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Óptica Fisiológica I

Aulas 1 e 2

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Câmara escura

A Camera Obscura é um dispositivo óptico do


século XIX, frequentemente usado por
artistas para fazer esboços rápidos no
campo.

Um dispositivo concorrente é a Camera


Lucida, que consistia numa espécie de
“projetor”, usado para fazer incidir sobre uma
superfície a cena que se desejava registrar.
Sobre a projeção o artista fazia a pintura.
Camera Lucida

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Câmara escura
O princípio no qual se baseia a câmara escura é inspirado no olho
humano.
"Camera Obscura" significa "quarto escuro", e o uso de um orifício na
janela para formar uma imagem invertida de uma cena externa em
uma parede oposta de um quarto escuro é conhecido desde pelo
menos o tempo do estudioso árabe Ibn al Hait ou Alhazen, por volta
do século X.

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Abelardo Morell “Camera Obscura: Manhattan View Looking South
in Large Room,” 1996
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Câmara escura
Uma câmera escura é basicamente uma sala ou caixa que tem um
pequeno orifício em uma das paredes.
A luz do lado de fora entra por esse orifício e projeta uma imagem
invertida na parede oposta.
O orifício funciona como a pupila de um olho, o princípio é o mesmo.

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Câmara escura
Já em 470 a.C, havia observações escritas sobre os princípios
ópticos usados por este dispositivo.
O filósofo chinês Mo Ti se referiu a ele como "uma sala de tesouro
trancada", que parece ser uma descrição apropriada de uma câmara
escura.

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Câmara escura
A substituição do orifício por uma lente convergente foi descrita pela
primeira vez pelo veneziano Daniel Barbaro, em 1568.
Ele sugeriu que a imagem fosse melhorada cobrindo-a com um disco
com um pequeno orifício no centro, uma referência muito precoce a
usar uma lente para aumentar a profundidade do foco.

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Câmara escura
Artistas e cientistas trabalham com a câmera escura há séculos.
Leonardo da Vinci publicou um extenso estudo em 1502 sobre o
assunto. Alguns afirmam que o desenvolvimento da perspectiva
linear durante o Renascimento dependia do uso de uma câmera
escura.

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Câmara escura

CÂMERA OBSCURA: VISTA DA PONTE DO BROOKLYN NO QUARTO, 2009


12/09/2020 Abelardo Morell p. 12
Câmara escura
Esta forma de caixa da câmara escura foi
inventada por Johann Zahn em 1685. Este
exemplo está na coleção de aparelhos
históricos da Universidade da Transilvânia
e é da forma usada por William Henry Fox
Talbot para seus experimentos com
fotografia na década de 1830.

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Câmara escura
Essa câmara escura está na coleção de
aparelhos históricos da Universidade
Nacional da Irlanda em Galway. Foi
usada para desenhar; o papel vegetal
foi colocado em um vidro, dentro do
capuz dobrável e um espelho de 45°
dentro da caixa refletia a imagem no
papel.

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Ilustração do princípio da câmara escura, 1671
Câmara escura
Aparato
Objeto

Imagem

Orifício

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Câmara escura
Relação matemática entre distâncias e medidas em uma câmara
escura são dadas pela fórmula:

𝒊 𝒑′
=
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𝒐 𝒑 p. 18
Exercícios
2. Um objeto de 4,0 m de altura é colocado a 2,0 m de uma câmara
escura de orifício, que possui 20 cm de profundidade. Qual o tamanho
da imagem formada no fundo da câmara escura?

𝑖 𝑝′
=
𝑜 𝑝
𝑖 0,20
=
4 2
2𝑖 = 4 × 0,20
2𝑖 = 0,80
0,80
𝑖= = 0,40 𝑚
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Exercícios
3. Calcule a altura h da imagem.

𝑖 𝑝′
=
𝑜 𝑝
𝑖 6
=
300 500
500𝑖 = 300 × 6
500𝑖 = 1800
1800
𝑖= = 3,6 𝑐𝑚
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O olho como ente óptico
Do ponto de vista teórico, o olho humano pode ser tratado como
uma câmara escura de orifício; e um composto de lentes capazes de
projetar uma cena externa no fundo dessa câmara, o fundo de olho.

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O olho como ente óptico
Nesse contexto a pupila faz o papel do orifício da câmara escura,
com a vantagem de que esta pode aumentar ou diminuir de
diâmetro, permitindo a entrada de mais ou menos luz.
Aliás, se compararmos com uma câmera fotográfica, na máquina
temos o diafragma, que faz o papel do conjunto íris/pupila da
câmera.

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O olho como ente óptico
Assim como a câmara escura é completamente vedada de outras
entradas de luz que não o orifício, também o olho deve manter-se
completamente escuro internamente (exceto pela abertura pupilar),
para que a imagem se forme com qualidade.
O que garante esta condição é uma combinação de camadas das
diferentes túnicas que compõem o globo ocular, com destaque para
lâmina fusca, na túnica fibrosa (esclera); a membrana de Brush, na
túnica vascular (coroide); e o epitélio pigmentar da retina (EPR), na
túnica nervosa (retina).

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O olho como ente óptico
Como já mencionado, a própria íris cumpre este papel de vedação,
ou ao menos controle, da entrada de luz no globo ocular.
Por isso mesmo, uma lesão, perfuração, coloboma, ou qualquer
alteração que permita a entrada de luz no globo ocular que não
aquela devidamente controlada pelo orifício pupilar irá impactar
diretamente sobre a qualidade da imagem formada no fundo de
olho, e consequentemente na ACUIDADE VISUAL.

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O olho como ente óptico
É o caso de indivíduos submetidos a iridectomia, por exemplo, ou
casos graves de esclerite necrosante, apenas para citar dois
exemplos.

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Esclerite anterior necrosante

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12/09/2020 Esclerite anterior necrosante p. 27
12/09/2020 Esclerite anterior necrosante p. 28
Causas comuns:
• Doenças auto-imunes
• Artrite
reumatoide
• Infecções
• Endoftalmites

12/09/2020 Esclerite anterior necrosante p. 29


Coloboma de íris
• Ausência total ou parcial de
tecido, neste caso, da iris
• Congênita
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Laceração da íris

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Iridecomia
Resseção cirúrgica de tecido da
íris, geralmente indicado em
12/09/2020 casos de glaucoma. p. 32
Iridecomia

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O olho como ente óptico
Por fim, as mais diversas estruturas transparentes do olho
funcionam como lentes.
Algumas com maior protagonismo na refringência ocular, outras
menos importantes.
No sentido anteroposterior, a luz que ingressa no globo ocular se
depara com:

Filme Humor Cristalino Humor


Córnea RETINA
lacrimal aquoso víteo

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Córnea
• A palavra córnea, tem origem no grego, kerato, que significa chifre.
• Os gregos antigos acreditavam ser a córnea composta pelo mesmo
material do chifre dos animais.

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Córnea
• A córnea é uma estrutura complexa que, além de ter uma função
de proteção do globo ocular, é responsável por ¾ do poder
refrativo do olho (40 a 45 dioptrias).
• Fibrosa e avascular, é a estrutura mais anterior do globo ocular,
correspondendo a 4/5 da superfície do olho.

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Córnea

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Córnea
• A formação de uma imagem nítida na retina dependerá, entre
outros fatores, da sua transparência, e poder refrativo.
• O índice de refração da córnea é 1,376, e seu poder refrativo
dependerá, além desse índice, de suas curvaturas anterior e
posterior.

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Córnea
Sua superfície anterior é elíptica, enquanto a superfície posterior é
esférica.
Mede aproximadamente 12,6 mm de diâmetro horizontal e 11,7
mm de diâmetro vertical.

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Córnea
• O raio de curvatura médio da porção central da córnea é 7,8 mm,
sendo mais plano na periferia.
• A espessura central média da córnea é 0,52 mm
• Na periferia, a espessura chega a 0,67 mm em média.

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Diâmetro da córnea

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Espessura da córnea

A espessura da córnea é de aproximadamente 449 μm = 0,449 mm

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Córnea
• A córnea normal é livre de vasos sanguíneos; os nutrientes são
fornecidos e os produtos metabólicos são obtidos do humor
aquoso posteriormente e as lágrimas anteriormente.

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Córnea
• A córnea é o tecido mais densamente inervado no corpo, e
condições como escoriações e ceratopatia bolhosa estão
associadas com dor acentuada, fotofobia e lacrimação reflexa.
• Tanto o plexo nervoso subepitelial quanto o estromal mais
profundo são ambos derivados da pela primeira divisão do nervo
trigêmeo.

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O olho como ente óptico
Se o olho humano é compostos por esta variedade de lentes,
algumas perguntas relevantes surgem.
Pelo menos duas características são bastante relevantes.
1.Índice de refração
2.Potência das lentes (vergência)

Lembrando sempre que há uma relação direta entre índice de


refração e vergência de uma lente. A vergência é definida em função
do índice de refração e das curvas superficiais de uma lente
esférica, por exemplo.

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O olho como ente óptico
Qual é o índice de refração dos meios transparentes oculares?
Qual é a potência óptica (vergência) destes meios?
Qual é a potência óptica total do olho humano?

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Índice de refração
O índice de refração de um material é razão da velocidade da luz no
meio de origem e a velocidade da luz no meio de destino do raio
luminoso.
Logo, o índice de refração é um valor relativo, e pode variar, em um
mesmo material, quando esse se relaciona com meios
transparentes diferentes.
O índice de refração do vidro imerso na atmosfera é diferente do
índice de refração do mesmo vidro imerso na água, por exemplo.

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Índice de refração
Uma das formas de se medir este índice de refração, relativo entre
dois materiais, é através da fórmula:

𝑛𝐴
𝑛𝐴𝐵 =
𝑛𝐵
Onde,
𝑛𝐴𝐵 = índice de refração de A em relação a B
𝑛𝐴 = índice de refração de A
𝑛𝐴 = índice de refração de B

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Índice de refração relativo
Isso significa que o vidro tem um índice de refração relativo à água
menor do que o índice de refração do mesmo vidro, em relação ao
ar.
Porém o vidro possui um índice de refração absoluto, que é o valor
calculado do índice no vácuo.

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O olho como ente óptico

Íncices de refração absolutos dos meios ópticos do olho

Imagem Objeto

Humor Cristalino Humor Córnea Ar


vítreo 1,40 aquoso 1,38 1,00
1,34 1,33

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Eixos e ângulos

• Entre paredes
laterais da orbita
= 90°
• Entre parede
lateral e medial
da mesma órbita
= 45°
• Entre eixos da
órbita = 45°
• Entre eixo da
órbita e eixo
visual = 22,5°

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Posição de repouso

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Posição primária de olhar

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Avaliação diagnóstica dos eixos visuais
ÂNGULO KAPPA
Ângulo Kappa é a diferença entre o eixo pupilar e o visual.

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Ângulos formados entre os eixos oculares
• O ângulo λ (lambda) é formado entre o eixo pupilar e a linha de
visão e o k (kappa) é formado entre o eixo pupilar e o eixo visual.
• O eixo pupilar é uma reta perpendicular à córnea que passa no
centro da pupila de entrada.
• A linha de visão (raio chefe) é a primeira parte da trajetória do raio
de luz, ligando o objeto de fixação ao centro da pupila de entrada.
• O eixo visual é uma reta determinada por um ponto no objeto de
fixação e outro ponto na fóvea, passando pelo ponto nodal
(interseção entre o eixo visual e o eixo óptico) do olho.

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Ângulo Kappa
• Um deslocamento normal em direção ao nariz do reflexo da luz da
córnea do centro da pupila é chamado de ângulo kappa positivo.
Um deslocamento temporal é negativo.
• O ângulo positivo é o resultado da projeção temporal do eixo
pupilar no espaço em relação ao eixo visual. Este ângulo é
normalmente de cerca de 10 dioptrias prismáticas em um adulto e
20 dioptrias de prisma em um recém-nascido.
• Os deslocamentos reflexos são normalmente simétricos nos dois
olhos, ou seja, ambos são nasais (positivos) quando um dos olhos
se fixa monocularmente.
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Teste de Hirshberg
O teste de Hirshberg determina as posições aproximadas dos eixos
visuais de ambos os olhos.
Este método é usado para identificar o estrabismo se nenhum outro
procedimento mais preciso puder ser usado.
Tradicionalmente uma lanterna é usada iluminar nos olhos e o
Optometrista estima o desvio do reflexo observado.
É comum o paciente ficar confuso sobre desvios e posições
oculares, portanto, o teste determina objetivamente a direção do
desvio.

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Teste de Hirshberg
Ligar a lanterna e posicioná-la para os olhos do paciente a uma
distância de cerca de 50 centímetros.
Instrua o cliente a olhar para a luz, observe o reflexo da luz da
córnea de ambos os olhos, enquanto observa por atrás da lanterna.
O desvio pode ser estimado aproximadamente medindo em
milímetros a descentração do reflexo a partir do centro da pupila.

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http://optometriainfoco.blogspot.com
12/09/2020 p. 63
/2019/02/teste-de-hirschberg.html
Teste de Krinsky
Você pode medir o ângulo do desvio colocando prismas na direção
em que o reflexo do desvio precisa se mover para corresponder ao
olho fixador.
O objetivo é obter a posição simétrica dos dois reflexos da córnea de
ambos os olhos. O método é chamado de Teste de Krimsky.

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Acomodação
A acomodação é o processo pelo qual o olho altera sua potência
óptica, afim de manter uma determinada imagem nítida na retina,
ao focalizar um objeto a medida que a distância de observação
muda.

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Acomodação
Ponto remoto é a distância máxima do olho para a qual uma imagem
nítida de um objeto pode ser vista.
Ponto próximo é a distância mínima para uma imagem nítida.

A acomodação realiza a tarefa de transição do ponto remoto para o


ponto próximo.

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Acomodação
A acomodação geralmente age como um reflexo mas também pode
ser controlada conscientemente.
Mamíferos, pássaros e répteis variam o poder óptico, alterando a
forma da lente elástica usando o corpo ciliar (em humanos, até 15
dioptrias).
Peixes e anfíbios variam o poder alterando a distância entre um
cristalino rígido e a retina, pela ação de músculos.

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Acomodação
Existe uma sincinesia entre ACOMODAÇÃO,
CONVERGÊNCIA e MIOSE.

Miose
Acomodação

Convergência

Tríade sinciética
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Teorias - Helmholtz
Helmholtz - A teoria da acomodação mais amplamente adotada foi a
proposta por Hermann von Helmholtz em 1855.
Ao visualizar um objeto distante, o músculo ciliar circularmente
organizado relaxa, permitindo que as zônulas do cristalino e
ligamentos suspensórios tracionem o cristalino, achatando-o.
A fonte da tensão é a pressão que humor vítreo e humor aquoso
exercem sobre a esclera.
Ao visualizar um objeto próximo, os músculos ciliares se contraem
(resistindo à pressão externa sobre a esclera), fazendo com que as
zônulas do cristalino se afrouxem, o que permite que o cristalino
tome a uma forma mais espessa e convexa.
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Teorias - Schachar
Schachar - Ronald A. Schachar propôs em 1992 o que foi chamado de
"teoria geométrica bastante bizarra“ que afirma que o foco os cristalinos
humana está associado ao aumento da tensão através das zônulas
equatoriais; que quando o músculo ciliar se contrai, a tensão zonular
equatorial aumenta, fazendo com que as superfícies centrais da lente
cristalina se inclinem, a espessura central da lente aumente (diâmetro
ântero-posterior) e as superfícies periféricas da lente achatem.
Enquanto a tensão nas zônulas equatoriais aumenta durante a
acomodação, as zônulas anterior e posterior relaxam simultaneamente. A
tensão zonular equatorial aumentada mantém a lente estável e nivela a
superfície periférica da lente durante a acomodação.

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Teoria – Catenária
D. Jackson Coleman propõe que o cristalino, zônulas e vítreo
anterior compreendem um diafragma entre as câmaras anterior e
vítrea do olho.
A contração do músculo ciliar inicia uma pressão entre vítreo e
aquoso que suportam a forma do cristalino anterior no estado de um
raio de curvatura acentuado no centro da lente, com leve
achatamento o cristalino anterior periférico, ou seja, a forma, em
corte transversal, de uma catenária.

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Amplitude de acomodação
Amplitude de acomodação é a capacidade potencial máxima de
ajuste de foco que o olho é capaz de realizar por meio da
acomodação, mantendo a imagem nítida na retina.
A amplitude de acomodação é o limitador do ponto próximo, em
condições de emetropia. Isto é, quanto maior a capacidade de
acomodar (e consequentemente a amplitude de acomodação)
menor será a distância do ponto próximo.

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Amplitude de acomodação
Portanto, a amplitude de acomodação (AA) varia com a idade.
Para Hofsteter:

𝐴𝐴 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑎 = 25 − 0,4 × 𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒


𝐴𝐴 𝑚é𝑑𝑖𝑎 = 18,5 − 0,3 × 𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
𝐴𝐴 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑎 = 15 − 0,25 × 𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
Para Scheiman:
(por aproximação)
𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
𝐴𝐴 = 18 −
3
(com lentes negativas)
𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
𝐴𝐴 = 16 −
3
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