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Curso de Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico

Qual o seu objetivo realizando o curso?


Seu nome…
Sua área de atuação, experiência...
Já trabalhou com desenhos....
Desenho Técnico
É um padrão de normas para a troca de
informações no meio mecânico.

LID - Objetivo
Fornecer conhecimento para a interpretação
de quais informações o desenho possui.
Estrutura do curso

Introdução ao Desenho Técnico


Formatos, Legendas e Escalas
Aplicação de linhas em Desenho Técnico
Projeções: tipos de vistas e esboços à mão livre
Detalhes, cortes e seções
Simbologias gerais utilizadas em Desenho Técnico
Dimensionamento
Tolerâncias Dimensionais
Simbologias de Acabamento
Caligrafia
Deve conter as principais informações, do componente ou
conjunto. As informações ajudam na rastreabilidade do produto.

Principais informações:
- Nome da obra ou do projeto;
- Nome do responsável técnico, com local para assinatura;
- Nome do conteúdo ou do componente;
- Local e data;
- Revisão;
- Escala.

Não existe uma disposição normatizada para os itens nas


legendas, visto que cada empresa tem suas peculiaridades
É um histórico das alterações realizadas no desenho.
Geralmente é colocada sobre a legenda ou no canto superior direito do formato.
É uma maneira de modificar linearmente as medidas de uma peça, de forma que se adapte mais
facilmente ao formato, ou para que esclareça algum ambiguidade do desenho.

IMPORTANTE
-A escala não modifica as cotas do desenho!
-As dimensões angulares não alteram.
As escalas de dividem em:
-Natural (real), ampliação e redução

Escala natural
É aquela em que o tamanho da peça no desenho é
igual ao tamanho da peça real.
Escala de ampliação
Amplia-se todo o componente com a intenção de partes importantes ficarem mais visíveis.
Escala de redução
É aquela em que o tamanho do desenho no papel é menor do que a peça real.
Escalas recomendadas:
Exercício:
A importância do entendimento das linhas
A importância do entendimento das linhas
Linhas de Centro
Linhas de Centro
Linhas de Centro
Simetria usando linha de centro
Simetria usando linha de centro
Simetria usando linha de centro
Dois sistemas de projeções são mais utilizados no desenho técnico:

-1º diedro: Brasil e países europeus


-3º diedro: EUA
A interpretação errônea de um desenho técnico poderá causar grandes prejuízos.
Vistas

Plano
Perspectiva
Vistas / Projeções

Quantas vistas são necessárias para representar


uma peça?
Como definimos a ordem das projeções?
Qual será a vista frontal, laterais, superior e inferior?
O desenho não pode ter vistas a mais, de forma a confundir o desenho,
ou vistas faltando, que omita algum detalhe.
Abaixo parece que o problema foi resolvido, mas não…

As vistas precisam ser escolhidas de modo que o desenho defina fielmente a forma da peça e que, em
hipótese nenhuma, dê margem a dupla interpretação.
Exercício

Acesse os arquivos de anexo e resolva os exercícios.


Exercício
Exercício
Exercício
Exercício
Exercício
Exercício
Exercício
Exercício
Exercício
Exercício
Exercício
Muitas vezes em vez de utilizarmos uma escala maior, apenas um detalhe já esclarece o desenho.
Com uma simples seleção é possível ampliar uma região.
Costuma-se gerar vistas em cortes quando a peça possui detalhes internos de difícil compreensão.
Um excessivo número de linhas tracejadas poderia confundir que utilizar o desenho.
Utiliza-se o corte em conjuntos também para mostrar componentes internos.
Tipos de cortes:

- Total;
- Meio corte;
- Parcial (Ruptura);
- Corte em desvio
Corte em desvio
Corte em desvio
Meio corte
Qual o lado recomendado para fazer o meio corte?
Corte parcial ou ruptura
Corta-se somente o local a ser cortado e não necessita de indicação.
Veja como fica a ruptura na projeção:
Outra forma da linha de ruptura.
As partes hachuradas são as partes maciças do modelo.
Note que uma única peça pode ter várias rupturas.
Além da possibilidade de ser usado várias vezes, o corte parcial pode
aparecer em qualquer vista.
Omissão de corte
Omissão de corte
Como a omissão do desenho anterior daria uma falsa ideia da peça, a
forma que deve-se representar é:
Exemplo de engrenagem
É utilizada para mostrar somente a região que foi cortada, somente a própria seção.
Utilizado em formas longas e constantes.

Não apresenta nenhum prejuízo na interpretação


Pode-se usar mais de um encurtamento na mesma peça.
Outro exemplo:
O Desenho Técnico, além de informar as formas geométricas das peças, deve ter as
informações das dimensões.

No desenho técnico representa-se as dimensões através de Cotas.


Nas vistas do desenho devem ser colocadas todas as cotas necessárias para a fabricação
ou montagem dos compoentes.

Não deve haver cotas repetidas nem desnecessárias no desenho.


Recomendações de cotagem:
Para facilitar a interpretação deve-se evitar o cruzamento de cotas.
Exemplo:
Sentido das cotas alinhado com a geometria.
Cotagem de ângulos:
Símbolos - Os mais usuais são:

Note que o símbolo de PRECEDER o valor numérico da cota.


Exemplo:
Maneiras de cotar:
1. Em série
Maneiras de cotar:
2. A partir de um referencial
Maneiras de cotar:
3. Por coordenada
Cotagem de ângulos, chanfros e escareados:
Cotagem de ângulos e chanfros:
Cotagem de furos escareados:
Cotagem em raios ou dobras:
Cotagem de elementos equidistantes ou repetidos:
Cotas de inspeção:
Exercício 1:
Exercício 2:
Exercício 3:
Exercício 4:

Analisando o desenho abaixo, preencha nos campos as informações solicitadas.


Cotagem nos desenhos de conjunto.
Símbolos de perfis:
Símbolos de perfis:
Escareador
É um conjunto de filetes em torno de uma superfície
cilindrica.
Importante:
-Todo processo de fabricação está sujeito a variações;
- É impossível fabricar componentes nas medidas exatas;
- Os componentes precisam ser intercambiáveis.
As tolerâncias vem indicadas nos desenhos por números e símbolos apropriados.

Ex.:
Exercício:
Página 41
Exercício:
Página 42
Assim como em alguns casos é necessário a especificação de tolerâncias dimensionais
e geométricas, para garantir a funcionalidade e a intercambialidade de componentes,
também faz-se necessário a indicação para controle superficial.
O acabamento superficial depende da exigência da funcionalidade do componente.

As informações sobre acabamento superficial são indicadas no desenho através de


simbologias.
- A exigência de um melhor acabamento resulta em um aumento de custo de fabricação;

-Do ponto de vista de fabricação a superfície ideal é aquela que tendo o pior acabamento, cumpre a
função satisfatoriamente;

- O grau de Acabamento Superficial tem tem influência no desgaste, características de contato,


lubrificação, escorregamento, resistência à fadiga e a corrosão.
Geralmente a indicação do acabamento superficial é expresso em Ra, e tem como unidade
microns (µm).

Obs.: 1 Micron equivale a 1 milésimo de milímetro


No Brasil, até 1984, a NBR6402 indicava o acabamento superficial por meio de uma simbologia
que transmitia apenas informações qualitativas. Em muitas empresas essa simbologia foi
substituída. Entretanto, é importante que você a conheça, pois pode vir a encontrá-la em
desenhos mais antigos.
Rugosidades típicas obtidas pelos processos de fabricação mais comuns.
Rugosímetro

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