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POR QUE ESTAMOS AQUI ?

QUAIS SÃO OS NOSSOS OBJETIVOS ?


O QUE PLANEJAMOS PARA O FUTURO ?
O tempo que está por vir, a existência que se há de seguir à
atual. Destino.

Futuro do presente, tempo do verbo que se refere a um fato


ainda por vir.

Futuro do pretérito, tempo do verbo que se refere a um fato


por vir, condicionado a outro fato a ele anterior.
SUA VIDA PROFISSIONAL REFLETE NA
PESSOAL?
O mercado de trabalho brasileiro está bombando. Há vagas em diversos
setores e para uma grande gama de profissionais. O momento é ótimo
para você arrumar um estágio ou um emprego fixo, com carteira
assinada e com todos os direitos e deveres que manda a legislação.

Mas fazer mais do mesmo não basta. O mercado empregador procura


profissionais diferentes, capazes de agregar valor adicional ao negócio e
que tenham alguma vantagem competitiva. Procuram profissionais que
irão incorporar um novo conhecimento à organização e alavancar os
ganhos da empresa.

http://www.efetividade.blog.br
 Agora, ser bom em sua área de atuação não basta, ser ótimo
também não. Ser ótimo já se tornou obrigação, trabalhadores
meia-boca estão fadados a ficarem desempregados, afinal, atender
consumidores cada vez mais exigentes só é possível com
profissionais altamente qualificados e preparados. Só que mesmo
estes profissionais excelentes já não têm emprego garantido, eles
precisam apresentar um diferencial competitivo.
 É uma qualificação que nada tem haver com sua
atividade profissional, é aquilo que o destacará entre
a multidão, é o que fará um recrutador escolher você
entre tantos bons candidatos.
Motivação para o trabalho
Conceitos:

“Motivação para o trabalho refere-se às forças


existentes dentro de uma pessoa que são
responsáveis pelo nível, direção e persistência do
esforço por ela despendido no trabalho”. Schermerhorn,
Hunt & Osborn (1999)
 
“Grupo de forças internas e externas que dão início
ao comportamento relacionado ao trabalho e
determinam sua forma, direção, intensidade e
persistência”. Pinder, C. (1998)
 
 
Propriedades do comportamento motivado

A intensidade expressa a quantidade de esforço que a pessoa


aplica na realização de uma atividade.

A direção é aquilo que ela escolhe para fazer, isto é, se irá


empregar o seu esforço na execução de tarefas relativas ao seu
trabalho ou se aplicará sua energia em outras direções.

A persistência refere-se ao tempo dedicado à execução de


determinadas ações.
Desempenho de uma pessoa no seu trabalho:
Diagrama da motivação para o trabalho
Forças motivacionais

 Segurança
 Salário
 Reconhecimento
 Auto-realização
 Promoção
 Responsabilidade
 Status
 Relacionamento
Abordagem paternalista
Premissas:
•As pessoas produzirão mais quando se sentirem mais seguras
no seu trabalho.
•Um trabalhador mais satisfeito será também mais produtivo.

Práticas:
•Assegurar ao trabalhador maior estabilidade no seu emprego.
•Conceder vantagens e benefícios indiscriminados, isto é,
independentemente do desempenho de cada um.
•Incentivar a lealdade do trabalhador para com suas chefias.
•Conceder promoções por tempo de serviço.
Abordagem da Gerência Científica

Premissa: As pessoas são individualistas e desejam o máximo para si.

Práticas:
•A recompensa (salário, promoções, etc.) deve ser condicional e
proporcional ao desempenho.

•Segurança no emprego e promoções somente devem ser


estendidas ao trabalhador em razão dos seus méritos
profissionais.

•O trabalhador mais dedicado e competente deve ser distinguido


dos demais com elogios públicos e concessão de símbolos de
"status".
Abordagem Participativa
Premissa:
Os trabalhadores estarão mais motivados se
participarem das decisões que afetam o seu trabalho.

Práticas:
Emprego de mecanismos de consulta e coleta
de sugestões dos trabalhadores.
Descentralização das informações e decisões.
Estabelecimento de objetivos e metas de
desempenho através da negociação com os
membros das equipes de trabalho.
Conseqüências das Abordagens

Abordagens Positivas Negativas


- Lealdade as -Falta de
chefias profissionalismo
Paternalista
- Baixa rotatividade - Baixa produtividade
Gerência - Alta produção - Menor qualidade
Científica - Maior qualificação - Competição entre
técnica trabalhadores
Participativa - Maior - Conflitos entre
comprometimento trabalhadores e chefias
- Lentidão nas decisões
Teorias da Motivação

As teorias da motivação para o trabalho


podem ser agrupadas em duas
abordagens distintas: de conteúdo e de
processo.

As teorias de conteúdo consideram os


motivos dos trabalhadores e suas
necessidades.
MASLOW
Hierarquia das Necessidades

Auto
Realização

Estima

Sociais

Segurança

Fisiológicas
Herzberg e os dois fatores

HIGIENE MOTIVACIONAIS
Relacionamento Reconhecimento
com colegas
Qualidade da Responsabilidade
supervisão
Salário Senso de realização
Condições físicas do
trabalho.

Ausência = Insatisfação Presença = Satisfação


Teoria da Expectativa

Valência Grau de atração (desejabilidade) que


um determinado resultado exerce sobre
o trabalhador
Instrumentalidade Percepção sobre a probabilidade de que
determinados comportamentos o
levarão a alcançar os resultados que
deseja
Expectativa Percepção de que, uma vez
comportando-se de uma determinada
forma, atingirá o nível de desempenho
necessário
Teoria da Expectativa

O efeito combinado da valência, instrumentalidade e expectativa


resultará no grau de motivação do trabalhador.

Um trabalhador para estar motivado necessita, portanto, que a valência,


a instrumentalidade e a expectativa sejam altas. Se um destes três
elementos for baixo, a motivação também será.
Teoria da Eqüidade

Os trabalhadores comparam os seus esforços e recompensas


com os esforços e recompensas dos outros e estas
comparações afetam o seu nível motivacional.

Eqüidade Iniqüidade
Equilíbrio na proporção Equilíbrio na proporção
insumo-resultados. insumos-resultados.
Situação justa. Reflexo Situação injusta.
positivo sobre a Reflexo negativo sobre
motivação. a motivação.
Teoria da Determinação de Metas

A motivação será maior quando for dito ao trabalhador o que


ele deve alcançar e quanto esforço precisará empregar para
tanto.

- o comprometimento do trabalhador com o


alcance de uma meta é maior quando ele
participar na definição da mesma
- Quanto mais alta é a auto-eficácia, mais
confiança a pessoa tem na sua capacidade de
alcançar sucesso numa tarefa particular.
- Quanto maior é a auto-eficácia, maior também o
comprometimento do indivíduo com o alcance da
meta
Teoria da Avaliação Cognitiva

Intrínsecos Extrínsecos
No próprio trabalho: Fora do trabalho:
- Autonomia - Recompensas financeiras
- Responsabilidade - Promoção
- Auto realização - Relacionamento

Controle interno Controle externo


O trabalho é, por si só, uma Fatores extrínsecos
fonte de motivação provocam diminuição do
interesse pelo trabalho
Modelo Decisional
da Motivação
Condições para a motivação(1):

1. As necessidades de um indivíduo só podem


ser atendidas através de comportamentos.

2. O indivíduo, na maior parte das vezes,


vislumbra várias alternativas de
comportamentos potencialmente possíveis
de atender suas necessidades.

3. O indivíduo escolherá aquele comportamento


que acreditar que o levará a resultados
capazes de atender suas necessidades
específicas.

NADLER, D.A.; HACKMAM, J.; LAWLER, E.E


A opção pelo maior esforço aplicado na realização de seu trabalho,
dependerá (2):

1. da probabilidade de conquistar os resultados desejados através


de outros meios, independentes de maior esforço.
2. da probabilidade de que, se aplicar maior esforço, será capaz de
atingir o nível de desempenho necessário.
3. da probabilidade de que, uma vez alcançado o desempenho
necessário, conquistará os resultados desejados.
4. do grau de atratividade, para o indivíduo, dos resultados obtidos
através do desempenho.

NADLER, D.A.; HACKMAM, J.; LAWLER, E.E


Condições de um plano de motivação (3):

1. As chefias devem assegurar-se de que os seus


subordinados possuem as habilidades e condições
de trabalho necessárias para um melhor
desempenho.
2. As recompensas que se seguirão ao bom
desempenho deverão ser importantes para o
trabalhador.
3. O desempenho deverá ser medido de forma
válida.
4. As informações sobre como as recompensas serão
administradas deverão ser do pleno
conhecimento do trabalhador.
5. As chefias deverão apoiar e explicar o sistema
junto aos seus subordinados.
6. Os trabalhadores deverão confiar no sistema.
NADLER, D.A.; HACKMAM, J.; LAWLER, E.E
Enriquecimento do trabalho (1):
Variabilidade
 
As tarefas e operações pertinentes a um cargo
devem ser variadas de modo a exigir, do seu
ocupante, o emprego de diferentes capacidades,
evitando a monotonia e o tédio provocados pela
execução prolongada de tarefas repetitivas.

Nível de dificuldade
Um trabalho não deve ser excessivamente simples
para quem o realiza. Ele deve testar a capacidade do
trabalhador, oferecendo a ele dificuldades contínuas
para mantê-lo atento e envolvido com suas tarefas.
Enriquecimento do trabalho (2):

Responsabilidade

Um trabalho deve despertar, em quem o realiza,


um sentimento de valor e utilidade. Além disso
deve permitir que o trabalhador tome decisões que
afetam o seu próprio trabalho, responsabilizando-
se por seus erros e acertos.

Feedback

O conhecimento dos resultados do seu trabalho, em


termos de sua contribuição para o produto final, é
essencial para a pessoa reafirmar o valor da sua
participação no processo produtivo.
Comunicação é uma palavra derivada do latin "communicare",
que significa "partilhar, participar algo, tornar comum".
Através da comunicação, os seres humanos e os animais
partilham diferentes informações entre si, tornando o ato de
comunicar uma atividade essencial para a vida em sociedade.
É o processo pelo qual as pessoas se relacionam
trocando informações, pensamentos, idéias,
conhecimentos, etc.
Para que possa haver comunicação, existem
elementos que são indispensáveis. São eles:

EMISSOR, RECEPTOR, CANAL, MENSAGEM e


CÓDIGO.
 Emissor: É aquele que deseja comunicar-se enviando a mensagem;
 Receptor: A quem a mensagem se destina;
 Canal: O meio material, o suporte físico que transporta a mensagem;
 Mensagem: As informações transmitidas;
 Código: Sistema de elementos lingüísticos e de regras para
combiná-los, conhecido tanto pelo emissor como pelo receptor.
O desenho é a forma mais antiga e importante de comunicação.

Desenho do período Mesolítico (6000 - 4500 A.C.)


Uma das primeiras expressões de escrita usada foi o
desenho, em forma de hieróglifos, usados pelos egípcios.
Um dos primeiros desenhos técnicos executado na
antiguidade foi a vista em planta baixa de uma fortaleza
Suméria gravada em uma placa de pedra.
Podemos afirmar que a diferença entre estes dois tipos de
desenhos é...

Desenho Artístico: Pode ter várias interpretações, de acordo com o


observador.

Desenho Técnico: Só permite uma única interpretação.


“O Grito” – Edvard Munch (1893).
Conceitos:
Desenho Artístico é a manifestação artística de um
indivíduo expressando seus sentimentos, sua
condição social, histórica, religiosa etc.
A Santa Ceia – Leonardo da Vinci (1495-1498)
Desenho Técnico:

Conceito
É a representação gráfica de uma idéia, peça ou objeto.
De que é formado o desenho técnico?

Desenho técnico é formado por um conjunto de linhas,


símbolos, números e indicações escritas
O órgão responsável pela normalização e a padro- nização
do Desenho Técnico no Brasil é a ABNT.
 NBR 10647 –Desenho técnico – Norma Geral;
 NBR 10068 – Folha de desenho – Leiaute e dimensões;
 NBR 8402 – Execução de caracteres para escrita em desenho
técnico;
 NBR 8196 – Emprego de escalas em desenho técnico;
 NBR 8403 – Aplicação de linhas em desenhos – Tipos de
linhas – Largura de linhas;
 NBR 10067 - Princípios gerais de representação em desenho
técnico;
 NBR 10126 – Cotagem em desenho técnico;
 NBR 10076 – Cortes e seções;
 NBR 12298 – Representação de área de corte por meio de
hachuras em desenho técnico;
ESQUADROS
São instrumentos de desenho com forma de triângulos
retângulos, encontrados sempre em pares, sendo um
esquadro isóscele (com ângulos de 45º) e um esquadro
escaleno (com ângulos de 30º e 60º) os mais adequados são
fabricados em acrílico.
LAPISEIRA
São usadas para desenhar e escrever. As lapiseiras mais comuns
para escrever são a 0,7mm e 0,5mm. A grafite é classificada de
acordo com o grau de dureza entre duros, médios e moles,
identificados pelas séries H e B, quanto mais H, mais duro e
quanto mais B, mais mole (ou suave) e os médios HB ou F.
BORRACHA

Material utilizado para apagar os traços de um lápis, deve ser


mole de grão nº 1. Para os traços a lápis duros ou feitos a
tinta, a borracha deverá ser dura e áspera. Em todos os casos
o tipo prismático é o mais aconselhável por ser de fácil
aplicação em seus vértices nas pequenas áreas do desenho. A
borracha deve ser limpa antes de ser aplicada, esfregando-a
num papel qualquer.
RÉGUAS
Usa-se a régua para executar traços retos e medir segmentos
de reta e devem possuir uma graduação nítida. Escala
utilizada na régua e o milímetro.
COMPASSO
São instrumentos empregados para traçar circunferências,
arcos ou transportar medidas. As pontas, seca e do grafite,
devem trabalhar alinhadas e a ponta do grafite deverá ser
chanfrada externamente.
FOLHAS PARA O DESENHO
O papel é um dos componentes básicos do material de
desenho. Ele tem formato padronizado pela ABNT. Esse
formato é o A0 (A zero) do qual se derivam outros formatos, o
formato A0 tem área de 1,0 m2 e seus lados medem
841x1189mm e cada folha na seqüência possui dimensão igual
a metade da folha anterior.

Formato Dimensão
A0 1189 x 841

A1 841 x 594

A2 594 x 420

A3 420 x 297

A4 297 x 210
As folhas de desenho podem ser usadas tanto no sentido vertical
como no sentido horizontal, e a posição da legenda deve estar na
folha de tal forma que contenha todas as informações
necessárias para a compreensão do desenho, dentre elas temos:
Designação da firma; Projetista ou outro responsável pelo
desenho; Local e Data; Assinatura; Nome e Local do projeto;
Conteúdo do desenho; Escala; Nº. do desenho; Indicação do
método de projeção; Unidade de medida utilizada no desenho.
Sendo necessário um formato fora dos padrões estabelecidos,
recomenda-se a escolha dos formatos de tal maneira que a largura
ou o comprimento corresponda ao múltiplo ou submúltiplo do
formato padrão.

Dentro das folhas de desenho podem ser impressa uma escala


métrica de referencia sem números. Ou pode ser impressa pelo
sistema de referencia por malhas, que permite a fácil
localização de detalhes nos desenhos. O numero de divisões
deve ser determinado pela complexidade do desenho e deve ser
par, devendo ser em uma margem com letras maiúsculas e na
outra margem números.
Sistema de referencia por malhas
DOBRADURA DE FOLHAS

Quando houver a necessidade de arquivamento


de uma folha de desenho, sendo este maior do
que o formato A4, o resultado final da dobragem
deverá corresponder às dimensões do formato
A4, tendo a obrigatoriedade da legenda aparecer
na parte frontal da folha.

O dobramento deve ser feito a partir do lado


direito, em dobras verticais, de acordo com as
medidas indicadas nas figuras a seguir.

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