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Caso de Estudo
Júri
Presidente (Prof. Especialista Manuel de Sá Sousa Ganço,
ESTSetúbal/IPS)
Orientador (Prof. Doutor Filipe José Didelet Pereira,
ESTSetúbal/IPS)
Arguente (Profª Doutora Olga Maria Figueiredo Costa,
ESTSetúbal/IPS)
Outubro, 2018
IPS/ESCE/EST – Setúbal
Mestrado em SHT / 10ª Edição – 2016/2017
Robert Baden-Powell
II
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Mestrado em SHT / 10ª Edição – 2016/2017
Agradecimentos
Em primeiro lugar, gostaria de agradecer ao professor Filipe Didelet, pela sua disponibilidade
para a orientação deste trabalho e pelo seu apoio na rua realização.
Queria agradecer também aos meus pais por, nos momentos em que duvidei, me terem feito
acreditar que ia conseguir alcançar os meus objetivos.
Não poderia deixar de agradecer ainda ao meu colega Pedro Marques, pela paciência e
incansável apoio ao longo do desenvolvimento deste trabalho.
III
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Mestrado em SHT / 10ª Edição – 2016/2017
Resumo
A questão de partida deste trabalho foi: “Será que a classificação do risco obtida para cada
risco é idêntica recorrendo a dois diferentes métodos de avaliação e que se altera substancialmente
com a implementação de medidas?”. Por forma a conseguir dar-lhe resposta definiu-se como
objetivo geral: “avaliar se a classificação do risco obtida para cada risco se revela idêntica, utilizando
dois métodos de avaliação de risco diferentes e se se mantém após a implementação de medidas”.
Nos primeiros capítulos é feito um enquadramento geral desta temática e nos que se seguem
é apresentada a metodologia, o caso de estudo e são aplicadas as metodologias definidas. Seguem-
se as conclusões, propostas de melhoria, bibliografia e apêndices.
Este projeto revelou-se bastante útil, na medida em que permitiu desenvolver duas avaliações
de riscos do mesmo local recorrendo a métodos diferentes, tornando possível verificar quais as
diferenças existentes entre si e entre as suas conclusões e possibilitou um melhor conhecimento do
tema e da aplicação deste tipo de métodos.
IV
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Mestrado em SHT / 10ª Edição – 2016/2017
Abstract
This work was developed in the scope of the Project of the Master of Hygiene and Safety in
the Work of the Higher School of Business Sciences in partnership with the Setúbal’s School of
Technology, both from the Setubal’s Polytechnic Institute, and came following the individual Project
in context of work.
The starting point for this paper was: "Is the risk classification obtained for each risk identical
using two different assessment methods and which substantially changes with the implementation
of measures?". In order to be able to answer it, it was defined as a general objective: "to assess
whether the risk classification obtained for each risk is identical using two different risk assessment
methods and if it is maintained after the implementation of measures".
As specific objectives: carry out the risk assessment after implementing preventive measures
(suggested following the initial assessment carried out for the previous work) of the company's
manufacturing facilities using the William Fine method, carry out a risk assessment using the MARAT
method, taking into account the current situation of the company, where, as mentioned previously,
some of the previously suggested measures are already implemented, comparing the evaluations
carried out before and after the implementation of the measures in order to verify the minimized /
eliminated risks to the William T. Fine method), to compare the risks identified by each method
(William T. Fine and MARAT) at the level of its classification and to identify the main advantages,
disadvantages and difficulties of applying each of the methods used.
The company contacted to carry out the present work was ANTÓNIO ALEXANDRE, Génios
Favoritos - Testes Hidráulicos Unipessoal, Lda., Company that has the performance of hydraulic
pressure tests as its main activity.
In the first chapters, a general framework of this theme is made and in the following the
methodology is presented, the study case and the defined methodologies are applied. The following
are the conclusions, proposals for improvement, bibliography and appendixes.
This project proved to be very useful in the way it allowed the development of two risk
assessments of the same site using different methods, making it possible to verify the differences
between them and between their conclusions. It enabled a better knowledge of the subject and the
application of this type of methods.
Keywords: Risk assessment, William T. Fine, MARAT, Risks, Hazards, Method comparisson,
Hydarulic test company, Control measurements.
V
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Índice
1. Introdução ......................................................................................................................... 12
3. Metodologia ........................................................................................................................... 19
5. Conclusões ............................................................................................................................ 44
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6. Bibliografia ............................................................................................................................. 47
VII
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Índice de Quadros
VIII
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IX
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Índice de Figuras
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GP – Grau de Perigosidade
NC – Nível de Controlo
ND – Nível de Deficiência
NE – Nível de Exposição
NP – Nível de Probabilidade
NR – Nível de Risco
NS – Nível de Severidade
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1. Introdução
A cada intervalo de “poucos minutos, morre uma pessoa na EU por causas relacionadas com
o trabalho. Acresce que, todos os anos, centenas de milhares de trabalhadores se lesionam no
trabalho; outros entram de baixa por motivos de stresse, sobrecarga de trabalho, lesões músculo-
esqueléticas ou outras doenças relacionadas com o trabalho” (OHSA, 2008). Tendo em conta estes
valores bastante elevados é de crer que uma avaliação de riscos é fundamental para a sua
diminuição. Isto uma vez que, segundo Previmed (2016), uma avaliação de riscos consiste numa
análise detalhada e sistemática do posto de trabalho com o intuito de identificar os perigos e avaliar
os riscos a que determinado trabalhador se encontra exposto e, consequentemente, elaborar um
plano de prevenção, identificando medidas que tornem possível a eliminação ou no mínimo a
diminuição do risco e ainda medidas de prevenção/proteção do trabalhador exposto.
Uma avaliação de riscos que seja cuidadosa e bem realizada pode tornar possível a
diminuição da “probabilidade de ocorrência de acidentes de trabalho ou mesmo de doenças
profissionais, aumentando a qualidade do trabalho dos colaboradores e, consequentemente, a
produtividade da empresa. Tendo os trabalhadores conhecimento da referida avaliação passam a
tomar consciência e a estar informados dos perigos a que estão sujeitos e de formas de os evitar,
combatendo-se assim a desmotivação por parte dos mesmos” (Contente, 2017). Ao desenvolver
uma avaliação de riscos é verdadeiramente crucial a atenção ao detalhe, isto porque se
avaliarmos/trabalharmos apenas em escalas maiores, os detalhes perdem-se e os acidentes
acontecem (Cardona, 2007).
Ainda assim, sabendo a importância da gestão de riscos (e apesar dos grandes avanços já
verificados na área da segurança e saúde ocupacional que levaram a que, um pouco por todo o
mundo, as empresas implementassem medidas com o intuito de prevenir lesões, doenças e
acidentes no local de trabalho) os desafios são ainda bastantes em algumas organizações, pelo que
ainda há muito trabalho a desenvolver neste sentido (Mohammadfam, et. al., (2016).
1.1. Enquadramento
O presente trabalho é desenvolvido no âmbito da Trabalho de Projeto do Mestrado de Higiene
e Segurança no Trabalho da Escola Superior de Ciências Empresariais em parceria com a Escola
Superior de Tecnologia de Setúbal, ambas do Instituto Politécnico de Setúbal. Surge no seguimento
do projeto individual em contexto real de trabalho onde, de forma sucinta, se realizou um
levantamento das atividades da empresa em estudo (identificada adiante), do seu processo
produtivo e foram identificados perigos e riscos presentes nas instalações fabris, algumas
decorrentes desse mesmo processo produtivo. Foram ainda incluídos nesse estudo alguns riscos
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que, após visitas de observação e diálogo com os trabalhadores, foram detetados em tarefas de
manutenção de máquinas, de forma geral.
“Será que a classificação do risco obtida para cada risco é idêntica recorrendo a dois
diferentes métodos de avaliação e que se altera substancialmente com a implementação de
medidas?” Foi esta a questão que motivou a realização deste projeto e para a qual se quis encontrar
resposta. Surgiram ainda outras questões, correspondentes à problemática, tais como:
Com o desenvolver do presente trabalho procura-se dar então resposta quer à questão de
partida identificada quer à problemática já referida.
1.2. Objetivos
1.2.1. Geral
Por forma atender a estas questões definiu-se como objetivo geral “Avaliar se a classificação
do risco obtida para cada risco se revela idêntica, utilizando dois métodos de avaliação de risco
diferentes e se se mantém após a implementação de medidas”.
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1.2.2. Específicos
Por forma a facilitar o atingir do objetivo previamente definido, delinearam-se quais os
objetivos específicos a traçar para o conseguir alcançar:
Desta forma, pretende-se realizar uma comparação entre a aplicação dos dois métodos
referidos, uma vez que “ambos os métodos se enquadram na categoria de semi-quantitativos, o que
facilita a sua comparação, contudo, apesar de serem do mesmo género, são suficientemente
diferentes para tornar a comparação interessante” (Bulhões, 2014).
O presente trabalho inicia-se com uma introdução ao tema abordado, onde se apresenta um
breve enquadramento e são indicados os objetivos geral e específicos definidos. Aborda-se uma
perspetiva geral da análise de risco e dos conceitos e métodos associados, englobando a análise e
gestão de risco, avaliação e métodos de avaliação de risco. Seguidamente é caracterizada a
metodologia, relativamente aos tipos, fontes e formas de obtenção de dados, aos métodos
selecionados de avaliação de riscos (William T. fine e MARAT), são estabelecidos circuitos de
informação e são analisados e comparados os resultados. De seguida aborda-se a temática do caso
de estudo, é justificada a escolha, é apresentado o caso de estudo em si, é feito um breve resumo
do trabalho anteriormente realizado e que se encontra relacionado com o presente trabalho, são
apresentados os dados de partida, é aplicada a metodologia e são obtidos os resultados e propostas
medidas para melhoria. Termina-se com as conclusões, bibliografia utilizada e apêndices.
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O risco não está associado apenas à ocorrência de fenómenos físicos intensos, mas também
às condições de vulnerabilidade que favorecem ou facilitam desastres quando esses fenómenos
ocorrem (IDB, 2010). Por isso, é necessário entender de que forma o risco deve ser gerido, para se
garantir condições de segurança.
“Por gestão de risco entende-se o conjunto da avaliação do risco e do controlo do risco (...)
que compreende a aplicação sistemática de políticas de gestão, procedimentos e práticas de
trabalho para analisar, valorar e controlar o risco (Carvalho, 2007).
“A apreciação do risco fornece aos decisores e aos responsáveis uma melhor compreensão
dos riscos que podem afetar a consecução dos objetivos, bem como a adequação e a eficácia dos
controlos já estabelecidos” (ISO 31010: 2009). Deste modo, é possível ter-se uma base para a
tomada de decisão no que respeita a qual a abordagem mais apropriada a utilizar no tratamento dos
riscos. Esta apreciação do risco engloba as etapas de identificação do risco, da sua análise e
posteriormente da sua avaliação (como se verifica pela figura seguinte) e pode requerer uma
abordagem multidisciplinar, já que existe um vasto leque de causas e consequências para os riscos
que deve ser sempre considerada.
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“A análise do risco deve ter em conta as causas, origens e consequências de cada risco e
ainda a probabilidade de ocorrência de cada consequência. Devem ainda ser identificados para esta
análise quaisquer fatores que afetem as mencionadas consequências e probabilidades, uma vez
que é a junção de todos os fatores que compõe o risco” (Contente, 2017).
Esta avaliação “envolve comparar níveis estimados do risco com critérios do risco definidos
aquando do estabelecimento do contexto de modo a determinar a significância do nível e o tipo de
risco” (ISO 31010: 2009). Nesta fase utilizam-se as compreensões do risco obtidas na etapa da
análise do risco para decidir sobre ações a tomar futuramente. São ainda tidas em conta
considerações éticas, financeiras, legais, entre outras.
A estrutura mais simplificada para a definição dos critérios de risco é a divisão dos riscos
naqueles que necessitam de tratamento e nos que não necessitam. Esta estrutura, ainda que mais
simples e atrativa, não permite a definição de qual a fronteira entre os que apresentam necessidade
de tratamento ou os que não apresentam, o que acaba por não refletir a incerteza envolvida na
estimativa dos riscos. Outra estrutura comum é a de proceder à divisão em três bandas:
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“A análise do risco pode ser efetuada com graus de detalhe variáveis, dependendo do risco, da
finalidade da análise e da informação, dos dados e recursos disponíveis. A análise pode ser
qualitativa, semi-quantitativa ou quantitativa, ou uma combinação destas, dependendo das
circunstâncias” (ISO 31000: 2009).
• Métodos qualitativos
“Este tipo de método é apropriado para avaliar situações simples, cujos perigos possam ser
facilmente identificados pela observação e comparados com princípios de boas práticas, existentes
para circunstâncias idênticas. Em síntese, podemos considerar que uma avaliação de risco deverá
começar por uma avaliação qualitativa que inclua considerações sobre as boas práticas utilizadas.
No entanto, por vezes, torna-se necessário o recurso a avaliações mais rigorosas, recorrendo-se
então a avaliações quantitativas ou semi-quantitativas” (Carvalho, 2007).
• Métodos quantitativos
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Estes métodos baseiam-se num modelo matemático, no qual são atribuídos valores
numéricos não só aos variados fatores que causam ou agravam o risco, como também aos que
aumentam a segurança, tornando possível estimar um valor numérico para o risco efetivo (Carneiro,
2011).
• Métodos semi-quantitativos
Realizada a identificação dos perigos, este tipo de avaliação consiste em atribuir índices às
situações de risco presentes e definir planos de ação cujo objetivo passa por hierarquizar os riscos,
definindo e implementando ações tanto preventivas como corretivas (Bulhões, 2014). Estes métodos
tornam, então, percetível quais as intervenções prioritárias através da identificação dos principais
riscos (Carvalho, 2007).
O método de William T. Fine e o método MARAT são exemplos deste tipo de avaliação.
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3. Metodologia
Neste capítulo é dada a conhecer a metodologia utilizada para este projeto, relembram-se os
objetivos definidos, identifica-se o método de abordagem e ainda os participantes.
Para a realização deste trabalho, relembra-se que o objetivo geral é “Avaliar se a classificação
do risco obtida para cada risco se revela idêntica, utilizando dois métodos de avaliação de risco
diferentes e se se mantém após a implementação de medidas”.
Por forma a tornar possível o início deste projeto foi necessário solicitar novamente a
disponibilidade da empresa já contactada no projeto anterior (apresentada adiante), que
prontamente se revelou acessível. Para poder verificar quais as medidas que tinham sido já
implementadas e fazer novo levantamento de perigos e avaliação de riscos visitou-se novamente
as instalações fabris da empresa a 10 de Agosto de 2018.
Este método torna possível identificar quais os riscos que podem ser tolerados e os que
necessitam de intervenção imediata, propondo uma estimativa do risco que assenta em três
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variáveis: consequências esperadas (C), probabilidade de ocorrência (P) e tempo de exposição que
um trabalhador se encontra exposto à situação de risco (E). Parte do risco como conceito geral para
a determinação do grau de perigosidade (GP) do mesmo, que se determina pela expressão de
seguida apresentada: GP = C x E x P (Costa, 2017).
Para cada uma das variáveis anteriormente referidas é desenvolvido um quadro onde se faz
corresponder a cada um dos níveis de consequência, exposição e probabilidade (por exemplo,
sendo o inferior pequenas feridas e o superior a morte) determinados valores, através dos quais vão
ser representados. Estes níveis, que correspondem a critérios de atuação, são sempre definidos
tendo em consideração as situações que mais se adequam à empresa (numa empresa com apenas
dois trabalhadores não se justifica que o nível de consequência mais elevado seja, por exemplo,
numerosas mortes).
Definidos todos os níveis e respetivos valores para cada uma das variáveis, procede-se ao
preenchimento da matriz de avaliação de riscos. Este preenchimento inicia-se com a indicação, na
primeira coluna, de cada zona de trabalho. Na segunda coluna, identificam-se as atividades onde
são reconhecidos os perigos, identificados na terceira coluna. Indica-se, na quarta coluna, todos os
riscos passíveis de advir de cada um dos mesmos, resultando numa matriz com uma linha para
cada risco identificado. Utilizando os quadros previamente mencionados, faz-se corresponder um
nível de cada uma das variáveis a cada um dos riscos, tendo em conta a sua situação na empresa.
Assim, definidos os níveis de consequência, exposição e probabilidade determina-se o grau de
perigosidade, através da expressão indicada acima.
Nesta fase de aplicação do método, onde já se tem o valor do grau de perigosidade define-
se então os critérios de atuação, ou seja, definem-se intervalos para os valores de GP e a cada um
deles faz-se corresponder uma medida de atuação adequada. Conhecidos os critérios que vão
corresponder a cada valor de GP obtido na matriz, é chegado o momento de definir medidas de
controlo para os riscos em que o GP o justifique.
Para cada uma das variáveis mencionadas é desenvolvido um quadro onde se faz
corresponder um nível de risco ao valor numérico pelo qual se faz representar. É crucial que estes
níveis sejam definidos de acordo com a situação real, tal como referido para o Método William T.
Fine, uma vez que não é coerente se a empresa tiver apenas dois trabalhadores que o Nível de
Severidade mais elevado seja descrito como inúmeras mortes, por exemplo.
Estando definidos todos os níveis e respetivos valores para as variáveis ND e NE, é chegada
a altura de calcular o Nível de Probabilidade através do produto das duas variáveis anteriores. Para
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esta última é também necessário definir níveis e os respetivos valores. Definem-se então níveis e
valores para a variável do Nível de Severidade e calcula-se o NR através do produto entre NP e NS.
Nesta fase, já se tem o Nível de Risco e é então necessário definir os critérios de atuação
para determinados valores de NR, isto é, estabelecem-se intervalos de valores de NR e para cada
um desses intervalos definem-se medidas de atuação para os minimizar.
O método de William T. Fine requer, para a sua aplicação, como mencionado previamente, a
criação de um quadro onde se faz corresponder a cada um dos níveis valores específicos que os
representam. Assim, e segundo a metodologia já indicada, construiu-se o Quadro 1.
Consequências
Lesões esperadas Descrição
(C)
Mais que uma Morte 100 Mais que uma morte imediata e/ou lesões que conduzam à morte
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Probabilidade de
Descrição
ocorrência (P)
Muito provável 10
Possível 6
Raro 3
De repetição improvável 1
Tempo de
Tipo exposição Descrição
(E)
Frequente 10 E = Muitas vezes ao dia
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É este quadro que permite a hierarquização das medidas, ou seja, no fundo permite identificar
quais as medidas que necessitam de ação mais rapidamente.
Nível de deficiência
Nível de Probabilidade
Nível de Exposição Nível de Risco
Nível de Severidade
Nível de Controlo
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O Nível de Exposição (NE) retrata a frequência com que se está exposto a determinado risco,
é composto por cinco níveis de valoração e pode representar por exemplo o tempo de permanência
em determinada zona ou certo tempo de operação com alguma máquina/equipamento. Tal como no
método de William T. Fine, uma vez que o fluxo de trabalho na empresa se pode considerar como
sendo de “repetição semanal”, ou seja, todos/quase todos os eventos acabam por acontecer pelo
menos uma vez por mês, houve a necessidade de ajustar os significados de cada Nível de
Exposição, para os adequar à situação real em concreto.
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ND
Nível de Probabilidade Muito Deficiência
(NP) Aceitável Insuficiente Deficiente
deficiente total
1 2 6 10 14
Esporádica 1 1 2 6 10 14
Pouco
2 2 4 12 20 28
frequente
NE Ocasional 3 3 6 18 30 42
Frequente 4 4 8 24 40 56
Continuada/
5 5 10 30 50 70
Rotina
Para o nível de Severidade (NS) consideram-se cinco níveis de valoração, onde constam
danos pessoais e danos materiais. É de ressalvar que, na atribuição de um nível de severidade a
determinado risco deve sempre ser dada maior importância à vertente dos danos pessoais. Assim,
construiu-se o Quadro 9.
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Nível de Significado
NS
Severidade Danos Pessoais Danos Materiais
Não há danos pessoais
Insignificante 10 Pequenas perdas materiais.
significativos.
Pequenas lesões que não
Reparação sem paragem do
Leve 25 requerem hospitalização,
processo.
apenas primeiros socorros.
Lesões com incapacidade
Requer a paragem do processo
Moderado 60 laboral transitória. Requer
para efetuar a reparação.
tratamento médico.
Destruição parcial do sistema
Lesões graves que podem
Grave 90 (ou reparação complexa e
ser irreparáveis.
onerosa).
Incapacidade total ou Destruição de um ou mais
Mortal ou
155 permanente. Um ou mais sistema (difícil renovação /
catastrófico
mortos. reparação)
O Nível de Risco, por sua vez, obtém-se pelo produto entre o Nível de Probabilidade e o Nível
de Severidade, originando o Quadro 10, apresentado de seguida.
NP
A A
materialização materialização A
Não é de A
do risco é do risco pode materialização
esperar que materialização
possível de ocorrer várias do risco ocorre
o risco se do risco pode
ocorrer pelo vezes durante com
materialize. ocorrer.
menos uma vez o período de frequência.
NS com danos. trabalho.
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Por fim, fica por definir o Nível de Controlo, que estabelece as linhas orientadoras para a
redução ou até, por vezes, a eliminação do risco.
Classificação Nível de
NC Significado
do Risco Controlo
Situação crítica. Intervenção/paragem Imediata.
Grave I [3600 - 10850] Isolar o risco até serem tomadas medidas de
controlo permanentes que o tornem aceitável.
Situação a corrigir. Adotar medidas de controlo
Alto II [1240 - 3100] enquanto a situação perigosa não for eliminada ou
reduzida.
Situação a melhorar. Deverão ser elaborados
Considerável III [360 - 1200]
planos ou programas de intervenção.
Classificação
Significado/Medidas necessárias
do Risco
Situação crítica. Paragem imediata das atividades
até que seja eliminado o risco ou sejam
Grave implementadas medidas que o tornem mais
aceitável
Situação a corrigir. Adotar medidas de controlo
Alto enquanto a situação perigosa não for eliminada ou
reduzida.
Situação a melhorar. Deverão ser elaborados
Considerável planos ou programas de intervenção. Requer
medidas assim que possível
Não urgente. Melhorar se possível, justificando a
Moderado intervenção.
Intervir apenas se uma análise mais pormenorizada
Aceitável o justificar.
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Requisitos de Cliente
Outros
Trabalhador
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Uma vez que serão utilizados e aplicados os Métodos William T. Fine e MARAT e sendo
ambos semi-quantitativos e de estrutura semelhante, pretende-se comparar diretamente os
métodos, quer em termos de aplicação quer em termos de resultados. Assim, tenciona-se
desenvolver um quadro onde sejam comparados os resultados em termos de classificação do risco,
ou seja, ver em que medida os métodos fornecem classificações diferentes ao mesmo risco.
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4. Caso de estudo
“Os gases comprimidos apresentam riscos especiais. Todo cilindro de gás comprimido
contém uma grande quantidade de energia. Quando esta energia é aliviada inadequadamente, ela
pode causar ferimentos sérios.” (Amendoeira, 2010). A indústria dos gases comprimidos é bastante
perigosa e, inevitavelmente, o trabalho da empresa em causa é necessário, para que diversas
atividades no nosso quotidiano sejam realizadas com mais segurança, tais como utilização de
extintores ou até garrafas de oxigénio em hospitais, a prática de paintball ou mergulho, por exemplo.
Por ter existido recentemente um grande aumento da sua produção, a empresa sentiu a
necessidade de deslocar as suas instalações fabris da zona das Pontes, em Setúbal, para a Venda
do Alcaide, em Palmela. Assim, existia a necessidade de realizar um levantamento de perigos e
riscos existentes nas novas instalações e tomar medidas para os minimizar/eliminar.
Tendo surgido em 2001 e vindo a aumentar o seu âmbito de trabalho e produção desde então,
a empresa, viu-se na necessidade de deslocar as suas instalações fabris das Pontes, em Setúbal,
para a sua atual morada na Venda do Alcaide, em Palmela.
Nas novas instalações fabris da empresa são realizadas várias intervenções a recipientes
como inspeções visuais, limpezas interiores, pintura, substituição e manutenção de válvulas e ainda
testes hidráulicos a recipientes com os mais variados tipos de gases. Entre os gases que a empresa
se encontra habilitada a testar encontram-se os mais variados tipos de gases desde ar sintético,
Nitrox (mistura gasosa composta por oxigénio e azoto), ar atmosférico, oxigénio puro, acetileno,
protar (mistura de gases para aplicação em processos de soldadura elétrica), azoto, hélio, árgon,
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CO2, gases para a indústria alimentar, entre muitos outros. No que respeita às referidas
intervenções, estas são realizadas em todo o tipo de recipientes tais como extintores, garrafas de
gases industriais, recipientes de paintball, garrafas de mergulho e ainda distintos recipientes sob
pressão transportáveis.
Apesar de ser uma microempresa e contar apenas com 3 funcionários, sendo eles o Diretor
de Qualidade e Comercial (sendo que este nem sempre se encontra presente nas instalações fabris
no decorrer das atividades diárias), o Diretor de Produção e um trabalhador (até à data temporário)
é uma das maiores empresas a nível nacional no que respeita a este mercado, contando com
clientes em países como Espanha (1%), Alemanha (57%), Angola (2%) e com clientes nacionais a
perfazerem os restantes 40% de produção. Devido a este facto, e por motivos de confidencialidade,
não é divulgado o fluxo de processos utilizado pela empresa.
Uma vez que a empresa opera com trabalhadores temporários é crucial garantir que se
encontram aptos para trabalhar de forma autónoma e em segurança antes de iniciarem os trabalhos
e, por isso, a empresa possui um processo de formação rigoroso, que é auxiliado por grelhas onde
constam todos os aspetos que o trabalhador deve cumprir de forma autónoma, englobando
procedimentos de trabalho mas também de segurança.
Em inícios de 2011, a empresa iniciou a parceria com a Rinave (Grupo Bureau Veritas) com
o objetivo de aumentar a sua competitividade no mercado, melhorando a capacidade de resposta
às encomendas dos clientes. Esta parceria tornou possível um incremento na produção, devido a
uma maior variedade de técnicos disponíveis para apoio à aprovação dos recipientes. Também esta
entidade realiza o puncionamento dos recipientes e emissão de certificados em caso de
aproveitamento.
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Direção de Empresa
Diretor Diretor
de Qualidade e Comercial de Produção
Atividades Operacionais
Testes Hidráulicos
O presente projeto surge no seguimento do projeto final em contexto real de trabalho realizado
no ano transato, cujo título foi “Avaliação de riscos numa empresa de testes hidráulicos”. Neste
capítulo e, para um melhor entendimento de todo o trabalho desenvolvido previamente, apresenta-
se de forma resumida as ideias chave do referido projeto anteriormente realizado.
A empresa onde o projeto foi desenvolvido terá sido a mesma, ANTÓNIO ALEXANDRE,
Génios Favoritos – Testes Hidráulicos Unipessoal, Lda., e encontra-se, então, apresentada
anteriormente em 4.2
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Como questão de partida para o projeto teve-se “Quais os perigos e riscos associados ao
trabalho desenvolvido na empresa e as medidas a tomar para os minimizar?” e respetiva
problemática “Que perigos estão associados ao trabalho na empresa?”, “Quais os riscos inerentes
às diferentes etapas dos processos da empresa?”, “Que medidas deverão ser tomadas para a
minoração dos riscos?”.
De acordo com o quadro seguinte, foram encontrados oito riscos aceitáveis, que não
requeriam medidas, vinte e um riscos moderados, que ainda que não fossem urgentes requeriam
medidas, dezanove riscos consideráveis, que requeriam medidas assim que possível, nove riscos
altos que requeriam ação imediata e dois riscos graves, que requeriam paragem imediata das
atividades até que fosse eliminado o risco ou fossem implementadas medidas que o tornassem
aceitável.
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Grau de Perigosidade
Quantidade
Classificação
de riscos
Grave 2
Alto 9
Considerável 19
Moderado 21
Aceitável 8
O projeto permitiu à empresa não só uma melhor noção das situações de risco que se
encontravam nas suas instalações, como também ficar com propostas de melhoria para cada um
dos riscos lá encontrados.
Zona de receção/armazenagem/expedição:
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Zona de decapagem:
Zona de secagem:
Zona de pintura:
Existiram ainda medidas que foram implementadas e que abrangiam diversos postos de
trabalho, sendo por isso medidas mais gerais, tais como:
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Com todas as ferramentas, expostas em 3.2, bem definidas é chegada a altura de proceder,
com base nas mesmas, à aplicação da metodologia. Assim, obtiveram-se os Quadros 20 e 21
apresentados nos Apêndices I e II, referentes à aplicação dos Métodos William T. Fine e MARAT,
respetivamente. Procedeu-se, então, ao preenchimento dos quadros, de acordo com os excertos
que se apresentam de seguida (Quadros 14 e 15), onde se verifica que as primeiras colunas de
ambos se referem a cada zona, atividades, perigos e riscos. As colunas seguintes encontram-se
relacionadas mais especificamente com a aplicação do método em si, apresentando, no quadro 14,
as colunas dos níveis de consequência, probabilidade, exposição, grau de perigosidade, medidas
de prevenção, medidas implementadas e, de seguida, para a avaliação secundária novamente a
consequência, probabilidade, exposição e ainda grau de perigosidade. Por sua vez, no quadro 15
seguem-se as colunas referentes aos níveis de deficiência, exposição, perigo, severidade, risco e
ainda controlo. As cores associadas a estes quadros referem-se à classificação do risco associada
a cada um dos riscos identificados.
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Avaliação
Caracterização de situação Avaliação Primária
Medidas Secundária
Medidas de Implementadas
Zona Atividades Perigos Riscos C P E GP C P E GP
Prevenção
Marcação
Armazenagem/
de zonas de
Manuseamento/
Expedição das
Circulação de
Expedição
circulação de Marcação de
Receção/
empilhador
Receção/
garrafas
NP NR
Zona Atividades Perigos Riscos ND NE NS NC
(NDxNE) (NPxNS)
Choque
contra 1 4 4 90 360 III
Receção/
Receção/ Circulação objetos
Manuseamento/
Armazenagem/ de
Expedição das
Expedição empilhador
garrafas
Atropelamento 1 4 4 155 620 III
Por forma a ser possível fazer uma comparação de forma mais direta e facilmente observável
dos resultados construiu-se o Quadro 22 (correspondente ao Apêndice III), onde são apresentados
os perigos e riscos por atividade e zona e ainda os resultados obtidos para cada um pelos métodos
aplicados (William T. Fine e MARAT). Como já referido na metodologia, as medidas de prevenção
são apresentadas também neste quadro, por forma a não serem apresentadas junto a cada um dos
métodos, evitando a sua repetição.
No referido quadro, tal como se verifica no excerto apresentado de seguida (Quadro 16),
identificou-se a zona, as respetivas atividades, os seus perigos e riscos e a classificação do risco
obtida por cada um dos métodos, seguido das referidas medidas de prevenção. Também as cores
associadas a este quadro se referem à classificação do risco associada a cada um dos riscos
identificados.
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Método
Método Medidas de
Zona Atividades Perigos Riscos William T.
MARAT Prevenção
Fine
Formação aos
trabalhadores que
Choque utilizem o
Risco Risco
contra empilhador;
considerável considerável
objetos Respeito pelas
zonas de
Receção/
Receção/ Circulação circulação.
Manuseamento/
Armazenagem/ de Formação aos
Expedição das empilhador
Expedição trabalhadores que
garrafas
utilizem o
Risco Risco empilhador;
Atropelamento
aceitável considerável Utilização de
sinalização sonora
e luminosa no
empilhador.
Dos cinquenta e nove riscos identificados verificou-se que apenas 11 obtiveram classificação
diferente pelos dois métodos, resultando em 81% de riscos com classificação igual e apenas 19%
com classificação diferente, como se verifica pela figura 7.
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• Zona de Receção/Armazenagem/Expedição:
o Atropelamento decorrente do perigo de circulação de empilhador, onde o
Método William T. Fine o classificou como sendo aceitável, enquanto o
Método MARAT lhe deu a classificação de risco considerável;
o Atropelamento no transporte mecânico de garrafas com recurso a
empilhador, em que o Método William T. Fine lhe deu classificação de risco
aceitável e o Método MARAT de risco considerável;
o Queda de objetos também no transporte mecânico de garrafas com recurso
a empilhador, onde o Método William T. fine forneceu uma classificação de
risco aceitável, enquanto que o Método MARAT forneceu a de risco
moderado;
o Explosão associada ao perigo de abertura da válvula da garrafa, considerado
considerável pelo Método William T. Fine e alto pelo Método MARAT;
• Zona de secagem:
o Queimadura na colocação da garrafa na máquina, que foi considerada um
risco aceitável pelo Método William T. Fine e moderado pelo Método MARAT;
• Zona de escritório:
o Lesões músculo-esqueléticas decorrentes de posturas incorretas, tendo sido
consideradas como risco aceitável pelo Método William T. Fine e moderado
pelo Método MARAT;
• Zona das instalações fabris:
o Quedas ao mesmo nível devido a piso molhado/escorregadio classificadas
como risco alto pelo Método William T. Fine e considerável pelo Método
MARAT;
o Quedas ao mesmo nível devido a mau acondicionamento de
materiais/instrumentos, tendo sido classificadas como risco considerável pelo
Método William T. Fine e moderado pelo Método MARAT;
o Fraturas associadas também a mau acondicionamento de
materiais/instrumentos que terão sido classificadas como risco moderado
pelo Método William T. Fine e considerável pelo Método MARAT;
• Zona exterior das instalações fabris:
o Esmagamento associado a utilização incorreta de viaturas que foi tido como
considerável pelo Método William T. Fine e alto pelo Método MARAT;
o Atropelamento também este associado à utilização incorreta de viaturas, que
foi classificado como sendo um risco considerável pelo Método William T.
Fine e alto pelo Método MARAT.
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Dos riscos mencionados acima, verifica-se que apenas dois deles obtiveram classificação
mais elevada pelo Método William T. Fine, sendo ambos relacionados com o risco de quedas ao
mesmo nível, decorrentes da atividade de limpeza das instalações fabris. Todos os restantes riscos
(que foram classificados com níveis de risco diferentes) obtiveram uma classificação mais elevada
pelo Método MARAT. Assim, ao todo foram classificados como aceitável 33 riscos pelo Método
William T. Fine e 28 pelo método MARAT; 14 riscos moderados pelo Método William T. Fine e 17
pelo método MARAT; 11 riscos consideráveis por ambos os Métodos; nenhum risco grave por
ambos os métodos, de acordo com o Quadro 17.
Quadro 17 - Resumo das classificações dos riscos pelos Métodos de William T. Fine e MARAT
Grave 0 0
Alto 1 3
Considerável 11 11
Moderado 14 17
Aceitável 33 28
Para que a avaliação de riscos retrate o mais possível a situação real convém que quem a
realize tenha o “know-how” principalmente na fase de aplicação do método, uma vez que pode ser
difícil caracterizar a situação real de acordo com os níveis existentes, sendo até necessário por
vezes adequá-los à realidade que se vai avaliar, como aconteceu neste caso.
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que não só não foram encontrados riscos novos, como foram ainda minimizados outros. Foram
poucos os riscos que não viram a sua classificação diminuir, como se pode verificar pelo Quadro
18, onde se apresenta a frequência de classificação de riscos apenas pelo Método William Fine
entre a avaliação primária e a avaliação secundária. Verifica-se que os riscos graves passaram de
dois a zero, os riscos de classificação alta de nove a um, os riscos consideráveis de dezanove a
onze, os de classificação moderada de vinte e um a catorze e os considerados aceitáveis de oito a
trinta e três.
Quadro 18 - Resumo das classificações dos riscos entre a avaliação primária e secundária
(Método William T. Fine)
Avaliação Avaliação
Classificação
Primária Secundária
Grave 2 0
Alto 9 1
Considerável 19 11
Moderado 21 14
Aceitável 8 33
Com a avaliação de riscos (tanto por um método como por outro) tornou-se possível identificar
os diferentes riscos presentes nas instalações da empresa e hierarquizá-los, tornando percetível
quais os que necessitam de medidas mais urgentes. É importante realçar que as medidas de
prevenção que a empresa implementou entre a avaliação de riscos realizada no primeiro trabalho e
o presente fizeram toda a diferença nas classificações dos riscos existentes.
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A zona de decapagem teve como medidas propostas: manter e respeitar a utilização dos EPI
e do transporte manual auxiliar implementados; definir períodos de tempo de paragem para
descanso; sinalizar o arranque da máquina através de fonte sonora e luminosa.
Na zona de limpeza a alta pressão ou por escovagem propôs-se como medidas manter e
respeitar a utilização dos EPI implementados e ainda sinalizar através de fonte sonora e luminosa
o arranque da máquina.
Na zona do teste de pressão hidráulica as medidas propostas passam por manter e respeitar
a utilização dos EPI e transporte manual auxiliar implementados, definir períodos de tempo de
paragem para descanso, a instalação de uma gaiola de proteção e a implementação de
procedimentos de verificação das mangueiras a cada 1500 testes (o equivalente a cerca de duas
semanas de utilização) e sua substituição a cada dois anos. Propõe-se ainda que se deva garantir
que o teste de pressão hidráulica é sempre realizado à pressão indicada pelo fabricante.
A zona de secagem apenas teve como propostas o manter e respeitar a utilização dos EPI
implementados e ainda a definição de períodos de tempo de paragem para descanso, assim como
a zona de pintura, se bem que nesta acresceu-se a medida de melhorar o sistema de
ventilação/exaustão de vapores.
Na zona dos escritórios as medidas propostas foram reforçar a formação dos trabalhadores
sobre posturas corretas de trabalho, definir períodos de tempo de paragem para descanso,
aquisição de material ergonomicamente adaptado a cada funcionário e ainda melhorar a adaptação
do espaço de trabalho, por forma a evitar movimentos repetitivos desnecessários.
A zona das instalações fabris, de forma geral, teve como medidas propostas o estabelecer de
procedimentos para as tarefas de limpeza serem programadas para períodos do dia com menor
afluência de trabalhadores, marcação física de todas as zonas específicas para acondicionamento
de materiais (visto que algumas ainda não estão marcadas) e respeito das que já se encontram
marcadas.
Para a zona exterior das instalações fabris as medidas propostas foram a formação dos
trabalhadores que utilizem o empilhador, respeito das zonas de circulação e colocação de espelhos
nas zonas de ângulos mortos.
No que respeita aos fluxos de informação definidos e, como já referido, para evitar falhas de
comunicação relativamente à segurança criou-se informação visual na forma de cartazes/placas,
como já exemplificado anteriormente, onde se identifica os perigos e os EPI de utilização obrigatória
de uma zona específica. Deste modo, foram então realizados seis cartazes (apresentados no
Apêndice IV) a colocar cada um junto das zonas de trabalho respetivas por forma a ficar bem visível
essa informação.
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Por forma a evitar possíveis acidentes, ou seja, atuar de forma preventiva, elaborou-se,
juntamente com os diretores comercial e de produção da empresa, um levantamento de possíveis
manutenções, inspeções visuais, entre outros, que permitissem ir detetando potenciais
perigos/riscos antes que se materializassem. Assim, com as informações obtidas, construíram-se
seis quadros para que pudessem futuramente ser colocados cada um junto da respetiva zona.
Todos contêm ações preventivas/de manutenção específicas, como se verifica no quadro
apresentado em seguida a título de exemplo. Os restantes encontram-se no Apêndice V e o seu
modo de preenchimento passa por rubricar junto de cada tarefa (na coluna indicada) quando a tarefa
é concluída. Deve ser ainda indicada a data em que foi realizada a ação e deve ser preenchido o
campo das observações caso exista algo extra a registar.
por: Data da
Zona Descrição da ação Periodicidade Realizado
(Rúbrica) realização Obs.
Inspeção visual do
funcionamento geral Diário
da máquina
Limpeza de poeiras
Semanal
Decapagem acumuladas
Limpeza do motor de
Semanal
extração de poeiras
Verificação visual do
sistema de suspensão
do berço do recipiente Semanal
(fios partidos no cabo
de aço)
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5. Conclusões
Iniciou-se o trabalho com alguma pesquisa bibliográfica para o sustentar e planeou-se uma
visita às instalações da empresa por forma a verificar a implementação de algumas das medidas de
prevenção que haviam sido propostas à empresa no seguimento do trabalho anterior. Com base
nesse levantamento de perigos e riscos desenvolveram-se avaliações de risco pelos métodos semi-
quantitativos William T. Fine e MARAT. Comparou-se de forma direta os resultados obtidos, ou seja,
as classificações do risco que cada método forneceu a cada risco identificado e elaborou-se um
quadro que tornasse essa comparação mais facilmente observável. Uma vez que existia uma
avaliação primária e secundária (após a empresa ter implementado algumas das medidas
previamente sugeridas) pelo Método William T. Fine, elaborou-se também um quadro comparativo
desses resultados.
Foram propostas algumas medidas para diminuição da classificação dos riscos identificados
e desenvolvidas informações visuais, sob a forma de cartazes, a colocar junto das zonas de trabalho
onde são identificados os perigos e os EPI necessários de cada zona. Foram também criadas rotinas
de ações preventivas/manutenção e organizadas em quadros por zona de trabalho, com o intuito de
futuramente serem implementados pela empresa.
O objetivo geral do trabalho passou por “avaliar se a classificação do risco obtida para cada
risco se revela idêntica, utilizando dois métodos de avaliação de risco diferentes e se se mantém
após a implementação de medidas” e os específicos por realizar a avaliação de riscos após
implementação de medidas de prevenção (sugeridas no seguimento da avaliação inicial realizada
no intuito do trabalho anterior) das instalações fabris da empresa recorrendo ao método de William
Fine, realizar uma avaliação de riscos recorrendo ao método MARAT, tendo em conta a situação
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atual da empresa, onde, tal como anteriormente referido, já se encontram implementadas algumas
das medidas sugeridas previamente, comparar as avaliações realizadas antes e após a
implementação das medidas de forma a verificar quais os riscos minimizados/eliminados (referente
ao método William T. Fine), comparar os riscos identificados por cada método (William T. Fine e
MARAT) ao nível da sua classificação e identificar principais vantagens, desvantagens e
dificuldades de aplicação de cada um dos métodos utilizados.
No que respeita ao atingir dos objetivos, verificou-se que com a aplicação dos dois métodos
distintos de avaliação de riscos apenas 19% deles obteve classificação diferente, pelo que se pode
afirmar que os resultados acabaram por ser bastante semelhantes. A implementação de medidas
entre as avaliações primária e secundária fez toda a diferença, sendo que poucos ou quase nenhuns
dos riscos mantiveram a sua classificação após a aplicação das medidas. Apesar de terem existido
algumas dificuldades na aplicação do método MARAT, devido à falta de experiência com o mesmo,
considera-se que é um método que, por ter em conta as medidas já impostas, retrata melhor o
cenário real, crê-se ser essa uma das suas grandes vantagens. Assim, os objetivos definidos foram
atingidos, o que se revelou bastante positivo para a empresa que obteve dois cenários de
classificação de riscos, que apesar de diferentes foram bastante semelhantes. Outra grande
vantagem para a empresa foi o verificar que as medidas implementadas diminuíram efetivamente a
classificação dos riscos, o que serviu de motivação para uma continuação do trabalho no sentido de
implementar as restantes medidas e caminhar para um futuro mais seguro.
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Com o presente projeto surgiram algumas ideias de ferramentas que foram criadas no sentido
de ajudar a empresa a rumar melhorar as suas condições de segurança. Assim planeia-se em
conjunto com a empresa, implementar:
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6. Bibliografia
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47
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IDB. (2010). Indicators of Disaster Risk and Risk Management. Program for Latin America and
the Caribbean Summary Report.
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Management Systems Based on Key Performance Indicators in Certified Organizations.
OHSA (2008). Avaliação de riscos: a chave para locais de trabalho seguros e saudáveis.
OHSA – Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho. Consultado em 2 de Agosto de
2018 em:
https://osha.europa.eu/sites/default/files/publications/documents/pt/publications/factsheets/81/Fac
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http://previmed.pt/seguranca-no-trabalho/avaliacoes-de-riscos-profissionais/
Legislação e Normas:
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25 3 3 225 25 1 3 75
objetos trabalhadores que utilizem o de viaturas e peões.
empilhador.
Receção/ Manuseamento/ Expedição das garrafas
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Definição de zonas de
Inspeção visual exterior e interior
garrafas
Estabelecimento de procedimento
da garrafa
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Manuseamento de
Utilização de EPI (luvas, calçado de Utilização de EPI (luvas, calçado
Entalamento 5 3 3 45 1 3 3 9
biqueira de aço). de biqueira de aço).
garrafas
Definição de zonas de
Aperto da válvula
Entalamento 5 3 3 45 1 3 3 9
de válvulas
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máquinas para
Limpeza a alta pressão ou por escovagem
lavagem
Sinalização sonora e/ou luminosa de
Utilização de EPI (luvas, calçado
Entalamento 5 6 3 90 ativação da máquina; Utilização de EPI 1 6 3 18
de biqueira de aço).
(luvas, calçado de biqueira de aço).
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Manuseamento
de mangueiras
Utilização de EPI (avental de couro, Utilização de EPI (avental de
flexíveis
Movimento de vestuário de manga comprida para couro, vestuário de manga
chicote da 15 3 3 135 proteção dos braços, óculos de comprida para proteção dos 5 3 3 45
mangueira proteção ou máscara de proteção braços, óculos de proteção ou
facial). máscara de proteção facial).
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5 3 3 45 1 1 3 3
objetos biqueira de aço). de pé de descanso no suporte de
transporte manual auxiliar.
Colocação da garrafa
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Queda de Utilização de EPI (luvas, calçado com Utilização de EPI (luvas, calçado
5 3 2 30 1 3 2 6
Transporte manual das garrafas objetos biqueira de aço). com biqueira de aço).
Manuseamento das garrafas
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Piso molhado/
escorregadio
Proceder à limpeza no período com
menor afluência de trabalhadores Utilização da sinalização de piso
Quedas ao
15 6 6 540 presentes; Utilização da sinalização de molhado (P 11 61 – Catálogo 15 3 6 270
mesmo nível
piso molhado (P 11 61 – Catálogo Sinalux).
Limpeza das instalações
Sinalux).
Instalações fabris
para acondicionamento de
Quedas ao Definição de zonas específicas para
15 3 6 270 materiais; Deslocação das zonas 5 1 6 90
mesmo nível acondicionamento de materiais.
instrumentos
de zonas de trabalho/passagem.
Reorganização de cargas e
de condução segura aos trabalhadores
Exterior das instalações
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NP NR
Zona Atividades Perigos Riscos ND NE NS NC
(NDxNE) (NPxNS)
Entalamento 2 5 10 10 100 IV
Queda de objetos 1 3 3 25 75 V
Acondicionamento de garrafas
Entalamento 1 3 3 10 30 V
Armazenagem
de garrafas
Garrafas contendo gases
perigosos em quantidades
Explosão 2 3 6 155 930 III
residuais
(formando atmosfera perigosa)
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NP NR
Zona Atividades Perigos Riscos ND NE NS NC
(NDxNE) (NPxNS)
Entalamento 1 4 4 10 40 V
Bancada de
trabalho Manuseamento de garrafas
Queda de objetos 1 4 4 10 40 V
Aperto da
válvula
Entalamento 1 4 4 10 40 V
Manuseamento de válvulas
Queda de objetos 1 3 3 10 30 V
Queda de objetos 1 3 3 10 30 V
Manuseamento Entalamento 1 3 3 10 30 V
Decapagem Transporte manual de garrafas
de garrafas
Sobreesforço físico 1 3 3 10 30 V
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NP NR
Zona Atividades Perigos Riscos ND NE NS NC
(NDxNE) (NPxNS)
Entalamento 1 3 3 10 30 V
Dermoabrasão 2 1 2 60 120 IV
Corte 2 1 2 60 120 IV
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NP NR
Zona Atividades Perigos Riscos ND NE NS NC
(NDxNE) (NPxNS)
Entalamento 1 4 4 10 40 V
Manuseamento
Transporte manual de garrafas Queda de objetos 1 4 4 10 40 V
das garrafas
Sobreesforço físico 1 4 4 10 40 V
Rotura da garrafa 2 4 8 10 80 V
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NP NR
Zona Atividades Perigos Riscos ND NE NS NC
(NDxNE) (NPxNS)
Queda de objetos 1 4 4 10 40 V
Manuseamento
Transporte manual de garrafas Sobreesforço físico 1 4 4 10 40 V
de garrafas
Entalamento 1 4 4 10 40 V
Secagem
Entalamento 1 4 4 10 40 V
Colocação da garrafa na
Manuseamento máquina
da máquina de Queimadura 1 4 4 25 100 IV
secagem
Queda de objetos 1 3 3 10 30 V
Manuseamento
Transporte manual das garrafas Sobreesforço físico 1 3 3 10 30 V
das garrafas
Pintura
Entalamento 1 3 3 10 30 V
Realização da
Pintura com recurso a pistola Inalação de vapores 2 3 6 25 150 IV
pintura
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NP NR
Zona Atividades Perigos Riscos ND NE NS NC
(NDxNE) (NPxNS)
Cansaço 2 2 4 25 100 IV
Posturas incorretas
Cansaço 2 2 4 25 100 IV
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Método William
Zona Atividades Perigos Riscos Método MARAT Medidas de Prevenção
T. Fine
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Método William
Zona Atividades Perigos Riscos Método MARAT Medidas de Prevenção
T. Fine
Garrafas contendo
gases perigosos em Manter a área sempre bem ventilada e
Risco Risco
quantidades residuais Explosão respeitar o período de quarentena dos
considerável considerável
(formando atmosfera recipientes.
perigosa)
Inspeção visual
Bancada de
exterior e
trabalho
interior
Respeitar a utilização de EPI e o
procedimento de injeção de ar para o
Abertura da válvula da Risco
Explosão Risco Alto interior do recipiente; Criação de
garrafa considerável
separação física entre a presente
zona e as restantes.
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Método William
Zona Atividades Perigos Riscos Método MARAT Medidas de Prevenção
T. Fine
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Método William
Zona Atividades Perigos Riscos Método MARAT Medidas de Prevenção
T. Fine
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Método William
Zona Atividades Perigos Riscos Método MARAT Medidas de Prevenção
T. Fine
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Método William
Zona Atividades Perigos Riscos Método MARAT Medidas de Prevenção
T. Fine
Movimento de
Manuseamento de Risco Risco Manter e respeitar a utilização dos EPI
chicote da
mangueiras flexíveis moderado moderado implementados.
mangueira
Implementar procedimentos de
Realização do Pressurização da Rotura da substituição das mangueiras de dois
teste de pressão garrafa Risco aceitável Risco aceitável
mangueira em dois anos e a sua verificação a
hidráulica cada 1500 testes.
Implementar procedimentos de
Chão molhado devido a Queda ao Risco Risco substituição das mangueiras de dois
fuga de água mesmo nível considerável considerável em dois anos e a sua verificação a
cada 1500 testes.
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Método William
Zona Atividades Perigos Riscos Método MARAT Medidas de Prevenção
T. Fine
Pintura
Manter e respeitar a utilização dos EPI
Entalamento Risco aceitável Risco aceitável
implementados.
Melhorar sistema de
Realização da Pintura com recurso a Inalação de Risco Risco ventilação/exaustão de vapores;
pintura pistola vapores moderado moderado Manter e respeitar a utilização dos EPI
implementados.
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Método William
Zona Atividades Perigos Riscos Método MARAT Medidas de Prevenção
T. Fine
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Método William
Zona Atividades Perigos Riscos Método MARAT Medidas de Prevenção
T. Fine
Formação aos trabalhadores que
utilizem o empilhador; Respeito pelas
Risco
Esmagamento Risco Alto zonas de circulação; Colocação de
considerável
espelhos em zonas de ângulos
mortos.
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Verificação visual
do sistema de
suspensão do
Semanal
berço do recipiente
Limpeza por (fios partidos no
escovagem cabo de aço)
Inspeção visual
Semanal
geral
Verificação visual
do sistema de
suspensão do
berço do Semanal
recipiente (fios
Limpeza a partidos no cabo
alta pressão de aço)
Verificação de
fugas no sistema
A cada utilização
de lavagem a alta
pressão
A cada 1500
Verificação das
testes (apróx. 2
mangueiras
semanas)
Substituição das
A cada 2 anos
mangueiras
Teste
Hidráulico Verificação do
estado dos Diário
manómetros
Verificação de
fugas na bomba
Semanal
hidráulica de alta
pressão
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Substituição do
Anual
filtro
Verificação da
Secagem temperatura com
termómetro laser
(para avaliar A cada utilização
estado das
resistências
internas)
Verificação visual
do sistema de
suspensão do
berço do Semanal
recipiente (fios
partidos no cabo
de aço)
Pintura
Limpeza de
poeiras Semanal
acumuladas
Substituição do
filtro do sistema Mensal
de extração de ar
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