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OS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO E EFICACIA DA

LOGISTICA

RESUMO

O assunto abordado abrange a parte de destruição vertical, hibrida e múltipla, o objetivo geral da
pesquisa é identificar os canais de distribuição e a eficiência da logística nesse segmento, onde a
logística se faz necessário para obter uma boa distribuição dos produtos para que chegue com
eficiência até o consumidor final, foram utilizados sites, livros, para desenvolvimento desse
trabalho, podemos observar que cada canal tem sua respectiva função e finalidade para dar mais
valor a cada tipo de mercadoria a ser distribuída, ou seja depende do serviço prestado, chegamos a
conclusão que o importante na área logística de distribuição é a redução de custos, além de a
qualidade do serviço prestado ser um diferencial no mercado

Palavras - chave: Distribuição. Consumidor. Canais

1 INTRODUÇÃO

Neste trabalho iremos mostrar os tipos de canais de distribuição e suas finalidades,


demonstraremos também a importância de cada um para cada tipo de serviço, proporcionando uma
eficácia logística. Contudo o canal de distribuição consiste no conjunto de organizações
independentes envolvida no processo de tornar um produto ou serviço disponível para o uso ou
consumo no lugar adequado, no tempo certo e no nível de serviço desejado. Ou seja, no canal de
distribuição abrange as organizações que participam da distribuição física de produtos ou serviços
para os consumidores finais.

Um canal de distribuição pode ser definido como coleção de unidades da organização, tanto
internas como externas ao fabricante, que executam as funções envolvidas no marketing dos
produtos. As funções do marketing são amplas: incluem compra, venda, transporte, armazenagem,
classificação e financeiro, além de assumir risco de mercado e fornecer informações de marketing.
Qualquer unidade organizacional, instituição ou agência que executa uma ou mais funções de
marketing é membro dos canais de distribuição.

Foram usadas como meio de pesquisa sites, livros alguns conteúdos em sala de aula, tendo
em vista que a prática ajudou bastante, pois podemos observar todo esse assunto sendo praticado em
supermercado, e porto de nossa cidade.
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2 TIPOS DE CANAIS

De acordo com Bertaglia (2009), os responsáveis pelas vendas e transferência de produtos


do fabricante para o comércio e o consumidor são as organizações de distribuição.

A cadeia de abastecimento integrada apresenta diversas organizações que podem


desempenhar essas tarefas de acordo com as características dos produtos e a estratégia
adotada pelas corporações. O componente organização pode variar radicalmente. Os
produtos podem ser distribuídos por atacadistas, varejistas e outros tipos de intermediários.
As movimentações são efetuadas por transportadores, agentes fundamentais nesse processo.
(BERTAGLIA, 2009, p.139).

Existem três tipos de canais de distribuição, onde iremos apresentar na seqüência.

2.1 VERTICAIS

O canal de distribuição vertical é uma transferência habitual de responsabilidades de um


segmento da cadeia de suprimentos para o seguinte, como um bastão em uma corrida de
revezamento.
FIGURA 1 – CANAIS VERTICAIS

Em uma FONTE: http://image.slidesharecdn.com/canaisdedistribuicao-140813183651-


abordagem phpapp02/95/canais-de-distribuicao-8-638.jpg?cb=1407955055

simples e prática, podemos notar o seguinte fluxo:

O fabricante envia um caminhão completamente carregado com seu produto ao armazém do


atacadista (isso quando não passa por um centro de distribuição antes), onde a carga é
desconsolidada. O atacadista vende o produto a diversos varejistas, esses, por sua vez, estocam as
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mercadorias nas lojas e as vendem para os consumidores. Serviços pós-vendas (instalações,


atendimento a reclamações e informações sobre o uso do produto, etc.) são realizadas diretamente
pelos varejistas solicitados pelos clientes finais.

Há estoques nos diversos segmentos (intermediários) do processo que exercem a função de


pulmão (buffer). Todos os elementos (fabricantes, atacadistas, varejistas, consumidores)
desempenham papéis de apoio, atuando nos bastidores do processo.

O atacadista desconsolida lotes completos, de vários fabricantes, e vende em lotes pequenos


ao varejista. A conseqüência deste canal é que o atacadista e fabricante não possuem contato direto
com o cliente final, diferente do varejista que interpreta as preferências, as tendências da demanda,
a necessidade de serviços pós-venda, etc. desse elemento.

Alguns consumidores prefeririam obter informações direto com os fabricantes, mas na


distribuição vertical, é o varejista o intermediário encarregado desta função. Geralmente são os
vendedores das lojas quem passam as informações técnicas dos produtos aos consumidores.

Com a definição do Supply Chain Management, e a evolução dos sistemas computacionais


juntamente com serviços sofisticados de distribuição de cargas, como a Fedex, possibilitam ás
empresas despachar pedidos pequenos com prazos de entrega menores diretamente para os
consumidores. Evita-se, assim, algumas penalizações e burocracias.

Em alguns tipos de comércios, intermediários na cadeia de suprimentos, como atacadista e


distribuidor estão ameaçados pelo fato do surgimentos de canais diretos. Esse tipo de canal direto
são mais curtos, pois usam menos intermediários. Todas essas mudanças visam obter maior valor
final para o consumidor usando as mudanças tecnológicas e de mercado observadas diariamente.
2.2 HÍBRIDOS

Os canais híbridos constituem uma estrutura menos rígida considerando que algumas
funções podem ser realizadas em paralelo por dois ou mais elementos da cadeia. Por existir maior
número de funções, ocasionando atenção mais elevada e maior compromisso.

FIGURA 2 – CANAIS HÍBRIDOS


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FONTE: http://images.slideplayer.com.br/6/1705461/slides/slide_20.jpg

Neste tipo de estrutura, uma parte das funções ao longo do canal é executada em paralelo
por dois ou mais elementos da cadeia de suprimento, ou seja,o fabricante necessita manter um
relacionamento direto com o cliente, seja por questões mercadológicas ou melhoria de sua linha de
produtos e desenvolvimento de novos itens, porém a responsabilidade pelo atendimento e entrega
são responsabilidades de seus distribuidores, para a distribuição física dos produtos de forma mais
eficiente em relação aos processos de administração de pedidos, armazenagem e entrega dos lotes
negociados nos tempos certos e nas quantidades desejadas.

O fabricante divide as atividades de comercialização entre três agentes distintos, visando


melhorar o atendimento ao mesmo, onde cada agente foca em uma atividade.

 Fabricante – na produção e venda.


 Distribuidor externo – na distribuição física (sem se preocupar com aspectos comerciais).
 As unidades de serviço – com o atendimento de pós-venda, assistência técnica e satisfação.

Desse modo, as organizações devem adequar o tipo de canal de distribuição à sua realidade,
bem como às suas necessidades de aperfeiçoamento e crescimento no mercado.

2.3 MÚLTIPLOS
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Consiste em estruturas mercadológicas onde são adotados vários canais de distribuição para
a venda de produtos á segmentos de mercado com perfis distintos de consumidores.

Outra forma de melhorar o desempenho no gerenciamento da cadeia de suprimento é utilizar


mais de um canal de distribuição. Isso ocorre em função da diversidade de tipos de consumidor.

Esse tipo de canal de distribuição aperfeiçoa as condições globais de competitividade da


cadeia, mas não é livre de problemas. A grande surpresa é a área cinzenta do mercado consumidor
que fica entre os dois tipos de cliente. Enquanto o preço cobrado da loja especializada não for
maior, representando adequadamente o valor atribuído pelo consumidor aos serviços por ela
oferecidos, não haverá problemas. Mas podendo acontecer, que o comprador em potencial procure a
loja e obtenha todas as informações que precisa. Para que depois, já sabendo o que deseja, faz seu
pedido através de algum canal de comunicação, conseguindo um preço mais acessível.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste trabalho podemos observar a importância de cada tipo de canal de distribuição, sendo
que todas as atividades de marketing devem estar orientadas para o consumidor, inclusive o
distribuidor. A estrutura de distribuição a ser adotada deve ser a mais racional possível. Pois não
importa se a distribuição será direta ou indireta. E sim que os custos, ao longo da via de
distribuição, sejam compatíveis com as necessidades de cobrir o mercado e obter retorno adequado
sobre todos os investimentos realizados.

REFERÊNCIAS
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Disponível:<>.http://www.academia.edu> Acesso em 26 de setembro. 2016.

Disponível em: <>.http://www.zemoleza.com.br/trabalho-academico>. Acesso 25 de outubro. 2016

BERTAGLIA, P. R. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. 2.ed. São Paulo:


Saraiva, 2009. Cap3, p.139-150.

Disponível em <>. http://www.ananindeua.pa.gov.br/ >. Acesso 27 de outubro. 2016

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