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DESENHO TÉCNICO
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UNIDADE 3
OBJETIVO
Ao final desta
unidade,
esperamos que
possa:
Prezado(a) aluno(a}, este material de estudo é para seu uso pessoal, sendo
compartilhamento e distribuição.
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INTRODUÇÃO DA UNIDADE
Esta unidade abordará vistas (principais e auxiliares), cortes e cotagem de um
desenho técnico, demonstrando os elementos e suas regras. A representa-
ção é feita pela projeção ortogonal, resultando em seis vistas principais, mas
geralmente três dessas (frontal, lateral esquerda e superior) já são suficientes
para representar a maioria dos objetos.
Porém, objetos com características especiais em vistas ortogonais não produ-
zem bons resultados, pois há linhas que impedem sua compreensão e uso, o
que, consequentemente, pode dificultar sua fabricação ou construção. Logo,
em tais situações, empregam-se as vistas auxiliares.
Alguns objetos precisam que a parte interna seja detalhada, ou por ser muito
complexa, ou por conter partes ocultas. Para isso, utiliza-se o processo de
corte, que é um recurso imaginário para tornar clara e legível o interior ou as
partes ocultas.
Você ainda aprenderá como representar as informações das medidas ou
dimensões do objeto, cujos elementos de cotagem são empregados para
entendimento do objeto representado e execução do projeto da forma correta.
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Vista frontal (A) - referência, toma como frente o lado do objeto que
melhor define a sua forma.
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Quanto mais complexa for a forma do objeto, maior será o número de vis-
tas necessárias para representá-lo no plano. Porém, deve-se buscar o menor
número de vistas possível para a representação.
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Já na Figura 8, temos uma vista simplificada simétrica, que utiliza uma linha
de simetria – composta de dois traços curtos, paralelos entre si e perpendicu-
lares à extremidade da linha de simetria.
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3.3 CORTES
Os detalhes internos ou ocultos, representados nas vistas ortogonais, geram
arestas não visíveis são indicadas por linhas tracejadas, podendo gerar dúvi-
das e perda de tempo. Deste modo, o corte (também denominado como vista
seccionada) torna claros e legíveis o interior e as partes ocultas dos objetos.
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O plano de corte (ou plano secante) deve ser indicado por uma linha traço
e ponto estreita, semelhante à linha de simetria, mas com traço mais largo
nas extremidades. A linha de corte é sempre indicada na vista superior e com
letras maiúsculas.
O ponto de vista deve ser demonstrado por meio de setas, apontando para a
parte do objeto que será removida. A representação da vista em corte compre-
ende a superfície obtida pelo plano, como as partes sólidas que contenham
material, e o que se observa além dele, como as partes vazias, como furos. A
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parte sólida do objeto atravessada pelo plano de corte deve ser representada
por uma área hachurada, e o contorno do objeto por uma linha contínua.
Caso em uma vista em corte existam arestas não visíveis, estas não são repre-
sentadas, como ocorre no exemplo da Figura 12.
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• Existem quatro tipos de cortes: i. corte total (Figura 13) atinge o objeto em
toda a sua extensão, inclusive suas partes maciças, no sentido longitudinal
(maior dimensão), quanto no transversal (menor dimensão).
ii. meio corte (Figura 14) é aplicado em apenas metade da extensão do objeto,
para mostrar tanto o interior quanto o exterior, e deve ser usado unicamente
em objetos simétricos em um ou dois eixos, podendo ser feito de forma lon-
gitudinal e transversal.
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• iii. corte em desvio (Figura 15) é utilizado para mostrar detalhes que estejam
desalinhados e não estejam sobre uma mesma linha de corte. Desse modo,
reduz-se o número de vistas de mais de um plano de corte que seriam
necessários para representar o objeto.
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• iv. corte parcial (Figura 16) é utilizado para detalhar partes de objetos
(normalmente não simétricos) que merecem um corte em uma área
específica. Este corte é delimitado pela linha de ruptura ou fratura, que pode
ser representada por linha contínua fina à mão livre ou por linha contínua
fina em ziguezague.
Além dos cortes, recorremos ao uso das seções para entender as partes internas
que compõem um objeto e que indicam, de maneira simplificada, partes dos
objetos e seus perfis. A seção pode ser desenhada ocupando uma das vistas,
de forma deslocada, sobre a própria peça ou em uma interrupção. Na Figura 17,
temos o exemplo de um objeto e suas respectivas seções em um eixo.
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Linha de cota: estreita e contínua, mas pode ser uma linha reta
ou um arco, paralela ao contorno do elemento. Deve-se evitar o
cruzamento entre as linhas de cota e as de chamada, mas caso ocorra,
as linhas não devem ser interrompidas no ponto de cruzamento. As
linhas de centro e de contorno não podem ser utilizadas como linhas
de cota. A distância entre uma linha de cota e o contorno do desenho
deve ser entre 7 e 10 mm, sendo seguida a mesma distância entre
cotas paralelas.
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• Não se omite cota, sendo que cotas em duplicidade são consideradas como
erro técnico.
Para cotagem de ângulos, a linha deve ser traçada em arco, cujo centro deve
coincidir com o vértice do ângulo, conforme Figura 22.
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CONCLUSÃO
Esta unidade apresentou vistas principais, auxiliares e cortes, além do pro-
cedimento de cotagem, destacando os elementos e regras utilizados nesse
processo.
Durante nossos estudos, vimos como realizar as projeções, utilizando o pri-
meiro diedro. Há casos que precisamos de vistas auxiliares, e outros casos que
precisamos detalhar partes internas ou ocultas por meio do recurso do corte.
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ANOTAÇÕES
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