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2019

© Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos à Editora 2B Ltda. pela Lei nº 9.610,
de 19 de Fevereiro de 1998. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume ou qualquer parte
deste livro, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, gravação,
fotocópia ou outros), essas proibições aplicam-se também à editoração da obra, bem como às suas
características gráficas, sem permissão expressa da Editora.

Título | Super livro de Engenharia Civil para concursos


Editor | Igor Muniz
Projeto gráfico e editoração | Mirela dos Santos Rios
Capa | Mirela dos Santos Rios
Revisão Ortográfica | Jéssica Farias
Conselho Editorial | Caio Vinicius Menezes Nunes
Paulo Costa Lima

Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)


S959 Super livro de Engenharia Civil para
concursos / Marianna Luna Sousa Rivetti
... [et al.], autores. – Salvador : 2B, 2019.
420 p. : il. ; 17x24 cm.
ISBN 978-85-54815-70-7
1. Engenharia civil - Concursos.
2. Construção civil. 3. Estruturas metálicas.
4. Instalações elétricas. 5. Mecânica dos
solos. 6. Instalações hidráulicas e sanitárias.
7. Instalações elétricas. I. Rivetti, Marianna
Luna Sousa Rivetti, aut.
CDD: 624
Elaboração: Fábio Andrade Gomes - CRB-5/1513

Editora 2B Ltda.
Rua Dr. José Peroba, 275 - Stiep,
Metropolis Empresarial, Sala 109/110,
CEP: 41770-235, Salvador - BA - Brasil
Tel.: 71 3023-2707
atendimento@editora2B.com.br
www.editora2B.com.br
Autores

Bruna Bueno Mariani

Engenheira Civil pela Universidade de Santa Cruz do Sul, UNISC (2015), com intercâmbio acadêmico na Uni-
versidad Tecnologica Nacional, UTN, Argentina. Mestra em Engenharia Civil, com ênfase em Construção Civil e
Materiais, pela Universidade Federal da Bahia, UFBA (2018). Técnica em Eletromecânica pelo Instituto Estadual
de Educação Miguel Calmon, IEEMC (2010). Atualmente é professora de cursos de graduação em Engenharia
Civil. Atua no desenvolvimento de clínqueres e cimentos. Pesquisadora na área de novos materiais para cons-
trução civil, com foco em durabilidade e sustentabilidade de matrizes cimentícias (argamassas e concretos),
assim como em projetos de estradas e pavimentação. Autora de diversos artigos científicos em periódicos e
em congressos nacionais e internacionais.

Carolina Bastos Almeida

Granduanda em Engenharia Civil pela Universade Federal da Bahia com experiência em projeto e obras no
setor de Instalações

Cícero Fernando Prates Bastos

Possui Especialização em Gerenciamento de Recursos Hídricos pela Universidade Federal da Bahia, Curso de
extensão em Metodologia e Didática em Ensino Superior, pela Universidade Católica do Salvador e Bacharel
em Engenharia Civil pela Universidade Católica do Salvador. Perito Civil Filiado ao IBAPE (Instituto Brasileiro
de Avaliações Periciais- Seção Bahia. Atualmente é Professor na área de Infraestrutura, Instalações prediais,
na UNIME - Lauro de Freitas, Professor de Barragens e Infraestrutura, na UNINASSAU, nos campi Salvador, Lau-
ro de Freitas e Professor de Fundações e Estradas na Faculdade de Ciências e Empreendedorismo - FACEMP,
Unidade de Santo Antônio de Jesus, Bahia. Presta serviços de consultoria, perícias e avaliações nas áreas de
Avaliação Estrutural, Estradas Geotécnica e Recursos Hídricos. Possui experiência na área de Coordenação de
Cursos, Construção, tecnologia de materiais, geotécnica, orçamento, gerenciamento, saneamento e Hidrologia.

Eduardo Pinto de Andrade

Eduardo Pinto de Andrade tem formação em Eletrotécnica pela Escola Técnica Federal da Bahia, é Engenhei-
ro Eletricista pela Universidade Federal da Bahia e Pós Graduado em Redes Telefônicas e de Computadores
pela UNIFACS em Salvador, Ba. Atua há mais de 13 anos como professor universitário da FTC nas cadeiras de
Instalações Elétricas, Eletrônica de Potência, Conversão Eletromecânica de Energia, dentre outras. Como em-
presário, projeta e coordena uma equipe de engenheiros nas áreas de Instalações Elétricas, Redes de Compu-
tadores, Automação, SPDA, Acesso, CFTV, Segurança, Combate a Incêndios, Hidrosanitárias e Ar Condicionado.
É servidor concursado do Tribunal de justiça do Estado da Bahia, onde atua como Engenheiro Eletricista.
Gabriel Alcântara Dourado de Oliveira e Silva

Mestrando em Engenharia Civil na área de concentração Construção Civil e Materiais pelo Programa de Pós-
-Graduação em Engenharia Civil (PPEC) da UFBA. Engenheiro Civil graduado, pela Universidade do Estado da
Bahia (2016) com período sanduíche na BME-Budapest University of Technology and Economics. Especializa-
ção em Engenharia de Segurança do Trabalho (2018). Tem experiência na área de Construção Civil.

João Miguel Santos Dias

Engenheiro Civil pela Universidade de Coimbra e Mestre em Engenharia Ambiental Urbana pela Universidade Fe-
deral da Bahia. Lecionou no curso técnico em Edificações da Escola de Engenharia Eletromecânica da Bahia e nos
cursos de graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal da Bahia e Universidade Católica do Salvador.
Atualmente atua como professor assistente no curso de graduação em Engenharia Civil do Centro Universitário Es-
tácio da Bahia e como professor convidado no curso de pós-graduação em Engenharia de Estruturas da UNIGRAD.
Ministra aulas de disciplinas de análise estrutural, resistência dos materiais e de estruturas de madeira. Como
pesquisador, desenvolve trabalhos na área de estruturas de madeira e de materiais compósitos com madeira.

José Hilario Martins Neto

Engenheiro Civil graduado, pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2016). Cursando Pós-graduação em
Estruturas de Concreto e Fundações pela Universidade Paulista (2020). Experiência de 2 anos de pesquisa na
área de estruturas sob ação de vento. Atualmente é responsável pela gestão de obras e compatibilização de
projetos estruturais e complementares da DHN Arquitetura e Construções Ltda.

Luciano Renato Conceição Ferreira

Graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Bahia (2015), Mestrado (2017) no Programa de
Pós-graduação em Engenharia Civil (PPEC) na área de Construção Civil e Materiais pela Universidade Federal
da Bahia. Realizou pesquisa no Laboratório de Ensaios em Durabilidade dos Materiais (LEDMa/UFBA) estu-
dando reologia de matrizes cimentícias e dosagem de argamassas poliméricas. Atualmente é professor na
Universidade de Salvador e Área I nas disciplinas de Construção e Materiais de Construção.

Luiz Alberto Araujo de Seixas Leal

Doutor em Engenharia de Estruturas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ), possui mes-
trado em Engenharia de Estruturas pela Universidade de São Paulo (USP) e graduação em Engenharia Civil
pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atuou como professor das disciplinas Estruturas de Aço, Estrutu-
ras Mistas de Aço e Concreto, Estruturas de Aço Tubulares, Pré Dimensionamento Estrutural, Galpões Indus-
triais e Steel Framing, através da metodologia Ensino à Distância (EAD). Durante os anos de 2012 e 2013, atuou
como professor das disciplinas de Resistência dos Materiais I, Isostática e Introdução aos Sistemas Estrutu-
rais [Universidade Federal da Bahia]. Entre 2016 e 2018, atuou como professor do Departamento de Estruturas
da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ministrando aulas para a disciplina de Mecânica Geral. No
segmento profissional, após a conclusão da graduação, trabalhou durante seis meses numa empresa especia-
lizada em projetos estruturais de pontes, viadutos e obras de arte especiais. Desde então, passou a dedicar-se
concomitantemente às atividades acadêmicas e profissionais de projeto/consultoria. No âmbito acadêmico,
participou de orientações e bancas avaliadoras de trabalhos. Possui artigos publicados em periódicos nacio-
nais e congressos internacionais, relacionados à mecânica computacional, estruturas de aço, avaliação da
não linearidade geométrica e ao método dos elementos finitos".
Marianna Luna Sousa Rivetti

Marianna Luna Sousa Rivetti é professora universitária, graduada em Engenharia Civil e mestra em estruturas
pela Universidade Federal de Alagoas, é especialista em docência no ensino superior. Atualmente é douto-
randa em Construção Civil e Materiais na Universidade Federal da Bahia e pós-graduanda em Engenharia
Diagnóstica (patologia, desempenho e perícias na construção civil). Ministra palestras na área de reabilitação
e tópicos especiais em concreto armado. É autora de vários artigos nas áreas de manifestações patológicas,
concreto com agregado reciclado, colunas de concreto confinado e outras. É autora de capítulo do livro inter-
nacional “Corrosion inhibitors, Principles and Recent Applications” da IntechOpen. Atualmente atua na área
de perícia, pesquisa e é docente em algumas Instituições de Ensino Superior.

Silas de Andrade Pinto

Mestre em Engenharia Ambiental e Urbana (2016), pela Universidade Federal da Bahia, graduado em Enge-
nharia Civil pela Universidade Católica do Salvador (2013). Realizou pesquisa científica no Laboratório de
Geotecnia Ambiental (GEOAMB/UFBA) tendo como foco a contaminação por cloretos em matrizes cimentícias
por técnicas geotécnicas, analise de contaminantes em solos e estabilidade de taludes. Atuou também no
Laboratório de Ensaios em Durabilidade dos Materiais (LEDMa/UFBA) estudando a migração de íons cloro em
concreto utilizando técnicas geotécnicas e por diferencial de potencial elétrico. Atualmente é professor do
SENAI/CIMATEC na disciplina Fundações e da Faculdade Área 1 com a disciplina Princípios Básicos de Mecâ-
nica dos Solos.

Taiane Araujo de Jesus

Professora Substituta do Curso Técnico em Agrimensura do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnolo-
gia Baiano Campus Catu. Possui graduação em Engenharia de Agrimensura e Cartográfica pela Universidade
Federal da Bahia, com período sanduíche na Universidade Eötvös Loránd - Hungria. Atua principalmente nas
áreas de Topografia, Geodésia, Sistemas de Informações Geográficas e Sensoriamento Remoto.

Vinicius Arimateia Ribeiro Oliveira

Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Católica do Salvador ,UCSAL,(2010-2013)Especializa-


ção em Engenharia Geotécnica e Obra de Terra pela Universidade Cidade de São Paulo, UNICID,(2015-2016).
Graduando em Geologia (UFBA) com previsão de termino em 2020. Mestrando em Geofisica aplicada (UFBA)
Apresentação

O Super Livro de Engenharia Civil para Concursos é o melhor e mais completo livro voltado para a capa-
citação e aprovação dos Engenheiros Civis em concursos públicos no Brasil.
A presente obra foi redigida a partir do uso de 6 premissas didáticas que julgamos ser de fundamental
importância para todo estudante que almeja ser aprovado em um concurso:
1. Questões comentadas, alternativa por alternativa (incluindo as incorretas), por autores especializados.
2. 100% das questões são de concursos passados e abordam os mais diversos temas de Engenharia Civil.
3. Questões categorizadas por grau de dificuldade sinalizadas de acordo com o seguinte modelo:

FÁCIL

INTERMEDIÁRIO

DÍFICIL

4. Resumos práticos no final de cada capítulo.


5. Mapas mentais dos principais pontos de cada capítulo.
6. Tabela de incidência, mostrando quais subtemas, dentro de cada capítulo, são mais recorrentes em
concursos. Representada da seguinte maneira:

POUCO RECORRENTE *
RECORRENTE **
MUITO RECORRENTE ***

Essa metrificação foi baseada no universo de provas que utilizamos para compor esse livro.
O Super Livro de Engenharia Civil para Concursos será um grande facilitador para seus estudos, sendo
uma ferramenta diferenciada para o aprendizado e, principalmente, ajudando você a alcançar o seu objetivo.

Bons estudos!

Igor Muniz
Editor
Sumário

1. Construção Civil................................................................................................................................................................................. 15
Gabriel Alcântara, Luciano Renato e Marianna Luna

2. Estruturas Metálicas...................................................................................................................................................................... 117


Luiz Alberto Araujo de Seixas Leal

3. Estruturas de Concreto................................................................................................................................................................ 135


Luiz Alberto Araujo de Seixas Leal

4. Topografia.............................................................................................................................................................................................. 191
Taiane Araujo de Jesus

5. Estruturas de Madeira.................................................................................................................................................................. 213


João Miguel Santos Dias

6. Análise Estrutural............................................................................................................................................................................. 225


José Hilario Martins Neto

7. Mecânica dos Solos......................................................................................................................................................................... 287


Vinicius Arimateia Ribeiro Oliveira

8. Fundações.............................................................................................................................................................................................. 315
Silas de Andrade Pinto

9. Instalações Hidrossanitárias................................................................................................................................................... 341


Cícero Fernando Prates Bastos

10. Instalações Elétricas................................................................................................................................................................... 391


Carolina Bastos Almeida e Eduardo Pinto de Andrade

11. Estradas................................................................................................................................................................................................. 415


Bruna Bueno Mariani
FIQUE LIGADO!
No próximo capítulo, a incidência dos subtemas em concursos é:

SUBTEMA INCIDÊNCIA
GERENCIAMENTO DO CANTEIRO DE OBRAS **
HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO *
CLASSIFICAÇÃO DE CUSTOS *
PROJETOS DE CONSTRUÇÃO *
CONCRETO – RECEBIMENTO, CONTROLE E EXECUÇÃO *
BDI *
PRODUTIVIDADE *
PLANEJAMENTO E GERENCIAMENTO DE OBRAS ***
LEGISLAÇÃO APLICADA ÀS ATRIBUIÇÕES DO ENGENHEIRO *
REVESTIMENTO *
FISCALIZAÇÃO, CONTRATOS E LICITAÇÕES ***
COMPOSIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO *
QUALIDADE E CONTROLE DE OBRA **
ORÇAMENTO **
MANUTENÇÃO E USO DAS EDIFICAÇÕES *
PINTURA *
ESQUADRIAS *
IMPERMEABILIZAÇÃO *
SISTEMA DE GESTÃO E POLÍTICA AMBIENTAL *
PROJETO DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO *
QUANTITATIVOS *
ALVENARIA *
MEDIDAS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO *
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES *
PERÍCIA ***
1 Construção Civil

Gabriel Alcântara, Luciano Renato e Marianna Luna

GERENCIAMENTO DO CANTEIRO DE OBRAS ções e no meio ambiente de trabalho na Indústria da


Construção. Além da NR-1, em que consta as dispo-
01. Questão sições gerais.
(ENGENHARIA CIVIL – COVEST – UNEMAT – 2018) Em Engenharia
Civil, como podemos definir um “Canteiro de Obras”? Resolução: O canteiro de obra é o lugar em que a
ⒶⒶ Conjunto de áreas destinadas ao planejamento edificação é efetivamente realizada, a NR-1 define
dos trabalhos da indústria da construção, dividindo- esse espaço como uma área de trabalho de caráter
-se em áreas de projeto e áreas de treinamento. fixo e/ou temporário, onde se desenvolvem ativida-
ⒷⒷ Conjunto de áreas destinadas à execução e apoio des de apoio e execução à construção, demolição ou
dos trabalhos da indústria da construção, dividindo- reparo de uma obra. De acordo com NR-18, deve-se
-se em áreas de infraestrutura e superestrutura. haver áreas de vivência e as áreas operacionais no
ⒸⒸ Conjunto de áreas destinadas à execução e canteiro de obras.
apoio dos trabalhos da indústria da construção, di-
vidindo-se em áreas de fundações e estruturas de Resposta: Ⓓ
concreto armado.
ⒹⒹ Conjunto de áreas destinadas à execução e apoio 02. Questão
dos trabalhos da indústria da construção, dividindo- (ENGENHARIA CIVIL –ANALISTA DE INFRAESTRUTURA – PREF. DE SO-
-se em áreas operacionais e áreas de vivência. BRAL/CE – UECE/CEV – 2018) Considerando a NR 18 e suas
ⒺⒺ Conjunto de áreas destinadas à execução e apoio atualizações, que estabelece diretrizes de ordem ad-
dos trabalhos da indústria da construção, dividindo- ministrativa, de planejamento e de organização, que
-se em áreas de projeto e áreas de treinamento. objetivam a implementação de medidas de controle
e sistemas preventivos de segurança nos proces-
Grau de Dificuldade sos, nas condições e no meio ambiente de trabalho
na Indústria da Construção, em seu item 18.4.1.3, é
Dica da autora: Apesar de a resposta parecer óbvia, correto afirmar que as instalações móveis, inclusive
para responder com convicção é necessário conhecer contêineres, serão aceitas em áreas de vivência de
a NR-18, a norma regulamentadora da construção, canteiro de obras e frentes de trabalho, desde que,
que estabelece diretrizes de ordem administrativa, cada módulo:
de planejamento e de organização, que objetivam a ⒶⒶ possua proteção contra riscos de choque elé-
implementação de medidas de controle e sistemas trico por contatos indiretos, além do aterramento
preventivos de segurança nos processos, nas condi- elétrico.
ⒷⒷ possua área de ventilação artificial, efetiva, de no ordem administrativa, de planejamento e de organi-
mínimo 5% (cinco por cento) da área do piso, com- zação que objetivam a implementação de medidas
posta, pelo menos, de uma abertura adequadamente de controle e sistemas preventivos de segurança nos
disposta para permitir eficaz ventilação interna. processos, nas condições e no meio ambiente de tra-
ⒸⒸ garanta condições de eficiente iluminação natural. balho na Indústria da Construção.
ⒹⒹ possua pé direito mínimo de 2,10 m (dois metros
e dez centímetros). Resolução: De acordo com a NR-18, no item 18.37 Dis-
posições Finais:
Grau de Dificuldade
18.37.2 É obrigatório o fornecimento de água
Alternativa A: CORRETA. Igual a letra (e) da NR-18: potável, filtrada e fresca para os trabalhado-
possua proteção contra riscos de choque elétrico res por meio de bebedouros de jato inclinado
por contatos indiretos, além do aterramento elétrico. ou equipamento similar que garanta as mes-
Alternativa B: INCORRETA. Possua área de ventilação mas condições, na proporção de 1 (um) para
natural, efetiva, de no mínimo 15% (quinze por cen- cada grupo de 25 (vinte e cinco) trabalhado-
to) da área do piso, composta por, no mínimo, duas res ou fração. 18.
aberturas adequadamente dispostas para permitir
eficaz ventilação interna. 37.2.1 O disposto neste subitem deve ser ga-
Alternativa C: INCORRETA. Garanta condições de con- rantido de forma que, do posto de trabalho
forto térmico. ao bebedouro, não haja deslocamento supe-
Alternativa D: INCORRETA. Possua pé direito mínimo rior a 100 (cem) metros, no plano horizontal e
de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros). 15 (quinze) metros no plano vertical.

Resposta: Ⓐ Resposta: Ⓒ

03. Questão 04. Questão


(ENGENHEIRO CIVIL – COMPERVE – UFRN – 2018) A NR 18 do (ENGENHEIRO CIVIL – COPESE – UFT – 2018) O Conselho Fede-
Ministério do Trabalho e Emprego, nas suas disposi- ral de Engenharia e Agronomia (CONFEA) obriga toda
ções finais, cita a obrigatoriedade, por parte do em- obra a manter atualizado o Livro de Ordem. Neste
pregador, do fornecimento de água potável, filtrada livro, segundo a resolução nº 1.024/2009, devem ser
e fresca para os trabalhadores, por meio de bebe- obrigatoriamente registrados alguns dados. Assinale
douros de jato inclinado ou equipamentos similares. a alternativa que, segundo a resolução, NÃO tem a
Estabelece, ainda, que a distância máxima a ser per- obrigatoriedade de ser escrita no livro de ordem.
corrida pelos trabalhadores do posto de trabalho ao ⒶⒶ Acidentes e danos materiais ocorridos durante
bebedouro não seja superior a os trabalhos.
ⒶⒶ 100 metros no plano horizontal e 12 metros no ⒷⒷ Nomes dos funcionários trabalhando na obra.
plano vertical. ⒸⒸ Nomes de empreiteiras ou subempreiteiras, ca-
ⒷⒷ 120 metros no plano horizontal e 15 metros no racterizando as atividades e seus encargos, com as
plano vertical. datas de início e conclusão, e números das ARTs res-
ⒸⒸ 100 metros no plano horizontal e 15 metros no pectivas.
plano vertical. ⒹⒹ As datas de início e de conclusão de cada etapa
ⒹⒹ 120 metros no plano horizontal e 12 metros no programada.
plano vertical.
Grau de Dificuldade
Grau de Dificuldade
Dica da Autora: A resposta para essa questão está no
Dica da Autora: A resposta para essa questão exige Art. 4° da resolução nº 1.024/2009, conforme exposto
conhecimento da NR – 18, que é a norma regula- a seguir:
mentadora da construção; estabelece diretrizes de

16 Construção Civil
RESUMO TEÓRICO

QUALIDADE E CONTROLE DE OBRA


A norma ABNT NBR 16280:2015 – Reforma em edificações – Sistema de gestão de reformas define
parâmetros para a execução de obras de reforma em imóveis. Segundo esta norma, uma reforma de
edificação é uma alteração nas condições da edificação existente, com ou sem mudança de função,
visando recuperar, melhorar ou ampliar suas condições de habitabilidade, uso ou segurança e que não
seja manutenção.
Quando essas alterações forem realizadas dentro das unidades autônomas e podendo afetar a
estrutura, a vedação ou quaisquer outros sistemas da área privativa ou da edificação, deverão pos-
suir um responsável técnico (engenheiro ou arquiteto) e a respectiva Anotação de Responsabilidade
Técnica (ART) e/ou o Registro de Responsabilidade Técnica (RRT). Nos casos das reformas que não
apresentem riscos à segurança (ex. pintura), deverão ser apenas documentadas e seguir as regras
internas do condomínio. Nesse caso, não haverá necessidade de apresentação de responsável técnico.
Os requisitos estabelecidos por esta norma para os sistemas de gestão de reforma devem atender
a um plano formal de diretrizes que contemple:
a) preservação de sistemas de segurança;
b) apresentação de modificações à construtora/incorporadora e ao projetista;
c) apresentação de modificações ao responsável legal;
d) meios de proteção aos usuários e à vizinhança;
e) descrição dos processos para realização das obras;
f) aprovação nos órgãos competentes;
g) definição de responsáveis e suas atribuições nas diversas etapas;
h) previsão de recursos para atender interferências, prevenir ou mitigar riscos;
i) garantia da continuidade da manutenção nos pós reforma.

Para a realização de reformas, o plano deve atender às seguintes condições:


a) apresentação de projetos e escopo dos serviços;
b) apresentação do cronograma;
c) identificação de empresas e responsáveis técnicos;
d) identificação de profissionais envolvidos na execução dos serviços;
e) atendimento às legislações vigentes e normas técnicas aplicáveis;
f) estudo sobre segurança durante a realização dos serviços;
g) identificação de impactos na edificação e no entorno durante e após a reforma (ruídos, materiais
perigosos, sobrecargas, alterações de sistemas etc.);
h) definição de horários de trabalho;
i) definição de procedimentos para entrada, circulação e armazenamento de insumos;
j) definição de procedimentos para circulação, armazenamento e descarte de resíduos;
k) identificação de alterações no manual de uso, operação e manutenção e de interferências em
planos ou procedimentos de manutenção.

Os encargos e incumbências pelos responsáveis pela obra em cada etapa de uma obra são res-
pectivamente:

• Antes de iniciar a obra de reforma:


a) disponibilizar os requisitos e ações necessárias para realização de reformas além das previstas na
convenção de condomínio e regimento;

Gabriel Alcântara, Luciano Renato e Marianna Luna 81


RESUMO TEÓRICO

b) requerer a necessária atualização do manual de operação, uso e manutenção da edificação, obser-


vadas as normas pertinentes vigentes;
c) receber as documentações ou proposta da reforma;
d) encaminhar a proposta de reforma para análise técnica e legal;
e) autorizar a entrada na edificação de insumos e pessoas para a realização dos serviços de reforma,
somente após atendimento a todos os requisitos do plano de reforma.

• Durante a obra de reforma:


a) tomar as ações legais necessárias, sob qualquer condição de risco iminente para a edificação, seu
entorno ou seus usuários;
b) cumprir e fazer cumprir as deliberações em relações as obras aprovadas em entendimento à con-
venção, ao regimento interno e às determinações da assembleia, quando condomínio;
c) verificar ou delegar terceiros o devido atendimento ao plano de reforma, para assegurar as condi-
ções necessárias à realização da obra.

• Após a obra de reforma:


a) vistoriar ou delegar para terceiros as condições de finalização de obra concluída;
b) receber o termo de encerramento das obras, conforme plano aprovado e elaborado pelo executan-
te e seu profissional habilitado, ainda, exigir o manual atualizado, nos termos da ABNT NBR 14037
(manual de uso, operação e manutenção das edificações);
c) encerrada a obra, cancelar as autorizações para entrada e circulação de insumos ou prestadores
de serviço da obra;
d) arquivar toda a documentação oriunda da reforma, incluído o termo de encerramento das obras
emitido pelo executante.

Vale ressaltar que toda a documentação das obras de reforma deve ser arquivada como parte
integrante do manual de uso, operação e manutenção da edificação, ficando sob a guarda do respon-
sável legal. Quando solicitada, a documentação deve estar disponível e prontamente recuperável aos
proprietários, condôminos, construtor, quando pertinente.
Quando a reforma for realizada por um proprietário de unidade autônoma (quando edificação em
condomínio) é necessário que, antes de iniciar a obra de reforma, o responsável encaminhe ao síndico
(ou responsável legal pela edificação) o plano de reforma e toda a documentação necessária, com-
provando que a obra será executada de acordo com a legislação vigente. Durante a obra de reforma, o
proprietário tem que diligenciar para que a reforma seja realizada dentro dos preceitos da segurança
e para que atenda a todos os regulamentos.
Após a obra de reforma, é necessária a atualização do manual de uso, operação e manutenção do
edifício, bem como do manual do proprietário, detalhando o que foi alterado com reforma, conforme
termos da ABNT NBR 14037. Se o condomínio não possuir seu Manual de Uso, Operação e Manutenção,
deve desenvolver um manual referente às intervenções resultantes da reforma executada.

ALVENARIA
A alvenaria é uma etapa da construção civil destinada à criação das estruturas de uma casa ou de
uma edificação. A principal função da alvenaria é adequar e estabelecer a separação entre ambientes.
As principais propriedades que as alvenarias devem apresentar:
• resistência à umidade e aos movimentos térmicos;
• resistência à pressão do vento;

82 Construção Civil
Plano formal de diretrizes
Arquivada sob guarda Requisitos para
do responsável legal gestão da reforma
Ações antes do
MAPAS MENTAIS

início da obra
Encargos e incumbências do Ações durante
Documentação NBR 16280:2015 - Reforma em edificações síndico/ responsável a obra
Ações após a obra
Disponível quando Requisitos para documentação
solicitada
Arquivada e disponível quando solicitada
Transporte do
Lançamento Adensamento
concreto

Plano de concretagem

NBR 14931:2004 - Execução Preparo e montagem de


Pós concretagem Armaduras
de estruturas de concreto acordo com NBR 6118
MAPAS MENTAIS

Cura e cuidados especiais

Sistema de fôrmas
Retirada das fôrmas e
dos escoramentos

Requisitos Rigidez

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