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Patologia das

Construções
AULA - 05

Prof. Me. Aldo Leonel Temp


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UNIDADE 3 – REVESTIMENTOS E PINTURAS
3.1- Revestimento argamassado
3.2- Revestimento cerâmico (paredes e pisos)
3.3- Pinturas

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PATOLOGIA DAS PINTURAS

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Tintas mais utilizadas

•Látex PVA
•Látex acrílico;
•Caiação;
•À base de cimento;
•Esmalte sintético;
•Resina epóxi;
•VERNIZES:
– Acrílico e poliuretânico

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Fundo
• Selador: reduz ou uniformiza a absorção
do substrato;
• Primer: inibe corrosão
•Washprimer: promove adesão sobre
superfície não metálica
• Preparador de Paredes: promove a coesão
das partículas soltas do substrato. Indicado
para argamassa não firme e sem coesão.
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Patologia das Pinturas Prediais

•Película muito porosa;


•Formação de fungos;
•Descolamento;
•Fissuração/craquelamento da película;
•Eflorêscencias;
•Manchas/descoloração;
•Bolhas/crateras.
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Execução de Pinturas

Condições climáticas para a aplicação


•Temperatura entre 10 e 40°C;
•UR<80%;
•Ausências de chuvas, ventos fortes e partículas em
suspensão;
•Boa iluminação , sem insolação direta;
•Sem condensação de vapor a superfície.

BASE SECA E CURADA!!!


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Defeitos na formulação das tintas
Geleificação: polimerização da resina no interior da lata (resina
fabricada em temperatura excessivamente alta ou tinta exposta a
altas temperaturas) .
Sedimentação: falha ou falta de aditivos

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Durabilidade/Falhas
Seleção inadequada
•Cor;
•Material = Agressividade X Resistência da tinta.

Detalhes arquitetônicos:

•Maior tempo de permanência da água sobre a superfície;


•Dificuldade na aplicação.

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Saponificação
Manifesta-se pelo aparecimento de manchas na
superfície pintada (frequentemente provoca
descascamento ou destruição da tinta PVA) ou
pelo retardamento indefinido da secagem de
tintas à base de resinas alquídicas (esmaltes e
tintas a óleo). Neste caso, a superfície
apresenta-se sempre pegajosa, podendo até
escorrer óleo.
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Saponificação
A saponificação é causada pela alcalinidade natural da cal e do
cimento que compõe o revestimento argamassado. Essa
alcalinidade, na presença de certo grau de umidade, reage com a
acidez característica de alguns tipos de resina, acarretando a
saponificação.

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Manchas causadas por pingos de chuva

Tais manchas ocorrem quando se trata de


pingos isolados, em paredes recém pintadas.

Os pingos isolados, ao molharem a pintura,


trazem à superfície os materiais solúveis da
tinta, surgindo as manchas. Entretanto, se cair
realmente uma chuva e não apenas pingos
isolados, não haverá manchas.
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Enrugamento

Normalmente o enrugamento da película da tinta,


durante a secagem, aparece devido:

•Superfície não se encontra limpa;


•Utilização do produto de pintura inadequado;
•Produto de pintura muito espesso;
•Deficiente aplicação, não respeitando o tempo de
secagem entre camadas;
•Condições atmosféricas desfavoráveis no momento
da aplicação.
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Bolhas em pinturas
Em paredes externas, geralmente são causadas
pelo uso da massa corrida PVA, indicada
apenas para superfícies internas. Em paredes
internas, podem ocorres quando, após o
lixamento da massa corrida, a poeira não foi
eliminada ou quando a tinta não foi eliminada
ou quando a tinta não foi devidamente diluída.
Massa com pouca resina também pode
provocar bolhas.
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Crateras

Este problema ocorre devido a presença


de óleo, graxa ou água na superfície a ser
pintada, e também quando a tinta é
diluída com materiais não recomendados
como gasolina, querosene, etc. Pode ser
também expansão de óxidos não
hidratados de cal.
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Manchas e retardamento na secagem em madeira

Podem ocorrer quando a repintura foi feita


sobre madeira com resíduos de soda cáustica,
que foi utilizada na remoção da pintura
anterior. Antes de repintar, deve-se eliminar
por completo qualquer resíduo de soda.

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Trincas/má aderência em madeira

Geralmente ocorre quando se utiliza massa corrida


PVA para corrigir imperfeições da madeira,
principalmente em portas. Tais imperfeições devem
ser corrigidas com massa à base de óleo.

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Referencias
Notas de Aulas Professora Luciane Lorenzi,2010.
Notas de Aula Professor Ercio Thomaz.
SOUZA,Vicente;RIPPER,Thomaz. Patologia,recuperação e
reforço de estruturas de concreto. Editora Pini,2009.

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