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Renata Figueiredo
Introdução
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practices raramente funcionam, não só porque os setores são diferentes, como as
cadeias de suprimentos são sistemas complexos e muito distintos entre si. Além
disso, as empresas competem de formas variadas e os ambientes de concorrência
podem diferir radicalmente um do outro.
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Elementos da Estratégia Características dos Modelos Operacionais que
Competitiva suportam os elementos estratégicos
Os preços mais baixos Mais baixos custos operacionais
Alta margem dos Máxima disponibilidade no ponto de venda
produtos
Mais alta qualidade Máxima qualidade dos fornecedores. Fortíssimos
controles de qualidade na produção
Tempo de resposta mais Ciclos do pedido curtíssimos. Altíssima
rápido disponibilidade de produto
Mais inovadora Lançamento de produtos mais eficiente
A maior linha de Foco na gestão de estoques . Flexibilidade na
produtos produção.
O mais alto retorno Máxima utilização de capacidade produtiva.
sobre ativos Estoques baixos
Melhor serviço ao Segmentação Logistica dos clientes. Máxima
cliente disponibilidade no ponto de venda
Melhor serviço de pós‐ Máxima disponibilidade de peças de reposição
venda
Responsabilidade Minimização de desperdícios e maximização da
ambiental reciclagem
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Planejamento Estratégico da Supply Chain
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• Sua empresa possui um conjunto de ações e projetos integrados direcionados
para implantar a estratégia da área?
• Estas ações estão priorizadas e seqüenciadas no tempo?
• Sua empresa sabe quais são os pontos críticos da logística e do supply chain,
isto é, onde se deve buscar ser o best-in-class?
• Qual é a composição dos custos da cadeia de suprimentos? Onde estão as
principais oportunidades de redução de custos?
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Além de organizadas, grande parte das ações possui seus ganhos estimados,
bem como os investimentos necessários para implantá-las. Com esta profundidade,
pode-se dizer que o Plano de Ação não é somente estratégico, pois o nível de detalhe
atingido faz com que ele se conecte rapidamente ao planejamento operacional da
empresa. Assim, a migração das recomendações para a prática é mais direta e
tangível.
Ações
Quando é necessário?
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Quando um novo executivo assume a área/departamento de Logística e Supply
Chain, quase sempre quer promover mudanças rápidas e apresentar resultados no
curto prazo. E muitas vezes a área assumida não está pronta para isso. Neste caso,
um Plano Diretor pode ser bastante útil, tanto na obtenção de resultados imediatos,
quanto na ambientação e no entendimento do novo executivo sobre as operações da
empresa, pois a sua curva de aprendizado é acelerada durante o projeto.
Outra situação que tem sido cada vez mais freqüente nas empresas
embarcadoras é a criação de uma área de Projetos Logísticos e de Supply Chain. Esta
é uma área voltada para o desenvolvimento e implantação de melhorias e inovações
nas operações. No extremo, ela deveria desenvolver o próprio Plano Diretor de
Logistica e Supply Chain, mas muitas vezes, por falta de metodologia e
conhecimento das várias funções (transporte, estoques, armazenagem, previsão de
demanda, suprimentos, rede logística, etc.), planeja suas atividades de forma
limitada, desintegrada e pouco alinhada com as estratégias globais. Suas iniciativas
seguramente geram valor para a empresa, mas com um Plano Diretor nas mãos esta
área passa a ter um plano de trabalho estruturado para os próximos cinco anos,
aproveitando muito mais os recursos alocados e fazendo com que os mesmos
mostrem mais resultados e mais rapidamente.
Por outro lado, quando a empresa não possui uma área de Projetos e/ou de
Planejamento Logístico e de Supply Chain, ela corre o risco de ter um foco muito
operacional, sem filosofia de longo prazo para as ações a serem implantadas nesse
campo. Nesse caso, o Plano Diretor é importante para trazer uma visão mais
estratégica, muitas vezes tendo que avaliar e definir, a quatro mãos, qual é o papel
que a Logística e o Supply Chain possuem na estratégia corporativa. O Plano de
Ação supre a ausência de planejamento e sugestões de alteração na estrutura
organizacional se preocuparão em criar atividades ou cargos que tragam para a
empresa a capacidade de planejamento.
Por último, existe um grupo de empresas que possuem uma gama de projetos a
serem implantados, mas estas ações não foram priorizadas e organizadas no tempo e
podem não ter sido muito abrangentes ou vistas de forma integrada. Normalmente, é
muito difícil para quem está “afundado” nas operações ter uma perspectiva mais
abrangente, talvez envolvendo até outras áreas que não a sua.
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Metodologia e Principais Fases
Rede
Previsão
Estoques Transporte Armaze
PCP Cargas nagem
S&OP
Monitoramento Estrutura
TI Organizacional
e Indicadores
A intenção deste artigo não é explicar de forma detalhada cada fase destacada,
mas sim fornecer uma visão geral dos resultados de cada etapa para que a lógica
central possa ser aproveitada e aplicada.
No segundo nível estão as decisões de Rede ou Malha Logística que devem ser
tomadas buscando o melhor trade-off entre nível de serviço e custos logísticos e
fiscais.
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Estas duas grandes definições geram subsídios para que as estratégias das
demais funções sejam planejadas: métodos de previsão de demanda, políticas de
estoques, processo de S&OP, estratégia de transportes e assim por diante.
Módulo 1
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barreiras, fazendo com que todas as áreas comecem a falar a mesma língua e
preparando o terreno para as inevitáveis mudanças que um projeto como o Plano
Diretor promove.
Além deste entendimento da situação atual, outro grande objetivo desta fase é
entender o Contexto Estratégico da empresa, para conseguir alinhar todas as ações e
projetos com a estratégia da empresa e também para não tornar o Plano de Ação
obsoleto rapidamente.
Futuro
Módulo 2
O grande benefício desta fase é que ela permite não só que as ações e projetos
recomendados sejam certeiros, mas também fornece a quantificação dos resultados a
serem obtidos, o que facilita a aprovação interna para a continuidade da implantação.
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Alguns exemplos das análises realizadas nesta fase são:
• Transporte: Produtividade no transporte, oportunidades de consolidação,
comparação dos fretes pagos com valores de mercado, troca de modais, perfil
da frota, estratégia de contratação, etc;
• Estoques: Avaliação do giro de estoque, custo de estoque versus nível de
serviço, cálculo do estoque de segurança, processo de ressuprimento, etc;
• Suprimentos: Concentração de fornecedores, strategic sourcing, custo do
pedido, centralização das compras, etc;
• Ciclo do Pedido: Identificação de cada etapa do ciclo do pedido, suas
durações e variabilidades, histograma dos pedidos entregues no prazo, etc.
Dessa forma, com análises em profundidade, ferramentas estatísticas e análises
what-if, pode-se quantificar os ganhos potenciais de uma determinada ação.
Módulo 3
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SEQUENCIAMENTO
Projetos logísticos com objetivo otimizar processos de
resultados duradouros têm como f orma a minimizar custos e
f atores críticos de sucesso a maximizar nível de serviço. O
capacitação, organização, Plano de Ação especif ica
tecnologia e processos vigentes mudanças que permitem
na empresa. captura imediata de ganhos
Conclusões
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Um dos principais desafios de um Plano Diretor é transitar pelas questões
estratégicas, táticas e operacionais, revendo-as e alinhando-as em único plano
coerente e prático de ser implantado. E, ao final, o que se quer atingir é um
planejamento claro e integrado, desenhado para atingir vantagem competitiva através
do aumento do valor oferecido ao cliente, por meio da antecipação da demanda por
serviços logísticos e gerenciamento dos recursos de todo o supply chain. E, claro,
nunca é demais reforçar, esse planejamento deve ser realizado dentro do Contexto
Estratégico geral da empresa.
Bibliografia
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