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Os Acampamentos Nacionais do CNE

Bruno Cristóvão
CDE/Museu do CNE
bcristovao@hotmail.com

1º Acampamento Nacional – Aljubarrota, Leiria


9 a 18 de agosto de 1926
c. 160-400 participantes
Realizou-se, em Aljubarrota, o nosso primeiro "ACANAC". Durou 10 dias durante o mês
de agosto e contou com cerca de 200-400 escuteiros (os números variam, pois muitos
jovens trabalhavam e ausentavam-se alguns dias de campo). Este Iº Acampamento
Nacional foi muito importante para a expansão do Escutismo no território português e foi
alvo de notícia em todos os grandes jornais da época. Neste acampamento foi oferecida
pelo CNS uma imagem de Beato Nuno (agora São Nuno de Santa Maria), patrono do
Escutismo Católico Português, à capelinha de S. Jorge. A organização de campos fez-se
por regiões, que competiram entre si sobre quem mostraria a melhor técnica escutista no
seu subcampo regional.

2º Acampamento Nacional – Cacia, Aveiro


26 de agosto a 6 de Setembro 1928
c. 250-300 participantes
Em 1928, apesar do panorama conturbado vivido em Portugal, realiza-se o 2º
Acampamento Nacional, dois anos após o grande nacional de Aljubarrota. O local
escolhido foi Cacia, perto de Aveiro. Neste acampamento que juntou 300 escutas de todo
o país, todas as noites existiam animações e fogos de conselho e (ao que tudo indica) este
foi o primeiro "ACANAC" onde participaram os lobitos. Os registos que nos chegam da
imprensa da altura são ricos e diversos: uns jornais aclamam o "CNS" e as construções
dos seus escutas neste acampamento, outros jornais mostram-se indignados e criticam a
nossa associação e os seus dirigentes (em especial o nosso chefe nacional D. José de
Lencastre, que caluniavam por usar o escutismo para fazer propaganda à monarquia).

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3º Acampamento Nacional – Praia da Grancha, Porto
18 a 28 de agosto de 1930
c. 430-700 participantes
O nosso 3º Acampamento Nacional foi o maior acampamento de escuteiros em Portugal
desde os inícios do Escutismo até então (algumas fontes exageram números até aos 700
escuteiros acampados, outras, são mais conservadoras, e sugerem 430 escutas). O local
do acampamento escolhido foi a Quinta Forbes, em Granja, Porto... Local que tinha cerca
de duas dezenas de proprietários diferentes e que a duas semanas do acampamento
decidiram vender a quinta, felizmente o novo dono lá deixou acampar os escuteiros (não
seria um ACANAC sem percalços). Neste acampamento de 10 dias celebra-se também a
filiação de muitos novos grupos e alcateias no Continente, nos Açores e nas ex-colónias,
a entrada do CNS no Bureau Mundial (1929) e as visitas de BP a Portugal (que visitou a
Madeira em janeiro desse ano).

4º Acampamento Nacional – Braga


8 a 18 de agosto de 1932
c. 470 participantes
O IV Acampamento Nacional do CNS foi um "regresso às origens", e reuniu escutas de
(quase) todo o país em Braga. Este acampamento contou com 470 escuteiros (número
aproximado) distribuídos por "93 tendas" (ao que tudo indica alguém se dignou a contar
todas as tendas e deixar registo para a posteridade). Este Acampamento Nacional chamou
bastante a atenção dos habitantes do Minho, tendo o campo recebido mais de 10.000
visitantes "não-scouts". D. Manuel Vieira de Matos, cansado e doente com uma saúde
bastante debilitada, já não conseguiu deslocar-se ao acampamento, todavia os escuteiros
que participaram no IV ACANAC decidiram ir cumprimentá-lo ao Sameiro, onde se
encontrava. Foi neste encontro que D. Manuel Vieira de Matos dá a sua última bênção ao
CNS, e o último adeus com a famosa frase "Queridos rapazes, metade do meu coração é
vosso. Levai-o convosco".

5º Acampamento Nacional – Benfica, Lisboa


20 a 29 de agosto de 1934
c. 430 participantes
O 5º Acampamento Nacional realizou-se em 1934, num dos períodos de mais agitação
política, civil e social da história moderna portuguesa. O local escolhido foi Lisboa
(Benfica) para "mostrar à Nação" a vitalidade do CNS. Este ACANAC teve uma faceta
bastante importante e diferente dos acampamentos anteriores, pois tinha um programa
focado no turismo (em Lisboa, Sintra e Cascais), e simultaneamente, a nossa associação
procurava dar-se a conhecer ao governo e às elites da capital através de desfiles e paradas.
Ficou inclusive registada na memória alfacinha a grande parada da Rotunda do Marquês
de Pombal até à Praça do Comércio, onde os escuteiros foram sobrevoados por um avião

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que do ar atirava panfletos sobre o Escutismo. Não foram tantas as regiões que
participaram neste ACANAC e os participantes foram cerca de 430. Fica também para a
história o jornal "V", vendido pelos scouts quando andavam por Lisboa com o
provocativo pregão "Este jornal não é das esquerdas, nem das direitas, nós só andamos
em frente!"

6º Acampamento Nacional – Leiria


20 a 30 de agosto de 1938
c. 400 participantes
Em 1938 o CNS reuniu-se para o 6º Acampamento Nacional perto da cidade de Leiria.
Metade, dos cerca de 400 participantes, eram escuteiros das regiões de Lisboa e do Porto.
Durante este ACANAC de 10 dias foram organizadas imensas atividades e visitas aos
monumentos da região, alguns escutas visitaram Aljubarrota (onde há 12 anos se tinha
realizado o 1º Nacional). Este foi o último grande acampamento em Portugal antes da II
Grande Guerra.

7º Acampamento Nacional – Tomar, Santarém


9 a 19 de agosto de 1946
[não há referências a números oficiais, mas teriam sido seguramente mais de 500]
O VII Acampamento Nacional foi uma enorme celebração escutista como nunca antes
realizada em Portugal. Findadas as hostilidades da II Grande Guerra, choveram de
imediato cartas de todo país na Junta Central para que levantassem a suspensão dos
"nacionais". O local escolhido foi a cidade dos templários: Tomar. Chega-nos a memória
que as tendas ultrapassavam em muito as fronteiras originalmente delimitadas para o VII,
comprovando assim o sucesso deste nacional. Durante este acampamento de 10 dias,
celebrou-se a presença (pela primeira vez) de um contingente regional do Algarve e a
filiação oficial de vários grupos que tinham surgido em anos anteriores. Outra novidade
neste acampamento foi a instalação de um telefone de campo, cujo contacto era o nº 86,
junto à tenda dos serviços e da redação.
O VII foi superpreenchido de atividades: competições desportistas, provas escutistas,
promessas de novos escutas, visitas a Tomar e peregrinação a pé de Tomar até Fátima
(em forma de agradecer a Nossa Senhora Mãe dos Escutas ter poupado a juventude aos
horrores da guerra). No meio de tanta coisa por fazer e tanto horário por cumprir os
dirigentes desistiram da ideia de se reunirem todos em conselho.
Neste Acampamento Nacional foram organizadas várias competições desportivas entre
escutas da mesma secção (atletismo, natação, ténis de mesa, voleibol e ciclismo) …
Porém face às vitórias dos exploradores "mais velhos", podemos quase considerar que foi
o Nacional de Tomar que despertou o debate que levaria à divisão dos exploradores entre
juniores e séniores (mais tarde renomeados como pioneiros).

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8º Acampamento Nacional – Braga
13 a 23 de agosto de 1948
c. 750 participantes
Em 1948 o CNE celebrou oficialmente as suas bodas de prata no VIII Acampamento
Nacional! Novamente em Braga, 750 escutas de 8 regiões ergueram uma cidade de lona,
habitada também por um escuteiro espanhol e doze franceses, cobaias num estudo de
ensaio para um futuro jamboree português. No VIII, os lobitos tiveram ainda um
subcampo próprio com atividades planeadas ao seu peso e medida, porém o ponto alto
deste acampamento foi o dia da visita a Braga, onde os escuteiros prestaram homenagem
junto ao túmulo do seu fundador.

9º Acampamento Nacional– Coimbra


1º Jamboree Português
Lema: “Sempre melhor, mais além e mais alto”
16 a 25 de agosto de 1952
c. 1020 participantes
Mais de 1000 escutas reuniram-se em Coimbra para o que ficou conhecido como o
"Acampamento do Choupal", em 1952. Este Acampamento Nacional ficou para a
memória nos anos que se seguiram. Todavia, o primeiro ACANAC a ultrapassar o milhar
de participantes, dos quais 200 eram irmãos-escutas de 9 países estrangeiros, não contou
com a presença dos lobitos. Este foi ainda o primeiro nacional a ter (oficialmente) uma
insígnia de campo.
Há algumas notas do “pesadelo logístico” que foi organizar este acampamento tão grande,
com mais de 200 tendas de serviços e abastecimentos, hospital de campo, redação e 9
capelas onde diariamente se celebrava missa, porém nada de grave houve a assinalar
contra a organização.
Os jogos, competições e atividades por Coimbra foram aguerridos e todas as patrulhas
procuravam ganhar um troféu para o seu grupo, que levariam os serviços médicos a
realizar mais de 300 curativos, e um escuta foi enviado para o hospital da Universidade
de Coimbra. O ACANAC terminou a 25 de agosto, nove dias após a abertura, com a
“Canção do Adeus”.

10º Acampamento Nacional – Avintes, Porto


2º Jamboree Português
Lema: “Firmeza de carácter ao serviço do ideal”

17 a 27 de agosto de 1956

c. 1500 participantes

Escuteiros de todo o país, arquipélagos e ex-colónias rumaram, em 1956, até Avintes,


onde durante 10 dias viveram os ideias do Escutismo. Como era praxe, cada região
montou um subcampo, porém ao contrário dos anos anteriores apenas os exploradores

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viveram este acampamento, os lobitos não acamparam, e todos os caminheiros foram
chamados a servir. Havia o enorme receio de que houvesse incêndios, pois o campo era
uma autêntica floresta encantada (mas cheia de folhas secas no calor do verão), porém
nada há a relatar para além do receio dos dirigentes. Nove contingentes estrangeiros de
países europeus também se juntaram ao “X”. Para além dos fogos de conselho houve
numa das noites um sarau de cinema (tecnologia desconhecida por alguns escutas). Foram
muitos os visitantes à cidade das lonas (patrões a levarem os seus operários, professores
os seus alunos e muitos párocos com os seus catequistas), o CNE procurava dar a
conhecer o valor dos seus escutas e todos eram bem-vindos. Paralelamente realizou-se de
forma geminada um acampamento para as dirigentes de alcateia (áquelas e assistentes) e
para as Guias de Portugal. Para os muitos escuteiros que queriam enviar recordações para
casa e para as suas sedes foi criado pela primeira vez um carimbo de campo para marcar
todos os postais a serem enviados por correio.

11º Acampamento Nacional – Estoril, Lisboa


3º Jamboree Português
Lema: “Sempre melhor! E mais além!”

5 a 15 de agosto de 1960

c. 1000 participantes

Semelhantemente ao 10º acampamento nacional, este ACANAC foi dirigido aos


exploradores. Caminheiros? Só nos serviços. E lobitos? Nem vê-los. Neste Nacional
participaram pela primeira vez todas as regiões de Portugal Continental. Mais de 50
patrulhas participaram nos jogos e nos torneios. E, como este acampamento coincidiu
com as comemorações nacionais em honra dos centenários do Infante D. Henrique e de
S. Nuno, o CNE toma parte enviando delegações simultaneamente para o Belém (na
inauguração do padrão dos descobrimentos) e para Aljubarrota. Fica ainda para a
memória que algumas das insígnias deste acampamento eram tão grossas que os
escuteiros sugeriam que foram feitas para serem pregadas, invés de cosidas, à camisa.

12º Acampamento Nacional – Covilhã, Castelo Branco


4º Jamboree Português
Lema: Alegria, atividade, convívio e ação”

21 a 31 de agosto de 1964

c. 1500 participantes

Este foi o primeiro ACANAC onde os escuteiros foram divididos por secções (e não por
região como era hábito). Cada um dos três subcampos (dos exploradores juniores, dos
exploradores seniores e dos caminheiros) teve de enfrentar provas de grande exigência
física (tanto que todos os escutas que participavam tinham de apresentar um atestado de
aptidão médica para participarem) com raids pela montanhosa região da Guarda, porém
a excursão à Serra da Estrela e os passeios à Covilhã fizeram-se de autocarro.

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13º Acampamento Nacional – Serra de S. Mamede, Portalegre
5º Jamboree Português
Lema: “Para amizade”

17 a 25 de agosto de 1964

c. 2000 participantes

A uns meros 30km de Espanha (onde então estava proibida a vivência do Escutismo)
montou o CNE o seu 13º Acampamento Nacional. Todos os escutas foram divididos por
patrulhas em subcampos mistos, permitindo uma maior troca cultural entre as várias
regiões. Os caminheiros voltaram a ser convocados para os serviços e todos os elementos
femininos do CNE com mais de 20 anos podiam também inscrever-se neste
acampamento. Foram vários os estrangeiros a participar no 5º Jamboree Português
(incluindo escuteiros polacos no exílio). Após o êxito nesse ano de um grande rally de
carros sem motor em Lisboa, decidiu a junta central organizar uma competição idêntica
neste nacional.

Acampamento do Jubileu (14º Acampamento Nacional e 6º Jamboree Português) –


Marrazes, Leiria

18 a 26 de agosto de 1973

c. 4000 participantes

A grande celebração do 50º aniversário do CNE contou com 4000 escutas, de todo o país
e todo o Mundo, em acampamento. Todos os membros e secções do CNE foram
chamados a participar, cada um em seu subcampo: lobitos e áquelas, senhoras em
patrulhas de estudo, exploradores (juniores e seniores), caminheiros, organizados em
“rover”, e a Fraternidade de Nun’Álvares, todos com atividades próprias às idades de
cada um. Realizou-se também o IIº Rally de carros sem motor. A arena principal era maior
que um campo de futebol e todas as noites se celebravam lá fogos de conselho. A juntar
às novidades introduzidas em ACANACs anteriores surge neste a criação de uma estação
de rádio com emissões durante todo o dia e a organização em Leiria de uma exposição
filatélica. No último dia de acampamento há a promessa da realização de eleições para os
órgãos do CNE, para nós, escuteiros, o 25 de abril começou uns meses antes.

15º Acampamentos Nacionais – Ílhavo, Aveiro


7º Jamboree Português

5 a 13 de Agosto de 1978

c. 3500 participantes

Cinco anos após o grande Acampamento do Jubileu, e após várias mudanças pedagógicas
empreendidas pelo CNE em 1976, o 15º Nacional procurou marcar o início de um novo
capítulo na história da nossa associação. Pela primeira vez os seniores acampavam como
uma secção autónoma (e com os novos lenços azuis e brancos ao pescoço) e o CNE

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consolidava também a proposta de coeducação em todas as suas secções. Este
acampamento teve uma agenda bastante focada na ecologia e sensibilização para a missão
do escuta em cuidar da natureza. Contrariando um pouco o que era tradição em Nacionais,
ao invés das atividades serem alicerçadas em torneios e competições, no 15º houve
bastantes palestras e ateliers de trabalhos manuais para despertar interesse nos escuteiros
presentes. A estação de radio-escutismo dos caminheiros do ACANAC, a “CT6”,
estabeleceu contacto com 56 países diferentes.

16º Acampamento Nacional – Sesimbra


8º Jamboree Português

1 a 13 de agosto de 1983

c. 4500 participantes

Este Acampamento Nacional foi dividido em dois… Na primeira semana acampou a II e


a IV secção e na segunda semana a I e a III. Para marcar uma unidade, apenas sentida por
quem se junta em ACANAC, foi criado um lenço de campo para todos os escutas
utilizarem durante o acampamento. Os caminheiros, que participaram em peso,
ausentaram-se de campo uns dias para celebrarem com um hike o seu “Vº Rover”. Pela
primeira vez em muitas edições não houve nenhum jornal de campo oficial, embora a
Flor de Lis tenha dedicado algumas páginas posteriormente a este nacional.

17º Acampamento Nacional – Bagunte, Porto


9º Jamboree Português
Lema: “Água, Festa da Vida”

c. 6600 participantes

4 a 10 de agosto de 1987

Este foi o maior ACANAC até então, tanto em escuteiros do CNE como escutas
estrangeiros (cerca de 600 e alguns dos quais das ex-colónias portuguesas). Cada secção
teve o seu tema anexo ao lema deste Nacional. Houve muitas complicações nos
abastecimentos durante este acampamento, em especial no subcampo dos caminheiros,
não demorou muito aos escuteiros começarem com trocadilhos “Isto não é o Nacional de
Bagunte é o Nacional da Bagunça”. Sempre que falhava o abastecimento da IVª eram
dados pacotes de bolachas Maria aos caminheiros, que até construíram um altar com os
pacotes que iam sobrando. Porém ninguém se arrependeu, com toda a certeza, de ter
tomado parte do 17º, que ainda é recordado com saudade. Este foi o primeiro Nacional a
ter mascote: um ouriço.

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18º Acampamento Nacional – Palheirão, Coimbra
10º Jamboree Português
Lema: “A fronteira do Homem”

4 a 14 de agosto de 1992

c. 10.000 participantes

Este Nacional começou a ser preparado quase 2 anos antes (para que não existisse
falhas!). Mais uma vez focado na educação ambiental este acampamento introduziu
bastantes novidades (postos de reciclagem, era proibido fazer fossas e era expressamente
proibido o abate de árvores ou recolha de madeira para cozinhar – só se podia confecionar
comida com fogões de gás). Neste acampamento o CNE bateu o seu primeiro record do
Guiness Book, fazendo uma manta de retalhos com mais de 3.000 m2. Foi também neste
Nacional que o Corpo Nacional de Escutas é reconhecido com a Ordem de Mérito da
Républica Portuguesa.

19º Acampamento Nacional – Valado dos Frades, Leiria


Lema: “Não há longe nem distância”

4 a 10 de Agosto de 1997

c. 8500 participantes

O 19º Nacional, o primeiro a utilizar o acrónimo ACANAC. Este acampamento marcou


o início das celebrações dos 75 anos do CNE. Cada secção celebrou o melhor possível no
seu subcampo o Escutismo contando com muitos escuteiros estrangeiros, especialmente
de países da CEL – Comunidade do Escutismo Lusófono, fundada 2 anos antes (e mais
antiga que a própria CPLP), houve inclusivamente escuteiros de Moçambique (que na
altura do acampamento ainda não era membro da CEL) e de alguns caminheiros de
Timor-Leste (que estava sob ocupação da Indonésia) a marcar a sua presença. Neste
ACANAC bateu-se o “record” nacional de maior doação de sangue, organizada pela
Federação das Associações dos Dadores de Sangue.

20º Acampamento Nacional – Santa Margarida


Lema: “O Mundo nas tuas mãos”

29 de Junho a 5 de Agosto de 2002

c. 5000 participantes

O primeiro ACANAC do Séc. XXI procurou ser um local de reflexão para o futuro do
CNE, sem esquecer o seu passado. Todos os escuteiros que participaram mostraram-se
alerta para enfrentar todos os desafios propostos. Houve muitas saídas de campo para
visitarem o que de melhor havia nas proximidades tais como o Castelo de Almourol, Vila
da Barquinha e Abrantes. Durante o ACANAC o subcampo dos pioneiros sobressaiu e
foi bastante visitado pois eram bastantes as construções elevadas e exuberantes contruídas
pela IIIª Secção. Os caminheiros, tal como no passado, foram chamados para os serviços
para garantir, no fundo, a realização do acampamento.

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21º Acampamento Nacional – Idanha-a-Nova
Lema: “Um Mundo, Uma Promessa”

30 de Julho a 6 de Agosto de 2007

c. 10.000 participantes

O 21º ACANAC do CNE procurava celebrar o Iº Centenário do Escutismo. Pela primeira


vez, escutas de todo o país constroem no Monte Trigo, Idanha-a-Nova, a cidade de lona.
Este Nacional teve uma forte singularidade de estar constantemente em contacto com
outros acampamentos de outros países e com o grande Jamboree Mundial desse ano. Na
noite de 31 de julho chega ao ACANAC a “Chama do Centenário”, acesa numa fogueira
perto do túmulo de Baden-Powell no Quénia e partilhada por escuteiros de todo o Mundo,
num dos momentos mais marcantes deste Nacional. No dia seguinte, 1 de agosto (data do
primeiro dia do acampamento de Brownsea de 1907) logo de manhãzinha às 8h, reúnem-
se na arena principal todos os escutas do ACANAC onde, em simultâneo com escuteiros
de todo o Mundo, renovam a sua promessa.

22º Acampamento Nacional – Idanha-a-Nova


Lema: “Escuteirar: Educar para a Vida”

4 a 10 de Agosto de 2012

c. 17.100 participantes

Novamente em Idanha, o CNE mostrou a sua força ao reunir-se no maior ACANAC até
à data! Lobitos, exploradores, pioneiros e caminheiros durante uma semana festejaram o
Escutismo e desenvolveram os sentidos em diversos ateliers e desafios consoante a sua
faixa etária. Houve bastantes atividades em campo e por toda a região, com visitas a
Castelo Branco e em Monsanto, a aldeia mais portuguesa de Portugal, os caminheiros
reuniram-se no castelo para um momento de partilha e convívio animado, tão
característico de um rover.

23º Acampamento Nacional – Idanha-a-Nova


Lema: “Abraça o Futuro”

31 de Julho a 6 de Agosto de 2017

c. 22.000 participantes

Quase 22.000 escuteiros reuniram-se no maior ACANAC de sempre. A cidade de lonas


começou a ganhar uma forma mais definitiva, com a inauguração da Capela de Nossa
Senhora de Fátima, cuja imagem peregrina visitou pela primeira vez um acampamento
nacional do CNE, a construção de um pequeno hospital de campo e de uma torre de
escalada e campos para as atividades radicais. Mais de 300 canoas proporcionaram aos
escutas as atividades náuticas na barragem Marechal Carmona dinamizadas pelos

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Escuteiros Marítimos, tal como em anos anteriores. No final deste ACANAC já só se
pensava no próximo… O grande acampamento do centenário!

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