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MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO
CURITIBA
2016
MARCOS EDUARDO EIDI KURATA
CURITIBA
2016
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AGRADECIMENTOS
À Deus por sempre estar presente na minha vida e de todos que nele confiam.
À minha esposa pelo suporte e compreensão em todos os momentos da especialização
e na vida.
Aos meus pais que me ajudaram toda a vida, me deram todo o suporte e educação para
alcançar todos os objetivos.
Aos meus irmãos e primos, por me inspirarem e darem incentivos para realizar meus
objetivos.
Ao meu avô por ser meu ídolo, espelho de atitudes, admiração, respeito, honestidade
e todos os ensinamentos passados até hoje.
Ao Professor Jair Urbanetz Junior por me orientar nesta etapa da especialização e ceder
um precioso tempo ao meu ensinamento.
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RESUMO
O Brasil possui uma excelente posição geográfica com altos níveis de irradiação, além da vasta
área territorial, beneficiando um modelo de geração de energia através de fontes renováveis e
limpas tal como a geração fotovoltaica.
Visando o cenário propício ao Brasil, esta monografia tem como objetivo analisar os riscos aos
instaladores de sistemas fotovoltaicos, além de analisar as causas e consequências de um
acidente, de acordo com frequência e severidade, apontando assim soluções e procedimentos a
fim de garantir a segurança e minimizar os riscos aos trabalhadores, atendo as normas
regulamentadoras e legislações trabalhistas brasileiras.
Para que este trabalho fosse realizado, alguns métodos foram necessários para chegar ao
resultado final, tais como: pesquisas de dados dos potenciais elétricos do Brasil, pesquisas de
acidentes similares aos de um sistema fotovoltaico, análise de normas, estudo de funcionamento
dos equipamentos e análise de risco para cada atividade que envolve a instalação de um sistema
fotovoltaico.
Conclui-se que as análises de riscos das atividades melhora e instrui os trabalhadores e gestores
para os possíveis riscos e acidentes que uma instalação mal gerida ou realizada pode causar,
evitando assim danos maiores aos envolvidos.
.
ABSTRACT
Brazil has an excellent geographical position with high levels of radiation, in addition to the
vast land area, benefiting an power generation model through renewables and clean sources
such as the photovoltaic generation.
Aimed the scenario conducive to Brazil, this monography has the objective to analyze the risks
to the photovoltaic installers, in addition of analyze the causes and consequences of an accident,
according to frequency and severity, thus indicating solutions and procedures to ensure security
and minimize risks to workers, attend the appropriate standards and Brazilian labor law.
For this work be realized, some methods was necessary to get the final results, such as: data
research about the Brazilian electrical potential, research similar accidents to a photovoltaic
system, standards analyzes, research of how the equipments work and analyze the risks for each
activity involve in photovoltaic system.
It was concluded that the analyzes of risks for each activity improve and instruct the workers
and managers to possible risks and accidents that a badly managed or performed can cause, thus
avoiding further harm to those involved.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 18
1.1. OBJETIVOS ............................................................................................................. 20
1.1.1. OBJETIVO GERAL ......................................................................................... 20
1.1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................... 20
1.2. JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 21
2. REVISÃO DA LITERATURA .................................................................................... 21
2.1. A ENERGIA FOTOVOLTAICA NO BRASIL ....................................................... 21
2.2. SISTEMAS FOTOVOLTAICOS CONECTADOS À REDE ................................. 24
2.2.1. MÓDULOS FOTOVOLTAICOS .................................................................... 25
2.2.2. INVERSOR SOLAR ........................................................................................ 26
2.2.3. ESTRUTURA DE FIXAÇÃO ......................................................................... 26
2.2.4. CABOS ............................................................................................................. 27
2.2.1. PROTEÇÕES ELÉTRICAS ............................................................................. 27
2.2.2. TRANSFORMADOR ...................................................................................... 28
2.3. ACIDENTES DE TRABALHO ............................................................................... 29
2.4. SEGURANÇA EM ELETRICIDADE ..................................................................... 30
2.4.1. NR-10 ............................................................................................................... 30
2.4.2. RISCOS EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE ............ 31
2.4.3. CHOQUE ELÉTRICO ..................................................................................... 31
2.4.3.1. EFEITOS DO CHOQUE ELÉTRICO ......................................................... 32
2.4.3.1. QUEIMADURAS ......................................................................................... 34
2.4.4. MEDIDAS DE CONTROLE AOS RISCOS ELÉTRICOS ............................. 34
2.4.4.1. DESENERGIZAÇÃO .................................................................................. 34
2.4.4.2. ATERRAMENTO ........................................................................................ 35
2.4.4.3. BARREIRAS E INVÓLUCROS.................................................................. 35
2.4.4.4. BLOQUEIOS E IMPEDIMENTOS ............................................................. 36
2.4.4.5. OBSTÁCULOS E ANTEPAROS ................................................................ 36
2.5. SEGURANÇA DE TRABALHO EM ALTURA .................................................... 36
2.5.1. NR-18 ............................................................................................................... 36
2.5.2. NR-35 ............................................................................................................... 37
2.6. USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) EM
SISTEMAS FOTOVOLTAICOS ........................................................................................ 39
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1. INTRODUÇÃO
O Brasil, no cenário atual, possui fontes renováveis como o princípio meio de geração
de energia elétrica, na qual as hidroelétricas responderam em 2014 por cerca de 65,2% (MME,
2014) de toda a oferta de potência, porém, este índice ficou representado como queda se
comparado com 2013, 70,6% (MME, 2014). Estes valores demonstram que outras formas de
geração de energia, seja renovável ou não, são necessárias para suprir uma possível queda ou
escassez dos recursos hídricos.
1.1. OBJETIVOS
1.2. JUSTIFICATIVA
2. REVISÃO DA LITERATURA
O Brasil possui uma posição geográfica privilegiada em termos de radiação solar, pois
a maior parte do território brasileiro está localizado na região intertropical e o aproveitamento
da energia solar ocorre durante todo o ano.
O Atlas Brasileiro de Energia Solar apresentou em 2006 um levantamento de energia
solar no Brasil utilizando um modelo de transferência radiativa alimentado por dados
climatológicos e de 10 anos de informações extraídas através de imagens captadas por satélites
geoestacionários e validado por dados coletados em estações de superfície, conforme imagem
abaixo (PEREIRA, 2006).
22
Os valores obtidos comprovam que mesmo a pior região do Brasil possui índice de
radiação muito superior a um dos principais países no setor de Energia Fotovoltaica, a
Alemanha, conforme figura 2.
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Geração centralizada: Este modelo de sistema possui uma geração remota que
pode abastecer uma ou mais unidades consumidoras injetando energia elétrica
no sistema de distribuição e gerando crédito aos proprietários do sistema ou
beneficiários. Em muitos casos este modelo é classificado como um parque
solar, conforme figura 5.
.
2.2.1. MÓDULOS FOTOVOLTAICOS
Como módulos fotovoltaicos geram energia em corrente contínua (CC) e o sistema das
concessionárias é corrente alternada (CA), é neste ponto que o inversor solar atua para realizar
a devida transformação. Em muitos casos os inversores possuem dispositivos de proteção e/ou
seccionamento, tal como fusíveis, chaves e diodos.
(seguidores, do inglês) que podem variar a angulação e até a rotação no plano horizontal e/ou
vertical, porém, estes sistemas exigem manutenções.
2.2.4. CABOS
Figura 9 – Cabos
Fonte: General Cables, 2016
As proteções elétricas têm como função evitar a queima ou mau funcionamento dos
componentes elétricos e eletrônicos do sistema. Estes são:
2.2.2. TRANSFORMADOR
aposentadoria por invalidez e pensão por morte. Estima-se que a Previdência Social gastou, só
em 2010, cerca de 17 bilhões de reais com esses benefícios. (TST, 2011)
2.4.1. NR-10
Para que o choque ocorra, deve haver uma diferença de potencial entre dois pontos
distintos do corpo humano, ou seja, quanto maior for a diferença de potencial, maior será a
corrente elétrica; como consequência, o choque também será maior. Geralmente, um desses
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pontos sãos os pés, que estão em contato com o solo, e o outro ponto é o que de fato entra
em contato com algum aparelho elétrico ou cabo elétrico.
O valor da corrente elétrica depende de alguns fatores relevantes, como por
exemplo, a tensão e a resistência elétrica do caminho percorrido pela corrente elétrica no
corpo. A resistência do corpo humano sofre variação de uma pessoa para outra e também
depende das condições da pele de cada um. Quando o corpo humano está molhado, sua
resistência é bem menor do que quando está seco. Molhado, a resistência cai, e a corrente
que passa pelo corpo humano pode ser bastante alta, mesmo para uma tensão pequena.
(SILVA, 2016)
Quando uma corrente elétrica passa pelo corpo humano, são sentidos os seguintes
efeitos: pequena formigação, dores, espasmos musculares, contrações musculares, alteração
nos batimentos cardíacos, parada respiratória, queimaduras e morte. Os danos são
provenientes do fato de o movimento dos músculos e as transmissões de sinais nervosos
ocorrerem pela passagem de pequenas correntes elétricas. (SILVA, 2016)
1 mA a 10 mA – apenas formigamento
10 mA a 20 mA – dor e forte formigamento
20 mA a 100 mA – convulsões e parada respiratória
100 mA a 200 mA – fibrilação
acima de 200 mA – queimaduras e parada cardíaca.
Os fatores que determinam a gravidade da lesão ocasionada pelo choque elétrico são:
Intensidade da corrente elétrica circulante;
Percurso da corrente elétrica – depende do caminho por ela percorrido, sendo
a maior gravidade aqueles em que a corrente passa pelo coração, conforme
figura abaixo:
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2.4.3.1. QUEIMADURAS
2.4.4.1. DESENERGIZAÇÃO
2.4.4.2. ATERRAMENTO
São dispositivos que impedem qualquer contato com partes energizadas das
instalações elétricas. São componentes que visam impedir que pessoas ou animais toquem
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acidentalmente as partes energizadas, garantindo assim que as pessoas sejam advertidas de que
as partes acessíveis através das aberturas estão energizadas e não devem ser tocadas.
As barreiras terão que ser robustas, fixadas de forma segura e tenham durabilidade,
tendo como fator de referência o ambiente em que está inserido. Só poderão ser retirados com
chaves ou ferramentas apropriadas e também como predisposição uma segunda barreira ou
isolação que não possa ser retirada sem ajuda de chaves ou ferramentas apropriadas.
O uso de barreiras ou invólucros, como meio de proteção básica, destina-se a impedir
qualquer contato com partes vivas (CPNSP, 2005).
Os obstáculos são destinados a impedir o contato involuntário com partes vivas, mas
não o contato que pode resultar de uma ação deliberada e voluntária de ignorar ou contornar o
obstáculo (SPNSP, 2005).
Os obstáculos devem impedir:
Uma aproximação física não intencional das partes energizadas;
Contatos não intencionais com partes energizadas durante atuações sobre o
equipamento, estando o equipamento em serviço normal.
2.5.1. NR-18
Alguns itens da norma referida são importantes para o trabalho em altura, tais como:
2.5.2. NR-35
Toda atividade executada acima de 2,00 metros (dois metros) do nível inferior
é considerado trabalho em altura.
Normas internacionais são aplicáveis no caso de ausência ou omissão da NR-
35.
Responsabilidades do empregador em garantir medidas de proteção e
segurança ao trabalhador, documentações e procedimentos operacionais e
análises de riscos e condições do local de trabalho;
Responsabilidades do trabalhador em cumprir as disposições legais e
regulamentares, procedimentos de trabalho, colaborar na implementação das
disposições da norma, zelar pela segurança do próprio e de outras pessoas
envolvidas nas atividades.
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Utilizado para proteção dos olhos contra impactos mecânicos, partículas volantes e
raios ultravioletas, os óculos com tonalidade escura são recomendados para utilização nos
ambientes externos. Já para ambientes internos, é recomendado a utilização dos óculos incolor.
2.6.5. LUVA
A luva de vaqueta tem a função de proteção das mãos e braços do trabalhador, a fim
de evitar qualquer tipo de lesão ao manusear materiais cortantes, perfurantes e abrasivos.
2.6.6. BOTA
Figura 19 – Bota
Fonte: Super EPI, 2016
O trava queda deslizante é acoplado a uma linha de vida vertical (composta por cabo
de aço ou corda com alma de aço) permitindo a movimentação neste sentido e em caso de
queda, o dispositivo atuará, travando-se e evitando do trabalhador cair. Este dispositivo é
comum utilizar em instalações de módulos fotovoltaicos fixados em postes e antenas.
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A fita de sinalização ou fita zebrada, tem como a principal função delimitar e obstruir
a passagem ao longo do perímetro da área isolada, esta pode ser utilizada em conjunto com os
cones de sinalização.
3. METODOLOGIA
3.3. SEGURANÇA
Com base nos riscos envolvidos nas etapas, foi necessário estudar quais
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção
Coletiva (EPC) complementam a segurança do trabalhador;
Aplicar soluções para mitigar e minimizar os riscos aos trabalhadores e
envolvidos na instalação.
3.4. RESULTADO
4.1. DEFINIÇÃO
FREQUÊNCIA OU PROBABILIDADE
GRAU OCORRÊNCIA DESCRIÇÃO FREQUÊNCIA
1 Improvável Baixíssima probabilidade de ocorrer o dano Uma vez a cada 02 anos
SEVERIDADE
GRAU EFEITO DESCRIÇÃO AFASTAMENTO
Acidentes que não provocam lesões (batidas
1 Leve Sem afastamento.
leves, arranhões).
Acidentes com afastamento e lesões não Afastamento de 1 a 30
2 Moderado
incapacitantes (pequenos cortes, torções leves). dias.
Acidentes com afastamentos e lesões
Afastamento de 31 a 60
3 Grande incapacitantes, sem perdas de substâncias ou
dias.
membros (fraturas, cortes profundos)
Acidentes com afastamentos e lesões
Afastamento de 61 a 90
4 Severo incapacitantes, com perdas de substâncias ou
dias.
membros (perda de parte do dedo).
Não há retorno à
5 Catastrófico Morte ou invalidez permanente.
atividade laboral.
Fonte: FARIA (2011)
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Os resultados das Análises Preliminares de Riscos foram realizados com base em cada atividade e etapa da execução de uma instalação
de um sistema fotovoltaico em altura superior a 2 metros. Os procedimentos citados não seguem uma ordem cronológica, podendo variar conforme
cada obra.
Para que a equipe de instalação possa se deslocar da empresa até a obra, será necessário percorrer um trajeto com veículo automotivo
devendo guia-lo pelas ruas da cidade ou estrada. A análise preliminar de risco para esta atividade será:
Considerando a instalação em altura superior a 2 metros, será necessário a montagem de escada ou andaimes, devidamente fixados,
travados e seguros para que o trabalhador possa se deslocar do plano até a altura desejada, sendo necessário considerar a análise de risco:
Quando o trabalhador já tiver montado o andaime ou escada, o serviço será realizado em altura sendo necessário que o mesmo esteja
devidamente protegido e ancorado através de uma linha de vida juntamente com o cinto e talabarte ou trava queda, além de outros EPIs citado na
análise de risco preliminar a seguir.
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Os módulos fotovoltaicos, inversores, estruturas metálicas e outros materiais necessitam de transporte do local de armazenamento até a
obra, em muitos casos, a carga e descarga é realizada manualmente pelos próprios instaladores, devendo atentar-se para a seguinte análise de riscos:
Os módulos fotovoltaicos, inversores, estruturas metálicas e outros materiais necessitam de transporte do local de armazenamento até a
obra, em muitos casos, a carga e descarga é realizada através de plataforma elevatória ou outro meio que não manualmente, devendo atentar-se
para a seguinte análise de riscos:
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Quadro 13 – APR Carga e descarga dos equipamentos – Utilizando plataforma elevatória
TAREFA: Processo de carga e descarga dos equipamentos do veículo de transporte até o telhado
Para que os módulos fotovoltaicos sejam fixados no telhado, é necessário instalar uma estrutura metálica de fixação devidamente presa a
estrutura do telhado, este trabalho em altura tem a análise prévia de riscos:
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As instalações com dois ou mais módulos fotovoltaicos necessitam que estes sejam interligados eletricamente entre eles ou com o inversor.
Apesar dos cabos e conectores possuírem isolação, pode ocorrer que alguma parte deste esteja rompido e cause choques elétricos, pois a exposição
dos módulos ao sol faz o mesmo gerar diferença de potencial entre os polos.
4.3.8. FIXAÇÃO DAS ESTRUTURAS PARA CABEAMENTO ELÉTRICO – EM ALTURA SUPERIOR A 2 METROS
Para que os módulos e inversores sejam devidamente conectados eletricamente, é necessário instalar uma estrutura de passagem dos cabos
elétricos desde os módulos até o ponto de conexão com a elétrica local, em alguns casos em altura superior a 2 metros, devendo atentar-se para os
riscos:
Quadro 16 – APR Fixação das estruturas para cabeamento elétrico – em altura superior a 2 metros
TAREFA: Período de execução da fixação
Para que os módulos e inversores sejam devidamente conectados eletricamente, é necessário instalar uma estrutura de passagem dos cabos
elétricos desde os módulos até o ponto de conexão com a elétrica local, em alguns casos em altura inferior a 2 metros, devendo atentar-se para os
riscos:
Quadro 17 – APR Fixação das estruturas para cabeamento elétrico – em altura inferior a 2 metros
TAREFA: Fixação das estruturas elétricas em ambientes externos
Queda 3 4 12
- Falta de atenção
Acidente com - Utilizar EPIs e EPCs adequados - Capacete
- Manuseio incorreto - Cones de
equipamentos Queimaduras 1 2 2 - Atenção ao serviço - Óculos
- Equipamentos em mau sinalização
manuais e - Conferência dos equipamentos - Bota
estado de conversação - Fita
elétricos utilizados - Luva vaqueta
- Choque elétrico zebrada
Corte / - Luva isolante
2 2 4
Perfuração - Protetor solar
Dores
3 1 3 - Atividades Laborais
musculares
Lesões Ergonomia inadequada - Pausa para descanso
musculares para realização de tarefas Problemas - Informações básica sobre
3 1 3 ergonomia e postura de trabalho
posturais
Fonte: Autor
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Para que os módulos e inversores sejam devidamente conectados eletricamente, é necessário lançar os cabos elétricos na estrutura de
passagem desde os módulos até o ponto de conexão com a elétrica local, em alguns casos em altura superior a 2 metros, devendo atentar-se para
os riscos:
Quadro 18 – APR Passagem do cabeamento elétrico desenergizado – em altura superior a 2 metros
TAREFA: Passagem dos cabos
Para que os módulos e inversores sejam devidamente conectados eletricamente, é necessário lançar os cabos elétricos na estrutura de
passagem desde os módulos até o ponto de conexão com a elétrica local, em alguns casos em altura inferior a 2 metros, devendo atentar-se para os
riscos:
Quadro 19 – APR Passagem do cabeamento elétrico desenergizado – em altura inferior a 2 metros
TAREFA: Passagem dos cabos em ambientes externos
Os inversores e as proteções elétricas necessitam serem fixadas em paredes e dentro dos quadros elétricos, respectivamente, sendo
necessário atentar-se para ambientes abertos ou fechados, energizado ou não, sendo passíveis aos riscos:
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Quadro 20 – APR Fixação do(s) inversor(es) solar e proteções elétricas
TAREFA: Fixação do(s) inversor(es) em ambientes internos
Ao realizar a conexão dos módulos com o(s) inversor(es) e proteção(ões), os módulos podem gerar eletricidade pela simples exposição ao
sol, sendo necessário atentar-se aos riscos:
Quadro 21 – APR Conexão elétrica dos módulos fotovoltaicos com o inversor e proteções
TAREFA: Conexões elétricas, em altura superior a 2 metros, com o sistema energizado pelas placas fotovoltaicas
Para que o sistema seja devidamente conectado à elétrica local, é necessário interligar o sistema fotovoltaico com a rede e em alguns casos
este pode estar energizado, sendo passíveis aos riscos:
Quadro 22 – APR Conexão elétrica do(s) inversor(es) e proteções com a rede elétrica
TAREFA: Conexões elétricas, em altura superior a 2 metros, com o sistema energizado pelas placas fotovoltaicas
Fonte: Autor
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Observa-se que o cenário brasileiro no setor geração elétrica deverá tomar novos
rumos quanto aos meios de produção, tendendo partir para as energias renováveis, sendo o
fotovoltaico como um dos principais recursos.
Com toda a mudança política em normas e resoluções, fica claro o interesse do governo
em incentivar a geração por meio destas energias, o que fará com que mais pessoas atuem nesta
área e, consequentemente mais acidentes poderão ocorrer.
Neste trabalho foram apresentadas as soluções, procedimentos e rotinas para cada
atividade, sendo analisados os riscos, causas, consequências, frequência e severidade aos
trabalhadores em sistemas fotovoltaicos, sendo necessário para evitar acidentes e até mortes,
melhorando as condições de trabalho e contribuindo com a segurança de todos os envolvidos.
Além da segurança, o fator financeiro pesa aos cofres públicos devido as despesas em
elevadíssimas quantias com acidentes e afastamentos dos trabalhadores, podendo assim,
representar grandes economias ao país.
Por fim, é fundamental seguir todas as normas, analisar as condições locais e
climáticas, seguir as análises de riscos apresentada, atestar a saúde e capacidade de cada
trabalhador e, sempre, ter o acompanhamento de um responsável capacitado durante toda a
instalação, garantindo a segurança e correto procedimento de trabalho.
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6. REFERÊNCIAS
PEREIRA, Enio B.; MARTINS, Fernando R.; ABREU, Samuel L.; RUTHER, Ricardo. Atlas
Brasileiro de Energia Solar. São José dos Campos: INPE, 2006. Disponível em:
<http://ftp.cptec.inpe.br/labren/publ/livros/brazil_solar_atlas_R1.pdf>. Acesso em: 3 fevereiro
2016.
PEREIRA, Enio B.; MARTINS, Fernando R.; ABREU, Samuel L.; RUTHER, Ricardo. Atlas
Brasileiro de Energia Solar. São José dos Campos: INPE, 2006. Disponível em:
73
<http://ftp.cptec.inpe.br/labren/publ/livros/brazil_solar_atlas_R1.pdf> Acesso em: 29 fevereiro
de 2016.
PROTEÇÃO. Acidentes típicos, de trajeto e óbitos são os que mais preocupam. 2013.
Disponível em:
<http://www.protecao.com.br/materias/anuario_brasileiro_de_p_r_o_t_e_c_a_o_2015/brasil/
AJyAAA >. Acesso em: 25 fevereiro 2016.
SILVA, Domiciano Correa Marques Da. "Choques Elétricos"; Brasil Escola. Disponível em
<http://brasilescola.uol.com.br/fisica/choques-eletricos.htm>. Acesso em 12 fevereiro 2016.
74
SUPEREPI. Bota de Segurança Marluvas Vulcaflex Bico de Pvc CA 28498. 2015.
Disponível em: <http://www.superepi.com.br/bota-de-seguranca-marluvas-vulcaflex-bico-de-
pvc-ca-28498-p503/>. Acesso em: 17 fevereiro 2016