Você está na página 1de 2

Podcast

WBA1093_v1.0
Disciplina: Gerenciamento de Processos
Título do tema: Características gerais de governança
corporativa sob a ótica de processos para a definição de
estratégias
Autoria: Charlie Hudson Turette Lopes
Leitura crítica: Elaine Cristina Marques Esper

Abertura:

Olá, ouvinte! No podcast de hoje vamos falar sobre os riscos. Será que eles
sempre trazem notícias ruins?

Utilizamos a palavra “risco” repetidamente em nosso cotidiano. “Tem risco de


chover hoje”? “Existe risco de o dólar subir”? “Será que há risco para a saúde
se eu consumir esse produto depois de a validade acabar”?

Seja nas empresas ou na vida social, o termo é frequentemente relacionado


a algo de ruim que pode acontecer. Até os dicionários definem risco como
“probabilidade de insucesso ou perigo”.

Já alguns investidores, como o famoso Warren Buffett, acreditam que risco é


algo que pode ocorrer de maneira diferente do planejado. Então,
inesperadamente algo bom pode acontecer e nos surpreender, não é
mesmo? Já ouviu a frase “quem não arrisca, não petisca”?

Bem, tecnicamente as boas práticas de gerenciamento de projetos também


tratam os riscos como ameaças ou oportunidades.

No primeiro grupo, de ameaças, há quatro respostas que podem ser dadas


quando um risco é identificado num projeto. Vamos explicar e exemplificar
então:

1. Aceitar o risco: você pode querer ir à praia num fim de semana de


dezembro, mesmo sabendo que há risco de chuva. Mas como mora
perto do mar, aceita o risco e pega a estrada mesmo assim.

2. Mitigar o risco: ainda sobre chuva, você planeja uma festa a céu
aberto, mas aluga um local que tenha também área coberta. Se
chover, o pessoal corre para o abrigo. Assim, você diminuirá os
impactos se o risco se concretizar.

3. Eliminar: retirar a possibilidade de acontecer algo. Exemplo: não


comprar um produto pois foi detectado que o material é de má
qualidade.

4. Transferir: ao pagar o seguro de seu carro, você transfere o risco para


a seguradora. Ela passará a arcar com qualquer sinistro.
Já no grupo das oportunidades, os riscos identificados também são quatro:

1. Aceitar: você está correndo na rua e começa a chover, e você aceita


porque esse risco é uma oportunidade para você se refrescar.

2. Melhorar: sabendo que se você acertar seis números em um bilhete


de loteria (mesmo a probabilidade sendo uma em 50 milhões), você
melhora sua exposição ao risco fazendo vários jogos.

3. Compartilhar: estando em um supermercado, acaba de sair o anúncio


de uma promoção daquele produto que você tanto gosta. Você envia a
oportunidade para pessoas conhecidas também aproveitarem o
desconto.

4. Explorar: Ainda sobre a promoção do supermercado, caso o produto


valha a pena, não seja perecível e faça sentido para você, compre
maior quantidade para estocar. Sabe-se lá quando e se o preço estará
desse jeito novamente. Explore essa oportunidade.

Voltando aos riscos que são ameaças, vale muito a pena avaliar o impacto e
a probabilidade. Desenhe uma matriz com quatro quadrantes, cada uma
delas vai conter as seguintes definições:

1. Risco tem baixa probabilidade de ocorrer e gera baixo impacto se


ocorrer.

2. Risco tem baixa probabilidade de ocorrer e gera alto impacto se


ocorrer.

3. Risco tem alta probabilidade de ocorrer e gera baixo impacto se


ocorrer.

4. Risco tem alta probabilidade de ocorrer e gera alto impacto se ocorrer.

Veja, se você planeja uma festa em dezembro no sudeste do Brasil, para 300
convidados, à céu aberto, existe alta probabilidade de chover e o impacto
também será alto. Imagine 300 pessoas tomando chuva.

Avaliar a probabilidade e o impacto nos ajudam a decidir se iremos aceitar,


mitigar, eliminar ou transferir os riscos.

Quer outra dica? Pesquise sobre GRC (Governanças, Riscos e


Conformidade), que é uma metodologia que as empresas para reduzir riscos
de fraudes, ameaças e estabeleçam políticas para seus controles.

Bora estudar e pesquisar!!!

Fechamento:

Este foi nosso podcast de hoje! Até a próxima!

Você também pode gostar