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EXPERION MX

MANUAL DE OPERAÇÃO

SUZANO UNIDADE MUCURI


MÁQUINA # 1

MUCURI – BA
MAIO 2020
DECLARAÇÃO DE CONFIDÊNCIA

Este manual é um produto da Honeywell-Measurex Corporation. Ele foi idealizado para o uso exclusivo dos funcionários
da Honeywell-Measurex e clientes dos produtos Honeywell-Measurex. É estritamente proibido copiar este manual ou
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com os melhores esforços da Honeywell-Measurex Corporation, e são consideradas verdadeiras e corretas até o
momento desta impressão. Entretanto, devido ao contínuo esforço para o melhoramento dos produtos, reservamo-nos o
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ou outros, sem a autorização por escrito da Honeywell-Measurex Corporation.
Conteúdo

Layout do Sistema ................................................................................................................... 6


Equipamentos Novos .............................................................................................................. 7

1- Introdução ............................................................................................................1-1
1.1. Propósito e Escopo ................................................................................................ 1-1
1.2. Público Alvo .......................................................................................................... 1-1
1.3. Leitura Complementar ........................................................................................... 1-1
1.4. Acrônimos e Abreviações ..................................................................................... 1-2
2. Segurança do Sistema .................................................................................................... 2-1
2.1. Instruções para Segurança e Emergência .............................................................. 2-1
2.2. Trabalhando com Segurança no Scanner .............................................................. 2-2
2.2.1. Painel de Status do Obturador........................................................................ 2-3
2.2.2. Indicador de Status do Obturador .................................................................. 2-3
2.2.3. Painel de Controle do Scanner ....................................................................... 2-4
2.2.4. Chave Geral de Alimentação ......................................................................... 2-6
2.2.5. Controle de Amostras .................................................................................... 2-7
2.2.6. Chave Fim de Curso do Scanner ................................................................... 2-7
2.2.7. Trabalhando Próximo ao Scanner .................................................................. 2-8
2.2.8. Segurança em Relação à Radiação ................................................................ 2-8
2.2.9. Fonte e Obturador .......................................................................................... 2-9
2.2.10. Desalinhamento das Cabeças Superior e Inferior .......................................... 2-9
2.2.11 Incêndio.......................................................................................................... 2-9
2.2.12. Procedimentos Diários Normais de Segurança .............................................. 2-9
2.2.13. Acesso às Cabeças Sensoras ........................................................................ 2-10
3. Descrição do Sistema ................................................................................................... 2-11
3.1. Sistema de Controle de Qualidade Da Vinci ....................................................... 2-11
3.2. Visão Geral do Sistema ....................................................................................... 2-11
3.3. Scanner e Sensores .............................................................................................. 2-12
3.3.1. Sensores ....................................................................................................... 2-14
3.3.1.1. Gramatura ........................................................................................ 2-14
3.3.1.2. Umidade ........................................................................................... 2-14
3.3.1.3. Eixo Z............................................................................................... 2-15
3.3.1.4. Temperatura da Coluna de Ar entre as Cabeças Sensoras .. ............ 2-15
3.3.1.5. Cor.................................................................................................... 2-15
3.3.2. Diagnosticando e Solucionando Problemas ................................................. 2-16
3.4. Estação de Operação com Proteção Ambiental (GUS) ....................................... 2-17
4. Trabalhando com o Sistema ........................................................................................ 2-19
4.1. Layout da Tela / Formato .................................................................................... 2-20
2
4.1.1. Cliente / Nome da Máquina ......................................................................... 2-20
4.1.2. Receita* em Fabricação................................................................................ 2-20
4.1.3. Status do Scanner ......................................................................................... 2-20
4.1.4. Campo de Status do Produto ........................................................................ 2-21
4.1.5. Dia / Mês / Ano e Horário............................................................................ 2-21
4.2. Botões de Ação do Operador – Barra de Ferramenta Vertical ............................ 2-24
4.2.1. Log In do Usuário ........................................................................................ 2-25
4.2.2. Ajuda Online ................................................................................................ 2-26
4.2.3. Tela de Alarme ......................................................................................... 2-2749
4.2.4. Registro de Ocorrências de Alarme ............................................................. 2-28
4.2.5. ImprimindoTela ........................................................................................... 2-29
4.2.6. Opções do Sistema ....................................................................................... 2-30
4.2.7. Janelas de Mini Tendência e Mini Perfil ..................................................... 2-30
4.2.7.1. Mini Tendência ................................................................................ 2-30
4.2.7.2. Mini Perfil ........................................................................................ 2-31
4.2.8. Selecionando Receita .................................................................................. 2-32
4.2.9. Controlando os Scanners ............................................................................. 2-33
4.2.9.1. Varredura Independente dos Scanners............................................. 2-34
4.2.9.2. Mandando os Scanners Fora de Folha Individualmente .................. 2-34
4.2.9.3. Colocando as Cabeças em Ponto Único........................................... 2-36
4.2.9.4. Colocando as Cabeças em Ponto Fixo ............................................. 2-36
4.2.10. Todos os Scanners Varrendo (ONSHEET) .................................................. 2-37
4.2.11. Colocando Todos os Scanners Fora de Folha (OFFSHEET) ...................... 2-37
4.2.12. Indicador do Status do Obturador ................................................................ 2-38
4.3. Botões de Categoria – Barra de Ferramenta Horizontal...................................... 2-39
4.4. Mensagens de Status do Sistema ......................................................................... 2-40
5. Tela de Alarmes............................................................................................................ 2-41
5.1. Introdução ............................................................................................................ 2-42
5.2. Ícones de Alarmes ............................................................................................... 2-44
5.3. Campos de Alarmes............................................................................................. 2-44
5.4. Classificando Alarmes ......................................................................................... 2-45
5.5. Reconhecimento de Alarmes ............................................................................... 2-47
5.5.1. Encadeamento de Alarme ............................................................................ 2-49
5.5.2. Figuras e Textos de Ajuda para Instruções dos Alarmes ............................. 2-50
5.6. Observando Funções Adicionais ......................................................................... 2-51
5.6.1. Painel de Detalhe ......................................................................................... 2-52
5.6.2. Filtro............................................................................................................. 2-53
5.6.3. Botão Congelamento .................................................................................... 2-56
5.6.4. Nome do Layout ........................................................................................... 2-57
5.6.5. Seleção Rápida ............................................................................................. 2-57
5.6.6. Alarmes Repetidos ....................................................................................... 2-58
6. Telas de Informação do Processo ............................................................................... 2-52
6.1. Tela Alerta de Limites ......................................................................................... 2-53
6.2. Tela de Dados de Produção ................................................................................. 2-54
6.3. Tela de Perfis ....................................................................................................... 2-55
3
6.3.1. Menu de Escolha da Variável de Perfil........................................................ 2-57
6.3.2. Botão Ajuste Automático da Escala ............................................................ 2-58
6.3.3. Botão Escala................................................................................................. 2-58
6.3.4. Ampliação do Perfil ..................................................................................... 2-60
6.3.5. Botão Congelamento .................................................................................... 2-61
6.4. Resumo de Qualidade .......................................................................................... 2-62
6.5. Tela de Gráficos de Tendência ............................................................................ 2-64
6.5.1. Especificação da Tela de Gráficos de Tendências ....................................... 2-65
6.5.2. Menu de Variável de Tendência .................................................................. 2-66
6.5.3. Botão Ajuste Automático da Escala ............................................................ 2-66
6.5.4. Botão Ajuste da Escala ................................................................................ 2-66
6.5.5. Escala de Tempo .......................................................................................... 2-68
6.5.6. Amplitude da Escala de Tempo ................................................................... 2-68
7. Telas de Controle de Processo ................................................................................... 2-73
7.1. Malhas de Controle ............................................................................................. 2-73
7.1.1. Malhas de Controle Digital Direto (DDC) ................................................... 2-75
7.1.2. Malhas de Controle Supervisório................................................................. 2-75
7.2. Resumo de Controle Longitudinal (MD) ............................................................ 2-77
7.2.1. Painel da Malha Supervisória ...................................................................... 2-77
7.2.2. Painel de Malhas DCC ................................................................................. 2-78
7.2.3. Malhas Regulatórias..................................................................................... 2-79
7.2.4. Painel de Informação ................................................................................... 2-79
7.3. Status de Controle ............................................................................................... 2-80
7.4. Janela de Controle ............................................................................................... 2-81
7.5. Variáveis Manipuladas e Malhas DDC ............................................................... 2-83
7.5.1. Colocando a Malha em Modo MANUAL ................................................... 2-84
7.5.2. Colocando a Malha em Modo AUTOMÁTICO .......................................... 2-86
7.5.3. Colocando a Malha em Modo CASCATA .................................................. 2-88
7.6. Variáveis Controladas e Malhas Supervisórias ................................................... 2-90
7.7. Controles Transversais ........................................................................................ 2-91
7.7.1. Perfil Medido ............................................................................................... 2-93
7.7.1.1. Especificações das Zonas (Slices) .................................................... 2-95
7.7.1.2. Status do Processo e dos Scanners .................................................. 2-95
7.7.2. Perfil do Atuador.......................................................................................... 2-98
7.7.2.1. Controles dos Atuadores ................................................................ 2-100
7.7.2.1.1. Selecionando um Atuador ............................................... 2-100
7.7.2.1.2. Status dos Atuadores ....................................................... 2-100
7.7.2.1.3. Modo do Atuador e Entrada de Setpoint ......................... 2-101
7.7.2.2. Controles da Viga CD .................................................................... 2-101
7.7.2.2.1. Status de Controle ........................................................... 2-103
7.7.2.2.2. Desligando a Viga CD .................................................... 2-104
7.8. Status de Controle CD ....................................................................................... 2-105
7.9. Status das Zonas CD .......................................................................................... 2-107
7.10. Status do Sistema CD ........................................................................................ 2-109
7.11. Status da Comunicação CD ............................................................................... 2-110

4
7.12. Configuração dos Atuadores CD ....................................................................... 2-111
7.13. Valores de Meta para a Bias de Controle .......................................................... 2-113

8. Resumos de Informações para Gerenciamento ....................................................... 2-111


8.1. Relatórios de Rolos ........................................................................................... 2-111
8.2. Relatório de Turno/Diário ................................................................................. 2-112
8.3. Relatório de Tipo ............................................................................................... 2-113
8.4. Perfil Numérico ................................................................................................. 2-114

9. Telas de Análise de Processo .....................................................................................2-115


9.1. Mapa de Cor .......................................................................................................2-116
9.2. Histograma .........................................................................................................2-118
9.3. Mapa em 3D .......................................................................................................2-119
9.4. Detecção de Estrias ...........................................................................................2-120
9.5. Estabilidade do Perfil .........................................................................................2-121
9.6. Gráfico de Tendência .........................................................................................2-122
9.7. Espectro de Perfil ...............................................................................................2-122
9.8. Espectro MD ......................................................................................................2-123

*Nota do Tradutor
Neste manual, os termos tipo de fabricação, grade, produto e receita são utilizados sem
distinção, isto é, têm o mesmo significado.

5
Layout do Sistema

Figura 1 – Layout do Sistema

6
Equipamentos Novos:

• 2 Servidores (1 Principal e 1 Reserva)


• 3 Estações de Operação (1 Sala de Operação Parte Úmida e 2 na Sala de Operação Parte Seca)
• 2 PMPs para Upgrade nos Scanners 1 e 2
• 1 Kit para Upgrade no Sensor de Cor

Upgrade de todo o Software do Sistema.

7
1. Introdução

1.1. Propósito e Escopo


O propósito deste manual é descrever como a interface do operador funciona. Este
manual presume que os usuários compreendam a sua área de atuação no controle
de processo.

Este documento descreve tanto as características padrão quanto as características


configuráveis. O sistema presente pode não ter todas as características descritas
neste manual, pois cada sistema tem configuração única e muitas das
características são completamente dependentes da configuração.

1.2. Público Alvo


Este manual é direcionado para o uso dos operadores do sistema.

1.3. Leitura Complementar


Os seguintes documentos contém material de leitura complementar:

P/N Título do Documento

44070004 Radiation Safety Training Manual


44071500 Radiation Safety Manual for Honeywell-Measurex Customers

2-1
1.4. Acrônimos e Abreviações
Os acrônimos abaixo são utilizados neste manual. Para os termos e suas definições, consultar o
Glossário.

Termo Significado
CD Direção Transversal (Cross Direction)
CV Variável Controlada (Control Variable)
DCS Sistema de Controle Distribuído (Distributed Control
System)
DV Variável de Distúrbio (Disturbance Variable)
EU Unidades de Engenharia (Engineering Units) - (por
exemplo, g/m2, lbs/ream)
GUS Estação de Operação Global (Global User Station)
LAN Rede Local de Computadores (Local Area Network)
MD Direção Longitudinal (Machine Direction)
MIS Sistema (ou Resumo) de Informação para Gerenciamento
(Management Information System [or Summary])
MV Variável Manipulada (Manipulated Variable)
PO Saída de Processo (Process Output)
PV Variável de Processo (Process Value)
QCS Sistema de Controle de Qualidade (Quality Control
System)
QM Gerenciador de Qualidade (Quality Manager)
RAE Ambiente de Aplicação em Tempo Real (Real-Time
Application Environment)
RMPCT Tecnologia Robusta Multivariável Preditiva de Controle
de Processo (Robust Multivariable Predictive Control
Technology)
RTDR Arquivo de Dados em Tempo Real (Real-Time Data
Repository)
SP Setpoint
STMR Redução de Vapor (Steam Reduction)
VIO Entrada/Saída Virtual (Virtual Input/Output)

2-2
2. Segurança do Sistema
As cabeças de medição no scanner deste sistema utilizam fonte radioativa. Todas
as pessoas que trabalham na área próxima das cabeças sensoras devem
familiarizar-se com alguns conceitos básicos e precauções relativas a esses tipos
de dispositivos.

Figura 2-1. Símbolo de Radiação

2.1. Instruções para Segurança e Emergência


O sistema Honeywell-Measurex foi construído com sistemas de intertravamento
integrados para lidar com possíveis riscos. Entretanto, há algumas regras
adicionais de segurança que devem ser seguidas:

 Todas as pessoas autorizadas a efetuar trabalhos no sistema, ou aos


arredores, devem ler os procedimentos de segurança.

 Somente os operadores de máquina e pessoal autorizado devem operar o


sistema.

 Antes de aproximar-se das cabeças sensoras, determinar o status do


obturador da fonte observando as luzes de status do obturador.

 Evitar qualquer exposição direta – não colocar mãos, dedos, ou outras


partes do corpo em frente da janela de saída do feixe radioativo.

 Se a cabeça for danificada ou estiver desalinhada, desligar a alimentação


dos sensores e verificar, com o medidor apropriado, se o obturador está
fechado, antes de aproximar-se das cabeças. Pessoas qualificadas devem
ser notificadas para realinhar ou reparar as cabeças.

 Não permanecer próximo às cabeças tempo maior que o necessário, mesmo


sabendo-se que o campo radioativo é mínimo.

2-1
 Em caso de incêndio, desligar o equipamento e apagar o fogo. Pessoas
autorizadas e qualificadas devem examinar o equipamento antes de colocá-
lo em operação novamente.

 Pessoas não autorizadas não devem fazer testes ou reparos no sistema.

 Pessoas autorizadas devem verificar o correto funcionamento do


mecanismo do obturador e seus intertravamentos a cada 6 meses. Um teste
de campo deve ser realizado sempre que mudanças são feitas nos
parâmetros de operação do sensor que possam afetar o campo de radiação
ao redor do scanner.
Para maiores informações, consultar "Radiation Safety Training Manual"
(P/N 44070004).

2.2. Trabalhando com Segurança no Scanner


O sensor de Gramatura utiliza uma fonte radioativa. É necessário que os símbolos
e as luzes do indicador de status do obturador estejam claramente expostos, como
mostra a Figura 2-2. Há um painel de status dos obturadores em cada lado da
estrutura do scanner.

Figura 2-2. Indicador de Status do Obturador

2-2
2.2.1. Painel de Status do Obturador

OBTURADOR DO SENSOR A Indica que o obturador da fonte do sensor de gramatura


ISÓTOPO ABERTO (ISOTOPE está aberto.
SHUTTER OPEN)
(Luz vermelha acesa)
AMBOS OBTURADORES Indica que os obturadores das fontes do sensor de
FECHADOS (BOTH SHUTTERS gramatura está fechado.
CLOSED)
(Luz verde acesa)

2.2.2. Indicador de Status do Obturador


Quando o sensor de gramatura está ativo, a indicação vermelha que indica
“obturador aberto” (“shutter open”) fica acesa. Nos sensores de gramatura, o
obturador deve estar aberto antes que o feixe de radiação passe entre as cabeças
superior e inferior. Práticas comuns de prevenção exigem que nunca nenhuma
parte do corpo de um indivíduo seja colocada no vão entre as cabeças superior e
inferior (tipicamente chamada de “gap” – “vão”).

Se ocorrer algum desalinhamento substancial das cabeças


superior e inferior, se houver algum dano físico na estrutura
das cabeças, ou se ocorrer incêndio nos arredores das cabeças,
chamar o Departamento de Segurança de Radiação e um
especialista da Honeywell-Measurex imediatamente. Manter
as pessoas fora da área até que o scanner seja verificado.

Se as cabeças se separarem, elas serão mandadas para fora de folha e o sistema


ficará sem funcionar até que medidas corretivas sejam tomadas.

2-3
2.2.3. Painel de Controle do Scanner

O painel de controle do scanner, no lado de comando da estrutura (Figura 2-3),


permite o controle local das funções do scanner.

Há, também, um botão de PARADA DE EMERGÊNCIA (EMERGENCY STOP)


em cada lado do scanner.

VARRER (SCAN) Inicia varredura das cabeças.


FORA DE FOLHA (OFFSHEET) Manda as cabeças para fora de folha e desliga as
cabeças sensoras. Somente poderão ser colocadas de
volta na folha pressionando o botão SCAN no scanner.
HABILITAR ESPESSURA Habilita o sensor de espessura para medição.
(CALIPER ENABLE)

DESLIGAMENTO DE Manda o scanner para fora de folha a uma


EMERGÊNCIA (EMERGENCY velocidade mais rápida, por exemplo,
OFF)
durante a quebra do papel.

PARADA DE EMERGÊNCIA Corta a alimentação do acionamento do


(EMERGENCY STOP) motor do scanner.

Observação:
Os botões de controle local sempre terão
prioridade sobre os botões de controle em
qualquer estação de operação.

Portanto, se qualquer scanner for mandado “fora de folha” (“offsheet”) no


scanner, ele não poderá ser reiniciado de qualquer outro local.

Essa função de segurança permite que se possa trabalhar na área do scanner sem a
preocupação de que alguém, em outro local, reinicie o scanner. Então, se for
necessário trabalhar próximo ao scanner, mandar o scanner “fora de folha”
através dos botões de controle do scanner.

Se um scanner é colocado "fora de folha" (“offsheet”) através dos botões de


controle do scanner, o status do scanner exibido na estação de operação (ver Tela
de Dados de Qualidade), indicará DESLIGADO (OFFLINE).

2-4
Se um scanner é colocado fora de folha devido a quebra do papel ou através de
um comando na estação de operação, o status do scanner será FORA DE
FOLHA (OFFSHEET).

Figura 2-3. Painel de Controle do Scanner

2-5
2.2.4. Chave Geral de Alimentação

A chave geral de alimentação do scanner está localizada no lado de acionamento


do scanner (Figura 2-4).

Virando essa chave na posição OFF faz com que toda alimentação AC do
scanner seja cortada.

CHAVE GERAL DO SCANNER


LIGA/DESLIGA (ON/OFF)

CHAVE
REFERÊNCIA/AMOSTRA

TOMADA DE ALIMENTAÇÃO
DO PASSADOR DE AMOSTRAS

CHAVE DE
SERVIÇO

CHAVE DE
ALIMENTAÇÃO DO
MOTOR DO PASSADOR DE
AMOSTRAS
LIGA/DESLIGA (ON/OFF)

Figura 2-4. Botões Controle do Scanner

2-6
2.2.5. Controle de Amostras

As chaves abaixo da chave principal são utilizadas para a calibração e


manutenção do sensor (Figura 2-4). Esses controles são para o uso restrito de
pessoas qualificadas de manutenção.

2.2.6. Chave Fim de Curso do Scanner

Os scanners são equipados com quatro chaves “fim de curso” (“crash”), e estão
localizadas em cada extremidade da viga superior e inferior do scanner, como
mostra a Figura 2-5. Esta chave evita que as cabeças sensoras atinjam a
extremidade da estrutura do scanner no caso de uma falha no controle de
varredura, o que raramente acontece.

No caso de falha, a chave “fim de curso” é tocada pela cabeça sensora. A mola
absorve o impacto e evita danos nas cabeças. No impacto, a chave “fim de curso”
também cortará toda alimentação do acionamento do motor do scanner.

VIGA I DO SCANNER

CHAVE FIM-
CABEÇA SUPORTE
DE-CURSO
SENSORA

Figura 2-5. Chave Fim de Curso do Scanner

2-7
Contrário ao modo como aparece na figura, a chave fim de curso está oculta,
embaixo da tampa da viga do scanner. Ela não é visível do lado de fora da
estrutura do scanner. Colocando os dedos por baixo da tampa, pode-se sentir o
mecanismo. Para restaurar o funcionamento normal de varredura, faça o seguinte:

 Mover as cabeças para fora da chave “fim de curso”, empurrando as


cabeças em direção a folha e fora da extremidade da estrutura do scanner –
usar as duas mãos, uma em cada cabeça.

As chaves fim de curso têm o seu retorno por mola, assim, quando as
cabeças são movidas para fora da posição de fim de curso, a alimentação do
acionamento do motor do scanner é restabelecida automaticamente.

 Uma vez que se tenha liberado a condição da chave “fim de curso”, é


necessário pressionar o botão fora de folha (offsheet), no controle do
scanner ou na estação de operação, para liberar a condição de emergência,
que aparece na barra de mensagem de status do sistema.

Verificar sempre o status de todas as chaves “fim


de curso” se houver dificuldade em operar o
scanner.

2.2.7. Trabalhando Próximo ao Scanner


Se o trabalho deve ser realizado próximo ao scanner, por qualquer período de
tempo, o scanner deve ser mandado fora de folha através dos botões de controle
do scanner . Se já estiver fora de folha, pressionar o botão "fora de folha"
(“offsheet”) do controle do scanner, para assegurar que ele esteja desligado
(offline). A alimentação para o acionamento do motor deve ser também cortada
pressionando o botão “parada de emergência” (“emergency stop”), na
extremidade do scanner. Isso assegurará que o scanner não seja ativado enquanto
houver trabalhos na área.

2.2.8. Segurança em Relação à Radiação

É importante ler esta seção com especial atenção e anotar quaisquer dúvidas para
que sejam esclarecidas por funcionários autorizados da Honeywell-Measurex.

2-8
2.2.9. Fonte e Obturador

O sensor de gramatura inclui uma cápsula contendo uma fonte de radiação beta. É
uma fonte de baixo nível. O sensor é fortemente blindado, e o sistema é fornecido
com intertravamentos de segurança que irão desligar o sensor em caso de
funcionamento impróprio. Um obturador é instalado na fonte, permitindo controle
liga/desliga (on/off) do feixe de radiação. As Luzes do Indicador de Status do
Obturador são montadas em cada extremidade do scanner. A luz VERMELHA
indica que o obturador está aberto e que a radiação está passando entre as cabeças.
A luz VERDE fica acesa quando o obturador está fechado.

2.2.10. Desalinhamento das Cabeças Superior e Inferior


Se por algum motivo a cabeça superior não cobrir a cabeça inferior, é necessário
atenção para que ninguém fique exposto ao feixe. Pressionando qualquer botão
“fora de folha”, tanto na estação de operação quanto no painel de controle do
scanner, fechará o obturador, eliminando o perigo.

2.2.11. Incêndio
No caso de haver incêndio, as fontes radioativas permanecerão seladas. Se o fogo
atingir as cabeças do scanner, o obturador da fonte será automaticamente travado
quando um fusível térmico de segurança derreter. Somente pessoas autorizadas
podem prestar serviço nos sensores de radiação. Não abrir as cabeças.

2.2.12. Procedimentos Diários Normais de Segurança

Sob condições diárias normais de operação, não há perigo em relação à exposição


radioativa. Entretanto, algumas precauções são recomendadas:

 Observar as Luzes de Indicação da Posição do Obturador acima do


scanner. A luz VERMELHA fica acesa quando o obturador está aberto e há
radiação sendo emitida. A luz VERDE fica acesa quando o obturador está
fechado e não há radiação sendo emitida.

 Quando a luz VERMELHA está acesa, não deve-se trabalhar nos sensores,
e deve-se ficar o menor tempo possível próximo deles.

 Nunca, sob nenhuma circunstância, desmontar as cabeças sensoras.

 Nunca inserir os dedos no vão se o obturador estiver aberto.

 Não olhar diretamente entre o vão se o obturador estiver aberto.


2-9
2.2.13. Acesso às Cabeças Sensoras

Cada fonte é identificada por uma etiqueta que especifica o tipo de isótopo,
atividade, data de montagem, número de série e modelo. A regulamentação da
licença para uso de sensores radioativos exige que o mecanismo do obturador
abre/fecha (on/off), luzes do indicador e a fonte radioativa sejam testados durante
a instalação e, depois disso, uma vez por ano. Somente pessoas autorizadas da
Honeywell-Measurex podem fazer tais testes, e registros devem ser mantidos para
inspeção do Conselho de Controle de Energia Atômica.

AVISO:
Os operadores nunca devem acessar as cabeças.

2-10
3. Descrição do Sistema

3.1. Sistema de Controle de Qualidade Experion MX


O Sistema de Controle de Qualidade Experion MX(QCS) a ser instalado na
Máquina 1 , é uma ferramenta projetada para realizar as seguintes tarefas:

 Medir e coletar precisamente informações do processo;

 Exibir a informação objetivamente aos operadores e engenheiros de processo;

 Utilizar as informações do processo coletadas para controlar o processo;

 Fornecer não somente a coleta de informações do processo, mas também


histórico de tendências, análises estatísticas e relatórios impressos para
melhor gerenciar o processo.

3.2. Visão Geral do Sistema


O Sistema Da Vinci pode conter o seguinte:

 Servidor RAE (Ambiente de Aplicação em Tempo Real)

 Scanner da Enroladeira (Plataforma de Precisão).

 Scanner do Speed Sizer

 Sensores:

– Gramatura com fonte Kr-85

– Umidade IR

– Espessura

– Sensor de alinhamento da estrutura Z

– Cinzas

– Cor Mod. 4215

2-11
 Estações de operação

 Uma estação de engenharia

 Uma impressora lazer branco e preto

 LAN dedicada ao scanner

 Interface Entrada/Saída (I/O) do Controle de Processo (TPN)

 Conexão com a LAN da planta

 Interface com Controladores Transversais (CD)

3.3. Scanner e Sensores


A medição da folha é feita pela Plataforma de Precisão, mostrada na Figura 3-1,
localizada entre a calandra e a enroladeira, na parte seca da máquina. A
Plataforma de Precisão é o scanner da Honeywell-Measurex, que é controlado
pelo Sistema Experion MX. Os sensores estão localizados nas cabeças superior e
inferior do scanner, as quais movem-se transversalmente a folha. O scanner é
equipado com os seguintes sensores:

 gramatura

 umidade

 eixos z

 espessura

 cinzas

 cor

 temperatura da coluna de ar entre as cabeças

2-12
Figura 3-1. Scanner Plataforma de Precisão e Cabeças de Medição

2-13
3.3.1. Sensores

3.3.1.1. Gramatura
 Mede a gramatura da folha de papel (como peso por unidade de área)
utilizando uma fonte de radiação beta.
 A fonte de radiação beta, localizada na cabeça superior do scanner, emite
um feixe de elétrons em alta velocidade chamado de partículas beta.
Quando as partículas passam através da folha, as fibras absorvem algumas
delas. Um receptor na cabeça inferior coleta essas partículas que passam
através da folha.
 O receptor detecta as partículas e as converte em um sinal elétrico que, por
sua vez, é convertido em tensão.
 A espessura e a densidade da folha determinam o número de partículas
absorvidas pelo produto. A espessura multiplicada pela densidade é a
massa por unidade de área, comumente chamada de gramatura.

3.3.1.2. Umidade
 Fornece medição precisa da umidade do papel.
 A medição é baseada no princípio de que a umidade contida na folha
absorve certo comprimento de onda infravermelha, enquanto outros
comprimentos de ondas não são afetados.
 A fonte de luz infravermelha na cabeça inferior direciona a luz através da
folha e os detectores na cabeça superior captam a luz transmitida. Os
comprimentos de onda que interagem com a folha são analisados e
utilizados para determinar a umidade contida no papel.

3.3.1.3. Eixo Z
 Esse sensor mede a distância vertical entre as cabeças superior e inferior
durante as medições.
 O sensor mede as variações da distância entre as cabeças devido a
deflexão das vigas do scanner, e insere correções nas medições feitas pelo
sensor de gramatura para compensar.
 O sensor utiliza o princípio da variação de impedância causada pelas
correntes de fuga (Eddy Current) induzidas em um alvo de metal
condutivo. O acoplamento entre a bobina do Sensor do Eixo Z e o prato
2-14
metálico na cabeça oposta depende da distância entre as cabeças ou do
deslocamento entre elas.

3.3.1.4. Espessura
 Este sensor mede a espessura da folha sendo produzida na máquina.
 O sensor fica em contato com a folha, e gera uma frequência, conforme a
variação de espessura da folha, medindo com isso a espessura do papel.

3.3.1.5. Cinzas
 Mede a quantidade de carga mineral exitente na folha de papel
 Trata-se que um sensor que envia Raios X na folha, sendo absorvido e a
restante é recebido no receptor do sensor, medindo assim a quantidade de
cinzas do papel.

3.3.1.6. Cor
 Mede a cor da folha em produção, indicando os valores de L, a, b, Alvura,
Fluorescência, Brancura e Tonalidade da folha.
 Este sensor envia uma luz (conforme o padrão internacional de medida de
cor) para a folha e recebe a luz refletida do papel, traçando assim uma
curva de reflectância, que irá representar a cor do papel em produção.

3.3.1.7. Temperatura da Coluna de Ar entre as Cabeças


Sensoras
 Um sensor de temperatura da coluna de ar é montado em cada lado da
folha para monitorar a temperatura do ar entrando no vão entre as cabeças
sensoras, dos dois lados da folha. Essas leituras são então combinadas para
produzir uma média de temperatura do ar entre as cabeças sensoras.
 Os sensores de temperatura da coluna de ar entre as cabeças sensoras são
normalmente montados alinhados com o sensor de gramatura, pois o uso
fundamental da medição da temperatura do ar é corrigir erros na medição
de peso, causado por mudanças na densidade da coluna de ar entre as
cabeças.
 O sensor consiste de um termistor de 100 Kohm montado em um tubo,
onde o ar é puxado pelo efeito Venturi. O termistor é conectado através de
um amplificador operacional. Assim, o ganho do amplificador operacional
será em função das alterações na resistência do termistor,
consequentemente, em função das alterações na temperatura do ar.
2-15
3.3.2. Diagnosticando e Solucionando Problemas

Se o scanner não varrer, verificar os próximos itens antes de contatar o


representante técnico da Honeywell-Measurex.
 Se o scanner for tirado de folha através dos botões de controle do scanner
(no próprio scanner), o status do scanner na Tela de Dados de Qualidade
(Quality Data Display) será desligado (offline) e não fora de folha
(offsheet) – a varredura deve ser iniciada novamente no scanner através
dos botões de controle do scanner.

 Se uma chave "fim de curso" (“crash”) estiver ativada, o scanner não


varrerá. Talvez seja necessário mover as cabeças do scanner para fora da
chave "fim de curso" – utilizar as duas mãos, uma em cada cabeça (superior
e inferior).

 O scanner pode estar somente padronizando ou realizando um


procedimento de referência. Verificar o status do scanner na Tela de
Dados de Qualidade. Nenhum destes procedimentos deverá levar mais que
um minuto. Checar os alarmes da estação de operação. Poderá haver uma
mensagem de alarme indicando o motivo do scanner não estar varrendo.

2-16
3.4. Estação de Operação com Proteção Ambiental (GUS)
A Estação de Operação - (Figura 3-2) fornece a interface do operador entre o
Sistema Experion MX e o processo. A estação de operação inclui um monitor
(tela sensível ao toque – touch screen – é opcional), um dispositivo de indicação
(track ball ou mouse) e um teclado. O monitor fornece telas interativas em cores.
Se disponível, o mouse ou touch screen permite acessar varias funções da tela e
controlar o processo.

A estação de operação fornece telas gráficas para realizar várias tarefas, incluindo
processamento de informações, operações de controle de malha, e assim por
diante.

Neste manual, as informações sobre as telas são apresentadas enquanto cada


tarefa de operação é explicada.

Figura 3-2. Estação de Operação

2-17
2-18
4. Trabalhando com o Sistema
Este capítulo mostra como, facilmente, pode-se exibir as informações de processo da planta e como
mudar de uma tela de informação para outra. Utilizar as páginas seguintes para familiarizar-se com
as telas da estação de operação e as informações nelas contidas.

A seção introdutória descreve a Estação de Operação, as telas e áreas das telas do Sistema Experion
MX, chamadas de janelas, que ajudarão a rapidamente entender os termos utilizados. Então, será
possível seguir as instruções básicas para mover-se entre as telas de informação disponíveis.

2-19
4.1. Layout da Tela / Formato
A linha superior da maioria das telas é a Linha Título, que contém cinco campos
(veja Figura 4-1):

 Cliente / Nome da Máquina


 Receita em Fabricação
 Status dos Scanners
 Campo de Status do Produto
 Dia / Mês / Ano / Horário

4.1.1. Cliente / Nome da Máquina

Esse campo explica-se por si. Ele mostra o nome do cliente ou nome da máquina.

4.1.2. Receita em Fabricação


Este é o nome do Produto atual que a máquina está produzindo. Esta receita é
utilizada em todas as partes do sistema para recuperar do banco de dados do
sistema, todos os dados de calibração, metas de controle, limites de qualidade do
produto etc. Anteriormente, em gerações mais antigas do sistema Measurex, era
conhecido como “Tipo” (Grade).

4.1.3. Status do Scanner

OFFLINE, SCANNING, OFFSHEET, STANDARDIZE, BACKGROUND,


SINGLE POINT e MAINTENANCE são os diferentes modos disponíveis para
indicar o status das cabeças sensoras em um ou mais scanners.

Quando um ou mais scanners estão envolvidos, a cada um é designada um


número. Por exemplo, quando está em modo "varrendo" em dois scanners, a tela
mostra VARRENDO 12 (SCANNING 12) como status. Quando os scanners
estão fora de folha o status mostra FORA DE FOLHA 12 (OFFSHEET 12).

SCANNING (VARRENDO) indica que o scanner está varrendo.

OFFSHEET (FORA DE FOLHA) ocorrerá automaticamente quando houver


quebra de papel. Também ocorrerá quando o operador desejar mandar as cabeças
sensoras para fora de folha, utilizando o console do operador ou os botões de
controle de varredura na estrutura do scanner.

2-20
OFFLINE (DESLIGADO) indica que o scanner foi tirado fora de folha através
dos botões de controle do scanner na estrutura do scanner. A varredura deve ser
reiniciada com os mesmos botões de controle na estrutura do scanner. Esta é uma
característica de segurança para fazer o operador lembrar-se de verificar se há
alguém próximo ou a caminho das cabeças sensoras antes do scanner começar a
varrer.

STANDARDIZE (PADRONIZAR) e BACKGROUND indicam que o scanner


está sendo recalibrado devido mudanças no ambiente circundante (temperatura,
poeira etc.) e deverá começar a varrer brevemente.

MAINTENANCE (MANUTENÇÃO) indica que profissionais de manutenção


estão desenvolvendo atividade de manutenção no scanner.

SINGLE POINT (PONTO ÚNICO) indica que o scanner está lendo uma
posição específica na folha. Esta é uma ação iniciada pelo operador através da tela
de controle do scanner.

4.1.4. Campo de Status do Produto

O campo Início/Fim (Start/End) da Receita exibe Início da Receita (Recipe


Start) quando o botão Iniciar Receita (Recipe Start) for pressionado para iniciar
a acumular dados para o tipo de fabricação corrente; ele exibe Recipe End (Fim
da Receita) quando o botão Fim da Receita for pressionado para finalizar o tipo
de fabricação atual.

4.1.5. Dia / Mês / Ano / Horário


Exibe data e horário do sistema.

2-21
Botões de Ação
Linha Título do Operador

Mensagens de
Botões de
Status do
Sistema Categoria

Figura 4-1. Tela de Dados da Produção

2-22
As telas básicas são feitas de quatro componentes distintos:

 Área da Tela Principal, ativada por botões, localizados na parte inferior


da tela, chamados de botões de Categoria. Esta é a maior área da tela e
pode conter gráficos, colunas de textos ou qualquer combinação destes. As
colunas de textos podem incluir variáveis, malhas de controle, metas,
limites e valores.

 Botões de Ação do Operador, no lado direito da tela.

 Botões de Categoria, na parte inferior da tela.

 Mensagens de Status do Sistema, encontra-se na parte inferior da tela.

2-23
4.2. Botões de Ação do Operador – Barra de Ferramenta
Vertical
Esta seção contém os seguintes botões, que serão explicados logo abaixo:

Superiores

Todos
Imprimir Tela Scanners
Seleção de Fora de Folha
Tela de Alarme Receita
Controle dos
Scanners
Registro de Alarme Scanners sobre
folha.

Inferiores

Todos os Scanners
Varrendo
Ajuda Online

Indicação do Obturador Log In do


dos Sensores Radioativos Usuário

Figura 4-2. Botões da Barra de Ferramenta de Ação do Operador

2-24
4.2.1 - Ajuda Online

Se o botão de Ajuda Online (Online Help) estiver cinza, a ajuda não poderá ser acessada nesta tela.
Se o botão não estiver cinza, a ajuda online aparecerá para esta tela quando o botão for pressionado.

Figura 4-5. Botão Ajuda Online

2-25
4.2.2 - Tela de Alarme

Quando o botão Alarme for pressionado (Figura 4-6), a tela de Alarme aparecerá (Figura 4-7).

Figura 4-6. Botão Alarme

Figura 4-7. Tela de Alarme

A página de alarmes revela condições mais ou menos críticas, encontradas a tempo para o operador e
as pessoas de manutenção investigarem. Por exemplo, intertravamentos ativados, controles fora de
limite, e outros. É uma ferramenta essencial para ajudar nas tomadas de decisão e ações apropriadas.

O botão de alarme está acessível através da barra de ferramenta vertical.

Uma descrição mais detalhada dessa ferramenta será mostrada em outro capitulo mais adiante.

2-26
4.2.3 - Registro de Ocorrências de Alarme

A tela de Registro de Ocorrência de Alarme grava erros específicos do aplicativo, sendo assim, uma
ferramenta de manutenção. Entretanto, é acessível a todos os usuários, de maneira que o operador
possa participar do processo de diagnosticar e solucionar problemas, juntamente com os técnicos de
manutenção. Aqui está uma breve descrição de como utilizar esta ferramenta eficientemente.

Quando o botão de Registro de Alarme é pressionado (Figura 4-8), a tela Registro de Ocorrência
aparece (Figura 4-9).

Figura 4-8. Botão Registro de Alarme

Figura 4-9. Tela de Registro de Ocorrências

2-27
A tela de Registro de Ocorrência consiste do seguinte:

 O botão seta para BAIXO moverá a página para baixo (até a próxima
página) na tela.

 O botão seta para CIMA moverá a página para cima (até a página anterior)
na tela.

 "Pegar o Último Registro de Ocorrência" atualizará os registros na tela,


botão Atualizar (Refresh).

 Pode-se selecionar o tipo de filtro para exibir os registros, através da


seguinte classificação: “Informação”, (“Information”), “Aviso”
("Warning”), ou “Erro” (“Error”).

 O botão PARAR (STOP) aparecerá quando os registros estiverem sendo


carregados. Selecionando esse botão faz com que o carregamento dos
registros pare.

 Pode-se clicar a célula Data/Horário (Date/Time) - (1ª linha) - para alternar


a classificação, ascender ou descender os registros pelo tempo/horário.

 Pode-se clicar a célula Origem (Source) - (1ª linha) - para alternar a


classificação para ascender ou descender os registros por origem.

 Pode-se clicar a célula Nó (Node) – (1ª linha) – para alternar a classificação


para ascender ou descender os registros pelo nome do nó de conexão.

4.2.4 Imprimindo Tela

Quando o botão Imprimir Tela (Print Screen) é pressionado (Figura 4-10), a tela atual é impressa na
impressora da rede.

Figura 4-10. Botão Imprimir Tela

2-28
4.2.5 Opções do Sistema

O botão Opções do Sistema (System Options) - (Figura 4-11) – dá acesso às opções do sistema
disponível para o usuário específico. Os operadores terão acesso limitado às opções.

Figura 4-11. Opções do Sistema

4.2.6 Janelas de Mini Tendência e Mini Perfil


Esses painéis podem ser exibidos em qualquer ponto da tela, permitindo acompanhar um processo
específico enquanto se executa outras tarefas na estação de operação.

4.2.6.1 Mini Tendência

Figura 4-12. Botão Mini Tendência

Figura 4-13. Tela de Mini Tendência

Para selecionar uma variável para tendência, utilizar o menu suspenso, no canto superior esquerdo.
Para fechar o painel, pressionar o botão Fechar (X), também no canto superior, à direita. Para uma
descrição detalhada dos botões restantes, favor consultar a seção sobre Gráficos de Tendência.

2-29
4.2.6.2 Mini Perfil

Figura 4-14. Botão Mini Perfil

Figura 4-15. Tela de Mini Perfil

Para selecionar uma variável, utilizar o menu suspenso, no canto superior direito. Para fechar o
painel, pressionar o botão Fechar (X), também na parte superior, à esquerda. Para uma descrição
detalhada dos botões restantes, favor consultar a seção de Tela de Perfis.

Selecionando Receita

Figura 4-16. Botão Selecionar Receita

Quando o botão de Selecionar Receita (Recipe Select) é pressionado, a tela aparece no lado esquerdo
com a receita atual ou tipo, e uma lista de receitas disponíveis, da qual se faz a escolha.

O botão de Selecionar Receita permite que o operador faça uma troca automática de receita ou
grade.

Se um sistema tem um sensor de cor, o menu suspenso TIPO (TYPE) oferecerá uma lista de
CÓDIGO DE COR (COLOR CODE) de receitas que poderão ser carregadas.

2-30
Figura 4-17. Tela de Seleção de Receita

2-31
4.2.7 Controlando os Scanners

Figura 4-18. Botão Controle dos Scanners

Quando o botão de Controle dos Scanners é pressionado, o painel na Figura 4-19


aparece.

Scanner
Fora de
Folha

Figura 4-19. Tela de Controle dos Scanners

2-32
Observação:
Se houver algum problema com as leituras da tela de qualquer um dos sensores, deve-se
acessar essa tela somente como um segundo esforço para obter uma medição atual.
Deveria-se primeiramente tentar obter a última medição satisfatória da Tela de Resumo de
Qualidade. Da Tela de Controle dos Scanners pode-se escolher ignorar todos os limites
selecionando o Botão Ignorar Limites (Ignore Limits). É importante que ele não esteja
selecionado quando os sensores estiverem lendo dentro das especificações, pois isto evitará
o uso de medições incorretas para o controle.

4.2.7.1 Varredura Independente dos Scanners


Para iniciar a varredura independente dos scanners, fazer o seguinte:

1. Verificar o status dos scanners na parte superior da tela.

2. Selecionar, no menu suspenso, o scanner desejado para fazer a varredura.

3. Se o status estiver FORA DE FOLHA (OFFSHEET), simplesmente


clicar o botão VARRER (SCAN) e o scanner selecionado varrerá.

Se o status estiver DESLIGADO (OFFLINE), significa que o scanner


foi mandado para fora de folha por último, através dos botões Fora de
Folha (Offsheet), no scanner. Para colocar as cabeças para varrer deve-se
pressionar o botão VARRER (SCAN), no scanner. Esta é uma função de
segurança designada para fazer com se tenha certeza de que as cabeças
sensoras não ponham ninguém em risco quando pede-se para elas
varrerem.

4.2.7.2 Mandando os Scanners Fora de Folha Individualmente

Para mandar as cabeças para fora de folha individualmente, fazer o seguinte:

1. Verificar o status dos scanners no alto da tela.

2. Selecionar o scanner desejado para mandar para fora de folha.


3. Clicar o botão Fora de Folha no scanner ou na Estação de Operação. Se as
cabeças são mandadas para fora de folha no scanner, elas somente
recomeçarão a varrer se o botão varrer (scan) no scanner for pressionado.

4. Durante a operação normal de varredura do produto, durante o turno de


produção, o scanner parará periodicamente e PADRONIZARÁ
(STANDARDIZE). Esta função verifica a precisão do sensor. Pelo menos

2-33
uma vez a cada 24 horas o scanner fará uma verificação de
BACKGROUND (influências do meio ambiente sobre as leituras)
permitindo o sensor medir os ruídos do meio ambiente de todas as
medições normais e leituras de padronização. Na conclusão de ambas
ações, o scanner automaticamente voltará à medição do produto.

Caixa de
Posição de
Ponto Único

Requisição de
Ponto Único

Requisição de
Ponto Fixo

Figura 4-20. Tela de Controle dos Scanners

4.2.7.3 Colocando as Cabeças em Ponto Único

Para colocar as cabeças em ponto único, fazer o seguinte:

1. Verificar o status dos scanners no alto da tela.


2-34
2. Selecionar o scanner que se deseja mandar para Ponto Único através do
menu suspenso.

3. Selecionar a Caixa de Posição de Ponto Único.

Um teclado numérico instantâneo aparecerá.

4. Entrar com a posição que se deseja que o scanner pare através do teclado.

5. Clicar o botão Requisição de Ponto Único (Single Point Request).

O scanner irá mover-se em direção à zona que foi solicitada, e diminuirá a


velocidade quando estiver próximo da posição, e, finalmente, parará na
posição. As medições do sensor começarão então a atualizar-se.

O scanner pode ser mudado de ponto único (single point) para varrer (scan) ou
fora de folha (offsheet) quando se pressiona o botão apropriado no Painel de
Controle dos Scanners.

4.2.7.4 Colocando as Cabeças em Ponto Fixo

O procedimento para colocar as cabeças em ponto fixo é o mesmo procedimento


para ponto único, exceto que o botão utilizado é o botão de Requisição de Ponto
Fixo (Fixed Point Request) ao invés do botão de Requisição de Ponto Único.

Observação:
Quando o scanner está em Ponto Fixo, a página de
análise de Ponto Fixo é ativada. Veja a seção sobre
análise de Ponto Fixo.

2-35
4.2.8 Todos os Scanners Varrendo (ONSHEET)

Figura 4-21. Botão Todos os Scanners Varrendo

Esta função está disponível na barra de ferramenta de Ação do Operador. Os


botões são marcados com símbolos de scanner:

1. Verificar o status dos scanners no alto da tela.

2. Se os status estiver FORA DE FOLHA (OFFSHEET), simplesmente


clicar o botão VARRER (SCAN) .

Se o status estiver DESLIGADO (OFFLINE), significa que os scanners


foram mandados para fora de folha por último, através do botões Fora de
Folha nos scanners. Para as cabeças varrerem, deve-se pressionar o botão
VARRER nos scanners. Esta é uma função de segurança, idealizada para
que se tenha certeza de que as cabeças sensoras não coloquem ninguém
em perigo quando estiverem varrendo.

4.2.9 Colocando Todos os Scanners Fora de Folha (OFFSHEET)

Figura 4-22. Botão Todos os Scanners Fora de Folha

Esta função está disponível no painel de Ação do Operador. Os botões estão


marcados com os símbolos do Scanner.

1. Checar o status dos scanners no alto da tela.

2. Clicar o botão Fora de Folha.

Todos os scanners irão para fora da folha.

2-36
Observação:
Se as cabeças são mandadas para fora de folha no scanner, elas somente
poderão recomeçar a varrer pressionando o botão de varredura no scanner.

4.2.10 - Indicador do Status do Obturador

Figura 4-23. Indicador de Status do Obturador

Este indicador, situado na Barra de Ferramenta Vertical de Ação do Operador,


não é um botão. Ele somente indica se os obturadores dos sensores radioativos,
nas cabeças do scanner, estão abertos ou fechados. Os números referem-se ao
número do scanner, caso haja mais de um scanner.

2-37
4.3 Botões de Categorias – Barra de Ferramenta Horizontal

Figura 4-24. Botões de Categorias

O botão seta para cima, na parte inferior, à direita, traz o menu instantâneo que
permite selecionar vários painéis de botões de Categoria diferentes. No momento,
as categorias de tela são:

 Operador (Operator)
 Análise (Analysis)
 Cor Avançada (Advanced Color)
 Cor (Color)
 MIS
 Controles Transversais - CD (CD Controls)
Clicando duas vezes no botão seta para cima faz com que a aba de botões
categoria fiquem visíveis até que um deles seja pressionado.

Os painéis são facilmente modificados e podem ser diferentes em cada estação,


de modo que eles talvez não sejam exatamente os mesmos botões que se vê na
Figura 4-24.

O capítulo 5, “Tela de Alarmes”, trata das telas de informação do processo ou das


telas que somente fornecem informação do processo, mas não contém malhas de
controle. Tais telas são encontradas sob os botões "Favoritos " ("Favorite") e
"Padrão" ("Standard").

O capítulo 6, “Telas de Informação do Processo”, trata de telas de controle,


incluindo controles longitudinais (MD) e transversais (CD). Tais telas são
encontradas sob os botões "Resumo de Controle MD" ("MD Summary") e
"Controles CD" ("CD Control").

O capítulo 7, “Telas de Controle de Processo”, o capítulo 8, “Resumo de


Informações para Gerenciamento” e o capítulo 9, “Telas de Análise do Processo”,
incluem descrições breves sobre as categorias "Cor" ("Color"), "Análise"
("Analysis") e "Resumo de Informações para Gerenciamento" ("MIS"),
respectivamente.

2-38
A extrema flexibilidade do sistema permite que as Categorias sejam configuradas
de acordo com as necessidades individuais das fábricas e dos operadores. Os
painéis são facilmente modificados, então eles talvez não coincidam com
aqueles mostrados neste manual.

4.4 Mensagens de Status do Sistema

Figura 4-25. Linha de Mensagem de Status do Sistema

A Linha de Mensagem de Status do Sistema fornece informação sobre o sistema


de controle. Ela exibirá mensagens de alarmes conforme eles ocorram.

Detalhes das mensagens podem ser vistos clicando na linha de Mensagem de


Status do sistema. Uma janela instantânea aparecerá quando uma mensagem
particular de interesse for selecionada.

Se uma informação detalhada da mensagem estiver disponível (Janela de Ajuda),


ela aparecerá na parte inferior da janela instantânea.

2-39
Figura 4-26. Janela de Ajuda da Linha de Mensagem de Status do Sistema

2-40
5 Tela de Alarmes
A informação da Tela de Alarmes está sendo intencionalmente mostrada
separadamente neste capítulo, pois a tela de alarmes contém muitas características
que talvez sejam utilizadas por operadores de máquina, entretanto, serão
provavelmente utilizadas com maiores detalhes pelos representantes técnicos da
Honeywell-Measurex no site.

2-41
5.2 Introdução
A seguinte figura de uma situação de alarme simulada indica a funcionalidade
disponível na Tela de Resumo de Alarme. As palavras traduzidas para a língua
local são indicadas com os símbolos « e ». As tabelas traduzidas não foram
utilizadas nestes exemplos. No produto final, por exemplo, a palavra « Time »
poderia ser mostrada em inglês como “Date and Time” ou em português como
“Data e Horário” (sem aspas).

Figura 5-1. Tela de Alarme

2-42
A Tela de Alarme tem os seguintes campos:

1 – Botão Reconhecimento (Acknowledgement)

Para reconhecer todos os alarmes não reconhecidos na página. Após o


reconhecimento, a página é atualizada e as linhas de alarme irão
desaparecer, se a condição de alarme foi resolvida. Se o alarme ainda
estiver ativo, o botão alarme (6) parará de piscar e mudará de cor, do
cinza claro para o cinza escuro.

2 – Botão Seleção de Vista (View)

Para selecionar quais das funções são demonstradas na Tela de


Resumo. Maiores detalhes serão mostrados nos próximos capítulos.

3 – Ordem de classificação padrão

Clicar nesse botão faz com que as linhas de alarme sejam classificadas
na seguinte ordem:

 Primeiro, todos os alarmes ativos não reconhecidos são


classificados pelo grau de severidade (de alta severidade
para baixa). Alarmes no mesmo nível de severidade são
classificados por horário (do mais recente ao mais antigo).

 Segundo, todos os alarmes não reconhecidos que


retornaram ao estado normal, classificado por horário (do
mais recente ao mais antigo).

 Terceiro, todos os alarmes reconhecidos, que permanecem


ativos, classificados por horário (do mais recente ao mais
antigo).

 Depois de classificar, a primeira página de alarmes será


exibida.

4 – Botões do Título da Coluna

Clicar num desses botões faz com que as linhas de alarme sejam
classificadas pela coluna selecionada. No primeiro clique as linhas são
classificadas em ordem ascendente e no clique seguinte as linhas são
classificadas em ordem descendente. Os alarmes que têm o mesmo

2-43
nível de prioridade são classificados pelo horário (do mais recente ao
mais antigo).

5 – Botões da Linha de Alarme

Clicar num desses botões faz com que a janela de diálogo de


Reconhecimento de Alarme seja solicitada para a linha de alarme
selecionada. A janela de diálogo de Reconhecimento de Alarme é
explicada com mais detalhes nos capítulos seguintes. O botão da linha
de Alarme indica o status do alarme, da seguinte maneira:

Ícone piscando = alarme não está reconhecido


Botão cinza claro = alarme não está reconhecido
Botão cinza escuro = alarme está reconhecido
Ícone colorido = alarme está ativo
Ícone cinza = alarme retornou ao estado normal

6 – Paginador da Lista de Alarmes

O cursor do paginador indica a porção de linhas de alarme visíveis na


Tela de Resumo de Alarme.

7 – Contador de Alarmes do Resumo de Alarmes

Esse texto indica o número de alarmes correntes, e explica os


significados dos símbolos dos ícones ativos:

Número de linhas de alarme esperando reconhecimento


(alarmes não reconhecidos)
Número de eventos
Número de alarmes urgentes
Número de outros alarmes
Número de mensagens de informação

5.3 Campos de Alarmes


Neste exemplo, os seguintes campos são mostrados:

Horário (Time) em um formato de tempo selecionado. O campo contém


subcampos selecionados e separadores para o ano em dois ou quatro dígitos,
nome do mês ou número, dia do mês, dia da semana, horas, minutos,
segundos e indicador AM/PM. Os subcampos podem estar em qualquer
ordem.
2-44
Domínio (Domain) é o escopo de um sistema, tanto para um departamento,
uma linha de produção, quanto uma unidade do processo.

Proprietário (Owner) é a fonte do alarme. Em um caso típico, a fonte é


identificada com um código (tag) de instrumentação. Também pode ser um
dispositivo de processo, scanner, sensor, câmera, atuador ou subsistema.

Descrição (Description) é um texto que descreve a localização do


proprietário.

Texto de Alarme (Alarm Text) é uma definição da condição que causou o


alarme. Também pode ser um mensagem descrevendo um evento
significativo.

Área (Area) é um agrupamento de equipamentos de processo baseado nos


limites de responsabilidade entre usuários diferentes. Uma área pode
pertencer a múltiplos usuários, e um usuário pode ter responsabilidade ou
interesse por várias áreas. Um engenheiro pode fazer o setup de uma
subscrição do usuário para uma área com direitos de acesso total ou com
direito de acesso somente para visualização. Este último, somente para
visualização, não autoriza o reconhecimento de alarme.

5.4 Classificando Alarmes


A ordem de classificação normal é imposta se o botão de Ordem de Classificação
de Padrão (4) for clicado. Outras ordens de classificação são selecionadas quando
clica-se um dos botões Título de Coluna (5). Como indicação de classificação
selecionada , um triângulo pequeno é adicionado ao botão selecionado.

O triângulo indica a ordem de classificação tanto ascendente ( ) quanto


descendente ( ). O ponto do triângulo indica onde os valores menores estão
localizados.

Nas duas direções de classificação, os alarmes com a mesma chave de


classificação (como FIC 27 e TIC 24 neste exemplo) são mostrados em ordem de
tempo reverso - os alarmes mais recentes são mostrados primeiramente, e por
último os mais antigos.

Uma vez que uma coluna é selecionada para classificar, o triângulo grande da
Ordem de Classificação Padrão (4) torna-se inativo (cinza claro).

2-45
5.5 Reconhecimento de Alarmes
Todos os alarmes não reconhecidos que estão visíveis na Tela de Resumo de
Alarme são reconhecidos quando clica-se no botão grande de Reconhecimento
(1). Um único alarme é reconhecido clicando um dos Botões de Linha de Alarme
(6). Isso invocará o seguinte tipo de caixa de diálogo.

Os campos mostrados na caixa de diálogo são para horário, domínio, proprietário,


descrição, nome da condição de alarme, texto de alarme, grupo de alarme e área
de processo. As seguintes escolhas são possíveis:

 O botão Reconhecimento (Ack) reconhecerá o alarme e fechará a caixa de


diálogo.

 O botão Cancelar (Cancel) fechará a caixa de diálogo sem reconhecer o


alarme.

 O botão Imprimir (Print) imprimirá uma cópia da caixa de diálogo.

 O botão História (History) invocará uma tela que mostrará as ocorrências


anteriores de alarmes (não implementado ainda).

 O botão Ajuda (Help) invocará uma tela de ajuda ou um documento de


ajuda relacionado ao alarme.

Uma cópia impressa pode ser utilizada como material de referência para as ações
corretivas. A seção 5.5.2, "Figuras e Textos de Ajuda para Instruções dos
Alarmes" descreve quais tipos de textos e figuras de instrução são disponíveis na
caixa de diálogo de reconhecimento.

Se o usuário não foi autorizado a reconhecer o alarme, o botão Reconhecimento


(Ack) permanecerá inativo e uma mensagem explicativa aparecerá.

5.5.1 Encadeamento de Alarme


A caixa de diálogo de reconhecimento é utilizada para ativar o encadeamento a
outras telas e documentos, que foram configurados para o alarme. O diálogo
seguinte é um exemplo de um encadeamento. Clicando o botão de encadeamento

2-46
(link) correspondente ativará o encadeamento As descrições do encadeamento e
títulos de botões de encadeamento são itens de configuração.

Alguns exemplos de encadeamento são os seguintes:

 Tela de visão geral do processo, para observar a situação de alarme e iniciar


a ação corretiva.

 Documento de instrução, para listar soluções alternativas para lidar com a


situação de alarme.

 Documento de instrução, com passos detalhados para ações corretivas.

 Tela de manutenção preventiva, para indicar ações de manutenção


necessárias e histórico de manutenção para o dispositivo envolvido.

Neste exemplo, o usuário selecionou uma linha de alarme que já havia sido
reconhecida, então o botão de Reconhecimento (Ack) ficou inativo.

2-47
5.5.2 Figuras e Textos de Ajuda para Instruções dos Alarmes

A caixa de diálogo de reconhecimento pode mostrar uma figura para ajudar o


operador a resolver o problema relacionado ao alarme. Por exemplo, uma figura
pode dar instruções de como identificar o equipamento que causou o alarme. Os
textos de ajuda opcionais e as figuras são independentemente configurados para
cada alarme.

5.6 Observando Funções Adicionais


O usuário pode ver uma lista de funções adicionais clicando o Botão Vista
(View) - (2).

As funções adicionais são selecionadas quando clica-se os nomes das funções, as


caixas de verificação ou os botões de radio.

5.6.1 Painel de Detalhe

Se o Painel de Detalhe for ativado, então o espaço será alocado para uma caixa de
texto detalhado (9). Quando o usuário arrastar o cursor (com o mouse ou com o
dedo na tela touchscreen) sobre as linhas de alarme, as linhas serão selecionadas
uma a uma. A última seleção será indicada por uma pequena barra azul, entre o
botão Linha de Alarme e o campo de linha de alarme. A caixa de texto detalhado
será atualizada para mostrar todos os campos conhecidos para a linha de alarme
selecionada - independentemente de quais campos sejam selecionados na lista de
visualização.

Figura 5-9. Janela de Reconhecimento de Alarme (Painel de Detalhe)

Texto Embutido

Este exemplo demonstra a capacidade de formatação de texto de alarme, onde


valores de campos escondidos podem ser incorporados no texto de alarme. Neste
exemplo, o valor do campo "Categoria" ("Category") foi incorporado no texto de
alarme. O texto de alarme pode conter múltiplos campos incorporados. Se o
2-48
campo opcional esperado não estiver disponível, então <n> será mostrado como
posição (n = 1..9).

5.6.2 Filtro

Se o filtro for ativado, o Botão Filtro e o Texto de Filtro são exibidos.

O usuário pode pre-selecionar os critérios de filtração, clicando um dos campos


visíveis, como a linha 3 na coluna "Proprietário" ("Owner") - (contém valor "V
21"). Quando o usuário clica o botão Filtro (Filter), a pre-seleção é apresentada na
caixa de diálogo.

O usuário pode aceitar a pre-seleção clicando o botão Encontrar (Find). Antes de


aceitar a pre-seleção, o usuário pode modificar o valor dos critérios ou selecionar
outro campo de critério, utilizando os botões para seleção. Uma vez que a seleção
é aceita, serão exibidas somente as linhas que satisfaçam os critérios.

O número de alarmes não reconhecidos e alarmes urgentes no Contador de


Resumo de Alarme (8) são calculados a partir da lista de alarmes não filtrados.

Filtro Avançado

Se a caixa de seleção do filtro avançado for selecionada, o usuário pode definir


dois critérios e definir uma operação lógica entre eles ("e" ou "ou"). Com o filtro
avançado, as operações de seleção disponíveis (tais como, comparação ou
operação de semelhança) são exibidas na caixa de diálogo.

Os filtros seguintes demonstram uma seleção por valor, comparação ou operação


por semelhança (~).

2-49
Botão Congelamento

Se a caixa de seleção de congelamento for selecionada, o botão Freeze (de


Congelamento - STOP) será exibido. Em uma situação de congestionamento de
alarmes, o operador pode paralisar a atualização da tela de Resumo de Alarme,
por 30 segundos, para avaliar a situação. Durante o congelamento, a tela de
Resumo de Alarme tem a borda azul e fundo amarelo. Uma barra azul no
temporizador de congelamento indica a progressão do tempo de congelamento. O
temporizador permite que o congelamento seja repetido ou interrompido.

5.6.3 Nome do Layout


Se o Nome do Layout for ativado, a caixa de Seleção do Layout será exibida.
Operadores não podem selecionar um novo layout. É necessário que o usuário
tenha sido logado no sistema como supervisor para que possa selecionar esta
função. Para criar novos layouts ou modificar layouts existentes, é necessário ter
sido logado como engenheiro.

5.6.4 Seleção Rápida


Se a Seleção Rápida for ativada, um conjunto de botões de tabulação será exibido
na parte inferior da tela. Com esses botões, o usuário pode chamar um tipo de
filtração e classificação previamente configuradas.

5.6.5 Alarmes Repetidos

Certos alarmes podem aparecer insistentemente várias vezes na tela de Resumo de


Alarme. Isto acontece quando um alarme necessita de reconhecimento e não é
reconhecido antes que ele ocorra novamente. O usuário pode selecionar como
filtrar esses tipos de alarmes repetidos. As escolhas são:

 Todos (All): não há filtração.

 Primeiro (First): mostra somente a primeira (mais antiga) ocorrência -


indicada por "|.." no campo de horário.

2-50
Último (Last): mostra somente a última (mais recente) ocorrência - indicada
por "..|" no campo de horário.
Se somente a primeira ou última ocorrência são exibidas, o usuário pode
reconhecer todas ocorrências com uma ação simples.

2-51
6. Telas de Informação do Processo
Esta seção demonstrará qual informação sobre o processo está disponível e como
ter acesso sobre tal informação. As telas de informação somente contém
informações sobre o processo. Nenhum controle do processo fica disponível
através dessas telas. O capítulo 7, "Telas de Controle de Processo", trata das telas
de controle de processo detalhadamente.

As telas de informação de processo podem ser encontradas nos botões de


Categoria Padrão e Favorito (Favorite e Standard). Elas incluem:

Tela de Dados (Data Display)


Alerta de Limites (Limit Alert)
Dados de Produção (Production Data)
Perfis (Profiles)
Resumo de Qualidade (Quality Summary)
Mudança de Receita (Recipe Change)
Gráfico de Tendência (Trend Plot)
Tela de Janela de Cor (Color Window)
Tela de Troca de Receita (Recipe Change)
Tela de Multi Perfil (Multi Profile)
Tela Perfil Alta Resolução (High Resolution Profile)
Tela Multi Ponto Fixo (Multi Fixed Point)
Os itens acima não estarão nesta mesma ordem no sistema, pois cada sistema é
customizado para cada instalação em particular.

2-52
6.1. Tela Alerta de Limites

Figura 6-1. Botão Alerta de Limite

A Tela Alerta de Limites (Figura 6-2) exibe os limites de alarme altos e baixos do processo para as
várias variáveis do processo. O valor do processo atual também é exibido.

Os limites de alarme altos e baixos são configurados na receita e não podem ser modificados nesta
tela.

Figura 6-2. Tela Alerta de Limites

2-53
6.2. Tela de Dados de Produção

Figura 6-3. Botão Dados de Produção

A tela de Dados de Produção fornece uma consolidação de informações úteis


sobre o processo. Um Perfil de medição primária é exibido juntamente com os
valores atuais das medições e cálculos do processo selecionado.

A tela de Dados de Produção é basicamente uma tela de informação para o


operador. Ela tem duas seções:

 Perfil Medido (gráfico superior) funciona de forma idêntica às Telas de


Perfil.

 Área de dados para várias medições e cálculos do processo (seção


inferior).

2-54
Figura 6-4. Tela de Dados de Produção

6.3. Tela de Perfis

Figura 6-5. Botão Perfis

A Tela de Perfis (Figura 6-6) exibe até três perfis de parâmetros medidos pelo
scanner em uma tela. Cada perfil mostra as variações CD (transversais) para a
variável selecionada. O eixo vertical representa o valor da variável sendo medida
ou monitorada. As linhas VERMELHAS no gráfico são os LIMITES
configurados na receita. O eixo horizontal pode ser selecionado para exibir a
posição transversal numa variedade de unidades; por exemplo, mm, polegada ou
bins.

2-55
Arrastando o cursor vertical amarelo e movendo-o sobre o perfil, as leituras na
posição do cursor são atualizadas. A posição do slice (zona) atual e o valor da
variável são exibidos acima do perfil. O cursor de linha branca indica a posição
do scanner, conforme ele varre através da folha.

Em ambos os lados de cada gráfico, são mostrados os valores de SETPOINT


(META), MÉDIA, MÁXIMO, MÍNIMO, e os valores de DESVIO para a
variável.

O botão de Seleção de Conjunto (Set) traz um menu instantâneo que permite a


seleção de 4 conjuntos de perfis a serem plotados. Em cada estação de operação,
os nomes desses conjuntos poderão variar. Por exemplo, o operador da parte
úmida terá as escolhas de W/E 1, W/E 2, W/E 3 e W/E 4.

Figura 6-6. Tela de Perfis

2-56
6.3.1. Menu de Escolha da Variável de Perfil

Quando clica-se no botão variável de perfil

um menu instantâneo aparece, mostrando várias variáveis das quais pode-se


escolher. A tela se atualizará com o perfil selecionado e dados associados.

Figura 6-7. Tela Menu de Escolha da Variável de Perfil

Para ajustar o perfil escolhido, fazer o seguinte:

1. Selecionar o scanner clicando na área de Seleção de Scanner.

Uma janela instantânea aparecerá.

2. Destacar o scanner que se deseja.

3. Selecionar o sensor clicando na área de Seleção de Sensor.

Uma janela instantânea aparecerá.


2-57
4. Destacar o sensor escolhido.

5. Selecionar o tipo de lista numérica (array) clicando na área de Tipo de


Array (TYPE) a Selecionar.

Uma janela instantânea aparecerá.

6. Destacar o tipo de array escolhido.

7. Selecionar o tipo de dados clicando na área de Selecionar Modo (MODE).

Uma janela instantânea aparecerá.

8. Destacar o tipo de dados escolhidos. Há vários tipos.

9. Quando a seleção estiver feita, clicar em OK para ativar.

6.3.2. Botão Ajuste Automático da Escala

Figura 6-8. Botão Escala Automática

Essa função permite que se gradue automaticamente o perfil, de modo que ele se
ajuste na área fornecida na janela gráfica. Para ativar, clicar no botão. A escala e o
perfil no gráfico irão atualizar-se.

6.3.3. Botão Escala

Figura 6-9. Botão Escala

Essa função permite que se ajuste a escala do perfil manualmente, de forma que
ele se ajuste na área fornecida na janela gráfica. Para ativar, clicar o botão. A
seguinte janela instantânea, na Figura 6-10, aparecerá.

2-58
Figura 6-10. Escala Min & Max

Para atualizar a escala máxima, colocar o número escolhido utilizando o teclado


numérico, depois clicar em MÁXIMA (MAXIMUM). O valor aparecerá na caixa
MÁXIMA do perfil.

Para atualizar a escala mínima, colocar o número escolhido utilizando o teclado


numérico, depois clicar em MÍNIMA (MINIMUM). O valor aparecerá na caixa
MÁXIMA do perfil.

Quando os números tiverem sido colocados, clicar no botão APLICAR (APPLY)


para fechar o painel instantâneo e ativar as mudanças. As escalas do gráfico, no
lado esquerdo da tela, devem atualizar-se.

2-59
6.3.4. Ampliação do Perfil

O botão abaixo ampliará a área onde o cursor amarelo foi colocado. A ampliação
máxima será de dois bins.

Figura 6-11. Botão Ampliação (Zoom In)

O botão abaixo diminuirá a ampliação do perfil. A ampliação mínima é toda a


largura da folha.

Figura 6-12. Botão Diminuir a Ampliação (Zoom Out)

Para ativar, seguir os procedimentos abaixo:

10. Arrastar o cursor amarelo para a posição do perfil a ser examinada com
maiores detalhes. O número do slice será atualizado no alto do canto
direito da tela.

11. Cada vez que o botão Ampliação for pressionado, o perfil será ampliado
ao redor da posição escolhida. A resolução máxima é de aproximadamente
um slice.

12. Pressionando o botão Diminuir a Ampliação, o perfil poderá ser diminuído


para a extensão total do perfil.

2-60
6.3.5. Botão Congelamento

Figura 6-13. Botão Congelamento do Perfil

Figura 6-14. Perfil Congelado (Congelado às 12:10)

Esta função congelará o perfil em um horário conhecido.

Quando o botão Freeze (Congelamento) for pressionado, ele mostrará a palavra


Frozen (Congelado) com o horário atual, em fundo amarelo, no perfil.

A linha de perfil mudará para amarelo no momento em que o perfil for congelado,
e o perfil existente continuará sendo atualizado em vermelho ou verde
(dependendo se está dentro ou fora dos limites).

Para descongelar o perfil, clicar no botão Congelamento novamente e o perfil


congelado, em amarelo, desaparecerá.

Figura 6-15. Tela Congelamento-Congelado

2-61
6.4. Resumo de Qualidade

Figura 6-16. Botão Resumo de Qualidade

A tela Resumo de Qualidade contém as informações atuais para as variáveis do scanner.

Padrão (Standard) Valor de meta padrão armazenada nos dados da receita


Setpoint Setpoint ou meta atual
Atual (Now) Valor medido atual
Média (Last Avg.) Última Média
Max, Min Valores Máximo e Mínimo da última varredura
Desvio (Spread) Variação baseada no desvio padrão da última varredura
Unidade (Unit) Unidade da Váriável

Abaixo, na tabela de resumo, há uma tabela indicando o status do scanner.

2-62
Figura 6-17. Tela de Resumo de Qualidade

Se houver algum problema com a leitura de qualquer sensor, o operador deve acessar a tela para
encontrar a última medição boa do sensor. Se a tela não fornecer qualquer medição, então acessar a
tela de Controle dos Scanners (observar a Figura 4-19).

2-63
6.5. Tela de Gráficos de Tendência

Figura 6-18. Botão Gráficos de Tendência

Ao pressionar o botão Gráficos de Tendência (Trend Plot) a tela na Figura 6-19


aparecerá.

Figura 6-19. Tela de Gráficos de Tendência

2-64
6.5.1. Especificação da Tela de Gráficos de Tendências

As especificações da tela de Gráficos de Tendências são, como segue:


 Há quatro Tendências (Trends) disponíveis em cada tela.
 Os quatro gráficos serão diferenciados por cor.
 A escala de tempo no gráfico de tendências é ajustável, e pode-se paginar
para leituras anteriores.
 Escalas podem ser ajustadas utilizando os recursos dos botões Escala /
Escala Automática.
 No lado direito de cada gráfico são exibidos os valores MÁXIMO e
MÍNIMO para o gráfico.

 O botão SELECIONAR CONJUNTO (SET SELECT) traz um menu


instantâneo, que permite selecionar 20 conjuntos diferentes:

 Isso permite que 80 tendências diferentes sejam plotadas simultaneamente.


Os nomes dos conjuntos podem variar de estação para estação.
 O botão COMBINAÇÃO DE GRÁFICOS (PLOT COMBINATION)
traz um menu instantâneo que permite a seleção de combinações diferentes
de gráficos.

2-65
6.5.2. Menu de Variável de Tendência

Quando os botões de Seleção de Variáveis, no alto da tela, são selecionados, um


menu instantâneo, similar ao que aparece abaixo, aparecerá exibindo as variáveis
de tendência.

Destacar a variável desejada e clicar com trackball ou mouse para ativar a


seleção.

Figura 6-20. Seleção de Variáveis de Tendência

6.5.3. Botão Ajuste Automático da Escala

Figura 6-21. Botão Ajuste Automático da Escala (Auto Scale)

Este recurso permite ajustar automaticamente a escala do gráfico de tendência, de


modo que ele se ajustará na área provida da janela gráfica. Para ativar, clicar o
botão e a escala e a tendência no gráfico se atualizarão.

2-66
6.5.4. Botão Ajuste da Escala

Figura 6-22. Botão Ajuste da Escala (Scale)

Essa função é utilizada para ajustar manualmente a escala do gráfico de perfil, de


modo que ele irá ajustar-se na área fornecida na janela gráfica. Para ativar, clicar
o botão e uma janela instantânea aparecerá.

Para atualizar a escala máxima, digitar o número desejado no teclado numérico e,


depois, clicar em ESCALA MÁXIMA (SCALE MAXIMUM). O valor aparecerá
na caixa de ESCALA MÁXIMA.

Para atualizar a escala mínima, digitar o número desejado no teclado numérico e,


depois, clicar em ESCALA MÍNIMA (SCALE MINIMUM). O valor aparecerá
na caixa de ESCALA MÍNIMA.

Quando os números tiverem sido colocados, clicar em OK para fechar o painel


instantâneo e ativar as modificações. Os valores máximo e mínimo, no lado
esquerdo da tela irão atualizar-se.

Figura 6-23. Escala Mínima e Máxima

2-67
6.5.5. Escala de Tempo

Fast Fast
Pause Reverse Reverse Forward Forward Return

Figura 6-24. Botões da Escala de Tempo

Os botões mostrados na Figura 6-24 permitem ao operador paginar para traz e


para frente ao longo do eixo de tempo no gráfico de tendência. O botão Retornar
(Return) imediatamente traz a tela para o gráfico atual. Conforme afasta-se do
período corrente de tempo, o painel seguinte é destacado em VERMELHO, para
avisar que não se está olhando para os dados atuais.

Figura 6-25. Tendência Não Atual (Not Current!)

O botão mostrado na Figura 6-26 congelará o gráfico de tendência no tempo,


mudando-o para VERMELHO para indicar isto. Neste modo, pode-se ainda
utilizar os botões de paginação para traz e para frente para examinar o histórico de
tendência. Para descongelar a tela, clicar no botão novamente.

Figura 6-26. Botão para Congelamento de Tendência

6.5.6. Amplitude da Escala de Tempo

Clicando no número de minutos da escala de tempo, pode-se alterar a amplitude.


Isso trará um painel numérico. Entrar com a amplitude de tempo, em minutos,
desejada e pressionar OK.

2-68
Clicando
no número
Abre a
janela ao
lado

Figura 6-27. Janela para ajuste Tempo

6.6 – Tela de Janela de Cor

Figura 6-28. Botão de Janela de Cor

Ao clicar no botão janela de cor, aparecera a tela abaixo, mostrando os valores da cor do papel
em produção na máquina.

2-69
Figura 6.29 – Tela de Janela de Cor

Nesta tela temos a janela de cor mostrando o valor das coordenadas a e b do papel em
produção atual, isto é, o valor médio da última varrida do papel em produção.

Também temos as outras variáveis de cor medidas pelo sensor, tais como: l, fluorescência,
alvura, brancura e tonalidade do papel em produção. A indicação destas variáveis são feitas
por meio de barras ao lado da janela de cor.

Estas informações também estão agrupadas em uma tabela, mostrando os valores de


meta(setpoint), o valor com fluorescência suprimida e corrigida, o valor de diferença e o valor
de unidade por divisão de cada variável.

Na parte inferior da tela, ainda temos as configurações atuais de medida do sensor de cor.

2-70
6.7 – Troca de Receita

Figura 6-30. Botão Troca de Receita

Na tela de Troca de Receita, também podemos fazer a Troca de Receita (Troca de Tipo) em
produção. A tela está abaixo:

Figura 6.31 – Tela de Troca de Tipo

Nesta tela temos no lado direito a lista de todos os tipos que são produzidos na máquina, para que se
possa escolher, para fazer a troca de fabricação. Basta para isto, escolher o tipo, e depois clicar no
botão “Buscar Receita”.

Para se fazer a troca, se procede conforme abaixo:


1 - Se escolhe o novo tipo a produzir e se clica no botão "Buscar Receita", aparecendo
o novo tipo na coluna mais a direita na tela de Troca de Receita.
2 - Se clica no botão "Fim de Receita".

2-71
3 - Se clica no botão "Carregar Receita".
4 - E por fim se clica no botão "Iniciar Receita".

O botão “Salvar Receita” serve para salvar algum parâmetro que se queira modificar no tipo
que se vai produzir.

6.8 – Tela de Perfil de Alta Resolução


Nesta tela temos o perfil de medição dos sensores expandido, com se tivesse dado um Zoom no
mesmo, servindo para uma melhor visualização do perfil. Assim o perfil é dividido em 3 partes,
conforme mostrado abaixo:

Figura 6.32 – Tela Perfil de Alta Resolução

Esta tela de perfil, segue o mesmo padrão da tela de perfil normal, com a seleção da variável que se
quer ver o perfil, na parte superior da tela no lado esquerdo, e também com os botões de
congelamento e de ajuste de escala, conforme já mostrado anteriormente.

Na parte inferior da tela temos as informações do perfil, tais como: Média, Maximo e Mínimo do
perfil, o valor de Faixa (Valor Máximo menos o valor Mínimo), o Desvio do Perfil e o Setpoint, se
for uma variável de controle

2-72
7. Telas de Controle de Processo
Este capítulo é designado a ensinar as habilidades necessárias para operar com
sucesso os controles da máquina de papel através do Sistema de Controle de
Qualidade da Honeywell-Measurex. Primeiramente, será fornecida uma breve
explicação sobre malhas de controle de processo, seguida de uma explicação
sobre as telas do sistema e suas funções.

7.1. Malhas de Controle


Uma malha de controle é composta de duas partes:

 Hardware (válvula de vazão de massa, transmissor de vazão etc.)

 Software (programa de computador) utilizado na medição e controle de


uma variável de processo.

A função de uma malha de controle é comparar o valor medido (PV) com o valor
de meta (SP), e fazer ajustes apropriados (saídas) para o processo (máquina de
papel), para trazer a variável medida o mais próximo da meta.

O controle da máquina de papel é dividido entre o Sistema de Controle


Distribuído (DCS) principal e o Sistema de Controle de Qualidade Da Vinci
(QCS), e tem dois níveis:

 DDC - Malhas de Controle Digital Direto

 SUPV - Malhas de Controle Supervisório

2-73
Figura 7-1. Malhas de Gramatura e Vazão de Massa

2-74
7.1.1. Malhas de Controle Digital Direto (DDC)

 Uma malha de controle DDC é o mais baixo nível de controle da máquina


de papel/Coater.

 As malhas de controle DDC são geralmente responsáveis pelo controle de


vazão de massa, pressão de vapor, níveis, etc.

Exemplo:

Um exemplo de uma malha de controle DDC é a malha de controle de vazão de


massa (Figura 7-1). Neste exemplo, um transmissor de vazão mede a vazão de
massa, a vazão da válvula é comparada com a meta ou setpoint de vazão de
massa, e um output (saída) apropriado é feito para a válvula de massa. Novas
medições de vazão, comparações de setpoint e outputs para a válvula de massa
são feitos continuamente.

7.1.2. Malhas de Controle Supervisório

 Uma malha de controle supervisório diferencia-se de uma malha DDC


somente pelo fato de que o output (saída) é feito não para uma válvula ou
outro atuador, mas para outra malha de controle (tipicamente uma malha
DDC) e torna-se a meta ou setpoint daquela malha.

 A malha de controle supervisório é designada para supervisionar a outra


malha de controle.

Exemplo:

Um exemplo de malha supervisória é a malha de controle de peso condicionado,


mostrada na Figura 7-1. Nesse exemplo, a gramatura do papel e a % de umidade
são medidas no scanner. Dessas medições, o peso condicionado é calculado e
comparado à meta (colocado pelo operador). Uma mudança apropriada é então
feita para o setpoint ou meta da malha de controle da vazão de massa.

2-75
7.2. Resumo de Controle Longitudinal(MD)
A tela Resumo de Controle Longitudinal (MD) pode ser encontrada sob a Categoria Controles.

A tela é dividida em três painéis de controle:


 Malhas de Controle Supervisório
 Malhas de Controle DDC
 Tela de Perfil.
 Painel de Informação
 Status de Controle Geral
Cada um dos dois painéis exibem as malhas de controle junto com seus setpoints, valores atuais e
status.Conforme figura 7-2.

Figura 7-2. Tela Resumo de Controle MD

2-76
7.2.1. Painel da Malha Supervisória

 As malhas supervisórias são as principais malhas de controle para o


processo.

 Os setpoints são tirados do banco de dados de receitas ou colocados pelo


operador.

 As variáveis são medidas nos scanners e são chamadas de Variáveis


Controladas (CV), pois elas ditam como o processo inteiro é controlado
para manufaturar o produto desejado.

Exemplo:

A Gramatura é a CV, e é medida nos scanners sendo a gramatura na saída do


papel produzido. Ela serve como um setpoint para o controle de vazão de massa.

O painel exibe o seguinte:

Descrição de Variáveis de Controle Nome da variável de controle

Setpoint Setpoint da variável


Predição Setpoint preditivo calculado pelo computador
Valor Valor atual medido pelo scanner

7.2.2. Painel de Malhas DCC


Esse painel contém todas as malhas de controle de baixo nível (supervisionadas).
Elas são as Variáveis Manipuladas (MV) que são controladas pelas malhas
supervisórias. Elas podem tanto ser controladas diretamente pelo operador no
modo Manual quanto ser controladas por um setpoint fixo, colocado pelo
operador no modo Automático, ou elas podem obter os setpoints das malhas
supervisórias no modo Cascata.

Exemplo:

 A malha de controle de vazão de massa (MV). Ela controla a vazão de


massa para a fabricação do papel, conforme o setpoint da gramatura.

 Em modo manual, a válvula de vazão de massa é colocada em posição fixa


(0-100%).

2-77
 Em modo automático, a vazão de massa é colocada em posição fixa e a
malha de controle controla a abertura da válvula.

 No modo cascata, o controle de vazão de massa recebe o setpoint da


malha supervisória de gramatura.

O painel exibe o seguinte:

Descrição da Variável Nome da variável.


Manipulada (MV)
Setpoint (Meta) Setpoint da variável.
Predição Setpoint preditivo computado pelo sistema.
Valor Valor atual medido.
Modo Modo de controle: MANL, AUTO, ou CASC.
Unidades Unidades de Engenharia; por exemplo, m3/sec.

7.3. Status de Controle


Há vários modos de controle para a malha de controle DDC no Sistema da
Honeywell-Measurex:
 Modo Manual (NÃO PRONTO) MANL (FUNDO
VERMELHO)
 Modo Manual (PRONTO) MANL (AZUL)
 Modo Automático
AUTO (VERDE)
 Modo Cascata
CASC (AMARELO)
 Modo Suspenso
SUSP (VERMELHO)

MODO MANUAL  No modo Manual (Não Pronto), o operador não pode


(NÃO PRONTO) fazer mudanças no processo.
 Este estado informa ao operador que os intertravamentos
MD não estão no estado correto e a malha não está pronta
para o controle.

MODO MANUAL  No modo Manual (Pronto), os intertravamentos MD


(PRONTO) estão no estado correto e a malha está pronta para
controle.
 O operador pode fazer mudanças no processo, clicando o
valor de setpoint no painel.

2-78
 Mudanças nas saídas (PO) da malha de controle podem
ser feitas.

AUTOMÁTICO  Uma malha de controle está em modo AUTOMÁTICO,


quando:
 Malhas DDC estão controlando para o valor de meta;
 Malhas Supervisórias estão fornecendo setpoints (metas)
para malhas de níveis mais baixos.

CASCATA  Uma malha está sendo supervisionada por outra malha e


nenhum controle pelo operador é possível.

SUSPENSO  Controle de uma malha supervisória foi suspenso, pois


existe uma falha ou alarme. Isto também ocorre em
algumas malhas de controle durante a padronização e
referência do scanner. Ao final da padronização ou
referência, o controle reassumirá a operação apropriada e
sairá do modo suspenso.
 Controle de uma malha DDC foi cessado, pois o controle
tentou uma saída (output) maior do que o valor
permitido.

7.4. Janela de Controle


Para realizar mudanças em uma malha de controle, basta clicar no nome da
malha. A Janela de Controle mostrada na Figura 7-3 aparecerá.

2-79
Figura 7-3 Janela de Controle

Nome da Variável Nome da variável na malha de controle.


Indicador do Tipo de Permite que o operador saiba que tipo de entrada pode ser
Entrada Habilitada feita.
Modo da Malha Modo de controle da malha.
O operador pode modificar o modo selecionando essa caixa.
Indicador de Variável de Indicador gráfico e numérico da variável de processo.
Processo (PV)

Indicador de Setpoint (Meta) Indicador gráfico e numérico do setpoint.


O operador pode colocar novos valores clicando no valor ou
deslizando o indicador de barra.
Indicador de Output (Saída) Indicador gráfico e numérico do output do processo.
de Processo (PO) O operador pode colocar novos valores clicando no valor ou
deslizando o indicador de barra.
Teclado Numérico de Utilizado para colocar novos valores para as variáveis de
Entrada controle.
Exibe o novo valor na caixa abaixo do nome da variável.

2-80
Figura 7-4. Colocando a Malha de Controle em Modo MANUAL e
Colocando um Valor de Saída

7.5. Variáveis Manipuladas e Malhas DDC


As Variáveis Manipuladas (MV) são aquelas que as malhas DDC controlam. Por
exemplo, na Figura 7-1 a vazão de massa é a Variável Manipulada. Ela está sendo
controlada ou manipulada para obter a Gramatura correta.

Há três modos de controle da MV na malha de controle DDC:


 Modo Manual MANL (AZUL)

 Modo Automático AUTO (VERDE)

 Modo Cascata CASC (AMARELO)

2-81
7.5.1. Colocando a Malha em Modo MANUAL

Para colocar a malha em modo MANUAL, fazer o seguinte:

1. Selecionar a nome da variável ou da malha na lista de variáveis


manipuladas.

2. Selecionar MANUAL na caixa de Modo da Malha.

 Se o Status na Tela do Da Vinci estiver com o fundo aceso em


vermelho (MANL), a malha não está pronta para controlar.

 Esse status informa ao operador que os intertravamentos MD não


estão no estado correto, e a malha não está pronta para controlar.

 O operador não pode fazer quaisquer mudanças no processo.

 Se o status estiver azul ( MANL ), os intertravamentos MD estão


no estado correto e a malha está pronta para controlar.

3. Uma vez que a malha está em MANL (pronta), o indicador de tipo de


entrada mostrará Entrar Saída (Enter PO).

 O operador pode fazer alterações no valor de output, colocando


um valor através do teclado numérico.

 O valor será automaticamente colocado como um valor de


output para o elemento de controle; por exemplo, a válvula.

2-82
Figura 7-5. Colocando a Malha em Modo Automático e
Colocando um Valor de Setpoint (Meta)

7.5.2. Colocando a Malha em Modo AUTOMÁTICO

A malha pode ser colocada em Controle Automático, como segue:

1. Selecionar o nome da variável ou malha na lista de variáveis manipuladas.

2. Selecionar AUTO na caixa de modo da Malha.

 Uma malha de nível baixo somente pode ser colocada em AUTO


(VERDE) se estiver pronta para controle, isto é, a malha estava
em MANL (AZUL, não vermelho).

3. Uma vez que a malha está em AUTO, o indicador do tipo de entrada


mostrará Entrar Meta (Enter SP).

 O operador pode realizar mudanças no valor de setpoint


colocando um valor, através do teclado numérico.

 O valor será automaticamente colocado como um valor de


2-83
setpoint no controlador da malha.

7.5.3. Colocando a Malha em Modo CASCATA


Uma MV pode ser colocada em Controle de Cascata, como segue:

Selecionar o nome da variável ou malha através do painel da lista de variáveis controladas.


A Janela de Controle será exibida.

Selecionar CASCATA na caixa de Modo da Malha.

Uma malha de nível baixo somente pode ser colocada em modo CASC (AMARELO) se estiver
pronta para controlar, isto é, a malha estava em AUTO. Uma vez que a malha está em
CASCATA, o operador não será capaz de colocar nenhum dado.

 O operador NÃO PODERÁ realizar mudanças na malha.

 Todo controle é feito através das malhas supervisórias.

Figura 7-6. Janela de Controle da Variável Controlada

2-84
7.6. Variáveis Controladas e Malhas Supervisórias
Variáveis Controladas (CV) são aquelas que as malhas supervisórias controlam.
Por exemplo, na Figura 7-1, o Gramatua é a CV. Ele tem controle sobre a vazão
de massa, a MV, para obter a gramatura do papel correta.

Quando a MV está em modo CASCATA, ela recebe seu setpoint da malha CV.

O operador coloca o setpoint da CV.

A Figura 7-6 é uma tela da Janela de Controle da Variável Controlada. A janela é


invocada quando é selecionado o setpoint da CV a ser modificado. O setpoint é
colocado através do teclado numérico.

7.7. Controle de Cor


Abaixo temos a tela do Controle de Cor do papel em produção na máquina.

Figura 7.7 - Tela de Controle de Cor

2-85
Nesta tela temos as variáveis de controle, os ratios das anilinas, e as vazões nas bombas, com os seus
respectivos status de controle, que pode ser: Manual, Automático ou Cascata. Assim, estando uma
variável em controle Automático, teremos esta variável, controlando os ratios das anilinas, que por
sua vez estarão controlando as bombas de anilinas respectivas, estando assim os ratios e as vazões
das bombas em Cascata.

Na parte inferior da tela, temos as indicações da janela de cor, e por meio de barras, temos as
indicações de L, Fluorescência e Alvura.

Temos também nesta tela os parâmetros para as escalas da janela de cor (a, b) e das barras de L,
Fluorescência e Alvura. Se clicarmos no botão “Auto Escala All”, a escala destas variáveis ficarão
automáticas, conforme os valores medidos.

7.7.1 – Botão para Salvar Setpoints

Figura 7.8 – Botão para salvar Setpoints

Na tela temos este botão da Figura , que salva os setpoints das variáveis de controle que estão na
tela, para o Tipo de Cor em produção, na base de dados do Sistema. Então assim, quando for
novamente fazer o controle deste Tipo de Cor, estes setpoints ja estarão salvos para o controle.

2-86
7.8 - Controles Transversais
Os Controles Transversais (CD) são utilizados para controlar as aplicações (por
exemplo, manípulos da caixa de entrada, caixa de vapor, Calcoil etc.) que são
usadas para obter um perfil uniforme da folha na máquina de papel.

Esse tipo de controle é realizado em atuadores múltiplos distribuídos através da


extensão da folha, sendo que cada um é controlado individualmente.

Para efetuar o controle transversal, medições realizadas pelo scanner na posição


transversal são comparadas à média de todas as medições feitas através da folha.

A Barra de Ferramenta de Categoria de Controle CD (Figura 7-7) inclui as


seguintes telas:
 Controle CD (CD Control)
 Status do Controle CD (CD Control Status)
 Status da Zona CD (CD Zone Status)
 Status do Sistema CD (CD System Status)
 Status da Comunicação CD (CD Link Status)
 Meta de Bias CD (CD Bias Target)

Figura 7-7. Barra de Ferramentas Controle CD

7.8.1 – Tela de Controle CD


A Tela de Controle CD contém duas seções separadas, a tela de perfil medido e a tela dos atuadores.

Na parte superior, temos o perfil medido, com os seus dados de média, máximo, mínimo e desvio.
Na parte inferior temos as posições dos atuadores, e também os seus dados.Conforme Figura 7-8.

2-87
Figura 7-8. Tela Controles CD

7.8.1.1 - Perfil Medido

A metade superior da Tela de Controle é a tela de perfil medido. Ela é dividida em slices (zonas)
correspondentes ao número de atuadores para a aplicação específica.

A linha VERDE é o perfil medido no scanner.

A linha BRANCA é a meta do perfil.

As LINHAS PONTILHADAS BRANCAS, a cada extremidade do perfil, são as posições de refilo.

A LINHA VERTICAL SÓLIDA BRANCA é o cursor. Pode ser movida ou arrastada com o mouse
ou com o dedo.

O eixo y está em unidades de engenharia. O eixo x segue o eixo da tela de atuadores e corresponde
ao número dos atuadores para a aplicação.

O horário e a data, na parte inferior, à direita do perfil, refere-se a última varredura.

2-88
A barra de ferramenta na parte superior do perfil contém o seguinte:
Menu de Aplicação Seleciona a aplicação CD para
(Application Menu) visualização.
Congelamento Congela o perfil atual.
(Freeze)
Faixa da Escala Necessita da entrada de um valor, que
(Scale Span) será utilizado como faixa de referência
em unidades de engenharia.
Escala Automática Escolhe automaticamente uma faixa para
(Auto Scale) centralizar o perfil.
Ampliação Aumenta e diminui a ampliação ao redor
(Magnification) do cursor.

7.8.1.2 - Status do Processo e dos Scanners


Na parte superior temos ainda o status dos scanners e do processo
Os indicadores do Status do Processo e do status dos Scanners incluem:

Status da Comunicação do Atuador


Indica se a comunicação entre o sistema de controle e os atuadores está funcionando ou não.
VERDE - comunicação está normal.
VERMELHO - há algum problema - contatar o técnico do sistema ou os funcionários da Honeywell-
Measurex.
Quebra de Folha
VERDE - não há quebra de folha
VERMELHO - quebra de folha – scanner vai para fora de folha e o controle fica suspenso

7.8.1.3 - Perfil do Atuador

A parte inferior da Tela de Controle CD é o Perfil do Atuador .

O perfil do atuador é composto por um gráfico de barras, com cada barra representando um atuador
na aplicação do CD; por exemplo, um atuador do manípulo da caixa de entrada.

O eixo y representa a saída (output) do atuador, e o eixo x corresponde ao número de atuadores para
cada aplicação.

As linhas VERMELHAS sólidas, na parte superior e inferior do perfil, são os limites físicos da
aplicação.

2-89
A linha VERTICAL é o cursor. Ela pode ser movida arrastando-a com o mouse ou com o dedo.

7.8.1.4 - Controles dos Atuadores

Selecionando um Atuador
Movendo o cursor sobre um atuador individual faz com que seja exibido na parte inferior da tela, à
direita, o status e o valor de saída do atuador.

Há três métodos para selecionar um atuador para monitorar:


- Arrastar o cursor com o mouse ou dedo;

- Usar as teclas de setas no canto inferior, à esquerda, da tela;

- Selecionar a caixa de número do atuador, que está à direita do botões de seta, com o mouse ou o
dedo. Um teclado numérico instantâneo aparecerá. Colocar o número do atuador.

Status dos Atuadores


O setpoint e o status do atuador, selecionado pelo cursor, são exibidos nas caixas à direita, abaixo do
perfil.
A caixa superior exibe o número do atuador e seu valor atual.
A caixa inferior exibe o status do atuador.
Mensagens de Status do Atuador
Status Cor do Descrição
Atuador
Cascata Amarelo Atuador está em modo CASCATA.
Automático Verde Atuador está em modo AUTOMÁTICO.
Manual Azul Atuador está em modo MANUAL.
Em Limite de Cinza Atuador alcançou o mais alto ou mais
Afastamento baixo limite de afastamento e não
(At Bend Limit) alcançará o setpoint.
Falhou (Failed) Vermelho Há algum problema com o atuador ou com
a comunicação com o atuador.

2-90
Modo do Atuador e Entrada de Setpoint

Os modos do atuador podem ser selecionados individualmente através dos botões AUTOMÁTICO e
CASCATA, na parte inferior à esquerda, logo abaixo da tela de Perfil do Atuador.

Para colocar todos os atuadores em Automático ou Cascata, o Status de Controle deve


primeiramente estar em Cascata. Uma vez que o Status de Controle está em Cascata, então pode-se
selecionar os botões Todos em Automático (All in Auto) ou Todos em Cascata (All in Cascade) .

Os setpoints do atuador são também ajustados através desse conjunto de botões.

Para ajustar um valor de setpoint:


1 - Selecionar o atuador cujo setpoint deve ser modificado.
2 - Selecionar o botão AUTO (canto esquerdo inferior da tela) para colocar o atuador em controle
automático, se ele estava primeiramente em modo Cascata.

As setas para cima e para baixo do ajuste de setpoint, no canto esquerdo do perfil, e o botão de
entrada do setpoint do atuador se tornarão disponíveis.
Há duas maneiras de se modificar o setpoint:
Primeira
Selecionar os botões seta para cima e para baixo para realizar mudanças no setpoint por etapas.
O valor numérico da etapa está indicado em verde, na caixa abaixo dos botões de setas. Para
modificar o valor da etapa, selecionar a caixa e um teclado numérico instantâneo aparecerá. Colocar
o novo valor numérico da etapa e selecionar OK.
Segunda
Selecionar o botão de Entrada de Setpoint do Atuador.
Um teclado numérico instantâneo aparecerá, no qual o novo valor de setpoint deve ser colocado.

As funções Salvar (Save) e Restaurar (Restore) permitem que o operador salve os valores de setpoint
antes de fazer modificações nos atuadores.

Para salvar e restaurar setpoints de perfil:

O setpoint atual dos atuadores para todo o perfil de atuadores pode ser salvo em memória corrente
(temporária) com o botão SALVAR (SAVE). Quando um conjunto de setpoints for salvo, o botão
RESTAURAR (RESTORE) se tornará disponível. Para restaurar os setpoints previamente salvos,
selecionar RESTAURAR. Os setpoints dos atuadores permanecerão na memória até que uma nova
receita seja carregada, ou até que um novo conjunto de setpoints seja salvo.

2-91
7.8.1.5 - Controles da Viga CD

Considerando que os controles dos atuadores tratam de atuadores individuais, os controles da viga
CD atuam na viga do CD (em toda extensão do Autoslice, Devronizer, Calcoil) como um todo.
Os Controles da Viga CD estão limitados ao canto direito inferior da Tela de Controles CD.

Status de Controle
O status da viga é exibido abaixo do status do atuador.

Mensagens de Status do Controle

Status Descrição
Falha na Comunicação O link de comunicação com a aplicação falhou.
(Comm Link Failed)
Restaurando A viga está em processo de restauração dos valores
(Restoring) de setpoint dos atuadores após um desligamento.
Desligando (Shutting A viga está desligando (shutting down) após o
Down) pedido do operador.
Manual A viga está em modo manual.
Automático (Auto) A viga está em modo automático.
Cascata (Cascade) A viga está em modo cascata.

O Modo da Viga é selecionado através de 3 botões abaixo da mensagem de status de controle.


Há uma hierarquia ou ordem a ser seguida quando houver mudanças no modo de atuação da viga
CD.
O primeiro lugar da hierarquia é o status de controle. Ele dita como cada atuador pode operar.
Para que os atuadores sejam colocados em controle automático ou cascata, a viga deve estar
pronta para controlar.

Status do Controle e Status Disponível do Atuador Correspondente

Status do Controle Status do Atuador


Manual Manual
Auto Manual ou Automático
Cascata Automático ou Cascata

2-92
Desligando a Viga CD

A função Desligamento (Shutdown) é uma opção utilizada quando os valores do atuador necessitam
ser diminuídos ou desligados durante certos eventos, tal como quebra de folha. Por exemplo, o
Calcoil é normalmente tirado de controle e a viga retraída durante a quebra de folha. Isto é feito para
proteger o rolo da calandra de possíveis danos, devido ao superaquecimento. A função Desligamento
permite que o operador diminua os valores de setpoint do atuador a um certo valor, quando
necessário.

Detalhes da configuração do Desligamento são encontrados na tela de Configuração (Setup) do


Atuador CD.

Função Desligamento da Viga

Ação Descrição
Desligamento (Shutdown) Inicia o desligamento da viga.
Os valores de setpoint do atuador serão
diminuídos lentamente até uma fração
predeterminada do último valor.
Restaurar (Restore) Restaura os setpoints dos atuadores.
Os setpoints dos atuadores serão
lentamente restaurados até uma fração
predeterminada do último valor.
Abortar (Abort) Paralisa o processo de Desligamento.
Para reassumir, selecionar novamente
Desligamento.
Deve-se completar o Desligamento antes
que os atuadores possam ser restaurados.

2-93
7.8.2 – Tela de Visão Geral das Medições
A tela de Visão Geral das Medições pode ser acessado, clicando no botão Visão Geral Medições na
Categoria de Controles CD (Figura 2.27).

Figura 2.27 – Botão Visão Geral Medição

Esta tela contém os atuadores de um controle CD, juntamente com 3 perfis que podem ser
escolhidos. Esta tela é muito usada, para verificar os controles CDs, e seus impactos nos perfis, e
assim fazer uma análise. É muito usado nos controles multivariáveis.(Veja Figura 2.28)

Figura 2.28 – Tela de Visão Geral Medição

Os gráficos de perfil tem todos os dados estatísticos, e todos os controles de Zoom, de ajuste de
escala, e congelamento.

7.8.2.1 – Gráfico de Setpoint dos Atuadores


O gráfico na parte superior da tela, é o gráfico dos atuadores do controle CD. O Tab na parte
superior esquerda do gráfico, representa todos os controles CDs do Sistema.
Este gráfico tem todos os controles, como Zoom, ajuste de Escala, e congelamento.
Pode se escolher uma zona do gráfico de atuadores, por meio do cursor, ou por meio das setas
localizadas na parte superior direita do gráfico. Também podemos fazer o congelamento do gráfico,
clicando no botão de congelamento. Desta forma o botão ficará na cor laranja, mostrando a hora do

2-94
congelamento e um gráfico laranja vai aparecer na tela, enquando os perfis atuais vão sendo
colocados na tela. O congelamento serve para uma análise de variações no perfil.

7.8.2.2 – Gráficos dos Perfis Medidos


São apresentados 3 gráficos de perfis do Sistema, que tem os dados estatísticos, valores máximos e
mínimos, e estes gráficos são escolhidos por meio dos tabs que se encontram na parte superior
esquerda de cada gráfico, com todas a medições feitas pelos scanners do Sistema.
Também se pode utilizar a função Zoom, que dá um Zoom, onde se encontra o cursor no gráfico
apresentado. O cursor, pode ser posicionado em qualquer ponto do perfil. Ao se posicionar, se
mostra no canto direito o número da zona, e a medição neste ponto.
Se clicando no botão de Congelamento, se mostrará um perfil em laranja, e o botão ficara na cor
laranja, mostrando a hora do congelamento. O perfil atual ficará sendo mostrado na tela, juntamente
com o perfil congelado. Os dados estatísticos do perfil congelado é mostrado no lado direito do
perfil, ao lado dos dados no perfil atual.

7.8.3 – Tela de Visão Geral dos Atuadores


A tela de Visão Geral dos Atuadores, pode ser acessada, clicando no botão Visão Geral dos
Atuadores, que se encontra na Categoria Controle CD, conforme Figura 2.29.

Figura 2.29 – Botão Visão Geral Atuadores

A tela de Visão Geral dos Atuadores, habilita serem mostrados 3 gráficos de atuadores dos controles
CDs, que existirem no Sistema, juntamente com um perfil do Sistema. Conforme Figura 2.30.

2-95
Figura 2.30 – Tela de Visão Geral Atuadores

Esta tela é usada para fazer alguma verificação, sobre os diversos controles CDs, que podem afetar
alguma medição. Cada gráfico de atuadores tem todos os seus controles, e cada um tem o seu cursor
independente, de tal forma que cada gráfico pode estar com o cursor em uma zona diferente, como
mostrada na Figura 2.30.

7.8.3.1 – Gráfico do Perfil de Medição


Este gráfico pode ser escolhido por meio do botão na parte superior esquerda do gráfico do perfil, de
todas as medições do scanner.
Pode-se escolher a posição ou zona do perfil, por meio das setas localizadas na parte superior direita
do gráfico, ou clicando na posição licalizada na parte inferior direita, com a descrição de “CD bin”.
Ao clicar nesta indicação, se abrirá um teclado numérico, para se escolher qualquer outra posição do
perfil. O valor de medição da posição escolhida, é mostrado a direita da indicação.
Quando o botão de congelamento é clicado, este fica na cor laranja, mostrando a hora do
congelamento, e será mostrado um perfil laranja, juntamente com o perfil atual medido.

2-96
7.8.3.2 – Gráfico de Setpoints dos Atuadores
Abaixo do perfil de medição na tela, temos os perfis de atuadores, que podem ser escolhidos,
conforme o Sistema. Temos todos os controles neste gráficos, tais como, o uso do cursor para
escolher a posição no gráfico, botão de Zoom, botão de congelamento.
As posições do cursor, é conforme já foi falado, movimentando por meio das setas, ou direto na
posição do “CD bin”, digitando diretamente a zona desejada para verificar. O valor de medição da
zona é mostado a direita da indicação de posição.

7.8.3.3 – Botão de Salvar


Nesta tela tem um botão para salvar esta tela, que mesmo quando sair da tela, a mesma ficara
gravada. Este botão só aparece para o Engenheiro de Controle.

7.8.4 – Tela de Setpoint de Perfil


A tela de Setpoint de Perfil, pode ser acessada, clicando no botão “Setpoint de Perfil”, na categoria
de Controle CD, conforme Figura 2.31.

Figura 2.31 – Botão Setpoint de Perfil

A tela de Setpoint de Perfil permite que seja feito um ajuste de setpoint, editando o valor relativo de
setpoint do perfil (bias). Conforme Figura 2.32.

Figura 2.32 – Tela de Setpoint de Perfil

2-97
A tela também permite que sejam salvos vários perfis, para uma mesma medição, que pode ser usado
para controlar o perfil, sempre que necessário.
A tela tem 2 partes. A superior mostra o setpoint de perfil em uso atual, e a medição atual do perfil.
Enquanto na parte inferior, temos os perfis salvos, e que podem ser editados e salvos, quando
necessário, e também ser colocado para controlar o perfil em mediçao atual.

7.8.4.1 – Editar o setpoint de perfil atual


O setpoint atual do perfil, é mostrado na parte inferior da tela, e o perfil medido na parte superior.
Estes perfis estão em alta resolução.
O gráfico na parte superior, tem todos os controles de um perfil normal, tais como, zoom, cursor
para escolher a zona do perfil, e dados estatísticos do perfil.
Para editar o setpoint do perfil atual, temos que clicar no botão “Edit”, localizado acima do perfil.
Quando se clica no “Edit”, se abrirá uma janela para edição do setpoint do perfil. Conforme Figura
3.8. Nesta janela está o setpoint atual do perfil. Apos fazer a edição e salvar, é que o setpoint de
perfil vai ser mudado na tela de controle.

7.8.4.2 – Setpoints do perfil salvos


Na parte inferior da tela, temos os setpoints de perfil salvos, e podemos também criar novos
setpoints de perfil, editar perfis salvos e até deletar algum setpoint de perfil.
Nesta tela temos os setpoints de perfil salvos previamente, que são mostrados na Tab, que fica na
parte superior do perfil do lado esquerdo. Ao selecionar o setpoint do perfil, o mesmo será mostrado
no gráfico abaixo. Os valores do setpoint de perfil, onde se encontra o cursor, é mostrado do lado
direito superior.
Se um Controle CD, não tem ainda nenhum setpoint de perfil salvo, os botões de Edit, Delete e
Aplicar, estarão em cinza (Não liberado), apenas liberado o botão Novo, para ser criado um novo
setpoint de perfil.

7.8.4.3 – Criar e Salvar um novo setpoint de perfil


Criar um novo setpoint de perfil, com os passos abaixo:
1– Clique no botão Novo acima do gráfico na parte debaixo da tela. Irá aparecer as opções de criar
um novo setpoint de perfil.
2– Escolha as opções conforme abaixo:
Setpoint de perfil atual: Será mostrado o setpoint de perfil atual, para ponto de partida para um
novo setpoint.
Setpoint em branco: Será mostrado um setpoint com todos na posição zero.
Cancela: Sai sem criar nenhum setpoint.
3- Abrirá uma tela com um teclado alfanumérico, para se colocar o nome do novo setpoint que será
criado e salvo na base de dados.
O botão Novo não estará liberado, se já não tiver memória para salvar um novo setpoint. Será
necessário deletar algum setpoint já criado.

7.8.4.4 – Editar um setpoint de perfil salvo


Para editar um setpoint salvo:
1– Escolha um perfil salvo, na tab acima do gráfico na parte inferior da tela, para fazer a edição.

2-98
2– Clique no Botão Edite, na parte superior do gráfico, onde vai aparecer um gráfico para edição dos
setpoints, conforme Figura 2.33.

Figura 2.33 – Janela para Edição do Setpoint do Perfil

3- O setpoint de perfil, normalmente está em alta resolução, mas tem um tab na tela (Number of CD
Bins), em que se pode escolher, para colocar o numero de atuadores do controle CD, e editar com
esta resolução.
Temos também a seleção do modo de mapeamento do setpoint de perfil, que fica acima do tab
“Number of CD Bins”, que pode ser ou “Média” ou “Ponto Médio”. A média é o padrão. E a
diferença, é que a média, o setpoint do perfil fica mais flat, sem variações bruscas entre as zonas,
enquanto pelo Ponto Médio, estes valores ficam com mais variações entre as zonas.
4- Clique em Done e Confirm Shape, e a edição do setpoint estará finalizada. Um setpoint do perfil
será salvo em alta resolução e será mostrado no gráfico da tela de Setpoint de Perfil.

7.8.4.5 – Deletar um setpoint de perfil salvo


Para deletar um setpoint de perfil:
1- Use a tab para selecionar o perfil que já está salvo no Database, que será deletado;
2- Clique em delete, e o perfil escolhido será deletado do Database.

7.8.4.6 – Aplique um Setpoint de Perfil Salvo


Ao aplicar um setpoint de perfil salvo, este será usado no setpoint do perfil em controle na tela de
controle CD.
1- Use a Tab, acima do gráfico na parte inferior da tela, para selecionar o setpoint de perfil
salvo;
2- Clique em Aplicar, acima do gráfico. Após clicar, virá uma pergunta, para saber se vai ser
trocado o setpoint de perfil atual, pelo setpoint de perfil salvo;
3- Clique em OK, para continuar com a operação, ou Cancela, para cancelar a operação.
Clicando em OK, o setpoint de perfil na parte superior da tela, será o novo perfil selecionado,

2-99
e na tela de Controle CD, está o novo setpoint de perfil, assim como o nome deste novo
setpoint de perfil.

7.8.4.7 – Setpoint de Perfil (Dependente do Tipo)


Os sepoints de perfil podem ser salvos no tipo em produção, se clicando no botão localizado no
canto superior direito da tela, apenas liberado para o Engenheiro de Controle.
Ao se salvar no tipo, toda vez que se entrar no tipo, o setpoint irá entrar na tela de controle, se estiver
selecionado a opção “Grade Dependent Target Enabled” localizada na parte inferior esquerda do
gráfico superior(Figura 3.7). Porém, se não se quer que toda vez que entrar com o tipo, se entre com
o setpoint salvo no database, esta opção deve estar desligada.

7.8.5 – Tela Salva e Restaura Setpoints


A tela Salva e Restaura Setpoints, pode ser acessada clicando no botão Salva e Restaura Setpoints,
na categoria de Controle CD do Sistema (Figura 2.34).

Figura 2.34 – Botão Salva e Restaura Setpoints

A tela Salva e Restaura Setpoints (Figura 2.35), permite que os setpoints dos atuadores do controle
CD sejam carregados desta tela para a tela de controle, mudando assim os setpoints dos atuadores,
por um que já está gravado. Este só pode ser enviado para a tela de controle, quando os atuadores
estão em modo Auto.
Tem um número máximo de setpoint de atuadores, que pode ser gravado, que é ajustado na
configuração do Sistema.

2-100
Figura 2.35 – Tela Salva e Restaura Setpoints

A tela é composta de 2 áreas. A superior, que mostra o setpoint de atuadores em uso no momento no
controle transversal. O gráfico mostra os setpoints em barras, e a cor, mostra também o status dos
atuadores. Os valores de estatísticas do gráfico, tais como, média, máximo e mínimo, estão a direita
do gráfico.
A área inferior, mostra o setpoint dos atuadores, que podem ser selecionados, por meio da tab
localizada na parte superior do gráfico, assim como se pode editar, salvar, deletar, qualquer gráfico
de setpoints gravados no Sistema. Ao clicar no botão aplicar, vamos enviar os novos setpoints dos
atuadores para a tela de controle. Esta operação só poderá ser feita, se os atuadores estiverem em
modo Auto.

2-101
7.8.5.1 – Setpoints dos Atuadores – Tipo Inicial
Os setpoints dos atuadores(Tipo Inicial) pode ser acessado pela tab localizada na parte superior
esquerda do gráfico, e está gravado na base de dados do Sistema, e não pode ser deletado. Ao se
escolher este setpoint de atuadores, o botão “Delete”, fica desabilitado.
O botão “Save to DSR”, significa salvar o setpoint dos atuadores na base de dados do Sistema, e só
pode ser acessado pelo Engenheiro de Controle, e somente com o setpoint dos atuadores (Tipo
Inicial). Quando clicado neste botão, o setpoint dos atuadores será gravado, e toda vez que entrarmos
com este tipo em produção, este setpoint dos atuadores vai entrar para a tela de controle CD do
Sistema.

7.8.5.2 – Setpoint de Atuadores Salvos


Os setpoint de atuadores salvos, estarão na base de dados do Sistema, e poderão ser verificados na
tab que está na parte superior esquerda do gráfico. Ao se escolher um dos setpoints salvos, este será
mostrado na tela na parte inferior. Com o cursor, podemos navegar em todos os atuadores do
Sistema, mostrando a posição de setpoint e de valor atual do atuador, que pode ser verificado na
parte inferior do gráfico, mostrando current(atual), e saved(Setpoint salvo). Também se pode
navegar, acessando os botões abaixo do gráfico na parte esquerda, nas setas, ou mesmo na janela de
indicação de posição, clicando o número da zona.

7.8.5.3 – Criar e Salvar um novo setpoint de Atuadores


Para criar e salvar um novo setpoint de atuadores:
1 - Clique no botão “New”, que aparece acima do gráfico de setpoints. Se abrirá uma lista para se
escolher qual perfil de setpoints se quer criar.
2– Selecione um dos setpoints que apareceu na lista:
Current Setpoints: Cópia do setpoint atual para iniciar o novo setpoint de atuadores;
Tipo Inicial: Cópia do Tipo Inicial, para iniciar um novo setpoint de atuadores;
Setpoint em branco: Utiliza os setpoints todos em zero para iniciar um novo Setpoint de atuadores;
Cancela: Cancela a operação.
3-Uma janela com teclado alfnumérico, ira aparecer, para se escolher o nome do novo setpoint de
atuadores que será criado.
4-O novo setpoint de atuadores aparecerá no gráfico inferior, e já estará salvo no database.

7.8.5.4 – Editar um Setpoint de Atuadores Salvo


Para editar um sepoint de atuadores salvo:
1- Clique no tab acima do gráfico inferior, para selecionar o setpoint de atuadores, para ser
editado.
2- Clique no botão Edit, um gráfico de edição irá aparecer, para editar os setpoints de atuadores
selecionado.
3- Selecione “Done” e “Confirm Shape” no gráfico de edição, quando tiver finalizado a edição.
O gráfico de setpoints, será mostrado no gráfico inferior e já estará salvo na base de dados do
Sistema.

2-102
7.8.5.5 – Deletar um setpoint de atuadores salvo
Para deletar um setpoint de atuadores salvo:
1- Escolha por meio da tab acima do gráfico de atuadores, o setpoint de atuadores que se quer
deletar.
2- Clique no botão delete, para deletar o setpoint de atuadores da base de dados.

7.8.5.6 – Aplicar um Setpoint de atuadores salvo


Para se aplicar um novo setpoint de atuadores no atual setpoint de atuadores, que está em controle,
estes atuadores devem estar em modo Auto:
1- Utilize o tab acima do gráfico inferior da tela, para escolher o gráfico de setpoints que se quer
aplicar;
2- Clique no botão Aplicar, para aplicar o setpoint de atuadores na tela de controle. Ao clicar,
virá uma pergunta, se quer trocar o setpoint de atuadores atual pelo novo setpoint
selecionado.
3- Clique em OK, para continuar com a operação, ou Cancela, para cancelar a operação. Ao dar
OK, o setpoint escolhido, irá para a tela de controle, e também para o gráfico superior da tela
Salva e Restaura Setpoints de Atuadores.

7.8.6 – Tela de Ajuste CD


A tela de Ajuste CD, pode ser acessada clicando no botão “Ajuste CD”, que esta na Categoria de
Controle CD do Sistema. Conforme Figura 2.36.

Figura 2.36 – Botão Ajuste CD

Na tela de Ajuste CD (Figura 2.37), temos os parâmetos relevantes dos atuadores, independente se
os mesmos estão em Manual, Auto ou Cascata.

2-103
Figura 2.37 – Tela de Ajuste CD

Selecione o Controle CD, por meio da tab localizada na parte superior esquerda da tela.
A tela é dividida nas 2 áreas a seguir:
•Parâmetros para Otimizar a Tela
•Entradas para ajuste de Posição Corte da folha(Pichasso)

7.8.6.1 – Parâmetros para otimizar a tela


Estes parâmetros incluem alguns parâmetros operacionais da tela de controle CD.
Os limites superior e inferior, são os limites de setpoints dos atuadores. Estes limites já são pré-
determinados na construção do Sistema, e não podem ser editados com o Sistema em operação.
O Máximo Auto Incremento, é o máximo valor que pode ser aumentado ou diminuído no setpoint
dos atuadores, usando as setas para cima ou para baixo na Tela de Controle CD. Se este valor estiver
ajustado para Zero, não tem limite para estes ajustes de setpoint dos atuadores.

O Máximo Auto Delta, representa o máximo ajuste de setpoint, quando se utiliza o valor de setpoint
direto (a indicação que tem entre as setas na tela de controle CD). Por exemplo, digamos que o valor
de Máximo Auto Delta é 20%, e estamos com o atuador em 50%. Se quisermos modificar o setpoint
do atuador, só poderemos ir a um máximo de 70% para cima, ou 30% para baixo. Se este valor está
ajustado para Zero, não há limites para estes ajustes de setpoints.

O ajuste “Permite mudança de setpoint quando em falha”, quando ligado, permite que o operador,
modifique o setpoint de um atuador que estiver em falha na Tela de Controle CD.
Um atuador está em falha, quando o atuador tem um problema sério, que é desabilitado de funcionar.

2-104
O “Ajuste Mostra Posição”, quando ligado, permite que um ponto azul seja motrado, indicando a
posição dos atuadores no gráfico de setpoint dos atuadores na Tela de Controle CD.

7.8.6.2 – Entrada para ajuste de Posição Corte da Folha(Pichasso)


A área de posição de Corte da Folha, permite a atualização de posição dos pichassos, nos lados de
comando e acionamento da máquina, para um melhor alinhamento, com o Sistema em
funcionamento. As unidades de entrada são em milímetros, conforme a largura dos atuadores.
Há 2 modos de fazer esta entrada de parâmetros no Sistema. Ou em modo Manual, ou por
transmissor de posição do pichasso. O modo pode ser selecionado, usando o indicador de Modo. O
modo Manual é o padrão.
No modo manual, os valores são entrados, tendo uma referência para mediçao dos valores. Deve-se
selecionar o modo manual, se não se tem transmissor de posição no Sistema.
O valor de referência para o primeiro e o último atuador, é a distância do ponto médio do atuador,
para uma posição de referência. E o valor de referência para a borda LC e borda LA, é a distância da
posição da borda LC e LA, para a mesma posição de referência usada para distância do ponto médio
do atuador.
O valor de medição das 2 bordas, é a diferença das medidas dos pontos médio do primeiro e último
atuador, para as medidas das 2 bordas LC e LA respectivamente, e somando a estes valores a medida
de meio atuador do LC e LA do Sistema.
Independente do modo de ajuste destas bordas, sempre se terá os indicadores das bordas na tela, e os
valores são sempre em milímetros, e estão nos indicadores “Low Trim Position” e “High Trim
Position”.

7.9 - Categoria Cenários Controle CD


Nesta tela temos os Cenários disponíveis para os Controles CDs. Abaixo temos o botão de acesso a
esta tela, para troca do Cenário de Controle.

Figura 2.38 – Botão Troca de Cenários


Os Cenários significam as estratégias de controle dos Controles Transversais, dando importância ao
ajuste de um perfil específico.
O Controle CD Tradicional, faz o controle ajustando cada perfil específico relacionado com os seus
respectivos atuadores.
Nesta tela, temos na parte superior esquerda uma tab que tem todas as alternativas de Cenário de
Controle. Por meio desta tab, escolhemos o Cenário para os Controles CDs.

2-105
Figura 2.39 – Tela Troca de Cenário

7.10 - Status de Controle CD

Figura 7-9. Botão Status de Controle CD

A tela de Status do Controle CD é um fluxograma que mostra as diferentes etapas necessárias para o
controle dos atuadores CD para uma aplicação particular.
Essa tela pode ser utilizada para diagnosticar e solucionar problemas, assim como a colocação de
aplicações em modos diferentes de controle.
Iniciando pela parte inferior, o fluxograma prossegue através dos diferentes níveis da hierarquia de
controle. Temos também as condições do processo, para verificar o status do controle. Por exemplo
quebra de folha (verde significa sem quebra, vermelho a máquina está em quebra). Figura 7-10.

2-106
Figura 7-10. Tela Status do Controle

7.11 - Status da Comunicação CD

Figura 7-11. Botão Status da Comunicação CD

A tela de Status da Comunicação CD é utilizada para analisar o link de


comunicação entre o QCS, a aplicação CD e os atuadores. Figura 7-12.

2-107
Figura 7-12. Tela Status do Link

7.12 - Status das Zonas CD

Figura 7-13. Botão Status das Zonas CD

A tela de Status das Zonas CD é uma ferramenta para diagnóstico e solução de


problemas, para ser utilizada no evento em que houver problemas com atuadores
individuais.
Em caso de problemas menores, o operador pode tentar resolvê-los utilizando os 4
botões na parte inferior da tela. Conforme Figura 7-14.

2-108
Ação Descrição
Habilitar Todas as Zonas Torna todas as zonas disponíveis para
(EnableTAll) controle.
Desabilitar Todas as Zonas Torna todas as zonas indisponíveis
(Disable All) para controle.
Reiniciar uma zona (Enable) Reinicia uma zona
Desabilitar uma zona (Disable) Desabilita uma zona

Figura 7-14. Tela Status da Zona

2-109
7.13 - Status do Sistema CD

Figura 7-15. Botão Status do Sistema CD

A tela de Status do Sistema CD é uma outra ferramenta de análise utilizada para identificar e
solucionar problemas no sistema e aplicação CD.

Figura 7-16. Tela Status do Sistema

2-110
8 - Resumos de Informações para Gerenciamento
Os Relatórios Resumos de Informações para Gerenciamento (MIS - Management Information
Summary) acumula, manipula e exibe os dados de processo da fabricação atual.

Cinco relatórios estão disponíveis para resumir as informações do processo em uma base de tempo
mais apropriada para o gerenciamento da planta - Relatórios de Resumo do Rolo, Resumo de
Turnos, Resumo de Tipo/Receita (Grade), Resumo Diário e Resumo Semanal.

8.1- Relatórios de Rolos


Os Relatórios de Rolos resumem os dados de processo do rolo que acabou de ser produzido.Ao fim
de cada rolo, o sistema imprime uma cópia dos Relatórios de Rolos, na impressora de Rede do
Sistema.

Figura 8-1. Relatório de Rolo

2-111
8.2 - Relatório Diário / Turno

O Relatório Diário e Relatório de Turno contém os resumos de produção de todos os turnos em um


determinado dia.

Uma cópia impressa desse relatório ocorrerá ao final do último turno.

Figura 8-4. Relatório Diário

2-112
8.3 - Relatório de Tipo

O Relatório de Tipo contém resumos de todos os rolos produzidos com um certo tipo de
fabricação.

Figura 8-6. Relatório de Tipo

2-113
8.4 - Perfil Numérico
Abaixo mostramos a tela de perfil numérico, e a maneira de selecionar o perfil numérico que se quer
imprimir:

Tela de Seleção de Perfil Númérico

Nesta tela temos a listagem do perfil numérico de 6 variáveis de qualidade que se pode selecionar. E
estes perfis podem ser impressos, ao final de cada rolo, se selecionando a impressão automática.

A seleção das variáveis é feito clicando no botão na parte superior direita da tela (Numérical
Profile Report). Esta seleção das variáveis podem ser de tendência (Valor médio das 8 últimas
varridas) ou perfil médio das variáveis, que neste caso são os perfis numéricos médios de todo o
rolo.

Nesta tela também podemos selecionar os perfis gráficos que queremos que sejam impressos ao final
de cada rolo, que também podem ser selecionados na parte inferior direita da tela (Graphical Profile
Report).

2-114
9 - Telas de Análise do Processo
As telas de Análise do Processo são:
• Mapa de Cor (Color Map)
• Histograma (Histogram)
• Mapa em 3D (3D Map)
• Detecção de Estrias (Streak Detection)
• Estabilidade do Perfil (Profile Stability)
• Gráfico de Tendência (Trend Plot)
• Espectro de Perfil (Espectro de Perfil)
• Espectro MD (Espectro MD)

A tela Mapa de Cor mostra os dados das últimas 50 varreduras como um mapa de cor. Isto permite
observar e selecionar na folha qualquer ponto alto ou baixo no sentido MD ou CD.

A tela Histograma exibe uma análise estatística dos dados. Ela calcula a distribuição de uma
variável sobre uma escala pre-selecionada. Esta escala é uniformemente dividida em 100 "barras".
Cada barra registra quantas vezes a variável apresentou valor igual ao seu valor na escala. Esta tela é
um histograma das leituras da variável na enroladeira durante toda a produção de uma receita. A tela
mostra informações qualitativas da variável na receita corrente de forma gráfica.

O Mapa 3D mostra uma visão tridimensional (3D) de qualquer variável do sistema que seja
composta por uma lista numérica (array). As três dimensões mostram os valores das variáveis
plotadas em ambas as direções CD e MD, dando uma visão geral daquele valor sobre toda a folha.

A tela de Detecção de Estrias é utilizada para calcular e exibir estrias de qualquer variável do
sistema que seja composto por uma lista numérica (array). Geralmente, arrays são medições de
perfil. Quando as estrias ocorrem, alarmes são gerados e registrados. Uma estria é definida como
uma faixa da área de um array que desvia-se mais do que uma certa porção em relação aos valores
adjacentes. A porção de desvio permitida pode ser configurada como um valor absoluto ou uma
percentagem.

A tela Estabilidade do Perfil calcula e exibe a estabilidade "por elemento", para qualquer variável
do sistema que seja composto por um array. Geralmente os arrays são medições de perfil.

2-115
A tela Gráfico de Tendência habilita registrar em forma de tendência qualquer escalar (não
dimensional) ou variável do sistema que seja composta por um array. Até 4 variáveis podem ser
exibidas de uma vez. As variáveis podem ser mostradas no gráfico separadamente ou combinadas.

9.1 - Tela de Mapa de Cor

Figura 9-1. Botão Mapa de Cor

A tela de Mapa de Cor representa graficamente os dados das últimas 50 varreduras, sendo que cada
cor representa um valor, de acordo com a barra de cores que está na parte superior, à esquerda, da
tela. Há dois cursores, que podem ser posicionados com os botões do cursor, à esquerda. O Perfil
MD do cursor vertical aparece no lado direito da tela, e o Perfil CD do cursor horizontal aparece na
parte inferior da tela.

O menu suspenso, na parte superior, à esquerda, seleciona qual variável será utilizada para o mapa
de cor.

O menu suspenso na parte inferior, à esquerda, permite a seleção de dados adicionais que podem ser
mostrados nos perfis MD e CD. A seleção permite a exibição de médias, desvios, e valores máximo
e mínimo.

Os botões de Escala, Escala Automática e Ampliação funcionam como descrito na Tela de Perfis.

O operador pode escolher quaisquer medições para serem exibidas: gramatura, umidade, espessura
etc.

2-116
Figura 9-2. Tela Mapa de Cor

2-117
9.2 Tela de Histograma

Figura 9-3. Botão Histograma

A tela Histograma mostra dados para duas variáveis plotadas com histogramas de freqüência. Pode-
se selecionar a variável para plotar utilizando o menu suspenso, imediatamente abaixo de cada
histograma. O número de barras (bins) do histograma pode ser selecionado clicando o botão barra
(bin) e selecionando o número de barras necessário.

Pressionando o botão reiniciar (reset), na parte superior, à esquerda dos histogramas, reiniciará o
histograma. Os dados começarão a acumular-se e o número de pontos de dados começará a
incrementar. As telas podem ser salvas pressionando o botão seta verde, à direita dos histogramas.
Os dados da tela atual serão transferidos para a tela estática, à direita.

Figura 9-4. Tela Histograma

2-118
9.3 Tela Mapa em 3D

Figura 9-5. Botão Mapa 3D

A tela Mapa 3D mostra as últimas 50 varreduras em três dimensões, permitindo que o aspecto geral
do produto seja examinado. O ponto de vista (viewpoint), rotação e escalas de eixos podem ser
modificados para permitir que a folha seja examinada em posições variadas. Utilizar as várias
funções e examinar as alterações feitas na tela.

Pode-se escolher quaisquer das medições para exibir: gramatura, umidade, espessura, ou qualquer
outro sensor do sistema.

Figura 9-6. Tela Mapa 3D

2-119
9.4 Tela Detecção de Estrias

Figura 9-7. Botão Detecção de Estrias

A tela de Detecção de Estrias mostra estrias em duas variáveis selecionadas, através dos menus
suspensos, na parte superior, à esquerda, dos gráficos. O produto que é detectado como sendo uma
estria é mostrado em vermelho na tela.

As funções de Escala, Escala Automática e Ampliação funcionam de maneira similar a da tela de


perfis.

O operador pode escolher quaisquer medições para exibir: gramatura, umidade, espessura, etc.

Figura 9-8. Tela Detecção de Estrias

2-120
9.5 Tela de Estabilidade do Perfil

Figura 9-9. Botão Estabilidade do Perfil

A tela Estabilidade do Perfil mostra os perfis atual e médio para o perfil selecionado no gráfico
superior.

O gráfico de Desvios do Perfil, no centro, mostra um gráfico de barras com os desvios 2 sigma CD
de curto prazo para cada ponto analisado, através da folha. Essa informação pode ser utilizada para
identificar áreas da folha onde estejam ocorrendo altas variações de curto prazo.

As áreas da parte inferior da tela mostram os valores médios no sentido MD e os desvios 2 sigma
plotadas com o eixo x em unidades de número de varreduras.As funções Escala, Escala Automática
e Ampliação funcionam de forma similar àquelas descritas na Tela de Perfis.

Figura 9-10. Tela Estabilidade do Perfil

2-121
9.6 Tela de Gráfico de Tendência

Figura 9-11. Botão Gráfico de Tendências

A tela Gráfico de Tendência habilita registrar em forma de tendência qualquer escalar (não
dimensional) ou variável do sistema que seja composta por um array. Até 4 variáveis podem ser
exibidas de uma vez. As variáveis podem ser mostradas no gráfico separadamente ou combinadas.

Figura 9-12. Tela Gráfico de Tendências

9.7 Tela de Espectro de Perfil

A tela de Espectro de Perfil, mostra a distribuição de frequência do perfil de alguma váriável medida
pelo Scanner. A tela está mostrada abaixo:

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Figura 9-13. Tela de Espectro de Perfil

Na tela temos na parte superior o perfil medido, com os botões para selação do perfil, congelar,
botão de ajuste de escala e botões de Zoom. E também temos as infromações do perfil, tais como,
média, máximo, mínimo, desvio e setpoint.
Na parte inferior da tela, temos a distribuição de frequência do perfil, em que temos o botão para se
escolher o tipo de visualização, tais como, linear, decibéis ou exponencial. Normalmente se utiliza a
linear.
Temos também a indicação da Frequência Espacial em ciclos por mm, o periodo em mm e a
amplitude. Estes parâmetros são informações de onde se encontra o cursor no gráfico de distribuição
de frequências do perfil.
Este gráfico de distribuição mostra no Eixo Y, a amplitude, em que a unidade vai depender da
variável medida, e no Eixo X temos a escala em mm de distribuição de frequência espacial do perfil.

9.8 Tela de Espectro MD

Na tela de Espectro MD, temos a distribuição de frequência da tendência de uma variável


medida.Abaixo temos a tela de Espectro MD:

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Figura 9-14. Tela de Espectro MD

Na parte superior da tela temos o gráfico de tendência da variável, que pode ser selecionada pelo
botão na parte superior esquerda e também pode-se ajustar o tempo de amostragem da tendência.
Também são mostrados os valores médios, máximos e mínimos e também fazer o ajuste de escala da
tendência, para visualização na tela.
Na parte inferior temos o gráfico de distribuição de frequência da tendência ao longo do tempo da
variável. No Eixo Y temos a amplitude e no Eixo X temos a escala de frequência da tendência em
análise.

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