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Número e tamanho
Estratégias de distribuição
Condições financeiras
Tamanho de linhas e composto de produtos
Objectivos, estratégias e orçamentos
Pontos fortes e fracos
A escolha do canal de marketing também é afectada pelo canal seleccionado pelos concorrentes
no mercado. Geralmente, as empresas tendem a usar um canal semelhante ao usado pelos
concorrentes. Mas algumas empresas, para se destacar e atrair o consumidor, usam um canal de
distribuição diferente dos concorrentes.
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“Quem não lê não pensa, quem não pensa será para sempre um servo”!
(Paulo Francis)
Uma empresa com uma grande quantidade de fundos e boa experiência em gerenciamento
(pessoas com conhecimento e experiência em distribuição suficientes) pode criar seus próprios
canais de distribuição, mas uma empresa com baixa estabilidade financeira e experiência em
gerenciamento precisa contar com distribuidores de terceiros.
As empresas que desejam ter controle rígido sobre a distribuição preferem canais directos. Visto
que as empresas para as quais esse controle não importa ou as que estão interessadas apenas na
venda de seus produtos, preferem canais indirectos.
2. Características Ambientais
Condições económicas
Questões políticas
Leis, regulamentações e ética
Mudanças Culturais e Sociais
Mudanças tecnológicas
3. Características Organizacionais
Tamanho e participação de mercado
Condição financeira
Tamanhos de linhas e compostos de produto
Capacidade de realizar funções de distribuição
Objectivos, estratégias e orçamento
Experiência de canal
Pontos fortes e fracos
4. Características do Cliente
Número
Dispersão geográfica
Preferência do canal
Comportamento de compra
Uso de tecnologia
5. Características do Produto
Custo Unitário
Perecibilidade
Volume
Padronização
Necessidade de instalação e manutenção
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“Quem não lê não pensa, quem não pensa será para sempre um servo”!
(Paulo Francis)
O custo, a perecibilidade do produto, desempenham um papel importante na selecção do canal de
distribuição para eles.
Produtos perecíveis, como frutas, legumes e lacticínios, não podem usar canais mais longos, pois
podem perecer durante o trânsito. Os fabricantes desses produtos geralmente optam por canais de
distribuição directos ou de nível único.
Visto que produtos não perecíveis, como sabonetes, creme dental, etc, requerem canais mais
longos, pois precisam alcançar clientes que residem em áreas geograficamente diversas.
Se a natureza do produto for mais técnica e o cliente precisar de contacto directo com o
fabricante, serão utilizados canais directos. Enquanto o produto que é bastante fácil de usar e o
contacto directo não faz diferença no número de vendas, canais mais longos são usados.
A figura abaixo, ilustra as diferentes formas pelas quais os produtores ou fabricantes podem
distribuir seus produtos aos consumidores finais.
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“Quem não lê não pensa, quem não pensa será para sempre um servo”!
(Paulo Francis)
Figura 1: Canais para produtos de consumo
No movimento dos produtos de sua origem ao consumidor final, os canais podem não seguir um
padrão específico, variando de acordo com as necessidades e com os contextos que o mercado
impõe.
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“Quem não lê não pensa, quem não pensa será para sempre um servo”!
(Paulo Francis)
Os canais de consumo são projectados para pôr a produção nas mãos das pessoas para seu
próprio uso; os canais industriais entregam os produtos a fabricantes ou a organizações que os
utilizam no processo de produção ou em operações do dia a dia (KEEGAN, 2005).
Serviços podem ser caracterizados como um processo de consumo o qual resulta em experiências
de serviço. Como são produzidos e consumidos ao mesmo tempo, os serviços geralmente são
distribuídos directamente. Ex.: o usuário do serviço contrata um prestador de serviço
directamente. Quando as empresas de serviços usam intermediários, geralmente usam agentes.
Ex.: agentes de viagens actuam em nome de seus clientes para comprar passagens aéreas e fazer
reservas em hotéis.
Para prestar o serviço aos seus clientes, a empresa deve decidir onde, quando e como vai prestar
esse serviço.
Fig. 3 Canais de serviços
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(Paulo Francis)
Através da figura acima, podemos compreender que as empresas que oferecem directamente os
seus serviços aos clientes não usam intermediários, como companhias aéreas ou de autocarros,
vendendo suas passagens directamente em seus balcões de atendimento. Caso estas mesmas
empresas tiverem suas passagens vendidas em agências de viagens, aí sim, utilizarão
intermediários,
As preferências de canal variam entre clientes: para serviços complexos e de alto risco
percebido, as pessoas tendem a confiar em canais pessoais. Por exemplo, clientes gostam de
solicitar cartões de crédito por canais remotos, mas preferem uma transacção pessoal quando
querem obter um financiamento para casa própria.
Consumidores que têm mais confiança e conhecem melhor um serviço e/ou o canal,
têm mais probabilidade de utilizar canais de serviço impessoais ou de auto-serviço.
Segundo (Lovelock & Wright, 2001), os sistemas de prestação de um serviço (SPS), ou sistemas
de entrega, exercem função similar aos canais de distribuição de bens tangíveis.
A empresa tem que decidir que componentes do serviço (central e suplementar), oferece em cada
canal. Uma empresa com uma grande quantidade de fundos e boa experiência em gestão
(pessoas com conhecimento e experiência em distribuição suficientes) pode criar seus próprios
canais de distribuição, mas uma empresa com baixa estabilidade financeira e experiência em
gerenciamento precisa contar com distribuidores de terceiros.
As empresas que desejam ter controle rígido sobre a distribuição preferem canais directos. Visto
que as empresas para as quais esse controle não importa ou as que estão interessadas apenas na
venda de seus produtos, preferem canais indirectos.
Condições Legais
Há leis em vários países para evitar que empresas usem tácticas de exclusão que poderiam
impedir os concorrentes de utilizar certo canal. As questões legais, políticas e Éticas são as 3
condições de contorno dos mecanismos de distribuição (restrições impostas pelo ambiente;
regulamentação existente para a operação; procedimentos reconhecidos como padrões de
referência de actuação).
No Brasil e nos Estados Unidos, existe uma orientação para a preservação da concorrência,
porém essa ênfase não ocorre da mesma forma e com a mesma intensidade em todos os países.
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É importante questionar:
Kotler (2000), enfatiza 4 questões para responder ou para regular o funcionamento dos
produtores e intermediários nos seus ambientes e sectores de actuação.
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“Quem não lê não pensa, quem não pensa será para sempre um servo”!
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ADQUIRIDO‖. Indica um comportamento propriamente humano não natural, sendo adquirido
pelo hábito constituído histórica e socialmente de acordo com as relações sociais.
Os filósofos gregos e romanos tinham como princípio da ética o encontro de nossos desejos e
nossas razões. Dessa forma, os mesmos estabeleceram três aspectos como: O naturalismo,
considerado o agir em virtude e conformidade com a natureza; O racionalismo, considerado o
agir, em conformidade com a razão, uma vida virtuosa e, a inseparabilidade entre ética e
política, considerada a conduta de alguém junto com os valores da sociedade.
Regulamentação de Canais
Os contratos casados são proibidos por lei. São acordos em que um vendedor só vende
determinado produto se o comprador comprar um outro.
A Ética no Marketing
Falar da Ética no Marketing trata-se dos padrões de conduta das empresas nas suas relações com
o consumidor final e outros agentes económicos, dos princípios que devem guiar as empresas e
os gestores de marketing nas questões de ética e de responsabilidade social: resolvidas pelo livre
mercado e pelo sistema legal vigente.
Fazem parte dessa categoria as actividades relacionadas a promoção de produtos e serviços, a sua
precificação, a prestação de informações aos consumidores e ao atendimento deles,
a concepção de produtos e ao seu lançamento, além de toda uma infinidade de actividades que
caracterizam a rotina dos profissionais de marketing e do próprio consumidor no mercado.
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Das ferramentas usadas pelo marketing as que mais se evidenciam na falta de conduta ética nas
suas aplicações são:
Propaganda: Propagandas falsas que causam danos à sociedade que está consumindo o
produto.
Vendas: exclusão de pequenos varejistas de carteira de grandes atacadistas sob
argumento de venda em condições não apropriadas.
Venda Pessoal: O poder de persuasão do vendedor na venda pessoal é muito grande. É
importante ressaltar informações sobre especificações e limitações do produto. Não fazer
promessas de difícil cumprimento em termos de prazo, desempenho do produto ou
assistência técnica.
Agir em conformidade com o dever: acções que cumprem o dever não porque é
correcto fazê-lo mas porque daí resulta um benefício ou a satisfação de um interesse.
Ex: Não roubar por receio de ser castigado.
Agir por dever: acções que cumprem o dever porque é correcto fazê -lo. O cumprimento
do dever é o único motivo em que a acção se baseia. Ex: Não roubar porque esse acto é
errado.
“Só existe uma ética e nada mais, e ela se aplica a todas as áreas, em
todos os sentidos. Não se iludam pensando que uma pessoa antiética
em questões pessoais será ético na função de administrador; que um
grosseirão na família, terá virtudes no trabalho”. (Rushwoth Kidder)
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