representação gráfica no desenho da característica do elemento, através de linhas símbolos, notas e valor numérico numa unidade de medida.
As cotas devem fornecer uma perfeita idéia
de todas as dimensões, não deixando dúvidas que justifiquem futuros cálculos. Os elementos fundamentais de uma cotagem são: linha de cota; linha auxiliar ou de extensão; cota propriamente dita e os limites da linha de cota.
As linhas de cotas são finas, traçadas
paralelamente às dimensões do objeto e distantes aproximadamente 7 mm da linha de contorno visível, assim como entre linhas de cotas. As linhas de extensão não devem ultrapassar a linha de cota em mais de 3 mm aproximadamente (se existirem mais do que uma linha de cota paralela esta situação se referirá a ultima linha). As linhas de eixo, de centro, arestas e contornos não podem ser usadas como linhas de cota, permitindo-se, entretanto, que sirvam como linhas de extensão. A linha de centro quando usada como linha de extensão, deve continuar como linha de centro ate a linha de contorno do objeto. As cotas maiores deverão ser colocadas por fora das menores, evitando o cruzamento de linhas, porem, se isso ocorrer, as linhas não devem ser interrompidas no ponto de cruzamento.
OBSERVAÇÃO A linha de cota não pode ser
interrompida, mesmo que o desenho seja cortado. Os limites da linha de cota podem ser representados por traços oblíquos, pontos ou setas, embora a ultima seja a mais utilizada.
A seta tem um comprimento aproximado de 3
mm e sua largura é aproximadamente 1/3 do comprimento ou dando-se a extremidade um ângulo de 15º, o ponto é colocado encima das linhas e o traço obliquo é desenhado com uma linha curta com uma inclinação de 45º. COTAGEM DE CURVATURAS Na cotagem de raios somente uma seta de limitação da linha de cota é utilizada. Podendo ser dentro ou fora do contorno. Para melhorar a leitura e a interpretação das cotas em circunferências do desenho são utilizados símbolos para mostrar a identificação das formas cotadas.
Ø = diâmetro R ESF = raio Ø ESF = diâmetro
esférico esférico = indicativo R = raio de quadrado METODOS DE UTILIZAÇÃO DA COTAGEM Existem dois métodos de cotagem, mas somente um deve ser utilizado num mesmo desenho: 1º MÉTODO: As cotas devem localizadas acima e paralelas as suas linhas de cotas e preferivelmente no centro. Devendo ser escritas de modo que possam ser lidas da base e/ou do lado direito do desenho. Cotas em linhas de inclinadas e angulares devem ser empregadas nas formas apresentadas: 2º MÉTODO: as cotas devem lidas da base da folha de papel. As linhas de cotas devem ser interrompidas, preferivelmente no meio, para inscrição da cota. TIPOS DE COTAGEM Cotagem em CADEIA ou cotagem em SERIE, na qual as cotas de uma mesma direção são referenciadas umas nas outras, podendo acarretar durante o processo de fabricação da peça, a soma sucessiva dos erros cometidos na execução de cada elemento cotado. Cotagem por ELEMENTO DE REFERENCIA é usado onde o numero de cotas da mesma direção se relacionar a um elemento de referência. A cotagem por elemento de referência se divide em cotagem PARALELO ou cotagem ADITIVA.
A Cotagem em PARALELO é a localização de
varias cotas simples paralelas uma as outras e espaçadas suficientemente para escrever a cota. A Cotagem ADITIVA é uma simplificação da cotagem paralela e pode ser utilizada onde há limitação de espaço e não haja problema de interpretação. Quando os elementos estivem próximos, quebramos as linhas de referencia para permitir a inscrição da cota no lugar apropriado. Cotagem por COORDENADAS pode ser pratico reduzir-se a tabela para os pontos de intersecção de malhas nos desenhos de localização onde são indicados. As cotagens de cordas, arcos e ângulos são considerados como cotagem ESPECIAIS e devem ser feitas seguindo os exemplos abaixo.
CORDA ARCO ÂNGULO
Nas cotagens de chanfros e escareados para se definir um elemento angular são necessárias pelo menos duas cotas, informando os comprimentos de seus dois lados ou o comprimento de um dos seus lados associados ao valor de um dos seus ângulos. Para evitar nos objetos que serão manuseados o contato com cantos vivos, é usual quebrar os cantos com pequenas inclinações chamadas de chanfros. A cotagem de chanfros segue os princípios utilizados na cotagem de elementos angulares. Da mesma forma, os cantos vivos dos furos também são quebrados com pequenas superfícies inclinadas, que no caso dos furos são chamadas de escareados. A cotagem dos escareados segue os princípios da cotagem de elementos angulares. As linhas de chamada ou referência também pode ser utilizada em cotagem mas deve seguir as regras empregadas para esta linha, que determina sem símbolos, se ela conduzir a uma linha de cota; com um ponto, se terminada dentro do objeto representado ou com uma seta, se ela conduzir ou contornar a aresta do objeto representado. COTAGEM EQUIDISTANTE e/ou REPETIDO A cotagem de elementos eqüidistantes pode ser simplificada porque não há necessidade de se colocar todas as cotas. Os espaçamentos lineares podem ser cotados indicando o comprimento total e o número de espaços. Para evitar problemas de interpretação, é conveniente cotar um dos espaços e informar a dimensão e a quantidade de elementos. Quando os espaçamentos não forem eqüidistantes, será feita a cotagem dos espaços, indicando a quantidade de elementos. Os espaçamentos eqüidistantes angulares podem ser cotados indicando somente o valor do ângulo de um dos espaços e da quantidade de elementos, mas caso haja algum ângulo que não seja eqüidistante cota-se individualmente. Para evitar a repetição da mesma cota ou evitar chamadas longas, podem ser utilizadas letras de referências, em conjunto com uma legenda ou nota. As vistas em meio corte só podem ser utilizadas para representar objetos simétricos, e que a metade que aparece cortada também existe no lado não cortado. Desta forma, as vistas em meio corte podem ser utilizadas para cotagem do objeto utilizando linhas de cota somente com uma seta indicando o limite da cota na parte que aparece em corte (igualmente como é utilizado para indicar raios), e a ponta da linha de cota que não tem seta deve se estender ligeiramente além do eixo de simetria. COTAGEM DE DESENHOS EM PERSPECTIVA
Em perspectiva cônica de acordo com o seu
objetivo principal que é evidenciar a relação de dimensões segundo as direções principais deformando-as em função do ponto de vista de fuga, não faria sentido proceder a qualquer cotagem. Os critérios de cotagem são em termos gerais os já referidos para a perspectiva isométrica; ao contrário do que acontece nas projeções ortogonais que dispõe de várias vistas, o que é possível selecionar qual a cotagem que melhor corresponde à sua representação. Assim, nas perspectivas isométricas as linhas de cota deverão orientar-se segundo as direções do eixo isométrico. As linhas de extensão ou auxiliar orientam-se segundo as direções que na realidade são perpendiculares à direção da aresta a cotar.
a) Desejável
b) Aceitável
c) Evitar
d) Incorreta NA EXECUÇÃO DE UM DESENHO TÉCNICO A COTAGEM DEVE SER FEITA AO FINAL DO MESMO.