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São Paulo
2019
IGOR HECK
São Paulo
2019
Dedico este trabalho a minha família, pais
e irmã. De modo especial ao meu filho
Lucas e a minha esposa que me apoiou de
forma incondicional. Me motivaram e me
inspiraram a continuar na busca incessável
pelo conhecimento.
AGRADECIMENTOS
Health and safety at work issues in Brazil are still developing. However, accidents with
falls still represent a great loss for the country, as most situations of workers end up
dying. Making it essential in health and safety management to include the topic of work
in height. The purpose of this study was to analyze / evaluate the risk analysis in a
metal-mechanical industry from the perspective of accident prevention and legal
requirements and to propose a model that assists in the elaboration and decision-
making with safe methodologies for work at height, NR-35 requirements - Work at
heights. In Brazil, the most used tool in industries for risk analysis is the Preliminary
Risk Analysis (APR). This research is of a qualitative approach, deals with an
evaluation of the data inductively. Being exploratory, it seeks to obtain maximum
familiarity with the problem and finally addresses a case study, which involves deep
study and detailed knowledge. As a result, a new model of APR has been proposed,
complying with all legal requirements, which require the company to invest in training
in order to adjust working conditions according to work activities and processes, as
well as to invest in equipment and materials that match the need for legal requirements.
Therefore, this work made possible an analysis of the working conditions, the
legislations and legal requirements so that the work in height is carried out with safety
and adequate the reality of the company.
Keywords: Work at Height. Regulatory Standard 35. Risk Analysis. Preliminary Risk
Analysis. Safety at work
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 13
1.1 OBJETIVO .......................................................................................................... 15
1.2 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 16
2 REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................ 17
2.1 GERENCIAMENTO DE RISCO .......................................................................... 17
2.2 REQUISITOS LEGAIS ........................................................................................ 24
3 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................... 42
3.1 MÉTODO DE TRABALHO .................................................................................. 42
3.2 ESTUDO DE CASO ............................................................................................ 44
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................ 51
4.1 OPORTUNIDADES ............................................................................................. 51
4.2 PROPOSIÇÃO DE MODELO DE ANÁLISE DE RISCO...................................... 57
4.3 RESULTADOS .................................................................................................... 62
4.4 DISCUSSÕES ..................................................................................................... 65
5 CONCLUSÕES ..................................................................................................... 67
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 68
ANEXO 01 – NORMA REGULAMENTADORA 35 ................................................... 71
13
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVO
Esta monografia tem como objetivo apresentar uma avaliação de como são
realizadas as análises de risco em uma indústria metal mecânica sob a ótica da
prevenção de acidentes e requisitos legais, propondo um modelo que auxilie os
elaboradores a tomarem decisões baseadas na legislação e metodologias seguras
para trabalhos em altura, adequando aos requisitos da Norma Regulamentadora Nº
35 - Trabalho em Altura do Ministério do Trabalho e Emprego.
Com o trabalho pretende-se também atingir alguns objetivos específicos:
- Analisar a metodologia de avaliação dos riscos dos trabalhos em altura da
indústria;
- Identificar práticas seguras de trabalhos em altura visando a diminuição da
exposição ocupacional a tais riscos;
- Verificar os equipamentos de proteção individuais em relação as normas
brasileiras para melhor seleção e utilização;
- Facilitar e agilizar o preenchimento das Análises de Risco para os trabalhos
em altura desenvolvidos na empresa.
16
1.2 JUSTIFICATIVA
O Ministério do Trabalho e Emprego através da comissão tripartite criou uma
norma específica para trabalho em altura – NR 35 – com o intuito de atender os mais
diversos ramos de atividade, tal regulamentação visa tornar as atividades de risco
mais seguros, reduzindo assim as taxas de acidentes e lesões envolvendo o tema.
Tal norma, em vigência desde 2012, requisita ações preventivas específicas
em relação ao controle do risco, através do planejamento, da organização e da
execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos
direta ou indiretamente com esta atividade.
Um dos principais componentes dessa gestão do tema é a Análise de Risco,
citada na norma em várias oportunidades, com especial importância nos casos em
que o sistema a ser analisado não possui similaridade com quaisquer outros
existentes, seja pela sua característica de novo ação ou pelo seu pioneirismo.
A partir da preocupação com a garantia da segurança e a saúde dos
trabalhadores que realizam atividades em altura na empresa estudada, a necessidade
da avaliação da elaboração das análises de risco são muito importantes para que
atendam a todos os requisitos das normas primeiramente para a segurança dos
trabalhadores e em segundo lugar, para que a empresa não seja onerada com
infrações em função da referida norma.
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2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 GERENCIAMENTO DE RISCO
A prática sistemática de seleção das ações exigidas para a minimização e
materialização das causas potenciais que podem levar a possibilidade de ocorrem
acidentes é a gestão de Riscos. Há riscos que não são evitados na sua totalidade,
mas que poderão ser minimizados a níveis aceitáveis pela empresa, governo e
sociedade. Os limitantes operacionais e financeiros são as razões para que essa
aceitação seja condizente a um mundo real. Sendo assim, todas as organizações
possuem riscos e estabelecem suas vulnerabilidades (MORAES, 2010).
A finalidade do processo de gestão do risco é segundo a NBR ISO 31010
Gestão de riscos – Técnicas para o processo de avaliação de riscos (2012) é a escolha
de um processo capas de avaliar os riscos, fornecendo as devidas informações
baseadas em evidências e analisando-as para a tomada de decisões de como tratar
riscos específicos selecionando as melhores opções.
Conceitualmente, o processo de gestão de riscos é composto de:
• políticas;
• procedimentos;
• práticas;
• comunicação;
• consulta;
• contexto;
• avaliação;
• tratamento;
• monitoramento;
• análise crítica;
• registro; e,
• relato.
Tais itens compõem as informações citadas anteriormente que devem ser
analisados para a tomada de decisão, integrando a totalidade da organização, nos
níveis estratégicos e operacionais. Ao aplicar o processo de gestão, pode-se
personalizar para alcançar os objetivos e adequar ao contexto da organização. Não
podendo deixar de lado o comportamento humano e a cultura da empresa (ABNT NBR
ISO 31000, 2018).
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Categorias de Severidade
Categorias de Probabilidade
Severidade
Catastrófico Crítico Marginal Insignificante
Probabilidade
ofereçam risco (quais seriam essas condições: vento, etc...); a seleção, inspeção,
forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e individual,
objetivando o atendimento aos requisitos legais, levando em consideração os
princípios da redução do impacto e dos fatores de queda; se pode haver queda de
materiais e ferramentas; se os trabalhos simultâneos podem apresentar outros riscos;
se há, ou pode originar riscos adicionais; quais seriam as condições impeditivas para
a realização do trabalho; as possíveis situações de emergência e consequentemente
o planejamento do resgate e primeiros socorros, com o objetivo primordial de reduzir
o tempo da suspensão inerte do trabalhador; se há necessidade de sistema de
comunicação, qual; e, a definição da forma de supervisão (BRASIL, 2019).
A Associação Brasileira de Normas Técnicas, por sua vez, através da NBR
16489 - Sistemas e equipamentos de proteção individual para trabalhos em altura -
Recomendações e orientações para seleção, uso e manutenção, publicada em 2017,
recomenda que na Análise de Risco, o empregador considere os seguintes tópicos:
• O local de trabalho, qual a natureza deste local, qual a sua forma/formato
e quaisquer riscos especiais seriam encontrados nela, qual a natureza
do ambiente, as condições climáticas ou atmosféricas adversas que
poderão ser encontradas nela;
• O trabalho, quais são os detalhes da tarefa a ser executada, quanto
espaço é necessário para executar o trabalho com segurança, qual a
possível duração deste trabalho;
• Os trabalhadores, que tamanho eles têm; qual é o alcance dos
movimentos que precisam fazer e as posturas que precisam adotar.
• Os equipamentos de proteção individual de trabalho em altura, quem irá
utilizar; quais são os recursos e limitações dos equipamentos, inclusive
os materiais de que são produzidos e suas formas de funcionamento.
Verifica-se que as normativas estão devidamente alinhadas, todavia a norma
regulamentadora especifica mais os itens para a garantia de uma atividade segura.
A partir da constatação de um trabalho em altura com diferença de nível,
segundo a NR-35, é na Análise de Risco que deve ser selecionado um Sistema de
Proteção contra Quedas – SPQ de acordo com os seguintes itens normativos:
O SPQ deve ser adequado à tarefa a ser executada; deve ser selecionado a
partir da Análise de Risco, levando em consideração, além dos riscos específicos, os
riscos adicionais; um profissional qualificado em segurança do trabalho deve
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selecionar o SPQ; deve possuir resistência para suportar a força máxima aplicável
prevista quando em caso de queda; deve atender aos requisitos legais (normas
técnicas nacionais ou internacionais aplicáveis); todos os seus elementos devem ser
compatíveis e submetidos a inspeções (BRASIL, 2019).
A mesma norma, define que essa seleção do SPQ deve considerar
especificamente a sua utilização, seguindo a seguinte hierarquia:
Primeiro buscar o SPCQ – Sistema de Proteção Coletiva contra Quedas; caso
não for possível, determinar um SPIQ - Sistema de Proteção Individual contra Quedas
- SPIQ, nas seguintes situações: sempre que o SPCQ não ofereça completa proteção
contra os riscos de queda; e para atender situações de emergência (BRASIL, 2019).
Os Sistemas de Proteção contra Quedas – SPQ – podem ser de proteção
coletiva – SPCQ – ou individual – SPIQ. Enquanto o SPCQ (sistema passivos) protege
a totalidade dos trabalhadores expostos ao risco, como por exemplo: fechamento de
aberturas no piso, guarda-corpo e redes de segurança. O SPIQ (sistemas ativos)
protege somente o trabalhador que faz sua utilização, exemplificando temos os
sistemas que fazem uso do cinturão de segurança, que devem ser conectados a um
sistema de ancoragem. Por essa razão, na hierarquia das medidas de controle, são
priorizadas as de caráter coletivo (BRASIL, 2018). Os SPQ também podem ser
classificados quanto à finalidade do sistema como de restrição de movimentação e de
retenção de queda, conforme Quadro 5.
27
A ABNT por sua vez, descreve sua hierarquia de soluções de proteção para as
pessoas que trabalham em altura que prefere que os ambientes sejam livres de
perigos. Sugere que cada risco precisa ser tratado de uma maneira que idealmente
seja evitado, ou, se isto não for praticável, que este seja reduzido a um nível aceitável.
A hierarquia para o planejamento do trabalho em altura pede que medidas que
previnem uma queda sejam prioridade sobre aquelas que minimizam a altura e
consequências de uma queda, e as medidas de proteção coletivas sejam prioridade
sobre as medidas de proteção individual (ABNT NBR 16489, 2017), conforme descrito
no quadro 06, a seguir.
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Ponto de ancoragem acima do Ponto de ancoragem a nível de Ponto de ancoragem a nível de pé.
usuário. (Neste caso, 1 m acima ombro. (Opção não preferida) (A ser evitado)
do elemento de engate do Distância de queda livre: 1,5 m Distância de queda livre: 3,0 m
cinturão do usuário) (Opção Fator de queda =1,5/1,5 = 1,0 Fator de queda = 3,0/1,5 = 2,0
preferida)
Distância de queda livre: 0,5 m
Fator de queda = 0,5/1,5 = 0,3
b.2) Trava-quedas deslizante sobre linha vertical é primordial sempre que haja
o deslocamento vertical do trabalhador, exemplificando, subir uma escada de
marinheiro ou em andaimes suspensos, a opção mais simples é o uso de uma linha
de vida vertical. Para isso, necessita-se que a ligação do cinturão de segurança à linha
vertical seja feita por um dispositivo trava-quedas.
Há dois tipos, o de linha flexível e o de linha rígida
Nessas linhas, a ancoragem pode ser executada por uma corda de fibras
sintéticas, um cabo de aço, ou um trilho metálico.
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b.3) Trava-quedas retrátil é uma linha flexível feita de cabo de aço, fita ou corda
de fibras sintéticas, associada a um dispositivo recolhedor que mantém a linha sempre
sob tensão, o que diminui drasticamente o Fator de Queda, e um dispositivo trava-
quedas que bloqueia a saída de linha em caso de ocorrência de uma queda,
geralmente detectada pela velocidade de rotação do carretel ultrapassando
determinado limite. É muito importante consultar as instruções do fabricante quanto
aos limites de uso do equipamento (BRASIL, 2018).
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3 MATERIAIS E MÉTODOS
Boaventura (2011) destaca que uma pesquisa deve ser apoiada em
informações, e auxiliada de metodologias e técnicas investigativas. O método de
pesquisa tem o intuito criar uma posição para o estudo sob importantes pontos de
vista, que serviram de base para delimitar o método do trabalho, assim como a coleta
e análise de dados da pesquisa.
Apoiado nos conceitos de Gil (2002) e Silva e Menezes (2001), esta pesquisa
é classificada inicialmente por sua natureza, onde se enquadra em tipo aplicada, que
conforme conceituada por Silva e Menezes (2001) visa gerar conhecimentos para
emprego prático voltada a problemas específicos. Na classificação a abordagem é do
tipo qualitativa, pois se trata de uma pesquisa em que o pesquisador avalia os dados
indutivamente, sendo o processo e seu significado o foco do trabalho. Quanto aos
objetivos, é tipificada como exploratória, uma vez que busca obter o máximo de
familiaridade com o problema, da forma de torná-lo mais explícito ou a desenvolver
hipóteses. Por fim, quanto ao procedimento técnico, se trata de um de um estudo de
caso, pois envolve o estudo profundo de um ou poucos objetos de maneira que
permita obter o seu amplo e detalhado conhecimento.
Verificadas as principais características do método de pesquisa, e posicionado
o trabalho como um estudo de caso de natureza aplicada, com abordagem qualitativa
de objetivos descritivos, posteriormente é abordado o método de trabalho.
_________________________________________
1
Citação é a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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d) Não se aplica – para itens que não são aplicáveis a empresa em relação
ao requisito verificado;
e) Informação – para itens que são informativos.
Inicialmente foi necessário conhecer o cenário existente. Para isso realizou-se
um levantamento dos dados históricos da empresa (acidentes/incidentes com
quedas), além de entrevistas rápidas com trabalhadores aleatoriamente selecionados,
incluindo funcionários da equipe de manutenção e brigadistas, com o objetivo de
identificar como eram executados os trabalhos em altura, para tal, o autor elaborou
alguns questionamentos baseados na legislação que tange o trabalho em altura e as
análises de risco.
Realizar entrevistas através de formulário específico conforme a seguir:
• Você sabe o que é trabalho em altura?
• Qual o principal risco de um trabalho em altura?
• Sabe o que requer a Norma Regulamentadora 35?
• São realizadas Análises de Risco para o trabalho em altura?
• Tens treinamento para trabalhar em altura?
• Possui autorização para trabalho em altura?
• Os trabalhos em altura são supervisionados?
• Tens histórico de ocorrência de acidente/incidente com trabalho em
altura?
Após, deve-se analisar os dados coletados para a preposição de melhorias na
gestão do assunto na empresa, com o objetivo principal de melhorar a segurança do
trabalhador e atender aos requisitos legais.
Além disso, serão auditadas as Análises de Risco emitidas nos últimos 12
meses e o resultado será demonstrado conforme os critérios citados anteriormente.
Após a identificação na empresa, os resultados obtidos deverão ser
apresentados ao SESMT – Serviço Especializado em Segurança e Medicina do
Trabalho da unidade fabril, para a tomada de decisão uma vez que demonstraram
interesse na realização deste estudo de caso e concordaram prontamente que o tema
apresentado era fundamental para o gerenciamento de risco da empresa, no intuito
de prevenir acidentes relacionados à altura, fornecendo recursos para o seu
desenvolvimento.
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Citação é a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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1
Citação é a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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A Análise de Risco prevista nesta norma deve considerar para o SPIQ minimamente os
35.5.11
seguintes aspectos:
que o trabalhador deve permanecer conectado ao sistema durante todo o período de
35.5.11.a)
exposição ao risco de queda;
35.5.11.b) distância de queda livre;
35.5.11.c) o fator de queda;
a utilização de um elemento de ligação que garanta um impacto de no máximo 6 kN seja
35.5.11.d)
transmitido ao trabalhador quando da retenção de uma queda;
35.5.11.e) a zona livre de queda;
35.5.11.f) compatibilidade entre os elementos do SPIQ.
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Citação é a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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Citação é a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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Principais atividades:
- Remoção da carenagem superior;
- Remoção e colocação do spindle;
- Verificação de indicadores dos motores (vibração/ruído);
- Lubrificação e ajuste de parâmetros.
Na fundição há fornos, prensas e injetoras de alumínio (figura 14), as peças
são inicialmente injetadas e depois prensadas para a retirada das rebarbas de forma
mecânica, nesses equipamentos são executadas atividades de limpeza e
conservação, manutenções e ajustes de produção.
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1
Citação é a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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Principais atividades:
- Manutenção no sistema hidráulico da prensa;
- Manutenção do Robô;
- Verificação de indicadores dos motores (vibração/ruído);
- Lubrificação e ajuste de parâmetros.
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Citação é a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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Citação é a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 OPORTUNIDADES
Durante as auditorias executadas conforme metodologia citada anteriormente
foram encontradas diversas oportunidades de melhoria para a gestão do trabalho em
altura na empresa, objeto deste estudo.
A empresa possui uma sistemática definida quanto a gestão de segurança
contemplando os riscos de queda. Todavia a mesma está fragilizada pois no que tange
a Análise de Risco das atividades há muitos itens onde o atendimento é parcial ou
nem mesmo atende.
O check list com os itens verificáveis foi devidamente preenchido (Quadro 09),
cada um dos itens foi exaustivamente discutido para assim definir se atende, não
atende, atende parcialmente, não se aplica ou informação. Quando não atende,
significa que não foi verificado determinado item nas Análises de Riscos auditadas.
Quando o item atende parcialmente, o requisito foi verificado nos formulários
analisados, porém não há campo específico, logo, por vezes o mesmo não foi
visualizado nos documentos. Informação significa que aquele item é apenas
informativo.
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Citação é a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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Citação é a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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Citação é a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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Citação é a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
55
Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela
35.4.3
análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade.
A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as
35.4.4
condições do local de trabalho já previstas na análise de risco
35.4.5.1.c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
35.4.5.1.d) as condições meteorológicas adversas;
35.4.5.1.f) o risco de queda de materiais e ferramentas;
35.4.5.1.g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas
35.4.5.1.h)
regulamentadoras;
35.4.5.1.i) os riscos adicionais;
35.4.5.1.j) as condições impeditivas;
as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a
35.4.5.1.k)
reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;
35.4.5.1.l) a necessidade de sistema de comunicação;
35.4.5.1.m) a forma de supervisão
ser selecionado de acordo com Análise de Risco, considerando, além dos riscos a que o
35.5.2.b
trabalhador está exposto, os riscos adicionais;
35.5.11.b) distância de queda livre;
35.5.11.c) o fator de queda;
35.5.11.e) a zona livre de queda;
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Citação é a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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Citação é a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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4.3 RESULTADOS
Após alguns meses da implementação da nova sistemática de avaliação de
risco para trabalhos em altura, foi realizada novamente a verificação de atendimento
dos itens conforme item 3.1, através de check list do Quadro 09, seguindo o mesmo
critério de avaliação realizado anteriormente.
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Citação é a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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4.4 DISCUSSÕES
A primeira impressão da alteração gerou um certo desconforto para muitos
executantes das atividades em alturas. Os trabalhadores normalmente reagem mal
quando são retirados da zona de conforto. Num segundo momento, houve uma a
concretização de que era necessário a evolução e o desenvolvimento de um
formulário específico.
O treinamento de todos os envolvidos foi de extrema importância. É pela
educação que foi possível revisar ações realizadas em desacordo as normas de
segurança para o trabalho em altura e expor cada vez menos o trabalhador a
situações de risco. É importante para o trabalhador autorizado, que se conscientize,
porém, não se conforme com o risco do trabalho em altura, não menosprezando, tão
pouco o ignorando, pois o mesmo poderá ser fatal.
O conhecimento em normas que desenvolvem a segurança da operação de
trabalhos em altura, faz com que tecnicamente as atividades sejam executadas com
maior empenho em assegurar os dispositivos e as tarefas afim minimizar seus
impactos em caso de quedas.
É importante relatar que algumas atividades requisitaram da equipe técnica
maior empenho para a solução de alternativas para que a execução fosse realizada,
a exemplo de altura de trabalho menor que as Zonas Livres de Queda. Novos
equipamentos tiveram que ser incorporados no contexto para que fosse preenchido o
formulário e o trabalho fosse seguro. Sendo uma das principais dificuldades de
preenchimento da análise de risco.
Outra dificuldade se dá com as ancoragens, foi observado que a empresa não
possuí ancoragens adequadas em todos os locais de trabalho em altura. O que
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ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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5 CONCLUSÕES
O estudo de caso apresentado avaliou e desenvolveu a avaliação da
metodologia utilizada para análises de risco para os trabalhos em altura em uma
indústria metal mecânica sob a ótica da prevenção de acidentes e requisitos legais.
A verificação inicial evidenciou certa fragilidade no formato em que a empresa
vinha atendendo aos requisitos legais pertinentes quanto a avaliação dos riscos para
as atividades de trabalho em altura rotineiras e não rotineiras.
Com a análise detalhada dos itens pertinentes e dos regulamentos, normas e
boas práticas disponíveis no campo da pesquisa, foi possível revisar os pontos de não
atendimento e deste modo, propor alterações que visam a melhora significativa da
segurança nas operações dessa empresa.
A empresa possui como slogan: “Facilitar a vida das pessoas”, e apesar de
alguns funcionários mencionarem que o processo de avaliação de riscos para os
trabalhos em altura foi burocratizado (aumento de formulários e dados) a maciça
maioria compreendeu a importância de observar os itens presentes e executar as
tarefas de forma mais segura, referenciando que facilitou muito pelo fator das
informações ficarem concentradas.
Dessa forma, conclui-se que o trabalho atingiu seus objetivos estabelecidos
previamente, resultando em uma proposta de implementação que pode ser aplicada
ou adaptada a outras empresas de diferentes setores econômicos.
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Citação é a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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REFERÊNCIAS
_____. NBR ISO 31000. Gestão de riscos - Diretrizes. Rio de Janeiro: Associação
Brasileira de Normas Técnicas, 2018. 23 p.
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Citação é a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002. 192 p.
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Citação é a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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SANTOS, T., et al. Manual de Acesso por Corda. São Paulo: ABENDI, 2016. 355 p.
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Citação é a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.
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Esse anexo transcreve a NR35 – Trabalho em Altura nos itens citados na Revisão da
Literatura
Item 35.4.5
Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.
A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar:
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) as condições meteorológicas adversas;
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de
proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações
dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;
f) o risco de queda de materiais e ferramentas;
g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas
regulamentadoras;
i) os riscos adicionais;
j) as condições impeditivas;
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de
forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;
l) a necessidade de sistema de comunicação;
m) a forma de supervisão.
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Citação é a menção no texto de informações ou pontos de vista de outros pesquisadores, o que dá
ênfase aos aspectos abordados e contribui para a credibilidade do trabalho.