Você está na página 1de 734

QUESTÕES COMENTADAS

DE PROVAS ECONCURSOS EM
ENGENHARIA CIVIL
COORDENADOR
AUGUSTO JOSÉ BLUHM FERREIRA NETO

~QUESTÕES COMENTADAS ALTERNATIVA POR ALTERNATIVA

~QUESTÕES CLASSIFICADAS POR GRAU DE DIFICULDADE

~RESUMOS PRÁTICOS AO FINAL DE CADA DISCIPLINA

28 Educação
QUESTÕES COMENTADAS
DE PROVAS ECONCURSOS EM
ENGENHARIA CIVIL
2018
C> Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos à Editora 28 Ltda. pela Le1 n~ 9.610, de 19
de Fevereiro de 1998. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume ou qualquer parte deste livro, no
todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, gravação, fotocópia ou outros),
essas proibições aplicam-se também à editoração da obra, bem como às suas características gráficas, sem
permissão expressa da Editora.

Título I 1.000 Questões comentadas de provas e concursos em engenharia civil


I
Editor lgor Muniz
Projeto gráfico e editoração I Agência Mirai
Capa I lago Almeida
Revisão Ortográfica I Natália Castro

Conselho Editorial I Caio Vinicius Menezes Nunes


Paulo Costa Lima

Dados InternaCionais de C.talogação-na· Publ•cação (CIP)


Elaboraçao: Fáb•o Andrade Gomes - CRB·S/1513

M637 1.000 questões comentadas de con-


cursos em engenhana civil f Ana Cláudia
Sokolonski Anton -· [et at.), autores; Augus-
to José Bluhm Ferreira Neto, coordenador.
-Salvador: 28, 2018.
643 p. il. ; 17X24 em.

ISBN 978·85·54815·32-5

1. Engenharia civil- Problemas, ques-


tões, exercícios. 2. Engenharia civil - Concur-
sos. I. Anton, Ana Cláudia Sokolonski, aut.
11. Ferreira Neto, Augusto José Bluhm, coord.

f CDO: 690

Editora 28 Ltda.
Rua Dr. José Peroba, 275 - Stiep,
Metropolis Empresarial, Sala 109/110,
CEP: 41n0-235, Salvador- BA - Brasil
Tel.: 71 3023-2707
atendimento@editora28.com.br
www.editora28.com.br
Autores

Augusto josé Bluhm ferreira Neto


Coord- +

Possui graduação pela Universidade Federal da Bahia e Especialização em Estruturas de Concreto e Fundações,
cela Universidade Cidade de São Paulo. Atualmente é professor de disciplinas de estruturas pela Universidade
Salvador e diretor da empresa BF Engenharia, a qual é especializada em elaboração de projetos de estruturas.

Luara Batalha Vieira

Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Bahia (2011), mestrado em Engenharia de
Estruturas pela mesma instituição (2014) e duas especializações na área de concreto. Já atuou como docente e
pesquisadora nas maiores instituições de ensrno supenor de Salvador. Atualmente, é coordenadora do curso
ele engenharia civil do Centro Universitário Senai Cimatec, este sendo o único da Bahia avaliado com conceito 5
pelo MEC (2017). Além da prática acadêmica, atua como engenheira estruturalista, desenvolvendo projetos es-
truturais de pequeno porte, como casas, lojas, unidades de pronto atendimento e unidades de saúde fam iliar.

Raphael Augusto Ribeiro Ferreira

Graduado em Arquitetura e Urbanismo na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia. Com


experiência internacional de graduação na Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa - Por-
tugal, em 2011/2012. Pós-graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho. CEEST- UFBA. Co-autor dos livros
"300 Questões comentadas de concurso em Engenharia civil" e "1.000 Questões comentadas de concurso em
Engenharia civil". Trabalha na empresa BF Engenharia desde 2013, realizando projetos complementares (Hi-
arossanitário, Elétrico e Incêndio) e acompanhamento de obra.

f juliana Guimarães Ribeiro Balbino

Professora graduada em Letras - Português e Espanhol, na União das Instituições do Estado de São Paulo
(UNIESP), na cidade de Guararapes (SP). Experiência em sala de aula com alunos de Ensino Fundamental 2 e
Ensino Médio, no interior e na capital de São Paulo. Teve a oportunidade de atuar como professora-coordena-
dora do Ensino Fundamental 2 no Colégio Sapucaia Objet1vo - Mooca, São Paulo (SP).

- -- - - - --
Bruno Freitas Simões de castro

Experiência em elaboração de projetos, nos segmentos comercial, residencial e industrial (multidisciplinar):


Projetos Estruturais em Concreto Armado - Cálculo e detalhamento de estruturas de concreto armado con-
vencional e pré-moldado do segmento residencial, industrial e de saneamento. Estruturas de fundações (blo-
cos, sapatas e estacas) convencionais e pré-moldadas (cálice), fundação em anel (tanques industriais), muros
de flexão (contenção), pipe racks, bases e dormentes de tubulação, bases de equipamentos estáticos, pisos
industriais, reservatórios apoiados e elevados. Elaboração de memórias de cálculo e desenhos de fôrma e
detalhamento (projeto executivo).Projetos de Estrutura Metálica- Estruturas comerciais e industriais. Dimen-
sionamento de plataformas para manutenção de vasos, galpões, coberturas (em treliças planas e em vigas de
alma cheia), pipe racks, mezaninos de lojas, interface aço-concreto (ligações com chumbadores e/ou placa
de base) e estacas metálicas. Elaboração de memórias de cálculo e desenhos detalhados. Projeto Geotécnico
de Fundações - Dimensionamento de sapatas a partir do cálculo da tensão admiss1vel do solo (capacidade
de carga por método teórico de Terzaghi e métodos semiempiricos baseados no ensaio do SPT). Dimensio-
namento geotécmco de estacas (fórmulas teóricas de capacidade de carga e métodos semiempiricos: Aoki
-Velloso, Décourt· Quaresma e Davi-Cabral). Cálculo e detalhamento de blocos de ancoragem de tubulações
(redes adutoras). Projeto de Instalações Hidráulicas- Elaboração de memórias de cálculo e plantas baixas das
instalações hidráulicas (água fria e água quente - aquecimento solar), dimensionamento da rede hidráulica,
indicação de registros, reservatórios, barriletes, dimensionamento de bombas, filtros, desenhos isométncos.

João Miguel Santos Dias

Engenheiro Civil pela Universidade de Coimbra e Mestre em Engenharia Ambiental Urbana pela Universidade
Federal da Bahia. Lecionou no curso técnico em Edificações da Escola de Engenharia Eletromecãnica da Bahia
e nos cursos de graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal da Bahia e Universidade Católica do
Salvador. Atualmente atua como professor assistente no curso de graduação em Engenharia Civil do Centro
Universitário Estácio da Bahia e como professor convidado no curso de pós-graduação em Engenharia de
Estruturas da UNIGRAD. Ministra aulas de disciplinas de análise estrutural, resistência dos materiais e de es-
truturas de madeira. Como pesquisador, desenvolve trabalhos na área de estruturas de madeira e de materiais
compósitos com madeira.

André Cury Lima

Possui graduação em Engenharia Civ1l pela Universidade Federal da Bahia (2012). Analista de Processos Am-
bientais, de Obras Urbanas e Informações Geoespaciais - Engenheiro Civil, concursado da Companhia de De-
senvolvimento Urbano do Estado da Bahia (CONDER), cedido à disposição da Companhia de Transportes do
Estado da Bahia (CTB), para atuação nos projetos ferroviários (Metrô e VLT) em implantação e projeto. Possui
experiência profissional em obras pesadas e também em escritórios de projetos de engenharia. Sócio na em-
presa CYFS Engenharia de Projetos.

caio César de Santana Müller

Engenheiro Civil e Mestrando em Engenharia de Estruturas, ambos pela Universidade Federal da Bahia. Pro-
fissiona l atuante na área de projetos estruturais de pequeno porte. Atua também como docente no ensino
superior nas disciplinas relacionadas a area estrutural. Possui experiência como engenheiro em outras áreas
como Geotecnia, acompanhamento e execução de obras e controle de qualidade.

6
carotina Manhães Silva

Glãduada em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Bahia (2013) e mestre em Geotecnia pela Pontifícia
umwrsidade Católica do Rio de Janeiro (2018), onde desenvolveu pesquisa sobre estabilidade de taludes de
solo residual. Possui experiência com sondagens geotécnicas, ensaios de solos, estabilização de encostas e
f;mdações especiais.

Sitas de Andrade Pinto

Mestre em Engenharia Ambiental e Urbana (2016) pela Universidade Federal da Bahia, graduado em Engenharia
pela Universidade Católica do Salvador (2013). Realizou pesquisa científica no Laboratório de Geotecnia
-b ental (GEOAMB / UFBA) tendo como foco a contaminação por cloretos em matrizes cimenticias por técni-
czs ~técnicas, analise de contaminantes em solos e estabilidade de taludes. Atuou também no Laboratório
êe Ensaios em Durabilidade dos Materiais (LEDMa/UFBA) estudando a migração de íons cloro em con creto
zando técnicas geotécnicas e por diferencial de potencial elétrico. Atualmente é professor do SENAI/CIMA-
n:< na disciplina Fundações e da Faculdade Area 1 com a disciplina Princípios Básicos de Mecânica dos Solos.

Eduardo Pinto de Andrade

Eduardo Pinto de Andrade tem formação em Eletrotécnica pela Escola Técnica Federal da Bahia, é Engenheiro
Eletncista pela Universidade Federal da Bahia e Pós Graduado em Redes Telefônicas e de Computadores pela
lFACS em Salvador, Ba. Atua há mais de 13 anos como professor universitário da FTC nas cadeiras de Instala-
~ Elétricas, Eletrônica de Potência, Conversão Eletromecànica de Energia, dentre outras. Como empresáno,
pro' eta e coordena uma equipe de engenheiros nas áreas de Instalações Elétricas, Redes de Computadores,
Automação, SPDA, Acesso, CFTV, Segurança, Combate a Incêndios, Hidrosanitárias e Ar Condicionado. Éservidor
concursado do Tribunal de justiça do Estado da Bahia, onde atua como Engenheiro Eletricista.

Helenólia Iracema Barbosa de Oliveira

Ltcenciatura em Desenho pela universidade católica em 1995, Técnica em Edificações pelo IFBA em 1993, Pro-
essora do Estado da Bahia, Prefeitura de Salvador e Escolas técnicas do SENAI, foi coordenadora dos Cursos
tecmcos da área de Construção Civil do Senai Bahia. Atuou na implantação da telefonia móvel da Bahia e Ser-
St1M' com o projetista na área de infraestrutura Civil em várias empresas de telecomunicações. Pós- graduação
em : ecnologia de obra do Senai em curso.

Rogér io Tronco Vassoler

Pl.estre em Modelagem Computacional e Tecnologia Industrial, Licenciado em Informática, Pós-graduado em


f
Estrutura de Componentes utilizando Java, Graduado em Processamento de Dados. Consultor nas áreas de
Tecnologia de Informação e Gerenciamento de Processos de Negócio, com atuação em projetos em instituições
governamentais e municipais no Estado da Bahia, como Tribunal de Justiça, Secretaria da Educação do Estado,
Tnbunal de Contas do Estado, Assembleia Legislativa e Secretaria Municipal de Gestão de Salvador. Possui
certificação em Gerenciamento de Processos- CBPP (Certified Business Process Professional) e em Governança
de TI ·COBIT (Control Objectives for lnformation and related Technology). Docente nos cursos de graduação e
pos-graduação na área de tecnologia da informação na Universidade Salvador - Unifacs.

7
Ana Cláudia Sokolonski Anton

Professora em Matemática, especialista em Educação Matemática com Novas Tecnologias, em Educação su-
perior e, em Psicopedagogta. Mestranda em Educação e consultora educacional em Matemática. Lecionou
Álgebra Linear e Geometria Analítica na UFBA e na Faculdade Estácio, e matemática para os Ensino Funda-
mental, Médio e cursinho pré-vestibular no programa Universidade para Todos, no Colégio Cândido Portinari,
no Colégio Oficina e no Colégio Módulo. Foi professora do Programa de Iniciação Científica das Olimpíadas
de Matemática. Atualmente lectona nos Colégio Anglo-Brasiletro e, na pós-graduação em psicopedagogia na
UNIFACS. Faz parte da equipe de coordenação e de correção das provas da OBMEP.

Mírian Caroline Farias Santos

Técnica em Edificações (CEFET-BA). Engenheira Civil (UFBA). Mestre em Engenharia Civil do Programa de Pós-
-Graduação em Engenharia Civil na mesma instituição. Realiza estudos sobre gestão das construções com uso
da Modelagem da Informação da Construção (SIM - Building lnformation Modeling). Especialista em Enge-
nharia de Segurança do Trabalho. Possu t experiência nos seguintes temas: Gestão das construções com uso
de novas tecnologia, como o SIM; Saneamento básico e Projetos de estruturas metálicas mistas. Atualmente
leciona disciplinas para os cursos de engenharia da Faculdade regional da Bahia UNIRB.

Monique Aspera Soares

Profissional atuante há mais de 6 anos na área de Engenhetra Ctvil, formada pela Universidade Católica do
Salvador- UCSal, Especialista em Gerenciamento de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas- FGV, Especialista
em Contabiltdade e Dtreito Tributário pelo Instituto de Pós Graduação de Gotânia - IPOG, Mestranda em Audi-
toria e Gestão Empresarial pela Fundação Ibero-americana - FUNIBER, Ministra aulas de diversas disciplinas
na Faculdade Dom Pedro 11, Coordenadora de Planejamento e Controle de Obras em empresa de grande porte
e Consultora de Planejamento e Orçamento de Obras.

8
Apresentação

Os concursos para Engenharia Civil estão cada vez mais recorrentes no Brasil. E para obter êxito nes-
ses concursos, o candidato precisa de bastante estudo e dedicação. O livro 1.000 Questões Comentadas de
Provas e Concursos em Engenharia Civil é o mais organizado, abrangente e completo livro para todos que
desejam ser aprovados em um concurso para Engenheiro Civil.
Com 1.000 questões comentadas, alternativa por alternativa, distribuídas por 13 disciplinas abrangidas
nos concursos para o cargo de Engenheiro Civil de todo o Brasil, o livro 1.000 Questões Comentadas de Pro-
vas e Concursos em Engenharia Civil é composto exclusivamente por questões reais de concursos passados
categorizadas por grau de dificuldade, de acordo com o seguinte modelo:

FÁCIL
I
INTERMEDIÁRIO
I
DÍFICIL
111
A didática utilizada em todo o livro auxilia os estudantes na hora de testar os seus conhecimentos e
entender novos conceitos, facilitando o processo de aprendizado mesmo nas disciplinas que não são reta-
c onadas à sua área de formação.

Agora é com você. Chegou a hora de iniciar os seus estudos e garantir a sua vaga.

Bons estudos!

lgor Muniz
Editor
Sumário

Construção Civil ......................................._........................_................................................................................................................13


11an Santos e Monique Aspera

nálise Estrutural .................................................................................................................................................................................141


!'.: u e Cury e Caio Müller
Estrutura de Concreto .........................._.__............................. ___, __ ,........................................._ ....- .......................- .. 233
luara Batalha

Estruturas Metálicas........................................................................................................................................................................... 29S


Bt\;'1o Freitas

estruturas de Madeira .......................................................................................................................................................................315


=o D·as

ecânica dos Solos ........._,_ ............................................._....................- ..........................................- ...................................... 333


-= ra Manhães

fi...ndações ..................................................................................................................................................................................................403
S:.a.s -'.ndrade

iopografia ............._.. - ................................._.................................................. - ........................................_ ......................................... 449


ete~ a Olíveíra

t:l:stal.ações Hidrossanitárias ....................................................................................................................................................... 465


~"a e Ferreira

-,stalações Elétricas .......................................................................................................................................................................... 519


ardo Andrade

.-.formática ...................................................._.................................____ ..._ ............................................................................ 541


~ " .tassoler

Matemática e Raciocínio Lógico ................................................................................................................................................ 623


•na c.á dia Sokolonski

língua Portuguesa ............................................................................................................................................................................... 673


e2na Ba b no
Construção Civil

Mirian Santos e Monique Aspera

QUANTITATIVOS
Portas ou janelas cegas
01. Questão com ou sem caixilho
2,5 vezes a área do vão
----~------------,
Portas ou janelas com fo-
4,0 vezes a área do vão
(ENGENHEIRO CIVIL- SEDUC/AM- FGV - 2014) O pro- lhas inteiras de veneziana
Jeto de reforma de uma casa apresenta o seguinte ----~------------,
Janelas basculantes de
2,0 vezes a área do vão

.....
...
cuadro de esquadrias. ferro e vidro
----L-------------~
A partir dos critérios acima estabelecidos, e admitm-

1 npc, ~
1
' il[llaiÍisiJiis do-se que todas as esquadrias receberão o mesmo
tipo de pintura, a área total de pintura de esquadria
Porta cega de
P1 02 80x210 em a ser considerada na obra de reforma é de:
l madeira

I l1 02
)anela venezia-
na de madeira
120x100 em (A• 19,52 m2
I
e 21,20 m2
Janela basculan-
Jl os te de ferro
40x80 em 22,88 m 2

Para o levantamento dos quantitativos de pintura de


esquadrias, foram admitidos os seguintes critérios Grau de Dificuldade
------'
J I I
de quantificação.
f
DICA DO AUTOR: Listar todos os itens que estão sendo quantificados, afim de evitar repetições de itens ou
esQ.Jectmento de algum deles no cálculo.

Item Quantidade Critério de Área do vão (m') Área total de


quantificaç3o
Poracepde 2 2,5 0,80 X 2,10 • 1,&8
m8Cielfa =8,40
Janela Veneziana de 2 4 1.20 X 1,00 = 1,20 • 2 X 4 X 1,20

.......
madeira
~.
fem)
s 2 0 40 X 0,80"' 0,32
•3
Total 21,20
Quant1tat1v0 total=~ Áreas totaiS de pintura dos Itens
Conforme tabela acima, para determinar o quantita- Resposta: A

tivo total, será necessário realizar o seguinte cálculo:


Área total de pintura (do item)" Quantidade do item QUALIDADE E CONTROLE DE OBRA
x critério de quantificação x área do vão.
Note que a área do vão corresponde aos valores 03 Questão
indicados na questão, conforme detalhamento na
tabela acima. (ENGENHEIRO CIVIL- PREF. FLORIANÓPOLIS/SC- FGV
- 2014) Ao se fazer uso de argamassas preparadas no
Resposta: 11 próprio canteiro de obras para reboco de paredes de
alvenaria, deve-se garantir que o chapisco da base
02 Questão do revestimento tenha a idade mínima de:

(ENGENHEIRO CIVIL - SEDUC/AM - FGV- 2014) O pro- A 12 horas


jeto para a construção de uma estrutura modular de s 01 dia
concreto armado apresenta a área total necessária c 03 dias
de formas como sendo 20.000 m' , sendo mobilizadas o 07 dias
por concretagem 4.000 m' de formas (num total de E 14 dias
5 concretagens). Na obra, as formas serão utilizadas
até cinco vezes, e uma nova concretagem só ocor-
rerá após a desforma da estrutura e o reaproveita-
Grau de Dificuldade I
mento da forma. Resolução:
Conforme descrição da NBR 7200 - Execução de re-
Admitindo-se ainda uma perda de 20% de material a vestimento de paredes e tetos de argamassas inor-
cada desforma, a área necessária de formas no can- gânicas - Procedimento
teiro para a execução total do serviço é de:
5.2.1 Quando se fizer uso de argamassas preparadas
A 7.200 m' em obra, as bases de revestimento devem ter as se-
s 4.000 m1 guintes idades mínimas:
c 4.800 m1
o 20.000 m' a) 28 d ias de idade para as estruturas de concreto e
E 8.800 m1 alvenarias armadas estruturais;

Grau de Dificuldade l i b) 14 dias de idade para alvenartas não armadas es-


truturais e alvenarias sem função estrutural de tijo-
los, blocos cerâmicos, blocos de concreto e concreto
Resolução: celular, admitindo-se que os blocos de concreto te-
Jogo de forma: 4.000 m' nham sido curados durante pelo menos 28 dias an-
Total de concretagens: 5. Porém na última desforma tes da sua utilização;
não haverá necessidade de substituir o material, c) três dias de idade do chapisco para aplicação do
f pois o serviço terá sido concluído. Sendo assim, se- embaço ou camada única; para climas quentes e
rão consideradas 4 recomposições de forma. secos, com temperatura acima de 30°C, este prazo
pode ser reduzido para dois dias;
Se 01 jogo tem 4.000ml, havendo 20% de perda, te· d) 21 dias de idade para o embaço de argamassa de
remos que repor 800 m' Considerando 4 recompo- cal, para tnício dos serviços de reboco;
sições serão 800 m' x 4 = 3.200 m' e) sete dias de idade do emboço de argamassas mis-
tas ou hidráulicas, para inícto dos serviços de rebo-
Considerando o início da obra teremos a aquisição co;
de 4.000 m 2 • 3.200 m' para recomposição, totalizan- f) 21 dias de idade do revestimento de reboco ou
do 7.200 m 2 de forma. camada única, para execução de acabamento deco-
rativo.

14 Construçllo Civtl

~
-- -- ---
RMposta: c Alternativa D: CORRETA. O ensaio do abatimen-
to do concreto, denominado Slump Test, é realiza -
04. Questão do para afenr e acompanhar a trabalhabilidade do
concreto em seu estado plástico, buscando verificar
(ENGENHEIRO CML - PREF. FLORIANÓPOLIS/ SC- FGV sua consistência e avaliar a adequação para o uso
- 2014) Um engenheiro contratou para sua obra 4m 3 a que se desuna. Esta medição é normatizada pela
de concreto de classe de consistência S 50, para a ABNT A NBR 7212, para execução de concreto dosado
concretagem de alguns elementos estruturais. No em central, no item 4.5.2 o tempo máximo estipulado
d a da concretagem, recebeu o caminhão betoneira para transporte do material da central até a obra, é
as 14h no canteiro da obra e verificou no documento de 90 min. No caso em questão, há utilização de 75
de entrega que a hora de início da mistura (primeira min (12:45 ate 14:00), até este ponto o procedimento
ad1ção de água) havia sido 12h45 Após a descarga de está correto. Porem, conforme o requ1sito 4.5.3 o pe-
20% do volume do concreto, procedeu à verificação ríodo máximo para lançamento e adensamento do
da consistência do concreto fresco, constatando o concreto corresponde a 150 min, contados à partir
valor de somm para o abatimento do tronco de cone. da prime1ra adição de água que ocorreu às 12:45,
As 16h foi encerrado o lançamento e adensamento sendo concluída as 16:00. Desta forma ocorreu a ul-
do concreto, não tendo sido realizadas adições su- trapassagem do tempo limite em 15 min.
plementares de água ou aditivos ao concreto. Alternativa E: INCORRETA. O tempo de transporte
não é fator exclusivo para não utilização do mate-
Uma vez que o engenheiro validou todo o proce- rial, inclusive o tempo limite de transporte nao foi
d mento no diário de obras, sua conduta pode ser excedido.
avaliada como:
05 Questão
.a correta, porque as recomendações normativas
de projeto, execução e ensaio de concreto foram (ENGENHEIRO CIVIL - SEDUC/AM - FGV - 2014) Uma
atendidas das características verificadas em pisos cerâmicos es-
B 1ncorreta, porq ue o abatimento observado não maltados para pavimentos é a resistência a abrasão,
corresponde à classe de consistência contratada isto é, a resistência ao desgast e da superfície causado
ncorreta, porque a amostragem do concreto pelo movimento de pessoas e objetos. Para classificar
ocorreu posteriormente à descarga dos primeiros os pisos cerâmicos em grupos, foi realizado um en-
\5% do volume total saio, com esferas de aço e material abrasivo. Segundo
ncorreta, porque o tempo de lançamento e essa classificação, o piso que tem alta resistência e
~nsamento do concreto ultrapassou as recomen- pode ser usado em ambientes residenciais em todas
dações normativas as dependências, sendo recomendado para espaços
Incorreta, porque o tempo de transporte do con- internos de estabelecimentos comerciais com alto
creto ultrapassou as recomendações normativas tráfego, como áreas de circulação de shopping cen-
ters e aeroportos, pertence ao grupo:

Grau de Dificuldade l i A PEI ·1


B PEI -2
Alternativa A:. INCORRETA. As normativas não fo- c PEI -3
ra atendidas em sua totalidade. A execução não o PEI ·4
clledeceu aos requisitos da norma, no que tange o E PEI ·5
de tempo para lançamento do concreto.
Alternativa B: INCORRETA. O abatimento encon-
Grau de Dificuldade I
tnd;;. atendia o limite mínimo para dar continuidade
ao processo. Alternativa A:. INCORRETA. Não se pode utilizar
Alternativa C: INCORRETA. As normativas não fo- PEI inferior ao mínimo classificado.
atendidas.

Mman Santos e Monique Aspera. 15


Alternativa B: INCORRETA. Não se pode utilizar Alternativa E: INCORRETA. É possível utilizar PEI
PEI inferior ao mínimo classificado. superior ao mímmo Indicado para o ambiente, po-
Alternativa C: INCORRETA. Não se pode utilizar rém por uma questão de criterio, o mini mo suficien-
PEI inferior ao mim mo classificado. te já seria a resposta correta, uma vez que aumentar
Alternativa 0 : CORRETA. PEI - 4 a especificação sem necessidade, poderia ocasionar
aumento de custo, tornando a resposta inadequada.
O PEI (Porcelain Enamellnstitute) representa o insti-
tuto que regulamenta as normas para a classificação 06 Questão
de resistênc1a à abrasão da superfície. Consequente-
mente ocorre a classificação e indicação do local de (ENGENHEIRO CIVIL - SEDUC/AM - FGV - 2014) Obser-
utilização de cada tipo de PEI, conforme definição do ve as telhas cerâmicas à seguir·
lnmetro, Sinduscon e indicações da ABNT NBR 13818
-Placas cerâmicas para revestimento- Especificação.
A classificação de resistência à abrasão indica que:

PEI 01: Produto recomendado para ambientes resi-


denciais internos. Exemplo: banheiros e dormitórios
residenciais sem portas externas.
PEI 2: Produto recomendado para ambientes resi-
denciais onde se caminha geralmente com sapatos. Esta telha é do tipo~
Exemplo: todas as dependências residenciais, com
exceção das cozinhas e entradas. A Francesa
PEI 3: Produto recomendado para ambientes resi- a Colonial
denciais onde se caminha geralmente com alguma c Romana
quantidade de sujeira abrasiva que não seja areia e o Termoplana
outros matenais de dureza maior que areia (todas as E Paulista
dependências residenciais).
PEI 4: Produto recomendado para ambientes residen-
Grau de Dificuldade I
Ciais (todas as dependências) e comerciais com alto
tráfego. Exemplo: restaurantes, churrascanas, lojas, Alternativa A: CORRETA. Conforme a NBR
bancos, entradas, cammhos preferenciais, vendas e 15310:2009 Componentes cerâmicos - Telhas - Ter-
exposições abertas ao público e outras dependências. minologia, requisitos e metodos de ensaio. A telha
PEI 5: Produto recomendado para ambientes residen- francesa não possui capa (Componente ou parte da
ciais e comerciais com tráfego muito elevado. Exem- telha cuja finalidade é conduzir a água para o canal)
plo: restaurantes, churrascarias, lanchonetes, lojas, e bica. É uma telha praticamente plana.
bancos, entradas, corredores, exposições abertas ao
público, consultório, outras dependências.

Figura F.2- Forma e indiCação das partes da telha francesa (face tntenor)

Esta telha também é conhecida como Marselha, muito utilizada em regiões com ventos fortes, ou telhados
que necessitem de inclinação acentuada.

16 Construçllo Civil
Alternativa 8: INCORRETA. Colonial

Conforme a NBR 15310:2009 Componentes cerâmicos- Telhas- Terminologia, requiSitos e métodos de ensaio.
A telha colonial possui a seguinte configuração:

Est.l telha apresenta o mesmo tipo de peça para a capa e o canal, ou seja, possuem larguras iguais.
Alternativa C: INCORRETA. Romana

Corforme a NBR 15310:2009 Componentes cerâmicos- Telhas- Terminologia, requisitos e métodos de ensaio.
,.,_ tellla romana possui a seguinte configuração:

F 2 2 Telhas compostas de encaoce


Modelo -elha Romana
Fonte NBR 13582 1996- Telha cer.\mlca bpO romana -Especificação

"~ CORTE A-A

.-...:a-se de telha praticamente plana, conforme indicação da imagem acima.

Ut2rnativa D: INCORRETA. Termoplana

~e a NBR 15310:2009 Componentes cerâmicos- Telhas- Terminologia, requisitos e métodos de ensaio.


il ~ termoplana possui a seguinte configuração:

\10

,~::Kl~JYa E: INCORRETA. Paulista

Mman Santos e Momque Aspera, 17


Conforme a NBR 15310:2009 Componentes cerâmicos
-Telhas- Terminologia, requisitos e métodos de en-
Grau de Dificuldade
I
saio. A telha paulista possui a seguinte configuração: Resolução:
Cálculo de Depreciação:

. Valor Re~1dual)
Deprecwçao = (Valor Ong111al-
tempo de ut1lizaçao

De recwçào
P
= ( R$25010.000 - R$2.000)
hora~ x ·l anos
=
Depreciação R$8,00 Ih

Resposta: c

PRODUTIVIDADE

08. Questão

(ANALISTA - COM PESA - FGV - 2014) Um engenheiro


quer estimar o número de viagens que cam1nhões de
Sutil diferença em relação a colonial, por isso tam- 20 m' devem realizar para executar a base de uma
bém pode ser encontrada no mercado como colonial rodovia. Sabe-se que o volume total da base é de
redonda. Pois a capa possui largura ligeiramente in- 18.000 m , o percentual de empolamento é de 25%
fenor ao canal. e o Grau de Compactabilidade é de 0,90. Com base
nas informações acima, assinale a opção que indica
DEPRECIAÇÃO DE EQUIPAMENTOS o numero de viagens utilizado para executar a base
de uma rodovia.
07 Questão
A 900
(ENGENHEIRO CIVIL - SEDUCIAM - FGV - 2014) O cus- 8 1.000
to da utilizaçao de equipamentos na execução de c 800
obras envolve o custo de propriedade, os custos de O, 1.300
manutenção e os custos de operação. E 1.250

Um determinado equipamento foi comprado novo


por R$ 10.000,00 e apos 4 anos de uso foi alienado
Grau de Dificuldade
l i
por R$ 2.000,00, tendo sido utilizado, em média, 250 Resolução:
horas por ano. Volume da base: 18.000 m 1• O quantitativo apresen-
f tado representa o volume geométrico. Isso significa
Admitindo-se que o equipamento perdeu seu valor que foi considerado apenas o quantitativo de proje-
linearmente ao longo do tempo, a depreciação h o rã- to. Ocorre que na prat1ca, qualquer movimentação
ria do equipamento observada é de: de solo 1mpacta no grau de compactação ou adensa-
mento do mesmo. POIS devido ã movimentação das
A R$ 2,00 I h partículas, o índice de vazios aumenta. Consequen-
s R$ 4,00 I h temente, o volume aumenta aparentemente, este
c R$ 8,00 I h processo e conhecido como empolamento. Imagine
o R$10,00 I h que se será necessário transportar 18.000 m3 de solo
E R$16,00 Ih para executar a base, o montante sofre rã o empola-
mente, que na questão foi considerado 25% do vo-

18 Constroç:Io Clvll

..._.......... ---
rne necessário. Sendo assim, 18.000 m 3 x 25% cor- o 120%
r!SOOndente ao empolamento. Teremos um volume e 220%
ce .500 m1 equivalente ao rearranjo das partículas,
ocas•onados pelo aumento do índice de vazios.
Grau de Dificuldade l i
ume total: 18.000 + 4.500 = 22.500 m1 DICA DO AUTOR: Conferir se as unidades de me-
didas apresentadas nas questões correspondem ás
~ ressaltar que para a execução da base, será unidades de medidas dos custos unitários de cada
Ell!aSsário compactar o solo transportado, logo o item!
FCe de vazios sera reduzido e consequentemente
volume do material também será reduzido. A ques- Resolução:
QD ndica que o Grau de Compactabilidade equivale
a 0,90 Por isso, será necessário considerar o grau eiso
ee compactação no cálculo das viagens, pois será
Insumos umdade
eecessarro utilizar mais material para conclusão do
'SeMÇO. Área média m'
Cimento kg 0,60 3,00
me total= 22.500 m1 I 0,90 = 25.000 ml Portland
CPII·E32
Pedrtrro 1.2 15.00 18,00
~!'do que a capacidade do caminhão correspon-
servente h 1,2 10,00 12,00
- 41 20 m 31 viagem:
Custo d• Composiçao/ m' 34,00

_de viagens: 25.000 m 3 I 20 m 1 = 1.250 viagens


Sabendo que o cimento está sendo considerado em
Rl!sposta: E KG, deve-se atentar para a informação do custo uni-
tário fornecido, que corresponde a saco: R$30,00 I
09 Questão 50kg = R$0,60/kg.

HEIRO CIVIL - PREF. FLORIANÓPOUSISC- FGV Em seguida vemos que o custo total do serviço cor-
- 1014) Para a execução de 1,0 (um) m 2 de um piso responde a R$34,00 I m 2• Sendo assim, avaliando o
tado são necessários: 0,020 m de areia média; preço de venda equivalente a R$87,50 I m 2, a compo-
'S de cimento Portland CPII-E32; 1,20h de pedrei- sição do preço de venda se daria da seguinte forma:
e 1.20 h de servente. Sejam os seguintes preços de
ais e mão de obra: PV =PC x BOI

::r:.a media: R$ 50,00/m'; Onde,


-..mo Portland CPII-E32: R$ 30,00isaco de 50 kg;
ro: R$ 15,00/ h; PV = Preço de venda
~te: R$10,00/h. PC = Preço de custo (composto por material • mão
de obra)
~-se que o valor unitário do preço de venda BOI = Bonificações e despesas indiretas
eri<lo piso é R$ 87,50im1 e que o percentual
~ndente á Bonificação e Despesas Indiretas OBS: Ocorre que no cálculo da mão de obra para se
~ de 25%, o percentual relativo aos Encargos chegar ao valor com encargos, deve-se realizar a se-
guinte operação: (R$ MO+ R$MO X ENCARGO). Pois os
encargos incidem sobre o salário base.

Logo,

Mman Santos e Momque Aspera, 19


87,50 = {(1+3) material + [(18+12) mão de obra + Onde,
(18+12) x encargos)} x 1,25 (BOI)
87,50 = 4 x 1,25 + (30 x 1,25 + 30 x 1,25 x encargos) PV = Preço de venda
87,50 - 5 = 37,50 + 37,50 x Encargos PC= Preço de custo (composto por material • mão de
Encargos= (82,50 - 37,50) I 37,50 obra com encargos)
Encargos= 1,20 equivalente a 120% BOI = Bonificações e despesas indiretas
Resposta: 1:1- OBS: Ocorre que no cálculo da mão de obra para se
chegar ao valor com encargos, deve-se realizar a se-
10. Questão guinte operação: (R$ MO+ R$MO X ENCARGO). Pois os
encargos inc1dem sobre o salário base.
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. FLORIANÓPOliSISC- FGV
- 2014) Para executar 1,0 m 1 de uma argamassa, são Logo,
necessários 1,0 m 1 de pedrisco; 350,0 kg de cimento
Portland CPJI· E32; 8h de servente. Sabe-se que: PV = {290,00 material + [80,00 (mão de obra) • 80,00
X 1,25]} X
1,30 (BOI)
Pedrisco: R$ 80,00/m 1; PV = (290,00 + (80,00 + 100)] X 1,30 (BOI)
Cimento Portland CPII-E32: R$ 30,00isaco de 50 kg; PV = (290,00 + 180) X 1,30
Servente: R$ 10,00/ h; PV = 470,00 X 1,30
BOI: 30%; PV = 611,00
Encargos Sociais: estimados em 125%.
Resposta: o.
O preço de venda, em reais, do metro cúbico da ar·
gamassa é: 11. Questão

(ENGENHARIA CML - SEDUC/AM - FGV - 2014) Para


a preparação de 1 m de argamassa para emboço, é
c 481,00 previsto, por uma determinada composição de pre-
o 611,00 ço, o consumo de 1,2 m 1 de areia média, de 180 kg de
e 1.082,25 cimento Portland, de 200 kg de cal hidratada e de 6,5
h de pedreiro. A tabela a segu1r apresenta os custos
Grau de Dificuldade
111 dos materiais e de mão de obra (inclUindo leis so-
ciais) utilizados para o serv1ço.
Resolução:
Item Custo
Argamassa (m 3) Areia média R$ 70,00/m1
~ CONUniO C..-o .........,_, t~ta
i!=:::6!õi~~::J
~f'd' KO .,• 1 80,00 80.00 Cimento Portland R$ 0,50ikg
c~, o 'ortl.ind CP'U r.n \a s~ 0,60 110,00
\c>N,.ntfl h 10.00 80,.00
Cal Hidratada R$ 0,60ikg
f "" Pedreiro R$ 20,00/h
Sabendo que o cimento está sendo considerado em
KG, deve-se atentar para a informação do custo uni· Desta forma, a partir da composição e custos apre-
tário fornecido, que corresponde a saco: R$30,00 I sentados, pode -se afirmar que o custo unitário total
SOkg = R$0,60ikg. do serviço (incluindo materiais e mão de obra) é de:

A composição do preço de venda se dá da seguinte A R$ 344,00.


forma: !I R$ 413,00.
c R$ 424,00.
PV =PC x BOI O' R$ 453,00.
e' R$ 480,00.

20 Construçao Civil
fonte alimentadora própria, que assegure seu fun-
Grau de Dificuldade l i cionamento por, no mínimo, 4 horas quando faltar
energia na rede públiCa.
DICA DO AUTOR: Confem se as unidades de medidas
apresentadas nas questões correspondem às unida-
Grau de Dificuldade 111
des de medidas dos custos unitários de cada item!
Resolução: Alternativa A:. INCORRETA. Segundo a NBR 90n/2001,
a escada enclausurada protegida (EP) é uma escada
Custo devidamente ventilada situada em ambiente envolvi-
Custo
Unitário (R$) Total (R$) do por paredes corta-fogo e dotada de portas resisten-
70.00 84,00 tes ao fogo. Estas devem ter suas caixas isoladas por
0,50 90,00 paredes resistentes a 2 h de fogo, no mínimo.
Portlind Alternativa 8 : CORRETA. NBR 90n/2001 -a esca-
200 0,60 120,00 da enclausurada protegida (EP) deve ter as portas
6,5 20,00 130,00 de acesso a esta caixa de escada res1stentes ao fogo
Total 424,00 por 30 min (PRF), e, preferencialmente, dotadas de
vidros aramados transparentes com 0,50 m1 de área,
alor da Composição = I Custos totais dos itens
no máximo.
Alternativa C: INCORRETA. NBR 9077/2001 - as
Resposta: c escadas enclausuradas protegidas (EP) devem ser
dotadas, em todos os pavimentos (exceto no da des-
ACESSIBILIDADE E SAÍDAS DE EMERG~NCIA
carga, onde isto é facultativo), de janelas abrindo
para o espaço livre exterior.
12. Questão Alternativa D: INCORRETA. NBR 9077/2001 - ases-
cadas enclausuradas protegidas (EP) devem ser do-
(ENGENHEIRO CIVIL - UFSM - UFSM - 2017) A ABNT
tadas de alçapão de alívio de fumaça (alçapão de
BR 90n (2001) Saída de Emergência em Edifícios
tiragem) que perm1ta a ventilação em seu término
nxa as condições exigíveis que as edificações devem
superior, com área mini ma de 1,00 m'
possuir em caso de incêndio, a fim de possibilitar
Alternativa E: INCORRETA. Segundo a NBR
que sua população abandone-a completamente
9077/2001, a escadas à prova de fumaça pressurizada
protegida em sua integridade física e, também, per-
(PFP) devem ser dotadas de insufladores de ar que
rnnir o fácil acesso de auxílio externo (bombeiros)
devem ficar em local protegido contra eventual fogo
para o combate ao fogo e a retirada da população.
e ter fonte alimentadora própria, que assegure um
Com base nessa norma técnica, as caixas de escadas
funcionamento mínimo de 4 h, para quando ocorrer
~nctausuradas protegidas (EP) devem:
falta de energia na rede pública. As escadas à prova
de fumaça pressurizada (PFP) é um tipo de escada à
• ser isoladas por paredes resistentes a 4 horas de fogo.
prova de f umaça, cuja cond ição de estanqueidade à
s possuir portas de acesso tipo PRF-30 (p ortas
f umaça é obtida por método de pressurização.
{ resistentes ao fogo por 30 minutos) e, preferencial-
mente, dotadas de vidros aramados transparentes
13 Questão
com 0,50 m1 de área no máximo.
~ ser dotadas, em todos os pavimentos, inclusive
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. IVOTI/RS - FUNDATEC -
no pavimento de descarga, de janelas abrindo para
2017) Os critérios e parâmetros técnicos das condi-
o espaço livre exterior.
ções de acessibilidade em edificações e equipamen-
possuir alçapão de alívio de fumaça (alçapão de
tos urbanos são estabelecidos na norma brasileira
ragem) que permita a ventilação em seu término
da ABNT NBR 9050. Em relação a esses critérios, ana-
SlJperior com área mínima de 1,50 m·.
lise as assertivas aba1xo:
ser dotadas de insufladores de ar, posicionados
em tocai protegido contra eventual incêndio e com

Minan santos e Monique Aspera. 21


I. O módulo de referência (M.R.) é considerado I. As entradas e áreas de serviço ou de acesso res-
como a prOJeção de 0,80m por 1,20m no piso, trito, tais como casas de máquinas, barrilet es,
ocupada por uma pessoa utilizando cadeira de passagem de uso técnico etc., não necessitam
rodas. ser acessíveis.
11. A norma apresenta apenas os critérios para 11. As edificações residenciais multifamiliares, con-
acessibilidade de pessoas em cadeira de rodas, domínios e conjuntos habitacionais devem ser
não sendo contemplada a acessibilidade de de- acessíveis em suas áreas de uso comum, sendo
ficientes visuais. obrigatória a aplicação do disposto nesta Norma
111. Os parâmetros técnicos das cond1ções de aces- em edificações unifamiliares. As unidades autô-
sibilidade são estabelecidos para os locais de nomas acessíveis devem ser localizadas em rota
acesso e circulação, sanitários e vestiários, equi- acessível.
pamentos e mobiliário urbano. 111. Considerando-se as condições gerais de acesso,
pode-se dizer que, na adaptação de edificações
Quais estão corretas? e equipamentos urbanos existentes, deve ser
previsto no mínimo um acesso, vinculado atra-
,AJ Apenas 1. vés de rota acessível à circulação principal e às
.B) Apenas 1 e 11. circulações de emergência, quando exist irem .
(é.' Apenas I e 11 1. Neste caso, a distância entre cada entrada aces-
(.o Apenas 11 e 111. sível e as demais não pode ser superior a SOm.
e 1,11 e 11 1.

Grau de Dificuldade I ,A C- E- C.
8 E - E-C.
·c c-c-E.
Assertiva 1: CORRETA. Conforme a NBR 9050/2015 'õ E- C-E.
o módulo de referêneta é a projeção de 0,80 m por :g, c-c-c.
1.20 m no piso, ocupada por uma pessoa utilizando
cadeira de rodas motorizadas ou não.
Assertiva 11: INCORRETA. A norma também pre-
Grau de Dificuldade
l i
vê acessibilidade de deficientes visuais, trazendo DICA DA AUTORA: Essa questão foi anulada, pois
orientações para sinalização tátil e v1sual em pisos. nenhuma das alternativas corresponde a sequência
Assertiva 111: CORRETA. Os parâmetros técnicos correta, conforme você verá nos comentários abaixo.
das condições de acessibilidade podem ser con-
sultados nos seguintes itens da norma: 6. Acessos Assertiva 1: CORRETA. A NBR 9050/2015 traz que
e circulação; 7. Sanitários, banheiros e vestiários; 8. as áreas técnicas de serviço ou de acesso restrito,
Mobiliário urbano; e 10. Equipamentos urbanos como casas de máquinas, barriletes, passagem de
uso técnico etc., não necessitam ser acessíveis.
Resposta: •Cl Assertiva 11: INCORRETA. Segundo a NBR
9050/2015, as edificações residenciais mult ifamilia-
14. Questão res, condomínios e conjuntos habitacionais neces-
sitam ser acessíveis em suas áreas de uso comum.
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. IVOTI/RS - OBJETIVA - Já as unidades autônomas acessíveis devem estar
2017) Com base no que está disposto na NBR 9.050: localizadas em rota acessível. Contudo, a norma não
Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiência faz menção às unidades unifamiliares.
a Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamentos Ur- Assertiva 111: INCORRETA. A NBR 9050/2015diz que
banos, marcar C para as afirmativas Certas, E para as na adaptação de edificações e equipamentos urbanos
Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresen- existentes, deve ser adaptado o maior número de aces-
ta a sequência CORRETA: sos. Nestes casos a distância entre cada entrada aces-
sível e as demais não pode ser superior a 50 m. Esses

22 Construçllo Civil

--- -----
OKeSSOS devem ser vinculados através de rota acessível seja, sem interrupção nos patamares das escadas e
a o:culação principal e às circulações de emergência. rampas. Além disso, eles devem prolongar-se para-
lelamente ao patamar, pelo menos por 0,30 m nas
Resposta: Questão anulada, pois nenhuma das ai- extremidades, sem interfenr nas áreas de circulação
tematJVas esta correta. ou prejudicar a vazão de pessoas.
Assertiva 11: CORRETA. Ainda segundo a NBR
15. Questão 9050/2015, o módulo de referência é a projeção de
0,80 m por 1,20 m no piso, ocupada por uma pessoa
EJIIGl.NHEIRO CML - UFSC/SC - UFSC - 2016) Com utilizando cadeira de rodas motorizadas ou não.
base na norma ABNT NBR 9050 (Acessibilidade a edi- Assertiva 111: CORRETA. Na NBR 9050/2004, no item
·:coções, mobiliário, espaços e equipamentos urba- sobre Planos e mapas tateis, conta a seguinte afir-
nos), analise as afirmativas abaixo. mação: As superfícies horizontais ou inclinadas (até
15% em relação ao piso) contendo informações em
Os corrimãos laterais devem se prolongar pelo Braille, planos e mapas táteis devem ser instaladas
menos 0,50 m antes do início e após o término à altura entre 0,90 m e 1,10 m.
da rampa ou escada, sem interferir com áreas de Assertiva IV: CORRETA. Na NBR 9050/2015 consta
circulação nem prejudicar o fluxo de pessoas. que a sinalização visua l dos degraus de escada deve
O módulo de referência de projeção de uma ca- ser: aplicada aos pisos e espelhos em suas bordas
deira de rodas manual ou motorizada é de 0,80 laterais e/ou nas projeções dos corrimãos, contras-
m por1,20 m. tante com o piso adjacente, preferencialmente foto-
As superfícies horizontais ou inclinadas em até luminescente ou retroiluminado.
15% em relação ao piso que contenham planos, Assertiva V: INCORRETA. A NBR 9050/2015 traz que
mapas táteis e informações em braile devem ser para as rampas com inclinação entre 6,25% e 8,33 %,
nstaladas à altura entre 0,90 m e 1,10 m. é recomendado criar áreas de descanso nos pata-
Todo degrau ou escada deve ter sinalização visu- mares, a cada so m de percurso.
al na borda do piso, em cor contrastante com a
do acabamento. Resposta: 8
Para rampas com inclinação entre 6,25% e 8,33%,
devem ser previstas áreas de descanso nos pa- 16 Questão
tamares a cada 100 m de percurso.
(ENGENHEIRO CIVIL • PREF. DE MORRO GRANDE /SC -
Assinale a alternativa CORRETA. EPBAZI - 2018) Para projetos novos, excetuam-se refor-
Somente as afirmativas 11, 111 e V estão corretas. mas e adequações, atendendo a normalização de aces-
Somente as afirmativas 11, 111 e IV estão corretas. sibilidade vigente, qual a inclinação máxima que rampas
Somente as afirmativas I, IV e V estão corretas. de acesso devem obedecer, em percentual de inclinação?
Somente as afirmativas 111 e IV estão corretas.
Somente as afirmativas I, 11 e v estão corretas. A 6,25%.
a' 8,33%.
l i c 10,00%.
o. 12,00%.
DICA DO AUTOR: A Assertiva 111 fo i elaborada ba- E 12,50%.
seac a norma NBR 9050/2004 que não está mais
vagor. A atual norma de acessibilidade, NBR
Grau de Dificuldade
9:50/1015, não prever tal obrigatoriedade. Portanto,
o concurso fo1 realizado em 2016, a questão Resolução: A NBR 9050/2015 no seu item 6.6 que tra-
~ :er sido anulada. ta de rampas de acesso, diz que a inclinação máxima
deve ser de 8,33%.
Assertiva 1: INCORRETA. A NBR 9050/2015 traz
os cornnãos latera1s devem ser contínuos, ou Resposta: 8

Mtnan Santos e Monique Aspera. 23


17 Questão nais, traz que as vedações verticais exercem função
de compartimentação em casos de incêndio, portan-
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. DE MORRO GRANDE /SC to, a resistência ao fogo é um pré-requisito para que
- EPBAZI- 2018) Segundo a NBR 9050, a largura das a alvenaria de vedação exerça essa função.
rampas (L) deve ser estabelecida de acordo com o Alternativa 8: CORRETA. Outra função das veda-
fluxo de pessoas. A largura livre mímma recomendá- ções verttcais conforme NBR 15575 - Parte 4 é a de
vel para as rampas em rotas acessíveis é de 1,50 m, isolação térmtca e acústica.
sendo o mínimo admtssível de: Alternativa C: INCORRETA. A Ductibilidade ou duc-
tilidade representa a capacidade de deformação do
A o,som. material até o momento da sua ruptura, característi·
s 0,90m. ca está não desejada para uma alvenaria de vedação
<: 1,2om. e nem prevista na NBR 15575- Parte 4.
·o l,OOm. Alternativa D: CORRETA. Uma alvenaria estanque
e' 1,10m. é aquela na qual é vedada à passagem de líquidos.
Dentre as funções previstas na NBR 15575 - Parte 4
Grau de Dificuldade I que para as vedações verticais encontra-se a estan-
queidade à água.
Resolução: A NBR 9050/2015 no seu item 6.6 que t ra-
ta de rampas de acesso, diz que a largura das ram- 19. Questão
pas deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de
pessoas. A largura livre mínima recomendável para (ENGENHEIRO CIVIL - UFSM - UFSM - 2017) A alvenaria
as rampas em rotas acessíveis ê de 1,50 m, sendo o estrutural é um sistema construtivo caracterizado
mínimo admissível de 1,20 m. pela união de unidades modulares (blocos) por uma
argamassa de assentamento, formando paredes que
Resposta: c cumprem dupla função nas edificações: estrutural e
de vedação.
ALVENARIA
Assim, é correto afirmar:
18. Questão
A a resistência à compressào simples da argamas-
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. FLORIANO/PI - MACHADO sa de assentamento deve ser igual a 70% da resis-
DE ASSIS - 2018) Quando a alvenaria não é dimen- tência à compressão simples do bloco medida na
sionada para resistir cargas verticais além de seu área líquida.
peso próprio é denominada Alvenaria de vedação. s. quando adotado o grauteamento dos furos ver-
As paredes ut ilizadas como elemento de vedação ticais dos blocos, a resistência de projeto da alvena-
devem possuir as seguintes características técnicas ria deve ser majorada em 25% em relação à situação
abaixo, EXCETO: não grauteada.
c, as normas brasileiras ABNT NBR 15812 (2010):
A Resistência ao fogo Alvenaria Estrutural - Blocos Cerâmicos e ABNT NBR
s Isolamento Térmico e Acústico 15961 (2011): Alvenaria Estrutural - Blocos de Concre-
c Ductibilidade to preveem que a resistência à compressão da al-
o Estanqueidade venaria deve ser determmada laboratorialmente por
meio de ensaios de compressão simples de paredes,
Grau de Dificuldade I pequenas paredes ou prismas, ou teoricamente a
partir de equações matemáticas que relacionam a
Alternativa A; CORRETA. A NBR 15575- Parte 4 que resistência do bloco e da argamassa.
trata do desempenho dos sistemas de vedações ver- I> na alvenaria estrutural de blocos cerãmicos, é
ticais internas e externas das edificações habitado- permitida a substitUição do graute pela mesma ar-
gamassa utilizada no assentamento, para o preen-

24 Construçao C1vil

- ---
ct::::rertto
dos furos da alvenaria não armada com 20 Questão
de amarração entre paredes.
caso o e blocos cerâmicos, a espessura mini- (ENGENHEIRO CIVIL - UFSC/SC- UFSC - 2016) Com re-
êas oaredes externas dos blocos de paredes ma- lação à alvenaria estrutural em blocos de concreto,
oçzs e oe 25 milímetros e de 7 milímetros, no caso analise as afirmativas abaixo.
I. Os blocos devem ser estocados em uma superfí-
cie plana e nivelada, a fim de garantir-se a esta-
tclll de Dificuldade 111 bilidade da pilha.
11. E necessario indicar a resistência do bloco de
ilf..!::a"Dmlfil A:. INCORRETA. A NBR 15812/2010 Parte 1 e concreto, o lote e o local de sua aplicação.
'tl%1 / 2011 estabelecem que a res1stênc1a a com- 111. No recebimento da argamassa e do graute não
sunples da argamassa deve ter o valor máximo industrializado, é necessário verificar se eles es-
a o;; da resistência característica à compres- tão dentro do prazo de validade e se estão acon-
bloco. referida à área liquida (área da seção de diCionados em embalagens íntegras e secas.
IV. O cimento e a cal podem ser armazenados em
!!l!!!o::D~ cas áreas dos furos, quando houver). local descoberto, desde que se trate de piso ar-
lC!!!D.tilfa 8 : INCORRETA. A NBR 15812/2010 Par- gamassado ou de concreto.
BQ 15961/2011 estabelecem que quando o
especificado, sua influência na resistên- Assinale a alternativa CORRETA.
~ria deve ser verificada em laboratório
.=:~:::;e suas condições de ut1llzação. Neste caso, " Somente as afirmativas I, 11 e 111 estão corretas.
=as definem o graute como o componente s Somente as afirmativas I e IV estão corretas.
_ __.,__,para preenchimento de espaços vazios de c Somente a afirmativa 111 está correta.
com a !inalidade de solidarizar armaduras à o Somente as afirmativas 11 e IV estão corretas.
wb!!:2cii ou aumentar a sua capacidade resistente. e Todas as afirmativas estão corretas.
l:!:!!:!iiÓif3 C: INCORRETA. A NBR 15812/2010 Parte
·s%1/2011 estabelecem que a resistência
Grau de Dificuldade I
-~~b CO!T" base no ensaio de paredes (conforme Assertiva 1: CORRETA. Item 6.2.2 da NBR 15961-
ou ser estimado em 70% da resistência ca- 2/2011- Os blocos devem ser descarregados em uma
z:E'~OI da compressão simples do prisma (fpk) ou superfície plana e nivelada, que garanta a estabili-
pa;uena parede (fppk), ambas as resistências dade da p1lha.
~!!!:""!=~!">conforme especificações da 15961-2. Assertiva 11: CORRETA. Item 6.2.2 da NBR-15961-
~~:a:.iva 0: CORRETA. A NBR 15812/2010 Parte 2 2/2011 - Deve haver indicação das resistências, Iden-
g:?. e pode ser substituído pela argamas- tificando o número do lote de obra e o local de sua
-e'1to util1zada na obra, nos elemen- aplicaçao.
.a não armados, desde que os ensaios Assertiva 111: CORRETA. No Item 6.3.1, NBIH5961-
pnsr-a apresentem os resultados especificados 2/2011, encontra-se que no momento do recebimen-
~ projetista. to da argamassa e do graude não industrializados, o
Alternativa E: INCORRETA. A NBR 15270/2005 Par- executor deve verificar na embalagem se o cimento
: J z que para blocos cerâmicos estruturais com e a cal estão dentro do prazo de validade e acondi
paredes maciças, a espessura mínima das paredes Clonados em sacos íntegros e secos.
i!'Yt.' ser de 20 mm, podendo as paredes internas Assertiva IV: INCORRETA. No Item 6.3.1 da NBR-
apresentar vazados, desde que a sua espessura total 15961-2/2011 encontra-se que deve-se armazenar o
se,a maior ou igual a 30 mm. Para os blocos cerâ- c1mento e a cal em espaços cobertos, de preferência
os perfurados, a espessura mínima das paredes com piso argamassado ou de concreto.
externas deve ser de 8 mm.
Resposta: A

Mman Santos e Monique Aspera. 25


21. Questão zados para a construção de alvenarias são os tijolos
maciços e os blocos cerâmicos.
(Engenheiro Civil- Prefeitura de Teresina/ PI- FCC- Sobre os blocos cerâmicos, a normalização brasileira
2016) A execução das alvenarias deve obedecer ao classifica-os em duas categorias: blocos de vedação
projeto executivo nas suas posições e espessuras. e blocos estruturais.
Na execução de alvenaria sem função estrutural de O bloco cerâmico para alvenaria de vedação tem a
tijolos e blocos cerâmicos para se evitar que vigas função principal de suportar o peso próprio da alve-
com grandes cargas concentradas nos apoios inci- naria da qual faz parte e o bloco cerâmico para alve-
dam diretamente sobre a parede, deve-se usar, para naria estrutural tem a função de suportar as cargas
que haja distribuição da carga. prev1stas em uma alvenaria estrutural (não armada,
armada ou pretendida).
A contra-vergas.
s, vergas. Considere os blocos cerâmicos abaixo.
c coxins de concreto.
o, juntas de amarração.
e componentes cerâmicos interios.

Gr(li/ de Dificuldade II

Alternativa A: INCORRETA. A contra-verga é um


componente estrutural localizado na região abaixo
do vão presente na alvenaria. É responsável por dis-
tnbuir as tensões nessa zona e evitar a fissuração UI v
da parede.
Alternativa 8: INCORRETA. A verga é um compo- Os blocos cerâmicos utilizados para construção de
nente estrut ural localizado sobre os vãos presentes alvenarias são, correta e respectivamente, do tipo
na alvenaria, ou seja, está presente na parte supe- - I 11 111 IV v
rior de portas e janelas. Também tem a função de
Mttutu,.l wda(.ão ve-dação esttut~r•l tsHutura;l
distribuir cargas para evitar o aparecimento de trin- A com furO'$ <om ruros com paredes (OM ,.tfdH p~rfu,.<lo
rw r'IOfllOnta~ n.. ven•cat rnw~J .,.udn
cas, além de impedir esforços sobre as esquadrias.
vf<lo~io v.claçio tstn.atural f'Stl\ltur•' f)ttutur•l
Alternativa C; CORRETA. O coxim de concreto é um I com furos com furos com p,aredfl com p.artdf'l ptrfurJdo
.. borizonul n.~~n.w m~ .. •.OUW
t1po de reforço estrutural cuJa função é evitar que a
vtdaçio
-~'"
f'Stnn.u~t .-ção f'\trut"r'~
carga oriunda de vigas com grandes cargas concen- c COiftfutM com ft.~ro5 com JNftôts coml)lrtdt1 po<funuto
"'honzonu~ f\IV'H\JUI INOÇU vAZadu
tradas descarregue diretamente sobre a alvenaria.
HtruturJI t•struturll t'StMural ~d•~o vtdaçio
Esse elemento é dimensionado de acordo com as D com furO) com furos com partdH com p&tfdts ~rturtldo
na homontal naverucal mac,~as ValidAS
dimensões da viga.
vedaç~o tS1rUtufil e-strutural .-struh.uctl vodaçlo
Alternativa D: INCORRETA. As juntas de amarra- E com furo\ com furos com paredes com partdtS ptrlurado
ntJ horl.tont~l n~;wrttcal mac1~as Vc\l.tdu
ção correspondem a um sistema de assentamento
f
dos blocos ou tijolos, no qual as juntas verticais são
descontínuas, assim, um bloco impede o desloca- DICA DO AUTOR: Além dos blocos especificados na
mento do outro. questão, tem-se também o Bloco cerâmico estrutu-
Alternativa E: INCORRETA. Não existe tal compo- ral com paredes maciças (com paredes internas va-
nente. zadas), conforme imagem a seguir:

22. Questão

(Engenheiro Civil - Prefeitura de Teresina / PI - FCC -


2016) Os componentes de cerâmica vermelha utili-

26 Construção CIVll

~-

-~-- -
abrigá-la contra as intemperres, e deve possuir pro-
Grau de Dificuldade li priedades isolantes. Uma cobertura deverá ser im-
permeável, resistente, inalterável quanto à forma e
Resolução: A NBR 15270-3/2005 define quais tipos de ao peso, leve, de secagem rápida, de fácil colocação,
blocos devem ser empregados para alvenaria deve- de longa duração, de custo econômico, de fácil ma-
dação e para alvenaria estrutural. Conforme nume- nutenção, bem como deverá prestar-se às dilatações
ração fornecida peal questão tem-se: e contrações, e ter bom escoamento. O encontro de
31oco I - Bloco cerâmico de vedação com furos na um divisor de duas águas de cota mais elevada do
horizontal plano, no sentido horizontal de uma cobertura, é
aloco 11 - Bloco cerâmico de vedação com furos na chamado:
ftrt.ical
aloco 111 - Bloco cerâmico estrutural com paredes A, espigão.
~iças (com paredes internas maciças) ~ rincão.
Sloco IV - Bloco cerâmico estrutural de paredes va- c terça.
~as o• cumeeira.
31oco V - Bloco cerâmico estrutural perfurado •E flechai.

~sta: (BI
Grau de Dificuldade I
COBERTURA Alternativa A: INCORRETA. o esp1gão é uma ares-
ta inclinada delimitada pelo encontro entre duas
23 Questão águas que formam um ângulo saliente. Ele nasce na
cumee1ra e termma na parede.
tacenheiro Civil- Prefeitura de Teresina/PI- FCC-2016) Oren- Alternativa 8: INCORRETA. O rincão, assim como
te med1o da telha cerâm1ca corresponde a div1sâo entre o esp1gão, e uma aresta inclinada delimitada pelo
encontro entre duas águas, contudo esse encontro
" 1 rol do telhado pela área útil média de uma telha. forma um ângulo reentrante.
1 m1 do telhado pela área de fabricação de uma Alternativa C: INCORRETA. As terças são viga de
te'"..ha. madeira que se apo1am diretamente sobre as pernas
1 m do telhado pela largura de fabricação de das tesouras ou sobre paredes.
C:'la telha. Alternativa 0: CORRETA. Cumeeira é a parte mais
1 m do telhado pelo comprimento útil de uma alta de um telhado, correspondendo a uma ares-
táha. consid erando a sobreposição longitudinal ne- ta horizontal delimitada pelo encontro entre duas
cessaria. águas.
1 m do telhado pela largura efetiva de uma telha, Alternativa E: INCORRETA. O frechai (erroneamen-
c:t~nS~derando a sobreposição transversal necessária. te chamado na questão de flechai), é uma viga que
fica assentada sobre o topo da parede, servindo de
Grau de Dificuldade apoio à tesoura. ou seja, é a terça da parte inferior
do telhado.
aaotução: De acordo com a NBR 15310/2005, o rendi-
. rr_ med10 da telha (Rm) corresponde à divisão en- 25 Questão
ee 1 m1 do telhado pela área útil média de uma telha.
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. SÃO JOSÉ DO CEDRO/
se - AMEOSC - 2017) Qual das alternativas não cor-
responde a um dos elementos da trama de madeira
24. Questão presente na estrutura dos telhados?

HElRO CIVIL - UFF - COSEAC- 2016) A cober- A Ripa.


de .., ed1fcc o tem por finalidade principal a Caibro.

Mman Santos e Momque Aspera. 'Zl

~ -- ------ - -- -=---- -
- --- - - - -_ -- - - - -
c Terça.
o Linha.

Grau de Dificuldade

Alternativa A: CORRETA. As ripas são peças de ma-


deira, com menores dimensões quando comparadas
com os caibros e terças, que se apoiam sobre os cai-
bros para dar sustentação às telhas.
Alternativa 8: CORRETA. Os caibros servem para
dar sustentação às ripas. Sendo assim, esse elemen-
to do madeiramento está localizado sobre as terças
e abaixo das ripas
Alternativa C: CORRETA. As terças dão sustentação
aos caibros do telhado. Elas se apoiam diretamente
sobre as pernas das tesouras ou sobre paredes, dis-
tribuído os carregamentos oriundos dos caibros.
Alternativa D: INCORRETA. A trama de madeira
presente na estrutura dos telhados é composta ba-
sicamente por ripas, caibros, terças, tesouras, po-
dendo ter alguns elementos auxiliares, tais como,
contraventamento e mão francesas. A linha é uma
das partes que compõem a tesoura. Esta é a parte
inferior da tesoura cuja função é distribuir as car-
gas receb1das pela tesoura para a peça estrutural na
qual ela está apoiada.

26. Questão

(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. SÃO JOSÉ 00 CEDRO/SC -


AMEOSC- 2017) Segundo a NBR 13532 de 1995, qual
componente construtivo NÃO está citado como per-
tencente as coberturas?

A) Canaletas.

(B) Rufos.
(C ! Vigas.

r (O) Terraços.

Grau de Dificuldade I
Alternativas A, B e D: CORRETAS. Segundo o item 3.1.2.3
da NBR 13532/1995 os componentes construtivos da
Coberturas são: Telhas, canaletas, calhas, rufas, con-
tra-rufas, terraços e lajes impermeabilizadas.
Alternativa C: INCORRETA. As vigas não fazem
parte dos componentes construtivos da cobertura
segundo NBR 13532/1995

28 Construçllo CIVil
CONCRETO- por máquinas, equipamentos utilizados no lança-
RECEBIMENTO, CONTROLE E EXECUÇÃO mento do concreto etc.
Assertiva 111: CORRETA. Segundo a NBR 15696/2009,
'Z7 Questão o projeto de fôrmas deve: definir clara e exatamente
o posicionamento de todos os elementos utilizados;
a.GENHEIRO CML - PREF. PORTO BELO/ SC - SC especificar os materiais utilizados; ser detalhado
IRBNAMENTOS- 2017) A execução das estruturas de com plantas, cortes, v1stas e dema1s detalhes, de tal
concreto armado exige a utilização de formas, já que forma que não fiquem dúvidas para a correta execu-
concreto é lançado no estado fluido. Sobre este ção da montagem
zssunto, analise os itens a seguir: Assertiva IV: INCORRETA. A NBR 15696/2009 diz
que as fôrmas devem ser suficientemente estan-
Aço ou alumínio, para a confecção de formas de ques, de modo a impedir a perda de pasta de cimen-
estruturas em geral suportam de 6 a 8 utiliza- to. Contudo, percebe-se a dificuldade de retirada da
ções. fôrma não implica na estanqueidade.
-.s formas devem resistir a esforços estáticos a
que vão estar submetidas (peso do concreto, Resposta: c •
da armadura e das próprias formas), e também
a esforços dinâmicos (concretagem, vento, cho- 28. Questão
q es, etc.)
projeto completo deve conter a represen- (ENGENHEIRO CIVIL • UFSC/SC • UFSC - 2016) Com
tação gráfica do dimensionamento das fôrmas base na norma ABNT NBR 12655 (Concreto de cimen-
com as medidas, quantidades, distribuição dos to Portland - Preparo, controle, recebimento e acei-
componentes e todas as informações necessá- tação - Procedimento), analise as afirmativas abai-
nas à execução das formas, sem a necessidade xo quanto ao armazenamento de sacos de cimento
~ consulta prévia ou possibilidade de proble- Portland em obras.
oas de interpretação.
As formas devem ser construídas de tal forma I. Cada saco deve ser armazenado separadamente,
c;:.e não possam ser retiradas com facilidade a de acordo com a marca, o tipo e a classe.
de garantir a estanqueidade. 11. O cimento fornecido em sacos deve ser guar-
dado em pilhas, em local fechado, protegido da
ação de chuva, névoa ou condensação. Os lotes
recebidos em uma mesma data devem ser arma-
i:'ef'.as os itens 11, 111 e IV estão corretos; zenados em pilhas separadas e individualizadas.
s os itens I, li e 111 estão corretos; 111. As pilhas devem estar separadas por corredores
s os itens I e IV estão incorretos; que permitam o acesso, e os sacos devem ficar
apoiados sobre estrado ou paletes de madeira,
de modo a evitar o contato direto com o piso.
de Dificuldade l i IV. Os sacos devem ser empilhados em altura de no
máximo quinze unidades, quando ficarem reti-
dos no canteiro de obras por período inferior
a quinze dias, ou em altura de no máximo dez
unidades, quando permanecerem por penado
mais longo.

Assinale a alternativa correta.

A Somente as afirmativas 11 e IV estão corretas.


s Somente as afirmativas 11 e 111 estão corretas.
c Somente as afirmativas I e 111 estão corretas.

Mlrian Santos e Momque Aspera, 29

---- -
b. Todas as afirmativas estão corretas. Está correto o que se afirma em:
@ Somente as afirmativas I, 11 e IV estão corretas. (A somente I;
·a somente I e 11;
Grau de DifiCuldade
c somente I e 111;
o somente 11 e 111;
Assertiva 1: CORRETA. Na NBR 12655/2015 cons- E) I, 11 e 111.
ta que cada saco de cimento deve ser armazenado
separadamente, de acordo com a marca, o tipo e a
classe.
Grau de Dificuldade l i
Assertiva 11: CORRETA. A NBR 12655/2015 diz que o Assertiva 1: CORRETA. A NBR 12655/2015 trata de
cimento fornecido em sacos deve ser guardado em procedimentos para preparo, controle, recebimento
pilhas, em local fechado, protegido da açao de ch u- e aceitação do concreto de cimento Portland. Em
va, névoa ou condensação. Cada lote recebido em seu item 4.3 são listadas as responsabilidades do
uma mesma data deve ser armazenado em pilhas profissional responsável pela execução da obra de
separadas e individualizadas. concreto dentre elas está o recebimento e aceitação
Assertiva 111: CORRETA. Conforme a NBR do concreto.
12655/2015, as pilhas devem estar separadas por Assertiva 11: CORRETA. No item 4.3 tem-se que o
corredores que permitam o acesso, e os sacos de- profissional responsável pela execução da obra de
vem ficar apoiados sobre estrado ou paletes de ma- concreto deve escolher a modalidade de preparo do
deira, de modo a evitar o contato direto com o piso. concreto.
Assertiva IV: CORRETA. De acordo com a NBR Ass ertiva 111: INCORRETA. Já a especificação de
12655/2015, os sacos devem ser empilhados em al- fckj para as etapas construtivas, a forma pela qual
tura de no máximo quinze unidades, quando ficarem ocorrerá a retirada de cimbramento, a aplicação de
retidos no canteiro de obras por período mferior a pretensão ou o manuseio de pré-moldados é res-
quinze dias, ou em altura de no máximo dez unida- ponsabilidade do Profissional responsável pelo pro-
des, quando permanecerem por período mais longo. jeto estrutural

Resposta: ro. Resposta: El

29. Questão 30. Questão

(ENGENHEIRO CIVIL - CÂMARA DE SALVADOR/ BA - FGV (ENGENHEIRO CIVIL - CÂMARA DE SALVADOR/BA - FGV
- 2018) O concreto para fins estruturais deve ter to- - 2018) o concreto dosado em central, popularmente
das as propriedades e características bem definidas tratado como usinado, é aquele dosado e mistura-
antes do início das concretagens. O proprietário da do em equipamento estacionário ou em caminhão
obra, bem como o seu responsável técn1co, devem betoneira, transportado por caminhão betoneira ou
garantir a sua qualidade. outro tipo de equipamento, dotado ou não de agita-
ção, para entrega antes do início de pega do concre-
Com relação às responsabilidades do profissional to, em local e tempo determinados.
responsável pela execução da obra de concreto,
analise as afirmativas a seguir. A ABNT estabelece critérios para o controle da en-
trega do concreto dosado em central. Com relação a
I. receber e aceitar o concreto; esses critérios, analise as afirmativas a seguir.
11. escolher a modalidade de preparo do concreto;
111. especificar a fckj para as etapas construtivas da I. O volume mínimo de entrega por viagem, para
obra, como manuseio de pré-moldados, entre caminhão betoneira, deve ser igual ou superior
outras. a 3m 3 •
11. A verificação da consistência do concreto fresco
entregue deve ser realizada através do abati-

Construção Civil
mento do tronco de cone ou pelo espalhamento, Um determinado canteiro de obras recebeu um lote
em função do tipo de concreto previamente es- de 30 sacos de cimento, todos com a mesma marca,
pec ficado no pedido. tipo e classe. Esse material permanecerá ret1do no
O doCumento de entrega que acompanha cada canteiro por um período de 20 dias.
remessa de concreto deve conter, entre outras Sabendo-se que cada pilha de sacos de cimento terá
..formações, a quantidade máxima de água a altura máxima permitida em norma e de acordo
complementar a ser adicionada na obra, retida com as informações supracitadas, a quantidade de
pela central dosadora. pilhas de sacos de cimento que serão formadas para
o armazenamento correto do lote de Cimento em
Es::a c.o•reto o que se afirma em: questão e igual a:

somente I; A 2;
somente 11; à 3;
somente I e 11; c 4;
somente 11 e 111; o 5;
1 e 111. E. 6.

Grau de Dificuldade Grau de Dificuldade I


.Jssertiva 1: CORRETA. A NBR 7212/2012 estabelece Resolução: A NBR 12655 traz que os sacos de cimen-
;mentos para execução de concreto dosado to devem ser empilhados em altura de no máximo
central Em seu item 5.2 são listados alguns crité- 15 unidades, caso o armazenamento no canteiro de
para a entrega do concreto dosado em central. obras não supere o período de 15 dias, Caso con-
eles está que o volume mínimo de entrega do trário, ou seja, para períodos mais longos, a altura
a=:bà- o betoneira, por viagem, é de 3 m1 . máxima é de 10 unidades. Assim, como na questão
lllisSertiva 11: CORRETA. O item 5.2 traz que a avalia- tem-se 30 sacos de cimento armazenados por um
concreto fresco deve ser feita por me1o da ve- período de 20 dias, nesse canteiro haverá 3 pilhas
~IZ'i;;j-~ da consistência utilizando-se o abatimento com 10 sacos de cimento no máximo.

eo função do tipo de concreto previamente es- Resposta: a


~o no pedido.
Assertiva 111: CORRETA. O item 5.3 especifica os do- 32. Questão
toS de entrega que devem acompanhar cada
GC;;;;;c:.- do concreto, dentre outras informações (Engenheiro Civil - Prefeitura de Teresina/PI - FCC
conter o volume do concreto; hora de início - 2016) Sobre os procedimentos e condições que
ra a quantidade máxima de água comple- devem ser obedecidos para o uso de formas em con-
a ser adicionada na obra, retida pela central creto armado, são cuidados que devem ser tomados
â:sadora. na concretagem:

A Faz-se uso de formas const ruídas com materiais


que absorvem umidade ou facilitem a evaporação
Questão para acelerar a perda de água do concreto.
ll Garantir que a superfície interna das formas es-
(a::SOatEJRO CIVIL - CÂMARA DE SALVADOR/BA - FGV teja limpa e deve-se garantir aberturas centimétri-
O omento fornecido em sacos deve ser guar- cas nas juntas, de mane~ra a v1abilizar a limpeza.
em I) lhas, em local fechado, protegido das c Nas formas de paredes, pilares e vigas estrei-
c;::=;lélies do tempo. A ABNT estabelece o limite tas e altas, não se faz a limpeza interna, porém são
~ altura de cada pilha de cimento arma- necessárias aberturas laterais em toda a sua altura
para favorecer a sua remoção põs concretagem.

Mínan Santos e Monique Aspera. 31


o Evitar acúmulo de concreto para que as sobre- taminação com outros sólidos ou líquidos preju-
cargas de projeto não sejam ultrapassadas. diciais ao concreto.
O recipiente utilizado para o armazenamento de
Grau de Dificuldade
I S.
ad1t1vos na obra deverá estar munido de uma
identificação com as informações de marca, lote,
Alternativa A: INCORRETA. De acordo com a NBR t1po do produto, data de fabricação e prazo de
15696/2009, item 6.4, as fôrmas construídas com ma- validade.
teriais que absorvam umidade ou facilitem a evapo-
ração devem ser molhadas até a saturação, para que Estão corretas, apenas:
possa minimizar a perda de agua do concreto.
Alternativa 8: INCORRETA. O item 6.4 diz que a su- " 1, 2, 4 e s.
perfície interna das fôrmas deve ser limpa e deve-se B 1, 2, 3 e 4,
verificar a condição de estanqueidade das j untas, de c 1, 3 e s.
mane1ra a evitar a perda de pasta ou argamassa. o 2, 3 e s.
Alternativa C: lNCORRETA. Já para fôrma5 de pa- E 2, 4 e S.
redes, pilares e vigas estreitas e altas, o item 6.4 diz
que devem ser deixadas aberturas provisórias próxi- DICA DA AUTORA: A questão foi elaborada basean-
mas ao f undo, para limpeza. do-se na NBR 12655/2015, por isso, a Assertiva 5 diz
Alternativa D: CORRETA. O item 6.4 da NBR que: O recipiente utilizado para o armazenamento
1S696/2009 prever que deve-se evitar acúmulo de de aditivos na obra deverá estar munido de uma
concreto para que as sobrecargas de proj eto não se- identificação com as informações de marca, lote,
jam ultrapa55adas. tipo do produto, data de fabricação e prazo de va-
lidade. Contudo, a NBR 12655/2015 substituiu essa
33. Questão recomendação por: o recipiente para o armazena-
mento de aditivos deve estar munido de identifica-
(Engenheiro Civil - UFRPE/PE -SUGEP - 2016) O ar- ção que permita sua rastreabilidade. Conceito este
mazenamento dos materiais componentes do con- mais amplo para identificar o produto dentro da sua
creto deve ser feito de forma separada fisicamente, cadeia produtiva.
desde o instante do recebimento até a mistura. A
esse respeito, analise as proposições abaixo.
Grau de Dificuldade I
1. Os componentes devem estar completamente Assertiva 1: CORRETA. A NBR 12655/2015 no seu item
identificados durante o armazenamento, quanto 5.3 trata do armazenamento dos materiais compo-
à classe ou à graduação de cada procedência. nentes do concreto. De acordo com a norma, cada
2. Cada cimento deve ser armazenado separada- material componente do concreto deve estar arma-
mente, de acordo com a marca, o tipo e a classe. zenado separadamente, seja na obra ou na central
O cimento fornecido em sacos deve ser guarda- de dosagem, e identificados quanto à classe ou à
do em pilhas, em local fechado, protegido das graduação de cada procedência.
intempéries. Assertiva 2: CORRETA. De acordo com este mesmo
3. A altura máxima da pilha de sacos de cimento 1tem, cada c1mento deve ser armazenado separa-
não poderá ultrapassar 25 unidades, quando fi- damente, de acordo com a marca, o tipo e a classe.
carem retidos por período inferior a 15 dias, ou Além disso, o cimento fornecido em sacos deve ser
em altura de, no máximo, 1S unidades, quando o guardado em pilhas, em local fechado, protegido
período for mais longo. das intempénes.
4. O depósito destinado ao armazenamento dos Assertiva 3: INCORRETA. Com re lação à altura da ilha
agregados deve ser construído de maneira t al dos sacos de cimento, a altura máxima da pilha de
que evite o contato com o solo e impeça a con- sacos de cimento não poderá ultrapassar 15 unida-
des, quando ficarem retidos por perío do inferior a

32 Construção Ovil
ou em altura de, no máximo, 10 unidades, DESEMPENHO DAS EDIFICAÇÕES
o per" odo for mais longo.
~ to: CORRETA. Este mesmo item traz condi- 35 Questão
para armazenamento dos agregados, dentre
q <: o depósito destinado ao armazenamento (ENGENHEIRO CIVIL - UFSM- 2017) "Com a ABNT NBR
~egados deve ser construído de maneira tal 15.575 (2013): Edificações Habitacionais - Desempe-
e\'r.e o contato com o solo e impeça a conta- nho, é aguardada uma mudança de cultura na ent
ozm21j;a-ocom outros sólidos ou líquidos prejudiciais genharia habitacional, passando pelos processos
de criação, edificação e manutenção, que deverão
J&s::i~W.. 5: CORRETA. Como relação aos aditivos, o ter um olhar ma1s criterioso, desde a concepção,
-=..-ro~:~•,l' para o armazenamento de aditivos deve passando pela definição de projeto, elaboração de
;~nido de identificação que permita sua ras- plano de qualidade do empreendimento e de um
....................de. manual abrangente de operação, uso e manutenção
da edificação, contendo as informações necessarias
para orientar estas atividades, na espera de uma
produção mais qualificada."
Questão Fonte: Desempenho de edificações habitacionais:
guia orientativo para atendimento à norma ABNT
Ci3iSiliEIRO CIVIL - SESAU/RO - FUNRIO - 2017) NBR 15575 (2013).
~ alternativas abaixo, a que relaciona algu- Câmara Brasile1ra da Indústria da Construção. Forta-
z:Mdades realizadas em um serviço de concre- leza: Gad1oli Cipolla Comunicação, 2013. (Adaptado)
ca ordem cronológica correta e·
A especificação dos materiais e sistemas que com-
m stura, lançamento, adensamento. põem uma edificação deve ser realizada de maneira
a:e:::samento, mistura, lançamento, cura. a garantir requisitos especificados de desempenho
lançamento, adensamento, cura. para os parâmetros físicos ou mecânicos analisados,
. adensamento, cura e lançamento. por exemplo, resistência mecânica, isolamento tér-
:::a:::I[2J!:!'@nto, mistura, cura, adensamento. mico, entre outros. De acordo com a norma técnica
citada, conceitua-se Vida útil (VU) como sendo
de Dificuldade
" o período estimado de tempo para o qual um
~!i:f:;:çi-ic::Primeiramente os componentes do con- sistema é projetado a fim de atender aos requisitos
!Slurados até formar uma massa homo- de desempenho estabelecidos nesta Norma, consi-
ra,, em seguida essa m1stura vai ser derando não só o atendimento aos requisitos das
'D~~I:zlila., dentro da própria obra ou de um local normas aplicáveis e o estágio do conhecimento no
momento do projeto, como também o atendimento
da periodicidade e correta execução dos processos
de manutenção especificados no respectivo manual
f
-..;mar os vazios formados durante o lan- de uso, operação e manutenção.
:a que dimmua a porosidade deixando •B. a capacidade da edificação ou de seus sistemas
de desempenhar suas funções ao longo do tempo,
bó~e de reduzir a perda de água do con- sob condições de uso e manutenção especificadas
!J::.se • 'Jroteção da superfície e molha-se a no manual de uso, operação e manutenção.
rsas vezes ao dia (Cura). c o conjunto de requisitos e critérios estabelecidos
para uma edificação habitacional e seus sistemas,
com base em reqUisitos do usuário, independente-
mente da sua forma ou dos materiais constituintes.
o. o período de tempo em que um edifício e/ou
seus sistemas se prestam às atividades para as quais

Mman Santos e Moruque Aspera. 33


foram projetados e construídos, com atendimento reclamar dos vícios (defeitos) verificados na compra
dos níveis de desempenho previstos nesta Norma, de seu produto. Este prazo pode ser d1ferenciado
considerando a periodicidade e a correta execução para cada um dos componentes do produto a crité-
dos processos de manutenção especificados no res- rio do fornecedor
pectivo manual de uso, operação e manutenção.
•E. o período de tempo, igual ou superior ao prazo 36. Questão
I
de garantia legal, oferecido voluntariamente pelo
fornecedor (incorporador, construtor ou fabrican- (ENGENHEIRO CIVIL - UFSM - UFSM - 2017) A norma
te) na forma de certificado ou termo de garantia ou técnica ABNT NBR 15575 (2013) Desempenho de Edi-
contrato, para que o consumidor possa reclamar dos ficações Habitacionais indica valores de referência
vícios aparentes ou defeitos verificados na entrega para o índice de Redução Sonora Ponderado (RJ,
do seu produto. obtido por meio de ensa1o em laboratõno para ava-
liação da isolaçao acustica de componentes, ele-
Grau de Dificuldade l i mentos e sistemas construtivos a serem utilizados
nas paredes de vedação entre ambientes contíguos.
Alternativa A: INCORRETA. NBR 15575/2013 Parte Considerando uma parede entre unidades habita-
I - Vida útil de projeto (VUP) é o período estimado cionais autônomas (parede de geminação), no caso
de tempo para o qual um sistema é projetado a fim de pelo menos um ambiente ser dormitôrío, assinale
de atender aos requ1sitos de desempenho estabe o mtervalo de valores de referência para Rw, em dB,
tecidos nesta norma, considerando o atendimento considerando o nível de desempenho mínimo.
aos requisitos das normas aplicave1s, o estágio do
conhecimento no momento do projeto e supondo o A 35 a 39
cumpnmento da penodic1dade e correta execução s 40 a 44
dos processos de manutenção especificados no res- c 45 a 49
pectivo Manual de Uso, Operação e Manutenção o 50 a 54
Alternativa 8: INCORRETA. NBR 15575/2013 Parte r ss a 59
I - Durabilidade é a capac1dade da edificação ou de
seus sistemas de desempenhar suas funções, ao
longo do tempo e sob condições de uso e manuten-
Grau de Dificuldade 111
ção especificadas. DICA DA AUTORA: Cuidado!! Na alternativa E Esse
Alternativa C: INCORRETA. NBR 15575/2013 Parte intervalo compreende o Rw para um nível de desem-
I -Norma de desempenho é o conjunto de requis1tos penho intermediaria.
e critérios estabelecidos para uma edificação habi-
tacional e seus sistemas, com base em exigências do Resolução: A NBR 15575/2013 Parte 4 estabelece na
usuário, independentemente da sua forma ou dos Tabela F.12 do anexo 12 que para parede entre uni-
materiais constituintes. dades habitacionais autônomas (parede de gemi na-
Alternativa D: CORRETA. NBR 15575/2013 Parte I ção), caso pelo menos um dos ambientes seja dor-
- ~çla útil (VUl_é o período de tempo em que um mítôrio o Rw deve variar de 50 a 54 dB, considerando
edifíCIO e/ou seus SIStemas se prestam às atividades um nível de desempenho mínimo.
para as quais foram projetados e construídos con-
siderando a periodicidade e correta execução dos Resposta: o
processos de manutenção especificados no respec-
tivo Manual de Uso, Operação e Manutenção. 37. Questão
Alternativa E: INCORRETA. NBR 15575/2013 Parte I
- Prazo de garantia certificada é o período de tempo, (ENGENHEIRO CIVIL - UFSC/ SC - UFSC- 2016) Analise
acima do prazo de garantia legal, oferecido volunta- as afirmativas abaixo à luz da norma ABNT NBR 15575
riamente pelo fornecedor (incorporador, construtor (Edificações habitacionais- Desempenho).
ou fabricante) na forma de certificado ou termo de
garantia ou contrato, para que o consumtdor possa

34 Construção Civil
Os requ1S1tos de segurança do usuário da edifi- Assertiva IV: INCORRETA. NBR 15575-1/2013 Item
cação são expressos pela segurança estrutural, 6.3.1 - Para edifícios ou conjuntos habitclcionais com
tra fogo, no uso e na operação. local de implantação definido, os proj etos de arqui-
Os requisitos relativos á habilidade de uma tetura, da estrutura, das fundações, contenções e
eéfK:ação são expressos por estanqueidade, outras eventuais obras geotécnicas devem ser de-
éesempenhos térmico, acústico e lumínico, saú- senvolvidos com base nas características do local da
h~gt en e e qualidade do ar, funciQJJalidade e obra (topográficas, geológ1cas etc.) [ ...].
~b"li dade, bem como conforto tátil e antro- Assertiva V: CORRETA. No desenvolvimento de
p:ld:námlco. projetos de edifíc1os (arquitetura, da estrutura, das
Os requisttos relativos à sustentabilidade são fundações, contenções e outras eventuais obras
~sos pela durabtlidade, pela manutenibili- geotécnicas), deve-se, segundo a NBR 15575-1/2013
~ e pelo impacto ambiental. Item 6.3.1, avaliar-se convenientemente os riscos de
Os prOJetos de uma edificação com localização deslizamentos, enchentes, erosões, vibrações t rans-
ecida não precisam ser desenvolvidos com mitidas por vias férreas, vibrações transmitidas por
~nas características do local da obra. trabalhos de terraplenagem e compactação do solo,
desenvolvimento de projetos de edifícios, ocorrência de subsidência do solo, presença de cra-
~ avaliar corretamente os riscos de des- teras em camadas profundas, presença de solos ex-
entos, enchentes, erosões, vibrações pansíveis ou colapsiveis, presença de camadas pro-
itidas por trabalhos de terraplenagem fundas deformáveis e outros.
e compactação do solo, além da ocorrência de
• ncia do solo e da presença de crateras Resposta: .B
camadas profundas.
ESQUADRIAS

38. Questão
e as afirmativas I e V estão corretas.
te as afirmativas I, 11, 111 e V estão corretas. (ENGENHEIRO CML · PREF. SÃO JOSÉ 00 CEDRO/SC -
!C::f!:::te a afirmativa 111 está correta. AMEOSC - 2017) A esquadria abaixo mostrada recebe
o nome de:

Dificuldade I
llf--~ t: CORRETA. NBR 15575-1/2013 Item 4.2-
~gã::!liii:S vo usuário relativas ã segurança são
II!IC~s:lõilspetos seguintes fato res: segurança estru-
ça contra fogo, e segurança no uso e (A) Maxim-ar.
(B) Basculante.
CORRETA. NBR 15575-1/2013 Item 4.3 <c) Guilhotina.
~-O usuário relativas
à habitabilidade (g) Camarão.
ll!l;;:n!SS:IS pelos seguintes fatores: estanqueida-
Grau de Dificuldade

.:...__~e cc:f«to tátil e antropodinãmico. Alternativa A:. INCORRETA. A janela projetante-


I! ~t::~::aRCORRETA. NBR 15575-1/20131tem 4.4 ·deslizante (MAXIM:AB} é destinada ao uso externo
5 tu:~xiiiS do usuan o relat1vas à sustentabilida- ou interno à edificação, formada por uma ou mais
~ pelos seguintes fatores: durabíli- folhas que podem ser movimentadas em torno de
2~r:;::::::;;;:::~ilicSade; e tmpacto ambtental.

Mirian Santos e Monique Aspera. 35


um eixo horizontal, com translação simultânea des- Fonte CtBtC Esquadrias para ed1ftcações desempenho e apt1cações
se eixo.
39 Questão

(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. IVOTI/RS - OBJETIVA -


2017) Há uma variedade de janelas e elas podem ser
classificadas em diversos tipos. Com base nisso, em
relação a classificação das janelas, numerar a 2! co-
Fonte: ABNT NBR 10821-1 apud CBIC (2017) luna de acordo com a 1!! e, após, assinalar a alterna-
tiva que apresenta a sequência correta:
Alternativa B: CORRETA. A janela Basculante é
destinada exclusivamente ao uso interno à edifica- (1) Janela pivotante.
ção. É formada por uma ou várias folhas que podem (2) Janela basculante.
ser movimentadas com eixo de rotação horizontal, (3) Janela de abrir.
central ou excêntrico. não coincidente com as extre-
midades superior ou inferior da janela. ( ) Uma ou duas fo lhas giratórias de eixo vertical ao
longo de uma extremidade da folha.
( ) Uma ou mais folhas móveis por rotação em tor-
- f- no de um eixo horizontal qualquer, não situado nas
L \. bordas da folha.
( ) Folha móvel por rotação em torno de um eixo
vertical, não situado nas bordas da folha
Alternativa C: INCORRETA. A janela Guilhotina é
destinada ao uso externo ou tnterno à edificação, A. 3- 2 - 1.
formada por uma ou mais folhas que podem ser mo- B 1- 3- 2.
vimentadas por deslizamento vertical, no plano da c 2 -3- 1.
esquadria. O_; 3- 1- 2.
E 2 - 1 - 3.

Grau de Dificuldade I
---...,_ Resolução:

.J (3) Janela de abrir: Uma ou duas folhas giratórias de


eixo vertical ao longo de uma extremidade da folha.
Alternativa D: INCORRETA. A ianela sanfona (Ca- Tambem chamada de janela de giro, de eixo vertical
marã-º.l é destinada ao uso externo ou interno à edi-
ficação, formada por duas ou mais folhas (envidraça-
f das ou destinadas ao sombreamento - venezianas)
articuladas entre si que, ao se abmem, dobram-se
uma sobre as outras, por deslizamento horizontal de
seus eixos de rotação

I \ I \ I \ Fonte: ABNT NBR 10821-1 apud CBIC (2017)

• (2) Janela basculante: É form ada por uma ou várias


I \ I \ I \ folhas que podem ser movimentadas com eixo de
jt' rotação horizontal, central ou excêntrico, não coin-

Construçao Civil
te com as extremidades superior ou inferior da há ocorrênc1a de "jogo de planilha", pois os valores
pagos pelos serviços executados estão todos com
desconto em relação ao orçamento-base;
o ao se deparar com ev1dencias de ~jogo de cro-
nograma", pela adoção de descontos excessivos nos
serviços finais, a equ1pe deve verificar se os preços
unitários dos serviços da segunda metade da obra
~ a pivotante: é formada por uma ou várias são 1nexequíveis;
que podem ser movimentadas mediante rota- e trata-se de um resultado regular, devendo-se
et!l torno de um eixo vertical e não coinci~dente apenas verificar se o edital prevê corretamente as
as laterais das folhas condições de reajuste dos preços.

Grau de Dificuldade

Alternativa A: INCORRETA. Após a verificação da


análise e em posse do resultado indicado no enun-
ciado. Torna-se de suma importância a análise dos
itens referentes a segunda etapa da obra. Para ava·
lia r a capacidade de execução dos serviços previstos
conforme preços apresentados.

Alternativa B: INCORRETA. Não há como garantir


que houve superfaturamento, deve-se buscar infor-
CALIZAÇÃO, CONTRATOS E LICITAÇÕES mações no orçamento base da Admmistração, com-
parar as informações e avaliar a capacidade de exe-
Questão cução do serviço com o valor que foi apresentado
pelo licitante.
""""'....,.....,. Judiciário em Engenharia Civil- TJ BA - FGV
Determmada 1tc1tante saiu-se vencedora de Alternat iva C: INCORRETA. Caso a construto·
ção com 20% de desconto em relação ao ra abandone a obra após a prime1ra etapa, haverá
::;:;:r:::s:::w-base da Administração, e com todos os a constatação que houve manipulação da planilha
utanos 1nfenores aos previstos pela Ad- orçamentána, pois todos os descontos estão evi-
'!:;:==~;ã-:o. Numa análise mais aprofundada, ob- denciados a partir da segunda etapa de execução
I! --:z:~~.., que a proposta da licitante adotou pre- da obra.
L seMços da primeira metade da obra sem
~-~ desconto em relação ao orçamento-base, Alternativa O: CORRETA. É de suma importância
e:::;::::!C:oo os serviços da segunda metade da obra que após detecção de descontos excessivos em itens
que serão executados apenas ao final da obra, haja
uma avaliação rigorosa da possibilidade dos servi-
ços em questão, serem exequíveis com as verbas a
eles destinadas.
a, devendo-se homologar o certame
Alternativa E: INCORRETA. Independentemente
de um t1po de superfaturamento, pois da regularidade da situação, a partir da detecção
a serem executados posteriormente do desvio de equivalência em relaçao aos descon-
as tos ofertados. Deve-se realizar uma conferência dos
;!e itens apresentados com descontos, para avaliar a
a construtora abandone a obra de- real possibilidade de execução dos serviços. Além
ell!a::Va par-..e que lhe é interessante, não

Mman Santos e Momque Aspera, 37

- - -= - - ----======--~---- _- -~-

--- -

-
disso, as condições de reajustes de preço seguem Alternativa D: INCORRETA. O convite só é válido
um formato padrão, conforme acordão do TCU, sen- para obras de até R$150.000,00
do difícil haver benefícios significativos para os itens Alternativa E: INCORRETA. O convite só é válido
em questão. para obras de até R$150.000,00, e a dispensa não
se aplica, pois não se trata de Obras e Serviços de
41. Questão Engenharia: Até R$15.ooo,oo ou Demais Objetos: Até
R$8.000,00
(ENGENHEIRO CIVIL - DPE/ MT • FGV - 2015) O orça-
mento integrante do edital da llc1tação para contra- 42. Questão
tação da obra de reforma da sede de determinado
órgão público apresenta o valor de R$ 250.000,00. (ENGENHEIRO OVIL - PREF. FLORIANO/ PI - MACHADO
Assim sendo, assmale a alternativa que contém DE ASSIS - 2018) Sobre a fiscalização de uma obra
todas as modalidades de licitação que podem ser não é uma afirmação correta:
adotadas para contratar a referida obra por execu-
ção ind1reta e por regime de empreitada por preço A Receber as etapas de obra mediante medições
global. precisas e de acordo com as regras contratuais.
a· Realizar, juntamente com a contratada, as medi-
A Concorrência e tomada de preços. ções dos serviços nas datas estabelecidas, após ter
a Tomada de preços e convite. atestado as respectivas notas fiscais.
c Convite e concorrência. ic • Deve se manter planilha atualizada do valor do
o,• Convite, tomada de preços e concorrência. contrato, com seus aditivos, se houver.
E Dispensa e convite. o A qualidade dos materiais empregados e dos
serviços executados, que deverão ser verificados no
Grau de Dificuldade I momento de sua entrega e utilização.

Alternativa A: CORRETA. Embora a Le1 n!! 8.666/93 Grau de DrhcUidcule I


defina os valores mínimos para a concorrência, sen-
do ela indicada para aquisição de matena1s e ou- Alternativa A: CORRETA. A fiscalização deve apro-
tros serv1ços acima de R$ 650 mil ou contratação var as etapas dos serviços executados, verificar e
de obras e serviços de engenharia em que o valor atestar as respectivas medições, bem como conferir,
estimado esteja acima de R$ 1.500.000,00. Porém, vista r e encaminhar para pagamento as faturas emi-
esta modalidade também é utilizada, independen- tidas pela Contratada
temente do valor estimado, para as concessões de Alte rnativa B: INCORRETA. A medição de servi-
direito real de uso, de serviços ou de obras públicas, ços e obras será baseada em relatórios periódicos
para as contratações em parcerias público-privadas, elaborados pela Contratada, registrando os levanta-
para os registros de preços e para as contratações mentos, cálculos e gráficos necessários à discrimi-
em que seja adotado o regime de empreitada inte- nação e determinação das quantidades dos serviços
gral. Essa modalidade pode ser usada para qualquer efetivamente executados. O Contratante deverá efe-
valor de contratação quando o objeto a ser licitado tuar os pagamentos das faturas emitidas pela Con-
é complexo e demanda uma análise mais criteriosa tratada com base nas med1ções de serviços apro-
do administrador. Também se enquadra na tomada vadas pela Fiscalização, obedecidas as condições
de preços por estar dentro do li mete de Obras e ser- estabelecidas no contrato.
viços de Engenharia em até R$1.500.000,00 Alternat iva C: CORRETA. A fiscalização deve man-
Alternativa B: INCORRETA. O convite só é válido ter planilha atualizada do valor do contrato, com
para obras de até R$150.000,00 seus aditivos, se houver, bem como um arquivo
Alternativa C: INCORRETA.O convite só é válido completo e atualizado de toda a documentação per-
para obras de até R$150.000,00 tinente aos trabalhos, incluindo o contrato, Caderno
de Encargos, orçamentos, cronogramas, caderneta

38 Construção Civil
de ocorrências, correspondência, relató ri os d iários, dade, quando na mesma obrigação concorre mais
cen•ficados de ensaios e testes de materiais e ser- de um credor, ou mais de um devedor, cada um com
os, protótipos e catálogos de materiais e equipa- dire1to, ou obngado, à dívida toda.
~ntos aplicados nos serviços e obras.
.Uternativa 0: CORRETA. A q ualidade dos mate-
Grau de Dificuldade 111
s empregados e dos serviços executados, que de-
o ser verificados no momento de sua entrega e Alternativa A:. INCORRETA. Art. 66-A. Parágrafo
,zação, e a fiscalização poderá solicitar a substi- único. Cabe à administracàQ fiscalizar o cumprimen-
cão de materiais e equipamentos que sejam con- to dos requisitos de acessibilidade nos serviços e nos
~rados defeituosos, inadequados ou inaplicáveis ambientes de trabalho
.os serviços e obras. Alternativa 8: INCORRETA. A Lei 8.666/93 Art. 71.
§ 2C! traz especificamente que a Administração Públi-
~anual de Obras Publicas - Edificações da SEAP (Secretaria de ca responde solidariament~ com o contratado pelos
Esad: ua Admtnistração e do Patnmõoto) encargos previdenciários resultantes da execução do
contrato.
~ Questão Alternativa C: CORRETA. Art. n. O contratado, na
execução do contrato, sem prejuízo das respo nsa-
C!JIGENHEIRO CIVIL- PREF. COLATINA/ES - GUALIMP- bilidades contratuais e legais, poderá subcontratar
mu) Sobre a correta execução dos contratos admi- partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite
l'liS: Jtivos, de acordo com a Lei 8.666/93, é correto admitido, em cada caso, pela Administração.
.ar que: Alternativa O: INCORRETA. Art. 73. § 2!!. o recebi-
mento provisório ou definitivo não exclui a respon-
cabe ao licitante subsequente fiscalizar o cum- sabilidade etvil pela solidez e segurança da obra ou
l:l=l'-'"'to dos requisitos de acessibilidade nos ser- do serviço, nem ético-profissional pela perfeita exe-
~ e nos ambientes de trabalho do licitante ven- cução do contrato, dentro dos limites estabelecidos
CI!éo pela lei ou pelo contrato.
A :.dministração Pública responde subsidiaria-
com o contratado pelos encargos previden- 44. Questão
:nos resultantes da execução do contrato.
O contratado, na execução do contrato, sem (ENGENHEIRO CIVIL - UFSM - UFSM - 2017) A resp eito
...'izo das responsabilidades contratuais e legais, do orçamento e da execução de obras públicas, as-
ra subcontratar partes da obra, serv•ço ou for- stnale V (verdadeiro) ou F (falso) em cada afirmativa
- e~to, até o limite admitido, em cada caso, pela a seguir.
straçào. I. O detalhamento de encargos sociais e de benefí-
O ·ecebimento provisório ou definitivo exclui a cios e despesas indiretas (BOI) integra, obrigato-
::s;:onsabilidade civil pela solidez e segurança da riamente, o orçamento que compõe o projeto da
ou do serviço, excet o no caso ético-profissional obra ou serviço de engenharia, devendo constar
perfeita execução do contrato, dentro dos limi- nos anexos do edital de licitação.
f
11. De acordo com a Lei Federal8666/1993, uma obra
ou serviço de engenharia só poderá ser licitada
DO AUTOR: Entende-se por responsabilidade se houver projeto executivo aprovado pela au-
>ária aquela onde a obrigação não é compar- toridade competente, garantindo os elementos
entre do1s ou mais devedores, havendo ape- necessános para a caracterização da obra, ela-
aevedor principal. Contudo, caso o devedor boração do orçamento e cronograma executivo
;;::::o;~ não arque com suas obrigações, o subsi - com grau de precisão adequado.
é everã responder pelo débito. Já a responsa- 111. É função do fiscal de obras, representante do
solioária e aquela onde a responsabilidade contratante, solucionar as dúvidas e questões
m=oromisso é partilhada por várias partes. O pertinentes à prioridade ou sequência dos ser-
oo Código Civil/2002 traz que há solidarie- viços e obras em execução, bem como as inter-

Mírían Santos e Moníque Aspera. 39

- ---- --------
ferências e interfaces dos trabalhos da contra- Assertiva 111: VERDADEIRA. Segundo o Manual de
tada com as atividades de outras empresas ou Obras Públicas-Edificações/Construção da SEAP (Se-
profissionais eventualmente contratados pelo cretaria de Estado da Administração e Património)
contratante. em seu ANEXO 3- FISCALIZAÇÃO, item 3.4: A Fiscaliza-
IV. É função do fiscal aprovar partes, etapas ou a ção deverá realizar, dentre outras, as seguintes ativi-
totalidade dos serviços executados, verificar e dades: solucionar as dúv1das e questões pertinentes
atestar as respectivas medições de serviço, bem ã pnondade ou sequência dos serviços e obras em
como conferir, visar e encaminhar para paga- execução, bem como as interferências e mterfaces
mento as faturas emitidas pela contratada. dos trabalhos da Contratada com as atividades de
A sequência correta é outras empresas ou profiss1ona1s eventualmente
contratados pelo Contratante.
IA V-F-V-V.
·a) F-F-V-V. Assertiva IV: VERDADEIRA. Segundo o Manual de
(C: V-V-F-F. Obras Públicas-Edificações/Construção da SEAP (Se-
'6) F-V-F·V. cretaria de Estado da Administração e Património)
lÊ) V-F-V-F. em seu ANEXO 3 - FISCALIZAÇÃO, item 3.4: A Fisca-
lização deverá realizar, dentre outras, as seguintes
Grau de Dificuldade I I atividades: aprovar partes, etapas ou a totalidade
dos serviços executados, verificar e atestar as res-
Assertiva 1: VERDADEIRA. No Art. 40. § 2~ da Lei Fe· pectivas medições, bem como conferir, vistar e en-
deral 8666/1993 tem-se que: Constituem anexos do caminhar para pagamento as faturas emitidas pela
edital, dele fazendo parte integrante: 1 - o projeto Contratada.
básico e/ou executivo, com todas as suas partes, de-
senhos, especificações e outros complementos; 11 - Resposta: A
~111ento_estimado em planilhas de quantitativos e
precos unitários; 111 - a minuta do contrato a ser fir- 45 Questão
mado entre a Administração e o licitante vencedor;
IV - as especificações complementares e as normas (ENGENHEIRO CML • PREF. SÃO JOSÉ DO CEDRO/SC
de execução pertmentes à licitação. Com relação aos - AMEOSC - 2017) Existem diferentes t1pos de exe-
orçamentos a mesma lei no Art. 44. § 3~ diz que: Não cução de uma obra, a execução direta corresponde:
se admitirá llli>POSta que apresente preços global
ou unitários simbóliCos, irrisórios ou de valor zero, A A que o órgão ou entidade contrata terceiros.
incompa!lvei~çom os_p_recos dos insumos e salários 8 A que é feita pelos órgãos e entidades da Admi-
de mercadoJcrescidos dos respectivos encargos, nistração, pelos próprios meios.
ainda que o ato convocatório da licitação não tenha © A que se ajusta mão-de-obra para pequenos tra-
estabelecido limites mínimos, exceto q uando se re- balhos por preço certo, com ou sem fornecimento
ferirem a materiais e instalações de propriedade do de materiais.
próprio licitante, para os quais ele renuncie a parce- o1 A que se contrata a execução da obra ou do ser-

la ou à totalidade da remuneração. viço por preço certo e total.

Assertiva 11: FALSA. No Art. 40. § 2~ da Lei Federal I


8666/1993 tem-se que: Constituem anexos do edital,
dele fazendo parte integrante: I -o projeto básico ti Alternativa A: INCORRETA. Lei 8.666/93 Art. 6~:
ou executivo, com todas as suas partes, desenhos, Execução indireta - a que o órgão ou entidade con-
especificações e outros complementos; entre ou- trata com terceiros.
tros. Logo, o projeto executivo e opc1onal. Alternativa 8: CORRETA. Lei 8.666/93 Art. 6~: Exe-
cução direta -a que é feita pelos órgãos e entidades
da Administração, pelos próprios me1os.

40 Construçllo Civil
Alternativa C: INCORRETA. lei 8.666/93 Art. 6!?: Ta- a) Média = (340.000,00 + 220.000,00) I 2 "
r?fa- quando se ajusta mão-de-obra para pequenos 280.000,00, assim, 70% desse valor é R$
trabalhos por preço certo, com ou sem fornec1mento 196.000,00
ce materiais. b) Valor orçado = 400.000,00 assim, 70% desse
Alternativa D: INCORRETA. Lei 8.666/93 Art. 6!?: valor é R$ 280.000,00
EMpreitada por preço global • quando se contrata Portanto, as propostas cujos valores forem inferio-
a execução da obra ou do serviço por preço certo res a R$ 196.000,00 são inexequíveis
e ~otal. Resposta: Ã

46 Questão 47 Questão

ENGENHEIRO CIVIL· PREF. PORTO BELO/SC • SC TREI· (ENGENHEIRO CIVIL • PREF. SANTA HELENA/SC -
"lAMENTOS - 2017) Em uma Tomada de Preços para AMEOSC - 2017) O Regime Diferenciado de Contra-
coras de engenharia cujo valor orçado pela adminis- tações Públicas - ROC, segundo a Lei n!? 12.462/11,
t:ração foi de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) tem por objetivos os citados abaixo, EXCETO a alter-
bram apresentadas as seguintes propostas: nativa:

• Empresa A: R$ 340.000,00 (trezentos e quaren- A Ampliar a eficiência nas contratações públicas e


ta mil reais). a competitividade entre os licitantes.
• Empresa B: R$ 199.000,00 (cento e noventa e s Incentivar a ~novação tecnológica
nove mil reais). c Estudar medidas corretivas para problemas am-
• Empresa C: R$ 198.000,00 (cento e noventa e bientais de grande impacto no pa1s.
oito mil reais). ·o Assegurar tratamento isonõmico entre os lici-
• Empresa O: R$ 220.000,00 (duzentos e vinte tantes e a seleção da proposta mais vantajosa para
mil reais). a administração pública.
• Empresa E: R$ 195.000,00 (cento e noventa e
cinco mil reais).
Grau de Dificuldade l i
C«:1 base no artigo 48!? da Lei 8.666/93, é considera- Alternativa A: CORRETA. Lei n!? 12.462/11, Art. 10, §
~ oreço inexequível as propostas: lo: O ROC tem por objetivos: I - ampliar a eficiência
nas contratações públicas e a competitividade entre
somente a proposta da empresa E; os licitantes;
somente as propostas das empresas C e E; Alternativa B: CORRETA. Lei n!? 12.462/11, Art. 1o, §
Somente as propostas das empresas B, C e E; 10: O ROC tem por objetivos: 11 - promover a troca de
.e.,huma proposta pode ser considerada preço expenênetas e tecnologias em busca da melhor re-
lação entre custos e beneficios para o setor público;
111 incentivar a inovação tecnológica;
Grau de Dificuldade l i Alternativa C: INCORRETA. Este objetivo não está
prev1sto na lei n!? 12.462/11.
R.l!sobJçào: O Art. 48 § 1!? diz que consideram-se ma- Alternativa D: CORRETA. Lei n!? 12.462/11, Art. lo
amente inexequive1s, no caso de licitações de § lo: O ROC tem por objetivos: IV - assegurar trata·
r preço para obras e serviços de engenharia, mento isonõmico entre os licitantes e a seleção da
iiS propostas cujos valores sejam inferiores a 70% proposta mais vantajosa para a administração pú·
~ta por cento) do menor dos seguintes valores: blica.
d a antmética dos valores das propostas supe-
o:res a 50'1(, do valor orçado pela Administração, b) 48 Questão
orçado pela Administração.
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. SANTA HELENA/SC -
AMEOSC - 2017) A modalidade de licitação entre

Mirian Santos e Monique Aspera. 41


quaisquer Interessados que, na fase inicial de habi- A O critério de julgamento mais utilizado em lici-
litação preliminar, comprovem possuir os requisitos tações de obras é o menor preço global da proposta
mínimos de qualificação exigidos no edital para exe- e, não havendo especificação de critérios de aceita-
cução de seu objeto é chamada de: bilidade de preços unitários máximos no edital da
licitação, os preços unitários das propostas dos lici-
A, Concurso. tantes não podem superar os preços estabelecidos
8 Convite. no orçamento base integrante do edital de licitação.
ê' Tomada de Preços. 8 Esta Lei prevê diferentes regimes de contrata-
'o' Concorrência. ção, que são: a empreitada global, a empreitada por
preços unitários, a tarefa e o regime integrado.
Grau de Dificuldade
l i ·c As modalidades de licitação de obras de edifica-
ções previstas são concorrência, tomada de preços,
Alternativa A: INCORRETA. Art. 22 § 4!!: Concurso é convite, pregão e leilão, sendo aplicáveis em função
a modalidade de licitação entre qua1squer mteres- do valor da obra.
sados para escolha de trabalho técnico, científico o As supressões de serviço, quando em comum
ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou acordo entre as partes, não precisam respeitar o li-
remuneração aos vencedores, conforme critérios mite de 25% para obras novas; neste caso, o percen-
constantes de edital publicado na imprensa oficial tual de acréscimo de 25% de aditivos deve ser apli-
com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) cado sobre o valor in1cial do contrato, sem dedução
dias. das supressões.
Alternativa B: INCORRETA. Art. 22 § 3~: Ç9nvite é a E Nas empreitadas por preço global, é dever da
modalidade de lic1tação entre interessados do ramo fiscalização medir e pagar os quantitativos de servi-
pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, esco- ços efetivamente executados pela contratada
lhidos e convidados em número mínimo e 3 (três),
pela unidade administrativa, a qual afixará, em local
Grau de Díficuldade I
apropriado, cópia do mstrumento convocatório e o
estenderá aos demais cadastrados na correspon- DICA DA AUTORA: A alternativa A foi considerada
dente especialidade que manifestarem seu interes- correta, contudo ao sair o gabarito final a mesma foi
se com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas cancelada.
da apresentação das propostas.
Alternativa C: INCORRETA. Art. 22 § 2!!: IQmada de Alternativa A: INCORRETA. o erro dessa alterna-
preços ê a modalidade de licitação entre interessa- tiva encontra-se na especificação dos critérios de
dos devidamente cadastrados ou que atenderem a aceitabilidade de preços unitários no edital da lici-
todas as condições exig1das para cadastramento até tação, que segundo o Art. 40 da Lei 8.666 é obriga-
o terceiro dia anterior à data do recebimento das tória, assim não existe a possibilidade de não haver
propostas, observada a necessária qualificação. a especificação dos critérios de aceitabilidade no
Alternativa D: CORRETA. Art. 22 § 1!!: ConcQrrência edital da licitação.
é a modalidade de licitação entre quaisquer interes- Alternativa B: INCORRETA. A Lei 8.666 prevê dife-
sados que, na fase micial de habilitação preliminar, rentes regimes de contratação para a execução in-
comprovem possuir os requisitos mín1mos de qua- direta dos serviços, que são: empreitada por preço
lificação exig1dos no edital para execução de seu global, empre1tada por preço unitário, tarefa, e em-
objeto. preitada integral.
Alternativa C: INCORRETA. As modalidades de
49. Questão licitação de obras de edificações previstas são:
concorrencia, tomada de preços, convite, concurso
(ENGENHEIRO CIVIL - UFSM - UFSM - 2017) A respeito e leilão. O pregão não é uma modalidade prevista
da licitação, execução e fiscalização de obras públi- na Lei 8666/1993. Esta modalidade é regida pela Lei
cas sob a esfera da Lei Federal N° 8.666/1993, assi- 10520/2002.
nale a alternativa correta.

42 Construção Civil
Alternativa D: INCORRETA. No Art. 65 § 1~: o con- Alternativa 8: CORRETA. Conforme o Art. 6 da Lei
uatado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condi - 8666/1993, a Execução indireta corresponde aquela
ÇÕEs contratuais, os acréscimos ou supressões que em que o órgão ou entidade contrata terceiros. Quan-
se fizerem nas obras, servtços ou compras, até 25% do sob o regime de tarefa, na execuçao tndtreta se
nte e cinco por cento) do valor inicial atualizado ajusta a mão-de-obra para pequenos trabalhos por
contrato, e, no caso particular de reforma de edi- preço certo, com ou sem forneci mento de materiais.
fi o ou de equipamento, até o limite de 50% (cin- Alternativa C: INCORRETA. Essa definição corres-
•nta por cento) para os seus acréscimos. pende à definição de empreitada por preço unitáno.
emativa E: INCORRETA. Na empreitada por Alternativa D: INCORRETA. Essa definição corres-
~o global se contrata a execução da obra ou do pende á definição de empreitada por preço global.
serv ço por preço certo e total. Já na empreitada por
çreço unitário a execução da obra ou do serviço é 51 Questão
preço certo de unidades determinadas, o que
plica na necessidade de medição dos serviços (ENGENHEIRO CML - Pref. De Luiz Alves /SC - NBS -
etetNamente executados por parte na fiscalização 2018) A le1 de lte1tações e Contratos na Admintstração
ettvando a liberação dos pagamentos para a con- Pública (lei 8.666/93) ao delimitar limites em função
tada. do valor estimado da contratação, seja para definir a
modalidade de licitação a ser aplicada, na forma de
50 Questão seu artigo 23, inciso I, seja para determinar a dispensa-
bilidade da mesma, conforme artigo 24, inciso I, privi-
PRE~ SANTA HELENA/ SC - legiou as obras e serviços de engenhana com valores
OSC- 2017) Assinale a alternativa que nos dá a bastante superiores aos demais serviços e compras.
sção de Execução Indireta pelo regime chama- Dentro deste contexto, analise o que se afirma abaixo:

I. Na modalidade de licitação Carta Convite relaCio-


Quando se contrata um empreendimento em sua nada às obras e serviços de Engenharia o valor limi-
ralidade, compreendendo todas as etapas das ta-se a R$150.000,00 (cento e cinquenta mil reats).
serviços e instalações necessárias, sob inteira 11. Na modalidade de licitação Pregão PresenCial
~ sabilidade da contratada até a sua entrega ao relacionada às obras e serviços de Engenharia o
,;.ante em condições de entrada em operação, valor limita-se até R$ 1.500.000,00 (um milhão e
dos os requisitos técnicos e legais para sua quinhentos mil reais).
• ção em condições de segurança estrutural e 111. Na modalidade de licitação Concorrência re-
onal e com as características adequadas às lacionada às obras e serviços de Engenharia o
des para que foi contratada valor limita-se até R$ 650.000,00 (seiscentos e
cinquenta mil reais).
:tios por preço certo, com ou sem fornecimento
!!tenats. Apenas está correto o que se afirma em:
ndo se contrata a execução da obra ou do
(
por preço certo de unidades determinadas. A I.
Ql;:ando se contrata a execução da obra ou do B I e 11.
por preço certo e total. c 1 e 111.
o 1,11 e 111.

Grau de Dificuldade Grau de Dificuldade

C::a1:ativa A: INCORRETA. Essa definição corres- Assertiva 1: CORRETA. Para obras e serviços de en-
genharia o valor limite na modalidade convide é de
B._$._150.000_.00 (cento e cinquenta mil reais).

Mirian Santos e Monique Aspera. 43


Assertiva 11: INCORRETA. Q..m:.egão não é uma mo- pate, preferência de contratação para as microem-
dalidade prevista na Lei 8666/1993. Esta modalidade presas e empresas de pequeno porte. Neste caso.
é regidapela lei 10520/2002, e compreende à aqui- entende-se por empate aquelas situações em que
sição de bens e serviços comuns, ou seja, aqueles as propostas apresentadas pelas microempresas
cujos padrões de desempenho e qualidade possam e empresas de pequeno porte sejam iguais ou até
ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de 10% (dez por cento) superiores à proposta ma1s bem
especificações usuais no mercado. O valor dos bens e classificada.
serviços não tem valor mínimo ou limite, estando ba-
seado nas especificações defimdas pelo contratante. Assertiva 1: INCORRETA. Art. 5!!-A da Lei 8666/1933
Assertiva 111: INCORRETA. Na modalidade Concor- d1z que as normas de licitações e contratos devem
rência o valor deve ser acima _c!E!_R$.1500.000,00 (um privilegiar o tratamento diferenciado e favorecido
milhão e quinhentos mil rea1s). às microempresas e empresas de pequeno porte na
forma da lei, este artigo foi acresc1do pela Lei Com-
Resposta: A plementar n!? 147, de 7/8/2014.
Assertiva 11: CORRETA. Segundo o Art. 7!! da Lei
52. Questão 8.666/93, as licitações para a execução de obras e
para a prestaçao de serviços obedecerão à seguinte
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. IVOTI/ RS - OBJETIVA sequência: I projeto básico; 11 - projeto executivo; e
- 2017) Em conformidade com a Lei n!! 8.666/1993, 111- execuçao das obras e serviços.
analisar os itens abaixo: Assertiva 111: CORRETA. O Art. 11 da Lei 8666/1933
traz que as obras e serviços destinados aos mesmos
I. As normas de licitações e contratos devem privi- fins terão projetos padronizados por t1pos, catego-
legiar o tratamento diferenciado e favorecido às rias ou classes, exceto quando o projeto-padrão não
empresas de grande porte na forma da lei. atender às condições peculiares do local ou às exi-
11. As licitações para a execução de obras e para gências especificas do empreendimento.
a prestação de serviços obedecerão à seguinte
sequência: projeto básico, projeto executivo e Resposta: o.
execução das obras e serviços.
111. As obras e serviços destinados aos mesmos fins 53. Questão
terão projetos padron•zados por tipos, catego-
rias ou classes, exceto quando o projeto-padrão (ENGENHEIRO CIVIL - UFSC/SC - UFSC - 2016) De
não atender às condições peculiares do local ou acordo com a Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, é
às exigências especificas do empreendimento. correto afirmar que:

Está(ão) CORRETO(S): ~ concurso é a modalidade de licitação entre


quaisquer Interessados para a escolha de trabalho
(A Somente o item 111. técnico, cientifico ou artístico, mediante a mstitui-
(B Somente os itens I e 11. ção de prêmios ou remuneração aos vencedores,
c Somente os itens I e 111. conforme critérios constantes de edital publicado
o Somente os itens 11 e 111. na imprensa oficial com antecedência mínima de
E Todos os itens. trinta dias.

Grau deDificuldade I s projeto básico é o conjunto dos elementos ne-


cessários e suficientes à execução completa de uma
obra, de acordo com as normas pertinentes da Asso-
DICA DA AUTORA: A Le1 complementar 123/2006, a ciação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
qual institui o Estatuto Nacional da Microempresa e 'c execução indireta ê aquela feita pelos órgãos
da Empresa de Pequeno Porte, impacta diretamente e entidades da Administração por seus próprios
na a Lei 8666/1933 dizendo em seu Art. 44 que nas meios.
licitações será assegurada, como critério de desem-

44 Construção Civil
seguro-garantia é aquele que garante o fiel cum- para a execução de obras obedecerão à seguinte se-
ento das obrigações assumtdas por empresas quência:
licitações e contratos.
serviço é toda aquisição remunerada de bens I. proJeto básiCo,
a;:a:a fornecimento único ou parcelado. 11. projeto executivo;
111. execução das obras.
Grau de Dificuldade Nesse contexto, o mencionado diploma normativo
dispõe que:
ativa A:. INCORRETA. Art. 22: § 4~ Concurso é
• alídade de licitação entre quatsquer •nteres- A a licitação para execução de obras é feita inde-
~ para escolha de trabalho técnico, científico pendentemente de o produto dela esperado estar
arustico, mediante a mstltUição de prêmtos ou contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plu-
neração aos vencedores, conforme critérios rianual;
=stantes de edital publicado na imprensa oficial e o projeto executivo poderá ser desenvolvido
<~ntecedência mínima__c!~ 45 lquarenta e cinco) concomitantemente com a execução das obras, des-
de que tambem autorizado pela Administração;
tiva 8: INCORRETA. Art. 6: IX - Projeto Bá- ,c a inclusão no objeto da licitação da obtenção de
onjunto de elementos necessários e suficien- recursos financeiros para a execução de obra, qual-
Ct''ll nivel de precisão adequado, para carac- quer que seja a sua origem, é permitida, em qual
.J obra ou serviço, ou complexo de obras ou quer htpótese;
s objeto da licitação, elaborado com base nas o a previsão de recursos orçamentários que asse-
'ões dos estudos técnicos preliminares, que gurem o pagamento das obrigações decorrentes de
re m a viabilidade técnica e o adequado tra- obras a serem executadas no exercício financeiro em
:;o do impacto ambiental do empreendimen- curso antes da licitação é facultativa;
e que possibilite a avaliação do custo da obra e e o autor do projeto básico ou executivo, pessoa
natural ou juridica, poderá, em regra, participar, di-
~apresentada trata-se do Projeto Executivo. reta ou indiretamente, da licitação ou da execução
tiva C: INCORRETA. Art. 6: VIII - Execução de obra.
- a que o órgão ou entidade contrata com
':::::e::-ns, sob os regimes: empreitada por preço glo-
Grau de Dificuldade l i
e=;v eitada por preço unitário; tarefa; ou em-
__,~._..,.,tegral. Alternativa A:. INCORRETA. O § 2~ do Art. 7~ da Lei
,_=..,,..tiva D: CORRETA. Art. 6: VI - Seguro-Garan- n~ 8.666/ 93 estabelece, dentre outros criténos, que
seg•.tro que garante o fiel cumprimento das as obras e os servtços somente poderão ser licita@s
==~~~ assumidas por empresas em licitações e quando: o produto dela esperado estiver contem-
plado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual
C::m:::atrva E: INCORRETA. Art. 6: 11 -Serviço -toda Alternativa 8: CORRETA. O § 1~ do Art. 7~ da Lei
c;:.~~ destmada a obter determinada utilidade n!! 8.666/93 diz que: A execução de cada etapa será
1
obrigatoriamente precedida da conclusão e apro-
conserto, instalação, montagem, operação, vação, pela autondade competente, dos trabalhos
=::2'1val~- o.
reparação, adaptação, manutenção, relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto
~--:-r!l> locação de bens, publicidade, seguro ou executivo, o qual poderá ser desenvolvido concomi-
tantemente com a execução das obras e serviços,
desde que também autorizado pela Admmistração.
Questão Alternativa C: INCORRETA. Conforme § 3~ do Art.
7~ da Lei n~ 8.666/93, é vedado incluir no objeto da
:=JG::ni:mtOCML- CÂMARADESALVADOR/BA - FGV licitação a obtenção de recursos financeiros para
& w n!! 8.666/93 determina que as licitações sua execução, qualquer que seja a sua origem, ex-

Mman Santos e Monique Aspera. 45

---- - - - - - - - - - -- - -

--- - ---=---
- - --
ceto nos casos de empreendimentos executados e 56. Questão
explorados sob o regime de concessão, nos termos
da legislação específica. (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. FLORIANO/PI - MACHADO
Alternativa O: INCORRETA- O § 2!! do Art. 7!! da Lei DE ASSIS - 2018) Sobre o controle de materiais e es-
n!! 8.666/93 estabelece, dentre outros critérios, que toque NÃO é correto afirmar que:
as obras e os servaços somente poderao ser licitados
quando: houver previsão de recursos orçamentários A Os funcionários se deslocam pelo canteiro de
que assegurem o pagamento das obrigações decor- obras de forma desnecessária por não saberem se
rentes de obras ou serviços a serem executados no os materiais imprescindíveis para a realização do
exercício financeiro em curso, de acordo com o res- trabalho chegaram e se estão disponíveis.
pectivo cronograma. a Outro grande problema de não se preocupar
Alternativa E: INCORRETA- De acordo com o Art. com o controle de estoque está no aumento dos aci-
9!! da Lei n!! 8.666/93, não poderá participar, dire- dentes de trabalho.
ta ou indiretamente, da licitação ou da execução de c um grande problema causado pela desorganiza-
obra ou servaço e do fornecimento de bens a eles ção do estoque está na Impossibilidade de verificar
necessários: o autor do projeto, básico ou executivo, se o consumo dos materiais atende realmente às ne-
pessoa física ou jurídica. cessidades da sua empresa.
o As fichas de estoque têm se mostrado ineficazes
GERENCIAMENTO DO CANTEIRO DE OBRAS no controle e saída de materiais, burocratizando o
andamento da obra, e sendo assim, necessário ou-
55. Questão tros meios de gestão de materiais na obra.

(ENGENHEIRO CIVIL - CUIABÁ/MT - SELECON - 2018)


Grau de Dificuldade
Segundo a NR-18, para garantir as adequadas con-
dições e meio ambiente de trabalho na indústria da Alternativa A:. CORRETA- Quando o estoque de
construção civil, um alojamento de canteiro de obra materiats no canteiro é desorganazado, além de não
com 50 m2 deve ter área de ventilação, em m 2, de ser possível visualizar a quantidade de materiais
no mínimo: disponíveis para execução dos serviços, gera deslo-
camento desnecessários dos funcionários a procura
A, 4,0 dos materiais requeridos.
a s,o Alternativa 8: CORRETA- Um controle de estoque
c 3,5 adequado permite não só a avaliação do fluxo de
o 2.S entrada e saída de materiais, mas também permite
a organização desses materiais no espaço do esto-
Grau de Dificuldade l i que. A NR-18 estabelece que os matenais devem ser
armazenados e estocados de modo a não prejudicar
Alternativa A:. INCORRETA- Valor de área inferior o trânsito de pessoas e de trabalhadores, portanto
ao estabelecido pela NR-18. quando o controle de estoque é negligenciado, a
Alternativa 8: CORRETA- De acordo com o item presença de materiais em locais inapropriados pode
18.4.2.10.1 da NR-18, os alojamentos dos canteiros favorecer o aumento de acidentes de trabalho.
de obra devem ter área de ventilação de no mínimo Alternativa C: CORRETA- Quando a empresa não
1/10 (um décimo) da área do piso. Logo, como alo- faz o controle de estoque para saber se a quantida-
jamento do canteiro de obra em questão tem 50m 2, de de materiais adquiridos são efetivamente consu-
teremos uma área mínima de som 2 /10 =5m 2 • mados ou excedem ao planeJado, ela não consegue
Alternativa C: INCORRETA- Valor de area inferior perceber se o consumo dos materiais realmente
ao estabelecido pela NR-18. atende às suas necessidades.
Alternativa 0 : INCORRETA. Valor de área inferior Alternativa O: INCORRETA. A ficha de estoque
ao estabeleCido pela NR-18. permate o controle da mov1mentação de cada ma-
terial adquirido pela empresa, assim é possível

46 Construç:Jo Civil
axr.rolar cada entrada e saída do estoque de ma- 58 Questão
cenas-primas, portanto apresenta-se como um meio
É:Cal no controle e saída de materiais. (ENGENHEIRO CIVIL - UECE- FUNECE - 2017) Conside-
rando a NR 18, atente ao que se diz a seguir quanto
S1. Questão ao alojamento de canteiros de obras, no que se refe-
re a áreas de vivência:
fiENHEIRO CIVIL- PREF. FLORIANO/PI - MACHADO
ASSIS - 2018) A Norma Regulamentadora de nú- I. É proibida a utilização das instalações sanitárias
- 18, disponível no site do Ministério do Trabalho para outros fins senão ao asseio corporal e/ou
~Previdência Social, aborda armazenagem e estoca- ao atendimento das necessidades fisiológicas de
de materiais no item 24 Assinale a alternativa excreção.
que obedece ao descrito na norma: 11. O alojamento dos canteiros de obras deve ter
paredes exclusivamente de alvenaria e p1so de
Tubos, vergalhões, perfis, barras, pranchas e ou- concreto ou cimentado.
materiais de grande comprimento ou dimensão 111. No alojamento é proibido o uso de 3(três) ou
ser arrumados em camadas com espaçadores mais camas na mesma vertical.
~~~as de retenção. IV. O local para refeições deve ter paredes que per-
k. madeiras retiradas de anda1mes, tapumes, mitam o isolamento durante as refeições e as
e escoramentos devem ser empilhadas de mesas devem ter tampos lisos e laváveis.
com o tipo de material e a bitola das peças. v. É obrigatório o uso de aventais, gorros, botas,
ca " rgem deve ser armazenada em local úmi- luvas, máscaras e roupas brancas para os que
e re)<1do. trabalham na cozinha.
~eiras retiradas de andaimes, tapumes e es- VI. Nas áreas de vivência ficam excluídas áreas e lo·
==~ent,os, devem ser empilhadas depois de re- ca1s para recreação dos trabalhadores alojados,
ou rebatidos os pregos, arames e fitas de podendo somente ser utilizado o local de refei·
~· çôes para este fim.

Gnw de Dificuldade 111 É correto o que se afirma somente em

Ali, IV e v.
B1,111 e IV.
:::::::z::.a::s oe grande comprimento ou dimensão de- c 1, V e VI.
arrumados em camadas, com espaça dores e o 11,111 e VI.
t'Je ~tenção, separados de acordo com o tipo
e a bitola das peças.
Grau de Dificuldade I
C:!miiMra 8: INCORRETA. Item 18.24.8 da NR-18:
~da'ras retiradas de andaimes, tapumes, fôr- Assertiva 1: CORRETA. A NR 18, item 18.4.2.2, é
e esco-amentos devem ser empilhadas, depois proibida a utilização das instalações sanitárias para
outros fins que não seja o asseio corporal e/ou ao
atendimento das necessidades fisiológicas de excre-
ção.
á -e ser armazenada em local seco e areja- Assertiva 11: INCORRETA. Conforme NR 18, item
18.4.2.10.1, os aloJamentos dos canteiros de obra de-
e=r=;att,ra 0: CORRETA. 18.24.8 da NR-18: As ma- vem ter a) paredes de alvenaria, madeira ou mate-
rt'tlladas de andaimes, tapumes, fôrmas e rial equivalente e b) ter piso de concreto, cimentado,
e;:::c~!nto<> devem ser empilhadas, depois de madeira ou material equivalente. Além de: c) ter co·
=::::a::csou rebatidos os pregos, arames e fitas de bertura que proteja das intempéries; d) ter área de
ventilação de no mínimo 1/10 (um décimo) da área
do piso; e) ter ilummação natural e/ou artificial; f)

Mman Santos e Moruque Aspera. 47

- - -
ter área mínima de 3,00m2 (três metros) quadra- o Depo1s de solicitadas as ligações elétrica e hi·
dos por módulo cama / armário, incluindo a area de draulica, devem ser imciadas a construção do tapu-
circulação; g) ter pé-direito de 2,50m (dois metros me e dos barracões, que devem ter dimensões que
e cinquenta centímetros) para cama simples e de satisfaçam às necessidades da obra.
3,00m (três metros) para camas duplas; h) não estar
situados em subsolos ou porões das edificações; i)
Grau de Dificuldade
ter instalações elétricas adequadamente protegidas. Alternativa A:. INCORRETA. Um canteiro bem or-
Assertiva 111: CORRETA. Conforme NR 18, item ganizado auxilia no gerenciamento da logística e
18.4.2.10.2, é proibido o uso de 3 (três) ou mais camas prevenção de acidentes, possibilita melhor aprovei-
na mesma vertical. tamento de recursos humanos e materiais, além de
Assertiva IV: CORRETA. Conforme NR 18, item reduzir custos devido à melhora da produtividade
18.4.2.11.2. O local para refeições deve: ter paredes adquirida.
que permitam o isolamento durante as refe1çoes; ter Alternativa B: CORRETA. O planejamento do can-
piso de concreto, cimentado ou de outro material teiro deve prever fácil acesso de materiais, equipa-
lavável; ter lavatório instalado em suas proximida· mento e pessoas à obra ao longo de um percurso
des ou no seu interior; ter mesas com tampos lisos que seJa transitável, mesmo em dias de chuvas.
e laváveis; ter assentos em número suficiente para Alternativa C: CORRETA. Inicialmente deve-se ve-
atender aos usuários; entre outros rificar se a rua é prov1da de rede de água e esgoto,
Assertiva V: INCORRETA. Item 18.4.2.12.2 da NR 18: caso não esteja disponível deve-se providenciar um
É obrigatório o uso de aventais e gorros para os que poço ou o fornecimento de água com cammhão-pi·
trabalham na cozinha Portanto, não é necessário o pa. Também deve-se prever o uso de fossa séptica
uso de botas, luvas, máscaras e roupas brancas. ou banhe1ros químicos para os deJetos de esgoto.
Assertiva VI: INCORRETA. Item 18.4.2.14.1 da NR Alternativa D: CORRETA. Após providenciar as ins·
18: Nas áreas de vivência devem ser previstos locais talações hidráulicas e elétricas necessárias, deve-se
para recreação dos trabalhadores alojados, poden- proceder com a construção do barracão para arma·
do ser utilizado o local de refeições para este fim. zenamento de materiais, seguido do fechamento do
perímetro do terreno com uso de tapumes.
Resposta: 8
60. Questão
59. Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - Pref. De Luiz Alves /SC - NBS
(ENGENHEIRO CIVIL • PREF. PORTO BELO/SC - SC - 2018) A indústria da construção civil é reconheci-
TREINAMENTOS - 2017) Com o terreno limpo e mo· da como uma das mais importantes atividades para
vimento de terra executado, passa -se à preparação o desenvolvimento econômico, social e ambiental
do canteiro de obras prevendo-se todas as neces· do mundo, mas por outro lado comporta-se, ainda,
sidades futuras da obra. Sobre o canteiro de obras, como grande geradora de impactos ambientais e
assinale a alternativa INCORRETA: sociais, quer seja pelo consumo de recursos natu-
rais, pela modificação da paisagem, pela geração de
A Se bem organizado e admmistrado, possibilita resíduos ou pelos numerosos registros de acidentes
menores tempos de preparo e execução, melhor do trabalho (SINDUSCON SP, 2005). Neste contexto,
aproveitamento da mão-de-obra e de materiais, mas analise o que se afirma abaixo relacionado ao can-
nunca menores custos; teiro de obras:
8 Deve-se prever um bom acesso à obra para o
fornecimento de materiais e equipamentos até os I. Dentre os diversos fatores q ue colocam em risco
locais de armazenagem, transitável até nos dias de a segurança e a saúde dos trabalhadores no can·
chuva; teiro de obra, pode-se apontar o grande controle
c A primeira providência a ser tomada para o iní· do ambiente de trabalho e do processo produti·
cio dos trabalhos é a obtenção de água para o con· vo, bem como a reiterada orientação educativa
sumo da obra; dos operários.

48 Construção Civil
O planejamento de um canteiro de obras tem a preservação da qualidade e a facilidade de acesso
por objetivo alcançar a melhor disposição, den- para rnspeção e identificação de cada lote. As pilhas
tro do espaço disponível, para os materiais, devem ser colocadas sobre estrados e não devem
mão de obra e os equipamentos necessários à conter, superpostos, ma1s de:
execução do empreendimento, abrigando a ad- A 10 sacos.
ministração da obra, o processo produtivo e os s 15 sacos.
trabalhadores. c 20 sacos.
O projeto do canteiro é um dos principais ins- o 25 sacos.
trumentos para o planejamento e organrz.ação E 30 sacos.
da logística da obra. Contudo sua disposição
Grau de Dificuldade
não interfere no tempo de deslocamento dos
trabalhadores e no custo de movimentação dos
materiais, interferindo, portanto, apenas na pro- Resolução: Segundo a NBR 13207/1994, as pilhas de
dutividade global da obra e dos serviços. sacos de gesso devem ser colocadas sobre estrados
e não devem conter mais de 20 sacos superpostos
~nas está correto o que se afirma em:
Resposta: c
I.
11. 62. Questão
11 e 111.
1,11 e 111. (ENGENHEIRO CIVIL - UFSC/SC - UFSC - 2016) À luz
da Norma Regulamentadora n!? 18 (Condições e meio
Grau de Dificuldade ambiente de trabalho na industria da construção),
analise as afirmativas abaixo, relativas a escadas,
Assertiva 1: INCORRETA. O controle do ambiente rampas e passarelas em edifícios em construção.
trabalho e do processo produtivo, bem como a
C'lrElt.ação educativa dos operários são alguns dos I. As escadas de uso coletivo, as rampas e as pas-
que colaboram para a redução dos riscos de sarelas para a crrculação de pessoas e materiais
.:;dentes e melhoram e a saúde dos trabalhadores devem ser de construção sólida e devem ser
canteiro de obra. dotadas de corrimão, sem a necessidade de ro-
ls5ertiva 11: CORRETA. Um canteiro bem planeja- dapé.
~rrmte a adequada disposição e circulação de 11. As escadas provisónas de uso coletivo devem
=enas. equipamentos e mão de obra. O seu pla- ser dimensionadas em função do fluxo de tra-
ento leva em consideração a disposição física balhadores, respeitando-se a largura mínima de
uab lhadores, caractensticas do processo pro- soem.
e as necessidades da administração da obra. 111. O uso de escadas de mao é permitido em qual-
llssertiva 111: INCORRETA. A forma como o canteiro quer lugar da obra.
orgamzado irá interferir diretamente no tempo IV. Os patamares intermediários das escadas de-
vem ter largura e comprimento no mínimo iguais
=~::::;errução dos materiais, gerando impactos na ã largura da escada.
;;;;:~~idade global da obra e dos serviços.
Assinale a alternativa correta.

~ Somente as afirmativas I e 111 estão corretas.


estão s Somente a afirmativa 111 está correta.
c Somente as afirmativas 11 e IV estão corretas.
õ Todas as afirmativas estão corretas.
E Somente a afirmativa IV está correta.

Minan Santos e Monique Aspera. 49

- - -- - -- - - - - - -- - - - -- - -
Grau de Dificuldade I I. Os lavatórios devem ser individuais ou coletivos
tipo calha.
Assertiva 1: INCORRETA. Item 18.12.2 - As escadas 11. A instalação sanitária deve possuir um chuveiro
de uso coletivo, rampas e passarelas para a circula- na proporção de um para cada grupo de 10 tra-
ção de pessoas e materiais devem ser de construção balhadores ou fração.
sólidae dQtadas~de c_orrimão e rodapé. 111. o local destmado ao vaso sanitário deve possuir
Assertiva 11: INCORRETA. Item 18.12.5.1 - As escadas área mínima de 3m 2•
provtsónas de uso colettvo devem ser dimensionadas
em função do fluxo de trabalhadores, respeitando-se Está(ão) correto(s):
a largura mintma de Q._80 em, devendo ter pelo menos
a cada 2,90m de altura um patamar intermediário. A Nenhum dos itens.
Assertiva 111: INCORRETA. Item 18.12.5.2 -A escada a Somente os itens I e 11.
de mão deve ter seu usQ.Lestrito para acessos provi- c Somente os itens I e 111.
sórios e serviços de pequeno porte. o Somente os itens 11 e 111.
Assertiva IV: CORRETA. Item 18.12.5.1.1 -Os patama- e Todos os itens.
res intermediários devem ter largura e comprimen-
Grau de Dificuldade
to, no mínimo, iguais à largura da escada.

Resposta: e Assertiva 1: CORRETA. O item 18.4 da NR 18 traz


informações a respeito das áreas de vivências. Com
63. Questão relação aos lavatónos diz que eles devem ser indivi-
duais ou coletivos tipo ca lha.
(ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA DE NITERÓI/R)· Assertiva 11: CORRETA. Conforme o item 18.4 da NR
COSEAC- 2016) Conforme a Norma Regulamentadora 18, a instalação sanitária deve ser constituída de la-
Número 18 (NR 18) do Ministério do Trabalho e Pre- vatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 1
vidência Social (MTPS), o ato de coztnhar e aquecer (um) conJunto para cada grupo de 20 (vmte) traba-
qualquer tipo de refeição dentro do alojamento é: lhadores ou fração, bem como de chuveiro, na p ro-
porção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10
A não descrito na legislação. (dez) trabalhadores ou fração
8 proibido. Assertiva 111: INCORRETA. Com relação aos vasos
c permitido. sanitários, a NR 18 diz que o local destinado ao vaso
o permitido fora do horário de trabalho. sanitário deve possuir área mínima de 1m2 •
e permitido com uso de exaustão.
Resposta: 8
Grau de Dificuldade
IMPERMEABILIZAÇÃO
Resolução: O item 18.4 da NR 18 traz info rmações a
respeito das áreas de vivências. Com relação às ins- 65 Questão
talações do alojamento diz que é proibido cozinhar
e aquecer qualquer tipo de refeição dentro do alo- (ENGENHEIRO CIVIL · UFSM - UFSM - 2017) De acordo
jamento. com a norma ABNT NBR 9575 (2010): Impermeabiliza-
ção - Seleção e Projeto, os tipos de impermeabiliza-
Resposta: B ção são classificados, segundo o material constituin-
te principal da camada impermeável, em
64 Questão
A asfálticos, cimenticios e poliméricos.
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. IVOTI/RS - OBJETIVA - 8 elastoméricos, asfált1cos e poliméricos.
2017) Sobre as instalações de um canteiro de obra, c poliméricos, cimentic1os e elastoméncos.
analisar os itens abaixo: o emulsões, mantas e membranas.

50 Construção Ctvil
c1mentícios, emulsões e membranas. agressões provenientes do substrato.
c favorecer a aderência da camada impermeável
aplicada ao substrato a ser impermeabilizado.
Grau de Difrculdatle I o reduzir o gradiente térmico de temperatura
atuante sobre a camada impermeável, de modo a
mativa A: CORRETA. A NBR 9575/2010 classi- protegê-la contra os efeitos danosos do calor exces-
t1pos de impermeabilização segundo o ma-
'"IS sivo.
constituinte principal da camada em Asfálti- E facilitar o escoamento de fluidos que atuam jun-

tals como, membrana de asfalto elastomérico, to à camada impermeável.


asfáltica e membrana de emulsão asfáltica;
Clment1cios, tais como, argamassa polimérica
Grau de Dificuldade I
e ~massa com aditivo impermeabilizante; e em
éroili, tais como, membrana de poliuretano e Alternativa A: INCORRETA. NBR 9575/2010 -
;~ra na acrílica para impermeabilização. Çamada de amortecimento é o estrato com a função
ativa B: INCORRETA. Asfálticos: correto; Po- de absorver e dissipar os esforços estáticos ou
~os: correto, mas os elastoméricos dizem res- dinâmicos atuantes sobre a camada impermeável,
somente a adição de elastõmeros ao material de modo a protegê-la contra a ação deleténa destes
tuinte principal. Os elastômetros são políme- esforços.
turais ou sintéticos que apresentam módulo Alternativa B: CORRETA. NBR 9575/2010 - Camadª
elasticidade inicial e deformação permanente de berço é o estrato com a função de apoio e
proteção da camada impermeável contra agressões
ativa C: INCORRETA. Poliméricos: correto; provenientes do substrato.
c1os: correto; Elastoméricos: incorreto Alternativa C: INCORRETA. NBR 9575/2010 -
tiva D: INCORRETA. Uma emulsão é uma Camada de imprimação e o estrato com a função
qu1da heterogênea de duas ou mais fases, de favorecer a aderência da camada impermeável,
nte não são miscíveis, mas são mantidas em aplicado ao substrato a ser impermeabilizado.
são uma na outra. A exemplo tem-se as emul- Alternativa D: INCORRETA. NBR 9575/2010 -
asfálticas. A manta é um material impermeável, Camada de proteção térmica é o estrato com a função
~lizado, obtido por calandragem, extensão de redum o gradiente de temperatura atuante sobre
uos processos. Já a membrana é um produto a camada impermeável, de modo a protegê-la contra
in loco, os efeitos danosos do calor excessivo.
ou sem armadura. Alternativa E: INCORRETA. NBR 9575/2010 -
tiva E: INCORRETA. Cimentícios: correto; Camada drenante é o estrato com a função de
E:~.C-N!s mcorreto; Membranas: incorreto facilitar o escoamento de fluidos que atuam junto à
camada impermeável.
Questão
67. Questão
03iaEJDm RO CIVIL - UFSM - UFSM - 2017) De acordo
f .;rma técnica ABNT NBR 9575 (2010): lmper- (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ITANHAÉM/ SP - VUNESP -
__..........-....,ão - Seleção e Projeto, em sistemas de 2017) É um tipo de impermeabilização flexível:
=.;;::!!"Ceablllzação, denomina-se camada de berço
com a função de A a argamassa modificada com polímero.
e a argamassa pollmérica.
atsorver e dissipar os esforços estáticos ou di- c a membrana de asfalto modificado sem adição
atuantes sobre a camada impermeável, de de polímero.
a protegê-la contra a ação deletéria desses o a membrana epoxidica.
E o cimento modificado com polímero.
r e proteger a camada impermeável contra

Mman Santos e Momque Aspera, 51

- - -- - - - ------= --=---=----- - -- ---


DICA DO AUTOR: A NBR 9574/2008 amda traz outros MEDIDAS DE PROTEÇÃO E
tipos de impermeabilização flexível, são eles: SEGURANÇA NA CON STRUÇÃO

• Membrana de asfalto modificado com adição 68 Questão


de polímero
• Membrana de emulsão asfáltica (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. SÃO JOÃO DO OESTE/SC -
• Membrana de asfalto elastomênco em solu- AMEOSC - 2017) Cabe ao empregado, quanto ao EPI,
ção segundo a NR 6:
• Membrana elastomérica de policloropreno e
polietileno clorossulfonado " Responsabilizar-se pela guarda e conservação.
• Membrana elastomêrica de polisobutileno B. Adquirir o adequado ao risco de cada atividade.
isopreno (I.I.R), em solução ç Responsabilizar-se pela higienização e manu·
• Membrana elastomêrica de estireno-butadie- tenção periódica
no-estirereno (S.B.S) o Substituir imediatamente, quando danificado ou
• Membrana elastomêrica de estireno-butadie- extraviado.
no-ruber (S.B.R.)
• Membrana de poliuretano
Grau de Dificuldade
• Membrana de poliuretano modificado com
asfalto Alternativa A:. CORRETA. o Item 6.7.1 da NR 6 diz
• Membrana de polímero com c1mento que cabe ao emJ)regado quanto ao EPI: a) usar, uti-
• Membrana acrílica lizando o apenas para a finalidade a que se destina;
• Mantas asfálticas b) responsabilizar-se pela guarda e conservação; c)
• Manta de policloreto de vinila (PVC) comunicar ao empregador qualquer alteração que o
• Manta de polietileno de alta densidade (PEAD) torne impróprio para uso; e, d) cumprir as determi-
• Manta elastomêrica de etJleno-dieno-monô· nações do empregador sobre o uso adequado.
mero- EPDM Alternativa 8 : INCORRETA. O Item 6.6.1 da NR 6 diz
• Manta elastomérica de poliisobutileno isopre- que cabe ao empregador quanto ao EPI: adquirir o
no (li R) adequado ao risco de cada atividade.
Alternativa C: INCORRETA. O Item 6.6.1 da NR 6 diz
Grau de Dificuldade l i que cabe ao gmpregador quanto ao EPI: responsabi-
lizar-se pela higienização e manutenção periódica.
Alternativa A:. INCORRETA. Na NBR 9574/2008, a Alternativa D: INCORRETA. O Item 6.6.1 da NR 6 diz
argamassa modificada com polímero é um tipo de que cabe ao empregador quanto ao EPI: substituir
impermeabilização rígida. imediatamente, quando danificado ou extraviado.
Alternat iva 8: INCORRETA. Na NBR 9574/2008, a Além de exigir seu uso; fornecer ao trabalhador so·
argamassa polimérica é um tipo de impermeabiliza- mente o aprovado pelo órgão nacional competente
ção rígida. em matéria de segurança e saúde no trabalho; orien·
Alternativa C: CORRETA. Segundo a NBR 9574/2008, tar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado,
a membrana de asfalto modificado sem adição de guarda e conservação; comunicar ao MTE qualquer
poli mero é um tipo de JmpermeabJlização flexível. irregularidade observada; e registrar o seu forneci-
Alternativa D: INCORRETA. Na NBR 9574/2008, a mento ao trabalhador, podendo ser adotados livros,
membrana epoxidica e um tipo de impermeabiliza· fichas ou s1stema eletrõmco.
ção rígida.
Alternativa E: INCORRETA. Na NBR 9574/2008, o 69. Questão
cimento modificado com polímero é um tipo de im·
permeabilização rígida. (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. SÃO JOÃO DO OESTE/SC
- AMEOSC - 2017) A NR 5 dispõe sobre a Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes. Assinale a ai-

52 Construção C•Vil
:2tNa que dá atribuição exclusiva do presidente 111. Os vãos de acesso as caixas dos elevadores de-
éeSta comissão: vem ter fechamento provisório de, no mínimo,
1,20 m de altura, constituído de material resis-
~ear ã CIPA, ao SESMT e ao empregador situa- tente e seguramente fixado à estrutura, até a
de riscos e apresentar sugestões para melhoria colocação definitiva das portas.
condições de trabalho. IV. Em todo perímetro da construção de edifícios
k ompanhar as reuniões da CIPA, e redigir as com mais de dois pavimentos ou altura equiva-
.z:zs apresentando-as para aprovação e assinatura lente é obrigatória a instalação de uma platafor-
c:embros presentes. ma principal de proteção na altura da primeira
Preparar as correspondências. laje; esta deve estar, no mínimo, um pé-direito
Manter o empregador informado sobre os traba- acima do nível do terreno.
da CIPA.
Assinale a alternativa CORRETA.
Grau de Dificuldade I ·.A Somente as afirmativas 11 e IV estão corretas.
..._-__...,rurriva A:. INCORRETA. NR 5 item 5.18 - Cabe 8 Somente as afirmativas I, 11 e 111 estão corretas.
zs etJ'pregados: indicar à CIPA, ao SESMT e ao em- CQ Somente as afirmativas I e 111 estão corretas.
~r situações de riscos e apresentar sugestões o. Somente as afirmativas I e IV estão corretas.
me hona das condições de trabalho; ·e Todas as afirmativas estão corretas.
tiva 8 : INCORRETA. NR 5 item 5.22 - O Se-
da CIPA terá por atribuição: acompanhar as
Grau de Dificuldade I
~ da CIPA e redigir as atas apresentando-as
CI;)I'Ovação e assinatura dos membros presen- Assertiva 1: CORRETA. Item 18.13.2: As aberturas no
piso devem ter fechamento provisório resistente.
.l::znmiv'a C: INCORRETA. NR 5 item 5.22 - O Se- Assertiva 11: CORRETA. Item 18.13.2.1: As aberturas,
ca CIPA terá por atribuição: arar as corres- em caso de serem utilizadas para o transporte ver-
;:o:~rx:ias. tical de materiais e equipamentos, devem ser prote-
tiva D: CORRETA. NR 5 item 5.19 - Cabe ao gidas por guarda-corpo fixo, no ponto de entrada e
:;;-.oc::;:,o'!-.te da CIPA: manter o empregador informado saída de material, e por sistema de fechamento do
os trabalhos da CIPA. tipo cancela ou similar.
Assertiva 111: CORRETA. Item 18.13.3: Os vãos de
Questão acesso às caixas dos elevadores devem ter fecha-
mento provisório de, no mínimo, 1,20m (um metro e
UFSC/SC - UFSC - 2016) De vinte centímetros) de altura, constituído de material
com a Norma Regulamentadora n!! 18 (Con- resistente e seguramente fixado à estrutura, até a
~ me1o ambiente de trabalho na indústria da colocação definitiva das portas.
---õo) no que tange às medidas de proteção Assertiva IV: INCORRETA. Item 18.13.6: Em todo
edas de altura, analise as afirmativas abai- perímetro da construção de edifícios com mais de
1 4 (quatro) pavimentos ou altura equivalente, é obri-
gatória a instalação de uma plataforma principal de
~rturas no piso devem ter fechamento pro- proteção na altura da primeira laje que esteja, no
resistente. mínimo, um pé-d1re1t0 acima do nível do terreno.
caso as aberturas sejam utilizadas para o trans-
liX'f'"..e vertical de materiais e de equipamentos, Resposta: 8
ser protegidas por guarda-corpo fixo, no
de entrada e de saída de material, e por 71. Questão
de fechamento do tipo cancela ou simi-
(ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA DE TERESINA/PI
- FCC- 2016) Em todo perímetro da construção de

Mirian Santos e Moruque Aspera. 53


ed"'ícios com mais de 4 pavimentos ou altura equi- vidência Social (MTPS), contemplando os aspectos
valente, é obrigatória a instalação de uma platafor- desta NR e outros dispositivos complementares de
ma pnncipal de proteção na altura da primeira laje. segurança, são obrigatórios a elaboração e o cum-
Acima e a partir da plataforma principal de proteção, pnmento do PCMAT nos estabelecimentos com:
devem ser instaladas, também, plataformas secun-
dárias de proteção, em balanço, de A 5 trabalhadores ou mats.
9 10 trabalhadores ou mais.
A 3 em 3 lajes, com no mtnimo 1,40 m de balanço e c 20 trabalhadores ou mais.
um complemento de 0,80 m de extensão, com incli- o 50 trabalhadores ou mais.
nação de 45~ a partir de sua extremidade. E 100 trabalhadores ou mais.
9. 4 em 4 lajes, com no minimo 1,00 m de balanço e
um complemento de 0,50 m de extensão, com incli-
Grau de D1ficuldade I
nação de 45~ a partir de sua extremidade.
c 5 em 5 laJeS, com no mtntmo 0,80 m de balanço e Resolução: De acordo com a NR 18, item 18.3.1, são
um complemento de 0,30 m de extensão, com incli- obngatórios a elaboração e o cumpnmento do PCMAT
nação de 45~ a partir de sua extremidade. nos estabelecimentos com 20 (vinte) trabalhadores
•O, 2 em 2 lajes, com no mínimo 0,90 m de balanço e ou mais, contemplando os aspectos desta NR e ou-
um complemento de 0,45 m de extensão, com tncli- tros dispositivos complementares de segurança.
nação de 90~ a partir de sua extremidade.
E: 3 em 3 lajes, com no mínimo 1,20 m de balanço e Resposta: t
um complemento de 0,40 m de extensão, com incli-
nação de 90~ a partir de sua extremidade. 73. Questão
Grau de Dificuldade
l i (ENGENHEIRO CML - PREFEJTURA DE NITERÓI/RJ-
COSEAC - 2016) Conforme a Norma Regulamenta-
Resolução: De acordo com a NR18, item 18.13, algu- dora Número 18 (NR 18) do Ministério do Trabalho e
mas medidas de proteção contra queda de altura Previdência Social (MTPS), os taludes instáveis das
devem ser tomadas, dentre elas: Em todo perímetro escavações devem ter sua estabilidade garantida
da construção de edifícios com mais de 4 (quatro) por meto de estruturas dimensionadas para este
pavimentos ou altura equivalente, é obrigatória a fim. Essas escavações, a fim de permittr, em caso de
tnstalação de uma plataforma principal de proteção emergência, a saída rápida dos trabalhadores, de-
na alt ura da primeira laj e que esteja, no mínimo, um vem dispor de escadas ou rampas, colocadas próxi-
pé-direito acima do nível do terreno. Acima e a partir mas aos postos de trabalho, quando a profundidade
da plataforma principal de proteção, devem ser ins- da escavação fo r superior a:
taladas, também, plataformas secundárias de prote-
ção, em balanço, de 3 (três) em 3 (três) lajes. Segundo A 1,50 m.
a norma, essas plataformas devem ter, no mínimo, :e 1,00 m.
1,40m (um metro e quarenta centímetros) de balanço c 0,75 m.
f
e um complemento de 0,80m (oitenta centímetros) 1,25 m.
de extensão, com inclinaçao de 45~ (quarenta e etnco
graus), a partir de sua extremidade.
Grau de Dificuldade I
Resposta: A

Resolução: Item 18.6.7 da NR 18 -As escavações com


72 Questão mais de 1,2Sm (um metro e vinte e ctnco centíme-
tros) de profundidade devem dispor de escadas ou
(EXGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA DE NITERÓI/RJ- rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho,
CDSlAC- 2016) Conforme a Norma Regulamentadora a fim de permitir, em caso de emergência, a saída
" 15 ) do Mintsténo do Trabalho e Pre- ráptda dos trabalhadores
Resposta; o Resolução: o item 18.4 da NR 18 traz informações a
respe1to das áreas de vivências. Com relação ao am·
74. Questão bulatório diz que o número mínimo de trabalhado·
res igual a 50 (cinquenta).
(ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA DE NITERÓI/ RJ -
COSEAC - 2016) Conforme as Normas Regulamenta- Resposta: s
Joras NR 18 e NR 6, sobre Equipamento de Proteção
ndividual (EPI), a empresa é obrigada a fornecer aos ORÇAM ENTO
trabalhadores, gratuitamente, EPI adequado ao ris-
co e em perfeito estado de conservação e funciona- 76. Questão
.,ento. O cinto de segurança t ipo paraquedista deve
ser utilizado em atividades nas quais haja nsco de (ANALISTA - MPU - CESPE - 2010) No orçamento a
:;oo.~eda do trabalhador em altura do p1so acama de: ser elaborado para a construção de uma rodovia,
deve-se considerar, entre outros insumos, os mate-
• 1,00 m. riaiS empregados, a mão de obra e os equipamentos,
s 2,00 m. sendo os tributos que incidem sobre a mão de obra
1,50 m. idêntica aos incidentes sobre os materiais e equipa -
• 2,50 m. mentos empregados.
3,00 m.
Grau de Dificuldade
I
Assertiva: INCORRETA. Os tributos incidentes em insu-
~lução: O item 18.23 da NR 18 traz informações a mos do tipo mão de obra são exclusivos. Pois abarca
espeito dos equipamentos de proteção individual. INSS, FGTS, INCRA, SEBRAE, SENAl, Risco de Acidente
Com relação ao uso do cinto de segurança tipo pa- do Trabalho (RAT), dentre outros. Enquanto os insu-
.,uedista diz que deve ser utilizado em atividades mos do tapo material ou equipamento podem sofrer a
a mais de 2,00m (dois metros) de altura do piso, nas incidência de PIS/COFINS, IPI, ICMS, ISS, dentre outros.
::~a is haja risco de queda do trabalhador.
77. Questão
Gtesposta: (B
(ANALISTA - MPU - CESPE - 2010) No orçamento de
:l Questão uma obra civil, o BOI representa os benefícios e des-
pesas indiretas, sendo incluído como um percentual,
HEIRO CIVIL - UFF - COSEAC- 2016) Segundo a aplicado sobre todos os preços unitários do orça-
S. os canteiros de obras devem dispor de ambu - mento, ou como uma verba geral, incluída ao final,
<io, quando se tratar de frentes de trabalho com ou, ainda, um misto dessas duas formas.
~ro mínimo de traba lhadores igual a:

f
Grau de Dificuldade I
20.
50. Assertiva: INCORRETA. A depender do processo lici-
iO. tatóno, ou do tipo de contrato para construção (que
00. possui 03 modalidades - Global I Taxa de adminis-
50. tração I Custo Unitário) é possível apresentar o BOI
de duas formas, sendo a primeira aplicando o per-
centual sobre todos os preços unitários do orçamen-
Grau de Dificuldade I to e a segunda identificar e destacar o percentual de
BOI aplicando a taxa diretamente sobre o total do
orçamento. Não é permitido mesclar os dois méto-
dos, por isso a assertiva não está correta.

Mirian Santos e Momque Aspera, 55

-- .
COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO Acomposição de preço do serviço de impermeabilização de
1 m2 de calhas ou laJeS descobertas com emulsão asfáltica
78. Questão com elastômeros, 3 demãos, é descrita na tabela a seguir.

(Analista em Engenharia Civil - DPE/ RO - FGV - 2015} Um Item Consumo ]


engenheiro observou que para executar 1 m2 de parede emulsão asfáltíca 1 , 1~
de 19 em de alvenaria estrutural de bloco de concreto pedreiro 1,0 h
seNente 0 ,5 h - -
~19l!.19l!.'l9)tm tlatgamas$3 mista de ca\ hidratada são con-
sumidos: 0,8 h de pedreiro, 1,00 h de servente, 13 blocos e
0,018 m3 de argamassa pronta. Os custos desses insumos, Na região onde será realizada a obra, 1 kg de emul-
incluídos os encargos socíais de mão de obra, são: são asfáltica custa R$10,00, e os custos horários do
pedreiro e servente (incluindo os encargos sociais}
são, respectivamente, R$ 18,00 e R$12,00.

O custo para a impermeabilização de uma laje de


Se o BOI por decisão do empreiteiro será nulo, o cus- 40m 2 nas condições apresentadas no texto 1 é:
to unitário total desse serviço, incluindo materiais e
mão de obra, é: \A R$ 1.000,00;
a· R$ 1.200,00;
A R$ 6,00; c' R$ 1.400,00;
B R$11,20; o R$ 1.800,00;
c R$ 41,60; E R$ 2.000,00.
o R$ 54,80;
E R$ 65,10.

Grau de Dcficuldade l i
Grau de Dificuldade l i
Resolução:
Resolução: 1!! Passo: Determinar custo da CPU:

Item Unidade Quanti- Custo Custo Conforme dados apresentados no enunciado da


dade Unitário total
(R$) (R$) questão temos:

Argamassa Ml 0,018 350,00 6,30 O kg de emulsão asfáltica correspondente a R$10,00


Pronta A hora do pedreiro correspondente a R$18,00
Servente 6,00 6,00 A hora do servente correspondente a R$ 12,00
Pedreiro H 0,8 14,00 11,20
Sabe-se que o consumo é apresentado na tabela,
Somando R$41,60 • R$6,30 • R$6,00 + R$11,20 logo para determinação do custo da CPU basta mul-
R$65,10 tiplicar o consumo pelo custo unitário e posterior-
mente somar os custos dos itens para execução de
Resposta: E
1 m 2 de impermeabilização, conforme tabela abaixo.

Descrição Unodade Consumo Custo Custo lotai


79. Questão dortem unot.ino (R$)
(R$)

(Analista judiciário em Engenharia Civil- TJ RO- FGV


- 2015}
Pedreoro H 18,00
Texto 1:
Composição de preço de impermeabilização
Total 35,00

56 Construçao C1v11

--~--
Z! ~= Determinar custo para o serviço em laje c 30 horas;
irea equivalente a 40 m1: o 40 horas;
Ê um dia.

=R$35,00 I m~
a ser impermeabilizada: 40m 2
Grau de Dificuldade I
total do serviço: R$35,00 * 40 = R$ 1.400,00 Resolução: Admitindo-se a equipe composta por 1
Pedreiro e 2 serventes. teremos:
~ c
1 pedreiro- 1h para produzir 1 m2
Questão 2 serventes- 0,5h cada= 1h para produzir 1 m2

CkaliSt.a Judiciário em Engenharia Civil- TJ RO - FGV Sabendo que a área adotada é de 40 m 2 conforme
dados da questão 32, serão necessárias 40h para
conclusão do serviço.
1:
Porém, fo i informado no enunciado que serão 2
:::.~~;à- o de preço de impermeabilização equipes trabalhando, logo haverá necessidade ape-
ostçâo de preço do serviço de impermeabi- nas de consumir 40 h /2 = 20h para conclusão do
oe 1 m~ de calhas oulajes descobertas com serviço.
'"'----',_, asfáltica com elastômeros, 3 demãos, é
:;a na tabela a seguir. Resposta: A

Item Consumo 81. Questão


emulsao asfálhca i 1,1 kg
I 1,0 h (Analista Portuário Engenharia Civil- CODEBA - FGV
sc:r..ente I o.s h - 2015) As composições de custos unitários forne-
- onde será realizada a obra, 1 kg de emul- cem o custo necessário para a realização de uma
unidade de medida de determinado serviço.
e servente (incluindo os encargos sociais)
resoectivamente, R$ 18,00 e R$12,00. A respeito de composição de custos unitários, assi-
nale a afirmattva correta.
Unodade Consumo Custo Custo total
unitârio (R$)
(R$) A A composição de custo unitário de um determi-
1,1 10,00 11,00 nado serviço não considera nenhum tipo de coefi-
ciente de consumo para seus insumos.
18,00 18,00 ..!! Os insumos são itens empregados na execução
o.s 12,00 8,00 do serviço a ser realizado e fazem parte da composi-
35,00 ção de custo unitário do mesmo.
ç Os insumos de uma composição de custo unitá-
:ta que para realizar o serviço de impermeabi-
rio são divididos em apenas dois grupos: material e
-=:!Çâo citado no texto 1, foram empregadas duas
mão de obra.
~de trabalho, sendo cada equipe constituída
o os encargos sociais referentes à mão de obra
pedreiro e dois serventes. Com base nos da-
não fazem parte da composição de custo unitário de
d spontbílizados no texto 1, o prazo para a con-
um serviço.
~o do serviço seria de:
e O descanso semanal remunerado Já está incluí-
do na remuneração do empregado remunerado por
20 horas;
hora trabalhada (horista).
22 horas;

Mman Santos e Momque Aspera, 57


Depreciação (O) " valor OC!g!OallVol- Valor resjdual IYrl
Grau de Dificuldade l i (N) tempo de utilização

O = RS300.QQQ 00 - RS30.QQQ.OO
Alternativa A; INCORRETA. Todas as composições 4 anos x 2.500 h
de custo unitário, obrigatoriamente, contemplam o
consumo do msumo. O= RS270QQQ
Alternativa B: CORRETA. As composições de cus- lO.OOOh
to unitário são compostas por ansumos, que corres-
=
O R$27,00 I h
pendem aos itens que são empregados na execução
dos servaços. Os insumos são classificados em 03 ti- Resposta: c
pos: material, mão de obra ou equipamento.
Alternativa C: INCORRETA. Os insumos são classi- 83. Questão
ficados em 03 tipos: material, mão de obra ou equi-
pamento. (ENGENHEIRO CIVIL- DPE/MT - FGV - 2015) Um trator
Alternativa D: INCORRETA. Quando há o lança- tem quatro pneus: dois do tipo 12,4 x 24 x 6 e dois do
mento do custo unitário referente à mão de o bra, tipo 6 x 16 x 8. Ambos os tipos têm vida útil de 2000
todos os encargos são considerados. horas, considerando condições severas de uso.
Alternativa E: INCORRETA. Não há obrigatorie- Sabe-se que o primeiro tipo custa R$ 1000,00 a uni-
dade em relação à descanso semanal remunerado. dade e, o segundo, custa R$ 600,00 a unidade. O cus-
o mesmo sõ deve ser pago, quando o funcionário to horário dos pneus do trator é de:
trabalhar fora do hora rio de expediente normal. Por
isso, não é contemplado nos encargos sociais bási- A, R$1,60/h.
cos. 8' R$1,00/h.
c R$ 0,80/h.
82. Questão O, R$ 0,60/h.
É R$ 0,40/h.
(ENGENHEIRO CIVIL - DPE/MT- FGV- 2015) Uma re-
troescavadeira foa comprada por R$ 300 mil O fabri-
Grau de Dificuldade I
cante assegura que tal equapamento tem uma vida
útil de quatro anos, considerando que seja usado à Resolução:
taxa de 2.500 horas/ano. Pneu 01:

Sabendo-se que o valor residual da retroescavadei- Custo: R$1.000,00


ra é de 10% do valor de compra, a depreciação horá- Vida útil: 2.000 h
ria do equipamento, levando em conta uma perda de
valor uniforme, é de R$1.000,00 I 2.000 = R$0,50 I h

(~ R$ 33,00. Pneu 2:
8, R$ 30,00.
@ R$ 27,00. Custo: R$600,00
Vida Útil: 2.000 h
'·º R$ 25,00.
!E R$ 20,00.
R$600,00 I 2.000 = R$0,30 I h
I
Sabendo que o trator utiliza 2 pneus tipo 01 = R$
Resolução: 0,50/h *2 unidades= R$1,00/h
Utilizando a fórmula de depreciação, temos: Sabendo que o trator utiliza 2 pneus tipo 02 = R$
0,30/h *2 unidades= R$0,60/h
Resultado: R$1,00 + R$0,60 = R$1,60/h

58 Construç:lo Ctvil
III!Sposta: A Alternativa A: INCORRETA. A fa1xa á representa
os componentes de maior importância relativa, por
CURVA ABC tanto deve receber atenção Integral.
Alternativa B: INCORRETA. A curva ABC, não con -
Questão sidera apenas insumos (material, equipamentos e
mão de obra), também pode ser criada baseada nas
~_,,. .., judiciário em Engenharia Civil - n BA- FGV composições de serviços.
- 2015) A curva ABC consiste numa importante fer- Alternativa C: INCORRETA. A curva ABC é elabora-
nta para a análise de orçamentos por equipes da com base no percentual representativo, não há
o~uditoria. Acerca da curva ABC, é correto afirmar relação com tempo.
Alternativa 0 : INCORRETA. A curva ABC é elabo-
rada em ordem decrescente de custo. Exatamente o
~ faixa A representa os componentes de menor oposto ao que foi indicado na alternativa.
rtãncia relativa, podendo receber atenção cir- Alternativa E: CORRETA. A Curva ABC tem excelen-
a;mtancial; te utilidade em auditorias, pois analisando os itens
rata-se de uma curva de acumulação que apre- pertencentes as classes A e B, é garantido que ao
" o consumo de recursos ou mão de obra ao menos 80% do orçamento tenha sido analisado. In-
~ do tempo; clusive é um facilitado r do processo, devido ao di-
representa os serviços programados em ordem namismo visual gerado pela classificação prévia dos
lógica, através do desenho de retângulos dis- insumos ou serviços.
p:stOS sequencialmente;
na elaboração da curva ABC, os serviços são or- 85. Questão
os de acordo com a sua participação relativa
~lo r total das obras, em ordem crescente de cus- (ENGENHEIRO CIVIL - SEDUC/AM - FGV - 2014) Com
ói.bsoluto; relação à Curva ABC de clasSificação dos serviços de
auxilia a equipe de auditoria na determinação uma obra, analise as afirmativas a seguir.
componentes do orçamento que devem ser pre-
ialmente auditados. 1. A curva ABC de serviços permite ao auditor de
obras observar a conformidade de um orçamento
Grau de Dificuldade I analisando apenas parte dos serviços.
11. É composta por três faixas, sendo a faixa C aquela
DO AUTOR: Sabe-se que a curva ABC é um do- que abrange os itens ma1s importantes e que de-
nto que lista insumos ou serviços conforme o vem receber atenção especial no gerenc1amento
1. .,tual representativo de cada um dos itens em da obra.
-o ao montante orçado. A organização se dá 111. Para a obtenção da classificação ABC, os serviços
CZRS da indicação do item de maior representati- devem ser dispostos em ordem decrescente por va-
e até o item de menor representatividade (em lor de preço total. calculando-se o seu percentual
m decrescente). Após a listagem, há o rateio das em relação ao valor total da obra, computando-se,
í ~ baseados em limites, de forma que os so- em seguida, os valores percentuais acumulados.
os dos itens que atingirem 50% do valor total
ente ao orçamento, corresponderão à classe A, Assinale:
segu1da os itens que corresponderem ao ninter-
óe 50% a 80% do orçamento, corresponderão à A se somente a afirmativa I estiver correta.
::::sse B. enquanto os itens que estiverem atrelados a se somente a afirmativa 11 estiver correta.
percen tual acumulado de 80% a 100% do valor c se somente as afirmativas I e 11 estiverem cor-
~rçado, serão classificados como classe C. retas.
do exposto acima temos: o se somente as afirmativas I e 111 estiverem cor-
retas.
E se todas as afirmativas estiverem corretas.

Mman Santos e Momque Aspera. 59


nados custos que não estão atrelados a construção pro-
Grau de Dificuldade l i priamente dita. O 801 é apresentado através de percentual
que inclui risco. garantia, seguro, lucro, tributos, custos
Alternativa A; INCORRETA. Apesar da assertiva I está acessórios, dentre outros. Devido a todos esses fatores
correta, a assertiva 111 define o processo de construção estarem "embutidos· no BOI, torna-se obrigatono eviden-
da curva ABC e está correta. ciar cada um deles para se chegar ao resultado, conforme
Alternativa B: INCORRETA. A assertiva 11 está incorre- diretriz do Acordão do TCU , seguindo a "Lei n. 12309, de
ta, pois a faixa que abrange os itens mais 1mportantes 09/08/2010, que dispõe sobre as diretrizes para a elabora-
é a faixa A. ção e execução da Lei Orçamentária de 2011 (LDO 2011), em
Alternativa C: INCORRETA. A assertiva 11 está Incorre- seu art. 127 parágrafo 7~. que trouxe o seguinte comando:
ta, pois a faixa que abrange os itens mais importantes § 7o . O preço de referência das obras e serviços de
é a fa1xa A. engenharia será aquele resultante da compos1ção do
Alternativa D: CORRETA. As assertivas 1 e 111, repre- custo unitário direto do sistema utilizado, acrescido
sentam a definição da Curva ABC. É possível, auditar e do percentual de Benefícios e Despesas Indiretas -
controlar o orçamento da obra, analisando parcialmente BOI, evidenciando em sua composição, no mínimo:
os dados, basta analisar as faixas A e B, que terá apro-
ximadamente 80% do valor do orçamento contemplado. I. taxa de rateio da administração central;
Alternativa E: INCORRETA. A assertiva 11 esta incorre- 11 percentuais de tributos incidentes sobre o preço do
ta, pois a fa1xa que abrange os itens mais Importantes serv1ço, excluídos aqueles de natureza direta e per-
e a faixa A. sonalística que oneram o contratado;
111. taxa de risco, seguro e garantia do empreendimento;
BOI IV. taxa de lucro.·

86. Questão Alternativa B: INCORRETA. Não pode ser considera-


do uma parcela independente do custo da obra, pois o
(Analista Judiciário em Engenharia Civil- TJ RO - FGV mesmo incide sobre o custo direto e depende do custo
-2015) Sobre o BOI de uma obra - Bonificações e indireto para ser determinado.
Despesas Indiretas, é correto afirmar que: Alternativa C: INCORRETA. Os licitantes de obras
públicas são obrigados a evidenciar e detalhar todos
A poderá evidenciar em sua composição, opcio- os percentuais aplicados em suas propostas de preço,
nalmente, a taxa de risco, seguro e garantia do em- conforme Acordá o do Teu -item "9.1.3. o gestor público
preendimento; deve exigir dos licitantes o detalhamento da composi-
a é uma parcela independente do custo da obra, ção do BOI e dos respectivos percentuais praticados;"
somada a ele para chegar ao preço de venda a ser Alter.n ativa D: CORRETA. o BOI diferenciado é apli-
apresentado ao cliente; cado em casos em que equipamentos ou materiais a
c os liCitantes de uma obra pública estao dispen- serem adquiridos para a obra tenham uma especifi-
sados do detalhamento dos percentuais aplicados cidade ímpar e se tornem financeiram ente significa-
em suas propostas de preços; tivos ao ponto de ter uma licitação exclusiva, porém
o os itens de fornecimento de equipamentos es- inviabilizaria ou ocasionaria atraso a execução da
pecíficos que representem percentual significativo obra. O que fundamenta a utilização de BOI inferior
do preço global da obra devem apresentar BOI redu- para determinados itens, corresponde ao fato de
Zido em relação aos demais itens; tratar apenas a gestao da aquisição do obJeto. Nes-
r a alíquota de ISS a ser observada na compos1ção do tes casos, a garant1a e taxa de riscos, por exemplo,
BOI é a estabelecida pelo Município em que a obra é exe- não deveriam ser considerados em sua totalidade.
cutada, não devendo ser inferior a 6% (seis por cento). Alternativa E: INCORRETA. A alíquota do ISS deve
ser correspondente ao Município em que a obra é
Grr:u de Dif'cu1a'1de executada, porém não há limite m1nimo equivalente
Alternativa A; INCORRETA. o BOI é obtido através do a 6%. Pois cada tipo de obra tem seus percentuais
cálculo de d1versas taxas aplicadas para suprir determi- mímmos contemplados no Acordão do TCU.

60 Construçao Civil
Questão de Servente. Sabe-se que tais insumos têm os se-
guintes preços:
O=místa Portuário Engenharia Civil- CODEBA - FGV
- 1015) Considera-se como Beneficios e Despesas Tinta PVA: R$100,00 I balde;
tas (BOI) o valor percentual que mcide sobre o Pintor: R$ 16,00 I h
global de uma obra ou serviço de engenharia. Servente: R$10,00ih
relação ao BOI, analise as afirmações a seguir.
O BOI (Beneficios e Despesas Indiretas) utilizado
A taxa de riscos e a taxa de lucro fazem parte da foi de 30% e os encargos socrais são estimados em
composição do BOI. 125%. o preço de venda do metro quadrado da prn-
alíquota referente ao Imposto Sobre Serviços tura é:
de Qualquer Natureza (ISS) faz parte da compo-
sçao do BOI. A R$ 5,20.
A taxa de BOI reduzida deve ser adotada nas lici- B R$ 6,76.
uções em que o parcelamento do objeto é com- c R$10,20.
p•ovadamente inviável. o R$13,26.
E R$15,21
Ie:
Grau de Dificuldade l i
se somente a afirmativa I estiver correta.
se somente a afirmativa 11 estiver correta. DICA DA AUTORA: Sempre que surgirem questões
se somente as afirmativas I e 11 estiverem cor- referentes à determinação do custo de composições,
deve-se utilizar a tabela para facilitar visualização
se somente as afirmativas I e 111 estiverem cor- dos rtens.

se todas as afirmativas estiverem corretas. Resolução:

Grau de Dificuldade I 1° Passo - Criar tabela_para visualiza~ão da CPU


{Composição de preço unitár!!U:
~ 1: CORRETA. As taxas de risco e lucro in-
na composição do BOI. Sabe-se oue:
Item Custo

.,..-c-.1-'n.a 11: CORRETA. No detalhamento do BOI, o Tinta R$ 100,00 I balde


põe a taxa equivalente a tributos. Pintor R$16,00 /h
Servente R$10,00 /h
~._.;·;.,a 111: INCORRETA. lnvrabilidade de parce-
Logo, deve-se inserir uma coluna referente aos con-
à redução da taxa
de objeto não dá margem
sumos listados no enunciado da questão para facili-
U'"'l exemplo comum referente à aplicabilida-
tar os cálculos. Desta forma teremos:
n<~.;çào, equivale a aquisição de equipamen-
espcc"ficos de valor significativo. Item Consumo Custo

Tinta 0,012 R$ 100,oo I balde


Pintor 0,2 R$16,00 /h
Servente 0,8 R$10,00 /h
Questão
l'JE!DiEIRO CIVIL - DPEIMT - FGV - 2015) A exe- 2!! Passo- Determinar o custo em fun ão do consu-
~ •• m de pintura de interiores com tinta mo de cada insumo considerando encar:gps:
fosco aveludada à base de Tinta PVA requer
e oe tinta; 0,2 hora de Pintor e 0,08 hora

Mman Santos e Monique Aspera, 61


Item Consumo CUsto
Er,c:s1f Custo 89. Questão
\'Ct>'
100~
balde
/ (ENGENHEIRO CIVIL - DPE/ MT - FGV - 2015) O BOI abnga,
além do lucro da empresa, diversas outras despesas que
Pintor 0,2 R$16,00 7,20 não refletem exatamente a quantificação do consumo
(h
necessário á complementação de uma unidade de servi-
ço, com seus insumos, materiais, serviços e mão de obra.

Total Composição 10.20


Assinale a opção que apresenta um item que não
deve fazer parte do BOI.
Para determinar o custo, foi necessáno encontrar o
valor da hora dos operários considerando os 125% Ã Administração Central
de encargos: e Décimo-terceiro salário dos operários
ç Risco
Pintor= R$16,00 + (R$16,00*125%) = R$36,00 o Garantia
Servente =R$10,00 • (R$10,00 *125%) =R$22,50 E PIS/COFINS

Feito isso, basta multiplicar os valores encontrados


pelo consumo de cada item!
l i
Alternativa k INCORRETA. O custo da Administra-
Tinta - 0,012 x R$100,00 = R$ 1,20
ção Central está incluso no BOI, ass1m como custos
Pintor - 0,2 x R$36,00 = R$ 7,20 financeiros e Imprevistos e contingências.
Servente - 0,08 x R$22,50 = R$ 1,80 Alternativa B: CORRETA. O décimo-terceiro salá-
rio dos operános, estão considerados nos encargos
Totalizando - R$10,20 sociais aplicados diretamente sobre o custo de hora
trabalhado na compos1çao do custo unitário.
3° Passo - Acréscimo do BOI: Alternativa C: INCORRETA. O risco está incluso no
BOI.
A composição do preço de venda se dá da seguinte Alternativa D: INCORRETA. A garantia está inclusa
forma: no cálculo do BOI.
Alternativa E: INCORRETA. Os impostos são conta-
PV =PC +(PC x BOI) ou PV = PC X BOI (100% + 30%) bilizados no cálculo do BOI.
-> 100% corresponde ao valor 1ntegral do PC somado
a taxa de BOI que no exercício corresponde a 30%) ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS

Onde, 90. Questão


PV = Preço de venda (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. SÃO LOURENÇO/Se - INS-
i PC= Preço de custo (composto por material • mão de TITUTO EXCELÊNCIA - 2017) Sobre o custo Unitário
obra com encargos)
Básico assinale verdadeiro ou falso:
BOI = Bonificações e despesas indiretas

I. o Custo unitário Básico (CUS) é calculado men-


Logo: salmente pelos Sindicatos da Indústria da Cons-
trução Civil de todo o país. Determina o custo
PV = R$10,20 + (10,20 x 30%) global da obra para fins de cumprimento do es-
PV = R$ 13,26 I m1 tabelecido na lei de Incorporação de edificações
habitacionais em condomínio, assegurando aos
Resposta: o
compradores em potencral um parâmetro com-
paratiVO á realidade dos custos

62 Construçllo Civil

~
- '=-----====-- - - - -
O CUB (Custo Unitário Básico) é um indicador Para reiterar essa informação a lei 4591 I 1964 (Con·
...,onetário que mostra o custo báSICO para a dom.n1o em edificações e as .ncorporações imobi·
construção civil. Seu objeti vo básico é disci· liárias) no Art. 54 diz que os sindicatos estaduais da
plinar o mercado de incorporação imobiliária, indústria da construção civil ficam obrigados a di·
servindo como parâmetro na determinação dos vulgar mensalmente, até o dia 5 de cada mês, os cus·
custos do setor da construção civil. tos unitários de construção a serem adotados nas
O Custo Unitário Básico é feito pela Coleta de da· respectivas regiões jurisdicionais. O Art. 32 da mes·
vos. Os salários e preços de matena1s e mão-de- ma lei traz que o custo global da obra é calculado
-o bra, despesa administrativas e equipamentos com base nos custos unitários referidos do Art. 54.
o evistos na NBR-12.721:2006, são obtidos atra· Assertiva 11: VERDADEIRA. A NBR 12721/2006 traz que
oés do levantamento de informações junto a o custo unitário básico: é custo por metro quadrado
vna amostra de cerca de 40 empresas da cons· de construção do projeto-padrão considerado que
trução. serve de base para a avaliação dos custos de cons·
trução das edificações, os quais devem ser arquiva-
a.s&nale a alternativa que apresenta a sequência dos no Ofíc1o de Registro de Imóveis.
e-..a: Assertiva 111: VERDADEIRA. O Sinduscon de Santa Ca
tarina, estado de realização da prova, informa que
·V-V os salários e preços de materiais e mão-de-obra,
V·F-V despesa admimstrativas e equipamentos previstos
V-F-F na NBR-12.721:2006, são obtidos através do levanta·
enhuma das alternativas mento de informações JUnto a uma amostra de cerca
de 40 empresas da construção.
DO AUTOR: A NBR 12721/2006 traz que para
_o dos custos de mão·de·obra, aplica-se o Resposta: A

;::ere'1tual relativo aos encargos sociais e benefí·


este percentual deverá incluir todos os encar- 91 Questão
trabalhlstas e previdenciários, d ireitos sociais
gações decorrentes de convenções coletivas (ENGENHEIRO CML - PREF. SÃO LOURENÇO/ Se - INS-
traoalho de cada Sindicato. Além d1sso, o méto· TITUTO EXCELÊNCIA - 2017) São considerados os
er cálculo e o percentual de encargos sociais e principais critérios de medição de serviços utiliza-
~Cios devem ser explicitados pelos respectivos dos no Brasil, EXCETO:
::c.atos da Indústria da Construção Civil. Sendo
endável que a amostra por insumo seJa com· " TCPO (Tabela de Composições e Preços para Or·
ae um mínimo de 20 informações, portanto, a çamentos)
iii!::::SUa pode ser vanável conforme analise estatís· B SEAP (Secretaria de Estado da Administração e
GOS sindicatos de cada estado. do Património)
c SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos
Grau de Dificuldade e índices da Construção Civil)
f
o Nenhuma das alternativas.
illl:llr.iva 1: VERDADEIRA. A NBR 12721/2006 afirma
cs c:ustos unitários básicos devem ser calcula·
Grau de Dificuldade I
ensalmente pelos Sindicatos da Indústria da
ção Civil para cada um dos projetos-padrão. Alternativa A:. CORRETA. A TCPO (Tabela de Com·
- o em consideração as principais característi- posições e Preços para Orçamentos) além de for·
éos projetos-padrão, são elas: a) número de pa - necer composições de preços de serviços, também
.os; b) numero de dependências por unidade; define qua1s critérios foram considerados para a sua
medição.
o.as unidades autõnomas; d) padrão de acaba- Alternativa 8: CORRETA. o Manual de Obras Públi·
aa con strução; e e) número total de unidades. cas de Edificações da extinta Secretaria de Estado

Mirian Santos e Monique Aspera. 63

- ----- - -
da Administração e Patrimônio (SEAP) estabelece al- Telhado sem beiral
guns critérios de medtçôes de serviços para auxiliar
o processo de orçamentação.
Alternativa C: CORRETA. O SlNAPI (Sistema Na-
1,33 2,40~
cional de Pesquisa de Custos e Índices da Constru-
2,00
ção Civil) é um banco de dados de composições de
serviços mantido pela Caixa Econômica Federal que Telhado sem beiral
também estabelece critérios para quantificação dos
serviços.
X
Alternativa D: INCORRETA. Todas as demais alter-
nativas são verdadetras.
2,30
Fonte: Stte PINIBiogs. Aldo Dórea. Critérios de medi-
ção e pagamento
Cálculo da área do telhado
2,40m ------------------ x
92. Questão
2,oom ------------------ 2,30m , logo x;2,76 m
Área de uma água = 2,76m x (19,40 + 0,30 + 0,30)m =
(ENGENHEIRO CIVIL- SEDUC/PI- SEDUC- 2016) Con-
55,2 m 2

;;a···
sidere a figura a seguir. Dado: Telha a ser utilizada: 20
Área de duas águas = 55,2 m 2 x 2 = 110,4 m 2
20 telhas -------- 1 m2

m• Ir d X telhas----------- 110,4 m 7 , x = 2208 telhas

íf ~~ Resposta: I?

I •~m I L ~ ~I _j'
)_ 93 Questão
SEçAOTRANSVERSAl
SIT\JAçAO SEM
I.J
-J-[
.... ,.. 'J.ll-'
~--------------~~ 1
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ITANHAÉM/SP - WNESP-
ESCALA PLANTA OA COBERTURA 2017) No planeJamento de uma obra, ao executar o
M~i~s em metros
orçamento, verificou-se que, para executar uma ati-
vidade, estão prevtstos materiais (0,40 kg de pregos
Para o detalhamento da cobertura de um depósito
ao custo de R$ 10,00/kg; 2,00 m de tábua de pinho
de materiais para construção civil, a quantidade to-
ao custo de R$ 8,00/m; 6,00 m de sarrafo ao custo de
tal de telhas, sem constderar perdas, é
R$ 2,00/m) e mão de obra (2 h de servente cuja hora
custa R$ 8,00 e 2 h de carpinteiro cuja hora custa R$
A 1104
20,00). A soma total dos custos é
B 1840
C> 1920
A R$ 88,00.
.o 2208
B) R$ 76,00.

l i é
o
R$ 65,00.
R$50,00.
E R$ 45,00.
Resolução:
Grau de Dificuldade
I
Resolução:
Cálculo:
Prego- 0,40kg x R$10,00/kg = R$ 4,00
Tábua- 2,00 m x R$ 8,00/m =R$16,00/h
Sarrafo- 6,00 m x R$ 2,00/m = R$12,00/h
Servente- 2h x R$ 8,00/h = R$16,00/h

64 Construçllo Civd

~~ --
- -- -- -----
(arpinteiro- 2h X R$ 20,00/h = R$ 40,00/h Onde,
AC é a taxa de rateio da administração central;
R corresponde aos riscos;
Sé uma taxa representativa de Seguros;
Resposta: A G é a taxa que representa o ônus das garantias exi-
gidas em edital;
94. Questão DF é a taxa representativa das despesas financeiras;
L corresponde ao lucro/remuneração bruta do cons-
(DK;ENHEIRO OVIL - PREF. TlANGUÁ - UECE CEV - trutor e;
1016) O setor de orçamentação de uma empresa I é a taxa representativa dos tnbutos tncidentes so-
éborou a composição de custos de um empreendi- bre o preço de venda (PIS, Cofins, CPRB e ISS).
nto e levantou o percentual das despesas confor-
estâ mostrado na tabela a seguir: Resolução:

f item l-Descrição Percentual De acordo com Tisaka (2006), o cálculo do BOI é dado
1
- Administração central pela expressão:
11
1 2.
Pessoal
Despesas
gerais
1.5
1.2
BDI =
r[
(l + í)
X (1 +r) X ( I t
1- (t + s +c+ I)
f)] l
- 1 xlOO
'T3 - ~ateto 7.3
2 Taxa de 2
i-!ISCO
Despesas 2 Onde,
3
Financetras
4 Tnbutos i =taxa de administração central (Despesas especí-
4 1 PIS/COFIN 3 ,3
ficas da administração central e Rateio da adminis-
s
.t2 IRPJ 1.2 tração central);
45 CSLL 1.5 r= taxa de risco do empreendimento;
.t4 ISS 14
f= taxa de custo financeiro do capital de giro;
s Despesas 2
t =taxa de tributos federats- PIS; COFINS; IRPJ; CSLL
Comerc~ats
-e:- ExpectatiVa 8 s =taxa de tributo municipal - ISS;

- de Lucro c =taxa de despesas de comercialização;


1 = lucro ou remuneração liquida da empresa.
aplicado no orçamento do referido empreen-
to, levando-se em consideração duas casas Portanto,
ais no cálculo, foi de
BOI:
I[ II
o+ o.o1s t o.on) +(I+ u.o2H (I t u.02) -I >100
I - ((0,033 + O.CIIl t 0.015) + 0.04 t ll.!l2 t 0,1101

BDI=41,49%=42%

Resposta: A·

Grau de Dificuldade l i 95 Questão

DO AUTOR: Com o intuído de padronizar o cál- (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. DE MORRO GRANDE/SC -
~ o Acordão n!! 2.622/2013- TCU- Plenário, EPBAZI - 2018) O modelo de distribuição das com-
a seguinte equação para o cálculo do BOI: posições de valores que discrimina o serviço a ser
orçado, separadamente, tem uma nomenclatura es-
pecífica utilizado pelo SINAPI - SISTEMA NACIONAL
1 + AC +R+~+ G))(l +DF)( I • L)) - I) xlOO
(I -I) DE PESQUISA DE CUSTOS E INDICES DA CONSTRUÇÃO
CIVIL Sendo este o custo de composição:

Mman Santos e Momque Aspera, 65

- - ---- -------- ---


A Simplificado. mostrando o BOI, antes de apresen~tar preço to-
à Sintético. tal ou final.
c: imitar. 3. composição dos custos unitários: consiste das
o'> Aná logo. quantidades individuais do grupo de insu~mos
f Analítico. (material, mão de obra e equipamentos) neces-
sanos para a execução de uma unidade de um
Grau de Dificuldade I serviço.

Alternativa A: INCORRETA. Segundo o Manual de Assinale a alternativa que ind1ca todas as afirmati-
Metodologia e conceitos - SlNAPl da caixa econômi - vas corretas.
ca não existe essa classificação para apresentação
das informações das composições de custo. A É correta apenas a afirmativa 2.
Alternativa 8: INCORRETA. Segundo o Manual de a São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.
Metodologia e conceitos do StNAPl as Informações c São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
de custos podem ser apresentadas de duas formas: o São corretas apenas as afirmativas 2 e 3
Sintético e Analitico. O modelo de distribuição das E São corretas as afirmativas 1, 2 e 3.
composições de va lores sintético apresenta os cus-
tos de uma obra agrupando serviços por macro itens
Grau de Dificuldade
ou por etapas, como por exemplo: mfraestrutura e
superestrutura. Assertiva 1: CORRETA. Os insumos podem ser ma-
Alternativa C: INCORRETA. Segundo o Manual de teriais (concreto, telhas, portas, etc), equipamentos
Metodologia e conceitos - SINAPI da caixa econômi- (betoneiras, cremalhei ra, etc) e mão de obra.
ca não existe essa classificação para apresentação Assertiva 11: INCORRETA. O orçamento analítico é
das informações das composições de custo. dentre todos os tipos de orçamento o mais detalha-
Alternativa D: INCORRETA. Segundo o Manual de do. Ele é baseado na composição de custos unitários
Metodologia e conceitos - SINAPI da caixa econômi- para cada serviço, levando em consideração cada
ca não existe essa classificação para apresentação insumo utilizado. Nele também são considerados os
das informações das composições de custo. custos diretos e os indiretos da construção. Esses úl-
Alternativa E: CORRETA. Já o modelo de distribui- timos são calculados utilizando-se a taxa BOI, o qual
ção das composições de valores analltico, segundo o é responsável por compor o preço final.
Manual de Metodologia e conceitos - SINAPI da cai- Assertiva 111: CORRETA. A composição de custos
xa econômica, apresenta uma visão detalhada dos unitários é composta peta quantidade de cada insu-
itens macros ou etapas, ao detalhar quantitativos mo dos serviços, na qual serão atribuídos seus res-
e custos unitános de cada serv1ço a ser executado, pect1vos valores cotados.
além das apresentar as parcelas referentes aos cus-
tos indiretos. Resposta: c

96. Questão 97. Questão

(ENGENHEIRO OVIL - PREF. LAGES/ SC - FEPESE - (ENGENHEIRO CML - UFSC/ SC - UFSC - 2016) Com
2016) Em relação aos princípios de planejamento e relaçao aos tipos de orçamentos de obras de cons-
de orçamento de obras públicas, entende-se por: truçào, analise as afirmativas abaixo.

1. insumos: todos os elementos necessários para I. A estimativa de custo corresponde à avaliação


a const rução da obra, considerados individual- obtida peta pesquisa de preço no mercado após
mente (materiais, mão de obra, equipamentos). o exame dos dados preliminares de uma ide1a
2. orçamento analítico: apresenta somente o pre- de projeto em relação à área a ser construída e
ço dos serviços e o preço total, eventuat~mente à quantidade de matena1s e serviços envolv1dos.
apresenta percentuais dos serviços e uma linha

66 Construção Civil
O orçamento preliminar corresponde à avalia- serviço a ser executado, além das parcelas referen -
ção de custo obtida pelo levantamento e pela tes aos custos indiretos. A definição apresentada na
estimativa da quantidade de serviços, materiais assertiva corresponde ao orçamento sintético.
e equipamentos, acompanhada de pesquisa de Assertiva IV: INCORRETA. Segundo o Manual de
ercado dos preços médios, efetuada na etapa Metodologias e conceitos do SINAPI, a organízaçao
® anteprojeto. sintética das informações de orçamento apresen-
O orçamento analítico compreende o resumo do ta os custos de uma obra agrupando serviços por
orçamento sintético, com valores parciais ex- macro itens ou por etapas (infraestrutura, superes-
pn>ssos em etapas ou grupos de serviços a se- trutura, vedações, canteiro, etc.). A definição apre-
rem realizados, com seus respectivos subtotais sentada na assert1va corresponde ao orçamento
e com o valor total do orçamento. discriminado ou detalhado.
O orçamento sintético compreende a avaliação
do preço, com o nível de precisão adequado, ob- Resposta: o
tida mediante o levantamento de serviços, equi-
~entos, materiais e suas respectivas quanti- 98. Questão
12: es, acompanhado da composição analítica
éos custos unitários, realizada na etapa de pro- (ENGENHEIRO CIVIL - CÂMARA DE SALVADOR / BA - FGV
e /ou projeto executivo, incluindo o BOI. - 2018) No processo de medição de uma obra um
engenheiro verificou que, na execução de um bloco
a alternativa CORRETA. de concreto com dimensões de ao x 80 x 60 em, uti-
lizou-se um concreto com consumo de cimento igual
SOI:lente as afirmativas 111 e IV estão corretas. a 510,0 kg/ ml .
ente as afirmativas 11 e 111 estão corretas. Desprezando eventuais perdas de materiais, o nú-
Sc;;:::ente as afirmativas I e IV estão corretas. mero mínimo de sacos de 50 kg de cimento necessá-
Sc=le'1te as afirmativas I e 11 estão corretas. rios para se executar essa concretagem foi:
Sc:::tente as afirmativas I, 11 e IV estão corretas.
A. 2;
Grau de Dificuldade B 3;
'C 4;
.11<:-:=-tW:. 1: CORRETA. Segundo o Manual de Me- ,o 5;
-=::::!::~tS e conceitos do SINAPI, a estimativa de e 6.
corresponde à avaliação expedita com base
CiS:.llS históricos e comparação com projetos si-
Grau de Dificuldade I
t utilizada nas etapas IniCiais do empreen-
---=--......., para
avaliar a viabilidade econômica do Resolução:
b.aSICO e viabilidade da obra. É o orçamento Dimensões do bloco de concreto
_ _ _ na fase de Estudo Preliminar. 80 x 80 x 60 em
--.,.....;.r.o 11: CORRETA. Ainda conforme o Manual logo, volume do bloco = 384.000 cm 1 = 0,384 m3
í o.ogias e conceitos do SINAPI, o orçamento
~~--r é mais detalhado do que a estimativa de Consumo de cimento = 510,0 kg/m 1
Ele pressupõe o levantamento de quantida-
sef" ços mais expressivos e requer pesquisa Quantidade de cimento por saco = SOkg/saco

ecenor que na estimativa de custos. Quantidade total de cimento =consumo de cimento


.-.,,_.~ 111: INCORRETA. O Manual de Metodo- x volume do bloco de concreto 510,0 kg/m 3 x
e conceitos do SINAPI traz que a organização 0,384m 1 = 195,84 kg
~-- cas informações de orçamento, apresenta
~ detalhada dos macro itens ou etapas, ao
., quantitativos e custos unitários de cada

Mman Sant os e Monique Aspera. 67


Numero de sacos de cimento = Quantidade total de Resposta: ,c
cimento I Quantidade de cimento por saco
195•84 kg = 3,9168 sacos 100. Questão
50 kg/saco
(ENGENHEIRO CIVIL - UECE - FUNECE - 2017) 50. A
Resposta = 4 sacos equ1pe de orçamentação de uma empresa de peque-
no porte obteve os seguintes dados para constitui-
Resposta: c ção do cálculo do preço de venda de uma obra cujo
custo direto foi calculado em R$ 200.000,00.
99. Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - CÂMARA DE SALVADOR/BA- FGV-
2018) Para a execução de 1 m2 de alvenaria estrutural
de bloco cerâmico (19 X 19 X 39 em) ESP. = 19 em com
argamassa de cimento, cal e areia são consumidos: 0,40
h de pedreiro, 0,60 h de servente, 13 blocos cerâmicos,
0,4 kg de cal hidratada, 0,02 m3 de areia lavada e 3,9 kg
de cimento Portland. Por decisão do empreiteiro, o BOI
o percentual de BOI (excluindo-se as casas deci-
será nulo e os custos desses insumos, incluindo os en-
mais) a ser aplicado para encontrar o preço de ven-
cargos sociais de mão de obra, estão descritos a seguir.
da será de
~tem :==j
IBloco 34%.
~am1co
Cal hidratada
I A

B 47%.
Areia lavada c 52%.
Cimento ~ 68%.
serveiife-
Pedreiro
O custo unitário total desse serviço, incluindo mate-
Grau de Dificuldade l i
riais e mão de obra, é:
Resolução:

"· R$ 6,70; De acordo com Tisaka (2006), o cálculo do BOI é dado


a R$ 21,17;
pela expressão:
c R$ 38,94;
o R$ 42,14;
E R$ 56,28.
BDI -
_ f[(l +i) ( (1 +r) (1I)+f)] -
1
X
t+s+c+
X l
1 xlOO
Grau de Dificuldade I
Resolucão:
Onde,
Quantita- Custo unitário custo total
tivo dos insumos dos insu-
mos i= taxa de administração central;
Bloco ce- R$25,35 r= taxa de risco do empreendimento;
rámico
f= taxa de custo financeiro do capital de giro;
Cal hi- 0,4kg R$0,80/kg R$0,32
t =taxa de tributos federaiS- PIS; COFINS; IRPJ; CSLL
dratada
s =taxa de tributo municipal - ISS;
R$0,92
c = taxa de despesas de comercialização;
Cimento 3,9kg R$0,50/kg R$1,95 I = lucro ou remuneração liquida da empresa.

Servente 0,60h R$8,00/h R$4,80


Portanto,
Pedreiro 0,40/h R$14,00/h R$5,80

Custo total dos ~rviços R$38,94

68 Construção Civil
em um orçamento geralmente tem os seguintes
;
(1 +O, I O) X+ 0.05) X ( l + 0,05)]
(I
-
l
1~00
I[ I- (0,08 + 0,02 + 0, 10) componentes, com exceção do seguinte item·

BDI=51,59%=52% A Benefícios e Despesas Indiretas


s Taxas de Encargos Sociais
~: C ) ê Índice de Preços ao Consumidor
'? Índice de aplicação de equipamentos
Dl Questão
Grau de Dificuldade
(!J(iENHEIRO CIVIL - PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DE PI-
HAS / PB- CPCON - 2016) Em uma construção Alternativa A: CORRETA. Os Benefícios e Despesas
-,a obra pública utilizaram-se tijolos de 6 furos, Indiretas (BOI) e um percentual que compõe a plani-
..:::s <11mensões de 0,19m (comprimento) x 0,14m (al- lha orçamentária. Este é aplicado os custos diretos
0,09m (profundidade), na posição em pé para para que seja definido o preço de venda da cons-
.1 BC(oJÇão da etapa de alvenaria. Qual o quantita- trução. Para cálculo do BOI são considerados custos
d e tijolos (unidades) que deverá ser adquirido com: Administração Central da Empresa, Despesas
.: execução da referida etapa, quando o soma- financeiras, Ricos e imprevistos, Seguros e garantias,
eas áreas de alvenaria resultar em 167,7 m 2
: Lucro, e Impostos.
Alternativa B: CORRETA. As Taxas de Encargos so-
\3310 ciais compõem os custos diretos com mão de obra
6305 no orçamento.
Alternativa C: INCORRETA. O índice de Preços ao
Consumidor (I PC) mede a variação de preços de um
12300 conjunto fixo de bens e serviços componentes de
despesas habituais de famihas com nível de renda
DO AUTOR: Essa questão traz uma aproxima- Situado entre 1 e 33 salários mínimos mensais
Alternativa D: CORRETA. o índice de aplicação de
equipamentos corresponde a quantidade de horas
a espessura da argamassa de assentamento, de equipamento será utilizada para a execução de
t::fluencia diretamente na quantidade de blo- cada unidade de serviço presente no orçamento.

'!!!!!:.Xlrnente utilizados para a construção da área de 103. Questão


:zfli.=-'Hi:K dada na questão é 1nferior ao calculado.
(ENGENHEIRO CIVIL - SEGPLAN/GO - SEGPLAN- 2016)
Grou de Dificuldade A respeito das definições relativas ao orçamento de
obras e serviços de engenharia, assinale a alterna-
~á::~o: A área superficial de cada bloco assen- tiva correta:
~ ~ rede corresponde a 0,0266m (0,19m x 2
f CO.'TIO a área total da alvenaria é de 167,7m 2, A A composição de custo unitário define o valor
~e o numero de blocos será: 167,7 m 2 I financeiro a ser despendido na execução de uma
= 6304,5 blocos, aproximadamente 6305 unidade de determinado serviço e é elaborada com
base em coeficientes de produtividade, de consumo
e de aproveitamento de insumos, cujos preços são
iii!5;1:::C:I:: :; coletados no mercado. Os consumos ou coeficientes
de aplicação dos insumos são obtidos por meio de
Questão apropriação dos serviços na obra, de cálculos téc-
nicos em função das características dos serv1ços,
l:!IEE:WO OVIL - PREF. nORIANO/PI - MACHADO pelas observações e experiência das empresas do
- 2018) A composição de custos unitários ramo da construção, de sistemas próprios de or-

Minan Santos e Monique Aspera, 69


çamentação, ou mediante a utilização de manuais Alternativa A; CORRETA. De acordo com as "Orien-
técnicos de composições de serviços de engenharia. tações para elaboração de planilhas orçamentárias
e A curva ABC de serviços é uma tabela obtida a de obras publicas· do TCU (Tribunal de Contas da
partir da planilha orçamentária da obra, na qual os União), a compos1ção de Custo Unitário define o
itens do orçamento são agrupados e, posteriormen- valor financeiro a ser despendido na execução do
te, ordenados por sua importância relativa de preço respectivo serviço e é elaborada com base em coe-
total, em ordem crescente, determinando-se o peso ficientes de produtividade, de consumo e aproveita-
percentual do valor de cada um em relação ao valor mento de insumos e seus preços coletados no mer-
médio do orçamento, calculando-se em seguida os cado, devendo conter, no mínimo: a discnminação
valores percentuais acumulados desses pesos. Sua de cada ansumo, unidade de medida, sua incidência
1mportãncia reside em permitir a avaliação global do na realização do serv1ço, preço unitário e custo par-
orçamento com o exame de apenas uma parte dos cial; e o custo unitário total do serviço, representado
serviços, que representem uma parte significativa pela soma dos custos parciais de cada insumo.
do valor da obra. Alternativa 8: INCORRETA. Conforme as "Onenta-
c Os custos com a mão de obra mensalista são ções para elaboração de planilhas orça menta rias de
apropriados pela permanência dos trabalhadores, obras publicas" do TCU, a Curva ou Classificação ABC
ou seja, considerando o total de horas remuneradas, de Serv1ços e uma tabela obtida a partir da planilha
independentemente do período efetivamente traba- orçamentária da obra, na qual os itens do orçamen-
lhado, considerando-se, no cálculo dos encargos so- to são agrupados e, posteriormente, ordenados por
CiaiS, os feriados e o repouso semanal remunerado. sua importância relativa de preço total, em ordem
Os custos com a mão de obra honsta são apropria- decrescente, determinando-se o peso percentual
dos considerando-se apenas as horas efetivamente do valor de cada um em relação ao valor total do
trabalhadas. No cálculo dos encargos sociais não orçamento, calculando-se em seguida os valores
são considerados o repouso semanal remunerado e percentuaiS acumulados desses pesos. A curva ABC
os feriados, pois essas parcelas são pagas aos em- de serviços também permite a avaliação global do
pregados de forma complementar, através de um orçamento com o exame de apenas uma parte dos
percentual inserido no BOI da obra. serviços.
-o O custo dos equipamentos é expresso nas com- Alternativa C: INCORRETA. Os custos com a mão
posições de custo unitário em horas de trabalho. Os de obra mensalista são apropriados pela perma-
custos com equipamentos podem ser classificados nência dos trabalhadores, ou seja, considerando o
em custos horários produtivos (correspondendo aos total de horas remuneradas, independentemente do
custos do equipamento em pleno funcionamento, período efetivamente trabalhado, não sendo con~i­
consumando combustível, incluando os gastos com derados no cálculo dos encargos soc1a1s os feriados
operação, depreciação e propriedade) e custos ho- e o repouso semanal remunerado. Os custos com a
rários improdutivos (correspondendo ao custo do mão de obra horista são apropriados cons1deran-
equ1pamento parado, com motor desligado, incluin- do-se apenas as horas efetivamente trabalhadas.
do os gastos com a mão de obra do operador e os No cálculo dos encargos sociais também devem s~
custos de manutenção e propriedade). considesados o repouso semanal remunerado e os
f
tE Define-se BOI como um percentual aplicado feriados, pois essas parcelas são pagas aos emj!f~
sobre o custo para chegar ao preço de oferta a ser gados complel)1entarmente.
apresentado ao cliente. Em sua composição, deve Alternativa D: INCORRETA. o custo dos equipa-
ser evidenciada a taxa de rateio das administrações mentos é expresso nas composições de custo uni-
local e central, percentuais de tributos incidentes tário em horas de trabalho. Os custos com equ1pa
sobre o preço de serviço, taxa de risco, seguro e ga- mentos podem ser classificados em: Custos horários
rantia do empreendimento e taxa de remuneração operativos ou produtivos (CHP), correspondendo
do construtor (lucro). aos custos do equipamento em pleno funcionamen-
to, consumindo combustível; e Custos horários im-
Grau de Dificuldade 111 produtivos (CHI), correspondendo ao custo do equi-
pamento parado, com motor desligado.

70 Construção Civil
custo horário operativo contempla os gastos com e lubrificantes devem ser incluídos nos índices de
çpgracão (mão de obra do operador, combustíveis depreciação.
e _nrificantes), manutenção (mão de obra de ma- E A se calcular o custo horário de um equipamento
enção, pneus, peças e reparos), e propriedade é necessário o cálculo da depreciação do mesmo. A
:::usto de oportunidade, depreciação, seguros e im- depreciação depende do valor de aquisição, vida util
~os). e valor residual.
custo horário improdutivo, incidem os gastos
a mão de obra do operador e os custos de pro- I
ç:r!!(!ade. Não se consideram os outros custos, pois
2 admite que ocorram somente ao longo da vida Alternativa A: CORRETA. A NBR 12.721/2006 traz
expressa em horas operativas. o conceito de Custo Unitário Básico como o custo
ll::tJ!mativa E: INCORRETA. O conceito de BOI - por metro quadrado de construção do projeto-pa-
"'cações e Despesas Indiretas, que fo1 definido drão considerado pelos Sindicatos da Indústria da
Teu, como "um percentual aplicado sobre o Construção Civil, servindo de base para avaliação de
czsro para chegar ao preço de venda a ser apresen- parte dos custos de construção das edificações.
a:e ao cliente". Deverá evidenciar em sua composi- Alternativa 8: CORRETA. A determinação da pro-
- .,o mínimo: (i) a taxa de rateio da administração dutividade é um processo empírico que envolve a
~!;(i i) percentuais de tributos incidentes sobre observação contínua das atividades em campo. Os
~o do serviço, excluídos aqueles de natureza dados coletados geram informações que serão utili-
e personalística que oneram o contratado; (i i i) zadas pelas equipes de orçamento.
1:ZI2 de nsco, seguro e garantia do empreendimento; Alternativa C: CORRETA. A produtividade pode
taxa de remuneração do construtor. ser entendida como a taxa de produção de uma pes-
soa ou equipe ou equipamento, correspondendo à
Questão quantidade de unidades de trabalho produzida em
um intervalo de tempo (geralmente em horas)
:3EiBIIHEIRO CIVIL - PREF. SÃO JOÃO BATISTA/SC· Alternativa D: INCORRETA. O custo de operação
~- 2018) A orçamentação envolve a deter- de um equipamento deve levar em conta: o opera-
~""=".,.-" dos custos envolvidos na implementação dor, combustíveis, desgaste de pneus, lubrificantes e
empreendimento, e requer a determmação energia, caso o equipamento seja elétrico.
a:-~icionantes relativas ao empreendimento, a Alternativa E: CORRETA. Para cálculo do custo de
~~151<:<1··o de custos e a determinação dos preços serviço realizado com o equipamento, o construtor
G::::!'rio-os. Sobre este tema é incorreto afirmar que: deve incluir uma parcela da depreciação o custo da
depreciação depende de três parâmetros: o valor de
aquisição, a vida útil e o valor residual.
---~r"' o custo da construção, por m 2, de cada
padrões de imóveis estabelecidos. ETAPAS DE ORÇAMENTO
~ntemente do consumo de materiais, que
ser determinado com exatidão, o estabeleci- 105. Questão
f
aa produtividade de mão de obra é um pro-
empmco e por asso deve ser continuamente (Analista Judiciário em Engenharia Civil- TJ/BA- FGV
no canteiro para alimentar os profissionais - 2015) A realização do orçamento de uma obra con-
':::!!!;!Q::zsi-rve's pelos orçamentos. templa diferentes etapas em ordenamento. A etapa
A produtividade é a taxa de produção de um tra- que precede a quantificação dos trabalhos por ser-
- r, equ1pe ou equipamento, que é a quantida- viço é:
un·dades de trabalho produzidas em um dado
" a realização do projeto e suas especificações;
a o relacionamento das atividades de cada serviço
~conta o que se despende com o operador e com base na tecnologia a ser adotada;
.=::::::LSt·rveas. Custos relativos ao desgaste de pneus .c a definição e quantificação do custo dos insu-

Mírían Santos e Monique Aspera. 71

---- - - --- -
mos, equipamentos e mão de obra, produtividade e
índices de produção; Grau de Dificuldade
o o cálculo do custo unitário da mão de obra apli-
cada a cada serviço, dos insumos que dele partici- Alternativa A: INCORRETA. A depreciaçao 1ncide
pam e de equipamentos; sobre os equipamentos adquiridos para a obra e
r o cálculo do índice de encargos sociais. deve ser considerado no orçamento, pois representa
Grau de Dificuldade um custo para o empreendimento I obra.
Alternativa B: INCORRETA. Juros sobre o capital é
um item que pode ser Incorporado a despesas finan-
Alternativa A:. CORRETA. Para realização do levan- ceiras, porém não abrange todos os itens citados no
tamento quantitativo, se faz necessário o projeto enunciado.
arquitetônico e memorial descritivo que contém as Alternativa C: INCORRETA. A margem de lucro
especificações técnicas, itens fundamentais para corresponde ao lucro do empreendedor, porem não
andamento da atividade. abrange todos os 1tens listados no enunciado.
Alternativa 8: INCORRETA. O relacionamento das Alternativa D: INCORRETA. o custo unitário bási-
atividades, só pode ser realizado após determinação co é utilizado durante a elaboração do orçamento
do plano de ataque e elaboração de EAP (estrutura direto.
analítica de projeto). A EAP depende da análise do Alternativa E: CORRETA. o benefício e despesas
projeto e memorial descritivo. indiretas, conhecido como BOI, abrange todos os
Alternativa C: INCORRETA. O processo de cotação itens correspondentes as despesas tnd~retas, tri-
depende da realização do levantamento quantitativo, butos, despesas financeiras, despesas comerciais,
uma vez que o montante do insumo reduz sigmficativa- lucro operacional e risco do empreendimento. A
mente o custo unitãrio do mesmo. depender da modalidade orçamentária pode ser im-
Alternativa D: INCORRETA. As determinações de cus- putado diretamente no custo unitário dos insumos
to dependem do levantamento quantitativo. Por tanto e composições de preço unitário, ou pode ser desta-
não podem corresponder a atividade predecessora. cado no orçamento.
Alternativa E: INCORRETA. Os encargos sociais são
incididos na composição do custo unitário dos servi- 107 Questão
ços, mais especificamente aplicados sobre os insu-
mos do tipo mão de obra. Está atividade é posterior (Analista Judiciário em Engenharia Civil - TJ/BA -
ao levantamento de quantidades. FGV - 2015) Com relação à despesa de mobilização e
desmobilização de uma obra, analise as afirmativas
CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS abaixo, considerando V para a(s) afirmativa(s) verda-
deira(s) e F para a(s) falsa(s).
106. Questão
I. ()É um componente de custo indireto constituí-
(Analista Judiciário em Engenharia Civil - TJ/BA- FGV do por despesas incorridas para a preparação da
- 2015) O item que o construtor adic1ona ao custo infraestrutura operacional da obra.
de uma obra para cobrir as despesas indiretas, o 11. ( ) Compreende serviços de transporte, carga e
risco do empreendimento, as despesas financeiras descarga de materiais para a montagem do can-
incorridas, os tributos incidentes na operação, as teiro de obras.
eventuais despesas de comercialização, e o lucro do 111. ( ) Deve compor a planilha de orçamento como
empreendedor é: item independente, podendo ser calculada ana-
liticamente ou por verba.
A depreciação; As afirmat1vas são, respectivamente:
a 1uro sobre capital;
c margem de lucro; A F- v- F;
01 custo unitário básico; ~B V- F- V;
E benefício e despesas indiretas. c V- F- F;

72 Construção Civil
F· V· V; Alternativa C: INCORRETA. O juro é calculado após
determinação dos percentuais referentes aos custos
acessónos.
Alternativa O: INCORRETA. o lucro é incidido após
determinação, dos custos d1retos, custos indiretos,
:Assertiva 1: FALSA. Apesar de corresponder ao cus- custos acessórios e tributos (pis, cofins, inss)
'1d!reto, não const1tu1 despesas mcorndas para Alternativa E: INCORRETA. O rateio não é determi-
êparação da infraestrutura operacional da obra. nado no momento de execução orçamentária.
s também ha ocorrência de custos relacionados
• obilização e desmobilização para equipamentos 109 Questão
serv1ços específicos e transportes diversos.
Assertiva 11: VERDADEIRA. O custo com mobilização e (Analista Judiciário em Engenharia Civil - TJ RO - FGV
~obilização corresponde aos serviços de trans- • 2015) Considere as seguintes informações sobre
.e carga e descarga de materiais e equipamen- dois componentes do custo direto de uma obra, X
e Y:
Assertiva 111: VERDADEIRA. É possível abrir no orça-
to analítico o custo com mobilização e desmo- X: compreende a estrutura de condução e apoio à
t:::ução, da mesma maneira que é possível atribuir execução da construção, composta de pessoal de di·
verba para disponibilização do recurso. reção técnica, pessoal de escritório e de segurança
e materiais de consumo, de escritório e de fiscali·
sta: ó zação;

:l8 Questão Y: compreende os gastos de construção das edifi-


cações provisórias destinadas a abrigar o pessoal e
......-:-.::.....,.Judiciário em Engenharia Civil - TJ/ BA- FGV as dependências necessárias à obra, abrangendo o
custo de montagem de alguns equipamentos e ins-
apropriado a cada tipo de obra a ser custea- talações industriais para obras de maior porte.
momento de sua ocorrência, é:
Analisando-se as definições de cada uma, conclui-se
custo indireto; que:
custo direto;
u ro; A X consiste na mobilização e desmobilização da

o t.~c ro; obra;


o rateio. é áreas de vivência, enfermaria e refeitório são
exemplos de itens que compõem o custo do com-
Grau de Dificuldade ponente X;
c vigias, porteiros e seguranças são exemplos de
ativa A: INCORRETA. O custo indireto é esta- itens que compõem o custo do componente Y;
wO mediante a definição do cronograma físico o X é a administração central da obra e também
pode ser considerada um custo indireto;
ativa 8: CORRETA. A partir da elaboração do E X é a administração local e Y é o canteiro de
~ nto, há realização do levantamento quantita- obras.
cotação de insumos e determinação das CPU's
~sições de custo unitário). Por isso, imedia-
Grau de Dificuldade I
te após o alinhamento das informações, ob·
o valor correspondente aos custos diretos Alternativa A: INCORRETA. X corresponde a equi-
os a executar) pe de fiscalização e controle de obra.
Alternativa 8: INCORRETA. Áreas de vivência, en-
fermaria e refeitório não são exemplos de ítens que

M1rian Santos e Momque Aspera, 73

- -~-- _- - - -

- - - - -~~-

-
compõem o custo do componente X, pois o mesmo ó se somente as afirmativas 11 e 111 estiverem cor-
faz refe rência à equipe de fiscalização e controle de retas.
obra. r se todas as afirmativas estiverem corretas.
Alternat iva C: INCORRETA. Vigias, porteiros e se-
guranças não são exemplos de ítens que compõem o
Grau de Dificuldade I
custo do componente Y; pois Y está ligado a mobili-
zação e adaptação de canteiro de obra. A alternativa Assertiva 1: INCORRETA. ~ possível apropriar dire-
estaria correta se fizesse referência ã X. tamente a serviços e bens os custos indiretos. Alérr
Alternativa D: INCORRETA. Apesar de Xser a ad- disso, os custos indiretos não estão restritos à ad-
ministração central da obra, a única possibilidade ministração local, custos relacionados ao canteiro
de alocação dos recursos listados em X é em custo de obra e mob1lização de equipamentos, proJetos,
indireto. Os custos referentes a X jama1s poderiam locação de equipamentos, dentre outros.
ser locados em custos diretos. Assertiva 11: CORRETA. Os custos diretos estão h-
Alternativa E: CORRETA. Resumidamente, X cor- gados à execução da obra, devendo ser contabihza-
responde a administração local, por conter equipe dos conforme projeto e memorial descritivo.
de vigilância, equipe de controle que correspondería Assertiva 111: CORRETA. Mobilização e desmobili-
a engenheiro, mest re de obras, técnico de seguran- zação de empresas terceirizadas devem ser conside-
ça ao passo em que Y corresponde à estrutura para radas despesas para execução do serviço, logo são
abrigar e acomodar as equipes, bem como todo o lançados em custos diretos.
suporte para viabilizar o bom funcionamento e utili-
zação dos equipamentos. Resposta: 0.1

110. Questão 111. Questão

(Analista Portuário Engenharia Civil - CODEBA - FGV (Analista Portuário Engenharia Civil- CODEBA - FGV
- 2015) A elaboração correta do orçamento de uma - 2015) Uma determinada empresa venceu um pro-
obra requer conhecimento de conceitos básicos cesso hcitatório para realização de obra de refor-
para que sejam evitados transtornos tanto para o ma de um prédio público com uma proposta de R$
contratante quanto para o contratado. 500.000,00.
De acordo com a Lei n~ 8.666/93 e desconsiderando-
Com relação à orçamentação de obras, analise as -se a atualização do valor inicial do contrato, a em-
afirmativas a seguir. presa contratada é obrigada a aceitar, nas mesmas
condições contratuais, uma supressão máxima de
I. Os custos indiretos não podem ser apropriados di- serviços na obra no valor de
retamente a cada t ipo de bem ou serviço, e dizem
respeito apenas ã administração local da obra. " R$ 25.000,00.
11. Os custos diretos são apropriados diretamente a s. R$ 50.000,00.
cada produto, bem ou serviço produzido, sem a c_ R$ 100.000,00.
necessidade de rateios, podendo ser identifica- ·'> R$ 125.000,00.
dos na composição de custo unitário do serviço. (E R$ 250.000,00.
111. Os custos relativos à mobilização e desmobiliza-
ção da empresa contratada devem ser discrimina-
Grau de Dificuldade l i
dos na planilha orçamentária de custos diretos.
Resolução:
Assinale:
Proposta R$500.000,00
A se somente a afirmativa I estiver correta. De acordo com a Lei n~ 8.666/93 o contrato pode ser
(81se somente a afirmativa 11 estiver correta. aditado ou supressão em até 25%.
<: se somente as afirmativas I e 11 estiverem cor-
retas.

74 Construçlio Civil
i:.Cge, Porém a questão pede o menor numero de sacos de
20 kg referente a cal: 360 kg I 20 kg = 18 sacos.
.25% R$500.000,00 = R$125.000,00
Resposta: o
ll!spoSU: o
113 Questão
LEVANTAMENTO QUANTITATIVO
(Analista judiciário em Engenharia Civil - Tj BA- FGV
Questão - 2015) No planejamento de uma obra. um engenhei-
ro prec1sa calcular o número de viagens de cami-
~mtSta judiciário em Engenharia Civil - TJ/ BA- FGV nhões de 12 m3 necessário a fim de transportar solo
S) Para a execução de um revestimento, será para executar o reforço de subleito de uma rodovia.
I!:II!!Cll ~ada argamassa com traço 1:2:8 em massa seca
~ento, cal e areia, com consumo de cimento O volume total para o reforço do subleito é de 7.800
J 150kglm3 • 3
Para a execução de 1,2 m dessa m3, o percentual de empolamento é de 20% e o grau
~ssa. o menor número de sacos de 20kg de cal de compactabilidade é de 0,80.
~no é:
Se cada caminhão fizer 25 viagens, a quantidade de
caminhões necessária é:
13
A 4
ã 16
c 27
~ 39
Grau deDificuldade I E 95

Grau de Dificuldade 111


.;.;;._..:.-...., que serão utilizados 150kg de cimento I m3 Resolução:
eto e a questão deseja saber o consumo de Dados da questão

Capacidade do caminhão: 12 m3
Volume necessário: 7.800 m3
oe 3
c•mento são utilizados em 1m de arga- Empolamento: 20%
ass•m como: Compactabilidade: 0,80
a mento, são utilizados para confecção de 1,2
1!! passo: Cálculo do volume referente ao empola-
mento
f
Sabendo que o empolamento corresponde a 20%,
==~~que a proporção é de 1(cimento): 2 (cal) : 8 deve-se aplicar a taxa sobre o volume necessário,
~ logo teremos:

nto. corresponde a 2 kg de cal 7.800 m3 * 20% = 1.560 m 3

Volume transportado: 7.800 m3 ~ 1.560 m 3 = 9.360 m3

.... nto. corresponde a 360 kg de cal. 2!! passo: Cálculo do volume compactado

Minan Santos e Monique Aspera. 75

--- -- -- - - - _- __-_ --- -


- --- -
Volume total a ser transportado: 9.360 m 1
Compactibilidade do solo: 0,80 Estão corretas

Logo, 9.360 m 3 I 0,80 = 11.700 m1 A apenas I e 11.

ii apenas I e 111.
3~ passo: Quantidade de viagens necessárias c~ apenas 111 e IV.

o: apenas I, 11 e IV.
Volume total a ser transportado: 11.700,00 m 1 e apenas 11, 111 e IV.
Capacidade do caminhão: 12 m 3
Grau de Dificuldade l i
Logo, 11.700 m1 /12 m3 = 975 viagens
Assertiva 1: INCORRETA. De um modo geral, as
Sabendo que cada caminhão fará 25 viagens, serão tmtas mais utilizadas na construção civil para subs·
necessários 975 I 25 = 39 caminhões. tratos com minerais poroso, como, concreto, reboco,
argamassa e cerâmica, são: Latéx PVA e o Latex acrí·
Resposta: :o lico. Em menor proporção encontra-se os esmaltes
sintéticos, a tintas óleo e a t inta epóxi.
PINTURA Assertiva 11: INCORRETA. Normalmente são três os
padrões de acabamento para as tintas látex disponí-
114. Questão veis: semibrilho, acetinado e fosco. As tintas foscas
possuem o PVC elevado, enquanto que as semibri·
(ENGENHEIRO CML - UFSM - UFSM - 2017) As tintas são lho possuem PVC ba1xo. Onde o PCV representa uma
materiais apresentados na forma liquida que, quando relação entre pigmento e resina. o pigmento é res-
aplicadas sobre uma superfície, resultam em um filme ponsável pela cor e opacidade e a resina é o agente
sólido, contínuo e aderido ao substrato, com função de· aglutinante das partículas de pigmento e responsã-
corativa e de barreira a agentes agress1vos. Sobre as tin· vel pela formação do filme.
tas de revestimento, considere as afirmativas a seguir. Assertiva 111: CORRETA. Fundo Preparador, ou pri-
mer é um produto cuja função é selar e preparar as
I. As tintas usadas na construção civil são dividi· superfícies para receber o acabamento. Age de for·
das em dois grupos: látex e esmaltes smtéticos. ma que fixa/agrega as partículas soltas das superfí·
Exemplo do primeiro grupo é a PVA e do segundo cies, além de uniformizar a absorção da parede. Ele
é a acrílica. é indicado para repintura, para paredes em gesso,
11 Normalmente são três os padrões de acabamento paredes descascadas e paredes pintadas com cal.
disponíveis para as tintas látex: semi brilho, aceti- Os fundos proporcionam, durabilidade à pintura e
nado e fosco. O acabamento fosco é mais indica· economia de tinta de acabamento.
do para fins de proteção, enquanto o acabamento Assert.iva IV: CORRETA. O selador é aplicado na
semibrilho para fins decorativos. A tinta semibri· primeira demão e serve para corrigir a absorção da
lho é de alta fração volumétrica de pigmentos parede. Indicado para paredes com reboco novo,
(PVC), enquanto a fosca e de baixo PVC concreto aparente, blocos de concreto e fibrocimen-
111. O fundo preparador de parede tem como função to, ele reduz a porosidade da superfície, permitindo
promover a coesão de partículas soltas do subs· economia da tinta de acabamento.
trato, com baixa coesão, como, por exemplo, ar-
gamassa pobre e de baixa resistência mecânica. Resposta: c
IV. O selador é o produto destinado à primeira de-
mão sobre a superfície e funciona como ponte 115. Questão
entre o substrato e a tinta de acabamento. Serve
para reduzir ou uniformizar a absorção das su· (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ITANHAÉM/SP - WNESP
perfícies de alvenaria e argamassa. - 2017) De acordo com ABNT NBR 15079:2011, a tinta
látex econômica

76 Construçl!o Civil
é indicada para ambiente interior e exterior. Assinale a alternativa CORRETA.
é também denominada tinta látex standard.
tem o poder de cobertura igual ao da tinta látex "' Somente as afirmativas I e IV estão corretas.
·ernium fosca. ce Somente a afirmativa 11 está correta.
tem o poder de cobertura igual a 2 m2 por litro. c Somente as afirmativas I, 111 e IV estão corretas.
tem, no mínimo, o poder de cobertura igual a 4 o Somente as afirmativas 11 e 111 estão corretas.
E Todas as afirmativas estão corretas.

Grau de Dificuldade I Grau de Dificuldade I


l.hemativa A: INCORRETA. A tinta látex econômi- Assertiva 1: CORRETA. A NBR 13245-1/2011 traz al-
ca. ;;or ter o menor nível de desempenho das tintas gumas orientações que podem ser dadas pelos fa-
- deve ser aplicada somente em amb1ente in- bncantes para realização de pmturas com função
l!l!lr <;)$. protetora e decorativa. Algumas delas são listadas
1Ut2mativa 8: INCORRETA. A tinta látex standard é a segu~r:
;; tinta látex fosca, indicada para ambiente inte· • definir o tipo de substrato;
e ou exterior. • definir o ambiente no qual será realizada a
c.etnativa C: INCORRETA. O poder de cobertura pintura: internos secos, internos úmidos, ex-
-.a látex premium fosca é de no mímmo 6 m2 /l, ternos não agressivos secos, externos não
contrário da látex econômica com mínimo de 4 agressivos úmidos e externos agressivos;
• venficar a existência e, se houver, eliminar
tiva D: INCORRETA. O poder de cobertura todo e qualquer foco de umidade das áreas
-.a latex econômica é de no mínimo de 4 m2 /l. próximas ao rodapé, muros, tetos em geral,
tiva E: CORRETA. O poder de cobertura da telhados. tubulações, jardineiras, áreas de
.atex econômica é de no mínimo de 4 m2 /l. banheiros e cozinhas, esquadrias de janelas e
portas etc.;
Questão · a superfície deve estar em bom estado: firme,
coesa, limpa, seca, sem poeira, gordura, graxa,
'EIIifliHEIRO CIVIL - UFSC/SC- UFSC- 2016) Analise sabão ou mofo;
~t1vas abaixo. • escolher o sistema de pintura adequado à si-
tuação. Às vezes, pode existir mais de um sis-
~ a realização de pinturas internas e exter- tema de pintura adequado à aplicação;
c.a:s com função protetora e decorativa, deve-se • ler e respeitar as indicações dos rótulos das
"nir o tipo de substrato e o ambiente no qual embalagens;
2fá realizada a pintura; eliminar qualquer foco
ée urn1dade; limpar a superfície de qualquer im- Assertiva 11: INCORRETA. Fundo Preparador, ou
·eza, gordura ou mofo; escolher o sistema de primer e um produto cuja função é selar e prepa-
.ora adequado à situação; ler e respeitar as rar as superfícies para receber o acabamento. Age
~eações constantes nas embalagens. de forma que fixa/agrega as partículas soltas das
.:os :Undos ou primers uniformizam a absorção superfícies, além de uniformizar a absorção da pa-
czs superfícies e proporcionam durabilidade à rede. Ele é indicado para repintura, para paredes em
ura, mas aumentam o consumo da tinta de gesso, paredes descascadas e paredes pintadas com
acaoamento. cal. Os fundos proporcionam, durabilidade à pintura
As massas proporcionam nivelamento as super- e ~onomia de tinta de acabamento.
i!S Asse rtiva 111: CORRETA. A NBR 13245·1/2011 define
Q5 ambientes internos úmidos são aqueles com as massas como produtos que têm a finalidade de
IOCSSltlilidade de condensação de umidade e proporcionar nivelamento às superfícies.
c:x:2~o ocasional com a água, como cozinhas e Assertiva IV: CORRETA. Na NBR 13245·1/2011 o am·
noerias. biente interno úmido é definido como aquele com

Mírlan Santos e Momque Aspera. 77

- - - --~---
possibilidade de condensação de umidade e contato ção da tinta na superfície úmida ou devido a algum
ocasional com a água e uso moderado das superfí- tipo de infiltração.
cies, como banheiros, cozinhas e lavanderias Alternativa D: INCORRETA. No caso da saponifi-
cação, após o aparecimento de manchas brancas, a
Resposta: (C. superfície começa a se tornar pegajosa, podendo até
mesmo escorrer óleo. É causada pela alcalinidade
117. Questão natural da cal e do cimento que compõe o reboco.
Essa manifestação patológica provoca o retarda-
(ENGENHEIRO CML - PREF. LAGES/SC - FEPESE - mento da secagem dos esmaltes aplicados.
2016) No tema relacionado à pintura, a literatura Alternativa E: INCORRETA. As bolhas ocorrem
apre~senta os principais defeitos. Assinale a alter- quando a presença de pó impede a aderência da
nativa correta em relação ao assunto. superfície com a tinta, quando há umidade na su-
perfície ou quando se aplica uma camada muito fina
" Descascamento: ocorre quando se utiliza látex de massa corrida.
sobre caiação, que é uma camada de pó.
B.l Desagregamento: ocorre normalmente em pare- PLANEJAMENTO E
des com massa corrida PVA, se houver umidade. GERENCIAMENTO DE OBRAS
rc'i Eflorescência: são manchas com aspecto pegajo-
so podendo até ocorrer óleo. Causada pela alcalini- 118 Questão
dade natural da cal e do crmento do reboco que, na
presença da umidade, reage com acidez característi - (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. FLORJANO/ PI - MACHADO
ca de alguns tipos de resina. DE ASSIS - 2018) São os softwares mais usados na
o Saponificação: são manchas esbranquiçadas elaboraçào de um cronograma físico-financeiro,
que surgem se a pintura for aplicada sobre reboco exceto:
úmido. A secagem do reboco nasce pela eliminação
de água sob forma de vapor, que arrasta o hidróxido (A) MS Word
de cálcio do interior para a superfície, onde se depo- (e; Ms Excel
sita, causando a mancha. (c' Ms Project
1E Bolha: é o esfarelamento que ocorre quando a (o Primavera
tinta foi aplicada sobre reboco nao totalmente cura-
do. I
Grau de Dificuldade I Alternativa A:. INCORRETA. o software Ms Word
é usado para edição de textos, não sendo uma boa
Alternativa A:. CORRETA. O Descascamento ocorre opção para elaboração de um cronograma físico-fi-
quando a tinta é aplicada sobre a superfície em poei- nanceiro.
rada ou sobre parte soltas, ou seja, falta uma ade- Alternativa 8: CORRETA. O software Ms Excel é um
rência entre a superfície e a pintura devido a pre- editor de planilhas produzido pela Microsoft bastan-
sença de uma cama de pó. Ta1s superfícies podem te usado na elaboração de cronograma físico ·finan-
ser oriundas de caiação (revestimento de cal) ou de ceiro.
um reboco não lixado. Alternativa C: CORRETA. Ms Project é um softwa-
Alternativa 8: INCORRETA. o Desagregamento ge- re de gestão de projetos produzido pela Microsoft
ralmente ocorre quando a tinta é aplicada sobre a largamente usado na elaboração de cronograma fí-
superfície antes que se dê a cura do reboco. Como sico-financeiro.
consequência, a pintura se desprende da superfície Alternativa D: CORRETA. Primavera é um software
juntamente com partes do reboco. de gestão de projetos largamente usado na elabora-
Alternativa C: INCORRETA. A Eflorescência ê ca- ção de cronograma físico-financeiro.
racterizada por manchas esbranquiçadas na super-
fície pintada. Ela ocorre quando é realizada a aplica-

78 Construção Gvil

----
- -- --

- - --
119. Questão Alternativa B: CORRETA. Nas ligações start to·start a etapa
e sua predecessora iniciam Simultaneamente. Por exemplo,
GENHEIRO CIVlL - PREF. FLORIANO/ PI - MACHADO a ativ1dade de aplicação e nivelamento do concreto na laje.
DE ASSIS - 2018) Em um cronograma fisico-financei- Alternativa C: CORRETA. Nas ligações finish·to·finish a
~m a vez listadas todas as atividades necessárias etapa e sua predecessora finalizam juntas. Por exemplo, as
para a conclusão da obra, você precisa definir o re- instalações elétncas e hidráulicas numa laje, ambas devem
namento entre as atividades, isto é, qual ativi- terminar simultaneamente para que a concretagem da laje
~e ocorre depois de outra. Nas alternativas abaixo tenha inicio.
.zss. "'ale aquela que a descrição dessa relação entre Alternat.iva D: INCORRETA. Esse tipo de ligação
.... r v1dades não estã correta: não existe.

L.gações finish-to -start (fim com inicio) quando 120. Questão


etapa inicia após o fim de outra.
• •gações start-to-start (inicio com início) quan- (ENGENHEIRO CIVIL - UECE - FUNECE - 2017) Uma
duas etapas devem começar juntas. política de qualidade na construção resulta tam-
~ gações finish -to-finish (fim com fim) quando bém em uma melhoria de produtividade, gestão de
etapas devem finalizar juntas. suprimentos e, em sua implantação, toma por base
_ gações start-on-start (inicio no início) quando 14 princípios estabelecidos por DEMING (1990), que
etapas devem ser antecipadas. considera quatro ações continuadas que formam um
círculo, conhecido como "Círculo de Deming". Esse
DO AUTOR: Alguns autores também definem as liga- Círculo mostra a retroalimentação da qualidade. As
:.art-to-start como aquelas em que a etapa seguinte quatro ações, na sequência definida por Deming, são:

CKessanamente começarem ao mesmo tempo. Ou A planejar, conferir, executar e ajustar.


- .a etapa só começa após a sua predecessora ter a conferir, planejar, ajustar e executar.
também. Da mesma forma, nas ligações finish-to- c planejar, executar, conferir e ajustar.
a próxima atividade só pode ser finalizada após a o ajustar, executar, planejar e conferir.

mente terminarem ao mesmo tempo.


Grau deDificuldade I
-o da preposição "to" nessas expressões é mais
=:::::::=:en:•e conhecido como "para". Assim, por exemplo, Resolução:
~ ' fin1sh·to·start" é mais encontrado nos livros O "Círculo de Deming", também conhecido como ci·
para inicio". O mesmo acontece para as demais elo PDCA (PLAN • DO • CHECK - ACT ou Adjust), envolve
quatro atividades princ1pais: planejar, executar, confe·
rir e ajustar. Planejar- estabelecimento de objetivos e
metas; Desempenhar - implementar, executar o pro-
su b alizada antes que a atividade se inicie. Por cesso e coletar dados para acompanhamento; C9nfe·
5-l' a obra for trabalhar com instalação kits de rir- comparar os resultados com o planejado, ou seja,
';&:::'::'!~ ~:.rontos, a instalação dos banheiros só será fi· avaliar as diferenças nos resultados; e Ajustar- deter-
minar causas das diferenças e tomar ações corretivas.

Resposta: c

~::!!:lm'iva A: CORRETA. As ligações finish·to-start


2~ em que a etapa predecessora tem que 121. Questão
--"'-"-'....., antes da próxima começar. Por exem-
ade de revestimento cerâmico, em um (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. SÃO LOURENÇO/SC - INS-
so começa após a atividade de execução TITUTO EXCELÊNCIA - 2017) A respeito do cronograma
.::::::.~50 estar finalizada. físico-financeiro assinale a alternativa INCORRETA:

Minan Santos e Momque Aspera. 79

- - --- - - -- -----=-====-- - -- - -==----- __- - -


-· - -----
NIIM.JCI'A -

A O cronograma físico -financeiro de obra é uma


ferramenta 1mportant1ss1ma para garantir o sucesso -·

-0 -
do planejamento de um empreendimento e evitar


que o orçamento e os prazos saiam do controle.
8 Esse cronograma leva em conta o planejamento
dos custos de acordo com a etapa física (ou cons-
truída) da obra, verificando quanto dos recursos do
orçamento foram usados em cada uma.
c Esse tipo de cronograma é útil em praticamen-
--·
......... --
t...ou...,~...,....,.._,:14...~ •.,,......,,"...., -..,,~'··~

te qualquer projeto: da construção de um prédio à A Gráfico de Gantt.


gravação de um filme para o cinema, por exemplo. 8 Diagrama lshikawa.
Acompanhando, é possível antever grandes gastos, c Diagrama PERT.
antecipar e captar o orçamento para suprir as de- ·o Gráfico de dispersão.
mandas.
·~ Nenhuma das alternativas.
Grau de Dificuldade I
Alternativa A: CORRETA. O gráfico de Gantt é um
gráfico que auxil1a na visualização do avanço das
Alternativa A; CORRETA. O cronograma físico- diversas etapas da construção. Na vertical estão
-finance1ro representa uma linha temporal com o indicadas cada uma das atividades atividade, e na
começo e o fim de cada uma das etapas ou ativi- horizontal encontram se representadas as datas
dades da obra, a qual está agregada dos valores de previstas de inicio e fim de cada atividade indicada.
cada uma dessas etapas ou atividades. Esse tipo de Alternativa 8: INCORRETA. O Diagrama lshikawa,
cronograma auxilia a compra de matérias e equipa- também é conhecido como diagrama de causa e
mento, bem como a contratação de mão de obra de efeito, é uma ferramenta utilizadas pelas empresas,
acordo com a necess1dade da obra. Como ele, tam- principalmente para avaliar problemas de qualida-
bém é possível verificar rapidamente o andamento de, através do levantamento das causas dos proble-
das diversas frentes de serviço trabalhadas, definir mas identificados, para que estas sejam posterior-
prioridades e fazer ajustes caso sejam identificados mente eliminada.
atrasos em relação ao planejado. Alternativa C: INCORRETA. O Diagrama PERT auxi-
Alternativa 8: CORRETA. Apresenta a definição de lia na identificação do cam1nho critico e e composto
cronograma físico-financeiro vista anteriormente. por uma séne de atividade interconectadas por se-
Alternativa C: CORRETA. Devido à sua facilidade tas de acordo com a sua sequência de execução, ou
de uso, abrangência e utilidade, esse tipo de cro- seja, elas se conectam conforme uma rede de prece-
nograma pode ser aplicado em diversos tipos de dência. No diagrama também estão rep resentadas
empreendimentos, não se limitando apenas aos em- as durações de cada atividade, sendo possível con-
preendimentos de construção. tabilizar a duração total do projeto.
Alternativa D: INCORRETA. Vide a alternativa C Alternativa D: INCORRETA. o Gráfico de dispersão
esta correta. representa uma série de pontos dotados de coorde-
nadas x e y, através dele pode-se estabelecer corre-
122 Questão lações entre esses pontos.

(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. SANTA HELENA/SC - 123. Questão


AMEOSC - 2017) O exemplo hipotético dado abaixo
na figura nos mostra como é um: (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. DE LUIZ Al.VES/SC- NBS-
2018) Diante da multldisciphnaridade cada vez mais
presente nos projetos de engenharia, torna-se es-
sencial o desenvolvimento de ferramentas que pos-

80 Construc;~o Ctvil
1tem o acompanhamento das obras. Uma destas Considerando a obra relacionada a esses dados, que
i!n"amentas conhecidas pelos engenheiros é a cha- teve um tempo de execução de cinco meses, é cor-
cada ·curva 5". Acerca dos benefícios elencados em reto afirmar que:
s:;;a ut ilização é correto afirmar, exceto:
A considerando todo o período da obra houve um
E aplicável tanto a projetos simples e pequenos déficit de pintor entre o previsto e o realizado;
t::='Oa empreendimentos complexos e extensos. à o mês com maior utilização de mão de obra foi
Permite visualizar o parâmetro acumulado (tra- o 4;
o ou custo) em qualquer epoca ou fase do pro- c no primeiro mês houve dificuldade de contrata-
ção de mão de obra em todas as categorias;
a utilização desta ferramenta não é possível o o mês com maior previsão de contratação de
a comparação entre a curva prevista e a real. mão de obra foi o 1;
É u ma curva única que mostra o desenvolvimen- E em nenhum mês se cumpriu o planejado para

do projeto do começo ao fim. contratação de pedreiros.

Graude Dificuldade I Grau de Dificuldade I


ativa k CORRETA. A curvaS representa o uso DICA DO AUTOR: Nesta questão deve-se considerar
ados dos recursos (trabalho ou custo) ao lon- que a quantidade de homem-hora realizado foi infe-
éO empo, ou seja, ela pode representar um avan- rior ao previsto devido a um déficit de mão de obra.
~ o ou monetário para qualquer tipo de projeto. Contudo, outros fatores podem ser responsáveiS por
tiva B: CORRETA. Ao se percorrer o gráfi- esta diferença, tais como, mau dimensionamento de
G ~ .Jrva ao longo do tempo (eixo horizontal) é equipes, baixa produtividade da mão de obra ou im-
• I identificar os valores de custo ou total de previstos na obra.
s-horas (eixo vertical). Sua extremidade final
nde ao custo total ou ao total de homens- Alternativa k INCORRETA. Houve um déficit de
l-ih) gastos para desenvolvimento do projeto. pintor em quase todo período da obra, onde o rea-
tiva C: INCORRETA. A curva 5 pode repre- lizado foi inferior ao previsto. Contudo, no mês 3 o
~ dados estimado e os dados real do projeto, homem-hora de pintor realizado superou o previsto.
-~ se faça uma comparação e determine os Alternativa B: INCORRETA. o mês com maior
ob1etivando a adoção de medidas correti- utilização de mão de obra foi o mês 3, totali-
zando 12150 (2500+4800•2650•2200) Hh, con -
.llit.::::3"tw:u·v.a 0: CORRETA. Com esse tipo de curva é tra 4140 (1100+2400•190•450) Hh do Mês 1,
sualizar num mesmo lugar o uso acumula- 6900 (1750 •3200+550+1400) Hh do mês 2, 10130
re<ilrsos do inicio ao fim do projeto. (2000+3100•2930•2100) Hh do mês 4 e 5780
(800+800•3580+600) Hh do mês 5, respectivamente.
Questão Essas contas tem a função de demostrar matemati-
camente a resposta, contudo, é visível na tabela que
:;:JI:õDlHEIRO CIVIL - CÂMARA DE SALVADOR/BA - FGV o mês 3 tem o maior somatório de valores.
c co,trole de mão de obra usualmente é fei- Alternativa C: CORRETA. No primeiro mês, obser-
o de histogramas, com frequência mensal, va-se que houve défic1t de contratação de mão de
_ _, _......,.,panhamento das quantidades por catego- obra em todas as categorias, ou seja, o valor realiza-
do não alcançou o previsto para pedreiro, servente,
pintor e montador.
Alternativa O: INCORRETA. O mês com maior
previsão de mão de obra foi o mês 3. totali-
zando 11600 (2500•4500•2500+2100) Hh, con -
tra 4800 (1200+2800+200+600) Hh do Mês 1,
7000 (1800•3200+600+1400) Hh do mês 2, 10200

Mman santos e Monique Aspera, 81


(2000•3300+3000•1900) Hh do mês 4 e 5500 Alternativa E: INCORRETA. Antes da pintura deve-
(600+900+3600•400) Hh do mês 5, respectivamente. -se aplicar os revestimentos nas paredes.
Essas contas tem a função de demostrar matemati-
camente a resposta, contudo, é visível na tabela que 126. Questão
o mês 3 tem o maior somatório de valores.
Alternativa E: INCORRETA. É possível ver que em (ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DE
alguns meses o previsto para contratação de pedrei- PIRANHAS/PB- CPCON - 2016) Com relação ao cro-
ros é cumprido, são eles o mês 3 e o mês 4. nograma físico-financeiro de uma obra, é tncorreto
afirmar que:
125 Questão
A É uma representação gráfica da previsão da exe-
(ENGENHEIRO CIVIL • CÂMARA DE SALVADOR/BA - cução de uma obra, na qual se indicam os prazos e
FGV - 2018) Para construir ou reformar é fundamen- os gastos a serem executados nas d1versas etapas
tal conhecer as etapas e a sequência de uma obra da mesma.
desde a contratação dos projetos de arquitetura até e A melhor forma de representar o cronograma fí-
a limpeza final. sico-financeiro é utilizando a rede PERT-CPM.
c Dependendo do tipo de construção, as despesas
A ordem cronológica correta de etapas de uma obra com a execução dos serviços podem ser detalhadas
de construção civil, a fim de evitar retrabalho, é: semanal ou mensalmente.
o Podem ser exigidos por instituições financeiras
,A, serviços prelim1nares ~ cobertura ~ estrutura quando do financtamento de obras públicas ou par-
~ instalações hidráulicas ~ revestimento; ticulares.
!! fundações ~ revestimento ~ instalações hi- e O metodo mats comum de apresentar um crono-
dráulicas~esquadrias ~pintura; grama físico-financeiro é através do gráfico de Gantt.
(ç) serviços preliminares ~ fundações ~ estrutura
~ pintura ~ revestimento;
Grau de Dit~eufdade
o. fundações ~ estrutura ~ paredes e vedações ~
instalações hidráulicas ~ revestimento; Alternativa A; CORRETA. O cronograma físico-fi-
E estrutura ~paredes e vedações ~mstalações hi- nancetro representa uma linha temporal com o co-
dráu l icas~ pintura ~cobertura. meço e o fim de cada uma das etapas ou atividades
da obra, a qual está agregada dos valores de cada
Grau de Dficuldade
uma dessas etapas ou atividades.
Alternativa A; INCORRETA. A cobertura não pode Alternativa B: INCORRETA. A forma mais comum
ser executada antes da etapa de estrutura, po1s não de representar o cronograma físico-financetro é
haveria apoio para a mesma. utilizando o gráfico de Gantt, já que ele auxilia na
Alternativa 8: INCORRETA. o revestimento nos visualização do avanço das diversas etapas da cons-
pisos e paredes não pode ser aplicado antes de se trução, por meio da interpendência entre as ativida-
fazer o assentamento das instalações hidraulicas, des e das datas previstas de início e fim.
senão as instalações ficariam aparentes. Alternativa C: CORRETA. O cronograma físico-fi-
Alternativa C: INCORRETA. Não se pode aplicar a nanceiro pode ser detalhado a nível semanal ou
pintura antes do revestimento, pois se deve prepa- mensal, dependendo da complexidade da obra ou
rar a superfície para receber a pintura. da forma escolhida para o acompanhamento da pro-
Alternativa 0: CORRETA. Essa sequência apresen- dução.
tada é a ma1s comumente empregada. Primeiro exe- Alternativa 0 : CORRETA. Esse tipo de cronograma
cuta-se as fundações seguida pela estrutura. Depois pode ser exigido por inst ituições financeiras no pro-
eleva-se as paredes, instala-se os componentes hi- cesso de financiamento, tanto para empresas priva-
dráulicos, e por fim, aplica-se os revestimentos e as das como para empresas públicas.
pinturas.

82 Construç:lo Ctvil
-.lternativa E: CORRETA. O gráfico de Gantt é am- ~6 composto necessariamente pela atividade de
~mente utilizado como base da elaboração e re- maior custo da obra.
~ntação do cronograma fís1co-financeiro.
Grau de DifiCuldade
27. Questão
Resolução:
(BIGfNHEIRO CIVIL - SEDUC / PI - SEDUC - 2016) O
cronograma PERT-CPM, utilizado para planejamento O caminho crít1co representa uma sequência de ati-
obras, tem a vantagem de fornecer o cammho cri- vidades relacionadas entre SI que não possui folgas
O caminho critico é nos prazos, ou seja, as atividades críticas que não
podem atrasar. A soma da duração dessas atividades
a sequência de atividades que determina o pra- determina o prazo total da obra.
total da obra.
o menor caminho entre o início e o fim da obra. Resposta: A

composto necessariamente pela atividade mais


da obra.
Questão
HEIRO CIVIL - SEDUC /PI - SEDUC - 2016) Considere o cronograma físico-financeiro da obra abaixo.

CRONOGRAMA FISICO-FINANCEIRO
SEMANAS CUSTO - 'PERCENTUAL!
SERVIÇOS
1 2 3 4 15 6 ]IR$ ) 11%) _
í
Se/VIÇOS
I preliminares
~ndacões
100%
100%
I 75000
8.000 00
3%
32%
Estru1\lra ! l 100% I 2.000 00 8%
.._Aivenana I l 30% 70% 7.50000 30%
Revesbmento 'í 40% 60% 4 50000 18%
2.000.00 8%
~ I i 20% 80%
l.Jmpeu I I I 100% 250.00 1%
~OTAL I I I 25.000.00 100%
'
o ·érmino da quarta semana foram concluídos Fundações (100% concluído) = 32% do total da cons-
RrVIÇOS preliminares, as fundações, a estrutura, trução
aria e foram realizados 40% dos serviços de Estrutura (100% concluído) - 8% do total da cons-
mento. Portanto, em relação a todos os servi- trução
~ obra, a soma dos serviços realizados repre- Alvenaria (100% concluído) = 30% do total da cons-
o percentual de trução
Revestimento (40% concluído)" 7,2% de do total da
construção (40% de 18%)
i
Total de serviços já executados = 3% + 32% + 8% +

30% + 7,2% = 80,2%

Grau de Dificuldade Resposta: c

129. Questão

p•ehminares (100% concluído)= 3% do total (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. SÃO JOSÉ DO CEDRO/ SC -
--,.,,.,._,.o AMEOSC- 2017) Assinale a alternativa que apresente

Mman Santos e Momque Aspera. 83

-- - - - - - ---=-=------=-----=- - -- -
,.,
assertiva incorreta a respeito do método do cami- Alternativa A:. CORRETA. A Etapa de controle, penrute
nho crítico PERT/CPM. acompanhar as divergências entre as tarefas que foram
A Caminho Crítico é a sequéncia que leva menos planejadas e executadas. De fato, as realizações de ne-
tempo para ser finalizada, indicando o tempo máxi- dições periódicas fornecem dados suficientes para ~
mo que um projeto levará. etapa de controle intervir, visando corrigir desvios ocor-
il Os círculos são chamados de nós nos diagramas ridos e alcançar os resultados esperados. De forma aná-
de rede. loga, a realização de análise de projetos concomitan-
c A chamada atividade imaginária ou fantasma é temente à execução do projeto viabiliza a detecção de
ilustrada pela seta pontilhada. não conformidades ou incompatibilidade de projetos.
o As setas representam as tarefas que precisam Alternativ a B: INCORRETA. A etapa de planejamento
ser executadas durante o projeto. não consegue abarcar todas as va riáveis afim de im-
pedir InCOmpatibilidade de projeto. Inclusive, existem
I Grau de Dificuldaoe I mtercorrênc1as que são visíve1s apenas durante a etapa
de execução.
Alternativa A:. INCORRETA. O caminho crítico re- Alternativa C: INCORRETA. A etapa de execução, é
presenta uma sequência de atividades relacionadas responsavel por realizar as tarefas conforme defimção
entre si que não possui folgas nos prazos, ou seja, as de projeto. A incompatibilidade do projeto só será apre-
atividades críticas que não podem atrasar A soma sentada, nesta fase, durante a execução da atividade.
da duração dessas atividades determma o prazo to- Alternativa O: INCORRETA. A etapa de entrega da
tal da obra. obra representa o resultado do projeto executado. Não
Alternativa 8 : CORRETA. Os círculos, também cha- há possibilidade de avaliar mcompatlbihdade dada a
mados de nós, representam os eventos. Os eventos conclusão do projeto.
são marcos temporais que não consomem tempo Alternativa E; INCORRETA. Durante a etapa de orça-
nem recursos. mento, não há como analisar incompatibilidades, uma
Altern ativa C: CORRETA. A seta pontilhada repre- vez que o material fornecido geralmente é incompleto
senta uma atividade fantasma, cuja função é solu- e prematuro.
cionar algum tipo de problema de interdependência
entre as atividades, seja ele de numeração ou de 131. Questão
lógica.
Alternativa 0: CORRETA. As setas representam (ANALISTA - COMPESA - FGV - 2014) Para estimar o
as tarefas que precisam ser executas, essas tarefas tempo de execução de serviço X, uma construtora
consumem tempo e recursos. possui alguma experiência de obras anteriores. Do
histórico da empresa, encontra-se que o valor pes-
130. Questão Simista é de 12 dias e o otimista é de 5 dias. Para a
determinação do tempo mais provável, a construto-
(ANALISTA - COMPESA - FGV - 2014) Na construção ra possu1 o histónco apresentado na tabela a seguir.
de uma edificação, a etapa que permite a análise do Para a determinação do tempo de execução espera-
que se projeta, buscando possíveis não conformida- do, deve-se considerar o mesmo peso para as três
des, como a incompatibilidade do projeto, é deno- estimativas de tempo.
minada:
~ Tempo de ~ emdlel
A' Etapa de controle 1 6
s
c
Etapa de planejamento
Etapa de execução
,z 6
7
4 9
o, Etapa de entrega da obra
E Etapa de orçamento
6
5

5

Grau de Dificuldade 111 ?


9
6
I
9
10 X

84 Construção Civil
termine o valor de X para que o tempo de execu- Alternativa B: INCORRETA. Com a execução de
ç3::> esperado seja de 8 dias. atividades simultâneas no decorrer do projeto, a
O valor de X está entre 4 e 5 dias. evolução frca mais acelerada, pois a medida que os
o valor de X está entre 2 e 4 dias. serviços são concluídos novas frentes de trabalho
o valor de X está entre 10 e 14 dias. são abertas.
O valor de X está entre 4 e 7 dias. Alternativa C: INCORRETA. A fase de acabamen -
O valor de X é maior do que 20 dias. to é representativa para a curva ·s·. No entanto sua
evolução é lenta, devido às restrições técnicas.
Grau de Dificuldade l i Alternativa D: CORRETA. Devido ao avanço do
projeto, diversas frentes de trabalho são abertas,
~o: proporcionando a execuçao simultânea de diversos
serviços. Por rsso ocorre um "pico· de execução nas
ouição Beta (Estrmativa dos 3 pontos): fases intermediárias do projeto.
Alternativa E: INCORRETA. A curva ·s· reflete
de avaliação e análise de programas (Pro- o que foi planejado para o projeto. Porém, não há
Evaluation and Review Technique- PERT). como avaliar se o planejamento é exageradamente
céle re. Há outros parâmetros que definem a celeri-
mrsta dade do projeto, tais quais estimativas análogas ou
provável análise de projetos concluídos em relação ao proje-
to em estudo, consrderando o mesmo padrão.
~ = {0tlmlsta+4xMals Prováve l + Pessimista)
6 133. Questão

(ENGENHEIRO CML - SEDUC/AM - FGV - 2014) As ati-


QueStãO vidades para a realização de uma obra são listadas
na tabela a seguir, que mdica ainda a relação de pre-
::;:JISI:Jiti EIRO CML - PREF. FLORIANÓPOLIS/ Se - FGV cedência e o tempo necessário para executa-las.
) A curvaS ê a representação gráfica da evolu-
f:sKa e/ou financerra de um projeto e tem essa Atividade OuraçJo (dias) Antecessora
__ A
3
nação devrdo ao seu formato, que lembra a 8 4
~·- E formada pelo somatório acumulado físico c 3
ncerro do projeto em cada unidade de tempo. o 2
E 3
a cu rvaS, pode-se afirmar que: F 4
G l

te um rápido crescimento inicial; A primeira data de início (PDI) e a última data de tér-
Ccrn a execução de atividades simultân eas no mino (UDT) da atividade F são, respectivame nte:
r do projeto, a evolução fica mais lenta;
ete uma rápida evolução da fase de acaba- (f. 03 dias e 04 dias
's 06 dias e 12 dias
Clrcofl e um "pico" de execução nas fases inter- '<::' 04 dias e os dias
_...;;;::;...c::, ...., do projeto; o· 03 dias e 12 dias
te um planejamento exageradamente céle- E 04 dias e 16 dias

Grau de Dificuldade l i
au de Dificuldad2 I
Resolução:

Método do Diagrama de Precedências


(Precedence Diagramming Method)- PDM

Minan Santos e Moruque Aspera, 85


Também conhecido como Atividade no Nó (Activity on Node- AON)

Os nós ou as caixas representam as atividades e as flechas representam as interdependências entre as ati-


vidades.

TMC

TMT
o
o
A .......... .... ..
3

3
3

3
8
7

7
7

7
o
9

9
9

9
12

E 12 ..... U 13


TMC 6 6 10 G
c F u 13
TMT 5 8 8 12

TMC - também conhecido como término mais cedo,


considera as durações das atividades, conforme sua Resolução:
interdependência entre as atividades. tendo como Analisando o caminho o- 20-50- 70: temos 31 dias,
premissa iniciar as atividades o mais cedo possível. ainda em relação ao término mais tarde podemos
TMT - também conhecido por término mais tarde, perceber que de o a 20 temos 6 dias, de 20 a 50 te-
considera a data limite para término da atividade. mos mais 12 dias totalizando 18 dias, de 50 a 70 te-
mos mais 13 dias totalizando 31 dias.
Conforme diagrama acima, a atividade F possui pri-
meira data de início (PDI/TMC) correspondente a 06 Perceba que a questão solicitou a folga da ativida-
dias, enquanto a última data de término (UDT I TMT) de G, logo de 70 a 50 temos 31 - 13 dias totallzando
correspondente a 12 dias. 18 d1as, de 50 a 40 temos 18 - 8 dias, totalizando
10 dias. Ainda em relação a G podemos aferir que
Resposta: 8 o caminho O - 40 corresponde a 5 dias; enquanto o
caminho O - 20 - 40 corresponde a 8 dias; entre os
MÉTODO DO DIAGRAMA DE PRECEDÊNCIAS dois caminhos pelo TMT (término mais tarde) consi-
deraremos 8 dias.
134. Questão
Consequentemente se compararmos o TMT com o
(ANALISTA EM ENGENHARIA CIVIL - DPE/RO - FGV TMC teremos respectivamente 10 dias e 8 dias logo a
-2015) Considerando a mesma rede PERT-COM: folga existente equivale a 2 dias.

Resposta: c

135 Questão
f
(ANALISTA JUDICIÁRIO EM ENGENHARIA CIVIL - TJ
BA- FGV - 2015) A estrutura analítica de um projeto
A folga da atividade G do projeto é: esta apresentada na tabela a seguir, denominando
cada atividade, sua interdependência e o prazo de
~ O; execução.
8 1;
c 2;
o 4;
E 19.

Grau de Dificuldade 1 11
66 Consuução Gvil
Atividade Duracão (dias) I AnteceSsõra l
A 3 -
B 3 I A
c 4 I B
D 2 I B
E 4 I A
F I 3 I D, E
G 2 C, F

nho crítico do proj eto é definido pela seguinte sequência de atividades:

!r-3-C-G;
-8-0-F G;
,.f.-F-G;
M-D+G;
A-8-E- C-G.

Grau de Dificuldade l i

do Diagrama de Precedências
nce Diagramming Met hod) - PDM

conhecido como Atividade no Nó (Activity on Node - AON )


ou as caixas representam as atividades e as flechas representam as interdependênctas

6 10
c
n.n o 3 3
~7 11

A 8 11 u
nu o 3 6 G
l1 B
6 8
o
8

7 11
• f
11
4 8 8

bém conhecido como término mais cedo, considera as durações das atividades, conforme sua in-
-=:'!:!;~:dêncta entre as atividades, tendo como premissa iniciar as atividades o mais cedo possível.
bém conhecido por término mais tarde, considera a data limite para término da atividade.

Mirian Santos e Momque Aspera, 87

- - -------
136. Questão
(ANALISTA JUDICIÁRIO EM ENGENHARIA CIVIL - TJ BA - FGV -2015) Observe a rede PERT·CPM a seguir:

o Caminho critico da rede é:

A 0 - 10 • 30 - 50 • 60 • 70;
8 o - 10 - 30 - 50 - 70;
c o - 20 - 50 - 70;
o o - 20 - 30 - 50 - 70;
E 0 - 20 • 30 • 50 • 60 • 70.

Grau de Dificuldade 111


DICA DO AUTOR:

~lO
10

~I O 10 304060 30 0-20·50·70
lS Cl-20 S0-60 19 1<> ... 70
60 70

.
0·20 6
/ 0-20-50 •
16

17
lHO 30 SO

20 • 50

Alternativa A:. INCORRETA. Caso o caminho crítico fosse O -10 - 30- 50- 60- 70 então teríamos uma d ura-
ção de 3+5+8+8+4 : 28 dias
Alternativa 8: INCORRETA. Caso o caminho crítico fosse O - 10 - 30 - 50 - 70 então teria mos uma duração
de 3+5+8+13 =29 dias
Alternativa C: CORRETA. Sendo o caminho crít ico: O- 20- so- 70 temos: 6+11•13 = 30 dias
Alternativa D: INCORRETA. Caso o caminho crítico fosse o - 20 - 30 - 50 - 70 então teríamos uma duração
de 6+2+8+13 = 29 dias
Alternativa E: INCORRETA. Caso o caminho crítico fosse o - 20- 30- 50 - 60 - 70 então teríamos uma dura-
ção de 6+2+8+8+4 = 28 dias

137. Questão
(ANALISTA JUDICIÁRIO EM ENGENHARIA CIVIL- TJ RO - FGV - 2015) O diagrama de setas (rede PERT/CPM)
apresentado a seguir representa o planejamento do tempo de um projeto, com o nó 1 caracterizando o even-

OB Construção Civil
de mício e as setas representando as atividades 1·3·5·4 = 8 dias
;ominadas com letras maiúsculas e com duração 1·3·5·4·7 = 11 dias
esentada em dias corridos.
o PMBoK determina a folga livre como ~o tempo per·
mitido de atraso para uma atividade do cronograma
sem atrasar a data se mício mais cedo de qualquer
uma das atividades do cronograma rmediatamente
subsequentes':

~ado no enunciado rede PERT, a folga livre e a


total da atividade O são, respectivamente, de:
Sabendo que a atividade O localiza-se ente os nós
l dia e 2 dias; 2·4, verifica-se que visando o termino mais cedo te-
O dias e 1 dia; ríamos a atividade concluída em 09 dias. Já anali-
1dia e 1 dia; sando o término mais tarde poderíamos concluir a
2 dias e 3 dias; atividade em 10 dias. Logo a folga livre corresponde
dias e 2 dias. a 01 dia.

Grau de Dificuldade 11 1 Em relação à folga total, será necessário analisar os


caminhos:

Caminho contemplando a atividade O:

1-2 = 4 dias
1-2-4 = 8 dias
1-2-4-7 = 11 dias

~ diaS Caminho Crítico:


=6d1as
~:9d•as 1-2 = 4 dias
~-1 = 12 dias 1-2-5 = 6 dias
1-2·5-6 = 8 dias
1-2-5-6-7 = 13 dias

Logo a folga total corresponde a:

13 dias- 11 dias= 2 dias.

Resposta: A

138. Questão

3das (ANALISTA JUDICIÁRIO EM ENGENHARIA CIVIL - TJ


:: Sd:as RO - FGV - 2015) Baseado no enunciado rede PERT,
o caminho crítteo do projeto representado pelo dia-

Mirian santos e Moruque Aspera, 89

--- - - -
grama é definido pela seguinte sequência de ativi- Resposta: s
dades:
139 Questão

(ENGENHEIRO CIVIL - DPE/MT - FGV - 2015) Determi-


nada etapa de uma obra possui 8 ativcdades (K, L, M,
N, O, P, Q e R) e dois marcos (início e fim). A tabela a
seguir relaciona a duração e a at1v1dade antecessora
de cada atividade integrante da referida etapa.
Duraçlo AtMclode
Athrld.c!e
IdO.>) anttcH~I

A A-C-F-G; ~
M
A-C·H-1; +
B•
c A-D·G; --
o
N
.. 8
+
K,l
....
co.• B-E-F-G;
(E, B-E-H-1. Q
.. 4

6
M,N
o. p
t
R a
Grau de Dificuldade
111 Assinale a opção que apresenta as informações cor-
retas sobre o caminho crítico da etapa.
Resolução:
· ~- O caminho crítico é Início- K- o- Q- R- Fim e
Método do Diagrama de Precedências tem a duração de 20 dias.
(Precedence Diagramming Method)- PDM s, O camcnho critico é Início - L - O - Q- R- Fim e
tem a duração de 22 dias.

/ _1·---""~ I
.q·,---D

,/ .
c O caminho critico é Inicio- N - P- Q- R- Fim e
tem a duração de 23 dias.
•c=ii D
o O caminho critico é Início - M - P- Q- R - Fim e
,.. • c::J!
r-------~
I """'d""
. ,/
!
" tem a duração de 24 dias.
L........... _..CII*!m.-Q_: I e: O caminho critico é Início - N - P- Q - R - Fim e
tem a duraçao de 25 dias.

Após determinação do TMC e TMT, observa-se as ati-


vidades com folga zero ou com a menor folga possí-
Grau de Dificuldade 111
vel para determinação do caminho crítico. Conforme
Resolução:
a rede apresentada acima, as atividades (setas) que
contém a menor ou nenhuma folga, correspondem
a A-C-H·I. Método do Diagrama de Precedências
(Precedence Diagramming Method)- PDM
Obs.:
TMC - também conheccdo como término mais cedo, Também conhecido como Atividade no Nó (Activity
considera as durações das atividades, conforme sua on Node- AON)

interdependência entre as atividades, tendo como


premissa iniciar as atividades o mais cedo possível. Os nós ou as caixas representam as atividades e as
flechas representam as interdependências
TMT - também conhecido por término mais tarde,
entre as atividades.
considera a data limite para término da atividade.

90 Construçao Cavll

-
- -
TIIIIC

l" u
k(2t
TI\IIT 11
0(7)
TI\IIC o
ll'l

u
TI\IIT 18 li B
Q(6) R(S)
n
o
~u
TIIIIC 11 li
IIII(U

,.,.. ·~ ·
li\IIT
P{4)
TII/I( o • 8

IIIIIT I

MC - também conhecido como término mais cedo, considera as durações das atividades, conforme sua in-
terdepe ndência entre as atividades, tendo como premissa iniciar as atividades o mais cedo possível.
- n- também conhecido por término mais tarde, considera a data limite para término da atividade.
[onforme diagrama acima, o caminho critico será N; A etapa deve ser iniciada na manhã da segunda-fei-
- Q; R correspondente a 23 dias de duração. ra, dia 31 de agosto de 2015. A atividade A dura 3 dias,
a B tem uma duração de 2 dias e as atividades C e O
'ilesposta: rc duram 5 dias. As atividades E, F e G duram apenas
um dia. Domingo é um dia que não se traba lha e dia
140. Questão 7 de setembro é feriado e também não há expedien-
te. Não há outros feriados previstos.
ENGENHEIRO CIVIL - DPE/ MT - FGV - 2015) Oetermi-
"1ada etapa de uma obra tem sete atividades (A, B, C, Dessa forma, a etaoa da obra se encerra no dia:
D, E, F e G). A ativ1dade B sucede a A, a C sucede a B
e a O sucede a C. As etapas A e E não dependem de A 03 de setembro de 2015.
qualquer outra. A atividade E é predecessora da F. A e 15 de setembro de 2015.
~tiv1dade G depende das atividades F e o. As ativi- c 16 de setembro de 2015.
dades B e A, C e B, o e C, F e E têm relacionamento ó 17 de setembro de 2015.
do tipo "término-início". A atividade G tem relacio- E 18 de setembro de 2015.

namento do mesmo upo com as atividades O e F.


Ertretanto, ha um intervalo de dois dias entre E e F
e a atividade G deve ser iniciada após cinco dias de
Grau de Dificuldade l i
concluída a atividade F.
Resolução:

f
A(l) 8121 C(5)

31/08/2015 sesunda fetra


02/09/2015 quarta·fetra
04/09/2015 sexta·f~tra
11/09/2015 sexta·fetra +2 doas feroado e domongo
17/09/2015 quonta·fl'ora •1 domonso
18/09/2015 sexta· fe•ra

Mirian Santos e Moruque Aspera. 91


Sabendo que dia 31/08/2015 é uma segunda-feira, De acordo com o referido planejamento. no final do
resta saber a duração da obra. vigésimo-segundo dia de ativ•dades (aproximada·
mente 30 dias corridos, pois não há atividades nos
Seguendo as informações disponibilizadas e elabo- fins de semana), a obra terá consum1do o valor de:
rando o diagrama acima, verá que a duração seria
de 16 dias, porém foi informado no enunciado que A R$ 107.000,00.
dia 07/09/2015 é feriado e que domingo não há ex- (B R$ 90.000,00.
pediente, considerando a semana com 7 dias, te- c R$ 83.000,00.
mos 2 domingos + 1 feriado a prolongar o prazo, ·o R$ 81.000,00.
que eria para 19 dias corridos. Consederando que dia e R$ 80.000,00.
31/08/2015 é o dia 01, restam 18 dias de setembro.
Logo a data final para encerramento será 18/09/2015.
Grau de Dificuldade 111
Resposta: E Resolução:

141. Questão Conforme diagramas elaborados abaixo, é possível


perceber que o prazo final da obra em dias corridos
(ENGENHEIRO CIVIL- DPE/MT - FGV - 2015) A tabela corresponderá a 32 dias. Sendo a atividade 'I' a úni-
a seguir relaciona o planejamento da execução das ca at1v1dade não iniciada. Sendo assim, temos que
atividades de uma obra, com sua duração em dias e, o somatório de todas as atividades que serão con-
seus custos, em reais. cluídas até o 30~ dia de atividade, corresponderá a
somatória de:
10.00
] 100 A - R$10.000,00
7 11.00 8- R$8.000,00

-t
+
9.50
c- R$11.ooo,oo
f - -- 1 - -- - + -10
)
6,50
7,00 o- R$9.5oo,oo
12.00 E- R$6.500,00
8 9,00 F- R$7.000,00
6.00
G- 12.000,00
H 11 11.00
H- 9.000,00
J- R$ 17.000,00

Totalizando: R$90.000,00

~
8())
• a
O(•J
u

o
"r-<1
'~ u ll z•
em 1(101 IC.Z)

11 9
GI'OI

o
IUI

. ll 11

Dias úteis

92 Construção Civtl

f
~
~ - -
----- -
.
s •2 lO 10' ·2 16
~ S(l) DI'!

o
Al5)

• s' ~

C(7)
16 16' o4
EC101
lO • lO
1(2)
Jl

f(J}

u' ., 21
l(U)

Dias Corridos
~sposta: 8)

PROJETOS DE CONSTRUÇÃO Alternativa D: INCORRETA. PLANTA - vista obtida


após a retirada do plano de secção olhando de cima
142. Questão para ba1xo.

EMGENHEIRO CIVIL - PREF. FLORIANO/ PI - MACHA- 143 Questão


00 DE ASSIS- 2018) Nas afirmações abaixo assinale
aQt..ela que está correta no que se refere ao vocabu- (ENGENHEIRO CIVIL - UFF - COSEAC - 2016) Em pro-
o e normas técnicas de construção e desenho de jetos de construção c1vil ex1ste um t1po de planta
projeto arquitetõnico: onde se fixam as cotas dos elementos da fundação
e infraestrutura com relação às divisas do terreno e
Breeses e marquises são elementos estruturais ao alinhamento da via ou das vias públteas. Sendo
~nsáveis pela sustentação da construção atra- denominada de planta:
'ili!S da distribuição das forças e transmissão até o " baixa.
;uce da construção 8. de locação.
Peitoril é a altura do chão até a laje. c dos pavimentos.
Cumeeira é o ponto mais alto da cobertura. o de cobertura.
P anta é a vista obtida após a retirada da parte e' de situação.
iiC2t orao plano de secção olhando de frente.

Grau de Dificuldade
Grau de Dificuldade I
DICA DO AUTOR: A NBR 6492/94 não deixa claro
ativa A:. INCORRETA. BREESES E MARQUISES: que devem ser indicados as cotas dos elementos da
e"1tos construtivos que impedem a entrada de fundação e infraestrutura com relação ãs divisas do
~ão solar direta no interior da construção. terreno e ao alinhamento da via ou das vias públicas
ativa 8: INCORRETA. PEITORIL - altura do na planta de locação. Contudo, traz que devem ser
- ~A ,nício da janela. feitas amarrações dos eixos do projeto a um pon-
ativa C: CORRETA. CUMEEIRA - ponto mais to de referência e também deve conter a indicação
das vias de acesso, vias Internas, estaCionamentos,
áreas cobertas, platôs e taludes. Portanto, enten-

Mman Santos e Monique Aspera, 93


de-se que quanto os elementos de Infraestrutura 144. Questão
representam os eixos dos projetos, eles podem ser
utilizados como ponto de referência para fazer a lo- (ENGENHEIRO CIVIL - UECE - FUNECE - 2017) De acM
cação da edificação no terreno, em relação à divisa do com a Lei de licitações 8.666/93, em seu Art. 7!!, as
do terreno e/ou em relação ao alinhamento da via licitações para a execução de obras e para a presta-
ou das vias públicas. ção de serviços obedecerão ao disposto nesse artigo
Alternativa A:. INCORRETA. NBR 6492/94- A planta e, em particular, à seguinte sequência:
baixa corresponde à vista superior do plano secan-
te horizontal, localizado a, aproximadamente, 1,50 A I - Projeto básico; 11 - Projeto Executivo e 111 -
m do piso em referência. As plantas baixas, devem Execução das obras e serviços.
conter dentre outras indicações: indicação do Norte; B I - Pré-projeto básico; 11 - Projeto básico e 111 -
eixos do projeto; indicação dos níveis de piso aca- Projeto executivo.
bado; denominação dos diversos compartimentos e c I - Pré-projeto básico; 11 - Projeto executivo e 111
respectivas áreas úteis; marcação de cortes e facha- - Execução de obras e serviços.
das. o I - Projeto básico; 11 - Projeto Completo e 111 -
Alternativa 8 : CORRETA. NBR 6492/94 - A planta Projeto Executivo.
de locação compreende o projeto como um todo,
contendo, além do projeto de arquitetura, as infor-
Grau de Dificuldade I
mações necessárias dos projetos complementares,
tais como mov1mento de terra, arruamento, redes hi- Alternativa A:. CORRETA. Segundo o Art. 7!! da Lei
dráulica, elétrica e de drenagem, entre outros. Este 8.666/93, as licitações para a execução de obras e
tipo de planta deve conter dentre outras indicações: para a prestação de serv1ços obedecerão ao dispos-
sistema de coordenadas referenciais do terreno, to neste artigo e, em particular, à seguinte sequên-
curvas de nível existentes e projetadas; indicação do cia:
Norte; indicação das vias de acesso, vias internas,
estacionamentos, áreas cobertas, platôs e taludes; I. projeto básico;
amarração dos eixos do projeto a_um ponto de re- Definido como o conjunto de elementos necessários
ferência. e suficientes, com mvel de precisão adequado, para
Alternativa C: INCORRETA. A planta dos pavimen- caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras
tos é a representação da planta ba1xa de cada pavi- ou serviços objeto da licitação, elaborado com base
mento específico de um prédio, quando eles diferem nas indicações dos estudos técnicos preliminares,
entre si, ou de um pavimento tipo, quando o mesmo que assegurem a viabilidade técnica e o adequado
se repete ao longo dos pavimentos. Logo, possui as tratamento do impacto ambiental do empreendi-
mesmas indicações previstas para a planta baixa na mento, e que possibilite a avaliação do custo da obra
NBR 6492/94. e a definição dos métodos e do prazo de execução.
Alternativa D: INCORRETA. NBR 6492/94- A plan- 11. projeto executivo.
ta de situação é planta que compreende o partido Definido como o conjunto dos elementos necessá-
arquitetônico como um todo, em seus múltiplos rios e suficientes à execução completa da obra, de
aspectos, sendo que para aprovação em órgãos ofi- acordo com as normas pertinentes da ABNT, po-
ciais, esta planta deve conter informações comple- dendo ser desenvolvido concomitantemente com a
tas sobre localização do terreno, ass1m deve conter execução das obras e serv1ços, desde que também
dentre outras mdicações: curvas de nível existentes autorizado pela Administração.
e projetadas; indicação do Norte; vias de acesso 111. execução das obras e serviços.
ao conjunto, arruamento e logradouros adjacentes
com os respectivos equipamentos urbanos; indica- Alternativa 8: INCORRETA. Não existe Pré-proje-
ção das áreas a serem edificadas, com o contorno to básico em uma classificação formal de tipos de
esquemático da cobertura das edificações; constru- projetos utilizada na construção civil. Antes do pro-
ções existentes, demolições ou remoções futuras, jeto básico é desenvolvido um anteprojeto que cor-
áreas non aedificandi e restrições governamentais. responde, segundo a NBR 6492/1994, à definição do

94 Construção Civil
partido arquitetônico e dos elementos construtivos, (Analista em Engenharia Civil - DPE/RO - FGV - 2015)
.:onsiderando os projetos complementares (estrutu- Com relação ao vidro na construção, analise as afir-
ra. ,nstalações, etc.). Nesta etapa, o projeto deve re- mativas a segu1r:
ceber aprovação final do cliente e dos órgãos oficiais I. O assentamento dos vidros em esquadrias é
(!:(""Olvidas e possibilitar a contratação da obra. feito com auxilio de massa chamada "massa de
e rnativa C e O: INCORRETA. Vide comentários vidraceiro".
a -,a. 11. O vidro translúcido é um tipo de vidro classifica-
do quanto ao seu acabamento.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 111. O vidro laminado consiste em duas ou mais
lâminas de vidro fortemente interligadas, sob
45 Questão calor e pressão, por uma ou mais camadas de
polivinil butiral ou outra resina plástiCa.
'sta judiciário em Engenharia Civil - TJ BA- FGV Está correto somente o que se afirma em:
- 2015) Para cobrimento de emboço, propiciando
superfície fina que permita receber o acaba- A I;
to, é indicada a argamassa: s 11;
c 1e 11;
para assentamento de alvenaria; (o, I e li I;
.1ecorativa em monocamada;
C:e regularização;
para chapisco;
Grau de Dificuldade l i
para reboco.
Assertiva 1: CORRETA. Pois a massa de vidraceiro
Grau de Dificuldade l i é composta de gesso crú e óleo de linhaça, sempre
que necessário é acrescentado o p1gmento adequa-
ativa A: INCORRETA. A argamassa para as- do.
!':'lento de alvenaria é aplicada entre os blocos Assertiva 11: INCORRETA. Po1s o vidro translúcido
~co ou concreto), ou seja, não há relação em é classificado quanto a sua transparência, ou seja,
~ superfície fina para receber acabamento. os vidros foscos são classificados como translúcidos,
tiva B: INCORRETA. A argamassa decorati- passam menos ilum1naçâo para o ambiente e a visão
•az. o papel de acabamento. Por isso. não aten- é difusa. Este tipo de vidro também é utilizado para
a ·cess1dade do enunciado. impressão de imagens e plotagens. Já em relação ao
ativa C: INCORRETA. A argamassa de regu- acabamento podemos citar o acabamento bisotado,
~ o, e indicada para áreas que precisam ser reto ou chanfrado, que não possuem relação com a
:postas ou niveladas para receber algum tipo caracterização do vidro translucido.
Assertiva 111: CORRETA. Pois descreve corretamen-
~b•lização. te o processo de laminação do vidro
tiva 0 : INCORRETA. Aargamassa para cha-
.Jtil.zada anteriormente à aplicação do em- Resposta: o
para garantir a aderência do mesmo, quando
=-........"'""'"sobre superfície lisa . 147: Questão
.ro---cMn.· a E: CORRETA. Após a execução do em-
(Analista em Engenharia Civil - DPE/RO - FGV- 2015)
Considere as seguintes informações sobre dois tipos
ore parada para recebimento do revesti- de construção com uso de alvenaria, X e Y:

X: as paredes servem apenas como fechamento e


Questão separação de ambientes e todo o peso é absorvido
pelo sistema pilares, laJeS e v1gas;

Mirian Santos e Momque Aspera. 95

- -- -- - - -
Y: as paredes têm a função de suportar o peso da CRONOGRAMA F(SICO-FINANCEIRO
laje ou da cobertura e a estrutura é formada pelas
paredes e lajes. 148. Questão
Analisando as informações de cada uma, conclui-se (Analista Judiciário em Engenharia Civil - 1) RO - f(;V
que: - 2015)

A Y é uma alvenaria convencional; O cronograma físico-financeiro de um empreendi-


s X e Y são uma alvenaria convencional; mento com quatro meses de duração é representa-
c X é uma alvenana estrutural; do a seguir, com a discriminação das atividades, dos
o. X é uma alvenaria estrutural e Y uma alvenaria percentuais de execução previstos para cada mês, e
convencional; com os custos totais de cada atividade:
_e, X é uma alvenaria convencional e Y, uma alvena-
ria estrutural.

Grau de Dificuldade
l i
Alternativa A: INCORRETA. A assertiva Y corres-
ponde a alvenaria estrutural, uma vez que indica
que a mesma tem a função de suportar o peso da Ao final do mês de março, o desembolso acumulado
laje, ou seja, ela absorve as cargas transmitidas pela previsto para o empreendimento será de aproxima-
laje. damente:
Alternativa 8 : INCORRETA. Enquanto a assertiva
Y corresponde à alvenaria estrutural, uma vez que A 60%;
indica que a mesma tem a função de suportar o peso B 70%;
da laje, a assertiva X indica que a alvenaria serve c 75%;
apenas como fechamento, ou seja, corresponde a o 80%;
alvenaria convencional que não possui função es- e 90%.
trutural.
Alternativa C: INCORRETA. A assertiva X indica
que a alvenaria serve apenas como fechamento, ou
seja, corresponde a alvenaria convencional que não
Grau de Dtflculdade l i
possui função estrutural. Resolução:
Alternativa D: INCORRETA. A assertiva Y corres-
ponde à alvenaria estrutural, uma vez que indica 1!! passo: Determinar o custo total da obra:
que a mesma tem a função de suportar o peso da
laje, enquanto a assertiva X indica que a alvenaria Custo da atividade A: R$15.000,00
serve apenas como fechamento, ou seja, correspon- Custo da atividade B: R$9.000,00
de a alvenaria convencional que não possui função Custo da atividade C: R$10.000,00
estrutural. A alternativa inverteu a tipologia das Custo da atividade O: R$6.000,00
mesmas. Custo da ativtdade E: R$10.000,00
Alternativa E: CORRETA. A assertiva Y correspon- Total: R$50.000,00
de à alvenaria estrutural, uma vez que indica que
a mesma tem a função de suportar o peso da laje, 2! passo: Considerar percentual executado até o fi-
enquanto a assertiva X indica que a alvenaria serve nal do mês de março:
apenas como fechamento, ou seja, corresponde a Atividade A; 100%
alvenaria convencional que não possui função es- Atividade B: 100%
truturaL Atividade C: 60%
Atividade 0: 75%

96 Construçllo Clvtl
J.Widade E: 55% e não cons1ste numa técnica muito usual para o
controle de obras e empreendimentos, e por isso
l ! passo: Considerar desembolso total equivalente não é elaborada pelos softwares mais utilizados de
., percentual executado referente a cada atividade: planejamento, como o Microsoft Project, por exem-
plo.
<Idade A: 100% * R$15.000,00 = R$15.000,00
1dade B: 100% * R$9.000,00 = R$9.000,00
dade C: 60% * R$10.000,00 = R$ 6.000,00
Grau de Dificuldade l i
dade D: 75% * R$6.000,00 = R$ 4.500,00 Alternativa A:. INCORRETA. A descrição da alterna-
dade E: 55%* R$10.000,00 = 5.500,00 tiva A faz menção a Curva ABC, a curvaS tem relação
com planejamento, não com orçamento.
R$ 40.000,00 Alternativa B: CORRETA. A curva s reporta as in-
formações lançadas acerca do planejamento da
• puso: Calcular o percentual de avanço da obra obra, referendando-se ao cronograma fís1co. Além
relação ao valor desembolsado: disso, é possível avaliar o andamento das atividades
em relaçao ao que foi programado e com isso anali-
o total da obra: R$50.000,00 (Determinado no 1~ sar o desempenho da obra.
;z.so) Alternativa C: INCORRETA. A curva s nao repre-
r desembolsado: R$40.000,00 (Determinado no senta dados financeiros, e quanto ao formato da
!!passo) curva, esta relacionado diretamente ao processo
executivo.
o valor desembolsado sobre o custo total da Alternativa D: INCORRETA. A curva S apresenta no
corresponde a: eixo das ordenadas o percentual acumulado de exe-
cução de serviços em termos absolutos.
ooo,oo I R$50.000,00 = 0,8 = 80% Alternativa E: INCORRETA. A curva s é a técnica
mais utilizada para controle de obras e empreendi-
llil!spOSta: o mentos, por isso o software mais utilizado na área
de planejamento, o MS Project, trás a curva S como
CURVAS modo padrão (standard).

Questão REVESTIMENTO

_ _.. Judiciário em Engenharia Civil- TJ RO- FGV 150 Questão


('controle de uma obra pode ser feito através
~"lamento e acompanhamento de cronogra- (ENGENHEIRO CIVIL - UFSM- UFSM- 2017) A argamas-
sa é um produto amplamente usado na construção
civil, principalmente, no assentamento de alvenarias
.a curva S, é correto afirmar que: e revestimentos como: reboco, cont ra piso, assenta-
1 mento e rejuntamento de peças cerâmicas.
e a avaliação global do orçamento com o A respeito desse material, assinale V (verdadeiro) ou
F (falso) em cada afirmativa a seguir.
~de uma curva contínua que ilustra a re-
e::re tempo corrido da execução da obra e a I. A norma ABNT NBR 13281 (2005): Argamassa para
;::;:;:=.:::=:.at~e relativa de serviços executados; Assentamento e Revestimento de Paredes e Te-
.a;;:tCSCnta no eixo das abcissas o percentual fi- tos Requisitos classifica as argamassas para
acumulado pago na obra, o que confere à assentamento e revestimento de paredes e tetos
.asoecto da letra "S"; em função da resistência à compressão, resis-
nta no eixo das abcissas o tempo acumu- tência à tração na flexão, densidade de massa
~ecução dos serviços da obra, em termos aparente no estado endurecido, coeficiente de
z:=:::::::~ ou relativos;

Minan Santos e Monique Aspera. 97

-------------

------- --~- -
capilaridade, densidade de massa no estado naria, as qua1s devem ter espessura de 10 mm com
fresco, retenção de água e resistência potencial tolerância de 3 mm para mais ou para menos.
de aderênCia à tração. Assertiva IV: VERDADEIRA. Segundo a NBR 13529/1995,
11. A resistência á compressão uniaxial de argamas- chapísco é a camada de preparo da base, aplicada
sas é realizada segundo os procedimentos da de forma continua ou descontínua, com a finalidade
ABNT NBR 13279 (2005): Argamassa para Assen- de uniformizar a superfície quanto à absorção e me-
tamento e Revestimento de Paredes e Tetos - I lhorar a aderência do revestimento.
Determinação da Resistência à Tração na Flexão
e à Compressão. Para tal, devem ser ensa1ados Resposta: c
corpos de prova cilíndricos, de diâmetro de 5 em
e altura de 10 em, ensaiados, ao menos, na idade 151 Questão
de 28 dias.
111. A ABNT NBR 15812 (2010): Alvenaria Estrutural - (ENGENHEIRO CIVIL - UECE - FUNECE - 2017) Em se
Blocos de Concreto estabelece que as juntas de tratando de revestimentos de parede, existe urr
assentamento de alvenaria devem ter espessura elemento que é uma argamassa de regularização
de 15 mm com tolerância de 3 mm para mais ou que deve atuar como uma boa capa que evite a -
para menos. filtração de águas das chuvas; quando se tratar de
IV. o chapisco é uma camada de preparo da base revestimentos externos, é também um regulanzadcr
ou substrato, aplicado com a finalidade de uni- e uniformizador da superfície, corrigindo as irregu-
formizara absorção e melhorara aderência ao laridades, prumos, alinhamentos dos painéis. Esse
revestimento argamassado aplicado. tipo de revestimento é denominado

A sequência correta é A reboco.


e chapisco.
A F-F-F-V. c emboço.
e V-V-V-F. o alvenaria.
c V - F- F- V.
Grau de Dificuldade
o F-V-V-F.

Alternativa A: INCORRETA. Segundo a NBR


l i 13529/1995, Reboco é a camada de revestimento
utilizada para cobrímento do emboço, propiCiando
Assertiva 1: VERDADEIRA. A NBR 13281/2005 traz a uma superfície que permita receber o revestimento
classificação das argamassas para assentamento e decorativo ou que se constitua no acabamento final.
revestimento de paredes e tetos em função da resis- Também atua como superfície suporte para pintura,
tência à compressão (P1 a P6), resistência à tração portanto, com aspecto agradável, superfície perfei-
na flexão (R1 a R6), densidade de massa aparente no tamente lisa e regular, com pouca porosidade e de
estado endurecido (M1 a M6), coeficiente de capilari- pequena espessura, ordem de 2 mm.
dade (C1 a C6), densidade de massa no estado fresco Alternativa 8: INCORRETA. Segundo a NBR
(01 a 06), retençao de água (U1 a U6) e res1stência 13529/1995, Ç!laQisc_o é a camada de preparo da
potencial de aderência à tração (A1 a A3). base, aplicada de forma contmua ou descontínua,
Assertiva 11: FALSA. Segundo a NBR 13279/2005 para com a finalidade de uniformizar a superfície quanto
determmação da Resistência à Tração na Flexão e à à absorção e melhorar a aderência do revestimento.
Compressão devem ser utilizados corpos de prova Alternativa C: CORRETA. Segundo a NBR
prismàticos de dimensões de 4 em x 4cm x 16cm, 13529/1995, Emboco e a camada de reveStimento
com idade de 28 dias com tolerancia de até 8h. executada para cobrir e regularizar a superfície da
Assertiva 111: FALSA. A norma 15812/2010 diz respei- base ou chapisco, propiciando uma superfície que
to à Alvenaria Estrutural - Blocos cerâmicos, em sua permita receber outra camada, de reboco ou de re-
Parte 2, trata das juntas de assentamento de alve- vestimento decorativo, ou que se constitua no aca-
bamento final. Além disso, deve atuar como uma boa

98 Construção Civil
capa de chuvas, evitar a infiltração e penetração de que os cordões de argamassa colante devem ser to-
aguassem, porém, impedir a ação capilar que trans- talmente desfeitos na aplicação das placas cerâmi-
porta a umidade de material da alvenaria à superfí- cas de forma a formar uma camada uniforme.
~~e exterior desta. Assertiva 111: CORRETA. O ttem 5.8 da NBR 1353/1996
Alternativa D: INCORRETA. Alvenaria é toda obra especifica que o rejuntamento das placas cerâmicas
.:onstituída de pedras natura1s, ttJOios ou blocos de deve ser iniciado, no míntmo, após três dias de seu
c..oncreto, ligados ou não por meio de argamassas, assentamento. Além disso, deve-se utilizar pranchas
comumente deve oferecer condições de resistência largas de madeira para andar sobre o ptso.
e durabilidade e impermeabtltdade.
Resposta: o
152. Questão 153 Questão

ENGENHEIRO CIVIL- CÂMARA DE SALVADOR/BA- FGV (ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA DE TERESINA/PI -


- 2018) O assentamento de revesttme nto de piso FCC- 2016) o desvio de prumo de revestimento de
C'"''Tl placas ce râmicas. bem como o seu rejuntamen- argamassa sobre paredes internas com altura de
deve seguir procedimentos estabelecidos em 2,70 m, ao final da sua execução, não pode exceder
·ma da ABNT. Com relação a esses procedimentos,
ar..alise as afir mativas a seguir. A 0,135 m.
e 0,27 m.
A desempenadeira com dentes semicirculares c 0,54 m.
deve ser utilizada apenas no assentamento de o 0,054 m.
placas cerâmicas com área de superfície meno- e 0,003 m
res que 400 cm 2•
Os cordões de argamassa colante devem ser total-
Grau de Dificuldade I
mente desfeitos na aplicação das placas cerâmicas.
O rejuntamento das placas cerâmicas deve ser Resolução:
mciado, no mínimo, após três dias de seu as-
sentamento. Conforme a NBR 13749/2013, ao se finalizar o revesti-
mento de argamassa das paredes internas, o desvio
~<.orreto o que se afirma em: de prumo não deve ser superior a H/900, onde H é
a altura da parede, em metros. Assim, como a altu-
somente I; ra da parede é 2,70m, tem-se o desvio de 2,70/900
ente li; = 0,003m
somente I e 11;
somente 11 e 111; Resposta: E
e 111.
154. Questão
Grau de Dificuldade l i
(ENGENHEIRO CIVIL - UFRPE/PE -SUGEP - 2016) A
~va 1: INCORRETA. A NBR 13753/1996 estabe- estrutura de um telhado poderá ser composta de
pmcedtmentos para execução de revestimento tesouras, arcos, terças, caibros, ripas, contraventa-
t::SO nterno ou externo com placas cerâmicas e mentos e mão-francesa. As peças que transmitem
ilização de argamassa colante. O item 5.7 traz carga à tesoura são:
a desempenadeira com dentes semicirculares ,A cumeeira, terças e frechai.
ser utilizada apenas no assentamento de pla- !l alvenaria, tirante e linha.
12$ cerâmicas com área de superfície menores que c perna, asa e terças.
... ..,. ~ cumeeira, asa e suspensório.
Assertiva 11: CORRETA. Dentre as especificações e linha, tirante e frechai.
~as no item 5.7 da NBR 1353/1996 encontra-se

Mman Santos e Monique Aspera, 99


Grau de DifiCuldade I obra, incluindo os materiais, equipamentos e má-
quinas previsto para a sua execução.
Alternativa A: CORRETA. As terças dão sustentação Alternativa B: INCORRETA. O acervo técnico cor-
aos caibros do telhado. Elas se apoiam diretamente responde a experiencia adquirida pelos profissio-
sobre as pernas das tesouras ou sobre paredes, dis- nais ao longo do exercício da sua profissão. A ap·
tribuído os carregamentos oriundos dos caibros. A tidão a execução de certos serviços é comprovada
terça mais alta é chamada de cumeeira e as localiza- pela ARTs emitidas pelos CREAs.
das na parte mais baixa são o frechai e contrafrechal. Alternativa C: INCORRETA. Empreiteira de mão de
O frechai é uma viga que fica assentada sobre o topo obra é o nome dado a empresas que oferecem servi·
da parede, servindo de apoio à tesoura. Já o contra- ços de mão de obra na construção civ1l.
frechai é uma peça de madeira paralela ao frechai, Alternativa D: INCORRETA. Dotação orçamentária
em que se pregam os extremos dos caibros é toda e qualquer verba antecipada como gasto em
Alternativa B: INCORRETA. Quando tesoura está orçamentos públicos e destinada a fins específicos.
diretamente apoiada sobre a alvenana, esta recebe-
rá as cargas da tesoura. Tirante e linha são elemen- 156. Questão
tos que compõem a tesoura
Alternativa C: INCORRETA. Perna, também chama- (ENGENHARIA CIVIL - DER/CE - UECE CEV- 2016) Na
da empena ou banzo superior, é um elemento que necessidade de ser provido alojamento aos traba-
compõem a tesoura. A asna, não asa, é outro nome lhadores dentro do canteiro de obras, esse aloja-
pelo qual é conhecida a tesoura. As terças recebem mento deverá ter
as cargas oriundas dos caibros do telhado.
Alternativa D: INCORRETA. Cumeeira é o pon- ~ área de ventilação de no mínimo 1/10 (um déci-
to mais alto da cobertura. A asna, não asa, é outro mo) da área do p1so.
nome pelo qual é conhecida a tesoura. O suspen- 8 área mínima de 3,00 m2 (três metros quadrados)
sório é uma parte que compõe a tesoura, também por módulo cama/armário, incluindo a área de cir-
chamado de montante, pontalete ou pendurai. Este culação.
que recebe as cargas das peças que ficam na diago- c pé-direito de 2,40 m (dois metros e quarenta
nal da tesoura. centímetros) para cama simples e de 2,80 m (dois
Alternativa E: INCORRETA. linha, tirante e frechai metros e oitenta centlmetros) para camas duplas.
são elementos que compõem a tesoura. o fornecimento de água potável, filtrada e fresca,
para os trabalhadores, por meio de bebedouros de
155. Questão jato inclinado ou equipamento similar que garanta
as mesmas condições, na proporção de 1 (um) para
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. DE LUIZ ALVES /SC- NBS cada grupo de 30 (trinta) trabalhadores ou fração.
- 2018) Na Engenharia Civil é intitulado como o local
onde o projeto será executado, incluindo os mate-
Grau de Dificuldade I
ri ais, equipamentos e máquinas que serão utilizados
na execução obra: DICA DO AUTOR: Devido a duplicidade de respostas
a questão foi anulada.
(A, Canteiro de obras.
a Acervo técnico. Alternativa A: CORRETA. De acordo com o item
(c) Empreiteira de mão de obra. cante~ros de
18.4.2.10 da NR-18, os alojamentos dos
o Dotação orçamentária. obra devem ter área de ventilação de no mínimo
1/10 (um décimo) da área do piso.
Grau de Dificuldade I Alternativa B: CORRETA. De acordo com o item
18.4.2.10 da NR-18, os alojamentos dos canteiros de
Alternativa A: CORRETA. O canteiro de obras cor- obra devem ter área mínima de 3,00m1 (três metros)
responde ao local onde será executado o projeto da

Construção Civil
quadrados por módulo cama/armário, incluindo a Alternativa A:. INCORRETA. os custos diretos de
area de ci rculação. uma obra se referem aos custos que estão direta-
Alternativa C: INCORRETA. De acordo com o mes- mente relac•onados com o serviço a ser executado.
..,o item, o alojamento deve ter pé-direito de 2,50m Os custos indiretos são aqueles que não estão neces-
dois metros e cinquenta centímetros) para cama sariamente relacionados com os serviços executados
s.mples e de 3,00m (t rês metros) para camas duplas; em campo. Assim, Pedreiro ~custo direto; Projetos-
Alternativa 0: INCORRETA. Além disso, é obrigatório custo indireto ou direto, dependendo da forma como
o alojamento o fornecimento de água potavel, filtrada foi orçado na planilha orçamentaria; Demolições -
~ resca, para os trabalhadores por meio de bebedouros custo direto; Vale transporte- custo indireto
de jato inclinado ou equipamento Similar que garanta Alternativa B: INCORRETA. Aquisição de terrenos,
as mesmas condições, na proporção de 1 (um) para cada Controle tecnologico, IPTU são custos indiretos.
P'\11>0 de 25 (vinte e cinco) trabalhadores ou fração. Alternativa C: CORRETA. Encargos sociais, equipa-
15 Questão mentos, serventes são custos diretos.
Alternativa 0 : INCORRETA. Engenheiro responsá-
GENHARIA CIVIL- DER/CE - UECE CEV - 2016) Uma vel - custo indireto; Pedreiro - custo direto; carpin-
ngatoriedade exclusiva dos canteiros que têm teiro - custo direto.
'ICionários alojados é possuir
159. Questão
Instalação sanita ria.
(ENGENHARIA CIVIL - DER/CE - UECE CEV - 2016) Aten-
te à composição de custo do serviço 0935 - espa-
area de lazer. lhamento e compactação de mistura de areia asfalto
usinado a frio - a seguir:
Grau de Dificuldade I
IJRsnlução: De acordo com o item 18.4.2.14.1 da NR 18,
areas de vivência devem ser previstos locais para
~ ação dos traba lhadores alojados, podendo ser
10607 COMPC, 0( PNEUS 0,0447 28,l91• 1,264
do o local de refeições para este fim. Portanto, a PRlS. VAR AUTOPR
(CHI)
:se lazer é uma obrigatoriedade e o local de refei- 10n1 COM PC.. O! r~!US H 0.022 1)8,1~ 3,0:1'1)
PII[S. VAR AUTOPII.
pode ser utilizado para atividades de recreação. ((HP)

10$90 (.AM!NHAO lA'IOOl' H 0.064 1S.111t 0,9717


1.000 I(CHI)

10691 (AM1NHAO lANQO( H 0,0027 89.8201 0,1)9S


1.000 I (CHP)

::58 Questão 10608 COMPIICTADOR L~


TANDEM AUTOPROPE
H 0,006 18,1}48 0,8)41

LIDO (C HI)

H 0,0207 62,1Sl 1,284S


HARIA CIVIL - DER/CE - UECE CEV - 2016) Na 10726 (OMPAClAOOR LISO
TANDEM AUTOPROP[•
LIOO(CHP)
rS1ção do custo de um serviço, os custos são
10642 MOTONIVftADORA H 0,052 J),1Sil J,8lll
:.cados entre diretos e indiretos. Assinale a op- ((H!)

contempla apenas custos diretos. 101S6 MOTO NIVELADORA H 0,0147 159.094) ),3))4
((HP)

TOTAL EQUII'IUWITOS (C/HOIIÃitiO) 11.'7996


R?dre ro, projetos, demolições, vale transporte.
OftAA
Slção de terrenos, controle tecnológiCo, IPTU.
11S4) S[IIVfNTt H 0.6667 4.41 2.'11of>7
EftcaJ gos sociais, equipamentos, serventes.
TOTAl MÃO Ol 04lRA 2,90Q
~rheiro responsável, pedreiro, carpinteiro.
tot.ll S1mpl•s.

Grou de Dificuldade I lnUJJO$

TOTAl GERAL

fontt: T•btt• de custOS .. Vtt1dO 013 SE INFRA- Go~tno do bt.ldo dO Ctttr.J

Mman Santos e Monique Aspera. 101

---- ~--- -------- -


O valor correto para o custo do serviço acima dis- dastramento até o terce1ro dia anterior à data do
criminado é recebimento das propostas, observada a necessaria
qualificação- Art. 22 § 1'!..
A R$ 21,77/m 3 •
B R$ 23,72/m 3•
c R$ 24,38/m 3•
Grau de Dificuldade
I
o R$ 25,78/m 3 • Alternativa A; INCORRETA. As obras e os serviços
somente poderão ser licitados quando: houver pro-
Grau de Dificuldade
I jeto básico aprovado pela autoridade competente e
disponível para exame dos interessados em partici-
Resolução: Custo total = custo direto • (1 • BOI) = par do processo licitatõrio.
(14,75 +6,38) * (1•0,22) = R$ 25,78/ m3• Ou seja, é a Alternativa B: CORRETA. Serviço é toda atividade
soma dos custos diretos com os custos tndiretos, os destinada a obter determinada utilidade de Interes-
quais incidem sobre os custos diretos. se para a Administração, tais como: demolição, con-
serto, instalação, montagem, operação, conserva-
Resposta: o ção, reparação, adaptação, manutenção, transporte,
locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos
160. Questão técnico-profissionais.
Alternativa C: INCORRETA. Não poderá participar,
(ANAUSTA DE TRÂNSITO - DETRAN CE - UECE CEV - direta ou indiretamente, da llc1tação ou da execução
2018) A Lei 8.666/93 estabelece normas gerais sobre de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles
licitações e contratos administrativos pertinentes a necessários o autor do projeto, básico ou executivo,
obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, pessoa física ou jurídica.
alienações e locações no âmbito dos Poderes da Alternativa D: INCORRETA. Concorrência é a mo-
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Muni- dalidade de licitação entre quaisquer interessados
cípios. Considerando essa lei, assinale a afirmação que, na fase inicial de habilitação preliminar, com-
verdadeira. provem possuir os requisitos mínimos de qualifica-
ção exigidos no edital para execução de seu objeto.
A As obras e os serviços somente poderão ser li-
citados quando houver projeto executivo aprovado 161. Questão
pela autoridade competente e disponível para exa-
me dos interessados em participar do processo lici- (ENGENHARIA CIVIL - SES/PR - IBFC- 2016) Leia as
tatõrio- Art. 7'!. § 2'!. Inciso I. afirmações abaixo e assinale a alternativa correta.
a Para os fins desta Lei, considera-se serviço toda
atividade destinada a obter determinada utilidade I. Logo no início da obra é necessário solicitar a
de interesse para a Admmistração, tais como: de- ligação provisória de água e esgoto para a obra,
molição, conserto, instalação, montagem, operação, requerendo à empresa publica de fornecimento
conservação, reparação, adaptação, manutenção, de água tratada e coleta de esgoto.
transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou 11. Uma das últimas atividades na instalação hi-
trabalhos técmco-profissionais- Art.6'!. Inciso 11. dráulica é o posicionamento e encaixe de metais
c O autor do proJeto, básico ou executivo, pessoa e peças sanitárias.
física ou jurídica poderá participar, direta ou indi-
retamente, da licitação ou da execução de obra ou A Nenhuma das afirmações está correta.
serviço e do fornecimento de bens a eles necessá- ' a Todas as afirmações estão corretas.
rios- Art. 9'!. Inciso I. rc Somente a afirmação I está correta.
o Concorrência e a modalidade de licitação en- o Somente a afirmação 11 está correta.
tre interessados devidamente cadastrados ou que
atenderem a todas as condições ex1gidas para ca- Grau de Dificuldade

102 Construção Civil

.
Assertiva 1: CORRETA. A primeira providência a ser Alternativa 8: INCORRETA. Linha é a parte inferior
·ornada para o início dos trabalhos no canteiro é ve· da tesoura cuja função é distribuir as cargas recebi-
r1 ficar se a rua é provida de rede de água e esgoto, das pela tesoura para a peça estrutural na qual ela
caso não esteja disponível, deve-se providenciar um está apoiada (vigas ou pilares).
poço ou o fornecimento de água com caminhão-pi· Alternativa C: CORRETA. O frechai é uma viga que
pa. Também deve-se prever o uso de fossa séptica fica assentada sobre o topo da parede, servindo de
" " banheiros químicos para os dejetos de esgoto. apoio à tesoura.
Assertiva 11: CORRETA. Ao finalizar o assentamen- Alternativa 0 : INCORRETA. São peças metálicas
., da tubulações h1draulico-san1tárias, deve-se ins- que são utílizadas para montar estruturas de sus-
talar os metais (torneiras, registros, entre outros) e tentação para diferentes tipos de construção, tai
-;eças sanitárias. como pilares, vigas, sapatas, entre outros.
lesposta: s
163. Questão
162. Questão
(ENGENHARIA CIVIL - PREF. DE AMONTADA/CE- UECE
ENGENHARIA CIVIL - SES/PR - IBFC- 2016) Um t e- CEV- 2016) É dispensável a licitação para obras e
~ado possui estrutura, cobertura e condutores. serviços de engenharia de valor até
:-1a peça na estrutura dos telhados é a tesoura.
Ela é muito eficiente para vencer vãos sem apoios A 5% (cinco por cento) da modalidade de licitação
·ermediários. São estruturas planas verticais que convite.
recebem cargas paralelamente ao seu plano, trans- ~ 5% (cinco por cento) da modalidade de licitação
•ndo-as aos seus apoios. Alguns itens compõem tomada de preços.
'lc1 tesoura. Aquele que é uma peça colocada sobre ê 10% (dez por cento) da modalidade de licitação
11 parede e sob a tesoura, para distribuir a carga do convite.
táhado denomina-se: o 10% (dez por cento) da modalidade de licitação
tomada de preços.
Perna.
linha.
Grau de Dificuldade
Frechai.
Resolução: Art. 24, Inciso 1da lei 8666/1993: É dispen-
sável a licitação para obras e serviços de engenharia
Grau de Dificuldade I de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto
na alínea •a• do inciso I do artigo anterior. Ou seja,
tBnativa A; INCORRETA.A perna ou empena são 10% (dez por cento) do limite previsto na modalida-
:..es da tesoura que defi nem a inclinação do te- de convite.
::ado.
Resposta: \.c~

M1rían Santos e Moníque Aspera, 103

--- - - - -
111 RESUMO PRÁTICO 111
MEDIDAS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO

O item 18.6 da NR18 traz informações sobre Escavações, Fundações e Desmonte de Rochas, dentre destas
destacam-se que:
• Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação devem ser
escorados.
• Os serviços de escavação, fundação e desmonte de rochas devem ter responsável técnaco legalmente
habilitado.
• Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m (um metro e vinte e cinco cen-
tímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este fim.
• As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade devem dis-
por de escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir, em caso de
emergência, a saida rãpida dos trabalhadores, independentemente do previsto acima.
• As escavações realizadas em vias públicas ou canteiros de obras devem ter sinalização de advertência,
inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o seu perímetro.

Ja o item 18.13 da NR18 que estabelece Medidas de Proteção contra Quedas de Altura diz que:

• As aberturas no paso devem ter fechamento provisório resistente.


• As aberturas, em caso de serem utilizadas para o transporte vertical de matenais e equapamentos,
devem ser protegidas por guarda-corpo fixo, no ponto de entrada e saída de material, e por sistema de
fechamento do tipo cancela ou similar.
• Os vãos de acesso ãs caixas dos elevadores devem ter fechamento provisório de, no mínimo, 1,20m
(um metro e vinte centímetros) de altura, constituído de material resistente e seguramente fixado ã
estrutura, até a colocação definitiva das portas.
• Em todo perímetro da construção de edifícios com mais de 4 (quatro) pavimentos ou altura equivalen-
te, ê obrigatória a anstalação de uma plataforma principal de proteção na altura da primeira laje que
esteja, no minamo, um pé-direito acima do nível do terreno. Essa plataforma deve ter, no minamo, 2,50m
(dois metros e canquenta centímetros) de projeção horizontal da face externa da construção e 1 (um)
complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45!! (quarenta e cinco
graus), a partir de sua extremidade.
• Acima e a partir da plataforma principal de proteção, devem ser instaladas, também, plataformas se-
cundárias de proteção, em balanço, de 3 (três) em 3 (três) lajes. Segundo a norma, essas plataformas
devem ter, no mínimo, 1,40m (um metro e q uarenta centímetros) de balanço e um comp lemento de
0,80m (oitenta centímetros) de extensão, com inclinação de 45!! (quarenta e cinco graus), a partir de
sua ext remidade.

A NR 6 diz que são Responsabilidades do empregador quanto ao EPI (Equipamentos de Proteção Individual):
• adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
• exigir seu uso;
· fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matêraa de seguran-
ça e saúde no trabalho;
• orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
• substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
• responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
• comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

104 Construç:lo Civil

--~~ -
• registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.

A NR 6 diz que são Responsabilidades do trabalhador quanto ao EPI:


• usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
• responsabilizar-se pela guarda e conservação;
• comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,
• cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

Segundo a NR18, item 18.23, a empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, EPI adequa-
c!o ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, consoante as disposições contidas na NR 6.
Com relação ao uso do ci nto de segurança tipo paraquedista diz que deve ser utilizado em atividades a
a s de 2,00m (dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador. Esse cinto deve
51- dotado de dispositivo trava -quedas e estar ligado a cabo de segurança independente da estrutura do
>dai me.
:á o cinto de segurança tipo abdominal somente deve ser utilizado em serviços de eletricidade e em
uações em que funcione como limitador de movimentação.
De acordo com a NR 18, são obrigatórios a elaboração e o cumprimento do PCMAT (Programa de Condi-
ções e meio Ambiente de Trabalho na Indústria de Construção) nos estabelecimentos com 20 (vinte) traba-
dores ou mais, contemplando os aspectos desta NR e outros dispositivos complementares de segurança
O PCMAT deve ser mantido no estabelecimento à disposição do órgão regional do Ministério do Trabalho
e EJ-prego- MTE. Além disso, o PCMAT deve ser elaborado por profissional legalmente habilitado na area de
~ rança do trabalho.
t~tegramo PCMAT:
• memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações, levando-se em
consideração riscos de acidentes e de doenças do trabalho e suas respectivas medidas preventivas;
• projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de execução da obra;
- especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas;
• cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT em conformidade com as
etapas de execução da obra;
• ayout inicial e atualizado do canteiro de obras e/ou frente de trabalho, contemplando, mclusive, pre-
VIsão de dimensionamento das áreas de vivência;
• programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, com
sua carga horária.

~RS trata da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).


Segundo esta norma, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a pre-
:ae:ção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o
:::zt.alho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
!A CIPA é composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o dimensiona-
previsto na NRS, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos
~ ficos

ta 'le aos empregados:


• part1c1par da ele1ção de seus representantes;
• colaborar com a gestão da CIPA;
• mdicar à CIPA, ao SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicma do Tra-
balho) e ao empregador situações de riscos e apresentar sugestões para melhoria das condições de
tra balho;

Mirian Santos e Momque Aspera. 105

- - -
• observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto à prevenção de acidentes e
doenças decorrentes do trabalho.

Cabe ao Presidente da CIPA:


• convocar os membros para as reuniões da CIPA;
• coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT, quando houver, as decisões
da com1ssão;
• manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;
• coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;
• delegar atribuições ao Vice-Presidente;

O Secretário da CIPA terá por atribuição:


• acompanhar as reuniões da CIPA e redigir as atas apresentando-as para aprovação e assinatura dos
membros presentes;
• preparar as correspondências; e
• outras que lhe forem conferidas.

FISCALIZAÇÃO, CONTRATOS E LICITAÇÕES

Fiscalização
Segundo o Manual de Obras Públicas-Edificações/Construção da SEAP -Construção, Fiscalização é ativi-
dade exercida de modo sistemãtico pelo Contratante e seus prepostos, objetivando a verificação do cumpri-
mento das disposições contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos.
Dentre as atividades da fiscalização destacam-se:
• aprovar partes, etapas ou a totalidade dos serviços executados, verificar e atestar as respectivas me-
dições, bem como conferir, vistar e encaminhar para pagamento as faturas emitidas pela Contratada;
• manter um arqu1vo completo e atualizado de toda a documentação pertinente aos trabalhos, incluindo
o contrato, Caderno de Encargos, orçamentos, cronogramas, caderneta de ocorrências, correspondên-
cia, relatórios diários, certificados de ensaios e testes de matenais e serv1ços, protót1pos e catálogos
de materiais e equipamentos aplicados nos serviços e obras;
• verificar e aprovar os relatórios periódicos de execução dos serviços e obras, elaborados de conformi-
dade com os requ1sitos estabelecidos no Caderno de Encargos; analisar e aprovar o plano de execução
e o cronograma detalhado dos serviços e obras a serem apresentados pela Contratada no início dos
trabalhos;
• promover reuniões penódicas no canteiro de serviço para análise e discussão sobre o andamento dos
serv1ços e obras, esclarecimentos e providências necessárias ao cumprimento do contrato;
• obter da Contratada o Manual de Qualidade contendo o Sistema de Gestão de Qualidade e verificar a
sua efetiva utilização;
• esclarecer ou solucionar incoerências, fa lhas e omissões eventualmente constatadas nos desenhos,
memoriais, especificações e demais elementos de projeto, bem como fornecer informações e instru-
ções necessárias ao desenvolvimento dos trabalhos;
• soluc1onar as dúvidas e questões pertinentes ã prioridade ou sequência dos serv1ços e obras em exe-
cução, bem como ãs interferências e interfaces dos trabalhos da Contratada com as atividades de
outras empresas ou profissionais eventualmente contratados pelo Contratante;
• paralisar e/ou solicitar o refazimento de qualquer serviço que não seja executado em conformidade
com proJeto, norma técnica ou qualquer disposição oficial aplicável ao objeto do contrato;
Contratos

106 Construção CiVll


Com relação aos Contratos, o capitulo 111 da Lei 8.666/93 diz que:

Seção I- Disposições Preliminares


Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:
o objeto e seus elementos característicos;
o regime de execução ou a forma de fornecimento;
o preço e as condições de pagamento, os critérios, data-base e periodicidade do reajustamento de pre-
ços, os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do efetivo
pagamento;
os prazos de inicio de etapas de execução, de conclusão, de entrega, de observação e de recebimento
definitivo, conforme o caso;
v o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da ca-
tegoria econômica;
as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas;
os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cab1veis e os valores das multas;
.os casos de rescisão;
o reconhecimento dos direitos da Administração, em caso de rescisão administrativa prevista no art. n
desta Lei;
1. as condições de importação, a data e a taxa de cãmbio para conversão, quando for o caso;
a vmculação ao edital de licitação ou ao termo que a dispensou ou a inexigiu, ao convite e à proposta do
l1citante vencedor;
a legislação aplicável à execução do contrato e especialmente aos casos omissos;
a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com
as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.

O Art 58 diz que o regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Admi-
~çào, em relação a eles, a prerrogativa de:
'"lodificá-los, unilateralmente, para melhor adequação ás finalidades de interesse público, respeitados
os direitos do contratado;
rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;
fiscalizar-lhes a execução;
ap 1car sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;
nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços víncu-
l.ados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração admimstrativa de faltas
''"'tratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

Seção 11 - Da Formalização dos Contratos


.;.n 61. Todo contrato deve mencionar os nomes das partes e os de seus representantes, a finalidade, o
G1Je autorizou a sua lavratura, o número do processo da licitação, da dispensa ou da inexigibilidade, a
·o dos contratantes às normas desta Lei e às cláusulas contratuais.
1.n 63. É permitido a qualquer licitante o conhecimento dos termos do contrato e do respectivo processo
·o e, a qualquer interessado, a obtenção de cópia autenticada, mediante o pagamento dos emolu-
devidos.

Seção 111 - Da Alteração dos Contratos


-~ 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguin-
asos
teralmente pela Administração:
-~o houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus

Mu1an Santos e Monique Aspera. 107


objetivos;
B quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quan-
titativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

11. por acordo das partes:


A quando conveniente a substituição da garantia de execução;
B quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de for-
necimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais origina nos;
quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias superve-
nientes, mantido o valor IniCial atualizado, vedada a antecipação do pagamento com relação ao cronograma
financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou
serviço;
o para restabelecer a relação que as partes pactuaram micialmente entre os encargos do contratado e
a retribuição da Administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a
manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos impre-
visíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do
ajustado, ou ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica
extraordinária e extracontratual.

§ 1!! O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões
que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado
do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta
por cento) para os seus acréscimos.

Seção IV- Da Execução dos Contratos


Art. 66. O contrato deverá ser executado fielmente pelas partes, de acordo com as cláusulas avençadas e
as normas desta Lei, respondendo cada uma pelas consequências de sua inexecução total ou parcial.
Parágrafo único. Cabe à administração fiscalizar o cumprimento dos requisitos de acessibilidade nos
serviços e nos ambientes de trabalho.
Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Admi-
nistração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de
informações pertinentes a esta atnbu1ção.
Art. 69. o contratado é obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, as suas expensas,
no total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes
da execução ou de materiais empregados
Art. 70. O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, de-
correntes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade
a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão interessado.
f Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais re-
sultantes da execução do contrato.
§ 1!! A inadimplência do contratado com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não
transfere à Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do
contrato ou restringir a regularização e o uso das obras e edificações, Inclusive perante o Registro de Imóveis.
§ 2!! A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos encargos previdenciários
resultantes da execução do contrato, nos termos do art. 31 da Lei n!! 8.212, de 24 de julho de 1991.
Art. n. O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais,
poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela
Administração.

108 Construção Civil


Art. 73. Executado o contrato, o seu objeto será recebido:

L em se tratando de obras e serviços:


• provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termo circunstan-
o ado, assinado pelas partes em até 15 (quinze) dias da comunicação escrita do contratado;
e definitivamente, por servidor ou comissão designada pela autondade competente, mediante termo cir-
cunstanctado, assinado pelas partes, após o decurso do prazo de observação, ou vistona que comprove a
adequação do objeto aos termos contratuais, observado o disposto no art. 69 desta Lei;
em se tratando de compras ou de locação de equipamentos:
.. provisoriamente, para efeito de posterior verificação da conformidade do material com a especificação;
definitivamente, após a verificação da qualidade e quantidade do material e consequente aceitação.
§ 1~ Nos casos de aquisição de equipamentos de grande vulto, o recebimento far-se· a mediante termo
cunstanciado e, nos demais, mediante recibo.
§ 2!:! O recebtmento provisório ou definitivo não exclut a responsabilidade civil pela solidez e segurança
á obra ou do serviço, nem étteo-profissional pela perfeita execução do contrato, dentro dos limites estabe-
' dos pela lei ou pelo contrato.

Licitações

Com relação à licitação, a Lei 8.666/93 traz que:


Art. 20. As licitações serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, salvo por motivo de
eresse público, devidamente justificado.
Art. 5!!-A da Lei 8666/1933 diz que as normas de licitações e contratos devem privilegiar o tratamento
renciado e favorecido às microempresas e empresas de pequeno porte na forma da lei, este artigo foi
~tdo pela Lei Complementar n~ 147, de 7/8/2014.
As modalidades de licitação de obras de edificações, prevtstas no Art. 22, são: concorrência, tomada de
::=êf;OS, convite, concurso e leilão, as quais estão descritas a seguir:
Concorrê neta e a modalidade de licitação entre quaisquer tnteressados que, na fase inicial de habilitação
~inar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de
obJ eto.
Tomaqa de precos é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que aten·
a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento
çropostas, observada a necessária qualificação.
CO~'IIt te é a modalidade de licitação entre interessados do ramo perttnente ao seu objeto, cadastrados ou
e.<.eolhtdos e convidados em número mínimo e 3 (três), pela untdade administrativa, a qual afixara, em
apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspon-
~>specialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da
.:nser.tação das propostas.
Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico,
""<o ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios
:~s de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.
·o é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis
a Admtn tstração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens

o pregão não é uma modalidade prevista na Lei 8666/1993. Esta modalidade é regida pela Lei
~2
\ô!ores limites para contratação são estipulados no Art. 23:
obras e serviços de engenharia:

Minao Santos e Monsque Aspera. 109


A convite: até R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais);
B tomada de preços: até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);
c concorrência: acima de R$ 1500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais

11 para compras e serviços não referidos no mciso anterior:


A convite: até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);
s tomada de preços: até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil rea•s);
c concorrência: acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reáis).

Art 7~ As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto
neste artigo e, em particular, à seguinte sequência:
I. projeto básrco;
11. projeto executivo;
111. execução das obras e serviços.

§ 1~ A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, pela autorida-
de competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá
ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que tambem autorizado
pela Administração.
§ 2~ As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:
I. houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos mteressados
em participar do processo licitatório;
11. existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitá-
rios;
111. houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes
de obras ou serviços a serem executados no exercício financerro em curso, de acordo com o respectivo
cronograma;

§ 3~ É vedado inclurr no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para sua execução, qual-
quer que seja a sua origem, exceto nos casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de
concessão, nos termos da legislação específica.
Com relação ã participação na licitação ou na execução de obra ou serviço e no fornecimento de bens a
eles necessários, o Art. 9 diz que não poderá participar, direta ou indiretamente:
I. o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;
11. empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou
da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento)
do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;
111. servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.

No Art. 40. § 2~ da lei Federal 8666/1993 tem-se que: Constituem anexos d9 edital, dele fazendo parte
integrante:
I. o projeto básico e/ou executivo, com todas as suas partes, desenhos, especificações e outros comple-
mentos;
11. orçamento estimado.!!!l.Qlanilhas de quantitativos e preços unitários;
111. a minuta do contrato a ser firmado entre a Administração e o licitante vencedor;
IV. as especificações complementares e as normas de execução pertinentes à licitação.
De acordo com o Art. 43, a licitação será processada e julgada com observância dos seguintes procedi-
mentos:

110 Construç:!o Civil


L abertura dos envelopes contendo a documentação relativa à habilitação dos concorrentes, e sua apre-
ci ação;
I. devolução dos envelopes fechados aos concorrentes inabilitados, contendo as respectivas propostas,
desde que não tenha havido recurso ou após sua denegação;
abertura dos envelopes contendo as propostas dos concorrentes habilitados, desde que transcorrido
o prazo sem interposição de recurso, ou tenha havido desistêncra expressa, ou após o julgamento dos
recursos interpostos;
verificação da conformidade de cada proposta com os requ isitos do edital e, conforme o caso, com os
preços correntes no mercado ou fixados por órgão oficial competente, ou ainda com os constantes do
sistema de registro de preços, os quais deverão ser devidamente registrados na ata de julgamento, pro-
movendo-se a desclassificação das propostas desconformes ou mcompatíveis;
iulgamento e classificação das propostas de acordo com os critérios de avaliação constantes do edital;
deliberação da autoridade competente quanto á homologação e adjudicação do objeto da licitação.
No julgamento das propostas, conforme Art. 44, a comissão levará em consideração os critérios objetivos
dt>fmidos no edital ou convite, os quais não devem contrariar as normas e princípios estabelecidos por esta

§ 32 Não se admitirá proposta que apresente preços global ou unitários simbólicos, irrisórios ou de valor
~o. incompatíveis com os preços dos insumos e salários de mercado, acrescidos dos respect1vos encargos,
da que o ato convocatório da licitação não tenha estabelecido limites mínimos, exceto quando se referi-
I'?Z!" a materiais e instalações de propriedade do próprio licitante, para os quais ele renuncie a parcela ou à
t=.to. dade da remuneração.
Serão desclassificadas, conforme Art. 48:
as propostas que não atendam às exigências do ato convocatório da licitação;
p ropostas com valor global superior ao limite estabelecido ou com preços manifestamente inexeqüíveis,
ass1m considerados aqueles que não venham a ter demonstrada sua viabílidade através de documenta-
ção que comprove que os custos dos insumos são coerentes com os de mercado e que os coeficientes de
produtividade são compatíveis com a execução do objeto do contrato, condições estas necessariamente
especificadas no ato convocatório da licitação.
§ 12 Para os efeitos do disposto no inciso 11 deste artigo, consideram-se manifestamente inexequíveis,
caso de licitações de menor preço para obras e serviços de engenharia, as propostas cujos valores sejam
·ores a 70% (setenta por cento) do menor dos seguintes valores:
cédia aritmética dos valores das propostas superiores a 50% (cinqüenta por cento) do valor orçado pela
~:::::.:::istraçào, ou
-:- · orçado pela Administração.
A e1traz outros conceitos importantes em seu Art. 6:
Clbra -toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta
indireta;
ServiÇO - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais
• demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparaçao, adaptação, manuten-
transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico -profissionais;
~uro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em
ões e contratos;
Contratante - é o órgão ou entidade signatária do instrumento contratual;
Contratado - a pessoa física ou jurídica signatária de contrato com a Admmistração Pública;
;. execução direta é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios. Já na execu-
reta, o orgão ou entidade contrata com terceiros. Esta Lei prevê diferentes regimes de contratação
a execu ção indireta dos serviços, que são: empreitada por preço global, empreitada por preço unitário,
e empreitada inte~l.

Mínan Santos e Momque Aspera. 111


• empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo
e total;
• empre1tada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo
de unidades determinadas;
• tarefa - quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem forne-
cimento de materiais;
• empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo
todas as etapas das obras, serv1ços e Instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contra-
tada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação, atend1dos os requisitos
técnicos e legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com as
características adequadas às finalidades para que foi contratada;

PROJETOS DE CONSTRUÇÃO

A NBR 6492/94 traz alguns conceitos importantes utilizadas na representação de projetos de arquitetura,
dentre estes conceitos destacam-se:
• Planta baixa- corresponde à vista superior do plano secante horizontal, localizado a, aproximadamen-
te, 1,50 m do piso em referência. As plantas baixas, devem conter dentre outras indicações: indicação
do Norte; eixos do projeto; indicação dos níveis de piso acabado; denominação dos diversos comparti-
mentos e respectivas áreas úteis; marcação de cortes e fachadas.
• Planta de locação - compreende o projeto como um todo, contendo, além do projeto de arquitetura,
as informações necessárias dos projetos complementares, tais como movimento de terra, arruamento,
redes hidráulica, elétrica e de drenagem, entre outros. Este tipo de planta deve conter dentre outras
indicações: sistema de coordenadas referenciais do terreno, curvas de nível existentes e projetadas;
indicação do Norte; indicação das vias de acesso, vias internas, estacionamentos, áreas cobertas. pla-
tôs e taludes; amarração dos eixos do projeto a um ponto de referência.
• Planta de situação - planta que compreende o partido arquitetônico como um todo, em seus múltiplos
aspectos, sendo que para aprovação em órgãos oficiais, esta planta deve conter informações comple-
tas sobre localização do terreno, assim deve conter dentre outras mdicações: curvas de nível existentes
e projetadas; indicação do Norte; vias de acesso ao conjunto, arruamento e logradouros adjacentes
com os respectivos equipamentos urbanos; indicação das áreas a serem edificadas, com o contorno
esquemático da cobertura das edificações; construções existentes, demolições ou remoções futuras,
áreas non aedificondi e restrições governamentais.
• Corte- plano secante vertical que divide a edificação em duas partes, seja no sentido longitudinal, seja
no transversal. Os cortes devem conter: indicação das cotas verticais; indicação de cotas de nível em
osso e acabado dos diversos pisos; denominação dos diversos compartimentos secc1onados; dentre
outros.

Outras definições encontradas na lei 8.666/93 são as de projeto básico e projeto executivo, as quais estão
descritas a seguir:
• Projeto básico- definido como o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de preci-
são adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licita-
ção, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabili-
dade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a
avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução
• Projeto executivo- definido como o conjunto dos elementos necessários e suficientes ã execução com-
pleta da obra, de acordo com as normas pertinentes da ABNT, podendo ser desenvolvido concomitan-
temente com a execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela Administração

112 Construção Civil


GERENCIAMENTO DO CANTEIRO DE OBRAS

Um canteiro bem organizado auxilia no gerenciamento da logística e prevenção de acidentes, possibilita


melhor aproveitamento de recursos humanos e materiais, além de reduzir custos devido à melhora da pro-
dut ividade adquirida.
O planejamento do canteiro deve prever fácil acesso de materiais, equ1pamento e pessoas à obra ao
longo de um percurso que seja transitável, mesmo em dias de chuvas. Um canteiro bem planeJado permite
.a adequada disposição e circulação de matérias, equipamentos e mão de obra. O seu planejamento leva em
consideração a disposição físi ca dos trabalhadores, características do processo produtivo e as necessidades
da administração da obra.

A primeira providência a ser tomada para o início dos trabalhos no canteiro é verificar se a rua é provida
ce rede de água e esgoto, caso não esteja disponível, deve-se providenciar um poço ou o fornecimento de
.agua com caminhão-pipa. Também deve-se prever o uso de fossa séptica ou banheiros químicos para os
de etos de esgoto.
Após providenciar as instalações hidráulicas e elétricas necessárias, deve-se proceder com a construção
do barracão para armazenamento de materiais, seguido do fechamento do penmetro do terreno com uso de
tapumes.
A forma como o canteiro está organizado irá interferir diretamente no tempo de deslocamento dos tra-
tai.lladores e no custo de movimentação dos materiais, gerando impactos na produtividade global da obra
e dos serviços.
Quando o estoque de materiais no canteiro é desorganizado, além de não ser possível visualizar a quan-
de de materiais disponíveis para execução dos serviços, gera deslocamento desnecessários dos funcio-
os a procura dos materiais requeridos.
Um controle de estoque adequado permite não só a avaliação do fluxo de entrada e saída de materiais,
:ambém permite com a organização desses materiais no espaço do estoque. A NR-18 estabelece que
materiais devem ser armazenados e estocados de modo a não prejudicar o trânsito de pessoas e de
loadores, portanto quando o controle de estoque é negligenciado, a presença de materiaiS em locais
opriados pode favorecer o aumento de acidentes de trabalho.
Quando a empresa não faz o controle de estoque para saber se a quantidade de materiaiS adqu1ridos são
uva mente consumidos ou excedem ao planejado, ela não consegue perceber se o consumo dos materiais
ente atende às suas necessidades. Uma forma de controlar o estoque é utilizando a ficha de estoque,
permite o controle da movimentação de cada material adquirido peta empresa, assim é possível con-
cada entrada e saída do estoque de matérias-primas, portanto apresenta-se como um meio eficaz no
ole e saída de materiais.
O •tem 18.24 da NR18 trata da Armazenage m e Estocagem de Materiais, este item estabelece, dentre
que:
· Os materiais devem ser armazenados e estocados de modo a não prejudicar o trânsito de pessoas e
t' trabalhadores, a circulação de materiais, o acesso aos equipamentos de combate a incêndio, não
oostruar portas ou saídas de emergência e não provocar empuxos ou sobrecargas nas paredes, lajes ou
estru turas de sustentação, além do previsto em seu dimensionamento.
·As pilhas de materiais, a granel ou embalados, devem ter forma e altura que garantam a sua estabili-
dade e facilitem o seu manuseio.
• - oos. vergalhões, perfis, barras, pranchas e outros materiais de grande comprimento ou dimensão
éevem ser arrumados em camadas, com espaçadores e peças de retençao, separados de acordo com o
pode material e a bitola das peças.
·O armazenamento deve ser feito de modo a permitir que os materiais sejam retirados obedecendo à
sequéncia de utilização planejada, de forma a não prejudicar a estabilidade das pilhas

M1rian Santos e Momque Aspera, 113

--- -- - - -
• As madeiras retiradas de andaimes, tapumes, fôrmas e escoramentos devem ser empilhadas, depois de
retirados ou rebatidos os pregos, arames e fitas de amarração.
• A cal v~rgem deve ser armazenada em local seco e arejado.
• Os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou explosivos devem ser armazenados em locais isolados,
apropriados, sinalizados e de acesso permitido somente a pessoas devidamente autorizadas. Estas
devem ter conhecimento prév1o do procedimento a ser adotado em caso de eventual acidente.

A NR18 trata sobre condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção.


Com relação às áreas de v1vência, o item 18.4 diz que:
Os canteiros de obras devem dispor de:
• instalações sanitárias;
• vestiário;
• alojamento;
• local de refeições;
• cozinha, quando houver preparo de refeições;
• lavanderia;
• área de lazer;
• ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com número de trabalhadores igual ou superior
a 50 (cinquenta).

O alojamento, lavanderia e área de lazer são obrigatórios caso haja trabalhadores alojados.
Os alojamentos dos canteiros de obra devem:
• ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente;
• ter piso de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente;
• ter cobertura que proteja das intempéries;
• ter área de ventilação de no mínimo 1/10 (um décimo) da área do piso;
• ter iluminação natural e/ou artificial;
• ter área mínima de 3,00m2 (três metros) quadrados por módulo cama/armário, incluindo a área de
circulação;
• ter pé-direito de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) para cama simples e de J,OOm (três
metros) para camas duplas;
• não estar Situados em subsolos ou porões das edificações;
• ter instalações elétricas adequadamente protegidas.
É proib1d0 cozmhar e aquecer qualquer tipo de refeição dentro do alojamento.
É proibido o uso de 3 (três) ou mais camas na mesma vertical.

Como relação às instalações sanitárias, é proibida a utilização das mesmas para outros fins que não seja
o asseio corporal e/ou ao atendimento das necessidades fisiológicas de excreção.
As instalações sanitárias devem:
• ter paredes de material resistente e lavável, podendo ser de madeira;
• ter pisos 1m permeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante;
• ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada gru-
po de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem como de chuve1ro, na proporção de 1 (uma) unidade para
cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração.
O local destinado ao vaso sanitário (gabinete sanitário) deve ter área mínima de 1,00m2 (um metro qua-
drado);
Os lavatónos devem ser individual ou coletivo, tipo calha;
A area mínima necessária para utilização de cada chuveiro é de 0,80m 2 (oitenta decímetros quadrados),
com altura de 2,10m (dois metros e dez centímetros) do piso.

114 Construç:lo C1V1l


Todo canteiro de obra deve possuir vestiário para t roca de roupa dos trabalhadores que não residem no
local.
Nos canteiros de obra é obrigatória a existência de local adequado para refeições. O local para refeições
éeve: ter paredes que permitam o isolamento durante as refeições; ter piso de concreto, cimentado ou de ou -
tro materiallavável; ter lavatório instalado em suas proximidades ou no seu interior~ ter mesas com tampos
lisos e laváveis; ter assentos em número suficiente para atender aos usuários; entre outros
Quando houver cozinha no canteiro de obra, ela deve, dentre outros·
• ter ventilação natural e/ou artificial que permita boa exaustão;
• ter pé-direito mínimo de 2,80m (dois metros e oitenta centímetros). ou respeitando -se o Código de
Obras do Município da obra;
• possuir instalações sanitárias que não se comuniquem com a cozinha, de uso exclusivo dos encarre-
gados de manipular gêneros alimentícios, refeições e utensílios, não devendo ser ligadas ã caixa de
gordura;
• possuir equipamento de refrigeração para preservação dos alimentos;
Sendo que é obrigatório o uso de aventais e gorros para os que t rabalham na cozinha.
Nas áreas de vivência também devem ser previstos locais para recreação dos trabalhadores alojados,
pcóendo ser utilizado o local de refeições para este fim.

O item 18.12 da NR18 traz informações sobre Escadas, Rampas e Passarelas


• É obrigatória a instalação de rampa ou escada provisória de uso coletivo para transposição de níveis
como meio de circulação de trabalhadores.
• As escadas de uso colet1vo, rampas e passarelas para a circulação de pessoas e mater1a1s devem ser de
construção sólida e dotadas de corrimão e rodapé.
• As escadas provisórias de uso coletivo devem ser dimensionadas em função do fluxo de trabalhado-
res, respeitando-se a largura mínima de 0,80 em, devendo ter pelo menos a cada 2,90m de altura um
patamar mtermed iár~o.
· A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e serviços de pequeno porte.
• Os patamares Jntermed1ár1os devem ter largura e comprimento, no mínimo, 1gua1s á largura da escada.
• E proibido o uso de escada de mão JUnto a redes e equ1pamentos elétricos desprotegidos.

PLANEJAMENTO EGERENCIAMENTO DE OBRAS

Um planejamento eficiente envolve um monitoramento e controle que facilite a visualização do anda-


dos processos e a tomada de decisões rápidas e a tempo de não atrasas nem encarecer o projeto.
O ·creu lo de Deming", também conhecido como ciclo PDCA (PLAN- DO - CHECK - ACT ou Adjust), promove
~ria contínua dos processos, otimizar o tempo de realização dos trabalhos, além de reduzir as despe-
Ettedentes de projeto. O PDCA é um processo cíclico e continuo que envolve quatro atividades principais:
.r ~· executar, conferir e ajustar.
I
~- estabelecimento de objetivos e metas;
prsempenhar - implementar, executar o processo e coletar dados para acompanhamento;
Conferir- comparar os resultados com o planejado, ou seja, avaliar as diferenças nos resultados;
,&.,-:;s:ar- determinar causas das diferenças e tomar ações corretivas.

Mirian Santos e Mol\ique Aspera. 115


r Plane1ar
'------------'
....
.
Desempenhar

L. Confenr J
O c1clo evidencia que as atividades de planejamento e controle estão presentes ao longo da construção
do empreendimento. Algumas das ferramentas utilizadas para planejamento e controle da produção são: o
Gráfico de Gantt, o Cronograma físico-financeiro, o Diagrama de rede e a Curva S.
O Gráfico de Gantt é um gráfico que auxilia na visualização do avanço das diversas etapas da construção.
Na vertical estão indicadas cada uma das atividades atividade, e na horizontal encontram-se representadas
as datas previstas de início e fim de cada atividade indicada.
Diagrama de Gantt

-
AtivldadPS

umpeu e preparo do teffl!no

Fundaçiles

-
Ol/08 06/08 07/09 -
11/10 03/11 Tempo

O cronograma tísico-financeiro representa uma linha temporal com o começo e o fim de cada uma das
etapas ou atividades da obra, a qual está agregada dos valores de cada uma dessas etapas ou atividades.
Esse tipo de cronograma auxilia a compra de matérias e equipamento, bem como a contratação de mão de
obra de acordo com a necessidade da obra. Como ele, também é possível verificar rapidamen te o andamento
das diversas f rentes de serviço trabalhadas, definir prioridades e fazer ajustes caso sejam identificados atra-
sos em relação ao planejado.
Devido à sua facilidade de uso, abrangência e ut ilidade, esse tipo de cronograma pode ser aplicado em
d1versos tipos de empreendimentos, não se limitando apenas aos empreendimentos de construção. A forma
mais comum de representar o cronograma físico-financeiro é utilizando o gráfico de Gantt, já que ele auxilia
na visualização do avanço das diversas etapas da construção, por meio da interpendência entre as atividades
e das datas previstas de início e fim.
O cronograma físico-financeiro pode ser detalhado a nível semanal ou mensal, dependendo da comple-
xidade da obra ou da forma escolhida para o acompanhamento da produção. Alguns dos softwares utilizados
para elaboração do cronograma físico-financeiro e no apoio às atividades de planejamento são MS Excel, MS
ProJect e Primavera.

116 Construção Gvil

- - ~--
Cronograma ftstco-fi nancetro

.......... Tac.l
RS ~
~ t.v/11 -/li Mtt/11 IMII1I hm/18

S.Mços
pr•l1mino~rn
4 097,25
4.()97,2~ 1

R$ RS
M<Wiment~
1 2SO 56 L2S056
lodettrn
~
RS RS R$ I
fun<QçJo 11 420.88 2 526.26 5894.62
30% 70%
RS
~78.2060')61
RS
($tNtU~ 12 630.33 SOS2,13
•ll%
RS R$ R$
A.tvtno~ria 66SS.86 3327,93 3.327,93 I
~
- $0!6

f
Total Geral 054,88
R$ RS RS R$ 'RS R$
~~M ensal 7.874.07 5.894,62 5 052.13 7.578.20 3~~ 3.327,93
Total RS RS R$ RS R$ R$
acumulado 7 874,07 13.768,69 18820.82 26 399.02 ~726,95 33 054.88

O diagrama de rede representa graficamente as atividades evidenciando a dependência entre elas. Ou


se .a as atividades são identificadas e sequenciadas por meio de uma ordem lógica. Esses diagramas, tam-
chamados de diagrama PERT/CPM auxilia na identificação do caminho crítico eé composto por uma
sene de atividade interconectadas por setas de acordo com a sua sequência de execução, ou seja, elas se
c:nectam conforme uma rede de precedência.
O diagrama de rede pode ser construído utilizando-se duas técnicas: o método das flechas e o método
blocos.
No método das flechas as atividades são representadas por flechas que conectam eventos. Onde o even-
representa um marco ou uma data que não consomem tempo nem recursos. Esses eventos, lambem cha-
os de nos, são numerados sequencialmente e em ordem crescente.

...... ....

f o o e
A gação entre essas atividades, ou seja, a definição do sequenciamento das atividades pode se do tipo:
-to-start, start-to-start, finish-to-finish; ou start-to-finish.

As ligações finish-to-start são aquelas em que a etapa predecessora tem que ser finalizada antes da
ma começar. Por exemplo. A atividade de revestimento cerãm1co, em um dado local, só começa após a
;v~dade de execução de contrapiso estar finalizada.

Mman Santos e Momque Aspera, 117

- - -- - - --------=====-
Nas ligações start-to-start a etapa e sua predecessora miciam simultaneamente. Por exemplo, a atividade
de aplicação e nivelamento do concreto na laje.
Nas ligações finish-to-finish a etapa e sua predecessora finalizam juntas. Por exemplo, as mstalações
elétricas e hidráulicas numa laje, ambas devem terminar simultaneamente para que a concretagem da laje
tenha início.
Na ligação start-to-finish, a predecessora não pode ser finalizada antes que a atividade se inicie. Por
exemplo, se a obra for trabalhar com instalação kits de banheiros prontos, a instalação dos banheiros só será
finalizada após o início das entregas dos kits.
Obs. Alguns autores também definem as ligações start-to-start como aquelas em que a etapa seguinte
só começa quando sua predecessora também começa, sem necessanamente começarem ao mesmo tempo
Ou seja, uma etapa só começa após a sua predecessora ter iniciado também. Da mesma forma, nas ligações
finish-to-finish a próxima atividade só pode ser finalizada após a sua predecessora ter sido finalizada, não
precisando necessariamente terminarem ao mesmo tempo.
No método das setas recomenda-se que haja apenas uma at1v1dade entre dois eventos consecutivos.
Contudo, as vezes se aparecer um problema de interdependência entre as atividades, seja ele de numeração
ou de lógica, pode -se utiliza-se uma atividade fantasma para manter a estrutura lógica do diagrama. Essa
atividade fantasma não é uma atividade que será realizada fisicamente no projeto e é representada por uma
seta pontilhada.

o o oERRADO e

o o
No método dos blocos as atividades são representadas por blocos que são unidas por setas que tem a
função definir a ligação entre elas.

L-----~-MN
--~----~r---------~~~~-----·-~~-~----~
í Para este método são válidas as mesmas relações de sequenciamento apresentadas no método anterior·
finish-to-start, start-to-start, finish-to-finish; ou start-to-finish. Além d1sso, esse método não utiliza ativida-
des-fantasma
Nos diagramas de rede também estão representadas as durações de cada atividade, sendo possível con-
tabilizar a duração total do projeto. Para isso identifica-se o caminho critico. O caminho crítico representa
uma sequência de atividades relacionadas entre si que não possu1 folgas nos prazos, ou seja, as atividades
críticas que não podem atrasar. Ele representa o caminho de maior duração do início ao fim do projeto.

A curva S representa o uso acumulados dos recu rsos (trabalho ou custo) ao longo do tempo, ou seja,
ela pode represent ar um avanço físico ou monetári o para qualquer tipo de projeto. Assim, ao se percorrer
o gráfico da curva ao longo do tempo (eixo horizontal) é possível identificar os valores de custo ou total de

118 Construção GVll


homens-horas (eixo vertical). Sua extremidade final compreende ao custo total ou ao total de homens-horas
h) gastos para desenvolvimento do projeto.
A curvaS pode representar os dados estimado e os dados real do projeto, para que se faça uma compara·
ção e determine os desvios objetivando a adoção de medidas corretivas. Sessa forma, com esse tipo de curva
e possível visualizar num mesmo lugar o uso acumulado dos recursos do inicio ao fim do projeto.

Avanço acurnul.)dO

ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS

A orçament ação é o processo de determinação dos custos para execução de um projeto. O produto final
orçamentação é o orçamento, o qual é elaborado a partir da discriminação dos serviços a serem realiza·
~ levantamento dos quantitativos de cada um desses servtços, e da definição dos custos unitários oriun·
dos da composição dos insumos utilizados (mão de obra, material e equipamento).
A depender da finalidade do orçamento e da precisão na sua elaboração, este possui grau de detalha-
rto diferentes podendo ser: Estimativa de custo, Orçamento preliminar e Orçamento analítico.
A estimativa de custos, segundo o Manual de Metodologias e conceitos do SINAPI, corresponde à ava-
ão expedita com base em custos históricos e comparação com projetos similares. É utilizada nas etapas
ais do empreendimento, para avaliar a viabilidade econômica do projeto básico e viabilidade da obra. É
orçamento utilizado na fase de Estudo Preliminar.
um indicador bastante usado para simplificar o cálculo da estimativa de custos é o Custo Unitário Básico
8). A NBR 12.721/2006 traz o conceito de Custo Unitário Básico como o custo por metro quadrado de cons-
~ão do projeto-padrão considerado pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil, servindo de base
avaliação de parte dos custos de construção das edificações.
Esse cálculo leva em consideração as principais características dos projetos-padrão, são elas:
numero de pavimentos;
numero de dependências por unidade;
areas equivalentes à area de custo padrão privativas das umdades autônomas;
padrão de acabamento da construção; e
.,umero total de unidades.

O orçamento preliminar é mais detalhado do que a estimativa de custos. Ele pressupõe o levantamento
1uantidades dos serviços mais expressivos e requer pesquisa de preços dos principais insumos. Seu grau
1certeza é menor que na estimativa de custos. A quantidade de serviço é calculada diretamente a partir
proJetos, ou caso estes não existam, são feitas correlações com características de outros projetos execu·
::.sdes anteriormente pela empresa.

O orçamento analítico é dentre todos os tipos de orçamento o mais detalhado. Ele é baseado na compo-
o de custos unitários para cada serviço, levando em consideração cada insumo utilizado. Nele também
sãc considerados os custos diretos e os indiretos da construção. Esses últimos são calculados utilizando-se
• ti (c] BOI, o qual é responsáve l por compor o preço final.

Mman Santos e Moruque Aspera. 119


A composição de custos unitários é composta pela quantidade de cada insumo dos serviços, na qual
serão atribuídos seus respectivos valores cotados.
De acordo com as "Orientações para elaboração de planilhas orçamentárias de obras públicas" do TCU
(Tribunal de Contas da União), a composição de Custo Unitáno define o valor finance1ro a ser despendido
na execução do respectivo serviço e é elaborada com base em coeficientes de produtividade, de consumo
e aproveitamento de insumos e seus preços coletados no mercado, devendo conter, no mínimo: a discrimi-
nação de cada insumo, unidade de medida, sua incidência na realização do serviço, preço unitário e custo
parcial; e o custo unitário total do serviço, representado pela soma dos custos parciais de cada insumo.

Com relação à produtividade para determinação do custo unitário, esta pode ser entendida como a taxa
de produção de uma pessoa ou equipe ou equipamento, correspondendo à quantidade de unidades de tra-
balho produzida em um intervalo de tempo (geralmente em horas). A determinação da produtividade é um
processo empírico que envolve a observação contínua das atividades em campo. Os dados coleta dos geram
informações que serão utilizadas pelas equipes de orçamento
Para elaboração do orçamento analítico geralmente são utilizados softwares de orçamentação ou são
utilizados bancos de dados de composição de serviços. As fontes de dados de composições mais utilizados
são a TCPO (Tabela de Composições e Preços para Orçamentos) e o SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de
Custos e Índices da Construção Civil).
A TCPO além de fornecer composições de preços de serviços, tambem define qua1s critérios foram con-
siderados para a sua medição. Já o SINAPI, além de ser um banco de dados de composições de serviços
mantido pela Caixa Econõmica Federal, também estabelece critérios para quantificação dos serviços.
Os custos da construção são divididos em custos diretos e custos indiretos.
Os custos diretos de uma obra se referem aos custos que estão diretamente relacionados com o serviço
a ser executado, tais como, materiais, equipamentos e mão de obra.
Para cálculo dos custos diretos com mão de obra no orçamento deve considerar as taxas de Encargos
Sociais. Conforme as "Orientações para elaboração de planilhas orçamentárias de obras públicas" do TCU,
os custos com a mão de obra mensalista são apropriados pela permanência dos trabalhadores, ou seja,
cons1derando o total de horas remuneradas, Independentemente do período efetivamente trabalhado, não
sendo considerados no cálculo dos encargos sociais os feriados e o repouso semanal remunerado. Os custos
com a mão de obra horista são apropriados considerando-se apenas as horas efetivamente trabalhadas. No
cálculo dos encargos sociais também devem ser considerados o repouso semanal remunerado e os feriados,
pois essas parcelas são pagas aos empregados complementarmente.
Já o custo dos equipamentos é expresso nas composições de custo unitário em horas de trabalho. Os cus-
tos com equipamentos podem ser classificados em: Custos horários operativos ou produtivos (CHP), corres-
pondendo aos custos do equipamento em pleno funcionamento, consumindo combustível; e Custos horários
improdutivos (CHI), correspondendo ao custo do equipamento parado, com motor desligado.
O custo horário operativo contempla os gastos com operação (mão de obra do operador, combust1veis e
lubrificantes), manutenção (mão de obra de manutenção, pneus, peças e reparos), e propriedade (custo de
1 oportunidade, depreciação, seguros e impostos).
No custo horano Improdutivo, mcidem os gastos com a mão de obra do operador e os custos de pro-
priedade. Não se consideram os outros custos, pois se admite que ocorram somente ao longo da vida útil,
expressa em horas operativas.
Portanto, para cálculo do custo de serv1ço realizado com o equipamento, o construtor deve incluir uma
parcela da depreciação O custo dessa depreciação depende de três parâmetros: o valor de aquisição, a vida
útil e o valor residual do equipamento.
Os custos indiretos são aqueles que não estão necessariamente relacionados com os serviços executa-
dos em campo. Alguns desses custos são: a admmistração central da empresa ou escritório central, despesas
administrativas, taxas de seguro e riscos.

120 Construçllo Ctvil


Os valores de custos diretos e indiretos, lucro e t ributações compõem o preço de venda, ou seja, é o valor
total do orçamento. Para cálculo do preço de venda é necessário se determinar o valor do BOI (Benefícios e
Despesas Indiretas).
O BOI é um percentual que compõe a planilha orçamentária. Este é aplicado os custos d iretos para que
seja definido o preço de venda da construção. Segundo as "Orientações para elaboração de planilhas orça·
rn~ntárias de obras publicas" do TCU, para cálculo do BOI são considerados, no mínimo:
(i) a taxa de rateio da administração central;
(ii) percentuais de tributos incidentes sobre o preço do serviço, excluídos aqueles de natureza direta e
personalística que oneram o contratado;
(1ii) taxa de risco, seguro e garantia do empre~ndimento; e
(iv) taxa de remuneração do construtor.

Não existe lei ou norma específica que estabeleça diretrizes para formulação do índice, por isso, as for-
c:\ .. las para cálculo do BOI variam entre autores diferentes.

De acordo com Tisaka (2006), o cálculo do BOI é dado pela expressão:

BDI -
_ fl(l +i)
1-
X
(
(1 +r) X (1 +
t+s+c+ I)
f)l -1
1 xlOO

Onde,

1= taxa de administração central (Despesas específicas da administração central e Rateio da admimstra-


çãn central);
r = taxa de risco do empreendimento;
• =taxa de custo financeiro do capital de giro;
t = taxa de tributos federais- PIS; COFINS; IRPJ; CSLL
s = taxa de tributo munic1pal - ISS;
c = taxa de despesas de comercialização;
I = lucro ou remuneração liquida da empresa.

Com o intuído de padronizar o cálculo do BOI no processo licitatório, o Acórdão n~ 2.622/2013 - TCU - Ple-
car•o propõe a seguinte equação para o cálculo do BOI:

BDI • ((( l + (AC + R+ S + G))(l + DF)(l +


l (1 -1)
L))-t}toO
Onde,
AC. é a taxa de rateio da administração central;
Rcorresponde aos riscos;
se uma taxa representativa de Seguros;
6 é a taxa que representa o ônus das garantias exigidas em edital;
DF é a taxa representattva das despesas financeiras;
• corresponde ao lucro/remuneração bruta do construtor e;
é a taxa representativa dos tributos incidentes sobre o preço de venda (PIS, Cofins, CPRB e ISS).

Mírian Santos e Monique Aspera. 121


Uma forma de melhor gerenciar e controlar os custos da construção é utilizando a Curva ABC. As "Orie
tações para elaboração de planilhas orçamentárias de obras públicas" do TCU , traz que a Curva ou C~
ficação ABC de Serviços é uma tabela obtida a partir da planilha orçamentária da obra, na qual os ítens~
orçamento são agrupados e, posteriormente, ordenados por sua importância relat•va de preço total, ~
ordem decrescente, determinando-se o peso percentual do valor de cada um em relação ao valor total do
orçamento, calculando-se em seguida os valores percentuais acumulados desses pesos. A curva ABC de ser-
viços também permite a avaliação global do orçamento com o exame de apenas uma parte dos serviços.

Região A: Poucos itens, mas com maior impacto no valor final do orçamento
Região B: Ma1or quantidade de 1tens quando comparado com a região A e menor em relação a região~
Junto com a região A corresponde a aproximadamente 80% do custo da obra.

Região C: Mu•tos itens, mas com menor impacto financeiro no custo total

TIPOS DE ORÇAMENTO

O orçamento corresponde a uma análise prévia do custo do projeto, que visa identificar o montant
equivalente ao desembolso para execução da obra. Inclusive a viabilidade econômica do projeto se base•'l
no orçamento, classificado como preliminar.

Para não restar duv1das, fica a dica:

Estimativa de Prefo:

É poss1vel estimar o valor do orçamento, antes mesmo que os projetos sejam elaborados. Para isso, basta
dispor de algumas informações sobre a obra, para que o orçamento por estimativa de preço seja elaborado
Algumas das informações devem ser: Número de pavimentos, padrão de construção, área total construída e
área do imóvel. O cálculo pode ser realizado pelo CUB (Custo unitário básico) ou por comparação (estimativa
análoga) em relação a outros projetos orçados, considerando as mesmas características. Como o próprio
nome diz, por se tratar de estimativa o grau de precisão deste tipo de orçamento é baixo.

Orçamento Preliminar:

Geralmente elaborado para análise de viabilidade econômica. Baseado no projeto legal, numa fase em
que os projetos executivos estão sendo elaborados ou ainda não foram contratados. Já é possível realizar o
levantamento quantitativo de alguns serviços e o grau de precisão é tolerável para estudos prévios, pois são
coletados no mercado os preços dos principais itens componentes do orçamento.

Orçamento Executivo:

122 Construçllo Civil


É também conhecido como orçamento analítico, mais detalhado que os demais e dotado de informações
mais precisas. Nesta fase os projetos arquitetõnicos, estruturaise de instalações Já foram entregues. Em
relação aos três tipos de orçamento, é o que apresenta ma1or grau de precisão e confiabilidade. Pois nesta
etapa há cotação de preço referente aos insumos listados. levantamento quantitatiVO baseado em projetos
executivos e memorial descritivo validado.

BOI

Os Benefícios e Despesas Indiretas de uma obra, também conhecido como BOI, possuem relevância na
Gestão de Custos de Projeto, uma vez que abarca itens que não são visualizados, computados ou conside-
rados em prOJeto. Po1s correspondem a taxas que são estudadas e aplicadas afim de evitar prejuízos. O BOI
contempla:

A. Garantias
B. Riscos
C. Lucro
D. Tributos
E. Despesas indiretas
F. Custos financeiros
G. Custos de contingências e imprevistos
H. Custos referentes à Administração Central

O Preço de Venda e o resultado da aplicação de uma margem denominada BOI sobre o Custo Direto,
calculado na planilha de custos.

Dica do autor: Não confundir planilha de custo com planilha de orçamento. Pois o orçamento, após apro-
..ação, transforma-se em preço de venda.

PV = CO X (1+BDI%)

Onde:

PV: Preço de Venda


CD: Custos Diretos
BOI: Benefícios e despesas indiretas

A Administração, ao estabelecer as taxas correspondentes a cada um dos componentes do BOI, tem o


~e r de justificar a origem das mesmas em função dos diferentes t ipos e portes de obra e analisar a quali-
f ão e a estrutura das empresas que participam de uma licitação.

COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO

~ composições de custo unitário são compostas por insumos, que correspondem aos itens que são
regados na execução de uma unidade de serviço.

Os insumos são classificados em 03 tipos: material, mão de obra ou equipamento.

Dica do autor: O lucro não é considerado na composição da CPU.

Mlnan Santos e Moruque Aspera. 123


As CPU's podem ser classificadas em 02 tipos: simples ou compostas.

As CPU's simples contêm em sua base apenas insumos, já as CPU's complexas/compostas possuem in
sumos e composições na estrutura dos serviços. Por exemplo, uma CPU de alvenaria poderia ser elaborada
no formato simplificado, quanto na forma complexa. A variação ~rã ocorrer no momento de elaboração da
argamassa, pois no formato simplificado teríamos detalhado na composição os itens que compõe a formação
da argamassa: cimento, cal/aditivo e areia, a CPU indicaria o consumo correspondente de cada insumo para
execução de 1 ma de alvenaria. No entanto, caso a CPU seja apresentada no formato composto, ao invés
de indtcar os insumos para composição da argamassa, será mdtcada a composição da argamassa com seu
referido consumo em m 3 •

CUB (CUSTO UNITÁRIO BÁSICO)

O custo unitário básico (CUB) é constderado um dos principais indicadores para a construção de modo
geraL Por isso, é atualizado mensalmente pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil, pois e constan·
temente utilizado como parâmetro durante o processo de viabiltdade econõmica de proJeto ou avaliação de
imóveis. O CUB determina o custo do metro quadrado construído para diversos tipos de padrões de acaba
mento, além de diferenciar o porte da construção, que pode ser classificado como:

Projeto Padrão:

R-1: Residencial1 Pavimento


PP-4: Padrão Popular 4 Pavimentos
R-8: Residencial 8 Pavimentos
R-16: Residencial16 Pavimentos
PIS - Projeto de interesse social

Padrão de Acabamento: Baixo, Normal e Alto

CAL·8: Comerctal andares livres 8 Pavimentos


CAL-16: comercial andares livres 16 Pavimentos
CSL-8: Comercial salas e lojas 8 Pavimentos
CSL-16: Comercial salas e lojas 16 Pavimentos

Padrão de Acabamento: Normal e Alto

GI:Galpão Industrial
RP1Q: Residência Popular 1 Quarto

»»Observação: O CUB é calculado conforme a NBR·12.n1/2006

»» Fique Ligado: O CUB nunca deve ser utilizado para compor o custo real da obra. Pois o mesmo, além
de não considerar diversos servtços e insumos no calculo para determinação do indicador, não contempla as
peculiaridades de cada projeto, que devem ser levadas em consideração durante a execução de Orçamento
Executivo, mediante recebimento de todos os desenhos (projetos). E a partir daí, oferecer informação com
grau de precisão elevado.

124 Construç:lo Civil


Para acessar as informações sobre o CUB, em atendimento ao disposto no art. 54 da Lei 4.591/64, os
Sindicatos da Indústria da Construção Civil ficam obrigados a divulgar o CUB até o dia 5 do mês subseqüente,
adotando, como referência do indicador, o mês da publicação e coleta de preços e salários. Portanto, o CUBa
ser utilizado é o do mês anterior à data de sua divulgação. Exemplo: O CUB referente ao mês de abril de 2017,
divulgado no início do mês de maio de 2017, corrige os contratos com data de vencimento em maio de 2017.

CONCRETO - RECEBIMENTO, CONTROLE E EXECUÇÃO

De acordo com a norma 12655/2015, cada material componente do concreto deve estar armazenado se-
paradamente, seja na obra ou na central de dosagem, e identificados quanto à classe ou à graduação de cada
procedência. Quanto a armazenamento do cimento a NBR 12655/2015 diz que:
• Cada cimento deve ser armazenado separadamente, de acordo com a marca, tipo e classe.
• O cimento fornecido em sacos deve ser guardado em pilhas, em local fechado, protegido da ação de
chuva, névoa ou condensação. Cada lote recebido em uma mesma data deve ser armazenado em pilhas
separadas e individualizadas.
• As pilhas devem estar separadas por corredores que permitam o acesso e os sacos devem ficar apoia-
dos sobre estrado ou paletes de madeira, para evitar o contato direto com o piso.
• Os sacos devem ser empilhados em altura de no máximo 15 unidades, quando ficarem retidos por
período inferior a 15 dias no canteiro de obras, ou em altura de no máximo 10 unidades, quando per-
manecerem por período mais longo.

A norma ainda trata das condições para armazenamento dos agregados, dentre elas, que o depósito
destinado ao armazenamento dos agregados deve ser construído de maneira tal que evite o contato com o
solo e impeça a contaminação com outros sólidos ou líquidos prejudiciais ao concreto.
A água a ser utilizada no concreto deve ser armazenada em caixas estanques e tampadas, de modo a
ev'tar a contaminação por substâncias estranhas.
Como relação aos aditivos, o recipiente para o armazenamento de aditivos deve estar munido de identifi-
cação que permita sua rastreabilidade, além de ser armazenados, até o instante do seu uso, nas embalagens
onginais ou em local que atenda às especificações do fabricante.

As fôrmas de compensado resinado suportam, geralmente, 6 a 8 reutilizações. As fôrmas de compensado


pJ astificado podem ser utilizadas 18 vezes, e as fôrmas de aço e alumínio podem ser utilizadas diversas vezes
permitindo um uso acima de 100 vezes.
A NBR 15696/2009 traz informações sobre critérios para Fôrmas e escoramentos para estruturas de con-
<reto- Projeto, dimensionamento e procedimentos executivos. Sobre a Execução de estruturas de fôrmas e
escoramentos, a norma diz, dentre outros, que:
• o projeto de fôrmas deve: definir clara e exatamente o posicionamento de todos os elementos utiliza-
dos; especificar os materiais utilizados; ser detalhado com plantas, cortes, vistas e demais detalhes, de
f tal forma que não fiquem dúvidas para a correta execução da montagem.
• devem ser considerados no projeto de forma de concreto, além dos valores estáticos das cargas, tam-
bém os efeitos dinâmicos ou de impactos causados por máquinas, equipamentos utilizados no lança-
mento do concreto etc.
• as fôrmas devem ser suficientemente estanques, de modo a impedir a perda de pasta de cimento. Con-
tudo, percebe-se a dificuldade de retirada da fôrma não implica na estanqueidade.
• as fôrmas construídas com materiais que absorvam umidade ou facilitem a evaporação devem ser
molhadas até a saturação, para que possa minimizar a perda de água do concreto.
• a superfície interna das fôrmas deve ser limpa e deve-se verificar a condição de estanqueidade das
juntas, de mane1ra a evitar a perda de pasta ou argamassa.

Muian Santos e Moruque Aspera, 125

--- - - - - - ----
• Já para fôrmas de paredes, pilares e vigas estreitas e altas, devem ser deixadas aberturas provisórias
proximas ao fundo, para limpeza.
• deve-se evitar acúmulo de concreto para que as sobrecargas de projeto não sejam ultrapassadas.

A concretagem envolve cinco etapas principais e consecutivas: Mistura, Transporte, Lançamento, Aden·
sarnento e Cura. Primeiramente os componentes do concreto são misturados até formar uma massa homo-
gênea (Mistura), em seguida essa mistura vai ser transportada (Transporte), dentro da própria obra ou de
um local externo à obra, e bobeada local de aplicação. Esse concreto é colocado nas fôrmas previamente
montadas (Lançamento). uma vez dento das fôrmas, procura-se eliminar os vazios formados durante o lan-
çamento, para que diminua a porosidade deixando o concreto mais resistente (Adensamento). Por fim, com
a finalidade de reduzir a perda de água do concreto, faz-se a proteção da superfície e molha-se a superfície
diversas vezes ao dia (Cura).

Quando o concreto é dosado em central, a NBR 7212/2012 estabelece procedimentos para sua execução.
Com relação à entrega do concreto dosado em central, tem-se que:
• O local ea programação de entrega devem se informaos pela contratante conforme estipulado no
contrato e no pedido.
• O volume mínimo de entrega do caminhão betoneira, por viagem, é de 3 m3 •
• A avaliação do concreto fresco deve ser feita por meio da verificação da consistência utilizando-se o
abatimento do tronco de cone ou o espalhamento. A escolha se dará em função do tipo de concreto
previamente especificado no pedido.
• Os documentos de entrega que devem acompanhar cada remessa do concreto, dentre outras infor-
mações devem conter: o volume do concreto; hora de intcio da mistura; a quantidade máxima de água
complementar a ser adicionada na obra, retida pela central dosadora.

A NBR 12655/2015 também define as responsabilidades do profissional responsável pela execuçao da


obra de concreto e do Profissional responsavel pelo proJeto estrutural.
Cabe ao Profissional responsável pelo projeto estrutural, dentre outros:
• especificação de fckj para as etapas construtivas, como retirada de cimbramento, aplicação de proten-
são ou manuseio de pré-moldados;
• especificação dos requisitos correspondentes às propriedades espectais do concreto, durante a fase
construtiva e vida útil da estrutura.

Cabe ao Profissional responsável pelo projeto estrutural, dentre outros:


• escolha da modalidade de preparo do concreto
• escolha do tipo de concreto a ser empregado e sua consistência, dimensão máxima do agregado e
demais propriedades
• recebimento e aceitação do concreto

ALVENARIA

Alvenaria pode ser entendida como qualquer tipo de obra composta de pedras naturais, tijolos ou blocos
de concreto, que podem estar ligados ou não por argamassas, devendo atender aos critérios de resistência
e durabilidade e impermeabilidade.
Alguns elementos básicos presente na alvenaria são: contra-verga, verga, coxim de concreto e juntas de
amarração.
A contra-verga é um componente estrutural localizado na região abaixo do vão presente na alvenaria. E
responsável por distribuir as tensões nessa zona e evitar a fissuração da parede.

126 Construção Civil


A verga é um componente estrutural localizado sobre os vãos presentes na alvenaria, ou seja, está pre-
sente na parte superior de portas e Janelas. Também tem a função de d1stribu1r cargas para evitar o apareci -
n ento de trincas, além de impedir esforços sobre as esquadrias.
O coxim de concreto é um tipo de reforço estrutural cuja função é ev1tar que a carga oriunda de v1gas com
grandes cargas concentradas descarregue diretamente sobre a alvenarra. Esse elemento é dimensionado de
acordo com as dimensões da viga.
As juntas de amarração correspondem a um sistema de assentamento dos blocos ou tijolos, no qual as
untas verticais são descontínuas, assim, um bloco impede o deslocamento do outro.
A NBR 15270-3/2005 define quais tipos de blocos devem ser empregados para alvenaria de vedação e para
alvenaria estrutural. Conforme numeração fornecida peal questão tem-se

I II III rv v

~
LI/VI
Bloco I - Bloco cerâmico de vedação com furos na horizontal
Bloco 11 - Bloco cerâmico de vedação com furos na vertical
Bloco 111 - Bloco cerâmico estrutural com paredes mac1ças (com paredes internas maciças)
Bloco IV - Bloco cerâmico estrutural de paredes vazadas
Bloco V- Bloco cerâmico estrutural perfurado
Bloco VI -Bloco cerâmico estrutural com paredes maciças (com paredes internas vazadas)

Com relação ao desempenho das alvenarias, a NBR 15575- Parte 4 que trata do desempenho dos sistemas
ee vedações verticais internas e externas das edificações habitacionais, traz que as vedações verticais exer-
cem função de compartimentação em casos de incêndio, portanto, a res1stênc1a ao fogo é um pré-requisito
ra que a alvenaria de vedação exerça essa função. Outra função das vedações verticais é a de ISOlação
wmica e acústica. A alvenaria também ter estanqueidade, ou seJa, é vedada a passagem de líquidos pela
sma.
A NBR 15812/2010 Parte 1 e NBR 15812/2010 Parte 2 trazem especificações para projetos, Execudão e
trote de obras com alvenaria estrutural em blocos cerâmicos. Dentre estas especificações tem -se que:
• a resistência a compressão simples da argamassa deve ter o valor máximo limitado a 0,7 da resistência
característica ã compressão do bloco, referida à área liquida (área da seção de assentamento, delimi-
tada pelas arestas do bloco, com desconto das áreas dos furos, quando houver).
• a resistência a compressão simples da alvenaria (fk) deve ser determinada com base no ensaio de
paredes (conforme NBR 8949) ou ser estimado em 70% da resistência característica da compressão
simples do prisma (fpk) ou 85% da pequena parede (fppk), ambas as resistências determinadas con-
forme especificações da 15961-2.
• quando o graute for especificado, sua influência na resistência da alvenaria deve ser verificada em
laboratório conforme suas condições de utilização. Neste caso, as normas definem o graute como o
componente utilizado para preenchimento de espaços vazios de blocos, com a finalidade de solidarizar
armaduras à alvenaria ou aumentar a sua capacidade resistente.

Mman Santos e Monique Aspera, 127


• o graute pode ser substituído pela argamassa de assentamento utilizada na obra, nos elementos de
alvenaria não armados, desde que os ensaios do prisma apresentem os resultados especificados pelo
pcoietista.
• para blocos cerâmicos estruturais com paredes maciças, a espessura mínima das paredes deve ser de
20 mm, podendo as paredes internas apresentar vazados, desde que a sua espessura total seja maior
ou igual a 30 mm. Para os blocos cerãmicos perfurados, a espessura mínima das paredes externas deve
ser de 8 mm

A NBR 15961/2011 Parte 1 e NBR 15961/201 Parte 2 trazem especificações para projetos, Execução e controle
de obras com alvenaria estrutural em blocos de concreto. Dentre estas especificações tem-se que:

• Os blocos devem ser descarregados em uma superfície plana e nivelada, que garanta a estabilidade
da pilha.
• Deve haver indicação das resistências, identificando o número do lote de obra e o local de sua apli-
cação.
• no momento do recebimento da argamassa e do grau de não industrializados, o executor deve verificar
na embalagem se o cimento e a cal estão dentro do prazo de validade e acondicionados em sacos
íntegros e secos.
• deve-se armazenar o cimento e a cal em espaços cobertos, de preferência com piso argamassado o...
de concreto.
• As juntas de assentamento de alvenaria verticais e horizontais devem ter espessura de 10 mm com
tolerância de 3 mm para mais ou para menos.

REVESTIMENTO

A NBR 13529/1995 traz alguns conceitos relacionados a revestimento, dentre eles tem-se os conceitos de
reboco, chapisco e emboço.
Reboco é a camada de revestimento utilizada para cobrimento do emboço, propiciando uma superfície
que permita receber o revestimento decorativo ou que se constitua no acabamento final. Também atua como
superfície suporte para pintura, portanto, com aspecto agradável, superfície perfeitamente lisa e regular, com
pouca porosidade e de pequena espessura, ordem de 2 mm.
Chapisco é a camada de preparo da base, aplicada de forma contínua ou descontínua, com a finalidade
de uniformizar a superfície quanto â absorção e melhorar a aderência do revestimento.
Emboço é a camada de revestimento executada para cobrir e regularizar a superfície da base ou chapisco,
propiciando uma superfície que permita receber outra camada, de reboco ou de revestimento decorativo,
ou que se constitua no acabamento final. Além disso, deve atuar como uma boa capa de chuvas, evitar a
infiltração e penetração de águas sem, porém, impedir a ação capilar que transporta a umidade de material
da alvenaria à superfície exterior desta.

Fonte: ABCP • Manual de Revestimentos de Argamassa (2002)

128 Construçllo CiVll


A NBR 13753/1996 estab~::lece procedimentos para execução de revestimento de piso interno ou externo
com placas cerãmicas e com utilização de argamassa colante. As algumas das recomendações dadas pela
norma são:
• A execução do piso com revestimento cerâmico deve ser iniciada ap6s terem sido concluídos os se-
guintes serviços
• revestimento de paredes;
• revestimento de tetos;
• fixação de caixilhos:
• execução da impermeabilização;
• instalação de tubulações embut1das nos pisos;
• ensaio das tubulações existentes quanta a estanqueidade.

• Deve-se verificar se a quantidade de placas cerâmicas existentes Antes do início da execução do re-
vestimento, na obra é suficiente, recomendando-se uma margem de sobra para cortes, imprevistos ou
futuros reparos.
• o rejuntamento das placas cerâmicas deve ser iniciado, no mínimo, após três dias de seu assentamen-
to. Além disso, deve-se utilizar pranchas largas de madeira para andar sobre o piso.
• O piso de ambientes não molháveis. como quartos e salas, deve ser executado em nível ou com cai-
mento máximo da 0.5%.
• a desempenadeira com dentes semicirculares deve ser utilizada apenas no assentamento de placas
cerâmicas com área de superfície menores que 900 cm 2•
• os cordões de argamassa colante devem ser totalmente desfeitos na aplicação das placas cerâmicas de
forma a formar uma camada uniforme.

PINTURA

Quando se trata de pintura é importante esclarecer alguns conceitos:


· Fundo Preparador, ou primer é um produto cuja função é selar e preparar as superfícies para receber
o acabamento. Age de forma que fixa/agrega as partículas soltas das superfícies, além de uniformizar
a absorção da parede. Ele é indicado para repintura, para paredes em gesso, paredes descascadas e
paredes pintadas com cal Os fundos proporcionam, durabilidade à p1ntura e economia de tinta de
acabamento.
• O selado r é aplicado na primerra demão e serve para corrigir a absorção da parede. Indicado para pa-
edes com reboco novo, concreto aparente, blocos de concreto e fibrocimento, ele reduz a porosidade
da superfície, permitindo economia da tinta de acabamento.
• A massas é um produto que têm a finalidade de proporcionar nivelamento às superfícies
· O ambiente interno úmido é definido, conforme NBR 13245·1/2011, como aquele com possibilidade
de condensação de umidade e contato ocasional com a água e uso moderado das superfícies, como
banheiros, cozinhas e lavanderias
• O ambiente interno seco é, conforme NBR 13245·1/2011, aquele sem umidade e molhagem, com con·
densação ocasional e pouco uso das superfícies, como dormítónos, salas de edifícios residenc1a1s e
tomerciais

DE um modo geral, as tintas mais utilizadas na construção civ1l para substratos com minerais poroso,
oco, concreto, reboco, argamassa e cerâmica, são: Látex PVA e o Látex acrílico. Em menor proporção encon-
-se os esmaltes sintéticos, a tintas óleo e a tinta epóxi.

Mman Santos e Monique Aspera. 129


Normalmente são três os padrões de acabamento para as tintas látex disponíveis: sem1brilho, acetinado
e fosco. As tintas foscas possuem o PVC elevado, enquanto que as semi brilho possuem PVC baixo. Onde o PC\t
representa uma relação entre pigmento e resina. O pigmento é responsável peta cor e opac1dade e a resina é
o agente aglutinante das partículas de pigmento e responsável peta formação do filme.
A NBR 11702/2010 traz a classificação da tinta látex fosca em: econômica, standard e premiUm
A tinta látex econômica, por ter o menor nível de desempenho das tmtas látex, deve ser aplicada somen-
te em ambiente internos. O poder de cobertura da tinta látex econômica é de no mín1mo de 4 m) /I.
A tmta látex standard é uma tinta látex fosca, indicada para ambiente Interior e/ou exterior, possUindo
maior poder de cobertura e maior resistência à abrasão, quando comparada à tmta látex econômica. O poder
de cobertura da tinta látex standard é de no mínimo de 5 m 2 /l.
A tinta látex prem1um e indicada para ambiente interior e/ou exterior, e que possu1 ma1or poder de cober-
tura e maior resistência à abrasão, quando comparada às tintas látex standard. O poder de cobertura da tinta
látex premi um é de no mmimo 6 m 2 /l, ao contrário da látex econômica com mínimo de 4 m' /I.

A NBR 13245-1/2011 traz algumas orientações que podem ser dadas pelos fabricantes para realização de
pinturas com função protetora e decorativa. Algumas delas são listadas a seguir:
• definir o tipo de substrato;
• definir o ambiente no qual será realizada a pintura: internos secos, internos úmidos, externos não
agressivos secos, externos não agressivos úmidos e externos agressivos;
• verificar a existência e, se houver, eliminar todo e qualquer foco de umidade das áreas próximas ao
rodapé, muros, tetos em geral, telhados, tubulações, jardineiras, áreas de banheiros e cozinhas, esqua-
drias de janelas e portas etc.;
• a superfície deve estar em bom estado: firme, coesa, limpa, seca, sem poeira, gordura, graxa, sabão ou
mofo;
• escolher o sistema de pintura adequado à situação. Às vezes, pode existir mais de um sistema de pin-
tura adequado à aplicação;
• ler e respeitar as ind1cações dos rótulos das embalagens;

Algumas das patologias encontradas nas pinturas são descritas a seguir:


• Descascamento - ocorre quando a tinta é aplicada sobre a superfície em poeirada ou sobre parte sol-
tas, ou seja, falta uma aderência entre a superfície e a pintura devido a presença de uma cama de pô.
Tais superfícies podem ser oriundas de caiação (revestimento de cal) ou de um reboco não lixado.
• Desagregamento - ocorre geralmente quando a tinta é aplicada sobre a superfície antes que se dê a
cura do reboco. Como consequência, a pintura se desprende da superfície juntamente com partes do
reboco.
• Eflorescência - caracterizada por manchas esbranquiçadas na superfície pintada. Ela ocorre quando é
realizada a aplicação da tinta na superfície úmida ou devido a algum tipo de infiltração.
• Saponificação - é causada peta atcatinidade natural da cal e do cimento que compõe o reboco. Essa
manifestação patológica provoca o retardamento da secagem dos esmaltes aplicados. Após o apareci-
mento de manchas brancas na pintura, a superfície começa a se tornar pegajosa, podendo até mesmo
escorrer óleo.
• Bolhas - ocorrem quando a presença de pó impede a aderência da superfície com a tinta, quando há
umidade na superfície ou quando se aplica uma camada muito fina de massa corrida.

IMPERMEABILIZAÇÃO

Segundo a NBR 9575/2010 a impermeabilização deve ser projetada de modo a proteger os elementos
e componentes construtivos que estejam expostos ao intemperismo, contra a ação de agentes agressivos

130 Construç:lo Civil


presentes na atmosfera; e a proteger o meio ambiente de agentes contaminantes por meio da utilização de
sistemas de impermeabilização.
O Projeto básico de impermeabilização deve conter:
• definição das áreas a serem impermeabilizadas e equacionamento das interferências existentes entre
todos os elementos e componentes construtivos;
• definição dos sistemas de impermeabilização;
• planilha de levantamento quantitativo;
• estudo de desempenho;
• estimativa de custos.
A NBR 9575/2010 classifica os tipos de impermeabilização segundo o material constituinte pnnc1pal da
camada em Asfálticos, tais como, membrana de asfalto elastomérico, manta asfáltica e membrana de emul-
são asfáltica; em Cimentícios tais como, argamassa polimérica e argamassa com aditivo impermeabilizante;
e em Poliméricos, tais como, membrana de poliu reta no e membrana acrílica para impermeabilização.

Na NBR 9575/2010 também e possível encontrar outras definições tais como:


• Emulsão - mistura líqu1da heterogênea de duas ou mais fases, geralmente não são miscíveis, mas são
mantidas em suspensão uma na outra. A exemplo tem-se as emulsões asfálticas.
• Manta- material impermeável, industrializado, obtido por calandragem, extensão ou outros processos.
Já a membrana é um produto ou conjunto impermeabilizante, moldado in loco, com ou sem armadura.
• Camada de amortecimento- é o estrato com a função de absorver e dissipar os esforços estáticos ou dinâ-
micos atuantes sobre a camada impermeáve~ de modo a protegê-la contra a ação deletéria destes esforços.
• Camada de berço- é o estrato com a função de apoio e proteção da camada impermeável contra agres-
sões provenientes do substrato
• Camada de imprimação - é o estrato com a função de favorecer a aderência da camada impermeável,
aplicado ao substrato a ser impermeabilizado.
• Camada de proteção térmica- é o estrato com a função de reduZir o gradiente de temperatura atuante
sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra os efeitos danosos do calor excessivo.
· Camada drenante - é o estrato com a função de facilitar o escoamento de fluidos que atuam junto à
camada impermeável.
• Camada impermeável -é estrato com a função de prover uma barreira contra a passagem de fluidos
• Camada separadora- é estrato com a função de ev1tar a aderência de outros materiais sobre a camada
impermeável

A NBR 9574/2008 classifica a impermeabilização em rígida e flexível.


A impermeabilização rígida corresponde ao conjunto de materiais ou produtos que não apresentam ca-
racterísticas de flexibilidade compatíveis e aplicáveis às partes construtivas não sujeitas à movimentação do
elemento construtivo. São elas:

f
• Argamassa impermeável com aditivo hidrófugo
• Argamassa modificada com polímero
• Argamassa polimérica
• Cimento cristalizante para pressão negativa
• Cimento modificado com polímero
• Membrana epoxíd1ca

A impermeabilização flex'1vel corresponde ao conjunto de materiais ou produtos que apresentam caracte-


ó sticas de flexibilidade compatíveis e aplicáveis as partes construtivas sujeitas à movimentação do elemento
construtivo. São elas:

Mman Santos e Morúque Aspera. 131


• Membrana de asfalto modificado sem adição de polímero
• Membrana de asfalto modificado com adição de polímero
• Membrana de emulsão asfált1ca
• Membrana de asfalto elastoménco em solução
• Membrana elastomérica de policloropreno e polietileno clorossulfonado
• Membrana elastomérica de polisobutileno isopreno (I.I.R), em solução
• Membrana elastomérica de estireno-butadieno-estirereno (S.B.S)
• Membrana elastomerica de estireno-butadieno-ruber (S.B.R.)
• Membrana de poliuretano
• Membrana de poliuretano modificado com asfalto
• Membrana de polímero com cimento
• Membrana acrílica
• Mantas asfálticas
• Manta de poli cloreto de vinila (PVC)
• Manta de poli etileno de alta densidade (PEAD)
• Manta elastomérica de etileno-dieno-monômero- EPDM
• Manta elastomérica de poliisobutileno isopreno (li R)

ESQUADRIAS

A seguir são apresentados alguns tipos de janelas utilizadas nas edificações. As figuras e definições deste
subitem foram extraídas do livro de Esquadrias para edificações, desempenho e aplicações: orientações para
especificação, aquisição, instalação e manutenção da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o
qual se baseou na NBR 10821-1 que aborda as terminologias de Esquadrias para edificações.
A janela projetante-deslizante (MAXIM-AR) é destinada ao uso externo ou interno à edificação, formada
por uma ou mais folhas que podem ser movimentadas em torno de um eixo horizontal, com translação
simultânea desse e1xo.

Fonte: ABNT NBR 10821-1 apud CBIC (2017)

A janela basculante é destinada exclusivamente ao uso interno â edificação. É formada por uma ou várias
folhas que podem ser movimentadas com eixo de rotação horizontal, central ou excêntrico, não coincidente
com as extremidades superior ou inferior da janela.
f

i<- -1-
/ _.,.... .,.,.- 1\

Fonte: ABNT NBR 10821-1 apud CBIC (2017)

A janela guilhotina é destinada ao uso externo ou interno ã edificação, formada por uma ou mais folhas
que podem ser movimentadas por deslizamento vertical, no plano da esquadria.

132 Construçllo CivJI


Fonte: ABNT NBR 10821-1 apud CBIC (2017)
A janela sanfona (Camarão) é destinada ao uso externo ou interno ã edificação, formada por duas ou mais
folhas (envidraçadas ou destinadas ao sombreamento- venezianas) articuladas entre si que, ao se abrirem,
dobram-se uma sobre as outras, por deslizamento horizontal de seus eixos de rotaçao

, \f \; \
• , I, \
1/ ,\ ~

Fonte: ABNT NBR 10821-1 apud CBIC (2017)

Janela de abrir: Uma ou duas folhas giratórias de eixo vertical ao longo de uma extremidade da folha.
Também chamada de janela de giro, de eixo vertical

Fonte: ABNT NBR 10821-1 apud C81C (2017)

Janela pivotante: é formada por uma ou várias folhas que podem ser movimentadas mediante rotação em
torno de um eixo vertical e não coinci~dente com as laterais das folhas

I /

"-I
I'-...

Fonte: ABNT NBR 10821-1 apud CBIC (2017)

COBERTURAS

Muían Santos e Monique Aspera. 133


Os elementos que compõe a cobertura são: o telhamento, a trama, as Estruturas de apoio e os Sistemas
de Captação de água Pluviais
o Telhamento é composto por telhas de d1versos materiais, tais como, cerâmica, fibrocimento, concreto,
metálica e outros, e por diferentes dimensões, tendo por função principal a de vedação;
A Trama tem por função sustentar as telhas presentes no telhamento. Geralmente é constituída por ter-
ças, caibros e ripas.
• As terças dão sustentação aos caibros do telhado. Elas se apoiam diretamente sobre as pernas das
tesouras ou sobre paredes, distribuído os carregamentos oriundos dos caibros.
A terça mais alta é chamada de cumeeira e as localizadas na parte mais baixa são o frechai e contrafre-
chal. O frechai é uma viga que fica assentada sobre o topo da parede, servindo de apoio à tesoura. Já
o contrafrechal é uma peça de madeira paralela ao frechai, em que se pregam os extremos dos caibros.
• As ripas são peças de made1ra, com menores dimensões quando comparadas com os caibros e terças,
que se apoiam sobre os caibros para dar sustentação às telhas.
• Os caibros são colocados na direção perpendicular à das terças e servem para dar sustentação às ripas.
Sendo assim, esse elemento do madeiramento está localizado sobre as terças e abaixo das ripas

As Estruturas de apoio têm a função de receber e distribuir as cargas verticais da trama para o restante
do edifício, sendo constitu1da geralmente por tesouras, 01tões, pontaletes ou vigas. As estruturas podem ser
de madeira ou metálicas.
A estrutura mais amplamente empregada nos madeiramentos é a tesoura. A tesoura é composta por
quatro peças:
• pendurai- que recebe as cargas das peças que ficam na diagonal
• diagonal- que está posicionada na diagonal da tesoura e recebe as cargas das terças
• linha - é a parte inferior da tesoura cuía função é distribuir as cargas recebidas pela tesoura para a
peça estrutural na qual ela está apoiada (vigas ou p1lares)
• chapuz- que serve para travar as terças na diagonal, também é chamado de calço

·-~ •-F<- tt-eo-.


12--.-. . .- ·
•-"----
z-~ ?-o_.

,0_........,_......,......... ··-----..-
._,.. _ _ .....,.. 13-,_. . . . , . . .
:t-~

•-T•.-
6·~ :::-.::·--

134 Construç:!o Cívil


Os Sistemas de Captação de âgua Pluv1ais é o elemento cuja a função é drenar as aguas pluviais. É com-
posta por rufos, calhas, condutores verticais e acessórios.
As Calhas são canais em aço galvanizado, cuja função é captar águas pluviais que correm nas coberturas.
á os Rufos são peças moldadas e fixadas em cantos específicos do telhado para evitar que a água infiltre na
alvenaria.
O telhado pode ser composto por uma, duas, quatro ou múltiplas águas. O espigão é uma aresta inclinada
delimitada pelo encontro entre duas águas que formam um ângulo saliente. Ele nasce na cumeeira e termina
na parede. Já o rincão, assim como o espigão, é uma aresta inclinada delimitada pelo encontro entre duas
aguas, contudo esse encontro forma um ângulo reentrante

DESEMPENHO DAS EDIFICAÇÕES

A NBR 15575/2013 Parte I traz algumas definições importantes relacionadas ao desempenho das edifica-
ções:
Vida útil de projeto (VUP) é o período estimado de tempo para o qual um sistema é projetado a fim de
~tender aos requisitos de desempenho estabelecidos nesta norma, considerando o atendimento aos requi-
S•tos das normas aplicáveis, o estágio do conhecimento no momento do projeto e supondo o cumprimento
Ja periodicidade e correta execução dos processos de manutenção espeCificados no respectiVO Manual de
Jso, Operação e Manutenção
Durabilidade é a capacidade da edifi cação ou de seus sistemas de desempenhar suas funções, ao longo
:empo e sob condições de uso e manutenção especificadas.
1 Norma de desempenho é o conjunto de requ isitos e critérios estabelecidos para uma edificação ha-
tacional e seus sistemas, com base em exigências do usuário, independentemente da sua forma ou dos
materiais constituintes.
Vida útil (VU) é o período de tempo em que um edifício e/ou seus sistemas se prestam às atividades para
as quais foram projetados e construídos considerando a periodicidade e correta execução dos processos de
manutenção especificados no respectivo Manual de Uso, Operação e Manutenção.
Prazo de garantia certificada é o período de tempo, acima do prazo de garantia legal, oferecido volun-
tariamente pelo fornecedor (incorporador, construtor ou fabricante) na forma de certificado ou termo de
garantia ou contrato, para que o consumidor possa reclamar dos vícios (defeitos) verificados na compra
de seu produto. Este prazo pode ser diferenciado para cada um dos componentes do produto a critério do
•ornecedor.

135
ACESSIBILIDADE E SAlDAS DE EMERGl NCIA

O conceito de acessibilidade, segundo a NBR 9050/2015, é a possibilidade e condição de alcance, per-


cepção e entendimento para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos
urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem
como outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privado de uso coletivo, tanto na
zona urbana como na rural. por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzrda

A NBR 9050/2015 traz outros conceitos importantes:

• Módulo de referência é a projeção de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupada por uma pessoa utilizando
cadeira de rodas motorizadas ou não.
• Rota acessível é um trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecte os ambrentes externos
ou internos de espaços e edificações, e que possa ser utilizado de forma autônoma e segura por todas
as pessoas, inclusive aquelas com deficiência e mobilrdade reduzida. A rota acessível pode incorporar
estacionamentos, calçadas rebaixadas, faixas de travessia de pedestres, pisos, corredores, escadas e
rampas, entre outros
• Uso comum corresponde a espaços, salas ou elementos, externos ou internos, disponívers para o uso
de um grupo específico de pessoas (por exemplo, salas em edifício de escritórios, ocupadas geralmen-
te por funcionários, colaboradores e eventuais visitantes)
• Uso público corresponde a espaços, salas ou elementos externos ou internos, disponíveis para o pú-
blico em geral. O uso público pode ocorrer em edificações ou equipamentos de propriedade pública
ou privada

A norma NBR 9050/2015 traz ainda algumas especificações quanto a Acessibilidade a edificações, mobili-
ário, espaços e equipamentos urbanos, dentre eles estão que:
• As áreas de qualquer espaço ou edificação de uso público ou coletivo devem ser servidas de uma ou
mais rotas acessíveis. As edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos habita-
cionais necessitam ser acessíveis em suas áreas de uso comum. E as unidades autônomas acessíveis
devem estar localizadas em rota acessível
• Na adaptação de edificações e equipamentos urbanos existentes, deve ser adaptado o maior número
de acessos. Nestes casos a distância entre cada entrada acessível e as demais não pode ser superior
a 50 m. Esses acessos devem ser vinculados através de rota acessível à circulação principal e às circu-
lações de emergência.
• As áreas técnicas de serviço ou de acesso restrito, como casas de máquinas, barriletes, passagem de
uso técnico etc., não necessitam ser acessíveis;
• Os corrimãos devem ser instalados em rampas e escadas, em ambos os lados;
• Os corrimãos podem ser acoplados aos guarda-corpos. Eles devem ser construídos com materiais rígr-
dos. Devem ser firmemente fixados às paredes ou às barras de suporte, garantindo condições seguras
de utilização
• Os corrimãos laterais devem ser continues, ou seja, sem interrupção nos patamares das escadas e
rampas. Além disso, eles devem prolongar-se paralelamente ao patamar, pelo menos por 0,30 m nas
extremidades, sem rnterferir nas areas de circulação ou prejudicar a vazão de pessoas.
• A srnalização visual dos degraus de escada deve ser. aplicada aos pisos e espelhos em suas bordas
laterais e/ou nas projeções dos corrimãos, contrastante com o piso adjacente, preferencialmente foto-
luminescente ou retroiluminado.

136 Construç::io CIVil


• As rampas com inclinação entre 6,25% e 8,33 %, é recomendado criar áreas de descanso nos patama-
res, a cada 50 m de percurso.
• A largura das rampas deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de pessoas. A largura livre mínima
recomendável para as rampas em rotas acessíveis é de 1,50 m, sendo o mínimo admissível de 1,20 m.

A NBR 90n/2001 trata de Saídas de emergência em edifícios. Com relação às escadas de emergência diz
que ela pode ser uma escada não enclausurada, escada enclausurada protegida ou escada enclausurada à
prova de fumaça.

A escada não enclausurada ou escada comum (NE) é uma escada que, embora possa fazer parte de uma
rota de saída, se comunica diretamente com os demais ambientes, como corredores, halls e outros, em cada
pavimento, não possuindo portas corta-fogo.
A escada enclausurada protegida (EP) é uma escada devadamente ventilada situada em ambiente envol-
vido por paredes corta-fogo e dotada de portas resistentes ao fogo. Estas devem:
• Ter suas caixas isoladas por paredes resistentes a 2 h de fogo, no manimo.
• ter as portas de acesso a esta caixa de escada resistentes ao fogo por 30 min (PRF), e, preferencialmen-
te, dotadas de vidros aramados transparentes com 0,50 m2 de área, no máximo.
• ser dotadas, em todos os pavimentos (exceto no da descarga, onde isto ê facultativo), de janelas abrin-
do para o espaço livre exterior.
• ser dotadas de alçapão de alívio de fumaça (alçapão de tiragem) que permita a ventilação em seu tér-
mino superior, com área mínima de 1,00 m2•

A escada enclausurada à prova de fumaça (PF) é uma escada cuja caixa é envolvida por paredes corta-fo-
go e dotada de portas corta-fogo, cujo acesso é por antecâmara igualmente enclausurada ou local aberto, de
modo a evitar fogo e fumaça em caso de incêndio. Estas devem:

• ter suas caixas enclausuradas por paredes resistentes a 4 h de fogo;


• ter ingresso por antecâmaras ventiladas, terraços ou balcões,
• ser providas de portas estanques à fumaça e resistentes a 30 min de fogo em sua comunicação com a
antecâmara.

Segundo a NBR 90n/2001, a condição de escada à prova de fumaça pode ser obtida pelo método de
ventilação natural por meio de dutos ou pelo método de pressurização
As escadas ã prova de fumaça pressurizada (PFP) devem ser dotadas de insufladores de ar que devem
e ter fonte alimentadora própria, que assegure um funciona-
ficar em local protegido contra eventual fogo
mento mínimo de 4 h, para quando ocorrer falta de energia na rede pública. As escadas à prova de fumaça
pressurizada (PFP) é um tipo de escada à prova de fumaça, cuja condição de estanqueidade à fumaça é
obtida por método de pressurização.

Mman santos e Monique Aspera. 137


REFERENCIAS 18. _ _ . NBR 13749. Revestimento de paredes e tetos
de argamassas inorgân1cas - Especificação. Rio de
1. ABCP. Manual de revestimentos de argamassa. 1. Janeiro, 2013.
ed. São Paulo, SP, Associação Brasileira de Cimento 19. _ _ . NBR 13753. Revestimento de piso interno ou
Portland (ABCP), 2002. externo com placas cerâmicas e com utilização de ar-
2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS gamassa colante- Procedimento. Rio de Janeiro, 1996.
(ABNT). NBR 6118: Projeto de Estruturas de Concreto 20. _ _. NBR 15079. Tintas para construção c1vil - Es-
- Procedimento. Rio de Janelfo, 2014. pecificação dos requisitos mini mos de desempenho
3. _ _• NBR 6492: Representação de proJetos de ar- de untas para edif1cações não mdustria1s - Tinta lá-
quitetura. Rio de )anelfo, 1994. tex nas cores claras. Rio de Janeiro, 2011.
4. _ _. NBR 7212. Execução de concreto dosado em 21. _ _. NBR 15270-2. Componentes cerâmicos Parte
central- Procedimento. Rio de Janeiro, 2012. 2: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural- Ter-
S. _ _ .· NBR 9050. Acessibilidade a edificações, mo- minologia e requ1s1tos. Rio de Janeiro, 2005.
biliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de 22. _ _ NBR 15270 3. Componentes cerâmiCOS Parte
Janeiro, 2015. 3: Blocos cerâmicos para alvenana estrutural e de
6. _ _.NBR 90n: Sa1das de emergência em edifí- vedação -Métodos de
cios. Rio de Jane~ro, 2001. 23. ensaio. Rio de Janeiro, 2005.
7. _ _ .NBR 9574: Execução de Impermeabilização. 24. _ _ . NBR 15310. Componentes cerâmicos Telhas
Rio de Janelfo, 2008. -Terminologia, requisitos e métodos de ensaiO. Rio
8. _ _ NBR 9575 Impermeabilização - Seleção e de Janeiro, 2009.
Projeto. Rio de Janelfo, 2010. 25. _ _.NBR 15575·1: Edificações HabitaCIOnaiS- De-
9. _ _. NBR 9952 Manta asfáltica para impermea- sempenho- Parte 1: Requisitos gera1s. Rio de Janei-
bilização. Rio de Jane~ro, 2014. ro, 2013.
10. _ _. NBR 12655. Concreto de cimento Portland - 26. _ _ . NBR 15575-2: Edificações Habitacionais -
Preparo. controle, recebimento e ace1tação- Proce- Desempenho- Parte 2: Requisitos para os sistemas
dimento. R10 de Janeiro, 2015. estruturais. Rio de Janeiro, 2013.
11. NBR 12721. Avaliação de custos unitários de constru- 27. _ _ . NBR 15575-3: Edificações Habitacionais -
ção para incorporação 1mob11iána e outras dispo- Desempenho- Parte 3: Requ1sitos para os sistemas
sições para condomínios edifícios - Procedimento. de p1sos. Rio de Janeiro, 2013.
Rio de Janeiro, 2006. 2B. _ _. NBR 15575-4: Edificações Habitacionais -
12. _ _.NBR 13207. Gesso para construção civil- Re- Desempenho - Parte 4: RequisitOs para os sistemas
quisitos. Rio de Janeiro, 2006. de vedações verticais internas e externas - SWIE.
13. _ _.NBR 13245. Tintas para construção civil - Rio de Janeiro, 2013.
Execuçao de pinturas em edificações não Indus- 29. _ _. NBR 15575-5: Edificações HabitaCionais -
triais - Preparação de superfície. Rio de Janeiro, Desempenho -Parte 5: Requisitos para os sistemas
2011. de coberturas. Rio de Janeiro, 2013.
14. _ _.NBR 13279. Argamassa para assentamento e 30. _ _ . NBR 15696. Fôrmas e escoramentos para es-
revestimento de paredes e tetos - Determinação da truturas de concreto - Projeto, dimensionamento e
res1stencia a traçao na flexão e á compressão. Rio procedimentos executivo. Rio de Janeiro, 2009.
de Janeiro, 2005. 31. _ _. NBR. 15812-1. Alvenaria estrutural - Blocos
15. _ _.NBR 13281. Argamassa para assentamento e cerâmicos Parte 1: Projeto. Rio de Janeiro, 2010.
revestimento de paredes e tetos - Requisitos. Rio 32. _ _ • NBR 15812-2 Alvenana estrutural - Blocos
de Janeiro, 2005. cerâmicos Parte 2: Execuçao e controle de obras. Rio
16. _ _ • NBR 13529. Revestimento de paredes e tetos de Janeiro, 2010.
de argamassas morgãnicas - Terminologia. Rio de 33. _ _. NBR. 15961-1. Alvenaria estrutural - Blocos
Janeiro, 1995. de concreto. Parte 1: Projeto. R•o de Janeiro, 2011.
17. _ _. NBR 13532. Elaboração de projetos de edifi- 34. _ _. NBR. 15961-1. Alvenaria estrutural • Blocos
cações - Arquitetura. R1o de Janeiro, 1995. de concreto. Parte 2: Execuçao e controle de obras.
Rio de Janeiro, 2011.

138 Construç:lo Civil

- - - -- ----· -
35. AZEREDO. H. A. o Edifício até Sua Cobertura Editora 45. _ _.Tribunal de Contas da Umão (TCU). Obras
Edgard Blucher, São Pauto, 1998. públicas- recomendações básicas para a contrata·
36. BARROS, Caro!; MONTELLI, Clarissa. Desenho Arqui· ção e fiscalização de obras de edificações públicas.
tetânico - EDIFICAÇÕES • NOTAS DE AULA. Instituto D1spon1vel em: https:l/portal.tcu.gov.brlbibliote·
Federal Sul· Rio-Grandense. ca·digrtallobras·publicas·recomendacoes·basicas·
37. BERNARDES, M. et al. Microsoft Project 2016: Gestão -para·a·contratacao-e-fiscalizacao-de-obras·e e·
e Desenvolviment o de Projetos. 1~. ed São Paulo: d1ficacoes·publ1cas.htm. Acesso em: 12 junho. 2018.
~rica, 2016. 46. _ _• Tribunal de Contas da União (TCU). Orien·
38. BRASIL. Lei n~ 8.666, de 21 de junho de 1993. Regula- taçôes para elaboração de planilhas orçamentárias
menta o art. 37, inc1so XXI, da ConstitUição Federal, de obras públicas Brasília, 2014. Disponível no site:
inst1tui normas para licitações e contratos da Admi- https: I/ portal.tcu.gov.brI biblioteca ·drg1tal/o rrenta·
nistração Pública e dá outras providências Diário coes-para·elaboracao·de·planilhas·orcamentarias·
Oficial da União. Brasília, DF, 22 jun. 1993. Disponí· ·de·obras·publicas.htm. Acesso em 25 maio 2018.
vel em: http://www.planalto.gov.br/ccivii_03/LEIS/ 47 CARDOSO, rrancisco. COBERTURAS EM TELHADOS •
L8666cons.htm . Acesso em: 10 maio. 2018. NOTAS DE AULA. Escola Politécnica da Universidade
39. _ _ Lei n~ 12.462, de 4 de agosto de 2011. Institui de São Paulo • Unrversidade de São Paulo.
o Regime Diferenciado de Contratações Públicas - 48. CBIC. ESQUADRIAS PARA EDIFICAÇÕES DESEMPE·
RDC; altera a Lei no 10.683, de 28 de maio de 2003. NHO E APLICAÇÕES. Disponível em: http //www.
Diário Oficial [da} União, Brasília. DF, em 5 ago. 2011. si a mfesp .o rg. br I wp·contentl u ploadsi2017IOSI
Disponível em:. Acesso: 25 out. 2015.Disponível em: Guia_de_Esquadrias_para_Edificacoes-2.pdf. Aces·
http:/ /www.planalto.gov.br/ccivii_03/ _Ato2011· so em. 12 junho. 2018.
2014/2011/Lei/L12462.htm. Acesso: 2S jul. 2018. 49 HIDRACOLOR. Manual tecniCo de pintura. Disponr·
40. _ _. Ministério do Trabalho e Emprego. NR S: Co· vel em: http:l/www.hidracor.com.br/filesl5eacec·
missão interna de prevenção de acidentes Brasília, 86·f1b0·4f2b·8dbf.f40a3d45a9a8.pdf. Acesso em: 10
DF, 2006. maio. 2018.
41, __. Ministério do Trabalho e Emprego NR 6: 50 MAnos. Aldo Dorea. Como preparar orçamentos de
Equipamento de Proteção Individual • EPI. Brasília, obras: Dicas para orçamentistas- Estudos de caso •
DF, 2006. Exemplos. 1 Ed. Sao Paulo: Editora PINI, 2006.
42. ___. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 18: 51. MAnos. Aldo Dórea, Critérios de medição e paga-
condições e meio ambiente de trabalho na indus- mento. Dispon1vel em: http:llblogs.pim.com.br/
tria da construção. Brasília, DF, 2008. D1spomvel em: posts I f ngen h aria· custos lcriterios-de· medicao-e·
http:/ltrabalho.gov.br/seguranca·e·saude-no-tra- ·pagamento·335507-1.aspx. Acesso em: 16 maio. 2018.
bal h o/ normatizacao In o rmas- regulamentado ras I 52. MILITO, 1. A. Técnicas de Construção Civil e Constru·
norma-regulamentadora·n-18-condicoes·e·meio· ção de Ed1ficios. Apostila.
·ambiente-de-trabalho ·na industria·da·constru- 53. Portal Metálica contrução civil. Coberturas: os diver·
cao. Acesso em: 15 junho. 2018.2015. sos tipos e suas características. Disponível em· hnp:ll
l _ _ . Ministério do Planejamento, Orçamento e wwwo.metallca.com.br/coberturas-os-diversos·tlpos·
Gestão. Secret aria de Estado da Administração e ·e-suas-características. Acesso em 17 junho. 2018.
Patrimônio. Secretaria de Logist1ca e Tecnologia da 54 ROSEMARY COUTINHO. Fundo preparador e essen·
Informação. Manual de obras públicas- edificações cial para uma repintura garantida? Disponível em:
- construção. Práticas da SEAP. Projeto. Construção. https:l/opintorconsultoria.comlfundo-preparador·
Manutenção. Brasília, 1997. -repintura·garantida/. Acesso em: 14 maio. 2018.
w. _ _. Ministério do Planejamento, Orçamento e SS. SAURIN, T. A.; FORMOSO, C. T. Planejamento de can·
Gestão. Secretaria de Estado da Admmistração e teiros de obras e gestão de processos. HABITARE,
Patrimônio. Secretaria de Log1stica e Tecnologia da Porto Alegre. 2006.
Informação. Manual de obras públicas edificações 56. SINAPI Manual de Metodologias e Conceitos. Versão
- projeto. Práticas da SEAP. Projeto. Construçao. Ma- 02,2014
nutenção. Brasília, 1997. 57. TISAKA, M. Orçamento na construção civil: consulto·
ria, projeto e execução. 2. ed. São Paulo: Pini, 2011.

Mman Santos e Monique Aspera. 139


í

140 Construção Civil


Análise Estrutural

André Cury e Caio Müller

TENSÃO PesoSolo y x Volume yxaxhxz


av = Área axb ax b =yz
01. Questão

(ENGENHEIRO CIVIL- PREFEITURA DE ÁGUIA BRANCA/ Resposta: "


ES · IDCAP- 2018) Entende-se por empuxo de terra a
ação produzida pelo maciço terroso sobre as obras 02. Questão
com ele em contato. Uma propriedade importante
nesse estudo é a pressão vertical do solo. Conside- (ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA TOLEDO - FAFIPA -
rando uma massa semi-infinita de solo, para calcular 2016) Na resistência dos materiats, o resultado da
a pressão vertical ov em uma profundidade z, sendo ação de cargas externas sobre uma unidade de área
y o peso especifico do solo, utiliza-se: da seção analisada na peça. componente mecânico
ou estrutural submetido a solicitações mecânicas,
" ov=yz que atuam na direção tangencial á area de seção
e ov = 2yz transversal, chamamos de:
c ov = y2z
ov = y2z2 ,A Tensões Tangenciais
ov = yz 2 l B)Tensões Normais

Grau de Dificuldade I (Ç Tensões Hiperbáricas


@ Momento Fletor
~- Esforço Cortante
Resolução: A pressão (ou tensão) vertical em qual-
quer profundidade é calculada considerando o peso
Grau de Dificuldade I
de solo acima daquela profundidade. Se considerar-
mos um Volume Fictício de Solo, com dimensões em Alternativas k CORRETA. Tensão Tangencial é a re-
planta •a• e "b" e tendo altura •z•, podemos definir sultante das forças tangenciais externas sobre uma
como sendo o peso desta massa de solo o produto unidade de área da seção transversal analisada.
do seu Volume (a x b x z) pela densidade y. Desta Alternativa 8: INCORRETA. Tensão Normal é a re-
forma, podemos dizer que a tensão vertical causa- sultante das forças normats externas sobre uma uni-
da por este volume de solo sobre a área em que a dade de área da seção transversal analisada.
mesma atua é:
Alternativa C: INCORRETA. Tensão Hiperbárica a Esforço da reação do apoio em oposição ao es-
está relacionada com a pressão que determinado forço vertical da v1ga.
fluido exerce sobre uma área. c Esforço da reação do apoio em oposição ao es-
Alternativa D: INCORRETA. Momento Fletor é um forço transversal da viga.
esforço que tende a "curvar" a estrutura a ela sub- o Esforço da reação do apoio em oposição ao es-
metida. forço adjacente da viga.
Alternativa D: INCORRETA. Esforço Cortante é um "ê Esforço da reação do apoi o em oposição ao es-
esforço que tende a cisa lhar a estrutura a ela sub- forço longitudinal da viga.
metida. A principal característica deste tipo de rup-
tura é a ausência de rotação ou curvatura da peça. Grau de Dificuldade I
03 Questão Resolução: O esforço cisalhante ocorre quando for-
ças são aplicadas em sentidos opostos e mesma
(ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA TOLEDO - FAFIPA- direção. Quando existe um esforço vertical em uma
2016) A unidade 1 Mpa (um megapascal), equivale a: viga, automaticamente surgem reações nos apoios
no sentido contrário a resultante das forças.
AJ 1 N/m 2
(a 1 N/cm 2 Resposta: a
c 1 N/cm 3
OS Questão

(ENGENHEIRO CIVIL - AERONÁUTICA- EAOEAR - 2010)


Grau de Dificuldade
I Tem-se a seguinte Situação hipotética, duas placas
A e B ligadas entre si por um parafuso e sofrendo
Resolução: A unidade Pascal (Pa) equivale a um for- esforços de afastamento. Qual será a tensão de ci-
ça de um Newton aplicado sobre a ãrea de um metro salhamento que sofrerá este parafuso sabendo que
quadrado. o seu diâmetro é de 1,5 em e a força de tração igual
N a 1.500 kgf.
Pa=-2 Dados: 1 KN = 100 Kgf.
m
Aplicando as devidas relações entre os equivalentes A 26.5050 KN.cm 2
de ãrea e sabendo que o prefixo Mega equivale a 106, B 26,51 KN.cm 2
temos: ê 8,49 KN/cm 2
2
1m = 10 2 dm 2 = 104 cm 2 = I0 mm
6 2 o 84.890 KN/cm 2

Logo,
Grau de Dificuldade
I
N
lMPa = mm~ DICA DO AUTOR: Mais uma vez, em caso de d úvida,
apenas com a análise dimensional das alternativas
Resposta: o) apresentadas, pode-se eliminar metade das alterna-
tivas, aumentando bastante a chance de acerto da
04 Questão questão.

(ENGENHEIRO CIVIL- CPTM- MAKIYAMA - 2012) O que Resolução: Como o parafuso é o único elemento a
é uma tensão de Cisalhamento? oferecer resistência ao esforço de afastamento pro-
movido entre as placas, toda força de t ração será
A Esforço da reação do apoio em oposição ao es- t ransferida para o parafuso, provocando o cisalha-
forço horizontal da viga. mento do mesmo, co nfo rme pode-se visualizar na fi-
gura esquemática a seguir. A tensão de cisalhamen-

142 Anáhse Estrutwa1

- - -
to atuante no parafuso pode ser obtida da seguinte Resposta: o
forma:

V•i' 07. Questão

(ANALISTA - COM PESA - FGV - 2014) Em um ensaio de


tração axial de uma barra de aço de 900 mm de com-
primento IniCial, a deformação específica da barra
Va1500 kgf
quando submetida a uma força F foi de 0,1%.
T =v I (Ap) Considerando que n é 1gual a 3,14 e sabendo que o diâ-
Tal que: metro da barra é de 10 mm e que o módulo de elas-
T =Tensão de cisalhamento no parafuso ticidade (E) dela é de 200 GPa, o valor da força F é de
v= Cortante atuante no parafuso
Ap =Área da seção transversal do parafuso .A 3.925 N
Logo, T =V I (Ap) » T = 1500 kgf I (n x 0,752) cm 2 » T = ·a· 4.450 N
848,83 kgf/cm 7 , que convertendo para KN, obtém-se (c' 7.850 N
T = 8,49 KN /cm 2• (O) 9.900 N
® 15.700 N
Resposta: (c)
Grau de Dificuldade I
06. Questão
DICA DO AUTOR: Para minimizar os erros prove-
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONÁUTICA - EAOEAR - 2013) nientes de conversões de valores, sugere-se que
Para uma peça estrutural em perfil cantoneira, con- as unidades sejam incluídas no cálculo de forma a
forme figura, sujeita a uma força compressiva sim- verificar se o resultado estará na unidade esperada.
ples no valor de 630 kN, é correto afirmar que a ten-
são normal ao eixo da barra é de Resolução: Para materiais de comportamento linear-
-elástico, a Lei de Hooke é válida, desde que a ten-
são atuante no material seja menor ou igual à ten-
são correspondente ao limite de proporcionalidade,
quando o diagrama de tensão-deformação deixa de
ser uma reta. Desta forma, pode-se assumir que:
o= E><E; o=tensão na barra; t=deformação;E=módulo
de elasticidade
F
-=Ex r
-' 0,7 MPa. A
·a 3,0 MPa. F=EXEXA
N 0,1 3,14X0,01 2
c 6,0 MPa. F = 200 X 109 (m2 ) X lOO X (m 2)
o 7,0 MPa. 4
F= 15.700 N
Grau de Dificuldade I Resposta: <E

Resolução:
A tensão normal de compressão (o)é obitida pela
08. Questão
razão entre a Força (F) atuante e a Área (A) da seção
(ENGENHEIRO CML - PREF. FLORIANÓPOLIS/ SC - FGV
transversal da barra:
- 2014) um bloco de concreto armado de 2,0 m x 2,0
A= (40,0cm x 10,0cm) + (50,0cm x 10,0cm) = 900,0cm 2
m x 1,0 m de dimensões (largura x comprimento x al-
630kN 630xt0 3 N tura) suporta um pilar de 300 kN de carga total e está
a = - - 2= =1xl0°Pa=7 MPa
900cm 0.09 m2 apoiado diretamente sobre um solo. Sabendo que

André CUry e Caio Muller 143


o peso específico do concreto armado é 25 kN/m 3 , a E t+Jsm )

··-~rll~
pressão que o bloco exerce sobre o solo, em kN/m 2, é:

A 10
IO<rn
B 50
c 100
".
(30 X60 X 10) + (65 X 10 X 140)
o 150
E 200
y = (140 X 10) + ( 10 X 60)
y= 54,5cm
Grau de Dificuldade I Resposta: c

Resolução: A pressão sobre o solo será resultante 10 Questão


da carga total do pilar somada ao peso do bloco,
dividido pela área da superficie de contato ent re o (ANALISTA - DPE/RO - FGV - 2015) Um bloco de con-
bloco e o solo. Como a questão não fez referência às creto armado de 1500 mm x 2000 mm x 800 mm
dimensões do pilar, o peso próprio do mesmo pode (largura x profundidade x altura) de dimensões está
ser desprezado. enterrado em um solo e apóia um pilar, cuja carga
concentrada em serviço é 150 kN. Desprezando o
F [(2 X 2 X 1 X 25) + (300)) kN peso do aterro sobre o bloco e sabendo que o peso
q =-= = 100-
A 2X2 m2 específico do concreto armado, o coeficiente de
majoração de carga concentrada, e a aceleração da
Resposta: c gravidade são 25 kN/m 1 , 1,4 e 10 m/s' , a pressão de
projeto sobre o solo, em kgf/cm· , é:
0 9. Questão
A 0,09;
(ENGENHEIRO CML - SEDUC/AM - FGV- 2014) Uma viga 8 0,90;
de seção transversal ·r·, submetida a esforço cortante, c 9,00;
tem 70 em de altura total e 10 em de altura da mesa o 90,00;
superior. Sabendo que a largura da mesa superior e a E 900,00.
largura da nervura (alma) são iguais a 140 em e 10 em,
a distância a partir do bordo inferior da nervura (alma)
Grau de Difiwldade I
onde ocorre a tensão máxima cisalhante é de
Resolução: A pressão sobre o solo será resultante
,A 0,0 em. da carga total do pilar, majorada pelo coeficiente,
e 15,5 em. somada ao peso do bloco, dividido pela área da su-
c 54,5 em. perficie de contato entre o bloco e o solo. Como a
'Õl 60,0 em. questão não fez referência às dimensões do pilar, o
e 70,0 em. peso próprio do mesmo pode se r desprezado.

p ((1.5 X 2,0 X 0.8 X 25) + (! ,4 X ISO)] kN


Grau de Dificuldade
l i ua =A= l.S x 2,0 = 90 m2

kN tf 9000 kgf kgf


Resolução: Conforme o estudo das tensões de ci- 90 - = 9 -2= = 0 9 -2
m2 m 100 x 100 cm 2 ' cm
salhamento em vigas, na Resistência dos Materiais,
sabe-se que a tensão máxima de cisalhamento ocor- Resposta: e

re no ponto onde se situa a Linha Neutra da Seção


Transversal da viga. Deste modo, para saber a dis- 11. Questão
tância do bordo inferior da nervura até o ponto onde
o cisalhamento é máximo, basta saber a distância do (ANALISTA- DPE/ RO - FGV- 2015) Em um bloco de
bordo mferior até a Unha Neutra, ou seja: concreto de dimensões 1,5m x 1,5m x 2,0m assen-

144 Análise Estrutural


tado sobre um solo é aplicada através de um pilar
ma carga de 243kN. Sabendo que acima desse blo- .A Tensão admissível.
co existe uma camada de solo com 4,5m1, com peso é; Tensão de projeto.
"specífico de 20kN/ml, que também gera carga so- c Resistência de cálculo.
"re o bloco, e que o próprio bloco de concreto, em o Resistencia característica
f nção de seu peso específico de 26kN/m, também
contribui de forma adicional, a pressão de contacto
do bloco sobre o solo é:
Grau de Dificuldade I
Alternativa A: CORRETA. o método das tensões
0,10 Mpa; admissíveis tinha uma maior utilização antes do
0,15 Mpa; surgimento do método dos estados limites. Na utili-
' 0,20 Mpa; zação deste método, a condiçaõ de segurança/veri-
o 0,25 Mpa; ficação estrutural era realizada med1ante a condição
~ 0,30 Mpa; de que a máxima tensão solicitante em cada seção
deveria ser sempre menor que a tensão admissível,
Grau de Dificuldade sendo esta tensão admissível a tensão de ruptura
do material (tensão resistente característica) dividi-
DICA DO AUTOR: Esta é uma questão que pode da por um coeficiente de segurança de minoração
-ausar uma certa polêmica, visto que no enuncia- das resistências.
do não há discriminação das dimensões em planta Alternativa 8: INCORRETA. A tensão de projeto é
do bloco de concreto. Caso se admita que a altura utilizada no método dos estados limites e é a tensão
do bloco é 2,0m, v1sto que a forma convencional de resultante a partir de uma combinação de cargas F,,
scriminar as dimensões é (largura x profundidade cada uma majorada pelo coeficiente y 0•
altura), chega -se à resposta correta da questão. Alternativa C: INCORRETA. A resistência de cálcu-
"'tretanto, caso se admita que a altura do bloco é lo é utilizada no método dos estados limites e é a
de 1,5m, também se encontrará resposta nas alter- resistência resultante da res1stênc1a caractenstica
nativas apresentadas, entretanto não se tratará da após a incidência de um coeficiente de segurança de
resposta correta. minoração das resistênc1as.
Alternativa 0 : INCORRETA. A resistência caracte-
1esolução: A pressão sobre o solo será resultante da rísica é o valor da resistência de ruptura de deter-
arga total do pilar, somada ao peso do bloco, so- minado material com uma probabilidade de 5% de
mada ao peso referente à camada de solo, dividido não ser alcançado, em ensaios de corpos-de-prova
pi'la área da superfície de contato entre o bloco e o de um determinado lote deste material.
solo Como a questão não fez referência às dimen-
sões do pilar, o peso próprio do mesmo pode ser 13 Questão
desprezado.
P ((1,5 X 2,0 X 1,5 X 26) + (243) + (4,5 X 20)1 kN (ENGENHEIRO CIVIL - AERONAUTICA - EAOEAR - 2010)
200
.... A= l,5 X 1.5 • "'' A relação entre as tensões e as deformações, para
kN um determinado material, é encontrado por meio de
200 ,.z = 0.2 MPa
um teste de tração, na qual um corpo de prova, em
geral uma barreta de seção c1rcular, é colocado na
~posta: c máquina de testar e sujeito a tração. A força atuante
e as deformações resultantes são medidas à propor-
12. Questão ção que a carga aumenta. A respeito do enunciado
acima, pergunta-se: Como se obtém a tensão e a de-
~GENHEIRO CIVIL - AERONÁUTICA - EAOEAR - 2010) formação especifica de uma barra de aço?
r que significa tensão de ruptura dividida por um
coo:ficiente de segurança. A Tensão - dividindo as forças pela área da seção
transversal da barra. Deformação especifica - divi-

André Cury e Calo Müller 145


dindo o alongamento pelo comprimento ao longo do 14. Questão
qual ocorre a deformação.
8 Tensão - dividindo o alongamento pelo compri- (ENGENHEIRO CIVIL - AERONÁUTICA - EAOEAR- 2016)
mento ao longo do qual ocorre a deformação. Defor- é composta por três
A viga apresentada na figura
mação especifica - dividindo as forças pela área da tábuas de madeira pregadas. Os pregos utilizados
seção transversal da barra. suportam um esforço cortante de 500 N cada um.
c) Tensão - dividindo o comprimento pelo alonga- Sabendo que esta viga deve suportar uma carga
mento ao longo do qual ocorre a deformação. De- cortante vert1cal V 2 kN, o espaçamento uniforme
formação especifica- dividindo à área pela força da entre os pregos deve ser de quantos mm?
seção transversal da barra.
~ Tensão - dividindo à area pela força da seção
transversal da barra. Deformação especifica - divi-
dindo o comprimento pelo alongamento ao longo do
qual ocorre a deformação.

Grau de Dificuldade I
Alternativa A:. CORRETA. o ensaio de tração é, nor-
malmente, realizado usando barras de seção trans-
versal circular, embora também sejam usadas barras
com outras seções t ransversais. Durante o ensaio, a
barra sofre a atuação de uma força crescente e con-
À 40.
sequentemente sofre deformação devido à atuação
8 45.
desta força. A saída de resultados é normalmente
:c;_ 50.
transmitida a um computador onde armazena as in-
(Ô 55.
formações de Força e Alongamento da barra. A ten-
são é obtida dividmdo a Força pela área da seção Grau de Dificuldade
transversal (o=F/A) e a deformação específica divi-
dindo o Alongamento pelo comprimento inicial da
Resolução: Para resolução desta questão, deve-se
barra (E=(l-10 )/1).
determinar a carga •q• por unidade de comprimento
exercida sob a face 1nferior da tábua superior. Para
F
isso, a resistência dos materiais diz que:
VQ
q =I ; Onde v" Esforço Cortante, Q " Momento
Estático e l = Momento de Inércia

Q =A X ji ~ Q = 5 X 20 X 75 = 7500cm3
Obs.: O momento estático é calculado em relação à linha
neutra da parte da seção transversal localizada acima
ou abaixo do ponto no qual "q" está sendo calculado.
F
Alternativas 8: INCORRETA. Dividindo o alongamento
- - - +2x [(20
I= ( 5><10)
12
- ><- 5)
12
I
- +(lOx5x751) .,1 125.844.33rm 1

2 x 7500 kN
pelo comprimento não se obtem un1dade de tensão. q= 112511H ,33=0.0I3;:;;;
Alternativas C: INCORRETA. Dividindo o comprimento
Como cada prego suporta uma carga de SOON, ou
pelo alongamento não se obtem unidade de tensão.
seja, O,SkN:
Alternativas D: INCORRETA. Dividindo a área pela for- o.s
s ., õ:õJ3 o JB.S<m "' <!Ocm
ça a unidade obtida é referente ao inverso da tensão.

145 Anâ11se Estrutural


Resposta: A A tensão de tração máxima, devido à flexão, na seção
1-1, em MPa, é:
15. Questão
A 200,0.
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. DE PAULÍNIA / SP - FGV ã 18,0.
- 2016) Um pilar curto de seção reta constante é c 12,0.
~e•to de um material que possui tensão admissi- '? 1,8.
~el de compressão igual a 14 MPa. Sabendo que o g 1,2.
coeficiente de segurança do matenal é 1,4 e a seção
•ransversal deste pilar tem 20 em por 50 em de di-
Grau de Dificuldade l i
'1'lensões, a carga máxima de compressão que o pilar
oode suportar, em kN, é igual a Resolução:
Para encontrar tensão de tração máxima na seção
~ 100. 1-1, deve-se primeiro encontrar o momento atuante
!I 196. neste ponto:
c 1000.
o 1400. L Mo - O • Rv_. x 6 +50 x 2 lU x 8 x 2 =
e 1960. O"" Rv, lO kN(~cmttdo para nm11)
= 10 x 1,2 -
Grau de Dificuldade I M1_ 1 10 x 1,2 x 0.6 4.8 kN.m

Após obtido o momento fletor na seção desejada,


Resolução:
pode-se aplicar a fórmula da flexão:
0
Como a questão trata de um pilar curto, ou seja, 'h 4 8" ( ..;:!) 1.800AIY
o =i= {O.I7_o:,J) =--;;;r-= 18\lf'u
compressão simples, pode-se desprezar os efeitos
da flambagem. A tensão admissivel é definida como:
Resposta: o
ii=~
y •

onde f,. é a tensão resistente característica e y é o


17. Questão
coeficiente de segurança. A carga máxima de com-
(ENGENHEIRO CIVIL- PREF. DE ITABUNA/ BA - FUNCAB
pressão pode ser calculada como:
- 2016) Observe na figura a seguir uma peça, com-
P- frk X A - (14 X 103 X 1,4) X (0,2 X 0.5} = l.960kN posta de três partes (1, 2 e 3), submetida a um esfor-
ço de compressão centrado:

Resposta: 1E

16 Questão
f
ENGENHEIRO CIVIL- PREF. DE ARIQUEMES/RO- FUN-
CAB - 2016) Observe a viga isostática a seguir, de
.argura 10 em e altura 40 em, com um apoio de 1!?
gênero em "A" e um apoio de 2!! gênero em "B":

As três partes que compõem essa peça são de seção


~2m -+ transversal quadrada, com lados iguais a:
1
10 kNím Parte 1 = y
1 Parte 2 = 3y
6m 2m
Parte 3 = Sy

André Cury e cato Muller 147


As tensões admissíveis de compressão em cada par- Propriedades dos materiais:
te são as seguintes: E,= 100 GPa ; a , = 10•1 6 •c-• ; E = 200 GPa , a, c
20•10... •c'
Parte 1 = 22,5 MPa Comportamento elàstico linear. Considerar tensão
Parte 2 = 2,5 MPa inicial nula.
Parte 3 = 0,9 Mpa .Ar , = 5 MPa; r, = 7 MPa
Sem considerar qualquer coeflCiente de segurança e 8 r ,= 20 MPa ; r, = 28.5 MPa
admitindo-se que a carga se distribui uniformemen- c r ,= 30 MPa; r = 43 MPa
te pela seção transversal de cada parte que compõe r ,= 35 MPa; r ,= 50 MPa
a peça, o menor valor de •y•, em em, deve ser: o r ,= 50 MPa; r ,= 72 MPa

A 20.
Grau de Dificuldade li
IB) 25.
•.C1 30. Resolução:
~D) 35. Usando a equação da compatibilidade de deforma-
(E) 40. ções temos que:
6=6r+6R=0-+61=6R (deformações iguais em módulo )
Grau de Dificuldade I 6 = Deformação total das barras;
6, =Deformação total que as barras teriam se não
Resolução: Deve-se considerar que a tensão atuante em houvesse a restrição imposta pelos apoios;
cada peça seja igual à tensão admissível de cada uma, 6R =Deformação causada por uma força R, de reação
de forma que o valor o menor valor "y" possível será o dos apo1os, para tornar nula a deformação total.
maior valor entre os encontrados para cada peça.
liT =((10 X 10 ")X (20) X (0,5)) +

1104,.
F
A
900
=-=·-·L •
L
êoo
-
"11odm
Onde L •lado da peça
((20 X lO 0
) X (20) x (O,S)J

Para a Peça 1 L= J'000


.,.._
=f 000
~2Zc-5•1D 1
=0.2 m- y = L - y =ZOem
Para a Peça 2 L ~ • J ~·Jol
=.J;;;; """ =0,6 rn -
l
3y = L - y = ZOem

~•
Para a Peça I L = ~;;;; J '100
O,Q • 101
= 1.0 m - Sy

=L - y = ZOem

Resposta: A

TENSÃO NORMAL

18. Questão Como L, = t, = L e a partir do equilíbrio dos co rpos


rígidos podemos dia r que:
(~+-f.
1
(ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA DE CRICIÚMA - FE- P,=P,=P, temos: ÔR = P X L X • )
lO•)("' ·lx"l
PESE - 2016) Calcular as tensões nos materiais hipo-
téticos M1 e M2 da peça da figura abaixo dado um
aumento de temperatura de 20 graus:

A,= 1oocrrr

M,

L1 =0,5 m

148 Análise Estrutural


A partir do cálculo do grau hiperestático da viga, conclui-

P x 8,57x10- 7
'"'")
(N mos que a vtga em questão se trata de uma viga hiposta-
tica. (Obs.: Esta análise poderia ser feita também somen-
te analisando os apoios da viga. A estrutura está apoiada
Como ôr = ôR, podemos dizer que.
sobre dois apoios do 1!! gênero o que não restringe os
0,3mm =P x 8,57x10- (Nmm) .... P =350.000N;
7
deslocamentos horizontais da estrutura, tornando assim
a estrutura estaticamente instável (hipostãtica)).

Logo as Tensões T, e T, são:


Cálculo das reações de apoio:

P 3SO.OOON LMs =O
T1 = - =
A1 100 em 2
= 35MPaeT2 = 8. R\'A- (2 4 6)- (6. 2)- 2 = o
R , 7,25 kN

=
350.000N
= SOMPa
LF\ =O
70cm 2 Rv8 + 7,25 (2 · 4)- 6 =O
Rvn =6,25 kN
Resposta: 'Ó
Resposta: 'o
ESTÁTICA DAS ESTRUTURAS
20. Questão
19. Questão
(ENGENHEIRO C.ML - PREFEITURA DE ÁGUIA BRANCA/ES
(ENGENHEIRO CIVIL -I FSERTÃO PE -IF SERTÃO- 2016) - IDCAP - 2018) Com base na viga representada abaixo,
Determine o valor correto das reações nos apoios A bem como o tipo de carga em si aplicada, observe que
e B e classifique a estrutura de acordo com o grau o diagrama de momento fletor é uma parábola do se-
de estaticidade. gundo grau e que o valor máximo do diagrama ocorre
6KN
na seção central (indicado por ") e é igual a:

i
OO A
ZKNhn
l CA 21(.>.:

8 00
m

I 4m !ID ~m
I

RVA = 7 kN; RVB = 7 kN; Hipostática


RVA = 7 kN; RVB = 7 kN; lsostática
RVA = 7,25 kN; RVB = 6,75 kN; lsostática
RVA = 7,25 kN; RVB = 6,75 kN; Hipostática
RVA = 8 kN; RVB = 8 kN; lsostática

Grau de Dificuldade

A
wt.>
Resolução: 'I
- Oeflntção do grau hiperestático da viga através da
wL'
expressão: 8 -8
g=n,-eq-n,o wZL
c --
8
Onde: g =grau hiperestático, n,= número de reações wL
di> apoio, eq= número de equações universais da Es- ID -8
ti"tta no plano e n,o= número de rótulas. Logo, wL
g=2-3-0=-1 E
4

André Cu111 e Caio Múller 149


Grau de Dificuldade I Alternativa C: INCORRETA. Uma viga em balanço
é caracterizada por um trecho com bordo livre, ou
Resolução: O momento f\etor máximo se dá no pon- seja, sem apoio. Uma viga monoengastada pode ser
to onde o cortante tem mudança de sinal (V=O), o classificada como uma v1ga Inteiramente em balan-
que ocorre na seção central, conforme enunciado da ço. Caso o apoio de 1!! gênero da direita na imagem
questão. Desta forma, podemos calcular o valor do da questão estivesse deslocado para sua esquerda,
momento maximo nesta seção por meio da equação: a viga possuiria um trecho em balanço, que seria do
apoio do 1!! gênero até o bordo final da viga.
Alternativa D: CORRETA. o engaste é o apoio da
esquerda na imagem, ou seja, o apo1o que restringe
duas translações e uma rotação, enquanto o apoio
da direita é o apoio do 1!! gênero que restringe ape-
nas a translação vertical.
Resposta: (BJ Alternativa E: INCORRETA. Não há dois engastes
21. Questão na imagem da questão, apenas um localizado na ex-
tremidade esquerda da viga.
{ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA DE ÁGUIA BRANCA/
ES - IDCAP - 2018) Frequentemente as vigas são elas- 22. Questão
sificadas de acordo com suas condições de apoio.
Com base nisso, analise a imagem abaixo e assinale (ENGENHEIRO CIVIL- UEG-GO - SEGPLAN- 2014) Assi-
a alternativa correta. nale a alternativa o grau de hiperestaticidade (g) do
P, pórtico mostrado na figura, o qual tem apoios en-

I~R=====rr=wr=r=l
gastados e uma rótula no me•o do vão da viga.

:::;:::l

" Simplesmente apoiada.


~
s Engastada.
c Balanço.
o Engastada e apoiada.
e Biengastada.

Grau de Dificuldade I ~ g=O


s· g = 1
DICA DO AUTOR: A classificação quanto aos apoios
ê g=2
de uma viga (1!!, 2!! e 3!! gênero) não tem relação com
o. g = 3
as cargas atuantes sobre a mesma, isto pode ser ape-
\É g = 6
nas um fator para desviar a atenção do candidato.
Alternativa A: INCORRETA. Uma viga simplesmen-
te apoiada se caracteriza por possuir um Apoio do 1!!
Grau de Dificuldade I
gênero, que restringe apenas uma translação e um
Resolução:
apoio do 2!! gênero, que restringe duas translações.
Para determinação do grau hiperestát1co do pórtico
Na imagem da questão o apoio da esquerda propicia
utilizaremos a seguinte expressão:
restrição a duas translações e uma rotação, enquan-
g=n, -eq-n.., ;
to o apoio da direita restringe uma translação.
Onde: g =grau hiperestático, n,= número de reações
Alternativa B: INCORRETA. Uma viga engastada
de apoio, eq= número de equações umversais da Es-
possu1 apenas um engastamento, ou seja, apenas
tática no plano e n,.= número de rótulas. Logo,
um apoio do 3!! gênero, como o da esquerda na ima-
g=6-3-1
gem em questão.
g=2
O pórtico é duas vezes hiperestático.
150 Análise Esuutural

'•
~ - ~- -
Resposta: .f apoiada sobre dois roletes, encontra-se em situação
instável, pois não há reação nos apoios que impeça
23 Questão a deslocabilidade horizontal da estrutura.

(ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA TOLEOO - FAFIPA Resposta: 8


- 2016) A viga apresentada na figura abaixo e elas-
sificada como: 24 Questão
/
(ANALISTA - CODEBA - FGV- 2016) Uma viga contí-
/
li ' nua com dois vãos apresenta um engaste no apoio
extremo esquerdo e dois apoios do segundo gênero
nos apoios restantes. Sabendo que há uma rótula
no meio do vão localizado entre os apoios engaste e
A lsostática do segundo gênero, o grau h1perestático desta viga
8 Hipostática é 1guala
C. Hiperestática
01 Engastada A\ -1.
E• Carga Uniformemente Distribuída 8 o.
c 1.
Grau de Dificuldade ó 2.
3.
Resolução:
Primeiramente devemos definir qual o grau hiperes-
tático da viga através da expressão:
Grau de Dificuldade I
g=n,-eq-n,0 ; Resolução: Para se encontrar o grau hiperestático
Onde: g =grau hiperestático, n,= número de reações das estruturas, deve-se avaliar o númerno de barras
de apoio, eq: número de equações universais da Es- vinculares existentes (be) e compara-lo com o nú-
tática no plano e n10= número de rótulas. Logo, mero de barras necessárias para que a estrutura em
g:2-3-0=-1 estudo seja estaticamente determinada (bn). Desta
As vigas são classificadas de acordo com o grau hi- forma:
perestático conforme os seguintes critérios: Se be " bn ~ a estrutura é geometricamente
determinada.
g<O: Estrutura Hipostática - Neste caso as re- Se be > bn ~ a estrutura é geometricamente
ações dos apoios são em número inferior ao superdeterminada.
necessário para impeder todos os movimen- Se be < bn ~ a estrutura é geometricamente
tos possíveis da estrutura. A estrutura encon- indeterminada ou móvel.
tra-se estável; Para as estruturas lineares do tipo chapas (que
g=O: Estrutura lsostática - Neste caso as rea- transmitem o esforço normal, cortante e fletor), que
ções dos apoios são em número estritamente são os casos das vigas, pode-se usar a seguinte fór-
necessário para impeder todos os movimen- mula para a determinação geométrica:
tos possíveis da estrutura. A estrutura encon- Gh=(be)-(bn)
tra-se em equilíbrio estável; Sendo;
g>O: Estrutura Hiperestática - Neste caso as Gh é o Grau Hiperestático
reações dos apoios são em número superior bn = 3 x C ; c " n~ de Chapas
ao necessário para impeder todos os movi- A rótula conta como duas barras vinculares por não
mentos possíveis da estrutura. A estrutura transmitir apenas momento fletor.
econtra-se em equilíbrio estável;
Devido ao grau Hiperestático da viga concluímos Gh=(3+2+2+2)-(3x2)=9-6=3
que a estrutura é HIPOSTÁTICA. Além disso, esta viga,

André Cury e Caio Müller 151


Gh=(3• 2)-(3•1)=5-3=2

Resposta: c

26. Questão
Resposta: e

(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ARACRUZ/ ES - FUNCAB


25. Questão - 2014) O grau de hiperestaticidade da estrutura
abaixo, com apoios de 2!? gênero em ~A", ·a• e ·c e
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. PAULÍNIA/SP - FGV - rotulada em "O" é igual a:
2016) Um pórtico simples é formado por uma viga
apoiada sobre dois pilares. As lígações entre a viga e
os pilares são consideradas rígidas, isto é, há trans-
missão de esforços simples (cortante, normal e mo-
mento fletor) entre os elementos estruturais. A base
de um dos pilares é engastada, enquanto a base do
outro pilar, um apoio do segundo gênero. O grau hi-
perestático desse pórtico é igual a
c
A 0 A 4.
8 3.
c 2.
Q. 1.
E 0.

Grau de Dificuldade Grau de Dificuldade 111


Resolução: Para se encontrar o grau hiperestático DICA DO AUTOR: Esta questão apresenta, de cer-
das estruturas, deve-se avaliar o númerno de barras ta forma, uma "pegadinha" De modo geral, a rótula
vinculares existentes (be) e compara-lo com o nú- pode ser entendida como uma redução em uma uni-
mero de barras necessárias para que a estrutura em dade do grau hiperestãtico de uma estrutura. Porém,
estudo seja estaticamente determinada (bn). Desta quando mais de duas chapas estão hgadas a esta
forma: rótula, é necessário usar a fórmula "2 x (n-1t para
encontrar o número de barras vinculares a serem
consideradas na rótula, onde "n" representa o n!? de
chapas que chegam neste nó.

Resolução: Para se encontrar o grau hiperestático


das estruturas, deve-se avaliar o número de barras
vinculares existentes (be) e compara -lo com o nú-
Para as estruturas lineares do tipo chapas (que mero de barras necessárias para que a estrutura em
transmitem o esforço normal, cortante e fletor), po - estudo seja estaticamente determinada (bn). Desta
de-se usar a seguinte fórmula para a determinação forma:
geométrica: Para as estruturas lineares do t1po chapas (que
Gh=(be)-(bn) transmitem o esforço normal, cortante e fletor), po-
Sendo; de-se usar a segumte fórmula para a determinação
Gh é o Grau Hiperestático geométrica:
bn = 3 x C; c = n!? de Chapas Gh=(be)-(bn)
Sendo;

152 Análise Estrutural


Gh é o Grau Hiperestático ENERGIA DE DEFORMAÇÃO
bn = 3 x c; c = n~ de Chapas
28 Questão
Ch: j2 + 2 + Z + (2 X (3- !)))- {l>c 3): 10- q., I

(ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA DE ÁGUIA BRAN-


CA/ES - IDCAP - 2018) "Dentro do limite elástico
não acontecem deformações permanentes em
consequência da aplicação e da remoção da car-
ga. Entretanto, se esse limite de carregamento for
superado, ocorre uma deformação permanente. O
comportamento do material é então denominado
_ _ _ _ _ _: (Barry Onouye e Kevin Kane). Acer-
Resposta: @ ca da elasticidade, resistência e deformação, com-
plete a lacuna corretamente:
27. Questão
A Plástico ou melástico.
(ENGENHEIRO CIVIL · AERONAUTICA - EAOEAR - 2010) s Elástico.
Em certas estruturas as equações de equilíbrio for- c Elastoplasto.
necidas pela estática não são suficientes para a de- o Variável.
terminação de todas as ações e reações. A defin1ção e lndeformável.
acima refere-se a
Grau de Dificuldade I
A estruturas estaticamente determinadas.
s estruturas ísostáticas. Alternativa A:. CORRETA. O comportamento plás-
Ç estruturas estaticamente indeterminadas. tico ou inelástico é caracterizado por um pequeno
ll estruturas rígidas. aumento de tensão acima do limite de elasticidade e
resulta em colapso do material fazendo com que ele
Grau de D1ficuldade I se deforme permanentemente.
Alternativa B: INCORRETA. O comportamento
Alternativa A:. INCORRETA. As estruturas estatica- elástico, como o próprio enunciado da questão de-
mente determinadas, como o próprio nome sugere, fine, se caracteriza por deformações "recuperáveis",
são as estruturas que podem ter todos os esforços ou seja, sem haver deformações permanentes.
internos e reações determinadas apenas utilizando Alternativa C: INCORRETA. O comportamento
as equações de equilíbrio da estática. elastoplástico e caracterizado por possuir "parcelas
Alternativas B: INCORRETA. As estruturas defln1das de deformações" elásticas e plásticas, simultanea-
na Alternativa A. são também chamadas de ISOstá- mente.
ticas. Alternativa 0 : INCORRETA. Não há menção na li-
Alternativas C: CORRETA. As estruturas estaticamen- teratura clássica sobre "comportamento variável"
f
te indeterminadas são aquelas em que as equações quanto aos materiais mais comumente estudados.
de equilíbrio fornecidas pela estática não são sufi- Alternativa E: INCORRETA. O comportamento in-
cientes para a determinação de todos os esforços deformável seria caracterizado por não haver de-
internos e reações, também chamadas de hiperestá- formação de qualquer tipo no material, embora não
tícas. Para estas estruturas existem diversas formas exista este material que não seja deformável. Esta
de se obter o equilíbrio, por isso é necessário utilizar é uma hipótese utilizada para simplificação de al-
equações adicionais de compatibilidade. guns cálculos na análise estrutural, visando tornar
Alternativas D: INCORRETA. A rigidez das estruturas válidas equações mais simpliflcadas nas resoluções
está diretamente relacionada à inercia e ao módulo dos problemas.
de elasticidade dos seus materiais, sendo fator im-
portante na análise estrutural das estruturas.

André Cury e caio Muller 153


29. Questão de todo o seu vão e está em equilíbrio, o valor do
seu momento fletor máximo positivo, em kN.m, é:
(ENGENHEIRO CIVIL- AERONÁUTICA- EAOEAR - 2013)
A medida de energia total que pode ser absorvida A 20.
pelo material é a B 24.
i: 28.
A resiliência (ue). o 32.
s tenacidade (u). E 36.
c elastiCidade (E).
o resistência ou resistente (W).
Grau de Dtficuldade 111
Grau de Dtficuldade l i Resolução:
Para resolução desta questão utilizaremos o méto-
Alternativa A: INCORRETA. A resiliência é a capa- do das forças. Primeiramente devemos definir qual
cidade de um material absorver energia quando de- o grau hiperestático da viga através da expressão:
formado elasticamente. g=n,-eq-n,. ;
Alternativas B: CORRETA. A ten acidade é a capacida- Onde: g = grau hiperestâtico, n,= número de reações
de de absorção da energia total do material. de apoio, eq= número de equações universais da Es-
Alternativas C: INCORRETA. O Módulo de elasticidade tática no plano e n,.= número de rótulas. Logo,
relaciona a tensão atuante em um material com a g=S-3-0=2
sua deformação. Portanto, a viga possui duas reações de apolo a se-
Alternativas O: INCORRETA. O módulo de resistência rem determinada, entretanto, devido a ausência de
(W) e relacionado apenas às características geomé- forças horizontais concluímos que as reações ho-
tricas da seção transversal do material. rizontais tanto no engaste quanto no apoio do 2~
gênero são nulos. Em seguida é necessário romper
MÉTODO DAS FORÇAS um dos vínculos excedentes, transformando assim a
estrutura hiperestática em uma estrutura isóstática
30. Quest ão (Sistema Principal) com o esforço aplicado (Hiperes-
tático).
(ENGENHEIRO CIVIL - COMPESA - FGV - 2014) Uma Para o Caso (O) - Sistema Princ1pal temos a equação
viga engastada-apoiada da estrutura de uma es- do momento fletor dada por:
tação de tratamento de água suporta uma carga
2
- 32x
uniformemente distribuída de 32 kN/m ao longo de Mo(x) =- 2
- = - 16x 2

todo o seu vão de 4 m de comprimento. Sabendo


que a viga tem seção transversal constante ao longo

32.00 I<N,h'n
jlllllllllllllllllllllllllJllllll!lllll!lllllllllllll.lll

Figura 1: Caso (O)- Siste ma Principal

154 Anállse Estrutural

~ - - - --- ~
~~~.,. :t: ~,.... d e - Ao<.,.... elo CUo (O) • S i - Pfiodpal

Para o Caso (1) - Hiperestãtico X_1=1 isolado no Sistema Principal, a equação do momento fletor é dada por:
M, (x)=x

FiiJ'IIt'l J: ~""'de Mom<>ntos Flo<orws do euo (1) - Hl.,..-..út><o x,

- -
........ ~do-Flotortsdoc- (I)• H....-...-X,

O valor do Hiperestãtico x, serã determinado através da expressão:


6,0•6, X,=O;
Onde: 6 ,0 = deslocamento vertical no ponto do apoio eliminado associado a X, provocado pelo carregamento
externo no caso (O); 6, = deslocamento vertical no ponto do apoio eliminado associado a x, provocado por
X,=1 no caso (1).
Calculando o 6,. e o 6" pelo Princípio das Forças Virtuais:

6 10 =EtI · 1'
0
M 0 M 1 dx 6 11 • .iJ L 1
M1 M 1 dx

32 .00 1.~/m óan •


I
fi· r·
Jo ( -16x•) (x) dx 6 11 •.; •
f./
f•
o
(x) (x) dx

- 1024
o,.-~

Valor do Hiperestático X,:

640
Ôto + ôllXt=O,
- l 024 64
)6.0
"""""E/+ 3El. X, =O
64
3· X1 =1024
X1 = 48 kN
Utilizando a superposição de casos básicos para a obtenção dos momentos fletores finais, temos:

André Cury e Ca.Io Mliller 155


M =M0 +M1 ·X1

M(x) = -16x2 + 48x


A posição x em que ocorre o momento fletor máximo é a mesma posição em que ocorre esforço cortante nulo.
Derivando a equação do momento fletor e igualando a zero encontramos a equação do esforço cortante e
consequentemente a posição x:

dM
V(x) = dx

V(x) = -32x + 48
-32x + 48 =O

x = 1.5 m
Por fim, calculando o valor do momento fletor quando x=1,5 m, ou seja, M(1,5), encontramos o M....:

Mmàx(l.5) = -16 · 1,52 + 48 · 1,5


Mm.lx(l,5) = 36 kN · m

!Illlllllllllllllllllllllllllllllllllllllll
~ A

- ------A
Resposta: <e)

31. Questão

(ENGENHEIRO CIVIL - SEDUC AM - FGV - 2014) Uma viga engastada-apoiada tem 8 m de vão e suporta uma
carga concentrada de 32 kN no meio do vão. Para que a viga esteja em equilíbrio, o valor da reação momento
fletor no apoio engaste, em kN•m, é de

A 12
8 24
c 16
o 48
f 60

Grau de Dificuldade

Resolução: Para resolução desta questão utilizaremos o método das forças. Primeiramente devemos definir
qual o grau hiperestático da viga através da expressão:

Análise Estrutural
g=n,-eq·n. ;
Onde: g =grau hiperestático, n = número de reações de apoio, eq= número de equações universais da Estática
no plano e n..,= número de rótulas. Logo,
g=S-3-0=2
Pontanto, a viga possui duas reações de apoio a serem determinada, entretanto, devido a ausência de forças
·1orizontais conclui mos que as reações horizontais tanto no engaste quanto no apoio do 2~ gênero são nulos.
Em seguida é necessário romper um dos vínculos excedentes, transformando assim a estrutura hiperestática
e,.,.. uma estrutura isóstática (Sistema Principal) com o esforço aplicado (Hiperestático). Para a melhor facili-
dade da resolução, o vínculo que será rompido é o engaste.
Para o Caso (O) - Sistema Principal - temos a equação do momento fletor divida em dois trechos. O primeiro
trecho compreendido no intervalo Osx<4 e o segundo trecho compreendido no intervalo 4<XS8:

= 16x
M0 (x) 0 _ 4

M0 (x) 4 _ 6 = 16x- 32(x- 4) = - 16x + 128

Ao A8

~
Filuro 2: ~de ---do 64.0

Coso(O) • S........ Priftcípol

?ara o Caso (1) - Hiperestático X,=1 isolado no Sistema Principal, a equação do momento fletor é dada por:
~

M, (x)o.8 =1-0,125x

I.Oid'm

Fifuro 3: C.JO (1)- Hi~tico X, Í504.1do ""Sisto010 PYiMipal

,L.

~-w-m------ 1
o 1.0

André Cury e Cato MUller 157


O valor do Hiperestático x, será determinado através da expressão:
5,0 •6, X,=O;
Onde: ó, = deslocamento vertical no ponto do apoio eliminado associado a X, provocado pelo carregamento
externo no caso (O); ô , = deslocamento vertical no ponto do apoto eliminado associado a X, provocado por
X,=1 no caso (1).
Calculando o 510 e o 5, pelo Princtpio das Forças Virtuais:
~. =.!..J'M
E/ o
oM 1 dx

.1 10 =EtI J.•0 (l&x) • (1- 0,12Sx)dx +


EtI f."(-l6x+ 128)·(1-0.125xldt
4

510 =TI· J.\bx- 2 +TI J. 2x dx


8

2r -32x + l ZBdx

128
ó,o =Ti

oll = ..:. . r',...,,


Ef ) 0

Ô11 = Ei1 · 18( 1 - 0,125x) · (1 - 0,125x) dx


0

ô11 = ;f · L8
( 1 - O. L25x) dx
2

8
011 = 3El

Valor do Hiperestático x,:

128 8
EJ + 3EI . Xl = O

8
3 .x1 =-128
8X1 = -384
X1 = -48 kN

O valor do Hiperestático represe nta o valor da reação do momento fletor no engaste.

Obs.: O valo r negativo no Hiperestático X, significa que o sentido adotado é o oposto, ou seja, sentido anti-
-horário.

4
o 8

158 Análtse Estrutural


Logo a treliça possui uma reação de apoio extra. Em
seguida é necessário romper um dos vínculos exce-
dentes, transformando assim a estrutura hiperestá-
tica em uma estrutura isóstática (Sistema Principal)
com o esforço aplicado (Hiperestático) O apoio es-
colhido será o do ponto E.
Resposta: o

32. Questão

(ENGENHEIRO CIVIL - AERONÁUTICA - EAOEAR- 2014)


Seja a treliça hiperestática da figura, submetida a
um aumento uniforme de temperatura de 2s•c na 2.~~-
• o •
barra CO, sendo que todas as barras têm área de x.........j
0,05 m', módulo de elasticidade de 2,0. 108 kN/m 2 e
coefi ciente de d ilatação térmica igual a 10-$/•C.

.. - Cálculo das reações de apoio:

. .. 'EMn- O
-8 • 1 + 3R 11,. c O
a
RuA = J kN :! 2.7 kN

>:.F,= O
Com relação à treliça anterior, assinale a alternativa 2.7- R118 =O
incorreta.
RHB = 2,7 kN
A A barra CE sofre tração.
A barra CO sobre compressão. 'EFv =O
' O esforço normal na barra AB é de compressão. 1- Rv,. =O
o A reação vertical no apoio Eé negativa (para baixo).
RvA = 1.0 kN
Grau de Dificuldade
li - Determinação dos esforços internos nas barras
Resolução: Para resolução da questão devemos pri- (método das seções):
..,etramente achar as reações de apoio e depois en- * sen ex:=-53 cos ex:= -54
contrar os esfo rções internos de cada barra. Como a
treliça em questão é hiperestática utilizaremos o mé-
Wdo das forças para encontrar as reações de apoio.
EFv O
:>nmeiramente devemos definir qual o grau hiperes-
tatxo da treliça através da expressão:

9 = n, - eq - nro ;
Onde: g =grau hiperestático, n,= número de reações
íle apoio, eq= número de equações universais da Es-
tauca no plano e n,= número de rótulas. Logo, . . &,.
2.HH
~.OIIH

g=4-3-0= 1

2.7 11H o "'
André Cury e Calo MUUer 159
Onde:
Nt>ormcas<>~• : esforço na barra devido somente a varia-
ção de temperatura, no caso nulo, pois variação de
temperatura não causa esforços internos em estru-
turas isostãticas;
Nw,.ct.sD~• · esforço na barra devido ao Hiperestático
~1.011:H Uv O
...... f •-1.37 11:H I f'u + 1.6ó(sma)- O
X,.

,_ ,...,....
2.111N J · 1.1>0 O resultado dos esforços internos fina is estão apre-
f'u - 1+ - -
5 sentados na Tabela 02 e F1gura 02.
f'alltO

- Equação de compatibilidade: Tabela 2: Resumo dos esforços internos finais em


cada barra da treliça.
ô, o+ ô11X1 =0 ;
x , ,.,...........
6, 0 : deslocamento vertical no apoio E devido à vari a-
""""" N ........... . ,.
Voriaçio do
~~~....... ..-1
HIPttti tttko (kN]
N- .
(kN]
T.mpetilt\lt41 X, (kN]
ção uniforme de temperatura T=25°C. (kNI
••
AC
.9 .
o 1,37
o
ll7,0 111.0(TI
116 ~ ll4lJl'fl
ao o 2,/0 210.0 l/00 C]
CD o r.oo: :I I!QN
Onde: a o 1.10 110,0 1'10.0(1
IIUI 1360 o
a: coeficiente de dilatação térmica;
t,9: temperature do centroide da seção transversal; ,.,.....
A,.: Área do diagrama de esforço normal, no caso de
treliças equivale ao valor do esforço interno na bar-
--~.-~
....
ra vezes o comprimento da barra: AN=N·I.
õ,c - 1o-! · 2s · (1.0 · J.O)
Ôlo =7,5 . 10"4
Figura 2: Esforços internos em cada barra da treliça
·--
Obs.: No cálculo do 6 somente foi considerada a e reações de apoio.
barra CO pois somente ela sofreu variação uniforme
de temperature. logo, analisando as alternativas apresentadas na
ó 1, =J.'!!..dx=..!..r(N 2 · /) questão a única que está correta é a letra E.
O tA f"A

Tabela 1: Resumo dos esforços internos em cada Resposta: E


barra da treliça.
33. Questão
··-
•c
(~ÇO NO•n.~NI~~-

'
I,J'7
COMPitiM(NTO OA
IMIIA_tm]
o
4,0
J A,

s... (ENGENHEIRO CIVIL - TJ BA - FGV - 2015) Um viga


~
Yl
"0 ... 101!0
apoiada-engastada de vão L suporta em equilíbrio
([ s7o \,0 a.so uma carga distribu1da de forma triangular. No apoio
Ol ~
engastado, a carga triangular atinge um valor p, en-
I r 2
(0 ·3)+(- 1.37 ·4) +
2
quanto no apo1o oposto, este valor e nulo. o mo-
li, : 2.0 . I os . 0,05 ( - 1.66' . 5) + (2,702 . 4) + mento fletor negativo atuante no apoio engastado é:
( 1.01 • 3) + (-1,701 o 5) + (1,36 2 o 4) 1
6 11 - 7,50 10· •
~ pl' / 5
-Cálculo da reação de apo10 E (Hiperestãtico X,): '!!. pl /10
ç pl' / 15
ó pl' / 20
E pll /25

160 Análise Estrutural


Grau de Dificuldade 111
Resolução: Para a resolução da questão utilizaremos o método das forças para solução de problemas hipe-
restáticos.
- Determinação do grau hiperestático:
g=zn,-eq-n.;

Onde: g "'grau hiperestático, n. = número de reações de apoio, eq= número de equações universais da Estática
no plano e n.•= número de rótulas. Logo,
g=S-3-0=2

Em seguida devemos romper duas reações de apoio que serão as incógnitas do problema. Por conveniência
da resolução um dos apoios a ser rompido será a reação do momento fletor no engaste.
- Estrutura do Sistema principal com os hiperestáticos aplicados:

p X
. ••••••+++++l+lllllllllllltllllll!Illllllllllll~~

t-- L Figur.o 1: Siste.N Principal com os Hipe<estáticos aplicados.


j
• Caso (O): Sistema Principal:

'LM8 =O
rFv =O
Lp L
LFvA - - · - = 0 pL pL
2 3 ---+Fva =O
pL2 6 2
LFvA =6 pL
Fva=-
pL 3
FvA =-
6

Equação do momento fletor:


OS X S L: M(x) =pLx- pxj
6 6L

-caso (1): Hiperestático X,=1 hN·m isolado no sistema principal:

Figur.o 3: Hiperesútico JC1 isolado no Siste.N Principal

André Cury e Caio Müller 161


l.M8 =O IF,. = O
LFvA - 1 =O I
1
L- Fvs =O
Resposta: c
FvA =L I
F,.• -= L

Equação do momento fletor: 34. Questão


0 !5 X $ /.: M (x) = ~
(ENGENHEIRO CML- DPE MT - FGV - 2015) Uma viga
bi-engastada de 5 m de vão suporta uma carga con-
- Caso (2): Hiperestático X isolado no sistema prin- centrada de 50 kN, que dista 3 m do apoio engasta-
cipal: do à esquerda. Sabendo que a v1ga se encontra em
Devido a ausência de carregamentos externos hori- equilíbrio, o valor da reação vertical no apoio engas-
zontais, podemos concluir que o valor de X1 e nulo. tado à direita, é
X,=O
A 81/5
-Equação de compatibilidade: é 108/S
rc 135/5
(O 162/5
E 189/5

Obs.: O hiperestático X, é o valor que precisamos


para solucionar a questão, logo vamos nos ater a
calcular somente o 6,0 e o 6,. Além disso, como já
Grau de Dificuldade
111
chegamos a conclusão que X1=0 é desnecessário o DICA DO AUTOR: Sugere-se deixar as questões que
cálculo de 6,,. envolvem hiperestática para o final da prova especí-
fica, por demandar um tempo relativamente grande
para a sua resolução, que não convém ser gasto an-
tes de saber se já foram respondidas as outras ques-
tões, sejam elas menos trabalhosas ou simplesmen-
te mais fáceis. Caso não haja tempo suficiente para
a resolução da questão, alguns artificios podem ser
adotados como forma de aumentar a probabilidade
de acerto da questão. Nesta questão, por exemplo,
pode -se imaginar que a viga seja bi-apoiada, ao
invés de bi -engastada. O valor da reação no apoio
da direita, para o caso bi-engastado, deve ser maior
que o valor da reação no apoio da direita para o caso
bi-apoiado, por causa do aumento de rigidez devido
ao engaste na proximidade da carga concentrada.
Deste modo pode-se eliminar as três alternativas
ôlO+ Ôn. xl + ô12 . x2 = o que apresentam valor de reação menor ou igual ao
Ôto + ôll . x1 + ôl2 . o = o valor da reação para o caso bi-apoiado.
pL3 L
4SEI + 3EI . X1 =O Resolução: Para a resolução da questão utilizaremos
pL2 o método das forças para solução de problemas hi-
perestáticos.
15
- Determinação do grau h1perestático:
Portanto, o momento fletor atuante no engaste é g=n -eq -n ;
igual a

162 Análise Estrutural


Onde: g =grau hiperestático, nr= número de reações de apoio, eq= número de equações universais da Estática
no plano e nro= número de rótulas. Logo,
g=6-3-0=3

Em seguida devemos romper três reações de apoio que serão as •ncógnitas do problema. Por conveniência da
resolução um dos apoios a ser rompido será a reação vertical no enngaste da direita.

- Estrutura do Sistema principal com os hiperestáticos aplicados:

50.0 kN
1 x,

3.00 m-------;J~(E---:2.00 m -__Je~sx~


Figura 1: Sistema Principal com os Hipe<"esUtkos aplícados.

-Caso (O): Sistema Principal:

50,0 kN
.L 1

Figura 2: SisterN Principal com carregamento aplicado.

'LMA 0 =
-MA+ 50· 3 0 =
'LFv =O
MA= 150 kN · m
FvA- 50= O
l.FH =0 FvA =50 kN
FHA =o
Equação do momento f\etor:
O 5 x 5 3: M(x) =- 150 + SOx
35 X 5 5: M(x) =0
Esforço normal ao longo da viga:

0 ~X~ 5: N(x) =0
·Caso {1): Hiperestático X,=1 kN isolado no sistema principal:

,lL.
------8
\t::.:k. _N_m~--~.o m - - - ----';1::;.--!-loEEõ- - - 2 0 0 m

Figura 3! Hiperesútko X, isolado no SisterN Principal

André CunJ e Ca•o t.fuller 163


f.MA 0 =
MA- 1· 5 =o
MA= SkN · m l.Fv =O
f.FH=0 -FvA + 1,0 = 0
FHA =o FvA = 1,0 kN
Equação do momento fletor:

O$ x $ 5: M(x) = -x +5

Esforço normal ao longo da viga:

0 $ X $ 5· N(x) = 0

- Caso (2): Hiperestático ~"1 kN 1solado no sistema principal:

1,0 kN
A
A X2=1,0kN

~ti(0-~~~---_-3-.00-m~~~~~--?->*k-<~~~2-.00-m--J-
8

Fifura 4: Hi~o X, isol.clo no ststem. PrindfNOL


EMA= o
MA= o
=0
'f.FH
EFv =O FHA- 1,0 =o
FvA = O FHA = 1,0 kN
Equação do momento fletor:
O<; x 5 M (.Y)- 0
Esforço normal ao longo da viga:
OS> ': N(xl = -1

-Caso (3): Hiperestático ~=1 kN.m isolado no sistema principal:

A
l,OkN.i:m
1EA----
_ I - {-a
~lx3 = 1,o kN.m
3.00 m----?)>~-E(:---2.00m~
Fiaura 5: Hip«est.itico X, isolado no Siste~N PrincifNOL

r.MA 0 =
MA -1 =o
MA = 1 kN ·m
r.Fv =O
EFH =o FvA =O
FHA =o

Análise Estrutural

- - - -- --------.....=--
.
Õ1z == ÕzJ =i•MI·Mz
--dx +
iLNt·Nz
-EA-
Equação do momento fletor: E/
0

0 :S x :S 5. M(x) =I 612 =Ôzl = 1


t:l
Js
0
(-x
0

+ 5) · (O)dx
1
+- Js (-l)·(O)dx
F.A o
Esforço normal ao longo da viga:

O :5 x :55: N(x) =O
a, .• == OJI = i 0LMl·M3 il·N, ·N,
--rlx + - -
El o F.A
- Equação de compatibilidade:
813 =81, = ; 1f(-x+S)·(l)ch
+:A f (O)· (O)dx

25
<'i,J "'<In =2/il

Obs.: O hiperestático X, é o valor que precisamos


.
ó 23 =1ill=
J'MzMs
--tlx+ LLN- .·N-
2 3
11 E/ EA 0
para solucionar a questão, logo vamos nos ater a I (5 1 (~
calcular somente o 6,0 e o ó,. Além disso, como já
Jo
Oz:. = 6u c /ii (O). (l)dx +E:: A (-I) (O)dx lo
chegamos a conclusão que X =O é desnecessário o
õ23 = 6n =O
cálculo de ó,1• 125 25
-900) 3EI O 2E/

·{~:} ={~l
F./
.s,,. L-M,-E/d'1,x + f..t. -
\~ 'J~
- 5:o o + O :A O
1f.'/
EA
0 0 -225 zs s x3 0
~, 0 • fiI J.'(-r i" S)·(SOx -ISO)dr610
0 2E/ O /;'/
6 .. ~
,. f.'/
.s,.

i•'M--dx+
·M i'N,- -
1 0 '10
Resolvendo o sistema matricial encontramos os se-

F./ 0 liA guintes valores para os hiperestáticos (que coinci-
=-
I
E/
L'
0
I
O (50x-150Jdx+- (-I•O)dr
/!A
L.
0
dem com as reações dos apoios rompidos):
• o 162
x.=s
X2 =O

X3 =- 36
Portanto, o valor da reação vertical no apoio engas-
tado da direita vale 162
5

630=
i o
t, M1 · Mo
--dx+
E/
i L N3 No
--
EA
Resposta: ~·
0

35. Questão
l
OJo c -:- L3
(I)· (SOx- ISO)dx
f. 1 o
125 (ENGENHEIRO CIVIL - DPE RO - FGV - 2015) A garagem
030 = 3EI do prédio do tribunal foi construída em um anexo,
e parte do seu telhado está apoiado em uma viga
1 fs 2 engastada-apoiada, com seção transversal constan-
ô33 = E/ Jo (1) dx te e vão de 4m de comprimento, gerando sobre essa
5 uma carga uniformemente distribuída de 16 kN/m
o;n = El

André Cwy e cato Muller 165


ao longo de todo o seu vão. Sabendo que a v1ga está em equilíbrio, o valor do seu momento fletor máximo
positivo, em kN m, é:

\~ 16;
<E 18;
~ 20;
J?) 32;
'E' 36.

Grau de Dificuldade

DICA DO AUTOR: Conforme já abordado, caso não haja tempo suficiente para a resolução da questão de
hiperestática, alguns artifidos podem ser adotados como forma de aumentar a probabilidade de acerto da
questão. Nesta questão, por exemplo, pode-se imaginar que a viga seja bi-apoiada, ao invés de engaste-
-apoio. O momento fletor máximo positivo na viga com a configuração bi-apoiada, deverá ser maior que o
momento fletor máximo positivo na viga com a configuração engaste-apolo. Isto é proporcionado pela maior
rigidez que o engaste causa na viga, incluindo um momento negativo de engaste no apoio e consequente-
mente diminuindo o valor do momento fletor positivo. Deste modo consegue-se eliminar duas das alterna-
tivas apresentadas.
Resolução: Para a resolução da questão utilizaremos o método das forças para solução de problemas hipe-
restáticos.
- Determinação do grau hiperestático:
g=n,-eq-n,. ;
Onde: g =grau hiperestático, n," número de reações de apoio, eq= número de equações universais da Estática
no plano e n,0 = número de rót ulas. Logo,
g=4-3-0=1
Em seguida devemos romper uma reações de apoio que será a incógnitas do problema.

- Estrutura do Sistema principal com os hiperestáticos aplicados:

.X.. 16kN/m

~~llllllllllllllllllllll~::::llllllllllllllllllllllll:Jr

Figura 1: Sistema Prindpal com os Hiperesú ticos apUcados.


- Caso (O): Sistema Principal:

.X.. 16kNim

~~l~Illlllllllllliiiiiii~~::Illlll!llllllll!llll,:l:~

Figur.~ 2: Siste<N Principal com arreg~IMflto ~licado.

166 Análise Estrutural


f.M11 =O 'Lf',=O
4F,.,. -(16·4 · 2) =O f',.=O
=
FvA 32.0 kN

l:F,. =O
32 -(16·4) ..-Fv11 =O
v•
F = 32.0 k:\'

Equação do momento fletor:

OS r S 4. \f(x) =32x- Bt~

-Caso (1): Hiperestátito X,=1 kN isolado no sistema principal:

.A..
x .= 1,0 kN m

1/4 kN 1/4 kN

- - - - - 4.00 rn - -

Figura 3: Hiperestãtico X, isolado no Sistema Principal

'I:Ms =O
I - 4FvA =0
1
F,.,. =4 kN
rF,. =o
1
Fv8 -4= O
I
Fv8 =4 kN
Equação do momento fletor:

0 $ x $4: M(x) =-; + I

- Equação de compatibilidade:

LM, ·Mo
/510 =
L-mdx
õ,o =
I
0

F.i" L. X
(-4+1)·(32x-Bx )dx
-128
6••,. 3EI

8 10 + ô11 X 1
- 0
128 4
3EI + 3EI X, -O
X1 = -32kN m

-Calculo do momento fletor máximo positivo:

André Cury e Ca10 Muller 167


,.

Figura 4> Voga hiperest.ática: reações de apoio.

};MA • 0
-32 - 4Fve + (16 • 4 • 2) • O
FvA = 24 kN

u; • O
r•• - (16 · 4) + 24 = o
f'vA ,. 40,0kN

Equação do esforço cortante:

0S X :S 4· V(.r) • - 16:< + 40

Equação do momento fletor:

o~ X~ 4: M(x) = -32 + 40x- 8x 2

Para saber a posição em que o momento fletor é máximo na viga basta calcular o ponto de inflexão, este que
se dá na mesma posição onde o esforço cortante é nulo:

V(x) = -16x + 40
O = -16x + 40
x = 2,5 m
Conhecido o ponto de inflexão, o próximo passo é calcular o valor de momento fletor:
M(x) = -32 + 40x- 8x 2
=
M(2,5) -32 + (40 · 2,5)- (8 · 2,5 2 )
M(2,5) = 18 kN · m

-
--4 00m.

Resposta: B

168 Análise EstruturaJ


36. Questão
(ENGENHEI RO CIVIL - PREF. FLORIANÓPOLIS - FGV - figura 3: Sistema Principal
2014) Uma viga engastada-apoiada de seção cons-
tante de concreto está submetida a uma variação de Não há aplicação de forças externas, logo não há es-
temperatura. A altura de seção transversal da viga é forços solicitantes:
60 em e as temperaturas nos bordos inferior e su- N(x)=O
perior são Jo·c e 10 ·c. Sabendo que sua rigidez à V(x)=O
flexão é 100.000 kNm 1 e o coeficiente de dilatação M(x)=O
térmica do concreto é 10-5(C, o momento fletor no
apoio do engaste, em kNm, é: -Caso (1): Hiperestático X =1 kN.m isolado no sistema
principal:
A 2,5;
.L

-i
8 5,0; X .a 1.01cHm
{"!\------
'c 25,0;
1>\..k:N
o 50,0;
E 250,0;
Figura 4: Hiperestático X, isolado no Sist ema Principal

Grau de Dificuldade I . ~
I

Resolução: Para a resolução da questão utilizaremos


L •oo

o método das forças para solução de problemas hi-


perestáticos. Figura 5: Gráfico de momt!ntOS fleto.-.s da viga devido ao hiperestà·
tico)(,.
- Determinação do grau hiperestático:
r~o~. =O
L R, 8 -I=O
9 = nr - eq - nro ; 1 f.Fv =O
R, .• =L kN I
L-Fv~ = o
f.Fn =O 1
Onde: g = grau hiperestático, n = número de reações F,.• =- kN
de apoio, eq= número de equações universais da Es-
FHA =o /.

tática no plano e n,.= número de rótulas. Logo,


g=4-3-0=1 Equação do momento fletor:
Em seguida devemos romper uma reação de apoio
0 - x S 1•. M(X) 1 -!
q ue será a incógn1ta do problema. Por conveniência L

de reso lução, o apoio que será rompido é o momen- - Equação de compatibilidade:

........
to no engaste.

~ ···············
~
tO !C

~.................
"'
····••····~ ..
Figura 1: Viga hiperestática com variaçào de temperatura.
ó,o + o,,x, =o

to-s· (30 - lO) L


= 0,6 "2
.........................
(;••········••-.·············
.. ~
~~
Ót o
Ó1o = 1.67L X 10- 4
Figura 2: Sistema Principal com hipe.-.stático aplicado.

-Caso (0): Sistema PrinCipal:

André Cury e Ca10 Ml.iller 169


Alternativa A; INCORRETA. Esta é a definição do
método dos deslocamentos que tem análise similar
com o método dos esforços. A principal diferença
entre as duas análises é que enquanto na primeira
as incógnitas são as deslocabilidades na segunda as
incógnitas são as reações excedentes (hiperestátl-
cos).
Alternativa B: CORRETA. Essa é a descrição exata
do método dos esforços.
Alternativa C: INCORRETA. A estrutura utilizada
para a superposição de soluções básicas é, em geral,
uma estrutura isostática auxiliar obtida a partir da
Obs.: Apesar do valor da reação da questão encon-
estrutura ongioal pela e\immação de alguns víncu-
trado ter sido 50 kN.m o valor real da reação da viga los.
não é esse, uma vez que a reação é proporc1onal ao Alternativa D: INCORRETA. No método dos es-
Momento de Inércia da seção transversal (I) forços as incógnitas são as reações excedentes nos
apoios que também são denominados hiperestáti-
Resposta: -~
cos vetoriais.
PRINC(PIO DO TRABALHO VIRTUAL
3 7. Questão
38. Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - ELETROBRÁS - EXATUS - 2016)
Sobre o Método dos Esforços, é correto afirmar o que
(ENGENHEIRO CIVIL- AERONÁUTICA - EAOEAR - 2013)
se apresenta na alternativa:
Pórticos planos são estruturas formadas por barras
(vigas e pilares) interconectadas. Seja o pórtico pla-
(A. Nele, uma vez conhecidos os deslocamentos hi-
no 1sostático, em aço, apresentado na figura a segu1r.
perestáticos, obtêm-se as reações de apo1o e os dia-
Sabe-se que o seu coeficiente de dilatação termica
gramas dos esforços solicitantes da estrutura.
(a) é 1gual a 1,2 x 10-5 /°C e que todas as suas bar-
e A metodologia utilizada pelo Método dos Esfor-
ras apresentam seção transversal retangular de 12
ços para analisar uma estrutura hiperestatica é: so-
x 30 em. Para a variação de temperatura indicada,
mar uma série de soluções básicas que satisfazem
é correto afirmar que o deslocamento horizontal do
as condições de equilíbrio, mas não satisfazem as
nó c é de:
condições de compatibilidade da estrutura original,
para na superposição restabelecer as condições de
compatibilidade. 1
J,Om
c A estrutura utilizada para a superposição de so-
luções básicas é, em geral, uma estrutura hiperestá- D t
tica auxiliar obtida a partir da estrutura original pela
eliminação de alguns vínculos.
·o Os deslocamentos ou os momentos associados
aos vínculos liberados são as incógnitas do proble- A
ma e são também denommados hiperestáticos ve- t A,om
toriais.
" 7,56 mm para a direita.
Grau de Dificuldade l i ·~J 27,44 mm para a direita.
(? 2,744 em para a esquerda.
' i> 0,756 em para a esquerda.
DICA DO AUTOR: As alternativas A. C e O têm pe-
quenas "pegadinhas· com termos ou conceitos tro-
cados com o método dos deslocamentos:
Grau de Dificuldade 111
\70 Análise Estrutural
Resolução: Para resolução da questão utilizaremos o - Determinação da temperatura no centro1de da se-
Teorema do Trabalho Virtual ção transversal:

Como a intenção é calcular o deslocamento do nó c


deve-se aplicar uma força unitária no mesmo senti-
do do deslocamento desejado e em seguida calcular
12cm
as reações de apoio devido a essa carga unitária vir-
~ual e traçar os diagramas de esforço normal e mo- Figur.a~o;~o tnn~l e~ de wo~de temperatur.a.

-.ento fletor do pórtico. tcg -20 C

- Cálculo do deslocamento horizontal do nó C:


O deslocamento do nó C é dado pela expressão:
a· tlt
P · 8- (a· t,-,q · EA.,) + ( --EAM)
11
Onde:
P= carga unitária virtual;
ó= deslocamento do no;
a= coeficiente de dilatação térmica;
t, =temperatura no centro ide da seção transversal;
9
r.AN= somatório das áreas do diagrama de esforço
normal;
IA,.= somatório das áreas do diagrama de momentos
f\etores;
ilt= variação de temperatura;
h= altura da seção transversal.

logo:

cc· AI
....... P·b =(a·lcg'l:A,) + (-h-l:A..,)

fipll 1: ~lfr.liNI de corpo livre.

1. ô = { 1 2 X 1o ~.lO
.
·I (4 . 0·9) +(S. 0·5> ]}
+(-1.3·5)+(-0,lJ·4)

(-3.5. 5) I
I
(1.2 x to-s· (lO 30) -2
+ 0,3 . +((-3,5~4,0)·5)+(\4))

OfkN 09 ""
ô =11.2 x 10-s · 20 · (3.6 +2,5- 6.5- 3,6)1
f1pra 3: Diagrama de loiOmento Fle1ot (kN.m) e rea~ões de apoio.
1.2 x 10·5 • (-20) ]
+[ 0.3 . ( -8.75- 18,75- 8)
-Cálculo das reações de apoio:
li= 0,02744m
LAI •O tFr-=-0
b = 27,44mm
1 I BRvA • 0 -{)q+Rrt aO

R••=ilQk\

André Cury e caio Múller 171


Obs.: Como o sinal do deslocamento (6) é positivo Resolução:
isso significa que o sentido do deslocamento é o Para calcular o peso por metro linear desta alvenaria
mesmo que foi admitido, ou seja, para direita. basta o volume de 1 metro de compri mento desta
alvenaria e multiplicar pelo respectivo peso especi-
Resposta: 'li' fico. Logo teremos:
p a fwtnerli! =V~~ "'" ·y ._.. "-'O
NOÇÕES BÁSICAS DE ESTRUTURAS p.......,_=(0,14·2,60·1,0)·1,3
EM CONCRETO P ,.,~...,,. =0,4732 tim

39. Questão Resposta: ,A '

(ENGENHEIRO CIVIL - MGS - IBFC - 2016) Assinale a 41. Questão


alternativa que indica o peso de um bloco de con-
creto armado com as dimensões de 120cm x 60cm x (ENGENHEIRO CML - EBSERH - INSTITUTO AOCP-
60cm, sabendo-se que o peso especifico do concreto 2016) Um engenheiro estava realizando o dimensio-
é de 2,5 t/m 3 • namento de uma laje maciça em balanço. Sabendo·
-se que a laje era retangu lar de 12m por 4,5m e, de
(AJ 1,12 t acordo com a NBR 6118/2014, o volume mínimo de
(8 1,15 t concreto dessa laje deve ser de:
c 1,08 t
o 1,06 t A 3,78 m 3
4,32 m 3
Grau de Dificuldade I 8

c 8,10 ml
·~D i 6,48 ml
Resolução: Para calcular o peso deste bloco basta E 5,40 m 3
multiplicar o seu volume pelo respectivO peso espe-
cifico. Logo teremos: Grau de Dificuldade
I
P"""•=V~>~o<oYcoocmo Resolução:
P.,..,••,,.=(1,2·0,6·0,6).2,5 A NBR 6118 (2014) estabelece no item 13.2.4.1 Lajes
p......,.=1,08 t maciças que:
"Nas lajes maciças devem ser respeitados os segum-
Resposta: 'ê tes limites mínimos poro a espessura:
40 Questão
10 em poro lajes em balanço;"
(ENGENHEIRO CIVIL - MGS - IBFC - 2016) Conside-
rando-se uma alvenaria de bloco de concreto, sem Sendo assim, para a laje em questão, utilizando as
acabamento, com 14 em de espessura, e uma altura dimensões da laje e adotando a espessura mínima
f de 2,60 m. Informe o peso por metro linear dessa ai· estabelecida pela norma, o volume mínimo de con·
venaria, sabendo-se que o peso específico do bloco ereto desta laje deve ser:
de concreto é de 1,3 t/m 3 • Vc..,. 0 =12·4,5·0,1
vc,,.n-=5,40 m'
,A 0,4732 t por metro
•B 0,4221 t por metro Resposta: l E,
'C 0,6323 t por metro
o 0,7328 t por metro 42. Questão
Grau de Dificuldade I
172 Análise Estrutural
(ENGENHEIRO OVIL- INSS - FUNRIO - 2014) Uma laje logo, analisando as combinações, a opção mais eco-
de concreto armado tem armaduras em ambas as nômica é a apresentada na alternativa A onde f/) 10 a
direções, sendo A.,.=6,20 cm 2 /m e A,r=3,20 cm 1 /m. A cada 13 em fornece 6,4 cm 2
transformação dessas áreas de armaduras em bito- em· cml
las de aço fornece, respectivamente:
(6,4-;;;- > Asx = 6,20-;;;-) e 010a

(A) f/) 10 cada 13 em; f/) 10 cada 25 em cada 25 em fornece 3,2 cm 2


··aJ f/) 16 cada 15 em; f/J 16 cada 45 em cm 2 cml
(3,20- = Asx = 3,20-).
1c f/) 16 cada 15 em; f/J 10 cada 25 em m m
o f/J 12,5 cada 10 em; f/) 10 cada 25 em
tr f/) 12,5 cada 30 em; f/) 16 cada 45 em Resposta: A

Grau de Dificuldade I 43. Questão

Resolução: (ENGENHEIRO CIVIL - INSS - FUNRIO - 2014) Para uma


A princípio todas as alternativas atendem os requi- viga de concreto armado isostática, bi-apoiada, com
sitos de cumprimento das áreas de aço por unidade carregamento uniformemente distribuído em toda a
de metro, entretanto só existe uma opção que torna sua extensão, é correta afirmar que:
a escolha mais econômica.
~ a armadura de flexão situada na parte superior
A Tabela 1 mostra a quantidade de barras por unida- da viga não pode ter área maior do que a armadura
de de metro e a Tabela 2 apresenta a relação entre a de flexão positcva (situada na parte infenor da vcga).
área da seção transversal da barra de aço com dife- 'a a armadura positiva de flexão deve ser pelo me-
rentes bitolas e a quantidade de barras necessárias nos 20% cnferior à armadura de compressão.
de acordo com os espaçamentos dados na questão. ·c ambas as armaduras devem ter áreas iguais.
o. a adoção de uma segunda camada de armaduras
Tabela 1: Quantidade de barras por unidade de me- positivas sempre leva a uma seção superarmada.
tro. E, as barras da armadura inferior sempre devem
ter diâmetro igual ao das barras da armadura supe-
J rrt.l!t"rO
~spaçamnoto entre <U barr<U Quant~ ~ borros
rior.

~--
1iãil
10 ..... Grau de Dificuldade l i
,.._
lOOcm
13tm

15.iiõ
I • 8b.lrraJo

•7 .....
I DICA DO AUTOR: Desconfie sempre de alternativas
que possuem expressões de ordem como, sempre,

,.._
IOOcm devem, sem exceções, único, em todos os casos ... Ex-
barru
~ I 4

3iãil
tOOcm
- -
4Scm
i
·-
• l~rra:~
pressões deste tipo remetem a situações inflexíveis,
o que é muito difícil encontrar no campo da enge-
nharia.
Alternativa A: CORRETA. A viga em questão, isos-
tática com carregamento uniformemente dcstribuí-
Tabela 1: Área total de aço por unidade de metro. do, está sujeita, em toda sua extensão, a momento
...... ....... ,....
.............
~
')
fletor positcvo (tracionando as fibras infenores da
viga). A armadura de flexão positiva é responsável
por suportar o esforço de tração nas fibras inferio-
us
res enquanto o esforço de compressão das fibras
6.0 superiores será resistido parte pela armadura de
flexão negativa, parte pelo concreto. Deste modo, a
armadura de flexão positiva terá área maior do que

André Cury e Caio Müller 173


a negativa porq ue ela estará suportando o esforço " o " 8,0 mm; e " 20 em
de tração sozinha enquanto a armadura de flexão s O :8,0 mm; e = 10 em
negativa estará dividindo o esforço com o concreto. c O =6,3 mm; e = 20 em
Alternativa B: INCORRETA. A armadura positiva o o : 6,3 mm; e = 10 em
de flexão não pode ser menor do que a armadura e o =10,0 mm; e = 20 em
de compressão uma vez que a armadura positiva é a
responsável por suportar os esforços causados pe-
Grau de Dificuldade l i
los momentos fletores (uma vez que é desprezada o
a resistência do concreto a tração) ao contráno da Resolução: Primeiramente foi fornecida a razão en-
armadura de compressão que atua juntamente com tre a área de aço da armadura transversal e o espa-
o concreto para resistir aos esforços de compressão. çamento:
Alternativa C: INCORRETA. O caso em que a arma-
dura inferior possui área igual a armadura superior é O 2/
A s.estr) -= lO,cmm
( - e-
caso o carregamento distribuído resulte em momen-
to positivo menor do que o momento fletor mínimo, Além disso, foi informado que na seção da viga os
este que resulta em armadura mínima. Neste caso estri bos que serão utilizados serão duplos, ou seja,
tanto a armadura inferior quanto a superior terão haverá quatro barras compondo o estribo, duas em
áreas iguais. cada face lateral da viga. A partir desta informação
Alternativa D: INCORRETA. A adoção de uma se- calcula-se a área de aço que cada estribo fornece:
gunda camada de armaduras positivas pode estar • Para barras com $ 6,3 mm:
relacionada com a arrumação das barras na seção +
As barras de 6,3 mm possui área da seção
transversal da viga. Podem acontecer casos em que transversal de 0,315 cm 2, logo:
não há espaço suficiente para arrumar todas as bar- 2
AsestrqJtJ, 3 mm
= 4X0,315=1.26cm
ras na seção transversal da viga sendo necessária ·

uma segunda camada de armadura.


Alternativa E: INCORRETA. A escolha do diâmetro • Para barras com $ 8,0 mm:
das barras das armaduras inferiores e superiores +
As barras de 8,0 mm possui área da seção
dependem da área de aço necessária para resis- transversal de 0,50 cm 2, logo:
tir ao esforço causado pelo momento fletor, sendo
possíveis diversos tipos de combinações de bitolas As,est rcpa.omm = 4 X 0,50 = 2,0 cm2
de barras que garantam a área de aço calculada. No • Para barras com 10,0 mm: +
caso da viga isostática com carregamento unifor- +
As barras de 10,0 mm possui área da seção
memente distribuído a adoção de mesmo diâmetro transversal de 0,80 cm 2 , logo:
de barras da armadura inferior e superior, somente
priorizando a padronização das bitolas da armadu-
As.estr"' 10.0 mm = 4 X 0,80 = 3,2 cm2
ra, leva a um arranjo de barras menos econômico. Com posse dos valores da área de aço de cada estri-
bo calcula-se a quantidade de estribos necessários
44 Questão para atender os 10,0 cm 2 fornecidos na questão.
10,0 cm 2
Nrscr• ..., mm ""' , cm = 7,94 :! 8 estribos
(ENGENHEIRO CIVIL - SEDUC/PE - FAOURPE· 2010) A 1 26 2
armadura transversal (estribos) de certo trecho de 2

viga foi definida pelo cálculo em 10,0 cm 2 /m. Serão Ne<rr


· • 8 .omrn
= 10,0 cm
2,Ocnt
= 5 estribos
2

utilizados estribos verticais duplos (4 ramos) e não 2


cm
há barras longitudinais dobradas. Assinale, dentre as N~scr
. ,00
. mm
= 10,0
3 2 nn
'
=3,125 :: 4 estnbos
2

opções abaixo, o diâmetro (O) e o espaçamento (e)


que atendem da forma mais econômica possível, a Oividmdo a quantidade de estribos por um metro
área calculada, independentemente de outras pres- linear da viga encontramos o espaçamento entre os
crições de norma, sendo o aço de categona CA-50: estribos que garantem a área de aço calculada:

174 Análise Estrutural


IOO cm 46. Questão
e"' 6.3 mm = 8 estribos= 12,5 em =13 em
IOOem (ENGENHEIRO CML - AfRONÁUTICA - EAOEAR - 2013) O
ecps.omm = S estnbos = 20 em
elemento estrutural que recebe as cargas de dois pi-
lOOcm lares (ou pontos de carga) e é dimensionado de forma
e = = 25em
"' 10·0 mm 4 estribos a transmiti-las centradas às fundações denomina-se
Logo, entre as opções fornecidas na questão, a que
atende exatamente e a escolha do diâmetro 9 8,0 " alicerce.
mm a cada 20 em. 8 viga caixão.
ê sapata corrida.
Resposta: " o viga de equilíbrio.

45. Questão
Grau de Dificuldade I
(ANALISTA- TJ/RO - FGV - 2015) A seção de uma viga Alternativa A; INCORRETA. Alicerce eo mesmo
de concreto armado em equilíbrio está submetida que fundação e é constituído dos elementos res-
a um momento fletor em serviço de 75 kNm. Saben- ponsáveis por transferir o carregamento da estrutu-
do que o coeficiente de majoração de carga é 1,4, o ra para o solo.
aço é do tipo CA-SO com coeficiente de mineração de Alternativas 8: INCORRETA. A viga caixão é uma viga
resistência 1gual a 1,15, e o braço de alavanca é 483 "vazada", composta por uma mesa inferior, duas ou
mm, a área de aço necessária, em mm é:
1
, mais almas, e uma mesa superior. Geralmente é usa-
da para vencer grandes vãos em pontes e viadutos.
100; Alternativas C: INCORRETA. A sapata corrida é uma
8 200; forma de fundação superficial, na qual a sapata está
( 300; suje1ta à ação de uma carga distribuída linearmente
o 400; ou de pilares ao longo de um mesmo alinhamento.
E 500. Alt ernativas O: CORRETA. Conforme a NBR6122:2010,
a viga de equilíbrio ou v1ga alavanca é o elemento
Grau de Dificuldade l i estrutural que recebe as cargas de um ou dois pila-
res e é dimensionado para que a transmissão desta
Resolução: A área de aço (As)necessária para que a carga seja centrada à fundação. Ainda segundo a
seção esteja em equilíbrio será a que consiga pro- norma, quando da utilização da viga de equilíbrio,
porcionar uma Força Resultante (Fs) no centro de as cargas resultantes nas fundações são diferentes
gravidade da distribuição da armadura que multi- das cargas dos pilares atuantes na viga.
plicada pelo braço de alavanca (z) atinja o valor do
..,omento fletor de cálculo (Md). Ou seja: 47. Questão

(ENGENHEIRO CIVIL- PREF. DE ARIQUEMES/RO - FUN-


CAB - 2016) Em um desenho de fo rma de um projeto
estrutural, com as dimensões indicadas em em, uma
viga recebeu a seguinte designação:
V9 (10 X 60)
500 A altura dessa viga, em em, é:
Us(MPa) X As X 0,483(m) = 1,4 X 75(kN.m)
As= 500em 2
" 10.
8 20.
lh!sposta: E Ç, 40.
p, 50.
" 60.

André Cury e caio Müller 175


49. Questão
Grau de Dificuldade
I
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONÁUTICA - EAOEAR - 2010
Resolução: Nas nomenclaturas das vigas em proje- Qual o peso por área de um piso em pedras de gra-
tos estruturais, o primeiro número, que aparece logo nito transmite para uma laje em concreto armado,
em seguida do •vw, tem relação com a ordenação da tendo esta uma área de 70 M2 e transm1tmdo um
viga em planta, e vai aumentar/diminuir conforme a peso de 94,5 KN.
localização da v1ga em um mesmo pavimento. Isto
é feito para facilitar a execução, de modo a tornar A 6.615 KN·W
intuitiva a localização da viga em obra. Os números B 0,741 KN/W
entre parênteses são as dimensões da seção trans- ç 164,50 KN·W
versal da viga, onde o primeiro número é a base e o o 1,35 KN/W
segundo número é a altura da viga.

Resposta: .E
Grau de Dificuldade I
DICA DO AUTOR: Apesar desta questão ser classifi-
"CARREGAMENTO, AÇÕES cada como de nível de dificuldade fácil, ela apresen-
E SEGURANÇAS NAS ESTRUTURAS"S ta uma peculiaridade nas alternativas que aparecem
em todos os tipos de questões. Podemos perceber
48. Questão que em metade das alternativas a unidade de me-
dida de "peso por área" está equivocada, apresen-
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONÁUTICA - EAOEAR - 2010) tando o sinal de multiplicação, ao invés do de razão.
Qual o peso de uma laje de concreto armado que Caso esta fosse uma questão com grau de dificul-
possui 40 em de altura, por 6,15 metros de largura e da de elevado, metade das alternativas poderiam ser
5,30 metros de comprimento, sabendo que o peso eliminadas apenas fazendo a análise dimensional
especifico do concreto armado é de 25 KN/m 3• das alternativas.
A 32.595 KN.
s 325,95 KN. Resolução: De forma geral, o peso por área aplicado
c 123 KN. por um volume em determinada área é obtido pela
o 4,92 KN. razão entre o peso total e a área em contato com
o elemento estrutural onde o volume se encontra
Grau de Dificuldade I apoiado.
Área da laje (A) = 70M'
DICA DO AUTOR: Nestes tipos de questões deve- Peso das pedras de granito (P) = 94,5 KN
mos nos atentar especialmente para a utilização dos Peso por área= P/A= 94,5 KN /70m 1 = 1,35 KN/W
dados nas unidades corretas. É comum que alterna-
tivas contemplem respostas que podem ser obtidas Resposta: o)
ao serem usados dados com unidades incorretas.
50 Questão
Resolução: O peso de um elemento estrutural é cal-
culado a partir do produto do seu Volume pelo seu (ANALISTA - TJ/BA - FGV- 2015) Uma laje maciça de
Peso Específico, ou seja: concreto armado de 10 em de espessura total é re-
Volume da laje (V)= 0,40M X 6,15M X 5,30M = 13,038W vestida por um piso de porcelanato com peso de 1,0
Cálculo do peso da laje= V(W) x y (KN /W) = 13,038W kN/m 2• Sabendo que o peso específico do concreto
x 25 KN/M' = 325,95 KN armado é 25 kN/m e a carga acidental da laje é 2,0
kN/m' , a carga total na laje, em kN/m·, é:
Resposta: s
A 3,5
B 4,0

176 Análise Estrutural


c 4,5 'f.M8 =O
o 5,0 8FvA- 250- (30 · 3) +(50· 4) +(50 4)
E 5,5 8FvA- -60
FvA -7,5 kN =
I
-7,5 30 + Fv 8 =O
Resolução: A carga total na laje será o somatório Fvs = 37,5 kN
da carga referente ao porcelanato, somada à carga
Logo, os valores em módulo das reações são: F....=50
acidental da laje, somada ao peso próprio da laje
kN .F..=7,5 kN e F.1 =37,5 kN
maciça. Ou seja:

Resposta: A
p=I,O kN) +2.0 (kN)
(-z -:i +O.I(m)x25 (kN) kN
3 =5.5-z
rn m m m
52 Questão
Resposta: (E

(ENGENHEIRO CIVIL - SEDUC/PE - FADURPE- 2010) Na


CÁLCULO DAS REAÇÕES DE APOIO
estrutura abaixo, os valores de H•• v. e M• são, res-
pectivamente:
51. Questão
I 1m ! 1m I
(ENGENHEIRO CIVIL - CONAB - IADES - 2014) Conside-
rando o pórtico plano apresentado, assinale a alter-
nativa que indica as reações de apoio, em módulo
apenas.

A 300 N; 600 N; 1700 N.m

I! 200 N; 600 N; 1700 N.m


'ç, 200 N; 600 N; 1200 N.m
A Ha=SO kN, Vb=37,5 kN e Va=7,5 kN. o) 300 N; 400 N; 1700 N.m
B Ha=SO kN, Vb=30 kN e Va=7,5 kN. V 300 N; 600 N; 1800 N.m
c) Ha=SO kN, Vb=37,5 kN e Va=30 kN.
o Ha=31,25 kN, Vb=30 kN e Va=27,5 kN. Grau de Dificuldade I
E Ha=31,25 kN, Vb=7,5 kN e Va=30 kN.
Resolução: Fazendo o equilíbrio de forças horizon-
Grau de Dificuldade tais, temos:
I,..~ "
Resolução: Usando as equações do equilíbrio estáti- 100 11, o
co, determina-se as reações nos apoios: 11 100'

Fazendo o equilíbrio de forças verticais, temos:


f.F11 =O
-FHA +50= 0
FHA =50 kN ~... •• .00 •0
VA = 600N

André Cury e caio Muller 171


Fazendo o equilíbrio de momentos no apoio, temos: 40kN 40 kN

-M•
LM. - 0

+ (300 3) + {400 · I)+ {200 · 2) =O


30~ l
MA = l700N · m
4m j 2m ~

Resposta: A A reação vertical no apoio "K, em kN, é:

53. Questão A. 25.


8 30.
(ENGENHEIRO CIVIL- SESC/BA - FUNCAB- 2013) Ob- c 35.
serve o pórtico plano aba1xo: o 40.
f; 45.
12kN

1 12~ l Grau de Dificuldade


I
Resolução: Fazendo o somatório dos momentos
E
"' igual a zero no apoio B, podemos encontrar o valor
da reação vertical no apoio em A. Admitindo os mo-
L mentos no sentido horário como positivo, vem que:
4
- 3m 3m
-
I LM 8 O
-{ 40 X SIO 30 X 6) - 40 X 2 + VA X a =0
v. x a = zoo
O valor da reação VA, em kN, é igual a: v. =2SkN
A 0
8 6
c 12 55. Questão
g 18
E 24
(ENGENHEIRO CIVIL - NOVA VENÉCIA/ES - FUNCAB -

Grau de Dlfrculdade 2016) Observe a estrutura isostática a seguir, com


dois apoios de 2!! gênero em "A" e "B" e uma rótula
Resolução: Fazendo o somatório dos momentos em "C":
igual a zero no apoio B, podemos encontrar o valor
da reaçao vertical no apoio em A. Admitindo os mo-
24kH
mentos no sentido horário como positivo, vem que:

L Mo =O
12 X 3- 12 X 3 + VA X6 =0 E
v. x6 O "'
v. - o I
Resposta: rA'I ~r
54. Questão
Os módulos das reações horizontais em "A" e "B", em
(ENGENHEIRO CIVIL- PREF. CARIACICA/ES- FUNCAB- kN, são, respectivamente:
2015) Observe a viga isostática a seguir:

178 Anáhse Estrutural


.A 11 e 13. 8

8 13 e 11.
2
I +
.,.._,
c 12 e 12.
o 10 e 14.
E 14 e 10. c

Grau de Dificuldade l i f I- t
Resolução: Para a determinação das reações no o
pórtico isostático da questão, deve-se fazer uso
das equações de equilíbrio da estática bem como
da equação adicional devido à existência da rótu-
l +
t
la (rM =O). Para as reações a seguir, convenciona-se

t~·d·~· L
que as reações horizontais têm sentido para a direi- E

ta (positivo) e as reações verticais tem sentido para


l.OOm
cima (positivo).

L
L =
1'11 =O ... R11• + R118 +R x 3 = O -· R11•

Fv O -+ RvA +Rv a - 24
• -R118

= O - Rv• + Rvs =24


- 24
Grau de Dificuldade I
L"'• = O -24 X 4 +8 x 3 x ~ - Rva x 8 • O - Rvs = 16.5kN Resolução: Para resolução do problema primeira-
(Admitondo o sent•do horano como pos•t•vo) mente deve-se definir as reações de apoio. Devido o
Rv• + Rvs = 24 - RvA + 16.5 =24 ... Rv• =1.SkN momento aplicado na viga, no sentido anti-horário,
as reações de apoio formam um binário que resulta
L
Me "" O- Rvs x 4 + R118 x 6 = O - R11R
16.5 X 4
--=llkN
(, em um momento total no sentido horário.
R11.=24 - ll o: l3kN
Fazendo a análise da viga percebe-se que a reação
do apoio da direita possui sentido positivo (para
Resposta: ® cima) e a reação do apoio da esquerda possui sen-
tido negativo (para baixo). Ao desenhar o diagrama
VIGAS E PÓRTICOS de esforço cortante, em toda a extensão da viga ela
terá valor positivo e contínuo: positivo pois a reação
56. Questão do apoio da direita é para cima e contínuo pois não
existe nenhuma força concentrada ou carregamento
(ENGENHEIRO CML - CONABE - IADES - 2014) Consi- distribuído ao longo da viga, cargas que influenciam
derando a viga biapoiada submetida a um momento no diagrama de esforço cortante (momentos fletores
concentrado conforme a figura apresentada assinale pontuais não causam descontinuidade no esforço
a alternativa cuja figura representa a forma do dia- cortante).
grama de esforços cortantes dessa viga. L.
'}I l~
~.~-:-l-~O-L----.4....-x F. •

A Resposta: 8

57. Questão

(ENGENHEIRO CIVIL - CONABE - IADES - 2014) Con·


siderando a viga biapoiada apresentada, submeti-

André Cury e cato Müller 179


da a um carregamento uniformemente distribuído, 58 Questão
é correto afirmar que o esforço cortante máximo e
o momento fletor máximo atuante nessa viga são, (ENGENHEIRO CIVIL - TJ MT- UFMT - 2016) Na figura
respectivamente: está representada uma viga simplesmente apoiada,
com seção transversal constante, feita de material
38 kN/m elástico e submetida à ação de um par de momentos

lllllllllllllllll fletores nas extremidades.

A h..
(M

,---l
tt
'I
8.0m f
-f~~W------~

A 152 kN e 380 kN.m


B 152 kN e 304 kN.m
c 154 kN e 302 kN.m
D 302 kN e 154 kN.m Assinale a alternativa que apresenta a expressão da
E 304 kN e 152 kN.m flecha máx1ma produzida por esse par de momentos.

Grau de Dificuldade I ~
M/!
12E/
MLz
Resolução: Para resolução deve-se primeiramente 8
BEl
calcular o valor das reações nos apoios. Para uma
M l}
v1ga 1sostática com carregamento distribuído, os c --
4 8E.'/
valores das reações nos apoios são dados pela ex-
pressão: o SM L
q/, 384E/
Fv=T
Grau de Dificuldade I
Logo, a reação em cada apoio é Fv=38·8/2=152 hN.Em
seguida constrói-se os diagramas de esforço cortan- Resolução: Para solução deste problema será utili-
te e momento fletor. zado o método da integração direta para cálculo de

... flechas .

-Determinação da equação do momento fletor·


Como os momentos aplicados na viga não gera rea-
.. ções nos apo1os à equação do momento fletor se dá
Figura 1: Diagrama de esforc;o cortante. somente pelos momentos aplicados nos apoios. A
equação do momento fleto r é:
0 ~ x ~ L M(x) = M

d 'v
• d o d a .mtegraçao
Pe lo meto - temos que E/d~
- = M (x)

Ao integrar a expressão uma vez temos a expressão


Figura 2: Oiagra~N de momento fletor. da inclinação de um determinado trecho da v1ga,
EJ!.. Otx>, e, por conseguinte, ao integrar mais uma

Portanto, analisando os diagramas anteriores con- vez temos a expressão que representa a flecha da
clulmos que os valores do esforço cortante máximo viga, u(x).
e o momento fletor máximo são, respectivamente,
V=152 hN e M=304 I?N.m. - Cálculo da inclinação:

Resposta: (s1

180 Análise Estrutural

I
- - - -- - - - --~~~-
O= _!_[Mx- ML]
El 2
Ml.
du
B(x) = E/-=-I
dx F./
J
M dx
Mx=T
L
l x=-
B(x) = El IMx + Cd 2

Logo, o valor da flecha máxima é:


• Cálculo da equação da linha elástica da viga:

f
2

d8
u(x) =-=-1 Mx+C 1 dx u(~) L L\
=_:_M(z)_MLz
dx E/ 2 mlx E/ [ 2 2

-ML'
Um.u = SEI

• Determinação das constantes C, e C,: Obs.: O valor negativo da flecha máxima significa que
a deflexão da viga é para a baixo.
Para determinação das constates c, e C1 utilizaremos
as condições de contorno devido às características Resposta: (&)
da viga em q uestão. Analisando as condições de
apoio percebe-se que, tomando como referência o 59. Questão
apoio à esquerda, quando o valor de x=O a flecha
é nula, u=O devido ao apoio que restringe qualquer (ENGENHEIRO CIVIL - EL.ETROBRÁS - EXATUS • 2016)
deslocamento vertical. De maneira similar quando o Para a viga bi·apoiada da figura abaixo,
valor de x=L a flecha também é nula, u=O.
x=O , v=O 40 kN
15 kN/m
n HlH~T 10 kN.m

f 2,Sm I l,Sm Pl~Sm J


o valor do momento fletor no ponto em que a carga
concentrada de 40 kN é aplicada, considerando ape·
nas a parte intetra do seu valor, está apresentado na
alternativa:

-MI..
c,=-z- A 32 kN.m
B 37 kN.m
·c:- 47 kN.m
Portanto, as expressões da inclinação e linha elásti· <:o) 84 kN.m
ca da viga são:

Ml.l
Grau de Dificuldade I
1 [Mx--
8(x) =-
EI 2
Resolução: Para iniciar a solução do problema pri·
meiramente devemos encontrar as reações de apoio
1 ["'r
u(x) =E/ -2---2-
Ml.xl da viga. Para melhor agilidade da solução e neces-
sário somente encontrar uma das reações de apoio,
neste caso a reação escolhida a ser determinada
• Determinação da flecha máxima: será o do apoio da esquerda.
~ flecha máxima da viga se dá na posição em que a
nclinação da viga é nula, e(x)=O:

André Cury e Caio Muller


LMapuro ctrr=O
f.MupOIO dlr "" 0
25
5' 5~vapoto 'sqd -l15
l · 2'5 · ( 2' + 3)]- (40 · 3)- 10 =o 25
SSFv
, opcuo wJq4 -[15·25·(....:....+3)1-(40·3)
' 2 - 10=0
5,5Fv•P"•..•qd- 159,375-120- 10 =O S,SFv. ..,••..,.- l!i9.375- 120- lO= O
Fv•polo.<qd= 52,61 kN
fv•I'O'•"•d = 52.61 kN

Determinado a reação do apoio da esquerda proce- Determinado a reação do apoio da esquerda proce-
de-se fazendo o somatório de momentos no ponto de-se fazendo o somatóno de forças no ponto dese-
desejado escolhendo-se um dos lados. Neste caso, o jado escolhendo-se um dos lados. Neste caso, o lado
lado escolhido será pela esquerda, pois já conhece- escolhido será pela esquerda, po1s já conhecemos o
mos o valor da reação no apoio esquerdo. valor da reação no apoio esquerdo.

EM2,s resqrdl !:Fresqrd) = VI,Om


= 52,61- (15' 1,0)
EM2,5 (esqrd) = 2,5)
{52,61 2,5)- ( 15 · 2,5 · 2
VI.O m
=
V1.0 m 37,61 kN
EM2.s (esqrd) = 84,65 kN · m No enunciado da questão está especificada que
a resposta deve ser conside rada somente a parte
No enunciado da questão está especificado que inteira do esforço cortante, logo a resposta final é:
a resposta deve ser conside rada somente a parte V1•0 m:37 hN.
inteira do momento fletor, logo a resposta final é:
Md•84 hN·m Resposta: c;

Resposta: Õ) 61. Questão

60. Questão (ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA TOLEDO - FAFIPA -


2016) Os elementos lineares de eixo reto, em que as
(ENGENHEIRO CML - ELETROBRÁS - EXATUS - 2016) forças normais de tração são preponderantes, são
Considerando a viga bi-apoiada da figura abaixo, os:
qual é o valor do esforço cortante no ponto C, consi-
derando apenas a parte inteira do seu valor? ~ Pórticos
ê Arcos
:ê' Tirantes
IQ Pilares
f Blocos

Grau de Dificuldade
I
(AJ 15 kN Alternativa A; INCORRETA. Pórticos são elemen-
(BI 24 kN tos estruturais que possui tanto trechos horizontais
(él 37 kN como trechos verticais, podendo também ter t re-
(O 54 kN chos inclinados. Devido a essa geometria a est rutura
fica sujeita a esforços normais assim como também
Grau de Dificuldade
I a esforços de flexão.
Alternativa 8: INCORRETA. Os arcos não são ele-
Resolução: Para iniciar a solução do problema pri- mentos lineares de eixo reto.
meiramente devemos encontrar as reações de apoio Alternativa C: CORRETA. Os tirantes são elemen-
da viga. Para melhor agilidade da solução é neces- tos lineares de eixo reto que são exclusivamente
sãrio somente encontrar uma das reações de apoio, resistentes a esforços de tração. Como exemplo, os
neste caso a reação escolhida a ser determinada cabos de aço de sustentação de pontes estaiadas
será o do apo1o da esquerda. (ou ponte atirantada).

182 Análise Estrutural

- ---
Alternativa D: INCORRETA. Os pilares apesar de 63. Questão
serem elementos de eixo reto são projetados para
suportar esforços norma1s de compressão. (ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA DE TRÊS RIOS -
Alternativa E: INCORRETA. Blocos são estruturas BIORIO - 2015) Observe a figura abaixo, que ilustra
de volume usadas para transmitir as cargas e esfor- as principais forças atuantes em um muro de con-
ços da estrutura à fundação. tenção:

62. Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - PREFfiTURA DE SÃO GONÇALO
- BIORJO - 2016) As setas na figura a seguir ilustram c
um esforço ao qual uma peça de estrutura está sen-
do submetido.
A

A condição de estabilidade desse muro contra o


tombamento em relação ao ponto O é representada
pela expressão:

A fj. • ê l) > f"1 x AH


B Ft >< CO > F> x AB
c F, " AE >fi; ><'lÊ

Este esforço é o de: o F, " Ali > F, " Cõ


E F, x Ali >F, > CO
"' Tração
Compactação
Grau de Dificuldade I
Compressão
Torção Resolução: Para resolução desta questão basta fazer
Cisalhamento a análise de momentos em relação ao ponto O. Para
que o muro esteja em uma situação estável (equilí-
Grau de Dificuldade I brio) o momento resultante do peso próprio da es-
trutura deve ser maior do que o momento resultante
Alternativa A: INCORRETA. O esforço de tração é da força de empuxo do solo, dessa forma garantindo
oroveniente de forças axiais (forças normais a seção a estabilidade do muro quanto ao tombamento.
transversal) que provocam alongamento da estrutu- A partir dessa consideração temos que o produto do
ra a ela submetida. peso próprio do muro e a distãncia perpendicular
Alternativa 8: INCORRETA. Compactação é o ato do peso próprio até o ponto O deve ser maior que
de diminuir o volume dos corpos. o produto da força de empuxo do solo e a distãn-
Alternativa C: INCORRETA. O esforço de compres- cia perpendicular da força de empuxo até o ponto
~o é proveniente de forças axiais (forças normais a O. Logo:
l'ieção transversal) que provocam encurtamento da
~>strutura a ela submetida.
Alternativa D: INCORRETA. O esforço de torção
~orre quando é aplicado momento sobre o eixo Resposta: e
~ngitudinal de um elemento.
Alternativa E.: CORRETA. O esforço cisalhante A figura 1 abaixo se refere às questões próximas
..<orre quando forças são aplicadas em sentidos questões.
opostos e mesma direção.

André Cury e caio Muller 183


-
2 2
1T • ( dext - d tnt )
Avtga =
4
1T.(0,12 2 - 0,08 2 )
Av•ga = 4
A11t,qa = 6,28 · 10- 3 m 2

- Volume da viga:

Vv,ga = Aviga · Lvlga


Vviga = 6,28 · 1o-3 · 3
v.nga = 1,8850 . 10-2 m 3

- Peso próprio:

Pp111 ga = Vv1ga · Yaço


Figura 1 - MtNtura plana fOfmllda de VIga
r1glcla • cabo de IÇO Pp111 ga = 1,8850 · 10- 2 · 7850
Pp 11 iga = 147,96 kgf
64. Questão PPvtga ~ 148 kgf

(ENGENHEIRO OVIL - UNIFAP- UNIFAP - 2016) A viga O peso próprio é um carregamento distribu1do uni-
da estrutura mostrada na figura 1 está fixada em um forme que atua por todo comprimento linear da viga.
apoio articuladoem 8 e suspensa por um cabo na Ela pode ser substituída por uma carga concentrada
sua extremidade em C e suporta o carregamento m- que atua na metade do comprimento de atuação
dicado. (centro1de da carga). Como a representação de um
Considerando as dimensões especificadas, pode-se carregamento uniforme é um retângulo, o ponto de
afirmar que a força correspondente ao peso próprio concentração das forças {centroide da carga) se dá
da viga e seu ponto de aplicação a partir do apoio 8 na metade do comprimento da viga, ou seja, a 1,5 m
são, respectivamente: do ponto 8 (ou ponto C).
=
Dados: y010=7850 hgfI m, P = 500 hgf, rr 3,742, sem 300 Portanto, a alternativa correta é aquela que trás
=0,5 e cos 30° =0,866. as opções 148 kgf e 1,5 m.

,A 160 kgf e 1,5 m Resposta: &


e' 201 kN e 3,0 m
(ê) 148 kgf e 1,5 m 65 Questão
•'Õ, 300 kgf e 1,0 m
e 160 kN e 1,5 m (ANALISTA - CODEBA- FGV- 2016) Uma v1ga biapoia-
Grau de Dificuldade I da de 6m de vão suporta em equilíbrio uma carga
concentrada de 60 kN, localizada a 2m do apoio da
esquerda da viga, e uma carga uniformemente dis-
Resolução: Para solução desta questão devemos tribuída, que parte do apoio da direita da viga até
primeiramente calcular o volume total da viga para o meio do vão da viga. Sabendo-se que a reação do
através do peso específico do aço {dado fornecido) apoio da esquerda é igual a 55 kN, o valor da carga
estabelecer qual o peso próprio da viga. uniformemente distribuída, em kN/m, é igual a

-Área da seção transversal da viga: A 15.


•e. 20.
c 25.
o 30.
e 35.

184 Análise Estrutural


Grau de Dificuldade I A tensão máxima no bordo tracionado, é dada pela
fórmula:
Resolução: Fazendo o somatório dos momentos no
MX y (P/2) x (0,1/2) kN)
apoio da direita e igualando a zero, vem que: o=-,-• (~) •3000P( 1711

55 X 6.0 60 >< I .0 - p X 3,0 X 1.5 = 0


.!30-140
p =--- - = 20k.V/m
45
Igualando a tensão máxima no bordo traCionado à
• resistência a tração da madeira à flexão:

u = 2.4M Pa = 3.000 P (~)


Resposta: ri)
2.400kPa = 3.000 P (~)
P = 0,8 kN
66. Questão
Resposta: (A
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. PAULÍNIA/SP - FGV -
2016) Uma viga biapoiada de madeira de 2 m de vão 67. Questão
possui resistência à tração na flexão de 2,4 MPa. Há
sobre essa viga uma carga concentrada no meio do (ENGENHEIRO CIVIL - SOPH - FUNCAB - 2014) Obser-
seu vão. ve a estrutura isostática espacial abaixo.
Sabendo que sua seção transversal é quadrada de 10 Eli<o y 40kN

em de dimensão, a carga concentrada máxima que a t &m 20kN


viga pode suportar, em kN, é igual a r- 10kWm

... 0,8. 4m

8 1,6.
c 2,4.
D 4,0.
E 8,0.
O valor em módulo do momento fletor em torno do
Grau de Dificuldade I eixo Z (Mz) no engaste •A•, em kN.m, é igual a:
A 260
Resolução: Para resolução desta questão, deve-se
·~· 320
calcular o momento fletor máximo atuante, calcular c 420
qual o valor da tensão no bordo tracionado, para o. 500
em seguida, compara -lo com o valor da resistência E 580
a tração na flexão da madeira. Desta forma, tem-se
que:
Grau de Dificuldade I
,~ Resolução: Fazendo o somatório dos momentos em
torno do eixo Z, vem que :

l;M, = (tox 6xi) +(40 x 6) + (20 x4) = SOOkN .m


Para o caso bi-apoiado, com carga concentrada no
me1o do vão, o momento máximo é: Resposta: c
PxL Px2 P
M•--•--•-
1 4 7

André Cury e cato Milller 185


68. Questão 69. Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - SOPH - FUNCAB - 2014) Obser- (ENGENHEIRO CIVIL - AERONAUTICA - EAOEAR - 2010)
ve o diagrama de esforço cortante e o diagrama de Em que situação os diagramas de momentos tleto-
momento fletor da viga hiperestática abaixo, cujos res possuem valores máximos e mínimos nas seções
apoios são A, B, C e o. transversais em relação aos diagramas de força cor-
tante.

~..
~

, ym Í
..
..

~~
DLC. (IIH) •A Quando o diagrama de força cortante atinge seu
máximo ou mínimo.
i

B Quando o diagrama de força cortante muda de


sinal.
.__Lwa.r. (IIIUftl c Quando o diagrama de força cortante está sob
os apoios.
o Quando o diagrama de força cortante está cons-
tante.
O valor do momento tletor positivo máximo no vão
BC, em kN.m, é aproximadamente igual a:
Grau de Dificuldade l i
AI 55 Alternativa A:. INCORRETA. Se em determinado
a· 60 ponto o diagrama de força cortante atinge seu valor
(( 65 máx1mo/mínimo, significa que a partir deste ponto
6 70 o diagrama terá uma mudança de inclinação e pas-
E, 75 sará decrescer/crescer, entretanto mantendo o seu
"sinal" até que o diagrama cruze o eixo das abscissas
Grau de Dif~euldade l i (V=O). Desta forma, mesmo com a mudança de incli-
nação do diagrama do esforço cortante, a tendência
Resolução: Traçar os diagramas dos esforços solici- de crescimento/decrescimento do diagrama de mo-
tantes das vigas hiperestáticas pode ser muito tra- mento fletor é mantida, até o ponto onde o cortante
balhoso. A questão, no entanto, já disponibilizou o é igual a zero, de forma que não há máximo/mínimo
diagrama do esforço cortante e algumas partes do valor de momento tletor no ponto onde há maximo
diagrama do momento tletor. Desta forma, torna-se mínimo valor de esforço cortant e, conforme explica-
bastante simples a determinação do valor do mo- do na alternativa B a seguir.
mento fletor máximo no vão entre os apoios B e Alternativas B: CORRETA. Sobre a relação entre força
C usando o método das áreas. Chamando o Ponto cortante e momento fletor, a resistência dos mate-
onde ocorre o momento máximo de E, tem-se que: riais estabelece que:
dM
dx = v
ME -Ms =LEVdx Esta Equação indica que a inclinação dM/dx da curva
f
do momento fletor é igual ao valor da força cortante.
+ Vdx
Me = M8
f.8 Isso é verdade em qualquer ponto em que a força
ME- (-50,13) + (34,94 X 3)
cortante tenha um valor bem definido, isto é, em
M6 = (-50,13) + (34.94 X 3) = 54,69 kN. m
qualquer ponto em que não seja aplicada uma força
concentrada (neste ponto há uma descontinuidade).
Resposta: ® A Equação indica também que M possui um valor
máx•mo ou mínimo quando V=O, ou seja, quando ha
mudança do sinal do esfor.ço cortante.
dM
-=0-< V =O
dx

186 Análise Fstrutural


Isto ocorre, pois, a derivada de uma função em de-
terminado ponto representa a inclinação da reta
tangente neste ponto, de modo que em um ponto de Usando a relação entre carregamento e estorço cortante:
máximo ou mínimo, a derivada, neste ponto, deve dV
ser igual a zero, de forma que a reta tangente não
dx =-q _, Integrando os do1s lados ....

possua nenhuma inclinação com a horizontal. l X


xqo
Alternativas C: INCORRETA. O diagrama de força cor-
tante estar sob os apo1os não é indicativo de máxi-
Vcx)- Vco =
f
o
-q(x)dx = -
f
o
Ldx

mo/mínimo de momentos fletores. "x dx => Como Vco> =


Alternativas O: INCORRETA. Quando o diagrama de Vcx )- Vcol =-~f o => Vc X > = - -
qox1
i. o 2/,-
força cortante está constante, o diagrama de mo-
mento f\etor cresce ou decresce linearmente, con-
forme uma função de primeiro grau. 2. Cálculo do Momento Fletor
dM
dx =V ... Integrando os dois lados
70. Questão
q~~
2
(ENGENHEIRO CIVIL- AERONÁUTICA - EAOEAR- 2013) M (xJ • Mcol = j
o
V(x)dx = j
n
dk =
Uma viga em balanço, engastada na extremidade B
e livre em A, suporta uma carga distribuída de in-
tensidade linear variável q, conforme apresentado
abaixo. Marque a alternativa que indica a equação
do Cortante V e do Momento Fletor M, em um ponto
á distância x da extremidade livre.

Resposta: c

ff'----l>x 71. Questão


IIIP' qa:'
V • - - f ' \t a:--
4 L ll (ENGENHEIRO CIVIL - AERONÁUTICA- EAOEAR - 2016)
Calcule os esforços no engaste da barra da figura re-
V= - q(lx2 C': M • -!!,.
a ll ., presentada abaixo. Considerando o peso próprio de
1 Kg por metro, centrado no meio. Após o cálculo,
c assinale a alternativa correta.

Grau de Dificuldade 111


Resolução: Para a resolução desta questão faremos
uso da relação existente entre o carregamento e o
esforço cortante e a relação existente entre o esfor-
ço cortante e o momento f\etor.

1. Cálculo do Cortante A VA = -5Kg I HA = 1,0Kg I MA= 10 Kg.m


A uma distância "x" do bordo livre, o valor do esforço ~ VA = ·10Kg / HA = 15Kg I MA = 10 Kg.m
cortante "q,.,· pode ser obtido por semelhança de c VA = -15Kg I HA = 10Kg I MA= 10 Kg.m
triângulos, de modo que: ~ VA = -20Kg / HA = 12Kg / MA= 1,0 Kg.m

André CUI\1 e Ca10 MUIIer 187


Grau de Dificuldade
I tal dos dois apoios, de modo a restarem 3 reações
totais a serem defin1das, o momento de engaste em
~A" e as reações verticais em "A" e ~c·. Para encontrar
Resolução: Fazendo o somatório das forças na di- o valor destas reações, dispõe-se de duas equações,
reção vertical e na direção horizontal no ponto A e íMc=O e rF,=O , as qua1s não são suficientes para a
igualando a zero, vem que· resolução de um sistema com 3 incógnitas. Porém, a
existência da rótula entre os apoios "A" e ·c·, intro-
L f"VA =O .... -lO+ 35- I x5+ RvA =
duz mais uma equação para a resolução do sistema,
O-. RvA =-20kg(.çentido para baixo) íM 8 =0, visto que a rótula, por defin1ção, não trans-
mite esforço de momento fletor. Para a resolução, a
viga será dividida em dois trechos, de modo que a
Fazendo o somatório dos momentos no ponto A e divisão reflita o comportamento da viga.
igualando a zero, vem que:

r.. L. h
L MA= o.... (lO X 4) + (2 X 3) +
T ••

~ .
(10 X 1,5) + (5 X 2)- (35 X 2) +MA= 0
M.., = -I kg. m (senttdo anti - horário)

Resposta: (e1
..ll.l!!.lll.LIJ.II ... :n ~

72. Questão Começando a resolução pela viga da direita, por si-


metria, podemos inferir que:
(ENGENHEIRO CIVIL- PREF. DE ARIQUEMES/ RO- FUN- 20x 6
Rv8 - Rvc = - - = 60 kN
CAB- 2016) Observe a viga a seguir, com um engaste 2
em ~A·, uma rótula em ·a· e um apoio do 2~ gênero O valor encontrado para R.. deve ser transferido
em ~c·: para a viga da esquerda, porem com o sentido opos-

4m
60kN
. to.

L MA= (60 x 6) + (60 x 4) + (20 x 6 x 3) = 960 kN. m


20kN/m o 20 kN/m
A 6m B 6m Resposta: 8

73. Questão
O módulo do momento fletor, em kN.m, no engaste
"A" é: (ENGENHEIRO CIVIL - NOVA VENÉCIA/ES - FUNCAB -
2016) Observe a seguinte viga isostática.
•A 720.
1 8 ) 960.
19 kN
c 1200.
o 1440.
E 1680.
f I ~I 10 kN/m
[ I I
Grau de Dificuldade l i ~, 1m ~ 4m
----+
i
Resolução: A viga possui 3 reações a serem definidas
no engaste "A" e mais 2 reações a serem definidas no O momento fletor positivo máximo, em kN.m, e igual
engaste ~c·. Como não há forças horizontais atuan- a:
tes, podemos desconsiderar a componente horizon-

188 Análise Estrutural


A 20,0. 74 Questão
B 17,5.
c 13,7. (ANALISTA - MP/AC - FMP - 2013) Das afirmativas
'O 9,8. abaixo identifique qual ou quais são verdade~ras:
'E 5,6.

Grau de Dificuldade I
li (se
Resolução: O momento f\etor máximo se dá no pon·
to onde o cortante tem mudança de sinal. Para tra-
A § ~ ~lt:"--:§~- __ j
çar o gráfico do esforço cortante, deve-se primeiro Figuras Ae 8
calcular as reações.

L M8 =O .... RvA x 4- 19 x 5- 10 x 5 x ~=
0 .... RvA = 55kN F1guras CeD

L Fv =O .... RvA + Rv 8 - 10 x 5- 19 =

,r ..
O -> Rv 8 = 14kN r,•...,[ FeG

L MA = O -> 24 x 4 + 8 x 3 x ~- Rv8 x 8 Jl~lllljl~llllllllllllll~


= O ~ Rv8 = 16,5kN A a_ C_ O E F

Desenhando o gráfico do cortante, pode-se perceber I ... I ,.. I ... I ,.. ,..
que há duas mudanças de sinal. A primeira é sobre
o apoio A, que é indicativa do máximo momento ne- Figuras H e I
gativo, situação comum em estruturas com balanço.
A segunda é no trecho A·B, onde deve-se achar o 1. Vínculos são elementos que impedem o des-
ponto onde ocorre esta mudança de sinal para en- locamento de pontos das peças, introduzindo
contrar o máximo momento positivo. Para encontrar esforços nesses pontos correspondentes aos
esta distância ·x~. traça-se o gráfico do cortante. deslocamentos impedidos. Os deslocamentos
podem ser de translação ou de rotação. No pla-

=:f===-==---:--:·
·•
no, um corpo rígido qualquer tem três graus de
liberdade de movimento, o deslocamento em
duas direções e rotação. A estrutura isostática
é restringida e o número de incógnitas é igual
Por semelhança de triângulo, encontra-se o valor de ao número de equações de equilíbrio. A estru-
x: tura hiperestática é restringida e o número de
~=~ ..... x =14m incógnitas é maior que o número de equações
14 40 •
de equilíbrio. A estrutura hipostática não e res-
E o valor do momento fletor é: tringida ou o número de incógnitas é menor que
1 4 o número de equações de equilíbrio.
M = 14 X 1,4- 10 X 1,4 X ~ = 9,8 kN. m li. A análise estrutural indicada nas figuras A B e C
e O são 1guais
Resposta: @ 111. O momento resultante no ponto F é de 36 tf/m.
IV. As figuras E, F G são respectivamente hipostáti·
ca, hiperestática e isostática.

André Cury e calo Muller 189


-
V. As figuras E, F G são respectivamente isostática, ção distando 3 metros do apoio esquerdo. Observe
hipostática e hiperestática. a linha de influência do momento fletor nesta seção:

Estão corretas as afirmativas

,., 1,11 e 111.


~-
e 1,11 e v.
c 11,111 e IV. O valor de "a" é:

A 3,3 m
a· 3,0 m
Grau de Dificuldade l i 2,7 m
o 2,3 m
Assertiva 1: CORRETA. Os vínculos são restrições (E 2,1 m
ao deslocamento. No plano, um corpo rígido qual-
quer tem os três graus de liberdade de mov1mento
Grau de Dificuldade
referidos na assertiva. A estrutura hipoestática, não
tem a quantidade necessária de vínculos para que a Resolução: A linha de influência do momento fletor
estrutura seja estática. A estrutura ísostática tem o na seção ·s·, terá como ordenada, ou seja, valor •a·
número exato de vínculos para tornar a estrutura es- do diagrama, o valor do momento fletor nesta se-
taticamente equilibrada e a hiperestática, tem mais ção, para uma carga unitária aplicada neste ponto
vmculos do que o necessário. da viga. Determinando o valor da reação no apoio
Assertiva 11: CORRETA. As estruturas podem ser da esquerda da viga (apoio A), pode-se facilmente
"rompidas" nas rótulas para que seja feita uma encontrar o valor de "a", calculando o momento nes-
análise isolada de cada uma das partes, desde que te ponto:
sejam transportadas as reações de uma parte da es-
LMs:O~Rv"x 10- I x7:0 -Ru,:0,7
trutura para a outra parte da estrutura como sendo
açoes (atuando em sentidos opostos). Ms : 0,7 X 3 = 2,1

Assertiva 111: INCORRETA. O Momento resultante Pode-se também usar a seguinte relação, para uma
em qualquer ponto de uma estrutura estática deve v1ga biapoiada qualquer:
ser zero. No ponto "F", tem -se o momento fletor que
está atuando na estrutura e tem-se uma reação no
M5(x) =b·xI I Ms(x) = a·(l-x) I I
engaste de igual valor, mas em sentido oposto para ~UM,
que haja o equilíbrio estát1co. I ,

i'
Assertiva IV: INCORRTA. As estruturas são lsostática,
hípoestática e hiperestática, conforme assertiva v a
seguir.
' i_ / ) ··· ..
Assertiva V: CORRETA. As estruturas são isostática, o b ·--•• ,
.;
hipoestática (falta a restrição ao deslocamento na
horizontal) e hiperestática (o apoio à direita apenas De forma que
1ncluí mais uma restrição ao deslocamento na verti- (axb) (3x7) 21
-I- =tO- -
10
=2,1
cal, que já está contido no engaste).

Resposta: (BJ Resposta: e

75. Questão 76 Questão

(ANALISTA- MP/RO- FUNCAB- 2012) Considere uma (ANALISTA - UEG/GO - SEGPLAN - 2014) Assinale a
viga biapoiada com 10 metros de vão e com uma se- alternativa que apresenta o valor da carga distribui-

190 Anâlise Estrutural


da (q) para a viga biapoiada apresentada na Figura
1, considerando que a viga apresenta o diagrama de
esforço cortante representado na Figura 2.

Figura 1

77 Questão
~
4 (ENGENHEIRO CIVIL - UNIFAP - UNIFAP - 2016) Con-
siderando que seja especificado o diâmetro de 12,5
Figura 2 mm para o cabo de aço, a tensão axial atuante no
A) 80 kN. mesmo será de:
16) 75 kN.
(C1 50 kN. (A • 150 kN/mm 2
I>) 30 kN. (B} 1860 kgf/cm 2
e) 10 kN. c 142 psi
(ô 360 MPa
Grau de Dificuldade I E' 174,6 MPa

Resolução:
Grau de Dificuldade I
Conforme pode-se visualizar no diagrama de esforço Resolução:
cortante, as reações nos apoios da esquerda e da A tensão axial (o) é obtida pela razão entre a For-
direita tem valores iguais a 75kN. Desta forma, o so- ça (F) atuante e a Área (A) da seção transversal da
matório das reações é igual a 150kN, que é o valor barra:
total do carregamento aplicado. Se tratando de uma barra, a ãrea da seção transver-
sal é dada por:
q X I = 75 X 2 = 150 kN lf · dz
150kN 150kN Abar·ra =- 4 -
q = - - = - - = 30kNfm tr • l2,52
l 5m Abarra - - --
4
Resposta: @ Abarra = 122,73 mml: 123mm 2

TENSÃO I VIGAS E PÓRTICOS

A figura 1 abaixo se refere a próxima questão. Logo, a tensão axial será:


r 214Sk,q/ kp/
rr =A,..,.,.. - 123 mmÍ = 17.46 rnrn' • t 74,6 MPa

rr • 174,6MPa

Resposta: E

André Cury e caio Müller 191


TENSÃO I VIGAS E PÓRTICOS

78. Questão

(ENGENHEIRO CIVIL - SEDUC/AM - FGV - 2014) Os es·


forças mecânicos ou as solicitações simples a que
uma estrutura pode estar submetida são muito di·
versificados.
Observe a viga a seguir.

Ela está submetida a um esforço de

A.J compressão. Figura 1 - estrutura plana formada de vtga


~!l' tração.
rlglda e cabo de aço
•C) flexão.
ó) torção. 79. Questão
(( cisalhamento.
(ENGENHEIRO CIVIL - UNIFAP - UNIFAP - 2016) Para
Grau de Dificuldade I que a estrutura esteja em equilíbrio estático, a for-
ça de tração atuante no cabo 1, desprezando-se seu
Alternativa A:. INCORRETA. O esforço normal é de peso próprio, vale·
compressão quando tende a aproximar as faces da
peça que esta sendo solicitada. ~ 2tf
Alternativa B: CORRETA. O esforço normal é de ·~
30 kN
tração quando tende a afastar as faces da peça que c- 2500 kgf
esta sendo solicitada. 'Q 2400 N
Alternativa C: INCORRETA. o esforço de flexão Ê 2,15 tf
tende a curvar o corpo e gerar uma distribuição de
tensões aproximadamente lineares no seu interior.
Essa distribuição alterna entre tensões de tração e
Grau de Dificuldade I
compressão na mesma seção transversal. Resolução: A figura 1 mostra os diagramas de corpo
Alternativa O: INCORRETA. Torção se refere ao livre da viga em questão:
giro de uma barra retilínea quando carregada por
...... ......! r.
momentos (ou torques) que tendem a produzir rota·
ção sobre o eixo longitudinal da barra.
,J_ ~·
Alternativa E: INCORRETA. o esforço de cisalha- a) Diagrama de corpo livre com cabo em ângulo.
mento atua no sentido transversal ao eixo longitudi-
nal da peça e provoca a tendência de deslizamento
...... ......
entre duas seções transversais da peça, que estejam
próximas de modo infinitesimal. .
"'""' ......
I TI."""'
l ___!:

VIGAS E PÓRTICOS I CÁLCULO DAS b) Diagrama de corpo livre com forças do cabo
REAÇÕES DE APOIO decomposta.
Figura 1, a-b: Diagramas de corpo livre.
A figura 1 abaixo se refere às questões próximas
questões.

192 Anál1se Estrutural


A força resultante atuante no cabo de aço pode ser 8,=1074 hgf
decomposta em duas forças conforme as expressões
a seguir: IF,=O
T_.=T·senJo• a.-r.,=o
r..=T·cosJo• B,-1860,0=0
Fazendo o somatório de momentos no ponto B te- 8,=1860 hgf
mos:
Resposta: A
l:M8 =O
-3 T~ 1 + (500 · 3) + (500 • 2) + (148 • 1,5) + (500 ·1) =O
=
-3 · T~y -3222 81 Questão
r,., - 1074 kgf
Logo, a força resultante no cabo, T será: (ENGENHEIRO CIVIL - SEDUC/PE - FADURPE- 2010)
Consrdere a vrga abaixo:
TA r =T • .senJo•
1074 • T · 0,5
T = 2148k_qf ~ 2150kgf
T=2,1St/

Resposta: (Ç

6,00m
80. Questão
As reações no primeiro, no segundo apoio e o mo-
(ENGENHEIRO CIVIL - UNIFAP - UNIFAP - 2016) Fazen- mento fletor no meio do vão são, respectivamente:
do-se o equilíbrio das forças nos eixos cartesianos x
e y, pode-se afirmar que as reações Bx e By no apoio A 4 t; 2 t e 18 t.m
em B, valem, respectivamente: S: 4 t; 2 t e 4,5 t.m.
(, 4 t; 2 t e 36 t.m
A 1860 kgf e 1074 kgf 2 t; 4 t; 4,5 t.m
t 1560 N e 1200 N e 2 t; 4 t; 36 t.m
1200 kgf e 1350 kgf
o 2015 lb e 1025 lb
Grau de Dificuldade I
e 1500 kgf e 1450 kgf
Resolução: Fazendo o equilíbr io de momentos no se-
Grau de Dificuldade I gundo apoio (apoio da direita) temos:

Resolução: De posse do valor do esforço no cabo


I Mz•apolu =O
de aço ca lculado na questão anterior basta fazer o 2. 6 1 )
6. Fv,l'apolo- ( -2- 'j" 6 = O
equilíbrio de forças para encontrar as reações no
aporo B (Bx e By). 6Fv.r•apoio- 12 =O
Definindo as componentes no cabo de aço:
Fv,r•apuiO = Zt
r ••=1074 hgf (calc.anteriormente)
Fazendo o equilíbrio de forças verticais temos:
Tu=T·cos30°
Tu=2148·0,866
r..=1860,o hgf

fazendo o equilíbrio de forças verticais, temos: -4 + F,.z•apOJo =O

IF=O
y
a.-soo-5o0-148-5oo-soo•1074=0

André Cury e Calo Muller 193


A equação do momento fletor, com "x" de referência pelos vínculos que as unem, com a finalidade
partindo do primeiro apoio (apoio da esquerda) é: de conduzi-los ao solo. Barras ou fios são ele-
- A carga distribuída na viga varia de forma linear mentos estruturais que apresentam uma de suas
conforme a equação: dimensões predominando sobre as outras duas.
X
Folhas são elementos estruturais que apresen-
Y =-·
3'
tam duas de suas dimensões predom1nando so-
Logo a equação do momento tletor será: bre a terceira. Blocos são elementos estruturais
que apresentam as três d1mensões na mesma
X JX X)
M(x) = 2x- - -- ordem de grandeza.
( 2 3
IV. As forças que atuam nas edificações precisam

=2x- ( 6x · . 3x)
2 ser muito bem conhecidas (intensidade, direção
M(x) e sentido) para que a concepção estrutural seja
coerente com o caminho que essas forças devem
xl percorrer até o solo e para que os elementos es-
M(x) = --+2x
18 truturais estejam adequadamente dimensiona-
O momento no meio do vão, ou seja, quando x=3,0 dos. Dentre os critérios de projeto, o equilíbno
mé: estrutural consiste em conceber um arranjo ca-
3~
M(3.0m)=-Jã+2·3 paz de absorver as solicitações e transmiti-las
aos elementos de apoio mantendo-se em repou-
M(3.0m) = 4,5 t ·m so.
V As condições matematicas que o modelo estru-
Resposta: (!?) tural tem que satisfazer para representar ade-
quadamente o comportamento da estrutura
VIGAS E PÓRTICOS I AÇÕES E SEGURANÇA real podem ser dividas nos segUintes grupos:
NAS ESTRUTURAS I ESTÁTICA DAS condições de equilíbrio que são condições que
ESTRUTURAS garantem o equilíbrio estático de qualquer por-
ção 1solada da estrutura ou da estrutura como
82. Questão um todo, condições de compatibilidade entre
deslocamentos e deformações que são condi-
(ANALISTA - MP/AC - FMP - 2013) Das afirmativas ções geométricas que devem ser satisfeitas para
abaixo identifique qual ou quais são verdadeiras: garantir que a estrutura, ao se deformar, perma-
neça contínua (sem vazios ou sobreposição de
I. Em geral a determinação do momento de uma pontos) e compatível com seus vínculos exter-
força no espaço será simplificada consideravel- nos e condições sobre o comportamento dos
mente se a força e o vetor-posição de seu ponto materiais que compõem a estrutura (leis consti-
de aplicação forem decompostos em componen- tutivas dos materiais).
tes cartesianas x, y e z. O teorema de Vangnon
diz que o momento em relação a um dado ponto Estão corretas as afirmativas
da resultante de diversas forças concorrentes é
1gual ao produto dos momentos das várias for- \A1,11 e 111.
ças em relação ao mesmo ponto. B I, IV e V.
11. Duas forças F e F' que tenham o mesmo módu- c li, IV e V.
lo, linha de ação paralelas e sentidos opostos o III,IVe V.
formam um bináno. A soma dos momentos das e 11,111 e IV.
duas forças F e F'em relação a um dado ponto
é zero.
Grau de Dificuldade l i
111. Cada parte portante da construção, também de-
nominada peça estrutural, deve resistir aos es- Assertiva 1: INCORRETA. O teorema de Varignon
forços incidentes e transmiti-los a outras peças, diz que o momento em relação a um dado ponto

194 Anáhse Estrutural


da resultante de diversas forças concorrentes não é 111. Pilares contraventados são pilares pouco rígi-
igual ao produto dos momentos, mas sim ao soma- dos, mas com suas extremidades praticamente
tório dos momentos das várias forças em relação ao indeslocáveis devido ao efeito dos pilares de
mesmo ponto. contraventamento. Pilares de contraventamento
Assertiva 11: INCORRETA. A soma dos momentos são elementos rígidos que garantem que os nós
das duas forças F e F' em relação a um dado ponto é da estrutura do edifício fiquem praticamente
diferente de zero. indeslocáveis. Podem ser considerados de con-
Ass ertiva 111: CORRETA. uma estrutura refere-se a traventamento, os pilares rígidos (e as paredes
um sistema de partes conectadas, usadas para su- estruturais) em torno dos elevadores e escadas.
portar carregamentos, transmitindo-os entre os di- A escolha do modelo de cálculo para o pilar vai
versos elementos estruturais. As demais definições depender do tipo de edificação e dos carrega-
sobre os tipos de elementos estruturais estão cor- mentos. Nas estruturas esbeltas e naquelas em
retas. que a ação do vento e considerável, o pilar de-
Assertiva IV: CORRETA. O conhecimento das for- ver ser considerado como um elemento de um
ças que atuam nas edificações é fundamental para pórtico tridimensional ou bidimensional. Nos
a correta concepção estrutural. Algumas das normas edifícios em que a ação do vento é desprezível,
brasileiras que abordam o assunto são a NBR 8681 pode-se usar um modelo de elemento contínuo
- Ações e segurança nas estruturas e a NBR 6120 - vertical apoiado nas vigas do pavimento ou de
Cargas para o cálculo de estruturas de edificações. um elemento isolado.
Assertiva V: CORRETA. As condições expostas na IV. Vigas são elementos lineares em que a flexão é
assertiva estão incluídas nas verificações quanto ao preponderante. A altura das vigas depende de
atingimento dos Estado Limites nas estruturas. diversos fatores, sendo os mais importantes o
vão, o carregamento e a resistência do concreto.
Resposta: D A altura deve ser suficiente para proporcionar re-
sistência mecãnica e baixa deformabilidade. Os
83. Questão dommios são representações das deformações
que ocorrem na seção transversal dos elemen-
(ANALISTA - MP/AC. - FMP - 2013) Das afirmativas tos estruturais. As deformações são de alonga-
abaixo identifique qual ou quais são verdadeiras: mento e de encurtamento, oriundas de tensões
de tração e compressão, respectivamente. O es-
I. Estruturas ou sistemas estruturais podem ser tado Limite último (ELU) de elementos lineares
entendidas como disposições racionais e ade- sujeitos a solicitações normais é caracterizado
quadas de diversos elementos estruturais. Os quando a distribuição das deformações na se-
elementos estruturais são corpos sólidos defor- ção transversal pertencer a um dos domínios.
máveis com capacidade de receber e de trans- v. As fundações diretas ou superficiais são aque-
mitir solicitações em geral. Podem ser lineares, las em que a carga é transmitida ao solo, pre-
superfície (planos) ou volume (blocos). dominantemente pelas tensões distribuídas
11. As lajes são os elementos planos bidimensionais sob a base do elemento estrutural de fundação,
f e também chamados de elementos de superfície estando assente a uma profundidade inferior a
ou placas, que se destinam a receber a maior duas vezes o valor da menor dimensão do ele-
parte das ações aplicadas numa construção, mento estrutural da fundação. Os elementos de
como de pessoas, móveis, pisos, paredes, e os fundação superficial que se enquadram nesta
mais variados tipos de carga que podem exis- definição são: sapatas isoladas: elementos de
tir em função da finalidade arquitetõnica ou do concreto armado dimensionados de forma que
espaço físico de que a laje faz parte. As ações as tensões de tração geradas não sejam resis-
são especificamente perpendiculares ao plano tidas pelo concreto e s1m pelo aço; sapatas as-
da laje, distribuídas ou lineares, e transmitidas sociadas: sapata comum a vários pilares cujos
para as vigas de apoio. centros gravitac1onais não estejam situados no

André Cury e Ca•o M\lller 195


mesmo alinhamento; sapatas corridas: sapata resistente da mesma, visto que quanto maior a altu-
sujeita a ação de uma carga distribuída linear- ra da seção transversal, maior será a inércia da peça.
mente; radiês: fundação superficial que abrange As possíveis configurações últimas do diagrama de
todos os pilares de uma determinada obra ao deformações especificas ao longo da seção transver-
mesmo tempo; vigas de fundação: elemento de sal de uma peça definem os chamados domínios da
fundação comum a vários pilares cujos centros deformação. Estes diagramas variam desde a tração
gravitacionais estejam situados no mesmo ali- uniforme, a compressão uniforme, passando pelas
nhamento; blocos: elementos de grande rigidez situações intermediárias, onde parte da seção esta
executados com concreto simples ou ciclópico, tracionada e parte comprimida.
portanto, não armados, dimensionados de modo Assertiva V: CORRETA. As fundações diretas ou
que as tensões de tração produzidas seJam re- superficiais são elementos de fundação em que a
sistidas unicamente pelo concreto. carga é transmitida ao terreno pelas tensões distri-
buídas sob a base da fundação, e a profundidade
Estão corretas as afirmativas de assentamento em relação ao terreno adjacente
à fundação é inferior à duas vezes a menor dimen-
~ II,III,IVeV. são da fundação. Todos os elementos elencados na
8 1,11, IV e V. assertiva se enquadram como fundações diretas e
IC I, 111, IV e V. estão com as definições corretas.
o 1, 11,111 e v.
E)I, 11,111 e IV. Resposta: c,

DEFORMAÇÃO I VIGAS E PÓRTICOS


Grau de Dificuldade l i
84 Questão
Assertiva 1: CORRETA. Uma estrutura refere-se a
um sistema de partes conectadas, usadas para su- (ENGENHEIRO CIVIL - AERONÁUTICA- EAOEAR- 2014)
portar os diversos carregamentos existentes. Seja a viga biapoiada ABC apresentada a seguir. Da·
Assertiva 11: INCORRETA. As lajes são elementos dos: a = 3,0 m I b = 1,0 m I P = 30 kN I E " 200 Gpa I
tridimensionais, onde duas dimensões são prepon- I = S,O • 106 mm 4 •
derantes sobre uma terceira. As ações podem ser A deflexão máxima no trecho AB da viga é
distribuídas, lineares e também pontuais. As ações
são transmit idas, geralmente, para as vigas, mas
também podem ser transmitidas diretamente para
outros elementos estruturais, como pilares, tirantes,
8
AÁ-r----------~-----:J; C
!p
etc. .i.:. nnhJ~nn
Assertiva 111: CORRETA. Chama-se estruturas de
contraventamento o sistema estrutural, formado
--- ·
I ·---
pela totalidade ou parte dos elementos estruturais, fA, 1,7 em.
que res1ste às ações horizontais ta1s como vento, 8 1,0 dm.
sismos, desaprumo, entre outras. Alguns dos con- rc 1,3 em.
traventamentos mais utilizados em edifícios são 10 4,2 mm.
constituídos por paredes, por núcleo ou caixa resis-
tente, adequados para edifícios de altura pequena
ou média.
Grau de Dificuldade li
Assertiva IV: CORRETA. A viga é um componente
estrutural que trabalha principalmente à flexão, sob Resolução: Para encontrar a deflexão, podemos par-
a atuação de carregamentos, normalmente, verticais tir da equação da linha elástica
e que os transferi aos seus pontos de apoio. A altura d'y
( dx 2
=M(x))
da viga está diretamente relacionada à capacidade ffl

196 Análise Estrutural


e aplicar integrações múltiplas, sendo que após uma sabendo-se que o módulo de elasticidade longitudi-
integração da equação, obtemos o valor de ;:-'• que nal do material e de 2·10 ' kN /cm 2
representa o angulo ·e·
de inclinação em determi-
nado ponto e após a segunda integração encontra- A 0,3 em;
mos o valor de "y'' que é a deflexâo no ponto. Desta '~ 0,4 em;
forma, precisamos inicialmente definir as reações de c 0,45 em;
apoio e encontrar a equação do momento fletor no o 0,65 em;
trecho A-B: e 0,72 em;

EMA =O ~P·L-Rva•a=O ~30•4- Rva•3=0 ~R.'$=40kN


Grau de Dificuldade I
EF, =O ~RVA•Rva-P=O ~R,.=30- 40=-10 ~R,.=-10kN
Resolução: O cálculo do alongamento de uma viga é
Considerando a origem dos eixos coordenados como dado pela expressão:
sendo o apoio A, a eq.do momento é: . p · /,
6=EÃ
MxAB=-10x

f'ífXl f
Onde:
d'y M(x )
F./ dx
d>·
' (i; • TJI (-- lOx' ) 1 2
2 - + Cl = Ft l-Sx +C I) P =carga aplicada na viga;
L= comprimento da viga;
E= módulo de elasticidade;
A= área da seção transversal.
Para definir as duas constantes, C1 e C2, utilizam-se
as duas condições de contorno nos apoios A e B,
onde nestes pontos o deslocamento é igual a zero,
ou seja:

O• FtI ( -- S(O)' ) C2
-+C I (O)+C2 - O=Ft-C2=0 ó • 0,45 em
3

O = ~(-S(l)'
E/ 3
+Cl(3) +o)- O= ~(-S(l)'
E/ 3
+ Cl(3))- Cl = 15
Resposta: ê

86. Questão
No ponto de def\exão máxima, o ângulo ·e·
de dy
incli-
nação da linha elástica é igual a zero, ou seja, ;;; : 0• (ENGENHEIRO CIVIL- PREFEITURA TOLEDO- FAFIPA-
de modo que: 2016) o módulo de elasticidade de alguns materiais
é dado em kgf/cm 2 • Assim assinale a alternativa que
representa a sequência CORRETA dos materiais que
possuem maior módulo para o menor:

y 0,01 7m l,?cm lA) Alumínio, cobre e aço


Resposta: (A) ® Aço, cobre e alumínio
f © Aço, alumínio e cob re
DEFORMAÇÃO r~ Cobre, estanho e alumínio
( Estanho, alumínio e cobre
85. Questão
Grau de Dificuldade l i
(ENGENHEIRO CIVIL - CONABE - IADES - 2014) Uma
barra de seção transversal retangular de 4 x 1 em DICA DO AUTOR: Esta questão possui um grau de
tem comprimento de 4 m. Com base nessa informa- dificuldade maior, pois é necessário conhecer as
ção, assinale a alternativa que indica o alongamento propriedades dos diferentes matenais em questão.
produzido por uma carga axial de tração de 90 kN, Entretanto é possível eliminar algumas alternativas
avaliando a utilização dos materiais na vida práti -

André CUry e Caio Müller 197


ca da engenharia. Neste caso o aço o material mais aumento da rigidez do material (resistência à tração)
utilizado na construção civil (dentre as opções apre- por meio de deformação plástica.
sentadas) possui maior módulo de elasticidade por Alternativa C: INCORRETA. Anco ragem é a fixação
isso é tão utilizado. de elementos estruturais.
Resolução: Alternativa 0 : CORRETA. Quando uma força exer-
Abaixo a Tabela 1 apresentada o módulo de elastici- ce um esforço de compressão em uma peça esbelta
dade dos materi ais em questão. esta tende a adquirir uma condição fletida para es-
tabelecer uma nova condição de equilíbrio. O fenô-
Tabela 1: Módulo de Elasticidade. meno relacionado a esta nova cond1ção de equilí-
brio é denominado flambagem e ocorre sempre que
a força externa solicitante supera a força crítica de
flambagem da estrutura.
Alternativa E: CORRETA. Engastamento é a res-
Logo, analisando os dados apresentado na Tabela 1 trição de uma estrutura quanto aos movimentos de
concluímos que a sequência correta é: translação e rotação nas três direções.
Aço, cobre e alumínio.
88. Questã o
Resposta: (a1
(ANALISTA - DPE/ MT- FGV - 2015) Um prisma de se-
87. Questão ção transversal quadrada de aço está sujeito a uma
carga axial de tração de 5 kN. A dimensão da seção
(ENGENHEIRO CIVIL- CPTM - MAKIYAMA - 2012) Qual transversal quadrada é 10 mm e o comprimento do
é o termo que define a deformação da estrutura prisma é 1000 mm. Sabendo que para esta carga
abaixo? axial o prisma alongou 0,5 mm na direção axial e en-
curtou 0,001 mm na direção transversal, a variação
de volume do pnsma, em mm3 , é

A 30.
8 25.
c 20.
o 15.
[ 10.

Grau de Dificuldade I
" Ruptura Resolução: A variação do volume do prisma é resul-
8 Encruamento. tante da diferença entre o volume do prisma no seu
~' Ancoragem estado inicial (V.) e o seu volume após aplicada a
o Flambagem. carga de tração de SkN (V,), de modo que:
.e Engastamento. V,=10(mm)•10(mm)•1000(mm)=100.000mm
V,=9,999(mm)><9,999(mm)•1000,5(mm)=100.029,991
Grau de Dificuldade I mm'
.IIV=29,991mm·=30mm
Alternativa A:. INCORRETA. Ruptura é a condição
onde um material ou estrutura atinge a falha ocor- Resposta: A•
rendo separação ou quebra.
Alternativa 8: INCORRETA. Encruamento é um
processo de trabalho a frio onde o principal objetivo
é o aumento da resistência do metal trabalhado. É o

198 Análise Estrutural


89. Questão Alternativa A:. CORRETA. A flambagem é o nome
dado ao fenômeno de equilíbrio de barras retas
(ENGENHEIRO CIVIL - SESC/BA - FUNCAB - 2013) axialmente comprimidas onde a manutenção da for-
Uma barra de alumínio (Módulo de Elasticidade = ma reta de equilíbrio é instável. Esta instabilidade
70.000MPa) com seção transversal quadrada de lado é percebida com o surgimento de uma curvatura na
igual a 10 em e comprimento de 1 m está submetida peça, Inicialmente reta, que conduz à incidência de
a uma força de tração centrada igual a 35 kN. O alon- um momento fletor, resultante da força normal de
gamento dessa barra, em mm, é: compressão e da excentricidade na peça devido a
configuração deformada. Este momento fletor, ini-
A 500 cialmente inexistente, leva a um acréscimo das con -
B 50 dições de compressão da peça.
- 5 Alternativa 8: INCORRETA. o índice de esbeltez é
D 0,5 a razão entre o comprimento de flambagem e o raio
e 0,05 de giração e é utilizado, de forma geral, para classifi -
car a esbeltez da peça comprimida.
Grau de Dificuldade I Alternativa C: INCORRETA. O esforço de flexão e,
predominantemente, resultante de cargas atuantes
Resolução: Utilizando a Lei de Hooke, vem que: perpendicularmente ao eixo longitudinal das peças
a = EXE e tende a curvar o corpo e gerar uma distribuição de
F
- = EX E tensões aproximadamente lineares no seu interior.
A
35 Essa distribuição alterna entre tensões de tração e
- 2 = 70 OOO.OOOkPa x f
compressão na mesma seção transversal.
0' 1
f = 5 X 10-S Alternativa D: INCORRETA. A flecha é o valor, em
Obtida a deformação, pode-se calcular o alonga- unidade de comprimento, do deslocamento de de-
r"1ento da peça: terminado ponto da estrutura em relação à estrutu-
ra na situação indeformada.
ô
E =-
Lo
{j =(5 X 10-5 ) X 1.000 91. Questão
6 = 0.05mm
(ENGENHEIRO CML - AERONAUTICA - EAOEAR- 2010)
ctesposta: Ce) Determinada equação mostra que o alongamento de
uma barra linearmente elástica é diretamente pro-
90. Questão porcional à carga e ao comprimento e inversamente
proporcional ao módulo de elasticidade e à área da
ENGENHEIRO CIVIL - AERONAUTICA - EAOEAR - 2010) seção transversal, trata-se
.o.ssinale a alternativa que apresenta a nomenclatu-
~ do fenômeno de equilíbrio de peças comprimidas A rigidez axial.
?n icais ou horizontais), levando a um acréscimo a· alongamento da barra.
&s condições de compressão da peça. c coeficiente de Poisson.
o coeficiente angular.
a Flambagem.
! ndice de esbeltez.
Grau de Díficuldade
Flexão.
~ Flecha. Alternativa A:. INCORRETA. A rigidez axial não é
diretamente proporcional à carga, sendo, essen-
Grau de Dificuldade I cialmente, uma característica do material e de sua
seção geométrica.

André Cury e Caio M\.lller 199


Alternativas B: CORRETA. Segundo a lei de Hooke, Er Ex 4
v = - - ..... 0,315 =- ... Ex= -7,875 x 10-
a deformação de um material (E) é diretamente 02
~z (~)
proporcional à Tensão (o) atuante, além de variar
conforme uma constante de proporcionalidade (E), A variação do comprimento da seção transversal
particular de cada material, chamada Módulo de após a deformação é:
Elasticidade, ou seja:
t:.lx- (100 x -7,875 x 10-4 ) = 0,0787Smm
F ll.l Fx I A nova área da seção transversal é:
(1 = E X c _, A EX I -+ t.l =E X A A= (100- 0,07875)z = 9984,2Smml
Alternativas C: INCORRETA. O coeficiente de Poisson
é a "taxa" que relaciona a deformação transversal E o volume final da barra é:
com a deformação axial de determinado material.
Alternativas O: INCORRETA. Para o gráfico de tensão
V= 9984,25 x 802 = 8007373mm3 "'8,0ldm3
x deformação dos materiais, o coeficiente angular
pode ser interpretado como o módulo de elastici- Resposta: º
dade do mesmo.
93. Questão
92. Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONÁUTICA - EAOEAR- 2014)
(ENGENHEIRO CIVIL- AERONÁUTICA- EAOEAR- 2014) Seja uma barra de aço (E = 210 GPa) de 4,50 m de
Seja uma barra de alumínio com 80 em de compri- comprimento com seção transversal retangular de
mento e secção transversal quadrada de lado 100 30,0 em por 15,0 em. Qual o alongamento produzido
mm, submetida a uma força axial de tração. Sabe-se pela força axial de 840 kN?
que o coeficiente de Poison é de 0,315. Qual o volu-
me final da barra, visto que ela sofre uma variação " 0,3cm.
de comprimento (.1L) de 2 mm? s. 0,4 mm.
~c 4,0 mm.
A., 1,3 em. (o 0,084 m.
B 1 4,0 mm 3.
c 4,2 mm'.
o, 8,01 dm'.
Grau de Dificuldade 111
DICA DO AUTOR: Nesta questão, os conceitos de
Grau de Dificuldade l i engenhana abordados são bastante simples (o=f><E.
; o=F.41), porém, o enunciado traz unidades de me-
DICA DO AUTOR: A dificuldade desta questão está dida diferentes visando testar tanto a atenção do
em lembrar a definição conceitual do coeficiente de candidato quanto a habilidade em conversão de
Poison, bem como de sua fórmula. A questão tam- unidades.
bém apresenta dados em unidades diferentes (em e
mm) que, caso não sejam convertidos para a mesma Resolução: Encontrando a tensão atuante na peça
unidade, podem conduzir à não resolução da ques- para poder aplicar a Lei de Hooke, vem que:
tão ou, mais comumente, a uma alternativa incor-
reta. F 840
o =--+o
A
=0,3x0,15 = 18.666.67 kN /m 2

Resolução: O coeficiente de Poisson é a "taxa" que ilL


C1 =é X € ... 18.666,67 = 210 X 106 X T- ilL =
relaciona a deformação transversal com a deforma-
18.666,67 X 4,5 _
ção axial de determinado material, cuja formula é: x = 4 x 10 4 m = 0,4mm
210 106
V = - Ex=- Ey
Ez Ez

Desta forma:

200 Análise Estrutural


94. Questão cem, respectivamente, às seguintes classificações
de materia1s:
(ANAliSTA- UEG/GO- SEGPlAN - 2014) Uma barra de
aço, de seção quadrada (10 em x 10 em) e comprimento
original de L=1 m, vai ser carregada por um recipiente
que contêm cimento e que aplicará uma força de tra-
ção na barra de 100 kN, como mostra a figura abaixo.

1 Lo I m

.,,
420
~
.
1 f • IOOkN
l280
~ .,, .,,
Considerando q ue o módulo de elasticidade da bar- b

ra é de 100.000 MPa, o alongamento da barra (lll) 140

devido ao carregamento é:
0.2
A 0,0001 mm. 0.004
a 0,001 mm.
c 0,1 mm. A Frageis e dúcteis sem patamar de escoamento
o· 1 mm. definido
E 10 mm. à Dúcte1s sem patamar de escoamento definido e
frágeis
Grau de Dificuldade ·c· Dúcteis e frágeis
Resolução: Utilizando a Lei de Hooke, vem que: ó Frágeis e dúcteis com escoamento definido
e Dúcteis com escoamento definido e frágeis
u=Exc
F
A= EXl
Grau de Dificuldade
F fll..
-=Ex-
A L0
Resolução: Para solução da questão é importante
F X L0 ressaltar a principal característica que difere mate-
- - = AL
AxE riais frágeis dos materiais dúcteis.
/J.L lOOxl - 1x10 " 4 m "' 01mm A ductilidade é a propriedade que rep resenta quan·
(0, 1) 2 X 100.000.000 '
ta deformação um material pode suportar até atingir
a ruptura. Os materiais ditos f rágeis são aqueles que
Resposta: 'ê: suportam pouca ou nenhuma deformação quando
submetidos a esforços de tração. Material dúctll é
TENSÃO I DEFORMAÇÃO aquele que se deforma sob esforço de tração antes
de atingir a ruptura.
95 Questão Além disso, é necessário também conceituar pata·
mar de escoamento. Analisando um gráfico tensão-
(ENGENHEIRO CIVIL- POLÍCIA CIVIL DF - IADES • 2016) -deformação, Figura 01, o patamar de escoamento é
Considerando o ensaio de tração, é correto afi rmar o trecho do gráfico onde o material continua a defor-
que os diagramas de tensão-deformação perten- mar sem a haver aumento do valor da tensão.

André Cury e Caio Muller 201


o
Onde:
o = Tensão em determinado ponto da seção trans-
versal da peça;
M = Momento Fletor;
y = Distância do centro de gravidade da peça ao pon-
to onde se quer calcular a tensão;
L - - - -- - -+ t I " Momento de Inércia.
f igura 01. Exemplificação de jMUmar de H<Oamento.
Alternativa A: INCORRETA. De acordo com a equa-
Portando, os gráficos apresentados na questão mos- ção mostrada anteriormente, pode-se conferir que
tram, respectivamente, o diagrama tensão-defor- quanto maior o Momento de Inércia, menor será a
mação típico de um material frágil sem patamar de tensão na seção transversal da peça, pois as duas
escoamento e o diagrama tensão-deformação típico grandezas são inversamente proporcionais.
de um material dúctil sem patamar de escoamento. Alternativa 8: INCORRETA. Caso a peça seja colo-
cada na posição que resulta nos menores Momentos
Resposta: A de lnércta, as tensões serão as maiores possíve1s
para esta peça.
DEFORMAÇÃO I ESTÁTICA DAS Alternativa C: CORRETA. Na posição que resulta
ESTRUTURAS nos maiores momentos de inércia, as tensões resul-
tantes serão as menores possíveis.
96. Questão Alternativa D: INCORRETA. Apesar de a relação
apresentada pela alternativa estar correta, po1s a
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONÁUTICA - EAOEAR - 2010) peça estando na posição que resu lta nos menores
Preencha as lacunas abaixo e, em seguida, assmale a Momentos de Inércia, resultará realmente nas ma1o
alternativa correta. Na construção civil tem-se o co- res tensões possíveis, esta não é a prática comum da
tidiano de vencer vãos; na colocação de determina- construção civil, pois desta forma não há otimização
da peça temos que procurar colocar em tal posição da utilização dos recursos, sejam eles materiais ou
que gere Momentos de Inércia (I) e, com financeiros.
isso, as tensões que ocorrerão serão do
que se colocando a barra em outra posição. FLEXÃO

( A\ maiores I maiores 97. Questão


e menores I menores
c maiores I menores (ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA TOLEDO - FAFIPA -
ro1 menmes l maimes '2016) Aso\icitação t ransversa\ em que o corpos. •
uma deformação que tende a modificar seu eixo
Grau de Dificuldade gitudinal é o esforço axial denominado de:

DICA DO AUTOR: Busca-se sempre colocar as pe· A Tração


ças estruturais na posição que gere os maiores Mo- \BCompressão
mentos de Inércia na mesma direção onde ocorrerão c Cisalhamento
os principais esforços que atuarão na peça. Desta o Flexão
forma, as tensões que ocorrerão na peça serão as E Torção
menores possíveis, conforme mostrado na equação
a seguir, específica para o caso de solicitação de
Grau de Dificuldade I
uma peça à flexão:
Alternativas A: INCORRETA. o esforço de tração
My não é uma solicitação transversal e sim longitudinal.
u=-
1

202 Análise Estrutural


Alternat iva B: INCORRETA. A compressão, assim TORÇÃO
como a tração, não é uma solicitação transversal e 99. Questão
sim longitudinal.
Alternativa C: INCORRETA. Esforço Cisalhante (ou (ENGENHEIRO CIVIL - POLÍCI.A CIVIL DF - IADES - 2016)
esforço cortante) é um esforço que tende a cisalhar Considerando o conceito de momento torçor, assi-
a estrutura a ela submetida. A principal caracterís- nale a alternativa que indica a máxima tensão cisa-
tica deste tipo de ruptura é a ausência de rotação lhante, r._, de um eixo de seção circular para que
ou curvatura da peça. Como não existe curvatura da se tenha máximo momento torço r T=100 kN·m e diâ-
peça devido ao cisalhamento não há modificação do metro 0=200 mm e G=SS GPa.
eixo longitudinal da peça.
Alternativa 0: CORRETA. A flexão tende a modifi- A 53,6 MPa
car o eixo longitudinal das peças uma vez que esse 8 60,1 MPa
esforço provoca uma "curvatura" nas estruturas. .ç 63,6 MPa
Alternativa E: INCORRETA. Atorção não modifica o O, 70,2 MPa
eixo longitudinal das estruturas uma vez que peças E 100 MPa
sujeitas a esses esforços são torcidas em torno do
próprio eixo longitudinal.
Grau de Dificuldade I
ESTÁTICA DAS ESTRUTURAS I EQUIUBRIO Resolução: A tensão cisalhante máxima em uma bar-
DOS CORPOS RrGIDOS ra circular é dada pela expressão:

T· r
98. Questão rm.íx =--
1
(ENGENHEIRO CIVIL - CPTM - MAKlYAMA - 2012) Dize- Onde:
mos que um corpo está em equilíbrio quando: r..,.: tensão de cisalhante máxima;
T: torque interno resultante que atua na seção trans-
A Não há forças atuando sobre ele. versal;
8 Somente a resultante vetorial das forças sobre J: momento de inércia polar da área da seção trans-
o corpo é nula. versal circular dada por:
c Somente a resultante vetorial do torque sobre o "r'
1 =-z-;
corpo é nula.
o Não há torque sobre o corpo r: raio da barra circular.
~ A resultante vetorial de forças e a resultante ve-
torial do torque sobre o corpo são nulas. Substituindo os dados fornecidos na questão, temos
(unidades utilizadas N-mm):
Grau de Dificuldade T·r
Tm.•x =--
1
Resolução: Pela descrição da primeira Lei de Newton IOOOOOOOO(N · mm) · IOO(mm)
TmJx = rr · 1004 (mm 4 )
tem-se:
2
Se a resultante das forças em um corpo (vetor soma
de todas as forças que age no corpo) for nula este Tm.l.r =63,66 MPtl
corpo possui velocidade constante e encontra-se em
equilíbrio estático. Portanto, quando a resultante Resposta: c
vetorial de forças e a resultante vetorial do torque
sobre o corpo são nulas.

Resposta: e

André Cury e cato Múller 203


PONTES Assertiva 111: FALSA. O tabuleiro é suspenso por meio
dos cabos fixados na{s) torre{s). Desta forma, o cabo
100 Questão funciona com um ponto de apoio para o vão e não
simplesmente produzindo tração no mesmo.
(ENGENHEIRO CIVIL- PREF. FLORIANÓPOLIS/SC- FGV
- 2014) Com relação a pontes de vigas estaiadas, Resposta: _c)
analise as afirmativas a seguir, considerando V para
a(s) verdadeira(s) e F para a{s) falsa{s). 101. Questão

I - Consistem de um sistema de vigas principais (ANALISTA - DPE/MT - FGV - 2015) Com relação às
no nível do tabuleiro, apoiadas nos encontros e nos partes principais de uma ponte sob o ponto de vista
pilares, e de um sistema de cabos retos que par- funcional, analise as afirmativas a seguir.
tem dos acessos, passam sobre uma ou duas
torres e dirigem-se ao vão principaL I. A infraestrutura é a parte da ponte por meto
li -Suas disposições típicas são em leque ou em har- da qual são transmitidos ao terreno de im-
pa. plantação da obra, rocha ou solo, somente os
111 - Os cabos são ancorados no tabuleiro, no qual esforços recebidos da superestrutura.
produzem forças de tração. 11. A mesoestrutura é a parte da ponte que recebe
os esforços da infraestrutura e os transmite à
A sequência correta é: superestrutura.
111. A superestrutura é a parte da ponte que suporta
A) V - V - V; de imediato o estrado.
(à) F - F- V;
9 Assinale:
(~
A se somente a afirmativa I estiver correta.
te se somente a afirmativa 11 estiver correta.
Grau de Dificuldade l i 'c se somente a afirmativa 111 estiver correta.
o se somente as afirmattvas I e 11 estiverem corretas.
Assertiva 1: VERDADEIRA. O tabuleiro {formado por te se todas as afirmativas estiverem corretas.
vigas longitudinais, transversinas e lajes entre as
vigas principais) é suspenso por meio de cabos in-
Grau de Dificuldade I
clinados fixados em torres. As vigas principais são
apoiadas nos encontros e nos pilares, entretanto, Assertiva 1: FALSA. Além dos esforços atuantes na su-
os cabos que que se ancoram nas vigas, criam nos perestrutura, são t ransmitidos também os esforços
mesmos pontos de apoio intermediário, de forma a atuantes na mesoestrutura e na infraestrutura, tais
diminuir o vão que existiria apenas entre os pilares como empuxos de terra e água.
de apoio. Assertiva 11: FALSA. De um modo geral, a mesoes-
Assertiva 11: VERDADEIRA. Estas são as disposições trutura recebe os esforços da superestrutura e os
típicas, conforme figuras a seguir. transmite à infraestrutura.
Assertiva 111: VERDADEIRA. A superestrutura é o con -
JUnto de elementos estruturais, geralmente loca-
lizados na porção superior de uma ponte, que são
responsáveis pelo transporte horizontal das cargas
e sua transmissão à mesoestrutura, absorvendo
diretamente os esforços resultantes do tráfego ro-
doviário, ferroviário, cicloviário ou pedonal. A supe-

204 Anábse fstrut ural


kgf)
restrutura de uma ponte é, em geral, formada pelo p( mr =
tabuleiro, incluindo lajes e vigas
Resposta: .c K x l'l (7) , como 1,4 kN/m' =
0,14tf/m2 =l40kgf/m1 :
102. Questão

(ANALISTA- DPE/RO - FGV - 2015) A pressão da água


corrente sobre um pilar de uma ponte, em kgf/m 1, é
diretamente proporcional ao produto entre um coe-
ficiente adimensional, que depende da forma da se-
ção transversal do pilar, e o quadrado da velocidade
da água corrente em m/s. Sabendo que a pressão da
v= 2.0m/s = 7,2 km/h
água corrente sobre um pilar circular, o coeficiente
adimensional de uma seção circular e a aceleração
da gravidade são 1,4 kNim 1, 35 e 10 mls1, a veloci- Resposta: A

dade da água corrente, em kmlh, é:


103 Questão
A, 7,20;
ll 3,60; (ANALISTA- TJ/RO - FGV - 2015) Considerando o pilar
C, 2,00; de uma ponte de comprimento L com rigidez à flexão
o 0,72; EJ constante, engastado na sua base e livre no seu
E, 0,36. topo, o valor da flexibilidade desse pilar e:

L I (2EJ);
Grau de Dificuldade I A

I! L I (3EJ);
S 2L' I (3EJ);
DICA DO AUTOR: Mais uma vez, recomenda-se que iY L' I (4EJ);
as unidades sejam incluídas no cálculo, de forma a E 3L1 I (4EJ).

verificar se o resultado estará na unidade esperada,


deste modo diminui-se a probabilidade de ocorrên-
Grau de Dificuldade 111
cia de erros de conversões de valores.
Resolução: Denomina-se flexibilidade "6n a defor-
Resolução: O enunciado da questão já explica a for- mação do topo do pilar quando submetido a um
ma como a questão deve ser solucionada. A pressão esforço unitário. A rijeza "/In do mesmo pitar é o es-
da água (p em kgflm 1) é diretamente proporcional forço que produz uma deformação unitária no topo
ao produto entre um coeficiente adimensionat e o do pilar, de forma que 11='115 • Usando os conceitos
da resistência dos materiais, calcula-se o desloca-

p e:n =
quadrado da velocidade (mls), ou seja:

K X v2 (~).
mento no topo de um pitar submetido a uma força
unitária, com rigidez à flexão constante e com com-
primento L:
Bastando, então, incluir os valores apresentados na
questão, tomando cuidado na hora de converter as
unidades. Vejamos:

Onde M(x) = P.x

dy= -
-
dx
1
E]
f M(x)dx dy I (Px
-+-=-
d.>.
-+C1 )
E] 2
2

André Cury e calo MuUer 205


_.
1.0 kN
Item 1: FRENAÇÀO OU ACELERAÇÃO. Um veículo qual-
quer trafegando sobre uma ponte, gera os esforços
de frenagem e/ou aceleração, transmitido por meio
da força de atrito entre os pneus e a superestrutura
da ponte. Os valores destas forças podem ser con-
ferrdos na NBR 7187 e as mesmas representam uma
força longitudinal.
As constantes C1 e C2 são obtidas, respectevamente, Item 2: FORÇA CENTRÍFUGA DE PONTE EM CURVA HO·
considerando o ângulo "6" igual a zero no engaste RIZONTAL. Uma massa m em movimento com uma
( ~~ = O) e o deslocamento "ón igual a zero no en - ve locidade v em uma trajetória curva de raio R, está
gaste(y,=O). Com as constantes definidas, obtem-se SuJeita à atuação de uma força centrífuga cuja resul-
o deslocamento "ó" no topo do pilar igual a: tante terá direção transversal ao eixo longitudinal
da pista.

6 =E/1 (PL3
T ) -+ Ll
como a carga e unttárta .... 6 = JEj Item 3: EFEITO DA VARIAÇÃO DE TEMPERATURA DO VI-
GAMENTO PRINCIPAL Os esforços produzidos por de-
formaçoes internas dos materiais estruturais, como
Resposta: @) variações de temperatura, retração ou fluência, ori-
ginam solicitações parasitárras cuja consideração é
PONTES I AÇÕES E SEGURANÇA exigeda na análise de estabilidade das obras.
NAS ESTRUTURAS Item 4: PRESSÃO DA ÁGUA. A pressão de água atua
diretamente sobre a infraestrutura das pontes. Nos
104 Questão rios sujeitos a cheias torrenciais, deve-se considerar
a possibilidade de que pesados troncos de árvores,
(ENGENHEIRO CIVIL - SEDUC/AM - FGV - 2014) Reta- galhos, etc., se prendem aos pilares aumentando a
cione os esforços horizontais atuantes em pilares de área de exposição.
pontes com seus respectivos tipos.
Resposta: 8
1. Frenação ou aceleração
2. Força centrífuga de ponte em curva horizontal TALUDES E CONTENÇÕES
3. Efeito da variação de temperatura do vigamento
principal 105 Questão
4. Pressão da água
(ANALISTA - DPE / MT- FGV - 2015) As opções a segu r
) Esforço parasitário apresentam hipóteses em que se aplica o valor nu-
) Esforço longitudinal atuante na superestrutura mérico do empuxo de terra na análise e projeto de
) Esforço que atua diretamente sobre os pilares obras, à exceção de uma. Assinale-a.
) Esforço transversal atuante na superestrutura
A Muro de arrimo em encostas.
Assinale a opção que mostra a relação correta, '8 Cortina de estacas pranchas em solos.
de cima para baixo. f- Construçao de subsolos de edifícios.
LaJe de piso de edifício.
A 1-3-2-4
8 3-1-4-2
.c 4-2-3-1
o 2-1-4-3
Grau de Dificuldade I
( 3-4-1-2 Alternativa A:. CORRETA. Os muros de arrimo são

Grau de Dificuldade l i estruturas de contenção, de modo que é obrigatório

206 Análise Estrutural


considerar o valor numérico do empuxo na análise e ~ 15 956.
projeto destas estruturas. c 16 956.
Alternativa 8: CORRETA. As cortinas de estacas D 17 956.
pranchas em solos, assim como os muros de arrimo, E 18 956.
são estruturas de contenção nas quais a considera-
ção do empuxo de terra é obrigatória.
Grau de Dificuldade I
Alternativa C: CORRETA. Na construção de subso-
los de edifícios, o empuxo de terra irá atuar direta- Resolução: Devido à existência da simetria em rela-
mente sobre as paredes do subsolo, transferindo o ção ao eixo y, pode-se facilitar o cálculo separando a
carregamento do empuxo para a estrutura da edifi- figura em questão em duas peças, de modo a tornar
cação, de modo que torna-se obrigatório considerar o cálculo ma•s simples.
o empuxo de terra nas combinações de carregamen-
to que atuam na estrutura.
Alternativa D: INCORRETA. Para o cálculo de lajes
de pisos de edifícios, usualmente, só são considera-
das as cargas que atuam na direção perpendicular
ao plano da laje. Desta forma, não há incidência de
carrega mentos de empuxo de terra nas lajes de piso
das edificações.
Alternativa E: CORRETA. Encontro de pontes são
O momento central principal de inércia em relação
as estruturas que fazem a transição entre o terreno
ao eixo •y• será o somatório( lv 1•1•'):
onde se situa o pavimento e o começo da estrutura
da ponte. Nesta transição há transferência do empu-
xo de terra para a mesoestrutura da ponte. I
yl
+I 2
Y
= (24X12
12
3
+ (6X30
12
=
)
3
)

PROPRIEDADE DAS SEÇÕES TRANSVERSAIS


3456 + 13500 = 16956
106. Questão
Resposta: c

(ENGENHEIRO CIVIL- PREF. ARACRUZ/ES- FUNCAB-


2014) Observe a figura abaixo, simétrica em relação
AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
ao eixo •y•, cujas dimensões estão em em:
107. Questão

(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. DE ITABUNA/BA- FUNCAB


- 2016) Uma laje maciça de concreto armado tem es-
pessura de 8 em. Considerando o peso específico do
6
concreto armado igual a 25 kN/mJ, a carga atuante
nessa laje devido ao peso próprio, em kN /m', é:

A 100,0.
8 2,0.
ê 2,5.
·o 3,0.
~ 20,0.
O momento central principal de inércia em relação
ao eixo •y• (1), em cm4, é igual a: Grau de Dificuldade
.. 14 956.

André Cury e caio Muller 2Cf7


DICA DO AUTOR: Nestes tipos de questões devemos nos atentar especialmente para a utilização dos dados
nas unidades corretas. É comum que alternativas contemplem respostas que podem ser obt1das ao serem
usados dados com unidades incorretas, conforme as alternativas apresentadas "B" e "E".

Resolução: A carga atuante nessa laje devido ao peso própno é:

25
t7 • !:_ = Yc
X V • C X /.
X X f • 25 X e = 25 X 0,08 = 2.0kN /m 2
A CxL Cx/.

Onde:
y = Peso específico do concreto armado
A= Área em planta da laJe = Compnmento (C) x Largura(L)
V= Volume total da laje =A x e
P = Peso total da laje = (y x Volume)

Resposta: s
TRELIÇAS I CÁLCULO DE REAÇÕES

108 Questão

(ENGENHEIRO CIVIL -I FSERTÃO PE - I F SERTÃO - 2016) Para a viga isostática apresentada na figura abaixo, assi-
nale a alternativa que corresponde aos valores em módulo do esforço cortante e do momento fletor atuantes
no ponto "A" localizado a 3 m do apoio móvel.

!llllll!llllll!Illlllllllllllllllll

,A 3BkN
t
e 24kN.m
-m J: >mm i lmm j
B) 18kN e 40kN.m
c 30kN e OkN.m
.~ 29kN e 42kN.m
lE l 20kN e 30kN.m

Grau de Dificuldade I
Resolução: Para resolução da questão primeiramente é necessário definir quais são as reações de apoio da
estrutura. (Dica: Como a questão solicita o valor do esforço cortante e momento fletor em um determinado
ponto da viga, somente determinando uma das reações da estrutura já é possível achar os resultados). Para
esta questão será calculada a reação do apoio A (apoio do 1~ gênero).
Fazendo o equilíbrio de momentos no apoio B (apoio do 20 gênero), temos:

208 Análise Estrutural


Os valores das reações VA, VB e HB, em kN, são res-
I Mn=O pectivamente:
5 R,.. - (20 5 2,5)
o o o + (20 o 2) + (50 o 2) =O
RA = 22kN A 5, 40 e 25
s 40,5 e 25
c 5, 40 e 65
Determinada a reação partimos para o cálculo do
!>' 40,5 e 65
esforço cortante e do momento fletor no ponto A:.
E 15,30 e 45

v,.. = 22 -
(20 3)
-38 kN
VA-:
o Grau de Dificuldade 1 11
M,.. = (22 3)- (20 3 1,5)
o o o
Resolução:
MA - -24 kN m o
Alternativa A: CORRETA. usando as equações do
equilíbrio estático, determina-se:
Como o enunciado pede os valores em módulo dos
esforços, a resposta final é: IFH = 0->45 - 20 - HB = O ... Hff;
v.=JS kN
2SkN
M;•24 kN m o

Resposta: <AJ I Fv =O -+ VA + V8 - 15 - 30 O -+ VA =
45 - VB
109. Questão
I M8 =O_. VA x 6 + 45 x 3 - 15 x 3-20 x 6 =
(ANAL.ISTA - MP/RO - FUNCAB - 2012) Observe a tre- O .... VA = 5 kN
liça isostática abaixo: VB = 40 kN

Resposta: A

André Cury e Caio Milller 209


-
111 RESUMO PRÁTICO li
1. INTRODUÇÃO

Nos cursos de graduação em engenharia ha uma lógica na formação da grade curricular dos futuros
profissionais. No âmbito da engenharia estrutural, esta lógica consiste em primeiramente abordar as dis-
ciplinas básicas e fundamentais de matemática, física e quím1ca que permitirão aos estudantes entender
os conceitos que estarão por vir ao longo de toda a graduação. Em seguida, é estudado o "comportamento•
das estruturas, em geral de forma um tanto genérica, de modo que os conceitos possam ser aplicados aos
diversos materiais estruturais. Ao se falar em "comportamento", entenda-se como o cálculo dos esforços e
deslocamentos nas estruturas. Ao final, os conceitos são consolidados e aplicados para as particularidades
de cada um dos materiais estruturais, como o aço, o concreto armado e a madeira. Nesta última etapa são
abordadas as etapas de cálculo, dimensionamento e detalhamento que são algumas das principais etapas
de um projeto estrutural.
Neste resumo sobre o assunto da Anál ise Estrutural serão abordados os conceitos intermediários pre-
viamente citados. Ao se avaliar a referência bibliográfica clássica, se perceberá que o assunto "Análise Es-
trutural" é em geral a etapa imediatamente anterior ao estudo das disciplinas de aço, concreto armado e
madeira, mas também posterior aos estudos de mecânica básica (isostática) e resistência dos materiais. Esta
separação não é aplicável a este resumo, que aborda também os assuntos destas ultimas disciplinas citadas.
Esta seção do livro deve ser utilizada apenas de forma complementar à resolução das questões previa-
mente solucionadas. Não se pode VISlumbrar a abordagem com detalhe de nenhum dos assuntos, po1s esta
não é a finalidade a que se propõe este material. Apenas serão abordados os assuntos mais recorrentes em
concursos públicos e estes poderão ser aprofundados utilizando as referências bibliográficas aqui expostas
além das demais já consolidadas no meio técnico.

2. TENSÃO, DEFORMAÇÃO E CONCEITOS FUNDAMENTAIS

A definição de tensão pode ser entendida como a força por unidade de área, ou intensidade das forças
distribuídas sobre uma determinada seção de um elemento estrutural (BEER et ai., 2011). O valor da tensão é
obtido pela equação a seguir:

Equação 2.1

o= .e_
A

Sendo que a letra grega o (sigma) representa a tensão, P o valor da força aplicada ao elemento estrutural
e A o valor da área da seção transversal do referido elemento. A convenção diz que para valores positivos de
o o esforço é de tração e para valores negativos de o o esforço é de compressão. A unidade de medida da
tensão, no SI, é NI m 2 e é chamada de Pascal.

2.1 Tensão normal


A força é uma grandeza vetorial que possui intensidade, direção e sentido. Segundo BEER et ai. (2011),
elementos estruturais sob a atuação de forças que possuem a mesma direção do seu eixo longitudinal es-
tarão sob a atuação das chamadas cargas axiais. A tensão provocada por uma carga axial em um elemento
estrutural é chamada de tensão normal.
Convem ressaltar que o valor da tensão obt1da por meio da Equação previamente citada e o valor da
tensão média. A distribuição da tensão ao longo da área de um elemento estrutural não é uniforme, de modo

ZlO Análise Estrutural


que a tensão em um ponto qualquer da seção transversal poderá ser diferente da tensão média. Para que
a distribuição das tensões seja uniforme em uma dada seção, é necessário que a linha de ação das cargas
passe através do centroide da seção. Uma carga desse tipo é chamada de carga axial centrada.
A Figura 2.1 ilustra como se dá a distribuição da tensão na seção transversal, mostrando de forma genérica
como a distribuição pode variar a depender do afastamento da seção em relação ao ponto de aplicação da
força.

figura 2.1: Distribuição da tensão ao longo da


seção transversal.

(n l (ri ftf)

Fonte: BEER et ai. {2011)

Figura 2.2: Forças que ca usam


2.2 Tensão de cisalhamento
cisalhamento.
Quando forças transversais P e P' iguais e opostas são apli-
cadas a uma barra AB (Figura 2.2) são criadas tensões de cisa-
lhamento T sobre qualquer seção localizada entre os pontos de
aplicação das duas forças (BEER et ai., 2011).
Segundo BEER e1 oi. (2011), essas tensões variam bastante
através da seção e sua distribuição não pode ser considerada uni-
forme. No entanto, dividindo a intensidade P (chamada de força
cortante na seção) pela área da seção transversal A, obtém-se a
tensão de cisalhamento média sobre a seção, conforme equação •••
a seguir: Fonte: BEER et ai. (2011)

Equação 2.2
p
Tméd =A
Segundo LEET; UANG; GILBERT (2009), quando uma viga tem seção transversal retangular, a tensão máxima
de cisalhamento ocorre à meia altura:
Equação2.2
3P
Tm.lx = 2A

2.3. Deformação
A deformação pode ser entendida como a mudança de forma e tamanho de um corpo quando há atu-
ação de açoes diversas sobre o mesmo. Uma das principais importâncias deste estudo está na análise das
deformações de uma estrutura, visando que ela não apenas resista aos diversos esforços atuantes, mas

André Cury e Caio Muller 211


também atenda à finalidade para a qual foi projetada, sem ter deformações excessivas. Além disto, o estudo
da deformação possibilita a determinação de forças nos componentes de uma estrutura que não poderiaiT'
ser obtidas aplicando-se somente os princípios da estática, que é baseada na hipótese de estruturas rígidas
e indeformáveis.
Figura 2.3: Deformação axial
2.3.1 Deformação específico
A deformação específica normal de elementos
sob a atuação de esforços ax1a1s é definida como a
deformação por un1dade de comprimento da barra
e é dada por:
I.

é=-
ô
L
Onde:
e = deformação específica
6 = deformação
_j,.---
L = comprimento inicial do elemento

Fonte: (BEER et ai., 2011)

2.3.2 Diagrama de tensão-deformação


Se os valores correspondentes de tensão (o) e deformação específica ( =)forem colocados em um gráfico,
no qual a ordenada seja a tensão e a abscissa a deformação, a curva resultante será chamada diagrama
tensão-deformação convencional. Este diagrama permite obter dados sobre a resistência a tração (ou com-
pressão) sem considerar a geometria do material.

Figura 2.4: Diagramas tesão-deformação convencional e real para


A primeara região sombreada clara no
material dúctil (aço) (sem escala)
diagrama corresponde ã região de com-
t~Mio dr nrpcunt rui ~ portamento elástico. Nesta região pode-se
perceber que a curva da tensão-deformação
é realmente uma reta, de modo que até a
tensão alcançar o limite de proporcionali-
dade, as duas grandezas são proporcionais,
ou seja, o material tem comportamento li-
nearmente elástico. Com acréscimo de ten-
são acima do limite de proporcionalidade,
a curva deixa de ser uma reta, entretanto
é mantido o comportamento elástico até a
f tensão atingir o limite de escoamento.
COtnJl<l<lamento plásw:o

Fonte: (HIBBELER, 2004)

Um pequeno aumento de tensão acima do limite de elasticidade resulta em colapso do material e faz com
que ele se deforme permanentemente. Este comportamento é denominado escoamento e é tndicado pela
região sombreada escura da curva da Figura 2.4. A tensão que provoca escoamento é chamada limite de es-
coamento (o.> e a deformação ocorrida é denominada deformação plástica (HIBBELER, 2004). Amda segundo
Hibbeler (2004), uma vez atingido o limite de escoamento, o material continuará a se deformar ainda que não
aconteça qualquer aumento de carga.

212 Análise Estrutural


Ao final do escoamento, pode-se aplicar uma carga adicional ao material, o que resultará em uma curva
que cresce continuamente, mas que se torna mais plana até que alcança a tensão máxima denominada limite
de resistência (o,). Este ganho adcional de "resistência" é chamado de endurecimento por deformação e está
identificado na Figura 2.4 como a região sombreada com cor clara, após o escoamento (HIBBELER, 2004).
Com o atingimento do limite de resistência, a área da seção transversal começa a diminuir em uma região
localizada do corpo-de-prova. Como resultado, tende a formar-se gradualmente uma estricção nessa região
á medida que o corpo de prova se alonga. Com a progressiva diminuição da área da seção transversal, o
material passa a suportar apenas carga decrescente até que se atinja a tensão de ruptura (o"..,), quando há a
ruptura do material (HIBBELER, 2004).

2.3.3 Lei de Hoohe e módulo de elasticidade


Quando as estruturas são projetadas para sofrer deformações relativamente pequenas, que envolvem
somente a parte reta do diagrama tensão-deformação, a tensão (o) é diretamente proporcional à deformação
específica ( =). Para estes casos, a lei de Hooke diz que (BEER et al., 2011):

Onde:
E= módulo de elasticidade ou módulo de young
o=Ex =
· == deformação específica
o= tensão

Como a deformação específica é uma quantidade adimensional, o módulo de elasticidade é expresso nas
mesmas unidades da tensão, ou seja, em pascal ou em um de seus múltiplos (BEER et ol., 2011).
Ainda segundo Beer et oi. (2011) o maior valor da tensão para o qual a lei de Hooke pode ser utilizada para
determinado material é o já referido limite de proporcionalidade.

2.3.4 O coeficiente de Poisson


O coeficiente de Poisson, u , mede a deformação lateral de um material homogêneo e isotrópico em
relação ã sua deformação longitudinaL Geralmente, essas deformações têm sinais contrários, isto é, se uma
for alongamento a outra será contração (HIBBElER, 2004).

Etat
u=---
Etong

2.3.5 Deformação elástico sob carregamento axial


Ao se aplicar a lei de Hooke à formula de deformação específica, enunciada em 2.3.1 e desde que a tensão
axial não ultrapasse o limite de proporcionalidade, podemos dizer que:

f Onde:
P = Força atuante sobre o elemento
PL
Ô=- A =Área da seção transversal do elemento
AE
L = comprimento inicial do elemento
E= módulo de elasticidade ou módulo de young

Esta equação, neste formato, só pode ser utiizada caso o material seja homogêneo, a seção transversal
constante e a força aplicada em um ponto em uma das extremidades (Figura 2.3). Caso existam variações
destas premissas, deve ser consultada a formulação geral que abrange os mais diversos casos.

André Cury e calo MUller 213


2.3.6 Deformação por variação de temperatura
Considerando que uma barra AB sem impedimentos, de comprimento L, tem sua temperatura aumentada
em !'JT, sua deformação é:

Onde a "coeficiente de expansão térmica do material

Nota-se que a deformação específica correspondente, chamada de deformação específica térmica, é:


=,=a(t.T) Onde =,= deformação específica térmica

2.3.7 Deformação por cisalhamento


Segundo Hibbeler (2004), uma mudança de ângulo ocorrida entre dois segmentos de reta originalmente
perpendiculares entre si é denominada deformação por cisalhamento. O ângulo é designado por y (gama) e
medido em radianos (rad). Para a maioria dos materiais de engenharia, o comportamento elástico é linear e,
deste modo, a lei de hooke para cisalhamento é expressa por:

Onde:
r= tensão de cisalhamento
T:cGy
G = módulo de elasticidade ao cisalhamento (ou transversal)
y = deformação de cisalhamento

Pode-se ainda observar que as três constantes do material, G, U e E se relacionam segundo a seguinte
equação:

E
G = 2(1 + u)

2.4 Energia de deformação, módulo de resiliência e módulo de tenacidade

Energia de deformação é a energia armazenada no material devido à sua deformação. Essa energia por
unidade de volume é chamada densidade da energia de deformação. Se medida no limite de proporcio-
nalidade, é denominada módulo de resitiência, se medida no ponto de ruptura é chamada de módulo de
tenacidade.

2.5 Fluência e Fadiga

Segundo (HIBBELER, 2004), fluência é a deformação de um material relacionada com o tempo para a qual
a tensão e/ou a temperatura desempenham papel importante. Os elementos são projetados para resistir aos
efeitos da fluência com base em seu limite de fluência, isto é, a maior tensão inicial a que o material pode
f resistir durante um período de tempo especificado sem provocar uma deformação por fluência especificada.
Quando a tensão ou deformação atuando sobre determinada estrutura ocorre de forma cíclica, existe a
ocorrência de fadiga, que pode ocasionar fratura frágil do material. Os elementos são projetados para res1stir
à fadiga, assegurando que a tensão no elemento não exceda seu . Esse valor pode ser determinado a part••
do diagrama S-N (tensão-ciclo) como a tensão máxima a que o elemento pode resistir quando submetido a
uma quantidade de ciclos de carregamento especificada.
O dano por fadiga causa deterioração das propriedades dos materiais por efeito da aplicação cíclica
de carga. Este ocorre não apenas por meio de cargas de amplitude constante, mas também sob atuação
de cargas de amplitude variável (MORGADO; BRANCO; INFANTE, 2007).

214 Análise Estrutural


Flcura 2.5: Curv:os S.N pano tonfiabllldades ele 50%, 90%, 95" e ~

100
IE..Q3 1E<04 1E4i 1E4i 1E...()7 1E41
~ cleCioloe. N jlog)
Fonte: (MORGADO; BRANCO; 1NFANT{, 2007)

2.6 Princípio de Saint·Venant

Se um elemento é comprimido por forças que são uniformemente distribuídas ao longo da superfície de
contato, a ditribuição das tensões ao longo do elemento também acontece uniformemente. Entretanto, se as
forças forem concentradas, conforme ilustra a Figura 2.6, as vizinhanças imediatas dos pontos de aplicação
das forças estarão submetidos a tensões muito grandes, ao passo que outros elementos próximos das extre·
midades do componente não serão afetados pelo carregamento.

Fígur.1 2.6: Distribuição de tensões próximas aos pontos de aplicação de carga.

p

,, 11·~ Mfc::!:::J"
I
... • J
f

,, .!
I

(1

C1mlu = U,973trm ,J (Trnfn • OJW·J•ur.,M, I "'"'" • U 19~uu ..'.tJ


Unw., = IJ)".27a.. ~ u .._., • 1..1-kiu,, ... l t7111A\ - 2,.1)7:jtTUM~

I' '
,,.
Fonte: (BEER et a/., 2011)

f
O princípio Saint-Venant diz que a uma distãncia b de qualquer extremidade, em que b é a largura da
placa, a distribuição de tensões é aproximadamente uniforme através da seção transversal, e o valor da ten-
são {o) em qualquer ponto daquela seção pode ser considerado igual ao valor médio P/A {BEER et ai., 2011).

2.7Torção

A tensão de cisalhamento (T) em uma barra de cilíndrica varia linearmente com a distância do eixo da
barra. Desta forma, pode-se concluir que o valor da tensão de cisalhamento máxima ocorrerá na superfície
da barra de seção circular, quando a distância de afastamento do eixo é igual ao raio {c) da seção transversal
{BEER et oi., 2011). A fórmula de tensão de cisalhamento devido a torção é:

André Cury e caio MUller 215


Onde:
Tp J = momento polar de inércia da seção transversal
T= -
} p =distância do eixo ao ponto onde se quer calcular a tensão
T = Torque

Segundo Beer (2011), desde que dentro do regime elástico, o ângulo de torção (<J~) de uma barra de seção
circular é proporcional ao torque (T) aplicado a ela. Expressando <Jl em radianos, podemos verificar que:

Flcura 2.7: Anculo de torçJo

Onde:
1
J =momento polar de inércia da seção transversal
G = módulo de elasticidade transversal
L= comprimento do eixo
'· ~
Fonte: (BEER et ai., 2011)

Esta equação, neste formato, só pode ser utilizada caso o material seja homogêneo, a seção transversal
constante e o torque aplicado na extremidade do eixo. Caso existam variações destas premissas, deve ser
consultada a formulação geral que abrange os mais diversos casos.

2.8 Rexão

O esforço de flexão é aquele que tende a curvar o elemento estrutural e gerar uma distribuição de ten -
sões aproximadamente linear no seu 1nterior. Essa distribuição alterna entre tensões de tração e compressão
na mesma seção transversal.
Ao se analisar o caso de flexão pura, que é causado apenas pela incidência de momentos fletores, e
desde que o material siga a lei de Hooke, podemos verificar que as tensões normais originadas na seção
transversal são dadas pela equação:

Onde:
o :..M..
w w = módulo de resistência à flexão

O módulo de resistência a flexão (W) depende apenas das características geométricas da seção transver-
sal e pode ser obtido a partir de:

t = momento de inércia da seção transversal em relação à


I
W =- Linha neutra
c c : distância da superfície (também chamada alinha") neutra
até o bordo da peça onde se deseja calcular a tensão.

Deste modo, após obtenção do valor do momento fletor atuante em determinada seção do elemento
estrutural, conseguimos usar este valor para determinar qua1s tensões normais estão sendo induzidas na
seção transversal.
A Figura 2.8 ilustra como ocorre a distribuição de tensões normais ao longo da seção transversal de um ele-
mento estrutural, no regime elástico.

216 AnáUse Estrutural


Figura 2.8: Tensão normal no regime elástico

Suprr tit n~lru

Fonte: Adaptado de Beer (2011)

Ainda analisando o caso de flexão pura, podemos definir como sendo a curvatura causada pelo momento
f\etor o valor de (1/p), que é o inverso do raio de curvatura e é dado pela equação:

Onde:
(1/ p) =curvatura
p = raio de curvatura

Há ainda o caso de componentes carregados excentricamente em relação a um plano de simetria. Neste


caso, pode-se substituir a força excéntrica por um sistema constituído de força e momento localizado no
centroide da seção transversal e depois proceder à superposição das tensões provocadas pela força centrada
e pelo momento fletor (BEER et al., 2011).

Figura 2.9: carregamento axial excêntrico

~
Para estes casos de excentricidade,
F M
cr=-+- a superposição das tensões ocorre
A-w ~~- ___ ttl
conforme explificado pela Figura
\
2.10 a seguir:
Fonte: (BEER et a/., 2011)

Figura 2.10: Superposição das tensões

Fonte: (BEER et a/., 2011)

2.9 Transformação de tensão e deformação

Na engenharia precisamos conhecer como os esforços atuam em cada ponto dos elementos estruturais,
de forma a conceber as estruturas da forma mais racional possível. O estudo da transformação das tensões e
deformações busca analisar como as tensões e deformações podem variar ao longo do elemento estrutural,
quando são considerados diferentes "planos" para atuação das mesmas.
A abordagem do assunto é bastante extensa, motivo pelo qual apenas será mostrado neste resumo o
Circulo de Mohr, que, segundo Beer (2011), trata-se de um método alternativo, pautado em considerações
geométricas simples, para a análise das transformações do estado plano de tensão e deformação.

André Cury e Qllo MuUer 217


Dado o estado de tensão mostrado na Figura 2.11(a), representamos o ponto X de coordenadas (o,,-r,),
eo ponto V de coordenadas (o. ,•r,) (Figura 2.11b). Traçando o círculo de diâmetro XV, obtemos o círculo de
Mohr (BEER et al., 2011).
Ainda segundo Beer (2011), as abscissas dos pontos de intersecção A e B do circulo com o eixo horizontal
representam as tensões principais, e o ângulo de rotação que faz coincidir o diâmetro XV com AB é duas vezes o
ângulo f 0 que define os planos principais na Figura 2.11(a), tendo ambos os ângulos o mesmo sentido. Observa-se
também que o diâmetro DE define a tensão de cisalhamento máxima e a orientação do plano correspondente
O mculo de Mohr pode ser utilizado de forma análoga para deformações. Para este caso deve ser esta-
belecido um sistema de coordenadas tal que a abscissa represente a deformação normal (c), e a ordenada
represente metade do valor da deformação por cisalhamento {y/2) {HIBBELER, 2004).
Para maior aprofundamento, recomenda-se consultar as referências bibliográficas expostas ao final des-
te resumo.

Figura 2.11: Círculo de Mohr para tensão

-- •

Font•: ~plodo""- (2011)

1---- cr,.. - - - - - t

(c)
~----u~--------~

3. AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS

3.1 Introdução e principais normas

Para que seJam atendidas as verificações de segurança das estruturas usuais da construção civil, deve-se
segu1r as normativas específicas estabelecidas pela ABNT. Quando se fala em segurança das estruturas, a

218 Análise Estrutural


principal norma a ser considerada é a NBR 8681:2003, que trata sobre Ações e segurança nas estruturas.
Esta norma, além de ter definições Importantes para a análise estrutural, é aplicável para todos os materiais
estruturais usualmente empregados na construção civil (NBR 8681 -Ações e segurança nas estruturas- Pro-
cedimento, 2003), motivo pelo qual a mesma será abordada nesta seção.
Além da norma anteriormente citada, outras normas também são de bastante importância dentro da
análise estrutural por balizarem de maneira transversal os projetos estruturais utilizando os diversos ma-
teriais construtivos, tais como a NBR 6120- Cargas para o cálculo de estruturas de edifi cações, a NBR 6123-
Forças devidas ao vento em edificações, a NBR 15575- Edificações habitacionais- Desempenho, entre outras.

3.2 Conceitos e definições iniciais

Estão dispostos a seguir alguns dos principais conceitos e definições relacionados a análise estrutural e
extraídos da NBR 8681.
• Estados Limites de uma estrutura: Estados a partir dos quais a estrutura apresenta desempenho ma-
dequado às finalidades da construção.
• Estados Limites Últimos(ELU): Estados que, pela sua simples ocorrência, determinam a paralisação, no
todo ou em parte, do uso da construção.
• Estados Limites de Serviço(ELS): Estados que, por sua ocorrência, repetição ou duração, causam efeitos
estruturais que não respeitam as condições especificadas para o uso normal da construção, ou que são
indícios de comprometimento da durabilidade da estrutura.
• Ações: Causas que provocam esforços ou deformações nas estruturas. Do ponto de v1sta prático, as
forças e as deformações impostas pelas ações são consideradas como se fossem as próprias ações.
As deformações impostas são por vezes designadas por ações indiretas e as forças, por ações diretas.
• Ações Permanentes: Ações que ocorrem com valores constantes ou de pequena variação em torno de
sua média, durante praticamente toda a vida da construção. A variabilidade das ações permanentes é
medida num conjunto de construções análogas.
• Ações Variáveis: Ações que ocorrem com valores que apresentam variações significativas em torno de
sua média, durante a vida da construção.
• Ações Excepcionais: Ações excepcionais são as que têm duração ext remamente curta e muito baixa
probabilidade de ocorrência durante a vida da construção. mas que devem ser consideradas nos pro-
jetos de determinadas estruturas.
• cargas Acidentais: Cargas acidentais são as ações variáveis que atuam nas construções em função de
seu uso (pessoas, mobiliário, veículos, materiais diversos etc.).

3.3 Tipos de ações e carregamentos

Na figura a seguir estão evidenciadas as classificações das ações, bem como estão exemplificados seus
principais tipos.

Figura 3.1: Classificação e tipos das ações

André Cury e Caio Muller 219


Fonte: Elaboração do próprio autor

Com relação aos carregamentos, tem-se que os mesmos são especificados pelo conjunto das ações que
têm probabilidade não desprezível de atuarem simultaneamente sobre uma estrutura, durante um período
de tempo pré -estabelecido (NBR 8681 -Ações e segurança nas estruturas - Procedimento, 2003).
Ainda segundo a refenda norma, para cada tipo de carregamento devem ser consideradas todas as com -
binações de ações que possam acarretar os efeitos mais desfavoráveis nas seções críticas da estrutura, sen-
do que ações permanentes devem figurar em todas as combinações de ações. Os carregamentos podem ser
dos seguintes t1pos:
• Carregamento normal: Decorrem do uso previsto da construção.
• carregamento especial: Decorrem da atuação de ações variáveis de natureza ou intensidade especiais.
• carregamento excepcional: Decorrem da atuação de ações excepcionais que podem provocar efeitos
catastróficos.
• Carregamento de construção: É considerado apenas nas estruturas em que haja risco de ocorrência de
estados limites, jã durante a fase de construção.

3.4 Método dos estados limites

Segundo Munaiar Neto; de Sales; Malite (2015), este método consiste em estabelecer limites acima dos
quais a estrutura (ou parte dela) perde as condições especificadas para uso normal ou que impliquem com-
prometimento da durabilidade, caracterizando limites de serviço, ou acima dos quais será considerada inse-
gura, caracterizando limites últimos.
A NBR 8681 diz que no projeto, usualmente devem ser considerados os estados limites últimos caracte-
rizados por:
• Perda de equilíbrio, global ou parcial, admitida a estrutura como um corpo rígido;
• Ruptura ou deformação plástica excessiva dos materiais;
• Transformação da estrutura, no todo ou em parte, em sistema hipostático;
• Instabilidade por deformação;
• Instabilidade dinãmica.
No período de vida da estrutura, usualmente são considerados estados limites de serviço caracterizados por.
• Danos ligeiros ou localizados, que comprometam o aspecto estético da construção ou a durabilidade
da estrutura;
• Deformações excessivas que afetem a utilização normal da construção ou seu aspecto estético;
• Vibração excessiva ou desconfortável.

4. ESTÁTI CA DAS ESTRUTURAS

4 .1 Graus de liberdade, apoios, estaticidade e estabilidade

Segundo (SÜSSEKIND, 1981), uma translação pode ser expressa por suas componentes ao longo de três
eixos triortogonais e, uma rotação, como a resultante de t rês rotações, cada uma em torno de um desses
eixos. Dessa forma podemos dizer que uma estrutura no espaço possui um total de 6 graus de liberdade (3
translações e 3 rotações, segundo 3 eixos triortogonais).

Ainda segundo (SÜSSEKIND, 1981), a função dos apoios é a de restringir graus de liberdade das estruturas,
desenvolvendo, com isto, reações nas direções dos movimentos impedidos. Deste modo, os apoios podem
ser de até 6 tipos, podendo permitir de 5 até nenhum dos graus de liberdade da estrutura.

Para as estruturas planares, são três os principais tipos de apoios:

220 Análise Estrutural


• Apoio do 1~ gênero (ou charriot): Restringe apenas uma translação.
• Apoio do 2!:! gênero, articulação ou rotula: Restringe duas translações
• Apoio do 3~ gênero (ou engaste): Restringe duas translações e uma rotação

Em função das considerações feitas sobre os graus de liberdade de uma estrutura e sobre as restrições
causadas pelos apoios, podemos avaliar três casos possíveiS quanto à estaticidade:

1 • Os apoios são em número estritamente necessário para impedir todos os movimentos possíveis da
estrutura. Neste caso d1zemos que a estrutura é isostática e seu equilíbrio é estáveL
2 Os apoios são em número inferior ao necessário para 1m pedir todos os movimentos possíveis da estru-
tura. Neste caso dizemos que a estrutura é hipoestática e é instável.
3' Os apoios são em número superior ao necessário para impedir todos os movimentos possíveis da es-
trutura. Neste caso dizemos que a estrutura é hiperestática e seu equilíbrio é estáveL

Para se encontrar o grau hiperestát1co das estruturas, deve-se avaliar o númerno de barras vinculares
existentes (be) e compará-lo com o número de barras necessárias para que a estrutura em estudo seja esta-
ticamente determinada (bn). Desta forma:

• Se be = bn ~ a estrutura é geometricamente determinada (isostática).


• Se be > bn ~ a estrutura é superdeterminada (hiperestática).
• Se be < bn ~ a estrutura é indeterminada ou móvel (hipoestática).

Para se encontrar o número de barras vinculares existentes (be), soma-se o número de reações nos
apoios com a quantidade de barras vinculares nas rótulas. Uma rótula entre duas chapas conta como 2 barras
vinculares por não transmitir apenas momento fletor. Quando mais de duas chapas estão ligadas a uma rótu-
la, é necessário usar a fórmula " 2 x (n-1)" para encontrar o número de barras vinculares a serem consideradas
na rótula, onde "n" representa o n!:! de chapas que chegam ao nó.

Para se determinar o Grau Hiperestático de uma estrutura pode-se usar a seguinte fórmula para a deter-
minação geométrica:
Gh=(be)-(bn)
Sendo;
Gh é o Grau Hiperestático
Para chapas: bn =3c ; c =n~ de Chapas
Para treliças: bn = 2n ; n = n~ de nós
Para estruturas com barras, chapas e nos: bn =3c • 2n

4.2 Cálculo de reações


1

Para as estruturas estaticamente determinadas, LEET, UANG; GILBERT (2009), afirmam ser possível consi-
derar que a maioria das estruturas carregadas pode ser considerada em repouso e possui restrições contra
deslocamentos nos apoios, desta forma, seu comportamento é governado pelas leis da estatica, as quais,
para estruturas planares, são:

L Mo=O

André Cury e caio Milller 221


4.3 Vigas e Pórticos

Segundo LEET; UANG; GILBERT (2009), uma viga é o elemento estrutural voltado a resistir a carregamentos
perpendiculares ao seu eixo longitudinal. Dessa forma, forças internas (cortante e momento) desenvolvem-
-se para transmitir as cargas aplicadas para os apoios. Se as extremidades da viga são restritas longitudinal-
mente por seus apoios ou se a viga é componente de um pórtico contínuo, uma força axial também pode se
desenvolver.
Ainda Segundo LEET; UANG; GILBERT (2009), os pórticos são elementos estruturais compostos de vigas e
colunas conectadas por ligações rígidas. Embora as vigas e as colunas de pórticos rígidos transmitam força
axial, força cortante e momento, a força axial nas vigas normalmente é tão pequena que pode ser desprezada,
e a viga, dimensionada somente para momento. Por outro lado, nas colunas, a força axial (particularmente
nas colunas internas inferiores de pórticos de vários pavimentos) frequentemente é grande e os momentos,
pequenos. Para colunas desse tipo, as proporções são determinadas prinCipalmente pela capacidade ax•al
dos membros.
Para se proceder à análise estrutural de vigas e pórticos, os principais esforços a serem calculados estão
dispostos a seguir.
4.3.1 cálculo do Cortante

O valor do esforço cortante "V1,1" pode ser obtido usando a relação entre carregamento e esforço cortan -
te, de modo que:

dV
dx = - q(xl __, /nte,qrando os dots lados -+ Vcx>- VcoJ = f
X

- q(x)dx
o
X

V(x) = V(o) + J-q(x)dx


o
4.3.2 Cálculo do Momento Fletor

O valor do momento tletor "M(x)" pode ser obtido usando a relação entre o esforço cortante e o momento
tletor, de modo q ue:

~
dx =V ... Integrando os dots lado.ç ~ M(xJ- M10J = f V(x)dx
o
,
M !:r) = M1o1+f V(x)dx
Q

4.3.3 Traçado dos diagramas

As equações vistas em 4.3.1 e em 4.3.2, devem ser usadas trecho-a-trecho para poder traçar os diagramas
de cortante e momento ao longo de todo o elemento estrutural, considerando dessa forma todas as descon-
tinuidades.

4.3.4 Equação da linha elástica

Para encontrar a detlexão, podemos partir da equação da linha elástica e aplicar integrações múltiplaS,
sendo que após uma integração da equação, obtem os o valor de (dy/dx), que rep resenta o angulo "9" de
inclinação em determinado ponto e após a segunda integração encontramos o valor de "y" que é a deflexão
no ponto.
cf Zy M (Y))
( dx' = Et .... t:q. da linha elástica

222 Anállsc Estrutural


4.4 Treliças

A treliça é um elemento estrutural composto de um arranjo estável de barras delgadas interligadas.


Embora as ligações, tipicamente formadas pela soldagem ou pelo aparafusamento das barras da treliça em
placas de ligação, sejam rígidas, normalmente se supõe que as barras estão conectadas nas ligações por
pinos sem atrito (LEET; UANG; GILBERT, 2009).
As treliças podem ser analisadas para obtenção dos esforços axiais por dois métodos:

4.4.1 Método das seções

Para analisar uma treliça estavel pelo método das seções, consideramos que a treliça é dividida em dois
corpos livres, passando um plano de corte imaginário pela estrutura. O plano de corte deve, evidentemente,
passar pela barra cuja força deve ser determinada. Em cada ponto onde uma barra é cortada, a força interna
da barra é aplicada na face do corte como uma carga externa. Embora não haja nenhuma restrição para o
número de barras que podem ser cortadas, frequentemente utilizamos seções que cortam três barras, pois
estão d isponíveis t rês equações de equilíbrio estático para analisar um corpo livre.
4.4.2 Método dos nós

Neste método deve ser feito o I:Fx e I:Fy em cada um dos nõs da treliça. Como somente duas equações de equi-
'ibrio estão disponíveis, só podemos analisar nós que contêm no máximo duas fo rças de barra desconheCidas.

5. MÉTODO DAS FORÇAS OU MÉTODO DOS ESFORÇOS

O Método das Forças, também chamado de Método dos Esforços, é o primeiro método básico da análise
de estruturas. Este método possui como incógnitas principais as forças ou momentos, estes que podem ser
reações de apoio ou esforços internos nas estruturas. Desta forma, ex1stindo outras incógnitas no problema,
serão expressas em termos das mcõgnitas principais escolhidas para que posteriormente sejam substituídas
em equações de compatibilidade satisfazendo as condições de equilíbrio da estrutura solucionando assim
o problema geral
O Método das Forças consiste no principio de encontrar diante das diversas possibilidades de soluções
das forças (incógnitas) que satisfazem as condições de equilíbrio da estrutura aquelas que também garantam
as condições de compatibilidade.
Na formalização do Método das Forças existe uma sequência de introdução das condições básicas do
problema: primeiro são utilizadas as condições de equilíbrio, em seguida são consideradas as leis constituti-
vas dos materiais, e finalmente são utilizadas as condições de compatibilidade.

51. DETERMINAÇÃO DO GRAU HIPERESTÁTICO

5.1.1 Hiperestaticidade externa

Seja a estrutura da Figura 01 que apresenta dois apoios, em um lado um engaste simples e no outro lado
um apoio do segundo gênero, totalizando cinco reações nos apoios. Para a determinação destas reações
existem três equações da Estática no plano que são utilizadas: rF .=o, o somatóno das forças horizontais deve
ser nulo; IFv=O, o somatório das forças verticais deve ser nulo, e; IM=O, o somatório dos momentos nos apoios
e igual à zero. Desta forma, pode-se perceber que há um desequilíbrio entre a quantidade de equações da
~ática e o número de reações de apoio a ser determinada. Este desequilíbrio que impossibilita a determi-
nacão das reações de apoio é chamada de grau hiperestático externo de uma estrutura, que é JUStamente o
número de equações suplementares necessárias para o cálculo das reações de apoio da estrutura.

André Cury e ca1o Muller 223


I
1,_

Figura 01.
Fonte: O própno autor.
l
5.1.2 Hiperestaticidade interno

Seja a estrutura apresentada na Figura 02. As reações de apoio da estrutura são facilmente determinadas
através das equações universais da Estática. Entretanto o simples fato de conhecer as reações de apoio não
nos possibilita traçar os diagramas de esforços solicitantes pelo simples fato de ser uma estrutura fechada.
Para calcular as solicitações internas temos que romper a estrutura em uma seção qualquer o que implica
no surgimento de seis novas incógnitas que comparadas com as equações universais um novo desequilíbrio
surgi pois o número de incógnitas supera o número de equações (IFH=O,IFv=O,IM=O).
Assim, define-se grau de hiperestaticidade interno de uma estrutura como sendo o número de equações
suplementares que é necessário conhecer para traçar os diagramas de esforços internos de uma estrutura.

~/

Figura 02.
Fonte: O próprio autor.

5.13 Hiperestaticidade total

Hiperestaticidade total de uma estrutura é a soma entre a hiperestaticidade externa (g,) e a hiperestati-
cidade interna (g,).
g=g.•g,
Com base na estaticidade, as estruturas são classificadas da seguinte forma:
• Hipostática, se g <O;
• lsostática, se g=O;
• Hiperestática, se g >O

6. A BASE DO MÉTODO DAS FORÇAS

Seja a estrutura apresentada na Figura 03-a, uma vez hiperestática, que desejamos resolver. Nenhuma
alteração do ponto de vista estático ocorrerá se encararmos a estrutura sob a forma indicada na Figura 04-b.

224 Análise Estrutural


q
, •I11 .1. I.r.r:::::-:-~~ .. ~r.r:-r: ..r. nr.. Ir •• r~r.
~ I'

(b)

Figura 03 -(a) Estrutura hiperestática. (b) Estrutura isostàt1ca equ1valente.


Fonte: O própr~o autor.

A transformação da estrutura hiperestática em uma isostática equivalente e possível conhecendo o grau


hiperestático da estrutura e liberando o número de graus de liberdade excedentes. Esta estrutura isostática
equivalente é chamada de forma principal ou sistema principal Com o intu1t0 de conservar a compatibili-
dade estática do sistema foi necessário introduzir o esforço X, no vínculo romp1do, não deixando de ser a
principal incógnita do problema. É necessário destacar que, com a substituição do apoio pelo esforço X1, foi
liberada uma deformação q ue não existe na estrutura original (Figura 04).

_
q
r~
. ~
. _~_~,~.~._~_~: ~

...
+

,t
Figura 04.
Fonte: O próprio autor.

Assim devemos impor a estrutura na forma principal, a condição de serem nulos os deslocamentos na
direção da incógnita X,, isto é, garantir que seja verdadeira a equação de compatibilidade de deslocamentos:

6,0 •ó,· X,=O

Depois da obtenção da estrutura isostática equivalente a estrutura hiperestática original, denomina-se


de Caso Oo sistema prrncipal e de caso 1 a estrutura submetida ao esforço X1. Numa visão ma1s ampla, para
uma estrutura n vezes hiperestática existirá o Caso o equivalente ao sistema princ1pal n outros casos para
cada hiperestático x•.
Para o cálculo de deslocamentos em estruturas isostáticas, os deslocamentos ó,De 6 11 são obtidos através
do princípio dos trabalhos virtuais através da expressão:

André CunJ e Caio Muller 225


Onde:
6 10 = deslocamento no ponto do apoio eliminado associado a X, provocado pelo carregamento externo
no Caso O;
6, = deslocamento no ponto do apoio eliminado associado a X, provocado por X,=1 no Caso 1;
M0 =equação do momento fletor no Caso O;
M, = equação do momento fletor no Caso 1;
E= módulo de elasticidade;
I= momento de inércia da seção transversal da peça.
Após o cálculo dos deslocamentos 610 e ó11 é possível determinar o valor do hiperestático X,. Feito isso,
as demais reações e esforços internos são obtidos através da superposição de efeitos, ou diretamente na
forma principal.
Utilizando o principio da superposição de efeitos, temos:

RA = R~+ R~ · X1

7. FORMU LAÇÃO GERAL DO MÉTODO DAS FORÇAS

SeJa uma estrutura n vezes hiperestática. Para encontrar os esforços internos e reações desta estrutura
devemos romper n apo1os excedentes a fim de obter uma estrutura isostática. )unto com a liberação dos
apo1os excedentes surgem os hiperestáticos X,, 'S· ~-·· x•. Desta forma existirá o Caso o, correspondente aos
carregamentos externos isolados no sistema principal e outros sistemas: Casos 1, correspondente ao hiperes-
tátiCO X, isolado no sistema principal, Caso 2, correspondente ao hiperestático x, isolado no SIStema principa~
Caso 3, correspondente ao hiperestático X) isolado no sistema principal e assim por diante até o Caso n.
Assim, devido à estrutura ser n vezes hiperestática existirão n equações de compatibilidade de desloca-
mento que devem ser satisfeitas:

226 Análise Estrutural


A solução do sistema anterior, que é o sistema de equações de compatibilidade elástica do sistema prin-
cipal com a estrutura hiperestática, nos fornece os valores dos hiperestáticos, a partir dos quais podemos
obter os esforços atuantes na estrutura.
Escrevendo o sistema de equações que resolve o problema, sob forma matricia~ temos:

Oto}
820
811
ô21

8~o + 831
{
Ôno Ont

Sob forma mais compacta:

{ó 0}+[óJ.{X}={O}

Ao vetor {ó,), é chamado vetor dos termos de carga.


À matriz [ó], quadrada, simétrica, é chamada matriz de flexibilidade da estrutura.
O vetor {X) chamamos vetor dos hiperestáticos.

• OBSERVAÇÕES

(a) Vejamos qual a forma de obtenção dos coeficientes ó do sistema de euquações que nos conduz ao
cálculo dos hiperestãticos:
Tomando como exemplo a obtenção do deslocamento ó, que, sabemos, é a deformação na direção do
hiperestãtico X, devida á aplicação de XJ=1. Sendo assim, óu resultará da combinação dos diagramas (ou
equações dos esforços solicitante), no sistema principal, para X,=1 e para X3=1.
Analoga mente, um deslocamento óiO resultará da combinação dos diagramas, no sistema principal, devi-
do á aplicação do carregamento externo e do hiperestático X=1.
Desta maneira podemos então escrever:
ó = é a combinação dos diagramas resultantes da aplicação dos h1perestãticos X e X. no sistema princi-
pal, com os valores arbitrados.
6., =é a combinação dos diagramas resultantes da aplicação do carregamento externo e do hiperestáti-
cos Xi (com os valor arbitrado) no sistema principaL

(b) Caso a estrutura em análise exija uma solução com casos de variação de temperatura, recalques de
apoio ou modificações de comprimento impostas durante a montagem, devemos substituir os 6,0 (deforma-
ções, no sistema principal, na direção dos hiperestãticos X, devidas á atuação do agente externo deformante)
pelos óit, óir e/ou óim (deformações, no sistema principal, na direção dos hiperestãticos Xi, devido à atuação
dos agentes externos deformantes em questão.
Os valores de 6.f ô e 6 .... se tratando de deformação em estruturas isostáticas, são de imediata obtenção,
dados por:

ôir = -ER; · p

André Cwy e Cato Muller l'n


ó,.,=r(N;modíficações de comprimento correspodentes)

Os esforços e reações com índice i são evidentemente aqueles obtidos quando aplicamos o hiperestático
Xi , no sistema principal.

8. PRINCfPIO DO TRABALHO VIRTUAL

O princípio do trabalho virtual é um método de análise que se baseia na conservação de energia. Para
melhor desenvolvimento do método são necessárias algumas observações preliminares.

8.1 MÉTODO DA CONSERVAÇÃO DE ENERGIA

Seja um corpo deformável sujeito a uma série de cargas externas P. estas que provocarão cargas internas
u no interior deste corpo. Devido às condições de apoio, este corpo está impedido de se mover sendo ne-
cessário que as condições de equilíbrio sejam satisfeitas através de certa relação entre as cargas externas e
às cargas internas. Além disso, como se trata de corpo deformável, as cargas externas serão deslocadas t. e
as cargas internas sofrerão deslocamentos ó. Caso os deslocamentos externos forem conhecidos, os deslo-
camentos internos correspondentes serão definidos de maneira única pelo motivo de se tratar de um corpo
contínuo. Para esses tipos de caso, a conservação de energia diz que:

8.2. O TRABALHO VIRTUAL

O princípio do trabalho virtual será desenvolvido a partir do método descrito acima.


Seja o corpo apresentado na Figura OS sujeita a cargas reais P, Pl e P,. Para determinar o deslocamento
t. do ponto A provocado pelas cargas aplicaremos o princípio da conservação de energia descrito acima.
Entretanto, nenhuma força atua em A, fazendo com que o deslocamento t. não seja incluído na equação como
"termo do trabalho" externo.

Figura OS.
Fonte: O proprro autor.

228 Análise Estrutural


Para contornar essa limitação, deve ser incluída uma força P' imaginária ou "virtual" no ponto A do corpo,
na qual atuará na mesma direção que 1:1. Entretanto, essa carga virtual não cria uma carga virtual interna uno
corpo. Uma vez aplicada a carga virtual e o corpo seja então submetido as cargas reais P,, P1 e PJ o ponto A
terá deslocamento real 1:1, este que provocará um deslocamento dL do elemento. Dessa forma a carga virtual
p• e a carga virtual interna u "deslocam-se juntas· f1 e dl respectivamente. Levando em consideração apenas
a conservação da energia virtual, o trabalho virtual externo é igual ao trabalho virtual interno realizado em
todos os elementos do corpo. Dessa forma, a equação do trabalho virtual é representada por:

1·6= I u dl.

Onde:
P' = 1 = carga unitária virtual externa que atua na direção de 1:1;
u = carga virtual interna que atua sobre o elemento;
f1 = deslocamento externo provocado pelas cargas reais;
dL = deslocamento interno do elemento na direção deu, provocado pelas cargas reais

8.2.1 O TRABALHO VIRTUAL INTERNO

Os termos do lado direito da equação anterior representa o trabalho virtual interno desenvolvido no cor-
po. Diversas são as origens dos deslocamentos internos dl, podendo ser provenientes de erros geométricos
de fabricação, da temperatura ou, mais comumente, da tensão.
A partir das equações da energia de deformação elástica podemos estabelecer as expressões do trabalho
virtual interno provocado por tensões. As tensões resultantes referidas, tensão normal (N), tensão cisalhante
(V), tensão devido ao momento fletor (M) e tensão devido ao momento torçor (T) foram aplicadas gradual-
mente de zero até seu valor total. Referindo-se as cargas internas (u) pelos símbolos minúsculos n, v, m e t,
devido a carga axial, Clsalhamento, momento fletor e momento torçor, respectivamente, podemos escrever a
equação do trabalho virtual para um corpo sujeito a carregamento geral como:

1 · 6.=
f nN
-dx
EA
+ f mM
- dx +
E/
f fc v V
--dx
GA
+ f tT
-dx
Gj
8.2.2 PRINCÍPIO DAS FORÇAS VIRTUAIS APLICADO A TRELIÇAS

A aplicação do princ1pio das forças virtuais para determinação dos deslocamentos de um nó da treliça
obedece a seguinte equação:

1 . 6.= "\' nNL


f ~ EA
Onde:
P' = 1 = carga unitária virtual externa que atua no nó da treliça na direção de ti;
t:. = deslocamento do nó provocado pelas cargas reais sobre a treliça;
n= força virtual interna no elemento da t reliça, provocada pela carga unitãna virtual externa;
N= força interna no elemento da treliça, proocada pelas cargas reais;
L=comprimento do elemento;
A= área da seção transversal do elemento;
E=módulo de elasticidade do elemento.

André CUJY e Caio Müller 229


Para os casos onde o efeito da temperatura muda o comprimento dos elementos da treliça aplica-se a
seguinte equação:

1 · 11= L nat:.TL

P' = 1 = carga unitária virtual externa que atua no nó da treliça na direção de à;


à= deslocamento externo do nó, provocado pela mudança de temperatura;
n= força virtual interna no elemento da treliça, provocada pela carga unitána virtual externa;
a= coeficiente de dilatação térmica do elemento;
L=comprimento do elemento;
àT= mudança de temperatura do elemento.

Ocasionalmente, podem ocorrer erros de fabricação no comprimento dos membros de uma treliça. Para
estes tipos de casos, o deslocamento de um nó em uma direção particular, a partir da posição esperada, pode
ser determinado por:

1 · {).= L n{).L

Onde:
P' =1 =carga unitária virtual externa que atua no nó da treliça na direção de A;
à= deslocamento externo do nó, provocado pela mudança de temperatura;
n= força virtual interna no elemento da treliça, provocada pela carga unitária v1rtual externa;
àl= diferença no comprimento do elemento em relação ao comprimento especificado, provocada por
erro de fabricação.
8.2.3. PRINÓPIO DAS FORÇAS VIRTUAIS APLICADO A VIGAS

A aplicação do princípio das forças virtuais para determinação dos deslocamentos e inclinação em um
ponto de uma vida obedece a seguinte equação:

l.mM
1·11=
l-dx
o E/
Onde:
P' = 1 =carga unitária virtual externa que atua sobre a viga na direção de t.;
à= deslocamento externo provocado pelas cargas reais atuando sobre a viga;
m = momento fletor virtual interno na viga, expresso em função de x e provocado pela carga unitária
virtual externa;
f M = momento fletor 1nterno na viga, expresso em função de x e provocado petas cargas reais;
E=móduto de elasticidade do elemento;
!=momento de inércia da área da seção transversal calculado em torno do eixo neutro.

De maneira análoga, para determinação da inclinação e da tangente em um ponto da tinha elástica da


v1ga, tem-se:

LmnM
1 · 8=
i--dx
o F./

230 Análise Estrutural


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E COMPLEMENTARES

1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120 - Cargas para o cálculo de estruturas de ediftcac;ões.
Rio de Janeiro. 1980.
2. ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6123 - Forc;as devidas ao vento em edificações. R10 de Ja-
neiro. 1988.
3. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8681 - Ac;ões e segurança nas estruturas- Procedimento
Rio de Janeiro. 2003.
4. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575 - Edificações habitacionais - Desempenho Rio de
Janeiro. 2013.
S. BEER, F. P. et ai. Mecânica vetorial para engenheiros: Estática. Tradução de Nelson Manzanares Filho; Ariosto
Bretanha Jorge e José Carlos Amo rim. 7~ ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hilllnteramericana do Brasilltda., 2006.
6. BEER, F. P et ai. Mecânica dos materiais. 5! ed. Porto Alegre: AMGH, 2011 .
7. HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. Tradução de Joaquim Pinheiro Nunes da Silva. 5!. ed. São Paulo: Pe -
arson Prentice Hall, 2004.
8. JUNIOR, E. F. M. lntroduc;ão à isostática. São Carlos: EESC USP, 1999.
9. LEET, K. M.; UANG, C. M., GILBERT, A. M. Fundamentos da análise estrutural. 3a ed. (S.I.)· McGraw Hill, 2009.
10. MARTHA, L. F Análise de estruturas: conceitos e métodos basicos. 2~. ed. [S. I.): Elsev1er, 2017
11. MORGADO, T. L. M.; BRANCO, C. M.; INFANTE, V. Previsão de vida à fadiga dos engates (rabetas) dos vagões de
transporte de carvão. Revista da Associação Portuguesa de Análise Experimental de Tensões, v. 14, p 35-43, 2007.
12. MUNAIAR NETO, J.; DE SALES, J, J,; MAUTE, M. Segurança nas Estruturas. 2~. ed Rio de Janeiro Elsev1er, 2015.
13. PITIA, J. A. A. Ações devidas ao vento em edificações. São Carlos: EdUFSCar, 2013.
14. R.C.HIBBELER. Análise das estruturas. Tradução de Jorge Ritter. 8!. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
2013.
15. SUSSEKIND, J C Curso de análise estrutural: Deformações em estruturas. Método das forças. Porto Alegre: Globo,
v. 11,1980.
16. SUSSEKIND, J C. Curso de análise estrutural: Estruturas isostàticas. Rio de Janeiro: Globo, v. I, 1981.
17. SUSSEKIND, J C. Curso de análise estrutural: Método das deformações. Processo de Cross. 7!. ed. Rio de Janeiro:
Globo, v. 111, 1987.

André Cury e Caio Müller 231


Estrutura de Concreto

Luara Batalha

DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS Alternativa B: INCORRETA. No item 14.7.7, a NBR


6118 (2014) esclarece que a rigidez transversal e a ri-
01. Questão gidez a torção devem ser desprezadas quando do di-
mensionamento de lajes nervuradas unidirecionais.
(ENGENHEIRO CIVIL- CONA8- IADES- 2014) Quanto ao di- Alternativa C: INCORRETA. Na própria definição
mensionamento de lajes nervuradas de concreto de laje nervurada da NBR 6118 (2014) há a indicação
armado, assinale a alternativa correta. de que a zona de tração para momentos positivos é
a que se localiza nas nervuras.
,. As lajes nervuradas bidirecionais podem ser cal- Alternativa D: INCORRETA. O erro da alternativa
culadas, para efeito de esforços solicitantes, como é o uso do sempre já que é recomendado analisar
lajes maciças. a laje nervurada considerando a capa como laje
s As lajes nervuradas unidirecionais devem ser maciça apoiada em grelhas somente quando as hi-
calculadas segundo a direção das nervuras, consi- póteses determinadas pela NBR 6118 (2014) - item
derando a rigidez transversal e a rigidez à torção. 13.2.4.2. - não são atendidas.
c A zona de tração para momentos negativos está Alternativa E: INCORRETA. É permitido utilizar
localizada nas nervuras. material inerte entre as nervuras. O uso mais comum
o) Sempre se deve analisar a laje nervurada, consi- é o de isopor ou material cerâmico.
derando a capa como laje maciça apoiada em grelha
de vigas. 02. Questão
(e) Não é permitida a colocação de material inerte
entre as nervuras. (ENGENHEIRO CIVIL - INSS - FUNRIO - 2014) Em relação aos
aços usados em construções, apresentam-se três
Grau de Dificuldade l i afirmações:

Alternativa A: CORRETA. De acordo com a NBR I. O módulo de elasticidade do aço CA 50 é 210 GPa.
6118 (2014), "As lajes nervuradas bidirecionais (con- 11. A tensão de escoamento do aço MR 250 é 400
forme ABNT NBR 14859-2) podem ser calculadas, para MPa.
efeito de esforços solicitantes, como lajes maciçasw. 111. o aço CA 25 é mais dúctil do que o aço CA 60.
Quantas destas afirmações estão corretas? c 255,0.
Q 240,0.
A Somente a primeira e a terceira estão corretas. ~ 204,0.
8 Todas estão corretas.
~- Nenhumas delas está correta.
o~ Somente a primeira está correta.
Grau de Dificuldade l i
e Somente as duas prime1ras estão corretas. DICA DA AUTORA: É importante lembrar que as pe-
ças de concreto armado são dimensionadas no ELU,
Grau de Dificuldade I portanto, precisamos utilizar tanto o coeficiente de
segurança e quanto o de correção, que neste caso é
Assertiva 1: CORRETA. O módulo de elasticidade do 0,85 por se tratar de uma peça retangular.
aço é obtido através do diagrama o x E e, no caso Resolução: A resultante das forças de compressão
dos aços utilizados em concreto armado, por serem é obtida a partir do diagrama simplificado retangu-
industrializados e passarem por um rigoroso controle lar de tensões de compressão do concreto, que pos-
de qualidade, todos possuem o mesmo valor, 210 GPa. sui o formato da figura ao lado.
Assertiva 11: INCORRETA. MR é a classificação
que a NBR 7007 (2016) dá aos aços estruturais. Os 0,85fcd
números representam o valor do limite (tensão) de X

escoamento mínimo do aço. Neste caso, a tensão de


escoamento é 250 MPa e não 400 MPa.
co
c:i
11
>-
]
Assertiva 111: CORRETA. o aço CA25 é tipo A e o
CA60 é tipo B (divisão eliminada na versão de 1996
da NBR 7480), por conta da sua forma de fabricação:
o primeiro é somente lammado a quente enquanto
o segundo passa por uma fase posterior de encrua-
mento a frio. Por conta do processo a frio os aços do A partir da relação u =F é possível obter o valor
tipo B sofrem, de madeira controlada, uma redução da força. A
da sua ductilidade, por isso o CA25 é mais dúctil que A tensão é:
o CA60.
Resposta: A
a = 0.85/ J = 0.8S l f L)= 0,85 .~
r 1.4
03. Questão 21,25 A1Pa = 21,25. lO' kN I m2

(ANALISTA- DPEJRO - FGY - 201S} Uma viga de concreto Já a área corresponde a área da própria figura: A =
armado de 150 mm x 450 mm de dimensões (base bJ0,8x)
x altura) foi dimensionada à flexão, com base no bw é a base da viga e x a posição da linha neutra.
diagrama simplificado retangular da distribuição de então:
tensões de compressão do concreto. A altura da li-
A = b. (0.8x) = 15 (0.8 . 8)
nha neutra na seção de ruptura foi avaliada em 80 1
mm. A resistência característica do concreto à com- 96 cm 2 = 96 . I O m2
pressão e o coeficiente de minoração da resistência
do concreto são iguais a 35 MPa e 1,4. A resultante Com isso, obtém-se o valor da força:
das forças de compressão no concreto na seção de
ruptura, em kN, é:
F a.A =(21,25. IO' ) ( 96 . IO 4 ) = 204 k.\ '
F 204 k:V
A 336,0.
e 285,6. Resposta: e

234 Estrutura de Concreto


04 Questão A 0,16.
B 0,32.
(ANALISTA - TJ/BA- FGV - 201S) Considere as seguintes c 0,64.
informações sobre estados limites para dimensio- o 1,28.
namento de seções de pontes de concreto armado, e 1,60.
X e Y:
Grau de Dificuldade
X: considera que as tensões atuantes no concreto
e no aço são iguais às respectivas resistências ca- Resolução: A deformação é a relação entre o quan-
racterísticas e as solicitações são multiplicadas por to a armadura alongou (1, - 10 ) e o seu comprimento
coeficiente unitário; inicial (1"), em porcentagem.

Y: admite que as tensões atuantes no concreto e no Neste caso, é prec1so cons1derar que a abertura mé-
aço sejam minoradas e as solicitações são majora- dia das fissuras de flexão é (l, - 10) e que a distância
das. méd1a entre as fissuras é o comprimento inicial. Com
isso tem-se:
Analisando-se as informações de cada um dos esta-
dos limites, conclui-se que: c'' '~ 1. 100 0 024
= · . 100 - o.16
( 15

A X é um estado limite de serviço e Y, um estado c - U,l6°·ó


limite último.
s X é um estado limite último e Y, um estado limite Resposta: A

de serviço.
c X é um estado limite último e Y um estado limite 06 Questão
de trabalho.
o. X e Y são estados limites últimos. (ANALISTA - COOEBA - FGV - 2016) Um trecho da viga princi-
e X e Y são estados limites de serviço. pai de concreto armado de uma pequena ponte su-
porta um esforço cortante de cálculo constante de
Grau de Dificuldade 391,5 kN. A altura útil da viga é igual a 100 em. Admi-
tindo as diagonais de compressão inclinadas de 45~
Resolução: O Método dos Estados Limites é divi- em relação ao eixo longitudinal da viga e estribos
dido em Estados limites de Serviço (ELS), que tem verticais e adotando a resistência ao escoamento de
como coeficientes de segurança (CS) valores unitá- cálculo dos estribos igual a 435 MPa, a razão entre a
rios, e Estados Limites Últimos (ELU), CUJOS CS são: área da seção transversal dos estribos e o espaça-
1,4 para concretos e 1,15 para aços, ao minorar as mento entre os estribos, em cm 2 /m, é igual a:
suas resistências; e 1,4 para ma, orar as solicitações,
considerando concreto armado e cargas usuais. A 0,1.
Resposta: -A B 1.
c 10.
OS. Questão o 100.
E 1000.
(ANALISTA - CODEBA - FGV - 2016) Uma v1ga de concreto
armado encontra-se fissurada. Sabendo-se que a
abertura média das fissuras de flexão é de 0,24 mm
Grau de Dificuldade l i
e a distância média entre essas fissuras é de 15 em, a Resolução: A partir do modelo da treliça de Morsch,
deformação média da armadura longitudinal de tra- é possível utilizar uma equação que relaciona, dire-
ção da viga, em %, é igual a: tamente, a razão entre a área da seção transversal

Luara Batalha 235


-
e o espaçamento entre os estribos com as informa- dado, executado industríalmente, mesmo em insta-
ções do enunciado: lações temporárias em canteiros de obra, sob condi-
ções rigorosas de controle de qualidade".
1.10 v..~
(-As--) = (d . f, ) Alternativa C: INCORRETA. Os elementos pré-mol-
4
.(sena - cosa) dados podem ser instalados no decorrer da cons-
trução.
Todas os dados fornecidos correspondem às incóg- Alternativa D: INCORRETA. O próprio enunciado
nitas da questão, como pode ser visto com a repeti- pontua que o elemento pré-moldado pode ser uti-
ção do enunciado: lizado em instalações temporárias.
"Um trecho da viga principal de concreto armado de Alternativa E: INCORRETA. Elementos pré-fabri-
uma pequena ponte suporta um esforço cortante de cados podem ser utilizados em construções perma-
cálculo constante de 391,5 kN (V,.,). A altura útil da nentes ou temporárias.
viga é igual a 100 em (d). Admitindo as diagonais de
compressão inclinadas de 45!! (premissa do modelo 08. Questão
da treliça de Morsch) em relação ao eixo longitu-
dinal da viga e estribos verticais (a) e adotando a (ANALISTA - IBGE- FGV - 2016) levando em consideração
resistência ao escoamento de cálculo dos estribos os p rocedimentos e requisitos referentes a projetos
igual a 435 MPa (f~) ..." de estruturas de concreto estabelecidos em norma,
Portanto, basta substituir os valores: analise as afirmativas a seguir:

A"")=(
( s
1,10.391.5
l . 43,5 . (sen90 cos90)
)= 99 ::::: 10

I. O estado limite de abertura de fissuras do con-
creto armado está relacionado ao colapso, ou a
qualquer outra forma de ruína estrutura l, que
(~,. }=10 cmz / m determine a paralisação do uso da estrutura.
11. O concreto a ser empregado em elementos es-
Resposta: ,i;. truturais deve possuir uma resistência caracte-
rística a compressão mínima de 20 MPa.
07. Questão 111. A teoria da flexão simples adota o conceito de
altura útil da seção transversal, que vai do bordo
(ANAliSTA - IBGE - FGV - 2016) O elemento pré-molda- mais comprimido da seção até a superfície da
do, que é executado industrialmente, mesmo em armadura longitudinal tracionada.
instalações temporárias em canteiros de obra, sob
condições rigorosas de controle de qualidade é o Está correto o que se afirma em:
elemento:
A Somente I.

A Pré-tensionado. e Somente 11.


s Pré-fabricado. c Somente I e 111.
•CJ Pré-instalado. o Somente 11 e 111.
o Permanente. E 1,11 e 111
E Temporário.
Grau de Dificuldade l i
Grau de Dificuldade I DICA DA AUTORA: A questão foi respondida con-
Alternativa A: INCORRETA. A pré-tensão é um siderando o termo "estruturas de concreto" como
tipo de pretensão. O fato do elemento ser pré-mol- somente concreto armado. A NBR 6118 (2014) esta-
dado não é uma indicação de que ele é pretendido. belece que a resistência à compressão mínima do
Alternativa 8: CORRETA. A NBR 9062 (2017) define concreto pretendido é 25 MPa, o que tornaria a as-
elemento pré-fabricado como "Elemento pré-mol- sertiva 11 incorreta.

236 Estrutura de Concreto


Assertiva 1: INCORRETA. O estado limite de aber- Assertiva 111: CORRETA. A NBR 6118 (2014) define
tura de fissuras (ELS-W) é definido pela NBR 6118 que em lajes nervuradas a "espessura das nervuras
(2014) como "estado em que as fissuras se apresen- não pode ser inferior a 5 em".
tam com aberturas aos máximos especificados" na Resposta: o
própria norma. Pode ocorrer em estruturas de con-
creto armado e concreto pretendido e está relacio- 10 Questão
nado ao conforto do usuário e durabilídade e não ao
colapso da estrutura. (ENGENHEIRO CIVIL- PREF. PAULINIA - FGV- 2016) Em um tre-
Assertiva 11: CORRETA. De acordo com a NBR 6118 cho de uma viga de concreto armado, há estribos
(2014), a resistência à compressão mínima do con - duplos verticais de aço espaçados a cada 20 em. A
creto armado é 20 MPa. seção transversal da barra de aço do estribo tem
Assertiva 111: INCORRETA. A NBR 6118 (2014) define cerca de 0,2 cm 2 de área.
altura útil como "igual à distância da borda compri- Sabendo que a tensão de escoamento de cálculo do
mida ao centro de gravidade da armadura de tra- estribo é 435 MPa e a altura útil da viga mede 50 em,
ção", e não à superfície da armadura. a res1stênc1a ao esforço cortante de cálculo neste
Resposta: 8 trecho da viga, em kN, é igual a:

09. Questão A 21,8.


8 39,2.
(ANALISTA -IBGE- FGV - 2016) A ABNT estabelece dispo- c 43,5.
sições construtivas para lajes de concreto armado. o 78,3.
Com relação a essas disposições, analise as afirma- E 87,0.
tivas a seguir:

I. Laje de cobertura não em balanço deve possuir


Grau de Dificuldade l i
uma espessura mínima de 5 em. DICA DO AUTOR: A questão foi respondida consi-
11. Laje de piso não em balanço deve possuir uma derando que a área da seção transversal do aço de
espessura mínima de 8 em. diâmetro 5.0 mm é 0,198 cm 2, entretanto, a NBR 7480
111. A espessura mini ma da nervura de lajes nervura- (1996) estabelece que este valor é 0,196 cm 2.
das é igual a 5 em. Resolução: A partir da equação a seguir e dos da-
dos fornecidos é possível obter o valor do esforço
Está correto o que se afirma em: cortante de cálculo (Vsd).

A Somente I.
(
A,.)= [ 1,1 O . V J)
e Somente 11. 5 d. f J
c Somente I e 111.
o. Somente 11 e 111. d: altura útil da viga no trecho avaliado =50 em.
E I, 11 e 111. fyd: tensão de escoamento de cálculo do estribo =
f
435 MPa.
Grau de Dificuldade s: espaçamento entre estribos = 20 em.

Assertiva 1: INCORRETA. A NBR 6118 (2014) estabe- Entretanto, precisamos definir, primeiramente, o va-
lece que a espessura mínima de lajes de cobertura lor da área total de aço utilizado para então substi-
não em balanço é 7 em. tuir os dados na equação.
Assertiva 11: CORRETA. De acordo com a NBR 6118 Considerando que a seção transversal da barra de
(2014), a espessura mínima para laje em piso não em aço do estribo tem cerca de 0,2 cm 2 de área, o diâ-
balanço é 8 em. metro do estribo é 5.0 mm. Por se tratar de um estri-
bo duplo, temos 4 ramos (como a figura) suportando

Luara Batalha 237


o esforço cortante. Com isso, obtemos o valor total Neste caso:
de Asw.
M = momento fletor positivo de projeto = 130,5 kNm
o =a resistência ao escoamento do aço no ELU = 435
MPa
Z = braço de alavanca = 80% da espessura total da
laje = 0,8 . 25 = 20 em

Com isso:

A = (~}=( tJo.s )=15 cm2


Então: o . z 43,5 . 0,2

( A•w)
s
=(l,IO. V,JJ
d. /,.~
Este resultado é para a faixa de 1 m e partir disso é
possível obter o arranjo:

V,d- -(A,..d.1,10f.")--
S. n ( quanlldade dl' barras) • . área
- de uço obtida ]
arca dn seção tmnsvcrsal
{4 .0,198).50.43,5] [
78,3 kN da burra escolhida
[ 20. 1,10
v,d = 78.3 kN Optando pela barra de ~20, tem-se que a área da
seção transversal é:
Resposta: o·

11. Questão A 020 =(-- d2) = (3


lt .
--. 22) = 3 em 2
4 4
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. PAULINIA - FGV - 201 6) A seção
transversal da laje de uma ponte de concreto arma- SubstitUindo:
do de 25 em de espessura total suporta um momen-
to fletor positivo de projeto igual a 130,5 kNm por m
de laje. Admitindo n = 3, sabendo que a resistência
ao escoamento do aço é 435 MPa e adotando, no es-
tado limite último, o braço de alavanca desta seção Então, para a faixa de 1 m:
igual a 80% da espessura total da laje, a armadura
de aço positiva deve possuir barras de:
S (espaçamentO): ('alxad~ I m): ( 100 ) : 20 Cm
n s
l'Íl 10 mm cada 20 em.
(a) 10 mm cada 25 em.
Ou seja: barras de 20 mm cada 20 em.
r (c. 16 mm cada 15 em. Resposta: o}
(o) 20 mm cada 20 em.
e 20 mm cada 25 em. 12. Questão
Grau de Dificuldade I I I (ANALISTA- MP!RO- FUNCAB - 2012)Considere um pilar em
concreto armado com dimensões 20 x 60 em, vincu-
Resolução: O conceito de momento fletor é a cha- lado em ambas as extremidades por vigas de 50 em
ve para resolver esta questão. Considerando que M = de altura. A distãncia entre as faces internas das vi-
F . Z e que a f tem-se: gas que vinculam o pilar e 260 em. O mator índice de
·I
.\1 (a ·I) . Z

Estrutura de Concreto
esbeltez desse pilar, considerando as prescrições da em concreto protendido deve prever as perdas da
norma ABNT NBR 6118: 2007 (Projeto de estruturas força de protensão em relação ao valor inicial apli-
de concreto- Procedimento), é aproximadamente: cado pelo aparelho tensor. Nos elementos estru-
turais com pôs-tração, as perdas devidas ao atnto
(A 18. entre as armaduras e as bainhas ou o concreto, sâo
8. 36. classificadas como perdas:
(C 1 48.
to: 54. ~ Imediatas.
E 70. 8 Iniciais.
c Progressivas.
Grau de Dificuldade 111 o
e
Localizadas.
Temporárias.
DICA DA AUTORA: As prescrições normativas foram
mantidas na revisão de 2014 da NBR 6118.
Resolução: De acordo com a NBR 6118 (2007), o ín-
Grau de Dificuldade I
dice de esbeltez é determinado por: Alternativa A: CORRETA. De acordo com a NBR 6118
(2014), no caso de pôs-tração, "as perdas imediatas
são as devidas ao encurtamento imediato do concre-
to, ao atrito entre as armaduras e as bainhas ou o con-
creto, ao deslizamento da armadura JUnto à ancora-
gem e à acomodação dos dispositivos de ancoragem".
Alternativa B: INCORRETA. As perdas iniciaiS ocor-
rem na pré-tração, antes da transferência da proten-
h são ao concreto.
Alternativa C: INCORRETA. As perdas progressivas
1, é o comprimento equivalente eé o menor valor ocorrem ao longo do tempo na pré-tração devido à
entre as d uas possibilidades seguintes: "retração e fluência do concreto e d relaxação do aço
l, = 1. (distânci a entre as faces internas dos ele- de protensão".
mentos estruturais) • h (altura da seção trans- Alternativas D e E: INCORRETAS. A NBR 6118
versal do pilar. medida no plano em estudo); (2014) não comenta sobre perdas localizadas ou
1, =I (é a distância entre os eixos dos elementos temporárias.
estruturais aos quais o pilar está vinculado).
14 Questão
Neste caso, o menor valor é:
(ENGENHEIRO CIVIL - SESCIBA- FUNCAB - 2013) A resistência
1. = 260 + 50 = 31 O em característica ã compressão (f) do concreto C30 é:

Com isso: AJ 30 MPa.


a. 30 kgf/cm 2 •
310 . J12 = 53,70 ;:::54 c 30 kN/cm 2•
20 o 30 N/m 2 •
E 30 kPa.
Resposta: o
Grau de Dificuldade
13. Questão
Resolução: o número depois da letra C indica o
(ANALISTA- MP/RO - FUNCAB - 2012) De acordo com a nor- valor da resistência característica ã compressão do
ma ABNT NBR 6118: 2007 (Projeto de estruturas de concreto em MPa.
concreto - Procedimento), o projeto de estruturas Resposta: A

luara Batalha 239


15. Questão .c> Trinta dias.
o Quinze dias.
(ENGENHEIRO CIVIL- SE SUBA- FUNCAB - 2013) De acordo com E Sete dias.
a norma ABNT NBR 6118:2007 (Projeto de estruturas
de concreto- Procedimento), elementos de superfí-
cie são aqueles em que uma dimensão, usualmente
Grau de Dificuldade I
chamada espessura, é relativamente pequena em Resolução: De acordo com a NBR 14931 (2004),
face das demais. Os elementos de superfície plana "armaduras levemente oxidadas por exposição ao
sujeitos principalmente a ações norma1s a seu plano tempo em ambientes de agressividade fraca a mo-
são denominados: derada, por períodos de até três meses, sem produ-
tos destacáveis e sem redução de seção, podem ser
A Placas. empregadas em estruturas de concreto•.
•.Bí Chapas. Resposta: A•
·c Cascas.
rQ) Pilares-paredes. 17. Questão
e Arcos.
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ARACRUZ/ES - FUNCAB - 2014) Uma
Grau de Dificuldade I viga em concreto armado possui uma barra de ar-
madura longitudinal de aço CA-50 e diâmetro 16 mm,
Alternativa A: CORRETA. O exemplo mais comum que será dobrada para resistir à força cortante. O
de placas são as lajes, que é o indicado na NBR 6118 diâmetro interno de curvatura dessa barra, em mm,
(2014). segundo a norma ABNT NBR 6118:2014 (Projeto de es-
Alternativa B: INCORRETA. WEiementos de super- truturas de concreto - Procedimento), salvo situa-
fície plana sujeitos principalmente a ações contidas ções específicas, não deve ser menor que:
em seu plano·, NBR 6118 (2014).
Alternativa C: INCORRETA. "Elementos de superfí- A 240.
cie não plana•, NBR 6118 (2014). 8 192.
Alternativa D: INCORRETA. Outro tipo de elemen- c 14.4.
tos de superfície: elementos de superfície plana ou o 96.
casca cilíndrica sujeitos, na maioria das vezes, à E 48.
compressão e não à ações norm ais a seu plano.
Alternativa E: INCORRETA. Não são elementos de
superfície.
Grau de Dificuldade I
Resolução: De acordo com NBR 6118 (2014), •o diâ-
16. Questão metro interno de curvatura de uma barra da arma-
dura longitudinal dobrada, para resistir à força cor-
(ENGENHEIRO CIVIl - PREF. ARACRUZ/ES - FUNCAB - 2014) Se- tante ou em nó de pórtico, não pode ser menor que
gundo a norma ABNT NBR 14931:2004 (Execução de 10~ para aço CA-25, 15~ para CA-SO e 18~ para CA-60".
estruturas de concreto - Procedimento) armaduras
levemente oxidadas por exposição ao tempo em am- Como o aço é CA-SO e o diâmetro 16mm, tem -se:
bientes de agressividade fraca a moderada, sem pro-
dutos destacáveis e sem redução de seção, podem I 5o = 15 . 16 = 240 mm
ser empregadas em estruturas de concreto, desde
que esse tempo de exposição seja por períodos de Com isso tem-se que o diâmetro interno de curva -
até: tura dessa barra não deve ser menor que 240 mm.
Resposta: A

(Al Três meses.


a Dois meses.

240 Estrutura de Concreto


~-===~~~--------~======-====---~~--~~ ~

18. Questão t 9.
o 11.
(ENGENHEIRO CIVIl - PREF. ARACRUZJES - FUNC.AB - 2014) De E 13.
acordo com a norma ABNT NBR 6118:2014 (Projeto
de estruturas de concreto- Procedimento), a perda
Grau de Dificuldade 111
da força de pretensão ocasionada pela retração do
concreto ocorrida entre a concretagem do elemento Resolução: Pnmeiramente, é preciso determinar a
estrutural e a liberação do dispositivo de tração é área de aço que o arranJO ~10 c. 15 representa. Para
classificada como perda: a faixa de 1 m, encontra-se a quanttdade de barras
(sendo s o espaçamento):
passiva.
A

8 ativa. n {quantidade de barras)


__ (faixa d e Im)
c, progressiva. 5
(o) imediata.
=( -100 ) = 6 66 barras
(E! inicial. 15 '
Grau de Dificuldade l i
Alternativa A: INCORRETA. O termo "passiva· diz Com a quantidade de barras tem-se a área de aço
respeito à armadura passiva, usada no concreto ar- total (sabendo-se que A,., 0 =0,8 cm 2):
mado, e não a perdas.
Alternativa B: INCORRETA. O termo "ativa" se re- A\ (área de aço total) - n . A,,
fere à armadura ativa, utilizada no concreto preten- Aç = 6.66. 0,8 5,328 cm2
dido, e não a perdas.
Alternativa C: INCORRETA. Ocorrem ao longo do Com esta informação é posstvel realizar o processo
tempo. inverso, adotando a ~8 (A,.. = 0,5 cm 1 ):
Alternativa 0: INCORRETA. Acontecem durante a
transferência da pretensão ensão ao concreto.
Í
Alternativa E: CORRETA. De acordo com a NBR 6118
(2014), "consideram-se tmciais as perdas ocorridas na
pré-tração antes da liberação do dispositivo de tra-
ção e decorrentes de:(...) retração inicial do concreto~.
11
= l área de aço obtida ]
área da seção trabsversal =
da barra escolhida
5 328
19. Questão ( ·0,5 ) = 10.656
(ENGENHEIRO CIVIl - PRH. ARACRUZJES- FUNCAB - 2014) O de-
senho de armação de determinada laje maciça de Então, para a faixa de 1 m:
concreto armado especificou armadura com diâme-
tro 10 mm e espaçamento 15 em. No momento da s (espaçamento) =( tàixa den I m) =
execução, não havta disponibilidade de barra de 10
mm e optou-se por utilizar-se barras de 8 mm de
diâmetro, do mesmo tipo de aço. O maior espaça- -100
- - ) -9.384 em
( 10.656
mento que poderá ser usado, dentre as opções a
seguir, em em, é:
Portanto, o arranjo é ~8 c. 9, visto que se deve utili-
A S. zar somente o número inteiro.
8 7. Resposta: c

Luara Batalha 241


...
20. Questão mento não maior que 20 em e devidamente ancora-
da nos apoios (...)".
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. CARIACICA/ES- FUNCAB - 2015) Con- Resposta: c
forme prescreve a norma ABNT NBR 14931:2004 (Exe-
cução de estruturas de concreto - Procedimento), 22. Questão
a execução das estruturas de concreto deve ser a
mais cuidadosa, a fim de que as dimensões, a forma (ENGENHEIRO CIVIL- SOPH- FUNCAB- 2014) Segundo a nor-
e a posição das peças e as dimensões e postção da ma ABNT NBR 6118:2007 (Projeto de estruturas de
armadura obedeçam as Indicações do projeto com concreto - Procedimento), para um pilar com seção
maior precisão possível. A tolerãncia, em mm, esta- transversal circular, o numero mínimo de barras lon-
belecida pela refenda norma para o comprimento gitudinais que devem ser distribuídas ao longo do
de uma viga de 4 metros, não existindo exigências perímetro desse ptlar é:
especiais ma1s ngorosas, é de:
A 4.
A ! 25. B 6.
B ! 20. ç_ 8.
C, ! 15. co~ 10.
(o) t 10. ,S• 12.
f) t S.

Grau de Dificuldade I
Grau de Dificuldade
I
Resolução: De acordo com a NBR 6118 (2014)- mes-
Resolução: Segundo a NBR 14931 (2014), para ele- ma orientação da versão de 2007 - , para seções
mentos com comprimento entre 3 e 5 m, a tolerãncia circulares é preciso utilizar, no mínimo, 6 barras ao
em mm, é t 10. longo do perímetro.
Reposta: o Resposta: s

21 Questão 23. Questão

(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. CARIACICA/ES - (EHGENHEIRO CIVIL - SOPH- FUNCAB- 2014) O concreto pro-
FUNCAB- 2015) Segundo a norma ABNT NBR 6.118: tendido em que o pré-alongamento da armadura
2014 Versão Corrigida: 2014 (Projeto de estruturas de ativa é realizado após o endurecimento do concre-
concreto - procedimento), a mínima armadura late- to, sendo utilizadas, como apoios, partes do próprio
ral (armadura de pele) em cada face da alma da viga elemento estrutural, criando posteriormente ade-
deve ter espaçamento, em em, não maior do que: rência com o concreto de modo permanente, através
da injeção das bainhas, segundo a norma ABNT NBR
,A 10. 6118:2007 (Projeto de estruturas de concreto- Proce-
B) 15.
dimento), é denominado concreto com a armadura
c 20. ativa:
DJ 30.
e 33. A Pré-tracionada (pretensão com aderência ini-
cial).
Grau de Dificuldade
I s. Pós-tracionada sem aderência (protensão sem
aderência).
Resolução: De acordo com a NBR 6118 (2014), em f Pós-tracionada (pretensão com aderência pos-
seu 1tem 17.3.5.2,3, "a mínima armadura lateral deve terior) .
ser 0,10%.A. .., em cada face da alma da viga e com- .§; Pré-tracionada com aderência (pretensão com
posta por barras de CA-50 ou CA-60, com espaça- aderência final).

Estrutura de Concreto

- - - - - -- - - - -- - -
E Pós-tracionada (pretensão com aderência per- 1
daalturalivre=J....IOOO 40 C/11
manente). 25 25

Grau de Dificuldade I I I Portanto, o resultado é 40 em.


Resposta: o
Alternativa A: INCORRETA. o termo pré-traciona-
do se refere à situação em que a armadura ativa é 25. Questão
pretendida antes do endurecimento do concreto.
Alternativa B: INCORRETA. Apesar da identifica- (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ARIQUEMES - FUNCAB - 2016) Com
ção correta da pós-tração, na situação descrita não relação ao preconizado pela norma ABNT NBR
existe aderência por conta da injeção da calda (nata) 6118:2014 Versão Corrigida:2014 (Projeto de estru-
de cimento injetada nas bainhas. turas de concreto - Procedimento) relativo à an-
Alternativa C: CORRETA. Situação descrita no coragem das armaduras passivas por aderência, é
enunciado: pós-tracionada devido ao fato do pré- correto afirmar que:
-alongamento da armadura ocorrer depois do en-
durecimento do concreto; pretensão com aderência ~ As barras comprimidas devem ser ancoradas
posterior por conta da aderência, obtida com a inje- sem ganchos.
ção das bainhas, ter ocorrido após o endurecimento e A ponta reta dos ganchos em ângulo reto das
do concreto. extremidades das barras da armadura longitudinal
Alternativa D: INCORRETA. O termo pré-traciona- de tração deve ter comprimento mínimo de 10 mm.
do se refere à situação em que a armadura ativa é c As barras tracionadas lisas devem ser ancoradas
pretendida antes do endurecimento do concreto. obrigatoriamente sem gancho.
Alternativa E; INCORRETA. A NBR 6118 (2014) não o As barras, solicitadas alternadamente à tração
caracteriza nenhuma aderência como permanente. e à compressão, devem ser ancoradas com gancho.
E O diâmetro interno da curvatura dos ganchos
24. Questão das armaduras longitudinais de tração deve ser pelo
menos igual ao diâmetro dessa armadura.
(ENGENHEIRO CIVIL - SOPH - FUNCAB - 2014) Conforme a nor-
ma ABNT NBR 7187:2003 (Projeto de pontes de con-
creto armado e de concreto pretendido - Procedi-
mento), a menor dimensão transversal, em em, de
Grau de Dificuldade 111
um pilar maciço de concreto, com altura livre de 10 Alternativa A: CORRETA. No seu item 9.4.2.1, a NBR
m, não deve ser inferior a: 6188 (2014) esclarece que para garantir a ancoragem
das armaduras passivas por aderência, as barras
" 70. comprimidas devem ser ancoradas sem ganchos.
e 60. Alternativa B: INCORRETA. A ponta reta dos gan-
,C 50. chos em ângulo reto das extremidades das barras
'o> 40. da armadura longitudinal de tração deve ter compri-
í
E 30. mento mínimo de 8 vezes o diâmetro da barra.
Alternativa C: INCORRETA. As barras tracionadas
Grau de DifiCuldade lisas devem ser ancoradas obrigatonamente com
gancho.
Resolução: De acordo com a NBR 7187 (2003), a Alternativa D: INCORRETA. As barras, solicitadas
menor dimensão transversal de um p1lar maciço de alternadamente à tração e à compressão, devem ser
concreto não pode ser inferior a 40 em nem a 1/25 da ancoradas sem gancho.
altura livre do elemento. Como a altura livre neste Alternativa E: INCORRETA. O diâmetro interno da
caso é 10m, tem-se: curvatura dos ganchos das armaduras longitudinais

L.uara Batalha 243


de tração deve ser pelo menos igual a duas vezes o Alternativa 8: INCORRETA. E um Estado-Limite de
diâmetro dessa armadura. Serviço.
Alternativa C: INCORRETA. É um Estado-limite de
26. Questão Serviço que ocorre em estruturas pretendidas.
Alternativa D: CORRETA. De acordo com a NBR
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ARIQUEMES - FUNCAB - 2016) Con· 6118 (2014) o Estado limite Último é o "estado-limite
forme a norma ABNT NBR 7187:2003 (Projeto de pon- relacionado ao colapso, ou a qualquer outra forma
tes de concreto armado e de concreto pretendido de ruína estrutural, que determine a paralisação do
- Procedimento) as vigas de seção retangular e as uso da estrutura".
nervuras das vigas de seção 1", duplo 1" ou celular Mtemativa E: \NCORRElA.. É. um Estado-limite de
concretadas no local, nas estruturas de que trata Serviço.
essa norma, não devem ter largura de alma b.,. em
em, menor do que: 28. Questão

IA 25. (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. NOVA VENtciA/ES - FUNCAB - 2016) A


B. 20. resistência característica de escoamento (valor ml·
c. 18. nimo de tração), em kN/cm2 , do aço CA-60 é:
(0) 15.
E 12. A 6.
<8 60.
Grau de Dificuldade c 600.
o 6000.
Resolução: No seu item 9.1.4.2, a NBR 7187 (2003) •E• 6000.
explícita que as vigas de seção retangular e as ner-
vuras das vigas de seção T, duplo T ou celular con-
cretadas no local, não devem ter largura de alma bw
Grau de Dificuldade I
menor que 20 em. Resolução: O termo CA 60 indtea que este aço é ut1·
Resposta: e ltzado em concreto armado e que possu1 resistência
característica de escoamento de 60 kN/cm 2•
27 Questão Resposta: e

(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ITABUNA/BA - FUNCAB - 2016) Se- 29 Questão


gundo a norma ABNT NBR 6118:2014 Versão Corrigi-
da: 2014 (Projeto de estruturas de concreto - Pro- (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. NOVA VEHtciA/ES - FUHCAB - 2016)
cedimento), o estado-limite relacionado ao colapso, Um projeto de estruturas indica que a armadura de
ou a qualquer outra forma de ruína estrutural, que uma sapata quadrada de lado igual a 150 em, deve
determine a paralização do uso da estrutura, é de- ser constituída de 15 barras de diâmetro 8,0 mm es-
nominado estado-limite: paçadas a cada 10 em, em cada direção. Na falta da
í barra de diâmetro 8,0 mm, decidiu-se utilizar bar-
A Plástico. ras de diâmetro 10 mm, da forma mais econõmica
·a De vibrações excessivas. possíveL Assim, a nova quantidade de barras e es-
c De descompressão total. paçamento, em em, em cada direção, deve ser res-
o Último. pectivamente:
lE. De deformações excessivas.
A 14 e 11.
Grau de Dificuldade I (e 13 e 12.
c 12 e 13.
Alternativa A; INCORRETA. Não há definido na o 11 e 14.
NBR 6118 (2014) um Estado-Limite Plástico. E, 10 e 15.

244 Estrutura de Concreto

- - -
Grau de Dificuldade I I I C:Carga de vento.
o Carga sísmica.
Resolução: Primeiramente, é preciso determinar a e Choque de objetos móveis.
área de aço que o arranjo ~8 c. 10 representa. Para
a faixa de 1 m, encontra-se a quantidade de barras
(sendo s o espaçamento):
Grau de Dificuldade I
Alternativa A:. INCORRETA. Classificadas como
.
n ( quant1dade de barras) -
( làixa de
s
I m) = ação permanente.
Alternativa B: INCORRETA. Classificado como ação

C~)= lO barras permanente.


Alternativa C: CORRETA. Classificada como ação
variável.
Com a quantidade de barras tem-se a área de aço Alternativa O: INCORRETA. Classificada como ação
total (sabendo-se que As08 = 0,503 cm 2 ): excepcional.
Alternativa E: INCORRETA. Classificada como ação
As(áreadeaçototal) = n.A,, excepcional.
As- lO . 0,503 = 5,03 cm 2
31 Questão
Com esta informação é possível realizar o processo
inverso, adotando a ~10 (As~10 " 0,785 cm 2 ): (ANALISTA- TJ/MT- UFMT- 2016)Sobre o projeto das peças
de concreto armado de acordo com a NBR 6118:2014,
analise as afirmativas:

Então, para a faixa de 1 m: I. Os pilares não devem ter largura inferior a 12 em,
tampouco área inferior a 360 cm 2•
s (espaçamento)= (r"~)= (~) = 9.384 em
" 10.6Só 11. Para proporcionar o comportamento dútil nas
Portanto, o arranjo é 010 c. 15, visto que se deve uti- vigas das estruturas usuais, a posição relativa
lizar somente o número inteiro. da linha neutra x/d deve limitar-se a 0,5.
111. O espaçamento máximo entre os estribos dos
Para uma faixa real de 150 em tem-se: pilares deve ser de 12q,, onde q, e o diâmetro da
armadura longitudinal do pilar.

11 c~~)- 10 barra~ IV. o diâmetro m1nimo das armaduras longitudinais


dos pilares deve ser 10 mm.

Com isso, serão 10 ~10 c. 15 Está correto o que se afirma em:


Resposta: ce
.A I, 11 e 11 1, apenas.
30. Questão !i 111 e IV, apenas.
f ·c 1e IV, apenas.
(ENGENHEIRO CIVIl - PREF. NOVA VENtciA!ES- FUNCAB - 2016) ! o) 11 e IV, apenas.
A norma ABNT NBR 7187:2003 (Projeto de pontes de
concreto armado e de concreto pretendido -Proce-
dimento) classifica as ações a serem consideradas
Grau de Dificuldade 111
no dimensionamento de uma ponte como perma- DICA DA AUTORA:. A versão de 2007 da NBR 6118
nentes, variáveis e excepcionais. Assinale a seguir estabelecia que os pilares não deveriam ter largura
um exemplo de ação variável. inferior a 12 em, entretanto, a NBR 6118 (2014) reco-
menda 14 em.
A Deformações impostas. Assertiva 1: CORRETA. Segundo a NBR 6118 (2007),
s Peso da pavimentação. não é recomendado p1lares terem dimensão menor

Luara Batalha 245


que 19 em, mas é possível utilízar entre 14 e 19 em se Alternativa C: CORRETA. As propriedades mecâni-
aplicado um coeficiente de majoração das solicita- cas do concreto são verificadas através de diversos
ções. Além d isso, a área da seção transversal deve ensaios. A determinação da resistência à compres-
ser, no mínimo, 360 cm 2 • são é um deles e, como explicitado, é simples e se
Assertiva 11: INCORRETA. Para proporcionar o com- correlaciona com as propriedades mecânicas do
portamento dútil nas vigas das estruturas usuais, a concreto.
posição relativa da línha neutra x/d deve limitar-se Alternativa D: INCORRETA. o controle de qualida-
a 0,5 para fck s 50MPa e 0,35 para 50 MPa < fck s de deve ser feito em todas as situações e, uma entre
90MPa. as verificações, é a resistência à compressão.
Assertiva 111: INCORRETA. A NBR 6118 (2014) esta-
belece que o espaçamento máximo entre os estribos 33 Questão
dos pilares deve ser igual ou inferior ao menor entre
os três valores: 200 mm; menor dimensão da seção; (ENGENHEIRO CIVIL· PREF. MUNIC. BOM JESUSIPI- COPESE • 2016)
24~ para CA25 e 12~ para CASO. Os agregados devem encontrar -se livres de mate-
Assertiva IV: CORRETA. De acordo com a NBR 6118 riais como argila, matéria orgânica, pó, silte etc.,
(2014), o diâmetro mínimo das armaduras longitudi- pois, em contato com estes, a adesão com o llgan-
nais dos pilares deve ser 10 mm. te fica prejudicada. Os materiais plásticos, também,
Resposta: { provocam retração e inchamento, fenõmenos inde-
sejáveis. A limpeza de um agregado é determinada
32. Questão através do ensaio:

(ANALISTA - TJ/MT - UFMT - 2016} Por que há interesse em A Equivalente de Areia.


correlacionar as propriedades mecânicas e de resis- B' Los Angeles.
tência do concreto com a resistência a compressão c Índice de Forma.
simples? o Peneiramento.
(E Ensaio de Adesividade.
A Porque as peças de concreto armado estão sem-
pre sujeitas à compressão.
e Em virtude dessa resistê ncia ser a de maior valor
Grau de Dificuldade l i
numérico. Alternativa A: CORRETA. Ensaio normatizado pela
c Porque o ensaio à compressão e fácil de ser NBR 12052 (1992) que tem como função determinar a
executado e a resistência à compressão apresenta limpeza do agregado.
boa correlação com as propriedades mecânicas do Alternativa B: INCORRETA. Este ensaio, normati-
concreto. zado pelo NBR NM 51 (2000), mede a resistência à
o) Em decorrência do controle de qualidade ser fei- abrasão.
to em função dessa resistência. Alternativa C: INCORRETA. Normatizada pela NBR
7809 (2006), a determinação do índice de forma tem
Grau de Dificuldade como função especificar a qualidade do agregado.
Alternativa D: INCORRETA. O peneiramento é o
Alternativa A: INCORRETA. Não necessariamente método utilizado para determinação da granulome-
todas as peças de concreto armado, em todas as si- tria dos agregados, regida pela NBR NM 248 (2003).
tuações, estão sujeitas à compressão simples. As vi- Alternativa E: INCORRETA. Como o próprio nome
gas, por exemplo, são solicitadas à flexão e à torção. esclarece, o ensaio se refere à adesividade do agre-
Alternativa B: INCORRETA. Efetivamente a resis- gado aos ligantes betuminosos.
tência à compressão é maior que à tração, por exem-
plo, mas não justifica a sua relação com as proprie-
dades mecânicas.

246 Estrutura de Concreto


34. Questão Assertiva 11: CORRETA. Nestas situações ocorre o
escoamento do aço por conta do concreto compri-
(ENGENHEIRO CIVIL - UFSCAR - UFSCAR - 2016) Uma laje em mtdo ser abundante, portanto, é subarmada em re-
concreto armado poderá ser armada em apenas lação à quantidade de concreto comprimido.
uma direção quando a relação entre o maior e o me- Assertiva 111: CORRETA. Nestas situações não
nor vão for superior a: ocorre o escoamento do aço por conta do concreto
comprimido não ser abundante, ou seja, ela é su-
A' 1,2. perarmada em relação a quantidade de concreto
B 1,5. compnmtdo.
c 2,0. Resposta: A
D 3,0.
E 1,8. 36 Questão

Grau de Dificu1dade I (ENGENHEIRO CIVIL - AERONÁUTICA-EAOEAR - 2010) Assinale a


alternativa correta. A NBR 6118 determma a porcen-
Resolução: As lajes armadas em apenas uma dire- tagem mínima e máxima de armação dos pilares de
ção são aquelas cuja relação entre o maior e o me- concreto armado, que são respectivamente:
nor vão é superior a 2,0.
Resposta: © A 0,3%; 7%
B 0,4%; 8%
35. Questão ~ 0,5%; 9%
D 0,6%; 10%
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONÁUTICA - EAOEAR - 2010) Informe
se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abai- Grau de Dificuldade
xo e em seguida assinale a alternat iva que apresen-
ta a sequência corret a. Resolução: De acordo com a NBR 6118 (2014), a ar-
madura longitudinal mínima para pilares é:
( ) No cálculo estrutural devem·se ter sempre vigas Já a máxima é:
subarmadas e nunca superarmadas. Resposta: a
( ) Seções em que o concreto compnmido é abun-
dante em relação ao aço são denommadas subar-
madas.
( ) Seções em que o aço é abundante em relação
ao concreto comprimido chama-se de seção supe-
rarmada. A,.mu;r = 0, 08 .Ar
A v - v - v.
B F - V - V.
c F-F-F. 37. Questão
~: V-F-F.
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONÁUTICA - EAOEAR - 2010) A NBR
Grau de Dificuldade l i 6118/2003 impôs restrições ao conceito da relação
água cimento no concreto, tendo como classificação
Assertiva 1: CORRETA. Segundo a NBR 6118 (2014), as classes de agressividade do meio ambiente. Tendo
uma viga superarmada está no Domínio 4, cuja rup- como base o enunciado da questão assinale a alter-
tura ocorrerá por compressão do concreto e aço nativa que apresenta a relação água cimento para o
tracionado sem escoamento, ou seja, uma ruptura
frági l.

Luara Batalha 247


ambiente em área urbana e o cobrimento para as vi- Grau de Dificuldade
gas e pilares para a mesma classe de agressivtdade.
Resolução: Segundo a NSR 6118 (2014), a classe de
A_ s 0,60; 30 mm agressividade do meio ambiente para área urbana
8 s 0,60; 25 mm é 11. A relação a/c para este ambiente s 0,60 e o co-
c s 0,55; 30 mm brimento e 30mm, considerando vtgas e pilares de
o s 0,55; 25 mm conc reto armado.
Resposta: A

38. Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONAUTICA - EAOEAR - 2013} A vtda útil de uma estrutura está intimamente ligada à durabilida-
de do material quando submetido às agressividades sujeitas no ambiente onde essa est rutu ra está edificada.
Associe as colunas, relacionando, de acordo com a NB R 6.118/2007, a classe de agressividade e o cobrimento
nominal das peças (vigas, pilares e lajes), para um llc de 10 mm. A seguir, assinale a alternativa que apresenta
a relação correta. (Algumas letras poderão não ser usadas.)

a-•
Classe 1

2 Classe 11 6 30 mm para pilares e vigas.

3 Classe 111 c 20 mm para lajes.


4 Classe IV o 25 mm para lajes.
E 50 mm para pilares e vigas.
F 40 mm para pilares e vigas.

A 1C- 20- 3F- 4A


8 1C - 28 - 3E - 4A
c 10- 2F- 38- 4E
o 1A - 2C - 3E - 4F

Grau de Dificuldade 111


Resolução: De acordo com a NBR 6118 (2014), os cobrimentos devem respeitar o que está disposto na Tabela
7.1 e exposto a seguir.
Algumas classes de agresstvidade podem ser relacionadas com mais de uma proposição sobre cobrimento
nominal, mas é preciso avaliar qual combinação é a correta.
A questão não especifi ca, mas a análise dos dados fo i feita considerando concreto armado.
Resposta: A

,...._. Cl •nute••.. • •
a-•
I
CGII t
JL I Jl• _, 1
• ........
11 IV I
.. _

~r20 1
laje 25 'r3s - 45 j
Concreto armado Viga/pilar 25 30 40 50
Elementos estruturais em contato com o solo • 50

248 Estrutura de Concreto


Tipo de estraturil

Laj e
Concreto protendido •
Viga/pilar 35 45 55
·• Cobrimento nominal da bainha ou dos fios, cabos e cordoalhas. O cobrimento da armadura passiva
deve respeitar os cobrimentos para concreto armado.
b Nas superfícies expostas a ambientes agressivos, como reservatórios, estações de tratamento de água

e esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e intensa-
mente agressivos, devem ser atendidos os cobrimentos d a CAA IV.
c No trecho dos pilares em contato com o solo j untos aos elementos de fundação, a armadura deve ter
cobrimento nominal~ 45mm.

39. Questão Alter nativ a C: CORRETA. A NBR 6118 (2014) estabe-


lece estes limites.
(ENGENHEIRO CIVIL- AERONAUTICA - EAOEAR - 2014) A prescri- Alter nativa 0 : CORRETA. A NBR 6118 (2014) estabe-
ção de valores limites mínimos para as dimensões tece estes limites.
de elementos estruturais de concreto tem como
objetiVO evitar um desempenho inaceitável para os 40. Questão
elementos estruturais e propiciar condições de exe-
cução adequadas. Analise as afirmativas e assinale (EH GENHEIROCIVIL - AERONAUTJCA - EAOEAR - 2014) As emen-
a alternativa incorreta, com relação às dimensões das são necessárias em vários projetos, devendo ser
mínimas de elementos estruturais de concreto. executadas de acordo com o previsto no proJeto es
trutural. Com relação às emendas por solda, somen-
"' A espessura mínima para lajes que suportem te poderão ser emendadas barras de aço com ca-
veículos de peso total maior que 30 kN deverá ser racterísticas de soldabilidade. Para que um aço seja
de 15 em. considerado soldável, sua composição deve obede-
a A espessura mínima para lajes com protensão cer aos limites estabelecidos na ABNT NBR 8965. As
apoiadas em vigas é de 15 em, para lajes de piso bia- emendas por solda podem ser:
poiadas l/42 e para lajes de piso contínuas l/50.
c O coeficiente para multiplicar os esforços solici- I. De topo, por caldeamento, para bitola não me-
tantes finais de cálculo nos pilares, quando de seu nor que 12.5 mm;
dimensionamento v. = 1,95 - 0,05 b, onde b é a me- 11. De topo, com eletrodo, para bitola não menor
nor dimensão. que 20 mm;
O; A seção transversal das vigas não deve apresen- 111. Por t raspasse com pelo menos q uatro cordões
tar largura menor q ue 12 em e das vigas-parede me- de solda longitudinais, cada um com compri-
nor que 15 em. Estes limites podem ser reduzidos, mento não superior a 5 vezes a bitola (5 ~). afas-
respeitando-se um mínimo absoluto de 10 em em tados, no mínimo, 5 ~;
casos excepcionais. IV. Com outras barras justapostas (cobrejuntas),
com cordões de solda longitudinais, fazendo-se
Grau de Dificuldade l i co1ncidir o eixo baricêntrico do conjunto com o
eixo longitudinal das barras emendadas, deven-
Alternativa A: INCORRETA. Nestas situações, a es- do cada cordão ter comprimento de pelo menos
pessura mínima é 12 em. 5 Q).
Alternativa 8: CORRETA. A NBR 6118 (2014) estabe- Estão corretas somente as afi rmativas:
lece estes limites.

wara Batalha 249 '


A 1 e 111. Assertiva 11: CORRETA. A NBR 6118 (2014) estabele-
B 11 e IV. ce este parâmetro.
c 1,11 e IV. Assertiva 111: INCORRETA. Por traspasse com pelo
o 11,111 e IV. menos dois cordões de solda longitudtnais (e não
quatro), cada um com comprimento não superior a 5
Grau de Dificuldade
111 vezes a bitola (5 S)), afastados, no mínimo, 5 ~;
Assertiva IV: CORRETA. A NBR 6118 (2014) estabele-
Assertiva 1: INCORRETA. Segundo a NBR 6118 ce este parâmetro.
(2014), a bitola não deve ser menor que 10 mm. Resposta: s

41. Questão

(ENGENHEIRO CIVIL - AERONAUTICA- EAOEAR- 2014) O procedimento para caracterizar o desempenho de uma seção
de concreto consiste em aplicar um carregamento, que se inicia do zero seguindo até a ruptura. Às divers.!S
fases, pelas quais passa a seção de concreto ao longo desse carregamento, dá-se o nome de estádios. Ana se
os gráficos e marque a alternativa que apresenta a ordem correta dos estádios representados nos gráficos

DF ;1111 T..._

. ,~
• •
.. •
.. ~ 1
)(

:zí ..:..:-:'-1----
- -- r.---
~

Olllu11 1;111

.. •
----
--.--•

.• .
:
.. . • • • ~-
h d w( . ,' ·~
X

..
---rr:--- .

... ._...

.

c. ....

R.
f~
e. a.,,

250 Estrutura de Concreto

- -
A 1,11 e 111. o As armaduras de suspensão de consolos são
B e 11.
I, 111 preferencialmente constituídas de estribos, concen -
(] 11, 111 e I. tradas na extremidade da viga.
o 111,1 e 11.
Grau de Dificuldade 111
Grau de Dificuldade 111 Alternativa A: CORRETA. De acordo com a NBR
Resolução: O Estádio I corresponde àquele em que 6118 (2014), os esforços isostátiCos de protensão não
o concreto não está fissurado e os materiais ainda podem ser considerados.
apresentam comportamento elastoplástico, que é o Alternativa 8: CORRETA. A NBR 6118 (2014) define
que ocorre na figura 3. A tensão de tração solicitante que "as chapas de concreto em que o vão for menor
do concreto ainda não ultrapassou a sua resistência que três vezes a maior dimensão da seção transver-
à tração. sal são usualmente denominadas vigas-paredes".
Já no Estádio 11, a peça está fissurada, ou seja, a re- Posteriormente, no item 18.3.1 faz a diferenciação
sistência à tração do concreto foi ultrapassada, e entre vigas biapoiadas e continuas.
considera-se que somente o aço está resistindo aos Alternativa C: INCORRETA. O valor da retração do
esforços de tração. A tensão de compressão no con- concreto depende da umidade relativa do ambiente,
creto continua linear, como pode ser observado na da consistência do concreto no momento do lança-
figura 1. mento e da espessura fictícia da peça, não da es-
No Estádio 111 a peça está bastante fissurada, alcan- pessura real.
çando ou ultrapassando a linha neutra, conforme fi- Alternativa 0: CORRETA. A NBR 6118 (2014) esta-
gura 2, e a distribuição de tensões no concreto ocor- belece essa preferência para as armaduras se sus-
re segundo um diagrama parábola-retângulo. pensão.
Com isso, as figuras 1, 2 e 3, representam, respectiva-
mente, os Estádios 11, 111 e I. 43. Questão
Resposta; "s:
(ENGENHEIRO OVIL- AERONAUTICA- EAOEAJI- 2016) Sobre os
42. Questão domínios de deformação do concreto armado na ruí-
na, analise as afirmações abaixo.
(ENGENHEIRO CIVIL- AERONAUTICA - EAOEAR- 2016) Sobre as
definições de tipos e funções de elementos estrutu- I. O domínio 1 corresponde a um alongamento
rais empregados em estruturas de concreto armado, constante da seção transversal igual a 1%.
é incorreto afirmar que: 11. No domínio 2, a borda superior da peça começa
a ser comprimida com a deformações no aço e
A~ Na verificação do ELU, além do efeito de outras no concreto sendo representadas por E,= 1% e O
ações, devem ser considerados os esforços solici- < E,< 0,35% respectivamente.
tantes hiperestáticos de protensão, enquanto que 111. Assim como no domínio 3, o domínio 4 apre-
os efeitos isostáticos de protensão não podem ser senta a borda comprimida com a deformação
ancluídos. E,. =0,35%, porém neste, o aço tracionado atinge
s. São denominadas vigas-parede as vigas altas o escoamento.
em que a relação entre o vão e a altura I I h é in- IV. Com a seção transversal inteiramente comprimi-
tenor a 2 em vigas biapoiadas e inferior a 3 no caso da, o domínio 5 se caracteriza por uma deforma-
das vigas serem contínuas. ção E, =0,2% constante e, na borda mais compri-
... O valor da retração do concreto depende da mida 0,35%< E,. <0,2%.
umidade relativa do ambiente, da consistência do
concreto no momento do lançamento e da espessu- São verdadeiras apenas as afirmativas·
ra real da peça.

Luara Batalha 251


A I e 11. Alternativa B: CORRETA. A NBR 6118 (2014) define
8 I e 111. que "lajes nervuradas são as lajes moldadas no lo-
c 11 e IV. cal ou com nervuras pré-moldadas, cuja zona de tra-
0' 111 e IV. ção para momentos positivos esteja localizada nas
nervuras entre as quais pode ser colocado material
Grau de Dificuldade l i inerte", conforme a figura.
Alternativa C: INCORRETA. Lajes cogumelo são
Assertiva 1: INCORRETA. Não há uma uniformida- aquelas maciças e apoiadas em pilares com capitéis.
de da tração da peça e caracteriza-se a deformação Alternativa D: INCORRETA. Neste tipo de late a
E,= 1% como estado-limite último. relação entre os lados é maior que dois, por isto é
Assertiva 11: CORRETA. O concreto deforma mas armada em uma direção.
não alcança a ruptura. Alternativa E: INCORRETA. Neste tipo de laje a re-
Assertiva 111: INCORRETA. No domínio 4 o aço não lação entre os lados é menor que dois, por isto é
escoa. "A ruptura é f rágil, sem aviso, pois o concreto armada em duas direções.
rompe sem que a armadura atinja sua deformação de
escoamento" (CARVALHO e FIGUEIREDO FILHO, 2015). 45. Questão
Assertiva IV: CORRETA. No domínio 5 a peça está
completamente comprimida, a linha neutra não cor- (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. TRrs RIOS!RJ - BIORIO - 201S) Na
ta a seção transversal. figura abaixo, apresenta-se a seção transversal
Resposta: '~ de um pilar de concreto armado. De acordo com a
NBR6118:2003, o menor valor para a dimensão x sem
44. Questão necessitar do uso de coeficiente adicional para ma-
joração das cargas vale:
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. TRrs RIOS/RJ - BIORIO - 2015) Na (A 12cm
figura abaixo, é apresentado um tipo de laje muito 8 15cm
empregado em estruturas de concreto armado. Esse
tipo de laje é conhecido como laje:

c 19cm
o 20cm
IE' 22cm

A Lisa. Grau de Dificuldade


8 Nervurada.
"' Cogumelo. Resolução: De acordo com a NBR 6118 (2014), "a seção
o Maciça armada em 1 direção. transversal de pitares e pilares-parede maciços, qual-
e Maciça armada em 2 direções. quer que seja a sua forma, não pode apresentar di-
mensão menor que 19 em· e deve possuir uma área de,
Grau de Dificuldade I pelo menos. 360 cm 2• A norma até permite a redução de
um dos lados da seção transversal até 14cm, mas, para
Alternativa A: INCORRETA. Lajes lisas são aquelas tanto, é preciso aplicar coeficientes majoradores nos
maciças e apoiadas em pilares sem capitéis. esforços e respeitar a área mínima da seção.
Resposta: c

'252 Estrutura de Concreto

- - - - - - -- - - - -- - - - - - - - - ----- -
46. Questão 48. Questão

(ANALISTA- PREF. SAO GONÇALO/lU - BIORIO - 2016) A menor (ENGENHEIRO CIVIL - CAIXA - CESGRANRIO - 2012) Na produ-
espessura admissível para a laje de piso da estru- ção de elementos pré-moldados de concreto, a NBR
tura vale: 9062:2006 recomenda que:
A 7 em. A A vibração não seja dispensada, mesmo sendo
8~ 8 em. usado concreto autoadensável.
c 9cm. s o amassamento do concreto seja manual.
o, 10 em. c o concreto, durante o lançamento, não seja
rs 12 em. adensado por centrifugação.
o. O contato do vibrador com a armadura deve ser
Grau de Dificuldade evitado durante o adensamento, quando da utiliza-
ção de vibradores de imersão.
Resolução: Segundo a NBR 6118 (2014), a espessura E Os insertos sejam colocados apenas antes do
mínima para laj es de piso é 8 em. lançamento do concreto.
Resposta: e.

47. Questão
Grau dé Drficuldade l i
Alternativa A: INCORRETA. É dispensada a vibra-
(ENGENHEIRO CIVIL - CAIXA - CESGRANRIO- 2012) Em um pro- ção caso o concreto seja autoadensável.
cesso construt ivo utilizando estruturas de concreto Alternativa B: INCORRETA. A NBR 9062 (2006) não
pré-moldadas, o engenheiro está precisando saber permite o amassamento manual do concreto.
qual a diferença entre a medida nominal de dimen- Alternativa C: INCORRETA. De acordo com a NBR
são de projeto reservada para a colocação de um 9062 (2017), "durante ou imediatamente após o lan-
determinado elemento e a medida nominal da di- çamento, o concreto deve ser adensado por vibração,
mensão correspondente do elemento. Sendo assim, centnfugação ou prensagem, permitindo-se a adoção
o engenheiro quer saber qual é o(a): de mais de um destes métodos, concomitantemente".
Alternativa D: CORRETA. Esta recomendação exis-
• Desvio te para se evitar a formação de vaz10s em volta da
8 Ajuste armadura, o que pre,udica a aderência.
c Colarinho Alternativa E: INCORRETA. Os insertos podem ser
o Cálice colocados antes do lançamento do concreto ou após
E Tolerância seu endurecimento.

Grau de Dificuldade 49. Questão

DICA DA AUTORA: Na NBR 9062 (2017), a res posta (ENGENHEIRO CIVIL- ELETROBRAS - EXATUS - 2016) A denomi-
correta seria folga. nação CA-50 para o aço estrutural utilizado em con-
Resolução: De acordo com a NBR 9062 (2006), o creto armado significa:
ajuste corresponde a diferença entre a medida no-
minal de dimensão de projeto reservada para a co- A Concreto Armado e Resistência Característica ao
locação de um determinado elemento e a medida Escoamento.
nominal da dimensão correspondente do elemento. 8 Concreto Armado e Resistência de Compressão
Este valor ainda pode ser negativo ou positivo. de Projeto.
Resposta: 8 ê Capacidade Aderente e ReSistência de Aderência
na Tração.

Luara Batalha 253


-
o Capacidade Aderente e Resistência de Aderência Resolução: A NBR 6118 (2014) define que as vigas-
na Compressão. -parede são aquelas em que a relação entre vão e
altura é menor que 2 para vigas biapo1adas (isostáti-
Grau de Dificuldade
I cas) e 3 para vigas contínuas
Reposta: A)
Resolução: o termo CA 50 indica que este aço é uti-
lizado em concreto armado e que possui resistência 52. Questão
característica ao escoamento de so kN/cm 2 •
Resposta: A (ENGENHEIRO CIVIl - PREF. FlORIANÓPOliS - FGV - 2014) Um
corpo de prova cilindnco de concreto está subme-
50. Questão tido a um carregamento de compressão centrada.
Sob um determinado carregamento no estado
(ENGENHEIRO CIVIl - PREF. TOLEDOIPR - FAFIPA - 2016) No con- elástico, apresenta deformações axial e transver -
creto armado, as lajes que são apoiadas, diretamen- sal iguais a 0,5.10 e 0,1.10 '· Logo, sua deformação
te, nos pilares, sem a utilização de capitéis, são as volumétrica é:
lajes:
( A1
0,3.10 ' ·
~A) Cogumelo. (ê) 0,4.10''·
• B~ Lisas. 1 0,5.10"3 •
IC Nervuradas. ro. 0,6.10 3 •
@! Inertes. E. 0,7.10 '·
(s Invertidas.

Grau de Dificuldade
Grau de Dificuldade
1 11
Resolução: A deformação volumétrica (c), como
Resolução: A NBR 6118 (2014) define que as lajes o própno nome esclarece, é uma deformação que
maciças apo1adas diretamente nos pilares sem a relaciona todo o volume do elemento e é obtida a
utilização de capitéis são lajes lisas. partir da expressão a segu~r:
Resposta: a
c=t.·( l 2.1•)
51. Questão
Sendo E a deformação longitudmal e v o coeficien-
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. TOlEDOIRJ - FAFIPA - 2016) São con- te de Poisson, que é a relação entre a deformação
sideradas vigas-parede, as vigas altas em que a re- t ransversal e a longitudinal. Com isso tem-se:
lação entre o vão e a altura é inferior a 2 em vigas
biapoiadas e inferior a: c =0,5 . 10-3 (1 - 2. 0 ' 1 .lo-:) =0,3. 10- 3
o.s .10
A. 3 em vigas contínuas. Resposta: A
1 <e 4,5 em vigas contínuas.
c 5 em vigas contínuas. 53. Questão
o 7 em vigas contínuas.
E_ 12 em vigas contínuas. (ANALISTA- COM PESA - FGV- 2014) Os pilares de concreto
de uma ponte sofrem, entre outros fatores, a pres-
Grau de Dificuldade
I são da água corrente. Essa pressão depende da for-
ma da seção transversal do pilar e da:

254 Estrutura de Concreto


A Subpressão da água corrente. E F-F-F.
a Velocidade do vento.
!;. Velocidade da água corrente.
o Variação de temperatura.
Grau de Dificuldade 111
e Retração do concreto. DICA DA AUTORA: Não há indicação na NBR 15961
(2011) sobre a obrigatoriedade do uso do escanti-
Grau deDificuldade I lhão.
Assertiva 1: CORRETA. Segundo a NBR 15961 (2011),
Resolução: o coxim é "um elemento não estrutural, apoiado na
De acordo com a NBR 7187 (2003), a pressão da água parede, para distribuir as cargas concentradas".
em movimento é determmada pela expressão a se- Assertiva 11: INCORRETA. A assertiva utiliza as
guir: dúvidas em relação os termos "sob" e "sobre" para
p :;:; k . vu2 confundir. O correto e exatamente contrário ao su-
Sendo k um coeficiente adimensional relacionado a gerido: as contra-vergas ficam sob as aberturas
seção transversal da peça e v. a velocidade da água (abaixo), enquanto as vergas ficam sobre estas aber-
em metros por segundo. turas (acima).
Assertiva 111: CORRETA. O escantilhão é utilizado,
Com isso, a pressão depende da velocidade da água na prática, para nivelar o assentamento dos blocos
corrente. e fiadas.
Resposta: A

Reposta: 1c
55. Questão
54. Questão
(A NALISTA- CAERO • FUNCAB- 2013) Segundo a NBR 6118
(ANALISTA -IBGE - FGV- 2016) Com relação à execução de (ABNT, 2007), a fck mínima para concretos utilizados
alvenaria sem função estrutural, analise as afirma- em elementos de uma estrutura convencional (ex-
tivas a seguir: ceto fundações e obras provisórias), em MPa, é de:

1 - Para se evitar que uma viga com grande carga A 20


concentrada no apoio incida diretamente sobre uma 8 18
parede de alvenaria, deve-se usar um coxim de con- c 15
ereto para que haja distribuição de carga. Q 12
11 - Sobre o vão de portas e janelas devem ser mol-
dadas ou colocadas contra-vergas. Sob o vão da ja- Grau de Dificuldade
nela ou caixilhos diversos devem ser moldadas ou
colocadas vergas. DICA DA AUTORA: É importante saber que a depen-
111 - Deve-se utilizar um escantilhão como gu ia das der da classe de agressividade o valor do fck pode
juntas horizontais na execução de paredes de alve- ser diferente. Por exemplo, caso a estrutura seja
na ria. construída em um ambiente industrial agressivo ou
com respingos de maré, segundo a NBR 6118 (2014),
Sendo v para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s), o fck mínimo é de 40 MPa.
a sequência correta é: Resolução:
De acordo com a NBR 6118 (2007), a resistência mí-
A V-F-V. nima para se garantir a qualidade, em estruturas de
s v-v-v. concreto armado em locais de classe de agressivida-
c V-V-F. de I, é 20 MPa.
õ F-V-V. Resposta: A

56 Ques 'ío

Luara Batalha 255


laje armada em uma direção
(ANALISTA - TRE/BA - CESPE - 2017) Na análise estrutural de s Flechas excess1vas por falta de viga de bordo
um projeto, deve-se considerar a influência de todas .c· Secagem
as ações que possam produzir efeitos significativos ó Punção dev1do a carga concentrada
para a estrutura, levando-se em conta o estado-li- e Excesso de carga em laje armada em cruz
mite último e o de serviço. Considerando a classi-
ficação das ações relativas a proJeto de estruturas
de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de
Grau de Dificuldade I
edifícios, assinale a opção que apresenta um exem- DICA DA AUTORA: As fissuras que ocorrem em la-
plo de ação permanente indireta. jes armadas em cruz dev1do ao excesso de carga se-
guem o padrão das charnetras ptástteas.
(~ Empuxos causados por movimentos de terra Alternativa A: INCORRETA. Neste caso teríamos
!!) Variação de temperatura da estrutura concentração de fissuras em somente uma direção.
.cJ Peso próprio dos elementos construtivos Alternativa 8: INCORRETA. A figura tndica, através
<D) Deformações impostas pela fluência do concreto dos engastes, que há vigas em todos os bordos.
(SI Ocorrência sazonal de vento Alternativa C: INCORRETA. As fissuras, neste caso,
se apresentariam de forma dispersa ao longo da laje.
Grau de Dificuldade
I Alternativa D: INCORRETA. As fissuras decorren-
tes da punção ocorrem de forma radial e tangenciat,
Alternativa A: INCORRETA. De acordo com a NBR tendo como ponto de partida o pitar.
8800 (2008), empuxos causados por movimentos de Alternativa E: CORRETA. Este padrão de fissuras
terra são ações permanentes diretas. ocorre quando há um excesso de carga em laje ar-
Alternativa 8: INCORRETA. A NBR 8800 (2008) mada em cruz com engaste nos 4 bordos.
classifica como ação variável.
Alternativa C: INCORRETA. A NBR 8800 (2008) clas- 58. Questão
sifica como ação permanente direta.
Alternativa D: CORRETA. De acordo com a NBR (TtCNICO DENIVU SUPERIOR - PREFEITURA DE SALVADOR - FGV -
8800 (2008), deformações Impostas pela fluência do 2017) Uma sapata de concreto armado de 560 mm de
concreto sao ações permanentes tndiretas. altura útil está submetida a um momento fletor em
Alternativa E: INCORRETA. A NBR 8800 (2008) clas- serviço de 289 kNm ao longo de uma das suas di-
sifica como ação variável. mensões. A armadura de flexão é formada por barras
57. Questão de aço do tipo CA-50. Sabendo que o coeficiente de
majoração de carga e o coeficiente de mineração da
resistência do aço são iguais a 1,40 e 1,15, respecti-
(ANALISTA - TRE/BA - CESPE - 2017) vamente, e, adotando que o braço de alavanca seja
85% da altura útil da sapata, a área da armad ura de
flexão deve ser, em mm 2:

~ 1396
ê 1662
~ 1700
.Q 1864
E 1955

Grau de Dificuldade

256 Estrutura de Concreto


6.00 kNim
A resolução dessa questão é a partir do conceito de
momento fletor. Considerando que M = F . Z e que
tem-se:
(J -
F Neste caso:
rl

\,f (u.A) Z

M = momento fletor positivo de projeto = 289 x 1,4 =


404,6 kNm O momento que ocorre no apoio da direita, segundo
o = a resistência ao escoamento do aço no ELU = equações simplificadas amplamente conhecidas é:
500/1,15 = 434,78 MPa
Z =braço de alavanca =85% da altura útil da sapata p/:-~·
t
l,/ -
m - 30k:Vm
= 0,85
20 20
A '"'.l60/iil{4ry
-- - - 404. 6- - ) =1955 mm 2
ó.I 0,4347R. 0,476
Com isso, respeitando as unidades de medida: Resposta: e
Resposta: (E)
60. Questão

59. Questão (ENGENHEIRO CIVIl - SOPH - FUNCAB - 2014) De acordo com


a norma ABNT NBR 15696:2009 (Formas e escora-
(TtCNICODE NIVEl SUPERIOR - PREFEITURA DE SAlVADOR - FGV - mentos para estruturas de concreto - Projeto, di-
2017) Um viga biengastada de 10 m de vão suporta mensionamento e procedimentos execut1vos), para
em equilíbrio uma carga triangular, cujo valor cresce o dimenSIOnamento de estruturas de escoramento
de zero no apoio da esquerda até 6 kN/m no apoio e formas, deve ser considerada uma carga estática
da direita. Sabendo que a viga possui seção reta total mínima, em kN/m, além do peso próprio dos
constante, o valor do momento fletor em módulo no elementos da estrutura de escoramento e das for-
apoio da direira é, em kNm, igual a: mas, de:

A 36 A 4
8 30 â 5
c 24 c 6
O 18 o 7
E 12 e 8

Grau de Dificuldade 111 Grau de Dificuldade

Resolução: Uma viga biengastada é uma viga hipe- Resolução: De acordo com a NBR 15696 (2009), para
restática. Para resolver essa questão, é possível utili- o dimensionamento de estruturas de escoramento e
zar métodos específicos, como o Método dos Esforços formas, deve ser considerada uma carga estática to-
e o Método dos Deslocamentos, ou tabelas simplifica - tal mínima, além do peso próprio dos elementos da
das. Neste caso, o correto é optar pela simplificação. estrutura de escoramento e das formas, de 4 kN/m.
Resposta: A

A viga descrita é a da figura a seguir:

t.uara Batalha 257


-
PROPRIEDADES DO CONCRETO

61. Questão

(ANALISTA - DPE/RO- FGV - 201 S) A curva tensão de compressão- deformação longitudinal do concreto de 30 MPa
de resistência pode ser obtida por meio do ensaio de compressão uniaxial centrada em um cilindro padrão
150 mm x 300 mm (diâmetro x altura) de dimensões até sua ruptura. Sabendo que para as tensões de 0,5 MPa
e 9 MPa, as deformações longitudinais do concreto foram 19 x 10-6 e 346 x 10-6 respectrvamente, o módulo de
elasticidade longitudinal secante desse concreto, em GPa, é:

A, 20,8.
8 23,5.
(C 26,0.
( O) 27,8.
(E 38,5.

Grau de Díficuldade I
Com as informações fornecidas é possível montar o diagrama o x E deste concreto.

0,01!1 0,346
c(%.)

o módulo de elasticidade longitudinal secante (E") 62. Questão


deste concreto é obtido a partir do ângulo de incli-
nação da reta formada pelas medições obtidas, con- (ENGENHEIRO CIVIL-INSS- FUNRIO- 2014) O controle da re-
forme a figura (as deformações longitudinais estão sistência à compressão de corpos de prova cilíndri-
indicadas por mil). Então: cos de concreto obteve para 36 ensaios os seguintes
resultados:
9 5
E, - tan a
( 0.346-O.0.019 ) = 26 GPa
I. Resistência média à compressão igual a 33,5 MPa.
11. O desvio padrão igual a 2,9 MPa.
Considerando-se um quantil de 5% na curva norma-
Resposta: c lizada de Gauss, pode-se afirmar sobre esses resul-
tados que:

258 Estrutura de Concreto

- -- - - - - - -
A, O desvio padrão estã acima do valor máJtimo 63. Questão
prescrito pela NBR 6118:2007.
B A razão entre a resistência característica à com - (ENGENHEIRO CIVIL - SESUBA - FUNCAB - 2013) Assinale a op-
pressão e a resistência mêdia à compressão ê igual ção abaixo cuja sigla identifica um ttpo de cimento
a 1,17. Portland composto.
C' A resistência característica à compressão desse
concreto é igual a 28,7 MPa. A CP 11-E.
o O coeficiente de variação dos resultados desses é CP 1-S.
ensaios é 12%. c CP 111-C.
E A resistência característica desse concreto ê o CPV·ARI RS
igual a 36,4 MPa. E CP IV-F.

Grau de Dificuldade I Grau de Dificuldade I


Alternativa A:. INCORRETA. A NBR 12655 (2015) dis- Alternativa A:. CORRETA. Cimento Portland com-
corre sobre a obtenção da res1stência característica posto com escória.
à compressão (f,~) e estabelecP os valores 4 MPa, 5,5 Alternativa B: INCORRETA. Cimento Portland co-
MPa e 7 MPa para quando não há dados laborato- mum com adição.
riais. Portanto, o valor 2,9 MPa para o desvio padrão Alternativa C: INCORRETA. Cimento Portland de
é até abaixo do comentado em norma. alto-forno.
Alternativa B: INCORRETA. Primeiramente, é pre- Alternativa D: INCORRETA. Cimento Portland de
ciso obter o f,, a partir da expressão fornecida pela alta resistência imcial resistente a sulfato.
NBR 12655 (2015), utilizando o valor da resistência Alternativa E: INCORRETA. Cimento Portland Po-
média à compressão (f",) e do desvio padrão (ó): zolânico com filer.
.r.-[, -1.65.ô
r - 33.5- '· 65 . 1. 9 64 Questão
f = 18.7 'v/Pa (ENGENHEIRO CIVI L - PREF. ARACRUZIES - FUNCAB - 2014) De
acordo com a normalização brasileira, a sigla que re-
presenta o cimento Portland de alto-forno é:
Com este valor é possível obter a razão t / fcm:
A 11.
l.Á = 28. 7 = o 85 B 111.
.t;, 33.5 . 'c IV.
O• V•
._e: VI.
Portanto, a razão não é 1,17.

Alternativa C: CORRETA. O valor da resistência


Grau de Dificuldade I
característica desse concreto é 28,7 MPa, conforme Alternativa A:. INCORRETA. Cimento Portland com-
obtido anteriormente. posto com escória, pozolana ou filer.
Alternativa D: INCORRETA. o desvio padrão indica Alternativa B: CORRETA. Cimento Portland de alto
essa variação de resultados. Se considerarmos o fcm forno.
como referência, obteríamos uma relação entre ó/ Alternativa C: INCORRETA. Cimento Portland po-
(f ) : 0,08656 : 8,6%. zolãnico.
Alternativa E: INCORRETA. O valor da resistência Alternativa D: INCORRETA. Cimento Portland de
característica desse concreto é 28,7 MPa, conforme alta resistência inicial.
obtido anteriormente.

Luara Batalha 259


Alternativa E: INCORRETA. Não há uma categoria Em um determinado projeto, constatou -se que a do·
espec1flcada como CP VI. sagem a ser utilizada na produção de 1 m3 de concre-
to deve atender ao seguinte consumo de materiais:
65. Questão
Consumo de água: 240l
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ARIQUEMES- FUNCAB - 2016) O pa- Consumo de cimento: 400 kg
vimento tipo de um préd1o tem área de soo m2• Para Consumo de agregado graúdo: 900 kg
estimativa do volume de concreto consumido na es- Consumo de agregado miúdo: 600 kg
trutura desse pavimento tipo, foi considerada a es-
pessura média dos elementos estruturais de 20 em. Assinale a opção que indica o traço em massa do
O volume de concreto produzido pelo traço que será concreto acima.
utilizado nessa estrutura é de 200 litros para cada
saco de cimento de 50 kg. A quantidade de sacos de -~ 1 : 3,75: 2,50: 1,67.
cimento de 50 kg a ser utilizada na concretagem da s 1 : 2,25: 0,60: 1,50.
estrutura desse pavimento tipo será de: ·C 1 : 2,25 : 1,50: 0,60.
õ 1 : 2,50: 3,75: 1,67.
( Al 100. E 1: 1,50: 2,25 : 0,60.

( BI 200.
(( 300. Grau de Dificuldade
o 400.
E 500. Resolução: O traço é a Indicação da proporção dos
materiais utilizados para fazer o concreto em função
Grau de Difiruldade l i da quantidade de cimento.
Para se obter o traço é preCISo dividir a quantidade
Resolução: Primeiramente, é preciso deflmr qual o de todos os materiais pela de cimento:
volume do pavimento para poder calcular a quanti-
dade de sacos de cimento necessária. Cimento; areia; brita; água

V = área . espeuura = 500 . O, 2 =


100m' = 100000 dm l "" 100000 I
1; 1,5; 2,25; 0,6

Considerando que é utilizado 1 saco de 50 kg para


cada 200 I de concreto, tem-se: Resposta: E

200/ _ I sacode50kg 67. Questão


100000/ X
x - 500 saco.\ (ANAliSTA- POLICIA CIVILJMG - FUMAR( - 2013) São proprie-
dades características do concreto endurecido e do
Resposta: EJ concreto não endurecido, respectivamente:

66. Questão ~ Permeabilidade e exsudação.


t.s Tempo de fim de pega e transpiração.
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. PAULINIA/SP - FGV - 2016) A dosa- C' Trabalhabilidade e durabilidade diante da ação
gem do concreto é a proporção adequada e mais do meio ambiente.
econõmica dos materiais (cimento, agregados, água õ Resistência aos esforços mecâmcos e deforma-
e eventuais aditivos) que o constituem, de maneira ção em face das ações extrínsecas.
que os requisitos previstos em projeto sejam aten-
didos. Grau de Dificuldade l i
260 Estrutura de Concreto
Alternativa A: CORRETA. Permeabilidade é a "fa- Portland e materiais pozolânicos, moídos em con-
cilidade com que um fluído sob pressão pode fluir junto ou em separado" (NBR 5736, 1999).
através de um sólido" (MEHTA e MONTEIRO, 2008). Alternativa 0: INCORRETA. "Aglomerante hidráu-
Para isto ocorrer o concreto precisa estar em sua lico que atende as exigenc1as de alta resistência
fase endurecida; Exsudação é o fenômeno de acú- inicial, obtido pela moagem de clínquer Portland,
mulo de água na superfície do concreto, depois do constituído em sua maior parte de silicatos de cálc1o
lançamento e adensamento, mas antes da pega, ou hidráulicos, ao qual se adiciona, durante a operação,
seja, em seu estado fresco. a quantidade necessária de uma ou mais formas de
Alternativa 8: INCORRETA. Tempo de fim de pega sulfato de cálcio" (NBR 5733, 1991).
se refere á finalização do processo de endurecimen-
to do concreto. A transpiração, se utilizado como um 69. Questão
sinônimo de exsudação, ocorre, também, no concre-
to endurecido, como explicado anteriormente. (ANALISTA - CAERD- FUNCAB- 2013) Fenômeno resultante
Alternativa C: INCORRETA. A trabalhabilidade está do processo químico de hidratação do cimento, cuja
relacionada à consistência e coesão do concreto no caracterização em laboratório é feita com a agulha
estado fresco; Durabilidade é a "capacidade da edi- do aparelho Vicat:
ficação ou de seus sistemas de desempenhar suas
funções, ao longo do tempo e sob condições de uso ,A Cura.
e manutenção específicas" (NBR 15575, 2013). â Adensamento.
Alternativa D: INCORRETA. Somente os concretos c Fator água·cimento.
endurecidos possuem resistência a esforços mecâ- g Abatimento
nicos e sofrem deformações. e Tempo de pega.

68. Questão Grau de Dificuldade

(ANALISTA - POLICIA CIVIVMG - FUMAR(- 2013) Cimento ob- Alternativa A: INCORRETA. A cura refere-se ao
tido pela moagem de ctínquer Portland e que apre- processo de hidratação do cimento e ao endureci-
senta teor m1mmo ou ausênc1a de óxido de ferro e mento do concreto.
de outros óxidos corantes é classificado como: Alternativa 8: INCORRETA. Processo de moldagem
do concreto nas fôrmas com obJetivo de eliminar o
A Cimento aluminoso. ar retido e bolsões de espaço vazio.
s Cimento Portland Branco. Alternativa C: INCORRETA. Relação entre a quanti-
c Cimento Portland Pozolânico. dade de água e cimento do concreto.
o> Cimento Portland de Alta Resistência Inicial. Alternativa 0: INCORRETA. o ensaio de abatimento
do tronco de cone define a consistência do concreto.
Grau de Dificuldade Alternativa E: CORRETA. A NBR NM 65 (2002) "esta-
belece o método de determinação do tempo de pega
Alternativa A: INCORRETA. "Aglomerante hidráu- da pasta de cimento Portland utilizando o aparelho
lico obtido pela moagem de clínq uer aluminoso, de Vicat".
podendo conter adições de enriquecimento do teor
de Al203 e aditivos para controle das características 70. Questão
técnicas" (NBR 13847, 2012).
Alternativa 8: CORRETA. "Aglomerantes hidráuli- (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ARIQUEMES- FUNCAB - 2016) Segun-
cos constituídos de clinquer Portland branco· (NBR do a norma ABNT NBR 12655:2015- Versão Corrigida:
12989, 1992), que possu1 teores limitados de óxidos 2015 (Concreto de cimento Portland Preparo, con-
corantes. trole, recebimento e aceitação Procedimento), a
Alternativa C: INCORRETA. "Aglomerante hidráu- amostragem do concreto para ensaios de resistência
lico obtido pela mistura homogênea de clínquer à compressão deve ser feita dividindo-se a estrutu-

l.uara Batalha 261


ra em lotes. No controle estat1stico do concreto por menta, cal e are1a, com consumo de cimento igual
amostragem parcial, para uma concretagem de lajes a 180 kg/m 3 • Assinale a opção que indica o (menor)
e vigas em um mesmo pavimento, realizada nomes· número de sacos de cimento de 50 kg necessános
mo dia, o volume máximo, em m3, para a formação para a execução de soo litros dessa argamassa.
de lotes de concreto deve ser:
A 1.
(AJ 50. B 2.
~ 75. c 3.
(. 100. o 4.
(Q) 125. E 5.
Ê 150.
Grau de Dificuldade I
Grau de Dificuldade I Resolução: Primeiramente, é preciso definir quan·
Resolução: De acordo com a NBR 12655 (2015), o tos kg de cimento são necessários para se obter 500
volume máximo de concreto para formação de lotes I de argamassa.
para os elementos solicitados a flexão simples (lajes
180kg _ I m1 de argamassa
e vigas) é 100m3 •
Resposta: :c X 0, 5m 3
x=90 kg
71. Questão

(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ITABUNA/BA - FUNCAB - 2016) A no r· Considerando que 1 saco de cimento tem 50 kg, são
ma ABNT NBR 7212:2012 (Execução de concreto do· necessários 2 sacos para se ter 90 kg de cimento.
sado em central - Procedimento) estabelece que o
período de tempo para operações de lançamento e Reposta: s
adensamento do concreto, contado a partir da pri-
meira adição de água, em minutos, no caso do em- 73. Questão
prego de caminhão betoneira, deve ser rnferior a:
(ANALISTA - COMPESA - FGV - 2014) Com re lação à pega do
A, 30. cimento Portland, analise as afirmativas a seguir.
8 60.
(ç 90. I. Compreende a evolução das propriedades me·
o 120. cãnicas da pasta no inicio do seu processo de
E) 150. endurecimento.
11 É o momento em que a pasta adquire certa con-
Grau de Dificuldade
I sistência que a torna própria para um trabalho.
111. Sua caracterização é feita pela determinação
Resolução: De acordo com a NBR 1212 (2012), "o dos tempos de início e de fim do fenõmeno.
lançamento e o adensamento do concreto devem
ser realizado em tempo inferior a 150 min, contado Assinale:
a partir da primeira adição de água, no caso do em·
prego de caminhão betoneira·. " se somente as afirmativas I e 11 estiverem cor·
Resposta: e retas.
e se somente as afirmativas 11 e 111 estiverem cor·
72. Questão retas.
c se somente as afirmativas I e 111 estiverem cor·
(ENGENHEIRO CIVIL - DPE/MT - FGV - 2015) Uma argamassa retas.
será executada com traço 1:2:8 em massa seca de ci- o se somente a afirmativa 11 estiver correta.

262 Estrutura de Concreto


e) se somente a afirmativa I estiver correta. Consequentemente, para água: 0,4 . 500 = 200 g =
200 cm 3 (por conta da densidade de água)= 200 ml
Grau de Dificuldade I Resposta: ,c

DICA DO AUTOR: o interessante desta questão é 75. Questão


que todas as informações constam no livro de Bauer
(2013) no item ~Tempo de Pega". Inclusive, as asserti- (ANALISTA - PREFE. SlO GONÇALOIRJ- BIORIO- 2016) A figura
vas foram feitas com as frases do material. a seguir apresenta um tipo de ensa1o realizado em
Assertiva 1: CORRETA. O fenõmeno de pega, de corpos de prova cilíndricos de concreto.
acordo com Bauer (2013), corresponde ao mício do
processo de endurecimento.
Assertiva 11: INCORRETA. Bauer (2013) afirma que
é ~um fenõmeno artificialmente definido como o
momento em que a pasta adquire certa consistência
que a torna imprópria para um trabalho".
Assertiva 111: CORRETA. Bauer (2013) explica que
"a caracterização da pega dos cimentos é feita pela
determinação de dois tempos distintos- o tem po de
início e o tempo de fim de pega•.
Resposta: ~c)
Esse ensaio tem por objetivo avaliar a:
74. Questão
A. Consistência do concreto.
(ANALISTA - PREFE. SlO GONÇALOIRJ - BIORIO - 2016) O traço a Resistência à tração do concreto.
cimento/areia/brita de uma mistura de concreto, c Resistência á compressão do concreto.
em peso, vale 1:3:4, e seu fator água-cimento é de i> Resistência ao cisalhamento do concreto.
0,4, também em peso. Sabendo-se que uma amostra e Trabalhabilidade do concreto.
dessa mistura contém 2kg de brita, e que a densi-
dade da água
amostra vale:
é de 1g/cm 3, o volume de água nessa Grau de Dificuldade I
Resolução: Por conta da aplicação de uma carga de
A 50 mL. compressão nas arestas diametralmente opostas do
.a~ 100 mL. corpo de prova cilíndrico, surgem tensões de tração
ç 200 mL. na direção perpendicular à aplicação da força. Estas
o 400 mL. tensões é que são as medidas.
e soo ml. Resposta: a,

Grau de Dificuldade I I 76~ Questão


Resolução: O traço é a indicação da proporção dos (ENGENHEIRO CIVIL - COM PESA - FGY - 2014) A sequência de
materiais utilizados para fazer o concreto em função entrada dos materiais em uma betoneira para q ue se
da quantidade de cimento. Nesse caso tem-se: alcance um concreto o mais homogêneo possível é:
Cimento; areia; brita; água
1; 3; 4; 0,4 A 1/3 água+ cimento • 1/3 água+ brita + 1/3 água
Se sào utilizados 2kg de brita: • areia
8 1/3 água • brita + 1/3 água • cimento • 1/ 3 água
1()()()g
-
~ - - = 500 R de ctmento • areia
4
c 1/3 água+ areia • 1/3 água • cimento+ 1/ 3 água
+ brita

Luara Batalha 263


o 1/3 água • brita • 1/3 água+ areia • 1/3 água • nação de calcário, argila e outros materiais; O sulfa-
cimento to de magnésro é um dos sulfatos com maror rndice
E 1/3 água • cimento+ 1/3 água+ areia • 1/3 água de ataque aos concretos;
+ brita Alternativa C: INCORRETA. o cimento aéreo é
aquele que reage com substâncias presentes no ar
Grau de Dificuldade e não é resistente à água; Cal é um aglomerante; O
carbonato de cálcio é um dos componentes obtidos
DICA DA AUTORA: Caso o cimento seja colocado no da reação do acido carbônico com a pasta de cimen-
iní cio, há a possibilidade do material se dipersa r no to hidratada, participando, assim, da carbonatação
ar. do concreto.
Resolução: A brita irá ajudar na limpeza, retirando Alternativa D: CORRETA. Conforme explicado an-
da betoneira o material aderido de betonadas ante- tenormente; O sulfato de cálcio di-hrdratado é mis-
riores. Com a brita e a água misturadas, coloca-se o turado na moagem final do cimento.
cimento, o que permite que haja uma boa distribui- Alternativa E: INCORRETA. Conforme explicado
ção de água para reagir com o cimento. Por fim, a anteriormente
areia faz o tamponamento nos materiais, não permi-
tindo o agregado graúdo sair da mistura. 78. Questão
Reposta: (B)
(ENGENHEIRO CIVIL- CODEBA - FGV- 2016) Para a execução
77. Questão de um volume de 0,30 m 3 de concreto será utiliza-
do um traço 1:2:2,5 em massa de cimento, areia e
(ENGENHEIRO CIVIL- DPEIMT - FGV- 201s) Leia o fragmento brita secos, com consumo de cimento de 300,0 kg/
a seguir. m 3• Assinale a opção que indica o volume de brita
requerido para se executar a quantidade desejada
"Cimento Portland é o aglomerante _ _ artificial, de concreto sabendo-se que a mesma possui massa
obtido pela moagem de _ _ Portland, sendo ge- unitária solta igual a 1.500 kg/m 3 •
ralmente feita a adição de uma ou mais formas de
11 . 0,08m 3•
e 100 litros.
Assinale a opção cujos itens completam correta- c 120 dm3•
mente as lacunas do fragmento acima. ~'?) 150 litros.
E 0,18 m1•
,., Hidráulico- agregado - cal
lB Hidrófilo- clinquer - sulfato de magnésio
'c Aéreo- cales- carbonato de cálcio
Grau de Dificuldade 111
o Hidráulico - clínquer - sulfato de cálcio Resolução: O traço indica a proporção dos mate-
E Aéreo - agregado - carbonato de cálcio riais usados na elaboração do concreto em função
da quantidade de cimento. Nesse caso tem-se:
Gratl de DifiCuldade I Cimento; areia; brita
Alternativa A:. INCORRETA. o cimento hidráulico
é aquele que reage com água e forma um produto 1; 2; 2,5
resistente à própria água; Agregado é um material
granular, geralmente inerte, que compõe o concreto; Se são utilizados 300 kg/m 3 de cimento para cada m 3
Ca( é um aglomerante; de concreto, para 0,3 m 3 de concreto tem-se:
Alternativa B: INCORRETA. Um ligante hidrófilo é
aquele que endurece quando mrsturado à água; O 90 kg de cimento
clínquer é um material granular formado pela calei-

264 Estrutura de Concreto

-------------- - -- - - -- - - - - - - - - - - - ----
Consequentemente, para brita: 2,5. 90 = 225 kg Assertiva 111: CORRETA. As recomendações para a
determtnação do pH em aditivos se encontram na
Como ê solicitado o volume: NBR 10908 (2008).
Resposta: o

80 Quest ão
X = 0,15 m 1 = 150 dm' 150 /tiros
(ANALISTA - IBGE - FGV- 201 6) Considere as seguintes in-
Resposta: o formações sobre tipos de controle da resistência do
concreto, X e Y.
79. Questão
X: são retirados exemplares de algumas betonadas
(ANALISTA - IBGE- FGV - 2016) Com relação ao controle de concreto, cujas amostras apresentem no mínimo
tecnológico dos materiais componentes do con- seis ou doze exemplares, de acordo com a classe do
creto de cimento Portland, analtse as afirmativas a concreto;
seguir: Y: consiste no ensaio de exemplares de cada betona-
da de concreto, sem haver limitação para o número
1 - A determinação do teor de partículas leves é um de exemplares do lote.
dos ensaios de qualidade para o cimento.
11 A determinação do teor de argila em torrões e Analisando as informações de cada uma, conclui -se
materiais friáveis é um dos ensaios de qualidade que:
para os agregados.
111 - A determinação do pH é um dos ensaios de qua- A' X e Y são controles estatísticos do concreto por
lidade para o aditivo. amostragem parcial.
s X é o controle estatístico do concreto por amos-
Sendo V para a(s) afirmativa(s) verdadetra(s) e F para tragem parcial e Y, o controle do concreto por amos-
a(s) falsa(s), a sequência correta é: tragem total.
·c Y é o controle estatístico do concreto por amos-
A v- F- v. tragem parcial.
a v-v-v. o X é o controle do concreto por amostragem total.
c V - V-F. e x e v sao controles estatísticos do concreto por
o F - V- V. amostragem total.
E F - F-F.
Grau de Dificuldade
Grau de Dificuldade 111 Resolução: De acordo com a NBR 12655 (2015), o
DICA DA AUTORA: Não há o uso do termo "qualida- controle do concreto por amostragem total ·consis-
de" nas descrições dos ensaios e sim termos relacio- te na amostragem 100%, ou seja, todas as betonadas
nados à caracterização dos materiais. são amestradas e representadas por um exemplar
Assertiva 1: INCORRETA. A determinação do teor que define a resistência à compressão daquele con-
de partículas leves é feita nos agregados e as reco- creto naquela betonada". (Y)
mendações normativas se encontram na NBR 9936 Já para a amostragem parcial, Msão retirados exem-
(2013). plares de betonadas distintas, as amostras devem
Assertiva 11: CORRETA. As recomendações para a ser de no mínimo seis exemplares para os concretos
determinação do teor de argila em torrões e ma- do grupo I (...) e 12 exemplares para os concretos do
teriais friáveis em agregados se encontram na NBR grupo 11". (X)
7210 (2010). Resposta: s

Luara Batalha 265


81 Questão

(ANALISTA - MP/ RO - FUNCAB- 2012) Para o planejamento da execução da estrutura de um préd1o, com volume de
concreto estimado em 1000 m 1, foram utilizados os dados do Sistema Nacional de Preços e Índices para a
Construção Civil (SINAPI), da Caixa Econômica Federal. Foram coletados os seguintes dados do SINAPI:

Concreto estrutural Fck = 25 MPa, virado em betoneira, na obra, sem lançamento- Côdigo 73972/1.
Preço base Nov/2011 em Porto Velho- RO.
Os encargos sociais incidentes sobre a mão de obra Já estão mclusos no custo unitário coletado.
Composição do m1 do concreto estrutural:

..... . .• báSICêl
IC6dloo Unidade Coeficiente Custo Unitáno Custo total
370 Areia média m' 08669 R$ 5995 RS 51 97
1379 Cimento Portland CPI-32 ka 3490000 R$ 0.56 R$19544
4243 OperadOf' de betoneira (caminhAo) H 1,8336 RS 10.16 R$18,63
4718 Pedra britada n° 02 ou 25 mm m, 0,2090 RS 130,00 RS 27,17
4721 Pedra britada n° 01 ou 19 mm m' 06270 R$134 59 R$8439
6111 Servente H 32378 R$7 28 R$ 2357
10533 Betoneira 580 L elétnca bifásica 7 5 HP H 1,8336 R$ 3.46 R$634
R$407 51

Considerando as informações fornecidas, é correto Alternativa 8: INCORRETA. Pela tabela fornecida,


afirmar que: para 1 m 3 de concreto o custo é R$ 407,51. Para 1000
m 3 concreto, o valor é R$ 407.510,00.
A O consumo de c1mento desta estrutura será de, Alternativa C: INCORRETA. Pela tabela fornec1da,
aproximadamente, 700 sacos de 50 kg cada. para 1 m1 de concreto são necessários 0,8669 m 3 de
a A estimativa do custo total deste serviço é R$ areia. Para 1000 m 3 de concreto, seriam necessários
4.075.100,00. 866,9 m 3 •
c Se a areia for entregue em caminhões com 6 m1 Como cada caminhão transporta 6 m1 :
de capacidade, serão necessários, aproximadamen-
te, 200 caminhões de areia. 6m 3 I caminhão
o O custo total com o aluguel da betoneira se rã de 866. 9m 1 .\

R$ 3.460,00. ..\ = 144,5 cammhõcs


e Para a execução deste serviço em 100 dias úteis,
trabalhando-se 8,1 hora por dia, são necessários 4 Alternativa D: INCORRETA. Pela tabela fornecida,
serventes. para 1 m 3 de concreto o custo é R$ 6,34. Para 1000 m1
concreto, o valor é R$ 6.340,00.
Grau de Dificuldade 111 Alternativa E: CORRETA. Pela tabela fornecida,
para 1 m 3 de concreto são necessários 3,2378 m 3 de
Alternativa A; INCORRETA. Pela tabela fornecida, are1a. Para 1000 m 3 de concreto, seriam necessárias
para 1 m1 de concreto são necessários 349 kg de ci- 3237,8 horas.
mento. Para 1000 m 3 de concreto, seriam necessá- Como o serviço precisa ser realizado em 100 dias
rios 349.000 kg. úteis de 8,1 horas cada, tem-se um total de 810 ho-
Como cada saco de cimento tem 50 kg: ras. Com isso:

349000 l.\ervente 81 Ohora!.


n° de sacos - 6980
50 x 323?,8hora.\
\' = 3. 997 -) 4 serwmres

266 Estrutura de Concreto

. - - - -
82. Questão 11 - Para o controle da relação água-cimento do con-
creto, é necessána a realização da determinação do
(ENGENHEIRO CIVIL - COM PESA- FGV- 2014) A qualidade dos teor de umidade dos agregados.
agregados pode ser avaliada por meao de certos ín· 111 -A cura do concreto submerso em água permite
dices de qualidade, à exceção de um. Assinale-o. a progressiva formação de gel na parte do cimento,
tornando-o mais e maas permeável e resistente.
" Resistência aos esforços mecânicos
s Peso unitário As afirmativas são, respectivamente,
c Substâncias nocivas
ô Reatividade potencial
E Forma dos grãos

Grau de Dificuldade 111


Alternativa A:. CORRETA. Venfica-se a resistência à
compressão, à tração, à abrasão, ao esmagamento e
ao choque. Algumas normas determinam os proce-
Grau de Dificuldade I
dimentos para rea lização dos ensaios de verificação Assertiva 1: VERDADEIRA. o ensaio de abatimento
das propriedades mecânicas e os limites para ava- do tronco de cone permite verificar a consistência
liação da qualidade do agregado. do concreto, que está diretamente relacionada ã
Alternativa B: INCORRETA. Não há uma definição trabalhabilidade. Bauer (2013) afirma que "(. ..)todos
para peso unitário que o relacione com a qualidade os pesquisadores que procuraram descobrir um mé-
dos agregados. todo para medir a trabalhabilldade do concreto es-
Alternativa C: CORRETA. As impurezas influenciam tavam, realmente, tentando medir as propriedades
negativamente a resistência a compressão do con- reolõgivas desse material, particularmente a consas-
creto e da argamassa. São maas comuns nas areias. tênc•a. (...) o ensaio de abatimento é de grande uti-
Alternativa D: CORRETA. Segundo Bauer (2013), lidade para controlar um mesmo concreto de slump
"o agregado não deve apresentar condições de uma (abatimento) conhecido. Uma variação de seu valor
possível reação com os álcalis do cimento. Estes, alerta o operador no sentido de corrigir a situação.
reagindo em presença de alguns agregados, produ- Essa aplicação do ensaio de abatimento, bem como
zem aumento de volume, que leva à deterioração sua simplicidade, são responsáveis por seu largo
das estruturas". emprego no controle tecnológico do concreto"
Alternativa E: CORRETA. De acordo com Bauer Assertiva 11: VERDADEIRA. Para se garantir a co-
(2013), "a forma dos grãos tem efeito importante no locação da quantidade correta de água na mistura
que se refere à compacidade, à trabalhabilidade das do concreto, é preciso determinar quanto de água
argamassas e ao ângulo de atrito interno, (...) a in- o agregado está carregando consigo por conta da
fluência da forma é mais acentuada em agregados umidade. Para tanto, é preciso determinar o teor de
miúdos". umidade dos agregados.
1 Assertiva 111: FALSA. Um concreto com qualidade é
83. Questão aquele que possui boa resistência mecânica à rup-
tura e ao desgaste, seja impermeável e resista ao
(ENGENHEIRO CIVIL - COMPESA - FGV - 2014) Com relação à ataque de agentes agressivos. Portanto, não se bus-
tecnologia e ao controle tecnológico do concreto, as- ca um concreto seja cada vez mais permeável, como
sinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa. sugere a assertiva.

I - A medida da trabalhabilidade do concreto pode Resposta: E


ser feita na obra por meio do ensa1o de abatimento
do tronco de cone.

Luara Batalha 267


84. Questão A 0,8 m3
e' 1,0 m 3
(ENGENHEIRO CIVIL - COMPESA - FGV - 2014) Os diferentes c~ 1,6 m 3
ensaios não destrutivos listados a seguir permitem o 1,8 m3
verificar as condições mternas ou superficiais do E 2,4 m l
concreto, à exceção de um. Assinale-o.

A Ultrassom
Grau de Dificuldade
111
e Esclerometria Resolução: O traço é a mdicação da proporção dos
c Ressonância materiais utilizados para fazer o concreto em função
o Compressão diametral da quantidade de c1mento.
E Gamagrafia
O traço neste caso é:
Grau de Dificuldade
I Cimento; areia; brita.
Alternativa A: CORRETA. Este método se baseia 1; 2; 3
em vibrações próximas ao do som para determinar
características do concreto, como módulo de elasti- De acordo com o enunciado, são utilizados 400 kg/m 3
cidade e resistência à compressão. de cimento, ou seja, para cada m 3 de concreto, pre-
Alternativa 8: CORRETA. Este método se baseia na cisa -se de 400 kg de cimento. Como o volume da sa-
análise do choque entre dois corpos, um fixo (con- pata são 2 m3, serão necessários 800 kg de cimento.
creto) e outro em movimento.
Alternativa C: CORRETA. Assim como o ultrassom, Utilizando o traço, obtém-se a quantidade de areia:
este método se baseia em vibrações próximas ao do
som. 800:r 2 = 1600 k.g.
Alternativa D: INCORRETA. Também conhecido
como Ensaio Brasileiro, é um ensaio que determina a A massa unitária seca dessa areia é de 1250 kg/m 3 ,
resistência à tração do concreto ao comprimir o cor- então:
po de prova no sentido do seu diâmetro, até a sua
ruptura, medindo a tração gerada na outa direção.
Alternativa E: CORRETA. Sim1lar ao raio x utilizado
nos seres humanos, é emitida uma radiação que, ao "= I, 28 m' de are H\ seca
atravessar o concreto, permite a identificação de al-
gumas anomalias, como trincas internas e corrosão Como existe a um1dade:
das armaduras.
V" (volume Úmido)= 1,28 X 3% + 1,28 = 1,3184 m3
85. Questão
Aplicando o coefi ciente de inchamento encontra-se
(ENGENHEIRO CIVIL - DPE MT - FGV- 2015) Uma sapata com o volume total de areia:
volume de 2 m3 será executada com concreto de tra-
ço 1:2:3 em massa seca de cimento e agregados, e I ' = 1.3 184, 1.25 = 1.64R m'
com consumo de cimento de 400 kg/m 3 • O agrega-
do miúdo a ser utilizado na concretagem apresenta Resposta: c'
massa unitária seca de 1250 kg/m 3 e é disponibili-
zado no canteiro com umidade de 3%. Ensaios com
esse agregado indicaram, para essa umidade, um
inchamento de 25%. O volume de areia úmida ne-
cessário para a concretagem da sapata é:

268 Estrutura de Concreto


86. Questão 87. Questão
(ENGENHEIRO CIVIl- COOEBA- FGV - 2016) Com relação às (ENGENHEIRO CIVIl - PREFEITURA ARACRUZ ES - FUNCAB - 2014)
definições e especificações dos agregados para con- Uma argamassa deve ser preparada com 1 saco de
creto, analise as afirmativas a seguir. cimento de 50 kg, 120 kg de areia seca e fator água/
cimento de 0,6. Se a areia que será utilizada tiver
I. Os grãos do agregado graúdo passam pela pe- umidade de 5%, a quantidade de água, em litros, a
neira com abertura de malha de 75 mm (em por- ser adicionada nesse traço será:
centagem retida acumulada máxima de 5%), e
ficam retidos na peneira com abertura de malha "' 24.
de 6,3 mm (em porcentagem retida acumulada !! 26.
mínima de 95%). { 27.
11. A dimensão máxima característica corresponde I? 28.
à abertura nominal em milímetros da malha da E 30.
peneira na qual o agregado apresenta uma por-
centagem retida acumulada igual ou imediata-
mente inferior a 5% em massa.
Grau de Dificuldade l i
111. O módulo de finura corresponde à soma das Resolução: Considerando que serão utilizados 50
porcentagens retidas de um agregado, nas pe- kg de cimento e que a relação água/cimento é de
neiras das séries normal e intermediária, dividi- 0,6, a quantidade de água necessária é:
da por 10.
~() y o. 6 = .'lO litro.\
Assinale:
Já a areia por conta da um1dade, acrescenta a se-
l• Se somente a afirmativa I estiver correta. guinte quantidade de água:
8 Se somente a afirmativa 11 estiver correta.
'c Se somente as afirmativas I e 111 estiverem cor- J:(volume agua) = 120 r 5% 6 furos
retas.
o Se somente as afirmativas 11 e 111 estiverem cor- Portanto, a quantidade de água a ser adicionada é:
retas.
f Se todas as afirmativas estiverem corretas. I' = 30 6 24 litros

Grau de Dificuldade I Resposta: "'

Assertiva 1: INCORRETA. Os grãos do agregado 88. Questão


graúdo passam pela peneira com abertura de malha
de 150 mm e ficam retidos na peneira com abertura (ENGENHEIRO CIVIL- PREFEITURA CARIACICA/ES - FUNCAB - 2015)
de malha de 4,75 mm. Para a concretagem de uma estrutura de certo pavi-
Assertiva 11: CORRETA. A dimensão máxima ca- mento de uma obra são necessários 50 m 3 de con-
racterística corresponde à abertura nominal em ereto. O concreto a ser utilizado tem traço em massa
milímetros da malha da peneira na qual o agregado 1 : 2,20 : 2,08 com fator água/cimento igual a 0,50. As
apresenta uma porcentagem retida acumulada igual massas específicas reais dos materiais, em kg/dm 3 ,
ou imediatamente inferior a 5% em massa. são as seguintes:
Assertiva 111: INCORRETA. O módulo de finura cor-
responde à soma das porcentagens retidas de um cimento = 3,125
agregado, somente nas peneiras da série normal, areia = 2,500
dividida por 10. brita = 2,600
Resposta: 8

Luara Batalha 269


Admitindo ser desprezível o volume de vazios com 89. Questão
ar do concreto fresco adensado, o número de sacos
de cimento com 50 kg necessáno para essa concre- (ENGENHEIRO CIVIL - SOPH - FUNCAB - 2014) O composto
tagem é: do cimento Portland que quando misturado com a
água tem inicio de pega em poucas horas e que no
" 350. fim de 7 dtas alcança parcela stgntficattva da sua re-
8 400. sistência a 360 dias, sendo portanto o responsável
c 450. pela resistência nos primetros dias de idade, é o:
o 500.
E 550. ~ C,S
_8 c,s
Grau de Dificuldade
111 c C,A
o C2A
Resolução: Primeiramente é preciso encontrar a e c.AF
quantidade necessária de cimento para 1 m3 de con-
creto, para tanto, utiliza-se a equação a seguir: Grau de Dificuldade I
1000 Alternativa A: CORRETA. "O si li cato tricálcico (C1S)
C==---:---
c a b é o maior responsável pela resistência em todas as
+ + +v
r, r., rb idades, especialmente ate o fim do primeiro mês de
cura." (BAUER, 2013)
Sendo: Alternativa 8 : INCORRETA. "O silicato bicálcico
c= quantidade de cimento em kg (C2S) adquire maior importância no processo de
1000 dm 3 de concreto = 1 m 1 de concreto endurecimento em idades mais avançadas, sendo
c, a , b e v = traço do concreto largamente responsável pelo ganho de resistência a
Demais incógnitas: massa específica dos materiais um ano ou mats." (BAUER, 2013)
Alternativa C: INCORRETA. ·o aluminato de cálcio
Com isso tem-se: (C,A) mutto contribui para o calor de hidratação, es-
pecialmente no inicto do período de cura." (BAUER,
1000
2013)
I 2 , 1 08 = 400 kg
... ·- + ~. +0.5 Alternativa 0: INCORRETA. Não é um composto do
3,125 2.5 .:?..6
clinker, que é a mistura das matérias pnmas do ci-
mento Portland submetida à ação do calor.
Considerando que os 400 kg de cimento se referem Alternativa E: INCORRETA. "O ferro aluminato de
a quantidade necessária para se fabricar 1 m3 de cálcio (C4AFe) nada contribui para a resistência."
concreto e são solicitados 50 m3 : (BAUER, 2013)

c, = 400 .r 50 = 20000 kg 90 Questão


f
Como cada saco de cimento possui 50 kg: (ENGENHEIRO CIVIL - SOPH - FUNCAB - 2014) De acordo com
a norma ABNT NBR 15961-1:2011 (Alvenaria estrutu-
n° de sacos =20000
- - = 400 sacos ral- Blocos de concreto - Parte 1: Projeto), no caso
50 de armaduras envolvidas por graute, o cobrimento
mínimo, em mm, desconsiderada a espessura do
Resposta: 8 bloco, é de:

Z70 Estrutura de Concreto


A 5 lorde 4 MPa, já que os materiais serão medidos em
8 10 peso e a água será corrigida em função da umidade
15 determinada. Portanto, tem-se:
o 20
E 25 -15 - fcm - I. 65 x 4
fcm - 51,6 MPa
Grau de Dificuldade I Resposta: o
Resolução: De acordo com a NBR 15961 (2011), no
caso de armaduras envolvidas por graute, o cobri- 92. Questão
menta mínimo, desconsiderada a espessura do blo-
co, e de 15 mm. (ENGENHEIRO CIVIL-SOPH - FUNCAB- 2014) O efeito causador
Resposta: c de eflorescências na superfície da peça de concreto,
por ação de águas puras, carbônicas agress1vas ou
91. Questão ácidas que dissolvem e carreiam os compostos hi-
dratados da pasta de cimento é denominado:
(ENGENHEIRO CIVIL - SOPH - FUNCAB - 2014) Foi especificado
para determinada obra um concreto com resistência A lix1viação
característica à compressão (fck) de 45 MPa. As se- 8exsudação
guintes condições de preparo desse concreto serão c fluencra
aplicadas: o cimento e os agregados serão medidos o desagregação
em massa, a água de amassamento será medida em E retração hidráulica
volume com dispositivo dosador e corrigida em fun-
ção da umidade dos agregados e o desvio padrão
não é conhecido. De acordo com a norma ABNT NBR
Grau deDificuldade l i
12655:2006 (Concreto de cimento Portland- Preparo, Alternativa A: CORRETA. De acordo com a NBR
controle e recebimento - Procedimento), a resistên - 6118 (2014), a lixiviação "é o mecanismo responsável
Cia de dosagem desse concreto, em MPa, deve ser: por dissolver e carrear os compostos hidratados da
pasta de cimento por ação das águas puras, carbô-
A 58,2 nicas agressivas, acidas e outras".
56,6 Alternativa B: INCORRETA. Migração da água para
c 54,1 a superfície da peça de concreto.
o 51,6 Alternativa C: INCORRETA. Aumento da deforma-
E 49,9 ção mesmo com o carregamento inalterado.
Alternativa D: INCORRETA. Situação em que os
Grau de Dificuldade materiais perdem a coesão, desagregando, se sepa-
rando.
DICA DA AUTORA: Já há uma atualização de 2015 Alternativa E: INCORRETA. É a deformação volu-
da NBR 12655. métrica do concreto, independente do carregamento
Resolução: De acordo com a NBR 12655 (2006), e direção, em função da perda de água pelo concreto.

fck = j(:m 1.65. 6, 93. Questão

O enunciado já forneceu o valor do fck e uma forma (ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA DE ITABUNA - FUNCAB - 2016)A
de determinar o desvio padrao (6d), que possui va- imagem a seguir mostra a execução de um ensaio no

Luara Batalha 271


concreto utilizando-se o esclerômetro de reflexão. Alternativa 8: INCORRETA. Ensaio não destrutMl.
Esse ensaio, que é normalizado pela norma ABNT Alternativa C: INCORRETA. Ensa1o não destrutniO..
NBR 7584:2012, tem por objetivo avaliar a seguinte Alternativa D: INCORRETA. Ensaio não destruttto;
propriedade do concreto: que utiliza a técnica de estimar a resistência do CCXl
ereto a partir do h1stónco de temperatura dura
a cura.
Alternativa E: CORRETA. Ensaio que destró· _
corpo de prova cilíndrico para a determmação
resistência a compressão.

95. Questão

(ENGENHEIRO CIVIl- UFSCAR - UFSCAR - 2016) Os agregadas


graúdos utilizados na produção de concretos deve
possuir a seguinte característica:

A Homogeneidade. A Apresentar grande quantidade de partículas fri.a-


8 Consistência. veis para facilitar o resfriamento no processo de cura..
c Dureza superficial. 8 Apresentar elevado teor de mmerais álcah-reatt-
o Peso específico. vos visando à ocorrência de reações expansivas.
(E) Fissuração. •C Ser quimicamente inertes.
o Possuir elevada absorção e umidade superficia
Grau de Dificuldade para diminuir o consumo de água.
(El Apresentar elevado teor de material orgânico.
A NBR 7584 (2012) se define como uma norma que
"estabelece o método para avaliação da dureza su- Grau de Dificuldade
perficial do concreto endurecidO pelo uso de escle-
rômetro de reflexão". Alternativa A: INCORRETA. De acordo com Bauer
Resposta: c (2013), os "fragmentos macios e friaveis presentes no
agregado são altamente perniciosos: alteram a dis-
94. Questão tribuição granulométrica e introduzem material de
alta absorção de água, o que altera a trabalhabilida-
(ENGENHEIRO CIVIl -IADES - CONAB- 2014) Considerando os de e a resistência do concreto~.
ensaios para controle tecnológico do concreto, assi- Alternativa 8: INCORRETA. Caso ocorra reação ál-
nale a alternativa que apresenta o ensaio destrutivo. cali-agregado, há um aumento no volume dos álca-
lis, o que ocasiona a deterioração da estrutura.
A Avaliação da dureza superficial pelo esclerôme- Alternativa C: CORRETA. o agregado precisa ser
tro de reflexão. inerte para que não ocorram reações álcali-agregado.
Determinação da velocidade de propagação de Alternativa D: INCORRETA. O consumo de água
onda ultrassôn1ca. deve ser respeitado, v1sto que a água irá reagir com
c Método de resistência à penetração (penetrô- o cimento durante a reação de pega.
metro Windsor). Alternativa E: INCORRETA. Situação similar à exis-
Método da maturidade. tência de Impurezas e fragmentos macios e friáveis.
E Ensaios de compressão de corpos-de-prova ci-
lindricos. 96 Questão

(ENGENHEIRO CIVIL- UFSCAR - UFSCAR- 2016) A finalidade de


utilizar aditivos plastilicantes na dosagem de con-
Attemativa A: INCORRETA. Ensaio não destrutivo. eretos é:

rsuutura de Concreto

------------------------------------------------ -- ---
A Diminuir a resistência à tração do concreto. o que poderá provocar o desrespeito ao cobrimento
8 Diminuir a resistência á compressão do concreto. indicado pela NBR 6118 (2014).
c Aumentar a trabalhabilidade e o índice de con- Alternativa B: INCORRETA. O concreto é trans-
sistênCia. portado em cammhões betoneiras que garantem a
o Aumentar a necessidade de água na dosagem. mistura constante dos materiais, para evitar o 1n1c10
E Permitir o uso conjunto de cal em concretos mistos. da pega. Já a vibração tem o intuito de eliminar os
vazios do concreto após a concretagem.
Grau de Dificuldade Alternativa C: INCORRETA. Após a concretagem é
imprescindível molhar as peças por, pelo menos, 7
Alternativa A; INCORRETA. Nao é de interesse re- dias. Este é chamado de processo de cura do con-
duzir a resistência à tração. creto.
Alternativa B: INCORRETA. Não há mteresse em se Alternativa D: INCORRETA. As barras devem ser
reduzir a resistência á compressão. dobradas utilizando pinos. O uso de maçarico pode
Alternativa C: CORRETA. o mtuito é melhorar a alterar as propnedades do aço.
trabalhabilidade, reduzindo a quantidade de água Alternativa E: INCORRETA. De acordo com a 7480
utilizada, com parada a um concreto sem aditivos (2007): "As barras e os fios de aço destinados a arma-
plastificantes. duras de concreto armado devem ser isentos de de-
Alternativa D: INCORRETA. Não é interessante au- feitos prejudiCiais, ta1s como: esfoliação (escamas),
mentar a água na dosagem. corrosão, manchas de óleo, redução de seção e fis-
Alternativa E: INCORRETA. É utilizado em concreto suras transversais". Portanto, não se deve utilizar
armado convencional óleo por isto diminuir a aderência entre materiais.

9 7. Questão 98 Questão

(ANALISTA - TREJBA - CESPE - 2017) Os cuidados que devem CTtCNICO DE NIVEL SUPERIOR - PREFEITURA DE SALVADOR - FGV -
ser adotados para garantir a qualidade das peças 201 7) Um bloco de fundação com dimensões de 2,5 x
estruturais na execução de estruturas de concreto 2,0 x 0,8 metros deverá ser executado com concreto
armado incluem: de traço 1: 1,5 : 2,5 e com consumo de cimento de
350,0 kg/m 3 . No canteiro da obra existem 20 sacos
A Impedir que os vibradores de imersão encostem de 50 kg de c1mento, 2.500 kg de areia seca e 3.000
nas armaduras, a fim de garantir melhor aderência kg de agregado graúdo seco. Para a execução do vo-
do concreto com as barras de aço. lume de concreto do bloco, será necessário comprar
8 Transportar o concreto com v1braçáo constante, a seguinte quantidade mínima de material:
para evitar que ele entre em processo de cura antes
do lançamento nas fo rmas. A 10 sacos de cimento, 400 kg de areia e 700 kg de
c EvÍtar molhar essas peças com água imediata- agregado graúdo.
mente após a con cretagem, para evitar deformida- e 12 sacos de cimento, 100 kg de areia e 800 kg de
des nas faces aparentes. agregado graúdo.
o Utilizar maçarico para realizar a dobra nas ar- c 6 sacos de cimento e 1.000 kg de areia.
maduras mais espessas, garantindo-se os raios de o 8 sacos de cimento e 500 kg de agregado graudo.
curvatura previstos nos projetos. E 600 kg de areia e 200 kg de agregado grau do
E Limpar as armaduras de aço com óleo vegetal,
para evitar corrosões até o momento da concretagem. Grau de Dificuldade l i
Grau de Dificuldade Resolução: Primeiramente, é preciso determinar o
volume da peça a ser concretada:
Alternativa A; CORRETA. Caso o vibra dor en t re em
contato com a armadura, existe a possibilidade de V = 2,5. 2.0. 0,8 = 4 m'
vibrar as barras ao ponto de danificar o espaçador,

Luara Batalha 273


A panir disso, é possível encontra r a quantidade de "fluidez, viscosidade plástica aparente e estabilida-
cada um dos materiais e co mparar com o disponível de visual - avaliadas pelo ensaio de espalhamento,
na obra, em função do traço fornecido: tSOO e índice de estabilidade visual, previstos na
ABNT NBR 15823-2; habilidade passante - avaliada
Ctmento = 4 (volume). 350 (consumo)= 1400 kg pelo ensaio utilizando o anel r
Como cad a saco tem 50kg: 1400/50 = 28 sacos Resposta: (e
Considerando que a obra tem 20 sacos de cimen-
to disponíveis, é necessário comprar 8. 100. Questão

Areia seca = 1400 (quantidade de cimento) . 1,5 (tra- (TtCNICO DE NIVEL SUPERIOR - PREFEITURA DE SALVADOR - FGV-
ço)= 2100 kg 2017) Com relação ás causas da pulverulência (fenô-
Como a obra tem 2500 kg, não é preciso comprar meno patológico dos revestimentos de argamassas
areia seca. inorgãmcas), assinale V para a afirmativa verdadeira
e F para a falsa.
Agregado graúdo seco = 1400 (quantidade de cimen-
to). 2,5 (traço)= 3500 kg I - É causada por traço pobre em aglomerante;
Na obra há 3000 kg de agregado graúdo seco, 11 É causada por carbonatação insuficiente da cal,
portanto. é preciso comprar 500 kg. no caso de argamassas de cal;
111 - É causada por ausência de finos no agregado.
Resposta: @
As afirmativas são, respectivamente,
99. Questão
A F-V-f.
(T~CNICO DE NIVEL SUPERIOR -
PREFEITURA DE SALVADOR - FGV - B F-V-V.
2017) A aceitação do concreto auto-adensável no es- c V-F-F.
tado fresco, para todas as aplicações, tem como re- o V-V-F.
quisitos mini mos obrigatórios, os seguintes ensaios: E F- F- V.

A espalhamento, habilidade passante em fluxo


pela caixa L e viscostdade plástica aparente pelo
Grau de Dificuldade 1 11
funtl V. Assertiva 1: VERDADEIRA. O aglomerante é o ma-
!1. espalhamento, viscosidade plástica aparente terial que promove a ligação entre os materiais de
em fluxo confinado pelo funil V e habilidade passao- forma duradoura. Caso haja pouco aglomerante na
te pelo anel). mistura, poderá haver plasticidade, mas não ligação
'c viscosidade plástica pela caixa L, abatimento do entre os materiais, o que provocará a desagregação
troco de con e e habilidade passante pelo funil V. por conta da expansão e contração da argamassa.
o segregação pelo método da coluna, viscosidade Assertiva 11: VERDADEIRA. O processo de carbona-
plástica aparente pelo t500 e espalhamento. tação permite o endurecimento da cal e, consequen-
e espalhamento, viscosidade plástica aparente temente, da argamassa. caso isto seja interrompido,
pelo t500 e habilidade passante pelo anel J. por conta de uma pintura precoce, por exemplo, a
argamassa poderá não atingir sua resistência e não
I consegu~rá aderir à base, o que provocará um deslo-
camento com pulverulência.
Resolução: De acordo com a NBR 15823-1 (2017), no Assertiva 111: FALSA. Uma quantidade excessiva de
recebimento do concreto autoadensável devem ser finos contribui para a ocorrência da pulverulência,
verificadas, no mmimo, as propriedades a seguir: já que esses materiais cobrem a areia e atrapalham

274 Estrutura de Concreto


o processo de aderência entre esta areia e a pasta Alternativa B: CORRETA.. Segundo a NBR 14931
aglomerante.
(2004), a altura permitida para lançamento do con-
Resposta: @
creto, sem cuidados adicionais para evitar a segre-
gação, é 2m. As fôrmas devem estar previamente
101. Questão
saturadas para não absorver água de amassamento,
caso sejam de materiais que absorvam a umidade
ENGENHEIRO CIVIL· PREf. MUNI(. BOMlESUSI'PI - <OPESE • 2016) ou facilitem a evaporação, e devem ser estanques
Com re\açâo às estruturas óe concreto mo\óaóo in para não permitir a iuga da nata de cimento.
toco, marque a opção incorreta. Alte rnativa C: lNCORRETA. Quando há sobra de
concreto, esta deve ser descartada, visto que esta
• Na produção do concreto executado manual· mistura entrou em contato com outros materiais, o
..,ente, a ordem correta de mistura dos matenais é: que pode ter comprometido a sua resistência .
gregado miúdo, csmento, agregado graúdo e água, Alternativa 0: CORRETA.. o uso de contra-flechas
'l!Spectivamente. ajuda a m1tigar fissuras e sua importância é ma1or
A altura máxima permitida para o lançamento do em peças de vãos consideráveis. No que tange á
oncreto é 2 metros, as fôrmas devem estar previa- cura, ela deve-se iniciar assim que a concretagem
-ente saturadas para não absorver água de amas- é finalizada e devem se estender por, pelo menos,
menta e devem ser estanques para não permitir a sete dias.
.sa da nata de c1mento. Alternativa E: CORRETA.. De acordo com a NBR
Após a mistura do concreto, há o transporte e 14931 (2004), ~as fôrmas devem ser preenchidas em
.,çamento. Havendo sobra de massa, a mesma po- camadas de altura compatível com o tipo de aden-
<á ser remisturada para confeccionar uma nova samento previsto (ou
~a de concreto somente se não tiver ainda ini- seja, em camadas de altura inferior à altura da agu-
1o o -tempo de início de pega. lha do vibrador mecânico) para se obter um aden-
O escoramento de vigas e lajes deve prever a samento adequadoH. Ainda segundo com a NBR
ra-flecha, quando estas forem de dimensões 14931 (2004), ~Quando forem utilizados vibradores
S~deráveis e, após o lançamento do concreto, de imersão, a espessura da camada deve ser aproxi-
• .-perfícies devem ser mantidas úmidas por pelo madamente igual a 3/4 do comprimento da agulha .
:>S 7 dias (cura). Ao vibrar uma camada de concreto, o vibrador deve
o adensamento do concreto, as camadas lan- penetrar cerca de 10 em na camada anterior."
a.s devem ter altura inferior ao comprimento da NOTA DA AUTORA: A NBR 14931 (2004) afirma que "en-
.a vibrante dos vibradores de imersão e, haven- quanto não atingir endurecimento satisfatório, o
a s de uma camada lançada, a ponta do vibra- concreto deve ser curado e protegido contra agentes
'"",eve penetrar a camada anterior cerca de 10cm t.
prejudiciais (... Além disso, "elementos estrutu-
assegurar uma perfeita adesão entre as duas rais de superfície devem ser curados até que atin-
.Aas. jam resistência característica à compressão (fck), de
acordo com a ABNT NBR 12655, igual ou maior que 15
Grau de Dificuldade 111 MPa". Portanto, não há uma especificação quanto à
quantidades dias, mas sim em relação à qualidade e
Quando o concreto é resistência mínima do concreto.
o de forma manual, primeiramente, mis-
:;,-sc o agregado miúdo com cimento, depois é
ado o agregado graúdo. Quando a mistura

J..uara Batalha 275


102. Questão DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS

13~m!::OOYlt. - EJSERH - ONIRIO- IBFC · 2017) Assinale 103 Questão


.a~ incorreta O cimento Portland de alto-
no e. (ENGENHEIRO OVIL· PREF. MUNIC. BOM JESUSIPI - COPESE • 2016)
A aderência entre aço e concreto é uma das proprie·
Resultante da mistura de clínquer de cimento dades mais importantes para a existência e a quali-
Portland comum com escória de alto-forno através dade das estruturas de concreto armado. Sobre esta
là moagem conjunta propriedade, é correto afirmar:
11 As vantagens em relação ao cimento Portland
comum são notadas apenas quando a subStituição A~ A aderência aço-concreto é maior quando as
de c1mento por escória é inferior a 40% barras estão posicionadas na direção da concreta-
c Apresenta como vantagem em relaçao ao cimen- gem que perpendicularmente a ela.
to Portland comum maior resistência a sulfatos 8 A aderência aço-concreto é maior quando as
o Apropriado para concretagem de peças de gran· barras estão posicionadas com inclinação inferior a
des dimensões 45~ com a horizontal.
É Indicado para concretagem de elementos estru- c Barras de aço CA-25 apresentam melhor aderên-
turais expostos à ação da água do mar ou de águas cia que barras de aço CA-50.
de efluentes sanitários o, Em vigas de altura superior a 60cm, somente as
barras situadas a até 30cm do fundo da viga são con-

l i sideradas em situação de boa aderência.


e, Em lajes, tanto a armação positiva quanto a ne-
Altemativa A: CORRETA. Segundo a NBR 5735 gativa são consideradas em situação de má aderên-
(1991), o cimento Portland de alto-forno é um "aglo- cia, devido à pouca espessura do concreto.
merante hidráulico obtido pela mistura homogênea
de clínquer Portland e escória granulada de altofor-
no, moídos em conjunto ou em separado".
Grau de Dificuldade l i
Alternativa 8: INCORRETA. A NBR 5735 (1991) afir- Alternativa A:. CORRETA. Para a NBR 6118 (2014),
ma que •o conteúdo de escória granulada de alto- as barras estão em região de boa aderência quando
·forno deve estar compreendido entre 35% e 70% da formam um ângulo maior do que 45° com o hori-
massa total de aglomerante." zontal. Portanto, barras posicionadas na direção da
Alternativa C: CORRETA. Por conta da sua compo- concretagem possibilitam uma maior aderência en-
sição, apresenta maior resistência a sulfatos quando tre o aço e o concreto.
comparado ao cimento Portland. Alternativa 8: INCORRETA. Conforme explicado
Alternativa D: CORRETA. Por ter baixo calor de hi- na Alternativa A, a aderência é maior quando as bar-
dratação, é indicado para peças de grandes dimen- ras estão posicionadas com inclinação supeior a 45~
sões, como barragens. com a horizontal.
Alternativa E: CORRETA. O concreto preparado Alternativa C: INCORRETA. As barras de aço CA 25
com o cimento Portland de alto-forno e menos po- possuem a superfície lisa, enquanto as de CA 50 são
roso, além de ser resistente a sulfatos, o que o torna nervuradas, nervuras essas que aumentam a ade-
indicado para uso em locais com exposição à ação rência entre o concreto e o aço.
oa ilgua ou efluentes sanitários. Alternativa D: INCORRETA. De acordo com a NBR
IIOTAOAAUTORA:A NBR 5735 (1991) foi substituída pela 6118 (2014), são considerados em região de boa ade-
NBR 16697 (2018). rênCia os trechos das barras, "para elementos de h I!

Es".rutma de Concreto
60 em, localizados no mínimo 30 em abaixo da face Alternativa C: INCORRETA. Essa consideração
superior do elemento ou da j unta de concretagem deve ser feita quando a emenda for feita por solda.
mais próxima" Alternativa D: INCORRETA. De acordo com a NBR
Alternativa E: INCORRETA. Segundo a NBR 6118 6118 (2018), as emendas por traspasse são vedadas
(2014), são con siderados em região de boa aderên· para barras de diâmetro superior a 32mm.
c1a os trechos das barras "para elementos de h < Alternativa E: INCORRETA. As barras ltsas tracio·
óO em, localizados no máximo 30 em acima da face nadas submetidas a carregamento dinâmteo podem
1nferior do elemento ou da junta de concretagem ser emendadas por traspasse, desde que seja res-
,..,ais próximaH. Analisando esta citação da norma, peitado o limite estabelecido na NBR 6118 (2014)
complementado com o expressado na Alternattva O, para proporção máxima de barras tracionadas da
percebe-se que sempre os 30 em inferiores dos ele- armadura principal emendadas por transpasse na
Mentos formam uma região de boa aderência. Com mesma seção transversal do elemento estrutural,
sso, as armações positivas das lajes sempre estão que é de 25%.
localizadas em regiões de boa aderência.
105. Questão
104. Questão
(EN GENHEIRO CIVIL - UFRPE - SUGEP • 2016) Sobre emenda de
~ 6ENHEIRO CIVIl · PREF. MUN IC. BOM JESUSIPI - COPESE • 2016) armaduras, é correto afirmar que:
..obre emendas de barras em estruturas de concreto
mado é correto afirmar: A na emenda do tipo luva e solda, a resistência do
As emendas de barras de topo por caldeamento concreto nao partictpa para o calculo da transmis·
o permitidas apenas para barras de diâmetro su· são de forças de uma barra para outra.
•rior a 16mm. a a emenda por transpasse e permitida para bar·
As emendas por solda podem ser realizadas na ras de bitolas até 38mm
talidade das barras de uma seção transversal de c a resistência da emenda por transpasse inde·
elemento estrutural. pende dos espaçamentos das barras.
A res1stência das barras emendadas deve ser o. as armaduras de costura e tirantes podem ser
'1Siderada com uma redução de 20%. emendadas por transpasse sem necessidade de cui-
As emendas por traspasse são vedadas para bar- dados espeetais.
~ de diâmetro superior a 25mm. e a resistêncta da emenda por transpasse inde-
Barras lisas t rac ionadas submetidas a carre- pende da resistência do concreto.
,..,ento dinâmico não podem ser emendadas por
traspasse. Grau de Dificuldade l i
Grau de Dificuldade I I I Alternativa A; CORRETA. Segundo a NBR 6118
(2014), "a resistência de cada barra emendada deve
lernativa A; INCORRETA. Podem ser realizadas ser considerada sem redução".
<!ndas de barras de topo por caldeamento desde Alternativa 8: INCORRETA. Este tipo de emenda e
? a bitola não seja inferior a 10 mm. permitido para barras de diâmetro até 32 mm.
· rnativa 8: CORRETA. Segundo a NBR 6118 Alternativa C: INCORRETA. O espaçamento entre
. ,, "as emendas por solda podem ser realizadas as barras influencia no comprimento de transpasse,
:;:.a ·dade das barras de uma seção transversal consequentemente, na resistência da emenda.
elemento estrutural.".

Luara Batalha 277


Alternativa D: INCORRETA. De acordo com a NBR química e física de proteção as barras de aço. Com
6118 (2014), cu1dados especiais devem ser tomados isso, a eliminação do concreto abaixo da linha neutra
exatamente na ancoragem e na costura dos tirantes é possível porque nessa região ocorrem os esforços
e pendurais, quando emendadas por transpasse. de tração. Isto permite uma redução do peso própno
Alternativa E: INCORRETA. A res1stênc1a da emen- Alternativa B: CORRETA. Como explicitado na AI
da depende da resistência do concreto e, caso sejam ternat1va A, abaixo da hnha neutra há somente es·
adotados valores, para a emenda, maiores que as forças de tração, considerando um momento posi·
proporções especificadas pela NBR 6118 (2014), deve tivo, na região chamada de nervura. O material de
ser explicitada uma justificativa "quanto a antegrida- ench1mento deve ser inerte e a função é substituir
de do concreto na transmissão das forças e da ca- o concreto onde ele nao é necessário, permitindo,
pacidade res1stente da emenda, como um conjunto, ass1m, uma diminuição do peso próprio.
frente à natureza das ações que a solicitem". Alternativa C: INCORRETA. Como explicado, por
haver uma substituição do concreto por material de
106. Questão enchimento, há uma reduçao do peso próprio na laje
nervurada quando comparado ao de uma laje maci-
(ENGENHEIRO CIVIL - CODEMIG- FUNDEP - 2018) As lajes ner- ça para o mesmo vão e sobrecarga.
vuradas são aquelas moldadas no local ou com ner- Alternativa D: CORRETA. Por conta da necessida·
vuras pré-moldadas, cuja zona de tração é consti- de de existir uma capa de concreto para suportar os
tuída por nervuras entre as quais pode ser colocado esforços de compressão, a própria nervura e a ine-
material inerte. xistência de vigas (somente as de borda), as lajes
nervuradas possuem uma espessura maior que as
Com relação às laJeS nervuradas, é 1ncorreto afirmar: lajes com vigas, com isso, para manter o pé-dareito
interno, o gabarito da edificação é maior.
A A ideia que pautou o desenvolvimento dessa
tecnologia fo1 a da eliminação do concreto abaixo 107. Questão
da linha neutra, causando redução no peso própno
da estrutura e melhor aproveitamento do aço e do (ENGENHEIROCIVIL - EBSERH - HURL · UFCG - INSTITUTO AOCP -
concreto. 2017) Qual das classes de consistência de concreto é
e A resistência à tração é concentrada nas nervu- recomendada para a aplicaçao em concretagem de
ras, e os materiais de enchimento têm como função elementos estruturais esbeltos ou com alta densi-
única substituir o concreto, sem colaborar na resis- dade de armaduras?
tência.
f O consumo de concreto equ1vale ao gasto em A 510.
uma laje maCiça para o mesmo vão e sobrecarga. 8 sso.
oe Em edifícios com vários andares, seu uso eleva c 5100.
o gabarito da edificação para manter o mesmo pé- o 5160.
-direito. E 5220.

Grau de Drficuldade I Grau de Dificuldade I


Alternativa A:. CORRETA. O concreto e necessário Alternativa A:. INCORRETA. Segundo a NBR 8953
na região onde ocorre o esforço de compressão, aci- (2015), a classe de consistência de concreto reco·
ma da linha neutra, se considerado um momento mendada para a aplicação em concretagem de ele-
positivo, o comum em lajes, e para ser uma barreira

278 Estrutura de Concreto


mentos estruturais esbeltos ou com alta densidade Alternativa E: CORRETA. De acordo com a NBR
de armaduras é a 5220. 7480 (2007), exemplos de defeitos são "esfollação
Alternativa 8: INCORRETA. Conforme expltcado (escamas), corrosão, manchas de óleo, reduçao de
anteriormente, a consistência correta é a 5220. seção e fissuras transversais".
Alternativa C: INCORRETA. Conforme explicado
anteriormente, a consistência correta é a 5220. 109 Questão
Alternativa D: INCORRETA. Conforme explicado
anteriormente, a consistência correta é a 5220. (ENGENHEIRO AREA CIVIL-IF-PE ·IF-PE • 20171 No projeto es-
Alternativa E: CORRETA. Conforme explicado ante- trutural em concreto armado, quando detalhamos
riormente, a consistência correta é a 5220. os p1lares, prec1samos atentar para o que a NBR
6118-2014 (Projeto de Estruturas de Concreto Armado
108. Questão -Procedimento) preconiza sobre os valores minamos
que devem ser respeitados nos detalhamentos des
ENGENHEIRO CIVIL- EBSERH - HURL • UFCG - INSTITUTO AOCP sas peças. Com relação a estes valores é verdadeiro
• 2017) As barras e os fios de aço destinados a ar- afirmar que
maduras de concreto armado devem ser isentas
de defeitos prejudiciais. Qual característica pode A a taxa de armadura máxima de pilares é 8%, o
Jer considerada como um defeito de barras ou que corresponde ao dobro disso nas emendas por
'ios de aço? transpasse
ã a armadura mínima nunca poderá ser inferior a
• Entalhes. 4% da seção de concreto ou 1/8 da menor dimensão
Oxidação superficial, sem comprometimento da do pilar, exceto para pilares circulares, onde poderá
conformação geométrica e sem evidências de cor- ser metade deste valor.
losão. c não se pode utilizar em pilares de concreto ar
Brilho. mado barras verticais com bitola de 8mm.
Falta de retilinearidade. @ o espaçamento mínimo entre duas barras ver-
Esfol1ação (escamas). ticais é duas vezes o menor lado ou 60cm (o menor
dos dois resultados).
Grau de Dificuldade l i §_ sera considerado pilar-parede aquele em que
um lado exceder 8 vezes o outro lado.
ternativa A: INCORRETA. Entalhes não são de-
os por serem produzidos nas barras para aumen- Grau de Dificuldade
aderência entre as barras de aço e o concreto.
~rnativa B: INCORRETA. Segundo a NBR 7480 Alternativa A: INCORRETA. A taxa de armadura
1), uuma oxidação do produto pode ser admiti- máxima de pilares é 8%, considerando, inclusive, a
(1Uando for superficial, sem comprometimento de sobreposição de barras na região de emenda.
~onfo rmação geométrica". Alternativa B: INCORRETA. A NBR 6118 (2014) não
ativa C: INCORRETA. Brilho não comprome- define diferenciação da armadura mínima longitudi
1esempenho das barras de aço. nal para pilares circulares nem o limite mínimo de
mativa D: INCORRETA. Falta de retilineari- 1/8 da menor d1mensão do pilar.
ão compromete o desempenho das barras

Luara Batalha 279


C: CORRETA. Segundo a NBR 6118
o <flà ~:.ro mínimo para barras longitudinais
~é10~m
~ 0: INCORRETA. O espaçamento míní-
de\1~ ser gual ou superior a 20 m; diâmetro da
baml. do fe1xe ou da luva; 1,2 vez a dimensão máxi-
oa característica do agregado graúdo (o maior entre
as trés opções).
Alternativa E: INCORRETA. Sera considerado pilar-
-oarede aquele em que um lado exceder 5 vezes o
outro lado.

EstrutUra de Concreto
111 RESUMO PRÁTICO l i
PROPRIEDADES DO CONCRETOEDOAÇO compreensão, os materiais serão abordados indivi-
dualmente, assim como o traço.
o concreto é um material que possui, como ca- Cimento
racterística de destaque, a resistência à compressão, O cimento é um po fino que tem a função de unir
já o aço tem como principal característica a resistên- os demais materiais para formar o concreto, portan-
cia à tração. A união desses matenais forma o con- to, é um aglomerante. O mais conhec1do dos cimen-
creto armado ou o concreto pretendido, a depender tos é o chamado Cimento Portland, região onde sua
do tipo de armadura, um conjunto que resiste muito matéria prima foi descoberta, que tem subcatego-
bem à flexão. A seguir serão abordadas as caracte- rias em função dos materiais que o formam.
rísticas do aço e do concreto utilizados em concreto O nome do cimento é dado em função de alguma
armado, visto que é o mais cobrado em concursos. característica ou material utilizado na sua fabrica-
c:,ão, sendo (\Ue C.P "em de C.imento Port\and. M%uns
AÇO exemplos são: CP 1-S- Cimento Portland comum com
adição; CP 11-E- Cimento Portland composto com es-
O aço utilizado no concreto armado é uma liga cória; CP 111-C - Cimento Portland de alto-forno; CP
formada por ferro e carbono, fabricado industrial- IV-F -Cimento Portland Pozolânico com filer; CP V-A-
mente, cujo nome está relacionado ao seu uso e sua RI RS - Cimento Portland de alta resistência inicial
resistência. Por exemplo, um aço CA25 é aquele uti- resistente a sulfato.
lizado em Concreto Armado e que possui tensão de
escoamento característica de 250 MPa. Agregado miúdo
As barras de aço podem ser produzidas de duas O agregado miúdo é um dos componentes do
formas: laminada a quente (tipo A) ou laminada a concreto. Normalmente, este material é a areia, mas
quente e encruada a frio (t1po 8). O seu tipo de fabri- pode ser substituído por algum outro material que
cação irá influenciar nas suas características, como possua as características necessárias para satisfazer
a ductilidade (o tipo 8 perde de forma controlada a o que se espera do concreto a ser produzido.
sua ductitidade) e o diagrama tensão x deformação A are1a é um material inerte que não reage com
do aço (os do tipo A possuem um patamar de esco- o cimento, por isso sua utilização é viável. A depen-
amento bem definido, enquanto os do tipo 8 não). der das suas propriedades e características, como o
Comercialmente, na atualidade, somente os formato do seu grão, será utilizada uma quantidade
aços CA 60 são tipo 8, sendo utilizados, geralmente, maior ou menor na confecção do concreto.
em malhas compradas prontas da indústria ou bar- Ao se determinar a quantidade a ser utilizada
ras com diâmetro de 5.0 mm adquiridas individual- na confecção do concreto é preciso levar em consi-
mente. Já os aços CA 25 e CA 50 são tipo A. deração duas propriedades, o inchamento e a umi-
dade. A areia retém muita água, o que ocasiona um
CONCRETO aumento de volume do material, devido ao maior
afastamento entre os grãos, exatamente por conta
O concreto é um material formado por cimen- da água. O inchamento varia com a umidade e há
to, agregado miúdo (areia), agregado graúdo (brita), uma curva que relaciona esses dois parâmetros.
agua e, quando necessário, aditivos. A depender da Com isso, ao determinar o volume de are1a a ser
finalidade, o concreto pode ter resistência e coesão utilizada na confecção do concreto, deve-se levar
dostintas. Portanto, primeiramente é preciso definir em consideração a umidade (de volume seco para
o seu uso, o nível de coesão e a resistência para se úmido) e o aumento do volume por conta do espaça-
~ncontrar a proporção ideal entre os materiais para mento dos vãos. Assim não havera erro na medição
este fim especifico, o chamado traço. Para facilitar a desse material.

Luara Batalha 281


óJSSO, é preciso subtrair a água aderida a areia, para não ser colocada mais água do que necessário
ra oo concreto, o que interfere na relação água/cimento e causa uma diminuição na reststência do
Cl:ICXl'r.O.

Agregado graúdo
Ass•m como o agregado miúdo, o agregado graúdo precisa ser um material inerte, que não reaja com o
omento. Na maioria das vezes, esse material é a brita, que possUI diversos tamanhos e origens, além de ser
de extrema importância na obtenção da qualidade do concreto. Portanto, é preciso estudar a brita, definir
suas características e a partir disso determinar a quantidade necessária para a confecção do concreto.

Relação água/cimento
A relação água/cimento, como o próprio nome indica, é a proporção entre a quantidade de ãgua e de
camento que devem ser utilizados para a confecção de um determinado tipo de concreto.
O valor da relação a/c e defintdo pelo engenhetro, mas para tanto é preciso estabelecer a classe de J
agressividade em que a estrutura a ser const ruída está inserida. A NBR 6118 (2014) disponibiliza uma tabela
com as possibilidades de classe de agressividade, como pode ser visto na Tabela 1.

Tabela 1 - Classe de Agressividade Ambi ental (NBR 6118 (2014))


___,
Classe de Classificaçao geral RiSco de
~ Agressividade do tipo de ambtente detenoraç o
Ambiental para efeito de Pro~o da estrutura
Rura l
Fraca lnstgnificante
Submersa
11 Moderada Urbana" Pequeno
Marinha''
111 Forte Grande
Industrial'' ''

IV Elevado

NOTAS: 1) Pode-se admitir um m1cro·clima com classe de agressividade de nível mais brando para
amb1entes internos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de apartamentos ra·
stdenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura).
2) Pode-se admitir uma classe de agressividade com nivel mais brando em: obras em reg1oes de ch·
ma seco, com umidade relativa do ar menor ou igual a 65%, partes de estrutura protegtdas de chuva
em ambientes predominantemente secos, ou regiões onde chove raramente
3) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriaiS, galvanoplastia, branqueamento em in·
dustrias e celulosa e pc1pel, armazéns de fertilizantes, industrias químicas

A partir dessa informação e através da Tabela 2, disponibilizada pela NBR 6118 (2014), e possível de·
terminar a máx1ma relação a/c e a m101ma resistêncta à compressão para aquela classe de agressividade
especifica.

~ de Concreto
Tabela 2- Correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto (NBR 6118 (2014))

Concreto Tipo

CA s 0,65 $0,60 $0,55 $0,45


Relação água/cimento em massa
CP s 0,60 s 0,55 s 0/•5
CA ?; C20 i! C25 ?; C30 ?: C40
Classe de concreto (NBR 8953)
CP ?: C25 ?:00 ?: C35 ?:C40

• O concreto empregado na execução das estruturas deve cumprir com os requisitos estabelecidos na NBR
12655.
b CA corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto armado.
'CP corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto protendido.

É importante especificar o cobrimento mmsmo a ser utilizado naquela estrutura, a partir da Tabela 3,
visto que ele será uma barreira física e química de proteção para as barras de aço e um dos parâmetros que
ajuda rã na qualidade e no alcance da vida útil da estrutura.

Tabela 3- Correspondência entre a classe de agressividade


e o cobrimento nominalllc = 10mm (NBR 6118 (2014))

Tipo de estrutura

Laje 20 25 35 45

Concreto armado Viga/pilar 40 50


Elementos estruturais em
30 40 50
contato com o solo'
Laje
Concreto protendido•
Viga I pilar
•cobrimento nommal da bainha ou dos fios, cabos e cordoalhas. O cobrimento da armadura passiva
deve respeitar os cobrimentos para concreto armado.
b Nas superfícies expostas a ambientes agressivos, como reservatórios, estações de tratamento de água
e esgoto, condutos de esgoto, canaletas de ef\uentes e outras obras em ambientes química e intensa-
mente agressivos, devem ser atendidos os cobrimentos da CAA IV.
' No trecho dos pilares em contato com o solo juntos aos elementos de fundação, a armadura deve ter
cobrimento nominal ?: 45mm.

Traço
O traço é a indicação da proporção dos materiais utilizados para fazer o concreto em função da quanti-
dade de cimento.

Luara Batalha 283


IP!;na se obter o traço é preciso dividir a quanti- sem aderência (pós-tração sem aderência):
t.oeos os matenats pela de cimento.
ê Neste caso a armadura só estará solidária ao
Corno -sto nas questões, com o traço estabe- concreto na região (e através) das ancoragens.
e o votume de concreto desejado é possível
ca!nrtar a quanttdade de cada um dos materiais a No que diz respeito ás perdas de pretensão,
ser uulizada. tem-se:
tele. Perdas imediatas:
o fck corresponde a resistência a compressão São devidas principalmente a forma como ocor-
característica do concreto e a partir dela, entre ou- re a pretensão e às propriedades elásticas do aço
U<ls. u<aa.eri~icas.. é que a se<;ão trans\lersa\ dos e do concreto. 1\.s mais signincativas são: perda por
elementos e determinada. atrito, perda por ancoragem e perda por deformação
A NBR 6118 (2014) especifica valores mínimos imediata do concreto.
para o fck conforme a classe de agressividade, uti- Perdas diferidas ou progresstvas
lizando as Tabelas 1 e 2, diferenciando o concreto Se devem ás propriedades viscoelásticas tanto
armado do concreto pretendido. do concreto como do aço. As principais são: perda
Esta determinação é feita de forma teórica, por retração do concreto, perda por efeito da fluên-
por isso é preciso verificar se a resistência a com- cia do concreto e perda por relaxação da armadura
pressão foi realmente obtida, através dos ensaios de pretensão.
de compressão dos corpos de prova. Esses dados
precisam ser tratados e com a equação a seguir é DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS
viável obter o valor do fck a partir da resistência
média dos corpos de prova rompidos e o desvio pa- Ações
drão. Na falta desta última informação, é possível Todos os elementos estruturais são submetidos
adotar valores em função da forma que o concreto a ações relacionadas ao seu peso proprio, seu uso
foi feito: 4 MPa quando os materiais são medidos e outras solicitações. As normas de projetos de es-
em peso, 5,5 MPa quando o cimento é medido em truturas de concreto, a de pontes, a de segurança,
peso, demais materiais em volume e a água é cor- entre outras, definem essas ações em função da sua
ngtda em função da umidade determinada; e 7 MPa repetição ao longo da vida útil dos elementos e a
quando o cimento é medido em peso, demais mate- sua duração.
riais em volume e a água é corngida em função da A seguir tem-se a definição das ações e seus
umidade estimada. exemplos de acordo com a NBR 6118 (2014):
fck = fcm - 1,65.ó. Ações permanentes
"Ações permanentes são as que ocor-
CONCRETO PROTENDIDO rem com valores praticamente cons-
tantes durante toda a vida da constru-
O mais questionado quanto ao concreto preten- ção. Também são consideradas como
dido em provas de concurso é quanto a sua preten- permanentes as ações que crescerr
são e tipos de aderência, que podem ser: no tempo, tendendo a um valor limite
Com aderência inicial (pré-tração): constante." (NBR 6118, 2014)
A aderência entre a armadura e o concreto é
mciada quando se imc1a o lançamento do concreto. Os valores considerados para os cálculos sempre
Com aderência posterior (pós-tração com ade- devem ser os mais desfavoráveis para a segurança. As
rência): ações permanentes podem ser dtretas ou indiretas:
A aderência entre a armadura e o concreto é • Ações permanentes diretas
meada após a execução da pretensão. Para tanto, São constit01das pelo peso próprio da estrutura
quando o concreto já está endurecido injeta-se nata e pelos pesos dos elementos construtivos fixos e das
de ctmento na bainha que isola a armadura de pro- instalações, além dos empuxos de terra.
tensão do concreto. Exemplos:

E:stnnura de Concreto
• Peso próprio da estrutura: lajes, vigas, pila- Ações excepcionais
res e fundações; As ações excepc1onais são aquelas que têm du-
• Elementos construtivos; ração extremamente curta e muita baixa probabili-
• Elementos de vedação: paredes de alvena- dade de ocorrência.
ria; Exemplos:
• Elementos de revestimento de paredes: ar- • Incêndios;
gamassas, azulejos; • Enchentes;
• Elementos de revestimento de lajes: contra- • Choques de veículos;
piso, pisos de madeira, cerâmica, etc. • Explosões.

• Ações permanentes indiretas Para uma estrutura usual, o mais comum é a


"As ações permanentes indiretas são consideração das ações permanentes diretas e vari-
constituídas pelas deformações impos- áveis diretas durante o dimensionamento. Estas úl-
tas por retração e fluência do concreto, timas estão relacionadas ao uso da estrutura e estão
deslocamentos de apoio, Imperfeições elencadas na NBR 6120 (1980).
geométricas e protensão".
(NBR 6118, 2014) Método dos Estados Limites
O Método dos Estados Limites é um dos méto-
Ações variáveis dos, e o indicado pela NBR 6118 (2014), para o di-
As ações variáveis correspondem as ações do mensionamento seguro das estruturas de concreto,
=da construção. Elas ocorrem nas estruturas com tanto armado quanto protendido.
~res que apresentam variações significativas em Em todas as situações, é preciso que a solicita-
..o de sua média, durante a vida da construção. ção de proJeto seja menor ou 1gual à res1stência de
As ações variáveis são divididas em diretas (nor- proJeto. Para que estes valores sejam de projeto, e
s) e indiretas (especiais). não característicos, é necessário aplicar os coefi-
• Ações variáveis diretas cientes de segurança de acordo com o Estado Limite
Conhecidas como Cargas Acidentais, apesar de utilizado para o dimensionamento da peça.
:teratura ainda haver o uso do termo Sobrecarga, • Estado Limite de Serviço
:c:as ações ocorrem vezes suficientes para que se- De acordo como a NBR 8681 (2004), "são esta-
::bngatoriamente consideradas em projeto. dos que, por sua ocorrência, repetição ou duração,
Exemplos: causam efe1tos estruturais que não respeitam as
• Cargas verticais de uso da construção (pes- condições especificadas para o uso normal da cons-
soas, móveis, veículos); trução, ou que são indícios de comprometimento da
• Cargas móveis, considerando o impacto ver- durabilidade da estrutura". Os exemplos de estados
tical; limites de serviços indicados nesta norma são:
• Força longitudinal de frenagem ou acelera- "Danos ligeiros ou localizados, que
ção; comprometam o aspecto estético da
• Acúmulo de água; construçao ou a durabilidade da estru-
·Vento. tura (fissuração);
Deformações excessivas que afetem a
• ~oes variáveis indiretas utilização normal da construção ou seu
"As cargas variáveis indiretas são aque- aspecto estético ("barriga" em lajes);
las que ocorrem durante um curto perí- Vibração excessiva ou desconfortável
odo na vida útil da estrutura." (estádios de futebol)".
NBR 6118 (2014)
Os coeficientes de segurança possuem valor
SãD causadas por variações uniformes e não-u- unitário.
.-s de temperatura e por ações dinâmicas, tais

Luara Batalha 285


• Esa1o L m te Ülumo DOMINIOS
os Estados Lím1tes Últ1mos "são aqueles que
peti sua SJmples ocorrência, determmam a parali- Para o dimensionamento a flexão de elementos
~ no todo ou em parte, do uso da construção" de concreto, é preciso considerar as hipóteses bási-
R 8681, 2004). O especificado na norma ê: cas a seguir:
•perda de equ1líbrio, global ou parcial, a. As seções transversais permanecem planas após
admitida a estrutura como um corpo o 1níc1o da deformação no ELU.
rígido; b. Solidariedade entre os materiais: admite-se so-
Ruptura ou deformação plástica exces- lidariedade perfeita entre o concreto ea arma-
siva dos matenais; dura, dessa forma, a deformação específica de
Instabilidade por deformação excessiva uma barra da armadura, em tração ou compres-
(pilares); são, é igual à deformaçao específica do concreto
Transformação da estrutura, no todo ou adjacente.
em parte, em sistema hipostático (me- c. As tensões de tração no concreto, normais a se-
canismo); ção transversal, devem ser desprezadas no ELU.
Instabilidade dinâmica; d. A distribuição de tensões do concreto é feita de
Colapso por causas excepcionais (catás· acordo com o diagrama parábola-retângulo ou
trofes), quando for o caso". pelo diagrama simplificado.
e. A tensão nas armaduras deve ser obtida a partir
Nestes casos, os coeficientes de proJeto são 1,4 do diagrama o x E.
para majoração das solicitações usuais e minoração f. O ELU é caracterizado quando a distribuição das
da resistência do concreto e 1,15 para minoração da deformações na seçao transversal pertencer a
resistência do aço. um dos domínios de flexão.

Encurtamento

Figura 1 - Domínios de estado-limite último de uma seção transversal (NBR 6118, 2014)

Domínio_!_- Tração não uniforme, não ocorre compressão.


E,= 10%0
E =0
Domínio 2- Flexão simples (subarmada) ou composta, sem ruptura do concreto à compressão.
E,= 10%
0 ~ E ~ 3,5%0
Dom1nio 3 - Flexão simples (subarmada) ou composta, com ruptura do concreto à compressão e com
escoamento do aço.
10%0 S E S Et<l
E.= 3,5% 0

Estrutura ele Concreto


Domínio 4 - Flexão simples (superarmada) ou composta, com ruptura do concreto à compressão e aço
tracionado sem escoamento.
0 S E, S E,.._ E " 3,5%
Domínio 4a- Flexão composta com armadura comprimida.
Domínio 5- Compressão não uniforme, não ocorre tração.
( : 0 E. = 3,5%0

Para estruturas usuais, o correto é que os ele- Já a área corresponde a área da própria figura: A
mentos sejam dimensionados para satisfazer os do- = b.,.(O,Sx). b. é a base da viga ex a posição da linha
mínios 2 ou 3 (preferencialmente), visto que nestes neutra, então:
casos ocorrerá escoamento da armadura e, conse-
quentemente, o aparecimento de fissuras, uma indi- A,= b".(0.8x)
cação de que a peça esta perdendo a sua capacidade
portante, e a ruptura será dúctil, pelo aço. No caso Com isso, obtém-se o valor da força de compres-
do domínio 4, o aço não escoa e a ruptura ocorre de são é:
forma brusca (frágil), pelo concreto.
É a partir desses conceitos que é possível di-
mensionar uma peça a flexão considerando o equilí-
brio de forças. F, = F,
No caso da compressão, a resultante das forças
é obtida a partir do diagrama simplificado retangu-
ar de tensões de compressão do concreto, que pos- Este mesmo raciocínio pode ser empregado para
sui o formato da figura aba1xo. determinar a força de tração, que possui o mesmo
valor da de compressão. A tensão é o,, determinada
a partir do tipo do aço, como comentado anterior-
mente, e a área de aço tem um valor obtido a partir
das solicitações atuantes.

F;= a,.A,
ft

LAJES
~ r0.85fcd
Lajes são placas de concreto, que são elementos
de superfície plana (elementos laminares simétricos
11
>- -- em relação ao seu plano médio), em que a dimensão
perpendicular à superfície, usualmente chamada de
espessura, é relativamente pequena comparada às
demais (largura e comprimento) e sujeitas, princi-
palmente, a ações normais ao seu plano.
O pavimento de uma edificação, que é um ele-
A partir da relação é o= F/A possível obter o va- mento estrutural de superfície, pode ser projetado
lor da força. A tensão é: com elementos pré-moldados ou moldados no local
O pavimento moldado no local pode ser composto

(}" = 0,85 . J:J =


(
o,ss( J fck
y<
de uma única laje, sem v1gas, ou de um conjunto de
lajes, apoiadas em vigas, conforme pode ser visto a
seguir.

Luara Batalha 2fTl


Já as lajes maciças vigadas são as mais usuais
em edifícios res1denciais e um dos métodos de cál-
culo é o Metodo de ruptura (análise plástica), que se
baseia nos mecan1smos de ruptura das laJeS, procu-
rando identificar de que forma a laje chega ao colap-
so e, para esta situação, são calculados os esforços
pela chamada Teoria das Charneiras Plasticas, que é
um método baseado na configuração formada pelas
fissuras quando a laje não mais suporta as ações
distribuídas em sua superfície.
Figura 2- Laje lisa. Fo nte: Google lmages

A grande vantagem do uso de lajes planas (laje


única) é a maior distância entre pilares, entre 6m e J
9m, o que permite uma maior liberdade arquitetô-
nica no que diz respeito aos espaços internos. Caso
possuam capitéis são chamadas de lajes cogumelo.
As lajes nervuradas podem ser unidirecionais,
q ue são mais encontradas em ed1ficaçôes mais sim -
ples, ou bidirecionais, mais utilizadas em edifica-
ções comerciais por perm 1tir a existência de grandes
vãos entre pilares.
Figura 4 - Lajes vigadas. Fonte: Google lmages

No Método das Charneiras Plasticas quando, a


partir de uma quina da laje, há dois apoios do mes-
mo tipo (apoio e apoio ou engaste e engaste) a linha
de ruptura que se forma tem ângulo de 45°. Caso
sejam diferentes, uma reta de 60° a partir do engas-
te. Ai nda existe a possibilidade da laje possuir um
bordo livre. Nesses casos, aparece uma reta de 90°.
Para facilitar a determinação das solicitações
nas lajes, foram desenvolvidas tabelas que compi-
lam uma série de coeficientes que levam em conta
os parâmetros utilizados nos cálculos de lajes, ta1s
como a carga atuante, as condições de contorno e
tipos de aço. Estes temas geralmente não são abor-
dados em provas de concurso.
É importante lembrar que há um tipo de laje cu1a
determinação de esforços é diferenciada, a chamada
laje corredor. Uma laje corredor é uma laje que pos-
sui relaçao de lados maior que dois e que é armada
em uma só direção. Isto significa que será disposta
na menor dtreçâo a armadura principal, aquela res-
ponsavel por suportar os esforços solicitantes. Já ra
maior direçao será colocada a armadura secundáfla.
Figura 3- Lajes nervuradas unidirecionais e bidire- ou de d istribuição, somente para o controle de fissu-

ó onais. Fonte: Google lmages ração. As lajes que não se encaixam nessa descrição
são chamadas de laje armada em cruz.

Estrutura de Concreto
Espessura mínima Espessura
Tipo de laje
Antes do cálculo dos esforços é necessário es- mínima(cm)
timar a espessura para determinação das cargas e Lajes em balanço 10
efetuar as eventuais correções. Estas alturas preci-
sam satisfazer as espessuras mínimas determinadas Lajes que suportem veículos de •
pela NBR 6118 (2014) e indicadas na Tabela 4. peso total menor ou igual a 30 kN

Lajes que suportem veículos de


Tabela 4 - Espessura mínima para 12
peso total maior que 30 kN
laje maciça (NBR 6118, 201 4)

em vigas
Tipo de laje
Lajes lisas 16
Cobertura não balanço 7 Lajes-cogumelos, fora capitel 14

Laje de piso não cobertura 8

Armadura mínima
O item 19.3.3.2 versa sobre armadura mimma e estabelece valores mínimos na Tabela 19.1. Assim como é
feito para a determinação dos esforços, no cálculo da armadura mínima cons1dera-se uma faixa de 1 m.

As;;,.,== Pmn•b,..h
As:., = O, 67 .Pnuo.. b,. .h ~ redução permitida para lajes armadas em cruz
As:m. P = Pm., .b ... h ~direção principal da laje corredor

{
0,5.As~...
As:., , ~ O. 9 ~direção secundária da laje corredor
20%.A,

sendo P... a taxa mín1ma de armadura estabelecida na Tabela 17.3 da NBR 6118 (2014), determinada em
~unção do f,. do concreto. Os valores de As., são obtidos em cm 2 •
O que pode ser observado para as armaduras mínimas é que a NBR 6118 (2014) permite uma redução de
33% neste valor, se comparadas a armação negativa e a positiva das lajes armadas em cruz. Além disso, a laje
corredor possui uma armadura principal, na menor direção, e uma secundária. Esta última tem a função de
somente controlar a fissuração, por isso possui um valor tão reduzido.
Armadura necessária
É importante ter atenção a qual armadura de aço utilizar para se chegar ao arranjo: a maior entre a ar-
madura calculada e a mínima. A escolha do diâmetro a ser usado é algo particular, sendo prec1so, somente,
respeitar o espaçamento mínimo entre barras de 7 em e o máximo de 20 em ou duas vezes a espessura (o
menor entre os dois valores) e o diâmetro máximo das barras dentro da laje, definido por 0 "'·= h/8, con-
forme orientação da seção 20.1 da NBR 6118 (2014). Portanto, é possível ter diversos projetos corretamente
dimensionados com arranjos distintos.
A armadura encontrada é para faixa de 1 m e a partir dela é possível se obter o arranjo.

. ( área de aço obtida


11 (quantidade de bam1s) =
área da seção transversal da barra escolhida

Luara Batalha 289


Opta~ do. a titulo de el(emplo, pela barra de
cp20, VIGAS
~ área da seção transversal de 3,15 cm 2, e
consíderanoo uma armadura necessária de 15,75 em' As vigas são elementos lineares em que uma das
tE -se: dimensões, que é o comprimento (1), é consideravel-
mente maior que as outras duas (bw e h):
n =('5~75) 5 Suas dimensões mínimas são determinadas pela
NBR 6118 (2014), no item 13.2.2:

Então, para a faixa de 1 m:

\ (espaçamento) =(-fa_a_xa__d_e_ln_7) + 1__


11

'S
100) +I= 21 em

Ou seja: barras de 20 mm a cada 21 em. Entre- l


tanto, já foi pontuado que o espaçamento máximo
é de 20 em. Neste caso, deve-se reduzir o diâmetro
da barra, para que o espaçamento seja menor. Como "A seção transversal das vigas não deve apre-
exemplo, opta-se pelo cp12,5: sentar largura menor que 13 em e das vigas parede,
menor que 15 em. Estes limites podem ser reduzidos,
n =( 15,75 )= 12.6 respeitando-se um mínimo absoluto de 10 em em
1,25 casos excepcionais, sendo obrigatoriamente respei-
tadas as seguintes condições:
s =( 12,6
100
)+I =- 8,93 - 9cm a. alojamento das armaduras e suas interferências
com as armaduras de outros elementos estrutu-
rais, respeitando os espaçamentos e cobrimen -
Com isso, tem-se o arranjo de tp12,5 c. 9, o que tos estabelecidos nesta Norma;
satisfaz a norma. b. lançamento e vibração do concreto de acordo
Caso a escolha da bitola já seja a menor possí- com a ABNT NBR 14931."
vel, como 5.0 para as armaduras positivas e 6.3 para
as negativas, deve-se reduzir o espaçamento entre As vagas são submetidas a tensões normais, mo-
barras para 20 em. mento tletor e tensão normal, e tangenc1ais, esforço
Uma observação importante é que muitas ques- cortante e momento torsor. Nas vigas de concreto
tões não consideram o acréscimo de 1 na determi- armado, geralmente, o esforço normal é despre-
nação do espaçamento, que se refere a ideia de ter zado. O item 17 da NBR 6118 (2014) estabelece os
uma barra no inicio e outra no final. Além disso, há parâmetros para o dimensionamento e verificação
um valor "convencional" para as áreas das seções dos elementos lineares, tanto aqueles submetidos à
transversais das barras de aço, adotado aqui, mas sol1citação normal, quanto a tangencial.
para muitas questões é necessário calcular estes Ten sões normais
valores a partir de m . As vigas de concreto armado são dimensionadas
A partir da metodologia aqui descrita é possível de tal forma que satisfaçam o Estado Limite Último
fazer o processo inverso e recomeçar caso deseje-se (ELU), sendo verificadas no Estado Limite de Serviço
a terar o diâmetro da barra de aço, o que modificará (ELS), principalmente as flechas. Para tanto, é preci-
o espaçamento entre essas barras. so realizar a análise dos esforços resistentes.

Est..?Uwra de Concreto
Como comentado, o esforço normal é, na maio- a sua forma, não pode apresentar di-
ria dos casos, desprezado, sendo somente o mo- mensão menor que 19 em.
mento fletor considerado. São diversos os métodos Em casos especiais, permite-se a consi-
para o dimensionamento de vigas, mas todos par- deração de dimensões entre 19 em e 14
tem micram do equilíbrio entre as forças de tração e em. desde que se multipliquem os esfor-
compressão, equilíbrio este já com entado anterior- ços solicitantes de cálculo a serem con-
mente. siderados no dimensionamento por um
Tensões tangenciais coeficiente adicional (...). Em qualquer
A armadura transversal proporciona segurança caso, não se permite pilar com seção
frente aos distintos tipos de ruptura e. ao mesmo transversal de área inferior a 360 cm 2."
tempo, mantém a fissuração dentro dos limites ad-
missíveis. Como ainda não há uma solução que seja, O calculo da armadura de pilares, em algumas
precisa e simples, a maioria dos procedimentos di- situações, pode ser feito com processos simplifica
mensionao elemento separadamente para suportar dos que permitem, com o auxílio de ábacos, deter-
as tensões de flexão e cisalhamento e adotam para o minar a armadura necessária sem o uso de progra-
dimensronamento da resrstêncra ao esforço cortante mas computacionais. Para tanto, é preciso definrr
a analogia da treliça de Ritter-Morsch. uma série de conceitos e variáveis, uma delas é o
O esforço tangencral mais comentado é o cor- índice de esbeltez, que pode ser calculado por:
tante, que é suportado pelas vigas a partir do uso
do estribo. Uma maneira simplificada de determinar
a área de aço necessária pelo espaçamento para
suportar o cisalhamento é a equação a seguir cuja
À= i= h
variável a é a inclinação do estribo:
sendo 1a inércia da peça e A a área.

A... ) ( 1.10. v..~ ) Detalhamento


( --:;- = d . .f,.1 • (.~ena- cosa) A NBR 6118 (2014) dá orientações quanto ao de-
talhamento dos pilares. Por exemplo, no caso de
pilares de seção transversal quadrada ou retangular,
PILARES é preciso ter, pelo menos, uma barra de aço em cada
canto, sendo que o total sempre precisa ser um nú-
Pilar é um elemento estrutural geralmente ver- mero par para que a simetria seja garantida. Caso
•rcal (em algumas situações pode ser inclinado} que seja circular, o mínimo são seis barras.
·ecebe ações predominantemente de compressão. A área de aço pode ser dimensionada por dife
~de estar submetido à compressão composta nor- rentes métodos, todos especificados na NBR 6118
'llal ou oblíqua. São elementos de grande impor- (2014}. É preciso ter atenção ao definir o arranjo já
T.áncia estrutural, pois recebem cargas das vigas ou que a norma não permite que a armadura longitu-
ii!JeS e as conduzem para as fundações. dinal seja formada por barras com mais do que dois
Os pilares possuem formato prismátrco ou cilín- diâmetros distintos. sendo que nenhuma delas pode
drico (usualmente com seção transversal quadrada, ter diâmetro inferior a 10 mm ou superior a 1/8 da
retangula r ou circular), sendo uma das suas dimen- menor dimensão da seção transversal. No que tange
sões (comprimento) bem maior que as outras duas; o espaçamento entre essas barras. ele precisa satis-
s.io tratados como elementos lineares e, geralmen- fazer o mímmo:
t=_lsolados.
Em relação as suas dimensões mímmas, a NBR
jr"•.a (2014) define:
"A seção transversal de pilares e pila-
res- parede maciços, qualquer que seja

Luara Batalha 291


No total, a armadura de aço precisa respeitar os 11. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NB2
limites mínimos e máximos a seguir: 7584 (2012) - Concreto endurecido - Avaliação ck
dureza superficial pelo esclerômetro de reflexão -
método de ensaio. Rio de Janeiro, 2012.
0, 15 .NJ > 0,004 .Ac
As"'"' 12 ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. N~
/1(, 8800 (2008) • Projeto de estr uturas de aço e estn.·
Asma( =0, 08 . A, turas mistas de aço e concreto de edifícios. Rio """
Jane1ro, 2008.
sendo Nd a solicitação concentrada suportada 13 ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS T~CNICAS. NBR
pelo pilar, f,., a tensão de escoamento de projeto do 9062 (2017) - Projeto e execução de estruturas c»
aço e A< a área da seção transversal do concreto. concreto pré-moldado. Rio de Janeiro. 2017.
14. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR
R E FE R ~ N C IA S 9936 (2013) - Agregados - Determinação do teor de
partículas leves -Método de ensaio. Rio de Janeiro, J
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 2013.
5736 (1999) - Cimento Portland pozolãnico. Rio de 15. ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS T~CNICAS. NBR
Janeiro, 1999. 10908 (2008) ·Aditivos para argamassa e concreto-
2. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR Ensaios de caracterização. Rio de Janeiro. 2008.
5722 (1991) - Cimento Portland de alta resistência 16. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR
iniciaL Rio de 1ane1ro. 1991 12655 (2006) • Concreto de cimento Portland - pre-
3. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR paro, controle e recebimento • Procedimento. Rio
5732 (1991) - Cimento Portland comum. Rio de )a- de Janeiro, 2006.
neiro, 1991 17. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR
4. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 12655 (2015) • Concreto de cimento Portland - pre-
6118 (2007) - Projeto de estruturas de concreto - paro, controle e recebimento - Procedimento. Ri'3
Procedimentos. Rio de Janeiro, 2007. de Janeiro, 201S.
S. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 18. ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TtCNICAS. N8R
6120 (2000)- Cargas para o cálculo de estruturas de 12989 (1992) - Cimento Portland Branco. Rio de Ja·
edificações. Rio de jane1ro, 2000. neiro, 1992
6. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 19, ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR
6123 (1988) - Forças devidas ao vento em edifica- 13847 (2013) - Cimento alumino para uso em mate-
ções. Rio de Jane1ro, 1988. riais refratários. Rio de Janeiro, 2013.
7. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 20. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR
7187 (2003) • Projeto de pontes de concreto armado 14931 (2004) • Execução de estruturas de concreto -
e concreto protendido- Procedimento. Rio de )anei- Procedimento. Rio de Janeiro, 2004
ro, 2003. 21. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR
8. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15691 • 1 (2011) - Alvenaria estrutural - blocos de
n10 (2010) ·Agregados- Determinação do teor de concreto· Parte 1: projeto. Rio de Janeiro, 2011.
argila em torrões e materiais friáveis. Rio de )anei- 22 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR
ro, 2010. 15696 (2009) - Fôrmas e escoramento para estrutu·
9. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR ras de concreto - projeto, dimensionamento e pro-
n12 (2012)- Execução de concreto dosado em cen- cedimentos executivos. Rio de Janeiro, 2009.
trai- Procedimento. R10 de Jane1ro, 2012. 23. ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR
10. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15823 • 1 (2017) - Concreto autoadensável - Parte
7480 (2007) - Barras e fios de aço destinados a ar- 1: Classificação, controle e recebimento no estado
maduras de concreto armado. Rio de Janeiro, 2007. fresco. Rio de Janeiro, 2017.

292 Estrutura de Concreto


24. BUENO, S.; KIMURA, A. ABNT NBR 6118:2014 Comen- 26. CARVALHO, R. C.; PINHEIRO. L. M. Cálculo e Detalha-
tários e Exemplos de aplicação. lbracon, São Paulo, mento de Estruturas Usuais de Concreto Armado -
2015. vol. 2. PINI, 2013.
25. CARVALHO, R. C.; FIGUEIREDO FILHO, j. R de. Cálculo
e Detalhamento de Estruturas Usuais de Concreto
Armado segundo a NBR 6118 (2014). Edufscar, São
Carlos, 2014.

Luara Batalha 293


Estruturas Metálicas

Bruno Freitas

01. Questão ça axial de tração, él tensão normal de tração no cor-


po de prova alcançará a tensão de escoamento (ce-
!ANALISTA DA POLICIACIVIl - ACADEPOl - FUMARC - 2013) Em dência). onde o corpo de prova sofrerá alongamento
r"lação ao ensaio de tração simples, para hastes ou grande quando comparado ao alongamento sofrido
barras de aço, NÃO é correto afirmar: antes da tensão atuante atingir o valor da tensão de
escoamento, sem que haja qualquer mcremento na
A A tensão que produz a cedência é chamada limi- força de tração (respectivamente, na tensão axial).
tt' de escoamento do material. Alternativa D: INCORRETA. Um diagrama de ten-
A diminuição da seção transversal da barra de são-transformação, obtido a partir do ensaio, reflete
.z;o está associada à sua tração. o comportamento do aço sob efeito de cargas está-
Durante este ensaio, a cedência apresentada ticas. Para Simular o carregamento estático, a má-
o corpo de prova é o aumento da deformação quma do ensaio incrementa lentamente a carga de
.., tensão constante. tração no corpo de prova.
úm diagrama de tensão-transformação, obtido
il,artir do ensaio, reflete o comportamento do aço 02. Questão
s:;' o efeito de cargas dmàmicas.
(ANALISTA OA POLICIA CIVIl- ACADEPOL- FUMARC- 2013)A cons-
Grau de Dificuldade trução de treliças metálicas exige a execução de liga-
çoes, ou nós, entre as peças. NÃO se pode dizer que:
~mativa A: CORRETA. Tensão de cedência tam-
é conhecida como tensão de escoamento ou A. nas treliças soldadas, as chapas podem ser liga-
te de escoamento. das entre si diretamente, sem chapa auxiliar.
mativa B: CORRETA. O fenômeno de diminui- B nas treliças de grande porte, utilizadas em pon-

da seção transversal, conhecido como estricção, tes, os nós são feitos, em geral, com parafusos de
re no ensaio de tração após o limite de resis- alta resistência.
a ser alcançado, reduzindo localmente a seção c no projeto das ligações das barras de treliça, os
7trersal do corpo de prova ensaiado antes da eixos das barras devem ser concorrentes a um ponto.
ra do corpo. o momento resultante de ligações excêntricas não
ativa C: CORRETA. Para o aço dúctil, após deve ser levado em conta no dimensionamento da
"lente a máquina do ensaio mcrementar a for- ligação.
Alternativa B: INCORRETA. Classtficam-se como
barras os produtos de diâmetro nominal 6,3 mm ou
~ A: CORRETA. Pode-se soldar direta- superior, obtidos exclusivamente por de laminação a
:e as d·agonats e montantes aos banzos superior quente sem processo posterior de deformação me-
e fenor da treliça. ~ muito comum, por exemplo, a cânica.
solda de banzos formados por perfil tipo U em dia- Alternativa C: INCORRETA. A resistência caracte-
gona·s e montantes formados por cantoneiras (perfil rística de escoamento do aço de categoria CA-50 é
uoo L) ou perfil u com dimensões pouco menores, de de 50 kN/cm 2 (tgual a 500 MPa).
maneira a caber internamente às abas do perfil U dos Alternativa D: CORRETA. A NBR 7480:2007 especi
banzos fica que o comprimento de fornecimento de barras
Alternativa B: CORRETA. Os parafusos de alta resis- e fios retos deve ser de 12 m e a tolerância de 1%.
téncta, usualmente de aço tipo A325 ou A490, devem Alternativa E: INCORRETA. Conforme a tabela 8.1
ser usados em ligações principais da estrutura e onde do anexo B da NBR 7480:2007, a massa nominal da
ocorram cargas dinâmicas, como no caso de pontes. barra de diâmetro 20 mm é 2,466 kg/m. Outra forma
Alternativa C: CORRETA. Sempre que possível, de· de se verificar a massa nominal é multiplicar a seçãc
ve·se manter os eixos das barras que compõe a tre- transversal da barra pela denstdade do aço, igual a
liça concorrentes a um ponto (excentrictdade igual a 7850 kg/m 3 • Assim, temos:
zero), de maneira a não gerar momentos fletores de·
vtdo a excentricidade, garantindo o comportamento 7r. 02
de treliça. Abarra X Paço --x7850
4
=
Alternativa D: INCORRETA. Ligações excêntricas, " c2oI 1000 )z
em treliças ou em pórticos, geram momento f\etor, . x 7850 2,466 kgfm.
4
sendo tmprescindtvelleva-lo em conta no dimensio-
namento da estrutura e da ligação.
04. Questão
03 Questão
(ENGENHARIA CIVIL - CONAB - IAOES - 2013) Na construção
(ENGENHEIRO CIVIL- SE SUBA- FUNCAB- 2013) Oe acordo com etvil, o aço pode ser utilizado em conjunto com o
a norma ABNT NBR 7480:2007 (Aço destinado a arma- concreto (concreto armado) ou nas estruturas dos
duras para estruturas de concreto armado - Especi- edifícios. Acerca do projeto de estruturas de aço e
ficação), é correto afirmar: de estruturas mistas de aço e concreto, é correto
afirmar que:
" As barras de categoria CA-25 são obrigatoria-
mente providas de nervuras transversais oblíquas. A os aços utilizados em perfis, barras e chapas de-
a Classificam-se como barras os produtos de diâ- vem possuir resistência ao escoamento máximo de
metro nominal inferior a 6,3 mm. 500 MPa e relação entre resistências à ruptura e ao
c A resistência característi ca de escoamento do escoamento não inferior a 1,4.
aço de categoria CA-50 é 50 MPa. s o aço a ser utilizado em estruturas metálicas
o O comprimento de fornecimento de barras e fios e no concreto armado deve possuir propriedades
retos deve ser de 12 m e a tolerância de 1%. como módulo de elasticidade igual a 200 MPa e coe-
e A massa nominal da barra de diâmetro 20 mm é ficiente de Poisson igual a 0,5.
aproxtmadamente 1,0 kg/m. c a área efetiva da solda deve ser calculada como
produto do comprimento real da solda pela espes-
Grau de Dtficuldade I sura da garganta real.
o um dos ttpos de aço carbono mais utilizado em
Alternativa A: INCORRETA. As barras de categoria estruturas é o MR 250, cuja resistência ao escoamen-
U.-25 devei"' st-r obrigatoriamente lisas (sem nervu- to do aço é de 250 MPa.
ras ou entalhes ao longo da barra).
E a distância entre os centros dos furos de pa- A VS 200 x 19 é la minado, padrão americano.
rafusos de alta resistência deve ser de, no mínimo, s CVS 300 x 47 tem ra1o de giração 1gual a 10,8 cm 2•
duas vezes o diâmetro do parafuso. Ç, VS 200 x 19 tem massa linear igual a 19,0 kg/m.
.o_ VS 200 x 19 tem raio de giração superior ao do
Grau de Dificuldade l i perfil CS 250 x 52.
E) CVS 300 x 47 tem rigidez ã flexão 50% superior à
Alternativa A:. INCORRETA. Os aços utilizados em do perfil CS 250 x 52.
perfis, barras e chapas (de estruturas de aço) são
aqueles que possuem qualificação estrutural asse-
gurada por norma brasileira ou norma ou especifica-
Grau de Dificuldade I
ção estrangeira, desde que possuam resistência ao Alternativa A: INCORRETA. vs 200 x 19 é um perfil
escoamento máxima de 450 MPa, e a relação entre soldado (VS sign1fica viga soldada), padrão brasileiro
resistênc1as a ruptura (f) e ao escoamento (f) não (conforme a NBR 5884).
inferior a 1,18. Alternativa B: INCORRETA. o raio de giraçao e uma
Alternativa B: INCORRETA. o aço utilizado em es- propnedade geométrica da seção transversal de uma
truturas metálicas deve possuir módulo de elastici- barra definida como r.:J{J/A), onde r, I e A são respec-
dade igual a 200.000 MPa e coeficiente de Poisson tivamente, o raio de giração, o momento de inércia
gual a 0,3. e área do perfil. Ele mede a esbeltez de uma barra,
O aço utilizado no concreto armado deve possuir sendo que quanto maior o raio de giração, mais difícil
"''ódulo de elasticidade igual a 210.000 MPa. será que esta barra flambe.
Alternativa C; INCORRETA. A área efetiva da solda Sendo assim, o ra1o de giração do perfil CVS 300 x
1eve ser calculada como produto do comprimento 47 é:
!fetivo da solda pela espessura da garganta efetiva.
Alternativa D: CORRETA. o MR 250 é o aço-carbo-
o estrutural comum muito utilizado em estruturas
metálicas, possuindo limite de escoamento igual a
_so MPa.
Alternativa E: INCORRETA. A distância entre os Ainda na alternativa "b", o raio de giração está com
entres dos furos de parafusos de alta resistência unidades quadradas (cm 2 ), quando na verdade o
d •ve ser de, no mínimo, 2,7 vezes o diâmetro do pa- mesmo tem un1dades lineares (em).
rafuso, sendo preferencialmente 3 vezes o diâmetro Alternativa C: CORRETA. A nomenclatura vs 200 x
parafuso. 19 significa Viga Soldada com altura total1gual a 200
mm e massa linear igual a 19 kg/m.
05. Questão Alternativa D: INCORRETA. Raio de g~ração do per-
fil VS 200 X 19:
ENHEIRO CIVIL -INSS - FUNRIO - 2014) A tabela a seguir
ostra uma relação de perfis de aço MR 250 fabrica- (W9
no Brasil. rvs 200x19 = JM ='=' ..fiO='=' 8,4 em
Momento de
inircia máximo (em•) Ra1o de giração do perfil CS 250 x 52:
M300x47 60,5 9.499
h694 -
66,0 7.694 r CS2S0x52 - - =:= vll7 =:= 10,8 em
..J 66
24,0 1.679
Conclusão:r vs 200 , ,. = 8,4 em < r CS 250 , ,2 = 10,8 em
eto afirmar que o perfil: Alternativa E: INCORRETA. A rigidez à flexão é
igual ao produto do módulo de elasticidade do ma-
terial (E) pela inércia da seção transversal (1), Ex I.

Bruno Fre1tas 297


ambos os perfis são feitos pelo mesmo mate- liças formadas por cantoneiras soldadas em chapas,
~ basta vermos qual deles tem mais inércia que po1s os mesmos são de ordem de grandeza muito
sera t.ambé'"' o perfil com ma10r rigidez a flexão. pequena em comparação às forças axiais.
Olhando na tabela, o perfil CVS 300 x 47 tem uma Assertiva 11: INCORRETA. A NBR 8800:2008 deter-
ng dez a flexão igual a E x 9499 e o perfil CS 250 x mina que, em barras submetidas à t ração, o índice
52 tem uma rigidez a flexão igual a E 7694. Assim, de esbeltez(',) não ultrapasse 300 Este limite é dado
temos: para evitar vibrações excessivas sob cargas dinâmi-
cas, como o vento, ou mesmo para que nao sofram
Elcvs'300x•7 E X 9499 9499 grandes deformações devidas ao peso próprio.
-::-===~c:.. - o= - - ... 1,23
Elcszr.oxsz Ex 7ó94 7694 Assertiva 111: CORRETA. Para garantir a estab11i
dade estrutural, a adoção de contraventamentos ou
Conclusão. o perfil CVS 300 x 47 tem uma rig1dez a ligações ngidas são ações pertsnentes para que a
flexão 23% superior à rigidez à flexão do perfil CS estrutura absorva esforços horizontais (vento, ponte
250x52. rolante, ete garanta sua estabilidade global.
Assertiva IV: CORRETA. Como recomendação de
06. Questão diversas bibliografias e boas praticas de engenha·
ria, há uma tendência em se preferir adotar ligações
(ENGENHEIRO CIVIl- UFSCAR - UFSCAR - 2016) Sobre estrutu- soldadas em fábrica e parafusadas em campo, de
ras metálicas tem-se as segu1ntes afirmações: maneira a garantir uma montagem mais rapida no
campo, enquanto na fábrica costuma-se ter mais fa·
Em treliças formadas por cantone1ras conecta- cilidade de controle de qualidade de solda e inspe
das por chapas soldadas, os nós podem ser con- ções para garantir a qualidade da mesma.
siderados rotulados devido à pequena rigidez Resposta: e
das barras;
11. Para o dimensionamento de barras submetidas à 07. Questão
tração, o índice de esbeltez não tem importância;
11. Em edifíciOS de aço para absorver as ações ho- (ENGENHEIRO CIVIl - UFSCAR - UFSCAR - 2016) Sobre as pro
rizontais, podem ser utilizados pórticos com priedades mecânicas do aço estrutural, tem-se as
ligações viga-pilar rígidas ou sistemas de con- seguintes afirmações:
traventamento em X e, neste caso, adotando-se
ligações viga-pilar flexíveis; I. A propriedade mecânica mais importante para o
IV É preferível que as ligações soldadas sejam exe- projeto e que caracteriza o aço é a resistência ao
cutadas em fábrica, enquanto na obra deve-se escoamento;
dar preferência às l1gações parafusadas. 11. Ser um material com grande ductilidade e pos-
suir módulo de elasticidade constante, indepen
Assinale a alternativa correta: dente da resistência mecãnsca, são vantagens
para o uso do aço como material estrutural;
A Apenas a afirmação 111 é correta. 111 Os aços tipo SAE não têm a resistência mecãn -
a A afirmação I, 11 e IV são corretas. ca controlada durante o processo de fabricaçã ...
c Todas as afirmações são incorretas. e, portanto, não podem ser classificados como
o Todas as afirmações são corretas. aços estruturais;
e Apenas a afirmação 11 é incorreta IV. No diagrama tensão-deformação de um aço q~o
passou por trat amento a f rio, é possível ident
Grau de Dtflcufdade l i ficar um trecho elástico linear, um patamar d
escoamento e um trecho de encruamento.
Assertiva 1: CORRETA. As treliças são estruturas
onóE preo~, nam esforços solicitantes normais, Assinale a alternativa correta:
podenào-!>e desprezar os momentos fletores em tre-
tA) Apenas a afirmação 111 é incorreta. ~ A força resistente de tração deverá ser o menor
e IV são corretas.
(B• As afirmações I, 11 valor entre a ruptura da seção bruta e o escoamento
c Todas as afirmações são incorretas. da seção tíqu1da.
DJ Todas as afirmações são corretas. :f É recomendado que o índice de esbeltez das
e Apenas a afirmação IV é incorreta. barras trac1onadas, excetuando-se os tirantes ou
outras barras montadas com pré-tensão, não seja
..___Grau de Dificuldade I superior a 300.
o Na determinação da área líqu1da de seção que
Assertiva 1: CORRETA. A resistência ao escoamen- compreenda soldas de tampão ou soldas de filete
to, ou a tensão de escoamento, é uma propriedade em furos, a área do metal da solda deve ser des·
de grande importância no dimensionamento ao es- prezada.
tado limite último das estruturas de aço.
Assertiva 11: CORRETA. Dentre as vantagens do
aço como material estrutural, destacam-se as pro-
Grau de Dificuldade l i
priedades bem definidas e controladas em fábrica, Alternativa A:. CORRETA. Deve-se descontar da
o que garante menores incertezas nos cálculos, po- área bruta a área dos f uros, em projeção na seção
dendo ser notado em seus coeficientes de seguran- transversal analisada, de modo a se obter a área
ça de mino ração de resistência (menores do que em líquida da barra na seção analisada na região dos
outros materiais, como do concreto). furos.
Assertiva 111: CORRETA. Os aços SAE não possuem Alternativa B: INCORRETA. Oposto ao que foi
qualificação estrutural, apesar de serem muito usa- enunciado, a força resistente de traçao numa bar-
dos em perfis formados a frio e chumbadores, por ra puramente tracionada é dada pelo menor valor
exemplo. Assim, a NBR 14762:2010 tolera o uso de entre o escoamento da seçao bruta ou ruptura da
aços sem qualificação estrutural caso eles possuam seção líquida.
propriedades mecânicas adequadas para receber o Alternativa C; CORRETA. Este limite, imposto
trabalho a f no (dobramento de chapas, por exemplo). pela NBR 8800:2008, é dado para evitar vibrações
Ainda, esta norma lim1ta a tensão de escoamento excessivas sob cargas dinâmicas, como o vento, ou
deste aço a 180 MPa e tensão de ruptura a 300 MPa. mesmo para que não sofram grandes deformações
Assertiva IV: INCORRETA. Devido ao processo de devidas ao peso próprio.
tratamento a fno (como em regiões localizadas das Alternativa 0 : CORRETA. O texto traduz a solda
dobras de perfis dobrados e no aço CA-60, para con- de tampão, também usada para reforços de ligações
creto armado), o aço deixa de apresentar um pata- quando há problemas de montagem, etc.
mar de escoamento, trecho elástico linear e trecho
:te encruamento, não apresentando limite de escoa· 09 Questão
""'ento definido. Assim, apresenta um limite de es·
,oamento convencional. (ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA MUNICIPAL DE TOLEOO - FAFIPA
Resposta: e - 2016) O tratamento térmico que influencia nas pro-
priedades mecânicas dos aços que se obtém uma
08. Questão microestrutura interna extremamente dura (marten-
s!ta), que aumenta o limite de resistência à tração
LISTA JUOICIARIO - TJ/MT - UFMT - 2016) Sobre as barras e também a sua dureza, consistindo em um proces-
~Ci onadas das estruturas de aço, de acordo com so de aquecimento à alta temperatura, seguida de
a NBR 8800:2008, assinale a afirmativa INCORRETA. um resfriamento rápido, é o tratamento conhecido
como:
Em regiões com furos, a área líquida de uma bar-
'2 é a soma dos produtos da espessura pela largura " Revenimento.
da do elemento, determinada conforme o item s Patenteamento.
u .. da norma. c Normalização.

Bruno Freitas 299


Cementação Alternativa C: CORRETA. Apresenta um baixo te<X
lémpera. de carbono em sua liga, o que permite sua alta duc·
tilidade.

1 11 Alternativa D: INCORRETA. Acor do aço não deter-


mina se o aço é doce.
Alternativa A: INCORRETA. Revenimento é um tra- Alternativa E: INCORRETA. Devido ao baixo teor de
tamento térmico dado ao aço após a têmpera, para carbono em sua composição, e um material dúctt.
comg1r inconvenientes decorrentes da têmpera, de oposto ao material duro e quebradaço que seria se
mane ra a corngir a tenacadade e dureza excessiva. tivesse aumento no teor de carbono.
Alternativa B: INCORRETA. Patenteamento é um
processo de resfnamento rápado do aço, com banho 11 Questão
de chumbo ou sal, muito usado em arames e fios.
Alternativa C: INCORRETA. Normalização é um (ANALISTA DE ENGENHEIRO CIVIVPERITO - PREFEITURA MUNIOIIAL
processo térmico que objetiva diminuir a granulação DE PAULINIA - FGV - 2016) Os pilares de um galpão m~
do aço, refinando sua estrutura e dando proprieda- tático possuem 4,5 m de altura e 1000 cml de área
des melhores que as obtidas pelo recozimento do da seção transversal. Suas extremidades inferior e
aço. O aço passa um processo de duas partes: aque- superior estão rotuladas na direção de menor rr--
cimento e, posteriormente, resfriamento ao ar. mento de inércia, enquanto na direção de maior r---
Alternativa D: INCORRETA. Cementação é um tra- mento de inércia, engastada e Lavre.
tamento termoquímico para introdução de carbono Sabendo que os valores de momento de inércia da
na superfície do aço, aumentando sua dureza, resis- área da seção transversal dos pilares nas direções
tência à fadiga e ao desgaste. principais são 100000 em• e 36000 em•, o maior valor
Alternativa E: CORRETA. Têmpera é um tratamento do índice de esbeltez destes pilares é igual a:
térmico composto por um aquecimento à alta tem-
peratura, seguido de resfriamento rápido, aumen-
tando a sua dureza e resistência a tração.

10. Questão

(ANALISTA DE ENGENHEIRO CIVIVPERITO- PREFEITURA MUNICIPAL


DE SAOGONÇALO- BIORIO- 2016)0 fator determinante para
se classificar um aço como Mdoce~ é ele apresentar:
Grau de Dfficuldade I
Tendo os dados das inércias (1, e 1), área (A) e cor
" baixa ductilidade. primento (L) juntamente com as condições de cor
alta taxa de quebra. torno em cada direção, e usando todas as unidades
c baixo teor de carbo no. em em, temos:
o coloração avermelhada.
elevada dureza.
E
Raio de giração em x: r" Jfi:A,.A
Grau de Dificuldade l i em•
- = lOcm·•
cmz
Alternativa A: INCORRETA. o aço doce é um ma-
.:.ena dúctal, podendo sofrer grandes deformações
antes de sua ruptura.
Alternativa B: INCORRETA. Não é um material frá-
Raio de giração em y:ry ~A-
J-:4
S!I. mas dúctil, de mane~ra a não ter taxas de que-
36000cm 4
bras altas 6cm;
1000cm2

E:sUuwra Metálica
k,.L
Esbeltez na dtreção x: A,. = - = O alongamento devido à temperatura é dado por:
r,. 8... =a ·llT· L
2,0 X450 cm
8r = (lO-!> /"C) X (SOOC- 25"C) X 1000 mm =
10 em - 90
0,25mm
. k L
Esbeltez na dtreçao y: Ay = :2:: =
ry O alongamento (neste caso, encurtamento) causado
l,Ox 450 em
--6:-cm-- - 75 por uma força em uma barra é dado por:
_ Pi _ P X lOOOmm
8
P - EA - 200000 MPa X (10 mm x 10 mm) =
Conforme os cálculos de esbeltez apresentados, o = 0,5Px W_. mm
maior índice de esbeltez é igual a 90.
Resposta: s Assim, temos:
O 7.5 mm- O 5 P X 1 o-4 = O -+ P - 5000 N
12. Questão
P SOOON
Sendo a tensão normal o
à - 1O mm x 1Omm
ANALISTA DE ENGENHEIRO CIVIL - DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTA·
::O DERONDONIA - FGV - 2015) Uma barra de aço de seção 50 Njmmz- 50MPa:
quadrada de 10 mm x 1000 mm de dimensões (lado
comprimento) está confinada entre dois apoios ri- Resposta: BJ
ildos quando a temperatura é 25°C. Considerando
coeficiente de dilatação térmica e o módulo de 13. Questão
,asticidade longitudinal do aço iguais a 10 • toe e
200 GPa, a tensão térmica normal méd1a desenvol- (ANALISTA DE ENGENHEIRO CIVIL - DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTA·
~a na barra quando a temperatura sobe para 50 DO DE RONOONIA- FGV - 2015) Uma barra metálica sub-
•c, em MPa, é: metida a um esforço crescente de traçao axial sofre
uma deformação progressiva descrita pelo gráfico
100; de tensão-deformação da figura abaixo:
50;
25;
Tens3o
10;
5.

Grau de Dlflculdade l i
lução: Sendo o problema estaticamente in-
·minado, é necessária uma equação além das
_ções de equilíbrio para investigar qual seria a
normal atuante na barra (chamemos os pontos
-nos da mesma de "A" e "B"). Como a mesma ..... 4 ..
I 111 v
1estringida de deslocamentos longitudinais, é .. <1114f-----+
..
11 IV
el desmembrar o problema em um alonga-
causado pela vanação de temperatura e uma
·p- que provoque um alongamento de igual O encruamento do metal ocorre no trecho:
dade e oposta ao alongamento causado pela
- de temperatura. Assim, podemos resolver A I;
B 11;
c 111;

Bruno Frettas 301


111. As ligações nas estruturas metálicas podem A'1
V. classificadas como ligações rígidas, semirríg da
e flex1veis. A ligaçao rígida é tal que o ângJic
Grau de Dificuldade l i entre os elementos estruturais que se intercE:
tam permanece essencial!'lente o mesmo apos
Alternativa A; INCORRETA. O trecho I representa a carregamento da estrutura, com uma restrição
ase etástJca linear no diagrama. rotação da ordem de 90% ou ma1s daquela teo
Alternativa B: INCORRETA. o trecho 11 está entre o ca necessária á ocorrência de nenhuma rotaçã
"'llte de proporcionalidade e limite de elasticidade Na ligação semirrígida a restrição á rotação está
Alternativa C: INCORRETA. O trecho 111 representa entre 20% e 90% daquela teoricamente nece-..-
a fase de escoamento do aço no diagrama. sária para evitar qualquer rotação. Então o Mo-
Alternativa D: CORRETA. O trecho IV representa mento transm1ttdo pela conexão não é nem ze y

a çase de encruamento do aço no diagrama, a qual (ou próximo de zero) como no caso de ligaçõer
causa um endurecimento por deformação no mes- flextveis e nem o momento máx1mo (ou próx1rr
mo, v1sto com o aumento da tensão até ser atingido delcomo no caso de conexões ríg1das. A ligação e
o limite de resistência. cons1derada flexível, se a rotação relat1va ent
Alternativa E: INCORRETA. o trecho v representa as partes, após o carregamento, atingir 80 po.
a estricção da seção transversal (redução da seção), cento ou mais daquela teoncamente espera~
a partir do limite de resistência até a ruptura do ma· caso a conexão fosse totalmente hvre de girar.
teria L IV. As ligações nas estruturas metálicas podem s..
classificadas como soldadas e/ou aparafusad....
14. Questão ou pelos esforços solicitantes. No pnmeiro case
na ma10na das vezes, o cálculo da ligação im-
(ANALI STA ENGENHARIA- MP/ ACRE - FMP - 2013) Das afirma plica a verificação de grupos de parafusos e ,e
tivas abaixo identifique qual ou quais são VERDA linhas de solda. Os parafusos devem resistu ~
OEIRAS: esforços de tração e/ou cisalhamento, ao passo
que as soldas devem resistir a tensões de tra-
1. As propnedades mecânicas da madeira de cada ção, compressão e/ou cisalhamento. No seg1
espécie são influenciadas por diversos fatores, do caso dependendo dos esforços solicitantrs
dentre os quais a posição na árvore, defeitos na e das posições relativas desses esforços e d.. s
textura, decomposição, umidade, tempo de du grupos de parafusos ou linhas de solda resiste~
ração da carga e temperatura. A madeira é consi tes.
derada um material viscoe lástico. Impondo-se à V. A alvenaria estrutural é o processo const ru1 ·
madeira uma deformação e mantida constante, vo em que a própria alvenaria desempenha
a tensão elástica final será reduzida em relação função estrutural, é projetada, dimensionada e
ao valor micial. executada de forma racional, a fim de evitar
11. Com a penetração do prego na made~ra, as fibras máximo de desperdício na execução. A alven
se afastam, podendo ocorrer o fendilhamento. ria estrutural pode ser classificada em: alver
Para evitar o fendilhamento é necessário segutr ria estrutural armada, alvenana estrutural nã
algumas regras construtivas, estabelecidadas armada e alvenaria estrutural pretendida. É
em norma, como dimensões e espaçamentos modelo construtivo que propicia uma maior ecv-
entre os pregos. A pré-furação é outra manei nomia, agilidade e flexibilidade executiva qua"-
ra de se evitar o fendilhamento. Em estruturas do comparada com o modelo tradiCional ale
definitivas ou em estruturas prov1sórias a pré de uma liberdade arquitetônica tanto para o
-furação é uma opção construtiva definida pelo projetista quanto para o proprietário.
engenheiro projetista ou pelo engenheiro execu-
:or conforme a experiência da mão de obra dis- Estão corretas as afirmativas:
:>Onivel, tempo de execução e custo
A 11,111 e IV.

Estrutura Metálica
8 I, 11 e 111. pessura, submetidas a uma força ax1al de tração,
c I, IV e V. serão emendadas por traspasse com oito parafusos,
(O) I, 111 e IV. conforme o desenho a seguir:
E I, 11 e V.
I
o
Grau de Dificuldade I E
E
I
I
I
I
)

o o
Assertiva 1: CORRETA. Por ser um material •fabri- 811\ I
I
o o
cado" pela natureza até que a madeira atinja a ma- I
I
o o
turidade para poder ser serrada e trabalhada como
material estrutural, ela está SUJeita às variaçoes de
propriedades citadas. Assim, suas propriedades car- Sabendo-se que todos os furos são de 25 mm de
regam mais "incertezas" do que as propriedades de diâmetro, a área líquida para dimensionamento, em
outros materiais como, por exemplo, o aço. mm, é de: J
Assertiva 11: INCORRETA. A utilização da pré-fu-
•ação e seus critérios são definidos e especificados A 5000.
oela norma NBR 7190:1997, e não pelo engenheiro 8 7500.
projetista ou executor, com excessão do uso de pre- c 10000.
-:os em obras provisórias. o 12500.
.\ssertiva 111: CORRETA. A assertiva 111 define bem E 15000.
s ligações, acrescentando apenas que nas ligações
ngidas, para que o momento fletor se1a transmitidO Grau de Dificuldade I
eficientemente, têm-se elementos de ligações (para-
sos e/ou soldas) na alma e mesas do perfil, sendo Resolução: A ârea líqu1da da chapa e a área bru-
ações comumente mais caras que as ligações fie- ta subtraída da área dos furos na seção transversal
IS, onde têm-se elementos de ligações na alma analisada (na projeção da seção transversal). Assim,
perfil. temos:
llssertiva IV: CORRETA. As ligações parafusadas A, 500mmx 25mm 4X (25mmx 25 mm) =
m ser feitas com parafusos de alta resistência 10000mm2
•gatório nas ligações principais) ou comuns, e Resposta: ~c
diferentes tipos de soldas e diferentes tipos de
·odo. As ligações definidas quanto aos esforços 16. Questão
m ser ligações submetidas a tração, compres-
•isalhamento, momento fletor ou esforços com- (ENGENHEIRO CIVIL- AERONAUTICA- EAOEAR - 2010) Informe
-o.jos. se e verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abai-
::ertiva V: INCORRETA. A alvenaria estrutural xo e em seguida assinale a alternativa que apresen-
'Proporciona grandes liberdades arquitetõnicas, ta a sequência correta.
ao projetista, que deve se esforçar para man-
'"'la modulação e raCIOnalização da alvenaria, e I. Aços do tipo A são la minados a quente.
ao proprietário, que não poderá demolir pare-
11. Aços do ttpo B são trefilação de fios de
para reformar seu 1móvel, po1s estas constituem máquina.
o estrutural portante de carregamento e ga-
111. Os aços classe A podem ser soldados.
'"~ a estabilidade estrutural da edificação.
sta: (0) IV.Os aços classe B podem ser cortados a
fogo.
V. Tendo duas barras com o mesmo diâme-
Questão tro é mais fácil dobrar o aço CA 25 do que
o aço CA 50.
-~--0 OVIL - PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACRUZ- FUN-
4 Das duas chapas de aço de 25 mm de es-

Bruno fre1tas 303


flambagem é igual nas duas direções do perfil (di-
reções de ma10r e menor 1nércia), a direção de me-
nor inércia levará ao valor mais cntico, que deverá
ser usado num dimensionamento. O coeficiente de
flambagem "k" será igual a.1,0 nas duas direções
Grau de Dffrcu/dade l i po1s as condições de contorno são de extremidades
rotuladas nas duas direções.
Assertiva 1: VERDADEIRA. Aços tipo A pelo proces-
l kXI
so de fabricação por laminação a quente. À ... 0,0114~ 0,0114-.- =
l L
Assertiva 11: VERDADEIRA. Aços tipo B pelo pro-
1,0 x SOOcm
cesso de fabricação por trefilação. 0,0114 . em = 1,90
30
Assertiva 111: VERDADEIRA. Aços t1po A podem
ser soldados, onde é possível encontrar solda para
emendas e junção de duas ou mais barras, soldan- Resposta: o
do-as.
Assertiva IV: FALSO. Aços tipo B não devem ser 18 Questão
cortados a fogo pois isso poderia levar a perda das
propriedades mecânicas obtidas pelo tratamento (ENGENHEIRO CIVIl - AERONÁUTICA - EAOEAR - 2014) Os produ·

mecânico à baixas temperaturas. tos Siderúrgicos apresentam propriedades que são


Assertiva V: VERDADEIRA. Por ter menor tensão mu1to Importantes para o bom uso desse material
de escoamento, o CA 25 é mais facil de dobrar do nas soluções estruturais. Analise as afirmativas e as-
sinale a única que realmente não se aplica aos pro-
que oCA 50.
Resposta: o dutos siderúrgicos.

A A resistência ao impacto (flexão dinâmica é bai-


17. Questão
xa, independente do tipo de aço.
R A resistência a tração nos aços varia muito, con-
(ENGENHEIRO <lVI L- AERONÁUTICA - EAOEAR - 2013) A tensão
crítica de uma coluna e função do parâmetro de es- forme o tratamento e a composição.
beltez À. Para um aço MR 250, esse valor pode ser ob- c A resistência ao desgaste é muito grande, prino-
tido pela expressão "/..=0,0114 ln/i. Determine o parâ- palmente quando se adotam hgas apropriadas.
metro de esbeltez de uma coluna comprimida de 5,0 o A fad1ga é de particular importância para os
m de comprimento, sabendo que suas extremidades aços, devido ao risco de acidentes graves, particu-
são rotuladas, de um perfil H sem contenção lateral, larmente, em estruturas de pontes e edificações

cujos raios de giração em relação aos eixos x e y são, com cargas dinâmicas, devido a máquinas, vento ou

respectivamente, 5,0 e 3,0 em Marque a alternativa água.


que apresenta o valor aproximado do parâmetro de
esbeltez.
Grau de Dificuldade I
Alternativa A: INCORRETA. Por ser um material oe
A 1,14.
alta res1stência e ductilidade, o aço apresenta alta
s 1,25.
resistência ao impacto. As ligas que se comporta
c 1.30.
melhor quanto à resistência ao impacto possuem
o 1,90.
um teor de carbono em torno de 0,5%, alem de ad·-

Graude Dificuldade I ções de manganês, silício, tungstênio, cromo e mo-


libdêniO.
Resolução: Dada a expressão acima para o cálculo Alternativa B: CORRETA. A resistência do aço pode
do ·ndice de esbeltez de uma coluna feita com aço variar de maneira significativa, dependendo do tipo
MR 250, sendo "MR" a sigla que designa "média re- do aço, como por exemplo, o aço A36 (comum er.
s ~ência", e considerando que o comprimento de chapas, perfis u, barras redondas e cantoneirpossw

EstrutuJa Metálica
«)mm
uma tensão de escoamento igual a 250 MPa e o aço
A572 grau 50 (comum em perfis la minados tipo I e H I· ·1_1 ~
de abas paralelas) possui uma tensão de escoamen-
to igual a 345 MPa. ,~
Alternativa C: CORRETA. Ao se adiCionar um teor
de manganês de 12% e de carbono de 1,2%, obtém- 10mm
-se os aços manganês austeníticos, que resistem
ainda mais ao desgaste, comuns em cilindros, eixos
~ 1 1

-
e engrenagens, por exemplo.
Alternativa O: CORRETA. A resistência do aço pode ~
diminuir muito dev1do a esforços dinâmicos, causan-
do a fadiga do material. Para ev1tar este estado limi-
te, deve ser dimensionado para tal.

19. Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONAUTICA - EAOEAR - 2016) Preencha
as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alterna-
"a correta.
o projeto de elementos estruturais de aço, é per- O momento de inércia desses perfis, em cm4, em
t:t tido que as imperfeições geométricas sejam re- relação ao e1xo baricêntrico 1-'1, que de-ve ser em-
çresentadas por , de forma a gerarem pregado para a verificação do estado limite de uti-
eitos equivalentes aos das referidas imperfeições, lização, é:
eo vigas e pilares que receberão _ _ _ __
A 576.
momentos f\etores localizados I carregamento ã 826.
adicional 'c 326.
momentos fletores localizados I contenção ta- õ 250.
l E 164.

forças noc10nais I deslocamentos laterais


forças nocionais I contenção lateral Grau de Dtficuldade I
Grau de Dificuldade l i Resolução: O momento de inércia de uma seção
transversal, ou momento estático de segunda or-
lução: A NBR 8800:2008, no item 4.9.3.3, permi- dem, é calculado como: fy 1dA, sendo "y" a distância
~presentar as imperfeições geométricas por for- de um elemento infinitesimal "dA" ao eixo em aná-
oocionais (forças equivalentes), que provoquem lise. De maneira mais simpli fi cada, para geome-
os equivalentes aos das imperfeições geomé- trias regulares onde calculamos facilmente a área,
lS em elementos (vigas e pilares) que receberão podemos dividir a seção em partes que sabemos
calcular a área, como será mostrado a seguir, e
usar o teorema dos eixos paralelos para computar
a 1nércia dos elementos cujo centroide não coinci-
Questão de com o centroide da seção. O teorema dos eixos
paralelos é dado por: 11••c~=Vy'•A. Assim, dividimos
-EJRO CIVIL- DPEISP- FCC- 201S) O projeto de uma a seção em 3 partes retangulares, sendo a parte 2
ura metálica prevê a construção de uma es- igual à parte 3. O momento de inércia em relação ao
=ra com perfis C soldados. como mdicado na fi- próprio centroide
de uma seção retangular é dado por l,=(b•h1)112.

Bruno Fre1tas 305


111. A classificação tradicional dos produtos siderúr-
gicos do ferro e suas ligas tem sido feita pe o
teor de carbono, como o ferro fundido, que tel"l
esse teor situado entre 1,7% e 2,5%.
IV. A nitretação do aço e u~ tratamento termoqt.·-
mico que eleva a dureza e a resistência ao des-
gaste e a corrosão.
V. O aço comum é mais ductil que o ferro fundido.
além de mais maleável, duro e flexível.

Estão incorretas apenas as afirmativas:

A 111 e V.
s 1,11 e v.
c 1,11 e IV.
o III,IVe V.

Grau de Dificuldade I
Assertiva 1: CORRETA. A extração a céu aberto se
3
justifica tecnologicamente e economicamente po•s
bX h
lx.c2 "" 1.-.cl = -u+ Yz
2
X Az = o minério de ferro é, muitas vezes, encontrado em
3 profundidades relativamente pequenas em relação
4X1
1'2 + 5,5 2 X (4 X 1) = 121,33 an 4 ã superfície.
b X hl Assertiva 11: CORRETA. Forjamento é um proces·
lx.c,l "' -"U + Yt 2 XAI = so de conformaçao mecânica aplicando forças oe
1 X 10 3 compressão em metais, através de martelos, o qua
~ + 0 2 x (lOx 1) = 83,33an4 é classificado, normalmente, quanto à temperatura
na qual é realizado o forjamento: a frio ou a quente
Somando-se os momentos de 1nércia, temos o total: Estampagem é um processo de conformação mecâ-
lx.c83,33 + 121,33 + 121,33 = 326 cm4 . nica ao submeter uma chapa colocada numa matriZ
Resposta: c á uma força de punção, dando a forma geométnca
da matriz.
21. Questão Assertiva 111: INCORRETA. O teor de carbono do
ferro fundido está acima de 2%.
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONÁUTICA- EAOEAR - 2013) A meta- Assertiva IV: CORRETA. Tratamento termoquímico
lurgia do ferro se tornou o nome especial de side- do aço que promove enriquecimento superficial com
rurgia, do grego síderos (ferro) e ergo (trabalho), daí nitrogênio, aumentando a dureza do aço.
a des1gnação de produtos siderúrgicos para aqueles Assertiva V: INCORRETA. O aço comum não é ma•s
feitos com ferro e suas ligas. Acerca dos produtos duro do que o ferro fundido.
Siderúrgicos, anal1se as afirmativas abaixo. Resposta: A

l A extração do minério é, geralmente, feita a céu 22 Questão


aberto, visto que ocorre em grandes massas.
11 forjamento é a ação de martelos ou prensas so- (ENGENHEIRO JÚNIOR CIVIL - TRANSPETRO - CESGRANRIO- 201&
bre o metal quente, e por estampado a quente No projeto de um edifício em estrutura de aço, está
ou a frio, sendo o último procedimento que se sendo utilizada a NBR 8800:2008 (Projeto de estrutt~-
caractenza pela alta exat1dão e rendimento. ras de aço e de estruturas mistas de aço e concreto

Estrutura Metálica
de edifícios). Essa norma recomenda que a inclina-
ção da cobertura não seja inferior a determinado va-
Grau de Dificuldade l i
lor percentual e que, ultrapassado esse valor, devem Resolução: Pela forma da ruptura, onde a seção de
ser feitas verificações adicionais para assegurar que ruptura passou pela seção líquida (região do furo),
não ocorrerá colapso estrutural. Tal valor percentual ocorreu a tração na seção transversal líquida.
mímmo da inclinação deve corresponder a: Resposta: c

A 1,0 24. Questão


!l 1,5
9 2,0 !ANALISTA OE CONTROLEEXTERNO ENG. CIVIl - TCEJGO- f CC- 2009)
( D, 3,0 O aço das estruturas metálicas é uma liga formada
,e 4,0 basicamente dos elementos ferro (Fe) e carbono (C).
Sobre a adição de carbono é correto afirmar que o:
Grau de Dificuldade I t teor máximo de carbono é de 17%.
Resolução: A NBR 8800:2008 exige verificações adi- e carbono aumenta a resistência do aço, porém, o
cionais para coberturas cuja inclinação se mostre torna mais dúctil.
inferior a 3,0% para que se evite colapso estrutural c.:: carbono diminui a resistência do aço, porém, o
causado pelo peso próprio de água acumulada (em- torna mais duro e quebradiço.
poçamento progressivo) em virtude das flechas dos o aumento do teor de carbono facilita as aplica-
materiais de cobertura e dos componentes estrutu- ções de soldagem.
rais, usando combinações últimas de ações. ~ aumento do teor de carbono produz redução da
Resposta: o ductilidade do aço.

23. Questão Grau de Dificuldade l i


(AGENTE TtCNICO ENG. CIVIl - MPE/AM - f ( (- 2013) O dimen- Alternativa A:. INCORRETA. Segundo Pfeil, em seu
sionamento dos conectares das estruturas metálicas livro ~Estruturas de aço: dimensionamento prático
é feito com base nas modalidades de rupturas de de acordo com a NBR 8800:2008", o teor máximo de
ligações. carbono é de 2,11%.
Alternativa B: INCORRETA. Aumentar o teor de
carbono numa liga de ferro e carbono torna esta liga
menos dúctil.
Alternativa C: INCORRETA. Aumentar o teor de
carbono numa liga de ferro e carbono torna esta liga
mais resistente, porém o deixa mais frágil e quebra-
diço.
Alternativa 0: INCORRETA. Aumentar o teor de
carbono numa liga de ferro e carbono reduz a solda-
A ligação metálica da figura acima representa a mo- bilidade desta liga.
dalidade de ruptura por: Alternativa E: CORRETA. Aumentar o teor de car-
bono numa liga de ferro e carbono torna esta liga
" corte do fuste do conectar. menos dúctil.
s esmagamento da chapa na superfície de apoio Resposta: E
do fuste do conectar.
c tração da chapa na seção transversal líquida. 25. Questão
o rasgamento da chapa entre o furo e a borda ou
t!ntre dois furos consecutivos. (ANALISTA DE CONTROLEEXTERNOENG. CIVIl- TCEJGO- f CC -1009)
E torção entre a chapa e o conectar. Considere as figuras a segu r·

Bruno Freitas 307



'
B c o
I. ruptura por rasgamento da chapa entre o furo e
a borda ou entre dois furos consecutivos.
11. ruptura por tração da chapa na seção transver-
sal líquida.
111. ruptura por corte do fuste do conector.
IV. ruptura por esmagamento da chapa na superfí-
cie de apoio do fuste do conector.

As modalidades de rupturas A, B, C e O correspon-


dem, respectivamente, a:

l i
Figura A:. 111. A figura A mostra o fuste deformado
do parafuso, ocorrendo o cisalhamento (corte) do
conecto r.
Figura B: IV. Na figura B é perceptível a "ovaliza-
ção" do furo, a qual ocorre pelo esmagamento da
chapa na região de contato do parafuso e da chapa,
na chapa.
Figura C: I. Afigura C mostra o rasgamento da chapa
entre o furo e o bordo da chapa, comum também
quando a distãncia entre o furo e o bordo é menor
do que a recomendada pela NBR 8800:2008.
Figura D: 11. Na figura O, houve uma ruptura na se-
ção l qUida (seçao transversal na região do parafuso,
onde a mesma equivale a seção bruta descontados
os furos) por tração.
Resposta: "

Estrutura Metálica
~--------------------
111 RESUMO PRÁTICO
............ 111
INTRODUÇÃO óbio, cromo, manganês, silício, entre outros, afim de
aumentar a performance mecânica ou de durabili-
Na Inglaterra, no final do século XVIII, com a dade do aço.
revolução industrial, fo1 constrUida a ponte de Co- Ainda temos os aços resistentes à corrosão, tam-
albrookdale, também conhecida como ~lronbridge" bém chamados de aços patináveis, pelo motivo de
(ponte de ferro), primeira ponte em ferro fundido, desenvolverem uma camada de pátina aderida à sua
marcando o início de diversas outras pontes de es- superfície, protegendo o aço da corrosão. Para isto,
truturas construídas com ferro fundido, sendo um são adicionados na composição química, na propor-
marco na história do aço. Segundo Pfeil (2009), já ção adequada, elementos químicos como o cromo,
havia sido utilizado ferro forjado em correntes de n1quel e o cobre, conferindo o aumento de sua dura-
barras como elementos portantes das pontes sus- bilidade ã corrosão.
pensas, tendo como exemplo a ponte suspensa de Propriedades mecânicas dos aços estruturais
Me na i, no país de Gales. A NBR 8800 (2008) determina as propriedades
No Brasil, a indústna siderúrgica se implan- mecânicas gerais dos aços estruturais, conforme a
tou somente após a segunda guerra mund1al, com seguir:
a construção da Companhia Siderúrgica Nacional Módulo de elasticidade: E" 200 000 Mpa;
(CSN), a qual teve duraçã de construção de 5 anos e Coeficiente de Po1sson: v= 0,3;
•mpulsionou a construção nacional com uso do aço, Módulo de elasticidade transversal: G = 77 000
sendo posteriormente construído, como exemplo de MPa;
uma obra de maior porte com uso do aço, o edifício Coeficiente de dilatação térmica: ~ = 1,2 x 10 s
Avemda Central, no Rio de Janeiro, com 34 andares. C'';
Massa específica: p = 7850 kg/ml.
Classificação e composição química
Atualmente, os produtos siderúrgicos mais em- Tipos de aço mais comuns
pregados para estruturas são o aço-carbono e o A ABNT classifica os aços com a sigla MR, indi-
aço de baixa liga, sendo que o primeiro possu1 uma cando média resistência, AR indicando alta resistên-
porcentagem de ferro maior que 95% e até 0,29% de cia e COR indicando aço resistente à corrosão. Al-
arbono, enquanto o segundo tem o teor de carbono guns dos aços têm uma equivaênc1a entre as normas
entre 0,05% e 0,25%. Alguns elementos podem ser da ABNT e ASTM, como por exemplo o aço MR 250 e
acrescentados na composição dos aços, como o ni- o ASTM A36

A seguir, uma tabela com os aços estruturais classificados pela ASTM (American Society for Testing and
aterials) e pela ABNT, mais usados e seus limites de escoamento (f) e ruptura (f):

Bruno freitas 309


Figura 1 · Tipos de aço e equivalência entra a norma brasileira e a americana
Fonte: BELLEI et aL (2008)

Perfis de fabricação brasileira res ao aço A36. Os perfis I de faces paralelas


De forma a industnalizar a fabncação dos perfis possuem grande inércia à flexão em relação
de aço, houve uma padronização dos perfis em seus ao eixo x, graças ao afastamento das mesas
diferentes tipos e dimensões. Classificamos em três elevado, e pequena inércia em relação ao eixo
grandes grupos: perfis lammados, perfis soldados e y, sendo ideias para utilização como viga. ~
perfis formados a frio (ou perfis de chapa dobrada). pouca inércia em relação ao eixo y pode cau-
1. Perfis laminados sar instabilidades laterais, por vezes neces-
São produtos de aço que passam pelo processo sitando de travamentos laterais com espaça-
de laminação, onde o material é aquecido e, pos· mentos reduzidos, de forma a se usar a seção
teriormente, passa pelos laminadores, que dão a transversal com maior eficiência. Devem ser
forma ao materiaL especificados pela letra W, e logo após a altu-
Dentro deste grupo de produtos laminados, ra nominal e massa linear, como o W 150 x 13,0.
classificamos os mesmos em chapas, barras e perfis. • Perfis H faces paralelas: se diferencia dos per-
Conforme pfeil (2009), definimos: tis I de mesas paralelas na largura da mesa.
Barras: produtos laminados nos quais duas a qual tem sua largura quase igual à altura
dimensões da seção transversal são pequenas em do perfil. Isso o torna um perfil recomenda-
relação ao comprimento. do para uso como pilar, ou peças onde pre·
Chapas: produtos laminados com uma dimensao domina a compressão. Também costuma ser
pequena (espessura) em relação ao comrimento e encontrado no mercado em aço AS72 Grau-50.
a largura, sendo consideradas como chapas tinas Eles são indicados pela let ra W ou por HP, que
quando sua espessura for menor ou igual à 4,75 mm. neste caso, tem a espessura da mesa igual (ou
Do contrário, as temos chapas grossas. muito próxima) à espessura da alma. Ex.: W
Perfis: de modo a aumentar as propriedades 200 x 35,9 e HP 200 x 53.
geométricas da seção transversal (módulo de re- • Perfis U: estes perfis possuem a forma de um
sistência, inércia, etc) e otimizando o consumo do U, com mesas com faces internas inclinadas
aço, o mesmo passa pelo processo de laminação e e de largura reduzida, em comparação com a
ganha formas características, como I, H, c e L, trilhos altura do perfiL São encontrados frequente-
e tubos. A seguir, é discorrido mais sobre algumas mente no aço A36 e utilizados como vigas de
seções transversais comuns no cot1d1ano: escadas, treliças, peças compostas soldadas.
• Perfil I de faces inclinadas: são perfis com o etc. Sua nomenclatura se inicia pela letra U
formato da letra maiúscula "I" com suas faces seguida pela altura do perfil e massa linear.
internas inclinadas e normalmente é fabrica- Ex.: U 203 X 17,1.
do em aço ASTM A36. Sua nomenclat ura é a • Perfis L: com a forma da letra L maiúscula, são
letra I, seguida da altura (d) e massa linear chamados de cantoneiras, podem ter abas
(kg/m). Ex.: 1152 x 18,6. iguais (mais comum no Brasil) ou desiguais e
• Perfis I faces paralelas: possuem suas mesas tem as mais diversas aplicações: serralhena
sem inclinação, tendo altura constante, sen- (portões, esquadrias), treliças, perfis com-
do a mesa inferior paralela à mesa superior, postos, elemento de ligações entre perfis, etc.
sendo mais encontrados no aço AS72 Grau-50, Normalmente são fabricadas em aço A36. Sua
o qual exibe propriedades mecânicas superio- especificação se inicia com a letra L, segu1da

rstrutuia Metálica
da largura da aba e, por último, a espessura Sua especificação se inicia com o símbolo 0,
das abas. Ex.: L 101,6 x 9,5. seguido de seu diâmetro. Ex.: 0 16.
• Barras redondas: comercializadas principal-
mente em aço A36, embora não seja raro en- Ainda há os perfis tubos retangulares. circulares.
contrá-las no aço SAE 1020 [aço não estrutural barras chatas, quadradas, seção T e diversos ou-
com uso tolerado e sujeito à restrições pela tros, cuja utilização normalmente é secundária nas
NBR 14762 (2010)), são barras maciças com se- estruturas (ou fazem parte de um perfil composto,
ção transversal circular e eixo reto. São usa- ou treliça) e sugere-se ao leitor complementar o
das como chumbadores posicionados antes entendimento destas outras seções transversais em
da concretagem, correntes de terças de cober- alguma das bibliografias mais específicas do assun-
tura e como diagonais de contraventamento. to, citadas neste texto.

A seguir, exemplos de alguns perfis comerciais citados:

Figura 2 -Seções transversais comuns em perfis de aço

A segu1r, exemplos de alguns perfis comerciais inferior a 610 mm, com almas e mesas com menor
citados: espessura que a do perfillaminado dimensionado,
1. Perfis soldados haja visto que há uma enorme gama de perfis sol-
São perfis formados pela solda elétrica de cha- dados normatizados.
pas, obtendo seções I, H, etc, ou solda de múltiplos
perfis, formando um perfil composto não comercial. 2. Perfis formados a frio
Quando se faz perfis com a seção transversal em for- A ductilidade do aço estrutural permite sua
ma de I ou H, estes são divididos em quatro séries: CS conformação a frio, de modo que é possível dobrar
(coluna soldada), VS (viga soldada), CVS (coluna-viga chapas em prensas hidráulicas. Normalmente são
soldada) e VSM (vigas soldadas monossimétricas). encontrados nas prateleiras perfis u, U enrijecido
Seu uso é mais comum quando se deseja ob- (Ue). z. cartola, etc, em chapas finas (até 4,75 mm de
ter perfis I com altura ma1or do que 610 mm, visto espessura). Além das dimensões comerciais, é pos-
que os perfis laminados se limitam à esta altura, sível fabricar perfis com as dimensões desejadas, e
ou quando se desejam peças com maior inércia e em diferentes tipos de aço.
mais leves do que os perfis laminados, com altura

Bruno Freitas 311


vantagens das estruturas metálicas ELEMENTOS ESTRUTURAIS
As estruturas metálicas apresentam uma série DE AÇO SOB TRAÇÃO
de vantagens ao adotá-la como solução estrutural,
dentre elas: Elementos estruturais de aço que sofram esforço
Maior liberdade no projeto arquitetônico: con- de tração podem ser encontrados em muitas formas,
ferem ao arquiteto maior liberdade de criação nas estruturas correntes, como em contraventamen-
arquitetônica, possibilitando a elaboração de tos, elementos de uma treliças, tirantes e correntes
projetos mais arrojados e de expressão arquite- de terças, entre outras.
tônica marcante. Graças à elevada resistência do A NBR 8800 (2008) limita a esbetez dos elemen-
aço, é possível vencer grandes vãos e aumentar tos tracionados em 300. Este limite não se aplica
a área útil (menor quantidade de pilares); para tirantes de barras redondas pré-tensionadas
Adaptabilidade e flexibilidade: é possível ampliar ou outras barras montadas sob pré-tensão. Apesar
uma obra em estrutura metálica com facilidade de o esforço de tração não poder causar flambagem.
e/ou reforçar a mesma para uma nova utilização podendo ainda diminuir excentricidades e efeitos
da edificação, a qual exija mais da estrutura; de segunda ordem, este limite colabora para evitar
Estrutura mais leve: normalmente, as estruturas vibrações excessivas.
metálicas são mais leves do que estruturas fei- A peça deve ter como esforço resistente de tra-
tas com outros materiais. Isso traz economia no ção o menor dos seguintes valores:
transporte, equipamentos de montagem e, até Escoamento da seção bruta:
mesmo, nas fundações da edificação;
Reaproveitamento do material: o aço pode ser _xQA9 {y
Nc,Rd-
reciclado, ou mesmo, ter suas perdas vendidas. Yat
Se a estrutura for projetada para fácil montagem
e desmontagem, como normalmente é o caso de Ruptura da seção líquida:
estruturas com montagem parafusada, a mesma
ainda pode ser desmontada e montada onde se
fizer necessária;
Precisão dimensional: desde o seu projeto, a
estrutura metálica é trabalhada em milímetros, Sendo:
de modo a se obter maior precisão para evitar A,= área bruta da seção transversal;
problemas de montagem e que a obra tenha as A,= área líquida da seção transversal, Ae = C,A.;
dimensões o mais próximo possível de como foi A =área líquida da seção transversal;
projetada; c, " coeficiente de redução da área líquida;
Propriedades bem definidas: por ser um mate- fr " tensão de escoamento do aço;
rial isotrópico e homogêneo, as propriedades do f.= tensão de ruptura do aço.
aço são bem conhecidas. Com isso, consegue-se
coeficientes de segurança de minoração da re- A área líquida é a área b ruta, descontadas as
sistência bem menores do que, por exemplo, os áreas da seção transversal removidas pelos furos.
coeficientes do concreto; Para efeito de calculo, esses furos devem ter seu
Redução de prazos: como a estrutura tem di- diâmetro acrescido em 2,0 mm. Em caso de furos
mensões precisas e e composta por elementos em diagonal, peças compostas formadas por mais
pré-fabricados, sua montagem se torna mais de uma barra, barras redondas com extremidade
ágil. Além disso, é possível que a mesma seja fa- rosqueada, ou mesmo para maior aprofundamento,
bncada durante a execução das fundações. Com recomenda-se ao leitor que consulte o item 5.2 da
a redução do prazo, a qualidade mais almejada NBR 8800 (2008).
por muitos construtores ao escolher o aço como
material estrutural, o retorno do capital investi-
do também é mais rápido.

Estrutura Metálica
ELEMENTOS ESTRUTURAIS A = esbeltez da barra em consideração;
OEAÇOSOBCOMPRESSÃO K = coeficiente de flambagem;
L = comprimento destravado;
Elementos estruturais de aço que sofram esfor- r= raio de giração;
ço de compressão são frequentemente encontrados I = inércia, ou momento estãtico .de segunda or-
em contraventamentos, componentes de treliças, dem, da seção transversal.
escoras, etc.
A NBR 8800 (2008) limita a esbetez dos elemen- Pode-se calcular a carga crítica de flambagem
tos comprimidos em 200, e a esbeltez de uma barra, elástica por flexão através da fórmula de Euler:
em relação ao eixo x ou eixo y, é calculada como:

e 1
lly -- ~
. ry

e ry ft Os coeficientes de flambagem tem valores teóri


cos e valores recomendados pela NBR 8800 (2008),
dependendo das condições de contorno do elemen-
to analisado, conforme a seguir:

(li) (b) (c} (d) (e) (f)

~ l l
},. "~' . 1 ·~ 6
1p
I
A linha tracejada lndlc<~ il linha I \ i I

elástica de flambasa-m
I
I
~
\ I !
\ ) [I

I
/
i/ ·~
t -::t t .. r- t ~t
Valores teóricos de Ka ou Ky 0,5 0,7 1,0 1,0 ~o 2,0
Valores recomendados 0,65 0,80 1,2 1,0 2,1 2,0

~ Rotação e translação 1mpedtdas

Código para cond1ção de apo10 ~ Rotação lwre, translação mpedida

~ Rotação Impedida, translação bvre

y Rotação e translaçao IMes

Figura 3 - Seções transversais comuns em perfis de aço


Fonte: NBR 8800 et a L (2008)

Os coeficientes de flambagem tem valores teóri- A força axial de compressão resistente de cálcu -
cos e valores recomendados pela NBR 8800 (2008), lo é dada pela expressão:
dependendo das condições de contorno do elemen- x = fator de redução associado ã resistência à
to analisado, conforme a seguir· compressão;
Q = fator de redução total associado à flamba-
_X Q A0 {y
Nc.Rd - --- gem Local;
Yat

Bruno fre1tas 313


Pva uma leitura mais aprofundada sobre o di- REFERÊNCIAS
~StOnamento de peças comprimidas, recomenda-
-se ao leitor que consulte o item 5.3 da NBR 8800 1. ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR
2008). 8800- Projeto de estr uturas de aço e de estruturas
mistas de aço e concreto de edifícios. R10 de Janei-
ELEMENTOS ESTRUTURAIS ro, p. 273. 2008.
DE AÇO SOB FLEXÃO 2. ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR
14762 - Dimensionamento de estruturas de aço
Os elementos estruturais fletidos feitos de aço constit uídas por perfis formados a frio. Rio de Ja-
tem a vantagem de poder vencer grandes vãos com ne~ro, p. 87. 2010.
seções transversaiS e pesos próprios muito inferio- 3. H. BELLEI, 1.; O. PINHO, F O PINHO, M. Edifício de
res aos mesmos elementos fabricados com outros múltipl os andares em aço. 2. ed. Sao Paulo: Pin1
materiais, como o concreto armado, por exemplo. 2008. 556 p.
Para atender de forma mais econômica elemen- 4. H FAKURY, R., R. DE CASTRO E SILVA, A L., 8. CALDAS.
tos onde predomina a flexão, como vigas, é muito R. Dimensionamento básico de elementos estru-
comum o uso de vigas I e em forma de caixão. turais de aço e concreto. 1. ed Sao Paulo: Pearson,
Atualmente, no Brasil, podem ser encontrados 2016 496 p.
perfis I tipo W de até 610 mm de altura, sendo pos- 5. PFEIL, W.; PFEIL, M. Estruturas de aço: dimensiOna-
sível o uso de perfis soldados quando uma altura mento prático. 8. ed. R10 de Jane~ro: LTC, 2009. 357 p.
ma1or do perfil seja necessária.
A NBR 8800 (2008) classifica as seções transver-
saiS quanto à ocorrência de flambagem local em:
Seção compacta. cujos elementos comprimidos
possuem ~ não superior ã Ãp, e cujas mesas são
continuamente ligadas à alma;
Seção sem1compacta: possu1 um ou mais ele-
mentos comprimidos com ~ excedendo Ãp, mas
não ~r;
Seção esbelta: possui um ou mais elementos
comprimidos com~ excedendo ~p, mas não M.

As verificações de momento resistente no estado


lim1te último são de flambagem local da alma (FLA),
flambagem local da mesa (FLM) e flambagem late-
ral com torção (FLT), onde cada um desses estados
limites tem uma formulação que depende da classi-
ficação da seção transversal quando à ocorrência de
flambagem local.
Além da segurança quanto ao colapso da es-
trutura, é necessário verificar os estados limites de
serviço que, quando negligenciados, podem redu-
Zir a durabilidade da estrutura, estética, conforto
dos usuários, causar danos a equipamentos, entre
outros males. A NBR 8800 (2008) prevê que os se-
gumtes estados limites de serviço sejam verificados:
~slocamentos, vibraçoes, variações dimensionais,
empoçamento de água em coberturas e pisos e fis-
suração do concreto (no caso de estruturas mistas
de aço e concreto).

fstrutura Metálica
Estruturas de Madeira

João Dias

PROPRIEDADES FISICAS EMECANICAS DA MADEIRA o se somente as afirmativas I e 11 estiverem corretas.


e se todas as afirmativas estiverem corretas.
01. Questão

(ANAliSTA - DPf/MT- FGY- 201S)Com relaçao às condiÇÕes


Grau de Dificuldade I
de referência para as propriedades de resistência e Assertiva 1: CORRETA. O teor de umidade da ma-
de rigidez da madeira especificados na Norma NBR de1ra e dependente das condições de um1dade do
7190:1997- Projeto de Estruturas de Madeira, analise ambiente. Se o teor de umidade da madeira for ex-
as afirmativas a seguir. cessivamente alto, a madeira tende a perder umida-
de, no entanto, se esse valor for demasiado baixo, a
1. Os valores especificados na referida Norma são madeira absorverá umidade do ar (comportamento
os correspondentes à classe 1 de umidade, que higroscópico). Em uma situação intermédia, as tro-
se constitui na condição-padrão de referência, cas de um1dade entre o ar e a made1ra não ocorrerão
definida pelo teor de um1dade de equilíbrio da (teor de umidade de equilíbrio). Conforme a tabela
madeira de 12%. 7 da NBR 7190, a classe de umidade 1 incluí as umi-
11. Na caracterização de um lote de material, os re- dades relat1vas do ambiente até 65% e, nesse caso,
sultados de ensaios reali zados com diferentes o teor de umidade de equilíbrio da madeira é de
teores de umidade da madeira, contidos no in- 12%. Quando se recorre às classes de resistência das
tervalo entre 10% e 20%, devem ser apresenta- madeiras para se obter as características mecânicas
dos com os valores corrigidos para a classe 1 de (tabelas 8 e 9 da NBR 7190), os valores apresentados
umidade. são referentes a um teor de umidade de 12%.
111. Admite-se como desprezível a influência da tem- Assertiva 11: CORRETA. A resistência mecãmca au·
peratura na faixa usual de utilização de 10°C a menta não linearmente com o decrésc1mo do teor de
60°C. umidade da madeira para valores inferiores a 20%.
Para valores de teor de um1dade superiores a 20%,
Assinale: a variação da resistência mecãn ca é menor Para a
caracterização da madeira, é necessãno apresentar
A se somente a afirmativa I estiver correta. um valor de referência que possa ser comparado
BJ se somente a afirmativa 11 estiver correta. com os valores de referência, cujo teor de umidade
>C> se somente a afirmativa 111 estiver correta. é de 12%. Por conseguinte, recorre-se à correção das
c:MaeteristJcas mecânicas da madeira através das da madeira e da água. o que está incorreto, uma vez
e:qmossões nur1encas do item 6.2.1 da NBR 7190. que o teor de umidade relativamente ao peso seco.
Assertiva 111: CORRETA. As características mecâni- Alternativa 8: INCORRETA. (1-30/100)•650/10=45,50
cas e físicas da madeira não são influenciadas pela kN. Além do comentário da Alternativa B, a conver-
temperatura na faixa usual de serviço. Isto se reflete são de kgf para kN está incorreta.
na estabilidade dimensional e na ausência de varia- Alternativa C: INCORRETA. (1-30/100)•650=455,00
ção da sua resistência mecânica. kN. Vide comentários das Alternativas B e C.
Resposta: .g, Alternativa D: INCORRETA. Recorrendo à equação
1 (vide DICA DO AUTOR), temos:
02. Questão 0,30=(65C-m,)/m, ~ m. =500,00 kgd peso,..0 =
500,00 kgf=50,00 kN
(ANALISTA- DPEIRO- FGV- 201S) Uma tora de madeira ver- Neste caso, a conversão de kgf para kN está incorreta.
de de 650 kgf de peso apresenta, no ponto de satu- Alternativa E: CORRETA. Com a equação apresen-
ração, uma umidade de 30%. Constderando a acele- tada na Alternativa O, mas considerando a conversão
ração da gravidade igual a 10 m/s' , o seu peso seco de kgf para kN de forma correta, temos:
em estufa, em kN, é: m,=500,00 kg~peso~,0 =500,00 kgf=5,00 kN

A 4,55; 0 3. Questão
8 45,5;
c 455,00; (ANALISTA PORTU~ RIO - COOEBA - FGV- 2016) Segundo a nor-
o 50,00; ma NBR n~ 7.190, Projeto de Estruturas de Madeira,
e 5,0. analise o fragmento a seguir.

Grau de Dificuldade I I I Os coeficientes de modificação afetam os valores de


cálculo das propriedades da madeira em função da
DICA DO AUTOR: Recorrendo à segunda lei de Ne- classe de _ _ da estrutura, da classe de _ _ ad-
wton, temos: mitida, e do eventual emprego de madeira de _ _.
força (N)=massa (kg)•aceleração (m/s 2 )
então: Assinale a opção que completa corretamente as la-
força=1 (kg)•10 (m/s')=10N cu nas do fragmento acima.
Uma vez que 1 kgf equivale a uma força provocada
por uma massa de 1 kg, então: A colagem- laminação- segunda qualidade
1kgf=10N ~ 1•10 kgf=10•10 1 N ~ 8 carregamento- serragem- reflorestamento
~ 1•10J kgf=10 kN ~ 1•10 kgf=1•10 kN ~ c umidade- serragem - recompostagem
~ 1•101 kgf = 1 kN ~ 100 kgf=1 kN o carregamento- umidade- segunda qualidade
10 e colagem- umidade - reflorestamento
Segundo a NBR 7190, o teor de umidade de uma ma-
deira pode ser calculado através da seguinte expres- Grau de Dificuldade
são numérica:
_._,
U(%) = m m x 100 (1) DICA DO AUTOR: O coeficiente de modificação
m, (k ) eo resultado da multiplicação de três coefi-
onde. cientes de modeficação parciais que envolvem fa-
m é a massa da madeira em um determinado estado tores que podem alterar a resposta da madeira:
tntcial duração do carregamento (k_,,), teor de umidade
m, é a massa da madeira após a secagem em estufa (k.,od,) e variação da resistência mecânica devido à
Alternativa A: INCORRETA. (1-30/100)•650I 100=4,55 presença de defeitos de secagem ou de crescimen-
N. Neste caso, considera-se 70% do peso conjunto to (km..,3). Quanto maior fo r a duração da solicitação,
menor será a resposta da madeira. A resistência me- 04. Questão
cãnica da madeira aumenta para valores de teor de
umidade inferiores a 20%, e para valores acima de (ENGENHEIRO OYIL- COMrl5A- KY- JnC 1.$ ~ • se-
20%, o decréscimo da resistência mecânica tende a guir apresentam as vantagens da~
estabilizar. Os defeitos de secagem e de crescimento teria I de construção, à exceção de Assma'-a.
da madeira influenciam negativamente a resistência
da madeira. Uma vez que os ensaios de caracteriza- A Tem boa resistência mecámca cCt'!'l oeso própno
ção mecânica deverão ser realizados com corpos de reduzido.
prova isentos de defeitos, a possibilidade de utili- a Pode ser trabalhada com ferraMentas SJmp:es.
zação de elementos estruturais com essas particu- .c Boa condição natural de isolamentO tennico e
laridades deverá ser considerada no coeficiente de absorção acústica
modificação. _o Possui combustibilidade.
Alternativa A: INCORRETA. Esta opção não abran- E Permite o uso em dimensões reduzidas.
ge a duração do carregamento, nem o teor de umi- J
dade da madeira. A colagem faz parte do processo
de obtenção de made1ra lam1nada colada. A NBR
Grau de Dificuldade I
7190 não estipula classes para colagem da madeira Alternativa A:. INCORRETA. A madeira é um ma-
nem de laminação. tenal amsotrópico poroso e apresenta elementos
Alternativa B: INCORRETA. No geral, os produtos anatômicos dispostos em uma direção. A estrutura
de madeira com fins estruturais (por. ex.: madeira porosa se caracteriza por apresentar massa em um
serrada, madeira laminada colada, madeira lamina- determinado volume (baixa massa especifica). Se se
da cruzada colada, etc.), CUJO processo de fabnco en- cons1derar a resistência à tração paralela às fibras e
volve colagem, apresentam comportamento mecâni- a resistência à flexão, verifica-se que os valores são
co superior ao da madeira serrada. Por conseguinte, elevados. Se se considerar a razão entre essas resis-
a NBR 7190 não estipula classe para a serragem da tências mecânicas e as massas especificas das dife-
madeira, nem se aplica somente à utilização de ma- rentes espécies de madeira, em alguns casos, é pos-
deira serrada. Outro aspecto relevante é o fato da sível obter relações próximas dos aços estruturais.
NBR 7190 não distinguir o fato da madeira ser pro- Alternativa B: INCORRETA. A made~ra é um mate-
veniente de cultivos de reflorestamento. Nesta op- rial que apresenta uma alta trabalhabilidade, não
ção não são considerados os efeitos da duração do sendo necessários equipamentos ou ferramentas
carregamento, nem do teor de umidade da madeira. que possuem grande capacidade de aplicação de
Alternativa C: INCORRETA. Além do comentário cargas. As ferramentas mais utilizadas pelos car-
realizado na Alternativa B relativamente à serragem, pinteiros e marceneiros (martelos, serrotes, plainas.
é pertinente referir que esta opção não inclui a du- etc.) apenas demandam força humana.
ração do carregamento, nem considera a possibili- Alternativa C: INCORRETA. Vide comentaria da ai-
dade de utilização de madeira serrada de dicotile- ternativa O.
dôneas ou de coníferas. Alternativa D: CORRETA. A madeira é um matenal
Alternativa D: CORRETA. Esta alternativa engloba polimérico poroso de origem biológ•ca e composto
todos os efeitos inerentes à duração da aplicação da por carbono, oxigênio e hidrogênio na sua compo-
carga, teor de umidade da madeira e a eventual exis- sição. Quando a temperatura aumenta progressi-
tência de defeitos de secagem ou de crescimento. vamente, se inicia o processo de decompoSição da
Alternativa E: INCORRETA. Para a colagem, vide estrutura molecular da madecra em s muttãneo com
comentários da Alternativa A e para o refloresta- a liberação de gases voláteis ínflamave•s que, em
mento, analise os comentários realizados na Alter- conjunto com o oxigémo da atmosfera. alimentam
nativa B. a combustão do material Consequentemente, a ma-

Jollo Dias 317


deua apresenta ba1xa reação ao fogo, quando com- Alternativa E: INCORRETA. A alternativa é falsa
paraoa com os demais materiais estruturais. pois considera a resistência mecânica de emendas.
Alternativa E: INCORRETA. Na realidade, uma das o que não se enquadra na caracterização de mat~
desvantagens da madeira é justamente a limitação riais lenhosos.
das dimensões das seções transversais. Este fato é
devido às dimensões das árvores. 06. Questão
No que concerne à obtenção de peças estrut uraiS
de dimensões reduzidas, a precisão do corte da (PROFESSOR- IFMT - UFMT - 2014) A NBR 7190:1997 estabe·
madeira poderá atingir a precisão de milímetros, a Ieee condições para a apresentação dos resultados
depender da qualidade da mão-de-obra e dos equi- referentes às propnedades de resistência e rigidez
pamentos/ferramentas utilizadas. Por conseguinte, quando a madeira apresentar teor de umidade fora
esta h1pótese está 1ncorreta. da condição-padrão de 12%. Sobre o assunto, assi-
nale a afirmativa correta.
OS. Questão
,A Os resultados de ensaios realizados com dife-
(ENGENHEIRO - CONAB - IADES- 2014) Entre os ensaios para rentes teores de umidade da made1ra, contidos no
determinação de propriedades das madeiras para intervalo entre 10% e 30%, deverão ser apresentados
projeto de estruturas, tendo em 111sta a caracteriza- com os valores corrigidos para a umidade padrão de
ção completa das madeiras, a caracterização mínima E
.,
=E ft + l.S(U% 12)1
11'70 100
e a caracterização simplificada, é correto citar.
12%, classe 1.
A umidade, densidade e impurezas orgânicas. r =r
11? lU%
11 +l(U% 12)]
IOO
8 punção, estabilidade dimensional e fendilha-
mento. 8' A rigidez deve ser corrigida pela expressão
c identificação de eftorescências, flexão e dureza. 8 A resistência R12-
- E•U% (1 + 2 (11%
100
12
>] •ssâo·
• .
'o. compressão paralela às fibras, tração paralela às
fibras e compressão normal às fibras. :o A rigidez e a resistência devem ser corrigidas
e resistência à abrasão, resistência das emendas pela expressão:
dentadas e biseladas e embut1mento.

Grau de Dificuldade
Grau de Dificuldade 11 1
Alternativa A:. INCORRETA. Segundo o item 6.2.1
Alternativa A:. INCORRETA. Esta alternativa está da norma NBR 7190, os resultados provenientes dos
incorreta, uma vez que não inclui nenhuma resistên- ensaios de caracterização das propriedades mecâ-
cia mecânica, nem a densidade básica. mcas da madeira deverão ser corrigidos para a umi-
Alternativa B: INCORRETA. Esta alternat iva não dade padrão de 12%, no caso do teor de umidade
está correta devido ao comentário realizado na Al- estar contido no intervalo entre 10% e 20%. Por con-
ternativa A. Além disso, a estabilidade dimensional seguinte, esta alternativa está errada.
da madeira depende sempre da vanação da umida- Alternativa B: INCORRETA. Esta opção está incor-
de relativa do ar. reta, uma vez que a fórmula da correção da rigidez
Alternativa C: INCORRETA. Não se deve considerar considera 1,5 em vez de 2.
a identificação de ef\orescências, uma vez que este Alternativa C: CORRETA. A expressão numérica
fenômeno nao ocorre em madeiras. Vide também o que considera a correção da resistência mecânica
comentário realizado na Alternativa A. para o teor de umidade padrão está correta.
Alternativa D: CORRETA. Esta alternativa está cor- Alternativa D: INCORRETA. Esta alternativa está
reta, uma vez que inclui resistências mecânicas da incorreta, porque considera uma única fórmula para
madeira. correção da resistência e da rigidez, o que, confor-
me o item 6.2.1 da norma NBR 7190, está incorreto.

Estrututura de Madeira
A diferença entre as fórmulas reside no número (3 Alternativa D: CORRETA. Esta alternativa está cor·
para o caso da resistência e 2 para o caso da rigidez) reta, uma vez que considera o decréscimo da resis-
que multiplica o valor de teor de umidade acima da tência mecânica da madeira em função do aumento
umidade padrão (U%-12). do teor de umidade. A taxa de decréscimo da resis-
tência mecânica da madeira tende, de fato, a dimi-
07 Questão nuir para valores maiores de teor de umidade ate se
atingir o ponto de saturação das fibras.
(DOCE NTE -IFS< -IFS<- 2017) O gráfico abaixo representa Alternativa E: INCORRETA. A curva 5 apresenta
5 curvas hipotéticas para expressar a relação entre uma dimmuição da resistência mecânica em fun
ção do aumento do teor de umidade. No entanto, a
curva 5 mostra que essa variação decresce de forma
1 exponencial, o que significa que o decréscimo da re-
z sistência mecânica não tende a estagnar à medida
que se alcança o ponto de saturação das fibras (vide
.. comentáno da alternativa O). Por conseguinte, esta
5 h1pótese está incorreta.

08. Questão
A relação entre esses dois aspectos é melhor repre-
sentada peça curva: !DOCENTE -IFSC -IFSC - 2017) Com relação às madeiras e
estruturas de madeira, marque (V) para as afirmati-
.A) 2 vas verdadeiras e (F), para as falsas .
(a· 1
·c 3 ) As colunas de madeira podem ser de made~ra
o 4 roliça ou compostas por elementos contínuos e jus-
E 5 tapostos.
( ) As madeiras não têm boa resistência à tração na
Grau de Dificuldade direção das fibras.
( ) As ligações estruturais de peças de madeira po-
Alternativa A: INCORRETA. Esta opção está incor- dem ser feitas por: cola; pregos; pinos; parafusos;
reta, porque considera um aumento da resistência conectares e entalhes.
mecânica em função do aumento do teor de umida- ( ) As peças de madeira têm comprimento limitado
de. A relação entre a resistência mecânica e o teor pelo tamanho das árvores e meios de transporte.
de umidade caracteriza-se por ser Inversamente ( ) A resistência à compressão normal às fibras e
proporcional e nao diretamente proporcional, con- maior que a resistência à compressão paralela às
forme demonstrado peta curva 2. fibras.
Alternativa B: INCORRETA. A curva 1 apresenta
um aumento exponencial da resistência mecânica Assinale a alternativa que contém a sequência cor·
em função do teor de umidade. Conforme referido reta de cima para baixo:
no comentário á Alternativa A, a retaçao entre es-
tas duas variáveis é inversamente proporcional, por A V, F, V, V, F.
conseguinte, o fato da curva 1 apresentar um au- B F, F, V, V, F.
mento exponencial da resistência mecânica em fun- c V,V,V,V,V.
ção do incremento do teor de umidade, faz com que o V,F,F,V,F.
esta alternativa esteja incorreta. E V,F,V,V,V.
Alternativa C: INCORRETA. Esta opção está incor-
reta uma vez que não cons1dera a influência do teor
de umidade na resistência mecânica da madeira.
I

João Dias 319


Assertiva 1: CORRETA. A. afirmação está correta, lar, que pode acarretar o ressecamento da madeiro..
ma ~z que considera a possibilidade dos ele- bem como a ação das chuvas, que pode lixiviar com-
men<os estruturais comprimidos possuírem seções ponentes da madeira como a lign1na e a celulose.
transversa·s simples mculares ("roliça") ou compos- são exemplos de ataque por:
tas por peças com seções simples ("com elementos
ustapostos"). A Umidade.
Assertiva 11: INCORRETA. Quando solicitada à tra- s Incêndio.
ção paralela às fibras, a madeira apresenta os maio- c lntemperismo.
res valores de resistêncra. No entanto, no caso de o Produtos químicos.
ser solicitada à tração normal às fibras, a madeira E Cupins.
apresenta baixos valores de resistência, por conse-
guinte esta afirmação não está correta. Grau de Dtficuldade
Assertiva 111: CORRETA. Esta afirmação está corre-
ta, uma vez que a norma NBR 7190 prevê a utilização Alternativa A:. INCORRETA. Uma vez que a madet-
de ligações mecânicas (pinos metálicos, conectares, ra e um material higroscópico, o seu teor de Ull' -
cavilhas e entalhes) e ligações coladas. Nas ligações dade depende das condições de umidade relati~<
mecânicas, a transmissão de esforços é realizada ambiente. Logo, a umidade está sempre presente na
através do contato entre elementos estruturais e ele- made1ra, não sendo possível removê la totalmente
mentos de ligação, enquanto que, nas ligações cola- por outro processo que não seja a que1ma. A umida-
das, a transmissão de esforços é realizada, geralmen- de presente na madeira no seu estado natural não
te, através do cisalhamento do adesivo estrutural. provoca lixiviação da lignina, no entanto contrib
Assertiva IV: CORRETA. Esta afirmação está corre- para o seu amolecimento.
ta, visto que a limitação de dimensões devido às di- Alternativa 8: INCORRETA. Esta alternativa não
mensões das árvores e do me10 de transporte consti- está correta, uma vez que o mcênd10 é provocado
tui uma das desvantagens das estruturas de madeira. por temperaturas superiores à situação em que c.
Assertiva V: INCORRETA. Esta afirmação é falsa, madeira se encontra em serviço. Além disso, a chuva
porque quando a madeira está solicitada à compres- e incêndio são dois agentes antagônicos.
são normal ás fibras, os espaços vazios das células Alternativa C: CORRETA. o intemperismo é o con-
(lúmen) são comprimidos diametral mente, poden- junto de ações de degradação química, física e bio-
do ocorrer o esmagamento das células. No caso da lógica da madeira provocada por agentes da natu-
compressão paralela ás fibras da madeira, uma vez reza tais como a água e os raios ultravioleta. A água
que a carga incide nas paredes das células, no sen- promove o ataque dos fungos e a remoção de fibras
tido longitudinal, não ocorre o esmagamento das ou de partículas da madeira, enquanto que os raios
células. Por conseguinte, a resistência à compressão ultravioleta decompõem a lignina e o vento contri-
normal às fibras é menor que a resistência paralela bui para os aumentos dos efeitos.
ás fibras. Alternativa D: INCORRETA. Esta alternativa está ir
Resposta: ,A correta, visto que os raios solares e das chuvas não
podem ser enquadrados como produtos químicos.
DEGRADAÇÃO DAMADEIRA Alternativa E: INCORRETA. A alternativa é falsa
visto que cupim é considerado um agente biológico.
09 Questão
10. Questão
(ANALISTA- IBRAM DF- FUNCAB- 2010) As principais cau-
sas de degradação da madeira podem ser divididas (ENGENHEIROCIVIL - AERONÁUTICA- EOEAR- 201 4) São cons-
entre aquelas provocadas por agentes biológicos e derados tratamentos de preservação de madeiras,
aquelas provocadas por agentes físicos. Dentre os processos que, comprovadamente, determinam uma
pnncipais agentes físicos, a ação da incidência so- impregnação nos tecidos lenhosos com um produto

Esautuwra de Madeua
preservativo, sem ocasionar lesões na estrutura le- DIMENSIONAMENTO DE ELEMENTOS
nhosa, nem alterações sensíveis nas características ESTRUTURAIS COMPRIMIDOS
físico-mecânicas do material. Sobre os principais
processos de preservação da madeira como material 11. Questão
de construção, analise as afirmativas abaixo.
(ENGENHEIRO - PREF. ARACRUZES- FUNCAB - 2014) Uma peça
I. Impregnação superficial: procedimentos econômi- de madeira, que na situação de projeto é solicitada
cos que se resumem em pmturas superficiais ou apenas ã compressão simples, tem um comprtmento
imersão das peças em preservativos adequados. efetivo de 4,5 me ambas extremidades indeslocáveis
11. Impregnação sob pressão reduz1da: processos por flexão. De acordo com a norma ABNT NBR 7190:
de tratamento indicados para peças que deve- 1997 (Projeto de estruturas de madeira), a excentrici-
rão ficar 1mersas, eventualmente sujeitas ao ata- dade acidental (ea), em em, devido às imperfeições
que de predadores marinhos. Os procedimentos geométricas da peça deve ser de pelo menos:
mais clássicos são o de celulas cheias e o de cé-
lulas vazias. A 7,5.
111. Impregnação em autoclaves: a impregnação se B 6,0.
dá de forma mais ou menos profunda, em todo o ,- 4,5.
alburno. Os processos mais clássicos são banhos Di 3,0.
quentes e frios; substituição da seiva; e, impreg- E 1,5.
nação por osmose.

As afirmativas verdadeiras são:


Grau de Dificuldade l i
Alternativa A: INCORRETA. Vide comentário da
A I, 11 e 111. alternativa E.
a) I, somente. Alternativa B: INCORRETA. Vide comentário da al-
c 11, somente. ternativa E.
õ.. 111, somente. Alternativa C: INCORRETA. Esta alternativa está
errada, porque a excentricidade acidental é calcu-
Grau de Dificuldade I lada através de: e - vãollvre - 450 - 4 5 em
a 100 100 ' ·

Assertiva 1: CORRETA. O tratamento superficial Alternativa D: INCORRETA. Esta alternativa está


apenas permite a impregnação da camada super- incorreta, porque a fôrmula de cálculo utilizada é:
ficial da madeira, não sendo aplicadas pressões u~ol&vre 450
"3,0 em.
\Hovotaôas pot e~uipamentos auxirlares. Oevido ao uo 150

processo ser rápido e de não implicar a utilização de Alternativa E: CORRETA. A resposta está correta,
maquinaria, a principal vantagem da impregnação uma vez que a NBR 7190 considera que a excentrici-
superficial é a economicidade. dade acidental deverá ser:
Assertiva 11: INCORRETA. Esta alternativa consi- vàollvre 450
l,Scm.
300 300
dera os processos de célula cheia e de célula vazia,
que integram os procedimentos de impregnação sob
grandes pressões, realizados atraves de autoclave. 12. Questão
Assertiva 111: INCORRETA. Na autoclave, a impreg-
"ação atinge as camadas superficiais da madeira. (PROFESSOR - IFMT - UFMT- 2014) Sobre o projeto de pila-
lém disso, banhos frios e quentes, substituição da res de madeira elaborados segundo a NBR 7190:1997,
seiva e impregnação por osmose são processos me- marque v para as afirmativas verdade1ras e F para
entes à impregnação por pressão reduzida. as falsas.
'ilesposta: a

Jo:lo D1as 321


1-;>enas no projeto de pilares com À <: 80, deve- Essa amplificação é devida aos efeitos de segunda
-se também 1nclu1r a fluência da madeira para ordem, pelo que esta afirmação está correta.
oeterm-nar os efe1tos de segunda ordem totais. Assertiva IV: CORRETA. Esta afirmação está corre-
IL Independentemente da esbeltes do pilar, sem- ta, visto que a excentricidade acidental m1nima (e
pre deverá ser considerada uma situação de e dada em função do comprimento de flambage-,
projeto correspondente à ftexo-compressão da peça (L0 ), para levar em consideração as imper-
pela introdução de uma excentricidade inicial. feições geométricas das peças, conforme o item 7.5~
111. No projeto de pilares com esbeltes À entre 40 e da NBR 7190.
80, devem ser somados os efeitos de primeira Resposta: c
ordem com os de segunda ordem para se obter
o momento fletor de projeto. DIMENSIONAMENTO DE ELEMENTOS
IV. No projeto de pilares com À> 40, deve-se incluir ESTRUTURAIS FLETIDOS
uma excentricidade de prime~ra ordem ea para
considerar um desaprumo ou uma eventual falta 13 Questão
de retilineidade do pilar.
(ENGENHEIRO - SESC BA - FUNCAB- 2013) Uma viga de ma-
Assinale a sequência correta. deira biapoiada tem vão de 2 metros e está subme-
tida a uma carga uniformemente distribuída de 12.5
A F, F, F, V kN/m ao longo de todo seu vão. A seção transversa
8 F,V,V,F da viga é retangular com largura de 10 em e altt.. !i!
c V,F,V,V de 25 em. A viga está solicitada segundo seu plano
o V,V,F,F de ma1or inércia. A tensão de flexão máxima nessa
viga é:
Grau de Dificuldade
I A 5 MPa
Assertiva 1: CORRETA. A afirmação está correta, 8 6 MPa
uma vez que a fluência só é considerada para peças c 7 MPa
esbeltas, nomeadamente através da excentricidade o 8 MPa
efetiva de primeira ordem (e ,), conforme o item 9 MPa
7.5.5 da NBR 7190.
Assertiva 11: INCORRETA. Para peças comprimidas
curtas (À$ 40), o dimensionamento apenas conside-
Grau de Dif~eufdade
l i
ra a existência de tensões normais de compressão DICA DO AUTOR: Da Análise Estrutural, sabemos
devido ao esforço ax1al. Uma vez que as tensões que o momento ftetor máximo (M) de uma viga sim-
normais devidas à flexão não são consideradas, não plesmente apoiada com vão livre (L) e sujeita a uma
existirá flexo-compressáo, conforme os casos de pe- carga uniformemente distribuída (p) é dado por:
ças mediana mente esbeltas (40 < À$ 80) e de peças M=p·L~
esbeltas (80 <Às 140). 8
Assertiva 111: CORRETA. O dimensionamento de Segundo a teoria da Resistência dos Materiais, a
peças medianamente esbeltas considera as tensões tensão normal (o), dada em função do valor do mo-
normais provocadas pelo esforço de compressão e mento fletor (M), do momento de inerc1a (I) e da dis-
pelo momento ftetor de segunda ordem: tância do ponto mais afastado em relação ao e1xo
fTNd + fTMd ~ 1. (y), pode ser calculada através da fórmula da flexão:
!co d fco.d o=My
I
O momento fletor de segunda ordem (Md) é gerado Uma vez que a flexão ocorre segundo a direção de
pela carga axial atuante (N 6 ), pela excentricidade de ma1or inércia, o momento de inércia a ser utilizado
primeira ordem (e,) e pela sua amplificação (_!L).
F~-Nd
será I, e y será a distância do ponto da seção mais
afastado em relação ao eixo x. Este fato se deve a

322 Estrututura de Made1ra


rotação das seções transversais em torno do eixo x, Alt ernativa 0: INCORRETA. Vide comentário da Al-
que tem origem no centroide da seção transversal e ternativa 8.
é paralelo à base da mesma. Alternat iva E: INCORRETA. Vide comentário da Al-
Uma vez que a seção transversal é retangular, o seu ternativa 8.
maior momento de inércia é igual ao momento de
inércia em relação ao eixo x e dado por: 14 Questão
l=base·altura3
12 (ENGENHEIRO- SOPH- FUNCAB- 2014) Uma Vlga de madeira
Já a distância do ponto mais distante da seção re- biapoiada, com vão entre apoios de 2 m, tem seçao
tangular em relação ao eixo x será dado em função retangular com largura de 40 mm, altura de 120 mm
da altura da seção: e está submetida a uma carga concentrada de 1920
y=altura N, na direção de maior inércia, no meio do vão. A
2 tensão maxima de flexão, em MPa, desprezando-se o
O enunciado da questão apresenta o vão da v1ga em peso Próprio da viga, é igual a: J
m, a carga distribu1da em kN/m e as dimensões da
seção transversal em mm. Desta forma, o momento A 1
fletor será dado em kN·m, a tensão será expressa em 8. 10
kN/m 2, o momento de inércia será obtido em em• e a c 100
distância do ponto mais distante em relação ao eixo o 1200
x será dada em em. Por conseguinte, é pertinente re- E 12
lembrar a conversão de unidades de distância:

1 m=1•10 2 em
Grau de Dificuldade l i
1 m2=1•(10')' cm 2=1•10' Cm 2 DICA DO AUTOR: Da Análise Estrutura~ sabemos que
1 m 3 =1•(10')l cm3=1•106 cm 3 o momento fletor máx1mo (M) de uma viga simples-
1 m'=1•(10' )' cm'=1•10' em• mente apo1ada com vão livre (L) e sujeita a uma carga
concentrada (P) localizada no meio do vão, é dado por.
1 m=1•10 3 mm M=P-l
1 m 2=1•(10 3)' mm 2=1•106 mm 2 4
1 m3 =1•(10 3) 3 mm 3 =1•10 9 mml Os demais aspectos relevantes inerentes à tensão
1 m'=1•(103)• mm'=1•10'2 mm• normal (o), momento de inércia (I), distância do ponto
mais afastado em relação ao eixo (y), e conversão de
É relevante o candidato ter em mente que 1 MPa=1N/ unidades poderão ser encontrados na DICA DO AUTOR
mm 2 ou 1 Pa=1N/m 2• Além disso, importa também da questão ENGENHEIRO- SESC BA- FUNCA8- 2013.
saber que 1 MPa=1•106 Pa. Uma vez que as opções Alte rnativa A: INCORRETA.
são dadas em MPa, é conveniente fazer os cálculos P·L altura
com a força em N e distância em mm.
(}' -
My
-~- <=> U =
··--z
bas11 · altura3 <=> (}' -
Alternativa A: INCORRETA. Vide comentário da
12
Alternativa 8.
Alternativa 8: CORRETA. 192G-2000 120

(f= My ~(f
p·L2_~
8 2 *""> (f =
..!. 1203
2
<=> u - 1,00 MPa.
I bastt · altura3 12
12

12,5·20002 • 250 Esta alternativa está incorreta, porque apresenta a

1 Q'o 25
12
r ~u = 6,00 MPa conversão errada de unidades do vão-lrvre da viga
(l=2,0 m=200 mm).
Alte rnativa 8: CORRETA. Considerando o fato de
Alternativa C: INCORRETA. Vide comentário da Al- que apenas é necessãno converter o vão-livre da
ternativa 8. viga de metros para milímetros, temos:

Jo:lo Dias 323


P ·L altura
,. = Ny ~ ,. - t . ----z- ~ U = Analisando as informações de cada uma, é correto
" 1 " base· altural concluir que:
1.2

1.'t2()-2000 120 A Y é um furo na zona comprimida das seções


4 2
- -"'-.-.,..í)3,.....-"'-
40 1 2
~ u = 10,00 MP a transversais de peças de estrutura ~e madeira;
12 s X e Y são furos na zona tracionada das seções
transversais de peças de estrutura de madeira;
Alternativa C: INCORRETA. Esta alternativa não está c X é um furo na zona comprimida das seções
correta, VIstO que a conversão de unidades do vão-li- transversais de peças de estrutura de madeira;
vre da viga considera L=2,0 m=20000 mm, ficando: o X é um furo na zona tracionada das seções trans-
P L altura
My -·-- versais de peças de estrutura de made~ra;
-~- <==> (1 bW• ·alr~ra3 ~ (1 = e X é um furo na zona tracionada das seções trans-
12 versais de peças de estrutura de madeira e Y, um
192D-2000 . ~
2 furo na zona comprimida das seções transversais de
. : . 1203 <==> u 100,00 MPa. peças de estrutura de madeira.
12

Alternativa D: INCORRETA. Esta alternativa apre-


senta o cálculo do momento de inércia errado.
Grau de Dificuldade 111
P·L altura Alternativa A; INCORRETA. A redução de 10% da

(1 -
My
-~- ~ (1
··z----
= base · altura2 ~ (1 = área comprimida afeta a tensão normal atuante,
uma vez que tensão força
12
1920·2000 120 área da seção transversal
-- -·· Se reduzirmos a área, a tensão atuante aumenta, por
~ .~ ~ u = 1200,00 MPa.
conseguinte, a tensão será afetada. Conclui-se então
12
que esta alternativa e falsa.
Alternativa E: INCORRETA. Além de apresentar o Alternativa B: INCORRETA. No item 7.1.1. da N8R
calculo do momento de mércia errado, esta alterna- 7190 está presente uma prescrição exatamente con-
tiva também apresenta a conversão da distância de trária. Quando os pregos são inseridos na madeira,
forma errada: as fibras são danificadas. Quando a madeira é so-
PL altura
My - ·-- licitada, a transferência da força de tração é inter-
-~- ~ (1 btU.r • alt~ra2 ~ (1 = rompida na região do furo, uma vez que não existe
12 continuidade das fibras. Este fato reduz a resistência
--·- ~ u
192D-20 120

=- 12,00 MPa.
mecânica da madeira. Por conseguinte, esta alterna-
tiva não está correta.
Alternativa C: CORRETA. Quando os pregos são in-
seridos na madeira, as fib ras são danificadas. Quan-
15. Questão do a madeira é solicitada, a transferência da tensão
de compressão na região do furo é realizada através
(ANALISTA - ENGENHARIA CIVIL- IBGE - FGV - 2016) Considere do prego, o que não provoca alterações significati-
as seguintes informações sobre critérios gerais para vas da resistência à compressão.
cálculo de esforços atuantes em estados limites últi· Alternativa D: INCORRETA. Vide comentário da Al-
mos acerca de tipos de furos em peças de estrutura ternativa 8.
de madeira, X e Y: Alternativa E: INCORRETA. Além dos comentários
X;o furo pode ser ignorado apenas quando preen· da Alternativa 8, é conveniente ter em considera-
chido por pregos; ção que a tração paralela às fibras da madeira é a
Y: o furo pode ser ignorado, desde que a redução da melhor característica mecãn1ca da madeira quan-
area resistente não supere 10% da área da zona da do esta está solicitada axialmente. A transferência
peça íntegra. de esforço se realiza através das suas fibras e do

4 Estrututura de Madeua
atrito lateral existente entre estas. Por conseguin- Alternativa A:. INCORRETA. Esta alternattva con-
te, quando t racionadas, a redução da area da seção sidera erroneamente o rincao como sendo um ele-
t ransversal at é 10% poderá ser ignorada. No caso de mento da cobertura que divide as águas. Além disso,
compressão paralela às fibras, além do aumento da atribui ao chapuz a função estrutural de suporte de
tensão normal atuante, a redução da área da seção tesouras ou de vigas, o que está incorretd. Por con-
transversal pode provocar reduções de resistência seguinte, esta alternativa é falsa.
devido ao eventual surgimento do fenômeno de Alternativa B: CORRETA. Esta alternativa está cor-
flambagem da peça est rutural. reta, uma vez que o rincão é o elemento da cobertu-
ra que recolhe as águas, sendo geralmente inclina-
SISTEMAS CONSTRUTIVOS do. Ao contrário do rincão, o espigão divide as águas.
O chapuz é o elemento da cobertura que tem como
16. Questão função servir de apoio para elementos estruturais
que estão inclinados para evitar o seu deslize no
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONÁUTICA - EAOEAR - 2010) Relacione sentido descendente da cobertura. Frechai é o ele-
as definições abaixo com suas respectivas nomen- mento estrutural que serve de apoio às tesouras ou
claturas, e depois assinale a sequência correta. vigas e que distribui as cargas concentradas em todo
o comprimento da parede.
Coluna 1! Alternativa C: INCORRETA. Nesta alternativa os
Aresta inclinada delimitada pelo encontro conceitos de rincão e de espigão estão trocados.
entre duas águas que formam um ângulo Vide comentános da alternattva C.
reentrante, sendo consequentemente um Alternativa D: INCORRETA. Neste caso, os concei-
capta dor de águas. tos de chapuz e de frechai estão trocados. Vide co-
Aresta inclinada delimitada pelo encontro mentários da alternativa C.
entre duas águas que formam um ângulo
2
saliente, sendo consequentemente um divi- 17. Questão
sor de águas.
(ANALISTA - POLICIA CIVIL MG - FUMARC - 2013) O calço de
Viga de madeira colocada no respaldo de
madeira, geralmente de forma triangular, que serve
paredes, com a função de distribuir as car-
3 de apoio lateral para a terça, na estrutura de madei
gas concentradas provenientes de tesouras
ra de uma cob ertura, é chamado:
ou de vigas de madeira.
Calço de madeira, geralmente de forma A Frechai.
4 t riangular, que serve de apoio lateral para s Chapuz.
a terça. c Pontalete.
Coluna2! o Mão-francesa.
( ) Rincão.
( ) Espigão. Grau de Dificuldade
( ) Chapuz.
Alternativa A:. INCORRETA. Frechai é o nome es-
( ) Frechai. pecífico dado a uma terça que se apota em uma pa-
rede, localizado na parte tnfenor da cobertura.
A 2 - 1 - 3-4. Alternativa B: CORRETA. Uma vez que as terças
8 1 - 2- 4 -3. têm a seção transversal inclinada, estas têm a ten-
C) 2-1- 4- 3. dência para deslizar no sentido do caimento da água.
o 1- 2 -3-4. A função do chapuz é justamente evitar esse deslize.

Grau de Dificuldade

João Dias 325


Alternativa C; INCORRETA. Pontalete é um ele- existe uma orientação da direção das fibras da ma-
mento estrutural que sustenta as terças e se apoia delfa, esta alternativa está incorreta.
em uma taJe. Em uma cobertura, os pontaletes de- Alternativa C: CORRETA. A madeira la minada com-
sempenham o mesmo papel que as tesouras. pensada é o produto de madeira resultante da co-
Alternativa D: INCORRETA. Mão-francesa é o ele- lagem de lâminas de fibras de madeira através de
mento estrutural com direção diagonal que se loca- prensagem. As fibras de madeira são orientadas
liza, usualmente, entre peças estruturais verticais perpendicularmente entre si. Este fato permite re-
comprimidas e horizontais fletidas. Normalmente, a duzir os efeitos das menores características físicas
mão-francesa colabora na diminu1ção da flecha de e mecâniCas da madeira, através da conjugação com
elementos estruturais fletidos, através da dimmul- as melhores propriedades, que se apresentam no
ção do seu vão livre. sentido das fibras. Por consegumte, esta alternativa
está correta.
PRODUTOSDE MADEIRA Alternativa D: INCORRETA. Made1ra reconstituída ;
o resultado da alteração da estrutura físiCa da madeir.!
18. Questão solida atender a determinadas solicitações. lnserem-
·se no grupo de madeira reconstituída todos painéts
(ANALISTA - ENGENHARIA CIVIL - TJ/RO - FGV - 2015) Para o ou elementos estruturais que têm como elemento
emprego na indústria da construção civil algumas base a fibra, a partícula ou a lâmina de madeira.
madeiras são transformadas a fim de corrigir suas Alternativa E: INCORRETA. A anisotropia se refere
propriedades anisotrópicas. à diferença das propriedades físicas e mecânicas nas
São várias as tecnologias de alteração da estrutura três direções ortogonais da madeira. A colagem das
fibrosa do material. Aquela transformada pela cola- lâminas da madeira em direções diferentes é realt.
gem de duas ou três lâminas, alterando-se a direção zada com o intuito de alterar essa anisotropia em
das fibras em ângulo reto de modo a equilibrar as função da solicitação estrutural. Por consegumte,
variações de retratibilidade e homogeneizar as re- esta alternativa está incorreta, uma vez que o termo
sistências nos sentidos transversal e longitudinal é anisotropia se refere às diferenças de características
a madeira: físicas e mecânicas da madeira nas três direções or-
togonais e não ao tipo de produto de madeira obtido
A laminada e colada; com a alteração físiCa da madeira sólida.
e Aglomerada;
(. Laminada compensada;
o Reconstituída;
E Anisotrópica.

Grau de Dificuldade
11 1
Alternativa A: INCORRETA. Madeira laminada e
colada é um produto est rutural obtido através da
colagem de lâminas de madeira serrada com espes-
sura até cinco centímetros. As lâminas têm as fibras
dispostas paralelamente entre s1. Por conseguinte,
esta alternativa é falsa
Alternativa 8: INCORRETA. Madeira aglomerada
e um produto de madeira obtido por prensagem de
partículas aglomeradas por resina. Uma vez que não

Est.rututura de Made1ra
111 RESUMO PRÁTICO l i
PROPRIEDADES FISICAS EMECÂNICAS DA MADEIRA coeficiente de modificação 1 da resistência· mecâni-
ca da madetra (k... ).
A madeira é um material anisotrópico, hetero- A estrutura microscópica da madeira pode ser
gêneo, uma vez que apresenta propriedades físicas comparada analogamente a um conjunto de ca-
e mecânicas diferentes em todas as direções (longi- nudos, através dos quais circulam as substânCias
tudinal, radial e tangenc1al). As propriedades físicas extrativas. Essas células (canudos) podem estar to-
da madeira são: teor de umidade, estabilidade di- talmente ou parcialmente preenchidas por água. No
mensional (retração e inchamento), massa específi- momento do corte, o teor de umidade da madeira
ca (básica ou aparente), higroscopic1dade, dilatação está próximo dos 100%. Após o corte, ocorre a perda
térmica, condutibilidade elétrica, condutibilidade de água da madeira até valores de teor de umida-
térmica, resistência ao fogo e reação ao fogo. de de equ1hbrio em relação ao ar, que depende das
As propriedades mecânicas são: resistência à condições ambientais externas. A perda de umidade
tração (paralela, normal e inclinada em relação às poderá ser acelerada através da secagem artificial.
fibras), resistência à compressão (paralela, normal e Quando o teor de umidade está em 25-30%, de-
inclinada em relação às fibras), resistência ao cisa- Signa-se como Ponto de Saturação das Fibras (PSF).
lhamento, resistência à flexão (estática e dinâmica), A variação da umidade entre 100% e 25-30% não
resistência ao choque, resistência ao fendilhamento, provoca variação dimensional da madeira. No en-
módulo de elasticidade (longitudinal e transversal), tanto, a variação do teor de umidade abaixo do PSF
resistência à abrasão, resistência à torção, dureza, Implica na retração da madeira e na vanação das re-
fluência e fadiga. sistências mecânicas da madeira. De um modo geral,
A madeira é um material heterogêneo de origem quanto menor o teor de umidade (abaixo do PSF),
natural e que apresenta defeitos de crescimento maior a resistência mecânica da madeira e menor
(nós, bolsas de resma, medula). Devido aos proces- serão os efeitos da fluência. A ocorrência deste fenô-
sos de secagem e de corte da madeira, esta também meno é considerada no coeficiente de modificação 2
poderá apresentar abaulamento, rachaduras, fissu- da resistência mecânica da madeira (k , ).
ras, torcimento, encanoamento, arqueamento, en- Para calcular o teor de umidade da madeira, de-
curvamento e variação da seção transversal. verá ser seguida a metodologia do Anexo B da norma
As propriedades físicas e mecânicas são influen- NBR 7190: Projeto de estruturas de madeira. A carac-
ciadas pela densidade básica, defeitos da madeira, terização mecânica da madeira se faz considerando
1dade das células, ângulo das fibras, duração do o teor de umidade de 12%. Para tal, o cálculo da
carregamento e teor de umidade. O grau de conhe- estimativa do valor da propriedade mecânica para
Cimento dos defeitos da madeira e da resistência o teor de umidade de 12% é possível ser feito recor-
mecânica da madeira está representado no coefi- rendo à seguinte fórmu la:
ciente de modificação 3 da resistência mecânica da
madeira (k_,)). ,12 = ru.,. [ 1 + 3(U%100- 12}]
O aumento da duração do carregamento in-
fluencia negativamente o desempenho da madeira.
A carga, ainda que constante, provoca alterações em Onde:
longo prazo na madeira. Este fenômeno é chamado f,1 é o valor da resistência para o teor de umida-
de fluência e se deve ao fato da madeira ser um ma- de de 12%;
terial viscoelástico. Este fenômeno é considerado no

João Dias 327


~é o valor da reSIStência para o teor de umida- expulsa da madeira. O tratamento da madeira
de original da madeira; difusão implica em manter a madeira verde em c
U% é o teor de um1dade original da madeira. tato com o produto de preservação durante um
A madeira apresenta boa resistência ao fogo e ríodo de tempo suficiente para que este penetre
baixa reação ao fogo. Resistência ao fogo é avaliada madeira. O banho quente-frio consiste em imerg
em termos de Tempo Requerido de Resistência ao madetra seca em uma solução preservativa aqueo
Fogo, enquanto que a reação ao fogo pode ser deter- da e, posteriormente, a madeira é mergulhada e-:'
minada pela combustibilidade da madeira. Quanto outro produto à temperatura ambiente. A termc
ao comportamento termo-acustíco, por ser um ma- retificação, que consiste no tratamento térmico
terial poroso, a madeira apresenta bom isolamento madeira entre 150!!C e 200!!C impede a criação ~
térmico e acústico. condições para a proliferação de fungos e propic
estabilidade dimensional à madeira.
DEGRADAÇÁO ETRATAMENTO DA MADEIRA O tratamento sob pressão requer uma célula "'
autoclave que é hermeticamente fechada. Este pr"'
A durabilidade da madeira é a capacidade de cesso auxílio de equipamentos que introduzem c~
resistir a agentes des ruidores, que podem ser vi- produtos preservativos na célula e que provoque
vos (bióticos) ou não vivos (abióticos). Os agentes a variação de pressão no interior da célula de autc
bióticos, também conhecidos por Xllófagos, são: clave. O processo de Gewecke cons1ste na aplícaçã"
bactérias, fungos (manchadores. emboloradores e de pressão para que o produto preservati vo penetr
apodrecedores), insetos (térmitas/cupins, brocas, na madeira com 20 a 25% de teor de umidade. o pro-
form1gas carpinteiras e abelhas carpinteiras) e seres cesso de duplo vácuo consiste na aplicação de ur-
marinhos (moluscos e crustáceos). Os agentes abi- vácuo inicial para reti rar o ar contido na madeira.
óticos são: agentes físicos (abrasão, deformaçoes, seguido da introdução do produto preservativo
fadiga, solicitação excessiva e remoção de made1ra), pelo vácuo final para retirar os excessos de soluçá,.
agentes químicos (contato com substâncias quími- química.
cas ou metaiS em processo de corrosão), agentes at- Os ttpos de produto preservativos são divididO'~
mosféricos (raios ultravioleta, 1ntempensmo, vento em óleossolúveis (à base de compostos orgânicos
e retração e 1nchamento cíclicos) e fogo. hidrossolúveis (constituídos por sais metálicos)
A preservação de uma estrutura de madeira se oleosos (provenientes da hulha). Os produtos h
inicia no projeto, onde se especifica o tipo de tra- drossolúveis são aplicados às madeiras com teor d.--
tamento e se cuidam dos detalhes construtivos que umidade acima de 30%, enquanto que os preserva
evitam a exposição da madeira à ação de alguns tivos oleosos e oleossolúveis são aplicados às ma
agentes de degradação. A escolha do tipo de trata- deiras secas.
mento a empregar na madeira está dependente da
classe de uso desta. Os tipos de tratamento se divi- DIMENSIONAMENTO DE ELEMENTOSESTRUTURAIS
dem em aplicações sem pressão ou com pressão. Os
tratamentos sem pressão consistem na impregna- A conversão de unidades é um aspecto prepon-
ção superficial, substituição da seiva, difusão, banho derante em problemas de dimensionamento de
quente-frio e secagem. Os tratamentos com pressão estruturas de madeira. Assim, para converter força
consistem no processo de autoclave. convém ter em mente o seguinte:
Os tratamentos com impregnação superficial, 1kgf=10 N=1 daN
aplicados à madeira seca, são: pincelamento, pulve- 100 kgf=1000 N"1 kN
rizaçao, encharcamento/ imersão e aplicação de gra- 1 tonf:1000 kgf=10 kN
xas. Os métodos de substituição da seiva (processo
por capilaridade e processo Boucherie modificado), Para conversão de unidades de distância, área e
que são aplicados à madeira verde, implicam na ab- de volume, tem-se:
sorção do produto preservativO enquanto a seiva é

328 Estrututura de Madeua


1 m=1x10 2 em - 1x1Ql mm
q NJ Nd < f,cOd (Eq. 4)
1 m 2=1x(102)2 an>=1x10" cm 2=1x(10l~ mml=1x10"mm2 u A -

1 m'=1x(1Q2)' cm'=1x10' cml::l-{10'}' mml::1x1()9 mml


Quando a esbeltez da peça está entre 40 e 80, além
Uma vez que as características mecânicas da das tensões normais de compressão (oNd), surgem as
madeira são dadas em megapascal e o dimensio- tensões normais de compressão devidas ao momen-
namento é, muitas vezes, realizado em quilogramas to (o,.d), provocado pela excentricidade acidental (e1)
força (ou daN) e centímetro, temos: e da excentricidade inicial (e). A condição de verifi -
lN 0,11tgf cação é dada pela Equação S.
I Pa c ,.2 = ll< 104 cml • 1.0 >< !Os ltgflcm'

(Eq. 5)
Para estados limites últimos em flexão s1mples, F. é a carga crítica de Euler, dada pela Equação ;
a resistência à compressão paralela às fibras (fcod) 6. A excentricidade acidental e excentricidade inicial
deverá ser sempre superior às tensões normais pro- são dadas pelas Equações 7 e 8, respectivamente. LO
vocadas pe\o momento 1\etor (I:~. 1).Para uma seção é o comprimento de f\ambagem da peça e E, •.•, c o
com simetria em relação ao e1xo horizontal de inér- módulo de elasticidade paralelo às fibras efetivo
cia, y será igual à metade da altura da seção. O mo-
mento fletor de projeto (Md) e o maior valor obtido F. !!..:..!co•r' (Eq. 6)
Lo3
através do diagrama de momento fletor.
Lo
Md 'Y ea (Eq. 7)
OMd = -~- $ ft:Od (Eq. 1)
300

Md
e; (Eq. 8)
I é o momento de inércia da seção em relação Ntl.

ao eixo neutro horizontal, caso o carregamento seja


coincidente com a direção vertical (eixo principal de As dimensões mínimas das seções transversais
inércia vertical). O momento de inércia em relação estão resumidas na tabela 1. O diâmetro mínimo
ao eixo principal de inércia horizontal de uma seção dos parafusos é de 10 mm, enquanto que as cavilhas
retangular ou quadrada é dada pela Equação 2, en- terão que ter 16 mm. No caso de anéis metálicos, o
quanto que a Equação 3 apresenta essa propriedade parafuso terá um diâmetro mínimo de 12 mm. Os
geométrica para uma seção circular. pregos deverão ter um diâmetro min1mo de 3 mm.

I = base·altura 3 (Eq. 2) Dimensão


12 m1mma
(em)
I = n·raio' (Eq. 3) Simples Principal 50,0 5,0
4 2,5
Composta Principal 2,5
Para a compressão simples, as tensões normais
Secundaria 18,0 1,8
provocadas pelo esforço de compressão são depen-
dentes da esbeltez da peça comprimida. A esbeltez
de uma peça comprimida é a relação entre o com- SISTEMAS CONSTRUTIVOS
pnmento de flambagem e o menor raio de giração.
Para peças curtas, cuja esbeltez não ultrapassa 40, As nomenclaturas dos elementos que compõem
a condição é dada pela Equação 4, onde Nd é o es- uma cobertura composta por telhado estão apre-
forço compressão de projeto, que é dividido pela sentadas nas Figuras 1, 2 e 3. A Figura 4 apresenta
área da seção transversal da peça comprimida (A). as nomenclaturas utilizadas para os elementos que
compõem a estrutura de uma cobertura.

João Dias 329


Figura 2 - Nomenclaturas dos elementos de uma cobertura
em telhado fonte: Melo (2013)

Figura 1 - Nomenclaturas dos elementos de uma cobertura


em telhado. Fonte: IPT (1988) J

Figura 3- Nomenclatura dos elementos constitumtes de cober-


tura com isolamento térmico. Adaptado de: lmperacqua (2017)

A-npe t- llr1N. ttenu, , _ , ou beruo rtftrtor


a - at&ro l - IMfltWiteO" ........-~
e-~ "- ~· prtlelpll 011 penóln I
o -~
~ - 111110ne1 011 - •
r--• M-cll.,a
r-powot.o..._ N-ml~tra~
N- HIW, jMriW OU -IUIM!ftOf

Figura 4 - Nomenclatura dos elementos constituintes de uma estrutura de cobertura. Adaptado de: IPT (1988)

330 Estrututura de Made1ra


PRODUTOS DE MADEIRA

Na Tabela a seguir é possível encontrar a descrição de alguns produtos de madeira.

Unidade Nome caractenstica


MDP (medium density parti ele Partículas de madeira coladas com resina e sujei-
board) tas a prensagem a alta temperatura.
-~-~------,

Partícula Painel composto por resíduos de madeira (pó e


Aglomerado serragem) sujeitos a prensagem com resina sob
alta temperatura.
Fibras de madeira coladas através de prensagem
MOF (medi um density fiber) a alta temperatura de forma a obter um painel de
média densidade.
Painel de alta densidade composto por fibras de
HOF (high density fiber) madeira coladas através de prensagem a alta tem-
peratura.
Tiras de madeira com comprimento até 30 em,
Fibra LSL (laminated strand lumber) ou
aglutinados através de prensagem e injeção de
OSL (oríented strand lumber)
vapor. As tiras são mais Largas do no PSL.
--~-
T•ras de made1ra coladas sob prensagem a alta
OSB (oriented strand board)
temperatura com direção perpendicular entre si.
Tiras de madeira com espessura de cerca de 1,3
PSL (parallel strand lumber) em e comprimento até 94 em, coladas com a mes-
ma direção.
PLP (painel de lâminas paralelas) ou Lâminas de madeira coladas e orientadas na mes-
LVL (laminated veneer lumber) ma díreç.Jo com espessuras entre 2,5 mm e 3,5 mm.
Lâminas de madeira com espessuras entre 4 e 35
Compensado (ou plywood)
mm coladas entre SI.
Lã mina - - - - --
lâminas de madeira com espessuras entre 1,5 em
Madeira Laminada Colada (MLC)
e 3,0 em coladas no sentido longitudinal.
Madeira Laminada Colada Cruzada Lâminas de madeira com espessuras até 20 mm
(ou cross laminated timber) coladas transversalmente.

331
REFERlNCIAS

INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO


DE SAO PAULO -IPT. Cobertura com estrutura de ma-
deira e telhados com telhas cerâmicas- Manual de
execução. São Paulo: IPT; Sinduscon-SP. 1988.
2. IMPERACQUA. Impermeabilização. Disponível em:
<http:// www.tmperacqua.eom.br/index.php?op-
tion=com_content&vtew=artícle&td=SO:impermea-
bilizacao8dtemid=29>. Acesso em: 11 jun 2017.
3. MELO, J. E. Sistemas estruturais de madeira - Apos-
tila. Brasília: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
- une, 2013. 158 f. Apostila.

332 Estrututura de Maderra


Mecânica dos Solos

Carolina Manhães

CLASSIFICAÇÃODOSSOLOS coeficiente de não uniformidade, porém, utiliza-se


apenas os de 10% e 60%. Além disto, lembrar quais
01. Questão diâmetros devem estar no numerador e no deno·
minador para o cálculo correto. o diâmetro de 30%
(ENGENHEIRO CIVIL · COMPESA - FGV • 2014) No ensaio de pe- que passa é utilizado apenas para o cálculo do coe
ne~ramento de um solo granular se faz passar uma ficiente de curvatura, que não está sendo ped1do na
certa quantidade de solo por um conjunto padroni- questão. Atenção para o conceito do que está sendo
zado de peneiras de malha quadrada, pesam-se as mencionado.
quantidades retidas em cada peneira e calculam-se Alternativa A: CORRETA. O solo granular pode ter
as porcentagens passadas. Apos a realização do en- grãos de d1versos diâmetros, o que proporciona a
saio de peneiramento em um solo granular com fra- este um melhor comportamento, visto que os va-
ções maiores que 0,07Smm (11200), verificou-se que: zios entre as part1culas maiores são ocupados pelas
O diâmetro correspondente a 10% do material menores. A classificação do solo de acordo com a
que passa em peso é de 0,6 mm; distribu1çâo dos diâmetros dos grãos pode ser rea·
O diâmetro correspondente a 30% do material lizada numericamente através do coeficiente de não
que passa em peso é de 1,8 mm; uniformidade, determinado através da relação entre
O diâmetro correspondente a 60% do material o diâmetro de 60% do material que passa em peso e
que passa em peso é de 2,4 mm. o diâmetro de 10% deste. Quanto maior o CNU, mais
A partir dos dados acima conclui-se que o coeficien- bem graduado é o solo. No caso citado, temos:
te de não uniformidade do solo é:
CNU=D60 / D, = 2,4/0,6 = 4
" 4,00
B 3,00 Alternativa 8: INCORRETA. Neste caso, o coefi-
c 1,00 ciente de não uniformidade do solo foi calculado
o 0,33 usando a relação entre D10 e o!C·
e 0,25 1,8 = 3
0,6
Grau de Dificuldade I Alternativa C: INCORRETA. Dividiu-se o diâmetro de
60% que passa pela soma dos diâmetros de 10% e 30%:
DICA DA AUTORA: Foram dados os diâmetros de 10%, 2,4 = 1
30% e 60% do material que passa para o cálculo do 0,6•1,8
Alternativa D: INCORRETA. Para chegar nesta res- 03. Questão
posta, foram utilizados os mesmos parâmetros da
letra B, porém dividiu-se 0,0 por 030: (ENGENHEIRO CIVIL - DPE MT - FGV - 201S) Com relação à
0,6 = 0,33 classificação dos solos, assinale V para a afirmativa
1,8 verdadeira e F para a falsa.
Alternativa E: INCORRETA. Este resultado foi en·
contra do dividindo-se 0 10 por 060: ( ) A classificação TRB fundamenta-se na granuto-
0,6 = 0,25 metria, limite de liqurdez e índice de plasticidade de
2,4 solos granulares e siltoargitosos.

02. Questão ( ) No sistema sues, a classificação de um solo e


feita por meio de um símbolo e de um nome e osso-
(ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA ARACRUl/ES- FUNCAB - 2014) los orgânicos foram considerados como um grupo de
Observe abaixo uma escala granutométrica cons· características e comportamento próprio e diferente
truida conforme as definições da norma ABNT NBR dos outros solos.
6502:1995 (Rochas e solos):
( ) O sistema de classificação MG se mostra satis-
Solo 1 Solo 2
Solo3 Solo4 fatório para solos tropicais em face do seu compor-
G f tamento diferenciado, separando os solos em do1s
60 0,06 0,002 o grupos: um de comportamento laterítico e outro não
Diâmetro (mm) laterítico.

O "Solo 3" é denominado pela referida norma como: As afirmativas são, respectivamente,

.,& Silte A F,Vef


.B Pedregulho B V, VeV
'é Argila c V,FeV
o Arera o F, VeV
e, Aterro E F,FeV

Grau de Dificuldade Grau de Dificuldade

Alternativa A: CORRETA. Segundo a NBR 6502:1995, Assertiva 1: CORRETA. Este sistema de classifica-
os solos CUJOS grãos estão entre 0,002 e 0,06 mm são ção leva em conta as características citadas, cnado
classificados como siltes. para uso na análise de solos para obras rodoviárias.
Alternativa B: INCORRETA. A norma chama de Assertiva 11: CORRETA. A tabela proposta no sis-
pedrugu tho o solo que se encontra no intervalo de tema sues classifica os solos através de um nome
2 a 60 mm, sendo este representado pelo solo 1 na de acordo com características de campo e granuto-
escala. metria. Estes nomes estão associados à símbolos
Alternativa C: INCORRETA. A argila é o solo que (siglas) normatizados. Os solos orgânrcos, denomi-
apresenta os grãos mais finos. Na escala, está repre- nados "turfas", foram isolados em um grupo com
sentada pelo solo 4, segundo a norma citada. características próprias, por terem comportamento
Alternativa D: INCORRETA. Equrvalente ao solo 2 diferenciado dos outros solos. É um sistema de clas-
na escala peta NBR 6502:1995. sificação mais preciso.
Alternativa D: INCORRETA. Não se classifica um
aterro como um tipo de solo, podendo este ser de
vários tipos.

334 Medruca dos Solos


Assertiva 111: CORRETA. Os solos tropicais, em fun- Alternativa C: INCORRETA. Sendo os finos o ma-
ção das condições ambientais locais, como chuvas terial que passa na pene1ra #200, de 0,074 mm, de
excessivas, apresentam um comportamento diferen- acordo com o gráfico, a curva com defloculante apre-
te dos demais. Assim, o sistema MCT apresenta um senta aproximadamente n% e a sem defloculante
ábaco para classificação, dividido de acordo com a aproximadamente 27%. logo, a curva sem deflocu-
laterização e a fração granulométrica dominante. lante é característica de um solo granular, e a com
Resposta: 8. defloculante, de um solo fino. Sendo os solos gros-
sos classificados como areia (mais que 50% passan
04. Questão do na peneira #4, de 4,75 mm) ou pedregulho (mais
de 50% retido na peneira #4), apenas o solo da curva
(ENGENHEIRO CIVIL- CONAB - IAOES- 2014) Observe a análise com defloculante apresenta esta caraterística.
granulométrica de um solo. Alternativa D: INCORRETA. Para a curva citada,
100% do material passa na peneira #10, com diâme-
I!»O
110.0
.; I il 1 tro de 2mm.
J
eo.o I I ' ,I
Alternativa E: CORRETA. Observando-se a curva, o
7110 t- I seu 0 30, que corresponde ao diâmetro abaixo do qual
eo.o t- f-
i 50.0
.elO
... '1
I
situam-se 30% em peso do material, é de 0,09 mm .

I
~30.0 05 Questão
# 20.0 I I I
10 0
I I iI l
00
li 11 q l!ic I (ENGENHEIROCIVIL- CONDER - FGV- 2013) Com relação ás
O.OOQ\ O0010 0,0100 O 1000 1.0000 100000 100 0000
0.-<IIM~ I mm ) propriedades e à classificação dos solos, analise as
_....,dlflo<úlnt• - oom~
afirmativas a seguir.

Com base no gráfico apresentado, assinale a alter- I. A forma das partículas dos solos não influen-
nativa correta. ciam suas propriedades.
11. O método de sedimentação contínua em meio
A' Na curva sem detloculante, o diâmetro efetivo liqu1do é apropriado para solos granulares,
corresponde a 0,5 mm. pois apresentam dimensões menores que 0,074
(8) Na curva com detloculante, o 060 corresponde mm.
a1 mm. 111. No Sistema Unificado de Classifi cação, os
(( Ambas as curvas granulométricas apresentaram solos são classificados geralmente em três
material grosso. grandes grupos: solos grossos, solos finos e
ó Na curva sem defloculante, o diâmetro do solo turfas.
passante na peneira #10 (2 mm) é de 50%.
re; O 030 da curva sem defloculante corresponde a Assinale:
0,09 mm.
Se somente a afirmativa 1 estiver correta
I
.A
Grau de Dificuldade
a Se somente a afirmativa 11 estiver correta
c Se somente a afirmativa 111 estiver correta
Alternativa A: INCORRETA. o diâmetro efetivo ou o Se somente as afirmativas I e 11 estiverem corretas
Ow ou seja, o diâmetro correspondente á 10% do ma- E Se todas as afirmativas estiverem corretas
terial que passa, olhando no gráfico, é de 0,035 mm.
Alternativa B: INCORRETA. Também olhando no
gráfico, o 0 60 da curva com defloculante é de 0,03 mm.
I

carobna Manhlles 335


Assertiva 1: INCORRETA. A forma das partículas meabilidade equivalente teria o mesmo valor. EstE
dos solos influencia seu comportamento. Nos solos também poderia ter sido calculado, conforme de-
grossos. o comportamento é governado pelas forças mostrado a seguir.
gravitacionais, enquanto nos finos, por forças de su - Para o cálculo do coeficiente de permeabilida
perfícies. equivalente na direção vertical, primeiramente ck
Assertiva 11: INCORRETA. Indica-se a sedimenta- ser observado que, por conta da continuidade
ção para solos finos, com diâmetro dos grãos meno- fluxo, as vazões nas duas camadas devem ser ig...
res que 0,074 mm. obtidas de acordo com a Lei de Darcy.
Assertiva 11: CORRETA. Os grandes grupos propos-
tos pelo Sistema Umficado são os solos de granu-
lação grossa, granulação fina e turfas (com elevado
teor de matéria orgânica), subdivididos em grupos
menores.
Resposta: ~ Considerando área unitária (1 m1 ) e que o gradie~
hidráulico total (6h/L) é a soma dos gradientes das
06 Questão duas camadas:

(ENGENHEIRO CIVIL- OPE/SP- FCC- 201S) Para o perfil geo-


técnico a seguir, o valor da condutividade hidráulica
equivalente na direção vertical, em cm/s, é:
Isolando 6h:
~
-Pd~
COTAll (ri)
0.0 -HT"-- - - -- - -- - - -
1
SOlO SLTE MGa.OSO K • .. X 10 .......

-1.0 - - - - - - - - - - - - -

-~0---------------
'"TERIAl-..:>EIWEAVEl
-Ccndln . . . . . . . . ~...,....,.~ .......

" 0,02 Substituindo os valores dados na questão:


B 0,008
c 0,002 1+4
0,004cmfs
o 0,04 1 4
E 0,004 4xt o-3 + 4x10 3

Grau de Dificuldade Resposta: e;

Resolução: o coeficiente de permeabilidade é afe- 0 7. Questão


tado pelo tipo de solo que compõe a camada, por
ISSO cada uma tem um valor específico. Neste caso, (ENGENHEIRO CIVIL- SUOECO · FUNCAB · 2013) No estudo das
apesar de serem dados dois tipos de solos diferen- propriedades físicas dos solos, o tamanho dos grãos
tes, eles têm a mesma permeabilidade, o que pode e uma característica a ser observada. De acordo col""
ocorrer por conta do arranjo das suas partículas e a norma ABNT NBR 6502:1995 (Rochas e solos), o solo
da quantidade e tamanho dos vazios de cada solo. formado por minerais ou partículas de rocha, corr
Como as duas camadas tem a mesma permeabi- diâmetro compreendido entre 2,0 mm e 6,0 mm, e
lidade, pode-se concluir que o coeficiente de per- denominado:

Mecâruca dos Solos


A Areia grossa FLUXO DE ÁGUA EM SOLOS
a Areia média
'C Areia fina 09. Questão
o Pedregulho médio
E Pedregulho tino (ENGENHEIRO CIVIL· COMPESA- FGV• 2014) Assinale a opção
que indica a sequênc1a de solos que apresenta au-
Grau de Dificuldade mento do coeficiente de permeabilidade.

DICA DA AUTORA: A dificuldade da questão estã em se A Silte - argila - areia fina - areia média - areia
lembrar a denominação para este solo, reforçando grossa
a necessidade da leitura e fixação da norma citada, a Silte - argila - areia fina - areia grossa - areia
que trata de um tópico básico da mecânica dos solos. média
Resolução: De acordo com a NBR 6502/95, deno- c Argila - silte - areia fina - areia média - areia
mina-se como pedregulho fino o solo cujos diâme- grossa
tros das partículas encontram-se no intervalo de o Argila - silte- areia grossa areia média -areia
2,0 a 6,0 mm. fina
Resposta: (E E Silte - argila - areia média - areia fina - areia
grossa
08 Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - UFBA - 2013) O formato dos grãos de
Grau de Dificuldade I
areia tem muita influência no comportamento me- Resolução: O coeficiente de permeabilidade do
cânico deles, pois definem como eles se encaixam solo aumenta com o aumento do tamanho das suas
e se entrosam, e, em contrapartida, como eles des- partículas. As partículas do solo argiloso são mais
lizam entre si quando solicitado por forças externas. tinas, logo sobram menos espaços vazios entre es-
Nesse sentido, como essas forças se transmitem tas, o que dificulta a circulação de água. Nos solos
pelo contato entre as partículas, as de formato mais arenosos, ocorre o contrário, pois, para partículas
angulares são mais fáceis de se quebrar. mais grossas, sobram mais vazios entre os grãos,
facilitando o fluxo, ou seja, aumentando a permea-
( ) CORRETA INCORRETA bilidade.
Resposta: c
Grau de Dificuldade
l i 10. Questão
Assertiva: CORRETA. Realmente, o comportamen-
to mecânico de um solo granular é fortemente de- (ENGENHEIRO CIVIL- TJ RO - FGV - 2015) A Condutividade
pendente do formato dos seus grãos, o que irá reger Hidráulica do Solo é essencial para qualquer estu-
a forma como estes irão se portar e interagir entre do que envolva o movimento da água no solo, seja
si na estrutura. Apesar do formato angular permitir para estudar a própria d10ám1ca da água, seja para
um melhor entrosamento entre as partículas, o que estudar o transporte de elementos, bem como seus
aumenta a resistência do solo, as de formato angu- impactos potenciais ao ambiente. Para determinar a
lar são mais fáceis de quebrar (justamente por apre- condut•vídade hidráulica de uma amostra de solo foi
sentarem pontas, que seriam pontos fráge•s) duran- usado o permeãmetro de carga constante da figura.
te um movimento entre as partículas proveniente de Sabe-se que:
um carregamento externo.

Carolina Manhães 337


Q QL lx27
k
IA
- = 45x177 = 3' 39x10- 3 cmfs
-.dhA

Obs.. Como se trata de um permeámetro de carga


constante, a diferença de carga dada é a usada no
cálculo, já que este valor será sempre constante du-
rante o ensaio.
Resposta: ,o

11 Questão

(ENGENHEIRO- AERONÁUTICA- EAOEAR- 2010) Havendo um


O volume de água coletada no período de 5 min movrmento de água através de um solo, ocorre uma
foi de 300 em' ; transferência de energia da água para as partículas
A área da seção transversal da amostra de solo
J
sólidas do solo, por causa do atrito viscoso que se
1
é de 1n cm ; desenvolve. O enunciado acima está se referindo a:
A carga de água (h) é de 45 em;
O comprimento da amostra de solo por onde a A Permeabilidade
água percola é de 27 em. 8 Condição de Terzaghi
c Filtro de proteção
A condutividade hidráulica, em cm/s, é de: o Forças de percolação

8
0,15 x 10-3 cm/s
1,26 x 10-3 cm/s
Grau de Dificuldade
l i
c: 2,82 x 10-3 cm/s Alternat iva A: INCORRETA. A permeabilidade de
o 3,39 x 10-3 cm/s um solo define a velocidade com que a água perco-
e 4,65 x 10-3 cm/s la nele, não se tratando de transferência de energia
entre a água e as partículas de solo.
I Alternat iva B: INCORRETA. Não se aplica ao con-
ceito apresentado, uma vez que a condição de Ter-
Resolução: De acordo com a Lei de Darcy, a vazão zagui se refere à critérios para desenvolvimento de
(Q) em um solo é produto do seu gradiente hidráuli- projeto para filtros de proteção, que se baseiam nas
co (i) com a condutividade hidráulica (k) e a área da curvas granulométricas dos solos.
seção transversal ao fluxo (A), ou seja: Alt ernativa C: INCORRETA. Filtros de proteção
que sao usados em transições de camadas de solos
Q=hiA com características muito diferentes, confinando a
camada inferior, também não se aplicam ao caso.
Sendo o gradiente hidráulico a relação entre a carga Alternativa D: CORRETA. Quando há fluxo de água
dissipada na percolação (àh) e a distância pela qual num solo, a força de percolação é que produz urr
ocorre esta dissipação (L). Assim, tem-se: arraste das partículas (por conta do atrito viscoso
llh que se desenvolve), tendendo a carregá-las na mes-
Q - kTA ma direçao em que esta atua, o que só não ocorre
por conta do peso próprio das partículas, que atua
Primeiramente, a vazão deve ser encontrada em contra esta força.
cmlfs:
a= 300 cmJ -1 cm, /s
5 min x 60s
Isolando o k e substituindo os valores, temos:

Mecânica dos SOlos


12 Questão A seção transversal ao fluxo será obtida unrtaria-
mente, uma vez que só é dada a medrda vertical:
(ANALISTA ENGENHEIRO CIVIL - TJ/BA - 201S) Um lago de A; 9 x 1 :: 9 m1 / m
meandro formado quase paralelo a um rio é alimen-
tado por esse corpo d'água através de um meio per- Com essas informações, pode-se obter a vazão (ou
meável confinado que possui 9 m de espessura, 1080 fluxo) drário de água por metro de rio:
m de comprimento e um coeficiente de permeabili-
Ah 6 ]
dade de 1,80 m/dia. Q -K•A K L A 1,8 x iõãõ.õ2 x9 0.09 m fdraf m

Resposta: c

INDICES FISICOS ECOMPACTAÇAO DOS SOLOS


J
13. Questão
Observa-se que o nível de água no rio situa-se na
cota de 54 m e no lago de meandro na cota de 48 m. (ENGENHEIRO - AERONAUTICA - EAOEAR ·2013) Na determina-
Usando-se a Lei de Darcy, o fluxo diário de água por ção do limite de liquidez de um solo, de acordo com
metro de rio que alimenta o canal é igual a: o Método de Arthur Casagrande, foram feitas cinco
determinações do número de golpes para que a ra-
A, 0,05 ml/dia/m nhura se feche, com teores de umidade crescentes,
la• 0,07 ml/dia/m tendo-se obtido os resultados apresentados a se-
c 0,09 ml/dia/m guir. Qual o limrte de liqurdez deste solo?
o 0,11 m1 /dia/m
00
e 0,13 m /dia/m

Grau de Dificuldade l i !-........


""'-...
DICA DAAUTORA: Um •meio permeável confinado· trata- f'....
-se de um solo permeável que está localizado entre
duas camadas menos permeáveis que este (pode ser N
uma argila acima e uma rocha abaixo, por exemplo),
o que proporciona seu confinamento.
Resolução: Para o cálculo do gradiente hidráulico
50 ""'
(i), temos a diferença de carga hidráulica através dos
níveis d'água indicados na figura e o comprimen- ~ 52%.
to de percolação deve ser ajustado, uma vez que o ÍB 54%.
meio está inclinado. c 56%.
llh=54-48=6m õ· 57%.

54 L Grau de Díficuldade

6 c=============,_____ 1080
48

L=.J{1080'•6'); 1080,02m

Carolina Manhães 339


Resolução: No gráfico umidade x golpes (em esca- Ys Ys
e 1 Yd- 1 +e
.a aogarrtmica), define-se o limite de liquidez como Yd
o teor de umidade para o qual a ranhura feita na
amostra de solo necessita de 25 golpes para que se Sendo v o peso específico dos grãos e e o índice
feche na concha do aparelho de Casagrande. Obser- vazios do solo.
vando o gráfico, o teor de umidade que representa
esta condição é de aproximadamente 54% (como o Já se sabe o v,. faltando apenas o e. Na questão Õ'-
limite de liquidez costuma ser dado em números ram dados mínimo e máximo, que representa"""'
inteiros, aproxima-se para o número inteiro mais menor e maior índice de vazios que um solo arenosc
proximo). pode apresentar, sendo necessário encontrar o í~
Resposta: a ce de vazios do solo (e. ,) para a compacidade (
de70%:
14. Questão CR = emi2X ennt 0,8 <'nat
eonax - emln 0,8 0,5
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONAUTICA - EAOEAR - 2014) Seja uma
areia que apresenta índices de vazios mínimo de Substituindo este valor na equação anterior:
0,50 e máximo de 0,80 e peso específico dos grãos de
30,0 kN/m 3• Deseja-se moldar um corpo de prova de yd = 30/(1+0,59) = 18,9 KN/m 3
volume igual a 1,0 dm 1, com uma areia com teor de
umidade de 5%, de forma que a compacidade seja Resposta: A

de 70%. o peso especafico aparente seco (vá), em kN/


ml,é de:
15. Questão

(ENGENHEIRO CIVIL- CODEBA- FGV - 2016) Uma amostra


A 18,9
solo, em condição natural, tem massa de 3000 g
B 19,9
um volume de 1,Sdm . Após secagem completa e--::
c 20,0
um forno, a massa da amostra de solo passou pi:<
21,0

••
2500 g. So3bendo que a densidade real dos grãos lá
amostra dO SOlO e 2,50, O lndiCC dC vazios da amosua
Grau de Dificu!dade
de solo é agual a:

DICA DA AUTORA: Algumas vezes as questões apresen·


tam dados •a mais", ou seja, que não serão úteis A 0,4
para os cálculos necessários. Além disto, as ques- B 0,5
tões relativas à andices físicos de provas de concur- c 0,6
sos costumam ser simples, estando a dificuldade em o 0,7
saber que relações utilizar para se chegar ao resul- (E 0,8
tado de acordo com os dados, além de lembrá-las. O
melhor a fazer é resolver o maior número possível
Grau de Dificuldade
de questões, para fixar bem o assunto, que costu·
Reso\ução: Oe acordo com os dados da <\Ue~
ma ser visto nas provas. Também é bom organizar os
sera usada a seguinte relação para encontrar o trtll
dados das questões antes de resolvê-las, para se ter
melhor entendimento do que está sendo fornecido.
ce de vazios deste solo:
Resolução: o cálculo do peso específico apare~te
e= P, - 1
de um solo é encontrado através da seguinte relaçao:
P.

340 MecAmca dos Solos


Sabe-se a densidade real dos grãos (GJ, o que per- 1497 978
mite o cálculo da massa específica dos grãos (p.): 978 - 0,53 - 53%

Com a massa específica total e a umidade, podemos


encontrar a massa específica seca:
Sendo P,. a massa específica da água, de 1 g/ cml.
- Ps - 1.52 - 3
Pd - - - - - 0,99gf cm
1 +w 1 + 0,53
A massa específica seca (pd) é calculada com a massa
de sólidos (M,) e o volume total (V,), ou se)a, a massa Resposta: o
após a secagem e o vo lume antes da secagem:

Ms 2500
17. Questão
Pd - -
V,
=- -- = 1.67 gfcm 3
1.5x103
(ENGENHEIRO CIVIL- SEDUCAM - FGV - 2014) Em um mesmo
Logo, volume, um solo apresenta peso de água e peso de
e = 2,5/1,67 - 1 = o,s sólidos igua1s a 500 g e 5000 g. Sabendo que o limite
Resposta: (!! de liqUidez e o limite de plasticidade deste solo são
iguais a 26% e 10%, o seu índice de consistência é de:
16 Questão
A 1,00
(ENGENHEIRO CIVIL - CONAB - IADES- 2014) Um técmco de B 0,75
laboratório pesou uma amostra de solo indeforma- c 0,50
da, cujo volume era de 985 cm3 e a massa de 1.497 g. D 0,25
Após secagem em estufa a 105 °C, a amostra passou E 0,10
a pesar 978 g. Quais os valores da massa específi-
ca natural, do teo r de umidade natural e da massa
específica aparente seca da amostra em questão,
Grau de Díficuldade I
respectivamente? Resolução: Para o cálculo índice de consistênc1a
(IC), é necessário primeiramente a determinação da
,Al 0,99 g/cm3, 53% e 1,52 g/cm1 umidade do solo através dos pesos de água e de só -
(~) 1,24 g/cm3, 15,3% e 1,02 g/cm1 lidos:
(c) 1,09 g/cm3, 15,3% e 0,88 g/cm1 w =PjP. =500/5000 =0,1 =10%
(g) 1,52 g/cm3, 53% e 0,99 g/cmJ
e 1,02 g/cm3, 15,3% e 1,24 g/cm1 Determinação do índice de plasticidade:
IP = Ll-LP = 0,26-0,1 = 0,16
Grau de Dificuldade I
Logo,
Resolução. Primeiramente, calcula-se a massa es- IC =(LL-w)/IP =(0,26-0,1)/0,16 =1
pecífica natural do solo, que é a massa específica Resposta: A
total (água•sólidos):

P, =~ = ~= 1,52 g/cml
v, 985

O teor de umidade é obtido através da relação entre


a massa de água e a de sólidos (massa seca):

Carolina Manhães 341


18 Questão 14,.
v,
Ps _
1
v,
l'
Pd /14~ v.
t ENGENHEIROCIVIL- SOPH - FUNCAB - 2014) Para se execu- v,
tar um serviço de terraplenagem, são necessários
18.000 m1 de solo compactado. O índice de vazios 18000
0.5
especificado para esse aterro compactado é 0,5. A v.
área de empréstimo escolhida apresenta um solo
v 12.000 m 1
com 1nd1ce de vazios igual a 0,8 e o custo do trans-
porte do solo dessa área de emprést1mo até o local Com o volume de sólidos, determina-se a massa es-
do aterro é de R$ 25,00 por metro cúbico. O custo pecífica dos grãos em função da massa seca (coro
total para transporte desse solo será de: são dadas poucas informações na questão, deve-s:
trabalhar com incógnitas):
A R$ 450.000,00 P, =M,/V,- M,/12000 =8,3333X10~M,
s R$ 480.000,00
c_ R$ 510.000,00 Com o índice de vazios da área de empréstimo, pe
I?) R$ 540.000,00 de-se encontrar a massa específica seca, de oll'r
El R$ 570.000,00 pode-se obter o volume total da área de empréstirr

'M,
Grau de Dificuldade l i O.B
8.3333xl0
Pd
1

DICA DA AUTORA: Deve-se entender as condições dadas


para o aterro e do solo a ser utilizado, para correta Pd 4,6296x10 5M,
aplicação dos índices físicos. Para isto, os conceitos
devem estar bem entendidos. No caso desta ques-
tão, as condições para o aterro (situação 2) são:
e=0,5 e v =18.000 m 3 • Da área de empréstimo (situa-
ção 1), é d1to que o solo tem e=0,8. Como trata-se de
um mesmo solo, a massa e volume de sólidos serão Custo total:
iguais para as duas situações, ou seja, a massa es- 25 x 21.600=R$ 540.000,00
pecífica dos sólidos será a mesma. Porém, como os Resposta: o
índices de vaz10s são diferentes, os volumes totais
para as duas situações serão diferentes, ou seja, 19. Questão
para se chegar à s1tuação 2, é necessário reti rar da
área de empréstimo um volume diferente do neces- {ENGENHEIRO CIVIL - SOPH - FUNCAB - 2014) De acordo cc-:
sário, que é o que se deseja encontrar para o cálculo a norma ABNT NBR 5681:1980 (Controle tecnológ
do custo do transporte. da execução de aterros em obras de edificações
Resolução: Primeiramente, deve-se encontra r ovo- controle tecno lógico é obrigatório na execução
lume seco do solo. Das especifi cações para o aterro aterros que apresentem. dentre outras condições:
(situação 2):
A índice de vazios superior a 0,8

Medmca dos Solos


s altura superior a 0,5 m
c volume superior a 1000 m1
o espessura de camada compactada superior a p1=2,7 x iOOO=ZlOO g m,
0,30 m
e grau de compactação inferior a 70% Cálculo de p0 •

Grau de Dificuldade
l i Pd = MJV = 30/0,02 =- 1500 kg(m 1

Resolução: A NBR 5681:1980 apresenta três requisi- Assim,


tos para a obrigatoriedade de controle tecnológico e =2700/1500-1 =1,8-1 =0,8
para aterros:
Aterros para suporte de fundações, pavimentos Resposta: A
ou estruturas de contenção;
Aterros cuja altura for superior a 1 m; 21 Questão
Aterros cujo volume for superior a 1000 m1
Resposta: .C' (ENGENHEIRO CIVIL- AERONAUTICA - EAOEAR - 2014) Seja um
solo cujo peso específico dos grãos é v,=
25,0 kN/m 1 ,
20. Questão o peso específico nat ural do solo é y = 22,0 kN/m 1 e
a taxa de umidade 10%. O peso específico aparente
(ENGENH EIRO CIVI L- TJ/RO - FGV - 2015) Uma amostra de seco (y0 ), em kN/m 3 , é de:
solo de 0,02 m1 apresenta densidade de suas par-
tículas igual a 2,70. Sabendo que, após secagem em " 18,0
estufa, a massa do solo é 30 kg, o índice de vazios 8 20,0
dessa amostra é: c 21,0
o 22,0
A) 0,80
B 0,75 Grau de Dificuldade
c 0,65
o 0,50 Resolução: O peso específico natural do matenal
E 0,45 refere-se à como este se encontra no campo, ou
seja, o peso específico total. Assim, utiliza-se a st>·
Grau de Dificuldade I guinte relação para o cálculo da umidade:
y~= Yn/(1•w) = 22/(1•0,10) = 20 KN/m 1
Resolução: De acordo com os dados da questão, Resposta: a
será usada a seguinte relação para obtenção do ín-
dice de vazios (e):

Calculo de p,:

G, = P)P., ~p =- G,P ..

Carolina Manhaes 343


22 Questão 18%
( 20%
IEN6ENHEIRO CIVIl - MP/AO - FUNCAB - 2012) O peso espe-
cífico de um solo úmido é 25,2 N/dm3 , o índice de
vazios é 0,5 e a densidade relativa é 2,7. O teor de
Grau de Dificuldade I
umidade deste solo é: Resolução: Para obtenção da umidade, basta
aplicação direta da seguinte relação:
A 20%
8 25% Se=G,w
c 30% 0,612 x 0,8=2,72 w ~w=0,18=18%
o 35% Resposta: o
E 40%
2 4 Que stão
Grau de D1ficuldade
I
DICA DA AUTORA: Quando se fala em peso específico de
um solo úmido, refere-se ao seu peso específico to- executado em campo, porém com estudo inic
tal (ou natural), contando as três fases do solo, sóli- laboratório. Particularmente em relação ao
da, liquida e gasosa. so de compactação dos solos em campo,
Resolução:. A questão pode ser resolvida pela for- -se que o(s):
mulação que relaciona o peso específico total com
índice de vazios, o peso específico dos grãos, da A Solo é adensado pelos movimentos oscila
água e da umidade: do cilindro, normais ao eixo do mesmo, na cor-

Yt = (
1 + w)
.G5 .Yw
tação estática.
s1 Aumento da energia de compactação, err
1 +e
po, é obtido com o aumento da velocidade de
Adotando para peso específico da água 10 KN/m 3 e sagem do rolo.
corrigindo-se a unidade do peso específico total:
mesmo solo, provoca diminuição da umidade
N • 1-{).~ KN l
25.2 dm3 = 25.2 x .l~m' - 25.2 KNf m e aumento do peso específico seco máximo.
o Parâmetro que se busca em campo é o
de compactação exigido em norma para um
1 + w)
25.2= ( 1+õ:5 . 2.7.10 -+ 1,4 I w -+ w = 0,4 40% minado serviço, que equivale ao quociente
umidade ótima obtida em campo e a umidade
Resposta: E' obtida em laboratório.
e Solos granulares (não coesivos), em regra
23 Questão são compactados com rolos vibratórios, tipo P<c
carneiro, e demandam elevados teores de urr _
(ENGENHEIRO CIVIl - PREFEITURA DE ARACRUZ/tS - FUNCAB - de compactação.
2014) Uma amostra de areia argilosa tem os seguintes
valores, respectivamente, quanto à densidade rela - Grau de Dificuldade
t iva, ao índice de vazios e ao grau de saturação: 2,72;
0,8 e 61,2%. O teor de um1dade desse solo é:

A 12%
B 14%
c 16%

344 Mecâmca dos Solos


Resolução: Como surgiram novos equipamentos Grau de Dificuldade
de compactação em campo, capazes de aumentar a
energia de compactação e diminuir o tempo de exe- Resolução: Esta curva é obttda através do ensaio
cução de aterros, houve a necessidade de se criar de compactação do solo, que relaciona o peso es-
ensaios de laboratório com maiores energias, que pecífico seco com o teor de umidade. Observa-se no
são os Proctor Intermediário de Modificado. Obser- ensaio que o peso específico aumenta com o teor de
vou-se que o aumento da energia de compactação umidade até um valor máximo, a partir do qual este
provoca a redução do teor de umidade ótimo e au- começa a diminuir, para o qual se obtém o maior
mento do peso específico seco máximo. peso espectfico. Assim, a curva que representa a re-
Respost a: c lação entre o peso específico seco e o teor de umi-
dade do solo é a que possui a concavidade voltada
25. Questão para baixo, ou seja, com o pteo no valor máxtmo de
peso especifico seco.
(ENGENHEIRO CIVIL- PREFEITURA DE SAO GONÇALO/RJ- BIORIO- Resposta: c
2016) O formato da curva de saturação em uma rela-
ção entre o peso específico aparente seco (yd) e o 26. Questão
teor de umidade (w) de um solo é:
(ANAliSTA DE INFRAESTURURA EM TRANSPORTES - DNIT- ESAF -

''h_
A 2012) A compactação pode ser entendida como ação
mecânica por meio da qual se impõe ao solo uma
redução do seu índice de vaztos. Julgue os itens sub-
sequentes, referentes a compactação de solos.

Cal
I. A compactação confere maior densidade aos so-

''ll_
B los, dtminuindo sua compressibilidade e aumen-
tando a sua resistência ao cisalhamento.
11. Os parâmetros de compactação dos solos, ou
seja, teor de umidade ótima e massa específica
(I) seca maxima, dependem da energia de compac-
tação adotada. Quanto maior a energia adotada,

c maiores valores para a massa específica seca


máxima e menores valores para os teores de
umidade ótima são encontrados.
111. Para que um solo atinja as condições ideais de
compactação, ou seja, teor de umidade ótimo e
massa especifica seca máxima, ele deve se en-
o
contrar na condição saturada.
IV. O fenômeno do solo borrachudo pode ocorrer
quando se tenta compactar um solo com umida-
de acima da ótima.

É incorreto o que se afirma em:


e Y11

v A
B 11
I

Carolma Manhães 345


c 111 a e= (1- n) In
o IV c e = n I (1 + n)
E I, 11,111 e IV o e = n I (1 - n)

Grau de Dificuldade l i Grau de Dificuldade I


Assertiva 1: CORRETA. Ao se compactar um solo, Resolução: caso não se recorde da relação entl'!
seu índice de vazios é reduzido, o que leva à dimi- índice de vazios (e) e porosidade (e), esta pode se
nuição da sua compressibílídade, uma vez que ha- estabelecida facilmente pelos dados da questão:
verá menos espaços vazios para que os grãos do e= v. (1) n =v. (2)
solo se reorganizem quando submetidos à um car- v v.
regamento. A resistência ao cisalhamento também Isolando o volume de vazios em (2):
aumenta com a densidade dos solos, uma vez que
o embricamento (interlockmg) entre as partículas v. = nv, (3)
necessita de um esforço maior para ser vencido.
Assertiva 11: CORRETA. O ensa to de compactação Como o volume total do solo é a soma do volume~
pode ser realizado em diferentes energias, chama- sólidos (grãos) com o volume de vazios (que pode o..
das de "Proctor Normal, Intermediário ou Modifi- não estar preenchido por água), tem-se:
cado". Observou-se que, quanto maior a energia de
compactação, menor e o teor de umidade ótima e V1 =v, -v.= v,- nv, (4)
maior é o peso específico seco.
Assertiva 111: INCORRETA. O teor de umidade óti- Substituindo (3) e (4) em (1):
mo, relacionado à massa específica seca máxima, nV1
e= - -
varia para cada solo. Assim, cada solo apresenta Vr - nV1
uma saturação diferente para cada massa específi- nV1 n
e = ---,---'-
ca. Geralmente, o ponto de umidade ótima e proxi- V1(1 n) 11

midades de uma curva de compactação localizam-


-se entre 80 e 90% de saturação, assim, na saturação
máxima, o solo já está tnundado, se comportando 28. Questão
como líquido e sendo inadequado para o uso em
obras de engenharia. (ENGENHEIRO CIVIL- FUMAI · ESAF · 2016) Com base no per-
Assertiva IV: CORRETA. Ao se compactar um solo meãmetro de carga constante apresentado na figu-
acima da umidade ótima, ou seja, no ramo úmido da ra abatxo, encontre a permeabilidade do solo (
curva de compactação, o excesso de água, origina o Considere uma vazão de 0,006 mlls, área da seçM.
chamado ~fenômeno do solo borrachudo", no qual transversal do solo de 0,03 ml, z = 1,00m, x = 0,30rr.
este é comprimido pela passagem do roto, para de- y = o,som e L = o,4m.
pois se dilat ar.
Resposta: R

27. Questão

(ENGENHEIRO CIVIL - UFERSA - COMPERVE - 2013) Uma amostra 4--t--:__..~:---i---4


genérica de solo apresenta o volume dos grãos igual
a Vg e o volume total igual a VL Considerando-se que 1--·-·- ·-·-i=t
o volume de vazios é tguat a vv, que a porosidade é
igual a VV/Vt e que o índice de vazios é igual a Vvl
Vg, o índice de vazio é determinado peta expressão:

A e = (1 • n) In

346 Mecânica dos Solos


A 0,053 m/s 29. Questão
8 0,160 m/s
c 0,062 m/s (ENGENHEIRO CIVIL· COM PESA- FGV • 2014) Em uma obra ro-
o· 0,080 m/s doviária, um engenheiro deseja avaliar a massa es-
e 0,044 m/s pecífica aparente do solo Min situ" da base que esta
sendo executada por sua equipe, com a finalidade
Grau de Dificuldade de avaliar o grau de compactação obtido em campo.
Assinale a opção que indica o ensaio que a equipe
Resoluçao No ensaio de carga constante, a per- técnica deve realizar.
meabilidade é calculada diretamente pela lei de
Darcy. o detalhe da questão está na organização dos A Ensaio de CBR
dados. O ideal é colocar os valores no desenho, para 8 Ensaio de dens1dade real dos grãos
não haver confusão: c Ensaio de abrasão Los Angeles
o Ensaio de SPT
1
"J
__. Ensaio do método de frasco de areia
I
Ê

z 1 .. Grau de Dificuldade I
-- ~~m* 2 C'
._.
DICA DA AUTORA: Recomenda-se a leitura das normas
dos ensaios para se ter conhecimento da finalidade
• e L e destes e seus métodos de execução. A dificuldade
~·· da questão estã em conhecer os ensaios para saber
.._ r-- qual é o correto.
Alternativa A; INCORRETA. o ensaio de CBR tem
como finalidade a determinação do índice de Supor-
te Califórnia. Compara-se a resistência à penetração
(em porcentagem) de um pistão na amostra de solo
Os dados de vazão e seção transversal já foram com a de uma amostrCJ padrão de mistura de brita
fornecidos, faltando apenas o gradiente hidráulico de alta qualidade. Muito usado para rodovias, porém
(Lih/L). A variação de carga hidráulica é encontrada com um objetivo diferente da determinação da mas-
pela diferença de altura entre os pontos 1 e 2 (cor- sa espeCifica aparente.
respondentes ao início e fim do sistema). Atenção Alternativa 8: INCORRETA. Enquanto a massa es-
para não confundir com o fim da camada de solo, o pecífica considera todas as fases do solo (solidos,
que daria a reposta mencionada na letra E, que está água e ar), a densidade real dos grãos leva em conta
incorreta por não considerar que o fluxo de água somente a parcela sólida, o que torna este ensaio
percorre todo o sistema, devendo ser considerado o inadequado para a situação.
caminho até o ponto 2.: Alternativa C: INCORRETA. o ensaio de Abrasão
Lih=1+0,3=1,3 m Los Angeles mede a resistência ã abrasão, ou seja, a
A permeabilidade do solo então é: CCJpacidade de um material de não se alterar quando
manuseado, não estando relacionado com a deter-
Q QL
Q = kiA ~ k = - - - minação da massa específica do solo.
iA .1hA

0,006 X 0,4
k = 1,3 X 0,03
0,062 mfs

Resposta: c

Guolina Manhlles 347


Alternativa D: INCORRETA. Também não está liga- Com v. v,.
e é possível calcular o índice de v
do à determinação da massa específica do solo. O após a compactação:
ensaio de SPT (Standard Penetration Test), realizado
juntamente com a sondagem de simples reconheci- e = (p,/ p)d- 1 = (26,5/18,18) -1 = 0,46
mento do solo, é um método de investigação do sub- Resposta: .li)
solo, no qual é medida a resistência à penetração no
solo de um amestrador padrão por um peso de 65kg 31. Questão
caindo de uma altura de 75cm sobre este.
Alternativa E: CORRETA. Este método permite a (ENGENHEIRO CIVIL - UFSB • 2014) A compactação do se
determinação da massa específica aparente do solo altera os dois parâmetros de resistência do solo: &
•in situ" através do frasco de areta, executado de coesão e o ângulo de atrito. Assim, o menor índ '
acordo com a NBR 7185:2016. Muito usado em sub- de vazios obtido com a compactação proporcior-
leitos de rodovias. maior coesão. Já o atrito interno está associado r
contato entre os grãos do solo, portanto tende
30. Questão dtminuir com o maior entrosamento decorrente :.
compactação.
(ENGENHEIRO CIVIL - FUNECE - CESTA · 2017) Uma camada de
solo com 30 em de espessura e peso específico apa- ( ) CORRETA ( ) INCORRETA
rente médio de 17 kN/m 3, umidade de 10% e peso
específico dos grãos de 26,5 kN/m 3 foi compactada
com um rolo apropriado. Após a compactação, o
Grau de Dificuldade
l i
peso específico aparente médio era de 20 kN/m 3, Assertiva: INCORRETA. A coesão e o ângulo
não tendo sido registrada a variação da umidade. atrito irão amentar com a redução do índice de vr
Assim, o índice de vazios da camada após a com- ztos provocada pela compactação. Um menor índ·
pactação é: de vazios, ou seja, uma maior proximidade entre '1S
grãos, proporcionará um maior entrosamento entr
(A) 0,52 estes, o que provoca um aumento tanto na coesã
( B) 0,46 como no ângulo de atr ito.
(c) 0,35
(O) 0,40 TENSÕESNOS SOLOS

Grau de Dificuldade I 32. Questão

Resolução: o peso específico aparente menciona- (ENGENHEIRO - AERONAUTICA - EAOEAR ·2013) Assinale a A..
do na questão é o peso específico natural do solo, ternativa que representa corretamente o diagrarr
ou seja, o total. A umidade do solo após a compac- de pressões (solo e água) para os pontos 1, 2 e 3 a..
tação também fo i fornecida, uma vez que não hou- acordo com a situação.
ve alteração no valor inicial. Como não se trata do
(J)
mesmo material, o peso específico dos grãos após

j:
/

da compactação será o mesmo de antes.


0)
Primeiramente, calcula-se o peso especifico seco do o
solo após a compactação: -
p)

Yt 20
,.,.
Yd =- -=
1 + w 1 + 0,10
= 18,18 KN fm3

348 Mecâruca dos Solos


espeCifico pela profundidade, somando-se com as
das camadas que ficam acima. Logo, quando o solo
está acima do NA. usa-se o peso especifico do solo
na condição seca (natural ou total), enquanto abai-
xo, usa-se o peso específico saturado, diminuindo a
parcela da poropressão, correspondente ao peso es-
pecifico da água multiplicado pela espessura da ca -
mada, ou d1retamente o peso específico submerso.
8 Alternativa A: INCORRETA. Nesta opção, o diagra
ma começa do zero no início da camada H2, ou seja,
foi considerado que não há solo na camada H1
Alternativa B: INCORRETA. Na camada H2, o diagra-
ma foi traçado em linha reta, o que indica que a pres-
são e constante em toda a camada, o que está incor·
reto, Já que a pressão aumenta com a prof undidade.
Alternativa C: INCORRETA. Apesar desta Alterna -
c) tiva apresentar uma linha inclinada, ou seja, com a
pressão crescendo de acordo com a profundidade, a
presença do NA é ignorada, sendo o diagrama uma
linha cont1nua.
Alternativa D: CORRETA. Como a presença do NA
altera o valor do peso específico a ser usado no cál-
culo das pressões geostáticas, é correto que haja

OJ
.I
-r-
uma mudança na inclinação da curva entre H1 e H2,
uma vez que a pressão em H2 aumentará em uma
proporção diferente da camada H1.

~
lll
• 33 Questão

(ENGENHEIRO CIVIL- DPE MT - FGV - 201S) Um terreno com


superfície livre horizontal apresenta duas camadas
de solo. A primeira camada, do nível do terreno (in-
Graude Dificuldade l i terface com a atmosfera) até a profundidade de 2,0
m, é constituída por uma are1a úmida com peso es-
DICADA AUTORA: Para todas as opções, o diagrama da pecifico de 18 kN/m 1 • A segunda camada, de 2,0 m
água (poropressão) está correto, com inicio no NA até a 5,0 m de profundidade, e constituída por uma
e crescendo de acordo com a profundidade. Neste areia saturada com peso específico de 22 kN / m O
caso, em que é dada uma condição geostática, a nível d'agua encontra-se a uma profundidade de 2,0
tensão no solo será dada pelo seu peso próprio e m a partir do nível do terreno, ou seja, no nível da
poropressão. A tensão efetiva no solo acima do NA interseção entre as duas camadas de solo. Sabendo
será igual à total (uma vez que não há poropressão), que o peso específico da agua é de 10 kN /m, a pres-
aumentando proporcionalmente com a profundi- são efetiva, a uma profundidade de 4,0 ma partir do
dade. Abaixo do NA, a tensão efetiva no solo será a nível do terreno, em kN/m·, e:
diferença entre a total e a poropressào, que atu am
em sentidos contrários, também aumentando com a A 20
profundidade. A tensão no solo, na condição dada, 8 40
é calculada através da multiplicação do seu peso

carollna Manhães 349


c
o 80
60
~
E Y· 1
21 kNJm
E 100 N Solo 1

Grau de Dificuldade E Sofo 2 Y·18 kNJm'


('t)

A
DICA DA AUTORA: É aconselhável que se desenhe o perfil
descrito na questão para evitar confusões nos cálcu-

-----------------------0
.
E Solo3 Y• 16 kNJm)

--------'-fL--*- - -2m
ól ~ia s.JtuR c&a
Sabendo-se que o peso específico da água é 10 kN/
m', a pressão efet1va, em kPa, no ponto ~A" é:

----------------------sm
A 64
Resolução: o cálculo da tensão efetiva pode ser di- B 96
vido em duas partes, uma para cada camada de areia: c 118
Areia úmida: Como não há n1vel d'água nesta cama- o 120
da, a tensão efetiva será 1gual a tensão total, calcula- E 160
da com o peso específico do solo e a profundidade.

0 1 ' =O.= 18 X 2 = 36 kN/m2


Grau de Dificuldade I
Resolução: A tensão efetiva total no ponto A pode
Areia saturada: Neste caso, como há nível d'água, a ser obtida dividindo-se o perfil em três camadas, de
tensão efetiva será a subtração da tensão total com acordo com o tipo de solo.
a poro pressão, na profundidade desejada (como pe- Camada 1: Acima do NA, logo u=O
de-se a tensão em 4m e a camada 1 tem 2m de pro-
fundidade, serão necessários mais 2m na camada 2). o' =21x2=42kN/m 2
A poropressão é encontrada através da multiplica-
ção do peso específico da água pela profundidade. Camada 2: Também acima do NA

o, = 22 x 2 = 44 kN/m 2
U2 = 10 X 2 = 20 kN/m2

Camada 3: Abaixo do NA, u~o


o,·= o,- u, = 24 kN/m'
o',= o-u = (16 x 4)-(10 x 4) = 64-40 = 24 kN I m'
logo, a tensão efetiva na profundidade de 4m será a
soma das duas camadas: Somando-se as tensões efetivas das camadas, en-
contra -se a tensão efetiva total:
o "'", = o,· • o1' = 60 kN/m' =
o' = o· • o', + o'1 42+54+24 = 120 kN/m 2
Resposta: c Resposta:

34. Questão 35. Questão


(ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA DE ARQUIMEDES - FUNCAB (ENGENHEIRO CIVIL - COMPESA - FGV- 2014) Com relação à
·2016) Observe o perfil de solo da figura a seguir, em distribuição de pressões no solo, analise as afirma-
que NT é o nível do terreno e NA o nível da água. tivas a seguir.

350 Mecâruca dos Solos


1. Ao se aplicar uma carga em uma área bem defi- 36. Questão
nida na superfície de um terreno, os acréscimos
de tensão em uma certa profundidade se limi- (EN GENHEIRO CIVIL - CPTM - MAI<l.AMA- 2DU)
tam à projeção da área carregada. relação á resistência dos solos, a ruptura dos sokls e
11. Pode-se empregar a Teoria da Elasticidade para quase sempre um fenômeno de:
a estimativa das tensões atuantes no interior da
massa de solo, em virtude de carregamentos na A Atrito
superfície. 8 Cisalhamento
111. A solução de Boussinesq avalia a pressão ver- c Acomodação
tical no interior de um solo elástico, isotrópico [) Adensamento
e não homogêneo, carregado na sua superfície E Decomposição

por uma carga uniformemente distribuída.

Assinale:
Grau de Dificuldade I
Resolução: Num maciço de solo, ocorrem solicita-
A Se somente as afirmativas I e 11 estiverem corretas ções devido ao peso próprio e forças externas, ge-
s Se somente as afirmativas 11 e 111 estiverem corretas rando um estado de tensões. No estudo da resistên-
c Se somente as afirmativas I e 111 estiverem corretas cia dos solos, cons1deram-se as tensões normal (ou
ro) Se somente a afirmativa 11 estiver correta de compressão) e de cisalhamento (ou tangenc1al).
E Se somente a afirmativa estiver correta Como o solo apresenta maior resistência à compres-
são que ao cisalhamento, considera-se que a ruptu-
Grau de Dificuldade
l i ra dos solos costuma ser um fenômeno de cisalha-
mento, que depende do seu atrito e coesão.
Assertiva 1: INCORRETA. Os acréscimos de tensão Resposta: e
não se limitam à projeção da área carregada. Estes
acréscimos podem ser determinados através do grá-
fico dos bulbos de tensões, que são linhas que unem Para responder às questões 37 e 38, analise os dados
os pontos do interior da massa de solos com mesmo a seguir, correspondentes à sondagem de um terre-
acréscimo de tensão (percentagem da tensão aplicada no constitUI do de três camadas.
na superfície). Este gráfico sugere que, quanto maior a
profundidade, menor será o acréscimo de tensão, já Peso específico
Camadas
que a área atingida aumenta com a profundidade. natural (kN/m)
Assertiva 11: CORRETA. Apesar do uso da teoria da Nível d agua
o,om a -s.om 15
elasticidade ser criticada, uma vez que o solo não é 10,om
-s,om a -12,0m 18
um material perfeitamente elástico, esta é utilizada
-12m a -1S,Om 20
para estimar as tensões geradas no Interior do solo
na aplicação de um carregamento na sua superfície,
com formulações de diferentes autores para cada 37. Questão
tipo de carregamento.
Assertiva 111: INCORRETA. A solução de Boussi- é o valor da
(ENGENHEIRO CIVIL- CELCi·D- UFG - 2014) Qual
nesq, baseada na teoria da elasticidade, considera tensão efetiva, em kPa, a uma profundidade de 11
o solo como um meio elástico, isotrópico e homogê- metros, nesse terreno?
neo (com mesmo módulo de elasticidade, assim, não
houve necessidade de colocá-lo na sua formulação), A 261
o que facilitou o estudo para avaliação da pressão ã 211
vertical no interior de uma massa de solo.
Resposta: o

<:arolina Manh:ies 351


c 201
38 Questão
o 181
~173
(ENGENHEIRO CIVIL- CELG-D- UFG- 2014) Com outros dao..=
do solo, determinou-se a tensão normal em um pl.r'
Grau de Dificuldade
I no vertical (oh) a uma profundidade de sete metnr
Sendo o valor calculado igual a 65 kPa, qual é o res
Resolução: Perfil do terreno: pectivo valor do coeficiente de empuxo em repouse

--------------------------0 A 0,56
Y"er - l S KN /m~ 8 0,59
c 0,62
-----------------------------sm o 0,65
E 0,68

Ynat - 18 KN/m' Grau de Dificuldade


I
----~~~NA
___________________ 10m Resolução: o coeficiente de empuxo no repouse
de um solo (K0) é calculado através da relação entr>-
----------------------------- 12m suas tensões geostáticas efetivas horizontal e verticz
Yur • 20KNfm'
Sendo assim, deve-se, primeiramente, calcular a terr
----------------------------lSm sao efetiva na profundidade de 7 m, da mesma forma
da questão anterior. Como não há nível d'água nest~
profundidade, a tensão efetiva será igual a total.
Dividindo o terreno em camadas, calcula-se a tensão Camada 1:
efetiva de cada uma, somando todas no final.
o' = o =15 X 5 =75 KPa

Camada 1:
Camada 2 (até 7 m):
O= Y...,x Z = 15 X 5 = 75 KPa o' = o = 18 x 2 = 36 KPa

u=O (não tem NA) Tensão efetiva total:


o'= 75+36 = 111 KPa
o' = o-u = 75-0 = 75 KPa

Com as tensões horizontal e vertical, podemos er-


Camada 2 (até 11 m):
contrar o valor de ~:
o = 18 x 6 = 108 KPa

K0 = o.lo. = 65/111 = 0,59


u = y.,X z = 10 X 1 = 10 KPa
Resposta: 8
o' = 108-10 = 98 KPa
39. Questão
Tensão efetiva total:
o' = 75•98 = 173 KPa (E NGENHEIRO CIVIL-UFSB- 2014)A pressão efetiva é aquela
Resposta: e
que se aplica no arcabouço estrutural do solo, pelo
contato entre seus grãos. Na prática da engenhari~
obtém-se a pressão efetiva com base no cálculo da
pressão total e da parcela de pressão neutra.

352 Mecâruca dos Solos


( ) CORRETA ( ) INCORRETA c! inação, já que o peso específico usado nas contas a
parttr dai é o submerso (peso específico total - peso
GrQJJ de Dificuldade
l i especifico da água, mudando a taxa de variação da
tensão efetiva com a profundidade. Para verificação,
Assertiva: CORRETA. Segundo o princípio das ten- basta fazer o somatório das tensões, considerando a
sões efet ivas, de TERZAGHI, a tensão total no solo NA na profundidade - 5m:
pode ser dividida entre a parcela que age no cont ato
entre as partículas e a que age na âgua presente nos Solo 1: o,'= y11 x h,= 18 x 2 = 36 KN/m 2
vazios. Entre estas, a tensão efetiva é a parcela re-
ferente às partículas solidas. Na prática geotécnica Solo 2: o,'= o,' + Yu x h, = 36+17 x 3 = 87 KN/m 2
calcula-se primeiramente a tensão total, com o peso
especifico natural da matricial, subtraindo-se a po- Solo 3: oJ' = O/ •Y,.,01 x h, = 87+(20-10) x 2 = 107 KN/m 2
repressão para o calculo da tensão efetiva.
Solo 4: O.'= o '+y,...,_ X h4 = 107+(19-10) x 5 = 143 KN/m 1
40. Questão
Resposta: .c
(ENGENHEIRO CIVIL - SUDECO · FUNCAB· 2013) Observe abaixo
o gráfico das tensões efetivas, segundo Terzaghi, em 41. Questão
função das profundidades, de um solo composto de
4 camadas (Solo 1, Solo 2, Solo 3 e Solo 4): (ENGENHEIRO CIVIL - UFERSA - COMPERVE - 2013) Uma cama -
da de solo com 6,0 metros de espessura apresenta
peso especifico natural igual a 1,6 tf/ m J quando seco
150
Solo1
e peso especifico saturado igual a 1,9 tf/mJ para o
mvel de agua no topo da camada. Sabendo-se que
peso específico da água é igual a 1,0 tf/m 3 para o nt-
vel de agua no topo da camada, tem -se uma pressão
efetiva vertical, em Kgf/cm 2, no meio da camada de
solo, igual a:
-1

Os pesos específicos dessas camadas de solo são, A 0,48


em kN/m 3 , respectivamente: 18, 17, 20 e 19. 8 0,27
O mvel d'ãgua nesse solo está na profundidade: c 0,54
ô 0,57
A -2m
(8, -4 m Grau de Dificuldade
(C -5 m
(O) -7m Resolução: Como o NA está na superfície, o peso
(E) -9 m específico a ser uttltzado nos cálculos é o saturado.
Asstm, a pressão efetiva vertical no centro da cama -
GrQJJ de Dificuldade
111 da é:

Resolução: Apesar dos valores dados, o nível d'água o'= o-u=(v,.. x hHv. x h)
pode ser encontrado através do gráfico. Quando se
atinge a profundidade do NA, a curva da tensão efe- o'= 1,9 x 3-1 x 3 = 5.7-3 = 2,7 tf/ m'
tiva x profundidade sofre uma mudança na sua in-

Carolina Manh:Jes 353


Como é pedido o valor em Kgf/cm 2, deve ser feita a decides, sofrem redução em seu volume, com ex:
conversão de unidades: sem a ação de algum carregamento externo.
Alternativa D: INCORRETA. Solos aluviais são ~
tf 1000 Kgf
2,7 m 2 = 2,7 104 cm2 0,27 Kgf/cm2 transportados peta ação das águas e ventos para
tocais diferentes de onde foram formados, não ten
do uma propriedade específica, como a citada ~
Resposta: (B'l questão, podendo ser qualquer tipo de solo. O soL-
mencionado poderia ser aluvial, porém não se da
COMPORTAMENTO DE SOLOS ESPECIAIS detalhes para se chegar à essa conclusão.
Alternativa E: INCORRETA. Por defin1ção, solos
42. Questão estruturados são os que possuem em sua estrutu~
material cimentante, não correspondendo ao descri-
\UIGiMiu.IRO I- PRUEITUU OE lOliOO - fAfiPA • 2016) Uma to na questão.
edificação pública municipal, do município de To- J
\edo, sofreu um recalque diferencia\, ocasionando RESIST~NCIA AO CISAlHAMENTO
rachaduras de 45° certos locais do prédio. No intuito
de descobrir as causas dessa patologia, foi contra- 43 Questão
to um engenheiro especialista, que relatou na sua
peça técnica, a seguinte informação: •...houve brus- (ENGENHEIRO CIVIL- DNIT- ESAf - 2012) Para avaliar o com-
ca redução do volume do solo devido ao aumento portamento do solo são empregados ensaios de la-
substancial de umidade onde estava locada uma das boratório de modo a se determinar parâmetros de
fundações da edificação...•. Diante da informação do res1stência e deformabilidade. Com relação aos er-
perito, conclui-se que o solo onde fo1 construída a saios de laboratório, analise as afirmativas.
edificação é do tipo:

l. O ensaio de cisalhamento direto não permite


,A) Compressível
determinação do módulo de cisalhamento.
(B! Expansivo
li. No ensaio de compressão triaxial adensado nãc
:c ' Colapsível
drenado (CU), a pressão neutra durante o ensa
o, Aluvial
é praticamente nula, e as tensões totais aplica
e Estruturado
das indicam as tensões efetivas.
111. O ensaio de compressão edométrica avalia a
Grau de Dificuldade
l i compressibilidade e a resistência dos solos.

Alternativa A: INCORRETA. Todo solo apresenta É correto o que se afirma em:


alguma compressibilidade, porém, há solos que,
quando submetidos a carregamentos, sofrem uma ( Al

compressão excessiva, sendo chamados de "solos 8 11


compressíveis". A descrição do solo na questão pode (C • 111
confundir, uma vez que trata de um solo deste tipo. o 1e 111
Porém, nem todo solo compress1vel sofre redução E I, 11 e 111
de volume com o aumento da umidade, estando este
entre os cotapsíve1s.
Alternativa 8: INCORRETA. Os solos expansivos
Grau de Dificuldade
l i
são solos não saturados que, quando expostos à um Assertiva 1: CORRETA. O módulo de cisalhament:
aumento de umidade, ao contrário do que foi men- é calculado pela relação entre a tensão aplicada
cionado na questão, aumentam de volume.
a deformação específica obtida. Como o ensaio não
Alternativa C: CORRETA. Por definição, solos co- permite a obtenção dos parâmetros de deformabl-
lapsíveis são solos não saturados que, quando ume- lidade do solo, não há informação suficiente para a
determinação do módulo de cisalhamento.

354 Mecânica dos SOlos


Assertiva 11: INCORRETA. No ensaio cu (consolida- rã metro. Além disto, trata-se de um ensaio de maior
do e não drenado), a fase de consolidação ou aden- custo que o Vane Test, e culturalmente nao costuma
samento é executada em regime drenado, com dissi- ser pedido com estes fins no Brasil.
pação da pressão neutra. Já na fase de compressão, Alternativa D: INCORRETA. Neste ensaio, aplica-se
ou ensaio propriamente dito, as válvulas de drena- pressões no solo através de uma membrana metáli-
gem são fechadas, sendo este ensaio não drenado, ca, medindo-se as pressões inietal e final da sua ex-
e a tensão efetiva será a subtração da tensão total pansão. Obtém-se 3 índices: o do matenal, o de ten-
com a pressão neutra. são horizontal e módulo dilato métrico, usados como
Assertiva 111: INCORRETA. O ensaio de compressão base para a obtenção de outros parâmetros geotéc-
edométrica tem como objetivo avaliar a compressi- ntcos através de correlações, entre estes a resistên-
bilidade dos solos. cia não drenada, porém também não é um ensato de
Resposta: •.A,. comum realização no Brasil para a sua obtenção, por
tambem não se tratar de uma boa alternativa, prefe-
44. Questão rindo-se o Vane Test. J
Alternat iva E: INCORRETA. Como diz o nome, os
(ENGENHEIROCIVIL- PREF. TOLEDO- FAFIPA- 2016) O ensaio ensaios sísmicos, realizados por propagação de on-
empregado na determinação da resistência ao cisa- das através do meio investigado, tem como objetivo
lhamento, não drenada, de solos moles é o: a avaliação de parâmetros dinâmicos do solo e não
a reststência nao drenada.
A Ensaio de Palheta (vane test)
(e) Ensaio de Placa 45. Questão
c Ensaio Pressiométrico
o Ensaio Dilatométrico (ENGENHEIRO CIVIL- FUNEU- <ESTA· 2017) A resistência ao
~ Ensaio Sísmico cisalhamento de uma massa de solo é a resistência
interna por área unitária que a massa de solo pode
Grau de Dificuldade l i oferecer para resistir a rupturas e a deslizamentos
ao longo de qualquer plano no seu interior. No que
Alternativa A: CORRETA. o ensaio de campo para d1z respeito à res1stência ao cisalhamento de solos,
determinação da resistência não drenada de solos assinale a afirmação falsa.
moles mais executado no Brasil é o Vane Test, por
ser um ensaio simples, de rápida execução e baixo A A envoltória de ruptura é uma linha curva. Para
custo. É realizado através da cravação de uma palhe- a maioria dos problemas da mecânica dos solos, é
ta em forma de cruz, medindo se o torque necessá- suficiente aproximar a tensão de cisalhamento no
rio para fazê-la girar, cisalhando o solo. plano de ruptura para uma função linear da tensão
Alternativa 8: INCORRETA. O ensaio de placa tra- normal.
ta se de uma prova de carga, destinado à verificação a A confiabiltdade dos resultados dos ensaios de
da capacidade de carga do terreno para fundações cisalhamento direto pode ser questionada porque
rasas, não sendo usado para a determinação da re- nao se permite que o solo rompa ao longo do pla-
sistência não drenada. no menos reststente, pots ele é forçado a romper
Alternativa C: INCORRETA. Usado para a obtenção ao longo do plano de separação da caixa de cisa-
principalmente de parâmetros de deformabilidade lhamento.
do solo, este ensaio também pode ser usado para c No ensaio triaxial adensado não drenado (CU),
a determinação da resistência não drenada, porém as tensões prtnc pats efetiva e total são as mesmas.
deve ser realizado em condições não drenadas e o No ensaio trtaxial adensado drenado (CO), o cor-
deve assumir-se que a curva pressiométrica possui po de prova é submetido primeiro a uma pressão de
um gradiente aproximadamente linear, não sendo confinamento em toda sua volta, por compressão do
este ensaio a melhor opção para obtenção deste pa- flutdo da câmara

Carolina Manh:les 355


Grau de Dificuldade I em seu Anexo B, a termmologia a ser emprega
para os diversos tipos de mstabilidade de mas5i...:.
Alternativa A: CORRETA. Admite-se, na enge- em encostas. O movimento de massa caracteriza
nharia geotécnica, que a envoltória de ruptura dos pela figura abatxo é denominado:
solos é linear, apesar deste ser curvilíneo, a fim de
facilitar os estudos.
Alternativa B: CORRETA. O ensaio de cisalhamen-
to direto é mats simples e rápido de executar, po-
rém apresenta a desvantagem de romper o corpo
de prova num plano pré-determinado, não sendo
necessariamente a p1or condição. Assim, este ensaio
é bastante usado quando se conhece e é possível
moldar o corpo de prova para que este rompa no A Escoamento
plano menos resistente. s Escorregamento
Alternativa C: INCORRETA. No ensaio t rixial CU, a 'c Tombamento
fase de cisalhamento ocorre sem que haja drenagem o, Queda
na câmara. Assim, é gerado um excesso de poropres- ·e Rolamento
são na câmara .• ou seja, a tensão efetiva será a total
menos a poropressão. A tensão efetiva será igual à
total apenas nos ensaios que ocorrem na condição
Grau de Dificuldade l i
drenada, quando não haverá poropressão. Alternativas A: CORRETA. o escoamento, ou cor
Alternativa D: CORRETA. A pressão de confina- da, é um movimento de massa que ocorre rapidame-
mento é aplicada no ensaio tipo co e em todos os te e alcança grandes distãnc1as. Sua textura remet:
tnaxia1s, para simular sua situação em campo, onde de um liquido viscoso, como aparenta a figura.
este encontra-se confinado. Alternativa B: INCORRETA. Quando ocorre um es-
corregamento, pode-se notar a superfície de desi:.
46. Questão zamento, o que não ocorre na figura, que tem u
superfície definida apenas na parte superior, cor
(ENGENHEIRO CIVI L- UFSB • 2014) O ângulo de atrito de mate na I escoando pelo terreno.
uma areia independe da rugosidade dos grãos. Alternativa C: INCORRETA. Um tombamento occ
re quando há rotação de blocos de rocha no mac·ç
( ) CORRETA não sendo este o caso em questão.
Alternativa D: INCORRETA. Assim como o tom~
Grau de Dificuldade mento, uma queda só ocorre em blocos de roc
porém em movimento de queda livre ao se soltar t -
Assertiva: INCORRETA. A rugosidade entre os um talude.
grãos irá interferir no seu entrosamento, sendo en- Alternativa E: CORRETA. Também refere nte à ma
tão um fator inf\uenciador do ângulo de atrito de teriais rochosos, rolamento é o movimento de blo-
um solo. Logicamente, grãos rugosos tenderão a se cos de rocha por superfícies inclinadas, o que nãc
entrosar mais que os lisos, gerando um ângulo de ocorre no caso.
atrito ma1or.
48. Questão
EMPUXOS DE TERRA EESTABILIDADE DE TALUDES
(ENGENHEIRO CIVIL - USFCAR - 201 6) Você necessita de da-
4 7. Questão dos laboratoriais para a realização da análise de
estabilidade de um talude. Qual dos ensaios abair-
(ENGENHEIRO CIVIL- SOPH - FUNCAB - 2014) A norma ABNT você solicitaria a um laboratório de ensaios?
NBR 11682:2009 (Estabilidade de encostas) define,

356 Mecâruca dos Solos


rA CBR (Californ ia Bearing Capacity) A sequência correta é:
8 Ensaio oedométrico (adensamento)
c Compactação na energia de Proctor Normal A F - V-F
g. Ensaio de cisalhamento direto a V - F-V
(e Ensaios de compressão simples c V - F-F
o v - v-v
Grau de Dificuldade I E F-F-V

Resolução: Ao se analisar a estabilidade de um


talude, procura-se saber se as tensões cisalhantes
Grau de Díficuldade I
solicitantes ultrapassam a resistência ao cisalha- Assertiva 1: CORRETA. o cálculo do empuxo lateral
mento do solo local. Para isto, solicita-se um ensaio do solo sobre um muro de arrimo é realizado através
de resistência, que, na questão, seriam o de ctsalha- de um coeficiente de empuxo, cujo cenário conside-
mento direto ou compressão simples. o ensaio de rado é de um solo granular, homogêneo, isotrópico,
compressão simples é realizado sem confinamento nao saturado e de superfície horizontal, ou seja, um
lateral, logo, é um ensaio mais grosseiro e limitado, cenário simples, que facilita o estudo.
que não representa bem a situação a ser estudada, Assertiva 11: CORRETA. No empuxo ativo, o solo se
não sendo indicado para análise de estabilidade de expande, propiciando o movimento do muro, que
taludes. Utiliza-se então o ensaio de cisalhamento tende a tombar, girando em torno de seu pé. A ten-
direito, que fornece dados mais consistentes e pos- são horizontal dim1nu1 até a ruptura.
sibilita a moldagem do corpo de prova para romper Assertiva 111: CORRETA. O empuxo passivo é pro-
em um plano desejado. Os outros ensaios citados vocado pelo movimento do muro, que comprime o
não se aplicam ao caso, uma vez que tem outros solo. A tensão horizontal aumenta até que a ruptura
objetivos. O ensaio CBR é destinado à obtenção do ocorra.
Índice de Suporte Califórnia, com muito uso em es- Resposta: o.
t radas, o oedométrico visa determinar parâmetros
de compressibilidade e o de compactação é usado 50 Questão
para obter os parâmetros de compactação de um
solo para execução de aterros. (ENGENHEIROCIVIl - DPE/SP - FCC - 2013) A solução de es-
Resposta: o, tabilização de taludes cujo princípio é restringir os
deslocamentos e transferir os esforços de uma zona
49. Questão potencialmente instável para uma zona estávelatra-
ves da inserção de barras de aço envolvidas por cal-
(ENGENHEIRO CIVIL - TJ/BA - 201 S) Com relação aos coefi- da de cimento no maciço de solo natural, na direção
cientes de empuxo de terra relacionados a um muro horizontal ou oblíqua, e conhecida por:
de arrimo, analise as afirmativas abaixo, conside-
rando V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e F para A Geossintético
a(s) falsa(s). a Gabião
c Terra armada
( ) Para o seu cálculo, considera-se o solo granular, o Muro de arrimo
homogêneo, isotrópico, não saturado e de superfície e Solo grampeado
horizontal.
( ) O coeficiente de empuxo ativo é calculado quan-
do o solo se expande contra o muro, o que provoca o
Grau de Dificuldade I
movimento do muro no sentido da expansão do solo. Alternativa A:. INCORRETA. Os geossintéticos, que
( ) O coeficiente de empuxo passivo e calculado podem ser de diversos tipos, a exemplo das geogre-
quando o muro desloca-se contra o solo, provocao- lhas, geotêxteis, geomantas, geodrenos e geocom-
do a compressão do solo. postos, podem ser usados para impermeabilização,

Carolina Manhães 357


drenagem, separação de materiais, proteção e con- A condição de estabilidade desse muro contra ,.
trole da erosão e reforço e melhoramento de solos. tombamento em relação ao ponto O é representada
Pode ser aplicável para a estabilização de taludes, pela expressão:
porém não conta com barras de aço envolvidas por
calda de cimento e nem parte do princípio de trans- " F, X CO > F, X AB
ferir os esforços da zona mstável para a estável. 8 F, X co> F. X AB
Alternativa B: INCORRETA. A técnica do gabião c F, xAE>F xct
não está baseada no pnncíp•o descrito na questão, o F, x AS> F x rn
p01s esta consiste na disposição de gaiolas metá- E F0 xAB>F, xCõ
licas preenchidas com pedras, formando um muro,
que tem como função suportar o empuxo do solo. Grau de Dificuldade I
Alternativa C: INCORRETA. Usado comumente em
obras rodoviárias, a solução da terra armada con - Resolução: Para que o muro seja estável, o momen-
ta com tiras metálicas horizontalmente dispostas, to gerado pelo seu peso próprio deve ser maior que
por onde é distribuída a tensão do sistema, pre- o do empuxo do solo, ou seja, o fator de segurança
sas a placas pré-moldadas de concreto, que agem deve ser maior que 1. Assim, em relação ao ponto O,
fazendo face à contenção, não se enquadrando na o momento resultante da força F,, com um braço de
alavanca AB, deve ser maior que o da força FEcon:
técnica citada.
Alternativa 0: INCORRETA. Os muros de arrimo ou um braço de alavanca CO.
de gravidade são usados para suportar o empuxo do Resposta: E

solo, e atuam em função do seu peso próprio.


Alternativa E: CORRETA. o solo grampeado é exe- 52. Questão
cutado com a inserção de chumbadores (barras de
aço, normalmente com diâmetro de 20 a 25mm) no (ENGENHEIRO CIVIL - SOPH - FUNCAB - 2014) Observe o muro
terreno, ancoradas no solo através de calda de ci- de arrimo abaixo.
mento injetada sob pressão, que também funciona
como uma proteção anticorrosiva para o aço. Tem
como finalidade a estabilização do maciço através
do pnncípio citado na questão.

51. Questão

(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. TRES RIOS - BIORIO - 2015) Obser-


ve a figura abaixo, que ilustra as principais forças
atuantes em um muro de contenção:

Sabendo-se que o peso específico do solo é 18 kN


mJ e que o coeficiente de empuxo ativo é igual a 1/1
o valor do empuxo ativo (E.), em kN/m, calculado~
acordo com a teoria de Rankine, é:
'i: ~ ôe empwo elo solo

r;.: peso pr6prio do mu10


" n
8 96
c 120
o 144
E 168

358 Mecâruca dos Solos


Grau de Dificuldade
I Assertiva 11: CORRETA. Segundo Coulomb, o maci-
ço se rompe por superfíc1es curvas, que podem ser
Resolução: Neste caso, além do peso próprio do adotadas como planas
solo, conta-se com um carregamento externo dis- Assertiva 111: CORRETA. Considera-se o ângulo
tribuido, que deve ser acrescentado no cálculo do de atrito entre o terrapleno e a superfície sobre a
empuxo ativo: qual este se apoia através do coeficiente de empuxo
ativo, usado para a determinação do empuxo ativo
P, (carga total): atuante.
yzK, (peso próprio) • qK. (carregamento) Resposta: 8

E'a L
h
Po dz L h
(yzK0 + qK.) dz 54. Questão

(ENGENHEIRO CIVIl - COPERGAS - FCC - 2016) Dados:


1 1
3 x 18x4 1
Peso especifico do solo arenoso: 16 kN /m 3 •
+36x4x3 96KN/m
2
Ângulo de atrito efetivo: 36,87°.
Sen 36,87° 0,60.
Resposta: (8) A superfície do solo arenoso é horizontal e o
lençol d'água está abaixo da base da parede de
53. Questão contenção.

(ENGENHEIRO CIVIL - CONDER - FGV - 2013) Com relação à O valor do empuxo ativo total, calculado em kN/m,
Teoria de Coulomb sobre empuxo de terra em solos atuando em uma parede lisa vertical de Sm de altura
não coesivos, assinale V para a afirmativa verdadeira que faz a contenção de um solo arenoso é:
e F para a falsa.
A 200
( ) O terrapleno é considerado como um maciço in- 8~ 120
deformável. c so
( ) A superfície de ruptura admitida do terra pleno é o 100
adotada como sendo curva, mas pode ser admi- e 240
tida plana por conveniência.
( ) O atrito entre o terrapleno e a superfície sobre a
qual se apóia é considerado.
Grau de Dificuldade I
Resolução: De acordo com o método de Rankine,
As afirmativas são, respectivamente, o empuxo ativo é calculado usando-se as seguintes
relações:
(A) V-F-F
(8) v- v- v ~)
2 - to'- ( 45
Ka = tg 1 ( 45 362,87) 0,25
(C) F- F- F
o) F-F-V
0,25 x 16x 52
E V-F-V SOKN/m
2
Grau de Dificuldade
I Resposta: c
Assertiva 1: CORRETA. Coulomb considerou o maci-
ço como indeformável para solos apanulares.

Carolina Manhaes 359


55. Questão Resolução: Utiliza-se a formulação dada para
cálculo do coeficiente de empuxo no repouso (K
(ENGENHEIRO CIVIL - MPEIAM - FCC - 2013) Considere o muro substituindo seu valor na formulaçao para o em
de arrimo da figura a seguir: no repouso:

K0 =1-sen0 =1-sen30° =1-0,5 =0,5

0,5 X 18,2 X 3 2
Eo 40,95 KN/m
2

Resposta: c

56 Questão

(ENGENHEIRO CIVIL - IF/PQ - FUNRIO - 2016) Seja uma are


com ângulo de atrito interno igual a 30°. Os coe
cientes de empuxo ativo e passivo desse solo sã-'
respectivamente:

A 0,33; 3,00
Dados: 8 3,00; 0,33
Admitir que para a areia média, o plano principal c 0,33; 1,50
maior seja sempre o plano honzontal. o 3,00; 4,00
Massa especifica natural da areia média = 18,20 E 1,50; 0,33
kN/m 3
Ângulo de atrito tnterno efetivo da areia média
:30°
Grau de Dificuldade
I
KO = (1-semp) Resolução: Pode-se calcular o coeficiente de e
Onde: puxo ativo com o ângulo de atrito do solo, segun
KO =coeficiente de empuxo em repouso. o método de Rankine:
<1> = ângulo de atnto tnterno efetivo do solo.

O empuxo total, em kN/m, que a areia média exerce


sobre o muro de arrimo na situação de repouso é:
Para o empuxo passivo:
<A 109,20 Kp =tg 2 (45 + 0/2) =tg2 (45 + 15/2) =3
8, 54,60
'C 40,95 Sendo o coeficiente de empuxo passivo o inverso
o 13,65 ativo, seu valor também poderia ser obtido des
E 4,55 forma:
K0 = 1/K. = 1/0,33 = 3
Grau de Dificuldade
I Resposta: A

Mecâruca dos Solos


ORIGEM EFORMAÇÃO DOS SOLOS Assertiva 111: CORRETA. Alguns solos passam por
diversas transformações tísico-químicas, seja em
57 Questão seu local de formação ou deposição, o que é con-
siderada como uma evolução pedogenétlca, sendo
(ENGENHEIRO- AERONAUTICA- EAOEAR ·2013) Sobre a origem os solos lateríticos um exemplo destes, que ocorrem
e a formação dos solos, analise as afirmativas. em tocais de clima tropical. Estes solos são ricos em
oxidas de ferro e alumínio, responsáveis pela sua
I. Os solos sedimentares são aqueles que perma- cor avermelhada.
necem no local da rocha de origem. Para que eles Assertiva IV: CORRETA. Os solos cujo agente de
ocorram é necessário que a velocidade de de- transporte é a água são chamados de aluvionar. A
compOSIÇão da rocha seja ma1or do que a veloci- textura varia com a velocidade da água na deposi·
dade de remoção do solo por agentes externos. ção, sendo comum se ver camadas com diferentes
11. Os solos coluvionares são formados pela ação granulometrias, por conta das diversas épocas de
da gravidade. Estes solos sao, dentre os solos deposição.
transportados, os mais heterogêneos granulo- Resposta: o
metricamente, pois a gravidade transporta, in-
discriminadamente, desde grandes blocos de 58. Questão
rocha até as partículas mais finas de argila.
111. Os solos lateríticos são um tipo de solo de evolu- (ANALISTA ENGENHARIA CIVIL- TRT 6' REGIAO- FCC - 2012) Os
ção pedogênica. O processo de laterização é tí- solos residuais, bastante comuns no Brasil, ori-
pico de regiões onde há a nít1da separação entre ginam-se na decomposição de basaltos e rochas
períodos chuvosos e secos. cristalinas. São características de um perfil de solo
IV. Os solos aluvionares são resultantes do trans- residual
porte pela água e sua textura depende da veloci-
dade da água no momento da depos1ção. "' não acompanhar a topografia do terreno; apre-
sentar camadas horizontais, partículas polidas e ar-
Estão corretas apenas as afirmativas: redondadas, homogeneidade textura! e resistência
variando de camada para camada.
A 1 e IV. B acompanhar, em geral, a topografia do terreno;
B 111e IV. intemperismo variar com a profundidade e atuar
c 1,11 e 111. da superfície para o interior do terreno; apresentar
o 11,111 e IV. pontos com diferentes resistênc•as, matacões, Signi-
ficativa variação textura! e grãos angulosos.
Grau de Dificuldade I r acompanhar ou não a topografia do terreno;
apresentar camadas muito intemperizadas, parti·
Assertiva 1: INCORRETA. Os solos sedimentares são cuias arredondadas e com homogeneidade textura!;
os que foram transportados por agentes externos e variar a resistência de camada para camada. Em ge-
depositados em locais diferentes do de sua origem. ral, são transportados pela ação do vento.
Os solos que permanecem no seu local de origem são J acompanhar, em geral, a topografia do terreno;
os residuais, nestes a velocidade de decomposição apresentar partículas polidas e arredondadas, ho-
da rocha deve ser maior que a de remoção. mogeneidade textura! contendo fração arenosa pre-
Assertiva 11: CORRETA. Toda massa de solo ou blo· dominante com alto teor de umidade e depositado
cos de rocha transportados por ação da gravidade, ao longo dos cursos d'água.
podem ser chamados de coluvionares. Estes solos E acompanhar ou não a topografia do terreno;
ficam acumulados no pé dos taludes ou à uma pe- apresentar camadas muito intempenzadas, partícu-
quena d1stãncia deles e podem ser de diferentes las polidas, contendo fração argilosa predominante
materiais de diversas origens. e depositado em ambientes lacustres, onde o agente
transportador é a água.

Carolina Manhães 361


Grau de Oficuldade 1 11 Grau de Drficuldade l i
Resolução: Os solos residuais são formados através Resolução: As areias quartzosas são mais proper-
da decomposição das rochas locais, chamadas de sas à voçorocas por não apresentarem (ou apre-
rocha-mãe. Sendo assim, estes acompanham a to- sentarem insignificante) coesão, o que as torna
pografia do terreno, ja que são formados no próprio mais susceptíveis ao intemperismo e à erosão. Os
local onde estão depositados. O intemperismo va- organossolos (solos orgãntcos) estão geralmente
ria com a profundidade, sendo o solo jovem o mats cobertos por vegetação, que protege da erosão; a
próximo à rocha e o maduro (mais intemperizado) o solos litólicos apresentam blocos de rocha, o que a
que se encontra na superfícte, já que está mais ex- tornam mais resistentes à formação de voçorocas.
posto ao intemperismo. Quanto às variações de re- enquanto os aluviais (transportados por àgua cor
sistência, textura e compostção mineralógica, o solo rente), podem ser qualquer ttpo de solo, podena
residual é heterogêneo, podendo variar de acordo apresentar susceptibilidade à erosao ou não. C
com as características da rocha-mãe em cada ponto. luvissolos são constitutdos por material argiloso ~
Logo, amostras dtstintas de um mesmo solo podem alta atividade apresentando cimentação, o que e
apresentar diferentes características, principalmen· clui esta alternativa.
te se não forem da mesma camada, por conta dos Resposta: (c)
diferentes graus de intemperismo diferentes (o solo
residual maduro já não carrega as características 60 Questão
da rocha-mãe, enquanto o jovem ainda mantém a
estrutura desta). Encontra-se matacões principal- (ENGENHEIRO CIVIL - TRF 2• REGilO - CONSULPLAN • 2017) Q
mente nas camadas de solo residual jovem (ou sa- solos apresentam-se, quanto a sua formação, d.
prolítico), que apresenta alguns grãos de rocha que formas variáveis e o uso possível para estes solos
ainda serão intemperizados. Os grãos apresentam dependem de um bom entendimento do contex:
formato anguloso por não terem sido transportados, geológico da área do projeto. Quanto à formação
não sendo de formato arredondado. dos solos, assinale a alternativa incorreta.
Resposta: a
" Em geral, os intemperismos químicos e físico..
59. Questão ocorrem conjuntamente.
a O intemperismo químico causa tanto a reduçã-:
(ENGENHEIRO CIVIL - MPEISP- VUNESP - 2016) As voçorocas de tamanho, como a alteração química da rocha mãe..
são o estágio mais avançado da erosão linear, que c Solos residuais, também chamados de solos tt.
ocorre com o aprofundamento das ravinas até a in- viais, são aqueles transportados por rios ou curse~
terceptação do lençol freático e as camadas ainda d'água.
mais inferiores, intensificando a velocidade de car- o O intemperismo físico dos solos envolve a red1.
reamento de partículas do solo. Entre os tipos de ção de tamanho sem que haja alteração da compc
solos mais propensos ao desenvolvimento desse sição original da rocha mãe.
processo erosivo, estão:

" Os organossolos
Grau de Dificuldade I
B Os solos litõlicos Alternativa A: CORRETA. Os intemperismos fís~
c As areias quartzosas e químico costumam ocorrer simultaneamente, ur-
o Os solos aluvtats vez que os processos na natureza ocorrem incessa~
e Os luvissolos temente e ao mesmo tempo. Uma rocha pode Sê
decomposta pela ação conjunta de uma variação e1e
temperatura (intemperismo físico) e hidratação ·.,_

362 Mecâruca dos Solos


temperismo químico, ocorre quando a presença de após a construção, através da execução de aterro
água causa a expansão de certos minera1s compo- (que atua como uma sobrecarga) sobre o solo, sen-
nentes da rocha, fraturando-a), por exemplo. do retirado após o tempo necessáno para que o re-
Alternativas B e D: CORRETAS. o intemperismo calque final seja atingido, ficando o níve do solo o
físico apenas desagrega as partículas, sem alteração previsto em projeto. Esta solução ev1ta desmveis da
dos componentes quím1cos da rocha, sendo esta área construída em relação aos arredores (por exem-
uma função do intemperismo químico, que quebra plo, um aterro para construção de um trecho de uma
a estrutura química da rocha de origem, formando rodovia que se encontra sobre solo mole, que pode
outros minerais. ficar desnivelado em relação ao trecho seguinte).
Alternativa C: INCORRETA. Os solos residuais são Alternativa C: INCORRETA. Ao executar o aterro
os que permanecem no seu local de origem. Os solos sobre o solo argiloso altamente compressivel, este
fluviais são classificados como sed1mentares trans- sofrerá um recalque por adensamento ao longo de
portados petas águas dos rios. certo tempo, afetando o aterro que estará acima.
Alternativa D: INCORRETA. A altura do aterro in-
COMPRESSIBILIDADE DOS SOLOS fluenciará o recalque do solo, porém não deve ser o
unico fator a ser considerado. Claro que, com maior
61. Questão altura, o carregamento será maior, e mais água pre-
sente nos vazios do solo poderá sera expulsa, o que
(ANAliSTA ENGENHEIRO CIVIL - TJ/CE- CESPE- 2014) Considere permitirá a maior compressão do solo (redução do
que tenha sido constatada a presença de uma cama- seu índice de vazios); mas além disto, o recalque do
da de solo argiloso altamente compressível em um solo está ligado à suas características de compressi-
aterro. Nessa situação: bilidade e ao tempo, logo, ao observar-se do1s solos
diferentes, um com um aterro de altura X e outro de
A Os drenes verticais não devem ser aplicados altura 2X, o segundo não necessariamente tra sofrer
para acelerar o recalque de adensamento em cama- um recalque maior que o primeiro no tempo t, de-
das de solos argilosos, devido às características da vendo cada situação ser analisada individualmente.
argila. Alternativa E: INCORRETA. Como o solo em ques-
8 A pré-compressão é uma solução que minimiza- tão é uma argila mole, o recalque não será imediato,
rá o recalque pós-construção. devido à baixa permeabilidade do solo. O tempo de
c O aterro não será afetado pela camada de solo recalque está associado ao coeficiente de adensa-
argiloso. mento da argila, que representa a velocidade que
o Quanto maior for a altura do aterro, menor será ocorre a dissipação do excesso de poropressâo ge-
o efeito de recalque. rado no carregamento, e às condições de drenagem.
e Caso não haja ruptura, o recalque total por
adensamento ocorrerá em processo imediato à exe· 62. Questão
cução do aterro.
em vista
(ENGENHEIRO CIVIl - CPTM - MAKIAMA - 2013) Tendo
Grau de Dificuldade l i a mecânica dos solos, o fenômeno pelo qua os re-
calques ocorrem com expulsão da água do nterior
Alternativa A: INCORRETA. Os drenes verticais, dos vazios do solo está identificado corretamente na
através da redução da distância de percolação da alternativa:
água, fazem com que os recalques sejam desenvol-
VIdos mais rapidamente que o normal. Este tipo de A Recompressão
solução é usada justamente em solos argilosos, cujo 8 Adensamento
recalque por adensamento, que é um processo len- c Deformabilidade
to, pode ser acelerado. o Tensoes em escala
Alternativa 8: CORRETA. A pré-compressão é uma r Compressão
solução que visa antecipar o recalque que ocorreria

Carohna Manhães 363


Grau de D'ficutdade I V. As traJetórias de tensões totais (TTT) e efetivas
(TIE) obtidas em um ensaio triaxial em uma
Resolução: Conforme dito na questão, adensamen- amostra de solo saturado ilustradas na figur.;
e
to a redução dos vazios do solo através da expulsão abaixo indicam que a poropressão no corpo o.
da água, e está relacionado à sua compressibilidade. prova aumentou durante a fase de cisalhamentc
Não confundir adensamento com compressão ou re-
compressão. A primeira trata da variação de volume
do solo pela aplicação de um carregamento; já a re·
compressão ocorre quando o solo é submetido a um
carregamento que chega até a máx1ma tensão que
este já experimentou. O conceito citado na questão
também difere de deformabílidade, que representa a
capacidade do solo de variar de volume.
Resposta: s

63. Questão

(ENGENHEIRO CIVIL - TCE/ES- CESPE /2004) No que se refere


Grau de Dificuldade I
a utilização de mecânica dos solos em obras civis, Assertiva 1: INCORRETA. O coeficiente de adensa-
julgue os itens a seguir. mento é expresso em unidade de comprimento ao
quadrado por unidade de tempo, normalmente sen-
1. Quanto maior for o coeficiente de adensamento do v1sto em cm 1 /s. Assim, quanto maior for o seu va·
de uma camada de argila saturada, maior será lor, menor será o tempo de adensamento, visto q.JE
o tempo necessário para que ocorra um deter- o tempo é inversamente proporcional ao coeficiente..
minado valor médio de porcentagem de aden- Assertiva 11: INCORRETA. Nos solos de alta per-
samento da camada por adensamento primário. meabilidade, o fluxo de água ocorre de forma mars
11. O ensaio de permeabilidade a carga constante rápida, o que dificultaria a leitura da carga hidrâul -
é especialmente indicado para solos com coefi- ca. Sendo assim, indica-se, para este tipo de solo, c
cientes de permeabilidade muito baixos. permeâmetro de carga constante. Para os solos cor-
111. O empuxo ativo em uma estrutura de contenção baixa permeabilidade, indica-se o permeãmetro ~
para um maciço argiloso diminui com o aumento carga variável, já que o de carga constante é pouco
da coesão do maciço. preCiso para esta situação.
IV. A execução do aterro mdicado na figura abaixo, Assertiva 111: CORRETA. Sendo o empuxo ativo o
se feita rapidamente e imediatamente após a correspondente á distenção do solo sobre a estn.
atuação da carga máxima do pilar sobre a esta- tura, quanto mais coeso for o solo, menor será o se
ca, não tem influência na carga atuante na esta· valor, o que permite que o solo seja escavado ate
ca ao longo do tempo. uma altura crítica sem o uso de escoramento.
Assertiva IV: INCORRETA. A execução do ater-
vai ser mais um carregamento, logo influenciaria ~
carga na estaca, independentemente do seu tempo
de execução. Como o solo em questão é uma argila
mole saturada, seu recalque por adensamento O.
aumentar com o carregamento, também dependen-
do da compressibilidade do solo.
Assertiva V: CORRETA. As trajetórias de tensõe~
totais e efetivas de um solo estão separadas ent~
si pela poropressão. Pelo gráfico, percebe-se q""'

354 Mecãruca dos Solos


os pontos finais (indicados pelas setas) estão mais 65 Questão
distantes entre si do que os iniciais, mostrando
que houve um aumento na poropressão do corpo (ENGENHEIRO CIVIL -IFIRJ - BIORIO - 2015) Observe as cinco
de prova. Isto ocorre em ensaios triaxiais cuja fase curvas indicadas na figura abaixo:
de cisalhamento ocorre sob condições não drena-
das em solos de baixa permeabilidade (argilosos),
pois, na aplicação da tensão, é gerado um excesso •
de poropressão, já que a água, que é mcompressível,
não tem como ser drenada. No final do ensaio, este
excesso já se dissipou, e o corpo de prova apresenta
a mesma poropressao do início da fase de cisalha-
I
!

111
mento do ensaio. I c:
IV

64. Questão I
(ENGENHEIRO CIVIL - TRT 4' REGIAO- FCC - 2012) O estudo teó-
Ull v
..... J

rico do adensamento permite obter uma avaliação A variação da percentagem de adensamento de um


da dissipação das sob repressões hidrostáticas. Des- solo ao longo do tempo, quando submetido a uma
sa forma, é possível prever a variação de volume ao sobre carga constante, é melhor 1nd1cada pela curva
longo do tempo, a que um elemento de solo estará de numero:
sujeito, dentro de uma camada compressível. Para
a estimativa do recalque e da evolução do adensa- A I
mento, a teoria de Terzaghi considera válidas algu- a 11
mas hipóteses, exceto: c 111
o IV
A Solo saturado e V
a Drenagem un1direcional
c Permeabilidade que permanece constante com
o tempo
Grau de Dificuldade
l i
o~ Coeficiente de adensamento que permanece Resolução: Para uma carga constante, variação da
constante com o tempo porcentagem de adensamento com o tempo é ex-
E Compressão multidirecional ponencial. Quanto mais adensado fica o solo mais
difícil torna-se continuar andensando-o, já que,
Grau de Dificuldade I no processo, o índice de vaz1os é reduzido, dificul-
tando sua compressão. Assim, quanto mais tempo
Resolução: Como no seu próprio nome, a Teoria do passa, menor a variação da porcentagem de aden-
Adensamento Unidirecional de Terzaghi considera sarnento do solo.
compressão apenas em uma direção (vertical). Asso- Resposta: e
cia-se o solo com uma mola imersa em agua em um
recipiente (material saturado), onde se aplica uma 66 Questão
carga axial vertical através de um pistão. A água é
expulsa do sistema através de um pequeno orifício (E NGENHEIRO CIVIL - UFERSA- COMPERVE- 2013) No estudo
(drenagem unidirecional e lenta), sendo a permeabili- dos recalques para as argilas moles saturadas, de
dade e o coeficiente de adensamento constantes com acordo com a Teoria do Adensamento, quando a ten-
o tempo, já que a mola não tem estrutura ou proprie- são de pré-adensamento é maior do que a tensão
dades alteradas durante a aplicação do carregamento.
Resposta: e

carohna Manhães 365


devido ao peso próprio do solo, diz-se que a camada o A cravação do barrilete amostrador será in
de argila é: rompida quando se obtiver penetração inferior a
em após quinze golpes consecutivos, não se comp..
~ Pré-adensada tando os cinco primeiros golpes do teste, ou qual!'
a Normalmente adensada o número de golpes ultrapassar 45 em um mesr-
~ç Parcialmente adensada ensaio.
:P Sub-adensada r Mesmo em sondagens realizadas com prox, ...
dade em planta, como por exemplo, a cada 10 rr
Grau de Dificuldade
I tros, não é permitido o traçado de seções, entre rr
teriais semelhantes do subsolo, supondo camad
Resolução: A tensão devido ao peso próprio do contínuas.
solo é a geostática, presente no maciço quando não
há nenhum carregamento. Assim, Quando a tensão
de pré-adensamento {obtida através do ensaio edo-
Grau de Dificuldade
l i
métrico) é ma10r que a de campo, s1gnifica que em Alternativa A:. INCORRETA. Define-se como ress-
algum momento este solo já suportou uma tensão tência à penetração o número de golpes necess..
maior do que a que está submetido nos dias atuais, rios para a cravação dos 30 em finais do amostrad
sendo este classificado como pré-adensado. Uma Tal consideração é feita para obter-se um resulta~
argila só pode ser classificada como normalmente mais apurado, já que os 30 em iniciais podem ter s.r
(alguns autores chamam de sub-adensada) ou pré- fndo alguma alteração por conta da operação. AI ·
-adensada, não existe um me1o termo nesta classifi- disto, o martelo tem massa de 65 kg e caí de urna
cação, descartando a opção C. altura de 75 em, não confundir os valores.
Resposta: .AI Alternativa B: INCORRETA. O registro do SPT m
forma de fração, para o caso citado, seria de qu
INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO para 35 golpes, o a mostrador penetrou 12 em.
Alternativa C: CORRETA. A NBR 6484:2001 reco-
67. Questão menda que a sondagem seja realizada com o uso é
trado até que se encontre o nível d'água, até que
(ANALISTA ENGENHARIA CIVIL - TRT 60 REGIAO - FCC- 2012) So· avanço com o trado seja inferior a 50 mm em 10 rr
bre o Ensaio de Penetração Padrão (SPT· Standard nutos de serviço ou quando o solo não é aderente a
Penetration Test), durante a prospecção do subsolo, trado, devendo-se registrar estes casos no boletJ...
é correto afirmar: de sondagem.
Alternativa D: INCORRETA. Esta alternativa esu
'Ã. Na amostragem, são anotados os números de associada ao critério de parada mencionado pe
golpes do martelo de peso 75 kg necessários para ABGE, em seu Manual de Sondagens: interrompe-~
cravar cada trecho de 15 em do amostrador. A resis- a cravação do amostrador quando, para 10 golpe
tência à penetração é definida como sendo o núme- houver penetração menor que 5 em (não se comp~o
ro de golpes necessários para cravar 30 em iniciais tando os 5 primeiros golpes) ou quando se obti
do amostrador. mais que 50 golpes para um mesmo ensaio.
ê Quando não ocorre penetração total do ames- Alternativa E; INCORRETA. Pode-se traçar seçõe
trador, registra-se o SPT em forma de fração, por através de sondagens próximas, o que permite a ~
exemplo, 35/12, indicando que para 35 em de pene- timativa da configuração do subsolo, além da visua
tração foram realizados 12 golpes. lização do lençol freático. Caso haja dúvidas sobre ,
c A perfuração por lavagem é mais rápida do que precisão da seção encontrada, pode-se requisitar qur
pelo trado, entretanto, ela só pode ser utilizada mais furos sejam realizados entre furos já existentes_
abaixo do nível d'água, uma vez que, acima alteraria melhorando o nível das informações obtidas. Quanto
o teor de umidade do solo, assim como, as condi- mais distantes os furos, maior a incerteza das seções..
ções de amostragem.

366 Mecân1ca dos SOlos


68. Questão ,A) Escavação e Gradação
e Descrição e Detalhamento
(ENGENHEIRO CIVIL - DPEISP- f(( - 2013) Em uma obra de c Perfuração e Amostragem
edificação cuja área prevista é de 2.000 m 2 , a quan- o Dissipação e Compactação
tidade mínima de furos de sondagens de simples re- e Reconhecimento e Determrnação
conhecimento a serem executados é igual a:

~ 4
Grcw de Dificuldade I
Cií , 10 Resolução: A execução do ensaio ocorre com ope-
'C: 3 rações de perfuração intercaladas de amostragem,
o~ 8 que permite o reconhecimento do tipo de solo, e es-
(E 6 pessura das camadas, posição do nível d'água além
da obtenção do rndice da resistência ã penetração
Grau de Dificuldade I Resposta: c

DICA DA AUTORA: Recomenda-se a leitura da NBR 8036 70. Questão


- Programação de sondagens de simples reconheci-
mento dos solos para fundações de edifícios para (ENGENHEIRO CIVIl - ANATEL - CESPE - 2014) Considerando a
saber os critérios de definição do número de sonda- importância das sondagens de terrenos para o pro-
gens, questões fáceis de se ver em provas. Jeto e a execução de fundações de obras de edifica-
Resolução: De acordo com a norma citada, para ção e obras de arte especiais, julgue os itens de I a IV
áreas entre 1200 e 2400m 2, deve ser feito um furo para
cada 400m 2 que exceder os 1200 m 2• Para os primeiros I. No ensaio de penetração dinâmica, emprega-se
1200 m 2, realiza-se um furo para cada 200m 2 de área. um amestrador especial com tubo de parede
Para os primeiros 1200 m 2: fina, conhecrdo como Shelby, para a retirada de
amostras indeformadas, que são necessárias
1200/200=6 furos aos ensaios de laboratório.
11. As sondagens a trado, perfurações executadas
Para a área excedente: com t rados manuais e limitadas á profundida-
de do nível d'água, são indicadas para a retirada
2000-1200:800 m 2 de amostras indeformadas de solos argilosos e
800/400=2 furos arenosos.
111. O ensaio de cone, ou ensaio de penetração con-
Logo, devem ser realizados 6•2=8 furos. tínua, consrste na cravação no terreno, a uma
Resposta: o velocidade lenta e constante, de uma haste com
ponta cõnrca, medindo-se a resistência encon-
69. Questão trada na ponta e a resistência por atrito lateral, e
é adequado para a investigação de solos moles.
(ENGENHEIRO CIVIl - CPTM - MAKIAMA- 2013) A Sondagem IV. Por meio do ensaio de SPT (standard penetration
de Simples Reconhecimento, objeto da NBR-6484, test), utilizado, entre outras aplicações, para tes-
configura-se como método mais comum de reconhe- tar a consistência de solos argilosos e a compaci-
cimento do subsolo, e consiste essencralmente em dade de solos granulares, mede-se a quantidade
dois tipos de operação, identificados corretamente de golpes necessários para a cravação dos 30 em
na alternativa: frnars de um amestrador normalizado.

carolina Manhlles 367


(OBS: Na prova original, as assertivas eram de 61 a 64 A A cravação é realizada de forma dinâmica, med
e troquei para I a IV.) do-se a força necessána para cravar a ponta cônica
8 Os resultados obtidos podem ser usados pa
Grau de Dificuldade I est1mar a resistência ao c1salhamento e o coefic E"
te de adensamento horizontal do solo.
Assertiva 1: INCORRETA. No ensaio de penetração c No CPT são realizadas medidas de resistê,.
dinâmica, é utilizado um amostrador padrão, con- de ponta e de atrito lateral, além do monitorame
forme a NBR 6484, que ret1ra amostras deformadas. das pressões neutras geradas durante a cravação
O tubo shelby é utilizado para coleta de amostras o O registro da resistência à penetração, da IT'ó
indeformadas, podendo, apos a sondagem, ser inse- ma forma que no ensa1o de SPT, é realizado a ca
rido no fundo do furo para retirada da amostra. metro de profundidade.
Assertiva 11: INCORRETA. As sondagens a trado re- e Esse ensa10 é mais ind1cado para argilas co-::-
tiram amostras deformadas do solo. pactas e rígidas graças a sua elevada capacidade
Assertiva 111: CORRETA. o ensaio de cone, que está carga.
corretamente descrito é indicado para solos mole,
já que o equipamento não resiste bem à cravação
em solos mais rígidos, podendo ser danificado no
Grau de Dificuldade l i
processo. Alternativa A:. INCORRETA. Considera-se que
Assertiva IV: CORRETA. Apesar do amostrador pa- cravação e realizada de forma estática, já que ocor-
drão ser cravado por 45 em, são usados apenas os a uma velocidade constante de 2 cm/s, medindo--
30 em finais para a determmação da resistência à a resistência lateral e de ponta. A cravação dinânua
penetração, considerando que os primeiros 15 em ocorre no ensaio SPT.
podem ter sofrido algum tipo de alteração por conta Alternativa 8: CORRETA. Os resultados obtidas
dos procedimentos anteriores. permitem a estimativa, através de correlações,
coeficiente de adensamento horizontal e dos pari-
71. Questão metros de resistência ao cisalhamento (ângulo
atrito e coesào/resistência não drenada).
(ANALISTA DE INFRAESTURURA EM TRAN SPORTES- DNIT- ESAF- Alternativa C: INCORRETA. As medidas de pr~
2012) A figura abaixo mostra o esquema do equipa- neutra só podem ser realizadas no CPTU.
mento utilizado para os ensaios de CPT (Cone Pe- Alternativa D: INCORRETA. Diferentemente ~
netration Test) e CPTU (Piezocone Penetration Test), ensaio SPT, no CPT e CPTU os registros podem s_
que nos ultimos anos vem se destacando como im- contínuos.
portante ferramenta para prospecção geotécnica. De Alternativa E: INCORRETA. O ensaio é indica
acordo com os princip1os desses ensaios, é correto para argilas moles, pela limitação do equipame'"
afirmar que: quanto à solos mais rígidos.

72. Questão

(ENGENHEIRO CIVIl - TRT 21• REGIAO - FCC- 2003) Quanto


sondagem a trado em investigações geológico-gec
tecnicas de um solo é INCORRETO afirmar que:

A O diâmetro mínimo do trado helicoidal é 63,5 "'..


8 Ao atingir o nível da água deve-se interromper
perfuração e efetuar a medição de seu nível a ca..
30 mmutos, durante uma hora.

368 Mecãruca dos Solos


c A sondagem geralmente é encerrada quando o 74 Questão
avanço da ponteira for inferior a 50 mm em 10 minu-
tos de perfuração continua. (ENGENHEIRO CIVIL- SUDECO • FUII<AJ • 2t13l Para avaliar a
o A sondagem geralmente é encerrada quando viabilidade técnica de implantação de um conjunto
ocorrerem desmoronamentos sucessivos das pare- de habitação popular, estimula01do a descentraliza·
des do furo. ção e a melhor ocupação do so(o. foi realizada uma
fE O nível de água deverá ser medido 24 horas após sondagem segundo a norma ABNT NBR 6484:2001
a conclusão do furo. (Solo - Sondagens de simples reconhecimento com
SPT- Método de ensaio). A cravação do amestrador
Grau de Dificuldade
l i padrão foi tnterrompida antes dos 45 em de penetra·
ção e o seguinte resultado foi apresentado:
Resolução: Segundo a NBR 9603- Sondagem a tra-
do, devem ser feitas leituras a cada 5 mmutos, du- 15-31
rante uma hora. 16 10
Resposta: I!>
Observando-se o resu ltado anotado, pode-se con-
73. Questão cluir que a cravação foi interrompida pelo seguinte
motivo:
(ENGENHEIRO CIVIL - IF/PA - FUNRIO - 2018) Ao se atingir o
impenetrável com a sondagem SPT ou CPT, por vezes A O numero total de golpes ultrapassou o limite
é necessário continuar a prospecção do solo. Assim, definido pela norma
se faz uso da sondagem rotat1va, sobre a qual é in- 8 Não se observou avanço do amestrador padrão
correto afirmar que: no tercetro segmento
c A penetração do amestrador padrão foi maior do
A A rocha é perfurada por um barrilete com uma que o numero de golpes no segundo segmento
peça cortante na ponta (coroa) por meio de rotação o. O número de golpes no segundo segmento ultra-
do conjunto. passou o limite definido pela norma
18 • Retira-se uma amostra cihndrica da rocha (tes- E Foi atingido o lençol freático
temunho) protegida dentro do barrilete por uma
cam1sa livre.
c A sondagem é executada por ciclos (manobras)
Grau de Dificuldade l i
de furação e retirada de testemunho do material Alternativa A; INCORRETA. Um dos critérios de pa·
com comprimentos variando de 1 m a s m. rada mencionados pela norma referida na questão
o Os testemunhos são guardados em caixas dis- é o número de golpes. Quando se atinge 50 golpes
postos na sequência da posição do furo. durante toda a cravação, ou seja, somando ·se os
E) A recuperação do testemunho, em geral, se inicia números de golpes das três etapas, o procedtmento
quando o solo atinge a resistência de 10 golpes no deve ser encerrado. A representação 15/16 indica que
ensaio SPT. foram penetrados 16 em com 15 golpes e 31/10. 31 gol-
pes para 10 em. Assim, o total de golpes até a segunda
Grau de Dificuldade l i etapa foi de 46, não satisfazendo essa condição.
Alternativa B: INCORRETA. De acordo com o re-
Resolução: A recuperação de testemunho ocorre sultado obttdo, foram cravados 16•10=26 em, o que
desde o início da sondagem rotativa, ou seja, ao se indica que o terce1ro segmento não chegou a ser
atingir o impenetrável com forme a NBR 6484. A con· realizado, parando-se no segundo. Além d1sto. foram
tagem de 10 golpes não qualifica um material como mostrados apenas 2 resultados. levando á conclusão
impenetrável. de que o terceiro não foi obtido.
Resposta: t.El

Carolina Manhães 369


Alternativa C: INCORRETA. A representação 31/10 s Após o encerramento da sondagem e a retirada
mostra que o número de golpes foi maior que a pro- do tubo de revestimento, decorndas no mínimo 6
fundidade cravada. e estando o furo não obstruido, deve ser medida
Alternativa D: CORRETA. A NBR 6484 recomenda posição do nível d'água, bem como a profundidade
que, entre outros critérios, para qualquer etapa da até onde o furo permanece aberto
cravação dos 45 em, esta deve ser interrompida caso c Sempre que ocorrer mterrupção na execução
seja ultrapassado o número máximo de 30 golpes. da sondagem, é obngatória, tanto no início quanl:l
No caso da questão, na segunda etapa, chegou-se a no final desta interrupção, a medida da posição do
31 golpes, encaixando-se neste critério. nível d'água, bem como da profundidade aberta óO
Alternativa E: INCORRETA. Não há dados sobre o furo e da posição do tubo de revestimento
nível d'água na questão. o Durante a perfuração com o auxílio do tradc
helicoidal, o operador deve estar atento a qualque
75. Questão aumento aparente da umidade do solo, indicativo á:.
presença próxima do nível d'água, bem como um ind
(ENGENHEIRO CIVIL - UFBA - 2013) É conhecido o fato de cio mais forte, tal como o solo se encontrar molhad..,
a resistência à penetração depender não somente em determinado trecho inferior do trado helicoidao
da eficiência do SPT, mas também e, principalmen- comprovando ter sido atravessado um nível d'água.
te, no caso de materiais granulares, do nível médio
de tensões na profundidade em que o ensaio está
sendo executado para permitir comparações entre
Grau de Dificuldade I
os valores de resistência à penetração determinada Alternativas A, C e D: CORRETAS. Os procedimell-
a várias profundidades. tos estão descritos conforme a norma citada.
Alternativa B: INCORRETA. A norma recomenáC
( ) CORRETA ( ) INCORRETA que o procedimento citado seja realizado decorridas
no mímmo 12h.
Grau de Dtficu/dade l i Resposta: E

Assertiva: CORRETA. o nível de tensões a que um 77. Questão


solo está submetido de fato mfluenc1a sua resistên-
cia à penetração. Este fator tem mais relevância nos (ENGENHEIRO CIVIL - FUNECE - CESTA · 2017) As sondagens
solos granulares, já que sua resistência depende de simples reconhec1mento de solos, com SPT, são
do nível de tensões em campo, que aumenta com a bastante aplicáveis em projetos de fundações, po
profundidade, provocando um aumento no SPT. Nos permitem identificar os tipos de solos em suas res-
solos argilosos, outros fatores também afetam sua pectivas profundidades de ocorrência, a posição de
resistência, como sua estrutura e índice de vazios, o nível d'água e os índices de resistência à penetraçã~
que se reflete no ensaio SPT. a cada metro. O processo de perfuração por circula·
ção de água, associado aos ensaios penetrométr>
76 Questão cos, deve ser utilizado até onde se obtiver, nesses
ensaios, um critério de paralisação.
(ENGENHEIRO CIVIL - TRF 2' REGIAO - CONSULPL.AN • 2017) De Considerando os critérios de paralisação de uma
acordo com a NBR 6.484/2001 (Solo -son dagens de sondagem SPT, assinale o correto.
simples reconhecimento com SPT - método de en-
saio), é de fundamental importância a observação A Quando, em 3m sucessivos, se obtiver 30 golpes
do nível do lençol freático durante a execução do para penetração dos 30 em m1ciais do amostrad~
ensaio conforme as afirmativas a seguir, exceto: padrão.
A Nesta oportunidade, interrompe-se a operação B Quando, em 5 m sucessivos, se obtiver 50 golpes

de perfuração e passa-se a observar a elevação do para penetração dos 45 em do a mostrador padrão.


nível d'água no furo, efetuando-se leituras a cada 5
minutos, durante 15 minutos no mínimo

370 Mecâmca dos Solos


c Quando, em 3 m sucessivos, se obtiver 30 golpes
para penetração dos 45 em do amostrador padrão.
'o Quando, em 4 m sucessivos, se obtiver so golpes
para penetração dos 45 em do a mostrador padrão.

Grau de Dificuldade
I
Resolução: O procedimento citado está de acordo
com um dos critérios citados na NBR 6484. Pode-se
ver através desta questão e outras do tipo a impor-
tância de se estudar esta norma, mu1to pedida em
concursos, especialmente os critérios de parada.
Resposta: s/

Carolina Manhaes
1 11 L-----~~~------"
RESUMO PRÁTICO li
ORIGEM EFORMAÇAO DOS SOLOS sição dos solos em camadas provoca um aumento
de temperatura e pressão, ligando seus grãos, re-
O conceito de solo pode ter diferentes conota- sultando na formação de rochas sedimentares, que
ções para cada área do conhecimento. Na engenha- podem se transformar em rochas metamórficas com
ria geotécnica, podemos usar a da NBR 6502:1995 o continuo aumento de temperatura e pressão (este
- Solos e rochas, que o define como "material pro- processo de formação de rochas metamórficas pode
veniente do decomposição dos rochas pelo ação acontecer tanto a partir de rochas sedimentares,
de agentes físicos ou químiCos, podendo ou não ter como de rochas ígneas). As rochas ígneas são as for-
matéria argãnica". Assim, as características do solo madas pelo resfriamento do magma terrestre.
dependerão essencialmente da composição da sua Os solos originados de rochas ricas em quartzo
rocha de origem (rocha-mãe) e do clima local serão arenosos cujos grãos serão maiores devido ã
maior dificuldade de quebra deste mineral; enquan-
lntemperismo e erosão to os solos argilosos são compostos por argilomine-
rais (caulinita e montmorilonita, por exemplo), origi-
Define-se erosão como o processo de desgaste, nados pela decomposição do feldspato, conhecido
transporte e deposição da rocha ou solo. O desgaste como o mineral mais atacado da natureza. Como
ocorre pelo intemperismo, o t ransporte se dá pela os solos arenosos apresentam baixa ou nenhuma
gravidade ou elementos presentes na superfície c1mentação (ou coesão, que funciona como uma
(água das chuvas, por exemplo) e a depos1çào (ou cola entre os grãos), e geralmente apresentam alta
sedimentação) é a alocação do material. permeabilidade (o que facilita o carreamento das
O conjunto de processos químicos, físicos ou partículas pela água) estes serao erodidos com mais
biológicos mencionados na norma, pelos quais a facilidade que os argilosos.
rocha se decompõe é chamado de intemperismo. Em maciços de solo onde há pouca vegetação e
Normalmente acontecem simultaneamente; o in- cujo material é mais suscetível à erosão, as intempéries
temperismo físico reduz o tamanho das partículas, podem provocar a formação de buracos cuja nomen-
enquanto o químiCO e btológico provocam a altera- clatura varia a depender da profundidade. Os sulcos
ção física da rocha e de suas propriedades químicas. são pequenas linhas rasas no terreno, que dão inícto
Assim, quanto mais exposto às intempéries, mais à formação de erosões mais graves. O segundo estágio
modificações o solo sofrerá; sendo o solo superficial é a ravina, quando cavidades maiores são abertas no
o mais intemperizado e o mais profundo o menos. terreno. Os buracos mais profundos são chamados de
Alguns exemplos de cada tipo de intemperismo: voçorocas, que podem atingir o lençol freático.

Tipos de solo
Quím1co Hidratação, carbonata_Sào e hidrólise
FÍSICO Variações de temperatura, alívio de A depender do seu processo de formação, o solo
pressões, congelamento, cristaliza- pode ser residual, se permanecer em seu local de
ção de sais formação, ou sedimentar, se tiver sido transportado.
Esforço mecânico provocado pelas A ocorrência dos solos residuais depende da ve-
Biológico
raizes de árvores ou substâncias h- locidade de decomposição da rocha-mãe, que deve
ser maior que a veloCidade de transporte por agen-
beradas por bactérias ou fungos que
tes externos. No Brasil, que apresenta clima tropica.
~gem com seus componentes
(quente e úmido, com períodos de chuva seguida de
Na natureza, ocorre o processo contínuo de períodos de seca), este tipo de solo é visto com fre-
formação de rochas e solos, chamado de "ciclo ro- quência. Suas características irão depender das ca-
cha-solo" A rocha é formada, e, quando exposta à racterísticas da rocha-mãe. Assim, trata-se de um solo
superfície, é erodida, formando os solos. A depo- heterogêneo, cujas propriedades podem variar para

372 Mecâmca dos Solos


diferentes pontos, podendo-se encontrar diferentes NOME
granulometrias, colorações, composição mineralógica, Solo transportados pela água,
pesos específicos, resistências, etc. Apresentam grãos Solos cuja textura dependerá da velo·
angulosos, diferentemente dos sedimentares cujo aluvionares cidade. Divididos em pluviais, flu -
transporte torna -os arredondados. Fazendo-se um viais e marinhos.

corte no solo, pode-se visualizar todas as camadas do o agente de transporte é o vento


perfil, de acordo com o grau de intemperismo: Ocorre com os solos maiS finos, já
Solos eólicos que os grãos maiores são mais pe-
sados. Assim, possuem uma granulo·
l- .: • ..
-~· ,. ~~ metria aproximadamente un arme.
Transportados pela ação da gra·
Solos vidade, costumam ser heterogê-
coluvionares neos, já que esta age em partícu-
las de diversos tamanhos.
Comuns em regiões temperadas,
Solos glaciais são formados pelos deslocamentos
das gelerias pela ação da gravidade.

Devem ser ainda cons1derados os solos orgâni-


• · -ALTI!MIIA
cos e os de evolução pedogéníca.
Os solos orgânicos (também chamados de orga-
nossolos), pelo seu nome, são compostos por mate
IV· IIOCIHAIA ríal orgânicos, ou seja, restos de animais e plantas.
Possuem coloração escura, textura fibrosa e cheiro
característico. Um exemplo visto no Brasil são as tu r
fas, encontradas em florestas em alto estado de de·
Camadas de um solo residual (adaptado de lbaiiez, composição, e que, por apresentarem um comporta-
2008) mento proprio, necessitam de estudos específicos.

CAMADA CARACTERTSTICAS __ __,


Os solos de evolução pedogênica são os que pas-
sam por transformações físico-químicas, seja em seu
Solos mais homogêneos e que já local de formação ou deposição. Nesta categoria, en-
Solo residual não guardam as características da globam-se os solos lateríticos, presentes em regiões
maduro rocha-mãe. Material mais intem- tropicais. Apresentam alta concentração de óxidos de
perizado. ferro e alumínio, responsável por sua cor avermelhada.
Mdtn: de solo com alguns blocos Há ainda múmeros tipo de solo na superfície ter-
Solo residual
de rocha alterada (matacões). Ain- restre, que são reumdos em grupos para facilitar a
jovem (ou
da guarda as características da ro- prev1são do seu comportamento. Porém, deve ser ob
saprolito)
cha mãe. Solo mais heterogêneo. servado que alguns tipos terão um comportamento
específico, devendo ser estudados individualmente.
Camada pouco intemperizada,
Rocha
com alguns pontos de solo. Rocha
alterada CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
fraturada.
Rocha formadora (ou rocha-mãe),
Rocha sã Diferentemente dos outros matena1s vistos na
não intemperizada.
engenharia (concreto, aço, etc.), o solo é um material
"fabricado" pela natureza, cujas propriedades podem
variar em função de diversos fatores. Assim, é neces·
sário separar os vários t1pos existentes em grupos
Já os solos sedimentares, são divididos de acordo de solos similares, estabelecendo uma classificação,
com o agente de transporte: para que seja possível permitindo est1mar seus com·
portamentos para uso da engenharia geotécnica.

Carolina ManMes 373


Há diversos sistemas de classificação dos solos, que levam em conta diferentes a origem dos solos, clas-
sificação ped ológica, textura, identificação tátil-visual e parâmetros dos solos.

Textura

A textura dos solos é dada pelo tamanho e distribuição das suas partículas, e determinada através de
ensaio de granulometria. Os solos com partículas de diâmetro menor que 0,074 mm são chamados de finos, e
os com partículas maiores são os solos grossos. Entende-se como solos finos as argilas e siltes, sendo os gros
sos as areias e pedregulhos. É importante saber que o comportamento do solo vai depender também da sw
granulometria, que nos solos grossos é coordenado por forças de grav1tacionais e nos finos pelas de superfíc e..
Os solos grossos possuem a maioria das suas partículas visíveis à olho nu e, por conta das forças grav•ta·
cionais, sua estrutura é mais simples que a dos finos. Para os solos finos, sua estrutura é influenc•ada, até
das forças de superfic1e, pela presença de água e seus grãos apresentam estrutura lamelar (quando duas
dimensões são consideravelmente maiores q ue a outra).
A NBR 6502:1995 apresenta fa1xas de valores de diâmetros dos grãos para cada tipo de solo:

Ama
I
Mltildo Pedra de m:r.o BoSl!lO M&io Fino &ossa Fina Silte AfDia
I I I l I I I o..ooz
1000 200 60 20 6 2 OJi o,2 0,06
Escala granulométrica conforme NBR 6502:1995

A análise da distribuição dos diâmetros das partículas é realizada através da curva granulométrica, q~.o.
plota os dados do ensaio de granulometria, dividido nas etapas de peneiramento e sedimentação, espec·"-
cados a seguir:

Rea lizada na parcela grossa do solo. Passa-se o solo nas peneiras com aberturas padre
Peneiramento
nizadas em norma, pesando a parcela retida em cada uma.
Por conta da dificuldade de se fabricar peneiras com abertura menor que 0,074 mm, reali-
za-se este procedimento na parcela fina do solo. Mede-se a densidade de uma suspensão
de solo em água, calculando, no decorrer do tempo, a porcentagem de partículas que am-
Sedimentação
da não sedimentou e sua velocidade de queda. Para melhor identificação das partículas,
adiciona-se deftoculante na preparação do ensaio. Através da Lei se Stokes, determina-se
o diâmetro máximo das partículas em suspensão.

100
~- 90
"'"'80
"'"'
..
~

::s
70
60

..
CT 50
E
....
40
tl8
:lO
c
•...u 20
u lU
n.
1),0001 0,001 0,01 0,1 1 10 100

Tamanho das partícu las (mml

Exemplo de curva granulométrica de um solo

374 Mecânica dos Solos

- - --- - - ----- - -
Observa-se na curva granulométrica a porcenta- Podem ser feitas análises de tato, olasticidade,
gem de cada tipo de solo, sendo a classificação feita cor, cheiro (para o caso de solos orgânicos), resistência
a partir da fração predommante, com observações seca, dilatãncia, ímpregnaçao e dtspersão em água.
de frações significantes na sua composição.
A uniformidade e grau de curvatura da curva gra- Sistemas de classificação
nulométrica de um solo pode ser analisada através
dos seus respectivos coeflctentes, onde o. é o diâme- Para a previsão dos comportamentos de gr pos
tro correspondente á 10% das partículas que passam de solos stmilares, foram desenvolvtdos ststemas
(chamado de diâmetro efetivo do solo), e, analoga- de classificação. Serão apresentados aqut os mats
mente, 060 correspondente à 60% e o,,, à 30%: aplicados na geotecnia. Os principais sistemas uti-
lizados, foram desenvolvtdos para solos de zonas
Coeficiente de não uniformidade temperadas, tendo assim surgido a necessidade de
se criar um sistema que aplicasse aos solos brasilei-
CNU = 0 61,/010 ros, conforme será apresentado.

CNU >5- Muito uniforme Sistema unificado de classificação (sues)


5< CNU <15- Uniformidade média Este sistema divide os solos entre grossos, finos e
CNU > 15- Não uniforme orgânicos. Tal divisão é dada pela diferença de granu-
lometria e comportamento apresentada por estes dife-
Coeficiente de curvatura rentes tipos de solo. A classificação é realizada através
de duas letras, a primeira de acordo com a fração do-
C,= D 1 mtnante e a segunda está relacionada á suas princtpais
0 60 X 0, propriedades (composição granulométrica, para osso-
los grossos, e plasticidade, para os solos finos).
1 < C,<3- solo bem graduado Solos grossos: São divididos entre pedregulho
c,< 1 ou C, > 3- solo mal graduado (50% das partículas grossas são retidas na pe-
netra 4, com 4,75 mm de abertura) representado
Estes coeficientes representam numericamente pela letra G, representado e areia (50% da sua
a variação entre os tamanhos dos grãos (CNU) e o fração grossa passa na peneira 4), letra S. A par-
formato da curva granulo métrica (C.). O melhor com- tir da curva granulométrica e da classe da fração
portamento costuma ser o do solo menos uniforme fina, estes estão subdivididos em 4 grupos: Solos
e bem graduado, uma vez que as partículas menores com pequena proporção de finos, bem graduado
preenchem o espaço entre as maiores, garanttndo (GW e SW) ou mal graduado (GP e SP); solos com
uma melhor estrutura, com menor permeabilidade e proporção considerável de finos de baixa plastici-
compressibilidade e maior reststêncta. dade (GM e SM) ou de alta plasticidade (GC eSC).
Somente a curva granulométrica não é suficiente Solos finos: Entram nessa categoria os solos em
para a classificação do solo e previsão do seu compor- que 50% das suas partículas passam na penei-
tamento, sendo necessária a consideração de outras ra 200 (0,074 mm). São classificados como argila
características do solo para uma classificação confiável e silte de acordo com seus limites de Atterberg
(maiores detalhes no tópico sobre índices físi-
Análise tátil-visual cos), através da sua carta de plasticidade, que
os divide em subgrupos. Os siltes são represen-
Este tipo de classificação costuma ser feita no tados pela letra M, as argilas pela letra C e as
campo, quando não há um laboratório disponível argilas e siltes orgânicos pela letra o. A segun-
para análises mais profundas. Temos como exemplo a da letra está relacionada à plasticidade do solo,
coleta de amostras obtidas através de sondagens de usando-se a letra L para pouco plástico e H para
simples reconhecimento, quando o sondador registra muito plástico. Acima da linha A, estão localiza-
no boletim as características observadas em campo. das as argilas e abaixo os siltes. Já a linha LL (ou

Carolina Manhães 375


linha B), divide os solos entre baixa (à esquerda da linha) e alta (à direita). NA área hachurada da carta de
plasticidade de Casagrande, o solo terá nomenclatura dupla (Cl-Ml), assim como aqueles que se situa
próximos à linha ll=SO% (MH-Ml ou CH-Cl).
Solos orgânicos: Nomeados como PT, estes solos são classificados como turfas.

70~-~~-

J'.utA CLUSIJ'ICAll o
SOLOS mOS IA
60 n.lclo .FIKAilOS
50I.OS caossos

IJ!IIBl•.&•
1110-.U.P.t.aA
IP•4AftLL•H.5
....,~CW.-->

l
WJiwOII

10

o~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

o 10 2C 30 40 60 70 10 so 100
LlUITE m: LIQUIDEZ- U. ..

Carta de plasticidade de Casagrande usada na classificação sues de solos finos (Soares et ai, 2006)

CR.riÉRIOS DO SISTEMA UNIFICADO DE a.ASSIFICAÇÃO DE SOLOS (ASlM. 1983)


CRITÉRIOS P.ARA DETERll!NAÇÀO DOS SUBGRUPOS E Cl.ASSIFJCAÇA.O DOS S9LOS _
"NOMES DOS GltUPOS
~~O NOME DO GRUPO
VSA.'lDO ENSAIOS DE LABORATOIUO
PednpU!oa
p~- 0.2:• • I~CcSJ GW Pedreplbo bem.,.. j

m&~.~qu.~ limpos< 5"'I! Cla<4e.ou l>Cc>3


IP.P.lCII GP P~IIIIII~S
datnçJo
p-ouamida p ... F-
ML
MH
GM Pedntplbo utto.o 5, 6, 7
Sol011 upea..-. coa~filloll! c1uailicados
Umm(*•) Pp,21:10> I~ como CL

belll.,...
GC Pedre&uJbo qilo.o S. 6, 7
ar- CH
Aftiu
Ar.-~
0.~6 t lSCcSl sw _A,_ I
Pr.->~ -que Pp.XIO < ss (!] Cu < 6 a ou I > Cc > 3

.....
3~dl
hçlo.,--
.,_..
4,1mm(*-C)
Anilacoa
&ao.
Pp.lQO > 12'@
FIDOC
cl-&c.doe
ClOIDO
ML
MH
CL
CH
SP

SM

se
A.-- mal pdUda I

Areiaalaa 6, 7,1

Ama .ploA 6, 7, I

376 Mecãruca dos Solos


CRITÉRIOS 00 SISTEMA UNIFICADO DE CLASSJFlCAÇÃO DE SOLOS (ASTM. 1983)
CRITEJUOS PARA DE'J'EJU.fiNAÇÀO DOS SUBGRUPOS E Cl..ASSIFlCACAO DOS SOLOS
NOMES DOS GRUPOS SDGOLO
USANDO ENSAIOS DE LABORATóRIO ORUPO NONi DO <aUPO

Slhet c
~
U' ;> 7. ]IOIIIOUObrt C 1':1
ec-. da lmU A '
CL .Atp.1a ,_.:o,..,_,. lCI, ll, ll
erpl.u IP < 4, p<ICQI ~ ~
büaA '
ML sa. 10, 11, l.!
Soloe ll<~
Oqia.icoe Lt_<0,7Su_ Ol Alyla arp.ca lO, ll, C, 13
F..,. Sib oqtaico lO ll, U 14
P - .otn ou acsma da
Ssluse linha A
CH hz&la 111\U%0 p~Uc:Q 10, Jl, 11
Pp.JIIO~~ ~
erpl.u
Pcma. abuso da liüa A NH S&lle c1á1ico I O. 11, l2
ll~~~
.~cqlaa lO,II,ll,ll
OrPUcoe U...<0,7Su_. OH
Sab ontl.ico IO 11 12 16
Pnaaptm,. awma aqimca, cu
Solos~ cqtDicce
--·dNiro PT Tarlà J

1: Vilido para __,al .,.._so u pmua de 1Slllllllb.r1an


2: ~a .-cN11n eQIIIia.....,. t ~ -~·--e-~",
u..o-.-~~-
ao- do !fUPO p&~a P,.zo ~ S -
3:1~
G
GV."- CH: f>~ bcmardMdo coa dE
GW- GC: f>odqulbo bem~ coa wpk s
GJ> - OH: l"eclrepJ!Iomal ~ c:aa1 alia c
GP • OC: Pl!dnp!llo mal IV....,., 1:0111 qih w
.&:At.u p
sw- Sll· Alei4 '*- p4-s. ~ .nJt. F
sw -se. Anil bem ~-.P
SP - SH Aftít IM1 p-*-la - - -
SP- se Aa-.a IUl.,._,.a.. . p
:S:S.911Asaa.~
IS,ICI-=-ta •an-.•
6: S. r-· CL- )JL,..., -..oao _,ao• GC- GH; SC- SH
1:~ &Ice Jlo ~-...r.
I:Se%hdn:plhol!:
·-hoo&
1:5%.eaeeoedat·-~
~

9; Se poDIOS etdo aa irea lla.clmnda. é CL- ML (~)


IO;S.P~ l~lm.pcw•CXDIIRUI"~ "COIII ~-.
S. P...-~3~· II·S~<IS,._aer..._.._
12:~-<tj•-.~~
13: P. . IP > -4"-• potdlle .obn ou - dlllalla A
1-4: P. . lP < -4" o. fOIIIDt eiMim 4a liiiM A
I:S: Paa pollb ~ ~ Kllll& dllllllhl .'\
16. Pan ~ at.üo da liUa A

Tabela de classificação sues (adaptado de Soares et al, 2006)

Sistema de classificação da AASHTO (H.R.B. / T.R.B.)

Muito usado para obras rodoviárias, se baseia na granulometria, limite de liquidez e índice de plasttci-
dade dos solos. Classifica os solos em grupos nomeados de Al a AS, sendo do 1 ao 3 os solos grossos, do 4
ao 7 os finos e o 8 os orgânicos. E este metodo estabelece uma ordenação dentro de cada grupo através do
índice de grupo (IG).

IG=(F-35)[0,20•0,00S(w ·40))•0,001(F-15)(1P-10)

Sendo F a porcentagem de solo que passa na peneira 200.


Quanto maior seu valor, pior o solo será colocado no grupo.

Carolina ManMes m
SOLOS GROSSOS
35% ou menos passando na ti 200

......
--·. .,. .......
. . _ . . 15"
. . . . .:aDQ,

a
.._.,.... --··
),f- ... 25"
.... . . 200
~

,... ,lo ""'"'

SOLOS SILTO-ARGILOSOS
35% ou mais passando na # 200

A·5

Classificação AASHTO para solos grossos (Machado e Machado)

Sistema de Classificação MCT

Considerando que os sistemas de classificação anteriormente citados fo ram desenvolvidos em regiões


de clima temperado, surgiu a necessidade da criação de um sistema que englobe os solos caraterísticos
das regiões tropicais, como o Brasil. Assim, foi proposto um ábaco dividido em 7 regiões, cada uma com um
símbolo de duas letras. A primeira letra, N ou L, mdica se o solo e laterítico ou não letrítico; a segunda, A, A'
G'ou S', que indica areia, argila ou silte. Os solos de comportamento laterítico se localizam na parte inferior
do gráfico, enquanto os não lateríticos na parte superior; os solos não coesivos se encontram á esquerda, e
os coesivos à direita.

378 Mecâruca dos Solos


2.0 L •LAT&Ifn::o

...
• • ÚOU.ldllnCO
A • /111/EJA
~~
<r- .....,. i*)
S"IILTOSO

1 .5 NO'
fndJoe
••
1 .0
LA
LA' LG'

Co&ftclente c·

Cla5siflcação AASHTO para solos grossos (Machado e Machado)

A classificação é realizada com o auxilio de resultados de ensaios de Mini-MCV (ensaio de compactação


em um equipamento em miniatura) e perda de massa por imersão.

fNDICES FISICOS

O vo lume total do solo é ocupado por, além do arranjo formado pelas suas partículas sólidas, ar e/ou
água presente nos seus vazios, sendo então um sistema trifásico. O estado do solo dependerá da proporção
de cada fase, o que influenciará o seu comportamento.

v.
v.,
v,

Partiwlas sólidas

As fases no solo

As três fases se correlacionam através dos seguintes índices físicos:

Carolina Manhães 379


DE INI AO
Relação entre o peso de água e o peso seco em
Umidade w M./M,
uma parcela de solo. Expresso em %
~e.ação ePtre o volume de água e de vazios (que
Grau de saturação s podem estar ocupados por água). limttado entre v.IV.
o e •oo~,..
Relação entre o volume de vazios e o volume de
indice de vazios e v./V,
partículas sólidas; adimensional
Relação entre o volume de vaztos e o volume totaL
Porosidade v.Jv,
l".f" ensiona~ vana entre O e 1.
Relação entre a massa total e o volume total, ou
seja, incluindo o peso/volume de água e o volume
Massa específica total P, de vazios existente no solo. Expresso em g/cm 3• MJV,
Também chamada de massa especifica natural, J
por considerar o solo como se encontra no campo.
Adota·se 1
P,. Relação entre a massa e o volume de água.
cm 1
Relação entre a massa das partículas do solo e o
Massa específica seca pd M,IV,
volume totaL Expresso em g/cm 3•
Massa cspectfica dos ~elaçãcenucam- •s1 :-a- p.uuwlasdosoloeseu
sólidos volume EJq "~~>em g/cm 3•
Para se encontrar algum peso específico, para to-
dos os casos citados acima, multiplica-se a massa
específica pela aceleração da gravidade (alguns
Peso específico v p.g
órgãos usam 9,81 e outros aproximam para 10m/
s 2• Adota-se o peso específico da água como 10
kN/m 3•
Peso específico do solo quando todos os seus va·
I zios estão preenchidos com água. ~ dado pela Re-
Peso especifico saturado v.., lação entre o peso e o volume total do solo para P,IV,
uma saturação de 100% (ou seja, o peso especifico
natural).
Peso específico do solo quando submerso. Aten-
ção, o solo quando submerso não necessariamen-
Peso específico submerso te estará saturado, isto irá depender da sua per-
meabilidade e estrutua. É igual ao peso específico
total menos o da água.
Densidade relativa dos Relação entre o peso especifico das partículas só-
lidas e da água.

380 Mecâmca dos SOlos


Pode-se usar tanto o peso como a massa espe- n
cífica nas relações entre índices, contanto que só se e=
aplique um dos dois tipos nos cálculos.
1-n
De todos os índices físicos mencionados, apenas
a umidade, o peso específico dos grãos e o peso es-
e
n=
pecífico total podem ser encontrados em laborató- l +e
rio; os outros são calculados.
Umidade- Pesa-se uma amostra de solo em sua
umidade natural, que então é colocada na es- Compacidade das areias
tufa com temperatura entre 105 e 110°( por um
período de 24h, após o qual esta é pesada no- O estado em que uma areia se encontra pode
vamente. Tem-se então as massas total e seca, ser descrito pelo seu índice de vazios. Porém este
podendo-se calcular a massa de água e então pode não dar informação suficiente, uma vez que
a umidade. um mesmo valor de índice de vazios pode ser en-
Peso específico dos grãos - Obtido através da contrado em uma areia densa e em uma areia fofa,
técnica do picnômetro, mais detalhes na NBR sendo cada material um caso específico. Assim, foi
6508. estabelecido um parâmetro, que compara o índice
Peso específico total - Podem ser usados en- da areia em campo com o máximo e mínimo que
saios de campo ou laboratório. Entre os méto- aquele material pode atingir, denominado compaci-
dos mais conhecidos, estão o cilindro biselado, dade relativa (CR):
cilindro de compactação, imersão em mercúrio,
cone (frasco) de areia, cravação do cilindro de
CR = e ....-e
Hiff e cone de borracha.
Consistência das argita.s
Relações entre Índices
No caso das argilas, um dos fatores que irão de-
S.e = Gs.W terminar seu comportamento é a umidade que estas
apresentam, JUntamente com o tipo de argílomine-
_ ( Gs -1 S. e) ral. Assim, o solo coesivo pode estar de sólido a lí-
Pc - 1+ e ·Pw qutdo, a depender da quantidade de água presente.
Os limites de consistência servem de comparação
1
Pt = ( T+e
-j w) .Gs·Pw com a umidade natural do solo, indicando o estado
em que este se encontra. Existem ainda os índices
de consistência e plasticidade, que indicam, respec-
tivamente, a consistência do solo como se encontra
w = (:: ;s ).s em campo e a faixa de valores na qual o solo apre-
senta comportamento plástico.
Pc
Pd
l +w

e= P$ 1
Pd

Carolina Manhães 381


Molda-se uma amostra de solo passante na pene• a
40 com teor de umidade entre 10 e 25 golpes no ap<~
SÓLIDO relho de casagrande, que depois é secada à sombra e
na estufa e pesada. Mede-se o volume do solo seco e
calcula-se o limite de contração de acordo com a NBE
7193:1982.
SEMI-SÓLIDO Com o m.ncnal que passa na penerra 40, prepara
uma pasta e, sobre uma placa de vidro esmenlhad
rola-se com a palma da mão, até que o cihndro
solo formado chegue em 3mm de d1ámetro e apre
PLASTICO te fissuras, trrando neste ponto sua umidade, que se
set. limite de rlolsticld.tde (NBR 7180 1984)
Limite de liquidez (wL.o_:_u
.:::....:;.
LL ;;.:;)_ __. Umidade na qual uma amostra de solo que, no apare-
lho de Casagrande, requer 25 golpes para fechar Ul1"'
LIQUIDO ranhura feita neste, identificado no gráfico umidar'
x número de golpes encontrado após a realização
ensaio por pelo 5 vezes (ver NBR 6459:1984).

Quanto ao argilomineral, interessa saber o grau


< O.S- Mole atividade que este proporciona à fração argila
0,5 a 0,75- solo:
Média A > 0,75 - Inativa
Consistência
0,75 a 1 - Rija A= IP ___. 0,75 < A< 1,25 - Norma
> 1- Dura %Argila A> 1,25- Ativa

C - 'jao P•os· La
1 a 7- Pouco
plástica
Plastrcidade IP =w -w, 7 a 15 - Plastici-
dade média
> 15- MUltO

plástica

382 Mecâmca dos Solos


COMPACTAÇÃO DOS SOLOS Percebe-se, peta curva de compactação, que o
peso específico seco cresce junto com a umidade,
É comum na engenharia que, no terreno de uma até um valor máximo (relacionado à umidade ótima),
obra, o solo local seja inapropriado para ser usado a partir de quando começa a decrescer com a umi-
como material na construção, necessitando de trans- dade. No ramo seco da curva, os vaz1os do solo estão
porte de material de outro local até a obra. Neste ocupados, sua maioria, por ar. Com o aumento da
processo, o solo transportado passa a se apresentar umidade, a água va1 ocupando este espaço, causan-
num estado fofo e heterogêneo, sendo necessária do em efeito de lubrificação entre as partículas que
sua compactação para melhoria das suas proprie- deslizam entre si, aumentando o peso específico
dades. A compactação também pode ser aplicada no seco pelo arranjo que elas formam. Chega-se à umi-
melhoramento do solo local, quando possível, afim dade ót1ma quando é atmgido o ponto em que não é
de evitar custo com material e transporte. mais possível expulsar ar dos vazios, alcançando-se
Compactar um solo significa reduzir seu mdice o peso específico seco máximo. Ao passar da umida-
de vazios pela expulsão do ar ali presente através de de ótima (ramo úmido), a água livre na estrutura do
esforço manual ou mecânico. Este processo torna o solo absorve energia da compactação, reduzmdo a
solo mais denso (maior peso específico seco) e ho- eficiência do processo.
mogêneo, reduzindo o espaço para livre percolação Também podem ser traçadas as curvas de satu-
de água e tornando mais difícil sua compressão (já ração, que correspondem ao lugar geométnco dos
que os grãos terão menos espaços vazios para se valores de umidade e peso específico seco para o
acomodarem). Assim há um aumento na sua resis- solo saturado. A curva de compactação sempre se
tência ao cisalhamento (a coesão e ângulo de atrito encontra abaixo da curva de 5=100%.
crescem pelo aumento das forças entre as partículas
e pela aproximação dos grãos, que garante um me- Energia de compactação
lhor arranjo e entrosamento destes) e redução sua
permeabilidade e compressibilidade. Os valores de umidade ótima e peso específico
seco máximo a serem obtidos em um ensaio de com-
Ensaio de compactação pactação irão depender da energia de ensaio aplica-
da. Quanto maior a energia, maior o peso especifico
Este ensaio pode ser realizado com três energias máximo e menor a umidade ótima. A necessidade
diferentes, chamadas de Proctor Normal, intermediário de ensaios com maiores energias de compactação
ou modificado, sendo a primeira a mais executada. Seu (Proctor Intermediário e Modificado) surgiu com a
procedimento consiste em compactar uma amostra de criação de equipamentos de compactação em cam-
solo em três camadas, cada uma com 25 golpes de um po de maior porte, capazes de reduzir o tempo de
soquete padronizado. Repete-se o processo em média compactação.
5 vezes, determinando-se umidade e peso especifico Para o ramo seco da curva, uma maior energia de
seco de cada amostra. Cada ensaio representa um pon- compactação provoca o aumento na densidade seca,
to na curva de compactação obtida no fim do processo. enquanto para o ramo úmido, esta aumenta muito
pouco, uma vez que o não há como o ar, que se encon-
'' tra envolto pela água, ser expulso dos vazios. Vê-se
',~ isto em campo quando compacta-se insistentemente
p ...,\1. '> '<{.~ um solo com umidade mais alta que a ótima, ocorren-
I ",. '-~
do o chamado fenômeno do solo borrachudo: quando
I " ......' , ,
I ..... ' o equipamento passa, o solo se comprime, para de-

\ I
1
I ', '
ramo 6mido
pois expandir, como uma borracha Neste caso, o que
se comprime são as bolhas de ar ocluso presentes na
13m0 se<lO J
água. Enquanto no ramo seco tem-se uma estrutura
I
' floculada, no ramo úmido esta é dispersa.
w
Curva de compactação de um solo

Carolina Manhães 383


Controle de compactação

A compactação deve ser rigorosamente controlada para que se garanta que as condições Impostas
acordo com o ensaio de compactação realizado em laboratório sejam atendidas. A umidade deve ser ver
cada para cada camada do aterro, devendo apresentar uma margem de erro de t2%. O peso específico se-
também deve ser controlado no campo, comparando-o com o de laboratório através do grau de compac:..
ção, que deve ser de, no mínimo, 95%:

Este parâmetro e aplicado por conta da dificuldade de se conseguir alcançar no campo exatamente
condições de laboratono, podendo haver uma pequena diferença entre os parâmetros.
A NBR 5681:1980- Controle Tecnológico da Execução de Aterros em Obras de Edificações especifica algu
cuidados importantes a serem tomados.

Equipamentos

A compactação de um solo pode ser realizada por equipamentos que produzem diferentes tipos de e5"
forças. A tabela a seguir resume os principais equipamentos ma1s vistos:

EQUIPAMENTO TIPO
Rolo liso Pressão I Bases de estradas. Solos granulares, Eficiente para camadas finas.
vibração pedregulhos, brita. Muito usado Apresenta pequena área de con-
para acabamento superficial de tato. Funciona melhor combina-
camadas compactadas. do com outro equipamento.
Rolo Pressão !j Capas asfáltiC~'., ba'>•'~ ·~ sub·ba- Área de cont,to va• i ave I Podl
pneumático ses de estradas. Solos granulares a ser usado em camadas espes
fí '1Q<;

Rolo pé de Vibração I Solos coesivos. Propicia entrosamento entre as


carneiro amassamento camadas compactadas por conta
das suas •patas•.
Sapo Impacto Pequenos loca1s, onde náo há aces- P!!quenas, o~madas.
mecânico so para equipamentos de grande
porte.

TENSÕESNOSSOLOS

As tensões num maciço de solo, que pode ser solicitado por um carregamento externo e/ou por see
peso próprio (condição chamada de geostática), dependem de três fatores: magnitude de da carga aplica«a.
geometria da área carregada e peso próprio do solo.

Princípio da.s tensões efetivas

Proposto porTerzaghi para solos saturados, este afirma que a tensão efetiva num solo dependerá da ter
são total e da poropressào (ou pressão neutra), gerada pela presença de água. A te nsão devido à aplicaçã
do carregamento divide-se em duas componentes: normal e cisalhante (ou tangencial). Como o solo não

384 Mecânica dos SOlos


um maciço contínuo, sendo composto por 3 fases, Sendo <I>' o ângulo de atrito interno efetivo do
uma parcela da tensão normal será transmitida às solo e z a profundidade.
partículas sólidas (tensão efetiva) e a outra para a Para a tensão vertical efetiva, pode-se calcular
água (poropressão). Jà a tensão de cisalhamento irá a total com o peso específico natural (ou saturado)
tota lmente para a fase sólida, uma vez que a água e subtrair a poropressão, ou pode ser usado direta-
não apresenta resistência ao cisalhamento. mente o peso específico submerso, se o solo estiver
abaixo do nível d'água.
CARREGAMENTO

I
TENSÃO
----..__ rENSÃO
-,
Atenção com o ~. este parâmetro é definido ape-
nas em termos de tensões efetivas. Assim, é obtida
primeiramente a tensão horizontal efetiva, para depois
CISALHANTE (T) calcular-se a tensão horizontal tota~ se for o caso.
NORMAL
As tensões crescem com a profundidade, so-
mando-se à camada desejada os valores das cama -
TENSÃO EFETIVA POROPRESSÃO das superiores, conforme demonstrado nas curvas
(o') (u) de distribuição de tensões total e efetiva e poro-
pressão da figura.
~
TENSÀO
TOTAL (a) o
( NT
solo 1
Deste princípio, surgiu uma das relações mais ( NA Yn
3m
importantes da mecânica dos solos:

o'= o-u solo2


Yr2
7m
Condição geostática

solo3
Neste caso, como as tensões atuantes no solo Yra
são originadas pelo seu peso proprío, há apenas a 11m
parcela de tensão normal. A tensão vertical é calcu-
lada considerando o peso de solo de cada camada
(cada uma com seu peso especifico). Para camadas Tenslo Ct:Pal
ac1ma no nível d'água, não haverá poropressão. A o ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ m =
o
tensão horizontal está relac1onada com a vertical
através do coeficiente de empuxo no repouso (K ),
0
que depende da comp ressibilidade do solo.
I

J
a. -u
Tensão vertical efetiva a'. ou
v....z
1-sen (4>')
Coeficiente de empuxo
ou Exemplo de distribuição de tensões no mtenor de um ma·
no repouso
a·~ to·. ciço de solo

Tensão horizo ntal efetiva a'h o·. ~


Tensão horizontal total a a•li•u

Caro lina Manhaes 385


carregamento externo no terreno propagam a um ângulo ou dectivtdade considerad~
Isto e uma aproximação, que não leva em conside-
Neste caso, o solo estará submetido, além do ração que a zona próxima ao e1xo de aplicação c.
seu peso próprio, aos acréscimos de tensão provo- carga apresenta maior concentração de tensão, pa
cados pelo carregamento. Ao se aplicar uma carga conta da superposição de efeitos.
na superfície de um terreno de área conhecida, es- Na análise das relações entre tensões e defor
ses acréscimos vão a\ém da proieção da área carre- mações do so\o, a teoria da e\asücidade tem se
gada, se espalhando por suas laterais. trado um método satisfatório, apesar deste não

n.
um material perfeitamente elástico. Em um

!~!lT'T'Tiu"TT"'I . submet1do a uma carga pontual, aplica-se a


de Boussinesq, que considera o solo como um
elástico, homogêneo, isotropico (as propriedades
iguais em qualquer direção), num espaço sem

I
L. i.,..,_\
\
mto (espessura muito pequena em relação ao co
primento). Para outros tipos de carregamento,

I ' Com os valores dos acréscimos de tensão pa


Distribuição das tensoes no interior de um maciço de solo cada camada e os parâmetros de deformabi
devido a um carregamento externo (Pinto, 2006) do material (E - módulo de elasticidade e v -
eficiente de Poisson), calcula-se as defo
Como a área atingida aumenta com a profundi- resultantes da aplicação do carregamento. As
dade, os acréscimos de tensão serão cada vez meno- mutações para os cálculos destes acréscimos
res. Ligando-se os pontos de mesmo valor de acrés· extensas e demandam algumas tabelas e
cimo, obtém-se as linhas chamadas isóbaras, cujo logo são habitualmente pedidos nas provas a
formato é denommado bulbo de tensões (alguns os conceitos mencionados.
autores o definem como um conjunto de isóbaras),
que representam porcentagens da tensão aplicada Estados de tensões
na superfície.

ponto de solo irão gerar um •estado de t .. n,.,n.....,

Estes são representados graficamente em um d


grama o x T, por um círculo, conhecido como circ
de Mohr, onde estão alocados todos os planos Q
passam por este ponto.

Bulbo de tensões formado pela aplicação de um carrega -


mento (Pinto, 2006)

A técnica do espraiamento de tensões tem se


mostrado eficiente na determinação da distribuição
de tensões no solo, admitindo-se que as tensões se

386 Mecâruca dos SOlos


t
INVESTIGAÇÃO DOSUBSOLO

Para a realização de qualquer obra de engenha-


na, é necessáno que se conheça o solo onde a cons-
trução será apoiada. Para tal. realiza-se um progra-
ma de investigação, que pode constar de um ou mais
métodos, realização de ensaios de campo e coleta
de amostra para ensa1os de laboratóno, a depender
do tamanho e finalidade da obra.

Sondagem de simples reconhecimento

Círculo de Mohr representando um estado de tensão nos O método mais utilizado para a prospecção do
planos honzontal e vertical. subsolo é a sondagem de simples reconhecimento
com SPT, CUJO procedimento de execução é regido
Observando a figura, pode-se notar que: pelos processos de perfuração do solo e amostra-
As tensões principais maior (o,) e menor (ol) gem, na qual se coleta uma porção de solo para aná-
ocorrem nos planos em que a cisalhante é nula, lise tátil-visual e caracterização em laboratório, se
chamados de planos principais; for o caso. Realiza-se, a1nda, o ensaio de SPT, que
Tensões horizontais agem em planos verticais e fornece a resistência à penetração do solo.
vice-versa, ou seja, as tensões agem em planos É importante que se estude as normas, uma
ortogonais à estas; vez que as questões de concursos costumam pedir
Os ângulos (e) são representados dobrados (29), detalhes mencionados em seu conteúdo. Sao estas
se traçados a partir do centro do círculo; a NBR 6484:2001 - Sondagem de simples reconhe-
A tensão cisalhante máxima ocorre nos planos Cimento com SPT- Metodo de Ensa1o, NBR 8036:83
de 45" de inclinação com o plano horizontal (no - Programação de sondagens de simples reconhe-
círculo representado como 90" (29)), e corres- Cimento dos solos para fundações de edifícios e a
pende ao raio do círculo; NBR 9603:2015- Sondagem a trado - Procedimento.
As tensões cisalhantes mínima e máxima tem si- O procedimento consiste na cravação dmãm1ca
nais opostos e são iguais em módulo; um martelo de 65 kg, caindo de uma altura pa-
O raio do círculo corresponde à metade da sub- drão de 75cm sobre uma haste metálica, ligada
tração entre as tensões principais: ao amestrador-padrão, onde o solo é coletado
R= o, - 0 1 Anota-se a quantidade de golpes necessária
- 2- para se atingir 15 em de deslocamento, em três
0 pólo é o ponto onde se originam todos os pla- segmentos, totalizando 45 em, para cada metro.
nos, ou seja, qualquer reta que corte o circulo Lembrando que as amostras coletadas neste en-
irá passar por ele. Este pode ser encontrado tra- saio são sempre deformadas, uma vez que o solo
çando uma reta paralela ao plano que se consi- é amolgado durante o processo.
dera. Na figura, por exemplo, considerando-se os O primeiro metro é perfurado com o trado, fa-
planos horizontal e vertical e traçando-se retas zendo-se apenas a análise tátil visual do solo.
paralelas a estes nos pontos A e B, encontra-se o Tal procedimento se justifica na possibilidade
pólo no ponto P, onde estas se unem. de o solo superficial ter sofrido algum u po de
alteração, logo as Informações de resistência à
penetração poderiam estar ncorretaS.

carotina M.anh:ies 387


Após o primeiro metro, realiza-se o ensaio nos dimento seja realizado pelo menos 12h após
45 em de solo, coletando as amostfas. Termma- término das atividades, devendo sef medidos
da esta etapa, avança-se para o próximo metro. NA e a profundidade até a qual o furo ainda es
Este avanço pode ser realizado com o trado ou t1ver aberto. O operador deve estar atento deso.
bomba de circulação de agua, sendo o primeiro o início da sondagem, na perfuração com tra\.
usado apenas acima do nível d'água e o segun- para um aumento na umidade (o que indica .,.
do abaixo ou para as situações nas quais não vel d'água próximo) ou se o solo está molha!'
é possível perfurar o solo manualmente. Reco- (quando este foi atingido). Neste caso, a perfur-
menda-se sempre o uso de trado até que se en- ção é interrompida, com medidas do NA deve
contre o NA, Já que a circulação de água alteraria do ser realizadas a cada 5 minutos, durante
a umidade do solo, modificando as condições de minutos no mínimo.
amostragem. Um relatório de sondagem deve conter as pr
A resistência à penetração do solo (N) será a cor- c1pa1s mformações: Pos1ção do NA, descrição
respondente aos últimos 30 em de cravação para tipo de solo e espessura de cada camada, jt.
cada metro. Descarta-se o 15 primeiros, pois o ta mente com suas cotas; SPT; data e local de
solo pode ter sofrido alguma alteração por conta alização do procedimento; numeração do fu~
dos procedimentos anteriores. Se não for obtida tempo local e planta de locação dos furos.
a penetração de 15 em, a descrição do número Com a locação dos furos e os perfis individuais,
de golpes é dada de forma fracionada (Ex.: 25/10. possível se fazer o chamado perfil associado,
Para 25 golpes, foram penetrados 10 em). qual liga-se as camadas de mesmo tipo de so
A cravação é interrompida antes dos 45 em de furos de sondagem adjacentes para obtec:"
quando se obtiver mais que 30 golpes para a uma estratigrafia aprox1mada do subsolo.
cravação de 15 em; quando não houver avanço
na cravação do amostrador para 5 golpes ou Ensaios de cone e píezocone
quando se obtiver ma1s que 50 golpes para um
mesmo ensaio. O ensaio de cone (CPT) consiste na cravação es
O ensaio termina, segundo a norma mencionada, tática de uma ponteira cônica com ângulo de 60° a
nas seguintes condições: Quando, em 3 m suces- uma velocidade constante de 2 cm/s. Segundo Se,.
sivos, se obtiver 30 golpes para penetração dos 15 naid & Odebrecht (2012), os equipamentos para re-
em iniciais do amostrador-padrào; em 4 m suces- alizaçao do ensa1o podem ser classificados em tres
sivos, se obtiver 50 golpes para penetração dos 30 categorias:
em iniciais do amostrador-padrão; e quando, em Cone mecânico: Através da transferência mecã-
5 m sucessivos, se obtiver 50 golpes para a pene- nica pelas hastes, mede-se o esforço necessário
tração dos 45 em do amostrador-padrão. para a cravação da ponta (qJ e o atrito lateral (f)
Ao se atingir o impenetrável, e desejando-se Cone elétrico: A resistência de ponta e o atrito
continuar a sondagem, realiza-se a sondagem lateral são medidos através de células de carga
rotativa, que consiste na perfuração motorizada elétricas instaladas na ponteira;
da rocha com uma coroa conectada a um bar Piezocone (CPTU): Além das medidas elétricas,
rilete (amostrador), o que permite a coleta de esta modalidade do ensaio também fornece a
amostras (testemunhos), que são guardados em poropressào gerada pela cravação do equipa-
caixas específicas. Quando a sondagem à per- mento no solo.
cussão é realizada seguida da rotativa, tem-se
uma sondagem mista. Este ensaio é menos realizado que o SPT, pois.
Ao fim da sondagem, deve ser coletada a posi- apesar de apresentar menos erros de operação, po•
ção do NA. A norma recomenda que este proce- usar menos mão de obra humana, é um ensaio de

388 Mecâruca dos Solos


maior custo e necessita de pessoal especializado inicial e final do procedimento. São obtidos os ín-
para sua realização. Recomenda-se este de ensaio dices de tensão homontal e o matena além do
para argilas moles, pois em solos mais rígidos a cra- módulo dilato métrico, usados em correlações para a
vação do equipamento é dificultada, podendo ser estimativa de outros parâmetros geotécnicos (como
danificado. a resistência não drenada, por exemplo).
Com as medidas obtidas no ensaio, é possível
montar um perfil do solo, com descrição da sua es- FLUXO DE ÁGUA EM SOLOS
tratigrafia e resistência à penetração (os registros
são feitos continuamente); além da determinação, Conforme dito anteriormente, a água represen-
por correlações, de parâmetros geotécnicos como ta uma das fases do solo, podendo se movimentar
ângulo de atrito, coesão, resistência não drenada, dentro dele, eventualmente ocasionando diversos
coeficiente de empuxo no repouso, entre outros, e problemas encontrados na engenharia geotécníca,
estimativa da capac1dade de carga de fundações. motivo pelo qual se faz necessário o estudo do fluxo
A grande desvantagem deste ensaio é que não da água nos solos.
há a possibilidade de coleta de amostras, não sendo
permitida a análise tátil visual do solo. A classifica- Lei de Darcy
ção do solo é feita através de ábacos propostos por
diversos autores. A Lei de Darcy apresenta a seguinte relação para
o fluxo de água em solos:
Vane test (ensaio de palheta)
Q = kiA
Ensaio muito realizado no Brasil, por ser sim-
ples e econômico. Crava-se no solo uma palheta em Q- Vazão de água que passa pelo solo
forma de cruz de dimensões padronizadas, na pro- k- Coeficiente de permeabilidade do solo
fundidade desejada, para em seguida fazê-la girar i -Gradiente hidráulico
a uma velocidade constante de 6° /min, medindo-se A-Areada seção transversal ao fluxo
o torque necessário para cisalhar o solo. É aplicado
para a determinação da resistência ao cisalhamento Sendo a velocidade com que a água percorre o
de argilas moles. solo igual à vazão dividida pela área:
v= ki
Ensaios pressiométrico e dilatométrico
O gradiente hidráulico do solo representa a rela-
São ensaios são menos realizados, usados quan- ção adimensional entre a variação da carga hidráu-
do se necessite de informações adicionais, sendo lica (ou seja, a carga dissipada durante o fluxo) e o
pouco vistos em comparação com os anteriores. O comprimento percorrido pela água:
ensa1o pressiométnco consiste em expandir uma I= âh

membrana flexível dentro do solo até que este se L


deforme. Tem como objetivo principal avaliar a de-
formabilidade do solo. A resistência não drenada Cargas hidráulicas
de solos moles pode ser determinada, porém deve
ser garantido que o ensaio ocorra em condições não Como o fluido em questão é a água, considera-
drenadas e considera-se que a curva pressiométrica -se desprezível a parcela da energia cinética, sendo
possui gradiente aproximadamente linear, não sen- a carga total em um ponto a soma entre as cargas
do uma opção muito utilizada na geotecnia. altimétrica (altura do ponto em relação a um datum
O ensaio dilatométrico é executado em furos de ou nível de referência, z) e piezométnca (relaciona-
sondagem, aplicando-se pressões no solo através da à poropressão e peso especifico da água, u/y.,)
de uma membrana metálica, até que se atinja um que podem mudar de valor a depender do nível de
deslocamento de 1,10 mm, medindo-se as pressões referência escolhido. Quando a água está em conta-

Carolina Manhaes 389


to com a pressão atmosférica, a carga piezométrica e nula <P.,,=O apenas contabilizando-se a carga altim..
trica. É recomendável que se escolha o ponto de altura zero como datum, para que não haja confusão nesr
parcela.

Para que haJa fluxo entre dois pontos, deve haver uma diferença de carga ôh.

Observar que o valor de ôh será sempre positivo, poas trata-se de uma diferença entre pontos. O fluxo
dará no sentido da maior para a menor carga.

Coeficiente de permeabilidade

Definido como a velocidade de percolação da água no solo para um gradiente hidráulico de 1, seu
varia consideravelmente para cada tapo de solo. Para os solos mais finos, suas partículas formam um a
mais fechado, ou seja, com menos vazios que nos solos grossos, diminuindo o espaço para a7, passagem
água. Logo, quanto mais fino o solo, menor será sua permeabilidade.

Pedreplho Areia .................,;b


mi.sturada com ambos
I
I I I
10 to- 2 to-' to-• (em/a)

Faaxas de variação do coeficiente de permeabilidade para diferentes tipos de solo

O coeficiente de permeabilidade pode ser obtido por ensaios de campo ou laboratório; aremos focar
segunda opção, chamada de permeâmetro.
Trata-se de uma réplica da experiência realizada por Darcy, na qual coloca-se uma amostra de solo er
um recipiente de dimensões conhecidas, com espaço para entrada e saída de água. A água irá percolar de
um lado para o outro da amostra (ambos os pontos com carga total conhecidas) por conta da diferença de
carga no sistema. Mede-se o tempo necessário para que a água percorra de um ponto ao outro, além do sew
volume. Assim, tem-se a vazão, a area da seção transversal e o gradiente hidráulico, e o valor de k pode
determinado pela Lei de Darcy.
A depender do tipo de solo, podem ser usados dois diferentes tipos de permeãmetros:
Permeâmetro de carga variável: Para os solos de baaxa permeabilidade, o ensaao seria mais longo se o
nível d'água fosse mantido constante. Logo, permite-se que água percole pela amostra, medindo-se
valores de carga total para cada tempo. Portanto, para cada medida, diferentes valores ôh serão encon-
trados.
Permeãmetro de carga constante: Nos solos grossos, cuja permeabilidade é alta, não seria viável deixar a
água percolar livremente, uma vez que o processo seria muito rápido e de difícil acompanhamento para
medições. Neste caso, o nível d'agua permanece constante, ou seja, mantém-se a carga hidráulica.

390 Mecânica dos Solos


O coeficiente de permeabilidade do solo pode COMPRESSIBILIDADE EADENSAMENTO
ser influenciado pelo grau de saturação, estrutura,
seu estado, além da viscosidade e peso específico Ao se carregar um maciço de solo, as cargas
do fluido. transmitidas provocam uma redistribuição de ten-
Para solos com diferentes camadas, com dife- sões no seu mterior, resultando em deformações na
rentes propriedades hidráulicas, calcula-se o co- área próxima ao carregamento. Como resultado, sào
eficiente de permeabilidade equivalente, ou seja, gerados recalques superficiais, que podem compro·
encontra-se um valor compatível de k para as cama- meter a estrutura.
das, como se fossem uma camada única. Isto acon- Na mecânica dos solos, interessa saber as de·
tece apenas para os casos de solos com diferentes formações volumétricas sofridas pelo solo por conta
valores de coeficiente de permeabilidade, uma vez das vanações em seus índices de vazios, que podem
que o que está em questão aqui não é o tipo de solo, estar ocupados por água ou ar Percebe-se então
e sim como a água escoa através dele. Nos solos ani- que, no estudo do adensamento do solo, são en-
sotrópicos, a permeabilidade muda com a direção. globados dois processos: a compressão e o fluxo de J
agua, devendo ser consideradas as características
Forças de percolação de ambos nas análises.
Comprimir um solo significa aplicar um carre-
Ao se realizar um fluxo de água através de um gamento sobre este, provocando sua vanação de
solo, a energia se dissipa por atrito viscoso da água volume. Essa variação pode acontecer pela expulsão
para as partículas de solo, provocando um esforço do ar nos vaztos do solo (compactação) ou da água
chamado de força de percolação, que tende a car- (adensamento).
regá-las. Ou seja, trata-se de uma força de arraste É tmportante saber diferenciar compressibtlida·
hidráulico que atua na mesma direção do fluxo. Para de de adensamento:
um fluxo descendente, esta atua no mesmo sentido
do peso próprio do solo, se somando a ele; para flu- Propriedade de um solo de
xos ascendentes, se subtraem. Na figura a seguir, a ser suscetível à compressão.
carga d'água provoca as forças F, e F2 nas peneiras, lndepende do tempo, rela-
Compressibilidade
cuja diferença é a resultante, FP. cionando apenas a variação
de volume do solo com a
tensão efetiva aplicada.
Compressão do solo devtdo
à expulsão de água dos seus
Adensamento
vazios. Processo dependen-
te do tempo.

peneira

Força de percolação num solo (adaptado de Pinto, 2006)

Carolina Manhães 391


Ensaio de compressão confinada (Edométrico)

O estudo da compressibilidade do solo é realizado


através do ensa1o edométnco (alguns autores chamam
de oedométrico, ou de adensamento), desenvolvido
por Terzagh1. Seu procedimento consiste na compres-
são de uma amostra de solo, que pode ser indeforma-
da ou compactada, aplicando-se valores crescentes de
tensão vertical. O ensa1o ocorre na condição de defor-
mação radial nula (a amostra Circular fica depositada
em um anel, que 1m pede este tipo de deformação).
Para cada carregamento, registram-se as leituras
10 100
de deslocamento vert1cal e do tempo decorrido em
cada estágio (geralmente em progressão geométrica: Tenllo ~•rtlcel kPe
15 s, 30 s, 1 min, 2 min, 4 min...24 h). Curva obtida no ensaio edometrico (Gerscovich)

A amostra é mantida saturada e são colocadas


duas pedras porosas, uma no topo e uma na base da No trecho onde se localiza o 1ndice de reco,...
amostra, para auxiliar a drenagem, visando reduzir o pressão (C,), a amostra já havia sido submetida ac:
tempo de ensaio, que pode durar até duas semanas, a valores de tensão aplicados.
depender do tipo de solo. Com os valores da tensão de pré-adensamer'
Do ensaio, obtém-se a curva índice de vazios x ten- e a tensão de campo na época da amostragem (C"
sao (em escala logarítmica). Os parâmetros obtidos no ,.......>
calcula-se a razão de pré-adensamento ..
ensaio são: solo (OCR- over consolidation ratio), que é a relaçz
Tensão de pré-adensamento (o",,.,): Maior tensão entre a maxima tensão vert1cal sofrida pelo solo
de campo a que um solo foi submetido durante sua tensão atual vertical efetiva de campo:
todo o seu histórico.
Coeficiente de adensamento (c ) : Representa a OCR= (o'_)
velocidade de dissipação da poropressão gera- _>
(o·...
da pela aplicação de um carregamento, ou seja,
quanto maior a velocidade, menor o tempo de Solos que já experimenta-
Solos pré-
adensamento. Logo, é diretamente proporcional ram uma tensão maior qw
adensados
á sua permeabilidade, pois nos solos com baixa a atual de campo. (OCR>
permeabilidade o tempo para que a água seja
drenada é maior. Solos normalmente rimentaram uma tensã::
lndice de compressão (C,): Inclinação do trecho adensados maior que a atual de ca
virgem da curva (índice de vazios varia linear- po. (OCR= 1)
mente com o carregamento). Nesta parte do
ensaio, a amostra está submetida a valores de Teoria do adensamento de Terzaghi
tensão nunca experimentados.
Foram usadas as seguintes hipóteses para
desenvolvimento desta teoria (com a finalidade _
facilitar as análises):

392 Mecânica dos Solos


1. Solo saturado está relacionado com o coeficiente de adensamento,
2. Solo homogêneo a altura de drenagem (quando o solo está localizado
3. O adensamento é unidimensional entre duas camadas mais permeáveis, constdera-se
4. O fluxo de água é unidimensional drenagem dupla, o que acelera o recalque), o tempo
S. As partículas sólidas e água são incompressíveis, e as tensões às quais são submetidos. Cada solo irá
sendo as mudanças de volume do solo atribuí- responder de sua forma particular, sendo sempre
das à mudança do seu índtce de vazios necessária a realização do ensato de adensamento
6. As propriedades do solo nao se alteram ao longo para obtenção dos parâmetros de compressibilida-
do adensamento de para cada caso.
7. O índice de vazios varia linearmente com o au-
mento da tensão efetiva Aceleração dos recalques
8. O solo é analisado como elementos infinitesi- Por diferentes motivos, em algumas ocasiões
mais torna-se necessária a aceleração dos recalques por
9. O fluxo é laminar, ou seja, a lei de Darcy pode ser adensamento do solo nas obras, uma vez que este
usada para descrevê-lo processo costuma ser muito demorado. Os métodos
mais conhecidos são os drenas verticais e o pré-car-
Observações: a hipótese 6 não se aplica bem regamento. Estes processos são empregados apenas
à realidade, visto que a permeabilidade do solo e para a aceleração dos recalques, não modtflcando o
seu coeficiente de adensamento diminuem com o valor do recalque total.
processo de adensamento, já que ocorre a redução Drenos verticais: Baseiam-se no conceito de
do índice de vazios, sobrando menos espaço para a que, quanto menor a altura de drenagem, me-
água percolar e dificultando sua compressibilidade. nor o tempo para ocorrer o adensamento. Assim,
A htpótese 7 é aceitável, pois, mesmo com o índice são instalados drenos verticais de areia ou ou-
de vazios variando não linearmente com o aumento tro material com alta permeabilidade no solo,
da tensão efetiva, para pequenos acréscimos de ten- para que essa distância seja reduzida. Os dre-
são, pode-se considerar uma relação linear. nos levam a água para um tapete drenante na
O processo do adensamento ocorre da seguin- superfície, que a direciona para fora da zona da
te maneira: ao se aplicar um carregamento em um construção.
solo saturado, este não se deforma imediatamente, Pré-carregamento: Tem a fu nção de provocar
sendo a tensão primeiramente suportada pela água. o recalque antes da construção ou entrega da
Neste instante, é gerado um excesso de poropres- obra, reduzindo assim os possíveis danos que
são {l'lu), que tem valor igual ao acréscimo de tensão poderia causar à estrutura. O aterro permanece
gerado pelo carregamento. Algum tempo depois, a sob o solo pelo tempo calculado para que o re-
água começa a ser expulsa, provocando uma varia- calque total ocorra; depots é removido e a cons-
ção de volume no solo, e a carga é suportada par- trução é executada.
cialmente pela água e parcialmente pelo solo. Com
o tempo, o excesso de poropressão é dissipado {e RESISTtNCIA AO CISALHAMENTO
o tndice de vazios é reduzido) e a tensão passa a
ser totalmente suportada pelo solo. O mesmo não O solo é um material que apresenta alta rests-
acontece nos solos arenosos, que são altamente tência à compressão, mas não resiste bem a tensões
permeáveis e se deformam rapidamente; assim, o de tração e cisalhamento. Como os solos apresen-
fenômeno do adensamento está relacionado aos tam um comportamento friccionai entre suas parti-
solos coesivos saturados. cuias {resistindo às solicitações atraves do atrito e
coesão), sua ruptura costuma ser um fenômeno de
Recalque por adensamento cisalhamento, e quando se fala de sua resistência
O recalque por adensamento ocorre pela expu I- refere-se a este tipo de esforço
são de água dos vazios do solo saturado provocada O critério de ruptura de solos que mats os re-
pela aplicação de um carregamento. Tal processo presenta é o de Mohr-Coulomb, que usa como pa-

carouna Manh:les 393


rámetros de resistência o ângulo de atrito e coesão A resistência de um solo depende basicamentE
do solo. A ruptura do solo ocorre quando a tensão do entrosamento entre suas partículas, além da pre-
cisalhante no plano de ruptura se iguala à tensão sença ou não de poropressão; assim é dada sempre
cisalhante máxima que o material suporta (r). que é em termos de tensões efetivas.
função da tensão normal (o) neste plano. Este crité- Nos solos argilosos saturados, procura-se de-
rio é representado pela equação a seguir: terminar a resistência não drenada (S ,), ou seja, a
resistência do solo na situação em que se encontra
T =c'•a' tg ( cp ') em campo, quando submetido a um carregamento
sem que seja perm1t1da a dissipação da poropressão
Maior ângulo que a força aplicada no momento de sua aplicação.
pode fazer com a normal ao plano
de contato sem que haja ruptura. Ensaios para determinação da resistência
Ângulo de Também pode ser definido como a ao cisalhamento
atrito ( cp) inclinação da reta que representa
a envoltória do solo. Dependente A resistência ao cisalhamento de um solo pode
do entrosamento entre os grãos e ser determinada através de ensaios de laboratório
atrito gerado entre estes. ou de campo.
Real: Parcela da resistência ao ci - No caso dos ensaios de laboratório, são coleta-
salhamento gerada pela força de das amostras indeformadas, ou as amostras são pre-
atração entre as partículas, inde- paradas sob condições especificas e idênticas. São
pende da tensão aplicada. Inter- necessários pelo menos 3 ensa1os, com 3 diferentes
seção da envoltória com o eixo das corpos de prova, cada um com um valor de tensão
tensões cisalhantes. normal previamente defimdo de acordo com a situa-
Coesão (c) Aparente: Presente em solos não ção de campo que se deseja representar. São deter-
saturados úmidos, ocorre pela minadas as respectivas curvas tensão x deformação.
capilaridade na água intersticial de onde são t iradas as tensões de cisalhamento na
(alocada nos vazios). É anulada ruptura que, plotadas no diagrama de tensão cisa-
se o solo for totalment e seco ou lhante x tensão normal, permitem a visualização da
saturad o (vai desaparecendo com envoltória de ruptura do solo.
o aumento da umidade).
Ensaios de Laboratório:
Com pelo menos 3 pontos de ruptura, é poss;- • Cisalhamento d1reto: Coloca-se a amostra e,..
vel traçar-se a envoltória de ruptura do solo, que, uma caixa bipartida, e é aplicada uma tensão
apesar de não ser linear, pode ser aproximada para normal previamente definida, que permanecE
esta condição pelo critério citado, que é considera- constante durante todo o ensaio. Aplica-se entãc
do satisfatório. O plano de ruptura de um solo fo rma uma tensão cisalhante na parte superior da ca
um ângulo de 45° + <P /2 com o plano principal maior, xa. São obtidas as curvas obtidas são tensão cisa-
representado no Círculo de Mohr como 90°+ <P. lhante x deslocamento horizontal e deslocamer--
to horizontal x deslocamento vertical. Apresem::
T
limitações por não permitir o controle da drena-
gem, nem a medição da poropressão, além dF
não ser possível a determinação dos pará me~
de deformabilidade do solo. Tem as vantagens de
ser um ensaio simples e de rápida execução er-
relação ao tnax1al e de se conhecer o plano dE
ruptura, permitindo a moldagem de corpos ~
prova para que rompam no plano pré-detem"
nado (o que pode ser uma desvantagem quanoc
Exemplo de envoltória de ruptura de um solo. não se conhece o plano menos resistente).

394 Mecâruca dos Solos


• Triaxial: Ensaio mais completo, que fornece a
resistência e os parâmetros de deformabilida-
de do solo. O corpo de prova é colocado em
uma câmara, que é preenchida por água sob
pressão, que age como tensão confinante.
Aplica-se uma tensão normal, que e aumenta-
da progressivamente (chamada então de ten-
são desviadora) até que se chegue à ruptura
ou uma deformação excessiva. O ensaio ocorre
em duas fases, chamadas de consolidação (ou centrada é uma reta horizonta , de
adensamento) e cisalhamento. Pode ser reali- se obtém o valor da resistência não dre-
zado em três diferentes condições: nada do solo (aplicável a solos coesiVOS
1. CO (Consolidado, drenado): As válvulas de Conhecido como ensaio rápido.
drenagem ficam abertas durante todo o • Ensaio de compressão simples: Considerado um
ensaio. Aguarda-se o tempo necessário caso especial do ensaio uu (tensão confinante
para que o material adense e, na segunda nula). Aplica-se uma carga vertical no solo ate
fase, aplica-se a tensão desviadora lenta- que este rompa. É obtida uma envoltória line-
mente, para que toda a poropressáo seja ar (cp'=O), logo se aplica apenas aos solos pura
dissipada. Como ocorre a drenagem duran- mente coesivos. É considerado um ensaio limi-
te todo o ensaio (logo não há poropressão), tado, portanto é pouco aplicado na geotecnia.
as tensões efetivas se igualam às totais. É Ensaios de campo mais realizados:
a modalidade mais demorada do ensaio • Vane test (Palheta): A resistência não drenada
triaxia~ pois o material pode levar até se- é obtida por correlações com o torque neces-
manas para finalizar o processo de aden- sário para fazer a palheta girar. Ensaio mais
samento, sendo chamado de ensaio lento. utilizado para determinação da resistência
2. CU (Consolidado, não drenado): Na primei- não drenada de solos moles saturados.
ra fase, a válvula de drenagem é mantida • Cone: A resistência não drenada também é ob-
aberta e aplicada uma tensão confinante tida por correlações.
sobre o corpo de prova até que adense, ou Os diferentes estados de tensão que um solo
seja, até que sua poropressão seja dissi- experimenta são representados peta trajetória de
pada. O volume de água que sai durante tensões, através da qual é possível estudar o tipo de
esta fase pode ser medido através de uma carregamento imposto. A partir dos círculos de Moh r
bureta graduada colocada na saída da obtidos nos ensaios, determina-se uma trajetória
válvula. Em seguida, fecha-se a válvula e para as tensões tota1s (TTT) e outra para as tensões
a tensão desviadora é aplicada sem que efetivas (TTE), que se distanciam no valor da poro-
seja permitida a saída de água durante pressão. Para os ensaios realizados em condições
esta fase, impedindo assim a deformação drenadas, a TTT e TTE são idênticas
volumétrica do corpo de prova, gerando
excesso de poropressão (àu). Permite a
determinação da resistência não drena-
da (Su). Este ensaio é muito empregado,
pois, além de perm1tír a obtenção da re-
sistência em termos de tensão efetiva, seu
tempo de realização é menor que o do CO.
3. UU (não consolidado, não drenado): Não
é perm itida a saída de água em nenhuma
fase do ensaio, gerando excesso de pc-
repressão na aplicação do carregamento,

Carolina ManMes 395


, espaço. além das situações em que se tem taludes
~ue aQfesent.am fisco de deslizamento, ÇlOdendo co-
\()~;at as ()'tltas e a ~()~u.\a~;~() \()ta\ em t\st(). 1'\.s<;;,m
faz-se necessário estudo da sua estabilidade, com
posterior dimensionamento de uma estrutura de
~
contenção, se fo r o caso.

'
Análise de estabilidade

Para as análises de estabilidade de taludes,


P procura-se saber se a força solicitante ultrapassa o
valor da resistência ao cisalhamento do solo. Usa-
Exemplos de traJetórras de tensões, sendo a linha tracejada -se para tal um fator de segurança, que relaciona os
a TTE e a cheia ame u a poropressào (Albuquerque, 2003) dois esforços:

Os parâm etros de deformabilidade aplicados FS" Forças resistentes (estabilizantes)


nas análises tensão x deformação dos solos são o Forças atuantes (instabilizantes)
módulo de elasticidade (ou módulo de Young), do
coeficiente de Poisson, e o módulo de cisalhamento. Para FS<1, tem-se uma situação de instabilida·
O primeiro é calculado como relação entre a tensão de. Se FS=1, tem-se a situação de equilíbrio limite
normal e sua deformação axial (E): do talude, quando este está na immência de romper,
ou seja, tem-se uma condição favorável à ocorrência
q Ãh de movimentos de massa. Para que o talude esteja
E =- ; E0 =-
Ea ho estável, o FS deve ser maior que 1.
Este fator pode variar com o tempo, caso o ta
h0 - Altura inicial do corpo de prova lu de tenha suas condições de estabilidade mod-
t.h - Variação de altura do corpo de prova ficadas, por exemplo, pela ação do intemperismc.
O coeficiente de Poisson relaciona as deforma- Assim, devem ser estudadas todas as característica::
ções rad ial (E,) e axial: do terreno, como sua geologia, geometria, resistên-
v: ·E, cia, clima local, presença de água, entre outras.
E• A resistência ao cisalhamento do solo deve ser
O módulo de cisalhamento, por sua vez, repre- obtida através dos ensaios de laboratório e/ou dE
senta a relação entre a tensão cisalhante aplicada campo anteriormente citados.
e sua deformação específica, ou seja, a inclinação Recomenda-se a leitura da NBR 11682:2009- Es-
da curva tensão cisalhante x deformação cisalhante, tabilidade de taludes.
mas pode ser relacionado com E através de v:
Movimentos de massa
G = F/A t Diversos fatores podem provocar a ocorrênc1a
tg 8 y de movimentos de massa em taludes, como o clima
E relevo (inclinações acentuadas), ação antrópica.
G- -- através do depósito de lixo, remoção da vegetaçã:-
2(1+ v)
execução de cortes e aterros inadequados, depósr.
de água e esgoto no talude, entre outros fatores. -
EMPUXOSDE TERRA EESTABILIDADE DE TALUDES tabela segumte mostra a classificação dos mov
mentos de massa segundo Augusto Filho (1992):
Em algumas obras de engenharia, faz-se ne-
cessário o corte de um talude para se ganhar mais

396 Mecãruca dos Solos


PROCESSOS CARACTERfSTICAS DO MOVIMENTO/MA
--------~--------------J
Rastejo (creep) vários planos de deslocamento (internos)
velocidades muito baixas a baixas (em/ano) e decrescentes com a p:;:'!'::;::!=.cee
movimentos constantes, sazonais ou intermitentes
solo, depósitos, rocha alterada/fraturada
geometria indefinida
Escorregamentos poucos planos de deslocamento (externos)
(Siides) veloc1dades médias (m/ h) a altas (m/s)
pequenos a grandes volumes de material
geometna e materiais variáveis
t1pos:
Planares: solos pouco espessos, solos e rochas com um plano de fraqueza
Ctrculares: solos espessos homogêneo e rochas muito fraturadas
J
Em cunha: Solos e rochas com dois planos de fraqueza
Quedas (falls) sem planos de deslocamento;
movimento tipo queda livre ou em plano inclinado;
velocidades muito altas (vários m/s);
material rochoso;
pequenos a médios volumes;
geometria variável: lascas, placas, blocos, etc.
tipos: Rolamento de matacão e tombamento
Corridas (flows) muitas superfícies de deslocamento (internas e externas à massa em movimentação)
movimento semelhante ao de um líquido viscoso
desenvolvimento ao longo das drenagens
velocidades médias a altas
mobilização de solo, rocha, detritos e água
grandes volumes de material
extenso raio de alcance, mesmo em :areas planas
Tipos de escorregamento (Augusto Filho, 1992)

Empuxos de terra
Quando se tem uma construção em contato com um maciço de solo (normalmente uma contenção), o
solo exerce uma força sobre ela, chamada de empuxo. Seu valor deve ser conhecido para o dimensionamento
e verificação da segurança da contenção. Para que o muro seja estável, o momento gerado pelo seu próprio
deve ser maior que o momento gerado pelo empuxo do solo.
O valor do empuxo exercido em um ponto de uma estrutura é determinado com base no "coeficiente de
empuxo", que relaciona as tensoes horizontais e verticais em um maciço de solo. O tipo de empuxo depen-
derá de como o solo interage com a estrutura (direção do movimento lateral), podendo ser ativo ou passivo.
Para as situações em que a massa de solo não se movimenta, ou seja, ocorre um estado de equilíbrio,
tem-se o "coeficiente de empuxo no repouso", detalhado no tópico 5. Além das possibilidades anteriormente
apresentadas para o cálculo de K , seu valor pode também ser obtido em função do coeficiente de Poisson (v).
A tabela a seguir apresenta os tipos de coeficiente de empuxo e as formulações para sua determinação
em cada caso:

Carolina Manhães 397


Representação
Cálculo
O muro de desloca o muro se desloca para
para fora, com a exten- dentro, comprimindo o Não há movimento
Movimento
são do solo. A tensão solo. A tensão horizontal (condição geostática).
horizontal diminui. aumenta.

Os valores de empuxo ativo são sempre menores que 1, enquanto o empuxo passivo é sempre maioc
Observar também que os coeficientes de empuxo ativo e passivo são inversos entre si.
Para o cálculo do empuxo, foram resumidos os métodos de Rankine e Coulomb, ambas baseadas na teor
do equilíbrio limite, usando o critério de ruptura de Mohr-Coulomb:

Equilíbrio de tensões externas


(tensões superficiais pela ação do
Considera-se uma cunha de ruptura
peso próprio da cunha) e internas
em equilíbrio sob a ação de 3 forças:
(reações na cunha provocada pela
seu peso próprio, reação do terreno
ação das tensões externas). Integra-
e empuxo do solo no paramento.
-se, ao longo da altura da contenção,
O valor do empuxo é encontrado
as tensões horizontais que atuam
por equillbrio de forças. O cálculo ê
Tipo de análise no sistema. Para os solos coesivos,
realizado para diversas cunhas, sendo
calcula-se uma altura zO' que deve
o maior encontrado o crítico. No cál-
ser reduzida da altura total para o
culo do empuxo para solos coesivos.
cálculo do empuxo, para desprezar
considera-se as forças de coesão
os valores negativos que seriam en-
entre o maciço de solo e a parede da
contrados a partir de um certo ponto:
contenção.
lo= 4c' ; h =H • z0
ytg(45-(J>/2)
Solo granular; deformaÇão plana ao
Solo granular seco, nomogêneo, iso-
longo do eixo do muro; maciço indt>-
tropico, de extensão infinita, super-
formavel; superfície de ruptura curva
Hipoteses ticie supenor horizontal; atnto nulo
admitida como planar; é levado em
entre o solo e o paramento vertical
consideração o atrito entre o muro
~
da contenção.
_ _ _ L__ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
~
o terrap"..:.le.:..n..:.o..:.._________

Empuxo ativo

398 Mecãruca dos Solos


Observa-se que as duas teorias foram baseadas que podem rasos (barbacãs) ou profuoaos (DHP).
em solos granulares (não coesivos) e adaptadas aos Não existe norma espec fica p;ora sua execução,
solos coesivos. O cãlculo do empuxo é o mesmo, o sendo adotadas convenções construtivas.
que muda para cada método é a formulação do co- Cortma atirantada: Análoga ao solo grampeado,
eficiente de empuxo, que para a teoria de Coulomb porém o elemento resistente à tração (trrante
é mais complexa, sendo geralmente aplicada nas neste caso) é executado com um trecho livre para
questões de concurso a teoria de Rankine. se deformar e um trecho cuja função é transmi-
Estas formulações para o cálculo do empuxo re- tir o carregam ento à parte estável do macrço. É
produzem a situação mais Simples, podendo haver executada também uma parede de concreto ar
em campo a aplicação de carregamento externo, mado, que tem como função exercer uma força
nível d'água, etc. Nestes casos, o cálculo do empuxo contrária ao movimento do talude. A drenagem
deve ter acrescentada a parcela referente à condi- ocorre de forma semelhante ao solo grampeado,
ção adicional. sendo comum o uso de drenes horizontais pro-
No caso de carregamento externo, visto em uma fundos (DHP). Regida pela NBR 5629:2006- Exe-
das questões propostas: cução de trrantes ancorados no terreno.
Sendo o empuxo a integral do carregamento Terra armada: Consiste em tiras metálicas ho-
horizontal total (peso próprio • carregamento) na rizontalmente dispostas no solo, em camadas,
altura do muro, tem-se: fixadas a placas de concreto que formam o pa
ramento. O esforço é resistido graças ao atrito
desenvolvido no maciço. Técnica muito aplicada
Ea = lhCTh a dz = lh (yzKa + qKa) dz em obras rodoviarias.
Murros de arrimo: Também conhecidos como
muros de gravidade, são estruturas corridas
Karh 2
Ea =- -
2
+ qhKa que têm como objetivo resistir ao empuxo do
solo através do seu peso próprio. Podem ser de
gravidade ou de flexão, quando resistem a este
O cálculo do empuxo passivo ocorre de forma tipo de esforço. São executados com diversos
análoga ao empuxo ativo. materiais, entre eles o concreto, blocos, pedra,
gabião, sacos de solo cimento e pneus.
Técnicas de estabi\ização de ta\udes Gabião: lipo de muro de arrimo composto por
Diferentes técnicas podem ser aplicadas, a de- gaiolas de arame (NBR 10514:1998) preenchidas
pender de vários fatores, como tipo de soliCitação, por pedra, logo, apresentam boa drenagem.
custo, tempo de execução, material disponível, aces- Obra econômica e de baixo impacto ambiental.
so ao local. As mais vistas em obras são: Geossintéticos: De acordo com a Sociedade
Solo grampeado: Uma das técnicas mais utiliza- Internacional de Geossmtéticos (IGS), são de-
das no Brasil, por ser de baixo custo e fácil exe- finidos como "elementos planos, produzidos
cução esta age, de grosso modo, ligando a parte a partir de polímeros, smtéticos ou naturais, e
instável do terreno à parte estável. Consiste na utilizados em combinação com o solo, rocha e/
inserção de elementos resistentes à tração (bar- ou outros materiais geotécnicos como parte in-
ras de aço, tirantes), posteriormente envolvidos tegral de um projeto, estrutura ou sistema de
por calda de cimento injetada sob pressão no engenharia civil". Há diversos t1pos disponíveis
solo, que funcionam como grampos (chumba- (geomantas, geodrenos, geogrelhas, geocom-
dores). A face do talude é coberta com concreto postos, geotêxteís), que podem ser usados para
projetado que, embora não tenha f unção estrutu- diversas funções, como drenagem, reforço de
ral, evita erosão e rupturas localizadas no talude, solos, separação, proteção, Impermeabilização e
dando estabilidade local. A drenagem do maciço controle da erosão.
é realizada através de tubos inseridos no terreno,

Carolina Manh:les 399

~ . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . «.
SOLOS ESPECIAIS
Residual Por conta de seus fatores de
Na mecânica dos solos clássica, a previsão do formação, estes solos são hete-
comportamento dos materiais é baseada no com- rogêneos e apresentam caracte-
portamento de solos sedimentares de zonas tem- rísticas próprias. Normalmente
peradas. Porém, existem diversos tipos de solo na se encontram não saturados em
natureza, que não se adequam aos modelos traci- campo, como consequência do
dicionais, sendo necessário o estudo do comporta- clima típico de onde são forma-
mento específico de alguns tipos. Entre eles, estão dos e estão sempre expostos a
os mencionados na tabela a seguir. variações em suas características
pelos processos dinâmtcos da
natureza. Apresentam cimenta-
Estruturado I Possuem cimentação no contato ção, que pode ser rompida para
cimentado entre suas partículas, chamada maiores níveis de tensão.
de coesão natural Assim, antes
de ser mobilizado o atrito entre REFERENCIAS
as partículas, os deslocamentos
são primeiramente suportados 1. ALBUQUERQUE, P. Fundações e obras de terra - No-
por esta espécie de cola. Todo tas de aula. Faculdade de Engenharia de Sorocaba.
solo possui uma certa coesão, 2003.
mas os solos estruturados a pos- 2. American Association for State Highway and Trans-
suem em maior grau. portation Officials (AASHTO). Standard specifica·
Não saturado Para os solos com 5<100% (acima tions for transportation materiais and methods of
do NA), há a ação de uma poro- sampling and testing. Washington, 1978.
pressao negativa, chamada de 3. American Society for Testing and Materiais (ASTM
sucção, que proporciona ao solo Natural Building Stones: Soil and Rock. Annual Boo
uma coesão aparente, devendo of ASTM Standards. Philadelphia, 1980.
ser acrescentada em sua resis- 4. Associação Brasileira de Geologia de Engenharia
l;:ncia ao cisa!ham• :to Geologia de Engenharia. São Paulo: Oficina de Text
1998.
Colapsível Solos não saturados que, ao se-
5. Associação Brasiletra de Geossintéttcos. Os geosstr
rem expostos à um aumento de
téticos. Disponível em http://igsbrasil.org.br/os-ge
umidade, com ou sem a aplicação
ossinteticos acesso em 19/11/2017.
de carregamento, sofrem brusca
6. Associação Brasileira de Normas Técnicas. MB 3331
redução de volume, ou seja, en-
Solo- Ensaio de adensamento unimensional. Rio dP
tram em colapso.
r - - - - - - - - - - , .. - - - ------------~ Janetro, 1990.
Expansivo Solos não saturados que, ao con- 7. Associação Brasileira de Normas Técn1cas. NBII
trario dos colapsíveis, aumentam 5629: Execução dl' ttrantes ancorados no terreno
de volume quando saturados e se
Rio de Janeiro, 2006.
contraem quando ressecados. Tal 8. Associação Brasiletra de Normas Técnicas. NBR 5681.
característica depende do tipo de
Controle tecnológico da execução de aterros em
argilomineral presente no solo.
L----------' obras dl' l'dificaçoes. Rio de )ane1ro, 1980.
9. Associação Brasiletra de Normas Técmcas. NB
6484: Solo Sondagens de stmples reconhecimentr
com SPT- Método de ensa1o. Rio de Janeiro, 2001.

400 Mecânica dos Solos


10. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 25. Compactação de Solos. Disponível em: https://sites.
6502: Solos e rochas. Rio de Janeiro. 1995. google.com I si te I geotecn ta efu ndacao/ terraplena •
11. Associação Brasileira de Normas Técntcas. NBR gem/compactacao-de-solos acesso em 411012017.
6508: Solo- Determinação da massa especifica dos 26. Deere; O. U., Patton, F. O. Estabilidade de taludes
grãos. Rio de Janeiro, 1984. em suelos residuais. IV Cong. Pan. MEc. Suelo, Porto
12. Associaçao Brasileira de Normas Técntcas. NBR Rico. 1·93·185, 1971
6459: Solo- Determinação do limtte de liquidez. Rio 27. GEORIO. Manual Técnico de Encostas. Ancoragens e
de Janeiro, 1984b. Grampos. Volume 4. 2! ed. Rio de Janeiro, 2000.
13. Assoctação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7180: 28 GERSCOVICH, O. M S. Notas de Aula Universida·
Solo - Determ.nação do limite de plasticidade. Rio de do Estadual do Rto de Janeiro. Dtspontvel em:
de Janeiro, 1984c. http:/lwww.eng.uerj.brl-deniselpdf/ acesso em
14. Associação Brasileira de Normas Tecnicas. NBR 7181: 25/1112017
Solo -Análise granulométrica. Rio de Janeiro, 1984a 29. lbaiiez, ). P. Modelagem micro mecãntca dtscreta
15. Assoctação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7183· de solos restduais. Tese (Doutorado em Engenharia
Solo - Determinação do lim<te e relação de contra- Ctvt l Pontific•a Untversidade Catolica do Rio de Ja·
ção. Rio de Janeiro, 1982. neiro. Rto de Janetro, 2008.
16. Associaçao Brasileira de Normas Técnicas. NBR 30. lntemperõsmo: fõsico, químico e biolôgtco. Dtspontvel
8036: Programação de sondagens de simples reco- em http:/lwww.geografiaopinativa.com.br/2017/02/
nhecimento do solo para fundaçoes de edifictos. .ntemperismo.html acesso em 22/9/2017.
Rio de Janeiro, 1983. 31. LAMBE, T. W.; WHITMAN, R.V Soil Mechanics. 553 f.
17. Associaçao Brasileira de Norma~ Tecnicas. NBR New York: John Wiley & Sons lnc, 1969.
9286: Terra armada. Rto de )anetro, 1986. 32 MACHADO, S. L.; MACHADO, M. F. C. Notas de Aula
18. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR - Mecânica dos Solos I. Universidade Federal da
9603: Sondagem a trado - Procedimento. Rio de Ja- Bahia.
neiro, 2015. 33. MACHADO, S. L.; MACHADO, M. F. C. Notas de Aula
19. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR - Mecânica dos Solos 11 Universtdade Federal da
10514: Redes de aço com malha hexagonal de dupla Bahia.
torção, para confecção de gabiões · EspeCificação 34 MARANGON. M. Mecanica dos Solos 11 Notas de
Rto de Janeiro, 1988. Aula. Universtdade Federal de Juiz de Fora. Juiz de
20. Associação Brasiletra de Normas Técnicas. NBR Fora. Oispontvel em http:l (www.ufjf.br/nugeo(pagi-
11682: Estabilidade de taludes. Rio de )anetro, 2009. na-do·alu no/ notas-de-aula I mecanica·dos-solos-
21. Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR ·ii/ acesso em 25/11/2017.
12069 I MB 3406: Solo - Ensaio de penetraçao de 35. Muro de Gabiào: Principais caractensticas e como
cone in situ {CPT). Rio de taneiro, 1991. uulizar. Disponível em http:l/engenhariaconcreta.
22. AUGUSTO FILHO, O. 1992. Caracterizaçi!O geológi- com I mu ro·d e·gabtao-pn nc1 pais·ca racteristicas-e •
co geotécnica voltada a estabiliz<~çào de encostas: ·como-utilizar/ acesso em 19/11/2017.
uma proposta metodológica. CONFERÊNCIA BRASI· 36. NOGAMI, ). S.; VILLIBOR, D. F Uma nova classtfica
LEIRA SOBRE ESTABILIDADE DE ENCOSTAS, 1. 1992, ção de solos para finaltdades rodoviánas. Stmpósio
Rio de Janeiro. Anais. Rio de Janeiro: ABMS/ABGE. p. Brasiletro de Solos Tropicats em Engenharia Rto de
721-733. )anetro, 1981.
23. CASAGRANDE, A. Cli!ssific<~tion and identificatton of 37 OGURA, A. T et a!. Capacitação em Mapeamento e
soils. Transactions, ASCE, vol113, 901-930. 1948. Gerenciamento de Risco na modalidade adistância.
24. Centro Nacional de Monitoramento e a.ertas de de-
sastres naturats. Movtmentos de massa. Dispontvel
em http:l/www.cemaden.gov.brldesltzamentos/
acesso em 19/11/2017.

Ca.rolma Manhl!es 401


\'2'2 ~ t#.inistet'10 da!. Cidade!., Instituto de Pesqui!.as 49. 1ena armaôa. Oisponive\ em h\\p:llinfraestrutu·
1ec.no\ógic.as - IP1, Centro de Pesquisas Sobre Oe- r aurbana17.pini.c.om.br/ solucoe!.·tecnicas /'23/ arti-
!.astres Natura1s- C.EPf.O. Santa C.atanna, 2006. go276269·1.aspx acesso em 19/11/2017.
38. OLIVEIRA, C..; ARAÚ)O, A. P.; t#.I>.ZUR, N Fundamentos 50. TRINDADE, T. P.; LIMA, O. C.; CARVALHO, C.A.B.; MA·
da ciência do solo - Roteiro de aulas práticas. 48 f. CHADO, C. C.; PEREIRA, R. S. Compactação dos solos.
2~ ed. Universidade Federal Rural do R10 de Janeiro, VI Simpósio Brasileiro sobre Colheita e Transporte
2002. Florestal. Belo Horizonte, 2003.
39. ORTIGÃO, J, A. R. Introdução á mecânica dos solos
dos estados críticos. 385 f. 3! Ed. Rio de Janeiro,
2007.
40. PINTO, C. S. Curso Bãs1co de Mecânica dos Solos. 367
f. 3! Ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2006.
41. SANTOS, E. F. Estudo comparativo de diferentes sis-
temas de classificaçõPs geotecn1cas aplicadas aos
solos tropicais. Dissertação (Mestrado em Enge-
nharia Civil). Escola de Engenharia de São Carlos da
Universidade de São Paulo. São Carlos, 2006
42. SCHNAID, F.; ODEBRECHT, E. Ensaios de campo e sua
aplicação à engenharia de fundações. 198 f. 2~ ed.
São Paulo: Oficina de Textos, 2012.
43 SIEIRA, A. C. F. Estudo experimental dos mecanismos
de interação solo-geogrelha. 363 f. Tese (Doutorado
em Engenharia Civil). Pontifícia Universidade Católi-
ca do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2003.
44. Silva; C. M. Avaliação do mecanismo de ruptura da
encosta de Santo Antônio Além do Carmo, Salvador,
Bahia. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil).
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Rio de Janeiro, 2018.
45. SOARES, J. M. 0.; PINHEIRO, R. J, B.; TAVARES, I. S. No-
tas de Aula -Mecânica dos solos. Universidade Fe-
deral de Santa Maria, 2006.
46. Solotrat. Manual Técnico - Solo Grampeado. Dis-
ponível em http://www.solotrat.com.br/dados/
pt_ManSoloGrampeado.pdf acesso em 19/11/2017.
47. Solotrat. Manual Tecmco - Tirantes. Disponível em
http: // www.solotrat.com.br I assets/ pdf /tirantes.
pdf acesso em 19/11/2017.
48. Sondagem Rotativa· Principais características e
vantagens. Dispon1vel em http://engenhanaconcre·
ta.com/sondagem-rotativa-principaís-caracteristi-
cas-e-vantagens/ acesso em 24/10/2017.

402 Mecâruca dos SOlos


Fundações

Stlas Andrade

TIPOS DE FUNDAÇÕES Alternativa D: INCORRETA. A estaca na qual se realiza


o processo de apiloamento são a Strauss e Franki.
01. Questão Alternativa E: INCORRETA. Estaca não confeccio-
nada in loco, podendo ser metãlica ou de concreto.
(ENGENHEIRO CIVIL - COMPESA - FGV - 2014) A estaca
constituída por concreto, moldada "in loco", que é 02. Questão
executada por meio de trado contínuo e InJeção de
concreto pela própria haste do trado, é a (ENGENHEIRO CIVIL - COMPESA - FGV - 2014) Com re·
lação as fundações superficiais, analise as afirmat1·
A estaca prensada. vasa seguir.
s estaca escavada.
c estaca tipo hélice contínua. I. As vigas de fundação estão associadas a dois ou
o estaca apiloada. ma1s pilares alinhados.
E estaca pré-moldada. 11. Uma sapata é dita centrada quando a resultante
do carregamento passa pelo centro de gravidade
Grau de dificuldade: Fácil da área da base.
111. As vigas de equilíbrio são elementos estruturais
Alte rnativa A: INCORRETA. Como defini a NBR que ligam a sapata de um pilar na divisa com um
6122:2010, as estacas prensadas (também chamadas pilar interno da obra, fazendo com que a sapata
de mega ou de reação) são estacas mseridas no trabalhe com carga excêntrica.
terreno através de macaco hidráulico, não sendo fa-
bricadas in loco. Assmale:
Alternativa 8: INCORRETA. As estacas escavadas não
são confeccionadas utilizando trado continuo e sua A se somente as afirmativas I e 11 estiverem corretas.
concretagem não ocorre através de injeção pela haste. B se somente as afirmativas 11 e 111 estiverem corretas.
Alternativa C: CORRETA. Segundo a NBR 6122:2010, c se somente as afirmativas I e 111 estiverem cor-
são estacas moldadas 10 loco através de um trado retas.
helicoidal continuo e injeção do concreto pela haste o se somente a afirmativa 11 estiver correta.
de forma simultânea a sua remoção. E se somente a afirmativa I estiver correta
Grau de Dificuldade I Assertiva 11: CORRETA. O método se refere
execução das estacas pré-moldadas.
Assertiva 1: CORRETA. Também chamadas de vigas Assertiva 111: CORRETA. O método se refere
Baldrame, são fundaçoes que amarram dois ou mais execução das estacas tipo Frankí.
pilares e transferem seu carregamento para o solo.
Assertiva 11: CORRETA. Caso a carga não esteja Resposta: ·e
centralizada com o seu centro de gravidade, a sapata
passará a ser denominada de sapata excêntrica, na 04. Questão
qual existira um momento atuante sobre a mesma.
Assertiva 111: INCORRETA. Viga alavanca ou viga de (ENGENHEIRO CIVIL - MP/ RO - FUNCAB - 2012) p

equilibro são estruturas uttlizadas para transferência acordo com a norma ABNT NBR 6122: 2010 (Projete
de carga de um ou mais pilares para uma fundação execução de fundações), no que se refere às fu
na qual o carregamento existente não será igual ao ções superficiais (rasas ou diretas), é correto afir
carregamento inicial dos pilares.
A As sapatas isoladas não devem ter dime
Resposta: A. tnferiores a 1 metro.
B No dimensionamento de fundação superfic
03. Questão sol tcitada por carga excêntrica, a área comprimrc
deve ser de, no mínimo, dors terços da área total
(ENGENHEIRO CIVIL - IBGE - FGV - 2016) Com relação fundação.
à execução de estacas de fundação na construção, c A profundidade mínima para assentamento
analise as afirmativas a seguir. uma sapata é 1 metro.
o Todas as partes da fundação superficial em
I. A estaca tipo hetice contínua é executada por tato com o solo devem ser concretadas sobre urr
meio de trado contínuo e injeção de concreto, sob lastro de concreto estrutural com, no mínimo, 10 ClT'
pressão controlada, através da haste central do de espessura.
trado simultaneamente a sua retirada do terreno. e No caso de fundações próximas, porém situadas
11. A estaca pré-moldada caracteriza-se por ser cra- em cotas diferentes, a fundação situada em cota
vada no terreno por percussão, prensagem ou mats alta deve sempre ser executada primeiro.
vibração, fazendo parte do grupo denominado
estaca de deslocamento.
111. A estaca tipo Franki é de concreto armado mol-
dada no solo, usa um tubo de revestimento cra- Alternativa A; INCORRETA. A dimensão mínima
vado dinamicamente com ponta fechada por conforme a NBR 6122:2010 é de 60 em.
meio de bucha e recuperado ao ser concretada Alternativa B: CORRETA. Segundo a NBR 6122:2010
à estaca. no tõpico 7.6.2: " No dimensionamento da fundação
superficial, a área comprimida deve ser de no míni-
Está correto o que se afirma em: mo 2/3 da área total. Deve-se assegurar, ainda, que
a tensão máxima de borda seja menor ou igual à
A somente t; tensão admissível ou tensão resistente de projeto:
e somente 11; Alternativa C: INCORRETA. A profundidade minr-
c somente I e 11; ma conforme a NBR 6122:2010 é de 1,5 m.
o somente I e 111; Alternativa D: INCORRETA. A espessura do lastro a
E I, 11 e 111. ser executado deve ser de 5 em.
Alternativa E: INCORRETA. Segundo a NBP
Grau de Dificuldade
I 6122:2010: "No caso de fundações próximas, porérr
situadas em cotas d iferentes, a reta de maior declive
Assertiva 1: CORRETA. O método se refere a que passa pelos seus bordos deve fazer, com a ver-
execução das estacas hélices continuas.

404 Fundações
tical, um ângulo a com os seguintes valores: a) solos aos outros por emenda especial e cravados sucessl-
pouco resistentes: a <! 60°; b) solos resistentes: a= vamente por meio de macacos hidráulicos. A funda-
450; e c) rochas: a = 30° .• ção descrita nesse trecho se refere às estacas
" Strauss.
05. Questão e Frankí.
<; raiz.
(ENGENHEIRO CIVIL - SOPH - f UNCAB - 2014) Com o mega.
relação às recomendações da norma ABNT NBR e hélice segmentada.
6122:2010 (Projeto e execução de fundações), é co r-
reto afirmar que:
Grau de Dificuldade I
A As estacas moldadas Strauss são as ma1s reco- Alternativa A; INCORRETA. A estaca Strauss é
mendadas para utilização em argilas muito moles realizada por meio de percussão.
saturadas. Alternativa B: INCORRETA. A estaca Franki é
e A estaca raiz é introduzida no te rreno por meio realizada por meio de percussão.
de macaco hidráulico reagindo contra uma estrutura. Alternativa C: INCORRETA. A estaca raiz é
'c • A estaca Franki não possui armação. executada por meio de uma broca mecânica.
o. O atrito lateral não deve ser considerado no di- Alternativa D: CORRETA. o método de prensagem
mensionamento da fundação quando o recalque do se refere as estacas Mega (ou Prensada)
solo for maior que o recalque da estaca ou do tubulão. Alternativa E: INCORRETA. As estacas hélice são
E Para a execução de uma estaca tipo Franki, é ne- escavadas.
cessáno que todas as demais estacas Situadas em um
círculo igual a cinco vezes o diâmetro da estaca este- 0 7. Questão
jam cravadas e concretadas há pelo menos 12 horas.
(ENGENHEIRO CIVIL - CPTM - MAKJYAMA - 2012) Com
Grau de Dificuldade
I relação a fundações, marque V para verdadeiro e F
para falso nas assertivas abaixo e, depois, assinale
Alternativa A; INCORRETA. O método executivo a alternativa que corresponde à sequência correta:
da estaca Strauss não a possibilita ser executada
abaixo do nível de água. I. U Estaca STRAUSS é uma estaca de concreto
Alternativa B: INCORRETA. Este método se refere armado moldada no local.
à estaca Prensada (ou Mega). 11. L) Estaca FRANI<.I é constituída de um perfil de
Alternativa C: INCORRETA. A Franki é uma estaca aço.
armada. 111. (_) Estaca METÁLICA é uma estaca pré-moldada
Alternativa D: INCORRETA. o solo por ser o em concreto armado
material mais deformável do sistema solo-estrutura, IV. U Estaca MEGA é um tipo de estaca formada
possuirá variação vertical maior ou igual ao do con- por vários pedaços menores, pré-moldados em
creto utilizado. concreto.
Alternativa E: CORRETA. Esta recomendação visa v. L> Estaca a Percussão é uma estaca cravada a
evitar o desmoronamento das estacas preenchidas golpes de martelo de cravamento.
anteriormente.
A VIVIFIFIV
06. Questão .e V I F I F I V I V
f.. FIFIVIVIV
(ENGENHEIRO CIVIL - CONAB - IADES - 2014) É O FI V I V I FI F
constituída de elementos justapostos ligados uns IE) VI VI VI v I F

Sílas Andrade 405


Alternativa E: CORRETA. O radiers distribuem a
Grau de Dificuldade I carga na superfície de forma a reduzir a tensão no
solo decorrente de sua elevada área da base.
Assertiva 1: CORRETA. A estaca Strauss é um dos
tipos confeccionadas in loco. 09. Questão
Assertiva 11: INCORRETA. As estacas Franki são
confeccionadas em concreto armado feitas in loco. (ENGENHEIRO CIVIL - CPTM - MAKIYAMA - 2013) Os
Assertiva 111: INCORRETA. As estacas metálicas são blocos de fundação e as sapatas isoladas são dots
confeCCionadas em aço. t1pos de fundação que diferem na necessidade da
Assertiva IV: CORRETA. As estacas Mega ou armadura para flexão, pois:
Prensada, são vanos elementos prensados A os blocos são dimensionados estruturalmente
hidraulicamente forçando a sua cravação no solo. de forma a dispensar armadura, enquanto as sapa-
Assertiva V: CORRETA. São exemplos destas tas são armadas.
estacas as metálicas e pré-moldadas de concreto. s. as sapatas são dimensionadas estruturalmente
de forma a dispensar armadura, ao passo que os
Resposta: a blocos são armados.
c os blocos são flexionados horizontalmente, exi-
08. Questão gindo armadura, enquanto as sapatas são tensiona-
das.
(ENGENHEIRO CIVIL - CPTM - MAKIYAMA - 2012) No o as sapatas recebem forma fixa de modo a exigir
que diz respeito a fundações, o que é RADIER? armadura, enquanto os blocos são armados para ai·
cançar rigidez elevada.
A São fundações rasas, construídas em concreto E os blocos são dimensionados de forma a impe-
armado, de forma a suportar uma carga distribuída dir a ancoragem dos ferros do pilar, enquanto assa-
linearmente. patas têm rigidez elevada
s São elementos de fundação comum a vários pi-
lares.
Grau de Dificuldade I
c É quando o ponto de aplicação da carga vertical
está localizado no centro de gravidade da Base. Alternativa A:. CORRETA. Blocos são estruturas
o É quando o ponto de aplicação da carga vertical ma1s simples que suportam as tensões de tração
incide em um ponto afastado do centro de gravidade pelo próprio concreto, não havendo necessidade
de armadura. Quando essas tensões são elevadas,
da base.
E É um tipo de fundação em concreto armado de
passa-se a ser necessário o uso de armadura e su11
forma plana, semelhante a uma imensa laje subter- classificação passa a ser Sapata.
Alternativa 8, C e D: INCORRETAS. Vide letra A.
rânea.
Alternativa E: INCORRETA. Todas as fu ndações
Grau de Dificuldade I necessitam ancorar a armadura do pilar, formando
o pilar de arranque.
Alternativa A:. INCORRETA. Esta classificação é
utilizada para sapata corrida. 10. Questão
Alternativa B: INCORRETA. Esta classificação é
(ENGENHEIRO CIVIL - CPTM - MAKIYAMA - 2013) Ob-
utilizada para sapata associada.
Alternativa C: INCORRETA. Para raider, terá serve as imagens a seguir, que mostram os dois

diversos pontos de transferência de carga. grandes grupos de fundações:


Alternativa D: INCORRETA. Esta definição se
utiliza para fundações excêntricas, sendo utilizadas
para sapatas.

406 Fundações
camadas de solo que ficarão imediatamente aba•·
xo da estrutura de uma construção são capazes de
suportar as cargas dela provententes. Neste caso, e
mais indicado que a fundação seja constituída por:

\f'.' estacas ou caixões.


8 sapatas ou blocos.
(8) (ç) estacas ou blocos.
o sapatas ou caixões.
~ estacas ou tubulões

Grau de Dificuldade

Alternativa A:. INCORRETA. Indicados para grandes


profundidades.
Alternativa B: CORRETA. Fundações consideradas
pela NBR 6122:2010 como superficiais.
Alternativa C: INCORRETA. As estacas são
(b) indicadas para grandes profundidades.
Assinale a alternativa que identifica, correta e res- Alternativa D: INCORRETA. Os caixões são
pectivamente, os grupos de fundações (a) e (b): considerados pela NBR 6122:2010 como fundação
profunda.
A) Superficial e Implantada. Alternativa E: INCORRETA. Indicados para grandes
8, Superficial e Profunda. profundidades.
(c) Superficial e Interna.
o Externa e Profunda. 12 Questão
(E) Fixa e Deslocada
(ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA SÃO GONÇALO
Grau de Dificuldade
- BIORIO - 2016) As estacas de concreto, muito uti·
lizadas como um elemento de fundação profunda,
Alternativa A:. INCORRETA. A terminologia podem ser pré-moldadas ou construídas "in loco".
fundação implantada não é utilizada pela NBR Duas características das estacas "in loco", quando
6122:2010. comparadas às estacas pré-moldadas, são:
Alternativa B: CORRETA. As figuras se referem ao
método teórico de ruptura ao cisalhamento do solo A necessidade de menor quantidade de armação e
para fundações superficiais e profundas, como idea- de maiores volumes de escavação.
lizado por Terzaghi. é melhor fiscalização de sua concretagem e neces·
Alternativa C: INCORRETA. A terminologia sidade de menor quantidade de armação.
fundação interna não é utilizada pela NBR 6122:2010. •c necessidade de maior volume de escavação e
Alternativa D: INCORRETA. A terminologia maior dificuldade de alongamento ou encurtamento
fundação externa não é utilizada pela NBR 6122:2010. devido às variações no terreno.
Alternativa E: INCORRETA. As terminologias o fiscalização mais dtficil de sua concretagem e
fundações fixa e deslocada não são utilizadas pela necessidade de maior quantidade de armação.
NBR 6122:2010. e maior facilidade de alongamento ou encurta
mento devido às variações no terreno e melhor fis-
11. Questão calização de sua concretagem.

(ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA TRES RIOS - 810-


Grau de Dificuldade l i
RIO - 2015) Estudos geotécnicos indicaram que as

Silas Andrade 407


Alternativa A:. CORRETA. Estacas feitas in loco 14. Questão
possuem menor taxa de armadura e compensam
com um volume maior de concreto. (ENGENHEIRO CIVIL - ELETROBRÁS - EXATUS - 2016)
Alternativa B: INCORRETA. A fiscalização é Em Fundações, no caso de sapatas de apoio de pi-
precária por não conseguir visualizar o material lares de divisa, onde não seja possível fazer com
que cria-se uma
após concretagem.
Alternativas C e E: INCORRETAS. Não há possibilidade viga alavanca ligada entre as duas sapatas, de modo
dos fenômenos de alongamento e encurtamento da que um pilar absorva o momento resultante da ex-
estaca, pois não são cravadas. centricidade da posição www.pciconcursos.com.br 6
Alternativa D: INCORRETA. Vide comentário da do outro pilar. Assinale a alternativa que contém a
sentença que completa corretamente o enunciado
alternativa A.
da questão no espaço sublinhado:
13. Questão
A O centro de carga da sapata não coincida com o
(ENGENHEIRO CIVIL - DNIT - ESAF - 2012) A figura centro de gravidade do pilar.
abaixo representa um tipo de fundação superficial (BJ O centro de gravidade da sapata coincida com o
denominada: centro de carga do pilar.
·c • o centro de gravidade da sapata não coincida
com o centro de carga do pilar.
o O centro de massa da sapata não coincida com o
centro de massa do pilar.

I
Resolução: Os centros de gravidade e carga dos ele-
mentos devem estar alinhados.

Resposta; a
A sapata corrida.
a radier. 15. Questão
c sapata distorcida.
01 sapata associada (ENGENHEIRO CIVIL - ELETROBRÁS - EXATUS - 2016)
E viga alavanca. Assinale a alternativa que melhor define as estacas
do tipo Strauss:
Grau de Ditlculdade I '~ É um tipo de fundação indireta profunda, mol-
Alternativa A:. INCORRETA. Sapata sujeita a uma dada in loco, de concreto, com camisa recuperada.
carga distribuída de forma linear. •Bl É um tipo de fundação rasa, moldada in loco, de

Alternativa B: INCORRETA. Elemento superficial concreto, com camisa perdida.


que abrange todos os pilares. ,c É um tipo de fundação indireta profunda, pré-
Alternativa C: INCORRETA. Variante da sapata -moldada, de concreto, com camisa perdida.
isolada. o~ É um tipo de fundação direta profunda, moldada

Alternativa D: INCORRETA. Sapata comum a mais in loco, de concreto, com camisa perdida.
de um pilar.
Grau de UltiCU!dade
Alternativa E: CORRETA. Elemento estrutural
comum a ma1s de um p1lar que transfere a carga
para as fundações de forma centralizada. Resolução: Strauss é uma fundação que transmite
carga pela ponta e pelo fuste (indireta), feita no
local onde será aplicada com concreto na qual é

408 rundaçOes
utilizado uma camisa metálica para perfuração do c Sapata.
solo com sua remoção durante a concretagem. o Bloco.

Resposta: A Grau de Dificuldade

16. Questão Alternativa A: INCORRETA. Tipo de fundação


profunda.
(ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA TOLEDO - FAFIPA Alternativa B: INCORRETA. Tipo de fundação
- 2016) Após a analise do solo por profissional ted profunda.
nicamente habilitado, foi definido pelo engenheiro Alternativa C: CORRETA. Tipo de fundação
executor de uma determinada edificação a utilização superficial dimensionada para que as tensões de
de uma fundação, que consiste na cravação de um tração SeJam resistidas pelo aço.
tubo por meio de sucessivos golpes de um pilão em Alternativa O: INCORRETA. Tipo de fundação
uma bucha seca de pedra e areia aderida ao tubo. superficial dimensionada para que as tensões de
Assim o tipo de fundação a ser utilizada é: tração sejam resistidas pelo próprio concreto.

(AJ Estaca Strauss. 18. Questão


a, Estaca de Hélice Continua.
,ç_ Estaca Metálica. (ENGENHEIRO CIVIL - AERONAUTICA - EAOEAR - 2010)
o Estaca Raiz. Associe as definições abaixo A, B, C, D, E com as res-
E Estaca Franki. pectivas nomenclaturas.

Grau de Dificuldade
I 1. Tipo de fundação profunda executada por perfu-
ração através de balde sonda (piteira), com uso par-
Alternativa A: INCORRETA. Não é uma estaca que cial ou total de revestimento recuperável e posterior
se utiliza uma bucha seca concretagem.
Alternativa B: INCORRETA. Não é uma estaca que 11. Tipo de fundação profunda caracterizada por ter
se utiliza uma bucha seca e nem nenhum elemento uma base alargada, obtida introduzindo-se no ter-
cravado. reno uma certa quantidade de material granular ou
Alternativa C: INCORRETA. A estaca já é concreto, por meio de golpes de um pilão. O fuste
diretamente cravada sem necessitar de nenhum pode ser moldado no terreno com revestimento
outro elemento. perdido ou não ou ser constituído por um elemento
Alternativa O: INCORRETA. Utiliza-se de pré-moldado.
perfuração rotativa para sua execução. 111. Tipo de fundação profunda constituída de dois
Alternativa E: CORRETA. Elementos utilizados (e não mais que dois) elementos de materiais dife-
para execução da estaca tipo Franki, conforme a NBR rentes.
6122:2010. IV. Elemento de f undação profunda, cilíndrico, em
que, pelo menos na sua etapa final, há descida ope-
17. Questão rário. Pode ser feito a céu aberto ou sob ar compri-
mido (pneumático), e ter ou não a base alargada.
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONAUTICA - EAOEAR - 2010) V. Elemento de fundação profunda de forma prismá-
Elemento de fundação superfic1al de concreto arma- tica, concretado na superfície e instalado por esca-
do, dimensionado de modo que as tensões de tração vação interna.
nele produzidas não sejam resistidas pelo concreto,
mas sim pelo emprego da armadura. Estã afirmação 1. () Tubulão
refere-se a que tipo de fundação. 2. ()Caixão
3. () Estaca tipo Frank1
A Estaca. 4. ( ) Estaca tipo Strauss
a Tubulão. 5. ()Estaca m1sta

Stlas Andrade 409

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .~r
~
A IV -111-1- 11- v.
8 V -111-1- 11-IV. Assertiva 1: VERDADEIRA. Verdadeiro, pois acelera o
c 11- V -IV -I -111. processo executivo da obra.
o IV- V- 11 - I - 111. Assertiva 11: VERDADEIRA. Por se tratar de uma laje,
os Sistemas executivos são iguais.
Grau de Díficuldade l i Assertiva 111: VERDADEIRA. Os procedimentos de cál-
culo são conforme os metodos teoricos e estatísti-
Assertiva 1: ESTACA TIPO STRAUS. A estaca Strauss cos para obtenção dos esforços.
utiliza-se da cravação do solo com o uso da piteira
na qual vai se revestindo o mesmo com uma camisa Resposta: 8
metálica para posterior concretagem.
Assertiva 11: ESTACA TIPO FRANKI. A estaca Franki e 20. Questão
executada com a cravação de um tubo com ponta
fechada para ap1loamento do material interno com- (ENGENHEIRO CIVIL- DPE MT - FGV - 2015) Com reta-
posto por areia, brita e cimento que irá gerar sua ção ás estacas pré-moldadas de concreto, analise as
base alargada. afirmativas a seguir.
Assertiva 111: ESTACA MISTA. A estaca mista é oriunda
da mistura de duas estacas distintas. I. Sao moldadas in loco, armadas.
Assertiva IV: TUBULÃO. Se refere as fundações 11. São introduzidas no terreno por meio de perfura-
profundas do tipo Tubulão. ção rotativa.
Assertiva V: CAIXÃO. Se refere as fundações 111. Para fins exclusivamente geotécnicos não há dis-
profundas do tipo Caixão. tinção entre estacas pré-moldadas e pre-fabricadas.

Resposta: o. Assmale:

19. Questão A se somente a afirmativa I estiver correta.


8 se somente a afirmativa 11 estiver correta.
(ENGENHEIRO CIVIL- DPE MT- FGV- 201S) Com rela- c se somente a afirmat1va 111 estiver correta
ção à fundação em radiers, assinale V para a afirma- o se somente as afirmativas I e 11 estiverem corre-
tiva verdadeira e F para a falsa. tas.
E se todas as afirmativas est1verem corretas.
1. ( ) É adotada quando as áreas das sapatas se
aproximam umas das outras ou mesmo se inter-
Grau de Dificuldade I
penetram.
11. ( ) Um tipo de sistema estrutural é a fundação Assertiva 1: CORRETA- São fe1tas em obra antes da
em radiers nervurados. sua cravação, diferenciando da pré-fabricada.
111. ( ) Os esforços internos em radiers podem ser Assertiva 11: INCORRETA- São inseridas por meio
calculados por métodos estáticos. de cravação do martelo de gravidade ou hidráulico.
Assertiva 111: INCORRETA- Elas possuirão capaci-
As afirmativas são, respectivamente, dade de carga distintas, tanto por ponta como por
atrito lateral.
A F,VeF.
B' v, v e V. Resposta: A

c V,FeV.
o F,FeF. 21 Questão
E F, F e V.
(ENGENHEIRO CIVIL- UEG- SEGPLAN- 2014) 0 tipo de
Grau de Dificuldade l i fundaçao profunda é:

410 FUndações
A Sapata Isolada
8 Sapata Corrida
c Radier
o Estaca tipo hélice contínua
E Fundação em Bloco

Grau de Dificuldade

Alternativa A:. INCORRETA. Fundação do tipo superficial direta com carga pontual.
Alternativa B: INCORRETA. Fundação do tipo superficial direta com carga distribuída.
Alternativa C: INCORRETA. Fundação do tipo superficial direta semelhante a uma laje que transfere os
esforços para o solo.
Alternativa D: CORRETA. Estaca tipo hélice contínua, conforme a NBR 6122:2010, é um dos tipos de fundações
profundas, pois transmite carga pela ponta e pelo fuste. J
Alternativa E: INCORRETA. Fundação do tipo superficial direta que não suporta trações elevadas.

22. Questão

(ENGENHEIRO CIVIL- UEG- SEGPLAN • 2014)


A B c D E F

"-. I
ApolOUpo
gcrl>cr

Fundação

De acordo com a figura, assinale a alternativa que apresenta o tipo de fundação empregada na ponte, consi-
derando que a profundidade da fundação do pilar 1 e 2 é, respectivamente, 12 m e 14 m.

(A' sapata isolada


8 sapata corrida
c tubulão
o estaca pré-moldada de concreto
e radier

Grau de Dificuldade I
Alternativa A:. INCORRETA. Vide letra C.
Alternativa B: INCORRETA. Vide letra C.
Alternativa C: CORRETA. Fundação profunda do tipo direta na qual a
profundidade de assentamento (Df) não atende ao critério normativo Df < 2*8.

Silas Andrade 411


Possui p rofundidades de assentamento superiores
a 3m. 24. Questão
Alternativa O: INCORRETA. Apesar de ser uma
fundação profunda, as estacas não transmitem (ENGENHEIRO CIVIL - IF/SP - FUNOEP - 2014) Com re-
cargas diretamente peta base, como os tubulões. lação às fundações de edificações, assinale a alter-
Alternativa E: INCORRETA. É uma estrutura nativa INCORRETA.
superficial apo1ada no n1vet do terreno.
A Em fundações diretas ou rasas, a carga é trans-
mitida ao terreno peta pressão distribuída sob a
23. Questão base das fundações.
a A cota de arrasamento é a cota em que deve ser
(ENGENHEIRO CIVIL- UEG • SEGPLAN- 2014) deixado o topo de uma estaca ou tubutão.
c O tubulão é o elemento de fundação profunda,
executado por escavação manual ou mecânica do
terreno.
o A estaca é o elemento de fundação profunda
que, na sua etapa fina l de escavação, há descida de
trabalhador.

Grau de Dificuldade I
Alternativa A:. INCORRETA. As fundações
superficiais transmitem o carregamento diretamente
peta sua base.
Alternativa B: INCORRETA. A cota de arrasamento
é a parta da fundação na qual será embutida no
bloco de coroamento.
Com base na figura acima, cons1derando que a pro- Alternativa C: INCORRETA. Mesmo sendo por
fundidade da fundação em relação à superfície do escavação mecaniCa, ainda assim ha necessidade de
terreno é de 2 m, é correto afirmar que o tipo de desCida do trabalhador para alargamento da base
fundação empregada na edificação é da fundação.
Alternativa D: CORRETA. Esta frase se refere a
A sapata isolada. execução de tubulões.
a sapata corrida.
·c tubutão. 25. Questão
o estaca pré-moldada de concreto.
e radier. (ENGENHEIRO CIVIL - FUNAI - ESAF - 2016) Sobre fun-
dações em estacas pré-fabricadas. assinale a opção
Grau deDificuldade correta.
Alternativa A:. CORRETA. Por possuir
carregamento pontual centralizado e profundidade A Com comprimento máximo de três metros, ases-
de assentamento entre 1 a 2 m desde que a seção tacas pré-moldadas devem ser de concreto armado
atenda os critérios normativos Df < 2*8. vibrado.
Alternativa B: INCORRETA. o carregamento é a O diâmetro e a resistência do solo influenciam a
pontual e não distribuído. determinação da altura do martelo, evitando riscos
Alternativa C: CORRETA. Vide letra A. à integridade física da estaca.
Alternativa O: INCORRETA. Se refere a fundações c A tensão máxima do concreto da estaca é deter-
superficiais drretas. minada pela relação seção do elemento pela carga
Alternativa E: INCORRETA. Vide letra A. estrutural.

412 rundaçOes
o Requipe é o deslocamento da estaca para vários
golpes do martelo.
Grau de Dificuldade
E A demolição do segmento que estiver acima da Resolução: Segundo a NBR 6122:2010, no item 7.2:
cota de arrasamento deve ser feita com ponteiros e "Devem ser considerados os seguintes fatores na
marteletes pesados de forma a não causar danos à sua determinação: a) características geomecãnicas
estaca. do subsolo; b) profundidade da fundação; c) dimen-
sões e forma dos elementos de fundaçao; d) infl
Grau de Dificuldade I uência do lençol d'água; e) eventual alteração das
Alternativa A; INCORRETA. Este comprimento se características do solo (expansivos, colapsíveis etc.)
refere ao elemento utilizado como prolonga ou su- devido a agentes externos (encharcamento, alívio de
plemento, como indica o Anexo D, no tóptco 0.4. tensões etc.); f) característi cas ou peculiaridades da
Alternativa B: CORRETA. Estes parâmetros afetam obra; g) sobrecargas externas; h) inclinação da carga;
diretamente na resistência das estacas, pois pelos i) inclinação do terreno; j) estratigrafia do terreno."
métodos de dimensionamento as tensões são obti-
das em função da qualidade do solo e convertidas Resposta: 8
para cargas com base na área de ponta e lateral da
estaca. 27. Questão
Alternativa C: INCORRETA. É determinada pela re-
lação da carga estrutural que chega a uma estaca (ENGENHEIRO CIVIL - EBSERH - IBFC - 2016) Funda-
com a seção desta estaca (se não for armada) e le- ções são elementos estruturais destinados a supor-
vando em consideração os coeficientes de seguran- tar toda a carga de pressão proveniente dos carre-
ça dos elementos. gamentos de esforços oriundos do peso próprio dos
Alternativa D: INCORRETA. Isto se refere a Nega. elementos estruturais como num todo, acrescidos
Alternativa E: INCORRETA. Segundo a NBR dos carregamentos provenientes do uso (sobrecar-
6122:2010, na demolição devem ser utilizados pon- gas). Esses elementos de fundação tem por finalida-
teiros trabalhando com pequena inclinação, para de dtstnbuir os esforços estruturais para o terreno
cima, em relação à horizontal para estacas cuja área (solo), dando estabilidade a obra. As fundações são
seja inferior a 380 cm 1. O uso de marteletes leves divididas em dots tipos: rasas (ou superficiais) e pro-
(potência < 1 000 W) é permitido para seções de 380 fundas. A respeito deste assunto, assinale a alterna-
cm 1 a 900 cm 1• O uso de marteletes maiores fica limi- tiva correta
tado às estacas cuja área seja superior a 900 cm 1• O
acerto final do topo das estacas demolidas deve ser A Fundações rasas- sapata, blocos armados e não
sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferra- armados, vigas para fundação, estaca de concreto
menta de corte apropriada. pré moldada. Fundações profundas- radier, tubulão
a céu aberto, estacas (de concreto, madeira e aço),
26. Questão estaca Strauss, estaca Franki, tubulões a ar compri-
mido
(ENGENHEIRO CIVIL- FUNAI- ESAF- 2016) Para o di- (8) Fundações rasas - blocos armados e não arma-

mensionamento de fundações superficiais, de acor- dos, radier, tubulão a céu aberto, estacas Strauss.
do com a NBR 6122 (ABNT, 2010), no cálculo da tensão Fundações profundas - estacas de concreto pré
admissível, não é necessário considerar: moldada, tubulão a céu aberto, estacas (de concre-
to, madeira e aço), sapatas, estaca Strauss, estaca
lAJ a inclinação do terreno. Franki, tubulões a ar comprimido. vigas para funda-
8. as dimensões dos pilares que transmitirão as ção
cargas à fundação. c Fundaçoes rasas - sapata, blocos não armados,
,c) as características geomecãnicas do solo. vigas para fundação, radier. Fundações profundas -
o as características ou peculiaridades da obra blocos armados, estacas de concreto pré moldada,
onde a fundação será executada. tubulão a céu aberto, estacas (de concreto, madeira
r a profundidade da fundação. e aço), estaca Strauss, estaca Franki, tubulões a ar

Silas Andrade 413


comprimido Resolução: Segundo a NBR 6122: "Neste dimensio-
o· Fundações rasas- sapata, blocos armados e não namento devem-se considerar as seguintes solicita-
armados,vigas para fundação, radier tubulões a ar çoes: a) cargas centradas; b) cargas excêntricas; c
comprimido, tubulão a céu aberto. Fundações pro- cargas horizontais.•
fundas - estacas de concreto pré moldada, estacas
de concreto, made1ra e aço), estaca Strauss, estaca Resposta:
Franki
E Fundações rasas- sapata, blocos armados e não SONDAGEM DE PENETRAÇÃO PADRÃO (SPT
armados, vigas para fundação, radier. Fundações
profundas - estacas de concreto pré moldadas, tu- 29 Questão
bulão a céu aberto, estacas (de concreto, madeira
e aço), estaca Strauss, estaca Frank1, tubulões a ar (ENGENHEIRO CIVIL - COMPESA - FGV - 2014) Com r
comprimido lação à sondagem em solos, assinale V para a alir-
mativa verdadeira e F para a falsa.
Grau de Dificuldade I
I. ( ) A sondagem a trado consiste em perfuraçc>t
Alternativa A:. INCORRETA. A estaca de concreto executadas com trados manuais, tipo cavadeira ~­
pré-moldada é uma fundação do tipo profunda era- plral ou helicoidal.
dier do tipo superficial. 11. ()o ensaio de cone consiste, basicamente, na cra-
Alternativa 8: INCORRETA. O tubulão a céu aberto vação no solo, a uma velocidade rápida e constan e.
e estacas Strauss são fundações do tipo profunda. de uma haste com ponta cônica.
Já as sapatas e vigas de fundação são do tipo su- 111. ( ) As sondagens mistas são uma combinaça
perficial. de um equipamento de sondagem rotativa com u
Alternativa C: INCORRETA. Blocos armados não equipamento de sondagem a percussão.
são caracterizados como fundações profundas.
Alternativa D: INCORRETA. Os tubulões a ar com- As afirmativas são, respectivamente,
primido e tubulão a céu aberto são classificados
como fundações profundas. 1 A• F,VeV.
Alternativa E: CORRETA. Todos os elementos estão s V,FeV.
classificados corretamente. c F,VeF.
o F,FeV.
28. Questão E V,VeF.

(PROFESSOR - EDIFICAÇÕES I - IFPI - IFPI- 2016) Con-


Grau de Dificuldade
-----" I
forme NBR 6122/96: "As fundações superficiais de-
vem ser definidas por meio de dimensionamento Assertiva 1: VERDADEIRA. Conforme a NBR 9603:20
geométrico e de cálculo estrutural." O dimensiona- os tipos de trado permitidos para realização d.
mento geométrico deve considerar quais soliCita- investigação geotécnica por trado manual são
ções? trado cavadeira e trado helicoidal.
Assertiva 11: FALSA. O ensaio do CPT (Cone Penetr
" Cargas centradas. tion Test) não permite grandes velocidades de ap
s, Cargas excêntricas. cação de carga, sendo limitada a 2 cm/s.
c cargas oblíquas. Assertiva 111: VERDADEIRA. Em solos no qual ..
o Cargas centradas, excêntricas e oblíquas; presença de pedregulhos em intensidade
E) Cargas centradas, excêntricas e horizontais suspeita de matacão, há necessidade da sondage1
mista para sanar dúvidas quanto ao tipo de so
urau de Diftcutdade sendo o SPT responsável pela cravação do solo
a sondagem rotativa responsável por perfurar

414 Fundações
material rochoso, realizando, assim, uma técnica Assertiva 111: INCORRETA. Viga alavanca ou viga de
mista. equilibro são estruturas utilizadas para transferência
de carga de um ou mais pilares para uma fundação
Resposta: B na qual o carregamento existente não será igual ao
carregamento inicial dos pilares.
30 Questão
Resposta: B
(ENGENHEIRO CIVIL - SEDUC/AM - FGV - 2014) Com re-
lação aos serviços de sondagem do subsolo, analise : :n. Questão
as afirmativas a seguir.
I. Os resultados de um serviço de sondagem são (ENGENHEIRO CIVIL - TJ/BA - FGV - 2015) O processo
sempre acompanhados de um relatóno, em que há de investigação de um subsolo para fim de projeto
indicações da situação dos furos, do perfil de cada de fundações de estruturas que consiste basica-
sondagem com as cotas de onde foram retiradas as mente na cravação à velocidade lenta e constante
amostras, da classificação das diversas camadas e de uma haste com ponta cômca, medmdo-se a reSIS-
os ensaios que as permitiram classificar, dos níveis tência encontrada na ponta e a resistência por atrito
do terreno e dos diversos lençóis d'água, e da resis- lateral, é:
tência à penetração do barnlete amostrado r.
11. O grau de alteração de uma amostra retirada do A o ensaio pressiométrico;
e
subsolo a razão entre a área limitada peta sapata 19o ensaio de cone;
cortante e a área da porção do solo que é deslocada c a sondagem a trado;
pelo amestrador durante a sua cravação. o a sondagem a percussão com SPT;
111. Os diferentes tipos de sondagens distinguem-se a sondagem rotativa.
pela retirada de amostras deformadas e de amostras
indeformadas. Grau de Dificuldade
Assinale:
Alternati va A:. INCORRETA. O equipamento é
,A se somente a afirmativa I estiver correta. inserido em um furo previamente realizado e nele
s se somente a afirmativa 11 estiver correta. é 1nserido pressão no solo através da liberação de
c se somente as afirmat1vas 11 e 111 estiverem cor- nitrogênio.
retas. Alternativa 8: CORRETA. O ensaio de penetração
o se somente as afirmativas I e 111 estiverem cor- do cone (CPT) possibilita estimar a resistência de
retas. ponta e lateral no solo e determinar valores de
E se somente a afirmativa 111 estiver correta. pressão neutra no solo.
Alternativa C: INCORRETA. Os equipamentos
Grau de Dificuldade
I utilizados são trados helicoidais manua1s para
cravação do solo.
Assertiva 1: INCORRETA. O ensaio SPT não fornece Alternativa D: INCORRETA. A sondagem SPT
os ensaios que foram utilizados para classificação utiliza-se do barrilete para cravação do solo e
dos solos. Este ensaio realizado é, geralmente, o determinação do numero de golpes.
tãctil-visual. Alternativa E: INCORRETA. Este tipo de sondagem
Assertiva 11: INCORRETA. Grau de alteração é uma utiliza-se de um equipamento rotativo com ponta
propriedade das rochas que identifica seu estado, diamantada que possui capacidade de atravessar
podendo ser: sã, alterada e muito alterada. Acaba rochas e determmar sua resistencia.
sendo uma classificação subjetiva tendo como apoio
o ensaio de RQD para classificação da resistência da
rocha.

Silas Andrade 415


32. Questão A Somente a primeira está correta.
B Somente a segunda e a terceira estão corretas.
(ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA ITABUNA - FUNCAB c Somente a segunda está correta.
- 2016) Uma sondagem fo1 realizada segundo a nor- o Somente a primeira e a terceira estão corretas..
ma ABNT NBR 6484: 2001 (Solo - Sondagens de sim- E Todas as afirmativas estão corretas.
ples reconhecimento com SPT - Método de ensaio).
Grau de DifiCuldade
Após a execução das 3 etapas previstas no ensaio, os
resultados foram anotados em um relatório confor-
me mostrado a segu1r, mas a indicação do número Assertiva 1: CORRETA. O SPT possuí custo menc
de golpes da segunda etapa foi esquec1da, sendo do que o ensaio CPT, sendo este o motivo do SP"'"
por isso registrado o valor "B": ser largamente utilizado para projeto de fundaçõ~
5/16- B/15 - 20/14. Assertiva 11: CORRETA. O SPT crava um barrilit~

N "35 com golpes sucessivos visando determinar a


resistência do solo pelo número de golpes para
O valor de B é: cravação. Já o CPT, uma haste com ponta cônica t
cravada no solo por meio de uma pressão gerad;:
(!.) 30. por seu equipamento obtendo, ass1m, resistência de
(8) 25. ponta e lateral por este ensaio.
(C 20. Assertiva 111: CORRETA. Com o CPT podemos
{O' 15. determinar res1stênc1a de ponta, lateral, pressão
(E 10. neutra. Estes valores não são obtidos com o SPT
apenas estimados.
Grau de Dificuldade I Resposta: E

Resolução: O valor de N, obtido pelo ensaio do SPT,


se refere ao somatório dos golpes dos últimos 30 em 34 Questão
de cravação realizados. Logo, B = 35- 20 = 15 golpes.
(ENGENHEIRO CIVIL - CPTM - MAKIVAMA - 2013) -
Resposta: o Sondagem de Simples Reconhecimento, objeto da
NBR- 6484, configura-se como método mais comur
33. Questão de reconhecimento do subsolo, e consiste esser-
cialmente em dois tipos de operação, identificados
(ENGENHEIRO CIVIL - INSS - FUNRIO - 2014) A pros- corretamente na alternativa:
pecção dos solos para se obterem dados que per-
mitam projetar as fundações de uma obra pode ser A Escavação e Gradação.
executada por meio do SPT (Standard Penetration e• Descrição e Detalhamento.
Test) ou por meio do CPT (Cone Penetration Test), ~: Perfuração e Amostragem.

sendo as principais diferenças entre esses dois ti- (o) Dissipação e Compactação.
pos de sondagem: e Reconhecimento e Determinação

Grau de Dif1cu/dade
1. para um mesmo número de furos e num mesmo
local, o metodo SPT tem menor custo que o método
CPT; Resolução: A referida norma determina como a Son-
11. o método SPT é executado por meio de percussão, dagem Simples de Reconhecimento o ensaio do SP'"
enquanto o CPT é executado por meio de pressão; que cons1ste na perfuração do solo e posterior reti-
111. o método CPT fornece resultados mais completos rada da amostra deste solo para identificação dos
do que o SPT. horizontes.
Resposta: c
Quantas dessas afirmativas estão corretas?

416 fUndações
35. Questão
Alternativa E: CORRETA. Utensílio utilizado para
realização dos furos de sondagem a trado podendo
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONAUTICA - EAOEAR - 2013) ser do tipo espiral ou helicoidal.
Para a execução de uma sondagem à percussão (SPT
- Standard Penetration Test), com a finalidade de 37 Questão
projetos de fundações de uma área de projeção em
planta de uma edificação de 1.600 m1 , são necessá-
rios quantos furos de sondagem? (ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA SÃO GONÇALO
- BIORIO - 2016) Observe atentamente o desenho
A 2. abaixo, que ilustra diversas variantes de um equi-
8 S. pamento uttlizado em sondagens de solo.
c 6.
o 7.

I
-~ I
Grau de Dificuldade
Alternativa A; INCORRETA. 2 ensaios são para
áreas menores que 200 m1
Alternativa 8: INCORRETA. Para áreas acima de
aoo a 1000 m2
Alternativa C: INCORRETA. Para áreas acima de Este equipamento é denominado:
1000 a 1200 m2
Alternativa D: CORRETA. Para a referida área, o A sonda rotativa.
mínimo são 7 ensaios. 8 barrilete.
c tubulão.
36 Questão o trado.
E radier

(ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA TRES RIOS - 810- Grau de Dificuldade


RIO - 2015) Dentre os equipamentos listados abai-
xo, aquele que pode ser utilizado para realizar uma
sondagem é o/a: Alternativa A; INCORRETA. Elemento utilizado
para sondagem em rochas.
A retro-escavadeira. Alternativa 8: INCORRETA. São os a mostrados
8 escraper. utilizados nas sondagens SPT e rotativa.
c britadeira. Alternativa C: INCORRETA. Tipo de fundação
profunda.
o, angle dozzer.
e trado. Alternativa D: CORRETA. Utensílio utilizado para
realização dos furos de sondagem a trado podendo
Grau de Díficuldade ser do tipo espiral ou helicoidal.
Alternativa E: INCORRETA. Tipo de fundação
superficial.
Alternativa A: INCORRETA. Utilizado para
escavação de so\o em obras de terra.
38 Questão
Alternativa 8 : INCORRETA. EqUipamento
.lti\izado em obras rodovia nas.
(ENGENHEIRO CIVIL- DNIT - ESAF - 201 2) Consideran-
Alternativa C: INCORRETA. Equipamento de
do os resultados da sondagem à percussão apresen-
:lemolição utilizado para romper rochas.
tados na figura, a profundidade do NSPT é superior
Alternativa D: INCORRETA. Equipamento a 20 a partir de:
.Jtilizado em obras rodoviánas.

Silas Andrade 417


COTA EM
AVANÇO ÍNDICE DE PENETRAÇÃO NSTP
RELAÇÃO AO RN
1• + 2•
o TC N° de golpes
3• + 4•
p 2 /15 N• de golpes
1 2 /15 Inicial
TC
3 /15 Final
p 1 /15 N de golpes
2 1 /15 Inicial
TC
1 /15 Final
p 1 /15 N de golpes
3 1 /15 Inicial
TC
1 /15 Final
p 1 /15 N• de golpes
4 1 /15 Inicial
TC
1 /15 Final
p 1 /15 N• de golpes
5 2 /15 Inicial
TC
2 /15 Final
p 4 /15 N• de golpes
6 5 /15 Inicial
CA
6 /15 Final
p 7 /15 N• de golpes
7 7 /15 Inicial
CA
7 /15 Final
p 9 /15 N• de golpes
8 15 /15 Inicial
CA
25 /15 Final
p 26 /15 N• de golpes
9 30 /10 Inicial
CA
o /15 Final
p o /15 N• de golpes
10 o /15 Inicial
CA
o /15 Final /ltanço:
p o /15 N• de golpes 1H -Trado heUQ31dal
CA -OraJlaçlo de .PII
11 o /15 lnic1al
1C- Ttado cond\a
CA
o /15 Final P - Pef'cusdo

<:18 Fundações
GRÁFICO Alternativa E: INCORRETA. Nesta profundidade,
o NSPT é igual a 30 golpes, porém a camada com
N'"
1
o 10 20 3~~ 50
valores iguais ou superrores a 20 não se inicia nesta
profundidade.
11a. [rr llll
2
L.IJI 39. Questão
Ll. u_
...... 1•+211 (ENGENHEIRO CIVIL - DNIT - ESAF - 2012) Toman-
-•-2-+ 111 do como referência o desenho esquemático de um
terreno onde serão construídas as projeções des-
tacadas e suas respectivas áreas, o numero mínimo
de furos de sondagem de simples reconhecimento,
considerando a fase de planejamento do empreen- J
dimento, será de

Áreas das Projeções:


A1 = 800 m'
A2 = 1.000 m '
7
=
A3 600 m'
A4 = 2.000 mz
8

10

11

12

.-, 6,0 m.
~ 7,0 m.
c 7,5 m.
•.o 8,0m. A) 11.
E 9,0 m. (8 ) 17.
c;_ 18.
Grau de Dificuldade
I Ç. 19.
E 20.
Alternativa A: INCORRETA. O valor do NSPT é igual
12.
Alternativa 8: INCORRETA. O valor do NSPT é igual
Grau de Dificuldade
I
14.
Resolução: Como o terreno total tem uma dimensão
Alternativa C; INCORRETA. Não são adotados
superior a 2400 m', fica a critério do projetista a
valores de NSPT para cotas intermediárias.
escolha da quantidade sendo determinada pela di-
Alternativa 0: CORRETA. Nesta profundidade, o
mensão das áreas constru1das. Os valores mínimos
NSPT é igual a 40 golpes.

Silas Andrade 419


de furos a serem feitos para as referidas áreas são: uma altura de 75 em.
A1 =4; A2 =5; A3 =3; A4 = 8. Então, totaliza-se 20 furos B O índice 5PT é, por definição, o número de gc
a serem executados. pes necessários para a cravação dos 45 em do amO'
trador, quando submetido ao impacto de um mart~:-
Resposta:® lo padronizado de 65 kg que cai em queda livre G
uma altura de 75 em.
40 Questão 'C O índice SPT é, por definição, o número de ga

pes necessários para a cravação dos últimos 30


(ENGENHEIRO CML - UEG - SEGPLAN - 2014) Em rela- de um amostrador padrão com 45 em de compr
ção às sondagens à percussão, assinale a alternativa mento, quando submetido ao impacto de um marà-
correta. lo padronizado de 300 kg que cai em queda livre dE
'" Permitem a obtençao de amostras indeformadas uma altura de 2 m.
de solo. o O índice SPT é, por definição, o numero de go:
ra, Permitem explorar, de maneira geral, profundi- pes necessários para a cravação dos últimos 15 c-
dades acima de 50 m. de um amostrador padrão com 45 em de compr
(ç) Atravessam camadas de rocha rígida. mento, quando submetido ao impacto de um ma•
r~ São limitadas pela ocorrência de camadas rígi- teto padronizado de 65 kg que cai em queda livre d.._
das de rocha, matacões, seixos etc. uma altura de 75 em.
E Não é possível estimar o nível freático com este r O índice SPT é, por definição, o número de go!
método de exploração. pes necessários para a cravação dos últimos 20 a-:
de um amostrador padrão com 45 em de compr
Grau de Drflcu dade I mento, quando submetido ao impacto de um marte-
lo padronizado de 300 kg que cai em queda livre
Alternativa A; INCORRETA. As amostras obtidas uma altura de 2 m.
são do tipo deformadas.
Alternativa B: INCORRETA. Possui limitação do
Grau de Dificuldade li
próprio equipamento, sendo bastante utilizada em
valores máximos de 20 m. Resolução: A referida descrição está condizentr
Alternativa C: INCORRETA. Não possui energia de com os valores normativos referente a altura e pese:
penetração suficiente para atravessar rochas. dos equipamentos, bem como com a determinaçãc
Alternativa D: CORRETA. Materiais rochosos do NSPT. A cravação é de 15 em em 3 etapas (tota
possuem maior resistência a penetração do trado 45 em) e o somatório total dos últimos 30 em será o
do SPT dificultando a sua cravação. valor do NSPT.
Alternativa E: INCORRETA. É possível e obrigatório
a determinação do lençol freático com o SPT. Resposta: '"

41. Questão 42. Questão

(ENGENHEIRO CIVIL - UEG - SEGPLAN - 2014) Em rela- (ENGENHEIRO CIVIL - DETRAN/PE - FGV - 2015) C
ção ao índice de resistencia à penetração ou número ensaio de sondagem de simples ou SPT (Standarc:
SPT (standard peneuation test), obtido a partir do Penetratian Test) é a ensaio mais executado para c
ensaio de mesmo nome, assmale a alternativa cor- reconhecimento dos solos. Observe o perfil:
reta.

AJ O índice SPT é, por definição, o número de gol-


pes necessários para a cravação dos últimos 30 em
de um amost rador padrão com 45 em de compri-
mento, quando submetido ao impacto de um mar-
telo padronizado de 65 kg que cai em queda livre de

420 Fundações

"~
-~·
. . ,....
;
• "
,.
•' ~ = i~ 1- 1-

'
-"
u
;I

.. ·~ i~
IT
4'1

•o
J

Prof (m) N" de Golpes Tipo de solo


1• e 2• 2•e 3•
1 o o
2 o o Camada
1 Argila
3 3 5
4 4 6
5 3 5
6 5 7
7 3 5
8 17 20
9 20 24 Camada
2Areia
10 18 23
11 21 26
12 34 38
13 31 34
14 35 40

De acordo com os critérios de classificação das areias e siltes arenosos quanto à consistência ou compacida-
de, o solo da segunda camada recebe a designação de:

A Fofa;
a' Pouco compacta;
c Med1anamente compacta;
o Compacta;
E Muito compacta.

---
Grau de Dificuldade I
Resolução: Conforme a designação da NBR 6484, a classificação da compacidade dos solos de areia e/ou
siltes arenosos será em função do número de golpes médio desta camada. O valor médio para a referida
camada é igual a 29 golpes, estando classificado no limite 19 a 40 que é considerado um solo compacto.

Sllas Andrade 421


Resposta: § 1. () Em terrenos com matacões, devem ser evita-
das estacas pré-moldadas.
43. Questão 11. ( ) Ao penetrar ou atravessar camadas resistel"-
tes de solo, a pont a das estacas de madeira de-
(ENGENHEIRO CIVIL - IF/SP - FUNDEP - 2014) Consi- vem ser protegidas por ponteiras de aço.
derando-se a programação de sondagens de simples 111. ( ) As estacas de aço devem ser resistentes a
reconhecimento do solo para fundações, assinale a corrosão, pela própria natureza do aço ou por
alternativa INCORRETA tratamento adequado.
IV ( ) As estacas raiz são estacas de concreto mo
A O número de sondagens a serem realizadas de- dadas in loco, executadas pela introdução nc
pende do tipo de estrutura da edificação, de suas terreno de uma haste tubular dotada externa-
características específicas e das condições geotéc- mente de uma hélice continua.
nicas do subsolo.
8 A exploração do terreno deve ser levada a pro- A VFFF .l
fundidades que incluam todas as camadas impro- 8 F F V V.
prias ou que sejam questionaveis como apoio de c VVVF.
fundações. o F F F V.
c No caso de realização de um grande número de
sondagens, elas devem preferencialmente ser distrt-
Grau de Dificuldade
buídas ao longo do mesmo alinhamento.
o O número de sondagens deve ser suficiente para Assertiva 1: VERDADEIRA. Estacas cravadas não são
fornecer um quadro da provável variação das cama- recomendadas para execução em solo com mater'a:.
das do subsolo do local em estudo. rochoso por possibilidade de ruptura da estaca n
cravação ou ocorrência de desaprumes elevados.
Grau de Dificuldade I Assertiva 11: VERDADEIRA. Para evitar a fissuração d;;
estaca de madeira durante a cravação, utiliza-se as
Alternativa A: CORRETA. Além do já citado, o ponteiras de aço para aumento de resistência d
número de furos depende também da área do mesma.
terreno na qual será implantada a edificação. Assertiva 111: VERDADEIRA. Conforme a normatização,
Alternativa B: CORRETA. A não verificação de o aço deve possuir uma espessura de sacnfíc1o e/oo
todas as camadas impróprias para assentamento de utilização de sistemas externos como pinturas, ga
uma fundação pode gerar patologias severas após a van1zação e outros que contribuirão para o combate
construção. a corrosão.
Alternativa C: INCORRETA. A realização das Assertiva IV: FALSA. As estacas raiz são executada
sondagens em um mesmo alinhamento não garante através da perfuratriz retro percussiva que desce
verificar a variação das camadas ao longo de todo o tubulação através de rotação com o uso de água n..
terreno devido a heterogeneidade do solo. seu interior.
Alternativa 0: CORRETA. A NBR 6484 determina
o número mínimo de furos a serem realizados que Resposta: c
podem ser aumentados em função de condições
especificas que o terreno possua e que seJa 45 Questão
importante a sua verificação.
(ENGENHEIRO CML - EMBASA - FUNDEP • 2017) Para
44. Questão uma boa análise de fundações, é necessário conhe-
cer como ela foi projetada. Numa classificação d
(ENGENHEIRO CIVIL - IF/SP - FUNDEP - 2014) Análise solos o qualificador S.P.T. para areias e siltes muit~
as afirmativas sobre fundações de edifícios e con- compactas, deve receber um número maior do que c
tenções, assinalando com V as verdadeiras e com F especificado na alternativa:
as falsas.

422 fundações
A Dezenove
tos sucessivos da parede do furo ou ainda quando o
8 Dois
avanço do trado ou ponteira for inferior a
c Quarenta
o Dez
A 25 milímetros em 20 minutos de operação conti-

Grau de Dificuldade
I nua de perfuração.
8 80 milímetros em 10 minutos de operação contí-
nua de perfuração.
Resolução: Segundo a NBR 6484, areias e siltes c 50 centímetros em 10 minutos de operação con-
arenosos são classificados como muito compactos tínua de perfuração.
quando possuem golpes supenores a 40. o 30 centímetros em 5 minutos de operação conti-
nua de perfuração.
Resposta: c
E 50 milímetros em 10 minutos de operação contí-
nua de perfuração.
46 Questão

(ENGENHEIRO CIVIL - TRT 11! REGIÃO - FCC - 2017)


Grau de Dificuldade
l i
Sobre os procedimentos mínimos adotados na pro- Resolução: Conforme a NBR 9603 no seu item 5.1.10,
gramação de sondagens de simples reconhecimento letra c, a sondagem é dada como finalizada quando
na fase de estudos preliminares ou de planejamento o avanço for de 50 mm em 10 minutos de operação
de empreendimentos, quando a sondagem atingir conttnua de perfuração.
rocha ou camada impenetrável á percussão, sub-
jacente ao solo adequado ao suporte da fundação, Resposta: e
pode ser nela interrompida. Nos casos de fundações
de importância, ou quando as camadas superiores TENSÃO DE RUPTURA, ADMISSIVEL E
de solo não forem adequadas ao suporte, aconse- CAPACIDADE DE CARGA DAS ESTACAS
lha-se a verificação da natureza e da continuidade
da camada impenetrável. Nestes casos, a profundi- 48 Questão
dade mínima a ser investigada é de
(ENGENHEIRO CIVIL- SEDUC/AM- FGV - 2014) Analise
A 3,0 m.
a fragmento a seguir.
8 3,5m.

·o gráfico de _ _ permite calcular a pressão _ _


devida a uma carga sobre o solo em forma de _ _,
de comprimento _ _ •.

I Asstnale a opção que completa corretamente as la-


cunas do fragmento acima.
Resolução: Conforme a NBR 8036 no seu item 4.1.2.7,
a profundidade mínima a ser avaliada pela sonda- A Fadum - horizontal -triangular- fin1to
gem é de 5m.
8 Osterberg - vertical - trapézio retangular - infi-
nito
Resposta: c
c Osterberg- horizontal -triangular- finito
11 Fadum -vertical- trapézio retangular- infinito
47. Questão E Fadum - honzontal- trapézio retangular- finito

(ENGENHEIRO CIVIL - TRT 11! REGIÃO - FCC - 2017)


A sondagem a trado é dada por terminada quando
Grau de DifiCuldade
I
existir a profundidade especificada na programação Alternativa A; INCORRETA. O gráfico de Fadum
dos serviços ou quando ocorrerem desmoronamen- perm1te determtnar o acrésCimo de tensão

Si1as Andrade 423


vertical (oz) sob um carregamento triangular de Assertiva 11: INCORRETA. Nenhum métod..
comprimento finito. de estimativa da tensão admissível despreza
Alternativa 8 : CORRETA. O gráfico de Osterberg resistência a ruptura pelo c•salhamento do sol;;
visa determinar os incrementos de tensão vertical sendo esta res1stenC1a a principal para o solo.
para um carregamento trapezoidal, com base retan- Assertiva 111: CORRETA. Hansen (1961) propôs urr.l
gular de comprimento infinito. melhona na formulação de Terzaghi que inclu 1
Alternativa C: INCORRETA. Vide comentários da fatores de inclinação da carga (ic, 1q e 1y) além da
alternativa B. base efetiva da fundação em função da excentnc•-
Alternativa 0: INCORRETA. Vide comentários da dade da carga (B' e L')
alternativa A.
Alternativa E: INCORRETA. Vide comentários da Resposta: c
alternativa A.
50 Questão
Resposta: e
(ENGENHEIRO CIVIL - TJ/BA - FGV • 2015) A forç;
49. Questão aplicada sobre uma estaca ou tubulão isolado, pro
vocando apenas reca lques que a construção pode
(ENGENHEIRO CIVIL - TJ/BA • FGV • 2015) Com relação suportar sem inconvenientes, e oferecendo, simu
à capacidade de carga de fundações superficiais de taneamente, segurança satisfatória contra a ruptura
estruturas, analise as afirmativas a seguir. ou o escoamento do solo ou do elemento de funda
ção é a carga:
I. Terzaghi (1943), que foi o primeiro autor a apre-
sentar fórmulas para o cálculo da capacidade de A total;
carga das fundações superficiais, admitiu que uma e de projeto;
fundação superficial é aquela cuja largura 28 é igual
ou menor que a profundidade da base da fundação,
sendo B a menor dimensão da base da fundação.
11. A teoria de Meyerhof (1951), que aperfeiçoou a
teona de Terzaghi, despreza a resistência ao cisalha-
Grau de Dificuldade l i
mento do solo aetma da base da fundação.
111. Hansen (1961) ut1lizou o conceito de área efeti- Alternativa A: INCORRETA. É a carga limite antes
va da fundação e introduziu os fatores de forma, de da ruptura do solo. Não leva em consideração dos
profundidade e de inclinação da carga para avaliar a fatores de segurança.
capacidade de carga das fundações superficiais sub- Alternativa 8: INCORRETA. É a carga utilizada para
metidas a um carregamento qualquer. dimensionamento. Ela deve ser menor ou igual a
admissível.
Está correto somente o que se afirma em: Alternativa C: INCORRETA. É a maior carga
(transmitida pela fundação) que o terreno resiste
com segurança à ruptura, independentemente das
deformações que possam ocorrer.
Alternativa O: INCORRETA. É a carga limite que
leva a ruptura do solo. Não leva em consideração
dos fatores de segurança.
Alternativa E: CORRETA. E a maior carga
Grau de D1ficuldade l i transmitida pela fundação que o terreno admite, e!T'
qualquer caso, com adequada segurança à ruptura e
Assertiva 1: INCORRETA. Fundação superficial é sofrendo deformações compatíveis.
menor que 28, sendo B a menor dimensão.
Resposta: E

424 Fundações
Resolução: A tensão admissível será igual a (20*7,5/3)
51. Questão
= 50 kPa. Logo a aresta da sapata quadrada será
igual a
(ENGENHEIRO OVIL - CODEBA - FGV - 2016) A capa-
cidade de carga última de uma fundação profunda
(1m = 1.5 m = 150 em
..)50
do tipo estaca é igual a 1000 kN. Desprezando-se o
peso da estaca e sabendo que ela é flutuante, o va - Resposta: c
lor da sua resistência de atrito lateral pode ser, em
kN, igual a
53. Questão
A 200.
(ENGENHEIRO CIVIL - SESC - FUNCAB - 2013) Uma
B 300.
sapata que está assentada sobre um solo com ten-
c 400.
são admissível de 0,3 MPa, recebe um pilar que lhe
OI 450.
transmite uma carga centrada de 3000 kN. A área mí-
( E, 600.
nima que essa sapata deve ter é:

Grau de Dificuldade
1 11 A 1 dam2
B 10m2
Resolução: Para uma carga admissível, a NBR c 100 dm 2
6122:2010 determina um coeficiente de segurança o 1000 cm 2
igual a 2,0, logo, a carga adm1ss1vel será 1000/2 = E 10000 mm 1
500 kN. Para uma carga de projeto, a NBR 6122:2010
determina um coeficiente de segurança igual a 1,4, Grau de Dificuldade
logo a carga de projeto será igual a 1000/1,4 = 714 kN.
Assim, a carga de 600kN é a opção que se enquadra Resolução: Como 0,3 Mpa é igual a 300 kPa, a área
dentro dos resultados obtidos. desta fundação será

Resposta: !E ~=10m
300 kPa
2

52. Questão Resposta: B

(ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA DE PAULÍNIA - FGV 54. Questão


- 2016) Uma sapata quadrada suporta, em equilíbrio,
uma carga concentrada de 112,5 kN e está assentada (ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA NOVA VENECIA -
sobre um solo puramente coesivo, cuja coesão é 20 FUNCAB- 2016) Uma sapata quadrada de lado igual
kPa. Admitindo que a capacidade de carga de rup- a 120 em está assentada em um solo cuja tensão
tura do solo seja aproximadamente 7,5 vezes o valor admissível é 0,3 MPa. A maior carga total de com-
da coesão do solo e adotando o fator de segurança pressão centrada, em kN, que poderá atuar nessa
igual a 3, o lado da sapata deve, em em, possuir sapata sem comprometer sua estabilidade, consi-
derando-se que sua altura está convenientemente
A 50.
dimensionada, é:
B 100.
A 208
c 150.
ã 360.
o 200.
c 400.
E 250.
Q; 432.
@ 1333.
Grau de Dificuldade
I Grau de Dificuldade I
Silas Andrade 425
Resolução: 0,3 MPa = 300 kPa = 300 kN/m 2• Logo, a 56. Questão
carga será: 300"1,2"1,2 = 432 kN.
(ENGENHEIRO CIVIL - DNIT - ESAF - 2012) Existell'
Resposta: o métodos empíricos para estimar a tensão admissi-
vel a partir de ensaios de campo como a sondagell"
55 Questão à percussão e o ensaio de cone. Um dos métod01
propostos estima a tensão admissível, em MPa
(ENGENHEIRO CIVIL • UFSCAR - UFSCAR - 2016) No como sendo o produto do NSPTmédio por 0,02. Em
terreno abaixo será apoiado uma fundação rasa do que o NSPTmédio é a média antmética dos NSPT da
tipo sapata isolada. A tensão na base da sapata é de região localizada entre a cota de apoio da sapata e_
800 kPa. Com base na distribuição de tensões indi- término do bulbo de pressões, considerado aproJ
cada na Figura, pode-se dizer que: madamente 1,5 vezes a menor dimensão da sapata
Para a construção de uma residência com carga m..
l!.o • 800kPa
xima nos pilares de 20 toneladas, a ser executada,...,
terreno onde foi rea lizada a sondagem apresentac.
2.0m

l
anteriormente, foram dimensionadas sapatas co
dimensões (2,0 x 1,0) m, assentes na profundida~
Aralla
mostrada na figura anterior. Considerando essa Sl
r= ISkJIO-rn' 4.0m
tuação, analise as afirmativas.

I. A profundidade estimada para o bulbo de pressc.


A A tensão efetiva (sobrecarga • geostática) no das sapatas será de 5,0 m.
meio da camada de argila é de 270 kPa. 11. A tensão admissível estimada em função do NSPr
J! A pressão neutra (poropressão) no meio da ca- será de 0,4 kgf/cm 2•
mada é de 14 kPa, enquanto a tensão efetiva é de 111. As dimensões das sapatas estão adequadas
48 kPa. tensão admissivel estimada para o solo.
'c As tensões geostáticas geram tensões mais sig- IV. Observa-se a presença do nível d'água a 3,5 m c:
nificativas no me10 da camada do que as tensões RN, o que dificultaria o assentamento das sapm
devido à sobrecarga. em profundidades maiores.
~o A tensão gerada pela distribuição de tensões
aplicadas pela sapata até o meio da camada de argi- É correto o que se afirma em
la é de aproximadamente 160 kPa.
·e Nenhuma das opções está correta. (Al I.
113 11.
Grau de Dit1cutdade I
Alternativa A:. INCORRETA. Este valor é igual a 210
kPa.
Alternativa B: INCORRETA. A poropressão é igual Grau de Dificuldade li
20 kPa e tensão efetiva é igual a 50 kPa.
Alternativa C: INCORRETA. Vide comentários da Assertiva 1: INCORRETA. A profundidade do b w
alternativa D de tensões (Z) será igual a Z = 1 "1,5 = 1,5 m. Co~
Alternativa D: CORRETA. A tensão provocada fundação está apoiada a 2 m, a cota final será '&'-
pela sobrecarga aplicada de 800 kPa no centro da ao somatório das profundidades (1,5 • 2,0) igUõ
camada de argila será igual a 160 = 800"0,2 kPa. 3,5 m.
Alternativa E: INCORRETA. Vide comentários da Assertiva 11: CORRETA. Analisando o bulbo.
alternativa D.
médio=~ =2.
2

426 Fundações
Logo Tensão admissível~ 0,02*2 ~ 0,04 Mpa- 0,4 kgf/ Alternativa C: INCORRETA. Não a•ende os crlténos
cm 2• de balanços iguais, pois o pilar é quadrado.
Assertiva 111: INCORRETA. A área da fundação Alternativa D: INCORRETA. Vide Letra A.
utilizada é igual 2,0*1,0 = 2 m 2• A carga atuante na Alternativa E: INCORRETA. V1de Letra A.
fundação é igual a 20 tf = 20000 Kgf. A tensão na base
se rã 58. Questão
20000 kgf = 1kgf/cm2 > 0.4 kgf/cm2. (ENGENHEIRO CIVIL - POLiCIA CIENTÍFICA-PR - IBFC -
2 104 cm 2 2017) Em relação ao desempenho das fundações de
Assertiva IV: INCORRETA. O nível de água se obras de engenharia, assinale a alternativa Incorre-
encontra em uma profundidade menor do que 3,0 ta.
metros.
A O fato de uma fundação ter coeficiente de segu-
Resposta: 113' rança à ruptura não garante que ela tenha um bom
desempenho, pois há necessidade de se verificar se
57. Questão os recalques também satisfazem as condições de
func1onahdade.
(ENGENHEIRO CIVIL - ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA/ MS 8 Recalque absoluto é definido pelo deslocamento
- FCC - 2016) Considere os dados a seguir para o di- vertical descendente de um elemento de fundação.
mensionamento de uma sapata: ,c Solos constituídos por macroporos, às vezes vi-
- Pilar de 55 • 55 em SIVeiS a olho nu, e onde os grãos são ligados pelos
- Carga Pilar: 3840 kN contatos de suas pontas por f raca cimentação são
- Tensão admissivel do solo que será a camada de denominados solos colapsáveis.
apoio da sapata: 0,24MPa 10 Estacas cravadas em argila rija podem gerares·
Para o dimensionamento economicamente mais viá- forços ascendentes em estacas adjacentes já crava-
vel, a sapata deverá ter área: das.
e Uma pressão Importante de ser conhecida do
AJ quadrada de lado igual a 4,0 m. ponto de vista das fundações é a pressão de ex-
8 retangular com balanços iguais e lados de di- pansão do solo que pode ser calculada pelo valor
mensões 5,5 m e 2,4 m. da pressão que necessita ser aplicada sobre uma
(c retangular com balanços d1ferentes e lados de amostra deformada de solo, Inst alada em um anel
comprimento 2,2 m e 3,5 m. de célula de adensamento, de tal sorte que não
o/ quadrada de lado 1gual a 1,26 m. ocorra sua expansão quando imersa.
e quadrada de lado 1gual a 5,5 m.
Grau de D1ficuldade 111
Grau de Dificuldade li Alternativa A:. INCORRETA. O fator de segurança
para solos, apesar de elevado, não impede o
Alternativa A:. CORRETA. 0,24 MPa é igual a 240 recalque existente na estrutura, sendo necessário à
kPa. Logo, a área da fundação (S) será igual a sua venficaçao.
Alternativa B: INCORRETA. O recalque absoluto
S= ~=16m 2 • é o somatório dos recalques Imediatos, primário e
240 kPa
secundário que causarão um deslocamento vertical
Considerando uma sapata quadrada, para ter balan- na estrutura.
ços iguais, neste caso, temo que o lado será igual a Alternativa C: INCORRETA. Devido a essa fraca
cimentação, quando em contato com a um1dade,
v'I6 =4 m. este solo vem a reduzir bruscamente o seu volume
Alternativa B: INCORRETA. Não atende os critenos Alternativa D: INCORRETA. Conforme a NBR
de balanços iguais, pois o pilar é quadrado. 6122:2010 este tipo de situação pode causar o

Silas Andrade 427


levantamento das estacas adjacentes sendo SPT c-tiiiJ
NT
necessário realizar o controle do estaqueamento. 00---- ~t.-

Alternativa E: CORRETA. O ensa1o deve ser 5~ ·1.0


Areia-

:•
iU
realizado com uma amostra indeformada para se te
rum resu ltado condizente com o solo natural.

,.
:~
~o Argtta .....
NA
-~.0
59. Questão
18 .e o
20
(ENGENHEIRO CIVIL - DETRAN/PE - FUNCAB - 2010)
Uma sapata rígida com dimensões em planta de 150
em x 170 em e altura constante 1gual a 45 em (altura =· ~o Areia-

38· ·100

-
útil1gual a 40 em) foi projetada para apo1ar um pilar
•2
de 20 em x 40 em que recebe uma carga de 640 kN
centrada. O aço utilizado fo1 o CA-SO. Desprezando- C ..flOI-·1 0401<N
-se o peso próprio da sapata e considerando-se um
coeficiente de majoração das cargas igual a 1,4 e um A tensão adm•ssível do solo em kPa e a área máx1
coeficiente de mineração da tensão no aço de 1,15, a ma da sapata em metros quadrados são, respecti-
área de aço, em cada direção, desta sapata deve ser vamente,
igual a aproximadamente:
A 360 e 4.
,., 5,4 cm 2 8 250 e 2.
8 6,4 em 2 c 200 e S.
c 7,4 em 2 o 100 e S.
o 8,4 cm 2 e 300 e 3.
94 cm 2
l i
E
Grau de Dificuldade
Grau de Dificuldade 111 Resolução: Adotando a formulações empíricas para
Resolução: A tensão de tração nos lados X e Y decor- o cálculo da tensão admissivel, temos:
rente do métodos das bielas será igual a uadm t = =
0,02 • 20 0,4MPa- 400 kPa
=
uadm 2 = "20 - 1 3,47 kgfjcm• 347 kPa
T = 640•(lso-2o) =260 kN 20
uadm 3 = 7 = 2,86 kg{jcm - 286 kPa
8•40

Logo, a área de aço será O valor médio será igual a: 344 kPa. A seção da fun·
dação para essa tensão será igual a 1440/344 = 4,19
1.4·260 -- 8 , 4*1 o"" m 2-- 8 ,4 em 2
A s -- soo.·IO' m2
1,15 Decorrente da existência de diversos métodos de
estimativa da tensão admissível do solo, a opção
Resposta: g, que melhor se enquadra é uma tensão de 360 kPa
e seção de 4 m2
60 Questão
Resposta: A

(ENGENHEIRO CIVIL - TRT 11! REGIÃO - FCC - 2017)


Para o perfil geotécnico abaixo pretende-se cons- 61. Questão
truir um edifício comercial com quatro pavimentos.
A fundação direta com cota de apoio - 3 m é con- (ENGENHEIRO CIVIL - EBSERH - IBFC - 2016) Ten-
siderada mais adequada economicamente para o do uma sapata de fundação com as dimensões de
projeto. 160x120, e a taxa de compressão do solo é de 5kgf/
cm2. Assinale a alternativa que apresenta a carga
máxima que essa sapata pode transmitir ao solo.

428 Fundações
A 100t Alternativa C: INCORRETA. Determinação da
B 99t velocidade do recalque para estimativa ao longo do
c 88t tempo da deformação prevista por esta estrutura.
D~ 96t Alternativa 0: INCORRETA. Analisar o
E 128t carregamento da estrutura ao longo do tempo, pois
a mesma influencia diretamente na veloctdade de
Grau de Dificuldade I recalque.
Resolução: Como a tensão admissível é igual a 5 kgfI
cm 2 e a área da fundação é igual a 160x120 = 19200 Resposta: a
cm 2 , a carga máxima sera igual a 19200*5 = 96000 Kg
=96 toneladas. 63 Questão

Resposta: 'Õ (ENGENHEIRO CIVIL - POLÍCIA CIENTÍFICA-PR - IBFC


- 2017) O estudo de recalques nos solos devido a
RECALQUE fundações apresenta importância no desempenho
das edificações. A respeito do conceito de recalques,
62. Questão analise as afirmativas.
I. Recalque imediato pode ser calculado pela teoria
(ENGENHEIRO CML - POLICIA CIVIL/MG - FUMARC da elasticidade.
- 2013) Nas obras de fundações, em que as cargas 11. Recalque por adensamento primário ocorre em
mais importantes são verticais, a medição dos recai· solos de batxa permeabilidade (argtlosos saturados),
ques constitui o recurso fundamental para a obser- quando a pressão geostática efetiva inicial, somada
vação do comportamento da obra. Nesses casos, os ao acrescimo da pressão decorrente da fundação, é
relatórios de medições de recalques devem conter superior à pressão de pré-adensamento.
pelo menos os seguintes elementos, EXCETO: 111. Recalque por adensamento secundário ocorre
após o primário, sendo verificado que, após a dis-
.A Metodologia utilizada nas medidas, traçado do stpação das pressões neutras, devidas ao carrega-
caminhamento, eventual erro de fechamento e sua mento da fundação no solo, este, sob a ação da car-
compensação, menção de possíveis anormalidades ga efettva constante, continua a se deformar.
constatadas e comentários a seu respeito.
a; Recalques parciais (entre duas leituras consecu- Assinale a alternativa correta.
ttvas) e totais (entre a segunda leitura e a primeira
leitura), convencionando-se como positivo o deslo- A Estão corretas as afirmativas I, 11 e 111
camento vertical para baixo. a Estao corretas as afirmativas I e 111, apenas
c Velocidade de recalque e aceleração no período i.C Está correta a afirmativa 111, apenas
entre duas leituras. o Estão corretas as afirmativas I e 11, apenas
o) Descrição do estado de carregamento da obra. e Estão corretas as afirmativas 11 e 111, apenas

Grau de Díf~eufdade Grau de Dificuldade I


Alternativa A:. INCORRETA. Todo relatório técnico Assertiva 1: CORRETA. O recalque imediato (seja
deverá conter toda metodologia empregada em solos finos ou grossos) são determinados por
para análise e uma inspeção criteriosa para meio de equações que utilizam-se da teoria da elas-
monitoramento dos problemas ao decorrer do ticidade para sua determinação tomando como base
:empo. o comportamento dos solos que são considerados
Alternativa 8: CORRETA. Recalque total se refere elásticos homogêneos e não homogêneos.
ao reca lque máximo que a estrutura poderá sofrer. Assertiva 11: CORRETA. o recalque primário ocor-
re após o imediato e é em função do adensamento
causado nos solos finos.

S1las Andrade 429


Assertiva 111: CORRETA. Após, teoricamente, che- Assinale a alternativa cujos itens completam cor-
gar a dissipar toda poropressão o solo ainda passa a ta mente as lacunas do fragmento acima.
se deformar em valores mínimos decorrente da car-
ga na qual está sendo solicitado. A fundações- geotêcnicas - geológicos- nível Oi
confinamento do solo - meteorológicas
Resposta: A 8 escavações- geológicas- geotêcnicos- nível
confinamento do solo- meteorológicas
64 Questão c escavações geolog1cas - geotêcn1cos- nível
água - geoclimáticas
(ENGENHEIRO CIVIL - EBSERH - INSTITUTO AOCP - o fundações - geotécn1cas -geológicos - nível dE
2016) A estaca indicada para recuperação de estru- confinamento do solo- geoclimãticas
turas que sofreram algum tipo de recalque ou dano, e fundações - geotécnicas - geológ1cos - nível da
ou para reforço de embasamento nos casos em que água- meteorológicas
se deseje aumentar a carga sobre a fundação exis-
tente, sendo que em sua execução é usado pessoal
Grau de Dificuldade I
e equipamento personalizados e módulos de estaca
pré-moldadas. sendo sua cravação por reação da es- Alternativa A: INCORRETA. Para realização ~
trutura existente, é a do tipo projetos de fundações, não são utilizados daW
meteorológicos, são levados em consideração
A Franki. condições geológicas e parâmetros geotécnicos.
8 Raiz. Alternativa 8: INCORRETA. Para realização Cw
c Mega. projetos de escavações, não são utilizados dadc:!
o Helice Contmua. meteorológicos, mas sim o nível de água do len
E Strauss. freático.
Alternativa C: CORRETA. Para escavações, utilfa.
Grau de DifiCuldade I se das condiçoes geológicas do terreno em questã
dos seus parâmetros geotécnicos que são estimadc
Alternativa A: INCORRETA. Não confere em de forma mais próxima da realidade em função d
módulos para cravação e não necessita de uma condições geoclimáticas que a região possui e
estrutura ex1stente para mstalação. influência do nível de agua no empuxo causado.
Alternativa 8: INCORRETA. Vide letra A. Alternativa O: INCORRETA. Utiliza-se de condiçõe.
Alternativa C: CORRETA. Estaca segmentada em geológicas e parâmetros geotécnicos.
módulos que depende da estrutura para ocasionar Alternativa E: INCORRETA. V1de comentários o.
reação necessãria para cravação destes segmentos. alternativa A.
Alternativa O: INCORRETA. Vide letra A.
Alternativa E: INCORRETA. Vide letra A. 66. Questão

GENERALI DADES EXECUTIVAS (ENGENHEIRO CIVIL • PREF. FLORIANÓPOLIS - FGV -


201 4) Sejam X e Y dois procedimentos executivos oc
65 Questão dois diferentes tipos de fundações estabelecidos r~
NBR 6120:2010 - Projeto e execução de fundações:
(ENGENHEIRO CIVIL - COMPESA - FGV - 2014) Leia o
fragmento a seguir. X: o solo ou rocha de apoio, isento de material solte
·o projeto execut1vo de _ _ deve levar em conta deve ser vistoriado por engenheiro, que confirmare
as condições _ _ e os parâmetros _ _ especí- in loco a capacidade de suporte do material;
ficos do local da obra. As variações em função de Y: as emendas devem ser feitas por meio de anéiS
alterações do _ _ e as condições _ _ devem ser soldados ou outros dispositivos que permitam l
consideradas·. transferência de esforços.

430 fundações
Analisando-se as características dos procedementos 8 as tensões na estaca durante a cravação não de-
de execução, pode-se afirmar que: vem ultrapassar SO% da tensão de escoamento do
aço;
A X corresponde ao preparo da cabeça de estacas c nas emendas com solda, o eletrodo utilizado
pré-moldada de concreto; deve ser de classe não inferior que o tipo AWS E60XX
8 Y se refere ao procedimento de colocação da ar- para o aço ASTM A572;
madura de estacas escavadas com trado mecânico; o o comprim ento mínimo para aproveitamento de
c Y corresponde ao processo de colocação da ar- estacas de aço cravadas por percussão é de 500 mm;
madura das estacas Franki; E a transferência dos esforços do bloco para as
(o, X constitui o procedimento de preparação para estacas pode ser feita através de embutimento de
a concretagem de fundações superficiais (rasas ou parte da estaca e fretagem.
diretas) ou da base de tubulões;
~ Y resume o preparo da cabeça e ligação das esta-
cas tipo hélice continua com o bloco de coroamento.
Grau de Dificuldade l i
Alternat iva A:. INCORRETA. Os trilhos são tipos
Grau de Dificuldade de perfis metálicos largamente utilizados para
fundações profundas.
DICA DO AUTOR: A QUESTÃO 50 DA "PROVA PREF. FLO- Alternativa B: INCORRETA. A tensão em uma
RIANÓPOLIS- FGV- 2014" POSSUI UM ERRO DE DIGI· estaca metálica não deve superar o valor da tensão
TAÇÀO. A NORMA DE PROJETO E EXECUÇÃO DE FUNDA- de escoamento da mesma.
ÇÕES É NBR 6122:2010 E NÃO 6120. Alternativa C: INCORRETA. Para o referido aço, os
eletrodos E70XX são os mais indicados.
Alternativa A:. INCORRETA. A atividade referida Alternativa D: INCORRETA. o comprimento
pelo procedimento X se refere a fundações mínimo a ser utilizado é igual a 2000mm.
superficiais (como as sapatas) e para tubulâo, onde Alternativa E; CORRETA. A transferência da
a base de assentamento é vistoriada ante da libera- carga do pilar para as estacas deve ser feita pelo
ção para confecção da fundação. embutemento das mesmas no bloco de coroamento
Alternativa B: INCORRETA. A atividade referida em posições que dividam a carga igualmente.
pelo procedimento Y se refere a emendas de estacas
pré-moldadas de concreto. 68. Questão
Alternativa C: INCORRETA. As estacas Franki são
estacas moldadas in loco, logo não possuem emen- (ENGENHEIRO CML - MP/AC • FMP - 2013) Das afir-
das a ser realizada. A armadura da estaca Franki tem mativas abaixo identifique qual ou quais são VER-
função estrutural e não de união. DADEIRAS:
Alternativa D: CORRETA. Ver item A.
Alternativa E: INCORRETA. O procedimento Y I. Cota de arrasamento é o nevei em que deve ser dei-
se refere a emendas realizadas em estacas pré- xado o topo da estaca ou tubulão, demolindo-se o
moldadas de concreto, na qual a hélice continua excesso ou completando-o, se for o caso. Deve ser
não faz parte deste grupo. A hélice continua é uma definido de modo a deixar que a estaca e sua ar-
estaca confeccionada in loco e não possue emendas. madura penetrem no bloco com um comprimento
que garanta a transferência de esforços do bloco à
67. Questão estaca. Repique refere-se a penetração permanente
de uma estaca, causada pela aplicação de um golpe
(ENGENHEIRO CIVIL - TJ/BA- FGV - 2015) Com relação do pilão. Em geral é medida por uma série de dez
aos procedimentos executivos relacionados ao uso golpes. Ao ser fixada ou fornecida, deve ser sempre
de estacas de aço como elementos de fundações, é acompanhada do peso do pilão e da altura de queda
correto afirmar que: ou da energea de cravação (martelos automáticos).
11. Fundação superficial (ou rasa ou direta): elemen-
,Al é proibido o uso de trilhos como estacas; tos de fundação em que a carga é transmitida ao

Silas Andrade 431


terreno, predominantemente pelas pressões dis- deve ser analisada a possibilidade de colapso por
tribuídas sob a base da fundação, e em que a pro- encharcamento, pois esses solos são potencialmen·
fundidade de assentamento em relação ao terreno te colapsáveis. Em principio devem ser evitadas fun·
adjacente e mfenor a duas vezes a menor dimensão dações superficiais apoiadas nesse tipo de solo, a
da fundação. Incluem-se nesse tipo de fundação as não ser que sejam feitos estudos considerando-se
sapatas, os blocos, os rad1er, as sapatas associadas, as tensões a serem aplicadas pelas fundações e a
as vigas de fundação e as sapatas corridas. possibilidade de encharcamento do solo.
lll. Sapatas sao elemento de fundação superficial
de concreto armado, dimensionado de modo que as Estão corretas as afirmativas
tensões de tração nele produzidas não sejam resisti-
das pelo concreto, mas, sim, pelo emprego da arma- A 1,11,111 e IV.
dura. Pode possuir espessura constante ou variável, B II,III,IVe V.
sendo sua base em planta normalmente quadrada, c 1,11,111 e v.
retangular ou trapezoidal. Cota de arrasamento é o o I, III, IVeV. J
nível em que deve ser deixado o topo da estaca ou e I, li, IV e V.
tubulão, demolindo-se o excesso ou completando-o,
se for o caso. Deve ser definido de modo a deixar
Grau de Dificuldade I
que a estaca e sua armadura penetrem no bloco com Assertiva 1: INCORRETA. o repique se refere a
um comprimento que garanta a transferência de es- deformação elástica que o solo sofre a tentar ser
forços do bloco à estaca. cravado. O fenõmeno identificado com 10 golpes
IV. São considerados métodos semiempíricos aque· sucessivos na estaca é chamado de Nega.
les em que as propnedades dos materiais são es- Assertiva 11: CORRETA. Determma o conceito de
timadas com base em correlações e são usadas Terzagh1 e visto também na NBR 6122:2010.
em teorias de Mecânica dos Solos, adaptadas para Assertiva 111: CORRETA. As sapatas, diferentemente
mclu~r a natureza semiempírica do método. Quan- dos blocos, absorvem as tensões de tração pela
do métodos semi-empír•cos são usados, devem-se presença do aço em sua estrutura
apresentar JUStificativas, indicando a origem das Assertiva IV: CORRETA. A utilização de ambos os
correlações (inclusive referências bibliográficas). As métodos está prevista pela NBR 6122:2010, sendo o
referências bibliográficas para outras regiões devem fator de segurança adotado diferente para ambos os
ser feitas com reservas e, se possível, comprovadas. métodos.
São considerados métodos empíricos aqueles Assertiva V: CORRETA. Se refere ao
pelos quais se chega a uma pressão admissível comportamento dos solos expansivos que causarr
com base na descrição do terreno (classificação problemas severos em estruturas leves decorrente
e determinação da compacidade ou consistência do seu deslocamento vertical causado em sentido
pelas investigações de campo e/ou laboratoriais). não previsto inicialmente em projeto.
Esses métodos apresentam-se usualmente sob a
forma de tabelas de pressões básicas em que os Resposta: a·
valores fixados servem para orientação inicial.
v. Solos expansivos são aqueles que, por sua com- 69. Questão
posição mineralógica, aumentam de volume quando
há um aumento do teor de umidade. Nesses solos, (ENGENHEIRO CIVIL - MP/AC - FMP - 2013) Das afir-
não se pode deixar de levar em conta o fato de que, mativas abaixo identifique qual ou quais são VER·
quando a pressão de expansão ultrapassa a pressão DA DEIRAS:
atuante, podem ocorrer deslocamentos para cima.
Por isso, em cada caso, é indispensável determinar Pela facilidade construtiva e larga utilização e,..
experimentalmente a pressão de expansão. consi- construções de pequeno porte, as "fundações su-
derando que a expansão depende das condições de perficiais" são, muitas vezes, executadas sem pro-
confinamento. Para o caso de fundações apoiadas jeto, realizadas por pessoal desqualificado e sei"'
em solos de elevada porosidade, não saturados, superv1são e acompanhamento de profissional ex-

432 F\mdações
periente. Os resultados em problemas são variados Assertiva IV:
e frequentes. Quais dos casos abaixo apresentados amolgamento do solo esta ....-"'-J'
se referem a problemas executivos envolvendo o resistência do mesmo decorrente ea
solo? estrutura, a falta de limpeza que p'tM)QB
tência de materiais não compactados na ~ er.z-
1. Presença de água na cava durante a concretagem. cutada.
Adensamento deficiente e vibração inadequada do Assertiva V: CORRETA. Reaterros mal execu:aoos
concreto. Estrangulamento de seções dos pilares. promovem o recalque elevados das estruturas bem
Armadura mal posicionada ou insuficiente. Juntas de como a construção de fundações acima da cota das
dilatação mal executas. canalizações.
11. Inclinação final executada em desacordo com o
projeto seja por dificuldade construtiva ou por erro. Resposta: c
Cota de arrasamento diferente do essenc1al resul-
tando em necessidade de emendas ou perda de es- 70. Questão
peras de pilar. Levantamento de elementos já crava-
dos pela execução de novos elementos. (ENGENHEIRO CIVIL - POLICIA CIVIL/MG • FUMARC •
111. Construção de elementos de fundação assentes 2013) Na execução de uma fundação em tubulões ou
em solos de diferentes comportamentos, típico de em caixões, deve ser anotado o seguinte elemento,
situações onde ocorrem cortes e aterros, mas as conforme o tipo de tubulão ou ca1xão:
fundações são construídas em mesma cota.
IV. Amolgamento de solo no fundo da vala, causado A Cotas de apoio e de arrasamento.
pela falta de cuidado na escavação e limpeza, ou a s Armadura longitudinal e estribos.
falta de limpeza de material caído das paredes ou c Profundidade da perfuração.
remanescentes de escavações. Sapatas executadas o Pressões de injeção em cada cota.
em cotas diferentes com desmoronamento ou alívio
da fundação. Grau de Dificuldade
V. Sobre escavação preliminar e reaterro mal execu-
tado. sapatas executadas em cota superior a canali- Alternativa A: CORRETA. A cota de apo1o está
zações em obras já existentes no terreno. diretamente ligada a resistência que o solo possuirá
e sua cota de arrasamento com o embutimento no
Estão corretas as afirmativas bloco de transição para o pilar.
Alternativa B: INCORRETA. São elementos
A I, 111 e IV. oriundos do projeto estrutural da fundação.
B II,IVeV. Alternativa C: INCORRETA. Não se refere ao
·Z 111, IV e V. método executivo de tubulões e caixões.
o 1,11 e IV. Alternativa 0 : INCORRETA. Não se refere ao
E) I, 11 e 111. método executivo de tubulões e caixões.

Grau de Dificuldade I Resposta: A

Assertiva 1: INCORRETA. Problemas se refere a 71 Questão


controle da execução do concreto.
Assertiva 11: CORRETA. Problema referido ao (ENGENHEIRO CIVIL - INSS - FUNRIO - 2014) Marque
controle da execução do projeto elaborado. a afirmativa que não corresponde às estacas descri-
Assertiva 111: CORRETA. Solos com diferentes tas.
comportamentos, mesmo que em mesma cota, A A estaca Strauss deve ser totalmente encamisa-
provocará recalques diferentes ocasionando da durante a sua execução.
recalques diferenciais. s O controle de cravação de uma estaca pré-mol-
dada ê realizado por meio da sua NEGA, que pode

Silas Andrade 433


ser calculada pelo método dos holandeses.
.f. As estacas metálicas devem ser adotadas ape- Grau de Dificuldade I
nas para cargas inferiores a 1.000 kN.
'ª'As estacas tipo Franki são moldadas in loco e po- Assertiva 1: CORRETA. Dados topográficos são
dem atingir 20 m de profundidade. utilizados para determinar dados sobre erosões.
<ID As emendas das estacas pré-moldadas de con- ocorrência de solos moles na superfície, necessidadr
creto podem ser executadas por luvas metálicas, ou de aterros.
por meio de solda nos anéis metálicos situados em Assertiva 11: INCORRETA. Não são utilizados dadc-
seus extremos. paleológicos para projetos de fundações, apenas c
dados geotécn1cos.
Grau de Dificuldade I Assertiva 111: CORRETA. O carregamento é
estrutura impacta diretamente no tipo e dimensã
Alternativa A: INCORRETA. Isto se deve para ev1tar das fundações ut1hzadas.
o seu desmoronamento. A camisa metálica deverá Assertiva IV: CORRETA. O projeto de fundaçõ..
ser retirada juntamente com a concretagem. v1sa realizar um sistema que trabalhe de for-
Alternativa 8: INCORRETA. Nega é o comprimento eficiente. Para 1sto, necessita-se de informações c s
méd1o, fixado em prOJeto, obtido pelos 10 últimos construçoes vizinhas, pois o estudo do bulbo de te
golpes do martelo (ou pilão) durante o processo de sões de ambas as construções deve ser realizado a
cravação de uma estaca. É uma medida indireta da fim de evitar recalques diferenciais.
capacidade de carga de uma estaca e tem o objetivo
de verifi car a uniformidade do estaqueamento. Resposta: B

Alternativa C: CORRETA. As estacas metálicas


possuem as maiores capacidades de carga entre os 73. Questão
tipos de estacas, não sendo limitada a 1000 kN.
Alternativa D: INCORRETA. A depender do solo, (ENGENHEIRO CML - TJ/MT - UFMT - 2016) Sobre
as estacas do tipo Franki possui capacidade de tema execução de fundações, assinale a afirmat
execução em 20 m de profundidade. INCORRETA.
Alternativa E: INCORRETA. Luva metálica e anéis
metálicos são acessórios utilizados para realização A Ao ser constatado erro de locação após a co.
da união de estacas pré-moldadas de concreto. cretagem da sapata, as providências do Engenhe
da obra podem ser: deslocar a sapata por mac;.
72. Questão queamento, providenciar reforço estrutural ou d,
molir a sapata.
(ENGENHEIRO CIVIL - CPTM - MAKIYAMA - 2013) Den- a Quando, durante a abertura da cava, houver('
tre os elementos necessários para o desenvolvimen- cesso de água e o solo permanecer firme, deve-
to de um projeto de fundações, podemos considerar. remover a água por bombeamento Simples.
c Ao ser constatada a possibilidade de desbarra
I Topografia da área; camento da cava, o Engenheiro da obra deverá w

11 Dados paleológico-geotécnicos; executar escoramento ou escavar em talude.


111 Dados da estrutura a construir; o Quando, após a concretagem das sapatas, cor&
IV Dados sobre construções v1zmhas. tatarem-se erro dos arranques dos pilares, o En~
nheiro da obra deverá remover eventuais armadu
Está CORRETO apenas o que se afirma em: excedentes ou implantar armaduras adicionais.

A 1,11,111 e IV.
Grau de Dificuldade
B 1,111 e IV. Alternativa A: INCORRETA. Ambas são
(f I, 11, 111. usuais para correção de problemas de locação
o 11 e 111. fundação com o intuito de garantir a eficiência p
E, I e 111. vista no projeto.

434 Fundações
Alternativa 8: INCORRETA. O bombeamento Alternativa D: INCORRETA. Vide letra A.
dever ser realizado até o inic1o de pega do concreto
utilizado em tal fundação 75. Questão
Alternativa C: INCORRETA. Escoramentos e
cortes inclinados (taludes) são técnicas uteis para (ENGENHEIRO CIVIL - CAIXA - CESGRANRIO - 2012) ~
estabilização do empuxo ativo existente no solo a uma obra, serão cravadas 200 estacas pre-moldac.lS
fim de se evitar o desabamento do mesmo. de concreto. De acordo com a NBR 6122:2010 (Projeto
Alternativa D: CORRETA. O procedimento correto e execução de fundações), será necessário elaborar
deverá ser entrar em contato com o engenheiro o diagrama de cravação
estrutural e venficar os impactos que este problema
pode gerar e suas possíveis soluções. A de 100 estacas, no mínimo
s de 120 estacas, no mínimo
74 Questão c de 150 estacas, no mínimo
o de 180 estacas, no mínimo
J
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONAUTICA - EAOEAR - 2014) e das 200 estacas
Para fins de projeto e execução de fundações, de-
vem ser feitas investigações do terreno, atraves de
Grau de Dificuldade l i
investigações em laboratórios e in situ. Os ensaios
de laboratório visam a determinação de caracterís- Resolução: O diagrama deve ser realizado em 100%
ticas diversas do terreno de fundação, utilizando das estacas.
amostras representativas, obtidas nas sondagens
de reconhecimento, nos poços ou em trincheiras de Resposta: e
inspeção na fase de projeto ou execução da obra.
De acordo com o tipo de obra e das características a 76 Questão
determinar, são executados, entre outros, os ensaios
a seguir especificados, utilizando-se amostragem e (ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA TOLEDO - FAFlPA
técnica de execução mais representativa de cada - 2016) O ensaio empregado na determinação da
caso em estudo. Marque a alternativa que não re- resistência ao cisalhamento, não drenada, de solos
presenta corretamente esses ensaios. moles é o:

A. Resistência: ensaios de compressão simples, ci- A Ensaio de Palheta (vane test).


salhamento direto e compressão triaxial. s Ensaio de Placa.
s Expansibilidade, colapsibilidade: ensaios em oe- C' Ensaio Pressiométrico.
dômetros com encharcamento da amostra. o Ensaio Dilatométrico.
c Ensaios pressiométricos: determinação da rela- e' Ensaio Sísmico.
ção pressão-deformação lateral a diversas profun-
didades.
Grau de Dificuldade
o. Deformabilidade: ensaio edométrico, compres-
são triaxial e compressão em consolidômetros es- Alternati va A; CORRETA. Tipo de mvest1gação
peciais. complementar sugendo pela NBR 6122:2010 para

Grau de Dificuldade I determinação da resistência ao Clsalhamento não


drenada, de solos moles
Alternativa 8: INCORRETA. Tem o intUitO de
Alternativa A; INCORRETA. Ensaio realizado determinar a capacidade de carga do terreno.
unicamente em laboratório. Alternativa C: INCORRETA. Determina as
Alternativa 8: INCORRETA. Vide letra A. propriedade de resistência, tensão e deformação do
Alternativa C: CORRETA. Segundo a NBR 6122:1996, solo in loco
item 4.5.6, o ensaio pressiométrico é realizado in situ Altern ativa D: INCORRETA. Determina a sua
não em laboratóno. estratigrafia.

Silas Andrade 435


Alternativa E: CORRETA. Determina a propagação
Grau -!e Dit:culdade
da onda cisalhante pelo solo para determinação do Resolução: Conforme a NBR 6122:2010, a menor di-
módulo de elasticidade transversal inicial. mensão destes elementos é de 60 em.

77. Questão Resposta: c

(ENGENHEIRO CML - PREFEfTURA TOLEDO - FAFlPA - 79. Questão


2016) Uma edificaçao publlca muntctpa~ do municípto
de Toledo, sofreu um recalque diferencial, ocasionando (ENGENHEIRO GVIL - AERONAUTICA - EAOEAR - 201C
rachaduras de 45° certos locais do prédio. No intuito No caso de fundações próximas, porém em cotas d
de descobrir as causas dessa patologia, foi contrato um ferentes, a reta de maior declive que passa pelo se
engenheiro especialista, que relatou na sua peça técni- bordos deve fazer, com a verttcal, um angulo alfa -
ca, a seguinte informação: ~...houve brusca redução do com os seguintes valores:
volume do solo devido ao aumento substancial de umi-
dade onde estava locada uma das fundações da edi- •A; solos pouco resistentes: o 2: 60°
ficação...". Diante da informação do perito, conclui-se solos resistentes: a = 45•
que o solo onde foi construída a edificação é do tipo: rochas: o = 30°
a. solos pouco resistentes: a 2: Jo•
,A) Compressível. solos resistentes: a= 45°
BJ Expansivo. rochas: o = 60°
c Colapsável. c solos pouco resistentes: a 2: 75°
(ô; Aluvial. solos resistentes: o = 45°
(e Estruturado. rochas: a = 20°
o solos pouco resistentes: a :!: 20•
Grau de Dtficuldade I solos reststentes: a = 45°
rochas: a = 75°
Alternativa A: INCORRETA. Solo que reduz
bruscamente seu volume por conta de sobrecarga
Grau de Dif~euldade I
Alternativa 8: INCORRETA. Solo que aumenta seu
volume decorrente da sua mineralogia e da variação Resolução: Conforme o item 7.7.4 da NBR 6122:20'
do teor de umidade. estes são os valores adotados de angulação em."!
Alternativa C: CORRETA. Solo que reduz fundações com cotas distintas para evitar uma so-
bruscamente o volume por conta do aumento da brecarga nas fundação mais abaixo.
umidade sendo solicitado por uma carga externa.
Alternativa D: INCORRETA. Solo formado pela Resposta: A•

ação das águas (rio).


Alternativa E: INCORRETA. Solo reforçados 80. Questão
mediante a presença de um agente cimentante.
(ENGENHEIRO CIVIL - AERON.AUTICA - EAOEAR - 201C
78. Questão Durante os serviços de alargamento da base dos t..
bulões deve se observar que a base alargada d~
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONAUTICA- EAOEAR - 2010) ser em forma de tronco de cone (com base circu
Assinale a alternativa correta. Em planta, as sapatas ou de falsa eltpse), superposto a um cilindro de -
ou os blocos não devem ter dimensão inferior a mínimo
A 40 em. A 20 em de altura.
a 50 em. a 25 em de altura.
c 60 em. c 30 em de altura.
o 35 em de altura.

436 Fundações
Grau de Dificuldade resistente (NSPT igual ou superior a 15), não possui
Resolução: Conforme o item 8.2.2.6.1 da NBR nível de água determinado e é uma ótima alternativa
6122:2010, determina que a altura do cilindro (roda- para evitar vibrações em construções vizinhas.
pé) de base alargada não deve ser menor do que 20
em. 82. Questão

Resposta: A (ENGENHEIRO CIVIL - STJ - CESPE - 2015) A interpre-


tação correta do boletim de sondagem é fundamen-
81. Questão tal para a elaboração de um projeto de fundações.
Considere as seguintes informações de um bolet1m
(ENGENHEIRO CIVIL- STJ - CESPE- 2015) A interpre- de sondagem SPT realizada para a construção de um
tação correta do boletim de sondagem é fundamen- edifício comercial de 4 pavimentos.
tal para a elaboração de um projeto de fundações. • Cota do solo: 0,0 m;
Considere as seguintes informações de um boletim • Nível de água não atingido; J
de sondagem SPT realizada para a construção de um • Presença de construções (prédios) vizinhos;
edifíc1o comerc1al de 4 pav1mentos. • Data da sondagem: 13/5/2014;
• Cota do solo: 0,0 m; • Profundidade de 0,0 m a 1,0 m: aterro com ve-
• Nível de água não atingido; getais - SPT = 2 golpes;
• Presença de construções (prédios) vizinhos; • Profundidade de 1,0 ma 5,0 m: argila silte·are-
• Data da sondagem: 13/5/2014; nosa mole- SPT = de 3 a 4 golpes;
• Profundidade de 0,0 m a 1,0 m: aterro com ve- • Profundidade de 5,0 m a 10,0 m: argila sílte-
getais- SPT = 2 golpes; ·arenosa, de rija a dura - SPT = crescente de
• Profundidade de 1,0 ma 5,0 m: argila silte-are- 4 a 20 golpes;
nosa mole - SPT = de 3 a 4 golpes; • Profundidade de 10,0 m a 13,0 m: argila sil-
• Profundidade de 5,0 m a 10,0 m: argila silte- te-arenosa dura - SPT = crescente de 24 a 30
-arenosa, de rija a dura - SPT = crescente de golpes;
4 a 20 golpes; • Profundidade de 13,0 m a 22,35 m: silte argilo·
• Profundidade de 10,0 m a 13,0 m: argila sil- so, pouco arenoso, compacto variegado - SPT
te·arenosa dura - SPT = crescente de 24 a 30 " crescente de 30 a 45 golpes.
golpes;
• Profundidade de 13,0 ma 22,35 m: silte argilo- Com referência às informações acima apresentadas,
so, pouco arenoso, compacto variegado - 5PT julgue os seguintes itens.
= crescente de 30 a 45 golpes. Considerando-se o tipo de construção e as carac-
terísticas desse solo, ê correto afirmar que não são
Com referência às informações acima apresentadas, viáveis soluções em fundações rasas, tais como sa-
julgue os seguintes itens. Devido às características patas e blocos.
do solo e ao vulto das cargas, é inadequado o em-
prego de fundação do tipo tubulão a céu aberto na A Certo
situação apresentada. a Errado

A Certo
a Errado
Grau de Dificuldade I
Resposta: CERTA. Em sua camada superficial. o solo
possui baixa resistência (NSPT menor que 5) que
Grau de Dificuldade l i fará ser necessário uma área elevada das fundações
superficiais. Neste caso, como o solo resistente está
Resposta: CERTA. O solo possui predominância de em camadas mais profundas necessita-se da utili·
material coesivo que contnbui para a escavação do zação de fundações profundas (Tubulão ou Estacas).
tubulão a céu aberto, possui profundidade com solo

Silas Andrade 437


83. Questão Resolu~ão: Também denominado de concreto ma-
gro, na qual é um concreto com alto teor de areia t
(ENGENHEIRO CIVIL - COSANPA - FADESP - 2017) A sem o uso de armaduras.
ABNT NBR 6122 (2010), Projeto e execução de funda-
ções, apresenta: "Parcela elásttca do deslocamento Resposta· 8
máximo de uma estaca decorrente da aplicação de
um golpe do martelo ou pilão". Esse conceito define 85. Questão

(~ Nega. (ENGENHEIRO CIVIL - TRT 20! REGIÃO SE - FCC - 2016


,~- Repique. Sobre os procedimentos executivos para a utilizaçã~.­

© Cota de arrasamento. de estacas pré-moldadas de concreto, no caso er


,o~ Recalque. que a cota de arrasamento esteja abaixo da cota de
plano de cravação, pode-se utilizar um elemento Sl
Grau de Dificuldade I plementar, denominado "prolonga" ou "suplemento
que poderá ser fabricado em aço ou em concretc
Alternativa A; INCORRETA. Deslocamento vertical entretanto, a utilização desse recurso está limita~
para 10 golpes quando se encontra na camada de a
resistência.
Alternativa B: INCORRETA. Deformação elástica \AJ 3,00 m.
decorrente a aplicação da força de cravação das 8 m.
1,50
estacas. (CJ 4,00 m.
Alternativa C: INCORRETA. A cota de arrasamento o 3,50 m.
é a cota em que deve ser detxado o topo de uma r 5,00 m.
estaca ou tubulão para encaixe com o bloco de co-
roamento.
Grau de Dificuldade I
Alternativa D: CORRETA. Deslocamento vertical
das fundações devido as cargas atuantes na mesma Resolução: Conforme a NBR 6122, o suplemento pa~
que geram alteração de volume no solo. estacas de concreto não pode exceder 3m.

84. Questão Resposta: A

(ENGENHEIRO CIVIL - TRT 11! REGIÃO - FCC - 2017) 86. Questão


Nos projetos de fundações todas as partes da fun-
dação superficial (rasa ou direta) em contato com (ENGENHEIRO CIVIL - IF SERTÃO-PE - IF SERTÃO -
o solo (sapatas, vigas de equilíbrio, etc.) devem ser 2016) Sobre o projeto e execução de fundações, as
concretadas sobre um lastro, a ser lançado sobre stnale a alternativa INCORRETA.
toda a superfície de contato solo-fundação, de
A. A determinação da carga admissível deve Si.
@ concreto não estrutural com no mínimo 2,5 em feita para as condições finais de trabalho da estac
de espessura. tubulão ou caixão.
81 concreto não estrutural com no mínimo 5 em de 8 Em fundações que não se apoiam sobre rocl>
espessura. deve-se executar anteriormente à sua execução urr
c_ concreto estrutural com no mínimo 10 em de es- camada de concreto simples de regularização de r
pessura. mínimo 5 em de espessura, ocupando toda a área c.
g, concreto estrutural com no mínimo 12 em de es- cava da fundação.
pessura. Para efeito de cálculo estrutural, as pressões r
e' brita com no mínimo 7,5 em de espessura. base da fundação apoiada sobre rocha podem Y'
admitidas como uniformemente distribuídas.
Grau de DifiCUldade o A fundação situada em cota mais baixa deve

438 Fundações
executada em primeiro lugar, a não ser que se to- c fundação rasa ou direta é o elemento de funda-
mem cuidados especiais. ção em que a carga é transmitida ao terreno pelas
E. Entende-se por efeito de grupo de estacas ou tu- tensões distribUidas sob a base da fundação e a pro-
bulões o processo de interaçao das diversas estacas fundidade de assentamento é inferior a duas vezes a
ou tubulões que constituem uma fundação ou parte menor drmensão da fundação.
de uma fundação, ao transmitirem ao solo as cargas o no recalque por adensamento, os deslocamen-
que lhes são aplicadas. tos observados no elemento de fundaçao se devem

Grau de Dificuldade l i majoritariamente pela saída do ar ocluso no solo e a


consequente diminuição do índice de vazios.
~ hélice contínua, radier, sapata e strauss são
Alternativa A: CORRETA. Carga admissível é a exemplos de fundações profundas.
grandeza fundamental para o projeto de fundações
profundas. Grau de Dificuldade I
Alternativa B: CORRETA. Deve ser realizado a re-
gularização da superfície com 5 em de concreto ma- Alternativa A: INCORRETA. A fundaçao profunda
gro ou simples, sendo denominado de lastro. transfere carregamento pela ponta e/ou pelo fuste
Alternativa C: INCORRETA. Para efeito de cálculo (lateralmente).
estrutural, as pressões na base da fundação podem Alternativa B: INCORRETA. o termo capacidade
ser admitidas como uniformemente distribuídas, carga é utilizado apenas para fundações profundas.
exceto no caso de fundações apoiadas sobre rocha. Ainda assim, esse valor é determinado em função da
Esta distribuição ocorrerá sendo a tensão nula no resistência do solo e não do fck do concreto.
centro e duas vezes a tensão média nas extremida- Alternativa C: CORRETA. Conforme determina a
des NBR 6122:2010.
Alternativa D: CORRETA. Segundo a NBR 6122:2010: Alternativa D: INCORRETA. A parcela do recalque
"No caso de fundações próximas, porém situadas em referente ao adensamento do solo se da pela saída
cotas diferentes, a reta de maior declive que pas- de água, ocorrendo a redução do índice de vazios.
sa pelos seus bordos deve fazer, com a vertical, um Alternativa E: INCORRETA. A fundação do tipo ra-
ângulo a com os seguintes valores: a) solos pouco dier e sapata são exemplos de fundações superfi-
resistentes: a<: &o•; b) solos resistentes: o= 45•; e c) ciais.
rochas: a = Jo• ."
Alternativa E: CORRETA. Segundo a NBR 6122:2010:
"processo de interação entre as diversas estacas ou
tubulões constituintes de uma fundação quando
transmitem ao solo as cargas que lhes são aplica-
das"

87. Questão

(ENGENHEIRO/ÁREA: CONSTRUÇÃO CIVIL - IF-TO - IF-


-TO - 2016) Sobre as estruturas de fundações, é cor-
reto o que se afirma em:

A' fundação profunda é o elemento de fundação


em que a carga é transmitida integralmente por sua
superfície lateral, devendo sua ponta ou base estar
assente a pelo menos três metros abaixo do nível
do terreno.
~ a capacidade de carga últ ima da sapata qu é de-
finida em função do fck do concreto empregado.

Silas Andrade 439


1 11 RESUMO PRÁTICO li
TIPOS DE FUNDAÇÕES

Conforme a NBR 6122:2010, as fundações são divididas em função da forma como as mesmas propagam
seu carregamento para o solo e sua profundidade de assentamento. Logo, são d1v1didas em fundações super
ficiais e profundas havendo diversos tipos existentes entre estes grupos nas quais a escolha ideal do tipo de
fundação será dependente do tipo de carregamento e tipo de solo na qual a estrutura será apoiada.
Ass1m, fundações superficiais são aquelas que propagam as cargas apenas pela base e sua profundidade
de assentamento é menor que duas vezes a sua menor dimensão. Ja as fundações profundas, transmitem se
carregamento pela ponta, pelo fuste ou por ambas e seu assentamento tem que ser maior que duas vezes su
menor dimensão e supenor a 3 m. Na Tabela 1 pode ser visto estes tipos de fundações.

Tabela 1 -Classificação dos tipos de fundações. Fonte: NBR 6122:2010.

FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS - NBR 6122:2010

Elemento de concreto armado dimensionado de forma que as trações existentes sejam ab-
Sapata
sorvidas pelo aço.
Elemento de concreto na qual as tensões de tração sejam absorvidas pelo concreto.
Bloco

Elemento de concreto armado que abrange parte ou todos os pilares distribuído o seu
Radier
carregamento para o solo.
Sapata Sapata comum a ma1· de um pilar
Assoc'1da
Sapata Sapata sujeita a um carregamento linear.
Corrida

FUNDAÇÕES PROFUNDAS- NBR 6122:2010

Elemento escavado no terreno em que no final do seu comprimento há necessidade d


descida do funcionário para alargamento da base e realização de limpeza. As cargas dest
Tubulão
tipo de fundação são distribuídas semelhante as fundações superficiais, sendo preponde
rantemente pela base.
----------~~----~~--~~------------~----~
Estacas prt·tabncadas ou pré-moldadas constttuida por um ou mais segmentos, na qual e
Estaca pré·
confeccionada em concreto armado. Ela é cravada no solo através da utilização de martelo
-moldada
de grav•"11e, 'lidr!.uliro ou vibratório.
Estaca moldada in loco, escavada através de piteira com auxílio de uma camisa metálica
Estaca
com lançamento posterior de concreto a med1da que ocorre a retirada da camisa metálica
Strauss
e o concreto é apiloado.
Estaca .., 1da m c " "Cutada pela cravaçao de um tubo com ponta fechada por uma
Estaca Franki
buc· :'! • s··,uídd o p .'ra e are·
Estaca Estaca cravada constituída de perfillaminados ou soldados, fabricadas em aço e que pos
Metálica suem diversos tipos de seções.
Est ..cd · oaoa n o execu·.ad.l pela introdução de um trado helicoidal continuo, po
Estaca Hélice
meio de torque, no terreno e com injeção de concreto por meio deste trado de forma
Continua
multânea com a sua rettrada.

440 Fundações
SONDAGEM DE PENETRAÇÃO PADRÃO (SPT)

. O ~nsaio de ~PT, mu_ito realizado no Brasil e regulamentado pela NBR 6484:2001, é um ensaio que possui
o 10tu1t~ de analisar o t1po de solo e sua resistência a cravação de um a mostrador padrão. Com este ensaio,
deter_m,~a-se os v~lo_res de N (índice de resistência a penetração) para cada metro analisado, na qual a
sequenc1a do ensa1o e a demonstrada na Figura 1.

FIGURA 1 - FLUXOGRAMA DO PROCESSO EXECUTIVO DO ENSAIO SPT.

Escavação por
trado concha
ou manual até
lm.

Cravação do
amestrador
em 3 partes de
lS em, cada.
. J

Segundo a NBR 6484:2001, o número de golpes (N) para o referido metro em análise será obtido somando
a quantidade de golpes necessários para cravar os últimos 30 em no ensaio. Este número, deve ser sempre
expresso em inteiros e caso não se consiga um valor exato para penetrar os últimos 30 em, este pode ser
expresso em fração, sendo:
• 15/20 representa 15 golpes para cravar 20 em;
• 2/45 representa 2 golpes para cravar 45 em.

Este ensaio será finalizado quando:


a) Em 3m sucessivos, se obtiver 30 golpes para penetração dos 15 em 1niciais do amostrador-padrao;
b) Em 4 m sucessivos, se obtiver 50 golpes para penetração dos 30 em iniciais do amestrador-padrão;
c) Em 5 m sucessivos, se obtiver 50 golpes para a penetração dos 45 em do amestrador-padrão.

Em seu Anexo A, a NBR 6484:2001 nos permite classificar a compacidade e consistência do solo analisado
com base na Tabela 2 abaixo.

Tabela 2- Classificação da compacidade e consistência do solo. Fonte: NBR 6484:2001.


Índice de resistênci
Solo a à penetração Designação
N
54 Fofa(o)
sas Pouco compacta(o)
Areias e siltes arenosos 9 a 18 Medianamente compacta(o)
19 a 40 Compacta(o)
> 40 Muito compacta(o)
------,
52 Muito mole
3a5 Mole
Argilas e siltes argilosos 6 a 10 Méd1a(o)
11 a 19 Rija( o)
> 19 Dura (o)

Silas Andrade 441


De forma complementar, a NBR 8036:1983 determina critérios para quantidade de sondagens realizadas
para projeto de edifícios em seu item 4.1.1.2, onde estes valores são em função da área proJetada em plantt.
da edificaçáo estudada. A Tabela 3 abaixo resume os valores determinados.

Tabela 3- Quantidade mínima necessária para sondagem. Fonte: NBR 8036:1983.

Área(m 2 ) Quantidade de furos

< 200 2

200-400 3

400-600 3 J

800-1000 3

1000- 1200 6

1200- 1600 7

1600- 2000 8

2000-2400 9

> 2400 A critério do projetista

TENSÃO DE RUPTURA, ADMISSIVEL E CAPACIDADE DE CARGA DAS ESTACAS

Como visto na NBR 6122:2010, a tensão de ruptura é um termo empregado para distribuição do carrega-
mento no solo oriundo de fundações superficiais e tubulões quando estes atendem o carregamento máxir-
que este solo vem a suportar causando deformações excessivas e o seu cisalhamento. Quando utilizado ~.o­
fator de segurança (FS) que faça a estrutura projetada atender os critérios de ELU e ELS, esta tensão passa
ser denominada de tensão admissível, que é obtida pela Equação 1.

cradm = (JT (1)


FS

Este Fator de Segurança (FS), vária a depender do tipo de formulação na qual será obtida a tensão C.
ruptura do solo e não deve ser inferior a 2.
Utilizando-se de métodos teóricos e semi-empíricos, pode-se correlacionar os valores obtidos com o er
saio SPT para determinação da tensão de ruptura e/ou tensão admissível. Dentro das diversas possibilidade
temos as formulações resumidas na Tabela 4.

442 fundações
Tabela 4 - Métodos para estimativa da capacidade de carga de fundações superficiais.

Métodos Semi-empíricos

Formulação
Autor

oadm=0,02*N
Teixeira e Godoy (1998)

1 Df
uadm == - * N * 8 * (1 + -) Meyerhof (1963)
30 8

Métodos Teóricos

1
o r : c • Nc + q • Nq + 2 "y • B * Ny Terzaghi (1943)

~--------~------
or =c • Nc • Se + q • Nq • Sq + 2l * Y* B * Ny • Sy Vesic (1975)

t1T = c • Nc • Se • de • ic + q • Nq • Sq • dq • iq + z
1
•y • 8 • Ny • Sy • d y • iy Hansen (1970)

Para as formulações vistas na Tabela 4, as incógnitas existentes são:


N = Número de golpes do SPT;
B " Menor dimensão da fundaçao;
Df = Profundidade de assentamento;
c = Coesão;
q = Tensão geostática até a base da fundação (Df*y);
y " Peso especifico do solo;
Nc, Nq e Ny =São fatores de capacidade de carga;
Se, Sq e Sy = São fatores de forma;
dx • IX "' Fatores de profundidade e inclinação.
Com base nestas formulações, após identificado a tensão admissivel do solo, pode-se determinar a seção
mínima da fundação (S) ou a capacidade de carga de projeto (Fd) que este elemento deve ser solicitado

s =-..!!!:_
a adm (2)

Fd = S * uadm (3)

Terzaghi (1943, apud Cintra e Aoki, 2010), ao analisar a forma de ruptura das fundações superficiais, con-
siderou três hipóteses, sendo elas:
1. A sapata será corrida (L~ SB);
2. É desprezado o cisalhamento do solo de embuti mento e esta deve ser considerada como sobrecarga;
3. O maciço de solo gerará ruptura geral (solo rígido).

SJias Andrade 443


Assim, foi esquematizado a cunha de ruptura do solo, mostrado na Figura 2, mediante os ângulos de cisa-
lhamento (ativo e pass1vo) que o solo vem a possuir, na qual, após a ruptura, o solo a esquerda ou à direita
da fundação é levantado mediante o deslocamento gerado pelo tombamento da sapata.
Nota-se que no esquema idealizado todo carregamento é transmitido pela base da fundação e a super-
fície de ruptura não retorna para o pilar de arranque. Isto fará com que não ocorra transferência por carga
por atrito lateral.
Figura 2- Modo de ruptura de fundações superficiais. Fonte: Terzaghi (1943, apud Cintra e Aoki, 2010)

Quando são abordadas as fundações do tipo estaca, deve-se determinar a capacidade de resistência elo
solo em função da sua capacidade de carga a ruptura e não da sua tensão de ruptura. Assim, a NBR 6122:20·
determina que a capacidade carga de ruptura é quando estes atendem o carregamento máximo que este soo
vem a suportar causando deformações excessivas e o seu cisalhamento.
Esta capacidade de carga a ruptura (Qr) é oriunda da soma de duas parcelas que transmitem carga dor
estaca para o solo. Estas parcelas são a carga lateral ou fuste (OI) e carga de ponta (Qp), sendo Qr detem"
nado pela Equação 4.

Qr =OI • Qp (4)

A parcela de resistência lateral existe, pois, a profundidade de assentamento é alta na qual a superficr
de ruptura idealizada por Terzaghi (1943) retorna para o fuste ocasionando atrito lateral no sistema.
Quando utilizado um fator de segurança (FS) que faça a estrutura projetada atender os critérios de EL...
e ELS, esta tensão passa a ser denominada de capacidade de carga admissível, que é obtida pela Equação S

Qadm = Qr
FS
(5)

Assim, este coeftc1ente de segurança global é utilizado, para métodos semi-empíricos como o de Decou~
e Quaresma (1978) e Aoki e Veloso (1975), como igual a 2. De forma complementar, a NBR 6122:2010 determira
que a capacidade de carga admissível (a....) de uma estaca escavada seja igual ou inferior a 1,25*Ql.
Como pode ser v1sto em Cintra e Aoki (2010), os autores Decourt e Quaresma (1978) sugerem para se~:::
método fatores de segurança diferentes para carga lateral e ponta, sendo:

Qp Q/
Qadm = -+-
4 1,3
(6)

RECALQUE

444 Fundações
Recalque em solo são deformações vertteais sofridas oriundas de uma sobrecarrega que foi inserida no
terreno na qual promove a redução dos índices de vazios e saída de água do solo.
Para fundações do tipo superficial/direta, a parcela de recalque existente é em função de do1s processos
distintos, sendo eles:
• Imediato (pi): Também chamado de recalque elástico, decorrente da deformação a volumes constantes
do solo (não altera o índice de vazios) e ocorre de forma rápida quando comparada ao recalque por
adensamento. É característico de solos grossos;
• Secundôrio ou adensamento (pa): Recalque determinado pela teoria de Terzaghi e analisado através do
ensaio do edométrico. Ocorre pela saída de água de solos finos decorrente da dissipação da pressão
neutra;
• Recalque secundôrio (ps): É proveniente da compressão e deformação do grão e possui pouca influên·
c1a no recalque total, sendo desprezado em cálculo, e só ocorre após um longo período.
Estes recalques são mostrados também na Figura 3 na qual o recalque total será dado por:

pt = pi + pa (7)
Figura 3 - Recalques existentes no solo para fun dações superficiais/direta.

S.CUndárlo

lmecU.-to

Já para as estacas, o recalque será em função da deformação que o material na qual é fabricada à estaca
sofrera para um determmado carregamento, também chamado de encurtamento elástico (pe) e pelo recalque
que o solo sofrerá da ponta para baixo em função do carregamento e do tipo de solo (ps).
Os recalques podem ser divididos em grupos com base na sua atuação perante a estrutura. A Tabela 5
demonstra os tipos de recalques existentes.

Tabela 5- Tipos de recalque.

Tipo

Caracterizado pela variação uniforme de todas as fundações, não


Recalque t otal (pt)
ocorrendo desnivelamento das mesmas.

Caracterizado pela variação não uniforme de todas as fundações,


Recalque diferencial ou distorção
angular (ó) ocorrendo o desnivelamento e, consequentemente, tensões internas
na estrutura.

Silas Andrade 445


Pelo fato de promover problemas patológicos em estruturas, o recalque deve ser limitado a ponto de n~
causar danos severos. Com base nisto, são utilizados na prática os limites propostos por Skempton-McD
nald, sendo eles:
• ó/1 = 1:300- Causam danos do tipo trincas em paredes;
• ó/1 = 1:150- Causam danos estruturais em vigas e pilares.
Como visto em Cintra et ai (2011), existem recomendações máximas de recalques admissíveis e total e<
solos proposta por Terzaghi e Peck (1967) que visam reduzir as chances de ocorrência da distorção angu
em níveis danosos, para sapatas em areia.
óadm =20 mm e padm = 25 mm

GENERALIDADES EXECUTIVAS

Com base na NBR 6122:2010, alguns critérios executivos devem ser obedecidos para dimensionamento
estruturas de fundações, que são:
• A menor dimensão em planta de uma sapata ou bloco é de 0,6 m;
• A profundidade mínima de assentamento de sapata de blocos em d ivisa de terrenos é de 1,5 m;
• Caso as dimensões em planta da fundação for menor que 1,0 m, a profundidade pode ser menor Q
1,5 m;
• Toda fundação superficial não pode ter contato direto com o solo. Para isto, é realizado o lastro c
5 em de espessura;
• Quando duas fundações superficiais forem executadas em cotas distintas, estas devem possuir ~
ângulo a mínimo para evitar a sobrepOSIÇão de bulbos de tensões, como mostra a Figura 4. Estes s.
ângulos são:
A. Solos pouco resistente a ~ 60~;
8. Solos resistentes a ~ 45~;
C. Rochas a ~ 30~.

Figura 4 -ângulo a para fundações em cotas diferentes. Fonte: NBR 6122:2010

• Em fundações profundas do t ipo tubulão, a altura máxima da base é de 1,8 m para t ubulão a céu aber
e 3,0 m para ar comprimido;
• O tubulão deve possuir uma altura mínima de rodapé de 20 em, como indica a Figura 5;

Figura 5- Altura do rodapé em tubulão. Fonte: NBR 6122:2010

446 Fundações
• Em blocos de coroamento deve ser utilizado, também, o lastro de sem e as cabeças das estacas devem
estar embutidas pelo menos 5 em dentro do bloco de coroamento;
• Não deve ser empregado diâmetro de estacas inferior a 30 em sem travamento;
• Em um conjunto de estacas, aceita-se até 10% de excentricidade;
·O desaprumo máximo permitido é de 1/100;
• Há necessidade de realização de provas de carga em estacas em 1% do total, a partir de uma deter- J
minada quantidade de estacas executadas. Esta quantidade é de: 50 para trado segmentado; 75 para
escavadas sem fluido, raiz e microestaca; 100 para os demais tipos.

REFERÊNCIAS

1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122: Projeto e execução dE' fundações. RIO de Janeiro, 2010.
91 p.
2. ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÊCNICAS. NBR 6484: Solo - Sondagens de Stmples reconhectmentos com
SPT- Método de ensa1o. Rio de Janeiro. 2001. 17 p
3. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8036: Programaçao de sondagens de Simples reconhecimen-
to dos solos para fundações de edifícios. Rto de Janeiro, 1983. 3 p.
4. CINTRA. J. C.; AOKI, N. Fundações por estacas- Projeto geotécnico. São Paulo: Ofictna de Texto, 2010. 96 p.
S. CINTRA, J. C.; AOKI, N.; ALBIERO, ). H Fundações diretas. São Paulo: Oficina de Texto, 2011. 140 p.

S1las Andrade 447


J

448 fundações
Topografia

Helenolia Oliveira

01 Questão Alternativa C: INCORRETA. Em relação a curva de


nível ela não pode bifurcar-se.
(ENCiENHEIRO CIVIL- PREF. FLORIANÓPOLIS- FCiV- 2014) Curvas Alternativa D: INCORRETA. A alternativa ê falsa.
de nível são utilizadas para indicar a topografia de pois em depressões as curvas de maior valor envol-
um terreno. Em relação às propriedades das curvas vem as menores.
de nível, é correto afirmar que: Alternativa E: INCORRETA. As curvas de nível de
terrenos mais planos são mais espaçados ou sejam
A Duas curvas de nível podem se tocar ou se cruzar mais distantes entre si em relação ao terreno ma1s
em terrenos pouco inclinados; acidentados.
s, Uma curva de nível sempre tem um fim, fechan-
do-se em si mesma, dentro ou fora dos limites do 02. Questão
papel;
(() Uma curva de nível pode bifurcar-se em terre- (ENCiENHEIRO CIVIL- DPE MT · FCiV • 2015) Em uma carta topo-
nos acidentados; gráfica, uma ferrovia de 30 km foi representada por
o Em depressões do terreno, as curvas de valor uma lenha de 6 em de comprimento. Assim, ê correto
menor envolvem as curvas de valor maior; afirmar que a escala dessa carta é:
E As curvas de nível de terrenos mais planos são

menos espaçadas que as de terrenos mais aciden- A 1:200.000


tados. (a) 1:500,000
c' 1:1.000.000
Grau de Dificuldade I o 1:2.000.000
E 1:5.000.000
Alternativa A; INCORRETA. Não ê possível que
duas curvas se toquem ou se cruzem, quando isso Grau de Dificuldade
ocorre é uma forma de visualização onde as curvas
estão sobrepostas, DICA DO AUTOR: Em relação a cálculos as umdades
Alternativa B: CORRETA. A alternativa correspon- de medidas devem ser a mesma, assim deve trans-
de fala que cada curva de nível por esta no mesmo formar de quilometro para centímetro ov vist> versa,
nível ou na mesma cota, se encontra em si mesma ou ainda para qualquer unidade comum err.re ~
em algum ponto, assim fechando-se, como por exemplo o metro.
Resolução: A alternativa corresponde a razão entre o rumo numericamente correto e por esta o azimute
a distância representada no desenho e a distãncra situado no 3!! quadrante o mesmo é sudoeste.
real da carta topográfica. Fórmula- O/R= 1/E, onde Cálculo: 254° 22' 26"
O é o desenho; R é o obJeto e E é a escala nesse caso 150• oo· oo· -
de redução. 074° 22' 26"
Dados: D = 6cm (desenho) Alternativa D: INCORRETA. Não pode ser rumo
R = 30Km (objeto) nordeste, pois o rumo teria que ser igual ao azimute.
E = ? (escala) Alternativa E: INCORRETA. A alternativa é fal-
Cálculo: Transformação de unidades (metros) sa, pois o valor numérico está incorreto apesar da
30km ~ 30.000m orientação está correta.
6cm ~ 0,06m
04 Questão
0,06 = 1
30 000 E (ENGENHEIRO CIVIL - TJ RO • FGV • 2015) No levantamento
topográfico de um terreno onde será construído
E . 0,06 = 1 . 30000 um novo empreendimento imobiliário, foi lançada
E = 30.000 I 0,06 uma área poligonal com 5 vértices. Para economizar
E= 500.000 tempo, o topógrafo determinou apenas quatro dos
Resposta:~ cinco ângulos internos: o1=89°11'22", o2=72°18'30'
o3=69°30'18" e o4=237°52'20". Dessa forma, para ft--
03. Questão char a poligonal, o valor do ângulo interno NÃO dt>-
terminado no levantamento é:
(ENGENHEIRO CIVIL • TJ BA - FGV • 2015) No lançamento do
projeto geométrico de uma estrada, o topógrafo le- A 108°52'30";
vantou que o azimute do ponto 10 para o 11 foi de 8 n•o7'3o";
254° 22' 26". Nesse caso, o rumo foi de: c 68°08'00";
o 32°08'00";
A 54° 22' 26" SE; E 28°07'30".
8 54• 22' 26" NW;
c 74° 22' 26" SW;
o 74° 22' 26" NE;
Grau de Dificuldade l i
E 105 ° 37' 34" $W. DICA DO AUTOR: Para obter esse resultado deve-~­
apltcar a formula do somatório dos ângulos interne
Grau de Dificuldade I dos polígonos ou seja (n-2). 180°, onde n é o núme
de lados da poligonaL
DICA DO AUTOR: Deve-se observar os quadrantes Resolução: A alternativa corresponde ao valor corn;-
dos ângulos de azimute que parte sempre do norte to do ângulo interno da poligonal de cinco vértic~
magnético no sentido horário, sendo dividido cada em questão, deve calcular o somatório dos ângulO'
quadrante de 90°. Os ângulos de azimute vão de o• da poligonal. Depois soma-se todos os ângulos
à 360°. Lembre-se operação de graus com graus, mi- apresentados e subtrai do total.
nutos com minutos e segundos com segundos. Cálculo:
Alternativa A:. INCORRETA. Não pode ser rumo su- 1!! passo:
deste, pois o azimute está no 3!! quadrante. s = (5-2)- 180°--+- s = 3 . 180°--+- s = 540°
Alternativa B: INCORRETA. Não pode ser rumo no-
roeste, pois o azimute está no 3!! quadrante. 2!! passo: (soma-se todos os ângulos dados e subtr.:
Alternativa C; CORRETA. Em relação ao rumo cor- do somatório total)
reto, deve-se subtrair o azimute de 180° para obter

450 Topografia
a1- 89• 11 22' S" 540" (f.tora o ângl.io} 1!! passo: Plano cartesiano
a2• rr 18' 30' / 539" 59 6Cr
al= 69" 30 18 468" S2 30·-
g4-23r sz zo· + ow or 30"
46r 111 go·
,..,60· Nt.A cl
1·..
112' 30"
so·
468° 52' 30
-------
t --
Resposta: s

05. Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - MP RO · FUNCAB • 2012) Os vértices de
um terreno quadrangular tem as seguintes coorde-
nadas cartesianas: X

Vertice X(ll') Y(m)


100,00 2~ passo: Teorema de Pitágoras
A 110,00

8 100,00 117,32
a'= b' +c'
c 134,64 137,32
a1 = (34,64) + (20)·
o 144,64 120,00 a'= 1.199,93 + 400
a = J'1.599,93
a = 40,00 (aproximadamente)
Cons1dere os seguintes dados:

Ângulo Ser o Cosseno 3!! passo: Trigonometria

0,500 0,866 sen a= c


30~
a
45!! 0,707 0,707
sen a = 20 - 0,50 (consulta tabela)
60~ 0,866 0,500

:~0~~
Sabendo-se que o e1xo Y coinc1de com a direção
Norte, o azimute da direção AO é de: .A b
~---'
s't
A 30° COSS!'nO
An~ulo Seno
B 45°
30~ 0,500 0,866
c 60°
'o! 75° 45!! 0,707 0,707

E 90° 60~ 0,866 0,500

Grau de Dificuldade I a= 30°

DICA DO AUTOR: Utilizar o teorema de Pitágoras a2 4~ passo: Azimute

= b2 + c2 e noções de trigonometria. Az = 90°- 30°


Resolução: A alternativa corresponde ao valor cor· Az = 60°

reto do ângulo 60°.


Resposta: c
06 Questão Grau de Dificuldade l i
(ENGENHEIRO CIVIL • PREFEITURA ARACRUVES • FUNCAB • 2014) DICA DO AUTOR: DN = diferença de nível/ AI = altt<-
O az1mute magnético de um alinhamento é 48° O ra do mstrumento I V= visada
rumo magnético desse alinhamento é: Resolução: Se o mstrumento tem altura maior que
a le1tura da m1ra 1sso significa que o terreno está err
A 132° SE aclive, portanto a diferença de nível deve ser soma-
8 132° sw da a cota micial.
c 312° NW
o 48° NW DN =AI- V
E 48° NE DN = 1,500- 1,223
DN = 0,277m
Grau de Dificuldade I Cota E8 =Cota E7 + DN
Cota E8 = 123,842 • 0,277
DICA DO AUTOR: Estude tabela abaixo. Cota E8 =124,119m

Ou Resposta: 8J
1!! R= Az (NE) Az =R
,_ -~
R 1110° Az (SF) Az '80° R 08. Questão
3!! R = Az • 180° (50) Az =R+ 180°
(ENGENHEIRO CIVIL · PREFEITURA ARQUIMEDES • FUNCAB • 20141
4!! R Jt>O A.· (50) Az = 360 R De um projeto rodoviano, com estacas a cada 20 m,
obteve-se o segumte perfil longitudinal (sem escala;
Resol ução: O azimute parte do norte magnético no entre os pontos P1 e P2·
sent1do horáno e está no primeiro quadrante nor· Se o declive entre P1 e P2 é de 4%, à estaca do por
deste, da mesma forma o rumo parte na mesma di- P2 é:
reçao norte/leste. Assim ambos têm o mesmo valor.
Altura (m)
1!! quadrante - Az = R
R = A1. (NE)
'
R= 48° NE

Resposta: e

E122+5m
07. Questão

(ENGENHEIRO CIVIL · SOPH • FUNCAB · 2014} Um nível encon· A E104+Sm


tra·se situado a 1,50 m acima da cabeça da estaca E7, 8 E129+10m
cuja cota vale +123,842 m. Ao se fazer a visada para o c E154+15m
ponto E8, verificou-se que a mira posicionada em E8 o E179+15m
marca 1,223 m. A cota do ponto E8, em m, é: .E E204+10m

8
+125,533
+124,119
Grau de Dificuldade l i
c +124,077 Resolução. Calcula-se a distância entre as estaas
o •123,565 em função do percentual de declividade e depoo
E +123,277 soma-se com as estacas do ponto P1.
1!! passo: Distância entre os pontos P1 e P2 em fc
ção da declividade de 4%.

452 Topografia
X = (26. 100) I 4
10 Questão
X= 2600 I4
X= 650m
(ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA NOVAVENE<IA • FUN<AB • 2016)
4ô p~ Observe o levantamento planimétrico parcial do ali-
nhamento 1-2 de um terreno.
20---r-~2
w
2!! passo: Divide-se 650m em estacas de 20m e soma
a P1.
E= 650 120
E= 32,50 (retira-se as inteiras) 32 estacas, sobra •10m 2
P1 • X = P2 O rumo do alinhamento 1-2 é:
P2 = E122 + E32 (5 +10)m : E154 +15m ;
Resposta: c A) J2•Es
B) 58° SE
09 Questão c) 122• Ns
D) 148° EW
(ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA ITABUNA • FUNCAB • 2016) Ob- E) 328• SW
serve a poligonal fechada a seguir, obtida através de
um levantamento topográfico: Não havendo erros na
medição dos ângulos, o somatorio dos mternos ho-
Grau de Dificuldade
I
rizontais dessa poligonal, em graus, deve ser igual a:
DICA DO AUTOR: Cada quadrante mede 90° e o
2 azimute parte sempre do norte no sentido horário.
Resolução:
Calcula-se o rumo do 2!! quadrante sudeste.

• R = 180° - Az
R= 180° - 122"
Az = 90° • 32° = 122°

R= 58° SE
Resposta. e

11. Questão
A 1260
8 1170
(ENGENHEIRO CIVIL -INSS· FUNRIO • 2014) Num levantamento
c 1080
topográfico tem-se que os ângulos topográficos.
D• 990
E' 900
L no plano horizontal podem ser geométricos: in-
ternos, deflexào, irradiados;
Grau de Dificuldade
11. no plano vertical podem ser geográficos: azimu-
tes e rumos;
Resolução: A alternativa corresponde ao valor cor- 111. no plano vertical podem ser geométricos: defle-
reto do somatório dos ângulos Internos desta poli- xào e azimutes.
gonal de nove vértices em questão, deve utilizar a
formula (n-2). 180°, onde n é o numero de lados da
Quantas dessas afirmativas estão corretas?
poligonal.
s :; (9- 2). 180° (f9 Todas estão corretas.
s =7. 180" 8\ Somente a primeira está correta.
s = 1.260° 'Ç Nenhuma delas está correta.
Resposta: A

Helenolia Oliveua 453


'1> As duas primeiras estão corretas. A Nivelamento taqueométrico.
E Apenas a primeira e a terceira estão corretas. s Nivelamento trigonométrico.
ê Nivelamento geometrico.
Grau de Dificuldade I 'õ Levantamento planimétrico.
E Nenhuma das anteriores.
Assertiva 1: CORRETA. Os ângulos no plano hori-
zontal podem ser entre alinhamentos (ângulo horário
internos e externos, e ângulo de deflexão) no caso de
Grau de Dificuldade I
poligonais e irradiados quando o levantamento é de Alternativa A; INCORRETA. O nivelamento taqu
um único ponto, ou de onentação (rumo e azimute). métrico é uma operação topográfica de observa
Assertiva 11: INCORRETA. No plano vertical temos e cálculos (medições) que permitem a obtenção
os ângulos de inclinação (i), zenital (z), nadiral (z'). multânea dos elementos necessános para o d
Assertiva 111: INCORRETA. Os ângulos de deflexão nho da planimetria e altimetria. As distâncias
e azimute são ângulos honzonta1s. obtidas de forma indireta.
Resposta: s Alternativa B: INCORRETA. o nivelamento
gonométnco substitui o nivelamento Geomé
12 Questão quando for se levantar áreas extensas e onde e
tam grandes desníveis.
(ENGENHEIRO CIVIl · UFSCAR • UFSCAR • 2016) Não é um equi- Alternativa C: CORRETA. o n1velamento gec
pamento considerado instrumento auxiliar na exe- trico é o mais preciso dos métodos de nivelam
cução das operações topográficas, segundo a NBR realizado através de visadas horizontais utilia
13133/94: como instrumentos: n1veis topográficos e miras
ti cais graduadas.
\ A) Pára-so\. Alternativa D: INCORRETA. o Levantamento p
<a Nível. métrico é o estudo responsável pelas medições
c Trena. um terreno em um plano horizontal.
o, Barômetro. Alternativa E.: INCORRETA. Não se aplica.
(§:• Baliza.
14. Questão
Grau de Dificuldade
(ENGENHEIRO CIVIl · CPTM • MAKIYAMA • 2013) Assinale a
Alternativas A, C, D e E: INCORRETAS. Segundo a ternativa que identifica, corretamente, duas div1s..
NBR 13133/94 são instrumentos auxiliares em opera· principais presentes na topografia.
ções topográficas.
Alternativa B: CORRETA. O nível é um instrumento A Planimetria e Altimetria.
que tem a finalidade de medição de desníveis entre '8 Volumetria e lsomeria.
pontos que estão a diferentes alturas, ou seja, cota ·:c- Planimetria e Gravimetria.
de um ponto conhecido a outro desconhecido. Ele se ·o Altimetria e Volumetria.
usa junto com uma régua ou mira. E Pluv1ometria e lsomeria.

13. Questão Grau de Dificuldade l i


(ENGENHEIROCIVIl · UFSCAR • UFSCAR • 2016) Segundo a NBR Alternativa A; CORRETA. A planimetria visa,
13133/94 - Execução de levantamento topográfico, o presentação e determinação da posição dos obJt
procedimento "que realiza a medida da diferença de tanto naturais como artificiais, existentes na sur::
nível entre pontos do terreno por intermédio de lei· fície do terreno. Já a altimetria tem por fim re
turas correspondentes a v1sadas honzontais"... "em sentar e definir as ondulações do terreno, ou ~
miras colocadas verti calmente nos referidos pontos" as diferenças de nível. Assim elas se compleme'"
é chamado de: através da planialtimetria.

454 Topografia
Alternativa 8: INCORRETA. Não fazem parte dos A Levantamento dos limites e confrontações de
estudos de topografia. "A volumetria consiste em um uma propnedade pela determinação do seu perí-
método de análise química. E a Isometria é um fenô- metro.
meno química observado quando duas ou mais subs- s Levantamento que objetiva, exclusivamente, a
tâncias orgânicas têm a mesma fórmula molecular". determinação das alturas relativas a uma superfície
Alternativa C: INCORRETA. "A gravimetria é um de referência dos pontos de apoio.
método analítico quantitativo cujo processo envolve c Levantamento topográfico planimétrico acresci-
a separação e pesagem de um elemento." Não tem do da determinação altimétrica do relevo do terreno
nada de topografia. e da drenagem natural.
Alternativa D: INCORRETA. "A volumetria consiste o Levantamento topográfico planialtimétrico,
em um método de análise química". acrescido dos elementos planimétricos inerentes ao
Alternativa E; INCORRETA. "Pluviometria e a quan- levantamento planimétrico cadastral.
tidade de chuvas que cai numa região". E a "lsome- E Levantamento exploratório do terreno com a
tria é um fenômeno química observado quando duas finalidade específica de seu reconhecimento, sem J
ou mais substâncias orgânicas têm a mesma fórmula prevalecerem os critérios de exatidão.
molecular". Ciências diferentes da topografia.

15 Questão
Grau de Dificuldade l i
Alternativa A: INCORRETA. Levantamento dos li-
(ENGENHEIRO CIVIL· CPTM- MA KJYAMA• 2012) Em topografia, mites e confrontações de uma propnedade peta de-
usa-se o termo Erro de graficismo para explicar o terminação do seu perímetro atraves da planimetria.
erro máximo admissível na elaboração de desenho Alternativa 8: INCORRETA. Levantamento que ob-
topográfico para lançamento de pontos e traçados jetiva, exclusivamente, a determinação das alturas
de linhas. relativas a uma superfície de referência e realizada
pela altimetria.
Esse erro tem o valor máximo de: Alternativa C: INCORRETA. Segundo a NBR 13133,
o levantamento topográfico planialtimétrico é o le-
A 0,05 mm vantamento topográfico planimétrico acrescido da
B 0,1 mm determinação altimétrica do relevo do terreno e da
c 0,2 mm drenagem natural.
o 0,3 mm Alternativa D: INCORRETA. O levantamento ptam-
e 0,4 mm métnco cadastral e o levantamento ptanialtimetrico,
acrescido dos elementos ptanimétricos inerentes.
Grau de Dificuldade
l i Alternat iva E: CORRETA. Este tipo de levantamen-
to é utilizado frequentemente no reconhecimento
Resolução: Esse é o erro que se comete ao demar- de uma região ou na definição do esboço de um ter-
car pontos no desenho topografico, tendo em conta reno para a preparação de um trabalho topográfico
a habilidade manual de um desenhista ou a qualida- de campo.
de do instrumento de desenho. Em geral é aceitável
um erro de grafismo máximo de 0,2mm. 17 Questão
Resposta: c
(ENGENHEIRO CIVIL · PREFEITURA TRES RIOS· BIORIO • 2015) Em
16 Questão um estudo de nivelamento, o topógrafo instalou seu
nível no ponto O, fazendo a leitura em duas réguas
(ENGENHEI ROCIVIL· CPTM · MAKIYAMA• 2012) O que é um Le- instaladas em dois pontos distintos A e B, nos quais
vantamento topográfico expedito? obteve as leituras de 1,60m e 0,90m, respectivamen -
te. Sabendo-se que a cota do ponto O é de 180,50m e
que a altura do instrumento é de 1,20m, as cotas nos
pontos A e B valem, respectivamente:

Helenolia Olive1ra 455


A 178,90m e 179,60m. ao ponto B, do ponto de maior altitude ao longo da
s 180,10m e 180,80m. reta AB é de aproximadamente:
c 180,40m e 180,20m.
o.. 'sc .~cm e ,,~.~em.
IE 183,10m e 181,40m.

Grau de Dificuldade I
DICA DO AUTOR: Nivelamento Geométrico (diferen-
ça de nível)
Resolução: Calcula-se as cotas através da fórmula
de diferença de nível (ON):
Cálculo:
1!! passo: calcule as diferenças de nível em relação A 1,0 km.
J
ao ponto (O) a 2,2 km.
ONO·A =1,20- 1,60 c1 5,2 km.
DN0 • =- 0,40m ·o,7,8 km.
E 9,0 km.
ON 0 .8 = 1,20 - 0,90
ON 01 =0,30m Grau de Drficuldade l i
DICA DO AUTOR: Questão de observação e logíca.
Resolução: A dístânc1a é med1da apartar do po
B, dessa forma deve-se observar as curvas de n·
e qual delas é a de maior altitude, nesse caso a c
de 250m. O ponto mais próximo da cota 250m é
ponto 8, desta forma a medida que mais se aproxir.-
desse ponto é 2,2km em relação ao ponto B.
22 passo: Calcular a cota do ponto (A) e do ponto (B) Resposta: s

Cota= CotaR• • DN 19. Questão


Cota.= Cota0 + ONo-•
Cota_.= 180,50 • (- 0,40) (ENGENHEIRO CIVIl - PREFEITURA DE SALVADOR/BA • FGV • 2t"
Cota.= 180,50- 0,40 No levantamento planimétrico de um terreno pia
Cot. =180,1 0m poligonal, a equipe de topografia obteve os ângu
internos mostrados na tabela abaixo.
Cotas = Cota0 + DN 0 8
Cotas = 180,50 + 0,30
Cota0 =180,80m 67° 28' 32"

288° 47' 55"


Resposta: ·a
3 74° 42' 43"
18. Questão 205° 28 19
5 64° 56' 55"
(ENGENHEIRO CIVIl · PREFEITURA SAO GONÇALO · BIORIO • 2016) A
figura a seguir mostra as curvas de nivel de um terre- 169° 49' 32"
no. As marcações ao longo da reta AB são indicadas 7 126° 29' 30"
em km, partindo do ponto A. O módulo da distância
8 142° 18' 19"

456 Topografia
Com base nos dados da tabela, o erro de fechamen- tre as estacas E-1 e A-1, estaqueando-se de 10 em 10
to angular (Efa) do polígono levantado é de: metros, as estacas B-1 e D-1 deverão possuir, respec-
tivamente, cotas, em metros, de:
A 105 segundos.
B 73 segundos.
1c 56 segundos.
i
C-1 •• ~ f'-1
o, 32 segundos.
~1L.- . ·à· t ..
___________
- -_ _ -_~_-_--_ . . ..... ··
• •_.__________
••____
e 18 segundos.
t 1>-1

Grau de Dificuldade I Dados:


Cota da Estaca A-1 = 1,70m
Resolução: A alternativa corresponde ao valor cor- Cota da Estaca E-1 = 3,70m
reto do somatório dos ângulos internos desta poli-
gonal de oito vértices, deve utilizar a formula (n-2) . A 1,20 e 3,25.
180°, onde n é o número de lados da poligonal. Para s, 1,20 e 3,50.
encontra o erro de leitura para fechamento da poli- c 1,75 e 3,25.
gonal deve-se somar todos os ângulos medidos que o 1,61 e 2,61.
estão na tabela e depois comparados os valores, en- e 2,20 e 3,20.
contra-se a diferença, ou seja o erro.
Grau de Dificuldade
12 passo: Calcule o somatório dos ângulos internos
de um polígono de oito lados. Resolução: Calcula-se as cotas através da fórmula
s - (8 - 2) . 180° de diferença de nível (DN):
s = 6. 180°
S = 1080° 12 passo. Calcule as diferenças de nível entre o pon-
to (E-1) e o ponto (A-1).
22 passo: Calcule o somatório dos ângulos dos ãn- DN = 3,70 - 1,70
gulos medidos. DN = 2,00m
Sendo o declive constante de inclinação 5% entre
um ponto e outro temos uma diferença de nível de
L= 107_? 0
297' 285" o,som entre as estacas que estão d•stantes entre
4'+240" si de 10 em 10m. Desta forma as cotas (B-1) e (D-1)
iguais a:
5° 301' 45" (B-1) = 1,70 • 0,50 (cota acima de A-1)
L = 108Qi-01' 45" (B-1) = 2,20m
(D-1) = 3,70- 0,50 (cota abaixo de E-1)
=
(D-1) 3,20m
32 passo: Comparação dos ângulos, achar a diferença.
1080° 01' 45" - 1080° = 01' 45" Resposta: r

Resposta: A

60H • 4SH = 10sH (segundos) 21. Questão

(ENGENHEIRO CIVIL - ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/MS • f(( - 2016)


20 Questão O nivelamento realizado entre as estacas A-1 e A-4
está apresentado na tabela abaixo.
(ENGENHEIRO CIVIL - DPEJSP • fCC - 201 5) Para a locação em
um terreno de uma seção com 5% de declividade en-

Helenolla Oltvelfa 457

I
estudado um novo alinhamento direto de P1 a
sem passar por P2.
A-1 2,200 200,00
.---------, Nesse estudo, o declive máximo a ser adotado
A-2 1,400
trecho ligando P1 a P3 diretamente é 2,5%, e a
A-3 2,600 1,200
de P3 é 26,00 m.
4 _ _~~0~,3_0_
LA_-_ C_~~--~ A estaca de P3 é maior do que a de P1.

h(m)
As cotas das estacas A-2 e A-3 são, em metros, res-
P1
pectivamente: 68.00

A 201,40 e 202,60.
s 200,80 e 199,60
c 201,40 e 201,20.
26.00 ~
...... .
.. .
...
P2

•o~ 198,60 e 197,40.


E4l2 10.00m E 452 + 10.00 m
(e . 199,20 e 198,00.

Grau de Dificuldade 22. Questão

Resolução: Calcula-se as cotas através da fórmula (ENGENHEIRO CIVIL- PETROBRAS- CESGRANRIO- 2014) Para
de diferença de nível (DN): condições apresentadas, no novo trecho P1-P3
não passa por P2), o ponto P3 estará na estaca:
1~ passo: Calcule as diferenças de nível entre o ponto.
DN = Ré- Vante A 460 + 10,00 m
DN 1-2 = 2,20- 1,40 = o,80m B 462 + 10,00 m
DN 1-3 = 2,20-2,60 - 0,40m •C 480 + 5,00 m
DN 3- 4 =1,20- 0,30 =0,90m o 512 • 10,00 m
e 540 • 18,00 m
2~ passo: Calcular a cota dos pontos.

Cota = Cota RN + DN
Grau de Dificuldade l i
Cota A-2 =Cota A-1 • DN 1-2 Resolução: Calcula-se a distãnc•a entre as
Cota A-2 = 200,00 + 0,80 em função do percentual de declividade e
Cota A-2 = 200,80m soma-se com as estacas do ponto P1.

Cota A-3 =Cota A-1 + DN 1-3 1~ passo: Distância entre os pontos P1 e P3 em


Cota A-3 = 200,00 • (- 0,40) çâo da declividade de 2,5%.
Cota A-3 =199,60m X"(40. 100) I 2,5
X" 4000 I 4
Resposta: s X" 1600m

2~ passo: Divide-se 1600m em estacas de


Com base nas informações dada abaixo, solucione soma a P1.
as duas próximas questões. E " 1600 I 20
E= 80
O croqui abaixo refere-se ao traçado do perfil de P1 + X= P3
uma determinada v1a urbana, para a qual está sendo P3 = (432 + 10m) + 80 = 512 +10m
Resposta: o~

458 Topografia
23. Questão camente com leitura dos três fios sobre miras devi-
damente comparadas, visada máxima de 100m, teo-
(ENGENHEIRO CIVIL - PETROBRAS - CESGRANRIO- 2014) O novo dolito classe 2, refere-se a levantamentos da classe:
alinhamento de P1 a P3 passa pela estaca E452 •
10,00 m (P2) a uma altura x em relação ao ponto P2. A I PA.
s 11 PA.
Essa alt ura x, em metros, vale: c 111 PA.
o IV PA.
(AI 10,00
8
c
15,00
20,00
Grau de Dificuldade l i
o 25,00 Alternativa A: INCORRETA- I PA - Poligonais pla-
E 30,00 nimétncas, perimétricas e internas da classe V P
ou de ordem superior. Estações das poligona1s ni-
Grau de Dificuldade l i veladas conforme nivelamento da classe IV N ou de
ordem superior. Pontos irradiados medidos taqueo-
Resolução: Calcula-se a distância entre os pontos metricamente com leitura dos três fios sobre miras
P1 e P2 e depois regra de três para encontrar a altura devidamente comparadas, visada máxima de 1SO m,
proporcional à distância. teodolito classe 1.
Alternativa B: INCORRETA- 11 PA- Poligonais plani-
1~ passo: Distância entre os pontos. métricas da classe IV P ou de ordem superior. Esta-
X= (452 • 10m)- (432 + 10m) = 20 ções das poligonais niveladas pela classe 11 N ou de
ordem superior. Pontos irradiados medidos taqueo-
2~ passo: De acordo com a questão anterior a dis- metricamente com leitura dos três fios sobre miras
tância total entre os pontos P1 e P3 é 80, dessa for- devidamente comparadas, visada máxima de 150 m,
ma calcula-se. teodolito classe 1.
Se a diferença das alturas entre os pontos P1 e P3 Alternativa C: INCORRETA- 111 PA - Poligonais pla-
é de 40m e a distânCia entre P1 e P2 é 20, podemos nimétrrcas da classe 111 P ou de ordem superior. Esta-
afirmar que a alt ura no ponto P2 é de: ções das poligonais niveladas pela classe 11 N ou de
X= 40 X 60/80 ordem superior Pontos Irradiados medidos taqueo-
X = 30m metricamente com le1tura dos três fios sobre miras
devidamente comparadas, visada máxima de 100 m,
Resposta: E teodolito classe 1.
Alternativa D: CORRETA- Segundo a NBR 13133, IV
24. Questão PA - Poligonais planimétricas da classe 11 P ou de
ordem superior. Estações das poligonais niveladas
(ENGENHEIRO CIVIL - IF/SC • lESES - 2014) De acordo com a pela classe 11 N ou de ordem superior. Pontos Irra-
NBR 13133:1994 - Execução de Levantamento Topo- diados medidos taqueometricamente com leitura
gráfico - considerando as finalidades do levanta- dos tres fios sobre miras devidamente comparadas.
mento topográfico, a densidade de informações a visada máxima de 100 m, teodolito classe 2.
serem representada e a exat1dão necessárra a cada
fina lidade, é possível formar várias classes, dentre 25. Questão
elas cinco classes de poligonais planimétricas.
A metodologia que engloba: poligonais planimétri- (ENGENHEIRO CIVIL - IPSE/MG· IBFC - 2014) Ass nale a alter·
cas da classe 11 P ou de ordem superior; estações das nativa que preenche corretamente a acuna a se-
poligonais niveladas pela classe 11 N ou de ordem guir. A Topografia pode ser entendida como parte da
superior; pontos irradiados medidos taqueometri- Geodésia, ciência que tem por obj etivo determinar a

Helenolla Obveua 459


forma e dimensões da Terra. Na Topografia trabalha- 27. Questão
-se com medidas rea-
lizadas sobre a superfície da Terra e a partir destas (ENGENHEIRO CIVIL- CPTM • MAKIYAMA - 2013) Dentre os ele-
medidas calculam-se coordenadas, áreas, volumes mentos necessarios para o desenvolvimento de Un'1
entre outros. projeto de fundações, podemos considerar:

A Absolutas e relativas. 1. Topografia da área;


s Ortogonais e retas. 11. Dados paleológico-geotécnicos;
c Lineares e angulares. 111. Dados da estrutura a construir;
o, Exatas e aparentes. IV. Dados sobre construções vizinhas.

Grau de Dificuldade Está correto apenas o que se afirma em:

Resolução: Med1das lineares em topografia são A I, 11,111 e IV.


medidas de distância horizontais e Medidas angu- a I, 111 e IV.
lares para medidas de direção e diferenças de nível. c 1,11, 111.
Resposta: (c o 11 e 111.
E I e 111.
26. Questão
Grau de Dificuldade
(ENGENHEIRO CIVIL - IPSEIMG -IBFC - 2014) Assinale a alter-
nativa que preenche corretamente a lacuna a seguir. Assertiva 1: CORRETA. Se faz necessário conhear
- - - - - - é uma superfície equipotencial do toda a topografia do terreno e suas d1mensões, pc:
campo da gravidade ou superfície de nível, utilizado o desenvolvimento de um projeto de fundação.
como referência para as altitudes ortométricas no Assertiva 11: INCORRETA. Dados paleológico-ge
ponto considerado. " técnicos não são fundamentaiS na elaboração de
projeto de fundação.
A Geóide. Assertiva 111: CORRETA. É de fundamental imp:-:<-
s Zên1te. tãncía o conhecimento da estrutura a ser constro
c Elipsóide. para saber se o solo irá suportar as cargas, ass.
o, Esférica. como se projetar uma fundação adequada.
Assertiva IV: CORRETA. Os reconhecimentos
Grau de Dificuldade construções v1zinhas também são de estrema
portãncia do desenvolvimento de um projeto
Alternativa A: CORRETA. Forma verdadeira da Ter- fundação, pois a proximidade deve ser levada
ra, que não é esférica e sim achatada nos polos. consideração.
Alternativa 8: INCORRETA. Zênite é o ponto da Resposta: .s
esfera celeste diretamente oposto ao nadir, que se
situa na vertical do observador, sobre a sua cabeça.
Alternativa C: INCORRETA. Elipsóide que tem a
forma de elipse.
Alternativa D: INCORRETA. Esférica é uma geome-
tria da superfície bidimensional de uma esfera.

Topografia
111 " - - - - - -------" l i
RESUMO PRÁTICO

TOPOGRAFIA onde a topografia é ferramenta de estudo e pratica


na implantação da obra. Porém, a mesma l'ão :rana-
A topografia desempenha um papel muito im- lha sozinha na implantação de uma edificação, mas
portante na construção civ1l. Você já deve ter visto, é o ponto de partida dos estudos prelimtnares de
em algum lugar, equipamentos de topografia em um projeto de edificação.
operação na execução de levantamentos topográfi- Juntamente com o estudo do solo, podemos ter
cos, ou serviços preliminares, ou complementares, uma visão geral das reais possibilidades de Inter-
indispensáveis na implantação de um projeto de venção civil nesse determinado lugar. A topografia
edificação. descreve o relevo de um terreno ou lugar e o estudo
A topografia é uma ciência muito antiga utili- da Mecânica dos Solos a formação geológica das ca-
zada desde a antiguidade, tanto na demarcação de madas do solo. A topografia da atenção para as dt-
território, também nas estratégias de guerra, princi- versas formas de relevo da superfície, que podemos
palmente nas navegações e localizações. É a ciência encontrar. As várias formas encontradas podem ser·
que estuda as características da superfície de um montanhas, planaltos, planícies, vales, depressões,
território, como o relevo, acidentes naturais, e inter- encostas, falésias, assim como cursos d'águas (nos,
venções humanas, modificações feiras pelo homem, lagos, mares e outros). Desta forma podemos definir
como edificações e outros obstáculos. A topografia as intervenções necessárias para implantação de
se ocupa de pequenas porções da superfície ter- uma edificação.
restre e estuda lugares, não leva em consideração a A topografia serve para determina os contornos,
curvatura da terra. a dimensão de áreas da superfície terrestre e a loca-
A atividade topográfica está fundamentada em lização de um determinado lugar, através da utiliza-
normas técnicas elaboradas pela Associação Bra- ção de ângulos e distâncias, e que tem por objetivo a
sileira de Normas Técnicas (ABNT), órgão que es· obtenção de planta topográfica. Como acontece com
tabelece e aplica regras que norteiam a realização algumas ciências, a topografia também tem as suas
de uma atividade específica de forma padronizada, divisões, classifica-se em:
levando em consideração as condições funcionais e
as exigências de segurança. TOPOMETRIA
"A NBR 13133 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NOR-
MAS TÉCNICAS, 1994) rege a execução de levanta- Trata da medição de distâncias e ângulos de
mentos topográficos. Outra norma que fundamenta modo que permita reproduzir as feições do terreno
a atividade de topografia é a NBR 14166 (ASSOCIAÇÃO o mais fielmente possível, dentro das exigências da
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1998)" função a que se destina o levantamento topográfico.
A topografia está presente no início da obra, fa- Ela subd1v1de-se, ainda, em plan1metria e alti-
zendo parte dos estudos preliminares e fornecendo metria. Na primeira, são medidos os ângulos e dis-
informações que são obtidas no local para elabo- tâncias no plano horizontal, como se a área estuda-
ração do projeto executivo de forma fundamental da fosse vista do alto.
no sucesso do empreendimento. Atua no reconhe- A plan1metria estuda os métodos e procedimen-
cimento prévio do terreno, tendo a noção exata tos que serão utilizados na representação do terre-
de suas dimensões e confrontações. Com o uso de no, é o processo de medição honzontal de todas as
equipamentos são retirados os dados necessários características do terreno, exceto o relevo, ou seja, é
para a elaboração do projeto. Com o projeto pron- a representação de elementos de um Mapa que não
to para execução da obra a topografia volta a atua têm relação com a altimetria. Essa representação se
auxiliando na locação da obra e na movimentação dá em planta ou mapa.
de terra. Principalmente nos projetos de Edificações

Helenolla Obveua 461


Levantamento planimétrico: os pontos são me- comuns, são erros de leitura de mira; troca do por:-...
didos horizontalmente e representados em projeção de mudança; erro nas anotações de campo; erre
horizontal, através das suas coordenadas. com as partes móveis da mira, essas devem esta
A altimetria é a parte da Topometria que estuda bem encaixadas; erros de verttcaltdade na régua e..
os métodos e procedimentos que levam à represen- mira, bolha do nível não centrada, determinará er-
tação do relevo. Para tal, é necessãno medir apro- ros de leitura; Os níveis automáttcos se autonivela-
priadamente o terreno, calcular as alturas (cotas ou quando deslocados acidentalmente, podem causar
altitudes) dos pontos de interesse e representá-los erros; instrumento não retificado ou não calíbra()Q;
em planta mediante uma convenção altimétrica ondas de calor ou reverberação, afetam a exatida
adequada. Para a representação do relevo, a altime- das leituras; o vento podem desestabilizar os insrro-
tria utiliza dois procedimentos consagrados: pontos mentos, gerando erros significativos.
cotados e curvas de nível. A Topologia utiliza os dados obtidos através c
São medidos os ângulos e distâncias verticais, topometria e tem por objetivo o estudo das forma-
ou seja, as diferenças de nível e os ângulos zenitais. da superfície terrestre e das leis que regem o st".
Nesse caso, os levantamentos elaborados são repre- modelado. Em Topografia, a aplicação da topolog.
sentados sobre um plano vertical, como um corte do é dirigida para a representação do relevo em plant:;
terreno; através das curvas de nível e dos pontos cotados.
Por essa razão a altimetria usa como represen- Nas plantas topográficas devemos represent7
tação a vista lateral, ou perfil, ou corte, ou elevação; tudo que está na superfície do terreno, tanto natJ..
Levantamento altimétrico: é feita a medição das ral, no caso o relevo e sua vegetação. Quanto o artJ.
alturas dos pontos (distâncias verticais ou diferen- cial, locais que já sofreram interferência do homer-
ças de nível) em relação a um plano horizontal, bem podendo encontra edificações, movimentações C:.
como a determtnação das medidas de ângulos ver- terra "taludes" e outras construções, como cera.:;
ticais. postes, ruas.
Para determinarmos as alturas a que se refere
a defintção do levantamento altimétrico ou nive- TOPOLOGIA
lamento diz respeito a cotas e altitudes daqueles
pontos. Dedica-se ao estudo do relevo do terreno e d.
Cota (ou cota relativa ou altura relativa ou dife- princípios que dirigem a sua formação.
rença de nível relativa) é a distâncta medida em Vamos falar agora um pouco sobre a Geodés
um plano verttcal entre um ponto e uma super- que é uma ciêncta que engloba a topografia e q.
fície de nível qualquer, tomada como referência; estuda a forma e as dimensões de grandes supe-
Altitude ou cota absoluta é a distância medida fícíes. Divide-se em: a) Geodésia superior - trata d
em um plano vertical entre um ponto e o nível levantamento da forma e dimensões do nosso pl.<:
médio dos mares, tomado como superfície de neta, ou seja, é responsável pelo estudo de exten~
referência. Podemos deduzir que, em um levan- áreas, diferentemente da topografia, que tem a sz...
tamento topográfico, quando arbitramos uma atuação restrita a áreas limitadas; b) Geodésia e~r­
cota a um determinado ponto e tomamos este mentar ou geométrica - propicia à topografia ur-
ponto como referência, as alturas de todos os rede de pontos que servirão de amarração aos se~o.
outros ficam vinculados a ele, pois fazem parte levantamentos. Quando se realiza levantamentos te
do mesmo levantamento, estando vinculados a pográficos em áreas de difícil acesso ou em terrenc-
um mesmo plano de referência. acidentados, utiliza-se o método da Aerofotograme-
Diferença de nível é a diferença de altura (dife- tria, através de voos para aquisição de fotograf
rença de cotas ou de altitudes) entre dois pontos. aéreas em aviões equipados com câmeras especía
Como acontece em várias atividades, devemos possibilitando a obtenção de uma abrangente ce
ser previdentes para a possibilidade de erros em bertura da área a ser estudada
um levantamento altimétrico. Alguns erros muito

462 Topografia
Em um levantamento topográfico, utilizamos 1. Perspectiva
equipamentos e instrumentos necessários na exe- 2. Planta das curvas de nível/ vista superior
cução destas operações, como por exemplo: trenas 3. Perfil topográfico I vista lateral {elevação ou
com fita de fibra ou de aço, balizas, miras, trânsitos, corte)
taqueõmetros ou teodolitos, níveis, níveis a laser,
(medidores eletrônicos de distância), estações totais. AORIENTAÇÃODO TERRENO
A obtenção dos elementos necessários para o cál-
culo das alturas dos pontos de uma superfície ocorre É obtida por meio da bússola, no qual a ponta
através de determinados métodos de nivelamento. magnética da agulha indica o Norte Magnético {NM).
O Norte Verdadeiro {NV) ou Norte Astronômico é em
TAQUEOMETRIA geral diferente do {NM). Trata-se de um fator muito
Importante para que o projetista leve em conta a
A divisão que trata do levantamento de pontos posição do sol e a direção dos ventos nas diferentes
de um terreno, in loco, de forma a se obter rapida- épocas do ano.
mente plantas com curvas de nível, que permitem
representar no plano horizontal as diferenças de
níveis. Essas plantas são conhecidas como plani-al-
timétricas;
A natureza da topografia do terreno determina
as formas das curvas de nível, estas devem expres-
sar com toda fidelidade, indicando se o terreno é
plano, ondulado, montanhoso ou se o mesmo é liso,
íngreme ou de declive suave.
Observando as curvas de nível de um terreno,
podemos afirmar as características do mesmo. Se, as
curvas estiverem mais próximas, isso s1gniflca que o
terreno é muito acidentado. E se as mesmas estive-
rem mais distantes e espaçadas estamos d1ante de
um terreno mais plano. MEDIDASTOPOGRÁFICAS

Medidas angulares:
1. Ângulos horizontais
1.1. Entre alinhamentos
• Ângulo horário - ângulos entre alinhamentos
da poligonal no sentido horario.
• Deflexão - São ângulos medidos a partir do
prolongamento do alinhamento anterior até o
alinhamento posterior.
1.2. De orientação
• Rumo · É o menor ângulo que o alinhamento
faz com a direção Norte Sul, sendo contado a
partir da ponta Norte ou da ponta Sul como
origem, e não passa de 90°.
• Azimute - O ângulo que o alinhamento forma
com a direção Norte-Sul a partir da ponta
Norte como origem.

Helenolta Oliveira 463


2. Ângulos verticais
2.1. De inclinação (i) - Quando recebe o nome
ãngulo vert1cal ou inclinação, variando de o• a
em direção ascendente (acima do horizonte
(abaixo do horizonte).
2.2. Zenital (z) ou Nadiral (z') - Quando recet..
nome de ângulo zenital ou nadiral, variando de
a 360°.
As relações entre o ângulo zenital e o ve
são as seguintes:

Ângulo ZeniUt Inclinação


ooo• <v f o9o• a= 90°- V

... 090° <v f 180°


180° <v f 270°
270° <v f 360°
a= v- 90°
a= 270°- v
a= v- 210•
Descenor·
Descendente
Ascendente

Rumo
r
"

..
Quadrante Az•mutP--+Rumo Rumo--+Azimute

15! R= Az (NE) Az =R

25! R= 180° Az (SE) Az = 180•. R

35! R: Az - 180° (50) Az =R+ 180•

45! R =360 A.: (50) Az = 360°. R

Topografia
Instalações
Hidrossanitárias

Raphael Ferreira

INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA

A figura a seguir apresenta o diagrama vertical da


instalação de água fria de um pequeno edifício. So-
bre essa instalação, responda às questões a seguir.

s
...0:
g
•ow
<
o ~
ow 2
iil «
~
UJ &
o
w g:
~
l'l
~
3 D

01. Questão

(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. SÃO GONÇALO/RJ - 810-


RIO - 2016 ) A alternativa que apresenta a seção
transve rsal da válvula a ser utilizada na extremidade
da tubulação 2 no interior da cisterna é:

" Grau de Dificuldade


l i
DICA DO AUTOR: É importante estudar os catálo- c caixa piezométrica e tubulação de recalque.
gos de fornecedores de produtos, pois em algumas o coluna p1ezométrica e tubulação de recalque.
questões como essa, a resposta é bastante específi- E coluna piezométrica e barrilete.
ca, exigindo conhecimento prático do tema.

Alternativa A: INCORRETA. A imagem da seção


Grau de DifiCuldade l i
transversal é do registro macho, utiliza um obtura- Alternativa A: INCORRETA. O elemento 1 é a ca r.a
dor é um macho paralelo ou cônico que gira em tor- piezométrica, ligado ao alimentador predial, antes
no da sua haste de modo a alinhar a sua abertura do reservatório inferior, utilizado para assegurar
com as aberturas do corpo. Indicado ao manuseio de pressão mínima na rede distribuidora. Porém o ele-
óleos, produtos graxos e até gases. mento 2 não é o barrilete, em que a tubulação q~,
Alternativa B: INCORRETA. A imagem da seção se origina de um reservatório superior e que poSSI...
transversal é do registro esfera, utiliza um plugue a função de alimentar todos os ramais.
cônico, que se move para dentro e fora do fluido, Alternativa B: INCORRETA. O elemento 1 é a ca
causando uma restrição de fluxo e uma queda de piezométrica, ligado ao alimentador predial, antl!!
pressão, podendo ser usado com um elevado grau do reservatório inferior, utilizado para assegura
de precisão. Indicado em barriletes de prédios, tu- pressão mínima na rede distribuidora. Porém o ele-
bulação de distribuição em caixas d'água, piscinas, mento 2 não é o ramal predial, na qual a tubulação -
irrigação, máquinas de lavar e outros. compreendida entre a rede pública de distribuição
Alternativa C: INCORRETA. A imagem da seção o hidrômetro ou peça limitadora de vazão.
transversal é do registro gaveta, empregam uma Alternativa C: CORRETA. O elemento 1 é a ca·
haste ascendente, com a gaveta indo para cima e piezométrica, ligado ao alimentador predial, antes
para baixo na haste da válvula, ou uma não ascen- do reservatório inferior, utilizado para assegurzr
dente, em que tanto a haste como a gaveta sobem pressão mínima na rede distribuidora. E o elemerr
e descem juntas. Indicado para o bloqueio do fluxo 2 é a tubulação de recalque, compreendida entre c
da água para manutenções na rede dos ramais, não bomba de sucção de cota infenor até o reservatóno
sendo uma boa válvula para controlar a pressão de- supenor.
vido ao seu modelo Alternativa D: INCORRETA. O elemento 1 não e
Alternativa D: INCORRETA. A imagem da secção coluna piezométrica, que consiste em um tubo ga
transversal é da válvula filtro "Y", seu formato e plug vanizado de 3m de altura, ventosa e diversas cor
de inspeção tem utilidade para proteção da rede xões, ela substitui a caixa, apesar de mesma função.
contra eventuais impurezas, indispensável sua utili- E o elemento 2 é a tubulação de recalque, cor-
zação antes da Válvula Redutora de Pressão. preendida entre a bomba de sucção de cota infer
Alternativa E: CORRETA. A imagem da seção trans- até o reservatório superior.
versal é da válvula de pé com crivo, indicada para Alternativa E: INCORRETA. O elemento 1 não é
uso nas tubulações de sucção de água em cisternas coluna piezométrica, que consiste em um tubo ga.
ou poços, com objetivo de manter o tubo de sucção vanizado de 3m de altura, ventosa e diversas cor>=-
cheio de água, evitando que entre ar na bomba. xões, ela substitui a caixa, apesar de mesma funçã
Além de evitar a entrada de resíduos que possam E o elemento 2 não é o barrilete, em que a tubula~
danificar a bomba, através do crivo. que se origina de um reservatório superior e Q
possui a função de alimentar todos os ramais.
02. Questão
03. Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. SÃO GONÇALO/ RJ - 810-
RIO - 2016) Os elementos 1 e 2, são conhecidos, res- (ENGENHEIRO CIVIL JÚNIOR - PETROBRAS - CESGRk •
pectivamente, como: RIO - 2014) No estudo de perda de carga de dere
m.nado trecho de uma tubulação de distribuição _
A caixa piezométrica e barrilete. água em PVC com 30 metros de comprimento e
s caixa p1ezométrica e ramal prediaL mm de diâmetro, constataram-se as seguintes s.-

466 Instalações Hidrossanitárias


gularidades: 3 joelhos de 45!?, 2 curvas de 90!? e 1 registro de gaveta aberto. Nesse estudo, foi adotado o mé-
todo dos comprimentos virtuais e utilizada a Tabela de comprimentos equivalentes (m) apresentadas abaixo.

D1àmetro no- Curva Curva Joelho Joelho Tt 90 Tê90 RegtsiTO Reg•stro gaveta
m1nal (mm} 90" 45° 90 45 d1re1to lateral globo aberto aberto

25 06 0.4 15 0.7 0.9 3,1 15.0 03


32 0,7 0,5 2,0 1,0 1,5 4.6 22,0 04
40 1.2 06 3.2 1o 22 73 35.8 0.7
50 1,3 0.7 3,4 1,3 2,3 7,6 37 9 0.8
65 14 08 3.7 1.7 24 78 38.0 09

Assim, o comprimento equivalente das singularidades, em metros, é

A 2,9
8) 6,1
c 32,9
D; 36,1
E 41,2

Grau de Dificuldade I
DICA DO AUTOR: Esse tipo de questão é bem comum nas provas, não necessita muito conhecimento especifi-
co do assunto, apenas prática no exeretclo e atenção aos dados.

Resolução: Temos que o compnmento equivalente das singulares é a soma dos valores VIrtuais das perdas
de cargas, logo:

(3 x 1) • (2 x 1,2) + (1 x 0,7) = 3 + 2.4 + 0,7 = 6,1 metros

Resposta: .B)

04. Questão

(ANALISTA- TRT/8!- CESPE - 2016) Durante a construção de um prédio de dois andares, o engenheiro res-
ponsável pela execução da obra observou que a pressão da água na rede pública era insuficiente para ali-
mentar o reservatório superior. Nesse caso, se a concessionária nao conseguir resolver o problema, uma
solução técnica viável será:

A. Aumentar o diãmetro do barrilete do reservatório.


(B) Aumentar o diãmetro do tubo de alimentação do reservatório.
c Aumentar o volume do reservatório superior.
(D) Solicitar à concessionária a retirada do hidrômetro e adotar a medição de consumo por estimativa.
c Adotar um sistema indireto com bombeamento.

Grau de Dificuldade I

Raphael rerreua 467


DICA DO AUTOR: Necessário ter conhecimento dos fatores que infl uenciam na mudança da pressão e ciê
das tubulações que entroncam num reservatório.

Alternativa A: INCORRETA. Aumentando o diâmetro do barrilete não mudará a pressão no tubo do alime
tador.
Alternativa B: INCORRETA. Aumentando o diametro do alimentador a pressão irá diminuir, consequent
mente a água perderá mais força para subir até o reservatóno.
Alternativa C: INCORRETA. Aumentando o volume do reservatório não mudará a pressão no t ubo do
mentador.
Alternativa 0: INCORRETA. Não é a medição que faz o tubo perder pressão.
Alternativa E: CORRETA. A bomba dará mais pressão a água de chegar até o reservatório.

OS. Questão

(ENGENHEIRO CML - SERGIPE GÁS / SA- FCC- 2013) Uma rede predial de distribuição de água fria deve
dimensionada de tal forma que, no uso simultâneo de dois ou mais pontos de utilização, a vazão de prOJe
plenamente disponível para bacia sanitária com válvula de descarga seja, em 1/s, igual a:

~ 0,50.
8 1,70.
© 1,50.
'Ql 0,90.
t 0,25.

Grau de Dificuldade l i
Resolução: De acordo com a Tabela 1, da Norma de água fria predial (NBR 5626/98), a vazão de projeto
ponto da bacia sanitaria com válvula de descarga é igual a 1,70 1/s.

Resposta: B

06 Questão

(ANALISTA- CNMP- FCC - 2015) O projet o das instalações hidráulicas de água fria prevê a instalação d
peças de utilização, conform e a tabela abaixo.

Peça de ultilizaçao Quantodade Diâmetro mlnomo dos subramais de alimentaçl!o


J
{mm) (polegadas)
P1a de cozonha 1 15 Y2
Bacia samtaria com 1 15 Y2
válvula de descarga
Chuveiro elêtnco 1 15 Y2
Bidê 1 15 Y2
Moct6no auto- aspirante 1 25 1
Lavatório 1 15 Yz
Aquecedor de baoxa 1 20 ~ 11

pressão

Tanque de lavar roupa 1 20 ~

468 Instalações Htdrossarutánas


Dtâmetro Numero de diâmetros de 10 mm
para a mesma vazão
Nominal 1mm) Refência (polegadas)

15 y, 1.0
20 o/. 2,9

25 1 6,2

32 1'.1. 10,9
40 1Y, 17.4

50 2 37.8

Conforme o método do consumo máximo, o dimensionamento do diâmetro do ramal, em mm, que deve ali-
mentar todas as peças de utilização, é:

A 40.
8 20.
(C1 25.
O• 32.
E 50.

Grau de Dificuldade

Resolução: Utilizando a Tabela das seções equivalentes, para encontrar o número de peças com 15 mm, temos
que:

(5 x 1) + (2 x 2,9) • (1 x 6,2) = 5 + 4,58 + 6,2 = 15,78 peças

Logo, o menor diâmetro que atende esse valor será o de 40 mm, que suporta até 17,4 mm.

Resposta: A

07 Questão

(ENGENHEIRO CIVIL- DPE/RR- FCC- 2015) Considere uma instalação predial de água fria composta das peças
relacionadas no quadro abaixo, alimentadas por uma tubulaçao. com seus respectivos pesos relativos.

Peça de ulttlizaçao Quantidade Peso Relativo

Bacta samtâria com valvúla de descarga 32,0


Chuveiro com mtsturador de água 3 0,4

Pta com torneara 2 0,7


Tanque com torneara 2 07

A vazão estimada de projeto dessa tubulação de água fria é, em litros por segundo:

AJ 1,8.
18\ 3,0.
c 2,6.
o 1,5.
E 1,2.

Raphael Feneua 469

I
Transformando o comprimento (metros) em ca15Z
Grau de Dificuldade l i unitária (mca):

DICA DO AUTOR: Leia a NBR 5626/98, instalações pre- (11+14) x 0,02 = 0,5 mca
diais de águas f na. Nela contém as principais fórmu-
las para a resolução desse tipo de questão. Subtraindo a perda de carga da pressão no po~
mic1al (1), logo no ponto 2 será:
Resolução:
Usando a equação: 10 - 0,5 = 9,5 mca
Q = 0,3 X .fi.P
Onde: Resposta: e
Q =Vazão estimada de projeto, em litros por segun-
do; 09. Questão
'i.P = Somatório dos pesos relativos das peças de uti-
lização alimentadas pela tubulação. (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. TOLEDO/PR - FAFIPA -
Logo: 2016) A peça hidráulica ilustrada na figura, utilizae.
Q =0,3 x .J{36) = 0,3 x 6 = 1,8 1/s em instalações hidráulicas para água fria, é den::
minada de:
Resposta: A

08. Questão

(AGENTE - DPE/SP - FCC - 2015) Para o projeto das


instalações de água fria do trecho 1-2 de uma edifi- A Plug.
cação prevê-se a utilização de uma tubulação com s Luva.
14 m comprimento e as seguintes peças: um registro c Flange.
de gaveta, duas curvas de 90°, um Tê e dois joelhos o Nípel.
de 90°. Os comprimentos equivalentes das peças E Cap.
são, respectivamente, 0,4 m, 0,6 m, 3,0 m e 3,2 m. A
pressão no ponto 1, à montante, é 10 mca. Se a perda
de carga unitária for 0,02 mca/m, a pressão no ponto
Grau de D1ficuldade I
2, à jusante, em mca, é:
Alternativa A: INCORRETA. Elemento hidráulicc
(A 8,60. em rosca de fechamento e 1solamento de uma peça
(8 1 9,50. Alternativa B: INCORRETA. Elemento hidráulico
(C: 8,20. que tem como função unir duas peças machos.
@ 7,80. Alternativa C: INCORRETA. São montados em pa-;
re' 7,50. res, criando possibilidade de desmontagem, se-:
operações destrutivas.
Grau de Dificuldade I Alternativa D: CORRETA. Conexão hidráulica q
tem como função unir duas peças fêmeas.
Resolução: Temos que o comprimento equivalente Alternativa E: INCORRETA. Elemento hidráu
das singulares é a soma dos valores virtuais das per- liso de fechamento e isolamento de uma peça.
das de cargas, logo:
10 Questão
(1 X 0,4) + (2 X 0,6) + (1 X 3) + (2 X 3,2) = 0,4 + 1,2 + 3+
6,4 = 11 metros (ENGENHEIRO CIVIL - CONDER - FGV - 2013) A par.
da NBR 5626:1998- "Instalação Predial de Água Fna'"
avalie o fragmento a seguir.

470 Instalações H1drossamtárias


" - - é a tubulação que se origina no reservatório diais. Antes de chegar no ponto de uu ~ é ne-
e da qual derivam _ _,quando o tipo de abasteci- cessário passar pelos ran ais e sub-ramaiS.
mento é indireto. No caso de tipo de abastecimento Alternativa E: INCORRETA. o barmete é tobulaç;i.n
direto, essa tubulação deve ser diretamente ligada que se ongina no reserva tório e da qua deriva as
_ _ ou à fonte de abastecimento particular". colunas de distribuição. quando o opa àe at1astee-
mento é indireto. O alimentador pred~a e a at.:Ma-
Assinale a alternativa que completa corretamente as çáo que liga a fonte de abastecimento ao resel'Ycl-
lacunas do fragmento acima. tório. O sub-ramal estaria na próxima etapa dessa
tubulação, primeiro é necessário passar pelo~
" o alimentador predial - os barriletes - ao sub- predial.
ramal.
8 a coluna de distribu1ção - os ramais prediais- 11. Questão
ao ponto de utilização.
c o barrilete -as colunas de distribuição- ao ra- (ENGENHEIRO CIVIL - AERONÁUTICA - EAOEAR - J
mal predial. 2013) Acerca das definições apresentadas pela NBR
íD o alimentador predial- os sub-ramais- ao pon- 5.626/1998, associe as colunas, relacionando o título
to de utilização e a definição do aparelho. A seguir, assinale a alter-
e o barrilete- os alimentadores prediais- ao sub- nativa que apresenta a sequência correta.
ramal.
Titulo:
Grau deDificuldade l i (1) camisa
DICA DO AUTOR: As definições de Norma são sempre (2) Barrilete
cobradas em provas. Importante estuda-las, acom- (3) Cobertura
panhando de imagens e detalhes construtivos. (4) Alimentador predial
(5) Coluna de distribuição
Alternativa A:. INCORRETA. O alimentador predial
é a tubulação que liga a fonte de abastecimento ao Definrção:
reservatório. Os barriletes estão na etapa anterior, ( ) tubulação que se origina no reservatório e da
saindo dos reservatórios. O sub-ramal estaria na qual derivam as colunas de distribuição, quando o
próxima etapa dessa tubulação, primeiro é necessá- tipo de abastecimento e indireto. No caso de tipo de
rio passar pelo ramal predial. abastecimento direto, pode ser considerado como a
Alternativa B: INCORRETA. A coluna de distribui- tubulação diretamente ligada ao ramal predial ou a
ção se origina nos barriletes. Os ramais prediais fonte de abastecimento partiCUlar.
compreendem entre a rede pública de abastecimen- ( ) qualquer tipo de recobrimento feito através de
to e o ali mentador predial ou rede de distribuição material rígido sobre um duto, um sulco ou um pon-
predial. Antes de chegar no ponto de utilização é ne- to de acesso, de resistência suficiente para suportar
cessário passar pelos ramais e sub-ramais. os esforços superficiais verificados na sua posição.
Alternativa C: CORRETA. o barrilete é tubulação { ) tubulação derivada do barrilete e destinada a ali-
que se origina no reservatório e da qual derivam as mentar ramais.
colunas de distribuição, quando o tipo de abasteci- ( ) disposição construtiva na parede ou piso de um
mento é indireto. As colunas de distribuição derivam edifício, destinada a proteger e/ou permitir l1vre mo-
do barrilete e são destinadas a alimentar ramais. o vimentação a tubulação que passa no seu interior.
ramal predial compreende entre a rede pública de ( ) tubulação que liga a fonte de abastecimento a um
abastecimento e o alimentador predial ou rede de reservatório de água de uso doméstico.
distribuição predial.
Alternativa 0 : INCORRETA. O alimentador predial A 3-2-1 - 4 - 5
é a tubulação que liga a fonte de abastecimento ao 8 5-4 - 3 - 2 - 1
reservatório. Os sub-ramais derivam dos ramais pre- c 2-3 - 5 - 1-4

Raphael Ferreira 471


12. Questão
Grau de Dmculdade I (ENGENHEIRO CIVIL- FUB - CESPE - 2015) De acor(_
com o critério de dimensionamento do maximo Cor"
De acordo com a NBR 5.626/1998, item 3 e subitens, sumo provável, o chuveiro e o lavatório apresenta..

infere-se que: o mesmo peso.

ttem "\~ 9AilR\\..En... \unu~ac:,ão que se ot\9,.\na no te-


Grau de Dificuldade I
setva\.ório e da qua\ deri~am as co\unas de d\stt\-
buic;ão, quando o tipo de abastecimento e indireto. Assertiva: INCORRETA. De acordo com o critério
No caso de tipo de abastecimento direto, pode ser dimensionamento do máximo consumo provave
considerado como a tubulação diretamente ligada chuveiro (elétnco ou misturador) e o lavatório apre-
ao ramal predial ou a fonte de abastecimento par- sentam diferentes pesos.
ticular;
Item 2: COBERTURA. Qualquer tipo de recobrimento 13. Questão
feito atra~és de material rígido sobre um duto, um
sulco ou um ponto de acesso, de resistência sufi- (ENGENHEIRO CIVIL - FUB - CESPE - 2015) Devido
ciente para suportar os esforços superficiais verifi- posicionamento dos elementos na instalação, o j
cados na sua posição; lho 90° no elemento 4 tem uma perda de carga loa
ttem 3: COLUNA DE DISTRIBUIÇÃO. Tubulação deriva- lizada maior que o joelho 90° no elemento 2.
da do barrilete e destinada a alimentar ramais.
ttem 4: CAMISA. Disposição construtiva na parede ou Grau de Dificuldade
piso de um edifício, destmada a proteger e/ou per-
mitir livre movimentação a tubulação que passa no Assertiva: INCORRETA. Ambos os JOelhos de
seu interior; apresentam o mesmo valor de perda de carga.
Item 5: ALIMENTADOR PREDIAL. Tubulação que liga a que o posicionamento da peça não interfere no •
fonte de abastecimento a um reservatório de água sultado.
de uso doméstico;
Resposta: (Ç 14 Questão
A figura ilustra, tridimensionalmente, parte de uma (ENGENHEIRO OVIL - FUB - CESPE - 2015) O poo::::
instalação hidráulica residencial com reservatório de ut1hzação do chuveiro apresenta menor presse
superior. Nessa instalação, as tubulações de PVC têm estática que o do lavatório.
o mesmo diãmetro; e os registros e as conexões são
elementos identificados, na figura, pelos números
de 1 a S. Considerando essas informações, julgue os
Grau de Dificuldade
I
itens subsequentes. Assertiva: CORRETA. Por se tratar de ponto de ut.
COIW13 zação com maior altura relativa, o chuveiro poss..:.
menor pressão estática que o lavatório.

15 Questão

(ENGENHEIRO CIVIL- FUB- CESPE- 2015) O e leme


5 representa um registro de gaveta.

Grau de Dificuldade I
2
Assertiva: INCORRETA. O elemento 5 representa o~
gistro pressão.

472 Instalações Htdrossanitárias


16. Questão A. Conjunto de tu bulação que se origtna no reser-
vatório e do qual se derivam as colunas de d stn-
(ENGENHEIRO CML - FUB- CESPE - 2015) A perda de buição.
carga Localizada no elemento 3 é a mesma nos dois B. Tubulação destinada a escoar os eventuaiS exces-
sentidos de fluxo da água. sos de agua dos reservatórios e das caixas de

Grau de Dificuldade I descarga.


c. Pressão máxima a que se pode submeter um
tubo, conexão, válvula, registro ou outro dispOSitivo,
Assertiva: INCORRETA. Apesar de possUir conexão quando em uso normal.
com a mesma peça, a perda de carga do eixo hori- o. Valor máximo de pressão atingido pela agua na
zontal difere do eixo vertical. seção logo a montante de uma peça de utilização en
segu1da ao seu fechamento.
17. Questão
( ) Pressão total de fechamento
(ENGENHEIRO CML - CAIXA - CESGRANRIO - 2012) ( ) Pressão de serviço
Em instalações prediais de água fria, o registro de ( ) Barrilete
gaveta: ( ) Extravasor

!:> é empregado no controle dos chuveiros. A' O -C- B- A.


s é uma peça de utilização. .8 C - o-B-A.
c destina-se a interromper a passagem de água. ·.é o - C- A- B.
01 contro la a vazão da água utilizada nos sub-ra· ô l C- o- A- B.
mais.
E tem a mesma função que o registro de pressão.
Grau de Dificuldade I
Grau de Dificuldade I Assertiva 1: PRESSÃO TOTAL DE FECHAMENTO. Valor
máx1mo de pressão atingido pela agua na seção logo
Dica do autor: Muito comum serem cobrados defini· a montante de uma peça de utilização em seguida
ções de elementos das instalações hidrossanitária ao seu fechamento;
nas provas. Assertiva 11: PRESSÃO DE SERVI CO. Pressão máxima a
que se pode submet er um tubo, conexão, válvula, re-
Alternativa A: INCORRETA. A peça empregada no gistro ou outro dispositiVO, quando em uso normal·
controle dos chuveiros é o registro pressao. Assertiva 111: BARRILETE. Conjunto de tubulação que
Alternativa B: INCORRETA. É uma peça de contro- se origina no reservatório e do qual se derivam as
le. colunas de distribuição;
Alternativa C: CORRETA. Componente instalado Assertiva 11: EXTRAVASOR. Tubulação destinada a es·
na tubulação destinado a controlar a interrupção da coar os eventuais excessos de agua dos reservató-
passagem da água ou não. rios e das caixas de descarga;
Alternativa D: INCORRETA. Quem contro la a vazão
nos sub-ramais são os registros de utilização. Resposta: ·c
Alternativa 0: INCORRETA. Enquanto o registro de
pressão tem a função de controlar a vazão ou gaveta 19. Questão
tem a fina lidade de fecha r totalmente o fluxo.
(ENGENHEIRO CIVIL- AERONÁlJTICA - EAOEAR - 2014)
18. Questão As instalações prediais de agua fna deve.., ~r o o-
jetadas de modo que, durante a v1da útil co eé:r.oo
(ENGENHEIRO CIVIL- AERONÁlJTICA - EAOEAR- 2010) que as contem, atendam a alguns reQUISitOS. Ana
A respeito das te rminologias usadas no sistema de se-os.
agua fria correlacione as alternativas abaixo:
1. Preservar a potabilidade da água. importante a leitura sobre seu uso e sobre as princi-
11. Promover economia de água e de Energia. pais caractensticas.
111. Possibilitar manutenção fácil e econômica.
Alternativa A; INCORRETA. Recomenda-se o uso
Esta(ao) correta(s) a(s) afirmativa(s): de solda sem chumbo ou uma orientação ao usuário
no inicio da utilização da instalação predial de água
,. 1,11 e 111. f na;
8 1, somente. Alternativa 8: CORRETA. O chumbo não deve ser
c 111, somente. utilizado nas Instalações prediais de água fria. Re-
(DJ 1 e 111, somente. paros realizados em instalações existentes devem
prever a substituição desse material;
Grau deDrf~euldade I Alternativa C: INCORRETA. O teor de chumbo varia
de acordo com a composição da solda, seu grau de
Assertiva 1: CORRETA. Com base na NBR 5626/98, exposição ou contato com a água, sendo mais eleva-
as exigências e recomendações incluem a garantia do em águas com pH baixo;
de potabilidade da água no caso de instalação de Alternativa D: INCORRETA. Nos metais, a corrosão
água potável. é um processo de transformação em decorrência de
Assertiva 11: CORRETA. Com base na NBR 5626/98, reações de natureza química ou eletroquímica entre
são exigências de projeto a promoção da economia esses e o meio ambiente, constituindo, em muitos
de água e de energia; casos, na regressão natural dos metais para a forma
Assertiva 111: CORRETA. Com base na NBR 5626/98, de compostos mais estáveis. Devendo, portanto, ser
são exigências de projeto possibilitar uma manuten- previstos meios de minimização dessas ocorrências
ção fácil e econômica;
21. Questão
Resposta: A

(ENGENHEIRO CML - CONAB - IADES - 2014) Para SE


20. Questão prevenir o fenômeno da cavitação em tubulações de
água fria, uma medida a ser tomada é dimensionar
(ENGENHEIRO CML - POLÍCIA CML/ MG - FUMARC - as:
2013) Em relação aos componentes e materiais das
instalações prediais de água fria, é correto afirmar ~- tubulações para uma velocidade média acima de
que: 8 m/s.
8, peças de utilização com menores diâmetros a.
,A) para tubulações de cobre, recomenda-se o uso jusante.
de solda com chumbo. lQ colunas de distribuição mais longas.
(B) ressalvada uma condição, o chumbo não deve (o) peças de utilização com mudanças bruscas ~

ser utilizado nas instalações prediais de água fria. seção.


lê) águas de pH elevado aceleram a contaminação <E torneiras de boia com menor diâmetro do furt:

pelo chumbo presente nas soldas. de passagem.


(o> toda tubulação metálica deve ser projetada de
modo a evitar, sem ressalva, nenhuma ocorrência de
Grau de Dificuldade l i
corrosão.
Dica do autor: Alguns termos são bem específico..
Grau de Dificuldade l i no projeto de mstalaçôes h1drossanitária, por isso e
importante estar familiarizado com o vocabulário E

DICA DO AUTOR: Apesar de serem menos utiliza- seus respectivos significados.


da comercialmente nas edificações aqui do Brasil,
as questões sobre tubulações metálicas são vistas Alternativa A: INCORRETA. A pressões normais, é
constantemente nas provas de concurso. Por isso, é necessária uma velocidade média da água da orde

474 Instalações Htdrossamtárias


de 8 m/s para produzir cavitação em um cotovelo (m/m) é provocada pelo atrito interno da água que
ti pico; escoa pelas canalizações.
Alternativa 8: CORRETA. A cavitação pode ser im- E As perdas de cargas localizadas e unitárias não
pedida através da elevação da pressão nos pontos estão relacionadas ao diâmetro da tubulação, pois
onde ela ocorreria e pela redução da velocidade da dependem apenas do atrito 1nterno e dos tipos de
água. Por exemplo, em peças de utilização a pressão peças e conexões instaladas.
no ponto de ocorrência da cavitação pode ser ele-
vada pela redução de seção a jusante desse ponto;
Graude Dificuldade l i
Alternativa C: INCORRETA. Pressões ba1xas, como
as que ocorrem nas partes mais altas das instala- DICA DO AUTOR: A perda de carga é um fator impor-
ções prediais de água fna, como em colunas de dis- tantíssimo para a elaboração dos projetos hidrossa-
tribuição longas, podem causar cavitação mesmo nitários É necessária uma atenção especial para o
em velocidades baixas e, assim, tais tubulações, se assunto. J
possível, devem ser evitadas;
Alternativa D: INCORRETA. As bruscas mudanças Alternativa A: INCORRETA. São comprovadas nas
de direção e de seção de escoamento favorecem a expressões de Fair-Whipple-Hsiao;
ocorrência de cavitação; Alternativa 8 : INCORRETA. A perda de carga ao
Alternativa E: INCORRETA. Uma torneira de baia longo de um tubo depende do seu comprimento,
operará de forma mais Silenciosa sob pressão me- independentemente de ser horizontal ou vertical,
nor, enquanto o valor de sua vazão pode ser mantido inc•dindo-se na perda de carga d•stnbuida,
pelo aumento do diâmetro do furo de passagem da Alternativa C: CORRETA. A perda de carga locali-
sede do vedante. zada ocorre nas conexões que hgam os tubos, for-
mando as tubulações devendo ser expressa em ter-
22. Questão mos de compnmentos equivalentes desses tubos.
Quando for impraticável prever os tipos e números
(ANALISTA- BAHIAGÁS - lESES - 2016) Nos projetos de conexões a serem utilizadas, um procedimento
de instalação predial de água fria, é de extrema im- alternativo consiste em estimar uma porcentagem
portância considerar todas as perdas de carga nos do comprimento real da tubulação como o compri-
trechos das tubulações. As perdas de carga unitá- mento equivalente necessário para cobrir as perdas
ria refe rem-se aos comprimentos equivalentes e as de carga em todas as conexões.
perdas unitárias ao coeficiente de atrito das tubula- Alternativa D: INCORRETA. A perda de carga dis-
ções. Neste contexto, assinale a alternativa correta tribuída são provocadas pelo atrito interno da agua
em relação às perdas de carga. que escoa na tubulação e a perda de carga localiza-
da e realizada pela variação bruscas de velocidade,
A Quanto menor o diâmetro da tubulação menor em módulo ou direção.
também a perda de carga unitária, isto pode ser Alternativa E: INCORRETA. A perda de carga de-
comprovado pela equação de Manning. pende do seu comprimento e diâmetro mterno, da
~ As perdas de cargas em tubulações instaladas rugosidade da sua superfície interna e da vazão.
na horizontal não diminuem a pressão, pois esta
está diretamente re lacionada com os trechos verti- 23 Questão
cais, que também são as diferenças de níveis.
c As perdas de cargas localizadas são aquelas (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ARACRUZ/ ES- FUNCAB-
oriundas das peças e acessórios instalados nas ca- 2014) Dois reservatórios estão interligados por uma
nalizações e equivalem, em unidade linear (em me- tubulação e a altura manométrica total é de 40,5
tros) a distância que percorreriam em trechos retos metros. O conjunto motor-bomba, utilizado para for-
nestes pontos. A dificuldade em transpor estas pe- necer água do reservatório inferior para o superior,
ças e conexões são transformadas equivalência em tem potência de 10 cv e rendimento de 75%. A vazão
metros. fornecida, em m3 /h, é de, aproximadamente:
o A perda de carga unitária ou em metro por metro

Raphael ferreira 475


A 35. de carga hidráulica por unidade de comprime
B 40. do tubo.
c 45. IV. As perdas de carga localizadas em componentes
o 50. de uma instalação dependem do tipo e das a
E 55. racterísticas do componente. Em uma tubulacã:
de aço galvanizado, a perda de carga localiza
Grau de Drficuldade I em um registro tipo globo aberto é superio i
Resolução: perda em um registro tipo gaveta aberto, te"'
ambos os tubos o mesmo diâmetro
Usando a equação: V. A potência necessána para o acionamento
bomba que elevará a água de um reservatÓ'
PoL x 75 x 11 1nferior para um reservatório superior deper
Q- yx Hm da vazão do sistema elevatório e do rendime,..
Sendo, do conjunto motor-bomba.
Q =Vazão fornecida, em m3 /h;
Pot = Potência, em CV;
Grau de Dificuldade I
11 = Rendimento, em %;
Hm =Altura manométrica, em m; DICA DO AUTOR: Fique atento as diferenças el"
y = Peso específico da água, em kgf/m 3 ; as caixas, do sistema de esgotamento sanitáno.
Logo: distinção entre elas é constantemente cobradas
prova.
3600 X 10 X 75 X 0,75
Q= 1000 X 40,5 Assertiva 1: CORRETA. A cavitação ê um fenôm
indeseJado no funCIOnamento das máquinas de ft
2025 que trabalham com líquido, e se inicia em regiões
Q = 40,5 altas velocidades e ba1xa pressão. Ela deve ser se:::-
pre evitada por causa dos prejuízos financeiros Q

Q = 50m 3 /h causados dev1do ã erosão assoc1ada, seja nas pás


turbinas, de bombas, em pistões ou em cana1s;
Resposta: o Assertiva 11: INCORRETA. Os ramais de alimem.-
ção devem ser dimensionados de tal forma que,
24. Questão uso simultâneo provável de dois ou mais pontos
utilização, a vazão de projeto seja plenamente G
(ENGENHEIRO CIVIL - CORREIOS - CESPE - 2011) jul- ponível;
gue os itens a seguir, relativos a instalações prediais Assertiva 111: INCORRETA. A Equação de Haze.
hidráulicas de água fria. -Williams possui uma das principais vantagens as.
simplicidade, quando comparado a outros métoo
I. O fenômeno da cavitação, ocorrendo por tempo Por outro lado, ele não considera os efeitos da
prolongado em tubulações de sucção, pode da- riação da temperatura e viscosidade do fluido.
nificar as pás do rotor da bomba. fórmula o coeficiente de Hazen-Willians depe...
11. Empregando ·se o metodo conhecido como con- do material do qual a tubulação é composta, c.a:oL
sumo máximo provável para o dimensionamento matenal possui um coeficiente tabelado;
de ramais de allmentaçao, e correto afirmar que Assertiva IV: CORRETA. Em uma tubulação de
o cálculo da vazão no ramal independe dos tipos galvanizado, a perda de carga localizada em um
de peças de utilização ligadas a ele gistro tipo globo aberto é superior ã perda em
111. Para a aplicação da fórmula de Hazen-Williams, registro tipo gaveta aberto, tendo ambos os tt. ..
comumente utilizada para a determinação de o mesmo diâmetro. Já que, além da função de t'
vazão em tubos, é suficiente conhecer a medida queio, os registros globo possuem a característ
do diâmetro interno do tubo e o valor da perda de moduladora de pressão;

476 Instalações Hldrossamtárias


Assertiva V: CORRETA. Além da vazão do sistema Vr=(144.000•16.000)+2=160.ooo.,.2=80.000 l
elevatório e do rendimento do conjunto motor-
-bomba, a potência necessária para o acionamento Alternativa A: INCORRETA. o volume total dos
da bomba que elevará a água de um reservatório dois reservatórios do edifício é de 160.000 htros;
inferior para um reservatório superior depende da Alternativa B: INCORRETA. A reserva de •ncêndio
altura manométrica; (16.000 litros) representa 10% da reserva total do
edifício (160.000 litros);
25. Questão Alternativa C: CORRETA. A reserva de incend:o
(16.000 litros) equivale a 20% da capacidade do ~
(ENGENHEIRO CIVIL - SABESP - FCC - 2014) O volu- servatório supenor (80.000 litros);
me de água dos reservatórios superior e inferior Alternativa 0 : INCORRETA. o volume de consumo
de um edifício de 18 andares, com quatro aparta- comum do reservatório superior (72.000 litros) é 45"
mentos por andar, foi dimensionado para abaste- do volume total de água do edifício (160.000 litros);
cer dois dias do consumo comum de 4 pessoas por Alternativa E: INCORRETA. O volume do reservató-
apartamento, considerando o consumo de 250 litros rio inferior é 80 000 litros;
diários por pessoa, além da reserva de incêndio de
16 000 litros. Se o volume total de água foi dividido 26. Questão
igualmente entre o reservatorio superior e inferior, é
correto afirmar que o volume: (ENGENHEIRO CIVIL - MP/RO - FUNCAB - 2012) Um
trecho do ramal de abastecimento de água fna do
(A total dos dois reservatórios do edifício é 80 000 banheiro de uma escola alimenta 4 vasos sanitários
litros. com válvula de descarga, 4 chuveiros e 3 lavatórios.
e da reserva de incêndio representa mais de 16% Os diâmetros dos sub-ramais são os segumtes: vaso
da reserva total de água do edifício. sanitário com válvula de descarga- 50 mm; chuve1ro
c da reserva de incêndio equivale a 20% da capa- - 15 mm e lavatorio - 15 mm. O dimensionamento
cidade do reservatório superior. deste trecho do rama l será feito de acordo com o
10 de água de consumo comum do reservatório su- critério de consumo máximo possível (Método das
perior é 60% do volume total de água do edifício. seções equivalentes). A tabela abaixo apresenta os
E do reservatório inferior é 60 000 litros. dtâmetros equtvalentes para aplicação deste crité-
rio:
Grau de Dificuldade
Número de
Sabendo-se que a população total é: Diâmetro diâmetros de
nominal (mm) 15mm para a
Pt=Pa•Ap•A mesma vazão
Pt=4•4•18=288
15 1,0

Sendo, 20 2,9
Pt = População total; 25 6,2
Pa = População por andar; 32 10,9
A Andar;
40 17,4
A quantidade total de água, em litros, é multiplicado
50 37,8
pelo consumo diário e o número de dias, logo:
60 65,5
Ot=288•250x2=744.000 L 75 110,5
100 189,0
Sabendo-se que há um acréscimo de 16.000 L, da
150 527,0
reserva de incêndio, logo o volume de cada reser-
200 1200,0
vatório será de:

Raphael ferresra 4n
Considerando-se o consumo simultâneo dos apare- c extravasar.
lhos, o diâmetro deste trecho do ramal deve ser: o interconexão.
E limttador.
A 40mm
B SOmm
Grau de Dtflculdade I
c 60mm
o 75mm Alternativa A; INCORRETA. Alimentador predia
E 100mm a tubulação que ltga a fonte de abastecimento a ..
reservatório de água de uso doméstico;
Grau de Dificuldade l i Alternativa B: CORRETA. Barrilete é a tubulaçã:
que se origina no reservatório e da qual deriva"'
DICA DO AUTOR: O dimensionamento do ramal é colunas de distribuiçao, quando o tipo de abastef'
realizado através de dois criténos: o do consumo mento é indireto;
máximo posstvel e o do consumo máximo provável. Alternativa C: INCORRETA. Extravasar é a tub-.
O primeiro critério considera que os diversos apa- lação destinada a escoar os eventuais excessos w
relhos servidos pelo ramal sejam utilizados simul- água dos reservatórios e das caixas de descarga;
taneamente, já o outro considera que o uso simul- Alternativa D: INCORRETA. Interconexão é a li~
tâneo dos aparelhos de um mesmo ramal é pouco ção permanente ou eventual, que torna possíve a.
provável e na probabilidade do uso simultâneo di- comunicação entre dois sistemas de abastecimeR
minuir com o aumento do número de aparelhos. Alternativa E: INCORRETA. Limitador de vazão E
Resolução: De acordo com o Método das seções o dispositivo utilizado para limitar a vazão em U"""
equivalentes, o diâmetro será: peça de utilização.

D=(4•Vd)• (4•Ch) •(3•Lv) 28 Questão


D=(4•37,8)•(4x 1)+(3•1)=158,2
(ENGENHEIRO CIVIL - CAERD - FUNCAB - 2013) u-
O diâmetro do ramal é de 100 mm, já que suporta reservatóno de água tratada, ciltndrico, possui ..
até 189,0. volume de 1200m 1• A cota do seu fundo situa-se
Já que pela tabela temos que: aproximadamente 14m acima do nível do terre'"
Válvula de Descarga (Vd) =37,8; Esse reservatório é classificado como:
Chuveiro (Ch) = 1;
Lavatório (Lv) = 1; A enterrado.
a semienterrado.
Resposta: •e c apotado.
!:? subterrâneo.
27. Questão e elevado.

(ENGENHEIRO CIVIL - CAERD - FUNCAB - 2013) ''Na


Grau de Dificuldade I
elaboração de projetos de instalações hidráulicas
(prediais), o projetista deve estudar a interdepen- DICA DO AUTOR: O dimensionamento do ramal é ~
dência das diversas partes do conjunto, visando ao lizado através de dois critérios: o do consumo rr
abastecimento nos pontos de consumo dentro da mo possível e o do consumo maximo provável. O~
melhor técnica e economia" (Creder, 2002). Termi- meiro critério considera que os diversos apare
nologia empregada para a tubulação que se origina servidos pelo ramal sejam utilizados simulta,..
no reservatório e do qual se derivam as colunas de mente, já o outro considera que o uso simultã ..
distribuição: dos aparelhos de um mesmo ramal é pouco prov·
e na probabilidade do uso stmultâneo diminuir
A alimentador. o aumento do número de aparelhos.
e barrilete.

478 Instalações Htdrossarutárias


Alternativa A; INCORRETA. O reservatório enterra- (ENGENHEIRO CIVIL - CAERD - FUNCAB - 2013) "En-
do é completamente embutido no terreno; tende-se por ligação predial em um sistema de
Alternativa 8 : INCORRETA. Os Sem1enterrados abastecimento de água, o conjunto de disposttlvos
possuem parte da altura líquida abaixo do nível do que têm por finalidade estabelecer a comuntcação
terreno; entre a rede de distribuição ... e a instalação predial
Alternativa C: INCORRETA. o reservatório apoiado de um edifício" (Nogami, 1987). Com relação às Liga-
está sobre o solo, com a cota de fundo no mesmo ções prediais e medidores, é correto afirmar:
nível do terreno;
Alternativa D: INCORRETA. Os subterrâneos são A) Ramal de alimentação é a canalização Situada
reservatórios muito abaixo no nível do terreno; entre a rede pública de água e o hidrômetro.
Alternativa E: CORRETA. O reservatóno elevado a No Brasil é mais utilizado na instalação domtcl-
é apoiado em estruturas acima do nível do terreno; liar o hidrômetro de velocidade (menor custo).
c Denom1na-se dispos1t1vo extravasar as peças
29. Questão para fazer a conexão do ramal predial à rede publica. J
o Hidrômetros de relojoaria molhada têm as en-
(ENGENHEIRO CIVIL - CAERD - FUNCAB - 2013) "A grenagens superiores isoladas por placas vedado-
rede de distribuição de água é constituída por um ras.
conjunto de condutos ... com a função de conduzir a E Cavalete é a colocação do hidrômetro sob o pas-
água para os prédios e os pontos de consumo públi- seio, dentro de caixa, com inclinação horizontal e
co" (Martms, 1986). Segundo o critério da norma NBR vertical.
12218 (ABNT, 1994), o diâmetro mínimo dos condutos
secundários, em milímetros, é de: Grau de Dificuldade
l i
.,_A, 50
Alternativa A; INCORRETA. É a tubulação com-
'é) 75
preendida entre o hidrômetro e a entrada de água
c 100 no reservatório de acumulação;
o. 150 Alternativa 8: CORRETA. O hidrômetro de veloci-
E 200 dade é aquele cujo mecanismo é acionado pela ação

Grau de Dificuldade I da velocidade da água. Esse tipo de hidrômetro é


convencionalmente usado no Brasil devido ao seu
baixo custo, quando comparado com outros tipos;
DICA DO AUTOR: Os condutos principais são as tubu- Alternativa C: INCORRETA. O dispositivo extrava-
lações da rede de distribuição, verificadas por cál- sar é destinado a escoar o eventual excesso de água
culo hidráulico, mediante concentração das vazões de reservatórios onde foi superado o nível de trans·
máximas de dimensionamento em seus nós. Já os bordamento;
secundários são as demais tubulações da rede de Alternativa D: INCORRETA. Os hidrômetros de
distribuição. relojoaria molhada caracterizam-se por terem as
partes internas, mergulhada em água, não possuem
Resolução: Com base na NBR 12.218/94, ao longo de placas vadadoras.
condutos principais, com diâmetro superior a 300 Alternativa E: INCORRETA. O cavalete não é ms-
mm, devem ser previstos condutos secundários de talado sob o passe1o e s1m dentro da propriedade;
distribuição. O diâmetro mínimo dos condutos se-
cundários é de 50 mm; INSTALAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO
SANITÁRIO
Resposta: A

Observe atentamente a figura a seguir, que apresen-


30. Questão ta, esquematicamente, a mstalação de esgoto sani-

Raphael Ferreira 479


tário de um banheiro. Tomando por base essa figura, Alternativa E: INCORRETA. É o tubo ventilador
responda as questões a seguir. secundário, mas só que ligando o tubo de queda a
coluna de ventilação.

32. Questão

(ENGENHEIRO CML - PREF. SÃO GONÇALO/ RI - BIG-


RIO - 2016) A tubulação indicada pela letra 8, cas..
não haja nenhuma especificação especial no pro-
jeto, deve possuir diâmetro mínimo e declividade
respectivamente, de:

" 75mm e 1,0%.


81 75mm e 2,0%.
'c 100mm e 1,0%.
•D' 100mm e 2,0%.

31. Questão E 100mm e 2,5%.

(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. SÃO GONÇALO/RJ - 810-


Grau de Dtttculdade I
RIO - 2016) A tubulação A é conhecida como:
DICA DO AUTOR; É importante estudar as NBR's. Ape-
sar de ser uma informação bem especifica, a respos-
" coluna de ventilação.
e tubo ventilador primáno. ta é simples e de fácil identificação.
c tubo ventilador secundário. Alternativa A: INCORRETA. Pode até ser 75mr.t
o tubo ventilador de circuito. quando há especificação, caso não tenha, como é o
E tubo ventilador de aliv1o. caso, o diâmetro mínimo adotado deve ser 100ml1'
como visto na tabela de unidades de Hunter de con-
Gruu de Dlficulaaae tribuição dos aparelhos sanitários e diâmetro nomi
nal mínimo dos ramais de descarga. Estando somen-
DICA DO AUTOR; Para fácil compreensão é indicado te o valor da declividade correto já que, todos os
à visualização de figuras e imagens autoexplicativas trechos horizontais previstos no sistema de coleta
e transporte de esgoto sanitário em tubulações de
de cada tubulação.
100mm devem apresentar uma declividade constan-
Alternativa A: CORRETA. É a coluna vertical des- te com no mínimo de 1%.
tinada a venti lação dos desconectares situados em Alternativa 8: INCORRETA. Pode até ser 75mn:
pavimentos superpostos. A extremidade superior é quando há especificação, caso não seja, como é o
aberta à atmosfera, ou ligados ao tubo venti lador caso, o diâmetro mínimo adotado deve ser 100mm
como visto na tabela de unidades de Hunter de con-
primário.
Alternativa 8: INCORRETA. É o tubo ventilador si- tribuição dos aparelhos sanitários e diâmetro no-
tuada acima da cobertura do edifício, com extremi- minal mínimo dos ramais de descarga. Além disso.
todos os trechos horizontais previstos no sistema de
dade aberta.
Alternativa C: INCORRETA. É o tubo ventilador si- coleta e transporte de esgoto sanitário em tubula-

tuado entre um tubo ventilador primário e uma co- ções de 100mm devem apresentar uma declividade
constante com no mínimo de 1% e não 2%.
luna de ventilação.
Alternativa D: INCORRETA. É o tubo ventilador se- Alternativa C: CORRETA. Caso não seja especifi-
cundário, mas só que ligado a um ramal de esgoto e cado diante de cálculo, o diâmetro mínimo adotado
servindo a um grupo de aparelhos, sem ventilação deve ser 100mm, como visto na tabela de unidades
de Hunter de contribuição dos aparelhos sanitários
individual.
e diâmetro nominal mímmo dos ramais de descarga..

480 Instalações Hldrossanítárias


Além disso, todos os trechos honzonta1s previstos
Grau de Dificuldade
no sistema de coleta e transporte de esgoto sanitá-
rio em tubulações de 100mm devem apresentar uma DICA DO AUTOR: Importante estudar esse assunto
declividade constante com no mín1mo de 1%. com um catálogo de materiais ao lado para consulta.
Alternativa D: INCORRETA. Caso não seja especifi-
cado diante de cálculo, o diametro mínimo adotado Alternativa A:. CORRETA. Conexão que une dois tu-
deve ser 100mm, como visto na tabela de unidades bos de sentidos diferentes, com ângulo de 45!!.
de Hunter de contribuição dos aparelhos sanitários Alternativa B: INCORRETA. conecta duas tubula-
e diâmetro nominal mínimo dos ramais de descarga. ções com mesmo sentido, permitindo ser desmon-
Porém, todos os trechos horizontais previstos no sis- tado sem operações destrutivas. Muito utilizado em
tema de coleta e transporte de esgoto sanitário em reservatorios. já que se necessita manutenção.
tubulações de 100mm devem apresentar uma decli- Alternativa C: INCORRETA. Dispositivos que une
vidade constante com no mínimo de 1% e não 2%. tubulações de mesmo sentido.
Alternativa E: INCORRETA. Caso não seja especifi- Alternativa D: INCORRETA. Elemento de fecha-
cado diante de cálculo, o diâmetro mínimo adotado mento da tubulação.
deve ser 100mm, como visto na tabela de unidades Alternativa E: INCORRETA. Elemento que une tu
de Hunter de contribuição dos aparelhos sanitários bulações de mesmo sentido. Normalmente utilizado
e diâmetro nominal mínimo dos ramais de descarga. com dispositivo para o prolongamento.
Porém, todos os trechos horizontais previstos no sis-
tema de coleta e transporte de esgoto sanitário em 34. Questão
tubulações de 100mm devem apresentar uma decli-
vidade constante com no mínimo de 1% e não 2,5%. (ENGENHEIRO CIVIL JÚNIOR - PETROBRAS - CES-
Considere a parte da instalação sanitária de um ba- GRANRIO - 2014) A tubulação (TO) ind1cada em P2 é
nheiro, esquematizada, a seguir, para responder às uma tubulação:
questões a seguir. A de ahvio
8 de ventilação
c primária
o. secundária
E sifonada

Grau de Dificuldade I
Alternativa A:. INCORRETA. Tubo de alív1o de pres-
são da tubulação. Normalmente localizadas nas ba-
P2 ses dos tubos de quedas, pontos sujeitos a sobre
pressão.
33. Questão Alternativa B: INCORRETA. Responsável por aliviar
a pressão dos gases na tubulação e também o mal
(ENGENHEIRO OVIL JÚNIOR - PETROBRAS - CESGRAN- cheiro.
RIO - 2014) A conexão indicada em P1 é denominada: Alternativa C: CORRETA. Tubulação coletora de es-
goto com acesso aos gases.
A JUnção Alternativa D: INCORRETA. canalização que vem
8 flange antes dos desconectares (ex.: caixa sifonada), e não
c niple possui gases.
o caps Alternativa E: INCORRETA. Sistema com formato
e luva peculiar, para eliminação o mal cheiro e retorno dos
gases.
35 Questão O dimensionamento da caixa sifonada, que recebe
os efluentes dos aparelhos sanitarios indicados.
(ENGENHEIRO CIVIL- DPE/ RR- FCC - 2015) O banhei- deve possu~r diâmetro nominal (DN) mini mo de:
ro de uma residêncta foi construído com uma única
caixa sifonada de diâmetro nomtnal DN 100 mm. O A 150.
proprietário dessa residência contratou um enge- 8 50.
nheiro civil para fazer uma reforma nesse banheiro c 75.
com a finalidade de aumentar o número das peças o 100.
sanitárias. Para viabilizar o aumento do despejo dos E 125.
efluentes sanitários na caixa sifonada, o engenhei-
ro verificou que a capacidade máxima de Unidades
Hunter de Contribuição que essa caixa sifonada su-
I
porta é: Resolução: Somando-se as contribuições dos apare-
lhos, temos que:
A 5.
8) 4. 0,5 + 1+ 3 + 2 + 3 = 9,5 UHC
(C 6.
o 8. Pela Norma sabe-se que:
E 12.

As caixas sifonadas devem ter as seguintes caracte-


Grau de Dificuldade
I rísticas mínimas:

DICA DO AUTOR: leia a NBR 8160/99, tnstalações pre- a) ser de DN 100, quando receberem efluentes de
diais de esgoto sanitário. Nela contém as principais aparelhos sanitários até o limite de 6 UHC;
tabelas e informações para a resolução desse tipo b) ser de DN 125, quando receberem efluentes de
de questão. aparelhos sanitários até o limite de 10 UHC;
c) ser de DN 150. quando receberem efluentes de
Resolução: Caixas sifonadas de DN 100, quando re- aparelhos sanitários até o limite de 15 UHC.
ceberem efluentes de aparelhos sanitários tem o
limite de 6 UHC. logo o diâmetro nominal (DN) mínimo da caixa sih-
nada é de 125.
Resposta: .c
Resposta: E
36. Questão
37 Questão
(ANALISTA- CNMP - FCC- 2015) Considere uma ins-
talação hidráulica de esgoto sanitário que possua (ANALISTA - CNMP - FCC - 2015) Sobre as parte;
os aparelhos sanitários com a respectiva indicação constituintes dos sistemas de esgotos sanitários, a...
das Unidades Hunter de Contribuição, indicados na estações elevatórias são:
tabela abaixo.
A instalações eletromecãnicas desttnadas a ele-
Aparelho Sanitário Quantidade UHC var os esgotos sanitários, com o objetivo de evtw
Bebedouro 1 0,5 o aprofundamento excessivo das canalizações, pro-
Lavatório de residencial 1 1
porcionar a transposição de sub-bacias, entre ou-
tros.
Pia de cozinha residencial 1 3
8 canalizações rebaixadas que funcionam sO'-
Tanque de lavar roupas 1 2
pressão, destinadas à travessia de canais e obsta-
Máquina de lavar roupas 1 3 cuias.
c câmaras de inspeção que possibilitam o acesso

482 Instalações Hldrossamtánas


de funcioná rios do serviço, bem como a Introdução uma das patologias mais comuns do s1stema hldros-
de equipamentos de limpeza. sanitário.
o canalizações que conduzem os esgotos sanitá·
rios dos edifícios. Alternativa A: CORRETA. Estando localizado ante-
e· canalizações principais, de ma1or diâmetro, que riormente à um ralo sifonado, ou qualquer t ipo de
recebem os efluentes de vários coletores de esgotos, desconector, o retorno dos gases são impedidos.
conduzindo-os a um intercepto r e emissário. Alternativa 8: INCORRETA. Irá reter os líquidos,
mas não a pressão dos gases.
Grau de Dificuldade l i Alternativa C: INCORRETA. Estando em contato
direto com o esgoto primario os gases terão acesso
DICA DO AUTOR: No mundo cada vez mais sustentá· ao ralo.
vel, as diversas formas de tratamento da água são Alternativa D: INCORRETA. Após um desconector
cada vez mais comum nas provas. Importante sem- é a tubulação primária e consequentemente acesso
pre saber e estar atualizado a esse assunto. aos gases.
Alternativa E: INCORRETA. Não prec1sa ser evitado
Alternativa A: CORRETA. A estação elevatória é já que existe dispositivos de proteção que evita o
composta por um sistema de bombas e válvulas ca· retorno dos gases.
pazes de bombear a água de uma área mais baixo
para um sistema de tratamento em um nível mais 39. Questão
alto.
Alternativa 8: INCORRETA. Destinado para que (ENGENHEIRO CIVIL - COPERGÁS/PE - FCC - 2016) Nos
evite canalizações excessivamente profundas. projetos de redes coletoras de esgoto sanitário, as
Alternativa C: INCORRETA. São estações de trata· la minas d'água devem ser sempre calculadas admi-
mento de esgoto, formada principalmente por cana - tindo o escoamento em regime un1forme e perma-
lizações. Tais tubulações apresentam diametro mí- nente, sendo seu valor máximo, para a vazão final,
nimo de 80 mm, para introdução de equipamentos igual ou:
de limpeza.
Alternativa D: INCORRETA. São canalizações que A inferior a 75% do diâmetro do coletor.
t ratam os esgotos sanitários. e inferior a 80% do diâmetro do coletor.
Alternativa E: INCORRETA. Formada por uma ra- inferior a 90% do diâmetro do coletor.
<C 1
mificação de tubulações para melhor bombeamento o superior a 75% do diâmetro do coletor.
e tratamento da água. E superior a 92% do diâmetro do coletor.

38. Questão Grau de Dificuldade I


(ANALISTA- TRT/8!- CESPE- 2016) Para que se evite DICA DO AUTOR: Os valores de dimensionamento
o retorno de gases provenientes do esgoto, no senti· máximos e mínimos das tubulações de esgoto e es-
do do fluxo da rede, o ralo seco deve: coamento são constantemente cobrados em concur-
sos, por isso é importante ter conhec1mento de pelo
(A) ser instalado antes de um ralo sifonado. menos as principais delas. Porem algumas alternati·
8 possuir válvula de retenção. vas, mesmo sem qualquer tipo de aprofundamento
c ser instalado diretamente no esgoto primário. no assunto, são facilmente descartadas pela inter·
(q) ser instalado após um desconectar. pretação do enunciado.
E, ser evitado em instalações sanitárias.
Resolução: Com base nas Normas NBR·s, as lâminas
Grau de Dificuldade
I d'água devem, no máximo alcançar 75% do diâmetro
do coletor para garantia de condições de escoamen-
DICA DO AUTOR: Importante aprender as diversas to livre e de ventilação.
formas de combater o retorno dos gases, já que é

Raphael ferreua 483


Resposta: ~ DICA DO AUTOR: Essa questão é Simples, porém é
cessá rio dominar vocabulário da área pra ter ciê
40 Questão do que está sendo abordado e saber identificar
principais dimensionamentos dos elementos, V!st:

(AGENTE - DPE/SP - FCC - 2015) Os canteiros de em norma.


obras das construções devem possuir instalações
sanitárias devidamente projetadas, devendo conter Resolução: Observa-se pela norma que as caixas
lavatórios, vasos sanitários e mictórios em quanti- fonadas especiais devem ter algumas característ
dade proporcional ao número de trabalhadores. Os mínimas, dentre elas, o fecho hídrico com altura
mictórios devem ficar a uma altura máxima em rela- 0,20m
ção ao piso, em centímetros, de:
Resposta: c
" 45.
8 65. 42. Questão
lC 60.
(O 50. (ENGENHEIRO CIVIL- SERGIPEGÁS/SE - FCC - 2013
E 40. sistema de coleta e transporte de esgoto sanit.ã
deve possibilitar o escoamento dos efluentes
111 gravidade. Para tubulações de trechos horizo~t:
com diâmetro nominal igual ou supenor a 100
DICA DO AUTOR; Essa questão é difícil pela comple- recomendável uma declividade mínima, em %,
xidade de uso e tipo das instalações sanitárias. Por a:
isso, fique bem atento ao interpretar o enunciado.
Nessa questão, como exemplo. está se referindo aos " 1,5.
canteiros de obras (NR 18), mas poderia ser pedido 8 2,0.
a altura do mictório para deficientes físicos, com ou- ,c 3,0.
tros valores (NBR 9050). o 0,5.
E 1,0.
Resolução: Pela norma, para o ambiente de traba-
lho na indústria e construção, os canteiros de obra I
devem possuir mictórios com alturas máximas de 50
em em relação ao piso. Resolução: Todos os trechos horizontais pr
no s1stema de coleta e transporte de esgoto
Resposta: o rio devem possibilitar o escoamento dos efh.
por gravidade, devendo, para isso, apresenta
41. Questão declividade constante. Para as tubulações cor
metro nominal igual ou superior a 100 mm recc
(ENGENHEIRO CIVIL- AERONÁUTICA - EAOEAR- 2016) da-se declividade mínima de 1%.
Qual a dimensão mínima o fecho hídrico das caixas
sifonadas especiais deve ter? Resposta: e

" 0,10 m. 43 Questão


8 0,15 m.
c 0,20 m. (ENGENHEIRO CIVIL- CONDER - FGV - 2013) ~
o 0,25 m. nativas a seguir apresentam características
jeto e execução de poços de inspeção de -
Grau de Dificuldade I ma predial de esgoto sanitário, à exceção
Assina le-a.

484 lnstalaçOes Hldrossarut.Anas


" Profundidade maior que 1.00 m. " ralo sifonado e caixa sifonada.
a Forma prismática de base quadrada ou retangu- s ralo sifonado e caixa de inspeção.
lar, com dimensão mini ma de 1,10 m. c caixa retentora e caixa de inspeção.
c Degraus que permitam o acesso ao seu interior. o caixa retentora de gordura e caixa stfonada.
o Tampa vazada que garanta boa ventilação.
E Fundo que assegure o rápido escoamento e evite
Grau de Dificuldade
a formação de sedimentos.
DICA DO AUTOR: Simbologias são sempre cobradas
Grau de Dificuldade I em provas.

DICA DO AUTOR: Procure gravar os principats itens Alternativa A: INCORRETA. Com base na NBR
de projetos e construção das normas de hidrossa- 8160/99, o prime~ro símbolo é do ralo sifonado, po-
nitário. rém o segundo não é da caixa sifonada.
Alternativa B: CORRETA. Com base na NBR
Alternativa A: CORRETA. Com base na NBR 8160/99, o primeiro símbolo é do ralo sifonado e o
8160/99, os poços de visitas devem ter profundida- segundo é da caixa de inspeção.
de maior que 1,00 m, para que consiga suprir toda a Alternativa C: INCORRETA. Com base na NBR
vazão de projeto. 8160/99, o primeiro símbolo não é da caixa reten-
Alternativa B: CORRETA. Com base na NBR 8160/99, tora, porém o segundo é sim da caixa de inspeção.
os poços de visitas devem ter forma prismática de Alternativa D: INCORRETA. Com base na NBR
base quadrada ou retangular, com dimensão mínima 8160/99, o primeiro símbolo não é da catxa reten -
de 1,10 m, ou cilíndrica com um diâmetro interno mí- tora de gordura e o segundo também não é da caixa
nimo de 1,10 m, para que se tenha acesso ao interior sifonada.
e que também possa suprir toda a vazão solicitada.
Alternativa C: CORRETA. Com base na NBR 45. Questão
8160/99, os poços de visitas devem ter degraus que
permitam o acesso ao seu interior, para que se tenha (ENGENHEIRO CIVIL - AERONÁUTICA - EAOEAR - 2013)
acesso ao interior. Segundo a definição da NBR 8.160/1999 - Sistemas
Alternativa D: INCORRETA. Com base na NBR prediais de esgoto sanitário, projeto e execução, e
8160/99, os poços de visitas devem ter tampa remo- correto afirmar que:
vível que garanta perfeita vedação, para que o odor
não passe para o exterior. " caixa coletora: reúne os etluentes líquidos, cuja
Alternativa E: CORRETA. Com base na NBR 8160/99, disposição exija elevação mecânica.
os poços de visitas devem ter fundo constituído de e caixa de inspeção: e destinada a permitir a jun-
modo a assegurar rápido escoamento e evitar for- ção de tubulaçõe!: do subsistema de esgoto sanitá-
mação de sedimentos, para que consiga suprir toda rio.
a vazão de projeto. (é) caixa de gordura: e p rovida de desconectar, des-
tinada a receber etluentes da instalação secundaria
44. Questão de esgoto.
ó caixa de passagem: e destinada a reter, na parte
(ANALISTA - POLiCIA CML/ MG - FUMARC - 2013) Em supenor, gorduras, graxas e óleos contidos no es-
um projeto de instalações prediais de esgotos sani- goto, formando camadas que devem ser removidas
tários, os 2 símbolos abaixo representam, respecti- periodicamente, evitando que estes componentes
vamente: escoem livremente pela rede, obstruindo a mesma.

Grau de Dificuldade I
DICA DO AUTOR: Ftque atento as diferenças entre
as caixas, do sistema de esgotamento sanitário. As

R.aphael ferretra 485


distinções entre elas são constantemente cobradas 8 11 e v.
em prova. c 1,11 e 111.
o 1,111 e IV.
Alternativa A: CORRETA. Com base na NBR
8160/99, caixa coletora reúne os ef\uentes líquidos,
Grau de Dificuldade I
cuja disposição exija elevação mecânica;
Alternativa B: INCORRETA. Com base na NBR Assertiva 1: CORRETA. com base na NBR 8160/9-.
8160/99, caixa de inspeção: permite a inspeção, lim- todos os trechos horizontais previstos no s1stema c
peza, desobstrução, junção, mudanças de declivida- coleta e transporte de esgoto sanitário devem pos
de e/ou direção das tubulações; sibilitar o escoamento dos efluentes por gravidao.,
Alternativa C: INCORRETA. Com base na NBR devendo, para isso, apresentar uma declividac.
8160/99, caixa de gordura: retém, na parte superior, constante;
as gorduras, graxas e óleos contidos no esgoto, for- Assertiva 11: INCORRETA. Com base na Ns;
mando camadas que devem ser remov1das periodi- 8160/99; recomenda-se declividades mínimas de 2'
camente, evitando que estes componentes escoem para tubulações com diâmetro nominal igual ou
livremente pela rede, obstruindo a mesma; ferior a 75 e de 1% para tubulações com diâmet:
Alternativa D: INCORRETA. Com base na NBR nominal igual ou superior a 100;
8160/99, caixa de passagem perm1te a junção de tu- Assertiva 111: CORRETA. Com base na NBR 8160/ll
bulações do subsistema de esgoto sanitário; as mudanças de direção nos trechos honzontais
vem ser feitas com peças com angulo central igt...
46. Questão ou inferior a 45°.
Assertiva IV: CORRETA. Com base na NBR 8160 CJ
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONÁUTICA - EAOEAR- 2013) recomenda-se declividades mínimas de 1% para t..
De acordo com a NBR 8.160/1999, analise as caracte- bulações com diâmetro nominal igual ou superio•
rísticas que os ramais de descarga e de esgoto de- 100;
vem apresentar. Assertiva V: INCORRETA. Com base na N
8160/99; as mudanças de direção (horizontal pa!l
1. Todos os trechos horizontais previstos no siste- vertical e vice-versa) podem ser executadas com ~
ma de coleta e transporte de esgoto sanitário ças com ângulo central igual ou inferior a 90°.
devem possibilitar o escoamento dos efluentes
por gravidade, devendo, para isso, apresentar Resposta: o
uma declividade constante.
11. A declividade mínima recomendada é de 3% 47. Questão
para tubulações com diâmetro nominal igual ou
infenor a 75. (ENGENHEIRO CIVIL - POLÍCIA CIVIL/ MG - FUMARe -
111. As mudanças de direção nos trechos horizontais 2013) Em uma instalação sanitária, "qualquer ligaça
devem ser feitas em peças com ângulo central física através de peça, dispositivo ou outro arrar
igual ou inferior a 45°. que conecte duas tubulações das quais uma cano-
IV. 1% é a declividade mínima recomendada para água potável e a outra água de qualidade descon~
tubulações com diâmetro nominal igual ou su- cida ou não potável", é denominada:
perior a 100.
v. As mudanças de direção (horizontal para vertical A Conexão cruzada.
e vice-versa) podem ser executadas com peças 8) Retrossifonagem.
com ângulo central igual ou superior a 90°. c Refluxo de água.
o Dispositivo de prevenção ao refluxo.
Estão corretas apenas as afirmativas:
Grau de Dificuldade I
A 1e 111.

486 Instalações Hldrossamtárias


DICA DO AUTOR: As provas costumam pedir a defl- da com aclive mínimo de 2%, de modo que qualquer
nição de elementos ou denominações semelhantes, liquido que porventura nela venha a mgressar pos-
por isso é sempre indicado a leitura das NBR's. sa escoar totalmente por gravidade para dentro do
ramal de descarga ou neste ramal de esgoto ou ae
Alternativa A:. CORRETA. Uma conexão cruzada é descarga.
qualquer ligação física feita através de peça, dispo-
sitivo ou outro arranjo que conecte duas tubulações,
Grau de Dificuldade I
uma das quais conduz água potável e a outra, água
de qualidade desconhecida ou não potável; Alternativa A:. CORRETA. Com base na NBR
Alternativa B: INCORRETA. Refluxo de água usada, 8160/99, é um dos requ1sitos que toda coluna de
proveniente de um reservatório, aparelho sanitário ventilação deve ter.
ou de qualquer outro recipiente, para o interior de Alternativa B: CORRETA. Com base na NBR
uma tubulação, devido à sua pressão ser inferior à 8160/99, desde que o comprimento não exceda 1/4
atmosférica. No caso, o retorno de uma mesma água. da altura total do prédio. medida na vertical do refe- J
Alternativa C: INCORRETA. Escoamento de água rido tubo, não receba mais de 36 unidades de Hunter
ou outros líquidos e substâncias, proveniente de de contribuição e tenha a coluna de ventilação pro-
qualquer outra fonte, que não a fonte de abasteci- longada até acima da cobertura ou em conexão com
mento prevista, para o interior da tubulação desti- outra existente.
nada a conduzir água desta fonte. Assim com a re- Alternativa C: CORRETA. Com base na NBR
trossifonagem, o retorno de uma mesma água. 8160/99, é um dos requisitos que toda coluna de
Alternativa D: INCORRETA. Componente, ou dis- ventilação deve ter.
posição construtiva, destinado a impedir o refluxo Alternativa D: INCORRETA. Com base na NBR
de água em uma instalação predial de água fria, ou 8160/99, toda tubulação de ventilação deve ser ins-
desta para a fonte de abastecimento. talada com aclive mínimo de 1%, de modo que qual-
quer liquido que porventura nela venha a ingressar
possa escoar totalmente por gravidade para dentro
48 Questão do ramal de descarga ou neste ramal de esgoto ou
de descarga.
(ENGENHEIRO CIVIL - IF/SC - lESES - 2014) Segundo a
NBR 8160:1999 (Sistemas prediais de esgoto sanitá- 49 . Questão
rio - projeto e execução) sobre os tubos de ventila-
ção é incorreto afirmar: (ANALISTA - CPTM - MAKIVAMA - 2012) De acordo
com a norma de esgotos prediais, a NBR 8160, que
A. A extremidade superior situada acima da co- estabelece as exigências e recomendações relativas
bertura do edifício, ou ligada a um tubo ventilador ao projeto, execução, ensaio e manutenção dos sis-
primário a 0,15 m, ou mais, acima do nível de trans- temas prediais de esgoto sanitário para atenderem
bordamento da água do mais elevado aparelho sa- às exigências mínimas quanto à higiene, segurança
nitário por ele servido. e conforto dos usuários, assinale a alternativa que
B Nos prédios cujo sistema predial de esgoto sani- define Desconectar:
tário já possua pelo menos um tubo ventilador pri-
mário de DN 100, fica dispensado o prolongamento A Recipiente com grelha na parte superior, des-
dos demais tubos de queda até a cobertura, desde tinado a receber águas de lavagem de pisos ou de
que atendidas algumas cond1ções. chuveiro.
c A extremidade inferior ligada a um subcoletor ou B Destino de efluentes do sistema predial de es-
a um tubo de queda, em ponto situado abaixo da goto sanitário.
ligação do primeiro rama l de esgoto ou de descarga, c Tubulação da rede coletora que recebe contri-
ou neste ramal de esgoto ou de descarga. buição de esgoto dos coletores prediais em qual-
o Toda tubulação de ventilação deve ser instala- quer ponto ao longo do seu comprimento.
o Disposit1vo prov1do de fecho hionco, oesuna~
a vedar a passagem de gases no sentido oposto ao a A=Coluna de ventilação; B=Tubo de q ueda; ::-
deslocamento do esgoto. Ramal de Esgoto; D=Caixa sifonada; E=Ramal de Des
E Peça ou recipiente para inspeção, limpeza e de- carga.
sobstrução das tubulações. c A=Tubo de queda; B=Coluna de ventilação; C=
Ramal de Descarga; D=Caixa sifonada; E=Ramal c_
Grau de Dificuldade l i Esgoto.
o A=Tubo de queda; B=Coluna de ventilação; C= Ra-
Alternativa A: INCORRETA. Com base na NBR mal de Esgoto; D=Ralo seco; E=Ramal de Descarga
8160/99, essa é a defi nição do ralo sifonado. E A=Coluna de ventilação; B=Tubo de queda; C= Ri-
Alternativa B: INCORRETA. Com base na NBR mal de Esgoto; D=Ralo seco; E=Ramal de Descarga.
8160/99, essa é a definição do sifão.
Grau de Dtt1cutdade
Alternativa C: INCORRETA. Com base na NBR
8160/99, essa é a definição do coletor público.
Alternativa D: CORRETA. Com base na NBR 8160/99, DICA DO AUTOR: Acompanhe com a presença de " ' J
essa é a defi nição geral do que é um desconectar. esquema, como o desenho acima, a leitu ra das de"
Alternativa E: INCORRETA. Com base na NBR nições dos elementos da NBR·s. Isso ajudará a con-
8160/99, dispositivo de inspeção. preender melhor.

50. Questão De acordo com a NBR 8160/99, infere-se que:

(ENGENHEIRO CIVIL - UFSCAR - UFSCAR - 2016) O Resolução: Tubo de Queda -está recebendo eflue,.
desenho abaixo representa a instalação predial de tes de subcoletores, ramais de esgoto e ramais
esgoto sanitário de um banheiro. Nesse desenho descarga;
estão indicados cinco componentes desse sistema, Coluna de ventilação - tubo ventilador vertical, loca-
representado pelas letras A, B, C, O, E. lizado entre o esgoto primário e o secundário, pro-
longando-se através de um ou mais andares, alivian-
do o mau cheiro e a pressão dos gases;
Ramal de Esgoto - tubulação primária que recebe os
efluentes dos ramais de descarga diretamente ou i

partir de um desconecto r;
caixa sffonada - caixa provida de desconectar, des·
ti nada a receber efluentes da instalação secundároit
de esgoto;
Ramal de Descarga - tubulação que recebe direta-
mente os efluentes de aparelhos sanitários.

Resposta: A)

51. Questão
Figura: Instalação pred1al de esgoto samtário de um banhe~ro.

(ENGENHEIRO CIVIL - UFSCAR - UFSCAR - 2016) A fi·


Assinale a alternativa correta que define cad a com- gura abaixo representa um trecho de uma rede co-
ponente: letora de esgoto.

A A=Tubo de queda; B=Coluna de ventilação; C=


Ramal de Esgoto; O-Caixa sifonada; E=Ramal de Des-
carga.

488 Instalações Hidrossanit.árias


1,50 100.00
98.50 \ . _

~~>
THVC P8 "" ON' 50 · "O.OOm d 99 45 1 70
gns

PVA I: 0,5% PVB

Com base nesse desenho, assinale a alternativa correta:

A A cota de fundo da singularidade A é 98,50m.


8 A cota de fundo da singularidade B é 1,70m.
c A declividade do trecho é 0,50 m/m.
o A pressão no nó A é 1,50m.
E A tubulação é de PVC com junta rígida.

DICA DO AUTOR: Simbologias são sempre cobradas em provas

Alternativa A: CORRETA. A numeração embaixo indica a cota de fundo da singularidade A, sendo 98,50m;
Alternativa B: INCORRETA. A altura da singularidade B é 1,70m.
Alternativa C: INCORRETA. A declividade do trecho é 5%, ou seja, 5 cm/m;
Alternativa D: INCORRETA. A altura da singularidade A é 1,50m
Alternativa E: INCORRETA. A tubulação é de PVC com junta elástica.

52. Questão

(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ARACRUZ/ ES- FUNCAB - 2014) De acordo com a norma ABNT NBR 8160:1999 (Siste-
mas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução), a figura a seguir representa:

11 li...,__
A uma caixa sifonada.
8 um ralo sifonado.
c uma caixa de passagem.
o. um ralo seco.
e uma caixa de inspeção

Grau de Dificuldade

Resolução: Sabendo-se que o traço horizontal representa uma tubulação, podemos eliminar todos os ele-
mentos que podem "receber• ma1s de uma ligação, como o caso da caixa sifonada, da caixa de passagem
e da caixa de inspeção. De qualquer maneira, na NBR 8160/99 possui pouca quantidade de elementos em
simbologia, por isso vale a pena tentar gravar cada uma das figuras.

Com base na NBR 8160/99, a figura representada é um ralo seco;

Raphael Ferre1ra 489


Resposta: o finalidade e transpor obstáculos, depressões do li'
reno ou cursos d'água;
53. Questão Alternativa 8: INCORRETA. Terminal de lim
(TL) é o dispositivo que permite introdução de eq
(ENGENHEIRO CIVIL- CAERD - FUNCAB- 2013) Segun- pamentos de limpeza, localizado na cabece1ra
do os parâmetros de projeto de redes coletoras de qualquer coletor;
esgoto da norma NBR 9649 (ABNT, 1986), a máxima Alternativa C: CORRETA. Poço de visita (PV) é
declividade adm1ssível é aquela para que se tenha câmara v1siti1Vel através de abertura existente
vf (velocidade final), em m/s, de: sua parte superior, destinada à execução de t
lhos de manutenção;
A 3 Alternativa D: INCORRETA. Caixa de passa
(_!!) 4 (CP) é a câmara sem acesso localizada em po
(é) 5 singulares por necessidade construtiva;
( D) 6 Alternativa E: INCORRETA. Tubo de inspeção e
(E) 7 peza (TIL) é o dispositivo não visitável que per-
inspeção e introdução de equipamentos de limpo:-

55. Questão
Grau de Dificuldade
(ENGENHEIRO CIVIL - CAERD - FUNCAB - 2013) De
DICA DO AUTOR: A declividade de cada trecho da os possíveis materiais empregados na tubulaçã-
rede coletora não deve ser inferior à mínima admis- redes de esgoto sanitário, assinale aquele que
sível e nem superior à máxima calculada segundo o gundo Netto e Alvarez (1986), é menos resiste~
critério de vf (velocidade final). despejos agressivos:

Resolução: Com base na NBR 9649/89, a máxima de- A FoFo.


clividade admissível é aquela para a qual se tenha s Cerâmica.
vf= 5 m/s.; c PVC.
o Concreto.
Resposta: c e Fibra de v1dro.

54. Questão Grau de Dtficuldade

(ENGENHEIRO CIVIL - CAERD - FUNCAB - 2013) Se- DICA DO AUTOR: Para a escolha dos tipos de rr:
gundo a NBR 9649 (ABNT, 1986), a "câmara visitável riais das tubulações de esgotos há necessidade
através de abertura existente em sua parte superior, estudos técnicos e econômicos. Podem ser con
destinada a trabal hos de manutenção" é: radas diversos materiais, como: t ubo de concreto
cimento amianto, de ferro fundido, de PVC, de~
(A SI de vidro, etc..
i B) TL
•C PV Alternativa A:. INCORRETA. Os tubos de ferro"
D CP dido apresentam grande resistência à corr
E TIL elevada resistência mecânica, resistência à rup.
pela pressão interna e grande resistência às ca
Grau de D1ficuldade 111 externas e à ação de choques;
Alternativa 8: INCORRETA. Os tubos cerâm
Alternativa A:. INCORRETA. Sifão invertido (SI) é o também chamados de "manilhas· apresentarr
trecho reba1xado com escoamento sob pressão, cuja celente resistência à corrosão, não sendo ata
pelo ácido sulfúrico;

490 Instalações Hídrossamtánas


Alternativa C: INCORRETA. Os tubos de PVC são ra é destinada a reunir os refugos líquidos que exi-
altamente resistentes à corrosão e são bastante uti- gem elevação mecânica.;
lizados em redes coletoras; Alternativa D: INCORRETA. Segundo a norma, a
Alternativa D: CORRETA. Os materiais à base de tubulação que recebe o despejo de vaso sanitário
cimento são menos resistentes aos despejos agres- deve ser no mínimo DN100;
sivos (resíduos industriais e líquidos em estado sép- Alternativa E: CORRETA. É a coluna liquida, que
tico); em um sifão sanitário, veda a passagem dos gases
Alternativa E: INCORRETA. Revestimentos com fi- nas instalações sanitárias;
bra de vidro possuem maior resistência a altas tem-
peraturas e produtos químicos; 57 Questão

56. Questão (ENGENHEIRO CIVIL - AL/ RN - FCC - 2013) Nos sis-


temas de mstalações de água e esgoto, o elemento
(ENGENHEIRO CIVIL - CAERD - FUNCAB - 2013) Com caracterizado como um recipiente dotado de des-
relação ao projeto de instalações prediais de esgo- conector, com grelha na parte superior, destinado a
tos sanitários, é correto afirmar: receber águas de lavagem de pisos ou de chuveiro é
denominado:
A Em toda edificação que houver vaso sanitário,
deve-se conectá-lo à caixa de gordura. A ralo sifonado.
à Tubos operculados são cavidades destinadas a s ralo seco.
possibilitar que o efluente percole no solo. c sifão.
c Bujão é uma caixa destinada a reunir os refugos o ramal primário.
líquidos que exigem elevação mecânica. c ramal secundário.
o Segundo a norma, a tubulação que recebe odes-
pejo de vaso sanitário deve ser no mínimo DN30.
Grau de Dificuldade
E Fecho hídrico é a camada de líqu1d0 que, em um
desconectar, veda a passagem de gases. DICA DO AUTOR: Alguns aparelhos sanitários são
dotados de desconectar, que impede que o cheiro
Grau de Dificuldade I dos gases do esgoto retorne ao ambiente.

DICA DO AUTOR: Fique atento as diferenças entre Alternativa A: CORRETA. O ralo sifonado é dotado
as caixas, do SIStema de esgotamento sanitário. A de sifão, que impede o cheiro da fossa retorne ao
distinção entre elas é constantemente cobradas em ambiente. Além disso, é dotado de grelha na parte
prova. superior e pode receber águas de lavagem de pisos
ou de chuveiros;
Alternativa A: INCORRETA. Em toda edificação que Alternativa 8: INCORRETA. Recipiente sem prote-
houver vaso sanitário, deve-se conectá-lo à caixa de ção hídrica, com grelha na parte superior, destinado
inspeção; a receber águas de lavagem de pisos ou de chuvei-
Alternativa 8: INCORRETA. Tubo operculado é ros;
uma peça que corresponde a um trecho de tubo nor- Alternativa C: INCORRETA. É o elemento desco-
malmente na base de um tubo de queda onde parte nectar, que impede;
da parede desse tubo é composta por uma parede Alternativa D: INCORRETA. Canalização na qual
parafusada (flangeada), com a função de permitir a tem acesso os gases provenientes do dispositivo.
limpeza de eventuais entupimentos, sem que seja São tubulações que vem após os desconectares;
necessário rebentar a tubulação; Alternativa E: INCORRETA. É a parte da instalação
Alternativa C: INCORRETA. Bujão é uma peça de ã qual os gases e animais não tem acesso. São apa-
inspeção adaptável à extremidade de tubulação ou relhos e a canalização que vem antes dos desconec-
conexão, ou a dispositivos sifonados. A caixa coleto- tares;

Raphael Ferreira 491


58. Questão do sistema, entre outros, a d istância entre a ligação..
do coletor predial com o público eo dispositivo d
(ENGENHEIRO CML- SABESP- FCC - 2014) Um cole- inspeção mais próximo NÃO deve ser superior a:
tor predial com diâmetro nominal DN 100 encontra-
-se instalado em uma caixa de inspeção, na cota 100 A 15m
m. À continuação 8 20m
foi construída outra caixa de inspeção de modo a c 25m
pOSSibilitar o escoamento dos efluentes por gravi- (o 30m
dade. Considerando que foram utilizadas a máxima (E SOm

distância permitida entre as caixas de inspeção e a


máxima declividade permitida, a cota, em metros, na
Grau de Dificuldade I
qual será implantada a tubulação na nova caixa, é:
DICA DO AUTOR: O coletor predial é o trecho .. _
(A) 101,25. tubulação compreendido entre a última inser~
(B) 98,75. de subcoletor {ou ramal de esgoto ou de desca~
(é) 99,00. ou caixa de inspeção geral) e o coletor público. Já
(o) 101,00. dispositivo de inspeção é a peça ou recipiente p.rz
(E) 99,75. inspeção, limpeza e desobstrução das tubulações.

Grau de Dificuldade I Resolução: Com base na NBR 8160/99, a distãr>a


entre a ligação do coletor p redial com o público e
DICA DO AUTOR: Pela NBR 8160/99, sabemos que a dispositivo de mspeção mais próximo não deve
distância máx1ma permitida entre as caixas de ins- superior a 15,00 m.
peção é de 25 m e a máxima declividade permitida
é de 5%. Resposta: .A

Resolução: Para saber a variação de altura entre as INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAJS
caixas temos que:
t.H=D•I 60. Questão
ilH=25•0,05=1,25 m
(ENGENHEIRO CIVIL - DPE/SP - FCC - 2015) Segur-
Onde: a NBR 10844/1989, nas tubulações horizontais ent,e,-
AH =Variação da altura; r adas das instalações prediais de águas pluviais,~
O = Distância entre as caixas; vem ser previstas caixas de areia sempre que ho!J\.i
I = Inclinação; conexões com outra tubulação, mudança de ded
Logo, subtraindo-se a cota inicial da prim eira caixa vidade, mudança de direção e ainda, nos percursc
com a variação de altura entre elas: retilíneos, a cada trecho de:
Cota de altura (nova caixa)=100-1,25= 9B,75 m
IA 30m.
Resposta: •8' 8 20m.
c 25m.
59. Questão o 15m.
e 10 m.
(ENGENHEIRO CIVIL - MP/RO - FUNCAB - 2012) De
acordo com a norma ABNT NBR 8160: 1999 {Sistemas
Grau de Dificuldade I
pred1ais de esgoto sanitário- Projeto e execução), o
mterior das tubulações, embutidas ou não, deve ser Dica do autor: Leia a NBR 10844/89, instalações p -
acessível por intermédio de dispositivos de inspe- diais de águas pluv1a1s. Possu1 um texto bem dida:.
ção. Para garantir esta acessibilidade aos elementos

492 Instalações Htdrossamtánas


co. Além disso, quase todas as questões são resol- Assertiva 111: CORRETA. Com base na S.~ 1i)S!.!; 89
vidas por ela. o dimensionamento dos conoutores YeftJaliS c!t-R
ser feito a partir dos dados de vazão a r.s de la-
Resolução: Nas tubulações enterradas, devem ser mina d'água e comprimento do condutor. Pore seu
previstas caixas de areia sempre que houver cone- valor de diâmetro interno mmimo é de 10 mm.
xões com outra tubulação, mudança de declividade,
mudança de direção e ainda a cada trecho de 20m Resposta: (E
nos percursos retilíneos.
62 Questão
Resposta: 8

(ENGENHEIRO CIVIL - POÚCIA OVIL/MG - FUMARe -


61. Questão 2013) A vazão, em litros por mmuto, a ser coletada e
destinada por um sistema de drenagem superfle&al,
(ANALISTA - IBGE - FGV - 2016) Levando-se em con- que atende uma área plana retangular de 30 me-
sideração os procedimentos relativos às instalações tros por 55 metros, durante uma precipitação de 75
prediais de águas pluviais, analise as afirmativas a mm/h, é igual a:
seguir:
A 45 145.
I. As águas pluviais não devem ser lançadas em re- B 123,5.
des de esgoto usadas apenas para águas residuais. c 2.062,5.
11. As superfícies horizontais de laje devem ter de- o 123.750,0
clividade mínima de 0,5%, de modo que se garanta
o escoamento das águas pluviais, até os pontos de
drenagem previstos.
Grau de Dificuldade l i
111. O diâmetro interno mínimo dos condutores verti- Resolução:
cais de seção circular é igual a 70 mm. Usando a equação:

Está correto o que se afirma em: Q= I xA


60
A somente I; Onde:
8 somente 11; Q =Vazão de projeto, em L/min
c somente I e 111; I • intensidade pluviométrica, em mm/h
o somente 11 e 111; A - área de contribuição, em m'
E I, 11 e 111. Logo:
Q " 75 X (30 X 55) I 60
Grau de Dificuldade
I Q =2.062,50 L/min

Assertiva 1: CORRETA. Com base na NBR 10844/89, Resposta: c


a instalação predial de águas pluviais se destina ex-
clusivamente ao recolhimento e condução das águas 63. Questão
pluviais, não se admitindo quaisquer mterligações
com outras instalações prediais. (ENGENHEIRO CIVIL - DPE/RO - FGV - 2015) Para o
Assertiva 11: CORRETA. Com base na NBR 10844/89, dimensionamento de um sistema de captação de
as coberturas horizontais de laje devem ser projeta- águas de chuva do telhado de um galpão de uma
das para evitar empoçamento, exceto aquele tipo de água, um engenheiro verificou que a precipita-
acumulação temporária de água, durante tempesta- ção crítica de projeto é de 180 mm/h. Se a área de
des, que pode ser permitido onde a cobertura for captação do telhado é de 2100 m 2, segundo a NBR
especialmente projetada para ser impermeável sob 10.844/89 a vazão de dimensionamento da calha
certas condições. para atender a precipitação crít1ca é de·

Raphael rerreua 4
A 105,0 1/s; Q= I xA
8 94,5 1/s; 60
c 84,0 1/s;
o 78,8 1/s; Onde:
e 73,51/s. Q" Vazão de projeto, em L/min
I "mtens1dade pluviométrica, em mm/h
Grau de Dificuldade l i A" ãrea de contribuição, em m1
Logo:
Dica do autor: Pratique operações de mudança de 7 X 60 : 210 X A f 60
unidades de medida. A= 120m2

Resolução: Resposta: a
Usando a equaçao:
65. Questão
Q= I xA
60 (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. NOVA VENÉCIA/ES -
CAB - 2016) A velocidade de escoamento da águ -
Onde: um canal de seção retangular com largura do f
Q =vazão de projeto, em L/min igual a 1,6 m e altura da lâmina d' água 0,8 m ~
I " intensidade pluviométrica, em mm/h m/s. A vazão escoada por esse canal, em 1/s, e;
A" área de contribuição, em m 2
Logo: A 1824.
Q : 180 X 2100 I 60 8 1624.
Q = 6300 L/ min = 105 L/ s c 1424.

Resposta: A

64 Questão Grau de D1frculdade l i


(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. FLORIANÓPOLIS/SC- FGV Resolução:
- 2014) Um técn1co da prefeitura de Florianópolis Usando a fórmula de continuidade:
projetou uma calha única para coletar as águas de
chuva de um galpão seguindo a NBR 10.844/89 e Q =v x 5
chegou a uma vazão de dimensionamento de 7,0 L/s.
Logo:
Sabendo-se que a precipitação de projeto foi de 210
mm/h, a área de contribuição do telhado é: Q=vx(bxh)
Q = 0,8 X ( 1,6 X 0,8 )
A 140m2; Q =1,024 m 3 /s
8 120m2;
c 60m2; Transformando em 1/s, temos:
o 40m2;
E 30m2. Q = 1.024 dm3 /s ou 1.024 1/s

l i Resposta: E

Resolução: 66. Questão


Usando a equação:

494 Instalações Hidrossarutárias


(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ITABUNA/ BA - FUNCAB - Estão corretas as afirmações:
2016) Uma área retangular com dimensões 1200 m
por 1500 m, contribui com o sistema de drenagem ~ lell.
com uma vazão de 22,5 m/s. Se a intensidade média (e 11 e 111.
de chuva nessa região é de 150 mmlh, o coeficiente Ç I e 111.
de escoamento superficial direto é: (utilize o método o 1,11 e 111.
racional) E Apenas I.

à 0,15.
Grau de Dificuldade I
8 0,30.
·'Ç 0,45. Assertiva 1: CORRETA. Com base na NBR 10844/89.
@ 0,60. esta norma tem como objetivo aphcar à drenagem
E, 0,75. de águas pluviais em coberturas e demais áreas
associadas ao edifício, tais como terraços, pátios,
Grau de Dificuldade l i quintais e similares;
Assertiva 11: INCORRETA. Com base na NBR
Resolução: 10844189, exige se que as instalações prediais resis·
tam ás pressões a que podem estar sujeitas;
Usando a fórmula do método racional. Assertiva 111: CORRETA. Com base na NBR 10844 89,
C = V esc I V pre as instalações pluviais prediais devem ser proJeta·
das de modo a recolher e conduzir a vazão de pro-
Logo: jeto até locais permitidos pelos dispositivos legais;

c= 22,5 I [ ( 0,15 I 3.600) X 1200 X 1500] Resposta: c


c= 22,5 175
c= 0,30 68. Questão

Resposta: e (ENGENHEIRO CIVIL - MP/ES - FUNESP - 2013) Nas


instalações prediais de águas pluviais, o dimen·
67. Questão sionamento do diâmetro interno dos condutores
horizontaiS de seção wcular depende da altura da
(ENGENHEIRO CIVIL - UFSCAR - UFSCAR - 2016) Em lâmina d'água que escoa em seu interior. Se a altura
edifícios residenciais, deve ser previsto projeto de da lâmma d'água prevista é de 100 mm, então o dlâ·
instalações de drenagem de águas pluviais, visando metro interno desse tubo é:
garantir níve1s aceitáveis de func1onalidade, segu-
rança, higiene, conforto, durabilidade e economia. A A 125 mm.
NBR 1084411989 fixa exigências e critérios necessa- (B' 150 mm.
rios aos projetos e: c 175 mm.
o 200 mm.
I. É aplicada a drenagem de águas pluviais em co· e. 225 mm.
berturas de um edifício e demais áreas associadas
ao edifício, tais como terraços, pátios, quintais e si-
Grau de Dificuldade I
milares;
11. Exige que, em qualquer ponto da rede predial, a Resolução: O dimensionamento dos condutores ho·
pressão não deve ser inferior a 5 kPa; rizontais de seção circular deve ser feito para escoa·
111. Exige que seja recolhida e conduzida a vazão de mento com lâmina de altura igual a 213 do diâmetro
projeto até os locais permitidos pelos dispositivos interno (D) do tubo, logo:
legais.

Raphael ferretra 495


h= 2/3 X D Alternativa D: INCORRETA. A calha Parshall c
siste em 3 partes diferentes. A primeira secção é
Portanto: mada por duas paredes vertica1s e convergent~
com o fundo em nível. A segunda, também por d ..
D = 3/2 X 100 paredes verticais, porém paralelas, e com o fur-
D =150mm em declive. A saída, por duas paredes verticais
vergentes e com o fundo num aclive suave;
Resposta: 8 Alternativa E: INCORRETA. Para funcionar o
didor tipo Parshall basta um dispositivo em que
69. Questão uma med1ção de carga hidráulica é necessária;

(ENGENHEIRO CIVIL- CAERD- FUNCAB - 2013) Sobre 70. QuestãO


os processos de medidas hidráulicas de regime críti-
co tipo Parshall, é correto afirmar: (ENGENHEIRO CML - CAERD - FUNCAB - 2013)
tentativa de determinar a vazão de pico de che
(JY A determinação da vazão independe da carga muitas fórmu las empíricas têm sido estabe
hidráulica, da gravidade e da sobrelevação do fundo. das...•. No método racional, a expressão Q= ~
8 Devem ser localizados procurando-se evitar "traduz a concepção básica de que a máxima va:
grandes turbulências na sua seção 1n1cial. provocada por uma chuva de intensidade unifor-
(Ç Dentre suas desvantagens está o alto custo, di ocorre quando todas as partes da bacia passar:-
ficuldade de execução e a formação de depósitos. contributr para a seção de drenagem# (Pinto et
~ Consiste de uma calha com seção divergente, 2010). O tempo necessario para que isso aconteç
seguida de um alargamento, e, ao fim, uma seção denominado de:
convergente.
E Para medidores de regime crítiCo como o Par- A concentração.
shall, é necessáno que haja a determtnação de duas 8 recorrência.
cargas ou dois níveis. é duração.
'?· frequência.
Grau de Dificuldade l i Ê' escoamento.

DICA DO AUTOR: Os medidores Parshall são apli-


.....____Grau de Dificuldade I
cad os atualmente para controle da velocidade da
água na caixa de areia das estações de tratamento DICA DO AUTOR: O método racional foi origil'
de esgoto. mente desenvolvido para estimar vazões máxirras
de escoamento em pequenas bacias urbanas, cu
Alternativa A; INCORRETA. A determinação da va- proporçao de área impermeável é grande (para a:o
zão depende da carga hidráulica, da gravidade e da quais C aproxima-se de um).
sobrelevação do fundo.;
Alternativa B: CORRETA. Deve-se evttar grandes Alternativa A; CORRETA. o tempo necessário para
turbulências na sua seção inicial. Não devem ser que isso aconteça, medida a partir do início da chu
instalados logo após uma comporta, ou uma curva, va, ê denominado tempo de concentração. Sendo o
pois que os turbilhonamentos provocados na água tempo de concentraçao (te), o tempo que a água que
poderiam causar ondas ou sobrelevações capazes cai ponto ma1s remoto da seção considerada leva
de comprometer a precisão dos resultados; para atingir essa seção, ou seja, é o tempo necessa-
Alternativa C: INCORRETA. A calha Parshall possui rio para que toda a bacia contribua com escoamento
baixo custo, não há perigo de formação de depósitos superficial na seção considerada;
devidos a matérias em suspensão e a facilidade de Alternativa B: INCORRETA. O método racional não
execução; considera a série histórica;

496 Instalações H1drossanitánas


Alternativa C: INCORRETA. Para cálculo de máxi- DICA DO AUTOR: A ação dos ventos deve ser tevaaa
ma vazão a intensidade máxima média de precipi- em conta através da adoção de um árrguto de indi-
tação ("i" da fórmula) terá a duração igual ao tempo nação da chuva em relação ã horizon-..a ~ • arr
de concentração; tg 2 9, para O Cálculo da quantJdaO(' ~ <twY. a ser
Alternativa D: INCORRETA. A frequência está rela- interceptada por superfícies inclinadas ou veruc.atS.
cionada com o período de retorno (T), que é o tempo Analisar as figuras da NBR 1()84t./1989 para
médio, expresso em anos, em que um determinado compreensão.
evento é igualado ou superado pelo menos uma vez;
Alternativa E: INCORRETA. o escoamento é levado Alternativa A:. INCORRETA. Ãrea de con..ribuiçãD
em consideração pelo Coeficiente de escoamento de coberturas em superfície plana horizontal;
superficial ("C" da fórmula) que representa a rela- Alternativa B: INCORRETA. Area de contribuição ~
ção entre o volume que escoa sobre a superfície do diferente de Area da superfície, apesar de coinc1d;:r
terreno e o volume precipitado. Porém o método como nas superfícies horizontais;
racional não considera a intensidade da chuva no Alternativa C: CORRETA. Ãrea de contribuição de J
coeficiente ·c·; superfície inclinada;
Alternativa D: INCORRETA. o ângulo da chuva faz
71. Questão com que a altura da inclinação se1a dividido por 2;
Alternativa E: INCORRETA. Essa fórmula seria do
(ENGENHEIRO CIVIL - AL/MT - FGV - 2013) A NBR volume de um paralelepípedo;
10844 trata das Instalações prediais de águas plu-
viais.
SANEAMENTO BÁSICO URBANO
MoModoqur<Ud>ch<N•
C"Om•~UdoV('fiCO
72 Questão

(ENGENHEIRO CIVIL - TRT/8! - CESPE - 2016) No que


diz respeito ao saneamento básico urbano e rural.
assinale a opção correta.

A O sistema de vala de filtração deve ser utilizado


em solos que prop1ciem a absorção de esgoto den-
vado de tanque séptico, para que se evite a poluição
Segundo este instrumento normativo, no cálculo da de lençóis freáticos.
área de contribuição, devem-se considerar os incre- 8 No tratamento de esgoto pelo sistema de lodo
mentos devidos à inclinação da cobertura e às pa- ativado, a decomposição do material orgânico com-
redes que interceptem água de chuva que também plexo é feita por bactérias e fungos.
deve ser drenada peta cobertura. A área de contri- (C Em comparação ao sistema convencional, o sis-
buição para o cálculo da vazão de dimensionamento tema condominial para esgotamento sanitário das
da calha da figura é dada por: quadras apresenta menor número de ligações pre-
diais e menor custo de construção dos coletores e
A a.b de manutenção do sistema.
8 ../a2 + h 2 .b o As tampas das caixas de fossa séptica com me-
c canismo biodigestor devem ficar vedadas para evitar
(a+i).b a liberação do mau odor resultante da decomposi-
o (a+ h). h ção anaeróbia.
E a.lt.b e Em comparação aos sistemas de esgotamen-
to sanitário do t1po separador absoluto e misto. o
Grau de Dificuldade I sistema umtáno permite a execução das obras de
maneira ma1s fácil, rápida e flexíve~ apesar de não

Raphaet rerrena
func1onar bem em vias públicas não pavimentadas e ficar vedadas para evitar a entrada de oxigên1o e in-
de sua implementação ser mais dispendiosa. setos.

Grau de DifiCUldade
I 74. Questão

Alternativa A: INCORRETA. Vala de fi ltração deve (ANALISTA - ARIS - FCJ - 2015) De acordo com a NBP
ser utilizado como forma de distribuição de efluen- 12209, a elaboração do projeto hidráulico-sanitári,.
tes já tratados, em solos com alto 1ndices de perco- compreende, no mínimo, as seguintes atividades.
lação, em locais onde o lençol freático esteja próxi- não mciUindo:
mo a superfície.
Alternativa B: CORRETA. Bactérias anaeróbicas A Comparação técnico-econômica e escolha da
agem sobre a parte sólido do esgoto, decompondo- solução.
-o. 8 Elaboração do perfil hidráulico em função do ar-
Alternativa C: INCORRETA. Apresentam maior cus- ranjo definitivo.
to de construção dos coletores e de manutenção do c Definição das opções de processo somente pari
sistema. a fase líquida.
Alternativa D: INCORRETA. As tampas das caixas o. Seleção dos parâmetros de dimensionamento e
de fossa séptica com mecanismo biodigestor devem fixação de seus valores.
ficar vedadas para evitar a entrada de oxigênio e in- E Elaboração dos arranjos em planta das diversas
setos. opções defimdas.
Alternativa E: INCORRETA. Sua implementação é
menos dispendiosa.
Grau de Dificuldade I
73 Questão DICA DO AUTOR: Leia e releia bastante as norma:.;
dos projetos hidrossanitários, principalmente os
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONÁUTICA- EAOEAR- 2016) itens de condições gerais. Esse tipo de questão é co-
Quais dos processos de tratamento de esgoto apre- mum em provas.
sentam custo operacional baixo, não geram odor/cor
no efluente e têm manutenção simples? Alternativa A: CORRETA. Com base na N~
12209/92, a elaboração do projeto hidráulico-sanita-
A Filtro Aeróbio Submerso e Lagoa com Plantas. rio compreende, no mínimo, a comparação técn1co-
8 Vala de Filtração e Lagoa com Plantas. -econõmica e escolha da solução, para que esteja
c Filtro Aeróbio Submerso e LAS. mais acessível aos consumidores.
0 ,1 Vala de Filtração e LAS. Alternativa B: CORRETA. Com base na ~
12209/92, a elaboração do projeto hidráulico-sa'"
Grau de Dificuldade I tário compreende, no mínimo, elaboração do per'
hidráulico em função do arranjo definitivo, para q~.c
Alternativa A: INCORRETA. O Filtro Aeróbio Sub- se tenha o melhor dimensionamento possível e e<e
merso possui custo operacional alto. nômico.
Alternativa B: CORRETA. A Vala de Filtração quan- Alternativa C: INCORRETA. Com base na N~
to a Lagoa com Plantas são processos de tratamen- 12209/92, a elaboração do projeto hidráulico-sar:
to de esgoto com ba1xo custo operacional, que não tano compreende, no mínimo, defin1ção das opções
geram odor ou cor eftuente e possuem manutenção de processo para a fase líquida e para a fase sólida.
simples. Alternativa D: CORRETA. Com base na NS:
Alternativa C: INCORRETA. o Filtro Aeróbio Sub- 12209/92, a elaboração do projeto hidráulico-sanitá
merso e o LAB possuem custo operacional alto. Além rio compreende, no mínimo, seleção dos parãmetrc.
de que o LAB tem uma manutenção complexa. de dimensionamento e fixação de seus valores.
Alternativa D: INCORRETA. As tampas das caixas Alternativa E: CORRETA. Com base na NB;.:
de fossa séptica com mecanismo biodigestor devem 12209/92, a elaboração do projeto hidráulico-sanítã-

498 lnstalações Hidrossamtánas


rio compreende, no mínimo, elaboração dos arran- ,A Água tratada.
jos em planta das diversas opções definidas, para 8 Água potável.
que se tenha o melhor dimensionamento possível e c Água para consumo humano
econômico. o Água límpida.
e Nenhuma das anteriores.
75. Questão Grau de Dificuldade I
(ANALISTA- ARIS- FCJ - 2015) A elaboração do pro-
jeto da Estação de Tratamento de Água compreende Alternativa A:. CORRETA. É a âgua submeuda ao
entre outras as seguintes atividades: tratamento físico-químico, para ser utilizada para o
consumo humano.
I. Disposição e dimensionamento dos sistemas de Alternativa B: INCORRETA. Água potável é aqueLa
armazenamento, preparo e dosagem de produtos própria para o consumo humano, existindo vários
químicos; minerais diluídos.
11. Elaboração dos projetos de arquitetura, urbaniza- Alternativa C: INCORRETA. Água destinada ao con-
ção e paisagismo; sumo humano, com diversos parâmetros para tal
11 1. Elaboração do memorial descritivo e justificativo. Alternativa D: INCORRETA. Água pura, não possui
nenhuma substância além de hidrogênio e oxigênio.
(AJ Todos os ttens estão corretos. Não é encontrada na natureza.
:8, Todos os itens estão incorretos. Alternativa E: INCORRETA. A alternativa A está
'c1 Somente os itens I e 111 estão corretos. correta.
o) Somente os itens I e 11 estão corretos.

E Somente os itens 11 e 111 estão corretos. 77. Questão


Grau de Dificuldade I (ANALISTA - ARIS - FCJ - 2015) Consideram-se seNi-
ços públicos de esgotamento sanitário os serviços
Assertiva 1: CORRETA. Com base na NBR 12209/92, constitUidos por uma ou mats das seguintes ativi-
são levados em consideração a disposição e dimen- dades:
sionamento dos sistemas de armazenamento, pre-
paro e dosagem de produtos químicos. I. Tratamento dos esgotos sanitários.
Assertiva 11: CORRETA. Com base na NBR 12209/92, 11. Transporte dos esgotos sanitários.
deve-se haver a locação definitiva das unidades, 111. Coleta, inclusive ligação predial, dos esgotos sa-
considerando a circulação de pessoas e veículos e o nitários.
t ratamento arquitetôntco-paisagistico; IV. Disposição final dos esgotos sanitários e dos lo-
Assertiva 111: CORRETA. Com base na NBR 12209/92, dos originários da operação de unidades de tra-
é necessário o memorial descritivo e justificativo, tamento coletivas ou individuais, exceto fossas
contendo informações a respeito do destino a ser sépticas.
dado aos materiais residua is retirados da ETE, ex-
plicitando os meios que devem ser adotados para o Quais itens estão corretos?
seu transporte e disposição
A 1,111 e IV.
Resposta: A 8 1,11 e 111.
c 11,111 e IV.
76. Questão o 1e 111.
E 1,11,111 e IV.
(ANALISTA - ARIS - F(J - 2015) Água submetida a
processos físicos, químicos ou combinação destes,
Grau de DifiCuldade l i
visando atender ao padrão de potabilidade. Trata-se
da definição de·

Raphael ferrerra 499


o Para as elevatórias que exiJam a presença
DICA DO AUTOR: Além das NBR's, nas provas são
manente de operadores, dotá-las de Instalações
exigidas o conhecimento de algumas leis e decretos.
nitárias adequadas ao uso desse pessoal, tn
no que se refere à disposição de esgotos.
Assertiva 1: CORRETA. Segundo a Lei de sanea-
mento Básico N2 11.445/2017, o tratamento é consti-
e Limpar e desinfetar as tubulações, as bom-
os poços de sucção das elevatórias de água t~
tuído como um dos serviços públicos de esgotamen-
antes da execução de serviços de construção,<.
to sanitário.
Assertiva 11: CORRETA. Segundo a Lei de sanea- paros ou de manutenção.
mento Sâsic.o N'! "\"\.44SI'l0'\1, o tfanspone é c.ons~l­
Grau de Dificuldade
tuído como um dos serviços piJb\icos de esgotamen-
to sanitário.
Assertiva 111: CORRETA. Segundo a Lei de sanea- DICA DO AUTOR: Em Questão como essa. ampla
mento Básico N~ 11.445/2017, a coleta, inclusive li- bre um determinado assunto, sempre prestar a
gação predial é constitu1do como um dos serviços ção na interpretação e nos detalhes das alternar
públicos de esgotamento sanitário. geralmente a resposta é racional e de senso COfT"
Assertiva IV: INCORRETA. Segundo a Lei de sa-
neamento Básico N!! 11.445/2017, a disposição final Alternativa A; CORRETA. Essa medida de pr
dos esgotos sanitários, inclusive dos lodos de fossas ção impede que a água tratada seja "infectada·
sépticas, são considerados como um dos serviços agentes externos.
públicos de esgotamento sanitário. Alternativa B: CORRETA. Outra medida de pr.
Resposta: !! ção que aumenta a pureza da água transportada.
Alternativa C: CORRETA. A devida 1mpermeab
78. Questão
seja absorv1do água externas para dentro, ev
(ANALISTA- ARIS- FCJ - 201 5) Fundamentalmente, o a contaminação das água internamente arm
transporte da água, seja bruta ou tratada, ocorre por das.
meio de combinações entre adutoras e tubulações Alternativa D: CORRETA. Além de fazer parte
ou canais e estações elevatórias. Para a garantia da NR de instalações para os funcionários, evita
qualidade da água em estações elevatórias, devem bém que o esgoto gerado possa contaminar as ·
ser tomados os segUintes cuidados operacionais. tratadas das estações.
Marque o incorreto: Alternativa E: INCORRETA. A limpeza e des
ção das tubulações, bombas e poços de sucçã
A Os poços de sucção devem ter sua cobertura aci-
ma do nível do terreno e, além disso, deve haver me- construção.
didas de proteção para evitar a infiltração de água
superficial. 79. Questão
IB• Dotar as tubulações de sucção de crivos que im-
peçam a entrada de sólidos grosseiros. (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. PAULÍNIA/SP - FGV -
c Assegurar a adequada impermeabilização das A figura a seguir mostra um trecho de uma reá.
paredes dos poços de sucção das elevatórias de esgotos sanitários, sem ligações prediais entre
água tratada. 1 e o PV 2.

500 Instalações H1drossanitánas


Sabendo que a vazão que chega ao poço de visita 1 Resolução:
pela tubulação B é QB = 80 L/min, que as concen- Usando a equação:
trações de sóltdos dissolvidos dos etluentes que QC x CC = QA x CA • QB x CB
chegam ao poço de visita 1 são CA = 50 mg/L e CB = Onde:
20.000 mg/L e que a concentração de sólidos dissol-
vidos do efluente que chegam ao poço de visita 2 é Sendo,
CC= 1.000 mg/ L, a vazão que chega ao poço de visita Q =Vazão estimada de projeto, em litros por mirwto;
1 pela tubulação A (QA) é de: c= Concentração de solidos dissolvidos, em miligra-
ma por litro.
(A) 1.200 L/min. Logo:
~~ 1.600 L/min. (QA • 80) X 1.000 = QA X 50 + 80 X 20.000
lC) 1.800 L/min. 1.000 QA- 50 QA = 1.600.000- 80.000
01 2.000 L/min. 950 QA = 1.520.000
(e 2.400 L/min. QA =1.600 L/min

Grau de Dificuldade 1 11 Resposta: e

DICA DO AUTOR: importante rever fórmulas bási-


cas de misturas de solução, da química do ensino
médio.

80. Questão

(ENGENHEIRO CML - PREF. PAULÍNIA/SP - FGV- 2016) Uma comunidade de 145.000 habitantes, com o consu-
mo per capta seja de 240 1/(hab./dia), é abastecida por um sistema que funciona 24 h por dia.

Reservatório de regularização

Rede de distribuição

Sabendo que o coeficiente do dia de maior consumo K1 é 1,25; que o coeficiente da hora de ma1or consumo
K2 é 1,40, e que o consumo da ETA é de 5%, assinale a opção que indica a vazão de d1mens1onamemo ca
adutora IV:

Raphael Ferreira SOl


A 43.500 m /dia
s 45.675 m /dia
c 52.200 m /dia
o 60.900 m /dia
e 63.945 m /dia

Grau de DifiCuldade 1 11
Resolução:
Usando a equação:
Q = Kl X K2 X 9 X P
86400
Temos que:

Q = 1,25 X 1,40 X 240 X 145.000


86.400
QA = 704,86 L/s =60.900 m 3
/dia
Resposta: o

81. Questão
(ANALISTA- TJ/RO- FGV- 2015) Observe a curva de demanda de água distribuída pela companhia de ab~
cimento no dia de ma1or consumo de um local.

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 11
Hora
10 9,5 9,3 9,2 9,6 9,5 9,9 10,5

13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Ho ra
Vazão distribuída (m3/s)

A partir dos dados da tabela, o valor coeficiente K2 relacionado ã hora de maior consumo será de:

A 1,10;
Bl 1,12;
~c 1,14;
(0, 1,16;
(E, 1,20.

Grau de Dificuldade l i
Resolução:

Usando a equação:
M =IQ /24
Sendo,
Q =Vazão distribuição
M =Média das vazões no período de um dia
Temos que:

502 Instalações H1drossanitárias


M : 252,2 I 24 : 10,51 83 Questão

Como K2 é o coeficiente da hora de maior consumo, (ENGENHEIRO CML - DPE/ MT - FGV- 2015) As fossas
faz-se a relação da maior vazão com a média adqui- sépticas são uma das alternat•vas mais usadas para
rida, logo: o tratamento primário em soluções individuars de
K2 = 12 /10,51 = 1,14 esgotamento sanitário.

Resposta: c Com relação ao prescrito na ABNT NBR 72Rl993 -


Projeto, construção e operação de sistemas de tan-
82. Questão ques sépticos, assinale V para a afirmativa verdader
ra e F para a falsa.
(ANALISTA- DPE/ RO - FGV - 2015) Um sistema de es-
gotamento sanitário com 30 km foi projetado para Os tanques sépticos devem observar a distância
atender uma população de 18.000 habitantes, que horizontal mínima de 1,50 m de sumidouros era-
possui consumo de água médio por pessoa de 240 1/ mais prediais de água.
(hab.dia). Sabendo que só existem contribuições de 11. O volume útil total do tanque séptico deve ser
esgoto doméstico ligadas a essa rede, que a relação calculado pela fórmula: V= 1000 + N (CT + K Lf).
esgoto/água é de 0,80, que a taxa de infiltração da 111. O lodo e a escuma removidos dos tanques sép-
rede é de 0,0005 1/(s.m), que o coeficiente do dia de ticos podem ser lançados em corpos de água ou
maior consumo K1 é de 1,25 e que o coeficiente da galerias de águas pluviais, desde que atendam
hora de maior consumo K2 é de 1,40, a vazão final de aos limites de lançamento definidos em lei.
projeto que sai a jusante dessa rede é:
As afirmativas são, respectivamente,
A) 55 1/s;
(B) 65 1/s; A. F, v e F.
tê) 70 1/s; \Bl F, V e V.
(Ó) 75 1/s; (C)

(EJ 85 1/s. O)

Grau de Dificuldade l i Grau de Dificuldade I


DICA DO AUTOR: É importante que se saiba as fór-
mulas de vazão e volumes de saneamento. Esse tipo Assertiva 1: CORRETA. Com base na NBR n29/93,
de questão é muito comum nas provas. essa distância é necessária para que evitar a conta-
minação, oriundos dos tanques sépticos aos ramais
Resolução: prediais.
Usando a equação: Assertiva 11: CORRETA. Com base na NBR n29/93,
a= ao • aiNF o volume útil do tanque séptico depende do número
Sendo, de pessoas, da contribuição de despeJO, do peóodo
a = Vazão final de projeto de detenção, da taxa de acumulação e contribmção
ao = Vazão de esgoto doméstico do lodo fresco.
aiNF =Vazão de infiltração Assertiva 111: INCORRETA. Com base na NBR
Temos que: 7229/93, O lodo e a escuma removidos dos :anques
a" (P x q x c x K1 x 1<2 t 86.4oo). (3o.ooo x o,ooo5) sépticos em nenhuma hipótese podem ser lançados
a = 10 • 15 " astts em corpos de água ou galerias de águas phmaiS.

Resposta: ® Resposta: <o)


84. Questão Considerando a contributção por pessoa de DBO oe
52 g I (hab.dia), assinale a opção que indica a co,.-
(ENGENHEIRO CIVIL - DPE/MT - FGV - 2015) A NBR centração de DBO dessa atividade produtiva.
12.216 normatiza o projeto de estação de tratamento
de agua para abastecimento público. Para fins desta A 34 mg /L
Norma, devem ser constderados os tipos A, B, C e o 8 60 mg /L
de águas naturais para abastecimento público. c 68 mg /L
o 120 mg /L
O tratamento m101mo necessário para a água do E 135 mg /L

Tipo A é:
Grau de Dificuldade l i
A desinfecção e correção do pH.
8 coagulação, decantação e filtração em filtros rá- DICA DO AUTOR: Reveja as fórmulas de misturn.
da química do ensino médio. J
pidos.
C) decantação, filtração em filtros rápidos, desin- Resolução:
fecção e correção do pH. Usando a equação:
1D) coagulação, seguida ou não de decantação, filtra- 01 X (1 = 02 X C2
ção em filtros rápidos, desinfecção e correção do pH. Sendo,
E coagulação, decantação, filtração em filtros rá- 01 =vazão da indústria
pidos, desinfecção, correção do pH e tratamento 02 = Equivalência populacional
complementar. C1 =Concentração da indústria
C2 = Concentração da população
Grau de Dificuldade l i Temos que:
C1 = 90.000 X 52 I 78.000
DICA DO AUTOR: Necessário ter conhecimento dos C1 = 60 mg/L
fatores que influenciam na mudança da pressão e
ciência das tubulações que entroncam num reser- Resposta: 8
vatório.
86 Questão
Alternativa A:. CORRETA. o tratamento é o menor,
já que esse tipo de água satisfaz mais aos padrões (ENGENHEIRO CIVIL- PREF. FLORIANÓPOLIS/SC -
de potabilidade. - 2014) Um engenheiro projetou uma estação de
Alternativa B: INCORRETA. Esse tratamento mí- tamento de esgoto para tratar uma vazão de SW'
nimo é necessário para um dos casos de água do dia com concentração de 0805,20 = 280 mg/L.
Tipo B.
Alternativa C: INCORRETA. Esse tratamento míni- Sabendo-se que foi adotado para o tratamento _
mo é necessário para um dos casos de água do Tipo cundário o uso de biodiscos de 2 m2 de área de c
B. tato e prevista uma taxa de aplicação de dimeM:
Alternativa D: INCORRETA. Esse tratamento míni- namento de 14 g DBO/(m2.dia), o número mínill'=
mo é necessário para água do Tipo C. biodiscos projetado foi de:
Alternativa E: INCORRETA. Esse tratamento míni-
mo é necessáno para água do Tipo D.

85. Questão

(ENGENHEIRO CIVIL - SEOUC/AM - FGV - 2014) Uma


atividade industrial lança eftuentes com uma vazão
de 78.000 ml/dia e seu equivalente populacional é
Grau de Dificuldade I
de 90.000 habitantes.

504 Instalações Htdrossarutárias


DICA DO AUTOR: Fique atento as unidades de me- Alternativa D: INCORRETA. o •etobr"meruo aan-
didas. de a altura permitida, por ISSO ão ne<ess-;:a de JUS-
tificativa;
Resolução: Alternativa E: CORRETA. O recobnmento não deve
Usando a equação: ser inferior a 0,90 m para coletor assentado no ler.o
01 X C1 = 02 X C2 da via de tráfego, ou a 0,65 m para coletor assentado
Sendo, no passeio. Recobrimento menor deve ser justifica·
01 = Vazão da estação do.
02 = Equivalência biodiscos
C1 = Concentração da estação 88. Questão
C2 = Concentração da biodiscos
Temos que: (ENGENHEIRO CIVIL - SOPH / RO - FUNCAB - 2014)
500 X 0,28 = 02 X (14 X 2) Conforme a norma ABNT NBR 12211:1992 (Estudos de
Q2= 5 concepção de sistemas públicos de abastecimento
Resposta: c' de água - Procedimento), a relação entre a máx -a
vazão horária e a vazão média do dia de maior con-
87. Questão sumo é denominada coeficiente:

(ENGENHEIRO CIVIL - CAIXA - CESGRANRIO - 2012) A do dia de maior consumo.


Ao executar uma rede coletora de esgoto sanitário, 8 médio diário.
o engenheiro observou que determinado trecho da c da demanda de água.
rede sob o passeio (calçada) ficou com recobrimento o de vazão média máxima.
de 70 em. Consultando a NBR 9649:1986 (Projeto de E da hora de maior consumo.
redes coletoras de esgoto sanitário- Procedimento),
ele concluiu que:
Grau de DifiCuldade l i
A teria de refazer o serviço, pois o recobrimento DICA DO AUTOR: Os coeficientes de consumo para
mínimo é de 80 em. o abastecimento de água são constantemente co-
8 teria de refazer o serviço, pois o recobrimento brados em provas.
mínimo é de 90 em.
c teria de refazer o serviço, pois o recobrimento Alternativa A: INCORRETA. o coeficiente do dia de
mínimo é de 100 em. maior consumo deve ser obtido da relação entre o
o deveria ser feita uma justificativa, pois esse re- maior consumo diário, verificado no período de um
cobrimento está menor que o permitido. ano e o consumo médio diário neste mesmo perío-
EJ está de acordo com a norma, considerando-se o do, considerando-se sempre as mesmas ligações;
local onde a rede se localiza. Alternativa 8 : INCORRETA. O consumo medio e
igual à méd1a dos volumes diários;
Grau de Dificuldade Alternativa C: INCORRETA. Nas determmações da
demanda de água devem ser consideradas o consu-
Alternativa A: INCORRETA. Não necessita refazer mo das ligações medidas e não medidas e o volume
o serviço, pois o recobrimento mínimo para passeio de perdas no sistema;
é de 65 em; Alternativa D: INCORRETA. É determinada pela
Alternativa B: INCORRETA. Teria que refazer o média das máximas vazões diárias ou horárias.
serviço para 90 em caso a rede estivesse sob via de Alternativa E: CORRETA. o coeficiente da hora de
trafego; maior consumo é a relação entre a máxima vazão
Alternativa C: INCORRETA. Não necessita refazer horária e a vazão média do dia de maior consumo.
o serviço, pois o recobrimento mínimo para passeio
é de 65 em;

Raphael ferreira
89. Questão A 1,20m e 0,60m.
8 1,50m e 1,00m.
(ANALISTA - CODEBA - FGV - 2016) Em um sistema c 1,50m e 0,60m.
de abastecimento. utilizando-se a metodologia de o 1,2om e o,50m.
Bresse, determinou-se que a velocidade econômica
para uma extensa linha de recalque é 1,50 m/s.
Grau de Dificuldade I
Sabendo que a vazão a ser fornecida pelo sistema Alternativa A:. CORRETA. A altura do le1to filtrantf.
elevatóno para atender à demanda é de 678,584 já mclumdo a altura do fundo falso, deve ser limita
m1 /h, o diâmetro da linha de recalque deve ser de: da a 1,20 m. A altura do fundo falso deve ser limitadc
a 0,60 m, já incluindo a espessura da laJe;
~") 0,50 m. Alternativa B: INCORRETA. A altura do leito filtra.
•e 0,45 m. tee do fundo falso estão maiores que o limite;
c 0,40 m. Alternativa C: INCORRETA. A altura do leito filtra
(o 0,35 m. te está maior que o limite;
IE) 0,30 m. Alternativa D: INCORRETA. A altura do fundo fa~
está com valor Inferior ao limite.
Grau de Drficuldade 1 11
91. Questão
DICA DO AUTOR: De um modo geral esse tipo de
questão é uma aplicação de fórmula. O que pode (ENGENHEIRO CIVIL - CPTM - MAKIYAMA - 2012)
confundir são as unidades de medida, por isso fique acordo com a NBR 12218 - Projeto de rede de c:.
atento a elas. tribuição de água para abastecimento público -
pressão, refenda ao nível do eixo da via pública.
Resolução: determinado ponto da rede, sob condição de co
Usando a fórmula de Bresse: mo não nulo, se define em:
O= K X {Q
Sendo que: " Pressão Dinâmica.
V= 4 In x K~ 8 Pressão Estática.
c Zona de Pressão.
Logo: .o Vazão específica.
E Vazão de distribuição.

~· ~ ~ I \ll ~ 1~~
K = 0,9215

Alternativa A:. CORRETA. Pressão, referida ao


o= 0,9215 X {(678,584 I 3600)
vel do eixo da via pública, em determinado ponto

0 = 0,40m. rede, sob condição de consumo não nulo;


Alternativa B: INCORRETA. Pressão, referida ao
vel do eixo da via pública, em determinado ponto
Resposta: rc
rede, sob cond1ção de consumo nulo;
Alternativa C: INCORRETA. Área abrangida
90. Questão
uma subdivisão da rede, na qual as pressões est..:..
(ENGENHEIRO CIVIL -IF/SC -lESES - 2014) Segundo a ca e dinâm1ca obedecem a limites prefixados;
NBR 13969:1997 a altura do leito filtrante de um sis- Alternativa D: INCORRETA. Vazão de uma área
tema de tratamento de ef\uente, já incluindo o fun- pecífica, expressa em vazão por unidade de área
do falso, é limitada, bem como a altura deste fundo por unidade de comprimento de tubulação;

falso, inclUindo a espessura de sua laje. Estas alturas Alternativa E: INCORRETA. Consumo acrescido
correspondem, respectivamente, a: perdas que podem ocorrer na rede;

506 lnstalaçaes Hid.rossanitánas


92. Questão 93 Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - UFSCAR - UFSCAR - 2016) Em (ENGENHEIRO CIVIL - ARCE - FCC - 2012) ConsiC:Iere
relação às Estações Elevatórias de Esgoto (EEE), a na- o esquema a seguir de um sistema convenciOnal ée
lise as afirmativas a seguir:

I. As bombas a serem utilizadas para recalque de-


vem ser de roto r fechado;
11. Na ent rada das tubulações de sucção, é sempre
necessário instalar dispositivos para retenção
de sólidos grosseiros;
3 5
111. O volume do poço de sucção depende, funda-
mentalmente, entre outros parâmetros, do tem- Os números 1, 2, 3, 4, 5 e 6 referem-se, respectiva-
po de detenção hidráulico; mente, a: J
IV. Em função da pequena vazão, o sistema de bom-
beamento pode possuir apenas um conjunto A elevatória, captação, adutora de água bruta, es-
moto-bomba. tação de tratamento de água, adutora de água trata-
da e reservatório.
Assinale a alternativa correta: e adutora de água bruta, elevatória, captação, es-
tação de tratamento de água, adutora de água trata-
A 1, 11 e 111 são verdadeiras. da e reservatório.
~ 11, 111 e IV são verdadeiras. c adutora de água bruta, elevatória, captaçao, re-
•f' Somente I é verdadeira. servatório, estação de tratamento de água e adutora
O' 11 e 111 são verdadeiras. de água tratada.
E 11 e IV são verdadeiras. o captação, elevatória, adutora de água bruta, es-
tação de tratamento de agua, adutora de água trata-
Grau de Dificuldade l i da e reservatório.
r elevatória, reservatorio, adutora de água bruta,
Assertiva 1: INCORRETA. A bomba com roto r fecha- captação, adutora de água tratada e estação de tra-
do é até mais eficiente que os outros tipos, porém é tamento de água.
recomendado para água limpa.
Grau de Dificuldade
Assertiva 11: CORRETA. Os dispositivos permitem a
minimizaçâo do entupimento, com o mtuito de pro-
teger os conjuntos elevatórios. Podendo ser grades Resolução:
de barra, cestos, trituradores e etc.; 1. captação (estrutura para retirada de água do
Assertiva 111: CORRETA. Para dimensionamento do manancial abastecedor),
poço de sucção deve ser considerado a vazão e o 2. Elevatória (As estações elevatórias se cons-
menor intervalo de tempo entre partidas consecuti- tituem de uma alternativa para o aprove1ta·
vas do seu motor de acionamento; mento de mananciais situados em cotas mais
Assertiva IV: INCORRETA. Devem ser previstos baixas que as das comunidades a serem ser-
pelo menos dois conjuntos de moto-bombas, cada vidas),
um com capacidade para recalcar a vazão máxima. 3. Adutora de água bruta (canalização de transpor-
te da água bruta da Elevatória para a estação de
Resposta: o tratamento),
4. Estação de Tratamento (retirada das impurezas
indesejáveis ao emprego final da água),
5. Adutora de água tratada (canalização de trans-
porte da água tratada da ETA para o reservato-
rio),

R.aphael Fem:ir.l '507


6. 'P.H eNa.t.ór\o ~a.tmal.ef\a a â.%ua \ta\ada af\\es de
ir pra distribuição). (ENGENHEIRO CIVIL- ARCE - FCC - 2012) Para o a~
tecimento de uma localidade fo1 projetado um s
Resposta: o tema que capta água de uma represa e alimer
um reservatorio por gravidade. A rede do siste
94. Questão é composta por 750 m de tubulação com 0,30 rr
diâmetro, duas curvas de 90 ', duas curvas de 45
(ENGENHEIRO CIVIL - ARCE - FCC - 2012) São exem- dois registros de gaveta abertos, o que ocasiona
plos de adutoras por gravidade, as adutoras: rede a perda de carga acidental de 0,15 m. Se a -
da de carga unitária na tubulação é 0,0028 m/
A) em conduto forçado e em conduto livre ou aque- diferença entre os n1veis de água da represa e
duto. reservatório, considerando todas as perdas de
(B• de água bruta e de água tratada. ga, é, em metros,
© por recalque único ou múltiplo.
(o) por recalque duplo e de água bruta. A 1,50
(E) em conduto livre e de água bruta. (Bl 1,75
(C 2,00
o 2,25
Grau de Dificuldade l i E 2,50

DICA DO AUTOR: Adutoras são canalizações dos


Grau de Dtficuldade I
sistemas de abastecimento e destinam-se a con-
duzir água entre unidades que precedem a rede DICA DO AUTOR: A perda de carga acidental ~
distribuidora. o somatório de todas as perdas localizadas, até
isso não ê fornecido os valores de cada conexão.
Alternativa k CORRETA. Adutora em conduto livre
é um caso particular de escoamento por gravi- Resolução: Para cálculo das perdas de carga, so
dade, quando a linha p1ezométrica coincide com o mos a perda acidental, das conexões, com a pe
nível da água no conduto. No conduto forçado, nela dinâmica, na tubulação, logo:
a água fica sob pressão superior à atmosfera, pro- Z=(hxd)+ IÀ
cessando-se o escoamento por gravidade, a linha
piezométrica acima da linha d'água; Z=(0,0028•750)• 0,15 = 2,25 m
Alternativa 8: INCORRETA. Adutora de água bruta Onde:
e de água tratada, se refere a natureza da água tra- Z = Cota da canalização;
tada, e não à energia de movimentação; h = Perda de carga unitária;
Alternativa C: INCORRETA. Tanto o as adutoras d =Comprimento da tubulação;
de recalque único e múltiplo se utilizam de bombas I?.= Perdas de cargas localizadas
para movimentação da água;
Alternativa D: INCORRETA. Adutora de recalque Resposta: o
duplo utiliza bomba para movimentar a água e a
adutora de água bruta se refere a natureza da água 96. Questão
transportada;
Alternativa E: INCORRETA. Adutora em conduto (ENGENHEIRO CIVIL - ARCE - FCC- 2012) Para o r;:
livre é um caso particular de escoamento por jeto de redes coletoras de esgoto sanitário, cote
gravidade, porém a adutora de água bruta se refere tronco é a tubulação:
a natureza da água transportada;
A compreendida entre o limite do terreno e o c
95 Questão to r de esgoto.

508 Instalações Hldrossarut.ártas


e da rede coletora que recebe apenas contribui-
Grau de Dificuldade I
ção de esgoto de outros coletores.
c da rede coletora que recebe contribuição de es- Alternativa A: INCORRETA. Na Decantação a ~
goto dos coletores prediais em qualquer ponto ao passa por grandes tanques para separar os ftocos ae
longo de seu comprimento. sujeira formados na etapa antenor;
o de ma1or extensão dentro de uma mesma bacia. Alternativa 8: INCORRETA. A Flocu!ação ocO«e
e que recebe esgoto exclusivamente na extremi- após a coagulação, há uma m1stura lenta da águ4.
que serve para provocar a formação de flocos com
dade de montante.
as partículas;
Grau de Dificuldade l i Alternativa C: CORRETA. É na fase de Desinfecção
que realiza a uma última adição de cloro no liquioo
Alternativa A: INCORRETA. O coletor predial é o antes de sua saída da Estação de Tratamento. Ela ga-
t recho da tubulação compreendido entre o limite do rante que a água fornecida chegue isenta de bacté-
terreno e o coletor de esgoto; rias e vírus até a casa do consumidor; )

Alternativa 8: CORRETA. O coletor tronco é a tubu- Alternativa D: INCORRETA. Na fase da Coagulação


lação que recebe apenas contribuição de esgoto de é adicionado sulfato de alumínio, cloreto férrico ou

o utros coletores; outro coagulante, seguido de uma agitação violenta


Alternativa C: INCORRETA. o coletor de esgoto é da água. Assi m, as partículas de sujeira ficam eletri-
a tubulação que recebe contribuição de esgoto dos camente desestabilizadas e mais fáceis de agregar.
coletores prediais em qualquer ponto ao longo de Alternativa E: INCORRETA. É na Filtração que a
seu comprimento; água atravessa tanques formados por pedras, areia
Alternativa D: INCORRETA. O coletor principal é o e carvão antracito. Eles são responsáveis por reter a
de maior extensão dentro de uma mesma bacia; sujeira que restou da fase de decantação;
Alternativa E: INCORRETA. o emissário é a tubu-
lação que recebe esgoto exclusivamente na extremi- 98. Questão
dade de montante;
(ENGENHEIRO CIVIL - CAIXA - FCC - 2013) Em relação
97. Questão à drenagem urbana, considere a figura abaixo.

(ENGENHEIRO CIVIL - CAIXA - FCC - 2013) Em uma


estação de t ratamento de água (ETA), o processo
convencional de tratamento é dividido em fases. Em
cada uma delas existe um rígido controle de dosa-
gem de produtos químicos e acompanhamento dos
padrões de qualidade para verificação da potabili-
dade de água. A desinfecção é a fase em q ue:
Na seção de canal trapezoidal, é ilustrada a distf'-
A' a mistura passa por grandes tanques para sepa- buição de um dado parâmetro ao longo da seção

ração dos flocos de sujeira. Este parâmetro é:


s ha uma mistura lenta das partículas para a for-
mação de flocos de sujeira. A a velocidade.
c é feita a última adição de cloro na água, para e a temperatura.
garantia da potabihdade. c a densidade.
o é adicionado um coagulante, seguido de uma o a vazão.
agitação intensa da água. E o coeficiente de rugosidade.
E a água atravessa tanques formados por pedras,

areia e carvão antracito


Grau de Dificuldade I

Raphael ferreiR 509


Alternativa A:. CORRETA. A variação da velocidade
nos condutos livres possuem uma variada geometria
Grau de Dtficu/dade l i
das interfaces liquido-parede e líquido-ar, acarre-
tando uma distribuição não uniforme da velocidade DICA DO AUTOR: Essa questão não é difícil, bas<2-
dos diversos pontos da seção transversal; mente uma aplicação de formula. Porém é necaz
Alternativa 8: INCORRETA. A distribuição da tem- rio se atentar as grandezas escalares.
peratura se comporta diferente, dependendo do lí-
quido em questão; Resolução:
Alternativa C: INCORRETA. A densidade numa se- Temos que:
ção transversal se distribui de forma linear;
Alternativa D: INCORRETA. A distribuição da vazão Cálculo da Vazão máxima de consuroo:
é realizada por análises de áreas transversais pela
Q= K. P. g (m)
comprimento ao longo da seção;
Alternativa E: INCORRETA. o coeficiente de rugo- 86400
sidade é constante; Onde,
Q =Vazão máxima (1/s);
SISTEMA PÚBLICO DE K = Coeficiente de demanda de reforço;
ABASTECIMENTO DE ÁGUA P =População a ser abastecida;
q(m) = Consumo per-ca pita (1/hab.dia);

99. Questão Logo:

Q =1,8 . 200. 48000 =200 (1/s)


(ENGENHEIRO CML - PREF. SÃO GONÇALO/R) - BIQ-
RIO - 2016) Sabe-se que a extensão de uma rede de 86400
distribuição, em um dado setor de uma cidade, é de Cálculo da vazão por metro linear da rede:
20km. Essa rede atende uma população de 48000 q = Q/L
pessoas que demandam, cada uma, 200 litros de Sendo,
agua por dia. Assumindo que o coeficiente de de- q =Vazão por metro linear da rede (1/s.m);
manda de reforço vale 1,8, a vazão de distribuição ao Q =Vazão máxima (1/s);
longo da canalização na hora de maior consumo no L= Comprimento total da rede (m);
dia de maior demanda vale:
Por fim:
(A, 0,01 L/s.m. q = 200/20000 = 0,01 (1/s,m)
(Bl 0,02 L/s.m.
(c; 0,04 L/s.m. Resposta: (A
to) 0,05 L/s.m.
(E) 0,08 L/s.m.

510 Instalações Hidrossanitánas


l i ._____----~---·
RESUMO PRÁTICO 111
INSTALAÇÃO PRED IAL DE ÁGUA FRIA

1. Informações gerais
A instalação predial de água fria se destina ao abastecimento dos aparelhos e pontos de utilização de
agua da edificação, em quantidade suficiente, mantendo a qualidade da água fornecida pelo sistema de
abastecimento.
A norma que fixa as exigências e recomendações relativas a projeto, execução e manutenção da insta-
lação predial de água fria é a NBR 5626. De acordo com a norma, as instalações prediais de água fria devem
ser projetadas de modo que, durante a vida útil do edifício que as contém, atendam aos seguintes requisitos:

1.1. Materiais
Para a escolha dos matenais a NBR 5626 fixa as condições exigíveis, a maneira e os critérios pelos quais
devem ser projetadas as instalações pre~diais de água fria. Existem vários componentes empregados nos
sistemas prediais de água fria: tubos e conexões, válvulas, registros, hidrômetros, bombas, reservatórios etc.
Os materiais mais comumente utilizados nos tubos são: cloreto de polivinila (PVC rígido), aço galvanizado e
cobre.
Normalmente, as tubulações destinadas ao transporte de água potável são executadas com tubos de
plástico (PVC), imunes à corrosão.

1.2. S1stema de distribuição


O abastecimento de água pode ser público {concessionária), privado (nascentes, poços etc) ou misto.
Existem três sistemas de distribuição da rede predial: direto, indireto e misto.

A) Sistema direto: A alimentação é feita diretamente da rede pública de abastecimento. Nesse caso, não
existe reserva~tório domiciliar, as peças de utilização de água são abastecidas diretamente da rede
pública;
B) Sistema indireto: A água provém de um ou mais reservatórios existentes no edifício. Este sistema pode
ocorrer com ou sem bombeamento. Quando a pressão for suficiente, mas houver descontinuidade no
abastecimento, há necessidade de se prever um reservatório supenor e a alimentação do prédio será
descendente. Quando a pressão for msuficiente para levar água ao reservatório superior, deve-se ter
dois reservatórios: um inferior e outro superior. Do reservatorio mferior a água é lançada ao superior
através do uso de bombas de recalque;
C) Sistema misto: Parte da alimentação da rede de distribuição predial é feita diretamente pela rede pú-
blica de abastecimento e a outra parte, pelo reservatório superior.

1.3. Reservatórios
A NBR 5626/98 estabelece que o volume de água reservado para uso doméstico deve ser, no mínimo, o
necessário para atender um d1a de consumo normal do edifício. Em virtude das deficiências no abastecimen-
to público de água em praticamente todo o país, recomenda-se que os reservatórios tenham capacidade de
atender pelo menos dois dias, e que o reservatório inferior armazene 60% e o superior 40% do consumo.

1.4. Consumo predial


Para se estimar o consumo diário de água é necessário que se conheça a quantidade de pessoas que
ocupará a edificação. Abaixo segue uma tabela para estimativa de consumo diário:

Raphael Ferreira 511


Tipotogia da Edificação UNIDADE CONSUMO (litros/dia)
1. SERVIÇO DOMÉSTICO
Apartamentos Per capta 200
Apartamento de luxo Per capta 300 a 400
Apartamento de luxo Por quarto de empregada 200
Reidénc1a de luxo Per capta 300 a 400
Residência de médio valor Per capta 150
Residência popular Per capta 120 a 150
Alojamentos p rovisórios de obra Per capta 80
Apartamento je poreiro Total 600 a 1000
2. SERVIÇO PUBLICO
Edific1o de escritórios Por ocupante soa 80
Lojas Por pessoa SOa 80
Escolas internatos Per capta 150
Escola externatos Por aluno 50
Escoilas semi- internatos Por aluno 100
Hospitais e casa de saúde Por leito 250
Hotéis com cozinha e lavanderia Por hóspede 250 a 350
Hotéis sem cozinha e lavanderia Por hóspede 120
Lavanderias Por kg de roupa suja 30
Quarteis Por soldado 150
cavalariças Por cavalo 100
Restaurantes Por refeição 25
Mercados e Supermercados Por m1 de área 5
Garagens e postos de combustí- Por automóvel 100
veis Por caminhão 150
Rega de jardins Por m1 de área 1,5
Cinemas e teatros Por lugar 2
Igrejas Por lugar 2
Ambulatórios Per capta 25
Creches Per capta 50
3. SERVIÇO INDUSTRIAL
Fábrica (uso pessoal) Por operário 70a 80
Fábrica com restaurante Por operário 100
Usinas de leite Por litro de leite 5
Matadouros Por animal de grande porte 300
Por animal de pequeno porte ~
150

1.5. Dimensionamento da tubulação


A rede de distribuição de água fna é constituída pelo conjunto de canalizações que interligam os pow
de consumo ao reservatorio da edificação. O Barrilete é o conjunto de tubulaçoes que se origina no rese~
vatório e do qual se derivam as colunas de distribuição. As colunas de distribuição de água fria derivam"
barrilete, descem na posição vert1cal e alimentam os ramais nos pavimentos que, por sua vez, alimentam :s
sub-ramais das peças de utilização.
A determinação da vazão em cada trecho da tubulação pode ser feita através de dois critérios: o do coo-
sumo máximo possível e o do consumo máximo provável.

512 Instalações H1drossarutárias


a) Critério do consumo máximo possível: Este critério se baseia na hipótese que os diversos aparelhos
servidos pelo ramal sejam utilizados simultaneamente, de modo que a descarga total no 1nício do
ramal será a soma das descargas em cada um dos sub-ramais. O dimensionamento é feito através do
Método das Seções Equivalentes, que consiste em expressar o diâmetro de cada trecho da tubulação
em função da vazão equivalente obtida com diâmetros de 15mm (1/2 polegada);
b) Critério do consumo máximo provável: Este critério se baseia na hipótese de que o uso simultâneo dos
aparelhos de um mesmo ramal é pouco provável e na probabilidade do uso simultâneo diminuir com o
aumento do número de aparelhos. O dimensionamento é feito através do Método da Soma dos Pesos.

INSTALAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO

1. Informações gerais
O sistema predial de esgoto sanitário é um conjunto de tubulações e acessórios, com a função de coletar
e conduzir o esgoto sanitário a uma rede pública de coleta ou sistema particular de tratamento. Além disso,
deve atender a alguns outros requisitos, segundo a norma brasileira NBR 8160.

2. Partes constituintes
a) Subsistemas do Sistema Predial de Esgoto Sanitário
• Coleta e transporte de esgoto: composto pelo conjunto de aparelhos sanitários, tubulações e acessó-
rios destinados a captar o esgoto sanitário e conduzi-lo a um destino adequado;
·Ventilação: consta de um conjunto de tubulações e/ou dispositivos destinados a assegurar a integrida-
de dos fechos hídricos, de modo a impedir a passagem de gases para o ambiente utilizado, assim como
conduzir tais gases à atmosfera.

b) Componentes
• Ramal de descarga: tubulação que recebe diretamente efluente de aparelho sanitário;
• Ramal de esgoto: tubulação que recebe efluentes de ramais de descarga;
• Coluna de ventilação: tubulação vertical que conduz gases para a atmosfera;
• Desconectar: dispositivo de fecho hídrico destinado a vedar a passagem de gases e animais para o
interior da edificação;
• Tubo de queda: tubulação vert1cal que recebe efiuente de subcoletores, ramais de esgoto e ramais de
descarga;
• Esgoto primário: é a parte da instalação entre os desconectares e o coletor público, quando há coletor
público. Existe presença de gases;
• Esgoto secundário: São aparelhos e a canalização que vem antes dos desconectares. Não possui pre-
sença de gases.

3. Materiais
Dentre os materiais mais comerciais de tubos e conexões são os do tipo: PVC rígido, a cerâmica vidrada,
o ftbrocimento e o ferro fundido. Existem duas séries de tubos de PVC: Série normal (tubos com parede de
menor espessura) e série reforçada (tubos com parede de espessura maior).

4. Dimensionamento
As tubulações podem ser dimensionadas pelo Método das Unidades de Hunter de Contribuição (UHC) ou pelo
Método Racional.
a) Método das Unidades de Hunter de Contribuição (UHC): Este método baseia-se na atribuição de Uni-
dades de Hunter de Contribuição para cada aparelho sanitário integrante em questão. Tais unidades
constam na NBR 8160/99.

Raphael Ferreua 513


Aparelho Sanitário Número de Unidades de Diâmetro nominal mínimo do
Hunter de Contribuição ramal de descarga DN

bacia sanitária 6 1()1l

2 40
banheira de residência
0,5 40
bebedouro
40
bidê
chuveiro ce •esidência 40

coletivo 4 40
-~-~

de residência 1 40
lavatório
de uso geral 2 40
r-----------------~
mictório valvula de des- 6 75
carga
caixa de d escarga 5 50

descarga auto- 2 40

mática
de calha 50

pia de coz1nha residencia 40

pia de cozinha industrial preparação 40

50

tanque d e lavar roupas


----------------~
_,
máquina de lavar louças _______
máquina de lavar roupas 3 50°'
(1) o diâmetro nominal DN mínimo para o ramal de descarga de bacia sanitaria pode ser reduzido pa
ON75, caso justificado pelo cálculo de dimensionamento efetuado pelo método hidráulico apresenta
no anexo B e somente depois da revisão da norma NBR 6452 : 1985 (aparelhos sanitários de material ce-
râmtco) pelo qual os fabricantes devem confeccionar variantes das bacias samtarias com saída pró
para ponto de esgoto de DN75, sem necessidade de peça especial de adaptação.
(2) Por metro de calha - considerar como ramal de esgoto (ver tabela 5).
(1) Devem ser consideradas as recomendações dos fabricantes.
~--------------------------
FONTE: ABN T 1999

b) Método Racional: Este di mensionamento con sta em estabelecer uma configuração inicial para o
tema de esgoto apenas com ventilação pri mária; na sequência, segue-se com a determinação
babilística das vazões de projeto, caracterização das vazões de descarga dos aparelhos sanitá
dimensionamento das t ubulações e a verifi cação da suficiência da ventilação primária.

INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAIS

1. Informações gerais
As instalações predia1s de águas pluviais seguem as preconizações da norma NBR 10844 - Insta
Prediais de Aguas Pluviais. Elas se destinam exclusivamente ao recolhimento e condução das águas pl
não se admtttndo quaisquer mterhgações com outras instalações predtais.

514 lnstalaçOes Hidrossanitártas


2. Componentes da instalação
a) Calhas: têm por objetivo coletar as águas de chuvas que precipitam nas coberturas das edificações e
conduzi-las até os condutores. As calhas apresentam geralmente as seções em forma de V, U, semicir-
cular, quadrada ou retangular.
b) Condutores: captam as águas coleta das pelas calhas e transportam para a parte inferior da edificação,
quando são canalizações verticais. Essa água é direcionada para caixas de inspeção ou areia.
c) Coletores: é provida de caixas de passagem, geralmente com grelhas, com o objetivo de conduzir as
águas pluviais até as sarjetas ou à rede pública de drenagem urbana.
Obs.: Muitas vezes a cobertura não necessita de calhas, e nesse caso as águas são coletadas por grelhas.
canaletas ou outro condutor.

3. Materiais
Nos te lhados empregam-se calhas que podem ser de aço galvanizado, folhas-deflandres, cobre, aço ino-
xidável, alumínio, fibrocimento, PVC rígido, fibra de vidro, concreto ou alvenaria.

4. Dimensionamento
a) Vazão de projeto: é determinada pela fórmula:

Q=Axl/60
Onde:
Q =vazão de projeto (1/min);
I= intensidade pluviométrica (mm/h);
A= área de contribuição (m 2).

b) Período de retorno: são baseados nas características da área a ser drenada:


• T = 1 ano: para áreas pavimentadas onde empoçamentos possam ser tolerados;
• T = 5 anos: para coberturas e/ou terraço;
• T = 25 anos: para coberturas e áreas onde empoçamentos ou extravasamentos não possam ser to-
lerados.

c) Intensidade de precipitação: deve ser de 150mm/h quando a área de projeção horizontal for menor
que 100m 2• Se a área exceder a 100m 2, utilizar a tabela da NBR 10844/1989. Algumas cidades estão
representadas abatxo.

Intensidade pluviométrica
Local Período de retorno (anos)
5 25
Belém 138 157 185
Belo Ho rizonte 132 227 230
Florianópoh~ 114 120 144
Fortaleza 120 156 180
Go1ânia 120 178 192
João Pessoa 115 140 163
Maceió 102 122 174
Manaus 138 180 198
130 183

Raphael Ferreira 515


d) Área de contribuição: deve ser tomada na horizontal e receber um mcremento dev1do à inclinação
chuva. Estes incrementos são calculados de acordo com a NBR 10844.

e) Condutores verticais: recomenda-se, caso seja possível, a projeção de uma úníca prumada. Devee
desv1os com curvas de raios longos, sendo eles de 45° ou 90°, alem de terem diâmetros mínimos de
mm.
f) Condutores horizontais: Possui declividade umforme, com mclinação mínima de O.S %. A altur21
lâmina d' água dentro do tubo não deve ser superior a 2/3 do diâmetro interno. Além disso, devem
prev1stos peças de inspeção, para mudanças de direção, a cada 20 m e para interligação com
condutores.

SANEAMENTO BÁSICO URBANO

É o conjunto de atividades institucionais formadas por: abastecimento de água, esgotamento sanitã


drenagem urbana, com a finalidade de prot eger e melhorar as condições de vida, tanto nos centros urba.-'
quanto nas comunidades rurais e propriedades rurais mais carentes

1. Sistema de abastecimento de água


Instalação composta por um conjunto de obras civis, materiais e equipamentos, desde a zona de ca
ção até as ligações prediais, destinada à produção e ao fornecimento coletivo de água potável, por me-
rede de distribuição. Tecnicamente, podemos descrever um Sistema como sendo formado pelas seg1..
etapas: captação, adução de água bruta, tratamento, reserva, distribuição da água tratada.
a) Captação: é o conjunto de estruturas e dispositivos construídos ou montados junto a um mana
com a finalidade de retirar água em quantidade capaz de atender ao consumo. Existem duas pri
formas: captação de águas subterrâneas e captação de águas superficiais.
b) Adução de Água Bruta: é o conjunto de canalizações e equipamentos destinados a conduzir água
o ponto de captação até a unidade de tratamento.

516 Instalações Hidrossanitárias


c) Tratamento: Conjunto de processos físicos e químicos destinados a transformar água bruta, in natura,
em água potável, adequando-a ao consumo humano e atendendo aos padrões legais de potabilidade.
d) Distribuição da água: Destina-se a conduzir a água tratada aos diversos pontos de consumo da co-
munidade. É formada por malhas hidráulicas compostas por tubulações de adução, subadução, redes
distribuidoras e ramais prediais, que juntos disponibilizam a água tratada na entrada do imóvel do
consumidor.

--

2. Sistema de tratamento de esgoto


Constitui-se no conjunto de atividades destinados a coletar, tratar e afastar os esgotos (águas usadas)
produzidos. Tecnicamente, podemos descrever um Sistema como sendo formado pelas seguintes etapas:
coleta, afastamento, transporte, tratamento e disposição final de esgotos sanitários.
a) Tratamento: Os processos de tratamento de esgoto são formados por uma séne de operações unitá-
rias, que são empregadas para a remoção de substâncias indesejáveis ou para a transformação destas
substâncias em outras de forma aceitável. As mais importantes operações unitárias, empregadas nos
sistemas de tratamento de esgoto, são:
• Trocas de gás: operação pela qual gases são precipitados no esgoto ou tomados em solução pelo
esgoto a ser tratado, pela sua exposição ao ar sob condição elevada, reduzida ou normal de pres-
são;
• Gradeamento: operação pela qual o material flutuante e a matéria em suspensão, que for maior em
tamanho que as aberturas das grades, são retidos e removidos;
• Sedimentação: operação pela qual a capacidade de carreamento e de erosão da água é diminuída,
até que as partículas em suspensão decantem pela ação da gravidade e não possam mais ser rele-
vantadas pela ação de correntes;
• Flotação: operação pela qual a capacidade de carreamento da água é diminuída e sua capacidade
de empuxo é então aumentada, às vezes até pela adição de agentes flotantes; as substâncias natu-
ralmente mais leves que a água, ou que pela ação destes agentes flotantes são tornadas mais leves,
sobem à superfície e são, então, raspadas. Os agentes flotantes costumam ser pequenas bolhas de
ar ou compostos químicos;
• Coagulação química: operação pela qual substâncias químicas formadoras de flocos- coagulantes
-são adicionadas à água com finalidade de se juntar ou combmar com a matéria em suspensão
decantável e, particularmente, com a não decantável e com a maténa coloidal; com isto se formam,
rapidamente agregados às partículas em suspensão, os flocos. Embora soluveís, os coagulantes se
precipitam depois de reagir com outras substâncias do meio;
• Precipitação química: operação pela qual substâncias dissolvidas são retiradas de solução; as
substâncias químicas adicionadas são solúveis e reagem com as substâncias químicas do esgoto,
precipitando-as;

Raphael rerreua 517


• Filtração: operação pela qual os fenômenos de coar, decantação e de contato interfacial c::
binam-se para transferir a matéria em suspensão para grãos de areia, carvão ou outro ma~
granular, de onde deverá ser removida;
• Desinfecção: operação pela qual os organismos vivos infecciosos em potencial são extermina
• Oxtdação biológica: operação pela qual os microrganismos decompõem a matéria orgânica co~
no esgoto ou no lodo e transformam substâncias complexas em produtos finais simples.

3. Ststema de drenagem urbana


Conjunto de medidas que tem como objetivo o gerenciamento da água da chuva que escoa no
urbano. Utilizando-se mecanismos de gestão da infraestrutura urbana relacionados com o escoamento
águas pluviais e dos cursos d'água na área urbana.
a) Conceitos de hidrologia
• Ciclo hidrológico: é o conceito central da hidrologia, envolvendo os processos de: evapotran
ção, condensação precipitação, infiltração e escoamento;
• Bacia hidrográfica: é a área de captação natural dos fluxos de água oriundos da precipitação
faz convergir os escoamentos para um único ponto de saída, seu exutório;
• Tempo de concentração: é o tempo idealizado de viagem que uma gota de chuva que precip
ponto mais remoto da bacia leva para atingir seu exutório;
• Probabilidade e Tempo de retorno: A frequência (f) de excedência de um determinado evento
responde ao número de vezes em que o valor da variável de interesse (vazão, precipitaçãc
outra) deste evento foi igualado ou ultrapassado, em uma série histórica de observações
b) Medidas de controle
• Aumento da infiltração: através de dispositivos como pavimentos permeáveis, valas de infilt
planos de infiltração, entre outros. Estas medidas contribuem para a melhoria ambiental, recl
do o escoamento superficial das áreas impermeáveis.
• Armazenamento: o armazenamento amortece o escoamento, reduzindo a vazão de pico. Os r
vatõrios de lotes são usados quando não é possível controlar na escala de micro ou macrod
gem, já que as áreas Já estão loteadas.
c) Escoamento superficial: corresponde ao segmento do ciclo hidrológtco relativo ao deslocamen~o
águas sobre a superfície do solo. Para esttmativa da vazão máx1ma do escoamento superficial u
mos o Método Racional, onde:

C x im x A
Qmáx = __3_6_0-
Onde:
Qmax =vazão máxima de escoamento superficial. m3.s-1;
C= coeficiente de escoamento superficial, adimensional;
im =intensidade máxima média de precipitação para uma duração igual ao tempo de concentração, mm.h-
A =área da bacia de drenagem, ha.

518 Instalações Htdrossanitárias


Instalações Elétricas

Eduardo Andrade

FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE diferença de potencial a que está submet1do o


condutor e inversamente proporcional à resis-
01. Questão tênCia elétrica desse condutor.
IV. Potência é a rapidez com que se gasta energia
(ANALISTA - MP/ AC - FMP - 2013) Das afirmativas abaixo ou a rapidez com que se produz trabalho e tem
identifique qual ou quais são verdadeiras: como unidade no Sistema Internacional o Watt
(W) que é igual a 01 Joule a cada segundo. O efei-
I. A resistência elétrica de qualquer material de- to Joule pode ser explicado pelo choque entre os
pende da natureza do material, da área de seção elétrons, quando se movimentam para originar
transversal, do comprimento e da temperatura. uma corrente elétrica. O efeito Joule pode ser
A resistência de um material aumenta com o au- desejável ou indesejável dependendo de onde
mento da área de sua seção transversal. O valor ocorra, por exemplo, em condutores, aquecedo-
indicado pela resistividade (de um determinado res, lâmpadas, fusíveis...
material) informa quanto mais baixa ou alta é a V. Para se obter ou manter a corrente elétrica
facilidade da passagem de uma carga eléctrica. fluindo em um condutor, é necessário ligar o
11. Há dois tipos de corrent e eletrica: a corren- condutor entre dois pontos capazes de transfe-
te contínua e a corrente alternada. A corrente rir energia para os elétrons. Assim, sob a ação
elétrica tem a mesma natureza da fonte que a de um campo elétrico, os elétrons se movimen-
gerou. A corrente contínua se caracteriza por tam entre os dois pontos. Quando dois pontos
manter seu valor constante no decorrer do tem- têm essa capacidade, diz-se que entre eles há
po saindo sempre do mesmo terminal fonte. Na uma d.d.p (diferença de potencial). Quando um
corrente alternada, seu valor e sentido variam equipamento é capaz de realizar trabalho para
periodicamente no decorrer do tempo. causar o movimento de elétrons diz-se que ele
111. Ao fluxo orientado de elétrons livres, sob a ação dispoe de f.e.m (força eletromotriz).
de um campo elétrico, dá-se o nome de corren-
te elétrica. A intensidade da corrente elétrica Estão corretas as afirmativas:
é a quantidade de carga que atravessa a seção
transversal de um condutor por unidade de 'A l, 11,111 e IV.
tempo. Segundo a lei de OHM, a mtensidade da B I, 11, IV e V.
corrente elétrica é diretamente proporcional à c I, 111, IV e V.
o II,III,IVe V. motor 1, que tem resistência de 20 Ohms, o motor 2
E 1,11,111 e V. terá uma resistência de 40 Ohms. O valor dado para
a corrente foi apenas para confundir.
Grau de Dificuldade I Resposta: ,., •

Assertiva 1: INCORRETA. Resistência é a oposi- 03 Questão


ção total à passagem da corrente, a resistividade é
dada pela natureza do material, quanto maior a ãrea (ENGENHEIRO DE MANUTENÇAO JUNIOR - CPTM- 2014) A busca
menor a resistência, quanto maior o comprimento de fontes "limpas" de energia, de tal forma a ampliar
maior a resistência. a matriz energética de um país, estado, ou até mes-
Assertiva 11: CORRETA. A grande diferença entre os mo de uma res1dênc1a ou indústria, é pauta constan-
dois tipos de corrente é a mudança do sinal perio- te e cada vez mais frequente em toda admmistração
dicamente. Uma fonte de tensão alternada gera cor- responsável, seja ela pública ou privada. Acerca da
rente alternada, uma fonte continua gera corrente inclusão/aproveitamento da energia solar no dia a
continua. dia das pessoas, é incorreto afirmar:
Assertiva 111: INCORRETA. Corrente elétrica é o
fluxo ordenado de partículas portadoras de carga ,A A transformação de energia solar em energia
elétrica, ou o deslocamento de cargas, não apenas o elétrica, fe1ta pelo efeito fotovoltaico, não é única
fluxo de elétrons livres. É uma pegadinha que induz forma de incluir esta fonte inesgotável de energia
ao erro. As demais afirmações sobre intensidade da limpa na matriz energética.
corrente e Lei de Ohm estão corretas. s Os sistemas de aquecimento de água, feitos a
Assertiva IV: CORRETA. Potência é trabalho reali- partir da captação de energ1a solar, cada vez mais
zado por unidade de tempo. O efeito )oule é provo- comuns no Brasil, são exemplos da inclusão desta
cado pela resistência à passagem da corrente e igual energia na matriz energética de um país.
a Rx1 2• É indesejado nos condutores e máquinas, mas c A inclusão da energia solar na matriz energéti-
necessàrio em resistências para aquecimento. ca. como proposto no enunciado da questão, dá-se
Assertiva V: CORRETA. Quanto ma1or a d.d.p. ma10r úmca e exclusivamente quando se transforma esta
a corrente, a f.e.m. gera a diferença de potencial. energia em energia eletrica, realidade ainda muito
Resposta: o distante de se colocar em prática em qualquer lugar
do planeta.
02 Questão o A transformação da energia solar em energia
elétrica se dá pela captação da luz em painéis sola-
(ENGENHEIRO CIVIL - INSS - FUNRIO - 2014) Num circuito elé- res formados por células fotovoltaicas.
trico pelo qual passa uma corrente de 12 Ampéres e No caso da utilização da energia solar para o
há dois motores elétricos. O motor 1 tem resistência aquecimento de agua, a captação da energia é feita
igual a 20 Ohms, e a metade da potência do motor 2. em painéis solares que aquecem a água, que por sua
Qual a resistência do motor 2? vez é armazenada já aquecida. Na inclusão deste tipo
de geração de energia na matriz energética, conside-
.A> 40 Ohms. ra-se a economia obt ida por não ter que se despen-
a 20 Ohms. der de energ1a elétrica para este aquecimento.
c 10 Ohms.
o 25 Ohms.
E 15 Ohms.
Grau de Dificuldade I
Resolução: Existem duas mcorreções nesta afirma-
Grau de Dificuldade ção, a utilização da energia solar para aquecimentt:
de água em substituição às resistências elétricas
Resolução: P=Rxl 2 , portanto em uma regra de três dos aquecedores é uma opção viável e bastante uti-
s1mptes se a potência do motor 2 é o dobro da do lizada. Da mesma forma, a utilização das placas so-

520 Instalações Elétncas


lares para geração de energia elétrica já é bastante A ordem crescente de eficiência luminosa das lâm-
utilizada no mundo e cada vez mais no Brasil. padas é:
Resposta: c
A P,QeR
04. Questão B P,ReQ
c Q,PeR
(ENGENHEIRO CIVIl JONIOR - TRANSPETRO - CESGRANRIO - 2011) o. Q, R e P
A resistência elétrica ou, simplesmente, resistência t R, Q e P
de um condutor, depende do(s) fator(es):

~ material, apenas.
Grau de Dificuldade I
t8) material e comprimento, apenas. Resolução: As lâmpadas incandescentes utilizam
C: material, comprimento e área da seção, apenas. um filamento que aquece até o ponto de emitir luz,
'ó. material, área da seção e temperatura, apenas. com isso as perdas térmicas são muito altas e por-
(E) material, comprimento, área da seção e tempe- tanto, a eficiência é muito baixa. Atualmente estas J
ratura. lâmpadas estão deixando de ser utilizadas em ins-
talações elétricas.
Grau de Dificuldade I As lâmpadas de vapor de sódio são compostas por
um tudo de descarga de óxido de alumínio encapsu-
Resolução: A resistência elétnca é definida como a lado em um tubo de vidro com gases neon, argon e
oposição total à passagem da corrente elétrica ofe- mercúrio. Sua luz tem a cor amarela muito próxima
recida por um condutor. Será influenciada por: da incandescente e tem bom índice de reprodução
Tipo de material. Quanto pio r condutor (alta re- de cor, contudo sua eficiência energética é batxa em
sistividade) maior a resistência; relação às demais lâmpadas de descarga, sendo me-
Comprimento. Maior comprimento, mais dificul- lhor que a incandescente.
dade, logo maior resistência; As lâmpadas fluorescentes são formadas por um
Área da seção. Da mesma forma quanto menor a tubo de vidro contendo um gás de baixa pressão e
área maior a resistência; mercúrio em seu interior. A ionização do gás faz com
Temperatura. Maior temperatura implica em que surja um choque entre as moléculas de mercu-
maior agitação entre os elétrons livres no mate- rio e os eletros que circulam pelo gás provocando a
rial e, portanto, maior oposição ao movtmento. emissao da luz. Dentre as três é a que tem melhor
Resposta: s eficiência, transformando a maior parte da energia
em luz visível.
PROJETOS Como visto, a ordem de eficiência é fluorescente R
Vapor de Sódio (Q) e por último a Incandescente (P\.
05. Questão Resposta: <§:

(ENGENHEIRO CIVIL JONIOR - TRANSPETRO - CESGRANRIO - 2011) 06. Questão


Em um projeto de iluminação, visando ao uso racio-
nal de energia, um dos parâmetros a ser conside ra- (ENGENHEIRO CIVILJONIOR - PETROBRÁS- CESGRANAIO- 20141A
do na escolha das lâmpadas é a eficiência luminosa. seguir, vê-se um esquema de ligação elétrica de uma
Considere as seguintes lâmpadas: lâmpada.

P- Incandescente
Q- Vapor de sódio
R - Fluorescente tubular

INTERRUPTOR I '11/TERRlJOTO!< I
Ao fazer a especificação do material que será utiliza- 11. Comando simples é um único interruptor acio-
do nessa instalação, os interruptores I e 11 devem ser nando um ou ma1s pontos de luz. Comando de
especificados como: duas seções são dois interruptores acionando
do1s conjuntos de um ou mais pontos de luz.
A paralelos, ambos. Comando niree-Way (3 vias ou paralelo) utiliza
e bipolares, ambos. dois interruptores de modo a acionar um pon-
c simples, ambos. to ou conjunto de pontos de locais distintos. O
o paralelo e simples, respectivamente. comando four-way (04 vias ou Intermediário) é
[ bipolar e paralelo, respectivamente. utilizado de maneira similar ao three-way. En-
tretanto, é possível acionar um mesmo ponto ou
Grau de Dificuldade I um conjunto de pontos de luz a partir de deter-
minados locais.
Alternativa A; CORRETA. Conforme pode ser visto 111. Quadro de Distribuição de Circuitos (QDC) é o
no diagrama são utilizados dois interruptores para- componente da instalação elétrica que recebe
lelos ou three way. os condutores oriundos de quadro de medição.
Nele também se encontram os dispositivos de
INTERRUPTOR INTERRUPTOR
THREE WAY THREE WAY proteção. Circuito é o conjunto de equipamen-
RETORNO tos e condutores elétricos ligados ao mesmo
FASE
RETORNO dispositivo de proteção (disjuntor convencional
ou DR). Oisjuntores são dispositivos eletromecã-
NEUTRO
nicos de proteção e seccionamento de circuitos.
TfRRA
Os circuitos de iluminação e tomadas devem ser
distintos, salvo os casos em que a corrente do
Alternativa 8: INCORRETA. Os interruptores bipo- circuito comum à iluminação e as tomadas seja
lares são utilizados para ligar duas lâmpadas sepa- infenor a 16A e que este não seja o único circuito
radamente. de tomadas e/ou iluminação de toda a instala-
Alternativa C: INCORRETA. Os interruptores sim- ção. Dessa forma, adota-se o critério de separa-
ples têm apenas do1s terminais. ção integral de circuitos de luz e força.
Alternativa D: INCORRETA. Os interruptores para- IV. Em circuitos residenc1a1s, os condutores fase e
lelos são sempre ligados em pares. neutro devem possuir a mesma bitola. Em insta-
Alternativa E: INCORRETA. Os interruptores para- lações residenciais e/ou prediais, os condutores
lelos são sempre ligados em pares. mais utilizados são de cobre com isolamento em
PVC (policloreto de vinila), EPR (borracha etile-
07. Questão no-propileno) e XLPE (polietileno reticulado).
Basicamente, existem dois tipos de condutores,
(ENGENHARIA - MP/AC- FMP - 2013) Das afirmativas abaixo os fios e os cabos e a principal distinção entre
identifique qual ou quais são verdadeiras: eles está re lacionada à flexibilidade dos con-
dutores, uma vez que, à medida que a bitola do
1. O tipo de fornecimento define o número de fases condutor aumenta, sua flexibilidade diminui.
que irão alimentar a instalação elétrica. Está re- v. Os aparelhos consumidores de energia elétrica
lacionado com a carga instalada. São atendidos são projetados para trabalharem em determi-
em baixa tensão (127V/220V) aqueles consumi- nado valor de tensão com reduzida tolerância.
dores que apresentarem carga (potência total) Ã medida que a distância entre o medidor de
instalada igual ou inferior a 75kW. O padrão de energia e a potência da carga aumenta, a que-
cor utilizado para identificação dos condutores da de tensão ao longo do condutor também
e verde para o condutor neutro, vermelho para aumenta. Em baixa tensão, em nenhum caso a
o condutor fase, preto para o condutor retorno e queda de tensão nos circuitos terminais deve
azul para o condutor terra. ser superior a 4%. O condutor neutro pode ser

522 lnstalaçOes Elétncas


comum a mais de um circuito, quando a rede for dências. Quanto aos cabos, o alumínio não é permi·
monofásica devendo esse ter a mesma seção do tido em instalações internas por causa da dificulda-
condutor fase. O aterramento é a ligação elétrica de em fazer emendas. Os cabos são mais flexíveis
mtencional com a terra. Tal ligação tem por ob - por serem formados por vários condutores forman-
jetivo fornecer um caminho favorável e seguro do um feixe.
ao percurso de correntes elétricas indesejáveis Assertiva V: CORRETA. A queda de tensão é propor-
e inseguras. cional à resistência do condutor e, portanto, ao seu
comprimento. O hmíte de 7% é entre o transformador
Estão corretas as afirmativas e a carga, em baixa tensão a queda de tensão máxi-
ma é de 4%. O Neutro deve ter mesma bitola que o
A I, IV e V. de fase em circuitos mono e bifásicos. O terra tem
B 111, IV e V. função de escoar as correntes de fuga e defeitos.
,c 11,111 e IV. Resposta: 8

o I, 111 e IV.
(E 11, IV e V. 08. Questão

Grau de Dificuldade I (ENGENHEIRO CIVIL - SOPH - FUNCAB - 2014) Em um projeto


de instalações elétricas, um interruptor de 3 sessões
DICA DO AUTOR: A bitola do condutor terra pode aciona três pontos de luz que pertencem ao mesmo
ser reduzida em relação à bitola da fase de acordo circuito. Os seguintes condutores devP.m estar liga-
com a seguinte regra: dos a esse interruptor:

BITOLA DO FASE BITOLA DO TERRA ------' A um de fase e três de retorno.


Até 16mm 2 Igual à do Fase 8 um neutro e três de retorno.
Igual a 2Smm 2 e Terra de 16mm 2 c um de fase, um terra e dois de retorno.
3Smm 2 o um de fase, um neutro, um terra e um de retorno.

Igual ou supe- O terra terá bitola igual à me- E um terra e três de retorno.

rio r a somm 2 tade do fase, segumdo a bitola


comercialmente disponível, por Grau de Dificuldade I
exemplo, para um cabo fase de
9Smm 2 o terra será de somm 2 • Alternativa A:. CORRETA.
INTERRUPTOR 3 SEÇOES

~-r=;·~;::o~
Assertiva 1: INCORRETA. A primeira afirmação é
verdadeira, contudo as cores dos condutores estão
erradas, as cores certas são: Neutro - Azul Claro;
Fase -Vermelho, Preto ou Marrom; Terra- Verde.
- ,l
N EUTRO
RfTORNO

LÂMPADAS
-
CíS
Assertiva 11: INCORRETA. Apenas o final está in- ~
correto, o interruptor Four-Way é utilizado em asso-
ciação a dois Three -Ways para ligar o conjunto de
lâmpadas a partir de um terceiro local distinto ou Alternativa 8 : INCORRETA. O neutro deve ir para
outros mais. as lâmpadas
Assertiva 111: CORRETA. Apenas em casos excep- Alternativa C: INCORRETA. O interruptor não
c•onais de baixa corrente se admite a utilização de precisa de terra e o número de retornos de11em ser
iluminação e tomadas no mesmo circuito. iguais ao de seções.
Assertiva IV: CORRETA. A redução da bitola do Alternativa D: INCORRETA. O 1nterrup:or não
neutro só é permitida em casos que se tem certeza precisa de terra e o número de retornos devem ser
do equilíbrio das cargas, o que não ocorre em resi- iguais ao de seções e o neutro vai para a lãmpaaa.
Alternativa E: INCORRETA. O interruptor não pre- A alimentar o consumidor diretamente da rede em
cisa de terra e a fase deve ir para o mterruptor. caso de sobrecarga/falha no mversor.
s desligar o consumidor da alimentação comercia
09. Questão c fazer by-pass automático e, em caso de defeito
no inversor, desligar o consumidor.
(ENGENHEIRO - CONAB -IADES- 2014) Em relação ao projeto o ligar dtretamente o consumtdor na tensão das
de luminotécnica, é correto afirmar que a (o): batenas do sistema.
e eliminar as oscilações da rede da concessionária..
A lluminãncia permanece constante ao longo da
vida útil da lâmpada. '-----
Grau de Dificuldade I
1B Pé direito útil é a altura do pé direito do recinto
menos a altura do pendente da luminária. Alternativa A:. CORRETA. A chave estática mantê..
rc Calor gerado pela iluminação influencia na refri- a carga alimentada em caso de falha interna;
geração artificial do ambiente. Alternativa B: INCORRETA. o consumidor só
(o) Dimmer tem a função de corrigir o fator de po- desligado em caso de fim da carga da bateria c..
tência de um sistema. atuação da proteção
e Método dos lumens é fundamentado nas leis de Alternativa C: INCORRETA. Ela faz o by-pas exa
Lambert. mente para evitar o desligamento da carga em a::;:
de defeito.
Grau de Dificuldade 11 1 Alternativa D: INCORRETA. A carga (alime~
em CA) nuca e hgada diretamente à bateria (CC
Alternativa A:. INCORRETA. À medida que a lâmpa- Alternativa E: INCORRETA. Esta função seri~
da se desgasta ela perde iluminãncia. um regulador ou estabilizador de tensão.
Alternativa B: INCORRETA. Pé direito útil consiste
na altura livre entre o piso e o teto ou o forro;
Alternativa C: CORRETA. Cada tipo de luminária A figura a seguir apresenta parte da instalação
disstpa uma energia proporctonal ao seu consumo, trica de uma edificação. Sobre essa figura, respo
portanto deve ser levada em conta no cálculo da as próxtmas questões.
carga térmica;
Alternativa D: INCORRETA. o dimmer é utilizado
para variar o nível de iluminamento. Para corrigir o
fator de potência são utilizados capacitares.
Alternativa E: INCORRETA. o método de lumens é
baseado na iluminãncta emitida por cada fonte de
luz. A lei de lambert diz apenas que "A intensidade
da luz emitida decresce exponencialmente à medida
que a espessura do meio absorvente aumenta arit-
meticamente".

10 Questão
11 Questão
(ENGENHEIRO - POLICIA CIVIUDF- IADES - 2016) Determinada
mstalação elétrica é dotada de sistema de alimen- (ENGENHEIRO · PREF. TRES RIOSIRJ • BIORIO• 201 S) Para que
tação ininterrupta (UPS). A esse respeito, é correto lâmpada funcione adequadamente, no eletroduto
afirmar que a chave estática é um importante com- deve haver:
ponente desse sistema e tem como função principal:

524 Instalações Elétricas


A um fio de retorno e um fio fase.
FASE
B dois fios de retorno e um fio fase.
c um fio de retorno e um fio neutro. TOMADAS
o dois fios de retorno e um fio neutro.
e três fios de retorno.
NEUTRO
TERRA
Grau de Dificuldade l i Alternativa 8 : INCORRETA. Nunca vai um retorno
Alternativa A:. INCORRETA. O condutor de fase já para tomada.
está alimentando o outro interruptor. Alternativa C: INCORRETA. Nunca vai um retorno
Alternativa 8 : INCORRETA. Está é uma pegadinha, para tomada.
pois o condutor de fase e os dois retornos estão Alternativa D: INCORRETA. Nunca vai um retorno
indo para o outro interruptor. para tomada.
Alternativa C: INCORRETA. O neutro nunca vai Alternativa E: INCORRETA. Nunca vai um retorno
para o interruptor. para tomada.
Alternativa D: INCORRETA. O neutro nunca vai
para o interruptor.
Alternativa E: CORRETA. Conforme esquema abai- A figura a seguir apresenta parte da instalação elé-
xo se para um interruptor estão indo a fase e dois trica de uma edificação. Sobre essa figura, responda
retornos para o outro irão três retornos. as próximas questões.

THREE WAY

FASE

12. Questão

(ENGENHEIRO - PREF. TRES RIOS/RJ - BIORIO- 2015) Sabendo


que o eletroduto Y alimenta duas tomadas baixas, 13. Questão
por ele deve passar:
(ANALISTA· PREF. DE SAO GONÇALO/RJ • BIORIO• 2016) Para que
.A Um fio fase e um fio neutro. a instalação elétrica funcione adequadamente e
B. Um fio fase, um fio neutro e um fio de retorno. com o menor consumo de material possível, no ele-
( Um fio neutro e um fio de retorno. troduto X devem estar presentes apenas:
o Um fio neutro e dois fios de retorno.
e Um fio neutro e três fios de retorno. A Um fio fase e um fio de retorno.
B Um fio fase e um fio neutro.
Grau de Dificuldade c Um fio fase, um fio neutro e um fio de retorno.
o Um fio fase, um fio neutro e dois fios de retorno.
Alternativa A:. CORRETA. As tomadas serão ligadas e um fio neutro e três fios de retorno.
em paralelo com fase e neutro ou fase, neutro e ter-
ra, como esquema abaixo: Grau de Dificuldade

Eduardo Andrade 525


DICA DO AUTOR: A pegadinha desta questão está 15. Questão
na solicitação do menor consumo de material. Como
será necessano levar a fase do circuito 1 para a to- (ENGENHEIRO - POLICIA CIVIL/DF - IADES- 201 6) O diagrama
mada, é mais econômico Já usã-la no interruptor. o unifilar apresentado indica o ctrcutto de ligação de
outro interruptor ficará com três retornos. uma lâmpada com:
Alternativa A:. INCORRETA. Ficaria faltando o neu-
tro da tomada e os retornos do interruptor.

\ .
Alternativa B: INCORRETA. Ficariam faltando os
retornos do mterruptor.
Alternativa C: INCORRETA. Ficaria faltando o re-
torno do interruptor.

c
Alternativa D: CORRETA. Teremos fase e neutro
para a tomada, a mesma fase e mats dois retornos
para o interruptor.
Alternativa E: INCORRETA. Ficaria fa ltando a fase
da tomada e do interruptor.

14. Questão
,.. 'Três interruptores simples.

(ANALISTA - PREF. DE SlO GONÇALO/RJ • BIORIO • 2016) Saben-


e 'Três interruptores intermediários.
c Dois interruptores mtermediários e um parale
do que o circuito 1 engloba apenas a sala e que a
lâmpada tem potência de 60W, a carga total nesse
o Dois interruptores paralelos e um intermediá
E Um interruptor simples e dois paralelos.
etrcuito é de:

A 160W.
re 220W.
Grau de Dificuldade I
(!: 260W. Alternativa A:. INCORRETA. Existem três inte~
(O 360W.
tores acionando a mesma lâmpada (setor a)
(E 460W.
Alternati va 8: INCORRETA. Os tnterruptores inll'!
mediários sempre são ligados com dois parale
Grau de Dificuldade I (ver diagrama abaixo).
Alternativa C: INCORRETA. Os interruptores int:eo
Resolução: A norma NBR-5410 define que a potên- medtários sempre são ligados com dois paralel
cia das tomadas baixas de uso geral será 100W, como (ver diagrama abaixo)
temos 3 tomadas de 100 e uma lâmpada de 60 tere- Alternativa D: CORRETA. Ver diagrama de ligação
mos 3x100+60 = 360W. dos interruptores.
Resposta: ( o

INTERRUPTOR THEREE
INTERRUPTOR THEREE
WAY OU PARALELO

FASE

Alternativa E: INCORRETA. O interruptor simples não é associado aos paralelos.

526 Instalações Elétricas


16. Questão Alternativa C: INCORRETA. O neutro passará dire-
to pela ca1xa IV indo para I.
(ENGENHEIRO · CAIXA · CESGRANRIO - 2012) Considere os da- Alternativa D: INCORRETA. Nunca circulariam
dos e o croqui a seguir, o qual representa parte de duas fases do mesmo circuito (FN).
uma Instalação elétrica monofásica com tensão de Alternativa E: INCORRETA. Nunca passariam dois
127 v. Os interruptores indicados destinam-se exclu- neutros do mesmo circuito.
sivamente ao ac1onamento do ponto externo I. Os
pontos de iluminação internos são acionados por NORMAS
outros interruptores que não estão representados
no croqui. 17 Questão

(ENGENHEIRO CIVIL· AERONAUTICA • EAOEAR • 2014) As conexões


de condutores entre si e com outros componentes
IV{ da instalação, devem garantir continuidade elétrica

~
durável, portabilidade mecânica e proteção mecâ-
\ 11 nica adequadas. Na seleção dos meios de conexão,
) - - - - --
devem ser considerados os seguintes itens, exceto:

/ A Quantidade de fios.

s Seção dos condutores.


c Formato dos condutores.
·o Material dos condutores, não considerando sua
isolação.
Analisando-se exclusivamente os condutores para o
acionamento do ponto I, não considerando o terra
(proteção) e sabendo que a fase desce no ponto IV,
Grau deDificuldade I
passam pelo trecho 11-111 as seguintes quantidades e Alternativa A; CORRETA. A emenda deve envolver
tipos de condutores: todos os fios que formam o condutor sem redução
na secção.
"' 2 neutros Alternativa B: CORRETA. Condutores acima de
B 3 retornos 10mm 2 devem ser emendados com conectares os in-
c 2 retornos e 1 neutro feriores podem ser emendados torcendo os fios um
o 2 fases e 1 neutro sobre o outro.
e 3 retornos e 2 neutros Alternativa C: CORRETA. O formato do condutor
irá influenciar no tipo de conectar a ser utilizado.
Grau de Dificuldade I Alternativa 0: INCORRETA. O tipo de isolação é
fu ndamental para que seja adequadamente recom-
Alternativa A; INCORRETA. Nunca passariam dois posta após conectados os condutores.
neutros do mesmo circuito.
Alternativa B: CORRETA. Como a fase está indo
para o interruptor IV. o neutro passa direto pela cai·
xa 111 e segue a I, então restam os retornos conforme
diagrama abaixo:

Eduardo Andrade 527


18. Questão Grau de Dificuldade l i
(ENGENHEIRO CIVIL· PREF.ITABUNAIBA· FUNCAB- 2016) Segun- Resolução: Segundo a NBR5410, item 5.1.1.1-Princi-
do a norma ABNT NBR 5410: 2004 Versão corrigida: pio fundamental nas notas 3 e 4 temos:
2008 (Instalações elétricas de baixa tensão) em um 3- Exemplos de proteção básica:
cômodo de uma habitação com dimensões de 5,0 m Isolação bás1ca ou separação básica;
por9,2 m, a carga mínima de iluminação, em VA, para Uso de barreira ou invólucro;
dimensionamento do circuito, deve ser: Limitação da tensão;
4- Exemplos de proteção supletiva:
A 300. Equipotencialização e seccionamento automáti-
rs. 400. co da alimentação;
'C 500. Isolação suplementar;
o 600. Separação elétrica.
e' 700. Resposta: c. J

Grau de Dificuldade I I 20 Questão


Resolução: Segundo a NBR5410, item 9.5.2.1.2: "Na (PERITO · POLICIACIVIL/MCi · FUMARC · 2013) Nas instalações
determinação das cargas de iluminação, como al- elétricas de baixa tensão, admite-se omitir protege'
ternativa à aplicação da ABNT NBR 5413, conforme contra sobrecargas, exceto:
prescrito na alínea a) de 4.2.1.2.2, pode ser adotado
o seguinte critério: A Circuitos de excitação de máquinas rotativas.
a. Em cômodos ou dependências com área igual B Circuitos de motores usados em serviços de se-
ou inferior a 6 m2, deve ser prevista uma carga gurança.
mínima de 100 VA; f Linha sujeita à circulação de correntes de sobre-
b. Em cômodo ou dependências com área superior carga, protegida contra curtos-circuitos, de acordo
a 6 m' , deve ser prevista uma carga mínima de com as prescrições da NBR 5410 - Instalações de ba •
100 VA. Para os primeiros 6 m' , acrescida de 60 xa tensão, e que não possua derivação ou tomada
VA para cada aumento de 4 m2 inteiros·. de corrente.
Para um ambiente 5,0m x 9,2m teremos uma área o Linha que, situada a jusante de uma mudança
de 46,0m 1 , segundo o item •b• acima teremos 100VA de seção, de natureza, de maneira de instalar ou de
para os primeiros 6m 2 e mais 10x60VA para os constituição, seja efetivamente protegida contra~
40m 2 restantes (10x4m 1), logo a potência total será brecargas por um dispositivo de proteção localizado
100+10x60=700VA. a montante.
Resposta: e

19 Questão
Grau de Dificuldade l i
Resolução: Segundo a NBR5410 item 5.3.4.3.2: Admi·
(PERITO · POLICIA CIVIL/MCi · FUMARC · 2013) Em uma insta- te-se omitir a proteção contra sobrecargas:
lação elétrica de baixa tensão, é considerada uma a. Em linha que, situada a jusante de uma mudan-
proteção supletiva contra choques elétricos: ça de seção, de natureza, de maneira de instalar
ou de constituição, seja efetivamente protegida
A Uso de barreira. contra sobrecargas por um dispositivo de prote·
s Uso de invólucro. ção localizado a montante;
c Separação elétrica. b. Em linha não sujeita à circulação de correntes
o Limitação da tensão. de sobrecarga, protegida contra curtos-circuitos

528 Instalações Elétricas


de acordo com as prescrições de 5.3.5 e que não 220Questão
possua derivação ou tomada de corrente;
c. Nas linhas de sinal, incluindo circuitos de co- (ENGENHARIA CIVIL - PREFoARACRUZ/ES - FUNCAB - 2014) Em
mando. uma determinada instalação elétnca predial foi es-
Ainda na NBR5410, item 5.3.4.4: Recomenda-se omi- colhido um eletroduto de PVC rígido com as seguin-
tir o dispositivo de proteção contra sobrecargas em tes características:
c1rcuitos que alimentem equipamentos de utilização,
nos casos em que o desligamento inesperado do Diâmetro nominal: 25mm
circuito suscitar uma situação de perigo ou, inver- Diâmetro externo: 26,2mm
samente, desabilitar equipamentos indispensáveis Espessura da parede: 2,6mm
numa situação de perigo. São exemplos de tais casos:
a. Circuitos de excitação de máqutnas rotativas; Considerando-se as prescrições da norma ABNT NBR
b. Circuitos de alimentação de eletroímãs para ele- 5410:2004, Versão corrigida: 2008 (Instalações elétri-
vação de cargas; cas de baixa-tensão), o número máximo de condu-
c. Circuitos secundários de transformadores de tores de 6 mm 2 (área externa de 18,1 mm 2) que esse
corre nte; eletroduto pode conter é:
d. Circuitos de motores usados em serviços de se-
gurança (bombas de incendio, sistemas de ex- A 5.
tração de fumaça etc.). 8 7.
DICA DO AUTOR: Na alternativa C existe uma pega- c 9.
dinha se comparar com o texto do item "5.3.4.3.2- b" p 11.
actma verá que na assertiva foi suprimida a palavra E 13.
"não" mudando o sentido do texto.
Resposta: c Grau de Dificuldade l i
21. Questão Resolução: Segundo a NBR5410 a taxa de ocupação
máx1ma de um eletroduto é de 40% da área interna
(ENGENHARIA CIVIL- MP/RO oFUNCAB o2012) Segundo a nor- do duto então se o diâmetro externo é 26,2mm e a
ma ABNT NBR 5410:2004 (Instalações elétricas de espessura de parede 2,6mm teremos um diâmetro
ba1xa tensão), a seção mínima de um condutor de interno útil de 26,2-(2X2,6)=21,0mm a área interna
fase, isolado e de cobre, para alimentar um circuito será (3,14X21 2)/4=346,1mm 2 e a área interna útil será
de tomadas de uso geral é: 0,4x346,1=138,5mm 2• Como cada cabo tem seção de
18,1mm 2 , o duto poderá conter 138,5/18,1 = 7,6, logo
A 8,0 mm 2 deverá conter 7 cabos.
s 6,0 mm 2 DICA DO AUTOR: Na alternativa C tem uma pegadi-
,c 4,0 mm 2 nha. 9 seria o valor encontrado se não se calculasse
o 2,5 mmz o diâmetro interno subtraindo as duas espessuras.
e 1,5 mm2 Resposta: s

Grau de Dificuldade I 23. Questão

Resolução: Segundo a NBR5410 ítem 6.2.6.1.1, tabe- (PERITO - POliCIA CIVIUOF - fADES - 2016) Dispositivos de
la 47, a seção mín1ma para condutores de circuitos proteção são instalados para promover a interrup-
de iluminação é 1,5mm 2 e para circuitos de força é ção total das correntes nos condutores dos circuitos,
2,5mm •2 e devem atuar em casos de curto-circuito, de forma
Resposta: o a prevenir:

Eduardo Andrade 529


A Efeitos de corrente residual. Alternativa C; INCORRETA. Da mesma forma, os
8 Choques elétricos. circuitos de comando de um mesmo equipamento
c Efeitos térmicos e mecãmcos prejudiciais. podem ser instalados no mesmo duto.
o Efeitos químicos. Alternativa D: CORRETA. Todos os condutores de-
E Danos a equipamentos hgados em outras fases. vem ser ISOlados para a mais alta tensão nominal
presente, e não segundo sua própria tensão.
Grau de Difiwldade
25. Questão
Alternativa A: INCORRETA. A proteção contracor-
rentes de fuga ou residuais é feita pelos DRs. (ENGENHEIRO CIVIL · AERONAUTICA • EAOEAR • 2014) São medi-
Alternativa 8: INCORRETA. A proteção contracor- das que contribuem para redução dos efeitos sobre
rentes de fuga ou residuais é feita pelos DRs. tensões induzidas e Interferências eletromagnéti-
Alternativa C: CORRETA. A alta corrente do cur- cas, exceto:
to-circuito provoca aquecimento e campos magné-
ticos que deslocam os condutores, por isso os dis- A Utilização de cabos blindados para trafego de
positivos de proteção devem prevenir estes efeitos. sinais.
Alternativa D: INCORRETA. Não existem efeitos s Redução dos laços de induçao para adoção de
químicos em um curto-circuito um trajeto comum para linhas dos diversos sistemas.
Alternativa E: INCORRETA. o objetivo dos dispo- c Disposição adequada das fontes potenciais de
sitivos de proteção é proteger os equipamentos li- perturbações em relação aos equipamentos sensíveis.
gados a ele. õ Uso de filtros e/ou dispositivos de proteção con-
tra surtos (DPSs) em circuitos que alimentam equi-
24. Questão pamentos sensíveis e transitórios.

(ENGENHARIO CIVIL · AERONAUTICA EAOEAR • 2016) Em relação


a disposição de condutores, é permitido que os con -
Grau de D1fiwldade I
dutos fechados contenham condutores de mais de Alternativa A: INCORRETA. A blindagem do cabo
um circuito, exceto quando: funciona como uma gaiola de Faraday que evita que
suas emissões eletromagnéticas interfiram ao seu
A As seções nominais dos condutores de fase esti- redor e o protege das emissões dos outros condu-
verem contidas dentro de um mtervalo de três valo- tores sobre ele.
res normalizados sucessivos. Alternativa 8: INCORRETA. A redução de trajetos,
8 Os circuitos pertencerem à mesma instalação, se e separação dos sistemas evita que possíveis emis-
originando do mesmo dispositivo geral de manobra sões nocivas atinjam sistemas sensíveis.
e proteção. Alternativa C: INCORRETA. o afastamento das
c Os circuitos de fo rça, de comando e/ou sinaliza- fontes de perturbação dos equipamentos sensíveis
ção forem de um mesmo equipamento. é a providência mais eficiente para proteção destes
'o Todos os condutores forem isolados cada um se· sistemas.
gundo sua própria tensão nominal. Alternativa D: CORRETA. Os DPS protegem apenas
contra surtos de tensao e não interferências eletro-
Grau de Dificuldade magnéticas.

Alternativa A: INCORRETA. Pode haver condutores 26. Questão


de d1versas seções em um mesmo duto.
Alternativa 8: INCORRETA. Circuitos originados do (ENGENHEIRO· AERONAUTICA EAOEAR • 201 6) Para se garantir
mesmo quadro podem usar o mesmo duto. a segurança das Instalações eletncas de BT, as pa•-

530 Instalações Elétricas


tes vivas perigosas não devem ser acessíveis e as Então teremos:
massas ou partes condutivas acessíveis não devem (3) Equipotencialização e sewonamento auto-
oferecer perigo. Sendo assim, assinale a alternativa mático da alimentação.
que apresenta corretamente a associação entre os (1) Equipotencializaçao suplementar.
exemplos de proteção, na coluna da esquerda, e os (2) Limitação da tensão.
tipos de proteção, coluna da direita, de acordo com (3) Separação elétrica.
a NBR 5410:2008 e marque a alternativa que apre- (2) Uso de barreira ou invólucro.
senta a sequência correta. Alguns números poderão (1) Uso de proteção diferencial-residual de alta
ser utilizados mais de uma vez. sensibilidade.
Resposta: a
Coluna1!
1 Proteção adicional 27. Questão
----
2 Proteção básica
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ARIQUEMES/RO • FUNCAB • 2016) No
programa de manutenção de certa edificação, cons-
ta que anualmente deve ser realizada a atividade de
equipotencialização e ~eccionamento auto- reaperto de todas as conexões dos quadros de dis-
mático da alimentação. tribuição dos circuitos das instalações elétricas. Se-
( ) equípotencialização suplementar. gundo a norma ABNT NBR 5674:2012 (Manutenção de
edificações - Requ1sitos para o sistema de gestão
( ) limitação da tensao
-~--~
de manutenção) esse t1po de manutenção é classi-
( ) separação elétrica.
----- ficado como:
( ) uso de barretra ou invólucro.
uso de proteção diferencial-residual de alta A Contra incêndio.
( )
sensibilidade. s De segurança.
c Corretiva.
" 1-2-3-3-1-2 o Rotineira.
B 3-1-2-3-2-1 E Preventiva.
c 2-2-3-1-3-1
o 3-3-1-2-1-2 Grau de Dificuldade

Grau de Dificuldade I I Alternativa A; INCORRETA. A manutenção no sis-


tema de incêndio envolve não só as partes elétricas,
Resolução: Segundo a NBR5410 no item "5.1 Prote- mas todo o sistema.
ção contra choques elétricos• temos Alternativa 8: INCORRETA. Da mesma forma, a
Proteção adicional (1): manutenção nos sistemas de segurança envolve di-
• Eqüipotencialização suplementar versos equipamentos e disciplinas.
• Uso de dispositivo diferencial-residual de alta Alternativa C: INCORRETA. A manutenção correti-
sensibilidade va tem como objetivo solucionar defeitos e danos já
Proteção básica (2): existentes.
• Isolação básica ou separação básica; Alternativa D: INCORRETA. As manutenções de ro-
• Uso de barreira ou invólucro; tina envolvem ações preventivas e também a solu-
• Limitação da tensão; ção de problemas já detectados.
Proteção supletiva (3): Alternativa E: CORRETA. Com a passagem da cor-
• Equipotencialização e seccionamento auto- rente os cabos aquecem e dilatam podendo folgar
mático da alimentação; os parafusos e conexões gerando mal contato, aque-
• Isolação suplementar; cimento e consequente danos às conexões. Pode até
• Separação elétrica.

Eduardo Andrade 531


mesmo gerar incêndios. A manutenção preventiva c linhas elétricas.
visa prevenir o mal contato e suas consequências. f> Dispositivos de controle.

28. Questão Grau de Dificuldade I


~""G""""'"I) <.\'1\\. • t.\ t.l)" ._'mu. \t.l)\t.9. · 1an) t>. t-lSR
"ltemativa A.:. \tKORRETll As placas são a própria
5.410(2007 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão identificação.
- estabelece as condições que as instalações elé- Alternativa 8: INCORRETll Os materiais condu-
tricas de batxa tensão devem satisfazer, a fim de tores são identificados apenas quando fazem parte
garanttr a segurança de pessoas e animais, o fun- das linhas elétricas;
cionamento adequado da instalação e a conserva- Alternativa C: CORRETll As linhas elétricas devem
ção dos bens. Esta Norma apenas não se aplica as ser dispostas ou marcadas de modo a permitir s~
instalações elétricas: identificação quando da realização de verificações,
ensaios, reparos ou modificações na instalação.
A De iluminação publ tca. Alternativa D: INCORRETll A identificação destes
(e• Em áreas descobertas das propriedades, exter- dispositivos dependerá de sua função.
nas às edificações.
.c De reboques de acampamento (trailers), locais 30 Questão
de acampamento (campings), marinas e instalações
análogas. (ENGENHEIRO CIVIL JUNIOR · CORREIOSIPE · PERSONA · 2008) E
·o Aos circuitos elétricos alimentados sob tensão um projeto de instalaçao elétrica de baixa tensã-
nominal igual ou tnferior a 1.000 V em corrente al- deve-se observar a altura mínima dos condutores
ternada, com frequências inferiores a 400 Hz, ou a nus, que é de:
1.500 V em corrente continua.
A 4,0m onde houver tráfego de veículos leves.
Grau de Dificuldade l i 9
c
S,Sm onde houver tráfego de veículos pesados.
3,0m onde houver passagem exclusiva de pedestres.
Alternativa A:. CORRETll As instalações para ilu- o 4,5m onde houver tráfego de veículos pesados.
minação públtca são definidas pela norma NBR510. e 3,0m onde houver passagem exclusiva de pedes-
Alternativa 8: INCORRETll Todas as tnstalações tres.
elétricas em baixa tensão devem atender à NBR
5410, exceto onde exista norma especifica, como é o
caso da iluminação externa e área de grande afluên-
Grau de Dtficuldade I
cia de público. Resolução: Segundo a NBR 5410, item 6.2.11.8.3, ·c.o
Alternativas C e D: INCORRETAS. Idem à alterna- condutores nus devem ser instalados de forma q
t iva S. seu ponto mais baixo observe as seguintes altur.:
mínimas em relação ao solo:
29. Questão a) 5,50 m, onde houver tráfego de veícu los pesad<r.
b) 4,50 m, onde houver tráfego de veículos leves;
(ENGENHEIRO · AERONAUTI CA· EAOUR- 2014) Devem ser dis- c) 3,50 m, onde houver passagem exclusiva de
postas ou marcadas de modo a permitir sua iden- destres"
tificação, mediante a realização de verificações, Resposta: 9

ensaios, reparos ou modificações na instalação. Tra -


ta-se de:

A Placas.
9 Condutores.

532 Instalações Elétncas


1 11 RESUMO PRATICO 111
FUNDAMENTOS DE ELETRICIDADE Atualmente no Brasil temos dois níveis de ten-
são para cargas residenc1a1s e comerciais: 380/220V
1. CONCEITOS BÁSICOS e 220/127V. Existem outras tensões (480/277V,
600/346V, etc) contudo só devem ser utilizadas em
Corrente Elétrica: Movimento dos elétrons no in- instalações industriais ou casas de máquinas.
terior de um condutor. Se este movimento é em um
único sentido, é dita contínua, se alterna de sentido Potências: É energia por unidade de tempo, ou
ciclicamente no tempo é dita alternada. Fisicamen- seja, é a rapidez com que se transfere energia de
te, a corrente pode ser comparada com o fluxo de uma fonte. Em corrente alternada temos três tipos
água em uma tubulação. de potência (e energia):

Tensão: Também conhecida como diferença de Potência Total ou Aparente - É a quantidade to -


potencial, em suma é a força que faz com que surja tal de energia ou potência transferida para a carga.
a corrente elétrica. Tensão continua, gera corrente Potência Ativa - É a parte da potência que rea l-
contínua, tensão alternada gera corrente alternada. mente realiza traba lho, normalmente produzida por
Na comparação com a água, a tensão seria a altura cargas resist1vas.
do reservatório. Como a altura, a tensão é medida Potência Reativa - É a parte gerada por bobinas
em relação a um referencial. (indutivas) ou capacitares (capacitivas). Esta potên-
cia não realiza trabalho, mas é fundamental para a
Em um sistema trifásico temos três nos cada um formação dos campos eletromagnéticos que fazem
com uma tensão alternada que varia senoidalmente, funcionar os equipamentos.
o valor da tensão pode então ser medido entre um
no e o potencial zero (neutro ou terra), seria a Ten- Uma típica comparação das potências é com um
são de Fase - Vf, ou entre dois nos, a Tensão de Linha copo de chopp:
- vt A relação entre as duas é: vl = /J.V, A potência aparente é o copo como um todo, o
que você paga,
FASE A A potência ativa é o chope propriamente dito,
FASE B VA que é bebido,
FASE C VB Já a espuma, é a reativa, que precisa existir, mas
não é consumida.
NEUTRO

Matematicamente, temos uma hipotenusa e dois ca-


tetos, então:
~ ose S=~

Considerando que 0 é o ãngulo entre S e P teremos:


=
S P/cos0 = Q/ sen0

Eduardo Andrade 533


ATIVA- P 01'/)

fator de Potência - A relação entre a Potência Ativa (que realiza trabalho) e a Total é chamada de fator de
Potência, no caso será o cos0. Toda carga tem um Fator de Potência que pode ser obtido com o fabricante
Valores típicos podem ser encontrados em tabelas no site das concessionárias de energia.

Fator de Demanda - A demanda indica a simultaneidade de uso de uma determinada carga. Por exemplo
em uma sala são instaladas 10 tomadas de uso geral a fim de cobrir todas as possibilidades de uso da sac
contudo apenas 3 são usadas simultaneamente, o Fator de Demanda será 0,3.
Demanda=P~Fo

ILUMINAÇÃO

As normas NBR5410 e NBR5413 estabelecem requisitos minemos para iluminação de ambientes.


Os pontos mais importantes são;
Deve haver ao menos um ponto de iluminação em cada ambiente;
O nível de iluminamento mínimo deve atender aos requisitos de norma;

Tipo de atividade

A- Iluminação geral para área usadas 20-3()-50 Áreas públicas com arredores escuros
ininterruptamente ou com tarefas
50-75-100 Orientacfiio <;irnples oara perm~r:~ H.\d urta
visuais simples.
Recintos não usados para trabalhos contín uos:
100-150-200
depósitos
Tarefas com requisitos visuais limitados, trabalho
200-300-500
bruto de maquinário, auditório~

B • Iluminação geral para áreas de Tarefas com requisitos visuais normais, traba-
500-750-1000
trabalho lho média de maquinário, escritórios.
'\000-1500- 1a•efas tom requisito·. visuais Pspec1a1s, gra'lla
2000 ção manual, inspeção, industric1 d·· roupa~.

C- Iluminação adicional para tarefas 2000-3000- Tarefas visuais exatas e prolongadas, eletrôn -
visuais difíceis. 5000 ca de tamanho pequeno.
sooo-75oo-
10000 microeletrôn•cos.
10000-15000- Tarefas visuais muito especiais, cirurgias.
20000

534 Instalações Elétricas


Existem vários tipo e tecnologias de lâmpadas, Não devem ser misturadas cargas de iluminação
contudo atualmente a Led é a que tem melhor e tomadas em um mesmo circuito a menos que
relação Nível de iluminamento x Potência con- se trate de instalação de baixa renda;
sumida; Cargas com potência individual igual ou superior
O acionamento das luminárias pode ser feito a 1000W devem ser supridas por um circuito ex-
através de sensores de presença, Relês fotoelé- clusivo;
tricos, interruptores ou ainda por um sistema de Podem existir circuitos de tomadas com potência
automação; total superior a 1000W, desde que nenhum dos
Todos os condutores fase devem ser interrompi- eqUipamentos supridos tenham esta potência;
dos antes das luminárias. Atender a todos os equipamentos indicados no
Interruptores monopolares são utilizados para lay-out;
cargas ligadas entre fase e neutro. Normalmente Prever a quantidade mínima de tomadas confor-
são instalados em caixas 4x2" com uma, duas ou me determina a NBR-5410;
três teclas; Manutenção e operação. Na distribuição dos cir-
Cagas bifásicas devem ser acionadas por inter- cuitos deve-se, por exemplo, evitar deixar uma
ruptores bipolares; tomada isolada pois isto poderia induzir ao erro
Interruptores paralelos são utilizados para acio- de achar que ela está desenergizada quando as
nar o mesmo conjunto de iluminação de dois ou demais do mesmo ambiente o estiverem;
mais pontos distintos. Para dois pontos, devem Prever 30% de reserva nos quadros de energia;
ser utilizados dois interruptores Three way, para
três ou mais, dois Three way e quantos Four way CÁLCULO DA CORRENTE
forem necessários;
No caso de cargas monofásicas (FN) a corrente
TOMADAS EPONTOSDE FORÇA será:
t=S+Vfose;
Cada carga tem uma necessidade específica de Para as cargas bifásicas (FF, FFN):
alimentação, tanto no tocante ã bitola do condutor I=S+VIinho;
de alimentação quanto ao número de fases. Para as cargas trifásicas (FFF, FFFN):
I=S+(.fJ,.VIinho)
Por exemplo, um equipamento na tensão de Onde:
220V será suprido por Fase, Fase e Terra em uma ci- I = corrente em Amperes (A);
dade cujo sistema é 220/127V, já em outra cujo siste- S = Potência aparente em Volt Ampere (VA);
ma é 380/220V o mesmo equipamento será suprido Vfase = tensão de fase em Voltas (V);
por Fase, Neutro e Terra. Vlinha = tensão de linha em Voltas (V);

De forma geral teremos cargas: FN, FF, FFN, FFF, CÁLCULO DE CABOS
FFFN.
Para especificação de cabos de energia é preciso
Atualmente para instalações comerciais e resi- atender simultaneamente 4 critérios:
denctais são utilizadas tomadas Padrão Brasileiro, 1. Secção mínima;
com três pinos que podem ser FNT ou FFT. Sendo que 2. Ampacidade ou capacidade de condução;
a tensão de 380V não deve ser utilizada em tomadas 3. Queda de tensão;
para uso geral. 4. Proteção.
Ou SeJa, será utilizado o cabo de menor bitola
DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS que atenda simultaneamente aos 4 critérios.

Na dist ri buição dos circuitos deve-se levar em


conta:

Eduardo Andrade 535


1. Secção mínima; 7%, calculados a partir dos terminais secundá-
rios do transformador MT/BT, no caso de trans·
A NBR-5410 estabelece que para os circuitos de formador de propriedade da(s) unidade(s) con-
•luminação, a menor bitola de cabo a ser utilizada sumidora(s);
é de 1,5mm2, para os demais circuitos é de 2,5mm 2 7%, calculados a partir dos termina•s secunda-
rios do transformador MT/BT da empresa dis-
Além deste critério, deve ser considerada a re - tribuidora de eletricidade, quando o ponto dr
dução do condutor Neutro e ou do Terra (PEM), se - entrega for a• localizado;
gundo a regra: 5%, calculados a partir do ponto de entrega, nos
Para cabos até #16mm 2 o neutro ou terra terão a demais casos de ponto de entrega com forne·
mesma bitola do fase; cimento em tensão secundária de distríbu1ção;
Para cabos de #25mm 2 e #35mm 2 o neutro ou 7%, calculados a partir dos terminais de saída de
terra terão #16mm2; gerador, no caso de grupo gerador próprio.
Para cabos com bitola igual ou superior a 50mm 2,
o neutro ou o terra terão bitola igual à metade Estes valores màximos podem ser distribuíd~
do fase. Neste caso deve-se considerar a bitola entre os trechos da instalação á critério do pro)e
comercialmente existente, ou seja, um cabo fase tista. Por exemplo, em uma determinada instalaçã
#95mm 2 (metade 47,5mm 2) deve ter neutro ou eu posso prever uma queda de tensão de 1% entre
terra #50mm 2• o transformador e o quadro geral, 3% entre o gera
A redução da bitola do Neutro está condicionada e os parciais e 3% para os circuitos terminais a par
à certeza de que não existem desequihbrios ou har- tir dos quadros parc1ais. A máxima queda de tensá
mônicos no circuito. para um circuito terminal é de 4%.
A queda de tensão será calculada a partir da
2. Ampacidade ou capacidade de condução; equação:
AV=(IxdxFcx100)W
Este critério determina que a capacidade de condu- Onde:
ção do cabo deve ser superior à corrente calculada AV é a quada de tensão em %;
para o circuito. I é a corrente do circuitos em Amperes;
lcabo > !circuito d é a distância total do circuitos em km;
Fc é o Fator do Cabo (dado pelo fabricante er
A Ampacidade ou capacidade de condução do V/A.km)
cabo irá depender de diversos fatores, tais como, v é a tensão do circuito em volts.
material do condutor, bitola, tipo de 1solante, ma-
neira de instalar, quantidade de circuitos no mesmo 4. Proteção
duto, temperatura e altitude. Os fabricantes (e a
NBR-5410) apresentam tabelas com a capacidade de Este critério determina que o ajuste do eq
condução para as diversas situações. pamento de proteção não provoque desligamento
indevidos e que proteja o cabo.
3. Queda de tensão; lcabo > 1 proteção > !circuito

Como o cabo tem uma impedãncia, a passagem LIGAÇÃO DE EQUIPAMENTOS


de corrente por ele irá provocar uma redução da
tensão nos terminais da carga. A NBR-5410 limita a A seguir apresentamos o diagrama de ligaçã
queda de tensão máxima de um circuito da seguinte dos principais componentes de uma instalação
forma: suas respectivas plantas baixas.

536 Instalações Elétncas


Aa.3/l DQN'
I AC
- - l -- -
- IWfRUPTOR ·~ONOf OLAR SIMPLES, 1OA, 2óOV, N
NA PAREDE ' I ,20m ACIO"'A A SEÇÃO A
AJ'!A

A NA ARE E

#"
lt.LI_S.'
y
- CONDUTORES NEUTRO, fASE, RETORNO l TERRA, >IE PE TIVAMENTE BI"OLA "X 'mm2
PERTENCENTe AO CIRCU TO Y' EM ELE'ROOUTOS 0 "Z" POLfvADAS

Interruptor monopolar -1 seção

FASE
-------- RETORNO
/ -------.
,, <

_::;__t__:_ e ~;z
NEUTRO LÂMPADAS j
A~·-'J_w_ _ _~ TERRA
I Nl I 1 ,!;

....::2.!1 i

Eduardo Andrade 53?


Interruptor monopo\ar - 2 seçoes
_

CACI: / ,-{- RETORNO


~ RETORNO
LÂMPADAS \ ~
A
NEUTRO
TERRA
)f

Interruptor monopolar - 3 seções

I ,5
FASE
~
I r--: __;_R.:.=E:..:.T::::OR~N~O~
RETORNO
~r
2'~ • I
NEUTRO
TERRA

Interruptor bipolar

~E""-'A""'SE~..t../_{ _,_)_R.=..ET:....:O:..:..:R.:..:.:NO~
FASE Y RETORNO

LÂMPAD.-~
TERRA

~
5-r z' "" . i•


~ ..)

InstalaçOes Elétricas
Interruptor paralelo ou three way

INTERRUPTOR INTERRUPTOR
THREE WAY THREE WAY
_ RETORNO
~RETORNO
ff1,5 RETORNO

:i
lllfi01/2

'~ / ·n2~~~ _N~EU~T~R~O____________~


TERRA
PADAS~
__M__

,,
'-"i

llilo;;;,j " ' •

Interruptor four way

INmlAUPTOR
THREE WAY

~· P·
r-----------~~-----~-u,
~~2-N.....~/..........
~ ~• -,, ~
TERAA
<

Tomadas

NEUTRO
TERRA
FASE FF FFT

FASE
TERRA
fv (!f
f

Eduardo Andrade 539


NORMAS

As normas NBR-5410 da ABNT e NR-10 do mínís-


terío do Trabalho são de fundamental importância
para projeto, instalação e operação de sistemas
elétricos em baixa tensão, portanto é recomendável
seu estudo por completo.

Além destas, as normas de iluminação de inte-


riores- NBR-5413, de símbolos gráficos - NBR-5444 e
do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféri-
cas- NBR-5419 também devem ser lidas.

Instalações Elétricas
Informática

Rogério Vassoler

MICROSOFT WINDOWS Alternativa B: CORRETA. o Windows 7 possui vã-


nas teclas de atalho, as teclas descritas nesta alter-
01. Questão nativa, realizam as seguintes ações descritas abaixo:
Ctrl•A: Selecionar todos os arquivos e pastas quando
lTtCNICO - UNIFAP -UNIFAP-2016) No Windows 7, as teclas no gerenciador de arquivos; Ctrl•Enter· Exibir as pro-
de atalho que executam, respectivamente, as ações priedades do arquivo selecionado; Ctrl•Shift: Execu-
de: "Selecionar todos os arquivos e pastas quando tar o Gerenciador de tarefas do Windows; Ctrl+Esc:
no gerenciador de arquivos", "Exibir as propriedades Mostrar o Menu Iniciar do sistema.
do arquivo selecionado", "Executar o Gerenciador de Alternativa C: INCORRETA. As teclas de atalho
tarefas do Windows" e "Mostrar o Menu ln1ciar do descritas realizam as seguintes ações: Ctrl+A: Sele-
sistema" são, respectivamente: cionar todos os arquivos e pastas quando no geren-
ciador de arquivos; Alt+Enter: Exibe as propriedades
A Alt+A, Ctrl•Enter, Ctrl•Esc, Shift+Esc do arquivo selecionado; Ctrl•Shift•Esc: Executa o Ge-
B Ctrl•A, Ctrl+Enter, Ctrl+Shift, Ctrl•Esc renciador de tarefas do Windows; Ctrl+Esc: Mostrar o
c Ctrl+A, Alt+Enter, Ctrl+Shift•Esc , Ctrl•Esc Menu IniCiar do sistema.
o Ctrl+A, Ctrl+Enter, Ctrl+Shift, Ctrl+Shift•Esc Alternativa 0: INCORRETA. As teclas de atalho
E Ctrl•A, Ctrl+Shift, Ctri+Enter, Ctrl+Shlft+Esc descritas realizam as seguintes ações: Ctrl+A: Sele-
CIOnar todos os arquivos e pastas quando no geren-
Grau de Dificuldade ciador de arquivos; Ctrl+Enter: Exibir as proprieda-
des do arquivo selecionado; Ctrl+Shift: Executar o
Alternativa A; INCORRETA. o Windows 7 possui Gerenc1ador de tarefas do Windows; Ctrl+Shift+Esc:
várias teclas de atalho, as teclas descritas nesta Executa o Gerenciador de tarefas do Windows.
alternativa, realizam as seguintes ações descritas Alternativa E: INCORRETA. As teclas de atalho des-
abaixo: Alt+A: Exibe a página de suporte ao cliente; critas realizam as seguintes ações: Ctrl+A: Selecionar
Ctrl+Enter: Exibir as propnedades do arqu1vo sele - todos os arquivos e pastas quando no gerenciador
cionado; Ctrl+Esc: Mostrar o Menu Iniciar do sistema; de arquivos; Ctrl•Shift: Executar o Gerenciador de
Shift+Esc: Não é uma tecla de atalho conhecida no tarefas do Windows; Ctrl+Enter: Exibir as proprieda-
Windows 7. des do arquivo selecionado; Ctrl+Shift+Esc: Executa
o Gerenciador de tarefas do Windows.
Julgue os próximos itens, acerca do sistema ope· mium, Professional, Enterprise e Ultimate), somente
racional Windows 7.0, do editor de textos Microsoft com esta Informação já estaria errada. Entretanto,
Word 2013 e do programa de navegação Internet Ex- o Bitlocker (ferramenta de criptografia da Microsoft
plorer 10. disponível no Windows Vista, Windows 7, Windows 8
e Windows 10), está presente no Windows 7, apenas
02. Questão nas versões Ultimate e Enterprise.

(ANALISTA - STJ - CESPE - 201S) Os atalhos de teclado aju- 04. Questão


dam o usuário de computador a executar uma funcio·
nalidade em determinado software de forma ráptda, (ANALISTA - STJ- CESPE- 201S) No Word 2013, para se cen -
eliminando a necessidade de vários cliques com o tralizar o texto em uma célula de uma tabela qual-
mouse, em determinados casos. No programa de na- quer, é suficiente realizar a seguinte sequencia de
vegação Internet Explore r 10, por exemplo, o uso do ações: selecionar a célula que contém o texto; clicar
atalho constituído pelas teclas ~ (Ctrl) e 2.J
(J) com o botão direito do mouse sobre essa célula; fi · J
fará que uma lista de downloads seja exib1da. nalmente, acionar a opção Texto Centralizado.

( ) CORRETA ( ) INCORRETA () CORRETA INCORRETA

GralJ de Dificuldade Grau de Dificuldade I


Assertiva: CORRETA. O Internet Explorer possui Assertiva: INCORRETA. Após selecionar uma célula
várias teclas de atalho, no caso especifico da ques· de uma tabela com conteúdo e clicar com o botão
tão actma, as teclas CTRL + J trão apresentar os do- dtreito do mouse, vai aparecer as opções do menu
wnloads realizados pelo browser (navegador), con- mas não contém a opção "Texto Centralizado", a op
forme mostra o menu do navegador na figura abatxo. ção correta é "Alinhamento de Célula", conforme f
gura abaixo.

03. Questão

(ANALISTA - STJ - CESPE - 201S) O Windows 7 foi lançado Julgue os itens seguintes, relativos a computação em
em quatro versões, cada uma direcionada a um pú· nuvem, organização e gerenciamento de arquivos e
blico específico. A versao Starter poSSibilita a en- noções de vírus, worms e pragas VIrtuais.
criptação de dados mediante o uso do recurso co-
nhecido como Bttlocker. 04. Questão
( ) CORRETA ( ) INCORRETA (ANALISTA - STJ- CESPE - 2015) O Windows 7 Profession
possibilita que o usuário copie um arquivo de ur
Grau de Dificuldade l i dispositivo móvel, como, por exemplo, um pendri~
para uma pasta qualquer que já contenha esse a
Assertiva: INCORRETA. Para miciar a resolução quivo. Nesse caso, serão exibidas algumas opções
da questão, a quantidade de versões do Windows 7, entre as quais uma que permite ao usuário optar po
não são 4, mas 6 (Starter, Home Baste, Home Pre· copiar, mas manter os dois arquivos; se o usuário es

542 Informática
colher essa opção, o arquivo será copiado e armaze- ( ) CORRETA ( ) INCORRETA
nado na mesma pasta, porém será renomeado.
Grau de Dificuldade
( ) CORRETA ( ) INCORRETA
Assertiva: CORRETA. O Microsoft Word possui ai-
Grau de Dificuldade guns modos de exib1ção (Layout da Web, Modo de
Leitura, Layout de Impressão, Estrutura de Tópicos e
Assertiva: CORRETA. O Windows permite algumas Rascunho). No modo de ex1b1ção "Rascunho" é apre-
opções para copiar arquivos para uma pasta que sentado apenas o texto do documento.
já contenha esse arquivo. As opções são: Copiar e
Substituir (nesta opção, o arquivo será substituído 06. Questão
pelo novo arquivo); Não copiar (o arquivo não será
copiado) e Copiar, mas manter os dois arquivos (o IENGENHARIOCIVIL - FUB · CESPE -2015) Para exibir uma pá-
arquivo será copiado e renomeado, mantendo os gina específica no Internet Explorer 11 sempre que
dois arquivos na pasta), conforme visualizado na fi- uma nova guia for aberta, deve-se acessar a opção
gura abaixo. Ferramentas para Desenvolvedores, disponibiliza-
da no menu Ferramentas, e, em seguida, realizar as
configurações necessárias.
uN arqulwocom o"-""- MS~tloal
111'1\

a..,. ..- ....... - ( ) CORRETA ( ) INCORRETA

................_.................
----·
•CA~PM·~
~

Grau de Dificuldade

Assertiva: INCORRETA. O recurso Ferramentas


para Desenvolvedores, apresenta ferramentas que
ajudam a pesquisar e resolver problemas relaciona-
dos a HTML, Folhas de Estilo em Cascata (Cascading
Style Sheets - CSS) e )avaScript Para abrir uma pá-
gina específica no Internet Explorer com uma nova
guia aberta, basta digitar a URL desejada.

07. Questão

(ENGENHARIO CIVIL- FUB • CESPE- 2015) Entre as formas de


liberar espaço na unidade de um computador com
Windows 8.1 inclui-se desinstalar aplicativos des-
Julgue os itens a seguir, acerca do sistema operacio- necessários na área de trabalho, ação que pode ser
nal Windows 8.1, do editor de texto Word 2013 e do realizada por meio da funcionalidade Programas e
programa de navegação Internet Explorer 11. Recursos.

05. Questão ( ) CORRETA ( ) INCORRETA

(ENGENHARIO CIVIL- FUB • CESPE- 201S) Caso o usuário, ao Grau de Dificuldade


abrir um documento do Word 2013, altere o modo de
exibição para Rascunho, objetos como cabeçalhos Assertiva: CORRETA. Uma das formas de liberar
e rodapés, por exemplo, não serão mostrados e ele espaço na unidade de um computador e a desinsta-
terá acesso somente ao texto do documento. !ação de programas instalados no computador. Para

Rogério Vassoler 543


desinstalar um programa, deve-se acessar o Painel o alternar entre páginas de um documento do Word
de Controle e através da funcionalidade Programas ou de outros aplicatiVOS da suíte Microsoft Office.
e Recursos, selecionar a opção Oesinstalar. E alternar entre janelas de aplicativos abertos no
computador, mdependentemente de serem ou não
da suíte MSOffice.
Com relação ao programa de correio eletrônico Mozil·
la Thunderb~rd, aos conceitos de organização e de ge-
renciamento de arquivos e aos aplicativos para segu-
Grau de Dificuldade I
rança da informação, julgue os itens que se seguem. Alternativa A; INCORRETA. Para fechar um arquivo
no Word sem utilizar a opção Sair ou Fechar, deve-
08. Questão mos utilizar as teclas de atalho ALT • F4.
Alternativa 8 : INCORRETA. Para salvar um doeu·
(ENGENHARIOCIVIL - FUB • CESPE- 201 S) Caso o recurso His· mento ou planilha com outro nome ou formato, uti·
tórico de Arquivos, disponível na opção Histórico, do tizamos a tecla de atalho F12: Salvar Como. J
menu Início, do Explorador de Arquivos do Windows Alternativa C: INCORRETA. Para acessar o menu
8.1, seja configurado corretamente, ele fornecerá um de impressão no Word diretamente, são utilizadas
histórico detalhado do arquivo selecionado, con· as teclas de atalho CTRL • P.
tendo, entre outras informações, as datas de mo· Alternativa D: INCORRETA. Para alternar entre pá·
dificação do arquivo e a relação de usuários que o ginas de um documento Word, podemos utilizar as
acessaram. teclas de atalho CTRL+PgDown, para mover ao topo
da próxima página ou CTRL+PgUp, para mover para o
() CORRETA ( ) INCORRETA topo da página anterior.
~~·--~~~~~
Alternativa E: CORRETA. As teclas de atalho ALT
Grau de Dificuldade l i + TAS no Windows realiza a ação de alternar entre
aplicativos abertos no computador, independente
Assertiva: INCORRETA. Segundo o suporte do Win· de pertencerem a suíte do MSOffice. Estas teclas são
dows, o Histórico de Arquivos é utilizado para salvar muito utilizadas, pois agiliza a alternância ent re os
cópias de arqu1vos para que possam ser recupera· programas abertos.
dos posteriormente. Desta forma, a funcionalidade
Histórico do Windows tem a função de recuperação 10 Questão
de arquivos. e não apresenta a relação de usuários
que acessaram os arqu1vos. (ANALISTA - TJ/CE - CESPE - 2014) Com base na figura abaí·
xo, assinale a opção correta em relação à organiza-
09. Questão ção de arquivos e pastas.

(ANALISTA - TJICE- CESPE - 2014) No Windows 7 e nos soft-


wares do Microsoft Office, o atalho composto pelas
teclas ALT + TAB é muito utilizado para:

A fechar um arquivo de texto sem se ter de acessar


a opção Fechar ou a opção Sair, disponíveis no menu
Arquivo do Word.
s salvar um documento ou planilha com outro
nome ou em formato PDF.
c imprimir um arquivo de texto sem ter de aces· CompoJt....
sar a opção Imprimir, disponível no menu Arquivo o-o lo<M (C!)
doWord. - ICI'«iSTON l'fo.)

544 lnformátlca
A Ao clicar a opção Co-n~, o usuário formato da tabela;
tem acesso às opções do Painel de Controle. 8 Menu lmcio -> Submenu Tabela -> selecionar o
a Um arquivo que estiver salvo no formato da tabela;
I. Disco l~ (C:) estará visível para todos os c Menu 1níc1o -> Submenu Formas -> selec1onar o
usuários deste computador. formato da tabela;
'C Na pasta F.wntos, encontram-se os arquivos o• Menu Início -> Submenu Tabelas -> informar o
contendo as páginas da Web visitadas pelo usuário. tamanho da matriz;
o O local Oownlo.tds é reservado para a ins- e Menu Inicio -> Submenu Tabelas -> informar o
talação de programas que são baixados da Internet. tamanho da matriz;
E Na • Are. de lfl , o usuário pode salvar
arquivos para acesso rápido, durante a sua produ- Grau de Dificuldade
ção, podendo, ainda, caso deseje, manter tais arqui-
vos guardados nessa área por tempo indetermtnado. Alter nat iva A:. CORRETA. Para inserção de tabelas
no Word 2007, deve-se selecionar o menu Inserir,
Grau de Dificuldade clicar no submenu Tabelas e escolher o formato da
tabela.
Alternativa A:. INCORRETA. Para acessar o Painel Alternativa 8 : INCORRETA. No menu Início não
de Controle do computador, devemos selecionar o existe o submenu Tabelas (está no menu Inserir). O
menu Iniciar e escolher Painel de Controle. menu Início possui os submenus Área de Transferên-
Alternativa 8: INCORRETA. Não são todos os ar- Cia, Fonte, Parágrafos, Estilo e Edição.
qUivos salvos no Disco Local (C:) estarão disponíveis Alternativa C: INCORRETA. No menu Inicio não
a todo usuário, normalmente, os arqu1vos referentes existe o submenu Formas (está no menu Inserir). O
ao sistema operacional somente serão acessados menu Início possui os submenus Área de Transferên-
com autorização do administrador. cia, Fonte, Parágrafos, Estilo e Edição.
Alternativa C: INCORRETA. Na pasta Favoritos Alternat iva D: INCORRETA. No menu Inicio não
contem páginas salvas como favoritos e não páginas existe o submenu Tabelas (está no menu Inserir). O
visitadas pelo usuário. menu Início possui os submenus Área de Transferên-
Alternativa D: INCORRETA. A pasta Downloads é cia, Fonte, Parágrafos, Estilo e Edição.
utilizada para guardar os programas baixados da in- Alternat iva E: INCORRETA. No menu Início não
ternet e não os arquivos reservados para instalação existe o submenu Tabelas (está no menu Inserir). O
de programas. menu 1n1cio possui os submenus Área de Transferên-
Alternativa E: CORRETA. A Area de Trabalho pode cia, Fonte, Parágrafos, Estilo e Edição.
ser utilizada para salvar arquivos para acesso rápi-
do ou mantê-los guardados nesta área por tempo 12 Questão
indeterminado.
(TtCNICO- UNIFAP - UNIFAP- 2016) No Word 2007, as teclas
MICROSOFT WORD de atalho F12, Ctri+E e Ctri+Shift+D correspondem,
respectivamente à:
11 Questão
A "Seleciona fim do Documento", "Personaliza um
(TtCNICO- UNIFAP - UNIFAP- 2016) Com relação ao Word Atalho" e "Deleta linha selecionada"
2007, qual das sequências apresentadas abaixo re- 8 "Personaliza um Atalho", "Seleciona fim do Do-
presenta uma sequênc1a de ações válidas para a in- cumento" e "Deleta linha selecionada"
serção de uma tabela: c "Personaliza um Atalho", "Desfaz um Desloca-
" Menu Inserir -> Submenu Tabela -> selecionar o

Rogério Vassoler 545


mento" e "Deleta página selecionada" lher o tipo de gráfico desejado;
<P! "Personaliza um Atalho", "Desfaz um Desloca- e Selecionar os dados desejados na tabela -> cli-
mento" e "Deleta linha selecionada" car com o botão direito do mouse sobre a tabela ->
CE "Salvar Como", "Centralizar Parágrafo" e "Duplo Selec•onar "Gráficos", e escolher o tipo de gráfico
Sublinhado" desejado;
·c' Selecionar os dados desejados na tabela ·> cli-
Grau de Dificuldade car na aba "Inserir"-> Clicar em "Gráfico", e escolher
o t1po de gráfico desejado;
Alternativa A: INCORRETA. No Word 2007, as ações ó Selecionar os dados desejados na tabela -> cli-
citadas na alternativa realizam as seguantes ações, car na aba "Exibição" -> Clicar em "Gráfico", e esco-
"Seleciona fim do Documento": Ctrl•Shift+End, "Per- lher o tipo de gráfico desejado;
sonaliza um Atalho Teclado": Ctri+Ait+Num+, e "De- •E, Selecionar os dados desejados na tabela -> cli-
teta linha selecionada": Não existe tecla de atalho car com o botão direito do mouse sobre a tabela ->
para esta ação no suporte do Word 2007. selecionar "Exibição" -> Selecionar "Gráficos", e es-
Alternativa B: INCORRETA. No Word 2007, as ações colher o tipo de gráfico desejado;
citadas na alternativa realizam as seguintes ações,
"Personaliza um Atalho Teclado": Ctri•Ait+Num•, "Se- Grau de D1ficuldade
leciona fim do Documento": Ctri•Shift+End e "Deleta
linha selecionada": Não existe tecla de atalho para Alternativa A: INCORRETA. Ao clicar com o botão
esta ação no suporte do Word 2007. direito do mouse sobre a tabela selecionada e clicar
Alternativa C: INCORRETA. No Word 2007, as ações em "Inserir", serão apresentadas as opções de inse-
citadas na alternativa realizam as seguintes ações, rir Linhas, Colunas ou Células, mas não terá a opção
"Personaliza um Atalho Teclado": Ctri+Alt+Num+, "Gráficos".
"Desfaz um Deslocamento": Ctrl•Shift+T e "Deleta Alternativa B: INCORRETA. Ao clicar com o botão
página selecionada"· Não ex1ste tecla de atalho para direito do mouse sobre a tabela selecionada, não
esta ação no suporte do Word 2007. será apresentada a opção "Gráficos", pois a mesma
Alternativa D: INCORRETA. No Word 2007, as ações não existe neste menu apresentado.
citadas na alternativa realizam as seguintes ações, Alternativa C; CORRETA. Para gerar um gráfico a
"Personaliza um Atalho Teclado": Ctri•Ait+Num+, partir de uma tabela no Word 2007, deve-se Selecio-
"Desfaz um Deslocamento": Ctri+Shift•T e "Deleta nar os dados desejados na tabela -> clicar na aba
linha selecionada": Não existe tecla de atalho para "Inserir" - > Clicar em "Gráfico", e escolher o tipo de
esta ação no suporte do Word 2007. gráfico desejado.
Alternativa E: CORRETA. No Word 2007, as ações Alternativa D: INCORRETA. A aba "Exibição" não
citadas na alternativa realizam as seguintes ações, possui o submenu "Gráficos", este submenu está na
"Salvar como": F12, "Centralizar Parágrafo": Ctrl•E e aba "Inserir".
"Duplo Sublinhado": Ctri+Shift•D. Alternativa E: INCORRETA. Ao clicar com o botão
direito do mouse sobre a tabela selecionada, não
13. Questão será apresentada a opção "Exibição", pois a mesma
não existe neste menu apresentado.
(TtCNICO-UNIFAP -UNIFAP - 2016) Um usuário deseja ge-
rar um gráfico a partir de uma tabela no Word 2007. 14. Questão
Qual das opções abaixo representa uma sequéncia
de ações válidas para tal: (ANALISTA -TJ/CE-CESPE -2014) Tendo como base o menu
do Microsoft Word mostrado na figura a seguir, assi-
A Selecionar os dados desejados na tabela -> cli- nale a opção correta.
car com o botão direito do mouse sobre a tabela · >
clicar em "Inserir" -> Selecionar "Gráficos", e esco-

546 Informática
Alternativa O: INCORRETA. A opção Salva e En-
viar pode ser utilizada par salvar sua publicação em
vários formatos. Você pode salvar sua publicação
como uma 1magem, um PDF ou XPS de arqu1vo ou
como um HTML de arquivo. Você pode salvar a publi-
cação como um modelo de Microsoft Publisher 2010
ou em um formato compatível com o Publisher 2000
ou Publisher 98. Além de salvar sua publicação, você

- pode env1ar sua publicação em email, como uma


mensagem de ema1l ou como um anexo.
Alternativa E: INCORRETA. A opção Ajuda é utiliza-
-·li!Mr da pelo usuário para dúvidas sobre os procedimen-
tos de utilização do aplicativo Word. Funciona como
um tutonal, onde são descritas todas as formas de
trabalhar com o aplicativo. Também pode ser aces-
sado pela tecla de atalho F1.

A A opção s.MJ permite que o usuário altere


o nome do arquivo que está em uso. A figura abaixo mostra janela do Word 2010. Com re-
B A opção ~cente permite retornar às altera- !ação a esta Janela e a este programa, julgue o item
ções recentes feitas pelo usuano do documento. subsequente.
c Se o usuário fizer alteraçoes no documento e
ac1onar a opção lil
Sa • r c , indicando para
tanto um novo nome de arquivo, as alterações feitas
serão gravadas apenas no arqu1vo com o novo nome.
OJ A opção satr..r e El'l'rN permite que o arquivo

seja salvo e enviado para a impressora.


e A opção 1fucie permite que sejam inseridos no 1~~0f.~PIUUMI"'AMS.
l.IOcoo><onopoliWito-Mfi.,...._-ntt•
documento recursos especiais de edição de texto ~ .. ~. .~pelo<-cle-s.ltç........

como índices, cabeçalhos e rodapés.


...
_lo*l-.....~ ...........
ltHiio{C(SI'f./Unll~t

Grau de DifiCuldade
~0GCh<tÓiti ...._...,.n
ll-A-Niio(~-....,..._11 ... - . .
lawt •

Alternativa A:. INCORRETA. A opção Salvar do Janela do Word 20 I O


Word tem função de salvar o arqu1vo que está sendo
utilizado com o mesmo nome anteriormente criado. 15 Questão
Para salvar o arquivo com outro nome, devemos uti-
lizar a opção Salvar Como. (ENGENHARIA CIVIL - MINIST~RIO DA SAODE - CESPE - 2013) Para
Alternativa B: INCORRETA. A opção Recente do aplicar negrito ã primeira linha do texto do docu-
menu do Word, apresenta os arquivos abertos re- mento do Word, é suficiente aplicar um clique tnplo
centemente pelo usuário, facilitando a busca por em alguma palavra dessa linha e, em seguida, clicar
arqu1vos recém utilizados. o botão N . Se, após essa ação, for clicado nova-
Alternativa C: CORRETA. Ao utilizar a opção Salvar mente o botão N , a formatação em negrito será
Como, o usuário irá salvar com um novo nome e as desfeita
alterações feitas serão gravadas apenas no arquivo
( ) CORRETA ( ) INCORRETA
com o novo nome.

Rogério Vassoler 547


Grau de Dificuldade I Grau de Dificuldade

Assertiva: CORRETA. No Word, uma das maneiras Alternativa A; CORRETA. As teclas de atalho Al-
de seleci onar palavras individuais é com um clique t+Ctrl+C são utalizadas para inserir o sim bolo de Co-
duplo, para isto, você pode selec1onar somente uma pyright (~)no texto utilizado.
única palavra com um clique duplo sobre a mesma. Alternativa 8: INCORRETA. As teclas de atalho Al-
Para selecionar todo o parágrafo, basta um clique t+Ctrl+R são utilizadas para inserir o símbolo Regis-
triplo sobre qualquer palavra do parágrafo. No caso trado (<ll) no texto utilizado.
da desta questão, será selecionada a primeira linha. Alternativa C: INCORRETA. As teclas de atalho Al-
Após a linha selecionada, cl icar no botão N (negri- t+Ctrl+T são utilizadas para inserir o símbolo Trade
to), o Word transformará todo texto em estilo Ne- Mark f'") no texto utilizado.
grito e em seguida, clicar novamente no botão N Alternativa D: INCORRETA. As teclas de atalho Ctr
(negrito) irá retira r o estilo Negrito do texto. l+Shift+C são utilizadas para copiar o estilo de um
texto
Alternativa E: INCORRETA. As teclas de atalho Ctr·
Julgue os próximos itens, acerca de redes de compu- l•Shift•R não foram encontradas na relação de te
tadores, do programa de correio eletrônico Outlook elas de atalho do Word 2013.
Expresse do Microsoft Office 2013.
18 Questão
16. Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. NOVA VENtCIA!ES - FUNCAB - 2016) A
(ENGENHEIRO CIVIL- MINISTtRIODA JUSTIÇA- CESPE - 2013) Ou- opção de menu para acessar a função de escolher
rante a edição de um texto no Microsoft Word 2013, id1oma no MS Word 2013, em português, é:
caso haja necessidade de substituição de uma pa-
lavra por outra com o mesmo significado, pode-se A Design.
fazer uso do dicionáno de smôn1mos, acessível no B EXIbição.
menu Editar. c Inserir.
o' Referências.
( ) CORRETA () INCORRETA e Revisão.

Grau de Dificuldade Grau de Dificuldade I


Assertiva: INCORRETA. No Word 2013, não existe o Alternativa A; INCORRETA. o menu Design no MS
menu Editar. Para utilizar o Dic1onário de Sinônimos, Word 2013 possui as opçoes de submenus: Formata-
deve-se utilizar o menu Revisão. ção do Documento e Plano de Fundo da Página
Alternativa 8: INCORRETA. o menu Exibição no MS
17 Questão Word 2013 possui as opções de submenus: Modos de
Exíb1ção de Documentos, Mostrar, Zoom, Janela e
(ENGENHEIRO CIVIl - PREF. NOVA VENtei AlES - FUNCAB - 2016) Marcos.
Um usuário do MS Word 2013, em português, que Alternativa C: INCORRETA. O menu Inserir no MS
deseje insem em seu texto o s1mbolo de copyright, Word 2013 possui as opções de submenus: Páginas.
deve usar quais teclas de atalho? Tabelas, Ilustrações, links, Cabeçalho e Rodapé, Tex-
to e Sim bolos.
" Alt•Ctrl•C Alternativa D: INCORRETA. O menu Referências no
B Alt•Ctrl+R MS Word 2013 possui as opções de submenus: Sumá-
c Alt•Ctrl+ T rio, Notas de Rodapé, Citações e Bibliografia, Legen·
o Ctrl•Sh1ft•C das, índice e Índices de Autoridades.
E Ctrl+Shift+R

548 Informática
Alternativa E: CORRETA. A função Idioma está dis- Alternativa E: INCORRETA. Os ajustes de espa-
ponível no menu Revisão, submenu Idioma do MS çamento normal, espaçamento expandido e espa-
Word 2013. çamento condensado, podem ser encontrados no
Menu Pagma lncial, submenu Fonte, aba Avançado.
19. Questão Estes ajustes são utilizados para definir os espaços
entre os caracteres do texto digitado.
(ENGENHEIRO CIVIL- PREF. ARIQUEMES/RO- FUNCA8- 2016) No
editor de textos MS Word, o recurso régua horizontal 20 Questão
permite ajustar o documento. São ajustes possíveis
utilizando esse recurso: (ENGENHEIRO CIVIL- PREF. ARI QUEMES/RO- FUNCA8 - 2016) No
editor de textos MS Word, existe um recurso que per-
A recuo primeira linha, recuo deslocamento, recuo mite elaborar marcações no documento para revi-
à esquerda e recuo à direita. são. Esse recurso é conhecido como:
e espaçamento antes, espaçamento depois e es-
paçamento entre linhas. A Ortografia e gramática.
1: justificado, alinhar à esquerda, alinhar à direita e Contar palavras.
e centralizar. c Controlar alterações.
o Orientação retrato e orientação paisagem. o Capitular.
e Espaçamento normal, espaçamento expandido e e Estilos.
espaçamento condensado.
Grau de Dificuldade
Grau de Dificuldade I Alternativa A:. INCORRETA. O recurso de Ortogra-
Alternativa A:. CORRETA. As réguas no Word são fia e Gramatica está disponível no menu Revisão, no
utilizadas para alinhar de forma horizontal ou ver- submenu Revisão de Texto. Este recurso tem a finali-
tical os textos, gráficos, tabelas e outros elementos dade de apontar erros de digitação no texto.
do documento. A régua horizontal é ex1b1da na parte Alternativa B: INCORRETA. O recurso de Ortogra-
superior do documento do Word e possu1 varios ajus- fia e Gramática está disponível no menu Revisão,
tes possíveis, entre eles recuo primeira linha, recuo no submenu Revisão de Texto. Este recurso tem a
deslocamento, recuo à esquerda e recuo à direita. finalidade estatística, onde realiza a contagem de
Alternativa B: INCORRETA. Os ajustes de espaça- páginas, palavras, caracteres (sem e com espaços),
mento antes, espaçamento depois e espaçamento parágrafos e linhas.
entre linhas, podem ser encontrados no Menu Pa- Altern at iva C: CORRETA. A opção Controlar Altera-
gina lncial, submenu Parágrafo. Estes ajustes são ções está disponível no menu Revisão, no submenu
utilizados para defln1r os espaços entre as linhas do Controle. Este recurso tem a finalidade de elaborar
texto e os espaços antes e depois de um parágrafo. marcações nas alterações realizadas no documento
Alternativa C: INCORRETA. Os ajustes de justifica- para uma posterior revisão.
do, alinhar à esquerda, alinhar à direita e centrali- Alternativa D: INCORRETA. A opção Capitular está
zar, podem ser encontrados no Menu Pagina lncial, dispomvel no menu Inserir, no submenu Texto. Este
submenu Parágrafo. Estes ajustes são utilizados para recurso tem a finalidade de inserir a letra capitular
definir o alinhamento do texto digitado. no iníc1o de um capítulo, ou seja, inclui uma letra
Alternativa D: INCORRETA. Os ajustes de orienta- grande no início do parágrafo.
ção retrato e orientação paisagem, podem ser en- Alternativa E: INCORRETA. A opção Estilos está
contrados no Menu Layout, submenu Configurar Pá- disponível no menu Página Inicial, no submenu Es-
gina. Estes ajustes são utilizados para definir o tipo tilos. Este recurso tem a finalidade de apresentar os
de orientação do documento, ou seja, o texto será estilos de fontes disponíveis no Word.
apresentado com a folha na vertical (retrato) ou ho-
rizontal (paisagem).

Rogério Vassoler 549


Em relação ao sistema operacional Windows 7 e ao Alternativa C: INCORRETA. Para o parágrafo onde
pacote Microsoft Office 2010, julgue os itens subse- T2 está localizado assumir o estilo Normal, primeiro
quentes. o usuário deve colocar o curso no parágrafo dese,a-
do e no menu Página Inicial, escolher o estilo Nor-
21 Questão mal, no submenu Estilo.
Alternativa O: CORRETA. Para repetir algo simples.
(ANALISTA - CORREIOS- CESPE - 2011) No Word 2010, a par- como uma operação de colagem, ou estilo negrito
tir do menu Layout da Página, é possível dividir em em um texto, o usuário pode pressionar as teclas d..
duas partes a janela de um documento que esteja atalho Ctrl + Y ou F4. Estes teclas de atalho tem a
em edição, de modo que seções diferentes do mes- função de repetir a última ação realizada.
mo documento possam ser vistas simultaneamente. Alternativa E: INCORRETA. Para o parágrafo onde
T2 esta localizado ter o nível de recuo aumentado.
( ) CORRETA INCORRETA primeiro o usuário deve colocar o curso no parágrafo
deseJado e no menu Página lmc1al, escolher o A..-
Grau de Dificuldade I mentar Recuo, no submenu Parágrafo.

Assertiva: INCORRETA. No menu Exibição é encon- 23. Questão


trado o item Dividir, que é utilizado para dividir em
duas partes a janela de um documento que esteja (ENGENHEIRO CIVIL- COPERGAS- fCC- 2016) Microsoft Offio
em edição no Word 2010. 2010 é um pacote de software para uso em escnto-
rios, que perm1te criar documentos de texto, plaru--
22. Questão lhas de cálculo, apresentações de slides, bancos óe
dados etc Com relação às ações que podem ser rea-
(AGENTI - DPEISP- fCC- 201 5) No editor de texto Microsoft lizadas nestes softwares, é correto afirmar:
Word 2007, um usuário selecionou certo texto (T1) e
aplicou a fo rmatação Negrito. Logo em seguida, se- A É possível imprimir apenas partes do documer-
lecionou outro texto (T2) sem qualquer formatação e to, por exemplo, uma página no Word, ou uma áre
digitou a tecla F4. O resultado dessa ação será: selecionada de uma planilha no Excel.
B Não e permitido numerar as páginas de cad
A o texto T2 será excluído do documento. seção de um documento do Word separadament
a O texto T2 será duplicado. pois uma vez definida a numeração de paginas r
c O parágrafo onde T2 se localiza assumirá o estilo primeira seção, ela continuará automaticamente nas
Normal. seções seguintes.
o, O texto T2 assumirá a formatação Negrito. c Nao é permitido inserir gráficos criados a part;
l O parágrafo onde T2 se localiza terá seu nível de de planilhas em um documento do Word, pois exi~
recuo aumentado o Excel para esta finalidade.
o É possível abrir e editar arquivos POF, mes~
Grau de Dificuldade I que estejam protegidos, pois este é um formato p
drão de arquivo utilizado e reconhecido em todos c.
Alternativa A:. INCORRETA. Para excluir o texto se- tipos de computadores.
lecionado (T2) do documento, o usuário deve clicar E É possível salvar documentos do Word nos f!X-

na tecla Detete. matos OOC e OOCX, mas não no formato PDF. Aper>
Alternativa 8 : INCORRETA. Para duplicar o texto a versão 2013 do Word permite gravação de doe_
(T2) do documento, primeiro o usuário seleciona o mentes no formato PDF.
texto e utiliza as teclas de atalho CTRL•C (copiar) e
posteriormente, utiliza as teclas de atalho CTRL•V
(copiar) no lugar desejado.
Grau de Dificuldade I

550 Informática
Alternativa A: CORRETA. O Microsoft Office 2010 o digitar a fórmula =A1•D$2 na célula CS da plani-
permite a impressão de documentos e planilhas lha TAB2;
de várias maneiras. No MS Word podemos imprimir e Essa operação não é possível pois os valores a
apenas 1 página, páginas selecionadas, um intervalo serem somados estão em planilhas diferentes;
de páginas, no Excel, podemos imprimir uma área
selecionada de uma planilha.
Alternativa B: INCORRETA. O Microsoft Word per-
Grau deDifrculdade I
mite a criação de várias seções dentro de um docu- Alternativa A: INCORRETA. A fórmula =$A1•02 so-
mento, e as numerações podem ser distintas para mará os conteúdos das células A1 e 02 da planilha
cada seção. TAB1, e colocará a soma na célula CS da planilha
Alternativa C: INCORRETA. o MS Excel por ser uma TAB1, pois o símbolo($) apenas transforma a coluna
planilha eletrõnica, tem a opção de Inserir Gráficos, A em referência absoluta, ou seja, não será alterada
mas o MS Word também possuí esta função, onde mesmo que seja copiada a fórmula para outra local,
podemos inserir gráficos a partir de tabelas descritas mas a linha poderá ser alterada.
no Word. Para gerar um gráfico a partir de uma tabela Alternativa B: CORRETA. A fórmula ='TAB1'!A1+02
no Word 2007, deve-se Selecionar os dados deseja- está correta, pois você está manipulando na planilha
dos na tabela -> clicar na aba "Inserir" -> Clicar em TAB2 uma soma de células, onde uma destas células
"Gráfico", e escolher o tipo de gráfico desejado. está em outra tabela (TAB1). Desta forma, com a utili-
Alternativa O: INCORRETA. Arquivos em PDF po- zação da referência 'TAB1'!A1, o conteúdo contido na
dem ser protegidos contra edição pelo dono, libe- célula A1 da TAB1 será apresentado na fórmula eo
rando publicamente somente permissão de leitura. símbolo 02, trará o conteúdo da cetula 02 (que está
Para editar o POF, o usuário terá que utilizar aplica- na própria TAB2), colocando o valor final da soma na
tivos para remover a proteção. célula CS da planilha TAB2.
Alternativa E: INCORRETA. No Microsoft Word, po- Alternativa C: INCORRETA. A fórmula =$A1•02 so-
demos são documentos em vários formatos, inclu- mará os conteúdos das células A1 e 02 da planilha
sive DOC, DOCX e PDF. As versões do MS Word 2010 TAB2, e colocará a soma na célula C5 da planilha
em diante, já disponibilizam a opção de salvar em TAB2, pois o símbolo($) apenas transforma a coluna
formato PDF. A em referência absoluta, ou seja, não será alterada
mesmo que seja copiada a fórmula para outra local,
MICROSOFT EXCEL mas a tinha poderá ser alterada.
Alternativa 0: INCORRETA. A fórmula =Al+D$2 so-
24. Questão mará os conteúdos das células A1 e 02 da planilha
TAB2, e colocará a soma na célula CS da planilha
(TtCNICO - UNIFAP - UNIFAP - 2016) Um arquivo do Excel TAB2, pois o símbolo($) apenas transforma a linha 2
2007 possui duas planilhas, uma nomeada como (célula 02) em referência absoluta, ou seja, não será
TAB1 e outra nomeada como TAB2. Um usuário de- alterada mesmo que seja copiada a fórmula para ou-
seja somar o valor da célula A1 da planilha TAB1 com tra local, mas a coluna poderá ser alterada.
o valor da célula 02 da planilha TAB2 e que o valor Alternativa E: INCORRETA. Podemos somar va-
resu ltante seja apresentado na célula C5 da planilha lores de tabelas distintas com a utilização de re-
TAB2. Para que esta operação seja realizada correta- ferências das células das respectivas planilhas no
mente, o usuário pode: Excel. Exemplo de fórmula: ='tabelaA'!cétulaA1+'ta-
belaB'!célulaB1.
A digitar a fórmula =$A1•02 na célula CS da plani-
lha TAB1; 25. Questão
B digitar a fórmula ='TAB1'!A1•02 na célula C5 da
planilha TAB2; (llCNICO - UNIFAP -UNIFAP- 2016)Em uma planilha do Ex-
c digitar a fórmula =$A1•02 na célula CS da plani- cel 2007, o usuário digitou o número 2 na célula C1,
lha TAB2; em seguida digitou a fórmula "=Cl*C1" na célula C2, e

Rogéno Vassoler 551


em seguida copiou a célula C2 e a colou nas células
o, C4 e cs. Qual o valor que será apresentado na
célula C5?

(A 4
(B) 32
(c) 1024
b, 65536
E 1048576

Grau de Dificu dade l i


Alternativa A:. INCORRETA. Para este valor estar
correto, o usuário tena que parar as cópias na célu- Janela do Excel 20 IO
la C2, onde teria a fórmula "=C1*C1" e os respectivos
valores =2*2, totalizando 4. 26, Questão
Alternativa 8 : INCORRETA. Este valor não seria
apresentado, pois na célula C3, será apresentado o (ENGENHEIROCIVIl - MINISTERIO DA SA0DE - CESPE- 2013) sa-
valor 16 (=4"4), corresponde ao valor 4, contido na bendo ·se que a planilha do Excel 2010 mostra valo-
célula C2. res de contas de luz e água dos meses de janeiro e
Alternativa C: INCORRETA. Este valor não seria fevereiro, é correto afirmar que, para inserir a soma
apresentado, pois na célula C4, será apresentado o das contas de luz relativas a esses do•s meses na
valor 256 (=16*16), corresponde ao valor 16, contido célula 02 e a soma das contas de água na célula 03,
na célula O. sera suficiente executar a seguinte sequência de
Alternativa D: CORRETA. Ao copiar o valor da célu- ações: clicar a célula 02; digitar =B2+C2 e, em segui-
la C2 e colar nas células C3, C4 e cs, o excet realizou a da, teclar~ clicar novamente a célula 02 e clicar
troca automática das células de referência, ou seja, ; clicar a célula 03 e clicar
quando o usuário colou o valor da célula C2 (que
possui a fórmula =C1*C1) na célula O, o Excel trocou ( ) CORRETA ( ) INCORRETA
as células de referência para =C2*C2 (4*4), assim, o
valor resultante na célula O foi 16. A mesma situa-
ção ocorreu para a célula C4, que após ser copiada
Grau de Dificuldade I
pelo usuário, recebeu as referênCias das células an- Assertiva: CORRETA. Ao digitar a fórmula =B2+Q
teriores, =0*0 (16*16), ficando com o valor 256. E fi- na célula 02, e pressionar a tecla "Enter", o Excel rea-
nalmente, quando o valor foi colado na célula CS, as lizará a soma dos valores das células B2 e C2. Pos-
células de referência foram as anteriores, ou seja, a teriormente, quando é clicado sobre a célula 02 e
fórmula copiada foi =C4*C4 (256*256), assim, o valor selecionado no menu a opção (copiar), o Exce
recebido pela célula C5 foi 65536. copiará a fórmula utilizada nesta célula e ao selecio-
Alternativa E: INCORRETA. Este valor não seria nar a célula 03 e utilizar a opção (colar), a fór-
apresentado, mesmo que o usuário utilizasse mais mula será copiada para esta célula, apenas alteran-
uma cópia para a célula C6, o valor apresentado se- do as células de referência, ou seja, será realizada a
ria 429496n96 (=65536*65536), corresponde ao valor soma das células B3 e O.
65536, contido na célula CS.
27 Questão

A figura abaixo mostra janela do Excel 2010. Com re- (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. NOVA VENtCIAIES - FUNCAB - 201E
!ação a essa janela e a este programa, julgue o item Qual a função utilizada no MS Excel 2013, em portu-
subsequente.

552 lnformát.Jca
guês, para retornar o(s) primeiro(s) caracter(es) de 28 Questão
uma sequência de caracteres de texto?
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. NOVA VENtciAJES - FUNCAB - 2016)
A CORRESP No MS Excet 2013, em português, as teclas de atalho
8 DESLOC que servem para exibir novamente as linhas ocultas
c ESQUERDA dentro de uma seleção são: Ctrt + Shift +
o ESCOLHER
E ORDEM A %
8 &
Grau de Dificuldade I c !
o (
Alternativa A; INCORRETA. A função CORRESP E -
procura um item especificado em um intervalo de
células e retorna a posição relativa desse item no
interva lo. Por exemplo, se o intervalo A1:A3 contiver
Grau de Dificuldade I
os valores 5, 25 e 38, a fórmula =CORRESP(25,A1:A3,0) Alternativa A:. INCORRETA. As teclas de atalho Ctrl
retorna rá o número 2, porque 25 é o segundo item • Shift • %são utilizadas para aplicar o formato Por-
no intervalo. centagem sem casas decimais.
Alternativa 8: INCORRETA. A função DESLOC Re- Alternativa 8: INCORRETA. As teclas de atalho Ctrl
torna uma referência para um intervalo, que é um + 5hift + & são utilizadas para aplicar o contorno às
número especificado de tinhas e colunas de uma cé- células selecionadas.
lula ou intervalo de células. A referência retornada Alternativa C: INCORRETA. As teclas de atalho Ctrl
pode ser uma única célula ou um intervalo de célu - + Shift + ! são utilizadas para aplicar o formato Nú-
las. O usuáno pode especificar o número de linhas e mero com duas casas decimais, separador de milhar
de colunas a serem retornadas. A sintaxe é DESLO- e sinal de menos(-) para valores negativos.
C(ref, lms, cols, [altura), [largura]). Alternativa 0 : CORRETA. As teclas de atalho Ctrl
Alternativa C: CORRETA. A função ESQUERDA re- + Shift • ( são utilizadas para exibir novamente as
torna o primeiro caractere ou caracteres em uma linhas ocultas dentre da seleção.
cadeia de texto baseado no número de caracteres Alternativa E: INCORRETA. As teclas de atalho Ctrt
especificado. • Shift • - são utilizadas para aplicar o formato de
Alternativa D: INCORRETA. A função ESCOLHER número Geral
usa núm_índice para retornar um valor da lista de
argumentos de valor. Use ESCOLHER para selecionar 29. Questão
um valor entre 254 valores que se baseie no núme-
ro de 1ndice. Por exemplo, se do valor1 até o valor7 (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ARIQUEMES/RO - FUNCAB - 2016) Ob-
forem os números da semana, ESCOLHER retorna um serve a seguinte planilha eletrônica do MS Excel.
dos dias quando um número entre 1 e 7 for usado
como núm_índice. A sintaxe é ESCOLHER(núm_índ i-
,.
ce, valor1, [valor2), ...)
Alternativa E: INCORRETA. A função ORDEM re-
torna a posição de um número em uma lista de nú-
2
meros. A ordem de um número é seu tamanho em s 5
relação a outros valores de uma lista. (Se você fosse I 3
classificar a lista, a ordem do número seria a sua po- 2 z
sição.). A sintaxe e ORDEM(número,ref,[ordem)).

Rogério Vassoler 553


O retorno da função inserida na célula B7 é: Foi possível definir em um único local (janela) as
configurações dos valores desta planilha, como, p<Y.
A 2 exemplo, o formato dos números, as configurações
8 o das bordas, o alinhamento dos textos e a cor de fun-
c 32 do. Para acessar esse local, selecionou-se a parte
o 3 onde se desejava aplicar a formatação, e clicou-se·
E 5
A na guia Dados e na opção Formatar Células.
Grau de Dificuldade 8 com o botão direito do mouse sobre a área St>-

lecionada e, em seguida, na opção Formatar Células.

Alternativa A:. CORRETA. A função Modo retoma o c na guia Página Inicial e na opção Formatação

valor que ocorre com mais frequência em uma ma- Condicional.


triz ou intervalo de dados. Na figura apresentada
o com o botão direito do mo use sobre a área se
na questão, o intervalo selecionado possui a maior cionada e na opção Configurações.
e na guaa Ferramentas e na opção Configurar Ce,.
ocorrência do número 2.
Alternativa 8: INCORRETA. A função Modo retor- lulas.
na o valor que ocorre com mais frequência em uma
matriz ou intervalo de dados. O número o, nã~ está Grau de Dificuldade I
contido na seleção apresentada.
Alternativa A:. INCORRETA. A guia Dados do 8
Alternativa C: INCORRETA. A função Modo retornao
2010, não possui a opção Formatar Células. Esta
valor que ocorre com mais frequência em uma matriz
ou intervalo de dados. Para retornar o valor 32, de- ção está na guaa Formatar.
Alternativa 8: CORRETA. No Excel, clicando com
vena ser realizado a soma do intervalo selecionado.
Alternativa 0 : INCORRETA. A função Modo retor- botão direito do mouse sobre uma área selecionaá!.
e clicar na opção Formatar Células, serão aprese~~
na o valor que ocorre com ma as frequêncta em uma
das as configurações, como, o formato dos númer
matriz ou intervalo de dados. o número 3, possui
as configurações das bordas, o alinhamento dos ta-
duas ocorrências, mas o número 2, possui três ocor-
rências, sendo o número com maior ocorrência no tos, cor de fundo, entre outros.
Alternativa C: INCORRETA. A guia Página lni
intervalo selecionado.
apresenta os seguintes grupos de ferramentas: Ã.~
Alternativa E: INCORRETA. A função Modo retor-
na o valor que ocorre com mats frequência em uma de Transferência, Fonte, Alinhamento, Número, Est:

matriz ou intervalo de dados. O número s, possua lo, Células e Edição. A opção Formatação Condici

duas ocorrências, mas o número 2, possui três ocor- pertence ao grupo Estilo, responsável pela confls
ração da aparência das tabelas e células.
rências, sendo o número com maior ocorrência no
Alternativa O: INCORRETA. Ao clica r com o oo:·
intervalo selecionado.
direito do mo use sobre uma área selecionada, a w
ção Configurações não é apresentada.
30 . Questão
Alternativa E: INCORRETA. No Excel 2010, não eJ
(ENGENHEIRO CIVIL - SABESP- fCC - 2014) Considere a plani- te a guia Ferramentas.
lha a seguir, que foi retirada do Manual do Usuário
SABESP e digitada utilizando-se o Microsoft Excel 31. Questão
2010, em português.
(ENGENHEIRO CIVIL- SABESP - f CC- 2014) Considere a pla-
,...-, c
A 8 nilha abaixo, criada utilizando-se o Microsoft Excet
Numero ct. ~ .. de conaumo T-"anho idNI
2010, em português.
1
pe- por d•• {Miw) dee&l>QI(Iivo.)
3 450 500
2
3 4 eoo 1000
.. -
tn 5
6 (
150
9007
1000
t()(J(J I

554 Informática
A meros, mas a função não suporta critérios, ou seja, o
1 Nota critério >- S descrita na fórmula, irá apresentar erro.
- Alternativa E: INCORRETA. A fórmula ME-
2 1.00
O(A3;AS;A6), irá retornar a mediana, ou o numero
3 7,00
central de um determinado conjunto de números
4 2,00 das células A3, AS e A6. Assim, os valores respecttva -
5 6,50 mente correspondentes as células especificadas são
6 8.00 7, 6,5 e s, e a mediana destes valores é 7.

7 2.00
32 Questão
8 7.17
(AGENTE - DPE/SP- f((- 2015) Paulo, um usuario do Mi-
Na célula AS foi digitada uma fórmula para calcular crosoft Excel 2007 necessita alterar o modo de exi -
a média aritmética das notas maiores ou iguais a s, bição de sua planilha. Para isso, o Excel 2007 tem
ou seja, contidas nas células A3, AS e A6. O valor re- 3 modos de exibtção pré-formatados. Dois desses
sultante foi 7,17. A fórmula digitada na célula AS foi modos são:

fA =MÉOIASE(A2:A7;>=5) .A Normal e Layout de Página.


(a) =MÉOIA(A3:AS:A6) s Simples e Visualizar Quebras de Página.
c =MÉOIA(A3;AS;A6) c Básico e Impressão Rápida.
o :MEO(A2:A7;>=5) o Principal e Impressão Simples.
E =MEO(A3;AS;A6) e Temporário e Visualização Completa.

Grau de Dificuldade I Grau de Dificuldade I


Alternativa A:. INCORRETA. Na fórmula =MÉOIA- Alternativa A:. CORRETA. o Excel possui 3 modos
SE(A2:A7;>=S), a função MÉOIASE retoma a média (mé- de visualização: Normal, Layout de Página e Visuali-
dia aritmética) de todas as células em um tntervalo zar Quebras de Página. Estes itens estão visíveis na
(A2:A7) que satisfazem um determinado critério >=S. A Barra de Status, na parte inferior da planilha.
fórmula retornaria o valor correto (7,17), caso na defi- Alternativa 8: INCORRETA. Visualizar Quebras de
nição do critério fosso informado com aspas, ou seja, Página é um modo de visualização do Excel, mas
">-S", que a maneira correta de informar o critério. Simples nao e um modo de visualização.
Alternativa 8: INCORRETA. A fórmula =MÉ- Alternativa C: INCORRETA. Básico e Impressão Rá-
DIA(A3:AS:A6), irá realizar a média aritmética das in- pida não são modos de visualização do Excel.
tervalos entre as células A3 até AS e o intervalo entre Alternativa D: INCORRETA. Principal e Impressão
as células AS até AG, pois a separação com dois pon- Simples não são modos de visualização do Excel.
to (:), faz com que as células especificadas somem Alternativa E: INCORRETA. Temporário e Visualiza-
os valores dos intervalos, resultando na média S,SS. ção Completa não são modos de visualização do Excel.
Alternativa C: CORRETA. A fórmula =MÉ-
OIA(A3;AS;A6), irá realizar a média aritmética das 33. Questão
células A3, AS e A6, pois a separação com ponto e
vírgula (;), faz com que as células especificadas as- (AGENTE - DPE/SP- fCC- 2015) Ana precisa fazer algumas
sumam valores individuais. Assim, o valor retornado operaçoes com caracteres e números em sua pla-
será 7,17. nilha do Microsoft Excel 2007. Para tanto, tnseriu as
Alternativa D: INCORRETA. Na fórmula =ME- duas funções a segutr, em duas células distintas:
O(A2:A7;>=S), a função MEO retornará a mediana, ou o
número central de um determinado conjunto de nú- =OIREITA("canetas";4) e =ESQUEROA("celular";3)

Rogéno Vassoler 555


O resultado o btido por Ana para essas duas funções Alternativa A; INCORRETA. Os alinhamentos po-
será, respectivamente, dem ser configurados, mas a configuração padrão do
Excel, os textos são alinhados à esquerda e números
A 4e 3 alinhados a dire1ta.
B * "*etas e cel"*** Alternativa B: INCORRETA. Os alinhamentos po-
c 3 e 4. dem ser configurados, mas a configuração padrão do
o can e cetu. Excel, os textos são alinhados à esquerda e números
e etas e cel. alinhados à direita.
Alternativa C: INCORRETA. Os alinhamentos po-
Grau de Dificuldade I dem ser configurados, mas a configuração padrão do
Excel, os textos são alinhados à esquerda e números
Alternativa A; INCORRETA. Os valores 4 e 3, são os alinhados à direita.
números correspondentes aos caracteres de retorno Alternativa D: CORRETA. Na configuração padrão
de cada f unção apresentada. do Excel, os textos são alinhados à esquerda e nú-
Alternativa B: INCORRETA. o retorno correto para meros alinhados à direita.
as funções especificadas, são "etas· e "cet", mas ,;;em Alternativa E; INCORRETA. Na configuração pa-
os asteriscos, conforme comentado na alternativa E. drão do Excet, os números são alinhados à direita os
Alternativa C: INCORRETA. os valores 3 e 4, sao os textos são alinhados à esquerda.
números correspondentes aos caracteres de retorno
de cada função apresentada.
Alternativa D: INCORRETA. Para esta alternativa Em relação ao sistema operacional Windows 7 e ao
estar correta, as duas deveriam ser =ESQUERDA("ca- pacote Microsoft Office 2010, Julgue o item subse-
netas";3) e =ESQUEROA("cetular";4). quente.
Alternativa E: CORRETA. A função DIREITA do Ex-
cel, retorna o número de caracteres especificado 35 Questão
do final de uma sequência de caractere de texto, ou
seja, o termo "CANETAS", retorna os 4 últimos carac- !ANALISTA - CORREIOS - CESPE - 2011 ) No aplicativo Exce
te res "ETAS". A função ESQUERDA do Excet, retorna o 2010, ao se clicar o menu Revisão, tem-se acesso à
número de caracteres especificado do mício de uma ferramenta Traduzir, a qual permite traduzir deter-
sequência de caractere de texto, ou seja, o termo minado conteúdo selecionado para qualquer forma-
"CELULAR", retorna os 3 primeiros caracteres "CEL". to de um dos aplicativos do pacote Office 2010.

34. Questão ( ) CORRETA ( ) INCORRETA

(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ARIQUEMES/RO - FUNCAB - 2016) Em Grau de Dificuldade


uma planilha eletrônica MS Excel com a configura-
ção original, o alinhamento padrão para textos e nú- Assertiva: INCORRETA. A ferramenta Traduzir per-
meros, quando inseridos em duas células distintas mite ao usuário traduzir textos para d iversos idio-
quaisquer, são, respectivamente: mas do mundo através da ferramenta Microsoft
Translator integrada ao Excel 2010.
A À esquerda e centralizado.
•s Centralizado e à direita. 36. Questão
c À direita e centralizado.
o~ À esquerda e à direita. (ENGENHEIRO CIVIL - SESUBA - FUNCAB - 2013) No Microsoft
e À dire1ta e à esquerda. Office Excel 2003, a tecla TAB:

Grau de Dificuldade I A move o cursor para a próxima célula acima.

556 Informática
e move o cursor para a próxima célula abaixo. ( ) CORRETA ( ) INCORRETA
c move o cursor para a próxtma célula à esquerda.
o move o cursor para a próxima célula à direita. Grau de Dificuldade
E apaga o conteúdo da célula.

Assertiva: INCORRETA. o botão A (localizar)


Grau de Dificuldade I realiza a busca por algum texto dentro do eslaide
do Power Point. Para aumentar o tamanho do fon-
Alternativa A; INCORRETA. Para mover o cursor te no eslatde, deve-se selecionar o texto desejado e
para próxima célula acima, o usuário deve teclar na clicar no botão ' " (aumentar tamanho da fonte) ou
seta com sentido para cima. selecionar uma numeração maior no fonte utilizado
Alternativa B: INCORRETA. Para mover o cursor Callbn ~loS) • ~ (tamanho da fonte).
para próxima célula abaixo, o usuário deve teclar na
seta com sentido para baixo. E-MAIL
Alternativa C: INCORRETA. Para mover o cursor
para próxima célula a esquerda, o usuário deve te- 38. Questão
clar na seta com sentido à esquerda.
Alternativa D: CORRETA. Ao clicar na tecla TAB no • (TtCNICO- UNIFAP - UNIFAP - 2016) Muitos provedores de
Excel, o cursor será movido para a próxima célula à email usam atualmente um recurso que salva de
direita. forma manual e/ou automaticamente as mensagens
Alternativa E: INCORRETA. Para apagar o conteú- que estão sendo redigidas, como rascunho, assim, se
do da célula, o usuário deve teclar em Detete com a o usuário quiser adiar o envio da mensagem, basta
célula selecionada. acessar o rascunho, evitando assim ter que digitar
todo o conteúdo novamente.
POWERPOINT Neste caso, o rascunho da mensagem é salvo:

A figura abaixo mostra janela do PowerPoint 2010. (AJ No HD do computador do usuário;


Com relação a esta janela e a este programa, julgue (BiNos servidores do provedor de email;
o item subsequente. c' Na memória RAM do computador do usuário;
o Em um arquivo dentro da pasta pessoal do usuário;
e Em um arquivo dentro da pasta temporária do
sistema;

Grau de Dificuldade I
Alternativa A; INCORRETA. Os rascunhos de
emails são armazenados nos servidores do provedor
de email, para que sejam acessados de outro com-
putador posteriormente.
Jaoela do Powtrl>ornt 2010 Alternativa B: CORRETA. Os rascunhos de emails
são mensagens que estão sendo redigidas e não fo-
37. Questão ram envtadas, que são salvas automaticamente por
muitos provedores de email. Estes rascunhos ficam
(ENGENHEIRO CIVIL - MINISTtRIO DA SA0DE- CESPE- 2013) Para armazenados nos servidores dos provedores de
que as letras utilizadas no estai de sejam exibidas na ema i! e podem ser acessadas posteriormente pelo
janela do Power Point 2010 em tamanho maior, será usuário.
suficiente clicar o botão A .

Rogério Vassoler 557


Alternativa C: INCORRETA. A memória RAM, man-
têm os processos e programas que estão em exe-
Grau deDificuldade I
cução no sistema operacional, caso seja desligado Alternativa A; INCORRETA. o Microsoft Outlook
o computador, todas as informações manipuladas 2013 permite a configuração de respostas automáti-
pela memória RAM serão perdidas. cas de ausências temporárias, notificando os reme-
Alternativa D: INCORRETA.. As pastas são utiliza- tentes de mensagens sobre a ausência.
das para guardar arqu1vos diversos dos usuários do Alternativa 8: CORRETA. O camtnho para confi-
computador. gurar as respostas automáticas é o descrito nesta
Alternativa E: INCORRETA. As pastas temporárias alternativa. Selecione "Arquivo> Respostas Automá-
do sistema guardam arquivos que estarão disponí- ticas", na caixa "Respostas Automáticas", selecione
veis para execução de tarefas do sistema. Os arqui- "Enviar respostas automáticas", na guia "Dentro da
vos gravados na pasta Temp são utilizados pelo Win- Minha Organização", digite a resposta que deseja
dows para a execução de tarefas do sistema, como a env1ar para colegas de equipe ou de trabalho en-
instalação de programas ou então a edição de textos quanto estiver ausente. Caso queira informar o pe-
do Word, imagens e v1deos. ríodo de ausência, basta marcar "Só env1ar durante
este Intervalo de tempo" e informar o período.
39 Questão Alternativa C: INCORRETA. As mensagens não li-
das no Microsoft Outlook 2013 por qualquer período,
(ENGENHEIRO CIVIL- COPERGÁS - FCC- 2016) um usuário do ficarao a disposição do usuário até que sejam lidas,
Microsoft Outlook 2013 em português vai sair de mas será enviada mensagens de ausência para o re-
férias e deseja configurar uma mensagem de res- metente. Para enviar mensagens de ausência, deve
posta automática aos e-maits que chegarem nesse ser configurado, conforme descnto na alternativa B.
período. Considerando os recursos disponíveis no Alternativa D: INCORRETA. Para configurar men-
Outlook, este usuário: sagens automáticas de ausência, devemos selecio-
nar "Arquivo > Respostas Automáticas", na caixa
,A não conseguirá realizar esta tarefa, pois o Micro- "Respostas Automáticas", selecione "Enviar respos-
soft Outlook 2013 não permite configurar respostas tas automáticas", na guia "Dentro da Minha Orga-
automáticas em caso de ausências temporárias, fê- nização", digite a resposta que deseja enviar para
rias ou impossibilidade de responder e-mails. colegas de equipe ou de trabalho enquanto estiver
s terá que clicar nas opções Arquivo e Respostas ausente. Caso queira tnformar o período de ausên-
Automáticas. Na janela que se abre, deverá marcar cia, basta marcar "Só enviar durante este intervalo
as opções Enviar respostas automáticas e Só enviar de tempo" e informar o período.
durante este intervalo de tempo, definir o intervalo Alternativa E: INCORRETA. Para configurar mensa-
de tempo, escrever a mensagem e clicar no botão OK. gens automáticas de ausência, devemos selecionar
c não precisará realizar essa tarefa, po1s o Micro- "Arquivo > Respostas Automáticas", na caixa "Res-
soft Outlook 2013 já encaminhará mensagens de avi- postas Automáticas·, selecione "Enviar respostas au-
so sobre ausências temporárias quando o usuário tomátiCas", na guia "Dentro da Minha Organização",
deixar de verificar sua caixa de entrada por mais de digite a resposta que deseja enviar para colegas de
48 horas. equ1pe ou de trabalho enquanto estiver ausente
0 1 deverá clicar na guia Página Inicial e na opção Caso queira informar o período de ausência, basta
Mensagens Instantâneas da divisão Responder. Em marcar "Só enviar durante este intervalo de tempo"
seguida, deverá digitar a mensagem desejada, defi- e informar o período.
nir o intervalo de datas em que ela será usada como
resposta automática e clicar no botão OK.
e terá que clicar em Arquivo, Opções, Email, Res- Julgue o próximo item, relativo ao modo de utiliza-
postas e Encaminhamentos e Respostas automáti- ção de tecnologias, ferramentas, aplicativos e proce-
cas. Na janela que se abre, terá que defin1r o interva- dimentos associados à Internet.
lo de datas, digitar a mensagem e clicar no botão OK.

558 Informática
40 Questão 42 Questão

(ANALISTA - CORREIOS - CESPE - 2011 ) O email, tal como o (ENGENHEIROCIVIL - MINISTtRIO DA SAUDE - CESPE - 2013) Ao se
serviço de correio convencional, é uma forma de co- clicar C , será mostrada a pagina que estava sendo
municação síncrona. exibida antes da página atual.

( ) CORRETA ( ) CORRETA

Grau de Dificuldade Grau de Dificuldade

Assertiva: INCORRETA. A comunicação síncrona Assertiva: INCORRETA. A opção C (atualizar ou


é uma troca de informações em tempo real, onde recarregar página atual) é utilizada para atualizar os
emissor e receptor devem estar em permanente conteúdos da página atual, ou seja, irá recarregar os
contato, ou seja, com seus computadores ligados conteúdos da página. Para retornar a página ante- J
ao mesmo tem po, como nos serviços de troca de rior deve-se clicar na opção O (retornar).
mensagens (exemplo Skype). O serviço de co rre io
co nvenci onal é uma comunicação assíncrona, pois HARDWARE
o receptor não precisa estar necessariamente co-
nectado ao mesmo tempo do emissor para rece ber 43. Questão
a mensagem.
(TtCNICO - UNIFAP - UNIFAP - 2016) Com o rápido avanço
da tecnologia, hoje temos HDs externos com grande
Julgue os próximos itens, acerca de redes de compu- capacidade de armazenamento, podendo ser usados
tadores, do programa de correio eletrônico Outlook para o backup dos dados mais importantes. Com re-
Express e do Microsoft Office 2013. lação aos HDs externos, é correto AFIRMAR que:

41. Questão '- Os Hds de 3,5" não são mais comercializados;


8 A capacidade máxima dos HDs externos disponí-
(ENGENHEIRO CIVIL - MINISTtRIO DA JUSTIÇA - CESPE - 2013) No veis hoje no mercado é de 1Tb;
Outlook Express, existem algumas pastas padrão, ç Todos os HOs externos com capaCidade de arma-
como, por exemplo, a pasta Caixa de saída, que é zenamento superior à 1Tb disponíveis hoje no mer -
destinada a armazenar os emails que foram criados cado são de 3,5";
e que ainda não foram enviados aos destinatários. É o Já existem HOs externos de 2,5" com capacidade
possível, por meio dessa pasta, agendar um horário de armazenamento superior a 1Tb, cuja única fonte
para o envio dos emails. de energia é a fo rnecida pela porta USB;
e Todos os HDs externos com capacidade de ar -
( ) CORRETA ( ) INCORRETA mazenamento superior à 1Tb disponíveis hoje no
mercado, têm a necessidade de usar uma fo nte extra
Grau de Dificuldade de energia, além da energia já fornecida pela porta
USB;
Assertiva: INCORRETA. As pastas no Outlook Ex-
press servem para armazenar e-mails. No caso es- Grau de Dificuldade
pecífico da pasta Caixa de Saída, é utilizada para ar-
mazenar os e-mails que foram enviados e por algum Alternativa A:. INCORRETA. Atualmente, os HDs
motivo, a mensagem não foi enviada, assim, ftcam Externos de 3,5" são comercializados, apesar de se-
armazenadas nesta pasta para serem reenviados rem maiores e mais pesados, geralmente são mais
posteriormente. rápidos.

Rogério Vassoler 559


Alternativa 8: INCORRETA. Com a evolução dos mais moderna e veloz, apesar de mais custosa, cer-
hardwares, atualmente, a capacidade de armazena- tamente, lfa substituir o HD - Hard Disk Drive
mento dos HDs Externos está muito superior a 1Tb, Assertiva 11: CORRETA. A sigla SSD vem de "Solid
chegando a 12Tb. State Drive (Unidade de Estado Sóltdo)". O dispositi-
Alternativa C: INCORRETA. Os HDs Externos mais vo é uma unidade de armazenamento que aloca os
comuns são de 2,5" e 3,5". Atualmente, existem várias dados em chips de memória flash, da mesma forma
marcas de HO de 2,5" com capacidades de armaze- que um pendrive faz para guardar os arquivos. Essa
namento superior a 1Tb. tecnologia pode aumentar significativamente o de-
Alternativa D: CORRETA. Atualmente, existem vá- sempenho da sua máquina, principalmente na hora
rias marcas de HO externo de 2,5" com capacidade do boot. le1tura e gravação de arquivos, sendo mais
de armazenamento superior a 1Tb, onde utilizam velozes que os HOs.
apenas as portas USB como fonte de alimentação, Já os HOs comuns possuem discos magnéticos em
facilitando a mobilidade para o usuano, pois não seu interior. Para que os dados possam ser acessa-
necessitam outra fonte de alimentação de energia. dos, um mecanismo de leitura prec1sa se movimen-
Alternativa E: INCORRETA. Existem os dois mode- tar até o ponto em que os arquivos estão.
los, o que as diferencia é a portabilidade. Enquanto Assertiva 111: CORRETA. o HO do inglês "Hard Oisk
a versão de bolso pode ser levada para qualquer lu- Drive", conhecido como disco rígido é uma memória
gar, utilizando apenas a fonte de energia distribuída não volátil, o que significa que as informações são
pela porta USB, a versão com fonte de alimentação mantidas mesmo após o aparelho ser desligado. Sua
geralmente é maior e, por depender de alimentação nomenclatura se deve à presença de discos duros,
propria de energia, acaba não sendo uma opção com geralmente de alumínio, vidro ou cerâmica, onde as
foco na mobilidade. informações são guardadas. Chamada platter, a peça
é coberta por uma fina película de material magnéti-
44. Questão co. No centro, fica um eixo que faz os discos girarem
em alta velocidade, também possui um braço mecâ-
(TtCNICO - UNIFAP - UNIFAP - 2016) Com relação aos dis- nico, em cuja extremidade se encontra uma cabeça
positivos de armazenamento conhecidos como HD e com um conjunto de ímãs. Eles ficam a nanômetros
SSD, considere as afirmações: de distância da película magnética, detectando e
ou modificando a magnetização do material confer-
I. O SSO já está ultrapassado e já foi totalmente me os platters giram. É assim que cabeça magnética
substituído pelo HO realiza o processo de leitura e gravação dos dados.
11. A velocidade de leitura e de gravação do SSO são Resposta: "
superiores aos do HO
111. O HO armazena os dados em discos magnéticos WINDOWS

Estão corretas: A figura aba txo mostra uma janela do navegador


Internet Explorer 10. Em relação a esse navegador,
" apenas as afirmações 11 e 111 julgue os itens a seguir.
s apenas as afirmações I e 111
c apenas a afirmação 111
o apenas a afirmação 11
E apenas a afirmação I

Grau de Dificuldade I
:AIS
<------
Assertiva 1: INCORRETA. O SSO - Solid State Drive
(Unidade de Estado Sólido), por ser uma tecnologia =-·
560 Informática
45. Questão Identificar os drivers de dispositivos carregados
para cada dispositivo e obter informações sobre
(ENGENHEIRO CIVIL - MINISTtRIO DA SAODE- CESPE- 2013) Ao se cada driver.
clicar o botão C , será aberta uma nova guia do na- Habilitar, desabilitar e desinstalar dispositivos,
vegador, na qual poderá ser exibida outra página da caso necessário.
Web sem que a página atual seja fechada. Exibir os dispositivos de acordo com o tipo, a
conexão com o computador ou os recursos que
( ) CORRETA INCORRETA utilizam.

Grau de Dificuldade I Para executar estas tarefas Ana deve clicar no botão
Iniciar, em Painel de Controle, na opção Hardware e
Assertiva: INCORRETA. Ao clicar no botão C Sons e na opção:
(adicionar e visualizar favoritos), você estará adicio -
nando a página web atual na lista de favoritos do A Gerenciador de Dispositivos.
Internet Explorer. Para abrir outra página Web sem s Alterar as Configurações Padrão para os Dispo-
fechar a atual, deve-se clicar a direita da aba atual sitivos.
Q (parte mais escura) ou utilizar as teclas de ata- • c Gerenciar as Configurações do Sistema.
lho CTRL + T. o Configurar Hardware.
E Configurar Hardware de Dispositivos.

Em relação ao sistema operacional Windows 7 e ao Grau de Dificuldade


pacote Microsoft Office 2010, Julgue os itens subse-
quentes. Alternativa A:. CORRETA. o Gerenciador de dispo-
sitivos é uma ferramenta adm1nrstrateva do Windows
46. Questão que pode ser usada para gerenciar os dispositivos
em um computador, como: Exibir status dos drivers
(ANALISTA - CORREIOS - CESPE- 2011)A ferramenta lupa, no de dispositivo; Atualizar drivers de dispositivo; Defi-
Windows 7, permite aumentar temporariamente uma nir configurações de drivers de desposrtivo; Remover
parte da tela visualizada. drivers de disposetivo; Solucionar problemas rela-
cionados aos drivers de dispositivo.
( ) CORRETA ( ) INCORRETA Alternativa 8: INCORRETA. A opçao "Alterar as
Configurações Padrão para os Dispositivos" fornece
Grau de Dificuldade procedimentos que podem ser usados para alterar
as configurações específicas a certos tipos de dispo-
Assertiva: CORRETA. O Windows possui em seus sitivos, como: Adaptador de Rede, Mouse, Unidade
recursos de acessibilidade uma ferramenta denomi- de ovo, etc.
nada "Lupa" que serve para ampliar uma parte da Alternativa C: INCORRETA. A ferramenta "Confi-
tela. gurações do Sistema" é um aplicativo da Microsoft
extremamente útil, usado para alterar conflgura-
47. Questão ções, como quais softwares serão iniciados com o
Windows.
(ENGENHEIROCIVIL -SABESP -FCC-2014} No Windows 7 Pro· Alternativa 0: INCORRETA. A opção é para confl·
fessional, em português, Ana recebeu as seguintes gurar os dispositivos de hardware, conforme infor-
tarefas: mado nos comentários da alternativa E.
Verificar se os componentes de hardware do Alternativa E: INCORRETA. Windows 7 oferece vá-
computador estão funceonando corretamente. rias ferramentas e utilitários para configurar e ge-
Alterar as definições da configuração de hardwa· renciar impressoras e dispositivos de hardware. O
re, caso necessário.

Rogéno Vassoler 561


usuário pode configurar dispositivos e instalar os 4 9. Questã o
drivers necessários.
(ANALISTA - CORREIOS- CESPE- 2011} No sistema opera-
48 Questão cional Wmdows 7. o aplicativo Transferência Fácil
do Windows permite que sejam copiados arquivos e
(AGENTE - DPE/SP - FCC - 2015) No Windows 7, uma das for- configurações de um computador para outro.
mas de saber o tamanho de um arquivo ou pasta é
clicar sobre o nome deles com o botão direito do ( ) CORRETA ( ) INCORRETA
mouse (padrão) e, na janela apresentada, escolher:

® Tamanho.
Grau de Dificuldade l i
(8 Propriedades. Assertiva: CORRETA. Este utilitário (Transferência
(ô Editar. Fácil do Windows) ajuda a transferir configurações e
\Q' Conteúdo. arquivos antigos, como contas de usuário e configu-
~ Detalhes. rações de navegador e de aplicativos.

Grau de DifiCuldade I 50 Questão

Alternativa A: INCORRETA. Não existe a opçao (ENGENHEIRO OVIL - PREF. NOVA VENECIAIES - FUNCAB - 2016)
·Tamanho" na janela aberta com o botão direito do No ststema operacional MS Windows 8.1, as teclas
mouse. O tamanho do arquivo está dentro do item de atalho para abrir a aba de compartilhamento são
Propriedades. Winkey •
Alternativa B: CORRETA. No Windows, uma das
maneiras de verificar o tamanho de um arquivo ou A F
pasta, é clicar sobre o nome (do arquivo ou pasta) (13) H
com o botão direito do mouse e selectonar a opção c I
"Propriedades", onde serão exibidos além do tama- o K
nho, as informações gerats, configurações de segu- e S
rança, detalhes, etc.
Alternativa C: INCORRETA. Aopção "Editar com· é
utilizada para editar o arqu1vo selec1onado através
Grau de Dificuldade I
de um aplicativo ou uma relação deles, que serão Alternativa A: INCORRETA. A tecla de atalho Win-
apresentados (a relação de aplicativos apresenta- key • F é utilizada para abrir a pesquisa de arquivos
dos, depende da quantidade instalada no Windows). na barra Charms no Windows 8.1.
Alternativa D: INCORRETA. Não existe a opção Alternativa B: CORRETA. Atecla de atalho WinkE!)
•conteúdo" na janela aberta com o botão direito • H é utilizada para acessar a barra Charm de com-
do mouse. Para visualizar o conteúdo do arquivo ou partilhamento no Windows 8.1.
pasta, o usuário terá que abrir os mesmos. Alternativa C: INCORRETA. A tecla de atalho Wtr-
Alternativa E: INCORRETA. Não extste a opção key • I é utilizada para acessar as configurações via
·oetalhes" na janela aberta com o botão direito do Charm no Windows 8.1.
mouse. Os detalhes do arquivo estão descritos den- Alternativa D: INCORRETA. A tecla de atalho Wir-
tro do item Propriedades. key + K é utilizada para acessar o Device Charm n"
Windows 8.1.
Alternativa E: INCORRETA. A tecla de atalho Win
Em relação ao sistema operacional Wtndows 7 e ao key • Sé utilizada para acessar a opção do bing bus
pacote Microsoft Office 2010, julgue os itens subse- ca no Windows 8.1.
quentes.

562 Informática
51 Questão ,., deslocados para a área de transferência até que
a llxe1ra tenha espaço livre.
(ENGENHEIRO CIVIL- PREF. NOVA VENtei AlES- FUNCAB- 2016) O s apagados permanentemente sem passar pela
serviço de armazenamento em nuvem d1sponível e lixeira.
integrado ao sistema operacional MS Windows 8.1 é o: c impedidos de serem apagados até que o usuário
limpe a lixeira.
Al Control. o apagados temporariamente, permanecendo,
s Defender. nesse caso, como novos arqu1vos na lixeira
c OesktopTwo. e deslocados para a área de arquivos temporários
o Hijacker. do Windows, ate que a lixeira tenha espaço livre.
e Onedrive.
Grau de Dificuldade
Grau de Dificuldade
Alternativa A: INCORRETA. São deslocados para
Alternativa A: INCORRETA. Referindo-se ao Painel área de transferência, os conteúdos que são copia-
de Controle esta é a seção do Windows dedicada dos pelo usuário, e posteriormente, podem ser cola-
às principais configurações, como desinstalação de dos em outro local.
programas e recursos do sistema, preferências de Alternativa 8 : INCORRETA. Para apagar arquivos
som, Internet, personalização, entre outros recursos. permanentemente sem passar pela lixeira, o usuário
Alternativa B: INCORRETA. O Windows Defender é deve selecionar o arquivo, segurar a tecla SHIFT e
um programa do Windows 8 e que mantém o compu- clicar em DELETE. Também podemos 1r nas proprie-
tador protegido contra malwares e outras ameaças. dades do ícone lixeira e marcar a opção "Não remo-
Alternativa C: INCORRETA. OesktopTwo era um ver os arqu1vos para lixeira"
webtop desenvolvido pela Sapotek tentando imitar Alternativa C: INCORRETA. Os arquivos não po-
várias funcionalidades encontradas num ambiente dem ser impedidos de serem apagados, eles serão
desktop. O projeto não seguiu ad1ante, parando na deslocados para li xeira, conforme comentado na al-
fase Beta, sendo descontinuado. ternativa O.
Alternativa O: INCORRETA. Os chamados hijackers Alternativa 0: CORRETA. Quando a lixeira estiver
("sequestradores") são spywares invasores que rea- cheia, o sistema operacional Windows exclui os ar-
lizam mudanças no browser do usuáno sem a sua quivos ma1s antigos para liberar espaço na lixeira
autorização. Você percebe que está infectado ao para os novos arquivos deletados, assim permane-
abnr seu navegador e se deparar com uma página cendo na llxe~ra.
1n1c1al diferente daquela que havia definido, ou en- Alternativa E: INCORRETA. As pastas temporárias
tão com uma barra de ferramentas estranha, e até do sistema guardam arquivos que estarão disponí-
mesmo com o mecanismo de busca padrão alterado. veis para execução de tarefas do sistema. Os arqui-
Alternativa E: CORRETA. O OneDrive é um servi- vos gravados na pasta Temp são utilizados pelo Win -
ço gratuito de armazenamento na nuvem que está dows para a execução de tarefas do sistema, como a
incluído na sua conta Microsoft. Funciona como um instalação de programas ou então a edição de textos
disco rígido adicional dispomvel a partir de qual- do Word, imagens e vídeos
quer dispositivo utilizado.
53 Questão
52 Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ARIQUEMESIRO - FUNCAB - 2016) Na
(ENGENHEIRO CIVIL- PREF. ARIQUEMES/RO - FUNCAB - 2016) No área de trabalho do MS Windows, como é conhecido o
sistema operacional Windows, se a l1xeira estiver local onde permanecem as janelas que correspondem
cheia, os próximos documentos ou arquivos a serem aos documentos que estão abertos no momento?
excluídos pelo usuário serão:

Rogério Vassoler 563


A Barra de Status zido de computadores entre si, uma vez que ela é
B. Meus Documentos usada para comunicação em uma area geografica-
c Barra de Tarefas mente pequena. A recomendação técnica é de que
(o Área de Transferência esse número não ultrapasse cem computadores.
t Barra de Menu
() CORRETA INCORRETA
Grau de Dificuldade

Alternativa A:. INCORRETA. A Barra de Status, tam-


Grau de Dtficuldade I
bém conhecido por linha de status é uma área visual Assertiva: INCORRETA. A rede local LAN, signifi-
tipicamente encontrada na parte inferior de janelas ca Local Area Network (em português, Rede Local)
em interfaces gráficas. A Barra pode ser dividida em e refere-se a um conjunto de computadores que
seções, cada um com diferentes informações. Sua pertence a uma organização, conectados por uma
principal função é apresentar informações sobre o rede, sendo restrita a uma pequena área geográfica.
estado atual da aplicação. Entretanto, não faz restnnge a quantidade de com-
Alternativa 8: INCORRETA. Nesta pasta, o usuário putadores.
pode guardar suas fotos, musicas, vídeos, documen-
tos pessoais, entre outros arquivos. Esta pasta visa
melhorar a organização dos arquivos dos usuários. julgue os itens seguintes, relativos a procedimentos
Alternativa C: CORRETA. No Windows, a localiza- de segurança da informação e à utilização do fire-
ção padrão da barra de tarefas é a parte inferior da wall.
tela, e, da esquerda para a direita, a barra contém o
Menu Iniciar, a barra de acesso rápido, os botões da 55. Questão
barra de tarefa, a área de notificação e os programas
que estão abertos no momento. (ENGENHEIRO CIVIL - MINISTtRIO DA JUSTIÇA - CESPE - 2013) Uma
Alternativa D: INCORRETA. A área de transferên- das formas de um serv1dor público proteger as infor-
cia é utilizada para armazenar temporariamente, os mações confidenciais de uma organização é impedir
conteúdos que são copiados pelo usuário, e poste- que pessoas não autorizadas acessem seu ambiente
riormente, podem ser colados em outro local. de trabalho e utilizem seu computador.
Alternativa E: INCORRETA. A barra de menu ou
menu Iniciar do Windows ficam na parte inferior es- ( ) CORRETA
querda da tela. Este é o ponto de acesso principal
para os softwares e o conteúdo do seu computador. Grau de Dificuldade
O botão Iniciar, redondo e decorado com o logotipo
do Windows, quando clicado, dá acesso ao menu Ini- ASSERTIVA: CORRETA. O fi rewall possui a finalidade de
ciar. Ele fu nciona como centro de comando do PC. impedir acessos nocivos ao computador. Entretanto,
para proteger informações confidencias deve-se im-
REDES DE COMPUTADORES, pedir que pessoas não autor izadas acessem o am-
INTERNET EMALWARES(VfRUS) biente de trabalho e utilizem o computador.

Julgue os prõx1mos 1tens, acerca de redes de compu- 56 Questão


tadores, do programa de correio eletrônico Outlook
Expresse do Microsoft Office 2013. (ENGENHEIROCIVIL - MINISTtRIO OA JUSTIÇA- CESPE- 2013) Um
flrewall é um software que realiza análises do fluxo
54. Questão de pacotes de dados, filtragens e registros dentro
de uma estrutura de rede e executa comando de
(ENGENHEIRO CIVIL- MINISTtRIODA JUSTIÇA -CESPE - 2013) Uma filtragem previamente especificado com base nas
rede local (LAN) permite conectar um número redu-

564 Informática
necessidades de compartilhamento, acesso e prote- a estes mesmos sites quando novamente visitados",
ção requeridas pela rede e pelas informações nela segundo a Cartilha de Segurança para Internet
disponíveis. Alternativa D: INCORRETA. SMTP - Simple Mail
Transfer Protocol. É um protocolo que gerencia o
( ) CORRETA () INCORRETA envio de mensagens através de correio eletrônico.
Quando o usuário vai instalar uma nova caixa postal
Grau de Dificuldade I no seu editor de e-mail, ele precisa obrigatoriamen-
te desta informação.
Assertiva: CORRETA. O firewall permite apenas a Alternativa E: INCORRETA. Telnet é um protoco-
transmtssão e a recepção de dados autorizados, fun- lo de rede utiltzado na Internet ou redes locais para
ciona como uma barreira de proteção, controlando proporcionar uma facilidade de comumcação basea-
o tráfego de dados entre o computador e a tnternet da em texto mterativo bidirecional usando uma co-
nexão de terminal virtual. Os dados do usuario sao
57. Questão mtercalados em banda com informaçoes de controle
Telnet em um byte de conexão 8-bit de dados orien-
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. NOVA VENtCIA/ES - FUNCAB - 2016) tado sobre o Transmission Control Protocol (TCP).
Um usuário acessou pela primeira vez um site de ufn
jornal qualquer pela internet. No momento do aces- 58. Questão
so, foi baixado, para a máquina desse usuário, um
arquivo com código que tem o propósito de servir (ENGENHEIRO CIVIL- PREF. NOVA VENt CIA/ES- FUNCAB - 2016) O
para identificar o usuário em um posterior acesso ao tipo de servidor de uma rede de computadores que
mesmo site, facilitando a comunicação. Esse tipo de serve para traduzir nome de domímos da internet
recurso é denominado: em endereços IP, facilitando o acesso a um site por
um usuário, é chamado servidor:
A antispam.
8 cracker. A CGI.
'C• cookie. 8 DNS.
o snmp. c News.
E telnet o Webmail.
e XML.
Grau de Dificuldade
Grau de Dificuldade
Alternativa A: INCORRETA. Antispam são apli-
cativos instalados geralmente em servidores, mas Altern at iva A: INCORRETA. CGI (sigla em inglês
também em programas de leitura de e-mail, com a para Common Gateway Interface), constste numa im-
intenção de interceptar mensagens não requisitadas portante tecnologia que permite gerar páginas dinâ-
pelo destinatário. micas, permitindo a um navegador passar parâme-
Alternativa B: INCORRETA. Os crackers são pes- tros para um programa alojado num servidor web.
soas aficionadas por informática que utilizam seu Alternativa B: CORRETA. o DNS, do inglês Domain
grande conhecimento na área para quebrar códigos Name System (Sistema de Nomes de Domínios), fun-
de segurança, senhas de acesso a redes e códigos de ciona como um sistema de tradução de endereços
programas com fins crimmosos. Em alguns casos, o IP para nomes de domínios. Assim, com a utilização
termo •pirata Virtual• é usado como sinônimo para do DNS, apenas precisamos digitar www.editora2b.
cracker. com.br na barra de endereços do seu navegador
Alternativa C: CORRETA. Os cookies "são pequenos para acessar o site da editora, e não um monte de
arquivos que são gravados em seu computador quan- numeres e pontos.
do você acessa sites na Internet e que são reenviados

Rogério Vassoler 565


Alternativa C: INCORRETA. As News são locais de e tamanho da fonte; a cor do fundo; o tamanho
discussao onde se trocam ideias e informações com margens, etc. O navegador, ao ler o arquivo
milhões de pessoas de todo o mundo. Para se ter
acesso aos fóruns de d1scussão, é necessário utilizar tador local, a pag.na que esta em outro computa
um leitor de news, que se ligará ao servidor de news. Alternativa C: INCORRETA. O IMAP foi criado
Alternativa D: INCORRETA. Servidor para envio e 1986 e sua concepção já estava mais adequada
recebimento de e-mai.s pela Web. O usuário pode tempos atuais. A ideia foi a de não deixar os u
acessar seu e-mail rapidamente e em qualquer lu- rios amarrados a um único cliente de e-mail, da
gar, mesmo sem um programa de e-mails instalado. -lhes a capacrdade de ler e sincronizar seus e-
Basta acessar seu navegador (ex: Internet Explorer,- em vários dispositivos, como se estivessem em
Mozilla Firefox, Chrome) e digitar o endereço do seu "nuvem". Comparado com POP3, IMAP permite
webmail, como exemplo http://webmail.dominio. os usuários façam login em vários clientes de e-r-
com.br. ou interfaces de webmarl diferentes e visualize
Alternativa E: INCORRETA. XML, do inglês eXtensi- mesmas mensagens, isso porque os e-mails
ble Markup language, é uma linguagem de marcação mantidos nos servrdores remotos até que sejam
recomendada pela W3C para a criação de documen- clurdos pelo usuário.
tos com dados organizados hierarquicamente, tais Alternativa D: CORRETA. o protocolo POP ou
como textos, banco de dados ou desenhos vetoriais. Office Protocol é uma maneira de recuperar infor--
A linguagem XML é classificada como extensível por- ções de e-mail que remonta a uma epoca da lrT
que permite definir os elementos de marcação. net bem diferente da que vivemos hoje em dia
computadores tinham recursos bastante limi~
59. Questão e o acesso de banda para servidores remotos tr.::-
bém eram extremamente baixos, nesse cenár ...
(ENGENHEIRO CIVIl - PREF. NOVA VENtciAIES - FUNCAB - 2016) engenheiros criaram POP em um esforço para
O protocolo do TCP/IP, utilizado pelo programa MS uma maneira bem simples de fazer o download
Office Outlook, que vai excluir mensagens do ser- cópias de e-mails deixando-os disponrveis para
vidor de correio, quando um usuário verificar seus tura off-line e em seguida, apagando as mensa
e-mails, é o: do servrdor remoto.
Alternativa E: INCORRETA. o protocolo Pon.o-L
A ARP. -Ponto (PPP - Point-to-Pornt Protocol) é usado
B HTML. nível da camada de enlace de dados, tendo em
c IMAP. que toda a internet e baseada nele para poder r~
o POP3. os equipamentos se comunicarem.
E PPP. Quanto ao NCP, existem várros tipos dele, cada
sendo usado para trabalhar em conjunto com
Grau de Dificuldade determinado protocolo correspondente na ca
de rede.
Alternativa A: INCORRETA. O protocolo ARP (Ad-
dress Resolution Protocol ou, em português, Proto- 60 Questão
colo de Resolução de Endereço) tem um papel fun-
damental entre os protocolos da camada Internet da (ENGENHEIRO CIVIl - PREF. ARIQUEMES/RO - FUNCAB - 20U
suíte TCP/IP, porque permite conhecer o endereço segurança da informação pode ser rmplemen·
tísico de uma placa de rede que corresponde a um por meio de barreiras físicas, barreiras lógrcas
endereço IP. proteção administrativa. São consideradas barre.
Alternativa B: INCORRETA. HTML é uma linguagem lógicas:
de formatação que drz exatamente como o documen-
to foi construído por seu autor. Por exemplo, espe- A firewall, proxy, sistema de detecção de in
cifica a posição e tamanho das figuras; o tipo, cor, e antivírus.

566 Informática
s proxy, políticas de segurança, antivírus e sistema 61. Questão
de detecção de intrusos.
~c sistema de detecção de intrusos, firewall, antiví- (ENGENHEIROCIYIL - PREF. ARIQUEMESIRO- FUN<AB-2016} É um
rus e políticas de segurança. exemplo de uma política de segurança promíscua:
o. antivírus, políticas de segurança, firewall e proxy.
e políticas de segurança, sistema de detecção de ~ Tudo é permit1do, exceto o que for proibido.
intrusos, firewall e proxy. ã Tudo é proibido.
c Tudo é proibido, exceto o acesso aos seus dados.
Grau de Dificuldade I o Tudo é proibido, exceto o que for permitido.
e Tudo é permitido.
Alternativa A: CORRETA. As barreiras lógicas são
aquelas que impedem ou limitam o acesso a infor- Grau de Dificuldade
mação, estando em ambiente controlado, geralmen-
te eletrônico, ou seja, são os softwares, programas, Alternativa A: INCORRETA. Na Política Permissiva
arquivos utilizados para proteção. Os itens desta al- tudo é permitido exr:eto o que for explicitamente J
ternativa (firewall, proxy, sistema de detecção de in- proibido.
trusos e antivírus) são exemplos de controles lógicos. Alternativa 8: INCORRETA. A Política Paranoica é
Alternativa B: INCORRETA. Os itens desta alterna- muito simples de ser implementa porque ela con -
tiva são considerados exemplos de controles lógi- siste no isolamento completo do sistema e tudo é
cos, com exceção do item "políticas de segurança", negado.
pois diz respeito a implementação de mecamsmos Alternativa C: INCORRETA. Muito parecida com a
de segurança, definem procedimentos de seguran- Política Paranoica, onde tudo é proibido, mas neste
ça adequados, processos de auditoria à segurança caso permite acesso apenas aos seus dados.
e estabelecem uma base para procedimentos legais. Alternativa O: INCORRETA. Na PolítiCa Prudente
Alternativa C: INCORRETA. Conforme descrito na tudo é pro1bido exceto o que for explicitamente per-
alternativa anterior, os 1tens desta alternativa são mitido.
considerados exemplos de controles lógicos, com Alternativa E: CORRETA. As políticas de segurança
exceçao do ttem "pollticas de segurança", pois diz da informação, podem ser apresentados pela polí-
respeito a implementação de mecanismos de segu- tica dos 4Ps, que constste em classificar a política
rança, definem procedimentos de segurança ade- em quatro tipos: Paranoíca, Prudente, Permissiva e
quados, processos de auditoria à segurança e esta- Promíscua. A Política Promíscua é simples de ser im-
belecem uma base para procedimentos legais. plementada porque ela permite que todos tenham
Alternativa 0: INCORRETA. Conforme descrito na acesso a todas informações e recursos, ou seja, na
alternativa anterior, os ítens desta alternativa são verdade ela pode ser considerada como a ausência
considerados exemplos de controles lógicos, com de uma Política de Segurança.
exceção do item "políticas de segurança", pois diz
respeito a implementação de mecanismos de segu- 6 2. Questão
rança, defi nem procedimentos de segurança ade-
quados, processos de auditoria à segurança e esta- (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ARIQUEMES/RO - FUNCAB - 2016} São
belecem uma base para procedimentos legais. funções típicas do firewall e do antivírus, respecti-
Alternativa E: INCORRETA. Conforme descrito na vamente:
alternativa anterior, os ítens desta alternativa são
considerados exemplos de controles lógicos, com A Controle de acesso e controle de tráfego.
exceção do item "políticas de segurança", pois diz 8. identificação de malware e atualização das assi-
respeito a implementação de mecanismos de segu- naturas de novos vírus.
rança, definem procedimentos de segurança ade- c Certificação digital e criptografia.
quados, processos de auditoria à segurança e esta-
belecem uma base para procedimentos legais.

Rogério Vassoler 567


o proteção de portas e procura por programas ma- ser emitido para pessoas, empresas, equipamentos
(iciosos. ou serv1ços na rede (por exemplo, um site Web
r. Criptografia e certificação digital. pode ser homologado para diferentes usos. corr-
confidencialidade e assinatura dig1tal.
Grau de Dificuldade
63. Questão
Alternativa A; INCORRETA. Controle de acesso é o
processo de autorização de usuários, grupos e com- (ENGENHEIRO CIVIL - COPERGÁS- FCC - 2016) Recente me e
putadores para acessarem objetos na rede ou no fo i publicado um processo licitatório: ~A Compan
computador. Trafego é a quantidade de informações Pernambucana de Gas - COPERGÁS, através do Sl!
trocadas entre o servidor e os computadores que PREGOEIRO, torna publico que fará realizar PREG..
acessam seu site. O controle de tráfego é essencial, PRESENCIAL, do tipo Menor Preço Global, Sob a Fc
pois propicia cond1ções JUStas para que todos nave- ma de Empreitada por Preço Unítáno, para CONTil
guem com boa velocidade. TAÇÁO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA PRESTAç..
Alternativa B: INCORRETA. A identificação de mal- DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO CORRETIVA E EVOLUT
ware é função dos antivirus que visam identificar VA DO SITE E INTRANET COPERGÁS, conforme Ter
programas maliciosos (malware) A ass1natur; do Vl- de Referênc1a Anexo 04." (Disponível em: hnp://~
rus, conhecida também como a definição do vírus é brasil.com.br/diarios/106917S82/doepe·09·01 2016-pg-12
uma ligaçao bmâria única que representa uma parte No texto acima está destacada a palavra mtra
ou a totalidade do vírus de computador. A atualiza- sobre a qual é correto afirmar:
ção das assinaturas de novos v~rus e realizada com
manutenção atualizada do antivirus do computador. A Um usuário interage com um sistema através
Alternativa C: INCORRETA. o certificado digital é um navegador web. A rede interna de uma organ-
um registro eletrônico composto por um conjunto de ção, denom1nada intranet, é implementada ut1li
dados que distingue uma entidade e associa a ela do-se recursos deste navegador.
uma chave pública Ele pode ser em1tido para pes- a Não há integração entre a mternet e a mtra
soas, empresas, equipamentos ou serviços na rede para impedir que um usuário, ao acessar a intra.
{por exemplo, um s1te Web) e pode ser homologado fora da empresa, coloque as mformaçóes desta
para diferentes usos, como confidencialidade e as- presa em risco.
sinatura digital. A criptografia, considerada como a c Uma intranet de uma grande empresa reQ
ciência e a arte de escrever mensagens em forma ci- conectividade com backbones, que são cabos qL
frada ou em codigo, é um dos pnncipais mecanismos gamos computadores da empresa a internet am
de segurança que você pode usar para se proteger de sistema wi-fi.
dos riscos associados ao uso da Internet. o Uma intranet é uma rede organizacional na
Alternativa D: CORRETA. Os firewalls são aplica- as aplicações e interfaces com o usuário baseia
tivos ou equipamentos que ficam entre um link de pnncipalmente em serviços web e seu uso é r~
comunicação e um computador, checando e filtran- a usuários autorizados da empresa.
do todo o fluxo de dados, como os filtros de portas e e Uma empresa como a COPERGAS pode usa•
aplicativos. Os Antivírus visam evitar, detectar, elimi- intranet, sem conexão com a 1nternet, para rea
nar programas maliciosos (malware). operações comerciais com fornecedores exte
Alternativa E: INCORRETA. A criptografia, conside- através do acesso por navegador web, de forro.;
rada como a ciência e a arte de escrever mensagens talmente segura.
em forma cifrada ou em código, é um dos prínc1pa1s
mecanismos de segurança que você pode usar para Grau de Dificuldade I
se proteger dos riscos assoc1ados ao uso da Internet.
O certificado digital é um registro eletrônico com- Alternativa A; INCORRETA. Um usuário int
posto por um conjunto de dados que d1st1ngue uma com um sistema através de um navegador web.
entidade e associa a ela uma chave publica. Ele pode tranet é uma rede interna, fechada e exclusiva

568 Informática
acesso somente para os funCionários de uma deter- o a possibilidade de configurar o navegador para
minada empresa, sendo implementada com proto- perguntar onde cada arquivo baixado da tnternet
colos e tecnologias utilizados pela Internet para a deverá ser salvo no computador.
troca e o processamento de dados internos. E a possibilidade de alternar rapidamente entre
Alternativa 8: INCORRETA. O acesso dos usuá- guias abertas pressionando-se as teclas Pageup ou
rios à Internet pode tornar o sistema menos segu ro, PageDown.
quando não são utilizadas medidas de segurança
adequadas. Entretanto, as intranets podem ou não
estar conectadas a internet.
Grau de Dificuldade I
Alternativa C: INCORRETA. Backbone significa "es- Alternativa A:. INCORRETA. A pasta de downloads
pinha dorsal", e é o termo utilizado para identificar a do Windows fica no Windows Explorer juntamente
rede principal pela qual os dados de todos os clien- com outras pastas padrão do Windows e não na Área
tes da Internet passam. É a espinha dorsal da Inter- de Trabalho.
net. Esta rede também é a responsavel por enviar e Alternativa 8: INCORRETA. Para ter acesso as
receber dados entre as cidades brasileiras ou para pastas do computador, o usuário precisa utilizar o
outros países. Windows Explorer e selecionar a pasta desejada. A
Alternativa D: CORRETA. A intranet é uma rede digitação do texto File:Search na barra de endere-
interna, fechada e exclusiva, com acesso somente ço do navegador, poderá apresentar uma resposta
para os funcionários de uma determinada empresa como "O Arquivo não foi encontrado".
e muitas vezes liberado somente no ambtente de Alternativa C: INCORRETA. Para reabrir uma guia
trabalho e em computadores registrados na rede. fechada no Google Chrome, basta clicar com o botão
Alternativa E: INCORRETA. As intranets podem fun- direito do mouse sobre uma aba qualquer do Chro-
Ctonar sem conexão com a internet, através de uma me e clicar na opção "Reabrir guia fechada".
rede local, mas para realizar operações comerciais Alternativa D: CORRETA. Para mudar a pasta de
com fornecedores externos através do acesso por na- downloads dos arquivos baixados no Google Chro-
vegador web, será necessária conexão com a internet. me, clique no botão em forma de chave de boca e
Esta a informação é disponibilizada para fornecedo- encontre a função ~opções"; Na aba "Configurações
res ou clientes, esta rede chama-se Extranet. Avançadas", encontre a função "Downloads"; Clique
em "Procurar" e selecione uma nova pasta para seus
64. Questão arquivos. Para que seja perguntado o local onde será
salvo cada download, basta marcar a opção "Pergun-
(ENGENHEIRO CIVIL - COPERGÃS - f(( - 2016) O Google Chro- tar onde salvar cada arquivo antes de fazer down-
me, por ser fácil de usar, e um dos navegadores mais load", que esta nesta aba "Configurações Avançadas·.
utilizados atualmente, disponibilizando recursos Alternativa E: INCORRETA. Para alternar rapida-
para facilitar a navegação e o trabalho do usuário, mente entre guias abertas no Google Chrome, deve-
como, por exemplo, mos utilizar as teclas de atalho CTRL+TAB.

,A, a gravação padrão dos arquivos baixados da in- 65 Questão


ternet na pasta Arquivos Baixados, que fica na Área
de Trabalho do Windows. (AGENTE - DPEISP - fCC - 2015) Albertina notou que o seu
e o acesso direto às pastas do computador por computador passava por certa degradação e, apa-
meto da digitação de File:Search na barra de ende- rentemente, estava esquentando além da tempera-
reço do navegador. tura regular. Alguns amigos disseram a ela que tal
c a possibilidade de reabrir uma guta que foi fe- comportamento poderia comprometer o processa-
chada acidentalmente, bastando, para isso, clicar na dor. Aconselharam-na a avaliar o dispositivo que, em
opção Configurações e Reabrir guia. conjunto com o dissipador de temperatura, evita o

Rogéno Vassoler 569


superaquecimento do processador, para ver se esta- 66. Questão
va funcionando adequadamente. Corretamente, ela
procedeu à verificação e manutenção: (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. NOVA VEN tCI A!ES - FUNCAB - 20U
Uma rede foi invadida por um programa malicioso
A da fonte. que perm1te ao invasor o acesso privilegiado ao
8 da bateria. computador invadido com vistas a camuflar a eXIs-
c do chipset. tência de programas de detecção e roubar as infor-
o do cooler. mações do mesmo. Esse tipo de programa é Identifi-
E do clock. cado como sendo um:

Grau de Dificuldade I A
8
honeypot.
pharmimg.
Alternativa A: INCORRETA. A fonte de energia do c rootkit.
computador ou, em inglês, PSU (Power Supply Unit ,o sniffer.
e wardialer.
J
- Unidade de Alimentação de Energia), é respon-
sável por converter a voltagem da energia elétrica,
que chega pelas tomadas, em voltagens menores,
capazes de ser suportadas pelos componentes do
Grau de Dificuldade I
computador. Alternativa A: INCORRETA. o honeypot (traduçã-
Alternativa 8: INCORRETA. A bateria é apenas livre para o português, Pote de Mel) é uma ferramer-
uma pequena "pilha" que não é recarregável, e de ta que tem a função de propositadamente simula·
tempos em tempos precisa ser trocada. Esta bateria falhas de segurança de um sistema e colher infor-
serve para manter as configurações da placa-mãe mações sobre o invasor.~ uma espécie de armadilt.a
(como a hora) quando o computador está desligado. para invasores.
Alternativa C: INCORRETA. Um Chipset é o nome Alternativa 8 : INCORRETA. O pharming é mais U'"'
dado ao conJunto de ch ps (ou circuitos integrados) golpe online usado para coletar mformações valio-
utilizado na placa-mãe e cuja função é realizar di- sas de usuários, na tentativa de fraudar operações
versas funções de hardware, como controle dos financeiras ou de usá-las para roubar a identidade
barramentos (PCI, AGP e o antigo ISA), controle e do internauta. Os pharmers, como são chamados os
acesso à memõna, controle da interface IDE e USB, criminosos que praticam esse tipo de golpe, utiliza-
Timer, controle dos sinais de interrupção IRQ e mensagens atraentes e sites falsos para atrair usua-
DMA, entre outras. rios da internet. A diferença entre essa modalidade
Alternativa D: CORRETA. Os processadores aque- e o phishing, e que os pharmers não precisam espe-
cem muito quando estão efetuando tarefas. Para rar que a vitima aceite a "isca• para invadir um cor-
evitar a queima ou possíveis danos ao componen- putador, ou seja, não é necessário que ele clique er-
te. é preciso resfriá-lo. O item-chave nessa hora é links ou baixe arquivos do site que não é verdadeir.!'
o cooler (palavra do inglês que significa "refrigera- Alternativa C: CORRETA. O Rootkit e um softwa'"?
dor"). Uma solução de arrefecimento é necessária na maioria das vezes malicioso, criado para escor
para manter a temperatura do processador em um der ou camuflar a existência de certos processe:
nível aceitável, garantindo o bom desempenho du- ou programas de métodos normais de detecção
rante o processamento de dados. permitir acesso exclusivo a um computador e su;;
Alternativa E: INCORRETA. o clock nada mais é do informações.
que a frequência com que o processador consegue Alternativa D: INCORRETA. Os sniffers são progra-
executar as tarefas, ou seja, quanto maior a frequên- mas que, como o próprio nome diz, "farejam• o q
cia (o ctock), menor será o tempo de execução e, passa pela rede. Eles são usados frequenteme-
portanto, ma1s ráp1do será o processador. por admimstradores de rede para identificarem p..

570 lnformáuca
cotes estranhos "passeando" pela rede ou por pes- ( ) CORRETA ( ) INCORRETA
soas mal intencionadas para tentar descobrir infor-
mações importantes, especialmente senhas.
Alternativa E: INCORRETA. War Dialer (discador de
Grau de Dificuldade I
guerra): tam bém conhecido como demon-dialing ou Assertiva: CORRETA. Telnet é um protocolo de
carrie r-scanning. A guer ra de discagem (war-dialing) rede utilizado para acesso remoto a um computador
ficou conhecida em 1983 através do filme War Games ou servidor de uma rede e utiliza o modelo cliente!
(Jogos De Guerra). É o processo de discar todos os servidor.
números de uma série até encontrar uma máquina
que responda. 69. Questão

(ANALISTA -CORREIOS - CESPE - 2011) O FTP difere de outras


Em relação aos conceitos de Internet, julgue os itens aplicaçoes cliente/servidor na Internet por estabe-
a seguir. tecer duas conexões entre os nós. Uma delas é usada
para a transferência de dados, e a outra, para a troca
67. Questão de informações de controle.

(ANALISTA - CORREIOS- CESPE - 2011) Redes de acesso si- ( ) CORRETA


tuadas na borda da Internet são conectadas ao res-
tante da rede segundo uma h1erarqu1a de níveis de Grau de Dificuldade
ISPs (Internet service providers). Os ISPs de nível 1
estão no nível mais alto dessa h1erarqu1a. Assertiva: CORRETA. Na transferência de arqui
vos através da comunicação FTP, são utilizadas duas
( ) CORRETA portas, uma para transferência (porta 20) e uma para
controle (porta 21).
Grau de Dificuldade l i
Assertiva: CORRETA. A Internet é uma grande rede, Julgue os itens seguintes, a respeito de ferramentas
composta por redes menores, desta forma, existem e aplicativos disponibilizados na Internet.
diversos sistemas que fo rnecem acesso à internet
e outros serviços, como serviço de hospedagem de 70. Questão
sítes, e-mail, etc., são os ISPs (Internet Service Pro-
VIders). Alguns ISP's, estão em um nível 'mais' alto, (ANALISTA - CORREIOS- CESPE - 2011) O protocolo UOP é
provendo a base de todo o sistema de redes, como a usado por mecanismos de pesquisa disponibilizados
Internet. São os chamados ISP de nível 1. por determinadas empresas da Internet. tal como a
empresa Google, para garantir o rápido acesso a um
grande volume de dados.
Julgue os próximos itens, relativos aos modos de
utilização de tecnologias, ferramentas, aplicativos e ( ) CORRETA
procedimentos associados à Internet
Grau de Dificuldade
68. Questão
Assertiva: INCORRETA. o protocolo UOP (User Da-
(ANALISTA - CORREIOS - CESPE - 2011) A ferramenta denomi- tagram Protocol) utilizado para envio de pacotes de
nada Telnet foi desenvolvida com as características informações, mas não utiliza ve rifi cação de erros,
de uma aplicação cliente(servidor. com intuito de acelerar o procedimento de envio de

Rogério Vassoler 571


dados. O protocolo TCP (Transmission Contro\ Prato- perder um C0/0\10 e ter um prob\ema com o \\0
cal) envia dados, como também recebe informações ainda mau funcionamento dos sistemas. O Goog
de volta para se assegurar que os pacotes foram re- possui algumas ferramentas de armazenamento er-
cebidos corretamente. o Google ut1liza protocolo TCP. nuvem, como Google Chrome Backup, Backup de';.
tos no Google•, Gmail Backup, entre outras.
71 Questão Alternativa 0: INCORRETA. Pode ser compara
ao Google Agenda é um serviço grátis do Google ~
(AGENTE - DPE/SP- FCC - 2015) Para fazer um backup segu- dispositivos Androtd ou navegadores. No lOS, o
ro de seus arquivos um internauta usou um serviço se chama Goog/e Calendário. A aplicação apres('t
da Google que se baseia no conceito de computação feriados, datas de aniversário de seus contatos, 6
em nuvem, pois poderá armazenar arquivos atraves dona arquivos do Google Drive aos eventos e a •
deste serv1ço e acessá-los a part1r de qualquer com- possui serviços de reservas para voos, restauram
putador ou outros dispositivos compatíveis, desde e mais adicionados automaticamente pela sua r
que ligados à mternet, com toda garantia de guarda gração á conta do Gmail.
dos dados, segurança e sigilo, por contrato de uso. Alternativa E: CORRETA. O Google Drive e UI'T'
Além disso, tal serviço disponibiliza vários aplicati- viço de disco virtual que o Google lançou, onde
vos via on-line, sem que esses programas estejam rece 5GB de espaço de armazenamento gratuito
instalados no computador da pessoa que os utiliza. seus usuários. O serviço permite o armazenam
Trata-se do Google: de arquivos na nuvem do Google e possui aplica
para sincronização para Windows, Mace Androtd.
A Blogger.
8 Chrome.
c Backup. Julgue os itens seguintes, a respeito de fe rram"
'D Schedule. e aplicativos disponibilizados na Internet
e Drive.
7~ Questão
Grau de DifiCuldade
(ANALISTA- CORREIOS- CESPE- 2011) No serviço de
Alt ernativa A: INCORRETA. Google Blogger é a pla- por meio de browsers web, o protocolo HTIP e
taforma gratuita de blogs do Google, e a ferramenta do para acessar uma mensagem na caixa post;;
ideal para quem está iniciando no mundo dos blogs. protocolo SMTP, necessariamente, para enviar
Além de ser fácil de navegar e administrar, oferece a mensagem para a caixa postal.
hospedagem e diversos recursos que permitem ao
usuário criar seu blog e personalizá-lo, de acordo ( ) CORRETA
com suas necessidades.
Alternativa B: INCORRETA. Google Chrome é um
dos mais populares navegadores, disponível para
Grau de Dificuldade I
Windows, Mac (Mac OS), Linux (Ubuntu), Android e Assertiva: INCORRETA. O protocolo HTTP é
iOS, mas não possui versão para Windows Phone do para acesso a págmas Web, desta forma, q
Como seu nome deixa claro, o browser é desenvolvi- o usuário acessa o Webmail através de um
do pelo Google, é grátis e tem versão em Português. web, estará utilizando o protocolo HTTP. O pr •
Alternativa C: INCORRETA. Backup é uma cópia SMTP é o responsável por envio de e-mails,
de segurança, que pode compreender documentos, termo necessariamente apresentado no enuf"
imagens, vídeos e outros arquivos no computador ou transforma em incorreta á assertiva.
na nuvem, hospedados em redes online como Goo-
gle Drive. O objetivo da ação e o usuário se resguar-
dar de uma ocas1onal perda de arquivos origina1s, Em relação aos conceitos de Internet, julgue os
seja por ações despropositadas do usuário como a seguir.

572 Informática
73 Questão informação e ao armazenamento de dados, a com-
putação em nuvem, atualmente, não suporta o pro-
(ANALI STA - CORREIOS - CESPE - 20111 Há duas abordagens cessamento de um grande volume de dados.
para a transmissão de dados através de uma rede de
comunicação: comutação de circuitos e comutação ( ) CORRETA () INCORRETA
de pacotes. Na Int ernet, a transmissão de dados é
realizada via comutação de pacotes. Grau de Dificuldade
( ) CORRETA ( ) INCORRETA Assertiva: INCORRETA. Computação em nuvem
(do inglês cloud computing) é um conceito que faz
Grau de Dificuldade I referência a uma tecnologia que perm1te o acesso a
programas, arqu1vos e serviços por meio da internet,
Assertiva: CORRETA. As redes de computadores sem a necessidade de instalação de programas ou
utilizam a comutação de pacotes como tecnologia armazenamento de dados- daí vem a alusão a "nu-
de comunicação no núcleo da rede, em contraste vem", segundo o site Estudo Prático. Existem vários
com as redes telefônicas t radicionais que usam a tipos de servtços em Nuvem oferecidos por empre-
comutação de circuitos. A transmissão de dades na sas especializadas, os pacotes atendem empresas
internet é realizada via comutação de pacotes, ou de qualquer porte e podem ser dimensionados para
seja, transmissão de dados na rede. realização de grandes processamentos de dados.

Julgue os itens seguintes. a respeito de ferramentas Com relação ao programa de correio eletrônico Mozil-
e aplicativos disponibilizados na Internet. la Thunderbird, aos conceitos de organização e de ge-
renciamento de arquivos e aos aplicativos para segu-
74. Questão rança da informação, julgue os itens que se seguem.

(ANALISTA - CORREIOS - CESPE - 2011) A navegação por abas 76. Questão


caracteriza-se pela possibilidade de abrir várias pá-
ginas na mesma janela do navegador da Internet. (ENGENHEIRO CIVIL - FUB - CESPE - 201 S) Os Sniffers, utili-
zados para monitorar o tráfego da rede por meio da
( ) CORRETA ( ) INCORRETA interceptação de dados por ela transmitidos, não
podem ser utilizados por empresas porque violam
Grau de Dificuldade I as políticas de segurança da informaçao.

Assertiva: CORRETA. Os navegadores possibilitam ( ) CORRETA ( ) INCORRETA


abrir várias páginas na mesma janela através do uso
das abas. Grau de Dificuldade

Assertiva: INCORRETA. Os sniffers são ferramen -


Julgue os itens seguintes, relativos a computação em tas que interceptam e analisam o trafego de uma
nuvem, organização e gerenciamento de arquivos e rede, com ele você pode descobrir quais sites estão
noções de vírus, worms e pragas virtuais. sendo acessados na rede, quais tipos de protoco-
los estão sendo usados (http, FTP, POP3, SMTP, etc)
75. Questão e até mesmo capturar senhas de sites com autenti-
cação, como redes sociais, painéis administrativos,
(ANALISTA - STJ - CESPE - 201S) Embora seja uma tecno- emails, etc., segundo o site Mundo dos Hackers. As
logia que prometa resolver vários problemas re la- empresas podem utilizar os Sniffers para fiscalizar o
cionados à prestação de serviços de tecnologia da

Rogéno Vassoler 573


acesso à internet pelos funcionários, ou seja, são um aplicações através da troca de mensagens XML utili-
meio de policiar a utilização da rede. zando os protocolos de comunicação padrão atual-
mente disponíveis na Internet.
77. Questão Alternativa C: CORRETA. o DNS, do inglês Domam
Name System (Sistema de Nomes de Domínios), fun-
(ANALISTA - TJ/CE- <ESPE- 2014) Assinale a opção correta ciona como um sistema de tradução de endereços
a respeito de redes e Internet. IP para nomes de domínios. Assim, com a utilização
do DNS, apenas precisamos digitar www.editora2b.
A A computação em nuvem é um conceito revolu- com.br na barra de endereços do seu navegador
cionário no emprego de recursos de rede, pois seu para acessar o site da editora, e não um monte de
usuário não precisa da Internet para realizar o arma- nu meros e pontos.
zenamento dados e informações. Alternativa O: INCORRETA. Backbone significa "es-
BJ Os serviços web são utilizados para permitir que pinha dorsal", e é o termo utilizado para identificar~
aplicações que não estejam conectadas á Internet rede principal pela qual os dados de todos os clien-
possam ser acessadas por meio de browsers. tes da Internet passam. Ea espmha dorsal da Inter
.c Os domínios na Internet são identifica,dos por net. Esta rede também é a responsável por enviar e
meio de um sistema de nomeação chamado de DNS, receber dados entre as cidades brasileiras ou pa~
que identifica t 1pos de organizações e também pode outros países. Para que a velocidade de transmissà ...
se referir aos locais geográficos em que se encon- não seja lenta, o backbone utiliza o Sistema "divid
tram os servidores. pa~ conquistar", pois divide a grande espinha do -
•D O backbone ou espinha dorsal da Internet é uma sal em várias redes menores.
estrutura virtual cuja função restringe-se à conexão Alternativa E: INCORRETA. A intranet é uma rede
dos computadores de uma rede. interna, fechada e exctus1va, com acesso somente
E Apesar de a Internet e as intranets compartilha- para os funcionários de uma determinada empres..;
rem os mesmos recursos e protocolos padrão, para e muitas vezes liberado somente no ambiente d
que o acesso à intranet de uma empresa possa ser trabalho e em computadores registrados na red
protegido contra tentativas de intrusão, ele tem de Essa restrição do ambiente de trabalho não é neces-
ser limitado a um conjunto de usuários previamente sária, já que as intranets não são necessariamen••
cadastrados e realizado em um amb1ente controlado LANs, mas sim redes construídas sobre a intern~
e que não esteja conectado à Internet. Em outras palavras, tecnicamente é possível acess.
intranets de qualquer computador ligado à internE:
Grau de Dificuldade caso a mesma também esteja ligada á internet

Alternativa k INCORRETA. A computação em nu- BROFFICE


vem é uma tecnologia que possibilita acessar arqui-
vos e executar diferentes tarefas pela internet, ou Julgue os itens subsecutivos, relacionados ao paco
seja, não é necessario instalar aplicativos no seu BrOffice.org.
computador para tudo, pois pode acessar diferentes
serv1ços online para fazer o que precisa, utilizando 78. Questão
apenas um navegador (browser).
Alternativa B: INCORRETA. Segundo Austin et al. (ANALISTA- CORREIOS - CESPE- 2011) No aplicativo Writer
(2002), um serviço Web é uma aplicação auto-con- botão ~ é usado para ativar a barra de desentr.s.,
tida, identificada por um URI (Uniform Resource e o botão ±J é usado para desativar essa barra.
ldentifier), cujas interfaces e ligações são definidas,
descritas e localizadas por artefatos que utilizam a ( ) CORRETA ( ) INCORRETA
linguagem XML (Extensible Markup Language). Um
serv1ço Web é utilizado para mteragir com outras Grau de Dificuldade I

574 lnformállca
Assertiva: INCORRETA. o botão !tJ é usado para
abrir a galeria de imagens do BrOffice Writer, entre-
tanto, o botão ..êJ não pertence ao Writer.
79. Questão

(ANALISTA - CORREIOS - CESPE - 2011) No aplicativo lmpress,


do pacote BrOffice.org, para se mserir um novo es-
laide na apresentação que esteja sendo editada, é
necessário realizar a seguinte sequência de ações:
clicar o menu Arquivo; clicar a opção Novo e, por fim,
clicar a opção SIide.

( ) CORRETA INCORRETA

Grau de Dificuldade I
Assertiva: INCORRETA. Para inserir um novo slide
no BrOffice lmpress, é necessário clicar no menu In-
serir e clicar na opção Slide.

Rogéno Vassoler 575


111 RESUMO PRÁTICO li
Prezado(a) Leitor(a), esse resumo dest1na-se a positivos fís1cos de uma máqu1na, como o gabinet:..
sintetizar alguns pontos relevantes e conceitos de o teclado, o mouse, a impressora, o disco rígido,
Informática que foram comentados ao longo do ca - memória, entre outros itens ut ilizados na fabricaç~
pitulo, a fim de auxiliá-los na aprendizagem desses de um computador ou equipamentos eletrônico
conteúdos. Esses elementos se comuntcam com os demais atn-
vés do barramento. Um computador é qualquer d ~
PRINCfPIOS BÁSICOS DEINFORMÁTICA pos1t1vo eletrôn1co que pode armazenar, manipu~
e enviar dados processados de volta ao usuário.
Para realizar uma prova de concurso publico, e Agora, serão apresentados os conceitos de b.o
necessário ter conhecimentos básicos sobre os con· sicos de informática, divididos por segmento
ceitos de informáticas, pois alem de ser requisito assunto.
para concursos, também auxiliam em no d~a a dia Hardware
quando há problemas com o computador. É a parte física do computador, ou se)a, o c
Um computador é dividido basicamente em: har· junto de componentes eletrônicos, circuitos, pe
dware e software. O Hardware e composto pelos dis· e equipamentos que fazem o computador functor

~um equipamento eletrônico programável capaz de realizar processamen v E


Computador
armazenamento de dados, constituído basicamente por Hardware e Sotw.
É a parte fís1ca do computador, ou se)a, é o conjunto de comPQnentes elet:
Hardware
cos. circuito· integrados e pl •cas, que se coMur icam através d· barramen•os.
É a parte tóg1ca de um Sistema computacional, uma sequência de instruç
Software a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redireciona mento~
modificação de um dado ou informação.
Operações básicas Entldda (onpo~t), Proces:..dmento (processing), Saída (output) e Armaze
realizadas pelo computador menta (s·orage)
Monitor, Placa Mãe, Processadores (CPU), Memórias (RAM, ROM, Cache),
Componentes básicos de
ca de Rede, Placa de Som, Placa de Vídeo, Fonte de Energia, Leitor e C.
um computador
vador Óptico (COs, OVOs, Blue Ray), Disco Rígido (HO), Mouse, Teclado, e
~--
1. Untdade Central de Processamento, wsponsável por realizar o pro~
mento dos dados no computador, composta por:
a. Unidade de Controle, ou UC (Contrai Unit), responsável pela
pervisão de todas as fases do processamento;
b. Unidade Lóglco·Aritmetica, ou ULA (Arithmetic and Logic Umt -
CPU ou UCP para executar todas as adições, subtrações, operações lógicas, etc.;
c. Registradores. que funcionam como pequenas porções mu1t
pidas de memória, usadas para armazenar temporariamente os d
utilizados pela mesma;
d. Memórias cache: memória pequena de grande velocidade,
cada dentro dos processadores.
Dispositivo que permite o armazenamento (temporário ou perma nente
Memórias
dados no computador, normalmente dividida entre primária e secundá

576 Informática
Acessada diretamente pela Unidade Lógica e Aritmética, pode ser de le1tura
e escrita (RAM) ou só de leitura (ROM). A Memória primária se comunica com
Memória Primária
a ULA por meio de um barramento ou canal de dados. Parte da memória,
conhecida como cache fica muito próxima à ULA, com acesso muito rápido
É uma sequência de células numeradas, cada uma contendo uma pequena
Memória RAM (Random
quantidade de informação. Memória RAM é volátil, ou seja, pode ser gravada,
Access Memory)

------
Memória ROM (Read Only
lida e alterada e o seu conteúdo é perdido quando o computador é desligado.
E uma memoria não volátil, ou se)a, nao perde as Informações com o desli-
gamento do computador. A diferença entre RAM e ROM: a RAM aceita grava-
Memory)
ção, regravação e perda de dados e a ROM não aceita
BIOS - Sistema Básico de Entrada e Saída (Basic lnput Output System): é um
programa de computador pré-gravado em memória permanente (firmware)
e executado por um computador quando ligado;
POST - Autoteste de Partida (Power On SelfTest): Realiza testes no hardware
Tipos de Memória ROM do computador para verificar se o sistema se encontra em estado operacio-
nal. Os problemas encontrados são comunicados por sons (beeps);
SETUP: É um programa de configuração, que permite reconfigurar o funcio-
namento de alguns dispositivos do computador (velocidade da CPU, memó-
ria RAM, etc.).
Ê. usada para gravar grande quantidade de dados, que não são perdidos com
Memória secundária ou o desligamento do computador. Exemplos: Disco rígido e mídias removíveis
memória de massa (CD-ROM, OVO, disquete, pen drive, etc.). Mais lenta que a memória principal,
pois não é acessada diretamente pela ULA (Unidade Lógico-Aritmética).
Memória auxiliar de grande velocidade, fabricada dentro dos processado-
res, utilizada para otimizar um determinado processamento. Criada para
Memória (ache
acompanhar a velocidade do processador, evitando ficar "esperando" a res-
posta da memória RAM.
Espaço no disco rígido reservado para ajudar a armazenar os dados da me-
Memória Virtual mória RAM quando ela está cheia. É uma forma de estender a quantidade
de memória RAM.
É uma nova tecnologia de armazenamento considerada a evolução do disco
Memória SSD rígido (HO). Ele não possui partes móveis e é construído em torno de um
(solid-state drive) circuito integrado semicondutor, o qual é responsável pelo armazenamento,
diferentemente dos sistemas magnéticos (como os HOs).
Parte do computador responsável por conectar e interligar todos os compo-
nentes do computador entre si, ou seja, processador, memória RAM, disco
rígido, placa gráfica, entre outros. Podem ser de dois tipos: Onboard e Of-
fboard.
Placa Mãe ou Motherboard Onboard: Traz integrada a placa Mãe, placas de vídeo, som, rede, mo-
dem, entre outras;
Offboard: Permite escolher as placas que integrarão a placa Mãe (placa
de som, vídeo, rede, etc.). São conectadas através dos slots de expansão
ou barramentos de entrada e saída.
Tem função de interligar todos os dispositivos conectados a placa mãe,
Barramentos através de fios e soquetes. São caminhos compartilhados para o tráfego de
informações de um computador.

Rogéno Vassoler 5/7


São dispositivos que enviam e recebem informações do computador, pos ~
1

stbilitando a comunicação entre ambos. Estes dispositivos podem ser de:


Entrada: Teclado, Mouse, Scanner, etc.;
Periféricos
Satda: Monitor, Impressora, Caixas de Som, etc.;
Entrada/Saída: Modem, Placa de Rede, Mo itor Touchscreen, Impressora
Multifuncial, etc. -
Os computadores são máquinas bmárias, ou seja, executam informações em
código binário (formados por O e 1). Cada O e 1 é chamado de bit (menor
Código Binário
quantidade de informação armazenada).
O conjunto de 8 bits, formam 1 Byte.
r-------------------~
B bits (b). 1 Byte
BYTE (B)· 1 caractere (8 bits) (untdade)
KILOBYTE {KB). 1024 Bytes (mtlhares)
Untdade de Medida
MEGABYTE (MS): 1024 I<Bytes (mtlhoes)
GIGABYTE (GB). 1024 MBytes (bilhoes)
TERABYTE (T~I 1024 , GBYleS (trilhões)
Divide uma umdade física de disco em duas ou mais partes lógicas, simulan·
Particionamento de
do a existência de mais de um disco rígido no computador.
Memoria Secundária
Podem ter o mesmo tamanho ou tamanhos diferentes.
ConJunto de estruturas lóg"cas que permite o ststema operacional controlar
o HD Depende do Ststema Operactonal uttltzado.
SIStema de Arquivos Para SO Wtndows: FAT16. FAT32, NTFS,
Para SO OS/2: HPFS.
Para SO Lmux: EXT2, EXT3, RetseFS, XFS. JFS, entre outros. I
Software
É um conjunto de rotinas lógicas de um computador ou sistema de processamento de dados, ou seja, um
programa, rotina ou conjunto de instruções que controlam o funcionamento de um computador

É a parte lógica de um sistema computacional, uma sequência de instruções a


serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou mo·
Software
dificação de um dado ou informação. Esse termo refere-se a todos os progra·
mas que utilizamos, como Windows, Linux. Word, Excel, etc.
--~----------------~.r--------- -------~~--------~
Os softwares podem se u ~ vártos tipos, como Sistema Operaciona~ Aplicativo,
Ttpos de Software
Utilit.1rio Dri • ~ Linguagem de P·oç:"lmaç<>
Controla o computador e gerencia todo o seu funcionamento. Responsá-
vel por determinar quais programas vão executar, quando, e que recursos
Sistema Operacional (como memória e E/S) ele poderá utilizar. Os principais sistemas operacio-
nais são Windows, Mac OS X, Linux, Unix, OS/2, Android, BlackBerry, iOS, Win-
dows Mobile, etc.
Programas de computadores com objetivo de auxiliar os usuários a desem·
penhar uma tarefa específica (como dtg1tar textos, planilhas, desenhos, ar-
Aplicativos
mazenar dados, etc.). Exemplos: Word, Writer, E.xcel, cate, PowerPoint, Acess,
Outlook, Internet Explorer, etc.___________________ --~---"""'

57S Informática
Programas que oferecem tarefas complementares às oferecidas pelos sis-
Utilitãrios temas operacionais. Exemplo: compactador de arquivos, antivírus, desfrag-
mentador de unidades de discos, etc.
-----~~~-------
Programas que permitem que o sistema operacional possa se comunicar
com 'Jm Hardware. Exemplo: Programa de instalação de uma impressora
Software utilizado para o desenvolvimento de programas de computador.
Formado por um conjunto de regras sintáticas e semânticas usadas para de-
Linguagem de Programação
tinir um programa de computador. As principais linguagens de programação
são Java, C++, .NET, Delphi, Cobol, C, Visual Basic, Pascal, C#, etc.
Freeware: Programa que é distribuído gratuitamente pelo seu dono;
Shareware: Programa distribuído gratuitamente, mas com limitações de
recursos e pode-se usã-lo experimentalmente por um determinado pe-
ríodo (amostra grátis);
Licenças de Softwares
Comercial: Exige-se pagamento para a utilização do programa (licença
de uso);
Livre: Softwtlre que não exige pagamento de licença de uso e ainda ofe-
rece alguns "direitos" especiais aos seus usuários.
Programa de computador que possibilita as pessoas a navegarem na internet
O Browser é responsãvel pela comunicação com os servidores. Os principais
Navegadores (Browsers)
browsers são: Opera, da Opera Software, Microsoft Internet Explorer, Safari,
da Apple, Mozilla Firefox, da Mozilla Foundation, Google Chrome, da Google.

CONCEITO DE REDES DE COMPUTADORES, INTERNET, INTRANET EPRINCIPAIS NAVEGADORES.

Redes de Computadores
Com a introdução dos microcomputadores, a estrutura centralizada cedeu lugar a uma estrutura to-
talmente distribUJda. Diversos equipamentos dos mais variados portes, processam informações de formas
isoladas, o que acarreta uma série de problemas. Dentre eles, destaca-se a duplicação desnecessária de
recursos de hardware (impressoras, discos, etc.) e de software (programas, arquivos de dados, etc.). Desta for-
ma, surgiu a necessidade de interligar os equipamentos de processamentos de dados (estações de trabalho)
através de um sistema de comunicação, ou seja, uma rede.
uma rede de computadores é formada por um conjunto de equipamentos eletrônicos com poder de
processamento e com capacidade de trocar informações e partilhar recursos, interligados por algum meio de
comunicação (linhas telefônicas, cabo, satélite ou comunicação sem fios), ou seja, é necessário dois ou mais
computadores e outros dispositivos interligados entre si, de modo que possam compartilhar recursos físicos
e lógicos, como: mensagens, informações, impressões, entre outros.

Termo Oescriçao
É uma rede que permite a interconexão de equipamentos de comunicação
Rede Local (LAN - Local Area de dados numa pequena região, na maioria das vezes pertencente a uma
Network) mesma entidade ou empresa. Ex: um escritório, um prédio ou um complexo
de prédios de uma empresa.
Formada por nós muito próximos uns dos outros, normalmente a distância
Rede Pessoal (PAN-
não passa de uma dezena de metros. São um exemplo de PAN as redes do
Personal Area Network)
tipo Bluetooth.

Rogéno Vassoler 579


Rede Metropolitana (MAN - São redes que ocupam o perímetro de um bairro ou uma cidade. Permitem
Metropolitan Area Network) que empresas com filiais em bairros diferentes se comun1quem entre si.
~ossuem um usto o e com J 11c" · asta "ad circu .., · saté-
lites e enlaces de microondas). Estas redes são em geral públicas, 1sto e, o
Redes Geograficamente Dis-
sistema de comunicação, chamado subrede de comunicação, é mant1do,
tribuídas (WAN- W1de Area
gerenciado e de propriedade pública. Necess1ta a utilização de um arranJO
Network)
topológ1co específico, mais confiável e potente, diferente daqueles utiliza-
dos em rede < ca1 .

Arquitetura de Rede Ponto É uma rede em que não há um servidor central que controla a rede, cada
a Ponto estação da rede é um ponto e funciona tanto como estação como servidor.
w ......Jil ' Pl '\ qual O pr >Si entO da infOrnlaÇãO é divididO em
Arquitetura de Rede Cliente/ processos distintos. Um processo é responsável peta manutenção da In-
Servidor formação (servidores) e outros responsáveiS pela obtençao dos dados (os

~---'
clientes).
A topologia refere -se à disposição dos componentes físicos e ao meio de
conexão dos dispositivos na rede, ou seja, como estes estão conectados. A
topologia a ser empregada é de total importância para o bom desempenho
e retomo do investimento de uma rede. Cada topologia possui suas carac-
Topologias de Redes
terí sticas, com diferentes implicações quanto ao desenvolvimento, opera-
ção e manutenção da rede. Várias são as formas de interligação, embora as
variações sempre derivem de três modelos básicos mais frequentemente
empregadas: Barramentos, Anéis e Estrelas.
--------~--~~------------.
É a topologia mais fácil de instalar, onde cada nó e conectado a um úmco
cabo (esptnha dorsal), porém esta estrutura deve completar-se em ambas
as pontas com um conecto r espec1al chamado Terminador. O desempenho
de um sistema em barra comum é determinado pelo meto de transmissao,
número de nós conectados, controle de acesso, t1po de tráfego entre outros
Topologia de Rede: Barra- fatores. E a topologia mais utilizada, pois possui alto poder de expansão
mento utilizando repetidores.

Essa topologia é muito parecida com a topologia Estrela, porém seu funcio-
namento lógico é completamente diferente. Os maiores problemas desta
topologia são relativos à sua pouca tolerância a falhas. Este modelo de
topologia utiliza um HUB que internamente possui um anel que faz a busca
dos computadores.

Topologia de Rede: Anel


580 lnformábca
Termo Descnçao
Todos os dispositivos da rede são conectados a um dispositivo central, este
pode ser um computador Mainframe, um dispositivo comutador PBX, ou
mais comumente, em dispositivos LAN's atuais, um HUB ou concentrador.

Topologia de Rede: Estrela

Equipamentos para Interco- Tem como função realizar a amplificação ou a regeneração dos sinais de
nexão de Redes: Repetidor uma rede (via cabo ou wi-fl). Pertence à Camada 1 (chamada de Camada
(Repeater) Física) do modelo 051.
Equipamento concentrador de conexões que perm•te a ligação de cabos
provenientes ae vários micros. Recebe sinais elétricos de um computador
Equipamentos para
e os transmite a TODAS as portas por difusão (os smais serão enviados a
Interconexão de Redes: Hub
todas as demais máquinas- broadcast). Adequado para redes pequenas e/
ou domésticas. Pertence a Camada 1 (Camada Física) do modelo 051.
Também chamado de comutador, é um dispositivo que externamente é se-
Equipamentos para Interco- melhante ao hub, mas internamente possui a capacidade de chaveamento ou
nexão de Redes: Switch comutação (switching), ou seja. consegue enviar um pacote apenas ao destina-
tário correspondente. Opera na Camada de Enlace (Camada 2) do modelo 051.
-------------------.
É um repetidor inteligente, pois faz controle de fluxo de dados. Analisa os
Equipamentos para pacotes recebidos e verifica qual o seu destino. Com a ponte é possível seg-
Interconexão de Redes: mentar uma rede em "áreas" diferentes, com o objetivo de reduzir tráfego.
Bridge (Ponte) Essas áreas são chamadas domínios de colisão. Opera na Camada de Enlace
(Camada 2) do modelo 051.
~ o equipamento central para onde todos os sinais de uma rede wi-fl do
Equipamentos para Interco- tipo infraestrutura serão mandados. O Acess Point, por sua vez, retransmi-
nexão de Redes: Acess Point tirá os sinais para a rede, criando uma espécie de "área de cobertura" para
(Ponto de Acesso) os computadores. É um equipamento da Camada 2 (Camada de Enlace) do
modelo 051.
Equipamento responsável pelo encaminhamento e roteamento de pacotes
de comunicação em uma rede ou entre redes. uma instituição, ao se conec-
Equipamentos para Inter- tar à Internet, deverá adquirir um roteador para conectar sua LAN (Local
conexão de Redes: Router Area Network- Rede de Área Local) ao ponto da Internet. Possui a mesma
(Roteador) função do switch, além da capac•dade de escolher a melhor rota que de-
terminado pacote de dados deve seguir para chegar ao seu destino. É um
equipamento da Camada 3 (Camada de Rede) do modelo 051.
Dispositivo usado para interconectar duas redes totalmente distintas. Ge-
Equipamentos para Interco-
ralmente utilizado para conectar WANs a LANs. Atua nas camadas mais altas
nexão de Redes: Gateway
do modelo 051 (da Camada de Transporte até a Camada de Aplicação).
Um dos pnnc1pais dispositivos de segurança. utilizado para atuar entre re-
Equipamentos para Interco- des com necessidades de segurança distintas. Realiza a filtragem dos pa-
nexão de Redes: Firewall cotes e bloqueia as transmissões não permitidas. Seu objetivo é permitir
somente a transmissão e a recepção de dados autorizados.

R09ério Vassol er 581


Internet
A Internet é uma rede de computadores distribuídos por todo o planeta que trocam dados e mensagens
utilizando um protocolo comum, unindo usuários particulares, entidades de pesquisa, órgãos culturais, ins-
titutos militares, bibliotecas e empresas. A seguir estão dispostos os principais conceitos sobre o tema em
questão:

É o maior conglomerado de redes de comunicações em escala mundial, ou


seja, uma rede capaz de interligar todos os computadores do mundo, onde
dispõe de milhões de dispositivos interligados pelo protocolo de comuni-
Internet cação TCP/IP. Possui ampla variedade de recursos e serviços, como: docu-
mentos interligados por meio de h1perligações da World Wide Web (Rede de
Alcance Mundial), além de infraestrutura para suportar correio eletrônico e
serviços como comunicação mstantãnea e compartilhamento de arquivos
~----------------~
Servidor de Internet .. o quE. serve e hospeda conte~o-..:>. S...v eltw pamento
normalmente atrelados a enormes Datacenters onde ficam realmente as pa
gmas da internet programas de ema1l, alem da ampla variedade de arqu1vos
Servidores de Internet
(imagens, textos, vtdeos, audtos, etc••) que sao os ~conteúdos· propnament
armazenados como "arqUivos• nos serv1dores As venficações de seguranç
sao baseadas ' p. ·es. portas, URL's o·"t ·o t n re outras co1sas;
~------------------~
Provedor é o que dá acesso à internet Existem provedores pagos e gratui-
tos, como o Terra, o UOL, o POP, a NET, e outros cuja finalidade e garantir
Provedores
v1a eletrônica para a transmissão de conteúdo, ou seja, sem uma conexão a
algum provedor não há acesso à internet.
--------------------------------~
Todos os recurso., P• .....entes na Internet (mais precisamente nos servtdores
são localizados por meio de um endereço úmco, o URL o URL tem um for
mato bastante fácil de entender, CUJa sintaxe padrão e:
URL (Localizado r Uniforme Protocolo://servidor/caminho/alvo
de Recursos) Ex: http://www.cespe.unb.br/concursos, onde o http é o protocolo ut
lizado para realizar transferência do arquivo que está sendo pedido e
www.cespe.unb.br é o nome do servidor onde o arqu1vo desejado est
lo a1·. o.
'---'~-----~-~--~~
O mais conhecido e importante é o protocolo TCP/IP, formado por um con-
junto de protocolos:
Protocolos de Internet TCP (Transmission Control Protocol, Protocolo de Controle de Transmis
são) e o IP (Internet Protocol, Protocolo de Internet).
Protocolos que compõem a pilha TCP/IP: FTP, HTIP, SMTP. UDP, entre outro.
TCP (Transmission Control Responsável pela segurança das transferênc•as de mtormações. Uu ,z,.
Protocol) para VPrific<-• se as irformações fo•'3m ••ansferid. c E sso.
_ _ _ _ _...J

Responsável pelo contato entre os computadores emissores e receptorlo


IP (Internet Protocol) ou seja, é o endereçamento da informação. Juntamente com o TCP é o pr
tocolo mais importante de todos neste conjunto.
--------,
O modelo TCP/IP é um conjunto d( protoco os "! omunicação entre co
putadores em rede, na qual se baseia a rede mundial de computadores. Es
conjunto de protocolos pode ser visto como um modelo de camadas, ond
Protocolo TCP/IP
cada camada é responsável por um grupo de tarefas, fornecendo um con
junto de serviços bem definidos para o protocolo da camada superior. Est
protocolo possui 4 camadas e utiliza o modelo OSI como referência.

582 Informática
A ISO (Organização Internacional para a Normalização) em 1984, definiu for-
malmente uma arquitetura padrão com objetivo de facilitar o processo de
Modelo OSI -Arquitetura
interconectividade entre máqu1nas de diferentes fabricantes, assim lançou
de Redes
o padrão chamado Interconexão de Sistemas Abertos (do inglês: Open Sys-
tems lnterconnection - OSI) ou Modelo OSI.
r--------------------. -------------------------------~

Utilizado para controlar a .;:omunicação entre o serv1dor de Internet e o bro·


HTIP (Hyper Text Transfer
wser (Navegador). Responsável por redireoonar os serv1ços quando selecio-
Protocol)
L__.
namos algurr a das opçõe~ da página "'"b.
HTIPS (Hyper Text Transfer Tem a mesma função do HTIP. A sigla ·s~ significa segurança e está associa-
Protocol Secure) do a comunicação segura, como Instituições Bancárias.
---~ ~~~---------,

SMTP (Simple Mail Transfer Responsavel pela transferênc a de e-mails entre O< :.ervidores. Utiliza o POP
Protocol) ou IMAP para receber as mensagens de e-mail aos utllizador~>s.
Protocolo de recebimento de mensagens. Envolve a transferência das men-
POP (Post Office Protocol) sagens para o computador cliente. Recomendado para planos com pouco
espaço de armazenamento.
Alternativa ao t'OP, também é um protocolo de recebimento de mensagens.
IMAP (Internet Message
Não envolve transferência das mesmas para o computador cliente (mantém
Access Protocol)
uma cópia no serv1dor e em cada dispositivo utilizado para acessar e mail).
Permite transferência de dados ou arquivos entre computadores, mesmo
FTP (File Transfer Protocol)
com sistemas operacionais diferentes.
Utilllddo basicamente para batt.-papo (Chat) e troca de arquivos, permitin-
IRC (Internet Relay Chat)
do a conversa em grupo ou privada.
-----------
Protocolo de transporte de informação, mas não é tão confiável como o TCP.
UDP (User Datagram
Basicamente, faz a ligação e envia os dados, sendo mais rápido, mas menos
Protocol)
eficiente.
Todo computador conectado a Internet possui um endereço numérico deno-
Endereço IP
·: inado IP composto por quatro grupos que podem vadar de o a 255.
Serviço WNW: Serviço da internet que permite a transmissão dos diversos
tipos de mídia como som, imagem, animação, etc.
Nome do Domínio: Nome determinado pelo usuário para facilitar a identifi-
cação do seu site. Exemplo: editora2b.
Domínios da Internet
Tipo de domínio: Determina o tipo ou finalidade da instituição representada
pelo site. Exemplo: .com
Sigla do País: Identifica o país de origem do domínio. Exemplo: br
Exemplo: www.editora2b.com.br
Determina o tipo ou finalidade da instituição representada pelo si te, como:
.com (orientadas para o comércio);
.net (orientadas para redes);
Tipos de Domínio
.org (orientadas para organizações);
.gov (orientadas para governos);
.edu (orientadas para instituições de ensino).

Rogéno Vassoler 583


1 bps = unidade básica de largura
Bits por Segundo bps
de banda
Quilobits por segundo Kbps
Megabits por segundo Mbps
.01 r0.( 10.000 -r'S
Gigabits por segundo

Representa os dados ao usuário com


HTIP, FTP, SMTP. ONS, POP, IMAP,
Aplicação cod1ficação e controle de diálogo. É a
TELNET, etc.
camada de Apresentação (Modelo OSI).

Determina o melhor caminho por meio


Internet (ou Rede) da rede, ou seja, é responsável pelo ro- IP, ICMP, ARP, RIP e OSPF.
teamento dos pacotes env1ados pelo TCP.
r-------------------~

Interface (ou Acesso à Rede)

A camada 7 representa os serviços de acesso à rede que suporta


os aplicativos dos usuários, como programas de transferência
7 Aplicação arquivos, banco de dados e e-mail. A camada de Aplicação é
ponsável pelo acesso geral à rede, controle do fluxo de informaçõ.-5
e recuperação de erros.
.-----~~----------~
A t.a 1 a 'l dete 1 ra o ç mato usado para a
entre os computadores da rede. No computador origem, essa cam
da traduz os dados recebidos da camada de Aplicação para um f
mato comum, intermediário. No computador destino, ela traduz
6 Aprescntaçao
dados do formato comum para um formato que pode ser reco
cido pela camada de Aplicação. As principais f
são: conversão de protocolos, "tradução" de f
e compressão dos dados.

584 Informática
A camada 5, permite que duas aplicações em computadores di-
ferentes usem uma conexão, chamada Sessão e executa funções,
como: Segurança; Controle de diálogo (regulando quem transmite,
5 Sessão quando e por quanto tempo); Sincronia durante uma transmissão
(colocando "pontos de verificação" no fluxo de dados). Dessa forma,
se houver uma falha na rede, apenas os dados posteriores ao últi-
mo "ponto" serão retransmitidos.
A camada 4 imptementa um nível de conexão confiavel aba1xo da
camada de Sessão. Visa garantir uma transmissão sem erros, na se·
4 Transporte quência correta e sem perdas ou duplicações. Também executa o
controle de fluxo, correção de erro e participa do processo de solu·
ção de problemas na transmissão e recepção dos pacotes.
A camada 3 é responsável pelo endereçamento das mensagens e
tradução dos nomes e endereços lógicos em endereços físicos. É
3 Rede responsável por determinar qual caminho será usado na transmis·
são, baseando-se nas condições da rede, prioridade nos serviços e
outros fatores.
O obJetivo da camada 2 é detectar e, opcionalmente, corrigir erros
que possam ocorrer na camada Física, transformando um canal de
transmissão não-confiável em um canal confiável. Divide os dados
em pedaços menores (pacotes), ou quadros, contendo informações
2 Enlace
para detecção de erros. Cada pacote passa por todas as camadas,
iniciando na mais alta até chegar na camada Física. Em cada uma
delas, recebe um cabeçalho com informações de endereçamento e

'-----------' I correção de erros relati 1os àquela camada


Nesta camada, esse conjunto de mformações (a original e os vários
cabeçalhos) recebe o nome de Quadro. Quando chega ao computa·
dor destino, o Quadro segue o caminho inverso, ou seja, vai percor-
Física
rendo as camadas da mais baixa até a mais alta. Cada camada retira
o seu cabeçalho, verifica se as informações estão corretas e passa o
pacote para a camada superior.

Intranet
Atualmente, são usadas várias palavras para se referir aos diferentes tipos de rede. A mais conhecida e
usada é internet, mas temos também intranet e extranet. A final de contas, o que é tudo isso?
A intranet é uma rede interna, fechada e exclusiva, com acesso somente para os funcionários de uma
determinada empresa e muitas vezes liberado somente no ambiente de trabalho e em computadores regis·
trados na rede. Essa restrição do ambiente de trabalho não é necessária, já que as intranets não são neces·
sariamente LANs, mas sim redes construídas sobre a internet. Em outras palavras, tecnicamente é possível
acessar intranets de qualquer computador ligado à internet, caso a mesma também esteja ligada à internet

Rogério Vassoler 585


A grande questão é que as mtranets são redes restritas e fechadas a membros de um grupo ou funcio-
nários de uma empresa. Uma intranet é uma versão particular da internet, que pode ou não estar conectada
a esta. Essa rede pode serv.r para troca de informação, mensagens instantâneas (os famosos chats), fóruns,
ou sistemas de gerenciamento de sites ou serviços online. Uma intranet pode conectar empregados de uma
empresa que trabalham em escritórios diferentes ou pode facilitar a logística de pedidos justamente por
interligar diferentes departamentos de uma mesma empresa em uma mesma rede.

Intranet é uma rede particular, funcionando em uma rede local (lAN) e ofe-
recendo todos os recursos disponíveis na grande Web (Internet). Restrita
Intranet a um público especifico, principalmente, voltada para empresas, seja ela
publica ou privada. A Intranet possui restrições de acesso, sendo acessada
através de senha individuaL

Extranet
Embora seja um conceito menos solicitado em concursos, mas não menos relevante, vamos entender os
conceitos de Extranet
Quando alguma informação da intranet é aberta a clientes ou fornecedores da empresa, essa rede passa
a ser chamada de extranet. Se sua empresa tem uma intranet e seu fornecedor tambem e ambas essas redes
privadas compartilham uma rede entre si, para facilitar pedidos, pagamentos e o que mais precisarem, ess
rede compartilhada é conhecida como extranet. Ainda, se sua empresa abre uma parte de sua rede pa
contato com o cliente, ou permite uma Interface de acesso dos fornecedores essa rede com ele é chamad
de extranet.
Tecnicamente, os sistemas que permitem isso são os mesmos da intranet. com a diferença que aqu1
necessário um acesso á internet. A diferença básica entre intranet e extranet está em quem gerencia a reC.
O funcionamento é o mesmo e a arquitetura da rede é a mesma. Só que em uma intranet, quem gerencia és:
uma empresa, enquanto que em uma extranet, os gerentes são as várias empresas que compartilham a red.

É uma extensão da intranet, possuindo o mesmo funcionamento da intra-


net. Tem com principal característica, a possibilidade de acesso via internet.
Extranet
onde pode-se acessar os dados de sua empresa de qualquer lugar. Visa me-
lhorar a comunteação entre os funcionários e parce1ros.

Navegadores (Browsers)
Os navegadores também são conhectdos como web browsers ou, simplesmente, browsers, os navegad
res são uma espécie de ponte entre o usuário e o conteudo virtual da Internet
Basicamente, os navegadores transformam as páginas codificadas em HyperText Marhup Languog
(HTML) para uma visualização compreenstvel para o usuário comum.

Browser significa navegador, em português. São programas de computado-


res que possibilitam as pessoas a navegarem na internet, o Browser é res
Navegadores (Browsers)
ponsável pela comunicação com os servidores. Para criar e publicar página
web é fundamental aprender os conceitos da linguagem HTML.

586 Informática
Linguagem de marcação especialmente projetada para o desenvolvimento de
paginas da Internet. Possibilita definir exatamente como o documento foi cria-
do pelo seu autor. Por exemplo, especifica a estrutura de informações e o ta-
HTML- Hypertext Markup
manho das figuras de um documento, configurando títulos, parágrafos e afins,
Language
mclumdo elementos gráficos interatiVos, embutindo figuras e outros obJetos.
o navegador (Browser), ao ler o arquivo HTML, tem cond1ções de reproduzir
exa1.unerb no computador local, a pagina que esta em outro computador.
Opera, da Opera Software;
Internet Explorer, da Microsoft;
Principais Navegadores Safari, da Apple;
Firefox, da Mozilla Foundation;
Chrome, do Google.

O que acontece quando se digita um endereço Envia o pedido de cópia do(s) arquivo(s) que
na barra de endereços de um navegador? está naquele endereço;
Qualquer que seja o browser (Internet Exworer, O servidor web analisa e trata o pedido e res-
Chrome, Firefox, Opera, ou ...) ele procurará pelo si te ponde ao navegador com um arquivo de texto;
solicitado, fazendo uma solicitação a computadores O navegador obedece o texto e constrói a página
específicos que estão distribuídos pela i nternet, na tela do cliente (solicitante);
denominados servidores de DNS. Est es servidores A pessoa (solicitante) visualiza, em seu monitor,
possuem uma base de dados que identificam o com- a página web soliettada.
putador onde está a informação, pois localizam o
seu endereço IP. Após contatar esta máquina, o na- Entretanto, como o HTML é uma linguagem des-
vegador lhe efetua o pedido de cópia dos arquivos critiva, de formatação, nem sempre diferentes na-
para o computador onde foi solicitada a busca. vegadores exibem a mesma apresentação em cada
A comunicação entre os computadores é realiza- página, ou seja, os detalhes codificados no HTML
da em texto corrido, basicamente usando a lingua- podem ser suficientes para um deles, mas não sufi-
gem HTML, do inglês Hiper Text Marh-up Language cientes para outro.
ou Linguagem de Marcação de Hipertexto. Assim, Assim, cada navegador poderá interpretar os
essa linguagem é utilizada para criar arquivos que dados de uma forma um pouco diferente. Portanto,
podem ser visualizados na World Wide Web, um dos quanto mais perfeitamente descrita a página for,
serviços mais populares da Internet e por correio maiores serão as chances do documento ser inter-
eletrônico, pois o HTML permite a criação de docu- pretado da mesma forma por diversos navegadores.
mentos que podem ser lidos em qualquer tipo de
computador e t ransmitidos pela Internet e por men- MICROSOFT WORD 2010
sagens eletrônicas.
O HTML permite criar ligações entre arquivos. O Microsoft Word 2010 é um programa de proces-
São os links que possibilitam a navegação virtual, ou samento de texto, projetado para ajudar na criação
seja, ao serem cliclados permitem acessar out ro ar- de documentos com qualidade profissional. Com as
quivo, o qual, evidentemente, pode estar no mesmo melhores ferramentas de formatação de documento,
computador, ou não e pode ter qualquer natureza: o Word ajudará a organizar e escrever documentos
texto, imagem, som, vídeo. com mais eficiência. Ele também inclui ferramentas
avançadas de edição e revisão para que você possa
Resumindo, quando se dígita um endereço de colaborar facilmente com outros usuários.
um site, o navegador.
Conta ta o servidor de DNS e descobre onde está
o computador que hospeda o site desejado;

Rogéno Vassoler 587


É um software que permite editar e manipular textos, simulando uma má
quina de escrever no computador, oferecendo vários recursos tecnológicos.
Editor ou Processador de Permite criar todos os tipos de documentos de texto. Ele inclui ferramentas
Texto para formatar e modificar o layout de sua página, editar e estilizar textos.
verificar a ortografia, criar tabelas e listas, importar gráficos, trabalhar co
HTML e até mesmo adicionar arquivos de músicas e filmes.
Guias são os nenus ·Arquivo", "Página Inicial", "lnsem•, "Layout de pagm
"Referências•, "Correspondências", "Rev1sao·, "Exibição", "Suplementos"
"Design• e "layout". Servem para você navegar nos menus do Word com m
Guias de Funcionalidades facilidade e usabilidade, onde cada Guia e composta por um conjunto
funcionalidades.
Este assunto é frequentemente cobrado em concursos, desta forma, d
'--'-.-----~---­
mos conhecer as f ncionalidades de cad, ru 1a
Esta aba possui as seguintes funcionalidades:
Salvar, Salvar Como, Abrir, Fechar, Informações, Recente, Novo, Imprimir,
Guia Arquivo Salvar e Enviar, Ajuda, Opções e Sair. Além dos botões de Proteger Docu-
mento, Verifi~ando Problemas e Gerenciar Versões.
----------------
Esta aba possu1 os seguintes agrupamentos d f cJnc•onalidades:
Área de Transferência: Com as funcionalidades Colar, Recortar, Copiar e Pin
de Formatação;
Fonte: Com as funcionalidades Fonte, Tamanho do Fonte, Aumentar Fonte, D
nuir Fonte, Maiúsculas e Minúsculas, Limpar Formatação, Negrito, Itálico, Su
nhado, Tachado, Subscrito, Sobrescrito, Efeitos de Texto, Cor do Realce do li
Guia Página lnic1al Cor do Fonte, etc.;
Parágrafo: Com as funcionalidades Marcadores, Numeraçao, Lista de Vários
veis, Diminuir Recuo, Aumentar Recuo, Classificar, Mostrar Tudo, Alinhar Texto
EsQuerda, centralizar, Alinhar Texto à Direita, justificar, Espaçamento de Lmha
Parágrafo, Sombreamento, Borda, etc.;
Estilo: Com as funcionalidades Alterar Estilos, Modelos de Estilos, etc.,
Edicào: Cor as çuncionalidades Localizar, Substituir,'""' ~·..,._ar, etc.;
..._..;.~-'-----

Esta aba possui os seguintes agrupamentos de funcionalidades:


Páginas: Com as funcionalidades Folha de Rosto, Página em Branco, Quebra
de Página, etc.;
Tabelas: Com a funcionalidade Tabela;
Ilustrações: Com as funcionalidades Imagem, Clip-Art. Formas, SmartAn.
Gráfico, Instantâneo;
Guia Inserir
Links: Com as funcionalidades Hiperlink, Indicador, Referência Cruzada;
Cabeçalho e Rodapé: Com as funcionalidades Cabeçalho, Rodapé, Número
de Página;
Texto: Com as funcionalidades Caixa de Texto, Partes Rápidas, WordArt, Letra
Capitular, Linha de Assinatura, Data e Hora, Objeto;
Símbolos: Com as funcionalidades Equação, Símbolo.

588 lnformát.Jca
Esta aba possui os seguintes agrupamentos de funcionalidades:
Temas: Com as funcionalidades Temas, Cores, Fontes, Efeitos;
Configurar Página: Com as funcionalidades Margem, Orientação, Tamanho,
Colunas, Quebras, Números de Linha, Hifenização;
Plano de Fundo de Página: Com as funcionalidades Marca D'água, Cor da
Guia Layout da Página
Página, Bordas de Página;
Parágrafo: Com as funcionalidades Recuar à Esquerda, Recuar a Direita, Es-
paçamento Antes, Espaçamento Depois;
Organizar: Com as funcionalidades Posição, Quebra de Texto Automática,
Avançar, Recuar, Painel de Seleção, Alinhar, Agrupar, Girar.
Esta aba possui os seguintes agrupamentos de funcionalidades:
Sumário: Com as funcionalidades Sumário, Adicionar Texto, Atualizar Texto;
Notas de Rodapé: Com as funcionalidades Inserir Nota de Rodapé, Inserir
Nota de Fim, Próxima Nota de Rodapé, Mostrar Notas;
Citações e Bibliografia: Com as funcionalidades Inserir Citação, Gerenciar
Guia Referências Fontes Bibliográficas, Estilo, Bibliografia;
Legendas: Com as funcionalidades Inserir Legenda, Inserir Índice de Ilustra-
ções, Atualizar Tabela, Referência Cruzada;
índice: Com as funcionalidades Marcar Entrada, Inserir Índice, Atualizar Índice;
Índice de Autoridades: Com as funcionalidades Marcar Citação, Inserir índice
de Autoridades, Atualizar Tabela.
------------------~--~---
Esta ab" poss.;• os segumtes ag· .pamentos de funcionalidades:
Criar: Com as funcionalidades Envelopes, Et•quetas;
Iniciar Mala Direta: Com as funcionalidades Iniciar Mala Direta, Selecionar,
Edrtar Lista de Destinatários;
Gravar e Inserir Campos: Realçar Campos de Mensagem, Bloco de Endereço,
Guia Correspondências
Linha de Saudação, lnsenr campos de Mensagem, Regras, Coincidir Campos,
Atualizar Etiquetas;
Visualizar Resultados: Com as funcionalidades Visualizar Resultados, Locali-
zar Destinatário, Verificação Automática de Erros;
Concluir· Corr a çuncionalidade f"onclulf e Mescl ''
Esta aba possui os seguintes agrupamentos de funcionalidades:
Revisão de Texto: Com as funcionalidades Ortografia e Gramática, Pesquisar,
Dicionário de Sinônimos, Contar Palavras;
Idioma: Com as funcionalidades Traduzir e Idioma;
Comentários: Com as funcionalidades Novos Comentários, Excluir, Anterior,
Próximo, Comentário à Tinta, Caneta, Borracha;
Guia Revisão Controle: Com as funcionalidades Controlar Alterações, Final Mostrar Marca-
ção, Mostrar Marcações, Painel de Revisão;
Alterações: Aceitar, Rejeitar, Anterior, Próximo;
Comparar: Com a funcionalidade Comparar;
Proteger: Com as funcionalidades Bloquear Autores e Restringir Edição;
Tinta: Com a funcionalidade Iniciar Escrita à Tinta;
OneNote: Com a funcionalidade Anotações Vinculadas.

Rogéno Vassoler 589


Esta aba possui os seguintes agrupamentos de funcionalidades:
Modos de Exibição de Documento: Com as funcionalidades Layout de lmpres
são, Leitura em Tela Inteira, Layout da Web, Estrutura de Tópicos, Rascunho
Mostrar: Com as funcionalidades Régua, Linhas de Grade, Painel de Navega~
Guia Exibição Zoom: Com as funcionalidades zoom, 100%, Uma Página, Duas Páginas, Lar
gura da Página;
Janela: Com as funcionalidades Nova )anela, Organizar Tudo, Dividir, Exibir La
a Lado, Rolagem Sincronizada, Redefinir Posição da Janela, Alterar janelas;
Macros: Com a funcionalidade Macros.
Esta aba possui os seguintes agrupamentos de funcionalidades:
Guia Suplementos
Comandos de Menu: Com a funcionalidade Send to Bluetooth.
Esta aba possui os seguintes agrupamentos de funcionalidades:
Opções de Estilo de Tabela: Com as funcionalidades Linha de Cabeça!
Linha de Totais, Linhas em Tiras, Primeira Coluna, Últtma Coluna, Colu
em Tiras;
Guia Design Estilos de Tabela: Com as funcionalidades Sombreamento, Bordas, além d
modelos de estilos da tabela;
Desenhar Bordas: Com as funcionalidades Estilo de Caneta, Espessura
Caneta, Cor da Caneta, Desenhar Tabela, Borracha.
Esta aba possui os seguintes agrupamentos de funcionalidades.
Tabela· Com as funcionalidades Selecionar, Exibtr Linhas de Grade, Prop
dades;
Linhas e Colunas: Com as funcionalidades Excluir, Inserir Acima, Inserir A
xo, Inserir à Esquerda, Inserir à Direita;
Mesclar: Com as funcionalidades Mesclar Célula, Dividir Células, Dividir Ta~
Tamanho da Célula: Com as funcionalidades AutoAjuste, Altura, Largura, Dis-
Guia Layout tribuir Linhas, Distribuir Colunas;
Alinhamento: Com as functonalidades Alinhar Parte Superior à Esquer
Alinhar Parte Superior ao Centro, Alinhar Parte Superior à Direita, Centra-
lizar à Esquerda, Centralizar, Centralizar à Direita, Alinhar Parte lnferio
Esquerda, Alinhar Parte Inferior ao Centro, Alinhar Parte Inferior à Dir~
Direção do Texto, Margens da Célula.
Dados: Com as funcionalidades Classificar, Repetir Linhas de Cabeça
Converter em Texto, Fórmula.

Ref erência rápida do Microsoft Word

As teclas de acesso permitem usar rapidamente um comando pressionando algumas teclas, não im
onde você esteja no programa. Cada comando no Word 2010 pode ser acessado usando uma tecla de ac
Você pode usar a maior parte dos comandos usando de dois a cinco pressionamentos de tecla. Estas t
também são conteúdos solicitados em concursos, desta forma, visualize abaixo algumas teclas de acesso:

590 lnformábca
Tarefas comuns no Microsoft Word
Para Press1one
Cria um espaço não separável.
---~--

Cria um hífen não sei'Jrável.


~---------------~

Aplicar negrito nas letras. Ctri+N


----~---------~--~

Fonnata as letras com itãlico.


Formata as letras com sublinhado. Ctrl+U
D1mmui o tamanho d.- :onte em um valor.
Aumenta o tamanho da fonte em um valor. Ctri+Shift•>
Otminui o tamanho da fonte • M ~ ponto. Ctrl+[
Aumenta o tamanho da fonte em 1 ponto. Ctrl•}
Remove a formatação do paragrafo ou do caractere. J
Copia o texto ou objeto selecionado.
Recorta o texto ou obJeto selecionado. Ctrl+X
-------------
Cola um texto ou objeto. Ctri+V
Colar e-;peaal Ctrl+Ait•V
Colar somente formatação Ctrl +Sh ift+V
DC!>f<IZ a ult1md aÇ,IO.

Refazer a última ação. Ctrl+Y


AU'l' 1 ca1x~ de d•al0!10 ontar Palavras. Ctri•Shi:~•G

Criar, extbir e salvar documentos


Para Press one
Criar um novo documento. Ctrl+O
------------------------------~~--------------------~~~
AIJn um documento. -trl·l\
--------------"
Fecha um documento. Ctri+W
--------------~~--~----
DIVIde ,1 pne:ta do docum~>nto Alt•Clrl·•S
Remove a divisão da janela do documento. Alt+Shift+C ou Ctrl+Ait+S
Salva um documento. Ctri+B

Localiza~ substituir e
Para Pressione
Abrir o painel de tarefas Navegação (para pesquisar o docu-
Ctrl•L
mento).
Repete a localização (depois de fechada a janela Localizar e
Alt+Ctri+Y
Substituir)
Substitui texto, uma formatação específica e itens especiais. Ctrl+H
Vai para uma pag10a, um md1caóor, uma nota de rodape, uma
Ctri•G
tabela, um comentãno, um elemento gráfico ou para outro locaL

Rogérto Vassoler 591


Localizar, substituir e navegar pelo texto
r~ Pressione
Alternar entre os últimos quatro lugares editados. Alt•Ctri•Z
Abre uma lista de opçoes d navegação. Pressione as setas de di-
reção para selecionar uma opção e, em seguida, pressione Enter Alt+Ctri+Home
para navegar em um documento usando a opção selecionada
Mover para o objeto anterior procurado (definido nas opções
Ctri•Page Up
de pesquisa).
Mover para o próximo objeto procurado (definido nas opções
Ctri•Page Down
de pesqu1sa}.

Imprimir e visualizar documentos


Para Press1one
J
Imprime um documento. Ctrl+P
Entrar no modo de visualização de impressão. Alt•Ctrl+l

Movimentação pela página de visualização quando ela está com
Teclas de direçao
maiszoom.
Movimentação pela página de visualização quando ela está com
Page Up ou Page Down

Vai para a primeira página de visualização quando ela está com


Ctri+Home
menos zoom.

Pressione Alt•C para mover para a guia


Abre a Área de transferência do Office.
Página Inicial e pressione H,E.
Copia o texto ou elemento gráfico selecionado para a Área de
Ctrl•C
transferência do Office.
Recorta o texto ou elemento gráfico selecionado para a Área de
Ctrl+X
transferência do Office.
Cotar a 1nclusao ou o 1tem colado mais recente da Área de Trans·
Ctrl+V
ferência do Office.
F2 (e, em seguida, mova o cursor e pres-
Move texto ou elementos gráficos uma vez.
sione Enter)
Shtft•F2 (e, em seguida, mova o cursor e
Copia texto ou elementos gráficos uma vez.
pressione Enter)
Quando o texto ou objeto for selecionado, abre a caixa de diá-
Alt+F3
logo Criar Novo Bloco de construção.
Quando o bloco de construção (por exemplo, um elemento grá-
fico SmartArt) for selecionado, extbe o menu de atalho associa- Shift•F10
do a ele.

592 Informática
Copiar e mover texto e os elementos gráficos
Para Press1one
Recortar para o AutoTexto Especial. Ctrl•F3
--------------------
Cola o cont ·•udo do AutoTe>.ro Especial. Ctrl+Shiftc..•_FJ_ _ _ _ _ _ _ _ _ __j

Copia o cabeçalho ou o rodapé usado na seção anterior do do-


Alt+Shift+R
cumento.

Selecionar texto e elementos gráficos


Selecione texto mantendo pressionada a tecla Shift e usando as teclas de direção para mover o cursor.

Estender uma sel -o


P e s1one
Ativa o modo de extensão. FS
J
F8 e, em seguida, pressione a Seta para
SeleCiona o caractere ma1s próximo.
a esquerda ou a Seta para a direita
FS (pressione uma vez para selecionar
Aumenta o tamanho de uma seleção. uma palavra; duas vezes para selecionar
uma sentença e, assim, sucessivamente).
Redu . 'am:w ho de_u'-m
--'-
a_s'-
el....;e_ç,_
ão_.______________________ Sh1ft· "8- ' - - - - - - - - - - - - - - '
Desativa o modo de extensão. Esc
SI 1ft ~··td r'lra a direita
----~------------
Amplia uma seleção de um caractere à esquerda. Shift+Seta para a esquerda
-~---------
Amplia uma seleção para o final de uma pa. avra. Ctrl · S ··.c; · Jara a direita
Amplia uma seleção para o início de uma palavra. Ctrl+Shift+Seta para a esquerda
,. i 1 ·1ma seleção para o final de uma linha
----.
Amplia uma seleção para o início de uma linha. Shift+Home
Amp .... .Jma seleção uma hnh. o~'CI b~ixo. oara baixo
"--------
Amplia uma seleção uma linha para cima. Shift+Seta para cima
~------------- ---------------------.
Ampl ' uma seleçao pa a ,· fina de um parágrafo. Ctrl~Shlft ·,eta pard ba1xo _ _ _ ___J
Amplia uma seleção para o início de um parágrafo. Ctrl+Shift•Seta para cima
Amplia uma seleção uma tE> la >ara baixo. Shift • Page Down - - - - - - - - - '
Amplia uma seleção uma tela para cima. Shift+Page Up
Amplia uma seleção para o inicio de um documento. Ctrl+Shitt+Home
Amplia uma seleção para o final de um documento. Ctrl +Shift•End
Amplia uma selec;ao para o fin.11 dP uma janela Alt+Ctrl· Shift+Page Down
Amplia uma seleção para incluir todo o documento. Ctrl+T
Ctrl·Shift•FS e, em seguida, utilize as te-
Selec1ona um bloco vertical de texto. clas de direção; pressione Esc para can-
CE:'M o" odo de s•·leção

FS+teclas de direção; pressione Esc para


Amplia uma seleção para um local específico em um documento.
cancelar o modo de seleção

Rogério Vassoler 593


Tedasdefu
Pressione
p" 1
Obter Ajuda ou visitar o Microsoft Office.com. F1

Move texto ou elementos gráficos. F2


F4
Repete a última ação.
Escolhe o comando Ir para (gu1a Inicio). FS

vai para o próximo painel ou quadro. F6

Escolhe o comando Ortografia (guia Revisão). F7

t.stende uma seleção. F8


Atui.\\h.a os ~:am-pos se\eóonaóos. f9
Mostra KeyTips. F10
----
Vai para o próximo campo. F11
J
Escolher o comando Salvar como. F12

Shift+Teda de função
Para Press1one
Inicia a ajuda contextual ou revela a formatação. Shift+F1
Copi. exto. SI .. •F2
Alterna as letras entre maiúsculas e minúsculas. Sh1ft•FJ
R"p- e a ação Localizar ou Ir para.
Vai para a última alteração. Sh1ft•FS
~-------------

Vai para o painel ou estrutura anterior (após pressionar F6). Shift•F6


Escolhe o comando Dicionário de Sinônimos (guia Revisão, gru-
Shift+F7
po Prova).
Reduz o tamanho de uma seleção.
Alterna entre o código de campo e seu resultado.
Exíb!! 1 rr menu de atalho.
----
Vai para o campo anterior. Shift•F11
~~---------------,.-------------

Escolher o comando Salvar. Shlft•F12


------------------------~

r>ara Pr!!ssione
Expandir ou recolher a Faixa de Opçôes. Ctri+F1
1 scolher o comando Visualiza Impressão.
---~~~~-------------
Recortar para o AutoTexto Especial. Ctri+F3
----~--~--------,
Fecha a ja•1ela. Ctri•F4
Vai para a próxima janela. Ctri+F6
Insere um campo vazio. Ctri+F9
Maximiza a janela do documento. Ctri+F10
Protege um campo. Ctri+F11

594 lnformáuca
Ctrt+Tecla de função
Para Press1one
Escolher o comando Abrir. Ctrl+F12
Exibe um menu de atalho.
-------------------
Vai para o campo anterior. Shift+F11
----------
Escolhe! o cu mando Salvar.
---------------

Alt+Tecla de fu
Para Pressione
Vai para o próximo campo. Alt+F1
Criar um novo Bloco de Construção. Alt+F3
Sair do Word 2010. Alt+F4
Restaura o tamanho da Janela do programa. Alt+FS

Sair de uma caixa de diálogo aberta e voltar para o documento, Alt+FG


no caso de caixas de diálogo com suporte a esse comportamento.
Localiza o próximo erro ortográfico ou gramatical. Alt~F7

Executa uma macro. Alt+FS


Alterna entre todos os códigos de campo e seus resultados. Alt+F9
Exibir o painel de tarefas Seleção e Visibilidade. Alt•F10
Exibe codigo do Microsoft Visual Bas1c. Alt+F11

MICROSOFT EXCEL2010

Excel é um programa de planilhas do sistema Microsoft Office. Você pode usar o Excel para criar e for-
matar pastas de trabalho (um conjunto de planilhas) para analisar dados e tomar decisões de negócios mais
bem Informadas. Especificamente, você pode usar o Excel para acompanhar dados, criar modelos de análise
de dados, criar fórmulas para fazer cálculos desses dados, organizar dinamicamente os dados de várias
maneiras e apresentá-los em diversos tipos de gráficos profissionais.

É um programa (software) de computador que utiliza tabelas para realiza-


Planilha Eletrônica, ou
ção de cálculos ou apresentação de dados. Cada tabela é formada por uma
Folha de Cálculo, ou ainda
grade composta de linhas e colunas. O nome eletrônica se deve à sua imple-
Planilha de Cálculo
mentação por meio de programas de computador.
Guias são os menus "Arquivoft, "Página Inicial", "Inserir", "Layout de pagi-
na", "Fórmulas", "Dados", "Revisão", "Exibição". Serve'Tl para você navegar
nos menus do Excel com mais facilidade e usabilidade, onde cada Guia é
Guias de Funcionalidades
composta por um conjunto de funcionalidades.
Este assunto é frequentemente cobrado em concursos, desta forma, deve-
mos conhecer as funcionalidades de cada guia.
Esta aba possui as seguintes funcionalidades. Salvar, Salvar Como, Abrir, Fe-
char, Informações, Recente, Novo, Imprimir, Salvar e Enviar, Ajuda, Opções
Guia Arquivo
e Sair. Além dos botões de Proteger Documento, Verificando Problemas e
Gerenciar Versões.

Rogério Vassoler 595


Esta aba possui os seguintes agrupamentos de funcionalidades:
Área de Transferência: Com as functonahdades Colar, Recortar, Coptar e
cel de Formatação;
Fonte: Com as funcionalidades Fonte, Tamanho da Fonte, Aumentar i
nho da Fonte, Diminuir Tamanho da Fonte, Negrito, Itálico, Sublinhado
dc1, Cor de Preenchimento, Cor da Fonte;
Alinhamento: Com as funcionalidades Alinhar em Cima, Alinhar no Meto
nhar Embaixo, Orientação, DiminUir Recuo, Aumentar Recuo, Alinhar T
Esquerda Centralizar, Alinhar Texto a D•rerta, Quebrar Texto Automatica
Guia Página Inicial
te, Mesclar e Centralizar,
Numero: Com as funcionalidades Formato do Número, Formato do Nu
de Contabtlizaçao, Estilo de Porcentagem, Separador de Milhares, Aum
casas Deamats e DimmUir casas Dectmats;
Est1lo: Com as funcionalidades Formataçao Condicional, Formatar como
bela, Modelos de Estilos;
Células: Com as funcionalidades lnsenr Células, Exclutr Células e Formatar.
Ediçao: Com as fol.lncionalidades Soma, Preencher, Limpar, Classificar e F1
trar, Localizar e Selecion"r
~--------~--------_J ~----------------------------------~
Esta aba possui os seguintes agrupamentos de funcionalidades:
Tabelas: Com as funcionalidades Inserir Tabela Dinâmica e Tabela;
Ilustrações: Com as funcionalidades Imagem, Clip-Art, Formas, SmartArt e
Instantâneo;
Gráficos: Com as funcionalidades Colunas, Linhas, Pizza, Barras, Área, Ois
persão e Outros Gráficos;
Guia Inserir Minigráficos: Com as funcionalidades Inserir Minigráfico de Coluna, lnsenr
Minigráfico de Linha, Inserir Minigráfico de Ganhos/Perdas;
Filtro: Com a funcionalidade Inserir Segmentação de Dados;
Links: Com a funcionalidade Inserir Htperlink;
Texto: Com as funcionalidades caixa de Texto, Cabeçalho e Rodapé, WordArt.
Linha de Assinatura, Inserir Objeto;
Símbolos: Com as funcionalidades Inserir Equação, Símbolo.
---------------------- -------------~
Esta aba possu1 os segumtes agrupamentos de funcionalidades:
Temas: Com as funcionaltdades Temas, Cores do Tema, Fontes do Tema, E.
tos do Tema;
Configurar Página: Com as funcionalidades Margens, Orientação da Pág
Tamanho da Página, Área de tmpressao, Quebras, Plano de Fundo, lmpn
Guia Layout da Pagina Títulos;
Dtmensionar para Ajustar: Com as functonahdades Largura, Altura e Escal
Opçocs de Planilha: Com as funcionalidades Exibir Linhas de Grade, lmp
mir Linhas de Grade, Extbir Títulos e lmpnmir Títulos;
Organizar: Com as funcionalidades Avançar, Recuar, Painel de Seleçao,
nhar, Agrupar, Girar.
---------'

596 informática
Esta aba possui os seguintes agrupamentos de funcionalidades:
Biblioteca de Funções: Com as funcionalidades Inserir Função, Soma, Usa-
das Recentemente, Financeira, Lógica, Função de Texto, Data e Hora, Pesqui-
sa e Referência, Matemática e Trigonometria e Mais Funçoes;
Nomes Definidos: Com as funcionalidades Gerenciador de Nomes, Definir
Guia Fórmulas Nome, Usar em Fórmula, Criar a partir da Seleção;
Auditoria de Fórmulas: Com as funcionalidades Rastrear Precedentes, Ras-
trear Dependentes, Remover Todas as Setas, Mostrar Fórmulas, Verificação
de Erros, Avaliar Fórmula e Janela de Inspeção;
Cálculo: Com as funcionalidades Opções de Cálculo, Calcular Agora e Calcu-
lar Planilha.
Esta aba possui os seguintes agrupamentos de funcionalidades:
Obter Dados Externos: Com as funcionalidades Obter Dados Externos do
Acess, Obter Dados Externos da Web, Obter Dados Externos de Texto, Obter
Dados Externos de Outras Fontes, Obter Dados Externos Usando uma Cone-
xão Existente;
Conexões: Com as funcionalidades Atualizar Tudo, Conexões, Propriedades
do Intervalo de Dados e Editar Links;
Guia Dados
Classificar e Filtrar. Com as funcionalidades Classificar do Menor para o
Maior, Classificar do Maior para o Menor, Classificar, Filtro, Limpar, Reaplicar
e Avançado;
Ferramentas de Dados: Com as funcionalidades Texto para Colunas, Remo-
ver Duplicatas, Validação de Dados, Consolidar e Teste de Hipóteses;
Estrutura de Tópicos: Com as funcionalidades Agrupar, Desagrupar, Subtotal,
Mostrar Detalhe e Ocultar Detalhe.
Esta aba possui os seguintes agrupamentos de funcionalidades:
Revisão de Texto: Com as funcionalidades Verificar Ortografia, Pesquisar e
Dicionário de Sinônimos;
Idioma: Com a funcionalidade Traduzir;
Comentários: Com as funcionalidades Novo Comentários Excluir Comentá-
Guia Revisão rio, Anterior, Próximo, Mostrar/Ocultar Comentário, Mostrar Todos os Co-
mentários, Mostrar à Tinta;
Alterações: Com as funcionalidades Proteger Planilha, Proteger Pasta de Tra-
balho, Compartilhar Pasta de Trabalho, Proteger e Compartilhar Pasta de
Trabalho, Permitir que os Usuários Editem Intervalos e Controlar Alterações;
Tinta: Com a funcionalidade Iniciar Escrita à Tinta.
Esta aba possui os seguintes agrupamentos de funcionalidades:
Modos de Exibição de Pasta de Trabalho: Com as funcionalidades Modo Nor-
mal, Modo de Exibição de Laycut da Página, Visualização de Quebra de Pági-
na, Modos de Exibição Personalizados e Alternar para Exibição em Tela Inteira;
Mostrar; Com as funcionalidades Régua, Exibir Linhas de Grade, Barra de
Guia Exibição Fórmulas e Exibir lítulos;
Zoam: Com as funcionalidades Zoam, 100% e Zoom na Seleção;
Janela: Com as funcionalidades Nova Janela, Organizar Tudo, Congelar Painéis,
Dividir, Ocultar Janela, Reexibir Janela, Exibir Lado a Lado, Rolagem Sincroni-
zada, Redefinir Posição da Janela, Salvar Espaço de Trabalho e Alterar Janelas;
Macros: Com a funcionalidade Macros.

Rogério Vassoler 597


Referência rápida do Microsoft Excel
As teclas de acesso permitem usar rapidamente um comando pressionando algumas teclas, não impor;::
onde você esteja no programa. Cada comando no Excel 2010 pode ser acessado usando uma tecla de ac~
Você pode usar a maior parte dos comandos usando de dois a cinco pressionamentos de tecla. Estas t!
tambem são conteúdos solicitados em concursos, desta forma, visualize abaixo algumas teclas de acesso:

Ctri•PgUp Alterna entre guias da planilha, da esquerda para a direita •


.------~....,

Ctri+PgDn Alterna entre gUlas da planilh;o da direita para a esquerda.


L----=--------_J
Ctrl+Shift•( Exibe novamente as linhas ocultas dentro da seleção.
~~----------------~-----------

Ctri+Shift_ Remove o contorno das células selecionadas.


.\p. o ·o G ai
Aplica o formato Moeda cpm duas casas deCimais (números negativos entre par-
Ctrl+Shift•$
teses)
~-------------,
Ctri•Shift+%
L __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _J Aplica o formato Porcentagem sem casas dec1mais.
Ctri•Shift•" Aplica o formato de número Científico com duas casas decimais.
.--------.,
A r a o formato Data com dia, mês e ano.
Ctri+Shift+@ Aplica o formato Hora com a hora e os minutos.
A . 1 o formato Número com duas casas ' ,, separador de milhar e sinal
m nos (-) para valores negativos.
---------------------------
seleciona a região atual em torno da célula ativa (a área de dados circunscrita P«
Ctrl•Shift•"
linhas e colunas vazias). Em uma tabela dinâmica, seleciona o relatório mteiro.
Ctri+Shlft+'
Copia o valor da célula que está acima da célula ativa para a célula ou a Barra e
Ctri+Shift+"
fórmulas.
Exibe a caixa de dtalogo lnser;r para inserir células em branco.
Exibe a caixa de diálogo ExclUir para excluir as células selecionadas.
·.a at·
Ctrl•' Alterna entre a extbição dos valores da célula e a exibição de fórmulas na planilha
c. ,,.. · ~ 1 Jt.. e~· c·· ·c .J<~'' Pfl'· ceh lO 3a
Ctrl•'
de Formulas.
Ctrl+1 Exibe a caixa de diálogo formatar Células.
Ctrl•2
Ctrl+3
Ct•l• • AploCil ou · m· · · sub int a do
--------
Ctri+S Aplica ou remove tachado.
Ctrl .. 6 A·. r a e· tre o ultar e xtb·· obJetos
Ctrl•8 Exibe ou oculta os símbolos de estrutura de tópicos.

598 Informática
Tecla
.............. ... ..... art

Ctrl+9 Oculta as linhas selecionadas.


Ctri+O Oculta as colunas selecionadas.
Seleciona a planilha inteira. Se a planilha contiver dados, Ctri•T selecionará a região
atuaL Pressionando Ctri•T mais uma vez, você seleciona a planilha inteira. Quando
o ponto de inserção está à direita de um nome de função em uma fórmula, Ctri•A
Ctrl•A
exibe a caixa de diálogo Argumentos da Função. Ctri•Shift•A insere os nomes e os
parênteses do argumento quando o ponto de inserção está à direita de um nome de
função em uma fórmula.
Ctri+B Aplica ou remove formatação em negrito.
Ctri•C Copia as células selecionadas.
Usa o comando Preencher Abaixo para copiar o conteúdo e o formato da célula mais
Ctri+D
acima de um intervalo selecionado para as células abaixo dentro do intervalo.
Exibe a caixa de diálogo LDcalizar e Substituir com a guia Localizar selecionada.
Ctrl•F
Shift+FS também exibe essa guia, enquanto Shift+F4 repete a última ação de Localizar.
Exibe a caixa de diálogo Ir para.
Ctri+G
FS também exibe essa caixa de diálogo.
----,
Exibe a caixa de diálogo Localizar e Substituir com a guia Substituir selecionada.
Ctrl•l Aplica ou remove formatação em itálico.
---...,
Exibe a caixa de diálogo Inserir Hiperlink para novos hiperlinks ou a caixa de diálogo
Editar Hiperlink para os hiperlinks existentes que estão selecionados.
Ctri•L Exibe a caixa de diálogo Criar Tabela.
Ctri+N
Exibe a caixa de diálogo Abrir para abrir ou localizar um arquivo.
Ctri•O
Ctri+Shtft•O seleciona todas as células que contém comentários.
Exibe a guíalmprimir no modo de exibição Backstage do Microsoft Office.
Ctri•P
Ctri+Shift•P abre a caixa de diálogo Formatar Células com a guia Fonte selecionada.
Usa o comando Preencher à Direita para copiar o conteúdo e o formato da célula
Ctri+R mais à esquerda de um intervalo selecionado nas células à direita dentro do inter-
valo.
Ctri+S Salva o arquivo ativo com seu nome de arquivo, local e formato atual.
Ctri+T Exibe a caixa de diálogo Criar Tabela.
Aplica ou remove sublinhado.
Ctri•U
Ctri+Shift+U alterna entre expandir e recolher a barra de fórmulas.
Insere o conteúdo da Área de Transferência no ponto de inserção e substitui qual-
quer seleção. Disponível somente depois de ter recortado ou copiado um objeto,
texto ou conteúdo de célula.
Ctri+V
Ctri+Ait+V exibe a caixa de diálogo Colar Especial. Disponível somente depois que
você recortar ou copiar um objeto, texto ou conteúdo de célula em uma planilha ou
em outro programa.

Rogério Vassoler 599


Fecha a
Ctrl+X Recorta as células selecionadas.
--------------------~~--------------------,
Url+Y Repete u ultimo com_., rio ou :1ção, se possível.
~~~--------------------------------~
Usa o comando Desfazer para reverter o último comando ou excluir a última entrada
Ctrl+Z
digitada.

DICA: As combinações Ctrl, Ctri+E, Ctrl•J, Ctrl+M e Ctrl+Q atualmente são atalhos não atribuídos.

Exibe o painel de tarefas Ajuda do Excel.


Ctrl+F1 exibe ou oculta a Faixa de Opções.
F1
Alt+F1 cria um gráfico inserido dos dados no intervalo atual.
Alt+Shift+F1 insere uma nova planilha.
--~----------~
Edita a célula at1va e pos1c1ona o ponto de mserçao no flm do conteudo da célula
Ele também move o ponto de inserção para a Barra de fórmulas para edição em uma
celula desatlvada.
F2
Shift•F2 adic1ona ou edita um comentáno de c.elula
Ctrl+F2 exibe a área de visualização de 1mpressão na gUla Imprimir no modo de ex
bição Backstage.
Exibe a caixa de diálogo Colar Nome. Disponível somente se houver nomes existentes
F3 na pasta de trabalho.
Shift+F3 exibe a caixa de diálogo Inserir Função.
.-------------~

Repete o último comando ou ação, se possível.


Quando uma referência a uma célula ou um Intervalo de células é selecionado em
uma fórmula, F4 circula por todas as varias combinaçoes de referênCias absolutas e
F4
relativas.
Ctri+F4 fecha a janela da pasta de trabalho selecionada
/I''+F4"' rha o Excel
L..---~---'

Exibe a ca1xa de diálogo Ir para.


FS
Ctri+FS restaura o tamanho da janela da pasta de trabalho selecionada.
-----------,
Altern' t''JLre 1 l'·iln I . , a c,m .;~o; ~of·'. "pauH I de tJrt'flS. • • controles de
zoom. Em uma planilha que foi dividida (menu Ex1b1r, grupo Janela, comando Con
gelar Pameis ou Dividir), F6 inclui os painéiS divididos ao alternar entre pa1néis e a
área da Faixa de Opções.
F6
Shift+F6 alterna entre a planilha, os controles de zoom, o painel de tarefas e a Faixa
de Opções.
Ctri+F6 alterna para a próxima janela da pasta de trabalho quando mais de uma ja
nela da pasta de trabalho está aberta.
----------------~------------------u

600 lnformáuca
Teclas de fun -
Tecla
Exibe a caixa de diálogo Verificar ortografia para verificar a ortografia na planilha
ativa ou no intervalo selecionado.
F7 Ctri•F7 executa o comando Mover na janela da pasta de trabalho quando ela não
está maximizada. Use as teclas de direção para mover a janela e, quando terminar,
pressione Enter ou Esc para cancelar.
.-------------~r
At•va o . desat1va o modo estendido Ne:>se modo, Seleçao Estendida aparece na h·
nha de status e as teclas de direção estendem a seleção.
Shift•FS permite adicionar uma célula não adjacente ou um intervalo a uma seleção
F8 de células utilizando as teclas de direção.
Ctri+FS executa o comando Tamanho (no menu Controle da janela da pasta de traba·
lho) quando uma pasta de trabalho não está maximízada.
}
Alt+F8 exibe a caixa de diálogo Macro para criar, executar, editar ou excluir uma macro.
Calcula todas as planilhas em todas as pastas de trabalho abertas.
Shift+F9 calcula a planilhll ativa.
Ctrl•Ait+F9 calcula todas as planilhas em todas as pastas de trabalho abertas, inde-
pendentemente de elas terem sido ou não alteradas desde o ultimo cálculo.
F9
Ctri•Ait+Shift•F9 verifica novamente as fórmulas dependentes e depois calcula todas
as células em todas as pastas de trabalho abertas, incluindo as células que não estão
marcadas para serem calculadas.
Ctri•F9 minimiza a janela da pasta de trabalho para um ícone.
----------
AtiVa e desativa as d cas de teda (press1onar Alt tem o mesmo efeito).
Shift+F10 exibe o menu de atalho para um item selecionado.
F10
Alt•Shift+F10 exibe o menu ou a mensagem para um botão de Verificação de Erros.
Ctri•FlO maximiza ou restaura a janela da. pasta de tra )alho selecionada.
Cria um gráfico dos dados no intervalo atual em uma folha de Gráfico separada.
Shift•F11 insere uma nova planilha.
F11
Alt+F11 abre o Editor do Microsoft Visual Basic for Applications, no qual você pode
criar uma macro utilizando o Visual Basic for Applications (VBA).
F12 Exibe a caixa de diálogo Salvar como.

Fórmulas no Excel
Você pode usar o Excel para localizar os totais de uma coluna ou linha de números, mas você também
pode calcular um pagamento de hipoteca, solucionar problemas de matemática ou engenharia ou encontrar
um melhor caso com base em números variáveis que você plug-in.
Excel faz isso usando fórmulas nas células. Uma fórmula efetua cálculos ou outras ações nos dados em
sua planilha. Uma fórmula sempre começa com um sinal de igual (=), que pode ser seguido por números,
operadores matemáticos (como um+ ou- entrar para adição ou subtração), Internos e funções do Excel, que
realmente pode expandir a potência de uma fórmula.
Por exemplo, fórmula a seguir multiplica 2 por 3 e adiciona 5 àquele resultado para chegar à resposta de
11, no Excel, esta fórmula ficaria = 2 * 3 • 5

Rogéno Vassoler 601


Desc o
=Al+A2+A3 Soma os valores das células Al, A2 e A3.
~~~------~--~-----------------.

u~a a funçao SOMA para retornar a soma dos valores em A1 a AlO (usando
=SUM(a1:a10)
. do"5 pontos).
Usa a função SOMA para retornar a soma dos valores em Ale AlO (usando
=SUM(a1;a10)
; ponto e vírgula).
• TODAY() Retorna a data atual.
=MAIÚSCULA("olá") Converte o texto "olá" em "OLÁ", usando a função MAIÚSCULA.
u~ a função SE para tesr-.ar J celula Al par.:~ determ nar se ela contém um
,. IFlAl>O)
valor maior do que o.
L---------------------~

=MÉDIA(a1:a4) Usa a função MÉDIA para retornar a média dos valores entre Al a AA.
- MAXIMO(a1:a4) Usa a função MÁXIMO li""a retomar o maior valor entre A1 a A4.

Estes são alguns exemplos de funções do Excel, outros tipos podem ser encontradas na Guia Formulas.

Usando operadores de cálculo em fórmulas do Excel

Operadores especificam o t1po de cálculo que você deseja executar nos elementos de uma fórmula. Excel
segue regras gerais de matemáticas para cálculos, que é parênteses, expoentes, multiplicação e divisão, e
adição e subtração ou o acrõnimo PEMDAS. Usando parênteses permite que você altere nessa ordem de
cálculo. Existem quatro tipos diferentes de operadores de cálculo· Aritmético, Comparação, Concatenação de
Texto e Referência.

Operadores Aritméticos
Para efetuar operações matemát icas básicas, como adição, subtração, multiplicação ou divisão, combina
números e produzir resultados numéricos, use estes operadores aritméticos.

~------ Opeado~~~~--------~~-------~~~~~------~~- -----~~~~--~


+ (sinal de mais) =3+3

* (asterisco) Multiplicação =3*3


I ( inal de divisão) Divisão = 3/3
%(sinal de porcentagem) Porcentagem 30%
" (acento circunflexo) Exponenciação = 3"3

Operadores de comparação
Você pode comparar do1s valores, usando os operadores a seguir. Quando dois valores forem comparados
usando esses operadores, o resultado será um valor lógico, VERDADEIRO ou FALSO.

602 Informática
Operador Antmét co Exemr>lo
= (sinal de igual) Igual a =A1 =81
> (smal de maror que) Maior que
< (sinal de menor que) Menor que
----------------
>- (sinal de m.•ror ou igu1! a)
<=(sinal de menor ou igual a) Menor que ou igual a =A1 < =81
<> (smal de diferente dl· Diferente de

Operador de concatenação de texto


Use o 'E' comercial(&) para concatenar (associar) uma ou mais cadeias de texto para produzir um único texto.

Srgmficado Exemplo
Conecta ou concatena dois valo·
"North" & "wind" re·
& (E comercial) res para produzir um valor de tex-
sulta em "Northwind".
tq contínuo

Operadores de referência
Combine intervalos de células para cálculos com estes operadores.

Operador Antmetrco Signrticado Exemplo


Operador de intervalo, que produz uma referên-
: (dois-pontos) cia para todas as células entre duas referências, 85:815
incluindo as duas referências.
Operador de união, que combina diversas refe-
, (vírgula) =SUM(BS:B15,DS:D15)
rencras em uma referênc·a.
Operador de interseção, que produz uma refe-
(espaço) 87:D7 C6:C8
rência a células comuns a duas referências.

Usando funções e funções aninhadas em fórmu- 2. Nome de função: Para obter uma lista das fun-
las do Excel ções disponíveis, clique em uma célula e pres-
sione SH 1FT + F3, que abrirá a caixa de diálogo
Funções são fórmulas predefinidas que execu- Inserir função
tam cálculos usando valores específi cos, chamados 3. Argumentos: Argumentos podem ser números,
argumentos, em uma ordem específica ou estrutura. texto, valores lógicos, como VERDADEIRO ou FAL-
Funções podem ser usadas para executar cálculos so, matrizes, valores de erro como# n/d ou refe-
simples ou complexos. Você pode encontrar todas as rências de célula. O argumento que você designa
funções do Excel na guia fórmulas. deve produzir um valor válido para esse argu-
mento. Argumentos também podem ser cons-
Sintaxe de função do Excel tantes, fórmulas ou outras funções.
1. Estrutura: A estrutura de uma função começa 4. Dica de ferramenta de argumento: Uma dica de
com um sinal de igual(=), seguido do nome da ferramenta com a sintaxe e argumentos é exibi-
função, um parêntese de abertura, os argumen- da conforme você digíta a função. Por exemplo,
tos da função separados por vírgulas e um pa- digite= ARRED (e a dica de ferramenta é exibida.
rêntese de fechamento. Dicas de ferramenta são exibidas somente para
funções internas.

Rogéno Vassoler 603


~~Al0, 2l)
tar incorretamente um nome de função, como =SU·
ME(A1:A10} em vez de = SUM(A1:A10), então o Excel
retornará um #NAME? Erro.
2 3 Devemos lembrar que ao criarmos as fórmulas.
o símbolo dOIS pontos (:) representa ATÉ, assill'
IARRED(núm, núm_d,gitos) quando utilizamos como exemplo FUNÇÃO(A1:A4

~ estamos utilizando os conteúdos das célu las A1, A2


A3 e A4. Quando utilizarmos em alguma fórmula
OBSERVAÇÃO: Você não prectsa digitar funções símbolo ponto e vtrgula (;} que representa E, com

em letras maiúsculas, como = ARRED, como Excel exemplo FUNCÃO(A1;A4), estamos utilizando apen

automaticamente aproveitar o nome da função para os conteúdos das células A1 e A4.


você depois que você pressionar insira. Se você digi-

Exemplo

o exemplo a seguir da função ARRED caso o conte údo da célu la A1, se1
=ARRED(A1;2) para arredondar um •número na célula 10,5555, será arredo ndado para 10,56
A1 em 2 casas decimais.
Rea iz.dra .. somatória dos conteúdos Caso os conteúdos das celulas A1, 11:1..

•SOMA(A1:A4) das células A1 até A4, pois o sím bolo A3 e A4 seJam respectivamente, 1, 2, 3
dois pontos(:) representa ATÉ.
Caso os conteúdos das células A1, 11:1..
Realizará a somatória dos conteúdos A3 e A4 sejam respectivamente, 1, 2
=SOMA(A1;A4) das células A1 e A4, pois o símbolo ponto 3, 4, o valor total da soma será 5, pois
e vírgula (;) representa E. somará apenas a célula A1 e A4.
Realizara a média dos conteúdos das Caso os conteúdos das células A1, A2,

aMÉDIA(A1:A4) células A1 até A4, pois o símbolo dois A3 e A4 sejam respectivamente, 1, 2, 3,


pontos (:) representa ATÉ. 4, o valor total da soma será 2,5.
--'-'--~'""-----~------·-~L--'--~~----~---'----'--~--'

um valor VERDADEIRO ou FALSO, a função aninhada


Aninhando funções do E.xcel
Em determinados casos, talvez seja necessário deve retornar um valor VERDADEIRO ou FALSO. Se a
usar uma função como um dos argumentos de outra função não fizer isso, o Excel exibirá um valor de erro

função. Por exemplo, a fórmula a seguir usa a função #VALOR!.


Limites no nível de aninhamento; Uma fórmula
MÉDIA aninhada e compara o resultado com o valor 50.
pode conter ate sete níveis de funções aninhadas.
Quando uma função (vamos chamá-la de Função B

' . cy '
=SE(MEOIA(F2:F5)>50,SOMA(G2:G5),0)
' é usada como um argumento em outra função (va·
mos chamá -la de Função A), a Função B age como
uma função de segundo nível. Por exemplo, a funçãc
MÉDIA e a função SOMA serão ambas de segundo ni ·

1. As funções MÉDIA e SOMA estão aninhadas na vel se forem usadas como argumentos da função SE.
Uma função aninhada na função MÉDIA será então
função SE.
uma função de terceiro nível e assim por diante.

Retornos válidos: Quando uma função aninha· Sintaxe:


da e usada como argumento, a função aninhada =função (1• Condtção; 1• Ação; função (2• Con-

deve retornar o mesmo tipo de valor usado pelo dição; 2• Ação; função (J• Condição; 3' Ação; última

argumento. Por exemplo, se o argumento retorna ação)))

604 Informática
=SE(Teste Lógico;[Valor Se Verdadeiro);(Valor Se
Falso])
(f) r?)
• ' r ,,........!-,
onde, =MEDIA (Marketing!Bl:BlO)
; (ponto e vírgula) pode ser interpretado como: T
; ENTÃO- Entre uma condição e uma ação
~
; OU - Entre uma ação e um novo SE
; SENÃO - Entre a penúltima e a última condição 1. Refere-se a uma planilha denominada Marketing
Exemplo: 2. se refere ao intervalo de células da B1 para B10
=SE(H1>S;SE(G3=14;G4;G1);SE(H2<5;G3;G2)) 3. o ponto de exclamação(!) Separa a referência de
planilha da referência de intervalo de célula
OBSERVAÇÃO: Se a planilha referido tiver espa-
1 66 3 ços ou números, você precisa adicionar apóstrofos
2 55 7 (')antes e depois do nome da planilha, como = '123'!

3 14 A1 ou ='Receita de Janeiro'! A1.


A diferença entre referências absolutas, relati-
4 73
- vas e mistas
Resultado: 55 a. Referências relativas: Uma referência relativa
DICA DO AUTOR: A função SE é uma das funções mais em uma fórmula, como A1, é baseada na posi-
populares do Excel, sendo frequentemente cobrada ção relativa da célula que contêm a fórmula
em concursos. Esta função permite que você faça e da célula à qual a referência se refere. Se a
comparações lógicas entre um valor e aquilo que pos1ção da célula que contém a fórmula se al-
você espera. Em sua forma mais simples, a função terar, a referência será alterada. Se você copiar
SE diz: SE(Aigo for Verdadeiro, faça tal coisa, caso ou preencher a fórmula ao longo de linhas ou
contrário, faça outra coisa). Portanto, uma instrução de colunas, a referência se ajustará automatica-
SE pode ter dois resultados. O primeiro resultado mente. Por padrão, novas fórmulas usam refe-
é se a comparação for Verdadeira, o segundo se a rências relativas. Por exemplo, se você copiar ou
comparação fo r Falsa. Utilizando o exemplo desta al- preencher uma referência relativa da célula B2
ternativa, onde apresenta a condição =SE(H1>5;SE(- para a B3, ela se ajustará automaticamente de
G3=14;G4;G1);SE(H2<S;G3;G2)), primeiro o Excel verifi- =A1 para =A2.
ca a condicional "SE(H1>5;n, caso verdadeiro, executa
o pnmeiro item da condicional "SE(G3=14;G4;G1)t. Fórmula copiada com referência relativa
caso "SE(H1>S;n seja falso, executa o segundo item
da condicional "SE(H2<5;G3;G2)". Neste caso, você
encontrará outras condicionais "SE(G3=14;G4;G1);"
e "SE(H2<5;G3;G2)", que seguirão a mesma lógica
aplicada a primeira condicional, ou seja, para a
condição "SE(H2<5;G3;G2)", caso "SE(H2<5;" seja ver-
-
A

- =A1
B

=ll:2

b. Referências absolutas: uma referência absoluta


dadeiro, o Excel irá carregar o valor da célula "G3", de célula em uma fórmula, como $A$1, sempre se
caso "SE(H2<5;" seja falso, será carregado o valor da refere a uma célula em um local específico. Se a
célula "G2". pos1ção da célula que contém a fórmula se alte-
Fazendo referência a uma célula ou um intervalo rar, a referência absoluta permanecerá a mesma.
de células em outra planilha na mesma pasta de Se você cop1ar ou preencher a fórmula ao longo
trabalho de linhas ou colunas, a referência absoluta não
No exemplo a seguir, a função MÉDIA calcula o se ajustará. Por padrão, novas fórmulas usam
valor médio do intervalo B1: B10 na planilha denomi- referências relativas e, portanto, é possível que
nada Marketing na mesma pasta de trabalho. você precise trocá-las por referências absolutas.

Rogério Vassoler 605


-----------------------~~
Por exemplo, se você copiar ou preencher uma se você copiar ou preencher a fórmula ao lon-
referência absoluta da célula B2 para a célula go de linhas ou colunas, a referência relativa se
B3, ela permanecerá a mesma em ambas as cé· ajustará automaticamente e a referência abso·

lulas =$A$1. luta não se ajustará. Por exemplo, se você copiar


ou preencher uma referência mista da célula A1
Fórmula copiada com referência absoluta para B3, ela se ajustará de =A$1 para =B$1.

Fórmula copiada com referência mista

=$A$1
=$A$1

c. Referências mistas: Uma referência mista tem


uma coluna absoluta e uma linha relativa, ou
uma linha absoluta e uma coluna relativa Uma S. Microsoft PowerPoint 2010
referéncia de coluna absoluta tem o formato
$A1, $B1 e assim por diante. Uma referênciá de O PowerPoint 2010 é um aplicativo visual e gráfi
tinha absoluta tem o formato A$1, B$1 e assim co, usado pnnCipalmente para criar apresentações.
por diante. Se a pos1ção da célula que contém a Com ele, você pode criar, visualizar e mostrar apre·
fórmula se alterar, a referência relativa será ai· sentações de slides que combmam texto, formas.
terada e a referência absoluta não se alterará imagens, gráficos, ammações, tabelas, vídeos e mu
to mais.

Guias são os menus "Arquivo·, "Página Inicial", "Inserir'', "Design", "Transições", "Ani·
mações•, "Apresentação de Slides•, "Revisão", "Exibição" e ·canetas". Servem pap
Guias de você navegar nos menus do PowerPoint com mais facilidade e usabilidade, onde cada
Funcionalidades Guia é composta por um conjunto de funcionalidades.
Este assunto é frequentemente cobrado em concursos, desta forma, devemos co-
nhecer as funcionalidades de cada guia.
Est:l aba poss, 1s s•·:, lint( 1 n, <nnal•d 1des:
Salvar, Salvar Como, Abrir, Fechar, Informações, Recente, Novo, lmpnmir, Salvar e
Guia Arqu1vo
Enviar, Ajuda, Opções e Sair. Além dos botões de Proteger Documento, Veriftcand
Problemas e Gerenci·H Versões.
Esta aba possui os seguintes agrupamentos de funcionalidades:
Área de Transferência: Com as funcionalidades Colar, Recortar, Copiar e Pincel de
Formatação;
Slides: Com as funcionalidades Novo Slide, Layout do Slide, Redefinir e Seção;
Fonte: Com as funcionalidades Fonte, Tamanho da Fonte, Aumentar Fonte, Diminuir
Fonte, Maiúsculas e Minúsculas, Limpar Formatação, Negrito, Itálico, Sublinhado,
Sombra do Texto, Tachado, Espaçamento Entre Caracteres, Cor da Fonte;
Guia Página Inicial
Parágrafo: Com as funcionalidades Marcadores, Numeração, Diminuir Nível da Lista,
Aumentar Nível da Lista,, Espaçamento entre Linhas, Alinhar Texto à Esquerda, Cen·
trahzar, Alinhar Texto à Direita,Justtficar, Colunas, Direção do Texto, Alinhar Texto e
Converter em Elemento Gráfico SmartArt;
Desenho: Com as funcionalidades Formas, Organizar, Estilos Rápidos de Formas,
Preenchimento de Forma, Contorno de Forma e Efeitos de Forma;
Edição: Com as funcionalidades Localizar, Substituir, Selecionar;

606 Informática
Esta aba possu1 os seguintes agrupamentos de funcionalidades:
Tabelas: Com a funcionalidade Tabela;
Imagens: Com as funcionalidades Imagem, Clip·Art, Instantâneo e Ãlbum de Fotografias;
Ilustrações: Com as funcionalidades Formas, SmartArt, Gráfico;
Lmks: Com as funcionalidades Hiperlink e Ação;
Guia Inserir
Cabeçalho e Rodapé: Com as funcionalidades;
Texto: Com as funcionalidades Caixa de Texto, Cabeçalho, Rodapé, WordArt, Data e
Hora e Objeto;
Símbolos: Com as funcionalidades Equação, Símbolo;
Mídia: Com as funcionalidades Vídeos e Áudio.
Esta aba possui os seguintes agrupamentos de funcionalidades:
Configuração de Página: Com as funcionalidades Linha de Configurar Página e
Onentação do Slide;
Guia Design Temas: Com as funcionalidades Tipos de Tema, Cores de Tema, Fontes de Tema e
Efeitos do Tema;
Plano de Fundo: Com as funcionalidades Efeitos de Plano de Fundo e Ocultar Grã
ficos de Plano de Fundo~
Esta aba pos· u1 os segumtes agrupamentos de funcionalidades:
Visualização: Com a funcionalidade Transições de VIsualização;
Guia Transições Transição para este Slide: Com as funcionalidades Tipos de Transição e Opções de Efeito;
Intervalo: Com as funcionalidades Som, Duração e Aplicar a Todos, Avançar Shde ao
Clicar com Mouse e A' ançar Slide ·nós;
-~----

Esta aba possui os seguintes agrupamentos de funcionalidades:


Visualização: Com a funcionalidade Visualizar Animações;
Animação: Com as funcionalidades Tipos de Animações e Opções de Efeito;
Guia Animações Animação Avançada: Com as funcionalidades Adicionar Animação, Painel de Anima·
ção, Disparar E Pincel de Animação;
Intervalo: Com as funcionalidades Intervalo de Tempo da Animação, Duraçao da
Animação, Atraso da Animação e Reordenar Animação (Mover Antes e Mover Depois).
r--------~~~~

Esta a! , po .su os segu ntes agru . · o d ut cionahdades:


Iniciar Apresentação de Slides: Com as funcionalidades Apresentação de Slides do
Começo, Apresentação de SIides do Shde Atual, Transmitir Apresentação de Slides,
Apresentaçao de SI ides Personalizada;
Guia Apresentação
Configurar: Com as funcionalidades Configurar Apresentação de Slides, Ocultar Sli·
de Sllides
de, Testar Shde, Iniciar Gravação do Começo, Executar Navegações, Usar Intervalos
e Mostrar Controles de Mídia;
Monitores: Com as funcionalidades Resolução, Iniciar Apresentação em e Usar
1
L __ _ _ _ _ _ ~
Modo de Exibição do Apresentador.

Rogério Vassoler 607


Esta aba possui os seguintes agrupamentos de funcionalidades: _
Revisão de Texto: com as funcionalidades Verificar Ortografia, Pesqu1sar e D1c
rio de Sinônimos;
Idioma: Com as funcionalidades Traduzir e Idioma;
comentários: com as funcionalidades Mostrar Marcadores, Novo Comentáno
Guia Revisão ta r comentário, Excluir Comentário, Comentário Anterior e Próximo Comentár
Alterações:;
comparar: Com as funcionalidades Comparar, Aceitar Alteração, Rejeitar Altera
Alteração Anterior, Próxima Alteração, Painel de Revisão e Concluir Revisão;
"Tinta Com a funcionalidade Iniciar Escrita à "Tinta;
OneNote: Com a funcionalidade Anotações Vinculadas.
Esta aba possu1 os segUintes ag: upamentos de funcionalidades:
Modos de Exibição de Apresentação: Com as funcionalidades Normal, Class1fi
de Slides, Anotações e Modo de Exibição de Leitura;
Modos de Exibição Mestres: Com as funcionalidades Slide Mestre, Folheto Mestr
Anotações Mestres;
Guia Exibição Mostrar: Com as funcidnalidades Régua, Linhas de Grade e Guias
Zoom: Com as funcionalidades Zoom e Ajustar ã )anela;
Cor/Escala de Cmza: Com as funcionalidades Cor, Escala de Cinza e Preto e Branc
Janela: Com as funcionalidades Nova Janela, Organizar Tudo, Em Cascata, M011e
Divisão e Alterar Janelas;
Macros: Com a funcionalidade Macros.

Cada comando no PowerPoint 2010 pode ser acessado usando uma tecla de acesso. Você pode usar a
maior parte dos comandos usando de dois a cinco pressionamentos de tecla. Estas teclas também são conte-
údos solicitados em concursos, desta forma, visualize abaixo algumas teclas de acesso:

Mover--se entre ineis


_ _ _ _ _Pa
~r.~ Press1one
Mover no sentido horário entre painéis do modo de exibição Normal. F6
Mover no sentido anf- oráno entre pain~ s do modo de ex1tição ·:;rmal SHIFT+F6
Alternar entre as guias Slides e Tópicos do painel de Tópicos e Slides no modo
Ctrl+Shift+Tab
de exibição Normal.

Mostrar ou ocultar uma grade ou gu1as


Pilra Pr~~sione
..:;.:.;.:;....__....,j

Mostrar ou ocultar a grade. SHIFT+F9


Mostrar ou ocultar gUJas. Alt+F9

608 Informática
Selecionar texto e objetos
Para
Selecionar um caractere à direita. SHIFT+SETA PARA A DIREITA
Selecionar um caractere à esq erda SH r T•SETA PARA A ESQUERDA
Selecionar até o final de uma palavra. CTRL•SHJFT•SETA PARA A DIREITA

Selecionar até o iníc1o de uma palavra.

Selecione uma linha para cima (com o cursor no início de uma linha). SHIFT+SETA PARA CIMA
Sei •r'one uma linha para baixo (com o curso no início de uma linha). SHIFT•SETA PARA BAIXO
Selecione um objeto (com o texto selecionado dentro dele). ESC
TAB ou SHIFT+TAB até que o obje-
Selecione outro objeto (quando um objeto estiver selecionado).
to desejado seja selecionado
Selecionar texto dentro de um objeto (com um objeto selecionado). ENTE R
Selec1onar todos os objetos. CTRL•A (na guia Slides)
----
CTRL•A (no modo de exibição
Selecionar todos os siides.
Classificação de Slides)
SeleCIOnar todo o texto. Ctri•T (na guia Tópicos)

f' ra
Excluir um caractere à esquerda. BACKSPACE
Excluir uma palavra para a esq,rerda CTRL+BACKSPACE ~~----~

Excluir um caractere para a direita DELETE


Excluir uma palavra à dire1ta.
CTRL+DELETE
OBSERVAÇÃO. Para fazer isso. o corsor deve estar entre as palavras.
Recortar texto ou objeto selecionado. CTRL•X
Cot 1. · ·exto ou objeto Se(ecion rdo CTRL+C
Colar o objeto ou texto recortado ou copiado. CTRL+V
Desf. ·era ultima ação.
---------- ----- -------------~-~
CTill+Z
Refazer a última ação. CTRL+Y
Copiar somente a formatação. CTRL+SHIFT+1
Colar somente a formatação. CTRL•SHIFT+V
Abrir a caixa de diálogo Colar e .pedal Ctri+Ait•V

Rogéno Vassoler 609


Copiar formatos de texto
Para Press.:..:
io:...n.:..:e:___ _ _...J
Copiar formatos. CTRL+SHIFT+C
Colar formatos.

Alinhar Parágrafos
Para Pressione
Centralizar um parágrafo. CTRL+E
Jrostiftcar um parágrafo. CTRL+J
Alinhar um parágrafo à esquerda. CTRL•l
------------
Atinhar um parágrafo à direita. Ctri+G

A~lhos de ap~o de sUdes

P ra Press1one
Iniciar uma apresentação a partir do começo.• FS
· · · c ta r a próxima animação ou avança para o próximo sh- P, ENTER, PAGE DOWN, SETA PARA A DIREITA,
de. SETA PARA BAIXO ou BARRA DE ESPAÇOS
A, Page Up, Seta para a esquerda, Seta para
Executar a animação anterior ou voltar ao slide anterior.
cima ou Backspace
Ir para o si ide número. numero .. (·1ter
Exibir um slide preto vazio ou voltar para a apresentação a
Eou PONTO
partir de um siide preto vazio.
Exibir um slide branco vazi. ou voltar para a apresentação a C ou VÍRGULA
.1artir de um siide branco v. •io
Parar ou reiniciar uma apresentação automática. s
Finalizar uma apresentação. ESC ou HÍFEN
----
Apagar anotações na tela. E
-------------
Ir para o próximo slide, SP ele estiver oculto.
-------------
Definir novos intervalos ao testar.
Usar os intervalos originais ao testar.
Usar o clique do mouse para avançar ao testar. M
---------------~----------------~

Regravar narração e intervalo de slides R


Pressionar e manter pressionados os botões
Retornar ao primeiro slide.
direito e esquerdo do mouse por 2 segundos
Mostrar ou ocultar o curso em forma de seta A ou
------
Alterar o ponteiro para uma caneta. CTRL+P
Alterar o ponte1ro para uma seta CTRL+A
Alterar o ponteiro para uma borracha CTRL+E
----------
Mostrar ou ocultar marcaçao á tinta CTRL•M
Ocultar imediatamente o ponteiro e o botão de navegação. Ctri+H

610 Informática
Atalhos de apresentação de slides
Para PreSSIOne
Ocultar o ponteiro e o botão de navegação em 15 segundos.
Exibir a caixa de diálogo Todos os slides CTRL+S
------------~---

Exibir a barra dP tarefas do computador


Exibir o menu de atalho. SHIFT+F10
Ir par., o primeiro ou o próxmto hiperlink em um slide TAP
Ir para o ultimo hiperlink ou o anterior em um slide. SHIFT•TAB
Executar o comportamento "cliqu~ no mouse" do hipt~rlink Ent•·r enquanto um hiperlink estiver sele-
seledonado. cionado
~----------------------------~

6. Segurança da Informação

A segurança da informação diz respeito à proteção de determinados dados, com a intenção de preservar
seus respectivos valores para uma organização (empresa) ou um indivíduo.
Podemos entender como Informação todo o conteúdo ou dado valioso para um Indivíduo/organização,
que consiste em qualquer conteúdo com capacidade de armazenamento ou transferência, que serve a deter-
minado propósito e que é de utilidade do ser humano.
Atualmente, a informação digital é um dos principais produtos de nossa era e necessita ser convenien-
temente protegida. A segurança das informações podem ser afetadas por vários fatores, como os comporta-
mentais e do usuário, pelo ambiente/infraestrutura em que ela se encontra e por pessoas que têm o objetivo
de roubar, destruir ou modificar essas informações.
Confidencialidade, integridade, disponibilidade e autenticidade são algumas das características bás1cas
da segurança da informação, e podem ser consideradas ate mesmo atributos.

Atributos Descn ao
---
Relacionada com proteção de um conjunto de informações, no sentido de
preservar o valor que possuem para um indivíduo ou uma organização. São
Segurança da Informação
características básicas da segurança da informação os atributos de: Confi-
dencialidade, Integridade, Dispombilidade e Autenticidade.
Confldencialidade Visa limitar o acesso a informação apenas a pessoas autorizadas.
Visa garantir que a informação manipulada mantenha as características es-
Integridade
tabelecidas pelo proprietário da informação.
'lisa garantir que os dados estejam disponivE>i~, sempre que solicitados pe-
Disponibilidade
los usuarios autorizados.
Visa garantir que a informação é proveniente da fonte anunciada e que não
Autenticidade
foi alvo de mutações ao longo de um processo.
Conjunto formal de regras que devem ser seguidas pelos utíl1zadores dos
recursos de uma organização, são regras de acesso a recursos ou informa-
Políticas de Segurança
ções. Visa definir claramente a responsabilidade dos utilizadores, do pes-
soal de gestão de sistemas l' redes e da direção.

Rogéno Vassoler 611


Atributos [)

Identificar o que está interessado em proteger;


Identificar de quem está preocupado em proteger;
Identificar as principais ameaças;
Premissas básicas para poli-
Implementar com boa relação custo/benefício, as medidas de proteção dos
tica de segurança
recursos;
Implementar melhoria contínua neste processo, visando o aperfeiçoamento
e eliminação de falhas.
Cont roles físicos: Barreiras que limitam o contato ou acesso direto a infor-
mação ou a int 1estrutura que a suporta. Exemplos: Portas, trancas, pare
Mecanismos de Segurança des, blindagem, guardas, etc.
Controles lógicos: Barreiras que impedem ou limitam o acesso à tnforma-
ção, que está em ambiente controlado, geralmente eletrônico.
É a ciência e arte de escrever mensagens em forma cifrada ou em código
com finalidade de:
Autenticar a identidade de usuários;
Criptografia
Autenticar e proteger o sigilo de comunicações pessoais e de transa-
ções comerciais e bancárias;
Proteger a integridade de transferências eletrônicas de fundos.
- ~ ~~~-~

As técnicas mais connecidas envolvem chaves criptográficas, que são um


Técnicas de Criptografia conjunto de bits baseado em um determinado algoritmo capaz de codificar
e d· decod'fic:u ínfor'1'laçõt
Podem ser classificados em: Simetricos (ou chave única ou chave-secreta
ou chave de sessão) e Assimétricos (ou chave-pública e privada).
Algoritmos de Criptografia Chave: é uma sequência de caracteres, que pode conter letras, dígitos e
símbolos (como uma senha), e que é convertido em um número, utilizado
pelos métodos de criptografia para codificar e decodificar mensagens.
Tipo de chave ma1s s1mples, ondt· o em is<;or e o receptor fazem uso da mes-
Chave Si métrica ma chave, isto é, uma única chave é usada na codifica~ão e na decodificação
da informação;
Conhecida como "chave pública", a chave assimétrica trabalha com duas
chaves: uma privada e outra pública;
Chave Assimétrica Neste método, um emissor deve criar uma chave de codificação e enviá-la
ao receptor. Essa é a chave pública. Uma outra chave deve ser criada para a
decodificação. Esta, a chave privada, é secreta.
r-------------------~ -----~------~
Consiste na criação de um código, utilizando uma chave privada. Uti11za o
Assinatura D1gital
mesmo procedtmento de chave a .imé·rica, !TI,. de t"'ma tnverSél
É um documento digital (arquivo eletrônico), que contém dados de uma
Certificado Digital pessoa ou instituição, utilizados para comprovar sua identidade. Comprova
se uma chave privada pertence a determinada pessoa.

612 lnformâuca
AMEAÇAS troia, que abre uma porta TCP do micro para mvasão.
Alguns trojans populares são NetBus, Back Oriflce e
uma ameaça acontece quando há uma ação SubSeven. Há também cavalo de troia ded1cado a
sobre uma pessoa ou sobre um processo utilizando roubar senhas e outros dados sigilosos.
uma determinada fraqueza e causa um problema Quebra de Senha
ou consequência. Sendo assim, são caracteriza- O quebrador, ou cracker, de senha é um progra
dos como d ivulgação ruim, usurpação, decepção e ma usado pelo hacker para descobrir uma senha do
rompimento. As ameaças podem ter origem natural, sistema. O método mais comum consiste em testar
quando surgem de eventos da natureza, como terre- sucessivamente as palavras de um dicionario ate en-
motos ou enchentes; podem ser involuntárias, como contrar a senha correta.
falta de energia ou erros causados por pessoas des- Denial Of Serv1ce (DOS)
conhecidas; ou se tratam de ameaças voluntánas em Ataque que consiste em sobrecarregar um ser-
que hackers e bandidos acessam os computadores vidor com uma quantidade excessiva de solicitações
no intuito de disseminar vírus e causar danos. de serviços. Há muitas variantes, como os ataques
distribuídos de negação de serviço (DDoS). Nessa
Tipos de Ameaça variante, o agressor invade muitos computadores e
Ameaça Inteligente: Situação em que seu adver- instala neles um software zumbi, como o Tribal Flood
sário possui capacidade técnica e operacional para Network ou o Trinoo. Quando recebem a ordem para
fazer uso de algo vulnerável no sistema; inic1ar o ataque, os zumbis bombardeiam o serv1dor-
Ameaça de Análise: Após uma análise poderão -alvo, tirando-o do ar.
descobnr as possíveis consequências da ameaça a Mail Bomb
um s1stema. É a técnica de inundar um computador com men-
Principais Ameaças ao Sistema de Informação: sagens eletromcas. Em geral, o agressor usa um script
mcêndio, problemas na eletricidade, erros no har- para gerar um fluxo contínuo de mensagens e abar-
dware e software, alterações em programas, furto de rotar a caixa postal de alguém. A sobrecarga tende a
dados, invasão ao terminal de acesso, dificuldades provocar negação de serviço no servidor de e-mail.
de telecomunicação, etc. Phreaking
É o uso Indevido de linhas telefônicas, fixas ou
ATAQUES celulares. Conforme as companhias telefôniCas fo-
ram reforçando a segurança, as técnicas tornaram-
Um ataque pode ser decorrente de um furto a um -se mais complexas. Hoje, o phreaking é uma ativi-
sistema de segurança no intuito de invadir sistemas dade elaborada, que poucos hackers dominam.
e serviços. Ele pode ser dividido em at1vo, passivo e Scanners de Portas
destrutivo; o ativo muda os dados. o passivo libera Os scanners de portas são programas que bus-
os dados e o destrutivo proíbe qualquer acesso aos cam portas TCP abertas por onde pode ser fe1ta uma
dados. Para que um ataque seja considerado bem invasão. Para que a varredura não seja percebida
sucedido, o sistema atacado deve estar vulnerável. pela vitima, alguns scanners testam as portas de
um computador durante muitos dias, em horários
Tipos de Ataque aleatórios.
Cavalo de Troia Smurf
O cavalo de troia ou trojan horse, é um progra- O Smurf é outro t1po de ataque de negação de
ma disfarçado que executa alguma tarefa maligna. serviço. O agressor envia uma rápida sequéncia de
Um exemplo: o usuário roda um jogo que conseguiu solicitações de Ping (um teste para verificar se um
na Internet O jogo secretamente instala o cavalo de servidor da Internet está acessível) para um endere-

Rogério Vassoler 613


ço de broadcast Usando spoofing. o cracker faz com PREVENÇÃO DE RISCOS ECÓDIGOSMALICIOSOS
que o servidor de b roadcast encaminhe as respostas (MAlWARE)
não para o seu endereço, mas para o da vítima. As-
Sim, o computador-alvo é inundado pelo Ping. Contas e Senhas
Sniffing Elabore sempre uma senha que contenha pe 3
O sniffer é um programa ou dispositivo que ana- menos oito caracteres, compostos de letras, m.-
lisa o tráfego da rede. Sniffers são úteis para geren- meros e símbolos e jamais utilize como senha se
ciamento de redes. Mas nas mãos de hackers, per- nome, sobrenomes, números de documentos, placa,
mitem roubar senhas e outras Informações sigilosas. de carros, numeros de telefones, datas que possam
Spoofing ser relacionadas com você ou palavras que façam
É a técnica de se fazer passar por outro compu- parte de dicionários.
tador da rede para conseguir acesso a um sistema. Utilize uma senha diferente para cada serviço e
Há muitas variantes, como o spoofing de IP. Para altere com frequência. Além disso, crie tantos usua-
executá-lo, o invasor usa um programa que altera rios com privilégios normais, quantas forem as pes
o cabeçalho dos pacotes IP de modo que pareçam soas que utilizam seu computador.
estar vindo de out ra máquina.
Scamming
Técnica que visa roubar senhas e números de
. VfRUS

contas de clientes bancários enviando um e-mail Instale e mantenha atualizado um bom progra·
falso oferecendo um serviço na página do banco. ma antivirus e atualize as assinaturas do antivi·
rus, de preferência diariamente;
CONTROLES DE SEGURANÇA Configure o antivirus para verificar os arquivos
obtidos pela Internet, discos rígidos (H Os) e uni-
Autenticar e Autorizar dades removíveis, como CDs, OVOs e pen drives;
Autorizar um usuário é conceder ou negar aces- Desabilite no seu programa leitor de e-mails au
so ao sistema utilizando controles de acesso no in- to-execução de arquivos anexados ás mensagens.
tuitO de criar perfis de acesso. Com esses perfis é Não execute ou abra arquivos recebidos por
poss1vel definir que tarefa será realizada por deter- e·mail ou por outras fontes, mesmo que venham
minada pessoa. Autenticar é a comprovação de que de pessoas conhecidas. Caso seja necessário
uma pessoa que está acessando o SIStema é quem abnr o arqu1vo, certifique-se que ele foi analisa
ela diz ser. Ela é importante, pois limita o controle de do pelo programa antivírus;
acesso e autoriza somente determinadas pessoas o Ut1lize na elaboração de documentos formatos
acesso a uma informação. menos suscetíveis à propagação de vírus, tai~
Processo de Autenticação como RTF, PDF ou PostScript;
Identificação positiva: quando o usuáno possui Não utilize, no caso de arquivos comprimidos,
alguma informação em relaçao ao processo, como o formato executável. Utilize o próprio formato
acontece quando ele possui uma senha de acesso. compactado, como por exemplo Zip ou Gzip.
Identificação proprietária: o usuário tem algum
material para utilizar durante a etapa de Identifica- WORMS, BOTS EBOTNETS
ção como um cartão.
Identificação Biométrica: casos em que o usu- Siga todas as recomendações para prevenção
ário se identifica utilizando alguma parte do corpo contra vírus;
como a mão ou impressão dig1tal.

6 14 Informática
Mantenha o sistema operacional e demais sof- NOTIFICAÇ0ES DE INCIDENTES
twares sempre atualizados;
Aplique todas as correções de segurança (pat- Muitas vezes um computador é atacado por um
ches) disponibilizadas pelos fabricantes, para programa ou pessoa mal intencionada. Caso seja um
corrigir eventuais vulnerabilidades existentes ataque proveniente de um computador, avise aos
nos Softwares utilizados; responsáveis pela máquina para que sejam tomadas
Instale um firewall pessoal, que em alguns ca- medidas necessárias. No entanto, caso esse ataque
sos pode evitar que uma vulnerabilidade exis- venha de uma pessoa que invadiu seu sistema com
tente seja explorada ou que um worm ou bot um computador é Importante avisã-lo de tal atitude
se propague. para que tome as medidas cabíveis.

INCIDENTE DE SEGURANÇA EUSO ABUSIVO NA REDE 7. Microsoft Windows 10

O incidente de segurança está relacionado a Windows 10 é a mais recente versão do sistema


qualquer problema confirmado ou não e tem re- operacional da Microsoft. Multiplataforma, o down-
lação com redes de computadores ou sistemas p e load do software pode ser instalado em PCs (via ISO
computação. Pode ser caractenzado por tentativas ou Windows Update) e dispositivos móveis (Windows
de acesso aos dados de um sistema, acessos não 10 mobile) como smartphones e tablets. A versão li-
autorizados, mudanças no sistema sem prévia auto- berada para computadores (Windows 10 e Windows
rização ou sem conhecimento da execução, etc. 10 Pro) une a interface clássica do Windows 7 com
O uso abusivo na rede é um conceito mais difícil o design renovado do Windows 8 e 8.1, criando um
de ser definido, mas possui características específi- ambiente versátil capaz de se adaptar a telas de to-
cas como envio de spams e correntes, distribuição dos os tamanhos e perfeito para uso com teclado e
de documentação protegida por direito autoral, uso mouse, como o tradicional desktop. Vejamos algu-
indevido da internet para ameaçar e difamar pesso- mas teclas de atalho do Windows.
as, ataques a outros computadores, etc.

REGISTROS DE EVENTOS (LOGS)

Os logs são registros de tarefas realizados com


programas de computador e geralmente são detec-
tados por firewalls. Os logs podem ser acusados no
momento em que uma pessoa tenta entrar em um
computador e é impedido pelo firewall. Verifique
sempre os logs do firewall pessoal e de IDSs que es-
tejam instalados no computador e confira se não é
um falso positivo, antes de notificar um incidente.

Rogério Vassoler 615


Teci s de Atalho Des ao
F1 Ajuda
CTf' +ESC Abre o menu Iniciar
ALT+TAB Alterna entre programas abertos.
All • Encer a o programa
SHIFT+DELETE Exclui o item permanentemente
------------------------ -----------------,
Logotipo Windows•L Bloqueia o computador (sem usar CTRL +ALT+DELETE)

o
CTRL+C Copiar
CR X Recortar
CTRL+V Colar
QQL Z Desfazer
CTRL+B Negrito
CTroL•u Sublinhado
CTRL+I Itálico

SHIFT+clique com o botão direito Exibe um menu de atalho contendo comandos alternativos
SH I:T... rl:q.,e duplo o padrao alternativo (o segundo Item no ...,., •nu)
--~~------------~
ALT+clique duplo Exibe as propriedades
------------~---,

----~----------------~------------
ExclUI um ítem Imediatamente sem coloca-lo na Lixeira

F1
F10 1€'nll

Abre um menu de atalho para o item selecionado (isso é o mesmo que clicar
SHIFT+F10
em um objeto com o botão direito do mouse)
CTRL+ESC Abr.> o rncn
Seleciona o botão Iniciar (pressione TAB para selecionar a barra de tarefas ou
CTRL+ESC ou ESC
pressione SHIFT+F10 para obter um menu de contexto)
CTRL+SHIFT+ESC. Abre o GPrenciador de Tarefas do Windows
ALT+SETA PARA BAIXO Abre uma caixa de listagem suspensa
Alterna para outro programa aberto (segure a tecla ALT e pressione a tecla TAB
ALT+TAB
para ver a janela de troca de tarefas)

616 Informática
Comandos ~is SOMente de teclado
Teclas de Atalho D~cnc;ao

Pressione e mantenha pressionada a tecla SHIFT enquanto insere um CD-ROM


SHIFT
para ignorar o recurso de execução automática
-----------------------,
Exibe a janela principal do menu Sistema (do menu Sistema é possível restau-
ALT+ESPAÇO
rar, mover, redimensionar, minimizar. maximizar ou fechar a janela).
Exibe o menu Sistema da janela filho da interface MOI (no menu Sistema da
ALT +· (ALT+hífen) janela filho da MOI, é possível restarurar, mover, redimensionar, minimizar, ma-
ximizar ou fechar a janela filho)
CTRL+TAB:CTRL+TAB Al·erna para a próxima janela filho de um programa de interface MOI.
ALT+ letra sublinhada no
Abre o menu
menu
)
ALT•F4 Fecha a janela atual
CTRL+F4 Fecha a janela atual da interface MOI
Alterna entre várias 1anelas no mesmo programa (por exemplo, quando a caixa
ALT+F6 de diálogo Localizar do Bloco de Notas é exibida, o ALT+F6 alterna entre a caixa
de diálogo Localizar e a janela principal do Bloco de Notas)

Teclas de Atalho Descnçao


Marca a caixa de seleção Ir para outra pasta e move para baixo as entradas na
F4
caixa (se a barra de ferramentas estiver ativa no Windows Explorer)
FS Atualiza a Janela atual.
F6 Move entre painéis no Windows Explore r
CTRL•G Abre a ferramenta Ir para a Pasta (somente no Windows 95 Windows Explorer)
CTRL+Z Desfaz o último comando
CTRL·A Seleciona todos os itens na janela atual
BACKSPACE Alterna para a pasta pai
Fe
Para pastas, feche a pasta atual e todas as pastas principais

Marca a caixa de seleção Ir para outra pasta e move para baixo as entradas na
F4
caixa (se a barra de ferramentas estiver ativa no Windows Explorer)

Controle geral de pasta/atalho


Teclas de Atalho Q(>scrição
----------------------~
Teclado Numérico * Expande tudo que estiver selecionado
Teclado Numerico + Expande a seleção atual
Teclado Numérico- Recolhe a seleção atuaL
Expande a seleção atual se não estiver expandida, caso contrário vai para o pri-
SETA PARA A DIREITA
meiro filho
SETA PARA A ESQUERDA Recolhe a seleção atual se estiver expandida, caso contrário, vai para a principal

Rogério Vassoler 617


Tedas do Microsoft Natural
Te las de Atalho
Logotipo do Windows Menu Iniciar
------------~r--------------------------------------------~
logot 1po do Windnws•R Caixa de diálogo Executar
------~L----------=----------------~~------------------~
logotipo do Windows+M Minimizar tudo
S••:· ·ln !ip ' •:·· ;J"ws+M
logotipo do Windows+F1 Ajuda
--~ ·
po '·, .. \
logotipo do Windows+F localiza arquivos ou pastas
L •ro. p . do w;" : 0d'· ·~J'l
---------------"·----~
CTRl•logotipo do Windows+F Localiza o computador
----------------------------------.
Move o IOLO d· ,,·c Jr para a barra de ferramentas de Início Rápido
para a bandeja do sistema (use a SETA PARA A DIREITA ou PARA A ES
CTRl +Logotipo do Windows+ TAB
QUERDA para mover o foco para itens na barra de ferramentas de lníc1o
R .,'dC' ( •f.l ba .. tleja do sistema)
logotipo do Windows+TAB Percorra os botoes da barra de tarefas
P" Y.' ~ a ·a Propriedade~ elo Sistema
~-~-

Chave do aplicativo Exibe um menu de atalho para o item selecionado

É possível usar o Gerenciador de tarefas para iniciar problemas, iniciar ou encerrar


processos e exibir uma tela dinâmica do desempenho do seu computador. Para iniciar
Gerenciador de
o Gerencrador de tarefas, tome qualquer uma das seguintes ações: Pressione CTRl+AL
Tarefas
T+DELETE e clique em Gerenciador de tarefas. Pressione CTRL+SHIFT+ESC. Clique com o
botão direito em uma área vazia da barra de tarefas e clique em Gerenciador de tarefas.
Quando um programa e instalado em seu computauo1, "" a•.;JI\v~ de p· OJral ,Jo~;
ser dividrdos em vários locais no disco rígido. Isso se chama fragmentação. Se a frag
mentação ocorre no drsco rígtdo, o desempenho dos programas em seu computado
e mais lento. A ferramenta Desfragmentador de disco otrmiza o desempenho do se
Desfragmentador computador ao reorganizar os arqurvos no drsco ngrdo em blocos contrguos. Quando
de Discos a ferramenta concluir a desfragmentação dos arqurvos no disco rígido, o desempenho
dos programas é mais rápido porque os arqurvos são agrupados mais próximo.
Para miciar a ferramenta Desfragmentador de disco, execute as seguintes etapas: Ch
que em lnrcrar, aponte para programas, aponte para Accssónos, aponte para Ferra
________,._m
.____ · ·3d~"' .istet'l''l •n st=?guid ·L'a• "em Desfragment 1dor de dis. o
O programa Windows Explorer ou Explorando é o gerenciador de arquivos e pastas
do sistema Windows. Ou seja, é utilizado para a cópia, exclusão, organização, movi-
Windows Explorer
mentação e todas as atividades de gerenciamento de arquivos, podendo também ser
utilizado para a instalação de programas.
É um software que remove malware ., trojans, spywares, adwares instalados no co~
Windows Defender putador. Também monitoriza o computador para evitar que estes softwares perigoso
modifiquem configurações tanto do navegador, como do s1stema operacional.

618 Informática
8. Linux

Ltnux é o núcleo do sistema operacional, programa responsável pelo funcionamento do computador, que
faz a comunicação entre hardware (impressora, monitor, mouse, teclado) e software (aplicativos em geral). O
conjunto do kernel e demais programas responsáveis por tnteragir com este é o que denominamos sistema
operacional. O kernel é o coração do sistema.

Termo
É uma •versào" do Linux empacotada por uma determinada empresa ou pessoa
Distribuição Linux física responsável O Linux é Livre (GPL), assim, pode ser adquirido e modtficado por
qualquer um, que pode distribuí-Lo novamente. Desenvolvido por Linus Torvalds.
r---------------·
Nome de Algumas Dis-
Mint, Debian, Ubuntu, openSuse, Fedora, Mageia, ManJara, CentOS, Archlinux, ele-
tribuições
mentary OS, Red Hat, Mandrake, Conectiva, Slackware, Kurumin, etc.
Linux

Programa (software) qu~ controla e gerencia todos os programas (Word, Cale, Ex-
Sistema cel, etc.) e processos internos (enviar documentos para impressão, realizar um
Operacional processamento, etc.) dentro de um dispositivo de hardware. O Sistema Operacio-
nal é a interface entre o usuário e a máquina (hardware).
--~----------------------~~
O Kernel t! o núcleo essencial do Sistema Operacional, ou seja, a parte mais im-
portante do sistema e a mais próxima do nível físico. Composto de chamada ao
Kernel
sistema, de acesso aos dispositivos de Entrada e 5aída e gerência dos recursos
da máquina.
Representa uma camada entre o Kernel do sistema operacional e o usuário. ~ o
interpretador de comandos do Linux, também conhecida como Interface Textual
Shell
do Linux, ou seja, o Shell é um programa que recebe os comandos do usuário e os
interpreta, enviando-os ao Kernel.
É um tipo de classificação criada pela FSF- Free Software Foundation (Fundação
do Software Livre) para determinar o que é software livre. A GPL garante quatro
direitos aos usuários dos programas regidos por ela (o chamado software ltvre):
- Direito de adquirir e usar os programas sem a necessidade de pagamento de
GPL - Licença licença (pode-se exigir pagamento pela aquisição em si);
Pública Geral · Direito de estudar os programas como foram feitos (necessário ter o código-
-fonte);
- Direito de distribuir os programas livremente;
· Direito de modificar os programas ou criar outros com base neles (necessário ter
o códi~o fonte). Os programas resultantes têm que ser GPL também.
São programas que apresentam uma interface amigável para os usuários (jane-
Ambiente Gráfico
las, ícones, etc.). No Linux, podemos citar os ambientes gráficos: KDE e GNOME.
No L•nux n.io existem referências às <Jnidades como no Windows. Tudo começa
Diretórios na pasta Raiz (chamada 1). Todas as demais pastas do Linux estão abaixo de I
(incluindo ."\s unidades como CDs ou disquetes).
Diretório (pasta) Raiz da Árvore (nível mais alto)

Rogério Vassoler 619


Termo
Diretório que guarda os diretórios pessoais dos usuários, referente a pasta "Meus
/home
Documentos".
Diretório que contem os arquivos dos dispositivos (referências ao hardware).
/dev Os arquivos dentro deste diretório são atalhos aos equipamentos de hardware
(como disco, teclado, mouse, etc.).
/root P~st:t p••ssoal ( M• us Documentos") do superusuario (administrador).

Possui os arquivos executáveis (programas) - é como "Arquivos de Programas"


/bin
no Windows.
------------------------~----------------------~

e•r Po:.su· o quivo~ de configuração do S';tem:t "lperacional e dos aplicativos.


/boot Contém os arquivos de inicialização do sistema.
-----------------------.
O dt·etório tdev possui arquivos que represel'~am os dispositivos de hardware
do computador. Desde o teclado e mouse até HD e gravador de co sao represen-
/Oev (Devices) tados por arquivos de /dev. Esses arquivos ainda não estão prontos para serem
acessados diretament'e, é necessário usar um comando (mount) para criar uma
pasta qu c..s aces
Ls (List " Listar) Listar o conteúdo de um diretório.
c C 1ge O · ·•tory ~
Entrar em um diretorro.
Mudar de diretório)
Pwd Mostrar o diretório onde estou posicionado.

mkdir (Make D~rectory Criar um dtretóno.


=Criar Diretório)
rmdir (Remover Dire-
Apagar um diretório.
tório)
- --------------,
tree (árvore) Mostrar a estrutura de diretório.
Clear Ltmpar a tela.
r----------------, --------------------------------------------------~
Mo11er (renomear) arquivos ou diretórios.
rm (remover arquivos
--------------------
Remover arquivos ou diretórios.
e diretórios)
cp (copiar) Copiar arquivos ou diretórros.
chmod (Change Mode
Mudar o modo de acesso ao arquivo.
ou Mudar o modo)
chown (Change Owner
Mudar o proprietárro do arqutvo.
ou '• dar o dono)
usaradd (Adicionar
Criar uma nova conta de usuário.
usuário)
groupddd
Criar uma novo grupo de usuário.
grupo)
passwd (password "'
Alterar a senha do usuário.
senha)
su (S•tper User ou Su-
Atnbuir a defmiçao de super usuário a um usuário comum.
per Usuário)

620 Informática
Termo
Who Verificar quem está togado.
man (manuais) Acessar a· piigmas dos manuais do sistema.

exit (log-off) Efetuar o logoff do sistema.


O Lmux é um sistema que necessita de autenticação do usuário para ser usado.
Podem existir diversos usuários no sistema, entretanto, o usuário da conta root
Super Usuário (root)
é o "Manda Chuva" no Sistema Linux. O usuário root é conhecido como "Super
Usuãno" ou Administrador e tem acesso a todos os a ··quivos e pastas do sistema.
O Shell solicita comandos através de um prompt. Se o último símbolo do prompt
$ for "$", significa que o usuário em questão é um usuário comum.
O Shell solicita comandos atraves de um prompt. Se o último símbolo do prompt
for"#", significa que o usuário em questão é o root (super usuário).
o Linux é case-sensitive, ou seja, faz diferença entre maiúsculas e minúsculas
nos nomes de arquivos, assim: Editora2b.txt, editora2b.txt e EDITORA2B.TXT são
Nomenclatura dos Ar-
arquivos diferentes. O único caractere que não é aceito pelo ambiente gráfico
quivos
do sistema Linux para nomear arquivos é a /(barra). São aceitos no máximo 255
caracteres.

REFERÊNCIAS 10. Suporte Microsoft Office. D1sponivel em https:llsu-


pport.office .com I pt·br, acesso em 0211112016.
1. CanalTech. Disponível em https:llcanaltech.com.br, 11. TANENBAUM, A. S. Redes de Computadores. Editora
acesso em 2711212016. Campus, 4• Edição, 2003.
2. CAPRON, H.L. e )OHNSON, ).A. Introdução â Informáti- 12. TecMundo. Disponível em hnp:llwww.tecmun
ca, 8~ Edição. São Pauto· Person PrentiCe Hall, 2004. do.com.br, acesso em 28/1012016, 0511112016 e
3. DATE, C.). Introdução a Sistemas de Bancos de Da- 27/1212016.
dos. 8. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004. 13. TechTudo Informática. Disponível em http://www.
4 ELMASRI, R., NAVATHE, S. Sistemas de Banco de Da- techtudo.com.br I tudo-sobre I wi ndows-10.html,
dos. 4. ed. Rio de janeiro: LTC, 2005. acesso em 06/11/2016.
S. FERREIRA, F N; ARAUJO, M. Poht1ca de Segurança da 14. Universidade Federal do Pará (Portal). Disponível
Informação. Ciênda Moderna, 2008. em http://www.ufpa.br, acesso em 0211112016.
6. Linux para concursos. D1spon1vel em www.profes- 15. VELLOSO, Fernando de Castro. InformátiCa: concei-
sorjaimepinto.com, acesso em 2611212016. tos bas1cos. 8!ed Rio de janeiro: Campus, 2011.
7. Professores da Universidade Federal Fluminense. 16. Viva o Linux. Disponível em www.vívaollnux.com.br,
Disponível em http:l/www.professores.uff.br, aces- acesso t>m 26/1212016.
so em 0311112016. 17. AUSTIN, 0.; BAR81R, A.; FERRIS, C.; GARG, S. Web ser·
8. Segurança da lnformaçao. Diponivel em http://se- vices arch1tecture requirements. W3C workmg draft.
guranca-da-informacao.info, acesso em 06/11/2016. 2002 Dispon1vel em: http://www.w3.orgiTR/2002/
9. Suporte Microsoft. D1sponrvel em https·l/su- WD-wsa-reqs·20021114#id2604831
pport.microsoft.comlpt-br/kb/323527, acesso em 18. Blog Neo Hacker Group. 01spomvel em http;/ I
06/11/2016. neohackergroup.blogspot.com.br. Acessado em
27/07/2017.

Rogério Vassoler 621


19. CanaiTech - portal vertical com foco no mercado de 30. Rouna D1gital - Descomplicando Tecnologias. Dis-
software, tecnologia, games e entretenimento. Dis- ponível em http://rotinadígital.net. Acessado em
ponível em https://canaltech.com.br. Acessado no 15/07/2017.
período de 15/07 a 27/07/2017. 31 Suporte da Microsoft. Disponível em https://su-
20. Cartilha de Segurança para Internet. Dispon1vel em pport.microsoft.com. Acessado no período de 15/07
https://cartilha.cen.br. Acessado em 23/07/2017. a 27/07/2017.
21. CCM Brasil - sua fonte de mformação de tecnolo- 32. Supone do Microsoft Office Dispon1vl'l em https://
gia. Disponível em http://br.ccm.net. Acessado em support.office.com. Acessado no período de 15/07 a
22/07/2017. 27/07/2017.
22. Computerdicas- Dicas para Windows e outros pro- 33. Tec Mundo • site sobre tecnologia mantido pelo
gramas. Disponível em http://www.computerdicas. Grupo NZN. Disponível em www.tecmundo.com.br
com. Acessado no período de 20/07 a 27/07/2017. Acessado no período de 15/07 a 27/07/2017.
23. CybernetFX - Webdes1gn e Hospedagem de Sites 34 Tec Tudo- A tecnologia descomplicada. Site de tec-
Disponível em http://www.cybernetfx.com. Acessa- nologia da Globo.com. Dispomvel em http://www..
do em 22/07/2017. techtudo.com.br . Acessado no penodo de 15/07 i
24. Estudo Prático - Portal de Pesquisas. Disponível 27/07/2017.
em http://www.estudoprat•co.com.br. Acessadd em 35 Technet - programa da Microsoft oferecendo info •
20/07/2017. mações e recursos para profissionais IT. 01spon1
25. Instituto Federal de Educaçao, Ciênua e Tecnologia em https:{ /technet.miCrosoft.com. Acessado no pe-
do Paraná. Dispon1vel em http://www.lfpr.edu.br ríodo de 15/07 a 27/07/2017.
Acessado em 23/07/2017. 36. Universidade Federal do Pará Disponível em http·/
26. tnvasão ·técnicas de hacking, defaces, vírus e inva· www.ufpa.br. Acl'ssado em 27{07{2017.
soes. Disponível em www.invasao.com.br. Acessado
em 27/07/2017.
27. Mundo dos Hackers. Disponível em http://www.
mundodoshackers.com.br. Acessado em 20/07/2017.
28. Ponal Mundo Pos•tivo. Disponível em http://www.
mundopos1t1VO.com.br Acessado l'm 23/07/2017.
29. Rede Progrl'ssiva. Disponível em http://www.redes-
progresslva.net. Acessado em 20/07/2017.

622 Informática
Matemática e Raciocínio
Lógico

Ana Cláudia Sokolonski

ANÁLISE COMBINATÓRIA para encontrar todas as possibilidades de posições


entre eles, faremos uma Permutação:
01 Questão
Ps= 5! = 5 · 4 · 3 · 2 · 1 = 120 possibilidades
(T{CNICO - UNIFAP - UNIFAP - 2016) Uma família de 7 pes-
soas, composta por um casal e seus cinco filhos, vão Multiplicando pelas duas possibilidades dos pa1s:
tirar uma foto onde vão ficar lado a lado e de tal 2 · 120 = 240 possibilidades
forma que os cinco filhos deverão ficar entre os pais. Resposta: c
De quantos modos distintos eles podem posar para
tirar a foto? 02. Questão

A 21 (rtCNICO - UNIFAP - UNIFAP - 2016) De quantas formas


81 42 diferentes podemos colorir a figura abaixo, usando
'C 240 as cores vermelho, verde e azul. Cada quadradinho
0)2520 deve ser colorido com uma única cor.
fl 504

Grau de Dificuldade I
Resolução: Como os cinco filhos devem ficar entre
os pais, então existem duas posições possíveis para
os pais.

Chamemos a mãe de M e o pai de P:


A 59049
1! possibilidade: M_ _ _ _ _ P 8 1000
2! pOSSibilidade: P _ _ _ _ _ M i: 720
o 604800
Agora analisemos as possibilidades para os filhos, E 166

são 5 filhos que podem trocar de posições, então,


Grau de Dificuldade Inicialmente, lixemos os algarismos 2 e 5 nas primei-
ras posições.
Resolução: Como não existem restrições para as
cores em cada quadradinho, sabemos que para cada
2 5 - -
quadradinho temos 3 possibilidades de cores, como
1 1 -- : :
'-'

são 10 quadradinhos, temos 3 ° formas de pintar a Precisamos considerar duas possibilidades para a
figura. questão: 1. Os números diferentes de 2 e 5 sejam
Resposta: , A 1guais e, 2. Os números diferentes de 2 e 5 não sejam
igua1s. Vamos analisar cada uma:
03 Questão Os números diferentes de 2 e 5 sejam iguais:
Para as outras duas posições, temos 8 possibilida-
(PERITO - POLICIA CIVIVDF -IADES 2016) Em uma Situação des (0,1,3,4,6,7,8,9) para a primeira pos1ção e 1 possi-
de emergência, determinada pessoa passou ao ami- bilidade para a segunda, já que eles são iguais.
go o telefone celular, cuJa tela de abertura está re-
2 5
presentada na figura, e informou o código antes de
1 1 8 1
perder a consciência. Ao tentar destravar o aparelho,
o amigo, bastante nervoso, conseguiu lembra, ape- Temos então, um total de 1·1·8·1=8 possibilidades.
nas que os números 2 e 5 apareciam uma umca vez,
mas sequer lembrava em que posições. Mas, os algarismos 2 e 5 podem permutar de posição
e, como temos dois algarismos iguais, precisamos
fazer uma permutação com repetição para descobrir
de quantas formas eles podem mudar.

P." - P.1-~- 4 • 3·2·1 12


" - 4 - 2!- 2·1

Logo, no total temos 8·12=96 possibilidades caso os


outros dois dig1tos sejam 1guais.

Os números diferentes de 2 e 5 não sejam iguais:

Para as outras duas pos1ções, temos 8 algarismos


(0,1,3,4,6,7,8,9) para a primeira posição e 7 possibi-
Nesse caso hipotético, o número máximo de tenta- lidades para a segunda, já que eles não são iguais.
tivas que o amigo irá fazer até conseguir destravar o
aparelho será: ~ ~ - -
1 1 8 7

A menor que 850. Temos então, um total de 1·1·8·7:56 possibilidades.


s maior que 850 e menor que 900.
c maior que 900 e menor que 950. Mas, os algansmos 2 e 5 podem permutar de posição
o maior que 950 e menor que 1.000. e, como temos quatro algarismos diferentes, preci-
E maior q ue 1.000. samos fazer uma permutação sem repetição para
descobrir de quantas formas eles podem mudar.
Grau de Dificuldade 111 P, = P. = 4! = 4 · 3 · 2 · 1 =24
Resolução: Pelos dados da questão sabemos que
os números 2 e 5 estão na senha e não se repetem, Logo, no total temos 56·24=672 possibilidades caso
mas não sabemos qual a posição deles nem quais os outros dois dígitos sejam diferentes.
ou outros dois números.

624 Matemáuca e Ractoclmo Lógico


Somando as duas condições temos 96+672=768 pos- A 20
sibilidades. 8 24
Resposta: A c 28
o 32
04. Questão E. 36

(ANALISTA - PREF. SAO GONÇAlO/RI - BIORIO - 2016) Um ana- Grau de Dificuldade


grama de uma palavra é uma reordenação qualquer
de suas letras. Por exemplo, ROMA é anagrama de Resolução: Para encontrar os anagramas de uma
AMOR, AMRO é outro. O número de anagramas da palavra, precisamos mudar de posição as suas letras,
palavra BANANA é igual a: fazendo desta forma uma permutação. Como a pala-
vra AMADA tem letras repetidas, então faremos uma
A 60. permutação com repetição das t rês letras A. logo:
8 90. J 5! 5. 4. 3!
c' 120. P5 = 3i - - - , - = 5 · 4 = 20
3
(D) 360.

(E 720. Resposta: ,A

Grau de Dificuldade I 06. Questão

DICA DA AUTORA: Um anagrama, por ser uma reordena- (ENGENHEIRO CIVIL - CONAB - IAOES - 2014) Um hortifrutl-
ção das letras de uma palavra, é uma permutação granjeiro quer comprar sementes de frutas e de hor-
destas letras. Mas observe: taliças. Ele dispoe da opção de compra de 5 tipos de
se não existem letras repetidas, faremos uma frutas e 4 t1pos de hortaliças. Se ele quiser escolher
permutação simples: P. = n!, 3 tipos de frutas e 2 tipos de hortaliças, o número de
quando existem letras repetidas. faremos uma possibilidades que ele terá é igual a:
permutação com repetição:
,A 60.
P.a,b,c ... _ n!
B. 90.
n - a!·b'·c!· ...
,f120.
Resolução: Para encontrar o número de anagramas o 240.
da palavra BANANA, faremos uma permutação com E 350.

repetição.
lerras Grau de Dificuldade
BANANA tem
GN. repetmdo 2 vezes, ass1m faremos
, repetindo 3 vezes
Resolução: Trata-se de questão de análise combi-
6! 6 ·5. 4·3. 2 1 6·5·4·3 360 natória. Utilizando a fórmu la da combinação, temos:
- = 60
2!. 3! 2!. 3. 2 ·1 3 2 6 t'stolh.-r
z hDrta.Uç<U S! 4-l
Resposta: ' A ~53
~Jcolltn
• c.; =C,· 3!) ·(z;:z;)
3/Mit.U
OS Questão
- - . - - - (20)
5. 4 . 3!) (4 . 3. 2!)
( 2·1 · 3! -2 . (12)
-2 = 10 . 6 -
2 · 1 · 2!
60
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. TRrS RIOSIRJ - BIORIO - 2015) Um
anagrama de uma palavra é uma reordenação das
letras dessa palavra. Assim, por exemplo, CAAS e Resposta: A

SACA são anagramas de CASA. A palavra AMADA tem


a seguinte quantidade de anagramas:

Ana Cláudia Sokolonskl 625


07 Questão Grau de Dificuldade l i
(ENGEHHEIROOVIL- CONOER - FGV - 2013) O nümero de manei- Resolução: Embora o enunciado fale em porcen-
ras diferentes de se colocar as letras da sigla CONDER tagens, podemos entender essa questão como uma
em fila, de modo que a fila comece por uma vogal, é: questão de Probabilidade Condicional, visto que a
probabilidade é uma razão. Vamos entender que
A 240. a probabilidade condicional ped ida na questão é:
8 120. "qual a probabilidade de rea lmente ter a doença
c 96. dado que (ou sabendo que) o resultado foi positi-
o 72. vo?". Ou seja,
P(D P)
E 60.
P(D nP)

Grau de Dificuldade I Onde:


P(P)

Resolução: Colocar em fila é fazer uma permutação O é a probabilidade de realmente ter a doença;
das letras da palavra. Como temos que colocar uma P e a probabilidade de o teste ser positivo;
vogal no início da fi la, fixemos estas vogais e f~ça­ P(D P) é a probabilidade de realmente ter a doença
mos a permutação com as outras letras. e o teste ser positivo;
s·-: P (P) é a prbabilidade total do resultado ser positivo,
i...;
y tendo ou não a doença.
E.O Outras S ~tras
2 possibilidadn Ps 5 1=120
Assim, temos:
2 ·120 = 240 4% = 0,04 é a probabilidade de ter doença (O)
Resposta: A 96% = 0,96 é a propabilidade de não ter a doença

PROBABILIDADE Pela questao, 85% das pessoas que tem a doença tem
o resultado positivo, logo: P(D()P)=0,04·0,85=0,034.
08 Questão
Além disto, 10% das pessoas que não tem a doença
(ANALISTA - IBGE- FGV- 2016} De um grupo de contro- tem o resultado como um falso positivo, logo a pro-
le para o acompanhamento de uma determinada bab1hdade de não ter a doença e o teste ser positivo
doença, 4% realmente têm a doença. A tabela a se- é: 0,96·0,10=0,096.
guir mostra as porcentagens das pessoas que têm e
das que não têm a doença e que apresentaram re- Desta forma, a probabilidade total de o teste ser posi-
sultado positivo em um determinado teste. tivo tendo ou não a doença é: P(P)=0,034+0,096=0,130.

Doença P(DIP)- P(D()P) = 0,034 = 34 = 17 = 0,2615 " 26%


SIM
---
P(P)
-----
0,130 130 65
NÃO 10 Resposta: o

Entre as pessoas desse grupo que apresentaram re- 09. Questão


sultado positivo no teste, a porcentagem daquelas
que realmente têm a doença é aproximadamente: (ANALISTA - IBGE - FGV - 2016} Raiza e Oiego resolvem
disputar um jogo em que cada um deles lança uma
A 90%; moeda honesta de forma independente e simultã-
8 85%; nea. Ela será vencedora no caso de dois resultados
c 42%; iguais, e ele, de dois d iferentes. As probabilidades
O, 26%; de vitória dela e dele são, respectivamente, iguais a:
t '•%.

Matemática e Raciocimo Lógico

- ------ -- ~ _- - - - - -- - - ~-
Ai 2/3e1/3; a qualquer um dos outros 4 números (1,2,3,4) que a
e 1/4 e 3/4; soma será ma1or que 5, temos então 4 possibilida-
ê. 1/3 e 2/3; des. O número 4, pode combinar somente com o 2
o 1/2e1/2; e o 3, pois com o 1 a soma será igual a 5 e com o 5,
E 3/4 e 1/4.
já foi feito. Temos então mais 2 possibilidades. Os
outros 3 números (1,2,3) não podem fazer mais ne-
Grau de Dificuldade nhuma combinação, pois a soma ou será igual a 5
(2+3) ou menor que 5 (1+2,1•3). Temos um total de 6
Resolução: Denominemos Cara por K e Coroa por C, possibilidades. Assim,
desta forma temos o seguinte Espaço Amostrai: KK,
KC, CK, CC. P(A) = Evento = 6/10 " 60%
Cada um desses eventos tem probabilidade de ocor- Espaço Amostrai
rência igual a 1/4. Resposta: E

KK e CC são favoráveis a Raíza, logo a probabilidade


de vitória dela será igual a 2/4=1/2. 11. Questão
KC e CK são favoráveis a Diego, logo a probabilidade
de vitória dele será a mesma de Raíza, 2/4=1/2. • (ENGENHEIRO CIVIL - CONDER - FGV - 2013) Duas urnas con-
Resposta: (o) têm cinco bolas cada uma. Uma delas contém duas
bolas brancas e três pretas e a outra contém três
10. Questão bolas brancas e duas pretas. Retiram-se, aleatoria-
mente, uma bola de cada urna. A probabilidade de
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. TRtS RIOS/lU - BIORIO - 2015) Uma uma das duas bolas retiradas ser branca e a outra
urna contém cinco bolas numeradas 1, 2, 3, 4 e 5. Se ser preta é de:
duas diferentes bolas forem aleatoriamente escolhi-
das (ou seja, sorteadas sem olhar), a probabilidade A. 1/2
de que a soma dos números sorteados seja maior do e 1/5
que 5 é 1gual a: ~ 6/25
ô 12/25
A) 40% ~- 13/25
B 44%
~. 50% Grau de Dificuldade l i
o 56%
E1 60% Resolução: Vamos analisar os dados da questão:
Urna 1: 2b+3p
Grau de Dificuldade I {
Urna 2: 3b+2p

Resolução: Para calcular a probabilidade de algo, 1~ caso: tirar a bola branca da urna 1e a bola preta

fazemos P(A) = Evento da urna 2, temos:


Espaço Amostra i 2 2 4
2. .§ 25
2 b ~ S na urna 1 2 P., S na urna 2
Para calcular as possibilidades de tirar duas dife-
rentes bolas escolhidas entre 5 (espaço amostrai),
podemos encontrar utilizando combinação: 2~ caso: tirar a bola branca da urna 2 e a bola preta

Cv =2:._= 5 · 4 · 3! = 20 = 10 possibilidades da urna 1, temos:


2!3! 2·1·3! 2 9
3 3
=-
5
...., 5
...., 25
Para calcular as possibilidades de tirar duas bolas
3p em 5 na uma 1 3b ~m 5 na urna 2
diferentes e a soma ser maior que 5 (evento), ana-
lisemos as duplas possíveis: o 5 pode se combinar

Ana Cláudta Sokolonski 627


Somado as duas probabilidades, temos: Grau de Dificuldade I
.!!_•!!...= Jl
25 25 25 DICA DAAUTORA: Duas taxas de juros são equivalentes~
Resposta: e aplicadas ao mesmo capital;
pelo mesmo intervalo de tempo.
MATEMATICA FINANCEIRA
Ambas produzem o mesmo juro ou montante.
12. Questão
No regime de JUros composto, as taxas de juros n.io
(Tt CNI CO- UNIFAP- UNIFAP - 2016) Em função da crise fi- são proporcionais, ou seja, uma taxa de 12% ao a
nanceira, para aumentar as vendas, um comercian- é não é equivalente a 6% ao semestre.
te reduziu em 10% o preço de uma mercadoria que
custava R$110,00. Como as vendas não tiveram um Partido do princípio acima, se tomarmos um capi~
aumento significativo, ele concedeu ainda, para pa- in1c1al C e apl1carmos a juro composto no penot..
gamento à vista, mais um desconto de 15% sobre o de um ano teremos M = C(l•i.)', aplicando o mesll'
novo valor. Po r quanto o comerciante vendeu o pro- capital inicial no mesmo período, mas capitaliza(!~
duto para pagamento à vista? semestralmente temos M = C(1+ i.)>.

A R$ 85,00 Para que as taxas sejam equivalentes os montantes


8 R$ 71,50 terão que ser iguais, assim:
c R$ 81,50
o R$ 97,35 C (1•i.)'=C(1+ i.)'
E R$ 84,15
Resolução: Como as capitais são iguais e as talt!$

I são aplicadas pelo mesmo intervalo de tempo, t


mos que:
Resolução: Primeiro calculamos quanto passa a
custar a mercadoria: 0,9·110=99 reais. Agora tem os C (1•i.)'=C(1• i,)'
que calcular quando passará a custar a mercado- (1+0,21)'=(1+ i,)'
ria se for comprada a vista. Como é concedido um 1,21=(1• i l
desconto de 15% para pagamento à vista, então a v1,21=.Jt1• i )2
mercadoria passou a custar 85% do que custava: 1,1 = 1+ i.
85%·99=84,15. i, = 0,1 = 10%
Resposta: e Resposta: A

13. Questão 14. Questão

(ENGENHEIRO CIVIL- BAHIAGAS - lESES - 2016) Uma taxa de (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. TOLEDO/PR - FAFIPA - 2016) Natál
juros de 21% ao ano é equivalente a uma taxa se- foi a uma concessionária para comprar um carro
mestral, no regime de juros compostos, que é: mas como ela não tinha todo o dinheiro necessano
para comprá-lo, fez um empréstimo de R$ 5250,00
A Maior que 9,7% e menor que 10,3% para completar o valor que estava faltando. Saben-
8 Maior que 10,9% e menor que 11,4% do que ela irá pagar este empréstimo em 12 meses,
c Menor que 9,7% à taxa de juros Simples de 5,2% ao mês, podemos
o Maior que 11,4% afirmar que Natália irá pagar de juros um total de:
e Maior que 10,3% e menor que 10,9%

628 Matemática e Ractodruo l.óqico


" R$ 3276,00. 1,05 . 1,02 10 =10,71
B R$ 3540,00. Resposta: o
c R$ 3862,00.
D R$ 4150,00. 16. Questão
E R$ 4320,00.
(ANALISTA- PREF. CARIACICA/ES - FUNCAB - 2014) Em 2014 o
Grau de Dificuldade I valor de uma mercadoria sofreu três aumentos se-
guidos, sendo 10% em janeiro, 20% em fevereiro e,
Resolução: Como a taxa é à juro simples, temos que 20% em março. Determine o aumento percentual to-
J = c . i . t =5250 . 0,052 . 12 = 3276. tal sofrido pelo valor dessa mercadoria após os três
Resposta:" aumentos citados anteriormente.

15. Questão " · 50%


B, 32%
(ENGENHEIRO CIVIL - ELETROBRAS - EXATUS - 2016) Uma ação c 62%
na bolsa de valores teve dois momentos de valori - :01 58,4%
zação seguidos dura nte o pregão. Se os aumentos E1 61,2%
foram de 2% seguido de 5%, qual o novo valor da
ação se no início ela valia R$10,00? Grau de Dificuldade l i
(A R$ 9,30. Resolução: Se o valor da mercadoria era x antes dos
B R$ 9,31. aumentos, após o aumento em janeiro ela passou a
(ê) R$ 10,30. ser 110% de x=1,1x. Em fevereiro ela aumentou nova-
D) R$10,71. mente, passando a ser 120% de 1,1x=1,2·1,1x=1,32x. Em
março, para finalizar os aumentos, ela passou a ser
Grau de Dificuldade I 120% de 1,32x=1,2·1,32x=1,584x. Desta forma, a mer-
cadoria passou a valer 1,584x=158,4% de x, tendo um
Resolução: Para resolver esta questão, basta apli- aumento percentual de 58,4%.
carmos os aumentos sobre o R$ 10,00. Existem duas Resposta: o
formas:
17. Questão
1! maneira: faze r os aumentos um a um.
(ENGENH EIROCIVIL- CONAB -IADES- 2014) Um açougue ven -
2% de 10=0,2 passando a ficar com R$ 10,20 de o quilo de carne com lucro de 2/5 sobre o preço
5% de 10,20=0,51 passando a ficar com R$ 10,71 de compra. Sobre o preço de venda, esse lucro é uma
porcentagem:
2!! maneira: fazer os aumentos por matemática fi-
nanceira. A de menos de 18%.
s de exatamente 20%.
Aumentos sucessivos significa que: que está entre 24% e 26%.
Ao aumentar 2% sobre 100%, passamos a ter .o que está entre 28% e 30%.
102%=1,02 e de mais de 30%.
Ao aumentar 5% sobre 100%, passamos a ter
105%=1,05 Grau de Dificuldade

Desta fo rma, basta multiplicar estes fatores de au- Resolução: O açougue vende com lucro de 2/5 so-
mento com o valor dado: bre P, ~' +2 P, = P, + 0,4p, = 140% Pc
5

Ana Cláudia Sokolonski 629


O lucro será de 40%. DICA DA AUTORA: Pelo estudo da lógica, sabemos que c
O lucro sobre o preço de venda será: conectivo e (./\) só é verdadeiro se ambas as p~
40% = 40 = 4 = 2 = 0,285 = 28,5%. posições são verdadeiras e, o conectivo ou (V) só e
140% 140 14 7 falso se ambas as proposições são falsas.
Resposta: o Resolução: Analisemos as proposições dadas ca
questão:
18. Questão
(ENGENHEIRO CIVIl- CONDE R- FGV - 2013) Marcelo fez uma VVfVV
compra com cartão de crédito e não conseguiu pa- v
gá-la na data de vencimento, quando recebeu a fa-
tura correspondente. Pagou apenas no mês seguinte Resposta: .p!
com juros de 10% sobre o valor da compra. Sabendo
que Marcelo pagou R$ 258,50, o valor da compra foi: 20. Questão
.A.R$ 230,50. (PERITO - POLICIA CIVIUDF- IADES- 2016) Assinale a alter-
a1 R$ 232,65. nativa que apresenta a negação da proposição •s.t-
c:' R$ 235,00. o suspeito está na cena do crime, a vítima foi as-
~ R$ 238,00. sassinada".
E R$ 238,50.
A. O suspeito está na cena do crime e a vítima não
Grau de Dificuldade foi assassinada.
:S. Se o suspeito não está na cena do crime, a vítima
Resolução: Quando ele pagou o cartão de crédito, a não foi assassinada.
fatura passou a ser 110% do que era antes (x). Assim, ·ç Se o suspeito está na cena do crime, a vítima não
110%x.,258,50 foi assassinada.
1,1x=258,5 ·o O suspeito não está na cena do crime e a vítima
x=258,5/1,1 = 235 foi assassinada.
Resposta: :c ê Se o suspeito não está na cena do crime, a vítima
foi assassinada.
LÓGICA
Grau de Dificuldade
19 Questão
Resolução: A proposição apresentada na questão é
(TÉCHICO - UNIFAP - UNIFAP - 2016) Considere que a pro- uma condicional (p-+q). Uma condicional tem como
posição P seja verdadeira (V), que a proposição Q negação a seguinte proposição (p" -q). Logo, tendo
seja falsa (F) e que a proposição R seja verdadeira como p: o suspeito está na cena do crime e q: a víti-
(V). Assim, as proposições "P" Q", "pv Q", "PV QV R", ma foi assassinada. Então, p" -q: Osuspeito está na
"P" O" R" e "P" R" são respectivamente: cena do crime e a vítima não foi assassmada.
Resposta:~

A. FVVFF
<8. FFVFV 21. Questão
ç' VFVFF
P FVVFV (ENGENHEIRO CIVIl- COPERGAS/PE- FCC- 2016) Se João che-
s VFFVV gar bravo em casa, então Claudete foge para o quar-
to e Beto não entra em casa. Uma afirmação que cor-
Grau de Dificuldade I responde ã negação da afirmação anterior é:

630 Matemática e Raclocfruo Lógico


A João não chega bravo em casa e, Claudete não dessas informações é possível concluir corretamen-
foge para o quarto ou Beto entra em casa. te que:
.a Se João não chega bravo em casa, então Claude-
te não foge para o quarto e Beto entra em casa. (A Luiza é administradora ou Maria é economista.
c João chega bravo em casa e, Claudete não foge ra Maria é economista ou Jorge é contador.
para o quarto ou Beto entra em casa. ê Jorge é contador e Norberto não é engenheiro.
o Se Claudete não foge para o quarto ou Beto en- I,Q Maria não é economista e Luiza não é adminis-
tra em casa, então João não chegou em casa bravo. tradora .
s Se Claudete foge para o quarto e Beto não ent ra .e Jorge não é contador e Luiza não é administra-
em casa, então João chegou bravo em casa. dora.

Grau de Dificuldade Grau de Dificuldade l i


DICA DO AUTOR: Lembremos as negações das sentenças Alternativa A:. CORRETA. Observando tabela ver-
logicas: dade da condicional, temos:

5ent8nça ....., p q
Conjunção:p" q -(p 1\ q)=-p v -q v v v
Condicional:p-+q -(p-+q)=p" -q v F F
F v v
Resolução: Podemos transformar a propos1ção (Se
João chegar bravo em casa, então Claudete foge para
F F v
o quarto e Beto não entra em casa) em sentenças
lógicas. Chamemos de: E, analisando cada dado da questão:
p-+ João chegar bravo em casa Se Maria é economista, então Jorge é contador:
q-+ Claudete foge para o quarto Como temos uma condicional, estã sentença só
r-+ Beto não entra em casa sera falsa se Maria for economista e Jorge não
Desta forma, temos a seguinte sentença logica: for contador.
p-+(q" r). Se Luiza é administradora, então Jorge não é
Negando esta sentença, teremos: contador: Como temos uma condicional, está
-(p-+(q" r))=p"-(q/\ r)=p"-qv -r. sentença só será falsa se Luiza fo r administrado-
Desta forma, temos: ra e Jorge for contador.
-q -+ Claudete não foge para o quarto Se Luiza não é administradora, então Norberto é
-r-+ Beto entra em casa engenheiro: Como temos uma condicional, está
sentença só será falsa se Luiza não for adminis-
Assim, p" -q v -r será: tradora e Norberto não for engenheiro.
Se João chegar bravo em casa e, Claudete não foge Mas, pelos dados da questão, sabemos que Nor-
para o q uarto ou Beto entra em casa. berto não é engenheiro. Portanto, como a terceira
Resposta: .A sentença é verdadeira, Luiza é administradora. Logo,
Jorge não é contador.
22. Questão Como primeira sentença é verdadeira, então Maria
não é economista ..
(ENGENHEIRO CIVIL - COPERGÁSIPE - FCC - 2016) Se Maria é Analisando a alternativa: como ela utiliza o conecti-
economista, então Jorge é contador. Se Luiza é ad- vo OU, basta uma das duas ser verdadeira para que
ministradora, então Jorge não é contador. Se Luiza ela seja verdadeira. Como Luiza é administradora, a
não é administradora, então Norberto é engenhei- alternativa está correta.
ro. Sabe-se que Norberto não é engenheiro. A partir

Ana Cláudia Sokolonski 631


Alternativa 8: INCORRETA. Como a alternativa uti- uma verdade é FALSO. Como temos uma condicional,
liza o conectivo OU, basta uma das duas ser verda- a frase só é falsa se a primeira for verdadeira ea
deira para que ela seja verdadeira. Mas, Maria não é segunda for fa lsa, então a alternativa está correta.
economista nem Jorge é contador, logo a alternativa se Marco mentiu, então Jonas falou uma verdade.
está incorreta. F F V
Alternativa C: INCORRETA. Como a alternativa uti- Alternativa C: INCORRETA. Analisemos a alternati-
liza o conectiVO E, é necessário que as duas alterna- va: Pela questão sabemos que somente Marco falou
tivas sejam verdadeiras para que ela seja verdadei- a verdade, então Alfredo mentiu é VERDADE, e Jonas
ra. Mas, Jorge não é contador, logo a alternativa está falou uma verdade é FALSO. Como temos uma con-
incorreta. junção, a frase só é verdadeira se a as duas forem
Alternativa D: INCORRETA. Como a alternativa uti- verdadeiras, então a alternativa está incorreta.
liza o conectivo E, é necessário que as duas alter- Alfredo mentiu, e Jonas falou uma verdade.
nativas sejam verdadeiras para que ela sej a verda- V F F
deira. Mas, Luiza é admmistradora.logo a alternativa Alternativa D: INCORRETA. Analisemos a alterna-
está incorreta. tiva: Pela questão sabemos que somente Marco fa-
Alternativa E: INCORRETA. Como a alternativa uti- lou a verdade, então Jonas falou a verdade é FALSO
liza o conectivo E, é necessário que as duas alter- e, Marco mentiu também é FALSO. Como temos uma
nativas sejam verdadeiras para que ela seja verda- conjunção, a frase só é verdadeira se a as duas fo-
deira. Mas, Luiza é administradora, logo a alternativa rem verdadeiras, então a alternativa está incorreta.
está incorreta. Jonas falou a verdade e Marco mentiu
F F F
23. Questão Alternativa E: INCORRETA. Analisemos a alternati-
va: Pela questão sabemos que somente Marco falou
(ENGENHEIRO - PREF. TRES RIOS/RJ - BIORIO - 201 5) Marco, Jo- a verdade, então Jonas falou a verdade é FALSO e,
nas e Alfredo contaram histórias sobre suas últimas Marco mentiu também é FALSO. Como temos uma
pescarias, mas só Marco falou a verdade. Assim: disjunção exclusiva, a frase só é verdadeira se uma
única for verdadeira, então a alternativa está incor-
,A se Alfredo mentiu, então Jonas falou uma ver- reta.
dade. Ou Jonas falou uma verdade. Ou Marco mentiu.
(B!se Marco mentiu então Jonas falou uma verdade. F F F
© Alfredo mentiu e Jonas falou uma verdade.
ó\ Jonas falou a verdade e Marco mentiu.
( ou Jonas falou uma verdade ou Marco mentiu. A partir das informações abaixo, responda as ques-
tões a seguir.
Grau de DifiCUldade I Pedro, um jovem empregado de uma empresa, ao
Alternativa A: INCORRETA. Analisemos a alternati· receber a proposta de novo emprego, fez diversas
va: Pela questão sabemos que somente Marco falou reflexões que estão traduzidas nas proposições
a verdade, então Alfredo mentiu é VERDADE, e Jonas abaixo.
falou uma verdade é FALSO. Como temos uma con-
dicíonal, a frase só é falsa se a primeira for verda- P1: Se eu aceitar o novo emprego, ganharei me-
deira e a segunda for falsa, então a alternativa está nos, mas ficarei menos tempo no trânsito.
incorreta. P2: Se eu ganhar menos, consumirei menos.
se Alfredo mentiu,então Jonas fa lou uma verdade. P3: Se eu consumir menos, não serei feliz.
V F F P4: Se eu ficar menos tempo no t rânsito, ficarei
Alternativa 8: CORRETA. Analisemos a alternativa: menos estressado.
Pela questão sabemos que somente Marco falou a PS: Se eu ficar menos estressado, serei feliz.
verdade, então Marco mentiu é FALSO, e Jonas falou

632 Matemática e Racioclnio L6g1co


A partir dessas proposições, julgue os itens a seguir. for falsa. E, a segunda proposição (q" -q) será sem-
pre falsa, pois a conjunção será verdadeira somente
24. Questão se ambas forem verdadeiras. Como uma proposição
nega a outra, então se uma for verdadeira a outra é
(ENGENHEIRO CIVIL - SUFRAMA- CESPE- 2014) A proposição falsa e, vice-versa. O que torna a proposição falsa
P1 é logicamente equivalente à proposição "Eu não sempre.
aceito o novo emprego, ou ganharei menos e ficarei Desta forma, a proposição só será falsa se a propo-
menos tempo no trânsito". siçâo "Se eu aceitar o novo emprego" for verdadeira.

( ) CORRETA ( ) INCORRETA 26 Questão

Grau de Dificuldade (ENGENHEIRO CIVIL- SUFRAMA - CESPE - 2014) É válido o ar-


gumento em que as proposições P1, P2, P3, P4 e PS
Assertiva: CORRETA. Primeiro vamos negar a pro- são as premissas e a proposição ~se aceitar o novo
posição P1. Transformando-a em proposições ló- emprego, serei feliz e não serei feliz" é a conclusão.
gicas, temos: p~(q" r). Assim, a sua negação será
p" -(q" r)=p" -q v - r. Portanto, temos: Eu aceito o ( ) CORRETA ( ) INCORRETA
novo emprego e, não ganho menos ou não ficarei
menos tempo no trânsito. Grau de Dificuldade

Agora neguemos a proposição da assertiva dada. Assertiva: CORRETA. A premissa P3 é consequên-


Transform ando-a em proposições lógicas, temos: cia da P2 que é consequência da P1, logo PJ é conse-
Pv q" r. quência de P1. Assim: "Se eu aceitar o novo emprego,
não serei feliz".
Assim, a sua negação será -p" -q v -r. Portanto, te- A premissa PS é consequência da P4 que é conse-
mos: Eu aceito o novo emprego e, não ganho menos quência da P1, logo PS é consequência da Pl. Assim:
ou não ficarei menos tempo no trânsito. "Se eu aceitar o novo emprego, serei feliz".
Concluindo, "Se eu aceitar o novo emprego, não se-
Desta forma, elas são logicamente equivalentes. rei feliz e serei feliz."

25. Questão 27. Questão


(ENGENHEIRO CIVIL- SUFRAMA - CESPE- 2014) A proposição (ENGENHEIRO CIVIL - CONDE R- FGV- 2013) Solange afirmou:
"Se eu aceitar o novo emprego, então serei feliz e "Se é domingo e faz sol então eu vou à praia". O ce-
não serei feliz" é logicamente falsa, isto é, ela será nário para o qual a afirmativa de Solange é falsa é:
sempre falsa, independentemente dos valores lógi-
cos das proposições "Eu aceito o novo emprego" e IA sábado, chove e Solange foi à praia.
"Eu serei feliz". Bl domingo, chove e Solange foi à p raia.
tC: sábado, faz sol e Solange foi á praia.
( ) CORRETA ( ) INCORRETA
o, domingo, faz sol e Solange não foi à praia.
E; sábado, faz sol e Solange não foi á praia.
Grau de Dificuldade I
Assertiva: INCORRETA. Transformando a assertiva
Grau de Dlflculdade I
em proposição logica, temos: p~(q" -q). Resolução: Ao traduzirmos a sentença para propo-
Sabemos que uma condicional só é falsa se a primei- sição lógica, temos:
ra proposição p for verdadeira e, a segunda (q" -q)

Ana Cláudia Sokolonski 633


P = é domingo 3 boas: 72 boas (3·24) e 72 estragadas (3·24);
(p 1\ q)-+ r,onde q =faz ~oi 4 boas: 96 boas (4·24) e 48 estragadas (2-24);
{
r = vou a prata 5 boas:120 boas (5·24) e 24 estragadas (1·24);
6 boas:144 boas (6·24) e o estragadas.
Negando esta proposição, temos p " q" -r(~ domin-
go, faz sol e Solange não vai á praia). Mas esta última hipótese tem que ser revista devido
Resposta: o ao item 1: "há pelo menos duas laranjas estragadas".
Como em cada lote de seis laranjas tem que haver
RACIOcfNIO pelo menos duas boas, vamos separar essa última

28. Questão hipótese em duas:


23 lotes com 6 boas=138 laranjas (6·23)
(ANALISTA -IBGE- FGV- 2016) Em uma caixa há doze dú- { um lote de 6 laranjas com 2,3 ou 4 boas

zias de laranjas, sobre as quais sabe-se que:


Assim, temos as seguintes possibilidades para o nú-
I. há pelo menos duas laranjas estragadas; mero de laranjas boas e estragadas:
11. dadas seis quaisquer dessas laranjas, há pelo
menos duas não estragadas. 142 laranjas boas =138 (23lotes de 6laranjas com
todas boas) + 4 laranjas boas (último lote de 6
Sobre essas doze dúzias de laranjas, deduz-se que: laranjas);
141 laranjas boas =138 (23lotes de 61aranjas com
(A pelo menos 96 estão estragadas; todas boas) + 3 laranjas boas (e 3 estragadas);
(a) no mínimo 140 não estão estragadas; 140 laranjas boas =138 (23 lotes de 6 laranjas
(ç~ exatamente duas estão estragadas; com todas boas) + 2 laranjas boas (número míni-
~o; no máximo 96 estão estragadas; mo de boas em cada meia dúzia).
'( exatamente 48 não estão estragadas. Resposta: e·

Grau de Dificuldade I 29. Questão

Resolução: São 12 dúzias de laranjas, ou seja, (ANALISTA -IBGE- FGV- 2016) Dos 40 funcionários de uma
12·12=144 laranjas. Ou 24 lotes de 6 laranjas. empresa, o mais novo tem 25 anos e o mais velho tem
Observemos o item 11: "dadas seis quaisquer dessas 37 anos. Considerando a 1dade de cada funcionário
laranjas, há pelo menos duas não estragadas". Pelo como um número inteiro de anos, conclui-se que:
menos duas não é exatamente duas, pode ser duas,
três, quatro, cinco ou seis laranjas boas. Vamos con- A. a média das idades de todos os funcionários é
siderar o mesmo número de laranjas boas (2, 3, 4, 5 31 anos;
ou 6) em cada um dos 24 lotes de 6 laranjas. Uma <a. a idade de pelo menos um funcionário é 31 anos;
hipótese seria duas boas em cada um dos 24 lotes Ç') nenhum funcionário tem idade igual a 31 anos;
de 6 laranjas e assim teríamos: :6 no máximo 25 funcionários têm a mesma idade;
Boas = 2 · 24 = 48; tE) no mínimo 4 funcionários têm a mesma idade.
Estragadas = 4 · 24 96

Mas essa hipótese não é única, nem necessariamen-


Grau de Dificuldade I
te verdadeira, pois, como não são exatamente duas, Alternativa A; INCORRETA. Nada podemos afirmar
podem ser três, quatro, cinco ou seis laranjas. Então, sobre a média das idades de todos os funcionários.
consideremos para cada um dos 24 lotes de 6 laran- Alternativa B: INCORRETA. Num grupo de 40
jas, o mesmo número hipotético de laranjas boas em funcionários podemos ter um com 25 anos (o mais
cada lote, teríamos as hipóteses: novo), outro com 37 anos (o mais velho) e os demais

634 Matemática e Radodnio Lógico


38 funcionários podem ter diferentes idades sem ·~ 17.
que nenhum tenha 31 anos. 'I 18.
Alternativa C: INCORRETA. Num grupo de 40
funcionários podemos ter um com 25 anos (o mais
Grau de Dificuldade I
novo), outro com 37 anos (o mais velho) e entre os
demais 38 funcionários podemos ter um ou mais Resolução: Analisemos os dados da questão. Se
com 31 anos. Fernanda tem no total 20 filhas e netas e, 5 filhas,
Alternativa D: INCORRETA. Nada podemos afirmar então Fernanda tem 15 netas. Como algumas de suas
sobre o máximo de funcionános com a mesma ida- filhas tem 5 filhas e outras não tem filhas, então 3
de, apenas sobre o número mínimo. das filhas de Fernanda são mães. Como Fernanda
Alternativa E: CORRETA. De 25 a 37 são 13 números não tem bisnetas e a questão quer saber o número
inteiros e, se fossem 39 funcionários, poderíamos de filhas e netas de Fernanda que não tem filhas,
(na pior hipótese) ter 13 grupos de 3 funcionários então temos: 2 filhas que não tem filhas e todas as
com idades iguais, o que totaliza 39 funcionários. suas 15 netas não tem filhas. Total17.
Mas são 40 funcionários e o funcionário restante Resposta: .o
terá que entrar em algum dos grupos. Assim, um
desses grupos ficará com 4 funcionários. É claro que 31. Questão
podemos ter uma idade comum a 5, 6 ou mais fun-
cionários, mas num grupo de 40, no mínimo 4 fun- (ANALISTA -CODEBA - FGV - 2016) Um jogo de cartas tem as
cionários terão a mesma idade. seguintes regras. A cada rodada, o jogador que tem
mais cartas dá uma carta a cada um dos outros jo-
30. Questão gadores e joga uma carta fora. O jogo acaba quando
algum jogador fica sem carta alguma. Os jogadores
(ANALISTA- CODEBA- FGV - 2016) Fernanda tem cinco fi- X, Y e Z têm inicialmente 6, 5, e 4 cartas, respectiva-
lhas. Algumas das filhas de Fernanda também têm mente. O número de rodadas que esse jogo terá é
cinco filhas e as outras não têm filha alguma. No to-
tal, Fernanda tem 20 filhas e netas e nenhuma bis- A 6.
neta. O número de filhas e netas de Fernanda que 8 7.
não têm filhas é: 'ê 8.
5 9.
(A 10. §_ 10.
IÍI 12.
(C 15. Grau de Dificuldade

Resolução: Analisemos cada rodada do jogo:

5! 6! 7! 8! 9! 10!
X 6 6-3=3 3•1=4 4+1=5 5-3=2 2+1=3 3+1=4 4-3=1 1+1=2 2+1=3 3-3=0
y 5 5+1=6 6·3=3 3+1=4 4+1=5 5-3=2 2+1=3 3+1=4 4-3=1 1+1=2 2+1=3
z 4 4+1=5 5+1=6 6-3=3 3+1=4 4+1=5 5·3=2 2+1=3 3+1=4 4·3=1 1+1=2
Fora 1 1+1•2 2+1=3 3+1=4 4+1=5 5+1=6 6+1=7 7+1•8 8+1• 9 9+1•10

Resposta: E

Ana Cláudia Sokolonsk1 635

_ ,
32. Questão Alternativa A; INCORRETA. Se a I for verdade ra,.
então a 11 e a IV serão verdadeiras e a 111 será falsa
(ENGENHEIRO - PREF. TRES RIOS/RJ- BIORIO - 2015} O código Mas não podemos afirmar isto, pois não temos ne-
secreto de sms entre Paula e Marta é tal que cada nhuma informação nova.
letra vira outra usando certa regra. Nesse código, Alternativa B: INCORRETA. Se a 11 for a falsa, então
"BOA NOITE~ escreve-se "CPB OPJUF". Se Paula quiser o número é 2. O que contradiz as alternativas I e 11
mandar um sms para Marta dizendo "ROLA BAR?", que deveriam ser verdadeiras, já que só tem um nú-
deve digitar: mero no envelope.
Alternativa C; CORRETA. Se a 11 é verdadeira, ou a
lAl SPMB CBS? ou a 111 devem ser falsas, já que uma contradiz outra,
'ê) QPNB CPS? assim todas as outras são verdadeiras.
t SPNC DBS? Alternativa 0: INCORRETA. Se a I for verdadeira,
'O, SPMC CBP? então a 11 e a IV serão verdadeiras e a 111 será falsa.
(E) QRMB CBS? Mas não podemos afirmar isto, pois não temos ne-
nhuma informação nova.
Grau de Dificuldade Alternativa E: INCORRETA. Se a IV for a falsa, en-
tão o número é 4. o que contradiz as alternativas I e
Resolução: Pelo código percebemos que cada le- 111 que deveriam ser verdadeiras, já que só tem um
tra vira a letra que o sucede no alfabeto (A~B.B~C). número no envelope.
Desta forma, ROLA BAR?, ficaria:
S P M 8 C 8 S. 34. Questão
~~y~ y""""""""'
R~so~PL~MA~B B~CA~BR~S

(ENGENHEIRO CIVIL- DPEJRR - FCC- 2015) XX e X são, respec-


Resposta: (A) tivamente, números naturais de dois (iguais a X) e
um algarismo (igual a X). Multiplicando-se X por XX
33. Questão obtemos como resultado um número com algarismo
da unidade igual a 4. Apenas com as informações da-
(ENGENHEIRO CIVIL- DPEJRR - FCC - 2015} Dentro de um en- das, é correto concluir que a diferença entre o maior
velope há um papel marcado com um número. Afir- e o menor número possível que pode ter sido obtido
ma-se sobre esse número que: como resultado na conta de multiplicação é igual a:

I. o número é 1; .A 700.
11. o número não é 2; B 350.
111. o número é 3; ~( 640.
IV. o número não é 4. o 660.
E 480.
Sabendo que três das afirmações são verdadeiras e
uma é falsa, é necessariamente correto concluir que: Grau de Dificuldade I
A I é verdadeira. Resolução: Observando os dados da questão, pre-
(B 11 é falsa. cisamos encontrar um número X de um algarismos
rc 11 é verdadeira. que vezes ele mes111o, tenha final 4.
o, 111 é verdadeira.
X X
(e IV é falsa. L X
c 4
Grau de Dificuldade l i

636 Matemática e Raciocínio Lógico


Portanto, X pode ser 2 ou 8, logo a recíproca é verdadeira, ou seja, não podemos afir-
mar que atrás de uma consoante, teremos um nú-

{
2·2 ~ 4-•~~ mero ímpar.
4 4 Alternativa 8: INCORRETA. O quesito I diz que car-
8 a tões que possuem vogal de um lado, possuem núme-
a·8 64 r; a
ro par do outro Lado, mas não diz que a recíproca é
7 o 4
verdadeira, ou seja, não podemos afirmar que atrás
Desta forma, temos que a diferença entre o maior e de um número par, teremos uma vogal.
o menor é: 704 - 44 = 660 Alternativa C: CORRETA. Como 8+5=13,ímpar, para
Resposta: o que o resultado da soma dos cinco cartões dê um
número ímpar, é necessário que a soma dos outros
35. Questão três cartões seja par pois, par+ímpar=ímpar.
Alternativa O: INCORRETA. o quesito 11 diz que
{ENGENHEIRO CIVIL - OPEJliR - FCC- 201S) Cinco cartões pos- cartões que possuem número ímpar de um Lado,
suem um número natural de um lado, e uma letra, possuem consoante do outro lado, mas não diz que
do outro. Não há números nem letras repetidas no a recíproca é verdadeira, ou seja, não podemos afir-
conjunto dos cinco cartões. Veja os cartões em uma mar que atrás de uma consoante, teremos um nume-
determinada posição: ro ímpar, então pode ser o 8 ou o S.
Alternativa E: INCORRETA. Não pode ser ímpar,
pois ímparxpar=par, desta forma, o 8 já invalida este
quesito.
Com relação aos cinco cartões, sabe se que:
FRAÇÃO EPORCENTAGEM
1. cartões que possuem vogal de um lado, pos-
suem número par do outro lado; 36. Questão
11. cartões que possuem número ímpar de um lado,
possuem consoante do outro lado; (ANALISTA - CODEBA- FGV - 2016) Entre os trabalhadores
111. a soma dos números dos cinco cartões é um nú- de uma empresa, há os que são filiados ao Sindicato
mero ímpar; A e os que são filiados ao Sindicato B. Alguns são
IV. um dos cartões tem a letra L de um dos lados. filiados aos dois Sindicatos e outros a nenhum dos
dois. Dos que são filiados ao Sindicato A, 2/3 tam-
É correto afirmar que: bém são filiados ao Sindicato B e dos que são filia-
dos ao Sindicato B, 2/5 também são filiados ao Sin-
A.• o cartão que tem a letra B de um lado necessa- dicato A. Além disso, o número de trabalhadores da
ria mente possu1 número ímpar do outro. empresa que são fi liados a somente um desses dois
.a o cartão que tem o número 8 de um lado neces- Sindicatos é igual ao número daqueles que não são
sariamente possui uma vogal do outro. filiados a nenhum dos dois. A razão entre o número
~c · a soma dos números atrás das letras A, B eU é de trabalhadores que são filiados aos dois Síndica-
necessariamente um número par. tos e o número total de trabalhadores da empresa é:
6 o cartão com a letra L de um lado tem necessa-
riamente o número 5 do outro. .A 1/4.
E o produto dos números dos cinco cartões pode li 1/5.
ser um numero ímpar. c 2/5.
q 3/5.
Grau de Dificuldade E 3/10.

Alternativa A; INCORRETA. o quesito 11 diz que


cartões que possuem número ímpar de um lado,
Grau de Dificuldade l i
possuem consoante do outro lado, mas não diz que

Ana Cláudia Sokolonskl 637


Resolução: Chamemos de A aos funcionários que c~ 11 minutos e 24 segundos.
são filiados ao sindicato A, desta forma temos, 2A/3 o, 12 minutos e 20 segundos.
filiados também a B e A-2A/3=1A/3 filiados somente Ê. 13 minutos e 36 segundos.
ao A. Chamemos de B aos funcionários que são filia-
dos ao sindicato B, desta forma temos, 28/5 filiados
também a A e 8-28/5=38/5 filiados somente ao B.
Grau de Dificuldade I
Desta forma, temos que o número de funcionários Resolução: Analisemos os dados da questão:
filiados aos dois é 2A/3=2B/5HA=3B/5. o que chegou em 2~ lugar gastou 10% menos
Como a questão diz que o número de trabalhadores tempo do que aquele que chegou em 3~ luga~
da empresa que são filiados a somente um dos dois ~=~-10%~=90%~=0,9~;
Sindicatos é igual ao número daqueles que não são o que chegou em 1~ lugar, gastou 10% menos
filiados a nenhum dos dois, então temos que o nú- tempo do que aquele que chegou em 2~ luga•
mero de trabalhadores que não filiados é t,=t,-10%t,=90%t,=0,9t,=0,9·0.~=0,81t,;
1A + 38 = 1 ·3B + JB = B + 38 = 48. o 4~ colocado entre eles, chegou com um tempo
- - -- - - - -
3535555 5 13% a mais do que aquele que chegou em 3~ lu-
E, o número total de trabalhadores é: gar: t ,=t +13%~=113%~=1,13t =1,13t,;
•B 3~ lugar percorreu a distância da prova em 40
A - 38 +
fUiod.os som"'t •a: A -.o A - • .~.
(lli.Ailos JOm,.tr a 11
~
ftJo (Wo4.JU
• minutos: t, = 40minutos.

~ ... ~ = ~= 28. Desta forma, os tempos são:


s s s
t . = 0,81 t, = 0,81·40 = 32,4
t , =1,13t, = 1,13·40 = 45,2
A razão que queremos é:
número de trabalhadores que são filiados aos dois o tempo que o 1!! colocado esperou até o 4!! chegar
sindicatos/numero total de trabalhadores da em- é: 45,2 - 32,4 = 12,8min = 12mmutos + 0,8minutos =
presa= (2B/5)/2B=(28/5)x(1/2B)=1/5 12minutos e 48 segundos.
Resposta: ~

Resposta: C!l) 38 . Questão

37. Questão (ENGENHEIROCIVIL- PREF. TOLEDO/ PR - FAFIPA - 2016) Milena


divulgou em um jornal que faz salgados por enco-
(ENGENHEIRO CIVIL- COPERGÂS/PE- FCC - 2016) Quatro ami- menda. Após a divulgação de seu trabalho ela re-
gos participaram de uma corrida de pedestres e cebeu uma encomenda de 1600 salgados, sendo
conseguiram completar o percurso, cada um com um que 38% destes devem ser recheados com carne
tempo de prova diferente. Dentre eles, o que chegou de frango e o restante com presunto e queijo. Com
em 2~ lugar gastou 10% menos tempo do que aquele base nessas informações, assinale a alternativa que
que chegou em 3~ lugar. Já o que chegou em 1~ lugar, representa a quantidade de salgados que serão re-
gastou 10% menos tempo do que aquele que chegou cheados com carne de frango.
em 2~ lugar. O 4~ colocado entre eles, chegou com
um tempo 13% a mais do que aquele que chegou em ,A 608 salgados.
3~ lugar. Sabendo que o amigo que chegou em 3~ a 640 salgados. tJ
lugar percorreu a distância da prova em 40 minu- :c 694 salgados. b
tos, é possível afirmar que o tempo que o amigo que i:> 720 salgados.
chegou em 1~ lugar esperou, até a chegada do amigo t 746 salgados.
que tirou 4~ lugar, é igual a: D

A 13 minutos e 12 segundos.
Grau de Dificuldade I i

:a. 12 minutos e 48 segundos.

638 Matemática e Raooclnio L6g1co


Resolução: 38% de 1600:38/100·1600=608.
Resposta: A
Grau de Dificuldade I
Alternativa A:. INCORRETA. Já foram processadas
39. Questão 18000-4680=13320 caixas.
26% de 18000=(26/100)·18000=4680
(ANALISTA- CODEBA- FGV- 2016) O salário de Pedro é 1/3 Alternativa B: CORRETA. 74% de
maior do que o salário de Paulo. O salário de Paulo é 18000=(74/100)·18000=13320, que corresponde ao
x% menor do que o salário de Pedro. O valor de x é: número de caixas já processadas.
Alternativa C: INCORRETA. 38% de
(A 25. 18000=(38/100)·18000=6840
a' 27,5. Alternativa 0: INCORRETA. 28% de
ê' 30. 18000=(28/100)·18000=5040
(Q 33,3. Alternativa E: INCORRETA. Já achamos uma alter-
e' 50. nativa correta.

Grau de Dificuldade 41. Questão

Resolução: Se o salário de Pedro é 1/3 maior que o (AN ALISTA- PREF. SAO GONÇALO/RJ - BIORIO - 2016) Um pin-
salário de Paulo, então Pe=Pa+Pa/3:4Pa/3H3Pe/4=- tor tinha um prazo de 3 dias para pintar um muro.
Pa. Ou seja, o salário de Paulo é 3/4 do salário de Pe- No primeiro dia ele pintou 30% da área total a ser
dro. Já que a questão diz que o salário de Paulo é x% pintada; no segundo, ele pintou 40% do que faltava.
menor que o salário de Pedro e, pelos nossos cálcu- Assim, restou a ser pintada no terceiro dia a seguinte
los 3Pe/4=Pa, então o salário de Paulo é 1/4 menor porcentagem da área total do muro:
que o de Pedro. Assim, x%=1/4=0,25=25%.
Resposta: A A 30%.
J! 36%
40. Questão c 42%.
'ó 46%.
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. TOLEDO/PR - FAFIPA - 2016) Uma E 50%.

fábrica de suco recebeu 18000 caixas de laranja e


precisa processar todas estas caixas, urgente. con- Grau de Dificuldade
siderando que ainda faltam ser processadas 4680
caixas, assinale a alterativa correta. Resolução: Analisemos os dados da questão:
no 1~ dia ele pintou 30% do muro: faltam pintar
A A quantidade de caixas de laranja que já foram 100%-30%=70%;
processadas representa 26% do total recebido pela no 2~ dia ele pintou 40% do que faltava: pintou
fábrica. 40% de 70%=28% do muro. Desta forma, até o 2~
à) A quantidade de caixas de laranja que já foram dia, ele pintou 58% do muro, faltam pintar 42%.
processadas representa 74% do total recebido pela Resposta: (c'\
fábrica.
c' A quantidade de caixas de laranja que ainda fal- 42. Questão
tam ser processadas representa 38% do total rece-
bido pela fábrica. (ANALISTA - CNMP - FCC - 201S) O treinamento de um
õ~ A quantidade de caixas de laranja que ainda fal- corredor é composto por 4 etapas. Em geral, cada
tam ser processadas representa 28% do total rece- uma dessas 4 etapas é de 1.000 m. No entanto, para
bido pela fábrica. aprimorar sua forma física, em determinado dia o
e Nenhuma das alternativas está correta. treinamento foi alterado de modo que a partir da

Ana Cláudia Sokolonski 639


2~ etapa o corredor percorreu 10% a mais do que Proposta 1. aumento do valor fixo para R$ 90C.OC
havia percorrido na etapa anterior. Desta maneira, por mês, sem alterar a porcentagem de c~
em relação aos treinamentos usuais, o total da dis- são por vendas;
tância percorrida neste dia de treinamento, também Proposta 2. aumento de 1 ponto percent~
realizado em 4 etapas, corresponde a um acréscimo comissão sobre vendas, sem alterar o va1or
de, aproximadamente, mensal.
Para decidir o que seria mais vantajoso, Cláudio
.A 30%. as contas corretamente e optou pela proposta 2,a
(á 16%. que se pode concluir que suas expectativas ~
'C 12%. mensais de vendas:
(~. 10%.
(E, 18%. (Ã! estão entre R$ 5.000,00 e R$ 9.000,00.
!i são maiores do que R$ 9.000,00 e menores
Grau de Dificuldade l i que R$ 10.000,00.
_c são Inferiores a R$ 5.000,00.
Resolução: O treinamento deveria ser feito em 4 ·o superam R$ 10.000,00.
etapas de 1000m, totalizando 4000m. E são iguais a R$ 5.000,00.

Analisemos os dados da questão: sabemos que a


distância percorrida na 1! etapa é 1000m. Se a cada
Grau de Dificuldade l i
etapa seguinte, o corredor percorreu 10% a mais do Alternativa A: INCORRETA.
que havia percorrido na etapa anterior, então: Se vender 5000, temos
Na 2! etapa a distância percorrida foi de: Proposta 1: 900+10%·v=900+10%·5000=900+500=
1000+10% de 1000=1000+100=1100; 1400
Na 3! etapa a distância percorrida fo1 de: Proposta 2: 800+11%·v=800+11%·5000=800+5SO=
1100•10% de 1100=1100+110=1210; 1350
Na 4! etapa a distância percorrida foi de:
1210+10% de 1210=1210+121=1331. Se vender 9000, temos
Proposta 1: 900+10%·v=900+10%·9000=900+900=
Totalizando 1000+1100+1210+1331=4641m. 1800
Proposta 2: 800+11%·v=800+11%·9000=800+990=
A questão quer o percentual do acréscimo ocorrido 1790
na distância percorrida em relação à anterior. Como
a diferença é de 4641-4000=641, temos: Assim, a proposta 1 seria a mais vantajosa.
Alternativa 8: INCORRETA.
x% de 4000=641 Se vender 9000, temos
(x/100)·4000=641 Proposta 1: 900+10%·v=900+10%·9000=900+900=
40x=641 1800
x=641/40=16,025 Proposta 2: 800+11%·v=800+11%·9000=800+990=
Resposta: e' 1790

43. Questão Se vender 10000, temos


Proposta 1: 900+10%·v = 900•10%·10000=900+1000
(ENGENHEIRO CIVIL - OPEJRR - FCC- 2015) Cláudio é vende- = 1900
dor e ganha R$ 800,00 fixos por mês, mais 10% de Proposta 2: 800+11%·v" 800+11%·10000=800+1100
comissão sobre suas vendas mensais. O patrão de ; 1900
Cláudio pediu que ele escolhesse uma dentre as se- Assim, a proposta 1 seria a mais vantajosa.
guintes propostas de aumento salarial: 5o

640 Matemática e Raciocínio Lógico


Alternativa C: INCORRETA. Thaís gastou 5/9 do que sobrou = 5/9 de 738 = 5/9 ·
Se vender 5000, temos 738 = 410 reais.
Proposta 1: 900+10%·v=900+10%·5000=900+500= Sobrou 738-410=328 reais.
1400 Após os gastou, o dinheiro que elas tinham juntas
Proposta 2: 800+11%·v=800+11%·5000=800+550= reduziu em 1230-328=902 reais.
1350 Resposta: A

Assim, a proposta 1 seria a mais vantajosa.


Alternativa D: CORRETA. 45. Questão
Se vender 10000, temos
Proposta 1:900+10%·v=900+10%·10000=900+1000 (ENGENHEIRO CIVIL- DPE/RR - FCC - 201 5) Em sala de aula
= 1900 com 25 alunos e 20 alunas, 60% desse total está com
Proposta 2: 800•11%·v =800+11%·10000=800•1100 gripe. Se x% das meninas dessa sala estão com gri-
= 1900 pe, o menor valor possível para x é igual a:

Se vender 11000, temos ® 8.


Proposta 1: 900 + 10% · v = 900 • 10% · 11000 = @ 15.
900 + 1100 = 2000 © 10.
Proposta 2: 800 • 11% ·v = 800 + 11% · 11000 = 800 @ 6.
+ 1210 = 2010 ® 12.
Assim, a proposta 2 seria a mais vantajosa.
Alternativa E: INCORRETA. Grau de Dificuldade
Se vender 5000, temos
Proposta 1:900+10%·v=900+10%·5000=900+500= Resolução: o total de alunos é 45, assim, 60% de
1400 45=(60/100)·45=27 alunos estão gripados.
Proposta 2: 800+11%·v=800•11%·5000=800•550= Para saber o mínimo possível de meninas que está
1350 gripada, utilizaremos o máximo de meninos que são
Assim, a proposta 1 seria a mais vantajosa. 25 (todos). Sobram então 2 meninas com gnpe, as-
sim: x% de 20=2H(x/100)·20=2+-+x=10%.
44. Questão Resposta: Ç

(ENGENHEIRO CIVIL - DPE/RR - FCC - 2015) Alzira e Thaís têm, 46. Questão
juntas, R$ 1.230,00. Alzira gastou 2/5 do dinheiro
total das duas juntas e Thaís gastou 5/9 do que so- (ENGENHEIROCIVIL- CONDER- FGV - 2013) Nove amigos vão
brou. Comparando o dinheiro que sobrou ao final marcar um encontro. Três deles moram em Feira de
dos gastos com o dinheiro que elas tinham juntas Santana e os outros seis moram em Salvador e todos
antes dos gastos, houve uma redução de: irão ao encontro, individualmente, em seus próprios
carros. Eles desejam escolher um local E para o en-
(A"i R$ 902,00. co nt ro de modo que a média aritmética das distan-
ID R$ 492,00. cias percorridas por cada um deles desde o local
:ç) R$ 410,00. onde moram até o local do encontro seja a menor
,Ol R$ 328,00. possível. Despreze as distancias percorridas dentro
E• R$ 738,00, de cada uma das duas cidades e represente por D a
distância rodoviária, em quilômetros, entre Salvador
Grau de DifiWidadt e Feira de Santana. O local do encontro deve ser:

Resolução: Atzira gastou 2/5 do total= 2/5 de 1230 t~ um Salvador.


= (2/5) · 1230 = 492 reais. l_!f um Feira de Santana.
Sobrou 1230-492=738 reais.

Ana Cláudia Sokolonski 611


c no meio do caminho entre Salvador e Feira de
Santana.
9
D.' no caminho entre Salvador e Feira de Santana, a
uma distancia D/3 de Salvador. D f 40 SD
9
9- O.SS D
E no caminho entre Salvador e Feira de Santana, a
uma distancia D/3 de Feira de Santana. Alternat.iva E: INCORRETA. Neste caso, os amigos
que moram em Feira de Santana deverão se deslocar
Grau de Dificuldade
I D/3, e os de Salvador 20/3. Assim, temos:

dfttlO('fifflJ.-ftt~drqatftt'\mora"" F\A fi~tloc-dltllnCod.•q"'""moro..,... '\.\.4


Alternativa A:. CORRETA. Analisemos os dados da
questão: 3° •
9
;1Q
• 9 amigos
• 3 feira D-+ 4D SD
9 q
o.ss... D
• 6 salvador
• distância O
Neste caso, todos os amigos que moram em Feira de SEQUENCIAS EPROGRESSÕES
Santana deverão se deslocar para Salvador, e. os de
Salvador não se deslocam. Assim, temos: 4 7. Questão
3D D
• 3
o.n D (ANALISTA - TJ/MT - UFMT- 2016) Um pet shop colocou à
venda 12.750 números para realizar um sorteio de
Alternativa 8: INCORRETA. Neste caso, todos os um cachorro buldogue francês. Sabendo-se que a
amigos que moram em Salvador deverão se deslo- venda semanal dos números obedece a uma pro-
car para Feira, e os de Feira não se deslocam. Assim, gressão geométrica e que, na primeira semana fo-
temos:
....,._ •• . . , . . . _ . _ ,......

Ô
4~.~ .. ----IJ.A
6D taD lO
ram vendidos 50 números, na segunda 100 números,
na terceira 200 números, e assim sucessivamente
o... D
• 3 até que todos os números fossem vendidos, quantas
semanas foram necessãrias para que todos os nú-
Alternativa C: INCORRETA. Neste caso, todos os meros fossem vendidos?
amigos devem se deslocar D/2. Assim, temos:
(A) 8
9D
2 9D 1 D 89
2
·-=--
9 2
OSD

9
c 12
o 15
Alternativa D: INCORRETA. Neste caso, os amigos
que moram em Feira de Santana deverão se deslocar
20/3, e os de Salvador D/3. Assim, temos:
Grau de Dificuldade
l i
Resolução: Pelo enunciado, temos a seguinte PG:
---3
;w (50,100,200, ...). A questão quer saber quantas sema-
nas são necessãrias para vender todos os bilhetes,
20 + ZD 40 como ela me diz a quantidade total de bilhetes e,
- - 9 - = 9 = 0,4-4 .D
cada termo da PG é a quantidade de bilhetes vendi-
dos naquela semana, temos que a quantidade total
Alternativa E: INCORRETA. Neste caso, os amigos de bilhetes é a soma dos termos de uma PG finita.
que moram em Feira de Santana deverão se deslocar Logo,
D/3, e os de Salvador 20/3. Assim, temos:

642 Matemática e Radodnio Lógico


Observamos aqui um padrão, os termos terminados
em 9, sempre terminam em 1 ou 4, pulando de 10
em 10.
Desta forma, temos:
492~34
50 . (2" - 1) 50 . (2" - 1)
12750 = - - - = = 50 . (2" - 1) 592~41
2 1 1
69!H44
12750/50=2 -1 79!1~51

255=2"-1 89!1~54

256=2" 99!1~61

28 =2" 109!1~64

n=8 119!1~71

Resposta: A 129!1~74

1392~81

48. Questão 149!1~84

(ANALISTA- CNMP - FCC - 2015) Observe a sequênci~ (10; Logo, 149!1-119!1=84-71=13.


11; 13; 13; 12; 13; 15; 15; 14; 15; 17; 17; 16; 17; ... ) que pos- Resposta: o,
SUI uma lei de formação. A diferença entre o 149!1 e o
119!1 termos, dessa sequência, é igual a: 49 Questão

A, 19. (ENGENHEIRO - PREF. TRtS RIOS/RJ- BIORIO - 2015) Numa se-


8) 17. quência de números naturais, cada termo a partir do
'ç; 15. terceiro é a soma de todos os anteriores (Ex: 1, 3, 4,
o 13. 8,...). Nesse caso, avalie se as afirmativas a seguir são
E 11. falsas (F) ou verdadeiras (V):

Grau de D1ficuldade l i O décimo termo é o dobro do nono termo.


O décimo terceiro termo é um número ímpar.
Resolução: Vamos analisar a sequência: A cada dois O centésimo primeiro termo é um número par.
termos em sequência, um se repete.
As afirmativas são respectivamente:

A F, F e F.
B F,VeV.
1~ 10 11 13 13 12 13 15 15 14 15 ·c V, F e V.
ao o; V, V e v.
10~ E V,FeF.
f
11!1
ao
202
I
21~
Resolução: Analisemos as afirmativas:
O décimo termo é o dobro do nono termo: Usan-
ao
do o exemplo da questão e calculando até o dé-
302
cimo termo temos: (1,3,4,8,16,32,64,128,256,512 ... ).
Tornando a AFIRMATIVA VERDADEIRA.

Ana Cláudia SOkolonski 643


Podemos justificar esta alternativa algebncamente, A 17
tomemos os dois primeiros números como x e y, des- e 16
ta forma temos a sequencia: c 15
o 14
(x,y,x +y,2(x + y). 4(x + y) .... )
E 13
x+y+x+y x+y+x+y+Z(x+y)

percebemos que o termo seguinte sempre é o dobro Grau de Dificuldade l i


do anterior.
O décimo terceiro termo é um número ímpar: DICA DA AUTORA: Meio aritmético são os termos da PA ou
Como mostramos que a afirmativa anterior é PG que estão entre os termos citados. Neste caso, a
verdadeira, um termo é sempre o dobro do ou- questão quer saber quantos termos existem entre 2
tro, logo PAR, então nenhum dos termos, a partir e 227 para que esta sequência seja uma PA.
do 3~ pode ser ímpar. Tornando a AFIRMATIVA Resolução: Pelos dados da questão sabemos que:
FALSA. • a'=2
O centésimo primeiro termo é um número par: • a"=227
como explicado na afirmativa anterior, todos os • r=15
termos depois do 3~ termo serão número pares. Desta forma, aplicando os dados na fórmula geral
Tornando a AFIRMATIVA VERDADEIRA. de PA, temos:
Resposta: (e
a =a,•(n-1)r
50 Questão 227=2•(n-1)15
225=(n-1)15
(ENGENHEIRO - PREF. TRtS RIOS/RJ - BIORIO- 2015) Observe a 225/15=n-1
sequência: 35, 37, 40, 44, 49,... O próximo termo é: 15+1=n
n=16
A 53
B 54 Assim, esta PA tem 16 termos, retirando o primeiro e
c 55 o último, temos 14 meios aritméticos.
o 56 Resposta: o
E 57
52. Questão
Grau de Dificuldade I (ENGENHEIRO CIVIL- CONDER- FGV - 2013) Considere a s~
Resolução: Ao analisarmos a sequência, observa- quência infinita de pontos no plano cartesiano (0,0
mos que ela aumenta sempre um número a mais de (0,1), (2,1), (2,-2), (-2,-2), (-2,3), (4,3), (4,-4),(-4,-4),(-4,5
um termo para outro, vejamos: ... obtida a partir da origem e obedecendo sempre
o seguinte padrão de movimentos: uma unidade no
35, 37 ' 40 ' 44 ' 49 . ·-
""'-""' ........_, <t.......,J '--"' sentido norte, duas unidades no sentido leste, três
35+2 37+3 40+4 44+5
unidades no sentido sul, quatro unidades no sentt-
Desta forma, o próximo termo será 49•6=55. do oeste, cinco unidades no sentido norte, e assir

Resposta: c sucessivamente aumentando uma unidade em cad~


deslocamento e girando no sentido horário (norte,

51. Questão leste, sul, oeste, norte, ...).

(ANALISTA - PREF. CARIACICA/tS - FUNCAB - 2014) Determine O 2013~ ponto dessa sequência é:
quantos meios aritméticos devem ser inseridos en-
tre 2 e 227 de modo a se obter uma progressão arit- ,A_) (1005, -1006).
8 (-1006, -1006).
mética de razão 15.

644 Matemática e Raciodruo L6g!co


c (-1006, 1007).
o (1008, 1007).
E (1008, -1008).

GrClli de Dificuldade
li
Resolução: Analisando o padrão dos pontos (x,y),
temos:

.
1 . A. partir das informações apresentadas no gráfico,

'
marque 'V para as afirmativas verdadeiras e f para
• as fa\sas.
. , I- <

.. . •
. . .. .• . ' • ( ) A mediana do número de atletas de times do
. . Brasil transferidos de 2007 a 2015 é igual ao número
de atletas transferidos em 2013.
• [lo

. ( ) A méd1a aritmética simples do número de atle-


tas de times do Brasil transferidos nos anos de 2007,
2008, 2011 e 2015 é igual ao numero de atletas trans-
feridos em 2014.
Observamos que a cada vez que os pontos chegam ( ) A moda do número de atletas de times do Brasil
no Oeste, eles retornam para o Norte, de quatro em transferidos de 2007 a 2015 é 29.
quatro pontos: { (0,1) ( - 2,3)
(2,1) (4,3) Assinale a sequência correta.
(2, 2) (4, -4)
( - 2, 2) ( -4, -4) ~ F, V, V
B V, F, F
Além disso, percebemos que ao final de cada volta, o ç F, F, V
ponto tem coordenadas negativas e múltiplas de 2. Cb. V, V, F
Assim, notamos que a 3! sequência de quatro termi-
naria em (-6,-6) e a 4! em -2·4=-8:(-8,-8). 2013 não é Grau de Dificuldade
múltiplo que 4, o número mais próximo que e divisí-
vel por 4 é 2012 (2012=503·4). Assim, o 2012 estaria na Assertiva 1: FALSA. Mediana é o valor que divide o
503! sequência e, sena -2·503=-1006:(-1006,-1006). conjunto de dados ao meio. Portanto, organizemos
Como ainda temos o (0,0), este é o 2013!! ponto. os dados em ordem crescente (rol), temos:
Resposta:®
17, 23, 24, 25126, 27, 28,29, 29.
ESTATISTICA Assim a mediana é 26, que é igual ao número de atle-
tas transfendos em 2008 e, não em 2013.
53. Questão Assertiva 11: VERDADEIRA. A média de um con-
junto de dados numéricos obtém-se somando os
(ANAliSTA - TJ/MT - UFMT- 2016) O gráfico a seguir apre- valores de todos os dados e dividindo a soma pelo
senta o número de atletas de times do Brasil trans- número de dados. Assim, temos:
feridos para os gramados chineses. 2007 2008 2011 2015
í7-t26+í8+29 100
= - = 25
4 4

Ana Cláudia Sokolonski 645


~corresponde ao número de atletas transferidos em c 28,25 anos.
2014. o 30,75 anos.
Assertiva 111: VERDADEIRA. Moda é o valor que e 36 anos
mais aparece num conjunto de dados. Logo, é 29 que
aparece duas vezes. Grau de Dificuldade I
Resposta: t A
Resolução: Pelos dados da questão sabemos que
54. Questão (aposentadonas•outros40)/45 = 32 ~ aposentado·
rias+outros40 = 1440.
(ANALISTA - PREF. SÃO GONÇALO/RJ - BIORIO - 2016) A média Além disso, aposentadorias/5 = 62 ~aposentadorias
das idades de quatro am1gos que estão conversan- = 310.
do em um bar é 22. Um quinto am1go se JUntou ao Logo, aposentadorias+outros40 = 1440 ~ 310•ou·
grupo, o que fez com que a média das idades se ele- tros40 = 1440 ~ outros40 = 1130.
vasse para 24 anos. Assim, daqui a 13 anos, a idade Como queremos a média das idades das pessoas
desse quinto amigo será: que não irão se aposentar, então outros40/40 =
1130/40 = 28,25 anos.
(Al 32. Resposta: ''
8 42.
c 43. 56. Questão
o 44.
(ANALISTA - IBGE - FGV - 2016) Após a extração de uma
E 45.
amostra, as observações obtidas são tabuladas, ge·
Grau de Dificuldade I rando a seguinte distribuição de frequências:

Valor 3 5 9 13
Resolução: Chamemos da soma das idades dos
quatro amigos de x, assim, a média das idades do Frequência 5 9 10 3
quatro é x/4=22Hx=88.
Quando o quinto amigo, que tem idade y, se Considerando que E(X)=Média de X,Mo(X)=Moda de,
juntou ao grupo temos a seguinte situação: e Me(X)=Mediana de X, é correto afirmar que:
(x•y)/5=24Hx+y=120.
Como x=88, temos 88+y=120+-+y=120-88=32 anos. A E(X)=7 e Mo(X)=10;
Assim, daqui a 13 anos, a idade dele será 32+13=45 8 Me(X)=5 e E(X)=6,3;

anos. c Mo(X)=9 e Me(X)=9;


Resposta: e o Me(X)=9 e E(X)=6,3;
E Mo(X)=9 e E(X)=7.
55. Questão
Grau de Dificuldade
(PERITO - POLICIA CIVIIJDF - IADES - 2016) A média das ida-
des dos 45 empregados de uma corporação é de 32 Resolução: Ao observarmos o enunciado, notamcr-
anos. Para os próximos meses, estão previstas as que o valor de maior frequência (10) e 9, que será
aposentadorias de cinco empregados cuja média moda (Mo=9).
de 1dades é de 62 anos. Considerando essa situação A soma das frequências é igual a 27 (5+9•10•3=r
h1potética, é correto afirmar que, após a efetivação Assim, a mediana será o valor da 14! posição, q~.oe
de todas as aposentadorias, a média das 1dades da será o valor 5 (Me=S).
corporação passará a ser a segumte:
Calculando a média, temos:
IAJ 25,11 anos.
(8~ 26 anos.

646 Matemática e Ractoclnio Lógico


58. Questão
E(X) = L_~nJ,_t_X··F
, - ' =
Li' lFI
(ANALISTA- BAHIAGAS-lESES- 201 6) Em uma cidade a ra-
zão entre o número de empresas que utilizam gás
(3. 5) + (5. 9) + (9 ·10) t (13. 3) 189 natural como fonte de energia e o número de em-
- =7
5 + 9 + 10 1-3 27 presas que NÃO utilizam gás natural como fonte de
energia é 4:3. Ainda, sabe-se que o número de em-
Resposta: e presas que utihza gás natural como fonte de ener-
gia excede o número de empresas que NÃO utilizam
EQUAÇOES ESISTEMAS gás natural em 25. Portanto o número de empresas
nesta cidade que utilizam gás natural como fonte de
57. Questão energia é:

(ANALISTA - TJ/MT - UFMT - 2016) Em uma carteira, há R$ A) Maior que 95 e menor que 105.
1.570,00 em notas de 20 reaas e 50 reais. Sabendo-se 8 Menor que 75.
que existem 9 notas de 50 reais a mais do que as de c Maior que 105.
20 reais, qual é o número total de notas existentes (o) Maior que 75 e menor que 85.
na carteira? e Maior que 85 e menor que 95.

A
(8)
43
42
Grau de Dificuldade I
.c 41 Resolução: Chamemos de x o número de empresas
O) 44 que utilizam o gás natural e de y o número de em-
presas que não utilizam.
Grau de Dificuldade Pelo enunCiado da questão, temos:
a razão entre o número que utilizam e o número
Resolução: Chamemos o número de notas de 20 que NÃO utilazam é 4:3~x/y=4/3
reais de x eo número de notas de 50 reais de y. A o número que utiliza excede o número que NÃO
questão diz que tem um valor total de 1570 entre as utilizam em 25~x=y+25
notas de 20 e de 50, logo 20·x•50·y=1570. Além disto,
r
4
• • 3r 4y • • 3(y ~ 25) 4y .... :ly I 75 4y • • y = 75
nos diz que existem 9 notas de 50 a mais que de 20, y J
{
X - y t 25
logo y=x•9. Desta forma, temos:

20x + 50(x + 9) 1570


20x I· 50x + 450 1570 Portanto, x = 75 + 25 = 100
f20x t- 50y = 1570 • 70x 1570 - 450 Resposta: A

lY - x + 9 70x 1120 =
1120 59. Questão
f X = 16
70
Assim.y =16 + 9 25 (ANAUSTA - CODEBA - FGV-2016) Hércules recebe R$ 65,00
por daa normal de trabalho e mais R$ 13,00 por hora
Então, temos 16 notas de 20 e 25 notas de 50, totali- extra. Após 12 dias de trabalho, Hércules recebeu um
zando 41 notas. total de R$ 845,00. Sabendo que Hércules pode fazer
Resposta: © apenas uma hora extra por dia, o número de dias em
que Hércules fez hora extra foi:

Ana Cláudia Sokolonski 647


f2NR - NM = 20 10
" 1.
8 3.
tNR + NM = 3963
c S. 3NR = 5973
o 7. NR = 1991
E 9.
Logo, no final de 2016 Ricardo terá: 2016· N.=2016-
Grau de Difrcufdade I 1991=25 anos.
Resposta: 8

Resolução: Pelos dados da questão montamos a


seguinte equação: 61. Questão
6S·d•13·e=845, com
(ENGENHEIROCIVIl - PREF. TOLEDOIPR - FAFIPA - 201 6) Resol-
d~dias trabalhados
h~horas extras vendo o s1stema de equação do prime•ro grau:
65·12•13e=845 X+ y = 21
780+13e=845
13e=845-780=65
{3x + 4y = 77
e=65/13=5.
podemos afirmar que a alternativa que representa,
Resposta: .ç_
respectivamente, o valor das variáveis x e y é:

60 Questão
" x=S e y=12.
(ANALISTA - CODEBA - FGV- 2016) Ao final de 2010, a idade 8 x=7 e y=14.
de Ricardo, em anos, era a metade da idade de sua c x=3 e y=18.
mãe. A soma dos anos em que eles nasceram é 3963. o x=S e y=16.
Ao final de 2016, a idade de Ricardo, em anos, será: E x=6 e y=13.

(A 24. Grau de Difrcufdade


81 25.
Resolução: Vamos resolver o sistema por substituição.
c 26.
x•y=21 Hx=21-y
o 27. { 3x•4y=n
E 28.
3(21-y}+4y=n

Grau de Dificuldade I 63-3y•4y=n


y=n-63
y=14
Resolução: Pelo enunciado da questão, temos que:
Substituindo y em x:x=21-14=7.
Ao final de 2010:
Resposta: 'e
X 4 ~ 3x 4y...., 3(y I 25) 1y • • 3y I 75 4y • • y 75
y 3 .
{
X y + 25 62. Questão
onde R~idade de Ricardo em 2010 e N~ ~ano de nas-
(ENGENHEIRO OVIl - PREF. TOUDOIPII - FAFIPA - 2016) Resolva a
cimento de Ricardo
equação de segundo grau: xt.7x+6, e assinale a alter-
onde M~idade da Mãe em 2010 e N..~ano de nasci-
mento da mãe
nativa que representa respectivamente as raízes x, e
~desta equação.

A soma dos anos de nasc1mento é 3963:


N. •N..=3963 " · x, =S e x,=3
Desta forma, temos: e x,=4 e x2=2

648 Matemática e Rac1oclruo Lógico


c x,=6 e ><z=1 64 Questão
o x,=2 e ><z=3
e x,=S e ><z=4 (ENGENHEIRO CIVIl - CONAB - IADES - 2014) Uma fazenda
produz soja para exportação. A soja é transportada
Grau de Dificuldade até o porto mais próximo por trem ou caminhão.
Uma viagem de trem, com 2/3 da velocidade doca·
Resolução: Resolvendo a equação por Bháskara, minhão, gasta quatro horas a mais que a mesma
temos: viagem de caminhão, a uma veloCidade de 60 km/h.
Qual é a distância da fazenda ao porto?
-b h[by- 4ac - ( - 7) ± ~1-6
X --2a- = 2 ·1 A 160 km.
s 240 km
7 ~ 5 12
320 km.
~2_5= ~ =6
c
+7..!:.J25 7i5
o 480 km.
2 2 { - = -= 1 e 560 km.
2 2

Resposta: 'c Grau de Dificuldade I


63. Questão Resolução: Pelos dados da questão, temos:
v r - 3~ vc -+ vc = ~3 · 60 40kmfh
(ENGENHEIRO CIVIl - ElETROBRAS- EXATUS- 2016) Determine
a solução do sistema: { t, - te+ 4
Vc 60kmfh
x•y=o
{ y+z=1 Como v=d/tHd=vt, temos que,
x•z=3 60 ·L , - 40(t, + 4)
•{d = 40 L1 ...., d = 10(t, + 4) ._. 60t, - 40c, I 160
A) X = 1 ,y
= ·1 ,Z = 3. d = 60. t, 20t, 160
t, 8h
~ X =2 ,y = •2 ,z =3.
C X= ·2 ,y = 2 ,Z = 1. d 60 · tc
.. d = 60·8
01 X = 1 ,y = ·1 ,Z = 2.
d 480km
Grau de Dificuldade Resposta: o

Resolução: Vejamos: 65. Questão


x+y = O t+y ÜHX =::-y
(ENGENHEIRO CIVIl - CONAB - IADES - 2014) Considere que
[
y+z = l+->y.Jz 1
o número de produtores de grãos que produz mais
x+z=3 +z 3
que n toneladas é dado pela expressão n·3 x10' . O
número de produtores que produz entre 200 e 500
toneladas é:

y +z 1
(- y + :l 3
- - --, desta f onna:
2z 4
c+ -
7.
Y
I ~y 1 2
( l) _ I
A
B
80.
1.170.
z=Z c 1.250.
o 2.420.
Resposta: o· ( 10.080.

Grau de Dificuldade

Ana Cláudia Sokolonsk1 649


Resolução: A 48 selos.
Sendo n = 200 -+ 2oo·• x 10 = (2·10 2) x 10 = 2 · 10.. · 8 56selos.
10°= 1/8 ·10'''0 = 1/8. 1o·= 1oooo/8 = 1250. c 60 selos.
Sendo n = 500 -+ 5oo·• x 10><~ = (5·102) • • 10'0 = 5 . 10... o 72 selos.
10'0 = 1/125. 10'6 ' 10 = 1/125. 10" = 10000/125 = 80. e 84 selos.

O número de produtores entre os dois é a diferença Grau de Dificuldade I


entre estes valores 1250- 80 = 1170.
Resposta: a Resposta: Primeiro, chamemos a quantidade de se-
los de Mário de m e de Juliano de j.
66. Questão Analisemos os dados da questão:
Se Juliano der 11 de seus selos para Mário (j-
(ENGENHEIRO CIVIL - CONDER- FGV- 2013) Em um JOgo de 11), a quantidade de selos de Mário passará a
tabuleiro, há 80 peças das quais 35 sao verdes e as ser o triplo da quantidade de selos de Juliano
demais são amarelas. As peças são todas triangu- [m•11=3(J·11)];
lares ou quadrangulares. Entre as peças verdes, 17 Se Mário der 14 de seus selos para )Uiiano (m-
são triangu lares e, entre as peças amarelas, a quan- 14), a quantidade de selos de Juliano passará
tidade de peças quadrangulares é o dobro da quan- a ser o dobro da quantidade de selos de Mário
tidade de peças triangulares. A quantidade total de [j•14=2(m-14)].
peças quadrangulares é: Assim, temos o sistema:

fm + 11 3() =
11) fm + 11 3j - 33
A 15. lJ + 14 = 2(m - 14) ~ Ü + 14 = 2m - 28
8 18.
c) 32. m = -44 4 3]
m 3j 44
(D. 45. --. m = 44 + 3 · 26
~ { 2m I f 42
t J 48. m 34

Grau de Dificuldade I -2(-44•3j)•j=-42


88-6j+j=-42
Resolução: Analisando os dados da questão, temos: -5j=-130

80 peças j=26
35 verdes-+17 triangulares e 18 quadrangulares Desta forma, eles têm juntos 26•34:60
{
45 amarelas-+x triangulares e 2x quadrangulares Resposta:

Assim, x+2x = 45~3x = 45~x = 15. REGRA DE TRES EPROPORCIONALIDADE


Assim, temos 18+2·15 = 48 peças quadrangulares.
Resposta: (e) 68. Questão

67. Questão (ANALISTA - BAHIAGAS - lESES - 2016) Uma fábrica conta


com 25 funcionários, que produzem 40 unidades de
(ENGENHEIRO CIVIL- CONDER - FGV - 2013) Juliano e Mário certo produto a cada 8 horas. Se a fábrica aumentar
começaram recentemente suas coleções de selos. Se o número de funcionários em 20%, quantas unida-
Juliano der 11 de seus selos para Mário, a quantidade des deste produto serão produzidas a cada 24 horas
de selos de Mário passará a ser o triplo da quantida- (assum1ndo que os novos funcionários têm o mesmo
de de selos de Juliano. Por outro lado, se Mário der desempenho que os antigos)?
14 de seus selos para Juliano, a quantidade de selos
de Juliano passará a ser o dobro da quantidade de A) 166
selos de Mário. Juliano e Mário têm juntos: 8 88

650 M.atemâtica e Raciodruo Lógico


c 122 10/21 = 40/X H 10X = 840 H X= 84
(O• 96
re) 144 Assim, a soma das idades dos três é: 21+84=105.
Resposta: e
Grau de Dificuldade l i 70. Questão
Resolução: Montemos uma regra de três composta
com os dados da questão: (ENGENHEIRO CIVIL - COPERGÁS/PE - FCC - 2016) Uma equi-
pe de 12 funcio nários prepara uma remessa de 600
Funcionários f Unidadest Horast
25 40 8 caixas de determinado produto em 450 horas de
30 X 24 trabalho. Uma outra remessa, de 1.800 caixas do
'--'
Aum.-ntando o quadro •m '20%. mesmo produto anterior, deverá ser preparada em
20'Nid' 2S S
25+5 30 600 horas. O número de funcionários, com o mesmo
desempenho de cada um dos funcionários anterio-
Assim, temos: res, necessários para executar essa segunda tarefa
40 8 25 - - - 40 1 5 40 ' 5
é igual a:
x =24 ·
30
Srmpltfrcando temos -; 3. 6 •
0
X =. 18
5x 40 · 18 = 120 A 21.
720
X '" - 144 B 35.
5
c 24.
Resposta: e o 18.
E 27.
69. Questão

(ANAliSTA- BAHIAGÁS - lESES - 2016) Um diretor de uma


Grau de Dificuldade I
empresa resolve dividir uma lista com 50 tarefas Resolução: Para resolver esta questão basta mon-
iguais entre três funcionários subordinados a ele, de tarmos uma regra de três composta com os dados
maneira proporcional as suas idades. Sabendo-se da questão:
que o fu ncionário mais jovem tem 21 anos, o mais
velho tem 44 anos e que o funcionário mais jovem Catxas1' Horas~

recebeu 10 tarefas, qual a soma das idades dos 3 12 600 450


funcionários subordinados a este diretor? X 1800 600

A 110 anos. Como para construir mais ca1xas precisamos de mais


e 100 anos. funcionários, então temos grandezas diretas. Para
c; 115 anos. construir uma certa quantidade de cai xas, se os
0195 anos. funcionários trabalharem mais horas precisamos de
f e 105 anos. menos funcionários trabalhando, então temos gran-
dezas mversas.
Grau de Dificuldade I Desta forma, temos:
12 wo • 600- --
Sm tplt(lrondoumos
12 6 bO 12 .16<1
Resolução: Como o funcionário mais jovem rece- X 1800 450 X 18 · 45 ~ X 810
360x BIO · ll <1720
beu 10 tarefas, sobram 40 tarefas para serem divi- 9720
X l7
didas entre os dois mais velhos. Assim, temos que 360
as 10 tarefas recebidas pelo funcionário mais JOvem 360x=810·12=9720
são proporcionais a sua idade (21) e, as 40 tarefas x=9720/360=27
recebidas pelos funcionários mais velhos são pro- Resposta: e
porcionais a soma das suas idades (x):

Ana Cláudla Sokolonski 651


71. Questão aumentado para 8 horas. Nessas condições, o núme-
ro de dias necessários para montagem dessas 2.000
(ENGENHEIRO CIVIL - ELETROBRÃS - W TUS- 2016)Três máqui- caixas é igual a:
nas iguais, trabalhando Ctnco horas por dia, durante
sete dias produzem 231 kg de pregos. Para produzir A 18.
264 kg de pregos em apenas seis dias e com uma das ,8 60.
máqumas parada, quantas horas por dia as máqui- ~c 36.
nas precisarão trabalhar? D 45.
E 25.
A~ 6h.
6) 7h.
lC) 8h.
Grau de Dificuldade l i
(D' 10h. Resolução: Montemos uma regra de três com os da-
dos da questão:
Grau de Dificuldade I
Resolução: Montemos uma regra de três com os da- 800 15 6 32
dos da questão: 2000 1!>+5-20 8

Se precisamos montar ma1s caixas, serão necessá-


3 5 7 231 rios trabalhar mais dias para montá-las, logo, temos
2é4 grandezas diretas. Se temos mais funcionários, para
realizar uma mesma atividade, precisaremos tra-
Se menos máquinas funcionam, precisamos traba- balhar menos dias, logo, temos grandezas inversas..
lhar ma1s horas para realizar uma mesma atividade, E, para realizar uma mesma atividade, trabalhandc
logo, temos grandezas inversas. Se trabalharemos mais horas por dia, prec1samos trabalhar menos
menos d1as, para realizar uma mesma atividade, dias, ass1m, temos grandezas inversas.
precisaremos trabalhar mais horas por dia, logo, te- Desta forma, temos:
mos grandezas inversas. E, para produzir mais quilos lZ 800 20 8 - • 32 8 I 8
• I> Sonqolo(rrrutdo r•mns ~ •b
2000 15 1 15
de pregos, precisamos trabalhar mais horas por dia, Jz u .. " 4S
assim, temos grandezas diretas. 1C 45

Desta forma, temos: Resposta: o


5 2 6 231 - . 5 1
• · Stmplt{tcando tf'71WS :; _ ... x = 10 73. Questão
X 3 7 264 2

Resposta: (o-' (ENGENHEIRO CIVIL - DPEIRR - f((- 2015) A torneira X te.-


vazão de 1,2 litros por segundo, e a torneira Y de 2
72. Questão litros por segundo. Se a torneira X, sozinha, enc"
um tanque vazio em 5 minutos e 45 segundos, <>
(ANALISTA - CNMP - f CC - 201S) Para montar 800 caixas duas torneiras, juntas, encheriam esse mesmo ta'"
com produtos, uma empresa utiliza 15 funcionários que vazio em um tempo mínimo de:
que trabalham 6 horas por dia. Esse trabalho é rea-
lizado em 32 dias. Para atender um pedido de 2.000 A 1 minuto e 45 segundos.
caixas com produtos, iguais às anteriores, a empresa !I 2 minutos e 35 segundos.
recrutou mais 5 funcionários, de mesma produtivi- c 2 minutos e 15 segundos.
dade, além dos 15 funcionários já alocados para a o. 1 minuto e 55 segundos.
função. O número de horas de trabalho por dia foi E 2 minutos e 05 segundos.

652 Matemâuca e Radoclnio LógJco


Grau de Dificuldade I Grau de Dificuldade I
Resolução: Pelos dados da questão temos vazão Resolução: O recipiente tem forma de cubo e cada
X=1,21/1s e vazão Y=(2,4 l}/1s. aresta mede 5cm.Assim, a área da base é 5·5 = 25cm 2 •
Além disso, a torne1ra X enche o tanque em 5 min e Como houve uma elevação de 6mm, ou 0,6cm, quan·
45s = 345s, desta forma do o objeto foi inserido, podemos dizer que o volu·
me de água deslocado (e da peça que fo1 inserida no
l,ll ls H X = 1 2 • 345
x 345s ' recipiente) é de: V=Ab·h=25·0,6=15cm 3•
Como a massa da peça é de 309,12g, a sua densidade,
=4141 capac1dade do tanque. em gramas por centímetro cúbico (gtm 3 ), é:
Como juntas as torneiras enchem 1,2•2,4=3,61 a cada Densidade=massa/volume=J09,12/15=20,608 gtcm 3
1s, temos Logo, a densidade do objeto é maior que a densida-
3,61 15 414 de do ouro puro, o que sugere que fo i misturado um
••3.6x 1·414+-+x-
4141 X 3,6 outro material com densidade maior que a do ouro.
Resposta: ·el
- 115s 1 mm e 55 s.

Resposta: o) 75. Questão

GEOMETRIA (ANALISTA - CODEBA - FGV - 2016) Carlos tem um terreno


retangular com 15 metros de largura e 40 metros de
74. Questão comprimento. Amostras feitas no local ind1cam que
há, em média, três formigas por centímetro quadra-
(PERITO - POLICIA CIVIVDF - IADES- 2016) Considere hipote- do no terreno de Carlos. O número aproximado de
ticamente que, em uma investigação de estelionato, formigas no terreno de Carlos é:
com possível mistura de outros metais em uma peça
de ouro, o perito mergulhou o objeto em um reci- A 18 mil.
piente, no formato de cubo, parcialmente cheio de ~ 180 mil.
água. Sabe-se que a densidade do ouro é de 19,32 c 1 milhão e 800 mil.
g/cm 3, as dimensões internas do cubo utilizado são ~ 18 milhões.
de 5 em, a massa da peça é de 309,12 g e a elevação e 180 milhões.
da coluna de água, após a imersão da peça, foi de 6
mm. Com relação a esse caso, assinale a alternativa Grau de Dificuldade
correta.
Resolução: A área de um retângulo é dada por
A• Os dados d isponíveis são insuficientes para de· A=b·h=15·40=600m 1=6 000 ooocm 2 • Como são 3 for-
te rminar se a peça fo i confeccionada somente com a migas por cm 2, temos um total de 3·6 000 000=18 000
utilização de ouro. 000=18 milhões de formigas.
s' A peça fo i co nfeccionada com a mistura de ouro Resposta: o
e outro(s) material(is) com densidade menor que a
do ouro. 76. Questão
c A peça foi confeccionada com a mistura de ouro
e outro(s) material(is) com densidade igual a do (ENGENHEIRO CIVIL - ELETROBRÁS - EXATUS- 2016) O trapézio
ouro. dado abaixo deve ser dividido em duas partes de
o A peça foi confeccionada somente com a utiliza- mesma área por um segmento perpendicular às ba·
ção de ouro. ses. A que distância essa divis.io ficara do vertic:e B?
e A peça foi confeccionada com a mistura de ouro
e outro(s) matenal(is) com densidade maior que a
do ouro.

Ana Cláud1a Sokolonski 653


Assim, a distância até B será de 3+x=3+5=8 em.
Resposta: o

DIVISIBILIDADE

77. Questão

(ENGENHEIRO CIVIL- COPERGÂS/PE - FCC - 2016) Participaram


" ' 2cm.
s 4cm. de um congresso 45 engenheiros da c1dade A, 72 en-
c 6cm. genheiros da cidade B e 81 engenheiros da cidade
o sem. C. O comitê organizador havia programado como
atividade final do congresso um debate em grupos.
Grau de Dificuldade I Todos os grupos deveriam ter o mesmo número de
participantes e esse número de participantes por
Resolução: Se dividirmos o trapézio e chamarmos grupo deveria ser o maior possível. Cada grupo de-
a distância até B de 3+x, teremos o desenho abétixo. verá ter o mesmo número de engenheiros da cidade
A, o mesmo número de engenheiros da cidade B e o
mesmo número de engenheiros da cidade C. Nessa
situação, em qualquer um desses grupos, o número
de engenheiros da cidade A somado com o número
de engenheiros da cidade B, supera o número de en-
genheiros da cidade Cem:

A, 3.
s S.
té) 4.
3+ x 9- x+ S (O' 2.
E 6.
14 -x
Calculando a área deste trapézio, temos: Grau deDificuldade I
A= (B+b)h = (17+9)8 =26. 4 =104 cm2. Resolução: Como queremos grupos com o mesmo
2 2
número de engenheiros de cada cidade, então pre-
Assim, cada um dos trapézios menores precisa ter cisamos procurar um divisor comum de 45, 72 e 81.
uma área de 52 cm 2• Ass1m,
45, 72, 81 2
45, 36, 81 2
Desta forma, calculando a área do trapézio que con-
1 45, 18, 81 2
tem B, temos 45, 9, 81 3
15, 3, 27 3
(B t b)h (3+x t x)S
- -- (3 t 2x)4 12 + ax 5, 1, 9 3
2 2 5, 1, 3 3

Mas, esta área deve ser igual a 52 cm 2, logo


s. 1, 1 5
1, 1, 1

12•8x=52 Assim, o MDC(45,72,81)=3-3=9.


8x=52-12
8x=40
x=S em

654 Matemática e Raciodruo Lógico


Teremos então 9 grupos, onde da Remédto Y: 132+5=26,4=26 doses. Cada dose de 2
cidade A temos 45+9=5 engenheiros comprimidos, temos 52 comprimidos.
cidade B temos 72+9=8 engenheiros Total 44+52=96 comprimidos.
cidade c temos 81+9=9 engenheiros Resposta: c
Desta forma, o número de engenheiros da cidade A
somado com o número de engenheiros da cidade B 79. Questão
{A•B=13), supera o número de engenheiros da cidade
C (9) em (13-9) 4 engenheiros. (ENGENHEIRO CIVIL - SABESP- f(( - 2014) Na semana que
Resposta: 'i:~ Luiz fez o tratamento, o ultimo instante em que ele
tomou, simultaneamente, as doses dos remédios X e
Y foi no sábado às:

Leia o texto abaixo para responder as próximas ~ 11 horas.


questões. .ê 8 horas.
.& 23 horas.
Luiz tem que tomar um comprimido do remédio X (PJ13 horas.
a cada 3 horas, e dois comprimidos do remédid Y (~ 16 horas.
a cada 5 horas. O tratamento com os comprtmidos
deve durar s dias e meio, sendo que ele iniciou to- Grau de Dificuldade
mando, simultaneamente, a dose recomendada de
cada remédio na segunda-fetra, às 8 horas da ma- Resolução: Quando falamos de tomar remédio si-
nhã. Sabe-se que Luiz realizou o tratamento comple- multaneamente, estamos falando de MMC. Então
to cumprindo rigorosamente as tnstruções de doses façamos o MMC(3,5)=15. Ou seja, eles tomam os re-
e horários. médios X e Y JUntos a cada 15h, assim a última vez
que ele tomará os dois juntos será um múltiplo de
78. Questão 15 próximo de 132h, que é 120h=exatamente 5 dias
depois=8h do sábado.
(ENGENHEIRO CIVIL - SABESP - fCC - 2014) Ao final do trata- Resposta: 8
mento, o total de comprimidos ingeridos por Lutz foi
iguala: MATEMÁTICA BÁSICA

" 90. 80 Questão


8 88.
C• 96. (ANALISTA PORTUARIO • fGV • CODEBA- 2016) Para quaisquer
o: 92. números reais diferentes x e y, representemos por
E• 66. M(x,y) o maior entre x e y e por m(x,y) o menor entre
x e y. Sejam a,b,c,d,e números reais tais que a<b<-
Grau de Dificuldade l i c<d<e.
O valor de M(m(b,d),m(M(a,e),c)) é:
Resolução: Se o tratamento deve durar 5 dias e
meio, ele deve durar 24hx5+12=132h. ® a
ã b
Otvidindo a quantidade de horas totais pelo interva- c c
lo de cada remédio, temos: .,Q. d
Remédio X: 132+3=44 doses. Cada dose de 1 com- ~ e
primido, temos 44 comprimidos;

Ana Cláudia Sokolonski 655


Grau de Dificuldade mantiver este ritmo de trabalho, ela consegUirá es·
tampar 2430 camisetas, em uma quant1dade de dias
Resolução: Analisemos a questão: M(m(b, igual a:
d),m(M(a,e),c))
,A 12 dias.

M( m{~,d),m (~.e).c)) (8

c
15 dias.
19 dias.
M(b,m(e,c)) Q 27 dias.
E 38 diaS.
M(b m(e,c))
c
M(b,c) =c Grau de Dificuldade I
Resposta: c Resolução: Se em quatro dias Joana estampa 360
camisetas, significa que por dia Joana estampa
81. Questão 360/4=90 camisetas. Assim, 2430 camisetas ela con-
segue estampar em 2430/90=27 dias.
(ANALISTA PORTUARIO • FGV • CODEBA - 2016) A figura mo! tra Resposta: O
a planificação das faces de um cubo.
FUNÇÃO
A
• 83. Questão
c D
(ANAliSTAJUDICIARIO- TJ MT - UFMT- 2016) O gráfico abaixo
X
mostra o progresso da transição que tem ocorrido
Nesse cubo, a face oposta à face X é nas matrizes energéticas, representada pela subs·
tituição das fontes sujas (como carvão e petróleo
pelas limpas (a exemplo da energia solar e da eólica
e projeta o momento em que a mudança se dará por
completo, em 2050- o que deve ocorrer se todas as
nações cumprirem a totalidade das metas estabele·
cidas pelo pacto firmado em Paris, destinado a com-
bater os efeitos das mudanças climáticas.
Grau de Dificuldade I
Resolução:

í
- - .,,
-
Logo, a face oposta ao Xé o B.
Resposta: 8 Admitindo que, a part.r de 2015, o progresso de~
siçào das fontes hmpas e das fontes sujas, respec
8 2. Questão t1vamente, cresça e decresça segundo uma furçi:
do 1~ grau, como ilustrado no gráfico, em quar-
(ENGENHEIRO 1- PREF. TOLEDO/PR - FAFIPA -201 6) Joana t ra- anos, aprOXImadamente, após 2015, ambas as fortes
balha estampando camisetas e consegue estampar, atingirão o mesmo patamar (50%)?
em quatro dias, a quantia de 360 camisetas. Se Joana

656 Matemática e Raetodruo Lógico


Em todos os cálculos, considerar somente uma casa A F, F, v.
após a vírgula e sem arredondamentos. B F, V, F.
c V, V, F.
A_ 14,3 o V, F, V.
s' 14,8
c 12,2
o 15,1
Grau de Dificuldade I
DICA DA AUTORA: Lembremos as propriedades e
Grau de Dificuldade l i axiomas dos logaritmos:
1. log. a=1
Resolução: Uma função do 1'? grau é dada por 2. log, 1=0
f(x)=ax+b, sendo x os anos e f(x) os percentuais. Além 3. log a· =m
disto, sabemos que as fontes atingirão o mesmo pa- 4. log, b"' = m·log b
tamar quando forem iguais e, neste caso, é quando 5. log,"'b=1/m·log. b
fs(x)=fl(x)=SO. Desta forma temos que: 6. a•••,• =b
Fontes sujas: fs(x). Assim, 7. log,(b·c)=log, b+log,'
x,;, 2015,fs(x) 77,... {77 = 201Sa + b 8. log'(b/c)=log,•-log,c
{ x- 20SO.{s(x) O 2050a + b u b
O 2050a 9, Mudança de base: log,b=log •tio&."
77 2015a - 2050a

Resolução: Conhecendo as propnedades e os axio-


77 11 mas dos logaritmos, percebemos que a primeira ea
a --=-
35
-5 ••b 410·11 4510
terceira assertivas estão trocadas e, somente a se-
fs(x) gunda está correta.
Resposta: B
Sendo fs(x)=50, temos:
50=-11/5 x+4510 LÓGICA
-4460=-11/5 X 85. Questão
22300=11x
x=2027,2 (ANAliSTA - IBGE - FGY - 2016) Sem A, não se tem B. Sem
Portanto atingirão 50% em 2027,2-2015=12,2 anos. B, não se tem c.
Resposta:·~ Assim, conclui-se que:

84. Questão A A é sufic1ente para B e para C,


s B e necessário para A e para C;
(ANAliSTA JUDICIARIO - TJ MT- UFMT - 2016} Sobre proprie- c. C é suficiente para A e para B;
dades de logaritmos, marque V para verdadeiras eF o'' A e B são suficientes para C;
para falsas. e B é necessário para A e suficiente para C.
1
( ) Sendo a,b e c números reais positivos, a"1, en- Grau de Dificuldade
tão: log,(b·c)=log, b-log, c.
( ) Sendo a e b números reais positivos, a"1,e m um DICA DA AUTORA: A é condição de 8 se, para 8 ocor-
número real então: log, b"' = m·log, b, rer, A deve também ocorrer. As condições podem ser
( ) Sendo a,b e c números reais positivos, a"1, en- muito ou pouco restritivas, ou não existirem. As con-
tão: log.(b/c) = log, b+log, c. dições menos restritivas possíveis para um evento
são o que chamamos de condições necessárias (A
Assinale a sequencia correta. é condição necessária de B se é impossível B não

Ana Cláudia Sokolonski 657


ocorrer junto de A) e, qualquer condição que im- DICA DA AUTORA: Temos nas assertivas sentenças
ponha mais restrições ao seu conjunto de eventos condicionais. Condicionais são falsas quando a pri-
é uma condição suficiente (A é condição suficiente meira sentença é verdadeira e a segunda é falsa, em
de B se é impossível A não ocorrer junto de B). Por todos os outros casos elas são verdadeiras.
exemplo: pertencer ao reino animalia é uma con- Alternativa A: INCORRETA. Se Marcos é tricolor
dição necessária para ser um animal. Pertencer a temos:
espécie humana é uma condição suficiente para ser Se Waldo é ftamenguista, então Marcos é tricolor.
um animal ~V=V

Resolução: A frase "sem A não se tem B" nos mostra Se Renato não é vascaino, então Marcos é tricolor
que é necessário ocorrer A para que possa ocorrer B. ~V=V
Ou seja, A é uma condição NECESSÁRIA para B. Assim, não podemos afirmar nada sobre Waldo e Re-
A frase "sem B não se tem C" nos mostra que é ne- nato, tornando a alternativa incorreta.
cessário ocorrer B para que possa ocorrer C. Deste Alternativa B: CORRETA. Se Marcos não é tncolor,
modo, B é uma condição NECESSÁRIA para C. temos:
Em uma condicional p~q. sabemos que q e condição I. Se Waldo é flamenguista, então Marcos é trico-
necessária para p. Assim, com as informações acima, lor: _ ~F=(V-+ F- F
podemos montar duas condicionais: F -+ F - V
B~A (A é necessária para B) Assim, Waldo não é flamenguista.
C~B (B é necessária para C) 11. Se Renato não é vascaíno, então Marcos é trico
Por outro lado, em uma condicional p~q. sabemos lor. - ~F = JV -+ F - F
que p é condição suficiente para q. Assim, com as \F-+ F V
condicionais que montamos acima, vemos que C é Assim, Renato é vascaíno.
suficiente para B, e B é suficiente para A. Podemos 111. Se Renato é vascaíno, então Waldo não é fla-
ainda escrever C~B~A logo, C~A. C também é sufi- menguista: V ~ V=V
ciente para A. Assim, C é condição suficiente para B Logo, Marcos não é tricolor.
e também para A. Alternativa C: INCORRETA. Se Waldo é flamenguis
Resposta: c ta, temos:
I. Se Waldo é flamenguista, então Marcos é trico-
86. Questão lor:V ~-=JV-+ F = F
\v ..... v = v
(ANALISTA -IBGE - FGV - 2016) Sobre os amigos Marcos, Assim, Marcos é tricolor.
Renato e Waldo, sabe-se que: 11. Se Renato não é vascaíno, então Marcos é trico-
lor:_~V=V
I. Se Waldo é flamenguista, então Marcos é tricolor; Ass•m, não podemos afirmar nada sobre Renato, to r-
11. Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tncolor; nando a alternativa incorreta.
111. Se Renato é vascaíno, então Waldo não é fla- Alternativa D: INCORRETA. Se Waldo não é fla-
menguista. mengu•sta, temos:
I. Se Waldo é flamenguista, então Marcos é trico-
f
Logo, deduz-se que: lor: F~_=V
Assim, não podemos afirmar nada sobre Marcos, tor-
A Marcos, é tricolor; nando a alternativa incorreta.
B~ Marcos não é tricolor; Alternativa E; INCORRETA. Se Renato é vascaíno,
c Waldo é flamenguista; temos:
(o) Waldo não é flamenguista; I. Se Renato não é vascaíno, então Marcos é t rico-
\E Renato é vascaíno. lor: F~ =V
Assim, não podemos afirmar nada sobre Marcos, tor-
Grau de Dtficuldade l i nando a alternativa incorreta.

658 Matemática e Raciocfruo Lógico


PROBABILIDADE Mas, como no baralho há 4 naipes, temos que multi·
plicar tudo por 4.
87. Questão P(A)=números de eventos favo ráveis/número total
de possibilidades=13/ 52·12/51·11/50·10/49·4
(ANALISTA - IBGE - FGV - 2016) Suponha que, de um bara- Logo, a alternativa está incorreta.
lho normal, contendo 52 cartas de quatro naipes, é Alternativa B: INCORRETA. Como o enunciado
extraído, sem reposição e aleatoriamente, um total consedera a carta "Ás" uma figura, temos então 4
de quatro cartas. Se a carta ~Ás" é equivalente a uma figuras em cada naipe. Vejamos o que ocorrerá em
figu ra (ou seja, são 4 figuras e 9 números de cada cada retirada:
naipe), é correto afirmar que a probabilidade de que 1! carta: o número de eventos prováveis ao retirar·
todas sejam: mos a primeira carta é igual a 16 (4 figuras em 4 nai-
pes). Desta forma, temos:
A Do mesmo naipe é igual a (13/52) (12/51) • P(B)=números de eventos favoráveis/número total
(11/50). (10/49) de possebilidades=16/52
rs Figuras é igual a (10/52)·(9/51)·(8/50).(7/49) 2! carta: Agora há 51 cartas no total e o número de
(CJ Do mesmo número é igual a (4/52) · (3/51) · (2/50) eventos favoráveis é apenas 15. Desta forma, temos:
. (1/49) • P(B)=números de eventos favoráveis/número total
ro) Números é igual a (36/52)·(35/51)·(34/50)·(33/49) de possibilidades=16/52·15/51
E De naipes diferentes é igual a 4 · (16/52) · (12/51) 3! carta: Agora há 50 cartas no total e o número de
. (8/50). (4/49) eventos favoráveis é apenas 14. Desta forma, temos:
P(A)=números de eventos favoráveis/número total
Grau de Dificuldade 111 de possibilidades=16/52·15/51·14/SO
4! carta: Agora há 49 cartas no total e o número de
Alternativa A:. INCORRETA. Analisemos as infor- eventos favoráveis é apenas 13. Desta forma, temos:
mações do enunciado. Lembremos que probabilida- P(A)=números de eventos favoráveis/número total
de é a medida de quão provável é que um evento de possi bilidades=16/ 52·1 5/ 51·14/50·13/49
aconteça dentre todos os resultados posseveis. Veja- Já consideramos todas as possibilidades pois não
mos o que ocorrerá em cada retirada: fizemos distinção de naipes. Logo, a alternativa está
1! carta: Como na caixa de baralho há 13 cartas de incorreta.
cada naipe, o número de eventos favoráveis, ao re- Alternativa C: INCORRETA. Sabemos q ue no bara-
tirarmos a primeira carta, é 13. Desta forma, temos: lho temos 4 cartas com o mesmo número ou figura,
P(A)=números de eventos favoráveis/numero total porém em naipes diferentes. Vejamos o que ocorrerá
de possibilidades=13/52 em cada retirada:
2! carta: Agora há 51 cartas no total e o naipe deseja- 1! carta: o número de eventos favoráveis ao retirar-
do (eventos favoráveis), tem apenas 12 cartas. Desta mos a primeira carta é igual a 4, pois existem 4 car·
forma, temos: tas com o mesmo número. Desta fo rma, temos:
P(A)=números de eventos favoráveis/numero total P(C)=números de eventos favoráveis/número total
f de possibilidades=13/52·12/51 de possibilidades=4/52
3! carta: Agora há 50 cartas no total e o naipe de- 2! carta: Agora há 51 cartas no total e o número de
sejado (eventos favoráveis), tem apenas 11 cartas. cartas possíveis do evento favorável é apenas 3. Des·
Desta forma, temos: ta forma, temos:
P(A)=números de eventos favoráveis/número total
de possibilidades=13/52·12/51·11/50 P(C)=números de eventos favoráveis/número total
4! carta: Agora há 49 cartas no total e o naipe de- de possibilidades=4/52·3/51
sejado (eventos favoráveis), tem apenas 10 cartas. 3! carta: Agora há 50 cartas no total e o número de
Desta forma, temos· cartas possíveis do evento favorável é apenas 2. Des·
P(A)=números de eventos favoráveis/número total ta forma, temos:
de possibilidades=13/52·12/51·11/50·10/49

Ana Cláudia Sokolonski 659


P(C)=números de eventos favoráveis/número total P(E)=números de eventos favoráveis/número total

de possibilidades=4/52-3/51·2/50 de possibilidades=S2/52·39/51 ou (4·13)/52·(3·13)/51


4! carta: Agora há 49 cartas no total e o número de 3! carta: Agora há 50 cartas no total e o número
cartas possíveis do evento favorável é apenas 1. Des- de cartas possíveis do evento favorável é igual a

ta forma, temos: 2·13=26, po1s restam 2 naipes. Desta forma, temos:


P(C)=números de eventos favoráveis/número total P(E)=números de eventos favoráveis/núme-
de possibilidades=4/52·3/51·2/SO·1/49 ro total de possibilidades=S2/52-39/51·26/50 ou
Mas, como no baralho há 9 números diferentes, te- ( 4·13) I 52·(3·13) I 51·(2·13) /50
mos que multiplicar tudo por 9. 4! carta: Agora há 49 cartas no total e o número de
P(C)=números de eventos favoráveis/número total cartas possíveis do evento favorável é igual a 1·13=13,
de possibilidades=4/52-3/51·2/50·1/49·9 pois resta 1 naipe. Desta forma, temos:
Logo, a alternativa está incorreta. P(E)=numeros de eventos favoráveis/número total
"\'-"'"'a'-;.-nt. t), ~t)t\t\'E"(~ '1~\am<>$ <> <:\\)'i! <><:.<>tt~tâ ~<i! ~Q'i><;;\"tl\'\\~?.\\~<;.='';)1.\':>1:1.q\<:,\·1.~\'";)\)'\~\t..~ ~:}~ \t..·\)\
em cada retirada; /51·(:~·13)/51{1·13)/50·(1·13)/49
1! carta: o número de eventos favoráveis ao retirar- Reescrevendo, temos:
mos a primeira carta é 36, pois são 9 números em P(E)=números de eventos favoráveis/núme-
cada um dos 4 naipes. Desta forma, temos: , ro total de possibilidades=39/51·16/50·13/49 ou
P(D)=números de eventos favoráve1s/número total 4!·13/52·13/51·13/50·13/49
de possibilidades=36/52 Logo, a alternativa está incorreta.
2! carta: Agora há 51 cartas no total e o numero de
cartas possíveis do evento favorável passa a ser 35. PORCENTAGEM
Desta forma, temos:
P(D)=números de eventos favoráveis/número total 88. Questão
de possibilidades=36/52·35/51
3! carta: Agora há 50 cartas no total e o numero de (ENGENHEIROI- PREF. TOLEDOfPR • FAFIPA - 2016) Uma usina
cartas possíveis do evento favorável passa a ser 34. de cana de açúcar precisa moer 900 toneladas de
Desta forma, temos: cana em um dia. Considerando que ainda falta moer
P(D)=números de eventos favoráveis/número total 288 toneladas, assinale a alternativa que representa
de possibilidades=36/52-35/Sl-34/SO a porcentagem de toneladas de cana de açúcar que
4! carta: Agora há 49 cartas no total e o número de a usina Já moeu.
cartas possíveis do evento favorável I passa a ser 33.
Desta forma, temos: A 34%
P(D)=números de eventos favoráveis/número total B 42%
de possibilidades=36/52-35/51·34/50·33/49 c 68%
Logo, a alternativa está correta o 72%
Alternativa E: INCORRETA. Sabemos que no bara- E 81%
lho há 13 cartas em cada um dos 4 naipes. Vejamos o
que ocorrerá em cada retirada:
1! carta: o número de eventos favoráveis ao retirar-
Grau de Dificuldade I
mos a primeira carta é igual a 4·13=52, po1s existem 4 Resolução; Analisemos os dados da questão. ~
naipes com 13 cartas cada. Desta forma, temos: ainda faltam moer 288 das 900 toneladas diárias,
P(E)=números de eventos favoráveis/número total então já foram moídas 900-288=612. calculando a
de possibilidades=S2/52 ou (4·13)/52 porcentagem temos:
2! carta: Agora há 51 cartas no total eo número de 612/900=68/100=68%
cartas possíveis do evento favorável é igual a 3·13=39, Resposta: ''
pois restam 3 naipes. Desta forma, temos:

660 Matemática e Raciocínio Lógico


MATEMÁTICA FINANCEIRA investimento F com ganho líquido de 5%: 80
000+5% de 80 000=84 000.
89 Questão investimento G com ganho líquido de 3%: 50
000•3% de 50 000=51 500.
(ENGENHEIRO I- PREF. TOLEDOIPR• FAFIPA-201 6) LUIZ empres- mvestimento H com perda de 2%: 70 000-2% de
tou a Pedro a quantia de R$ noo,oo e cobrou dele 10 ooo~68 600.
uma taxa de juros simples de 3,5% ao mês. Se Pe- Calculando o total, temos: 84 000•51 500•68 600=204
dro pagar este empréstimo em 18 meses, é CORRETO 100.
afirmar que Luiz receberá de juros a quantia de: Resposta: s

A R$ 3468,00 91. Questão


8 R$ 3942,00
c R$ 4285,00 (ENGENHEIROI- PREF. TOLEDOIPR• FAFIPA -2016) )oão tomou
o, R$ 4536,00 um emprest1mo de R$ 900,00 a juros compostos
E R$ 4715,00 de 10% do mês. Dois meses depois, João pagou R$
600,00 e, um mês após esse pagamento, liquidou o
Grau de Dificuldade empréstimo.

Resolução: Calculemos o Juro que Pedro deverá pa- O valor desse ultimo pagamento foi, em reais, apro-
gar: J=C·i·t=7200·3,5%·18=7200·0,035·18=4536,00 ximadamente,
Resposta: o,
A 240,00
90. Questão ( B) 330,00
IC 429,00
(ENGENHEIRO I - PREF. TOLEOO/PR • FAFIPA - 2016) Uma pes- o 489,00
soa resolveu investir a quantia de R$ 200.000,00 E 538,00
em t rês investimentos diferentes. No investimento
F, ela aplicou R$ 80.000,00. No investimento G, ela
aplicou R$ 50.000,00 e no investimento H ela aplicou
Grau de Dificuldade I
R$ 70.000,00. Após um período de tempo, os investi- Resolução: Sendo um empréstimo a j uros compos-
mentos apresentaram os seguintes resultados: tos e tendo pago somente dois meses depois, temos
investimento F com ganho líquido de 5%. M = C(1•i)' 900·(1+0,1)1 =900·1,21 = 1089.
investimento G com ganho liquido de 3%. Quando pagou R$ 600,00, ficou com R$ 489,00.
investimento H com perda de 2%. Como so liquidou a divida um mês depois, então te-
mos 489·(1•0,1)' = 489·1,1 = 537,90.
o valor atualizado do total investido é, em reais, Resposta: E)

igual a:
92. Questão
A 200.500,00.
8 204.100,00. (ENGENHEIRO I - PREF. TOLEDOIPR • FAFIPA - 2016) A empresa
c 198.500,00. AlFA tomou um empréstimo no va lor de 100 mil reais,
o 201.500,00. em janeiro de 2015, a uma taxa de juros de 12% ao
E 206.900,00. ano, no regime de j uros compostos, a serem pagos
em 3 parcelas anuais, consecutivas e postecipadas.
Grau de Dificuldade I A prime1ra parcela, a ser paga em janeiro de 2016,
corresponderá a 20% do valor do empréstimo; a se-
Resolução: Basta calcularmos os ganhos e perdas gunda parcela, um ano após a prime1ra, será igual a
dos investimentos:

Ana Cláudia Sokolonski 661


30% do valor do empréstimo, e a terce1ra parcela a Resolução: Sabendo que a taxa é de 12% ao ano
ser paga, em janeiro de 2018, liquidará a divida. com cap1tahzaçao trimestral, então temos, propor-
A quantia, em milhares de reais, que mais se aproxi- cionalmente uma taxa de 3% ao trimestre, Já que
ma do valor da terceira parcela é igual a: temos 4 tnmestres em um ano.
Qual seria o valor que, aplicado a uma taxa de 3,_
_A 72,0 por t rimestre durante dois trimestres, rende 609,00?
a 90,5 Usando a fórmula de juros com postos M = C·(1+it
c 56,0 temos:
o 64,2
E 81,8 x•609=x·(1+0,03)2
x+609=x·(1,03) ·
Grau de Dificuldade l i x+609=x·1,0609
609=1,0609x-x
Resolução: A questão fala de uma div1da 100 mil 609=0,0609X
reais a taxa de juros de 12% a.a. que gera uma dívida 609/0,0609=x
ao nnal de ano de 100 000·1,12 = 112 000. x=10 ooo
Como a primeira parcela é de 20% do valor do em- Resposta: a
préstimo, temos que a primeira parcela é de 20%·100
000=20 000. Ficando uma dívida de 112000-20 000 =
92 000.
Ao nnal do 2~ ano temos uma divida de 92 000·1,12
= 103 040.
Como a segunda parcela é de 30% do valor do em-
préstimo, temos que a segunda parcela é de 30%·100
000=30 000. Ficando uma dívida de 103 040 - 30 000
= 73 040.
Ao nnal do 3!! ano temos uma divida de 73 040·1,12
= 81804,80.
Resposta: ' E

93 Questão

(ENGENHEIRO 1- PREF. TOLEOO/PR • FAF IPA - 2016) Um investi-


mento rende à taxa de juros compostos de 12% ao
ano com capitalização trimestral.

Para obter um rendimento de R$ 609,00 daqui a 6


meses, deve-se investir, hoje, em reais,

Grau de Dificuldade I

662 Matemática e Raciodruo Lóqlco


111 RESUMO PRÁTICO
li
ANÁLISE COMBINATÓRIA 4! 4. 3. 2. 1
A• 3 = (4-3!
) = 1!
Análise combinatória é o conjunto de possibi-
lidade constituído por elementos finitos, a mesma 24
baseia-se em critérios que possibilitam a contagem. T = 24 possibilidades de premiação.
A análise combinatória estuda várias formas de con-
tagem, tais como: Combmação Simples: quando formamos agrupa-
Princípio Fundamental de Contagem: quando mentos com p elementos distintos entre sí ape
um evento é composto por n etapas sucessivas nas pela espécie, não ocorrendo a repetição de
e independentes, multiplica-se o número de op- qualquer elemento em cada grupo. Em um agru-
ções entre as escolhas que lhe são apresenta- pamento mudamos somente a ordem dos ele·
das. Exemplo: Quantas combinações de roupas mentos distintos. A ordem em que os elementos
uma garota possui, sendo que ela tem 3 calças, são escolhidos não importa, escolher A-B é igual
4 blusas, 2 sapatos e 3 bolsas. Para saber quais a B· A. Desta forma, a combinação de n elemen-
as diferentes possibilidades que a garota possui tos que devem ser agrupados em grupos de p
basta multiplicar o número de peças: 3·4·2·3=72 elementos é:
possibilidades.
n!
Lembre! O fatorial de um número qualquer, e re- Cn.p = p!· (n-p!
) , sendo p < n
presentado pelo produto:
n! = n·(n - 1)·(n - 2)·(n - 3)· ...-1!
Exemplo: 5!=5·(5-1)·(5-2)·(5-3)·(5-4)=5·4· 3· 2·1=120 Exemplo: 10 pessoas se candidataram para for-
mar uma comissão organizadora de um evento com-
Arranjo simples: agrupamentos formados com p posta de 3 membros. De quantas maneiras distintas
elementos distintos entre sí pela ordem ou pela esse grupo pode ser formado?
espécie, não ocorrendo a repetição de qualquer n=10 participantes da competição
elemento em cada grupo. A ordem em que os p=3 pessoas em cada grupo
elementos são escolhidos importa, escolher A-B
é diferente de B-A. Desta forma, o arranjo de n 10! 10·9·8·7! 10·9·8
elementos que devem ser agrupados em grupos C10·3 = 3! · (10- 3)! = 3! · 7! 3·2·1 =
de p elementos é:

n! 720
An.p = (n _ p)!' sendo p < n 6 = 120 possibilidades de comissões.

Permutação: quando formamos agrupamentos


Exemplo: Flávia, Maria, Gustavo e Pedro estão com n elementos distintos entre si pela ordem.
participando de uma competição em que há premia- As permutações podem ser simples ou com re-
ção para os três primeiros colocados (1~, 2~ e 3~). petlçao.
Quais são as possibilidades de premiação? • Permutação simples: os elementos que com-
n=4 participantes da competição põem o agrupamento mudam de ordem, ou
p=3 pessoas em cada grupo seja, de posição.

Ana Oáudia Sokolonski


P =n! Taxa de juros: R$ 50,00/ R$ 100,00=0,5=50% ao período

Exemplo: Em uma eleição para representante de A soma do Capital inicialmente emprestado/aplica-

sala de aula, 3 alunos candidataram-se. Quais são os do com os juros pagos/recebidos é denominada de
Montante ou capital Final
possíveis resultados dessa eleição?
Os possíveis resultados dessa eleição podem ser
dados com uma permutação simples, temos n=3. Exemplo:
Pl=3!=3·2·1=6 Capital Inicial: R$ 100,00
Permutação com Repetição: alguns elementos juros: R$ 50,00
que compõem o evento experimental são repetidos, Montante: R$ 100,00•R$ 50,00=R$ 150,00
desta forma temos:
Capitalização ou JUROS SIMPLES: somente o ca-
P.a,b.c...
n! pital•mcial rende juros. O juro de cada intervalo
n - a! · b! · c! · ... ' de tempo sempre é calculado sobre o capital ini-
cial emprestado ou aplicado. Desta forma, temos
sendo a, b, c, ... os elementos que repetem a seguinte fór;mula:
M=C•)=C+C·i·t, onde:
Exemplo: Quantos anagramas são possíveis f or- M-+montante (valor final)
mar com a palavra MATEMÁTICA? C-+capital
A palavra MATEMÁTICA possui: 10 letras (n) e as H juro
repetições: 2 letras M (a), 3 letras A (b) e 2 letras T i-+taxa de juro
(c). Assim, H tempo em que o valor foi aplicado

P.2.3.2 - ~- 10-9·8·7·6·5·4·31 - 10-9·8·7·6·5·4


10 - 2!·3!·2!- 3!·2·1·2 1 - 4 Capitalização ou JUROS COMPOSTOS: os JUros
produzidos ao final de um período estabelecido

=10·9·8·7-6·5=151 200. são calculados a partir do capital anterior. Ou


seja: o juro de cada intervalo de tempo é incor-
MATEMATICA FINANCEIRA porado ao capital inicial e passa a render juros
também. Desta forma, temos:
A Matemática Financeira é uma ferramenta útil Sendo x o juro em um tempo t,
na análise de algumas alternativas de investimentos C,= c, +xC, =C,(l+x)
1
ou financiamentos de bens de consumo. Tem por C,= Ct + xC1 = C1(1 +.c)= C1 (1 +x)(l +.c)= C1 (1 +.c)
1
C4 =C,+ xC3 =C,( I +x) = C,(l +.c}'( I +x) =C:1 (1 +.c)
objetivo estudar as diversas formas de evolução do ( :
1
valor do dinheiro no tempo, bem como as formas de M=C.=C·(l+x)•
análise e comparação de alternativas para aplicação Porronto. M =C ( 1 + 1)1
I obtenção de recursos financeiros.
O Capital é o valor aplicado através de alguma No regime de capitalização simples, o montan-
operação financeira. A remuneração do Capital em- te evolui como uma progressão aritmética, ou seja
pregado em alguma atividade produtiva é chamada linearmente, enquanto que no regime de capitaliza-
de juros, que podem ser capitalizados segundo dois ção composta o montante evolui como uma progres
regimes: simples ou compostos. Taxa de juros é o são geométrica, ou seja, exponencialmente.
coeficiente que corresponde a razão entre os juros A taxa de juros (i), que indica qual remuneração
pagos ou recebidos no fim de um determinado pe- será paga ao dinheiro emprestado, para um deter-
ríodo de tempo e o capital inicialmente empregado. minado período. Ela pode ser expressa:
Exemplo: na forma percentual, seguida da especificação

Capital Inicial: R$ 100,00 do período de tempo a que se refere:


Juros: R$ 150,00-R$ 100,00=R$ 50,00 8% a.a.- (ao ano)
10 o/o a.t.- (ao trimestre)

664 Matemática e Rac1ociruo Lógtco


na forma unitária (taxa percentual dividida por Caso uma das proposições simples seja falsa ou
100, sem o símbolo %), seguida da especificação as duas sejam falsas, a proporção composta p " q
do período de tempo a que se refere: será falsa.
0,15 a.m.- (ao mês) A prática de esportes aeróbicos faz bem ao cora-
0,10 a.q.- (ao quadnmestre) ção e o quadrada do número 7 é 49.
Essa conjunção tem valor lógico V, pois ambas as
LÓGICA/RACIOC(NIO proposições componentes são verdadeiras.
Salvador fica no sul do Brasil e o hábito de fumar
A lógica trata do encadeamento do raciocínio, pode causar câncer.
ou seja, o que se pode (ou não) concluir a partir de Essa conjunção tem valor lógico F, pois, apesar
certas afirmações. da segunda proposição simples ser verdadeira, a
Proposições: Proposição é uma sentença decla- primeira é falsa.
rativa que pode ser classificada apenas por um dos 1•2~3 e todo número inteiro é negativo.
valores lógicos V ou F. Essa conjunção tem valor lógico F, pois ambas as
Exemplos: proposições são falsas.
2 E N (proposição verdadeira)
3+1<3·1 (proposição falsa) 2. Conectivo "ou": Quando duas proposições sim -
Quero meu dinheiro! (não é uma proposição, ples estão ligadas por um conectivo "ou", a pro-
portanto não podemos atribuir valor lógico) posição composta será denominada DISJUNÇÃO.
Proposições Compostas: As proposições que for- A disjunção das proposições p ou q será repre-
mam uma proposição lógica são chamadas de pro- sentada por p v q, e será utilizado, em lógica, no
posições simples, e são interligadas por conectivos sentido de inclusão, onde abrange as possibili-
para formar as proposições compostas. dades em que pelo menos uma das proposições
Observe: simples ocorre - podendo ocorrer as duas ao
Amanhã é feriado e Vicente é professor mesmo tempo.
proposição simples I conectivo I proposição s1mples Considere as seguintes proposições:
p: Carlos é alto.
Cada proposição composta também tem um q: Carlos é engenheiro.
valor lógico, que pode ser verdadeiro ou falso. Esse p v q: Carlos é alto ou engenheiro.
valor lógico será determinado pelo valor lógico de O que se pretende dizer é que Carlos é alto, ou
cada uma das proposições simples que a compõem é engenheiro, ou é alto e engenheiro. Nada impede
e também pelo conectivo utilizado para ligar essas que Carlos seja alto e engenheiro ao mesmo tempo.
proposições. Portanto, é no sentido inclusivo (pelo menos um
ocorre), e não no exclusivo (só um ocorre), que o co-
1. Conectivo "e": Quando duas proposições s1mples nectiVO "ou• será usado em lógica.
estão ligadas por um conectivo ·e~, a proposição Uma disjunção p v q é falta apenas quando p e q
composta será denominada CONJUNÇÃO. A con- são ambas falsas.
junção das proposições p e q será representada Caso uma das proposições simples seja verda-
por p" q, e será utilizado sempre para dar uma deira ou as duas sejam verdadeiras, a proposição
idéia de simultaneidade. composta p v q será verdadeira.
Considere as seguintes proposições: Exemplos:
p: Carlos fez 30 anos. Um mês tem 35 dias ou o esporte mais praticado
q: Carlos não sabe dirigir. no Brasil é o futebol.
p " q: Carlos fez 30 anos e não sabe dirigir. Essa disjunção tem valor lógico V, pois, apesar
da primeira proposição não ser verdadeira, a segun-
Uma conjunção p" q é verdadeira apenas quan- da o é.
do p e q são ambas verdadeiras.

Ana Cláudia SOkolonskl 665


7s8 ou 9·4=36. pH q: Carlos v1ajou no final do ano se e somente
Essa disjunção tem valor lógico V, pois ambas as se passou de ano sem final.
proposições são verdadeiras. Uma bicond1c1onal é verdadeira se, e apenas se,
1+2~3 ou um cubo apresenta nove faces. as duas proposições simples tiverem o mesmo valor
Essa disjunção tem valor lógico F, pois ambas as lógico.
proposições são falsas. Quando as duas proposições forem verdadeiras
ou as duas forem falsas, a bicondicional é verdadei-
3. Conectivo use••.então•••": Quando duas proposi· ra. Nos outros casos, a bicondicional é falsa.
ções simples estão interligadas pelo conectivo Exemplos:
"SE... ENTÃO", a propos1ção composta será deno· Todo quadrado é um losango se e somente se
mmada CONDICIONAL. O condicional das propo- suas diagonais são perpendiculares.
sições se p então q será representada por p~q. Essa bicond1cional tem valor lógico V, pois as
Considere as seguintes proposições: duas propos1ções são verdadeiras.
p: Carlos é estudioso. 4+4s8 se e somente se 4 1=8.
q: Carlos passou no vestibular para direito. Essa bicondicional tem valor lógico F, pois, ape-
p-+q: Se Carlos é estudioso então passou noves- sar da primeira proposição ser verdadeira, a segun·
tibular para direito. da é falsa.
Uma condicional é falsa se, e apenas se, a pri- 33 =9 se e somente se um cubo apresenta nove
meira proposição simples for verdadeira e a segun- faces.
da, falsa. Essa bicondicional tem valor lógico V, pois as
Em todos os outros casos, as duas falsas, as duas duas proposições são falsas.
verdadeiras, a primeira falsa e a segunda verdadeira,
a condicional é falsa. Negação de uma proposição : A negação de uma
Exemplos: propos1ção é utilizada para alterar o seu valor lógico,
Se um dia 25 horas então ocorrem duas noites. dando ideia contrária. Assim, se p é uma propos1ção
Essa condicional tem valor lógico v, pois, as duas verdadeira, a negação de p (- p) é uma proposição
proposições são falsas. falsa. Do mesmo modo, se p é uma proposição fa lsa,
Se 4+4s8 então x0 =0, V x € R. a negação de p (-p) é uma proposição verdadeira.
Essa condicional tem valor Lógico F, pois, apesar Exemplos:
da primeira proposição ser verdadeira, a segunda é p:2€N
falsa (x"0=1, V x € R). -p:2EN
Se 3·3=6 então um cubo apresenta seis faces.
Essa condicional tem valor lógico V, pois, apesar q:1+4>2+3
da primeira proposição não ser verdadeira, a segun· -q:1+4s2•3
da o é.
r:zc Q
4. Conectivo "Se e somente se": Quando duas pro- -r:Z<ZQ
posições simples estão interligadas pelo conec·
tivo "SE E SOMENTE SE", a proposição composta Uma propos1ção composta é chamada de TAU·
será denominada BICONDICIONAL. O b1condicio· TOLOGIA quando seu valor lógico for sempre a VER·
nal das proposições p se e somente se q será DADE, independente dos valores lógicos das propo·
representada por pHq. sições componentes.
Cons1dere as seguintes propos1ções: Uma propos1ção composta é chamada de CON·
p: Carlos viajou no final do ano. TRADIÇÃO quando seu valor lógico for sempre a
q : Carlos passou de ano sem final. FALSIDADE, independente dos valores lógicos das
proposições componentes.

666 Matemática e Ractodnio Lógico


Sentenças abertas e Quantificadores: Sentenças FRAÇÃO EPORCENTAGEM
abertas são sentenças declarativas CUJO valor lógi-
co está indeterminado. Estas sentenças podem ser Dada uma fração a/b, chamamos o numero su-
transformadas em proposições através de quantifi- perior (a) de numerador e o inferior (b) de denomi-
cadores. nador. O denominador representa sempre o numero
total de partes em que se dividiu o todo, enquanto
Leitura o numerador rep resenta o número de partes que se
"qualquer que seja" está considerando.
ou "para todos" É importante lembrar que o denominador de
uma fração nunca pode ser igual a zero! O numera-
dor pode.
Existencial "existe somente um"
O denominador de uma fração nunca pode ser
igual a zero! O numerador pode!!!
Existe resposta para 0/5 = O, 0/-3 = O, mas não
Exemplos: para 5/0, -6/0 e O/O.
V X E Z,x~O (falsa) Simplificação de Frações
3 x E N;x é divisor de 12 (verdadeira) Duas frações são equivalentes quando elas re-
31x E N;x1 -25=0 (verdadeira) presentam o mesmo valor. Assim, 1/2=2/4=4/8 (veja
j x e; R;x=f-4 (verdadeira) figura abaixo).

Fique ligado!
É comum usarmos uma dupla negação no sen-
tido de reforçar ou enfatizar uma ideia. Por exem-
plo, quando uma pessoa diz "não vou fazer nada", I ]. 8
normalmente ela está querendo dizer que nada será 2 4 16
feito. Por outro lado, quando estudamos esta sen-
tença por meio da lógica, vemos que, na verdade, Da mesma forma, para t rabalhar com frações
esta pessoa esta dizendo "vou fazer algo". mais simples, podemos dividir o numerador e o de-
Observe a justificativa lógica para este raciocínio: nominador da fração por um mesmo número (dife-
Proposição p: "vou fazer algo" rente de O e de 1). Se não for possível, dizemos que a
Proposição -p: "vou fazer nada" fração é irredutível.
Proposição -{-p): "não vou fazer nada" Exemplo.:
Como pé equivalente a - (- p), então dizer "vou ~2
fazer algo" é equivalente a dizer "nao vou fazer 8/10 -+ 4/5
nada".
+2 +9
18/36 -+ 9/18 -+ 1/2
leis da Nega ão
-(-p)Ç>p Operações com Frações
- (p " q)Ç>- p v -q
-(p v q)Ç>-p" -q
-(p-+q)Ç>p " - q Temos que considerar dois casos:
-(pH q~-pHqÇ>p H-q 1~ caso: Todas as frações tãm denominadores
-(V X E U),p(x)Ç>3x E U,-p(x) iguais.
-(a XE U),p(X)Ç> { 'rJ XE U,-p(x) Neste caso, conserve os denominadores e some/
3 X E U,p(x) subtraia os numeradores.

Ana Cláudia Sokolonskt 667


Exemplo.: Divisão
1/3• 4/3=5/3
7/5-2/5=5/5=1 Conserva-se a primeira fração e multiplica-se a
2/7-5/7+6/7=3/7 mesma pelo inverso da segunda.
Exemplo.:
2~ caso:As frações têm denominadores diferentes. 3/ 5H/2=3/5·2/7=6/35
Neste caso, calcule o m.m.c (mínimo múltiplo co-
simplificndo por 5
mum) dos denominadores e, com ele, obtenha os no- 4/ 5+7/15=4 / 5·15/7=60/35 .. .. 12/7
vos numeradores. Feito isso, aplique a regra anterior.
Lembre que para calcular o mmc você deve fa- SEQUENCIASEPROGRESSOES
torar sucessivamente os denominadores e encontrar
os fatores comuns. O mmc será o produto desses Uma sequência é uma ordenação (finita ou não)
termos! de numeres contidos em certo conjunto. Cada ter-
Exemplo: Calculando o mmc entre 8, 12 e 36. mo de uma sequência é indicado por sua posição
na ordenação.
Exemplo: a sequência definida por
a =a •a. ·3",a -=1,a,=1 é uma sequência de números
inteiros.
Progressão Aritmética: sequêneta de números
tais que o n-ésimo termo é a soma do (n -1)-ésimo
termo com um número constante, r, que chamamos
da razão da P.A. Então, podemos formular uma PA
como segue:
1 a. =a. ,•r
Assim o n-ésimo termo de uma PA pode seres-
crito como: a. =a,• •.,·r
Exemplo.: Calcule 1/3+2/9-1/12. A soma dos finitos termos de uma PA é dada por
Calculando o m.m.c. temos que, m.m.c.(3,9,12)=36. (a1 + a71 ) ·r
Dividiremos agora o m.m.c. pelos denominado- Sn = 2
res de cada uma das frações e multiplicaremos pelos
seus respectivos numeradores. O resultado será o Progressão Geométrica: sequência de números
novo numerador de cada fração. Somaremos alge - tais que o n-ésimo termo é o produto do (n-1)-ésimo
bricamente os numeradores, desta forma, encontra- termo com um número constante, q, que chamamos
remos o numerador final. da razão da P.G. Então, podemos formular uma P.G
1/3+2/9-1/12=(12·1+4·2-3·1)/36=17/36 como segue:
a =a•.,·q
Multiplicação Assim o n-ésimo termo de uma P.G. pode seres
cri to como: a. =a,·q~•
Multiplica-se numerador com numerador e de- A soma dos finitos termos de uma P.G. é dada po.
nominador com denominador.
q" -1
Exemplo.: Sn = al--1-
q-
3/5-7/2=21/10

simplificndo por 2
4/5·7/2-3/5=84/50 ..__ _ _ __.. 42 / 25

668 Matemática e Radodnio Lóg!co


A soma dos infinitos termos de uma P.G. é dada 45 anos, 46 anos, 46 anos, 47 anos e 48 anos, a lis-
por: ta crescente com as duas medidas centrais seria:
18,19,19,22,44,45,46,46,47,48. Observe que a quantida-
de de informações à direta e á esquerda desses dois
números é exatamente a mesma. A mediana desse
ESTAT(STICA conjunto de dados é, portanto:
Ma =(44•45)/2 =89/2 =44,5 anos
Média, moda e mediana são medidas obtidas de
conjuntos de dados que podem ser usadas para re- Média (M): chamada de média aritmética sim-
presentar todo o conjunto. A tendência dessas me- ples, é o resultado da soma de todas as informações
didas e resultar em um valor central. Por essa razão, de um conjunto de dados dividida pelo numero de
elas são chamadas de medidas de centralidade. informações que foram somadas.
Exemplo: a média aritmética simples entre 14, 15
Moda: Échamado de moda o dado mais frequen- e 25:
te de um conjunto. M = (14+15•25)/3 = 54/3 = 18
Exemplo: em uma escola de música, os o1to alu- A média é a medida de centralidade mais usada
nos da turma "A" possuem as seguintes idades: .,2 por ser a que mescla de maneira mais uniforme os
anos, 13 anos, 13 anos, 12 anos, 11 anos, 10 anos, 14 valores mais baixos e os mais altos de uma lista.
anos e 11 anos. Exemplo: Considerando o exemplo das 1dades
Perceba que as idades 11, 12 e 13 repetem -se o dos professores, a mediana é igual a 44,5, mesmo
mesmo número de vezes e nenhuma idade aparece com tantas idades próximas de 20 anos. Observe a
mais que essas três. Nesse caso, o conjunto possui média aritmética simples desse mesmo conjunto:
três modas (11, 12 e 13) e é chamado de trimodal. M = (18 • 19 • 19 + 22 • 44 • 45 • 46 + 46 + 47 +

Também podem existir conjuntos bimodais, 1sto é, 48)/10 = 35,4 anos


com duas modas; amodais, com nenhuma moda etc.
Além disto, considere que essa escola de música EQUAÇÕESESISTEMAS
possu1 nove professores e que suas idades são:32
anos, 33 anos, 24 anos, 31 anos, 44 anos, 65 anos, Toda equação possui igualdade e incógnita. A in-
32 anos, 21 anos e 32 anos. A moda das idades é 32. cógnita é um número desconhecido representado por
uma letra. Resolver uma equação é encontrar o valor
Mediana: número que ocupa a posição central da incógnita que torna essa igualdade verdadeira.
de lista numérica organizada em ordem crescente Mas como resolver uma equação?
ou decrescente. Passo 1: Passar para um lado todos os termos
Exemplo: Considerando os mesmos nove pro- que possuem incógnita e para o outro todos os ter-
fessores anteriores e suas idades, para encontrar mos que não possuem, sempre mudando a operação
a mediana das idades dos professores, devemos ao mudar de lado.
organizar a lista de idades em ordem crescente: 7x • 80 = 4x - 7
21,24,31,32,32,32,33,44,65. Observe que o número 32 é pâ.Sfar paro o2 :"''t'mb ro

o quinto. À sua direita, existem outras 4 idades, as- 7x + 4x - 7


pn..uar para o 1 • m1mb,.o
sim como à esquerda. Logo, 32 é a mediana da lista
das idades dos professores.
7x - 4x = -80 - 7
Se a lista possuir um número par de informa-
ções, para encontrar a mediana (Ma), devemos en- Passo 2: Simplificar as expressões em cada
contrar os dois valores centrais da lista, somá -los e membro. Basta realizar as operações indicadas na
dividir o resultado por 2. equação. Para tanto, lembre-se de como devem ser
Exemplo: Se as tdades dos professores fos- realizadas as somas de números inteiros.
sem 19 anos, 19 anos, 18 anos, 22 anos, 44 anos,

Ana Cláudia Sokotonsk1 669


7x - 4x = - 7 - 80 Para finalizar, calculamos o valor de x utilizando

3x=- 87 seu valor inicial:


Passo 3: Isolar a incógnita no primeiro membro. x=-3+y

Em alguns casos, como no exemplo acima, a incóg- x=-3+5


nita aparece sendo multiplicada (ou dividida) por x=2
um número qualquer. Lembre-se sempre de mudar a Portanto, a solução do sistema é x = 2 e y = 5, isto
operação ao mudar de lado. Por exemplo: é, o par ordenado (2,5).
3x =- 87
X =-87/3 Exemplo:
3 2x + 3: = 8
X= -29
{ Sx -- = 4
Exemplo: 2
3x+5 = 5x-7
3x-5x = -7-5
2x + 3y 8=
-2x = -12
{ Sx-! 4
1
= .-._r=
2
4- Sx ~ -y = 2 · (4- Sx)
X= -12/-2 = 6 = 8- lOx .-. y =-8 + lOx
Dentro da resolução de equações temos os ~is­
temas de equações, que consistem em ferramentas 2x+3·(-8+10x)=8
importantes na Matemática pois são utilizados para 2x-24+30x=8
resolver equações com duas ou mais incógnitas. 32x=8+24
A resolução dos sistemas consiste em estabe- 32x=32
lecer uma relação entre as equações. Os métodos x=1
usados na resolução de um sistema são: substitui- y=-8+10x=-8+10·1=-8+10=2
ção, comparação e adição. Exemplificaremos aqui o Solução: (1,2)
método da substituição, por ser o mais recorrente:
O método da substituição consiste em trabalhar REGRA DE TR~ S EPROPORCIONALIDADE
qualquer equação do sistema de forma a isolar uma
das incógnitas, substituindo o valor isolado na outra A razão entre dois números a e b, com b;><O, nessa
equação. Observe passo a passo a resolução do sis- ordem, é o quociente a/b.
tema a seguir: Taxa percentual ou porcentagem é a razão entre
um número x e 100 (x/100 ou x%). Exemplo: 2% de
f2x + 3y = 19
350=2/100·350=700/100=7.
tx-y=-3
Nesse caso, vamos escolher a 2!! equação e iso- Quatro números não nulos a,b,c e d formam.
lar a incógnita x. nessa ordem, uma proporção quando
f2x + 3y = 19 a/b = c/d H a·d =b·c
tx- y = -3 Duas grandezas são diretamente proporcionais
(ou somente proporcionais) quando variam na mes-
Agora, substituímos o valor de x por -3+y na 1!! ma proporção (aumentam ou diminuem juntas). Se
equação. A,B e C são diretamente proporcionais a a,b e c, res-
2X + 3y = 19 pectivamente, então:
2·(-3+y)+3y=19
-6+2y+3y=19 A 8 C [A=ax
5y=19+6
~ =b =~ =x +-+ BC =bx
=ex
5y=25
y=25/5=5

670 Matemática e Raoodruo Lógtco


Duas grandezas são inversamente proporcionais Observe que: Aumentando a velocidade, o tempo
quando variam na proporção inversa uma da outra do percurso d1minui. Como as palavras são contrá-
(uma aumenta e a outra diminui). Se A,B e C são in- rias (aumentando - diminui), podemos afirmar que
versamente proporcionais a a,b e c, respectivamen- as grandezas são inversamente proporcionais. Mon-
te, então: tando a proporção e resolvendo a equação temos:

A=~

{
400/480 = x/3
A 8 C X 480-x = 400·3
lfa = ljb = lfc .... Aa =8b =Cc =x..... 8 =~ x = (400·3)/480 = 2,5 horas= 2h e 30minutos.

C=-
c Regra de Três Composta: é utilizada em proble-
mas com mais de duas grandezas, direta ou inversa-
Regra de três simples é um processo prático mente proporcionais.
para resolver problemas que envolvam quatro va-
lores dos quais conhecemos três deles. Devemos, Exemplo: Em 8 horas, 20 caminhões descarregam
portanto, determinar um valor a partir dos três já 160m' de areia. Em 5 horas, quantos cam1nhões se-
conhecidos. rão necessários para descarregar 125ml?
Passos utilizados numa regra de três simples: Horas Caminhões Volume
1~) Construir uma tabela, agrupando as grande- 8 20 160
zas da mesma espécie em colunas e mantendo na 5 X 125
mesma linha as grandezas de espécies diferentes
em correspondência; Observe que: Aumentando o número de horas
2~) Identificar se as grandezas são diretamente de trabalho, podemos diminuir o número de cami-
ou Inversamente proporcionais; nhões. Portanto a relação é inversamente propor-
3~) Montar a proporção e resolver a equação. cional. Aumentando o volume de areia, devemos au-
Exemplo: com uma área de absorção de ra1os mentar o número de caminhões. Portanto a relação
solares de 1,2m 2, uma lancha com motor movido a é diretamente proporcional. Devemos igualar a razão
energia solar consegue produzir 400 watts por hora que contém o termo x com o produto das outras ra-
de energia. Aumentando-se essa área para 1,5m 2, zões de acordo com o sentido das setas. Montando a
qual será a energia produzida? proporção e resolvendo a equação temos:
Área (m ') Energia (Wh) 20/x=160/125·5/8
1,2 400 20/x=4/5
1,5 X x=(5·20)/4=25 caminhões
Como as palavras correspondem (aumentando
- aumenta), podemos afirmar que as grandezas são Exemplo 2: Numa fábrica de brinquedos, 8 ho-
diretamente proporctonais. Montando a proporçao e mens montam 20 carrinhos em 5 dias. Quantos car-
resolvendo a equação temos: nnhos serão montados por 4 homens em 16 dias?
1,2/1,5=400/x Homens Carrinhos Dias
1,2·x=400 1,5 8 20 5
x=(400·1,5)/1,2=500 watts por hora 4 X 16

Exemplo 2: Um trem, deslocando-se a uma ve- Observe que: Aumentando o número de homens,
locidade média de 400Km/h, faz um determinado a produçao de carrinhos aumenta. Portanto a relação
percurso em 3 horas. Em quanto tempo faria esse é diretamente proporcional (não precisamos inverter
mesmo percurso, se a velocidade utilizada fosse de a razão). Aumentando o número de dias, a produção
480km/h? de carrinhos aumenta. Portanto a relação também é
Velocidade (Knvh) Tempo (h) diretamente proporcional (não precisamos inverter a
400 3 razão). Devemos igualar a razão que contém o termo
480 X

Ana Cláudia Sokolonski 671


x com o produto das outras razões. Montando a pro- âs• 7 5
3' s•
49
,.
_. [Ordem 1mpar. 8 + 5 + 9 =22
:;: :;. Ordempar.7+4= 11
porção e resolvendo a equação temos:
20/x =8/4·5/16
x = (20·4·16}/(8·5) = 32 carrinhos _.O ímpar- O.par =22-11 =11
DIVISIBILIDAOE
E, 11 é múltiplo de 11.
Em algumas situações precasamos apenas saber Uma observação importante em divisibilidade
se um número natural é divisível por outro número é que um número é divisível pelo outro quando na
natural, sem a necessidade de obter o resultado da divisão o resto é zero.
divisão. Neste caso utilizamos as regras conhecidas Além disso, os restos possíveis da divisão de um
como critérios de divisibilidade. Vamos citar aqui as número por n são todos os números entre O (zero)
regras de divisibilidade mais utilizadas: e n-1. Ex: Se dividirmos um número por 7, os restos
POR 2: Um número é divisível por 2 quando ele podem ser 0,1,2,3,4,5,6.
é par, ou seja, termina em 0,2,4,6 ou 8. Ex: 5040,
3452, 754,9856,9568;
POR 3: Um número é divisível por 3 se a ~oma
dos seus algarismos é um múltiplo de 3. Ex: 234,
57;
POR 4: Um número é divisível por 4 se seus dois
últimos algarismos são oo ou formam um núme-
ro múltiplo de 4. Ex: 1800, 4116;
POR 5: Um número é divisavel por 5 se seu último
algarismo é o ou S. Ex: 55, 57840, 8765;
POR 6: Um número é divisível por 6 se é divisível
por 2 e por 3 ao mesmo tempo. Ex: 312, 570;
POR 8: Um número é divisível por 8 quando ter-
mina em ooo, ou quando o número formado pe-
los três últimos algarismos for múltiplo de 8. Ex:
7000, 56104;
POR 9: Um número é divisível por 9 se a soma
dos seus algarismos é um múltiplo de 9. Ex: 2871;
POR 10: Um número é divisível por 10 se termina
em zero. Ex: 4150, 9870;
POR 11: Um número é divisível por 11 quando a
diferença entre as somas dos valores absolutos
dos algarismos de ordem ímpar e a dos de or-
dem par é múltiplo de 11 O algarismo das unida-
des é de 1~ ordem, o das dezenas de 2~ ordem,
o das centenas de 3! ordem, e assim sucessiva-
mente. Ex: 87549 é divisível por 11, porque

õT2 Matemática e RaCiodruo l..óglco


Língua Portuguesa

Juliana Balbino

LINGUAGEM construção do nosso próprio pensamento através


da lógica e da nossa experiência, exigindo o tempo
ANALISE EINTERPRETAÇÃODE TEXTOS todo um novo olhar sobre aquilo com que tivemos
um primeiro contato para gerar a zona de aprendiza-
01. Questão gem. Dessa forma, "o medo de aprender é, portanto,
desencadeado pelo antagonismo que existe de fato
(ENGENHEIRO 1- PREFEITURA TOLEOO PR - FAFIPA- 2016) entre as exigências da aprendizagem, legítimas e in
contornáveis, e os meios que certas crianças empre-
Medo de aprender gam para manter seu equilíbrio psíquico", escreve
Boimare (2007).
É comum de todo ser humano a busca pelo Resguardar-se, não participar, calar-se para a
equilíbrio, estar em consonância com o corpo, com aprendtzagem é uma forma utilizada pela criança
a mente e com o meio em que v1vemos, mesmo que para se manter numa zona de conforto. Pensam que
inconsciente, é a performance das nossas lutas di- o silêncio ou o anonimato podem tornar a vida mais
ánas. Quem não tem medo do novo, das novas ex- fácil, sem cobrança, sem avaliações, sem mot1vos
periências? Mas também, quem não tem vontade de para "sofrer" demais. Nas tentativas de desenvolver
se arriscar, de ir além e tentar? Com as crianças não a aprendizagem infantil, muitos professores aplicam
é diferente, elas buscam suas realizações e buscam métodos forçando a criança a aprender, como se a
resolver seus conflitos o tempo todo. aprendizagem pudesse ser forçada.
Aprender é bem mais que um costume, ou algo Imagina se uma criança que sabe declamar uma
embutido na sociedade para elevar o conhecimento, poesia perfeitamente, chama atenção de todos pela
falamos aqui de uma aprendizagem característi- beleza com que usa as palavras rimadas, essa crian-
ca da racionalidade humana, cujo aprender é uma ça pode não saber nada de poesia, pode não saber
necesstdade e não uma formalidade. E por ser uma nada sobre a construção histórica do texto poético
necessidade, não adianta tentar fugir, de uma forma e, mesmo assim, declama muito bem o texto. Neste
ou de outra nos depararemos com alguma situação caso, vê-se uma aprendizagem mecântea - se co-
envolvendo algum de tipo de aprendizagem. piar uma poesia dez vezes poderia qualquer criança
Ter medo de aprender é muito comum, a bus- decorar e declamar uma poesia. Entretanto, se o
ca do equilíbrio pessoal começa travando em nos- aprender é instigado através da própria realidade e
sa mente uma guerra entre conceitos prontos e a das exigênCias emplacadas pela aprendizagem, da
necessidade de aprender, a criança estabelece um não tem vontade de se arriscar, de ir além e tentar?
vínculo entre a vontade, complexidade e exigências Com as cnanças não é diferente".
da propna aprendizagem. Alternativa B: CORRETA. Segundo o texto, no pri-
O professor deve atentar-se para as aprendiza- meiro parágrafo, a aprendizagem é "característica
gens forçadas, não se pode forçar o aluno a fazer da racionalidade humana, cujo aprender é uma ne-
aquilo que, para aquele momento, não é interessan- cessidade e não uma formalidade", ou seja, acontece
te. Não se deve generalizar este caso, mas sena bem mesmo que não haJa o hábito da busca pelo novo.
mais interessante e aplicável questionar acerca do Alternativa C: CORRETA. o conflito gerado pelo
estado físico e emocional da criança no momento choque do conhecimento pronto, preestabelecido
de se apresentar novos ensinos, provocando o medo por outrem e do conhecimento já vivido ou concre-
de aprender e a insegurança de tentar, resistindo e tizado pela mente humana receptora de uma nova
criando suas próprias barre~ras na concepção de no- informação, gera um antagonismo necessário a no-
vas aprendizagens. vas construções de aprendizagem. Conflrma-se pelo
Em vista disso, e com base nos estudos de trecho do texto, no terceiro parágrafo· "travando em
Boimare, pode-se concluir que o importante é não nossa mente uma guerra entre conceitos prontos e a
permitir que a aprendizagem se perca e se cor- construçao do nosso próprio pensamento através da
rompa; a zona de conflito provocado pelo medo lógica e da nossa experiência, exigindo o tempo todo
de aprender deve ser mediada pela observação um novo olhar sobre aquilo com que t1vemos um pn-
feita pelo professor e pelo cuidado de não forçar meiro contato para gerar a zona de aprendizagem·.
a aprendizagem, compreendendo que o aprender é Alternativa D: CORRETA. De acordo com o texto, a
uma necessidade exigida mternamente e Individu- aprendizagem não deve pode ser forçada, mas si,..
al, e que não pode ser confundida com uma forma- construída e no tempo adequado a cada cnança.
lidade forjada e calculista. Confirma-se pelas passagens "Nos tentativas de de-
senvolver a aprendizagem mfantil, muitos professc-
Adaptado de: http://mundoeducacao.bol.uol.com br/edu- res apl1cam métodos forçando a criança a aprender.
cacao/medo-aprender.htm como se o aprendizagem pudesse ser.torçada",(4'l§
po1s •não se pode forçar o aluno a fazer aquilo que,
Assinale a alternativa que apresenta informações para aquele momento, não é interessante." (6'l§).
que não estão de acordo com o texto de apo1o: Alternativa E: INCORRETA. Segundo Boimare, ·o
zona de conflito provocado pelo medo de aprendl!1
\A Crianças também têm medo de aprender. Qeve ser mediada pela observação te1ta pelo profes
B Muitas vezes, aprender algo é uma necessidade, sor e pelo cuidado de não [orçar _a aprendizaq~­
e não um hábito. compreendendo que o aprender é uma necessidade
~c Em nossa mente, opomos, continuamente, con- exigida internamente e individual, e que não pODê.
ceitos prontos à construção do nosso pensamento. ser confundida com uma formalidade forjada e co
o Os docentes devem evitar forçar os discentes a culista."(7'l§)
aprender.
E O professor nunca deve interferir no processo de 02. Questão
aprendizagem dos alunos.
(ENGENHEIRO - PREFEITURA DE ITABUNA - FUNCAB - 2016)
Grau de Dificuldade
o doutor
Alternativa A: CORRETA. De acordo com prime1ro
parágrafo, todo ser humano está sujeito ao medo Tinha então dezoito anos, e, como era vivo, con-
de aprender, inclusive as crianças em seu processo seguiu, [ ...] ir servir de caixeiro numa botica velha e
natural de desenvolvimento: "Quem não tem medo manhosa, onde entre drogas e receituários lhe fo-
do novo, das novas experiênCias? Mas também, quem ram voltando os hábitos da casa paterna. [...]

674 Ungua Portuguesa


Em localidade pequena, de simples boticário a Vocabulário:
médico não há mais que um passo. Cirino, pois, foi Eivados. contaminados.
aos poucos, e com o tempo, criando tal ou qual prá- Gineceus: parte da habttação que, na Grécia antiga,
tica de receitar e, agarrando-se a um Chernoviz, já era reservada às mulheres.
seboso de tanto uso, entrou a percorrer, com alguns Sobre o texto, leia as afirmativas a seguir.
medicamentos no bolso e na mala da garupa, as
vizmhanças da cidade à procura de quem se uti- I. Os vastos conhecímentos científicos garantiram
lizasse dos seus serviços. a Cinno a licença para medicar, além de ter bom
Nessas curtas digressões principiou a receber o coração.
tratamento de doutor.(...] 11. Cirino personificado bom rapaz: é culto, hones-
Contém Chernoviz, dizem os entendidos, muitos to, tem boa índole e é incapaz de pensamentos
erros, muita lacuna, muita coisa inútil e ate dispa- maldosos.
ratada. Entretanto no interior do Brasil é obra que 111. Os conhecimentos farmacêuticos e a consulta ao
incontestavelmente presta bons serviços, e cujas Dteionario de Consulta Popular, do Dr. Chernoviz
indicações têm força de evangelho. garantiram a Cirino credibilidade necessária.
Conhecia Cirino o seu exemplar de cor e salteadd (...]
Curandeiro, simples curandeiro, ia por toda a Está correto o que se afirma em:
parte granjeando o tratamento de doutor, que gradu-
almente lhe foi parecendo, a st próprio, título ineren- A 1, apenas.
te a sua pessoa e a que tinha incontestável direito. s 1e 111, apenas.
Bem formado era o coração daquele moço, sua c 11 e 111, apenas.
alma elevada e incapaz de pensamentos menos dig- o 1,11 e 111.
nos. Entretanto no íntimo do seu caráter se haviam E I e 11, apenas.
insensivelmente enraizado certos hábitos de orgu-
lho, repassado de tal ou qual charlatanismo, oriundo Grau de Dificuldade
não só da flagrante insuficiência científica, como da
roda em que sempre vivera. Assertiva 1: INCORRETA. De acordo com o texto
Afastava-se em todo caso, ainda assim com os "Bem formado era o coração daquele moço, sua alma
seus defeitos, do comum dos médicos ambulantes elevada e incapaz de pensamentos menos dignos.
do sertão, tipos que se encontram frequentemente Entretanto no íntimo do seu caráter se haviam insen-
naquelas paragens, eivados de todos os atributos sivelmente enraizado certos hábitos de orgulho, re-
da mais crassa ignorância, mas rodeados de regalias passado de tal ou qual charlatanismo, onundo não só
completamente excepcionais. da flagrante insuficiência científica, como da roda em
Por toda a parte entra, com efeito, o doutor: pe- que sempre vivera." Confirma-se no trecho destacado
netra no interior das famíltas, verdadeiros gineceus. a falta de conhecimento científico da personagem.
Tem o melhor lugar à mesa dos hóspedes, a mais Assertiva 11: CORRETA. Confirma-se a afirmação
f macia cama; é, enfim, um personagem caído do céu pelo trecho "Bem formado era o coração daquele
e junto ao qual acodem logo, de muitas leguas em moço, sua olmo elevado e íncopoz de pensamentos
torno, não já enfermos, mas fanatizados crentes, que menos dignos·.
durante largos anos se haviam medicado ou por con- Assertiva 111: CORRETA. O trecho a seguir afirma
selhos de vizinhos ou por suas próprias inspirações o uso do dicionário por Cirino "agarrando-se a um
e que na chegada desse Messias depositam todas as Chernoviz, já seboso de tanto uso, entrou a percor-
'lrdentes esperanças do almejado restabelecimento. rer. com alguns med1camentas no bolso e na mala do
garupa, as vizinhanças da cidade à procuro de quem
-..uNAY, Alfredo d'Escragnolle (Visconde de). São Paulo: se utilizasse dos seus serviços". E a confiança de seus
id•ouro. p. 33·35. (Fragmento) conhecimentos pelos pacientes: "Contém Chernoviz,

Julia Balbíno 675


dizem os entendidos, muitos erros, muita lacuna, Alternativa E: CORRETA. A part1r de uma cultura
muita coisa inútil e até disparatada. Entretanto no patriarcal, as famílias eram bem reservadas, onde as
interior do Brasil é obra que incontestavelmente mulheres permaneciam em suas casas com os afa·
eresta bons serviços, e cujas indicações tém forca de zeres domésticos. O texto, transmite-nos a ideia de
~anqelho,". que o doutor só conseguia ter esse livre acesso as
Resposta: (C famílias por causa da fé que depositavam em suas
práticas de cura.
03. Questão
04 Questão
(ENGENHEIRO - PREFEITURA DE ITABUNA- FUNCAB - 2016)
(ENGENHEIRO- PREFEITURA DE ITABUNA - FUNCAB - 201 6) Con·
Sobre o trecho "Por toda a parte entra, com efeito, o siderando-se o contexto, traduz-se corretamente o
doutor: penetra no interior das famílias, verdadeiros sentido de um segmento em:
gineceus." é correto afirmar que:
A "Tinha então dezo1to anos, e, como era vivo" -
tA revela a estrutura matriarcal do sertão, reser- Tinha neste momento dezoito anos, e ainda ex1stia.
vando lugar visível para as mulheres. e "lhe foram voltando os hábitos da casa paterna
! B I denuncia a proximidade entre as famílias hospi- = lhe trouxessem os hábitos da casa paterna.
taleiras e os estranhos. c "Contém Chernoviz. dizem os entendidos, muitos
c revela que, na realidade, C'rino penetra a intimi- erros. muita lacuna· = Contém Chernoviz. dizem os
dade das famílias e, com 1sso. provocava constran- especialistas. muitos erros, muita lacuna.
gimento. o "Afastava-se em todo caso. ainda ass1m com os
o aponta a exposição a que as mulheres se expu- seus defeitos" =Afastava-se incondiCionalmente,
nham a esse Messias. ainda assim com os seus defeitos, do comum dos
!E permite identificar a estrutura familiar do sertão médicos ambulantes do sertão.
no que diz respeito à proteção da família da presen- E "Bem formado era o coração daquele moço" :
ça de estranhos. Bem proporcionado genet icamente era o coraçãc
daquele moço.
Grau de Dificuldade l i Grau de Dificuldade I
Alternativa A; INCORRETA. No interior das famílias
estavam as mulheres, dentro de suas casas, isola- Alternativa A; INCORRETA. o erro está no uso do
das, característica da sociedade patriarcal que vivia pronome neste e no emprego do advérbio de terr
o povo do sertão. po amda. Manter-se-ia o sentido da seguinte form
Alternativa 8: INCORRETA. As famílias não tinham tinha até aquele momento (ainda) dezoito anos
proximidade com estranhos, era uma situação isola- como existia, ou como era disposto.
da em re lação aos "doutores" que iam até às casas Alternativa 8: INCORRETA. O uso do verbo traze~
e cuidavam de suas enfermidades, eram vistos como no modo subjuntivo não traduz a certeza expres~
alguém de suma importância. no trecho original.
Alternativa C: INCORRETA. Percebe-se no texto Alternativa C: CORRETA. Os entendidos, na lin-
que, ao penetrar o interior das famílias, o doutor era guagem mformal. significa pessoas que entende
bem acolhido: "Tem o melhor ugar à mesa dos hós- do assunto, ou seja, que o estudam, os especialistas..
pedes, a mais macia cama; é, enfim, um personagem Alternativa D: INCORRETA. o correto seria afasta-
ca1do do céu e junto oo qual acodem logo" (trecho va-se de qualquer modo [...]. A palavra incondic•c-
extraído do último parágrafo). nalmente altera o sentido original, sugerindo a ide.&
Alternativa D: INCORRETA. o texto não aponta de que se afastava totalmente.
a ideia de exposição das mulheres a esse Messias, Alternativa E: INCORRETA. No trecho, "coraça
mas a família, reservada, acolhendo-o como única bem formado" seria o modo como o moço foi criadi'
esperança para o sofrimento.

676 Unqua Portuguesa


educado, e as virtudes que trazia consigo; não se re- A) são um universo ao qual os usuários resistem
fere aqui ao órgão do corpo e seu sistema. porque são afeitos à discrição nos relacionamentos.
(s) preservam identidades e opiniões, sendo, por-
05. Questão tanto, ponto de referência para a busca de informa-
ções qualificadas.
(ENGENHEIRO CIVIL- MPE/SP - VU NESP- 2016) c garantem julgamentos JUStos, pela comunida -
de, dos usuários que nelas expõem seus hábitos e
Leia o texto, para responder às questões de números. ideologtas.
o) disponibilizam abundantes informações, o que
Mcluhan já alertava que a aldeia global resul- exige que seus usuários filtrem o que de fat o interessa.
tante das mídias eletrônicas não implica necessaria- e condensam a infinidade de dados nelas circu-
mente harmonia, implica, sim, que cada participante lantes, caracterizando-se como um meio confiável
das novas mídias terá um envolvimento gtgantesco de exposição pessoal.
na vida dos demais membros, que terá a chance de
meter o bedelho onde bem quiser e fazer o uso que Grau de Dificuldade I
quiser das informações que conseguir. A aclamada
transparência da coisa pública carrega consigo o 'ris- Alternativa A: INCORRETA. De acordo com o tex-
co de fim da privacidade e a superexposição de nos- to, no primeiro parágrafo, não há discrição nos re-
sas pequenas ou grandes fraquezas morats ao Julga- lacionamentos: "Mcluhon já alertava que o alde1a
mento da comunidade de que escolhemos participar. global resultante das mid10s eletrônicas não impliCa
Não faz sentido falar de dia e noite das redes necessanamente harmonia, implica, sim, que cada
sociais, apenas em número de atualizações nas pági- participante das novas mídias terá um envolvimento
nas e na capacidade dos usuários de disttnguir essas gigantesco na vida das demais membros".
variações como relevantes no conjunto virtualmente Alternativa B: INCORRETA. Ainda no primeiro pa -
infinito das possibilidades das redes. Para achar o fio rágrafo do texto, temos o trecho a seguir que contra-
de Ariadne no Labirinto das redes sociais, os usuários diz a afirmação desta alternat1va: "A aclamada trans-
precisam ter a habilidade de identificar e estimar pa- parência da coisa pública carrega consigo o risco de
râmetros, aprender a extrair informações relevantes fim da pnvaCidode e o superexpos1ção de nossas pe-
de um conjunto finito de observações e reconhecer a quenos ou grandes fraquezas morais aa julgamento
organização geral da rede de que participam. da comunidade de que escolhemos participar':
O fluxo de informação que percorre as artérias Alternat iva C: INCORRETA. Segundo o texto, não
das redes sociais é um poderoso fármaco vteiante. há como garantir julgamentos justos, já que se corre
Um dos neologismos recentes vinculados à depen- o risco do fim da privacidade, sujeitando-se à supe-
dência cada vez mator dos jovens a esses dtspo- rexpostçao sob o olhar das pessoas com as quais se
sitivos é a "nomobofobia" (ou " pavor de ficar sem relaciona por meio das redes sociais.
conexão no telefone celular"), descrito como a an- Alternativa 0 : CORRETA. Pode-se confirmar pelo
siedade e o sentimento de pânico experimentados trecho do texto "Para achar o fio de Ariadne no la-
por um número crescente de pessoas quando acaba birinto das redes sociais, os usuários precisam ter
a bateria do dispositivo móvel ou quando ficam sem a hab1lidade de identificar e estimar parâmetros,
conexão com a Internet Essa informação, como toda aprender a extrair informações relevantes de um
nova droga, ao embotar a razão e abnr os poros da conJUntO frmto de observações e reconhecer o orga-
sensibilidade, pode tanto ser um remédio quanto nização geral da rede de que participam. •
um veneno para o espírito. Alternativa E: INCORRETA. Segundo o autor, "não
faz sentida falar de dia e noite das redes sociais, ope-
vinicius Romanini, Tudo azul no universo das redes. Revista nos em numero de atualizações nas páginas e na co-
USP, no 92. Adaptado) pacidade dos usuários de distinguir essas variações
como relevantes no conjunto virtualmente infinito
:>o ponto de vista do autor, as redes sociais: das possibilidades das redes", ou seja, há muitas in-

Julia Balbíno 6n
formações nas redes sociais e é preciso passar um de Informações acessíveis, segundo o primeiro pa-
verdadeiro filtro para que possa extrair o que real- rágrafo, sendo difícil regular o uso que cada um fará
mente for Importante, po1s nem tudo o que os usuá- delas.
rios colocam é verdade. Alternativa E: INCORRETA. -McLuhan já alertava
que o alde10 global resultante das mtdias eletrônicas
06. Questão I1_Õo implica necessariamente harmonia". Em relação
à segunda afirmação, o último parágrafo do texto traz
(ENGENHEIRO CIVIL - MPEISP• VUNESP- 2016) Entre os aspec- as informações que fluem nas rede.:;.J;ociais como vi-
tos negat1vos que se apontam para usuános das mí- dantes, podendo ser remédio ou veneno ao espírito
dias eletrõnicas estão: dependendo da dose a qual as pessoas se submetem

A) a possibilidade de exibtção da intimidade e a 07 Questão


ansiedade devida à falta de conexão em rede.
8 a superposição de vtrtudes a grandes fraquezas (ANALISTA JUDIOÃRIO - TJIMT - UFMT - 2016) Le1a o trecho
morais e a ênfase ao cultivo da individualidade. abaixo do artigo Presidente: líder ou gerente?, de
rê a possibilidade de imiscuir se na vida alheia e o Maílson da Nóbrega e responda a questão que segue:
consumo de remédios viciantes.
:I?- o conv1vio ilimitado com os demais usuarios da [ ...)
rede e o uso regulado de mformações. A meu juízo, o Brasil precisa de líderes políticos
E o envenenamento do espínto e a harmon1a en- transformadores, capazes de empreender reformas
tre os membros do grupo de usuários. e assim ampliar o potencial de crescimento e bem-
-estar. São pessoas aptas a mobilizar a sociedade e a
Grau de Dificuldade classe política para enfrentar e resolver problemas,
o que implica motivar, seduzir, agregar, organizar,
Alternativa A:. CORRETA. A possibilidade de exibi- orientar, focalizar. O líder virtuoso prectsa ter visão
ção da intimidade como aspecto negativo confirma- de futuro, habilidade para construir maiorias no
-se em "cada participante das novas mídias terá um Congresso e capacidade para identifi car e atacar os
envolvimento gigantesco na vida dos demais mem- problemas mais relevantes de sua época.
bros, que terá o chance de meter o bedelho onde bem Rever opiniões, reconhecer erros e considerar
quiser e fazer o uso que quiser das informações que novas realidades são igualmente atributos do lí-
conseguir. ".(1~§). O texto traz a nomobofobia, ou "pa- der sensato e verdadeiro. Fluência verbal, carisma
vor de frear sem conexão no telefone celular'' como "a e capacidade de se comunicar são características
ansiedade e o sentimento de pânico experimentados requeridas nas modernas democracias de massas,
por um número crescente de pessoas quando acaba po1s é assim que o líder transmite mensagens,
a bateria do dispositivo móvel ou quando {rcam sem ideias, estímulos.
conexão com o Internet" (3~§). Valorizar a experiência administrativa para o
Alternativa 8 : INCORRETA. Não há menção da su- exercício do cargo de presidente é menosprezar a
f perexposição das virtudes (mas sim de pequenas e boa política.
grandes fraquezas morais, 1~§) e também não abor-
da sobre o cultivo da individualidade. O fragmento anunCia várias caractensticas de um
Alternativa C: INCORRETA. O texto apenas com- líder político atual na ótica do autor. Em resumo,
para o uso das informações das redes sociais aos esse líder:
fármacos viciantes, que prectsam ser controlados
para não causar danos à saúde emocional (nomobo- A deve ter visão do futuro, agir sobre o passado e
fobia), de acordo com o tercetro e último parágrafo. enfrentar o presente.
Alternativa D: INCORRETA. Há um convívio ilimi- s precisa dedicar-se à construção de um país do
tado entre os membros das redes sociais no âmbito futuro.

678 Ungua Portuguesa

------------- - - - - - - - - - - -
c deve transmitir confiança ao povo para conquis- tamento a Lu do, concedendo-lhe o usufruto vitalício
tar a sociedade e a classe polít ica. do mesmo, e comprometendo-se a pagar os estudos
o precisa usar linguagem popular de modo a co- de Sabalu até este concluir a universidade.
municar-se com a massa. A mulher entrou. Sentou-se numa das cadeiras,
tensa, agarrada à bolsa como a uma boia de salva-
Grau de Dificuldade I ção. Sabalu foi buscar chá e biscoitos.
Não sei como a hei de chamar.
Alternativa A; CORRETA. "Agir sobre o passado" Pode chamar-me Ludovica, é o meu nome.
no texto, sena "atacar os problemas ma1s relevantes Um dia poderei chamá-la mãe?
de sua épocaH, revendo e reconstruindo o que hou- Ludo apertou as mãos de encontro ao ventre.
ve de errado até o momento presente. Tem-se, no Podia ver, através das janelas. os ramos mais al-
primeiro parágrafo, que Mo líder virtuoso precisa ter tos da mulemba. Nenhuma brisa os inquietava.
visão de futuro, habilidade para construir maiorias Sei que não tenho desculpa, murmurou: Era muito
no CongressoH nova, e estava assustada. Isso não justifica o que fiz.
Alternativa B: INCORRETA. Segundo o texto, é Maria da Piedade arrastou a cadeira para junto
preciso "habilidade para construir maiorias no dela. Pousou a mão direita no seu joelho:
Congresso" trabalhando os problemas da épocél em Não vim a Luanda para cobrar nada. Vim para a
que se vive, projetando um futuro diferente, mais conhecer. Quero levá-la de volta para a nossa terra.
promissor. Lu do segurou-lhe a mão:
Alternativa C; INCORRETA. Esse líder citado no Filha, esta é a minha terra. Já não me resta outra.
texto precisa conquistar a maioria do Congresso Apontou para a mulemba:
para conseguir atuar e transmitir confiança ao povo Tenho visto crescer aquela árvore. Ela viu -me
através de suas atitudes. envelhecer a m1m.
Alternativa D: INCORRETA. Não há menção no Conversamos muito.
texto. A senhora há de ter família em Aveiro.
Família?!
08 Questão Família, amigos, eu sei lá.
Ludo sorriu para Sabalu, que assistia a tudo,
(ENGENHEIRO CIVIL- PREF. NOVA VENtCIA/ES - FUNCAB - 2016) mUltO atento, enterrado num dos sofás:
Leia o texto a seguir para responder as questões que A minha família é esse menino, a mulemba lá
seguem. fora, o fantasma de um cão. Vejo cada vez p1or. Um
oftalmologista, amigo do meu vizinho, esteve aqui
O encontro em casa, a observar-me. Disse-me que nunca perde-
rei a v1sta por completo. Resta-me a visão periférica.
Maria da Piedade Lourenço era uma mulher Hei de sempre distinguir a luz, e a luz neste país
miúda e nervosa, com uma cabeleira pardacenta, é uma festa. Em todo o caso, não pretendo mais: A
malcuidada, erguida, como uma crista, no alto da luz, Sabalu a ler para mim, e a alegria de uma romã
cabeça. Ludo não conseguia distinguir-lhe os por- todos os dias.
menores do rosto. Todavia, deu pela crista.
Parece uma galinha, pensou, e logo se arrepen- AGUALUSA, José Eduardo.. Rio de Janeiro: Foz, 2012. Teoria
de por ter pensado aquilo. Andara nervosíssima nos Geral do Esquec•mento
dias que antecederam a chegada da filha. Quando
esta lhe surgiu à frente, porém, veio-lhe uma grande Sobre o texto leia as afirmativas a seguir.
calma. Mandou-a entrar. A sala estava agora pintada
e arranjada, soalho novo, portas novas, tudo isso ás I. A inevitabilidade do encontro com o passado se
custas do vizinho, Arnaldo Cruz, que também fizera dá quando Maria da Piedade Lourenço, filha de
questão de oferecer as mobílias. Comprara o apar- Ludo, a conhece pessoalmente.

Julia Balbmo 679


11. O primeiro momento é de estranhamento. De- 22/03/2016 04h34- Atualizado em 22/03/201617h42
pois, há a tentativa de fuga de Lu do para evitar o
reconhecimento dos fatos. Atentados terroristas deixaram dezenas de mo•-
111. Por fim, a aceitação de que, sem o reconheci- tos e feridos no Aeroporto Internacional de Zaven-
mento de lembranças, só há esquecimento. tem e na estação de metrô Maelbeek em Bruxelas.,
IV. Em sua memória, Ludo se recupera de seu lu- na Bélgica, na manhã desta terça-fe~ra (22). O n ,_
gar primeiro com uma facilidade indiscutível. mero de vitimas ainda não é oficial. A imprensa fa
Seu corpo para ela é uma realidade próxima ao em 34 mortos e mais de 200 feridos. As explosõ....
mundo e aos outros corpos. levaram o país a entrar em alerta máximo para ate -
tados terroristas.
Está correto apenas o que se afirma em:
Explosões
Duas explosões ocorreram no aeroporto e uma
no metrô. Pelo menos uma delas foi provocada por
um homem-bomba, segundo procuradoria local.

Metrô
A terceira explosão aungiu a movimentada es-
Grau de Dificuldade l i tação Maelbeek, que fica perto de um bairro onde
parte das representações da Umão Europeia está se-
Assertiva 1: CORRETA. O trecho "Não sei como a diada, segundo a CNN. Um diplomata esloveno ficou
hei de chamar.{... ) [...)Um dia poderei chamá-la mãe?" ferido nos ataques. A imprensa local afirma que e
demarca o inevitável encontro entre o presente e um estava se deslocando para o trabalho de metrô r~
passado, confirmando-se, inicialmente o não reconhe- momento das explosões, segundo a Reuters.
cimento imediato dos detalhes da fisionomia da filha.
Assertiva 11: CORRETA. Há o momento de estranha- Segurança
menta inicial conforme o trecho "Ludo não conse- As autoridades recomendam às pessoas evil
guta distinguir-lhe os pormenores do rosto. Todavia, deslocamentos. O sinal de celular está prejudica~
deu pela crista. Parece uma galinha, pensou, e Ioga Por 1sso, as autoridades orientam a enviar mensage
se arrepende par ter pensado aquila."(1~§). Logo ou fazer contatos por redes sociais. As ligações telefô
após Ludo tenta justificar seus atos "Sei que não te- nicas devem ser deixadas apenas para emergências.
nha desculpa, murmurou: Era muito nova, e estava Foram esvaziadas todas as estações de metrô e
assustada. Isso não justifico o que fiz."(7~) parágrafo. suspendido o deslocamento de trens em Bruxelas.
Assertiva 111: CORRETA. Na fala de Maria da Pieda- O aeroporto foi esvaziado e fechado para pousos
de "Não vim a Luanda para cobrar nada. Vim para a e decolagens, e o tráfego aereo está interrompido
conhecer. Quero levá-la de volta para a nossa terra." e desviado para outras regiões. A polícia bloqueou
(9~§), pode-se notar o esquecimento do passado por todas as vias de acesso ao complexo. O serviço de
parte da filha ônibus também foi interrompido.
Assertiva IV: INCORRETA. Não há menção especifi-
cando tais afirmações sobre Ludovica. Repercussão
Resposta: ç Em pronunciamento a nação, o rei Philippe da
BélgiCa disse que ele e a rainha Mathilde comparti-
lham a dor de todos aqueles que sofreram por causa
Texto para as seguintes questões. dos ataques "covardes e che1os de ódio" dessa terça.
"Diante da ameaça, continuaremos a responder jun-
FACEBOOK tos com firmeza, calma e dignidade~, disse.

ATAQUES TERRORISTAS NA BÉLGICA DEIXAM DEZENAS


DE MORTOS EFERIDOS

660 Ungua Portuguesa


Fonte: http://gl.globo.com/mundo/noticia/2016/03/aero- de mortos e feridos[ ...) em Bruxelas, na Bélgica", "A
porto-de-bruxeta-na-betgica-registra exptosoes.html Aces· imprensa fala em 34 mortos e mais de 200 feridos."
so em: 24/03/2016 (texto adaptado) ALTERNATIVA E. INCORRETA. Os ataques ocorreram na
capital, em Bruxelas. O número de vítimas está em
09 Questão desacordo com o apresentando no texto.

(ENGENHEIRO - UFSCAR - 2016) Com base no texto, o que 10. Questão


é possível afirmar sobre os ataques terronstas que
ocorreram na Bélgica? (ENGENHEIRO - UFSCAR - 201 6) De acordo com o texto,
qual a alternativa correta com relação às explosões
A Embora os ataques terroristas não tenham oco r- ocorridas e as medidas adotadas pelas autoridades
rido na cap1tal na Bélgtca, ainda assim esses atos fo- face aos atentados terronstas na Bélgica?
ram responsáveis pela morte de 234 pessoas.
a Os ataques terroristas ocorreram nas cidades 'Ã Ocorreram três explosões, sendo duas delas no
de Zaventem e Maelbeek e foram responsáveis pela metrõ e uma no aeroporto. Tal fato fez com que as
morte de 34 pessoas e mais de 200 feridos, número• autoridades suspendessem os serviços prestados
oficial publicado. pelos trens e também pelos ônibus, mantendo ape-
'é Os ataques terroristas não ocorreram somente nas os voos domésticos.
na capital e não foram responsáveis pela morte de a. Ocorreram três explosões, sendo duas delas no
somente 34 pessoas e mais de 200 feridos. aeroporto e uma no metrõ. Tal fato fez com que as
o Os ataques terroristas ocorreram na capital do autoridades suspendessem apenas os serviços pres-
país e por conta dos mesmos 34 pessoas morreram tados pelas empresas de telefonia, mantendo os
e mais de 200 ficaram feridas. ônibus e os voas.
~o: Os ataques terroristas ocorreram na capital e ê, Ocorreram três explosões, sendo as duas pri-
nas redondezas e fo ram responsáveis pela morte de meiras no aeroporto e a terceira no metrô Tal fato
mais de 200 pessoas, deixando ainda 34 feridas. fez com que as autoridades suspendessem os ser-
viços prestados pelos trens e pelos ônibus. No ae-
Grau de Dificuldade I roporto, os pousos e as decolagens também foram
interrompidos.
Alternativa A:. INCORRETA. Segundo o texto, "A b, Ocorreram três explosões, sendo uma delas no
imprensa fala em 34 mortos e mais de 200 feridos" metrô e as outras duas no aeroporto. Tal fato fez
(1!!§). Zaventem é um pequeno municípiO de Bruxe- com que as autoridades suspendessem os serviços
las, a capital. Sendo assim, houve ataque terrorista prestados pelos trens e também as decolagens dos
na capital da Bélgica. voos, mantendo apenas os serviços de ônibus.
Alternativa 8: INCORRETA. Os ataques ocorreram ê Ocorreram três explosões, sendo a primeira de-
em Zaventem e no metrô Maelbeek, em BRUXELAS las no metrô e as outras duas no aeroporto. Tal fato
(capital da Bélgica), segundo o primeiro parágrafo fez com que as autoridades suspendessem tanto
1
do texto; e "o número de vítimas ainda NÃQ é ofi- os pousos quanto as decolagens no aeroporto, In-
cial. A imprensa f ala em 34 mortos e mais de 200 fe- terrompendo também os serviços prestados pelos
ridos"(1!!§). A imprensa apenas estima o número de trens e empresas de telefonia.
vítimas.
Alternativa C: INCORRETA. No texto, não há como
confirmar se há mais mortos do que o numero estt-
Grau deDificuldade I
mado pela imprensa. A palavra SOMENTE, na alter- Alternativa A:. INCORRETA. De acordo com o texto,
é que sugere esta ideia.
nativa, "Duas explosões ocorreram no aeroporto e uma no
Alternativa 0: CORRETA. Pode-se co nfirmar petas metrô", ao contrário do que a alternativa nos apre-
seguintes passagens contidas no pri meiro parágra- senta. Como medida de segurança, "o aeroporto foi
fo do texto: "Atentados terroristas deixaram dezenas esvaziado e fechado para pousos e decolagens, e o

Julia Balbmo 681


tráfego aéreo está interrompido", ou seja, nenhum Alternativa A; INCORRETA. A comunicação ocorreu
tipo de voo permitido na região. de maneira não-verbal, em que as ações falavam po
Alternativa 8: INCORRETA. "As ligações telefôni- s1, de acordo com o texto, tudo discorria harmonio-
cos devem ser deixados apenas para emergências", samente entre os personagens. O discurso direto to
segundo const a no quarto item do texto, que traz um recurso a mais para o autor enfatizar a mensa-
informações sobre segurança. Pede-se que sejam gem do texto.
evitados deslocamentos, para isso "Foram esva- Alternativa 8: CORRETA. A linguagem não-verba
ziadas todas as estações de metrô e suspendido o expressa por ações transmite mensagens que exem·
deslocamento de trens em Bruxelas. O aeroporto foi pliflcam a fala, ilustrando o que se pretende dizer,
esvaziado e fechado para pousos e decolagens, e convencendo, ensmando, expondo ideias.
o tráfego aéreo está interrompido e desviado para Alternativa C: INCORRETA. Fábula e um gênero h-
outras regiões. A polícia bloqueou todas as vias de teráno narratiVO (em prosa), em que há an1mais Ou
acesso ao complexo. O serviço de ônibus também foi objetos personificados protagonizando a h1stóna
interrompido." com moral explícita no final do texto.
Alternativa C: CORRETA. Tais mformações podem Alternativa D: INCORRETA. A alternativa B está
ser encontradas no quarto item do texto, q~e t rata correta.
sobre a SEGURANÇA.
Alternativa D: INCORRETA. O equívoco está na ORTOGRAFIA
quantidade de explosões e seus respectivos lugares,
como também ao dizer que os serviços de ônibus 12 Questão
foram mantidos.
Alternativa E: INCORRETA. Quanto à telefonia, o (ANALISTA DE PROCESSOS TECNOLÓGICOS - BAHIAGÁS - lESES -
sinal do celular foi preJudicado, mas o serviço não 2016) Assmale a alternativa em que todas as palavras
fo1 interrompido, o que houve foi uma orientação estão incorretas:
para que se utilizasse o serviço de telefonia apenas
para emergências, conforme consta no item sobre 'A Beleza; sutileza; pobreza; destreza; natureza.
SEGURANÇA. s Dizêssemos; troucéssemos; portãozinhos; quizé·
reis; puzesse.
TIPOS DE DISCURSO c 1nterd1sciplinaridade; transitoriedade; notorie·
dade; titularidade; liminaridade.
11. Questão o Assessorássemos; indenidade; dissesses; entre
ti e nós; fizesse.
(ENGENHARIA CIVIL- ELETROBRÁS - EXATUS /RO - 2016) Analise E, Luminescência; transparência; ascendência; ma·

as afirmativas referentes ao texto e, em seguida as- ledicencia; flatulência.


sinale a alternativa correta.
Grau de Dificuldade
IA o discurso direto, que se apresenta na parte fi-
nal do texto, indica que a comunicação entre o anfi· Resolução: O verbo dizer, na primeira pessoa do
trião e o líder não ocorreu de forma amistosa. plural, no pretérito do subjuntivo, é disséssemos;
s Considerando-se a atitude do visitante e a rea· também no pretérito do subjuntivo, o verbo trazer e
ção do anfitrião, depreende-se que ações também conJugado trouxéssemos, com x; o plural de portão é
são usadas para convencer. portões, sendo assim, o plural diminutivo seria por-
c O texto é predommantemente descritivo por se tõezmhos; o verbo querer, segunda pessoa do plural
tratar de uma fábula. do futuro do subjuntivo é quiséreis.
o Todas as afirmativas estão incorretas. Resposta: s

Grau de Dificuldade

682 língua Portuguesa


13 Questão SHAlNTKA El\NGU\ST\C~
ANALISE DE SENTIDO
(ENGENHEIRO- UFSCAR-2016)Qual das sentenças a seguir
está completamente correta com relação à pontua- 14. Questão
ção, acentuação e ortografia?
(ENGENHEIRO- PREFEITURA DEITABUNA - FUNCAB - 2016) "Ci-
Ã. Entregue à Carlos o papel carimbado da licensa rino, pois, foi aos poucos, e com o tempo, criando
maternidade, de sua esposa. tal ou qual prática de receitar". A respeito do trec ho
'8 À espera do nascimento de seu primeiro filho, acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e
mulher brasileira luta por seus direitos para ter ga- semântico, analise as afirmativas a seguir.
rantida sua licença-maternidade.
© À licensa-maternidade é um direito, de qualquer I. As expressões AOS POUCOS e COM O TEMPO indi-
mulher grávida. cam gradação temporal.
P' Dê à ela os papéis de sua, licensa maternidade. 11. A forma nominal CRIANDO funciona como subs-
(S, À mulher brasileira, quer continuar batalhando tantivo no contexto.
por sua licença-maternidade no ano de dois mil e 111. POIS atribu1 ideia de explicação ao segmento a
dezeseis. ' que pertence.

Grau de Dificuldade li Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativa A: INCORRETA. Há equívoco no uso A I e 111.


do acento indicativo de crase antes do substantivo B I e 11.
masculino carlos. Crase só ocorre antes de palavras c 11 e 111.
femininas. Quanto à ortografia, escreve-se LICENÇA O) 11.
e há o uso do hífen por se tratar de um substantivo te 111.
composto: licença-maternidade. A vírgula não pode
separar o nome de seu complemento (~de sua es-
posa" completa o sentido de ~licença-maternidade")
Grau de D1ficuldade I
Alternativa 8: CORRETA. A crase ocorre quando a DICA DO AUTOR: Os verbos no INFINITIVO (exem-
palavra exige preposição A. Neste caso, À ESPERA DE plos: falar, vender, partir) podem atuar como SUBS-
é uma locução prepositiva, cujo acento indicativo de TANTIVOS, no PARTICÍPIO (exemplos: falado, vendido,
crase no A é obrigatório. A vírgula serve para desta- partido) podem atuar como ADJETIVOS e no GERÚN-
car a informação, enfatizando a espera do primeiro DIO (falando, vendendo, partindo) como advérbios.
filho. Assertiva 1: CORRETA. As expressões "aos poucos" e
Alternativa C: INCORRETA. O erro estã na palavra ~com o tempo" indicam a passagem gradativa do tem-
licença escrita S e na separação do po, como "dia a dia", "pouco a pouco", entre outras.
Alternativa D: INCORRETA. Não se usa crase antes Assertiva 11: INCORRETA. A forma nominal CRIA~ -
de pronome pessoal. Há equívoco no uso da vírgula, DO, verbo CRIAR no gerúndio, indica o estado de
separando o pronome possessivo do substantiVO ao uma ação prolongada, podendo assumir, morfologi-
qual se refere e também há erro na escrita da pala- camente, a função de advérbio.
vra licença-mat ernidade. Assertiva 111: CORRETA. POIS é uma conjunção de
Alternativa E: INCORRETA. Não se usa vírgula en- valor explicativo se usado antes do verbo conforme
tre sujeito e predicado. Há erro ortográfico na pala- o trecho do texto.
vra dezesseis. Resposta: ,Ã

Juba BaJbino 683


15. Questão 16. Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ITABUNAIBA - FUNCAB - 2016) Do (ENGENHEIRO CIVIL - IF/RJ - 2015) Xenofobia significa "aver-
ponto de vista da norma culta, a única substituição são pelo estrangeiro"; a palavra aba1xo cuja explica-
que poderia ser feita, sem alteração de valor semân- ção etimológica está correta é:
tico e linguístico, seria·
A fotofobía I aversão por fotografias.
A "Vim para a conhecer." =Vim para conhecê-la. 8 acrofobia I aversão por locais altos.
.8 "Ludo não conseguia distinguir-lhe os pormeno- ,~ aerofobia I aversão por viagens aéreas.
res do rosto." = Lu do lhe não conseguia distinguir os ~ homofobia I aversão ao gênero humano.
pormenores do rost o. E tanatofobia I aversão por doenças.
'é "Comprara o apartamento a Ludo, conceden-
do-lhe o usufruto vitalício do mesmo" = Comprara
o apartamento a Ludo, lhe concedendo o usufruto
Grau de Dificuldade li
vitalício do mesmo. Alternativa A:. INCORRETA. Fotofobia significa
º' "Sentou-se numa das cadeiras, tensa, agarrada aversão à luz.
à bolsa como a uma boia de salvação." = Se 'ISentou Alternativa 8: CORRETA. Acrofobia significa aver-
numa das cadeiras, tensa, agarrada à bolsa como a são à altura, loca1s altos.
uma boia de salvação. Alternativa C: INCORRETA. Aerofobia significa
E "Já não me resta outra." =Já não resta-me outra. aversao às correntes de ar, ao ar livre.
Alternativa D: INCORRETA. Homofobia s1gnifica
Grau de Dificuldade aversão a homossexual.
Alternativa E: INCORRETA. Tanatofobia significa
Alternativa A:. CORRETA. E preferível ênclise quan- aversão à morte.
do a palavra anterior não é negativa, nem pronome
relativo, podendo facilmente o pronome oblíquo 17. Questão
A passar para depois do verbo, tornando-se LA. e
o verbo conhecer sofrendo algumas modificações (ENGENHEIRO - PREFEITURA DE ITABUNA - FUNCAB - 2016) De
como a perda do R (de seu infinitivo) e o ganho do ponto de vista da norma culta, a única substituiçãc
acento circunflexo por tornar-se palavra oxítona tô- que poderia ser feita, sem alteração de valor semân-
nica (conhecÊ-LA) tico e linguístico, seria:
Alternativa 8: INCORRETA. o pronome oblíquo
precisa estar antes ou depois do verbo ou locução A "onde entre drogas e receituários lhe foram vol-
verbal ao qual se refere. Neste caso, o LHE está an- tando os hábitos da casa paterna." = em que entre
tes do advérbio de negação NÃO, incoerência com drogas e receituários lhe foram voltando os hábitos
gramática normativa. da casa paterna.
Alternativa C: INCORRETA. Neste caso o erro está 8. "entrou a percorrer." = entrou-lhe a percorrer.
no uso do pronome oblíquo LHE inciando a segunda c "Conhecia Cirino o seu exemplar de cor e sai•H-
oração do período. do" = Conhecia-lhe Cirino de cor e salteado.
ALTERNATIVA D: INCORRETA. Ocorre o mesmo que na (D• "Afastava-se em todo caso· = Se afastava
alternativa C, mas agora com o pronome oblíquo SE. todo caso.
Alte rnativa Alternativa E: INCORRETA. A palavra E "mas rodeados de regalias completament
NÃO, por ser advérbio de negação, atrai o pro nome cepcionais" = portanto, rodeados de regalias
oblíquo para antes do verbo, estabelecendo a pró- pletamente excepcionais.
clise. Sendo assim, o pronome oblíquo ME não deve
mudar de posição. Grau de Dificuldade l i

684 Ungua Portuguesa


Alternativa A:. CORRETA. Onde e em que são pala- Grau de Dificuldade
vras sinônimas quando se referem a lugares.
Alternativa 8: INCORRETA. Entrou é um verbo in- Alternativa A:. CORRETA. O verbo TER, na oração,
transitivo, não pedindo complemento. O pronome apresenta sentido de aproveitar, desfrutar, por ISSO
lhe, na oração "entrou-lhe a percorrer· exerce fun- a substitUição é adequada.
ção de objeto indireto do verbo entrou, tornando Alternativa 8: INCORRETA. Neste caso, o verbo
incorreta a estrutura. TER apresenta o sentido de POSSUIR (quanta paciên-
Alternativa C: INCORRETA. Conhecia é um verbo cia você possui, por exemplo).
transitivo direto que pede objeto direto por não ter Alternativa C: INCORRETA. O verbo TER, no perío-
preposição em sua regência (quem conhece, conhe- do em questão, apresenta o sentido do verbo POS-
ce alguém, conhece quem?). Sendo assim, teríamos SUIR, DETER.
conhecia-o Cirino de cor e salteado", pois o pronome Alternativa 0 : INCORRETA. Nesta ocorrência, o
pessoal oblíquo que se refere a ele (o seu exemplar) sentido do verbo TER é o de dar a existência, dar
-objeto direto) é o O e não o pronome lhe (a ele). nascimento.
Alternativa 0 : INCORRETA. O pronome pessoal Alternativa E: INCORRETA. o sentido do verbo
oblíquo não deve iniciar uma oração. Neste c"so, TER, no período em questão é o de adquirir.
pede-se ênclise.
Alternativa E: INCORRETA. As conJunções mas e 19. Questão
portanto não possuem a mesma ideia não poden-
do, dessa forma, uma ser substituída pela outra. São (ENGENHEIROI- PREFEITURA TOLEDO/PR- FAFIPA - 2016) Assi-
respectivamente adversativa e conclusiva. nale a alternativa que apresenta uma palavra que
pode substituir "antagonismo" na oração "O medo
SEMANTICA de aprender é desencadeado pelo antagonismo que
SINONIMIA existe entre as exigências de aprendizagem e os
meios que certas crianças empregam para manter
18 Questão seu equilíbrio psíquico":

(ENGENHEIRO CIVIL - IBGE- FGV - 201 6) Em todas as frases A Desdém.


abaixo o verbo ter foi empregado no lugar de ou- .s Igualdade.
tros com significado mais específico. A frase em que c Incompatibilidade..
a substituição por esses verbos mais específicos foi o Semelhança.
fe1ta de forma adequada é: E Fracasso.

A "Nunca é tarde para ter uma infância feliz" (Tom Grau de Dificuldade
Robbins) I desfrutar de;
s "Você pode aprender muito com crianças. Quan- Alternativa A:. INCORRETA. A palavra DESDEM sig-
ta paciência você tem, por exemplo". (Franklin P. )o- nifica negligência, desalinho, desprezo, sendo incoe-
nes) I você oferece; rente com as ideias do trecho em questão.
·o maior recurso natural que qualquer país pode Alternativa 8: INCORRETA. A palavra IGUALDADE quer
ter são suas crianças·. (Danny Kaye) I usar; dizer relação de iguais, correspondência perfeita das
"Acreditar que basta ter filhos para ser pa1 é tão partes de um todo, o que mudaria o sentido da frase.
absurdo quanto acreditar que basta ter instrumentos Alternativa C: CORRETA. Sendo o significado da
para ser um músico". (Mansour Challita) I originar; palavra referente a duas coisas essencialmente d i-
E "A família é como a varíola: a gente tem quando ferentes que não podem estar juntas, ideias con-
criança e fica marcado para o resto da vida". (Sartre) trárias, antipatia, esta encontra-se de acordo com o
sofre. sentido do texto.

Juha Balbmo 685


Alternativa D: INCORRETA. SEMELHANÇA sugere A 1miscu1r-se I avaliar I enfraquecer
analogia de coisas e/ou ideias, compatibilidade, di- s interferir I propor I embrutecer
vergindo do sentido o qual pretende o texto, que é IC) intrometer-se I prezar I esclarecer
mostrar o choque, o conflito entre "as exigências de o contrapor-se I consolidar I iluminar
aprendizagem e os meios que meios que certas crian-
ças empregam para manter seu equilíbrio psíquico*.
Alternativa E: INCORRETA. Não se trata no texto
Grau de Dificuldade I
do mau resultado entre as situações descritas, mas Alternativa k. INCORRETA. o verbo procufM Sig-
sim da incompatibilidade entre elas. nifica buscar, tentar, conseguir; gostar d~t achar pre·
cioso, agradável, julgar bom; ilustrar , tornar com-
20. Questão preensível, exemplificar.
Alternativa 8: CORRETA. Imiscuir-se significa to-
(ENGENHEIRO- PREFEITURA DE ITABUNA - FUNCAB - 2016) O ter- mar parte de, intrometer-se, dar opinião sobre algo
mo destacado em "Por toda a parte entra, COM EFEI- que não lhe diz respeito, vulgarmente "met er o be-
TO, o doutor", no contexto, pode ser substituído, sem delho". Avaliar quer dizer estimar, ter a ide ia de, de-
preju1zo do sentido original por: terminar qualidade.
Alternativa C; INCORRETA. lnterfenr pode, no
(A; portanto. contexto, s1gnificar tomar parte de alguma Situação
s decerto. expressando opinião; PIQ.POI significa apresentar
(c impreterivelmente. sugerir; embrutecer é tornar bruto, rude.
o, subitamente. Alternativa D: INCORRETA. Intrometer-se está de
E inexoravelmente. acordo com o sentido de "meter o bedelho", tomar
parte de; prezar significa ter grande apreço (estimar
Grau de Dificuldade I com a ideia de ter consideração) ou defender, res-
peitar; esclarecer é o mesmo que tornar claro, com-
Alternativa A; INCORRETA. PORTANTO é uma con- preensível.
junção coordenativa conclusiva. Seu uso no período Alternativa E: INCORRETA. Contrapor-se quer di-
em questão mudaria o sentido original do texto. zer confrontar, colocar-se contra; consolidar signifi-
Alternativa 8: CORRETA. DECERTO é um advérbio ca tornar firme, fortalecer; iluminar significa tornar
de afirmação (certamente, sem dúvida), possuindo o claro, esclarecido, ou espalhar luz, encher-se de luz.
mesmo sent1do da locução COM EFEITO (com certeza).
Alternativa C: INCORRETA. IMPRETERIVELMENTE é
um adjetivo, que significa sem atraso, pontualmen- A fuga dos rinocerontes
te, obrigatoriamente.
Alternativa D: INCORRETA. SUBITAMENTE (DE SÚ- Espécie ameaçada de extinção escapa dos caça-
BITO) é um advérbio de modo. dores da maneira mais radical possível- pelo céu.
Alternativa E: INCORRETA. INEXORAVELMENTE
possui o mesmo sentido de IMPRETERIVELMENTE Os rinocerontes-negros estão entre os bichos
(infalivelmente, inevitavelmente, obrigatoriamente). mais visados da África, pois sua espécie é uma das
pretendas pelo turismo de caça. Para tentar salvar
21. Questão alguns dos 4.500 espécimes que ainda restam na
natureza, duas ONG ambientais apelaram para uma
(ENGENHEIRO CIVIL - MPE/SP- VUNESP - 2016) As expressões solução extrema: transportar os rinocerontes de
destacadas nos trechos- meter o bedelho I estimar helicóptero. A ação utilizou helicópteros militares
parâmetros I embotar a razão- têm sanônimos a de- para remover 19 espécimes- com 1,4 toneladas cada
quados respectivamente em: um - de seu habitat original, na província de Cabo
Oriental, no sudeste da África do Sul, e transferi-los
A procurar I gostar de I ilustrar para a província de Lampopo, no norte do país, a

686 Ungua Portuguesa


1.500 quilômetros de distância, onde viverão longe à Consequência e recíproco.
dos caçadores. Como o trajeto tem áreas inacessí- a Invólucro e resiliente.
veis de carro, os rinocerontes tiveram de voar por _c Lógica e servil.
24 quilômetros. Sedados e de olhos vendados (para o Ostentação e dependente.

••
evitar sustos caso acordassem), os rinocerontes fo-
ram içados pelos tornozelos e voaram entre 10 e 20 Grau de Dificuldade
minutos. Parece meio brutal? Os responsáveis pela
operação dizem que, além de mais eficiente para Alternativa A: INCORRETA. A palavra çgnseguên-
levar os paquidermes a locais de difícil acesso, o cia é o efeito que obtém a partir de determinada
procedimento é mais gentil. causa, acontecimento. Reciproco significa algo que
se faz ao outro de maneira mútua.
(BADÕ, F. A fuga dos rinocerontes. Superínteressante, n!! 229, Alternativa 8: INCORRETA. Invólucro é o que en-
2011.) volve, cobertura, revestimento; resiliente é qualida-
de de quem tem resiliênc1a, ou seja, a capacidade de
22 Questão voltar a forma onginal após sofrer mudanças.
Alternativa C: CORRETA. Corolário é um encadea-
(ANALISTAJUDICIARIO- TJ/MT - UFMT - 2016) A palavra radicar mento de deduções e acréscimo de conhecimento,
pode ser empregada com vánas acepções, por 1sso chegando a uma determinada hipótese ou exatidão,
denomina-se polissêmica. Assinale o sentido dicio- ou seja, lógica. Caudatária quer dizer adepto, servil,
narizado que é mais adequado no contexto acima partidário.
Alternativa 0 : INCORRETA. Ostentação significa
,A Que existe intrinsecamente num individuo ou exibição, alarde; e, dependente é o que tem depen-
coisa. dência, ou seja, necessidade de proteção.
a Brusco; violento; difícil.
'C Que exige destreza, perícia ou coragem. SEMANTICA
o Que não é tradicional, comum ou usual. HIPERONIMIA EHIPONIMIA

Grau de Dificuldade I 24. Questão

Alternativa A:. INCORRETA. Este sentido de "raiz" (ANALISTA JUDICIARIO- TJ/MT - UFMT - 2016) Na construção
não traz coerênc ia ao texto. da coesão textual, a relação entre hiperõnimos e
Alternativa 8: INCORRETA. De acordo com o texto: hipõnimos é fundamental, pois contribuem para a
"Os responsáveis pela operação dizem que, além de retomada de sentido no texto. Marque com 1 as pa-
mais eficiente para levar os paquidermes a locais de lavras que no texto funcionam como hiperõnimos e
difícil acesso, o procedimento é mais gentil." com 2 as que funcionam como hipõnimos.
Alternativa C: INCORRETA. Este significado não
apresenta coerência com a ideia do texto. I. ) Espécie
Alternativa 0: CORRETA. A partir do título já pode- 11. ) Espéc1mes
mos subentender o significado da palavra RADICAL: 111. ) Rinocerontes-negros
"Espécie ameaçada de extinção escapa dos caçado- IV. ) Bichos
res da maneira mais radical possível - pelo céu" ou
seja, da maneira menos usual possível. Assinale a sequência correta.

23 Questão A 2, 2, 1, 1
8 1, 2, 1, 2
(ENGENHEIRO CIVIl - IF/SC - lESES - 2013 · ADAPTADO) As pala- c 1, 1, 2, 1
vras "corolário" e "caudatária" significam correta e I? 2, 1, 1, 2
respectivamente:

Julia Balbino 687


Grau de Dificuldade I I documento que representa uma ordem de paga-
menta à v1sta sobre casa onde se tem valores; xeque,
Associação 1: (1) Espécie é um hiperônimo, ou seja, líder muçulmano. A palavra descrição/discrição são
palavra de sentido mais genérico, mais abrangente. parônimas, ou seja, parecidas; manga (fruta) e man-
Associação 11: (1) Espécimes é um hiperôn1mo, ou ga (parte da roupa) são palavras homógrafas.
seja, palavra de sentido mais genérico, mais abran- Alternativa D: INCORRETA. Serrar e cerrar são ho-
gente. mônimas homófonas (A primeira, cortar com serra;
Associação 111: (2) Rinocerontes-negros são hipô- a segunda, unir duas ou mais partes, fechar). Rati-
nimos porque determinam uma classe específica de ficar (confirmar, validar) e retificar (corrigir, alinhar,
bichos. respectivamente), bem como emergir (trazer à tona,
Associação IV: (1) Bichos é um hiperônimo, ou seja, aparecer), imergir (afunda-se, estar imerso, desapa-
palavra de sentido mais genérico, mais abrangente. recer) são palavras parônimas.
A palavra bichos é um hiperônimo de rinocerontes-
-negros MORFOLOGIA - CLASSE DE PALAVRAS
Resposta: 'c VERBOS

SEMANTICA (ENGENHEIRO - PREFEITURA DE ITABUNA - FUNCAB - 2016) Ob-


PALAYRAS HOMONlMAS EHOMÓFONAS serve os verbos destacados nos fragmentos a seguir.

25. Questão 1. "entretanto no íntimo do seu caráter se HAVIAM


insensivelmente enraizado certos hábitos de or-
(ANALISTAJUDICIARIO - TJ/MT- UFMT- 2016) Na língua portu- gulho"
guesa, há muitas palavras parecidas, seja no modo 2. "Em localidade pequena, de simples boticário a
de falar ou no de escrever. A palavra sessão, por médico não HÁ mais que um passo."
exemplo, assemelha-se às palavras cessão e seção,
mas cada uma apresenta sentido diferente. Esse Com base nas regras de concordância da norma pa-
caso, mesmo som, grafias diferentes, denomina-se drão, sobre os verbos destacados, é possível afirmar,
homônimo homófono. Assmale a alternativa em que corretamente, que:
todas as palavras se encontram nesse caso.
" no fragmento 2, o verbo concorda com o sujeito
'"' taxa, cesta, assento ao qual se refere.
8 conserto, pleito, ótico 8 mesmo que o fragmento 2 fosse flexionado no
(c) cheque, descrição, manga plural, o verbo permaneceria no singular.
(o) serrar, ratificar, emergir c a concordância, no fragmento 1, foi realizada à
vista do ob1eto direto.
Grau de Dificuldade o em ambos fragmentos, os verbos destacados, por
serem auxiliares, deveriam permanecer no singular.
Alternativa A:. CORRETA. Taxa: tarifa, valor, preço, E em ambos fragmentos, os verbos destacados, por
custo/tacha: mancha, nódoa, defeito moral; assento: serem impessoais, deveriam permanecer no smgular.
lugar em que se pode sentar, parte da cadeira/acen-
to: sinal gráfico, diacrítco, marcando a sílaba tônica,
tom de voz.
Grau de Dificuldade I
Alternativa 8: INCORRETA. Apenas a palavra con- DICA DO AUTOR: O verbo HAVER com sentido de
serto é homônima homófona: conserto significa ato ocorrer e existir é impessoal, ou seja, não concorda
de consertar, arrumar; concerto: pacto, reunião, com o sujeito ao qual se refere, bem como indican-
peça musical (orquestra). do tempo passado, distância, permanecendo na ter-
Alternativa C: INCORRETA. Apenas a palavra che- ceira do singular (há, havia, houve). Ele é flexionado
que é um homônimo homófono: cheque quer dizer quando é verbo auxiliar, concordando com o sujeito

688 Ungua Portuguesa


ao qual se refere (Nós HAVÍAMOS chegado = havía- Alternativa D: INCORRETA. O Verbo HAVER é im-
mos é verbo auxiliar, concorda com o sujeito NÓS; pessoal, não apresenta sujeito, conjugado na 3! pes-
chegado é o verbo principal- chegar- no particípio). soa do stngular do pretérito perfeito.
Alternativa A; INCORRETA. No fragmento 2, o ver-
bo HAVER é impessoal, possuindo sentido de existir. 21 Questão
Alternativa 8: CORRETA. Como o verbo HAVER, no
fragmento 2, é impessoal, ele não se flexiona mesmo (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. NOVA VENtciA/tS - FUNCAB - 2016)
que o texto seja reescnto no plural. Sobre os elementos destacados do fragmento "An-
Alternativa C: INCORRETA. A concordância foi rea- dara nervosíssima nos dias que antecederam a che-
lizada à vista do sujeito "certos hábitos de orgulho". gada da filha.·, leia as afirmativas.
Alternativa D: INCORRETA; O verbo HAVER não é
verbo auxiliar nestes casos, pois não acompanha um I. A palavra CHEGADA foi formada por derivação
verbo principal para que seja flexionado. parassintética.
Alternativa E: INCORRETA. No fragmento 1 o verbo 11. ANDARA é um verbo no pretérito mais-que-per-
HAVER possui o sentido de TER, concordando com feito.
o sujeito ao qual se refere. Já no fragmento 2, com 111. NOS DIAS é uma locução adverbial.
sentido de existir, o verbo HAVER não deve ser fl~xio­
nado, permanecendo na terceira pessoa do singular. Está correto apenas o que se afirma em:

26 Questão à I.
a 1 e 111.
(ENGENHARIA CIVIL - ELETROBRAS - EXATUS!RO - 201 6) Assina- c" 1 e 11.
le a alternativa em que o verbo está flexionado no o 11.
mesmo tempo e modo que o grifado em "onde ardia E 11 e 111.
um fogo" (2~ paragrafo):
Grau de Dificuldade
" mas não disse nada (3!! parágrafo).
e que se formara (3!! parágrafo). Assertiva 1: INCORRETA. CHEGADA é o verbo CHEGAR
c prestava atenção a tudo (3!! parágrafo). no particípio, formado por derivação sufixal (-ada).
o, houve um brilho (3!! parágrafo). Assertiva 11: CORRETA. ANDARA, é o verbo andar na
3! pessoa do singular do pretérito mais-que-perfei-
Grau de Dificuldade to, de desinência -ra.
Assertiva 111: CORRETA. NOS DIAS é locução ad-
Alternativa A; INCORRETA. O verbo DIZER está verbial de tempo, (NOS, contração de EM+O, mais o
conjugado na 3! pessoa do singular, no pretérito substantivo DIAS.
perfeito do indicativo. Resposta: e
Alternativa 8: INCORRETA. O verbo FORMAR está
conjugado em sua forma pronominal (acompanhado 28. Questão
pelo pronome SE) no pretérito-mais-que perfeito do
indicativo. (ANALISTA DE PROCESSOS TECNOLÓGICOS - BAHIAGAS - lESES -
Alternativa C: CORRETA. O verbo PRESTAR, com 2016)Assinale a opção em que o verbo ver está corre-
sua desinência -va por pertencer aos verbos da pri - tamente conJugado no futuro do subjuntivo:
meira conjugação, está conjugado na 3! pessoa do
singular, no pretérito imperfeito do indicativo, assim " Quando eu vier, quando tu vieres, quando ele
como o verbo ARDER (da segunda conjugação - por vier; quando nós viermos, quando vós vierdes, quan-
isso sua desinência em -ia), no pretérito imperfeito do eles vierem.
do indicativo.

Juha Balbmo 689


•BJ Se eu visse, se tu visses, se ele visse; se nós vís- c 1e 111.
semos, se vós vísseis, se eles vissem. ~ I e 11.
(c) Quand o eu vir, q uando tu vires, quando ele vir; E 11 e 111.

quando nós virmos, quando vós virdes, quando eles


virem.
o~ Quando eu ver, quando tu veres, quando ele ver;
Grau de Dtficufdade li
quando nós vermos, quando vós verdes, quando Assertiva 1: CORRETA. o pretérito-mais-que-per-
eles verem. feito pode ser composto pelo uso de um verbo auxi-
c_, Se eu viesse, se tu viesses, se ele viesse; se nós liar (ter, haver) mais o verbo principal no particípio,
viéssemos, se vós viésse•s. se eles viessem. indicando ação ocorrida antes de outra ação passa-
da, ou uma ação passada que ocorreu sem tempo
Grau de Dtficufdade determinado.
Assertiva 11: INCORRETA. O referente é Ma tudo·.
Alternativa A:. INCORRETA. O tempo e o modo ver- Assertiva 11: INCORRETA. Neste caso, a partícula
bais estão corretos, mas o verbo conjugado na alter- SE é pronome oblíquo reflexivo (comprometendo a
nativa é o verbo vir e não ver. SI mesmo).
Alternativa 8: INCORRETA. Neste caso, tem'os o Resposta: ~y
verbo ver conjugado no pretérito do subjuntivo.
Alternativa C: CORRETA. O verbo vir está corre- 30. Questão
tamente conj ugado no futuro do subjuntivo com as
desinências -ir, -ires, -ir, -irmos, - irdes, -irem. (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. NOVA VENtCIA/ES- FUNCAB - 201~
Alternativa D: INCORRETA. A desinência do verbo Sobre as formas verbais destacadas em "(1) HEI de
ver, no futuro do subjuntivo, é -ir. sempre distinguir a luz, e a luz neste pais (2) É um~
Alternativa E: INCORRETA. Temos, aqui, o verbo vir festa.", é correto afirmar que a(s):
no pretérito do subjuntivo.
•A) duas formas indicam situação provável
29. Questão a) forma 1 está no futuro do pretérito e a forma 2.
no presente do indicativo.
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. NOVA VENtciA!ES - FUNCAB - 2016) c forma 2 estabelece expectativa futura.
"Comprara o apartamento a Lu do, concedendo-lhe o, duas formas estão na terceira pessoa do singular
o usufruto vitalício do mesmo, e comprometendo- E duas formas estão no presente do indicativo.
-se a pagar os estudos de sabalu até este concluir
a universidade."
A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos
Grou de Dtficuldade I
gramatical, sintático e semântico, analise as afirma- Alternativa A:. INCORRETA. Apenas a primeira in-
tivas a seguir. dica situação provável. A segunda, uso do verbo nc
presente do indicativo, indica certeza do fato.
I. A primeira oração poderia ser iniciada pela for- Alternativa B: INCORRETA. A forma 1 está no pre-
ma composta HAVIA COMPRADO, sem perda de sente do indicativo.
sentido. Alternativa C: INCORRETA. A forma 2 determina c
11. Não há referente, no texto, que justifique o uso tempo presente.
do pronome LHE. Alternativa D: INCORRETA. A forma 1 está na pr-
111. SE, dentro da oração a que pertence, é índice de meira pessoa do singular e a forma 2 na terceira pes-
indeterminação do suJeito. Está(ão) correta(s) soa do singular.
apenas a(s) afirmativa(s): Alternativa E: CORRETA. Tanto HEI quanto É er--
contram-se no tempo presente do modo indicativo
A I.
B 11.

690 Ungua Portuguesa


31. Questão A Comprara-se.
(8) Será comprado.
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. NOVA VENtciA/ES - FUNCAB - 2016) c' Seria comprado.
De acordo com os estudos de regência verbal e com ·o Fora comprado.
o padrão culto da língua, leia as afirmações sobre e Fo1 comprado.
os verbos destacados em "ANDARA nervosíssima nos
dias que ANTECEDERAM a chegada da filha.". Grau de Dificuldade I
I. As duas formas verbais compõem o predicado Alternativa A: INCORRETA. Comprara-se equivale
verbo-nominal. a FOI COMPRADO, voz passiva analítica no pretérito
11. A primeira forma destacada indica basicamente perfeito do mdicativo.
estado. Alternativa 8: INCORRETA. O verbo auxiliar da lo-
111. As duas flexões mdicam que o verbo é núcleo do cução SERA COMPRADO, está no futuro do presente,
predicado a que pertencem. discordando com o tempo verbal no qual se encon-
tra a forma "COMPRARA".
Está correto apenas o que se afirma em: Alternativa C: INCORRETA. A locução verbal SERIA
COMPRADO, no futuro do pretérito do indicativo dis
A I. corda do tempo da forma verbal COMPRARA.
8 11. Alternativa 0: CORRETA. Encontrando-se no pre-
c 1e 111. térito ma1s-que-perfeito do mdicativo, a forma ver-
o 1 e 11. bal COMPRARA pode ser substituída pela locução
e 11 e 111. verbal FORA COMPRADO, pois o verbo auxiliar encon-
tra-se no mesmo tempo e pessoa.
Grau de Dificuldade l i Alternativa E: INCORRETA. No pretérito perfeito
do indicativo, a locução verbal FOI COMPRADO, não
DICA DO AUTOR: ~ importante lembrar-se dos ver- expressa a mesma ideia temporal do verbo COMPRA·
bos de ligação e analisar o sentido que os demais RA (pretérito mais-que-perfeito do indicativo).
verbos, ditos de ação, venham a apresentar, para
que não haja equívoco em relação ao núcleo do pre- 33 Questão
dicado e na análise do período.
Assertiva 1: INCORRETA. O verbo ANDAR, neste caso, (ENGENHEIRO - CPTM/SP - MAkiYAMA - 2016) Assinale a frase
possui sentido de ESTAR, verbo ligação. Sendo assim, que apresenta um verbo conjugado na terceira pes-
tem-se um predicado nominal A forma ANTECEDE- soa do singular do pretérito imperfeito do indicativo:
RAM, constitui a segunda oração do penodo, ligadas
pelo pronome relativo QUE (com função de suje1to). A " ... quando Eike Batista estreou no posto de pes-
Assertiva 11: CORRETA. o verbo ANDAR apresenta o soa mais rica do país..."
sentido de ESTAR, verbo de ligação. 8 "No ano seguinte, o Brasil cresceria vigorosos 7,5%."
Assertiva 111: INCORRETA. O núcleo da primeira c •... logo, investimentos senam necessários."
oração é o ADJETIVO nervosíssima, e o nucleo da se- o "Era o auge da crença em um cenário auspicioso...•
gunda oração é o VERBO antecederam. E "Deu-se algo bem diferente.. ."
Resposta: 8
Grau de Dificuldade
32. Questão
Alternativa A: INCORRETA. O verbo desta oração é
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. NOVA VENtciA/ES - FUNCAB - 2016) "estreou", conjugado na terceira pessoa do pretérito
Ao se passar o verbo destacado em "COMPRARA o perfe1to do indicativo.
apartamento a Ludo" para a voz passiva anaht1ca, a
forma correta na transposição seria:

Juha Balbmo 691


Alternativa B: INCORRETA. "Cresceria" é o verbo Alternativa D: CORRETA. o pretérito mais-que-
da oração e está conJugado na terceira pessoa do -perfeito (SER - FORA) tem sua correspondência
singular do futuro do pretérito. também no pretérito mais-que-perfeito (FIZERAM).
Alternativa C: INCORRETA. o verbo SER, neste Alternativa E: INCORRETA. Neste caso, o erro está
caso "seriam", está conjugado na terceira pessoa do no uso do pretérito perfeito do md1cativo corres-
plural do futuro do pretérito. pondendo ao presente do subjuntivo. O preterito
Alternativa D: CORRETA. O verbo SER tem sua con- perfeito do indicativo tem correspondência de ser>-
jugação irregular, ou seja, não segue a desinência - tido e coerência com ele mesmo, pretérito perfeitc
VA (verbos da primeira conjugação) e -ia (verbos da do indicativo.
segunda e da terceira conjugação). Para mdicar uma
ação passada com maior duração usa-se "era" para MORFOLOGIA
primeira e terceira pessoas do singular. PRONOMES
Alternativa E: INCORRETA O verbo ·deu-se· esta
na terceira pessoa do smgular do pretérito perfeito. (ENGENHARIA CIVIl - IPSEMG!MG - 2014) O fragmento "J
não sei se o que me resta dele", apresenta vários
34. Questão pronomes. Assinale a opção que não contenha l.'::l
exemplo, corretamente analisado, dessa classe gra-
(ENGENHEIRO CIVIl-lfJRj- 2015) "O futuro da União Eu- matical.
ropeia será moldado pelo que fizermos"; a forma
inadequada da correspondência entre os tempos A "se"- pronome pessoal do caso oblíquo.
verbais sublinhados é: B "o"- pronome demonstrativo.
c "que" - pronome relativo.
,A seria/fizessem. o "me" - pronome pessoal do caso oblíquo.
e é/fazem.
c
õ
era/faziam.
fora /fizeram.
Grau de Dtficuldade I
e foi/façam. Alternativa A: INCORRETA. A partícula SE, nesu
caso, é uma conjunção subordinativa integrante.
Grau de Dtficuldade I Alternativa B: CORRETA. A palavra "o" tem sent.c.:>
de "aquilo", pronome demonstrativo.
DICA DO AUTOR: É importante que haja coerência Alternativa C: CORRETA. A palavra •que" refere-s#
entre os tempos dos verbos, que o sentido do pe a algo citado anteriormente ou subentendido, fur~­
ríodo seja harmômco. Se a mensagem do penodo é ção do pronome relativo.
hipotética, usa-se o modo subjuntivo. Perceber os Alternativa D: CORRETA. A palavra· me" é um pro-
verbos que se relacionam em modo~ diferentes é nome pessoal do caso oblíquo, da primeira pes~
o primeiro passo para avaliar o tempo verbal a ser do smgular (eu).
utilizado.
Alternativa A: CORRETA. O verbo SERIA, no FUTU- 35. Questão
RO DO PRETÉRITO, tem seu verbo correspondente
em modo subjuntivo, no pretérito imperfeito, con- (ENGENHEIRO CIVIl- CPTM/SP- MUKIYAMA- 2013) A expres-
forme expresso em FIZESSE. são pronominal grr~_gye completa corretamente c
Alternativa 8: CORRETA. Verbo SER, no presente (é), lacuna da frase da alternativa:
pede sua correlação temporal também no presente
(FAZEM) concordando com a pessoa do discurso. A. Joana comprou a bolsa ____ ela tanto pr-E-
Alternativa C: CORRETA. O pretérito imperfeito cisava.
do mdicativo (SER - ERA) pede correspondência no a Felipe assiste seu paciente_ _ _ logo te~

mesmo tempo e modo verbais: FAZER- FAZIAM. alta do Hospital.

692 Ungua Portuguesa


c A seguir serão apresentados os casos _ __ Alternativa A:. INCORRETA. É um pronome indefi-
se verificam divergências entre as partes. nido, mas o erro está na análise do sujeito.
ro) Lúcio foi o aluno_ _ _ sempre antipatizei na Alternativa B: INCORRETA. Indeterminado é uma
escola. denominação que utilizamos para o sujeito, o pro-
e Aquela é a casa _ _ _ _ você se referiu on- nome tratamos como indefinido. Neste caso, há
tem? equívoco tanto na análise morfológica quanto na
sintática do termo em destaque.
Grau de Dif~euldade l i Alternativa C: CORRETA. o pronome NINGUÉM
classifica-se como indefinido, mas quando nos re-
Alternativa A; INCORRETA. O correto seria: Joana metemos ao verbo perguntando "quem diz isso
comprou a bolsa QUE ela tanto prec1sava. Neste caso abertamente?" temos a resposta NINGUÉM, ou seja,
cabe o pronome relativo, ele se refere ao nome BOL- o sujeito é determinado simples.
SA citado anteriormente. Alternativa D: INCORRETA. o pronome é indefini-
Alternativa B: INCORRETA. O mesmo acontece do e o sujeito é determinado simples.
com este período: o correto seria "Felipe assiste seu
pac1ente (NOME) QUE (refere-se ao nome citado an- MORFOLOGIA - CLASSE DE PALAVRAS
teriormente) logo terá alta do hospital. PRONOMES PESSOAIS
Alternativa C: CORRETA. Neste caso, a palavra a
completar precisa ter o sentido de referência de lu- 37. Questão
gar, cabe a expressão pronominal relativa "em que"
por não se referir-se a um lugar físico. Faz menção (ENGENHEIRO I - PREFEITURA TOLEOOIPR - FAFIPA - 2016) No
a casos. enunciado "Ontem à tarde, duas pessoas pagaram
Alternativa D: INCORRETA. o correto seria: Lucio suas compras com notas falsas na mercearia de um
foi o aluno o qual/que sempre antipazei na escola. comerciante do bairro. Além de causarem um
A expressão pronominal "o qual" refere-se ao subs- prejuízo de cerca de quatrocentos rea1s, denuncia-
tantivo Lúcio e pode ser substituída por "que". ram- __ à polícia por receptação de dinheiro fal-
Alternativa E: INCORRETA. O correto seria: aquela so." Assinale a alternativa que tenha pronomes que
é a casa a qual/que você se referiu ontem? Segumdo s1rvam nas lacunas, respectivamente:
mesmo modelo da alternativa anterior.
A O, O.
36 Questão e o,lhe.
c lhe,lo.
(ENGENHARIA CIVIL- IF/SC - lESES- 2013) Assmale a alter- o lhe, no.
nativa correta. No período: "Ninguém diz isso aber- E lhe, ele.
tamente, mas é o corolário do seu pensamento", a
palavra destacada é um: Grau de Dificuldade I
A Pronome indefinido e exerce a função de sujeito Alternativa A; INCORRETA. o pronome oblíquo "o",
indeterminado. refere-se ao pronome pessoal do caso reto "ele" e
e Pronome indeterminado e exerce a função de tem função de objeto direto. O verbo causar é tran-
sujeito indeterminado. sitivo direto e indireto (quem causa, causa algo a
c Pronome indefinido e exerce a função de sujeito alguém); sendo um prejuízo, o objeto direto; e a ele,
determinado. expressão que retoma o substantivo comerciante, o
o) Pronome indeterminado e exerce a função de objeto indireto, que completa a lacuna da oração.
sujeito oculto No segundo caso, o pronome oblíquo "o" não pode
vir sozinho em caso de ênclise quando o verbo é ter-
Grau de Dificuldade I minado em M.

Julia Balbino 693


Alternativa 8: INCORRETA. O pronome oblíquo •o• antecedido de expressões adverbiais, no caso, "de
tem função de obJeto direto. No segundo caso, ana- cinquenta em cinquenta anos·, mas não entra nos
lisando o verbo denunciar, quem denuncia, denun- casos obrigatórios.
cia algo (ele- comerciante- objeto direto) a alguém Alternativa A: INCORRETA. Neste caso há pre-
(à polícia- objeto indireto). Sendo assim, falta o ob- ferência de pródise devido a palavra atrativa que
j eto direto na lacuna. O pronome "lhe" tem função (pronome relativo).
de objeto indireto. Alternativa B: INCORRETA. Não se inicia oração
Alternativa C: INCORRETA. o erro está no comple- com pronome pessoal oblíquo.
mento proposto pela alternativa do verbo denuncia- Alternativa C: CORRETA. Neste caso, não há pa-
ram. A forma "lo" do pronome oblíquo "o" é usada lavra atrativa para que ocorra obrigatoriamente a
em formas verbais que terminam em r, sou z. próclise.
Alternativa D: CORRETA. O pronome oblíquo "lhe" Alternativa D: INCORRETA. Uso de pródise devido
completa o verbo causarem (transitivo direto e in- a palavra atrativa ~o (advérbio de negação).
direto), pois assume a função de objeto .ndireto Alternativa E: INCORRETA. Pronome "se" usado
(causarem o que? Prejuízo I A quem? A ele ao co- antes do verbo pela presença do advérbio de nega-
merciante). No segundo caso, temos o verbo denun- ção nada.
ciaram (transitivo direto e indireto): denunciaram
quem? Ele (objeto direto) I A quem? À políc1a (objeto 39. Questão
indireto). Como é incorreto dizer denunciaram ele,
usa-se o pronome oblíquo o. Em verbos terminados (ANALISTA DE PROCESSOS TECNOLÓGICOS - BAHIAGAS - lESES -
em M, acrescenta-se o N antes do pronome oblíquo: 2016) Assinale a opção em que a colocação dos pro-
denunciaram-NO. nomes atonos está incorreta:
Alternativa E: INCORRETA. Denunciaram ele est á
em desacordo com gramática normativa, pois o pro- A• Não considero-me uma pessoa de sorte; me con-
nome ele é do caso reto, podendo assumir a função sidero uma pessoa que trabalha para se sustentar
de sujeito. e esforça-se para se colocar bem na vida.
e A situação não é melhor na Rússia, onde os anti-
MORFOLOGIA - CLASSE DE PALAVRAS gos servos tornaram-se mujiques famintos, nem nos
COLOCAÇAO PRONOMINAL países mediterrâneos, onde os campos sobrecarre-
gados de homens são incapazes de alimentá-los.
38. Questão c Deus me livre desse maldito mosquito! Nem me
falem nessas doenças que ele transmite!
(ENGENHEIRO CIVIl - MPE/SP • VUNESP - 2016) O contexto em o Pede a Deus que te proteja e dê muita vida e
que, segundo a norma-padrão, o pronome "se" pode saúde a teus pais.
ser colocado antes ou depois do verbo, é: l Pagar-lhes-ei tudo o que lhes devo, mas no deVI-
do tempo e na devida forma.
(A) ... como todas as repúblicas que se prezam ...
s Chamava-se o deputado Felixhimino ben Karpa-
toso.
Grau de Dificuldade l i
1.c ... de cinquenta em cinquenta anos descobria-se Alternativa A: INCORRETA. NÃO é uma palavra ne-
nele um produto... gativa que atrai o pronome oblíquo para antes de
o ... não se sabia bem ... verbo (próclise); No caso de ME, é preciso salienta
E ••• embora nada se conhecesse dele. que pronome oblíquo não inicia frase (é sempre êr--
clise); esforça-se é uma oração que possui implícita
Grau de Dificuldade I a ideia da oração interior, acontecendo um caso ele
ehpse com "uma pessoa que [ ...]", então o pronorrE
DICA DO AUTOR: a língua portuguesa permite que oblíquo deve estar antes do verbo, porqu e o "que
o pronome oblíquo va para antes do verbo por ser implícito é uma palavra atrativa; SE COLOCAR deve-

694 Ungua Portuguesa


ria ser caso de ênclise por não apresentar palavra repetição desnecessária de um termo já citado ante-
atrativa (palavras negativas, advérbios de lugar, pro- riormente, em posição próxima.
nome relativo). Alternativa E: INCORRETA. No trecho, o pronome ESTA
Alternativa 8: CORRETA. Há caso de ênclise (pro- não é utilizado como elemento catafórico, que, a fim de
nome depois do verbo) por não haver palavra atrati- gerar expectativa no leitor é colocado mais adiante.
va (tornara-se, alimentá-los)
Alternativa C: CORRETA. Orações optativas, que 41. Questão
exprimem desejo, fazem caso de próclise; NEM é pa-
lavra com sentido de negação, por isso atrai o pro- (ANALISTA - IBGE- FGV- 2016) A frase abaixo em que o
nome para antes do verbo. emprego do demonstrativo sublinhado está inade
Alternativa D: CORRETA. QUE é pronome relativo, quado é:
considerado uma palavra atrativa, trazendo o prono-
me oblíquo para antes do verbo. A "As capas deste livro que você leva são muito se -
Alternativa E: CORRETA. Verbo no futuro do pre- paradas". (Ambrose Bierce);
sente ou pretérito do indicativo faz com que ocorra B "Quando alguém pergunta a um autor o que este
mesóclise, ou seja, o pronome Intercalado entre o
verbo no infinitivo e a sua desinência; QUE, como pro-
. quis dizer, é porque um dos dois é burro". (Mário
Quintana);
nome relativo, atrai o oblíquo para antes do verbo. c "Claro que a vida é bizarra. O único modo de en-
carar isso é fazer pipoca e desfrutar o show". (David
MORFOLOGIA- CLASSES DE PALAVRAS Gerrold);
PRONOMES DEMONSTRATIVOS o "Não há nenhum lugar nessa Terra tão distante
quanto ontem". (Robert Nathan);
40. Questão E "Escritor original não é aquele que não imita
ninguém, é aquele que ninguém pode imitar". (Cha-
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. NOVA VENWA/E5 - FUNCAB - 2016) teaubriand).
"Quando ESTA lhe surgiu à frente, porém, veio-lhe
uma grande calma." O uso da forma destacada do
demonstrativo, no contexto, se justifica em razão de:
Grau de Dificuldade l i
Alternativa A: INCORRETA. Quando o objeto está
A marcar um tempo atual ao ato da fala. perto da pessoa a quem se fala, usa-se esse, desse.
s) referir-se aos termos que destacam o emissor. Alternativa 8: CORRETA. Está correta, pois o pro-
c· fazer referência ao que se vai dizer, no interior nome este refere-se a autor, que é um elemento ci-
do discurso. tado anteriormente estabelecendo uma relação di-
o) estabelecer referência com o elemento antece- reta entre eles, sendo este um termo anafórico.
dente mais próximo. Alternativa C: CORRETA. O pronome isso, por ser
0 introduzir o que vai ser dito posteriormente. uma forma invarravel, e um pronome substantivo,
ele substitui uma informação citada anteriormente,
Grau de Dificuldade no caso a oração "Claro que a vida é bizarra".
Alternativa D: CORRETA. Nessa (em+essa), é um
Alternativa A: INCORRETA. o pronome ESTA não é pronome demonstrativo que funciona como ele-
marcador de tempo. mento catafónco, citando posteriormente o termo a
Alternativa 8: INCORRETA. Não há destaque por que se refere, no caso Terra.
parte do emissor nesse trecho. Alternativa E: CORRETA. O pronome aquele, nas
Alternativa C: INCORRETA. Não há como inserir um duas ocorrências, é usado para indicar uma situação
termo referente a um outro que amda não foi Citado. mais longínqua em relação aos interlocutores, sen-
Alternativa D: CORRETA. o pronome ESTA é usado do a fala não referente necessariamente a quem fala
a fim de se estabelecer a coesão textual, evitando a nem a quem se fala.

Julia Balbino 695


MORFOLOGIA- CLASSEDE PALAVRAS bispos e arcebispo usa-se ·vossa Excelência Reve-
PRONOMES DE TRATAMENTO rendíssíma".
Alternativa E: CORRETA. Reis e rainhas, como
42. Questão ·vossa Majestade"; altas autoridades, "Vossa Exce-
lência; religiosos em geral, "Vossa Reverendíssima•
(ANALISTA DE PROCESSOS TECNOLÓGICOS - BAHIAGAS - lESES - reitores da universidade, "V.ossa Magnificência" e
2016) Assinale a sequência correta das pessoas para para papa, "Vossa Santidade"
as quais são usados os seguintes pronomes de tra-
tamento: MORFOLOGIA - CLASSEDE PALAVRAS
ADJETIVO ELOCUÇÃOADJETIVA
Vossa Majestade; Vossa Excelência; Vossa Reveren-
díssima; Vossa Magnificência; Vossa Santidade. 43. Questão

,., Papa; cidadãos espec1a1s; re•tores de universida- (ANALISTA JUDICIARIO - TJ/MT - UFMT- 2016) O uso de ad-
des; altas autoridades e detentores de cargo eletivo; jetivos em um texto é um recurso que ev1dencía a
reis e rainhas. 1ntencionahdade do autor, inserindo marcas apre-
ra> Príncipes, princesas, duques e arqLriduques; ciativas e valores ideológicos. Em geral, o adjetivo
cidadãos comuns; bispos e arcebispos; reitores de flex1ona-se de forma a concordar com o substantivo
universidade; religiosos em geral, sem cargo espe- a que se refere; há casos em que o adjetivo não ~
cífico; o Papa. flexíona em gênero, somente em número. No texto
c Reitores de universidades; bispose arcebispos; quais apresentam essa concordância?
religiosos em geral sem cargos específicos; reis e
ramhas; o Papa. Ã virtuoso, transformadores, aptas
o Reis e rainhas; religiosos em geral, sem cargo a modernas, administrativa, política
específico; bispos e arceb1spos; reitores de univer- c pohticos, novas, sensato
sidades; o Papa. o capazes, relevantes, verbal
E Reis e rainhas; altas autoridades e detentores de
mandato eletivo; religiosos em geral, sem cargos
específicos; reitores de universidade; o Papa.
Grau deDificuldade I
Alternativa A:. INCORRETA. Os adjetivos virtuosos,
Grau de Dificuldade l i transformadores e aptos são biformes, ou seja, pos-
suem uma forma para o masculino e uma para o fe-
Alternativa A:. INCORRETA. Para papa se deve usar minmo (virtuosas, tronsformadoros e aptos)
·vossa Santidade", para reitores de universidade Alternativa 8: INCORRETA. Modernas, administra-
usa-se "Vossa Magnificência", para altas autoridades tivas e política são adjetivos também b1formes.
valemo-nos de "Vossa Excelência, para reis e rainhas Alternativa C: INCORRETA. Políticos, novos e sensato
"Vossa Majestade". são adjet1vos biformes (políticas, novos, e sensatos).
Alternativa 8: INCORRETA. Para príncipes e prin- Alternativa 0 : CORRETA. Os adjetivos terminados
cesas, duques e arquiduques usa-se "Vossa Alteza", em -Z, -ANTE, e -L possuem o mesmo gênero tanto
para pessoas comuns usa-se "você, o senhor", re- para o substantivo feminino quanto para o masculino.
ligiosos em geral devem ser tratados como "Vossa É o caso das palavras capazes (copoz), relevantes (re-
Reverência". levante) e verbal, flexionando-se apenas em número.
Alternativa C: INCORRETA. Reitores de universi-
dades tratamos "Vossa Magmficênc1a", para bispos 44 Questão
e arcebispos usa-se "Vossa Excelência Reverendíssi-
ma", reis e rainhas como "Vossa Majestade". (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. NOVA VENtciA!ES - FUNCAB - 201(
Alternativa 0: INCORRETA. Para religiosos em Considere as seguintes afirmações sobre aspecta::
geral, valemo-nos de "Vossa Reverendíssima", para da construção do texto:

696 Ungua Portuguesa


I. No fragmento "A sala estava agora pintada e ar- gem -(I) Os governos taxavam-no a mais não poder,
ranjada, soalho novo, portas novas, tudo 1sso ãs (11) de modo que os países rivais, mais parclmonio-
custas do vizinho:·, os adjetivos concordam ade- sos na decretação de impostos sobre produtos se-
quadamente em gênero e número com os subs- melhantes, acabavam, na concorrência, por derrotar
tantivos aos quais se referem. a Bruzundanga. É correto afirmar que:
11. Atentando para o uso do sinal indicativo de cra-
se, o A, em todas as ocorrênc1as no segmento "A A o trecho (I) expressa o tempo em que ocorre o
sala estava agora pintada e arranjada, soalho que se afirma no trecho (11).
novo, portas novas, tudo isso às custas do vizi- a o trecho (11) expressa a maneira como ocorre o
nho, Arnaldo Cruz, que também fizera questão fdto afirmado no trecho (I).
de oferecer as mobílias.", podena ser acentuado. c o trecho (11) expressa o efeito do que se afirma
111. Na frase ~Quero levá-LA de volta para a nossa terra.•, no trecho (I).
o elemento destacado substitui Maria da Piedade (o o trecho (I) expressa o modo como ocorre o fato
afirmado no trecho (11).
Está correto apenas o que se afirma em: E o trecho (11) expressa a causa determinante do
que se afirma no trecho (1).
A 1 e 11.
a 11 e 111.
'C I.
Grau de Dificuldade I
D! 11. Alternativa A: INCORRETA. Não há marcadores de
E 111. tempo nos trechos I e 11.
Alternativa B: INCORRETA. No trecho 11 hà expres-
Grau de Dificuldade I sa a consequência (locução conjuntiva "de modo
que") expressa pelo fato do trecho I, não a maneira
Assertiva 1: CORRETA. Sendo a palavra SALA um como ocorre
substantivo feminino singular, seguem seus adJe- Alternativa C: CORRETA. Efeito ou consequência,
tivos (PINTADA E ARRANJADA) também no feminino no trecho 11, marcado pelo uso da expressão "de
singular. Soalho é palavra masculina no s1ngular, modo que" em relação ao que se afirma no trecho I.
NOVO o caracteriza seguindo a concordância correta. Alternativa O: INCORRETA. o fato firmado aparece
O substantivo PORTAS está no feminino plural, e seu no trecho I e não no 11, sem explicar o modo como
adjetivo (NOVAS) também. ocorre, mas como impacta no processo.
Assertiva 11: INCORRETA. Na primeira ocorrênc1a o Alternativa E: INCORRETA. Conforme já c1tado, a
A é artigo definido do substantivo SALA e não vem expressão "de modo que" (no trecho 11) traz consigo
precedido de preposição. O artigo feminino plural AS a consequência do fato firmado no trecho I, e não
acompanha o objeto direto do verbo oferecer (MOBi- a causa.
LIA). Em ambas as ocorrências, se houvesse acento
indicativo de crase, não haveria sentido o texto. 46. Questão
Assertiva 111: INCORRETA. o pronome oblíquo LA,
terceira pessoa do singular, refere se à Ludov1ca. (ENGENHEIROCIVIL-PREF.NOVAVENtciAIES -FUNCAB -2016) No
Maria da Piedade é quem quer levar a mãe dali. contexto do último período do texto, o sentido da
Resposta: c expressão destacada em "EM TODO O CASO, não pre-
tendo mais" é equivalente ao de:
MORFOLOGIA - CLASSE DE PALAVRAS
ADV~RBIO ELOCUÇÃO ADVERBIAL A apesar disso.
B de outra forma.
45. Questão c uma vez que.
co de qualquer modo.
(ENGENHEIRO CIVIL- MPEISP • VUNESP- 2016) Observe a re- E provavelmente.
!ação de sentido entre os trechos (I) e (11), na passa-

Juha Balbino 697


Grau de Dificuldade 48 Questão

Alternativa A; INCORRETA. APESAR DISSO transmi- (ANAliSTA DE ENGENHEIRO CIVIL/PERITO - PREF. DE SAO GONÇA·
te ideia de concessão. LO - BIORIO- 2016) A expressão "diante de" no trecho
Alternativa 8 : INCORRETA. DE OUTRA FORMA pres- "Diante do palácio de Édipo" pode ser adequada-
supõe alternativa. mente substituída por:
Alternativa C: INCORRETA. UMA VEZ QUE estabele-
ce uma ideia de causa. ~ no 1nterior do.
Alternativa 0 : CORRETA. DE QUALQUER MODO e do lado de fora do.
equivale a EM TODO CASO, ambos possuem o mesmo c' em frente do.
sentido de independente da maneira ou forma pela o em torno do.
qual as coisas acontecem. Utilizada em textos como É adiante do.
locuções adverbiais conectivas.
Alternativa E: INCORRETA. PROVAVELMENTE esta-
belece ideia de probabilidade, dúvida.
Grau de Dificuldade I
DICA DO AUTOR: Atente-se à diferença de sentido
47. Questão entre as locuções adverbiais de lugar EM FRENTE DE
e À FRENTE DE. A primeira refere-se a algo e sua re-
(ENGENHEIRO - CPTM/SP - MAKYIAMA - 201 3) "O "x" de Eike lação no espaço fis1co; já a segunda, revela o senti c!;'
Batista, outrora ícone da multiplicação da riqueza ..." de ordem em relação a outro elemento.
O termo em destaque no trecho acima pode ser Alternativa A; INCORRETA. "No interior do" que
substituído sem a perda de sentido por: dizer, na parte interna, dentro de.
Alternativa 8: INCORRETA. "Do lado de fora" que·
A antigamente dizer externo, superfície.
e igualmente Alternativa C: CORRETA. "Em fre nte do" sign11\ca
c realmente diante, diante, frontal, o que condiz com a locução
D' invariavelmente adverbial do enunciado.
E geralmente Alternativa O: INCORRETA. "Em torno do" tem sua
significação em ao redor de, em vo lta de, a cerca de
Grau de Dificuldade I Alternativa E: INCORRETA. "Adiante do" significa a
frente do.
Alternativa A; CORRETA. Outrora é um advérbio
que indica tempos passados, antigamente. MORFOLOGIA - CLASSE DE PALAVRAS
Alternativa 8: INCORRETA. Igualmente é um advér- PREPOSIÇÃO
bio de modo com valor de igualdade, comparação.
Alternativa C: INCORRETA.O advérbio realmente (ENGENHEIRO 1- PREFEITURA TOLEDO/PR - FAFIPA - 2016) No pe-
indica certeza, afirmação. ríodo "Preocupava-se __ o futuro e, por 1sso, de-
Alternativa 0: INCORRETA. o advérbio de modo dicava-se __ d1versos tipos de trabalhos.·, as pre-
Invariavelmente significa algo ou alguma ação que posições que complementam o sentido dos verbos
se mantinha da mesma forma, mesma maneira, in- "preocupar -se" e "dedicar-se", respect ivamente, são:
variável.
Alternativa E: INCORRETA. Geralmente é um advér- A com, a.
bio que estabelece uma relação de tempo ao termo ã sob, para.
que acompanha. Significa na maioria das vezes, qua- c com, para.
se sempre. o sobre, com.
E. para, a.

698 Ungua Portuguesa


Grau de Dlflculdade I frio, a causa da tremedeira. Na oração do enunciado
da questão, as lágrimas são a causa do brilho nos
DICA DO AUTOR: as preposições são conectivos olhos, muitas vezes.
que estabelecem entre as palavras uma relação de o Veio de casa com tanta pressa.
subordinação. Analisar a tdeia que os une para que
o sentido se estabeleça com coesão e coerência per-
feitos é o melhor dtrecionamento, sem a necessida-
Grau de Dificuldade I
de de memorizar lista de valores das preposições. o Alternativa A; INCORRETA. A relação que a prepo-
contexto define. sição em questão exerce é a de meto de transporte,
Alternativa A:. CORRETA. O verbo preocupar-se instrumento.
rege e preposição com (quem se preocupa, se preo- Alternativa 8: INCORRETA. Nesse caso, a preposição
cupa com alguma coisa, na questão, çgrn o futuro; estabelece uma relação de assunto (sobre polltica).
e o verbo dedicar-se rege a preposição a (quem se Alternativa C: CORRETA. A relação estabelecida na
dedica, se dedica a alguma coisa, no caso. a diversos oração é a de causa, sendo o frio, a causa da treme-
tipos de trabalhos). Ambos os verbos são transitivos deira. Na oração do enunciado da questão, as lágri-
indiretos. mas são a causa do brílho nos olhos, muitas vezes.
Alternativa 8: INCORRETA. A preposição sob tem Alternativa D: INCORRETA. A preposição de, nessa
sua origem no latim sub e significa "embaixo de", questão, tndica local de origem, ponto de parttda.
"sujeito ao comando, ã influência de algo ou al-
guem·. não havendo coesão e coerência textuats se 50. Questão
empregada junto ao verbo "preocupava-se". Para é
uma preposição que estabelece relação de finali- (ENGENHARIACIVIL- ELETROBRÁS - EXATUSIRO- 2016)
dade, destino, não obedecendo à regência do verbo
dedicar-se. A lição do fogo
Alternativa C: INCORRETA. O verbo dedicar-se rege
a preposição a, a qual sugere uma direção a um limi- 1!! Um membro de determinado grupo, ao qual
te nocional, indicando movimento. prestava serviços regularmente, sem nenhum aviso,
Alternativa D: INCORRETA. O verbo preocupava-se deixou de participar de suas atividades.
rege a preposição com, exprimindo o assunto como 2!! Após algumas semanas, o líder daquele gru-
situação. po decidiu visitá-lo. Era uma noite muito fria. O lí-
Alternativa E; INCORRETA. A preposição "para" der encontrou o homem em casa sozinho, sentado
não é regida pelo verbo "preocupar-se". Nela, predo- diante _ _ lareira, onde ardia um fogo brilhante
mina a ideia de direção, movimento; e o verbo pede e acolhedor.
o assunto pelo qual se preocupava. 3!! Adivinhando a razão da visita, o homem deu
as boas-vindas ao lÍder, conduziu-o a uma cadeira
49. Questão perto da lareira e ficou quieto, esperando. O líder
acomodou-se confortavelmente no local tndicado,
(ENGENHEIRO CIVIL - IPSEIMG- 2014) Ao observar o valor mas não disse nada. No silêncio sério que se for-
semânt ico da preposição destacada em "com olhos mara, apenas contemplava a dança das chamas em
brilhantes, muitas vezes de lágrimas", percebe-se o torno das achas da lenha, que ardiam. Ao cabo de
mesmo valor semântico introduzido pela preposição alguns minutos, o líder examinou as brasas que se
sublinhada em: formaram. Cutdadosamente, selecionou uma de-
las, a mais incandescente de todas, empurrando-a
A Voltou do trabalho de bicicleta. _ _ lado. Voltou, então, a sentar-se, permane-
e. Todos falavam de política no evento. cendo silencioso e imóvel. O anfitrião prestava aten-
,c) Vestiu o casaco pois tremia de frio. A relação ção a tudo, fascinado e quieto. Aos poucos, a chama
estabelecida nesta oração é a de causa, sendo o

Julia Balbino 699 ·


da brasa solitária diminuía, até que houve um brilho refere é feminina singular, está correto o uso da con-
momentâneo e seu fogo se apagou de vez. tração DA ("diante DA lareira). Na segunda lacuna,
4!! Em pouco tempo, o que antes era uma festa percebe-se a Intenção de se destacar o movimento
de calor e luz agora não passava de um negro, frio e o ponto de partida do objeto em si, sendo assim,
e morto pedaço de carvão recoberto _ _ uma es- pede-se o uso da preposição PARA. A preposição DE
pessa camada de f uligem acinzentada. Nenhuma pa- rege o nome RECOBERTO, pois o mesmo apresenta o
lavra tmha sido dita antes desde o protocolar cum- sentido de REPLETO: morto pedaço de carvao REPLE-
primento inicial entre os dois amigos. O líder, antes TO de uma espessa camada de fuligem acinzentada.
de se preparar para sair, man1pulou novamente o Alternativa C: INCORRETA. A crase nao poderia ser
carvão frio e inútil, colocando-o de volta ao meio utilizada já que a palavra DIANTE é regida pela pre-
do fogo. Quase que imediatamente ele tornou a in- posição DE. A contração NO (EM•O) transmite a ide ia
candescer, alimentado pela luz e calor dos carvões de interior ou em cima de, sobre, interferindo na
ardentes em torno dele. Quando o líder alcançou a coesão textual se utilizada antes da palavra LADO. A
porta para partir, seu anfitrião disse: preposição A indica direção, referência e não rege a
5!! - Obrigado. Por sua visita e pelo belíssimo palavra RECOBERTO.
sermão. Estou voltando ao conv1v1o do grupo. Alternativa D: INCORRETA. Está incorreta porque a
palavra DIANTE, na primeira lacuna, advérbio, é regi-
RANGEL, Alexandre (org.). As mais belas parábolas de todos da pela preposição DE (DIANTE DE). o uso da prepo-
os tempos- Vol. li.Belo Horizonte: Leitura, 2004. sição DE antes da palavra LADO, sugeriria outra ideia
no contexto, deixar de lado seria descartar, ignorar.
Assinale a alternativa que preenche corretamente as EM (preposição usada para indicar tempo e espaço)
lacunas do texto: não rege a palavra RECOBERTO.

A a- ao- por. MORFOLOGIA


<B da - para o -de. CONJUNÇÃO
c ã- no- a.
o a- de- em. 51 Questão

I (ENGENHARIACIVIL- ELETROBRÁS - EXATUS/RO - 2016) Assinale


as afirmativas referentes ao emprego das palavras
Alternativa A; INCORRETA. Está incorreta porque no texto e marque (V) para as verdadeiras e (F) para
a palavra DIANTE, na primeira lacuna, advérbio, é as falsas:
regida pela preposição DE (DIANTE DE), formando
uma locução prepositiva que significa "localizado ã 1. ( ) "mas não disse nada" (3!! parágrafo) mas é
frente de". A combinação AO (A: preposição • O: ar- uma conjunção coordenada e pode ser substi-
tigo masculino) possui relação de movimento, "em tuída sem prejuízo para o significado do período
direção a", diferenciando-se de PARA pelo destaque por "porém".
que se deseja dar ao ponto de chegada ou ã origem 2. ( ) "Quando o líder alcançou a porta" (4!! pará-
do objeto em movimento. Neste caso, dá-se mais im- grafo) A conjunção "Quando" introduz uma ideia
portância ao movimento em si e ao ponto de origem de tempo e pode ser substituído por "assim que"
do objeto, sendo assim, é mdicado o uso da prepo- 3. ( ) "Estou voltando ao convívio do grupo" (5!!
sição PARA. Na terceira lacuna, deve-se observar a parágrafo) a locução verbal "estou voltando" foi
regência do verbo recobrir (que está no particípio empregada para indicar a açao que está prestes
passado, ou seja sua forma nominal - recoberto). A a acontecer.
preposição POR indica a ideia de 4. ( ) "apenas contemplava a dança das chamas·
Alternativa B: CORRETA. Como a palavra DIANTE (3!! parágrafo) A palavra "apenas" expressa uma
é regida pela preposição DE, e a palavra a qual se circunstância de modo.

700 llngua Portuguesa


Assinale a alternativa que apresenta a sequência Alternativa B: CORRETA. TODAVIA é uma conjunção
correta, de cima para baixo: coordenativa adversativa que possui o mesmo senti·
do da palavra MAS, indicando ide ias contrárias.
A F - V- V- V. Alternativa C: INCORRETA. QUANDO é uma conjun·
8 F- F- F- v. ção subordinativa de tempo.
c V- F- V- F. Alternativa D: INCORRETA. LOGO é conjunção
o V-V-F - F. coordenativa de conclusão, possui o mesmo valor
de POR ISSO.
Grau de Dificuldade
l i Alternativa E: INCORRETA A palavra E é uma con·
junção coordenativa aditiva, indicando soma, adição
Assertiva 1: VERDADEIRA. MAS é uma conjunção de ideias entre as orações.
coordenada adversativa (contrapõe à ide1a anterior),
bem como a palavra PORÉM. 53. Questão
Assertiva 2: VERDADEIRA. A palavra QUANDO é
uma conjunção que indica ideia de tempo, o mo· (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. NOVA VENtCIA!ES - FUNCAB - 2016)
mento em que a ação aconteceu. A locução conjunti- Em "D1sse-me QUE nunca perderei a vista por com·
va ASSIM QUE, apresenta o mesmo sentido. • pleto", o componente destacado é um(a):
Assertiva 3: FALSA. Com o comportamento do líder,
naquele momento em que a chama se reacende, o A pronome relativo.
indivíduo já afirma estar sentindo-se parte do grupo 8 pronome interrogativo.
novamente, voltando assim, ao convívio do mesmo. c pronome apassivador.
A locução verbal ESTOU VOLTANDO", com o verbo au- o partícula expletiva.
xiliar no presente do indicat ivo, remete -nos, neste (EJ conjunção integrante.
contexto, a uma ação que está !ill!..Proce_sso naquele
determinado momento.
Assertiva 4: FALSA. A palavra APENAS é, em uma
Grau de Dificuldade l i
classificação á parte, um advérbio de EXCLUSÃO. Alternativa A:. INCORRETA. Não é pronome relativo
Resposta: ,o· por não referir-se a nenhum outro termo na oração.
Alternativa B: INCORRETA. Pronome interrogativo
52 Questão aparece em perguntas, o que não vem ao caso.
Alternativa C: INCORRETA. Pronome apassivador
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. NOVA VENÉCIA/ES- FUNCAB- 2016) No estabelece a voz passiva, como a partícula SE.
primeiro parágrafo, ao descrever Maria da Piedade Alternativa D: INCORRETA. A partícula expletiva
Lourenço, o autor estabelece uma relação de adver- serve para enfatizar uma ideia, destaca-la e, neste
sidade através do uso da palavra: caso, o QUE desempenha a função de unir orações
de um período composto por subordinação.
(A) como. Alternativa E: CORRETA. A palavra QUE é conjun -
(8) todavia. ção integrante, estabelecendo uma relação de su-
rc quando. bordinação entre as orações principal (Disse-me) e
o logo. subordinada substantiva objetiva direta (QUE nunca
(E e. perderei a vista por completo).

Grau de Dificuldade 54. Questão

Alternativa A:. INCORRETA. A palavra COMO estabe- (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. NOVA VENtciA/ES - FUNCAB - 2016)
lece uma relação de comparação ou conformidade. Na frase "Quando esta lhe surgiu à frente, PORÉM,

Julia Balbino 701


veJo-lhe uma grande calma.", a palavra em destaque Alternativa A; INCORRETA. Neste caso, a conjunção
apresenta a seguinte re lação: MAS retifica uma ideia expressa anteriormente: não é
só bater em porta certa, o correto e bater até abrir.
A aditiva. Alternativa 8: INCORRETA. A ideia expressa pela
s causal. conjunção nesta oração também é de retificação.
c • adversativa. Alternativa C: INCORRETA. AqUI temos ideias que
o consecutiva. se opõe, o fato de caminhar devagar e o de não ca-
EJ concessiva. mmhar para trás.
Alternativa 0 : INCORRETA. MAS apresenta ideia
Grau de Dificuldade de opos•ção entre as orações.
Alternativa E: CORRETA. As ideias entre as duas
Alternativa A; INCORRETA. A relação ADITIVA esta- orações coordenadas são somadas, o estudo cons-
belece soma de ideias, orações, etc. tante rumo ao progresso, sendo assim, a conjunção
Alternativa 8: INCORRETA. As conjunções que MAS tem valor aditivo.
estabelecem relação de causa são o porque, como
(com sentido de porque). SINTAXE
Alternativa C: CORRETA. A conjunção iORÉM pos- CONCOROANCIAS VERBAL ENOMINAL
sui o mesmo sentido que MAS, com •deia de contra-
riedade, adversidade entre ide1as, orações. 56. Questão
Alternativa O: INCORRETA. Para ser CONSECUTIVA,
ou seja, estabelecer relação de consequência, uma (ENGENHARIA - CPTM/SP - MUKIYAMA - 2016) Assinale a al-
das locuções conjuntivas "tanto que", "tal que", "tao ternativa que apresenta uma incorreção no que diz
que" está presente ligando as orações principal e respeito à concordância verbal.
subordinada adverbial.
Alternativa E: INCORRETA. CONCESSIVA é uma re- A A maioria das pessoas presentes neste evento
lação que se estabelece entre uma oração principal irá amanhã ao encontro de jovens.
e uma subordinada adverbial com ideia de permis- s Uma porção de fãs gritou para a banda que esta-
são, sentido de EMBORA, MESMO QUE. va na iminência de aparecer no palco.
c Sobra, pelo que eu entendi de suas reclamações,
55. Questão razões para as nossas diferenças
o Mais de dez pessoas compareceram à palestra
(ENGENHEIRO CIVIL - IBGE - FGV- 2016)A frase em que ovo- que ocorreu ontem à noite.
cá bulo mas tem valor aditivo é: e Deve haver mais de cem cnanças hoje na escola

A "Perseverança não é só bater em porta certa,


mas bater até abrir". (Guy Falks);
Grau de Dificuldade I
s "Nossa maior glória não é nunca cair, mas sim Alternativa A; CORRETA. Está correto porque o
1 levantar toda vez que caímos". (Ollver Goldsmith); verbo irá no singular está concordando com o nú-
c "Eu caminho devagar, mas nunca caminh o para cleo do sujeito simples maioria.
trás". (Abraham Lincoln); Alternativa 8: CORRETA. O verbo gritou, no singu-
o "Não podemos fazer tudo imediatamente, mas lar, concorda com o núcleo do sujeito simples porção
podemos fazer alguma coisa Ja". (Calvm Coolidge); Alternativa C: INCORRETA. o correto seria sobrarr
e "Ele estudava todos os dias do ano, mas isso e não sobra, já que o nome razões, a que se refere
contribuía para seu progresso". (Nouailles). está no plural.
Alternativa 0: CORRETA. Está de acordo com a
Grau de Dificuldade I concordância verbal, pois o sujeito "Mais de dez pes·

702 Ungua Portuguesa


soas" está no plural, concordando com o verbo no •B São proibidos a entrada de estranhos. Invasões
plural c_9~mpareceram. O verbo ocorreu, no singular, são passíveis de puniçao.
concorda com o nome palestra, também no singular. c É proib1da a entrada de estranhos. Invasões é
Alternativa E: CORRETA. O verbo haver com sen- pass1vel de punição.
tido de existir é impessoal e, quando acompanhado o É proibido a entrada de estranhos. Invasões são
de um auxiliar ("deve"), este também será impes- passíveis de punição.
soal. Portanto. alternativa de acordo com o que diz e É proibido a entrada de estranhos. Invasões são
respeito às regras de concordância verbal. pass1vel de punição.

57 Questão Grau de Dificuldade I


(ENGENHARIA CIVIL -IPSE/MG - 2014) Ao observar as rela- DICA DO AUTOR: As expressões "é proibido", "é per-
ções de concordância, cabe destaque a percepção mitido", é necessário" são usadas quando o sujei-
da harmonia entre o sujeito e o verbo. Desse modo, to ao qual se refere, mesmo no fem~n~no, não vem
no fragmento "mostrou que as terapias mais comuns precedido de artigo. Exemplo: Não é permitido Q.gi:-
para tosse aguda e resfriado não têm evidências manência de animais. Se há artigo feminino antes
científicas.", a concordância do verbo em destaque do sujeito flexiona-se o predicativo para o feminino:
dá-se em função do seguinte termo: Não é permitidaª permanência de anima1s.
Alternativa A; CORRETA. o sujeito precedido de
A "as terapias mais comuns• art1go torna a expressão "é proibido" variável em
a_. "tosse aguda e resfriado" gênero, número e grau. Sendo assim, a expressão
c· "evidências científicas" "é proib1da", no feminino, concorda com o sujeito
6: "Eles·- sujeito oculto que que vem precedido do artigo feminino "a" (a
entrada). Na segunda oração, o predicativo do sujei-
Grau de Difrculdade to "passíveis" concorda em número com o nome ao
qual se refere (invasões), e a expressão "de punição"
Alternativa A; CORRETA. O verbo ter (têm) no plu- vem a ser o complemento nominal do núcleo do pre-
ral está concordando com o núcleo do sujeito sim- dicativo sujeito (passíveis).
ples terapias. Alternativa B: INCORRETA. No caso da primeira
Alternativa 8: INCORRETA. Para tosse aguda e oraçao, o verbo de ligação (são, 3! pessoa do plu-
resfriado são adjuntos adverbiais de finalidade que ral) e o predicativo do sujeito (masculino plural) não
acompanham o adjetivo comuns. concordam com o sujeito (a entrada, feminino singu -
Alternativa C: INCORRETA. Evidências cientificas lar). A segunda oração está correta.
são o obJeto direto da oração. Alternativa C: INCORRETA. o erro esta na segunda
Alternativa 0: INCORRETA. O sujeito oculto, de oração, no uso do verbo ser na 3! pessoa do singular
acordo com verbo mostrou no singular, deveria estar (é), já que o sujeito a que se refere está no plural
no singular e não plural (ele mostrou). (invasões).
Alternativa 0: INCORRETA. Há equívoco no uso da
58 Questão expressão "é proibido" acompanhando sujeito pre-
cedido de artigo feminino. Seria correta a alternativa
(ENGENHEIRO I - PREFEITURA TOLEDO/PR- FAFIPA- 2016) Assi- se o artigo fosse suprimido da oração.
nale a alternativa que apresenta concordância no- Alternativa E: INCORRETA. Neste caso, o predica-
minal correta: tivo singular (passível), não concorda com o sujeito
·invasões" (plural).
A É proibida a entrada de estranhos. Invasões são
passíveis de punição.

Julia Balbmo 703


59. Questão 60 Questão
(ENGENHEIRO I - PREFEITURA TOLEDO/PR- FAFIPA - 2016) Assi- (ENGENHEIRO CIVIL- MPEJSP - VUNESP - 2016)
nale a alternativa em que a concordância verbal ea
nominal estejam corretas: Leia o texto, para responder à questão.

•A) A maioria dos parlamentares votaram a favor A República dos Estados Unidos da Bruzundan-
dos projetos de lei, propostos há dois anos com o ga tinha, como todas as repúblicas que se prezam.
objetivo de proteger os mananeta1s da regiao. além do presidente e juízes de várias categorias, um
(e) A maioria dos parlamentares votou a favor dos Senado e uma Câmara de Deputados, ambos eleitos
projetos de lei, propostos há dois anos com o objeti- por sufrágio direto e temporários ambos, com certa
vo de proteger os mananciais da região. diferença na duração do mandato: o dos senadores,
c A maioria dos parlamentares votou a favor dos mais longo; o dos deputados, mais curto.
projetos de lei, proposto há dois anos com o objeti- O pa1s vivia de exped1entes, isto é, de cinquenta
vo de proteger os mananciais da região. em cinquenta anos descobria-se nele um produto
o A maioria dos parlamentares votaram a favor que ficava sendo a sua riqueza. Os governos taxa-
dos projetos de lei, proposto há dois anos CQm o ob- vam-no a mais não poder, de modo que os países ri-
jetivo de proteger os mananciais da região. vais, ma1s parcimoniosos na decretação de 1m postos
E A maioria dos parlamentares votaram a favor sobre produtos semelhantes, acabavam, na concor-
dos projetos de lei, propostas há dois anos com o rência, por derrotar a Bruzundanga; e, assim, ela fa-
objetivo de proteger os mananciais da região. zia morrer a sua riqueza, mas não sem os estertores
de uma valonzação duvidosa. Daí vmha que a granck
Grau de Dificuldade I nação vivia aos solavancos, sem estabilidade fman-
ceira e econômica; e, por isso mesmo, dando campo
Alternativa A:. INCORRETA. O erro está no verbo a que surg1ssem, a toda hora, financeiros de todos os
(3! pessoa do plural) concordando com o adjunto seus cantos e, sobretudo, do seu parlamento.
adnominal (dos parlamentares), quando deve con- Naquele ano, isto dez anos atrás, surgiu na sua
cordar com o núcleo do sujeito MAIORIA. Câmara um deputado que falava muito em assuntos
Alternativa B: CORRETA. Núcleo do suJeito A de finanças, orçamentos, impostos diretos e indire-
MAIORIA concorda com o verbo VOTOU (ambos no tos e outras co1sas cabalísticas da ciência de obter
singular). dinheiro para o Estado.
Alternativa C: INCORRETA. Há equívoco na con- Chamava-se o deputado Felixhimmo ben Karpa-
cordância do adjetiVO PROPOSTO (singular) com o toso. Se era advogado, médico, engenheiro ou mes-
substantivo PROJETOS (plural) ao qual se refere. mo dentista, não se sabia bem; todos tratavam-no
Alternativa D: INCORRETA. Há erro de concordân- de doutor, embora nada se conhecesse dele.
Cia tanto verbal e nommal: o verbo VOTARAM deve
estar no singular concordando com o núcleo do su- (Lima Barreto, Um grande financeiro. Os bruzundangas.
jeito (MAIORIA) e o adjetivo PROPOSTO deve estar no Adaptado)
plural concordando com o substantivo ao qual se
refere (PROJETOS). Assinale a alternativa que reescreve passagem do
Alternativa E: INCORRETA. Há o erro de concor- texto respeitando a norma-padrão de concordância
dância verbal (maioria votaram núcleo do sujeito verbal e nominal
smgular, verbo no plural) e concordância nominal: o
adjetivo PROPOSTAS, no feminino plural para concor- (A Bastava cinquenta anos para que fosse desco-
dar com o substantivo PROJETOS, masculino plural. berto no país produtos novos, que acabava sendo a
riqueza do pais.

704 Ungua Portuguesa


8 Os mandatos de senador e deputado durava 111. Vossa Senhoria tomou posse de seu mandato em
tempo diferente, sendo mars longos o dos primeiros. dia auspicioso.
c Na Bruzundanga haviam Senado e Câmara de IV. Hoje são os de março, dra da mulher.
Deputados, que o povo, em massa, apoiavam con-
fiantes. Sobre a concordância verbal empregada nas frases,
o Naquele ano, isto já faziam dez anos, surgiu um assinale a afirmativa incorreta.
deputado muito bem falante em assuntos financeiros.
e Todas as repúblicas que se prezam possuem Se- " O verbo haver no sentido de existrr flexiona-se
nado e Câmara escolhidos pelos cidadãos, o mais somente na 3~ pessoa do singular, como ocorre em I.
possível confiantes em seus representantes. 8 Em 11, o verbo desligar deveria ser pluralizado
visto que a expressão mars de é indicativa de plural.
Grau de Dificuldade I c Com pronomes de tratamento, a concordância
verbal se dá na 3~ pessoa; em 111, no singular, pois o
DICA DO AUTOR: Para que haja concordâncias pronome está no smgular.
verbal e nominal, é preciso analisar prontamente o Em IV, o verbo ser concorda com o numeral, mas
a quem o verbo e o nome se referem. Desta forma, também poderia concordar com a palavra dia, su-
atentar-se às peculiaridades de alguns verbos como bentendida antes do numeral.
haver, na terceira pessoa do singular, quando for
sentido de existir ou tempo passado; e o uso correto
dos pronomes como na alternativa A, evitando re-
Grau de Dificuldade I
petições desnecessárias e estabelecendo, no texto, DICA DO AUTOR: Atenção! O verbo existir é pessoal,
coesão, para uma leitura eficiente. ou seJa, deve ser conjugado normalmente, concor-
Alternativa A: INCORRETA. Bastavam cinquenta dando com o sujeito.
anos para que fossem descobertos, no país, produ- Assertiva 1: CORRETA. O verbo haver com sentido
tos novos, que acabavam sendo a sua riqueza. de existir apresenta-se apenas na terceira pessoa
Alternat iva B: INCORRETA. Os mandatos de sena- do singular: Enquanto existirem leitores, existirão
dor e deputado duravam tempos diferente.2, sendo livros.
mais longos o dos primeiros. Assertiva 11: INCORRETA. o núcleo do sujeito é um
Alternativa C: INCORRETA. Na Bruzundanga, havia "um terço", singular.
Senado e Câmara dos Deputados, que o povo, em Assertiva 111: CORRETA. Os pronomes de tratamen-
massa, apoiava confiante. to são a manifestação da segunda pessoa indireta,
Alternativa D: INCORRETA. Naquele ano, isto já fa- ou seja, embora indiquem a quem se fala, traz a con-
~~ dez anos, surgiu um deputado muito bem falante jugação em terceira pessoa (singular ou plural).
em assuntos financeiros. Assertiva IV: CORRETA. "Hoje é" ou "HOJe são"
Alternat iva E: CORRETA. Todas as repúblicas que significam a mesma coisa. A primeira remete-nos á
se prezam possuem Senado e Câmara escolhidos quantidade de dias que já se passaram e a segunda
pelos cidadãos, o mais possível confiantes em seus possui a palavra dia subentendida antes do número.
representantes. Resposta:

61. Questão SINTAXE


REGtNCIAS VERBAL ENOMINAL
(ANALISTA JUDICIARIO- TJ/MT- UFMT- 2016) Leia as frases
abaixo. (ENGENHEIRO I- PREFEITURA TOLEDO/PR- FAFIPA- 2016) Assi-
nale a alternativa em que ambas as orações apre-
I. Enquanto houver leitores, haverá livros. sentam regêncra verbal correta:
11. Mais de um terço dos jovens no Brasil nunca
desliga o celular.

Julta Balbino 705


(A) Escolha um trabalho q ue goste para não recla- s ... superexposiçáo [...] ao julgamento da com~.­
mar da segunda-feira. I Os pais sempre se preocu- nidade de que escolhemos participar. (com a q
pam com os fi lhos. escolhemos conviver)
s O livro que falei não está mais à venda. I Não c ... terá a chance de meter o bedelho onde ber::l
consigo me habituar ao ca lor. quiser... (intrometer-se aonde desejar)
rc José sempre aspirou a grandes aventuras. I To- o Mcluhan Já alertava que a alde1a global... (pre-
dos os cidadãos ansiavam por mudança. nunciava de que)
(o Podemos utilizar esta chave para o conserto? I E O fluxo de informação que percorre as artérias
Agora Josefina esta namorando com Pedro. das redes sociais... (ao qual atravessa)
(!:1 Prefiro pastel do que esfirra. I O primeiro-minis-
tro provavelmente renunciará do cargo. Grau de Dificuldade I
Grau de Dificuldade
I Alternativa A: INCORRETA. O erro está na prepcr...-
ção a em "a que achar conveniente". O correto se ~
Alternativa A: INCORRETA. Há equivoco na regên- "e fazer o uso QUE ACHAR conveniente das 1nfonr
cia do verbo GOSTAR, que é transitivo indireto, rege a ções que conseguir".
preposição DE. O correto seria: escolho um trabalho Alternativa B: CORRETA. A substituição é adeq
DE que goste para não reclamar da segunda-feira. da, pois a locução verbal "escolhemos conviver·
Alternativa B: INCORRETA. O verbo falar rege vá- objetiva indireta (quem escolhe conviver, esco
rias preposições. Neste caso, o verbo deve reger a conviver com alguém, com quem?"
preposição DE, pois indica o assunto, o objeto da Alternativa C: INCORRETA. Há equ1voco no uso c.
fala: O livro DE que falei não está mais na estante. advérbio AONDE, que indica lugar a que se desc
Alternativa C: CORRETA. O verbo ASPIRAR, no sen- chegar, movimento. O correto seria o uso de OND(
tido de almejar, desejar, rege a preposição A: Quem Alternativa D: INCORRETA. "Prenunciava" é ~;­
aspira, aspira A algo, sendo verbo transitivo indireto. verbo transitivo direto, ou seja, não pede preposiç.
Na segunda oração, temos o verbo ANSIAR: quem an- (quem prenunciava, prenunciava algo, prenuncia.
sia, ansia POR algo, espera POR algo, sendo ANSIAR, O QUÊ).
também um verbo transitivo indireto, por reger a Alternativa E: INCORRETA. Não hã preposição (co
preposição. tração)"ao". Corretamente teríamos: O fluxo de inço
Alternativa D: INCORRETA. NAMORAR é um verbo mação que atravessa as artérias das redes sociais.
transitivo direto (quem namora, namora alguém)
sendo madequado o uso da preposição COM. O cor- SINTAXE
reto seria: Agora )osefina está namorando Pedro. VOZES VERBAIS
Alternativa E: INCORRETA. O verbo PREFERIR rege
a preposição A: PREFIRO PASTEL A ESFIRRA. O verbo 63. Questão
RENUNCIAR (com sent1do de abdicar) rege a prepo-
sição A: O PRIMEIRO-MINISTRO PROVAVELMENTE RE- (ENGENHEIRO 1- PREFEITURA TOLEDO/PR - FAFIPA - 2016) Assi-
NUNCIARÁ AO CARGO. nale a alternativa que apresenta concordância vef·
bal correta:
62. Questão
A Vende-se casa. Não se aceita financiamentos.
(ENGENHEIRO CIVIl - MPE/SP · VUNESP - 2016) A substitui- s Vendem-se casa. Não se aceita financiament~

ção do trecho destacado por aquele colocado entre c Vende-se casa. Não se aceitam financiamentos.
parênteses está de acordo com a norma-padrão de o Vendem-se casa. Não se aceitam financiamento~
regência verbal em: E Venda-se casa. Não se aceita financiamentos.

A • •• e fazer o uso que quiser das informações que Grau de Dificuldade


conseguir. (a que achar conveniente)

706 Ungua Portuguesa


Alternativa A: INCORRETA. o erro está em "Não Alternativa O: INCORRETA. O agente da passiva, na
se aceita financiamentos". Neste caso, o verbo deve oração, seria CIRINO, quem exercia a ação de conhecer.
concordar com o sujetto paciente: Não se ACEITAM Alternativa E: INCORRETA. A voz passiva é forma-
financiamentos. da pelos verbos SER ou ESTAR mais um verbo tran-
Alternativa B: INCORRETA. Em ambos os casos, sitivo no particípio. A forma verbal correta da forma
não há concordância verbal entre verbo e sujeito. verbal da oração seria: era conhecido (verbo ser no
O correto seria "Vende-se casa/Vendem-se casas" pretérito imperfeito do subjuntivo).
e "Não se aceitam financiamentos/Não se aceita fi-
nanciamento~. 65 Questão
Alternativa C: CORRETA. Neste caso, verbo e sujei-
to estão concordância. (ENGENHARIA CIVIl-IPSEJMG - 2014 · ADAPTADO) No período
Alternativa 0: INCORRETA. Há erro de concordân- "não são tão eficazes como se acredita.". Em tal tre-
cia na primeira oração "Vendem-se casa". Se o verbo cho, o pronome "se" cumpre o papel de:
está no plural, o sujeito deve concordar quando na
voz passiva sintética. A tndtear um sujeito passivo.
Alternativa E: INCORRETA. Na oração "Venda-se fe indeterminar o agente.
casa", o ve rbo, que seria vender, pode possuit outro (C J especificar o agente.

sentido: vendar (Venda-se = 3!! pessoa do singular/ ·o· caracterizar uma incerteza.
presente do indicativo), ou pode sugerir o verbo
vender no imperativo afirmativo. Contudo, para esta Grau de Dificuldade
última afirmação, seria preciso o uso da vírgula an-
tes de CASA, assinala ndo o vocativo. Alternativa A: INCORRETA. A oração está na voz
ativa.
64. Questão Alternativa B: CORRETA. Neste caso, a partícula
SE está indeterminando o sujeito, ou seja, não deixa
(ENGENHEIRO - PREFEITURA DE ITABUNA - FUNCAB - 2016) claro quem é agente da ação.
A transposição da oração "Conhecia Cirino o seu Alternativa C: INCORRETA. Não há agente especi-
exemplar de cor e salteado." para a voz passiva ana- ficado na oração, pois o se não traz valor de prono-
lítica implicará: me oblíquo para poder relacionar-se com o agente
em st.
A a utilização de O SEU EXEMPLAR como sujeito. Alternativa 0: INCORRETA. Utilizar-se do índice de
a em que se use a forma verbal CONH ECIA-SE indeterminação do sujeito não é a ideia de caracte-
'c: a utilização de COR e SALTEADO como sujeito. rizar uma incerteza, mas sim mostrar a efetividade
o em que o agente da passiva SALTEADO seja fle- da açao, mesmo sem determinar efetivamente quem
xionado com o verbo ser. a praticou.
~ a utilização da forma verbal HAVIA CONHECIDO.
SINTAXE
Grau de Dificuldade MORFOSSINTAXE

Alternativa A: CORRETA. Q seu exemplar era co- 66 Questão


nhecido por Cirino de cor e salteado. O SEU EXEM-
PLAR passa a exercer a função de sujeito paciente. (ENGENHARIA CIVIl- ElETROBRÁS- EXATUS/RO - 2016) Analise
Alternativa 8: INCORRETA. o uso da parttcula SE é as afirmativas sobre a classe e função que as pa-
referente á voz passiva sintética. lavras exercem no texto e, em segutda, marque (V)
Alternativa C: INCORRETA. DE COR E SALTEADO era para as verdadetras e (F) para as falsas:
o modo como ele conhecia o exemplar (Chernoviz),
ou seja o advérbio. Para exercer a função de sujeito 1. ( ) o vocábulo "que" em "que ardiam" (3!! parágra-
é preciso ser um substantivo (nome). fo) é um pronome relativo na função de sujeito.

Julia Balbmo 707


2. ( ) o vocábulo ~o· em "colocando-o" de volta no A exerce a função de adjunto adnominal do sin-
meio do fogo (4~ parágrafo) e um pronome em tagma "céu da boca" indicando posse.
função de objeto direto. (8J cumpre o papel de objeto indireto do verbo
3. ( ) os vocábulos "frio" e "inútil" em "manipulou "grudava• e possui sentido ativo.
novamente o carvão fno e inútil" (4~ parágrafo) c se trata do complemento sem preposição exigi-
são adjetivos em função de adjunto adnominal. do pela regência do verbo "grudava·.
4. ( ) o vocábulo "líder" em "o homem deu as bo- 'Dl representa uma parte integrante do verbo "gru-
as-vindas ao líder" (3~ parágrafo) é um substan- dava" essencial ã sua conjugação.
tivo em função de complemento nominal.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência


Grau de Dificuldade l i
correta, de cima para baixo: Alternativa A:. CORRETA. o pronome oblíquo ~
embora junto ao verbo grudava acompanha o nome
A V-V-V-F. céu, sugerindo a ideia de meu céu da boca; dessa
8 V-F-F-V. forma, implicando ideia de posse. Todo pronome
'CJ V- F - V -V. adJetivo tem função sintática de adjunto adnominaL
D) F- V- V- F. Alternativa 8: INCORRETA:. O único complemento
verbal da oração, o objeto direto, é "um gosto inde-
Grau de Dificuldade I ciso". O pronome oblíquo está relacionado ao adjun-
to adverbial "no céu da boca", podendo ser reescrito
Assertiva 1: VERDADEIRA. O vocábulo QUE possui no meu céu da boca ou no céu da minha boca.
a função de sujeito do verbo ARDER, substituindo Alternativa C: INCORRETA. o me não complemen-
ACHAS DA LEN HA. ta o verbo grudava, mas sim sugere algo a mais ao
Assertiva 2: VERDADEIRA. O verbo COLOCAR é adjunto adverbial de lugar céu da boca. O verbo gru-
transitivo direto (quem coloca, coloca O QUE?) sen- dar é transitivo direto, com regência sem preposição.
do assim, o pronome "ele", em sua forma obltqua 'o", Alternativa D: INCORRETA. Embora o verbo grudar
possui a função de objeto direto, pois completa o possa apresentar-se como verbo pronominal, tam-
sentido do verbo em questão. bém pode ser transitivo direto (como na questão em
Assertiva 3: VERDADEIRA. Os adjettvos FRIO e INÚ- análise) ou mtransitivo, independendo do pronome
TIL possuem, sintaticamente, a função de adjuntos em sua conjugação.
adnominais. Acompanham um nome na oração (car-
váo) a fim de especificá-lo, melhor descrevê-lo, mas SINTAXE
sua ausência não altera o sentido do que se preten- SUJEITO EPREDICADO
de dizer.
Assertiva 4: FALSA. o vocábulo LÍDER completa a 68 Questão
transitividade mdireta do verbo DAR (DEU o quê?
Boas-vindas- OBJETO DIRETO. A QUEM? Ao líder- (ENGENHEIRO - PREFEITURADEITABUNA - FUNCAB- 2016)Sobre
OBJETO INDIRETO), desta forma, desempenha a fun- o segmento "Por toda a parte entra, com efeito, o
ção de objeto indireto na oração. doutor. penetra no interior das famílias, verdadeiros
Resposta: A) gineceus" é correto afirmar que:

67. Questão A há duas orações sintaticamente coordenadas


entre si e independentes do conteúdo expresso no
(ENGENHEIRO CIVIL - IPSEIMG- 2014) A análise morfológica texto.
e sintática dos termos não independe do contexto. 8 o período é composto por orações subordinadas
Na oração "O medo grudava-me no céu da boca um substantivas, pois são formadas por sintagmas no-
gosto indeciso", o pronome oblíquo átono cumpre minais.
um importante papel, uma vez que:

708 Ungua Portuguesa


.s a partir da análise do fragmento, é possível ve- c "Disse-me QUE NUNCA PERDEREI A VISTA POR
rificar problemas de conexão entre as partes que as COMPLETO."/ objeto indireto.
compõem. o' "SABALU foi buscar chá e biSCOitos."/ aposto.
ê ao se separar as orações e analisar suas unida- E "ludo segurou-LHE a mão" I complemento no-
des sintáticas, percebe-se que possuem o mesmo minai.
sujeito.
1> o verbo na voz passiva, na segunda oração, per- Grau de Dificuldade
mite a compreensão dos vários mecanismos ineren-
tes às unidades menores da língua. Alternativa A: CORRETA. Neste caso, o adjetivo
TENSA refere-se ao sujeito oculto ELA: quem sen-
Grau de Dificuldade I tou-se numa das cadeiras? Ela (Maria da Piedade).
O período reescrito da seguinte maneira auxilia na
Alternativa A: INCORRETA. Há duas orações coor- visualização das funções sintáticas: (Ela) Sentou-se
denadas assindéticas (Por toda parte, com efeito, numa das cadeiras e (ela) estava tensa [...].
entra o doutor - primeira oração I penet[Q no in- Alternativa 8: INCORRETA. O nome LUDOVICA, a
terior das famílias, verdadeiros gineceus - segunda part1r da regência do verbo CHAMAR (no sentido de
oração), mas que dependem do conteúdo expresso dar nome, apelidar), refere-se ao objeto direto ME
no texto para que se estabeleça um sentido. (chamar-ME), sendo assim, vem a ser um predicativo
Alternativa 8: INCORRETA. As orações são inde- do objeto.
pendentes entre si e formadas, predominantemente, Alternativa C: INCORRETA. A oração em destaque
por sintagmas verbais (que constituem o próprio pre- complementa o sentido do verbo dizer (disse-me o
dicado, tendo como núcleo verbos e/ou advérbios). quê? "que nunca perderei a vista por completo"), as-
Alternativa C: INCORRETA. Não há problemas de sumindo a função de objeto direto. O pronome ME
conexão entre os fragmentos. vem a ser o objeto indireto (a quem foi dito?). Trata-
Alternativa D: CORRETA. Para confirmarmos o ·se de um período composto por subordinação, em
enunciado da alternativa basta analisarmos os ver- que a primeira oração (disse-me) é principal e a se-
bos de cada oração: entra e penetro respectivamen- gunda é subordinada a ela. Assumindo a função de
te. A dica é perguntar antes do verbo quem reali- objeto direto, tem-se a segunda oração como oração
za a ação expressa: quem entra? Quem penetra? A subordmada substantiva objetiva direta.
resposta remete-se ao mesmo sujeito: o doutor, no Alternativa D: INCORRETA. SABALU é quem pratica a
segundo caso, chamado oculto ou des1nencial ação da frase: quem foi buscar chá e biscOitos: SABALU.
Alternativa E: INCORRETA. o verbo penetro está Então, o substantivo SABALU é sujeito da oração.
na voz ativa. Alternativa E: INCORRETA. o pronome oblíquo
LHE completa o sentido do verbo segurar. Para que a
SINTAXE análise se)a facil1tada, pergunta-se: LUDO SEGUROU
TIPOS DE PREDICADO- PREDICATIVO DO SUJEITO O QUÊ? A MÃO. DE QUEM? DA FILHA (LHE). Neste caso,
o pronome em questão assume o lugar de objeto
69. Questão indireto.

(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. NOVA VENtCIA/ES - FUNCAB - 2016) 70 Questão


Sintaticamente, o segmento destacado está correta-
mente analisado em: (ENGENHARIA- CPTM- MAKIYAMA- 2013) "As descobertas
de reservas de petróleo no pré-sal elevavam o oti-
A "Sentou-se numa das cadeiras, TENSA, agarrada mismo..." Na oração acima, há qual t1po de suje1to?
à bolsa como a uma boia de salvação." /predicatiVO
do sujeito. A Indeterminado.
s "Pode chamar-me LUDOVICA, é o meu nome:· I s Inexistente.
sujeito. c Simples.

Julia Balbino 709


o Oculto. Alternativa 8: INCORRETA. As palavras que apre-
e Composto. sentam sent1do explicativo são as conjunções coor-
denativas PORQUE, QUE (sentido de PORQUE), POIS
Grau de Dificuldade I (antes do verbo).
Alternativa C: CORRETA. A palavra ENFIM pos-
Alternativa A: INCORRETA. Para que o sujeito seja sui sentido de ENTÃO, PORTANTO, indicando, desse
indeterminado, é preciso que o verbo esteja na ter- modo, conclusão da ideia da oração anterior.
ceira do pessoa do plural sem referentes. Alternativa D: INCORRETA. A ideia de consequên-
Alternativa 8: INCORRETA. Para ser inexistente, é cia ocorre quando duas orações se unem em uma ~
preciso que o verbo expresse fenômeno da natureza lação de subordinação, havendo uma oração pnno-
ou seja impessoal, o que não ocorre com o período pal e uma locução conjuntiva consecutiva (TAL QUE.
em questão. TANTO QUE)
Alternativa C: CORRETA. Perguntando ao verbo da Alternativa E: INCORRETA. Concessão (permissão
oraçao, elevavam, "quem ou o que fizeram a açãow é uma ideia que se estabelece a partir de um perio-
nele expressa, temos a resposta as descQ_bertas de do composto por subordinação com as conJunções
reservas de petróleo no pré-sal, com núcleo em (locuções) concessivas EMBORA, AINDA QUE, APE$1.
descob_ertas, os demais termos que acompan,ham o DE QUE, SE BEM QUE, entre outras, ligando a oraç.:
nome são adjuntos adnominais e adverb1a1s. principal à oração subordinada.
Alternativa D: INCORRETA. o sujeito está expresso
na oração. SINTAXE
Alternativa E: INCORRETA. Sendo o sujeito da ora- ORAÇÕES SUBORDINADAS
ção "as descobertas de reservas de petróleo no pré-
·salw, com apenas um núcleo (descobertas) não como 72 Questão
ser composto. Para que o sujeito seja composto, é
preciso que haja dois ou mais núcleos do suje1to. (ENGENHEIRO - PREFEITURA DE ITABUNA- FUNCAB- 2016) A o r
ção destacada em "entretanto no interior do Bras e
SINTAXE obra QUE INCONTESTAVELMENTE PRESTA BONS SE -
ORAÇÕES COORDENADAS VIÇOS" é subordinada:

71. Questão A adverbial causal.


8 adverbial consecutiva.
(ENGENHEIRO - PREFEITURA DE ITABUNA - FUNCAB - 2016) Em c substantiva objetiva indireta.
"é, ENFIM, um personagem caído do céu e JUnto ao o adjetiva restritiva.
qual acodem logo,.", a palavra em destaque apresen- E substantiva completiva nominal.

ta a seguinte relação:

A adversativa.
Grau de Dificuldade I
8 explicativa. Alternativa A: INCORRETA. A oração adverb
c conclusiva. causal expressa circunstância de causa, motivo re
o consecutiva. tivo ao que se expressa na oração principal. As pr
e concessiva. cipais conjunções subordinativas adverbiais causa!S
são porque, já que, como. Neste caso, a oração su-
Grau de Dificuldade I bordinada refere-se à palavra OBRA (substantivo
e uma oração subordinada adverbial, por exercer~
Alternativa A: INCORRETA. As conjunções adver- função de advérbio, na morfologia, e adjunto adve1·
sativas são MAS, PORÉM, CONTUDO, NO ENTANTO, bial na sintaxe, pode modificar o verbo, o adjetivo
TODAVIA, ENTRETANTO, ALIÁS e expressam ideias o próprio advérbio apenas.
contrárias em relação à outra oração coordenada.

710 Ungu.a Portuguesa


Alternativa B: INCORRETA. Para ser oraçao su- Alternativa D: CORRETA. Apesar de tem o mesmo
bordinada adverbial consecutiva, é preciso que ex- sentido de embora que indica uma concessão, um
presse 1deia de consequência sobre o que se diz na consentimento, uma permissão em relação à oração
oração principal. As locuções conjuntivas subordina- principal.
tivas consecutivas são TAL QUE, DE MODO QUE, DE
FORMA QUE. SINTAXE
Alternativa C: INCORRETA. A oração subordinada TERMOS DA ORAÇÃO
substantiva objetiva indireta exerce a função de ob-
jeto indireto, completando o sentido do verbo tran- (ENGENHEIRO I - PREFEITURA TOLEDO/PR - FAFIPA - 2016) Na
sitivo indireto da oração principal. oração ·o aluno há pouco mencionado, filho de pais
Alternativa D: CORRETA. A oração QUE INCON- estrangeiros, costumava obter apenas notas media-
TESTAVELMENTE PRESTA BONS SERVIÇOS mod1fica nas.", a expressão entre vírgulas "filho de pa1s es-
(qualifica) o substantivo OBRA, assumindo a fun- trangeiros" é considerada:
ção de adjetivo. Há a presença do pronome relati-
vo QUE, que pode ser reconhecido no período por A Conjunção.
meio da substituição do mesmo por O QUAL {A), os s Interjeição.
QUAIS(AS). c Vocativo.
Alternativa E: INCORRETA. Para que a oraçao exer- o Adverb1o.
ça a função de complemento nominal é preciso que e Aposto.
complete o sentido de um substantivo abstrato, ad-
jetivo ou advérbio da oração principal, nomes estes,
que sozinhos, não se bastam.
Grau de Dificuldade I
Alternativa A; INCORRETA. Conjunçao é uma pala-
73. Questão vra ou expressão (locução conjuntiva) invariável que
liga orações estabelecendo entre elas determinado
(ENGENHEIRO CIVIL - IF/SC-lESES- 2013) "Apesar de o aluno sentido (adição, adversidade, conclusão, entre ou-
ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar tras). Exemplos: e, nem, mas, porém, portanto.
a escola, nunca vi ninguém falando na valorização Alternativa B: INCORRETA. Interjeição é a palavra
do alunado". Neste trecho, o segmento "apesar de" ou locução rnvariável que expressa sentimento ou
introduz ideia de: algum barulho, ruído. Exemplos: "Nossa!", "Puxa!",
"Meu Deus!", "Poft!"
A Comparação. Alternativa C: INCORRETA. O vocat1vo é a palavra
a Conformidade. ou expressão utilizada para fazer um apelo, invoca-
c Consequência. ção, simples chamamento. Termo isolado na análise
o Concessão. sintática, ou seja, não é termo integrante, essencial,
nem acessório da oração.

I Alternativa D: INCORRETA. Para ser advérbio ou


locução adverbial, é preciso transmitir uma circuns-
Alternativa A; INCORRETA. As expressões que in- tância referente ao verbo, adjetivo ou ao próprio
troduzem ideia comparativa são assim como, tanto ... advérbiO a que se refere. Exemplo: Chegou agora (a
quanto, tal...qual, que nem, bem como, mais...que, palavra destacada indica circunstância de tempo e
menos...que, entre outras. se refere ao verbo chegar).
Alternativa B: INCORRETA. Para que se expresse Alternativa E: CORRETA. o aposto é um termo
ideia de conformidade devemos usar palavras como acessório da oração que explica outro termo, isola,
conforme, de acordo com, segundo, consoante. enumera, determina e vem, normalmente, separado
Alternativa C: INCORRETA. Introduzem ideia de entre vírgulas ou depois de dois pontos. No caso, "fi-
consequência as seguintes expressões: tanto...que, lho de pais estrangeiros", retoma o núcleo do sujeito
tal...que, de maneira que, de modo que. aluno, explicando-o.

Julia Balbino 711


74. Questão I! complemento nominal
c predicativo do sujeito
(ENGENHEIRO - PREFEITURA DE ITABUNA - FUNCAB - 2016) So- o adjunto adverbial
bre os elementos destacados do fragmento ·contém
Chernoviz, dizem os entendidos, muitos erros, muita
lacuna, muita coisa inütil e até disparatada.", le1a as
Grau de Dificuldade I
afirmativas. Alternativa A: INCORRETA. Para ser adjunto adno-
mmal é preciso que as palavras pertençam às se-
I. A palavra MUITA, nas duas ocorrências, é advér- guintes classes: pronome, adjetivo, locução adjetiva,
bio de intensidade artigo ou numeral. No caso, temos uma locução ad-
11. OS ENTENDIDOS é sujeito da oração a que per- verbial iniciando o período.
tence. Alternativa 8 : INCORRETA. Para ser complemen-
111. O vocábulo ATÉ indica inclusão. te nominal é preciso estar diretamente ligado a um
nome completando o sentido do mesmo.
Está correto apenas o que se afirma em: Alternativa C: INCORRETA. o predicativo do sujei-
to refere-se diretamente ao sujeito, e aparece de-
A 11 e 111. pois do verbo.
(B' 11. Alternativa D: CORRETA. A expressão a três pas-
{c) 1 e 11. sos do poste possui o valor de locução adverbial de
Ql I e 111. distância, lugar, sendo, portanto, adjunto adverbia
E I. de lugar

Grau de Dificuldade I 76 Questão

Assertiva 1: INCORRETA. A palavra mu1ta, em am- (ENGENHEIROCIYIL- IF/PA - FUNRIO - 201 6) "O Sindicato dos
bos os casos, é um pronome indefinido, variável, que Concessionários e Distribuidores de Veículos do Pará
acompanha um substant ivo (lacuna, coisa; respecti- e Amapá divulgou o resultado da venda de ve1culos
vamente). novos no estado em março. Segundo os dados, fo-
Assertiva 11: CORRETA. A oração "dizem os en- ram comercializadas 9.804 unidades em âmbito loca
tendidos" pode ser reescrita em ordem direta •os no mês passado, ante as 8.711 unidades de fevereiro.
entendidos dizem". Encontramos o sujeito pergun- No entanto, no acumulado do ano, foram emplaca-
tando "quem" antes do verbo. Quem "dizem"? Res- dos 26.981 veículos, contra 34.249 no mesmo período
posta: "os entendidos". Sendo assim, confirma-se a do ano passado, representando queda de 21,22% •
assertiva. (CORREIO DE TOCANTINS, 19 de abril de 2016)
Assertiva 111: CORRETA. A palavra "até" e uma pre-
posição, que tem a função de unir termos de uma ora- Assinale a alternativa que analisa corretamente o
ção a fim de estabelecer um sentido entre o subordi- papel sintático do termo transcrito.
nado e o subordinante. No caso em estudo, ela inclui
mais um adjetivo (disparatada) ao substantivo coisa. A "o resultado" - predicativo do sujeito.
s "de veículos novos•- complemento nominaL
75. Questão c "segundo os dados"- adjunto adverbial de tempo.
o "9.804 unidades"- objeto direto.
(ENGENHEIRO CIVIL - IPSE/MG- 2014) O fragmento "A três 1: "no acumulado do ano"- aposto.
passos do poste, junto ao qual deixaria minha car-
ga,·, presente no texto, inicia-se com uma estrutura
que cumpre o papel sintático de:
Grau de Dificuldade I
Alternativa A: INCORRETA. O substantivo resulto
A adjunto adnominat do tem a função sint ática de núcleo do objeto direto

712 Ungua Portuguesa


Alternativa B: CORRETA. O nome vendo, sozinho, Alternativa E: INCORRETA. A expressão "contanto
não tem sentido completo, necessitando de um com- que", unindo as orações, estabelece uma relação de
plemento para que se entenda a mensagem. Sendo condição entre elas, causando incoerência no texto.
assim, de veículos novos é o complemento nominal
de vendo. Venda d e quê? Venda de veículos novos. ACENTUAÇÃO
Alternativa C: INCORRETA. Segundo os dados é ACENTO AGUDO ECRA SE
adjunto adverbial de conformidade.
Alternativa O: INCORRETA. 9.804 unidades é sujei- 78. Questão
to paciente.
Alternativa E: INCORRETA. No acumulado do ano é (ENGENHEIRO I - PREFEITURA TOLEDO/PR - FAFIPA - 2016) Assi-
adjunto adverbial de tempo. nale a alternativa que tenha uma expressão adver-
bial com que o sinal indicador de crase foi emprega-
SINTAXE do incorretamente:
PERfOOO SIMPLES EPERfODO COMPOSTO
A à tarde.
77. Questão s' às escuras.
c às vezes.
(ENGENHEIRO CIVIL - IBGE - FGV- 2016) "Por favor, ajude-me. O• à vista.
Sou cego"; reescrevendo as duas frases em uma só, t à esmo.
de forma correta e respeitando-se o sentido o rigi-
nal, a estrutura adequada é: Grau de DifiCuldade

A Embora seja cego, por favor, ajude-me; DICA DO AUTOR: é preciso atentar-se ao uso da de-
a) Me ajude, por favor, pois sou cego; nominação crase antes de locuções adverbiais. Pois
'é Ajude-me já que sou cego, por favor; essas expressões, mesmo que o substantivo seja
~o) Por favor, ainda que seja cego, ajude-me; feminino, nem sempre pedem artigo femi nino. Po r
e Ajude-me, por favor, contanto que sou cego. exemplo: Chegou à tarde/ Substituindo a preposição
a temos, chegou de tarde, e não chegou do tarde. A
Grau de Dificuldade I palavra tarde não pede, no caso, o artigo feminino,
mas na expressão ad verbial, usa-se o acento grave
Alternativa A:. INCORRETA. O uso da conjunção su- para estabelecer maior clareza, segundo alguns au-
bordinativa adverbial concessiva EMBORA, no con- tores estudiosos da contemporane idade.
texto, sugere a ideia de que mesmo sendo cego, pre- Alternativa A:. CORRETA. Em locuções adverbiais
ctsaria de ajuda, ou seja, que normalmente a ajuda formadas por palavras femini nas é obrigatório o uso
não caberia na situação. Percebe-se incoerência na do acento grave. No caso, "à tarde", é locução adver -
junção das orações. bial de tempo.
Alternativa B: INCORRETA. O uso do pronome pes- Alternativa B: CORRETA. Tendo a expressão "às
soal oblíquo ME no início da oração está em desa- escuras· a função de adjunto ad verbial {locução ad-
cordo com a gramática normativa. O uso da conjun- verbtal de modo, na morfologia), no gênero femini-
ção POIS estabelece coerência de sentido. no, o uso do acento grave é o brigatório.
Alternativa C: CORRETA. A expressão "já que· in- Alternativa C: CORRETA. Expressão com uso obri-
dicando o motivo pelo qual se pede ajuda está coe- gatório do acento grave por ser locução adverbial
rente com o sentido estabelecido entre as oraçoes. {de tempo) feminina
Temos, desse modo, uma oração subordinada adver- Alternativa 0: CORRETA. Expressão adverbial {lo-
bial causal. cução adverbial de modo) formada com palavra fe-
Alternativa O: INCORRETA. "Ainda que· estabele- minina, acentuada por motivo de clareza.
ce uma relação de concessão entre as orações, apre-
sentando o sentido de EMBORA.

Julia Balbmo 713


Alternativa E: INCORRETA. "A esmo" é uma lo- na presença de crase antes do verbo, na conjugação
cução adverbial de modo, mas não deve ocorrer o do verbo d1spor e na falta da crase depo1s do verbo
acento grave antes de palavra masculina. aderir (adiram, verbo transitivo indireto)
Alternativa E: INCORRETA. Há erro na falta da cra-
79. Questão se no pronome demonstrativo, na conjugação do
verbo dispor e na fa lta de crase antes de "campa-
(ENGENHEIRO CIVIL- MPEISP · VUNESP - 2016) Assinale a al- nhas promocionais".
ternativa que preenche as lacunas do texto a seguir,
observando o emprego do s1nal de crase e a conju- 80. Questão
gação verbal, segundo a norma-padrão.
(ANALISTA DE PRO<ESSOS TECNOLóGICOS - BAHIAGM - lESES -
Implantaremos um sistema capaz de levar _ __ 2016) Contas a (1) pagar, compromissos a (2) cumpr·•
consumidores fiéis informações sobre nossas pro- filhos a (3) educar... as (4) vezes chego a (5) pensar
moções, _ _ _ partir do momento em que forem em ped1r: "parem o mundo que eu quero descer!"
Lançadas.
Se ___ de recursos suficientes, anunciaremos No período acima, cabem as seguintes crases:
prêmios que atraiam clientes, para que - r - in-
condicionalmente _ _ _ campanhas promocionais. Ã Só em as (4).
s Em todos.
" aqueles ... a ... dispormos ... aderem ... as c Em a (1), a (2), a (3) e a (5).
s àqueles ... a ... dispusermos ... adiram ... às o Em nenhum
c àqueles ... à ... dispusermos ... aderem ... às E Em a (1), a (2) e a (3)
o aqueles ... à ... dispormos ... adiram ... as
E aqueles ... a ... dispormos ... adiram ... as Grau de D1ficufdade I
Grau de Dificuldade I I I Alternativa A; CORRETA. Locução ad verbial de
tempo leva acento agudo.
Alternativa A; INCORRETA. Levar é um verbo tran- Alternativa B: INCORRETA. Não são todos que for-
sitivo direto e indireto, tendo como objeto direto mam crase.
• informações sobre nossas promoções" e objeto Alternativa C: INCORRETA. Em 1, 2, 3 e 5 não há cra-
ind1reto "consumidores fié1s". Sendo ass1m, rege a se porque não se usa acento agudo antes de verbo.
preposição a antes do objeto mdireto. O verbo dis- Alternativa Alternativa D: INCORRETA. Ha um caso
por, na primeira pessoa do futuro do subJuntivo, é de crase.
dispusermos. O verbo aderem está na terceira pes- Alternativa E: INCORRETA. Não há crase antes de
soa do plural do presente do indicativo, já a con- verbo.
cordância pede um verbo na terceira pessoa do plu-
ral do presente do subjuntivo. O verbo aderir rege 81. Questão
a preposição a, por isso deve haver crase antes da
palavra "campanhas" (a + as = às, preposição mais (ENGENHEIRO - UFSCAR - 2016) Releia o excerto abaixo
artigo feminino plural) extraído do texto e assinale a alternativa que indi-
Alternativa B: CORRETA. Está de acordo com as ca como consertar o erro de acentuação presente
explicações acima (idem alternat1va a), acrescen- no texto.
tando que, antes de verbos não há crase, por isso a
partir não leva crase. "Em pronunciamento a nação, o rei Philippe da Bél-
Alternativa C: INCORRETA. O erro está no uso do gica disse que ele e a rainha Mathilde compartilham
"à" antes do verbo e na conjugação do verbo aderir. a dor de todos aqueles que sofreram por causa dos
Alternativa D: INCORRETA. Há equívoco no uso do ataques "covardes e cheios de ódio" dessa terça.
pronome demonstrativo "aquele" sem uso da crase,

714 Ungua Portuguesa

- -- - -- - -
"Diante da ameaça, continuaremos a responder jun- A A separação os fez perder muita coisa· ele, a
tos com firmeza, calma e dignidade~. disse." guarda dos filhos; ela, a casa em que morava com
as crianças.
A Em 'a rainha', esse 'a' deveria ser craseado. e Há algo importante a explicar: a perda de clien-
~ O trecho 'dessa terça-feira' deveria ser 'dessa tes, muitos deles tnadimplentes; entretanto, nin-
têrça-feira'. guém fala nada
<; Em 'a nação', esse 'a' deveria ser craseado. ê: Os metos de divulgação são os seguintes: inter-
@ O trecho 'cheios de ódio' deveria ser 'cheios de net, mensagem de celular e jornais; com eles, atingi-
odio'. remos o público.
E A expressão 'juntos com firmeza' deveria ser o Foi o que disse o funcionáno: o carregamento
'juntos com fi rmêza'. não chegou, ainda; e os pedidos estão se acumulan-
do, mais e mais.
Grau de Dificuldade l i E Fui reticente, mas agora me explico: meu dinhei-
ro acabou, nada me resta; e meu pai não pode me
Alternativa A:. INCORRETA. Este A é artigo e acom- ajudar, coitado.
panha o substantivo rainha, apenas determtnando-
-o. Sem a presença de preposição regendo o' nome
ou o verbo, não há crase.
Grau de Dificuldade l i
Alternativa B: INCORRETA. A palavra terça-fetra Alternativa A:. CORRETA. Há o uso do aposto com
é paroxítona terminada em vogal A, e só devem ser o uso dos dois pontos, o ponto e vírgula separando
acentuadas as paroxítonas quando terminadas em partes do período que estão subdivididas por vír-
ditongo crescente (seguido ou não de S), em L, I, lS, gulas. Como no período destacado no enunciado da
N, U, US, R, X, Ã, ÃO, OM, NOS, UM, UNS. questão, há, no aposto, omissão do verbo em cada
Alternativa C: CORRETA. O nome PRONUNCIAMEN- oração para evitar a repetição desnecessária.
TO, em sua regência nominal, pede a preposição A Alternativa B: INCORRETA. Nao há vírgula apos a
(quem faz um pronunciamento, faz um ruonuncia- conjunção adversativa entretanto.
men~ A alguém), neste caso, sendo o complemento Alternativa C: INCORRETA. o período "com eles,
nominal um substantivo feminino (A NAÇÃO), é obri- atingiremos o público" deveria ser separado por
gatório o uso do acento indicativo de CRASE, seguin- ponto, para marcar o término da oração declarativa
do a regra de acentuação: A +A = À (artigo + preposi- citada anteriormente.
ção = a com ocorrênc1a de crase). Alternativa D: INCORRETA. o advérbio de tempo
Alternativa D: INCORRETA. A palavra ÓDIO deve ainda e a expressão adverbial de intensidade mais
ser acentuada, pois é uma paroxítona terminada em e mais em ordem direta na oração não devem ser
ditongo crescente (ó-DIO.. semivogal + vogal). separados por vírgula. Não haveria necessidade do
Alternativa E: INCORRETA. Segue a mesma regra ponto e vírgula, mas apenas da vírgula para separar
que a palavra terça-feira, no item B. as orações.
Alternativa E: INCORRETA. o uso da palavra coi-
PONTUAÇÃO tado no final da oração separado por vírgula sugere
USODA VfRGULA, PONTO-E·VfRGUlA EDOIS PONTOS duas interpretações: vocativo (referindo-se a quem
se fala) ou adjetivo do nome pai.
82. Questão
83. Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - MPfJSP • VUHESP - 2016) Assinale a al-
ternativa em que os sinais de pontuação estão (ANALISTAJUDICIÃRIO- TJ/MT- UFMT -2016) No trecho o que
empregados segundo os mesmos princípios da implica motivar, seduzir, agregar, organizar, orientar,
norma-padrão adotados na passagem - com certa focalizar, as ações são separadas por vírgula porque:
diferença na duração do mandato: o dos senadores,
mais longo; o dos deputados, mats curto. A isolam o predicado verbal do sujeito.

Julla Ba1bmo 715


!l constituem orações subordinadas substantivas. Alternativa 8: CORRETA. o uso das palavras pou-
c constituem uma sequência enumerativa com a qumho e muita na mesma oração, sendo palavras
mesma função sintática. de ideias opostas, é a presença da figura antítese
o destacam que um termo foi usado fora de seu no texto.
lugar canônico. Alternativa C: INCORRETA. A ironia é uma figura
de linguagem utilizada para se dizer algo contrário
Grau de Dificuldade ao que se diz. A ideia fica subentendida.
Alternativa D: INCORRETA. Nao há exagero de
DICA DO AUTOR: Atenção ao pronome relativo QUE ideias para expressar o que se quer dizer.
para não se ligar automaticamente à ide ia de oração
subordinada substantiva. Neste caso, ele exerce a 85. Questão
função sintática de sujeito, retomando o substanti-
vo problemas (ENGENHEIRO - PREFEITURA DE ITABUNA - FUNCAB - 2016) A fra-
Alternativa A: INCORRETA. Não se separa sujeito se destacada em "enfim, um personagem caído do
e predicado. céu", como efeito expressivo, é exemplo de:
Alternativa B: INCORRETA. Para haver oração su-
bordinada substantiva é preciso q ue esta desempe- \A, hipérbole.
nhe a função de um substantivo com a
posicionada depois do verbo.
partíc~la QUE ª

pleonasmo.
comparação.
Alternativa C: CORRETA. Os verbos em sua forma o catacrese.
nominal estão enumerados (separados por vírgulas) e metáfora.
em uma sequência, exercendo a função sintática de
obJetos diretos do verbo implicar.
Alternativa D: INCORRETA. Nenhum termo foi usa-
Grau de Dificuldade l i
do fora da norma-padrão da língua portuguesa. Alternativa A: INCORRETA. Hipérbole é uma figu-
ra de linguagem que, intencionalmente, exprime a
ESTilfSTICA ideia de exagero, como no trecho da música "Exage-
FIGURAS DE LINGUAGEM rado, de Cazuza "te trago mil rosas roubadas".
Alternativa B: INCORRETA. Pleonasmo trata-se da
84. Questão repetição de palavras que possuem o mesmo signi-
ficado, estabelecendo uma redundância de sentido
(ENGENHEIRO CIVIL - PM/MG - FUMARC - 2013) Uma compa- como em "entrar pro dentro", "subir pro cima", "des-
nhia aérea lançou o seguinte slogan: "Às vezes, um cer pro baixo".
pouquinho a mais faz muita diferença". (Veja, set. Alternativa C: INCORRETA. Semelhante à metá-
2012). A figura de linguagem presente nesse slogan é: fora, a COMPARAÇÃO e uma figura de li nguagem es-
tabelecida de maneira explícita ent re dois termos,
~AJ Eufemismo. geralmente marcada pelas expressões COMO, ASSIM
s, Antítese. COMO, TAL COMO, IGUAL A, QUE NEM.
~c Ironia. Alternativa D: INCORRETA. A CATACRESE é uma fi -
o Hipérbole. gura que at ribui um nome a algo que não tem nome
determinado, como, por exemplo "pé da mesa•,
Grau de Dificuldade "braço do sofá".
Alternativa E: CORRETA. Uma comparação indire-
Alternativa A: INCORRETA. O eufemismo é uma ta, implícita (sem o uso de conectivos comparativos
figura de linguagem que abranda situações graves - com, que nem, tal como, entre outros) estabele-
com termos ma1s suaves, mimmizando expressões cendo semelhança entre termos de naturezas dife-
de doença, entre outros. O que não cabe na questão. rentes, dá-se o nome de METAFORA.

716 Ungua Ponuguesa

- - - - ---------- -
86. Questão c prosopopeia.
o eufemismo.
(ENGENHEIRO CIVIL - MPE/SP • VUNESP - 2016) Assinale a al- e anáfora.
ternativa em que se caracteriza o emprego de pala-
vras em sentido figurado. Grau de Dificuldade

A Um dos neologismos recentes vinculados ã de- Alternativa A; INCORRETA. Não há termos que nos
pendência cada vez maior dos jovens a esses dispo- remetem o exagero, típico da figura de linguagem
sitivos é a "nomobofobia"... hipérbole.
(B) •.. a superexposiçâo de nossas pequenas ou Alternativa 8: CORRETA. Percebe-se a redundân-
grandes fraquezas morais ao julgamento da comu- cia de sentido na utilização dos pronomes me e mim
nidade... referentes a um mesmo verbo. A figura de linguagem
c ... a ansiedade e o sentimento de pâmco expe- que possu1 esta característica e o pleonasmo.
rimentados por um número crescente de pessoas Alternativa C: INCORRETA. Prosopopeia ou perso-
quando acaba a bateria do dispositivo móvel.. nificação é a atribuição de características de seres
'ol ... os usuários precisam ter a habilidade de iden- humanos a seres inanimados ou animais.
tifi car e estimar parâmetros, aprender a ext~air in- Alternativa D: INCORRETA. Para se abrandar uma
formações relevantes ... ideia negativa, utiliza-se a figura eufemismo.
E O fluxo de informação que percorre as artérias Alternativa E: INCORRETA. Anáfora é a figura de
das redes sociais é um poderoso fármaco viciante. linguagem responsável por enfatizar uma ideia por
me1o da repetição de palavras ou termos. Muito uti-
Grau de Dificuldade I lizada em poesias.

Alternativa A; INCORRETA. Há o uso de palavras 88 Questão


em seu sentido real.
Alternativa 8: INCORRETA. Não há uso de palavras (ENGENHEIRO CIVIL - IPSE!MG - 2014) A linguagem simbó-
com sentido figurado. lica contribui para construir um sentido expressivo
Alternativa C: INCORRETA. É expresso o sentido no texto. Por exemplo, no fragmento "Meu sangue
real das palavras no período. parou e todo meu corpo também.·, percebe-se o em-
Alternativa 0: INCORRETA. Há o uso de palavras em prego da seguinte figura de linguagem:
seu sentido real, sem uso de figuras de linguagem.
Alternativa E: CORRETA. "As artérias das redes A hipérbole
sociais" e "é um poderoso fármaco vic1ante" são 8 metãfora
metáforas que comparam de maneira Implícita as c personificação
várias conexões que a internet permite em diversos ,o metonímia
âmbitos e o efeito que o fluxo de informação causa
nas pessoas. Grau de Dificuldade
I
87. Questão Alternativa A: CORRETA. A hiperbole é uma figu-
ra de linguagem que exprime o exagero, algo exa-
IENGENHEIRO CIVIl- PREF. NOVA VENtCIAJES- FUNCA8- 2016) A cerbado e, dizer que o sangue parou e todo corpo
frase "Ela viu-me envelhecer a mim.", como efeito também para descrever uma situação de pânico, por
expressivo, é exemplo de: exemplo, é dizer que o autor valeu-se desta figu ra
para expressar quão grande foi a sensação que o
A hipérbole. dominou.
8 pleonasmo.

Juha Balbino 717


Alternativa 8: INCORRETA. Figura de linguagem que
estabelece relação de semelhança sem valer-se de
palavras comparativas, é uma comparação indireta.
Alternativa C: INCORRETA. Personificação ou pro-
sopopeia é uma figu ra que dá aos seres inanimados
ou seres vivos irraciona is em geral ações, qualidades
e sentimentos humanos.
Alternativa D: INCORRETA. A metonímia toma a
parte pelo todo para expressar uma ideia: A menina
veio de Volkswagen, ler Paulo Coelho, beber um Por-
to em boa companhia, entre outros.

718 Ungua Portuguesa


1 11 RESUMO PRÁTICO
l i
ANÁLISE EINTERPRETAÇÃO DE TEXTO HIPERONIMIA EHIPONIMIA

Ler, entender, compreender a mensagem de um Hiperônimos são palavras com o mesmo signifi-
texto é uma tarefa que exige muita atenção, visto cado, mas com ideias mais amplas, mais abrangentes.
que a análise parte do conhecimento prévio de mun- EXEMPLO: a palavra legume é hiperõnimo de cenoura.
do daquele que a maneja, trazendo consigo Impres- Hipônimos são palavras que fazem o caminho
sões pessoais que devem ser associadas a técnicas inverso, apresentando significado menos abrangen-
de estudo e teorias da língua em si. te em relação à outra, restringem-se mais. EXEM-
Ampliar o vocabulário para que haja maior do- PLOS: ~pronunciar~, ~dizer" são hipõnimos de falar.
mínio do campo semântico, objetividade na leitura
e atenção nas informações mais importantes do PALAVRAS HOMONIMAS HOMÓFONAS EHOMÓGRAFAS
texto, atentar-se ao que o autor quer d1zer e não
ao que pretende a mente do leitor são algumas es- Homônimos são palavras iguais, no âmbito foné-
tratégias simples para melhor desempenho nesta tico ou gráfico, com significados diferentes.
parte da prova. Palavras homônimos homófonos são aquelas
Para que seja uma leitura mais eficiente, procure que apresentam mesmo som, mas com diferenças
entender o ASSUNTO tratado no texto para se chegar na escrita e no significado. EXEMPLOS: conserto (ato
ao TEMA, que é mais específico, encontrando, então, de consertar), concerto (apresentação musical).
com propriedade o posicionamento do autor e suas Homógrofos são as que apresentam grafias
referências, sabendo ler as entrelinhas, sem perder- iguais, mas com significados diferentes. EXEMPLOS:
-se da ideia principal. legal (relativo a lei), legal (relativo a bem, certo).
Treino, leitura e atenção são as dicas fundamen- NOTA: Também há a poronímino, caso em que as
tais para uma eficiente interpretação textual. palavras são muito semelhantes na fala e na escrita,
mas com significados diferentes. Por exemplo: rati-
SEMANTICA ELINGU(STICA ficar(confirmação), retificar (correção); comprimento
(medida), cumprimento (1. saludar, ser gentil; 2. Exe-
Segundo Bechara (2015), tudo na linguagem tem cução de algo, ato de cumprir).
significado, tudo se relaciona a um conteúdo signifi-
cativo, tudo é semântico. ORTOGRAFIA
A linguístico é a ciência que estuda os signos lin- ACENTUAÇÃO, ESCRITA CORRETA DAS PALAVRAS,
guísticos e esses significados, bem como os conjun- USO DO HIFEN
tos lógicos por eles formados. Baseia-se na análise
da linguagem oral e escrita, na evolução do processo A ortografia, segundo o gramático Evanildo Se-
de comunicação. chara (2015), é o meio pelo qual se representa uma
língua no âmbito da escrita. ~ preciso que haja en-
SINONIMIA/ANTONIMIA tendimento não somente etimológico e fonét1co,
mas também do contexto cultural no qual o signo
Sinonímia é o estudo de palavras com o mesmo !lnguístico está inserido a fim de se estabelecer as
significado ou significação próxima. EXEMPLOS: ma- diferenças entre, por exemplo, palavras com sons
rido/esposo, cômico/engraçado. iguais, mas com grafias e significados diferentes: as
Já a antonímio é o estudo de palavras com signifi- chamadas palavras homófonas, como por exemplo,
cados contrários. EXEMPLOS: alto/ba1xo, longe/perto. CONSERTO E CONCERTO.

Julia Balbino 719


Lembrando que o alfabeto é constituído por 26 TRJTONGO· é o encontro de três vogais na mesma si-
letras: a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, ~ m, n, o, p, q, r, s, t, u, taba. EX. Paraguai " pa-ra-guaí.
v, w, X, y, z.
Seguem algumas noções básicas de ortografia ACENTUAÇÃO DE FORMAS VERBAIS
para fixação de conteúdo:
Acentuam-se as formas verbais na terce1ra pes-
1. REGRAS DE ACENTUAÇÃO: soa do plural para distinguir das formas da terceira
pessoa do singular: ELE VEM, ELES VÊM.
Acentuam-se: NÃO se acentuam mais as formas verbais na ter-
ceira pessoa do plural com "ee". EX: veem, creem.
a. Monossílabos tônicos: PÁ, PÉ, Pó, FE, LA, CÁ, en- Para escrever corretamente, é preciso não so-
tre outros. mente conhecer as regras gramaticats de ortografia,
a. Oxítonas terminadas em A. E ou O (seguidos ou mas ter o hábito da leitura para que o vocabulário
não de S, com som aberto): CRACHÁ, CAFÉ, CIPÓ. pessoal se amplie e associe-se ao conhecimento
Para vogais de timbre fechado usa-se o acento normativo.
circunflexo: cortês, freguês, avô. Algumas letras e encontros consonantais mere-
a. Paroxítonas (penúltima sílaba tônica) termina- cem atenção especial:
das em L, I, N, U, R, X, Ã, ÃO, PS, UM, UNS, US, com a. H - aparece no início de várias palavras e no fi-
seus respectivos plurais: móvel, táxi, pólen, âm- nal de algumas interjeições. EXEMPLOS: HORTA.
bar, tórax, ímã, órfão, bíceps, álbum, ônus. HELICÓPTERO, OH!, AH!.
a. Paroxítonas terminadas em ditongo oral (segui- b. letras dobradas RR e SS: usadas entre vogais
dos ou não de "s"): jóquei, pônei (pônei), túneis. para que o som seja de R e S iniciais. EXEMPLOS:
a. Paroxítonas terminadas em ditongos crescentes aRRastar, aSSoctação. Também temos os casos:
(semivogal +vogal): mágoa (o com pronúncia em preRRogativa, aRRitmia.
u), óleo (e com pronúncia em i). As vogais pro- c. Não se emprega Ç no início de palavra.
nunciadas como semivogais são denominadas d. A letra X possui 4 sons: cs, s, ch e z. EXEMPLOS:
VOGAIS REDUZIDAS. táxi (cs), máximo (s), enxame (ch), exame (z).
a. Toda.s as proparoxítonas são acentuadas. e. A letra S entre vogais tem som de z. EXEMPLOS:
a. As semivogais I e U em posição de segunda vogal asa, casa, mesa.
de hiatos. EX: baú (ba-ú), saída (sa-i-da).
USO DO HIFEN
NOTA EXPLICATIVA:
a. Oxítona: palavra que possui a última sílaba tôni- Usa-se hífen quando, nos prefixos dissílabos
ca. EX: CHAMINÉ, CAPIM. como ante, anti, arqui, circum, contra, extra, hiper,
b. Paroxítona: palavra que possui a penúltima síla- infra, inter, intra, semi, sobre, sub, super, supra, ul-
ba tônica. EX: FÓSSIL, FULIGEM. tra; e também em falsos prefixos como micro, macro,
c. Proparoxítona: palavra que possui a antepenúl- pseudo, etc, a .Piimeira letra da palavra for igual ~
tima sílaba tônica. EX: CLÁSSICO, MÉDICO. última letra do prefixQ ou se a primeira letra da pa-
lavra é H, caso contrário, sem hífen, como na palavra
DITONGO: é o encontro de duas vogais, sendo, de autoestima, tnfravermelho, semifinal, ultracansado,
acordo com a gramática normativa, uma vogal (A. E, contrabaiXO, extraoficial, entre outros.
O) e uma semivogal (1, U). EX: MÉDIO, CAPOEIRA Se a segunda palavra, com estes mesmos pre-
Paroxítonas terminadas em N são acentuadas, como fixos, começar com as letras R ou S, dobra-se a pri-
HIFEN, mas neste caso, terminadas em NS não: HIFENS. meira letra unindo prefixo e palavra sem hífen.
Ex.: autoRRetrato, contraSSenso, ultraRRomântico,
HIATO: é o encontro de duas vogais na mesma pala- ultraSSom, pseudoSSábio.
vra, mas em sílabas distintas. EX: país " pa-í s, maiô
"mai-ô.

720 Ungua Portuguesa


Para prefixos monossílabos como SUB, usa-se ANTES DE "QUEM" E "CUJO" (PRONOMES RELATI-
hífen se a primeira letra da palavra que o acompa- VOS);
nha for B, H ou R. APÓS QUALQUER PREPOSIÇÃO (EXCETO "ATÉ");
Ex.: sub-humano, sub-reitor. ANTES DE NOMES DE VULTOS HISTÓRICOS;
ANTES DA PALAVRA "CASA", SEM DETERMINAÇÃO
Usa-se hífen para os prefixos EX, SOTA, SOTO, ESPECÍFICA;
VICE. ANTES DA PALAVRA "DISTÂNCIA" TAMBÉM SEM ES-
Ex.: ex-presidente, sota-piloto, vice-governador, etc. PECIFICAÇÃO ALGUMA;
ANTES DA PALAVRA "TERRA" SEM ESPECIFICAÇÃO.
Usa-se hífen com os prefixos autônomos pré, MORFOLOGIA- CLASSE DE PALAVRAS
pró, pós (tônicos), acentuados.
Ex.: pré-escola, pós-juventude. Mor{olog1a é o estudo das dez classes das pala-
vras, os chamados morfemas lexica•s e gramaticais.
ACENTO GRAVE ESEUS USOS São morfemas lexicais: substantivos, adjetivos, ver-
bos e advérbios de modo. Temos os morfemas gra-
A CRASE é a junção de A (preposição) e A (artigo maticais: artigos, pronomes, numerais, preposições,
definido), sendo assim, utilizada antes de' palavras conjunções e os demais advérbios.
femininas, no encontro da preposição A com o pro- A interjeição, conforme nos trazem Celso Cunha
nome demonstrativo AQUELE (e suas flexões), no e Llndley Cintra (2017), é um vocábulo-frase que se
encontro da preposição A com o "A" dos pronomes exclui de qualquer dessas classificações.
relativos (à qual), nas locuções adverbiais formadas Classes variáveis (em gênero, número e/ou
por palavras femininas (às avessas, às vezes), em lo- grau): substantivos, artigos, adjetivos, numerais,
cuções conjuntivas também formadas por palavras pronomes, verbo.
femininas (à proporção que). Classes invariáveis: advérbios, preposições, con-
Seu USO é FACULTATIVO quando a preposição junções, certos pronomes.
está diante de nomes próprios femininos, antes de
pronomes possessivos femininos que vem antes de
substantivos expressos na oração (à minha terra),
depois da preposição ATE
JAMAIS USAR CRASE
ANTES DE PALAVRAS MASCULINAS;
ANTES DE PRONOMES DE TRATAMENTO;
ANTES DE VERBOS;
ANTES DE PRONOMES INDEFINIDOS;
ANTES DOS PRONOMES "ESTA" E "ESSA";
QUANDO HOUVER UM "A" NO SINGULAR ANTES DE
UMA PALAVRA FEMININA PLURAL;
NA REPETIÇÃO DE PALAVRAS FEMININAS (CARA A
CARA);

Julia Balbino 721


a. VARIÁVEL em gênero, número e grau
b. SIMPLES (apresenta apenas um radical)
c. COMPOSTO (apresenta dois ou mais radicais- formado por duas
SUBSTANTIVO ou mais palavras)
(Nomeia seres d. CONCRETO (possui existência própria)
e. ABSTRATO (depende de outro ser para existir)
em geral)
f. PRÓPRIO (particulariza o nome: usado para pessoas, países,
estados, cidades e etc.)
g. COMUM (nomeia seres em geral)
h. COLETIVO (designa um conjunto de seres ou coisas de mesma
espécie)
.------------,r-----
ADJETIVO a. VARI 'LL em gênero, número e grau
(Acompanha b. PÁTRIOS (Refere-se a países, regiões, províncias, cidades, povos,
etc)
o substantivo,
c. SIMPLES (apresenta um só radical na palavra)
caract~>ri:>"~"~r!o-o)
d. COMPOSTO (apresP.nta mais de um radical)
----~--------------~

(Acompanha a. VARIÁVEL em gênero e número


b. DEFINIDOS: o, a, os, as
o substantivo
c. INDEFINIDOS: um, uma, uns, umas
determinando-o)
a. VARIAVEL em gênero e numero
b. PESSOAIS - CASO RETO: eu, tu, ele, nós, vós, eles
c. PESSOAIS- CASO OBÚQUO. me, mim, comigo, te, tr, contigo, o, a, se,
lhe, si, consigo, nós, nos, conosco, vós, vos, convosco, os, as, se , lhes,
si, consrgo (plural)
d. DEMONSTRATIVOS (indrcam algum elemento em relação ao
PRONOME espaço em que se encontras): esse, essa, esses, essas, isso
(Acompanha (objeto de referência perto de quem fala), este, esta, estes
o nome- estas, rsto (objeto de referência perto de quem ouve), aquele,
substantivo) aquele, aquela, aquelas, aquilo (objeto de referência distante
dos interlocutores)
e. POSSESSIVOS (indicam posse): Singular - 1~ PESSOA- meu, meus,
minha, minhas; 2~ PESSOA: teu, teus, tua, tuas; 3! PESSOA: seu,
seus, sua, suas. Plural-1~ PESSOA- nosso, nossos, nossa, nossas;
2! PESSOA - vosso, vossos, vossa, vossas; 3! PESSOA - seu, seus,
'" S.
a. CARDINAIS: um dois, três, quatro, cinco ...
NUMERAL b. ORDINAIS: primeiro, segundo, terceiro, quarto...
(Acompanha c. MULTIPLICATIVOS: dobro, triplo, duplo, triplo...
f o substantivo, d. FRACIONÁRIOS: metade, terço...
quantificando-o) e. PORCENTUAIS: acompanham os numerais cardinais- um por
centro {1Ç).

722 Ungua Portuguesa


a. INFINITIVO: verbo em sua forma original, nominal, terminação em
AR, ER, IR
b. GERÚNDIO: forma nominal do verbo que expressa ação que está
em curso. Terminação -NDO
c. PARTICÍPIO: forma nominal do verbo que expressa ação ocorrida
e finalizada no passado. Terminação em -ADO, -IDO
d. MODO INDICATIVO: indica certeza na ação expressa.
e. TEMPOS DO MODO INDICATIVO: presente, pretérito perfeito,
pretérito imperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do
presente e futuro do pretérito)
f. MODO SUBJUNTIVO: expressa, dúvida, possibilidade
g. TEMPOS DO MODO SUBJUNTIVO: presente, pretérito imperfeito,
futuro
VERBO h. MODO IMPERATIVO: expressa ordem, conselho (AFIRMATIVO OU
(Indica a ação ou NEGATIVO).
estado expressa i. LOCUÇÃO VERBAL: combinação de dois verbos em que um deles é
auxiliar e o outro principal.
na oração por um
j. VERBO~ AUXILIARES: haver, ser, estar, continuar.
sujeito)
k. VERBOS REGULARES: apresentam conjugação regular, mantendo
o radical inalterado, acrescido das desinências marcadoras de
tempo e pessoa.
l. VERBOS IRREGULARES: são aqueles que, quando conjugados,
alteram seu radical em alguma pessoa do discurso.
m. VERBOS DEFECTIVOS: é o verbo que não apresenta todas as suas
formas na conjugação.
n. VEREBOS ABUNDANTES: apresenta duas ou três formas de igual
valor e função, geralmente no PARTICÍPIO.
o. VERBOS IMPESSOAIS: verbos que expressam fenômeno da
natureza, verbo haver com sentido de existir. Possuem conjugação
exclusivamente invariável na terceira pessoa do singular.
p. VERBOS UNIPESSOAIS: possuem conjugação apenas na terceira
do singular ou do plural).

PALAVRA INVARIÁVEL
ADVÉRBIO a. TEMPO: hoje, ontem, à tarde, à noite
e LOCUÇÃO b. MODO: mal, bem, depressa, devagar, vagarosamente
ADVERBIAL c. AFIRMAÇÃO: sim, certamente, com certeza
(Acompanha d. NEGAÇÃO: não, nunca, jamais
o verbo e. DÚVIDA: talvez
expressando uma f. LUGAR: aqui, ali, longe, perto
circunstância) g. CONCESSÃO: embora, apesar de
h. CONFORMIDADE: conforme, de acordo com

Juba Balbino 723


PALAVRA INVARIÁVEL
Pode possuir traços semânticos (significados) dinâmicos ou estáticos.

DINÂMICO: A, ATÉ, CONTRA. PARA- indicam aproximação ao seu fim

~ ~ ~
Chegada ao Limite como Simples
Limite obstáculo direção

.QL DESDE -denotam afastamento

~ ~
Origem Afastamento

DINÂMICO OU ESTÁTICO: ANTES (PERANTo..JR~ SOB. SOBRE- situação concreta


PREPOSIÇAO e definida. ~ ~
(Une dois
elementos Horizontal Vertical inferior e superior
respectivamente
e uma frase,
1onando os)
COM. SEM, EM. ENT.RE- situação imprecisa

~ ~
Simultaneidade positiva e Imprecisão (EM)
negativa, respectivamente Imprecisão/posição intermediária (ENTRE)

LOCUÇÕES PREPOSITIVAS: Combinações de palavras com função de preposição.


Principais LOCUÇÕES PREPOSITVAS: abaixo de, ao longo de, ao redor, acerca
de, a fim de, à frente de, antes de, ao lado de, através de, em ordem a, defron-
te de, dentro em, em cima de, para com, quanto a, por dentro de, por meio de,
em troco de, junto a, em favor de, entre outras.
CONTRAÇÕES: da, do (de•a, de•o), pela, pelo (por+ a, por•o), na, no (em+a,
em•o)

724 Ungua Portuguesa


ADITIVAS (soma ideias entre duas orações) : e, nem

ALTERNATIVAS (alternância de ideias): ou...ou, ora._ora, seia - seja


COORDENATIVAS
(Uga orações ADVERSATIVAS (ideia de oposição, ideias contrária entre duas
independentes, orações): mas, porém, contudo, no entant o, todavia, entret anto,
podem aparecer aliás
em diferentes
ora_.ora, seja...seja CONCLUSIVAS (estabelece uma ideia de conclusão entre as orações):
enunctados) pois (depois do verbo), por isso, assim, então

EXPLICATIVAS (estabelecem ideia de explicação da oração anterior):


porque, po is (antes do verbo), porquanto, que (sentido de porque)

CAUSAIS (iniciam a oração com ídeia de causa, o motivo da oração


prjncipal): porque, que, j á que, como (sentido de porque)

COMPARATIVAS (estabelecem ideia de comparação em relação ao


termo da oração principal): como, que nem, quanto, qual, entre
outras.

CONCESSIVAS (iniciam o ração que indica obstáculo, impedimento


' de algo expresso na oração principal): embora, ainda que, posto
que, se bem que, apesar de que, entre outras.

CONDICIONAIS (iniciam a oração que exprime ideia de condição ou


um fato em contradição com o expresso na oração principal): se,
desde que, uma vez que, caso, contanto que, entre outras)
SUBORDINATIVAS
(Unem orações CONFORMATIVAS (iniciam a oração exprimindo confo rmidade em
dependentes entre relação à oração principal): conforme, segundo, de acordo com,
si que, quando,
isoladas, não têm
CONSECUTIVAS (iniciam a oração expressando ideia de
sentido absoluto)
consequência em relação ao que traz a oração principal): tanto ...
que, tal... que, tão ... que, tamanho ... que.

FINAIS (iniciam a oração introduzindo ideia de finatizade, objetivo


em relação à oração principal): a fim de, para que, que, porque
(para que).

PROPORCIONAIS (iniciam a oração exprimindo ideia de proporção


em relação à oração principal): à proporção que, à medida que, ao
passo que, quanto mais (quanto menos), tanto mais (tanto menos).

TEMPORAIS (iniciam a oração estabelecendo ideia de tempo relação


à oração principal): antes que, depois que, primeiro que, quando,
desde que, todas as vezes que, até que, no momento que, etc.

Julia Balbmo 725


Admiração: ah!, oh!, nossa!

Alívio: ah!, ufa!, eh!

Apelo/chamamento: ei!, psiu!, olá, alô


INTERJEIÇAO
Ide ias Dor física: ai!, ui!
(Palavras que
expressas
e pressa pelas
em çao Dúvida: hum?,! hem?!
interjeiçôes

Silêncio: psiu!

Satisfação/alegria: oba!, eba!, opa!

Saudação: olá!, oi!

SINTAXE SUJErTO INEXISTENTE


(FUNÇAO DAS PALAVRAS NA ORAÇÃO, BEM COMO A • Ocorre quando os verbos são impessoais
DISPOSIÇÃO DAS MESMAS) como fenômenos da natureza (chover, ama-
nhecer), quando demarcam tempo (Faz dez
anos), verbo haver com sentido de existir (Ain-
A. SUJEITO E PREDICADO/ PREDICATIVO DO SUJEITO da HÁ esperança).
E PREDICATIVO DO OBJETO Neste caso, os verbos estão sempre na terceira
pessoa do singular, com EXCEÇÃO do verbo SER)
SUJEITO DETERMINADO
• SUJEITO SIMPLES (apresenta apenas um nú- PREDICADO
cleo) • VERBAL - quando o núcleo é um verbo de
Ex.: Carlos caiu. NÚCLEO DO SUJEITO: CARLOS ação, movimento. Ex: correr, falar, sentir, etc.
(substantivo) • NOMINAL: quando o núcleo é um nome (subs-
• SUJEITO COMPOSTO (apresenta dois ou mais tantivo, adjetivo). EX: Estou FELIZ (FELIZ: ad-
núcleos) jetivo. O verbo estar serve apenas de ponte
Ex.: Carlos e Júlia caíram. NÚCLEO DO SUJEITO: entre o sujeito oculto EU e o adjetivo FELIZ).
Carlos, Júlia (substantivos próprios) • VERBO-NOMINAL: quando os núcleos são o ver-
• SUJEITO OCULTO (núcleo implícito na desinên- bo e o nome. EX: LORENZO FALOU ENTUSIASMA-
cia verbal) DO (FALAR: ação/ENTUSIAMADO: adjetivo.
Ex.: Recebi sua mensagem. NÚCLEO DO SUJEITO: • Neste caso, ENTUSIASMADO é predicativo do
Eu (pronome pessoal do caso reto) sujeito, ou seja, característica do sujeito rela -
cionando-se por meio de um verbo de ligação,
SUJEITO INDETERMINADO neste caso, implícito (•estava" entusiasmado")
• Aparece sempre na terceira pessoa do plural, • Na oração "Luísa comprou um vestido rasga-
quando não se sabe ao certo quem praticou a do", temos o ADJETIVO "rasgado" relacionan-
ação expressa na frase: Falaram de mim. do-se com o objeto direto da oração (vestido).

726 Ungua Portuguesa


Quando isso ocorre, temos o caso de um pre- Os verbos são divididos em:
dicado com destaque no verbo (de ação), e Modo indicativo: o verbo indica certeza.
no nome (adjetivo), ou seja, predicado ver- Modo subjuntivo: o verbo indica dúvida, possi-
bo-nominal. bilidade.
Modo Imperativo: o verbo denota ordem.
B. TRANSITIVIDADE VERBAL E OS COMPLEMENTOS
VERBAIS Tempos verbais do modo indicativo:
• Presente
VERBOS TRANSITIVOS: (são aqueles que preci- • Pretérito perfeito
sam de complemento, ou seja, sozinhos na ora- • Pretérito imperfeito
ção apresentam sentido incompleto) • Pretérito mais-que-perfeito
• Futuro do presente
• DIRETO: quando seu complemento é o OBJETO • Futuro do pretérito
DIRETO, não apresentando em sua regência,
uma preposição (QUERO água - quem quer, Tempos verbais do modo subjuntivo:
quer alguma coisa, quer o quê? Agua. Sendo • Presente
assim, quando se pergunta O QUÊ ab verbo, • Pretérito imperfeito
busca-se o COMPLEMENTO DIRETO. • Futuro
• INDIRETO: quando seu complemento e o OBJE-
TO DIRETO, apreentando PREPOSIÇÃO em sua As pessoas do verbo (ou seja, as pessoas do dis-
regência (GOSTO DE você- quem gosta, gosta curso)
DE alguma coisa ou DE alguém, gosta DE quê SINGULAR- eu, tu, ele(a)
ou DE quem? Você.) PLURAL - nós, vós, eles(as)
Neste caso, com a presença da preposição,
busca-se o complemento INDIRETO. CONJUGAÇÕES VERBAIS:
• DIRETO E INDIRETO: quando o verbo pede • Primeira conjugação- AR (cantar)
complemento DIRETO e INDIRETO. • Segunda conjunção- ER (correr)
EX: Ele não lhe disse a verdade - QUEM DIZ • Terceira conjunção- IR (partir)
ALGO (a verdade), DIZ A ALGUEM (LHE: a ele).
No primeiro caso não há preposição, então VERBOS REGULARES, IRREGULARES, ANÕMALOS:
tem-se complemento DIRETO; no segundo, há Os verbos regulares mantêm seu radical, flexio-
a preposição implícita no pronome pessoal nando apenas suas desmências de acordo com a
oblíquo LHE - a ele, por isso, tem-se comple- conjugação.
mento INDIRETO. EXEMPLO: verbo CANTAR
EU canto
APROFUNDANDO ALGUNS CONCEITOS TU cantas
VERBOS ELE(A) canta
NÓS cantamos
O verbo é uma unidade variável que molda o VÓS cantáis
falar, organizando o contexto linguístico, combinan- ELES (AS) cantam
do-se com outros instrumentos gramatiCais, os mor-
femas, ou seja, as outras classes de palavras para Radical do verbo cantar: cant-
exprimindo ideia de ação, fenômenos da natureza
ou apenas ligando termos (sujeito e objeto ao seu
predicativo).

Juha Balbino 7?:7


OBS: radical é parte da palavra que não muda VOZES VERBAIS
quando esta é flexionada, é a parte raiz.
Verbos irregulares são os verbos que apresen- ATIVA: forma do verbo em que a pessoa do dis-
tam mudanças em seu radical quando conjugados. curso é o AGENTE da ação descrita.
EXEMPLO: Carlos comprou um carro.
EXEMPLO: verbo DIZER A pessoa do discurso, Carlos, é quem realizou a
EU digo ação de comprar
TU dizes PASSIVA: forma do verbo em que a pessoa do dis-
ELE(A) diz curso recebe a ação. Ou seja, a pessoa é PACIEN-
NÓS dizemos TE da ação verbal.
VÓS dizeis EXEMPLO: O carro foi comprado por Carlos.
ELES dizem A pessoa do discurso, o carro, é que recebe a
ação verbal, não a pratica.
Verbos anômalos são aqueles verbos cujos ra- REFLEXIVA. forma do verbo que não passa a ou-
dicais sofrem alterações que não o enquadram em tro ser, voltando ao próprio agente, ou tambem
nenhuma classificação: como o verbo DAR. pode ser reflexiva recíproca, vai e volta a ação
verbos defectivos são aqueles que não apresen- verbal.
tam conjugação em todas as pessoa; gramaticais, EXEMPLOS: Eu me amo.
como o verbo colonr. Eles se amam
Verbos abundantes são os que possuem duas ou Alugam-se casas.
três formas de igual valor e função: constrói, cons-
truí; pagado, pago; nascido, nato. VERBOS AUXILIARES

LOCUÇÃO VERBAL São os verbos que formam os tempos compostos


e as locuções verbais. o verbo principal a um verbo
Locução verbal é a junção de um verbo auxiliar e aux1liar assoCiado, aparece na forma nominal (infini-
um infinitivo, gerúndio ou particípio de outro verbo tivo, gerúndio e particípio).
que é o denominado principal EXEMPLOS: ser, estar, haver, ficar.
EXEMPLO: Estamos conversando = estamos (ver- Estive pensando...
bo auxiliar)+ conversando (verbo principal no gerún- Será estudado...
dio). Hei de falar...
OBS: Pode ou não aparecer uma preposição en-
tre eles (Hei de falar). PRONOMES

FORMAS NOMINAIS DOS VERBOS De acordo com o autor Décio Sena (2017), "pro-
nomes são palavras que se referem aos nomes como
As formas nominais do verbo são: pessoas do discurso".
a. infinitivo- apresenta, muitas vezes, a função de
substantivo (Amar é tudo) Pronomes substantivos
b. gerúndio - fica mais próximo do advérbio ou São pronomes que substituem o substantivo.
adjetivo (Chovendo, as plantas crescem. Lá vem Aquilo é o que você trouxe.
chuva caindo suavemente no solo.) Isto é de Sofia.
c. particípio - verbo terminado em -ado, -ido.
(cnança crescida).

7Z8 Ungua Portuguesa


Pronomes adjetivos A memna dA QUAL lhe falei está chegando.
São pronomes que acompanham os substanti- Não tente saber todos QUANTOS vieram à pales-
vos, exercendo a função de adjetivos. tra de hoje.
Meu trabalho está completo. (O pronome MEU Aquele é o carro QUE comprei.
exerce papel restritivo ao substantivo trabalho). A pessoa A QUEM me dirijo é sua amiga.

Pronomes pessoais- caso reto OBS: o pronome CUJO (e suas flexões) refere-se a
São as pessoas gramaticais: eu, tu, ele, ela, nós, um elemento posteriormente citado: A menina, cujo
vós, eles, elas. pai é engenheiro, estuda nesta escola.

Pronomes pessoais- caso oblíquo ONDE XAONDE


Átonos: me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes, se.
Tônicos: mim, comigo, ti, contigo, si, consigo, nós, ONDE é usado quando há indicação de lugar fí-
conosco, vós, convosco, si, consigo (eles/elas). sico, espacial.
AONDE é usado com ideia de movimento, lugar
Pronomes demonstrativos ao qual se quer chegar.
Os pronomes demonstrativos, como opróprio
nome já diz, demonstra, indica o lugar ou posação de PRONOME DE TRATAMENTO
algo em relação às pessoas do discurso.
Referem-se a nomes citados anteriormente es- São pronomes que se dirigem à segunda pessoa
tabelecendo a coesão textual. do discurso, mas que possuem conjugação em 3!
1! pessoa: este(s), esta(s), isto pessoa do singular ou plural.
2! pessoa: esse(s), essa(s), isso Segue o quadro demonstrativo de acordo com o
3! pessoa: aquele(s), aquela(s), aquilo. autor Cunha e Cintra (2017):

a. Os pronomes de 1~ pessoa são usados para falar ABRE V TRATAMENTO USADO PARA
sobre algo que está perto de quem fala. Príncipes, arquidu-
V. A. Vossa Alteza
EXEMPLO: Este caderno na minha mão é da pro- ques, duques.
fessora. Vossa
b. Os pronomes de 2~ pessoa são usados para de- V.Em.!! Cardeaas.
Eminência
signar algo que está perto de que ouve
No Brasil: altas auto-
EXEMPLO: Esse livro em suas mãos é da professora?
ridades do governo e
c. Os pronomes de 3~ pessoa são utilizados quan-
oficiais generais das
do o objeto ou ser está longe tanto de quem fala
Vossa Forças Armadas; em
quanto de quem ouve. V. Ex.!
Excelência Portugal: qualquer
EXEMPLO: Aquela professora emprestou-me o livro.
pessoa aquém se
manifestar grande
Pronomes relativos
respeito.
São pronomes que se referem a nomes cita-
dos anteriormente: que, o qual, a qual, os quais, as Vossa Reitores das univer-
V. Mag.!
quais, quem, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto (quan- Magnificência sidades.

tos, quantas), onde. Vossa


V.M. Reis, imperadores.
EXEMPLOS: O lugar ONDE nasci é muito arbori- Majestade
zado.

Julia Balbmo 729


ABREV. jf TRATAMENTO USADO PARA 1 A mulher calou-se.

V. Ex.!
Vossa + +
Rev.ma
Excelência Re-
verendíssima
o;,., •""'"'"' I Vtrbo Pronome oblíquo atono

A próclise ocorre, conforme traz Bechara (2015,


~

Vossa Abades, superiores p. 370), com pronomes indefinidos (ninguém, algo,


V.P. nada), com pronomes relativos (que, a qual), com
Paternidade de conventos.
conjunções subordinativas (porque, caso), com ad-
Vossa
V. Rev.! vérbio ou pronomes interrogativos, em frases inter-
Reverência ou
v. Rev. Sacerdotes em geral. rogativas (de forma direta ou indireta).
Vossa
ma Eu Q..\1! a arrumei para a festa.
Reverendíssina

v.s. Vossa
Papa
+
Pronome rtlatovo
Santidade
- A mesóclise ocorre quando o verbo está no fu-
Functonários públi- ~ turo do presente ou no futuro do pretérito do modo
cos graduados, ofi- indicativo.
ciais até coronel; na Comprare' aquele livro à Sofia.
V. S.!
\
Vossa Senhoria
. .
linguagem escrita no
Brastl e na popular
Comprar-lhe-ei aquele livro.
Compraríamos o livro.
de Portugal, pessoas Comprá-lo-íamos.
de cerimônia
O pronome oblíquo está entre o verbo no infini-
PRONOMES POSSESSIVOS tivo e sua desinência.
São pronomes indicadores de posse: meu, meus, Verbos termmados em R,S ou z, tira-se a última
minha, minhas, teu, tua, teus, tuas, seu, sua, seus, letra do verbo no infinitivo e acrescenta-se o L no
suas, nosso, nossos, nossa, nossas, vosso, vossa, pronome oblíquo A ou O.
vossos,vossas,seu,sua,seus,suas.
ADJETIVO ELOCUÇÃO ADJETIVA
PRONOMES INDEFINIDOS
Indicam algo (ser ou objeto) de maneira inde· O adjettvo é a classe de palavras que determi-
terminada. nam o substantivo, qualificando-o de alguma forma,
Podem ser variáveis: nenhum, algum, pouco, mdicando estados. Classe variável e gênero (mascu-
muito, certo, pouco. lino e feminino) e número (singular e plural) e grau
Invariáveis: tudo, nada, que, mnguém, alguém. (aumentativo e diminutivo).
"Ama a cadência do verso
PRONOMES INTERROGATIVOS Que lhe ensina o velho mar!"
São os pronomes usados para perguntas diretas
ou indiretas.
TT
Adjet•vo masculino Substantovo masculino
singular singular
EXEMPLOS: que, quem, qual, quanto.
Quanto à formação dos adjetivos, temos:
COLOCAÇÃO PRONOMINAL a. Adjetivos primitivos: que apresentam um só ra-
Há três casos de colocação pronominal: próclise, dical. EX: FLORIDO.
mesóclise e ênclise. b. Adjetivos compostos: apresentam mais de um
Em regra geral, ao que se refere à colocação pro- radical. EX: BEIJA-FLOR.
nominal, se não há palavra atrativa antes do verbo, c. Adjettvos primitivos: dão origem a outros adje-
tem-se a chamada ênclise, onde o pronome é colo- tivos. EX: BELO.
cado depois do verbo.

730 Ungua Port.uguesa

~
d. Adjetivos derivados: derivam, ou seja, surgem a c. Sujeito composto , anteposto e representado
partir de um nome, de um adjetivo ou de um ver- por pessoas gramaticais diferentes:
bo. EX: maldoso, angelical. EX. 1: TU, TUA MÃE E EU iremos ao Rio de Janei-
ro (SuJeito pode ser representado por NÓS, por
ADJETIVO PÁTRIO isso, o verbo IREMOS.
EX. 2: TU E TUA MÃE viaja reis ao Rio de Janeiro.
São os adjetivos derivados de substantivos que Neste segundo caso, com a predominância da
se referem a países, continentes, estados, cidades, segunda pessoa (tu), TU • TUA MÃE, pode ser
entre outros. EX: brasileiro (Brasil), africano (África), usado o pronome VÓS, por isso a conjugação fica
paulista (São Paulo), Bahia (baiano), entre outros. em segunda pessoa do plural)
d. Sujeito composto, posposto e representado por
ADJETIVO PÁTRIO COMPOSTO pessoas gramaticais do mesmo discurso:
Ex. 1: Chegaremos eu, tu e teu amigo
São utilizadas as formas alatinadas e reduzi- Ex. 2: Chegarei eu, tu e teu amigo.
das, segundo Cunha e Cintra (2017) como primeiro e. Sujeito representado por expressões fracioná-
elemento dos pátrios composto: LUSO-BR)\SILEIRO rias: concordância lógica:
(luso: Portugal) Ex. 1: Um terço dos funcionários compareceu à
anglo (inglês) ítalo (italiano) reunião.
euro (europeu) galaico (galego) Ex. 2: Dois terços dos funcionários não compare-
franco (francês) nipo (japonês) ceram à reunião.
greco (grego) teuto (teutõnico, alemão)
REGENCIAS VERBAL ENOMINAL
LOCUÇÃO ADJETIVA é o encontro de duas ou mais
palavras com função de adjetivo. Regência é o meio pelo qual as palavras se re-
EX: copo de vidro lacionam na oração estabelecendo ideia de subor-

t
Locu~o adjetiva
dinação.

A expressão "de vidro" determina o substantivo REGÊNCIA NOMINAL: Nomes como substantivos,
copo, caracterizando-o. adjetivos, advérbios podem ser regidos por diversas
preposições, mudando seu sentido.
CONCORDANCIA Ex.: AMOR à mãe
de mãe
Concordar significa adaptar-se a determinadas para (com) a mãe
circunstâncias da palavra nominal e/ou verbalmente. pela (por+a)
NOMINAL: Relação entre os NOMES da oração:
substantivos, adjetivos, artigos, numerais, pronomes) ESSENCIAL à vida
VERBAL: Relação entre VERBO e SUJEITO da oração) em vida
O verbo concorda com o sujeito da oração em para a vida
número e pessoa.
CASOS PARTICULARES: REGÊNCIA VERBAL: A regência verbal determina a
a Sujeito composto e anteposto: flexão para o pluraL relação que os verbos podem estabelecer na oração.
EX: Carlos e Lara chegaram. (Núcleos do sujeito: É preciso conhecer transitividade verbal para
Carlos/ Lara). que se realize uma análise precisa do verbo em
b. Sujeito composto e posposto: flexão para o plu- questão.
ral ou com o núcleo ma1s próximo. Os verbos mais comentados são: ADVERTIR,
EX: Chegarão Carlos e Lara. AGRADAR, AGRADECER, ASPIRAR, ASSISTIR, CHAMAR,
Chegará Carlos e Lara. CONSTITUIR, CUSTAR, ESQUECER, LEMBRAR, ESQUE-

Juba Balb!Oo 731


CER-SE, LEMBRAR-SE, GOSTAR, IMPLICAR, INDUZIR, Período composto formado por ORAÇÃO PRINCI-
IR, CHEGAR, MORAR, OBEDECER, PAGAR, PERDOAR, PAL + ORAÇÃO SUBORDINADA (presença de uma
PEDIR, PREFERIR, PRESCINDIR, PROCEDER, QUERER conjunção subordinativa)
USUFRUIR, VISAR. · SUBSTANTIVAS: (Possuem papel de substanti-
Ex.: ADVERTIR pode ser transitivo direto indireto, vo e assumem as funções sintáticas de sujeito,
transitivo direto e indireto, dependendo do signifi- objeto direto, objeto indireto, complemento
cado o qual assume na oração. nominal, predicativo, apositiva)
ADVERTI O ALUN_Q DE SEU MAL COMPORTAMENTO. a. Subjetiva: função de sujeito.
advertiu quem? O ALUNO- Objeto direto. Ex.: É necessário ~ você venha.
advertiu DE quê? De seu mal comportamento - - A oração em destaque, pode ser rees-
objeto indireto. crita: A SUA VINDA (sujeito) é necessária.
Neste caso, temos ADVERTIR como verbo transi- b. Objetiva direta: função de objeto direto
tivo direto e indireto. Basta analisar a transitividade verbal
para entender sua regênc1a.
ORAÇÕES COORDENADAS EORAÇÕES SUBORDINADAS Ex.: Espero ~asse no concurso.
PER IODO COMPOSTO POR COORDENAÇAO EPER IODO A oração em destaque complementa o
COMPOSTO POR SUBORDINAÇAO sentido do verbo ESPERAR.
c. Objetiva indireta: função de objeto indi-
(Vide quadro explicativo sobre conjunçoes coor- reto.
denativas e subordinativas) Ex.: Preciso ~ue me ajude.
1. ORAÇÕES COORDENADAS: (São aquelas indepen- A oração em destaque complementa o
dentes entre si, mesmo isoladas possuem senti- sentido do verbo PRECISAR que é regido
do completo) pela preposição DE.
• SINDÉTICAS: (orações que possuem uma con- d. Completiva nominal: função de comple-
junção coordenativa) mento nominal.
a. Aditivas: Ana chegou E arrumou a casa. Ex.: Tens necessidade de que te ajudem?
b. Adversativas: Cheguei cedo, MAS não A oração em destaque completa o senti-
consegui atendimento. do do nome (substantivo) NECESSIDADE.
c. Alternativas: ORA você diz que me ama, e. Predicativa: função de predicativo do
ORA diz que me odeia. sujeito, daquilo que se revela sobre ele.
d. Conclusivas: Não estudou, LOGO sua Ex.: A ideia é ~todos sejam mais com -
nota foi baixa na prova. prometidos com o trabalho.
e. Explicativas: O chão está molhado POR- A oração em destaque refere-se direta-
QUE choveu. mente ao núcleo do sujeito (IDE IA), exer-
· ASSINDÉTICAS: (Oração sem conjunção) cendo a função de predicativo do sujei-
a. Aditivas: Ana chegou E arrumou a casa. to. Há a presença do verbo de ligação
b. Adversativas: Cheguei cedo, MAS não entr e a ORAÇÃO PRINCIPAL e a ORAÇÃO
f consegui atendimento. SUBORDINADA, característico das ora -
c. Alternativas: ORA você diz que me ama, ções com predicativos.
ORA diz que me odeia. Apositiva: função de aposto.
d. Conclusivas: Não estudou, LOGO sua Ex.: Todos desejam a mesma coisa: gy_e
nota fo1 ba1xa na prova. o Brasil se reqmere desses escândalos
e. Explicativas: O chão está molhado POR- políticos.
QUE choveu. • ADJETIVAS: (Exercem o papel de adjetivo, vem
precedidas de pronome relativo -que - exer-
2. ORAÇÕES SUBORDINADAS: (Orações dependen- cendo função sintática de adjunto adnominal
tes entre si, ou seja, se isoladas não possuem do termo antecedente)
sentido completo.

732 Ungua Portuguesa


a. Explicativas: explica, ampha dados da A oração em destaque traz a consequén-
informação citada anteriormente, de cia do que se diz na oração prinetpal
forma mais generalizada, normalmente g. Finais: circunstância de final idade.
aparece entre vírgulas. Ex.: Estudou muito para que passasse na
Ex.: A natureza, Ql!!! é mãe, merece mais prova.
cuidados. A oração em destaque traz a finalidade
A oração "que é mãe", explica o nome do que revela a oração principal.
NATUREZA. h. Temporais: circunstância de tempo.
b. Restritivas: como o próprio nome diz, Ex.: Está triste desde que chegou
restringe o termo citado anteriormente, A oração em destaque revela o momen-
especificando-o. to, o tempo do que é expresso na oração
Ex.: A pessoa que se dedica progride. principal.
A oração em destaque não se refere a to- i. Proporcionais: circunstâneta de propor-
das as pessoas, mas especificamente às ção em relação à oração principal.
que se dedicam. Ex.: Sorria à medida que sua amada se
• ADVERBI AIS: (Desempenham o papel de advérp aproximava.
bio, sintaticamente de adjunto adve,rbial)
a. Causais: circunstância de causa. TERMOS DA ORAÇÃO
Ex.: O chão está molhado porque ch_oveu.
A chuva é a causa do chão estar molha- ESSENCIAIS: Sujeito e predicado.
do. INTEGRANTES:
b. Condicionais: circunstância de condição. • Complemento nominal - completa o sentido
Ex.: Saberás a verdade se fores mais de um nome essencial na oração.
atento. Ex.: A necessidade de afeto é nítida nas cnan-
A oração em destaque estabelece a con- ças do orfanato.
dição necessária para que se realize o O termo em destaque é um substantivo,
que está expresso na oração principal. ou seja, um nome, que não possui sentido
c. Concessivas: circunstância de conces- completo. Quem tem necessidade, tem ne-
são, de permissão. cessidade de algo, tem necessidade de quê?
Ex.: Embora não tenha dinherro, com- Resposta: de afeto. Sendo assim, "de afeto" é
prou um carro. complemento nominal de "necessidade".
A oração subordinada e a principal apre- • ObJeto drreto/Objeto indireto - completa o
sentam ideias contrárias, mas permitin- sentido do verbo de acordo com sua transi-
do a ação expressa na segunda. ttvtdade.
d. Conformativas: circunstância de confor- Ex.: Comprei um carro. Preciso dos documen-
midade. tos do veículo.
Ex.: Fizeram tudo como combinamos. O verbo "comprei", se sozinho na oração, não
A conjunção "como" tem o sentido de tem sentido completo. Como n]ao é um verbo
"conforme" na oração subordinada. regido por preposição, é chamado de transiti-
e. Comparativas: circunstância de compa- vo direto, pois pede OBjETO DIRETO.
ração. Na segunda oração, o verbo "preciso", se sozi-
Ex.: carlos é tão alto quanto seu irmão. nho, não tem sentido completo. É regido pela
Há a comparação dois termos Carlos e preposu;ao "DE", então pede OBJETO DIRETO
seu irmão. • Agente da passiva: complemento da frase na
f. Consecutivas: crrcunstância de consequ- voz passiva.
ência. Ex.: O carro foi comprado por Ana.
Ex.: Chorou tanto que ficou com os olhos Ana é quem realiza a ação expressa pelo ver-
inchados. bo, sendo então a agente da voz passiva.

Julia Balbmo 733


ACESSÓRIOS: f. Em datas, separa o nome do lugar e o dia. Ex.:
• Adjunto adnominal - são os adjetivos, locu- SalvadQ!...l.1 de setembro de 2014.
ções adjetivas, artigos, pronomes, numerais. g. Isola palavras como advérbios, que introduzem
Termos que se excluídos da oração, não cau- esclarecimento, nota, entre outros. Ex.: Em suma,
sarão danos no entendimento. Aparecem liga- o que foi d1to aqui auxiliou no processo.
das ao substantivo. h. Aparece isolando orações coordenadas adver-
Ex.:~ caneta de Joel quebrou. sativas. Ex.: Está chovendo, mas vou jogar bola.
Se tirarmos o artigo A e a locução adjetiva DE i. O etc tem isolamento facultativo pela vírgula.
JOEL, o sentido principal da oração manter- Ex.: Separei canetas, lápis, t inta, tesoura, etc.
-se-á: CANETA QUEBROU. j. Separa orações coordenadas assindéticas. Ex.:
• Adjunto adverbial - são os advérbios, as lo- Acord~ escovei meus dentes e saí.
cuções adverbiais, relacionando-se com os k. Isola a oração subordinada adjetiva explicativa.
verbos. Ex.: O homem, que é perfectível, tem sua hnha de
Ex.: Morava na casa ao lado. conduta traçada no que acredita.
A expressão em destaque sugere a circuns- I. JAMAIS USAR VÍRGULA ENTRE SUJEITO E PREDI-
tância de lugar, especificando o lugar onde CADO, ENTRE O VERBO E SEU COMPLEMENTO, EM
morava. ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA.
• Aposto- é um termo que explica e destaca um
núcleo (nome), explicando-o, enumerando-o. PONTO E VÍRGULA:
Ex.1: O Profeta, obra de Khalil, é uma prosa po- a. Usa-se o ponto e vírgula quando já foram utiliza-
ética riquíssima. das vírgulas em uma enumeração. Ex.: Primeiro,
Ex.2: Comportou-se bem: almoçou, tirou os trouxe o menino; depois, o que sobrou da casa.
pratos. lavou a louca e retirou-s~. b. Separa orações de natureza semelhante em um
No primeiro exemplo, temos a explicação de mesmo período.
quem é o autor da obra citada. c. Para separar diversos itens de um documento,
No segundo exemplo, temos uma enumeração de um regimento, de uma lei.
de aconteci mentos.
DOIS-PONTOS:
PONTUAÇÃO: a. Indica o discurso direto
USO DAVIRGULA, PONTO·E·VIRGULA EDOIS PONTOS b. Inicia uma enumeração
c. Marca uma explicação.
VÍRGULA, PONTO-E-VÍRGULA: São sinais que indi-
cam pausa na enunciação. FIGURAS DE LINGUAGEM - ESTilfSTICA
DOIS PONTOS: marcam a entonação do enunciado.
Como o próprio nome já diz, a ESTILÍSTICA estu-
VÍRGULA: da linguagem em seu estilo.
a. Separa elementos dentro da oração, enumeran- As FIGURAS DE LINGUAGEM fazem parte desse
do-os. Ex.: Lucas, Cosme, )uca e Alice faltaram estilo, deixando a linguagem mais intelectiva e ativa.
hoje à aula.
b. Isola o aposto. Ex.: Os brasileiros, Q9VO otimista, PRINCIPAIS FIGURAS DE LINGUAGEM
saem às ruas com suas caras pintadas.
c. Isola o vocativo. Ex.: Oh M~u Deus, quanta inge- PLEONASMO - redundância no que se diz a fim
nuidade! de fixar a mensagem, reforçando-a.
d. Separa palavras repetidas. Ex.: Lo_g_Q, IQSQ chega- METÁFORA - figura em que se diz algo fora de
rãs ao seu objetivo. seu sentido habitual, havendo uma comparação
e. indica o deslocamento do adjunto adverbial. Ex.: indireta, sem o uso da palavra "como". Ex.: "Seus
Ama!l.M, os funcionários trarão os uniformes olhos são espelhos d'agua."
para troca.

734 Ungua Portuguesa


METONÍMIA - uso de uma parte pelo todo, do REFER~NCIAS
autor pela obra, da causa pelo efeito. Vale-se
de palavras com sentidos muito próximos para 1. SENA, Décio. Gramática Aplicada para Concursos.
substituição. Ex.: " Mas o sangue anda solto (Pa- 3ed. Rio de Janeiro: lmpetus, 2017.
ralamas do Sucesso, "Que País é esse?") 2. BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portugue-
HIPÉRBOLE - é a figura do exagero em relação sa. 38ed. rev. Ampl.- Rio de Janetro: Nova Fronteira,
à realidade. Ex.: "Eu nasci há dez mil 2015.
anos atrás" (Raul Seixas) "Te trago mil rosas rou- 3. CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley Nova Gramática do
badas" (Cazuza)
Português Contemporâneo. 7ed. Rio de Janeiro: Le·
PROSOPOPEIA - ou também chamada personi- xikon, 2017.
ficação, é o que atribui sentimentos, compor- 4. www.soportugues.com.br
tamentos e sensações de pessoas a seres ina- 5 www.infoescolacom.br
nimados, irracionais. Ex.: "E as borboletas sem 6. www.recantodasletras.com.br
voz dançavam assim veludosamente" (Cecília 7. www.brasilescola.com.br
Meireles) 8. www.gramatica.net.br
EUFEMISMO- uso de palavras suaves, agradáveis
para amenizar algo de teor mais grave. '
Ex.: Está com doença ruim, para se referir ao cân-
cer. Mudou-se para a "terra dos pés JUntos", para
dizer que a pessoa morreu.
ANÁFORA - repetição de palavras no tntcio do
verso ou período. Ex.: ·~ pau, g pedra, é o fim do
caminho" (Tom Jobim)

Julia Balbino 735

Você também pode gostar