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MANUAL DE OPERAÇÃO
MUCURI – BA
MAIO 2020
DECLARAÇÃO DE CONFIDÊNCIA
Este manual é um produto da Honeywell-Measurex Corporation. Ele foi idealizado para o uso exclusivo dos funcionários
da Honeywell-Measurex e clientes dos produtos Honeywell-Measurex. É estritamente proibido copiar este manual ou
qualquer parte dele ou transferir este manual ou qualquer parte dele para qualquer outra pessoa ou entidade que não
pertença a Honeywell-Measurex, exceto para clientes que façam uso dos produtos Honeywell-Measurex. Funcionários
de empresas tercerizadas não devem ter acesso a este manual.
Observação
Todas informações e especificações contidas neste manual foram pesquisadas cuidadosamente e preparadas de acordo
com os melhores esforços da Honeywell-Measurex Corporation, e são consideradas verdadeiras e corretas até o
momento desta impressão. Entretanto, devido ao contínuo esforço para o melhoramento dos produtos, reservamo-nos o
direito de realizar modificações a qualquer momento, sem prévia notificação.
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Corporation, One Results Way, Cupertino, CA 95014-5991, U.S.A. Telefone (408) 255-1500 ou Honeywell-Measurex
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banco de dados ou retransmitida de qualquer forma ou quaisquer meios, sejam eletrônico, mecânico, fotocópia, gravação,
ou outros, sem a autorização por escrito da Honeywell-Measurex Corporation.
Conteúdo
1- Introdução ............................................................................................................1-1
1.1. Propósito e Escopo ................................................................................................ 1-1
1.2. Público Alvo .......................................................................................................... 1-1
1.3. Leitura Complementar ........................................................................................... 1-1
1.4. Acrônimos e Abreviações ..................................................................................... 1-2
2. Segurança do Sistema .................................................................................................... 2-1
2.1. Instruções para Segurança e Emergência .............................................................. 2-1
2.2. Trabalhando com Segurança no Scanner .............................................................. 2-2
2.2.1. Painel de Status do Obturador........................................................................ 2-3
2.2.2. Indicador de Status do Obturador .................................................................. 2-3
2.2.3. Painel de Controle do Scanner ....................................................................... 2-4
2.2.4. Chave Geral de Alimentação ......................................................................... 2-6
2.2.5. Controle de Amostras .................................................................................... 2-7
2.2.6. Chave Fim de Curso do Scanner ................................................................... 2-7
2.2.7. Trabalhando Próximo ao Scanner .................................................................. 2-8
2.2.8. Segurança em Relação à Radiação ................................................................ 2-8
2.2.9. Fonte e Obturador .......................................................................................... 2-9
2.2.10. Desalinhamento das Cabeças Superior e Inferior .......................................... 2-9
2.2.11 Incêndio.......................................................................................................... 2-9
2.2.12. Procedimentos Diários Normais de Segurança .............................................. 2-9
2.2.13. Acesso às Cabeças Sensoras ........................................................................ 2-10
3. Descrição do Sistema ................................................................................................... 2-11
3.1. Sistema de Controle de Qualidade Da Vinci ....................................................... 2-11
3.2. Visão Geral do Sistema ....................................................................................... 2-11
3.3. Scanner e Sensores .............................................................................................. 2-12
3.3.1. Sensores ....................................................................................................... 2-14
3.3.1.1. Gramatura ........................................................................................ 2-14
3.3.1.2. Umidade ........................................................................................... 2-14
3.3.1.3. Eixo Z............................................................................................... 2-15
3.3.1.4. Temperatura da Coluna de Ar entre as Cabeças Sensoras .. ............ 2-15
3.3.1.5. Cor.................................................................................................... 2-15
3.3.2. Diagnosticando e Solucionando Problemas ................................................. 2-16
3.4. Estação de Operação com Proteção Ambiental (GUS) ....................................... 2-17
4. Trabalhando com o Sistema ........................................................................................ 2-19
4.1. Layout da Tela / Formato .................................................................................... 2-20
2
4.1.1. Cliente / Nome da Máquina ......................................................................... 2-20
4.1.2. Receita* em Fabricação................................................................................ 2-20
4.1.3. Status do Scanner ......................................................................................... 2-20
4.1.4. Campo de Status do Produto ........................................................................ 2-21
4.1.5. Dia / Mês / Ano e Horário............................................................................ 2-21
4.2. Botões de Ação do Operador – Barra de Ferramenta Vertical ............................ 2-24
4.2.1. Log In do Usuário ........................................................................................ 2-25
4.2.2. Ajuda Online ................................................................................................ 2-26
4.2.3. Tela de Alarme ......................................................................................... 2-2749
4.2.4. Registro de Ocorrências de Alarme ............................................................. 2-28
4.2.5. ImprimindoTela ........................................................................................... 2-29
4.2.6. Opções do Sistema ....................................................................................... 2-30
4.2.7. Janelas de Mini Tendência e Mini Perfil ..................................................... 2-30
4.2.7.1. Mini Tendência ................................................................................ 2-30
4.2.7.2. Mini Perfil ........................................................................................ 2-31
4.2.8. Selecionando Receita .................................................................................. 2-32
4.2.9. Controlando os Scanners ............................................................................. 2-33
4.2.9.1. Varredura Independente dos Scanners............................................. 2-34
4.2.9.2. Mandando os Scanners Fora de Folha Individualmente .................. 2-34
4.2.9.3. Colocando as Cabeças em Ponto Único........................................... 2-36
4.2.9.4. Colocando as Cabeças em Ponto Fixo ............................................. 2-36
4.2.10. Todos os Scanners Varrendo (ONSHEET) .................................................. 2-37
4.2.11. Colocando Todos os Scanners Fora de Folha (OFFSHEET) ...................... 2-37
4.2.12. Indicador do Status do Obturador ................................................................ 2-38
4.3. Botões de Categoria – Barra de Ferramenta Horizontal...................................... 2-39
4.4. Mensagens de Status do Sistema ......................................................................... 2-40
5. Tela de Alarmes............................................................................................................ 2-41
5.1. Introdução ............................................................................................................ 2-42
5.2. Ícones de Alarmes ............................................................................................... 2-44
5.3. Campos de Alarmes............................................................................................. 2-44
5.4. Classificando Alarmes ......................................................................................... 2-45
5.5. Reconhecimento de Alarmes ............................................................................... 2-47
5.5.1. Encadeamento de Alarme ............................................................................ 2-49
5.5.2. Figuras e Textos de Ajuda para Instruções dos Alarmes ............................. 2-50
5.6. Observando Funções Adicionais ......................................................................... 2-51
5.6.1. Painel de Detalhe ......................................................................................... 2-52
5.6.2. Filtro............................................................................................................. 2-53
5.6.3. Botão Congelamento .................................................................................... 2-56
5.6.4. Nome do Layout ........................................................................................... 2-57
5.6.5. Seleção Rápida ............................................................................................. 2-57
5.6.6. Alarmes Repetidos ....................................................................................... 2-58
6. Telas de Informação do Processo ............................................................................... 2-52
6.1. Tela Alerta de Limites ......................................................................................... 2-53
6.2. Tela de Dados de Produção ................................................................................. 2-54
6.3. Tela de Perfis ....................................................................................................... 2-55
3
6.3.1. Menu de Escolha da Variável de Perfil........................................................ 2-57
6.3.2. Botão Ajuste Automático da Escala ............................................................ 2-58
6.3.3. Botão Escala................................................................................................. 2-58
6.3.4. Ampliação do Perfil ..................................................................................... 2-60
6.3.5. Botão Congelamento .................................................................................... 2-61
6.4. Resumo de Qualidade .......................................................................................... 2-62
6.5. Tela de Gráficos de Tendência ............................................................................ 2-64
6.5.1. Especificação da Tela de Gráficos de Tendências ....................................... 2-65
6.5.2. Menu de Variável de Tendência .................................................................. 2-66
6.5.3. Botão Ajuste Automático da Escala ............................................................ 2-66
6.5.4. Botão Ajuste da Escala ................................................................................ 2-66
6.5.5. Escala de Tempo .......................................................................................... 2-68
6.5.6. Amplitude da Escala de Tempo ................................................................... 2-68
7. Telas de Controle de Processo ................................................................................... 2-73
7.1. Malhas de Controle ............................................................................................. 2-73
7.1.1. Malhas de Controle Digital Direto (DDC) ................................................... 2-75
7.1.2. Malhas de Controle Supervisório................................................................. 2-75
7.2. Resumo de Controle Longitudinal (MD) ............................................................ 2-77
7.2.1. Painel da Malha Supervisória ...................................................................... 2-77
7.2.2. Painel de Malhas DCC ................................................................................. 2-78
7.2.3. Malhas Regulatórias..................................................................................... 2-79
7.2.4. Painel de Informação ................................................................................... 2-79
7.3. Status de Controle ............................................................................................... 2-80
7.4. Janela de Controle ............................................................................................... 2-81
7.5. Variáveis Manipuladas e Malhas DDC ............................................................... 2-83
7.5.1. Colocando a Malha em Modo MANUAL ................................................... 2-84
7.5.2. Colocando a Malha em Modo AUTOMÁTICO .......................................... 2-86
7.5.3. Colocando a Malha em Modo CASCATA .................................................. 2-88
7.6. Variáveis Controladas e Malhas Supervisórias ................................................... 2-90
7.7. Controles Transversais ........................................................................................ 2-91
7.7.1. Perfil Medido ............................................................................................... 2-93
7.7.1.1. Especificações das Zonas (Slices) .................................................... 2-95
7.7.1.2. Status do Processo e dos Scanners .................................................. 2-95
7.7.2. Perfil do Atuador.......................................................................................... 2-98
7.7.2.1. Controles dos Atuadores ................................................................ 2-100
7.7.2.1.1. Selecionando um Atuador ............................................... 2-100
7.7.2.1.2. Status dos Atuadores ....................................................... 2-100
7.7.2.1.3. Modo do Atuador e Entrada de Setpoint ......................... 2-101
7.7.2.2. Controles da Viga CD .................................................................... 2-101
7.7.2.2.1. Status de Controle ........................................................... 2-103
7.7.2.2.2. Desligando a Viga CD .................................................... 2-104
7.8. Status de Controle CD ....................................................................................... 2-105
7.9. Status das Zonas CD .......................................................................................... 2-107
7.10. Status do Sistema CD ........................................................................................ 2-109
7.11. Status da Comunicação CD ............................................................................... 2-110
4
7.12. Configuração dos Atuadores CD ....................................................................... 2-111
7.13. Valores de Meta para a Bias de Controle .......................................................... 2-113
*Nota do Tradutor
Neste manual, os termos tipo de fabricação, grade, produto e receita são utilizados sem
distinção, isto é, têm o mesmo significado.
5
Layout do Sistema
6
Equipamentos Novos:
7
1. Introdução
2-1
1.4. Acrônimos e Abreviações
Os acrônimos abaixo são utilizados neste manual. Para os termos e suas definições, consultar o
Glossário.
Termo Significado
CD Direção Transversal (Cross Direction)
CV Variável Controlada (Control Variable)
DCS Sistema de Controle Distribuído (Distributed Control
System)
DV Variável de Distúrbio (Disturbance Variable)
EU Unidades de Engenharia (Engineering Units) - (por
exemplo, g/m2, lbs/ream)
GUS Estação de Operação Global (Global User Station)
LAN Rede Local de Computadores (Local Area Network)
MD Direção Longitudinal (Machine Direction)
MIS Sistema (ou Resumo) de Informação para Gerenciamento
(Management Information System [or Summary])
MV Variável Manipulada (Manipulated Variable)
PO Saída de Processo (Process Output)
PV Variável de Processo (Process Value)
QCS Sistema de Controle de Qualidade (Quality Control
System)
QM Gerenciador de Qualidade (Quality Manager)
RAE Ambiente de Aplicação em Tempo Real (Real-Time
Application Environment)
RMPCT Tecnologia Robusta Multivariável Preditiva de Controle
de Processo (Robust Multivariable Predictive Control
Technology)
RTDR Arquivo de Dados em Tempo Real (Real-Time Data
Repository)
SP Setpoint
STMR Redução de Vapor (Steam Reduction)
VIO Entrada/Saída Virtual (Virtual Input/Output)
2-2
2. Segurança do Sistema
As cabeças de medição no scanner deste sistema utilizam fonte radioativa. Todas
as pessoas que trabalham na área próxima das cabeças sensoras devem
familiarizar-se com alguns conceitos básicos e precauções relativas a esses tipos
de dispositivos.
2-1
Em caso de incêndio, desligar o equipamento e apagar o fogo. Pessoas
autorizadas e qualificadas devem examinar o equipamento antes de colocá-
lo em operação novamente.
2-2
2.2.1. Painel de Status do Obturador
2-3
2.2.3. Painel de Controle do Scanner
Observação:
Os botões de controle local sempre terão
prioridade sobre os botões de controle em
qualquer estação de operação.
Essa função de segurança permite que se possa trabalhar na área do scanner sem a
preocupação de que alguém, em outro local, reinicie o scanner. Então, se for
necessário trabalhar próximo ao scanner, mandar o scanner “fora de folha”
através dos botões de controle do scanner.
2-4
Se um scanner é colocado fora de folha devido a quebra do papel ou através de
um comando na estação de operação, o status do scanner será FORA DE
FOLHA (OFFSHEET).
2-5
2.2.4. Chave Geral de Alimentação
Virando essa chave na posição OFF faz com que toda alimentação AC do
scanner seja cortada.
CHAVE
REFERÊNCIA/AMOSTRA
TOMADA DE ALIMENTAÇÃO
DO PASSADOR DE AMOSTRAS
CHAVE DE
SERVIÇO
CHAVE DE
ALIMENTAÇÃO DO
MOTOR DO PASSADOR DE
AMOSTRAS
LIGA/DESLIGA (ON/OFF)
2-6
2.2.5. Controle de Amostras
Os scanners são equipados com quatro chaves “fim de curso” (“crash”), e estão
localizadas em cada extremidade da viga superior e inferior do scanner, como
mostra a Figura 2-5. Esta chave evita que as cabeças sensoras atinjam a
extremidade da estrutura do scanner no caso de uma falha no controle de
varredura, o que raramente acontece.
No caso de falha, a chave “fim de curso” é tocada pela cabeça sensora. A mola
absorve o impacto e evita danos nas cabeças. No impacto, a chave “fim de curso”
também cortará toda alimentação do acionamento do motor do scanner.
VIGA I DO SCANNER
CHAVE FIM-
CABEÇA SUPORTE
DE-CURSO
SENSORA
2-7
Contrário ao modo como aparece na figura, a chave fim de curso está oculta,
embaixo da tampa da viga do scanner. Ela não é visível do lado de fora da
estrutura do scanner. Colocando os dedos por baixo da tampa, pode-se sentir o
mecanismo. Para restaurar o funcionamento normal de varredura, faça o seguinte:
As chaves fim de curso têm o seu retorno por mola, assim, quando as
cabeças são movidas para fora da posição de fim de curso, a alimentação do
acionamento do motor do scanner é restabelecida automaticamente.
É importante ler esta seção com especial atenção e anotar quaisquer dúvidas para
que sejam esclarecidas por funcionários autorizados da Honeywell-Measurex.
2-8
2.2.9. Fonte e Obturador
O sensor de gramatura inclui uma cápsula contendo uma fonte de radiação beta. É
uma fonte de baixo nível. O sensor é fortemente blindado, e o sistema é fornecido
com intertravamentos de segurança que irão desligar o sensor em caso de
funcionamento impróprio. Um obturador é instalado na fonte, permitindo controle
liga/desliga (on/off) do feixe de radiação. As Luzes do Indicador de Status do
Obturador são montadas em cada extremidade do scanner. A luz VERMELHA
indica que o obturador está aberto e que a radiação está passando entre as cabeças.
A luz VERDE fica acesa quando o obturador está fechado.
2.2.11. Incêndio
No caso de haver incêndio, as fontes radioativas permanecerão seladas. Se o fogo
atingir as cabeças do scanner, o obturador da fonte será automaticamente travado
quando um fusível térmico de segurança derreter. Somente pessoas autorizadas
podem prestar serviço nos sensores de radiação. Não abrir as cabeças.
Quando a luz VERMELHA está acesa, não deve-se trabalhar nos sensores,
e deve-se ficar o menor tempo possível próximo deles.
Cada fonte é identificada por uma etiqueta que especifica o tipo de isótopo,
atividade, data de montagem, número de série e modelo. A regulamentação da
licença para uso de sensores radioativos exige que o mecanismo do obturador
abre/fecha (on/off), luzes do indicador e a fonte radioativa sejam testados durante
a instalação e, depois disso, uma vez por ano. Somente pessoas autorizadas da
Honeywell-Measurex podem fazer tais testes, e registros devem ser mantidos para
inspeção do Conselho de Controle de Energia Atômica.
AVISO:
Os operadores nunca devem acessar as cabeças.
2-10
3. Descrição do Sistema
Sensores:
– Umidade IR
– Espessura
– Cinzas
2-11
Estações de operação
gramatura
umidade
eixos z
espessura
cinzas
cor
2-12
Figura 3-1. Scanner Plataforma de Precisão e Cabeças de Medição
2-13
3.3.1. Sensores
3.3.1.1. Gramatura
Mede a gramatura da folha de papel (como peso por unidade de área)
utilizando uma fonte de radiação beta.
A fonte de radiação beta, localizada na cabeça superior do scanner, emite
um feixe de elétrons em alta velocidade chamado de partículas beta.
Quando as partículas passam através da folha, as fibras absorvem algumas
delas. Um receptor na cabeça inferior coleta essas partículas que passam
através da folha.
O receptor detecta as partículas e as converte em um sinal elétrico que, por
sua vez, é convertido em tensão.
A espessura e a densidade da folha determinam o número de partículas
absorvidas pelo produto. A espessura multiplicada pela densidade é a
massa por unidade de área, comumente chamada de gramatura.
3.3.1.2. Umidade
Fornece medição precisa da umidade do papel.
A medição é baseada no princípio de que a umidade contida na folha
absorve certo comprimento de onda infravermelha, enquanto outros
comprimentos de ondas não são afetados.
A fonte de luz infravermelha na cabeça inferior direciona a luz através da
folha e os detectores na cabeça superior captam a luz transmitida. Os
comprimentos de onda que interagem com a folha são analisados e
utilizados para determinar a umidade contida no papel.
3.3.1.3. Eixo Z
Esse sensor mede a distância vertical entre as cabeças superior e inferior
durante as medições.
O sensor mede as variações da distância entre as cabeças devido a
deflexão das vigas do scanner, e insere correções nas medições feitas pelo
sensor de gramatura para compensar.
O sensor utiliza o princípio da variação de impedância causada pelas
correntes de fuga (Eddy Current) induzidas em um alvo de metal
condutivo. O acoplamento entre a bobina do Sensor do Eixo Z e o prato
2-14
metálico na cabeça oposta depende da distância entre as cabeças ou do
deslocamento entre elas.
3.3.1.4. Espessura
Este sensor mede a espessura da folha sendo produzida na máquina.
O sensor fica em contato com a folha, e gera uma frequência, conforme a
variação de espessura da folha, medindo com isso a espessura do papel.
3.3.1.5. Cinzas
Mede a quantidade de carga mineral exitente na folha de papel
Trata-se que um sensor que envia Raios X na folha, sendo absorvido e a
restante é recebido no receptor do sensor, medindo assim a quantidade de
cinzas do papel.
3.3.1.6. Cor
Mede a cor da folha em produção, indicando os valores de L, a, b, Alvura,
Fluorescência, Brancura e Tonalidade da folha.
Este sensor envia uma luz (conforme o padrão internacional de medida de
cor) para a folha e recebe a luz refletida do papel, traçando assim uma
curva de reflectância, que irá representar a cor do papel em produção.
2-16
3.4. Estação de Operação com Proteção Ambiental (GUS)
A Estação de Operação - (Figura 3-2) fornece a interface do operador entre o
Sistema Experion MX e o processo. A estação de operação inclui um monitor
(tela sensível ao toque – touch screen – é opcional), um dispositivo de indicação
(track ball ou mouse) e um teclado. O monitor fornece telas interativas em cores.
Se disponível, o mouse ou touch screen permite acessar varias funções da tela e
controlar o processo.
A estação de operação fornece telas gráficas para realizar várias tarefas, incluindo
processamento de informações, operações de controle de malha, e assim por
diante.
2-17
2-18
4. Trabalhando com o Sistema
Este capítulo mostra como, facilmente, pode-se exibir as informações de processo da planta e como
mudar de uma tela de informação para outra. Utilizar as páginas seguintes para familiarizar-se com
as telas da estação de operação e as informações nelas contidas.
A seção introdutória descreve a Estação de Operação, as telas e áreas das telas do Sistema Experion
MX, chamadas de janelas, que ajudarão a rapidamente entender os termos utilizados. Então, será
possível seguir as instruções básicas para mover-se entre as telas de informação disponíveis.
2-19
4.1. Layout da Tela / Formato
A linha superior da maioria das telas é a Linha Título, que contém cinco campos
(veja Figura 4-1):
Esse campo explica-se por si. Ele mostra o nome do cliente ou nome da máquina.
2-20
OFFLINE (DESLIGADO) indica que o scanner foi tirado fora de folha através
dos botões de controle do scanner na estrutura do scanner. A varredura deve ser
reiniciada com os mesmos botões de controle na estrutura do scanner. Esta é uma
característica de segurança para fazer o operador lembrar-se de verificar se há
alguém próximo ou a caminho das cabeças sensoras antes do scanner começar a
varrer.
SINGLE POINT (PONTO ÚNICO) indica que o scanner está lendo uma
posição específica na folha. Esta é uma ação iniciada pelo operador através da tela
de controle do scanner.
2-21
Botões de Ação
Linha Título do Operador
Mensagens de
Botões de
Status do
Sistema Categoria
2-22
As telas básicas são feitas de quatro componentes distintos:
2-23
4.2. Botões de Ação do Operador – Barra de Ferramenta
Vertical
Esta seção contém os seguintes botões, que serão explicados logo abaixo:
Superiores
Todos
Imprimir Tela Scanners
Seleção de Fora de Folha
Tela de Alarme Receita
Controle dos
Scanners
Registro de Alarme Scanners sobre
folha.
Inferiores
Todos os Scanners
Varrendo
Ajuda Online
2-24
4.2.1 - Ajuda Online
Se o botão de Ajuda Online (Online Help) estiver cinza, a ajuda não poderá ser acessada nesta tela.
Se o botão não estiver cinza, a ajuda online aparecerá para esta tela quando o botão for pressionado.
2-25
4.2.2 - Tela de Alarme
Quando o botão Alarme for pressionado (Figura 4-6), a tela de Alarme aparecerá (Figura 4-7).
A página de alarmes revela condições mais ou menos críticas, encontradas a tempo para o operador e
as pessoas de manutenção investigarem. Por exemplo, intertravamentos ativados, controles fora de
limite, e outros. É uma ferramenta essencial para ajudar nas tomadas de decisão e ações apropriadas.
Uma descrição mais detalhada dessa ferramenta será mostrada em outro capitulo mais adiante.
2-26
4.2.3 - Registro de Ocorrências de Alarme
A tela de Registro de Ocorrência de Alarme grava erros específicos do aplicativo, sendo assim, uma
ferramenta de manutenção. Entretanto, é acessível a todos os usuários, de maneira que o operador
possa participar do processo de diagnosticar e solucionar problemas, juntamente com os técnicos de
manutenção. Aqui está uma breve descrição de como utilizar esta ferramenta eficientemente.
Quando o botão de Registro de Alarme é pressionado (Figura 4-8), a tela Registro de Ocorrência
aparece (Figura 4-9).
2-27
A tela de Registro de Ocorrência consiste do seguinte:
O botão seta para BAIXO moverá a página para baixo (até a próxima
página) na tela.
O botão seta para CIMA moverá a página para cima (até a página anterior)
na tela.
Quando o botão Imprimir Tela (Print Screen) é pressionado (Figura 4-10), a tela atual é impressa na
impressora da rede.
2-28
4.2.5 Opções do Sistema
O botão Opções do Sistema (System Options) - (Figura 4-11) – dá acesso às opções do sistema
disponível para o usuário específico. Os operadores terão acesso limitado às opções.
Para selecionar uma variável para tendência, utilizar o menu suspenso, no canto superior esquerdo.
Para fechar o painel, pressionar o botão Fechar (X), também no canto superior, à direita. Para uma
descrição detalhada dos botões restantes, favor consultar a seção sobre Gráficos de Tendência.
2-29
4.2.6.2 Mini Perfil
Para selecionar uma variável, utilizar o menu suspenso, no canto superior direito. Para fechar o
painel, pressionar o botão Fechar (X), também na parte superior, à esquerda. Para uma descrição
detalhada dos botões restantes, favor consultar a seção de Tela de Perfis.
Selecionando Receita
Quando o botão de Selecionar Receita (Recipe Select) é pressionado, a tela aparece no lado esquerdo
com a receita atual ou tipo, e uma lista de receitas disponíveis, da qual se faz a escolha.
O botão de Selecionar Receita permite que o operador faça uma troca automática de receita ou
grade.
Se um sistema tem um sensor de cor, o menu suspenso TIPO (TYPE) oferecerá uma lista de
CÓDIGO DE COR (COLOR CODE) de receitas que poderão ser carregadas.
2-30
Figura 4-17. Tela de Seleção de Receita
2-31
4.2.7 Controlando os Scanners
Scanner
Fora de
Folha
2-32
Observação:
Se houver algum problema com as leituras da tela de qualquer um dos sensores, deve-se
acessar essa tela somente como um segundo esforço para obter uma medição atual.
Deveria-se primeiramente tentar obter a última medição satisfatória da Tela de Resumo de
Qualidade. Da Tela de Controle dos Scanners pode-se escolher ignorar todos os limites
selecionando o Botão Ignorar Limites (Ignore Limits). É importante que ele não esteja
selecionado quando os sensores estiverem lendo dentro das especificações, pois isto evitará
o uso de medições incorretas para o controle.
2-33
uma vez a cada 24 horas o scanner fará uma verificação de
BACKGROUND (influências do meio ambiente sobre as leituras)
permitindo o sensor medir os ruídos do meio ambiente de todas as
medições normais e leituras de padronização. Na conclusão de ambas
ações, o scanner automaticamente voltará à medição do produto.
Caixa de
Posição de
Ponto Único
Requisição de
Ponto Único
Requisição de
Ponto Fixo
4. Entrar com a posição que se deseja que o scanner pare através do teclado.
O scanner pode ser mudado de ponto único (single point) para varrer (scan) ou
fora de folha (offsheet) quando se pressiona o botão apropriado no Painel de
Controle dos Scanners.
Observação:
Quando o scanner está em Ponto Fixo, a página de
análise de Ponto Fixo é ativada. Veja a seção sobre
análise de Ponto Fixo.
2-35
4.2.8 Todos os Scanners Varrendo (ONSHEET)
2-36
Observação:
Se as cabeças são mandadas para fora de folha no scanner, elas somente
poderão recomeçar a varrer pressionando o botão de varredura no scanner.
2-37
4.3 Botões de Categorias – Barra de Ferramenta Horizontal
O botão seta para cima, na parte inferior, à direita, traz o menu instantâneo que
permite selecionar vários painéis de botões de Categoria diferentes. No momento,
as categorias de tela são:
Operador (Operator)
Análise (Analysis)
Cor Avançada (Advanced Color)
Cor (Color)
MIS
Controles Transversais - CD (CD Controls)
Clicando duas vezes no botão seta para cima faz com que a aba de botões
categoria fiquem visíveis até que um deles seja pressionado.
2-38
A extrema flexibilidade do sistema permite que as Categorias sejam configuradas
de acordo com as necessidades individuais das fábricas e dos operadores. Os
painéis são facilmente modificados, então eles talvez não coincidam com
aqueles mostrados neste manual.
2-39
Figura 4-26. Janela de Ajuda da Linha de Mensagem de Status do Sistema
2-40
5 Tela de Alarmes
A informação da Tela de Alarmes está sendo intencionalmente mostrada
separadamente neste capítulo, pois a tela de alarmes contém muitas características
que talvez sejam utilizadas por operadores de máquina, entretanto, serão
provavelmente utilizadas com maiores detalhes pelos representantes técnicos da
Honeywell-Measurex no site.
2-41
5.2 Introdução
A seguinte figura de uma situação de alarme simulada indica a funcionalidade
disponível na Tela de Resumo de Alarme. As palavras traduzidas para a língua
local são indicadas com os símbolos « e ». As tabelas traduzidas não foram
utilizadas nestes exemplos. No produto final, por exemplo, a palavra « Time »
poderia ser mostrada em inglês como “Date and Time” ou em português como
“Data e Horário” (sem aspas).
2-42
A Tela de Alarme tem os seguintes campos:
Clicar nesse botão faz com que as linhas de alarme sejam classificadas
na seguinte ordem:
Clicar num desses botões faz com que as linhas de alarme sejam
classificadas pela coluna selecionada. No primeiro clique as linhas são
classificadas em ordem ascendente e no clique seguinte as linhas são
classificadas em ordem descendente. Os alarmes que têm o mesmo
2-43
nível de prioridade são classificados pelo horário (do mais recente ao
mais antigo).
Uma vez que uma coluna é selecionada para classificar, o triângulo grande da
Ordem de Classificação Padrão (4) torna-se inativo (cinza claro).
2-45
5.5 Reconhecimento de Alarmes
Todos os alarmes não reconhecidos que estão visíveis na Tela de Resumo de
Alarme são reconhecidos quando clica-se no botão grande de Reconhecimento
(1). Um único alarme é reconhecido clicando um dos Botões de Linha de Alarme
(6). Isso invocará o seguinte tipo de caixa de diálogo.
Uma cópia impressa pode ser utilizada como material de referência para as ações
corretivas. A seção 5.5.2, "Figuras e Textos de Ajuda para Instruções dos
Alarmes" descreve quais tipos de textos e figuras de instrução são disponíveis na
caixa de diálogo de reconhecimento.
2-46
(link) correspondente ativará o encadeamento As descrições do encadeamento e
títulos de botões de encadeamento são itens de configuração.
Neste exemplo, o usuário selecionou uma linha de alarme que já havia sido
reconhecida, então o botão de Reconhecimento (Ack) ficou inativo.
2-47
5.5.2 Figuras e Textos de Ajuda para Instruções dos Alarmes
Se o Painel de Detalhe for ativado, então o espaço será alocado para uma caixa de
texto detalhado (9). Quando o usuário arrastar o cursor (com o mouse ou com o
dedo na tela touchscreen) sobre as linhas de alarme, as linhas serão selecionadas
uma a uma. A última seleção será indicada por uma pequena barra azul, entre o
botão Linha de Alarme e o campo de linha de alarme. A caixa de texto detalhado
será atualizada para mostrar todos os campos conhecidos para a linha de alarme
selecionada - independentemente de quais campos sejam selecionados na lista de
visualização.
Texto Embutido
5.6.2 Filtro
Filtro Avançado
2-49
Botão Congelamento
2-50
Último (Last): mostra somente a última (mais recente) ocorrência - indicada
por "..|" no campo de horário.
Se somente a primeira ou última ocorrência são exibidas, o usuário pode
reconhecer todas ocorrências com uma ação simples.
2-51
6. Telas de Informação do Processo
Esta seção demonstrará qual informação sobre o processo está disponível e como
ter acesso sobre tal informação. As telas de informação somente contém
informações sobre o processo. Nenhum controle do processo fica disponível
através dessas telas. O capítulo 7, "Telas de Controle de Processo", trata das telas
de controle de processo detalhadamente.
2-52
6.1. Tela Alerta de Limites
A Tela Alerta de Limites (Figura 6-2) exibe os limites de alarme altos e baixos do processo para as
várias variáveis do processo. O valor do processo atual também é exibido.
Os limites de alarme altos e baixos são configurados na receita e não podem ser modificados nesta
tela.
2-53
6.2. Tela de Dados de Produção
2-54
Figura 6-4. Tela de Dados de Produção
A Tela de Perfis (Figura 6-6) exibe até três perfis de parâmetros medidos pelo
scanner em uma tela. Cada perfil mostra as variações CD (transversais) para a
variável selecionada. O eixo vertical representa o valor da variável sendo medida
ou monitorada. As linhas VERMELHAS no gráfico são os LIMITES
configurados na receita. O eixo horizontal pode ser selecionado para exibir a
posição transversal numa variedade de unidades; por exemplo, mm, polegada ou
bins.
2-55
Arrastando o cursor vertical amarelo e movendo-o sobre o perfil, as leituras na
posição do cursor são atualizadas. A posição do slice (zona) atual e o valor da
variável são exibidos acima do perfil. O cursor de linha branca indica a posição
do scanner, conforme ele varre através da folha.
2-56
6.3.1. Menu de Escolha da Variável de Perfil
Essa função permite que se gradue automaticamente o perfil, de modo que ele se
ajuste na área fornecida na janela gráfica. Para ativar, clicar no botão. A escala e o
perfil no gráfico irão atualizar-se.
Essa função permite que se ajuste a escala do perfil manualmente, de forma que
ele se ajuste na área fornecida na janela gráfica. Para ativar, clicar o botão. A
seguinte janela instantânea, na Figura 6-10, aparecerá.
2-58
Figura 6-10. Escala Min & Max
2-59
6.3.4. Ampliação do Perfil
O botão abaixo ampliará a área onde o cursor amarelo foi colocado. A ampliação
máxima será de dois bins.
10. Arrastar o cursor amarelo para a posição do perfil a ser examinada com
maiores detalhes. O número do slice será atualizado no alto do canto
direito da tela.
11. Cada vez que o botão Ampliação for pressionado, o perfil será ampliado
ao redor da posição escolhida. A resolução máxima é de aproximadamente
um slice.
2-60
6.3.5. Botão Congelamento
A linha de perfil mudará para amarelo no momento em que o perfil for congelado,
e o perfil existente continuará sendo atualizado em vermelho ou verde
(dependendo se está dentro ou fora dos limites).
2-61
6.4. Resumo de Qualidade
2-62
Figura 6-17. Tela de Resumo de Qualidade
Se houver algum problema com a leitura de qualquer sensor, o operador deve acessar a tela para
encontrar a última medição boa do sensor. Se a tela não fornecer qualquer medição, então acessar a
tela de Controle dos Scanners (observar a Figura 4-19).
2-63
6.5. Tela de Gráficos de Tendência
2-64
6.5.1. Especificação da Tela de Gráficos de Tendências
2-65
6.5.2. Menu de Variável de Tendência
2-66
6.5.4. Botão Ajuste da Escala
2-67
6.5.5. Escala de Tempo
Fast Fast
Pause Reverse Reverse Forward Forward Return
2-68
Clicando
no número
Abre a
janela ao
lado
Ao clicar no botão janela de cor, aparecera a tela abaixo, mostrando os valores da cor do papel
em produção na máquina.
2-69
Figura 6.29 – Tela de Janela de Cor
Nesta tela temos a janela de cor mostrando o valor das coordenadas a e b do papel em
produção atual, isto é, o valor médio da última varrida do papel em produção.
Também temos as outras variáveis de cor medidas pelo sensor, tais como: l, fluorescência,
alvura, brancura e tonalidade do papel em produção. A indicação destas variáveis são feitas
por meio de barras ao lado da janela de cor.
Na parte inferior da tela, ainda temos as configurações atuais de medida do sensor de cor.
2-70
6.7 – Troca de Receita
Na tela de Troca de Receita, também podemos fazer a Troca de Receita (Troca de Tipo) em
produção. A tela está abaixo:
Nesta tela temos no lado direito a lista de todos os tipos que são produzidos na máquina, para que se
possa escolher, para fazer a troca de fabricação. Basta para isto, escolher o tipo, e depois clicar no
botão “Buscar Receita”.
2-71
3 - Se clica no botão "Carregar Receita".
4 - E por fim se clica no botão "Iniciar Receita".
O botão “Salvar Receita” serve para salvar algum parâmetro que se queira modificar no tipo
que se vai produzir.
Esta tela de perfil, segue o mesmo padrão da tela de perfil normal, com a seleção da variável que se
quer ver o perfil, na parte superior da tela no lado esquerdo, e também com os botões de
congelamento e de ajuste de escala, conforme já mostrado anteriormente.
Na parte inferior da tela temos as informações do perfil, tais como: Média, Maximo e Mínimo do
perfil, o valor de Faixa (Valor Máximo menos o valor Mínimo), o Desvio do Perfil e o Setpoint, se
for uma variável de controle
2-72
7. Telas de Controle de Processo
Este capítulo é designado a ensinar as habilidades necessárias para operar com
sucesso os controles da máquina de papel através do Sistema de Controle de
Qualidade da Honeywell-Measurex. Primeiramente, será fornecida uma breve
explicação sobre malhas de controle de processo, seguida de uma explicação
sobre as telas do sistema e suas funções.
A função de uma malha de controle é comparar o valor medido (PV) com o valor
de meta (SP), e fazer ajustes apropriados (saídas) para o processo (máquina de
papel), para trazer a variável medida o mais próximo da meta.
2-73
Figura 7-1. Malhas de Gramatura e Vazão de Massa
2-74
7.1.1. Malhas de Controle Digital Direto (DDC)
Exemplo:
Exemplo:
2-75
7.2. Resumo de Controle Longitudinal(MD)
A tela Resumo de Controle Longitudinal (MD) pode ser encontrada sob a Categoria Controles.
2-76
7.2.1. Painel da Malha Supervisória
Exemplo:
Exemplo:
2-77
Em modo automático, a vazão de massa é colocada em posição fixa e a
malha de controle controla a abertura da válvula.
2-78
Mudanças nas saídas (PO) da malha de controle podem
ser feitas.
2-79
Figura 7-3 Janela de Controle
2-80
Figura 7-4. Colocando a Malha de Controle em Modo MANUAL e
Colocando um Valor de Saída
2-81
7.5.1. Colocando a Malha em Modo MANUAL
2-82
Figura 7-5. Colocando a Malha em Modo Automático e
Colocando um Valor de Setpoint (Meta)
Uma malha de nível baixo somente pode ser colocada em modo CASC (AMARELO) se estiver
pronta para controlar, isto é, a malha estava em AUTO. Uma vez que a malha está em
CASCATA, o operador não será capaz de colocar nenhum dado.
2-84
7.6. Variáveis Controladas e Malhas Supervisórias
Variáveis Controladas (CV) são aquelas que as malhas supervisórias controlam.
Por exemplo, na Figura 7-1, o Gramatua é a CV. Ele tem controle sobre a vazão
de massa, a MV, para obter a gramatura do papel correta.
Quando a MV está em modo CASCATA, ela recebe seu setpoint da malha CV.
2-85
Nesta tela temos as variáveis de controle, os ratios das anilinas, e as vazões nas bombas, com os seus
respectivos status de controle, que pode ser: Manual, Automático ou Cascata. Assim, estando uma
variável em controle Automático, teremos esta variável, controlando os ratios das anilinas, que por
sua vez estarão controlando as bombas de anilinas respectivas, estando assim os ratios e as vazões
das bombas em Cascata.
Na parte inferior da tela, temos as indicações da janela de cor, e por meio de barras, temos as
indicações de L, Fluorescência e Alvura.
Temos também nesta tela os parâmetros para as escalas da janela de cor (a, b) e das barras de L,
Fluorescência e Alvura. Se clicarmos no botão “Auto Escala All”, a escala destas variáveis ficarão
automáticas, conforme os valores medidos.
Na tela temos este botão da Figura , que salva os setpoints das variáveis de controle que estão na
tela, para o Tipo de Cor em produção, na base de dados do Sistema. Então assim, quando for
novamente fazer o controle deste Tipo de Cor, estes setpoints ja estarão salvos para o controle.
2-86
7.8 - Controles Transversais
Os Controles Transversais (CD) são utilizados para controlar as aplicações (por
exemplo, manípulos da caixa de entrada, caixa de vapor, Calcoil etc.) que são
usadas para obter um perfil uniforme da folha na máquina de papel.
Na parte superior, temos o perfil medido, com os seus dados de média, máximo, mínimo e desvio.
Na parte inferior temos as posições dos atuadores, e também os seus dados.Conforme Figura 7-8.
2-87
Figura 7-8. Tela Controles CD
A metade superior da Tela de Controle é a tela de perfil medido. Ela é dividida em slices (zonas)
correspondentes ao número de atuadores para a aplicação específica.
A LINHA VERTICAL SÓLIDA BRANCA é o cursor. Pode ser movida ou arrastada com o mouse
ou com o dedo.
O eixo y está em unidades de engenharia. O eixo x segue o eixo da tela de atuadores e corresponde
ao número dos atuadores para a aplicação.
2-88
A barra de ferramenta na parte superior do perfil contém o seguinte:
Menu de Aplicação Seleciona a aplicação CD para
(Application Menu) visualização.
Congelamento Congela o perfil atual.
(Freeze)
Faixa da Escala Necessita da entrada de um valor, que
(Scale Span) será utilizado como faixa de referência
em unidades de engenharia.
Escala Automática Escolhe automaticamente uma faixa para
(Auto Scale) centralizar o perfil.
Ampliação Aumenta e diminui a ampliação ao redor
(Magnification) do cursor.
O perfil do atuador é composto por um gráfico de barras, com cada barra representando um atuador
na aplicação do CD; por exemplo, um atuador do manípulo da caixa de entrada.
O eixo y representa a saída (output) do atuador, e o eixo x corresponde ao número de atuadores para
cada aplicação.
As linhas VERMELHAS sólidas, na parte superior e inferior do perfil, são os limites físicos da
aplicação.
2-89
A linha VERTICAL é o cursor. Ela pode ser movida arrastando-a com o mouse ou com o dedo.
Selecionando um Atuador
Movendo o cursor sobre um atuador individual faz com que seja exibido na parte inferior da tela, à
direita, o status e o valor de saída do atuador.
- Selecionar a caixa de número do atuador, que está à direita do botões de seta, com o mouse ou o
dedo. Um teclado numérico instantâneo aparecerá. Colocar o número do atuador.
2-90
Modo do Atuador e Entrada de Setpoint
Os modos do atuador podem ser selecionados individualmente através dos botões AUTOMÁTICO e
CASCATA, na parte inferior à esquerda, logo abaixo da tela de Perfil do Atuador.
As setas para cima e para baixo do ajuste de setpoint, no canto esquerdo do perfil, e o botão de
entrada do setpoint do atuador se tornarão disponíveis.
Há duas maneiras de se modificar o setpoint:
Primeira
Selecionar os botões seta para cima e para baixo para realizar mudanças no setpoint por etapas.
O valor numérico da etapa está indicado em verde, na caixa abaixo dos botões de setas. Para
modificar o valor da etapa, selecionar a caixa e um teclado numérico instantâneo aparecerá. Colocar
o novo valor numérico da etapa e selecionar OK.
Segunda
Selecionar o botão de Entrada de Setpoint do Atuador.
Um teclado numérico instantâneo aparecerá, no qual o novo valor de setpoint deve ser colocado.
As funções Salvar (Save) e Restaurar (Restore) permitem que o operador salve os valores de setpoint
antes de fazer modificações nos atuadores.
O setpoint atual dos atuadores para todo o perfil de atuadores pode ser salvo em memória corrente
(temporária) com o botão SALVAR (SAVE). Quando um conjunto de setpoints for salvo, o botão
RESTAURAR (RESTORE) se tornará disponível. Para restaurar os setpoints previamente salvos,
selecionar RESTAURAR. Os setpoints dos atuadores permanecerão na memória até que uma nova
receita seja carregada, ou até que um novo conjunto de setpoints seja salvo.
2-91
7.8.1.5 - Controles da Viga CD
Considerando que os controles dos atuadores tratam de atuadores individuais, os controles da viga
CD atuam na viga do CD (em toda extensão do Autoslice, Devronizer, Calcoil) como um todo.
Os Controles da Viga CD estão limitados ao canto direito inferior da Tela de Controles CD.
Status de Controle
O status da viga é exibido abaixo do status do atuador.
Status Descrição
Falha na Comunicação O link de comunicação com a aplicação falhou.
(Comm Link Failed)
Restaurando A viga está em processo de restauração dos valores
(Restoring) de setpoint dos atuadores após um desligamento.
Desligando (Shutting A viga está desligando (shutting down) após o
Down) pedido do operador.
Manual A viga está em modo manual.
Automático (Auto) A viga está em modo automático.
Cascata (Cascade) A viga está em modo cascata.
2-92
Desligando a Viga CD
A função Desligamento (Shutdown) é uma opção utilizada quando os valores do atuador necessitam
ser diminuídos ou desligados durante certos eventos, tal como quebra de folha. Por exemplo, o
Calcoil é normalmente tirado de controle e a viga retraída durante a quebra de folha. Isto é feito para
proteger o rolo da calandra de possíveis danos, devido ao superaquecimento. A função Desligamento
permite que o operador diminua os valores de setpoint do atuador a um certo valor, quando
necessário.
Ação Descrição
Desligamento (Shutdown) Inicia o desligamento da viga.
Os valores de setpoint do atuador serão
diminuídos lentamente até uma fração
predeterminada do último valor.
Restaurar (Restore) Restaura os setpoints dos atuadores.
Os setpoints dos atuadores serão
lentamente restaurados até uma fração
predeterminada do último valor.
Abortar (Abort) Paralisa o processo de Desligamento.
Para reassumir, selecionar novamente
Desligamento.
Deve-se completar o Desligamento antes
que os atuadores possam ser restaurados.
2-93
7.8.2 – Tela de Visão Geral das Medições
A tela de Visão Geral das Medições pode ser acessado, clicando no botão Visão Geral Medições na
Categoria de Controles CD (Figura 2.27).
Esta tela contém os atuadores de um controle CD, juntamente com 3 perfis que podem ser
escolhidos. Esta tela é muito usada, para verificar os controles CDs, e seus impactos nos perfis, e
assim fazer uma análise. É muito usado nos controles multivariáveis.(Veja Figura 2.28)
Os gráficos de perfil tem todos os dados estatísticos, e todos os controles de Zoom, de ajuste de
escala, e congelamento.
2-94
congelamento e um gráfico laranja vai aparecer na tela, enquando os perfis atuais vão sendo
colocados na tela. O congelamento serve para uma análise de variações no perfil.
A tela de Visão Geral dos Atuadores, habilita serem mostrados 3 gráficos de atuadores dos controles
CDs, que existirem no Sistema, juntamente com um perfil do Sistema. Conforme Figura 2.30.
2-95
Figura 2.30 – Tela de Visão Geral Atuadores
Esta tela é usada para fazer alguma verificação, sobre os diversos controles CDs, que podem afetar
alguma medição. Cada gráfico de atuadores tem todos os seus controles, e cada um tem o seu cursor
independente, de tal forma que cada gráfico pode estar com o cursor em uma zona diferente, como
mostrada na Figura 2.30.
2-96
7.8.3.2 – Gráfico de Setpoints dos Atuadores
Abaixo do perfil de medição na tela, temos os perfis de atuadores, que podem ser escolhidos,
conforme o Sistema. Temos todos os controles neste gráficos, tais como, o uso do cursor para
escolher a posição no gráfico, botão de Zoom, botão de congelamento.
As posições do cursor, é conforme já foi falado, movimentando por meio das setas, ou direto na
posição do “CD bin”, digitando diretamente a zona desejada para verificar. O valor de medição da
zona é mostado a direita da indicação de posição.
A tela de Setpoint de Perfil permite que seja feito um ajuste de setpoint, editando o valor relativo de
setpoint do perfil (bias). Conforme Figura 2.32.
2-97
A tela também permite que sejam salvos vários perfis, para uma mesma medição, que pode ser usado
para controlar o perfil, sempre que necessário.
A tela tem 2 partes. A superior mostra o setpoint de perfil em uso atual, e a medição atual do perfil.
Enquanto na parte inferior, temos os perfis salvos, e que podem ser editados e salvos, quando
necessário, e também ser colocado para controlar o perfil em mediçao atual.
2-98
2– Clique no Botão Edite, na parte superior do gráfico, onde vai aparecer um gráfico para edição dos
setpoints, conforme Figura 2.33.
3- O setpoint de perfil, normalmente está em alta resolução, mas tem um tab na tela (Number of CD
Bins), em que se pode escolher, para colocar o numero de atuadores do controle CD, e editar com
esta resolução.
Temos também a seleção do modo de mapeamento do setpoint de perfil, que fica acima do tab
“Number of CD Bins”, que pode ser ou “Média” ou “Ponto Médio”. A média é o padrão. E a
diferença, é que a média, o setpoint do perfil fica mais flat, sem variações bruscas entre as zonas,
enquanto pelo Ponto Médio, estes valores ficam com mais variações entre as zonas.
4- Clique em Done e Confirm Shape, e a edição do setpoint estará finalizada. Um setpoint do perfil
será salvo em alta resolução e será mostrado no gráfico da tela de Setpoint de Perfil.
2-99
e na tela de Controle CD, está o novo setpoint de perfil, assim como o nome deste novo
setpoint de perfil.
A tela Salva e Restaura Setpoints (Figura 2.35), permite que os setpoints dos atuadores do controle
CD sejam carregados desta tela para a tela de controle, mudando assim os setpoints dos atuadores,
por um que já está gravado. Este só pode ser enviado para a tela de controle, quando os atuadores
estão em modo Auto.
Tem um número máximo de setpoint de atuadores, que pode ser gravado, que é ajustado na
configuração do Sistema.
2-100
Figura 2.35 – Tela Salva e Restaura Setpoints
A tela é composta de 2 áreas. A superior, que mostra o setpoint de atuadores em uso no momento no
controle transversal. O gráfico mostra os setpoints em barras, e a cor, mostra também o status dos
atuadores. Os valores de estatísticas do gráfico, tais como, média, máximo e mínimo, estão a direita
do gráfico.
A área inferior, mostra o setpoint dos atuadores, que podem ser selecionados, por meio da tab
localizada na parte superior do gráfico, assim como se pode editar, salvar, deletar, qualquer gráfico
de setpoints gravados no Sistema. Ao clicar no botão aplicar, vamos enviar os novos setpoints dos
atuadores para a tela de controle. Esta operação só poderá ser feita, se os atuadores estiverem em
modo Auto.
2-101
7.8.5.1 – Setpoints dos Atuadores – Tipo Inicial
Os setpoints dos atuadores(Tipo Inicial) pode ser acessado pela tab localizada na parte superior
esquerda do gráfico, e está gravado na base de dados do Sistema, e não pode ser deletado. Ao se
escolher este setpoint de atuadores, o botão “Delete”, fica desabilitado.
O botão “Save to DSR”, significa salvar o setpoint dos atuadores na base de dados do Sistema, e só
pode ser acessado pelo Engenheiro de Controle, e somente com o setpoint dos atuadores (Tipo
Inicial). Quando clicado neste botão, o setpoint dos atuadores será gravado, e toda vez que entrarmos
com este tipo em produção, este setpoint dos atuadores vai entrar para a tela de controle CD do
Sistema.
2-102
7.8.5.5 – Deletar um setpoint de atuadores salvo
Para deletar um setpoint de atuadores salvo:
1- Escolha por meio da tab acima do gráfico de atuadores, o setpoint de atuadores que se quer
deletar.
2- Clique no botão delete, para deletar o setpoint de atuadores da base de dados.
Na tela de Ajuste CD (Figura 2.37), temos os parâmetos relevantes dos atuadores, independente se
os mesmos estão em Manual, Auto ou Cascata.
2-103
Figura 2.37 – Tela de Ajuste CD
Selecione o Controle CD, por meio da tab localizada na parte superior esquerda da tela.
A tela é dividida nas 2 áreas a seguir:
•Parâmetros para Otimizar a Tela
•Entradas para ajuste de Posição Corte da folha(Pichasso)
O Máximo Auto Delta, representa o máximo ajuste de setpoint, quando se utiliza o valor de setpoint
direto (a indicação que tem entre as setas na tela de controle CD). Por exemplo, digamos que o valor
de Máximo Auto Delta é 20%, e estamos com o atuador em 50%. Se quisermos modificar o setpoint
do atuador, só poderemos ir a um máximo de 70% para cima, ou 30% para baixo. Se este valor está
ajustado para Zero, não há limites para estes ajustes de setpoints.
O ajuste “Permite mudança de setpoint quando em falha”, quando ligado, permite que o operador,
modifique o setpoint de um atuador que estiver em falha na Tela de Controle CD.
Um atuador está em falha, quando o atuador tem um problema sério, que é desabilitado de funcionar.
2-104
O “Ajuste Mostra Posição”, quando ligado, permite que um ponto azul seja motrado, indicando a
posição dos atuadores no gráfico de setpoint dos atuadores na Tela de Controle CD.
2-105
Figura 2.39 – Tela Troca de Cenário
A tela de Status do Controle CD é um fluxograma que mostra as diferentes etapas necessárias para o
controle dos atuadores CD para uma aplicação particular.
Essa tela pode ser utilizada para diagnosticar e solucionar problemas, assim como a colocação de
aplicações em modos diferentes de controle.
Iniciando pela parte inferior, o fluxograma prossegue através dos diferentes níveis da hierarquia de
controle. Temos também as condições do processo, para verificar o status do controle. Por exemplo
quebra de folha (verde significa sem quebra, vermelho a máquina está em quebra). Figura 7-10.
2-106
Figura 7-10. Tela Status do Controle
2-107
Figura 7-12. Tela Status do Link
2-108
Ação Descrição
Habilitar Todas as Zonas Torna todas as zonas disponíveis para
(EnableTAll) controle.
Desabilitar Todas as Zonas Torna todas as zonas indisponíveis
(Disable All) para controle.
Reiniciar uma zona (Enable) Reinicia uma zona
Desabilitar uma zona (Disable) Desabilita uma zona
2-109
7.13 - Status do Sistema CD
A tela de Status do Sistema CD é uma outra ferramenta de análise utilizada para identificar e
solucionar problemas no sistema e aplicação CD.
2-110
8 - Resumos de Informações para Gerenciamento
Os Relatórios Resumos de Informações para Gerenciamento (MIS - Management Information
Summary) acumula, manipula e exibe os dados de processo da fabricação atual.
Cinco relatórios estão disponíveis para resumir as informações do processo em uma base de tempo
mais apropriada para o gerenciamento da planta - Relatórios de Resumo do Rolo, Resumo de
Turnos, Resumo de Tipo/Receita (Grade), Resumo Diário e Resumo Semanal.
2-111
8.2 - Relatório Diário / Turno
2-112
8.3 - Relatório de Tipo
O Relatório de Tipo contém resumos de todos os rolos produzidos com um certo tipo de
fabricação.
2-113
8.4 - Perfil Numérico
Abaixo mostramos a tela de perfil numérico, e a maneira de selecionar o perfil numérico que se quer
imprimir:
Nesta tela temos a listagem do perfil numérico de 6 variáveis de qualidade que se pode selecionar. E
estes perfis podem ser impressos, ao final de cada rolo, se selecionando a impressão automática.
A seleção das variáveis é feito clicando no botão na parte superior direita da tela (Numérical
Profile Report). Esta seleção das variáveis podem ser de tendência (Valor médio das 8 últimas
varridas) ou perfil médio das variáveis, que neste caso são os perfis numéricos médios de todo o
rolo.
Nesta tela também podemos selecionar os perfis gráficos que queremos que sejam impressos ao final
de cada rolo, que também podem ser selecionados na parte inferior direita da tela (Graphical Profile
Report).
2-114
9 - Telas de Análise do Processo
As telas de Análise do Processo são:
• Mapa de Cor (Color Map)
• Histograma (Histogram)
• Mapa em 3D (3D Map)
• Detecção de Estrias (Streak Detection)
• Estabilidade do Perfil (Profile Stability)
• Gráfico de Tendência (Trend Plot)
• Espectro de Perfil (Espectro de Perfil)
• Espectro MD (Espectro MD)
A tela Mapa de Cor mostra os dados das últimas 50 varreduras como um mapa de cor. Isto permite
observar e selecionar na folha qualquer ponto alto ou baixo no sentido MD ou CD.
A tela Histograma exibe uma análise estatística dos dados. Ela calcula a distribuição de uma
variável sobre uma escala pre-selecionada. Esta escala é uniformemente dividida em 100 "barras".
Cada barra registra quantas vezes a variável apresentou valor igual ao seu valor na escala. Esta tela é
um histograma das leituras da variável na enroladeira durante toda a produção de uma receita. A tela
mostra informações qualitativas da variável na receita corrente de forma gráfica.
O Mapa 3D mostra uma visão tridimensional (3D) de qualquer variável do sistema que seja
composta por uma lista numérica (array). As três dimensões mostram os valores das variáveis
plotadas em ambas as direções CD e MD, dando uma visão geral daquele valor sobre toda a folha.
A tela de Detecção de Estrias é utilizada para calcular e exibir estrias de qualquer variável do
sistema que seja composto por uma lista numérica (array). Geralmente, arrays são medições de
perfil. Quando as estrias ocorrem, alarmes são gerados e registrados. Uma estria é definida como
uma faixa da área de um array que desvia-se mais do que uma certa porção em relação aos valores
adjacentes. A porção de desvio permitida pode ser configurada como um valor absoluto ou uma
percentagem.
A tela Estabilidade do Perfil calcula e exibe a estabilidade "por elemento", para qualquer variável
do sistema que seja composto por um array. Geralmente os arrays são medições de perfil.
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A tela Gráfico de Tendência habilita registrar em forma de tendência qualquer escalar (não
dimensional) ou variável do sistema que seja composta por um array. Até 4 variáveis podem ser
exibidas de uma vez. As variáveis podem ser mostradas no gráfico separadamente ou combinadas.
A tela de Mapa de Cor representa graficamente os dados das últimas 50 varreduras, sendo que cada
cor representa um valor, de acordo com a barra de cores que está na parte superior, à esquerda, da
tela. Há dois cursores, que podem ser posicionados com os botões do cursor, à esquerda. O Perfil
MD do cursor vertical aparece no lado direito da tela, e o Perfil CD do cursor horizontal aparece na
parte inferior da tela.
O menu suspenso, na parte superior, à esquerda, seleciona qual variável será utilizada para o mapa
de cor.
O menu suspenso na parte inferior, à esquerda, permite a seleção de dados adicionais que podem ser
mostrados nos perfis MD e CD. A seleção permite a exibição de médias, desvios, e valores máximo
e mínimo.
Os botões de Escala, Escala Automática e Ampliação funcionam como descrito na Tela de Perfis.
O operador pode escolher quaisquer medições para serem exibidas: gramatura, umidade, espessura
etc.
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Figura 9-2. Tela Mapa de Cor
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9.2 Tela de Histograma
A tela Histograma mostra dados para duas variáveis plotadas com histogramas de freqüência. Pode-
se selecionar a variável para plotar utilizando o menu suspenso, imediatamente abaixo de cada
histograma. O número de barras (bins) do histograma pode ser selecionado clicando o botão barra
(bin) e selecionando o número de barras necessário.
Pressionando o botão reiniciar (reset), na parte superior, à esquerda dos histogramas, reiniciará o
histograma. Os dados começarão a acumular-se e o número de pontos de dados começará a
incrementar. As telas podem ser salvas pressionando o botão seta verde, à direita dos histogramas.
Os dados da tela atual serão transferidos para a tela estática, à direita.
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9.3 Tela Mapa em 3D
A tela Mapa 3D mostra as últimas 50 varreduras em três dimensões, permitindo que o aspecto geral
do produto seja examinado. O ponto de vista (viewpoint), rotação e escalas de eixos podem ser
modificados para permitir que a folha seja examinada em posições variadas. Utilizar as várias
funções e examinar as alterações feitas na tela.
Pode-se escolher quaisquer das medições para exibir: gramatura, umidade, espessura, ou qualquer
outro sensor do sistema.
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9.4 Tela Detecção de Estrias
A tela de Detecção de Estrias mostra estrias em duas variáveis selecionadas, através dos menus
suspensos, na parte superior, à esquerda, dos gráficos. O produto que é detectado como sendo uma
estria é mostrado em vermelho na tela.
O operador pode escolher quaisquer medições para exibir: gramatura, umidade, espessura, etc.
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9.5 Tela de Estabilidade do Perfil
A tela Estabilidade do Perfil mostra os perfis atual e médio para o perfil selecionado no gráfico
superior.
O gráfico de Desvios do Perfil, no centro, mostra um gráfico de barras com os desvios 2 sigma CD
de curto prazo para cada ponto analisado, através da folha. Essa informação pode ser utilizada para
identificar áreas da folha onde estejam ocorrendo altas variações de curto prazo.
As áreas da parte inferior da tela mostram os valores médios no sentido MD e os desvios 2 sigma
plotadas com o eixo x em unidades de número de varreduras.As funções Escala, Escala Automática
e Ampliação funcionam de forma similar àquelas descritas na Tela de Perfis.
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9.6 Tela de Gráfico de Tendência
A tela Gráfico de Tendência habilita registrar em forma de tendência qualquer escalar (não
dimensional) ou variável do sistema que seja composta por um array. Até 4 variáveis podem ser
exibidas de uma vez. As variáveis podem ser mostradas no gráfico separadamente ou combinadas.
A tela de Espectro de Perfil, mostra a distribuição de frequência do perfil de alguma váriável medida
pelo Scanner. A tela está mostrada abaixo:
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Figura 9-13. Tela de Espectro de Perfil
Na tela temos na parte superior o perfil medido, com os botões para selação do perfil, congelar,
botão de ajuste de escala e botões de Zoom. E também temos as infromações do perfil, tais como,
média, máximo, mínimo, desvio e setpoint.
Na parte inferior da tela, temos a distribuição de frequência do perfil, em que temos o botão para se
escolher o tipo de visualização, tais como, linear, decibéis ou exponencial. Normalmente se utiliza a
linear.
Temos também a indicação da Frequência Espacial em ciclos por mm, o periodo em mm e a
amplitude. Estes parâmetros são informações de onde se encontra o cursor no gráfico de distribuição
de frequências do perfil.
Este gráfico de distribuição mostra no Eixo Y, a amplitude, em que a unidade vai depender da
variável medida, e no Eixo X temos a escala em mm de distribuição de frequência espacial do perfil.
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Figura 9-14. Tela de Espectro MD
Na parte superior da tela temos o gráfico de tendência da variável, que pode ser selecionada pelo
botão na parte superior esquerda e também pode-se ajustar o tempo de amostragem da tendência.
Também são mostrados os valores médios, máximos e mínimos e também fazer o ajuste de escala da
tendência, para visualização na tela.
Na parte inferior temos o gráfico de distribuição de frequência da tendência ao longo do tempo da
variável. No Eixo Y temos a amplitude e no Eixo X temos a escala de frequência da tendência em
análise.
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