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WBA0431_v1.

Gestão da Cadeia de
Suprimentos e Logística
Planejamento de sistemas de
distribuição e gerenciamento da
logística empresarial
Bloco 1
Larissa Palacio
Canais de distribuição

• Estratégias:
• Direto ou indireto.
• Formatação.
• Canais de distribuição.
• Cobertura.
Tipos de distribuidores

Por níveis ou tipos.

• Tipos:
• Agentes.
• Atacadistas.
• Distribuidores.
Rede de distribuição produtos de consumo
Figura 1 - Rede

Fabricante Agente Atacadista Varejista Cliente

Fabricante Atacadista Varejista Cliente

Fabricante Varejista Cliente

Fabricante Cliente

Fonte: adaptada de Gonçalves (2013).


Classificação dos canais

Verticalizado.

Horizontalizado.

Misto.
Canais verticais

Manufatura

Varejista

Cliente final
Canais verticais

Atendimento a pequeno varejo.

Atendimento a grande varejo.

Atendimento via canal único do próprio fabricante.


Canal horizontalizado
Figura 2 - Canal

Manufatura

Estrutura de
Manufatura distribuição Varejistas

Manufatura

Fonte: adaptada de Gonçalves (2013).


Canais mistos
Figura 3 - Canais

Varejistas Cliente final

Manufatura Venda direta Cliente final

Estrutura de
Setor empresarial
distribuição

Rede de
Setor empresarial
revendedores

Fonte: adaptada de Gonçalves (2013).


Canais mistos
Figura 4 - Canais

Mediante venda pela Internet, catálogo ou via vendas por telefone, um determinado segmento de
consumidores passa a ter atendimento.

Uma segunda vertente do canal envolve-se no atendimento aos varejistas de rede e estes, por sua
vez, suprem o mercado atendendo aos diversos clientes.

Utiliza um distribuidor e uma rede de revendedores para atender a determinados segmentos do


mercado de clientes.

Utiliza uma rede de representantes de vendas destinada a atender ao mercado empresarial.

Fonte: adaptado de Gonçalves (2013).


Planejamento de sistemas de
distribuição e gerenciamento da
logística empresarial
Bloco 2
Larissa Palacio
Colaboração na cadeia de suprimentos

• Organização integrada da cadeia de suprimentos (1950).

• Funcionou por 35 anos.

• Sistemas de informações logísticas.


Transformações

• Desempenho multifuncional ou de processos > estrutura organizacional.

• Novo questionamento central:


Como superar as barreiras à integração dos processos?
Barreiras à integração

• Foco no alcance dos objetivos de desempenho ao menor custo total.

• Integração multifuncional > estrutura organizacional.

• Mudança organizacional e o comportamento administrativo tradicional.


Barreiras à integração

• Enxergar a cadeia de suprimentos e não sua área isoladamente.

• Substituir modelos de recompensas tradicionais por Balanced Scorecards.

• Níveis de estoques (relação custo-benefício).


Barreiras à integração

• Formatação das informações no padrão tradicional.

• Resistência ou falhas na comunicação e compartilhamento de


informações.

• Grande barreira: desafios em gerenciar, ultrapassando as fronteiras


funcionais internas.
Planejamento de sistemas de
distribuição e gerenciamento da
logística empresarial
Bloco 3
Larissa Palacio
Distribuição como rede

• Distribuição como fluxo: análise em rede.

• Configuração da rede:
• Aleatória.
• Projetada.
Formatos de redes

Centralizada.

Arborescente.

Distribuída.
Rede centralizada

Parte de um centro de distribuição.


Rede arborescente

Produto é distribuído para várias regiões, a


partir de centros de distribuição.
Rede distribuída

Vasta rede de consumidores. Problema do


caixeiro viajante.
Problema do caixeiro viajante

• Inicia e termina no mesmo depósito.

• Atende a uma gama estabelecida de clientes.

• Pode ser roteirizado ou por zoneamento.

• Não existe uma solução ótima, é preciso roteirizar todas as entregas e


aplicar fórmulas matemáticas a elas.
Problema do caixeiro viajante

Pesquisadores da Universidade de Londres começaram a estudar o


comportamento das abelhas e perceberam que elas, com frequência
praticamente diária, se deparam com semelhante problema: devem visitar o
maior número de flores possível para coletar o néctar e depois deverão
retornar para suas colmeias. As pesquisas estão bastante avançadas e se
deparam com o estudo do núcleo neural do cérebro das abelhas,
responsável por esse processo algoritmo de altíssimo desempenho.

(GONÇALVES, 2013).
Teoria em Prática
Bloco 4
Larissa Palacio
Reflita sobre a seguinte situação

• A rede logística e sua complexidade precisam ser organizadas e repensadas


sempre que: se sentir a necessidade de minimizar custos; que algo não
estiver funcionado; ou que houver alguma modificação substancial na
forma de trabalho, de produto, ou de processos. Em uma determinada rede
logística há um problema grande de desencontro
de objetivos entre diferentes áreas.

Como estratégia de marketing seria necessário


manter algum nível de estoque para ter o produto
à disposição sempre que o cliente desejar, no
entanto, o gestor da área de estoques não quer
piorar seus indicadores.
Reflita sobre a seguinte situação

• Sabe-se que para o gestor de estoques é importante manter os estoques o


mais próximo possível de zero. Você foi contratado, como consultor, e deve
reunir os integrantes e aconselhar um processo de tomada de decisão.

Apresente as formas viáveis de solucionar esse


conflito entre áreas e garantir que os objetivos da
cadeia de suprimentos sejam atingidos.
Norte para a resolução...

• Em primeiro lugar, embora indesejável, o problema é muito comum.


• É preciso trabalhar a postura dos gestores e fazê-los entender que seu foco
deverá ser o atingimento dos objetivos da cadeia de suprimentos.
• Mudar o sistema de recompensas.
• Fomentar a colaboração.
• Criar comitês de coordenação.
• Em última hipótese, propor alterações no
quadro hierárquico.
Dica da Professora
Bloco 5
Larissa Palacio
Modelagem do projeto da cadeia de suprimentos global:
considerações teóricas e perspectivas futuras

Existem modelos matemáticos que dão suporte à tomada de decisões para o


projeto da rede logística. O artigo indicado traz uma revisão teórica acerca
dos mesmos:

VISENTINI, M. S.; BORENSTEIN, D. Modelagem do projeto da cadeia de


suprimentos global: considerações teóricas e perspectivas
futuras. Gestão & Produção, v. 21, n. 2, p. 369-388, 2014.
Referências

BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J.; COOPER, M. B.; BOWERSOX, J. Gestão


logística da cadeia de suprimentos. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.

GONÇALVES, P. S. Logística e cadeia de suprimentos: o essencial. Barueri:


Manole, 2013.

VISENTINI, M. S.; BORENSTEIN, D. Modelagem do projeto da cadeia de suprimentos


global: considerações teóricas e perspectivas futuras. Gestão & Produção, v. 21, n.
2, p. 369-388, 2014.
Bons estudos!

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