE]/
/ Íaquhis @ ch! . ú! hq
,/nfu'n.qúE[dE
(úeóstl'(e)
-A-
à v \ Lta: I l
L:I
25u
Faculdade de Ciênciâs de Lisboar que pode fomecer duas ddp sinusoidais (principal e
secundária),uma ddp trianguÌâr e duas ddp quadmdas,todas com frequência ajusiável
Fontede corrente
Uma fonte de correnteideal forneceuma coneniecujo valor não dependeda ddp aos
seusteminâis, porquetêm uma resistênciaintemainfinita. As fontesde coÍrentercais
não mantêma ddp constanteporqueapesarde teremuma .esislênciaelevada,estânão
é infinita. Os gráficos apresentamas
curvas caracterísÌicasde uma fonte
ideal e de uma fonte real,com indica-
ção da forma de calculaÌ a suâ resis-
Ìênciainterna.
coÍÌente pooem
continua ou cle
corÍenaevâriável
no tempo, uma
pelo modeloda figuÍa em que
Ionte de coüenterealrepresenta-se
o símbolo -_Q- representauma fonte de coÍÌente ideâI,
SãoexempÌosde fontesde correntea célulafotovohaica,fotodíodose o tÍansístor 259
O gerador de sinais descrito anteriormente inclui umâ fonÌe de conente que pode
ser constanteou variável no tempo. A coÍente é propoÍcional à tensãoaplicada ao ter-
minal de controloVr do esquemado referidogerador.O coefici€ntede pÍoporcionali-
dadeé I mA./V= I mO 1-A correntefomecidaestáem fasecom a ddp aplicadae pode
variâÌ no inÌeÍvalo[-10 mA, l0 mA].
As fontesde coÍÌentemais vulgaresque existemcomercìâÌmente são capâzesde
fomeceruma correntemáximade 0.5 A, ExistemoutÍâsfontesque fomecemcorrentes
de 3 ou 6 A denlÍode curlo5aindarazoá\eir
APÊNDICE 4
Medidoresde Comprimento
Nónio
, r l r r J r l rl
-fr
i-;y----: 10
CÌaveira
rÍrrrrrr
riirrrrrr
frrrrr "
rrírrrrrrrrìiirrrrrriiiurrrìfrrr
rrriiurrrrìi
262
gâstem com o tempo, o materìal da craveira deve ser um metal duro. Parâ mediÍ diâ-
metros extemos (a) usa-sea pâúe inferioÍ dos anteparcsAA e paÍâ os intemos (b) a
parte superioÍ BB'. Paü medir profundìdades(c) faz-se deslìzar o espigãoC'. ParauÍna
craveiÍa(como a da figum) com a escâÌaprincìpalem milímetrose com um nónio de
vigésimasassociado, a precisãodâ medidaé de 0.025 mm.
Micrômetro ot oalmer
DetectorGeiger-Muller
detector de Geiger-MuÌÌer baseia-sena propriedâde ionizânte das radiaçõespam
as detectaÌ. Em geral é um tubo cilíndrico metálico que encera no seu interior
um gás,por exemplo argon, e um eléctrodo positivo, o ânodo, que está ligado â um ciÍ-
cuito eÌéctrico exterior O invólucro metálico serve de elécfodo a potenciaÌ zero (cá-
todo). Numa das basesdo cilindro o metal é substituído por um materiâl menos absoÍ-
vente (micâ ou graÍite) e estabasedesigna-sepm janela do detectorque deve estaÌ viÍada
paÌa a fonte Íadioactiva,
As radiâções detectadaspor este tipo de detector são as partículas caÍregadasalfa
€ betâ e mesmo a Íadiação X e gama de baixa eneryia. Estas partículas, ao inteüc-
tuaÍem com a mâtéria,provocama ionizaçãodos átomos,ì,e,, arÌancâmum eÌectrão
(carganegativa)ao átomo,transformando-onuma cargapositiva (ião +). O electrão
é então atraído para o ânodo, positivo, não se Íecombinando com o ião que se des-
locaÍá paú o eléctÍodo a potencial zerc (cátodo), embor mÂis ìentamente por ser
mâis pesadoque o electÍão.A ionizaçãoprimiáriaé sucedidade outrasionizaçõesem
maior ou menor númeÍo consoanteo campoeléctricoque existeem tomo do ânodo.
Cda-se assim,um sinal eléctricoporque os electrõesao atingiremo eléctrodoposi-
tivo pÍovocâmum âbaixamentodo potencialdeste.O sinâl desaparece quandoo ião
atinge o cátodo, uma vez que a ddp original é Íestabelecida. O tempo típico de for-
maçãodo sinal é de 2xl0_a s. Este sinâl eléctÍico permite assim a detecçãoda m-
diação que atravessao detector O vaÌor dâ ddp define o tipo de delector. Só se obtém
um detectorGeigeÍ quandoa amplitudedo sinal é independentedâ ddp apÌicadâao
ânodo.
Um sistema completo de detecçãoGeiger-Muller é constituído pelo detectot uma
fonte de alta tensãopara polarìzar o ânodo a um potencial convenientee um sistemade
t \ t
''s"'R- Í, v-
@
o ì 0
-n -O--
265
266
APÊNDICE6
Segurançano Laboratório
^ ç regrasde segurânçaque vamosenumerardevemverilìcar-e no IaboratoÍioou em
11 qualquerouno localondeexisrâminstalaçòes elêctricos.produtosqui-
e aparelho5
micos perigosos,substâncias
râdioactivas,
equipamentos
mecâìicos especiaìsou radia-
çõesnão ìonizanÌes.
í1
w
261
Radiâção ionizânte
^.*u"ãí"-.,*o-\"^".r.
?Io ono ejaoH,o
Radiação
+ tl2or tt2o*-
/\
Râdi!ção+ ri2o- H++ orr
/ \
c +H2o.H + orr
/ \ 269
J \ OxidaçãodoDNA
do DN^
\ _.,- \
| \.- \
I Restãúo
_-- -:.-. . u i n'\ú Ì i o quúni6
lErGDfofogrG //
iNS..ca"e*rtt- \ /.
. FrtÊrllldrd.
DNA stauÉdo
O efeito dasrâdiaçõesdependedo ripo de íâdiação,da suaenergiae do tipo de orgão
âfectado.Os quadÌosque seguemresumemestasacções.
RaiosX (E = 20Okev)
RadiêçaogaÍna
Electões 0.005
l0 p.03
Partículasâlfa 1 0a 2 0
3 Mãos,braços,
pés 0.075
NeuuõesÍápidos l0 Ouros 0.015
NatumÌ
Radioactividâdê te.restre
2' 70
400
Râdioâúiüdade intemâ
t80
TecrÌoÌógicâ
DiâgÍósúco médico l&
40
quefaz a fronteira€ntreÍadiaçõeselectromagnética
A radiaçãoultrâvioÌeta. ionizân-
te e nâoionizante,é muito perigosapârâos olhos.Quândose trabalhacom estetipo de
radiaçãoe obÍigalórioo u.o de ócuìosespeciri\
LâseÌ
Num laboÍatóriocom laseÍ,estedeve estaÍ sempreassina-
Ìado.O símboloque indicaâ plesençâde um laseré o indi.
cadona figura. Seestefor de bâixapotência,ìsto é, com 0.5
ou I mW o seu funcionamento não impede â presençade
pessoasna sala, mas NUNCA se deve olhar dircctâmente
pam o ponto emissorde luz. Se o laserfor de alta potênciâ,
quandoem funcionamentonão se pode estarna sala,a não
serque o feixe de Ìuz estejacompletamenteisoladodo meio
Radiação
laser
Micro-ondâs
A águaé um bom absorvedoÍde micro-ondâse a energiaque recebedestasprovocaa
süaebulição.Est€é um facto muiio conhecidodesdequeos fomosde micro-ondasche-
garama quasetodasas cozinhas.Mas como tâmbémsomosfeitosde 75% de águaé de
evitar a exposiçãodos nossostecidosa estâsÍadiaçõesparaque não sejamoso nosso
própÍio âÌmoço.
. Conheceros possíveisperigos.
. Não estaÌ sozinho num laboratório.
r Não trâbalharem estadode cansaço.
I ExigiÍ a existênciano laboratório de um caixa de primeiros socorrosdevidamente
assinalada.
r Estarateíto e cumpÍir todasas sjnalizações. 2' 7
ExpressõesMatemáticas
porÈNCTAS
DEDEZe ruomçÀocretrírrt'e
Em físicaexistemgrandezas de dimensões muitopequenas,
comoa dimensão de um
núcleoâtóìnico (10 i5m), e muito grandescomoa distânciamédìada Tenaâo Sol
( I 0 +LÌ m).Paranãosermosobrigados a escrcver
números commuiÌosalgaÌismos
recorTe-
se à representação em termosde potências por notação
de dez,designada cìentífica.
10,= I 000000000
l0r = 1000
1 0 ,= t 0 0
l0,=0.1
t0 r = 0.001
10 ' = 0.000000001
RaiodâTerra= 6 378000m = 6.378x106m
= 0.0000000000529m = 5.29xl0 ìì m
Raiodo Átomode Hidrogénio
POTÊNCIASE LoGARITMos
l=v",
Logâritmodecimal 2' 75
y=10' ou x=locy
logxz=logx+logz
loq ! =ìocx-ìoCz
Ìogx,=alogx
Logaritmo nalural ou n€p€riano
y=eì ou lny=x
Logâritmo na baseâ
, lnv
v = rnã
rog"
ÁREASE VOLUMES
PEÚMETROS,
PerJmetro
da circunfeÍênciade Íaio Í P = 2ttÍ
Triãngulodebaseb e âìrurah A= hh
;
,Àreado círculo de raio r
Cubod€ arestaI A=6P V=ll
PaÌalelipípedo de arestasa,b,c V = abc
4
E\lera de raro r A - 4lr l . v=_1t1.
FTJNçÕESTRJGONOMÉTRICASBÁSICAS Do ÂNGULO €
lado oposto de 0 * y
hipot€nusa
lado adjacentede 0
hipotenusa
'' "
Ìado ooostode e v
Iadoadjacentede 0 x
sec0= _ coseco= I
I
- â= |
cots
tgo
276
RELAçÕES TRÌGONOMÉTRÌCAS
sen2x=2senxcosx
- t _
cos.x= (t+COStxì
- t _ .
s e nx. = 2 ( r - c o sr x '
DESENVOLVIMENTO
EM SERìE
(l:tx)'=Iinx+n(n1)x' tTr:.,;;rr---+...sen<0paÍax2<tex=l
sen >0 parax real
(r x) " = r nx +!Ol!)4 n(n+lxn+2)xr
+ .. sex, < l
r o g í r + x ) = x+- $
f ;- f r + . . . x 1 < 1xe= t
r o g { r - x ) = - l x + f ; + S -. # I x , < 1 e x = r
DERIYADAS
Nas fórmulasu e v sãofunçõesde x, a e n sãoconstânÌes
íeais,
o a ^
d x ,
d(au) du
d(uv) clv du
dx
d / I ì_ | du
d* l;l-- ,r d*
d /u\ 1 du u dv
dx \vl v dx v, dx
du" _n,,"I du
d x - d x
d(loe. u) 1 l d u
dx lna " d *
d(ln u) _ 1 du
d x u d x
d(senu) =
cosu 3!L
dx
d(cosu) =
senu -9!L
dx
dítq') =."", u iq
278 dr dx
INTEGRAIS
Nas fórmuÌas u e v são funções de x, a e n são constantesreais.
Jaf(x) dx = 3 Jqxl6*
Í(u+v)dx=Íudx+.fvdx
Judv=uv-Jvdu
Jx"dx=- excepp
t oa r an = Ì
dx =lnx
J
Ilnxdx=xlnx-x
NÚMERosCoMPLExoS
z = a + bj é um númerocomplexo,â e b sãoreaise j = \f I é a unidâdeimaginária.
O prìmeiÍotermo(a) é designadopoÌ paÍe real e o segundo(bj) por parteimagináÌia.
A pÍopriedade fundamental
da unidad€ imaginária é a seguinte:
j xj =j' =-r
Todasasoperações podemserefectuadas
algébricas comnúmeÍos
complexos
(a+ bj) t (c + dj) = (a1c) + (bÌ d)j
(a+ bj) (c + dj) = {âc-bd)+ (bc+ âd)j
a+ b|a + b i )r c d i r ( a c + b d rr b c - a d r j
c+dj (c+dj)(c dj) c,+d:
O complexoconjugadode z = a + bj representa-s€
por z* e é igual a
z* = a_bj
O módulode um númerccomplexo,z = â+bj,é o produÌodelepelo seuconjugado,
I z | = | â +bj | = (a+ bj) (a_bt =\ã,+b:
PodeÍepresentâr-segraficamenteum número
compÌexo a + bj. PâÍâ tal, tÍaça-seum sistemade
eìxospÍependicuìaÍes em que o venical é o eixo
imaginário e o horizontal o real. No gráfico junto
estãorepresentados três númerosimaginâios e
279
Nos cálculoscom númercscomplexos,é poÍ o=J7*o'
vezes cómodo interpretálos em termos de vec-
ioÍes definidos pela origem dos eixos e pelo
ponto (a,b)- Na figura Íepresentase o complexo
a + bj e o vector corÍespondente,Existem toda-
via diferenças essenciaisentre vectores e núme-
ros complexos.Aqui os vectoressãoapenasumâ
representaçãogeométÍica.
O poúto de coordenadas(a,b) fica igualmente definido a partir do comprimento p
do vectore do ânguÌo0 que estefaz com um dos eixos,como s€ podever na segunda
figura; a paÉir dela tambémse podeestabelecerp e 0 em funçãode a e b
p=rftr+b,e o=tg, b
Existe um teoÍ€ma que permite escrever um númeÍo complexo sob a forma expo-
NoçÃo DEÂNcul-osóLDo
O espaçoincluído na superfície
cónica que projecta uma superfí-
cie S a partir de um ponto exterior
O, deÍine o ângulo sólido dâ su
peíície. O ângulo sóÌido mede-se
pela supeíície Cl que resultada
intersecçãodo cone de raios pro-
jectantes com a sup€rfÏcie de uma
esferade raio unitário, como so
ilustra na figura. PaÌa um elemen-
to de área dS à distância R de O
280 e com a normal fr a fazer um ân-
gulo 0 com a direcção projectante
OP, o elemento de ângulo vem
.ìS' ^^e A /ìq
dado por drt = =
Ì{r Ë
A esferâ de raio unitráriotem uma árca de 4r! pelo que todo o espaçoocupa um ân-
sulo sólidode 4r esterradiano.
SistemaInternacionalde Unidades(SI)
Em geral USA
106 Ínilhão milhão
Ì0, mil milhões
10,,
L
M ke (kilograma)
tempo T s (sesundo)
I 281
o+ K (kelvìn)
quantidadede matéria N + moì (mole)
intensidadeluminosa J* cd (cardela)
r EÍe quadrc foi chborrdo com base no livro .tiri.,,a ,r.úturúnut .t. Unntut.\ tJc çorlhcÍmc dc
^lÌìeida r.lendo nx bihllogrlrìi
Crandezìde Brse DiÌnensão
de Base Dclinição
Nonìe(Sínìbolo) (drta de adopção)
l F l =t Q t E l =r r L rlvl=lTrL
coìú \c queÍir lnr!fu
ExeÌnpÌo 3: Ao fazer umâ experiênciasobre a velocidade de pÍopâsação r de ondaslransveÍ-
sais numa coÍda verificou-sê qu€ êstâ é dep€ndentedê rensáo ? a que a corda está sujeirâ e dâ
nassa n da coÍda por unidade de comprimento. A paíir da homogeneidadedimensionaÌ é pos-
sívei estabeìEer como a velocidâde dependeda tensão€ da massa.
AssiÌn, r é pÌoporcionaÌ a I" nb, v = kT" nb eú qte k é uma constânte âdimênsionaÌ.
Como âs diÌnensõesde uma velocidadesão [r] = LT-r e a tensão1é umâ forçaloso a sua
diÍn€nsãoserá: [I] = MLTì e a massapoÍ ünidade de comprimento teÌn por dimensão
In) =ML I.
Devidoà homogeneidâd€
trl = trÌd t,nlÈi.e.LT | = (MLTr)c (MLì)o
Obtendo-se pm M 0=cr+p
L l=a_p
T l= Zs
âssrm,(Í= epo'tarrov=k T
2,p=- 2
Exemplo4: A lei dâ aüacçãouniversalestâbeleceque a força entreduasmassasd e n'a
menosda con\ranrec vdia na ra7ãoinverq do quadradodr drsúncia.ie.. F = C uT . A pann
.ta homogeneidadedim€nsionaÌ estabelece,sea dimensAode G, que é:
'=
Í F t =M L r t G l M . L. donde tcl = L M ,T
A conslanteunivenâl da gravitaçãotêm como valor e unidades:C = 6 6?xl0 ,, mr kg i s :
Unidâde
SI Dimensão Equação
NoÍìe (Símboìo) Nome(SíÌnbolo) de Bale de Definição
áEa (A) rnetroquadmdo
(m,) U l'.Ìz
L3 l,.l,.lr
peíodo (T) sesundo
G) T inteÍvalo de tempo no
quâl uÌn fênóm€nope-
riódico efectua um ciclo
fiequênciâ (f. ,) heÍz (Hzou s r) Tj
fÍequência angulâr (ú)) T l
(nd s')
fase(ó) .adiaÌÌoGad) I
comprimento de onda L
(À)
LTI
284 (m s';
LT{ a = dv/dr
DE UNIDA'ES PAAA SI
CRANDEZA SIMBOLO VALORNO Sì
0 {)15.1
rÌ
0.:10,18
ú
- 0 ll0 Dì'
;
t0.N
Ì0'J
Ì ô(llxl0 r'rJ
I l8lxli) ,i kg
Goucs 1 0r T
1 K
Ci l.7xi0 I'Bq
l / 2 . 9 9 79 2 . 15 8 1 1 ( lC
i.0ll25xl0J\nrl
286 7ó0 mm dc mcrcúrn) nn Hg | 0ll25xl0'\m :
l.0ll l5xl0r\nr
l . { ì E : 1 r 1 0nr iì
. + . t 8 6 lJi
grl C!l
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l l
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I
Pilh.
I
Intênupúor
I L'sação
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4 .: Rsisr,àch R6iíércü vúiávël
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PoiencióõetlD Cond@sador CondeNadü lrdürd
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l l t l
(L ( ? _ _ âilÉ
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Galvmónetro Volímao Ampeím€tro OhÍím.r.o Thrstmdor
| /l
-t- -->r --t\-
t\ïy
-+--..-
iosiloeópio Díôdo LED (díodo DlódôZrM
ì- J*"-*
.nj$q d. tuz)
-)F -írF {
Díodo ì TÌNBror Amptificâdor
vmcâp Fotodíodo I NPN op4eional Mp{p
OUTROSSTMBOLOS
COMUNSUSADOSNOSCIRCUITOSEúC"IruCOS
---,w\- --7- lrì
ìl--1F_
RshÉncia R6istência CondÕsdd poleizado
vúiÁvel
287
Código de Leitura de Resistências
I Resistências (P<2w)
debaixadissipação
Códigode cores:4 riscascoÌoridasno colpo da própriaresistência
0 100
I 10ì lEô
2 10,
l 103
4 101
5 105 o.5%
l0ó
7 107
8 103
9 l0e
l0j 5%
10j n%
20Eo
EXEMPLO
a) (10)
R = 4 ? x 1 0 o + 5 %o u R = 4 7 M Í l
EXEMPLOS
R47= 0.47O, lRO= 1.0Q, 470R= 470O, lK8 = 1.8kO, l8K = 18kO, lM8 = 1.8MO
Código de Leitura de Capacidades
Nem semFe é fácil ler o vaÌoÍ de uma capâcidadeescrito p€lo fabdcânte, depon-
dendo muito das dimensõ€sfísicas do condensador.Contudo a sinalizaçãodo vâloÍ não
obedeceem geral a nenhumanorma como no caso das resistências.deDendendomesmo
do fabricanre.
CONDENSADORES ELECTROLITICOS são em gelat de dimensão suficiente e
o vaÌoÍ da capacidadevem escdto nomaÌmente,
Por exemplo: +500MF em que o sinâl+ significa polaridade (a ÍespeitâÍ) e MF sig-
niÍica microfarad.
_Ììrt--1016
l0' lo3 lor0 lor) ro'r to, ro, toà
U$ mdítino e donáuti@
FM (ErequenqModuLltion) 88 108MHz
sw (,-ho Vave) a 22 MHz
Mw (Medíun Vírve) 525 1625Wlz
Lw @w Vave) 150 a 350 kHz
290
Circuito€ eléctricos
TAYLOR, J., Ár itrl/od&ctionta etrct dhallsis,the stud! oÍ unceúaintiesin phlsica! measure' 29,
ft.n.s, ed. Univenity ScienceBooks. 1982.
I A bibÌiocrafia não ênglobâ a rcferìda no rexb, pón onde cnada foi conlenienlcnente dÒcuóentada em
notasde rcdâpé.A bibllogÈfia dsinãladacon + é faculialìla.
BIBLIOCRAFIA
Sistemâs de unidad€s
Out.a! experiênciâs
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ed. J. Wiley & Sons,1986.
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MEINERS, H., BPPENSTEIN,w., OLIVA R. e SHANNON,'X..Iaborutory phrsics+,2." ed.,
ed. J. wiley & Sons,1987.
294
PROBLEMASRESOLVIDOS
PROBLEMAS RESOL}TDOS
Expe.iência 0
0.1 A ligâ meú.licâtÍâtâ-sede uma mistuÍade elementos.DestâfoÍmâ o volume lotal é iguâl
somãdos voluÌnesde cadaum dos €lementosv = v, + v,.
Tomândo o inveno da densidadetem se
I u vr -
= =--lL+
P|B
l Ì
Exp€riência I
L3 A anomalia sravjmétricâ é provocâdap€la diferença entre ã nassa do ju iso nrj e â massâ
médiada crostam", e por issodep€ndeâpenâsdo contrastede densidãdes Àp = pj p". A mâssa
anómalavale m.=4r R3 (pj - p.) = 5.328x101like.A atracçãoda nassa dónal4 considerâda
pontual à profundidade h. provocâ um aumento no vaÌor da Bravidaded€
Ag=Gli=t42/tu^ntst
Experiênciâ 2
2.5 D€ âcordo corn a lei do d€clÍneo radioactivo o número N de núcleos exislentes numa amos-
r.a radiorcula em cadalnstanree dado poÍ N r, onder d " v'da medrae N, o nú-
N" expr-
|
mero de átomosexislentesinicialmente.O númerode desinlegraçõespoÍ unidadede tempo é
entãoigual a
As frequênciâs
ftesperâdasteoÍicâínertede acordocoma dislribuiçãonormalobtêm-s€mul-
tiplicândoasprobabilidâdesP poÍ N. o númerorotalde alunosem cadâano
fr=P(0<x<2)xN etc...
Experiênciâ 3
3.1 Iniciâlment€ os eÌectrõ€ssão aceleradospeÌa ddp V, e adquirem uma velocidade v antesde
entrarem na r€giao das placas deflectons. Dado que o tÉbalho ÍeaÌizado pelo campo eléclrico
aplicado aos electrõesé igual à variação da sua energia cinética tem-se
w = qv! = Ec = j- mcvr
u . = u . , =f " o ,
0m.
^y=L,+L,=vyt e m q u eL , = 2 0 c m é â d i s t â n c iean t . ea sp l a c a se
Pâra fazeÌmos o cálculo exaclo dividimos â trâjectóriâ do eleclrão em duâs panes: uma tÍa-
jectóriâ pâÍâbóÌicâ no interior das ptâcâs,e umâ trâjectória rectilínea fora d€ssazona. Enre âs
placâso detvio ^x I sofridopelo eleclrãoé dâdopor
. I I V^ I Li' V"
a\,= a,rr=.2 =
2 ..iq ç 4 vÍL,'
e fora dâs placas â distância peÍconida vale
1 V .
ax,= L,=7 LrL,
\ vJ
e podanro o desvio totaÌ sofrìdô pelo ele.trao é
3.2 A atenuaçãoé dada pela ruão entre a ddp d€ saídaV, e a ddp de enúada V"
v" _ R,
^^-_ -
ú R.+R
A resislênciâde sâída(do âtenuadoÍ)R, é constituídapelo pâraÌ€loentrea resistênciâde
ÌMO de entrâdâdo âmplifi€âdordo OSCe â resistênciâque se en€ontÍâà mâssâern câdauÌn
A resistênciâde entmdado OSCé pois iguâl â R* = R" + R.. ToÍrândocoÌno
dosâtenuâdores.
ex€mploo âtenuâdoíAl tem-se
fio^lníYì
A r e n u a d o r A r : R . = ; ; ; ; m o = c o KR .= c 0 0 Kl o s o
99 =0.1 R".=900+99=999K=lM
90O+ 99
pâraos outÍosatenuâdores obtém-s€
A 2 :A = 0 . 0 1 A 3 : A = 0 . 0 0 1 B l : A = 0 . 5 82. ^ = 0.25
tendose em todosos casosR"{ = lM.
3.3
304
3.5
tr
Bcda horibord
Bcala horibotd 2 n
nr/m
/m Vb aplicado.ó €Drl X
Esc.h hdizonÌat 2 V/cn
Expedênciâ4
4.2â) A equação ë v = v.
decârsado condensado, .,, ( ,".""0"
Ir ^c )] n.r" c".
v" = 3v, v" =5v, R = Rr = 3.3Ke C = l00pF vêm
, ì ,
t= lntr
s lRc=0.10s
b) A iniensidadede correníenesseinsrantepodê seÍ facilmente câlcutadânoiando que, a queda
d e F n , ã oe m R , é i g u â ì â V , = v o - v . = 5 J = 2 V e p e l at e i d e O h l n r . . , = ]- O.oOO*e.
c) No inslâÌìte em que se ligâ o intenupior I, â ddp V, na resistênciaR, vâle 5V. Logo pelâ
".^
lei de Obm remae i: --a = . . - = 4.55 nA
d) Na situação de equilíbrio a intensidade de corÍente que sai do condensadoré nula p€lo
que a intensidâd€dê corente que âtÌave$a Rr é igual à que arravessâR? peto que se teml
i = o f t , . v , = r r ,peloque v,=v"
ït;
=1.25v
4.4
305
PROBLEMAS RESOLVIDOS
/ ,/. 7.2"
Z a = z . Iz , + z , t z a t " E Z - ,
;,'.?,'iiï
O vâloÍ da ddp dada pelâ fonte de tensâo equivaÌenle de Thevenin é isuaÌ à ddp enrre os
pontos A e B qumdo não passâcoÍrenre enrre estesdois ponros.
7, ,/"
AssiÍna quedade rersàoem z' e ieu"t a v! e em z, é isuala e ddp
7;2, 7",iv".
entÌê A e B é e.tão dada por
v q = v À - v E = l ; : + -+ - + l v ,
b) SêV^ Vs=0enrãov€m:
z3 ZI
Experiôncia5
l0
3
6
306 b) Conecemos por admiú que o condênsâdo.se carÍega até ao valor Íúximo da ddp dada
pelo geÌâdor. De facto, se a inüensidad€de corÌente que atÍavessao díodo é p€quenaâ queda de
üensãoé tambéa pequena(ver curva caÍâcterísticâ do díodo) e pode ser desprezadâfâce à ddp
dâdâ pelo gerador- Pelo conüÌíÍio, se nâs altemânciâs en que conduz a in0ensidâdede coFenre
qu€ atravessao díodo é apreciáveÌ(âlguns Ìniliânp€re) enrãotemos que teÍ em contâ a quedade
av=^Íiat=^J*a=u#
s u b { i r u i n d o \ v a l o r e .n u m é r i c oR
( I00m. C I 0 0 n F .v , = l O V e T = f a = O . O O, I o l
5.J aì A ddp na bob'nde dadapor: v, = L pelo qre rommdo os vâloresdo gftifico vem
;;
b) A potência nédia dissipada pelo i.dutoÌ num peíodo de tenpo T é dada por
será i g u aaÌ r P = -
r T
assim l 0 . 6 x 0 . 4 t d t = 0 . l 2 x T = 0 . l 2 p Wp ê r aT - l p s
R3
5.5 â) Gúbo do ampÌificador A, = 6.7
RI
Experiênch 6
o. u e cR= -I l , e R , =r r .
va=12 =0003v
roõ;;
Experiência 7
Ì Ì
7;=;C;t.'cl "" "'=lÏ
. tv""at tzLcl
lV'tul {R,+lZL.l,
As duassoluçôespossíveissão
t l
., R= ou b, R=--
I - - cDL'
ú,)c
,,ú õ
_LI.E,+4LCR,
_
2RLC
r-+ir-,++I-cn'
-'
2 R tC
-úJ,RLC+oL+R=0
309
Lr.,[,+4LCR.
-
2RI,C
LÌ\.[,+4LcR,
',
2RI,C
,___ *1_*___r-.!q
PROBLEMASRESOLVIDOS
A laÌgum ^(o dâ curva é pois igual ê ^(D= o, - ú)Ì = Por definição têÌn-seque o fac-
ÌL.
o"
lor de qualrdad€Q = pelo que se tem Q = o"Rc.
^;
Exp€Ìtênda 8
q
sene'
n*= d o n d es u t s b l u j n d no Í = l . 0 r = 6 1 . ê 0 ) = 3 6 ' v e m n , , t u= | 5
".o e,
O erÍo que afectâ ntu é calculado a paÌtiÌ de
-.----_ -;
o r : I L ì q o ( o r )+l l ã e , o r u ' ) l
-
" " _ i Í . - , 0 , - , o J , . [ s q ! . "í0)l
, t senU, I t ..n c'
310
ÍNorcn ANALÍTrco
A audiof@quênciã 74, 195 Ch!Ìvenet, critério l0?
Avogadto (ver núneÍo de circuito
abeÍação Avogadrc) conpüâdor 61, 177
cromárica223 diiercnciador51, 15?
È enc"22.1 êlê"r.n sl
R
"
J b e r ' . r , m J q u i ì l ô r o s n i f i ,2dl q i n t e g r d d 1n 7 6
dceleração 284 baíóhâ2ll inlcgrador51, 54, 15?
acomodação 216 banda LC 55, 7l-3, 163
actividade.ndioâcliva 143+ de condüção226-7 RC 157
actilo, compone.te174 dc valêocia22ó ? RL 55, 16l
a j u s t c , l i n e dl l 3 , l l 9 , 1 3 0 b a n a d ee n o 1 2 2 RCL71, ló2
algúismossignilìcativos109-12 banil 286 ressonanie 5ì. 55, 163_4
alfa.púlicula 139,2?0 base som 180_l
alisaneótoól.l?ì de tempo236 cÍrculo,corfusãoníniúâ 223
amp op (ver ampìificadôr mnííor 174 codigo
operaciooal) bâdnenlos48 resisléncia 288
ânpere 145.282 becquerel143,285 capacidade 289
aúperímcÍo 250,255 Bessel,prccesso?9,215 c@ficienle
anpliação209 bicôncava(veÍ lentet conelação116, 129
anCtl^t7a.21'1,222 biconvexa(ver lenles) renpeÍalura65, 189
longitudinrl214 bilaleml(terproblbilidade) colector,lransísto.l?4
lÍmsvesrl 7?, 214, 221 bilião 281 comPrìmenlode onda 194.284,
âmplificaçio 175 binoúìal (ver distribüição) 290
amplificador62. 175, l?9-80 bobina73 4 côncavo(ve. espelho,lenÌe)
operacional59. 176 Bolthann. conÍúle de 169,286 condensador 5I
rnplnude bottom (veÍ qüarkt cdga ê desúg! do 54, 155-ó
náxina 45-7, l5l bin@ülos22:l condütor189
pico a pico 45-7, l5l bosõ.s l.!0 cônfiança.inlenãlo 116-?.129
amoíra 96 bumcos22ó consenação(ver enerS'â)
anaÌóCico249 conslanÈ
aneírôm 286 a' d.sinlegÉção285
anculd (!er freqüência) Planck202, 286
ângulo cabocoaxial248 tenpo do.ircuilo RC 155
fítico 20ó calor 184 u.ilesal ô 75
desvio2lO caloria28ó constaótes fundmentais 286
ìncidênciâ204 campo conlexo (ver espelho,lente)
plâno283 eléctricoì91, 285 córnoa216
rcflexão204 magnético191,285 corelaçãÕI 13
rclÌacção 204 câos 74
sólido280, 283 câpacidade 5.1,i53 âlteúa 146
ano luz 286 cap&ínet o 154 elécrìca 145
ânodo41, 16?,23ó, 265 carga saulação 169
âólena73-4 de um coódensador 155 coulomb 145.285 313
6Íct28.276.2a4 eléclrica145.285 cravcira28,262
aneniero.de gálio 170. 173 candelâ281 2 crhlalino 2ló 7
associação cátodo167,235. 265 cu.ie 286
paralelo148. ì54, 161, 166 celsius
série I48. 154. ì61, 166 escaladel8ó cdlibÍâçâo67
astigúrtismo2l? gnu (vef gnu) 59. 61 1ó8
caracteríslica
drnosle@286 célula.folovoìtaica81 2, 225 dist.ìbuição94_5
átono 139
aio 281 cuNaturr 207 centro20?_8.212
lriro. pênduloÌ35 de mâ$a 29 raio 207-8.212
ÌNDÌCE ANÂLITICO
D
difercnça45-7,53, 245
deca281
deci281 feedback(rer rcLlireítação)
ddlírio râdioâctivo142
delínio râdioactivo (vs lei) fib.ilação268
descdgâdoo.densador54, 155 cquìvâlêntehassa-ondgia 141
desedvolvinento(ver séns) espelhoseúéncos 77, 208 cL 7t-73
lentesdeìgãd6 77,217 p$a-aLt?RC 5t,54, I58
propâgaçãodas ondd 192 3 passa-baixa
RC 51.54,158
dédio 27, 98
padfiio40,97, 128
dereto.CÊies-Mullq41,8ó,265
diafnq@ 219.223
imagem 207-8,212
dife.e.çãde lDlencial45-?,51.
objato 207-8,212
1451 , 51,285 cãIihmção27.912 rc l201,212
diferençade fase(!êr fa*) estatisti.o 27, 92'3, 129 virtuál208,212
leirúa 27,9\-2
digitais249 limit€ süperio! 27, Ì08, 129
rensão 257-8
eqüação283 propagação27, lC?, 129 fo.ça 284
diodo59,61,167
sislenírico 27,91 2 lúâo t39,202
sinar6l, Ì72
fotovoltaico(ver célüìa
\úic^p 74,173,197
âbsoluta de temp€Éllo 185
dioplria 77, 215,285 CehiDs186 anguld13?,146
disrância,focal 79. 2m, 285
distânciavisãoÍúÍinâ 78, 220
deoscilaçãodo pôndulo132
de ressonância
do circuito 51,
distribuiçãode prcbâbilidâdes *feÍo-cilínddcd (ver ledtet '713,163,
t91
39,99
tlnções,Ìrigonométrics276
binomial100,i03, 128
FWHM 102
Gaussou noml41, l0l,
to3. t28,291
Poissn40-1,100,103,143 G
t de Stu<lenÌ
42, 104,I 28,292 specko electromgnéti.o 290
X1tO6,\29,293
Eal286
galvúómerÍo,d A$oÍval 249
gaóho59-60,175-7
esu286 Gau$ (ver dislribuiçáo)
exé 28Ì
314 Geiser,dêlector(ver detecrot
E
efi ciência folovoltaica 230 giga281
F gluão139,142
J M
acelerãção
da 33,3ó, 136,
289 joule285-6
junçãon-p 167.228 náquidâfÒtÒg.áiicã
219
H K
kohií 2812 nédià 21, 4Q.96-7, 128
Knchhoftleisde51,147
Henenbe€ (rer princípjo)
henry 160.285 reàl97
L
hetercdino(ver reccptor)
wD 173
homoseneidãde
dinensioial 2834 aceleração
da sravidade36
decli.io radioactivo142
Kirchboff (ver lei das mãlhas
Hüyscns.princÍpiode 203
difercÍçasdepotenciâI47
8
Ohn 51, 145 difercnçasde fase48
I ohÕ generdlizada
166
rcal 206-9,213,216-'1
viíüal206-9,2Ì3
ncrcúrio (!er temóúetro)
método dosnínimosquâdúdos
1 1 4 , 1 2 7t 2. 9
clcckomagnérica
142
forte139,142
ìóveBoramplificadorl?9 lupa218 9
íris 216
!isível 20Ì 2
INDICEANALITICO
monolatcral(ver probâbiìidade)
movinento pcriódico135ó
sobreFsiçãode 193
paralolo(ver associação)
protagação,velocidade102,
pmec 286 194
o
periodo45'7, 132 2, I94, qlanlidadede naténa 282
284-5
NTC 68, 188
cleckomBnétical9l, 201,
pi (r) 286 190
o p'.Ò 281
objecriva
219.220-1
ocular219,220 I radiofrequênciâ
74, I 95, 290
o h mr 4 5 . 2 2 8
316
compimeÍto201.290 pontade provâ48.248
receptor.helerodinoI 99
2 2
pag. 43, li. 31 =0.465 =1.77
2 1 2
y i =
N−1
∑ y i−Kx i
∑ x 2i ∑ yi −∑ x i ∑ x i yi ∑ x 2i ∑ yi −∑ x i ∑ x i y i
li. 12 A= i i i i
A= i i i i
n
li. 18 K=
∑ x i y 2
K=
1 2
y i onde
∑ x 2i i ∑x 2
i
1
2 y i =
N−1
∑ y i −Kxi 2
−T / RC −T / RC
pag. 307, prob. 5.2 c) V=V0 1−e V=V0 e