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ABNT NBR 10067:

Princípios Gerais de
Representação em
Desenho Técnico
Esther Santos Medeiros
Isabela Machado Ferreira
Thamires Bispo dos Santos
Sobre a norma
Objetivos principais
O objetivo principal da NBR 100067 é
fixar a forma de representação da forma
aplicada em desenho técnico

Documentos complementares
NBR 8402- Execução de caracteres para
escrita em desenho técnico-
procedimento
NBR 8403- Aplicação de linhas em
desenho técnico - procedimento
NBR 12298- Representação da área de
corte por meio de hachuras em desenho
técnico
Considerações Gerais
MÉTODO DE PROGRESSÃO ORTOGRÁFICA

1. Usa como base o sistema Mongeano

2. Pode ser representado no primeiro


diedro (Método europeu utilizado pela
maioria dos países inclusive o Brasil)

3. Também pode ser representado no


terceiro diedro (Método utilizado pelos
Estados Unidos e canadá)

4. O desenho técnico é sempre desenhado


na cor preta

5. No caso do uso de outras cores no


desenho técnico, para facilitar seu
entendimento, seus significados precisam
ser explicados na legenda

Imagens retiradas do documento ABNT NBR 10067: Princípios gerais de representação em desenho técnico.
Entendendo os Diedros
EXPLICANDO A SIMBOLOGIA DOS DIEDROS

1. Os diedros são formados a partir do cruzamento de


dois planos secantes sendo um deles horizontal e o
outro vertical

2. Normalmente não representamos os desenhos no


segundo e nem no quarto diedro

3. O segundo diedro a representação do plano horizontal


vai ser igual a do terceiro e do vertical igual ao do
primeiro diedro

4. O quarto diedro, no plano horizontal vai se igualar ao


ao do primeiro e a representação vertical igual ao do
terceiro
Representação Simbólica

1. A representação simbólica do primeiro diedro é feita dessa


forma porque é a partir da representação da vista superior
de um cilindro, que é representada por duas
circunferências concêntricas com as duas linhas
tracejadas (traço) passando pelo centro (ponto) .

2. A vista lateral que é representada a partir da ideia de que


se dobramos a vista lateral igual a plano horizontal ela
será representada exatamente como está a simbologia do
primeiro diedro.

3. O mesmo acontece com o terceiro diedro, com a vista de


topo sendo representada da mesma maneira, e a vista
lateral passa para o plano da direita formando a
simbologia do terceiro diedro.

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CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

● DENOMINAÇÃO DAS VISTAS

a) vista frontal (a);


b) vista superior (b);
c) vista lateral esquerda (c);
d) vista lateral direita (d);
e) vista inferior (e);
f) vista posterior

OBS: essa posições vão variar a


depender do diedro em que estão sendo
representadas
POSIÇÃO RELATIVA DAS VISTAS NO PRIMEIRO DIEDRO
Fixando a vista frontal (A)
conforme as Figuras 4-(a) e 4-(b), as
posições relativas das outras vistas são
as seguintes:

a) vista superior (B), posicionada abaixo;


b) vista lateral esquerda (C), posicionada
à direita;
c) vista lateral direita (D), posicionada à
esquerda;
d) vista inferior (E), posicionada acima;
e) vista posterior (F), posicionada à
direita ou à esquerda, conforme a
conveniência.

No primeiro diedro a projeção sempre vai ser da vista


posterior a face da caixa (Vista frontal sendo
representada por A) e assim vai seguindo as
ordens presentes na norma
POSIÇÃO RELATIVA NAS VISTAS DO TERCEIRO DIEDRO

Fixando a vista frontal (A)


conforme as Figuras 5-(a) e 5-(b), as
posições relativas das outras vistas são
as seguintes:

a) vista superior (B), posicionada acima;


b) vista lateral esquerda (C), posicionada
à esquerda;
c) vista lateral direita (D), posicionada à
direita;
d) vista inferior (E), posicionada abaixo;
e) vista posterior (F), posicionada à
direita ou à esquerda, conforme a
conveniência Diferente do primeiro diedro, que foi uma projeção no lado
posterior, ou seja, no lado oposto, no terceiro diedro é um carimbo da
vista e não é representada no lado oposto.
ESCOLHA E DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE VISTAS

● ESCOLHA DAS VISTAS a) usar o menor número de vistas;


b) evitar repetição de detalhes;
1. Vista principal- A vista mais c) evitar linhas tracejadas desnecessárias.
importante de uma peça deve ser
utilizada como vista frontal ou
principal. Geralmente esta vista
representa a peça na sua posição DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE VISTAS
de utilização
Devem ser executadas tantas vistas quantas
● Outras vistas - Quando outras forem necessárias à caracterização da forma da
vistas forem necessárias, inclusive peça, sendo preferíveis vistas, cortes ou seções
cortes e/ou seções, elas devem ser ao emprego de grande quantidade de linhas
selecionadas conforme os seguintes tracejadas.
critérios:
Condições Específicas
Vistas especiais
Vista fora da posição
A primeira vista deve ter o seu
posicionamento conservado e as
outras vistas serão distribuídas da
forma mais conveniente.

Vistas auxiliares
Contribui para evitar a deformação e
facilitar a interpretação. Muito
utilizada na representação de objetos
com inclinações ou cortes específicos.

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Vistas especiais
Elementos repetitivos
Pode ser simplificada utilizando a
marcação dos eixos referente
àquele detalhe.

Detalhes ampliados
Utilizado quando a escala não permite
demonstrar o detalhe ou cotagem de
uma peça.

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Vistas especiais
Linhas de interseção
Tem o intuito de representar o
ligamento entre duas peças.

Representação convencional de extremidades de eixos


com seção quadrada e furos quadrados ou retângulos
Caracterizam superfícies planas na extremidade de eixo
e são utilizadas nas faces laterais de um prisma, tronco
de pirâmide ou um rebaixo e para indicar furo quadrado
ou retangular passante na parte plana de uma vista.

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Vistas especiais
Vistas de peças simétricas
Podem ser representadas por uma
parte (pela metade ou pela quarta
parte) do todo.

Partes adjacentes
É desenhada por linha estreita - traço - dois
pontos. Não podem encobrir a peça
principal desenhada e não devem ser
hachuradas.

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Vistas especiais
Contorno desenvolvido
Deve ser representado por meio
de linha estreita-traço-dois
pontos.

Vistas de peças encurtadas


É utilizada para representar peças
longas com poucos detalhes. Os
limites das partes detalhadas são
traçados com linha estreita.

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Cortes e seções
Hachuras
Os cortes ou seções são
evidenciados através de hachuras,
conforme a NBR 12298.

Generalidades
Contribui para evitar a deformação e
facilitar a interpretação. Muito
utilizada na representação de objetos
com inclinações ou cortes específicos.

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Cortes e seções
Corte total
A peça é cortada em toda a sua extensão por um
único plano de corte. Numa peça com parte de
revolução, contendo elementos simetricamente
distribuídos (furos ou nervuras radiais) sem que
passem por um plano de corte faz-se uma
rotação no elemento até coincidir com o
respectivo plano de corte e rebate-se, sem fazer
nenhuma menção especial.

Meio corte
A metade da representação da peça é
mostrada em corte, permanecendo a outra
metade em vista. Este tipo de corte é
peculiar às peças simétricas.

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Cortes e seções
Corte parcial
Apenas uma parte da peça é
cortada para focalizar em um detalhe,
delimitando-se por uma linha contínua
estreita à mão livre ou por uma linha
estreita em zigue-zague, conforme a
NBR 8403.

Corte Em Desvio Ou Composto


A peça é cortada em toda a sua
extensão por mais de um plano de corte,
dependendo da sua forma particular e dos
detalhes a serem mostrados.
.
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Referências
● ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10067: Princípios
gerais de representação em desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1995.

● https://projetosmecanicos.wordpress.com/2011/10/05/116/
Obrigada!
CRÉDITOS: Esta plantilla de presentación fue creada por
Slidesgo, que incluye iconos de Flaticon, infografías e
imágenes de Freepik e ilustraciones de Storyset

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