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RESUMO
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
SUMÁRIO
RESUMO..................................................................................................................... 2
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO ............................................................................... 5
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO ................................................................................. 7
1.1 BREVE HISTÓRICO E O PREVENCIONISMO ............................................. 7
1.2 ESTUDOS PREVENCIONISTAS RELEVANTES .......................................... 9
1.3 FATOR HUMANO ........................................................................................ 11
1.4 CONCEITOS E TERMINOLOGIA ................................................................ 14
1.4.1 Risco ............................................................................................................ 14
1.4.2 Perigo ........................................................................................................... 16
1.4.3 Perigos e Riscos .......................................................................................... 17
1.4.4 Identificação de perigos ............................................................................... 18
1.4.5 Análise de riscos .......................................................................................... 18
1.4.6 Avaliação de riscos ...................................................................................... 18
1.4.7 Gestão de Riscos ......................................................................................... 19
1.4.8 Dano............................................................................................................. 19
1.4.9 Acidente ....................................................................................................... 19
1.4.10 Segurança................................................................................................. 20
1.4.11 Perdas....................................................................................................... 20
1.4.12 Sistema ..................................................................................................... 20
1.4.13 Probabilidade ............................................................................................ 20
1.4.14 Confiabilidade ........................................................................................... 21
1.4.15 Sinistro ...................................................................................................... 21
1.4.16 Ato inseguro .............................................................................................. 21
1.4.17 Condição insegura .................................................................................... 21
1.4.18 Fator pessoal de insegurança (fator pessoal) ........................................... 22
1.4.19 Incidente ................................................................................................... 22
CAPÍTULO 2 - PROCESSO DE GERÊNCIA DE RISCOS ..................................... 23
2.1 CLASSIFICAÇÃO E EVOLUÇÃO DOS RISCOS ......................................... 23
2.1.1 Riscos Puros ................................................................................................ 24
2.1.2 Riscos Especulativos ................................................................................... 25
2.2 NORMAS SOBRE GERENCIAMENTO DE RISCOS ................................... 26
2.2.1 Abordagem da OHSAS 18001:2007 ............................................................ 27
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
2.2.2 Abordagem da ISO 45001:2018 ................................................................... 29
2.2.3 Outras Normas Sobre Gestão de Riscos ..................................................... 30
2.3 METODOLOGIA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS ............................... 32
CAPÍTULO 3 - ANÁLISE DE RISCOS ................................................................... 36
3.1 PRIMEIRA ETAPA: FASES DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS ................ 36
3.1.1 Segunda Etapa: Fase de Análise de Riscos ................................................ 37
3.1.2 Terceira Etapa: Fase de Avaliação de Riscos .............................................. 37
3.1.3 Quarta Etapa: Tratamento dos Riscos ......................................................... 38
3.2 TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS ........................................................ 38
3.2.1 Técnica do Incidente Crítico (TIC) ................................................................ 38
3.2.2 What If/ E Se...? (WI) ................................................................................... 39
3.2.3 Análise Preliminar de Risco (APR) ............................................................... 40
3.2.4 Série de Riscos (SR) ou Análise por Árvore de Eventos (AAE) ................... 43
3.2.5 Análise de Modos de Falhas e Efeitos – AMFE ........................................... 45
3.2.6 HAZOP – Estudos de identificação de perigos e operabilidade ................... 47
3.2.7 Análise por Árvore de Falhas (AAF) ............................................................. 49
3.3 TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DE RISCOS ................................................... 50
3.3.1 Análise de Causa e Consequências (ACC) .................................................. 50
3.3.2 O método dos cinco “Porquês” – 5 W .......................................................... 51
CAPÍTULO 4 - FINANCIAMENTO DE RISCOS ..................................................... 52
4.1 NOÇÕES BÁSICAS E PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO DE SEGUROS ...
..................................................................................................................... 52
4.2 ETAPAS DO FINANCIAMENTO DE RISCOS ............................................. 56
4.2.1 Retenção de Riscos ..................................................................................... 57
4.2.2 Transferência de Riscos............................................................................... 59
4.3 SEGURO OU AUTOSSEGURO? ................................................................ 60
4.4 DEFINIÇÃO DE NÍVEIS DE FRANQUIA...................................................... 62
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 65
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APRESENTAÇÃO DO MÓDULO
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CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
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Comparar
Identificar Avaliar Tratar
com Risco
Perigos Riscos Riscos
Tolerado
O Brasil permanece ainda hoje como um dos países com maiores índices de
acidentes de trabalho no mundo. Segundo o Anuário Estatístico da Organização
Internacional do Trabalho – OIT (2009), o país ocupa a oitava posição em número
de acidentes e a quarta posição tratando-se de acidentes fatais.
A seguir abordaremos alguns estudos importantes relacionados aos primeiros e
mais relevantes estudos que surgiram visando a prevenção dos riscos.
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Bird Jr. traz consigo uma nova ideia que incluía no conceito de acidente
aqueles eventos que resultavam em danos materiais. Observe o que escreveu
Figueiredo Júnior (2009) acerca disso,
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É fato que todo ser humano está sujeito a erros. Porém, uma empresa ou
organização precisa entender a origem das falhas humanas para evitar
consequências indesejáveis como os acidentes. Para tanto, faz-se necessário que o
gerenciamento das falhas humanas esteja contemplado no sistema de gestão de
segurança das empresas.
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Deslizes
Os deslizes, classificados como não intencionais e, por isso, inerentes aos
seres humanos, ocorrem no ato de execução da tarefa. Duram cerca de segundos
ou minutos. Geralmente ocorrem em tarefas de rotina, feitas de maneira automática,
quando há uma distração ou ainda em uma mudança de rotina.
Causas: esquecer-se de fazer algo e fazer outra atividade; acionamento de
botão/tecla errados.
Possível solução: Já que se trata de falta de atenção, o treinamento puro não
resolverá. É necessário, nesse caso, a elaboração de mecanismos que adotem
ações corretivas para quando o deslize ocorrer.
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Falta de capacidade
Pode ser entendido como o despreparo do indivíduo para lidar com
determinada atividade, geralmente decorrente da ausência de treinamento ou da
participação em treinamentos deficientes.
Possível solução: Treinamentos periódicos; melhoria no controle de qualidade
dos treinamentos.
Falta de informação
Decorre da falta de comunicação; informação incorreta, confusa ou distorcida.
Possível solução: Melhorar a comunicação entre os trabalhadores, e também
fortalecer o diálogo entre empregador e empregado.
Motivação incorreta
Situação em que o profissional possui todos os requisitos necessários para o
cargo que exerce (qualidade profissional, informação necessária e treinamento
adequado), e ainda assim executa a tarefa de forma errada.
Possível solução: Treinamentos sobre valores e incentivos por parte dos
empregadores.
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1.4.1 Risco
Nesta seção apresentaremos alguns conceitos e terminologias relevantes à
compreensão do gerenciamento de riscos. O primeiro termo é sobre riscos, você irá
aprender a diferenciar risco de perigo. O termo risco difere do perigo por ter a
probabilidade de ocorrência a um determinado evento potencialmente perigoso à
integridade física do trabalhador, e dos equipamentos do ambiente de trabalho, em
decorrência da efetividade e da exposição direta do trabalhador ao perigo.
Na visão de Torreira (1997), risco é a medida das probabilidades e
consequências de todos os perigos de uma atividade ou condição. É a possibilidade
de dano, prejuízo ou perda
A norma OHSAS 18001 de 2007, assim define risco,
“[...] a combinação da probabilidade de ocorrência de um evento perigoso ou
exposições com a gravidade da lesão ou doença que pode ser causada pelo evento
ou exposições” (OHSAS, 2007).
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SE LIGA!
- Reflita sobre essa imagem que você vê...
Descalço, em uma escada de metal, mergulhada em uma piscina, molhado,
manipulando equipamento elétrico e próximo a rede elétrica!
- Há Segurança no Trabalho?
1.4.2 Perigo
Existem diversas definições acerca do significado do termo perigo. No contexto
da segurança do trabalho, é comum encontrarmos que perigo é a situação com
potencial grande de causar danos à integridade física do trabalhador e aos
equipamentos do ambiente de trabalho.
A norma regulamentadora nº 10 – NR 10 , do Ministério do Trabalho e
Emprego – MTE, determina o termo perigo como toda situação ou condição de risco
com probabilidade de causar lesão física ou danos à saúde das pessoas, por
ausência de medidas de controle.
Segundo OHSAS (2007),
"Perigo é a fonte ou situação com potencial para o dano em termos de lesões
ou ferimentos para o corpo humano, ou danos à saúde, para o patrimônio, para o
ambiente do local de trabalho" (OHSAS, 2007).
Na mesma linha, Tavares (1996), sustenta que perigo é a fonte, situação ou ato
com potencial para provocar danos humanos em termos de lesão e/ou doença.
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Nota-se que um perigo é algo com o potencial para causar um dano, como as
substâncias químicas e os sistemas energizados, já o risco está associado à
frequência e à probabilidade que a doença, dano ou até a morte pode resultar por
causa de um perigo (MORAES, 2010).
IMPORTANTE!
Risco e Perigo não são a mesma coisa... A diferença entre os termos está no fato de
que, o risco está relacionado à exposição a um certo perigo, enquanto o perigo é a
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1.4.8 Dano
É a severidade da lesão ou perda física, funcional ou econômica decorrente da
perda de controle sobre um risco (TAVARES, 1996).
IMPORTANTE!
“Um operário desprotegido pode cair de uma viga a 3 m de altura, resultando
um dano físico, por exemplo, uma fratura na perna. Se a viga estivesse
colocada a 90 metros de altura, ele com boa certeza estaria morto. O perigo
(possibilidade) e o nível de perigo (exposição) de queda são os mesmos,
entretanto a diferença existe apenas na gravidade do dano que poderia
ocorrer com a queda”. (DE CICCO; FANTAZZINI, 1985).
1.4.9 Acidente
Acidente é a ocorrência normal que contém evento danoso. Danos e perdas,
ainda que desprezíveis, sempre ocorrem (CARDELLA, 1999).
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1.4.10 Segurança
É constantemente entendida como “ausência de riscos”. Porém, é muito
improvável a eliminação dos riscos por completo. Define-se assim, a segurança
como uma condição ou conjunto de condições que objetivam uma relativa proteção
contra um determinado risco (SOUZA, 2012).
1.4.11 Perdas
As perdas geralmente podem ser avaliadas em relação aos custos de reparo
do equipamento danificado, despesas médicas e hospitalares, lucro cessante,
aumento da taxa de seguro etc. Quando remete à vida humana, a discussão se
acentua, pois, esta não possui preço, embora possa haver estipulação de valor para
efeito de indenização de seguro. (TAVARES, 1996).
1.4.12 Sistema
Souza (2012) define sistema como sendo um arranjo ordenado de
componentes que estão inter-relacionados e que vão atuar e interatuar com outros
sistemas, para cumprir uma determinada função ou objetivo previamente definido,
em um ambiente.
1.4.13 Probabilidade
“É o grau de possibilidade de que um evento ocorra”. (ABNT, 2005). Nessa
hora, é importante pensar nos princípios do Gerenciamento proativo, que concede
uma visão mais holística sobre o todo.
SE LIGA!
O que é Gerenciamento proativo?
O objetivo de um Gerenciamento proativo é aumentar a probabilidade e o impacto
dos eventos positivos (oportunidades) e reduzir a probabilidade e o impacto dos
eventos negativos (ameaças) do projeto.
Saiba mais: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/o-
gerenciamento-proativo-de-problemas-e-a-prevencao-dos-incidentes/47119
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1.4.14 Confiabilidade
“É a probabilidade de um equipamento ou sistema desempenhar
satisfatoriamente suas funções específicas por um período específico de tempo, sob
um dado conjunto de condições de operação” (FIGUEIREDO JÚNIOR, 2009).
1.4.15 Sinistro
“Prejuízo sofrido por uma organização com garantia de ressarcimento por
seguro ou outros meios” (TAVARES, 1996).
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1.4.19 Incidente
Segundo Tavares (1996), incidente pode ser entendido como o evento, no qual
ocorreu ou poderia ter ocorrido lesão, doença ou fatalidade. Se não há lesões,
doenças ou fatalidades decorrentes do incidente, ele é classificado como “quase
acidente, quase perda, ocorrência anormal”; ou ainda de “ocorrência perigosa”.
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FIQUE LIGADO!
Riscos Puros
Para exemplificar melhor os riscos puros, tente imaginar por exemplo, você dirigindo
um carro e, de repente, sofre uma colisão com outro carro. Neste caso, o condutor
do veículo (você), se associa ao risco (puro) da perda potencial da colisão. Ou seja,
se de fato ocorresse essa colisão, você sofreria, no mínimo, uma perda financeira,
certo? E se não ocorresse nenhuma colisão, obviamente, você não teria perdas e
nem muito menos ganhos. É por isso que os riscos puros sempre significarão perdas
e não ganhos.
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afastamento e/ou invalidez dos trabalhadores, bem como as perdas por prejuízos
aos bens não segurados.
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SAIBA MAIS!
Sistema de gestão
Conjunto de elementos inter-relacionados ou integrantes de uma organização, para
estabelecer políticas, objetivos e processos para atingir estes objetivos.
Sistema de gestão de SSO
Sistema de gestão ou parte de um sistema de gestão utilizado para alcançar a
política de SSO.
Objetivo do sistema de gestão de SSO
“O objetivo de um sistema de gestão de SSO é fornecer uma estrutura para
gerenciar os riscos e oportunidades de SSO”.
Oportunidade de SSO: Circunstância ou conjunto de circunstâncias que pode levar à
melhoria do desempenho de SSO.
Fonte: ISO 450001:2018
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IMPORTANTE!
Revisão da ISO 31000 em 2018!
A NBR ISO 31000 de 2009 foi alvo de uma revisão em fevereiro de 2018. As
principais mudanças foram:
- Revisão dos princípios da gestão de riscos, que são os principais critérios para o
seu sucesso;
- Foco na liderança da alta administração, que deve assegurar que o gerenciamento
de riscos seja integrado em todas as atividades organizacionais, começando pela
governança da organização;
- Maior ênfase na natureza iterativa da gestão de riscos, aproveitando novas
experiências, conhecimento e análise à revisão de elementos de processo, ações e
controles em cada etapa do processo;
- Racionalização do conteúdo com maior foco na manutenção de um modelo de
sistemas abertos que regularmente troque feedback com seu ambiente externo para
atender a múltiplas necessidades e contextos.
Saiba mais em:
<https://www.bsigroup.com/pt-BR/ISO-31000-Gestao-de-Risco/
<http://www.abnt.org.br/imprensa/releases/5753-lancada-a-nova-versao-da-norma-
iso-31000-gestao-de-riscos>
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SE LIGA!
O que é análise de riscos?
A análise tenta identificar a raiz ou causas originais das falhas, ao invés de lidar com
os sintomas imediatamente óbvios. É aplicada para avaliação de uma grande perda
e pode ser utilizada para analisar as perdas de forma global, a fim de determinar
melhorias. A análise de risco pode tanto usar avaliações quantitativas ou
qualitativas. O tipo a ser usado deverá levar em conta o objetivo final da análise de
risco.
Saiba mais em: <https://segurancadotrabalhonwn.com/como-fazer-analise-de-risco/>
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Todas essas ações possuem caráter preventivo, com exceção da última, que
apresenta cunho contingencial ou mitigatório.
SE LIGA!
ABORDAGEM CONTIGENCIAL
Em um projeto organizacional, os gerentes costumam utilizar a Abordagem
Contingencial para estruturar as etapas dos processos. Algumas variáveis mais
usadas são: a estratégia, o tamanho e a tecnologia.
Saiba mais em: https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/abordagem-contingencial/
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Experiências passadas;
Checklists.
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FIQUE LIGADO
Na década 1950, a NASA utilizou variações dessa ferramenta desenvolvida pelos
militares e a Ford Motors Company utilizou a FMEA (ou em português AMFE –
Análise de Modos de Falhas e Efeitos), para cumprir as normatizações de
segurança para veículos. Hoje existem inúmeras indústrias nacionais e
estrangeiras, dos mais diversificados setores, utilizando essa ferramenta para
incrementar seu nível de qualidade. Assista ao vídeo disponibilizado a seguir, que
apresenta um exemplo de falha de software que levou um foguete francês a ser
destruído logo após seu lançamento. A falha em questão foi no software
controlador e foi detectada por meio da aplicação do FMEA.
Veja o vídeo para saber mais: https://www.youtube.com/watch?v=3qE3bNNf-cM
Objeto da análise:
Executado por:
Órgão:
Folha:
Número:
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Data:
Efeitos
Componen Modo de Em outros No sistema Método de Medidas de controle
te falha componentes detecção de risco e de
emergência
Disjuntor Temporal. Queima do Nenhum, se Visual, 1. Adquirir
Não fusível por o fusível observando o disjuntor de
interrompe alta interromper disjuntor. qualidade.
o circuito a amperagem. o circuito. 2. Especificar
tempo. corretamente o
disjuntor
- Água sai 3. Estabelecer
fria. procedimento
Fusível. Ação Resistência Água não é - de religamento
estranha. deixa de aquecida. Amperímetro de cargas com
Abre o liberar calor indica baixa alerta para não
Fiação. circuito sem por falta de corrente. sobrecarregar o
sobrecarga. corrente - Visual, circuito.
observando o 4. Manter fusíveis
Resistência. fusível. de reserva.
5. Fazer
verificação das
cargas do
circuito para
evitar situações
de sobrecarga.
Fonte: Autor, 2019. Adaptado de Cardella, 1999.
3.2.6.1 Conceito
Essa técnica, Hazop (Hazard and Operability Studies), é uma técnica de
análise qualitativa e consiste em detectar desvios anormais do processo, ou seja,
visa identificar perigos para prevenir situações indesejáveis.
Cardella (1999), afirma que o objeto do Hazop são os sistemas e o foco são os
desvios das variáveis de processo.
Segundo LAWLEY (1974) os principais objetivos do Hazop são identificar todos
os desvios operacionais e seus perigos associados.
Conforme Cardella (1999) p.135, as variáveis de um processo são, entre
outras: vazão, pressão, temperatura, viscosidade, composição e componentes. O
desvio é o contraste entre uma variável num certo intervalo de tempo e o valor
normal, como por exemplo, maior vazão e menor pressão. Faz-se necessário
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De acordo com Althearn (1981), citado por Azevedo (2008), o seguro pode ser
entendido como “um plano ou dispositivo social que combina os riscos de indivíduos
de um grupo, utilizando fundos contribuídos pelos membros desse grupo para pagar
pelas perdas”.
Souza (2002) também citado por Azevedo (2008) traz uma definição mais
abrangente ao definir seguro como “uma operação que toma forma jurídica por meio
de um contrato, em que uma das partes (segurador) se obriga com a outra
(segurado ou beneficiário), mediante o recebimento de uma importância estipulada
(prêmio), a compensá-la (indenização) por um prejuízo (sinistro) resultante de um
evento futuro, possível e incerto (risco), indicado no contrato”.
Segundo Azevedo (2008), todo contrato de seguro deve ser dotado das
seguintes características:
Aleatório: pelo fato de depender de evento futuro e incerto.
Bilateral: há obrigação para as duas partes. A seguradora fica obrigada a
indenizar desde que o segurado tenha quitado os prêmios.
Oneroso: ambas as partes possuem ônus e vantagens econômicas. O
segurado tem o ônus do prêmio e a vantagem da transferência do risco. O
segurador tem a vantagem dos prêmios e o ônus de formação de fundos
de reserva para eventuais indenizações.
Solene: há uma formalidade trazida pela apólice
Boa-fé: trata-se do princípio basilar que o norteia. Cabe ao segurado ser
honesto (verdadeiro) em suas informações, e à seguradora também
mensurar o risco, de forma honesta, bem como redigir o contrato de
maneira clara, de modo que o segurado possa entender perfeitamente os
compromissos assumidos.
No que diz respeito aos elementos do contrato de seguros, estes podem ser
diferentes, dependendo do autor e de sua abordagem. Na visão de Clovis Beviláqua,
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citado por Alvim (1999), são quatro os elementos de contrato de seguro, sendo eles:
o segurador, o segurado, o prêmio e o risco. Já na visão de Oliveira (2002) outro
elemento que também faz parte é a apólice. Bittencourt (2004) inclui a indenização
no lugar da apólice. Portanto, existem algumas diferenças básicas de abordagem de
um autor para outro. Vamos definir todos esses elementos para maior clareza e
conhecimento.
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IMPORTANTE!
O prêmio é o preço do seguro ao segurado. Cabe ao segurado pagar ao segurador
o valor do prêmio, que é estipulado conforme o percentual de risco a ser coberto.
𝐼 𝐼𝑆
=
𝑃 𝑉𝑅
tal que,
I = indenização
P = prejuízo
IS = importância segurada
VR= valor em risco
1
Exemplo retirado de Ruppenthal (2013) p. 96.
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a) 500 mil
𝐼 1500
= I= 1,2 milhões
400 500
b) R$ 1,5 milhões
𝐼 1500
= I = 400 mil
400 1500
c) R$ 2,0 milhões
𝐼 1500
= I = 300 mil
400 2000
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Autoadoção
A autoadoção de riscos não requer que a empresa possua um fundo financeiro
de reserva para eventuais perdas, diferentemente do autosseguro.
A autoadoção pode ter caráter intencional, quando as perdas são aceitas de
maneira voluntária (perdas são suportáveis) e não trazem consequências negativas
no que tange aos aspectos econômicos e financeiros da empresa, ou não
intencional, quando não há planejamento à chegada das perdas (perdas
inesperadas), o que pode resultar em consequências desastrosas, no que tange aos
aspectos econômico/financeiros.
A autoadoção intencional de riscos é representada pelas perdas suportáveis,
isto é, provenientes de pequenos furtos, perdas resultantes de uso e desgaste
natural de prédio, máquinas e equipamentos e perdas decorrentes de maus
pagadores até um certo limite.
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Autosseguro
Para melhor entendimento do autosseguro, é importante conhecer a definição
de seguro já exposta aqui.
O autosseguro, a segunda forma de retenção de riscos, por sua vez, envolve
um planejamento formal, com fundos de reserva que sejam dedicados à eventuais
perdas. No autosseguro, a aceitação dos riscos pode ser de forma parcial ou total.
No caso do autosseguro parcial, uma parcela do risco é assumida pela empresa e a
outra parcela é transferida a terceiros. No autosseguro total, a empresa arca com os
riscos de maneira integral.
Segundo De Cicco & Fantazzini (2003), citado por Ruppenthal (2013), as
razões principais que podem levar uma empresa a adotar o autosseguro, são:
Pela redução de despesas na transferência de riscos através de seguros.
Como forma de reduzir os custos em autosseguro e em seguro, investem
no incentivo às ações de prevenção e controle de perdas.
Soluções mais práticas e rápidas que venham a ocorrer sem a
necessidade de perícia.
Atuação em riscos não segurados pelo mercado.
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SAIBA MAIS!
- Retenção do risco significa “correr o risco”.
- A retenção inclui ainda os riscos não identificados.
- Neste caso, não é necessária a implementação de controles.
- Deve ser elaborado um registro dos riscos aceitos, com a justificativa da razão de
terem sido aceitos, e a relação dos responsáveis pela aprovação da retenção dos
riscos
Fonte: BEZERRA, Edson Kowask. Gestão de riscos de TI. NBR 27005. Rio de
Janeiro: 2013.
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De Cicco & Fantazzini (2003) ainda revelam que o seguro é de longe o método
mais comum para transferência dos riscos puros (estudados no capítulo 2) e,
ocasionalmente, até mesmo dos riscos especulativos.
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𝑃 𝑃
𝑃𝐹𝐴𝑆 = 𝑉𝐿 − + 𝑟. (𝑉𝐿 − − 𝐹) + 𝑖 . 𝐹 (2)
2 2
em que,
a parcela P/2 representa a perda média esperada no período, assumindo que a
empresa poderá perder, a longo prazo, metade do prêmio do seguro.
A diferença entre 𝑃𝐹𝑆 𝑒 𝑃𝐹𝐴𝑆 é o valor econômico do seguro (V).
𝑉 = 𝑃𝐹𝑆 − 𝑃𝐹𝐴𝑆
2
Os valores aqui utilizados são hipotéticos e não correspondem ao que é praticado no mercado de seguros.
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𝑅$ 8000
𝑉 = 𝑅$ 800.000 . (0,30 − 0,15) − . (1 + 0,30)
2
𝑉 = 𝑅$ 114.800,00
𝑅$2000
𝑉 = 𝑅$ 30.000 . (0,30 − 0,15) − . (1 + 0,30) = 𝑅$ 3.200,00
2
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equação 3 acima e isole a variável “F” (fundo de reserva) achando um valor que
corresponde à franquia mínima aceitável. Veja:
𝑅$2000
0 = 𝐹 . (0,30 − 0,15) − . (1 + 0,30)
2
1300
𝐹= = 𝑅$ 8.667,00
0,15
𝐶𝑇𝐸 = 𝑃 + 𝑞. 𝐹 (4)
Onde
P = valor do prêmio
q= frequência esperada dos eventos que ocorram ao longo de um ano
F = valor da franquia
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
O conteúdo relacionado à transferência de riscos não é encontrado em qualquer
livro ou apostila de gerência de riscos. Abaixo deixarei algumas indicações
bibliográficas, as quais me baseei para a elaboração deste capítulo e que servirão
de auxílio para a sua caminhada. Uma boa dica para encontrar bons materiais que
abordam essa temática, é buscar por livros das áreas de ciências atuariais,
administração e contabilidade.
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REFERÊNCIAS
BEZERRA, Edson Kowask. Gestão de riscos de TI. NBR 27005. Rio de Janeiro:
2013.
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OLIVEIRA, João Cândido de. Segurança e saúde no trabalho: uma questão mal
compreendida. São Paulo em perspectiva, v. 17, n. 2, p. 03-12, 2003.
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