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09/03/2014

COTAGEM - 1
A representação de um desenho requer:

- A correta representação geométrica do objeto


- A definição exata das dimensões e posições dos diferentes elementos existentes
no objeto, ou seja, a COTAGEM.
Saber cotar não significa apenas colocar as dimensões nos desenhos.
Requer, principalmente, o conhecimento de um conjunto de regras e princípios. A
norma brasileira que trata da cotagem em desenho técnico é a NBR 10126.

A aprendizagem da cotagem pode ser subdividida em três aspectos fundamentais:

• Elementos da cotagem;

• Seleção das cotas a serem inscritas nos desenhos. As cotas


devem ter em conta a função dos elementos ou das peças.

• Posicionamento das cotas. As cotas devem ser posicionadas no desenho de


forma a definirem rigorosamente os objetos cotados, facilitando a sua leitura e
interpretação.

Cotas – (Definição) São números que indicam as dimensões lineares


ou angulares do elemento.

Figura 1 --

Se houver dúvidas em relação às unidades usadas, ou se forem usadas outras


unidades que não o milímetro, estas devem ser obrigatoriamente indicadas no campo
apropriado da legenda.
A unidade das cotas angulares é o grau independentemente da unidade usada nas
cotas lineares.
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Linhas de chamada - linhas a traço contínuo fino, normalmente


perpendiculares à linha de cota, que a ultrapassam ligeiramente, e que têm
origem no elemento a cotar.

Linhas de cota - linhas retas ou arcos, normalmente


setas nas extremidades, a traço contínuo fino, paralelas
ao contorno do elemento.

Setas (ou flechas) como são normalmente


chamadas, são as terminações da linha de
cota. De acordo com a norma ISO
129:1985, as terminações podem ser dos
tipos indicados na Figura 1.

Em Engenharia Mecânica devem ser


usadas preferencialmente setas cheias,
enquanto em Engenharia Civil se adotam
os traços ou os pontos.

Em situações em que o espaço disponível


não seja suficiente para a colocação das
setas ou traços, usam-se pontos.

As setas (normalmente duas) apontam da cota, colocada entre as linhas de chamada, para
fora, de acordo com a Figura 3 (cota de 18mm).

Quando o espaço é reduzido, de tal modo que não é possível aplicar a regra anterior, as setas
podem passar para fora dos limites das linhas de chamada (cota de 8 mm na Figura 3).

Observe que esta cota de 8 mm pode ser colocada entre as linhas de chamada, de acordo
com as normas em vigor, apesar da posição indicada na figura ser a recomendada.

No caso da cota de 4 mm, em que não é possível utilizar nenhuma das alternativas anteriores,
as setas devem ser substituídas por pontos.

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Em cotagem, existe um conjunto de símbolos, denominados símbolos complementares de


cotagem, que permitem identificar diretamente a forma de alguns elementos, melhorando a
interpretação do desenho – exemplo: Figura 4.

1 - As cotas indicadas nos desenhos são sempre as cotas reais do objeto,


independentemente da escala usada no desenho.

INSCRIÇÕES DAS
COTAS NOS
DESENHOS

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2 - Cor dos caracteres. Tal como para a representação em geral, os


elementos da cotagem devem ser apresentados em preto.
3 - Dimensão dos caracteres. As cotas devem ser apresentadas em
caracteres de dimensão adequada à sua legibilidade. Nos modernos
programas de CAD estas dimensões são escolhidas automaticamente,
em função do formato da folha de papel.
4 - Os algarismos das cotas devem obrigatoriamente ter sempre a mesma
dimensão num desenho. No esboço à mão livre, esta regra também deve
ser respeitada.
5 - Não pode ser omitida nenhuma cota necessária para a definição do
desenho.
6 - Os elementos devem ser cotados preferencialmente na vista que dá
mais informação em relação à sua forma ou à sua localização (Figura 5).
Obs.: A matéria sobre “Vistas” será abordada mais adiante.
7 - Devem ser evitados, sempre que possível, cruzamentos de linhas de
cota entre si ou com outros tipos de linhas, sobretudo linhas de chamada
ou arestas (vide Figura 6, 7 e 8).

Observe que as arestas podem ser usadas como linhas de chamada


(como na Figura 8), mas nunca como linhas de cota (como na Figura 7).

Figura 7

Figura 8

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8 - As cotas devem estar localizadas preferencialmente fora do contorno


dos desenhos (Figura 9). Porém, por questões de clareza e legibilidade,
estas podem ser colocadas no interior das vistas, como na cotagem
do furo indicado.

Figura 9

9 - As cotas devem estar localizadas o mais próximo possível do detalhe a


cotar, embora respeitando todas as regras e recomendações anteriores
(Figura 10).

Figura 10

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10 - Deve-se evitar
redundância de informações
(Figura 11).

Figura 11 – cotas redundantes

11 - As cotas devem ser posicionadas sobre a linha de cota paralelas a esta


e, preferencialmente, no ponto médio da linha, de acordo com a Figura 12.

Figura 12

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12 - A norma ISO 129 também permite o posicionamento das cotas


sempre na horizontal, de tal modo que sejam lidas da margem inferior
da folha de desenho.

A Figura 13 apresenta a
aplicação desta técnica, a
qual obriga à interrupção Figura 12
da linha de cota.

Num desenho, deve ser


usada apenas uma das
duas técnicas, sendo
recomendada a primeira.

Figura 13

13 - Os algarismos da cota não devem ficar sobrepostos ou separados


com nenhum outro detalhe do desenho, sejam arestas, eixos etc. Esta
situação é comum, por exemplo, quando as linhas de eixo separam os
algarismos da cota. Portanto, pode-se “arrastar" os algarismos para a
esquerda ou para a direita da linha (Figura 14).
14 – Em um desenho, devem ser usadas sempre as mesmas unidades. As
unidades não são indicadas nas cotas, podendo ser indicadas no campo
apropriado da legenda, de forma a evitar más interpretações. Quando é
necessário indicar outro tipo de unidades, por exemplo, força, pressão,
etc, as unidades devem, obrigatoriamente, ser indicadas.

Figura 14

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Figura 15

15 – As cotas podem ser indicadas junto a uma das setas e


linha de cota interrompida, de modo a evitar linhas de cota
longas, ou eventuais cruzamentos de linhas (Figura 15).

16 – Quando o espaço necessário para a cota não é suficiente sequer


para serem colocados pontos, a cota pode ser posicionada abaixo da linha
de cota e ligada à linha de cota através de uma pequena linha de
referência (Figura 16).

Figura 16

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17 – As cotas devem ser orientadas sempre em relação à legenda folha de


desenho, de tal modo que sejam lidas em duas direções perpendiculares
entre si, a partir do canto inferior direito da folha (Figura 17).

Figura 16
Figura 17

18 – As cotas angulares devem ser orientadas de acordo com a Figura 18

Figura 18

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19 – COTAGEM DE FORMAS:

A cotagem de forma diz respeito às dimensões dos elementos nas


peças. Na Figura 19, apresenta-se a cotagem de um prisma retangular.

Note que uma cota, que diz respeito a um detalhe que é visível em
duas ou mais vistas, deve estar localizada, preferencialmente, entre essas
vistas. As cotas totais das peças devem estar localizada, de preferência,
do mesmo lado.

Figura 19

Na Figura 20 apresenta-se um exemplo da cotagem de forma de um


cilindro. Note que, na vista em que é indicado o diâmetro, o respectivo
símbolo pode ser omitido por ser evidente que é uma circunferência. A
norma ISO 129 é omissa neste aspecto. No caso do diâmetro ser indicado
na outra vista, então é obrigatória sua indicação.

Os furos devem ser sempre cotados utilizando-se o valor do diâmetro e


não o do raio. Uma das razões para tal é que as brocas são catalogadas
de acordo com seus diâmetros (ex.: broca 6 mm, em que 6 é o valor do
diâmetro).

Figura 20

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A Figura 21 ilustra-se a cotagem de elementos de forma piramidal e


cônica.

Figura 21

Na cotagem de arcos, apenas é usada uma seta que toca o arco a ser
cotado. A linha de cota deve estar orientada segundo a direção que liga ao
seu centro, partindo ou não do centro. Quando o centro está a uma
distância relativamente curta do arco, a linha de cota parte do centro e
liga-se à superfície. Quando o centro está a uma distância grande, a linha
de cota aponta na direção do centro fictício. O centro do arco só deve ser
indicado se for imprescindível na construção do arco. Na Figura 22
apresentam-se algumas situações de cotagem de arcos.

Figura 22

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COTAGEM DE POSIÇÃO

A cotagem de posição diz respeito à localização dos diferentes elementos


no desenho. Deve ser sempre indicada relativamente a detalhes,
elementos ou arestas de referência, a partir dos quais as dimensões ou
distâncias possam ser medidas. Na Figura 23 apresentam-se exemplos
da cotagem de posição de elementos.

Figura 23

CRITÉRIO DE COTAGEM

A organização das cotas num desenho está intimamente ligada à


finalidade do desenho e aos métodos de fabricação (construção) e
controle utilizados.
• Cotagem em série
As cotas são dispostas em sucessão (Figura 24)

Figura 24

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• Cotagem em Paralelo

Essa técnica é usada quando um determinado número de cotas


com a mesma direção, é definido em relação a uma origem comum. Na
cotagem em paralelo, as diferentes cotas são posicionadas com as linhas
de cota paralelas umas às outras (Figura 25).

Figura 25

Cotagem em Paralelo (continuação)

Na cotagem em paralelo, pode ser preferível, em algumas situações, por


uma questão de clareza e legibilidade, não colocar cotas ao meio da linha
de cota (Figura 26).

Figura 26

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Cotagem em Paralelo (continuação)

Uma variante da cotagem em paralelo, e que pode ser considerada uma


simplificação, é a cotagem com linhas de cotas sobrepostas. É usada
sobretudo por limitações de espaço e quando sua aplicação não provoca
problemas de compreensão e legibilidade. Nesta forma de cotagem, as
cotas podem ser orientadas na vertical ou na horizontal. Um exemplo na
Figura 27.

Figura 27

Cotagem em Paralelo (continuação)

A cotagem com linhas de cota sobrepostas, também pode ser útil em


situações de cotagem em duas direções. Um exemplo na Figura 28.

Figura 28

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COTAGEM POR COORDENADAS


A cotagem por coordenadas é usada quando no desenho existem diversos
elementos de forma e/ou dimensões idênticas. Neste critério de cotagem, constrói-
se uma tabela com as cotas de posição dos elementos e respectivas dimensões,
tal como indicado na Figura 29.

Note-se que este tipo de cotagem, que no desenho à mão livre pode ser
demorada, é fácil quando são usados programas de CAD paramétricos. Para a
definição da posição dos elementos é necessário indicar um referencial.

Figura 29

COTAGEM - 2
Cotagem de Elementos Equidistantes

Quando as peças contêm elementos equidistantes ou uniformemente


distribuídos, a sua cotagem pode ser simplificada de acordo com a Figura 1.

Quando puder ocorrer má interpretação entre o espaçamento e o número de


elementos, então um dos espaços deve ser cotado (Figura 2).

Figura 1

Figura 2

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Do mesmo modo, podem ser cotados espaçamentos angulares (Figura 3).

Figura 3

Nas situações em que o espaçamento é evidente,


este pode ser omitido. Note que nestas situações
é recomendada a indicação do número de
elementos (Figura 4).

Figura 4

Cotagem de Elementos Repetidos

Quando uma peça contém vários elementos iguais, basta cotar um deles e indicar
a quantidade, tal como no exemplo da Figura 5, nas quatro formas alternativas
permitidas pela norma ISO 129.

Figura 5

Visando evitar ambiguidades, recomenda-se a utilização de um dos dois métodos


do lado esquerdo (Figura 5). Nos casos à direita na mesma figura, a seta deve,
obrigatoriamente, apontar para o centro do furo.

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A mesma técnica pode ser usada para Quando se repetem elementos numa
elementos dispostos radialmente, tal peça, mas de uma forma não
como no exemplo da Figura 6. uniforme ou progressiva, pode ser
usada uma técnica de identificação
dos elementos, designada por
cotagem de elementos repetidos por
referência Figura 7.

Figura 6
Na vista, os elementos são identificados por
uma letra maiúscula, e junto a esta (ou numa
tabela adjacente) são indicadas as suas
características. Note que as linhas de
referência podem ser omitidas. Figura 7

Cotagem de Chanfros e Furos Escareados

A cotagem de chanfros pode ser feita de acordo com a Figura 8. Quando o ângulo
do chanfro é de 45 graus, a representação pode ser simplificada (Figura 9). Para a
cotagem de chanfros interiores, a técnica é a mesma.

Figura 8 Figura 9

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Cotagem de Chanfros e Furos Escareados (maior aplicação em Engenharia Mecânica )

Furos escareados são cotados tal como indicado na Figura 10.

Figura 10

Em algumas situações, após a realização dos desenhos, é necessário alterar


dimensões. Quando a simples alteração da cota não provoca na geometria do
elemento alterações que possam pôr em causa sua clareza, então a cota é
simplesmente alterada para o novo valor, sendo sublinhada (Figura 11).

Figura 11

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Cotagem de meias vistas

Para a cotagem de meias vistas, as linhas de cota são interrompidas, e


devem prolongar-se um pouco além dos eixos de simetria, tal como indicado na
Figura 12. As cotas a serem inscritas são sempre as cotas totais.

Figura 12

Cotagem de Vistas Parciais e Interrompidas

Na cotagem de vistas parciais ou


locais, a linha de cota pode ser
interrompida, de acordo com a
Figura 13.

Neste exemplo, a cota 100 é a Figura 13


distância até à extremidade
direita da peça. Numa vista
interrompida, a linha de cota
nunca é interrompida (Figura 14)

Figura 14

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Cotagem de contornos invisíveis

A representação por linhas invisíveis


é uma representação pouco clara e
que pode gerar ambiguidades.
As linhas invisíveis não devem ser
cotadas, exceto se não existir outra
alternativa mais clara para a cotagem
do elemento. Na maior parte das
situações as linhas invisíveis podem
ser eliminadas, efetuando-se cortes
nas vistas, tal como indicado na
Figura 15.

Obs.: Para melhor entendimento: vide


arquivo “corte.skp” Figura 15

Obs.: O elemento interno do desenho mostrado na Figura 15 possui formato cilíndrico, sendo composto,
inclusive, por seções com diâmetros distintos. Assim, o objeto mostrado no arquivo “corte.skp” não
apresenta uma correspondência exata com a Figura 15. Apesar disso, a teoria se conserva.

Cenas do arquivo “corte.skp”

(B)

(A)

(C) (D)

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Cotagem de perspectivas
As perspectivas, em geral, não são cotadas, uma vez que existem detalhes que
nunca são mostrados na sua verdadeira grandeza. A Figura 16 mostra os vários
modos de cotar uma perspectiva. As cotas devem aparecer alinhadas com a linha
de cota, seguindo as regras da cotagem em geral.

Figura 16

É muito comum, em plantas, a cotagem conforme a Figura 17.

Figura 17

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Cotas em Representação do Terreno


A representação do terreno através de pontos cotados pressupõe ainda a consideração de
uma escala. Embora qualquer escala fosse possível, há um conjunto de escalas comumente
utilizadas, inclusive consignadas em normas (obs.: a norma NBR 13133 trata da execução de
levantamento topográfico). Obtida a representação de pontos por meio de levantamento
topográfico - por exemplo - procede-se ao traçado de linhas, unindo-se pontos de igual cota -
linhas de nível, também muitas vezes designadas por curvas de nível. Estas linhas que, em
princípio, correspondem a valores de cotas inteiras, são representadas com uma
equidistância altimétrica previamente estabelecida.

Figura 18

Em outras palavras, trata-se de


representar em planta, linhas (de nível)
que resultam da interseção do terreno
por sucessivos planos de nível de cotas
previamente estabe-lecidas, cuja
representação resultaria como se
apresenta na Figura 18. Em termos
práticos, o que de fato se obtém da
coleta de dados de campo, permite a
obtenção da representação de pontos
cotados em planta (Figura 19a) a partir
dos quais, pressupondo planos de nível
a uma dada equidistância (Figura 19b),
é gerada a representação cartográfica
por curvas de nível (Figura 19c).

Figura 19a – Representação de um terreno por Figura 19c – Representação de um terreno em


projeções cotadas de um conjunto de pontos. perfil segundo AA’.

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COTAS - Fim (da parte 2)

Apresenta-se a seguir um exemplo no qual são cometidos alguns erros típicos em


cotagem. Estes erros, identificados por balões, são os seguintes:

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Explicações:

A) Os elementos devem ser cotados, preferencialmente, na vista em que é visível sua forma, ou sua localização.
Eventualmente, e de modo a evitar uma excessiva concentração de cotas nalgumas vistas, estas situações podem ser
aceitáveis.

B) Na cotagem em série, estando especificada a cota total (o que é essencial) deve-se omitir uma das cotas parciais.

C) Na cotagem de elementos repetidos, apenas um deles é cotado, sendo indica da a quantidade antes da cota. Note-
se que, no caso de arcos, quando não exista ambiguidade é usual omitir a quantidade.

D) As cotas são normalmente algarismos inteiros. A precisão da cota é definida pela tolerância e nunca pelo valor da
cota. Este é um erro típico em CAD, que resulta de o programa, por omissão, usar valores decimais nas cotas.

E) Deve-se evitar a cotagem de linhas invisíveis.

F) A cotagem de furos deve ser feita em relação ao seu eixo. Por outro lado, o controle dimensional da peça acabada é
feito relativamente ao seu contorno.

G) O símbolo de diâmetro só é obrigatório nas vistas em que não seja clara a simetria axial do elemento cotado.

H) A posição do arco fica definida a partir das cotas totais da peça.

I) Quando um furo e um arco têm um centro comum, não é necessária a cotagem de posição do furo, ficando esta
definida pelo raio do arco.

J) Cota redundante. A posição dos furos está definida em relação às extremidades.

K) Furos ou elementos circulares devem ser cotados como diâmetros e não como raios.

Apresenta-se a seguir a peça corretamente cotada.

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exercicio

NOTAS:
Dimensões em metros

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NOTAS:
Dimensões em centimetros

NOTAS:
Dimensões em metros

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NOTAS:
Dimensões em metros

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