Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Diretoria de Avaliação de
Impacto Ambiental Ana Cristina Pasini da Costa
Diretoria de Controle e
Licenciamento Ambiental Geraldo do Amaral Filho
Diretoria de Engenharia e
Qualidade Ambiental Eduardo Luis Serpa
MISSÃO
Promover e acompanhar a execução das políticas públicas ambientais e de desenvolvimento
sustentável, assegurando a melhoria contínua da qualidade do meio ambiente de forma a atender
às expectativas da sociedade no Estado de São Paulo.
Visão
Aprimorar os padrões de excelência de gestão ambiental e os serviços prestados aos usuários e à
população em geral, assegurando a superação da atuação da CETESB como centro de referência
nacional e internacional, no campo ambiental e na proteção da saúde pública.
Valores
Os valores, princípios e normas que pautam a atuação da CETESB, estão
estabelecidos no seu Código de Ética e Conduta Profissional.
Licenciamento com
Avaliação de Impacto
Ambiental - AIA
Volume I
Professor Responsável
Maria Silvia Romitelli
Docentes
Alfredo Carlos Cardoso Rocca
Fernanda Amaral Dantas Sobral
Gleice da Conceição Sales Ferreira
Iracy Xavier da Silva
Maria Cristina Poletto
Maria Silvia Romitelli
Mayla Matsuzaki Fukushima
Regina de Castro Vincent
Rodrigo Passos Cunha
Thales Andres Carra
Vanessa Hermida Fidalgo Guerreiro
CETESB
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
Av. Profº. Frederico Hermann Júnior, 345 - Alto de Pinheiros -
CEP: 05459-900 - São Paulo - SP
http://www.cetesb.sp.gov.br / e-mail: treinamento_cetesb@sp.gov.br
O Curso “Conformidade Ambiental com Requisitos Técnicos e Legais”, na modalidade especialização lato sensu, foi autorizado
pelo Conselho Estadual de Educação – CEE, conforme Portaria nº 449, publicada no Diário Oficial, em 20/11/2015
Coordenação do Curso Escola Superior da CETESB
Carlos Roberto dos Santos Supervisão:
Tânia Mara Tavares Gasi Carlos Ibsen Vianna Lacava
Secretaria ET - Departamento de Apoio Operacional
Sonia Ritt Gerenciamento:
Equipe Técnica de Apoio Tania Mara Tavares Gasi
ETGB: Sonia Teresinha Barbosa ETG - Divisão de Gestão do Conhecimento
ETGC: Bruno Marcondes Conceição, Elizeu Vasconcelos Margarida Maria Kioko Terada
O. Barreto, Rita de Cassia Guimarães ETGB - Setor de Biblioteca e Memória Institucional
ETGD: Alexandre Nery Gerene Ferreira, Lina Maria Aché Irene Rosa Sabiá
ETGC - Setor de Cursos e Transferência de Conhecimento
Lina Maria Aché
ETGD - Setor de Capacitação e Formação Continuada
© CETESB, 2017
Este material destina-se a uso exclusivo dos participantes do Curso de Pós Graduação Lato Sensu “Conformidade
Ambiental com Requisitos Técnicos e Legais”, sendo expressamente proibida a sua reprodução total ou parcial,
por quaisquer meios, sem autorização da CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
Anexos
31
ANEXOS
AULA 1
1. Referências Bibliográficas
2. Exemplo de Matriz
3. Exercício da Aula 1
33
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
• IAIA, International Assossiation for Impact Assessment, O que é Avaliação de Impacto, 2009;
http://www.iaia.org/uploads/pdf/What_is_IA_pt_1.pdf
• Sanchez, Luis Henrique- Avaliaçao de Impacto Ambiental: conceitos e métodos, São Paulo:Oficina
de Textos, 2008
34
EXEMPLO DE MATRIZ DE IDENTIFICAÇAO DE IMPACTOS
35
Potenciais Impactos Ambientais
36
8. Impactos nas Atividades Econômicas
8.01 Geração de empregos diretos e indiretos
8.02 Desapropriações
8.03 Aumento do grau de atratividade para a instalação de atividades comerciais e industriais na
AII
8.04 Redução dos custos de transporte de cargas e passageiros
8.05 Valorização imobiliária
37
EXERCICIO 1
SIGNIFICANCIA DE IMPACTOS
a)- tabela informando os países em que serão exigidos “screening” para os 2 situações (1 planta
de 80 MW ou 2 plantas de 40 MW)
b)- em que países poderiam ser evitados o “screening” para as 2 termelétricas de 40 MW
(observando quais condições?)
(USAR COMO BASE O ARQUIVO PDF “COMPARAÇAO TERMELETRICAS EU”)
38
ENQUADRAMENTO DO LICENCIAMENTO DOS EMPREENDIMENTOS
MINAS GERAIS
E-02-01-1- HIDRELETRICAS
Potencial poluidor /degradador- Ar- P Agua -G Solo- G Geral G
Porte- área inundada <150 há e capacidade instalada < 30 MW- Pequeno
Área inundada >1000 ha ou capacidade instalada > 100 MW- Grande
Demais- Médio
BAHIA
E.2.1. HIDRELETRICAS
Potencial Poluidor- Alto
Área de Inundação (ha)
Pequeno < 200 ha
Médio- >200 e < 1000
Grande > 1000
Referencias
39
40
a C Q
lj 1ll
C = 0
8 B E E
0
0
=
® 0
<
g B = P
8 D
D
H
U
E
.FEÕ
D 2
U
b
U
N U
a'
n U B
B E 0
U U'
3.É
Q
C Q
E
D
ub n D
D
n
bC D U D
Q Q
© Q
=
n
E
=
© n < n ©
8 B
Q
LU
P
H B
=
C D ..:
0 U
X E Q
B
Ü D n
0 0
É'Ê
lillllãl;l
U
a n
U D U
U
a Q.
=
a
e
Q Q
=
C
Ü © 8
n0
=
C E
!
glB
© C b R181Ê
Q
U
C m Ê..-----= ---.----
S B U
h
e C
a a
Q.
n
E Q a n
a C E
© E
D H U
C Q
2 E y
!
C
0 n
C Q
n U 3
Ü 3 € =
a
n E E i
nC Q
U B
U ©
<
C W
Q n üla n
D Q
Q ©
U nl=
>la
>.
C U
0X Q
>+
U
© W 8
{ n el'8 laia
E 0 glB P
E
n B
Q
D Q. B
D C =
U Q
Q
Ü u q' E P-ln RIN-lRR la
U
U F U
lQ n
a Ó.Ç n a
®
=
N n
© E
>
E X
6: õ
m
© n E
P 0
E C n 41
» F.g U
=
<
Estudos Para AIA
Tipos e Escopo
47
48
Estudos Ambientais
I. Tipos de Estudo
Estudos Ambientais são definidos como todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos
ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade
ou empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença requerida,
tais como: relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental
preliminar, diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de área degradada
e análise preliminar de risco (BRASIL, 1997).
Considerando que cada inciativa possui diferentes potenciais de impacto ambiental, após a
proposição de uma ação, deve-se verificar se é necessário avaliar os impactos ambientais
de um projeto por meio de um estudo ambiental e, quando necessário, o respectivo grau de
detalhamento da análise e de participação pública.
No Estado de São Paulo, no caso de empreendimentos ou atividades dos quais não são
conhecidas a magnitude e a significância dos impactos ambientais decorrentes de sua
implantação e operação (ou quando não listado na regulamentação), o empreendedor
poderá protocolar Consulta Prévia na CETESB, com vistas à definição do estudo ambiental
mais adequado.
Com base na consulta é definido pela CETESB o instrumento (estudo) para licenciamento
ambiental conforme o potencial de degradação ambiental do projeto. Os instrumentos
podem variar entre Estudo Ambiental Simplificado – EAS, para obras e atividades
considerados de baixo potencial de degradação ambiental; Relatório Ambiental Preliminar –
RAP, para empreendimentos, obras e atividades considerados potencialmente causadores
de degradação do meio ambiente; e Estudo de Impacto Ambiental – EIA para projetos
potencialmente causadores de significativa degradação do meio ambiente.
49
Figura 1 – Nível de Complexidade dos Estudos Ambientais no Estado de São Paulo
Além disso, quando a avaliação de impacto ambiental é realizada por meio de EIA/Rima
é necessário o pagamento de compensação ambiental previsto no Sistema Nacional de
Unidades de Conservação (Lei Federal 9985/2000).
50
Figura 2 – Etapas do processo de licenciamento com AIA no Estado de São Paulo
O conteúdo do EIA e respectivo Rima, a ser proposto previamente por meio de um Termo
de Referência, deve ser estabelecido conforme as orientações previstas no Manual para
Elaboração de Estudos Ambientais (CETESB, 2014).
51
• Justificativas do Empreendimento
• Estudos de Alternativas
• Caracterização do empreendimento
• Áreas de Influência
Conforme o artigo 5º da Resolução do CONAMA 01/86, o EIA deve conter a definição dos
limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, denominada
área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na qual
se localiza.
Dessa forma, deve-se prever os limites geográficos das áreas de influência do empreendimento,
a serem estabelecidos em função da abrangência dos impactos ambientais. São comumente
considerados nos estudos três áreas:
o Área Diretamente Afetada (ADA) - corresponde à área que sofrerá a ação direta da
implantação e operação do empreendimento.
o Área de Influência Direta (AID) - corresponde à área que sofrerá os impactos diretos
de implantação e operação do empreendimento.
o Área de Influência Indireta (AII) - corresponde à área real ou potencialmente sujeita
aos impactos indiretos da implantação e operação do empreendimento.
52
• Diagnóstico Ambiental
Informações sobre os principais aspectos dos meios físico, biótico e socioeconômico das áreas
de influência, que serão passíveis de alterações significativas em decorrência do projeto, em
suas fases de planejamento, implantação e operação.
Para o caso de EIA, conforme o Artigo 9º da Resolução do CONAMA 01/86, deve ser
apresentado em volume separado o Relatório de Impacto Ambiental – Rima, refletindo as
informações do estudo.
53
O conteúdo do estudo ambiental por meio de um RAP também deve ser definido pelo
Manual para Elaboração do Estudos Ambientais. Contudo, não é necessária a aprovação
do Termo de Referência, cabendo ao empreendedor utilizar o nível de detalhamento do
diagnóstico mais apropriado ao projeto, considerando a vulnerabilidade do meio a ser
afetado. Contudo, a realização de um RAP dispensa a apresentação de Rima.
Para o licenciamento ambiental por meio de EAS são disponibilizados pela CETESB os
formulários pré-definidos a serem preenchidos com o conteúdo do estudo.
Composto por 12 capítulos e um anexo, o Manual foi desenvolvido de tal forma que os
roteiros e os Termos de Referência para os estudos ambientais possam ser “customizados”
em função das características dos empreendimentos e dos locais onde se pretende instalá-
los.
O capítulo 3 apresenta um roteiro que serve de orientação geral para os estudos de impacto
ambiental e, posteriormente, são apresentados alguns capítulos (4-Caracterização do
Empreendimento, 5- Áreas de Influência e 6- Avaliação de Impactos Ambientais) que trazem
instruções sobre os respectivos temas considerando as tipologias de empreendimento.
55
Figura 3 – Conteúdo Básico do estudo e capítulos do Manual
56
vegetação. Dessa forma, pode-se escolher Nível 2 para os diagnósticos de Fauna e Flora
porque a supressão de vegetação será pequena.
Para o “item XI- Identificação e Avaliação dos Impactos” considerar as instruções do Capitulo
7, sobre impactos de linhas de transmissão, que fornecem subsídios sobre os principais
potenciais impactos relacionados à tipologia linha de transmissão.
Ressalta-se que a aplicação das instruções sobre o diagnóstico e impactos precisam ser
adaptadas à significância esperada dos mesmos para o caso em análise. Neste exemplo,
as instruções sobre relocação de população podem ser ignoradas, e as aquelas relativas
a impactos sobre a vegetação precisam ser ajustadas, especialmente no que tange aos
Programas Ambientais sugeridos.
Um método de avaliar os impactos entre alternativas é por meio da realização de uma análise
hierárquica. Por exemplo, na comparação entre alternativas de um projeto rodoviário, pode-
se ranquear as alternativas com base nos indicadores de impacto.
Para isso, pode-se levantar critérios ambientais quantitativos para cada alternativa e
empregar índices comparativos (ICs), que são indicativos dos impactos, onde o valor 1 é
alocado à alternativa com menor impacto e os valores atribuídos às demais alternativas
indicam o fator proporcional em relação ao menor valor, conforme o exemplo a seguir:
Alternativa
Indicador 1 2 3 4
Intervenção
21,46 16,39 19,82 19,51
em APP
Cálculo do
=21,46/16,39 =16,39/16,39 =19,82/16,39 =19,51/16,39
ICS
ICs 1,31 1,00 1,21 1,19
É muito comum que estudos de alternativa realizem a soma simples dos ICs dos indicadores
levantados para escolher a alternativa que possui o menor impacto.
Contudo, é necessário reconhecer que a importância de cada impacto não é a mesma. Dessa
forma, pode-se consultar especialistas ou as partes interessadas e levar em consideração
a importância de cada impacto para ponderar e dar maior valor aos impactos considerados
mais relevantes. Assim, pode-se empregar, por exemplo, uma escala de 0-10, na qual 10
representa a maior importância.
57
Figura 4 - Localização das Alternativas Locacionais para o Prolongamento da Rodovia Governador Carvalho
Pinto (SP-070), sobre imagem aérea.
58
1) Calcule os ICs para cada indicador levantado e insira no quadro a seguir:
Alternativa
Indicador A B C D
Área da futura faixa de domínio (ha) - ADA 106 105,28 126,96 119,03
IC
Nascentes 2 0 5 0
IC
Cursos d’águas 15 15 20 20
IC
Área com declividade acima de 15° (ha) 4,92 7,64 26,82 15,53
IC
Intervenção em APP (ha) 21,46 16,39 19,82 19,51
IC
Supressão em estágio médio (ha) 1,46 1,09 5,96 5,28
IC
Intervenção em aglomerados urbanos (ha) 6,33 1,68 1,60 0,63
IC
Intervenção em áreas rurais (ha) 7,24 2,53 2,28 3,42
IC
Patrimônio cultural material e imaterial 3 3 2 1
IC
Áreas críticas ao ruído no entorno (ha de
13,35 7,77 0,98 0,31
aglomerados urbanos)
IC
Propriedades afetadas 166 186 62 49
IC
Grau ambiental da alternativa (somatório
dos ICs)
59
2) Em conjunto com os participantes do grupo, defina a importância de cada impacto,
por exemplo, em uma escala de 0-10, na qual 10 representa a maior importância
Importância
Extensão (km)
Área da futura faixa de domínio (ha) - ADA
Nascentes
Cursos d’águas
Área com declividade acima de 15° (ha)
Intervenção em APP (ha)
Supressão em estágio médio (ha)
Intervenção em aglomerados urbanos (ha)
Intervenção em áreas rurais (ha)
Patrimônio cultural material e imaterial
Áreas críticas ao ruído no entorno (ha de
aglomerados urbanos)
Propriedades afetadas
Alternativa
Indicador A B C D
Área da futura faixa de domínio (ha) - ADA
Nascentes
Cursos d’águas
Área com declividade acima de 15° (ha)
Intervenção em APP (ha)
Supressão em estágio médio (ha)
Intervenção em aglomerados urbanos (ha)
Intervenção em áreas rurais (ha)
Patrimônio cultural material e imaterial
Áreas críticas ao ruído no entorno (ha de
aglomerados urbanos)
Propriedades afetadas
Desempenho
Melhor Alternativa:___________________________________
60
VI. Referências Bibliográficas
Pinho, P., Sabine, M.; Cruz, S. S. A critical appraisal of EIA screening practice in EU
Member States. Impact Assessment and Project Appraisal, 28:2, 91-107. 2010. Disponível
em: http://dx.doi.org/10.3152/146155110X498799. Acesso em 18 de agosto de 2017.
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
Estudos do Meio Biótico Para a
Avaliação de Impacto Ambiental
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
111
112
113
114
Compensação Ambiental
119
120
121
122
123
Diagnóstico no
Meio Socioeconômico/Antrópico
127
128
129
130
131
132
133
134
135
136
137
138
139
140
141
142
143
144
145
146
147
148
149
150
151
152
O Meio Físico na
Avaliação de Impacto Ambiental
157
158
159
160
161
162
163
164
165
166
167
168
169
170
171
172
173
174
175
176
177
178
179
180
181
182
183
184
185
186
187
188
189
190
191
192
193
194
195
FISCALIZAÇÃO, PERÍCIA E AUDITORIA AMBIENTAL