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BÖHM, Bruna
1 INTRODUÇÃO
Com a evolução da internet, o ambiente cibernético nunca esteve tão em
evidência como na atualidade. Além de antes já ser rotineiro, neste contexto
pandêmico tornou-se essencial (para estudos, trabalhos, comunicação,
eventos...), contudo este espaço é extremamente complexo e difícil de ser
delimitado ou controlado, afinal como Medeiros (2002) determina, “não há
fronteiras demarcadas no ambiente cibernético. Isso derruba um dos principais
pilares do chamado Estado Moderno.”. Isso traz insegurança e instabilidade
não somente para as regulamentações deste recinto como para uma possível
guerra regida por ele, para grandes conflitos cibernéticos, assim como explica
Michael N. Schmitt (2013),
um dos desafios que os Estados enfrentam no contexto de
ciberguerra tem a ver com a abrangência e forma de aplicabilidade do
direito internacional nas operações de ciberguerra onde as ideias de
ataque ou defesa se mantêm instáveis desde o seu advento
De forma que, é necessário entender este assunto num cenário amplo e
deve haver uma cooperação internacional neste meio, considerando que este
espaço é totalmente globalizado e interligado, o que torna importante saber
também interpretar os devidos dilemas da ciberguerra e logicamente a projeção
da ciberdefesa, a qual objetiva defender o país destes ataques cibernéticos
crescentes. Tendo por problemática justamente este contexto: Será que o
Brasil está pronto para se defender destes ataques? Com o objetivo de analisar
a aplicação da ciberdefesa e sua importância no Brasil. A justificativa baseia-se
na necessidade de estar ciente destes riscos e saber se o país está pronto
para defender-se.
2 METODOLOGIA
Tratando-se de termos de metodologia, nesta pesquisa tem-se que
quanto à sua natureza a utilização da pesquisa básica, quanto ao meio,
emprega métodos não experimentais, dispondo de uma abordagem de
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Universidade Federal do Rio Grande - FURG
19ª Mostra da Produção Universitária - MPU
Rio Grande/RS, Brasil, 11 a 13 de novembro de 2020
ISSN: 2317-4420
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Em pese que a pesquisa ainda esteja em andamento, a constatação
atual é de que no Brasil, a promoção deste tema ainda está baixíssima,
considerando as informações encontradas e observando a gravidade de sua
importância e atualidade. E que é nítida a necessidade de mais investimento
por parte governamental do Brasil neste tema para estar conforme o
nivelamento dos demais países que tanto investem neste quesito, não
obstante que há ciência do país destes termos, uma vez que conforme a fala
de Ricardo Reis Tavares (2017) – que na época era Brigadeiro-do-Ar e
subchefe de Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa e que fora o
representante do Brasil durante a Conferência Sul-Americana de Defesa no
ano de 2017 – mostrando que há o consentimento da importância deste
assunto, com a realização e planejamentos orçamentários de dentro das
Forças Armadas para investimentos nesta área (muita dessa preocupação,
motivada pelos atrativos de 2016 no país, como a Copa do Mundo e as
Olimpíadas), visando objetivamente os danos que podem ser gerados por
possíveis ameaças terroristas, de criminosos ou hackers que levam a prejuízos
em outros casos demonstrados de bilhões de dólares. Inclusive o país está
investindo em âmbito de projetos estratégicos de sistema de defesa, incluindo
promoções de visitas técnicas, cursos, intercâmbios, troca de experiência com
os demais países, capacitação e afins, com isso, nas atuais observações é
necessário manter este padrão e melhorá-lo para obter maior retorno explícito
destes investimentos e comprovação de sua eficácia.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os ataques cibernéticos são constantes e frequentes, estão
acontecendo em diversas escalas e proporções, desde invasões a reuniões
online para ofensas, como roubos em grandes níveis. É necessário proteger-se
e essencialmente o país estar devidamente equipado com sua ciberdefesa,
pois as consequências destes tipos de ataques costumam ser catastróficas,
podendo até mesmo desencadear uma grande guerra cibernética. De forma
que objetivando responder à problemática, a resposta devida é sim, porém
parcialmente, pois o Brasil está ciente da importância, se precavendo e
investindo em ciberdefesa de forma extremamente positiva, contudo precisa
seguir investindo mais para estar em nivelamento com os demais países para
não sofrer grandes ataques, essencialmente neste contexto pandêmico, em
que conforme o relatório internacional da Verizon Data Breach (2020) tem-se
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Rio Grande/RS, Brasil, 11 a 13 de novembro de 2020
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5 REFERÊNCIAS