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(7ª Edição)
ABREVIATURAS ........................................................................................................ 5
1 - INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 7
2 - AMBITO ................................................................................................................... 8
7 - SIMULACROS ....................................................................................................... 20
9 - CONCLUSÃO ....................................................................................................... 22
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ANEXOS ...................................................................................................................... 24
APÊNDICE.................................................................................................................. 27
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RESUMO
A segurança é hoje determinante na atividade organizacional, sendo que, para além da
capacidade de garantir a integridade física do Homem, constitui também um conceito de
influência geral nas relações com o meio envolvente.
Para prevenir os riscos não há regras fixas nem projetos infalíveis, porque eles surgem
sempre de forma diferente e em condições diferentes.
Assim, para que todos saibam agir numa situação de emergência é essencial dispor de
um plano de emergência, que deve ser divulgado e testado periodicamente.
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ABREVIATURAS
ANPC – Autoridade Nacional de Proteção Civil
DS – Delegado de Segurança
ESCE – Escola Superior de Ciências Empresariais
GNR – Guarda Nacional Republicana
PEI – Plano de Emergência Interno
PSP – Policia de Segurança Pública
RS – Responsável de Segurança
RT-SCIE - Regulamento de Segurança Contra Incêndios em Edifícios
SADI – Sistema Automático de Deteção de Incêndios
SCIE – Regime Jurídico de Segurança Contra Incêndios em Edifícios
UT – Utilização-tipo
UTA – Unidade Tratamento de Ar
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ÍNDICE DE TABELAS
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1 - INTRODUÇÃO
O Novo Regulamento Jurídico de Segurança contra Incêndios em Edifícios, aprovado
pelo Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro, obriga a que todos os edifícios e
recintos tenham desenvolvido, implementado e testado, um Plano de Segurança, em
função da categoria de risco e a utilização-tipo das suas instalações.
Este trabalho tem como principal objetivo organizar os meios humanos e materiais,
desta Instituição de Ensino Superior, bem como definir as responsabilidades e
estabelecer as instruções adequadas para dar resposta aos vários cenários de
emergência.
Assim, será feita uma caracterização das instalações e do efetivo, definida uma estrutura
de segurança em emergência, plano de atuação e plano de evacuação, instruções de
segurança a adotar em caso de emergência.
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2 - AMBITO
O presente trabalho foi realizado no âmbito do Projeto Individual em Contexto Real de
Trabalho, do Mestrado em Segurança e Higiene do Trabalho, ministrado pela Escola
Superior de Tecnologia de Setúbal em parceria com a Escola Superior de Ciências
Empresariais de Setúbal, do Instituto Politécnico de Setúbal.
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2 - ENQUADRAMENTO LEGAL
O Novo Regime Jurídico da Segurança contra Incêndios em Edifícios (RJ-SCIE),
aprovado pelo Decreto-Lei nº 220/2008, de 12 de novembro, baseia-se nos princípios
gerais da preservação da vida humana, do ambiente e do património cultural.
Por sua vez, o Regulamento Técnico de Segurança contra Incêndio em Edifícios (RT-
SCIE), aprovado pela Portaria nº 1532/2008, de 29 de dezembro, regulamenta as
disposições técnicas gerais e específicas do SCIE referentes às condições exteriores
comuns, às condições de comportamento ao fogo, isolamento e proteção, às condições
de evacuação, às condições das instalações técnicas, às condições dos equipamentos e
sistemas de segurança e às condições de autoproteção.
Estas disposições técnicas são graduadas em função do risco de incêndio dos edifícios e
recintos, para o efeito classificados em 12 utilizações tipo e 4 categorias de risco.
Poderão no entanto ser exigidas medidas mais gravosas para um dado edifício, se esse
tiver não conformidades face à legislação.
3 - MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO
Os edifícios e os estabelecimentos devem, no decurso da exploração dos respetivos
espaços, ser dotados de medidas de organização e gestão da segurança, designadas por
medidas de autoproteção.
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3.1 - OBJETIVOS DAS MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO
Conhecer os edifícios e suas instalações (arquitetura e respetivas atividades), a
perigosidade dos diferentes sectores e dos meios de proteção disponíveis, as
carências existentes e as necessidades que devem ser atendidas prioritariamente;
Garantir a fiabilidade de todos os meios de proteção e instalações em geral;
Evitar as situações que podem dar origem a uma situação de emergência;
Dispor de pessoas organizadas, treinadas e capacitadas, de forma a garantir
Rapidez e eficácia nas ações a empreender para o controle de situações de
emergência;
Informar e formar todos os utentes e utilizadores do edifício sobre os
procedimentos descritos nas respetivas Medidas de Autoproteção
implementadas;
Manter o Plano de Segurança sempre atualizado.
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realizadas por entidades externas, nomeadamente pelas autoridades
competentes;
Informação sobre as anomalias observadas nas operações de verificação,
conservação ou manutenção das instalações técnicas, dos sistemas e dos
equipamentos de segurança, incluindo a sua descrição, impacte, datas da sua
deteção e duração da respetiva reparação;
A relação de todas as ações de manutenção efetuadas em instalações técnicas,
dos sistemas e dos equipamentos de segurança, com indicação do elemento
intervencionado, tipo e motivo de ação efetuada, data e responsável;
A descrição sumária das modificações, alterações e trabalhos perigosos
efetuados nos espaços da utilização-tipo, com indicação das datas de seu início e
finalização;
Os relatórios de ocorrências, direta ou indiretamente relacionadas com a
segurança contraincêndio, tais como alarmes intempestivos ou falsos, princípios
de incêndio ou atuação de equipas de intervenção da utilização-tipo;
Cópia dos relatórios de intervenção dos bombeiros, em incêndio ou outras
emergências na entidade;
Relatórios sucintos das ações de formação e dos simulacros, com menção dos
aspetos mais relevantes;
Ser arquivados pelo período de 10 anos.
Quando exigido pelo RT-SCIE, o Plano de Prevenção deve ser constituído por:
a) Identificação da UT;
b) Data da entrada em funcionamento da UT;
c) Identificação do RS;
d) Identificação de eventuais delegados de segurança;
e) Plantas, à escala de 1:100 ou 1:200 com a representação inequívoca, recorrendo
à simbologia constante das normas portuguesas, dos seguintes aspetos:
e.i) Classificação de risco e efetivo previsto para cada local, de acordo com o
disposto no RT-SCIE;
e.ii) Vias horizontais e verticais de evacuação, incluindo os eventuais
percursos em comunicações comuns;
e.ii) Localização de todos os dispositivos e equipamentos ligados à segurança
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contra incêndio.
a) Pelos procedimentos de prevenção a que se refere o Artigo 202º, do RT-SCIE.
Neste contexto o PEI deve ser um instrumento prático, claro e sucinto, que propicie
respostas rápidas e eficazes em situações de emergência, contemplando de uma forma
clara e objetiva, as atribuições e responsabilidades dos envolvidos.
Deve estar disponível um exemplar do PEI no posto de segurança, ser atualizado e fica
sujeito a verificação durante as inspeções regulares e extraordinárias.
Assim, deverá ser efetuada a identificação desses riscos e definir os respetivos níveis de
gravidade.
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Para a emergência é igualmente importante conhecer os pontos nevrálgicos que são
vitais à atividade da UT, não só para a situação normal, como para o caso da
emergência.
Assim, o PEI constitui um instrumento que pretende dar cumprimento aos seguintes
objetivos:
Salvaguarda da vida humana;
Conhecer as principais ameaças e os níveis de Risco, de Resposta e de
Segurança;
Sensibilizar e responsabilizar toda a comunidade da ESCE para os riscos e para
o cumprimento das normas de segurança;
Conhecer e saber utilizar os meios de Segurança;
Manutenção dos sistemas de segurança e da sua funcionalidade;
Preparar toda a comunidade da ESCE para os procedimentos a ter em caso de
emergência;
Limitar as consequências possíveis de acidentes e apresentar o plano de
evacuação;
Informar e colaborar com as entidades operacionais de proteção civil;
Mobilizar e organizar os meios humanos internos visando atuação em caso de
emergência;
Rotinar procedimentos, os quais deverão ser testados, através de simulacros.
Evitar o pânico.
Permitir retomar as condições normais de serviço o mais rapidamente possível.
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coordenação de apoio exterior.
Componente Formação: Informação prévia, formação regular e contínua,
simulacros e treinos. Informação/formação imediata aos recém- admitidos.
Componente Médica e Primeiros socorros: Meios para prestar os primeiros
socorros, considerar o número de acidentados e o grau de gravidade das lesões,
fazer ligação aos serviços de saúde e hospitais, formar socorristas internos.
No Plano deve constar todos os telefones ou outros meios expeditos de contacto (rádio,
SMS, etc.).
V. Plano de atuação
Um alarme de incêndio pode ter origem automática ou ser de perceção humana.
Conforme a organização da UT haverá processamento imediato ou temporizado para as
forças de socorro ou terceira entidade, ou haverá reconhecimento interno.
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Estes procedimentos devem ser devidamente equacionados para a tomada de decisões
subsequentes, especialmente a nível interno.
O alarme interno poderá ser restrito, local, parcial ou geral, podendo desencadear ou
não, evacuação parcial ou total.
Por outro lado deve ser garantido apoio a deficientes ou ocupantes em dificuldade e
assegurada a evacuação total dos ocupantes.
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IX. Reposição da normalidade
Toda a emergência terá o seu fim, mais ou menos demorado conforme o evoluir da
situação.
X. Instruções de segurança
Devem ser elaboradas e afixadas especificamente destinadas aos ocupantes dos locais
de risco C, D, E e F, independentemente da categoria de risco, que devem:
Conter os procedimentos de prevenção e os procedimentos em caso de emergência
aplicáveis ao espaço em questão;
Ser afixadas em locais visíveis, designadamente na face interior das portas de acesso
aos locais a que se referem;
Nos locais de risco D e E, ser acompanhadas de uma planta de emergência simplificada,
onde constem as vias de evacuação que servem esses locais, bem como os meios de
alarme e os de primeira intervenção.
4 - CARACTERIZAÇÃO DA UTILIZAÇÃO-TIPO
O Artigo 8º do SCIE, define 12 Utilizações-Tipo de edifícios. (Anexo-2)
De acordo com a alínea d), do nº1, do mesmo artigo, o edifício da Escola Superior de
Ciências Empresariais, enquadra-se no Tipo IV (Escolares), ou seja: “Corresponde a
edifícios ou partes de edifícios recebendo público, onde se ministrem ações de
educação, ensino e formação ou exerçam atividades lúdicas ou educativas para
crianças e jovens, podendo ou não incluir espaços de repouso ou de dormida afetos aos
participantes nessas ações e atividades, nomeadamente escolas de todos os níveis de
ensino, creches, jardins-de infância, centros de formação, centros de ocupação de
tempos livres destinados a crianças e jovens e centros de juventude”.
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Com base no quadro em epígrafe, podemos classificar o edifício da ESCE relativamente
à altura, como sendo de Média altura.
Os fatores de risco que condicionam esta classificação variam de UT para UT, havendo
alguns comuns.
Deste modo, devem ser analisados os fatores, de acordo com a seguinte tabela:
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I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII
Utilização-tipo
Hab. Est Adm Escola Hosp. Espe. Hotel Com Desp Mus. Bibl. Indu
Altura X X X X X X X X X X X
Área bruta X
Saída direta ao
exterior - locais D, E X X X
Coberto/ar livre X X X X
Efetivo total X X X X X X X X X
Efetivo locais D, E X X X
N.º pisos abaixo plano
de referência X X X X X X X
Carga de incêndio X
Densidade de carga
de incêndio X
Tabela 2: Fatores de risco_Critérios de Classificação
Todos os locais do edifício, com exeção das vias horizontais e verticais de evacuação,
são classificados, de acordo com a natureza do risco.
São fatores de risco a considerar são a altura da UT, o efetivo da UT (total e em locais
do risco D ou E, em edifício ou ar livre, os locais de risco D ou E com saídas
independentes diretas ao exterior, no plano de referência.
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4.4 - CLASSIFICAÇÃO DOS LOCAIS DE RISCO
Todos os locais dos edifícios e dos recintos, com exceção dos espaços interiores de cada
fogo, e das vias horizontais e verticais de evacuação, são classificados, de acordo com a
natureza do risco.
5 - ORGANIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Antes de se desenvolver qualquer um dos Planos acima referidos, e porque a
organização humana, em situação de emergência, estará dependente do dispositivo
humano na situação de rotina, torna-se necessário que o Responsável de Segurança
estabeleça a organização necessária, recorrendo a trabalhadores e colaboradores das
entidades exploradoras dos espaços ou a terceiros.
De salientar que nos casos em que é exigido um PEI, tem que ser implementado um SSI
(serviço de segurança contra incêndio) chefiado por um DS e com o número adequado
de elementos.
Na 3ª e 4ª categorias de risco das UT´s que recebem público, este DS deve exercer as
funções a tempo inteiro, não se aplicando o mesmo aos demais colaboradores, desde
que estejam permanentemente contatáveis pelo posto de segurança.
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Cumprimento dos procedimentos de alarme;
Cumprimento dos procedimentos gerais de atuação em caso de emergência,
nomeadamente dos de evacuação;
Instrução de técnicas básicas de utilização dos meios de primeira intervenção,
nomeadamente os extintores portáteis.
7 - SIMULACROS
Devem ser realizados exercícios com os objetivos de testar o PEI e de treino dos
ocupantes.
Deve ser sempre dada informação prévia aos ocupantes da realização de exercícios,
podendo não ser rigorosamente estabelecida a data e ou hora programadas.
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7.1 - PERIOCIDADE DA REALIZAÇÃO DE SIMULACROS
Considerando a Utilização-tipo IV (Escolas), da 3ª Categoria de risco, deve ser
solicitada à Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), simulacros com o período
máximo, entre exercícios, de um ano.
8 - RECOMENDAÇÕES GERAIS
É fundamental que se proceda a uma ampla divulgação do plano de prevenção e
emergência junto de toda a comunidade escolar, incluindo a sensibilização para os
diferentes riscos (incêndios, inundações, sismos, …).
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9 - CONCLUSÃO
Este trabalho teve como principal objetivo o desenvolvimento do Plano de Emergência Interno
para a Escola Superior de Ciências Empresariais de Setúbal.
O Plano de Emergência Interno permite gerir e organizar os meios de apoio internos humanos e
materiais, permitindo assim, uma maior eficácia na atuação dos meios de socorro, limitando o
impacto dos acidentes e os seus possíveis danos.
Para a elaboração do trabalho, foram realizadas várias visitas às instalações da ESCE, onde foi
feito um levantamento dos meios materiais e humanos disponíveis, bem como a classificação
dos locais de risco, pontos perigosos e pontos nevrálgicos.
Este plano, foi desenvolvido com base na categoria de risco e utilização-tipo das instalações,
apresentando a estrutura de segurança em emergência, instruções de segurança, plano de
atuação e plano de evacuação para os vários cenários de emergência.
Deste modo, embora faltando ainda um vasto trabalho de formação das equipas de segurança,
de implementação do Plano e de teste do mesmo através de simulacros, julgo ter atingido o
objetivo proposto, cabendo agora à Direção da ESCE, um papel relevante na gestão e
organização de emergência.
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10 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Lei nº 220/2008, de 12 de Novembro. Regime Jurídico da Segurança contra
Incêndios em Edifícios. Diário da República N.º 220/2008 – I Série. Ministério da
Administração Interna.
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ANEXOS
ANEXO 1 – MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO EXIGÍVEIS
Procedimentos em caso de
UT Categoria de risco
[artigo 207.º]
Simulacros
203.º] *
205.º] *
202.º]
1.ª ● ●
II 2.ª ● ● ● ●
3.ª e 4.ª ● ● ● ● ●
● ●
1.ª
III, VI, VIII,
IX, X, XI e 2.ª ● ● ● ● ●
XII
● ● ● ● ●
3.ª e 4.ª
Outubro/2014
ADMINISTRAÇÃO DO
DOCUMENTO
Plano de Emergência Interno
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ÍNDICE
II.5 - Acessibilidade.......................................................................................................................................... 21
ANEXOS................................................................................................................................................................... 62
I.1 - Introdução
As questões de segurança dos utentes e dos trabalhadores (docentes e não-docentes) da
Escola Superior de Ciências Empresariais de Setúbal, do Instituto Politécnico de Setúbal
(ESCE), são uma preocupação constante.
Deste modo, elaborou-se este Plano de Emergência Interno (PEI), que se pode definir
como um documento orientador através de um conjunto de normas e recomendações que
regulam e orientam a atuação dos meios humanos e materiais da ESCE, em situações de
emergência.
Segurança que é da responsabilidade de todos, pelo que todos devemos conhecer, cumprir
e adotar comportamentos que permitam tornar o risco aceitável.
I. Administração do documento
II. Caracterização das Instalações
III. Identificação dos riscos e níveis de gravidade
IV. Pontos perigosos e pontos nevrálgicos
V. Organização da segurança em situação de emergência
VI. Entidades a contactar em situação de emergência
VII. Plano de atuação
VIII. Plano de evacuação
IX. Plano de intervenção interna
X. Prestação de primeiros socorros
XI. Reposição da normalidade
XII. Instruções de segurança
XIII. Plantas de emergência
O PEI constitui um instrumento que pretende dar cumprimento aos seguintes objetivos:
Salvaguarda da vida humana;
Conhecer as principais ameaças e os níveis de Risco, de Resposta e de Segurança;
Sensibilizar e responsabilizar toda a comunidade da ESCE para os riscos e para o
cumprimento das normas de segurança;
Conhecer e saber utilizar os meios de Segurança;
Manutenção dos sistemas de segurança e da sua funcionalidade;
Preparar toda a comunidade da ESCE para os procedimentos a ter em caso de
emergência;
Limitar as consequências possíveis de acidentes e apresentar o plano de evacuação;
Informar e colaborar com as entidades operacionais de proteção civil;
Mobilizar e organizar os meios humanos internos visando atuação em caso de
emergência;
Rotinar procedimentos, os quais deverão ser testados, através de simulacros.
Evitar o pânico.
Permitir retomar as condições normais de serviço o mais rapidamente possível.
O PEI deve ainda ser revisto sempre que ocorram alterações nas atividades e
instalações que apresentem um potencial para gerar novos cenários de acidente e para
os quais tenham de ser definidos ou alteradas os meios e os procedimentos de atuação
existentes.
Deste modo, todas as restantes versões que, eventualmente, possam ser distribuídas, em
suporte papel ou informático, deverão ser considerados como cópias não controladas.
ADMINISTRAÇÃO DO
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I.8 – Abreviaturas
TERMO DESCRIÇÃO
Acidente Acontecimento repentino e imprevisto com efeitos
relativamente limitados no tempo e no espaço,
suscetíveis de atingirem pessoas, os bens e o
ambiente.
Agente Extintor Qualquer matéria utilizável no combate eficaz de um
foco de incêndio.
Alarme Sinal sonoro e/ou visual levado a efeito por uma
pessoa ou por um dispositivo automático para
transmissão de informação de ocorrência de um
incêndio, no interior da instalação
Alarme Geral Sinalização que se destina a informar todos os
elementos envolvidos na atuação em Emergência e
todos os ocupantes do estabelecimento.
Alarme Inicial Sinalização decorrente da primeira deteção.
Alarme Restrito Sinalização destina apenas à informação do
Coordenador Geral.
Alerta Transmissão de informação de ocorrência de um
sinistro aos meios de socorros exteriores.
Ambiente Conjunto dos sistemas físicos, ecológicos, económicos
e socioculturais com efeito direto ou indireto sobre a
qualidade de vida do homem.
Ameaça Evento adverso com potencial para originar um
desastre, ao qual se associa determinada probabilidade
de ocorrência e de magnitude. Uma ameaça pode ser
natural, tecnológica ou originada pelo Homem.
Aprovação Ação atribuída ao responsável que declara a aceitação
dos procedimentos e pressupostos estabelecidos na
documentação da Organização.
Atualização Correção circunstancial de elementos ou dados
relativos à funcionalidade do Plano de Emergência.
Considerada a modificação dos nomes dos
colaboradores, números de telefone, plantas de
gestão, fotografias, etc.
Autoproteção Medidas individuais, familiares ou da comunidade,
tendentes a prevenir ou a minimizar danos humanos,
materiais ou ambientais, em caso de desastre.
Barra antipânico Dispositivo mecânico instalado numa porta que
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TERMO DESCRIÇÃO
permita, em caso de evacuação de emergência, a sua
fácil abertura por mera pressão do corpo do
utilizador, sem necessidade do uso de mãos.
Boca-de-incêndio Dispositivo de uma rede de incêndios, constituído por
união e válvula, que permite a ligação de mangueira
para combate a um sinistro
Boca-de-incêndio armada Boca-de-incêndio pronta a ser utilizada.
Caminho de evacuação Percurso a utilizar em situação de emergência, a partir
de qualquer ponto de um edifício até uma saída.
Catástrofe Acidente de grandes proporções em termos pessoais
e materiais.
Cenários Tipo Idealização de situações suscetíveis de ocorrer e que
permitem avaliar e testar a extensão da afetação e a
capacidade de resposta e intervenção da organização.
Comando Distrital de Centro de operações e comunicações para apoio e
Operações de Socorro coordenação de operações de socorro no âmbito do
distrito
Compartimento corta- Parte de um edifício, compreendendo um ou mais
fogo espaços, divisões ou pisos, delimitada por elementos
de construção a que se exige resistência ao fogo,
adequada de forma a, durante o período de tempo
determinado, garantir a sua proteção ou impedir a
propagação do incêndio ao resto do edifício ou, ainda,
a fracionar a carga de incêndio.
Dano Perdas humanas (vítimas mortais, feridos,
desaparecidos, desalojados), ou perdas materiais,
ambientais ou funcionais.
Delegado de Segurança Pessoa designada pelo Responsável de Segurança, para
dirigir e coordenar as medidas de autoproteção dessa
entidade, na área da segurança.
Efetivo Número máximo de pessoas estimado para ocuparem
em simultâneo um certo espaço de um edifício ou de
um estabelecimento.
Emergência Evento não planeado que pode causar a morte ou
ferimentos graves em empregados, clientes ou público
ou que pode provocar a paragem da instalação, a
interrupção de operações, provocar danos físicos
ou ambientais, ameaçar a solidez
Emergência Situação de gravidade excecional que obriga a tomar
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TERMO DESCRIÇÃO
medidas apropriadas.
Emergência Geral Situação em que as suas consequências previsíveis
poderão afetar a maior parte, ou a totalidade, das
instalações da Fábrica e correspondem ao
envolvimento de todos os meios e recursos
disponíveis e à paragem total dos processos
produtivos.
Emergência Parcial Situação cujas consequências não se prevê que
venham a afetar as pessoas, equipamentos/instalações
ou a continuidade do funcionamento do
estabelecimento.
Equipa de 1ª Intervenção Equipa constituída por elementos que habitualmente
ocupam os diversos espaços e que reforça a
intervenção inicial do(s) elemento(s) que
detetou/detetaram o sinistro, atuando de forma
coordenada.
Equipa de Apoio Tem por função apoiar a Equipa de Intervenção e de
Evacuação na execução das tarefas que garantem a
segurança dos elementos que estão a efetuar o
combate ao sinistro.
Equipa de Evacuação Elementos que garantem a evacuação das pessoas no
momento em que é determinada uma incapacidade de
controlo do acontecimento, suscetível de provocar
danos extensos e de gravidade elevada.
Escala de Mercalli É uma escala qualitativa usada para determinar a
Modificada intensidade de um sismo a partir dos seus efeitos
sobre as pessoas e sobre as estruturas construídas e
naturais.
Estanquidade ao Fogo Propriedade de um elemento de construção com
função de compartimento, para não deixar passar
durante um período de tempo determinado, qualquer
chama ou gases quentes.
Escala Macrossísmica Conhecida como EMS-98, é uma escala destinada a
Europeia avaliar os efeitos de um sismo sobre as construções.
Pretende constituir um padrão europeu de uso
generalizado para avaliação da intensidade dos sismos,
substituindo a Escala de Mercalli e outras escalas
similares.
Evacuação Ação desenvolvida para garantir a retirada rápida e
segura dos ocupantes em caso de emergência.
ADMINISTRAÇÃO DO
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TERMO DESCRIÇÃO
Extintor Equipamento que contem um agente extintor que
pode ser projetado e dirigido sobre o fogo por ação
de uma pressão interna.
Fiscalização (do plano de
segurança)
Fogo Combustão caracterizada por uma emissão de calor
acompanhada de fumo, de chamas ou de ambos
Funcionamento Reduzido Situação em que as instalações estão desocupadas,
garantindo- se apenas o Serviço de Vigilância.
Gestão da emergência Processo de preparação, mitigação, resposta e
recuperação de uma emergência.
Hidrante Equipamento permanentemente ligado a uma tubagem
de distribuição de água à pressão, dispondo de órgãos
de comando e uma ou mais saídas, destinado à
extinção de incêndios ou a reabastecimento de
veículos de combate a incêndios.
Incêndio Fogo que se declara num local e o consome
total ou parcialmente.
Incidente Um acontecimento inesperado com potencial para
originar danos.
Instrução Ação ou conjunto de ações a empreender por
determinadas pessoas em situações específicas.
Instruções Gerais Destinam-se à totalidade dos ocupantes da SPEL, com
o objetivo de estabelecer e condicionar os seus
comportamentos perante uma situação de
emergência.
Instruções Particulares Destinam-se aos locais, que apresentam riscos
específicos.
Intervenção Conjunto de ações a desenvolver no sentido de
combater um sinistro e minimizar as consequências.
Inundação Alagamento ou submersão pela água.
Isossistas Linhas (imaginárias) que num território delimitam
zonas de igual intensidade sísmica (depois ou no
decorrer de um sismo).
Locais de Risco A Locais caracterizados pela presença dominante de pessoas
sem limitações na mobilidade ou nas capacidades de reação
a um alarme, exercendo atividades que não envolvam
riscos agravados de incêndio e em que o número total de
ocupantes não exceda 100.
ADMINISTRAÇÃO DO
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Plano de Emergência Interno
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TERMO DESCRIÇÃO
Locais de Risco B Locais que possam receber mais de 100 pessoas sem
limitações na mobilidade ou nas capacidades de reação
a um alarme, exercendo atividades que não envolvam
riscos agravados de incêndio.
Locais de Risco C Locais que apresentem riscos agravados de incêndio,
devido quer às características dos produtos, materiais
ou equipamentos que contenham, quer às atividades
neles desenvolvidas.
Locais de Risco D Local de um estabelecimento com permanência de
pessoas acamadas ou destinado a receber crianças
com idade não superior a seis anos ou pessoas
limitadas na mobilidade ou nas capacidades de
perceção e reação a um alarme.
Locais de Risco E Local de um estabelecimento destinado a dormida, em
que as pessoas não apresentem as limitações indicadas
nos locais de risco D.
Locais de Risco F Local que possua meios e sistemas essenciais à
continuidade de atividades sociais relevantes,
nomeadamente os centros nevrálgicos de
comunicação, comando e controlo.
Marco de incêndio Hidrante normalmente instalado na rede pública de
abastecimento de água, dispondo de várias saídas,
destinado a reabastecer os veículos de combate a
incêndios
Medidas de Prevenção Medidas de segurança a aplicar no sentido de diminuir
a probabilidade de ocorrência de acidentes.
Ocorrência Evento que requer a intervenção especializada de
equipas de socorro em caso de emergência.
Ocupação Normal Situação em que a totalidade do efetivo se encontra
nas instalações sendo o seu número e composição
fixos ao longo do ano letivo.
Ocupação Ocasional Situação em que parte do efetivo se encontra nas
instalações, sendo o seu número e composição
variável ao longo do ano letivo.
Perigo Probabilidade de ocorrência de um fenómeno com
potencial para gerar danos, calculado para um
determinado período de tempo e para uma área
restrita.
Plano de Emergência Sistematização de um conjunto de normas e regras de
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Plano de Emergência Interno
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TERMO DESCRIÇÃO
procedimento, destinadas a evitar ou minimizar os
efeitos de um acidente grave, catástrofe ou
calamidade, que possa ocorrer numa determinada área
ou região.
Plano de Evacuação Procedimentos que visam a retirada de ocupantes de
um determinado local de forma rápida e segura em
caso se emergência.
Plano de Intervenção Procedimentos que se destinam a adotar formas de
resposta a situações de emergência e a minimizar as
suas consequências até à chegada de apoio interno
e/ou externo.
Plano de segurança Conjunto de medidas de autoproteção tendentes a
evitar a ocorrência de incêndios e outros acidentes e
a limitar as suas consequências. É composto por um
plano de prevenção e um plano de emergência.
Planta de emergência Peça desenhada, esquemática, referente a um
determinado espaço com a representação dos
caminhos de evacuação e dos meios a utilizar em caso
de incêndio, contendo ainda instruções gerias de
segurança, aplicáveis a esse espaço.
Ponto de Encontro Local de reunião de pessoas provenientes das áreas
sinistradas.
Ponto Nevrálgico Ponto a proteger prioritariamente em caso de
emergência, por razões de natureza económica,
cultural ou social.
Ponto Perigoso Ponto onde a ocorrência de um acidente apresenta
maiores riscos, quer em termos de probabilidade de
ocorrência, quer em termos de consequências.
Posto de segurança Local permanentemente vigiado, de um edifício onde é
possível controlar todos os sistemas de vigilância e
segurança, os meios de alerta e de comunicação
interna, bem como os comandos a acionar em
situação de emergência.
Prevenção contra Conjunto de medidas e atitudes destinadas a diminuir
incêndio a probabilidade de eclosão de um acidente.
Primeira Intervenção Definida pela intervenção imediata do elemento ou
elementos que detetam a Emergência, atuando com os
meios existentes no local.
Público (utentes) Ocupantes de um edifício ou de um estabelecimento
ADMINISTRAÇÃO DO
DOCUMENTO
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TERMO DESCRIÇÃO
que não residem nem trabalham habitualmente nesse
espaço.
Recursos Materiais Equipamentos e sistemas disponíveis para utilizar e
apoiar a intervenção numa situação de emergência.
Registo de segurança Conjunto de documentos, auditáveis pela ANPC ou
seus agentes, que contem registos de ocorrências
relevantes e de relatórios relacionados com a
segurança contra incêndios e outro.
Relações Públicas O Relações Públicas insere-se no Órgão Assessor,
depende diretamente do Coordenador da Emergência
e tem a responsabilidade da elaboração da informação
para divulgar à Comunicação Social.
Responsável de Segurança Máximo responsável para a segurança em emergência,
competindo entre outras coisas, a decisão sobre a
ativação do PEI.
Revisão Correção minuciosa dos elementos e dados relativos
à funcionalidade do Plano de Emergência.
Risco A possibilidade de ocorrerem perda de vidas humanas,
bens ou capacidade produtiva quando estes elementos
são expostos a um evento destrutivo. O nível de risco
depende especialmente da vulnerabilidade dos
elementos expostos a um perigo.
Saída de emergência Saída para um caminho de evacuação protegido, ou
para uma zona de segurança, que não está
normalmente disponível para outra utilização pelo
público.
Segurança Estado de confiança individual ou coletivo, baseado no
conhecimento e na aplicação de normas de proteção
Simulacro Ação de simulação de uma situação real, no sentido da
melhoria da capacidade de intervenção das pessoas
que participam no Plano de Emergência.
Sismo Fenómeno natural resultante de uma rotura mais ou
menos violenta no interior da crosta terrestre,
correspondendo à libertação de grande quantidade de
energia, e que provoca vibrações.
SADI-Sistema automático Sistema de alarme constituído por central de
de deteção e alarme de sinalização e comando, detentores automáticos de
incêndio incêndio, botões para acionamento manual do alarme
e meios difusores de alarme.
ADMINISTRAÇÃO DO
DOCUMENTO
Plano de Emergência Interno
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TERMO DESCRIÇÃO
UT – Utilização-Tipo A classificação do uso dominante de qualquer edifício
ou recinto, incluindo os estacionamentos, os diversos
tipos de estabelecimento que recebem público, os
industriais, oficinas e armazéns, em conformidade com
o disposto no artigo 8.º do DL nº 220/2008, de 12 de
Novembro de 2008.
Zona de Emergência Área que abrange o espaço atingido pelos efeitos do
sinistro e o espaço adjacente a partir do qual se
desenvolvem as operações de emergência.
CARACTERIZAÇÃO
DAS INSTALAÇÕES
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Desde 2000 que o bloco B é ocupado pela Escola Superior de Saúde de Setúbal, do
Instituto Politécnico de Setúbal.
Relativamente à envolvente, não foi identificado, qualquer local ou edificação que possa
por em causa a segurança do Edifício.
II.5 - Acessibilidade
O acesso ao Campus do IPS, é efetuado através de 2 entradas principais (Porta 2 e
Porta 3) e 1 secundária (Porta 1).
De salientar que por razões de segurança, a entrada secundária encontra-se
encerrada.
CARACTERIZAÇÃO
DAS INSTALAÇÕES
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II.7 - Efetivo
Pelas características dos cursos que ministra, a ESCE tem dois períodos de ocupação
distintos:
Ocupação em Horário Diurno (Ocupação normal) 08:00H - 18:00H
Ocupação em Horário Pós-Laboral (Ocupação reduzida) 18:30H – 23:00H
2ª a 6ª feira
08:00 - 18:00
1870 148 34 150 2202
(Diurno)
18:30 - 23:00
230 10 13 50 303
(Pós-Laboral)
Sábados e
Feriados
08:00 - 19:00 120 5 0 10 135
Tabela 1: Efetivo total
CARACTERIZAÇÃO
DAS INSTALAÇÕES
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II.8 - Infraestruturas
II.8.1 - Rede elétrica
O quadro elétrico geral, encontra-se localizado no piso 0 do bloco D.
São fatores de risco a considerar: Altura da UT, O efetivo da UT (total e em locais do risco
D ou E, em edifício ou ar livre), os locais de risco D ou E com saídas independentes diretas ao
exterior, no plano de referência.
III.01.1.1 - Inundação
Este tipo de risco existe na ESCE, uma vez que existem canalizações de água para as
instalações sanitárias e outras.
III.01.1.2 - Explosão
A existência de caldeiras no topo dos blocos B, C e D, abastecidas por uma rede de
Gás, bem como a utilização de equipamentos a gás, na cafetaria e no bar, aumenta a
probabilidade do risco de explosão.
Incêndio/explosão na vizinhança;
Incêndio na envolvente da escola.
III.01.3.2 - Sismo
O Concelho de Setúbal é caracterizado por uma intensidade sísmica máxima
previsível de grau IX, na escala de Mercalli modificada: "Desastroso - Pânico geral.
Desmoronamentos de alguns edifícios. Danos gerais nas fundações. As estruturas são
fortemente abanadas, havendo danos consideráveis em construções muito sólidas. Fraturas
importantes no solo".
IDENTIFICAÇÃO DOS
RISCOS
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NÍVEL DE GRAVIDADE
RISCOS Nível 2
Nível 1 Nível 3
(Possível
(Sem ativação (Ativação do
ativaçao do
do PEI) PEI)
PEI)
Incêndio / Explosão X X X
Internos
Inundação X X
Fuga de gás X X
Externos
Incêndio / Explosão X X X
Sismo X X
Naturais
Inundação X X
Intrusão / Furto X X
Ameaça de bomba X
Sociais Distúrbios ou violência X
Acidente Pessoal / Acidente
Rodoviário X X
Salas de Servidores;
Centro de documentação;
Essa estrutura visa a coordenação das ações durante o período em que vigora a
emergência.
Responsável de Segurança
Coordenador de
Segurança
Entidade Contacto
Companhia dos Bombeiros Sapadores de 265 739 330 / 265 522 122
Setúbal 800 212 216
Polícia Judiciária
265 526 662
PSP – Setúbal
265 522 022
ENTIDADES A
CONTACTAR
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INEM 112
Piquete de água
707 109 019
Durante o sismo:
Manter a calma;
Afastar-se de janelas, estantes, armários e outros objetos pesados que possam
cair;
Colocar-se debaixo de uma mesa que possa proteger de destroços e objetos
em queda, caso não seja possível deverá encostar-se a um pilar ou parede
interior e proteja a cabeça mantendo-a entre os braços com as mãos cruzadas
sobre a nuca;
Durante um sismo, faltar a energia elétrica e tocarem os alarmes, estas
situações são normais;
Não sair do edifício durante o sismo. Permanecer protegido no interior do
edifício até o abalo parar.
Após o sismo:
Após o abalo principal podem surgir várias réplicas fortes. Embora estas se
possam suceder com magnitude inferior, podem provocar queda de
destroços.
Verificar se há incêndios e caso exista algum, tentar extingui-lo sem correr
riscos;
Não fumar, não acender fósforos nem isqueiros e não ligar interruptores,
visto poder acontecer um curto-circuito. Utilizar uma lanterna a pilhas;
Não reocupar as áreas com grandes estragos, nem se aproximar de estruturas
danificadas, visto poder acontecer um desmoronamento das mesmas;
Verificar se há feridos perto e caso consiga, prestar-lhe os serviços de
primeiros socorros, caso contrário pedir ajuda.
Se existirem pessoas soterradas e caso não haja perigo evidente, tentar
libertar as pessoas, retirando os destroços um a um, começando pelos que
estão por cima.
Para cada piso devem ser destacados não-docentes para desempenharem funções de
sinaleiros, orientando a população da ESCE para a saída mais próxima, devendo existir
especial atenção aos pontos críticos: cruzamentos, escadas, etc.
Em cada sala deve ser nomeado entre os estudantes um chefe de fila, que tem como
função a abertura da porta e orientação imediata de toda a turma para a saída mais
próxima, até ao ponto de encontro pré-definido para a sua sala.
Ao DS caberá:
A coordenação em conjunto com os controladores de pontos de reunião, da
confirmação de chegada de todos os ocupantes, (estudantes, docentes, não-
docentes e pessoas externas) que lá se deveriam encontrar.
Todos os corredores têm portas com sistema de fechadura antipânico que se fecham
automaticamente, quando dado o alarme.
Toda a emergência terá o seu fim, mais ou menos demorado conforme o evoluir da
situação.
Data de
Nome/Cargo Local N.º de Exemplares Assinatura
entrega
ANEXO III - Locais de risco e sua classificação
LOCAIS DE
CARACTERISTICAS
RISCO
Local que não apresenta riscos especiais, no qual se verifiquem
simultaneamente as seguintes condições:
O efetivo não exceda 100 pessoas;
O efetivo de público não exceda 50 pessoas;
A Mais de 90% dos ocupantes não se encontrem limitados na
mobilidade;
As atividades nele exercidas ou os produtos, materiais e
equipamentos que contém não envolvam riscos agravados de
incêndio
Local acessível ao público ou ao pessoal afeto ao estabelecimento, com um
efetivo superior a 100 pessoas ou um efetivo de público superior
a 50 pessoas, no qual se verifiquem simultaneamente as seguintes condições:
B Mais de 90 % dos ocupantes não se encontrem limitados na
mobilidade ou nas capacidades de perceção e reação a um alarme;
As atividades nele exercidas ou os produtos, materiais e
equipamentos que contém não envolvam riscos agravados de
incêndio;
Local que apresente riscos agravados de incêndio, devido quer
C às características dos produtos, materiais ou equipamentos
que contenham, quer às atividades nele desenvolvidas.
Local de um estabelecimento com permanência de pessoas acamadas ou
D destinado a receber crianças com idade inferior a seis anos ou pessoas
limitadas na mobilidade ou nas capacidades de perceção e reação a um alarme.
E Local de um estabelecimento destinado a dormida, em que as pessoas não
apresentem as limitações indicadas nos locais de risco D.
Local que possua meios e sistemas essenciais à continuidade de atividades
F
sociais relevantes, nomeadamente os centros nevrálgicos de comunicação,
comando e controlo
ANEXO IV - Locais de risco - Ocupação e classificação
CATEGORIA
BLOCO PISO OCUPAÇÃO
DE RISCO
Entrada Principal A
Hall de Entrada B
Posto de Segurança A
Divisão Académica A
Entrada de elevador A
1
Auditório Nobre B
Arrecadação de Material para limpeza C
Instalações Sanitárias A
A Quadro Zona Bloco A, B, C - Piso 1 C
Quadro Parcial Bloco B1. 01 C
Sala de reuniões A
Núcleo de relações externas A
Instalações Sanitárias A
2 Unidade Tratamento de Ar – Auditório Nobre C
Quadro Zona Bloco A, B, C - Piso 2 C
Quadro Parcial Bloco B2. 01-Norte C
Quadro Parcial Bloco C2. 01-Sul C
Salas de Aulas A
1 Instalações Sanitárias A
Quadro Parcial B1.02 C
Gabinetes de Docentes A
B Sala de reprografia (Docentes) C
2
Instalações Sanitárias A
Quadro Parcial Bloco B2. 02 C
3
Caldeira de Aquecimento C
(cobertura)
Salas de Estudo A
0
Estação Elevatória C
Bar C
Armazém do Bar C
C
Reprografia/Papelaria C
1
Salas de Aulas A
Armazém C
Quadro Parcial Bloco C1. 02 C
2 Gabinetes de Docentes A
Sala de reprografia (Docentes) C
Instalações Sanitárias A
Sala de Convívio (Trabalhadores) B
Quadro Parcial Bloco C2. 02 C
3
Caldeira de Aquecimento C
(cobertura)
Garagem C
Quadro Geral C
0
Arquivo Morto C
Armazém (Cafetaria) B
Salas de Aulas A
1
Instalações Sanitárias A
Laboratórios de Informática C
Centro Informática Áudio-Média (CIAM) C
D 2
Sala de Servidores C
Instalações Sanitárias A
Direção A
Centro de Documentação C
3
Elevador de Serviço C
Instalações Sanitárias A
3
Caldeira de Aquecimento C
(cobertura)
ANEXO V - Instruções gerais de segurança
Instruções Gerais de Segurança
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA INCÊNCIO
FASE INSTRUÇÕES
FASE INSTRUÇÕES
PREVE
NÇÃO
FASE INSTRUÇÕES
♦ Verificar periodicamente a impermeabilização da cobertura do
PREVENÇÃO
edifício.
FASE INSTRUÇÕES
PREVENÇÃO
FASE INSTRUÇÕES
ALARME PREVENÇÃO
♦ Manter a calma.
♦ Deixar o local onde se encontra em condições de não potenciar o
acidente.
FASE INSTRUÇÕES
PREVENÇÃO
FASE INSTRUÇÕES
PREVENÇÃO
roubo, deve:
FASE INSTRUÇÕES
inflamáveis.
♦ Manter os locais limpos e arrumados.
♦ Não sobrecarregar a instalação elétrica e verificar o seu estado.
♦ Desligar os equipamentos e inspecionar a Sala no final do dia.
♦ Comunicar ao responsável qualquer anomalia nas instalações
♦ Manter os Caminhos e as Saídas de Evacuação desimpedidos
ALARME
FASE INSTRUÇÕES
♦ Não fumar.
♦ Limpar regularmente o local e os filtros do exaustor/extrator de fumos.
♦ Desligar o fogão sempre que não o esteja a utilizar.
♦ Verificar regularmente o bom estado dos equipamentos e comunicar aos
PREVENÇÃO
♦ Manter a calma.
ALARME
FASE INSTRUÇÕES
♦ Não fumar.
♦ Não aproximar fontes de calor de materiais combustíveis ou
inflamáveis.
PREVENÇÃO
FASE FUNÇÕES
Segurança.
♦ Decidir, em função do desenvolvimento da Emergência e das
informações obtidas, as ações a empreender e caso seja necessário
ativar o Plano de Evacuação.
♦ Se pediu apoio externo, confirmar que o Alerta foi transmitido.
♦ Quando a situação estiver controlada e terminada, declara o Fim da
Emergência.
♦ Após o Fim da Emergência, ordenar uma inspeção à área sinistrada,
efetuada pela Delegado de Segurança.
♦ Garantir a divulgação da informação pública através de contactos com
os órgãos de comunicação social.
Instruções Especiais de Segurança
DELEGADO DE
FUNÇÃO EM EMERGÊNCIA
SEGURANÇA
SITUAÇÃO FUNÇÕES
♦ Avaliar a informação recebida e decidir o nível da emergência;
ALARME
verifique necessário.
♦ Colaborar na retirada e evacuação dos sinistrados, do local das
operações.
♦ Sempre que não for possível dominar a situação ou existam perigos
maiores para os elementos presentes no local, fechar as portas e
janelas dos locais afetados e aguardar a chegada de ajuda externa.
♦ Caso seja necessário, designar outros ocupantes para os auxiliar.
♦ Informar o Delegado de Segurança sobre todas as informações
relevantes.
ANEXO VIII – Planta de Emergência do Bloco A
Anexo IX – Planta de Emergência do Bloco B
Anexo X – Planta de Emergência do Bloco C
Anexo XI – Planta de Emergência do Bloco D