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DE PROVAS ECONCURSOS EM
ENGENHARIA CIVIL
COORDENADOR
AUGUSTO JOSÉ BLUHM FERREIRA NETO
28 Educação
QUESTÕES COMENTADAS
DE PROVAS ECONCURSOS EM
ENGENHARIA CIVIL
2018
C> Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos à Editora 28 Ltda. pela Le1 n~ 9.610, de 19
de Fevereiro de 1998. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume ou qualquer parte deste livro, no
todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, gravação, fotocópia ou outros),
essas proibições aplicam-se também à editoração da obra, bem como às suas características gráficas, sem
permissão expressa da Editora.
ISBN 978·85·54815·32-5
f CDO: 690
Editora 28 Ltda.
Rua Dr. José Peroba, 275 - Stiep,
Metropolis Empresarial, Sala 109/110,
CEP: 41n0-235, Salvador- BA - Brasil
Tel.: 71 3023-2707
atendimento@editora28.com.br
www.editora28.com.br
Autores
Possui graduação pela Universidade Federal da Bahia e Especialização em Estruturas de Concreto e Fundações,
cela Universidade Cidade de São Paulo. Atualmente é professor de disciplinas de estruturas pela Universidade
Salvador e diretor da empresa BF Engenharia, a qual é especializada em elaboração de projetos de estruturas.
Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Bahia (2011), mestrado em Engenharia de
Estruturas pela mesma instituição (2014) e duas especializações na área de concreto. Já atuou como docente e
pesquisadora nas maiores instituições de ensrno supenor de Salvador. Atualmente, é coordenadora do curso
ele engenharia civil do Centro Universitário Senai Cimatec, este sendo o único da Bahia avaliado com conceito 5
pelo MEC (2017). Além da prática acadêmica, atua como engenheira estruturalista, desenvolvendo projetos es-
truturais de pequeno porte, como casas, lojas, unidades de pronto atendimento e unidades de saúde fam iliar.
Professora graduada em Letras - Português e Espanhol, na União das Instituições do Estado de São Paulo
(UNIESP), na cidade de Guararapes (SP). Experiência em sala de aula com alunos de Ensino Fundamental 2 e
Ensino Médio, no interior e na capital de São Paulo. Teve a oportunidade de atuar como professora-coordena-
dora do Ensino Fundamental 2 no Colégio Sapucaia Objet1vo - Mooca, São Paulo (SP).
- -- - - - --
Bruno Freitas Simões de castro
Engenheiro Civil pela Universidade de Coimbra e Mestre em Engenharia Ambiental Urbana pela Universidade
Federal da Bahia. Lecionou no curso técnico em Edificações da Escola de Engenharia Eletromecãnica da Bahia
e nos cursos de graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal da Bahia e Universidade Católica do
Salvador. Atualmente atua como professor assistente no curso de graduação em Engenharia Civil do Centro
Universitário Estácio da Bahia e como professor convidado no curso de pós-graduação em Engenharia de
Estruturas da UNIGRAD. Ministra aulas de disciplinas de análise estrutural, resistência dos materiais e de es-
truturas de madeira. Como pesquisador, desenvolve trabalhos na área de estruturas de madeira e de materiais
compósitos com madeira.
Possui graduação em Engenharia Civ1l pela Universidade Federal da Bahia (2012). Analista de Processos Am-
bientais, de Obras Urbanas e Informações Geoespaciais - Engenheiro Civil, concursado da Companhia de De-
senvolvimento Urbano do Estado da Bahia (CONDER), cedido à disposição da Companhia de Transportes do
Estado da Bahia (CTB), para atuação nos projetos ferroviários (Metrô e VLT) em implantação e projeto. Possui
experiência profissional em obras pesadas e também em escritórios de projetos de engenharia. Sócio na em-
presa CYFS Engenharia de Projetos.
Engenheiro Civil e Mestrando em Engenharia de Estruturas, ambos pela Universidade Federal da Bahia. Pro-
fissiona l atuante na área de projetos estruturais de pequeno porte. Atua também como docente no ensino
superior nas disciplinas relacionadas a area estrutural. Possui experiência como engenheiro em outras áreas
como Geotecnia, acompanhamento e execução de obras e controle de qualidade.
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carotina Manhães Silva
Glãduada em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Bahia (2013) e mestre em Geotecnia pela Pontifícia
umwrsidade Católica do Rio de Janeiro (2018), onde desenvolveu pesquisa sobre estabilidade de taludes de
solo residual. Possui experiência com sondagens geotécnicas, ensaios de solos, estabilização de encostas e
f;mdações especiais.
Mestre em Engenharia Ambiental e Urbana (2016) pela Universidade Federal da Bahia, graduado em Engenharia
pela Universidade Católica do Salvador (2013). Realizou pesquisa científica no Laboratório de Geotecnia
-b ental (GEOAMB / UFBA) tendo como foco a contaminação por cloretos em matrizes cimenticias por técni-
czs ~técnicas, analise de contaminantes em solos e estabilidade de taludes. Atuou também no Laboratório
êe Ensaios em Durabilidade dos Materiais (LEDMa/UFBA) estudando a migração de íons cloro em con creto
zando técnicas geotécnicas e por diferencial de potencial elétrico. Atualmente é professor do SENAI/CIMA-
n:< na disciplina Fundações e da Faculdade Area 1 com a disciplina Princípios Básicos de Mecânica dos Solos.
Eduardo Pinto de Andrade tem formação em Eletrotécnica pela Escola Técnica Federal da Bahia, é Engenheiro
Eletncista pela Universidade Federal da Bahia e Pós Graduado em Redes Telefônicas e de Computadores pela
lFACS em Salvador, Ba. Atua há mais de 13 anos como professor universitário da FTC nas cadeiras de Instala-
~ Elétricas, Eletrônica de Potência, Conversão Eletromecànica de Energia, dentre outras. Como empresáno,
pro' eta e coordena uma equipe de engenheiros nas áreas de Instalações Elétricas, Redes de Computadores,
Automação, SPDA, Acesso, CFTV, Segurança, Combate a Incêndios, Hidrosanitárias e Ar Condicionado. Éservidor
concursado do Tribunal de justiça do Estado da Bahia, onde atua como Engenheiro Eletricista.
Ltcenciatura em Desenho pela universidade católica em 1995, Técnica em Edificações pelo IFBA em 1993, Pro-
essora do Estado da Bahia, Prefeitura de Salvador e Escolas técnicas do SENAI, foi coordenadora dos Cursos
tecmcos da área de Construção Civil do Senai Bahia. Atuou na implantação da telefonia móvel da Bahia e Ser-
St1M' com o projetista na área de infraestrutura Civil em várias empresas de telecomunicações. Pós- graduação
em : ecnologia de obra do Senai em curso.
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Ana Cláudia Sokolonski Anton
Professora em Matemática, especialista em Educação Matemática com Novas Tecnologias, em Educação su-
perior e, em Psicopedagogta. Mestranda em Educação e consultora educacional em Matemática. Lecionou
Álgebra Linear e Geometria Analítica na UFBA e na Faculdade Estácio, e matemática para os Ensino Funda-
mental, Médio e cursinho pré-vestibular no programa Universidade para Todos, no Colégio Cândido Portinari,
no Colégio Oficina e no Colégio Módulo. Foi professora do Programa de Iniciação Científica das Olimpíadas
de Matemática. Atualmente lectona nos Colégio Anglo-Brasiletro e, na pós-graduação em psicopedagogia na
UNIFACS. Faz parte da equipe de coordenação e de correção das provas da OBMEP.
Técnica em Edificações (CEFET-BA). Engenheira Civil (UFBA). Mestre em Engenharia Civil do Programa de Pós-
-Graduação em Engenharia Civil na mesma instituição. Realiza estudos sobre gestão das construções com uso
da Modelagem da Informação da Construção (SIM - Building lnformation Modeling). Especialista em Enge-
nharia de Segurança do Trabalho. Possu t experiência nos seguintes temas: Gestão das construções com uso
de novas tecnologia, como o SIM; Saneamento básico e Projetos de estruturas metálicas mistas. Atualmente
leciona disciplinas para os cursos de engenharia da Faculdade regional da Bahia UNIRB.
Profissional atuante há mais de 6 anos na área de Engenhetra Ctvil, formada pela Universidade Católica do
Salvador- UCSal, Especialista em Gerenciamento de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas- FGV, Especialista
em Contabiltdade e Dtreito Tributário pelo Instituto de Pós Graduação de Gotânia - IPOG, Mestranda em Audi-
toria e Gestão Empresarial pela Fundação Ibero-americana - FUNIBER, Ministra aulas de diversas disciplinas
na Faculdade Dom Pedro 11, Coordenadora de Planejamento e Controle de Obras em empresa de grande porte
e Consultora de Planejamento e Orçamento de Obras.
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Apresentação
Os concursos para Engenharia Civil estão cada vez mais recorrentes no Brasil. E para obter êxito nes-
ses concursos, o candidato precisa de bastante estudo e dedicação. O livro 1.000 Questões Comentadas de
Provas e Concursos em Engenharia Civil é o mais organizado, abrangente e completo livro para todos que
desejam ser aprovados em um concurso para Engenheiro Civil.
Com 1.000 questões comentadas, alternativa por alternativa, distribuídas por 13 disciplinas abrangidas
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vas e Concursos em Engenharia Civil é composto exclusivamente por questões reais de concursos passados
categorizadas por grau de dificuldade, de acordo com o seguinte modelo:
FÁCIL
I
INTERMEDIÁRIO
I
DÍFICIL
111
A didática utilizada em todo o livro auxilia os estudantes na hora de testar os seus conhecimentos e
entender novos conceitos, facilitando o processo de aprendizado mesmo nas disciplinas que não são reta-
c onadas à sua área de formação.
Agora é com você. Chegou a hora de iniciar os seus estudos e garantir a sua vaga.
Bons estudos!
lgor Muniz
Editor
Sumário
fi...ndações ..................................................................................................................................................................................................403
S:.a.s -'.ndrade
QUANTITATIVOS
Portas ou janelas cegas
01. Questão com ou sem caixilho
2,5 vezes a área do vão
----~------------,
Portas ou janelas com fo-
4,0 vezes a área do vão
(ENGENHEIRO CIVIL- SEDUC/AM- FGV - 2014) O pro- lhas inteiras de veneziana
Jeto de reforma de uma casa apresenta o seguinte ----~------------,
Janelas basculantes de
2,0 vezes a área do vão
.....
...
cuadro de esquadrias. ferro e vidro
----L-------------~
A partir dos critérios acima estabelecidos, e admitm-
1 npc, ~
1
' il[llaiÍisiJiis do-se que todas as esquadrias receberão o mesmo
tipo de pintura, a área total de pintura de esquadria
Porta cega de
P1 02 80x210 em a ser considerada na obra de reforma é de:
l madeira
I l1 02
)anela venezia-
na de madeira
120x100 em (A• 19,52 m2
I
e 21,20 m2
Janela basculan-
Jl os te de ferro
40x80 em 22,88 m 2
.......
madeira
~.
fem)
s 2 0 40 X 0,80"' 0,32
•3
Total 21,20
Quant1tat1v0 total=~ Áreas totaiS de pintura dos Itens
Conforme tabela acima, para determinar o quantita- Resposta: A
14 Construçllo Civtl
~
-- -- ---
RMposta: c Alternativa D: CORRETA. O ensaio do abatimen-
to do concreto, denominado Slump Test, é realiza -
04. Questão do para afenr e acompanhar a trabalhabilidade do
concreto em seu estado plástico, buscando verificar
(ENGENHEIRO CML - PREF. FLORIANÓPOLIS/ SC- FGV sua consistência e avaliar a adequação para o uso
- 2014) Um engenheiro contratou para sua obra 4m 3 a que se desuna. Esta medição é normatizada pela
de concreto de classe de consistência S 50, para a ABNT A NBR 7212, para execução de concreto dosado
concretagem de alguns elementos estruturais. No em central, no item 4.5.2 o tempo máximo estipulado
d a da concretagem, recebeu o caminhão betoneira para transporte do material da central até a obra, é
as 14h no canteiro da obra e verificou no documento de 90 min. No caso em questão, há utilização de 75
de entrega que a hora de início da mistura (primeira min (12:45 ate 14:00), até este ponto o procedimento
ad1ção de água) havia sido 12h45 Após a descarga de está correto. Porem, conforme o requ1sito 4.5.3 o pe-
20% do volume do concreto, procedeu à verificação ríodo máximo para lançamento e adensamento do
da consistência do concreto fresco, constatando o concreto corresponde a 150 min, contados à partir
valor de somm para o abatimento do tronco de cone. da prime1ra adição de água que ocorreu às 12:45,
As 16h foi encerrado o lançamento e adensamento sendo concluída as 16:00. Desta forma ocorreu a ul-
do concreto, não tendo sido realizadas adições su- trapassagem do tempo limite em 15 min.
plementares de água ou aditivos ao concreto. Alternativa E: INCORRETA. O tempo de transporte
não é fator exclusivo para não utilização do mate-
Uma vez que o engenheiro validou todo o proce- rial, inclusive o tempo limite de transporte nao foi
d mento no diário de obras, sua conduta pode ser excedido.
avaliada como:
05 Questão
.a correta, porque as recomendações normativas
de projeto, execução e ensaio de concreto foram (ENGENHEIRO CIVIL - SEDUC/AM - FGV - 2014) Uma
atendidas das características verificadas em pisos cerâmicos es-
B 1ncorreta, porq ue o abatimento observado não maltados para pavimentos é a resistência a abrasão,
corresponde à classe de consistência contratada isto é, a resistência ao desgast e da superfície causado
ncorreta, porque a amostragem do concreto pelo movimento de pessoas e objetos. Para classificar
ocorreu posteriormente à descarga dos primeiros os pisos cerâmicos em grupos, foi realizado um en-
\5% do volume total saio, com esferas de aço e material abrasivo. Segundo
ncorreta, porque o tempo de lançamento e essa classificação, o piso que tem alta resistência e
~nsamento do concreto ultrapassou as recomen- pode ser usado em ambientes residenciais em todas
dações normativas as dependências, sendo recomendado para espaços
Incorreta, porque o tempo de transporte do con- internos de estabelecimentos comerciais com alto
creto ultrapassou as recomendações normativas tráfego, como áreas de circulação de shopping cen-
ters e aeroportos, pertence ao grupo:
Figura F.2- Forma e indiCação das partes da telha francesa (face tntenor)
Esta telha também é conhecida como Marselha, muito utilizada em regiões com ventos fortes, ou telhados
que necessitem de inclinação acentuada.
16 Construçllo Civil
Alternativa 8: INCORRETA. Colonial
Conforme a NBR 15310:2009 Componentes cerâmicos- Telhas- Terminologia, requiSitos e métodos de ensaio.
A telha colonial possui a seguinte configuração:
Est.l telha apresenta o mesmo tipo de peça para a capa e o canal, ou seja, possuem larguras iguais.
Alternativa C: INCORRETA. Romana
Corforme a NBR 15310:2009 Componentes cerâmicos- Telhas- Terminologia, requisitos e métodos de ensaio.
,.,_ tellla romana possui a seguinte configuração:
\10
. Valor Re~1dual)
Deprecwçao = (Valor Ong111al-
tempo de ut1lizaçao
De recwçào
P
= ( R$25010.000 - R$2.000)
hora~ x ·l anos
=
Depreciação R$8,00 Ih
Resposta: c
PRODUTIVIDADE
08. Questão
18 Constroç:Io Clvll
..._.......... ---
rne necessário. Sendo assim, 18.000 m 3 x 25% cor- o 120%
r!SOOndente ao empolamento. Teremos um volume e 220%
ce .500 m1 equivalente ao rearranjo das partículas,
ocas•onados pelo aumento do índice de vazios.
Grau de Dificuldade l i
ume total: 18.000 + 4.500 = 22.500 m1 DICA DO AUTOR: Conferir se as unidades de me-
didas apresentadas nas questões correspondem ás
~ ressaltar que para a execução da base, será unidades de medidas dos custos unitários de cada
Ell!aSsário compactar o solo transportado, logo o item!
FCe de vazios sera reduzido e consequentemente
volume do material também será reduzido. A ques- Resolução:
QD ndica que o Grau de Compactabilidade equivale
a 0,90 Por isso, será necessário considerar o grau eiso
ee compactação no cálculo das viagens, pois será
Insumos umdade
eecessarro utilizar mais material para conclusão do
'SeMÇO. Área média m'
Cimento kg 0,60 3,00
me total= 22.500 m1 I 0,90 = 25.000 ml Portland
CPII·E32
Pedrtrro 1.2 15.00 18,00
~!'do que a capacidade do caminhão correspon-
servente h 1,2 10,00 12,00
- 41 20 m 31 viagem:
Custo d• Composiçao/ m' 34,00
HEIRO CIVIL - PREF. FLORIANÓPOUSISC- FGV Em seguida vemos que o custo total do serviço cor-
- 1014) Para a execução de 1,0 (um) m 2 de um piso responde a R$34,00 I m 2• Sendo assim, avaliando o
tado são necessários: 0,020 m de areia média; preço de venda equivalente a R$87,50 I m 2, a compo-
'S de cimento Portland CPII-E32; 1,20h de pedrei- sição do preço de venda se daria da seguinte forma:
e 1.20 h de servente. Sejam os seguintes preços de
ais e mão de obra: PV =PC x BOI
Logo,
20 Construçao Civil
fonte alimentadora própria, que assegure seu fun-
Grau de Dificuldade l i cionamento por, no mínimo, 4 horas quando faltar
energia na rede públiCa.
DICA DO AUTOR: Confem se as unidades de medidas
apresentadas nas questões correspondem às unida-
Grau de Dificuldade 111
des de medidas dos custos unitários de cada item!
Resolução: Alternativa A:. INCORRETA. Segundo a NBR 90n/2001,
a escada enclausurada protegida (EP) é uma escada
Custo devidamente ventilada situada em ambiente envolvi-
Custo
Unitário (R$) Total (R$) do por paredes corta-fogo e dotada de portas resisten-
70.00 84,00 tes ao fogo. Estas devem ter suas caixas isoladas por
0,50 90,00 paredes resistentes a 2 h de fogo, no mínimo.
Portlind Alternativa 8 : CORRETA. NBR 90n/2001 -a esca-
200 0,60 120,00 da enclausurada protegida (EP) deve ter as portas
6,5 20,00 130,00 de acesso a esta caixa de escada res1stentes ao fogo
Total 424,00 por 30 min (PRF), e, preferencialmente, dotadas de
vidros aramados transparentes com 0,50 m1 de área,
alor da Composição = I Custos totais dos itens
no máximo.
Alternativa C: INCORRETA. NBR 9077/2001 - as
Resposta: c escadas enclausuradas protegidas (EP) devem ser
dotadas, em todos os pavimentos (exceto no da des-
ACESSIBILIDADE E SAÍDAS DE EMERG~NCIA
carga, onde isto é facultativo), de janelas abrindo
para o espaço livre exterior.
12. Questão Alternativa D: INCORRETA. NBR 9077/2001 - ases-
cadas enclausuradas protegidas (EP) devem ser do-
(ENGENHEIRO CIVIL - UFSM - UFSM - 2017) A ABNT
tadas de alçapão de alívio de fumaça (alçapão de
BR 90n (2001) Saída de Emergência em Edifícios
tiragem) que perm1ta a ventilação em seu término
nxa as condições exigíveis que as edificações devem
superior, com área mini ma de 1,00 m'
possuir em caso de incêndio, a fim de possibilitar
Alternativa E: INCORRETA. Segundo a NBR
que sua população abandone-a completamente
9077/2001, a escadas à prova de fumaça pressurizada
protegida em sua integridade física e, também, per-
(PFP) devem ser dotadas de insufladores de ar que
rnnir o fácil acesso de auxílio externo (bombeiros)
devem ficar em local protegido contra eventual fogo
para o combate ao fogo e a retirada da população.
e ter fonte alimentadora própria, que assegure um
Com base nessa norma técnica, as caixas de escadas
funcionamento mínimo de 4 h, para quando ocorrer
~nctausuradas protegidas (EP) devem:
falta de energia na rede pública. As escadas à prova
de fumaça pressurizada (PFP) é um tipo de escada à
• ser isoladas por paredes resistentes a 4 horas de fogo.
prova de f umaça, cuja cond ição de estanqueidade à
s possuir portas de acesso tipo PRF-30 (p ortas
f umaça é obtida por método de pressurização.
{ resistentes ao fogo por 30 minutos) e, preferencial-
mente, dotadas de vidros aramados transparentes
13 Questão
com 0,50 m1 de área no máximo.
~ ser dotadas, em todos os pavimentos, inclusive
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. IVOTI/RS - FUNDATEC -
no pavimento de descarga, de janelas abrindo para
2017) Os critérios e parâmetros técnicos das condi-
o espaço livre exterior.
ções de acessibilidade em edificações e equipamen-
possuir alçapão de alívio de fumaça (alçapão de
tos urbanos são estabelecidos na norma brasileira
ragem) que permita a ventilação em seu término
da ABNT NBR 9050. Em relação a esses critérios, ana-
SlJperior com área mínima de 1,50 m·.
lise as assertivas aba1xo:
ser dotadas de insufladores de ar, posicionados
em tocai protegido contra eventual incêndio e com
Grau de Dificuldade I ,A C- E- C.
8 E - E-C.
·c c-c-E.
Assertiva 1: CORRETA. Conforme a NBR 9050/2015 'õ E- C-E.
o módulo de referêneta é a projeção de 0,80 m por :g, c-c-c.
1.20 m no piso, ocupada por uma pessoa utilizando
cadeira de rodas motorizadas ou não.
Assertiva 11: INCORRETA. A norma também pre-
Grau de Dificuldade
l i
vê acessibilidade de deficientes visuais, trazendo DICA DA AUTORA: Essa questão foi anulada, pois
orientações para sinalização tátil e v1sual em pisos. nenhuma das alternativas corresponde a sequência
Assertiva 111: CORRETA. Os parâmetros técnicos correta, conforme você verá nos comentários abaixo.
das condições de acessibilidade podem ser con-
sultados nos seguintes itens da norma: 6. Acessos Assertiva 1: CORRETA. A NBR 9050/2015 traz que
e circulação; 7. Sanitários, banheiros e vestiários; 8. as áreas técnicas de serviço ou de acesso restrito,
Mobiliário urbano; e 10. Equipamentos urbanos como casas de máquinas, barriletes, passagem de
uso técnico etc., não necessitam ser acessíveis.
Resposta: •Cl Assertiva 11: INCORRETA. Segundo a NBR
9050/2015, as edificações residenciais mult ifamilia-
14. Questão res, condomínios e conjuntos habitacionais neces-
sitam ser acessíveis em suas áreas de uso comum.
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. IVOTI/RS - OBJETIVA - Já as unidades autônomas acessíveis devem estar
2017) Com base no que está disposto na NBR 9.050: localizadas em rota acessível. Contudo, a norma não
Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiência faz menção às unidades unifamiliares.
a Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamentos Ur- Assertiva 111: INCORRETA. A NBR 9050/2015diz que
banos, marcar C para as afirmativas Certas, E para as na adaptação de edificações e equipamentos urbanos
Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresen- existentes, deve ser adaptado o maior número de aces-
ta a sequência CORRETA: sos. Nestes casos a distância entre cada entrada aces-
sível e as demais não pode ser superior a 50 m. Esses
22 Construçllo Civil
--- -----
OKeSSOS devem ser vinculados através de rota acessível seja, sem interrupção nos patamares das escadas e
a o:culação principal e às circulações de emergência. rampas. Além disso, eles devem prolongar-se para-
lelamente ao patamar, pelo menos por 0,30 m nas
Resposta: Questão anulada, pois nenhuma das ai- extremidades, sem interfenr nas áreas de circulação
tematJVas esta correta. ou prejudicar a vazão de pessoas.
Assertiva 11: CORRETA. Ainda segundo a NBR
15. Questão 9050/2015, o módulo de referência é a projeção de
0,80 m por 1,20 m no piso, ocupada por uma pessoa
EJIIGl.NHEIRO CML - UFSC/SC - UFSC - 2016) Com utilizando cadeira de rodas motorizadas ou não.
base na norma ABNT NBR 9050 (Acessibilidade a edi- Assertiva 111: CORRETA. Na NBR 9050/2004, no item
·:coções, mobiliário, espaços e equipamentos urba- sobre Planos e mapas tateis, conta a seguinte afir-
nos), analise as afirmativas abaixo. mação: As superfícies horizontais ou inclinadas (até
15% em relação ao piso) contendo informações em
Os corrimãos laterais devem se prolongar pelo Braille, planos e mapas táteis devem ser instaladas
menos 0,50 m antes do início e após o término à altura entre 0,90 m e 1,10 m.
da rampa ou escada, sem interferir com áreas de Assertiva IV: CORRETA. Na NBR 9050/2015 consta
circulação nem prejudicar o fluxo de pessoas. que a sinalização visua l dos degraus de escada deve
O módulo de referência de projeção de uma ca- ser: aplicada aos pisos e espelhos em suas bordas
deira de rodas manual ou motorizada é de 0,80 laterais e/ou nas projeções dos corrimãos, contras-
m por1,20 m. tante com o piso adjacente, preferencialmente foto-
As superfícies horizontais ou inclinadas em até luminescente ou retroiluminado.
15% em relação ao piso que contenham planos, Assertiva V: INCORRETA. A NBR 9050/2015 traz que
mapas táteis e informações em braile devem ser para as rampas com inclinação entre 6,25% e 8,33 %,
nstaladas à altura entre 0,90 m e 1,10 m. é recomendado criar áreas de descanso nos pata-
Todo degrau ou escada deve ter sinalização visu- mares, a cada so m de percurso.
al na borda do piso, em cor contrastante com a
do acabamento. Resposta: 8
Para rampas com inclinação entre 6,25% e 8,33%,
devem ser previstas áreas de descanso nos pa- 16 Questão
tamares a cada 100 m de percurso.
(ENGENHEIRO CIVIL • PREF. DE MORRO GRANDE /SC -
Assinale a alternativa CORRETA. EPBAZI - 2018) Para projetos novos, excetuam-se refor-
Somente as afirmativas 11, 111 e V estão corretas. mas e adequações, atendendo a normalização de aces-
Somente as afirmativas 11, 111 e IV estão corretas. sibilidade vigente, qual a inclinação máxima que rampas
Somente as afirmativas I, IV e V estão corretas. de acesso devem obedecer, em percentual de inclinação?
Somente as afirmativas 111 e IV estão corretas.
Somente as afirmativas I, 11 e v estão corretas. A 6,25%.
a' 8,33%.
l i c 10,00%.
o. 12,00%.
DICA DO AUTOR: A Assertiva 111 fo i elaborada ba- E 12,50%.
seac a norma NBR 9050/2004 que não está mais
vagor. A atual norma de acessibilidade, NBR
Grau de Dificuldade
9:50/1015, não prever tal obrigatoriedade. Portanto,
o concurso fo1 realizado em 2016, a questão Resolução: A NBR 9050/2015 no seu item 6.6 que tra-
~ :er sido anulada. ta de rampas de acesso, diz que a inclinação máxima
deve ser de 8,33%.
Assertiva 1: INCORRETA. A NBR 9050/2015 traz
os cornnãos latera1s devem ser contínuos, ou Resposta: 8
24 Construçao C1vil
- ---
ct::::rertto
dos furos da alvenaria não armada com 20 Questão
de amarração entre paredes.
caso o e blocos cerâmicos, a espessura mini- (ENGENHEIRO CIVIL - UFSC/SC- UFSC - 2016) Com re-
êas oaredes externas dos blocos de paredes ma- lação à alvenaria estrutural em blocos de concreto,
oçzs e oe 25 milímetros e de 7 milímetros, no caso analise as afirmativas abaixo.
I. Os blocos devem ser estocados em uma superfí-
cie plana e nivelada, a fim de garantir-se a esta-
tclll de Dificuldade 111 bilidade da pilha.
11. E necessario indicar a resistência do bloco de
ilf..!::a"Dmlfil A:. INCORRETA. A NBR 15812/2010 Parte 1 e concreto, o lote e o local de sua aplicação.
'tl%1 / 2011 estabelecem que a res1stênc1a a com- 111. No recebimento da argamassa e do graute não
sunples da argamassa deve ter o valor máximo industrializado, é necessário verificar se eles es-
a o;; da resistência característica à compres- tão dentro do prazo de validade e se estão acon-
bloco. referida à área liquida (área da seção de diCionados em embalagens íntegras e secas.
IV. O cimento e a cal podem ser armazenados em
!!l!!!o::D~ cas áreas dos furos, quando houver). local descoberto, desde que se trate de piso ar-
lC!!!D.tilfa 8 : INCORRETA. A NBR 15812/2010 Par- gamassado ou de concreto.
BQ 15961/2011 estabelecem que quando o
especificado, sua influência na resistên- Assinale a alternativa CORRETA.
~ria deve ser verificada em laboratório
.=:~:::;e suas condições de ut1llzação. Neste caso, " Somente as afirmativas I, 11 e 111 estão corretas.
=as definem o graute como o componente s Somente as afirmativas I e IV estão corretas.
_ __.,__,para preenchimento de espaços vazios de c Somente a afirmativa 111 está correta.
com a !inalidade de solidarizar armaduras à o Somente as afirmativas 11 e IV estão corretas.
wb!!:2cii ou aumentar a sua capacidade resistente. e Todas as afirmativas estão corretas.
l:!:!!:!iiÓif3 C: INCORRETA. A NBR 15812/2010 Parte
·s%1/2011 estabelecem que a resistência
Grau de Dificuldade I
-~~b CO!T" base no ensaio de paredes (conforme Assertiva 1: CORRETA. Item 6.2.2 da NBR 15961-
ou ser estimado em 70% da resistência ca- 2/2011- Os blocos devem ser descarregados em uma
z:E'~OI da compressão simples do prisma (fpk) ou superfície plana e nivelada, que garanta a estabili-
pa;uena parede (fppk), ambas as resistências dade da p1lha.
~!!!:""!=~!">conforme especificações da 15961-2. Assertiva 11: CORRETA. Item 6.2.2 da NBR-15961-
~~:a:.iva 0: CORRETA. A NBR 15812/2010 Parte 2 2/2011 - Deve haver indicação das resistências, Iden-
g:?. e pode ser substituído pela argamas- tificando o número do lote de obra e o local de sua
-e'1to util1zada na obra, nos elemen- aplicaçao.
.a não armados, desde que os ensaios Assertiva 111: CORRETA. No Item 6.3.1, NBIH5961-
pnsr-a apresentem os resultados especificados 2/2011, encontra-se que no momento do recebimen-
~ projetista. to da argamassa e do graude não industrializados, o
Alternativa E: INCORRETA. A NBR 15270/2005 Par- executor deve verificar na embalagem se o cimento
: J z que para blocos cerâmicos estruturais com e a cal estão dentro do prazo de validade e acondi
paredes maciças, a espessura mínima das paredes Clonados em sacos íntegros e secos.
i!'Yt.' ser de 20 mm, podendo as paredes internas Assertiva IV: INCORRETA. No Item 6.3.1 da NBR-
apresentar vazados, desde que a sua espessura total 15961-2/2011 encontra-se que deve-se armazenar o
se,a maior ou igual a 30 mm. Para os blocos cerâ- c1mento e a cal em espaços cobertos, de preferência
os perfurados, a espessura mínima das paredes com piso argamassado ou de concreto.
externas deve ser de 8 mm.
Resposta: A
Gr(li/ de Dificuldade II
22. Questão
26 Construção CIVll
~-
-~-- -
abrigá-la contra as intemperres, e deve possuir pro-
Grau de Dificuldade li priedades isolantes. Uma cobertura deverá ser im-
permeável, resistente, inalterável quanto à forma e
Resolução: A NBR 15270-3/2005 define quais tipos de ao peso, leve, de secagem rápida, de fácil colocação,
blocos devem ser empregados para alvenaria deve- de longa duração, de custo econômico, de fácil ma-
dação e para alvenaria estrutural. Conforme nume- nutenção, bem como deverá prestar-se às dilatações
ração fornecida peal questão tem-se: e contrações, e ter bom escoamento. O encontro de
31oco I - Bloco cerâmico de vedação com furos na um divisor de duas águas de cota mais elevada do
horizontal plano, no sentido horizontal de uma cobertura, é
aloco 11 - Bloco cerâmico de vedação com furos na chamado:
ftrt.ical
aloco 111 - Bloco cerâmico estrutural com paredes A, espigão.
~iças (com paredes internas maciças) ~ rincão.
Sloco IV - Bloco cerâmico estrutural de paredes va- c terça.
~as o• cumeeira.
31oco V - Bloco cerâmico estrutural perfurado •E flechai.
~sta: (BI
Grau de Dificuldade I
COBERTURA Alternativa A: INCORRETA. o esp1gão é uma ares-
ta inclinada delimitada pelo encontro entre duas
23 Questão águas que formam um ângulo saliente. Ele nasce na
cumee1ra e termma na parede.
tacenheiro Civil- Prefeitura de Teresina/PI- FCC-2016) Oren- Alternativa 8: INCORRETA. O rincão, assim como
te med1o da telha cerâm1ca corresponde a div1sâo entre o esp1gão, e uma aresta inclinada delimitada pelo
encontro entre duas águas, contudo esse encontro
" 1 rol do telhado pela área útil média de uma telha. forma um ângulo reentrante.
1 m1 do telhado pela área de fabricação de uma Alternativa C: INCORRETA. As terças são viga de
te'"..ha. madeira que se apo1am diretamente sobre as pernas
1 m do telhado pela largura de fabricação de das tesouras ou sobre paredes.
C:'la telha. Alternativa 0: CORRETA. Cumeeira é a parte mais
1 m do telhado pelo comprimento útil de uma alta de um telhado, correspondendo a uma ares-
táha. consid erando a sobreposição longitudinal ne- ta horizontal delimitada pelo encontro entre duas
cessaria. águas.
1 m do telhado pela largura efetiva de uma telha, Alternativa E: INCORRETA. O frechai (erroneamen-
c:t~nS~derando a sobreposição transversal necessária. te chamado na questão de flechai), é uma viga que
fica assentada sobre o topo da parede, servindo de
Grau de Dificuldade apoio à tesoura. ou seja, é a terça da parte inferior
do telhado.
aaotução: De acordo com a NBR 15310/2005, o rendi-
. rr_ med10 da telha (Rm) corresponde à divisão en- 25 Questão
ee 1 m1 do telhado pela área útil média de uma telha.
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. SÃO JOSÉ DO CEDRO/
se - AMEOSC - 2017) Qual das alternativas não cor-
responde a um dos elementos da trama de madeira
24. Questão presente na estrutura dos telhados?
~ -- ------ - -- -=---- -
- --- - - - -_ -- - - - -
c Terça.
o Linha.
Grau de Dificuldade
26. Questão
A) Canaletas.
(B) Rufos.
(C ! Vigas.
r (O) Terraços.
Grau de Dificuldade I
Alternativas A, B e D: CORRETAS. Segundo o item 3.1.2.3
da NBR 13532/1995 os componentes construtivos da
Coberturas são: Telhas, canaletas, calhas, rufas, con-
tra-rufas, terraços e lajes impermeabilizadas.
Alternativa C: INCORRETA. As vigas não fazem
parte dos componentes construtivos da cobertura
segundo NBR 13532/1995
28 Construçllo CIVil
CONCRETO- por máquinas, equipamentos utilizados no lança-
RECEBIMENTO, CONTROLE E EXECUÇÃO mento do concreto etc.
Assertiva 111: CORRETA. Segundo a NBR 15696/2009,
'Z7 Questão o projeto de fôrmas deve: definir clara e exatamente
o posicionamento de todos os elementos utilizados;
a.GENHEIRO CML - PREF. PORTO BELO/ SC - SC especificar os materiais utilizados; ser detalhado
IRBNAMENTOS- 2017) A execução das estruturas de com plantas, cortes, v1stas e dema1s detalhes, de tal
concreto armado exige a utilização de formas, já que forma que não fiquem dúvidas para a correta execu-
concreto é lançado no estado fluido. Sobre este ção da montagem
zssunto, analise os itens a seguir: Assertiva IV: INCORRETA. A NBR 15696/2009 diz
que as fôrmas devem ser suficientemente estan-
Aço ou alumínio, para a confecção de formas de ques, de modo a impedir a perda de pasta de cimen-
estruturas em geral suportam de 6 a 8 utiliza- to. Contudo, percebe-se a dificuldade de retirada da
ções. fôrma não implica na estanqueidade.
-.s formas devem resistir a esforços estáticos a
que vão estar submetidas (peso do concreto, Resposta: c •
da armadura e das próprias formas), e também
a esforços dinâmicos (concretagem, vento, cho- 28. Questão
q es, etc.)
projeto completo deve conter a represen- (ENGENHEIRO CIVIL • UFSC/SC • UFSC - 2016) Com
tação gráfica do dimensionamento das fôrmas base na norma ABNT NBR 12655 (Concreto de cimen-
com as medidas, quantidades, distribuição dos to Portland - Preparo, controle, recebimento e acei-
componentes e todas as informações necessá- tação - Procedimento), analise as afirmativas abai-
nas à execução das formas, sem a necessidade xo quanto ao armazenamento de sacos de cimento
~ consulta prévia ou possibilidade de proble- Portland em obras.
oas de interpretação.
As formas devem ser construídas de tal forma I. Cada saco deve ser armazenado separadamente,
c;:.e não possam ser retiradas com facilidade a de acordo com a marca, o tipo e a classe.
de garantir a estanqueidade. 11. O cimento fornecido em sacos deve ser guar-
dado em pilhas, em local fechado, protegido da
ação de chuva, névoa ou condensação. Os lotes
recebidos em uma mesma data devem ser arma-
i:'ef'.as os itens 11, 111 e IV estão corretos; zenados em pilhas separadas e individualizadas.
s os itens I, li e 111 estão corretos; 111. As pilhas devem estar separadas por corredores
s os itens I e IV estão incorretos; que permitam o acesso, e os sacos devem ficar
apoiados sobre estrado ou paletes de madeira,
de modo a evitar o contato direto com o piso.
de Dificuldade l i IV. Os sacos devem ser empilhados em altura de no
máximo quinze unidades, quando ficarem reti-
dos no canteiro de obras por período inferior
a quinze dias, ou em altura de no máximo dez
unidades, quando permanecerem por penado
mais longo.
---- -
b. Todas as afirmativas estão corretas. Está correto o que se afirma em:
@ Somente as afirmativas I, 11 e IV estão corretas. (A somente I;
·a somente I e 11;
Grau de DifiCuldade
c somente I e 111;
o somente 11 e 111;
Assertiva 1: CORRETA. Na NBR 12655/2015 cons- E) I, 11 e 111.
ta que cada saco de cimento deve ser armazenado
separadamente, de acordo com a marca, o tipo e a
classe.
Grau de Dificuldade l i
Assertiva 11: CORRETA. A NBR 12655/2015 diz que o Assertiva 1: CORRETA. A NBR 12655/2015 trata de
cimento fornecido em sacos deve ser guardado em procedimentos para preparo, controle, recebimento
pilhas, em local fechado, protegido da açao de ch u- e aceitação do concreto de cimento Portland. Em
va, névoa ou condensação. Cada lote recebido em seu item 4.3 são listadas as responsabilidades do
uma mesma data deve ser armazenado em pilhas profissional responsável pela execução da obra de
separadas e individualizadas. concreto dentre elas está o recebimento e aceitação
Assertiva 111: CORRETA. Conforme a NBR do concreto.
12655/2015, as pilhas devem estar separadas por Assertiva 11: CORRETA. No item 4.3 tem-se que o
corredores que permitam o acesso, e os sacos de- profissional responsável pela execução da obra de
vem ficar apoiados sobre estrado ou paletes de ma- concreto deve escolher a modalidade de preparo do
deira, de modo a evitar o contato direto com o piso. concreto.
Assertiva IV: CORRETA. De acordo com a NBR Ass ertiva 111: INCORRETA. Já a especificação de
12655/2015, os sacos devem ser empilhados em al- fckj para as etapas construtivas, a forma pela qual
tura de no máximo quinze unidades, quando ficarem ocorrerá a retirada de cimbramento, a aplicação de
retidos no canteiro de obras por período mferior a pretensão ou o manuseio de pré-moldados é res-
quinze dias, ou em altura de no máximo dez unida- ponsabilidade do Profissional responsável pelo pro-
des, quando permanecerem por período mais longo. jeto estrutural
(ENGENHEIRO CIVIL - CÂMARA DE SALVADOR/ BA - FGV (ENGENHEIRO CIVIL - CÂMARA DE SALVADOR/BA - FGV
- 2018) O concreto para fins estruturais deve ter to- - 2018) o concreto dosado em central, popularmente
das as propriedades e características bem definidas tratado como usinado, é aquele dosado e mistura-
antes do início das concretagens. O proprietário da do em equipamento estacionário ou em caminhão
obra, bem como o seu responsável técn1co, devem betoneira, transportado por caminhão betoneira ou
garantir a sua qualidade. outro tipo de equipamento, dotado ou não de agita-
ção, para entrega antes do início de pega do concre-
Com relação às responsabilidades do profissional to, em local e tempo determinados.
responsável pela execução da obra de concreto,
analise as afirmativas a seguir. A ABNT estabelece critérios para o controle da en-
trega do concreto dosado em central. Com relação a
I. receber e aceitar o concreto; esses critérios, analise as afirmativas a seguir.
11. escolher a modalidade de preparo do concreto;
111. especificar a fckj para as etapas construtivas da I. O volume mínimo de entrega por viagem, para
obra, como manuseio de pré-moldados, entre caminhão betoneira, deve ser igual ou superior
outras. a 3m 3 •
11. A verificação da consistência do concreto fresco
entregue deve ser realizada através do abati-
Construção Civil
mento do tronco de cone ou pelo espalhamento, Um determinado canteiro de obras recebeu um lote
em função do tipo de concreto previamente es- de 30 sacos de cimento, todos com a mesma marca,
pec ficado no pedido. tipo e classe. Esse material permanecerá ret1do no
O doCumento de entrega que acompanha cada canteiro por um período de 20 dias.
remessa de concreto deve conter, entre outras Sabendo-se que cada pilha de sacos de cimento terá
..formações, a quantidade máxima de água a altura máxima permitida em norma e de acordo
complementar a ser adicionada na obra, retida com as informações supracitadas, a quantidade de
pela central dosadora. pilhas de sacos de cimento que serão formadas para
o armazenamento correto do lote de Cimento em
Es::a c.o•reto o que se afirma em: questão e igual a:
somente I; A 2;
somente 11; à 3;
somente I e 11; c 4;
somente 11 e 111; o 5;
1 e 111. E. 6.
32 Construção Ovil
ou em altura de, no máximo, 10 unidades, DESEMPENHO DAS EDIFICAÇÕES
o per" odo for mais longo.
~ to: CORRETA. Este mesmo item traz condi- 35 Questão
para armazenamento dos agregados, dentre
q <: o depósito destinado ao armazenamento (ENGENHEIRO CIVIL - UFSM- 2017) "Com a ABNT NBR
~egados deve ser construído de maneira tal 15.575 (2013): Edificações Habitacionais - Desempe-
e\'r.e o contato com o solo e impeça a conta- nho, é aguardada uma mudança de cultura na ent
ozm21j;a-ocom outros sólidos ou líquidos prejudiciais genharia habitacional, passando pelos processos
de criação, edificação e manutenção, que deverão
J&s::i~W.. 5: CORRETA. Como relação aos aditivos, o ter um olhar ma1s criterioso, desde a concepção,
-=..-ro~:~•,l' para o armazenamento de aditivos deve passando pela definição de projeto, elaboração de
;~nido de identificação que permita sua ras- plano de qualidade do empreendimento e de um
....................de. manual abrangente de operação, uso e manutenção
da edificação, contendo as informações necessarias
para orientar estas atividades, na espera de uma
produção mais qualificada."
Questão Fonte: Desempenho de edificações habitacionais:
guia orientativo para atendimento à norma ABNT
Ci3iSiliEIRO CIVIL - SESAU/RO - FUNRIO - 2017) NBR 15575 (2013).
~ alternativas abaixo, a que relaciona algu- Câmara Brasile1ra da Indústria da Construção. Forta-
z:Mdades realizadas em um serviço de concre- leza: Gad1oli Cipolla Comunicação, 2013. (Adaptado)
ca ordem cronológica correta e·
A especificação dos materiais e sistemas que com-
m stura, lançamento, adensamento. põem uma edificação deve ser realizada de maneira
a:e:::samento, mistura, lançamento, cura. a garantir requisitos especificados de desempenho
lançamento, adensamento, cura. para os parâmetros físicos ou mecânicos analisados,
. adensamento, cura e lançamento. por exemplo, resistência mecânica, isolamento tér-
:::a:::I[2J!:!'@nto, mistura, cura, adensamento. mico, entre outros. De acordo com a norma técnica
citada, conceitua-se Vida útil (VU) como sendo
de Dificuldade
" o período estimado de tempo para o qual um
~!i:f:;:çi-ic::Primeiramente os componentes do con- sistema é projetado a fim de atender aos requisitos
!Slurados até formar uma massa homo- de desempenho estabelecidos nesta Norma, consi-
ra,, em seguida essa m1stura vai ser derando não só o atendimento aos requisitos das
'D~~I:zlila., dentro da própria obra ou de um local normas aplicáveis e o estágio do conhecimento no
momento do projeto, como também o atendimento
da periodicidade e correta execução dos processos
de manutenção especificados no respectivo manual
f
-..;mar os vazios formados durante o lan- de uso, operação e manutenção.
:a que dimmua a porosidade deixando •B. a capacidade da edificação ou de seus sistemas
de desempenhar suas funções ao longo do tempo,
bó~e de reduzir a perda de água do con- sob condições de uso e manutenção especificadas
!J::.se • 'Jroteção da superfície e molha-se a no manual de uso, operação e manutenção.
rsas vezes ao dia (Cura). c o conjunto de requisitos e critérios estabelecidos
para uma edificação habitacional e seus sistemas,
com base em reqUisitos do usuário, independente-
mente da sua forma ou dos materiais constituintes.
o. o período de tempo em que um edifício e/ou
seus sistemas se prestam às atividades para as quais
34 Construção Civil
Os requ1S1tos de segurança do usuário da edifi- Assertiva IV: INCORRETA. NBR 15575-1/2013 Item
cação são expressos pela segurança estrutural, 6.3.1 - Para edifícios ou conjuntos habitclcionais com
tra fogo, no uso e na operação. local de implantação definido, os proj etos de arqui-
Os requisitos relativos á habilidade de uma tetura, da estrutura, das fundações, contenções e
eéfK:ação são expressos por estanqueidade, outras eventuais obras geotécnicas devem ser de-
éesempenhos térmico, acústico e lumínico, saú- senvolvidos com base nas características do local da
h~gt en e e qualidade do ar, funciQJJalidade e obra (topográficas, geológ1cas etc.) [ ...].
~b"li dade, bem como conforto tátil e antro- Assertiva V: CORRETA. No desenvolvimento de
p:ld:námlco. projetos de edifíc1os (arquitetura, da estrutura, das
Os requisttos relativos à sustentabilidade são fundações, contenções e outras eventuais obras
~sos pela durabtlidade, pela manutenibili- geotécnicas), deve-se, segundo a NBR 15575-1/2013
~ e pelo impacto ambiental. Item 6.3.1, avaliar-se convenientemente os riscos de
Os prOJetos de uma edificação com localização deslizamentos, enchentes, erosões, vibrações t rans-
ecida não precisam ser desenvolvidos com mitidas por vias férreas, vibrações transmitidas por
~nas características do local da obra. trabalhos de terraplenagem e compactação do solo,
desenvolvimento de projetos de edifícios, ocorrência de subsidência do solo, presença de cra-
~ avaliar corretamente os riscos de des- teras em camadas profundas, presença de solos ex-
entos, enchentes, erosões, vibrações pansíveis ou colapsiveis, presença de camadas pro-
itidas por trabalhos de terraplenagem fundas deformáveis e outros.
e compactação do solo, além da ocorrência de
• ncia do solo e da presença de crateras Resposta: .B
camadas profundas.
ESQUADRIAS
38. Questão
e as afirmativas I e V estão corretas.
te as afirmativas I, 11, 111 e V estão corretas. (ENGENHEIRO CML · PREF. SÃO JOSÉ 00 CEDRO/SC -
!C::f!:::te a afirmativa 111 está correta. AMEOSC - 2017) A esquadria abaixo mostrada recebe
o nome de:
Dificuldade I
llf--~ t: CORRETA. NBR 15575-1/2013 Item 4.2-
~gã::!liii:S vo usuário relativas ã segurança são
II!IC~s:lõilspetos seguintes fato res: segurança estru-
ça contra fogo, e segurança no uso e (A) Maxim-ar.
(B) Basculante.
CORRETA. NBR 15575-1/2013 Item 4.3 <c) Guilhotina.
~-O usuário relativas
à habitabilidade (g) Camarão.
ll!l;;:n!SS:IS pelos seguintes fatores: estanqueida-
Grau de Dificuldade
Grau de Dificuldade I
---...,_ Resolução:
Construçao Civil
te com as extremidades superior ou inferior da há ocorrênc1a de "jogo de planilha", pois os valores
pagos pelos serviços executados estão todos com
desconto em relação ao orçamento-base;
o ao se deparar com ev1dencias de ~jogo de cro-
nograma", pela adoção de descontos excessivos nos
serviços finais, a equ1pe deve verificar se os preços
unitários dos serviços da segunda metade da obra
~ a pivotante: é formada por uma ou várias são 1nexequíveis;
que podem ser movimentadas mediante rota- e trata-se de um resultado regular, devendo-se
et!l torno de um eixo vertical e não coinci~dente apenas verificar se o edital prevê corretamente as
as laterais das folhas condições de reajuste dos preços.
Grau de Dificuldade
- - -= - - ----======--~---- _- -~-
--- -
-
disso, as condições de reajustes de preço seguem Alternativa D: INCORRETA. O convite só é válido
um formato padrão, conforme acordão do TCU, sen- para obras de até R$150.000,00
do difícil haver benefícios significativos para os itens Alternativa E: INCORRETA. O convite só é válido
em questão. para obras de até R$150.000,00, e a dispensa não
se aplica, pois não se trata de Obras e Serviços de
41. Questão Engenharia: Até R$15.ooo,oo ou Demais Objetos: Até
R$8.000,00
(ENGENHEIRO CIVIL - DPE/ MT • FGV - 2015) O orça-
mento integrante do edital da llc1tação para contra- 42. Questão
tação da obra de reforma da sede de determinado
órgão público apresenta o valor de R$ 250.000,00. (ENGENHEIRO OVIL - PREF. FLORIANO/ PI - MACHADO
Assim sendo, assmale a alternativa que contém DE ASSIS - 2018) Sobre a fiscalização de uma obra
todas as modalidades de licitação que podem ser não é uma afirmação correta:
adotadas para contratar a referida obra por execu-
ção ind1reta e por regime de empreitada por preço A Receber as etapas de obra mediante medições
global. precisas e de acordo com as regras contratuais.
a· Realizar, juntamente com a contratada, as medi-
A Concorrência e tomada de preços. ções dos serviços nas datas estabelecidas, após ter
a Tomada de preços e convite. atestado as respectivas notas fiscais.
c Convite e concorrência. ic • Deve se manter planilha atualizada do valor do
o,• Convite, tomada de preços e concorrência. contrato, com seus aditivos, se houver.
E Dispensa e convite. o A qualidade dos materiais empregados e dos
serviços executados, que deverão ser verificados no
Grau de Dificuldade I momento de sua entrega e utilização.
38 Construção Civil
de ocorrências, correspondência, relató ri os d iários, dade, quando na mesma obrigação concorre mais
cen•ficados de ensaios e testes de materiais e ser- de um credor, ou mais de um devedor, cada um com
os, protótipos e catálogos de materiais e equipa- dire1to, ou obngado, à dívida toda.
~ntos aplicados nos serviços e obras.
.Uternativa 0: CORRETA. A q ualidade dos mate-
Grau de Dificuldade 111
s empregados e dos serviços executados, que de-
o ser verificados no momento de sua entrega e Alternativa A:. INCORRETA. Art. 66-A. Parágrafo
,zação, e a fiscalização poderá solicitar a substi- único. Cabe à administracàQ fiscalizar o cumprimen-
cão de materiais e equipamentos que sejam con- to dos requisitos de acessibilidade nos serviços e nos
~rados defeituosos, inadequados ou inaplicáveis ambientes de trabalho
.os serviços e obras. Alternativa 8: INCORRETA. A Lei 8.666/93 Art. 71.
§ 2C! traz especificamente que a Administração Públi-
~anual de Obras Publicas - Edificações da SEAP (Secretaria de ca responde solidariament~ com o contratado pelos
Esad: ua Admtnistração e do Patnmõoto) encargos previdenciários resultantes da execução do
contrato.
~ Questão Alternativa C: CORRETA. Art. n. O contratado, na
execução do contrato, sem prejuízo das respo nsa-
C!JIGENHEIRO CIVIL- PREF. COLATINA/ES - GUALIMP- bilidades contratuais e legais, poderá subcontratar
mu) Sobre a correta execução dos contratos admi- partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite
l'liS: Jtivos, de acordo com a Lei 8.666/93, é correto admitido, em cada caso, pela Administração.
.ar que: Alternativa O: INCORRETA. Art. 73. § 2!!. o recebi-
mento provisório ou definitivo não exclui a respon-
cabe ao licitante subsequente fiscalizar o cum- sabilidade etvil pela solidez e segurança da obra ou
l:l=l'-'"'to dos requisitos de acessibilidade nos ser- do serviço, nem ético-profissional pela perfeita exe-
~ e nos ambientes de trabalho do licitante ven- cução do contrato, dentro dos limites estabelecidos
CI!éo pela lei ou pelo contrato.
A :.dministração Pública responde subsidiaria-
com o contratado pelos encargos previden- 44. Questão
:nos resultantes da execução do contrato.
O contratado, na execução do contrato, sem (ENGENHEIRO CIVIL - UFSM - UFSM - 2017) A resp eito
...'izo das responsabilidades contratuais e legais, do orçamento e da execução de obras públicas, as-
ra subcontratar partes da obra, serv•ço ou for- stnale V (verdadeiro) ou F (falso) em cada afirmativa
- e~to, até o limite admitido, em cada caso, pela a seguir.
straçào. I. O detalhamento de encargos sociais e de benefí-
O ·ecebimento provisório ou definitivo exclui a cios e despesas indiretas (BOI) integra, obrigato-
::s;:onsabilidade civil pela solidez e segurança da riamente, o orçamento que compõe o projeto da
ou do serviço, excet o no caso ético-profissional obra ou serviço de engenharia, devendo constar
perfeita execução do contrato, dentro dos limi- nos anexos do edital de licitação.
f
11. De acordo com a Lei Federal8666/1993, uma obra
ou serviço de engenharia só poderá ser licitada
DO AUTOR: Entende-se por responsabilidade se houver projeto executivo aprovado pela au-
>ária aquela onde a obrigação não é compar- toridade competente, garantindo os elementos
entre do1s ou mais devedores, havendo ape- necessános para a caracterização da obra, ela-
aevedor principal. Contudo, caso o devedor boração do orçamento e cronograma executivo
;;::::o;~ não arque com suas obrigações, o subsi - com grau de precisão adequado.
é everã responder pelo débito. Já a responsa- 111. É função do fiscal de obras, representante do
solioária e aquela onde a responsabilidade contratante, solucionar as dúvidas e questões
m=oromisso é partilhada por várias partes. O pertinentes à prioridade ou sequência dos ser-
oo Código Civil/2002 traz que há solidarie- viços e obras em execução, bem como as inter-
- ---- --------
ferências e interfaces dos trabalhos da contra- Assertiva 111: VERDADEIRA. Segundo o Manual de
tada com as atividades de outras empresas ou Obras Públicas-Edificações/Construção da SEAP (Se-
profissionais eventualmente contratados pelo cretaria de Estado da Administração e Património)
contratante. em seu ANEXO 3- FISCALIZAÇÃO, item 3.4: A Fiscaliza-
IV. É função do fiscal aprovar partes, etapas ou a ção deverá realizar, dentre outras, as seguintes ativi-
totalidade dos serviços executados, verificar e dades: solucionar as dúv1das e questões pertinentes
atestar as respectivas medições de serviço, bem ã pnondade ou sequência dos serviços e obras em
como conferir, visar e encaminhar para paga- execução, bem como as interferências e mterfaces
mento as faturas emitidas pela contratada. dos trabalhos da Contratada com as atividades de
A sequência correta é outras empresas ou profiss1ona1s eventualmente
contratados pelo Contratante.
IA V-F-V-V.
·a) F-F-V-V. Assertiva IV: VERDADEIRA. Segundo o Manual de
(C: V-V-F-F. Obras Públicas-Edificações/Construção da SEAP (Se-
'6) F-V-F·V. cretaria de Estado da Administração e Património)
lÊ) V-F-V-F. em seu ANEXO 3 - FISCALIZAÇÃO, item 3.4: A Fisca-
lização deverá realizar, dentre outras, as seguintes
Grau de Dificuldade I I atividades: aprovar partes, etapas ou a totalidade
dos serviços executados, verificar e atestar as res-
Assertiva 1: VERDADEIRA. No Art. 40. § 2~ da Lei Fe· pectivas medições, bem como conferir, vistar e en-
deral 8666/1993 tem-se que: Constituem anexos do caminhar para pagamento as faturas emitidas pela
edital, dele fazendo parte integrante: 1 - o projeto Contratada.
básico e/ou executivo, com todas as suas partes, de-
senhos, especificações e outros complementos; 11 - Resposta: A
~111ento_estimado em planilhas de quantitativos e
precos unitários; 111 - a minuta do contrato a ser fir- 45 Questão
mado entre a Administração e o licitante vencedor;
IV - as especificações complementares e as normas (ENGENHEIRO CML • PREF. SÃO JOSÉ DO CEDRO/SC
de execução pertmentes à licitação. Com relação aos - AMEOSC - 2017) Existem diferentes t1pos de exe-
orçamentos a mesma lei no Art. 44. § 3~ diz que: Não cução de uma obra, a execução direta corresponde:
se admitirá llli>POSta que apresente preços global
ou unitários simbóliCos, irrisórios ou de valor zero, A A que o órgão ou entidade contrata terceiros.
incompa!lvei~çom os_p_recos dos insumos e salários 8 A que é feita pelos órgãos e entidades da Admi-
de mercadoJcrescidos dos respectivos encargos, nistração, pelos próprios meios.
ainda que o ato convocatório da licitação não tenha © A que se ajusta mão-de-obra para pequenos tra-
estabelecido limites mínimos, exceto q uando se re- balhos por preço certo, com ou sem fornecimento
ferirem a materiais e instalações de propriedade do de materiais.
próprio licitante, para os quais ele renuncie a parce- o1 A que se contrata a execução da obra ou do ser-
40 Construçllo Civil
Alternativa C: INCORRETA. lei 8.666/93 Art. 6!?: Ta- a) Média = (340.000,00 + 220.000,00) I 2 "
r?fa- quando se ajusta mão-de-obra para pequenos 280.000,00, assim, 70% desse valor é R$
trabalhos por preço certo, com ou sem fornec1mento 196.000,00
ce materiais. b) Valor orçado = 400.000,00 assim, 70% desse
Alternativa D: INCORRETA. Lei 8.666/93 Art. 6!?: valor é R$ 280.000,00
EMpreitada por preço global • quando se contrata Portanto, as propostas cujos valores forem inferio-
a execução da obra ou do serviço por preço certo res a R$ 196.000,00 são inexequíveis
e ~otal. Resposta: Ã
46 Questão 47 Questão
ENGENHEIRO CIVIL· PREF. PORTO BELO/SC • SC TREI· (ENGENHEIRO CIVIL • PREF. SANTA HELENA/SC -
"lAMENTOS - 2017) Em uma Tomada de Preços para AMEOSC - 2017) O Regime Diferenciado de Contra-
coras de engenharia cujo valor orçado pela adminis- tações Públicas - ROC, segundo a Lei n!? 12.462/11,
t:ração foi de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) tem por objetivos os citados abaixo, EXCETO a alter-
bram apresentadas as seguintes propostas: nativa:
42 Construção Civil
Alternativa D: INCORRETA. No Art. 65 § 1~: o con- Alternativa 8: CORRETA. Conforme o Art. 6 da Lei
uatado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condi - 8666/1993, a Execução indireta corresponde aquela
ÇÕEs contratuais, os acréscimos ou supressões que em que o órgão ou entidade contrata terceiros. Quan-
se fizerem nas obras, servtços ou compras, até 25% do sob o regime de tarefa, na execuçao tndtreta se
nte e cinco por cento) do valor inicial atualizado ajusta a mão-de-obra para pequenos trabalhos por
contrato, e, no caso particular de reforma de edi- preço certo, com ou sem forneci mento de materiais.
fi o ou de equipamento, até o limite de 50% (cin- Alternativa C: INCORRETA. Essa definição corres-
•nta por cento) para os seus acréscimos. pende à definição de empreitada por preço unitáno.
emativa E: INCORRETA. Na empreitada por Alternativa D: INCORRETA. Essa definição corres-
~o global se contrata a execução da obra ou do pende á definição de empreitada por preço global.
serv ço por preço certo e total. Já na empreitada por
çreço unitário a execução da obra ou do serviço é 51 Questão
preço certo de unidades determinadas, o que
plica na necessidade de medição dos serviços (ENGENHEIRO CML - Pref. De Luiz Alves /SC - NBS -
etetNamente executados por parte na fiscalização 2018) A le1 de lte1tações e Contratos na Admintstração
ettvando a liberação dos pagamentos para a con- Pública (lei 8.666/93) ao delimitar limites em função
tada. do valor estimado da contratação, seja para definir a
modalidade de licitação a ser aplicada, na forma de
50 Questão seu artigo 23, inciso I, seja para determinar a dispensa-
bilidade da mesma, conforme artigo 24, inciso I, privi-
PRE~ SANTA HELENA/ SC - legiou as obras e serviços de engenhana com valores
OSC- 2017) Assinale a alternativa que nos dá a bastante superiores aos demais serviços e compras.
sção de Execução Indireta pelo regime chama- Dentro deste contexto, analise o que se afirma abaixo:
C::a1:ativa A: INCORRETA. Essa definição corres- Assertiva 1: CORRETA. Para obras e serviços de en-
genharia o valor limite na modalidade convide é de
B._$._150.000_.00 (cento e cinquenta mil reais).
44 Construção Civil
seguro-garantia é aquele que garante o fiel cum- para a execução de obras obedecerão à seguinte se-
ento das obrigações assumtdas por empresas quência:
licitações e contratos.
serviço é toda aquisição remunerada de bens I. proJeto básiCo,
a;:a:a fornecimento único ou parcelado. 11. projeto executivo;
111. execução das obras.
Grau de Dificuldade Nesse contexto, o mencionado diploma normativo
dispõe que:
ativa A:. INCORRETA. Art. 22: § 4~ Concurso é
• alídade de licitação entre quatsquer •nteres- A a licitação para execução de obras é feita inde-
~ para escolha de trabalho técnico, científico pendentemente de o produto dela esperado estar
arustico, mediante a mstltUição de prêmtos ou contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plu-
neração aos vencedores, conforme critérios rianual;
=stantes de edital publicado na imprensa oficial e o projeto executivo poderá ser desenvolvido
<~ntecedência mínima__c!~ 45 lquarenta e cinco) concomitantemente com a execução das obras, des-
de que tambem autorizado pela Administração;
tiva 8: INCORRETA. Art. 6: IX - Projeto Bá- ,c a inclusão no objeto da licitação da obtenção de
onjunto de elementos necessários e suficien- recursos financeiros para a execução de obra, qual-
Ct''ll nivel de precisão adequado, para carac- quer que seja a sua origem, é permitida, em qual
.J obra ou serviço, ou complexo de obras ou quer htpótese;
s objeto da licitação, elaborado com base nas o a previsão de recursos orçamentários que asse-
'ões dos estudos técnicos preliminares, que gurem o pagamento das obrigações decorrentes de
re m a viabilidade técnica e o adequado tra- obras a serem executadas no exercício financeiro em
:;o do impacto ambiental do empreendimen- curso antes da licitação é facultativa;
e que possibilite a avaliação do custo da obra e e o autor do projeto básico ou executivo, pessoa
natural ou juridica, poderá, em regra, participar, di-
~apresentada trata-se do Projeto Executivo. reta ou indiretamente, da licitação ou da execução
tiva C: INCORRETA. Art. 6: VIII - Execução de obra.
- a que o órgão ou entidade contrata com
':::::e::-ns, sob os regimes: empreitada por preço glo-
Grau de Dificuldade l i
e=;v eitada por preço unitário; tarefa; ou em-
__,~._..,.,tegral. Alternativa A:. INCORRETA. O § 2~ do Art. 7~ da Lei
,_=..,,..tiva D: CORRETA. Art. 6: VI - Seguro-Garan- n~ 8.666/ 93 estabelece, dentre outros criténos, que
seg•.tro que garante o fiel cumprimento das as obras e os servtços somente poderão ser licita@s
==~~~ assumidas por empresas em licitações e quando: o produto dela esperado estiver contem-
plado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual
C::m:::atrva E: INCORRETA. Art. 6: 11 -Serviço -toda Alternativa 8: CORRETA. O § 1~ do Art. 7~ da Lei
c;:.~~ destmada a obter determinada utilidade n!! 8.666/93 diz que: A execução de cada etapa será
1
obrigatoriamente precedida da conclusão e apro-
conserto, instalação, montagem, operação, vação, pela autondade competente, dos trabalhos
=::2'1val~- o.
reparação, adaptação, manutenção, relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto
~--:-r!l> locação de bens, publicidade, seguro ou executivo, o qual poderá ser desenvolvido concomi-
tantemente com a execução das obras e serviços,
desde que também autorizado pela Admmistração.
Questão Alternativa C: INCORRETA. Conforme § 3~ do Art.
7~ da Lei n~ 8.666/93, é vedado incluir no objeto da
:=JG::ni:mtOCML- CÂMARADESALVADOR/BA - FGV licitação a obtenção de recursos financeiros para
& w n!! 8.666/93 determina que as licitações sua execução, qualquer que seja a sua origem, ex-
---- - - - - - - - - - -- - -
--- - ---=---
- - --
ceto nos casos de empreendimentos executados e 56. Questão
explorados sob o regime de concessão, nos termos
da legislação específica. (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. FLORIANO/PI - MACHADO
Alternativa O: INCORRETA- O § 2!! do Art. 7!! da Lei DE ASSIS - 2018) Sobre o controle de materiais e es-
n!! 8.666/93 estabelece, dentre outros critérios, que toque NÃO é correto afirmar que:
as obras e os servaços somente poderao ser licitados
quando: houver previsão de recursos orçamentários A Os funcionários se deslocam pelo canteiro de
que assegurem o pagamento das obrigações decor- obras de forma desnecessária por não saberem se
rentes de obras ou serviços a serem executados no os materiais imprescindíveis para a realização do
exercício financeiro em curso, de acordo com o res- trabalho chegaram e se estão disponíveis.
pectivo cronograma. a Outro grande problema de não se preocupar
Alternativa E: INCORRETA- De acordo com o Art. com o controle de estoque está no aumento dos aci-
9!! da Lei n!! 8.666/93, não poderá participar, dire- dentes de trabalho.
ta ou indiretamente, da licitação ou da execução de c um grande problema causado pela desorganiza-
obra ou servaço e do fornecimento de bens a eles ção do estoque está na Impossibilidade de verificar
necessários: o autor do projeto, básico ou executivo, se o consumo dos materiais atende realmente às ne-
pessoa física ou jurídica. cessidades da sua empresa.
o As fichas de estoque têm se mostrado ineficazes
GERENCIAMENTO DO CANTEIRO DE OBRAS no controle e saída de materiais, burocratizando o
andamento da obra, e sendo assim, necessário ou-
55. Questão tros meios de gestão de materiais na obra.
46 Construç:Jo Civil
axr.rolar cada entrada e saída do estoque de ma- 58 Questão
cenas-primas, portanto apresenta-se como um meio
É:Cal no controle e saída de materiais. (ENGENHEIRO CIVIL - UECE- FUNECE - 2017) Conside-
rando a NR 18, atente ao que se diz a seguir quanto
S1. Questão ao alojamento de canteiros de obras, no que se refe-
re a áreas de vivência:
fiENHEIRO CIVIL- PREF. FLORIANO/PI - MACHADO
ASSIS - 2018) A Norma Regulamentadora de nú- I. É proibida a utilização das instalações sanitárias
- 18, disponível no site do Ministério do Trabalho para outros fins senão ao asseio corporal e/ou
~Previdência Social, aborda armazenagem e estoca- ao atendimento das necessidades fisiológicas de
de materiais no item 24 Assinale a alternativa excreção.
que obedece ao descrito na norma: 11. O alojamento dos canteiros de obras deve ter
paredes exclusivamente de alvenaria e p1so de
Tubos, vergalhões, perfis, barras, pranchas e ou- concreto ou cimentado.
materiais de grande comprimento ou dimensão 111. No alojamento é proibido o uso de 3(três) ou
ser arrumados em camadas com espaçadores mais camas na mesma vertical.
~~~as de retenção. IV. O local para refeições deve ter paredes que per-
k. madeiras retiradas de anda1mes, tapumes, mitam o isolamento durante as refeições e as
e escoramentos devem ser empilhadas de mesas devem ter tampos lisos e laváveis.
com o tipo de material e a bitola das peças. v. É obrigatório o uso de aventais, gorros, botas,
ca " rgem deve ser armazenada em local úmi- luvas, máscaras e roupas brancas para os que
e re)<1do. trabalham na cozinha.
~eiras retiradas de andaimes, tapumes e es- VI. Nas áreas de vivência ficam excluídas áreas e lo·
==~ent,os, devem ser empilhadas depois de re- ca1s para recreação dos trabalhadores alojados,
ou rebatidos os pregos, arames e fitas de podendo somente ser utilizado o local de refei·
~· çôes para este fim.
Ali, IV e v.
B1,111 e IV.
:::::::z::.a::s oe grande comprimento ou dimensão de- c 1, V e VI.
arrumados em camadas, com espaça dores e o 11,111 e VI.
t'Je ~tenção, separados de acordo com o tipo
e a bitola das peças.
Grau de Dificuldade I
C:!miiMra 8: INCORRETA. Item 18.24.8 da NR-18:
~da'ras retiradas de andaimes, tapumes, fôr- Assertiva 1: CORRETA. A NR 18, item 18.4.2.2, é
e esco-amentos devem ser empilhadas, depois proibida a utilização das instalações sanitárias para
outros fins que não seja o asseio corporal e/ou ao
atendimento das necessidades fisiológicas de excre-
ção.
á -e ser armazenada em local seco e areja- Assertiva 11: INCORRETA. Conforme NR 18, item
18.4.2.10.1, os aloJamentos dos canteiros de obra de-
e=r=;att,ra 0: CORRETA. 18.24.8 da NR-18: As ma- vem ter a) paredes de alvenaria, madeira ou mate-
rt'tlladas de andaimes, tapumes, fôrmas e rial equivalente e b) ter piso de concreto, cimentado,
e;:::c~!nto<> devem ser empilhadas, depois de madeira ou material equivalente. Além de: c) ter co·
=::::a::csou rebatidos os pregos, arames e fitas de bertura que proteja das intempéries; d) ter área de
ventilação de no mínimo 1/10 (um décimo) da área
do piso; e) ter ilummação natural e/ou artificial; f)
- - -
ter área mínima de 3,00m2 (três metros) quadra- o Depo1s de solicitadas as ligações elétrica e hi·
dos por módulo cama / armário, incluindo a area de draulica, devem ser imciadas a construção do tapu-
circulação; g) ter pé-direito de 2,50m (dois metros me e dos barracões, que devem ter dimensões que
e cinquenta centímetros) para cama simples e de satisfaçam às necessidades da obra.
3,00m (três metros) para camas duplas; h) não estar
situados em subsolos ou porões das edificações; i)
Grau de Dificuldade
ter instalações elétricas adequadamente protegidas. Alternativa A:. INCORRETA. Um canteiro bem or-
Assertiva 111: CORRETA. Conforme NR 18, item ganizado auxilia no gerenciamento da logística e
18.4.2.10.2, é proibido o uso de 3 (três) ou mais camas prevenção de acidentes, possibilita melhor aprovei-
na mesma vertical. tamento de recursos humanos e materiais, além de
Assertiva IV: CORRETA. Conforme NR 18, item reduzir custos devido à melhora da produtividade
18.4.2.11.2. O local para refeições deve: ter paredes adquirida.
que permitam o isolamento durante as refe1çoes; ter Alternativa B: CORRETA. O planejamento do can-
piso de concreto, cimentado ou de outro material teiro deve prever fácil acesso de materiais, equipa-
lavável; ter lavatório instalado em suas proximida· mento e pessoas à obra ao longo de um percurso
des ou no seu interior; ter mesas com tampos lisos que seJa transitável, mesmo em dias de chuvas.
e laváveis; ter assentos em número suficiente para Alternativa C: CORRETA. Inicialmente deve-se ve-
atender aos usuários; entre outros rificar se a rua é prov1da de rede de água e esgoto,
Assertiva V: INCORRETA. Item 18.4.2.12.2 da NR 18: caso não esteja disponível deve-se providenciar um
É obrigatório o uso de aventais e gorros para os que poço ou o fornecimento de água com cammhão-pi·
trabalham na cozinha Portanto, não é necessário o pa. Também deve-se prever o uso de fossa séptica
uso de botas, luvas, máscaras e roupas brancas. ou banhe1ros químicos para os deJetos de esgoto.
Assertiva VI: INCORRETA. Item 18.4.2.14.1 da NR Alternativa D: CORRETA. Após providenciar as ins·
18: Nas áreas de vivência devem ser previstos locais talações hidráulicas e elétricas necessárias, deve-se
para recreação dos trabalhadores alojados, poden- proceder com a construção do barracão para arma·
do ser utilizado o local de refeições para este fim. zenamento de materiais, seguido do fechamento do
perímetro do terreno com uso de tapumes.
Resposta: 8
60. Questão
59. Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - Pref. De Luiz Alves /SC - NBS
(ENGENHEIRO CIVIL • PREF. PORTO BELO/SC - SC - 2018) A indústria da construção civil é reconheci-
TREINAMENTOS - 2017) Com o terreno limpo e mo· da como uma das mais importantes atividades para
vimento de terra executado, passa -se à preparação o desenvolvimento econômico, social e ambiental
do canteiro de obras prevendo-se todas as neces· do mundo, mas por outro lado comporta-se, ainda,
sidades futuras da obra. Sobre o canteiro de obras, como grande geradora de impactos ambientais e
assinale a alternativa INCORRETA: sociais, quer seja pelo consumo de recursos natu-
rais, pela modificação da paisagem, pela geração de
A Se bem organizado e admmistrado, possibilita resíduos ou pelos numerosos registros de acidentes
menores tempos de preparo e execução, melhor do trabalho (SINDUSCON SP, 2005). Neste contexto,
aproveitamento da mão-de-obra e de materiais, mas analise o que se afirma abaixo relacionado ao can-
nunca menores custos; teiro de obras:
8 Deve-se prever um bom acesso à obra para o
fornecimento de materiais e equipamentos até os I. Dentre os diversos fatores q ue colocam em risco
locais de armazenagem, transitável até nos dias de a segurança e a saúde dos trabalhadores no can·
chuva; teiro de obra, pode-se apontar o grande controle
c A primeira providência a ser tomada para o iní· do ambiente de trabalho e do processo produti·
cio dos trabalhos é a obtenção de água para o con· vo, bem como a reiterada orientação educativa
sumo da obra; dos operários.
48 Construção Civil
O planejamento de um canteiro de obras tem a preservação da qualidade e a facilidade de acesso
por objetivo alcançar a melhor disposição, den- para rnspeção e identificação de cada lote. As pilhas
tro do espaço disponível, para os materiais, devem ser colocadas sobre estrados e não devem
mão de obra e os equipamentos necessários à conter, superpostos, ma1s de:
execução do empreendimento, abrigando a ad- A 10 sacos.
ministração da obra, o processo produtivo e os s 15 sacos.
trabalhadores. c 20 sacos.
O projeto do canteiro é um dos principais ins- o 25 sacos.
trumentos para o planejamento e organrz.ação E 30 sacos.
da logística da obra. Contudo sua disposição
Grau de Dificuldade
não interfere no tempo de deslocamento dos
trabalhadores e no custo de movimentação dos
materiais, interferindo, portanto, apenas na pro- Resolução: Segundo a NBR 13207/1994, as pilhas de
dutividade global da obra e dos serviços. sacos de gesso devem ser colocadas sobre estrados
e não devem conter mais de 20 sacos superpostos
~nas está correto o que se afirma em:
Resposta: c
I.
11. 62. Questão
11 e 111.
1,11 e 111. (ENGENHEIRO CIVIL - UFSC/SC - UFSC - 2016) À luz
da Norma Regulamentadora n!? 18 (Condições e meio
Grau de Dificuldade ambiente de trabalho na industria da construção),
analise as afirmativas abaixo, relativas a escadas,
Assertiva 1: INCORRETA. O controle do ambiente rampas e passarelas em edifícios em construção.
trabalho e do processo produtivo, bem como a
C'lrElt.ação educativa dos operários são alguns dos I. As escadas de uso coletivo, as rampas e as pas-
que colaboram para a redução dos riscos de sarelas para a crrculação de pessoas e materiais
.:;dentes e melhoram e a saúde dos trabalhadores devem ser de construção sólida e devem ser
canteiro de obra. dotadas de corrimão, sem a necessidade de ro-
ls5ertiva 11: CORRETA. Um canteiro bem planeja- dapé.
~rrmte a adequada disposição e circulação de 11. As escadas provisónas de uso coletivo devem
=enas. equipamentos e mão de obra. O seu pla- ser dimensionadas em função do fluxo de tra-
ento leva em consideração a disposição física balhadores, respeitando-se a largura mínima de
uab lhadores, caractensticas do processo pro- soem.
e as necessidades da administração da obra. 111. O uso de escadas de mao é permitido em qual-
llssertiva 111: INCORRETA. A forma como o canteiro quer lugar da obra.
orgamzado irá interferir diretamente no tempo IV. Os patamares intermediários das escadas de-
vem ter largura e comprimento no mínimo iguais
=~::::;errução dos materiais, gerando impactos na ã largura da escada.
;;;;:~~idade global da obra e dos serviços.
Assinale a alternativa correta.
- - -- - -- - - - - - -- - - - -- - -
Grau de Dificuldade I I. Os lavatórios devem ser individuais ou coletivos
tipo calha.
Assertiva 1: INCORRETA. Item 18.12.2 - As escadas 11. A instalação sanitária deve possuir um chuveiro
de uso coletivo, rampas e passarelas para a circula- na proporção de um para cada grupo de 10 tra-
ção de pessoas e materiais devem ser de construção balhadores ou fração.
sólidae dQtadas~de c_orrimão e rodapé. 111. o local destmado ao vaso sanitário deve possuir
Assertiva 11: INCORRETA. Item 18.12.5.1 - As escadas área mínima de 3m 2•
provtsónas de uso colettvo devem ser dimensionadas
em função do fluxo de trabalhadores, respeitando-se Está(ão) correto(s):
a largura mintma de Q._80 em, devendo ter pelo menos
a cada 2,90m de altura um patamar intermediário. A Nenhum dos itens.
Assertiva 111: INCORRETA. Item 18.12.5.2 -A escada a Somente os itens I e 11.
de mão deve ter seu usQ.Lestrito para acessos provi- c Somente os itens I e 111.
sórios e serviços de pequeno porte. o Somente os itens 11 e 111.
Assertiva IV: CORRETA. Item 18.12.5.1.1 -Os patama- e Todos os itens.
res intermediários devem ter largura e comprimen-
Grau de Dificuldade
to, no mínimo, iguais à largura da escada.
50 Construção Ctvil
c1mentícios, emulsões e membranas. agressões provenientes do substrato.
c favorecer a aderência da camada impermeável
aplicada ao substrato a ser impermeabilizado.
Grau de Difrculdatle I o reduzir o gradiente térmico de temperatura
atuante sobre a camada impermeável, de modo a
mativa A: CORRETA. A NBR 9575/2010 classi- protegê-la contra os efeitos danosos do calor exces-
t1pos de impermeabilização segundo o ma-
'"IS sivo.
constituinte principal da camada em Asfálti- E facilitar o escoamento de fluidos que atuam jun-
52 Construção C•Vil
:2tNa que dá atribuição exclusiva do presidente 111. Os vãos de acesso as caixas dos elevadores de-
éeSta comissão: vem ter fechamento provisório de, no mínimo,
1,20 m de altura, constituído de material resis-
~ear ã CIPA, ao SESMT e ao empregador situa- tente e seguramente fixado à estrutura, até a
de riscos e apresentar sugestões para melhoria colocação definitiva das portas.
condições de trabalho. IV. Em todo perímetro da construção de edifícios
k ompanhar as reuniões da CIPA, e redigir as com mais de dois pavimentos ou altura equiva-
.z:zs apresentando-as para aprovação e assinatura lente é obrigatória a instalação de uma platafor-
c:embros presentes. ma principal de proteção na altura da primeira
Preparar as correspondências. laje; esta deve estar, no mínimo, um pé-direito
Manter o empregador informado sobre os traba- acima do nível do terreno.
da CIPA.
Assinale a alternativa CORRETA.
Grau de Dificuldade I ·.A Somente as afirmativas 11 e IV estão corretas.
..._-__...,rurriva A:. INCORRETA. NR 5 item 5.18 - Cabe 8 Somente as afirmativas I, 11 e 111 estão corretas.
zs etJ'pregados: indicar à CIPA, ao SESMT e ao em- CQ Somente as afirmativas I e 111 estão corretas.
~r situações de riscos e apresentar sugestões o. Somente as afirmativas I e IV estão corretas.
me hona das condições de trabalho; ·e Todas as afirmativas estão corretas.
tiva 8 : INCORRETA. NR 5 item 5.22 - O Se-
da CIPA terá por atribuição: acompanhar as
Grau de Dificuldade I
~ da CIPA e redigir as atas apresentando-as
CI;)I'Ovação e assinatura dos membros presen- Assertiva 1: CORRETA. Item 18.13.2: As aberturas no
piso devem ter fechamento provisório resistente.
.l::znmiv'a C: INCORRETA. NR 5 item 5.22 - O Se- Assertiva 11: CORRETA. Item 18.13.2.1: As aberturas,
ca CIPA terá por atribuição: arar as corres- em caso de serem utilizadas para o transporte ver-
;:o:~rx:ias. tical de materiais e equipamentos, devem ser prote-
tiva D: CORRETA. NR 5 item 5.19 - Cabe ao gidas por guarda-corpo fixo, no ponto de entrada e
:;;-.oc::;:,o'!-.te da CIPA: manter o empregador informado saída de material, e por sistema de fechamento do
os trabalhos da CIPA. tipo cancela ou similar.
Assertiva 111: CORRETA. Item 18.13.3: Os vãos de
Questão acesso às caixas dos elevadores devem ter fecha-
mento provisório de, no mínimo, 1,20m (um metro e
UFSC/SC - UFSC - 2016) De vinte centímetros) de altura, constituído de material
com a Norma Regulamentadora n!! 18 (Con- resistente e seguramente fixado à estrutura, até a
~ me1o ambiente de trabalho na indústria da colocação definitiva das portas.
---õo) no que tange às medidas de proteção Assertiva IV: INCORRETA. Item 18.13.6: Em todo
edas de altura, analise as afirmativas abai- perímetro da construção de edifícios com mais de
1 4 (quatro) pavimentos ou altura equivalente, é obri-
gatória a instalação de uma plataforma principal de
~rturas no piso devem ter fechamento pro- proteção na altura da primeira laje que esteja, no
resistente. mínimo, um pé-d1re1t0 acima do nível do terreno.
caso as aberturas sejam utilizadas para o trans-
liX'f'"..e vertical de materiais e de equipamentos, Resposta: 8
ser protegidas por guarda-corpo fixo, no
de entrada e de saída de material, e por 71. Questão
de fechamento do tipo cancela ou simi-
(ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA DE TERESINA/PI
- FCC- 2016) Em todo perímetro da construção de
f
Grau de Dificuldade I
20.
50. Assertiva: INCORRETA. A depender do processo lici-
iO. tatóno, ou do tipo de contrato para construção (que
00. possui 03 modalidades - Global I Taxa de adminis-
50. tração I Custo Unitário) é possível apresentar o BOI
de duas formas, sendo a primeira aplicando o per-
centual sobre todos os preços unitários do orçamen-
Grau de Dificuldade I to e a segunda identificar e destacar o percentual de
BOI aplicando a taxa diretamente sobre o total do
orçamento. Não é permitido mesclar os dois méto-
dos, por isso a assertiva não está correta.
-- .
COMPOSIÇÃO DE CUSTO UNITÁRIO Acomposição de preço do serviço de impermeabilização de
1 m2 de calhas ou laJeS descobertas com emulsão asfáltica
78. Questão com elastômeros, 3 demãos, é descrita na tabela a seguir.
Grau de Dcficuldade l i
Grau de Dificuldade l i
Resolução:
Resolução: 1!! Passo: Determinar custo da CPU:
56 Construçao C1v11
--~--
Z! ~= Determinar custo para o serviço em laje c 30 horas;
irea equivalente a 40 m1: o 40 horas;
Ê um dia.
=R$35,00 I m~
a ser impermeabilizada: 40m 2
Grau de Dificuldade I
total do serviço: R$35,00 * 40 = R$ 1.400,00 Resolução: Admitindo-se a equipe composta por 1
Pedreiro e 2 serventes. teremos:
~ c
1 pedreiro- 1h para produzir 1 m2
Questão 2 serventes- 0,5h cada= 1h para produzir 1 m2
CkaliSt.a Judiciário em Engenharia Civil- TJ RO - FGV Sabendo que a área adotada é de 40 m 2 conforme
dados da questão 32, serão necessárias 40h para
conclusão do serviço.
1:
Porém, fo i informado no enunciado que serão 2
:::.~~;à- o de preço de impermeabilização equipes trabalhando, logo haverá necessidade ape-
ostçâo de preço do serviço de impermeabi- nas de consumir 40 h /2 = 20h para conclusão do
oe 1 m~ de calhas oulajes descobertas com serviço.
'"'----',_, asfáltica com elastômeros, 3 demãos, é
:;a na tabela a seguir. Resposta: A
O = RS300.QQQ 00 - RS30.QQQ.OO
Alternativa A; INCORRETA. Todas as composições 4 anos x 2.500 h
de custo unitário, obrigatoriamente, contemplam o
consumo do msumo. O= RS270QQQ
Alternativa B: CORRETA. As composições de cus- lO.OOOh
to unitário são compostas por ansumos, que corres-
=
O R$27,00 I h
pendem aos itens que são empregados na execução
dos servaços. Os insumos são classificados em 03 ti- Resposta: c
pos: material, mão de obra ou equipamento.
Alternativa C: INCORRETA. Os insumos são classi- 83. Questão
ficados em 03 tipos: material, mão de obra ou equi-
pamento. (ENGENHEIRO CIVIL- DPE/MT - FGV - 2015) Um trator
Alternativa D: INCORRETA. Quando há o lança- tem quatro pneus: dois do tipo 12,4 x 24 x 6 e dois do
mento do custo unitário referente à mão de o bra, tipo 6 x 16 x 8. Ambos os tipos têm vida útil de 2000
todos os encargos são considerados. horas, considerando condições severas de uso.
Alternativa E: INCORRETA. Não há obrigatorie- Sabe-se que o primeiro tipo custa R$ 1000,00 a uni-
dade em relação à descanso semanal remunerado. dade e, o segundo, custa R$ 600,00 a unidade. O cus-
o mesmo sõ deve ser pago, quando o funcionário to horário dos pneus do trator é de:
trabalhar fora do hora rio de expediente normal. Por
isso, não é contemplado nos encargos sociais bási- A, R$1,60/h.
cos. 8' R$1,00/h.
c R$ 0,80/h.
82. Questão O, R$ 0,60/h.
É R$ 0,40/h.
(ENGENHEIRO CIVIL - DPE/MT- FGV- 2015) Uma re-
troescavadeira foa comprada por R$ 300 mil O fabri-
Grau de Dificuldade I
cante assegura que tal equapamento tem uma vida
útil de quatro anos, considerando que seja usado à Resolução:
taxa de 2.500 horas/ano. Pneu 01:
(~ R$ 33,00. Pneu 2:
8, R$ 30,00.
@ R$ 27,00. Custo: R$600,00
Vida Útil: 2.000 h
'·º R$ 25,00.
!E R$ 20,00.
R$600,00 I 2.000 = R$0,30 I h
I
Sabendo que o trator utiliza 2 pneus tipo 01 = R$
Resolução: 0,50/h *2 unidades= R$1,00/h
Utilizando a fórmula de depreciação, temos: Sabendo que o trator utiliza 2 pneus tipo 02 = R$
0,30/h *2 unidades= R$0,60/h
Resultado: R$1,00 + R$0,60 = R$1,60/h
58 Construç:lo Ctvil
III!Sposta: A Alternativa A: INCORRETA. A fa1xa á representa
os componentes de maior importância relativa, por
CURVA ABC tanto deve receber atenção Integral.
Alternativa B: INCORRETA. A curva ABC, não con -
Questão sidera apenas insumos (material, equipamentos e
mão de obra), também pode ser criada baseada nas
~_,,. .., judiciário em Engenharia Civil - n BA- FGV composições de serviços.
- 2015) A curva ABC consiste numa importante fer- Alternativa C: INCORRETA. A curva ABC é elabora-
nta para a análise de orçamentos por equipes da com base no percentual representativo, não há
o~uditoria. Acerca da curva ABC, é correto afirmar relação com tempo.
Alternativa 0 : INCORRETA. A curva ABC é elabo-
rada em ordem decrescente de custo. Exatamente o
~ faixa A representa os componentes de menor oposto ao que foi indicado na alternativa.
rtãncia relativa, podendo receber atenção cir- Alternativa E: CORRETA. A Curva ABC tem excelen-
a;mtancial; te utilidade em auditorias, pois analisando os itens
rata-se de uma curva de acumulação que apre- pertencentes as classes A e B, é garantido que ao
" o consumo de recursos ou mão de obra ao menos 80% do orçamento tenha sido analisado. In-
~ do tempo; clusive é um facilitado r do processo, devido ao di-
representa os serviços programados em ordem namismo visual gerado pela classificação prévia dos
lógica, através do desenho de retângulos dis- insumos ou serviços.
p:stOS sequencialmente;
na elaboração da curva ABC, os serviços são or- 85. Questão
os de acordo com a sua participação relativa
~lo r total das obras, em ordem crescente de cus- (ENGENHEIRO CIVIL - SEDUC/AM - FGV - 2014) Com
ói.bsoluto; relação à Curva ABC de clasSificação dos serviços de
auxilia a equipe de auditoria na determinação uma obra, analise as afirmativas a seguir.
componentes do orçamento que devem ser pre-
ialmente auditados. 1. A curva ABC de serviços permite ao auditor de
obras observar a conformidade de um orçamento
Grau de Dificuldade I analisando apenas parte dos serviços.
11. É composta por três faixas, sendo a faixa C aquela
DO AUTOR: Sabe-se que a curva ABC é um do- que abrange os itens ma1s importantes e que de-
nto que lista insumos ou serviços conforme o vem receber atenção especial no gerenc1amento
1. .,tual representativo de cada um dos itens em da obra.
-o ao montante orçado. A organização se dá 111. Para a obtenção da classificação ABC, os serviços
CZRS da indicação do item de maior representati- devem ser dispostos em ordem decrescente por va-
e até o item de menor representatividade (em lor de preço total. calculando-se o seu percentual
m decrescente). Após a listagem, há o rateio das em relação ao valor total da obra, computando-se,
í ~ baseados em limites, de forma que os so- em seguida, os valores percentuais acumulados.
os dos itens que atingirem 50% do valor total
ente ao orçamento, corresponderão à classe A, Assinale:
segu1da os itens que corresponderem ao ninter-
óe 50% a 80% do orçamento, corresponderão à A se somente a afirmativa I estiver correta.
::::sse B. enquanto os itens que estiverem atrelados a se somente a afirmativa 11 estiver correta.
percen tual acumulado de 80% a 100% do valor c se somente as afirmativas I e 11 estiverem cor-
~rçado, serão classificados como classe C. retas.
do exposto acima temos: o se somente as afirmativas I e 111 estiverem cor-
retas.
E se todas as afirmativas estiverem corretas.
60 Construçao Civil
Questão de Servente. Sabe-se que tais insumos têm os se-
guintes preços:
O=místa Portuário Engenharia Civil- CODEBA - FGV
- 1015) Considera-se como Beneficios e Despesas Tinta PVA: R$100,00 I balde;
tas (BOI) o valor percentual que mcide sobre o Pintor: R$ 16,00 I h
global de uma obra ou serviço de engenharia. Servente: R$10,00ih
relação ao BOI, analise as afirmações a seguir.
O BOI (Beneficios e Despesas Indiretas) utilizado
A taxa de riscos e a taxa de lucro fazem parte da foi de 30% e os encargos socrais são estimados em
composição do BOI. 125%. o preço de venda do metro quadrado da prn-
alíquota referente ao Imposto Sobre Serviços tura é:
de Qualquer Natureza (ISS) faz parte da compo-
sçao do BOI. A R$ 5,20.
A taxa de BOI reduzida deve ser adotada nas lici- B R$ 6,76.
uções em que o parcelamento do objeto é com- c R$10,20.
p•ovadamente inviável. o R$13,26.
E R$15,21
Ie:
Grau de Dificuldade l i
se somente a afirmativa I estiver correta.
se somente a afirmativa 11 estiver correta. DICA DA AUTORA: Sempre que surgirem questões
se somente as afirmativas I e 11 estiverem cor- referentes à determinação do custo de composições,
deve-se utilizar a tabela para facilitar visualização
se somente as afirmativas I e 111 estiverem cor- dos rtens.
62 Construçllo Civil
~
- '=-----====-- - - - -
O CUB (Custo Unitário Básico) é um indicador Para reiterar essa informação a lei 4591 I 1964 (Con·
...,onetário que mostra o custo báSICO para a dom.n1o em edificações e as .ncorporações imobi·
construção civil. Seu objeti vo básico é disci· liárias) no Art. 54 diz que os sindicatos estaduais da
plinar o mercado de incorporação imobiliária, indústria da construção civil ficam obrigados a di·
servindo como parâmetro na determinação dos vulgar mensalmente, até o dia 5 de cada mês, os cus·
custos do setor da construção civil. tos unitários de construção a serem adotados nas
O Custo Unitário Básico é feito pela Coleta de da· respectivas regiões jurisdicionais. O Art. 32 da mes·
vos. Os salários e preços de matena1s e mão-de- ma lei traz que o custo global da obra é calculado
-o bra, despesa administrativas e equipamentos com base nos custos unitários referidos do Art. 54.
o evistos na NBR-12.721:2006, são obtidos atra· Assertiva 11: VERDADEIRA. A NBR 12721/2006 traz que
oés do levantamento de informações junto a o custo unitário básico: é custo por metro quadrado
vna amostra de cerca de 40 empresas da cons· de construção do projeto-padrão considerado que
trução. serve de base para a avaliação dos custos de cons·
trução das edificações, os quais devem ser arquiva-
a.s&nale a alternativa que apresenta a sequência dos no Ofíc1o de Registro de Imóveis.
e-..a: Assertiva 111: VERDADEIRA. O Sinduscon de Santa Ca
tarina, estado de realização da prova, informa que
·V-V os salários e preços de materiais e mão-de-obra,
V·F-V despesa admimstrativas e equipamentos previstos
V-F-F na NBR-12.721:2006, são obtidos através do levanta·
enhuma das alternativas mento de informações JUnto a uma amostra de cerca
de 40 empresas da construção.
DO AUTOR: A NBR 12721/2006 traz que para
_o dos custos de mão·de·obra, aplica-se o Resposta: A
- ----- - -
da Administração e Patrimônio (SEAP) estabelece al- Telhado sem beiral
guns critérios de medtçôes de serviços para auxiliar
o processo de orçamentação.
Alternativa C: CORRETA. O SlNAPI (Sistema Na-
1,33 2,40~
cional de Pesquisa de Custos e Índices da Constru-
2,00
ção Civil) é um banco de dados de composições de
serviços mantido pela Caixa Econômica Federal que Telhado sem beiral
também estabelece critérios para quantificação dos
serviços.
X
Alternativa D: INCORRETA. Todas as demais alter-
nativas são verdadetras.
2,30
Fonte: Stte PINIBiogs. Aldo Dórea. Critérios de medi-
ção e pagamento
Cálculo da área do telhado
2,40m ------------------ x
92. Questão
2,oom ------------------ 2,30m , logo x;2,76 m
Área de uma água = 2,76m x (19,40 + 0,30 + 0,30)m =
(ENGENHEIRO CIVIL- SEDUC/PI- SEDUC- 2016) Con-
55,2 m 2
;;a···
sidere a figura a seguir. Dado: Telha a ser utilizada: 20
Área de duas águas = 55,2 m 2 x 2 = 110,4 m 2
20 telhas -------- 1 m2
íf ~~ Resposta: I?
I •~m I L ~ ~I _j'
)_ 93 Questão
SEçAOTRANSVERSAl
SIT\JAçAO SEM
I.J
-J-[
.... ,.. 'J.ll-'
~--------------~~ 1
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ITANHAÉM/SP - WNESP-
ESCALA PLANTA OA COBERTURA 2017) No planeJamento de uma obra, ao executar o
M~i~s em metros
orçamento, verificou-se que, para executar uma ati-
vidade, estão prevtstos materiais (0,40 kg de pregos
Para o detalhamento da cobertura de um depósito
ao custo de R$ 10,00/kg; 2,00 m de tábua de pinho
de materiais para construção civil, a quantidade to-
ao custo de R$ 8,00/m; 6,00 m de sarrafo ao custo de
tal de telhas, sem constderar perdas, é
R$ 2,00/m) e mão de obra (2 h de servente cuja hora
custa R$ 8,00 e 2 h de carpinteiro cuja hora custa R$
A 1104
20,00). A soma total dos custos é
B 1840
C> 1920
A R$ 88,00.
.o 2208
B) R$ 76,00.
l i é
o
R$ 65,00.
R$50,00.
E R$ 45,00.
Resolução:
Grau de Dificuldade
I
Resolução:
Cálculo:
Prego- 0,40kg x R$10,00/kg = R$ 4,00
Tábua- 2,00 m x R$ 8,00/m =R$16,00/h
Sarrafo- 6,00 m x R$ 2,00/m = R$12,00/h
Servente- 2h x R$ 8,00/h = R$16,00/h
64 Construçllo Civd
~~ --
- -- -- -----
(arpinteiro- 2h X R$ 20,00/h = R$ 40,00/h Onde,
AC é a taxa de rateio da administração central;
R corresponde aos riscos;
Sé uma taxa representativa de Seguros;
Resposta: A G é a taxa que representa o ônus das garantias exi-
gidas em edital;
94. Questão DF é a taxa representativa das despesas financeiras;
L corresponde ao lucro/remuneração bruta do cons-
(DK;ENHEIRO OVIL - PREF. TlANGUÁ - UECE CEV - trutor e;
1016) O setor de orçamentação de uma empresa I é a taxa representativa dos tnbutos tncidentes so-
éborou a composição de custos de um empreendi- bre o preço de venda (PIS, Cofins, CPRB e ISS).
nto e levantou o percentual das despesas confor-
estâ mostrado na tabela a seguir: Resolução:
f item l-Descrição Percentual De acordo com Tisaka (2006), o cálculo do BOI é dado
1
- Administração central pela expressão:
11
1 2.
Pessoal
Despesas
gerais
1.5
1.2
BDI =
r[
(l + í)
X (1 +r) X ( I t
1- (t + s +c+ I)
f)] l
- 1 xlOO
'T3 - ~ateto 7.3
2 Taxa de 2
i-!ISCO
Despesas 2 Onde,
3
Financetras
4 Tnbutos i =taxa de administração central (Despesas especí-
4 1 PIS/COFIN 3 ,3
ficas da administração central e Rateio da adminis-
s
.t2 IRPJ 1.2 tração central);
45 CSLL 1.5 r= taxa de risco do empreendimento;
.t4 ISS 14
f= taxa de custo financeiro do capital de giro;
s Despesas 2
t =taxa de tributos federats- PIS; COFINS; IRPJ; CSLL
Comerc~ats
-e:- ExpectatiVa 8 s =taxa de tributo municipal - ISS;
BDI=41,49%=42%
Resposta: A·
DO AUTOR: Com o intuído de padronizar o cál- (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. DE MORRO GRANDE/SC -
~ o Acordão n!! 2.622/2013- TCU- Plenário, EPBAZI - 2018) O modelo de distribuição das com-
a seguinte equação para o cálculo do BOI: posições de valores que discrimina o serviço a ser
orçado, separadamente, tem uma nomenclatura es-
pecífica utilizado pelo SINAPI - SISTEMA NACIONAL
1 + AC +R+~+ G))(l +DF)( I • L)) - I) xlOO
(I -I) DE PESQUISA DE CUSTOS E INDICES DA CONSTRUÇÃO
CIVIL Sendo este o custo de composição:
Alternativa A: INCORRETA. Segundo o Manual de Assinale a alternativa que ind1ca todas as afirmati-
Metodologia e conceitos - SlNAPl da caixa econômi - vas corretas.
ca não existe essa classificação para apresentação
das informações das composições de custo. A É correta apenas a afirmativa 2.
Alternativa 8: INCORRETA. Segundo o Manual de a São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.
Metodologia e conceitos do StNAPl as Informações c São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
de custos podem ser apresentadas de duas formas: o São corretas apenas as afirmativas 2 e 3
Sintético e Analitico. O modelo de distribuição das E São corretas as afirmativas 1, 2 e 3.
composições de va lores sintético apresenta os cus-
tos de uma obra agrupando serviços por macro itens
Grau de Dificuldade
ou por etapas, como por exemplo: mfraestrutura e
superestrutura. Assertiva 1: CORRETA. Os insumos podem ser ma-
Alternativa C: INCORRETA. Segundo o Manual de teriais (concreto, telhas, portas, etc), equipamentos
Metodologia e conceitos - SINAPI da caixa econômi- (betoneiras, cremalhei ra, etc) e mão de obra.
ca não existe essa classificação para apresentação Assertiva 11: INCORRETA. O orçamento analítico é
das informações das composições de custo. dentre todos os tipos de orçamento o mais detalha-
Alternativa D: INCORRETA. Segundo o Manual de do. Ele é baseado na composição de custos unitários
Metodologia e conceitos - SINAPI da caixa econômi- para cada serviço, levando em consideração cada
ca não existe essa classificação para apresentação insumo utilizado. Nele também são considerados os
das informações das composições de custo. custos diretos e os indiretos da construção. Esses úl-
Alternativa E: CORRETA. Já o modelo de distribui- timos são calculados utilizando-se a taxa BOI, o qual
ção das composições de valores analltico, segundo o é responsável por compor o preço final.
Manual de Metodologia e conceitos - SINAPI da cai- Assertiva 111: CORRETA. A composição de custos
xa econômica, apresenta uma visão detalhada dos unitários é composta peta quantidade de cada insu-
itens macros ou etapas, ao detalhar quantitativos mo dos serviços, na qual serão atribuídos seus res-
e custos unitános de cada serv1ço a ser executado, pect1vos valores cotados.
além das apresentar as parcelas referentes aos cus-
tos indiretos. Resposta: c
(ENGENHEIRO OVIL - PREF. LAGES/ SC - FEPESE - (ENGENHEIRO CML - UFSC/ SC - UFSC - 2016) Com
2016) Em relação aos princípios de planejamento e relaçao aos tipos de orçamentos de obras de cons-
de orçamento de obras públicas, entende-se por: truçào, analise as afirmativas abaixo.
66 Construção Civil
O orçamento preliminar corresponde à avalia- serviço a ser executado, além das parcelas referen -
ção de custo obtida pelo levantamento e pela tes aos custos indiretos. A definição apresentada na
estimativa da quantidade de serviços, materiais assertiva corresponde ao orçamento sintético.
e equipamentos, acompanhada de pesquisa de Assertiva IV: INCORRETA. Segundo o Manual de
ercado dos preços médios, efetuada na etapa Metodologias e conceitos do SINAPI, a organízaçao
® anteprojeto. sintética das informações de orçamento apresen-
O orçamento analítico compreende o resumo do ta os custos de uma obra agrupando serviços por
orçamento sintético, com valores parciais ex- macro itens ou por etapas (infraestrutura, superes-
pn>ssos em etapas ou grupos de serviços a se- trutura, vedações, canteiro, etc.). A definição apre-
rem realizados, com seus respectivos subtotais sentada na assert1va corresponde ao orçamento
e com o valor total do orçamento. discriminado ou detalhado.
O orçamento sintético compreende a avaliação
do preço, com o nível de precisão adequado, ob- Resposta: o
tida mediante o levantamento de serviços, equi-
~entos, materiais e suas respectivas quanti- 98. Questão
12: es, acompanhado da composição analítica
éos custos unitários, realizada na etapa de pro- (ENGENHEIRO CIVIL - CÂMARA DE SALVADOR / BA - FGV
e /ou projeto executivo, incluindo o BOI. - 2018) No processo de medição de uma obra um
engenheiro verificou que, na execução de um bloco
a alternativa CORRETA. de concreto com dimensões de ao x 80 x 60 em, uti-
lizou-se um concreto com consumo de cimento igual
SOI:lente as afirmativas 111 e IV estão corretas. a 510,0 kg/ ml .
ente as afirmativas 11 e 111 estão corretas. Desprezando eventuais perdas de materiais, o nú-
Sc;;:::ente as afirmativas I e IV estão corretas. mero mínimo de sacos de 50 kg de cimento necessá-
Sc=le'1te as afirmativas I e 11 estão corretas. rios para se executar essa concretagem foi:
Sc:::tente as afirmativas I, 11 e IV estão corretas.
A. 2;
Grau de Dificuldade B 3;
'C 4;
.11<:-:=-tW:. 1: CORRETA. Segundo o Manual de Me- ,o 5;
-=::::!::~tS e conceitos do SINAPI, a estimativa de e 6.
corresponde à avaliação expedita com base
CiS:.llS históricos e comparação com projetos si-
Grau de Dificuldade I
t utilizada nas etapas IniCiais do empreen-
---=--......., para
avaliar a viabilidade econômica do Resolução:
b.aSICO e viabilidade da obra. É o orçamento Dimensões do bloco de concreto
_ _ _ na fase de Estudo Preliminar. 80 x 80 x 60 em
--.,.....;.r.o 11: CORRETA. Ainda conforme o Manual logo, volume do bloco = 384.000 cm 1 = 0,384 m3
í o.ogias e conceitos do SINAPI, o orçamento
~~--r é mais detalhado do que a estimativa de Consumo de cimento = 510,0 kg/m 1
Ele pressupõe o levantamento de quantida-
sef" ços mais expressivos e requer pesquisa Quantidade de cimento por saco = SOkg/saco
B 47%.
Areia lavada c 52%.
Cimento ~ 68%.
serveiife-
Pedreiro
O custo unitário total desse serviço, incluindo mate-
Grau de Dificuldade l i
riais e mão de obra, é:
Resolução:
68 Construção Civil
em um orçamento geralmente tem os seguintes
;
(1 +O, I O) X+ 0.05) X ( l + 0,05)]
(I
-
l
1~00
I[ I- (0,08 + 0,02 + 0, 10) componentes, com exceção do seguinte item·
70 Construção Civil
custo horário operativo contempla os gastos com e lubrificantes devem ser incluídos nos índices de
çpgracão (mão de obra do operador, combustíveis depreciação.
e _nrificantes), manutenção (mão de obra de ma- E A se calcular o custo horário de um equipamento
enção, pneus, peças e reparos), e propriedade é necessário o cálculo da depreciação do mesmo. A
:::usto de oportunidade, depreciação, seguros e im- depreciação depende do valor de aquisição, vida util
~os). e valor residual.
custo horário improdutivo, incidem os gastos
a mão de obra do operador e os custos de pro- I
ç:r!!(!ade. Não se consideram os outros custos, pois
2 admite que ocorram somente ao longo da vida Alternativa A: CORRETA. A NBR 12.721/2006 traz
expressa em horas operativas. o conceito de Custo Unitário Básico como o custo
ll::tJ!mativa E: INCORRETA. O conceito de BOI - por metro quadrado de construção do projeto-pa-
"'cações e Despesas Indiretas, que fo1 definido drão considerado pelos Sindicatos da Indústria da
Teu, como "um percentual aplicado sobre o Construção Civil, servindo de base para avaliação de
czsro para chegar ao preço de venda a ser apresen- parte dos custos de construção das edificações.
a:e ao cliente". Deverá evidenciar em sua composi- Alternativa 8: CORRETA. A determinação da pro-
- .,o mínimo: (i) a taxa de rateio da administração dutividade é um processo empírico que envolve a
~!;(i i) percentuais de tributos incidentes sobre observação contínua das atividades em campo. Os
~o do serviço, excluídos aqueles de natureza dados coletados geram informações que serão utili-
e personalística que oneram o contratado; (i i i) zadas pelas equipes de orçamento.
1:ZI2 de nsco, seguro e garantia do empreendimento; Alternativa C: CORRETA. A produtividade pode
taxa de remuneração do construtor. ser entendida como a taxa de produção de uma pes-
soa ou equipe ou equipamento, correspondendo à
Questão quantidade de unidades de trabalho produzida em
um intervalo de tempo (geralmente em horas)
:3EiBIIHEIRO CIVIL - PREF. SÃO JOÃO BATISTA/SC· Alternativa D: INCORRETA. O custo de operação
~- 2018) A orçamentação envolve a deter- de um equipamento deve levar em conta: o opera-
~""=".,.-" dos custos envolvidos na implementação dor, combustíveis, desgaste de pneus, lubrificantes e
empreendimento, e requer a determmação energia, caso o equipamento seja elétrico.
a:-~icionantes relativas ao empreendimento, a Alternativa E: CORRETA. Para cálculo do custo de
~~151<:<1··o de custos e a determinação dos preços serviço realizado com o equipamento, o construtor
G::::!'rio-os. Sobre este tema é incorreto afirmar que: deve incluir uma parcela da depreciação o custo da
depreciação depende de três parâmetros: o valor de
aquisição, a vida útil e o valor residual.
---~r"' o custo da construção, por m 2, de cada
padrões de imóveis estabelecidos. ETAPAS DE ORÇAMENTO
~ntemente do consumo de materiais, que
ser determinado com exatidão, o estabeleci- 105. Questão
f
aa produtividade de mão de obra é um pro-
empmco e por asso deve ser continuamente (Analista Judiciário em Engenharia Civil- TJ/BA- FGV
no canteiro para alimentar os profissionais - 2015) A realização do orçamento de uma obra con-
':::!!!;!Q::zsi-rve's pelos orçamentos. templa diferentes etapas em ordenamento. A etapa
A produtividade é a taxa de produção de um tra- que precede a quantificação dos trabalhos por ser-
- r, equ1pe ou equipamento, que é a quantida- viço é:
un·dades de trabalho produzidas em um dado
" a realização do projeto e suas especificações;
a o relacionamento das atividades de cada serviço
~conta o que se despende com o operador e com base na tecnologia a ser adotada;
.=::::::LSt·rveas. Custos relativos ao desgaste de pneus .c a definição e quantificação do custo dos insu-
---- - - --- -
mos, equipamentos e mão de obra, produtividade e
índices de produção; Grau de Dificuldade
o o cálculo do custo unitário da mão de obra apli-
cada a cada serviço, dos insumos que dele partici- Alternativa A: INCORRETA. A depreciaçao 1ncide
pam e de equipamentos; sobre os equipamentos adquiridos para a obra e
r o cálculo do índice de encargos sociais. deve ser considerado no orçamento, pois representa
Grau de Dificuldade um custo para o empreendimento I obra.
Alternativa B: INCORRETA. Juros sobre o capital é
um item que pode ser Incorporado a despesas finan-
Alternativa A:. CORRETA. Para realização do levan- ceiras, porém não abrange todos os itens citados no
tamento quantitativo, se faz necessário o projeto enunciado.
arquitetônico e memorial descritivo que contém as Alternativa C: INCORRETA. A margem de lucro
especificações técnicas, itens fundamentais para corresponde ao lucro do empreendedor, porem não
andamento da atividade. abrange todos os 1tens listados no enunciado.
Alternativa 8: INCORRETA. O relacionamento das Alternativa D: INCORRETA. o custo unitário bási-
atividades, só pode ser realizado após determinação co é utilizado durante a elaboração do orçamento
do plano de ataque e elaboração de EAP (estrutura direto.
analítica de projeto). A EAP depende da análise do Alternativa E: CORRETA. o benefício e despesas
projeto e memorial descritivo. indiretas, conhecido como BOI, abrange todos os
Alternativa C: INCORRETA. O processo de cotação itens correspondentes as despesas tnd~retas, tri-
depende da realização do levantamento quantitativo, butos, despesas financeiras, despesas comerciais,
uma vez que o montante do insumo reduz sigmficativa- lucro operacional e risco do empreendimento. A
mente o custo unitãrio do mesmo. depender da modalidade orçamentária pode ser im-
Alternativa D: INCORRETA. As determinações de cus- putado diretamente no custo unitário dos insumos
to dependem do levantamento quantitativo. Por tanto e composições de preço unitário, ou pode ser desta-
não podem corresponder a atividade predecessora. cado no orçamento.
Alternativa E: INCORRETA. Os encargos sociais são
incididos na composição do custo unitário dos servi- 107 Questão
ços, mais especificamente aplicados sobre os insu-
mos do tipo mão de obra. Está atividade é posterior (Analista Judiciário em Engenharia Civil - TJ/BA -
ao levantamento de quantidades. FGV - 2015) Com relação à despesa de mobilização e
desmobilização de uma obra, analise as afirmativas
CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS abaixo, considerando V para a(s) afirmativa(s) verda-
deira(s) e F para a(s) falsa(s).
106. Questão
I. ()É um componente de custo indireto constituí-
(Analista Judiciário em Engenharia Civil - TJ/BA- FGV do por despesas incorridas para a preparação da
- 2015) O item que o construtor adic1ona ao custo infraestrutura operacional da obra.
de uma obra para cobrir as despesas indiretas, o 11. ( ) Compreende serviços de transporte, carga e
risco do empreendimento, as despesas financeiras descarga de materiais para a montagem do can-
incorridas, os tributos incidentes na operação, as teiro de obras.
eventuais despesas de comercialização, e o lucro do 111. ( ) Deve compor a planilha de orçamento como
empreendedor é: item independente, podendo ser calculada ana-
liticamente ou por verba.
A depreciação; As afirmat1vas são, respectivamente:
a 1uro sobre capital;
c margem de lucro; A F- v- F;
01 custo unitário básico; ~B V- F- V;
E benefício e despesas indiretas. c V- F- F;
72 Construção Civil
F· V· V; Alternativa C: INCORRETA. O juro é calculado após
determinação dos percentuais referentes aos custos
acessónos.
Alternativa O: INCORRETA. o lucro é incidido após
determinação, dos custos d1retos, custos indiretos,
:Assertiva 1: FALSA. Apesar de corresponder ao cus- custos acessórios e tributos (pis, cofins, inss)
'1d!reto, não const1tu1 despesas mcorndas para Alternativa E: INCORRETA. O rateio não é determi-
êparação da infraestrutura operacional da obra. nado no momento de execução orçamentária.
s também ha ocorrência de custos relacionados
• obilização e desmobilização para equipamentos 109 Questão
serv1ços específicos e transportes diversos.
Assertiva 11: VERDADEIRA. O custo com mobilização e (Analista Judiciário em Engenharia Civil - TJ RO - FGV
~obilização corresponde aos serviços de trans- • 2015) Considere as seguintes informações sobre
.e carga e descarga de materiais e equipamen- dois componentes do custo direto de uma obra, X
e Y:
Assertiva 111: VERDADEIRA. É possível abrir no orça-
to analítico o custo com mobilização e desmo- X: compreende a estrutura de condução e apoio à
t:::ução, da mesma maneira que é possível atribuir execução da construção, composta de pessoal de di·
verba para disponibilização do recurso. reção técnica, pessoal de escritório e de segurança
e materiais de consumo, de escritório e de fiscali·
sta: ó zação;
- -~-- _- - - -
- - - - -~~-
-
compõem o custo do componente X, pois o mesmo ó se somente as afirmativas 11 e 111 estiverem cor-
faz refe rência à equipe de fiscalização e controle de retas.
obra. r se todas as afirmativas estiverem corretas.
Alternat iva C: INCORRETA. Vigias, porteiros e se-
guranças não são exemplos de ítens que compõem o
Grau de Dificuldade I
custo do componente Y; pois Y está ligado a mobili-
zação e adaptação de canteiro de obra. A alternativa Assertiva 1: INCORRETA. ~ possível apropriar dire-
estaria correta se fizesse referência ã X. tamente a serviços e bens os custos indiretos. Alérr
Alternativa D: INCORRETA. Apesar de Xser a ad- disso, os custos indiretos não estão restritos à ad-
ministração central da obra, a única possibilidade ministração local, custos relacionados ao canteiro
de alocação dos recursos listados em X é em custo de obra e mob1lização de equipamentos, proJetos,
indireto. Os custos referentes a X jama1s poderiam locação de equipamentos, dentre outros.
ser locados em custos diretos. Assertiva 11: CORRETA. Os custos diretos estão h-
Alternativa E: CORRETA. Resumidamente, X cor- gados à execução da obra, devendo ser contabihza-
responde a administração local, por conter equipe dos conforme projeto e memorial descritivo.
de vigilância, equipe de controle que correspondería Assertiva 111: CORRETA. Mobilização e desmobili-
a engenheiro, mest re de obras, técnico de seguran- zação de empresas terceirizadas devem ser conside-
ça ao passo em que Y corresponde à estrutura para radas despesas para execução do serviço, logo são
abrigar e acomodar as equipes, bem como todo o lançados em custos diretos.
suporte para viabilizar o bom funcionamento e utili-
zação dos equipamentos. Resposta: 0.1
(Analista Portuário Engenharia Civil - CODEBA - FGV (Analista Portuário Engenharia Civil- CODEBA - FGV
- 2015) A elaboração correta do orçamento de uma - 2015) Uma determinada empresa venceu um pro-
obra requer conhecimento de conceitos básicos cesso hcitatório para realização de obra de refor-
para que sejam evitados transtornos tanto para o ma de um prédio público com uma proposta de R$
contratante quanto para o contratado. 500.000,00.
De acordo com a Lei n~ 8.666/93 e desconsiderando-
Com relação à orçamentação de obras, analise as -se a atualização do valor inicial do contrato, a em-
afirmativas a seguir. presa contratada é obrigada a aceitar, nas mesmas
condições contratuais, uma supressão máxima de
I. Os custos indiretos não podem ser apropriados di- serviços na obra no valor de
retamente a cada t ipo de bem ou serviço, e dizem
respeito apenas ã administração local da obra. " R$ 25.000,00.
11. Os custos diretos são apropriados diretamente a s. R$ 50.000,00.
cada produto, bem ou serviço produzido, sem a c_ R$ 100.000,00.
necessidade de rateios, podendo ser identifica- ·'> R$ 125.000,00.
dos na composição de custo unitário do serviço. (E R$ 250.000,00.
111. Os custos relativos à mobilização e desmobiliza-
ção da empresa contratada devem ser discrimina-
Grau de Dificuldade l i
dos na planilha orçamentária de custos diretos.
Resolução:
Assinale:
Proposta R$500.000,00
A se somente a afirmativa I estiver correta. De acordo com a Lei n~ 8.666/93 o contrato pode ser
(81se somente a afirmativa 11 estiver correta. aditado ou supressão em até 25%.
<: se somente as afirmativas I e 11 estiverem cor-
retas.
74 Construçlio Civil
i:.Cge, Porém a questão pede o menor numero de sacos de
20 kg referente a cal: 360 kg I 20 kg = 18 sacos.
.25% R$500.000,00 = R$125.000,00
Resposta: o
ll!spoSU: o
113 Questão
LEVANTAMENTO QUANTITATIVO
(Analista judiciário em Engenharia Civil - Tj BA- FGV
Questão - 2015) No planejamento de uma obra. um engenhei-
ro prec1sa calcular o número de viagens de cami-
~mtSta judiciário em Engenharia Civil - TJ/ BA- FGV nhões de 12 m3 necessário a fim de transportar solo
S) Para a execução de um revestimento, será para executar o reforço de subleito de uma rodovia.
I!:II!!Cll ~ada argamassa com traço 1:2:8 em massa seca
~ento, cal e areia, com consumo de cimento O volume total para o reforço do subleito é de 7.800
J 150kglm3 • 3
Para a execução de 1,2 m dessa m3, o percentual de empolamento é de 20% e o grau
~ssa. o menor número de sacos de 20kg de cal de compactabilidade é de 0,80.
~no é:
Se cada caminhão fizer 25 viagens, a quantidade de
caminhões necessária é:
13
A 4
ã 16
c 27
~ 39
Grau deDificuldade I E 95
Capacidade do caminhão: 12 m3
Volume necessário: 7.800 m3
oe 3
c•mento são utilizados em 1m de arga- Empolamento: 20%
ass•m como: Compactabilidade: 0,80
a mento, são utilizados para confecção de 1,2
1!! passo: Cálculo do volume referente ao empola-
mento
f
Sabendo que o empolamento corresponde a 20%,
==~~que a proporção é de 1(cimento): 2 (cal) : 8 deve-se aplicar a taxa sobre o volume necessário,
~ logo teremos:
.... nto. corresponde a 360 kg de cal. 2!! passo: Cálculo do volume compactado
ii apenas I e 111.
3~ passo: Quantidade de viagens necessárias c~ apenas 111 e IV.
o: apenas I, 11 e IV.
Volume total a ser transportado: 11.700,00 m 1 e apenas 11, 111 e IV.
Capacidade do caminhão: 12 m 3
Grau de Dificuldade l i
Logo, 11.700 m1 /12 m3 = 975 viagens
Assertiva 1: INCORRETA. De um modo geral, as
Sabendo que cada caminhão fará 25 viagens, serão tmtas mais utilizadas na construção civil para subs·
necessários 975 I 25 = 39 caminhões. tratos com minerais poroso, como, concreto, reboco,
argamassa e cerâmica, são: Latéx PVA e o Latex acrí·
Resposta: :o lico. Em menor proporção encontra-se os esmaltes
sintéticos, a tintas óleo e a t inta epóxi.
PINTURA Assertiva 11: INCORRETA. Normalmente são três os
padrões de acabamento para as tintas látex disponí-
114. Questão veis: semibrilho, acetinado e fosco. As tintas foscas
possuem o PVC elevado, enquanto que as semibri·
(ENGENHEIRO CML - UFSM - UFSM - 2017) As tintas são lho possuem PVC ba1xo. Onde o PCV representa uma
materiais apresentados na forma liquida que, quando relação entre pigmento e resina. o pigmento é res-
aplicadas sobre uma superfície, resultam em um filme ponsável pela cor e opacidade e a resina é o agente
sólido, contínuo e aderido ao substrato, com função de· aglutinante das partículas de pigmento e responsã-
corativa e de barreira a agentes agress1vos. Sobre as tin· vel pela formação do filme.
tas de revestimento, considere as afirmativas a seguir. Assertiva 111: CORRETA. Fundo Preparador, ou pri-
mer é um produto cuja função é selar e preparar as
I. As tintas usadas na construção civil são dividi· superfícies para receber o acabamento. Age de for·
das em dois grupos: látex e esmaltes smtéticos. ma que fixa/agrega as partículas soltas das superfí·
Exemplo do primeiro grupo é a PVA e do segundo cies, além de uniformizar a absorção da parede. Ele
é a acrílica. é indicado para repintura, para paredes em gesso,
11 Normalmente são três os padrões de acabamento paredes descascadas e paredes pintadas com cal.
disponíveis para as tintas látex: semi brilho, aceti- Os fundos proporcionam, durabilidade à pintura e
nado e fosco. O acabamento fosco é mais indica· economia de tinta de acabamento.
do para fins de proteção, enquanto o acabamento Assert.iva IV: CORRETA. O selador é aplicado na
semibrilho para fins decorativos. A tinta semibri· primeira demão e serve para corrigir a absorção da
lho é de alta fração volumétrica de pigmentos parede. Indicado para paredes com reboco novo,
(PVC), enquanto a fosca e de baixo PVC concreto aparente, blocos de concreto e fibrocimen-
111. O fundo preparador de parede tem como função to, ele reduz a porosidade da superfície, permitindo
promover a coesão de partículas soltas do subs· economia da tinta de acabamento.
trato, com baixa coesão, como, por exemplo, ar-
gamassa pobre e de baixa resistência mecânica. Resposta: c
IV. O selador é o produto destinado à primeira de-
mão sobre a superfície e funciona como ponte 115. Questão
entre o substrato e a tinta de acabamento. Serve
para reduzir ou uniformizar a absorção das su· (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ITANHAÉM/SP - WNESP
perfícies de alvenaria e argamassa. - 2017) De acordo com ABNT NBR 15079:2011, a tinta
látex econômica
76 Construçl!o Civil
é indicada para ambiente interior e exterior. Assinale a alternativa CORRETA.
é também denominada tinta látex standard.
tem o poder de cobertura igual ao da tinta látex "' Somente as afirmativas I e IV estão corretas.
·ernium fosca. ce Somente a afirmativa 11 está correta.
tem o poder de cobertura igual a 2 m2 por litro. c Somente as afirmativas I, 111 e IV estão corretas.
tem, no mínimo, o poder de cobertura igual a 4 o Somente as afirmativas 11 e 111 estão corretas.
E Todas as afirmativas estão corretas.
- - - --~---
possibilidade de condensação de umidade e contato ção da tinta na superfície úmida ou devido a algum
ocasional com a água e uso moderado das superfí- tipo de infiltração.
cies, como banheiros, cozinhas e lavanderias Alternativa D: INCORRETA. No caso da saponifi-
cação, após o aparecimento de manchas brancas, a
Resposta: (C. superfície começa a se tornar pegajosa, podendo até
mesmo escorrer óleo. É causada pela alcalinidade
117. Questão natural da cal e do cimento que compõe o reboco.
Essa manifestação patológica provoca o retarda-
(ENGENHEIRO CML - PREF. LAGES/SC - FEPESE - mento da secagem dos esmaltes aplicados.
2016) No tema relacionado à pintura, a literatura Alternativa E: INCORRETA. As bolhas ocorrem
apre~senta os principais defeitos. Assinale a alter- quando a presença de pó impede a aderência da
nativa correta em relação ao assunto. superfície com a tinta, quando há umidade na su-
perfície ou quando se aplica uma camada muito fina
" Descascamento: ocorre quando se utiliza látex de massa corrida.
sobre caiação, que é uma camada de pó.
B.l Desagregamento: ocorre normalmente em pare- PLANEJAMENTO E
des com massa corrida PVA, se houver umidade. GERENCIAMENTO DE OBRAS
rc'i Eflorescência: são manchas com aspecto pegajo-
so podendo até ocorrer óleo. Causada pela alcalini- 118 Questão
dade natural da cal e do crmento do reboco que, na
presença da umidade, reage com acidez característi - (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. FLORJANO/ PI - MACHADO
ca de alguns tipos de resina. DE ASSIS - 2018) São os softwares mais usados na
o Saponificação: são manchas esbranquiçadas elaboraçào de um cronograma físico-financeiro,
que surgem se a pintura for aplicada sobre reboco exceto:
úmido. A secagem do reboco nasce pela eliminação
de água sob forma de vapor, que arrasta o hidróxido (A) MS Word
de cálcio do interior para a superfície, onde se depo- (e; Ms Excel
sita, causando a mancha. (c' Ms Project
1E Bolha: é o esfarelamento que ocorre quando a (o Primavera
tinta foi aplicada sobre reboco nao totalmente cura-
do. I
Grau de Dificuldade I Alternativa A:. INCORRETA. o software Ms Word
é usado para edição de textos, não sendo uma boa
Alternativa A:. CORRETA. O Descascamento ocorre opção para elaboração de um cronograma físico-fi-
quando a tinta é aplicada sobre a superfície em poei- nanceiro.
rada ou sobre parte soltas, ou seja, falta uma ade- Alternativa 8: CORRETA. O software Ms Excel é um
rência entre a superfície e a pintura devido a pre- editor de planilhas produzido pela Microsoft bastan-
sença de uma cama de pó. Ta1s superfícies podem te usado na elaboração de cronograma físico ·finan-
ser oriundas de caiação (revestimento de cal) ou de ceiro.
um reboco não lixado. Alternativa C: CORRETA. Ms Project é um softwa-
Alternativa 8: INCORRETA. o Desagregamento ge- re de gestão de projetos produzido pela Microsoft
ralmente ocorre quando a tinta é aplicada sobre a largamente usado na elaboração de cronograma fí-
superfície antes que se dê a cura do reboco. Como sico-financeiro.
consequência, a pintura se desprende da superfície Alternativa D: CORRETA. Primavera é um software
juntamente com partes do reboco. de gestão de projetos largamente usado na elabora-
Alternativa C: INCORRETA. A Eflorescência ê ca- ção de cronograma físico-financeiro.
racterizada por manchas esbranquiçadas na super-
fície pintada. Ela ocorre quando é realizada a aplica-
78 Construção Gvil
----
- -- --
- - --
119. Questão Alternativa B: CORRETA. Nas ligações start to·start a etapa
e sua predecessora iniciam Simultaneamente. Por exemplo,
GENHEIRO CIVlL - PREF. FLORIANO/ PI - MACHADO a ativ1dade de aplicação e nivelamento do concreto na laje.
DE ASSIS - 2018) Em um cronograma fisico-financei- Alternativa C: CORRETA. Nas ligações finish·to·finish a
~m a vez listadas todas as atividades necessárias etapa e sua predecessora finalizam juntas. Por exemplo, as
para a conclusão da obra, você precisa definir o re- instalações elétncas e hidráulicas numa laje, ambas devem
namento entre as atividades, isto é, qual ativi- terminar simultaneamente para que a concretagem da laje
~e ocorre depois de outra. Nas alternativas abaixo tenha inicio.
.zss. "'ale aquela que a descrição dessa relação entre Alternat.iva D: INCORRETA. Esse tipo de ligação
.... r v1dades não estã correta: não existe.
Resposta: c
-·
que o orçamento e os prazos saiam do controle.
8 Esse cronograma leva em conta o planejamento
dos custos de acordo com a etapa física (ou cons-
truída) da obra, verificando quanto dos recursos do
orçamento foram usados em cada uma.
c Esse tipo de cronograma é útil em praticamen-
--·
......... --
t...ou...,~...,....,.._,:14...~ •.,,......,,"...., -..,,~'··~
80 Construc;~o Ctvil
1tem o acompanhamento das obras. Uma destas Considerando a obra relacionada a esses dados, que
i!n"amentas conhecidas pelos engenheiros é a cha- teve um tempo de execução de cinco meses, é cor-
cada ·curva 5". Acerca dos benefícios elencados em reto afirmar que:
s:;;a ut ilização é correto afirmar, exceto:
A considerando todo o período da obra houve um
E aplicável tanto a projetos simples e pequenos déficit de pintor entre o previsto e o realizado;
t::='Oa empreendimentos complexos e extensos. à o mês com maior utilização de mão de obra foi
Permite visualizar o parâmetro acumulado (tra- o 4;
o ou custo) em qualquer epoca ou fase do pro- c no primeiro mês houve dificuldade de contrata-
ção de mão de obra em todas as categorias;
a utilização desta ferramenta não é possível o o mês com maior previsão de contratação de
a comparação entre a curva prevista e a real. mão de obra foi o 1;
É u ma curva única que mostra o desenvolvimen- E em nenhum mês se cumpriu o planejado para
82 Construç:lo Ctvil
-.lternativa E: CORRETA. O gráfico de Gantt é am- ~6 composto necessariamente pela atividade de
~mente utilizado como base da elaboração e re- maior custo da obra.
~ntação do cronograma fís1co-financeiro.
Grau de DifiCuldade
27. Questão
Resolução:
(BIGfNHEIRO CIVIL - SEDUC / PI - SEDUC - 2016) O
cronograma PERT-CPM, utilizado para planejamento O caminho crít1co representa uma sequência de ati-
obras, tem a vantagem de fornecer o cammho cri- vidades relacionadas entre SI que não possui folgas
O caminho critico é nos prazos, ou seja, as atividades críticas que não
podem atrasar. A soma da duração dessas atividades
a sequência de atividades que determina o pra- determina o prazo total da obra.
total da obra.
o menor caminho entre o início e o fim da obra. Resposta: A
CRONOGRAMA FISICO-FINANCEIRO
SEMANAS CUSTO - 'PERCENTUAL!
SERVIÇOS
1 2 3 4 15 6 ]IR$ ) 11%) _
í
Se/VIÇOS
I preliminares
~ndacões
100%
100%
I 75000
8.000 00
3%
32%
Estru1\lra ! l 100% I 2.000 00 8%
.._Aivenana I l 30% 70% 7.50000 30%
Revesbmento 'í 40% 60% 4 50000 18%
2.000.00 8%
~ I i 20% 80%
l.Jmpeu I I I 100% 250.00 1%
~OTAL I I I 25.000.00 100%
'
o ·érmino da quarta semana foram concluídos Fundações (100% concluído) = 32% do total da cons-
RrVIÇOS preliminares, as fundações, a estrutura, trução
aria e foram realizados 40% dos serviços de Estrutura (100% concluído) - 8% do total da cons-
mento. Portanto, em relação a todos os servi- trução
~ obra, a soma dos serviços realizados repre- Alvenaria (100% concluído) = 30% do total da cons-
o percentual de trução
Revestimento (40% concluído)" 7,2% de do total da
construção (40% de 18%)
i
Total de serviços já executados = 3% + 32% + 8% +
129. Questão
p•ehminares (100% concluído)= 3% do total (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. SÃO JOSÉ DO CEDRO/ SC -
--,.,,.,._,.o AMEOSC- 2017) Assinale a alternativa que apresente
-- - - - - - ---=-=------=-----=- - -- -
,.,
assertiva incorreta a respeito do método do cami- Alternativa A:. CORRETA. A Etapa de controle, penrute
nho crítico PERT/CPM. acompanhar as divergências entre as tarefas que foram
A Caminho Crítico é a sequéncia que leva menos planejadas e executadas. De fato, as realizações de ne-
tempo para ser finalizada, indicando o tempo máxi- dições periódicas fornecem dados suficientes para ~
mo que um projeto levará. etapa de controle intervir, visando corrigir desvios ocor-
il Os círculos são chamados de nós nos diagramas ridos e alcançar os resultados esperados. De forma aná-
de rede. loga, a realização de análise de projetos concomitan-
c A chamada atividade imaginária ou fantasma é temente à execução do projeto viabiliza a detecção de
ilustrada pela seta pontilhada. não conformidades ou incompatibilidade de projetos.
o As setas representam as tarefas que precisam Alternativ a B: INCORRETA. A etapa de planejamento
ser executadas durante o projeto. não consegue abarcar todas as va riáveis afim de im-
pedir InCOmpatibilidade de projeto. Inclusive, existem
I Grau de Dificuldaoe I mtercorrênc1as que são visíve1s apenas durante a etapa
de execução.
Alternativa A:. INCORRETA. O caminho crítico re- Alternativa C: INCORRETA. A etapa de execução, é
presenta uma sequência de atividades relacionadas responsavel por realizar as tarefas conforme defimção
entre si que não possui folgas nos prazos, ou seja, as de projeto. A incompatibilidade do projeto só será apre-
atividades críticas que não podem atrasar A soma sentada, nesta fase, durante a execução da atividade.
da duração dessas atividades determma o prazo to- Alternativa O: INCORRETA. A etapa de entrega da
tal da obra. obra representa o resultado do projeto executado. Não
Alternativa 8 : CORRETA. Os círculos, também cha- há possibilidade de avaliar mcompatlbihdade dada a
mados de nós, representam os eventos. Os eventos conclusão do projeto.
são marcos temporais que não consomem tempo Alternativa E; INCORRETA. Durante a etapa de orça-
nem recursos. mento, não há como analisar incompatibilidades, uma
Altern ativa C: CORRETA. A seta pontilhada repre- vez que o material fornecido geralmente é incompleto
senta uma atividade fantasma, cuja função é solu- e prematuro.
cionar algum tipo de problema de interdependência
entre as atividades, seja ele de numeração ou de 131. Questão
lógica.
Alternativa 0: CORRETA. As setas representam (ANALISTA - COMPESA - FGV - 2014) Para estimar o
as tarefas que precisam ser executas, essas tarefas tempo de execução de serviço X, uma construtora
consumem tempo e recursos. possui alguma experiência de obras anteriores. Do
histórico da empresa, encontra-se que o valor pes-
130. Questão Simista é de 12 dias e o otimista é de 5 dias. Para a
determinação do tempo mais provável, a construto-
(ANALISTA - COMPESA - FGV - 2014) Na construção ra possu1 o histónco apresentado na tabela a seguir.
de uma edificação, a etapa que permite a análise do Para a determinação do tempo de execução espera-
que se projeta, buscando possíveis não conformida- do, deve-se considerar o mesmo peso para as três
des, como a incompatibilidade do projeto, é deno- estimativas de tempo.
minada:
~ Tempo de ~ emdlel
A' Etapa de controle 1 6
s
c
Etapa de planejamento
Etapa de execução
,z 6
7
4 9
o, Etapa de entrega da obra
E Etapa de orçamento
6
5
•
5
•
9
6
I
9
10 X
84 Construção Civil
termine o valor de X para que o tempo de execu- Alternativa B: INCORRETA. Com a execução de
ç3::> esperado seja de 8 dias. atividades simultâneas no decorrer do projeto, a
O valor de X está entre 4 e 5 dias. evolução frca mais acelerada, pois a medida que os
o valor de X está entre 2 e 4 dias. serviços são concluídos novas frentes de trabalho
o valor de X está entre 10 e 14 dias. são abertas.
O valor de X está entre 4 e 7 dias. Alternativa C: INCORRETA. A fase de acabamen -
O valor de X é maior do que 20 dias. to é representativa para a curva ·s·. No entanto sua
evolução é lenta, devido às restrições técnicas.
Grau de Dificuldade l i Alternativa D: CORRETA. Devido ao avanço do
projeto, diversas frentes de trabalho são abertas,
~o: proporcionando a execuçao simultânea de diversos
serviços. Por rsso ocorre um "pico· de execução nas
ouição Beta (Estrmativa dos 3 pontos): fases intermediárias do projeto.
Alternativa E: INCORRETA. A curva ·s· reflete
de avaliação e análise de programas (Pro- o que foi planejado para o projeto. Porém, não há
Evaluation and Review Technique- PERT). como avaliar se o planejamento é exageradamente
céle re. Há outros parâmetros que definem a celeri-
mrsta dade do projeto, tais quais estimativas análogas ou
provável análise de projetos concluídos em relação ao proje-
to em estudo, consrderando o mesmo padrão.
~ = {0tlmlsta+4xMals Prováve l + Pessimista)
6 133. Questão
te um rápido crescimento inicial; A primeira data de início (PDI) e a última data de tér-
Ccrn a execução de atividades simultân eas no mino (UDT) da atividade F são, respectivame nte:
r do projeto, a evolução fica mais lenta;
ete uma rápida evolução da fase de acaba- (f. 03 dias e 04 dias
's 06 dias e 12 dias
Clrcofl e um "pico" de execução nas fases inter- '<::' 04 dias e os dias
_...;;;::;...c::, ...., do projeto; o· 03 dias e 12 dias
te um planejamento exageradamente céle- E 04 dias e 16 dias
Grau de Dificuldade l i
au de Dificuldad2 I
Resolução:
TMC
TMT
o
o
A .......... .... ..
3
3
3
3
8
7
7
7
7
o
9
9
9
9
12
E 12 ..... U 13
•
TMC 6 6 10 G
c F u 13
TMT 5 8 8 12
Resposta: c
135 Questão
f
(ANALISTA JUDICIÁRIO EM ENGENHARIA CIVIL - TJ
BA- FGV - 2015) A estrutura analítica de um projeto
A folga da atividade G do projeto é: esta apresentada na tabela a seguir, denominando
cada atividade, sua interdependência e o prazo de
~ O; execução.
8 1;
c 2;
o 4;
E 19.
Grau de Dificuldade 1 11
66 Consuução Gvil
Atividade Duracão (dias) I AnteceSsõra l
A 3 -
B 3 I A
c 4 I B
D 2 I B
E 4 I A
F I 3 I D, E
G 2 C, F
!r-3-C-G;
-8-0-F G;
,.f.-F-G;
M-D+G;
A-8-E- C-G.
Grau de Dificuldade l i
do Diagrama de Precedências
nce Diagramming Met hod) - PDM
6 10
c
n.n o 3 3
~7 11
A 8 11 u
nu o 3 6 G
l1 B
6 8
o
8
7 11
• f
11
4 8 8
bém conhecido como término mais cedo, considera as durações das atividades, conforme sua in-
-=:'!:!;~:dêncta entre as atividades, tendo como premissa iniciar as atividades o mais cedo possível.
bém conhecido por término mais tarde, considera a data limite para término da atividade.
- - -------
136. Questão
(ANALISTA JUDICIÁRIO EM ENGENHARIA CIVIL - TJ BA - FGV -2015) Observe a rede PERT·CPM a seguir:
A 0 - 10 • 30 - 50 • 60 • 70;
8 o - 10 - 30 - 50 - 70;
c o - 20 - 50 - 70;
o o - 20 - 30 - 50 - 70;
E 0 - 20 • 30 • 50 • 60 • 70.
~lO
10
~I O 10 304060 30 0-20·50·70
lS Cl-20 S0-60 19 1<> ... 70
60 70
.
0·20 6
/ 0-20-50 •
16
17
lHO 30 SO
20 • 50
Alternativa A:. INCORRETA. Caso o caminho crítico fosse O -10 - 30- 50- 60- 70 então teríamos uma d ura-
ção de 3+5+8+8+4 : 28 dias
Alternativa 8: INCORRETA. Caso o caminho crítico fosse O - 10 - 30 - 50 - 70 então teria mos uma duração
de 3+5+8+13 =29 dias
Alternativa C: CORRETA. Sendo o caminho crít ico: O- 20- so- 70 temos: 6+11•13 = 30 dias
Alternativa D: INCORRETA. Caso o caminho crítico fosse o - 20 - 30 - 50 - 70 então teríamos uma duração
de 6+2+8+13 = 29 dias
Alternativa E: INCORRETA. Caso o caminho crítico fosse o - 20- 30- 50 - 60 - 70 então teríamos uma dura-
ção de 6+2+8+8+4 = 28 dias
137. Questão
(ANALISTA JUDICIÁRIO EM ENGENHARIA CIVIL- TJ RO - FGV - 2015) O diagrama de setas (rede PERT/CPM)
apresentado a seguir representa o planejamento do tempo de um projeto, com o nó 1 caracterizando o even-
OB Construção Civil
de mício e as setas representando as atividades 1·3·5·4 = 8 dias
;ominadas com letras maiúsculas e com duração 1·3·5·4·7 = 11 dias
esentada em dias corridos.
o PMBoK determina a folga livre como ~o tempo per·
mitido de atraso para uma atividade do cronograma
sem atrasar a data se mício mais cedo de qualquer
uma das atividades do cronograma rmediatamente
subsequentes':
1-2 = 4 dias
1-2-4 = 8 dias
1-2-4-7 = 11 dias
Resposta: A
138. Questão
--- - - -
grama é definido pela seguinte sequência de ativi- Resposta: s
dades:
139 Questão
A A-C-F-G; ~
M
A-C·H-1; +
B•
c A-D·G; --
o
N
.. 8
+
K,l
....
co.• B-E-F-G;
(E, B-E-H-1. Q
.. 4
6
M,N
o. p
t
R a
Grau de Dificuldade
111 Assinale a opção que apresenta as informações cor-
retas sobre o caminho crítico da etapa.
Resolução:
· ~- O caminho crítico é Início- K- o- Q- R- Fim e
Método do Diagrama de Precedências tem a duração de 20 dias.
(Precedence Diagramming Method)- PDM s, O camcnho critico é Início - L - O - Q- R- Fim e
tem a duração de 22 dias.
/ _1·---""~ I
.q·,---D
•
,/ .
c O caminho critico é Inicio- N - P- Q- R- Fim e
tem a duração de 23 dias.
•c=ii D
o O caminho critico é Início - M - P- Q- R - Fim e
,.. • c::J!
r-------~
I """'d""
. ,/
!
" tem a duração de 24 dias.
L........... _..CII*!m.-Q_: I e: O caminho critico é Início - N - P- Q - R - Fim e
tem a duraçao de 25 dias.
90 Construçao Cavll
-
- -
TIIIIC
l" u
k(2t
TI\IIT 11
0(7)
TI\IIC o
ll'l
u
TI\IIT 18 li B
Q(6) R(S)
n
o
~u
TIIIIC 11 li
IIII(U
,.,.. ·~ ·
li\IIT
P{4)
TII/I( o • 8
IIIIIT I
MC - também conhecido como término mais cedo, considera as durações das atividades, conforme sua in-
terdepe ndência entre as atividades, tendo como premissa iniciar as atividades o mais cedo possível.
- n- também conhecido por término mais tarde, considera a data limite para término da atividade.
[onforme diagrama acima, o caminho critico será N; A etapa deve ser iniciada na manhã da segunda-fei-
- Q; R correspondente a 23 dias de duração. ra, dia 31 de agosto de 2015. A atividade A dura 3 dias,
a B tem uma duração de 2 dias e as atividades C e O
'ilesposta: rc duram 5 dias. As atividades E, F e G duram apenas
um dia. Domingo é um dia que não se traba lha e dia
140. Questão 7 de setembro é feriado e também não há expedien-
te. Não há outros feriados previstos.
ENGENHEIRO CIVIL - DPE/ MT - FGV - 2015) Oetermi-
"1ada etapa de uma obra tem sete atividades (A, B, C, Dessa forma, a etaoa da obra se encerra no dia:
D, E, F e G). A ativ1dade B sucede a A, a C sucede a B
e a O sucede a C. As etapas A e E não dependem de A 03 de setembro de 2015.
qualquer outra. A atividade E é predecessora da F. A e 15 de setembro de 2015.
~tiv1dade G depende das atividades F e o. As ativi- c 16 de setembro de 2015.
dades B e A, C e B, o e C, F e E têm relacionamento ó 17 de setembro de 2015.
do tipo "término-início". A atividade G tem relacio- E 18 de setembro de 2015.
f
A(l) 8121 C(5)
-t
+
9.50
c- R$11.ooo,oo
f - -- 1 - -- - + -10
)
6,50
7,00 o- R$9.5oo,oo
12.00 E- R$6.500,00
8 9,00 F- R$7.000,00
6.00
G- 12.000,00
H 11 11.00
H- 9.000,00
J- R$ 17.000,00
Totalizando: R$90.000,00
~
8())
• a
O(•J
u
o
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'~ u ll z•
em 1(101 IC.Z)
11 9
GI'OI
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IUI
. ll 11
Dias úteis
92 Construção Civtl
f
~
~ - -
----- -
.
s •2 lO 10' ·2 16
~ S(l) DI'!
o
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C(7)
16 16' o4
EC101
lO • lO
1(2)
Jl
f(J}
u' ., 21
l(U)
Dias Corridos
~sposta: 8)
Grau de Dificuldade
Grau de Dificuldade I
DICA DO AUTOR: A NBR 6492/94 não deixa claro
ativa A:. INCORRETA. BREESES E MARQUISES: que devem ser indicados as cotas dos elementos da
e"1tos construtivos que impedem a entrada de fundação e infraestrutura com relação ãs divisas do
~ão solar direta no interior da construção. terreno e ao alinhamento da via ou das vias públicas
ativa 8: INCORRETA. PEITORIL - altura do na planta de locação. Contudo, traz que devem ser
- ~A ,nício da janela. feitas amarrações dos eixos do projeto a um pon-
ativa C: CORRETA. CUMEEIRA - ponto mais to de referência e também deve conter a indicação
das vias de acesso, vias Internas, estaCionamentos,
áreas cobertas, platôs e taludes. Portanto, enten-
94 Construção Civil
partido arquitetônico e dos elementos construtivos, (Analista em Engenharia Civil - DPE/RO - FGV - 2015)
.:onsiderando os projetos complementares (estrutu- Com relação ao vidro na construção, analise as afir-
ra. ,nstalações, etc.). Nesta etapa, o projeto deve re- mativas a segu1r:
ceber aprovação final do cliente e dos órgãos oficiais I. O assentamento dos vidros em esquadrias é
(!:(""Olvidas e possibilitar a contratação da obra. feito com auxilio de massa chamada "massa de
e rnativa C e O: INCORRETA. Vide comentários vidraceiro".
a -,a. 11. O vidro translúcido é um tipo de vidro classifica-
do quanto ao seu acabamento.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 111. O vidro laminado consiste em duas ou mais
lâminas de vidro fortemente interligadas, sob
45 Questão calor e pressão, por uma ou mais camadas de
polivinil butiral ou outra resina plástiCa.
'sta judiciário em Engenharia Civil - TJ BA- FGV Está correto somente o que se afirma em:
- 2015) Para cobrimento de emboço, propiciando
superfície fina que permita receber o acaba- A I;
to, é indicada a argamassa: s 11;
c 1e 11;
para assentamento de alvenaria; (o, I e li I;
.1ecorativa em monocamada;
C:e regularização;
para chapisco;
Grau de Dificuldade l i
para reboco.
Assertiva 1: CORRETA. Pois a massa de vidraceiro
Grau de Dificuldade l i é composta de gesso crú e óleo de linhaça, sempre
que necessário é acrescentado o p1gmento adequa-
ativa A: INCORRETA. A argamassa para as- do.
!':'lento de alvenaria é aplicada entre os blocos Assertiva 11: INCORRETA. Po1s o vidro translúcido
~co ou concreto), ou seja, não há relação em é classificado quanto a sua transparência, ou seja,
~ superfície fina para receber acabamento. os vidros foscos são classificados como translúcidos,
tiva B: INCORRETA. A argamassa decorati- passam menos ilum1naçâo para o ambiente e a visão
•az. o papel de acabamento. Por isso. não aten- é difusa. Este tipo de vidro também é utilizado para
a ·cess1dade do enunciado. impressão de imagens e plotagens. Já em relação ao
ativa C: INCORRETA. A argamassa de regu- acabamento podemos citar o acabamento bisotado,
~ o, e indicada para áreas que precisam ser reto ou chanfrado, que não possuem relação com a
:postas ou niveladas para receber algum tipo caracterização do vidro translucido.
Assertiva 111: CORRETA. Pois descreve corretamen-
~b•lização. te o processo de laminação do vidro
tiva 0 : INCORRETA. Aargamassa para cha-
.Jtil.zada anteriormente à aplicação do em- Resposta: o
para garantir a aderência do mesmo, quando
=-........"'""'"sobre superfície lisa . 147: Questão
.ro---cMn.· a E: CORRETA. Após a execução do em-
(Analista em Engenharia Civil - DPE/RO - FGV- 2015)
Considere as seguintes informações sobre dois tipos
ore parada para recebimento do revesti- de construção com uso de alvenaria, X e Y:
- -- -- - - -
Y: as paredes têm a função de suportar o peso da CRONOGRAMA F(SICO-FINANCEIRO
laje ou da cobertura e a estrutura é formada pelas
paredes e lajes. 148. Questão
Analisando as informações de cada uma, conclui-se (Analista Judiciário em Engenharia Civil - 1) RO - f(;V
que: - 2015)
Grau de Dificuldade
l i
Alternativa A: INCORRETA. A assertiva Y corres-
ponde a alvenaria estrutural, uma vez que indica
que a mesma tem a função de suportar o peso da Ao final do mês de março, o desembolso acumulado
laje, ou seja, ela absorve as cargas transmitidas pela previsto para o empreendimento será de aproxima-
laje. damente:
Alternativa 8 : INCORRETA. Enquanto a assertiva
Y corresponde à alvenaria estrutural, uma vez que A 60%;
indica que a mesma tem a função de suportar o peso B 70%;
da laje, a assertiva X indica que a alvenaria serve c 75%;
apenas como fechamento, ou seja, corresponde a o 80%;
alvenaria convencional que não possui função es- e 90%.
trutural.
Alternativa C: INCORRETA. A assertiva X indica
que a alvenaria serve apenas como fechamento, ou
seja, corresponde a alvenaria convencional que não
Grau de Dtflculdade l i
possui função estrutural. Resolução:
Alternativa D: INCORRETA. A assertiva Y corres-
ponde à alvenaria estrutural, uma vez que indica 1!! passo: Determinar o custo total da obra:
que a mesma tem a função de suportar o peso da
laje, enquanto a assertiva X indica que a alvenaria Custo da atividade A: R$15.000,00
serve apenas como fechamento, ou seja, correspon- Custo da atividade B: R$9.000,00
de a alvenaria convencional que não possui função Custo da atividade C: R$10.000,00
estrutural. A alternativa inverteu a tipologia das Custo da atividade O: R$6.000,00
mesmas. Custo da ativtdade E: R$10.000,00
Alternativa E: CORRETA. A assertiva Y correspon- Total: R$50.000,00
de à alvenaria estrutural, uma vez que indica que
a mesma tem a função de suportar o peso da laje, 2! passo: Considerar percentual executado até o fi-
enquanto a assertiva X indica que a alvenaria serve nal do mês de março:
apenas como fechamento, ou seja, corresponde a Atividade A; 100%
alvenaria convencional que não possui função es- Atividade B: 100%
truturaL Atividade C: 60%
Atividade 0: 75%
96 Construçllo Clvtl
J.Widade E: 55% e não cons1ste numa técnica muito usual para o
controle de obras e empreendimentos, e por isso
l ! passo: Considerar desembolso total equivalente não é elaborada pelos softwares mais utilizados de
., percentual executado referente a cada atividade: planejamento, como o Microsoft Project, por exem-
plo.
<Idade A: 100% * R$15.000,00 = R$15.000,00
1dade B: 100% * R$9.000,00 = R$9.000,00
dade C: 60% * R$10.000,00 = R$ 6.000,00
Grau de Dificuldade l i
dade D: 75% * R$6.000,00 = R$ 4.500,00 Alternativa A:. INCORRETA. A descrição da alterna-
dade E: 55%* R$10.000,00 = 5.500,00 tiva A faz menção a Curva ABC, a curvaS tem relação
com planejamento, não com orçamento.
R$ 40.000,00 Alternativa B: CORRETA. A curva s reporta as in-
formações lançadas acerca do planejamento da
• puso: Calcular o percentual de avanço da obra obra, referendando-se ao cronograma fís1co. Além
relação ao valor desembolsado: disso, é possível avaliar o andamento das atividades
em relaçao ao que foi programado e com isso anali-
o total da obra: R$50.000,00 (Determinado no 1~ sar o desempenho da obra.
;z.so) Alternativa C: INCORRETA. A curva s nao repre-
r desembolsado: R$40.000,00 (Determinado no senta dados financeiros, e quanto ao formato da
!!passo) curva, esta relacionado diretamente ao processo
executivo.
o valor desembolsado sobre o custo total da Alternativa D: INCORRETA. A curva S apresenta no
corresponde a: eixo das ordenadas o percentual acumulado de exe-
cução de serviços em termos absolutos.
ooo,oo I R$50.000,00 = 0,8 = 80% Alternativa E: INCORRETA. A curva s é a técnica
mais utilizada para controle de obras e empreendi-
llil!spOSta: o mentos, por isso o software mais utilizado na área
de planejamento, o MS Project, trás a curva S como
CURVAS modo padrão (standard).
Questão REVESTIMENTO
-------------
------- --~- -
capilaridade, densidade de massa no estado naria, as qua1s devem ter espessura de 10 mm com
fresco, retenção de água e resistência potencial tolerância de 3 mm para mais ou para menos.
de aderênCia à tração. Assertiva IV: VERDADEIRA. Segundo a NBR 13529/1995,
11. A resistência á compressão uniaxial de argamas- chapísco é a camada de preparo da base, aplicada
sas é realizada segundo os procedimentos da de forma continua ou descontínua, com a finalidade
ABNT NBR 13279 (2005): Argamassa para Assen- de uniformizar a superfície quanto à absorção e me-
tamento e Revestimento de Paredes e Tetos - I lhorar a aderência do revestimento.
Determinação da Resistência à Tração na Flexão
e à Compressão. Para tal, devem ser ensa1ados Resposta: c
corpos de prova cilíndricos, de diâmetro de 5 em
e altura de 10 em, ensaiados, ao menos, na idade 151 Questão
de 28 dias.
111. A ABNT NBR 15812 (2010): Alvenaria Estrutural - (ENGENHEIRO CIVIL - UECE - FUNECE - 2017) Em se
Blocos de Concreto estabelece que as juntas de tratando de revestimentos de parede, existe urr
assentamento de alvenaria devem ter espessura elemento que é uma argamassa de regularização
de 15 mm com tolerância de 3 mm para mais ou que deve atuar como uma boa capa que evite a -
para menos. filtração de águas das chuvas; quando se tratar de
IV. o chapisco é uma camada de preparo da base revestimentos externos, é também um regulanzadcr
ou substrato, aplicado com a finalidade de uni- e uniformizador da superfície, corrigindo as irregu-
formizara absorção e melhorara aderência ao laridades, prumos, alinhamentos dos painéis. Esse
revestimento argamassado aplicado. tipo de revestimento é denominado
98 Construção Civil
capa de chuvas, evitar a infiltração e penetração de que os cordões de argamassa colante devem ser to-
aguassem, porém, impedir a ação capilar que trans- talmente desfeitos na aplicação das placas cerâmi-
porta a umidade de material da alvenaria à superfí- cas de forma a formar uma camada uniforme.
~~e exterior desta. Assertiva 111: CORRETA. O ttem 5.8 da NBR 1353/1996
Alternativa D: INCORRETA. Alvenaria é toda obra especifica que o rejuntamento das placas cerâmicas
.:onstituída de pedras natura1s, ttJOios ou blocos de deve ser iniciado, no míntmo, após três dias de seu
c..oncreto, ligados ou não por meio de argamassas, assentamento. Além disso, deve-se utilizar pranchas
comumente deve oferecer condições de resistência largas de madeira para andar sobre o ptso.
e durabilidade e impermeabtltdade.
Resposta: o
152. Questão 153 Questão
Construção Civil
quadrados por módulo cama/armário, incluindo a Alternativa A:. INCORRETA. os custos diretos de
area de ci rculação. uma obra se referem aos custos que estão direta-
Alternativa C: INCORRETA. De acordo com o mes- mente relac•onados com o serviço a ser executado.
..,o item, o alojamento deve ter pé-direito de 2,50m Os custos indiretos são aqueles que não estão neces-
dois metros e cinquenta centímetros) para cama sariamente relacionados com os serviços executados
s.mples e de 3,00m (t rês metros) para camas duplas; em campo. Assim, Pedreiro ~custo direto; Projetos-
Alternativa 0: INCORRETA. Além disso, é obrigatório custo indireto ou direto, dependendo da forma como
o alojamento o fornecimento de água potavel, filtrada foi orçado na planilha orçamentaria; Demolições -
~ resca, para os trabalhadores por meio de bebedouros custo direto; Vale transporte- custo indireto
de jato inclinado ou equipamento Similar que garanta Alternativa B: INCORRETA. Aquisição de terrenos,
as mesmas condições, na proporção de 1 (um) para cada Controle tecnologico, IPTU são custos indiretos.
P'\11>0 de 25 (vinte e cinco) trabalhadores ou fração. Alternativa C: CORRETA. Encargos sociais, equipa-
15 Questão mentos, serventes são custos diretos.
Alternativa 0 : INCORRETA. Engenheiro responsá-
GENHARIA CIVIL- DER/CE - UECE CEV - 2016) Uma vel - custo indireto; Pedreiro - custo direto; carpin-
ngatoriedade exclusiva dos canteiros que têm teiro - custo direto.
'ICionários alojados é possuir
159. Questão
Instalação sanita ria.
(ENGENHARIA CIVIL - DER/CE - UECE CEV - 2016) Aten-
te à composição de custo do serviço 0935 - espa-
area de lazer. lhamento e compactação de mistura de areia asfalto
usinado a frio - a seguir:
Grau de Dificuldade I
IJRsnlução: De acordo com o item 18.4.2.14.1 da NR 18,
areas de vivência devem ser previstos locais para
~ ação dos traba lhadores alojados, podendo ser
10607 COMPC, 0( PNEUS 0,0447 28,l91• 1,264
do o local de refeições para este fim. Portanto, a PRlS. VAR AUTOPR
(CHI)
:se lazer é uma obrigatoriedade e o local de refei- 10n1 COM PC.. O! r~!US H 0.022 1)8,1~ 3,0:1'1)
PII[S. VAR AUTOPII.
pode ser utilizado para atividades de recreação. ((HP)
LIDO (C HI)
contempla apenas custos diretos. 101S6 MOTO NIVELADORA H 0,0147 159.094) ),3))4
((HP)
TOTAl GERAL
.
Assertiva 1: CORRETA. A primeira providência a ser Alternativa 8: INCORRETA. Linha é a parte inferior
·ornada para o início dos trabalhos no canteiro é ve· da tesoura cuja função é distribuir as cargas recebi-
r1 ficar se a rua é provida de rede de água e esgoto, das pela tesoura para a peça estrutural na qual ela
caso não esteja disponível, deve-se providenciar um está apoiada (vigas ou pilares).
poço ou o fornecimento de água com caminhão-pi· Alternativa C: CORRETA. O frechai é uma viga que
pa. Também deve-se prever o uso de fossa séptica fica assentada sobre o topo da parede, servindo de
" " banheiros químicos para os dejetos de esgoto. apoio à tesoura.
Assertiva 11: CORRETA. Ao finalizar o assentamen- Alternativa 0 : INCORRETA. São peças metálicas
., da tubulações h1draulico-san1tárias, deve-se ins- que são utílizadas para montar estruturas de sus-
talar os metais (torneiras, registros, entre outros) e tentação para diferentes tipos de construção, tai
-;eças sanitárias. como pilares, vigas, sapatas, entre outros.
lesposta: s
163. Questão
162. Questão
(ENGENHARIA CIVIL - PREF. DE AMONTADA/CE- UECE
ENGENHARIA CIVIL - SES/PR - IBFC- 2016) Um t e- CEV- 2016) É dispensável a licitação para obras e
~ado possui estrutura, cobertura e condutores. serviços de engenharia de valor até
:-1a peça na estrutura dos telhados é a tesoura.
Ela é muito eficiente para vencer vãos sem apoios A 5% (cinco por cento) da modalidade de licitação
·ermediários. São estruturas planas verticais que convite.
recebem cargas paralelamente ao seu plano, trans- ~ 5% (cinco por cento) da modalidade de licitação
•ndo-as aos seus apoios. Alguns itens compõem tomada de preços.
'lc1 tesoura. Aquele que é uma peça colocada sobre ê 10% (dez por cento) da modalidade de licitação
11 parede e sob a tesoura, para distribuir a carga do convite.
táhado denomina-se: o 10% (dez por cento) da modalidade de licitação
tomada de preços.
Perna.
linha.
Grau de Dificuldade
Frechai.
Resolução: Art. 24, Inciso 1da lei 8666/1993: É dispen-
sável a licitação para obras e serviços de engenharia
Grau de Dificuldade I de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto
na alínea •a• do inciso I do artigo anterior. Ou seja,
tBnativa A; INCORRETA.A perna ou empena são 10% (dez por cento) do limite previsto na modalida-
:..es da tesoura que defi nem a inclinação do te- de convite.
::ado.
Resposta: \.c~
--- - - - -
111 RESUMO PRÁTICO 111
MEDIDAS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO
O item 18.6 da NR18 traz informações sobre Escavações, Fundações e Desmonte de Rochas, dentre destas
destacam-se que:
• Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação devem ser
escorados.
• Os serviços de escavação, fundação e desmonte de rochas devem ter responsável técnaco legalmente
habilitado.
• Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m (um metro e vinte e cinco cen-
tímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este fim.
• As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade devem dis-
por de escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir, em caso de
emergência, a saida rãpida dos trabalhadores, independentemente do previsto acima.
• As escavações realizadas em vias públicas ou canteiros de obras devem ter sinalização de advertência,
inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o seu perímetro.
Ja o item 18.13 da NR18 que estabelece Medidas de Proteção contra Quedas de Altura diz que:
A NR 6 diz que são Responsabilidades do empregador quanto ao EPI (Equipamentos de Proteção Individual):
• adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
• exigir seu uso;
· fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matêraa de seguran-
ça e saúde no trabalho;
• orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
• substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
• responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
• comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
--~~ -
• registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.
Segundo a NR18, item 18.23, a empresa é obrigada a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, EPI adequa-
c!o ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, consoante as disposições contidas na NR 6.
Com relação ao uso do ci nto de segurança tipo paraquedista diz que deve ser utilizado em atividades a
a s de 2,00m (dois metros) de altura do piso, nas quais haja risco de queda do trabalhador. Esse cinto deve
51- dotado de dispositivo trava -quedas e estar ligado a cabo de segurança independente da estrutura do
>dai me.
:á o cinto de segurança tipo abdominal somente deve ser utilizado em serviços de eletricidade e em
uações em que funcione como limitador de movimentação.
De acordo com a NR 18, são obrigatórios a elaboração e o cumprimento do PCMAT (Programa de Condi-
ções e meio Ambiente de Trabalho na Indústria de Construção) nos estabelecimentos com 20 (vinte) traba-
dores ou mais, contemplando os aspectos desta NR e outros dispositivos complementares de segurança
O PCMAT deve ser mantido no estabelecimento à disposição do órgão regional do Ministério do Trabalho
e EJ-prego- MTE. Além disso, o PCMAT deve ser elaborado por profissional legalmente habilitado na area de
~ rança do trabalho.
t~tegramo PCMAT:
• memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e operações, levando-se em
consideração riscos de acidentes e de doenças do trabalho e suas respectivas medidas preventivas;
• projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas de execução da obra;
- especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem utilizadas;
• cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT em conformidade com as
etapas de execução da obra;
• ayout inicial e atualizado do canteiro de obras e/ou frente de trabalho, contemplando, mclusive, pre-
VIsão de dimensionamento das áreas de vivência;
• programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e doenças do trabalho, com
sua carga horária.
- - -
• observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto à prevenção de acidentes e
doenças decorrentes do trabalho.
Fiscalização
Segundo o Manual de Obras Públicas-Edificações/Construção da SEAP -Construção, Fiscalização é ativi-
dade exercida de modo sistemãtico pelo Contratante e seus prepostos, objetivando a verificação do cumpri-
mento das disposições contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos.
Dentre as atividades da fiscalização destacam-se:
• aprovar partes, etapas ou a totalidade dos serviços executados, verificar e atestar as respectivas me-
dições, bem como conferir, vistar e encaminhar para pagamento as faturas emitidas pela Contratada;
• manter um arqu1vo completo e atualizado de toda a documentação pertinente aos trabalhos, incluindo
o contrato, Caderno de Encargos, orçamentos, cronogramas, caderneta de ocorrências, correspondên-
cia, relatórios diários, certificados de ensaios e testes de matenais e serv1ços, protót1pos e catálogos
de materiais e equipamentos aplicados nos serviços e obras;
• verificar e aprovar os relatórios periódicos de execução dos serviços e obras, elaborados de conformi-
dade com os requ1sitos estabelecidos no Caderno de Encargos; analisar e aprovar o plano de execução
e o cronograma detalhado dos serviços e obras a serem apresentados pela Contratada no início dos
trabalhos;
• promover reuniões penódicas no canteiro de serviço para análise e discussão sobre o andamento dos
serv1ços e obras, esclarecimentos e providências necessárias ao cumprimento do contrato;
• obter da Contratada o Manual de Qualidade contendo o Sistema de Gestão de Qualidade e verificar a
sua efetiva utilização;
• esclarecer ou solucionar incoerências, fa lhas e omissões eventualmente constatadas nos desenhos,
memoriais, especificações e demais elementos de projeto, bem como fornecer informações e instru-
ções necessárias ao desenvolvimento dos trabalhos;
• soluc1onar as dúvidas e questões pertinentes ã prioridade ou sequência dos serv1ços e obras em exe-
cução, bem como ãs interferências e interfaces dos trabalhos da Contratada com as atividades de
outras empresas ou profissionais eventualmente contratados pelo Contratante;
• paralisar e/ou solicitar o refazimento de qualquer serviço que não seja executado em conformidade
com proJeto, norma técnica ou qualquer disposição oficial aplicável ao objeto do contrato;
Contratos
O Art 58 diz que o regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Admi-
~çào, em relação a eles, a prerrogativa de:
'"lodificá-los, unilateralmente, para melhor adequação ás finalidades de interesse público, respeitados
os direitos do contratado;
rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;
fiscalizar-lhes a execução;
ap 1car sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;
nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços víncu-
l.ados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração admimstrativa de faltas
''"'tratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.
§ 1!! O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões
que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado
do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta
por cento) para os seus acréscimos.
Licitações
o pregão não é uma modalidade prevista na Lei 8666/1993. Esta modalidade é regida pela Lei
~2
\ô!ores limites para contratação são estipulados no Art. 23:
obras e serviços de engenharia:
Art 7~ As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto
neste artigo e, em particular, à seguinte sequência:
I. projeto básrco;
11. projeto executivo;
111. execução das obras e serviços.
§ 1~ A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, pela autorida-
de competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá
ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que tambem autorizado
pela Administração.
§ 2~ As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:
I. houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos mteressados
em participar do processo licitatório;
11. existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitá-
rios;
111. houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes
de obras ou serviços a serem executados no exercício financerro em curso, de acordo com o respectivo
cronograma;
§ 3~ É vedado inclurr no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para sua execução, qual-
quer que seja a sua origem, exceto nos casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de
concessão, nos termos da legislação específica.
Com relação ã participação na licitação ou na execução de obra ou serviço e no fornecimento de bens a
eles necessários, o Art. 9 diz que não poderá participar, direta ou indiretamente:
I. o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica;
11. empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou
da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento)
do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;
111. servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação.
No Art. 40. § 2~ da lei Federal 8666/1993 tem-se que: Constituem anexos d9 edital, dele fazendo parte
integrante:
I. o projeto básico e/ou executivo, com todas as suas partes, desenhos, especificações e outros comple-
mentos;
11. orçamento estimado.!!!l.Qlanilhas de quantitativos e preços unitários;
111. a minuta do contrato a ser firmado entre a Administração e o licitante vencedor;
IV. as especificações complementares e as normas de execução pertinentes à licitação.
De acordo com o Art. 43, a licitação será processada e julgada com observância dos seguintes procedi-
mentos:
§ 32 Não se admitirá proposta que apresente preços global ou unitários simbólicos, irrisórios ou de valor
~o. incompatíveis com os preços dos insumos e salários de mercado, acrescidos dos respect1vos encargos,
da que o ato convocatório da licitação não tenha estabelecido limites mínimos, exceto quando se referi-
I'?Z!" a materiais e instalações de propriedade do próprio licitante, para os quais ele renuncie a parcela ou à
t=.to. dade da remuneração.
Serão desclassificadas, conforme Art. 48:
as propostas que não atendam às exigências do ato convocatório da licitação;
p ropostas com valor global superior ao limite estabelecido ou com preços manifestamente inexeqüíveis,
ass1m considerados aqueles que não venham a ter demonstrada sua viabílidade através de documenta-
ção que comprove que os custos dos insumos são coerentes com os de mercado e que os coeficientes de
produtividade são compatíveis com a execução do objeto do contrato, condições estas necessariamente
especificadas no ato convocatório da licitação.
§ 12 Para os efeitos do disposto no inciso 11 deste artigo, consideram-se manifestamente inexequíveis,
caso de licitações de menor preço para obras e serviços de engenharia, as propostas cujos valores sejam
·ores a 70% (setenta por cento) do menor dos seguintes valores:
cédia aritmética dos valores das propostas superiores a 50% (cinqüenta por cento) do valor orçado pela
~:::::.:::istraçào, ou
-:- · orçado pela Administração.
A e1traz outros conceitos importantes em seu Art. 6:
Clbra -toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta
indireta;
ServiÇO - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais
• demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparaçao, adaptação, manuten-
transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico -profissionais;
~uro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em
ões e contratos;
Contratante - é o órgão ou entidade signatária do instrumento contratual;
Contratado - a pessoa física ou jurídica signatária de contrato com a Admmistração Pública;
;. execução direta é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios. Já na execu-
reta, o orgão ou entidade contrata com terceiros. Esta Lei prevê diferentes regimes de contratação
a execu ção indireta dos serviços, que são: empreitada por preço global, empreitada por preço unitário,
e empreitada inte~l.
PROJETOS DE CONSTRUÇÃO
A NBR 6492/94 traz alguns conceitos importantes utilizadas na representação de projetos de arquitetura,
dentre estes conceitos destacam-se:
• Planta baixa- corresponde à vista superior do plano secante horizontal, localizado a, aproximadamen-
te, 1,50 m do piso em referência. As plantas baixas, devem conter dentre outras indicações: indicação
do Norte; eixos do projeto; indicação dos níveis de piso acabado; denominação dos diversos comparti-
mentos e respectivas áreas úteis; marcação de cortes e fachadas.
• Planta de locação - compreende o projeto como um todo, contendo, além do projeto de arquitetura,
as informações necessárias dos projetos complementares, tais como movimento de terra, arruamento,
redes hidráulica, elétrica e de drenagem, entre outros. Este tipo de planta deve conter dentre outras
indicações: sistema de coordenadas referenciais do terreno, curvas de nível existentes e projetadas;
indicação do Norte; indicação das vias de acesso, vias internas, estacionamentos, áreas cobertas. pla-
tôs e taludes; amarração dos eixos do projeto a um ponto de referência.
• Planta de situação - planta que compreende o partido arquitetônico como um todo, em seus múltiplos
aspectos, sendo que para aprovação em órgãos oficiais, esta planta deve conter informações comple-
tas sobre localização do terreno, assim deve conter dentre outras mdicações: curvas de nível existentes
e projetadas; indicação do Norte; vias de acesso ao conjunto, arruamento e logradouros adjacentes
com os respectivos equipamentos urbanos; indicação das áreas a serem edificadas, com o contorno
esquemático da cobertura das edificações; construções existentes, demolições ou remoções futuras,
áreas non aedificondi e restrições governamentais.
• Corte- plano secante vertical que divide a edificação em duas partes, seja no sentido longitudinal, seja
no transversal. Os cortes devem conter: indicação das cotas verticais; indicação de cotas de nível em
osso e acabado dos diversos pisos; denominação dos diversos compartimentos secc1onados; dentre
outros.
Outras definições encontradas na lei 8.666/93 são as de projeto básico e projeto executivo, as quais estão
descritas a seguir:
• Projeto básico- definido como o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de preci-
são adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licita-
ção, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabili-
dade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a
avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução
• Projeto executivo- definido como o conjunto dos elementos necessários e suficientes ã execução com-
pleta da obra, de acordo com as normas pertinentes da ABNT, podendo ser desenvolvido concomitan-
temente com a execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela Administração
A primeira providência a ser tomada para o início dos trabalhos no canteiro é verificar se a rua é provida
ce rede de água e esgoto, caso não esteja disponível, deve-se providenciar um poço ou o fornecimento de
.agua com caminhão-pipa. Também deve-se prever o uso de fossa séptica ou banheiros químicos para os
de etos de esgoto.
Após providenciar as instalações hidráulicas e elétricas necessárias, deve-se proceder com a construção
do barracão para armazenamento de materiais, seguido do fechamento do penmetro do terreno com uso de
tapumes.
A forma como o canteiro está organizado irá interferir diretamente no tempo de deslocamento dos tra-
tai.lladores e no custo de movimentação dos materiais, gerando impactos na produtividade global da obra
e dos serviços.
Quando o estoque de materiais no canteiro é desorganizado, além de não ser possível visualizar a quan-
de de materiais disponíveis para execução dos serviços, gera deslocamento desnecessários dos funcio-
os a procura dos materiais requeridos.
Um controle de estoque adequado permite não só a avaliação do fluxo de entrada e saída de materiais,
:ambém permite com a organização desses materiais no espaço do estoque. A NR-18 estabelece que
materiais devem ser armazenados e estocados de modo a não prejudicar o trânsito de pessoas e de
loadores, portanto quando o controle de estoque é negligenciado, a presença de materiaiS em locais
opriados pode favorecer o aumento de acidentes de trabalho.
Quando a empresa não faz o controle de estoque para saber se a quantidade de materiaiS adqu1ridos são
uva mente consumidos ou excedem ao planejado, ela não consegue perceber se o consumo dos materiais
ente atende às suas necessidades. Uma forma de controlar o estoque é utilizando a ficha de estoque,
permite o controle da movimentação de cada material adquirido peta empresa, assim é possível con-
cada entrada e saída do estoque de matérias-primas, portanto apresenta-se como um meio eficaz no
ole e saída de materiais.
O •tem 18.24 da NR18 trata da Armazenage m e Estocagem de Materiais, este item estabelece, dentre
que:
· Os materiais devem ser armazenados e estocados de modo a não prejudicar o trânsito de pessoas e
t' trabalhadores, a circulação de materiais, o acesso aos equipamentos de combate a incêndio, não
oostruar portas ou saídas de emergência e não provocar empuxos ou sobrecargas nas paredes, lajes ou
estru turas de sustentação, além do previsto em seu dimensionamento.
·As pilhas de materiais, a granel ou embalados, devem ter forma e altura que garantam a sua estabili-
dade e facilitem o seu manuseio.
• - oos. vergalhões, perfis, barras, pranchas e outros materiais de grande comprimento ou dimensão
éevem ser arrumados em camadas, com espaçadores e peças de retençao, separados de acordo com o
pode material e a bitola das peças.
·O armazenamento deve ser feito de modo a permitir que os materiais sejam retirados obedecendo à
sequéncia de utilização planejada, de forma a não prejudicar a estabilidade das pilhas
--- -- - - -
• As madeiras retiradas de andaimes, tapumes, fôrmas e escoramentos devem ser empilhadas, depois de
retirados ou rebatidos os pregos, arames e fitas de amarração.
• A cal v~rgem deve ser armazenada em local seco e arejado.
• Os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou explosivos devem ser armazenados em locais isolados,
apropriados, sinalizados e de acesso permitido somente a pessoas devidamente autorizadas. Estas
devem ter conhecimento prév1o do procedimento a ser adotado em caso de eventual acidente.
O alojamento, lavanderia e área de lazer são obrigatórios caso haja trabalhadores alojados.
Os alojamentos dos canteiros de obra devem:
• ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente;
• ter piso de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente;
• ter cobertura que proteja das intempéries;
• ter área de ventilação de no mínimo 1/10 (um décimo) da área do piso;
• ter iluminação natural e/ou artificial;
• ter área mínima de 3,00m2 (três metros) quadrados por módulo cama/armário, incluindo a área de
circulação;
• ter pé-direito de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) para cama simples e de J,OOm (três
metros) para camas duplas;
• não estar Situados em subsolos ou porões das edificações;
• ter instalações elétricas adequadamente protegidas.
É proib1d0 cozmhar e aquecer qualquer tipo de refeição dentro do alojamento.
É proibido o uso de 3 (três) ou mais camas na mesma vertical.
Como relação às instalações sanitárias, é proibida a utilização das mesmas para outros fins que não seja
o asseio corporal e/ou ao atendimento das necessidades fisiológicas de excreção.
As instalações sanitárias devem:
• ter paredes de material resistente e lavável, podendo ser de madeira;
• ter pisos 1m permeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante;
• ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada gru-
po de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem como de chuve1ro, na proporção de 1 (uma) unidade para
cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração.
O local destinado ao vaso sanitário (gabinete sanitário) deve ter área mínima de 1,00m2 (um metro qua-
drado);
Os lavatónos devem ser individual ou coletivo, tipo calha;
A area mínima necessária para utilização de cada chuveiro é de 0,80m 2 (oitenta decímetros quadrados),
com altura de 2,10m (dois metros e dez centímetros) do piso.
L. Confenr J
O c1clo evidencia que as atividades de planejamento e controle estão presentes ao longo da construção
do empreendimento. Algumas das ferramentas utilizadas para planejamento e controle da produção são: o
Gráfico de Gantt, o Cronograma físico-financeiro, o Diagrama de rede e a Curva S.
O Gráfico de Gantt é um gráfico que auxilia na visualização do avanço das diversas etapas da construção.
Na vertical estão indicadas cada uma das atividades atividade, e na horizontal encontram-se representadas
as datas previstas de início e fim de cada atividade indicada.
Diagrama de Gantt
-
AtivldadPS
Fundaçiles
-
Ol/08 06/08 07/09 -
11/10 03/11 Tempo
O cronograma tísico-financeiro representa uma linha temporal com o começo e o fim de cada uma das
etapas ou atividades da obra, a qual está agregada dos valores de cada uma dessas etapas ou atividades.
Esse tipo de cronograma auxilia a compra de matérias e equipamento, bem como a contratação de mão de
obra de acordo com a necessidade da obra. Como ele, também é possível verificar rapidamen te o andamento
das diversas f rentes de serviço trabalhadas, definir prioridades e fazer ajustes caso sejam identificados atra-
sos em relação ao planejado.
Devido à sua facilidade de uso, abrangência e ut ilidade, esse tipo de cronograma pode ser aplicado em
d1versos tipos de empreendimentos, não se limitando apenas aos empreendimentos de construção. A forma
mais comum de representar o cronograma físico-financeiro é utilizando o gráfico de Gantt, já que ele auxilia
na visualização do avanço das diversas etapas da construção, por meio da interpendência entre as atividades
e das datas previstas de início e fim.
O cronograma físico-financeiro pode ser detalhado a nível semanal ou mensal, dependendo da comple-
xidade da obra ou da forma escolhida para o acompanhamento da produção. Alguns dos softwares utilizados
para elaboração do cronograma físico-financeiro e no apoio às atividades de planejamento são MS Excel, MS
ProJect e Primavera.
- - ~--
Cronograma ftstco-fi nancetro
.......... Tac.l
RS ~
~ t.v/11 -/li Mtt/11 IMII1I hm/18
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pr•l1mino~rn
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f
Total Geral 054,88
R$ RS RS R$ 'RS R$
~~M ensal 7.874.07 5.894,62 5 052.13 7.578.20 3~~ 3.327,93
Total RS RS R$ RS R$ R$
acumulado 7 874,07 13.768,69 18820.82 26 399.02 ~726,95 33 054.88
...... ....
f o o e
A gação entre essas atividades, ou seja, a definição do sequenciamento das atividades pode se do tipo:
-to-start, start-to-start, finish-to-finish; ou start-to-finish.
As ligações finish-to-start são aquelas em que a etapa predecessora tem que ser finalizada antes da
ma começar. Por exemplo. A atividade de revestimento cerãm1co, em um dado local, só começa após a
;v~dade de execução de contrapiso estar finalizada.
- - -- - - --------=====-
Nas ligações start-to-start a etapa e sua predecessora miciam simultaneamente. Por exemplo, a atividade
de aplicação e nivelamento do concreto na laje.
Nas ligações finish-to-finish a etapa e sua predecessora finalizam juntas. Por exemplo, as mstalações
elétricas e hidráulicas numa laje, ambas devem terminar simultaneamente para que a concretagem da laje
tenha início.
Na ligação start-to-finish, a predecessora não pode ser finalizada antes que a atividade se inicie. Por
exemplo, se a obra for trabalhar com instalação kits de banheiros prontos, a instalação dos banheiros só será
finalizada após o início das entregas dos kits.
Obs. Alguns autores também definem as ligações start-to-start como aquelas em que a etapa seguinte
só começa quando sua predecessora também começa, sem necessanamente começarem ao mesmo tempo
Ou seja, uma etapa só começa após a sua predecessora ter iniciado também. Da mesma forma, nas ligações
finish-to-finish a próxima atividade só pode ser finalizada após a sua predecessora ter sido finalizada, não
precisando necessariamente terminarem ao mesmo tempo.
No método das setas recomenda-se que haja apenas uma at1v1dade entre dois eventos consecutivos.
Contudo, as vezes se aparecer um problema de interdependência entre as atividades, seja ele de numeração
ou de lógica, pode -se utiliza-se uma atividade fantasma para manter a estrutura lógica do diagrama. Essa
atividade fantasma não é uma atividade que será realizada fisicamente no projeto e é representada por uma
seta pontilhada.
o o oERRADO e
o o
No método dos blocos as atividades são representadas por blocos que são unidas por setas que tem a
função definir a ligação entre elas.
L-----~-MN
--~----~r---------~~~~-----·-~~-~----~
í Para este método são válidas as mesmas relações de sequenciamento apresentadas no método anterior·
finish-to-start, start-to-start, finish-to-finish; ou start-to-finish. Além d1sso, esse método não utiliza ativida-
des-fantasma
Nos diagramas de rede também estão representadas as durações de cada atividade, sendo possível con-
tabilizar a duração total do projeto. Para isso identifica-se o caminho critico. O caminho crítico representa
uma sequência de atividades relacionadas entre si que não possu1 folgas nos prazos, ou seja, as atividades
críticas que não podem atrasar. Ele representa o caminho de maior duração do início ao fim do projeto.
A curva S representa o uso acumulados dos recu rsos (trabalho ou custo) ao longo do tempo, ou seja,
ela pode represent ar um avanço físico ou monetári o para qualquer tipo de projeto. Assim, ao se percorrer
o gráfico da curva ao longo do tempo (eixo horizontal) é possível identificar os valores de custo ou total de
Avanço acurnul.)dO
ORÇAMENTAÇÃO DE OBRAS
A orçament ação é o processo de determinação dos custos para execução de um projeto. O produto final
orçamentação é o orçamento, o qual é elaborado a partir da discriminação dos serviços a serem realiza·
~ levantamento dos quantitativos de cada um desses servtços, e da definição dos custos unitários oriun·
dos da composição dos insumos utilizados (mão de obra, material e equipamento).
A depender da finalidade do orçamento e da precisão na sua elaboração, este possui grau de detalha-
rto diferentes podendo ser: Estimativa de custo, Orçamento preliminar e Orçamento analítico.
A estimativa de custos, segundo o Manual de Metodologias e conceitos do SINAPI, corresponde à ava-
ão expedita com base em custos históricos e comparação com projetos similares. É utilizada nas etapas
ais do empreendimento, para avaliar a viabilidade econômica do projeto básico e viabilidade da obra. É
orçamento utilizado na fase de Estudo Preliminar.
um indicador bastante usado para simplificar o cálculo da estimativa de custos é o Custo Unitário Básico
8). A NBR 12.721/2006 traz o conceito de Custo Unitário Básico como o custo por metro quadrado de cons-
~ão do projeto-padrão considerado pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil, servindo de base
avaliação de parte dos custos de construção das edificações.
Esse cálculo leva em consideração as principais características dos projetos-padrão, são elas:
numero de pavimentos;
numero de dependências por unidade;
areas equivalentes à area de custo padrão privativas das umdades autônomas;
padrão de acabamento da construção; e
.,umero total de unidades.
O orçamento preliminar é mais detalhado do que a estimativa de custos. Ele pressupõe o levantamento
1uantidades dos serviços mais expressivos e requer pesquisa de preços dos principais insumos. Seu grau
1certeza é menor que na estimativa de custos. A quantidade de serviço é calculada diretamente a partir
proJetos, ou caso estes não existam, são feitas correlações com características de outros projetos execu·
::.sdes anteriormente pela empresa.
O orçamento analítico é dentre todos os tipos de orçamento o mais detalhado. Ele é baseado na compo-
o de custos unitários para cada serviço, levando em consideração cada insumo utilizado. Nele também
sãc considerados os custos diretos e os indiretos da construção. Esses últimos são calculados utilizando-se
• ti (c] BOI, o qual é responsáve l por compor o preço final.
Com relação à produtividade para determinação do custo unitário, esta pode ser entendida como a taxa
de produção de uma pessoa ou equipe ou equipamento, correspondendo à quantidade de unidades de tra-
balho produzida em um intervalo de tempo (geralmente em horas). A determinação da produtividade é um
processo empírico que envolve a observação contínua das atividades em campo. Os dados coleta dos geram
informações que serão utilizadas pelas equipes de orçamento
Para elaboração do orçamento analítico geralmente são utilizados softwares de orçamentação ou são
utilizados bancos de dados de composição de serviços. As fontes de dados de composições mais utilizados
são a TCPO (Tabela de Composições e Preços para Orçamentos) e o SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de
Custos e Índices da Construção Civil).
A TCPO além de fornecer composições de preços de serviços, tambem define qua1s critérios foram con-
siderados para a sua medição. Já o SINAPI, além de ser um banco de dados de composições de serviços
mantido pela Caixa Econõmica Federal, também estabelece critérios para quantificação dos serviços.
Os custos da construção são divididos em custos diretos e custos indiretos.
Os custos diretos de uma obra se referem aos custos que estão diretamente relacionados com o serviço
a ser executado, tais como, materiais, equipamentos e mão de obra.
Para cálculo dos custos diretos com mão de obra no orçamento deve considerar as taxas de Encargos
Sociais. Conforme as "Orientações para elaboração de planilhas orçamentárias de obras públicas" do TCU,
os custos com a mão de obra mensalista são apropriados pela permanência dos trabalhadores, ou seja,
cons1derando o total de horas remuneradas, Independentemente do período efetivamente trabalhado, não
sendo considerados no cálculo dos encargos sociais os feriados e o repouso semanal remunerado. Os custos
com a mão de obra horista são apropriados considerando-se apenas as horas efetivamente trabalhadas. No
cálculo dos encargos sociais também devem ser considerados o repouso semanal remunerado e os feriados,
pois essas parcelas são pagas aos empregados complementarmente.
Já o custo dos equipamentos é expresso nas composições de custo unitário em horas de trabalho. Os cus-
tos com equipamentos podem ser classificados em: Custos horários operativos ou produtivos (CHP), corres-
pondendo aos custos do equipamento em pleno funcionamento, consumindo combustível; e Custos horários
improdutivos (CHI), correspondendo ao custo do equipamento parado, com motor desligado.
O custo horário operativo contempla os gastos com operação (mão de obra do operador, combust1veis e
lubrificantes), manutenção (mão de obra de manutenção, pneus, peças e reparos), e propriedade (custo de
1 oportunidade, depreciação, seguros e impostos).
No custo horano Improdutivo, mcidem os gastos com a mão de obra do operador e os custos de pro-
priedade. Não se consideram os outros custos, pois se admite que ocorram somente ao longo da vida útil,
expressa em horas operativas.
Portanto, para cálculo do custo de serv1ço realizado com o equipamento, o construtor deve incluir uma
parcela da depreciação O custo dessa depreciação depende de três parâmetros: o valor de aquisição, a vida
útil e o valor residual do equipamento.
Os custos indiretos são aqueles que não estão necessariamente relacionados com os serviços executa-
dos em campo. Alguns desses custos são: a admmistração central da empresa ou escritório central, despesas
administrativas, taxas de seguro e riscos.
Não existe lei ou norma específica que estabeleça diretrizes para formulação do índice, por isso, as for-
c:\ .. las para cálculo do BOI variam entre autores diferentes.
BDI -
_ fl(l +i)
1-
X
(
(1 +r) X (1 +
t+s+c+ I)
f)l -1
1 xlOO
Onde,
Com o intuído de padronizar o cálculo do BOI no processo licitatório, o Acórdão n~ 2.622/2013 - TCU - Ple-
car•o propõe a seguinte equação para o cálculo do BOI:
Região A: Poucos itens, mas com maior impacto no valor final do orçamento
Região B: Ma1or quantidade de 1tens quando comparado com a região A e menor em relação a região~
Junto com a região A corresponde a aproximadamente 80% do custo da obra.
Região C: Mu•tos itens, mas com menor impacto financeiro no custo total
TIPOS DE ORÇAMENTO
O orçamento corresponde a uma análise prévia do custo do projeto, que visa identificar o montant
equivalente ao desembolso para execução da obra. Inclusive a viabilidade econômica do projeto se base•'l
no orçamento, classificado como preliminar.
Estimativa de Prefo:
É poss1vel estimar o valor do orçamento, antes mesmo que os projetos sejam elaborados. Para isso, basta
dispor de algumas informações sobre a obra, para que o orçamento por estimativa de preço seja elaborado
Algumas das informações devem ser: Número de pavimentos, padrão de construção, área total construída e
área do imóvel. O cálculo pode ser realizado pelo CUB (Custo unitário básico) ou por comparação (estimativa
análoga) em relação a outros projetos orçados, considerando as mesmas características. Como o próprio
nome diz, por se tratar de estimativa o grau de precisão deste tipo de orçamento é baixo.
Orçamento Preliminar:
Geralmente elaborado para análise de viabilidade econômica. Baseado no projeto legal, numa fase em
que os projetos executivos estão sendo elaborados ou ainda não foram contratados. Já é possível realizar o
levantamento quantitativo de alguns serviços e o grau de precisão é tolerável para estudos prévios, pois são
coletados no mercado os preços dos principais itens componentes do orçamento.
Orçamento Executivo:
BOI
Os Benefícios e Despesas Indiretas de uma obra, também conhecido como BOI, possuem relevância na
Gestão de Custos de Projeto, uma vez que abarca itens que não são visualizados, computados ou conside-
rados em prOJeto. Po1s correspondem a taxas que são estudadas e aplicadas afim de evitar prejuízos. O BOI
contempla:
A. Garantias
B. Riscos
C. Lucro
D. Tributos
E. Despesas indiretas
F. Custos financeiros
G. Custos de contingências e imprevistos
H. Custos referentes à Administração Central
O Preço de Venda e o resultado da aplicação de uma margem denominada BOI sobre o Custo Direto,
calculado na planilha de custos.
Dica do autor: Não confundir planilha de custo com planilha de orçamento. Pois o orçamento, após apro-
..ação, transforma-se em preço de venda.
PV = CO X (1+BDI%)
Onde:
~ composições de custo unitário são compostas por insumos, que correspondem aos itens que são
regados na execução de uma unidade de serviço.
As CPU's simples contêm em sua base apenas insumos, já as CPU's complexas/compostas possuem in
sumos e composições na estrutura dos serviços. Por exemplo, uma CPU de alvenaria poderia ser elaborada
no formato simplificado, quanto na forma complexa. A variação ~rã ocorrer no momento de elaboração da
argamassa, pois no formato simplificado teríamos detalhado na composição os itens que compõe a formação
da argamassa: cimento, cal/aditivo e areia, a CPU indicaria o consumo correspondente de cada insumo para
execução de 1 ma de alvenaria. No entanto, caso a CPU seja apresentada no formato composto, ao invés
de indtcar os insumos para composição da argamassa, será mdtcada a composição da argamassa com seu
referido consumo em m 3 •
O custo unitário básico (CUB) é constderado um dos principais indicadores para a construção de modo
geraL Por isso, é atualizado mensalmente pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil, pois e constan·
temente utilizado como parâmetro durante o processo de viabiltdade econõmica de proJeto ou avaliação de
imóveis. O CUB determina o custo do metro quadrado construído para diversos tipos de padrões de acaba
mento, além de diferenciar o porte da construção, que pode ser classificado como:
Projeto Padrão:
GI:Galpão Industrial
RP1Q: Residência Popular 1 Quarto
»» Fique Ligado: O CUB nunca deve ser utilizado para compor o custo real da obra. Pois o mesmo, além
de não considerar diversos servtços e insumos no calculo para determinação do indicador, não contempla as
peculiaridades de cada projeto, que devem ser levadas em consideração durante a execução de Orçamento
Executivo, mediante recebimento de todos os desenhos (projetos). E a partir daí, oferecer informação com
grau de precisão elevado.
De acordo com a norma 12655/2015, cada material componente do concreto deve estar armazenado se-
paradamente, seja na obra ou na central de dosagem, e identificados quanto à classe ou à graduação de cada
procedência. Quanto a armazenamento do cimento a NBR 12655/2015 diz que:
• Cada cimento deve ser armazenado separadamente, de acordo com a marca, tipo e classe.
• O cimento fornecido em sacos deve ser guardado em pilhas, em local fechado, protegido da ação de
chuva, névoa ou condensação. Cada lote recebido em uma mesma data deve ser armazenado em pilhas
separadas e individualizadas.
• As pilhas devem estar separadas por corredores que permitam o acesso e os sacos devem ficar apoia-
dos sobre estrado ou paletes de madeira, para evitar o contato direto com o piso.
• Os sacos devem ser empilhados em altura de no máximo 15 unidades, quando ficarem retidos por
período inferior a 15 dias no canteiro de obras, ou em altura de no máximo 10 unidades, quando per-
manecerem por período mais longo.
A norma ainda trata das condições para armazenamento dos agregados, dentre elas, que o depósito
destinado ao armazenamento dos agregados deve ser construído de maneira tal que evite o contato com o
solo e impeça a contaminação com outros sólidos ou líquidos prejudiciais ao concreto.
A água a ser utilizada no concreto deve ser armazenada em caixas estanques e tampadas, de modo a
ev'tar a contaminação por substâncias estranhas.
Como relação aos aditivos, o recipiente para o armazenamento de aditivos deve estar munido de identifi-
cação que permita sua rastreabilidade, além de ser armazenados, até o instante do seu uso, nas embalagens
onginais ou em local que atenda às especificações do fabricante.
--- - - - - - ----
• Já para fôrmas de paredes, pilares e vigas estreitas e altas, devem ser deixadas aberturas provisórias
proximas ao fundo, para limpeza.
• deve-se evitar acúmulo de concreto para que as sobrecargas de projeto não sejam ultrapassadas.
A concretagem envolve cinco etapas principais e consecutivas: Mistura, Transporte, Lançamento, Aden·
sarnento e Cura. Primeiramente os componentes do concreto são misturados até formar uma massa homo-
gênea (Mistura), em seguida essa mistura vai ser transportada (Transporte), dentro da própria obra ou de
um local externo à obra, e bobeada local de aplicação. Esse concreto é colocado nas fôrmas previamente
montadas (Lançamento). uma vez dento das fôrmas, procura-se eliminar os vazios formados durante o lan-
çamento, para que diminua a porosidade deixando o concreto mais resistente (Adensamento). Por fim, com
a finalidade de reduzir a perda de água do concreto, faz-se a proteção da superfície e molha-se a superfície
diversas vezes ao dia (Cura).
Quando o concreto é dosado em central, a NBR 7212/2012 estabelece procedimentos para sua execução.
Com relação à entrega do concreto dosado em central, tem-se que:
• O local ea programação de entrega devem se informaos pela contratante conforme estipulado no
contrato e no pedido.
• O volume mínimo de entrega do caminhão betoneira, por viagem, é de 3 m3 •
• A avaliação do concreto fresco deve ser feita por meio da verificação da consistência utilizando-se o
abatimento do tronco de cone ou o espalhamento. A escolha se dará em função do tipo de concreto
previamente especificado no pedido.
• Os documentos de entrega que devem acompanhar cada remessa do concreto, dentre outras infor-
mações devem conter: o volume do concreto; hora de intcio da mistura; a quantidade máxima de água
complementar a ser adicionada na obra, retida pela central dosadora.
ALVENARIA
Alvenaria pode ser entendida como qualquer tipo de obra composta de pedras naturais, tijolos ou blocos
de concreto, que podem estar ligados ou não por argamassas, devendo atender aos critérios de resistência
e durabilidade e impermeabilidade.
Alguns elementos básicos presente na alvenaria são: contra-verga, verga, coxim de concreto e juntas de
amarração.
A contra-verga é um componente estrutural localizado na região abaixo do vão presente na alvenaria. E
responsável por distribuir as tensões nessa zona e evitar a fissuração da parede.
I II III rv v
~
LI/VI
Bloco I - Bloco cerâmico de vedação com furos na horizontal
Bloco 11 - Bloco cerâmico de vedação com furos na vertical
Bloco 111 - Bloco cerâmico estrutural com paredes mac1ças (com paredes internas maciças)
Bloco IV - Bloco cerâmico estrutural de paredes vazadas
Bloco V- Bloco cerâmico estrutural perfurado
Bloco VI -Bloco cerâmico estrutural com paredes maciças (com paredes internas vazadas)
Com relação ao desempenho das alvenarias, a NBR 15575- Parte 4 que trata do desempenho dos sistemas
ee vedações verticais internas e externas das edificações habitacionais, traz que as vedações verticais exer-
cem função de compartimentação em casos de incêndio, portanto, a res1stênc1a ao fogo é um pré-requisito
ra que a alvenaria de vedação exerça essa função. Outra função das vedações verticais é a de ISOlação
wmica e acústica. A alvenaria também ter estanqueidade, ou seJa, é vedada a passagem de líquidos pela
sma.
A NBR 15812/2010 Parte 1 e NBR 15812/2010 Parte 2 trazem especificações para projetos, Execudão e
trote de obras com alvenaria estrutural em blocos cerâmicos. Dentre estas especificações tem -se que:
• a resistência a compressão simples da argamassa deve ter o valor máximo limitado a 0,7 da resistência
característica ã compressão do bloco, referida à área liquida (área da seção de assentamento, delimi-
tada pelas arestas do bloco, com desconto das áreas dos furos, quando houver).
• a resistência a compressão simples da alvenaria (fk) deve ser determinada com base no ensaio de
paredes (conforme NBR 8949) ou ser estimado em 70% da resistência característica da compressão
simples do prisma (fpk) ou 85% da pequena parede (fppk), ambas as resistências determinadas con-
forme especificações da 15961-2.
• quando o graute for especificado, sua influência na resistência da alvenaria deve ser verificada em
laboratório conforme suas condições de utilização. Neste caso, as normas definem o graute como o
componente utilizado para preenchimento de espaços vazios de blocos, com a finalidade de solidarizar
armaduras à alvenaria ou aumentar a sua capacidade resistente.
A NBR 15961/2011 Parte 1 e NBR 15961/201 Parte 2 trazem especificações para projetos, Execução e controle
de obras com alvenaria estrutural em blocos de concreto. Dentre estas especificações tem-se que:
• Os blocos devem ser descarregados em uma superfície plana e nivelada, que garanta a estabilidade
da pilha.
• Deve haver indicação das resistências, identificando o número do lote de obra e o local de sua apli-
cação.
• no momento do recebimento da argamassa e do grau de não industrializados, o executor deve verificar
na embalagem se o cimento e a cal estão dentro do prazo de validade e acondicionados em sacos
íntegros e secos.
• deve-se armazenar o cimento e a cal em espaços cobertos, de preferência com piso argamassado o...
de concreto.
• As juntas de assentamento de alvenaria verticais e horizontais devem ter espessura de 10 mm com
tolerância de 3 mm para mais ou para menos.
REVESTIMENTO
A NBR 13529/1995 traz alguns conceitos relacionados a revestimento, dentre eles tem-se os conceitos de
reboco, chapisco e emboço.
Reboco é a camada de revestimento utilizada para cobrimento do emboço, propiciando uma superfície
que permita receber o revestimento decorativo ou que se constitua no acabamento final. Também atua como
superfície suporte para pintura, portanto, com aspecto agradável, superfície perfeitamente lisa e regular, com
pouca porosidade e de pequena espessura, ordem de 2 mm.
Chapisco é a camada de preparo da base, aplicada de forma contínua ou descontínua, com a finalidade
de uniformizar a superfície quanto â absorção e melhorar a aderência do revestimento.
Emboço é a camada de revestimento executada para cobrir e regularizar a superfície da base ou chapisco,
propiciando uma superfície que permita receber outra camada, de reboco ou de revestimento decorativo,
ou que se constitua no acabamento final. Além disso, deve atuar como uma boa capa de chuvas, evitar a
infiltração e penetração de águas sem, porém, impedir a ação capilar que transporta a umidade de material
da alvenaria à superfície exterior desta.
• Deve-se verificar se a quantidade de placas cerâmicas existentes Antes do início da execução do re-
vestimento, na obra é suficiente, recomendando-se uma margem de sobra para cortes, imprevistos ou
futuros reparos.
• o rejuntamento das placas cerâmicas deve ser iniciado, no mínimo, após três dias de seu assentamen-
to. Além disso, deve-se utilizar pranchas largas de madeira para andar sobre o piso.
• O piso de ambientes não molháveis. como quartos e salas, deve ser executado em nível ou com cai-
mento máximo da 0.5%.
• a desempenadeira com dentes semicirculares deve ser utilizada apenas no assentamento de placas
cerâmicas com área de superfície menores que 900 cm 2•
• os cordões de argamassa colante devem ser totalmente desfeitos na aplicação das placas cerâmicas de
forma a formar uma camada uniforme.
PINTURA
DE um modo geral, as tintas mais utilizadas na construção civ1l para substratos com minerais poroso,
oco, concreto, reboco, argamassa e cerâmica, são: Látex PVA e o Látex acrílico. Em menor proporção encon-
-se os esmaltes sintéticos, a tintas óleo e a tinta epóxi.
A NBR 13245-1/2011 traz algumas orientações que podem ser dadas pelos fabricantes para realização de
pinturas com função protetora e decorativa. Algumas delas são listadas a seguir:
• definir o tipo de substrato;
• definir o ambiente no qual será realizada a pintura: internos secos, internos úmidos, externos não
agressivos secos, externos não agressivos úmidos e externos agressivos;
• verificar a existência e, se houver, eliminar todo e qualquer foco de umidade das áreas próximas ao
rodapé, muros, tetos em geral, telhados, tubulações, jardineiras, áreas de banheiros e cozinhas, esqua-
drias de janelas e portas etc.;
• a superfície deve estar em bom estado: firme, coesa, limpa, seca, sem poeira, gordura, graxa, sabão ou
mofo;
• escolher o sistema de pintura adequado à situação. Às vezes, pode existir mais de um sistema de pin-
tura adequado à aplicação;
• ler e respeitar as ind1cações dos rótulos das embalagens;
IMPERMEABILIZAÇÃO
Segundo a NBR 9575/2010 a impermeabilização deve ser projetada de modo a proteger os elementos
e componentes construtivos que estejam expostos ao intemperismo, contra a ação de agentes agressivos
f
• Argamassa impermeável com aditivo hidrófugo
• Argamassa modificada com polímero
• Argamassa polimérica
• Cimento cristalizante para pressão negativa
• Cimento modificado com polímero
• Membrana epoxíd1ca
ESQUADRIAS
A seguir são apresentados alguns tipos de janelas utilizadas nas edificações. As figuras e definições deste
subitem foram extraídas do livro de Esquadrias para edificações, desempenho e aplicações: orientações para
especificação, aquisição, instalação e manutenção da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o
qual se baseou na NBR 10821-1 que aborda as terminologias de Esquadrias para edificações.
A janela projetante-deslizante (MAXIM-AR) é destinada ao uso externo ou interno à edificação, formada
por uma ou mais folhas que podem ser movimentadas em torno de um eixo horizontal, com translação
simultânea desse e1xo.
A janela basculante é destinada exclusivamente ao uso interno â edificação. É formada por uma ou várias
folhas que podem ser movimentadas com eixo de rotação horizontal, central ou excêntrico, não coincidente
com as extremidades superior ou inferior da janela.
f
i<- -1-
/ _.,.... .,.,.- 1\
A janela guilhotina é destinada ao uso externo ou interno ã edificação, formada por uma ou mais folhas
que podem ser movimentadas por deslizamento vertical, no plano da esquadria.
, \f \; \
• , I, \
1/ ,\ ~
Janela de abrir: Uma ou duas folhas giratórias de eixo vertical ao longo de uma extremidade da folha.
Também chamada de janela de giro, de eixo vertical
Janela pivotante: é formada por uma ou várias folhas que podem ser movimentadas mediante rotação em
torno de um eixo vertical e não coinci~dente com as laterais das folhas
I /
"-I
I'-...
COBERTURAS
As Estruturas de apoio têm a função de receber e distribuir as cargas verticais da trama para o restante
do edifício, sendo constitu1da geralmente por tesouras, 01tões, pontaletes ou vigas. As estruturas podem ser
de madeira ou metálicas.
A estrutura mais amplamente empregada nos madeiramentos é a tesoura. A tesoura é composta por
quatro peças:
• pendurai- que recebe as cargas das peças que ficam na diagonal
• diagonal- que está posicionada na diagonal da tesoura e recebe as cargas das terças
• linha - é a parte inferior da tesoura cuía função é distribuir as cargas recebidas pela tesoura para a
peça estrutural na qual ela está apoiada (vigas ou p1lares)
• chapuz- que serve para travar as terças na diagonal, também é chamado de calço
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A NBR 15575/2013 Parte I traz algumas definições importantes relacionadas ao desempenho das edifica-
ções:
Vida útil de projeto (VUP) é o período estimado de tempo para o qual um sistema é projetado a fim de
~tender aos requisitos de desempenho estabelecidos nesta norma, considerando o atendimento aos requi-
S•tos das normas aplicáveis, o estágio do conhecimento no momento do projeto e supondo o cumprimento
Ja periodicidade e correta execução dos processos de manutenção espeCificados no respectiVO Manual de
Jso, Operação e Manutenção
Durabilidade é a capacidade da edifi cação ou de seus sistemas de desempenhar suas funções, ao longo
:empo e sob condições de uso e manutenção especificadas.
1 Norma de desempenho é o conjunto de requ isitos e critérios estabelecidos para uma edificação ha-
tacional e seus sistemas, com base em exigências do usuário, independentemente da sua forma ou dos
materiais constituintes.
Vida útil (VU) é o período de tempo em que um edifício e/ou seus sistemas se prestam às atividades para
as quais foram projetados e construídos considerando a periodicidade e correta execução dos processos de
manutenção especificados no respectivo Manual de Uso, Operação e Manutenção.
Prazo de garantia certificada é o período de tempo, acima do prazo de garantia legal, oferecido volun-
tariamente pelo fornecedor (incorporador, construtor ou fabricante) na forma de certificado ou termo de
garantia ou contrato, para que o consumidor possa reclamar dos vícios (defeitos) verificados na compra
de seu produto. Este prazo pode ser diferenciado para cada um dos componentes do produto a critério do
•ornecedor.
135
ACESSIBILIDADE E SAlDAS DE EMERGl NCIA
• Módulo de referência é a projeção de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupada por uma pessoa utilizando
cadeira de rodas motorizadas ou não.
• Rota acessível é um trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecte os ambrentes externos
ou internos de espaços e edificações, e que possa ser utilizado de forma autônoma e segura por todas
as pessoas, inclusive aquelas com deficiência e mobilrdade reduzida. A rota acessível pode incorporar
estacionamentos, calçadas rebaixadas, faixas de travessia de pedestres, pisos, corredores, escadas e
rampas, entre outros
• Uso comum corresponde a espaços, salas ou elementos, externos ou internos, disponívers para o uso
de um grupo específico de pessoas (por exemplo, salas em edifício de escritórios, ocupadas geralmen-
te por funcionários, colaboradores e eventuais visitantes)
• Uso público corresponde a espaços, salas ou elementos externos ou internos, disponíveis para o pú-
blico em geral. O uso público pode ocorrer em edificações ou equipamentos de propriedade pública
ou privada
A norma NBR 9050/2015 traz ainda algumas especificações quanto a Acessibilidade a edificações, mobili-
ário, espaços e equipamentos urbanos, dentre eles estão que:
• As áreas de qualquer espaço ou edificação de uso público ou coletivo devem ser servidas de uma ou
mais rotas acessíveis. As edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos habita-
cionais necessitam ser acessíveis em suas áreas de uso comum. E as unidades autônomas acessíveis
devem estar localizadas em rota acessível
• Na adaptação de edificações e equipamentos urbanos existentes, deve ser adaptado o maior número
de acessos. Nestes casos a distância entre cada entrada acessível e as demais não pode ser superior
a 50 m. Esses acessos devem ser vinculados através de rota acessível à circulação principal e às circu-
lações de emergência.
• As áreas técnicas de serviço ou de acesso restrito, como casas de máquinas, barriletes, passagem de
uso técnico etc., não necessitam ser acessíveis;
• Os corrimãos devem ser instalados em rampas e escadas, em ambos os lados;
• Os corrimãos podem ser acoplados aos guarda-corpos. Eles devem ser construídos com materiais rígr-
dos. Devem ser firmemente fixados às paredes ou às barras de suporte, garantindo condições seguras
de utilização
• Os corrimãos laterais devem ser continues, ou seja, sem interrupção nos patamares das escadas e
rampas. Além disso, eles devem prolongar-se paralelamente ao patamar, pelo menos por 0,30 m nas
extremidades, sem rnterferir nas areas de circulação ou prejudicar a vazão de pessoas.
• A srnalização visual dos degraus de escada deve ser. aplicada aos pisos e espelhos em suas bordas
laterais e/ou nas projeções dos corrimãos, contrastante com o piso adjacente, preferencialmente foto-
luminescente ou retroiluminado.
A NBR 90n/2001 trata de Saídas de emergência em edifícios. Com relação às escadas de emergência diz
que ela pode ser uma escada não enclausurada, escada enclausurada protegida ou escada enclausurada à
prova de fumaça.
A escada não enclausurada ou escada comum (NE) é uma escada que, embora possa fazer parte de uma
rota de saída, se comunica diretamente com os demais ambientes, como corredores, halls e outros, em cada
pavimento, não possuindo portas corta-fogo.
A escada enclausurada protegida (EP) é uma escada devadamente ventilada situada em ambiente envol-
vido por paredes corta-fogo e dotada de portas resistentes ao fogo. Estas devem:
• Ter suas caixas isoladas por paredes resistentes a 2 h de fogo, no manimo.
• ter as portas de acesso a esta caixa de escada resistentes ao fogo por 30 min (PRF), e, preferencialmen-
te, dotadas de vidros aramados transparentes com 0,50 m2 de área, no máximo.
• ser dotadas, em todos os pavimentos (exceto no da descarga, onde isto ê facultativo), de janelas abrin-
do para o espaço livre exterior.
• ser dotadas de alçapão de alívio de fumaça (alçapão de tiragem) que permita a ventilação em seu tér-
mino superior, com área mínima de 1,00 m2•
A escada enclausurada à prova de fumaça (PF) é uma escada cuja caixa é envolvida por paredes corta-fo-
go e dotada de portas corta-fogo, cujo acesso é por antecâmara igualmente enclausurada ou local aberto, de
modo a evitar fogo e fumaça em caso de incêndio. Estas devem:
Segundo a NBR 90n/2001, a condição de escada à prova de fumaça pode ser obtida pelo método de
ventilação natural por meio de dutos ou pelo método de pressurização
As escadas ã prova de fumaça pressurizada (PFP) devem ser dotadas de insufladores de ar que devem
e ter fonte alimentadora própria, que assegure um funciona-
ficar em local protegido contra eventual fogo
mento mínimo de 4 h, para quando ocorrer falta de energia na rede pública. As escadas à prova de fumaça
pressurizada (PFP) é um tipo de escada à prova de fumaça, cuja condição de estanqueidade à fumaça é
obtida por método de pressurização.
- - - -- ----· -
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inst1tui normas para licitações e contratos da Admi- https: I/ portal.tcu.gov.brI biblioteca ·drg1tal/o rrenta·
nistração Pública e dá outras providências Diário coes-para·elaboracao·de·planilhas·orcamentarias·
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L8666cons.htm . Acesso em: 10 maio. 2018. NOTAS DE AULA. Escola Politécnica da Universidade
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- projeto. Práticas da SEAP. Projeto. Construçao. Ma- 02,2014
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ria, projeto e execução. 2. ed. São Paulo: Pini, 2011.
Logo,
Grau de Dificuldade
I
N
lMPa = mm~ DICA DO AUTOR: Mais uma vez, em caso de d úvida,
apenas com a análise dimensional das alternativas
Resposta: o) apresentadas, pode-se eliminar metade das alterna-
tivas, aumentando bastante a chance de acerto da
04 Questão questão.
(ENGENHEIRO CIVIL- CPTM- MAKIYAMA - 2012) O que Resolução: Como o parafuso é o único elemento a
é uma tensão de Cisalhamento? oferecer resistência ao esforço de afastamento pro-
movido entre as placas, toda força de t ração será
A Esforço da reação do apoio em oposição ao es- t ransferida para o parafuso, provocando o cisalha-
forço horizontal da viga. mento do mesmo, co nfo rme pode-se visualizar na fi-
gura esquemática a seguir. A tensão de cisalhamen-
- - -
to atuante no parafuso pode ser obtida da seguinte Resposta: o
forma:
Resolução:
A tensão normal de compressão (o)é obitida pela
08. Questão
razão entre a Força (F) atuante e a Área (A) da seção
(ENGENHEIRO CML - PREF. FLORIANÓPOLIS/ SC - FGV
transversal da barra:
- 2014) um bloco de concreto armado de 2,0 m x 2,0
A= (40,0cm x 10,0cm) + (50,0cm x 10,0cm) = 900,0cm 2
m x 1,0 m de dimensões (largura x comprimento x al-
630kN 630xt0 3 N tura) suporta um pilar de 300 kN de carga total e está
a = - - 2= =1xl0°Pa=7 MPa
900cm 0.09 m2 apoiado diretamente sobre um solo. Sabendo que
··-~rll~
pressão que o bloco exerce sobre o solo, em kN/m 2, é:
A 10
IO<rn
B 50
c 100
".
(30 X60 X 10) + (65 X 10 X 140)
o 150
E 200
y = (140 X 10) + ( 10 X 60)
y= 54,5cm
Grau de Dificuldade I Resposta: c
Grau de Dificuldade I
Alternativa A:. CORRETA. o ensaio de tração é, nor-
malmente, realizado usando barras de seção trans-
versal circular, embora também sejam usadas barras
com outras seções t ransversais. Durante o ensaio, a
barra sofre a atuação de uma força crescente e con-
À 40.
sequentemente sofre deformação devido à atuação
8 45.
desta força. A saída de resultados é normalmente
:c;_ 50.
transmitida a um computador onde armazena as in-
(Ô 55.
formações de Força e Alongamento da barra. A ten-
são é obtida dividmdo a Força pela área da seção Grau de Dificuldade
transversal (o=F/A) e a deformação específica divi-
dindo o Alongamento pelo comprimento inicial da
Resolução: Para resolução desta questão, deve-se
barra (E=(l-10 )/1).
determinar a carga •q• por unidade de comprimento
exercida sob a face 1nferior da tábua superior. Para
F
isso, a resistência dos materiais diz que:
VQ
q =I ; Onde v" Esforço Cortante, Q " Momento
Estático e l = Momento de Inércia
Q =A X ji ~ Q = 5 X 20 X 75 = 7500cm3
Obs.: O momento estático é calculado em relação à linha
neutra da parte da seção transversal localizada acima
ou abaixo do ponto no qual "q" está sendo calculado.
F
Alternativas 8: INCORRETA. Dividindo o alongamento
- - - +2x [(20
I= ( 5><10)
12
- ><- 5)
12
I
- +(lOx5x751) .,1 125.844.33rm 1
2 x 7500 kN
pelo comprimento não se obtem un1dade de tensão. q= 112511H ,33=0.0I3;:;;;
Alternativas C: INCORRETA. Dividindo o comprimento
Como cada prego suporta uma carga de SOON, ou
pelo alongamento não se obtem unidade de tensão.
seja, O,SkN:
Alternativas D: INCORRETA. Dividindo a área pela for- o.s
s ., õ:õJ3 o JB.S<m "' <!Ocm
ça a unidade obtida é referente ao inverso da tensão.
Resposta: 1E
16 Questão
f
ENGENHEIRO CIVIL- PREF. DE ARIQUEMES/RO- FUN-
CAB - 2016) Observe a viga isostática a seguir, de
.argura 10 em e altura 40 em, com um apoio de 1!?
gênero em "A" e um apoio de 2!! gênero em "B":
A 20.
Grau de Dificuldade li
IB) 25.
•.C1 30. Resolução:
~D) 35. Usando a equação da compatibilidade de deforma-
(E) 40. ções temos que:
6=6r+6R=0-+61=6R (deformações iguais em módulo )
Grau de Dificuldade I 6 = Deformação total das barras;
6, =Deformação total que as barras teriam se não
Resolução: Deve-se considerar que a tensão atuante em houvesse a restrição imposta pelos apoios;
cada peça seja igual à tensão admissível de cada uma, 6R =Deformação causada por uma força R, de reação
de forma que o valor o menor valor "y" possível será o dos apo1os, para tornar nula a deformação total.
maior valor entre os encontrados para cada peça.
liT =((10 X 10 ")X (20) X (0,5)) +
1104,.
F
A
900
=-=·-·L •
L
êoo
-
"11odm
Onde L •lado da peça
((20 X lO 0
) X (20) x (O,S)J
~•
Para a Peça I L = ~;;;; J '100
O,Q • 101
= 1.0 m - Sy
•
=L - y = ZOem
Resposta: A
TENSÃO NORMAL
A,= 1oocrrr
M,
L1 =0,5 m
P x 8,57x10- 7
'"'")
(N mos que a vtga em questão se trata de uma viga hiposta-
tica. (Obs.: Esta análise poderia ser feita também somen-
te analisando os apoios da viga. A estrutura está apoiada
Como ôr = ôR, podemos dizer que.
sobre dois apoios do 1!! gênero o que não restringe os
0,3mm =P x 8,57x10- (Nmm) .... P =350.000N;
7
deslocamentos horizontais da estrutura, tornando assim
a estrutura estaticamente instável (hipostãtica)).
P 3SO.OOON LMs =O
T1 = - =
A1 100 em 2
= 35MPaeT2 = 8. R\'A- (2 4 6)- (6. 2)- 2 = o
R , 7,25 kN
=
350.000N
= SOMPa
LF\ =O
70cm 2 Rv8 + 7,25 (2 · 4)- 6 =O
Rvn =6,25 kN
Resposta: 'Ó
Resposta: 'o
ESTÁTICA DAS ESTRUTURAS
20. Questão
19. Questão
(ENGENHEIRO C.ML - PREFEITURA DE ÁGUIA BRANCA/ES
(ENGENHEIRO CIVIL -I FSERTÃO PE -IF SERTÃO- 2016) - IDCAP - 2018) Com base na viga representada abaixo,
Determine o valor correto das reações nos apoios A bem como o tipo de carga em si aplicada, observe que
e B e classifique a estrutura de acordo com o grau o diagrama de momento fletor é uma parábola do se-
de estaticidade. gundo grau e que o valor máximo do diagrama ocorre
6KN
na seção central (indicado por ") e é igual a:
i
OO A
ZKNhn
l CA 21(.>.:
8 00
m
I 4m !ID ~m
I
Grau de Dificuldade
A
wt.>
Resolução: 'I
- Oeflntção do grau hiperestático da viga através da
wL'
expressão: 8 -8
g=n,-eq-n,o wZL
c --
8
Onde: g =grau hiperestático, n,= número de reações wL
di> apoio, eq= número de equações universais da Es- ID -8
ti"tta no plano e n,o= número de rótulas. Logo, wL
g=2-3-0=-1 E
4
I~R=====rr=wr=r=l
gastados e uma rótula no me•o do vão da viga.
:::;:::l
'•
~ - ~- -
Resposta: .f apoiada sobre dois roletes, encontra-se em situação
instável, pois não há reação nos apoios que impeça
23 Questão a deslocabilidade horizontal da estrutura.
Resposta: c
26. Questão
Resposta: e
32.00 I<N,h'n
jlllllllllllllllllllllllllJllllll!lllll!lllllllllllll.lll
~ - - - --- ~
~~~.,. :t: ~,.... d e - Ao<.,.... elo CUo (O) • S i - Pfiodpal
Para o Caso (1) - Hiperestãtico X_1=1 isolado no Sistema Principal, a equação do momento fletor é dada por:
M, (x)=x
- -
........ ~do-Flotortsdoc- (I)• H....-...-X,
6 10 =EtI · 1'
0
M 0 M 1 dx 6 11 • .iJ L 1
M1 M 1 dx
- 1024
o,.-~
640
Ôto + ôllXt=O,
- l 024 64
)6.0
"""""E/+ 3El. X, =O
64
3· X1 =1024
X1 = 48 kN
Utilizando a superposição de casos básicos para a obtenção dos momentos fletores finais, temos:
dM
V(x) = dx
V(x) = -32x + 48
-32x + 48 =O
x = 1.5 m
Por fim, calculando o valor do momento fletor quando x=1,5 m, ou seja, M(1,5), encontramos o M....:
!Illlllllllllllllllllllllllllllllllllllllll
~ A
- ------A
Resposta: <e)
31. Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - SEDUC AM - FGV - 2014) Uma viga engastada-apoiada tem 8 m de vão e suporta uma
carga concentrada de 32 kN no meio do vão. Para que a viga esteja em equilíbrio, o valor da reação momento
fletor no apoio engaste, em kN•m, é de
A 12
8 24
c 16
o 48
f 60
Grau de Dificuldade
Resolução: Para resolução desta questão utilizaremos o método das forças. Primeiramente devemos definir
qual o grau hiperestático da viga através da expressão:
Análise Estrutural
g=n,-eq·n. ;
Onde: g =grau hiperestático, n = número de reações de apoio, eq= número de equações universais da Estática
no plano e n..,= número de rótulas. Logo,
g=S-3-0=2
Pontanto, a viga possui duas reações de apoio a serem determinada, entretanto, devido a ausência de forças
·1orizontais conclui mos que as reações horizontais tanto no engaste quanto no apoio do 2~ gênero são nulos.
Em seguida é necessário romper um dos vínculos excedentes, transformando assim a estrutura hiperestática
e,.,.. uma estrutura isóstática (Sistema Principal) com o esforço aplicado (Hiperestático). Para a melhor facili-
dade da resolução, o vínculo que será rompido é o engaste.
Para o Caso (O) - Sistema Principal - temos a equação do momento fletor divida em dois trechos. O primeiro
trecho compreendido no intervalo Osx<4 e o segundo trecho compreendido no intervalo 4<XS8:
= 16x
M0 (x) 0 _ 4
Ao A8
~
Filuro 2: ~de ---do 64.0
?ara o Caso (1) - Hiperestático X,=1 isolado no Sistema Principal, a equação do momento fletor é dada por:
~
M, (x)o.8 =1-0,125x
I.Oid'm
,L.
~-w-m------ 1
o 1.0
2r -32x + l ZBdx
128
ó,o =Ti
ô11 = ;f · L8
( 1 - O. L25x) dx
2
8
011 = 3El
128 8
EJ + 3EI . Xl = O
8
3 .x1 =-128
8X1 = -384
X1 = -48 kN
Obs.: O valo r negativo no Hiperestático X, significa que o sentido adotado é o oposto, ou seja, sentido anti-
-horário.
4
o 8
32. Questão
. .. 'EMn- O
-8 • 1 + 3R 11,. c O
a
RuA = J kN :! 2.7 kN
•
>:.F,= O
Com relação à treliça anterior, assinale a alternativa 2.7- R118 =O
incorreta.
RHB = 2,7 kN
A A barra CE sofre tração.
A barra CO sobre compressão. 'EFv =O
' O esforço normal na barra AB é de compressão. 1- Rv,. =O
o A reação vertical no apoio Eé negativa (para baixo).
RvA = 1.0 kN
Grau de Dificuldade
li - Determinação dos esforços internos nas barras
Resolução: Para resolução da questão devemos pri- (método das seções):
..,etramente achar as reações de apoio e depois en- * sen ex:=-53 cos ex:= -54
contrar os esfo rções internos de cada barra. Como a
treliça em questão é hiperestática utilizaremos o mé-
Wdo das forças para encontrar as reações de apoio.
EFv O
:>nmeiramente devemos definir qual o grau hiperes-
tatxo da treliça através da expressão:
9 = n, - eq - nro ;
Onde: g =grau hiperestático, n,= número de reações
íle apoio, eq= número de equações universais da Es-
tauca no plano e n,= número de rótulas. Logo, . . &,.
2.HH
~.OIIH
g=4-3-0= 1
-·
2.7 11H o "'
André Cury e Calo MUUer 159
Onde:
Nt>ormcas<>~• : esforço na barra devido somente a varia-
ção de temperatura, no caso nulo, pois variação de
temperatura não causa esforços internos em estru-
turas isostãticas;
Nw,.ct.sD~• · esforço na barra devido ao Hiperestático
~1.011:H Uv O
...... f •-1.37 11:H I f'u + 1.6ó(sma)- O
X,.
,_ ,...,....
2.111N J · 1.1>0 O resultado dos esforços internos fina is estão apre-
f'u - 1+ - -
5 sentados na Tabela 02 e F1gura 02.
f'alltO
'
I,J'7
COMPitiM(NTO OA
IMIIA_tm]
o
4,0
J A,
Onde: g "'grau hiperestático, n. = número de reações de apoio, eq= número de equações universais da Estática
no plano e n.•= número de rótulas. Logo,
g=S-3-0=2
Em seguida devemos romper duas reações de apoio que serão as incógnitas do problema. Por conveniência
da resolução um dos apoios a ser rompido será a reação do momento fletor no engaste.
- Estrutura do Sistema principal com os hiperestáticos aplicados:
p X
. ••••••+++++l+lllllllllllltllllll!Illllllllllll~~
'LM8 =O
rFv =O
Lp L
LFvA - - · - = 0 pL pL
2 3 ---+Fva =O
pL2 6 2
LFvA =6 pL
Fva=-
pL 3
FvA =-
6
Em seguida devemos romper três reações de apoio que serão as •ncógnitas do problema. Por conveniência da
resolução um dos apoios a ser rompido será a reação vertical no enngaste da direita.
50.0 kN
1 x,
50,0 kN
.L 1
'LMA 0 =
-MA+ 50· 3 0 =
'LFv =O
MA= 150 kN · m
FvA- 50= O
l.FH =0 FvA =50 kN
FHA =o
Equação do momento f\etor:
O 5 x 5 3: M(x) =- 150 + SOx
35 X 5 5: M(x) =0
Esforço normal ao longo da viga:
0 ~X~ 5: N(x) =0
·Caso {1): Hiperestático X,=1 kN isolado no sistema principal:
,lL.
------8
\t::.:k. _N_m~--~.o m - - - ----';1::;.--!-loEEõ- - - 2 0 0 m
O$ x $ 5: M(x) = -x +5
0 $ X $ 5· N(x) = 0
1,0 kN
A
A X2=1,0kN
~ti(0-~~~---_-3-.00-m~~~~~--?->*k-<~~~2-.00-m--J-
8
A
l,OkN.i:m
1EA----
_ I - {-a
~lx3 = 1,o kN.m
3.00 m----?)>~-E(:---2.00m~
Fiaura 5: Hip«est.itico X, isolado no Siste~N PrincifNOL
r.MA 0 =
MA -1 =o
MA = 1 kN ·m
r.Fv =O
EFH =o FvA =O
FHA =o
Análise Estrutural
- - - -- --------.....=--
.
Õ1z == ÕzJ =i•MI·Mz
--dx +
iLNt·Nz
-EA-
Equação do momento fletor: E/
0
+ 5) · (O)dx
1
+- Js (-l)·(O)dx
F.A o
Esforço normal ao longo da viga:
O :5 x :55: N(x) =O
a, .• == OJI = i 0LMl·M3 il·N, ·N,
--rlx + - -
El o F.A
- Equação de compatibilidade:
813 =81, = ; 1f(-x+S)·(l)ch
+:A f (O)· (O)dx
25
<'i,J "'<In =2/il
·{~:} ={~l
F./
.s,,. L-M,-E/d'1,x + f..t. -
\~ 'J~
- 5:o o + O :A O
1f.'/
EA
0 0 -225 zs s x3 0
~, 0 • fiI J.'(-r i" S)·(SOx -ISO)dr610
0 2E/ O /;'/
6 .. ~
,. f.'/
.s,.
i•'M--dx+
·M i'N,- -
1 0 '10
Resolvendo o sistema matricial encontramos os se-
•
F./ 0 liA guintes valores para os hiperestáticos (que coinci-
=-
I
E/
L'
0
I
O (50x-150Jdx+- (-I•O)dr
/!A
L.
0
dem com as reações dos apoios rompidos):
• o 162
x.=s
X2 =O
X3 =- 36
Portanto, o valor da reação vertical no apoio engas-
tado da direita vale 162
5
630=
i o
t, M1 · Mo
--dx+
E/
i L N3 No
--
EA
Resposta: ~·
0
35. Questão
l
OJo c -:- L3
(I)· (SOx- ISO)dx
f. 1 o
125 (ENGENHEIRO CIVIL - DPE RO - FGV - 2015) A garagem
030 = 3EI do prédio do tribunal foi construída em um anexo,
e parte do seu telhado está apoiado em uma viga
1 fs 2 engastada-apoiada, com seção transversal constan-
ô33 = E/ Jo (1) dx te e vão de 4m de comprimento, gerando sobre essa
5 uma carga uniformemente distribuída de 16 kN/m
o;n = El
\~ 16;
<E 18;
~ 20;
J?) 32;
'E' 36.
Grau de Dificuldade
DICA DO AUTOR: Conforme já abordado, caso não haja tempo suficiente para a resolução da questão de
hiperestática, alguns artifidos podem ser adotados como forma de aumentar a probabilidade de acerto da
questão. Nesta questão, por exemplo, pode-se imaginar que a viga seja bi-apoiada, ao invés de engaste-
-apoio. O momento fletor máximo positivo na viga com a configuração bi-apoiada, deverá ser maior que o
momento fletor máximo positivo na viga com a configuração engaste-apolo. Isto é proporcionado pela maior
rigidez que o engaste causa na viga, incluindo um momento negativo de engaste no apoio e consequente-
mente diminuindo o valor do momento fletor positivo. Deste modo consegue-se eliminar duas das alterna-
tivas apresentadas.
Resolução: Para a resolução da questão utilizaremos o método das forças para solução de problemas hipe-
restáticos.
- Determinação do grau hiperestático:
g=n,-eq-n,. ;
Onde: g =grau hiperestático, n," número de reações de apoio, eq= número de equações universais da Estática
no plano e n,0 = número de rót ulas. Logo,
g=4-3-0=1
Em seguida devemos romper uma reações de apoio que será a incógnitas do problema.
.X.. 16kN/m
~~llllllllllllllllllllll~::::llllllllllllllllllllllll:Jr
.X.. 16kNim
~~l~Illlllllllllliiiiiii~~::Illlll!llllllll!llll,:l:~
l:F,. =O
32 -(16·4) ..-Fv11 =O
v•
F = 32.0 k:\'
.A..
x .= 1,0 kN m
•
1/4 kN 1/4 kN
- - - - - 4.00 rn - -
'I:Ms =O
I - 4FvA =0
1
F,.,. =4 kN
rF,. =o
1
Fv8 -4= O
I
Fv8 =4 kN
Equação do momento fletor:
- Equação de compatibilidade:
LM, ·Mo
/510 =
L-mdx
õ,o =
I
0
F.i" L. X
(-4+1)·(32x-Bx )dx
-128
6••,. 3EI
8 10 + ô11 X 1
- 0
128 4
3EI + 3EI X, -O
X1 = -32kN m
};MA • 0
-32 - 4Fve + (16 • 4 • 2) • O
FvA = 24 kN
u; • O
r•• - (16 · 4) + 24 = o
f'vA ,. 40,0kN
0S X :S 4· V(.r) • - 16:< + 40
Para saber a posição em que o momento fletor é máximo na viga basta calcular o ponto de inflexão, este que
se dá na mesma posição onde o esforço cortante é nulo:
V(x) = -16x + 40
O = -16x + 40
x = 2,5 m
Conhecido o ponto de inflexão, o próximo passo é calcular o valor de momento fletor:
M(x) = -32 + 40x- 8x 2
=
M(2,5) -32 + (40 · 2,5)- (8 · 2,5 2 )
M(2,5) = 18 kN · m
-
--4 00m.
Resposta: B
-i
8 5,0; X .a 1.01cHm
{"!\------
'c 25,0;
1>\..k:N
o 50,0;
E 250,0;
Figura 4: Hiperestático X, isolado no Sist ema Principal
Grau de Dificuldade I . ~
I
........
to no engaste.
~ ···············
~
tO !C
~.................
"'
····••····~ ..
Figura 1: Viga hiperestática com variaçào de temperatura.
ó,o + o,,x, =o
logo:
cc· AI
....... P·b =(a·lcg'l:A,) + (-h-l:A..,)
1. ô = { 1 2 X 1o ~.lO
.
·I (4 . 0·9) +(S. 0·5> ]}
+(-1.3·5)+(-0,lJ·4)
(-3.5. 5) I
I
(1.2 x to-s· (lO 30) -2
+ 0,3 . +((-3,5~4,0)·5)+(\4))
OfkN 09 ""
ô =11.2 x 10-s · 20 · (3.6 +2,5- 6.5- 3,6)1
f1pra 3: Diagrama de loiOmento Fle1ot (kN.m) e rea~ões de apoio.
1.2 x 10·5 • (-20) ]
+[ 0.3 . ( -8.75- 18,75- 8)
-Cálculo das reações de apoio:
li= 0,02744m
LAI •O tFr-=-0
b = 27,44mm
1 I BRvA • 0 -{)q+Rrt aO
R••=ilQk\
c 8,10 ml
·~D i 6,48 ml
Resolução: Para calcular o peso deste bloco basta E 5,40 m 3
multiplicar o seu volume pelo respectivO peso espe-
cifico. Logo teremos: Grau de Dificuldade
I
P"""•=V~>~o<oYcoocmo Resolução:
P.,..,••,,.=(1,2·0,6·0,6).2,5 A NBR 6118 (2014) estabelece no item 13.2.4.1 Lajes
p......,.=1,08 t maciças que:
"Nas lajes maciças devem ser respeitados os segum-
Resposta: 'ê tes limites mínimos poro a espessura:
40 Questão
10 em poro lajes em balanço;"
(ENGENHEIRO CIVIL - MGS - IBFC - 2016) Conside-
rando-se uma alvenaria de bloco de concreto, sem Sendo assim, para a laje em questão, utilizando as
acabamento, com 14 em de espessura, e uma altura dimensões da laje e adotando a espessura mínima
f de 2,60 m. Informe o peso por metro linear dessa ai· estabelecida pela norma, o volume mínimo de con·
venaria, sabendo-se que o peso específico do bloco ereto desta laje deve ser:
de concreto é de 1,3 t/m 3 • Vc..,. 0 =12·4,5·0,1
vc,,.n-=5,40 m'
,A 0,4732 t por metro
•B 0,4221 t por metro Resposta: l E,
'C 0,6323 t por metro
o 0,7328 t por metro 42. Questão
Grau de Dificuldade I
172 Análise Estrutural
(ENGENHEIRO OVIL- INSS - FUNRIO - 2014) Uma laje logo, analisando as combinações, a opção mais eco-
de concreto armado tem armaduras em ambas as nômica é a apresentada na alternativa A onde f/) 10 a
direções, sendo A.,.=6,20 cm 2 /m e A,r=3,20 cm 1 /m. A cada 13 em fornece 6,4 cm 2
transformação dessas áreas de armaduras em bito- em· cml
las de aço fornece, respectivamente:
(6,4-;;;- > Asx = 6,20-;;;-) e 010a
~--
1iãil
10 ..... Grau de Dificuldade l i
,.._
lOOcm
13tm
15.iiõ
I • 8b.lrraJo
•7 .....
I DICA DO AUTOR: Desconfie sempre de alternativas
que possuem expressões de ordem como, sempre,
,.._
IOOcm devem, sem exceções, único, em todos os casos ... Ex-
barru
~ I 4
3iãil
tOOcm
- -
4Scm
i
·-
• l~rra:~
pressões deste tipo remetem a situações inflexíveis,
o que é muito difícil encontrar no campo da enge-
nharia.
Alternativa A: CORRETA. A viga em questão, isos-
tática com carregamento uniformemente dcstribuí-
Tabela 1: Área total de aço por unidade de metro. do, está sujeita, em toda sua extensão, a momento
...... ....... ,....
.............
~
')
fletor positcvo (tracionando as fibras infenores da
viga). A armadura de flexão positiva é responsável
por suportar o esforço de tração nas fibras inferio-
us
res enquanto o esforço de compressão das fibras
6.0 superiores será resistido parte pela armadura de
flexão negativa, parte pelo concreto. Deste modo, a
armadura de flexão positiva terá área maior do que
45. Questão
Grau de Dificuldade I
(ANALISTA- TJ/RO - FGV - 2015) A seção de uma viga Alternativa A; INCORRETA. Alicerce eo mesmo
de concreto armado em equilíbrio está submetida que fundação e é constituído dos elementos res-
a um momento fletor em serviço de 75 kNm. Saben- ponsáveis por transferir o carregamento da estrutu-
do que o coeficiente de majoração de carga é 1,4, o ra para o solo.
aço é do tipo CA-SO com coeficiente de mineração de Alternativas 8: INCORRETA. A viga caixão é uma viga
resistência 1gual a 1,15, e o braço de alavanca é 483 "vazada", composta por uma mesa inferior, duas ou
mm, a área de aço necessária, em mm é:
1
, mais almas, e uma mesa superior. Geralmente é usa-
da para vencer grandes vãos em pontes e viadutos.
100; Alternativas C: INCORRETA. A sapata corrida é uma
8 200; forma de fundação superficial, na qual a sapata está
( 300; suje1ta à ação de uma carga distribuída linearmente
o 400; ou de pilares ao longo de um mesmo alinhamento.
E 500. Alt ernativas O: CORRETA. Conforme a NBR6122:2010,
a viga de equilíbrio ou v1ga alavanca é o elemento
Grau de Dificuldade l i estrutural que recebe as cargas de um ou dois pila-
res e é dimensionado para que a transmissão desta
Resolução: A área de aço (As)necessária para que a carga seja centrada à fundação. Ainda segundo a
seção esteja em equilíbrio será a que consiga pro- norma, quando da utilização da viga de equilíbrio,
porcionar uma Força Resultante (Fs) no centro de as cargas resultantes nas fundações são diferentes
gravidade da distribuição da armadura que multi- das cargas dos pilares atuantes na viga.
plicada pelo braço de alavanca (z) atinja o valor do
..,omento fletor de cálculo (Md). Ou seja: 47. Questão
Resposta: .E
Grau de Dificuldade I
DICA DO AUTOR: Apesar desta questão ser classifi-
"CARREGAMENTO, AÇÕES cada como de nível de dificuldade fácil, ela apresen-
E SEGURANÇAS NAS ESTRUTURAS"S ta uma peculiaridade nas alternativas que aparecem
em todos os tipos de questões. Podemos perceber
48. Questão que em metade das alternativas a unidade de me-
dida de "peso por área" está equivocada, apresen-
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONÁUTICA - EAOEAR - 2010) tando o sinal de multiplicação, ao invés do de razão.
Qual o peso de uma laje de concreto armado que Caso esta fosse uma questão com grau de dificul-
possui 40 em de altura, por 6,15 metros de largura e da de elevado, metade das alternativas poderiam ser
5,30 metros de comprimento, sabendo que o peso eliminadas apenas fazendo a análise dimensional
especifico do concreto armado é de 25 KN/m 3• das alternativas.
A 32.595 KN.
s 325,95 KN. Resolução: De forma geral, o peso por área aplicado
c 123 KN. por um volume em determinada área é obtido pela
o 4,92 KN. razão entre o peso total e a área em contato com
o elemento estrutural onde o volume se encontra
Grau de Dificuldade I apoiado.
Área da laje (A) = 70M'
DICA DO AUTOR: Nestes tipos de questões deve- Peso das pedras de granito (P) = 94,5 KN
mos nos atentar especialmente para a utilização dos Peso por área= P/A= 94,5 KN /70m 1 = 1,35 KN/W
dados nas unidades corretas. É comum que alterna-
tivas contemplem respostas que podem ser obtidas Resposta: o)
ao serem usados dados com unidades incorretas.
50 Questão
Resolução: O peso de um elemento estrutural é cal-
culado a partir do produto do seu Volume pelo seu (ANALISTA - TJ/BA - FGV- 2015) Uma laje maciça de
Peso Específico, ou seja: concreto armado de 10 em de espessura total é re-
Volume da laje (V)= 0,40M X 6,15M X 5,30M = 13,038W vestida por um piso de porcelanato com peso de 1,0
Cálculo do peso da laje= V(W) x y (KN /W) = 13,038W kN/m 2• Sabendo que o peso específico do concreto
x 25 KN/M' = 325,95 KN armado é 25 kN/m e a carga acidental da laje é 2,0
kN/m' , a carga total na laje, em kN/m·, é:
Resposta: s
A 3,5
B 4,0
Resposta: A
p=I,O kN) +2.0 (kN)
(-z -:i +O.I(m)x25 (kN) kN
3 =5.5-z
rn m m m
52 Questão
Resposta: (E
-M•
LM. - 0
L Mo =O
12 X 3- 12 X 3 + VA X6 =0 E
v. x6 O "'
v. - o I
Resposta: rA'I ~r
54. Questão
Os módulos das reações horizontais em "A" e "B", em
(ENGENHEIRO CIVIL- PREF. CARIACICA/ES- FUNCAB- kN, são, respectivamente:
2015) Observe a viga isostática a seguir:
8 13 e 11.
2
I +
.,.._,
c 12 e 12.
o 10 e 14.
E 14 e 10. c
Grau de Dificuldade l i f I- t
Resolução: Para a determinação das reações no o
pórtico isostático da questão, deve-se fazer uso
das equações de equilíbrio da estática bem como
da equação adicional devido à existência da rótu-
l +
t
la (rM =O). Para as reações a seguir, convenciona-se
t~·d·~· L
que as reações horizontais têm sentido para a direi- E
L
L =
1'11 =O ... R11• + R118 +R x 3 = O -· R11•
Fv O -+ RvA +Rv a - 24
• -R118
A Resposta: 8
57. Questão
A h..
(M
,---l
tt
'I
8.0m f
-f~~W------~
Grau de Dificuldade I ~
M/!
12E/
MLz
Resolução: Para resolução deve-se primeiramente 8
BEl
calcular o valor das reações nos apoios. Para uma
M l}
v1ga 1sostática com carregamento distribuído, os c --
4 8E.'/
valores das reações nos apoios são dados pela ex-
pressão: o SM L
q/, 384E/
Fv=T
Grau de Dificuldade I
Logo, a reação em cada apoio é Fv=38·8/2=152 hN.Em
seguida constrói-se os diagramas de esforço cortan- Resolução: Para solução deste problema será utili-
te e momento fletor. zado o método da integração direta para cálculo de
... flechas .
d 'v
• d o d a .mtegraçao
Pe lo meto - temos que E/d~
- = M (x)
Portanto, analisando os diagramas anteriores con- vez temos a expressão que representa a flecha da
clulmos que os valores do esforço cortante máximo viga, u(x).
e o momento fletor máximo são, respectivamente,
V=152 hN e M=304 I?N.m. - Cálculo da inclinação:
Resposta: (s1
I
- - - -- - - - --~~~-
O= _!_[Mx- ML]
El 2
Ml.
du
B(x) = E/-=-I
dx F./
J
M dx
Mx=T
L
l x=-
B(x) = El IMx + Cd 2
f
2
d8
u(x) =-=-1 Mx+C 1 dx u(~) L L\
=_:_M(z)_MLz
dx E/ 2 mlx E/ [ 2 2
-ML'
Um.u = SEI
• Determinação das constantes C, e C,: Obs.: O valor negativo da flecha máxima significa que
a deflexão da viga é para a baixo.
Para determinação das constates c, e C1 utilizaremos
as condições de contorno devido às características Resposta: (&)
da viga em q uestão. Analisando as condições de
apoio percebe-se que, tomando como referência o 59. Questão
apoio à esquerda, quando o valor de x=O a flecha
é nula, u=O devido ao apoio que restringe qualquer (ENGENHEIRO CIVIL - EL.ETROBRÁS - EXATUS • 2016)
deslocamento vertical. De maneira similar quando o Para a viga bi·apoiada da figura abaixo,
valor de x=L a flecha também é nula, u=O.
x=O , v=O 40 kN
15 kN/m
n HlH~T 10 kN.m
-MI..
c,=-z- A 32 kN.m
B 37 kN.m
·c:- 47 kN.m
Portanto, as expressões da inclinação e linha elásti· <:o) 84 kN.m
ca da viga são:
Ml.l
Grau de Dificuldade I
1 [Mx--
8(x) =-
EI 2
Resolução: Para iniciar a solução do problema pri·
meiramente devemos encontrar as reações de apoio
1 ["'r
u(x) =E/ -2---2-
Ml.xl da viga. Para melhor agilidade da solução e neces-
sário somente encontrar uma das reações de apoio,
neste caso a reação escolhida a ser determinada
• Determinação da flecha máxima: será o do apoio da esquerda.
~ flecha máxima da viga se dá na posição em que a
nclinação da viga é nula, e(x)=O:
Determinado a reação do apoio da esquerda proce- Determinado a reação do apoio da esquerda proce-
de-se fazendo o somatório de momentos no ponto de-se fazendo o somatóno de forças no ponto dese-
desejado escolhendo-se um dos lados. Neste caso, o jado escolhendo-se um dos lados. Neste caso, o lado
lado escolhido será pela esquerda, pois já conhece- escolhido será pela esquerda, po1s já conhecemos o
mos o valor da reação no apoio esquerdo. valor da reação no apoio esquerdo.
Grau de Dificuldade
I
(AJ 15 kN Alternativa A; INCORRETA. Pórticos são elemen-
(BI 24 kN tos estruturais que possui tanto trechos horizontais
(él 37 kN como trechos verticais, podendo também ter t re-
(O 54 kN chos inclinados. Devido a essa geometria a est rutura
fica sujeita a esforços normais assim como também
Grau de Dificuldade
I a esforços de flexão.
Alternativa 8: INCORRETA. Os arcos não são ele-
Resolução: Para iniciar a solução do problema pri- mentos lineares de eixo reto.
meiramente devemos encontrar as reações de apoio Alternativa C: CORRETA. Os tirantes são elemen-
da viga. Para melhor agilidade da solução é neces- tos lineares de eixo reto que são exclusivamente
sãrio somente encontrar uma das reações de apoio, resistentes a esforços de tração. Como exemplo, os
neste caso a reação escolhida a ser determinada cabos de aço de sustentação de pontes estaiadas
será o do apo1o da esquerda. (ou ponte atirantada).
- ---
Alternativa D: INCORRETA. Os pilares apesar de 63. Questão
serem elementos de eixo reto são projetados para
suportar esforços norma1s de compressão. (ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA DE TRÊS RIOS -
Alternativa E: INCORRETA. Blocos são estruturas BIORIO - 2015) Observe a figura abaixo, que ilustra
de volume usadas para transmitir as cargas e esfor- as principais forças atuantes em um muro de con-
ços da estrutura à fundação. tenção:
62. Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - PREFfiTURA DE SÃO GONÇALO
- BIORJO - 2016) As setas na figura a seguir ilustram c
um esforço ao qual uma peça de estrutura está sen-
do submetido.
A
- Volume da viga:
- Peso próprio:
(ENGENHEIRO OVIL - UNIFAP- UNIFAP - 2016) A viga O peso próprio é um carregamento distribu1do uni-
da estrutura mostrada na figura 1 está fixada em um forme que atua por todo comprimento linear da viga.
apoio articuladoem 8 e suspensa por um cabo na Ela pode ser substituída por uma carga concentrada
sua extremidade em C e suporta o carregamento m- que atua na metade do comprimento de atuação
dicado. (centro1de da carga). Como a representação de um
Considerando as dimensões especificadas, pode-se carregamento uniforme é um retângulo, o ponto de
afirmar que a força correspondente ao peso próprio concentração das forças {centroide da carga) se dá
da viga e seu ponto de aplicação a partir do apoio 8 na metade do comprimento da viga, ou seja, a 1,5 m
são, respectivamente: do ponto 8 (ou ponto C).
=
Dados: y010=7850 hgfI m, P = 500 hgf, rr 3,742, sem 300 Portanto, a alternativa correta é aquela que trás
=0,5 e cos 30° =0,866. as opções 148 kgf e 1,5 m.
... 0,8. 4m
8 1,6.
c 2,4.
D 4,0.
E 8,0.
O valor em módulo do momento fletor em torno do
Grau de Dificuldade I eixo Z (Mz) no engaste •A•, em kN.m, é igual a:
A 260
Resolução: Para resolução desta questão, deve-se
·~· 320
calcular o momento fletor máximo atuante, calcular c 420
qual o valor da tensão no bordo tracionado, para o. 500
em seguida, compara -lo com o valor da resistência E 580
a tração na flexão da madeira. Desta forma, tem-se
que:
Grau de Dificuldade I
,~ Resolução: Fazendo o somatório dos momentos em
torno do eixo Z, vem que :
~..
~
, ym Í
..
..
~~
DLC. (IIH) •A Quando o diagrama de força cortante atinge seu
máximo ou mínimo.
i
Resposta: c
r.. L. h
L MA= o.... (lO X 4) + (2 X 3) +
T ••
~ .
(10 X 1,5) + (5 X 2)- (35 X 2) +MA= 0
M.., = -I kg. m (senttdo anti - horário)
Resposta: (e1
..ll.l!!.lll.LIJ.II ... :n ~
4m
60kN
. to.
73. Questão
O módulo do momento fletor, em kN.m, no engaste
"A" é: (ENGENHEIRO CIVIL - NOVA VENÉCIA/ES - FUNCAB -
2016) Observe a seguinte viga isostática.
•A 720.
1 8 ) 960.
19 kN
c 1200.
o 1440.
E 1680.
f I ~I 10 kN/m
[ I I
Grau de Dificuldade l i ~, 1m ~ 4m
----+
i
Resolução: A viga possui 3 reações a serem definidas
no engaste "A" e mais 2 reações a serem definidas no O momento fletor positivo máximo, em kN.m, e igual
engaste ~c·. Como não há forças horizontais atuan- a:
tes, podemos desconsiderar a componente horizon-
Grau de Dificuldade I
li (se
Resolução: O momento f\etor máximo se dá no pon·
to onde o cortante tem mudança de sinal. Para tra-
A § ~ ~lt:"--:§~- __ j
çar o gráfico do esforço cortante, deve-se primeiro Figuras Ae 8
calcular as reações.
L M8 =O .... RvA x 4- 19 x 5- 10 x 5 x ~=
0 .... RvA = 55kN F1guras CeD
L Fv =O .... RvA + Rv 8 - 10 x 5- 19 =
,r ..
O -> Rv 8 = 14kN r,•...,[ FeG
Desenhando o gráfico do cortante, pode-se perceber I ... I ,.. I ... I ,.. ,..
que há duas mudanças de sinal. A primeira é sobre
o apoio A, que é indicativa do máximo momento ne- Figuras H e I
gativo, situação comum em estruturas com balanço.
A segunda é no trecho A·B, onde deve-se achar o 1. Vínculos são elementos que impedem o des-
ponto onde ocorre esta mudança de sinal para en- locamento de pontos das peças, introduzindo
contrar o máximo momento positivo. Para encontrar esforços nesses pontos correspondentes aos
esta distância ·x~. traça-se o gráfico do cortante. deslocamentos impedidos. Os deslocamentos
podem ser de translação ou de rotação. No pla-
=:f===-==---:--:·
·•
no, um corpo rígido qualquer tem três graus de
liberdade de movimento, o deslocamento em
duas direções e rotação. A estrutura isostática
é restringida e o número de incógnitas é igual
Por semelhança de triângulo, encontra-se o valor de ao número de equações de equilíbrio. A estru-
x: tura hiperestática é restringida e o número de
~=~ ..... x =14m incógnitas é maior que o número de equações
14 40 •
de equilíbrio. A estrutura hipostática não e res-
E o valor do momento fletor é: tringida ou o número de incógnitas é menor que
1 4 o número de equações de equilíbrio.
M = 14 X 1,4- 10 X 1,4 X ~ = 9,8 kN. m li. A análise estrutural indicada nas figuras A B e C
e O são 1guais
Resposta: @ 111. O momento resultante no ponto F é de 36 tf/m.
IV. As figuras E, F G são respectivamente hipostáti·
ca, hiperestática e isostática.
A 3,3 m
a· 3,0 m
Grau de Dificuldade l i 2,7 m
o 2,3 m
Assertiva 1: CORRETA. Os vínculos são restrições (E 2,1 m
ao deslocamento. No plano, um corpo rígido qual-
quer tem os três graus de liberdade de mov1mento
Grau de Dificuldade
referidos na assertiva. A estrutura hipoestática, não
tem a quantidade necessária de vínculos para que a Resolução: A linha de influência do momento fletor
estrutura seja estática. A estrutura ísostática tem o na seção ·s·, terá como ordenada, ou seja, valor •a·
número exato de vínculos para tornar a estrutura es- do diagrama, o valor do momento fletor nesta se-
taticamente equilibrada e a hiperestática, tem mais ção, para uma carga unitária aplicada neste ponto
vmculos do que o necessário. da viga. Determinando o valor da reação no apoio
Assertiva 11: CORRETA. As estruturas podem ser da esquerda da viga (apoio A), pode-se facilmente
"rompidas" nas rótulas para que seja feita uma encontrar o valor de "a", calculando o momento nes-
análise isolada de cada uma das partes, desde que te ponto:
sejam transportadas as reações de uma parte da es-
LMs:O~Rv"x 10- I x7:0 -Ru,:0,7
trutura para a outra parte da estrutura como sendo
açoes (atuando em sentidos opostos). Ms : 0,7 X 3 = 2,1
Assertiva 111: INCORRETA. O Momento resultante Pode-se também usar a seguinte relação, para uma
em qualquer ponto de uma estrutura estática deve v1ga biapoiada qualquer:
ser zero. No ponto "F", tem -se o momento fletor que
está atuando na estrutura e tem-se uma reação no
M5(x) =b·xI I Ms(x) = a·(l-x) I I
engaste de igual valor, mas em sentido oposto para ~UM,
que haja o equilíbrio estát1co. I ,
i'
Assertiva IV: INCORRTA. As estruturas são lsostática,
hípoestática e hiperestática, conforme assertiva v a
seguir.
' i_ / ) ··· ..
Assertiva V: CORRETA. As estruturas são isostática, o b ·--•• ,
.;
hipoestática (falta a restrição ao deslocamento na
horizontal) e hiperestática (o apoio à direita apenas De forma que
1ncluí mais uma restrição ao deslocamento na verti- (axb) (3x7) 21
-I- =tO- -
10
=2,1
cal, que já está contido no engaste).
(ANALISTA- MP/RO- FUNCAB- 2012) Considere uma (ANALISTA - UEG/GO - SEGPLAN - 2014) Assinale a
viga biapoiada com 10 metros de vão e com uma se- alternativa que apresenta o valor da carga distribui-
Figura 1
77 Questão
~
4 (ENGENHEIRO CIVIL - UNIFAP - UNIFAP - 2016) Con-
siderando que seja especificado o diâmetro de 12,5
Figura 2 mm para o cabo de aço, a tensão axial atuante no
A) 80 kN. mesmo será de:
16) 75 kN.
(C1 50 kN. (A • 150 kN/mm 2
I>) 30 kN. (B} 1860 kgf/cm 2
e) 10 kN. c 142 psi
(ô 360 MPa
Grau de Dificuldade I E' 174,6 MPa
Resolução:
Grau de Dificuldade I
Conforme pode-se visualizar no diagrama de esforço Resolução:
cortante, as reações nos apoios da esquerda e da A tensão axial (o) é obtida pela razão entre a For-
direita tem valores iguais a 75kN. Desta forma, o so- ça (F) atuante e a Área (A) da seção transversal da
matório das reações é igual a 150kN, que é o valor barra:
total do carregamento aplicado. Se tratando de uma barra, a ãrea da seção transver-
sal é dada por:
q X I = 75 X 2 = 150 kN lf · dz
150kN 150kN Abar·ra =- 4 -
q = - - = - - = 30kNfm tr • l2,52
l 5m Abarra - - --
4
Resposta: @ Abarra = 122,73 mml: 123mm 2
rr • 174,6MPa
Resposta: E
78. Questão
VIGAS E PÓRTICOS I CÁLCULO DAS b) Diagrama de corpo livre com forças do cabo
REAÇÕES DE APOIO decomposta.
Figura 1, a-b: Diagramas de corpo livre.
A figura 1 abaixo se refere às questões próximas
questões.
Resposta: (Ç
6,00m
80. Questão
As reações no primeiro, no segundo apoio e o mo-
(ENGENHEIRO CIVIL - UNIFAP - UNIFAP - 2016) Fazen- mento fletor no meio do vão são, respectivamente:
do-se o equilíbrio das forças nos eixos cartesianos x
e y, pode-se afirmar que as reações Bx e By no apoio A 4 t; 2 t e 18 t.m
em B, valem, respectivamente: S: 4 t; 2 t e 4,5 t.m.
(, 4 t; 2 t e 36 t.m
A 1860 kgf e 1074 kgf 2 t; 4 t; 4,5 t.m
t 1560 N e 1200 N e 2 t; 4 t; 36 t.m
1200 kgf e 1350 kgf
o 2015 lb e 1025 lb
Grau de Dificuldade I
e 1500 kgf e 1450 kgf
Resolução: Fazendo o equilíbr io de momentos no se-
Grau de Dificuldade I gundo apoio (apoio da direita) temos:
IF=O
y
a.-soo-5o0-148-5oo-soo•1074=0
=2x- ( 6x · . 3x)
2 ser muito bem conhecidas (intensidade, direção
M(x) e sentido) para que a concepção estrutural seja
coerente com o caminho que essas forças devem
xl percorrer até o solo e para que os elementos es-
M(x) = --+2x
18 truturais estejam adequadamente dimensiona-
O momento no meio do vão, ou seja, quando x=3,0 dos. Dentre os critérios de projeto, o equilíbno
mé: estrutural consiste em conceber um arranjo ca-
3~
M(3.0m)=-Jã+2·3 paz de absorver as solicitações e transmiti-las
aos elementos de apoio mantendo-se em repou-
M(3.0m) = 4,5 t ·m so.
V As condições matematicas que o modelo estru-
Resposta: (!?) tural tem que satisfazer para representar ade-
quadamente o comportamento da estrutura
VIGAS E PÓRTICOS I AÇÕES E SEGURANÇA real podem ser dividas nos segUintes grupos:
NAS ESTRUTURAS I ESTÁTICA DAS condições de equilíbrio que são condições que
ESTRUTURAS garantem o equilíbrio estático de qualquer por-
ção 1solada da estrutura ou da estrutura como
82. Questão um todo, condições de compatibilidade entre
deslocamentos e deformações que são condi-
(ANALISTA - MP/AC - FMP - 2013) Das afirmativas ções geométricas que devem ser satisfeitas para
abaixo identifique qual ou quais são verdadeiras: garantir que a estrutura, ao se deformar, perma-
neça contínua (sem vazios ou sobreposição de
I. Em geral a determinação do momento de uma pontos) e compatível com seus vínculos exter-
força no espaço será simplificada consideravel- nos e condições sobre o comportamento dos
mente se a força e o vetor-posição de seu ponto materiais que compõem a estrutura (leis consti-
de aplicação forem decompostos em componen- tutivas dos materiais).
tes cartesianas x, y e z. O teorema de Vangnon
diz que o momento em relação a um dado ponto Estão corretas as afirmativas
da resultante de diversas forças concorrentes é
1gual ao produto dos momentos das várias for- \A1,11 e 111.
ças em relação ao mesmo ponto. B I, IV e V.
11. Duas forças F e F' que tenham o mesmo módu- c li, IV e V.
lo, linha de ação paralelas e sentidos opostos o III,IVe V.
formam um bináno. A soma dos momentos das e 11,111 e IV.
duas forças F e F'em relação a um dado ponto
é zero.
Grau de Dificuldade l i
111. Cada parte portante da construção, também de-
nominada peça estrutural, deve resistir aos es- Assertiva 1: INCORRETA. O teorema de Varignon
forços incidentes e transmiti-los a outras peças, diz que o momento em relação a um dado ponto
f'ífXl f
Onde:
d'y M(x )
F./ dx
d>·
' (i; • TJI (-- lOx' ) 1 2
2 - + Cl = Ft l-Sx +C I) P =carga aplicada na viga;
L= comprimento da viga;
E= módulo de elasticidade;
A= área da seção transversal.
Para definir as duas constantes, C1 e C2, utilizam-se
as duas condições de contorno nos apoios A e B,
onde nestes pontos o deslocamento é igual a zero,
ou seja:
O• FtI ( -- S(O)' ) C2
-+C I (O)+C2 - O=Ft-C2=0 ó • 0,45 em
3
O = ~(-S(l)'
E/ 3
+Cl(3) +o)- O= ~(-S(l)'
E/ 3
+ Cl(3))- Cl = 15
Resposta: ê
86. Questão
No ponto de def\exão máxima, o ângulo ·e·
de dy
incli-
nação da linha elástica é igual a zero, ou seja, ;;; : 0• (ENGENHEIRO CIVIL- PREFEITURA TOLEDO- FAFIPA-
de modo que: 2016) o módulo de elasticidade de alguns materiais
é dado em kgf/cm 2 • Assim assinale a alternativa que
representa a sequência CORRETA dos materiais que
possuem maior módulo para o menor:
A 30.
8 25.
c 20.
o 15.
[ 10.
Grau de Dificuldade I
" Ruptura Resolução: A variação do volume do prisma é resul-
8 Encruamento. tante da diferença entre o volume do prisma no seu
~' Ancoragem estado inicial (V.) e o seu volume após aplicada a
o Flambagem. carga de tração de SkN (V,), de modo que:
.e Engastamento. V,=10(mm)•10(mm)•1000(mm)=100.000mm
V,=9,999(mm)><9,999(mm)•1000,5(mm)=100.029,991
Grau de Dificuldade I mm'
.IIV=29,991mm·=30mm
Alternativa A:. INCORRETA. Ruptura é a condição
onde um material ou estrutura atinge a falha ocor- Resposta: A•
rendo separação ou quebra.
Alternativa 8: INCORRETA. Encruamento é um
processo de trabalho a frio onde o principal objetivo
é o aumento da resistência do metal trabalhado. É o
Desta forma:
1 Lo I m
.,,
420
~
.
1 f • IOOkN
l280
~ .,, .,,
Considerando q ue o módulo de elasticidade da bar- b
devido ao carregamento é:
0.2
A 0,0001 mm. 0.004
a 0,001 mm.
c 0,1 mm. A Frageis e dúcteis sem patamar de escoamento
o· 1 mm. definido
E 10 mm. à Dúcte1s sem patamar de escoamento definido e
frágeis
Grau de Dificuldade ·c· Dúcteis e frágeis
Resolução: Utilizando a Lei de Hooke, vem que: ó Frágeis e dúcteis com escoamento definido
e Dúcteis com escoamento definido e frágeis
u=Exc
F
A= EXl
Grau de Dificuldade
F fll..
-=Ex-
A L0
Resolução: Para solução da questão é importante
F X L0 ressaltar a principal característica que difere mate-
- - = AL
AxE riais frágeis dos materiais dúcteis.
/J.L lOOxl - 1x10 " 4 m "' 01mm A ductilidade é a propriedade que rep resenta quan·
(0, 1) 2 X 100.000.000 '
ta deformação um material pode suportar até atingir
a ruptura. Os materiais ditos f rágeis são aqueles que
Resposta: 'ê: suportam pouca ou nenhuma deformação quando
submetidos a esforços de tração. Material dúctll é
TENSÃO I DEFORMAÇÃO aquele que se deforma sob esforço de tração antes
de atingir a ruptura.
95 Questão Além disso, é necessário também conceituar pata·
mar de escoamento. Analisando um gráfico tensão-
(ENGENHEIRO CIVIL- POLÍCIA CIVIL DF - IADES • 2016) -deformação, Figura 01, o patamar de escoamento é
Considerando o ensaio de tração, é correto afi rmar o trecho do gráfico onde o material continua a defor-
que os diagramas de tensão-deformação perten- mar sem a haver aumento do valor da tensão.
T· r
98. Questão rm.íx =--
1
(ENGENHEIRO CIVIL - CPTM - MAKlYAMA - 2012) Dize- Onde:
mos que um corpo está em equilíbrio quando: r..,.: tensão de cisalhante máxima;
T: torque interno resultante que atua na seção trans-
A Não há forças atuando sobre ele. versal;
8 Somente a resultante vetorial das forças sobre J: momento de inércia polar da área da seção trans-
o corpo é nula. versal circular dada por:
c Somente a resultante vetorial do torque sobre o "r'
1 =-z-;
corpo é nula.
o Não há torque sobre o corpo r: raio da barra circular.
~ A resultante vetorial de forças e a resultante ve-
torial do torque sobre o corpo são nulas. Substituindo os dados fornecidos na questão, temos
(unidades utilizadas N-mm):
Grau de Dificuldade T·r
Tm.•x =--
1
Resolução: Pela descrição da primeira Lei de Newton IOOOOOOOO(N · mm) · IOO(mm)
TmJx = rr · 1004 (mm 4 )
tem-se:
2
Se a resultante das forças em um corpo (vetor soma
de todas as forças que age no corpo) for nula este Tm.l.r =63,66 MPtl
corpo possui velocidade constante e encontra-se em
equilíbrio estático. Portanto, quando a resultante Resposta: c
vetorial de forças e a resultante vetorial do torque
sobre o corpo são nulas.
Resposta: e
I - Consistem de um sistema de vigas principais (ANALISTA - DPE/MT - FGV - 2015) Com relação às
no nível do tabuleiro, apoiadas nos encontros e nos partes principais de uma ponte sob o ponto de vista
pilares, e de um sistema de cabos retos que par- funcional, analise as afirmativas a seguir.
tem dos acessos, passam sobre uma ou duas
torres e dirigem-se ao vão principaL I. A infraestrutura é a parte da ponte por meto
li -Suas disposições típicas são em leque ou em har- da qual são transmitidos ao terreno de im-
pa. plantação da obra, rocha ou solo, somente os
111 - Os cabos são ancorados no tabuleiro, no qual esforços recebidos da superestrutura.
produzem forças de tração. 11. A mesoestrutura é a parte da ponte que recebe
os esforços da infraestrutura e os transmite à
A sequência correta é: superestrutura.
111. A superestrutura é a parte da ponte que suporta
A) V - V - V; de imediato o estrado.
(à) F - F- V;
9 Assinale:
(~
A se somente a afirmativa I estiver correta.
te se somente a afirmativa 11 estiver correta.
Grau de Dificuldade l i 'c se somente a afirmativa 111 estiver correta.
o se somente as afirmattvas I e 11 estiverem corretas.
Assertiva 1: VERDADEIRA. O tabuleiro {formado por te se todas as afirmativas estiverem corretas.
vigas longitudinais, transversinas e lajes entre as
vigas principais) é suspenso por meio de cabos in-
Grau de Dificuldade I
clinados fixados em torres. As vigas principais são
apoiadas nos encontros e nos pilares, entretanto, Assertiva 1: FALSA. Além dos esforços atuantes na su-
os cabos que que se ancoram nas vigas, criam nos perestrutura, são t ransmitidos também os esforços
mesmos pontos de apoio intermediário, de forma a atuantes na mesoestrutura e na infraestrutura, tais
diminuir o vão que existiria apenas entre os pilares como empuxos de terra e água.
de apoio. Assertiva 11: FALSA. De um modo geral, a mesoes-
Assertiva 11: VERDADEIRA. Estas são as disposições trutura recebe os esforços da superestrutura e os
típicas, conforme figuras a seguir. transmite à infraestrutura.
Assertiva 111: VERDADEIRA. A superestrutura é o con -
JUnto de elementos estruturais, geralmente loca-
lizados na porção superior de uma ponte, que são
responsáveis pelo transporte horizontal das cargas
e sua transmissão à mesoestrutura, absorvendo
diretamente os esforços resultantes do tráfego ro-
doviário, ferroviário, cicloviário ou pedonal. A supe-
L I (2EJ);
Grau de Dificuldade I A
I! L I (3EJ);
S 2L' I (3EJ);
DICA DO AUTOR: Mais uma vez, recomenda-se que iY L' I (4EJ);
as unidades sejam incluídas no cálculo, de forma a E 3L1 I (4EJ).
p e:n =
quadrado da velocidade (mls), ou seja:
K X v2 (~).
mento no topo de um pitar submetido a uma força
unitária, com rigidez à flexão constante e com com-
primento L:
Bastando, então, incluir os valores apresentados na
questão, tomando cuidado na hora de converter as
unidades. Vejamos:
dy= -
-
dx
1
E]
f M(x)dx dy I (Px
-+-=-
d.>.
-+C1 )
E] 2
2
6 =E/1 (PL3
T ) -+ Ll
como a carga e unttárta .... 6 = JEj Item 3: EFEITO DA VARIAÇÃO DE TEMPERATURA DO VI-
GAMENTO PRINCIPAL Os esforços produzidos por de-
formaçoes internas dos materiais estruturais, como
Resposta: @) variações de temperatura, retração ou fluência, ori-
ginam solicitações parasitárras cuja consideração é
PONTES I AÇÕES E SEGURANÇA exigeda na análise de estabilidade das obras.
NAS ESTRUTURAS Item 4: PRESSÃO DA ÁGUA. A pressão de água atua
diretamente sobre a infraestrutura das pontes. Nos
104 Questão rios sujeitos a cheias torrenciais, deve-se considerar
a possibilidade de que pesados troncos de árvores,
(ENGENHEIRO CIVIL - SEDUC/AM - FGV - 2014) Reta- galhos, etc., se prendem aos pilares aumentando a
cione os esforços horizontais atuantes em pilares de área de exposição.
pontes com seus respectivos tipos.
Resposta: 8
1. Frenação ou aceleração
2. Força centrífuga de ponte em curva horizontal TALUDES E CONTENÇÕES
3. Efeito da variação de temperatura do vigamento
principal 105 Questão
4. Pressão da água
(ANALISTA - DPE / MT- FGV - 2015) As opções a segu r
) Esforço parasitário apresentam hipóteses em que se aplica o valor nu-
) Esforço longitudinal atuante na superestrutura mérico do empuxo de terra na análise e projeto de
) Esforço que atua diretamente sobre os pilares obras, à exceção de uma. Assinale-a.
) Esforço transversal atuante na superestrutura
A Muro de arrimo em encostas.
Assinale a opção que mostra a relação correta, '8 Cortina de estacas pranchas em solos.
de cima para baixo. f- Construçao de subsolos de edifícios.
LaJe de piso de edifício.
A 1-3-2-4
8 3-1-4-2
.c 4-2-3-1
o 2-1-4-3
Grau de Dificuldade I
( 3-4-1-2 Alternativa A:. CORRETA. Os muros de arrimo são
A 100,0.
8 2,0.
ê 2,5.
·o 3,0.
~ 20,0.
O momento central principal de inércia em relação
ao eixo •y• (1), em cm4, é igual a: Grau de Dificuldade
.. 14 956.
25
t7 • !:_ = Yc
X V • C X /.
X X f • 25 X e = 25 X 0,08 = 2.0kN /m 2
A CxL Cx/.
Onde:
y = Peso específico do concreto armado
A= Área em planta da laJe = Compnmento (C) x Largura(L)
V= Volume total da laje =A x e
P = Peso total da laje = (y x Volume)
Resposta: s
TRELIÇAS I CÁLCULO DE REAÇÕES
108 Questão
(ENGENHEIRO CIVIL -I FSERTÃO PE - I F SERTÃO - 2016) Para a viga isostática apresentada na figura abaixo, assi-
nale a alternativa que corresponde aos valores em módulo do esforço cortante e do momento fletor atuantes
no ponto "A" localizado a 3 m do apoio móvel.
!llllll!llllll!Illlllllllllllllllll
,A 3BkN
t
e 24kN.m
-m J: >mm i lmm j
B) 18kN e 40kN.m
c 30kN e OkN.m
.~ 29kN e 42kN.m
lE l 20kN e 30kN.m
Grau de Dificuldade I
Resolução: Para resolução da questão primeiramente é necessário definir quais são as reações de apoio da
estrutura. (Dica: Como a questão solicita o valor do esforço cortante e momento fletor em um determinado
ponto da viga, somente determinando uma das reações da estrutura já é possível achar os resultados). Para
esta questão será calculada a reação do apoio A (apoio do 1~ gênero).
Fazendo o equilíbrio de momentos no apoio B (apoio do 20 gênero), temos:
v,.. = 22 -
(20 3)
-38 kN
VA-:
o Grau de Dificuldade 1 11
M,.. = (22 3)- (20 3 1,5)
o o o
Resolução:
MA - -24 kN m o
Alternativa A: CORRETA. usando as equações do
equilíbrio estático, determina-se:
Como o enunciado pede os valores em módulo dos
esforços, a resposta final é: IFH = 0->45 - 20 - HB = O ... Hff;
v.=JS kN
2SkN
M;•24 kN m o
Resposta: <AJ I Fv =O -+ VA + V8 - 15 - 30 O -+ VA =
45 - VB
109. Questão
I M8 =O_. VA x 6 + 45 x 3 - 15 x 3-20 x 6 =
(ANAL.ISTA - MP/RO - FUNCAB - 2012) Observe a tre- O .... VA = 5 kN
liça isostática abaixo: VB = 40 kN
Resposta: A
Nos cursos de graduação em engenharia ha uma lógica na formação da grade curricular dos futuros
profissionais. No âmbito da engenharia estrutural, esta lógica consiste em primeiramente abordar as dis-
ciplinas básicas e fundamentais de matemática, física e quím1ca que permitirão aos estudantes entender
os conceitos que estarão por vir ao longo de toda a graduação. Em seguida, é estudado o "comportamento•
das estruturas, em geral de forma um tanto genérica, de modo que os conceitos possam ser aplicados aos
diversos materiais estruturais. Ao se falar em "comportamento", entenda-se como o cálculo dos esforços e
deslocamentos nas estruturas. Ao final, os conceitos são consolidados e aplicados para as particularidades
de cada um dos materiais estruturais, como o aço, o concreto armado e a madeira. Nesta última etapa são
abordadas as etapas de cálculo, dimensionamento e detalhamento que são algumas das principais etapas
de um projeto estrutural.
Neste resumo sobre o assunto da Anál ise Estrutural serão abordados os conceitos intermediários pre-
viamente citados. Ao se avaliar a referência bibliográfica clássica, se perceberá que o assunto "Análise Es-
trutural" é em geral a etapa imediatamente anterior ao estudo das disciplinas de aço, concreto armado e
madeira, mas também posterior aos estudos de mecânica básica (isostática) e resistência dos materiais. Esta
separação não é aplicável a este resumo, que aborda também os assuntos destas ultimas disciplinas citadas.
Esta seção do livro deve ser utilizada apenas de forma complementar à resolução das questões previa-
mente solucionadas. Não se pode VISlumbrar a abordagem com detalhe de nenhum dos assuntos, po1s esta
não é a finalidade a que se propõe este material. Apenas serão abordados os assuntos mais recorrentes em
concursos públicos e estes poderão ser aprofundados utilizando as referências bibliográficas aqui expostas
além das demais já consolidadas no meio técnico.
A definição de tensão pode ser entendida como a força por unidade de área, ou intensidade das forças
distribuídas sobre uma determinada seção de um elemento estrutural (BEER et ai., 2011). O valor da tensão é
obtido pela equação a seguir:
Equação 2.1
o= .e_
A
Sendo que a letra grega o (sigma) representa a tensão, P o valor da força aplicada ao elemento estrutural
e A o valor da área da seção transversal do referido elemento. A convenção diz que para valores positivos de
o o esforço é de tração e para valores negativos de o o esforço é de compressão. A unidade de medida da
tensão, no SI, é NI m 2 e é chamada de Pascal.
(n l (ri ftf)
Equação 2.2
p
Tméd =A
Segundo LEET; UANG; GILBERT (2009), quando uma viga tem seção transversal retangular, a tensão máxima
de cisalhamento ocorre à meia altura:
Equação2.2
3P
Tm.lx = 2A
2.3. Deformação
A deformação pode ser entendida como a mudança de forma e tamanho de um corpo quando há atu-
ação de açoes diversas sobre o mesmo. Uma das principais importâncias deste estudo está na análise das
deformações de uma estrutura, visando que ela não apenas resista aos diversos esforços atuantes, mas
é=-
ô
L
Onde:
e = deformação específica
6 = deformação
_j,.---
L = comprimento inicial do elemento
Um pequeno aumento de tensão acima do limite de elasticidade resulta em colapso do material e faz com
que ele se deforme permanentemente. Este comportamento é denominado escoamento e é tndicado pela
região sombreada escura da curva da Figura 2.4. A tensão que provoca escoamento é chamada limite de es-
coamento (o.> e a deformação ocorrida é denominada deformação plástica (HIBBELER, 2004). Amda segundo
Hibbeler (2004), uma vez atingido o limite de escoamento, o material continuará a se deformar ainda que não
aconteça qualquer aumento de carga.
Onde:
E= módulo de elasticidade ou módulo de young
o=Ex =
· == deformação específica
o= tensão
Como a deformação específica é uma quantidade adimensional, o módulo de elasticidade é expresso nas
mesmas unidades da tensão, ou seja, em pascal ou em um de seus múltiplos (BEER et ol., 2011).
Ainda segundo Beer et oi. (2011) o maior valor da tensão para o qual a lei de Hooke pode ser utilizada para
determinado material é o já referido limite de proporcionalidade.
Etat
u=---
Etong
f Onde:
P = Força atuante sobre o elemento
PL
Ô=- A =Área da seção transversal do elemento
AE
L = comprimento inicial do elemento
E= módulo de elasticidade ou módulo de young
Esta equação, neste formato, só pode ser utiizada caso o material seja homogêneo, a seção transversal
constante e a força aplicada em um ponto em uma das extremidades (Figura 2.3). Caso existam variações
destas premissas, deve ser consultada a formulação geral que abrange os mais diversos casos.
Onde:
r= tensão de cisalhamento
T:cGy
G = módulo de elasticidade ao cisalhamento (ou transversal)
y = deformação de cisalhamento
Pode-se ainda observar que as três constantes do material, G, U e E se relacionam segundo a seguinte
equação:
E
G = 2(1 + u)
Energia de deformação é a energia armazenada no material devido à sua deformação. Essa energia por
unidade de volume é chamada densidade da energia de deformação. Se medida no limite de proporcio-
nalidade, é denominada módulo de resitiência, se medida no ponto de ruptura é chamada de módulo de
tenacidade.
Segundo (HIBBELER, 2004), fluência é a deformação de um material relacionada com o tempo para a qual
a tensão e/ou a temperatura desempenham papel importante. Os elementos são projetados para resistir aos
efeitos da fluência com base em seu limite de fluência, isto é, a maior tensão inicial a que o material pode
f resistir durante um período de tempo especificado sem provocar uma deformação por fluência especificada.
Quando a tensão ou deformação atuando sobre determinada estrutura ocorre de forma cíclica, existe a
ocorrência de fadiga, que pode ocasionar fratura frágil do material. Os elementos são projetados para res1stir
à fadiga, assegurando que a tensão no elemento não exceda seu . Esse valor pode ser determinado a part••
do diagrama S-N (tensão-ciclo) como a tensão máxima a que o elemento pode resistir quando submetido a
uma quantidade de ciclos de carregamento especificada.
O dano por fadiga causa deterioração das propriedades dos materiais por efeito da aplicação cíclica
de carga. Este ocorre não apenas por meio de cargas de amplitude constante, mas também sob atuação
de cargas de amplitude variável (MORGADO; BRANCO; INFANTE, 2007).
100
IE..Q3 1E<04 1E4i 1E4i 1E...()7 1E41
~ cleCioloe. N jlog)
Fonte: (MORGADO; BRANCO; 1NFANT{, 2007)
Se um elemento é comprimido por forças que são uniformemente distribuídas ao longo da superfície de
contato, a ditribuição das tensões ao longo do elemento também acontece uniformemente. Entretanto, se as
forças forem concentradas, conforme ilustra a Figura 2.6, as vizinhanças imediatas dos pontos de aplicação
das forças estarão submetidos a tensões muito grandes, ao passo que outros elementos próximos das extre·
midades do componente não serão afetados pelo carregamento.
p
r·
,, 11·~ Mfc::!:::J"
I
... • J
f
,, .!
I
(1
I' '
,,.
Fonte: (BEER et a/., 2011)
f
O princípio Saint-Venant diz que a uma distãncia b de qualquer extremidade, em que b é a largura da
placa, a distribuição de tensões é aproximadamente uniforme através da seção transversal, e o valor da ten-
são {o) em qualquer ponto daquela seção pode ser considerado igual ao valor médio P/A {BEER et ai., 2011).
2.7Torção
A tensão de cisalhamento (T) em uma barra de cilíndrica varia linearmente com a distância do eixo da
barra. Desta forma, pode-se concluir que o valor da tensão de cisalhamento máxima ocorrerá na superfície
da barra de seção circular, quando a distância de afastamento do eixo é igual ao raio {c) da seção transversal
{BEER et oi., 2011). A fórmula de tensão de cisalhamento devido a torção é:
Segundo Beer (2011), desde que dentro do regime elástico, o ângulo de torção (<J~) de uma barra de seção
circular é proporcional ao torque (T) aplicado a ela. Expressando <Jl em radianos, podemos verificar que:
Onde:
1
J =momento polar de inércia da seção transversal
G = módulo de elasticidade transversal
L= comprimento do eixo
'· ~
Fonte: (BEER et ai., 2011)
Esta equação, neste formato, só pode ser utilizada caso o material seja homogêneo, a seção transversal
constante e o torque aplicado na extremidade do eixo. Caso existam variações destas premissas, deve ser
consultada a formulação geral que abrange os mais diversos casos.
2.8 Rexão
O esforço de flexão é aquele que tende a curvar o elemento estrutural e gerar uma distribuição de ten -
sões aproximadamente linear no seu 1nterior. Essa distribuição alterna entre tensões de tração e compressão
na mesma seção transversal.
Ao se analisar o caso de flexão pura, que é causado apenas pela incidência de momentos fletores, e
desde que o material siga a lei de Hooke, podemos verificar que as tensões normais originadas na seção
transversal são dadas pela equação:
Onde:
o :..M..
w w = módulo de resistência à flexão
O módulo de resistência a flexão (W) depende apenas das características geométricas da seção transver-
sal e pode ser obtido a partir de:
Deste modo, após obtenção do valor do momento fletor atuante em determinada seção do elemento
estrutural, conseguimos usar este valor para determinar qua1s tensões normais estão sendo induzidas na
seção transversal.
A Figura 2.8 ilustra como ocorre a distribuição de tensões normais ao longo da seção transversal de um ele-
mento estrutural, no regime elástico.
Ainda analisando o caso de flexão pura, podemos definir como sendo a curvatura causada pelo momento
f\etor o valor de (1/p), que é o inverso do raio de curvatura e é dado pela equação:
Onde:
(1/ p) =curvatura
p = raio de curvatura
~
Para estes casos de excentricidade,
F M
cr=-+- a superposição das tensões ocorre
A-w ~~- ___ ttl
conforme explificado pela Figura
\
2.10 a seguir:
Fonte: (BEER et a/., 2011)
Na engenharia precisamos conhecer como os esforços atuam em cada ponto dos elementos estruturais,
de forma a conceber as estruturas da forma mais racional possível. O estudo da transformação das tensões e
deformações busca analisar como as tensões e deformações podem variar ao longo do elemento estrutural,
quando são considerados diferentes "planos" para atuação das mesmas.
A abordagem do assunto é bastante extensa, motivo pelo qual apenas será mostrado neste resumo o
Circulo de Mohr, que, segundo Beer (2011), trata-se de um método alternativo, pautado em considerações
geométricas simples, para a análise das transformações do estado plano de tensão e deformação.
-- •
1---- cr,.. - - - - - t
(c)
~----u~--------~
Para que seJam atendidas as verificações de segurança das estruturas usuais da construção civil, deve-se
segu1r as normativas específicas estabelecidas pela ABNT. Quando se fala em segurança das estruturas, a
Estão dispostos a seguir alguns dos principais conceitos e definições relacionados a análise estrutural e
extraídos da NBR 8681.
• Estados Limites de uma estrutura: Estados a partir dos quais a estrutura apresenta desempenho ma-
dequado às finalidades da construção.
• Estados Limites Últimos(ELU): Estados que, pela sua simples ocorrência, determinam a paralisação, no
todo ou em parte, do uso da construção.
• Estados Limites de Serviço(ELS): Estados que, por sua ocorrência, repetição ou duração, causam efeitos
estruturais que não respeitam as condições especificadas para o uso normal da construção, ou que são
indícios de comprometimento da durabilidade da estrutura.
• Ações: Causas que provocam esforços ou deformações nas estruturas. Do ponto de v1sta prático, as
forças e as deformações impostas pelas ações são consideradas como se fossem as próprias ações.
As deformações impostas são por vezes designadas por ações indiretas e as forças, por ações diretas.
• Ações Permanentes: Ações que ocorrem com valores constantes ou de pequena variação em torno de
sua média, durante praticamente toda a vida da construção. A variabilidade das ações permanentes é
medida num conjunto de construções análogas.
• Ações Variáveis: Ações que ocorrem com valores que apresentam variações significativas em torno de
sua média, durante a vida da construção.
• Ações Excepcionais: Ações excepcionais são as que têm duração ext remamente curta e muito baixa
probabilidade de ocorrência durante a vida da construção. mas que devem ser consideradas nos pro-
jetos de determinadas estruturas.
• cargas Acidentais: Cargas acidentais são as ações variáveis que atuam nas construções em função de
seu uso (pessoas, mobiliário, veículos, materiais diversos etc.).
Na figura a seguir estão evidenciadas as classificações das ações, bem como estão exemplificados seus
principais tipos.
Com relação aos carregamentos, tem-se que os mesmos são especificados pelo conjunto das ações que
têm probabilidade não desprezível de atuarem simultaneamente sobre uma estrutura, durante um período
de tempo pré -estabelecido (NBR 8681 -Ações e segurança nas estruturas - Procedimento, 2003).
Ainda segundo a refenda norma, para cada tipo de carregamento devem ser consideradas todas as com -
binações de ações que possam acarretar os efeitos mais desfavoráveis nas seções críticas da estrutura, sen-
do que ações permanentes devem figurar em todas as combinações de ações. Os carregamentos podem ser
dos seguintes t1pos:
• Carregamento normal: Decorrem do uso previsto da construção.
• carregamento especial: Decorrem da atuação de ações variáveis de natureza ou intensidade especiais.
• carregamento excepcional: Decorrem da atuação de ações excepcionais que podem provocar efeitos
catastróficos.
• Carregamento de construção: É considerado apenas nas estruturas em que haja risco de ocorrência de
estados limites, jã durante a fase de construção.
Segundo Munaiar Neto; de Sales; Malite (2015), este método consiste em estabelecer limites acima dos
quais a estrutura (ou parte dela) perde as condições especificadas para uso normal ou que impliquem com-
prometimento da durabilidade, caracterizando limites de serviço, ou acima dos quais será considerada inse-
gura, caracterizando limites últimos.
A NBR 8681 diz que no projeto, usualmente devem ser considerados os estados limites últimos caracte-
rizados por:
• Perda de equilíbrio, global ou parcial, admitida a estrutura como um corpo rígido;
• Ruptura ou deformação plástica excessiva dos materiais;
• Transformação da estrutura, no todo ou em parte, em sistema hipostático;
• Instabilidade por deformação;
• Instabilidade dinãmica.
No período de vida da estrutura, usualmente são considerados estados limites de serviço caracterizados por.
• Danos ligeiros ou localizados, que comprometam o aspecto estético da construção ou a durabilidade
da estrutura;
• Deformações excessivas que afetem a utilização normal da construção ou seu aspecto estético;
• Vibração excessiva ou desconfortável.
Segundo (SÜSSEKIND, 1981), uma translação pode ser expressa por suas componentes ao longo de três
eixos triortogonais e, uma rotação, como a resultante de t rês rotações, cada uma em torno de um desses
eixos. Dessa forma podemos dizer que uma estrutura no espaço possui um total de 6 graus de liberdade (3
translações e 3 rotações, segundo 3 eixos triortogonais).
Ainda segundo (SÜSSEKIND, 1981), a função dos apoios é a de restringir graus de liberdade das estruturas,
desenvolvendo, com isto, reações nas direções dos movimentos impedidos. Deste modo, os apoios podem
ser de até 6 tipos, podendo permitir de 5 até nenhum dos graus de liberdade da estrutura.
Em função das considerações feitas sobre os graus de liberdade de uma estrutura e sobre as restrições
causadas pelos apoios, podemos avaliar três casos possíveiS quanto à estaticidade:
1 • Os apoios são em número estritamente necessário para impedir todos os movimentos possíveis da
estrutura. Neste caso d1zemos que a estrutura é isostática e seu equilíbrio é estáveL
2 Os apoios são em número inferior ao necessário para 1m pedir todos os movimentos possíveis da estru-
tura. Neste caso dizemos que a estrutura é hipoestática e é instável.
3' Os apoios são em número superior ao necessário para impedir todos os movimentos possíveis da es-
trutura. Neste caso dizemos que a estrutura é hiperestática e seu equilíbrio é estáveL
Para se encontrar o grau hiperestát1co das estruturas, deve-se avaliar o númerno de barras vinculares
existentes (be) e compará-lo com o número de barras necessárias para que a estrutura em estudo seja esta-
ticamente determinada (bn). Desta forma:
Para se encontrar o número de barras vinculares existentes (be), soma-se o número de reações nos
apoios com a quantidade de barras vinculares nas rótulas. Uma rótula entre duas chapas conta como 2 barras
vinculares por não transmitir apenas momento fletor. Quando mais de duas chapas estão ligadas a uma rótu-
la, é necessário usar a fórmula " 2 x (n-1)" para encontrar o número de barras vinculares a serem consideradas
na rótula, onde "n" representa o n!:! de chapas que chegam ao nó.
Para se determinar o Grau Hiperestático de uma estrutura pode-se usar a seguinte fórmula para a deter-
minação geométrica:
Gh=(be)-(bn)
Sendo;
Gh é o Grau Hiperestático
Para chapas: bn =3c ; c =n~ de Chapas
Para treliças: bn = 2n ; n = n~ de nós
Para estruturas com barras, chapas e nos: bn =3c • 2n
Para as estruturas estaticamente determinadas, LEET, UANG; GILBERT (2009), afirmam ser possível consi-
derar que a maioria das estruturas carregadas pode ser considerada em repouso e possui restrições contra
deslocamentos nos apoios, desta forma, seu comportamento é governado pelas leis da estatica, as quais,
para estruturas planares, são:
L Mo=O
Segundo LEET; UANG; GILBERT (2009), uma viga é o elemento estrutural voltado a resistir a carregamentos
perpendiculares ao seu eixo longitudinal. Dessa forma, forças internas (cortante e momento) desenvolvem-
-se para transmitir as cargas aplicadas para os apoios. Se as extremidades da viga são restritas longitudinal-
mente por seus apoios ou se a viga é componente de um pórtico contínuo, uma força axial também pode se
desenvolver.
Ainda Segundo LEET; UANG; GILBERT (2009), os pórticos são elementos estruturais compostos de vigas e
colunas conectadas por ligações rígidas. Embora as vigas e as colunas de pórticos rígidos transmitam força
axial, força cortante e momento, a força axial nas vigas normalmente é tão pequena que pode ser desprezada,
e a viga, dimensionada somente para momento. Por outro lado, nas colunas, a força axial (particularmente
nas colunas internas inferiores de pórticos de vários pavimentos) frequentemente é grande e os momentos,
pequenos. Para colunas desse tipo, as proporções são determinadas prinCipalmente pela capacidade ax•al
dos membros.
Para se proceder à análise estrutural de vigas e pórticos, os principais esforços a serem calculados estão
dispostos a seguir.
4.3.1 cálculo do Cortante
O valor do esforço cortante "V1,1" pode ser obtido usando a relação entre carregamento e esforço cortan -
te, de modo que:
dV
dx = - q(xl __, /nte,qrando os dots lados -+ Vcx>- VcoJ = f
X
- q(x)dx
o
X
O valor do momento tletor "M(x)" pode ser obtido usando a relação entre o esforço cortante e o momento
tletor, de modo q ue:
~
dx =V ... Integrando os dots lado.ç ~ M(xJ- M10J = f V(x)dx
o
,
M !:r) = M1o1+f V(x)dx
Q
As equações vistas em 4.3.1 e em 4.3.2, devem ser usadas trecho-a-trecho para poder traçar os diagramas
de cortante e momento ao longo de todo o elemento estrutural, considerando dessa forma todas as descon-
tinuidades.
Para encontrar a detlexão, podemos partir da equação da linha elástica e aplicar integrações múltiplaS,
sendo que após uma integração da equação, obtem os o valor de (dy/dx), que rep resenta o angulo "9" de
inclinação em determinado ponto e após a segunda integração encontramos o valor de "y" que é a deflexão
no ponto.
cf Zy M (Y))
( dx' = Et .... t:q. da linha elástica
Para analisar uma treliça estavel pelo método das seções, consideramos que a treliça é dividida em dois
corpos livres, passando um plano de corte imaginário pela estrutura. O plano de corte deve, evidentemente,
passar pela barra cuja força deve ser determinada. Em cada ponto onde uma barra é cortada, a força interna
da barra é aplicada na face do corte como uma carga externa. Embora não haja nenhuma restrição para o
número de barras que podem ser cortadas, frequentemente utilizamos seções que cortam três barras, pois
estão d isponíveis t rês equações de equilíbrio estático para analisar um corpo livre.
4.4.2 Método dos nós
Neste método deve ser feito o I:Fx e I:Fy em cada um dos nõs da treliça. Como somente duas equações de equi-
'ibrio estão disponíveis, só podemos analisar nós que contêm no máximo duas fo rças de barra desconheCidas.
O Método das Forças, também chamado de Método dos Esforços, é o primeiro método básico da análise
de estruturas. Este método possui como incógnitas principais as forças ou momentos, estes que podem ser
reações de apoio ou esforços internos nas estruturas. Desta forma, ex1stindo outras incógnitas no problema,
serão expressas em termos das mcõgnitas principais escolhidas para que posteriormente sejam substituídas
em equações de compatibilidade satisfazendo as condições de equilíbrio da estrutura solucionando assim
o problema geral
O Método das Forças consiste no principio de encontrar diante das diversas possibilidades de soluções
das forças (incógnitas) que satisfazem as condições de equilíbrio da estrutura aquelas que também garantam
as condições de compatibilidade.
Na formalização do Método das Forças existe uma sequência de introdução das condições básicas do
problema: primeiro são utilizadas as condições de equilíbrio, em seguida são consideradas as leis constituti-
vas dos materiais, e finalmente são utilizadas as condições de compatibilidade.
Seja a estrutura da Figura 01 que apresenta dois apoios, em um lado um engaste simples e no outro lado
um apoio do segundo gênero, totalizando cinco reações nos apoios. Para a determinação destas reações
existem três equações da Estática no plano que são utilizadas: rF .=o, o somatóno das forças horizontais deve
ser nulo; IFv=O, o somatório das forças verticais deve ser nulo, e; IM=O, o somatório dos momentos nos apoios
e igual à zero. Desta forma, pode-se perceber que há um desequilíbrio entre a quantidade de equações da
~ática e o número de reações de apoio a ser determinada. Este desequilíbrio que impossibilita a determi-
nacão das reações de apoio é chamada de grau hiperestático externo de uma estrutura, que é JUStamente o
número de equações suplementares necessárias para o cálculo das reações de apoio da estrutura.
Figura 01.
Fonte: O própno autor.
l
5.1.2 Hiperestaticidade interno
Seja a estrutura apresentada na Figura 02. As reações de apoio da estrutura são facilmente determinadas
através das equações universais da Estática. Entretanto o simples fato de conhecer as reações de apoio não
nos possibilita traçar os diagramas de esforços solicitantes pelo simples fato de ser uma estrutura fechada.
Para calcular as solicitações internas temos que romper a estrutura em uma seção qualquer o que implica
no surgimento de seis novas incógnitas que comparadas com as equações universais um novo desequilíbrio
surgi pois o número de incógnitas supera o número de equações (IFH=O,IFv=O,IM=O).
Assim, define-se grau de hiperestaticidade interno de uma estrutura como sendo o número de equações
suplementares que é necessário conhecer para traçar os diagramas de esforços internos de uma estrutura.
~/
Figura 02.
Fonte: O próprio autor.
Hiperestaticidade total de uma estrutura é a soma entre a hiperestaticidade externa (g,) e a hiperestati-
cidade interna (g,).
g=g.•g,
Com base na estaticidade, as estruturas são classificadas da seguinte forma:
• Hipostática, se g <O;
• lsostática, se g=O;
• Hiperestática, se g >O
Seja a estrutura apresentada na Figura 03-a, uma vez hiperestática, que desejamos resolver. Nenhuma
alteração do ponto de vista estático ocorrerá se encararmos a estrutura sob a forma indicada na Figura 04-b.
(b)
_
q
r~
. ~
. _~_~,~.~._~_~: ~
...
+
,t
Figura 04.
Fonte: O próprio autor.
Assim devemos impor a estrutura na forma principal, a condição de serem nulos os deslocamentos na
direção da incógnita X,, isto é, garantir que seja verdadeira a equação de compatibilidade de deslocamentos:
RA = R~+ R~ · X1
SeJa uma estrutura n vezes hiperestática. Para encontrar os esforços internos e reações desta estrutura
devemos romper n apo1os excedentes a fim de obter uma estrutura isostática. )unto com a liberação dos
apo1os excedentes surgem os hiperestáticos X,, 'S· ~-·· x•. Desta forma existirá o Caso o, correspondente aos
carregamentos externos isolados no sistema principal e outros sistemas: Casos 1, correspondente ao hiperes-
tátiCO X, isolado no sistema principal, Caso 2, correspondente ao hiperestático x, isolado no SIStema principa~
Caso 3, correspondente ao hiperestático X) isolado no sistema principal e assim por diante até o Caso n.
Assim, devido à estrutura ser n vezes hiperestática existirão n equações de compatibilidade de desloca-
mento que devem ser satisfeitas:
Oto}
820
811
ô21
8~o + 831
{
Ôno Ont
{ó 0}+[óJ.{X}={O}
• OBSERVAÇÕES
(a) Vejamos qual a forma de obtenção dos coeficientes ó do sistema de euquações que nos conduz ao
cálculo dos hiperestãticos:
Tomando como exemplo a obtenção do deslocamento ó, que, sabemos, é a deformação na direção do
hiperestãtico X, devida á aplicação de XJ=1. Sendo assim, óu resultará da combinação dos diagramas (ou
equações dos esforços solicitante), no sistema principal, para X,=1 e para X3=1.
Analoga mente, um deslocamento óiO resultará da combinação dos diagramas, no sistema principal, devi-
do á aplicação do carregamento externo e do hiperestático X=1.
Desta maneira podemos então escrever:
ó = é a combinação dos diagramas resultantes da aplicação dos h1perestãticos X e X. no sistema princi-
pal, com os valores arbitrados.
6., =é a combinação dos diagramas resultantes da aplicação do carregamento externo e do hiperestáti-
cos Xi (com os valor arbitrado) no sistema principaL
(b) Caso a estrutura em análise exija uma solução com casos de variação de temperatura, recalques de
apoio ou modificações de comprimento impostas durante a montagem, devemos substituir os 6,0 (deforma-
ções, no sistema principal, na direção dos hiperestãticos X, devidas á atuação do agente externo deformante)
pelos óit, óir e/ou óim (deformações, no sistema principal, na direção dos hiperestãticos Xi, devido à atuação
dos agentes externos deformantes em questão.
Os valores de 6.f ô e 6 .... se tratando de deformação em estruturas isostáticas, são de imediata obtenção,
dados por:
ôir = -ER; · p
Os esforços e reações com índice i são evidentemente aqueles obtidos quando aplicamos o hiperestático
Xi , no sistema principal.
O princípio do trabalho virtual é um método de análise que se baseia na conservação de energia. Para
melhor desenvolvimento do método são necessárias algumas observações preliminares.
Seja um corpo deformável sujeito a uma série de cargas externas P. estas que provocarão cargas internas
u no interior deste corpo. Devido às condições de apoio, este corpo está impedido de se mover sendo ne-
cessário que as condições de equilíbrio sejam satisfeitas através de certa relação entre as cargas externas e
às cargas internas. Além disso, como se trata de corpo deformável, as cargas externas serão deslocadas t. e
as cargas internas sofrerão deslocamentos ó. Caso os deslocamentos externos forem conhecidos, os deslo-
camentos internos correspondentes serão definidos de maneira única pelo motivo de se tratar de um corpo
contínuo. Para esses tipos de caso, a conservação de energia diz que:
Figura OS.
Fonte: O proprro autor.
1·6= I u dl.
Onde:
P' = 1 = carga unitária virtual externa que atua na direção de 1:1;
u = carga virtual interna que atua sobre o elemento;
f1 = deslocamento externo provocado pelas cargas reais;
dL = deslocamento interno do elemento na direção deu, provocado pelas cargas reais
Os termos do lado direito da equação anterior representa o trabalho virtual interno desenvolvido no cor-
po. Diversas são as origens dos deslocamentos internos dl, podendo ser provenientes de erros geométricos
de fabricação, da temperatura ou, mais comumente, da tensão.
A partir das equações da energia de deformação elástica podemos estabelecer as expressões do trabalho
virtual interno provocado por tensões. As tensões resultantes referidas, tensão normal (N), tensão cisalhante
(V), tensão devido ao momento fletor (M) e tensão devido ao momento torçor (T) foram aplicadas gradual-
mente de zero até seu valor total. Referindo-se as cargas internas (u) pelos símbolos minúsculos n, v, m e t,
devido a carga axial, Clsalhamento, momento fletor e momento torçor, respectivamente, podemos escrever a
equação do trabalho virtual para um corpo sujeito a carregamento geral como:
1 · 6.=
f nN
-dx
EA
+ f mM
- dx +
E/
f fc v V
--dx
GA
+ f tT
-dx
Gj
8.2.2 PRINCÍPIO DAS FORÇAS VIRTUAIS APLICADO A TRELIÇAS
A aplicação do princ1pio das forças virtuais para determinação dos deslocamentos de um nó da treliça
obedece a seguinte equação:
1 · 11= L nat:.TL
Ocasionalmente, podem ocorrer erros de fabricação no comprimento dos membros de uma treliça. Para
estes tipos de casos, o deslocamento de um nó em uma direção particular, a partir da posição esperada, pode
ser determinado por:
1 · {).= L n{).L
Onde:
P' =1 =carga unitária virtual externa que atua no nó da treliça na direção de A;
à= deslocamento externo do nó, provocado pela mudança de temperatura;
n= força virtual interna no elemento da treliça, provocada pela carga unitária v1rtual externa;
àl= diferença no comprimento do elemento em relação ao comprimento especificado, provocada por
erro de fabricação.
8.2.3. PRINÓPIO DAS FORÇAS VIRTUAIS APLICADO A VIGAS
A aplicação do princípio das forças virtuais para determinação dos deslocamentos e inclinação em um
ponto de uma vida obedece a seguinte equação:
l.mM
1·11=
l-dx
o E/
Onde:
P' = 1 =carga unitária virtual externa que atua sobre a viga na direção de t.;
à= deslocamento externo provocado pelas cargas reais atuando sobre a viga;
m = momento fletor virtual interno na viga, expresso em função de x e provocado pela carga unitária
virtual externa;
f M = momento fletor 1nterno na viga, expresso em função de x e provocado petas cargas reais;
E=móduto de elasticidade do elemento;
!=momento de inércia da área da seção transversal calculado em torno do eixo neutro.
LmnM
1 · 8=
i--dx
o F./
1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120 - Cargas para o cálculo de estruturas de ediftcac;ões.
Rio de Janeiro. 1980.
2. ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6123 - Forc;as devidas ao vento em edificações. R10 de Ja-
neiro. 1988.
3. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8681 - Ac;ões e segurança nas estruturas- Procedimento
Rio de Janeiro. 2003.
4. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575 - Edificações habitacionais - Desempenho Rio de
Janeiro. 2013.
S. BEER, F. P. et ai. Mecânica vetorial para engenheiros: Estática. Tradução de Nelson Manzanares Filho; Ariosto
Bretanha Jorge e José Carlos Amo rim. 7~ ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hilllnteramericana do Brasilltda., 2006.
6. BEER, F. P et ai. Mecânica dos materiais. 5! ed. Porto Alegre: AMGH, 2011 .
7. HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. Tradução de Joaquim Pinheiro Nunes da Silva. 5!. ed. São Paulo: Pe -
arson Prentice Hall, 2004.
8. JUNIOR, E. F. M. lntroduc;ão à isostática. São Carlos: EESC USP, 1999.
9. LEET, K. M.; UANG, C. M., GILBERT, A. M. Fundamentos da análise estrutural. 3a ed. (S.I.)· McGraw Hill, 2009.
10. MARTHA, L. F Análise de estruturas: conceitos e métodos basicos. 2~. ed. [S. I.): Elsev1er, 2017
11. MORGADO, T. L. M.; BRANCO, C. M.; INFANTE, V. Previsão de vida à fadiga dos engates (rabetas) dos vagões de
transporte de carvão. Revista da Associação Portuguesa de Análise Experimental de Tensões, v. 14, p 35-43, 2007.
12. MUNAIAR NETO, J.; DE SALES, J, J,; MAUTE, M. Segurança nas Estruturas. 2~. ed Rio de Janeiro Elsev1er, 2015.
13. PITIA, J. A. A. Ações devidas ao vento em edificações. São Carlos: EdUFSCar, 2013.
14. R.C.HIBBELER. Análise das estruturas. Tradução de Jorge Ritter. 8!. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
2013.
15. SUSSEKIND, J C Curso de análise estrutural: Deformações em estruturas. Método das forças. Porto Alegre: Globo,
v. 11,1980.
16. SUSSEKIND, J C. Curso de análise estrutural: Estruturas isostàticas. Rio de Janeiro: Globo, v. I, 1981.
17. SUSSEKIND, J C. Curso de análise estrutural: Método das deformações. Processo de Cross. 7!. ed. Rio de Janeiro:
Globo, v. 111, 1987.
Luara Batalha
Alternativa A: CORRETA. De acordo com a NBR I. O módulo de elasticidade do aço CA 50 é 210 GPa.
6118 (2014), "As lajes nervuradas bidirecionais (con- 11. A tensão de escoamento do aço MR 250 é 400
forme ABNT NBR 14859-2) podem ser calculadas, para MPa.
efeito de esforços solicitantes, como lajes maciçasw. 111. o aço CA 25 é mais dúctil do que o aço CA 60.
Quantas destas afirmações estão corretas? c 255,0.
Q 240,0.
A Somente a primeira e a terceira estão corretas. ~ 204,0.
8 Todas estão corretas.
~- Nenhumas delas está correta.
o~ Somente a primeira está correta.
Grau de Dificuldade l i
e Somente as duas prime1ras estão corretas. DICA DA AUTORA: É importante lembrar que as pe-
ças de concreto armado são dimensionadas no ELU,
Grau de Dificuldade I portanto, precisamos utilizar tanto o coeficiente de
segurança e quanto o de correção, que neste caso é
Assertiva 1: CORRETA. O módulo de elasticidade do 0,85 por se tratar de uma peça retangular.
aço é obtido através do diagrama o x E e, no caso Resolução: A resultante das forças de compressão
dos aços utilizados em concreto armado, por serem é obtida a partir do diagrama simplificado retangu-
industrializados e passarem por um rigoroso controle lar de tensões de compressão do concreto, que pos-
de qualidade, todos possuem o mesmo valor, 210 GPa. sui o formato da figura ao lado.
Assertiva 11: INCORRETA. MR é a classificação
que a NBR 7007 (2016) dá aos aços estruturais. Os 0,85fcd
números representam o valor do limite (tensão) de X
(ANALISTA- DPEJRO - FGY - 201S} Uma viga de concreto Já a área corresponde a área da própria figura: A =
armado de 150 mm x 450 mm de dimensões (base bJ0,8x)
x altura) foi dimensionada à flexão, com base no bw é a base da viga e x a posição da linha neutra.
diagrama simplificado retangular da distribuição de então:
tensões de compressão do concreto. A altura da li-
A = b. (0.8x) = 15 (0.8 . 8)
nha neutra na seção de ruptura foi avaliada em 80 1
mm. A resistência característica do concreto à com- 96 cm 2 = 96 . I O m2
pressão e o coeficiente de minoração da resistência
do concreto são iguais a 35 MPa e 1,4. A resultante Com isso, obtém-se o valor da força:
das forças de compressão no concreto na seção de
ruptura, em kN, é:
F a.A =(21,25. IO' ) ( 96 . IO 4 ) = 204 k.\ '
F 204 k:V
A 336,0.
e 285,6. Resposta: e
Y: admite que as tensões atuantes no concreto e no Neste caso, é prec1so cons1derar que a abertura mé-
aço sejam minoradas e as solicitações são majora- dia das fissuras de flexão é (l, - 10) e que a distância
das. méd1a entre as fissuras é o comprimento inicial. Com
isso tem-se:
Analisando-se as informações de cada um dos esta-
dos limites, conclui-se que: c'' '~ 1. 100 0 024
= · . 100 - o.16
( 15
de serviço.
c X é um estado limite último e Y um estado limite 06 Questão
de trabalho.
o. X e Y são estados limites últimos. (ANALISTA - COOEBA - FGV - 2016) Um trecho da viga princi-
e X e Y são estados limites de serviço. pai de concreto armado de uma pequena ponte su-
porta um esforço cortante de cálculo constante de
Grau de Dificuldade 391,5 kN. A altura útil da viga é igual a 100 em. Admi-
tindo as diagonais de compressão inclinadas de 45~
Resolução: O Método dos Estados Limites é divi- em relação ao eixo longitudinal da viga e estribos
dido em Estados limites de Serviço (ELS), que tem verticais e adotando a resistência ao escoamento de
como coeficientes de segurança (CS) valores unitá- cálculo dos estribos igual a 435 MPa, a razão entre a
rios, e Estados Limites Últimos (ELU), CUJOS CS são: área da seção transversal dos estribos e o espaça-
1,4 para concretos e 1,15 para aços, ao minorar as mento entre os estribos, em cm 2 /m, é igual a:
suas resistências; e 1,4 para ma, orar as solicitações,
considerando concreto armado e cargas usuais. A 0,1.
Resposta: -A B 1.
c 10.
OS. Questão o 100.
E 1000.
(ANALISTA - CODEBA - FGV - 2016) Uma v1ga de concreto
armado encontra-se fissurada. Sabendo-se que a
abertura média das fissuras de flexão é de 0,24 mm
Grau de Dificuldade l i
e a distância média entre essas fissuras é de 15 em, a Resolução: A partir do modelo da treliça de Morsch,
deformação média da armadura longitudinal de tra- é possível utilizar uma equação que relaciona, dire-
ção da viga, em %, é igual a: tamente, a razão entre a área da seção transversal
A"")=(
( s
1,10.391.5
l . 43,5 . (sen90 cos90)
)= 99 ::::: 10
•
I. O estado limite de abertura de fissuras do con-
creto armado está relacionado ao colapso, ou a
qualquer outra forma de ruína estrutura l, que
(~,. }=10 cmz / m determine a paralisação do uso da estrutura.
11. O concreto a ser empregado em elementos es-
Resposta: ,i;. truturais deve possuir uma resistência caracte-
rística a compressão mínima de 20 MPa.
07. Questão 111. A teoria da flexão simples adota o conceito de
altura útil da seção transversal, que vai do bordo
(ANAliSTA - IBGE - FGV - 2016) O elemento pré-molda- mais comprimido da seção até a superfície da
do, que é executado industrialmente, mesmo em armadura longitudinal tracionada.
instalações temporárias em canteiros de obra, sob
condições rigorosas de controle de qualidade é o Está correto o que se afirma em:
elemento:
A Somente I.
A Somente I.
(
A,.)= [ 1,1 O . V J)
e Somente 11. 5 d. f J
c Somente I e 111.
o. Somente 11 e 111. d: altura útil da viga no trecho avaliado =50 em.
E I, 11 e 111. fyd: tensão de escoamento de cálculo do estribo =
f
435 MPa.
Grau de Dificuldade s: espaçamento entre estribos = 20 em.
Assertiva 1: INCORRETA. A NBR 6118 (2014) estabe- Entretanto, precisamos definir, primeiramente, o va-
lece que a espessura mínima de lajes de cobertura lor da área total de aço utilizado para então substi-
não em balanço é 7 em. tuir os dados na equação.
Assertiva 11: CORRETA. De acordo com a NBR 6118 Considerando que a seção transversal da barra de
(2014), a espessura mínima para laje em piso não em aço do estribo tem cerca de 0,2 cm 2 de área, o diâ-
balanço é 8 em. metro do estribo é 5.0 mm. Por se tratar de um estri-
bo duplo, temos 4 ramos (como a figura) suportando
Com isso:
( A•w)
s
=(l,IO. V,JJ
d. /,.~
Este resultado é para a faixa de 1 m e partir disso é
possível obter o arranjo:
V,d- -(A,..d.1,10f.")--
S. n ( quanlldade dl' barras) • . área
- de uço obtida ]
arca dn seção tmnsvcrsal
{4 .0,198).50.43,5] [
78,3 kN da burra escolhida
[ 20. 1,10
v,d = 78.3 kN Optando pela barra de ~20, tem-se que a área da
seção transversal é:
Resposta: o·
Estrutura de Concreto
esbeltez desse pilar, considerando as prescrições da em concreto protendido deve prever as perdas da
norma ABNT NBR 6118: 2007 (Projeto de estruturas força de protensão em relação ao valor inicial apli-
de concreto- Procedimento), é aproximadamente: cado pelo aparelho tensor. Nos elementos estru-
turais com pôs-tração, as perdas devidas ao atnto
(A 18. entre as armaduras e as bainhas ou o concreto, sâo
8. 36. classificadas como perdas:
(C 1 48.
to: 54. ~ Imediatas.
E 70. 8 Iniciais.
c Progressivas.
Grau de Dificuldade 111 o
e
Localizadas.
Temporárias.
DICA DA AUTORA: As prescrições normativas foram
mantidas na revisão de 2014 da NBR 6118.
Resolução: De acordo com a NBR 6118 (2007), o ín-
Grau de Dificuldade I
dice de esbeltez é determinado por: Alternativa A: CORRETA. De acordo com a NBR 6118
(2014), no caso de pôs-tração, "as perdas imediatas
são as devidas ao encurtamento imediato do concre-
to, ao atrito entre as armaduras e as bainhas ou o con-
creto, ao deslizamento da armadura JUnto à ancora-
gem e à acomodação dos dispositivos de ancoragem".
Alternativa B: INCORRETA. As perdas iniciaiS ocor-
rem na pré-tração, antes da transferência da proten-
h são ao concreto.
Alternativa C: INCORRETA. As perdas progressivas
1, é o comprimento equivalente eé o menor valor ocorrem ao longo do tempo na pré-tração devido à
entre as d uas possibilidades seguintes: "retração e fluência do concreto e d relaxação do aço
l, = 1. (distânci a entre as faces internas dos ele- de protensão".
mentos estruturais) • h (altura da seção trans- Alternativas D e E: INCORRETAS. A NBR 6118
versal do pilar. medida no plano em estudo); (2014) não comenta sobre perdas localizadas ou
1, =I (é a distância entre os eixos dos elementos temporárias.
estruturais aos quais o pilar está vinculado).
14 Questão
Neste caso, o menor valor é:
(ENGENHEIRO CIVIL - SESCIBA- FUNCAB - 2013) A resistência
1. = 260 + 50 = 31 O em característica ã compressão (f) do concreto C30 é:
18. Questão t 9.
o 11.
(ENGENHEIRO CIVIl - PREF. ARACRUZJES - FUNC.AB - 2014) De E 13.
acordo com a norma ABNT NBR 6118:2014 (Projeto
de estruturas de concreto- Procedimento), a perda
Grau de Dificuldade 111
da força de pretensão ocasionada pela retração do
concreto ocorrida entre a concretagem do elemento Resolução: Pnmeiramente, é preciso determinar a
estrutural e a liberação do dispositivo de tração é área de aço que o arranJO ~10 c. 15 representa. Para
classificada como perda: a faixa de 1 m, encontra-se a quanttdade de barras
(sendo s o espaçamento):
passiva.
A
Grau de Dificuldade I
Grau de Dificuldade
I
Resolução: De acordo com a NBR 6118 (2014)- mes-
Resolução: Segundo a NBR 14931 (2014), para ele- ma orientação da versão de 2007 - , para seções
mentos com comprimento entre 3 e 5 m, a tolerãncia circulares é preciso utilizar, no mínimo, 6 barras ao
em mm, é t 10. longo do perímetro.
Reposta: o Resposta: s
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. CARIACICA/ES - (EHGENHEIRO CIVIL - SOPH- FUNCAB- 2014) O concreto pro-
FUNCAB- 2015) Segundo a norma ABNT NBR 6.118: tendido em que o pré-alongamento da armadura
2014 Versão Corrigida: 2014 (Projeto de estruturas de ativa é realizado após o endurecimento do concre-
concreto - procedimento), a mínima armadura late- to, sendo utilizadas, como apoios, partes do próprio
ral (armadura de pele) em cada face da alma da viga elemento estrutural, criando posteriormente ade-
deve ter espaçamento, em em, não maior do que: rência com o concreto de modo permanente, através
da injeção das bainhas, segundo a norma ABNT NBR
,A 10. 6118:2007 (Projeto de estruturas de concreto- Proce-
B) 15.
dimento), é denominado concreto com a armadura
c 20. ativa:
DJ 30.
e 33. A Pré-tracionada (pretensão com aderência ini-
cial).
Grau de Dificuldade
I s. Pós-tracionada sem aderência (protensão sem
aderência).
Resolução: De acordo com a NBR 6118 (2014), em f Pós-tracionada (pretensão com aderência pos-
seu 1tem 17.3.5.2,3, "a mínima armadura lateral deve terior) .
ser 0,10%.A. .., em cada face da alma da viga e com- .§; Pré-tracionada com aderência (pretensão com
posta por barras de CA-50 ou CA-60, com espaça- aderência final).
Estrutura de Concreto
- - - - - -- - - - -- - -
E Pós-tracionada (pretensão com aderência per- 1
daalturalivre=J....IOOO 40 C/11
manente). 25 25
- - -
Grau de Dificuldade I I I C:Carga de vento.
o Carga sísmica.
Resolução: Primeiramente, é preciso determinar a e Choque de objetos móveis.
área de aço que o arranjo ~8 c. 10 representa. Para
a faixa de 1 m, encontra-se a quantidade de barras
(sendo s o espaçamento):
Grau de Dificuldade I
Alternativa A:. INCORRETA. Classificadas como
.
n ( quant1dade de barras) -
( làixa de
s
I m) = ação permanente.
Alternativa B: INCORRETA. Classificado como ação
Então, para a faixa de 1 m: I. Os pilares não devem ter largura inferior a 12 em,
tampouco área inferior a 360 cm 2•
s (espaçamento)= (r"~)= (~) = 9.384 em
" 10.6Só 11. Para proporcionar o comportamento dútil nas
Portanto, o arranjo é 010 c. 15, visto que se deve uti- vigas das estruturas usuais, a posição relativa
lizar somente o número inteiro. da linha neutra x/d deve limitar-se a 0,5.
111. O espaçamento máximo entre os estribos dos
Para uma faixa real de 150 em tem-se: pilares deve ser de 12q,, onde q, e o diâmetro da
armadura longitudinal do pilar.
38. Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONAUTICA - EAOEAR - 2013} A vtda útil de uma estrutura está intimamente ligada à durabilida-
de do material quando submetido às agressividades sujeitas no ambiente onde essa est rutu ra está edificada.
Associe as colunas, relacionando, de acordo com a NB R 6.118/2007, a classe de agressividade e o cobrimento
nominal das peças (vigas, pilares e lajes), para um llc de 10 mm. A seguir, assinale a alternativa que apresenta
a relação correta. (Algumas letras poderão não ser usadas.)
a-•
Classe 1
,...._. Cl •nute••.. • •
a-•
I
CGII t
JL I Jl• _, 1
• ........
11 IV I
.. _
~r20 1
laje 25 'r3s - 45 j
Concreto armado Viga/pilar 25 30 40 50
Elementos estruturais em contato com o solo • 50
Laj e
Concreto protendido •
Viga/pilar 35 45 55
·• Cobrimento nominal da bainha ou dos fios, cabos e cordoalhas. O cobrimento da armadura passiva
deve respeitar os cobrimentos para concreto armado.
b Nas superfícies expostas a ambientes agressivos, como reservatórios, estações de tratamento de água
e esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e intensa-
mente agressivos, devem ser atendidos os cobrimentos d a CAA IV.
c No trecho dos pilares em contato com o solo j untos aos elementos de fundação, a armadura deve ter
cobrimento nominal~ 45mm.
41. Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONAUTICA- EAOEAR- 2014) O procedimento para caracterizar o desempenho de uma seção
de concreto consiste em aplicar um carregamento, que se inicia do zero seguindo até a ruptura. Às divers.!S
fases, pelas quais passa a seção de concreto ao longo desse carregamento, dá-se o nome de estádios. Ana se
os gráficos e marque a alternativa que apresenta a ordem correta dos estádios representados nos gráficos
DF ;1111 T..._
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• •
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•
.
c. ....
•
R.
f~
e. a.,,
- -
A 1,11 e 111. o As armaduras de suspensão de consolos são
B e 11.
I, 111 preferencialmente constituídas de estribos, concen -
(] 11, 111 e I. tradas na extremidade da viga.
o 111,1 e 11.
Grau de Dificuldade 111
Grau de Dificuldade 111 Alternativa A: CORRETA. De acordo com a NBR
Resolução: O Estádio I corresponde àquele em que 6118 (2014), os esforços isostátiCos de protensão não
o concreto não está fissurado e os materiais ainda podem ser considerados.
apresentam comportamento elastoplástico, que é o Alternativa 8: CORRETA. A NBR 6118 (2014) define
que ocorre na figura 3. A tensão de tração solicitante que "as chapas de concreto em que o vão for menor
do concreto ainda não ultrapassou a sua resistência que três vezes a maior dimensão da seção transver-
à tração. sal são usualmente denominadas vigas-paredes".
Já no Estádio 11, a peça está fissurada, ou seja, a re- Posteriormente, no item 18.3.1 faz a diferenciação
sistência à tração do concreto foi ultrapassada, e entre vigas biapoiadas e continuas.
considera-se que somente o aço está resistindo aos Alternativa C: INCORRETA. O valor da retração do
esforços de tração. A tensão de compressão no con- concreto depende da umidade relativa do ambiente,
creto continua linear, como pode ser observado na da consistência do concreto no momento do lança-
figura 1. mento e da espessura fictícia da peça, não da es-
No Estádio 111 a peça está bastante fissurada, alcan- pessura real.
çando ou ultrapassando a linha neutra, conforme fi- Alternativa 0: CORRETA. A NBR 6118 (2014) esta-
gura 2, e a distribuição de tensões no concreto ocor- belece essa preferência para as armaduras se sus-
re segundo um diagrama parábola-retângulo. pensão.
Com isso, as figuras 1, 2 e 3, representam, respectiva-
mente, os Estádios 11, 111 e I. 43. Questão
Resposta; "s:
(ENGENHEIRO OVIL- AERONAUTICA- EAOEAJI- 2016) Sobre os
42. Questão domínios de deformação do concreto armado na ruí-
na, analise as afirmações abaixo.
(ENGENHEIRO CIVIL- AERONAUTICA - EAOEAR- 2016) Sobre as
definições de tipos e funções de elementos estrutu- I. O domínio 1 corresponde a um alongamento
rais empregados em estruturas de concreto armado, constante da seção transversal igual a 1%.
é incorreto afirmar que: 11. No domínio 2, a borda superior da peça começa
a ser comprimida com a deformações no aço e
A~ Na verificação do ELU, além do efeito de outras no concreto sendo representadas por E,= 1% e O
ações, devem ser considerados os esforços solici- < E,< 0,35% respectivamente.
tantes hiperestáticos de protensão, enquanto que 111. Assim como no domínio 3, o domínio 4 apre-
os efeitos isostáticos de protensão não podem ser senta a borda comprimida com a deformação
ancluídos. E,. =0,35%, porém neste, o aço tracionado atinge
s. São denominadas vigas-parede as vigas altas o escoamento.
em que a relação entre o vão e a altura I I h é in- IV. Com a seção transversal inteiramente comprimi-
tenor a 2 em vigas biapoiadas e inferior a 3 no caso da, o domínio 5 se caracteriza por uma deforma-
das vigas serem contínuas. ção E, =0,2% constante e, na borda mais compri-
... O valor da retração do concreto depende da mida 0,35%< E,. <0,2%.
umidade relativa do ambiente, da consistência do
concreto no momento do lançamento e da espessu- São verdadeiras apenas as afirmativas·
ra real da peça.
c 19cm
o 20cm
IE' 22cm
- - - - - - -- - - - -- - - - - - - - - ----- -
46. Questão 48. Questão
(ANALISTA- PREF. SAO GONÇALO/lU - BIORIO - 2016) A menor (ENGENHEIRO CIVIL - CAIXA - CESGRANRIO - 2012) Na produ-
espessura admissível para a laje de piso da estru- ção de elementos pré-moldados de concreto, a NBR
tura vale: 9062:2006 recomenda que:
A 7 em. A A vibração não seja dispensada, mesmo sendo
8~ 8 em. usado concreto autoadensável.
c 9cm. s o amassamento do concreto seja manual.
o, 10 em. c o concreto, durante o lançamento, não seja
rs 12 em. adensado por centrifugação.
o. O contato do vibrador com a armadura deve ser
Grau de Dificuldade evitado durante o adensamento, quando da utiliza-
ção de vibradores de imersão.
Resolução: Segundo a NBR 6118 (2014), a espessura E Os insertos sejam colocados apenas antes do
mínima para laj es de piso é 8 em. lançamento do concreto.
Resposta: e.
47. Questão
Grau dé Drficuldade l i
Alternativa A: INCORRETA. É dispensada a vibra-
(ENGENHEIRO CIVIL - CAIXA - CESGRANRIO- 2012) Em um pro- ção caso o concreto seja autoadensável.
cesso construt ivo utilizando estruturas de concreto Alternativa B: INCORRETA. A NBR 9062 (2006) não
pré-moldadas, o engenheiro está precisando saber permite o amassamento manual do concreto.
qual a diferença entre a medida nominal de dimen- Alternativa C: INCORRETA. De acordo com a NBR
são de projeto reservada para a colocação de um 9062 (2017), "durante ou imediatamente após o lan-
determinado elemento e a medida nominal da di- çamento, o concreto deve ser adensado por vibração,
mensão correspondente do elemento. Sendo assim, centnfugação ou prensagem, permitindo-se a adoção
o engenheiro quer saber qual é o(a): de mais de um destes métodos, concomitantemente".
Alternativa D: CORRETA. Esta recomendação exis-
• Desvio te para se evitar a formação de vaz10s em volta da
8 Ajuste armadura, o que pre,udica a aderência.
c Colarinho Alternativa E: INCORRETA. Os insertos podem ser
o Cálice colocados antes do lançamento do concreto ou após
E Tolerância seu endurecimento.
DICA DA AUTORA: Na NBR 9062 (2017), a res posta (ENGENHEIRO CIVIL- ELETROBRAS - EXATUS - 2016) A denomi-
correta seria folga. nação CA-50 para o aço estrutural utilizado em con-
Resolução: De acordo com a NBR 9062 (2006), o creto armado significa:
ajuste corresponde a diferença entre a medida no-
minal de dimensão de projeto reservada para a co- A Concreto Armado e Resistência Característica ao
locação de um determinado elemento e a medida Escoamento.
nominal da dimensão correspondente do elemento. 8 Concreto Armado e Resistência de Compressão
Este valor ainda pode ser negativo ou positivo. de Projeto.
Resposta: 8 ê Capacidade Aderente e ReSistência de Aderência
na Tração.
Grau de Dificuldade
Grau de Dificuldade
1 11
Resolução: A deformação volumétrica (c), como
Resolução: A NBR 6118 (2014) define que as lajes o própno nome esclarece, é uma deformação que
maciças apo1adas diretamente nos pilares sem a relaciona todo o volume do elemento e é obtida a
utilização de capitéis são lajes lisas. partir da expressão a segu~r:
Resposta: a
c=t.·( l 2.1•)
51. Questão
Sendo E a deformação longitudmal e v o coeficien-
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. TOlEDOIRJ - FAFIPA - 2016) São con- te de Poisson, que é a relação entre a deformação
sideradas vigas-parede, as vigas altas em que a re- t ransversal e a longitudinal. Com isso tem-se:
lação entre o vão e a altura é inferior a 2 em vigas
biapoiadas e inferior a: c =0,5 . 10-3 (1 - 2. 0 ' 1 .lo-:) =0,3. 10- 3
o.s .10
A. 3 em vigas contínuas. Resposta: A
1 <e 4,5 em vigas contínuas.
c 5 em vigas contínuas. 53. Questão
o 7 em vigas contínuas.
E_ 12 em vigas contínuas. (ANALISTA- COM PESA - FGV- 2014) Os pilares de concreto
de uma ponte sofrem, entre outros fatores, a pres-
Grau de Dificuldade
I são da água corrente. Essa pressão depende da for-
ma da seção transversal do pilar e da:
Reposta: 1c
55. Questão
54. Questão
(A NALISTA- CAERO • FUNCAB- 2013) Segundo a NBR 6118
(ANALISTA -IBGE - FGV- 2016) Com relação à execução de (ABNT, 2007), a fck mínima para concretos utilizados
alvenaria sem função estrutural, analise as afirma- em elementos de uma estrutura convencional (ex-
tivas a seguir: ceto fundações e obras provisórias), em MPa, é de:
56 Ques 'ío
~ 1396
ê 1662
~ 1700
.Q 1864
E 1955
Grau de Dificuldade
\,f (u.A) Z
A 36 A 4
8 30 â 5
c 24 c 6
O 18 o 7
E 12 e 8
Resolução: Uma viga biengastada é uma viga hipe- Resolução: De acordo com a NBR 15696 (2009), para
restática. Para resolver essa questão, é possível utili- o dimensionamento de estruturas de escoramento e
zar métodos específicos, como o Método dos Esforços formas, deve ser considerada uma carga estática to-
e o Método dos Deslocamentos, ou tabelas simplifica - tal mínima, além do peso próprio dos elementos da
das. Neste caso, o correto é optar pela simplificação. estrutura de escoramento e das formas, de 4 kN/m.
Resposta: A
61. Questão
(ANALISTA - DPE/RO- FGV - 201 S) A curva tensão de compressão- deformação longitudinal do concreto de 30 MPa
de resistência pode ser obtida por meio do ensaio de compressão uniaxial centrada em um cilindro padrão
150 mm x 300 mm (diâmetro x altura) de dimensões até sua ruptura. Sabendo que para as tensões de 0,5 MPa
e 9 MPa, as deformações longitudinais do concreto foram 19 x 10-6 e 346 x 10-6 respectrvamente, o módulo de
elasticidade longitudinal secante desse concreto, em GPa, é:
A, 20,8.
8 23,5.
(C 26,0.
( O) 27,8.
(E 38,5.
Grau de Díficuldade I
Com as informações fornecidas é possível montar o diagrama o x E deste concreto.
0,01!1 0,346
c(%.)
- -- - - - - - -
A, O desvio padrão estã acima do valor máJtimo 63. Questão
prescrito pela NBR 6118:2007.
B A razão entre a resistência característica à com - (ENGENHEIRO CIVIL - SESUBA - FUNCAB - 2013) Assinale a op-
pressão e a resistência mêdia à compressão ê igual ção abaixo cuja sigla identifica um ttpo de cimento
a 1,17. Portland composto.
C' A resistência característica à compressão desse
concreto é igual a 28,7 MPa. A CP 11-E.
o O coeficiente de variação dos resultados desses é CP 1-S.
ensaios é 12%. c CP 111-C.
E A resistência característica desse concreto ê o CPV·ARI RS
igual a 36,4 MPa. E CP IV-F.
( BI 200.
(( 300. Grau de Dificuldade
o 400.
E 500. Resolução: O traço é a Indicação da proporção dos
materiais utilizados para fazer o concreto em função
Grau de Difiruldade l i da quantidade de cimento.
Para se obter o traço é preCISo dividir a quantidade
Resolução: Primeiramente, é preciso deflmr qual o de todos os materiais pela de cimento:
volume do pavimento para poder calcular a quanti-
dade de sacos de cimento necessária. Cimento; areia; brita; água
(ANALISTA - POLICIA CIVIVMG - FUMAR(- 2013) Cimento ob- Alternativa A: INCORRETA. A cura refere-se ao
tido pela moagem de ctínquer Portland e que apre- processo de hidratação do cimento e ao endureci-
senta teor m1mmo ou ausênc1a de óxido de ferro e mento do concreto.
de outros óxidos corantes é classificado como: Alternativa 8: INCORRETA. Processo de moldagem
do concreto nas fôrmas com obJetivo de eliminar o
A Cimento aluminoso. ar retido e bolsões de espaço vazio.
s Cimento Portland Branco. Alternativa C: INCORRETA. Relação entre a quanti-
c Cimento Portland Pozolânico. dade de água e cimento do concreto.
o> Cimento Portland de Alta Resistência Inicial. Alternativa 0: INCORRETA. o ensaio de abatimento
do tronco de cone define a consistência do concreto.
Grau de Dificuldade Alternativa E: CORRETA. A NBR NM 65 (2002) "esta-
belece o método de determinação do tempo de pega
Alternativa A: INCORRETA. "Aglomerante hidráu- da pasta de cimento Portland utilizando o aparelho
lico obtido pela moagem de clínq uer aluminoso, de Vicat".
podendo conter adições de enriquecimento do teor
de Al203 e aditivos para controle das características 70. Questão
técnicas" (NBR 13847, 2012).
Alternativa 8: CORRETA. "Aglomerantes hidráuli- (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ARIQUEMES- FUNCAB - 2016) Segun-
cos constituídos de clinquer Portland branco· (NBR do a norma ABNT NBR 12655:2015- Versão Corrigida:
12989, 1992), que possu1 teores limitados de óxidos 2015 (Concreto de cimento Portland Preparo, con-
corantes. trole, recebimento e aceitação Procedimento), a
Alternativa C: INCORRETA. "Aglomerante hidráu- amostragem do concreto para ensaios de resistência
lico obtido pela mistura homogênea de clínquer à compressão deve ser feita dividindo-se a estrutu-
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ITABUNA/BA - FUNCAB - 2016) A no r· Considerando que 1 saco de cimento tem 50 kg, são
ma ABNT NBR 7212:2012 (Execução de concreto do· necessários 2 sacos para se ter 90 kg de cimento.
sado em central - Procedimento) estabelece que o
período de tempo para operações de lançamento e Reposta: s
adensamento do concreto, contado a partir da pri-
meira adição de água, em minutos, no caso do em- 73. Questão
prego de caminhão betoneira, deve ser rnferior a:
(ANALISTA - COMPESA - FGV - 2014) Com re lação à pega do
A, 30. cimento Portland, analise as afirmativas a seguir.
8 60.
(ç 90. I. Compreende a evolução das propriedades me·
o 120. cãnicas da pasta no inicio do seu processo de
E) 150. endurecimento.
11 É o momento em que a pasta adquire certa con-
Grau de Dificuldade
I sistência que a torna própria para um trabalho.
111. Sua caracterização é feita pela determinação
Resolução: De acordo com a NBR 1212 (2012), "o dos tempos de início e de fim do fenõmeno.
lançamento e o adensamento do concreto devem
ser realizado em tempo inferior a 150 min, contado Assinale:
a partir da primeira adição de água, no caso do em·
prego de caminhão betoneira·. " se somente as afirmativas I e 11 estiverem cor·
Resposta: e retas.
e se somente as afirmativas 11 e 111 estiverem cor·
72. Questão retas.
c se somente as afirmativas I e 111 estiverem cor·
(ENGENHEIRO CIVIL - DPE/MT - FGV - 2015) Uma argamassa retas.
será executada com traço 1:2:8 em massa seca de ci- o se somente a afirmativa 11 estiver correta.
-------------- - -- - - -- - - - - - - - - - - - ----
Consequentemente, para brita: 2,5. 90 = 225 kg Assertiva 111: CORRETA. As recomendações para a
determtnação do pH em aditivos se encontram na
Como ê solicitado o volume: NBR 10908 (2008).
Resposta: o
80 Quest ão
X = 0,15 m 1 = 150 dm' 150 /tiros
(ANALISTA - IBGE - FGV- 201 6) Considere as seguintes in-
Resposta: o formações sobre tipos de controle da resistência do
concreto, X e Y.
79. Questão
X: são retirados exemplares de algumas betonadas
(ANALISTA - IBGE- FGV - 2016) Com relação ao controle de concreto, cujas amostras apresentem no mínimo
tecnológico dos materiais componentes do con- seis ou doze exemplares, de acordo com a classe do
creto de cimento Portland, analtse as afirmativas a concreto;
seguir: Y: consiste no ensaio de exemplares de cada betona-
da de concreto, sem haver limitação para o número
1 - A determinação do teor de partículas leves é um de exemplares do lote.
dos ensaios de qualidade para o cimento.
11 A determinação do teor de argila em torrões e Analisando as informações de cada uma, conclui -se
materiais friáveis é um dos ensaios de qualidade que:
para os agregados.
111 - A determinação do pH é um dos ensaios de qua- A' X e Y são controles estatísticos do concreto por
lidade para o aditivo. amostragem parcial.
s X é o controle estatístico do concreto por amos-
Sendo V para a(s) afirmativa(s) verdadetra(s) e F para tragem parcial e Y, o controle do concreto por amos-
a(s) falsa(s), a sequência correta é: tragem total.
·c Y é o controle estatístico do concreto por amos-
A v- F- v. tragem parcial.
a v-v-v. o X é o controle do concreto por amostragem total.
c V - V-F. e x e v sao controles estatísticos do concreto por
o F - V- V. amostragem total.
E F - F-F.
Grau de Dificuldade
Grau de Dificuldade 111 Resolução: De acordo com a NBR 12655 (2015), o
DICA DA AUTORA: Não há o uso do termo "qualida- controle do concreto por amostragem total ·consis-
de" nas descrições dos ensaios e sim termos relacio- te na amostragem 100%, ou seja, todas as betonadas
nados à caracterização dos materiais. são amestradas e representadas por um exemplar
Assertiva 1: INCORRETA. A determinação do teor que define a resistência à compressão daquele con-
de partículas leves é feita nos agregados e as reco- creto naquela betonada". (Y)
mendações normativas se encontram na NBR 9936 Já para a amostragem parcial, Msão retirados exem-
(2013). plares de betonadas distintas, as amostras devem
Assertiva 11: CORRETA. As recomendações para a ser de no mínimo seis exemplares para os concretos
determinação do teor de argila em torrões e ma- do grupo I (...) e 12 exemplares para os concretos do
teriais friáveis em agregados se encontram na NBR grupo 11". (X)
7210 (2010). Resposta: s
(ANALISTA - MP/ RO - FUNCAB- 2012) Para o planejamento da execução da estrutura de um préd1o, com volume de
concreto estimado em 1000 m 1, foram utilizados os dados do Sistema Nacional de Preços e Índices para a
Construção Civil (SINAPI), da Caixa Econômica Federal. Foram coletados os seguintes dados do SINAPI:
Concreto estrutural Fck = 25 MPa, virado em betoneira, na obra, sem lançamento- Côdigo 73972/1.
Preço base Nov/2011 em Porto Velho- RO.
Os encargos sociais incidentes sobre a mão de obra Já estão mclusos no custo unitário coletado.
Composição do m1 do concreto estrutural:
..... . .• báSICêl
IC6dloo Unidade Coeficiente Custo Unitáno Custo total
370 Areia média m' 08669 R$ 5995 RS 51 97
1379 Cimento Portland CPI-32 ka 3490000 R$ 0.56 R$19544
4243 OperadOf' de betoneira (caminhAo) H 1,8336 RS 10.16 R$18,63
4718 Pedra britada n° 02 ou 25 mm m, 0,2090 RS 130,00 RS 27,17
4721 Pedra britada n° 01 ou 19 mm m' 06270 R$134 59 R$8439
6111 Servente H 32378 R$7 28 R$ 2357
10533 Betoneira 580 L elétnca bifásica 7 5 HP H 1,8336 R$ 3.46 R$634
R$407 51
. - - - -
82. Questão 11 - Para o controle da relação água-cimento do con-
creto, é necessána a realização da determinação do
(ENGENHEIRO CIVIL - COM PESA- FGV- 2014) A qualidade dos teor de umidade dos agregados.
agregados pode ser avaliada por meao de certos ín· 111 -A cura do concreto submerso em água permite
dices de qualidade, à exceção de um. Assinale-o. a progressiva formação de gel na parte do cimento,
tornando-o mais e maas permeável e resistente.
" Resistência aos esforços mecânicos
s Peso unitário As afirmativas são, respectivamente,
c Substâncias nocivas
ô Reatividade potencial
E Forma dos grãos
A Ultrassom
Grau de Dificuldade
111
e Esclerometria Resolução: O traço é a mdicação da proporção dos
c Ressonância materiais utilizados para fazer o concreto em função
o Compressão diametral da quantidade de c1mento.
E Gamagrafia
O traço neste caso é:
Grau de Dificuldade
I Cimento; areia; brita.
Alternativa A: CORRETA. Este método se baseia 1; 2; 3
em vibrações próximas ao do som para determinar
características do concreto, como módulo de elasti- De acordo com o enunciado, são utilizados 400 kg/m 3
cidade e resistência à compressão. de cimento, ou seja, para cada m 3 de concreto, pre-
Alternativa 8: CORRETA. Este método se baseia na cisa -se de 400 kg de cimento. Como o volume da sa-
análise do choque entre dois corpos, um fixo (con- pata são 2 m3, serão necessários 800 kg de cimento.
creto) e outro em movimento.
Alternativa C: CORRETA. Assim como o ultrassom, Utilizando o traço, obtém-se a quantidade de areia:
este método se baseia em vibrações próximas ao do
som. 800:r 2 = 1600 k.g.
Alternativa D: INCORRETA. Também conhecido
como Ensaio Brasileiro, é um ensaio que determina a A massa unitária seca dessa areia é de 1250 kg/m 3 ,
resistência à tração do concreto ao comprimir o cor- então:
po de prova no sentido do seu diâmetro, até a sua
ruptura, medindo a tração gerada na outa direção.
Alternativa E: CORRETA. Sim1lar ao raio x utilizado
nos seres humanos, é emitida uma radiação que, ao "= I, 28 m' de are H\ seca
atravessar o concreto, permite a identificação de al-
gumas anomalias, como trincas internas e corrosão Como existe a um1dade:
das armaduras.
V" (volume Úmido)= 1,28 X 3% + 1,28 = 1,3184 m3
85. Questão
Aplicando o coefi ciente de inchamento encontra-se
(ENGENHEIRO CIVIL - DPE MT - FGV- 2015) Uma sapata com o volume total de areia:
volume de 2 m3 será executada com concreto de tra-
ço 1:2:3 em massa seca de cimento e agregados, e I ' = 1.3 184, 1.25 = 1.64R m'
com consumo de cimento de 400 kg/m 3 • O agrega-
do miúdo a ser utilizado na concretagem apresenta Resposta: c'
massa unitária seca de 1250 kg/m 3 e é disponibili-
zado no canteiro com umidade de 3%. Ensaios com
esse agregado indicaram, para essa umidade, um
inchamento de 25%. O volume de areia úmida ne-
cessário para a concretagem da sapata é:
O enunciado já forneceu o valor do fck e uma forma (ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA DE ITABUNA - FUNCAB - 2016)A
de determinar o desvio padrao (6d), que possui va- imagem a seguir mostra a execução de um ensaio no
95. Questão
rsuutura de Concreto
------------------------------------------------ -- ---
A Diminuir a resistência à tração do concreto. o que poderá provocar o desrespeito ao cobrimento
8 Diminuir a resistência á compressão do concreto. indicado pela NBR 6118 (2014).
c Aumentar a trabalhabilidade e o índice de con- Alternativa B: INCORRETA. O concreto é trans-
sistênCia. portado em cammhões betoneiras que garantem a
o Aumentar a necessidade de água na dosagem. mistura constante dos materiais, para evitar o 1n1c10
E Permitir o uso conjunto de cal em concretos mistos. da pega. Já a vibração tem o intuito de eliminar os
vazios do concreto após a concretagem.
Grau de Dificuldade Alternativa C: INCORRETA. Após a concretagem é
imprescindível molhar as peças por, pelo menos, 7
Alternativa A; INCORRETA. Nao é de interesse re- dias. Este é chamado de processo de cura do con-
duzir a resistência à tração. creto.
Alternativa B: INCORRETA. Não há mteresse em se Alternativa D: INCORRETA. As barras devem ser
reduzir a resistência á compressão. dobradas utilizando pinos. O uso de maçarico pode
Alternativa C: CORRETA. o mtuito é melhorar a alterar as propnedades do aço.
trabalhabilidade, reduzindo a quantidade de água Alternativa E: INCORRETA. De acordo com a 7480
utilizada, com parada a um concreto sem aditivos (2007): "As barras e os fios de aço destinados a arma-
plastificantes. duras de concreto armado devem ser isentos de de-
Alternativa D: INCORRETA. Não é interessante au- feitos prejudiCiais, ta1s como: esfoliação (escamas),
mentar a água na dosagem. corrosão, manchas de óleo, redução de seção e fis-
Alternativa E: INCORRETA. É utilizado em concreto suras transversais". Portanto, não se deve utilizar
armado convencional óleo por isto diminuir a aderência entre materiais.
9 7. Questão 98 Questão
(ANALISTA - TREJBA - CESPE - 2017) Os cuidados que devem CTtCNICO DE NIVEL SUPERIOR - PREFEITURA DE SALVADOR - FGV -
ser adotados para garantir a qualidade das peças 201 7) Um bloco de fundação com dimensões de 2,5 x
estruturais na execução de estruturas de concreto 2,0 x 0,8 metros deverá ser executado com concreto
armado incluem: de traço 1: 1,5 : 2,5 e com consumo de cimento de
350,0 kg/m 3 . No canteiro da obra existem 20 sacos
A Impedir que os vibradores de imersão encostem de 50 kg de c1mento, 2.500 kg de areia seca e 3.000
nas armaduras, a fim de garantir melhor aderência kg de agregado graúdo seco. Para a execução do vo-
do concreto com as barras de aço. lume de concreto do bloco, será necessário comprar
8 Transportar o concreto com v1braçáo constante, a seguinte quantidade mínima de material:
para evitar que ele entre em processo de cura antes
do lançamento nas fo rmas. A 10 sacos de cimento, 400 kg de areia e 700 kg de
c EvÍtar molhar essas peças com água imediata- agregado graúdo.
mente após a con cretagem, para evitar deformida- e 12 sacos de cimento, 100 kg de areia e 800 kg de
des nas faces aparentes. agregado graúdo.
o Utilizar maçarico para realizar a dobra nas ar- c 6 sacos de cimento e 1.000 kg de areia.
maduras mais espessas, garantindo-se os raios de o 8 sacos de cimento e 500 kg de agregado graudo.
curvatura previstos nos projetos. E 600 kg de areia e 200 kg de agregado grau do
E Limpar as armaduras de aço com óleo vegetal,
para evitar corrosões até o momento da concretagem. Grau de Dificuldade l i
Grau de Dificuldade Resolução: Primeiramente, é preciso determinar o
volume da peça a ser concretada:
Alternativa A; CORRETA. Caso o vibra dor en t re em
contato com a armadura, existe a possibilidade de V = 2,5. 2.0. 0,8 = 4 m'
vibrar as barras ao ponto de danificar o espaçador,
Areia seca = 1400 (quantidade de cimento) . 1,5 (tra- (TtCNICO DE NIVEL SUPERIOR - PREFEITURA DE SALVADOR - FGV-
ço)= 2100 kg 2017) Com relação ás causas da pulverulência (fenô-
Como a obra tem 2500 kg, não é preciso comprar meno patológico dos revestimentos de argamassas
areia seca. inorgãmcas), assinale V para a afirmativa verdadeira
e F para a falsa.
Agregado graúdo seco = 1400 (quantidade de cimen-
to). 2,5 (traço)= 3500 kg I - É causada por traço pobre em aglomerante;
Na obra há 3000 kg de agregado graúdo seco, 11 É causada por carbonatação insuficiente da cal,
portanto. é preciso comprar 500 kg. no caso de argamassas de cal;
111 - É causada por ausência de finos no agregado.
Resposta: @
As afirmativas são, respectivamente,
99. Questão
A F-V-f.
(T~CNICO DE NIVEL SUPERIOR -
PREFEITURA DE SALVADOR - FGV - B F-V-V.
2017) A aceitação do concreto auto-adensável no es- c V-F-F.
tado fresco, para todas as aplicações, tem como re- o V-V-F.
quisitos mini mos obrigatórios, os seguintes ensaios: E F- F- V.
Es".rutma de Concreto
60 em, localizados no mínimo 30 em abaixo da face Alternativa C: INCORRETA. Essa consideração
superior do elemento ou da j unta de concretagem deve ser feita quando a emenda for feita por solda.
mais próxima" Alternativa D: INCORRETA. De acordo com a NBR
Alternativa E: INCORRETA. Segundo a NBR 6118 6118 (2018), as emendas por traspasse são vedadas
(2014), são con siderados em região de boa aderên· para barras de diâmetro superior a 32mm.
c1a os trechos das barras "para elementos de h < Alternativa E: INCORRETA. As barras ltsas tracio·
óO em, localizados no máximo 30 em acima da face nadas submetidas a carregamento dinâmteo podem
1nferior do elemento ou da junta de concretagem ser emendadas por traspasse, desde que seja res-
,..,ais próximaH. Analisando esta citação da norma, peitado o limite estabelecido na NBR 6118 (2014)
complementado com o expressado na Alternattva O, para proporção máxima de barras tracionadas da
percebe-se que sempre os 30 em inferiores dos ele- armadura principal emendadas por transpasse na
Mentos formam uma região de boa aderência. Com mesma seção transversal do elemento estrutural,
sso, as armações positivas das lajes sempre estão que é de 25%.
localizadas em regiões de boa aderência.
105. Questão
104. Questão
(EN GENHEIRO CIVIL - UFRPE - SUGEP • 2016) Sobre emenda de
~ 6ENHEIRO CIVIl · PREF. MUN IC. BOM JESUSIPI - COPESE • 2016) armaduras, é correto afirmar que:
..obre emendas de barras em estruturas de concreto
mado é correto afirmar: A na emenda do tipo luva e solda, a resistência do
As emendas de barras de topo por caldeamento concreto nao partictpa para o calculo da transmis·
o permitidas apenas para barras de diâmetro su· são de forças de uma barra para outra.
•rior a 16mm. a a emenda por transpasse e permitida para bar·
As emendas por solda podem ser realizadas na ras de bitolas até 38mm
talidade das barras de uma seção transversal de c a resistência da emenda por transpasse inde·
elemento estrutural. pende dos espaçamentos das barras.
A res1stência das barras emendadas deve ser o. as armaduras de costura e tirantes podem ser
'1Siderada com uma redução de 20%. emendadas por transpasse sem necessidade de cui-
As emendas por traspasse são vedadas para bar- dados espeetais.
~ de diâmetro superior a 25mm. e a resistêncta da emenda por transpasse inde-
Barras lisas t rac ionadas submetidas a carre- pende da resistência do concreto.
,..,ento dinâmico não podem ser emendadas por
traspasse. Grau de Dificuldade l i
Grau de Dificuldade I I I Alternativa A; CORRETA. Segundo a NBR 6118
(2014), "a resistência de cada barra emendada deve
lernativa A; INCORRETA. Podem ser realizadas ser considerada sem redução".
<!ndas de barras de topo por caldeamento desde Alternativa 8: INCORRETA. Este tipo de emenda e
? a bitola não seja inferior a 10 mm. permitido para barras de diâmetro até 32 mm.
· rnativa 8: CORRETA. Segundo a NBR 6118 Alternativa C: INCORRETA. O espaçamento entre
. ,, "as emendas por solda podem ser realizadas as barras influencia no comprimento de transpasse,
:;:.a ·dade das barras de uma seção transversal consequentemente, na resistência da emenda.
elemento estrutural.".
EstrutUra de Concreto
111 RESUMO PRÁTICO l i
PROPRIEDADES DO CONCRETOEDOAÇO compreensão, os materiais serão abordados indivi-
dualmente, assim como o traço.
o concreto é um material que possui, como ca- Cimento
racterística de destaque, a resistência à compressão, O cimento é um po fino que tem a função de unir
já o aço tem como principal característica a resistên- os demais materiais para formar o concreto, portan-
cia à tração. A união desses matenais forma o con- to, é um aglomerante. O mais conhec1do dos cimen-
creto armado ou o concreto pretendido, a depender tos é o chamado Cimento Portland, região onde sua
do tipo de armadura, um conjunto que resiste muito matéria prima foi descoberta, que tem subcatego-
bem à flexão. A seguir serão abordadas as caracte- rias em função dos materiais que o formam.
rísticas do aço e do concreto utilizados em concreto O nome do cimento é dado em função de alguma
armado, visto que é o mais cobrado em concursos. característica ou material utilizado na sua fabrica-
c:,ão, sendo (\Ue C.P "em de C.imento Port\and. M%uns
AÇO exemplos são: CP 1-S- Cimento Portland comum com
adição; CP 11-E- Cimento Portland composto com es-
O aço utilizado no concreto armado é uma liga cória; CP 111-C - Cimento Portland de alto-forno; CP
formada por ferro e carbono, fabricado industrial- IV-F -Cimento Portland Pozolânico com filer; CP V-A-
mente, cujo nome está relacionado ao seu uso e sua RI RS - Cimento Portland de alta resistência inicial
resistência. Por exemplo, um aço CA25 é aquele uti- resistente a sulfato.
lizado em Concreto Armado e que possui tensão de
escoamento característica de 250 MPa. Agregado miúdo
As barras de aço podem ser produzidas de duas O agregado miúdo é um dos componentes do
formas: laminada a quente (tipo A) ou laminada a concreto. Normalmente, este material é a areia, mas
quente e encruada a frio (t1po 8). O seu tipo de fabri- pode ser substituído por algum outro material que
cação irá influenciar nas suas características, como possua as características necessárias para satisfazer
a ductilidade (o tipo 8 perde de forma controlada a o que se espera do concreto a ser produzido.
sua ductitidade) e o diagrama tensão x deformação A are1a é um material inerte que não reage com
do aço (os do tipo A possuem um patamar de esco- o cimento, por isso sua utilização é viável. A depen-
amento bem definido, enquanto os do tipo 8 não). der das suas propriedades e características, como o
Comercialmente, na atualidade, somente os formato do seu grão, será utilizada uma quantidade
aços CA 60 são tipo 8, sendo utilizados, geralmente, maior ou menor na confecção do concreto.
em malhas compradas prontas da indústria ou bar- Ao se determinar a quantidade a ser utilizada
ras com diâmetro de 5.0 mm adquiridas individual- na confecção do concreto é preciso levar em consi-
mente. Já os aços CA 25 e CA 50 são tipo A. deração duas propriedades, o inchamento e a umi-
dade. A areia retém muita água, o que ocasiona um
CONCRETO aumento de volume do material, devido ao maior
afastamento entre os grãos, exatamente por conta
O concreto é um material formado por cimen- da água. O inchamento varia com a umidade e há
to, agregado miúdo (areia), agregado graúdo (brita), uma curva que relaciona esses dois parâmetros.
agua e, quando necessário, aditivos. A depender da Com isso, ao determinar o volume de are1a a ser
finalidade, o concreto pode ter resistência e coesão utilizada na confecção do concreto, deve-se levar
dostintas. Portanto, primeiramente é preciso definir em consideração a umidade (de volume seco para
o seu uso, o nível de coesão e a resistência para se úmido) e o aumento do volume por conta do espaça-
~ncontrar a proporção ideal entre os materiais para mento dos vãos. Assim não havera erro na medição
este fim especifico, o chamado traço. Para facilitar a desse material.
Agregado graúdo
Ass•m como o agregado miúdo, o agregado graúdo precisa ser um material inerte, que não reaja com o
omento. Na maioria das vezes, esse material é a brita, que possUI diversos tamanhos e origens, além de ser
de extrema importância na obtenção da qualidade do concreto. Portanto, é preciso estudar a brita, definir
suas características e a partir disso determinar a quantidade necessária para a confecção do concreto.
Relação água/cimento
A relação água/cimento, como o próprio nome indica, é a proporção entre a quantidade de ãgua e de
camento que devem ser utilizados para a confecção de um determinado tipo de concreto.
O valor da relação a/c e defintdo pelo engenhetro, mas para tanto é preciso estabelecer a classe de J
agressividade em que a estrutura a ser const ruída está inserida. A NBR 6118 (2014) disponibiliza uma tabela
com as possibilidades de classe de agressividade, como pode ser visto na Tabela 1.
IV Elevado
NOTAS: 1) Pode-se admitir um m1cro·clima com classe de agressividade de nível mais brando para
amb1entes internos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de apartamentos ra·
stdenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura).
2) Pode-se admitir uma classe de agressividade com nivel mais brando em: obras em reg1oes de ch·
ma seco, com umidade relativa do ar menor ou igual a 65%, partes de estrutura protegtdas de chuva
em ambientes predominantemente secos, ou regiões onde chove raramente
3) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriaiS, galvanoplastia, branqueamento em in·
dustrias e celulosa e pc1pel, armazéns de fertilizantes, industrias químicas
A partir dessa informação e através da Tabela 2, disponibilizada pela NBR 6118 (2014), e possível de·
terminar a máx1ma relação a/c e a m101ma resistêncta à compressão para aquela classe de agressividade
especifica.
~ de Concreto
Tabela 2- Correspondência entre classe de agressividade e qualidade do concreto (NBR 6118 (2014))
Concreto Tipo
• O concreto empregado na execução das estruturas deve cumprir com os requisitos estabelecidos na NBR
12655.
b CA corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto armado.
'CP corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto protendido.
É importante especificar o cobrimento mmsmo a ser utilizado naquela estrutura, a partir da Tabela 3,
visto que ele será uma barreira física e química de proteção para as barras de aço e um dos parâmetros que
ajuda rã na qualidade e no alcance da vida útil da estrutura.
Tipo de estrutura
Laje 20 25 35 45
Traço
O traço é a indicação da proporção dos materiais utilizados para fazer o concreto em função da quanti-
dade de cimento.
E:stnnura de Concreto
• Peso próprio da estrutura: lajes, vigas, pila- Ações excepcionais
res e fundações; As ações excepc1onais são aquelas que têm du-
• Elementos construtivos; ração extremamente curta e muita baixa probabili-
• Elementos de vedação: paredes de alvena- dade de ocorrência.
ria; Exemplos:
• Elementos de revestimento de paredes: ar- • Incêndios;
gamassas, azulejos; • Enchentes;
• Elementos de revestimento de lajes: contra- • Choques de veículos;
piso, pisos de madeira, cerâmica, etc. • Explosões.
Encurtamento
Figura 1 - Domínios de estado-limite último de uma seção transversal (NBR 6118, 2014)
Para estruturas usuais, o correto é que os ele- Já a área corresponde a área da própria figura: A
mentos sejam dimensionados para satisfazer os do- = b.,.(O,Sx). b. é a base da viga ex a posição da linha
mínios 2 ou 3 (preferencialmente), visto que nestes neutra, então:
casos ocorrerá escoamento da armadura e, conse-
quentemente, o aparecimento de fissuras, uma indi- A,= b".(0.8x)
cação de que a peça esta perdendo a sua capacidade
portante, e a ruptura será dúctil, pelo aço. No caso Com isso, obtém-se o valor da força de compres-
do domínio 4, o aço não escoa e a ruptura ocorre de são é:
forma brusca (frágil), pelo concreto.
É a partir desses conceitos que é possível di-
mensionar uma peça a flexão considerando o equilí-
brio de forças. F, = F,
No caso da compressão, a resultante das forças
é obtida a partir do diagrama simplificado retangu-
ar de tensões de compressão do concreto, que pos- Este mesmo raciocínio pode ser empregado para
sui o formato da figura aba1xo. determinar a força de tração, que possui o mesmo
valor da de compressão. A tensão é o,, determinada
a partir do tipo do aço, como comentado anterior-
mente, e a área de aço tem um valor obtido a partir
das solicitações atuantes.
F;= a,.A,
ft
LAJES
~ r0.85fcd
Lajes são placas de concreto, que são elementos
de superfície plana (elementos laminares simétricos
11
>- -- em relação ao seu plano médio), em que a dimensão
perpendicular à superfície, usualmente chamada de
espessura, é relativamente pequena comparada às
demais (largura e comprimento) e sujeitas, princi-
palmente, a ações normais ao seu plano.
O pavimento de uma edificação, que é um ele-
A partir da relação é o= F/A possível obter o va- mento estrutural de superfície, pode ser projetado
lor da força. A tensão é: com elementos pré-moldados ou moldados no local
O pavimento moldado no local pode ser composto
ó onais. Fonte: Google lmages ração. As lajes que não se encaixam nessa descrição
são chamadas de laje armada em cruz.
Estrutura de Concreto
Espessura mínima Espessura
Tipo de laje
Antes do cálculo dos esforços é necessário es- mínima(cm)
timar a espessura para determinação das cargas e Lajes em balanço 10
efetuar as eventuais correções. Estas alturas preci-
sam satisfazer as espessuras mínimas determinadas Lajes que suportem veículos de •
pela NBR 6118 (2014) e indicadas na Tabela 4. peso total menor ou igual a 30 kN
em vigas
Tipo de laje
Lajes lisas 16
Cobertura não balanço 7 Lajes-cogumelos, fora capitel 14
Armadura mínima
O item 19.3.3.2 versa sobre armadura mimma e estabelece valores mínimos na Tabela 19.1. Assim como é
feito para a determinação dos esforços, no cálculo da armadura mínima cons1dera-se uma faixa de 1 m.
As;;,.,== Pmn•b,..h
As:., = O, 67 .Pnuo.. b,. .h ~ redução permitida para lajes armadas em cruz
As:m. P = Pm., .b ... h ~direção principal da laje corredor
{
0,5.As~...
As:., , ~ O. 9 ~direção secundária da laje corredor
20%.A,
sendo P... a taxa mín1ma de armadura estabelecida na Tabela 17.3 da NBR 6118 (2014), determinada em
~unção do f,. do concreto. Os valores de As., são obtidos em cm 2 •
O que pode ser observado para as armaduras mínimas é que a NBR 6118 (2014) permite uma redução de
33% neste valor, se comparadas a armação negativa e a positiva das lajes armadas em cruz. Além disso, a laje
corredor possui uma armadura principal, na menor direção, e uma secundária. Esta última tem a função de
somente controlar a fissuração, por isso possui um valor tão reduzido.
Armadura necessária
É importante ter atenção a qual armadura de aço utilizar para se chegar ao arranjo: a maior entre a ar-
madura calculada e a mínima. A escolha do diâmetro a ser usado é algo particular, sendo prec1so, somente,
respeitar o espaçamento mínimo entre barras de 7 em e o máximo de 20 em ou duas vezes a espessura (o
menor entre os dois valores) e o diâmetro máximo das barras dentro da laje, definido por 0 "'·= h/8, con-
forme orientação da seção 20.1 da NBR 6118 (2014). Portanto, é possível ter diversos projetos corretamente
dimensionados com arranjos distintos.
A armadura encontrada é para faixa de 1 m e a partir dela é possível se obter o arranjo.
'S
100) +I= 21 em
Est..?Uwra de Concreto
Como comentado, o esforço normal é, na maio- a sua forma, não pode apresentar di-
ria dos casos, desprezado, sendo somente o mo- mensão menor que 19 em.
mento fletor considerado. São diversos os métodos Em casos especiais, permite-se a consi-
para o dimensionamento de vigas, mas todos par- deração de dimensões entre 19 em e 14
tem micram do equilíbrio entre as forças de tração e em. desde que se multipliquem os esfor-
compressão, equilíbrio este já com entado anterior- ços solicitantes de cálculo a serem con-
mente. siderados no dimensionamento por um
Tensões tangenciais coeficiente adicional (...). Em qualquer
A armadura transversal proporciona segurança caso, não se permite pilar com seção
frente aos distintos tipos de ruptura e. ao mesmo transversal de área inferior a 360 cm 2."
tempo, mantém a fissuração dentro dos limites ad-
missíveis. Como ainda não há uma solução que seja, O calculo da armadura de pilares, em algumas
precisa e simples, a maioria dos procedimentos di- situações, pode ser feito com processos simplifica
mensionao elemento separadamente para suportar dos que permitem, com o auxílio de ábacos, deter-
as tensões de flexão e cisalhamento e adotam para o minar a armadura necessária sem o uso de progra-
dimensronamento da resrstêncra ao esforço cortante mas computacionais. Para tanto, é preciso definrr
a analogia da treliça de Ritter-Morsch. uma série de conceitos e variáveis, uma delas é o
O esforço tangencral mais comentado é o cor- índice de esbeltez, que pode ser calculado por:
tante, que é suportado pelas vigas a partir do uso
do estribo. Uma maneira simplificada de determinar
a área de aço necessária pelo espaçamento para
suportar o cisalhamento é a equação a seguir cuja
À= i= h
variável a é a inclinação do estribo:
sendo 1a inércia da peça e A a área.
Bruno Freitas
da seção transversal, conhecido como estricção, tes, os nós são feitos, em geral, com parafusos de
re no ensaio de tração após o limite de resis- alta resistência.
a ser alcançado, reduzindo localmente a seção c no projeto das ligações das barras de treliça, os
7trersal do corpo de prova ensaiado antes da eixos das barras devem ser concorrentes a um ponto.
ra do corpo. o momento resultante de ligações excêntricas não
ativa C: CORRETA. Para o aço dúctil, após deve ser levado em conta no dimensionamento da
"lente a máquina do ensaio mcrementar a for- ligação.
Alternativa B: INCORRETA. Classtficam-se como
barras os produtos de diâmetro nominal 6,3 mm ou
~ A: CORRETA. Pode-se soldar direta- superior, obtidos exclusivamente por de laminação a
:e as d·agonats e montantes aos banzos superior quente sem processo posterior de deformação me-
e fenor da treliça. ~ muito comum, por exemplo, a cânica.
solda de banzos formados por perfil tipo U em dia- Alternativa C: INCORRETA. A resistência caracte-
gona·s e montantes formados por cantoneiras (perfil rística de escoamento do aço de categoria CA-50 é
uoo L) ou perfil u com dimensões pouco menores, de de 50 kN/cm 2 (tgual a 500 MPa).
maneira a caber internamente às abas do perfil U dos Alternativa D: CORRETA. A NBR 7480:2007 especi
banzos fica que o comprimento de fornecimento de barras
Alternativa B: CORRETA. Os parafusos de alta resis- e fios retos deve ser de 12 m e a tolerância de 1%.
téncta, usualmente de aço tipo A325 ou A490, devem Alternativa E: INCORRETA. Conforme a tabela 8.1
ser usados em ligações principais da estrutura e onde do anexo B da NBR 7480:2007, a massa nominal da
ocorram cargas dinâmicas, como no caso de pontes. barra de diâmetro 20 mm é 2,466 kg/m. Outra forma
Alternativa C: CORRETA. Sempre que possível, de· de se verificar a massa nominal é multiplicar a seçãc
ve·se manter os eixos das barras que compõe a tre- transversal da barra pela denstdade do aço, igual a
liça concorrentes a um ponto (excentrictdade igual a 7850 kg/m 3 • Assim, temos:
zero), de maneira a não gerar momentos fletores de·
vtdo a excentricidade, garantindo o comportamento 7r. 02
de treliça. Abarra X Paço --x7850
4
=
Alternativa D: INCORRETA. Ligações excêntricas, " c2oI 1000 )z
em treliças ou em pórticos, geram momento f\etor, . x 7850 2,466 kgfm.
4
sendo tmprescindtvelleva-lo em conta no dimensio-
namento da estrutura e da ligação.
04. Questão
03 Questão
(ENGENHARIA CIVIL - CONAB - IAOES - 2013) Na construção
(ENGENHEIRO CIVIL- SE SUBA- FUNCAB- 2013) Oe acordo com etvil, o aço pode ser utilizado em conjunto com o
a norma ABNT NBR 7480:2007 (Aço destinado a arma- concreto (concreto armado) ou nas estruturas dos
duras para estruturas de concreto armado - Especi- edifícios. Acerca do projeto de estruturas de aço e
ficação), é correto afirmar: de estruturas mistas de aço e concreto, é correto
afirmar que:
" As barras de categoria CA-25 são obrigatoria-
mente providas de nervuras transversais oblíquas. A os aços utilizados em perfis, barras e chapas de-
a Classificam-se como barras os produtos de diâ- vem possuir resistência ao escoamento máximo de
metro nominal inferior a 6,3 mm. 500 MPa e relação entre resistências à ruptura e ao
c A resistência característi ca de escoamento do escoamento não inferior a 1,4.
aço de categoria CA-50 é 50 MPa. s o aço a ser utilizado em estruturas metálicas
o O comprimento de fornecimento de barras e fios e no concreto armado deve possuir propriedades
retos deve ser de 12 m e a tolerância de 1%. como módulo de elasticidade igual a 200 MPa e coe-
e A massa nominal da barra de diâmetro 20 mm é ficiente de Poisson igual a 0,5.
aproxtmadamente 1,0 kg/m. c a área efetiva da solda deve ser calculada como
produto do comprimento real da solda pela espes-
Grau de Dtficuldade I sura da garganta real.
o um dos ttpos de aço carbono mais utilizado em
Alternativa A: INCORRETA. As barras de categoria estruturas é o MR 250, cuja resistência ao escoamen-
U.-25 devei"' st-r obrigatoriamente lisas (sem nervu- to do aço é de 250 MPa.
ras ou entalhes ao longo da barra).
E a distância entre os centros dos furos de pa- A VS 200 x 19 é la minado, padrão americano.
rafusos de alta resistência deve ser de, no mínimo, s CVS 300 x 47 tem ra1o de giração 1gual a 10,8 cm 2•
duas vezes o diâmetro do parafuso. Ç, VS 200 x 19 tem massa linear igual a 19,0 kg/m.
.o_ VS 200 x 19 tem raio de giração superior ao do
Grau de Dificuldade l i perfil CS 250 x 52.
E) CVS 300 x 47 tem rigidez ã flexão 50% superior à
Alternativa A:. INCORRETA. Os aços utilizados em do perfil CS 250 x 52.
perfis, barras e chapas (de estruturas de aço) são
aqueles que possuem qualificação estrutural asse-
gurada por norma brasileira ou norma ou especifica-
Grau de Dificuldade I
ção estrangeira, desde que possuam resistência ao Alternativa A: INCORRETA. vs 200 x 19 é um perfil
escoamento máxima de 450 MPa, e a relação entre soldado (VS sign1fica viga soldada), padrão brasileiro
resistênc1as a ruptura (f) e ao escoamento (f) não (conforme a NBR 5884).
inferior a 1,18. Alternativa B: INCORRETA. o raio de giraçao e uma
Alternativa B: INCORRETA. o aço utilizado em es- propnedade geométrica da seção transversal de uma
truturas metálicas deve possuir módulo de elastici- barra definida como r.:J{J/A), onde r, I e A são respec-
dade igual a 200.000 MPa e coeficiente de Poisson tivamente, o raio de giração, o momento de inércia
gual a 0,3. e área do perfil. Ele mede a esbeltez de uma barra,
O aço utilizado no concreto armado deve possuir sendo que quanto maior o raio de giração, mais difícil
"''ódulo de elasticidade igual a 210.000 MPa. será que esta barra flambe.
Alternativa C; INCORRETA. A área efetiva da solda Sendo assim, o ra1o de giração do perfil CVS 300 x
1eve ser calculada como produto do comprimento 47 é:
!fetivo da solda pela espessura da garganta efetiva.
Alternativa D: CORRETA. o MR 250 é o aço-carbo-
o estrutural comum muito utilizado em estruturas
metálicas, possuindo limite de escoamento igual a
_so MPa.
Alternativa E: INCORRETA. A distância entre os Ainda na alternativa "b", o raio de giração está com
entres dos furos de parafusos de alta resistência unidades quadradas (cm 2 ), quando na verdade o
d •ve ser de, no mínimo, 2,7 vezes o diâmetro do pa- mesmo tem un1dades lineares (em).
rafuso, sendo preferencialmente 3 vezes o diâmetro Alternativa C: CORRETA. A nomenclatura vs 200 x
parafuso. 19 significa Viga Soldada com altura total1gual a 200
mm e massa linear igual a 19 kg/m.
05. Questão Alternativa D: INCORRETA. Raio de g~ração do per-
fil VS 200 X 19:
ENHEIRO CIVIL -INSS - FUNRIO - 2014) A tabela a seguir
ostra uma relação de perfis de aço MR 250 fabrica- (W9
no Brasil. rvs 200x19 = JM ='=' ..fiO='=' 8,4 em
Momento de
inircia máximo (em•) Ra1o de giração do perfil CS 250 x 52:
M300x47 60,5 9.499
h694 -
66,0 7.694 r CS2S0x52 - - =:= vll7 =:= 10,8 em
..J 66
24,0 1.679
Conclusão:r vs 200 , ,. = 8,4 em < r CS 250 , ,2 = 10,8 em
eto afirmar que o perfil: Alternativa E: INCORRETA. A rigidez à flexão é
igual ao produto do módulo de elasticidade do ma-
terial (E) pela inércia da seção transversal (1), Ex I.
10. Questão
E:sUuwra Metálica
k,.L
Esbeltez na dtreção x: A,. = - = O alongamento devido à temperatura é dado por:
r,. 8... =a ·llT· L
2,0 X450 cm
8r = (lO-!> /"C) X (SOOC- 25"C) X 1000 mm =
10 em - 90
0,25mm
. k L
Esbeltez na dtreçao y: Ay = :2:: =
ry O alongamento (neste caso, encurtamento) causado
l,Ox 450 em
--6:-cm-- - 75 por uma força em uma barra é dado por:
_ Pi _ P X lOOOmm
8
P - EA - 200000 MPa X (10 mm x 10 mm) =
Conforme os cálculos de esbeltez apresentados, o = 0,5Px W_. mm
maior índice de esbeltez é igual a 90.
Resposta: s Assim, temos:
O 7.5 mm- O 5 P X 1 o-4 = O -+ P - 5000 N
12. Questão
P SOOON
Sendo a tensão normal o
à - 1O mm x 1Omm
ANALISTA DE ENGENHEIRO CIVIL - DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTA·
::O DERONDONIA - FGV - 2015) Uma barra de aço de seção 50 Njmmz- 50MPa:
quadrada de 10 mm x 1000 mm de dimensões (lado
comprimento) está confinada entre dois apoios ri- Resposta: BJ
ildos quando a temperatura é 25°C. Considerando
coeficiente de dilatação térmica e o módulo de 13. Questão
,asticidade longitudinal do aço iguais a 10 • toe e
200 GPa, a tensão térmica normal méd1a desenvol- (ANALISTA DE ENGENHEIRO CIVIL - DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTA·
~a na barra quando a temperatura sobe para 50 DO DE RONOONIA- FGV - 2015) Uma barra metálica sub-
•c, em MPa, é: metida a um esforço crescente de traçao axial sofre
uma deformação progressiva descrita pelo gráfico
100; de tensão-deformação da figura abaixo:
50;
25;
Tens3o
10;
5.
Grau de Dlflculdade l i
lução: Sendo o problema estaticamente in-
·minado, é necessária uma equação além das
_ções de equilíbrio para investigar qual seria a
normal atuante na barra (chamemos os pontos
-nos da mesma de "A" e "B"). Como a mesma ..... 4 ..
I 111 v
1estringida de deslocamentos longitudinais, é .. <1114f-----+
..
11 IV
el desmembrar o problema em um alonga-
causado pela vanação de temperatura e uma
·p- que provoque um alongamento de igual O encruamento do metal ocorre no trecho:
dade e oposta ao alongamento causado pela
- de temperatura. Assim, podemos resolver A I;
B 11;
c 111;
a çase de encruamento do aço no diagrama, a qual (ou próximo de zero) como no caso de ligaçõer
causa um endurecimento por deformação no mes- flextveis e nem o momento máx1mo (ou próx1rr
mo, v1sto com o aumento da tensão até ser atingido delcomo no caso de conexões ríg1das. A ligação e
o limite de resistência. cons1derada flexível, se a rotação relat1va ent
Alternativa E: INCORRETA. o trecho v representa as partes, após o carregamento, atingir 80 po.
a estricção da seção transversal (redução da seção), cento ou mais daquela teoncamente espera~
a partir do limite de resistência até a ruptura do ma· caso a conexão fosse totalmente hvre de girar.
teria L IV. As ligações nas estruturas metálicas podem s..
classificadas como soldadas e/ou aparafusad....
14. Questão ou pelos esforços solicitantes. No pnmeiro case
na ma10na das vezes, o cálculo da ligação im-
(ANALI STA ENGENHARIA- MP/ ACRE - FMP - 2013) Das afirma plica a verificação de grupos de parafusos e ,e
tivas abaixo identifique qual ou quais são VERDA linhas de solda. Os parafusos devem resistu ~
OEIRAS: esforços de tração e/ou cisalhamento, ao passo
que as soldas devem resistir a tensões de tra-
1. As propnedades mecânicas da madeira de cada ção, compressão e/ou cisalhamento. No seg1
espécie são influenciadas por diversos fatores, do caso dependendo dos esforços solicitantrs
dentre os quais a posição na árvore, defeitos na e das posições relativas desses esforços e d.. s
textura, decomposição, umidade, tempo de du grupos de parafusos ou linhas de solda resiste~
ração da carga e temperatura. A madeira é consi tes.
derada um material viscoe lástico. Impondo-se à V. A alvenaria estrutural é o processo const ru1 ·
madeira uma deformação e mantida constante, vo em que a própria alvenaria desempenha
a tensão elástica final será reduzida em relação função estrutural, é projetada, dimensionada e
ao valor micial. executada de forma racional, a fim de evitar
11. Com a penetração do prego na made~ra, as fibras máximo de desperdício na execução. A alven
se afastam, podendo ocorrer o fendilhamento. ria estrutural pode ser classificada em: alver
Para evitar o fendilhamento é necessário segutr ria estrutural armada, alvenana estrutural nã
algumas regras construtivas, estabelecidadas armada e alvenaria estrutural pretendida. É
em norma, como dimensões e espaçamentos modelo construtivo que propicia uma maior ecv-
entre os pregos. A pré-furação é outra manei nomia, agilidade e flexibilidade executiva qua"-
ra de se evitar o fendilhamento. Em estruturas do comparada com o modelo tradiCional ale
definitivas ou em estruturas prov1sórias a pré de uma liberdade arquitetônica tanto para o
-furação é uma opção construtiva definida pelo projetista quanto para o proprietário.
engenheiro projetista ou pelo engenheiro execu-
:or conforme a experiência da mão de obra dis- Estão corretas as afirmativas:
:>Onivel, tempo de execução e custo
A 11,111 e IV.
Estrutura Metálica
8 I, 11 e 111. pessura, submetidas a uma força ax1al de tração,
c I, IV e V. serão emendadas por traspasse com oito parafusos,
(O) I, 111 e IV. conforme o desenho a seguir:
E I, 11 e V.
I
o
Grau de Dificuldade I E
E
I
I
I
I
)
o o
Assertiva 1: CORRETA. Por ser um material •fabri- 811\ I
I
o o
cado" pela natureza até que a madeira atinja a ma- I
I
o o
turidade para poder ser serrada e trabalhada como
material estrutural, ela está SUJeita às variaçoes de
propriedades citadas. Assim, suas propriedades car- Sabendo-se que todos os furos são de 25 mm de
regam mais "incertezas" do que as propriedades de diâmetro, a área líquida para dimensionamento, em
outros materiais como, por exemplo, o aço. mm, é de: J
Assertiva 11: INCORRETA. A utilização da pré-fu-
•ação e seus critérios são definidos e especificados A 5000.
oela norma NBR 7190:1997, e não pelo engenheiro 8 7500.
projetista ou executor, com excessão do uso de pre- c 10000.
-:os em obras provisórias. o 12500.
.\ssertiva 111: CORRETA. A assertiva 111 define bem E 15000.
s ligações, acrescentando apenas que nas ligações
ngidas, para que o momento fletor se1a transmitidO Grau de Dificuldade I
eficientemente, têm-se elementos de ligações (para-
sos e/ou soldas) na alma e mesas do perfil, sendo Resolução: A ârea líqu1da da chapa e a área bru-
ações comumente mais caras que as ligações fie- ta subtraída da área dos furos na seção transversal
IS, onde têm-se elementos de ligações na alma analisada (na projeção da seção transversal). Assim,
perfil. temos:
llssertiva IV: CORRETA. As ligações parafusadas A, 500mmx 25mm 4X (25mmx 25 mm) =
m ser feitas com parafusos de alta resistência 10000mm2
•gatório nas ligações principais) ou comuns, e Resposta: ~c
diferentes tipos de soldas e diferentes tipos de
·odo. As ligações definidas quanto aos esforços 16. Questão
m ser ligações submetidas a tração, compres-
•isalhamento, momento fletor ou esforços com- (ENGENHEIRO CIVIL- AERONAUTICA- EAOEAR - 2010) Informe
-o.jos. se e verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abai-
::ertiva V: INCORRETA. A alvenaria estrutural xo e em seguida assinale a alternativa que apresen-
'Proporciona grandes liberdades arquitetõnicas, ta a sequência correta.
ao projetista, que deve se esforçar para man-
'"'la modulação e raCIOnalização da alvenaria, e I. Aços do tipo A são la minados a quente.
ao proprietário, que não poderá demolir pare-
11. Aços do ttpo B são trefilação de fios de
para reformar seu 1móvel, po1s estas constituem máquina.
o estrutural portante de carregamento e ga-
111. Os aços classe A podem ser soldados.
'"~ a estabilidade estrutural da edificação.
sta: (0) IV.Os aços classe B podem ser cortados a
fogo.
V. Tendo duas barras com o mesmo diâme-
Questão tro é mais fácil dobrar o aço CA 25 do que
o aço CA 50.
-~--0 OVIL - PREFEITURA MUNICIPAL DE ARACRUZ- FUN-
4 Das duas chapas de aço de 25 mm de es-
cujos raios de giração em relação aos eixos x e y são, com cargas dinâmicas, devido a máquinas, vento ou
EstrutuJa Metálica
«)mm
uma tensão de escoamento igual a 250 MPa e o aço
A572 grau 50 (comum em perfis la minados tipo I e H I· ·1_1 ~
de abas paralelas) possui uma tensão de escoamen-
to igual a 345 MPa. ,~
Alternativa C: CORRETA. Ao se adiCionar um teor
de manganês de 12% e de carbono de 1,2%, obtém- 10mm
-se os aços manganês austeníticos, que resistem
ainda mais ao desgaste, comuns em cilindros, eixos
~ 1 1
-
e engrenagens, por exemplo.
Alternativa O: CORRETA. A resistência do aço pode ~
diminuir muito dev1do a esforços dinâmicos, causan-
do a fadiga do material. Para ev1tar este estado limi-
te, deve ser dimensionado para tal.
19. Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONAUTICA - EAOEAR - 2016) Preencha
as lacunas abaixo e, em seguida, assinale a alterna-
"a correta.
o projeto de elementos estruturais de aço, é per- O momento de inércia desses perfis, em cm4, em
t:t tido que as imperfeições geométricas sejam re- relação ao e1xo baricêntrico 1-'1, que de-ve ser em-
çresentadas por , de forma a gerarem pregado para a verificação do estado limite de uti-
eitos equivalentes aos das referidas imperfeições, lização, é:
eo vigas e pilares que receberão _ _ _ __
A 576.
momentos f\etores localizados I carregamento ã 826.
adicional 'c 326.
momentos fletores localizados I contenção ta- õ 250.
l E 164.
A 111 e V.
s 1,11 e v.
c 1,11 e IV.
o III,IVe V.
Grau de Dificuldade I
Assertiva 1: CORRETA. A extração a céu aberto se
3
justifica tecnologicamente e economicamente po•s
bX h
lx.c2 "" 1.-.cl = -u+ Yz
2
X Az = o minério de ferro é, muitas vezes, encontrado em
3 profundidades relativamente pequenas em relação
4X1
1'2 + 5,5 2 X (4 X 1) = 121,33 an 4 ã superfície.
b X hl Assertiva 11: CORRETA. Forjamento é um proces·
lx.c,l "' -"U + Yt 2 XAI = so de conformaçao mecânica aplicando forças oe
1 X 10 3 compressão em metais, através de martelos, o qua
~ + 0 2 x (lOx 1) = 83,33an4 é classificado, normalmente, quanto à temperatura
na qual é realizado o forjamento: a frio ou a quente
Somando-se os momentos de 1nércia, temos o total: Estampagem é um processo de conformação mecâ-
lx.c83,33 + 121,33 + 121,33 = 326 cm4 . nica ao submeter uma chapa colocada numa matriZ
Resposta: c á uma força de punção, dando a forma geométnca
da matriz.
21. Questão Assertiva 111: INCORRETA. O teor de carbono do
ferro fundido está acima de 2%.
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONÁUTICA- EAOEAR - 2013) A meta- Assertiva IV: CORRETA. Tratamento termoquímico
lurgia do ferro se tornou o nome especial de side- do aço que promove enriquecimento superficial com
rurgia, do grego síderos (ferro) e ergo (trabalho), daí nitrogênio, aumentando a dureza do aço.
a des1gnação de produtos siderúrgicos para aqueles Assertiva V: INCORRETA. O aço comum não é ma•s
feitos com ferro e suas ligas. Acerca dos produtos duro do que o ferro fundido.
Siderúrgicos, anal1se as afirmativas abaixo. Resposta: A
Estrutura Metálica
de edifícios). Essa norma recomenda que a inclina-
ção da cobertura não seja inferior a determinado va-
Grau de Dificuldade l i
lor percentual e que, ultrapassado esse valor, devem Resolução: Pela forma da ruptura, onde a seção de
ser feitas verificações adicionais para assegurar que ruptura passou pela seção líquida (região do furo),
não ocorrerá colapso estrutural. Tal valor percentual ocorreu a tração na seção transversal líquida.
mímmo da inclinação deve corresponder a: Resposta: c
l i
Figura A:. 111. A figura A mostra o fuste deformado
do parafuso, ocorrendo o cisalhamento (corte) do
conecto r.
Figura B: IV. Na figura B é perceptível a "ovaliza-
ção" do furo, a qual ocorre pelo esmagamento da
chapa na região de contato do parafuso e da chapa,
na chapa.
Figura C: I. Afigura C mostra o rasgamento da chapa
entre o furo e o bordo da chapa, comum também
quando a distãncia entre o furo e o bordo é menor
do que a recomendada pela NBR 8800:2008.
Figura D: 11. Na figura O, houve uma ruptura na se-
ção l qUida (seçao transversal na região do parafuso,
onde a mesma equivale a seção bruta descontados
os furos) por tração.
Resposta: "
Estrutura Metálica
~--------------------
111 RESUMO PRÁTICO
............ 111
INTRODUÇÃO óbio, cromo, manganês, silício, entre outros, afim de
aumentar a performance mecânica ou de durabili-
Na Inglaterra, no final do século XVIII, com a dade do aço.
revolução industrial, fo1 constrUida a ponte de Co- Ainda temos os aços resistentes à corrosão, tam-
albrookdale, também conhecida como ~lronbridge" bém chamados de aços patináveis, pelo motivo de
(ponte de ferro), primeira ponte em ferro fundido, desenvolverem uma camada de pátina aderida à sua
marcando o início de diversas outras pontes de es- superfície, protegendo o aço da corrosão. Para isto,
truturas construídas com ferro fundido, sendo um são adicionados na composição química, na propor-
marco na história do aço. Segundo Pfeil (2009), já ção adequada, elementos químicos como o cromo,
havia sido utilizado ferro forjado em correntes de n1quel e o cobre, conferindo o aumento de sua dura-
barras como elementos portantes das pontes sus- bilidade ã corrosão.
pensas, tendo como exemplo a ponte suspensa de Propriedades mecânicas dos aços estruturais
Me na i, no país de Gales. A NBR 8800 (2008) determina as propriedades
No Brasil, a indústna siderúrgica se implan- mecânicas gerais dos aços estruturais, conforme a
tou somente após a segunda guerra mund1al, com seguir:
a construção da Companhia Siderúrgica Nacional Módulo de elasticidade: E" 200 000 Mpa;
(CSN), a qual teve duraçã de construção de 5 anos e Coeficiente de Po1sson: v= 0,3;
•mpulsionou a construção nacional com uso do aço, Módulo de elasticidade transversal: G = 77 000
sendo posteriormente construído, como exemplo de MPa;
uma obra de maior porte com uso do aço, o edifício Coeficiente de dilatação térmica: ~ = 1,2 x 10 s
Avemda Central, no Rio de Janeiro, com 34 andares. C'';
Massa específica: p = 7850 kg/ml.
Classificação e composição química
Atualmente, os produtos siderúrgicos mais em- Tipos de aço mais comuns
pregados para estruturas são o aço-carbono e o A ABNT classifica os aços com a sigla MR, indi-
aço de baixa liga, sendo que o primeiro possu1 uma cando média resistência, AR indicando alta resistên-
porcentagem de ferro maior que 95% e até 0,29% de cia e COR indicando aço resistente à corrosão. Al-
arbono, enquanto o segundo tem o teor de carbono guns dos aços têm uma equivaênc1a entre as normas
entre 0,05% e 0,25%. Alguns elementos podem ser da ABNT e ASTM, como por exemplo o aço MR 250 e
acrescentados na composição dos aços, como o ni- o ASTM A36
A seguir, uma tabela com os aços estruturais classificados pela ASTM (American Society for Testing and
aterials) e pela ABNT, mais usados e seus limites de escoamento (f) e ruptura (f):
rstrutuia Metálica
da largura da aba e, por último, a espessura Sua especificação se inicia com o símbolo 0,
das abas. Ex.: L 101,6 x 9,5. seguido de seu diâmetro. Ex.: 0 16.
• Barras redondas: comercializadas principal-
mente em aço A36, embora não seja raro en- Ainda há os perfis tubos retangulares. circulares.
contrá-las no aço SAE 1020 [aço não estrutural barras chatas, quadradas, seção T e diversos ou-
com uso tolerado e sujeito à restrições pela tros, cuja utilização normalmente é secundária nas
NBR 14762 (2010)), são barras maciças com se- estruturas (ou fazem parte de um perfil composto,
ção transversal circular e eixo reto. São usa- ou treliça) e sugere-se ao leitor complementar o
das como chumbadores posicionados antes entendimento destas outras seções transversais em
da concretagem, correntes de terças de cober- alguma das bibliografias mais específicas do assun-
tura e como diagonais de contraventamento. to, citadas neste texto.
A segu1r, exemplos de alguns perfis comerciais inferior a 610 mm, com almas e mesas com menor
citados: espessura que a do perfillaminado dimensionado,
1. Perfis soldados haja visto que há uma enorme gama de perfis sol-
São perfis formados pela solda elétrica de cha- dados normatizados.
pas, obtendo seções I, H, etc, ou solda de múltiplos
perfis, formando um perfil composto não comercial. 2. Perfis formados a frio
Quando se faz perfis com a seção transversal em for- A ductilidade do aço estrutural permite sua
ma de I ou H, estes são divididos em quatro séries: CS conformação a frio, de modo que é possível dobrar
(coluna soldada), VS (viga soldada), CVS (coluna-viga chapas em prensas hidráulicas. Normalmente são
soldada) e VSM (vigas soldadas monossimétricas). encontrados nas prateleiras perfis u, U enrijecido
Seu uso é mais comum quando se deseja ob- (Ue). z. cartola, etc, em chapas finas (até 4,75 mm de
ter perfis I com altura ma1or do que 610 mm, visto espessura). Além das dimensões comerciais, é pos-
que os perfis laminados se limitam à esta altura, sível fabricar perfis com as dimensões desejadas, e
ou quando se desejam peças com maior inércia e em diferentes tipos de aço.
mais leves do que os perfis laminados, com altura
Estrutura Metálica
ELEMENTOS ESTRUTURAIS A = esbeltez da barra em consideração;
OEAÇOSOBCOMPRESSÃO K = coeficiente de flambagem;
L = comprimento destravado;
Elementos estruturais de aço que sofram esfor- r= raio de giração;
ço de compressão são frequentemente encontrados I = inércia, ou momento estãtico .de segunda or-
em contraventamentos, componentes de treliças, dem, da seção transversal.
escoras, etc.
A NBR 8800 (2008) limita a esbetez dos elemen- Pode-se calcular a carga crítica de flambagem
tos comprimidos em 200, e a esbeltez de uma barra, elástica por flexão através da fórmula de Euler:
em relação ao eixo x ou eixo y, é calculada como:
e 1
lly -- ~
. ry
~ l l
},. "~' . 1 ·~ 6
1p
I
A linha tracejada lndlc<~ il linha I \ i I
elástica de flambasa-m
I
I
~
\ I !
\ ) [I
I
/
i/ ·~
t -::t t .. r- t ~t
Valores teóricos de Ka ou Ky 0,5 0,7 1,0 1,0 ~o 2,0
Valores recomendados 0,65 0,80 1,2 1,0 2,1 2,0
Os coeficientes de flambagem tem valores teóri- A força axial de compressão resistente de cálcu -
cos e valores recomendados pela NBR 8800 (2008), lo é dada pela expressão:
dependendo das condições de contorno do elemen- x = fator de redução associado ã resistência à
to analisado, conforme a seguir· compressão;
Q = fator de redução total associado à flamba-
_X Q A0 {y
Nc.Rd - --- gem Local;
Yat
fstrutura Metálica
Estruturas de Madeira
João Dias
A 4,55; 0 3. Questão
8 45,5;
c 455,00; (ANALISTA PORTU~ RIO - COOEBA - FGV- 2016) Segundo a nor-
o 50,00; ma NBR n~ 7.190, Projeto de Estruturas de Madeira,
e 5,0. analise o fragmento a seguir.
Grau de Dificuldade
Grau de Dificuldade 11 1
Alternativa A:. INCORRETA. Segundo o item 6.2.1
Alternativa A:. INCORRETA. Esta alternativa está da norma NBR 7190, os resultados provenientes dos
incorreta, uma vez que não inclui nenhuma resistên- ensaios de caracterização das propriedades mecâ-
cia mecânica, nem a densidade básica. mcas da madeira deverão ser corrigidos para a umi-
Alternativa B: INCORRETA. Esta alternat iva não dade padrão de 12%, no caso do teor de umidade
está correta devido ao comentário realizado na Al- estar contido no intervalo entre 10% e 20%. Por con-
ternativa A. Além disso, a estabilidade dimensional seguinte, esta alternativa está errada.
da madeira depende sempre da vanação da umida- Alternativa B: INCORRETA. Esta opção está incor-
de relativa do ar. reta, uma vez que a fórmula da correção da rigidez
Alternativa C: INCORRETA. Não se deve considerar considera 1,5 em vez de 2.
a identificação de ef\orescências, uma vez que este Alternativa C: CORRETA. A expressão numérica
fenômeno nao ocorre em madeiras. Vide também o que considera a correção da resistência mecânica
comentário realizado na Alternativa A. para o teor de umidade padrão está correta.
Alternativa D: CORRETA. Esta alternativa está cor- Alternativa D: INCORRETA. Esta alternativa está
reta, uma vez que inclui resistências mecânicas da incorreta, porque considera uma única fórmula para
madeira. correção da resistência e da rigidez, o que, confor-
me o item 6.2.1 da norma NBR 7190, está incorreto.
Estrututura de Madeira
A diferença entre as fórmulas reside no número (3 Alternativa D: CORRETA. Esta alternativa está cor·
para o caso da resistência e 2 para o caso da rigidez) reta, uma vez que considera o decréscimo da resis-
que multiplica o valor de teor de umidade acima da tência mecânica da madeira em função do aumento
umidade padrão (U%-12). do teor de umidade. A taxa de decréscimo da resis-
tência mecânica da madeira tende, de fato, a dimi-
07 Questão nuir para valores maiores de teor de umidade ate se
atingir o ponto de saturação das fibras.
(DOCE NTE -IFS< -IFS<- 2017) O gráfico abaixo representa Alternativa E: INCORRETA. A curva 5 apresenta
5 curvas hipotéticas para expressar a relação entre uma dimmuição da resistência mecânica em fun
ção do aumento do teor de umidade. No entanto, a
curva 5 mostra que essa variação decresce de forma
1 exponencial, o que significa que o decréscimo da re-
z sistência mecânica não tende a estagnar à medida
que se alcança o ponto de saturação das fibras (vide
.. comentáno da alternativa O). Por conseguinte, esta
5 h1pótese está incorreta.
08. Questão
A relação entre esses dois aspectos é melhor repre-
sentada peça curva: !DOCENTE -IFSC -IFSC - 2017) Com relação às madeiras e
estruturas de madeira, marque (V) para as afirmati-
.A) 2 vas verdadeiras e (F), para as falsas .
(a· 1
·c 3 ) As colunas de madeira podem ser de made~ra
o 4 roliça ou compostas por elementos contínuos e jus-
E 5 tapostos.
( ) As madeiras não têm boa resistência à tração na
Grau de Dificuldade direção das fibras.
( ) As ligações estruturais de peças de madeira po-
Alternativa A: INCORRETA. Esta opção está incor- dem ser feitas por: cola; pregos; pinos; parafusos;
reta, porque considera um aumento da resistência conectares e entalhes.
mecânica em função do aumento do teor de umida- ( ) As peças de madeira têm comprimento limitado
de. A relação entre a resistência mecânica e o teor pelo tamanho das árvores e meios de transporte.
de umidade caracteriza-se por ser Inversamente ( ) A resistência à compressão normal às fibras e
proporcional e nao diretamente proporcional, con- maior que a resistência à compressão paralela às
forme demonstrado peta curva 2. fibras.
Alternativa B: INCORRETA. A curva 1 apresenta
um aumento exponencial da resistência mecânica Assinale a alternativa que contém a sequência cor·
em função do teor de umidade. Conforme referido reta de cima para baixo:
no comentário á Alternativa A, a retaçao entre es-
tas duas variáveis é inversamente proporcional, por A V, F, V, V, F.
conseguinte, o fato da curva 1 apresentar um au- B F, F, V, V, F.
mento exponencial da resistência mecânica em fun- c V,V,V,V,V.
ção do incremento do teor de umidade, faz com que o V,F,F,V,F.
esta alternativa esteja incorreta. E V,F,V,V,V.
Alternativa C: INCORRETA. Esta opção está incor-
reta uma vez que não cons1dera a influência do teor
de umidade na resistência mecânica da madeira.
I
Esautuwra de Madeua
preservativo, sem ocasionar lesões na estrutura le- DIMENSIONAMENTO DE ELEMENTOS
nhosa, nem alterações sensíveis nas características ESTRUTURAIS COMPRIMIDOS
físico-mecânicas do material. Sobre os principais
processos de preservação da madeira como material 11. Questão
de construção, analise as afirmativas abaixo.
(ENGENHEIRO - PREF. ARACRUZES- FUNCAB - 2014) Uma peça
I. Impregnação superficial: procedimentos econômi- de madeira, que na situação de projeto é solicitada
cos que se resumem em pmturas superficiais ou apenas ã compressão simples, tem um comprtmento
imersão das peças em preservativos adequados. efetivo de 4,5 me ambas extremidades indeslocáveis
11. Impregnação sob pressão reduz1da: processos por flexão. De acordo com a norma ABNT NBR 7190:
de tratamento indicados para peças que deve- 1997 (Projeto de estruturas de madeira), a excentrici-
rão ficar 1mersas, eventualmente sujeitas ao ata- dade acidental (ea), em em, devido às imperfeições
que de predadores marinhos. Os procedimentos geométricas da peça deve ser de pelo menos:
mais clássicos são o de celulas cheias e o de cé-
lulas vazias. A 7,5.
111. Impregnação em autoclaves: a impregnação se B 6,0.
dá de forma mais ou menos profunda, em todo o ,- 4,5.
alburno. Os processos mais clássicos são banhos Di 3,0.
quentes e frios; substituição da seiva; e, impreg- E 1,5.
nação por osmose.
processo ser rápido e de não implicar a utilização de Alternativa E: CORRETA. A resposta está correta,
maquinaria, a principal vantagem da impregnação uma vez que a NBR 7190 considera que a excentrici-
superficial é a economicidade. dade acidental deverá ser:
Assertiva 11: INCORRETA. Esta alternativa consi- vàollvre 450
l,Scm.
300 300
dera os processos de célula cheia e de célula vazia,
que integram os procedimentos de impregnação sob
grandes pressões, realizados atraves de autoclave. 12. Questão
Assertiva 111: INCORRETA. Na autoclave, a impreg-
"ação atinge as camadas superficiais da madeira. (PROFESSOR - IFMT - UFMT- 2014) Sobre o projeto de pila-
lém disso, banhos frios e quentes, substituição da res de madeira elaborados segundo a NBR 7190:1997,
seiva e impregnação por osmose são processos me- marque v para as afirmativas verdade1ras e F para
entes à impregnação por pressão reduzida. as falsas.
'ilesposta: a
1 m=1•10 2 em
Grau de Dificuldade l i
1 m2=1•(10')' cm 2=1•10' Cm 2 DICA DO AUTOR: Da Análise Estrutura~ sabemos que
1 m 3 =1•(10')l cm3=1•106 cm 3 o momento fletor máx1mo (M) de uma viga simples-
1 m'=1•(10' )' cm'=1•10' em• mente apo1ada com vão livre (L) e sujeita a uma carga
concentrada (P) localizada no meio do vão, é dado por.
1 m=1•10 3 mm M=P-l
1 m 2=1•(10 3)' mm 2=1•106 mm 2 4
1 m3 =1•(10 3) 3 mm 3 =1•10 9 mml Os demais aspectos relevantes inerentes à tensão
1 m'=1•(103)• mm'=1•10'2 mm• normal (o), momento de inércia (I), distância do ponto
mais afastado em relação ao eixo (y), e conversão de
É relevante o candidato ter em mente que 1 MPa=1N/ unidades poderão ser encontrados na DICA DO AUTOR
mm 2 ou 1 Pa=1N/m 2• Além disso, importa também da questão ENGENHEIRO- SESC BA- FUNCA8- 2013.
saber que 1 MPa=1•106 Pa. Uma vez que as opções Alte rnativa A: INCORRETA.
são dadas em MPa, é conveniente fazer os cálculos P·L altura
com a força em N e distância em mm.
(}' -
My
-~- <=> U =
··--z
bas11 · altura3 <=> (}' -
Alternativa A: INCORRETA. Vide comentário da
12
Alternativa 8.
Alternativa 8: CORRETA. 192G-2000 120
(f= My ~(f
p·L2_~
8 2 *""> (f =
..!. 1203
2
<=> u - 1,00 MPa.
I bastt · altura3 12
12
1 Q'o 25
12
r ~u = 6,00 MPa conversão errada de unidades do vão-lrvre da viga
(l=2,0 m=200 mm).
Alte rnativa 8: CORRETA. Considerando o fato de
Alternativa C: INCORRETA. Vide comentário da Al- que apenas é necessãno converter o vão-livre da
ternativa 8. viga de metros para milímetros, temos:
(1 -
My
-~- ~ (1
··z----
= base · altura2 ~ (1 = área comprimida afeta a tensão normal atuante,
uma vez que tensão força
12
1920·2000 120 área da seção transversal
-- -·· Se reduzirmos a área, a tensão atuante aumenta, por
~ .~ ~ u = 1200,00 MPa.
conseguinte, a tensão será afetada. Conclui-se então
12
que esta alternativa e falsa.
Alternativa E: INCORRETA. Além de apresentar o Alternativa B: INCORRETA. No item 7.1.1. da N8R
calculo do momento de mércia errado, esta alterna- 7190 está presente uma prescrição exatamente con-
tiva também apresenta a conversão da distância de trária. Quando os pregos são inseridos na madeira,
forma errada: as fibras são danificadas. Quando a madeira é so-
PL altura
My - ·-- licitada, a transferência da força de tração é inter-
-~- ~ (1 btU.r • alt~ra2 ~ (1 = rompida na região do furo, uma vez que não existe
12 continuidade das fibras. Este fato reduz a resistência
--·- ~ u
192D-20 120
=- 12,00 MPa.
mecânica da madeira. Por conseguinte, esta alterna-
tiva não está correta.
Alternativa C: CORRETA. Quando os pregos são in-
seridos na madeira, as fib ras são danificadas. Quan-
15. Questão do a madeira é solicitada, a transferência da tensão
de compressão na região do furo é realizada através
(ANALISTA - ENGENHARIA CIVIL- IBGE - FGV - 2016) Considere do prego, o que não provoca alterações significati-
as seguintes informações sobre critérios gerais para vas da resistência à compressão.
cálculo de esforços atuantes em estados limites últi· Alternativa D: INCORRETA. Vide comentário da Al-
mos acerca de tipos de furos em peças de estrutura ternativa 8.
de madeira, X e Y: Alternativa E: INCORRETA. Além dos comentários
X;o furo pode ser ignorado apenas quando preen· da Alternativa 8, é conveniente ter em considera-
chido por pregos; ção que a tração paralela às fibras da madeira é a
Y: o furo pode ser ignorado, desde que a redução da melhor característica mecãn1ca da madeira quan-
area resistente não supere 10% da área da zona da do esta está solicitada axialmente. A transferência
peça íntegra. de esforço se realiza através das suas fibras e do
4 Estrututura de Madeua
atrito lateral existente entre estas. Por conseguin- Alternativa A:. INCORRETA. Esta alternattva con-
te, quando t racionadas, a redução da area da seção sidera erroneamente o rincao como sendo um ele-
t ransversal at é 10% poderá ser ignorada. No caso de mento da cobertura que divide as águas. Além disso,
compressão paralela às fibras, além do aumento da atribui ao chapuz a função estrutural de suporte de
tensão normal atuante, a redução da área da seção tesouras ou de vigas, o que está incorretd. Por con-
transversal pode provocar reduções de resistência seguinte, esta alternativa é falsa.
devido ao eventual surgimento do fenômeno de Alternativa B: CORRETA. Esta alternativa está cor-
flambagem da peça est rutural. reta, uma vez que o rincão é o elemento da cobertu-
ra que recolhe as águas, sendo geralmente inclina-
SISTEMAS CONSTRUTIVOS do. Ao contrário do rincão, o espigão divide as águas.
O chapuz é o elemento da cobertura que tem como
16. Questão função servir de apoio para elementos estruturais
que estão inclinados para evitar o seu deslize no
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONÁUTICA - EAOEAR - 2010) Relacione sentido descendente da cobertura. Frechai é o ele-
as definições abaixo com suas respectivas nomen- mento estrutural que serve de apoio às tesouras ou
claturas, e depois assinale a sequência correta. vigas e que distribui as cargas concentradas em todo
o comprimento da parede.
Coluna 1! Alternativa C: INCORRETA. Nesta alternativa os
Aresta inclinada delimitada pelo encontro conceitos de rincão e de espigão estão trocados.
entre duas águas que formam um ângulo Vide comentános da alternattva C.
reentrante, sendo consequentemente um Alternativa D: INCORRETA. Neste caso, os concei-
capta dor de águas. tos de chapuz e de frechai estão trocados. Vide co-
Aresta inclinada delimitada pelo encontro mentários da alternativa C.
entre duas águas que formam um ângulo
2
saliente, sendo consequentemente um divi- 17. Questão
sor de águas.
(ANALISTA - POLICIA CIVIL MG - FUMARC - 2013) O calço de
Viga de madeira colocada no respaldo de
madeira, geralmente de forma triangular, que serve
paredes, com a função de distribuir as car-
3 de apoio lateral para a terça, na estrutura de madei
gas concentradas provenientes de tesouras
ra de uma cob ertura, é chamado:
ou de vigas de madeira.
Calço de madeira, geralmente de forma A Frechai.
4 t riangular, que serve de apoio lateral para s Chapuz.
a terça. c Pontalete.
Coluna2! o Mão-francesa.
( ) Rincão.
( ) Espigão. Grau de Dificuldade
( ) Chapuz.
Alternativa A:. INCORRETA. Frechai é o nome es-
( ) Frechai. pecífico dado a uma terça que se apota em uma pa-
rede, localizado na parte tnfenor da cobertura.
A 2 - 1 - 3-4. Alternativa B: CORRETA. Uma vez que as terças
8 1 - 2- 4 -3. têm a seção transversal inclinada, estas têm a ten-
C) 2-1- 4- 3. dência para deslizar no sentido do caimento da água.
o 1- 2 -3-4. A função do chapuz é justamente evitar esse deslize.
Grau de Dificuldade
Grau de Dificuldade
11 1
Alternativa A: INCORRETA. Madeira laminada e
colada é um produto est rutural obtido através da
colagem de lâminas de madeira serrada com espes-
sura até cinco centímetros. As lâminas têm as fibras
dispostas paralelamente entre s1. Por conseguinte,
esta alternativa é falsa
Alternativa 8: INCORRETA. Madeira aglomerada
e um produto de madeira obtido por prensagem de
partículas aglomeradas por resina. Uma vez que não
Est.rututura de Made1ra
111 RESUMO PRÁTICO l i
PROPRIEDADES FISICAS EMECÂNICAS DA MADEIRA coeficiente de modificação 1 da resistência· mecâni-
ca da madetra (k... ).
A madeira é um material anisotrópico, hetero- A estrutura microscópica da madeira pode ser
gêneo, uma vez que apresenta propriedades físicas comparada analogamente a um conjunto de ca-
e mecânicas diferentes em todas as direções (longi- nudos, através dos quais circulam as substânCias
tudinal, radial e tangenc1al). As propriedades físicas extrativas. Essas células (canudos) podem estar to-
da madeira são: teor de umidade, estabilidade di- talmente ou parcialmente preenchidas por água. No
mensional (retração e inchamento), massa específi- momento do corte, o teor de umidade da madeira
ca (básica ou aparente), higroscopic1dade, dilatação está próximo dos 100%. Após o corte, ocorre a perda
térmica, condutibilidade elétrica, condutibilidade de água da madeira até valores de teor de umida-
térmica, resistência ao fogo e reação ao fogo. de de equ1hbrio em relação ao ar, que depende das
As propriedades mecânicas são: resistência à condições ambientais externas. A perda de umidade
tração (paralela, normal e inclinada em relação às poderá ser acelerada através da secagem artificial.
fibras), resistência à compressão (paralela, normal e Quando o teor de umidade está em 25-30%, de-
inclinada em relação às fibras), resistência ao cisa- Signa-se como Ponto de Saturação das Fibras (PSF).
lhamento, resistência à flexão (estática e dinâmica), A variação da umidade entre 100% e 25-30% não
resistência ao choque, resistência ao fendilhamento, provoca variação dimensional da madeira. No en-
módulo de elasticidade (longitudinal e transversal), tanto, a variação do teor de umidade abaixo do PSF
resistência à abrasão, resistência à torção, dureza, Implica na retração da madeira e na vanação das re-
fluência e fadiga. sistências mecânicas da madeira. De um modo geral,
A madeira é um material heterogêneo de origem quanto menor o teor de umidade (abaixo do PSF),
natural e que apresenta defeitos de crescimento maior a resistência mecânica da madeira e menor
(nós, bolsas de resma, medula). Devido aos proces- serão os efeitos da fluência. A ocorrência deste fenô-
sos de secagem e de corte da madeira, esta também meno é considerada no coeficiente de modificação 2
poderá apresentar abaulamento, rachaduras, fissu- da resistência mecânica da madeira (k , ).
ras, torcimento, encanoamento, arqueamento, en- Para calcular o teor de umidade da madeira, de-
curvamento e variação da seção transversal. verá ser seguida a metodologia do Anexo B da norma
As propriedades físicas e mecânicas são influen- NBR 7190: Projeto de estruturas de madeira. A carac-
ciadas pela densidade básica, defeitos da madeira, terização mecânica da madeira se faz considerando
1dade das células, ângulo das fibras, duração do o teor de umidade de 12%. Para tal, o cálculo da
carregamento e teor de umidade. O grau de conhe- estimativa do valor da propriedade mecânica para
Cimento dos defeitos da madeira e da resistência o teor de umidade de 12% é possível ser feito recor-
mecânica da madeira está representado no coefi- rendo à seguinte fórmu la:
ciente de modificação 3 da resistência mecânica da
madeira (k_,)). ,12 = ru.,. [ 1 + 3(U%100- 12}]
O aumento da duração do carregamento in-
fluencia negativamente o desempenho da madeira.
A carga, ainda que constante, provoca alterações em Onde:
longo prazo na madeira. Este fenômeno é chamado f,1 é o valor da resistência para o teor de umida-
de fluência e se deve ao fato da madeira ser um ma- de de 12%;
terial viscoelástico. Este fenômeno é considerado no
(Eq. 5)
Para estados limites últimos em flexão s1mples, F. é a carga crítica de Euler, dada pela Equação ;
a resistência à compressão paralela às fibras (fcod) 6. A excentricidade acidental e excentricidade inicial
deverá ser sempre superior às tensões normais pro- são dadas pelas Equações 7 e 8, respectivamente. LO
vocadas pe\o momento 1\etor (I:~. 1).Para uma seção é o comprimento de f\ambagem da peça e E, •.•, c o
com simetria em relação ao e1xo horizontal de inér- módulo de elasticidade paralelo às fibras efetivo
cia, y será igual à metade da altura da seção. O mo-
mento fletor de projeto (Md) e o maior valor obtido F. !!..:..!co•r' (Eq. 6)
Lo3
através do diagrama de momento fletor.
Lo
Md 'Y ea (Eq. 7)
OMd = -~- $ ft:Od (Eq. 1)
300
Md
e; (Eq. 8)
I é o momento de inércia da seção em relação Ntl.
Figura 4 - Nomenclatura dos elementos constituintes de uma estrutura de cobertura. Adaptado de: IPT (1988)
331
REFERlNCIAS
Carolina Manhães
O "Solo 3" é denominado pela referida norma como: As afirmativas são, respectivamente,
Alternativa A: CORRETA. Segundo a NBR 6502:1995, Assertiva 1: CORRETA. Este sistema de classifica-
os solos CUJOS grãos estão entre 0,002 e 0,06 mm são ção leva em conta as características citadas, cnado
classificados como siltes. para uso na análise de solos para obras rodoviárias.
Alternativa B: INCORRETA. A norma chama de Assertiva 11: CORRETA. A tabela proposta no sis-
pedrugu tho o solo que se encontra no intervalo de tema sues classifica os solos através de um nome
2 a 60 mm, sendo este representado pelo solo 1 na de acordo com características de campo e granuto-
escala. metria. Estes nomes estão associados à símbolos
Alternativa C: INCORRETA. A argila é o solo que (siglas) normatizados. Os solos orgânrcos, denomi-
apresenta os grãos mais finos. Na escala, está repre- nados "turfas", foram isolados em um grupo com
sentada pelo solo 4, segundo a norma citada. características próprias, por terem comportamento
Alternativa D: INCORRETA. Equrvalente ao solo 2 diferenciado dos outros solos. É um sistema de clas-
na escala peta NBR 6502:1995. sificação mais preciso.
Alternativa D: INCORRETA. Não se classifica um
aterro como um tipo de solo, podendo este ser de
vários tipos.
I
~30.0 05 Questão
# 20.0 I I I
10 0
I I iI l
00
li 11 q l!ic I (ENGENHEIROCIVIL- CONDER - FGV- 2013) Com relação ás
O.OOQ\ O0010 0,0100 O 1000 1.0000 100000 100 0000
0.-<IIM~ I mm ) propriedades e à classificação dos solos, analise as
_....,dlflo<úlnt• - oom~
afirmativas a seguir.
Com base no gráfico apresentado, assinale a alter- I. A forma das partículas dos solos não influen-
nativa correta. ciam suas propriedades.
11. O método de sedimentação contínua em meio
A' Na curva sem detloculante, o diâmetro efetivo liqu1do é apropriado para solos granulares,
corresponde a 0,5 mm. pois apresentam dimensões menores que 0,074
(8) Na curva com detloculante, o 060 corresponde mm.
a1 mm. 111. No Sistema Unificado de Classifi cação, os
(( Ambas as curvas granulométricas apresentaram solos são classificados geralmente em três
material grosso. grandes grupos: solos grossos, solos finos e
ó Na curva sem defloculante, o diâmetro do solo turfas.
passante na peneira #10 (2 mm) é de 50%.
re; O 030 da curva sem defloculante corresponde a Assinale:
0,09 mm.
Se somente a afirmativa 1 estiver correta
I
.A
Grau de Dificuldade
a Se somente a afirmativa 11 estiver correta
c Se somente a afirmativa 111 estiver correta
Alternativa A: INCORRETA. o diâmetro efetivo ou o Se somente as afirmativas I e 11 estiverem corretas
Ow ou seja, o diâmetro correspondente á 10% do ma- E Se todas as afirmativas estiverem corretas
terial que passa, olhando no gráfico, é de 0,035 mm.
Alternativa B: INCORRETA. Também olhando no
gráfico, o 0 60 da curva com defloculante é de 0,03 mm.
I
-1.0 - - - - - - - - - - - - -
-~0---------------
'"TERIAl-..:>EIWEAVEl
-Ccndln . . . . . . . . ~...,....,.~ .......
DICA DA AUTORA: A dificuldade da questão estã em se A Silte - argila - areia fina - areia média - areia
lembrar a denominação para este solo, reforçando grossa
a necessidade da leitura e fixação da norma citada, a Silte - argila - areia fina - areia grossa - areia
que trata de um tópico básico da mecânica dos solos. média
Resolução: De acordo com a NBR 6502/95, deno- c Argila - silte - areia fina - areia média - areia
mina-se como pedregulho fino o solo cujos diâme- grossa
tros das partículas encontram-se no intervalo de o Argila - silte- areia grossa areia média -areia
2,0 a 6,0 mm. fina
Resposta: (E E Silte - argila - areia média - areia fina - areia
grossa
08 Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - UFBA - 2013) O formato dos grãos de
Grau de Dificuldade I
areia tem muita influência no comportamento me- Resolução: O coeficiente de permeabilidade do
cânico deles, pois definem como eles se encaixam solo aumenta com o aumento do tamanho das suas
e se entrosam, e, em contrapartida, como eles des- partículas. As partículas do solo argiloso são mais
lizam entre si quando solicitado por forças externas. tinas, logo sobram menos espaços vazios entre es-
Nesse sentido, como essas forças se transmitem tas, o que dificulta a circulação de água. Nos solos
pelo contato entre as partículas, as de formato mais arenosos, ocorre o contrário, pois, para partículas
angulares são mais fáceis de se quebrar. mais grossas, sobram mais vazios entre os grãos,
facilitando o fluxo, ou seja, aumentando a permea-
( ) CORRETA INCORRETA bilidade.
Resposta: c
Grau de Dificuldade
l i 10. Questão
Assertiva: CORRETA. Realmente, o comportamen-
to mecânico de um solo granular é fortemente de- (ENGENHEIRO CIVIL- TJ RO - FGV - 2015) A Condutividade
pendente do formato dos seus grãos, o que irá reger Hidráulica do Solo é essencial para qualquer estu-
a forma como estes irão se portar e interagir entre do que envolva o movimento da água no solo, seja
si na estrutura. Apesar do formato angular permitir para estudar a própria d10ám1ca da água, seja para
um melhor entrosamento entre as partículas, o que estudar o transporte de elementos, bem como seus
aumenta a resistência do solo, as de formato angu- impactos potenciais ao ambiente. Para determinar a
lar são mais fáceis de quebrar (justamente por apre- condut•vídade hidráulica de uma amostra de solo foi
sentarem pontas, que seriam pontos fráge•s) duran- usado o permeãmetro de carga constante da figura.
te um movimento entre as partículas proveniente de Sabe-se que:
um carregamento externo.
11 Questão
8
0,15 x 10-3 cm/s
1,26 x 10-3 cm/s
Grau de Dificuldade
l i
c: 2,82 x 10-3 cm/s Alternat iva A: INCORRETA. A permeabilidade de
o 3,39 x 10-3 cm/s um solo define a velocidade com que a água perco-
e 4,65 x 10-3 cm/s la nele, não se tratando de transferência de energia
entre a água e as partículas de solo.
I Alternat iva B: INCORRETA. Não se aplica ao con-
ceito apresentado, uma vez que a condição de Ter-
Resolução: De acordo com a Lei de Darcy, a vazão zagui se refere à critérios para desenvolvimento de
(Q) em um solo é produto do seu gradiente hidráuli- projeto para filtros de proteção, que se baseiam nas
co (i) com a condutividade hidráulica (k) e a área da curvas granulométricas dos solos.
seção transversal ao fluxo (A), ou seja: Alt ernativa C: INCORRETA. Filtros de proteção
que sao usados em transições de camadas de solos
Q=hiA com características muito diferentes, confinando a
camada inferior, também não se aplicam ao caso.
Sendo o gradiente hidráulico a relação entre a carga Alternativa D: CORRETA. Quando há fluxo de água
dissipada na percolação (àh) e a distância pela qual num solo, a força de percolação é que produz urr
ocorre esta dissipação (L). Assim, tem-se: arraste das partículas (por conta do atrito viscoso
llh que se desenvolve), tendendo a carregá-las na mes-
Q - kTA ma direçao em que esta atua, o que só não ocorre
por conta do peso próprio das partículas, que atua
Primeiramente, a vazão deve ser encontrada em contra esta força.
cmlfs:
a= 300 cmJ -1 cm, /s
5 min x 60s
Isolando o k e substituindo os valores, temos:
Resposta: c
54 L Grau de Díficuldade
6 c=============,_____ 1080
48
L=.J{1080'•6'); 1080,02m
••
2500 g. So3bendo que a densidade real dos grãos lá
amostra dO SOlO e 2,50, O lndiCC dC vazios da amosua
Grau de Dificu!dade
de solo é agual a:
Ms 2500
17. Questão
Pd - -
V,
=- -- = 1.67 gfcm 3
1.5x103
(ENGENHEIRO CIVIL- SEDUCAM - FGV - 2014) Em um mesmo
Logo, volume, um solo apresenta peso de água e peso de
e = 2,5/1,67 - 1 = o,s sólidos igua1s a 500 g e 5000 g. Sabendo que o limite
Resposta: (!! de liqUidez e o limite de plasticidade deste solo são
iguais a 26% e 10%, o seu índice de consistência é de:
16 Questão
A 1,00
(ENGENHEIRO CIVIL - CONAB - IADES- 2014) Um técmco de B 0,75
laboratório pesou uma amostra de solo indeforma- c 0,50
da, cujo volume era de 985 cm3 e a massa de 1.497 g. D 0,25
Após secagem em estufa a 105 °C, a amostra passou E 0,10
a pesar 978 g. Quais os valores da massa específi-
ca natural, do teo r de umidade natural e da massa
específica aparente seca da amostra em questão,
Grau de Díficuldade I
respectivamente? Resolução: Para o cálculo índice de consistênc1a
(IC), é necessário primeiramente a determinação da
,Al 0,99 g/cm3, 53% e 1,52 g/cm1 umidade do solo através dos pesos de água e de só -
(~) 1,24 g/cm3, 15,3% e 1,02 g/cm1 lidos:
(c) 1,09 g/cm3, 15,3% e 0,88 g/cm1 w =PjP. =500/5000 =0,1 =10%
(g) 1,52 g/cm3, 53% e 0,99 g/cmJ
e 1,02 g/cm3, 15,3% e 1,24 g/cm1 Determinação do índice de plasticidade:
IP = Ll-LP = 0,26-0,1 = 0,16
Grau de Dificuldade I
Logo,
Resolução. Primeiramente, calcula-se a massa es- IC =(LL-w)/IP =(0,26-0,1)/0,16 =1
pecífica natural do solo, que é a massa específica Resposta: A
total (água•sólidos):
P, =~ = ~= 1,52 g/cml
v, 985
'M,
Grau de Dificuldade l i O.B
8.3333xl0
Pd
1
Grau de Dificuldade
l i Pd = MJV = 30/0,02 =- 1500 kg(m 1
Calculo de p,:
G, = P)P., ~p =- G,P ..
Yt = (
1 + w)
.G5 .Yw
tação estática.
s1 Aumento da energia de compactação, err
1 +e
po, é obtido com o aumento da velocidade de
Adotando para peso específico da água 10 KN/m 3 e sagem do rolo.
corrigindo-se a unidade do peso específico total:
mesmo solo, provoca diminuição da umidade
N • 1-{).~ KN l
25.2 dm3 = 25.2 x .l~m' - 25.2 KNf m e aumento do peso específico seco máximo.
o Parâmetro que se busca em campo é o
de compactação exigido em norma para um
1 + w)
25.2= ( 1+õ:5 . 2.7.10 -+ 1,4 I w -+ w = 0,4 40% minado serviço, que equivale ao quociente
umidade ótima obtida em campo e a umidade
Resposta: E' obtida em laboratório.
e Solos granulares (não coesivos), em regra
23 Questão são compactados com rolos vibratórios, tipo P<c
carneiro, e demandam elevados teores de urr _
(ENGENHEIRO CIVIl - PREFEITURA DE ARACRUZ/tS - FUNCAB - de compactação.
2014) Uma amostra de areia argilosa tem os seguintes
valores, respectivamente, quanto à densidade rela - Grau de Dificuldade
t iva, ao índice de vazios e ao grau de saturação: 2,72;
0,8 e 61,2%. O teor de um1dade desse solo é:
A 12%
B 14%
c 16%
''h_
A 2012) A compactação pode ser entendida como ação
mecânica por meio da qual se impõe ao solo uma
redução do seu índice de vaztos. Julgue os itens sub-
sequentes, referentes a compactação de solos.
Cal
I. A compactação confere maior densidade aos so-
''ll_
B los, dtminuindo sua compressibilidade e aumen-
tando a sua resistência ao cisalhamento.
11. Os parâmetros de compactação dos solos, ou
seja, teor de umidade ótima e massa específica
(I) seca maxima, dependem da energia de compac-
tação adotada. Quanto maior a energia adotada,
v A
B 11
I
27. Questão
A e = (1 • n) In
z 1 .. Grau de Dificuldade I
-- ~~m* 2 C'
._.
DICA DA AUTORA: Recomenda-se a leitura das normas
dos ensaios para se ter conhecimento da finalidade
• e L e destes e seus métodos de execução. A dificuldade
~·· da questão estã em conhecer os ensaios para saber
.._ r-- qual é o correto.
Alternativa A; INCORRETA. o ensaio de CBR tem
como finalidade a determinação do índice de Supor-
te Califórnia. Compara-se a resistência à penetração
(em porcentagem) de um pistão na amostra de solo
Os dados de vazão e seção transversal já foram com a de uma amostrCJ padrão de mistura de brita
fornecidos, faltando apenas o gradiente hidráulico de alta qualidade. Muito usado para rodovias, porém
(Lih/L). A variação de carga hidráulica é encontrada com um objetivo diferente da determinação da mas-
pela diferença de altura entre os pontos 1 e 2 (cor- sa espeCifica aparente.
respondentes ao início e fim do sistema). Atenção Alternativa 8: INCORRETA. Enquanto a massa es-
para não confundir com o fim da camada de solo, o pecífica considera todas as fases do solo (solidos,
que daria a reposta mencionada na letra E, que está água e ar), a densidade real dos grãos leva em conta
incorreta por não considerar que o fluxo de água somente a parcela sólida, o que torna este ensaio
percorre todo o sistema, devendo ser considerado o inadequado para a situação.
caminho até o ponto 2.: Alternativa C: INCORRETA. o ensaio de Abrasão
Lih=1+0,3=1,3 m Los Angeles mede a resistência ã abrasão, ou seja, a
A permeabilidade do solo então é: CCJpacidade de um material de não se alterar quando
manuseado, não estando relacionado com a deter-
Q QL
Q = kiA ~ k = - - - minação da massa específica do solo.
iA .1hA
0,006 X 0,4
k = 1,3 X 0,03
0,062 mfs
Resposta: c
Resolução: o peso específico aparente menciona- (ENGENHEIRO - AERONAUTICA - EAOEAR ·2013) Assinale a A..
do na questão é o peso específico natural do solo, ternativa que representa corretamente o diagrarr
ou seja, o total. A umidade do solo após a compac- de pressões (solo e água) para os pontos 1, 2 e 3 a..
tação também fo i fornecida, uma vez que não hou- acordo com a situação.
ve alteração no valor inicial. Como não se trata do
(J)
mesmo material, o peso específico dos grãos após
j:
/
Yt 20
,.,.
Yd =- -=
1 + w 1 + 0,10
= 18,18 KN fm3
OJ
.I
-r-
uma mudança na inclinação da curva entre H1 e H2,
uma vez que a pressão em H2 aumentará em uma
proporção diferente da camada H1.
~
lll
• 33 Questão
A
DICA DA AUTORA: É aconselhável que se desenhe o perfil
descrito na questão para evitar confusões nos cálcu-
-----------------------0
.
E Solo3 Y• 16 kNJm)
--------'-fL--*- - -2m
ól ~ia s.JtuR c&a
Sabendo-se que o peso específico da água é 10 kN/
m', a pressão efet1va, em kPa, no ponto ~A" é:
----------------------sm
A 64
Resolução: o cálculo da tensão efetiva pode ser di- B 96
vido em duas partes, uma para cada camada de areia: c 118
Areia úmida: Como não há n1vel d'água nesta cama- o 120
da, a tensão efetiva será 1gual a tensão total, calcula- E 160
da com o peso específico do solo e a profundidade.
o, = 22 x 2 = 44 kN/m 2
U2 = 10 X 2 = 20 kN/m2
Assinale:
Grau de Dificuldade I
Resolução: Num maciço de solo, ocorrem solicita-
A Se somente as afirmativas I e 11 estiverem corretas ções devido ao peso próprio e forças externas, ge-
s Se somente as afirmativas 11 e 111 estiverem corretas rando um estado de tensões. No estudo da resistên-
c Se somente as afirmativas I e 111 estiverem corretas cia dos solos, cons1deram-se as tensões normal (ou
ro) Se somente a afirmativa 11 estiver correta de compressão) e de cisalhamento (ou tangenc1al).
E Se somente a afirmativa estiver correta Como o solo apresenta maior resistência à compres-
são que ao cisalhamento, considera-se que a ruptu-
Grau de Dificuldade
l i ra dos solos costuma ser um fenômeno de cisalha-
mento, que depende do seu atrito e coesão.
Assertiva 1: INCORRETA. Os acréscimos de tensão Resposta: e
não se limitam à projeção da área carregada. Estes
acréscimos podem ser determinados através do grá-
fico dos bulbos de tensões, que são linhas que unem Para responder às questões 37 e 38, analise os dados
os pontos do interior da massa de solos com mesmo a seguir, correspondentes à sondagem de um terre-
acréscimo de tensão (percentagem da tensão aplicada no constitUI do de três camadas.
na superfície). Este gráfico sugere que, quanto maior a
profundidade, menor será o acréscimo de tensão, já Peso específico
Camadas
que a área atingida aumenta com a profundidade. natural (kN/m)
Assertiva 11: CORRETA. Apesar do uso da teoria da Nível d agua
o,om a -s.om 15
elasticidade ser criticada, uma vez que o solo não é 10,om
-s,om a -12,0m 18
um material perfeitamente elástico, esta é utilizada
-12m a -1S,Om 20
para estimar as tensões geradas no Interior do solo
na aplicação de um carregamento na sua superfície,
com formulações de diferentes autores para cada 37. Questão
tipo de carregamento.
Assertiva 111: INCORRETA. A solução de Boussi- é o valor da
(ENGENHEIRO CIVIL- CELCi·D- UFG - 2014) Qual
nesq, baseada na teoria da elasticidade, considera tensão efetiva, em kPa, a uma profundidade de 11
o solo como um meio elástico, isotrópico e homogê- metros, nesse terreno?
neo (com mesmo módulo de elasticidade, assim, não
houve necessidade de colocá-lo na sua formulação), A 261
o que facilitou o estudo para avaliação da pressão ã 211
vertical no interior de uma massa de solo.
Resposta: o
--------------------------0 A 0,56
Y"er - l S KN /m~ 8 0,59
c 0,62
-----------------------------sm o 0,65
E 0,68
Camada 1:
Camada 2 (até 7 m):
O= Y...,x Z = 15 X 5 = 75 KPa o' = o = 18 x 2 = 36 KPa
Resolução: Apesar dos valores dados, o nível d'água o'= o-u=(v,.. x hHv. x h)
pode ser encontrado através do gráfico. Quando se
atinge a profundidade do NA, a curva da tensão efe- o'= 1,9 x 3-1 x 3 = 5.7-3 = 2,7 tf/ m'
tiva x profundidade sofre uma mudança na sua in-
51. Questão
E'a L
h
Po dz L h
(yzK0 + qK.) dz 54. Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - CONDER - FGV - 2013) Com relação à O valor do empuxo ativo total, calculado em kN/m,
Teoria de Coulomb sobre empuxo de terra em solos atuando em uma parede lisa vertical de Sm de altura
não coesivos, assinale V para a afirmativa verdadeira que faz a contenção de um solo arenoso é:
e F para a falsa.
A 200
( ) O terrapleno é considerado como um maciço in- 8~ 120
deformável. c so
( ) A superfície de ruptura admitida do terra pleno é o 100
adotada como sendo curva, mas pode ser admi- e 240
tida plana por conveniência.
( ) O atrito entre o terrapleno e a superfície sobre a
qual se apóia é considerado.
Grau de Dificuldade I
Resolução: De acordo com o método de Rankine,
As afirmativas são, respectivamente, o empuxo ativo é calculado usando-se as seguintes
relações:
(A) V-F-F
(8) v- v- v ~)
2 - to'- ( 45
Ka = tg 1 ( 45 362,87) 0,25
(C) F- F- F
o) F-F-V
0,25 x 16x 52
E V-F-V SOKN/m
2
Grau de Dificuldade
I Resposta: c
Assertiva 1: CORRETA. Coulomb considerou o maci-
ço como indeformável para solos apanulares.
0,5 X 18,2 X 3 2
Eo 40,95 KN/m
2
Resposta: c
56 Questão
A 0,33; 3,00
Dados: 8 3,00; 0,33
Admitir que para a areia média, o plano principal c 0,33; 1,50
maior seja sempre o plano honzontal. o 3,00; 4,00
Massa especifica natural da areia média = 18,20 E 1,50; 0,33
kN/m 3
Ângulo de atrito tnterno efetivo da areia média
:30°
Grau de Dificuldade
I
KO = (1-semp) Resolução: Pode-se calcular o coeficiente de e
Onde: puxo ativo com o ângulo de atrito do solo, segun
KO =coeficiente de empuxo em repouso. o método de Rankine:
<1> = ângulo de atnto tnterno efetivo do solo.
" Os organossolos
Grau de Dificuldade I
B Os solos litõlicos Alternativa A: CORRETA. Os intemperismos fís~
c As areias quartzosas e químico costumam ocorrer simultaneamente, ur-
o Os solos aluvtats vez que os processos na natureza ocorrem incessa~
e Os luvissolos temente e ao mesmo tempo. Uma rocha pode Sê
decomposta pela ação conjunta de uma variação e1e
temperatura (intemperismo físico) e hidratação ·.,_
63. Questão
64. Questão I
(ENGENHEIRO CIVIL - TRT 4' REGIAO- FCC - 2012) O estudo teó-
Ull v
..... J
~ 4
Grcw de Dificuldade I
Cií , 10 Resolução: A execução do ensaio ocorre com ope-
'C: 3 rações de perfuração intercaladas de amostragem,
o~ 8 que permite o reconhecimento do tipo de solo, e es-
(E 6 pessura das camadas, posição do nível d'água além
da obtenção do rndice da resistência ã penetração
Grau de Dificuldade I Resposta: c
72. Questão
Grau de Dificuldade
I
Resolução: O procedimento citado está de acordo
com um dos critérios citados na NBR 6484. Pode-se
ver através desta questão e outras do tipo a impor-
tância de se estudar esta norma, mu1to pedida em
concursos, especialmente os critérios de parada.
Resposta: s/
Carolina Manhaes
1 11 L-----~~~------"
RESUMO PRÁTICO li
ORIGEM EFORMAÇAO DOS SOLOS sição dos solos em camadas provoca um aumento
de temperatura e pressão, ligando seus grãos, re-
O conceito de solo pode ter diferentes conota- sultando na formação de rochas sedimentares, que
ções para cada área do conhecimento. Na engenha- podem se transformar em rochas metamórficas com
ria geotécnica, podemos usar a da NBR 6502:1995 o continuo aumento de temperatura e pressão (este
- Solos e rochas, que o define como "material pro- processo de formação de rochas metamórficas pode
veniente do decomposição dos rochas pelo ação acontecer tanto a partir de rochas sedimentares,
de agentes físicos ou químiCos, podendo ou não ter como de rochas ígneas). As rochas ígneas são as for-
matéria argãnica". Assim, as características do solo madas pelo resfriamento do magma terrestre.
dependerão essencialmente da composição da sua Os solos originados de rochas ricas em quartzo
rocha de origem (rocha-mãe) e do clima local serão arenosos cujos grãos serão maiores devido ã
maior dificuldade de quebra deste mineral; enquan-
lntemperismo e erosão to os solos argilosos são compostos por argilomine-
rais (caulinita e montmorilonita, por exemplo), origi-
Define-se erosão como o processo de desgaste, nados pela decomposição do feldspato, conhecido
transporte e deposição da rocha ou solo. O desgaste como o mineral mais atacado da natureza. Como
ocorre pelo intemperismo, o t ransporte se dá pela os solos arenosos apresentam baixa ou nenhuma
gravidade ou elementos presentes na superfície c1mentação (ou coesão, que funciona como uma
(água das chuvas, por exemplo) e a depos1çào (ou cola entre os grãos), e geralmente apresentam alta
sedimentação) é a alocação do material. permeabilidade (o que facilita o carreamento das
O conjunto de processos químicos, físicos ou partículas pela água) estes serao erodidos com mais
biológicos mencionados na norma, pelos quais a facilidade que os argilosos.
rocha se decompõe é chamado de intemperismo. Em maciços de solo onde há pouca vegetação e
Normalmente acontecem simultaneamente; o in- cujo material é mais suscetível à erosão, as intempéries
temperismo físico reduz o tamanho das partículas, podem provocar a formação de buracos cuja nomen-
enquanto o químiCO e btológico provocam a altera- clatura varia a depender da profundidade. Os sulcos
ção física da rocha e de suas propriedades químicas. são pequenas linhas rasas no terreno, que dão inícto
Assim, quanto mais exposto às intempéries, mais à formação de erosões mais graves. O segundo estágio
modificações o solo sofrerá; sendo o solo superficial é a ravina, quando cavidades maiores são abertas no
o mais intemperizado e o mais profundo o menos. terreno. Os buracos mais profundos são chamados de
Alguns exemplos de cada tipo de intemperismo: voçorocas, que podem atingir o lençol freático.
Tipos de solo
Quím1co Hidratação, carbonata_Sào e hidrólise
FÍSICO Variações de temperatura, alívio de A depender do seu processo de formação, o solo
pressões, congelamento, cristaliza- pode ser residual, se permanecer em seu local de
ção de sais formação, ou sedimentar, se tiver sido transportado.
Esforço mecânico provocado pelas A ocorrência dos solos residuais depende da ve-
Biológico
raizes de árvores ou substâncias h- locidade de decomposição da rocha-mãe, que deve
ser maior que a veloCidade de transporte por agen-
beradas por bactérias ou fungos que
tes externos. No Brasil, que apresenta clima tropica.
~gem com seus componentes
(quente e úmido, com períodos de chuva seguida de
Na natureza, ocorre o processo contínuo de períodos de seca), este tipo de solo é visto com fre-
formação de rochas e solos, chamado de "ciclo ro- quência. Suas características irão depender das ca-
cha-solo" A rocha é formada, e, quando exposta à racterísticas da rocha-mãe. Assim, trata-se de um solo
superfície, é erodida, formando os solos. A depo- heterogêneo, cujas propriedades podem variar para
Textura
A textura dos solos é dada pelo tamanho e distribuição das suas partículas, e determinada através de
ensaio de granulometria. Os solos com partículas de diâmetro menor que 0,074 mm são chamados de finos, e
os com partículas maiores são os solos grossos. Entende-se como solos finos as argilas e siltes, sendo os gros
sos as areias e pedregulhos. É importante saber que o comportamento do solo vai depender também da sw
granulometria, que nos solos grossos é coordenado por forças de grav1tacionais e nos finos pelas de superfíc e..
Os solos grossos possuem a maioria das suas partículas visíveis à olho nu e, por conta das forças grav•ta·
cionais, sua estrutura é mais simples que a dos finos. Para os solos finos, sua estrutura é influenc•ada, até
das forças de superfic1e, pela presença de água e seus grãos apresentam estrutura lamelar (quando duas
dimensões são consideravelmente maiores q ue a outra).
A NBR 6502:1995 apresenta fa1xas de valores de diâmetros dos grãos para cada tipo de solo:
Ama
I
Mltildo Pedra de m:r.o BoSl!lO M&io Fino &ossa Fina Silte AfDia
I I I l I I I o..ooz
1000 200 60 20 6 2 OJi o,2 0,06
Escala granulométrica conforme NBR 6502:1995
A análise da distribuição dos diâmetros das partículas é realizada através da curva granulométrica, q~.o.
plota os dados do ensaio de granulometria, dividido nas etapas de peneiramento e sedimentação, espec·"-
cados a seguir:
Rea lizada na parcela grossa do solo. Passa-se o solo nas peneiras com aberturas padre
Peneiramento
nizadas em norma, pesando a parcela retida em cada uma.
Por conta da dificuldade de se fabricar peneiras com abertura menor que 0,074 mm, reali-
za-se este procedimento na parcela fina do solo. Mede-se a densidade de uma suspensão
de solo em água, calculando, no decorrer do tempo, a porcentagem de partículas que am-
Sedimentação
da não sedimentou e sua velocidade de queda. Para melhor identificação das partículas,
adiciona-se deftoculante na preparação do ensaio. Através da Lei se Stokes, determina-se
o diâmetro máximo das partículas em suspensão.
100
~- 90
"'"'80
"'"'
..
~
::s
70
60
..
CT 50
E
....
40
tl8
:lO
c
•...u 20
u lU
n.
1),0001 0,001 0,01 0,1 1 10 100
- - --- - - ----- - -
Observa-se na curva granulométrica a porcenta- Podem ser feitas análises de tato, olasticidade,
gem de cada tipo de solo, sendo a classificação feita cor, cheiro (para o caso de solos orgânicos), resistência
a partir da fração predommante, com observações seca, dilatãncia, ímpregnaçao e dtspersão em água.
de frações significantes na sua composição.
A uniformidade e grau de curvatura da curva gra- Sistemas de classificação
nulométrica de um solo pode ser analisada através
dos seus respectivos coeflctentes, onde o. é o diâme- Para a previsão dos comportamentos de gr pos
tro correspondente á 10% das partículas que passam de solos stmilares, foram desenvolvtdos ststemas
(chamado de diâmetro efetivo do solo), e, analoga- de classificação. Serão apresentados aqut os mats
mente, 060 correspondente à 60% e o,,, à 30%: aplicados na geotecnia. Os principais sistemas uti-
lizados, foram desenvolvtdos para solos de zonas
Coeficiente de não uniformidade temperadas, tendo assim surgido a necessidade de
se criar um sistema que aplicasse aos solos brasilei-
CNU = 0 61,/010 ros, conforme será apresentado.
70~-~~-
J'.utA CLUSIJ'ICAll o
SOLOS mOS IA
60 n.lclo .FIKAilOS
50I.OS caossos
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1110-.U.P.t.aA
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o 10 2C 30 40 60 70 10 so 100
LlUITE m: LIQUIDEZ- U. ..
Carta de plasticidade de Casagrande usada na classificação sues de solos finos (Soares et ai, 2006)
belll.,...
GC Pedre&uJbo qilo.o S. 6, 7
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Aftiu
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Pr.->~ -que Pp.XIO < ss (!] Cu < 6 a ou I > Cc > 3
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Ama .ploA 6, 7, I
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CL .Atp.1a ,_.:o,..,_,. lCI, ll, ll
erpl.u IP < 4, p<ICQI ~ ~
büaA '
ML sa. 10, 11, l.!
Soloe ll<~
Oqia.icoe Lt_<0,7Su_ Ol Alyla arp.ca lO, ll, C, 13
F..,. Sib oqtaico lO ll, U 14
P - .otn ou acsma da
Ssluse linha A
CH hz&la 111\U%0 p~Uc:Q 10, Jl, 11
Pp.JIIO~~ ~
erpl.u
Pcma. abuso da liüa A NH S&lle c1á1ico I O. 11, l2
ll~~~
.~cqlaa lO,II,ll,ll
OrPUcoe U...<0,7Su_. OH
Sab ontl.ico IO 11 12 16
Pnaaptm,. awma aqimca, cu
Solos~ cqtDicce
--·dNiro PT Tarlà J
Muito usado para obras rodoviárias, se baseia na granulometria, limite de liquidez e índice de plasttci-
dade dos solos. Classifica os solos em grupos nomeados de Al a AS, sendo do 1 ao 3 os solos grossos, do 4
ao 7 os finos e o 8 os orgânicos. E este metodo estabelece uma ordenação dentro de cada grupo através do
índice de grupo (IG).
IG=(F-35)[0,20•0,00S(w ·40))•0,001(F-15)(1P-10)
Carolina ManMes m
SOLOS GROSSOS
35% ou menos passando na ti 200
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SOLOS SILTO-ARGILOSOS
35% ou mais passando na # 200
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Co&ftclente c·
fNDICES FISICOS
O vo lume total do solo é ocupado por, além do arranjo formado pelas suas partículas sólidas, ar e/ou
água presente nos seus vazios, sendo então um sistema trifásico. O estado do solo dependerá da proporção
de cada fase, o que influenciará o seu comportamento.
v.
v.,
v,
Partiwlas sólidas
As fases no solo
e= P$ 1
Pd
C - 'jao P•os· La
1 a 7- Pouco
plástica
Plastrcidade IP =w -w, 7 a 15 - Plastici-
dade média
> 15- MUltO
plástica
\ I
1
I ', '
ramo 6mido
pois expandir, como uma borracha Neste caso, o que
se comprime são as bolhas de ar ocluso presentes na
13m0 se<lO J
água. Enquanto no ramo seco tem-se uma estrutura
I
' floculada, no ramo úmido esta é dispersa.
w
Curva de compactação de um solo
A compactação deve ser rigorosamente controlada para que se garanta que as condições Impostas
acordo com o ensaio de compactação realizado em laboratório sejam atendidas. A umidade deve ser ver
cada para cada camada do aterro, devendo apresentar uma margem de erro de t2%. O peso específico se-
também deve ser controlado no campo, comparando-o com o de laboratório através do grau de compac:..
ção, que deve ser de, no mínimo, 95%:
Este parâmetro e aplicado por conta da dificuldade de se conseguir alcançar no campo exatamente
condições de laboratono, podendo haver uma pequena diferença entre os parâmetros.
A NBR 5681:1980- Controle Tecnológico da Execução de Aterros em Obras de Edificações especifica algu
cuidados importantes a serem tomados.
Equipamentos
A compactação de um solo pode ser realizada por equipamentos que produzem diferentes tipos de e5"
forças. A tabela a seguir resume os principais equipamentos ma1s vistos:
EQUIPAMENTO TIPO
Rolo liso Pressão I Bases de estradas. Solos granulares, Eficiente para camadas finas.
vibração pedregulhos, brita. Muito usado Apresenta pequena área de con-
para acabamento superficial de tato. Funciona melhor combina-
camadas compactadas. do com outro equipamento.
Rolo Pressão !j Capas asfáltiC~'., ba'>•'~ ·~ sub·ba- Área de cont,to va• i ave I Podl
pneumático ses de estradas. Solos granulares a ser usado em camadas espes
fí '1Q<;
TENSÕESNOSSOLOS
As tensões num maciço de solo, que pode ser solicitado por um carregamento externo e/ou por see
peso próprio (condição chamada de geostática), dependem de três fatores: magnitude de da carga aplica«a.
geometria da área carregada e peso próprio do solo.
Proposto porTerzaghi para solos saturados, este afirma que a tensão efetiva num solo dependerá da ter
são total e da poropressào (ou pressão neutra), gerada pela presença de água. A te nsão devido à aplicaçã
do carregamento divide-se em duas componentes: normal e cisalhante (ou tangencial). Como o solo não
I
TENSÃO
----..__ rENSÃO
-,
Atenção com o ~. este parâmetro é definido ape-
nas em termos de tensões efetivas. Assim, é obtida
primeiramente a tensão horizontal efetiva, para depois
CISALHANTE (T) calcular-se a tensão horizontal tota~ se for o caso.
NORMAL
As tensões crescem com a profundidade, so-
mando-se à camada desejada os valores das cama -
TENSÃO EFETIVA POROPRESSÃO das superiores, conforme demonstrado nas curvas
(o') (u) de distribuição de tensões total e efetiva e poro-
pressão da figura.
~
TENSÀO
TOTAL (a) o
( NT
solo 1
Deste princípio, surgiu uma das relações mais ( NA Yn
3m
importantes da mecânica dos solos:
solo3
Neste caso, como as tensões atuantes no solo Yra
são originadas pelo seu peso proprío, há apenas a 11m
parcela de tensão normal. A tensão vertical é calcu-
lada considerando o peso de solo de cada camada
(cada uma com seu peso especifico). Para camadas Tenslo Ct:Pal
ac1ma no nível d'água, não haverá poropressão. A o ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ m =
o
tensão horizontal está relac1onada com a vertical
através do coeficiente de empuxo no repouso (K ),
0
que depende da comp ressibilidade do solo.
I
•
J
a. -u
Tensão vertical efetiva a'. ou
v....z
1-sen (4>')
Coeficiente de empuxo
ou Exemplo de distribuição de tensões no mtenor de um ma·
no repouso
a·~ to·. ciço de solo
n.
um material perfeitamente elástico. Em um
I
L. i.,..,_\
\
mto (espessura muito pequena em relação ao co
primento). Para outros tipos de carregamento,
Círculo de Mohr representando um estado de tensão nos O método mais utilizado para a prospecção do
planos honzontal e vertical. subsolo é a sondagem de simples reconhecimento
com SPT, CUJO procedimento de execução é regido
Observando a figura, pode-se notar que: pelos processos de perfuração do solo e amostra-
As tensões principais maior (o,) e menor (ol) gem, na qual se coleta uma porção de solo para aná-
ocorrem nos planos em que a cisalhante é nula, lise tátil-visual e caracterização em laboratório, se
chamados de planos principais; for o caso. Realiza-se, a1nda, o ensaio de SPT, que
Tensões horizontais agem em planos verticais e fornece a resistência à penetração do solo.
vice-versa, ou seja, as tensões agem em planos É importante que se estude as normas, uma
ortogonais à estas; vez que as questões de concursos costumam pedir
Os ângulos (e) são representados dobrados (29), detalhes mencionados em seu conteúdo. Sao estas
se traçados a partir do centro do círculo; a NBR 6484:2001 - Sondagem de simples reconhe-
A tensão cisalhante máxima ocorre nos planos Cimento com SPT- Metodo de Ensa1o, NBR 8036:83
de 45" de inclinação com o plano horizontal (no - Programação de sondagens de simples reconhe-
círculo representado como 90" (29)), e corres- Cimento dos solos para fundações de edifícios e a
pende ao raio do círculo; NBR 9603:2015- Sondagem a trado - Procedimento.
As tensões cisalhantes mínima e máxima tem si- O procedimento consiste na cravação dmãm1ca
nais opostos e são iguais em módulo; um martelo de 65 kg, caindo de uma altura pa-
O raio do círculo corresponde à metade da sub- drão de 75cm sobre uma haste metálica, ligada
tração entre as tensões principais: ao amestrador-padrão, onde o solo é coletado
R= o, - 0 1 Anota-se a quantidade de golpes necessária
- 2- para se atingir 15 em de deslocamento, em três
0 pólo é o ponto onde se originam todos os pla- segmentos, totalizando 45 em, para cada metro.
nos, ou seja, qualquer reta que corte o circulo Lembrando que as amostras coletadas neste en-
irá passar por ele. Este pode ser encontrado tra- saio são sempre deformadas, uma vez que o solo
çando uma reta paralela ao plano que se consi- é amolgado durante o processo.
dera. Na figura, por exemplo, considerando-se os O primeiro metro é perfurado com o trado, fa-
planos horizontal e vertical e traçando-se retas zendo-se apenas a análise tátil visual do solo.
paralelas a estes nos pontos A e B, encontra-se o Tal procedimento se justifica na possibilidade
pólo no ponto P, onde estas se unem. de o solo superficial ter sofrido algum u po de
alteração, logo as Informações de resistência à
penetração poderiam estar ncorretaS.
Para que haJa fluxo entre dois pontos, deve haver uma diferença de carga ôh.
Observar que o valor de ôh será sempre positivo, poas trata-se de uma diferença entre pontos. O fluxo
dará no sentido da maior para a menor carga.
Coeficiente de permeabilidade
Definido como a velocidade de percolação da água no solo para um gradiente hidráulico de 1, seu
varia consideravelmente para cada tapo de solo. Para os solos mais finos, suas partículas formam um a
mais fechado, ou seja, com menos vazios que nos solos grossos, diminuindo o espaço para a7, passagem
água. Logo, quanto mais fino o solo, menor será sua permeabilidade.
O coeficiente de permeabilidade pode ser obtido por ensaios de campo ou laboratório; aremos focar
segunda opção, chamada de permeâmetro.
Trata-se de uma réplica da experiência realizada por Darcy, na qual coloca-se uma amostra de solo er
um recipiente de dimensões conhecidas, com espaço para entrada e saída de água. A água irá percolar de
um lado para o outro da amostra (ambos os pontos com carga total conhecidas) por conta da diferença de
carga no sistema. Mede-se o tempo necessário para que a água percorra de um ponto ao outro, além do sew
volume. Assim, tem-se a vazão, a area da seção transversal e o gradiente hidráulico, e o valor de k pode
determinado pela Lei de Darcy.
A depender do tipo de solo, podem ser usados dois diferentes tipos de permeãmetros:
Permeâmetro de carga variável: Para os solos de baaxa permeabilidade, o ensaao seria mais longo se o
nível d'água fosse mantido constante. Logo, permite-se que água percole pela amostra, medindo-se
valores de carga total para cada tempo. Portanto, para cada medida, diferentes valores ôh serão encon-
trados.
Permeãmetro de carga constante: Nos solos grossos, cuja permeabilidade é alta, não seria viável deixar a
água percolar livremente, uma vez que o processo seria muito rápido e de difícil acompanhamento para
medições. Neste caso, o nível d'agua permanece constante, ou seja, mantém-se a carga hidráulica.
peneira
Empuxos de terra
Quando se tem uma construção em contato com um maciço de solo (normalmente uma contenção), o
solo exerce uma força sobre ela, chamada de empuxo. Seu valor deve ser conhecido para o dimensionamento
e verificação da segurança da contenção. Para que o muro seja estável, o momento gerado pelo seu próprio
deve ser maior que o momento gerado pelo empuxo do solo.
O valor do empuxo exercido em um ponto de uma estrutura é determinado com base no "coeficiente de
empuxo", que relaciona as tensoes horizontais e verticais em um maciço de solo. O tipo de empuxo depen-
derá de como o solo interage com a estrutura (direção do movimento lateral), podendo ser ativo ou passivo.
Para as situações em que a massa de solo não se movimenta, ou seja, ocorre um estado de equilíbrio,
tem-se o "coeficiente de empuxo no repouso", detalhado no tópico 5. Além das possibilidades anteriormente
apresentadas para o cálculo de K , seu valor pode também ser obtido em função do coeficiente de Poisson (v).
A tabela a seguir apresenta os tipos de coeficiente de empuxo e as formulações para sua determinação
em cada caso:
Os valores de empuxo ativo são sempre menores que 1, enquanto o empuxo passivo é sempre maioc
Observar também que os coeficientes de empuxo ativo e passivo são inversos entre si.
Para o cálculo do empuxo, foram resumidos os métodos de Rankine e Coulomb, ambas baseadas na teor
do equilíbrio limite, usando o critério de ruptura de Mohr-Coulomb:
Empuxo ativo
~ . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . «.
SOLOS ESPECIAIS
Residual Por conta de seus fatores de
Na mecânica dos solos clássica, a previsão do formação, estes solos são hete-
comportamento dos materiais é baseada no com- rogêneos e apresentam caracte-
portamento de solos sedimentares de zonas tem- rísticas próprias. Normalmente
peradas. Porém, existem diversos tipos de solo na se encontram não saturados em
natureza, que não se adequam aos modelos traci- campo, como consequência do
dicionais, sendo necessário o estudo do comporta- clima típico de onde são forma-
mento específico de alguns tipos. Entre eles, estão dos e estão sempre expostos a
os mencionados na tabela a seguir. variações em suas características
pelos processos dinâmtcos da
natureza. Apresentam cimenta-
Estruturado I Possuem cimentação no contato ção, que pode ser rompida para
cimentado entre suas partículas, chamada maiores níveis de tensão.
de coesão natural Assim, antes
de ser mobilizado o atrito entre REFERENCIAS
as partículas, os deslocamentos
são primeiramente suportados 1. ALBUQUERQUE, P. Fundações e obras de terra - No-
por esta espécie de cola. Todo tas de aula. Faculdade de Engenharia de Sorocaba.
solo possui uma certa coesão, 2003.
mas os solos estruturados a pos- 2. American Association for State Highway and Trans-
suem em maior grau. portation Officials (AASHTO). Standard specifica·
Não saturado Para os solos com 5<100% (acima tions for transportation materiais and methods of
do NA), há a ação de uma poro- sampling and testing. Washington, 1978.
pressao negativa, chamada de 3. American Society for Testing and Materiais (ASTM
sucção, que proporciona ao solo Natural Building Stones: Soil and Rock. Annual Boo
uma coesão aparente, devendo of ASTM Standards. Philadelphia, 1980.
ser acrescentada em sua resis- 4. Associação Brasileira de Geologia de Engenharia
l;:ncia ao cisa!ham• :to Geologia de Engenharia. São Paulo: Oficina de Text
1998.
Colapsível Solos não saturados que, ao se-
5. Associação Brasiletra de Geossintéttcos. Os geosstr
rem expostos à um aumento de
téticos. Disponível em http://igsbrasil.org.br/os-ge
umidade, com ou sem a aplicação
ossinteticos acesso em 19/11/2017.
de carregamento, sofrem brusca
6. Associação Brasileira de Normas Técnicas. MB 3331
redução de volume, ou seja, en-
Solo- Ensaio de adensamento unimensional. Rio dP
tram em colapso.
r - - - - - - - - - - , .. - - - ------------~ Janetro, 1990.
Expansivo Solos não saturados que, ao con- 7. Associação Brasileira de Normas Técn1cas. NBII
trario dos colapsíveis, aumentam 5629: Execução dl' ttrantes ancorados no terreno
de volume quando saturados e se
Rio de Janeiro, 2006.
contraem quando ressecados. Tal 8. Associação Brasiletra de Normas Técnicas. NBR 5681.
característica depende do tipo de
Controle tecnológico da execução de aterros em
argilomineral presente no solo.
L----------' obras dl' l'dificaçoes. Rio de )ane1ro, 1980.
9. Associação Brasiletra de Normas Técmcas. NB
6484: Solo Sondagens de stmples reconhecimentr
com SPT- Método de ensa1o. Rio de Janeiro, 2001.
Stlas Andrade
equilibro são estruturas uttlizadas para transferência acordo com a norma ABNT NBR 6122: 2010 (Projete
de carga de um ou mais pilares para uma fundação execução de fundações), no que se refere às fu
na qual o carregamento existente não será igual ao ções superficiais (rasas ou diretas), é correto afir
carregamento inicial dos pilares.
A As sapatas isoladas não devem ter dime
Resposta: A. tnferiores a 1 metro.
B No dimensionamento de fundação superfic
03. Questão sol tcitada por carga excêntrica, a área comprimrc
deve ser de, no mínimo, dors terços da área total
(ENGENHEIRO CIVIL - IBGE - FGV - 2016) Com relação fundação.
à execução de estacas de fundação na construção, c A profundidade mínima para assentamento
analise as afirmativas a seguir. uma sapata é 1 metro.
o Todas as partes da fundação superficial em
I. A estaca tipo hetice contínua é executada por tato com o solo devem ser concretadas sobre urr
meio de trado contínuo e injeção de concreto, sob lastro de concreto estrutural com, no mínimo, 10 ClT'
pressão controlada, através da haste central do de espessura.
trado simultaneamente a sua retirada do terreno. e No caso de fundações próximas, porém situadas
11. A estaca pré-moldada caracteriza-se por ser cra- em cotas diferentes, a fundação situada em cota
vada no terreno por percussão, prensagem ou mats alta deve sempre ser executada primeiro.
vibração, fazendo parte do grupo denominado
estaca de deslocamento.
111. A estaca tipo Franki é de concreto armado mol-
dada no solo, usa um tubo de revestimento cra- Alternativa A; INCORRETA. A dimensão mínima
vado dinamicamente com ponta fechada por conforme a NBR 6122:2010 é de 60 em.
meio de bucha e recuperado ao ser concretada Alternativa B: CORRETA. Segundo a NBR 6122:2010
à estaca. no tõpico 7.6.2: " No dimensionamento da fundação
superficial, a área comprimida deve ser de no míni-
Está correto o que se afirma em: mo 2/3 da área total. Deve-se assegurar, ainda, que
a tensão máxima de borda seja menor ou igual à
A somente t; tensão admissível ou tensão resistente de projeto:
e somente 11; Alternativa C: INCORRETA. A profundidade minr-
c somente I e 11; ma conforme a NBR 6122:2010 é de 1,5 m.
o somente I e 111; Alternativa D: INCORRETA. A espessura do lastro a
E I, 11 e 111. ser executado deve ser de 5 em.
Alternativa E: INCORRETA. Segundo a NBP
Grau de Dificuldade
I 6122:2010: "No caso de fundações próximas, porérr
situadas em cotas d iferentes, a reta de maior declive
Assertiva 1: CORRETA. O método se refere a que passa pelos seus bordos deve fazer, com a ver-
execução das estacas hélices continuas.
404 Fundações
tical, um ângulo a com os seguintes valores: a) solos aos outros por emenda especial e cravados sucessl-
pouco resistentes: a <! 60°; b) solos resistentes: a= vamente por meio de macacos hidráulicos. A funda-
450; e c) rochas: a = 30° .• ção descrita nesse trecho se refere às estacas
" Strauss.
05. Questão e Frankí.
<; raiz.
(ENGENHEIRO CIVIL - SOPH - f UNCAB - 2014) Com o mega.
relação às recomendações da norma ABNT NBR e hélice segmentada.
6122:2010 (Projeto e execução de fundações), é co r-
reto afirmar que:
Grau de Dificuldade I
A As estacas moldadas Strauss são as ma1s reco- Alternativa A; INCORRETA. A estaca Strauss é
mendadas para utilização em argilas muito moles realizada por meio de percussão.
saturadas. Alternativa B: INCORRETA. A estaca Franki é
e A estaca raiz é introduzida no te rreno por meio realizada por meio de percussão.
de macaco hidráulico reagindo contra uma estrutura. Alternativa C: INCORRETA. A estaca raiz é
'c • A estaca Franki não possui armação. executada por meio de uma broca mecânica.
o. O atrito lateral não deve ser considerado no di- Alternativa D: CORRETA. o método de prensagem
mensionamento da fundação quando o recalque do se refere as estacas Mega (ou Prensada)
solo for maior que o recalque da estaca ou do tubulão. Alternativa E: INCORRETA. As estacas hélice são
E Para a execução de uma estaca tipo Franki, é ne- escavadas.
cessáno que todas as demais estacas Situadas em um
círculo igual a cinco vezes o diâmetro da estaca este- 0 7. Questão
jam cravadas e concretadas há pelo menos 12 horas.
(ENGENHEIRO CIVIL - CPTM - MAKJYAMA - 2012) Com
Grau de Dificuldade
I relação a fundações, marque V para verdadeiro e F
para falso nas assertivas abaixo e, depois, assinale
Alternativa A; INCORRETA. O método executivo a alternativa que corresponde à sequência correta:
da estaca Strauss não a possibilita ser executada
abaixo do nível de água. I. U Estaca STRAUSS é uma estaca de concreto
Alternativa B: INCORRETA. Este método se refere armado moldada no local.
à estaca Prensada (ou Mega). 11. L) Estaca FRANI<.I é constituída de um perfil de
Alternativa C: INCORRETA. A Franki é uma estaca aço.
armada. 111. (_) Estaca METÁLICA é uma estaca pré-moldada
Alternativa D: INCORRETA. o solo por ser o em concreto armado
material mais deformável do sistema solo-estrutura, IV. U Estaca MEGA é um tipo de estaca formada
possuirá variação vertical maior ou igual ao do con- por vários pedaços menores, pré-moldados em
creto utilizado. concreto.
Alternativa E: CORRETA. Esta recomendação visa v. L> Estaca a Percussão é uma estaca cravada a
evitar o desmoronamento das estacas preenchidas golpes de martelo de cravamento.
anteriormente.
A VIVIFIFIV
06. Questão .e V I F I F I V I V
f.. FIFIVIVIV
(ENGENHEIRO CIVIL - CONAB - IADES - 2014) É O FI V I V I FI F
constituída de elementos justapostos ligados uns IE) VI VI VI v I F
406 Fundações
camadas de solo que ficarão imediatamente aba•·
xo da estrutura de uma construção são capazes de
suportar as cargas dela provententes. Neste caso, e
mais indicado que a fundação seja constituída por:
Grau de Dificuldade
I
Resolução: Os centros de gravidade e carga dos ele-
mentos devem estar alinhados.
Resposta; a
A sapata corrida.
a radier. 15. Questão
c sapata distorcida.
01 sapata associada (ENGENHEIRO CIVIL - ELETROBRÁS - EXATUS - 2016)
E viga alavanca. Assinale a alternativa que melhor define as estacas
do tipo Strauss:
Grau de Ditlculdade I '~ É um tipo de fundação indireta profunda, mol-
Alternativa A:. INCORRETA. Sapata sujeita a uma dada in loco, de concreto, com camisa recuperada.
carga distribuída de forma linear. •Bl É um tipo de fundação rasa, moldada in loco, de
Alternativa D: INCORRETA. Sapata comum a mais in loco, de concreto, com camisa perdida.
de um pilar.
Grau de UltiCU!dade
Alternativa E: CORRETA. Elemento estrutural
comum a ma1s de um p1lar que transfere a carga
para as fundações de forma centralizada. Resolução: Strauss é uma fundação que transmite
carga pela ponta e pelo fuste (indireta), feita no
local onde será aplicada com concreto na qual é
408 rundaçOes
utilizado uma camisa metálica para perfuração do c Sapata.
solo com sua remoção durante a concretagem. o Bloco.
Grau de Dificuldade
I 1. Tipo de fundação profunda executada por perfu-
ração através de balde sonda (piteira), com uso par-
Alternativa A: INCORRETA. Não é uma estaca que cial ou total de revestimento recuperável e posterior
se utiliza uma bucha seca concretagem.
Alternativa B: INCORRETA. Não é uma estaca que 11. Tipo de fundação profunda caracterizada por ter
se utiliza uma bucha seca e nem nenhum elemento uma base alargada, obtida introduzindo-se no ter-
cravado. reno uma certa quantidade de material granular ou
Alternativa C: INCORRETA. A estaca já é concreto, por meio de golpes de um pilão. O fuste
diretamente cravada sem necessitar de nenhum pode ser moldado no terreno com revestimento
outro elemento. perdido ou não ou ser constituído por um elemento
Alternativa O: INCORRETA. Utiliza-se de pré-moldado.
perfuração rotativa para sua execução. 111. Tipo de fundação profunda constituída de dois
Alternativa E: CORRETA. Elementos utilizados (e não mais que dois) elementos de materiais dife-
para execução da estaca tipo Franki, conforme a NBR rentes.
6122:2010. IV. Elemento de f undação profunda, cilíndrico, em
que, pelo menos na sua etapa final, há descida ope-
17. Questão rário. Pode ser feito a céu aberto ou sob ar compri-
mido (pneumático), e ter ou não a base alargada.
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONAUTICA - EAOEAR - 2010) V. Elemento de fundação profunda de forma prismá-
Elemento de fundação superfic1al de concreto arma- tica, concretado na superfície e instalado por esca-
do, dimensionado de modo que as tensões de tração vação interna.
nele produzidas não sejam resistidas pelo concreto,
mas sim pelo emprego da armadura. Estã afirmação 1. () Tubulão
refere-se a que tipo de fundação. 2. ()Caixão
3. () Estaca tipo Frank1
A Estaca. 4. ( ) Estaca tipo Strauss
a Tubulão. 5. ()Estaca m1sta
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .~r
~
A IV -111-1- 11- v.
8 V -111-1- 11-IV. Assertiva 1: VERDADEIRA. Verdadeiro, pois acelera o
c 11- V -IV -I -111. processo executivo da obra.
o IV- V- 11 - I - 111. Assertiva 11: VERDADEIRA. Por se tratar de uma laje,
os Sistemas executivos são iguais.
Grau de Díficuldade l i Assertiva 111: VERDADEIRA. Os procedimentos de cál-
culo são conforme os metodos teoricos e estatísti-
Assertiva 1: ESTACA TIPO STRAUS. A estaca Strauss cos para obtenção dos esforços.
utiliza-se da cravação do solo com o uso da piteira
na qual vai se revestindo o mesmo com uma camisa Resposta: 8
metálica para posterior concretagem.
Assertiva 11: ESTACA TIPO FRANKI. A estaca Franki e 20. Questão
executada com a cravação de um tubo com ponta
fechada para ap1loamento do material interno com- (ENGENHEIRO CIVIL- DPE MT - FGV - 2015) Com reta-
posto por areia, brita e cimento que irá gerar sua ção ás estacas pré-moldadas de concreto, analise as
base alargada. afirmativas a seguir.
Assertiva 111: ESTACA MISTA. A estaca mista é oriunda
da mistura de duas estacas distintas. I. Sao moldadas in loco, armadas.
Assertiva IV: TUBULÃO. Se refere as fundações 11. São introduzidas no terreno por meio de perfura-
profundas do tipo Tubulão. ção rotativa.
Assertiva V: CAIXÃO. Se refere as fundações 111. Para fins exclusivamente geotécnicos não há dis-
profundas do tipo Caixão. tinção entre estacas pré-moldadas e pre-fabricadas.
Resposta: o. Assmale:
c V,FeV.
o F,FeF. 21 Questão
E F, F e V.
(ENGENHEIRO CIVIL- UEG- SEGPLAN- 2014) 0 tipo de
Grau de Dificuldade l i fundaçao profunda é:
410 FUndações
A Sapata Isolada
8 Sapata Corrida
c Radier
o Estaca tipo hélice contínua
E Fundação em Bloco
Grau de Dificuldade
Alternativa A:. INCORRETA. Fundação do tipo superficial direta com carga pontual.
Alternativa B: INCORRETA. Fundação do tipo superficial direta com carga distribuída.
Alternativa C: INCORRETA. Fundação do tipo superficial direta semelhante a uma laje que transfere os
esforços para o solo.
Alternativa D: CORRETA. Estaca tipo hélice contínua, conforme a NBR 6122:2010, é um dos tipos de fundações
profundas, pois transmite carga pela ponta e pelo fuste. J
Alternativa E: INCORRETA. Fundação do tipo superficial direta que não suporta trações elevadas.
22. Questão
"-. I
ApolOUpo
gcrl>cr
Fundação
De acordo com a figura, assinale a alternativa que apresenta o tipo de fundação empregada na ponte, consi-
derando que a profundidade da fundação do pilar 1 e 2 é, respectivamente, 12 m e 14 m.
Grau de Dificuldade I
Alternativa A:. INCORRETA. Vide letra C.
Alternativa B: INCORRETA. Vide letra C.
Alternativa C: CORRETA. Fundação profunda do tipo direta na qual a
profundidade de assentamento (Df) não atende ao critério normativo Df < 2*8.
Grau de Dificuldade I
Alternativa A:. INCORRETA. As fundações
superficiais transmitem o carregamento diretamente
peta sua base.
Alternativa B: INCORRETA. A cota de arrasamento
é a parta da fundação na qual será embutida no
bloco de coroamento.
Com base na figura acima, cons1derando que a pro- Alternativa C: INCORRETA. Mesmo sendo por
fundidade da fundação em relação à superfície do escavação mecaniCa, ainda assim ha necessidade de
terreno é de 2 m, é correto afirmar que o tipo de desCida do trabalhador para alargamento da base
fundação empregada na edificação é da fundação.
Alternativa D: CORRETA. Esta frase se refere a
A sapata isolada. execução de tubulões.
a sapata corrida.
·c tubutão. 25. Questão
o estaca pré-moldada de concreto.
e radier. (ENGENHEIRO CIVIL - FUNAI - ESAF - 2016) Sobre fun-
dações em estacas pré-fabricadas. assinale a opção
Grau deDificuldade correta.
Alternativa A:. CORRETA. Por possuir
carregamento pontual centralizado e profundidade A Com comprimento máximo de três metros, ases-
de assentamento entre 1 a 2 m desde que a seção tacas pré-moldadas devem ser de concreto armado
atenda os critérios normativos Df < 2*8. vibrado.
Alternativa B: INCORRETA. o carregamento é a O diâmetro e a resistência do solo influenciam a
pontual e não distribuído. determinação da altura do martelo, evitando riscos
Alternativa C: CORRETA. Vide letra A. à integridade física da estaca.
Alternativa O: INCORRETA. Se refere a fundações c A tensão máxima do concreto da estaca é deter-
superficiais drretas. minada pela relação seção do elemento pela carga
Alternativa E: INCORRETA. Vide letra A. estrutural.
412 rundaçOes
o Requipe é o deslocamento da estaca para vários
golpes do martelo.
Grau de Dificuldade
E A demolição do segmento que estiver acima da Resolução: Segundo a NBR 6122:2010, no item 7.2:
cota de arrasamento deve ser feita com ponteiros e "Devem ser considerados os seguintes fatores na
marteletes pesados de forma a não causar danos à sua determinação: a) características geomecãnicas
estaca. do subsolo; b) profundidade da fundação; c) dimen-
sões e forma dos elementos de fundaçao; d) infl
Grau de Dificuldade I uência do lençol d'água; e) eventual alteração das
Alternativa A; INCORRETA. Este comprimento se características do solo (expansivos, colapsíveis etc.)
refere ao elemento utilizado como prolonga ou su- devido a agentes externos (encharcamento, alívio de
plemento, como indica o Anexo D, no tóptco 0.4. tensões etc.); f) característi cas ou peculiaridades da
Alternativa B: CORRETA. Estes parâmetros afetam obra; g) sobrecargas externas; h) inclinação da carga;
diretamente na resistência das estacas, pois pelos i) inclinação do terreno; j) estratigrafia do terreno."
métodos de dimensionamento as tensões são obti-
das em função da qualidade do solo e convertidas Resposta: 8
para cargas com base na área de ponta e lateral da
estaca. 27. Questão
Alternativa C: INCORRETA. É determinada pela re-
lação da carga estrutural que chega a uma estaca (ENGENHEIRO CIVIL - EBSERH - IBFC - 2016) Funda-
com a seção desta estaca (se não for armada) e le- ções são elementos estruturais destinados a supor-
vando em consideração os coeficientes de seguran- tar toda a carga de pressão proveniente dos carre-
ça dos elementos. gamentos de esforços oriundos do peso próprio dos
Alternativa D: INCORRETA. Isto se refere a Nega. elementos estruturais como num todo, acrescidos
Alternativa E: INCORRETA. Segundo a NBR dos carregamentos provenientes do uso (sobrecar-
6122:2010, na demolição devem ser utilizados pon- gas). Esses elementos de fundação tem por finalida-
teiros trabalhando com pequena inclinação, para de dtstnbuir os esforços estruturais para o terreno
cima, em relação à horizontal para estacas cuja área (solo), dando estabilidade a obra. As fundações são
seja inferior a 380 cm 1. O uso de marteletes leves divididas em dots tipos: rasas (ou superficiais) e pro-
(potência < 1 000 W) é permitido para seções de 380 fundas. A respeito deste assunto, assinale a alterna-
cm 1 a 900 cm 1• O uso de marteletes maiores fica limi- tiva correta
tado às estacas cuja área seja superior a 900 cm 1• O
acerto final do topo das estacas demolidas deve ser A Fundações rasas- sapata, blocos armados e não
sempre efetuado com o uso de ponteiros ou ferra- armados, vigas para fundação, estaca de concreto
menta de corte apropriada. pré moldada. Fundações profundas- radier, tubulão
a céu aberto, estacas (de concreto, madeira e aço),
26. Questão estaca Strauss, estaca Franki, tubulões a ar compri-
mido
(ENGENHEIRO CIVIL- FUNAI- ESAF- 2016) Para o di- (8) Fundações rasas - blocos armados e não arma-
mensionamento de fundações superficiais, de acor- dos, radier, tubulão a céu aberto, estacas Strauss.
do com a NBR 6122 (ABNT, 2010), no cálculo da tensão Fundações profundas - estacas de concreto pré
admissível, não é necessário considerar: moldada, tubulão a céu aberto, estacas (de concre-
to, madeira e aço), sapatas, estaca Strauss, estaca
lAJ a inclinação do terreno. Franki, tubulões a ar comprimido. vigas para funda-
8. as dimensões dos pilares que transmitirão as ção
cargas à fundação. c Fundaçoes rasas - sapata, blocos não armados,
,c) as características geomecãnicas do solo. vigas para fundação, radier. Fundações profundas -
o as características ou peculiaridades da obra blocos armados, estacas de concreto pré moldada,
onde a fundação será executada. tubulão a céu aberto, estacas (de concreto, madeira
r a profundidade da fundação. e aço), estaca Strauss, estaca Franki, tubulões a ar
414 Fundações
material rochoso, realizando, assim, uma técnica Assertiva 111: INCORRETA. Viga alavanca ou viga de
mista. equilibro são estruturas utilizadas para transferência
de carga de um ou mais pilares para uma fundação
Resposta: B na qual o carregamento existente não será igual ao
carregamento inicial dos pilares.
30 Questão
Resposta: B
(ENGENHEIRO CIVIL - SEDUC/AM - FGV - 2014) Com re-
lação aos serviços de sondagem do subsolo, analise : :n. Questão
as afirmativas a seguir.
I. Os resultados de um serviço de sondagem são (ENGENHEIRO CIVIL - TJ/BA - FGV - 2015) O processo
sempre acompanhados de um relatóno, em que há de investigação de um subsolo para fim de projeto
indicações da situação dos furos, do perfil de cada de fundações de estruturas que consiste basica-
sondagem com as cotas de onde foram retiradas as mente na cravação à velocidade lenta e constante
amostras, da classificação das diversas camadas e de uma haste com ponta cômca, medmdo-se a reSIS-
os ensaios que as permitiram classificar, dos níveis tência encontrada na ponta e a resistência por atrito
do terreno e dos diversos lençóis d'água, e da resis- lateral, é:
tência à penetração do barnlete amostrado r.
11. O grau de alteração de uma amostra retirada do A o ensaio pressiométrico;
e
subsolo a razão entre a área limitada peta sapata 19o ensaio de cone;
cortante e a área da porção do solo que é deslocada c a sondagem a trado;
pelo amestrador durante a sua cravação. o a sondagem a percussão com SPT;
111. Os diferentes tipos de sondagens distinguem-se a sondagem rotativa.
pela retirada de amostras deformadas e de amostras
indeformadas. Grau de Dificuldade
Assinale:
Alternati va A:. INCORRETA. O equipamento é
,A se somente a afirmativa I estiver correta. inserido em um furo previamente realizado e nele
s se somente a afirmativa 11 estiver correta. é 1nserido pressão no solo através da liberação de
c se somente as afirmat1vas 11 e 111 estiverem cor- nitrogênio.
retas. Alternativa 8: CORRETA. O ensaio de penetração
o se somente as afirmativas I e 111 estiverem cor- do cone (CPT) possibilita estimar a resistência de
retas. ponta e lateral no solo e determinar valores de
E se somente a afirmativa 111 estiver correta. pressão neutra no solo.
Alternativa C: INCORRETA. Os equipamentos
Grau de Dificuldade
I utilizados são trados helicoidais manua1s para
cravação do solo.
Assertiva 1: INCORRETA. O ensaio SPT não fornece Alternativa D: INCORRETA. A sondagem SPT
os ensaios que foram utilizados para classificação utiliza-se do barrilete para cravação do solo e
dos solos. Este ensaio realizado é, geralmente, o determinação do numero de golpes.
tãctil-visual. Alternativa E: INCORRETA. Este tipo de sondagem
Assertiva 11: INCORRETA. Grau de alteração é uma utiliza-se de um equipamento rotativo com ponta
propriedade das rochas que identifica seu estado, diamantada que possui capacidade de atravessar
podendo ser: sã, alterada e muito alterada. Acaba rochas e determmar sua resistencia.
sendo uma classificação subjetiva tendo como apoio
o ensaio de RQD para classificação da resistência da
rocha.
sendo as principais diferenças entre esses dois ti- (o) Dissipação e Compactação.
pos de sondagem: e Reconhecimento e Determinação
Grau de Dif1cu/dade
1. para um mesmo número de furos e num mesmo
local, o metodo SPT tem menor custo que o método
CPT; Resolução: A referida norma determina como a Son-
11. o método SPT é executado por meio de percussão, dagem Simples de Reconhecimento o ensaio do SP'"
enquanto o CPT é executado por meio de pressão; que cons1ste na perfuração do solo e posterior reti-
111. o método CPT fornece resultados mais completos rada da amostra deste solo para identificação dos
do que o SPT. horizontes.
Resposta: c
Quantas dessas afirmativas estão corretas?
416 fUndações
35. Questão
Alternativa E: CORRETA. Utensílio utilizado para
realização dos furos de sondagem a trado podendo
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONAUTICA - EAOEAR - 2013) ser do tipo espiral ou helicoidal.
Para a execução de uma sondagem à percussão (SPT
- Standard Penetration Test), com a finalidade de 37 Questão
projetos de fundações de uma área de projeção em
planta de uma edificação de 1.600 m1 , são necessá-
rios quantos furos de sondagem? (ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA SÃO GONÇALO
- BIORIO - 2016) Observe atentamente o desenho
A 2. abaixo, que ilustra diversas variantes de um equi-
8 S. pamento uttlizado em sondagens de solo.
c 6.
o 7.
I
-~ I
Grau de Dificuldade
Alternativa A; INCORRETA. 2 ensaios são para
áreas menores que 200 m1
Alternativa 8: INCORRETA. Para áreas acima de
aoo a 1000 m2
Alternativa C: INCORRETA. Para áreas acima de Este equipamento é denominado:
1000 a 1200 m2
Alternativa D: CORRETA. Para a referida área, o A sonda rotativa.
mínimo são 7 ensaios. 8 barrilete.
c tubulão.
36 Questão o trado.
E radier
<:18 Fundações
GRÁFICO Alternativa E: INCORRETA. Nesta profundidade,
o NSPT é igual a 30 golpes, porém a camada com
N'"
1
o 10 20 3~~ 50
valores iguais ou superrores a 20 não se inicia nesta
profundidade.
11a. [rr llll
2
L.IJI 39. Questão
Ll. u_
...... 1•+211 (ENGENHEIRO CIVIL - DNIT - ESAF - 2012) Toman-
-•-2-+ 111 do como referência o desenho esquemático de um
terreno onde serão construídas as projeções des-
tacadas e suas respectivas áreas, o numero mínimo
de furos de sondagem de simples reconhecimento,
considerando a fase de planejamento do empreen- J
dimento, será de
10
11
12
.-, 6,0 m.
~ 7,0 m.
c 7,5 m.
•.o 8,0m. A) 11.
E 9,0 m. (8 ) 17.
c;_ 18.
Grau de Dificuldade
I Ç. 19.
E 20.
Alternativa A: INCORRETA. O valor do NSPT é igual
12.
Alternativa 8: INCORRETA. O valor do NSPT é igual
Grau de Dificuldade
I
14.
Resolução: Como o terreno total tem uma dimensão
Alternativa C; INCORRETA. Não são adotados
superior a 2400 m', fica a critério do projetista a
valores de NSPT para cotas intermediárias.
escolha da quantidade sendo determinada pela di-
Alternativa 0: CORRETA. Nesta profundidade, o
mensão das áreas constru1das. Os valores mínimos
NSPT é igual a 40 golpes.
(ENGENHEIRO CIVIL - UEG - SEGPLAN - 2014) Em rela- (ENGENHEIRO CIVIL - DETRAN/PE - FGV - 2015) C
ção ao índice de resistencia à penetração ou número ensaio de sondagem de simples ou SPT (Standarc:
SPT (standard peneuation test), obtido a partir do Penetratian Test) é a ensaio mais executado para c
ensaio de mesmo nome, assmale a alternativa cor- reconhecimento dos solos. Observe o perfil:
reta.
420 Fundações
•
"~
-~·
. . ,....
;
• "
,.
•' ~ = i~ 1- 1-
'
-"
u
;I
.. ·~ i~
IT
4'1
•o
J
De acordo com os critérios de classificação das areias e siltes arenosos quanto à consistência ou compacida-
de, o solo da segunda camada recebe a designação de:
A Fofa;
a' Pouco compacta;
c Med1anamente compacta;
o Compacta;
E Muito compacta.
---
Grau de Dificuldade I
Resolução: Conforme a designação da NBR 6484, a classificação da compacidade dos solos de areia e/ou
siltes arenosos será em função do número de golpes médio desta camada. O valor médio para a referida
camada é igual a 29 golpes, estando classificado no limite 19 a 40 que é considerado um solo compacto.
422 fundações
A Dezenove
tos sucessivos da parede do furo ou ainda quando o
8 Dois
avanço do trado ou ponteira for inferior a
c Quarenta
o Dez
A 25 milímetros em 20 minutos de operação conti-
Grau de Dificuldade
I nua de perfuração.
8 80 milímetros em 10 minutos de operação contí-
nua de perfuração.
Resolução: Segundo a NBR 6484, areias e siltes c 50 centímetros em 10 minutos de operação con-
arenosos são classificados como muito compactos tínua de perfuração.
quando possuem golpes supenores a 40. o 30 centímetros em 5 minutos de operação conti-
nua de perfuração.
Resposta: c
E 50 milímetros em 10 minutos de operação contí-
nua de perfuração.
46 Questão
424 Fundações
Resolução: A tensão admissível será igual a (20*7,5/3)
51. Questão
= 50 kPa. Logo a aresta da sapata quadrada será
igual a
(ENGENHEIRO OVIL - CODEBA - FGV - 2016) A capa-
cidade de carga última de uma fundação profunda
(1m = 1.5 m = 150 em
..)50
do tipo estaca é igual a 1000 kN. Desprezando-se o
peso da estaca e sabendo que ela é flutuante, o va - Resposta: c
lor da sua resistência de atrito lateral pode ser, em
kN, igual a
53. Questão
A 200.
(ENGENHEIRO CIVIL - SESC - FUNCAB - 2013) Uma
B 300.
sapata que está assentada sobre um solo com ten-
c 400.
são admissível de 0,3 MPa, recebe um pilar que lhe
OI 450.
transmite uma carga centrada de 3000 kN. A área mí-
( E, 600.
nima que essa sapata deve ter é:
Grau de Dificuldade
1 11 A 1 dam2
B 10m2
Resolução: Para uma carga admissível, a NBR c 100 dm 2
6122:2010 determina um coeficiente de segurança o 1000 cm 2
igual a 2,0, logo, a carga adm1ss1vel será 1000/2 = E 10000 mm 1
500 kN. Para uma carga de projeto, a NBR 6122:2010
determina um coeficiente de segurança igual a 1,4, Grau de Dificuldade
logo a carga de projeto será igual a 1000/1,4 = 714 kN.
Assim, a carga de 600kN é a opção que se enquadra Resolução: Como 0,3 Mpa é igual a 300 kPa, a área
dentro dos resultados obtidos. desta fundação será
Resposta: !E ~=10m
300 kPa
2
l
anteriormente, foram dimensionadas sapatas co
dimensões (2,0 x 1,0) m, assentes na profundida~
Aralla
mostrada na figura anterior. Considerando essa Sl
r= ISkJIO-rn' 4.0m
tuação, analise as afirmativas.
426 Fundações
Logo Tensão admissível~ 0,02*2 ~ 0,04 Mpa- 0,4 kgf/ Alternativa C: INCORRETA. Não a•ende os crlténos
cm 2• de balanços iguais, pois o pilar é quadrado.
Assertiva 111: INCORRETA. A área da fundação Alternativa D: INCORRETA. Vide Letra A.
utilizada é igual 2,0*1,0 = 2 m 2• A carga atuante na Alternativa E: INCORRETA. V1de Letra A.
fundação é igual a 20 tf = 20000 Kgf. A tensão na base
se rã 58. Questão
20000 kgf = 1kgf/cm2 > 0.4 kgf/cm2. (ENGENHEIRO CIVIL - POLiCIA CIENTÍFICA-PR - IBFC -
2 104 cm 2 2017) Em relação ao desempenho das fundações de
Assertiva IV: INCORRETA. O nível de água se obras de engenharia, assinale a alternativa Incorre-
encontra em uma profundidade menor do que 3,0 ta.
metros.
A O fato de uma fundação ter coeficiente de segu-
Resposta: 113' rança à ruptura não garante que ela tenha um bom
desempenho, pois há necessidade de se verificar se
57. Questão os recalques também satisfazem as condições de
func1onahdade.
(ENGENHEIRO CIVIL - ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA/ MS 8 Recalque absoluto é definido pelo deslocamento
- FCC - 2016) Considere os dados a seguir para o di- vertical descendente de um elemento de fundação.
mensionamento de uma sapata: ,c Solos constituídos por macroporos, às vezes vi-
- Pilar de 55 • 55 em SIVeiS a olho nu, e onde os grãos são ligados pelos
- Carga Pilar: 3840 kN contatos de suas pontas por f raca cimentação são
- Tensão admissivel do solo que será a camada de denominados solos colapsáveis.
apoio da sapata: 0,24MPa 10 Estacas cravadas em argila rija podem gerares·
Para o dimensionamento economicamente mais viá- forços ascendentes em estacas adjacentes já crava-
vel, a sapata deverá ter área: das.
e Uma pressão Importante de ser conhecida do
AJ quadrada de lado igual a 4,0 m. ponto de vista das fundações é a pressão de ex-
8 retangular com balanços iguais e lados de di- pansão do solo que pode ser calculada pelo valor
mensões 5,5 m e 2,4 m. da pressão que necessita ser aplicada sobre uma
(c retangular com balanços d1ferentes e lados de amostra deformada de solo, Inst alada em um anel
comprimento 2,2 m e 3,5 m. de célula de adensamento, de tal sorte que não
o/ quadrada de lado 1gual a 1,26 m. ocorra sua expansão quando imersa.
e quadrada de lado 1gual a 5,5 m.
Grau de D1ficuldade 111
Grau de Dificuldade li Alternativa A:. INCORRETA. O fator de segurança
para solos, apesar de elevado, não impede o
Alternativa A:. CORRETA. 0,24 MPa é igual a 240 recalque existente na estrutura, sendo necessário à
kPa. Logo, a área da fundação (S) será igual a sua venficaçao.
Alternativa B: INCORRETA. O recalque absoluto
S= ~=16m 2 • é o somatório dos recalques Imediatos, primário e
240 kPa
secundário que causarão um deslocamento vertical
Considerando uma sapata quadrada, para ter balan- na estrutura.
ços iguais, neste caso, temo que o lado será igual a Alternativa C: INCORRETA. Devido a essa fraca
cimentação, quando em contato com a um1dade,
v'I6 =4 m. este solo vem a reduzir bruscamente o seu volume
Alternativa B: INCORRETA. Não atende os critenos Alternativa D: INCORRETA. Conforme a NBR
de balanços iguais, pois o pilar é quadrado. 6122:2010 este tipo de situação pode causar o
:•
iU
realizado com uma amostra indeformada para se te
rum resu ltado condizente com o solo natural.
,.
:~
~o Argtta .....
NA
-~.0
59. Questão
18 .e o
20
(ENGENHEIRO CIVIL - DETRAN/PE - FUNCAB - 2010)
Uma sapata rígida com dimensões em planta de 150
em x 170 em e altura constante 1gual a 45 em (altura =· ~o Areia-
38· ·100
-
útil1gual a 40 em) foi projetada para apo1ar um pilar
•2
de 20 em x 40 em que recebe uma carga de 640 kN
centrada. O aço utilizado fo1 o CA-SO. Desprezando- C ..flOI-·1 0401<N
-se o peso próprio da sapata e considerando-se um
coeficiente de majoração das cargas igual a 1,4 e um A tensão adm•ssível do solo em kPa e a área máx1
coeficiente de mineração da tensão no aço de 1,15, a ma da sapata em metros quadrados são, respecti-
área de aço, em cada direção, desta sapata deve ser vamente,
igual a aproximadamente:
A 360 e 4.
,., 5,4 cm 2 8 250 e 2.
8 6,4 em 2 c 200 e S.
c 7,4 em 2 o 100 e S.
o 8,4 cm 2 e 300 e 3.
94 cm 2
l i
E
Grau de Dificuldade
Grau de Dificuldade 111 Resolução: Adotando a formulações empíricas para
Resolução: A tensão de tração nos lados X e Y decor- o cálculo da tensão admissivel, temos:
rente do métodos das bielas será igual a uadm t = =
0,02 • 20 0,4MPa- 400 kPa
=
uadm 2 = "20 - 1 3,47 kgfjcm• 347 kPa
T = 640•(lso-2o) =260 kN 20
uadm 3 = 7 = 2,86 kg{jcm - 286 kPa
8•40
Logo, a área de aço será O valor médio será igual a: 344 kPa. A seção da fun·
dação para essa tensão será igual a 1440/344 = 4,19
1.4·260 -- 8 , 4*1 o"" m 2-- 8 ,4 em 2
A s -- soo.·IO' m2
1,15 Decorrente da existência de diversos métodos de
estimativa da tensão admissível do solo, a opção
Resposta: g, que melhor se enquadra é uma tensão de 360 kPa
e seção de 4 m2
60 Questão
Resposta: A
428 Fundações
A 100t Alternativa C: INCORRETA. Determinação da
B 99t velocidade do recalque para estimativa ao longo do
c 88t tempo da deformação prevista por esta estrutura.
D~ 96t Alternativa 0: INCORRETA. Analisar o
E 128t carregamento da estrutura ao longo do tempo, pois
a mesma influencia diretamente na veloctdade de
Grau de Dificuldade I recalque.
Resolução: Como a tensão admissível é igual a 5 kgfI
cm 2 e a área da fundação é igual a 160x120 = 19200 Resposta: a
cm 2 , a carga máxima sera igual a 19200*5 = 96000 Kg
=96 toneladas. 63 Questão
430 fundações
Analisando-se as características dos procedementos 8 as tensões na estaca durante a cravação não de-
de execução, pode-se afirmar que: vem ultrapassar SO% da tensão de escoamento do
aço;
A X corresponde ao preparo da cabeça de estacas c nas emendas com solda, o eletrodo utilizado
pré-moldada de concreto; deve ser de classe não inferior que o tipo AWS E60XX
8 Y se refere ao procedimento de colocação da ar- para o aço ASTM A572;
madura de estacas escavadas com trado mecânico; o o comprim ento mínimo para aproveitamento de
c Y corresponde ao processo de colocação da ar- estacas de aço cravadas por percussão é de 500 mm;
madura das estacas Franki; E a transferência dos esforços do bloco para as
(o, X constitui o procedimento de preparação para estacas pode ser feita através de embutimento de
a concretagem de fundações superficiais (rasas ou parte da estaca e fretagem.
diretas) ou da base de tubulões;
~ Y resume o preparo da cabeça e ligação das esta-
cas tipo hélice continua com o bloco de coroamento.
Grau de Dificuldade l i
Alternat iva A:. INCORRETA. Os trilhos são tipos
Grau de Dificuldade de perfis metálicos largamente utilizados para
fundações profundas.
DICA DO AUTOR: A QUESTÃO 50 DA "PROVA PREF. FLO- Alternativa B: INCORRETA. A tensão em uma
RIANÓPOLIS- FGV- 2014" POSSUI UM ERRO DE DIGI· estaca metálica não deve superar o valor da tensão
TAÇÀO. A NORMA DE PROJETO E EXECUÇÃO DE FUNDA- de escoamento da mesma.
ÇÕES É NBR 6122:2010 E NÃO 6120. Alternativa C: INCORRETA. Para o referido aço, os
eletrodos E70XX são os mais indicados.
Alternativa A:. INCORRETA. A atividade referida Alternativa D: INCORRETA. o comprimento
pelo procedimento X se refere a fundações mínimo a ser utilizado é igual a 2000mm.
superficiais (como as sapatas) e para tubulâo, onde Alternativa E; CORRETA. A transferência da
a base de assentamento é vistoriada ante da libera- carga do pilar para as estacas deve ser feita pelo
ção para confecção da fundação. embutemento das mesmas no bloco de coroamento
Alternativa B: INCORRETA. A atividade referida em posições que dividam a carga igualmente.
pelo procedimento Y se refere a emendas de estacas
pré-moldadas de concreto. 68. Questão
Alternativa C: INCORRETA. As estacas Franki são
estacas moldadas in loco, logo não possuem emen- (ENGENHEIRO CML - MP/AC • FMP - 2013) Das afir-
das a ser realizada. A armadura da estaca Franki tem mativas abaixo identifique qual ou quais são VER-
função estrutural e não de união. DADEIRAS:
Alternativa D: CORRETA. Ver item A.
Alternativa E: INCORRETA. O procedimento Y I. Cota de arrasamento é o nevei em que deve ser dei-
se refere a emendas realizadas em estacas pré- xado o topo da estaca ou tubulão, demolindo-se o
moldadas de concreto, na qual a hélice continua excesso ou completando-o, se for o caso. Deve ser
não faz parte deste grupo. A hélice continua é uma definido de modo a deixar que a estaca e sua ar-
estaca confeccionada in loco e não possue emendas. madura penetrem no bloco com um comprimento
que garanta a transferência de esforços do bloco à
67. Questão estaca. Repique refere-se a penetração permanente
de uma estaca, causada pela aplicação de um golpe
(ENGENHEIRO CIVIL - TJ/BA- FGV - 2015) Com relação do pilão. Em geral é medida por uma série de dez
aos procedimentos executivos relacionados ao uso golpes. Ao ser fixada ou fornecida, deve ser sempre
de estacas de aço como elementos de fundações, é acompanhada do peso do pilão e da altura de queda
correto afirmar que: ou da energea de cravação (martelos automáticos).
11. Fundação superficial (ou rasa ou direta): elemen-
,Al é proibido o uso de trilhos como estacas; tos de fundação em que a carga é transmitida ao
432 F\mdações
periente. Os resultados em problemas são variados Assertiva IV:
e frequentes. Quais dos casos abaixo apresentados amolgamento do solo esta ....-"'-J'
se referem a problemas executivos envolvendo o resistência do mesmo decorrente ea
solo? estrutura, a falta de limpeza que p'tM)QB
tência de materiais não compactados na ~ er.z-
1. Presença de água na cava durante a concretagem. cutada.
Adensamento deficiente e vibração inadequada do Assertiva V: CORRETA. Reaterros mal execu:aoos
concreto. Estrangulamento de seções dos pilares. promovem o recalque elevados das estruturas bem
Armadura mal posicionada ou insuficiente. Juntas de como a construção de fundações acima da cota das
dilatação mal executas. canalizações.
11. Inclinação final executada em desacordo com o
projeto seja por dificuldade construtiva ou por erro. Resposta: c
Cota de arrasamento diferente do essenc1al resul-
tando em necessidade de emendas ou perda de es- 70. Questão
peras de pilar. Levantamento de elementos já crava-
dos pela execução de novos elementos. (ENGENHEIRO CIVIL - POLICIA CIVIL/MG • FUMARC •
111. Construção de elementos de fundação assentes 2013) Na execução de uma fundação em tubulões ou
em solos de diferentes comportamentos, típico de em caixões, deve ser anotado o seguinte elemento,
situações onde ocorrem cortes e aterros, mas as conforme o tipo de tubulão ou ca1xão:
fundações são construídas em mesma cota.
IV. Amolgamento de solo no fundo da vala, causado A Cotas de apoio e de arrasamento.
pela falta de cuidado na escavação e limpeza, ou a s Armadura longitudinal e estribos.
falta de limpeza de material caído das paredes ou c Profundidade da perfuração.
remanescentes de escavações. Sapatas executadas o Pressões de injeção em cada cota.
em cotas diferentes com desmoronamento ou alívio
da fundação. Grau de Dificuldade
V. Sobre escavação preliminar e reaterro mal execu-
tado. sapatas executadas em cota superior a canali- Alternativa A: CORRETA. A cota de apo1o está
zações em obras já existentes no terreno. diretamente ligada a resistência que o solo possuirá
e sua cota de arrasamento com o embutimento no
Estão corretas as afirmativas bloco de transição para o pilar.
Alternativa B: INCORRETA. São elementos
A I, 111 e IV. oriundos do projeto estrutural da fundação.
B II,IVeV. Alternativa C: INCORRETA. Não se refere ao
·Z 111, IV e V. método executivo de tubulões e caixões.
o 1,11 e IV. Alternativa 0 : INCORRETA. Não se refere ao
E) I, 11 e 111. método executivo de tubulões e caixões.
A 1,11,111 e IV.
Grau de Dificuldade
B 1,111 e IV. Alternativa A: INCORRETA. Ambas são
(f I, 11, 111. usuais para correção de problemas de locação
o 11 e 111. fundação com o intuito de garantir a eficiência p
E, I e 111. vista no projeto.
434 Fundações
Alternativa 8: INCORRETA. O bombeamento Alternativa D: INCORRETA. Vide letra A.
dever ser realizado até o inic1o de pega do concreto
utilizado em tal fundação 75. Questão
Alternativa C: INCORRETA. Escoramentos e
cortes inclinados (taludes) são técnicas uteis para (ENGENHEIRO CIVIL - CAIXA - CESGRANRIO - 2012) ~
estabilização do empuxo ativo existente no solo a uma obra, serão cravadas 200 estacas pre-moldac.lS
fim de se evitar o desabamento do mesmo. de concreto. De acordo com a NBR 6122:2010 (Projeto
Alternativa D: CORRETA. O procedimento correto e execução de fundações), será necessário elaborar
deverá ser entrar em contato com o engenheiro o diagrama de cravação
estrutural e venficar os impactos que este problema
pode gerar e suas possíveis soluções. A de 100 estacas, no mínimo
s de 120 estacas, no mínimo
74 Questão c de 150 estacas, no mínimo
o de 180 estacas, no mínimo
J
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONAUTICA - EAOEAR - 2014) e das 200 estacas
Para fins de projeto e execução de fundações, de-
vem ser feitas investigações do terreno, atraves de
Grau de Dificuldade l i
investigações em laboratórios e in situ. Os ensaios
de laboratório visam a determinação de caracterís- Resolução: O diagrama deve ser realizado em 100%
ticas diversas do terreno de fundação, utilizando das estacas.
amostras representativas, obtidas nas sondagens
de reconhecimento, nos poços ou em trincheiras de Resposta: e
inspeção na fase de projeto ou execução da obra.
De acordo com o tipo de obra e das características a 76 Questão
determinar, são executados, entre outros, os ensaios
a seguir especificados, utilizando-se amostragem e (ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA TOLEDO - FAFlPA
técnica de execução mais representativa de cada - 2016) O ensaio empregado na determinação da
caso em estudo. Marque a alternativa que não re- resistência ao cisalhamento, não drenada, de solos
presenta corretamente esses ensaios. moles é o:
436 Fundações
Grau de Dificuldade resistente (NSPT igual ou superior a 15), não possui
Resolução: Conforme o item 8.2.2.6.1 da NBR nível de água determinado e é uma ótima alternativa
6122:2010, determina que a altura do cilindro (roda- para evitar vibrações em construções vizinhas.
pé) de base alargada não deve ser menor do que 20
em. 82. Questão
A Certo
a Errado
Grau de Dificuldade I
Resposta: CERTA. Em sua camada superficial. o solo
possui baixa resistência (NSPT menor que 5) que
Grau de Dificuldade l i fará ser necessário uma área elevada das fundações
superficiais. Neste caso, como o solo resistente está
Resposta: CERTA. O solo possui predominância de em camadas mais profundas necessita-se da utili·
material coesivo que contnbui para a escavação do zação de fundações profundas (Tubulão ou Estacas).
tubulão a céu aberto, possui profundidade com solo
438 Fundações
executada em primeiro lugar, a não ser que se to- c fundação rasa ou direta é o elemento de funda-
mem cuidados especiais. ção em que a carga é transmitida ao terreno pelas
E. Entende-se por efeito de grupo de estacas ou tu- tensões distribUidas sob a base da fundação e a pro-
bulões o processo de interaçao das diversas estacas fundidade de assentamento é inferior a duas vezes a
ou tubulões que constituem uma fundação ou parte menor drmensão da fundação.
de uma fundação, ao transmitirem ao solo as cargas o no recalque por adensamento, os deslocamen-
que lhes são aplicadas. tos observados no elemento de fundaçao se devem
87. Questão
Conforme a NBR 6122:2010, as fundações são divididas em função da forma como as mesmas propagam
seu carregamento para o solo e sua profundidade de assentamento. Logo, são d1v1didas em fundações super
ficiais e profundas havendo diversos tipos existentes entre estes grupos nas quais a escolha ideal do tipo de
fundação será dependente do tipo de carregamento e tipo de solo na qual a estrutura será apoiada.
Ass1m, fundações superficiais são aquelas que propagam as cargas apenas pela base e sua profundidade
de assentamento é menor que duas vezes a sua menor dimensão. Ja as fundações profundas, transmitem se
carregamento pela ponta, pelo fuste ou por ambas e seu assentamento tem que ser maior que duas vezes su
menor dimensão e supenor a 3 m. Na Tabela 1 pode ser visto estes tipos de fundações.
Elemento de concreto armado dimensionado de forma que as trações existentes sejam ab-
Sapata
sorvidas pelo aço.
Elemento de concreto na qual as tensões de tração sejam absorvidas pelo concreto.
Bloco
Elemento de concreto armado que abrange parte ou todos os pilares distribuído o seu
Radier
carregamento para o solo.
Sapata Sapata comum a ma1· de um pilar
Assoc'1da
Sapata Sapata sujeita a um carregamento linear.
Corrida
440 Fundações
SONDAGEM DE PENETRAÇÃO PADRÃO (SPT)
. O ~nsaio de ~PT, mu_ito realizado no Brasil e regulamentado pela NBR 6484:2001, é um ensaio que possui
o 10tu1t~ de analisar o t1po de solo e sua resistência a cravação de um a mostrador padrão. Com este ensaio,
deter_m,~a-se os v~lo_res de N (índice de resistência a penetração) para cada metro analisado, na qual a
sequenc1a do ensa1o e a demonstrada na Figura 1.
Escavação por
trado concha
ou manual até
lm.
•
Cravação do
amestrador
em 3 partes de
lS em, cada.
. J
Segundo a NBR 6484:2001, o número de golpes (N) para o referido metro em análise será obtido somando
a quantidade de golpes necessários para cravar os últimos 30 em no ensaio. Este número, deve ser sempre
expresso em inteiros e caso não se consiga um valor exato para penetrar os últimos 30 em, este pode ser
expresso em fração, sendo:
• 15/20 representa 15 golpes para cravar 20 em;
• 2/45 representa 2 golpes para cravar 45 em.
Em seu Anexo A, a NBR 6484:2001 nos permite classificar a compacidade e consistência do solo analisado
com base na Tabela 2 abaixo.
< 200 2
200-400 3
400-600 3 J
800-1000 3
1000- 1200 6
1200- 1600 7
1600- 2000 8
2000-2400 9
Como visto na NBR 6122:2010, a tensão de ruptura é um termo empregado para distribuição do carrega-
mento no solo oriundo de fundações superficiais e tubulões quando estes atendem o carregamento máxir-
que este solo vem a suportar causando deformações excessivas e o seu cisalhamento. Quando utilizado ~.o
fator de segurança (FS) que faça a estrutura projetada atender os critérios de ELU e ELS, esta tensão passa
ser denominada de tensão admissível, que é obtida pela Equação 1.
Este Fator de Segurança (FS), vária a depender do tipo de formulação na qual será obtida a tensão C.
ruptura do solo e não deve ser inferior a 2.
Utilizando-se de métodos teóricos e semi-empíricos, pode-se correlacionar os valores obtidos com o er
saio SPT para determinação da tensão de ruptura e/ou tensão admissível. Dentro das diversas possibilidade
temos as formulações resumidas na Tabela 4.
442 fundações
Tabela 4 - Métodos para estimativa da capacidade de carga de fundações superficiais.
Métodos Semi-empíricos
Formulação
Autor
oadm=0,02*N
Teixeira e Godoy (1998)
1 Df
uadm == - * N * 8 * (1 + -) Meyerhof (1963)
30 8
Métodos Teóricos
1
o r : c • Nc + q • Nq + 2 "y • B * Ny Terzaghi (1943)
~--------~------
or =c • Nc • Se + q • Nq • Sq + 2l * Y* B * Ny • Sy Vesic (1975)
t1T = c • Nc • Se • de • ic + q • Nq • Sq • dq • iq + z
1
•y • 8 • Ny • Sy • d y • iy Hansen (1970)
s =-..!!!:_
a adm (2)
Fd = S * uadm (3)
Terzaghi (1943, apud Cintra e Aoki, 2010), ao analisar a forma de ruptura das fundações superficiais, con-
siderou três hipóteses, sendo elas:
1. A sapata será corrida (L~ SB);
2. É desprezado o cisalhamento do solo de embuti mento e esta deve ser considerada como sobrecarga;
3. O maciço de solo gerará ruptura geral (solo rígido).
Quando são abordadas as fundações do tipo estaca, deve-se determinar a capacidade de resistência elo
solo em função da sua capacidade de carga a ruptura e não da sua tensão de ruptura. Assim, a NBR 6122:20·
determina que a capacidade carga de ruptura é quando estes atendem o carregamento máximo que este soo
vem a suportar causando deformações excessivas e o seu cisalhamento.
Esta capacidade de carga a ruptura (Qr) é oriunda da soma de duas parcelas que transmitem carga dor
estaca para o solo. Estas parcelas são a carga lateral ou fuste (OI) e carga de ponta (Qp), sendo Qr detem"
nado pela Equação 4.
Qr =OI • Qp (4)
A parcela de resistência lateral existe, pois, a profundidade de assentamento é alta na qual a superficr
de ruptura idealizada por Terzaghi (1943) retorna para o fuste ocasionando atrito lateral no sistema.
Quando utilizado um fator de segurança (FS) que faça a estrutura projetada atender os critérios de EL...
e ELS, esta tensão passa a ser denominada de capacidade de carga admissível, que é obtida pela Equação S
Qadm = Qr
FS
(5)
Assim, este coeftc1ente de segurança global é utilizado, para métodos semi-empíricos como o de Decou~
e Quaresma (1978) e Aoki e Veloso (1975), como igual a 2. De forma complementar, a NBR 6122:2010 determira
que a capacidade de carga admissível (a....) de uma estaca escavada seja igual ou inferior a 1,25*Ql.
Como pode ser v1sto em Cintra e Aoki (2010), os autores Decourt e Quaresma (1978) sugerem para se~:::
método fatores de segurança diferentes para carga lateral e ponta, sendo:
Qp Q/
Qadm = -+-
4 1,3
(6)
RECALQUE
444 Fundações
Recalque em solo são deformações vertteais sofridas oriundas de uma sobrecarrega que foi inserida no
terreno na qual promove a redução dos índices de vazios e saída de água do solo.
Para fundações do tipo superficial/direta, a parcela de recalque existente é em função de do1s processos
distintos, sendo eles:
• Imediato (pi): Também chamado de recalque elástico, decorrente da deformação a volumes constantes
do solo (não altera o índice de vazios) e ocorre de forma rápida quando comparada ao recalque por
adensamento. É característico de solos grossos;
• Secundôrio ou adensamento (pa): Recalque determinado pela teoria de Terzaghi e analisado através do
ensaio do edométrico. Ocorre pela saída de água de solos finos decorrente da dissipação da pressão
neutra;
• Recalque secundôrio (ps): É proveniente da compressão e deformação do grão e possui pouca influên·
c1a no recalque total, sendo desprezado em cálculo, e só ocorre após um longo período.
Estes recalques são mostrados também na Figura 3 na qual o recalque total será dado por:
pt = pi + pa (7)
Figura 3 - Recalques existentes no solo para fun dações superficiais/direta.
S.CUndárlo
lmecU.-to
Já para as estacas, o recalque será em função da deformação que o material na qual é fabricada à estaca
sofrera para um determmado carregamento, também chamado de encurtamento elástico (pe) e pelo recalque
que o solo sofrerá da ponta para baixo em função do carregamento e do tipo de solo (ps).
Os recalques podem ser divididos em grupos com base na sua atuação perante a estrutura. A Tabela 5
demonstra os tipos de recalques existentes.
Tipo
GENERALIDADES EXECUTIVAS
Com base na NBR 6122:2010, alguns critérios executivos devem ser obedecidos para dimensionamento
estruturas de fundações, que são:
• A menor dimensão em planta de uma sapata ou bloco é de 0,6 m;
• A profundidade mínima de assentamento de sapata de blocos em d ivisa de terrenos é de 1,5 m;
• Caso as dimensões em planta da fundação for menor que 1,0 m, a profundidade pode ser menor Q
1,5 m;
• Toda fundação superficial não pode ter contato direto com o solo. Para isto, é realizado o lastro c
5 em de espessura;
• Quando duas fundações superficiais forem executadas em cotas distintas, estas devem possuir ~
ângulo a mínimo para evitar a sobrepOSIÇão de bulbos de tensões, como mostra a Figura 4. Estes s.
ângulos são:
A. Solos pouco resistente a ~ 60~;
8. Solos resistentes a ~ 45~;
C. Rochas a ~ 30~.
• Em fundações profundas do t ipo tubulão, a altura máxima da base é de 1,8 m para t ubulão a céu aber
e 3,0 m para ar comprimido;
• O tubulão deve possuir uma altura mínima de rodapé de 20 em, como indica a Figura 5;
446 Fundações
• Em blocos de coroamento deve ser utilizado, também, o lastro de sem e as cabeças das estacas devem
estar embutidas pelo menos 5 em dentro do bloco de coroamento;
• Não deve ser empregado diâmetro de estacas inferior a 30 em sem travamento;
• Em um conjunto de estacas, aceita-se até 10% de excentricidade;
·O desaprumo máximo permitido é de 1/100;
• Há necessidade de realização de provas de carga em estacas em 1% do total, a partir de uma deter- J
minada quantidade de estacas executadas. Esta quantidade é de: 50 para trado segmentado; 75 para
escavadas sem fluido, raiz e microestaca; 100 para os demais tipos.
REFERÊNCIAS
1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122: Projeto e execução dE' fundações. RIO de Janeiro, 2010.
91 p.
2. ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÊCNICAS. NBR 6484: Solo - Sondagens de Stmples reconhectmentos com
SPT- Método de ensa1o. Rio de Janeiro. 2001. 17 p
3. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8036: Programaçao de sondagens de Simples reconhecimen-
to dos solos para fundações de edifícios. Rto de Janeiro, 1983. 3 p.
4. CINTRA. J. C.; AOKI, N. Fundações por estacas- Projeto geotécnico. São Paulo: Ofictna de Texto, 2010. 96 p.
S. CINTRA, J. C.; AOKI, N.; ALBIERO, ). H Fundações diretas. São Paulo: Oficina de Texto, 2011. 140 p.
448 fundações
Topografia
Helenolia Oliveira
450 Topografia
a1- 89• 11 22' S" 540" (f.tora o ângl.io} 1!! passo: Plano cartesiano
a2• rr 18' 30' / 539" 59 6Cr
al= 69" 30 18 468" S2 30·-
g4-23r sz zo· + ow or 30"
46r 111 go·
,..,60· Nt.A cl
1·..
112' 30"
so·
468° 52' 30
-------
t --
Resposta: s
05. Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - MP RO · FUNCAB • 2012) Os vértices de
um terreno quadrangular tem as seguintes coorde-
nadas cartesianas: X
8 100,00 117,32
a'= b' +c'
c 134,64 137,32
a1 = (34,64) + (20)·
o 144,64 120,00 a'= 1.199,93 + 400
a = J'1.599,93
a = 40,00 (aproximadamente)
Cons1dere os seguintes dados:
:~0~~
Sabendo-se que o e1xo Y coinc1de com a direção
Norte, o azimute da direção AO é de: .A b
~---'
s't
A 30° COSS!'nO
An~ulo Seno
B 45°
30~ 0,500 0,866
c 60°
'o! 75° 45!! 0,707 0,707
Ou Resposta: 8J
1!! R= Az (NE) Az =R
,_ -~
R 1110° Az (SF) Az '80° R 08. Questão
3!! R = Az • 180° (50) Az =R+ 180°
(ENGENHEIRO CIVIL · PREFEITURA ARQUIMEDES • FUNCAB • 20141
4!! R Jt>O A.· (50) Az = 360 R De um projeto rodoviano, com estacas a cada 20 m,
obteve-se o segumte perfil longitudinal (sem escala;
Resol ução: O azimute parte do norte magnético no entre os pontos P1 e P2·
sent1do horáno e está no primeiro quadrante nor· Se o declive entre P1 e P2 é de 4%, à estaca do por
deste, da mesma forma o rumo parte na mesma di- P2 é:
reçao norte/leste. Assim ambos têm o mesmo valor.
Altura (m)
1!! quadrante - Az = R
R = A1. (NE)
'
R= 48° NE
Resposta: e
E122+5m
07. Questão
8
+125,533
+124,119
Grau de Dificuldade l i
c +124,077 Resolução. Calcula-se a distância entre as estaas
o •123,565 em função do percentual de declividade e depoo
E +123,277 soma-se com as estacas do ponto P1.
1!! passo: Distância entre os pontos P1 e P2 em fc
ção da declividade de 4%.
452 Topografia
X = (26. 100) I 4
10 Questão
X= 2600 I4
X= 650m
(ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA NOVAVENE<IA • FUN<AB • 2016)
4ô p~ Observe o levantamento planimétrico parcial do ali-
nhamento 1-2 de um terreno.
20---r-~2
w
2!! passo: Divide-se 650m em estacas de 20m e soma
a P1.
E= 650 120
E= 32,50 (retira-se as inteiras) 32 estacas, sobra •10m 2
P1 • X = P2 O rumo do alinhamento 1-2 é:
P2 = E122 + E32 (5 +10)m : E154 +15m ;
Resposta: c A) J2•Es
B) 58° SE
09 Questão c) 122• Ns
D) 148° EW
(ENGENHEIRO CIVIL - PREFEITURA ITABUNA • FUNCAB • 2016) Ob- E) 328• SW
serve a poligonal fechada a seguir, obtida através de
um levantamento topográfico: Não havendo erros na
medição dos ângulos, o somatorio dos mternos ho-
Grau de Dificuldade
I
rizontais dessa poligonal, em graus, deve ser igual a:
DICA DO AUTOR: Cada quadrante mede 90° e o
2 azimute parte sempre do norte no sentido horário.
Resolução:
Calcula-se o rumo do 2!! quadrante sudeste.
• R = 180° - Az
R= 180° - 122"
Az = 90° • 32° = 122°
R= 58° SE
Resposta. e
11. Questão
A 1260
8 1170
(ENGENHEIRO CIVIL -INSS· FUNRIO • 2014) Num levantamento
c 1080
topográfico tem-se que os ângulos topográficos.
D• 990
E' 900
L no plano horizontal podem ser geométricos: in-
ternos, deflexào, irradiados;
Grau de Dificuldade
11. no plano vertical podem ser geográficos: azimu-
tes e rumos;
Resolução: A alternativa corresponde ao valor cor- 111. no plano vertical podem ser geométricos: defle-
reto do somatório dos ângulos Internos desta poli- xào e azimutes.
gonal de nove vértices em questão, deve utilizar a
formula (n-2). 180°, onde n é o numero de lados da
Quantas dessas afirmativas estão corretas?
poligonal.
s :; (9- 2). 180° (f9 Todas estão corretas.
s =7. 180" 8\ Somente a primeira está correta.
s = 1.260° 'Ç Nenhuma delas está correta.
Resposta: A
454 Topografia
Alternativa 8: INCORRETA. Não fazem parte dos A Levantamento dos limites e confrontações de
estudos de topografia. "A volumetria consiste em um uma propnedade pela determinação do seu perí-
método de análise química. E a Isometria é um fenô- metro.
meno química observado quando duas ou mais subs- s Levantamento que objetiva, exclusivamente, a
tâncias orgânicas têm a mesma fórmula molecular". determinação das alturas relativas a uma superfície
Alternativa C: INCORRETA. "A gravimetria é um de referência dos pontos de apoio.
método analítico quantitativo cujo processo envolve c Levantamento topográfico planimétrico acresci-
a separação e pesagem de um elemento." Não tem do da determinação altimétrica do relevo do terreno
nada de topografia. e da drenagem natural.
Alternativa D: INCORRETA. "A volumetria consiste o Levantamento topográfico planialtimétrico,
em um método de análise química". acrescido dos elementos planimétricos inerentes ao
Alternativa E; INCORRETA. "Pluviometria e a quan- levantamento planimétrico cadastral.
tidade de chuvas que cai numa região". E a "lsome- E Levantamento exploratório do terreno com a
tria é um fenômeno química observado quando duas finalidade específica de seu reconhecimento, sem J
ou mais substâncias orgânicas têm a mesma fórmula prevalecerem os critérios de exatidão.
molecular". Ciências diferentes da topografia.
15 Questão
Grau de Dificuldade l i
Alternativa A: INCORRETA. Levantamento dos li-
(ENGENHEIRO CIVIL· CPTM- MA KJYAMA• 2012) Em topografia, mites e confrontações de uma propnedade peta de-
usa-se o termo Erro de graficismo para explicar o terminação do seu perímetro atraves da planimetria.
erro máximo admissível na elaboração de desenho Alternativa 8: INCORRETA. Levantamento que ob-
topográfico para lançamento de pontos e traçados jetiva, exclusivamente, a determinação das alturas
de linhas. relativas a uma superfície de referência e realizada
pela altimetria.
Esse erro tem o valor máximo de: Alternativa C: INCORRETA. Segundo a NBR 13133,
o levantamento topográfico planialtimétrico é o le-
A 0,05 mm vantamento topográfico planimétrico acrescido da
B 0,1 mm determinação altimétrica do relevo do terreno e da
c 0,2 mm drenagem natural.
o 0,3 mm Alternativa D: INCORRETA. O levantamento ptam-
e 0,4 mm métnco cadastral e o levantamento ptanialtimetrico,
acrescido dos elementos ptanimétricos inerentes.
Grau de Dificuldade
l i Alternat iva E: CORRETA. Este tipo de levantamen-
to é utilizado frequentemente no reconhecimento
Resolução: Esse é o erro que se comete ao demar- de uma região ou na definição do esboço de um ter-
car pontos no desenho topografico, tendo em conta reno para a preparação de um trabalho topográfico
a habilidade manual de um desenhista ou a qualida- de campo.
de do instrumento de desenho. Em geral é aceitável
um erro de grafismo máximo de 0,2mm. 17 Questão
Resposta: c
(ENGENHEIRO CIVIL · PREFEITURA TRES RIOS· BIORIO • 2015) Em
16 Questão um estudo de nivelamento, o topógrafo instalou seu
nível no ponto O, fazendo a leitura em duas réguas
(ENGENHEI ROCIVIL· CPTM · MAKIYAMA• 2012) O que é um Le- instaladas em dois pontos distintos A e B, nos quais
vantamento topográfico expedito? obteve as leituras de 1,60m e 0,90m, respectivamen -
te. Sabendo-se que a cota do ponto O é de 180,50m e
que a altura do instrumento é de 1,20m, as cotas nos
pontos A e B valem, respectivamente:
Grau de Dificuldade I
DICA DO AUTOR: Nivelamento Geométrico (diferen-
ça de nível)
Resolução: Calcula-se as cotas através da fórmula
de diferença de nível (ON):
Cálculo:
1!! passo: calcule as diferenças de nível em relação A 1,0 km.
J
ao ponto (O) a 2,2 km.
ONO·A =1,20- 1,60 c1 5,2 km.
DN0 • =- 0,40m ·o,7,8 km.
E 9,0 km.
ON 0 .8 = 1,20 - 0,90
ON 01 =0,30m Grau de Drficuldade l i
DICA DO AUTOR: Questão de observação e logíca.
Resolução: A dístânc1a é med1da apartar do po
B, dessa forma deve-se observar as curvas de n·
e qual delas é a de maior altitude, nesse caso a c
de 250m. O ponto mais próximo da cota 250m é
ponto 8, desta forma a medida que mais se aproxir.-
desse ponto é 2,2km em relação ao ponto B.
22 passo: Calcular a cota do ponto (A) e do ponto (B) Resposta: s
456 Topografia
Com base nos dados da tabela, o erro de fechamen- tre as estacas E-1 e A-1, estaqueando-se de 10 em 10
to angular (Efa) do polígono levantado é de: metros, as estacas B-1 e D-1 deverão possuir, respec-
tivamente, cotas, em metros, de:
A 105 segundos.
B 73 segundos.
1c 56 segundos.
i
C-1 •• ~ f'-1
o, 32 segundos.
~1L.- . ·à· t ..
___________
- -_ _ -_~_-_--_ . . ..... ··
• •_.__________
••____
e 18 segundos.
t 1>-1
Resposta: A
•
60H • 4SH = 10sH (segundos) 21. Questão
I
estudado um novo alinhamento direto de P1 a
sem passar por P2.
A-1 2,200 200,00
.---------, Nesse estudo, o declive máximo a ser adotado
A-2 1,400
trecho ligando P1 a P3 diretamente é 2,5%, e a
A-3 2,600 1,200
de P3 é 26,00 m.
4 _ _~~0~,3_0_
LA_-_ C_~~--~ A estaca de P3 é maior do que a de P1.
h(m)
As cotas das estacas A-2 e A-3 são, em metros, res-
P1
pectivamente: 68.00
A 201,40 e 202,60.
s 200,80 e 199,60
c 201,40 e 201,20.
26.00 ~
...... .
.. .
...
P2
Resolução: Calcula-se as cotas através da fórmula (ENGENHEIRO CIVIL- PETROBRAS- CESGRANRIO- 2014) Para
de diferença de nível (DN): condições apresentadas, no novo trecho P1-P3
não passa por P2), o ponto P3 estará na estaca:
1~ passo: Calcule as diferenças de nível entre o ponto.
DN = Ré- Vante A 460 + 10,00 m
DN 1-2 = 2,20- 1,40 = o,80m B 462 + 10,00 m
DN 1-3 = 2,20-2,60 - 0,40m •C 480 + 5,00 m
DN 3- 4 =1,20- 0,30 =0,90m o 512 • 10,00 m
e 540 • 18,00 m
2~ passo: Calcular a cota dos pontos.
Cota = Cota RN + DN
Grau de Dificuldade l i
Cota A-2 =Cota A-1 • DN 1-2 Resolução: Calcula-se a distãnc•a entre as
Cota A-2 = 200,00 + 0,80 em função do percentual de declividade e
Cota A-2 = 200,80m soma-se com as estacas do ponto P1.
458 Topografia
23. Questão camente com leitura dos três fios sobre miras devi-
damente comparadas, visada máxima de 100m, teo-
(ENGENHEIRO CIVIL - PETROBRAS - CESGRANRIO- 2014) O novo dolito classe 2, refere-se a levantamentos da classe:
alinhamento de P1 a P3 passa pela estaca E452 •
10,00 m (P2) a uma altura x em relação ao ponto P2. A I PA.
s 11 PA.
Essa alt ura x, em metros, vale: c 111 PA.
o IV PA.
(AI 10,00
8
c
15,00
20,00
Grau de Dificuldade l i
o 25,00 Alternativa A: INCORRETA- I PA - Poligonais pla-
E 30,00 nimétncas, perimétricas e internas da classe V P
ou de ordem superior. Estações das poligona1s ni-
Grau de Dificuldade l i veladas conforme nivelamento da classe IV N ou de
ordem superior. Pontos irradiados medidos taqueo-
Resolução: Calcula-se a distância entre os pontos metricamente com leitura dos três fios sobre miras
P1 e P2 e depois regra de três para encontrar a altura devidamente comparadas, visada máxima de 1SO m,
proporcional à distância. teodolito classe 1.
Alternativa B: INCORRETA- 11 PA- Poligonais plani-
1~ passo: Distância entre os pontos. métricas da classe IV P ou de ordem superior. Esta-
X= (452 • 10m)- (432 + 10m) = 20 ções das poligonais niveladas pela classe 11 N ou de
ordem superior. Pontos irradiados medidos taqueo-
2~ passo: De acordo com a questão anterior a dis- metricamente com leitura dos três fios sobre miras
tância total entre os pontos P1 e P3 é 80, dessa for- devidamente comparadas, visada máxima de 150 m,
ma calcula-se. teodolito classe 1.
Se a diferença das alturas entre os pontos P1 e P3 Alternativa C: INCORRETA- 111 PA - Poligonais pla-
é de 40m e a distânCia entre P1 e P2 é 20, podemos nimétrrcas da classe 111 P ou de ordem superior. Esta-
afirmar que a alt ura no ponto P2 é de: ções das poligonais niveladas pela classe 11 N ou de
X= 40 X 60/80 ordem superior Pontos Irradiados medidos taqueo-
X = 30m metricamente com le1tura dos três fios sobre miras
devidamente comparadas, visada máxima de 100 m,
Resposta: E teodolito classe 1.
Alternativa D: CORRETA- Segundo a NBR 13133, IV
24. Questão PA - Poligonais planimétricas da classe 11 P ou de
ordem superior. Estações das poligonais niveladas
(ENGENHEIRO CIVIL - IF/SC • lESES - 2014) De acordo com a pela classe 11 N ou de ordem superior. Pontos Irra-
NBR 13133:1994 - Execução de Levantamento Topo- diados medidos taqueometricamente com leitura
gráfico - considerando as finalidades do levanta- dos tres fios sobre miras devidamente comparadas.
mento topográfico, a densidade de informações a visada máxima de 100 m, teodolito classe 2.
serem representada e a exat1dão necessárra a cada
fina lidade, é possível formar várias classes, dentre 25. Questão
elas cinco classes de poligonais planimétricas.
A metodologia que engloba: poligonais planimétri- (ENGENHEIRO CIVIL - IPSE/MG· IBFC - 2014) Ass nale a alter·
cas da classe 11 P ou de ordem superior; estações das nativa que preenche corretamente a acuna a se-
poligonais niveladas pela classe 11 N ou de ordem guir. A Topografia pode ser entendida como parte da
superior; pontos irradiados medidos taqueometri- Geodésia, ciência que tem por obj etivo determinar a
Topografia
111 " - - - - - -------" l i
RESUMO PRÁTICO
462 Topografia
Em um levantamento topográfico, utilizamos 1. Perspectiva
equipamentos e instrumentos necessários na exe- 2. Planta das curvas de nível/ vista superior
cução destas operações, como por exemplo: trenas 3. Perfil topográfico I vista lateral {elevação ou
com fita de fibra ou de aço, balizas, miras, trânsitos, corte)
taqueõmetros ou teodolitos, níveis, níveis a laser,
(medidores eletrônicos de distância), estações totais. AORIENTAÇÃODO TERRENO
A obtenção dos elementos necessários para o cál-
culo das alturas dos pontos de uma superfície ocorre É obtida por meio da bússola, no qual a ponta
através de determinados métodos de nivelamento. magnética da agulha indica o Norte Magnético {NM).
O Norte Verdadeiro {NV) ou Norte Astronômico é em
TAQUEOMETRIA geral diferente do {NM). Trata-se de um fator muito
Importante para que o projetista leve em conta a
A divisão que trata do levantamento de pontos posição do sol e a direção dos ventos nas diferentes
de um terreno, in loco, de forma a se obter rapida- épocas do ano.
mente plantas com curvas de nível, que permitem
representar no plano horizontal as diferenças de
níveis. Essas plantas são conhecidas como plani-al-
timétricas;
A natureza da topografia do terreno determina
as formas das curvas de nível, estas devem expres-
sar com toda fidelidade, indicando se o terreno é
plano, ondulado, montanhoso ou se o mesmo é liso,
íngreme ou de declive suave.
Observando as curvas de nível de um terreno,
podemos afirmar as características do mesmo. Se, as
curvas estiverem mais próximas, isso s1gniflca que o
terreno é muito acidentado. E se as mesmas estive-
rem mais distantes e espaçadas estamos d1ante de
um terreno mais plano. MEDIDASTOPOGRÁFICAS
Medidas angulares:
1. Ângulos horizontais
1.1. Entre alinhamentos
• Ângulo horário - ângulos entre alinhamentos
da poligonal no sentido horario.
• Deflexão - São ângulos medidos a partir do
prolongamento do alinhamento anterior até o
alinhamento posterior.
1.2. De orientação
• Rumo · É o menor ângulo que o alinhamento
faz com a direção Norte Sul, sendo contado a
partir da ponta Norte ou da ponta Sul como
origem, e não passa de 90°.
• Azimute - O ângulo que o alinhamento forma
com a direção Norte-Sul a partir da ponta
Norte como origem.
Rumo
r
"
..
Quadrante Az•mutP--+Rumo Rumo--+Azimute
15! R= Az (NE) Az =R
Topografia
Instalações
Hidrossanitárias
Raphael Ferreira
s
...0:
g
•ow
<
o ~
ow 2
iil «
~
UJ &
o
w g:
~
l'l
~
3 D
01. Questão
D1àmetro no- Curva Curva Joelho Joelho Tt 90 Tê90 RegtsiTO Reg•stro gaveta
m1nal (mm} 90" 45° 90 45 d1re1to lateral globo aberto aberto
A 2,9
8) 6,1
c 32,9
D; 36,1
E 41,2
Grau de Dificuldade I
DICA DO AUTOR: Esse tipo de questão é bem comum nas provas, não necessita muito conhecimento especifi-
co do assunto, apenas prática no exeretclo e atenção aos dados.
Resolução: Temos que o compnmento equivalente das singulares é a soma dos valores VIrtuais das perdas
de cargas, logo:
Resposta: .B)
04. Questão
(ANALISTA- TRT/8!- CESPE - 2016) Durante a construção de um prédio de dois andares, o engenheiro res-
ponsável pela execução da obra observou que a pressão da água na rede pública era insuficiente para ali-
mentar o reservatório superior. Nesse caso, se a concessionária nao conseguir resolver o problema, uma
solução técnica viável será:
Grau de Dificuldade I
Alternativa A: INCORRETA. Aumentando o diâmetro do barrilete não mudará a pressão no tubo do alime
tador.
Alternativa B: INCORRETA. Aumentando o diametro do alimentador a pressão irá diminuir, consequent
mente a água perderá mais força para subir até o reservatóno.
Alternativa C: INCORRETA. Aumentando o volume do reservatório não mudará a pressão no t ubo do
mentador.
Alternativa 0: INCORRETA. Não é a medição que faz o tubo perder pressão.
Alternativa E: CORRETA. A bomba dará mais pressão a água de chegar até o reservatório.
OS. Questão
(ENGENHEIRO CML - SERGIPE GÁS / SA- FCC- 2013) Uma rede predial de distribuição de água fria deve
dimensionada de tal forma que, no uso simultâneo de dois ou mais pontos de utilização, a vazão de prOJe
plenamente disponível para bacia sanitária com válvula de descarga seja, em 1/s, igual a:
~ 0,50.
8 1,70.
© 1,50.
'Ql 0,90.
t 0,25.
Grau de Dificuldade l i
Resolução: De acordo com a Tabela 1, da Norma de água fria predial (NBR 5626/98), a vazão de projeto
ponto da bacia sanitaria com válvula de descarga é igual a 1,70 1/s.
Resposta: B
06 Questão
(ANALISTA- CNMP- FCC - 2015) O projet o das instalações hidráulicas de água fria prevê a instalação d
peças de utilização, conform e a tabela abaixo.
pressão
15 y, 1.0
20 o/. 2,9
25 1 6,2
32 1'.1. 10,9
40 1Y, 17.4
50 2 37.8
Conforme o método do consumo máximo, o dimensionamento do diâmetro do ramal, em mm, que deve ali-
mentar todas as peças de utilização, é:
A 40.
8 20.
(C1 25.
O• 32.
E 50.
Grau de Dificuldade
Resolução: Utilizando a Tabela das seções equivalentes, para encontrar o número de peças com 15 mm, temos
que:
Logo, o menor diâmetro que atende esse valor será o de 40 mm, que suporta até 17,4 mm.
Resposta: A
07 Questão
(ENGENHEIRO CIVIL- DPE/RR- FCC- 2015) Considere uma instalação predial de água fria composta das peças
relacionadas no quadro abaixo, alimentadas por uma tubulaçao. com seus respectivos pesos relativos.
A vazão estimada de projeto dessa tubulação de água fria é, em litros por segundo:
AJ 1,8.
18\ 3,0.
c 2,6.
o 1,5.
E 1,2.
I
Transformando o comprimento (metros) em ca15Z
Grau de Dificuldade l i unitária (mca):
DICA DO AUTOR: Leia a NBR 5626/98, instalações pre- (11+14) x 0,02 = 0,5 mca
diais de águas f na. Nela contém as principais fórmu-
las para a resolução desse tipo de questão. Subtraindo a perda de carga da pressão no po~
mic1al (1), logo no ponto 2 será:
Resolução:
Usando a equação: 10 - 0,5 = 9,5 mca
Q = 0,3 X .fi.P
Onde: Resposta: e
Q =Vazão estimada de projeto, em litros por segun-
do; 09. Questão
'i.P = Somatório dos pesos relativos das peças de uti-
lização alimentadas pela tubulação. (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. TOLEDO/PR - FAFIPA -
Logo: 2016) A peça hidráulica ilustrada na figura, utilizae.
Q =0,3 x .J{36) = 0,3 x 6 = 1,8 1/s em instalações hidráulicas para água fria, é den::
minada de:
Resposta: A
08. Questão
15 Questão
Grau de Dificuldade I
2
Assertiva: INCORRETA. O elemento 5 representa o~
gistro pressão.
Sendo, 20 2,9
Pt = População total; 25 6,2
Pa = População por andar; 32 10,9
A Andar;
40 17,4
A quantidade total de água, em litros, é multiplicado
50 37,8
pelo consumo diário e o número de dias, logo:
60 65,5
Ot=288•250x2=744.000 L 75 110,5
100 189,0
Sabendo-se que há um acréscimo de 16.000 L, da
150 527,0
reserva de incêndio, logo o volume de cada reser-
200 1200,0
vatório será de:
Raphael ferresra 4n
Considerando-se o consumo simultâneo dos apare- c extravasar.
lhos, o diâmetro deste trecho do ramal deve ser: o interconexão.
E limttador.
A 40mm
B SOmm
Grau de Dtflculdade I
c 60mm
o 75mm Alternativa A; INCORRETA. Alimentador predia
E 100mm a tubulação que ltga a fonte de abastecimento a ..
reservatório de água de uso doméstico;
Grau de Dificuldade l i Alternativa B: CORRETA. Barrilete é a tubulaçã:
que se origina no reservatório e da qual deriva"'
DICA DO AUTOR: O dimensionamento do ramal é colunas de distribuiçao, quando o tipo de abastef'
realizado através de dois criténos: o do consumo mento é indireto;
máximo posstvel e o do consumo máximo provável. Alternativa C: INCORRETA. Extravasar é a tub-.
O primeiro critério considera que os diversos apa- lação destinada a escoar os eventuais excessos w
relhos servidos pelo ramal sejam utilizados simul- água dos reservatórios e das caixas de descarga;
taneamente, já o outro considera que o uso simul- Alternativa D: INCORRETA. Interconexão é a li~
tâneo dos aparelhos de um mesmo ramal é pouco ção permanente ou eventual, que torna possíve a.
provável e na probabilidade do uso simultâneo di- comunicação entre dois sistemas de abastecimeR
minuir com o aumento do número de aparelhos. Alternativa E: INCORRETA. Limitador de vazão E
Resolução: De acordo com o Método das seções o dispositivo utilizado para limitar a vazão em U"""
equivalentes, o diâmetro será: peça de utilização.
32. Questão
tuado entre um tubo ventilador primário e uma co- ções de 100mm devem apresentar uma declividade
constante com no mínimo de 1% e não 2%.
luna de ventilação.
Alternativa D: INCORRETA. É o tubo ventilador se- Alternativa C: CORRETA. Caso não seja especifi-
cundário, mas só que ligado a um ramal de esgoto e cado diante de cálculo, o diâmetro mínimo adotado
servindo a um grupo de aparelhos, sem ventilação deve ser 100mm, como visto na tabela de unidades
de Hunter de contribuição dos aparelhos sanitários
individual.
e diâmetro nominal mímmo dos ramais de descarga..
Grau de Dificuldade I
Alternativa A:. INCORRETA. Tubo de alív1o de pres-
são da tubulação. Normalmente localizadas nas ba-
P2 ses dos tubos de quedas, pontos sujeitos a sobre
pressão.
33. Questão Alternativa B: INCORRETA. Responsável por aliviar
a pressão dos gases na tubulação e também o mal
(ENGENHEIRO OVIL JÚNIOR - PETROBRAS - CESGRAN- cheiro.
RIO - 2014) A conexão indicada em P1 é denominada: Alternativa C: CORRETA. Tubulação coletora de es-
goto com acesso aos gases.
A JUnção Alternativa D: INCORRETA. canalização que vem
8 flange antes dos desconectares (ex.: caixa sifonada), e não
c niple possui gases.
o caps Alternativa E: INCORRETA. Sistema com formato
e luva peculiar, para eliminação o mal cheiro e retorno dos
gases.
35 Questão O dimensionamento da caixa sifonada, que recebe
os efluentes dos aparelhos sanitarios indicados.
(ENGENHEIRO CIVIL- DPE/ RR- FCC - 2015) O banhei- deve possu~r diâmetro nominal (DN) mini mo de:
ro de uma residêncta foi construído com uma única
caixa sifonada de diâmetro nomtnal DN 100 mm. O A 150.
proprietário dessa residência contratou um enge- 8 50.
nheiro civil para fazer uma reforma nesse banheiro c 75.
com a finalidade de aumentar o número das peças o 100.
sanitárias. Para viabilizar o aumento do despejo dos E 125.
efluentes sanitários na caixa sifonada, o engenhei-
ro verificou que a capacidade máxima de Unidades
Hunter de Contribuição que essa caixa sifonada su-
I
porta é: Resolução: Somando-se as contribuições dos apare-
lhos, temos que:
A 5.
8) 4. 0,5 + 1+ 3 + 2 + 3 = 9,5 UHC
(C 6.
o 8. Pela Norma sabe-se que:
E 12.
DICA DO AUTOR: leia a NBR 8160/99, tnstalações pre- a) ser de DN 100, quando receberem efluentes de
diais de esgoto sanitário. Nela contém as principais aparelhos sanitários até o limite de 6 UHC;
tabelas e informações para a resolução desse tipo b) ser de DN 125, quando receberem efluentes de
de questão. aparelhos sanitários até o limite de 10 UHC;
c) ser de DN 150. quando receberem efluentes de
Resolução: Caixas sifonadas de DN 100, quando re- aparelhos sanitários até o limite de 15 UHC.
ceberem efluentes de aparelhos sanitários tem o
limite de 6 UHC. logo o diâmetro nominal (DN) mínimo da caixa sih-
nada é de 125.
Resposta: .c
Resposta: E
36. Questão
37 Questão
(ANALISTA- CNMP - FCC- 2015) Considere uma ins-
talação hidráulica de esgoto sanitário que possua (ANALISTA - CNMP - FCC - 2015) Sobre as parte;
os aparelhos sanitários com a respectiva indicação constituintes dos sistemas de esgotos sanitários, a...
das Unidades Hunter de Contribuição, indicados na estações elevatórias são:
tabela abaixo.
A instalações eletromecãnicas desttnadas a ele-
Aparelho Sanitário Quantidade UHC var os esgotos sanitários, com o objetivo de evtw
Bebedouro 1 0,5 o aprofundamento excessivo das canalizações, pro-
Lavatório de residencial 1 1
porcionar a transposição de sub-bacias, entre ou-
tros.
Pia de cozinha residencial 1 3
8 canalizações rebaixadas que funcionam sO'-
Tanque de lavar roupas 1 2
pressão, destinadas à travessia de canais e obsta-
Máquina de lavar roupas 1 3 cuias.
c câmaras de inspeção que possibilitam o acesso
DICA DO AUTOR: Procure gravar os principats itens Alternativa A: INCORRETA. Com base na NBR
de projetos e construção das normas de hidrossa- 8160/99, o prime~ro símbolo é do ralo sifonado, po-
nitário. rém o segundo não é da caixa sifonada.
Alternativa B: CORRETA. Com base na NBR
Alternativa A: CORRETA. Com base na NBR 8160/99, o primeiro símbolo é do ralo sifonado e o
8160/99, os poços de visitas devem ter profundida- segundo é da caixa de inspeção.
de maior que 1,00 m, para que consiga suprir toda a Alternativa C: INCORRETA. Com base na NBR
vazão de projeto. 8160/99, o primeiro símbolo não é da caixa reten-
Alternativa B: CORRETA. Com base na NBR 8160/99, tora, porém o segundo é sim da caixa de inspeção.
os poços de visitas devem ter forma prismática de Alternativa D: INCORRETA. Com base na NBR
base quadrada ou retangular, com dimensão mínima 8160/99, o primeiro símbolo não é da catxa reten -
de 1,10 m, ou cilíndrica com um diâmetro interno mí- tora de gordura e o segundo também não é da caixa
nimo de 1,10 m, para que se tenha acesso ao interior sifonada.
e que também possa suprir toda a vazão solicitada.
Alternativa C: CORRETA. Com base na NBR 45. Questão
8160/99, os poços de visitas devem ter degraus que
permitam o acesso ao seu interior, para que se tenha (ENGENHEIRO CIVIL - AERONÁUTICA - EAOEAR - 2013)
acesso ao interior. Segundo a definição da NBR 8.160/1999 - Sistemas
Alternativa D: INCORRETA. Com base na NBR prediais de esgoto sanitário, projeto e execução, e
8160/99, os poços de visitas devem ter tampa remo- correto afirmar que:
vível que garanta perfeita vedação, para que o odor
não passe para o exterior. " caixa coletora: reúne os etluentes líquidos, cuja
Alternativa E: CORRETA. Com base na NBR 8160/99, disposição exija elevação mecânica.
os poços de visitas devem ter fundo constituído de e caixa de inspeção: e destinada a permitir a jun-
modo a assegurar rápido escoamento e evitar for- ção de tubulaçõe!: do subsistema de esgoto sanitá-
mação de sedimentos, para que consiga suprir toda rio.
a vazão de projeto. (é) caixa de gordura: e p rovida de desconectar, des-
tinada a receber etluentes da instalação secundaria
44. Questão de esgoto.
ó caixa de passagem: e destinada a reter, na parte
(ANALISTA - POLiCIA CML/ MG - FUMARC - 2013) Em supenor, gorduras, graxas e óleos contidos no es-
um projeto de instalações prediais de esgotos sani- goto, formando camadas que devem ser removidas
tários, os 2 símbolos abaixo representam, respecti- periodicamente, evitando que estes componentes
vamente: escoem livremente pela rede, obstruindo a mesma.
Grau de Dificuldade I
DICA DO AUTOR: Ftque atento as diferenças entre
as caixas, do sistema de esgotamento sanitário. As
(ENGENHEIRO CIVIL - UFSCAR - UFSCAR - 2016) O Resolução: Tubo de Queda -está recebendo eflue,.
desenho abaixo representa a instalação predial de tes de subcoletores, ramais de esgoto e ramais
esgoto sanitário de um banheiro. Nesse desenho descarga;
estão indicados cinco componentes desse sistema, Coluna de ventilação - tubo ventilador vertical, loca-
representado pelas letras A, B, C, O, E. lizado entre o esgoto primário e o secundário, pro-
longando-se através de um ou mais andares, alivian-
do o mau cheiro e a pressão dos gases;
Ramal de Esgoto - tubulação primária que recebe os
efluentes dos ramais de descarga diretamente ou i
partir de um desconecto r;
caixa sffonada - caixa provida de desconectar, des·
ti nada a receber efluentes da instalação secundároit
de esgoto;
Ramal de Descarga - tubulação que recebe direta-
mente os efluentes de aparelhos sanitários.
Resposta: A)
51. Questão
Figura: Instalação pred1al de esgoto samtário de um banhe~ro.
~~>
THVC P8 "" ON' 50 · "O.OOm d 99 45 1 70
gns
Alternativa A: CORRETA. A numeração embaixo indica a cota de fundo da singularidade A, sendo 98,50m;
Alternativa B: INCORRETA. A altura da singularidade B é 1,70m.
Alternativa C: INCORRETA. A declividade do trecho é 5%, ou seja, 5 cm/m;
Alternativa D: INCORRETA. A altura da singularidade A é 1,50m
Alternativa E: INCORRETA. A tubulação é de PVC com junta elástica.
52. Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ARACRUZ/ ES- FUNCAB - 2014) De acordo com a norma ABNT NBR 8160:1999 (Siste-
mas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução), a figura a seguir representa:
11 li...,__
A uma caixa sifonada.
8 um ralo sifonado.
c uma caixa de passagem.
o. um ralo seco.
e uma caixa de inspeção
Grau de Dificuldade
Resolução: Sabendo-se que o traço horizontal representa uma tubulação, podemos eliminar todos os ele-
mentos que podem "receber• ma1s de uma ligação, como o caso da caixa sifonada, da caixa de passagem
e da caixa de inspeção. De qualquer maneira, na NBR 8160/99 possui pouca quantidade de elementos em
simbologia, por isso vale a pena tentar gravar cada uma das figuras.
55. Questão
Grau de Dificuldade
(ENGENHEIRO CIVIL - CAERD - FUNCAB - 2013) De
DICA DO AUTOR: A declividade de cada trecho da os possíveis materiais empregados na tubulaçã-
rede coletora não deve ser inferior à mínima admis- redes de esgoto sanitário, assinale aquele que
sível e nem superior à máxima calculada segundo o gundo Netto e Alvarez (1986), é menos resiste~
critério de vf (velocidade final). despejos agressivos:
(ENGENHEIRO CIVIL - CAERD - FUNCAB - 2013) Se- DICA DO AUTOR: Para a escolha dos tipos de rr:
gundo a NBR 9649 (ABNT, 1986), a "câmara visitável riais das tubulações de esgotos há necessidade
através de abertura existente em sua parte superior, estudos técnicos e econômicos. Podem ser con
destinada a trabal hos de manutenção" é: radas diversos materiais, como: t ubo de concreto
cimento amianto, de ferro fundido, de PVC, de~
(A SI de vidro, etc..
i B) TL
•C PV Alternativa A:. INCORRETA. Os tubos de ferro"
D CP dido apresentam grande resistência à corr
E TIL elevada resistência mecânica, resistência à rup.
pela pressão interna e grande resistência às ca
Grau de D1ficuldade 111 externas e à ação de choques;
Alternativa 8: INCORRETA. Os tubos cerâm
Alternativa A:. INCORRETA. Sifão invertido (SI) é o também chamados de "manilhas· apresentarr
trecho reba1xado com escoamento sob pressão, cuja celente resistência à corrosão, não sendo ata
pelo ácido sulfúrico;
DICA DO AUTOR: Fique atento as diferenças entre Alternativa A: CORRETA. O ralo sifonado é dotado
as caixas, do SIStema de esgotamento sanitário. A de sifão, que impede o cheiro da fossa retorne ao
distinção entre elas é constantemente cobradas em ambiente. Além disso, é dotado de grelha na parte
prova. superior e pode receber águas de lavagem de pisos
ou de chuveiros;
Alternativa A: INCORRETA. Em toda edificação que Alternativa 8: INCORRETA. Recipiente sem prote-
houver vaso sanitário, deve-se conectá-lo à caixa de ção hídrica, com grelha na parte superior, destinado
inspeção; a receber águas de lavagem de pisos ou de chuvei-
Alternativa 8: INCORRETA. Tubo operculado é ros;
uma peça que corresponde a um trecho de tubo nor- Alternativa C: INCORRETA. É o elemento desco-
malmente na base de um tubo de queda onde parte nectar, que impede;
da parede desse tubo é composta por uma parede Alternativa D: INCORRETA. Canalização na qual
parafusada (flangeada), com a função de permitir a tem acesso os gases provenientes do dispositivo.
limpeza de eventuais entupimentos, sem que seja São tubulações que vem após os desconectares;
necessário rebentar a tubulação; Alternativa E: INCORRETA. É a parte da instalação
Alternativa C: INCORRETA. Bujão é uma peça de ã qual os gases e animais não tem acesso. São apa-
inspeção adaptável à extremidade de tubulação ou relhos e a canalização que vem antes dos desconec-
conexão, ou a dispositivos sifonados. A caixa coleto- tares;
Resolução: Para saber a variação de altura entre as INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUAS PLUVIAJS
caixas temos que:
t.H=D•I 60. Questão
ilH=25•0,05=1,25 m
(ENGENHEIRO CIVIL - DPE/SP - FCC - 2015) Segur-
Onde: a NBR 10844/1989, nas tubulações horizontais ent,e,-
AH =Variação da altura; r adas das instalações prediais de águas pluviais,~
O = Distância entre as caixas; vem ser previstas caixas de areia sempre que ho!J\.i
I = Inclinação; conexões com outra tubulação, mudança de ded
Logo, subtraindo-se a cota inicial da prim eira caixa vidade, mudança de direção e ainda, nos percursc
com a variação de altura entre elas: retilíneos, a cada trecho de:
Cota de altura (nova caixa)=100-1,25= 9B,75 m
IA 30m.
Resposta: •8' 8 20m.
c 25m.
59. Questão o 15m.
e 10 m.
(ENGENHEIRO CIVIL - MP/RO - FUNCAB - 2012) De
acordo com a norma ABNT NBR 8160: 1999 {Sistemas
Grau de Dificuldade I
pred1ais de esgoto sanitário- Projeto e execução), o
mterior das tubulações, embutidas ou não, deve ser Dica do autor: Leia a NBR 10844/89, instalações p -
acessível por intermédio de dispositivos de inspe- diais de águas pluv1a1s. Possu1 um texto bem dida:.
ção. Para garantir esta acessibilidade aos elementos
Raphael rerreua 4
A 105,0 1/s; Q= I xA
8 94,5 1/s; 60
c 84,0 1/s;
o 78,8 1/s; Onde:
e 73,51/s. Q" Vazão de projeto, em L/min
I "mtens1dade pluviométrica, em mm/h
Grau de Dificuldade l i A" ãrea de contribuição, em m1
Logo:
Dica do autor: Pratique operações de mudança de 7 X 60 : 210 X A f 60
unidades de medida. A= 120m2
Resolução: Resposta: a
Usando a equaçao:
65. Questão
Q= I xA
60 (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. NOVA VENÉCIA/ES -
CAB - 2016) A velocidade de escoamento da águ -
Onde: um canal de seção retangular com largura do f
Q =vazão de projeto, em L/min igual a 1,6 m e altura da lâmina d' água 0,8 m ~
I " intensidade pluviométrica, em mm/h m/s. A vazão escoada por esse canal, em 1/s, e;
A" área de contribuição, em m 2
Logo: A 1824.
Q : 180 X 2100 I 60 8 1624.
Q = 6300 L/ min = 105 L/ s c 1424.
Resposta: A
l i Resposta: E
à 0,15.
Grau de Dificuldade I
8 0,30.
·'Ç 0,45. Assertiva 1: CORRETA. Com base na NBR 10844/89.
@ 0,60. esta norma tem como objetivo aphcar à drenagem
E, 0,75. de águas pluviais em coberturas e demais áreas
associadas ao edifício, tais como terraços, pátios,
Grau de Dificuldade l i quintais e similares;
Assertiva 11: INCORRETA. Com base na NBR
Resolução: 10844189, exige se que as instalações prediais resis·
tam ás pressões a que podem estar sujeitas;
Usando a fórmula do método racional. Assertiva 111: CORRETA. Com base na NBR 10844 89,
C = V esc I V pre as instalações pluviais prediais devem ser proJeta·
das de modo a recolher e conduzir a vazão de pro-
Logo: jeto até locais permitidos pelos dispositivos legais;
Raphaet rerrena
func1onar bem em vias públicas não pavimentadas e ficar vedadas para evitar a entrada de oxigên1o e in-
de sua implementação ser mais dispendiosa. setos.
Grau de DifiCUldade
I 74. Questão
Alternativa A: INCORRETA. Vala de fi ltração deve (ANALISTA - ARIS - FCJ - 2015) De acordo com a NBP
ser utilizado como forma de distribuição de efluen- 12209, a elaboração do projeto hidráulico-sanitári,.
tes já tratados, em solos com alto 1ndices de perco- compreende, no mínimo, as seguintes atividades.
lação, em locais onde o lençol freático esteja próxi- não mciUindo:
mo a superfície.
Alternativa B: CORRETA. Bactérias anaeróbicas A Comparação técnico-econômica e escolha da
agem sobre a parte sólido do esgoto, decompondo- solução.
-o. 8 Elaboração do perfil hidráulico em função do ar-
Alternativa C: INCORRETA. Apresentam maior cus- ranjo definitivo.
to de construção dos coletores e de manutenção do c Definição das opções de processo somente pari
sistema. a fase líquida.
Alternativa D: INCORRETA. As tampas das caixas o. Seleção dos parâmetros de dimensionamento e
de fossa séptica com mecanismo biodigestor devem fixação de seus valores.
ficar vedadas para evitar a entrada de oxigênio e in- E Elaboração dos arranjos em planta das diversas
setos. opções defimdas.
Alternativa E: INCORRETA. Sua implementação é
menos dispendiosa.
Grau de Dificuldade I
73 Questão DICA DO AUTOR: Leia e releia bastante as norma:.;
dos projetos hidrossanitários, principalmente os
(ENGENHEIRO CIVIL - AERONÁUTICA- EAOEAR- 2016) itens de condições gerais. Esse tipo de questão é co-
Quais dos processos de tratamento de esgoto apre- mum em provas.
sentam custo operacional baixo, não geram odor/cor
no efluente e têm manutenção simples? Alternativa A: CORRETA. Com base na N~
12209/92, a elaboração do projeto hidráulico-sanita-
A Filtro Aeróbio Submerso e Lagoa com Plantas. rio compreende, no mínimo, a comparação técn1co-
8 Vala de Filtração e Lagoa com Plantas. -econõmica e escolha da solução, para que esteja
c Filtro Aeróbio Submerso e LAS. mais acessível aos consumidores.
0 ,1 Vala de Filtração e LAS. Alternativa B: CORRETA. Com base na ~
12209/92, a elaboração do projeto hidráulico-sa'"
Grau de Dificuldade I tário compreende, no mínimo, elaboração do per'
hidráulico em função do arranjo definitivo, para q~.c
Alternativa A: INCORRETA. O Filtro Aeróbio Sub- se tenha o melhor dimensionamento possível e e<e
merso possui custo operacional alto. nômico.
Alternativa B: CORRETA. A Vala de Filtração quan- Alternativa C: INCORRETA. Com base na N~
to a Lagoa com Plantas são processos de tratamen- 12209/92, a elaboração do projeto hidráulico-sar:
to de esgoto com ba1xo custo operacional, que não tano compreende, no mínimo, defin1ção das opções
geram odor ou cor eftuente e possuem manutenção de processo para a fase líquida e para a fase sólida.
simples. Alternativa D: CORRETA. Com base na NS:
Alternativa C: INCORRETA. o Filtro Aeróbio Sub- 12209/92, a elaboração do projeto hidráulico-sanitá
merso e o LAB possuem custo operacional alto. Além rio compreende, no mínimo, seleção dos parãmetrc.
de que o LAB tem uma manutenção complexa. de dimensionamento e fixação de seus valores.
Alternativa D: INCORRETA. As tampas das caixas Alternativa E: CORRETA. Com base na NB;.:
de fossa séptica com mecanismo biodigestor devem 12209/92, a elaboração do projeto hidráulico-sanítã-
80. Questão
(ENGENHEIRO CML - PREF. PAULÍNIA/SP - FGV- 2016) Uma comunidade de 145.000 habitantes, com o consu-
mo per capta seja de 240 1/(hab./dia), é abastecida por um sistema que funciona 24 h por dia.
Reservatório de regularização
Rede de distribuição
Sabendo que o coeficiente do dia de maior consumo K1 é 1,25; que o coeficiente da hora de ma1or consumo
K2 é 1,40, e que o consumo da ETA é de 5%, assinale a opção que indica a vazão de d1mens1onamemo ca
adutora IV:
Grau de DifiCuldade 1 11
Resolução:
Usando a equação:
Q = Kl X K2 X 9 X P
86400
Temos que:
81. Questão
(ANALISTA- TJ/RO- FGV- 2015) Observe a curva de demanda de água distribuída pela companhia de ab~
cimento no dia de ma1or consumo de um local.
2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 11
Hora
10 9,5 9,3 9,2 9,6 9,5 9,9 10,5
13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
Ho ra
Vazão distribuída (m3/s)
A partir dos dados da tabela, o valor coeficiente K2 relacionado ã hora de maior consumo será de:
A 1,10;
Bl 1,12;
~c 1,14;
(0, 1,16;
(E, 1,20.
Grau de Dificuldade l i
Resolução:
Usando a equação:
M =IQ /24
Sendo,
Q =Vazão distribuição
M =Média das vazões no período de um dia
Temos que:
Como K2 é o coeficiente da hora de maior consumo, (ENGENHEIRO CML - DPE/ MT - FGV- 2015) As fossas
faz-se a relação da maior vazão com a média adqui- sépticas são uma das alternat•vas mais usadas para
rida, logo: o tratamento primário em soluções individuars de
K2 = 12 /10,51 = 1,14 esgotamento sanitário.
(EJ 85 1/s. O)
Tipo A é:
Grau de Dificuldade l i
A desinfecção e correção do pH.
8 coagulação, decantação e filtração em filtros rá- DICA DO AUTOR: Reveja as fórmulas de misturn.
da química do ensino médio. J
pidos.
C) decantação, filtração em filtros rápidos, desin- Resolução:
fecção e correção do pH. Usando a equação:
1D) coagulação, seguida ou não de decantação, filtra- 01 X (1 = 02 X C2
ção em filtros rápidos, desinfecção e correção do pH. Sendo,
E coagulação, decantação, filtração em filtros rá- 01 =vazão da indústria
pidos, desinfecção, correção do pH e tratamento 02 = Equivalência populacional
complementar. C1 =Concentração da indústria
C2 = Concentração da população
Grau de Dificuldade l i Temos que:
C1 = 90.000 X 52 I 78.000
DICA DO AUTOR: Necessário ter conhecimento dos C1 = 60 mg/L
fatores que influenciam na mudança da pressão e
ciência das tubulações que entroncam num reser- Resposta: 8
vatório.
86 Questão
Alternativa A:. CORRETA. o tratamento é o menor,
já que esse tipo de água satisfaz mais aos padrões (ENGENHEIRO CIVIL- PREF. FLORIANÓPOLIS/SC -
de potabilidade. - 2014) Um engenheiro projetou uma estação de
Alternativa B: INCORRETA. Esse tratamento mí- tamento de esgoto para tratar uma vazão de SW'
nimo é necessário para um dos casos de água do dia com concentração de 0805,20 = 280 mg/L.
Tipo B.
Alternativa C: INCORRETA. Esse tratamento míni- Sabendo-se que foi adotado para o tratamento _
mo é necessário para um dos casos de água do Tipo cundário o uso de biodiscos de 2 m2 de área de c
B. tato e prevista uma taxa de aplicação de dimeM:
Alternativa D: INCORRETA. Esse tratamento míni- namento de 14 g DBO/(m2.dia), o número mínill'=
mo é necessário para água do Tipo C. biodiscos projetado foi de:
Alternativa E: INCORRETA. Esse tratamento míni-
mo é necessáno para água do Tipo D.
85. Questão
Raphael ferreira
89. Questão A 1,20m e 0,60m.
8 1,50m e 1,00m.
(ANALISTA - CODEBA - FGV - 2016) Em um sistema c 1,50m e 0,60m.
de abastecimento. utilizando-se a metodologia de o 1,2om e o,50m.
Bresse, determinou-se que a velocidade econômica
para uma extensa linha de recalque é 1,50 m/s.
Grau de Dificuldade I
Sabendo que a vazão a ser fornecida pelo sistema Alternativa A:. CORRETA. A altura do le1to filtrantf.
elevatóno para atender à demanda é de 678,584 já mclumdo a altura do fundo falso, deve ser limita
m1 /h, o diâmetro da linha de recalque deve ser de: da a 1,20 m. A altura do fundo falso deve ser limitadc
a 0,60 m, já incluindo a espessura da laJe;
~") 0,50 m. Alternativa B: INCORRETA. A altura do leito filtra.
•e 0,45 m. tee do fundo falso estão maiores que o limite;
c 0,40 m. Alternativa C: INCORRETA. A altura do leito filtra
(o 0,35 m. te está maior que o limite;
IE) 0,30 m. Alternativa D: INCORRETA. A altura do fundo fa~
está com valor Inferior ao limite.
Grau de Drficuldade 1 11
91. Questão
DICA DO AUTOR: De um modo geral esse tipo de
questão é uma aplicação de fórmula. O que pode (ENGENHEIRO CIVIL - CPTM - MAKIYAMA - 2012)
confundir são as unidades de medida, por isso fique acordo com a NBR 12218 - Projeto de rede de c:.
atento a elas. tribuição de água para abastecimento público -
pressão, refenda ao nível do eixo da via pública.
Resolução: determinado ponto da rede, sob condição de co
Usando a fórmula de Bresse: mo não nulo, se define em:
O= K X {Q
Sendo que: " Pressão Dinâmica.
V= 4 In x K~ 8 Pressão Estática.
c Zona de Pressão.
Logo: .o Vazão específica.
E Vazão de distribuição.
~· ~ ~ I \ll ~ 1~~
K = 0,9215
falso, inclUindo a espessura de sua laje. Estas alturas Alternativa E: INCORRETA. Consumo acrescido
correspondem, respectivamente, a: perdas que podem ocorrer na rede;
1. Informações gerais
A instalação predial de água fria se destina ao abastecimento dos aparelhos e pontos de utilização de
agua da edificação, em quantidade suficiente, mantendo a qualidade da água fornecida pelo sistema de
abastecimento.
A norma que fixa as exigências e recomendações relativas a projeto, execução e manutenção da insta-
lação predial de água fria é a NBR 5626. De acordo com a norma, as instalações prediais de água fria devem
ser projetadas de modo que, durante a vida útil do edifício que as contém, atendam aos seguintes requisitos:
1.1. Materiais
Para a escolha dos matenais a NBR 5626 fixa as condições exigíveis, a maneira e os critérios pelos quais
devem ser projetadas as instalações pre~diais de água fria. Existem vários componentes empregados nos
sistemas prediais de água fria: tubos e conexões, válvulas, registros, hidrômetros, bombas, reservatórios etc.
Os materiais mais comumente utilizados nos tubos são: cloreto de polivinila (PVC rígido), aço galvanizado e
cobre.
Normalmente, as tubulações destinadas ao transporte de água potável são executadas com tubos de
plástico (PVC), imunes à corrosão.
A) Sistema direto: A alimentação é feita diretamente da rede pública de abastecimento. Nesse caso, não
existe reserva~tório domiciliar, as peças de utilização de água são abastecidas diretamente da rede
pública;
B) Sistema indireto: A água provém de um ou mais reservatórios existentes no edifício. Este sistema pode
ocorrer com ou sem bombeamento. Quando a pressão for suficiente, mas houver descontinuidade no
abastecimento, há necessidade de se prever um reservatório supenor e a alimentação do prédio será
descendente. Quando a pressão for msuficiente para levar água ao reservatório superior, deve-se ter
dois reservatórios: um inferior e outro superior. Do reservatorio mferior a água é lançada ao superior
através do uso de bombas de recalque;
C) Sistema misto: Parte da alimentação da rede de distribuição predial é feita diretamente pela rede pú-
blica de abastecimento e a outra parte, pelo reservatório superior.
1.3. Reservatórios
A NBR 5626/98 estabelece que o volume de água reservado para uso doméstico deve ser, no mínimo, o
necessário para atender um d1a de consumo normal do edifício. Em virtude das deficiências no abastecimen-
to público de água em praticamente todo o país, recomenda-se que os reservatórios tenham capacidade de
atender pelo menos dois dias, e que o reservatório inferior armazene 60% e o superior 40% do consumo.
1. Informações gerais
O sistema predial de esgoto sanitário é um conjunto de tubulações e acessórios, com a função de coletar
e conduzir o esgoto sanitário a uma rede pública de coleta ou sistema particular de tratamento. Além disso,
deve atender a alguns outros requisitos, segundo a norma brasileira NBR 8160.
2. Partes constituintes
a) Subsistemas do Sistema Predial de Esgoto Sanitário
• Coleta e transporte de esgoto: composto pelo conjunto de aparelhos sanitários, tubulações e acessó-
rios destinados a captar o esgoto sanitário e conduzi-lo a um destino adequado;
·Ventilação: consta de um conjunto de tubulações e/ou dispositivos destinados a assegurar a integrida-
de dos fechos hídricos, de modo a impedir a passagem de gases para o ambiente utilizado, assim como
conduzir tais gases à atmosfera.
b) Componentes
• Ramal de descarga: tubulação que recebe diretamente efluente de aparelho sanitário;
• Ramal de esgoto: tubulação que recebe efluentes de ramais de descarga;
• Coluna de ventilação: tubulação vertical que conduz gases para a atmosfera;
• Desconectar: dispositivo de fecho hídrico destinado a vedar a passagem de gases e animais para o
interior da edificação;
• Tubo de queda: tubulação vert1cal que recebe efiuente de subcoletores, ramais de esgoto e ramais de
descarga;
• Esgoto primário: é a parte da instalação entre os desconectares e o coletor público, quando há coletor
público. Existe presença de gases;
• Esgoto secundário: São aparelhos e a canalização que vem antes dos desconectares. Não possui pre-
sença de gases.
3. Materiais
Dentre os materiais mais comerciais de tubos e conexões são os do tipo: PVC rígido, a cerâmica vidrada,
o ftbrocimento e o ferro fundido. Existem duas séries de tubos de PVC: Série normal (tubos com parede de
menor espessura) e série reforçada (tubos com parede de espessura maior).
4. Dimensionamento
As tubulações podem ser dimensionadas pelo Método das Unidades de Hunter de Contribuição (UHC) ou pelo
Método Racional.
a) Método das Unidades de Hunter de Contribuição (UHC): Este método baseia-se na atribuição de Uni-
dades de Hunter de Contribuição para cada aparelho sanitário integrante em questão. Tais unidades
constam na NBR 8160/99.
2 40
banheira de residência
0,5 40
bebedouro
40
bidê
chuveiro ce •esidência 40
coletivo 4 40
-~-~
de residência 1 40
lavatório
de uso geral 2 40
r-----------------~
mictório valvula de des- 6 75
carga
caixa de d escarga 5 50
descarga auto- 2 40
mática
de calha 50
50
b) Método Racional: Este di mensionamento con sta em estabelecer uma configuração inicial para o
tema de esgoto apenas com ventilação pri mária; na sequência, segue-se com a determinação
babilística das vazões de projeto, caracterização das vazões de descarga dos aparelhos sanitá
dimensionamento das t ubulações e a verifi cação da suficiência da ventilação primária.
1. Informações gerais
As instalações predia1s de águas pluviais seguem as preconizações da norma NBR 10844 - Insta
Prediais de Aguas Pluviais. Elas se destinam exclusivamente ao recolhimento e condução das águas pl
não se admtttndo quaisquer mterhgações com outras instalações predtais.
3. Materiais
Nos te lhados empregam-se calhas que podem ser de aço galvanizado, folhas-deflandres, cobre, aço ino-
xidável, alumínio, fibrocimento, PVC rígido, fibra de vidro, concreto ou alvenaria.
4. Dimensionamento
a) Vazão de projeto: é determinada pela fórmula:
Q=Axl/60
Onde:
Q =vazão de projeto (1/min);
I= intensidade pluviométrica (mm/h);
A= área de contribuição (m 2).
c) Intensidade de precipitação: deve ser de 150mm/h quando a área de projeção horizontal for menor
que 100m 2• Se a área exceder a 100m 2, utilizar a tabela da NBR 10844/1989. Algumas cidades estão
representadas abatxo.
Intensidade pluviométrica
Local Período de retorno (anos)
5 25
Belém 138 157 185
Belo Ho rizonte 132 227 230
Florianópoh~ 114 120 144
Fortaleza 120 156 180
Go1ânia 120 178 192
João Pessoa 115 140 163
Maceió 102 122 174
Manaus 138 180 198
130 183
e) Condutores verticais: recomenda-se, caso seja possível, a projeção de uma úníca prumada. Devee
desv1os com curvas de raios longos, sendo eles de 45° ou 90°, alem de terem diâmetros mínimos de
mm.
f) Condutores horizontais: Possui declividade umforme, com mclinação mínima de O.S %. A altur21
lâmina d' água dentro do tubo não deve ser superior a 2/3 do diâmetro interno. Além disso, devem
prev1stos peças de inspeção, para mudanças de direção, a cada 20 m e para interligação com
condutores.
--
C x im x A
Qmáx = __3_6_0-
Onde:
Qmax =vazão máxima de escoamento superficial. m3.s-1;
C= coeficiente de escoamento superficial, adimensional;
im =intensidade máxima média de precipitação para uma duração igual ao tempo de concentração, mm.h-
A =área da bacia de drenagem, ha.
Eduardo Andrade
~ material, apenas.
Grau de Dificuldade I
t8) material e comprimento, apenas. Resolução: As lâmpadas incandescentes utilizam
C: material, comprimento e área da seção, apenas. um filamento que aquece até o ponto de emitir luz,
'ó. material, área da seção e temperatura, apenas. com isso as perdas térmicas são muito altas e por-
(E) material, comprimento, área da seção e tempe- tanto, a eficiência é muito baixa. Atualmente estas J
ratura. lâmpadas estão deixando de ser utilizadas em ins-
talações elétricas.
Grau de Dificuldade I As lâmpadas de vapor de sódio são compostas por
um tudo de descarga de óxido de alumínio encapsu-
Resolução: A resistência elétnca é definida como a lado em um tubo de vidro com gases neon, argon e
oposição total à passagem da corrente elétrica ofe- mercúrio. Sua luz tem a cor amarela muito próxima
recida por um condutor. Será influenciada por: da incandescente e tem bom índice de reprodução
Tipo de material. Quanto pio r condutor (alta re- de cor, contudo sua eficiência energética é batxa em
sistividade) maior a resistência; relação às demais lâmpadas de descarga, sendo me-
Comprimento. Maior comprimento, mais dificul- lhor que a incandescente.
dade, logo maior resistência; As lâmpadas fluorescentes são formadas por um
Área da seção. Da mesma forma quanto menor a tubo de vidro contendo um gás de baixa pressão e
área maior a resistência; mercúrio em seu interior. A ionização do gás faz com
Temperatura. Maior temperatura implica em que surja um choque entre as moléculas de mercu-
maior agitação entre os elétrons livres no mate- rio e os eletros que circulam pelo gás provocando a
rial e, portanto, maior oposição ao movtmento. emissao da luz. Dentre as três é a que tem melhor
Resposta: s eficiência, transformando a maior parte da energia
em luz visível.
PROJETOS Como visto, a ordem de eficiência é fluorescente R
Vapor de Sódio (Q) e por último a Incandescente (P\.
05. Questão Resposta: <§:
P- Incandescente
Q- Vapor de sódio
R - Fluorescente tubular
INTERRUPTOR I '11/TERRlJOTO!< I
Ao fazer a especificação do material que será utiliza- 11. Comando simples é um único interruptor acio-
do nessa instalação, os interruptores I e 11 devem ser nando um ou ma1s pontos de luz. Comando de
especificados como: duas seções são dois interruptores acionando
do1s conjuntos de um ou mais pontos de luz.
A paralelos, ambos. Comando niree-Way (3 vias ou paralelo) utiliza
e bipolares, ambos. dois interruptores de modo a acionar um pon-
c simples, ambos. to ou conjunto de pontos de locais distintos. O
o paralelo e simples, respectivamente. comando four-way (04 vias ou Intermediário) é
[ bipolar e paralelo, respectivamente. utilizado de maneira similar ao three-way. En-
tretanto, é possível acionar um mesmo ponto ou
Grau de Dificuldade I um conjunto de pontos de luz a partir de deter-
minados locais.
Alternativa A; CORRETA. Conforme pode ser visto 111. Quadro de Distribuição de Circuitos (QDC) é o
no diagrama são utilizados dois interruptores para- componente da instalação elétrica que recebe
lelos ou three way. os condutores oriundos de quadro de medição.
Nele também se encontram os dispositivos de
INTERRUPTOR INTERRUPTOR
THREE WAY THREE WAY proteção. Circuito é o conjunto de equipamen-
RETORNO tos e condutores elétricos ligados ao mesmo
FASE
RETORNO dispositivo de proteção (disjuntor convencional
ou DR). Oisjuntores são dispositivos eletromecã-
NEUTRO
nicos de proteção e seccionamento de circuitos.
TfRRA
Os circuitos de iluminação e tomadas devem ser
distintos, salvo os casos em que a corrente do
Alternativa 8: INCORRETA. Os interruptores bipo- circuito comum à iluminação e as tomadas seja
lares são utilizados para ligar duas lâmpadas sepa- infenor a 16A e que este não seja o único circuito
radamente. de tomadas e/ou iluminação de toda a instala-
Alternativa C: INCORRETA. Os interruptores sim- ção. Dessa forma, adota-se o critério de separa-
ples têm apenas do1s terminais. ção integral de circuitos de luz e força.
Alternativa D: INCORRETA. Os interruptores para- IV. Em circuitos residenc1a1s, os condutores fase e
lelos são sempre ligados em pares. neutro devem possuir a mesma bitola. Em insta-
Alternativa E: INCORRETA. Os interruptores para- lações residenciais e/ou prediais, os condutores
lelos são sempre ligados em pares. mais utilizados são de cobre com isolamento em
PVC (policloreto de vinila), EPR (borracha etile-
07. Questão no-propileno) e XLPE (polietileno reticulado).
Basicamente, existem dois tipos de condutores,
(ENGENHARIA - MP/AC- FMP - 2013) Das afirmativas abaixo os fios e os cabos e a principal distinção entre
identifique qual ou quais são verdadeiras: eles está re lacionada à flexibilidade dos con-
dutores, uma vez que, à medida que a bitola do
1. O tipo de fornecimento define o número de fases condutor aumenta, sua flexibilidade diminui.
que irão alimentar a instalação elétrica. Está re- v. Os aparelhos consumidores de energia elétrica
lacionado com a carga instalada. São atendidos são projetados para trabalharem em determi-
em baixa tensão (127V/220V) aqueles consumi- nado valor de tensão com reduzida tolerância.
dores que apresentarem carga (potência total) Ã medida que a distância entre o medidor de
instalada igual ou inferior a 75kW. O padrão de energia e a potência da carga aumenta, a que-
cor utilizado para identificação dos condutores da de tensão ao longo do condutor também
e verde para o condutor neutro, vermelho para aumenta. Em baixa tensão, em nenhum caso a
o condutor fase, preto para o condutor retorno e queda de tensão nos circuitos terminais deve
azul para o condutor terra. ser superior a 4%. O condutor neutro pode ser
o I, 111 e IV.
(E 11, IV e V. 08. Questão
Igual ou supe- O terra terá bitola igual à me- E um terra e três de retorno.
~-r=;·~;::o~
Assertiva 1: INCORRETA. A primeira afirmação é
verdadeira, contudo as cores dos condutores estão
erradas, as cores certas são: Neutro - Azul Claro;
Fase -Vermelho, Preto ou Marrom; Terra- Verde.
- ,l
N EUTRO
RfTORNO
LÂMPADAS
-
CíS
Assertiva 11: INCORRETA. Apenas o final está in- ~
correto, o interruptor Four-Way é utilizado em asso-
ciação a dois Three -Ways para ligar o conjunto de
lâmpadas a partir de um terceiro local distinto ou Alternativa 8 : INCORRETA. O neutro deve ir para
outros mais. as lâmpadas
Assertiva 111: CORRETA. Apenas em casos excep- Alternativa C: INCORRETA. O interruptor não
c•onais de baixa corrente se admite a utilização de precisa de terra e o número de retornos de11em ser
iluminação e tomadas no mesmo circuito. iguais ao de seções.
Assertiva IV: CORRETA. A redução da bitola do Alternativa D: INCORRETA. O 1nterrup:or não
neutro só é permitida em casos que se tem certeza precisa de terra e o número de retornos devem ser
do equilíbrio das cargas, o que não ocorre em resi- iguais ao de seções e o neutro vai para a lãmpaaa.
Alternativa E: INCORRETA. O interruptor não pre- A alimentar o consumidor diretamente da rede em
cisa de terra e a fase deve ir para o mterruptor. caso de sobrecarga/falha no mversor.
s desligar o consumidor da alimentação comercia
09. Questão c fazer by-pass automático e, em caso de defeito
no inversor, desligar o consumidor.
(ENGENHEIRO - CONAB -IADES- 2014) Em relação ao projeto o ligar dtretamente o consumtdor na tensão das
de luminotécnica, é correto afirmar que a (o): batenas do sistema.
e eliminar as oscilações da rede da concessionária..
A lluminãncia permanece constante ao longo da
vida útil da lâmpada. '-----
Grau de Dificuldade I
1B Pé direito útil é a altura do pé direito do recinto
menos a altura do pendente da luminária. Alternativa A:. CORRETA. A chave estática mantê..
rc Calor gerado pela iluminação influencia na refri- a carga alimentada em caso de falha interna;
geração artificial do ambiente. Alternativa B: INCORRETA. o consumidor só
(o) Dimmer tem a função de corrigir o fator de po- desligado em caso de fim da carga da bateria c..
tência de um sistema. atuação da proteção
e Método dos lumens é fundamentado nas leis de Alternativa C: INCORRETA. Ela faz o by-pas exa
Lambert. mente para evitar o desligamento da carga em a::;:
de defeito.
Grau de Dificuldade 11 1 Alternativa D: INCORRETA. A carga (alime~
em CA) nuca e hgada diretamente à bateria (CC
Alternativa A:. INCORRETA. À medida que a lâmpa- Alternativa E: INCORRETA. Esta função seri~
da se desgasta ela perde iluminãncia. um regulador ou estabilizador de tensão.
Alternativa B: INCORRETA. Pé direito útil consiste
na altura livre entre o piso e o teto ou o forro;
Alternativa C: CORRETA. Cada tipo de luminária A figura a seguir apresenta parte da instalação
disstpa uma energia proporctonal ao seu consumo, trica de uma edificação. Sobre essa figura, respo
portanto deve ser levada em conta no cálculo da as próxtmas questões.
carga térmica;
Alternativa D: INCORRETA. o dimmer é utilizado
para variar o nível de iluminamento. Para corrigir o
fator de potência são utilizados capacitares.
Alternativa E: INCORRETA. o método de lumens é
baseado na iluminãncta emitida por cada fonte de
luz. A lei de lambert diz apenas que "A intensidade
da luz emitida decresce exponencialmente à medida
que a espessura do meio absorvente aumenta arit-
meticamente".
10 Questão
11 Questão
(ENGENHEIRO - POLICIA CIVIUDF- IADES - 2016) Determinada
mstalação elétrica é dotada de sistema de alimen- (ENGENHEIRO · PREF. TRES RIOSIRJ • BIORIO• 201 S) Para que
tação ininterrupta (UPS). A esse respeito, é correto lâmpada funcione adequadamente, no eletroduto
afirmar que a chave estática é um importante com- deve haver:
ponente desse sistema e tem como função principal:
THREE WAY
FASE
12. Questão
\ .
Alternativa B: INCORRETA. Ficariam faltando os
retornos do mterruptor.
Alternativa C: INCORRETA. Ficaria faltando o re-
torno do interruptor.
c
Alternativa D: CORRETA. Teremos fase e neutro
para a tomada, a mesma fase e mats dois retornos
para o interruptor.
Alternativa E: INCORRETA. Ficaria fa ltando a fase
da tomada e do interruptor.
14. Questão
,.. 'Três interruptores simples.
A 160W.
re 220W.
Grau de Dificuldade I
(!: 260W. Alternativa A:. INCORRETA. Existem três inte~
(O 360W.
tores acionando a mesma lâmpada (setor a)
(E 460W.
Alternati va 8: INCORRETA. Os tnterruptores inll'!
mediários sempre são ligados com dois parale
Grau de Dificuldade I (ver diagrama abaixo).
Alternativa C: INCORRETA. Os interruptores int:eo
Resolução: A norma NBR-5410 define que a potên- medtários sempre são ligados com dois paralel
cia das tomadas baixas de uso geral será 100W, como (ver diagrama abaixo)
temos 3 tomadas de 100 e uma lâmpada de 60 tere- Alternativa D: CORRETA. Ver diagrama de ligação
mos 3x100+60 = 360W. dos interruptores.
Resposta: ( o
INTERRUPTOR THEREE
INTERRUPTOR THEREE
WAY OU PARALELO
FASE
~
durável, portabilidade mecânica e proteção mecâ-
\ 11 nica adequadas. Na seleção dos meios de conexão,
) - - - - --
devem ser considerados os seguintes itens, exceto:
/ A Quantidade de fios.
19 Questão
Grau de Dificuldade l i
Resolução: Segundo a NBR5410 item 5.3.4.3.2: Admi·
(PERITO · POLICIA CIVIL/MCi · FUMARC · 2013) Em uma insta- te-se omitir a proteção contra sobrecargas:
lação elétrica de baixa tensão, é considerada uma a. Em linha que, situada a jusante de uma mudan-
proteção supletiva contra choques elétricos: ça de seção, de natureza, de maneira de instalar
ou de constituição, seja efetivamente protegida
A Uso de barreira. contra sobrecargas por um dispositivo de prote·
s Uso de invólucro. ção localizado a montante;
c Separação elétrica. b. Em linha não sujeita à circulação de correntes
o Limitação da tensão. de sobrecarga, protegida contra curtos-circuitos
Resolução: Segundo a NBR5410 ítem 6.2.6.1.1, tabe- (PERITO - POliCIA CIVIUOF - fADES - 2016) Dispositivos de
la 47, a seção mín1ma para condutores de circuitos proteção são instalados para promover a interrup-
de iluminação é 1,5mm 2 e para circuitos de força é ção total das correntes nos condutores dos circuitos,
2,5mm •2 e devem atuar em casos de curto-circuito, de forma
Resposta: o a prevenir:
A Placas.
9 Condutores.
fator de Potência - A relação entre a Potência Ativa (que realiza trabalho) e a Total é chamada de fator de
Potência, no caso será o cos0. Toda carga tem um Fator de Potência que pode ser obtido com o fabricante
Valores típicos podem ser encontrados em tabelas no site das concessionárias de energia.
Fator de Demanda - A demanda indica a simultaneidade de uso de uma determinada carga. Por exemplo
em uma sala são instaladas 10 tomadas de uso geral a fim de cobrir todas as possibilidades de uso da sac
contudo apenas 3 são usadas simultaneamente, o Fator de Demanda será 0,3.
Demanda=P~Fo
ILUMINAÇÃO
Tipo de atividade
A- Iluminação geral para área usadas 20-3()-50 Áreas públicas com arredores escuros
ininterruptamente ou com tarefas
50-75-100 Orientacfiio <;irnples oara perm~r:~ H.\d urta
visuais simples.
Recintos não usados para trabalhos contín uos:
100-150-200
depósitos
Tarefas com requisitos visuais limitados, trabalho
200-300-500
bruto de maquinário, auditório~
B • Iluminação geral para áreas de Tarefas com requisitos visuais normais, traba-
500-750-1000
trabalho lho média de maquinário, escritórios.
'\000-1500- 1a•efas tom requisito·. visuais Pspec1a1s, gra'lla
2000 ção manual, inspeção, industric1 d·· roupa~.
C- Iluminação adicional para tarefas 2000-3000- Tarefas visuais exatas e prolongadas, eletrôn -
visuais difíceis. 5000 ca de tamanho pequeno.
sooo-75oo-
10000 microeletrôn•cos.
10000-15000- Tarefas visuais muito especiais, cirurgias.
20000
De forma geral teremos cargas: FN, FF, FFN, FFF, CÁLCULO DE CABOS
FFFN.
Para especificação de cabos de energia é preciso
Atualmente para instalações comerciais e resi- atender simultaneamente 4 critérios:
denctais são utilizadas tomadas Padrão Brasileiro, 1. Secção mínima;
com três pinos que podem ser FNT ou FFT. Sendo que 2. Ampacidade ou capacidade de condução;
a tensão de 380V não deve ser utilizada em tomadas 3. Queda de tensão;
para uso geral. 4. Proteção.
Ou SeJa, será utilizado o cabo de menor bitola
DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS que atenda simultaneamente aos 4 critérios.
A NA ARE E
#"
lt.LI_S.'
y
- CONDUTORES NEUTRO, fASE, RETORNO l TERRA, >IE PE TIVAMENTE BI"OLA "X 'mm2
PERTENCENTe AO CIRCU TO Y' EM ELE'ROOUTOS 0 "Z" POLfvADAS
FASE
-------- RETORNO
/ -------.
,, <
_::;__t__:_ e ~;z
NEUTRO LÂMPADAS j
A~·-'J_w_ _ _~ TERRA
I Nl I 1 ,!;
....::2.!1 i
I ,5
FASE
~
I r--: __;_R.:.=E:..:.T::::OR~N~O~
RETORNO
~r
2'~ • I
NEUTRO
TERRA
Interruptor bipolar
~E""-'A""'SE~..t../_{ _,_)_R.=..ET:....:O:..:..:R.:..:.:NO~
FASE Y RETORNO
LÂMPAD.-~
TERRA
~
5-r z' "" . i•
•
~ ..)
InstalaçOes Elétricas
Interruptor paralelo ou three way
INTERRUPTOR INTERRUPTOR
THREE WAY THREE WAY
_ RETORNO
~RETORNO
ff1,5 RETORNO
:i
lllfi01/2
,,
'-"i
INmlAUPTOR
THREE WAY
~· P·
r-----------~~-----~-u,
~~2-N.....~/..........
~ ~• -,, ~
TERAA
<
Tomadas
NEUTRO
TERRA
FASE FF FFT
FASE
TERRA
fv (!f
f
Instalações Elétricas
Informática
Rogério Vassoler
03. Questão
(ANALISTA - STJ - CESPE - 201S) O Windows 7 foi lançado Julgue os itens seguintes, relativos a computação em
em quatro versões, cada uma direcionada a um pú· nuvem, organização e gerenciamento de arquivos e
blico específico. A versao Starter poSSibilita a en- noções de vírus, worms e pragas VIrtuais.
criptação de dados mediante o uso do recurso co-
nhecido como Bttlocker. 04. Questão
( ) CORRETA ( ) INCORRETA (ANALISTA - STJ- CESPE - 2015) O Windows 7 Profession
possibilita que o usuário copie um arquivo de ur
Grau de Dificuldade l i dispositivo móvel, como, por exemplo, um pendri~
para uma pasta qualquer que já contenha esse a
Assertiva: INCORRETA. Para miciar a resolução quivo. Nesse caso, serão exibidas algumas opções
da questão, a quantidade de versões do Windows 7, entre as quais uma que permite ao usuário optar po
não são 4, mas 6 (Starter, Home Baste, Home Pre· copiar, mas manter os dois arquivos; se o usuário es
542 Informática
colher essa opção, o arquivo será copiado e armaze- ( ) CORRETA ( ) INCORRETA
nado na mesma pasta, porém será renomeado.
Grau de Dificuldade
( ) CORRETA ( ) INCORRETA
Assertiva: CORRETA. O Microsoft Word possui ai-
Grau de Dificuldade guns modos de exib1ção (Layout da Web, Modo de
Leitura, Layout de Impressão, Estrutura de Tópicos e
Assertiva: CORRETA. O Windows permite algumas Rascunho). No modo de ex1b1ção "Rascunho" é apre-
opções para copiar arquivos para uma pasta que sentado apenas o texto do documento.
já contenha esse arquivo. As opções são: Copiar e
Substituir (nesta opção, o arquivo será substituído 06. Questão
pelo novo arquivo); Não copiar (o arquivo não será
copiado) e Copiar, mas manter os dois arquivos (o IENGENHARIOCIVIL - FUB · CESPE -2015) Para exibir uma pá-
arquivo será copiado e renomeado, mantendo os gina específica no Internet Explorer 11 sempre que
dois arquivos na pasta), conforme visualizado na fi- uma nova guia for aberta, deve-se acessar a opção
gura abaixo. Ferramentas para Desenvolvedores, disponibiliza-
da no menu Ferramentas, e, em seguida, realizar as
configurações necessárias.
uN arqulwocom o"-""- MS~tloal
111'1\
................_.................
----·
•CA~PM·~
~
Grau de Dificuldade
07. Questão
544 lnformátlca
A Ao clicar a opção Co-n~, o usuário formato da tabela;
tem acesso às opções do Painel de Controle. 8 Menu lmcio -> Submenu Tabela -> selecionar o
a Um arquivo que estiver salvo no formato da tabela;
I. Disco l~ (C:) estará visível para todos os c Menu 1níc1o -> Submenu Formas -> selec1onar o
usuários deste computador. formato da tabela;
'C Na pasta F.wntos, encontram-se os arquivos o• Menu Início -> Submenu Tabelas -> informar o
contendo as páginas da Web visitadas pelo usuário. tamanho da matriz;
o O local Oownlo.tds é reservado para a ins- e Menu Inicio -> Submenu Tabelas -> informar o
talação de programas que são baixados da Internet. tamanho da matriz;
E Na • Are. de lfl , o usuário pode salvar
arquivos para acesso rápido, durante a sua produ- Grau de Dificuldade
ção, podendo, ainda, caso deseje, manter tais arqui-
vos guardados nessa área por tempo indetermtnado. Alter nat iva A:. CORRETA. Para inserção de tabelas
no Word 2007, deve-se selecionar o menu Inserir,
Grau de Dificuldade clicar no submenu Tabelas e escolher o formato da
tabela.
Alternativa A:. INCORRETA. Para acessar o Painel Alternativa 8 : INCORRETA. No menu Início não
de Controle do computador, devemos selecionar o existe o submenu Tabelas (está no menu Inserir). O
menu Iniciar e escolher Painel de Controle. menu Início possui os submenus Área de Transferên-
Alternativa 8: INCORRETA. Não são todos os ar- Cia, Fonte, Parágrafos, Estilo e Edição.
qUivos salvos no Disco Local (C:) estarão disponíveis Alternativa C: INCORRETA. No menu Inicio não
a todo usuário, normalmente, os arqu1vos referentes existe o submenu Formas (está no menu Inserir). O
ao sistema operacional somente serão acessados menu Início possui os submenus Área de Transferên-
com autorização do administrador. cia, Fonte, Parágrafos, Estilo e Edição.
Alternativa C: INCORRETA. Na pasta Favoritos Alternat iva D: INCORRETA. No menu Inicio não
contem páginas salvas como favoritos e não páginas existe o submenu Tabelas (está no menu Inserir). O
visitadas pelo usuário. menu Início possui os submenus Área de Transferên-
Alternativa D: INCORRETA. A pasta Downloads é cia, Fonte, Parágrafos, Estilo e Edição.
utilizada para guardar os programas baixados da in- Alternat iva E: INCORRETA. No menu Início não
ternet e não os arquivos reservados para instalação existe o submenu Tabelas (está no menu Inserir). O
de programas. menu 1n1cio possui os submenus Área de Transferên-
Alternativa E: CORRETA. A Area de Trabalho pode cia, Fonte, Parágrafos, Estilo e Edição.
ser utilizada para salvar arquivos para acesso rápi-
do ou mantê-los guardados nesta área por tempo 12 Questão
indeterminado.
(TtCNICO- UNIFAP - UNIFAP- 2016) No Word 2007, as teclas
MICROSOFT WORD de atalho F12, Ctri+E e Ctri+Shift+D correspondem,
respectivamente à:
11 Questão
A "Seleciona fim do Documento", "Personaliza um
(TtCNICO- UNIFAP - UNIFAP- 2016) Com relação ao Word Atalho" e "Deleta linha selecionada"
2007, qual das sequências apresentadas abaixo re- 8 "Personaliza um Atalho", "Seleciona fim do Do-
presenta uma sequênc1a de ações válidas para a in- cumento" e "Deleta linha selecionada"
serção de uma tabela: c "Personaliza um Atalho", "Desfaz um Desloca-
" Menu Inserir -> Submenu Tabela -> selecionar o
546 Informática
Alternativa O: INCORRETA. A opção Salva e En-
viar pode ser utilizada par salvar sua publicação em
vários formatos. Você pode salvar sua publicação
como uma 1magem, um PDF ou XPS de arqu1vo ou
como um HTML de arquivo. Você pode salvar a publi-
cação como um modelo de Microsoft Publisher 2010
ou em um formato compatível com o Publisher 2000
ou Publisher 98. Além de salvar sua publicação, você
Grau de DifiCuldade
~0GCh<tÓiti ...._...,.n
ll-A-Niio(~-....,..._11 ... - . .
lawt •
Assertiva: CORRETA. No Word, uma das maneiras Alternativa A; CORRETA. As teclas de atalho Al-
de seleci onar palavras individuais é com um clique t+Ctrl+C são utalizadas para inserir o sim bolo de Co-
duplo, para isto, você pode selec1onar somente uma pyright (~)no texto utilizado.
única palavra com um clique duplo sobre a mesma. Alternativa 8: INCORRETA. As teclas de atalho Al-
Para selecionar todo o parágrafo, basta um clique t+Ctrl+R são utilizadas para inserir o símbolo Regis-
triplo sobre qualquer palavra do parágrafo. No caso trado (<ll) no texto utilizado.
da desta questão, será selecionada a primeira linha. Alternativa C: INCORRETA. As teclas de atalho Al-
Após a linha selecionada, cl icar no botão N (negri- t+Ctrl+T são utilizadas para inserir o símbolo Trade
to), o Word transformará todo texto em estilo Ne- Mark f'") no texto utilizado.
grito e em seguida, clicar novamente no botão N Alternativa D: INCORRETA. As teclas de atalho Ctr
(negrito) irá retira r o estilo Negrito do texto. l+Shift+C são utilizadas para copiar o estilo de um
texto
Alternativa E: INCORRETA. As teclas de atalho Ctr·
Julgue os próximos itens, acerca de redes de compu- l•Shift•R não foram encontradas na relação de te
tadores, do programa de correio eletrônico Outlook elas de atalho do Word 2013.
Expresse do Microsoft Office 2013.
18 Questão
16. Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. NOVA VENtCIA!ES - FUNCAB - 2016) A
(ENGENHEIRO CIVIL- MINISTtRIODA JUSTIÇA- CESPE - 2013) Ou- opção de menu para acessar a função de escolher
rante a edição de um texto no Microsoft Word 2013, id1oma no MS Word 2013, em português, é:
caso haja necessidade de substituição de uma pa-
lavra por outra com o mesmo significado, pode-se A Design.
fazer uso do dicionáno de smôn1mos, acessível no B EXIbição.
menu Editar. c Inserir.
o' Referências.
( ) CORRETA () INCORRETA e Revisão.
548 Informática
Alternativa E: CORRETA. A função Idioma está dis- Alternativa E: INCORRETA. Os ajustes de espa-
ponível no menu Revisão, submenu Idioma do MS çamento normal, espaçamento expandido e espa-
Word 2013. çamento condensado, podem ser encontrados no
Menu Pagma lncial, submenu Fonte, aba Avançado.
19. Questão Estes ajustes são utilizados para definir os espaços
entre os caracteres do texto digitado.
(ENGENHEIRO CIVIL- PREF. ARIQUEMES/RO- FUNCA8- 2016) No
editor de textos MS Word, o recurso régua horizontal 20 Questão
permite ajustar o documento. São ajustes possíveis
utilizando esse recurso: (ENGENHEIRO CIVIL- PREF. ARI QUEMES/RO- FUNCA8 - 2016) No
editor de textos MS Word, existe um recurso que per-
A recuo primeira linha, recuo deslocamento, recuo mite elaborar marcações no documento para revi-
à esquerda e recuo à direita. são. Esse recurso é conhecido como:
e espaçamento antes, espaçamento depois e es-
paçamento entre linhas. A Ortografia e gramática.
1: justificado, alinhar à esquerda, alinhar à direita e Contar palavras.
e centralizar. c Controlar alterações.
o Orientação retrato e orientação paisagem. o Capitular.
e Espaçamento normal, espaçamento expandido e e Estilos.
espaçamento condensado.
Grau de Dificuldade
Grau de Dificuldade I Alternativa A:. INCORRETA. O recurso de Ortogra-
Alternativa A:. CORRETA. As réguas no Word são fia e Gramatica está disponível no menu Revisão, no
utilizadas para alinhar de forma horizontal ou ver- submenu Revisão de Texto. Este recurso tem a finali-
tical os textos, gráficos, tabelas e outros elementos dade de apontar erros de digitação no texto.
do documento. A régua horizontal é ex1b1da na parte Alternativa B: INCORRETA. O recurso de Ortogra-
superior do documento do Word e possu1 varios ajus- fia e Gramática está disponível no menu Revisão,
tes possíveis, entre eles recuo primeira linha, recuo no submenu Revisão de Texto. Este recurso tem a
deslocamento, recuo à esquerda e recuo à direita. finalidade estatística, onde realiza a contagem de
Alternativa B: INCORRETA. Os ajustes de espaça- páginas, palavras, caracteres (sem e com espaços),
mento antes, espaçamento depois e espaçamento parágrafos e linhas.
entre linhas, podem ser encontrados no Menu Pa- Altern at iva C: CORRETA. A opção Controlar Altera-
gina lncial, submenu Parágrafo. Estes ajustes são ções está disponível no menu Revisão, no submenu
utilizados para defln1r os espaços entre as linhas do Controle. Este recurso tem a finalidade de elaborar
texto e os espaços antes e depois de um parágrafo. marcações nas alterações realizadas no documento
Alternativa C: INCORRETA. Os ajustes de justifica- para uma posterior revisão.
do, alinhar à esquerda, alinhar à direita e centrali- Alternativa D: INCORRETA. A opção Capitular está
zar, podem ser encontrados no Menu Pagina lncial, dispomvel no menu Inserir, no submenu Texto. Este
submenu Parágrafo. Estes ajustes são utilizados para recurso tem a finalidade de inserir a letra capitular
definir o alinhamento do texto digitado. no iníc1o de um capítulo, ou seja, inclui uma letra
Alternativa D: INCORRETA. Os ajustes de orienta- grande no início do parágrafo.
ção retrato e orientação paisagem, podem ser en- Alternativa E: INCORRETA. A opção Estilos está
contrados no Menu Layout, submenu Configurar Pá- disponível no menu Página Inicial, no submenu Es-
gina. Estes ajustes são utilizados para definir o tipo tilos. Este recurso tem a finalidade de apresentar os
de orientação do documento, ou seja, o texto será estilos de fontes disponíveis no Word.
apresentado com a folha na vertical (retrato) ou ho-
rizontal (paisagem).
na tecla Detete. matos OOC e OOCX, mas não no formato PDF. Aper>
Alternativa 8 : INCORRETA. Para duplicar o texto a versão 2013 do Word permite gravação de doe_
(T2) do documento, primeiro o usuário seleciona o mentes no formato PDF.
texto e utiliza as teclas de atalho CTRL•C (copiar) e
posteriormente, utiliza as teclas de atalho CTRL•V
(copiar) no lugar desejado.
Grau de Dificuldade I
550 Informática
Alternativa A: CORRETA. O Microsoft Office 2010 o digitar a fórmula =A1•D$2 na célula CS da plani-
permite a impressão de documentos e planilhas lha TAB2;
de várias maneiras. No MS Word podemos imprimir e Essa operação não é possível pois os valores a
apenas 1 página, páginas selecionadas, um intervalo serem somados estão em planilhas diferentes;
de páginas, no Excel, podemos imprimir uma área
selecionada de uma planilha.
Alternativa B: INCORRETA. O Microsoft Word per-
Grau deDifrculdade I
mite a criação de várias seções dentro de um docu- Alternativa A: INCORRETA. A fórmula =$A1•02 so-
mento, e as numerações podem ser distintas para mará os conteúdos das células A1 e 02 da planilha
cada seção. TAB1, e colocará a soma na célula CS da planilha
Alternativa C: INCORRETA. o MS Excel por ser uma TAB1, pois o símbolo($) apenas transforma a coluna
planilha eletrõnica, tem a opção de Inserir Gráficos, A em referência absoluta, ou seja, não será alterada
mas o MS Word também possuí esta função, onde mesmo que seja copiada a fórmula para outra local,
podemos inserir gráficos a partir de tabelas descritas mas a linha poderá ser alterada.
no Word. Para gerar um gráfico a partir de uma tabela Alternativa B: CORRETA. A fórmula ='TAB1'!A1+02
no Word 2007, deve-se Selecionar os dados deseja- está correta, pois você está manipulando na planilha
dos na tabela -> clicar na aba "Inserir" -> Clicar em TAB2 uma soma de células, onde uma destas células
"Gráfico", e escolher o tipo de gráfico desejado. está em outra tabela (TAB1). Desta forma, com a utili-
Alternativa O: INCORRETA. Arquivos em PDF po- zação da referência 'TAB1'!A1, o conteúdo contido na
dem ser protegidos contra edição pelo dono, libe- célula A1 da TAB1 será apresentado na fórmula eo
rando publicamente somente permissão de leitura. símbolo 02, trará o conteúdo da cetula 02 (que está
Para editar o POF, o usuário terá que utilizar aplica- na própria TAB2), colocando o valor final da soma na
tivos para remover a proteção. célula CS da planilha TAB2.
Alternativa E: INCORRETA. No Microsoft Word, po- Alternativa C: INCORRETA. A fórmula =$A1•02 so-
demos são documentos em vários formatos, inclu- mará os conteúdos das células A1 e 02 da planilha
sive DOC, DOCX e PDF. As versões do MS Word 2010 TAB2, e colocará a soma na célula C5 da planilha
em diante, já disponibilizam a opção de salvar em TAB2, pois o símbolo($) apenas transforma a coluna
formato PDF. A em referência absoluta, ou seja, não será alterada
mesmo que seja copiada a fórmula para outra local,
MICROSOFT EXCEL mas a tinha poderá ser alterada.
Alternativa 0: INCORRETA. A fórmula =Al+D$2 so-
24. Questão mará os conteúdos das células A1 e 02 da planilha
TAB2, e colocará a soma na célula CS da planilha
(TtCNICO - UNIFAP - UNIFAP - 2016) Um arquivo do Excel TAB2, pois o símbolo($) apenas transforma a linha 2
2007 possui duas planilhas, uma nomeada como (célula 02) em referência absoluta, ou seja, não será
TAB1 e outra nomeada como TAB2. Um usuário de- alterada mesmo que seja copiada a fórmula para ou-
seja somar o valor da célula A1 da planilha TAB1 com tra local, mas a coluna poderá ser alterada.
o valor da célula 02 da planilha TAB2 e que o valor Alternativa E: INCORRETA. Podemos somar va-
resu ltante seja apresentado na célula C5 da planilha lores de tabelas distintas com a utilização de re-
TAB2. Para que esta operação seja realizada correta- ferências das células das respectivas planilhas no
mente, o usuário pode: Excel. Exemplo de fórmula: ='tabelaA'!cétulaA1+'ta-
belaB'!célulaB1.
A digitar a fórmula =$A1•02 na célula CS da plani-
lha TAB1; 25. Questão
B digitar a fórmula ='TAB1'!A1•02 na célula C5 da
planilha TAB2; (llCNICO - UNIFAP -UNIFAP- 2016)Em uma planilha do Ex-
c digitar a fórmula =$A1•02 na célula CS da plani- cel 2007, o usuário digitou o número 2 na célula C1,
lha TAB2; em seguida digitou a fórmula "=Cl*C1" na célula C2, e
(A 4
(B) 32
(c) 1024
b, 65536
E 1048576
A figura abaixo mostra janela do Excel 2010. Com re- (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. NOVA VENtCIAIES - FUNCAB - 201E
!ação a essa janela e a este programa, julgue o item Qual a função utilizada no MS Excel 2013, em portu-
subsequente.
552 lnformát.Jca
guês, para retornar o(s) primeiro(s) caracter(es) de 28 Questão
uma sequência de caracteres de texto?
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. NOVA VENtciAJES - FUNCAB - 2016)
A CORRESP No MS Excet 2013, em português, as teclas de atalho
8 DESLOC que servem para exibir novamente as linhas ocultas
c ESQUERDA dentro de uma seleção são: Ctrt + Shift +
o ESCOLHER
E ORDEM A %
8 &
Grau de Dificuldade I c !
o (
Alternativa A; INCORRETA. A função CORRESP E -
procura um item especificado em um intervalo de
células e retorna a posição relativa desse item no
interva lo. Por exemplo, se o intervalo A1:A3 contiver
Grau de Dificuldade I
os valores 5, 25 e 38, a fórmula =CORRESP(25,A1:A3,0) Alternativa A:. INCORRETA. As teclas de atalho Ctrl
retorna rá o número 2, porque 25 é o segundo item • Shift • %são utilizadas para aplicar o formato Por-
no intervalo. centagem sem casas decimais.
Alternativa 8: INCORRETA. A função DESLOC Re- Alternativa 8: INCORRETA. As teclas de atalho Ctrl
torna uma referência para um intervalo, que é um + 5hift + & são utilizadas para aplicar o contorno às
número especificado de tinhas e colunas de uma cé- células selecionadas.
lula ou intervalo de células. A referência retornada Alternativa C: INCORRETA. As teclas de atalho Ctrl
pode ser uma única célula ou um intervalo de célu - + Shift + ! são utilizadas para aplicar o formato Nú-
las. O usuáno pode especificar o número de linhas e mero com duas casas decimais, separador de milhar
de colunas a serem retornadas. A sintaxe é DESLO- e sinal de menos(-) para valores negativos.
C(ref, lms, cols, [altura), [largura]). Alternativa 0 : CORRETA. As teclas de atalho Ctrl
Alternativa C: CORRETA. A função ESQUERDA re- + Shift • ( são utilizadas para exibir novamente as
torna o primeiro caractere ou caracteres em uma linhas ocultas dentre da seleção.
cadeia de texto baseado no número de caracteres Alternativa E: INCORRETA. As teclas de atalho Ctrt
especificado. • Shift • - são utilizadas para aplicar o formato de
Alternativa D: INCORRETA. A função ESCOLHER número Geral
usa núm_índice para retornar um valor da lista de
argumentos de valor. Use ESCOLHER para selecionar 29. Questão
um valor entre 254 valores que se baseie no núme-
ro de 1ndice. Por exemplo, se do valor1 até o valor7 (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ARIQUEMES/RO - FUNCAB - 2016) Ob-
forem os números da semana, ESCOLHER retorna um serve a seguinte planilha eletrônica do MS Excel.
dos dias quando um número entre 1 e 7 for usado
como núm_índice. A sintaxe é ESCOLHER(núm_índ i-
,.
ce, valor1, [valor2), ...)
Alternativa E: INCORRETA. A função ORDEM re-
torna a posição de um número em uma lista de nú-
2
meros. A ordem de um número é seu tamanho em s 5
relação a outros valores de uma lista. (Se você fosse I 3
classificar a lista, a ordem do número seria a sua po- 2 z
sição.). A sintaxe e ORDEM(número,ref,[ordem)).
Alternativa A:. CORRETA. A função Modo retoma o c na guia Página Inicial e na opção Formatação
matriz ou intervalo de dados. O número s, possua lo, Células e Edição. A opção Formatação Condici
duas ocorrências, mas o número 2, possui três ocor- pertence ao grupo Estilo, responsável pela confls
ração da aparência das tabelas e células.
rências, sendo o número com maior ocorrência no
Alternativa O: INCORRETA. Ao clica r com o oo:·
intervalo selecionado.
direito do mo use sobre uma área selecionada, a w
ção Configurações não é apresentada.
30 . Questão
Alternativa E: INCORRETA. No Excel 2010, não eJ
(ENGENHEIRO CIVIL - SABESP- fCC - 2014) Considere a plani- te a guia Ferramentas.
lha a seguir, que foi retirada do Manual do Usuário
SABESP e digitada utilizando-se o Microsoft Excel 31. Questão
2010, em português.
(ENGENHEIRO CIVIL- SABESP - f CC- 2014) Considere a pla-
,...-, c
A 8 nilha abaixo, criada utilizando-se o Microsoft Excet
Numero ct. ~ .. de conaumo T-"anho idNI
2010, em português.
1
pe- por d•• {Miw) dee&l>QI(Iivo.)
3 450 500
2
3 4 eoo 1000
.. -
tn 5
6 (
150
9007
1000
t()(J(J I
554 Informática
A meros, mas a função não suporta critérios, ou seja, o
1 Nota critério >- S descrita na fórmula, irá apresentar erro.
- Alternativa E: INCORRETA. A fórmula ME-
2 1.00
O(A3;AS;A6), irá retornar a mediana, ou o numero
3 7,00
central de um determinado conjunto de números
4 2,00 das células A3, AS e A6. Assim, os valores respecttva -
5 6,50 mente correspondentes as células especificadas são
6 8.00 7, 6,5 e s, e a mediana destes valores é 7.
7 2.00
32 Questão
8 7.17
(AGENTE - DPE/SP- f((- 2015) Paulo, um usuario do Mi-
Na célula AS foi digitada uma fórmula para calcular crosoft Excel 2007 necessita alterar o modo de exi -
a média aritmética das notas maiores ou iguais a s, bição de sua planilha. Para isso, o Excel 2007 tem
ou seja, contidas nas células A3, AS e A6. O valor re- 3 modos de exibtção pré-formatados. Dois desses
sultante foi 7,17. A fórmula digitada na célula AS foi modos são:
556 Informática
e move o cursor para a próxima célula abaixo. ( ) CORRETA ( ) INCORRETA
c move o cursor para a próxtma célula à esquerda.
o move o cursor para a próxima célula à direita. Grau de Dificuldade
E apaga o conteúdo da célula.
Grau de Dificuldade I
Alternativa A; INCORRETA. Os rascunhos de
emails são armazenados nos servidores do provedor
de email, para que sejam acessados de outro com-
putador posteriormente.
Jaoela do Powtrl>ornt 2010 Alternativa B: CORRETA. Os rascunhos de emails
são mensagens que estão sendo redigidas e não fo-
37. Questão ram envtadas, que são salvas automaticamente por
muitos provedores de email. Estes rascunhos ficam
(ENGENHEIRO CIVIL - MINISTtRIO DA SA0DE- CESPE- 2013) Para armazenados nos servidores dos provedores de
que as letras utilizadas no estai de sejam exibidas na ema i! e podem ser acessadas posteriormente pelo
janela do Power Point 2010 em tamanho maior, será usuário.
suficiente clicar o botão A .
558 Informática
40 Questão 42 Questão
(ANALISTA - CORREIOS - CESPE - 2011 ) O email, tal como o (ENGENHEIROCIVIL - MINISTtRIO DA SAUDE - CESPE - 2013) Ao se
serviço de correio convencional, é uma forma de co- clicar C , será mostrada a pagina que estava sendo
municação síncrona. exibida antes da página atual.
( ) CORRETA ( ) CORRETA
Grau de Dificuldade I
:AIS
<------
Assertiva 1: INCORRETA. O SSO - Solid State Drive
(Unidade de Estado Sólido), por ser uma tecnologia =-·
560 Informática
45. Questão Identificar os drivers de dispositivos carregados
para cada dispositivo e obter informações sobre
(ENGENHEIRO CIVIL - MINISTtRIO DA SAODE- CESPE- 2013) Ao se cada driver.
clicar o botão C , será aberta uma nova guia do na- Habilitar, desabilitar e desinstalar dispositivos,
vegador, na qual poderá ser exibida outra página da caso necessário.
Web sem que a página atual seja fechada. Exibir os dispositivos de acordo com o tipo, a
conexão com o computador ou os recursos que
( ) CORRETA INCORRETA utilizam.
Grau de Dificuldade I Para executar estas tarefas Ana deve clicar no botão
Iniciar, em Painel de Controle, na opção Hardware e
Assertiva: INCORRETA. Ao clicar no botão C Sons e na opção:
(adicionar e visualizar favoritos), você estará adicio -
nando a página web atual na lista de favoritos do A Gerenciador de Dispositivos.
Internet Explorer. Para abrir outra página Web sem s Alterar as Configurações Padrão para os Dispo-
fechar a atual, deve-se clicar a direita da aba atual sitivos.
Q (parte mais escura) ou utilizar as teclas de ata- • c Gerenciar as Configurações do Sistema.
lho CTRL + T. o Configurar Hardware.
E Configurar Hardware de Dispositivos.
® Tamanho.
Grau de Dificuldade l i
(8 Propriedades. Assertiva: CORRETA. Este utilitário (Transferência
(ô Editar. Fácil do Windows) ajuda a transferir configurações e
\Q' Conteúdo. arquivos antigos, como contas de usuário e configu-
~ Detalhes. rações de navegador e de aplicativos.
Alternativa A: INCORRETA. Não existe a opçao (ENGENHEIRO OVIL - PREF. NOVA VENECIAIES - FUNCAB - 2016)
·Tamanho" na janela aberta com o botão direito do No ststema operacional MS Windows 8.1, as teclas
mouse. O tamanho do arquivo está dentro do item de atalho para abrir a aba de compartilhamento são
Propriedades. Winkey •
Alternativa B: CORRETA. No Windows, uma das
maneiras de verificar o tamanho de um arquivo ou A F
pasta, é clicar sobre o nome (do arquivo ou pasta) (13) H
com o botão direito do mouse e selectonar a opção c I
"Propriedades", onde serão exibidos além do tama- o K
nho, as informações gerats, configurações de segu- e S
rança, detalhes, etc.
Alternativa C: INCORRETA. Aopção "Editar com· é
utilizada para editar o arqu1vo selec1onado através
Grau de Dificuldade I
de um aplicativo ou uma relação deles, que serão Alternativa A: INCORRETA. A tecla de atalho Win-
apresentados (a relação de aplicativos apresenta- key • F é utilizada para abrir a pesquisa de arquivos
dos, depende da quantidade instalada no Windows). na barra Charms no Windows 8.1.
Alternativa D: INCORRETA. Não existe a opção Alternativa B: CORRETA. Atecla de atalho WinkE!)
•conteúdo" na janela aberta com o botão direito • H é utilizada para acessar a barra Charm de com-
do mouse. Para visualizar o conteúdo do arquivo ou partilhamento no Windows 8.1.
pasta, o usuário terá que abrir os mesmos. Alternativa C: INCORRETA. A tecla de atalho Wtr-
Alternativa E: INCORRETA. Não extste a opção key • I é utilizada para acessar as configurações via
·oetalhes" na janela aberta com o botão direito do Charm no Windows 8.1.
mouse. Os detalhes do arquivo estão descritos den- Alternativa D: INCORRETA. A tecla de atalho Wir-
tro do item Propriedades. key + K é utilizada para acessar o Device Charm n"
Windows 8.1.
Alternativa E: INCORRETA. A tecla de atalho Win
Em relação ao sistema operacional Wtndows 7 e ao key • Sé utilizada para acessar a opção do bing bus
pacote Microsoft Office 2010, julgue os itens subse- ca no Windows 8.1.
quentes.
562 Informática
51 Questão ,., deslocados para a área de transferência até que
a llxe1ra tenha espaço livre.
(ENGENHEIRO CIVIL- PREF. NOVA VENtei AlES- FUNCAB- 2016) O s apagados permanentemente sem passar pela
serviço de armazenamento em nuvem d1sponível e lixeira.
integrado ao sistema operacional MS Windows 8.1 é o: c impedidos de serem apagados até que o usuário
limpe a lixeira.
Al Control. o apagados temporariamente, permanecendo,
s Defender. nesse caso, como novos arqu1vos na lixeira
c OesktopTwo. e deslocados para a área de arquivos temporários
o Hijacker. do Windows, ate que a lixeira tenha espaço livre.
e Onedrive.
Grau de Dificuldade
Grau de Dificuldade
Alternativa A: INCORRETA. São deslocados para
Alternativa A: INCORRETA. Referindo-se ao Painel área de transferência, os conteúdos que são copia-
de Controle esta é a seção do Windows dedicada dos pelo usuário, e posteriormente, podem ser cola-
às principais configurações, como desinstalação de dos em outro local.
programas e recursos do sistema, preferências de Alternativa 8 : INCORRETA. Para apagar arquivos
som, Internet, personalização, entre outros recursos. permanentemente sem passar pela lixeira, o usuário
Alternativa B: INCORRETA. O Windows Defender é deve selecionar o arquivo, segurar a tecla SHIFT e
um programa do Windows 8 e que mantém o compu- clicar em DELETE. Também podemos 1r nas proprie-
tador protegido contra malwares e outras ameaças. dades do ícone lixeira e marcar a opção "Não remo-
Alternativa C: INCORRETA. OesktopTwo era um ver os arqu1vos para lixeira"
webtop desenvolvido pela Sapotek tentando imitar Alternativa C: INCORRETA. Os arquivos não po-
várias funcionalidades encontradas num ambiente dem ser impedidos de serem apagados, eles serão
desktop. O projeto não seguiu ad1ante, parando na deslocados para li xeira, conforme comentado na al-
fase Beta, sendo descontinuado. ternativa O.
Alternativa O: INCORRETA. Os chamados hijackers Alternativa 0: CORRETA. Quando a lixeira estiver
("sequestradores") são spywares invasores que rea- cheia, o sistema operacional Windows exclui os ar-
lizam mudanças no browser do usuáno sem a sua quivos ma1s antigos para liberar espaço na lixeira
autorização. Você percebe que está infectado ao para os novos arquivos deletados, assim permane-
abnr seu navegador e se deparar com uma página cendo na llxe~ra.
1n1c1al diferente daquela que havia definido, ou en- Alternativa E: INCORRETA. As pastas temporárias
tão com uma barra de ferramentas estranha, e até do sistema guardam arquivos que estarão disponí-
mesmo com o mecanismo de busca padrão alterado. veis para execução de tarefas do sistema. Os arqui-
Alternativa E: CORRETA. O OneDrive é um servi- vos gravados na pasta Temp são utilizados pelo Win -
ço gratuito de armazenamento na nuvem que está dows para a execução de tarefas do sistema, como a
incluído na sua conta Microsoft. Funciona como um instalação de programas ou então a edição de textos
disco rígido adicional dispomvel a partir de qual- do Word, imagens e vídeos
quer dispositivo utilizado.
53 Questão
52 Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ARIQUEMESIRO - FUNCAB - 2016) Na
(ENGENHEIRO CIVIL- PREF. ARIQUEMES/RO - FUNCAB - 2016) No área de trabalho do MS Windows, como é conhecido o
sistema operacional Windows, se a l1xeira estiver local onde permanecem as janelas que correspondem
cheia, os próximos documentos ou arquivos a serem aos documentos que estão abertos no momento?
excluídos pelo usuário serão:
564 Informática
necessidades de compartilhamento, acesso e prote- a estes mesmos sites quando novamente visitados",
ção requeridas pela rede e pelas informações nela segundo a Cartilha de Segurança para Internet
disponíveis. Alternativa D: INCORRETA. SMTP - Simple Mail
Transfer Protocol. É um protocolo que gerencia o
( ) CORRETA () INCORRETA envio de mensagens através de correio eletrônico.
Quando o usuário vai instalar uma nova caixa postal
Grau de Dificuldade I no seu editor de e-mail, ele precisa obrigatoriamen-
te desta informação.
Assertiva: CORRETA. O firewall permite apenas a Alternativa E: INCORRETA. Telnet é um protoco-
transmtssão e a recepção de dados autorizados, fun- lo de rede utiltzado na Internet ou redes locais para
ciona como uma barreira de proteção, controlando proporcionar uma facilidade de comumcação basea-
o tráfego de dados entre o computador e a tnternet da em texto mterativo bidirecional usando uma co-
nexão de terminal virtual. Os dados do usuario sao
57. Questão mtercalados em banda com informaçoes de controle
Telnet em um byte de conexão 8-bit de dados orien-
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. NOVA VENtCIA/ES - FUNCAB - 2016) tado sobre o Transmission Control Protocol (TCP).
Um usuário acessou pela primeira vez um site de ufn
jornal qualquer pela internet. No momento do aces- 58. Questão
so, foi baixado, para a máquina desse usuário, um
arquivo com código que tem o propósito de servir (ENGENHEIRO CIVIL- PREF. NOVA VENt CIA/ES- FUNCAB - 2016) O
para identificar o usuário em um posterior acesso ao tipo de servidor de uma rede de computadores que
mesmo site, facilitando a comunicação. Esse tipo de serve para traduzir nome de domímos da internet
recurso é denominado: em endereços IP, facilitando o acesso a um site por
um usuário, é chamado servidor:
A antispam.
8 cracker. A CGI.
'C• cookie. 8 DNS.
o snmp. c News.
E telnet o Webmail.
e XML.
Grau de Dificuldade
Grau de Dificuldade
Alternativa A: INCORRETA. Antispam são apli-
cativos instalados geralmente em servidores, mas Altern at iva A: INCORRETA. CGI (sigla em inglês
também em programas de leitura de e-mail, com a para Common Gateway Interface), constste numa im-
intenção de interceptar mensagens não requisitadas portante tecnologia que permite gerar páginas dinâ-
pelo destinatário. micas, permitindo a um navegador passar parâme-
Alternativa B: INCORRETA. Os crackers são pes- tros para um programa alojado num servidor web.
soas aficionadas por informática que utilizam seu Alternativa B: CORRETA. o DNS, do inglês Domain
grande conhecimento na área para quebrar códigos Name System (Sistema de Nomes de Domínios), fun-
de segurança, senhas de acesso a redes e códigos de ciona como um sistema de tradução de endereços
programas com fins crimmosos. Em alguns casos, o IP para nomes de domínios. Assim, com a utilização
termo •pirata Virtual• é usado como sinônimo para do DNS, apenas precisamos digitar www.editora2b.
cracker. com.br na barra de endereços do seu navegador
Alternativa C: CORRETA. Os cookies "são pequenos para acessar o site da editora, e não um monte de
arquivos que são gravados em seu computador quan- numeres e pontos.
do você acessa sites na Internet e que são reenviados
566 Informática
s proxy, políticas de segurança, antivírus e sistema 61. Questão
de detecção de intrusos.
~c sistema de detecção de intrusos, firewall, antiví- (ENGENHEIROCIYIL - PREF. ARIQUEMESIRO- FUN<AB-2016} É um
rus e políticas de segurança. exemplo de uma política de segurança promíscua:
o. antivírus, políticas de segurança, firewall e proxy.
e políticas de segurança, sistema de detecção de ~ Tudo é permit1do, exceto o que for proibido.
intrusos, firewall e proxy. ã Tudo é proibido.
c Tudo é proibido, exceto o acesso aos seus dados.
Grau de Dificuldade I o Tudo é proibido, exceto o que for permitido.
e Tudo é permitido.
Alternativa A: CORRETA. As barreiras lógicas são
aquelas que impedem ou limitam o acesso a infor- Grau de Dificuldade
mação, estando em ambiente controlado, geralmen-
te eletrônico, ou seja, são os softwares, programas, Alternativa A: INCORRETA. Na Política Permissiva
arquivos utilizados para proteção. Os itens desta al- tudo é permitido exr:eto o que for explicitamente J
ternativa (firewall, proxy, sistema de detecção de in- proibido.
trusos e antivírus) são exemplos de controles lógicos. Alternativa 8: INCORRETA. A Política Paranoica é
Alternativa B: INCORRETA. Os itens desta alterna- muito simples de ser implementa porque ela con -
tiva são considerados exemplos de controles lógi- siste no isolamento completo do sistema e tudo é
cos, com exceção do item "políticas de segurança", negado.
pois diz respeito a implementação de mecamsmos Alternativa C: INCORRETA. Muito parecida com a
de segurança, definem procedimentos de seguran- Política Paranoica, onde tudo é proibido, mas neste
ça adequados, processos de auditoria à segurança caso permite acesso apenas aos seus dados.
e estabelecem uma base para procedimentos legais. Alternativa O: INCORRETA. Na PolítiCa Prudente
Alternativa C: INCORRETA. Conforme descrito na tudo é pro1bido exceto o que for explicitamente per-
alternativa anterior, os 1tens desta alternativa são mitido.
considerados exemplos de controles lógicos, com Alternativa E: CORRETA. As políticas de segurança
exceçao do ttem "pollticas de segurança", pois diz da informação, podem ser apresentados pela polí-
respeito a implementação de mecanismos de segu- tica dos 4Ps, que constste em classificar a política
rança, definem procedimentos de segurança ade- em quatro tipos: Paranoíca, Prudente, Permissiva e
quados, processos de auditoria à segurança e esta- Promíscua. A Política Promíscua é simples de ser im-
belecem uma base para procedimentos legais. plementada porque ela permite que todos tenham
Alternativa 0: INCORRETA. Conforme descrito na acesso a todas informações e recursos, ou seja, na
alternativa anterior, os ítens desta alternativa são verdade ela pode ser considerada como a ausência
considerados exemplos de controles lógicos, com de uma Política de Segurança.
exceção do item "políticas de segurança", pois diz
respeito a implementação de mecanismos de segu- 6 2. Questão
rança, defi nem procedimentos de segurança ade-
quados, processos de auditoria à segurança e esta- (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. ARIQUEMES/RO - FUNCAB - 2016} São
belecem uma base para procedimentos legais. funções típicas do firewall e do antivírus, respecti-
Alternativa E: INCORRETA. Conforme descrito na vamente:
alternativa anterior, os ítens desta alternativa são
considerados exemplos de controles lógicos, com A Controle de acesso e controle de tráfego.
exceção do item "políticas de segurança", pois diz 8. identificação de malware e atualização das assi-
respeito a implementação de mecanismos de segu- naturas de novos vírus.
rança, definem procedimentos de segurança ade- c Certificação digital e criptografia.
quados, processos de auditoria à segurança e esta-
belecem uma base para procedimentos legais.
568 Informática
acesso somente para os funCionários de uma deter- o a possibilidade de configurar o navegador para
minada empresa, sendo implementada com proto- perguntar onde cada arquivo baixado da tnternet
colos e tecnologias utilizados pela Internet para a deverá ser salvo no computador.
troca e o processamento de dados internos. E a possibilidade de alternar rapidamente entre
Alternativa 8: INCORRETA. O acesso dos usuá- guias abertas pressionando-se as teclas Pageup ou
rios à Internet pode tornar o sistema menos segu ro, PageDown.
quando não são utilizadas medidas de segurança
adequadas. Entretanto, as intranets podem ou não
estar conectadas a internet.
Grau de Dificuldade I
Alternativa C: INCORRETA. Backbone significa "es- Alternativa A:. INCORRETA. A pasta de downloads
pinha dorsal", e é o termo utilizado para identificar a do Windows fica no Windows Explorer juntamente
rede principal pela qual os dados de todos os clien- com outras pastas padrão do Windows e não na Área
tes da Internet passam. É a espinha dorsal da Inter- de Trabalho.
net. Esta rede também é a responsavel por enviar e Alternativa 8: INCORRETA. Para ter acesso as
receber dados entre as cidades brasileiras ou para pastas do computador, o usuário precisa utilizar o
outros países. Windows Explorer e selecionar a pasta desejada. A
Alternativa D: CORRETA. A intranet é uma rede digitação do texto File:Search na barra de endere-
interna, fechada e exclusiva, com acesso somente ço do navegador, poderá apresentar uma resposta
para os funcionários de uma determinada empresa como "O Arquivo não foi encontrado".
e muitas vezes liberado somente no ambtente de Alternativa C: INCORRETA. Para reabrir uma guia
trabalho e em computadores registrados na rede. fechada no Google Chrome, basta clicar com o botão
Alternativa E: INCORRETA. As intranets podem fun- direito do mouse sobre uma aba qualquer do Chro-
Ctonar sem conexão com a internet, através de uma me e clicar na opção "Reabrir guia fechada".
rede local, mas para realizar operações comerciais Alternativa D: CORRETA. Para mudar a pasta de
com fornecedores externos através do acesso por na- downloads dos arquivos baixados no Google Chro-
vegador web, será necessária conexão com a internet. me, clique no botão em forma de chave de boca e
Esta a informação é disponibilizada para fornecedo- encontre a função ~opções"; Na aba "Configurações
res ou clientes, esta rede chama-se Extranet. Avançadas", encontre a função "Downloads"; Clique
em "Procurar" e selecione uma nova pasta para seus
64. Questão arquivos. Para que seja perguntado o local onde será
salvo cada download, basta marcar a opção "Pergun-
(ENGENHEIRO CIVIL - COPERGÃS - f(( - 2016) O Google Chro- tar onde salvar cada arquivo antes de fazer down-
me, por ser fácil de usar, e um dos navegadores mais load", que esta nesta aba "Configurações Avançadas·.
utilizados atualmente, disponibilizando recursos Alternativa E: INCORRETA. Para alternar rapida-
para facilitar a navegação e o trabalho do usuário, mente entre guias abertas no Google Chrome, deve-
como, por exemplo, mos utilizar as teclas de atalho CTRL+TAB.
Grau de Dificuldade I A
8
honeypot.
pharmimg.
Alternativa A: INCORRETA. A fonte de energia do c rootkit.
computador ou, em inglês, PSU (Power Supply Unit ,o sniffer.
e wardialer.
J
- Unidade de Alimentação de Energia), é respon-
sável por converter a voltagem da energia elétrica,
que chega pelas tomadas, em voltagens menores,
capazes de ser suportadas pelos componentes do
Grau de Dificuldade I
computador. Alternativa A: INCORRETA. o honeypot (traduçã-
Alternativa 8: INCORRETA. A bateria é apenas livre para o português, Pote de Mel) é uma ferramer-
uma pequena "pilha" que não é recarregável, e de ta que tem a função de propositadamente simula·
tempos em tempos precisa ser trocada. Esta bateria falhas de segurança de um sistema e colher infor-
serve para manter as configurações da placa-mãe mações sobre o invasor.~ uma espécie de armadilt.a
(como a hora) quando o computador está desligado. para invasores.
Alternativa C: INCORRETA. Um Chipset é o nome Alternativa 8 : INCORRETA. O pharming é mais U'"'
dado ao conJunto de ch ps (ou circuitos integrados) golpe online usado para coletar mformações valio-
utilizado na placa-mãe e cuja função é realizar di- sas de usuários, na tentativa de fraudar operações
versas funções de hardware, como controle dos financeiras ou de usá-las para roubar a identidade
barramentos (PCI, AGP e o antigo ISA), controle e do internauta. Os pharmers, como são chamados os
acesso à memõna, controle da interface IDE e USB, criminosos que praticam esse tipo de golpe, utiliza-
Timer, controle dos sinais de interrupção IRQ e mensagens atraentes e sites falsos para atrair usua-
DMA, entre outras. rios da internet. A diferença entre essa modalidade
Alternativa D: CORRETA. Os processadores aque- e o phishing, e que os pharmers não precisam espe-
cem muito quando estão efetuando tarefas. Para rar que a vitima aceite a "isca• para invadir um cor-
evitar a queima ou possíveis danos ao componen- putador, ou seja, não é necessário que ele clique er-
te. é preciso resfriá-lo. O item-chave nessa hora é links ou baixe arquivos do site que não é verdadeir.!'
o cooler (palavra do inglês que significa "refrigera- Alternativa C: CORRETA. O Rootkit e um softwa'"?
dor"). Uma solução de arrefecimento é necessária na maioria das vezes malicioso, criado para escor
para manter a temperatura do processador em um der ou camuflar a existência de certos processe:
nível aceitável, garantindo o bom desempenho du- ou programas de métodos normais de detecção
rante o processamento de dados. permitir acesso exclusivo a um computador e su;;
Alternativa E: INCORRETA. o clock nada mais é do informações.
que a frequência com que o processador consegue Alternativa D: INCORRETA. Os sniffers são progra-
executar as tarefas, ou seja, quanto maior a frequên- mas que, como o próprio nome diz, "farejam• o q
cia (o ctock), menor será o tempo de execução e, passa pela rede. Eles são usados frequenteme-
portanto, ma1s ráp1do será o processador. por admimstradores de rede para identificarem p..
570 lnformáuca
cotes estranhos "passeando" pela rede ou por pes- ( ) CORRETA ( ) INCORRETA
soas mal intencionadas para tentar descobrir infor-
mações importantes, especialmente senhas.
Alternativa E: INCORRETA. War Dialer (discador de
Grau de Dificuldade I
guerra): tam bém conhecido como demon-dialing ou Assertiva: CORRETA. Telnet é um protocolo de
carrie r-scanning. A guer ra de discagem (war-dialing) rede utilizado para acesso remoto a um computador
ficou conhecida em 1983 através do filme War Games ou servidor de uma rede e utiliza o modelo cliente!
(Jogos De Guerra). É o processo de discar todos os servidor.
números de uma série até encontrar uma máquina
que responda. 69. Questão
572 Informática
73 Questão informação e ao armazenamento de dados, a com-
putação em nuvem, atualmente, não suporta o pro-
(ANALI STA - CORREIOS - CESPE - 20111 Há duas abordagens cessamento de um grande volume de dados.
para a transmissão de dados através de uma rede de
comunicação: comutação de circuitos e comutação ( ) CORRETA () INCORRETA
de pacotes. Na Int ernet, a transmissão de dados é
realizada via comutação de pacotes. Grau de Dificuldade
( ) CORRETA ( ) INCORRETA Assertiva: INCORRETA. Computação em nuvem
(do inglês cloud computing) é um conceito que faz
Grau de Dificuldade I referência a uma tecnologia que perm1te o acesso a
programas, arqu1vos e serviços por meio da internet,
Assertiva: CORRETA. As redes de computadores sem a necessidade de instalação de programas ou
utilizam a comutação de pacotes como tecnologia armazenamento de dados- daí vem a alusão a "nu-
de comunicação no núcleo da rede, em contraste vem", segundo o site Estudo Prático. Existem vários
com as redes telefônicas t radicionais que usam a tipos de servtços em Nuvem oferecidos por empre-
comutação de circuitos. A transmissão de dades na sas especializadas, os pacotes atendem empresas
internet é realizada via comutação de pacotes, ou de qualquer porte e podem ser dimensionados para
seja, transmissão de dados na rede. realização de grandes processamentos de dados.
Julgue os itens seguintes. a respeito de ferramentas Com relação ao programa de correio eletrônico Mozil-
e aplicativos disponibilizados na Internet. la Thunderbird, aos conceitos de organização e de ge-
renciamento de arquivos e aos aplicativos para segu-
74. Questão rança da informação, julgue os itens que se seguem.
574 lnformállca
Assertiva: INCORRETA. o botão !tJ é usado para
abrir a galeria de imagens do BrOffice Writer, entre-
tanto, o botão ..êJ não pertence ao Writer.
79. Questão
( ) CORRETA INCORRETA
Grau de Dificuldade I
Assertiva: INCORRETA. Para inserir um novo slide
no BrOffice lmpress, é necessário clicar no menu In-
serir e clicar na opção Slide.
576 Informática
Acessada diretamente pela Unidade Lógica e Aritmética, pode ser de le1tura
e escrita (RAM) ou só de leitura (ROM). A Memória primária se comunica com
Memória Primária
a ULA por meio de um barramento ou canal de dados. Parte da memória,
conhecida como cache fica muito próxima à ULA, com acesso muito rápido
É uma sequência de células numeradas, cada uma contendo uma pequena
Memória RAM (Random
quantidade de informação. Memória RAM é volátil, ou seja, pode ser gravada,
Access Memory)
------
Memória ROM (Read Only
lida e alterada e o seu conteúdo é perdido quando o computador é desligado.
E uma memoria não volátil, ou se)a, nao perde as Informações com o desli-
gamento do computador. A diferença entre RAM e ROM: a RAM aceita grava-
Memory)
ção, regravação e perda de dados e a ROM não aceita
BIOS - Sistema Básico de Entrada e Saída (Basic lnput Output System): é um
programa de computador pré-gravado em memória permanente (firmware)
e executado por um computador quando ligado;
POST - Autoteste de Partida (Power On SelfTest): Realiza testes no hardware
Tipos de Memória ROM do computador para verificar se o sistema se encontra em estado operacio-
nal. Os problemas encontrados são comunicados por sons (beeps);
SETUP: É um programa de configuração, que permite reconfigurar o funcio-
namento de alguns dispositivos do computador (velocidade da CPU, memó-
ria RAM, etc.).
Ê. usada para gravar grande quantidade de dados, que não são perdidos com
Memória secundária ou o desligamento do computador. Exemplos: Disco rígido e mídias removíveis
memória de massa (CD-ROM, OVO, disquete, pen drive, etc.). Mais lenta que a memória principal,
pois não é acessada diretamente pela ULA (Unidade Lógico-Aritmética).
Memória auxiliar de grande velocidade, fabricada dentro dos processado-
res, utilizada para otimizar um determinado processamento. Criada para
Memória (ache
acompanhar a velocidade do processador, evitando ficar "esperando" a res-
posta da memória RAM.
Espaço no disco rígido reservado para ajudar a armazenar os dados da me-
Memória Virtual mória RAM quando ela está cheia. É uma forma de estender a quantidade
de memória RAM.
É uma nova tecnologia de armazenamento considerada a evolução do disco
Memória SSD rígido (HO). Ele não possui partes móveis e é construído em torno de um
(solid-state drive) circuito integrado semicondutor, o qual é responsável pelo armazenamento,
diferentemente dos sistemas magnéticos (como os HOs).
Parte do computador responsável por conectar e interligar todos os compo-
nentes do computador entre si, ou seja, processador, memória RAM, disco
rígido, placa gráfica, entre outros. Podem ser de dois tipos: Onboard e Of-
fboard.
Placa Mãe ou Motherboard Onboard: Traz integrada a placa Mãe, placas de vídeo, som, rede, mo-
dem, entre outras;
Offboard: Permite escolher as placas que integrarão a placa Mãe (placa
de som, vídeo, rede, etc.). São conectadas através dos slots de expansão
ou barramentos de entrada e saída.
Tem função de interligar todos os dispositivos conectados a placa mãe,
Barramentos através de fios e soquetes. São caminhos compartilhados para o tráfego de
informações de um computador.
57S Informática
Programas que oferecem tarefas complementares às oferecidas pelos sis-
Utilitãrios temas operacionais. Exemplo: compactador de arquivos, antivírus, desfrag-
mentador de unidades de discos, etc.
-----~~~-------
Programas que permitem que o sistema operacional possa se comunicar
com 'Jm Hardware. Exemplo: Programa de instalação de uma impressora
Software utilizado para o desenvolvimento de programas de computador.
Formado por um conjunto de regras sintáticas e semânticas usadas para de-
Linguagem de Programação
tinir um programa de computador. As principais linguagens de programação
são Java, C++, .NET, Delphi, Cobol, C, Visual Basic, Pascal, C#, etc.
Freeware: Programa que é distribuído gratuitamente pelo seu dono;
Shareware: Programa distribuído gratuitamente, mas com limitações de
recursos e pode-se usã-lo experimentalmente por um determinado pe-
ríodo (amostra grátis);
Licenças de Softwares
Comercial: Exige-se pagamento para a utilização do programa (licença
de uso);
Livre: Softwtlre que não exige pagamento de licença de uso e ainda ofe-
rece alguns "direitos" especiais aos seus usuários.
Programa de computador que possibilita as pessoas a navegarem na internet
O Browser é responsãvel pela comunicação com os servidores. Os principais
Navegadores (Browsers)
browsers são: Opera, da Opera Software, Microsoft Internet Explorer, Safari,
da Apple, Mozilla Firefox, da Mozilla Foundation, Google Chrome, da Google.
Redes de Computadores
Com a introdução dos microcomputadores, a estrutura centralizada cedeu lugar a uma estrutura to-
talmente distribUJda. Diversos equipamentos dos mais variados portes, processam informações de formas
isoladas, o que acarreta uma série de problemas. Dentre eles, destaca-se a duplicação desnecessária de
recursos de hardware (impressoras, discos, etc.) e de software (programas, arquivos de dados, etc.). Desta for-
ma, surgiu a necessidade de interligar os equipamentos de processamentos de dados (estações de trabalho)
através de um sistema de comunicação, ou seja, uma rede.
uma rede de computadores é formada por um conjunto de equipamentos eletrônicos com poder de
processamento e com capacidade de trocar informações e partilhar recursos, interligados por algum meio de
comunicação (linhas telefônicas, cabo, satélite ou comunicação sem fios), ou seja, é necessário dois ou mais
computadores e outros dispositivos interligados entre si, de modo que possam compartilhar recursos físicos
e lógicos, como: mensagens, informações, impressões, entre outros.
Termo Oescriçao
É uma rede que permite a interconexão de equipamentos de comunicação
Rede Local (LAN - Local Area de dados numa pequena região, na maioria das vezes pertencente a uma
Network) mesma entidade ou empresa. Ex: um escritório, um prédio ou um complexo
de prédios de uma empresa.
Formada por nós muito próximos uns dos outros, normalmente a distância
Rede Pessoal (PAN-
não passa de uma dezena de metros. São um exemplo de PAN as redes do
Personal Area Network)
tipo Bluetooth.
Arquitetura de Rede Ponto É uma rede em que não há um servidor central que controla a rede, cada
a Ponto estação da rede é um ponto e funciona tanto como estação como servidor.
w ......Jil ' Pl '\ qual O pr >Si entO da infOrnlaÇãO é divididO em
Arquitetura de Rede Cliente/ processos distintos. Um processo é responsável peta manutenção da In-
Servidor formação (servidores) e outros responsáveiS pela obtençao dos dados (os
~---'
clientes).
A topologia refere -se à disposição dos componentes físicos e ao meio de
conexão dos dispositivos na rede, ou seja, como estes estão conectados. A
topologia a ser empregada é de total importância para o bom desempenho
e retomo do investimento de uma rede. Cada topologia possui suas carac-
Topologias de Redes
terí sticas, com diferentes implicações quanto ao desenvolvimento, opera-
ção e manutenção da rede. Várias são as formas de interligação, embora as
variações sempre derivem de três modelos básicos mais frequentemente
empregadas: Barramentos, Anéis e Estrelas.
--------~--~~------------.
É a topologia mais fácil de instalar, onde cada nó e conectado a um úmco
cabo (esptnha dorsal), porém esta estrutura deve completar-se em ambas
as pontas com um conecto r espec1al chamado Terminador. O desempenho
de um sistema em barra comum é determinado pelo meto de transmissao,
número de nós conectados, controle de acesso, t1po de tráfego entre outros
Topologia de Rede: Barra- fatores. E a topologia mais utilizada, pois possui alto poder de expansão
mento utilizando repetidores.
Essa topologia é muito parecida com a topologia Estrela, porém seu funcio-
namento lógico é completamente diferente. Os maiores problemas desta
topologia são relativos à sua pouca tolerância a falhas. Este modelo de
topologia utiliza um HUB que internamente possui um anel que faz a busca
dos computadores.
580 lnformábca
Termo Descnçao
Todos os dispositivos da rede são conectados a um dispositivo central, este
pode ser um computador Mainframe, um dispositivo comutador PBX, ou
mais comumente, em dispositivos LAN's atuais, um HUB ou concentrador.
Equipamentos para Interco- Tem como função realizar a amplificação ou a regeneração dos sinais de
nexão de Redes: Repetidor uma rede (via cabo ou wi-fl). Pertence à Camada 1 (chamada de Camada
(Repeater) Física) do modelo 051.
Equipamento concentrador de conexões que perm•te a ligação de cabos
provenientes ae vários micros. Recebe sinais elétricos de um computador
Equipamentos para
e os transmite a TODAS as portas por difusão (os smais serão enviados a
Interconexão de Redes: Hub
todas as demais máquinas- broadcast). Adequado para redes pequenas e/
ou domésticas. Pertence a Camada 1 (Camada Física) do modelo 051.
Também chamado de comutador, é um dispositivo que externamente é se-
Equipamentos para Interco- melhante ao hub, mas internamente possui a capacidade de chaveamento ou
nexão de Redes: Switch comutação (switching), ou seja. consegue enviar um pacote apenas ao destina-
tário correspondente. Opera na Camada de Enlace (Camada 2) do modelo 051.
-------------------.
É um repetidor inteligente, pois faz controle de fluxo de dados. Analisa os
Equipamentos para pacotes recebidos e verifica qual o seu destino. Com a ponte é possível seg-
Interconexão de Redes: mentar uma rede em "áreas" diferentes, com o objetivo de reduzir tráfego.
Bridge (Ponte) Essas áreas são chamadas domínios de colisão. Opera na Camada de Enlace
(Camada 2) do modelo 051.
~ o equipamento central para onde todos os sinais de uma rede wi-fl do
Equipamentos para Interco- tipo infraestrutura serão mandados. O Acess Point, por sua vez, retransmi-
nexão de Redes: Acess Point tirá os sinais para a rede, criando uma espécie de "área de cobertura" para
(Ponto de Acesso) os computadores. É um equipamento da Camada 2 (Camada de Enlace) do
modelo 051.
Equipamento responsável pelo encaminhamento e roteamento de pacotes
de comunicação em uma rede ou entre redes. uma instituição, ao se conec-
Equipamentos para Inter- tar à Internet, deverá adquirir um roteador para conectar sua LAN (Local
conexão de Redes: Router Area Network- Rede de Área Local) ao ponto da Internet. Possui a mesma
(Roteador) função do switch, além da capac•dade de escolher a melhor rota que de-
terminado pacote de dados deve seguir para chegar ao seu destino. É um
equipamento da Camada 3 (Camada de Rede) do modelo 051.
Dispositivo usado para interconectar duas redes totalmente distintas. Ge-
Equipamentos para Interco-
ralmente utilizado para conectar WANs a LANs. Atua nas camadas mais altas
nexão de Redes: Gateway
do modelo 051 (da Camada de Transporte até a Camada de Aplicação).
Um dos pnnc1pais dispositivos de segurança. utilizado para atuar entre re-
Equipamentos para Interco- des com necessidades de segurança distintas. Realiza a filtragem dos pa-
nexão de Redes: Firewall cotes e bloqueia as transmissões não permitidas. Seu objetivo é permitir
somente a transmissão e a recepção de dados autorizados.
582 Informática
A ISO (Organização Internacional para a Normalização) em 1984, definiu for-
malmente uma arquitetura padrão com objetivo de facilitar o processo de
Modelo OSI -Arquitetura
interconectividade entre máqu1nas de diferentes fabricantes, assim lançou
de Redes
o padrão chamado Interconexão de Sistemas Abertos (do inglês: Open Sys-
tems lnterconnection - OSI) ou Modelo OSI.
r--------------------. -------------------------------~
SMTP (Simple Mail Transfer Responsavel pela transferênc a de e-mails entre O< :.ervidores. Utiliza o POP
Protocol) ou IMAP para receber as mensagens de e-mail aos utllizador~>s.
Protocolo de recebimento de mensagens. Envolve a transferência das men-
POP (Post Office Protocol) sagens para o computador cliente. Recomendado para planos com pouco
espaço de armazenamento.
Alternativa ao t'OP, também é um protocolo de recebimento de mensagens.
IMAP (Internet Message
Não envolve transferência das mesmas para o computador cliente (mantém
Access Protocol)
uma cópia no serv1dor e em cada dispositivo utilizado para acessar e mail).
Permite transferência de dados ou arquivos entre computadores, mesmo
FTP (File Transfer Protocol)
com sistemas operacionais diferentes.
Utilllddo basicamente para batt.-papo (Chat) e troca de arquivos, permitin-
IRC (Internet Relay Chat)
do a conversa em grupo ou privada.
-----------
Protocolo de transporte de informação, mas não é tão confiável como o TCP.
UDP (User Datagram
Basicamente, faz a ligação e envia os dados, sendo mais rápido, mas menos
Protocol)
eficiente.
Todo computador conectado a Internet possui um endereço numérico deno-
Endereço IP
·: inado IP composto por quatro grupos que podem vadar de o a 255.
Serviço WNW: Serviço da internet que permite a transmissão dos diversos
tipos de mídia como som, imagem, animação, etc.
Nome do Domínio: Nome determinado pelo usuário para facilitar a identifi-
cação do seu site. Exemplo: editora2b.
Domínios da Internet
Tipo de domínio: Determina o tipo ou finalidade da instituição representada
pelo site. Exemplo: .com
Sigla do País: Identifica o país de origem do domínio. Exemplo: br
Exemplo: www.editora2b.com.br
Determina o tipo ou finalidade da instituição representada pelo si te, como:
.com (orientadas para o comércio);
.net (orientadas para redes);
Tipos de Domínio
.org (orientadas para organizações);
.gov (orientadas para governos);
.edu (orientadas para instituições de ensino).
584 Informática
A camada 5, permite que duas aplicações em computadores di-
ferentes usem uma conexão, chamada Sessão e executa funções,
como: Segurança; Controle de diálogo (regulando quem transmite,
5 Sessão quando e por quanto tempo); Sincronia durante uma transmissão
(colocando "pontos de verificação" no fluxo de dados). Dessa forma,
se houver uma falha na rede, apenas os dados posteriores ao últi-
mo "ponto" serão retransmitidos.
A camada 4 imptementa um nível de conexão confiavel aba1xo da
camada de Sessão. Visa garantir uma transmissão sem erros, na se·
4 Transporte quência correta e sem perdas ou duplicações. Também executa o
controle de fluxo, correção de erro e participa do processo de solu·
ção de problemas na transmissão e recepção dos pacotes.
A camada 3 é responsável pelo endereçamento das mensagens e
tradução dos nomes e endereços lógicos em endereços físicos. É
3 Rede responsável por determinar qual caminho será usado na transmis·
são, baseando-se nas condições da rede, prioridade nos serviços e
outros fatores.
O obJetivo da camada 2 é detectar e, opcionalmente, corrigir erros
que possam ocorrer na camada Física, transformando um canal de
transmissão não-confiável em um canal confiável. Divide os dados
em pedaços menores (pacotes), ou quadros, contendo informações
2 Enlace
para detecção de erros. Cada pacote passa por todas as camadas,
iniciando na mais alta até chegar na camada Física. Em cada uma
delas, recebe um cabeçalho com informações de endereçamento e
Intranet
Atualmente, são usadas várias palavras para se referir aos diferentes tipos de rede. A mais conhecida e
usada é internet, mas temos também intranet e extranet. A final de contas, o que é tudo isso?
A intranet é uma rede interna, fechada e exclusiva, com acesso somente para os funcionários de uma
determinada empresa e muitas vezes liberado somente no ambiente de trabalho e em computadores regis·
trados na rede. Essa restrição do ambiente de trabalho não é necessária, já que as intranets não são neces·
sariamente LANs, mas sim redes construídas sobre a internet. Em outras palavras, tecnicamente é possível
acessar intranets de qualquer computador ligado à internet, caso a mesma também esteja ligada à internet
Intranet é uma rede particular, funcionando em uma rede local (lAN) e ofe-
recendo todos os recursos disponíveis na grande Web (Internet). Restrita
Intranet a um público especifico, principalmente, voltada para empresas, seja ela
publica ou privada. A Intranet possui restrições de acesso, sendo acessada
através de senha individuaL
Extranet
Embora seja um conceito menos solicitado em concursos, mas não menos relevante, vamos entender os
conceitos de Extranet
Quando alguma informação da intranet é aberta a clientes ou fornecedores da empresa, essa rede passa
a ser chamada de extranet. Se sua empresa tem uma intranet e seu fornecedor tambem e ambas essas redes
privadas compartilham uma rede entre si, para facilitar pedidos, pagamentos e o que mais precisarem, ess
rede compartilhada é conhecida como extranet. Ainda, se sua empresa abre uma parte de sua rede pa
contato com o cliente, ou permite uma Interface de acesso dos fornecedores essa rede com ele é chamad
de extranet.
Tecnicamente, os sistemas que permitem isso são os mesmos da intranet. com a diferença que aqu1
necessário um acesso á internet. A diferença básica entre intranet e extranet está em quem gerencia a reC.
O funcionamento é o mesmo e a arquitetura da rede é a mesma. Só que em uma intranet, quem gerencia és:
uma empresa, enquanto que em uma extranet, os gerentes são as várias empresas que compartilham a red.
Navegadores (Browsers)
Os navegadores também são conhectdos como web browsers ou, simplesmente, browsers, os navegad
res são uma espécie de ponte entre o usuário e o conteudo virtual da Internet
Basicamente, os navegadores transformam as páginas codificadas em HyperText Marhup Languog
(HTML) para uma visualização compreenstvel para o usuário comum.
586 Informática
Linguagem de marcação especialmente projetada para o desenvolvimento de
paginas da Internet. Possibilita definir exatamente como o documento foi cria-
do pelo seu autor. Por exemplo, especifica a estrutura de informações e o ta-
HTML- Hypertext Markup
manho das figuras de um documento, configurando títulos, parágrafos e afins,
Language
mclumdo elementos gráficos interatiVos, embutindo figuras e outros obJetos.
o navegador (Browser), ao ler o arquivo HTML, tem cond1ções de reproduzir
exa1.unerb no computador local, a pagina que esta em outro computador.
Opera, da Opera Software;
Internet Explorer, da Microsoft;
Principais Navegadores Safari, da Apple;
Firefox, da Mozilla Foundation;
Chrome, do Google.
O que acontece quando se digita um endereço Envia o pedido de cópia do(s) arquivo(s) que
na barra de endereços de um navegador? está naquele endereço;
Qualquer que seja o browser (Internet Exworer, O servidor web analisa e trata o pedido e res-
Chrome, Firefox, Opera, ou ...) ele procurará pelo si te ponde ao navegador com um arquivo de texto;
solicitado, fazendo uma solicitação a computadores O navegador obedece o texto e constrói a página
específicos que estão distribuídos pela i nternet, na tela do cliente (solicitante);
denominados servidores de DNS. Est es servidores A pessoa (solicitante) visualiza, em seu monitor,
possuem uma base de dados que identificam o com- a página web soliettada.
putador onde está a informação, pois localizam o
seu endereço IP. Após contatar esta máquina, o na- Entretanto, como o HTML é uma linguagem des-
vegador lhe efetua o pedido de cópia dos arquivos critiva, de formatação, nem sempre diferentes na-
para o computador onde foi solicitada a busca. vegadores exibem a mesma apresentação em cada
A comunicação entre os computadores é realiza- página, ou seja, os detalhes codificados no HTML
da em texto corrido, basicamente usando a lingua- podem ser suficientes para um deles, mas não sufi-
gem HTML, do inglês Hiper Text Marh-up Language cientes para outro.
ou Linguagem de Marcação de Hipertexto. Assim, Assim, cada navegador poderá interpretar os
essa linguagem é utilizada para criar arquivos que dados de uma forma um pouco diferente. Portanto,
podem ser visualizados na World Wide Web, um dos quanto mais perfeitamente descrita a página for,
serviços mais populares da Internet e por correio maiores serão as chances do documento ser inter-
eletrônico, pois o HTML permite a criação de docu- pretado da mesma forma por diversos navegadores.
mentos que podem ser lidos em qualquer tipo de
computador e t ransmitidos pela Internet e por men- MICROSOFT WORD 2010
sagens eletrônicas.
O HTML permite criar ligações entre arquivos. O Microsoft Word 2010 é um programa de proces-
São os links que possibilitam a navegação virtual, ou samento de texto, projetado para ajudar na criação
seja, ao serem cliclados permitem acessar out ro ar- de documentos com qualidade profissional. Com as
quivo, o qual, evidentemente, pode estar no mesmo melhores ferramentas de formatação de documento,
computador, ou não e pode ter qualquer natureza: o Word ajudará a organizar e escrever documentos
texto, imagem, som, vídeo. com mais eficiência. Ele também inclui ferramentas
avançadas de edição e revisão para que você possa
Resumindo, quando se dígita um endereço de colaborar facilmente com outros usuários.
um site, o navegador.
Conta ta o servidor de DNS e descobre onde está
o computador que hospeda o site desejado;
588 lnformát.Jca
Esta aba possui os seguintes agrupamentos de funcionalidades:
Temas: Com as funcionalidades Temas, Cores, Fontes, Efeitos;
Configurar Página: Com as funcionalidades Margem, Orientação, Tamanho,
Colunas, Quebras, Números de Linha, Hifenização;
Plano de Fundo de Página: Com as funcionalidades Marca D'água, Cor da
Guia Layout da Página
Página, Bordas de Página;
Parágrafo: Com as funcionalidades Recuar à Esquerda, Recuar a Direita, Es-
paçamento Antes, Espaçamento Depois;
Organizar: Com as funcionalidades Posição, Quebra de Texto Automática,
Avançar, Recuar, Painel de Seleção, Alinhar, Agrupar, Girar.
Esta aba possui os seguintes agrupamentos de funcionalidades:
Sumário: Com as funcionalidades Sumário, Adicionar Texto, Atualizar Texto;
Notas de Rodapé: Com as funcionalidades Inserir Nota de Rodapé, Inserir
Nota de Fim, Próxima Nota de Rodapé, Mostrar Notas;
Citações e Bibliografia: Com as funcionalidades Inserir Citação, Gerenciar
Guia Referências Fontes Bibliográficas, Estilo, Bibliografia;
Legendas: Com as funcionalidades Inserir Legenda, Inserir Índice de Ilustra-
ções, Atualizar Tabela, Referência Cruzada;
índice: Com as funcionalidades Marcar Entrada, Inserir Índice, Atualizar Índice;
Índice de Autoridades: Com as funcionalidades Marcar Citação, Inserir índice
de Autoridades, Atualizar Tabela.
------------------~--~---
Esta ab" poss.;• os segumtes ag· .pamentos de funcionalidades:
Criar: Com as funcionalidades Envelopes, Et•quetas;
Iniciar Mala Direta: Com as funcionalidades Iniciar Mala Direta, Selecionar,
Edrtar Lista de Destinatários;
Gravar e Inserir Campos: Realçar Campos de Mensagem, Bloco de Endereço,
Guia Correspondências
Linha de Saudação, lnsenr campos de Mensagem, Regras, Coincidir Campos,
Atualizar Etiquetas;
Visualizar Resultados: Com as funcionalidades Visualizar Resultados, Locali-
zar Destinatário, Verificação Automática de Erros;
Concluir· Corr a çuncionalidade f"onclulf e Mescl ''
Esta aba possui os seguintes agrupamentos de funcionalidades:
Revisão de Texto: Com as funcionalidades Ortografia e Gramática, Pesquisar,
Dicionário de Sinônimos, Contar Palavras;
Idioma: Com as funcionalidades Traduzir e Idioma;
Comentários: Com as funcionalidades Novos Comentários, Excluir, Anterior,
Próximo, Comentário à Tinta, Caneta, Borracha;
Guia Revisão Controle: Com as funcionalidades Controlar Alterações, Final Mostrar Marca-
ção, Mostrar Marcações, Painel de Revisão;
Alterações: Aceitar, Rejeitar, Anterior, Próximo;
Comparar: Com a funcionalidade Comparar;
Proteger: Com as funcionalidades Bloquear Autores e Restringir Edição;
Tinta: Com a funcionalidade Iniciar Escrita à Tinta;
OneNote: Com a funcionalidade Anotações Vinculadas.
As teclas de acesso permitem usar rapidamente um comando pressionando algumas teclas, não im
onde você esteja no programa. Cada comando no Word 2010 pode ser acessado usando uma tecla de ac
Você pode usar a maior parte dos comandos usando de dois a cinco pressionamentos de tecla. Estas t
também são conteúdos solicitados em concursos, desta forma, visualize abaixo algumas teclas de acesso:
590 lnformábca
Tarefas comuns no Microsoft Word
Para Press1one
Cria um espaço não separável.
---~--
Localiza~ substituir e
Para Pressione
Abrir o painel de tarefas Navegação (para pesquisar o docu-
Ctrl•L
mento).
Repete a localização (depois de fechada a janela Localizar e
Alt+Ctri+Y
Substituir)
Substitui texto, uma formatação específica e itens especiais. Ctrl+H
Vai para uma pag10a, um md1caóor, uma nota de rodape, uma
Ctri•G
tabela, um comentãno, um elemento gráfico ou para outro locaL
592 Informática
Copiar e mover texto e os elementos gráficos
Para Press1one
Recortar para o AutoTexto Especial. Ctrl•F3
--------------------
Cola o cont ·•udo do AutoTe>.ro Especial. Ctrl+Shiftc..•_FJ_ _ _ _ _ _ _ _ _ __j
Shift+Teda de função
Para Press1one
Inicia a ajuda contextual ou revela a formatação. Shift+F1
Copi. exto. SI .. •F2
Alterna as letras entre maiúsculas e minúsculas. Sh1ft•FJ
R"p- e a ação Localizar ou Ir para.
Vai para a última alteração. Sh1ft•FS
~-------------
r>ara Pr!!ssione
Expandir ou recolher a Faixa de Opçôes. Ctri+F1
1 scolher o comando Visualiza Impressão.
---~~~~-------------
Recortar para o AutoTexto Especial. Ctri+F3
----~--~--------,
Fecha a ja•1ela. Ctri•F4
Vai para a próxima janela. Ctri+F6
Insere um campo vazio. Ctri+F9
Maximiza a janela do documento. Ctri+F10
Protege um campo. Ctri+F11
594 lnformáuca
Ctrt+Tecla de função
Para Press1one
Escolher o comando Abrir. Ctrl+F12
Exibe um menu de atalho.
-------------------
Vai para o campo anterior. Shift+F11
----------
Escolhe! o cu mando Salvar.
---------------
Alt+Tecla de fu
Para Pressione
Vai para o próximo campo. Alt+F1
Criar um novo Bloco de Construção. Alt+F3
Sair do Word 2010. Alt+F4
Restaura o tamanho da Janela do programa. Alt+FS
MICROSOFT EXCEL2010
Excel é um programa de planilhas do sistema Microsoft Office. Você pode usar o Excel para criar e for-
matar pastas de trabalho (um conjunto de planilhas) para analisar dados e tomar decisões de negócios mais
bem Informadas. Especificamente, você pode usar o Excel para acompanhar dados, criar modelos de análise
de dados, criar fórmulas para fazer cálculos desses dados, organizar dinamicamente os dados de várias
maneiras e apresentá-los em diversos tipos de gráficos profissionais.
596 informática
Esta aba possui os seguintes agrupamentos de funcionalidades:
Biblioteca de Funções: Com as funcionalidades Inserir Função, Soma, Usa-
das Recentemente, Financeira, Lógica, Função de Texto, Data e Hora, Pesqui-
sa e Referência, Matemática e Trigonometria e Mais Funçoes;
Nomes Definidos: Com as funcionalidades Gerenciador de Nomes, Definir
Guia Fórmulas Nome, Usar em Fórmula, Criar a partir da Seleção;
Auditoria de Fórmulas: Com as funcionalidades Rastrear Precedentes, Ras-
trear Dependentes, Remover Todas as Setas, Mostrar Fórmulas, Verificação
de Erros, Avaliar Fórmula e Janela de Inspeção;
Cálculo: Com as funcionalidades Opções de Cálculo, Calcular Agora e Calcu-
lar Planilha.
Esta aba possui os seguintes agrupamentos de funcionalidades:
Obter Dados Externos: Com as funcionalidades Obter Dados Externos do
Acess, Obter Dados Externos da Web, Obter Dados Externos de Texto, Obter
Dados Externos de Outras Fontes, Obter Dados Externos Usando uma Cone-
xão Existente;
Conexões: Com as funcionalidades Atualizar Tudo, Conexões, Propriedades
do Intervalo de Dados e Editar Links;
Guia Dados
Classificar e Filtrar. Com as funcionalidades Classificar do Menor para o
Maior, Classificar do Maior para o Menor, Classificar, Filtro, Limpar, Reaplicar
e Avançado;
Ferramentas de Dados: Com as funcionalidades Texto para Colunas, Remo-
ver Duplicatas, Validação de Dados, Consolidar e Teste de Hipóteses;
Estrutura de Tópicos: Com as funcionalidades Agrupar, Desagrupar, Subtotal,
Mostrar Detalhe e Ocultar Detalhe.
Esta aba possui os seguintes agrupamentos de funcionalidades:
Revisão de Texto: Com as funcionalidades Verificar Ortografia, Pesquisar e
Dicionário de Sinônimos;
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Guia Revisão rio, Anterior, Próximo, Mostrar/Ocultar Comentário, Mostrar Todos os Co-
mentários, Mostrar à Tinta;
Alterações: Com as funcionalidades Proteger Planilha, Proteger Pasta de Tra-
balho, Compartilhar Pasta de Trabalho, Proteger e Compartilhar Pasta de
Trabalho, Permitir que os Usuários Editem Intervalos e Controlar Alterações;
Tinta: Com a funcionalidade Iniciar Escrita à Tinta.
Esta aba possui os seguintes agrupamentos de funcionalidades:
Modos de Exibição de Pasta de Trabalho: Com as funcionalidades Modo Nor-
mal, Modo de Exibição de Laycut da Página, Visualização de Quebra de Pági-
na, Modos de Exibição Personalizados e Alternar para Exibição em Tela Inteira;
Mostrar; Com as funcionalidades Régua, Exibir Linhas de Grade, Barra de
Guia Exibição Fórmulas e Exibir lítulos;
Zoam: Com as funcionalidades Zoam, 100% e Zoom na Seleção;
Janela: Com as funcionalidades Nova Janela, Organizar Tudo, Congelar Painéis,
Dividir, Ocultar Janela, Reexibir Janela, Exibir Lado a Lado, Rolagem Sincroni-
zada, Redefinir Posição da Janela, Salvar Espaço de Trabalho e Alterar Janelas;
Macros: Com a funcionalidade Macros.
598 Informática
Tecla
.............. ... ..... art
DICA: As combinações Ctrl, Ctri+E, Ctrl•J, Ctrl+M e Ctrl+Q atualmente são atalhos não atribuídos.
600 lnformáuca
Teclas de fun -
Tecla
Exibe a caixa de diálogo Verificar ortografia para verificar a ortografia na planilha
ativa ou no intervalo selecionado.
F7 Ctri•F7 executa o comando Mover na janela da pasta de trabalho quando ela não
está maximizada. Use as teclas de direção para mover a janela e, quando terminar,
pressione Enter ou Esc para cancelar.
.-------------~r
At•va o . desat1va o modo estendido Ne:>se modo, Seleçao Estendida aparece na h·
nha de status e as teclas de direção estendem a seleção.
Shift•FS permite adicionar uma célula não adjacente ou um intervalo a uma seleção
F8 de células utilizando as teclas de direção.
Ctri+FS executa o comando Tamanho (no menu Controle da janela da pasta de traba·
lho) quando uma pasta de trabalho não está maximízada.
}
Alt+F8 exibe a caixa de diálogo Macro para criar, executar, editar ou excluir uma macro.
Calcula todas as planilhas em todas as pastas de trabalho abertas.
Shift+F9 calcula a planilhll ativa.
Ctrl•Ait+F9 calcula todas as planilhas em todas as pastas de trabalho abertas, inde-
pendentemente de elas terem sido ou não alteradas desde o ultimo cálculo.
F9
Ctri•Ait+Shift•F9 verifica novamente as fórmulas dependentes e depois calcula todas
as células em todas as pastas de trabalho abertas, incluindo as células que não estão
marcadas para serem calculadas.
Ctri•F9 minimiza a janela da pasta de trabalho para um ícone.
----------
AtiVa e desativa as d cas de teda (press1onar Alt tem o mesmo efeito).
Shift+F10 exibe o menu de atalho para um item selecionado.
F10
Alt•Shift+F10 exibe o menu ou a mensagem para um botão de Verificação de Erros.
Ctri•FlO maximiza ou restaura a janela da. pasta de tra )alho selecionada.
Cria um gráfico dos dados no intervalo atual em uma folha de Gráfico separada.
Shift•F11 insere uma nova planilha.
F11
Alt+F11 abre o Editor do Microsoft Visual Basic for Applications, no qual você pode
criar uma macro utilizando o Visual Basic for Applications (VBA).
F12 Exibe a caixa de diálogo Salvar como.
Fórmulas no Excel
Você pode usar o Excel para localizar os totais de uma coluna ou linha de números, mas você também
pode calcular um pagamento de hipoteca, solucionar problemas de matemática ou engenharia ou encontrar
um melhor caso com base em números variáveis que você plug-in.
Excel faz isso usando fórmulas nas células. Uma fórmula efetua cálculos ou outras ações nos dados em
sua planilha. Uma fórmula sempre começa com um sinal de igual (=), que pode ser seguido por números,
operadores matemáticos (como um+ ou- entrar para adição ou subtração), Internos e funções do Excel, que
realmente pode expandir a potência de uma fórmula.
Por exemplo, fórmula a seguir multiplica 2 por 3 e adiciona 5 àquele resultado para chegar à resposta de
11, no Excel, esta fórmula ficaria = 2 * 3 • 5
u~a a funçao SOMA para retornar a soma dos valores em A1 a AlO (usando
=SUM(a1:a10)
. do"5 pontos).
Usa a função SOMA para retornar a soma dos valores em Ale AlO (usando
=SUM(a1;a10)
; ponto e vírgula).
• TODAY() Retorna a data atual.
=MAIÚSCULA("olá") Converte o texto "olá" em "OLÁ", usando a função MAIÚSCULA.
u~ a função SE para tesr-.ar J celula Al par.:~ determ nar se ela contém um
,. IFlAl>O)
valor maior do que o.
L---------------------~
=MÉDIA(a1:a4) Usa a função MÉDIA para retornar a média dos valores entre Al a AA.
- MAXIMO(a1:a4) Usa a função MÁXIMO li""a retomar o maior valor entre A1 a A4.
Estes são alguns exemplos de funções do Excel, outros tipos podem ser encontradas na Guia Formulas.
Operadores especificam o t1po de cálculo que você deseja executar nos elementos de uma fórmula. Excel
segue regras gerais de matemáticas para cálculos, que é parênteses, expoentes, multiplicação e divisão, e
adição e subtração ou o acrõnimo PEMDAS. Usando parênteses permite que você altere nessa ordem de
cálculo. Existem quatro tipos diferentes de operadores de cálculo· Aritmético, Comparação, Concatenação de
Texto e Referência.
Operadores Aritméticos
Para efetuar operações matemát icas básicas, como adição, subtração, multiplicação ou divisão, combina
números e produzir resultados numéricos, use estes operadores aritméticos.
Operadores de comparação
Você pode comparar do1s valores, usando os operadores a seguir. Quando dois valores forem comparados
usando esses operadores, o resultado será um valor lógico, VERDADEIRO ou FALSO.
602 Informática
Operador Antmét co Exemr>lo
= (sinal de igual) Igual a =A1 =81
> (smal de maror que) Maior que
< (sinal de menor que) Menor que
----------------
>- (sinal de m.•ror ou igu1! a)
<=(sinal de menor ou igual a) Menor que ou igual a =A1 < =81
<> (smal de diferente dl· Diferente de
Srgmficado Exemplo
Conecta ou concatena dois valo·
"North" & "wind" re·
& (E comercial) res para produzir um valor de tex-
sulta em "Northwind".
tq contínuo
Operadores de referência
Combine intervalos de células para cálculos com estes operadores.
Usando funções e funções aninhadas em fórmu- 2. Nome de função: Para obter uma lista das fun-
las do Excel ções disponíveis, clique em uma célula e pres-
sione SH 1FT + F3, que abrirá a caixa de diálogo
Funções são fórmulas predefinidas que execu- Inserir função
tam cálculos usando valores específi cos, chamados 3. Argumentos: Argumentos podem ser números,
argumentos, em uma ordem específica ou estrutura. texto, valores lógicos, como VERDADEIRO ou FAL-
Funções podem ser usadas para executar cálculos so, matrizes, valores de erro como# n/d ou refe-
simples ou complexos. Você pode encontrar todas as rências de célula. O argumento que você designa
funções do Excel na guia fórmulas. deve produzir um valor válido para esse argu-
mento. Argumentos também podem ser cons-
Sintaxe de função do Excel tantes, fórmulas ou outras funções.
1. Estrutura: A estrutura de uma função começa 4. Dica de ferramenta de argumento: Uma dica de
com um sinal de igual(=), seguido do nome da ferramenta com a sintaxe e argumentos é exibi-
função, um parêntese de abertura, os argumen- da conforme você digíta a função. Por exemplo,
tos da função separados por vírgulas e um pa- digite= ARRED (e a dica de ferramenta é exibida.
rêntese de fechamento. Dicas de ferramenta são exibidas somente para
funções internas.
em letras maiúsculas, como = ARRED, como Excel exemplo FUNCÃO(A1;A4), estamos utilizando apen
Exemplo
o exemplo a seguir da função ARRED caso o conte údo da célu la A1, se1
=ARRED(A1;2) para arredondar um •número na célula 10,5555, será arredo ndado para 10,56
A1 em 2 casas decimais.
Rea iz.dra .. somatória dos conteúdos Caso os conteúdos das celulas A1, 11:1..
•SOMA(A1:A4) das células A1 até A4, pois o sím bolo A3 e A4 seJam respectivamente, 1, 2, 3
dois pontos(:) representa ATÉ.
Caso os conteúdos das células A1, 11:1..
Realizará a somatória dos conteúdos A3 e A4 sejam respectivamente, 1, 2
=SOMA(A1;A4) das células A1 e A4, pois o símbolo ponto 3, 4, o valor total da soma será 5, pois
e vírgula (;) representa E. somará apenas a célula A1 e A4.
Realizara a média dos conteúdos das Caso os conteúdos das células A1, A2,
' . cy '
=SE(MEOIA(F2:F5)>50,SOMA(G2:G5),0)
' é usada como um argumento em outra função (va·
mos chamá -la de Função A), a Função B age como
uma função de segundo nível. Por exemplo, a funçãc
MÉDIA e a função SOMA serão ambas de segundo ni ·
1. As funções MÉDIA e SOMA estão aninhadas na vel se forem usadas como argumentos da função SE.
Uma função aninhada na função MÉDIA será então
função SE.
uma função de terceiro nível e assim por diante.
deve retornar o mesmo tipo de valor usado pelo dição; 2• Ação; função (J• Condição; 3' Ação; última
604 Informática
=SE(Teste Lógico;[Valor Se Verdadeiro);(Valor Se
Falso])
(f) r?)
• ' r ,,........!-,
onde, =MEDIA (Marketing!Bl:BlO)
; (ponto e vírgula) pode ser interpretado como: T
; ENTÃO- Entre uma condição e uma ação
~
; OU - Entre uma ação e um novo SE
; SENÃO - Entre a penúltima e a última condição 1. Refere-se a uma planilha denominada Marketing
Exemplo: 2. se refere ao intervalo de células da B1 para B10
=SE(H1>S;SE(G3=14;G4;G1);SE(H2<5;G3;G2)) 3. o ponto de exclamação(!) Separa a referência de
planilha da referência de intervalo de célula
OBSERVAÇÃO: Se a planilha referido tiver espa-
1 66 3 ços ou números, você precisa adicionar apóstrofos
2 55 7 (')antes e depois do nome da planilha, como = '123'!
- =A1
B
=ll:2
=$A$1
=$A$1
Guias são os menus "Arquivo·, "Página Inicial", "Inserir'', "Design", "Transições", "Ani·
mações•, "Apresentação de Slides•, "Revisão", "Exibição" e ·canetas". Servem pap
Guias de você navegar nos menus do PowerPoint com mais facilidade e usabilidade, onde cada
Funcionalidades Guia é composta por um conjunto de funcionalidades.
Este assunto é frequentemente cobrado em concursos, desta forma, devemos co-
nhecer as funcionalidades de cada guia.
Est:l aba poss, 1s s•·:, lint( 1 n, <nnal•d 1des:
Salvar, Salvar Como, Abrir, Fechar, Informações, Recente, Novo, lmpnmir, Salvar e
Guia Arqu1vo
Enviar, Ajuda, Opções e Sair. Além dos botões de Proteger Documento, Veriftcand
Problemas e Gerenci·H Versões.
Esta aba possui os seguintes agrupamentos de funcionalidades:
Área de Transferência: Com as funcionalidades Colar, Recortar, Copiar e Pincel de
Formatação;
Slides: Com as funcionalidades Novo Slide, Layout do Slide, Redefinir e Seção;
Fonte: Com as funcionalidades Fonte, Tamanho da Fonte, Aumentar Fonte, Diminuir
Fonte, Maiúsculas e Minúsculas, Limpar Formatação, Negrito, Itálico, Sublinhado,
Sombra do Texto, Tachado, Espaçamento Entre Caracteres, Cor da Fonte;
Guia Página Inicial
Parágrafo: Com as funcionalidades Marcadores, Numeração, Diminuir Nível da Lista,
Aumentar Nível da Lista,, Espaçamento entre Linhas, Alinhar Texto à Esquerda, Cen·
trahzar, Alinhar Texto à Direita,Justtficar, Colunas, Direção do Texto, Alinhar Texto e
Converter em Elemento Gráfico SmartArt;
Desenho: Com as funcionalidades Formas, Organizar, Estilos Rápidos de Formas,
Preenchimento de Forma, Contorno de Forma e Efeitos de Forma;
Edição: Com as funcionalidades Localizar, Substituir, Selecionar;
606 Informática
Esta aba possu1 os seguintes agrupamentos de funcionalidades:
Tabelas: Com a funcionalidade Tabela;
Imagens: Com as funcionalidades Imagem, Clip·Art, Instantâneo e Ãlbum de Fotografias;
Ilustrações: Com as funcionalidades Formas, SmartArt, Gráfico;
Lmks: Com as funcionalidades Hiperlink e Ação;
Guia Inserir
Cabeçalho e Rodapé: Com as funcionalidades;
Texto: Com as funcionalidades Caixa de Texto, Cabeçalho, Rodapé, WordArt, Data e
Hora e Objeto;
Símbolos: Com as funcionalidades Equação, Símbolo;
Mídia: Com as funcionalidades Vídeos e Áudio.
Esta aba possui os seguintes agrupamentos de funcionalidades:
Configuração de Página: Com as funcionalidades Linha de Configurar Página e
Onentação do Slide;
Guia Design Temas: Com as funcionalidades Tipos de Tema, Cores de Tema, Fontes de Tema e
Efeitos do Tema;
Plano de Fundo: Com as funcionalidades Efeitos de Plano de Fundo e Ocultar Grã
ficos de Plano de Fundo~
Esta aba pos· u1 os segumtes agrupamentos de funcionalidades:
Visualização: Com a funcionalidade Transições de VIsualização;
Guia Transições Transição para este Slide: Com as funcionalidades Tipos de Transição e Opções de Efeito;
Intervalo: Com as funcionalidades Som, Duração e Aplicar a Todos, Avançar Shde ao
Clicar com Mouse e A' ançar Slide ·nós;
-~----
Cada comando no PowerPoint 2010 pode ser acessado usando uma tecla de acesso. Você pode usar a
maior parte dos comandos usando de dois a cinco pressionamentos de tecla. Estas teclas também são conte-
údos solicitados em concursos, desta forma, visualize abaixo algumas teclas de acesso:
608 Informática
Selecionar texto e objetos
Para
Selecionar um caractere à direita. SHIFT+SETA PARA A DIREITA
Selecionar um caractere à esq erda SH r T•SETA PARA A ESQUERDA
Selecionar até o final de uma palavra. CTRL•SHJFT•SETA PARA A DIREITA
Selecione uma linha para cima (com o cursor no início de uma linha). SHIFT+SETA PARA CIMA
Sei •r'one uma linha para baixo (com o curso no início de uma linha). SHIFT•SETA PARA BAIXO
Selecione um objeto (com o texto selecionado dentro dele). ESC
TAB ou SHIFT+TAB até que o obje-
Selecione outro objeto (quando um objeto estiver selecionado).
to desejado seja selecionado
Selecionar texto dentro de um objeto (com um objeto selecionado). ENTE R
Selec1onar todos os objetos. CTRL•A (na guia Slides)
----
CTRL•A (no modo de exibição
Selecionar todos os siides.
Classificação de Slides)
SeleCIOnar todo o texto. Ctri•T (na guia Tópicos)
f' ra
Excluir um caractere à esquerda. BACKSPACE
Excluir uma palavra para a esq,rerda CTRL+BACKSPACE ~~----~
Alinhar Parágrafos
Para Pressione
Centralizar um parágrafo. CTRL+E
Jrostiftcar um parágrafo. CTRL+J
Alinhar um parágrafo à esquerda. CTRL•l
------------
Atinhar um parágrafo à direita. Ctri+G
P ra Press1one
Iniciar uma apresentação a partir do começo.• FS
· · · c ta r a próxima animação ou avança para o próximo sh- P, ENTER, PAGE DOWN, SETA PARA A DIREITA,
de. SETA PARA BAIXO ou BARRA DE ESPAÇOS
A, Page Up, Seta para a esquerda, Seta para
Executar a animação anterior ou voltar ao slide anterior.
cima ou Backspace
Ir para o si ide número. numero .. (·1ter
Exibir um slide preto vazio ou voltar para a apresentação a
Eou PONTO
partir de um siide preto vazio.
Exibir um slide branco vazi. ou voltar para a apresentação a C ou VÍRGULA
.1artir de um siide branco v. •io
Parar ou reiniciar uma apresentação automática. s
Finalizar uma apresentação. ESC ou HÍFEN
----
Apagar anotações na tela. E
-------------
Ir para o próximo slide, SP ele estiver oculto.
-------------
Definir novos intervalos ao testar.
Usar os intervalos originais ao testar.
Usar o clique do mouse para avançar ao testar. M
---------------~----------------~
610 Informática
Atalhos de apresentação de slides
Para PreSSIOne
Ocultar o ponteiro e o botão de navegação em 15 segundos.
Exibir a caixa de diálogo Todos os slides CTRL+S
------------~---
6. Segurança da Informação
A segurança da informação diz respeito à proteção de determinados dados, com a intenção de preservar
seus respectivos valores para uma organização (empresa) ou um indivíduo.
Podemos entender como Informação todo o conteúdo ou dado valioso para um Indivíduo/organização,
que consiste em qualquer conteúdo com capacidade de armazenamento ou transferência, que serve a deter-
minado propósito e que é de utilidade do ser humano.
Atualmente, a informação digital é um dos principais produtos de nossa era e necessita ser convenien-
temente protegida. A segurança das informações podem ser afetadas por vários fatores, como os comporta-
mentais e do usuário, pelo ambiente/infraestrutura em que ela se encontra e por pessoas que têm o objetivo
de roubar, destruir ou modificar essas informações.
Confidencialidade, integridade, disponibilidade e autenticidade são algumas das características bás1cas
da segurança da informação, e podem ser consideradas ate mesmo atributos.
Atributos Descn ao
---
Relacionada com proteção de um conjunto de informações, no sentido de
preservar o valor que possuem para um indivíduo ou uma organização. São
Segurança da Informação
características básicas da segurança da informação os atributos de: Confi-
dencialidade, Integridade, Dispombilidade e Autenticidade.
Confldencialidade Visa limitar o acesso a informação apenas a pessoas autorizadas.
Visa garantir que a informação manipulada mantenha as características es-
Integridade
tabelecidas pelo proprietário da informação.
'lisa garantir que os dados estejam disponivE>i~, sempre que solicitados pe-
Disponibilidade
los usuarios autorizados.
Visa garantir que a informação é proveniente da fonte anunciada e que não
Autenticidade
foi alvo de mutações ao longo de um processo.
Conjunto formal de regras que devem ser seguidas pelos utíl1zadores dos
recursos de uma organização, são regras de acesso a recursos ou informa-
Políticas de Segurança
ções. Visa definir claramente a responsabilidade dos utilizadores, do pes-
soal de gestão de sistemas l' redes e da direção.
612 lnformâuca
AMEAÇAS troia, que abre uma porta TCP do micro para mvasão.
Alguns trojans populares são NetBus, Back Oriflce e
uma ameaça acontece quando há uma ação SubSeven. Há também cavalo de troia ded1cado a
sobre uma pessoa ou sobre um processo utilizando roubar senhas e outros dados sigilosos.
uma determinada fraqueza e causa um problema Quebra de Senha
ou consequência. Sendo assim, são caracteriza- O quebrador, ou cracker, de senha é um progra
dos como d ivulgação ruim, usurpação, decepção e ma usado pelo hacker para descobrir uma senha do
rompimento. As ameaças podem ter origem natural, sistema. O método mais comum consiste em testar
quando surgem de eventos da natureza, como terre- sucessivamente as palavras de um dicionario ate en-
motos ou enchentes; podem ser involuntárias, como contrar a senha correta.
falta de energia ou erros causados por pessoas des- Denial Of Serv1ce (DOS)
conhecidas; ou se tratam de ameaças voluntánas em Ataque que consiste em sobrecarregar um ser-
que hackers e bandidos acessam os computadores vidor com uma quantidade excessiva de solicitações
no intuito de disseminar vírus e causar danos. de serviços. Há muitas variantes, como os ataques
distribuídos de negação de serviço (DDoS). Nessa
Tipos de Ameaça variante, o agressor invade muitos computadores e
Ameaça Inteligente: Situação em que seu adver- instala neles um software zumbi, como o Tribal Flood
sário possui capacidade técnica e operacional para Network ou o Trinoo. Quando recebem a ordem para
fazer uso de algo vulnerável no sistema; inic1ar o ataque, os zumbis bombardeiam o serv1dor-
Ameaça de Análise: Após uma análise poderão -alvo, tirando-o do ar.
descobnr as possíveis consequências da ameaça a Mail Bomb
um s1stema. É a técnica de inundar um computador com men-
Principais Ameaças ao Sistema de Informação: sagens eletromcas. Em geral, o agressor usa um script
mcêndio, problemas na eletricidade, erros no har- para gerar um fluxo contínuo de mensagens e abar-
dware e software, alterações em programas, furto de rotar a caixa postal de alguém. A sobrecarga tende a
dados, invasão ao terminal de acesso, dificuldades provocar negação de serviço no servidor de e-mail.
de telecomunicação, etc. Phreaking
É o uso Indevido de linhas telefônicas, fixas ou
ATAQUES celulares. Conforme as companhias telefôniCas fo-
ram reforçando a segurança, as técnicas tornaram-
Um ataque pode ser decorrente de um furto a um -se mais complexas. Hoje, o phreaking é uma ativi-
sistema de segurança no intuito de invadir sistemas dade elaborada, que poucos hackers dominam.
e serviços. Ele pode ser dividido em at1vo, passivo e Scanners de Portas
destrutivo; o ativo muda os dados. o passivo libera Os scanners de portas são programas que bus-
os dados e o destrutivo proíbe qualquer acesso aos cam portas TCP abertas por onde pode ser fe1ta uma
dados. Para que um ataque seja considerado bem invasão. Para que a varredura não seja percebida
sucedido, o sistema atacado deve estar vulnerável. pela vitima, alguns scanners testam as portas de
um computador durante muitos dias, em horários
Tipos de Ataque aleatórios.
Cavalo de Troia Smurf
O cavalo de troia ou trojan horse, é um progra- O Smurf é outro t1po de ataque de negação de
ma disfarçado que executa alguma tarefa maligna. serviço. O agressor envia uma rápida sequéncia de
Um exemplo: o usuário roda um jogo que conseguiu solicitações de Ping (um teste para verificar se um
na Internet O jogo secretamente instala o cavalo de servidor da Internet está acessível) para um endere-
contas de clientes bancários enviando um e-mail Instale e mantenha atualizado um bom progra·
falso oferecendo um serviço na página do banco. ma antivirus e atualize as assinaturas do antivi·
rus, de preferência diariamente;
CONTROLES DE SEGURANÇA Configure o antivirus para verificar os arquivos
obtidos pela Internet, discos rígidos (H Os) e uni-
Autenticar e Autorizar dades removíveis, como CDs, OVOs e pen drives;
Autorizar um usuário é conceder ou negar aces- Desabilite no seu programa leitor de e-mails au
so ao sistema utilizando controles de acesso no in- to-execução de arquivos anexados ás mensagens.
tuitO de criar perfis de acesso. Com esses perfis é Não execute ou abra arquivos recebidos por
poss1vel definir que tarefa será realizada por deter- e·mail ou por outras fontes, mesmo que venham
minada pessoa. Autenticar é a comprovação de que de pessoas conhecidas. Caso seja necessário
uma pessoa que está acessando o SIStema é quem abnr o arqu1vo, certifique-se que ele foi analisa
ela diz ser. Ela é importante, pois limita o controle de do pelo programa antivírus;
acesso e autoriza somente determinadas pessoas o Ut1lize na elaboração de documentos formatos
acesso a uma informação. menos suscetíveis à propagação de vírus, tai~
Processo de Autenticação como RTF, PDF ou PostScript;
Identificação positiva: quando o usuáno possui Não utilize, no caso de arquivos comprimidos,
alguma informação em relaçao ao processo, como o formato executável. Utilize o próprio formato
acontece quando ele possui uma senha de acesso. compactado, como por exemplo Zip ou Gzip.
Identificação proprietária: o usuário tem algum
material para utilizar durante a etapa de Identifica- WORMS, BOTS EBOTNETS
ção como um cartão.
Identificação Biométrica: casos em que o usu- Siga todas as recomendações para prevenção
ário se identifica utilizando alguma parte do corpo contra vírus;
como a mão ou impressão dig1tal.
6 14 Informática
Mantenha o sistema operacional e demais sof- NOTIFICAÇ0ES DE INCIDENTES
twares sempre atualizados;
Aplique todas as correções de segurança (pat- Muitas vezes um computador é atacado por um
ches) disponibilizadas pelos fabricantes, para programa ou pessoa mal intencionada. Caso seja um
corrigir eventuais vulnerabilidades existentes ataque proveniente de um computador, avise aos
nos Softwares utilizados; responsáveis pela máquina para que sejam tomadas
Instale um firewall pessoal, que em alguns ca- medidas necessárias. No entanto, caso esse ataque
sos pode evitar que uma vulnerabilidade exis- venha de uma pessoa que invadiu seu sistema com
tente seja explorada ou que um worm ou bot um computador é Importante avisã-lo de tal atitude
se propague. para que tome as medidas cabíveis.
o
CTRL+C Copiar
CR X Recortar
CTRL+V Colar
QQL Z Desfazer
CTRL+B Negrito
CTroL•u Sublinhado
CTRL+I Itálico
SHIFT+clique com o botão direito Exibe um menu de atalho contendo comandos alternativos
SH I:T... rl:q.,e duplo o padrao alternativo (o segundo Item no ...,., •nu)
--~~------------~
ALT+clique duplo Exibe as propriedades
------------~---,
----~----------------~------------
ExclUI um ítem Imediatamente sem coloca-lo na Lixeira
F1
F10 1€'nll
Abre um menu de atalho para o item selecionado (isso é o mesmo que clicar
SHIFT+F10
em um objeto com o botão direito do mouse)
CTRL+ESC Abr.> o rncn
Seleciona o botão Iniciar (pressione TAB para selecionar a barra de tarefas ou
CTRL+ESC ou ESC
pressione SHIFT+F10 para obter um menu de contexto)
CTRL+SHIFT+ESC. Abre o GPrenciador de Tarefas do Windows
ALT+SETA PARA BAIXO Abre uma caixa de listagem suspensa
Alterna para outro programa aberto (segure a tecla ALT e pressione a tecla TAB
ALT+TAB
para ver a janela de troca de tarefas)
616 Informática
Comandos ~is SOMente de teclado
Teclas de Atalho D~cnc;ao
Marca a caixa de seleção Ir para outra pasta e move para baixo as entradas na
F4
caixa (se a barra de ferramentas estiver ativa no Windows Explorer)
618 Informática
8. Linux
Ltnux é o núcleo do sistema operacional, programa responsável pelo funcionamento do computador, que
faz a comunicação entre hardware (impressora, monitor, mouse, teclado) e software (aplicativos em geral). O
conjunto do kernel e demais programas responsáveis por tnteragir com este é o que denominamos sistema
operacional. O kernel é o coração do sistema.
Termo
É uma •versào" do Linux empacotada por uma determinada empresa ou pessoa
Distribuição Linux física responsável O Linux é Livre (GPL), assim, pode ser adquirido e modtficado por
qualquer um, que pode distribuí-Lo novamente. Desenvolvido por Linus Torvalds.
r---------------·
Nome de Algumas Dis-
Mint, Debian, Ubuntu, openSuse, Fedora, Mageia, ManJara, CentOS, Archlinux, ele-
tribuições
mentary OS, Red Hat, Mandrake, Conectiva, Slackware, Kurumin, etc.
Linux
Programa (software) qu~ controla e gerencia todos os programas (Word, Cale, Ex-
Sistema cel, etc.) e processos internos (enviar documentos para impressão, realizar um
Operacional processamento, etc.) dentro de um dispositivo de hardware. O Sistema Operacio-
nal é a interface entre o usuário e a máquina (hardware).
--~----------------------~~
O Kernel t! o núcleo essencial do Sistema Operacional, ou seja, a parte mais im-
portante do sistema e a mais próxima do nível físico. Composto de chamada ao
Kernel
sistema, de acesso aos dispositivos de Entrada e 5aída e gerência dos recursos
da máquina.
Representa uma camada entre o Kernel do sistema operacional e o usuário. ~ o
interpretador de comandos do Linux, também conhecida como Interface Textual
Shell
do Linux, ou seja, o Shell é um programa que recebe os comandos do usuário e os
interpreta, enviando-os ao Kernel.
É um tipo de classificação criada pela FSF- Free Software Foundation (Fundação
do Software Livre) para determinar o que é software livre. A GPL garante quatro
direitos aos usuários dos programas regidos por ela (o chamado software ltvre):
- Direito de adquirir e usar os programas sem a necessidade de pagamento de
GPL - Licença licença (pode-se exigir pagamento pela aquisição em si);
Pública Geral · Direito de estudar os programas como foram feitos (necessário ter o código-
-fonte);
- Direito de distribuir os programas livremente;
· Direito de modificar os programas ou criar outros com base neles (necessário ter
o códi~o fonte). Os programas resultantes têm que ser GPL também.
São programas que apresentam uma interface amigável para os usuários (jane-
Ambiente Gráfico
las, ícones, etc.). No Linux, podemos citar os ambientes gráficos: KDE e GNOME.
No L•nux n.io existem referências às <Jnidades como no Windows. Tudo começa
Diretórios na pasta Raiz (chamada 1). Todas as demais pastas do Linux estão abaixo de I
(incluindo ."\s unidades como CDs ou disquetes).
Diretório (pasta) Raiz da Árvore (nível mais alto)
620 Informática
Termo
Who Verificar quem está togado.
man (manuais) Acessar a· piigmas dos manuais do sistema.
622 Informática
Matemática e Raciocínio
Lógico
Grau de Dificuldade I
Resolução: Como os cinco filhos devem ficar entre
os pais, então existem duas posições possíveis para
os pais.
são 10 quadradinhos, temos 3 ° formas de pintar a Precisamos considerar duas possibilidades para a
figura. questão: 1. Os números diferentes de 2 e 5 sejam
Resposta: , A 1guais e, 2. Os números diferentes de 2 e 5 não sejam
igua1s. Vamos analisar cada uma:
03 Questão Os números diferentes de 2 e 5 sejam iguais:
Para as outras duas posições, temos 8 possibilida-
(PERITO - POLICIA CIVIVDF -IADES 2016) Em uma Situação des (0,1,3,4,6,7,8,9) para a primeira pos1ção e 1 possi-
de emergência, determinada pessoa passou ao ami- bilidade para a segunda, já que eles são iguais.
go o telefone celular, cuJa tela de abertura está re-
2 5
presentada na figura, e informou o código antes de
1 1 8 1
perder a consciência. Ao tentar destravar o aparelho,
o amigo, bastante nervoso, conseguiu lembra, ape- Temos então, um total de 1·1·8·1=8 possibilidades.
nas que os números 2 e 5 apareciam uma umca vez,
mas sequer lembrava em que posições. Mas, os algarismos 2 e 5 podem permutar de posição
e, como temos dois algarismos iguais, precisamos
fazer uma permutação com repetição para descobrir
de quantas formas eles podem mudar.
(E 720. Resposta: ,A
DICA DA AUTORA: Um anagrama, por ser uma reordena- (ENGENHEIRO CIVIL - CONAB - IAOES - 2014) Um hortifrutl-
ção das letras de uma palavra, é uma permutação granjeiro quer comprar sementes de frutas e de hor-
destas letras. Mas observe: taliças. Ele dispoe da opção de compra de 5 tipos de
se não existem letras repetidas, faremos uma frutas e 4 t1pos de hortaliças. Se ele quiser escolher
permutação simples: P. = n!, 3 tipos de frutas e 2 tipos de hortaliças, o número de
quando existem letras repetidas. faremos uma possibilidades que ele terá é igual a:
permutação com repetição:
,A 60.
P.a,b,c ... _ n!
B. 90.
n - a!·b'·c!· ...
,f120.
Resolução: Para encontrar o número de anagramas o 240.
da palavra BANANA, faremos uma permutação com E 350.
repetição.
lerras Grau de Dificuldade
BANANA tem
GN. repetmdo 2 vezes, ass1m faremos
, repetindo 3 vezes
Resolução: Trata-se de questão de análise combi-
6! 6 ·5. 4·3. 2 1 6·5·4·3 360 natória. Utilizando a fórmu la da combinação, temos:
- = 60
2!. 3! 2!. 3. 2 ·1 3 2 6 t'stolh.-r
z hDrta.Uç<U S! 4-l
Resposta: ' A ~53
~Jcolltn
• c.; =C,· 3!) ·(z;:z;)
3/Mit.U
OS Questão
- - . - - - (20)
5. 4 . 3!) (4 . 3. 2!)
( 2·1 · 3! -2 . (12)
-2 = 10 . 6 -
2 · 1 · 2!
60
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. TRrS RIOSIRJ - BIORIO - 2015) Um
anagrama de uma palavra é uma reordenação das
letras dessa palavra. Assim, por exemplo, CAAS e Resposta: A
Resolução: Colocar em fila é fazer uma permutação O é a probabilidade de realmente ter a doença;
das letras da palavra. Como temos que colocar uma P e a probabilidade de o teste ser positivo;
vogal no início da fi la, fixemos estas vogais e f~ça P(D P) é a probabilidade de realmente ter a doença
mos a permutação com as outras letras. e o teste ser positivo;
s·-: P (P) é a prbabilidade total do resultado ser positivo,
i...;
y tendo ou não a doença.
E.O Outras S ~tras
2 possibilidadn Ps 5 1=120
Assim, temos:
2 ·120 = 240 4% = 0,04 é a probabilidade de ter doença (O)
Resposta: A 96% = 0,96 é a propabilidade de não ter a doença
PROBABILIDADE Pela questao, 85% das pessoas que tem a doença tem
o resultado positivo, logo: P(D()P)=0,04·0,85=0,034.
08 Questão
Além disto, 10% das pessoas que não tem a doença
(ANALISTA - IBGE- FGV- 2016} De um grupo de contro- tem o resultado como um falso positivo, logo a pro-
le para o acompanhamento de uma determinada bab1hdade de não ter a doença e o teste ser positivo
doença, 4% realmente têm a doença. A tabela a se- é: 0,96·0,10=0,096.
guir mostra as porcentagens das pessoas que têm e
das que não têm a doença e que apresentaram re- Desta forma, a probabilidade total de o teste ser posi-
sultado positivo em um determinado teste. tivo tendo ou não a doença é: P(P)=0,034+0,096=0,130.
- ------ -- ~ _- - - - - -- - - ~-
Ai 2/3e1/3; a qualquer um dos outros 4 números (1,2,3,4) que a
e 1/4 e 3/4; soma será ma1or que 5, temos então 4 possibilida-
ê. 1/3 e 2/3; des. O número 4, pode combinar somente com o 2
o 1/2e1/2; e o 3, pois com o 1 a soma será igual a 5 e com o 5,
E 3/4 e 1/4.
já foi feito. Temos então mais 2 possibilidades. Os
outros 3 números (1,2,3) não podem fazer mais ne-
Grau de Dificuldade nhuma combinação, pois a soma ou será igual a 5
(2+3) ou menor que 5 (1+2,1•3). Temos um total de 6
Resolução: Denominemos Cara por K e Coroa por C, possibilidades. Assim,
desta forma temos o seguinte Espaço Amostrai: KK,
KC, CK, CC. P(A) = Evento = 6/10 " 60%
Cada um desses eventos tem probabilidade de ocor- Espaço Amostrai
rência igual a 1/4. Resposta: E
Resolução: Para calcular a probabilidade de algo, 1~ caso: tirar a bola branca da urna 1e a bola preta
(ENGENHEIRO CIVIL- BAHIAGAS - lESES - 2016) Uma taxa de (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. TOLEDO/PR - FAFIPA - 2016) Natál
juros de 21% ao ano é equivalente a uma taxa se- foi a uma concessionária para comprar um carro
mestral, no regime de juros compostos, que é: mas como ela não tinha todo o dinheiro necessano
para comprá-lo, fez um empréstimo de R$ 5250,00
A Maior que 9,7% e menor que 10,3% para completar o valor que estava faltando. Saben-
8 Maior que 10,9% e menor que 11,4% do que ela irá pagar este empréstimo em 12 meses,
c Menor que 9,7% à taxa de juros Simples de 5,2% ao mês, podemos
o Maior que 11,4% afirmar que Natália irá pagar de juros um total de:
e Maior que 10,3% e menor que 10,9%
Desta fo rma, basta multiplicar estes fatores de au- Resolução: O açougue vende com lucro de 2/5 so-
mento com o valor dado: bre P, ~' +2 P, = P, + 0,4p, = 140% Pc
5
A. FVVFF
<8. FFVFV 21. Questão
ç' VFVFF
P FVVFV (ENGENHEIRO CIVIl- COPERGAS/PE- FCC- 2016) Se João che-
s VFFVV gar bravo em casa, então Claudete foge para o quar-
to e Beto não entra em casa. Uma afirmação que cor-
Grau de Dificuldade I responde ã negação da afirmação anterior é:
5ent8nça ....., p q
Conjunção:p" q -(p 1\ q)=-p v -q v v v
Condicional:p-+q -(p-+q)=p" -q v F F
F v v
Resolução: Podemos transformar a propos1ção (Se
João chegar bravo em casa, então Claudete foge para
F F v
o quarto e Beto não entra em casa) em sentenças
lógicas. Chamemos de: E, analisando cada dado da questão:
p-+ João chegar bravo em casa Se Maria é economista, então Jorge é contador:
q-+ Claudete foge para o quarto Como temos uma condicional, estã sentença só
r-+ Beto não entra em casa sera falsa se Maria for economista e Jorge não
Desta forma, temos a seguinte sentença logica: for contador.
p-+(q" r). Se Luiza é administradora, então Jorge não é
Negando esta sentença, teremos: contador: Como temos uma condicional, está
-(p-+(q" r))=p"-(q/\ r)=p"-qv -r. sentença só será falsa se Luiza fo r administrado-
Desta forma, temos: ra e Jorge for contador.
-q -+ Claudete não foge para o quarto Se Luiza não é administradora, então Norberto é
-r-+ Beto entra em casa engenheiro: Como temos uma condicional, está
sentença só será falsa se Luiza não for adminis-
Assim, p" -q v -r será: tradora e Norberto não for engenheiro.
Se João chegar bravo em casa e, Claudete não foge Mas, pelos dados da questão, sabemos que Nor-
para o q uarto ou Beto entra em casa. berto não é engenheiro. Portanto, como a terceira
Resposta: .A sentença é verdadeira, Luiza é administradora. Logo,
Jorge não é contador.
22. Questão Como primeira sentença é verdadeira, então Maria
não é economista ..
(ENGENHEIRO CIVIL - COPERGÁSIPE - FCC - 2016) Se Maria é Analisando a alternativa: como ela utiliza o conecti-
economista, então Jorge é contador. Se Luiza é ad- vo OU, basta uma das duas ser verdadeira para que
ministradora, então Jorge não é contador. Se Luiza ela seja verdadeira. Como Luiza é administradora, a
não é administradora, então Norberto é engenhei- alternativa está correta.
ro. Sabe-se que Norberto não é engenheiro. A partir
Resolução: São 12 dúzias de laranjas, ou seja, (ANALISTA -IBGE- FGV- 2016) Dos 40 funcionários de uma
12·12=144 laranjas. Ou 24 lotes de 6 laranjas. empresa, o mais novo tem 25 anos e o mais velho tem
Observemos o item 11: "dadas seis quaisquer dessas 37 anos. Considerando a 1dade de cada funcionário
laranjas, há pelo menos duas não estragadas". Pelo como um número inteiro de anos, conclui-se que:
menos duas não é exatamente duas, pode ser duas,
três, quatro, cinco ou seis laranjas boas. Vamos con- A. a média das idades de todos os funcionários é
siderar o mesmo número de laranjas boas (2, 3, 4, 5 31 anos;
ou 6) em cada um dos 24 lotes de 6 laranjas. Uma <a. a idade de pelo menos um funcionário é 31 anos;
hipótese seria duas boas em cada um dos 24 lotes Ç') nenhum funcionário tem idade igual a 31 anos;
de 6 laranjas e assim teríamos: :6 no máximo 25 funcionários têm a mesma idade;
Boas = 2 · 24 = 48; tE) no mínimo 4 funcionários têm a mesma idade.
Estragadas = 4 · 24 96
5! 6! 7! 8! 9! 10!
X 6 6-3=3 3•1=4 4+1=5 5-3=2 2+1=3 3+1=4 4-3=1 1+1=2 2+1=3 3-3=0
y 5 5+1=6 6·3=3 3+1=4 4+1=5 5-3=2 2+1=3 3+1=4 4-3=1 1+1=2 2+1=3
z 4 4+1=5 5+1=6 6-3=3 3+1=4 4+1=5 5·3=2 2+1=3 3+1=4 4·3=1 1+1=2
Fora 1 1+1•2 2+1=3 3+1=4 4+1=5 5+1=6 6+1=7 7+1•8 8+1• 9 9+1•10
Resposta: E
_ ,
32. Questão Alternativa A; INCORRETA. Se a I for verdade ra,.
então a 11 e a IV serão verdadeiras e a 111 será falsa
(ENGENHEIRO - PREF. TRES RIOS/RJ- BIORIO - 2015} O código Mas não podemos afirmar isto, pois não temos ne-
secreto de sms entre Paula e Marta é tal que cada nhuma informação nova.
letra vira outra usando certa regra. Nesse código, Alternativa B: INCORRETA. Se a 11 for a falsa, então
"BOA NOITE~ escreve-se "CPB OPJUF". Se Paula quiser o número é 2. O que contradiz as alternativas I e 11
mandar um sms para Marta dizendo "ROLA BAR?", que deveriam ser verdadeiras, já que só tem um nú-
deve digitar: mero no envelope.
Alternativa C; CORRETA. Se a 11 é verdadeira, ou a
lAl SPMB CBS? ou a 111 devem ser falsas, já que uma contradiz outra,
'ê) QPNB CPS? assim todas as outras são verdadeiras.
t SPNC DBS? Alternativa 0: INCORRETA. Se a I for verdadeira,
'O, SPMC CBP? então a 11 e a IV serão verdadeiras e a 111 será falsa.
(E) QRMB CBS? Mas não podemos afirmar isto, pois não temos ne-
nhuma informação nova.
Grau de Dificuldade Alternativa E: INCORRETA. Se a IV for a falsa, en-
tão o número é 4. o que contradiz as alternativas I e
Resolução: Pelo código percebemos que cada le- 111 que deveriam ser verdadeiras, já que só tem um
tra vira a letra que o sucede no alfabeto (A~B.B~C). número no envelope.
Desta forma, ROLA BAR?, ficaria:
S P M 8 C 8 S. 34. Questão
~~y~ y""""""""'
R~so~PL~MA~B B~CA~BR~S
I. o número é 1; .A 700.
11. o número não é 2; B 350.
111. o número é 3; ~( 640.
IV. o número não é 4. o 660.
E 480.
Sabendo que três das afirmações são verdadeiras e
uma é falsa, é necessariamente correto concluir que: Grau de Dificuldade I
A I é verdadeira. Resolução: Observando os dados da questão, pre-
(B 11 é falsa. cisamos encontrar um número X de um algarismos
rc 11 é verdadeira. que vezes ele mes111o, tenha final 4.
o, 111 é verdadeira.
X X
(e IV é falsa. L X
c 4
Grau de Dificuldade l i
{
2·2 ~ 4-•~~ mero ímpar.
4 4 Alternativa 8: INCORRETA. O quesito I diz que car-
8 a tões que possuem vogal de um lado, possuem núme-
a·8 64 r; a
ro par do outro Lado, mas não diz que a recíproca é
7 o 4
verdadeira, ou seja, não podemos afirmar que atrás
Desta forma, temos que a diferença entre o maior e de um número par, teremos uma vogal.
o menor é: 704 - 44 = 660 Alternativa C: CORRETA. Como 8+5=13,ímpar, para
Resposta: o que o resultado da soma dos cinco cartões dê um
número ímpar, é necessário que a soma dos outros
35. Questão três cartões seja par pois, par+ímpar=ímpar.
Alternativa O: INCORRETA. o quesito 11 diz que
{ENGENHEIRO CIVIL - OPEJliR - FCC- 201S) Cinco cartões pos- cartões que possuem número ímpar de um Lado,
suem um número natural de um lado, e uma letra, possuem consoante do outro lado, mas não diz que
do outro. Não há números nem letras repetidas no a recíproca é verdadeira, ou seja, não podemos afir-
conjunto dos cinco cartões. Veja os cartões em uma mar que atrás de uma consoante, teremos um nume-
determinada posição: ro ímpar, então pode ser o 8 ou o S.
Alternativa E: INCORRETA. Não pode ser ímpar,
pois ímparxpar=par, desta forma, o 8 já invalida este
quesito.
Com relação aos cinco cartões, sabe se que:
FRAÇÃO EPORCENTAGEM
1. cartões que possuem vogal de um lado, pos-
suem número par do outro lado; 36. Questão
11. cartões que possuem número ímpar de um lado,
possuem consoante do outro lado; (ANALISTA - CODEBA- FGV - 2016) Entre os trabalhadores
111. a soma dos números dos cinco cartões é um nú- de uma empresa, há os que são filiados ao Sindicato
mero ímpar; A e os que são filiados ao Sindicato B. Alguns são
IV. um dos cartões tem a letra L de um dos lados. filiados aos dois Sindicatos e outros a nenhum dos
dois. Dos que são filiados ao Sindicato A, 2/3 tam-
É correto afirmar que: bém são filiados ao Sindicato B e dos que são filia-
dos ao Sindicato B, 2/5 também são filiados ao Sin-
A.• o cartão que tem a letra B de um lado necessa- dicato A. Além disso, o número de trabalhadores da
ria mente possu1 número ímpar do outro. empresa que são fi liados a somente um desses dois
.a o cartão que tem o número 8 de um lado neces- Sindicatos é igual ao número daqueles que não são
sariamente possui uma vogal do outro. filiados a nenhum dos dois. A razão entre o número
~c · a soma dos números atrás das letras A, B eU é de trabalhadores que são filiados aos dois Síndica-
necessariamente um número par. tos e o número total de trabalhadores da empresa é:
6 o cartão com a letra L de um lado tem necessa-
riamente o número 5 do outro. .A 1/4.
E o produto dos números dos cinco cartões pode li 1/5.
ser um numero ímpar. c 2/5.
q 3/5.
Grau de Dificuldade E 3/10.
A 13 minutos e 12 segundos.
Grau de Dificuldade I i
Resolução: Se o salário de Pedro é 1/3 maior que o (AN ALISTA- PREF. SAO GONÇALO/RJ - BIORIO - 2016) Um pin-
salário de Paulo, então Pe=Pa+Pa/3:4Pa/3H3Pe/4=- tor tinha um prazo de 3 dias para pintar um muro.
Pa. Ou seja, o salário de Paulo é 3/4 do salário de Pe- No primeiro dia ele pintou 30% da área total a ser
dro. Já que a questão diz que o salário de Paulo é x% pintada; no segundo, ele pintou 40% do que faltava.
menor que o salário de Pedro e, pelos nossos cálcu- Assim, restou a ser pintada no terceiro dia a seguinte
los 3Pe/4=Pa, então o salário de Paulo é 1/4 menor porcentagem da área total do muro:
que o de Pedro. Assim, x%=1/4=0,25=25%.
Resposta: A A 30%.
J! 36%
40. Questão c 42%.
'ó 46%.
(ENGENHEIRO CIVIL - PREF. TOLEDO/PR - FAFIPA - 2016) Uma E 50%.
(ENGENHEIRO CIVIL - DPE/RR - FCC - 2015) Alzira e Thaís têm, 46. Questão
juntas, R$ 1.230,00. Alzira gastou 2/5 do dinheiro
total das duas juntas e Thaís gastou 5/9 do que so- (ENGENHEIROCIVIL- CONDER- FGV - 2013) Nove amigos vão
brou. Comparando o dinheiro que sobrou ao final marcar um encontro. Três deles moram em Feira de
dos gastos com o dinheiro que elas tinham juntas Santana e os outros seis moram em Salvador e todos
antes dos gastos, houve uma redução de: irão ao encontro, individualmente, em seus próprios
carros. Eles desejam escolher um local E para o en-
(A"i R$ 902,00. co nt ro de modo que a média aritmética das distan-
ID R$ 492,00. cias percorridas por cada um deles desde o local
:ç) R$ 410,00. onde moram até o local do encontro seja a menor
,Ol R$ 328,00. possível. Despreze as distancias percorridas dentro
E• R$ 738,00, de cada uma das duas cidades e represente por D a
distância rodoviária, em quilômetros, entre Salvador
Grau de DifiWidadt e Feira de Santana. O local do encontro deve ser:
Ô
4~.~ .. ----IJ.A
6D taD lO
ram vendidos 50 números, na segunda 100 números,
na terceira 200 números, e assim sucessivamente
o... D
• 3 até que todos os números fossem vendidos, quantas
semanas foram necessãrias para que todos os nú-
Alternativa C: INCORRETA. Neste caso, todos os meros fossem vendidos?
amigos devem se deslocar D/2. Assim, temos:
(A) 8
9D
2 9D 1 D 89
2
·-=--
9 2
OSD
•
9
c 12
o 15
Alternativa D: INCORRETA. Neste caso, os amigos
que moram em Feira de Santana deverão se deslocar
20/3, e os de Salvador D/3. Assim, temos:
Grau de Dificuldade
l i
Resolução: Pelo enunciado, temos a seguinte PG:
---3
;w (50,100,200, ...). A questão quer saber quantas sema-
nas são necessãrias para vender todos os bilhetes,
20 + ZD 40 como ela me diz a quantidade total de bilhetes e,
- - 9 - = 9 = 0,4-4 .D
cada termo da PG é a quantidade de bilhetes vendi-
dos naquela semana, temos que a quantidade total
Alternativa E: INCORRETA. Neste caso, os amigos de bilhetes é a soma dos termos de uma PG finita.
que moram em Feira de Santana deverão se deslocar Logo,
D/3, e os de Salvador 20/3. Assim, temos:
255=2"-1 89!1~54
256=2" 99!1~61
28 =2" 109!1~64
n=8 119!1~71
Resposta: A 129!1~74
1392~81
A F, F e F.
B F,VeV.
1~ 10 11 13 13 12 13 15 15 14 15 ·c V, F e V.
ao o; V, V e v.
10~ E V,FeF.
f
11!1
ao
202
I
21~
Resolução: Analisemos as afirmativas:
O décimo termo é o dobro do nono termo: Usan-
ao
do o exemplo da questão e calculando até o dé-
302
cimo termo temos: (1,3,4,8,16,32,64,128,256,512 ... ).
Tornando a AFIRMATIVA VERDADEIRA.
(ANALISTA - PREF. CARIACICA/tS - FUNCAB - 2014) Determine O 2013~ ponto dessa sequência é:
quantos meios aritméticos devem ser inseridos en-
tre 2 e 227 de modo a se obter uma progressão arit- ,A_) (1005, -1006).
8 (-1006, -1006).
mética de razão 15.
GrClli de Dificuldade
li
Resolução: Analisando o padrão dos pontos (x,y),
temos:
•
.
1 . A. partir das informações apresentadas no gráfico,
'
marque 'V para as afirmativas verdadeiras e f para
• as fa\sas.
. , I- <
.. . •
. . .. .• . ' • ( ) A mediana do número de atletas de times do
. . Brasil transferidos de 2007 a 2015 é igual ao número
de atletas transferidos em 2013.
• [lo
Valor 3 5 9 13
Resolução: Chamemos da soma das idades dos
quatro amigos de x, assim, a média das idades do Frequência 5 9 10 3
quatro é x/4=22Hx=88.
Quando o quinto amigo, que tem idade y, se Considerando que E(X)=Média de X,Mo(X)=Moda de,
juntou ao grupo temos a seguinte situação: e Me(X)=Mediana de X, é correto afirmar que:
(x•y)/5=24Hx+y=120.
Como x=88, temos 88+y=120+-+y=120-88=32 anos. A E(X)=7 e Mo(X)=10;
Assim, daqui a 13 anos, a idade dele será 32+13=45 8 Me(X)=5 e E(X)=6,3;
(ANALISTA - TJ/MT - UFMT - 2016) Em uma carteira, há R$ A) Maior que 95 e menor que 105.
1.570,00 em notas de 20 reaas e 50 reais. Sabendo-se 8 Menor que 75.
que existem 9 notas de 50 reais a mais do que as de c Maior que 105.
20 reais, qual é o número total de notas existentes (o) Maior que 75 e menor que 85.
na carteira? e Maior que 85 e menor que 95.
A
(8)
43
42
Grau de Dificuldade I
.c 41 Resolução: Chamemos de x o número de empresas
O) 44 que utilizam o gás natural e de y o número de em-
presas que não utilizam.
Grau de Dificuldade Pelo enunCiado da questão, temos:
a razão entre o número que utilizam e o número
Resolução: Chamemos o número de notas de 20 que NÃO utilazam é 4:3~x/y=4/3
reais de x eo número de notas de 50 reais de y. A o número que utiliza excede o número que NÃO
questão diz que tem um valor total de 1570 entre as utilizam em 25~x=y+25
notas de 20 e de 50, logo 20·x•50·y=1570. Além disto,
r
4
• • 3r 4y • • 3(y ~ 25) 4y .... :ly I 75 4y • • y = 75
nos diz que existem 9 notas de 50 a mais que de 20, y J
{
X - y t 25
logo y=x•9. Desta forma, temos:
lY - x + 9 70x 1120 =
1120 59. Questão
f X = 16
70
Assim.y =16 + 9 25 (ANAUSTA - CODEBA - FGV-2016) Hércules recebe R$ 65,00
por daa normal de trabalho e mais R$ 13,00 por hora
Então, temos 16 notas de 20 e 25 notas de 50, totali- extra. Após 12 dias de trabalho, Hércules recebeu um
zando 41 notas. total de R$ 845,00. Sabendo que Hércules pode fazer
Resposta: © apenas uma hora extra por dia, o número de dias em
que Hércules fez hora extra foi:
60 Questão
" x=S e y=12.
(ANALISTA - CODEBA - FGV- 2016) Ao final de 2010, a idade 8 x=7 e y=14.
de Ricardo, em anos, era a metade da idade de sua c x=3 e y=18.
mãe. A soma dos anos em que eles nasceram é 3963. o x=S e y=16.
Ao final de 2016, a idade de Ricardo, em anos, será: E x=6 e y=13.
y +z 1
(- y + :l 3
- - --, desta f onna:
2z 4
c+ -
7.
Y
I ~y 1 2
( l) _ I
A
B
80.
1.170.
z=Z c 1.250.
o 2.420.
Resposta: o· ( 10.080.
Grau de Dificuldade
fm + 11 3() =
11) fm + 11 3j - 33
A 15. lJ + 14 = 2(m - 14) ~ Ü + 14 = 2m - 28
8 18.
c) 32. m = -44 4 3]
m 3j 44
(D. 45. --. m = 44 + 3 · 26
~ { 2m I f 42
t J 48. m 34
80 peças j=26
35 verdes-+17 triangulares e 18 quadrangulares Desta forma, eles têm juntos 26•34:60
{
45 amarelas-+x triangulares e 2x quadrangulares Resposta:
DIVISIBILIDADE
77. Questão
A, 3.
s S.
té) 4.
3+ x 9- x+ S (O' 2.
E 6.
14 -x
Calculando a área deste trapézio, temos: Grau deDificuldade I
A= (B+b)h = (17+9)8 =26. 4 =104 cm2. Resolução: Como queremos grupos com o mesmo
2 2
número de engenheiros de cada cidade, então pre-
Assim, cada um dos trapézios menores precisa ter cisamos procurar um divisor comum de 45, 72 e 81.
uma área de 52 cm 2• Ass1m,
45, 72, 81 2
45, 36, 81 2
Desta forma, calculando a área do trapézio que con-
1 45, 18, 81 2
tem B, temos 45, 9, 81 3
15, 3, 27 3
(B t b)h (3+x t x)S
- -- (3 t 2x)4 12 + ax 5, 1, 9 3
2 2 5, 1, 3 3
M( m{~,d),m (~.e).c)) (8
c
15 dias.
19 dias.
M(b,m(e,c)) Q 27 dias.
E 38 diaS.
M(b m(e,c))
c
M(b,c) =c Grau de Dificuldade I
Resposta: c Resolução: Se em quatro dias Joana estampa 360
camisetas, significa que por dia Joana estampa
81. Questão 360/4=90 camisetas. Assim, 2430 camisetas ela con-
segue estampar em 2430/90=27 dias.
(ANALISTA PORTUARIO • FGV • CODEBA - 2016) A figura mo! tra Resposta: O
a planificação das faces de um cubo.
FUNÇÃO
A
• 83. Questão
c D
(ANAliSTAJUDICIARIO- TJ MT - UFMT- 2016) O gráfico abaixo
X
mostra o progresso da transição que tem ocorrido
Nesse cubo, a face oposta à face X é nas matrizes energéticas, representada pela subs·
tituição das fontes sujas (como carvão e petróleo
pelas limpas (a exemplo da energia solar e da eólica
e projeta o momento em que a mudança se dará por
completo, em 2050- o que deve ocorrer se todas as
nações cumprirem a totalidade das metas estabele·
cidas pelo pacto firmado em Paris, destinado a com-
bater os efeitos das mudanças climáticas.
Grau de Dificuldade I
Resolução:
í
- - .,,
-
Logo, a face oposta ao Xé o B.
Resposta: 8 Admitindo que, a part.r de 2015, o progresso de~
siçào das fontes hmpas e das fontes sujas, respec
8 2. Questão t1vamente, cresça e decresça segundo uma furçi:
do 1~ grau, como ilustrado no gráfico, em quar-
(ENGENHEIRO 1- PREF. TOLEDO/PR - FAFIPA -201 6) Joana t ra- anos, aprOXImadamente, após 2015, ambas as fortes
balha estampando camisetas e consegue estampar, atingirão o mesmo patamar (50%)?
em quatro dias, a quantia de 360 camisetas. Se Joana
Resolução: A frase "sem A não se tem B" nos mostra Se Renato não é vascaino, então Marcos é tricolor
que é necessário ocorrer A para que possa ocorrer B. ~V=V
Ou seja, A é uma condição NECESSÁRIA para B. Assim, não podemos afirmar nada sobre Waldo e Re-
A frase "sem B não se tem C" nos mostra que é ne- nato, tornando a alternativa incorreta.
cessário ocorrer B para que possa ocorrer C. Deste Alternativa B: CORRETA. Se Marcos não é tncolor,
modo, B é uma condição NECESSÁRIA para C. temos:
Em uma condicional p~q. sabemos que q e condição I. Se Waldo é flamenguista, então Marcos é trico-
necessária para p. Assim, com as informações acima, lor: _ ~F=(V-+ F- F
podemos montar duas condicionais: F -+ F - V
B~A (A é necessária para B) Assim, Waldo não é flamenguista.
C~B (B é necessária para C) 11. Se Renato não é vascaíno, então Marcos é trico
Por outro lado, em uma condicional p~q. sabemos lor. - ~F = JV -+ F - F
que p é condição suficiente para q. Assim, com as \F-+ F V
condicionais que montamos acima, vemos que C é Assim, Renato é vascaíno.
suficiente para B, e B é suficiente para A. Podemos 111. Se Renato é vascaíno, então Waldo não é fla-
ainda escrever C~B~A logo, C~A. C também é sufi- menguista: V ~ V=V
ciente para A. Assim, C é condição suficiente para B Logo, Marcos não é tricolor.
e também para A. Alternativa C: INCORRETA. Se Waldo é flamenguis
Resposta: c ta, temos:
I. Se Waldo é flamenguista, então Marcos é trico-
86. Questão lor:V ~-=JV-+ F = F
\v ..... v = v
(ANALISTA -IBGE - FGV - 2016) Sobre os amigos Marcos, Assim, Marcos é tricolor.
Renato e Waldo, sabe-se que: 11. Se Renato não é vascaíno, então Marcos é trico-
lor:_~V=V
I. Se Waldo é flamenguista, então Marcos é tricolor; Ass•m, não podemos afirmar nada sobre Renato, to r-
11. Se Renato não é vascaíno, então Marcos é tncolor; nando a alternativa incorreta.
111. Se Renato é vascaíno, então Waldo não é fla- Alternativa D: INCORRETA. Se Waldo não é fla-
menguista. mengu•sta, temos:
I. Se Waldo é flamenguista, então Marcos é trico-
f
Logo, deduz-se que: lor: F~_=V
Assim, não podemos afirmar nada sobre Marcos, tor-
A Marcos, é tricolor; nando a alternativa incorreta.
B~ Marcos não é tricolor; Alternativa E; INCORRETA. Se Renato é vascaíno,
c Waldo é flamenguista; temos:
(o) Waldo não é flamenguista; I. Se Renato não é vascaíno, então Marcos é t rico-
\E Renato é vascaíno. lor: F~ =V
Assim, não podemos afirmar nada sobre Marcos, tor-
Grau de Dtficuldade l i nando a alternativa incorreta.
Resolução: Calculemos o Juro que Pedro deverá pa- O valor desse ultimo pagamento foi, em reais, apro-
gar: J=C·i·t=7200·3,5%·18=7200·0,035·18=4536,00 ximadamente,
Resposta: o,
A 240,00
90. Questão ( B) 330,00
IC 429,00
(ENGENHEIRO I - PREF. TOLEOO/PR • FAFIPA - 2016) Uma pes- o 489,00
soa resolveu investir a quantia de R$ 200.000,00 E 538,00
em t rês investimentos diferentes. No investimento
F, ela aplicou R$ 80.000,00. No investimento G, ela
aplicou R$ 50.000,00 e no investimento H ela aplicou
Grau de Dificuldade I
R$ 70.000,00. Após um período de tempo, os investi- Resolução: Sendo um empréstimo a j uros compos-
mentos apresentaram os seguintes resultados: tos e tendo pago somente dois meses depois, temos
investimento F com ganho líquido de 5%. M = C(1•i)' 900·(1+0,1)1 =900·1,21 = 1089.
investimento G com ganho liquido de 3%. Quando pagou R$ 600,00, ficou com R$ 489,00.
investimento H com perda de 2%. Como so liquidou a divida um mês depois, então te-
mos 489·(1•0,1)' = 489·1,1 = 537,90.
o valor atualizado do total investido é, em reais, Resposta: E)
igual a:
92. Questão
A 200.500,00.
8 204.100,00. (ENGENHEIRO I - PREF. TOLEDOIPR • FAFIPA - 2016) A empresa
c 198.500,00. AlFA tomou um empréstimo no va lor de 100 mil reais,
o 201.500,00. em janeiro de 2015, a uma taxa de juros de 12% ao
E 206.900,00. ano, no regime de j uros compostos, a serem pagos
em 3 parcelas anuais, consecutivas e postecipadas.
Grau de Dificuldade I A prime1ra parcela, a ser paga em janeiro de 2016,
corresponderá a 20% do valor do empréstimo; a se-
Resolução: Basta calcularmos os ganhos e perdas gunda parcela, um ano após a prime1ra, será igual a
dos investimentos:
93 Questão
Grau de Dificuldade I
n! 720
An.p = (n _ p)!' sendo p < n 6 = 120 possibilidades de comissões.
sala de aula, 3 alunos candidataram-se. Quais são os do com os juros pagos/recebidos é denominada de
Montante ou capital Final
possíveis resultados dessa eleição?
Os possíveis resultados dessa eleição podem ser
dados com uma permutação simples, temos n=3. Exemplo:
Pl=3!=3·2·1=6 Capital Inicial: R$ 100,00
Permutação com Repetição: alguns elementos juros: R$ 50,00
que compõem o evento experimental são repetidos, Montante: R$ 100,00•R$ 50,00=R$ 150,00
desta forma temos:
Capitalização ou JUROS SIMPLES: somente o ca-
P.a,b.c...
n! pital•mcial rende juros. O juro de cada intervalo
n - a! · b! · c! · ... ' de tempo sempre é calculado sobre o capital ini-
cial emprestado ou aplicado. Desta forma, temos
sendo a, b, c, ... os elementos que repetem a seguinte fór;mula:
M=C•)=C+C·i·t, onde:
Exemplo: Quantos anagramas são possíveis f or- M-+montante (valor final)
mar com a palavra MATEMÁTICA? C-+capital
A palavra MATEMÁTICA possui: 10 letras (n) e as H juro
repetições: 2 letras M (a), 3 letras A (b) e 2 letras T i-+taxa de juro
(c). Assim, H tempo em que o valor foi aplicado
Fique ligado!
É comum usarmos uma dupla negação no sen-
tido de reforçar ou enfatizar uma ideia. Por exem-
plo, quando uma pessoa diz "não vou fazer nada", I ]. 8
normalmente ela está querendo dizer que nada será 2 4 16
feito. Por outro lado, quando estudamos esta sen-
tença por meio da lógica, vemos que, na verdade, Da mesma forma, para t rabalhar com frações
esta pessoa esta dizendo "vou fazer algo". mais simples, podemos dividir o numerador e o de-
Observe a justificativa lógica para este raciocínio: nominador da fração por um mesmo número (dife-
Proposição p: "vou fazer algo" rente de O e de 1). Se não for possível, dizemos que a
Proposição -p: "vou fazer nada" fração é irredutível.
Proposição -{-p): "não vou fazer nada" Exemplo.:
Como pé equivalente a - (- p), então dizer "vou ~2
fazer algo" é equivalente a dizer "nao vou fazer 8/10 -+ 4/5
nada".
+2 +9
18/36 -+ 9/18 -+ 1/2
leis da Nega ão
-(-p)Ç>p Operações com Frações
- (p " q)Ç>- p v -q
-(p v q)Ç>-p" -q
-(p-+q)Ç>p " - q Temos que considerar dois casos:
-(pH q~-pHqÇ>p H-q 1~ caso: Todas as frações tãm denominadores
-(V X E U),p(x)Ç>3x E U,-p(x) iguais.
-(a XE U),p(X)Ç> { 'rJ XE U,-p(x) Neste caso, conserve os denominadores e some/
3 X E U,p(x) subtraia os numeradores.
simplificndo por 2
4/5·7/2-3/5=84/50 ..__ _ _ __.. 42 / 25
A=~
{
400/480 = x/3
A 8 C X 480-x = 400·3
lfa = ljb = lfc .... Aa =8b =Cc =x..... 8 =~ x = (400·3)/480 = 2,5 horas= 2h e 30minutos.
C=-
c Regra de Três Composta: é utilizada em proble-
mas com mais de duas grandezas, direta ou inversa-
Regra de três simples é um processo prático mente proporcionais.
para resolver problemas que envolvam quatro va-
lores dos quais conhecemos três deles. Devemos, Exemplo: Em 8 horas, 20 caminhões descarregam
portanto, determinar um valor a partir dos três já 160m' de areia. Em 5 horas, quantos cam1nhões se-
conhecidos. rão necessários para descarregar 125ml?
Passos utilizados numa regra de três simples: Horas Caminhões Volume
1~) Construir uma tabela, agrupando as grande- 8 20 160
zas da mesma espécie em colunas e mantendo na 5 X 125
mesma linha as grandezas de espécies diferentes
em correspondência; Observe que: Aumentando o número de horas
2~) Identificar se as grandezas são diretamente de trabalho, podemos diminuir o número de cami-
ou Inversamente proporcionais; nhões. Portanto a relação é inversamente propor-
3~) Montar a proporção e resolver a equação. cional. Aumentando o volume de areia, devemos au-
Exemplo: com uma área de absorção de ra1os mentar o número de caminhões. Portanto a relação
solares de 1,2m 2, uma lancha com motor movido a é diretamente proporcional. Devemos igualar a razão
energia solar consegue produzir 400 watts por hora que contém o termo x com o produto das outras ra-
de energia. Aumentando-se essa área para 1,5m 2, zões de acordo com o sentido das setas. Montando a
qual será a energia produzida? proporção e resolvendo a equação temos:
Área (m ') Energia (Wh) 20/x=160/125·5/8
1,2 400 20/x=4/5
1,5 X x=(5·20)/4=25 caminhões
Como as palavras correspondem (aumentando
- aumenta), podemos afirmar que as grandezas são Exemplo 2: Numa fábrica de brinquedos, 8 ho-
diretamente proporctonais. Montando a proporçao e mens montam 20 carrinhos em 5 dias. Quantos car-
resolvendo a equação temos: nnhos serão montados por 4 homens em 16 dias?
1,2/1,5=400/x Homens Carrinhos Dias
1,2·x=400 1,5 8 20 5
x=(400·1,5)/1,2=500 watts por hora 4 X 16
Exemplo 2: Um trem, deslocando-se a uma ve- Observe que: Aumentando o número de homens,
locidade média de 400Km/h, faz um determinado a produçao de carrinhos aumenta. Portanto a relação
percurso em 3 horas. Em quanto tempo faria esse é diretamente proporcional (não precisamos inverter
mesmo percurso, se a velocidade utilizada fosse de a razão). Aumentando o número de dias, a produção
480km/h? de carrinhos aumenta. Portanto a relação também é
Velocidade (Knvh) Tempo (h) diretamente proporcional (não precisamos inverter a
400 3 razão). Devemos igualar a razão que contém o termo
480 X
Juliana Balbino
Julia Balbíno 6n
formações nas redes sociais e é preciso passar um de Informações acessíveis, segundo o primeiro pa-
verdadeiro filtro para que possa extrair o que real- rágrafo, sendo difícil regular o uso que cada um fará
mente for Importante, po1s nem tudo o que os usuá- delas.
rios colocam é verdade. Alternativa E: INCORRETA. -McLuhan já alertava
que o alde10 global resultante das mtdias eletrônicas
06. Questão I1_Õo implica necessariamente harmonia". Em relação
à segunda afirmação, o último parágrafo do texto traz
(ENGENHEIRO CIVIL - MPEISP• VUNESP- 2016) Entre os aspec- as informações que fluem nas rede.:;.J;ociais como vi-
tos negat1vos que se apontam para usuános das mí- dantes, podendo ser remédio ou veneno ao espírito
dias eletrõnicas estão: dependendo da dose a qual as pessoas se submetem
------------- - - - - - - - - - - -
c deve transmitir confiança ao povo para conquis- tamento a Lu do, concedendo-lhe o usufruto vitalício
tar a sociedade e a classe polít ica. do mesmo, e comprometendo-se a pagar os estudos
o precisa usar linguagem popular de modo a co- de Sabalu até este concluir a universidade.
municar-se com a massa. A mulher entrou. Sentou-se numa das cadeiras,
tensa, agarrada à bolsa como a uma boia de salva-
Grau de Dificuldade I ção. Sabalu foi buscar chá e biscoitos.
Não sei como a hei de chamar.
Alternativa A; CORRETA. "Agir sobre o passado" Pode chamar-me Ludovica, é o meu nome.
no texto, sena "atacar os problemas ma1s relevantes Um dia poderei chamá-la mãe?
de sua épocaH, revendo e reconstruindo o que hou- Ludo apertou as mãos de encontro ao ventre.
ve de errado até o momento presente. Tem-se, no Podia ver, através das janelas. os ramos mais al-
primeiro parágrafo, que Mo líder virtuoso precisa ter tos da mulemba. Nenhuma brisa os inquietava.
visão de futuro, habilidade para construir maiorias Sei que não tenho desculpa, murmurou: Era muito
no CongressoH nova, e estava assustada. Isso não justifica o que fiz.
Alternativa B: INCORRETA. Segundo o texto, é Maria da Piedade arrastou a cadeira para junto
preciso "habilidade para construir maiorias no dela. Pousou a mão direita no seu joelho:
Congresso" trabalhando os problemas da épocél em Não vim a Luanda para cobrar nada. Vim para a
que se vive, projetando um futuro diferente, mais conhecer. Quero levá-la de volta para a nossa terra.
promissor. Lu do segurou-lhe a mão:
Alternativa C; INCORRETA. Esse líder citado no Filha, esta é a minha terra. Já não me resta outra.
texto precisa conquistar a maioria do Congresso Apontou para a mulemba:
para conseguir atuar e transmitir confiança ao povo Tenho visto crescer aquela árvore. Ela viu -me
através de suas atitudes. envelhecer a m1m.
Alternativa D: INCORRETA. Não há menção no Conversamos muito.
texto. A senhora há de ter família em Aveiro.
Família?!
08 Questão Família, amigos, eu sei lá.
Ludo sorriu para Sabalu, que assistia a tudo,
(ENGENHEIRO CIVIL- PREF. NOVA VENtCIA/ES - FUNCAB - 2016) mUltO atento, enterrado num dos sofás:
Leia o texto a seguir para responder as questões que A minha família é esse menino, a mulemba lá
seguem. fora, o fantasma de um cão. Vejo cada vez p1or. Um
oftalmologista, amigo do meu vizinho, esteve aqui
O encontro em casa, a observar-me. Disse-me que nunca perde-
rei a v1sta por completo. Resta-me a visão periférica.
Maria da Piedade Lourenço era uma mulher Hei de sempre distinguir a luz, e a luz neste país
miúda e nervosa, com uma cabeleira pardacenta, é uma festa. Em todo o caso, não pretendo mais: A
malcuidada, erguida, como uma crista, no alto da luz, Sabalu a ler para mim, e a alegria de uma romã
cabeça. Ludo não conseguia distinguir-lhe os por- todos os dias.
menores do rosto. Todavia, deu pela crista.
Parece uma galinha, pensou, e logo se arrepen- AGUALUSA, José Eduardo.. Rio de Janeiro: Foz, 2012. Teoria
de por ter pensado aquilo. Andara nervosíssima nos Geral do Esquec•mento
dias que antecederam a chegada da filha. Quando
esta lhe surgiu à frente, porém, veio-lhe uma grande Sobre o texto leia as afirmativas a seguir.
calma. Mandou-a entrar. A sala estava agora pintada
e arranjada, soalho novo, portas novas, tudo isso ás I. A inevitabilidade do encontro com o passado se
custas do vizinho, Arnaldo Cruz, que também fizera dá quando Maria da Piedade Lourenço, filha de
questão de oferecer as mobílias. Comprara o apar- Ludo, a conhece pessoalmente.
Metrô
A terceira explosão aungiu a movimentada es-
Grau de Dificuldade l i tação Maelbeek, que fica perto de um bairro onde
parte das representações da Umão Europeia está se-
Assertiva 1: CORRETA. O trecho "Não sei como a diada, segundo a CNN. Um diplomata esloveno ficou
hei de chamar.{... ) [...)Um dia poderei chamá-la mãe?" ferido nos ataques. A imprensa local afirma que e
demarca o inevitável encontro entre o presente e um estava se deslocando para o trabalho de metrô r~
passado, confirmando-se, inicialmente o não reconhe- momento das explosões, segundo a Reuters.
cimento imediato dos detalhes da fisionomia da filha.
Assertiva 11: CORRETA. Há o momento de estranha- Segurança
menta inicial conforme o trecho "Ludo não conse- As autoridades recomendam às pessoas evil
guta distinguir-lhe os pormenores do rosto. Todavia, deslocamentos. O sinal de celular está prejudica~
deu pela crista. Parece uma galinha, pensou, e Ioga Por 1sso, as autoridades orientam a enviar mensage
se arrepende par ter pensado aquila."(1~§). Logo ou fazer contatos por redes sociais. As ligações telefô
após Ludo tenta justificar seus atos "Sei que não te- nicas devem ser deixadas apenas para emergências.
nha desculpa, murmurou: Era muito nova, e estava Foram esvaziadas todas as estações de metrô e
assustada. Isso não justifico o que fiz."(7~) parágrafo. suspendido o deslocamento de trens em Bruxelas.
Assertiva 111: CORRETA. Na fala de Maria da Pieda- O aeroporto foi esvaziado e fechado para pousos
de "Não vim a Luanda para cobrar nada. Vim para a e decolagens, e o tráfego aereo está interrompido
conhecer. Quero levá-la de volta para a nossa terra." e desviado para outras regiões. A polícia bloqueou
(9~§), pode-se notar o esquecimento do passado por todas as vias de acesso ao complexo. O serviço de
parte da filha ônibus também foi interrompido.
Assertiva IV: INCORRETA. Não há menção especifi-
cando tais afirmações sobre Ludovica. Repercussão
Resposta: ç Em pronunciamento a nação, o rei Philippe da
BélgiCa disse que ele e a rainha Mathilde comparti-
lham a dor de todos aqueles que sofreram por causa
Texto para as seguintes questões. dos ataques "covardes e che1os de ódio" dessa terça.
"Diante da ameaça, continuaremos a responder jun-
FACEBOOK tos com firmeza, calma e dignidade~, disse.
Grau de Dificuldade
A "Nunca é tarde para ter uma infância feliz" (Tom Grau de Dificuldade
Robbins) I desfrutar de;
s "Você pode aprender muito com crianças. Quan- Alternativa A:. INCORRETA. A palavra DESDEM sig-
ta paciência você tem, por exemplo". (Franklin P. )o- nifica negligência, desalinho, desprezo, sendo incoe-
nes) I você oferece; rente com as ideias do trecho em questão.
·o maior recurso natural que qualquer país pode Alternativa 8: INCORRETA. A palavra IGUALDADE quer
ter são suas crianças·. (Danny Kaye) I usar; dizer relação de iguais, correspondência perfeita das
"Acreditar que basta ter filhos para ser pa1 é tão partes de um todo, o que mudaria o sentido da frase.
absurdo quanto acreditar que basta ter instrumentos Alternativa C: CORRETA. Sendo o significado da
para ser um músico". (Mansour Challita) I originar; palavra referente a duas coisas essencialmente d i-
E "A família é como a varíola: a gente tem quando ferentes que não podem estar juntas, ideias con-
criança e fica marcado para o resto da vida". (Sartre) trárias, antipatia, esta encontra-se de acordo com o
sofre. sentido do texto.
••
evitar sustos caso acordassem), os rinocerontes fo-
ram içados pelos tornozelos e voaram entre 10 e 20 Grau de Dificuldade
minutos. Parece meio brutal? Os responsáveis pela
operação dizem que, além de mais eficiente para Alternativa A: INCORRETA. A palavra çgnseguên-
levar os paquidermes a locais de difícil acesso, o cia é o efeito que obtém a partir de determinada
procedimento é mais gentil. causa, acontecimento. Reciproco significa algo que
se faz ao outro de maneira mútua.
(BADÕ, F. A fuga dos rinocerontes. Superínteressante, n!! 229, Alternativa 8: INCORRETA. Invólucro é o que en-
2011.) volve, cobertura, revestimento; resiliente é qualida-
de de quem tem resiliênc1a, ou seja, a capacidade de
22 Questão voltar a forma onginal após sofrer mudanças.
Alternativa C: CORRETA. Corolário é um encadea-
(ANALISTAJUDICIARIO- TJ/MT - UFMT - 2016) A palavra radicar mento de deduções e acréscimo de conhecimento,
pode ser empregada com vánas acepções, por 1sso chegando a uma determinada hipótese ou exatidão,
denomina-se polissêmica. Assinale o sentido dicio- ou seja, lógica. Caudatária quer dizer adepto, servil,
narizado que é mais adequado no contexto acima partidário.
Alternativa 0 : INCORRETA. Ostentação significa
,A Que existe intrinsecamente num individuo ou exibição, alarde; e, dependente é o que tem depen-
coisa. dência, ou seja, necessidade de proteção.
a Brusco; violento; difícil.
'C Que exige destreza, perícia ou coragem. SEMANTICA
o Que não é tradicional, comum ou usual. HIPERONIMIA EHIPONIMIA
Alternativa A:. INCORRETA. Este sentido de "raiz" (ANALISTA JUDICIARIO- TJ/MT - UFMT - 2016) Na construção
não traz coerênc ia ao texto. da coesão textual, a relação entre hiperõnimos e
Alternativa 8: INCORRETA. De acordo com o texto: hipõnimos é fundamental, pois contribuem para a
"Os responsáveis pela operação dizem que, além de retomada de sentido no texto. Marque com 1 as pa-
mais eficiente para levar os paquidermes a locais de lavras que no texto funcionam como hiperõnimos e
difícil acesso, o procedimento é mais gentil." com 2 as que funcionam como hipõnimos.
Alternativa C: INCORRETA. Este significado não
apresenta coerência com a ideia do texto. I. ) Espécie
Alternativa 0: CORRETA. A partir do título já pode- 11. ) Espéc1mes
mos subentender o significado da palavra RADICAL: 111. ) Rinocerontes-negros
"Espécie ameaçada de extinção escapa dos caçado- IV. ) Bichos
res da maneira mais radical possível - pelo céu" ou
seja, da maneira menos usual possível. Assinale a sequência correta.
23 Questão A 2, 2, 1, 1
8 1, 2, 1, 2
(ENGENHEIRO CIVIl - IF/SC - lESES - 2013 · ADAPTADO) As pala- c 1, 1, 2, 1
vras "corolário" e "caudatária" significam correta e I? 2, 1, 1, 2
respectivamente:
26 Questão à I.
a 1 e 111.
(ENGENHARIA CIVIL - ELETROBRAS - EXATUS!RO - 201 6) Assina- c" 1 e 11.
le a alternativa em que o verbo está flexionado no o 11.
mesmo tempo e modo que o grifado em "onde ardia E 11 e 111.
um fogo" (2~ paragrafo):
Grau de Dificuldade
" mas não disse nada (3!! parágrafo).
e que se formara (3!! parágrafo). Assertiva 1: INCORRETA. CHEGADA é o verbo CHEGAR
c prestava atenção a tudo (3!! parágrafo). no particípio, formado por derivação sufixal (-ada).
o, houve um brilho (3!! parágrafo). Assertiva 11: CORRETA. ANDARA, é o verbo andar na
3! pessoa do singular do pretérito mais-que-perfei-
Grau de Dificuldade to, de desinência -ra.
Assertiva 111: CORRETA. NOS DIAS é locução ad-
Alternativa A; INCORRETA. O verbo DIZER está verbial de tempo, (NOS, contração de EM+O, mais o
conjugado na 3! pessoa do singular, no pretérito substantivo DIAS.
perfeito do indicativo. Resposta: e
Alternativa 8: INCORRETA. O verbo FORMAR está
conjugado em sua forma pronominal (acompanhado 28. Questão
pelo pronome SE) no pretérito-mais-que perfeito do
indicativo. (ANALISTA DE PROCESSOS TECNOLÓGICOS - BAHIAGAS - lESES -
Alternativa C: CORRETA. O verbo PRESTAR, com 2016)Assinale a opção em que o verbo ver está corre-
sua desinência -va por pertencer aos verbos da pri - tamente conJugado no futuro do subjuntivo:
meira conjugação, está conjugado na 3! pessoa do
singular, no pretérito imperfeito do indicativo, assim " Quando eu vier, quando tu vieres, quando ele
como o verbo ARDER (da segunda conjugação - por vier; quando nós viermos, quando vós vierdes, quan-
isso sua desinência em -ia), no pretérito imperfeito do eles vierem.
do indicativo.
,., Papa; cidadãos espec1a1s; re•tores de universida- (ANALISTA JUDICIARIO - TJ/MT - UFMT- 2016) O uso de ad-
des; altas autoridades e detentores de cargo eletivo; jetivos em um texto é um recurso que ev1dencía a
reis e rainhas. 1ntencionahdade do autor, inserindo marcas apre-
ra> Príncipes, princesas, duques e arqLriduques; ciativas e valores ideológicos. Em geral, o adjetivo
cidadãos comuns; bispos e arcebispos; reitores de flex1ona-se de forma a concordar com o substantivo
universidade; religiosos em geral, sem cargo espe- a que se refere; há casos em que o adjetivo não ~
cífico; o Papa. flexíona em gênero, somente em número. No texto
c Reitores de universidades; bispose arcebispos; quais apresentam essa concordância?
religiosos em geral sem cargos específicos; reis e
ramhas; o Papa. Ã virtuoso, transformadores, aptas
o Reis e rainhas; religiosos em geral, sem cargo a modernas, administrativa, política
específico; bispos e arceb1spos; reitores de univer- c pohticos, novas, sensato
sidades; o Papa. o capazes, relevantes, verbal
E Reis e rainhas; altas autoridades e detentores de
mandato eletivo; religiosos em geral, sem cargos
específicos; reitores de universidade; o Papa.
Grau deDificuldade I
Alternativa A:. INCORRETA. Os adjetivos virtuosos,
Grau de Dificuldade l i transformadores e aptos são biformes, ou seja, pos-
suem uma forma para o masculino e uma para o fe-
Alternativa A:. INCORRETA. Para papa se deve usar minmo (virtuosas, tronsformadoros e aptos)
·vossa Santidade", para reitores de universidade Alternativa 8: INCORRETA. Modernas, administra-
usa-se "Vossa Magnificência", para altas autoridades tivas e política são adjetivos também b1formes.
valemo-nos de "Vossa Excelência, para reis e rainhas Alternativa C: INCORRETA. Políticos, novos e sensato
"Vossa Majestade". são adjet1vos biformes (políticas, novos, e sensatos).
Alternativa 8: INCORRETA. Para príncipes e prin- Alternativa 0 : CORRETA. Os adjetivos terminados
cesas, duques e arquiduques usa-se "Vossa Alteza", em -Z, -ANTE, e -L possuem o mesmo gênero tanto
para pessoas comuns usa-se "você, o senhor", re- para o substantivo feminino quanto para o masculino.
ligiosos em geral devem ser tratados como "Vossa É o caso das palavras capazes (copoz), relevantes (re-
Reverência". levante) e verbal, flexionando-se apenas em número.
Alternativa C: INCORRETA. Reitores de universi-
dades tratamos "Vossa Magmficênc1a", para bispos 44 Questão
e arcebispos usa-se "Vossa Excelência Reverendíssi-
ma", reis e rainhas como "Vossa Majestade". (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. NOVA VENtciA!ES - FUNCAB - 201(
Alternativa 0: INCORRETA. Para religiosos em Considere as seguintes afirmações sobre aspecta::
geral, valemo-nos de "Vossa Reverendíssima", para da construção do texto:
Alternativa A; INCORRETA. APESAR DISSO transmi- (ANAliSTA DE ENGENHEIRO CIVIL/PERITO - PREF. DE SAO GONÇA·
te ideia de concessão. LO - BIORIO- 2016) A expressão "diante de" no trecho
Alternativa 8 : INCORRETA. DE OUTRA FORMA pres- "Diante do palácio de Édipo" pode ser adequada-
supõe alternativa. mente substituída por:
Alternativa C: INCORRETA. UMA VEZ QUE estabele-
ce uma ideia de causa. ~ no 1nterior do.
Alternativa 0 : CORRETA. DE QUALQUER MODO e do lado de fora do.
equivale a EM TODO CASO, ambos possuem o mesmo c' em frente do.
sentido de independente da maneira ou forma pela o em torno do.
qual as coisas acontecem. Utilizada em textos como É adiante do.
locuções adverbiais conectivas.
Alternativa E: INCORRETA. PROVAVELMENTE esta-
belece ideia de probabilidade, dúvida.
Grau de Dificuldade I
DICA DO AUTOR: Atente-se à diferença de sentido
47. Questão entre as locuções adverbiais de lugar EM FRENTE DE
e À FRENTE DE. A primeira refere-se a algo e sua re-
(ENGENHEIRO - CPTM/SP - MAKYIAMA - 201 3) "O "x" de Eike lação no espaço fis1co; já a segunda, revela o senti c!;'
Batista, outrora ícone da multiplicação da riqueza ..." de ordem em relação a outro elemento.
O termo em destaque no trecho acima pode ser Alternativa A; INCORRETA. "No interior do" que
substituído sem a perda de sentido por: dizer, na parte interna, dentro de.
Alternativa 8: INCORRETA. "Do lado de fora" que·
A antigamente dizer externo, superfície.
e igualmente Alternativa C: CORRETA. "Em fre nte do" sign11\ca
c realmente diante, diante, frontal, o que condiz com a locução
D' invariavelmente adverbial do enunciado.
E geralmente Alternativa O: INCORRETA. "Em torno do" tem sua
significação em ao redor de, em vo lta de, a cerca de
Grau de Dificuldade I Alternativa E: INCORRETA. "Adiante do" significa a
frente do.
Alternativa A; CORRETA. Outrora é um advérbio
que indica tempos passados, antigamente. MORFOLOGIA - CLASSE DE PALAVRAS
Alternativa 8: INCORRETA. Igualmente é um advér- PREPOSIÇÃO
bio de modo com valor de igualdade, comparação.
Alternativa C: INCORRETA.O advérbio realmente (ENGENHEIRO 1- PREFEITURA TOLEDO/PR - FAFIPA - 2016) No pe-
indica certeza, afirmação. ríodo "Preocupava-se __ o futuro e, por 1sso, de-
Alternativa 0: INCORRETA. o advérbio de modo dicava-se __ d1versos tipos de trabalhos.·, as pre-
Invariavelmente significa algo ou alguma ação que posições que complementam o sentido dos verbos
se mantinha da mesma forma, mesma maneira, in- "preocupar -se" e "dedicar-se", respect ivamente, são:
variável.
Alternativa E: INCORRETA. Geralmente é um advér- A com, a.
bio que estabelece uma relação de tempo ao termo ã sob, para.
que acompanha. Significa na maioria das vezes, qua- c com, para.
se sempre. o sobre, com.
E. para, a.
Alternativa A:. INCORRETA. A palavra COMO estabe- (ENGENHEIRO CIVIL - PREF. NOVA VENtciA/ES - FUNCAB - 2016)
lece uma relação de comparação ou conformidade. Na frase "Quando esta lhe surgiu à frente, PORÉM,
•A) A maioria dos parlamentares votaram a favor A República dos Estados Unidos da Bruzundan-
dos projetos de lei, propostos há dois anos com o ga tinha, como todas as repúblicas que se prezam.
objetivo de proteger os mananeta1s da regiao. além do presidente e juízes de várias categorias, um
(e) A maioria dos parlamentares votou a favor dos Senado e uma Câmara de Deputados, ambos eleitos
projetos de lei, propostos há dois anos com o objeti- por sufrágio direto e temporários ambos, com certa
vo de proteger os mananciais da região. diferença na duração do mandato: o dos senadores,
c A maioria dos parlamentares votou a favor dos mais longo; o dos deputados, mais curto.
projetos de lei, proposto há dois anos com o objeti- O pa1s vivia de exped1entes, isto é, de cinquenta
vo de proteger os mananciais da região. em cinquenta anos descobria-se nele um produto
o A maioria dos parlamentares votaram a favor que ficava sendo a sua riqueza. Os governos taxa-
dos projetos de lei, proposto há dois anos CQm o ob- vam-no a mais não poder, de modo que os países ri-
jetivo de proteger os mananciais da região. vais, ma1s parcimoniosos na decretação de 1m postos
E A maioria dos parlamentares votaram a favor sobre produtos semelhantes, acabavam, na concor-
dos projetos de lei, propostas há dois anos com o rência, por derrotar a Bruzundanga; e, assim, ela fa-
objetivo de proteger os mananciais da região. zia morrer a sua riqueza, mas não sem os estertores
de uma valonzação duvidosa. Daí vmha que a granck
Grau de Dificuldade I nação vivia aos solavancos, sem estabilidade fman-
ceira e econômica; e, por isso mesmo, dando campo
Alternativa A:. INCORRETA. O erro está no verbo a que surg1ssem, a toda hora, financeiros de todos os
(3! pessoa do plural) concordando com o adjunto seus cantos e, sobretudo, do seu parlamento.
adnominal (dos parlamentares), quando deve con- Naquele ano, isto dez anos atrás, surgiu na sua
cordar com o núcleo do sujeito MAIORIA. Câmara um deputado que falava muito em assuntos
Alternativa B: CORRETA. Núcleo do suJeito A de finanças, orçamentos, impostos diretos e indire-
MAIORIA concorda com o verbo VOTOU (ambos no tos e outras co1sas cabalísticas da ciência de obter
singular). dinheiro para o Estado.
Alternativa C: INCORRETA. Há equívoco na con- Chamava-se o deputado Felixhimmo ben Karpa-
cordância do adjetiVO PROPOSTO (singular) com o toso. Se era advogado, médico, engenheiro ou mes-
substantivo PROJETOS (plural) ao qual se refere. mo dentista, não se sabia bem; todos tratavam-no
Alternativa D: INCORRETA. Há erro de concordân- de doutor, embora nada se conhecesse dele.
Cia tanto verbal e nommal: o verbo VOTARAM deve
estar no singular concordando com o núcleo do su- (Lima Barreto, Um grande financeiro. Os bruzundangas.
jeito (MAIORIA) e o adjetivo PROPOSTO deve estar no Adaptado)
plural concordando com o substantivo ao qual se
refere (PROJETOS). Assinale a alternativa que reescreve passagem do
Alternativa E: INCORRETA. Há o erro de concor- texto respeitando a norma-padrão de concordância
dância verbal (maioria votaram núcleo do sujeito verbal e nominal
smgular, verbo no plural) e concordância nominal: o
adjetivo PROPOSTAS, no feminino plural para concor- (A Bastava cinquenta anos para que fosse desco-
dar com o substantivo PROJETOS, masculino plural. berto no país produtos novos, que acabava sendo a
riqueza do pais.
ção do trecho destacado por aquele colocado entre c Vende-se casa. Não se aceitam financiamentos.
parênteses está de acordo com a norma-padrão de o Vendem-se casa. Não se aceitam financiamento~
regência verbal em: E Venda-se casa. Não se aceita financiamentos.
sentido: vendar (Venda-se = 3!! pessoa do singular/ ·o· caracterizar uma incerteza.
presente do indicativo), ou pode sugerir o verbo
vender no imperativo afirmativo. Contudo, para esta Grau de Dificuldade
última afirmação, seria preciso o uso da vírgula an-
tes de CASA, assinala ndo o vocativo. Alternativa A: INCORRETA. A oração está na voz
ativa.
64. Questão Alternativa B: CORRETA. Neste caso, a partícula
SE está indeterminando o sujeito, ou seja, não deixa
(ENGENHEIRO - PREFEITURA DE ITABUNA - FUNCAB - 2016) claro quem é agente da ação.
A transposição da oração "Conhecia Cirino o seu Alternativa C: INCORRETA. Não há agente especi-
exemplar de cor e salteado." para a voz passiva ana- ficado na oração, pois o se não traz valor de prono-
lítica implicará: me oblíquo para poder relacionar-se com o agente
em st.
A a utilização de O SEU EXEMPLAR como sujeito. Alternativa 0: INCORRETA. Utilizar-se do índice de
a em que se use a forma verbal CONH ECIA-SE indeterminação do sujeito não é a ideia de caracte-
'c: a utilização de COR e SALTEADO como sujeito. rizar uma incerteza, mas sim mostrar a efetividade
o em que o agente da passiva SALTEADO seja fle- da açao, mesmo sem determinar efetivamente quem
xionado com o verbo ser. a praticou.
~ a utilização da forma verbal HAVIA CONHECIDO.
SINTAXE
Grau de Dificuldade MORFOSSINTAXE
ta a seguinte relação:
A adversativa.
Grau de Dificuldade I
8 explicativa. Alternativa A: INCORRETA. A oração adverb
c conclusiva. causal expressa circunstância de causa, motivo re
o consecutiva. tivo ao que se expressa na oração principal. As pr
e concessiva. cipais conjunções subordinativas adverbiais causa!S
são porque, já que, como. Neste caso, a oração su-
Grau de Dificuldade I bordinada refere-se à palavra OBRA (substantivo
e uma oração subordinada adverbial, por exercer~
Alternativa A: INCORRETA. As conjunções adver- função de advérbio, na morfologia, e adjunto adve1·
sativas são MAS, PORÉM, CONTUDO, NO ENTANTO, bial na sintaxe, pode modificar o verbo, o adjetivo
TODAVIA, ENTRETANTO, ALIÁS e expressam ideias o próprio advérbio apenas.
contrárias em relação à outra oração coordenada.
Assertiva 1: INCORRETA. A palavra mu1ta, em am- (ENGENHEIROCIYIL- IF/PA - FUNRIO - 201 6) "O Sindicato dos
bos os casos, é um pronome indefinido, variável, que Concessionários e Distribuidores de Veículos do Pará
acompanha um substant ivo (lacuna, coisa; respecti- e Amapá divulgou o resultado da venda de ve1culos
vamente). novos no estado em março. Segundo os dados, fo-
Assertiva 11: CORRETA. A oração "dizem os en- ram comercializadas 9.804 unidades em âmbito loca
tendidos" pode ser reescrita em ordem direta •os no mês passado, ante as 8.711 unidades de fevereiro.
entendidos dizem". Encontramos o sujeito pergun- No entanto, no acumulado do ano, foram emplaca-
tando "quem" antes do verbo. Quem "dizem"? Res- dos 26.981 veículos, contra 34.249 no mesmo período
posta: "os entendidos". Sendo assim, confirma-se a do ano passado, representando queda de 21,22% •
assertiva. (CORREIO DE TOCANTINS, 19 de abril de 2016)
Assertiva 111: CORRETA. A palavra "até" e uma pre-
posição, que tem a função de unir termos de uma ora- Assinale a alternativa que analisa corretamente o
ção a fim de estabelecer um sentido entre o subordi- papel sintático do termo transcrito.
nado e o subordinante. No caso em estudo, ela inclui
mais um adjetivo (disparatada) ao substantivo coisa. A "o resultado" - predicativo do sujeito.
s "de veículos novos•- complemento nominaL
75. Questão c "segundo os dados"- adjunto adverbial de tempo.
o "9.804 unidades"- objeto direto.
(ENGENHEIRO CIVIL - IPSE/MG- 2014) O fragmento "A três 1: "no acumulado do ano"- aposto.
passos do poste, junto ao qual deixaria minha car-
ga,·, presente no texto, inicia-se com uma estrutura
que cumpre o papel sintático de:
Grau de Dificuldade I
Alternativa A: INCORRETA. O substantivo resulto
A adjunto adnominat do tem a função sint ática de núcleo do objeto direto
A Embora seja cego, por favor, ajude-me; DICA DO AUTOR: é preciso atentar-se ao uso da de-
a) Me ajude, por favor, pois sou cego; nominação crase antes de locuções adverbiais. Pois
'é Ajude-me já que sou cego, por favor; essas expressões, mesmo que o substantivo seja
~o) Por favor, ainda que seja cego, ajude-me; feminino, nem sempre pedem artigo femi nino. Po r
e Ajude-me, por favor, contanto que sou cego. exemplo: Chegou à tarde/ Substituindo a preposição
a temos, chegou de tarde, e não chegou do tarde. A
Grau de Dificuldade I palavra tarde não pede, no caso, o artigo feminino,
mas na expressão ad verbial, usa-se o acento grave
Alternativa A:. INCORRETA. O uso da conjunção su- para estabelecer maior clareza, segundo alguns au-
bordinativa adverbial concessiva EMBORA, no con- tores estudiosos da contemporane idade.
texto, sugere a ideia de que mesmo sendo cego, pre- Alternativa A:. CORRETA. Em locuções adverbiais
ctsaria de ajuda, ou seja, que normalmente a ajuda formadas por palavras femini nas é obrigatório o uso
não caberia na situação. Percebe-se incoerência na do acento grave. No caso, "à tarde", é locução adver -
junção das orações. bial de tempo.
Alternativa B: INCORRETA. O uso do pronome pes- Alternativa B: CORRETA. Tendo a expressão "às
soal oblíquo ME no início da oração está em desa- escuras· a função de adjunto ad verbial {locução ad-
cordo com a gramática normativa. O uso da conjun- verbtal de modo, na morfologia), no gênero femini-
ção POIS estabelece coerência de sentido. no, o uso do acento grave é o brigatório.
Alternativa C: CORRETA. A expressão "já que· in- Alternativa C: CORRETA. Expressão com uso obri-
dicando o motivo pelo qual se pede ajuda está coe- gatório do acento grave por ser locução adverbial
rente com o sentido estabelecido entre as oraçoes. {de tempo) feminina
Temos, desse modo, uma oração subordinada adver- Alternativa 0: CORRETA. Expressão adverbial {lo-
bial causal. cução adverbial de modo) formada com palavra fe-
Alternativa O: INCORRETA. "Ainda que· estabele- minina, acentuada por motivo de clareza.
ce uma relação de concessão entre as orações, apre-
sentando o sentido de EMBORA.
- -- - -- - -
"Diante da ameaça, continuaremos a responder jun- A A separação os fez perder muita coisa· ele, a
tos com firmeza, calma e dignidade~. disse." guarda dos filhos; ela, a casa em que morava com
as crianças.
A Em 'a rainha', esse 'a' deveria ser craseado. e Há algo importante a explicar: a perda de clien-
~ O trecho 'dessa terça-feira' deveria ser 'dessa tes, muitos deles tnadimplentes; entretanto, nin-
têrça-feira'. guém fala nada
<; Em 'a nação', esse 'a' deveria ser craseado. ê: Os metos de divulgação são os seguintes: inter-
@ O trecho 'cheios de ódio' deveria ser 'cheios de net, mensagem de celular e jornais; com eles, atingi-
odio'. remos o público.
E A expressão 'juntos com firmeza' deveria ser o Foi o que disse o funcionáno: o carregamento
'juntos com fi rmêza'. não chegou, ainda; e os pedidos estão se acumulan-
do, mais e mais.
Grau de Dificuldade l i E Fui reticente, mas agora me explico: meu dinhei-
ro acabou, nada me resta; e meu pai não pode me
Alternativa A:. INCORRETA. Este A é artigo e acom- ajudar, coitado.
panha o substantivo rainha, apenas determtnando-
-o. Sem a presença de preposição regendo o' nome
ou o verbo, não há crase.
Grau de Dificuldade l i
Alternativa B: INCORRETA. A palavra terça-fetra Alternativa A:. CORRETA. Há o uso do aposto com
é paroxítona terminada em vogal A, e só devem ser o uso dos dois pontos, o ponto e vírgula separando
acentuadas as paroxítonas quando terminadas em partes do período que estão subdivididas por vír-
ditongo crescente (seguido ou não de S), em L, I, lS, gulas. Como no período destacado no enunciado da
N, U, US, R, X, Ã, ÃO, OM, NOS, UM, UNS. questão, há, no aposto, omissão do verbo em cada
Alternativa C: CORRETA. O nome PRONUNCIAMEN- oração para evitar a repetição desnecessária.
TO, em sua regência nominal, pede a preposição A Alternativa B: INCORRETA. Nao há vírgula apos a
(quem faz um pronunciamento, faz um ruonuncia- conjunção adversativa entretanto.
men~ A alguém), neste caso, sendo o complemento Alternativa C: INCORRETA. o período "com eles,
nominal um substantivo feminino (A NAÇÃO), é obri- atingiremos o público" deveria ser separado por
gatório o uso do acento indicativo de CRASE, seguin- ponto, para marcar o término da oração declarativa
do a regra de acentuação: A +A = À (artigo + preposi- citada anteriormente.
ção = a com ocorrênc1a de crase). Alternativa D: INCORRETA. o advérbio de tempo
Alternativa D: INCORRETA. A palavra ÓDIO deve ainda e a expressão adverbial de intensidade mais
ser acentuada, pois é uma paroxítona terminada em e mais em ordem direta na oração não devem ser
ditongo crescente (ó-DIO.. semivogal + vogal). separados por vírgula. Não haveria necessidade do
Alternativa E: INCORRETA. Segue a mesma regra ponto e vírgula, mas apenas da vírgula para separar
que a palavra terça-feira, no item B. as orações.
Alternativa E: INCORRETA. o uso da palavra coi-
PONTUAÇÃO tado no final da oração separado por vírgula sugere
USODA VfRGULA, PONTO-E·VfRGUlA EDOIS PONTOS duas interpretações: vocativo (referindo-se a quem
se fala) ou adjetivo do nome pai.
82. Questão
83. Questão
(ENGENHEIRO CIVIL - MPfJSP • VUHESP - 2016) Assinale a al-
ternativa em que os sinais de pontuação estão (ANALISTAJUDICIÃRIO- TJ/MT- UFMT -2016) No trecho o que
empregados segundo os mesmos princípios da implica motivar, seduzir, agregar, organizar, orientar,
norma-padrão adotados na passagem - com certa focalizar, as ações são separadas por vírgula porque:
diferença na duração do mandato: o dos senadores,
mais longo; o dos deputados, mats curto. A isolam o predicado verbal do sujeito.
- - - - ---------- -
86. Questão c prosopopeia.
o eufemismo.
(ENGENHEIRO CIVIL - MPE/SP • VUNESP - 2016) Assinale a al- e anáfora.
ternativa em que se caracteriza o emprego de pala-
vras em sentido figurado. Grau de Dificuldade
A Um dos neologismos recentes vinculados ã de- Alternativa A; INCORRETA. Não há termos que nos
pendência cada vez maior dos jovens a esses dispo- remetem o exagero, típico da figura de linguagem
sitivos é a "nomobofobia"... hipérbole.
(B) •.. a superexposiçâo de nossas pequenas ou Alternativa 8: CORRETA. Percebe-se a redundân-
grandes fraquezas morais ao julgamento da comu- cia de sentido na utilização dos pronomes me e mim
nidade... referentes a um mesmo verbo. A figura de linguagem
c ... a ansiedade e o sentimento de pâmco expe- que possu1 esta característica e o pleonasmo.
rimentados por um número crescente de pessoas Alternativa C: INCORRETA. Prosopopeia ou perso-
quando acaba a bateria do dispositivo móvel.. nificação é a atribuição de características de seres
'ol ... os usuários precisam ter a habilidade de iden- humanos a seres inanimados ou animais.
tifi car e estimar parâmetros, aprender a ext~air in- Alternativa D: INCORRETA. Para se abrandar uma
formações relevantes ... ideia negativa, utiliza-se a figura eufemismo.
E O fluxo de informação que percorre as artérias Alternativa E: INCORRETA. Anáfora é a figura de
das redes sociais é um poderoso fármaco viciante. linguagem responsável por enfatizar uma ideia por
me1o da repetição de palavras ou termos. Muito uti-
Grau de Dificuldade I lizada em poesias.
Ler, entender, compreender a mensagem de um Hiperônimos são palavras com o mesmo signifi-
texto é uma tarefa que exige muita atenção, visto cado, mas com ideias mais amplas, mais abrangentes.
que a análise parte do conhecimento prévio de mun- EXEMPLO: a palavra legume é hiperõnimo de cenoura.
do daquele que a maneja, trazendo consigo Impres- Hipônimos são palavras que fazem o caminho
sões pessoais que devem ser associadas a técnicas inverso, apresentando significado menos abrangen-
de estudo e teorias da língua em si. te em relação à outra, restringem-se mais. EXEM-
Ampliar o vocabulário para que haja maior do- PLOS: ~pronunciar~, ~dizer" são hipõnimos de falar.
mínio do campo semântico, objetividade na leitura
e atenção nas informações mais importantes do PALAVRAS HOMONIMAS HOMÓFONAS EHOMÓGRAFAS
texto, atentar-se ao que o autor quer d1zer e não
ao que pretende a mente do leitor são algumas es- Homônimos são palavras iguais, no âmbito foné-
tratégias simples para melhor desempenho nesta tico ou gráfico, com significados diferentes.
parte da prova. Palavras homônimos homófonos são aquelas
Para que seja uma leitura mais eficiente, procure que apresentam mesmo som, mas com diferenças
entender o ASSUNTO tratado no texto para se chegar na escrita e no significado. EXEMPLOS: conserto (ato
ao TEMA, que é mais específico, encontrando, então, de consertar), concerto (apresentação musical).
com propriedade o posicionamento do autor e suas Homógrofos são as que apresentam grafias
referências, sabendo ler as entrelinhas, sem perder- iguais, mas com significados diferentes. EXEMPLOS:
-se da ideia principal. legal (relativo a lei), legal (relativo a bem, certo).
Treino, leitura e atenção são as dicas fundamen- NOTA: Também há a poronímino, caso em que as
tais para uma eficiente interpretação textual. palavras são muito semelhantes na fala e na escrita,
mas com significados diferentes. Por exemplo: rati-
SEMANTICA ELINGU(STICA ficar(confirmação), retificar (correção); comprimento
(medida), cumprimento (1. saludar, ser gentil; 2. Exe-
Segundo Bechara (2015), tudo na linguagem tem cução de algo, ato de cumprir).
significado, tudo se relaciona a um conteúdo signifi-
cativo, tudo é semântico. ORTOGRAFIA
A linguístico é a ciência que estuda os signos lin- ACENTUAÇÃO, ESCRITA CORRETA DAS PALAVRAS,
guísticos e esses significados, bem como os conjun- USO DO HIFEN
tos lógicos por eles formados. Baseia-se na análise
da linguagem oral e escrita, na evolução do processo A ortografia, segundo o gramático Evanildo Se-
de comunicação. chara (2015), é o meio pelo qual se representa uma
língua no âmbito da escrita. ~ preciso que haja en-
SINONIMIA/ANTONIMIA tendimento não somente etimológico e fonét1co,
mas também do contexto cultural no qual o signo
Sinonímia é o estudo de palavras com o mesmo !lnguístico está inserido a fim de se estabelecer as
significado ou significação próxima. EXEMPLOS: ma- diferenças entre, por exemplo, palavras com sons
rido/esposo, cômico/engraçado. iguais, mas com grafias e significados diferentes: as
Já a antonímio é o estudo de palavras com signifi- chamadas palavras homófonas, como por exemplo,
cados contrários. EXEMPLOS: alto/ba1xo, longe/perto. CONSERTO E CONCERTO.
PALAVRA INVARIÁVEL
ADVÉRBIO a. TEMPO: hoje, ontem, à tarde, à noite
e LOCUÇÃO b. MODO: mal, bem, depressa, devagar, vagarosamente
ADVERBIAL c. AFIRMAÇÃO: sim, certamente, com certeza
(Acompanha d. NEGAÇÃO: não, nunca, jamais
o verbo e. DÚVIDA: talvez
expressando uma f. LUGAR: aqui, ali, longe, perto
circunstância) g. CONCESSÃO: embora, apesar de
h. CONFORMIDADE: conforme, de acordo com
~ ~ ~
Chegada ao Limite como Simples
Limite obstáculo direção
~ ~
Origem Afastamento
~ ~
Simultaneidade positiva e Imprecisão (EM)
negativa, respectivamente Imprecisão/posição intermediária (ENTRE)
Silêncio: psiu!
FORMAS NOMINAIS DOS VERBOS De acordo com o autor Décio Sena (2017), "pro-
nomes são palavras que se referem aos nomes como
As formas nominais do verbo são: pessoas do discurso".
a. infinitivo- apresenta, muitas vezes, a função de
substantivo (Amar é tudo) Pronomes substantivos
b. gerúndio - fica mais próximo do advérbio ou São pronomes que substituem o substantivo.
adjetivo (Chovendo, as plantas crescem. Lá vem Aquilo é o que você trouxe.
chuva caindo suavemente no solo.) Isto é de Sofia.
c. particípio - verbo terminado em -ado, -ido.
(cnança crescida).
Pronomes pessoais- caso reto OBS: o pronome CUJO (e suas flexões) refere-se a
São as pessoas gramaticais: eu, tu, ele, ela, nós, um elemento posteriormente citado: A menina, cujo
vós, eles, elas. pai é engenheiro, estuda nesta escola.
a. Os pronomes de 1~ pessoa são usados para falar ABRE V TRATAMENTO USADO PARA
sobre algo que está perto de quem fala. Príncipes, arquidu-
V. A. Vossa Alteza
EXEMPLO: Este caderno na minha mão é da pro- ques, duques.
fessora. Vossa
b. Os pronomes de 2~ pessoa são usados para de- V.Em.!! Cardeaas.
Eminência
signar algo que está perto de que ouve
No Brasil: altas auto-
EXEMPLO: Esse livro em suas mãos é da professora?
ridades do governo e
c. Os pronomes de 3~ pessoa são utilizados quan-
oficiais generais das
do o objeto ou ser está longe tanto de quem fala
Vossa Forças Armadas; em
quanto de quem ouve. V. Ex.!
Excelência Portugal: qualquer
EXEMPLO: Aquela professora emprestou-me o livro.
pessoa aquém se
manifestar grande
Pronomes relativos
respeito.
São pronomes que se referem a nomes cita-
dos anteriormente: que, o qual, a qual, os quais, as Vossa Reitores das univer-
V. Mag.!
quais, quem, cujo, cuja, cujos, cujas, quanto (quan- Magnificência sidades.
V. Ex.!
Vossa + +
Rev.ma
Excelência Re-
verendíssima
o;,., •""'"'"' I Vtrbo Pronome oblíquo atono
v.s. Vossa
Papa
+
Pronome rtlatovo
Santidade
- A mesóclise ocorre quando o verbo está no fu-
Functonários públi- ~ turo do presente ou no futuro do pretérito do modo
cos graduados, ofi- indicativo.
ciais até coronel; na Comprare' aquele livro à Sofia.
V. S.!
\
Vossa Senhoria
. .
linguagem escrita no
Brastl e na popular
Comprar-lhe-ei aquele livro.
Compraríamos o livro.
de Portugal, pessoas Comprá-lo-íamos.
de cerimônia
O pronome oblíquo está entre o verbo no infini-
PRONOMES POSSESSIVOS tivo e sua desinência.
São pronomes indicadores de posse: meu, meus, Verbos termmados em R,S ou z, tira-se a última
minha, minhas, teu, tua, teus, tuas, seu, sua, seus, letra do verbo no infinitivo e acrescenta-se o L no
suas, nosso, nossos, nossa, nossas, vosso, vossa, pronome oblíquo A ou O.
vossos,vossas,seu,sua,seus,suas.
ADJETIVO ELOCUÇÃO ADJETIVA
PRONOMES INDEFINIDOS
Indicam algo (ser ou objeto) de maneira inde· O adjettvo é a classe de palavras que determi-
terminada. nam o substantivo, qualificando-o de alguma forma,
Podem ser variáveis: nenhum, algum, pouco, mdicando estados. Classe variável e gênero (mascu-
muito, certo, pouco. lino e feminino) e número (singular e plural) e grau
Invariáveis: tudo, nada, que, mnguém, alguém. (aumentativo e diminutivo).
"Ama a cadência do verso
PRONOMES INTERROGATIVOS Que lhe ensina o velho mar!"
São os pronomes usados para perguntas diretas
ou indiretas.
TT
Adjet•vo masculino Substantovo masculino
singular singular
EXEMPLOS: que, quem, qual, quanto.
Quanto à formação dos adjetivos, temos:
COLOCAÇÃO PRONOMINAL a. Adjetivos primitivos: que apresentam um só ra-
Há três casos de colocação pronominal: próclise, dical. EX: FLORIDO.
mesóclise e ênclise. b. Adjetivos compostos: apresentam mais de um
Em regra geral, ao que se refere à colocação pro- radical. EX: BEIJA-FLOR.
nominal, se não há palavra atrativa antes do verbo, c. Adjettvos primitivos: dão origem a outros adje-
tem-se a chamada ênclise, onde o pronome é colo- tivos. EX: BELO.
cado depois do verbo.
~
d. Adjetivos derivados: derivam, ou seja, surgem a c. Sujeito composto , anteposto e representado
partir de um nome, de um adjetivo ou de um ver- por pessoas gramaticais diferentes:
bo. EX: maldoso, angelical. EX. 1: TU, TUA MÃE E EU iremos ao Rio de Janei-
ro (SuJeito pode ser representado por NÓS, por
ADJETIVO PÁTRIO isso, o verbo IREMOS.
EX. 2: TU E TUA MÃE viaja reis ao Rio de Janeiro.
São os adjetivos derivados de substantivos que Neste segundo caso, com a predominância da
se referem a países, continentes, estados, cidades, segunda pessoa (tu), TU • TUA MÃE, pode ser
entre outros. EX: brasileiro (Brasil), africano (África), usado o pronome VÓS, por isso a conjugação fica
paulista (São Paulo), Bahia (baiano), entre outros. em segunda pessoa do plural)
d. Sujeito composto, posposto e representado por
ADJETIVO PÁTRIO COMPOSTO pessoas gramaticais do mesmo discurso:
Ex. 1: Chegaremos eu, tu e teu amigo
São utilizadas as formas alatinadas e reduzi- Ex. 2: Chegarei eu, tu e teu amigo.
das, segundo Cunha e Cintra (2017) como primeiro e. Sujeito representado por expressões fracioná-
elemento dos pátrios composto: LUSO-BR)\SILEIRO rias: concordância lógica:
(luso: Portugal) Ex. 1: Um terço dos funcionários compareceu à
anglo (inglês) ítalo (italiano) reunião.
euro (europeu) galaico (galego) Ex. 2: Dois terços dos funcionários não compare-
franco (francês) nipo (japonês) ceram à reunião.
greco (grego) teuto (teutõnico, alemão)
REGENCIAS VERBAL ENOMINAL
LOCUÇÃO ADJETIVA é o encontro de duas ou mais
palavras com função de adjetivo. Regência é o meio pelo qual as palavras se re-
EX: copo de vidro lacionam na oração estabelecendo ideia de subor-
t
Locu~o adjetiva
dinação.
A expressão "de vidro" determina o substantivo REGÊNCIA NOMINAL: Nomes como substantivos,
copo, caracterizando-o. adjetivos, advérbios podem ser regidos por diversas
preposições, mudando seu sentido.
CONCORDANCIA Ex.: AMOR à mãe
de mãe
Concordar significa adaptar-se a determinadas para (com) a mãe
circunstâncias da palavra nominal e/ou verbalmente. pela (por+a)
NOMINAL: Relação entre os NOMES da oração:
substantivos, adjetivos, artigos, numerais, pronomes) ESSENCIAL à vida
VERBAL: Relação entre VERBO e SUJEITO da oração) em vida
O verbo concorda com o sujeito da oração em para a vida
número e pessoa.
CASOS PARTICULARES: REGÊNCIA VERBAL: A regência verbal determina a
a Sujeito composto e anteposto: flexão para o pluraL relação que os verbos podem estabelecer na oração.
EX: Carlos e Lara chegaram. (Núcleos do sujeito: É preciso conhecer transitividade verbal para
Carlos/ Lara). que se realize uma análise precisa do verbo em
b. Sujeito composto e posposto: flexão para o plu- questão.
ral ou com o núcleo ma1s próximo. Os verbos mais comentados são: ADVERTIR,
EX: Chegarão Carlos e Lara. AGRADAR, AGRADECER, ASPIRAR, ASSISTIR, CHAMAR,
Chegará Carlos e Lara. CONSTITUIR, CUSTAR, ESQUECER, LEMBRAR, ESQUE-