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ADMINISTRAÇÃO GERAL
Motivação
Adriel Sá
Sumário
Motivação..............................................................................................................................................................................3
1. Conceito e Ciclo Motivacional. . .............................................................................................................................3
2. Teorias Motivacionais. . .............................................................................................................................................5
3. Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas/Abraham H. Maslow....................................7
4. Teoria das Necessidades Adquiridas/David McClelland.....................................................................9
5. Teoria ERC/Clayton Alderfer............................................................................................................................. 10
6. Teoria dos Dois Fatores/Frederick Irving Herzberg..............................................................................12
7. Teorias X e Y/Douglas McGregor.....................................................................................................................14
8. Teoria da Expectativa/Victor Harold Vroom..............................................................................................15
9. Teoria da Equidade/John Stacy Adams. ........................................................................................................17
10. Teoria do Reforço/Burrhus Frederic Skinner. ..........................................................................................18
11. Teoria da Fixação de Metas/Edwin Locke e Gary Latham................................................................19
12. Comprometimento Organizacional...............................................................................................................20
13. Personalidade, Atitude e Valores. . ................................................................................................................ 22
Resumo................................................................................................................................................................................23
Mapa Mental.....................................................................................................................................................................26
Questões de Concurso................................................................................................................................................27
Gabarito...............................................................................................................................................................................50
Gabarito Comentado.....................................................................................................................................................51
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MOTIVAÇÃO
1. Conceito e Ciclo Motivacional
A motivação envolve tudo aquilo que é capaz de mover o indivíduo, de levá-lo a agir para
atingir algo e de lhe produzir um comportamento orientado.
A motivação é intrínseca quando é baseada em fatores internos ao indivíduo. No entanto,
a motivação pode ser extrínseca, pressupondo que o comportamento humano pode ser plane-
jado, modelado ou mudado.
Então, podemos chegar à seguinte conclusão: a motivação é um processo intrínseco (fa-
tores internos), mas que pode sofrer influência do meio externo.
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A motivação intrínseca tem origem em fatores internos ao indivíduo e está relacionada com
a felicidade e com a realização pessoal. Já a motivação extrínseca pressupõe que o compor-
tamento humano pode ser condicionado por meio da utilização adequada dos vários tipos de
recompensas ou punições disponíveis no meio ambiente.
Letra b.
A compensação (ou transferência) ocorre quando o indivíduo tenta satisfazer uma necessida-
de impossível de ser satisfeita, através da satisfação de uma outra necessidade complementar
ou substitutiva. Assim, a satisfação de outra necessidade aplaca a necessidade mais impor-
tante e reduz ou evita a frustração.
Letra d.
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2. Teorias Motivacionais
Temos 3 classificações para as teorias que buscam explicar o fenômeno da motivação: te-
orias de conteúdo, teorias de processo e teorias ambientais. No entanto, é comum em provas
a cobrança dos 2 primeiros tipos.
As teorias de conteúdo se concentram nas necessidades internas que motivam o com-
portamento. Esses modelos também são chamados de estáticos, porque observam apenas
pontos no tempo e, assim, são orientados para o passado ou para o presente. Embora essas
teorias não possam prever necessariamente a motivação ou o comportamento, elas podem
oferecer uma compreensão básica sobre o que motiva os indivíduos. São exemplos de teorias
de conteúdo:
• Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas – Maslow
• Teoria das Necessidades Adquiridas – McClelland
• Teoria ERC – Alderfer
• Teoria dos Dois Fatores – Herzberg
• Teorias X e Y
As teorias de processo objetivam explicar o processo pelo qual se inicia, mantém e termina
a motivação. Elas operam com variáveis do processo e explicam a participação de cada uma
e a natureza da interação, bem como procuram analisar, na sua sequência, o processo motiva-
cional e os fatores que dirigem o comportamento. As teorias de processo foram desenvolvidas
para explicar plenamente o processo de motivação em termos dos fatores que dirigem o com-
portamento, ou seja, como os indivíduos são motivados. São exemplos de teorias de processo:
• Teoria da Expectativa – Vroom
• Teoria da Equidade – Adams
• Teoria do Reforço – Skinner
• Teoria da Fixação de Metas – Locke e Latham
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As teorias de processo objetivam explicar o processo pelo qual se inicia, mantém e termina a
motivação, ou seja, como os indivíduos são motivados.
São exemplos de teorias de processo: (1) Teoria da Expectativa – Vroom, (2) Teoria da Equidade
– Adams, (3) Teoria do Reforço – Skinner e (4) Teoria da Fixação de Metas – Locke e Latham.
Letra a.
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A Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas, de Maslow, é representada por uma pirâ-
mide composta de uma escala em que o indivíduo irá subir à medida que uma necessidade
inferior é satisfeita.
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Sobre a letra A, a teoria busca definir o que motiva cada pessoa, e não faz referência ao papel
do líder. Sobre a letra B, a teoria é excessivamente genérica, sendo essa uma das principais crí-
ticas ao modelo. Sobre a letra C, nem todas as pessoas conseguem chegar ao topo da pirâmi-
de de necessidades; por isso, as necessidades inferiores acabam prevalecendo, pois são mais
fáceis de serem alcançadas. Sobre a letra E, Maslow não traz essa relação acerca do custo de
manutenção de uma equipe satisfeita e desmotivada.
Letra d.
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• Necessidades de crescimento: são os desejos que a pessoa tem de causar efeitos cria-
tivos e produtivos sobre si próprio e sobre seu ambiente. A satisfação dessas neces-
sidades se dá em realizar seu potencial e desenvolver competências na resolução de
problemas. Ao atender a essas necessidades, a pessoa se sente mais realizada e com-
pleta como ser humano. Reconhecimento, autoestima, autorrealização, treinamento e
promoção são alguns elementos relacionados às necessidades de crescimento.
Segundo a Teoria ERC, de Alderfer, temos 3 tipos de necessidades: (1) de existência, (2) de
relacionamento e (3) de crescimento.
Sobre a letra, não temos nenhuma hierarquia de necessidades. Sobre a letra B, sabemos que
mais de uma necessidade pode ser focada ao mesmo tempo. Sobre a letra D, as três neces-
sidades podem gerar motivação. Sobre a letra E, o conceito está relacionado à Teoria X, de
Douglas McGregor.
Letra c.
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1
MARRAS, J. P. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. 14.ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
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A regra, portanto, é de que os fatores higiênicos estão relacionados com as fontes de insa-
tisfação no trabalho e os motivacionais com as fontes de satisfação. Essa é a ideia principal
dessa teoria:
• Fatores higiênicos: vão da insatisfação à não insatisfação e não determinam a retenção
das pessoas nas organizações.
• Fatores motivacionais: vão da não satisfação a satisfação e contribuem para a retenção
de talentos estratégicos pelas organizações.
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Na Teoria dos Dois Fatores, em suma, se os fatores higiênicos estão ausentes, temos insatis-
fação; se os fatores higiênicos estão presentes, não temos insatisfação, ainda que não tenha-
mos satisfação. A satisfação aparece apenas com a presença dos fatores motivacionais.
Sobre a letra B, totalmente fora do contexto; não há nada de algoritmo. Sobre a letra C, fatores
motivacionais tratam do conteúdo do cargo; já a recompensa financeira é fator higiênico. So-
bre a letra D, a motivação é individual, pois é intrínseca; além disso, não são apenas duas carac-
terísticas que motivam. Sobre a letra E, ainda que a motivação e a liderança estejam ligadas, a
motivação tem forte relação com os fatores intrínsecos.
Letra a.
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Segundo Vroom, a motivação da pessoa para escolher uma das alternativas dependeria de
3 fatores:
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O erro está na definição da teoria, que não se refere à Teoria da Expectativa, mas da Teoria
da Equidade.
Errado.
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Vamos ver três exemplos para que as distinções entre esses conceitos fiquem mais claras:
Reforço positivo
Numa determinada turma da faculdade, temos um aluno que dificilmente participa das aulas,
por medo de falar em público. No entanto, esse aluno, certo dia, decide participar de uma apre-
sentação e, após o término da sua fala, todos começam a elogiá-lo. O que você acha que irá
acontecer com o comportamento de falar em sala de aula desse aluno? A resposta é de que,
com certeza, ele irá participar mais vezes.
Reforço negativo
Suponhamos que você diga ao seu filho que, enquanto ele apresentar seu quarto arrumado e
limpo todas as sextas-feiras, não precisará lavar a louça após o almoço de domingo. Note que
você retira um elemento aversivo para o seu filho (lavar a louça) para que ele continue com o
comportamento de organizar o seu quarto.
Punição
Agora, suponhamos que, na semana passada, seu filho saiu de casa na sexta-feira sem organi-
zar o cômodo. Como resultado, você o fez lavar toda a louça do almoço de família no domingo.
Nesse caso, temos um exemplo de punição, e não reforço negativo.
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É a teoria da expectativa de Victor Vroom (e não a de Skinner – teoria de reforço) que enfoca as
três relações, a saber: (1) relação esforço-desempenho, (2) relação desempenho-recompensa
e (3) relação recompensa-metas pessoais.
Errado.
Uma aplicação frequente da teoria de Edwin Locke pode ser encontrada no modelo de Admi-
nistração por Objetivos, pois possui implicações fortes em avaliações de desempenho e aferi-
ções de produtividade.
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Instrumental
Afetivo Normativo
ou calculativo
Estou aqui porque Estou aqui por Estou aqui por
me sinto bem! necessidade! obrigação moral!
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Por exemplo, uma pessoa crê na igualdade entre as pessoas (cognitivo); naturalmente,
poderá não gostar de alguém que demonstre preconceitos (afetivo); e, provavelmente, evitará
relacionar-se com esta pessoa (comportamental).
4
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. 11.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
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RESUMO
• Motivação: aquilo que é suscetível de mover o indivíduo, de levá-lo a agir para atingir
algo e de lhe produzir um comportamento orientado.
− Motivação intrínseca: necessidades e motivos do indivíduo.
− Motivação extrínseca: processos de reforços e punições.
• Ciclo motivacional: processo pelo qual as necessidades condicionam o comportamento
humano, levando-o a algum estado de resolução.
− Satisfação: evacuação da tensão e retorno à situação de equilíbrio. O ciclo se consu-
ma, pois o objetivo foi alcançado.
− Frustração: algum problema obstrui a satisfação, fazendo com que o indivíduo conti-
nue insatisfeito.
− Compensação: embora não satisfeita a necessidade inicial, uma forma diversa de
recompensa é adquirida.
• Teorias de conteúdo: concentram-se nas necessidades internas que motivam o com-
portamento: o que motiva os indivíduos.
• Teorias de processo: objetivam explicar o processo pelo qual se inicia, mantém e termi-
na a motivação: como os indivíduos são motivados.
• Teorias ambientais: enfocam a sustentação ou manutenção do comportamento ao lon-
go do tempo.
• Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas – Abraham H. Maslow: ao satisfazer
uma necessidade, ela deixa de ser motivadora e, por isso, troca-se o nível da pirâmide.
− 1. Necessidades básicas, fisiológicas ou de sobrevivência
− 2. Necessidades de segurança
− 3. Necessidades sociais, de associação ou afetivas
− 4. Necessidades de status ou autoestima
− 5. Necessidades de autorrealização ou crescimento
• Teoria das Necessidades Adquiridas/David McClelland: as necessidades são aprendi-
das e socialmente adquiridas com a interação do ambiente. Essas necessidades são
divididas em três categorias:
− Necessidades de realização (ou sucesso): o desejo de alcançar algo difícil, que exige
um padrão de sucesso, domínio de tarefas complexas e superação de outras.
− Necessidades de afiliação: o desejo de estabelecer relacionamentos pessoais próxi-
mos, de evitar conflitos e de estabelecer fortes amizades.
− Necessidades de poder: o desejo de influenciar ou controlar o comportamento dos
outros, ser responsável por outros e ter autoridade sobre outros.
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• Teoria ERC/Clayton Alderfer: uma necessidade inferior pode ser ativada quando uma
necessidade mais elevada não pode ser satisfeita e também salienta que mais de uma
necessidade poder ser focalizada de uma única vez. Por essa teoria, temos 3 tipos de
necessidades:
− Necessidades de existência: são todas as formas de desejos fisiológicos fundamen-
tais à sobrevivência (como fome e sede) e desejos materiais (como remuneração
financeira, bonificação e segurança física).
− Necessidades de relacionamento: dizem respeito ao desejo humano por relações
interpessoais que se caracterizem pelo compartilhamento de pensamentos e senti-
mentos.
− Necessidades de crescimento: são os desejos que a pessoa tem de causar efeitos
criativos e produtivos sobre si próprio e sobre seu ambiente.
• Teoria dos Dois Fatores/Frederick Irving Herzberg: pressupõe os seguintes aspectos:
− A satisfação no cargo depende dos fatores motivacionais ou satisfacientes. O conte-
údo ou atividades desafiantes e estimulantes do cargo desempenhado pela pessoa.
− A insatisfação no cargo depende dos fatores higiênicos ou insatisfacientes. O am-
biente de trabalho, salário, benefícios recebidos, supervisão, colegas e contexto geral
que envolve o cargo ocupado.
− Fatores higiênicos: vão da insatisfação à não insatisfação e não determinam a reten-
ção das pessoas nas organizações.
− Fatores motivacionais: vão da não satisfação a satisfação e contribuem para a reten-
ção de talentos estratégicos pelas organizações.
• Teorias X e Y/Douglas McGregor:
− A Teoria X da motivação diz que os funcionários possuem aversão ao trabalho e en-
caram como um mal necessário para ganhar dinheiro.
− A Teoria Y da motivação diz que os funcionários encaram o trabalho como algo natu-
ral, como se estivessem realizando uma atividade de lazer.
• Teoria da Expectativa/Victor Harold Vroom: a motivação da pessoa para escolher uma
das alternativas depende de 3 fatores:
− Do valor que ele atribui ao resultado advindo de cada alternativa (que ele chama de
valência);
− Da percepção de que a obtenção de cada resultado está ligada a uma compensação
(que ele chama de instrumentalidade) e
− Da expectativa que ele tem de poder obter cada resultado (que ele chama de expec-
tativa ou expectância).
• Teoria da Equidade/John Stacy Adams: as pessoas são motivadas a alcançar uma con-
dição de igualdade ou justiça nas suas relações com outras pessoas e com as organi-
zações.
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (FGV/ANALISTA (DPE-MT)/ADMINISTRADOR/2015) Douglas McGregor foi um autor
behaviorista que se preocupou em comparar dois estilos distintos de administrar, aos quais
deu o nome de Teoria X e Teoria Y, e que levavam em consideração o comportamento humano
nas organizações.
Nesse sentido, analise as afirmativas a seguir.
I – O ser humano da Teoria X é indolente e egocêntrico. Falta-lhe ambição e trabalha o míni-
mo possível.
II – O ser humano da Teoria Y é naturalmente resistente às mudanças, mas tem potencial para
assumir desafios.
III – Em ambos os casos (Teoria X e Teoria Y) o desempenho do ser humano varia em função
dos incentivos financeiros.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
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a) Quando uma necessidade é satisfeita, ela deixa de ser motivadora de comportamento, dan-
do oportunidade para que um nível mais elevado de necessidade possa se manifestar.
b) Cada pessoa possui sempre uma motivação por vez, com seu efeito sobre o organismo
concentrado na individualidade de cada necessidade, devendo ser observado isoladamente.
c) A frustração ou possibilidade de frustração da satisfação de certas necessidades passa a
ser considerada ameaça psicológica, produzindo reações gerais de emergência no comporta-
mento humano.
d) Nem todas as pessoas conseguem chegar ao topo da pirâmide de necessidades. Algumas
chegam a se preocupar com as necessidades de autorrealização, outras estacionam nos de-
mais níveis de necessidade.
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c) 1, 3, 2.
d) 2, 1, 3.
e) 3, 1, 2.
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c) Valorização
d) Dependência
e) Estratificação
1 – relação esforço-desempenho;
2 – relação desempenho-recompensa;
3 – relação recompensa-metas pessoais.
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Coluna 1 Coluna 2
1. Fatores Motivacionais ou Intrínsecos. ( ) Exercício da responsabilidade.
2. Fatores Higiênicos ou Extrínsecos. ( ) Salário.
( ) Política de administração de recursos
humanos.
( ) Realização de algo importante.
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Motivação
Adriel Sá
I – Segundo a Teoria dos Dois Fatores, de Frederick Herzberg, a iniciativa de Gabriel não será
capaz de melhorar a produtividade de sua equipe, pois está relacionada a um fator higiênico.
II – Segundo a Teoria da Hierarquia das Necessidades, de Abraham Maslow, a iniciativa de
Gabriel está relacionada às necessidades mais básicas dos indivíduos.
III – Considerando as contribuições dos estudos de Hawthorne para a Escola de Relações
Humanas, é possível afirmar que a iniciativa de Gabriel de fato aumentará a produtividade de
sua equipe.
a) Somente as afirmativas I e III estão corretas.
b) Somente as afirmativas II e III estão corretas.
c) Todas as afirmativas estão corretas.
d) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
e) Somente a afirmativa I está correta.
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Motivação
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Considerando que segundo Herzberg, a SATISFAÇÃO no cargo DEPENDE DOS FATORES MO-
TIVACIONAIS e a INSATISFAÇÃO no cargo DEPENDE DOS FATORES HIGIÊNICOS, indique a
alternativa que contém, respectivamente, fatores higiênicos e motivacionais:
a) I e V.
b) II, III e IV.
c) somente a V.
d) I, II, III e IV.
e) Todas as assertivas.
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Motivação
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A sequência CORRETA que associa os 5 níveis a serem “escalados” pelo ser humano às regi-
ões mostradas na pirâmide de Maslow é a seguinte:
a) A → I; B → II; C → III; D → IV e E → V
b) E → I; D → II; C → III; B → IV e A → V
c) A → I; C → II; B → III; D → IV e E → V
d) A → I; B → II; C → III; E → IV e D → V
e) B → I; E → II; C → III; A → IV e D → V
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Motivação
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1. Necessidades Fisiológicas
2. Necessidades de Segurança
3. Necessidades de Associação
4. Necessidades de Estima
5. Necessidades de Autorrealização
( ) Autonomia, realização, reconhecimento
( ) Fome, sede, abrigo, sexo
( ) Crescimento, autossatisfação
( ) Estabilidade, segurança
( ) Interação social, amizade, afeição
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.
a) 3-1-5-2-4
b) 2-1-5-4-3
c) 3-2-5-1-4
d) 2-1-4-5-3
e) 4-1-5-2-3
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Motivação
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( ) Condições de trabalho.
( ) Realização pessoal.
( ) Reconhecimento do trabalho.
( ) Salários e prêmios de produção.
A sequência está correta em
a) 1, 2, 1, 2.
b) 2, 2, 1, 1.
c) 1, 2, 2, 1.
d) 2, 1, 2, 2.
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Motivação
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GABARITO
1. a 37. a
2. d 38. a
3. b 39. a
4. b 40. a
5. b 41. d
6. c 42. c
7. b 43. b
8. d 44. E
9. d 45. E
10. b 46. E
11. c 47. d
12. b 48. d
13. c 49. e
14. c 50. c
15. b 51. c
16. b 52. e
17. d 53. b
18. d 54. b
19. d 55. e
20. d 56. b
21. b 57. c
22. c 58. c
23. d 59. c
24. d 60. a
25. c 61. b
26. b 62. a
27. b 63. e
28. b 64. e
29. e
30. c
31. b
32. d
33. b
34. d
35. c
36. a
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Motivação
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GABARITO COMENTADO
001. (FGV/ANALISTA (DPE-MT)/ADMINISTRADOR/2015) Douglas McGregor foi um autor
behaviorista que se preocupou em comparar dois estilos distintos de administrar, aos quais
deu o nome de Teoria X e Teoria Y, e que levavam em consideração o comportamento humano
nas organizações.
Nesse sentido, analise as afirmativas a seguir.
I – O ser humano da Teoria X é indolente e egocêntrico. Falta-lhe ambição e trabalha o míni-
mo possível.
II – O ser humano da Teoria Y é naturalmente resistente às mudanças, mas tem potencial para
assumir desafios.
III – Em ambos os casos (Teoria X e Teoria Y) o desempenho do ser humano varia em função
dos incentivos financeiros.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Logo:
I – O ser humano da Teoria X é indolente e egocêntrico. Falta-lhe ambição e trabalha o mínimo
possível. Correta!
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Motivação
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II – O ser humano da Teoria Y é naturalmente resistente às mudanças, mas tem potencial para
assumir desafios. Incorreta! Na Teoria Y, as pessoas não são vistas como resistentes a mudan-
ças, mas criativas e competente, aceitando mudanças.
III – Em ambos os casos (Teoria X e Teoria Y) o desempenho do ser humano varia em fun-
ção dos incentivos financeiros. Incorreta! O desempenho em função de incentivos financeiros
ocorre na Teoria X, não na Teoria Y.
Letra a.
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Motivação
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Letra b.
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Motivação
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5
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração
das organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
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Motivação
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A Teoria dos Dois Fatores, também conhecida pelo binômio “higiene/motivação”, foi idealizada
pelo psicólogo Frederick Herzberg. Para ele, a relação de uma pessoa com seu trabalho é bási-
ca, exigindo se entender que essa atitude pode determinar seu sucesso ou fracasso.
Segundo Herzberg, as necessidades humanas no trabalho estão divididas em duas categorias:
as derivadas da natureza animal dos seres humanos, como as necessidades físicas, e as que
são relacionadas a um nível mais elevado, habilidade única dos humanos para o crescimento
psicológico.
Os aspectos do trabalho relevantes às necessidades de natureza animal são os chamados
fatores de higiene (extrínsecos ao cargo) e incluem salário, supervisão, companheiros de tra-
balho e políticas organizacionais.
Os aspectos do trabalho importantes para as necessidades de crescimento são chamados de
fatores de motivação (conteúdo do cargo) incluem realização, reconhecimento, responsabili-
dade e a natureza do trabalho em si (SPECTOR, 2010)6.
Letra c.
6
SPECTOR, P. E. Psicologia nas organizações. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
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Motivação
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A denominada Teoria das Características da Função, elaborada por J. Richard Hackman e Greg R. Ol-
dham, sugere que existem cinco dimensões do trabalho que produzem estados psicológicos críticos
no trabalhador e que resultam num conjunto positivo de resultados, sendo elas: a variedade de com-
petências, a identidade das tarefas, o significado, a autonomia e o feedback (mnemônico VISAF).
Vejamos uma ilustração que retrata um resumo dessa teoria, forte candidata a cobranças em
mais provas dessas bancas:
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Motivação
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Motivação
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Portanto, os exemplos de fatores listados nas alternativas são fatores higiênicos, e não mo-
tivacionais.
Letra d.
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Motivação
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A questão mescla duas teorias da motivação: a Teoria da Realização ou Teoria das Necessida-
des Adquiridas, de David McClelland e a Teoria da Equidade, de John Stancy Adams.
Para a Teoria da Realização ou das Necessidades Adquiridas de David McClelland, existem
necessidades aprendidas e socialmente adquiridas com a interação do ambiente, divididas em
três categorias:
Necessidades de realização: o desejo de alcançar algo difícil, que exige um padrão de sucesso,
domínio de tarefas complexas e superação de outras. Os indivíduos com este tipo de neces-
sidade pretendem, mais que obterem sucesso individual, obterem feedback positivo no grupo.
Essas pessoas acreditam que suas habilidades serão suficientes ou que as chances são boas o
bastante para que tenham sucesso na realização da tarefa; assim, preferem trabalhar sozinhas
ou com pessoas que também tenham necessidades de realização. A questão fala em “os mem-
bros da equipe desejam mais autonomia para a realização do trabalho” e “a maioria se con-
sidera capaz e gostaria de assumir mais responsabilidades do que as que têm no momento”.
Necessidades de afiliação: o desejo de estabelecer relacionamentos pessoais próximos, de
evitar conflitos e de estabelecer fortes amizades; é uma necessidade social, de companheiris-
mo e apoio, para desenvolvimento de relacionamentos significativos com pessoas (motivados
por cargos que exigem interação frequente com colegas). A questão fala em “os membros da
equipe valorizam a cooperação e o bom relacionamento com os pares”.
Necessidades de poder: o desejo de influenciar ou controlar outros, ser responsável por ou-
tros e ter autoridade sobre outros; necessidade de dominar, influenciar ou controlar pessoas
(procuram por posições de liderança); uma elevada tendência para o poder está associada a
atividades competitivas, bem como ao interesse de obter e manter posições de prestígio e
reputação.
Pela Teoria da Equidade, de John Stancy Adams, afirma-se que as pessoas são motivadas a
alcançar uma condição de igualdade ou justiça nas suas relações com outras pessoas e com
as organizações. A questão fala em “os membros da equipe percebem que seus esforços são
recompensados da mesma forma que os esforços dos colegas”.
Assim, os funcionários que se encontram em situação de desigualdade experimentam uma
insatisfação e tensão emocional que eles procurarão reduzir. A teoria especifica condições
sob as quais a desigualdade ocorrerá, condições essas que os funcionários deverão reduzir.
Acredita-se que quando uma pessoa avalia o resultado do seu trabalho, qualquer diferença
percebida em relação ao dos outros é um estado de consciência motivador.
Letra d.
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Motivação
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As alternativas A, B, C e D são excludentes entre si; logo, se uma estiver correta, as demais
estão incorretas.
A expressão “motivação” origina-se do latim “movere”, que significa “mover”. É aquilo que é
suscetível de mover o indivíduo, de levá-lo a agir para atingir algo e de lhe produzir um com-
portamento orientado.
Cada pessoa tem suas próprias motivações. O sentido que cada uma atribui àquilo que faz e
lhe dá satisfação é próprio apenas daquela pessoa.
Assim, a motivação no trabalho caracteriza-se pelo esforço despendido pelo indivíduo para
cumprir objetivos e metas previamente estipulados, ainda que dificuldades e obstáculos afe-
tem seu desempenho profissional por um breve período.
Os destaques nos permitem corrigir e organizar as alternativas A, B, C e D da seguinte forma:
a) Nas organizações os gestores (NÃO) possuem todos os recursos e meios disponíveis para
motivar seus funcionários. CORRETA!
b) A motivação é uma variável intrínseca, ou seja, depende de cada funcionário, assim ninguém
motiva ninguém.
c) O Chefe Imediato (SÓ) consegue motivar todos os seus funcionários, independente das (SE,
TEORICAMENTE, CONSEGUIR SATISFAZER AS) necessidades de cada um.
d) A motivação não é consequência de necessidades não satisfeitas de um funcionário.
Por fim, a letra E está incorreta. A Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas de Abraham
H. Maslow afirma que a satisfação das necessidades do homem é importante tanto para a sua
parte física quanto para sua parte mental. Ao satisfazer uma necessidade, ela deixa de ser mo-
tivadora e por isso troca-se o nível da pirâmide. Segundo essa teoria, temos 5 níveis a serem
“escalados” por um ser humano:
1. Atender as necessidades básicas ou fisiológicas
2. Atender as necessidades de segurança
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Motivação
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A questão está a tratar da Teoria dos Dois Fatores. Observe o seguinte trecho: “ao tratar das
questões que geram a insatisfação dos funcionários, a empresa poderia ter um ambiente de tra-
balho mais pacífico, sem significar, contudo, aumento da motivação”.
A Teoria dos Dois Fatores de Frederick Irving Herzberg pressupõe os seguintes aspectos:
• A satisfação no cargo depende dos fatores motivacionais ou satisfacientes. O conteúdo
ou atividades desafiantes e estimulantes do cargo desempenhado pela pessoa.
• A insatisfação no cargo depende dos fatores higiênicos ou insatisfacientes. O ambiente
de trabalho, salário, benefícios recebidos, supervisão, colegas e contexto geral que en-
volve o cargo ocupado.
A regra, portanto, é de que os fatores higiênicos estão relacionados com as fontes de insa-
tisfação no trabalho e os motivacionais com as fontes de satisfação. Essa é a ideia principal
dessa teoria:
• Fatores higiênicos: vão da insatisfação à não-insatisfação.
• Fatores motivacionais: vão da não-satisfação a satisfação.
Sobre a teoria X e teoria Y, de Douglas McGregor, temos que a Teoria X da motivação é a con-
cepção tradicional de administração e se baseia em convicções incorretas sobre o comporta-
mento humano, como: define as pessoas como indolentes, preguiçosas, que evitam o trabalho
ou trabalham minimamente e em troca de recompensas salariais ou materiais.
Contrapondo-se a essa visão, temos a concepção moderna de administração, também cha-
mada de Teoria Y da motivação, baseando-se numa concepção do comportamento humano
sem preconceitos. As pessoas se sentem bem no trabalho, esse visto como uma fonte de
satisfação e recompensa. No entanto, é tarefa da direção criar condições para que as pessoas
alcancem seus objetivos ao mesmo tempo em que realizam os objetivos da organização.
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A Teoria da Fixação de Metas ou Objetivos, de Edwin Locke e Gary Latham, é a teoria de moti-
vação que provavelmente tem sido mais útil para os psicólogos organizacionais. É uma forma
popular de aumentar o desempenho no trabalho. O princípio básico dessa teoria diz que o com-
portamento das pessoas é motivado por suas intenções e seus objetivos, que podem estar
intimamente relacionados a comportamentos específicos.
A Teoria da Hierarquia das Necessidades humanas de Abraham H. Maslow afirma que a satis-
fação das necessidades do homem é importante tanto para a sua parte física quanto para sua
parte mental. Ao satisfazer uma necessidade, ela deixa de ser motivadora e por isso troca-se
o nível da pirâmide.
Ocorre que a motivação, regra geral, é temporal e passageira: é um processo cíclico. Logo, o
comportamento é um processo contínuo de resolução e satisfação de necessidades conforme
vão surgindo problemas ou situações.
Segundo essa teoria, temos 5 níveis a serem “escalados” por um ser humano:
1. Atender as necessidades básicas ou fisiológicas
2. Atender as necessidades de segurança
3. Atender as necessidades sociais, de associação ou afetivas
4. Atender as necessidades de status ou autoestima
5. Atender as necessidades de autorrealização ou crescimento
A abordagem dos sistemas abertos não se trata de uma teoria de liderança. A visão de que
a organização funciona como um sistema aberto é aquela que recebe entradas e insumos de
seu ambiente externo, processa-os e transforma-os em produtos/serviços para devolvê-los ao
ambiente externo e colocá-los no mercado.
Para obter entradas e insumos, a empresa depende de seus fornecedores de recursos — mate-
riais e matérias-primas, máquinas e equipamentos, tecnologia, capital e financiamentos, servi-
ços especializados, habilidades, conhecimentos e competências. No seu interior, todos esses
recursos são processados e transformados por meio de operações, e o resultado final são os
produtos/serviços que devem ser colocados no ambiente externo.
Letra b.
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d) tendência para agir de determinada maneira, de forma que essa ação traga resultados e
recompensas organizacionais.
e) grau em que as recompensas organizacionais satisfazem as metas pessoais ou as neces-
sidades do indivíduo.
A Teoria da Expectativa ou Expectância, criada por Victor Vroom, constitui uma das mais re-
conhecidas formulações sobre a motivação humana. Essa teoria argumenta que a tendência
para agir de determinada maneira depende da força da expectativa de que tal ação trará certo
resultado e da atração que esse resultado exerce sobre o indivíduo. Esse modelo de expectati-
va tem três componentes principais:
1. Expectativa de resultado do desempenho. Os indivíduos esperam certas consequências de
seus comportamentos. Essas expectativas, por sua vez, afetam as decisões sobre como se
comportar;
2. Valência. O resultado de um dado comportamento tem uma valência específica ou poder de
motivar, que varia de indivíduo para indivíduo; e
3. Expectativa de esforço-desempenho. As expectativas das pessoas sobre a dificuldade de
ter um desempenho bem-sucedido afetarão suas decisões sobre comportamento. Em termos
práticos, um servidor tenderá a despender maior esforço no desenvolvimento de uma ativida-
de, quanto maior for a sua percepção de que seu desempenho poderá ser mais bem avaliado.
Logo, a percepção do indivíduo sobre a probabilidade de que o desempenho conduzirá a deter-
minados resultados diz respeito à expectativa de resultado do desempenho.
Letra c.
A motivação intrínseca tem origem em fatores internos ao indivíduo. Neste tipo de motivação,
não há necessidade de existir recompensas, visto que a tarefa em si própria representa um
interesse para o indivíduo. Daí se afirmar que existe maior comprometimento com a organiza-
ção. Está relacionada com a felicidade e com a realização pessoal.
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7
CHIAVENATO, I. Administração de Empresas. Uma abordagem contingencial. São Paulo: McGraw-Hill, 1982.
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Douglas McGregor é o mentor da Teoria X e Teoria Y. Ele propôs duas visões distintas do ser
humano, uma negativa, chamada de Teoria X, e outra positiva, chamada de Teoria Y.
A Teoria X trata de uma visão tradicional da motivação, afirmando que o trabalho é desagradá-
vel para os empregados, que devem ser motivados através da força, de dinheiro ou de elogios.
Por seu turno, a Teoria Y é a suposição de que as pessoas são inerentemente motivadas a
trabalhar e a realizar um bom serviço.
a) Errada. Trata da Teoria da Realização ou das Necessidades Adquiridas. David McClelland
apresentou três necessidades como responsáveis pelo comportamento humano. A essa teoria
chamou de Teoria da Motivação pelo Êxito. Para ele, os principais vetores da necessidade para
que um ser humano pudesse obter a sua satisfação eram: realização, afiliação e poder.
c) Errada. A Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas de Abraham H. Maslow afirma
que a satisfação das necessidades do homem é importante tanto para a sua parte física quan-
to para sua parte mental. Ao satisfazer uma necessidade, ela deixa de ser motivadora e por
isso troca-se o nível da pirâmide.
d) Errada. Trata da Teoria dos Dois Fatores de Frederick Irving Herzberg e pressupõe os aspec-
tos da satisfação e da insatisfação. A satisfação no cargo depende dos fatores motivacionais
ou satisfacientes, o conteúdo ou atividades desafiantes e estimulantes do cargo desempenha-
do pela pessoa. A insatisfação no cargo depende dos fatores higiênicos ou insatisfacientes, o
ambiente de trabalho, salário, benefícios recebidos, supervisão, colegas e contexto geral que
envolve o cargo ocupado.
e) Errada. A experiência de Hawthorne foi realizada entre 1927 e 1932 por George Elton Mayo
e seus colaboradores em uma fábrica da Western Electric Company, situada em Chicago. Sua
finalidade era determinar a relação entre a intensidade da iluminação e a eficiência dos operá-
rios medida através da produção.
Letra b.
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A expressão “motivação” destaca aquilo que é suscetível de mover o indivíduo, de levá-lo a agir
para atingir algo e de lhe produzir um comportamento orientado.
Letra d.
A Teoria dos Dois Fatores de Frederick Irving Herzberg pressupõe os seguintes aspectos:
• A satisfação no cargo depende dos fatores motivacionais ou satisfacientes. O conteúdo
ou atividades desafiantes e estimulantes do cargo desempenhado pela pessoa.
• A insatisfação no cargo depende dos fatores higiênicos ou insatisfacientes. O ambiente
de trabalho, salário, benefícios recebidos, supervisão, colegas e contexto geral que en-
volve o cargo ocupado.
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Motivação
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Segundo a Teoria ERC (ou ERG), de Alderfer, as pessoas sobem e descem dentro da hierar-
quia das necessidades, ou seja, por essa teoria, uma necessidade inferior pode ser ativada
quando uma necessidade mais elevada não pode ser satisfeita e também salienta que mais
de uma necessidade poder ser focalizada de uma única vez. Por essa teoria, temos 3 tipos de
necessidades: necessidades de existência, necessidades de relacionamento e necessidades
de crescimento.
a) Errada. Mayo é o nome que se vincula à Teoria das Relações Humanas. Elton Mayo conduziu
experimentos com grupos de trabalhadores da fábrica da Western Electric Company.
b) Errada. Locke é o nome vinculado à Teoria da Fixação de Metas e Objetivos, e não teoria
da equidade. A Teoria da Fixação de Metas ou Objetivos, de Locke e Latham, é a teoria de
motivação que provavelmente tem sido mais útil para os psicólogos organizacionais. É uma
forma popular de aumentar o desempenho no trabalho. O princípio básico dessa teoria diz que
o comportamento das pessoas é motivado por suas intenções e seus objetivos, que podem
estar intimamente relacionados a comportamentos específicos.
c) Errada. Maslow é o nome que se vincula à Teoria da Hierarquia das Necessidades Huma-
nas. A Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas, de Maslow, afirma que a satisfação
das necessidades do homem é importante tanto para a sua parte física quanto para sua parte
mental. Ao satisfazer uma necessidade, ela deixa de ser motivadora e, por isso, troca-se o nível
da pirâmide.
e) Errada. Taylor foi o americano que divulgou os postulados a chamada Escola da Administra-
ção Científica, cuja preocupação principal era aumentar a eficiência da organização por meio
da racionalização do trabalho operário.
Letra d.
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Motivação
Adriel Sá
A Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas, de Maslow, afirma que a satisfação das
necessidades do homem é importante tanto para a sua parte física quanto para sua parte
mental. Ao satisfazer uma necessidade, ela deixa de ser motivadora e, por isso, troca-se o nível
da pirâmide. Perceba, portanto, que se trata de uma teoria de conteúdo, pois busca definir o
que motiva.
Letra c.
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Motivação
Adriel Sá
( ) Inclui fatores internos como autorrespeito, autonomia, senso de competência e fatores ex-
ternos como status, reconhecimento, prestígio.
( ) Proteção contra ameaças ou perigo físico e emocional.
A sequência está correta em
a) 5, 1, 2, 4, 3.
b) 4, 3, 5, 1, 2.
c) 2, 4, 3, 5, 1.
d) 3, 1, 5, 4, 2.
e) 1, 2, 3, 4, 5.
Segundo a Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas, temos 5 níveis a serem “escala-
dos” por um ser humano:
• Atender as necessidades básicas ou fisiológicas: são aquelas que se relacionam com
o ser biológico, tais como a necessidade de manter-se vivo, respirar, comer, descansar,
beber, dormir, relações sexuais etc.
• Atender as necessidades de segurança: são aquelas que estão vinculadas à ausência de
perigo, de se estar em ordem, com segurança.
• Atender as necessidades sociais, de associação ou afetivas: são necessidades de se
manter relações humanas com harmonia, ou seja, de sentir-se parte de um grupo, ser
membro de um clube, receber carinho e afeto dos familiares, amigos.
• Atender as necessidades de status ou autoestima: envolvem o reconhecimento das nossas
capacidades por nós mesmos e pelos outros. Em geral, é a necessidade de se sentir digno,
respeitado por si e pelos outros, com prestígio e reconhecimento, poder, orgulho etc.
• Atender as necessidades de autorrealização ou crescimento: incluem aproveitar todo o
potencial próprio, ser aquilo que se pode ser, fazer o que a pessoa gosta e é capaz de
conseguir. Relaciona-se com as necessidades de estima a autonomia, a independência
e o autocontrole.
Assim, nossa sequência correta é:
• (3. Sociais) Inclui a afeição, a aceitação, a amizade, o pertencimento e o relacionamento
humano.
• (1. Fisiológicas) Fome, sede, sono, outras necessidades corporais.
• (5. Autorrealização) Constitui o impulso de ser aquilo que é capaz de ser; crescimento
pessoal e alcance da plena potencialidade da pessoa.
• (4. Estima) Inclui fatores internos como autorrespeito, autonomia, senso de competên-
cia e fatores externos como status, reconhecimento, prestígio.
• (2. Segurança) Proteção contra ameaças ou perigo físico e emocional.
Letra d.
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Para a teoria da realização ou das necessidades adquiridas de David McClelland, existem ne-
cessidades aprendidas e socialmente adquiridas com a interação do ambiente, divididas em
três categorias:
• Necessidades de realização: o desejo de alcançar algo difícil, que exige um padrão de
sucesso, domínio de tarefas complexas e superação de outras. Os indivíduos com esse
tipo de necessidade pretendem, mais que obterem sucesso individual, obterem feedba-
ck positivo no grupo. Essas pessoas acreditam que suas habilidades serão suficientes
ou que as chances são boas o bastante para que tenham sucesso na realização da
tarefa; assim, preferem trabalhar sozinhas ou com pessoas que também tenham neces-
sidades de realização.
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A Teoria da Hierarquia das Necessidades propôs que as necessidades básicas fossem estru-
turadas em uma hierarquia de predominância e probabilidade de surgimento:
1. Necessidades fisiológicas;
2. Necessidades de segurança;
3. Necessidades sociais;
4. Necessidades de estima; e
5. Necessidades de autorrealização.
Logo, a alternativa correta é a letra E. As demais alternativas não mantêm correlação entre si e
suas sequências não correspondem às demais teorias motivacionais.
Letra e.
A Teoria ERC de Clayton Alderfer foi uma tentativa de aprimoramento da teoria de Maslow.
De acordo com esse estudo, os grupos de necessidades humanas não estão colocados de
forma hierárquica e não seriam cinco, mas apenas três grupos: Existência, Relacionamento e
Crescimento.
Letra c.
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A teoria da expectativa propõe que as pessoas se esforçam para alcançar resultados ou re-
compensas, que para elas são importantes, ao mesmo tempo em que evitam os resultados
indesejáveis. Retrata a ideia intuitiva de que o esforço depende do resultado que se dese-
ja alcançar.
Portanto, a letra B é a resposta correta e as demais alternativas, como podemos perceber, não
dizem respeito às teorias motivacionais.
Letra b.
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Motivação
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1 – relação esforço-desempenho;
2 – relação desempenho-recompensa;
3 – relação recompensa-metas pessoais.
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Motivação
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Coluna 1 Coluna 2
1. Fatores Motivacionais ou Intrínsecos. ( ) Exercício da responsabilidade.
2. Fatores Higiênicos ou Extrínsecos. ( ) Salário.
( ) Política de administração de recursos
humanos.
( ) Realização de algo importante.
Pela Teoria dos Dois Fatores ou Bifatorial, de Herzberg (motivação e higiene), fatores motiva-
dores ou intrínsecos têm relação com o trabalho em si e fatores de higiene ou extrínsecos têm
relação com o ambiente. Logo, a Teoria dos Dois Fatores é uma teoria de conteúdo.
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Logo:
(1. Fatores Motivacionais ou Intrínsecos) Exercício da responsabilidade.
(2. Fatores Higiênicos ou Extrínsecos) Salário.
(2. Fatores Higiênicos ou Extrínsecos) Política de administração de recursos humanos.
(1. Fatores Motivacionais ou Intrínsecos) Realização de algo importante.
Letra c.
Em suma:
• A Teoria X da motivação diz que os funcionários possuem aversão ao trabalho e enca-
ram como um mal necessário para ganhar dinheiro.
• A Teoria Y da motivação diz que os funcionários encaram o trabalho como algo natural,
como se estivessem realizando uma atividade de lazer.
Assim, temos que:
a) Segundo a Teoria X, o ser humano médio padrão tem aversão ao trabalho e o evitaria, se
pudesse. Correta!
b) De acordo com a Teoria Y (Teoria X), a maioria das pessoas deve ser obrigada, controlada,
dirigida e intimidada com punição para ser levada a empregar esforço.
c) Para a Teoria X (Teoria Y), o esforço físico e mental despendido no trabalho é tão natural
como o despendido em recreação ou repouso.
d) De acordo com a Teoria X (Teoria Y), o homem aprende, em condições apropriadas, a não só
aceitar, mas também a procurar responsabilidades.
e) Segundo a Teoria Y (Teoria X), não é característica das pessoas a capacidade de exercer
imaginação, talento e espírito criador na solução de problemas organizacionais.
Letra a.
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Motivação
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De fato, para Herzberg, a remuneração é um fator higiênico, e não motivacional. Vamos enten-
der isso melhor.
b) Errada. Fatores higiênicos não motivam!
c) Errada. As necessidades de realização, poder e afiliação estão relacionadas com outro autor
e outra teoria (David McClelland, Teoria das Necessidades Adquiridas), e não Herzberg.
d) Errada. Trata da Teoria da Fixação de Metas, de Edwin Locke e Gary Latham.
e) Errada. Como vimos, a remuneração é fator higiênico, e não motivador.
Letra a.
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Motivação
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b) Errada. De fato, a necessidade mais inferior é a fisiológica, mas a mais superior é a de re-
alização ou crescimento, e não a de estima. A necessidade de estima, na verdade, é a quarta
necessidade, de baixo para cima.
c) Errada. Pela Teoria da Equidade, de Adams, afirma-se que as pessoas são motivadas a al-
cançar uma condição de igualdade ou justiça nas suas relações com outras pessoas e com as
organizações. Mas é óbvio que é uma teoria que não se limita a apenas essa comparação de
remuneração entre Poderes!
d) Errada. A Teoria do Reforço, de Skinner, enfatiza que a maior parte do comportamento hu-
mano produz efeito no mundo exterior e suas consequências podem influenciar o organismo,
dando-lhe possibilidade de alterar sua frequência de emissão. Essa teoria conclui que as ações
com consequências positivas sobre o indivíduo que as pratica tendem a ser repetidas no futu-
ro, enquanto o comportamento que é punido tende a ser eliminado. Logo, não foca a motiva-
ção intrínseca, mas a extrínseca!
e) Errada. Segundo a Teoria da Expectativa, Expectância ou Contingencial, de Vroom, a motiva-
ção é o processo que governa a escolha de comportamentos voluntários alternativos (relações
entre expectativas e recompensas). Assim, o quadro inicial seria aquele de uma pessoa que
poderia escolher entre fazer A, B ou C. Assim, trata-se de uma teoria de processo, pois busca
entender o processo de motivação dos indivíduos. Logo, não dá para vincular empregados
com performance abaixo da média em caso de desmotivação apenas a essa teoria. A meu ver,
na realidade, essa é uma concepção de qualquer teoria motivacional.
Letra a.
Segundo a Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas, existem cinco níveis a serem
“escalados” por um ser humano:
• Atender as necessidades básicas, fisiológicas ou de sobrevivência (letra A);
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São aquelas que se relacionam com o ser biológico, tais como a necessidade de manter-se
vivo, respirar, comer, descansar, beber, dormir, relações sexuais etc. Aplicadas à motivação
no trabalho, referem-se às necessidades de horários flexíveis, conforto físico, intervalos de
trabalho etc.
• Atender as necessidades de segurança (letra B);
No trabalho, relacionam-se com estabilidade no emprego, plano de saúde, seguro de vida etc.
• Atender as necessidades sociais, de associação ou afetivas (letra C);
No ambiente de trabalho, vinculam-se às necessidades de conquistar amizades, manter boas
relações, ter superiores gentis etc.
• Atender as necessidades de status ou autoestima (letra D);
Aplicadas à motivação no trabalho, referem-se às necessidades de responsabilidade pelos
resultados, reconhecimento por todos, promoções ao longo da carreira, feedback etc.
• Atender as necessidades de autorrealização ou crescimento (letra E).
No trabalho, envolve os desafios, a necessidade de influenciar nas decisões, ter autonomia,
autodesenvolvimento profissional etc.
Letra a.
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Ação efetiva é aquela que ataca o problema de forma imediata para tentar solucioná-lo ou
amenizar os seus efeitos. No caso apresentado, os funcionários aparentam cansaço e desmo-
tivação em razão do excesso de rotina e repetição nas tarefas individuais. Dentre as alternati-
vas da questão, o rodízio de tarefas se apresenta como a melhor opção.
Ao promover esse rodízio, o gestor dá oportunidade aos funcionários para que entendam a
extensão da tarefa que realizam, a de seus colegas, assim como as tarefas se interrelacionam
dentro da equipe e na organização (visão sistêmica).
Chiavenato (2008)9, ao tratar do desenho de cargos, fala da importância do indivíduo saber o
significado da tarefa:
“Significado da tarefa: é o volume do impacto reconhecível que o cargo provoca em outras pes-
soas. Nada mais é do que a noção das interdependências do cargo com os demais cargos da
organização e da participação de seu trabalho na atividade geral do departamento ou da organi-
zação toda.
9
CHIAVENATO, I. Recursos Humanos: o capital humano das organizações. 8.ed. 4.reimp. São Paulo: Atlas, 2008.
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Motivação
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O gestor que deseja aplicar a Teoria de Maslow, precisa considerar a seguinte ordem de satis-
fação, caso queira obter sucesso no processo de motivação da equipe:
1º) Necessidades básicas (fisiológicas)
2º) Necessidades de segurança (preservação física)
3º) Necessidades sociais (família, amigos, equipes, associação)
4º) Necessidades de status ou estima (necessidades do ego, amor-próprio, respeito)
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O enunciado da questão trata da Teoria Bifatorial (Teoria dos Dois Fatores ou Teoria de Herz-
berg) desenvolvida por Frederick Herzberg, a partir dos seus estudos sobre a motivação huma-
na e sua abordagem no âmbito organizacional.
Observamos que, de acordo com a Teoria de Herzberg, a realização profissional e o conteúdo
do trabalho estão relacionados com fatores motivacionais, porque a motivação envolve ele-
mentos subjetivos que são percebidos e desejados de forma diferente por cada indivíduo.
Portanto, caso Emanuel visasse aumentar a satisfação dos subordinados ele tinha que delegar
tarefas desafiadoras, porque assim estaria trabalhando com fatores motivacionais que são
aqueles que induzem o processo motivacional, segundo a Teoria dos Dois Fatores que ele quer
aplicar no programa de motivação para a empresa em que atua.
Sobre as demais alternativas, estão relacionadas com fatores higiênicos que, segundo a Teo-
ria Bifatorial, não aumentam a satisfação, mas quando estão presentes evitam a insatisfação.
Letra b.
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Motivação
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Já a teoria dos dois fatores, de Frederick Irving Herzberg, temos os fatores motivadores ou
intrínsecos, que têm relação com o trabalho em si, e os fatores de higiene ou extrínsecos, que
têm relação com o ambiente.
Letra d.
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A motivação intrínseca tem origem em fatores internos ao indivíduo. Neste tipo de motivação,
não há necessidade de existir recompensas, visto que a tarefa em si própria representa um
interesse para o indivíduo. Daí se afirmar que existe maior comprometimento com a organiza-
ção. Está relacionada com a felicidade e com a realização pessoal.
A motivação extrínseca, ao contrário da intrínseca, pressupõe que o comportamento humano
pode ser planejado, modelado ou mudado por meio da utilização adequada dos vários tipos de
recompensas ou punições disponíveis no meio ambiente. Para essas características, a motiva-
ção é sinônimo de condicionamento.
Letra c.
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Motivação
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a) Maslow.
b) Vroom.
c) Herzberg.
d) Macgregor.
e) Maclleland.
Conforme Chiavenato (2000)10, Herzberg fundamenta sua teoria no ambiente externo e no tra-
balho do indivíduo, ou seja, uma abordagem extraorientada, enquanto Maslow alicerça sua te-
oria nas diferentes necessidades humanas, ou seja, abordagem infra-orientada. Para Herzberg
a motivação das pessoas está relacionada a dois fatores distintos: os fatores higiênicos e os
fatores motivacionais.
Os fatores higiênicos de Herzberg referem-se aos fatores extrínsecos, ou seja, aos fatores
ambientais. Encontram-se presentes no ambiente que rodeiam as pessoas e compreende as
condições dentro das quais elas desempenham seu trabalho.
Os fatores motivacionais de Herzberg também são chamados de fatores intrínsecos por esta-
rem relacionados com o conteúdo do cargo e com a natureza das tarefas que as pessoas exe-
cutam. Estes fatores ao contrário dos higiênicos estão sob o controle das pessoas justamente
por estarem relacionados com aquilo que ela faz e desempenha.
Letra c.
10
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 2.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
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A sequência CORRETA que associa os 5 níveis a serem “escalados” pelo ser humano às regi-
ões mostradas na pirâmide de Maslow é a seguinte:
a) A → I; B → II; C → III; D → IV e E → V
b) E → I; D → II; C → III; B → IV e A → V
c) A → I; C → II; B → III; D → IV e E → V
d) A → I; B → II; C → III; E → IV e D → V
e) B → I; E → II; C → III; A → IV e D → V
A Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas, de Maslow, afirma que a satisfação das ne-
cessidades do homem é importante tanto para a sua parte física quanto para sua parte mental.
Ao satisfazer uma necessidade, ela deixa de ser motivadora e, por isso, troca-se o nível da pirâ-
mide. Perceba, portanto, que se trata de uma teoria de conteúdo, pois busca definir o que motiva.
Em síntese, entende que a motivação, regra geral, é temporal e passageira: é um processo
cíclico. Logo, o comportamento é um processo contínuo de resolução e satisfação de neces-
sidades conforme vão surgindo problemas ou situações.
Segundo essa teoria, temos 5 níveis a serem “escalados” por um ser humano:
Atender as necessidades básicas, fisiológicas ou de sobrevivência
• Atender as necessidades de segurança
• Atender as necessidades sociais, de associação ou afetivas
• Atender as necessidades de status ou autoestima
• Atender as necessidades de autorrealização ou crescimento
Portanto, temos que a sequência correta é a descrita na letra E.
Letra e.
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A Teoria dos Dois Fatores, de Herzberg (motivação e higiene), pressupõe os seguintes aspectos:
• A satisfação no cargo depende dos fatores motivacionais ou satisfacientes. O conteúdo
ou atividades desafiantes e estimulantes do cargo desempenhado pela pessoa.
• A insatisfação no cargo depende dos fatores higiênicos ou insatisfacientes. O ambiente
de trabalho, salário, benefícios recebidos, supervisão, colegas e contexto geral que en-
volve o cargo ocupado.
Em suma, fatores motivadores ou intrínsecos têm relação com o trabalho em si e fatores de
higiene ou extrínsecos têm relação com o ambiente.
A regra, portanto, é de que os fatores higiênicos estão relacionados com as fontes de insa-
tisfação no trabalho e os motivacionais com as fontes de satisfação. Essa é a ideia principal
dessa teoria:
• Fatores higiênicos: vão da insatisfação à não insatisfação e não determinam a retenção
das pessoas nas organizações.
• Fatores motivacionais: vão da não satisfação à satisfação e contribuem para a retenção
de talentos estratégicos pelas organizações.
Assim, temos que:
A letra A se refere à Teoria das Necessidades Adquiridas, de David McClelland.
A letra B é exatamente o que traz a Teoria dos Dois Fatores, de Frederick Irving Herzberg.
A letra C se refere à Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas, de Abraham H. Maslow.
A letra D se refere às Teorias X e Y, de Douglas McGregor.
A letra E se refere à Teoria da Expectativa, de Victor Harold Vroom.
Letra b.
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( ) Crescimento, autossatisfação
( ) Estabilidade, segurança
( ) Interação social, amizade, afeição
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.
a) 3-1-5-2-4
b) 2-1-5-4-3
c) 3-2-5-1-4
d) 2-1-4-5-3
e) 4-1-5-2-3
A Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas, de Maslow, afirma que o indivíduo, ao sa-
tisfazer uma necessidade, essa deixa de ser motivadora e, por isso, outras necessidades são
requeridas.
• As necessidades básicas, fisiológicas ou de sobrevivência (ordem primária ou de baixa
ordem) são aquelas que se relacionam com o ser biológico, tais como a necessidade de
manter-se vivo, respirar, comer, descansar, beber, dormir, relações sexuais etc. Aplicadas
à motivação no trabalho, referem-se às necessidades de horários flexíveis, conforto físi-
co, intervalos de trabalho etc.
• As necessidades de segurança (ordem primária ou de baixa ordem) são aquelas que es-
tão vinculadas à ausência de perigo, de se estar em ordem, com segurança. No trabalho,
relacionam-se com estabilidade no emprego, plano de saúde, seguro de vida etc.
• As necessidades sociais, de associação ou afetivas (ordem secundária ou de ordem
elevada) são necessidades de se manter relações humanas com harmonia, ou seja, de
sentir-se parte de um grupo, ser membro de um clube, receber carinho e afeto dos fa-
miliares, amigos. No ambiente de trabalho, vinculam-se às necessidades de conquistar
amizades, manter boas relações, ter superiores gentis etc.
• As necessidades de status ou autoestima (ordem secundária ou de ordem elevada) en-
volvem o reconhecimento das nossas capacidades por nós mesmos e pelos outros. Em
geral, é a necessidade de se sentir digno, respeitado por si e pelos outros, com prestígio
e reconhecimento, poder, orgulho etc. Aplicadas à motivação no trabalho, referem-se às
necessidades de responsabilidade pelos resultados, reconhecimento por todos, promo-
ções ao longo da carreira, feedback etc.
• As necessidades de autorrealização ou crescimento incluem aproveitar todo o potencial
próprio, ser aquilo que se pode ser, fazer o que a pessoa gosta e é capaz de conseguir.
Relaciona-se com as necessidades de estima, de autonomia, de independência e de au-
tocontrole. No trabalho, envolve os desafios, a necessidade de influenciar nas decisões,
ter autonomia, autodesenvolvimento profissional etc.
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ADMINISTRAÇÃO GERAL
Motivação
Adriel Sá
Logo, temos:
(4. Necessidades de Estima) Autonomia, realização, reconhecimento
(1. Necessidades Fisiológicas) Fome, sede, abrigo, sexo
(5. Necessidades de Autorrealização) Crescimento, autossatisfação
(2. Necessidades de Segurança) Estabilidade, segurança
(3. Necessidades de Associação) Interação social, amizade, afeição
Letra e.
A identificação de quem está motivado e de quem não está é importante no convívio do am-
biente da organização. Assim, com base no enunciado, qual o tipo de comportamento, após
uma análise da expressão corporal cuidadosamente aplicada, pode apontar sinais de desmo-
tivação em um profissional?
a) Postura serena.
b) Aparência desalinhada
c) Intenso brilho nos olhos.
d) Inclinação do corpo em direção aos objetos.
Pelo bom senso, concluímos que uma pessoa com aparência desalinhada, em regra e dentre
as opções, condiz mais com uma pessoa aparentemente desmotivada.
Letra b.
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ADMINISTRAÇÃO GERAL
Motivação
Adriel Sá
motiva uma pessoa hoje pode não mais motivá-la daqui a alguns anos. É muito importante que
o administrador entenda as diversas teorias motivacionais e esteja sempre atualizado, dessa
forma poderá motivar melhor sua equipe de colaboradores. Com relação à teoria motivacional
denominada “teoria dos dois fatores”, enumere adequadamente os fatores a seguir em (1) hi-
giênicos e (2) motivacionais.
( ) Condições de trabalho.
( ) Realização pessoal.
( ) Reconhecimento do trabalho.
( ) Salários e prêmios de produção.
A sequência está correta em
a) 1, 2, 1, 2.
b) 2, 2, 1, 1.
c) 1, 2, 2, 1.
d) 2, 1, 2, 2.
Com base no nosso quadro, do autor Jean Pierre Marras11, são fatores motivadores e higiênicos:
11
MARRAS, J. P. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. 14.ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
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Logo, temos:
(1 – higiênico) Condições de trabalho.
(2 – motivacional) Realização pessoal.
(2 – motivacional) Reconhecimento do trabalho.
(1 – higiênico) Salários e prêmios de produção.
Letra c.
12
Uma observação se faz necessária: autores como Idalberto Chiavenato e Antonio Cesar Amaru Maximiano, dentre outros,
relacionam os fatores satisfacientes (motivacionais) às necessidades sociais e de estima de Maslow, e envolvem reconhe-
cimento, prestígio e status. Porém, outros autores, como Stephen Robbins, por exemplo, enquadram o status como fator
higiênico.
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(2. Necessidade de poder) É o desejo de controlar os outros, de ser responsável pelos outros
ou de influenciar o seu comportamento. Esta necessidade leva as pessoas a influenciar as
outras e vencê‐las pela argumentação. Isto pode ser negativo quando se tenta dominar e sub-
meter as outras pessoas ou pode ser positivo, quando se tenta um comportamento persuasivo
e inspirador.
(3. Necessidade de afiliação) É o desejo de interação social, de estabelecer e manter amizades
e relações interpessoais com os outros. A pessoa que possui esta necessidade coloca o rela-
cionamento social antes das tarefas de realização pessoal.
(1. Necessidade de realização) É o desejo de ser excelente, melhor ou mais eficiente, resolver
problemas ou dominar tarefas complexas. A pessoa que possui essa necessidade gosta de ter
responsabilidade, traça metas próprias, assume riscos calculados e deseja a retroalimentação
de seu próprio desempenho.
Letra c.
a) liderança.
b) delegação.
c) motivação.
d) descentralização.
O trecho “é uma força que se encontra no interior de cada pessoa” entrega o ouro facilmente!
A motivação envolve tudo aquilo que é capaz de mover o indivíduo, de levá-lo a agir para atingir
algo e de lhe produzir um comportamento orientado.
A motivação é intrínseca quando é baseada em fatores internos ao indivíduo. No entanto, a
motivação pode ser extrínseca, pressupondo que o comportamento humano pode ser plane-
jado, modelado ou mudado.
Então, podemos chegar à seguinte conclusão: a motivação é um processo intrínseco (fatores
internos), mas que pode sofrer influência do meio externo.
Letra c.
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A Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas de Abraham H. Maslow afirma que a satis-
fação das necessidades do homem é importante tanto para a sua parte física quanto para sua
parte mental. Ao satisfazer uma necessidade, ela deixa de ser motivadora e por isso troca-se
o nível da pirâmide.
Ocorre que a motivação, regra geral, é temporal e passageira: é um processo cíclico. Logo, o
comportamento é um processo contínuo de resolução e satisfação de necessidades conforme
vão surgindo problemas ou situações.
Segundo essa teoria, temos 5 níveis a serem “escalados” por um ser humano:
1. Atender as necessidades básicas ou fisiológicas
2. Atender as necessidades de segurança
3. Atender as necessidades sociais, de associação ou afetivas
4. Atender as necessidades de status ou autoestima
5. Atender as necessidades de autorrealização ou crescimento
• As necessidades básicas ou fisiológicas são aquelas que se relacionam com o ser bio-
lógico, tais como a necessidade de manter-se vivo, respirar, comer, descansar, beber,
dormir, relações sexuais etc. Aplicadas à motivação no trabalho, referem-se às necessi-
dades de horários flexíveis, conforto físico, intervalos de trabalho etc.
• As necessidades de segurança são aquelas que estão vinculadas à ausência de perigo,
de se estar em ordem, com segurança. No trabalho, relacionam-se com estabilidade no
emprego, plano de saúde, seguro de vida etc.
• As necessidades sociais, de associação ou afetivas são necessidades de se manter rela-
ções humanas com harmonia, ou seja, de sentir-se parte de um grupo, ser membro de um
clube, receber carinho e afeto dos familiares, amigos. No ambiente de trabalho, vinculam-se
às necessidades de conquistar amizades, manter boas relações, ter superiores gentis etc.
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A teoria dos dois fatores de Frederick Irving Herzberg pressupõe os seguintes aspectos:
• A satisfação no cargo depende dos fatores motivacionais ou satisfacientes. O conteúdo
ou atividades desafiantes e estimulantes do cargo desempenhado pela pessoa.
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Uma observação se faz necessária: autores como Idalberto Chiavenato e Antonio Cesar Amaru Maximiano, dentre outros,
relacionam os fatores satisfacientes (motivacionais) às necessidades sociais e de estima de Maslow, e envolvem reconhe-
cimento, prestígio e status. Porém, outros autores, como Stephen Robbins, por exemplo, enquadram o status como fator
higiênico.
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MORAES, A. M. P. de. Introdução à Administração. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
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A Liderança (letra B) é fazer com que os funcionários tenham vontade de fazer algo que você
está convencido que deva ser feito. Liderança é a capacidade de influência interpessoal exer-
cida por meio da comunicação, visando a um objetivo específico.
A Criatividade (letra C) envolve a inventividade, inteligência e talento, natos ou adquiridos, para
criar, inventar e inovar.
A Interação (letra D) é a influência mútua de órgãos ou organismos inter-relacionados; é a ação
mútua ou compartilhada entre dois ou mais corpos ou indivíduos.
Letra e.
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Adriel Sá
Professor de Direito Administrativo, Administração Geral e Administração Pública em diversos cursos
presenciais e telepresenciais. Servidor público federal da área administrativa desde 1999 e, atualmente,
atuando no Ministério Público Federal. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal
de Santa Catarina, com especialização em Gestão Pública. Foi militar das Forças Armadas por 11 anos,
sempre atuando nas áreas administrativas. É coautor da obra “Direito Administrativo Facilitado” e autor da
obra “Administração Geral e Pública - Teoria Contextualizada em Questões”, ambas publicadas pela Editora
Juspodivm.
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