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Sumário
1- Noções básicas de desenho técnico mecânico ....................................................................................................... 5
1.1- Projeção de vista ................................................................................................................................................. 5
1.2- Perspectiva isométrica ........................................................................................................................................ 5
1.3- Projeções cilíndricas ortogonais.......................................................................................................................... 6
1.4- Projeção ortogonal no 1º diedro ........................................................................................................................ 6
1.4.1- Símbolos de Projeção Ortogonal no 1º diedro e no 3º diedro ..................................................................... 10
1.4.2- Projeção ortogonal – 1º diedro – Vista Frontal ............................................................................................ 11
1.4.3- Projeção ortogonal – 1º diedro – Vista Superior .......................................................................................... 12
1.4.4- Projeção ortogonal – 1º diedro – Vistas Naturais ......................................................................................... 12
1.4.5- Projeção ortogonal – 1º diedro – Vistas desnecessárias .............................................................................. 13
1.4.6- Projeção ortogonal – Linhas de centro e eixo de simetria............................................................................ 13
1.5- Projeção ortogonal – 3º diedro ......................................................................................................................... 14
2. Conceito: método, instrumento, operador e normas gerais ................................................................................ 15
2.1- Método.............................................................................................................................................................. 15
1.1- Instrumento ...................................................................................................................................................... 15
1.2- Operador ........................................................................................................................................................... 15
1.3- Normas gerais de medição................................................................................................................................ 15
1.4- Recomendações de conservação ...................................................................................................................... 16
1.5- Critério de seleção do instrumento de medição............................................................................................... 16
1.6- Principais fontes de erro de medição ............................................................................................................... 17
1.7.1- Variação de temperatura .............................................................................................................................. 17
1.7.2- Força de medição .......................................................................................................................................... 17
1.7.3- Forma da peça............................................................................................................................................... 17
1.7.4- Paralaxe ......................................................................................................................................................... 18
1.7.5- Estado de conservação do instrumento ....................................................................................................... 18
1.7.6- Habilidade do operador ................................................................................................................................ 18
3. PAQUÍMETRO ........................................................................................................................................................ 18
2.1- Tipos e usos ....................................................................................................................................................... 19
2.2.1- Paquímetro Quadrimensional ....................................................................................................................... 19
2.2.2- Paquímetro de profundidade........................................................................................................................ 19
2.2.3- Paquímetro digital......................................................................................................................................... 19
2.2- Leitura no sistema métrico ............................................................................................................................... 20
2.3- Técnica de utilização ......................................................................................................................................... 20
2.4- Conservação ...................................................................................................................................................... 21
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
2.5- TRAÇADOR DE ALTURA ..................................................................................................................................... 22
2.5.1- Recomendações para o uso do Traçador ...................................................................................................... 22
2.6- Exercícios........................................................................................................................................................... 22
4. MICRÔMETRO ....................................................................................................................................................... 25
3.1- Princípio de funcionamento .............................................................................................................................. 25
3.2- Micrômetro Externo.......................................................................................................................................... 25
3.3- Características ................................................................................................................................................... 26
3.4- Tipos e usos ....................................................................................................................................................... 26
3.4.1- De profundidade ........................................................................................................................................... 26
3.4.2- De arco profundo .......................................................................................................................................... 26
3.4.3- Para medição de roscas ................................................................................................................................ 26
3.4.4- Para medir parede de tubos ......................................................................................................................... 27
3.4.5- Micrômetro Digital ........................................................................................................................................ 27
3.5- Micrômetro – Sistema Métrico ......................................................................................................................... 27
3.5.1- Micrômetro com resolução de 0,01mm ....................................................................................................... 27
3.5.2- Leitura no Micrômetro com resolução de 0,01mm ...................................................................................... 27
3.5.3- Micrômetro com resolução de 0,001mm ..................................................................................................... 28
3.5.4- Leitura no Micrômetro com resolução de 0,001mm .................................................................................... 28
3.6- Exercícios........................................................................................................................................................... 29
3.7- Micrômetro Interno .......................................................................................................................................... 30
3.7.1- Tipos de Micrômetro Interno ........................................................................................................................ 30
3.7.1.1- Micrômetro Interno de três contatos ....................................................................................................... 30
3.7.1.2- Micrômetro Interno de três contatos com pontas intercambiáveis......................................................... 30
3.8- Micrômetro Interno de dois contatos ................................................................................................................. 31
3.8.1- Micrômetro tipo paquímetro ........................................................................................................................ 31
5. RELÓGIO COMPARADOR ....................................................................................................................................... 32
4.1- Mecanismo de amplificação ............................................................................................................................. 33
4.2- Condições de uso .............................................................................................................................................. 33
4.3- Aplicações dos relógios comparadores ............................................................................................................. 34
4.4- Conservação ...................................................................................................................................................... 34
4.5- Exercícios........................................................................................................................................................... 35
6. RÉGUA GRADUADA E TRENA ................................................................................................................................ 37
5.1- Régua graduada – Tipos e usos ......................................................................................................................... 37
5.1.1- Régua de encosto interno ............................................................................................................................. 37
5.1.2- Régua sem encosto ....................................................................................................................................... 37
5.1.3- Régua com encosto ....................................................................................................................................... 37
3
Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
5.1.4- Régua de profundidade................................................................................................................................. 38
5.1.5- Régua rígida de aço carbono com seção retangular ..................................................................................... 38
5.1.6- Leitura no sistema métrico ........................................................................................................................... 38
5.1.7- Conservação .................................................................................................................................................. 38
5.2- Trena ................................................................................................................................................................. 39
7. CALIBRADORES ...................................................................................................................................................... 40
6.1- Tipos de Calibrador ........................................................................................................................................... 40
6.1.1- Calibrador tampão para furos ....................................................................................................................... 40
6.1.2- Calibrador de boca ........................................................................................................................................ 40
6.2- Calibrador de rosca ........................................................................................................................................... 41
6.3- Exercícios........................................................................................................................................................... 41
8. TOLERÂNCIA DIMENSIONAL E TOLERÂNCIA GEOMÉTRIA GD&T .......................................................................... 42
7.1- Tolerância dimensional ..................................................................................................................................... 42
7.2- Afastamento...................................................................................................................................................... 42
7.3- Tolerância geométrica (GD&T).......................................................................................................................... 43
7.3.1- Tipos de tolerância geométrica..................................................................................................................... 43
7.3.2- Símbolos indicativos das tolerâncias geométricas ........................................................................................ 44
7.3.3- Forma de indicação das tolerâncias geométricas ......................................................................................... 45
7.3.4- Indicação no elemento tolerado ................................................................................................................... 46
7.3.5- Indicação no elemento de referência ........................................................................................................... 46
7.3.6- Representação das cotas básicas .................................................................................................................. 47
7.3.7- Campo de tolerância ..................................................................................................................................... 48
9. Cálculos trigonométricos ...................................................................................................................................... 50
8.1 – Hipotenusa ........................................................................................................................................................... 50
8.2 – Cateto oposto ....................................................................................................................................................... 51
8.3 – Cateto adjacente .................................................................................................................................................. 51
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
Desenho Técnico Mecânico difere do Desenho Técnico Arquitetônico por utilizar apenas a
Projeção Cilíndrica Ortogonal, ver figura no próximo slide. A Projeção Cilíndrica Ortogonal e’
utilizada por permitir a representação das dimensões de um objeto em “verdadeira grandeza”, ou
seja, com a proporcionalidade correta entre as dimensões do objeto. E, uma escala constante
pode ser utilizada para permitir representar de toda a imagem em uma área especifica (tamanho
do papel de desenho). Dentro da Projeção Cilíndrica Ortogonal o Desenho Técnico Mecânico
utiliza-se das Vistas Ortográficas e das Projeções Axonométricas (neste caso especificamente
usa-se a Projeção Isométrica), que são utilizadas apenas para auxiliar na leitura das Vistas
Ortográficas.
Para a execução de uma isométrica, inicialmente traça-se os eixos a 120º , e deve-se iniciar o
desenho por uma das extremidades ou vértice da peça. O uso de papel com eixos guia pré-
desenhados auxilia a execução do desenho.
IMPORTANTE: Uma perspectiva isométrica não pode ser utilizada em substituição as vistas
ortográficas, e deverá sempre ser utilizada apenas para auxiliar na leitura das vistas ortográficas
de peças complexas. A Norma proíbe o uso da cotagem de perspectivas.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
CONDIÇÕES BÁSICAS:
Um Diedro é o resultado da divisão do espaço infinito por 3 planos infinitos e ortogonais entre si, e
esta divisão resulta em 8 Diedros. As Vistas Ortográficas resultantes da Projeção Cilíndrica
Ortogonal podem ser realizadas em qualquer dos 8 Diedros. As Normas de Desenho Técnico
devem definir o Diedro em que serão realizadas as projeções, de forma a permitir a leitura das
relações entre as vistas. Isto porque cada vista ortográfica é uma figura no plano de projeção e
sendo assim possui apenas duas dimensões, e a representação completa e correta de uma peça
tridimensional exigirá um conjunto de vistas que contenha todas as 3 dimensões.
Nesta apostila iremos tratar do 1º diedro e o 2º diedro que são as projeções mais usadas em
desenho técnico mecânico.
No Brasil, assim como na Europa, Ásia e em outros países, a ABNT define o uso da projeção no
1º Diedro, e o 3º Diedro é usado nos EUA e no Canadá. Consequentemente, toda folha de
desenho deve identificar o Diedro que se utilizou para fazer as projeções.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
Escolher a posição natural ou de trabalho do objeto ou peça (um carro não seria desenhado com
as rodas para cima), e esta posição do objeto chama-se Vista Frontal (ou vista principal);
Posicionar a peça com a Vista Frontal paralela ao Plano de Projeção e voltada para a posição do
observador, que neste caso é o plano vertical que gerou os diedros;
O observador (que se considera como estando no infinito) se posiciona a direita do objeto e
olhando para a Vista Frontal;
Então, a figura vista pelo Observador é projetada no Plano de Projeção, e se chama Vista Frontal.
Para a geração das outras vistas, o Observador deve se deslocar em relação ao objeto que
permanecerá imóvel;
Assim, para gerar a Vista Superior, o observador deve se deslocar para a posição superior da
peça e a figura vista pelo Observador é projetada no Plano de Projeção (neste caso é o plano
horizontal que gerou os diedros), e se chama Vista Superior. Observa que a Vista Superior ficara
projetada em baixo da Vista Frontal;
Para gerar a Vista Lateral Direita, o observador deve se deslocar para a posição lateral direita da
peça. Observe que a Vista Superior ficara projetada a esquerda da Vista Frontal;
Para gerar a Vista Lateral Direita, o observador deve se deslocar para a posição lateral direita da
peça. Observe que a Vista Superior ficara projetada a esquerda da Vista Frontal;
Para gerar a Vista Lateral Esquerda, o observador deve se deslocar para a posição lateral
esquerda da peça. Observe que a Vista Superior ficara projetada a esquerda da Vista Frontal;
Para gerar a Vista Inferior, o observador deve se deslocar para a posição inferior da peça.
Observe que a Vista Inferior ficará projetada em cima da Vista Frontal.
Para gerar a Vista Posterior (objeto visto por trás da vista frontal), o observador deve se deslocar
para a posição traseira da peça. Observe que a Vista Superior ficará projetada ao lado de uma
das vistas Laterais.
Nota: As posições relativas são: observador > objeto > plano de projeção
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
Após a realização das projeções cilíndricas ortogonais (nos diedros escolhidos), realiza-se a
ÉPURA, ou seja, planifica-se os planos de projeção (que estavam ortogonais no espaço). Esta
planificação é realizada abrindo-se os planos, de forma que um não fique sobre o outro.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
IMPORTANTE: Como as
No desenho arquitetônico a
vistas guardam posição
vista frontal é chamada de
relativa, não é preciso nomear
elevação e a vista superior é
as vistas.
chamada de planta.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
2.1- Método
a) Medição Direta
Consiste em avaliar a grandeza por medir, por comparação direta com instrumentos, aparelhos e
máquinas de medir.
Esse método é, por exemplo, empregado na confecção de peças protótipos, isto é, peças originais
utilizadas como referência, ou, ainda, quando o número de peças por executar for relativamente
pequeno.
1.1- Instrumento
1.2- Operador
O operador é, talvez, dos três, o elemento mais importante. É ele a parte inteligente na apreciação
das medidas. De sua habilidade depende, em grande parte, a precisão conseguida. Um bom
operador, servindo-se de instrumentos relativamente imprecisos, consegue melhores resultados
do que um operador inábil com excelentes instrumentos.
Deve, pois, o operador, conhecer perfeitamente os instrumentos que utiliza, ter iniciativa para
adaptar às circunstâncias o método mais aconselhável e possuir conhecimentos suficientes para
interpretar os resultados encontrados e zelar pela integridade e bom funcionamento do
instrumento.
Medição é uma operação simples, porém só poderá ser bem efetuada por aqueles que se
preparam para tal fim.
O aprendizado de medição deverá ser acompanhado por um treinamento, quando o aluno será
orientado segundo as normas gerais de medição.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
d - Paciência.
e - Senso de responsabilidade.
f - Sensibilidade.
h - Instrumento adequado.
i - Domínio sobre o instrumento.
Os instrumentos de medição são utilizados para determinar grandezas. A grandeza pode ser
determinada por comparação e por leitura em escala ou régua graduada.
É dever de todos os profissionais zelar pelo bom estado dos instrumentos de medição, mantendo-
se assim por maior tempo sua real precisão.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
1.7.4- Paralaxe
Quando os traços de uma escala principal e outro secundária
(nônio por exemplo), estiverem em planos diferentes,
dependendo da direção de observação, pode-se obter valores de
leitura diferentes, que implicam em erro. Assim, como regra
geral, a observação da leitura de um instrumento deve ser feita
sempre no melhor posicionamento perpendicular da vista.
3. PAQUÍMETRO
O paquímetro é um instrumento usado para
medir as dimensões lineares internas,
externas e de profundidade de uma peça.
Consiste em uma régua graduada, com
encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor.
O cursor ajusta-se à régua e permite sua
livre movimentação, com um mínimo de
folga. Ele é dotado de uma escala auxiliar,
chamada nônio ou vernier.
Essa escala permite a leitura de frações da
menor divisão da escala fixa.
Os instrumentos mais utilizados apresentam
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
Essa diferença é de 0,2 mm entre o segundo traço de
cada escala; de 0,3 mm entre o terceiros traços e assim
por diante.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
Feita a leitura da medida, o paquímetro deve ser aberto e a peça retirada, sem que os encostos a
toquem.
As recomendações seguintes referem-se à utilização do paquímetro para determinar medidas:
externas;
internas;
de profundidade;
de ressaltos.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
Fique Atento: Tome cuidado ao medir pequenos furos com as orelhas do paquímetro.
Devido à construção do instrumento, quando são feitas medidas em furos pequenos (menores que
Ø10mm) o valor de leitura é sempre menor que a real. Isto ocorre devido a folga existente entre as
orelhas e as faces planas de medição.
2.4- Conservação
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
Manejar o paquímetro sempre com todo cuidado, evitando choques;
Não deixar o paquímetro em contato com outras ferramentas, o que pode lhe
causar danos;
Evitar arranhões ou entalhes, pois isso prejudica a graduação;
Ao realizar a medição, não pressionar o cursor além do necessário;
Limpar e guardar o paquímetro em local apropriado, após sua utilização.
2.6- Exercícios
Teste sua aprendizagem, fazendo os exercícios a seguir.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
Exercício 1:
Para medir dimensões lineares internas, externas, de profundidade e de ressaltos, usa-se o
seguinte instrumento:
a) ( ) graminho;
b) ( ) régua graduada;
c) ( ) compasso;
d) ( ) paquímetro.
Exercício 2:
Quando é necessário grande número de medidas com rapidez, usa-se o paquímetro:
a) ( ) universal com relógio digital;
b) ( ) com bico móvel;
c) ( ) de profundidade;
d) ( ) duplo.
Exercício 3:
A escala do cursor do paquímetro chama-se:
a) ( ) escala fixa;
b) ( ) escala de milímetros;
c) ( ) escala de polegadas;
d) ( ) nônio ou vernier.
Exercício 4:
No caso de erro de leitura devido à pressão de medida, é necessário:
a) ( ) fixar o cursor;
b) ( ) controlar o encosto;
c) ( ) regular a mola;
d) ( ) inclinar o encosto.
Exercício 5:
Ao medir uma peça, ela deve ficar bem colocada entre os bicos de medição
para evitar:
a) ( ) erro de paralaxe;
b) ( ) erros de medidas dos bicos;
c) ( ) pressão das pontas dos bicos;
d) ( ) desgaste das pontas dos bicos.
Exercício 6:
Ao medir o furo de uma peça, o paquímetro deve ficar sempre na posição:
a) ( ) inclinada;
b) ( ) perpendicular;
c) ( ) vertical;
d) ( ) paralela.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
Exercício 7:
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
4. MICRÔMETRO
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
3.3- Características
Os micrômetros caracterizam-se pela:
capacidade;
resolução;
aplicação.
A capacidade de medição dos micrômetros normalmente é de 25 mm (ou 1"), variando o tamanho
do arco de 25 em 25 mm (ou 1 em 1"). A resolução nos
micrômetros pode ser de 0,01 mm; 0,001 mm; .001" ou
.0001".
No micrômetro de 0 a 25 mm ou de 0 a 1", quando as faces
dos contatos estão juntas, a borda do tambor coincide com
o traço zero (0) da bainha. A linha longitudinal, gravada na
bainha, coincide com o zero (0) da escala do tambor.
3.4.1- De profundidade
Conforme a profundidade a ser medida, utilizam-se hastes de extensão, que
são fornecidas juntamente com o micrômetro.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
0,5 ÷ 50 = 0,01mm
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
Exemplos:
R=0,01 ÷ 10 = 0,001mm
Exemplos:
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
3.6- Exercícios
Faça a leitura e escreva a medida na linha pontilhada:
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
Para medição de partes internas empregam-se dois tipos de micrômetros, micrômetro interno de
três contatos, micrômetro interno de dois contatos (tubular e tipo paquímetro).
Para obter a resolução, basta dividir o passo do fuso micrométrico pelo número de divisões do tambor.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
Atenção: o micrômetro tubular ou qualquer outro instrumento de medição NUNCA deve ser
utilizado como calibrador passa ou não passa. Os instrumentos de medição de um modo geral, após estarem
posicionados, é que devem ter um contato direto com a peça e antes de retirar o instrumento esse contato
deve ser desfeito para que não haja danos ao instrumento desqualificando sua calibração.
Fique Atento: A calibração dos micrômetros internos tipo paquímetro e tubular é feita por
meio de anéis padrão, dispositivos com blocos padrão ou com micrômetro externo. Os
micrômetros internos de três contatos são calibrados com anéis padrão.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
5. RELÓGIO COMPARADOR
Medir a grandeza de uma peça por comparação é determinar a diferença da grandeza existente
entre ela e um padrão de dimensão predeterminado. Daí originou-se o termo medição indireta.
Nos casos de relógios que apresentem um curso que implique mais de uma volta, os relógios
comparadores possuem, além do ponteiro normal, outro menor, denominado contador de voltas
do ponteiro principal.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
Os relógios comparadores também podem ser utilizados para furos. Uma das vantagens de seu
emprego é a constatação, rápida e em qualquer ponto, da dimensão do diâmetro ou de defeitos,
como conicidade, ovalização etc.
Consiste basicamente num mecanismo que
transforma o deslocamento radial de uma
ponta de contato em movimento axial
transmitido a um relógio comparador, no qual
pode-se obter a leitura da dimensão. O
instrumento deve ser previamente calibrado
em relação a uma medida padrão de
referência.
Esse dispositivo é conhecido como medidor
interno com relógio comparador ou súbito.
Os sistemas usados nos mecanismos de amplificação são por engrenagem, por alavanca e mista.
Fique Atento: Antes de tocar na peça, o ponteiro do relógio comparador fica em uma
posição anterior a zero (histerese). Assim, ao iniciar uma medida, deve-se dar uma pré-carga para
o ajuste do zero.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
Colocar o relógio sempre numa posição perpendicular em relação à peça, para não incorrer em
erros de medida.
4.4- Conservação
Descer suavemente a ponta de contato sobre a peça.
Levantar um pouco a ponta de contato ao retirar a peça.
Evitar choques, arranhões e sujeira.
Manter o relógio guardado no seu estojo.
Os relógios devem ser lubrificados internamente nos mancais das engrenagens.
Não passar óleo de qualquer tipo nas partes externas do relógio.
Em caso de endurecimento do eixo, o equipamento deverá ser enviado para a metrologia para
correção e posterior calibração.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
4.5- Exercícios
Exercício 1:
A posição inicial do ponteiro pequeno mostra a carga inicial ou de medição.
Deve ser registrado se a variação é negativa ou positiva.
Leitura de relógio comparador (milímetro)
Exercício 2:
Exercício 3:
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
Exercício 4:
Nos relógios comparadores comuns, cada volta completa do ponteiro equivale
a 1 mm. Como o mostrador tem 100 divisões, cada divisão vale em mm:
a) ( ) 0,01;
b) ( ) 0,002;
c) ( ) 0,001;
d) ( ) 0,1.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
5.1.4- Régua de profundidade
Cada centímetro na escala encontra-se dividido em 10 partes iguais e cada parte equivale a 1mm.
Assim, a leitura pode ser feita em milímetro. A ilustração a seguir mostra, de forma ampliada,
como se faz isso.
5.1.7- Conservação
Evitar que a régua caia ou a escala fique em contato com as ferramentas comuns de trabalho.
Evitar riscos ou entalhes que possam prejudicar a leitura da graduação.
Não flexionar a régua: isso pode empená-la ou quebrá-la.
Não utilizá-la para bater em outros objetos.
Limpá-la após o uso, removendo a sujeira.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
Aplicar uma leve camada de óleo fino, antes de guardar a régua graduada.
5.2- Trena
Exemplo:
Quando for medir a parte interna da peça, deve esticar a trena e deixar a folga trabalhar.
Conforme a imagem abaixo:
Fique Atento: NUNCA solte a trena para que seja recolhida livremente pela mola pois
poderá danificar o equipamento.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
7. CALIBRADORES
Calibradores são instrumentos que estabelecem os limites máximo e mínimo das dimensões que
desejamos comparar. Podem ter formatos especiais, dependendo das aplicações, como, por
exemplo, as medidas de roscas, furos e eixos. Geralmente fabricados de aço-carbono e com as
faces de contato temperadas e retificadas, os calibradores são empregados nos trabalhos de
produção em série de peças intercambiáveis, isto é, peças que podem ser trocadas entre si, por
constituírem conjuntos praticamente idênticos. Quando isso acontece, as peças estão dentro dos
limites de tolerância, isto é, entre o limite máximo e o limite mínimo, quer dizer: passa/não-passa.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
Conservação:
Evitar choques e quedas.
Limpar e passar um pouco de óleo fino, após o uso.
Guardar em estojo e em local apropriado.
6.3- Exercícios
Marque com X a resposta correta.
Exercício 1
Medição indireta é feita com:
a) ( ) paquímetro;
b) ( ) micrômetro;
c) ( ) calibradores;
d) ( ) escala.
Exercício 2
As dimensões de furo cilíndrico estará dentro das tolerâncias quando o
calibrador tampão (passa/não-passa):
a) ( ) passar o diâmetro menor e não passar o diâmetro maior;
b) ( ) não passar o diâmetro menor;
c) ( ) não passar os dois diâmetros;
d) ( ) passar os dois diâmetros.
Exercício 3
As dimensões de um eixo estará dentro das tolerâncias quando o calibrador
de bocas (passa/não-passa):
a) ( ) passar na boca menor e não passar na boca maior;
b) ( ) passar na boca maior e não passar a boca menor;
c) ( ) passar na boca maior e na boca menor;
d) ( ) não passar a boca menor e na boca maior.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
As cotas indicadas no desenho técnico são chamadas de dimensões nominais. É muito difícil
executar peças com as medidas rigorosamente exatas porque todo processo de fabricação está
sujeito a imprecisões. Sempre acontecem variações ou desvios das cotas indicadas no desenho.
Entretanto, é necessário que peças semelhantes, tomadas ao acaso, sejam intercambiáveis, isto
é, possam ser substituídas entre si, sem que haja necessidade de reparos e ajustes.
A prática tem demonstrado que as medidas das peças podem variar, dentro de certos limites, para
mais ou para menos, sem que isto prejudique a qualidade. Esses desvios aceitáveis nas medidas
das peças caracterizam o que chamamos de tolerância dimensional.
A tolerância é a variação entre a dimensão máxima e a dimensão mínimo. Para obtê-la,
calculamos a diferença entre uma e outra dimensão. Acompanhe o cálculo da tolerância, no
próximo exemplo:
7.2- Afastamento
Os afastamentos são desvios aceitáveis das dimensões nominais, para mais ou para menos, que
permitem a execução da peça sem prejuízo para seu funcionamento e intercambiabilidade. Eles
podem ser indicados no desenho técnico como mostra a ilustração a seguir.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
a dimensão efetiva ou real; ela deve estar dentro dos limites da dimensão máxima e da dimensão
mínima.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
A tolerância de posição estabelece o desvio admissível de localização de um elemento da peça,
em relação à sua localização teórica, prescrita no projeto.
Pode ser de:
Concentricidade
Simetria
Posição
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
Nos desenhos técnicos, a característica tolerada deve estar indicada em um quadro retangular,
dividido em duas ou mais partes. Nessas divisões são inscritos, da esquerda para a direita, na
seguinte ordem:
Símbolo da característica a ser tolerada;
O valor da tolerância para dimensões lineares. Se a zona de tolerância tiver a forma circular
ou cilíndrica, este valor deve ser precedido do símbolo de diâmetro (Ø);
Letra ou letras, quando for o caso, para identificar os elementos tomados como referência.
Na figura da esquerda, o símbolo indica que se trata de tolerância de circularidade. O valor 0,1
indica que a tolerância é de um décimo de milímetro, no máximo. Neste caso, trata-se de
tolerância de um elemento isolado.
Na figura central, o valor da tolerância também é de 0,1, mas o símbolo índica que se trata de
tolerância de retilineidade. A novidade é o sinal de diâmetro antes do valor da tolerância, que
indica que o campo de tolerância neste caso tem a forma cilíndrica.
Na figura da direita, o símbolo mostra que está sendo indicada uma tolerância de paralelismo.
Este tipo de tolerância só se aplica a elementos associados. Portanto, é necessário identificar o
elemento de referência, neste exemplo representado pela letra A.
No exemplo anterior, apenas um elemento foi tomado como referência. Mas, há casos em que é
necessário indicar mais de um elemento de referência.
Quando isso ocorre, algumas regras devem ser seguidas. Os exemplos a seguir mostram as
formas possíveis de indicação de mais de um elemento de referência.
Na figura da esquerda, as letras A, C e B servem para indicar quantos e quais são os elementos
tomados como referência.
Quando as letras que representam os elementos de referência aparecem em compartimentos
separados, a sequência de apresentação, da esquerda para a direita, indica a ordem de
prioridade. Neste exemplo, o elemento de referência A tem prioridade sobre o C e o B; e o
elemento C tem prioridade sobre o B.
Na figura do meio, as letras A e B aparecem no mesmo compartimento. Isso indica que os dois
elementos de referência têm a mesma importância.
Finalmente, na figura da direita, as letras A e B estão inscritas no mesmo compartimento, mas
aparecem separadas por hífen. Essa indicação deve ser usada quando as letras diferentes
relacionam-se ao mesmo elemento de referência.
Se a tolerância se aplica a vários elementos repetitivos, isso deve ser indicado sobre o
quadro de tolerância, na forma de uma nota.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
O número de elementos aos quais a tolerância se refere deve ser seguida por um sinal de
multiplicação ou pode-se escrever direto a quantidade de elementos a serem tolerados,
como mostram a figura a seguir.
Quando a tolerância for aplicada a um eixo como nas duas figuras abaixo ou ao plano médio de
um elemento cotado, como mostra a figura à direita, o quadro de tolerância pode ser ligado à linha
de extensão, em prolongamento à linha de cota.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
Quando o elemento de referência for um plano médio de uma parte cotada, ou um eixo, a base de
triângulo pode ser apoiada numa extensão da linha de cota.
Na figura da direita, onde o elemento de referência é o plano médio do rasgo retangular, uma das
setas foi suprimida por falta de espaço, o que é aceitável segundo a norma técnica.
A base do triângulo não pode ser apoiada diretamente sobre o eixo ou plano médio do elemento
de referência, quando se trata do eixo ou plano de um elemento único ou do eixo ou plano
comum a dois elementos.
São chamadas de cotas básicas as dimensões teoricamente exatas que determinam a posição, o
perfil de uma linha ou de uma superfície qualquer ou a inclinação de um elemento.
Essas cotas não devem ser toleradas diretamente. No desenho, elas são representadas
emolduradas, como mostra a figura a seguir.
No exemplo, as cotas de localização dos furos aparecem dentro de um quadro, que significa que
se trata de cotas básicas.
A tolerância de posição aparece indicada em relação ao centro de cada furo, tomando como
referência as arestas horizontais e verticais da peça.
Este tipo de indicação tem por objetivo evitar o acúmulo de erros de localização dos elementos na
produção da peça.
As várias tolerâncias geométricas são definidas com suas respectivas zonas de tolerância. Essas
zonas correspondem ao que as normas chamam de campo de tolerância, conceito
extremamente importante das tolerâncias geométricas.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
A tolerância geométrica para um elemento, define uma região dentro da qual o elemento tolerado
deve estar contido. Portanto, campo de tolerância é o espaço onde devem estar localizados os
desvios de forma, de posição e de orientação do elemento tolerado, em relação à sua forma
geométrica ideal.
Dependendo da característica tolerada e da maneira como a tolerância é indicada no desenho
técnico, o campo de tolerância é caracterizado por:
No exemplo abaixo, o ponto de intersecção determinado pelas coordenadas “X” e “Y” (básicas)
admite uma tolerância circular de diâmetro “t”. O detalhe ampliado do campo de tolerância ao lado
indica que, para a peça ser aprovada, o ponto efetivo deve estar em qualquer posição dentro da
área circular de diâmetro “t”.
Neste exemplo, o campo de tolerância é determinado pela área entre dois círculos concêntricos
distantes radialmente de “t”. A peça para ser aprovada deve apresentar efetivamente seu
contorno dentro desta área.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
Espaço dentro de um cilindro:
No exemplo abaixo, o valor da tolerância precedido pelo símbolo de diâmetro indica tratar-se de
um campo de tolerância cilíndrico.
Aqui o campo de tolerância t compreende a região situada entre dois planos paralelos,
equidistantes da superfície ideal projetada no desenho. Na peça acabada, a planeza será
considerada satisfatória, se todos os pontos da superfície tolerada estiverem contidos nessa
região entre dois planos.
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Elaborado por: Fabiano Braz de Almeida
9. Cálculos trigonométricos
8.1 – Hipotenusa
Resolução:
√1202 + 6032
√14.400 + 363.609
R: 614,824
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Resolução:
√614,8242 − 6032
√378.008 + 363.609
R: 199,99 – Regra de Arredondamento= R:120
Resolução:
√614,8242 − 1202
√378.008 + 14.400
R: 602,999 – Regra de Arredondamento= R:603
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8.4 – Ângulo
Tendo o desenho abaixo, como faríamos para calcular o valor de X?
cateto op.
Fórmula= 2ªFun. tang.
cateto ad.
Resolução:
120
2ªFun.Tang. = R: 11,25°
603.
cateto ad.
Fórmula= 2ªFun. cos.
hipotenusa
Resolução:
603
2ªFun. cos. = 11,25°
614,824
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