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Graduação em Administração
LICENCIAMENTO AMBIENTAL:
Um estudo do processo de obtenção da licença ambiental no
Estado de Minas Gerais
Poços de Caldas
2014
ALVES, Leandro Vitor. Licenciamento Ambiental: Um estudo do processo de
obtenção da licença ambiental no Estado de Minas Gerais. Revista Gestão &
Conhecimento: PUC Minas, Poços de Caldas, MG, v. 7, n. 2, p. 1-81, 2014.
Leandro Vitor Alves
LICENCIAMENTO AMBIENTAL:
Um estudo do processo de obtenção da licença ambiental no
Estado de Minas Gerais
Poços de Caldas
2014
Leandro Vitor Alves
LICENCIAMENTO AMBIENTAL:
Um estudo do processo de obtenção da licença ambiental no Estado de Minas
Gerais
Preserve and care for the environment in which we live is an essential premise for
human existence, a factor that cannot be differentiated for projects that generate
negative environmental impacts. In view of the relations of man and nature now, this
research set out to study the complex process of environmental licensing in the state
of Minas Gerais. To this end, several bibliographies that encompassed issues of
technical, legal and practice on the issue areas and entrepreneurs and public officials
who are somehow involved with environmental issues also were interviewed were
used. The work resulted in a detailed description of the environmental licensing
process used in MG plus important information about license types, the method of
classification of projects and the presentation of the financial costs of the legal
process, against the penalties that the entrepreneur is subject if of non-compliance
with pre-estabelecias legal standards. Termination to the analytical process is
concluded that the public system has a well-developed environmental licensing
procedure, but still lengthy and bureaucratic and that there are glaring differences
between the federal and state environmental laws, especially regarding
environmental operating permit and the certificate layoff, elements that do not meet in
essence the most important factor is the protection and preservation of the
environment.
Figuras:
Figura 1 – Método de classificação dos empreendimentos e atividades em MG, 2014
................................................................................................................................. 45
Figura 2 – Fluxograma do processo de regularização ambiental de MG, 2014 ........ 52
Quadros:
Quadro 1 - Custos da regularização ambiental em MG – Listagens A, B, C, D, E e F
da DN 74/2004 ......................................................................................................... 54
Quadro 2 - Custos da regularização ambiental em MG - Listagem G da DN 74/2004
................................................................................................................................. 54
Quadro 3 - Outros custos da regularização ambiental em Minas Gerais .................. 55
Quadro 4 - Valores de multas para infrações contrarias a lei 7.772/80, MG/2014 .... 56
LISTA DE SIGLAS
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 23
1.1 Problema............................................................................................................ 24
1.2 Objetivos ............................................................................................................ 24
1.2.1 Objetivo geral .................................................................................................. 24
1.2.2 Objetivos específicos ...................................................................................... 24
1.3 Justificativa ........................................................................................................ 25
4 METODOLOGIA ................................................................................................... 40
4.1 Caracterização da pesquisa ............................................................................... 40
4.2 Amostra.............................................................................................................. 40
4.3 Instrumentos da pesquisa .................................................................................. 41
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 76
23
1 INTRODUÇÃO
1.1 Problema
1.2 Objetivos
1.3 Justificativa
2.1 No Brasil
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1.1 No mundo
Nos tempos mais antigos “O Senhor Deus tomou o ser humano e o colocou
no jardim de Édem, para que o cultivasse e guardasse.” (Gênesis 2, 15). A bíblia é
uma coletânea de livros que além de trazerem valiosas lições de vida
independentemente da crença religiosa, sustenta fatos históricos que são
transmitidos de geração a geração. Logo no primórdio dos tempos o Senhor Deus
deixou bem claro o papel da raça humana em relação ao meio ambiente – Cultivar e
Guardar. Ou seja, utilizar os recursos naturais para a sobrevivência da humanidade
e guarda-los, preserva-los, protegê-los para que não viessem a faltar. O que parece
não ter dado muito certo no decorrer da história.
Em 1962 foi publicado o livro “Primavera Silenciosa” pela bióloga marinha
Raquel Carson (USA, 1907 † 1964). Sua obra denunciava os males causados
pelos lançamentos descontrolados de substancias tóxicas no meio ambiente pelas
1
Biofísica é o estudo interdisciplinar da biologia e da física.
29
3.1.2 No Brasil
2
Paula Fernandes dos Santos é superintendente regional de regularização ambiental do Alto São
Francisco em Minas Gerais. Bióloga (Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG, 2008),
especialista em gestão ambiental intergrada (Pontifícia Universidade Catolica de Minas Gerais – PUC
Minas, 2011). Atualmente é mestranda no curso de Tecnologias e Inovações Ambientais da
Universidade Federal de Lavras – UFLA (2014).
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Numa linguagem figurada a palavra “impacto” pode ser definida como algo
que causa um “choque” e numa linguagem mais culta é definida como uma colisão
entre dois ou mais corpos. A lei estadual 7.772/80 acompanhada da resolução
CONAMA 01/86 definem “impacto ambiental” como sendo:
os devolve na forma de resíduos para que a natureza os absorva. Esta relação até
certo grau é possível e sustentável. Porém com o passar do tempo e com o aumento
da comodidade humana, o planeta já não consegue mais gerar recursos o suficiente
para atender a crescente demanda e nem consegue mais absorver de maneira sadia
a quantidade de resíduos devolvidos. Neste ponto, Braga e outros (2005)
esclarecem que “é irreal querer aumentar o conforto sem produzir impactos
negativos. Se algum lado ganhou é porque outro perdeu. A natureza é equilibrada”.
artigo 225, inciso IV da CF/88. Para o empreendimento o estudo deve ser encarado
como sendo parte de uma Avaliação Ambiental Estratégica - AAE, que permite ao
empreendedor melhorar suas tomadas de decisões, elaborar soluções de forma
mais rentáveis e sustentáveis, ser melhor reconhecido pela comunidade onde estiver
inserido, dentre outras vantagens. No âmbito internacional o AIA e amplamente
difundido, defendido e estudado pelo “IAIA – International Association for impact
assessment”, (Associação Internacional de Avaliação de Impacto) tamanha é sua
importância no cenário mundial.
3
EIA – Vários autores utilizam a expressão “EIA” para se referir ao Estudo de Impacto Ambiental,
sendo esta expressão divergente da que consta no artigo 225, parágrafo 1º, inciso IV da CF/88,
sendo descrita como Estudo Prévio de Impacto Ambiental – EPIA. (BRASIL, 1988).
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4 METODOLOGIA
4.2 Amostra
Sendo assim, uma determinada atividade que for classificada como sendo de
pequeno porte e de pequeno ou médio potencial poluidor/degradador será
enquadrada na classe 1 e um empreendimento que for classificado como sendo de
grande porte e de grande potencial poluidor/degradador será enquadrado na classe
6, por exemplo.
A fim de padronizar parâmetros de enquadramentos em todo Estado de MG,
o anexo único da DN 74/04 se encarregou de classificar, enquadrar e agrupar vários
tipos de empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente em 7
listagens distintas, sendo:
4º. Passo: Receber o FOB – Neste formulário constam todos os documentos que
o empreendedor deverá providenciar e todas as atitudes que ele deverá
tomar para que seu projeto se alinhe aos regulamentos ambientais do Estado,
caso seja necessário. O FOB determinara se o procedimento a ser seguido
será o de licenciamento ou o de AAF. Segundo os termos do artigo 7º da
resolução SEMAD 412/05 o FOB tem validade de:
a) Até 120 dias quando o interessado tenha sido orientado a elaborar um
Relatório de Controle Ambiental – RCA e um Plano de Controle
Ambiental – PCA;
b) Até 180 dias quando o interessado tenha sido orientado a elaborar um
Estudo de Impacto Ambiental e seu respectivo relatório – EIA/RIMA;
c) 60 dias quando há necessidade apenas de outorga;
d) 360 dias quando o empreendimento for passível de AAF, nos casos de
empreendimentos em fase de instalação e planejamento e 30 dias para
aqueles que já estiverem em funcionamento;
e) Prazos especiais podem ser concedidos em razão das características
especificas do projeto, a critério do órgão ambiental.
Caso o prazo do FOB não seja suficiente, este poderá ser prorrogado
mediante solicitação escrita e justificada do interessado, pelo prazo máximo original
e uma única vez, a critério do órgão ambiental. A solicitação deve ser feita em
formulário próprio conforme o anexo único da resolução SEMAD 412/05, exceto se o
prazo tiver sido concedido em caráter especial. Na data de protocolização do pedido
de prorrogação de prazo o órgão ambiental pode cobrar complemento das custas do
processo, caso já tenham ocorrido os reajustes anuais.
5º. Passo: Realizar os pagamentos das taxas e verificar se não constam para a
empresa, seja física ou jurídica, débitos de natureza ambiental. Os débitos
podem ser referentes à: Multas, Termos de Ajustamento de Conduta – TAC,
custos de análise administrativa ou laboratorial, taxa ou multa por não
inscrição no Cadastro Técnico Estadual – CTE. O processo somente segue
para julgamento após a efetiva quitação de todos os débitos e taxas.
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A.R.T
Preencher FCE
SIM NÃO
Classificação Regularização
pelo FOB Ambiental ?
AIPRA - Análise
Interdisciplinar do Processo
de Regularização Ambiental
LP – Licença Prévia
LI – Licença de Instalação
AAF
Autorização
Ambiental de
Funcionamento LO – Licença de Operação Certidão de Dispensa
PEA – Programa de
Educação Ambiental
1. Graves
• Infração 105: Descumprir condicionantes aprovadas na Licença de Operação,
inclusive planos de controle ambiental, de medidas mitigadoras, de
monitoração, ou equivalentes, ou cumpri-las fora do prazo fixado, se não
constatada a existência de poluição ou degradação ambiental .
• Infração 106: Instalar, construir, testar, operar ou ampliar atividade efetiva ou
potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente sem as licenças
de instalação ou de operação, desde que não amparado por termo de
ajustamento de conduta com o órgão ou entidade ambiental competente, se
não constatada a existência de poluição ou degradação ambiental.
• Infração 108: Funcionar sem autorização ambiental de funcionamento, desde
que não amparado por termo de ajustamento de conduta com o órgão ou
entidade ambiental competente, se não constatada a existência de poluição
ou degradação ambiental.
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2. Gravíssimas
• Infração 114: Descumprir condicionantes aprovadas nas Licenças Prévia, de
Instalação e de Operação, inclusive planos de controle ambiental, de medidas
mitigadoras, de monitoração, ou equivalentes, ou cumpri-las fora do prazo
fixado, se constatada a existência de poluição ou degradação ambiental.
• Infração 115: Instalar, construir, testar, operar ou ampliar atividade efetiva ou
potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente sem Licenças de
Instalação ou de Operação, se constatada a existência de poluição ou
degradação ambiental.
• Infração 117: Funcionar sem autorização ambiental de funcionamento, desde
que não amparado por termo de ajustamento de conduta com o órgão ou
entidade ambiental competente, se constatada a existência de poluição ou
degradação ambiental.
• Infração 120: Obstar ou dificultar a ação fiscalizadora do COPAM ou da
SEMAD e suas entidades vinculadas.
• Infração 121: Prestar informação falsa ou adulterar dado técnico solicitado
pelo COPAM ou SEMAD e suas entidades vinculadas, independentemente de
dolo.
• Infração 125: Instalar, construir, testar, operar ou ampliar atividade efetiva ou
potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente em área de
reserva legal sem licença ou autorização ambiental ou em desacordo com
ela.
• Do preenchimento do FCE
A criminalização da prestação de informações inverídicas parece não intimidar
aqueles que pensam em burlar o sistema. O preenchimento do FCE e a principal
base de informações sobre a natureza do projeto e sua possível localização, dados
estes que balizam a decisão do órgão ambiental sobre qual o procedimento de
regularização ambiental que devera ser imposto. Mas é também o ponto mais falho
do processo, pois as informações nem sempre correspondem com a realidade,
podendo os mal intencionados moldar o FCE segundo sua vontade ou necessidade.
Para os bem intencionados, o preenchimento correto do FCE evita o dispêndio de
recursos e de tempo em procedimentos burocráticos.
• Da formalização do processo
O artigo 11 da resolução SEMAD 412/05 é bem claro quanto a não
formalização do processo se houverem dívidas ambientais pendentes ou falta de
documentos descritos no FOB, mesmo assim, o brasileiro sempre quer dar o
“jeitinho”. Não são raros os casos de pessoas que comparecem ao órgão ambiental
tentando protocolar seus processos de forma irregular.
• Do cadastro da atividade
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a) Autorização x Licença
O artigo 8º da lei 7.772/80 combinado como o artigo 4º do decreto estadual
44.844/08, preveem que:
b) Certidão de Dispensa
É emitida quando o empreendimento ou atividade esta abaixo da
classe 1, sendo considerado de impacto insignificante, ou quando não esta
listado no anexo da DN 74/04. Não requer avaliação ou analise técnica, não
exige estudos e os custos são administrativos (R$10,00). Não dispensa a
necessidade de averbação de reserva legal, outorga, autorização para
supressão de vegetação e demais autorizações. O certificado não é
obrigatório, porém muitas empresas a requerem para fins de algum
financiamento ou para se resguardar da fiscalização. (SANTOS, 2014).
Semelhante aos comentários sobre a AAF pode-se afirmar que não há
previsão legal que permita dispensar o empreendimento de análise de
impacto ambiental. Dois problemas surgem com a Certidão de Dispensa. O
primeiro refere-se a sua emissão para aqueles empreendimentos que estão
abaixo dos parâmetros mínimos para se enquadrarem pelo menos na classe
1. Neste caso, o problema não esta no empreendimento e sim no seu local de
instalação e funcionamento. Mesmo sendo dito, “insignificante”, o meio onde
ele encontrar-se inserido já pode estar saturado de outros tantos
empreendimentos “ditos insignificantes”, o que não garante as condições
naturais do meio ambiente em absorver e diluir os impactos ambientais
sofridos. Pode ser este, o ultimo “insignificante”, que terá o condão de romper
o limite de saturação suportado pelo ambiente, o que irá a partir daí, causar
impacto significativo. O segundo fator problema são os empreendimentos que
não estão listados na DN 74/04 e recebem a Certidão de Dispensa
simplesmente pelo critério de não estarem listados. Em ambos os casos o
questionamento é o mesmo: Como pode o órgão ambiental atestar que o
empreendimento é de impacto ambiental insignificante sem estuda-lo
previamente?
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Como nos dois exemplos narrados, todos os dias, varias pessoas tentam tirar
proveito da ausência de fiscalização, pois o Estado não é capaz de se fazer
presente em todos os cantos de seu território. Os honestos pagam pelos desonestos
e com diz o filósofo Mário Sérgio Cortella (2014) em vídeos da internet: “Chega o
momento em que o honesto se sente um idiota”.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por outro lado existem questões muito polêmicas que devem ser reavaliadas
pela quantidade de dúvidas que geram e pela incompatibilidade com a legislação
federal.
• A certidão de dispensa é uma ferramenta incompatível com a realidade
ambiental, não da simplesmente para dispensar uma atividade ou
empreendimento da regularização ambiental somente por não estar descrito
na DN 74/04 ou porque esta abaixo dos parâmetros. É minimamente
necessário conhecer e avaliar o local de instalação e operação da atividade
antes de atestar que ela não necessita de regularização ambiental.
• A autorização ambiental de funcionamento é um procedimento frouxo, onde
muitas etapas importantes ficam de lado. Muitos dirão neste ponto da leitura
que a ideia é desburocratizar o processo, o que é perfeitamente
compreensivo sob todas as óticas, mas a qualidade ambiental não pode ser
banalizada em prol da desburocratização. O necessário é a criação de
ferramentas cada vez mais práticas e rápidas, mas de forma que a qualidade
seja elevada, para que isso ocorra também são necessários investimentos em
tecnologias, qualificação do capital humano e sua respectiva ampliação
numérica e uma legislação ambiental menos subjetiva que atenda as
necessidades do povo, sem agredir os ecossistemas e nem atender
interesses de grupos e/ou pessoas especificas. O procedimento de AAF não
atende as necessidades reais de proteção ao meio ambiente e a saúde
pública. Neste ponto cabe exclamar e exaltar que a AAF é um instrumento de
controle ambiental incompatível com o previsto no artigo 225, §1º, inciso IV da
Constituição Federal de 1988. Tal afirmativa pode se amparada pelas
opiniões de diversos estudiosos nacionais e por decisões do próprio judiciário
mineiro. Sendo, portanto, considerada uma norma inconstitucional, pois não
se vincula ao seu procedimento administrativo um dos principais instrumentos
de proteção do meio ambiente que existe no Brasil – o Estudo Prévio de
Impacto Ambiental, ferramenta indispensável pela legislação federal.
• A própria SEMAD percebeu que o atual processo precisa de inovação e
mudanças, por isso editou a resolução 2.088/14 que cria um grupo de
estudos para propor novos rumos aos procedimentos de regularização
ambiental do Estado. Em 17 de setembro de 2014 o prazo para a entrega dos
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resultados foi prorrogado por mais 90 dias. O fato central é que ao início do
ano de 2015, grande parte dos conceitos desta pesquisa provavelmente e
encontrarão desatualizados. O que é uma ótima oportunidade aos
profissionais qualificados, em especial os administradores que se inclinarem
aos estudos da gestão ambiental. Haverá um campo totalmente novo para
atuar, enquanto muitos estarão perdidos sem saber o que fazer para
regularizar seus empreendimentos.
correto do que ser submetido a todos estes riscos e com certeza é economicamente
mais interessante.
AB’SABER, Nacib Aziz et al. Brasil. In: AB´SABER, Nacib Aziz; MULLER-
PLANTENBERG, Clarita (Org.). Previsão de Impactos: O estudo de impacto
ambiental no leste, oeste e sul. Experiências no Brasil, na Rússia e na Alemanha. 2
ed. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2002. p. 23-186.
OLIVEIRA, Isabel Silva Dutra de; MONTAÑO, Marcelo; SOUZA, Marcelo Pereira de.
Avaliação ambiental estratégica. São Carlos: Suprema. 2009. 206 p.
PHILIPPI JR., Arlindo; ROMÉRIO, Marcelo de Andrade; BRUNA, Gilda Collet (Ed.).
Curso de gestão ambiental. Barueri, SP: Manole. 2004. 1045 p.