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Titulação Conferida ao
ENGENHEIRO DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO
Estudante
Contato 1
Nome André Luís Shiguemoto
e-mail coeau-cp@utfpr.edu.br
Telefone UTFPR (43) 3133-3935 Celular (43)
Contato 2
Nome Luiz Francisco Sanches Buzachero
e-mail luizf@utfpr.edu.br
Telefone UTFPR (43) 3133-3801 Celular (43)
Data
10/02/2023
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
CORNÉLIO PROCÓPIO
CORNÉLIO PROCÓPIO
2023
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
CORNÉLIO PROCÓPIO
CORNÉLIO PROCÓPIO
2023
Reitor da UTFPR
Marcos Flávio de Oliveira Schiefler Filho
Coordenação do Curso
André Luís Shiguemoto
Coordenador
APRESENTAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3 POLÍTICAS DE ENSINO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
7 INFRAESTRUTURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 134
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152
APRESENTAÇÃO
O presente documento descreve o projeto político pedagógico de curso (PPC) que cons-
titui a identidade do curso de Engenharia de Controle e Automação da Universidade Tecnológica
Federal do Paraná, câmpus Cornélio Procópio (UTFPR-CP).
Tal documento é resultado do trabalho coletivo do Núcleo Docente Estrututante (NDE),
do colegiado do curso, considerando as legislações e normativas nacionais, institucionais e
as especificidades e demandas locais, conforme estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDBE) (BRASIL, 1996).
Adicionalmente aos esforços do NDE e do colegiado do curso, foi instituído por
meio de portaria, o Grupo de Estudos e Trabalho para Reestruturação do PPC do curso de
Engenharia de Controle e Automação da UTFPR-CP (GET-PPC-ECA), formado em sua maioria
de membros do NDE e do colegiado, com a missão de estudar de forma aprofundada o conceito de
competência visando tornar operacional a reestruturação do PPC com base no desenvolvimento
de competências, de acordo com o que é preconizado pelas Diretrizes Nacionais Curriculares do
Curso de Engenharia (CNE/CES, 2019).
No documento estão contidas as características pedagógicas, organizacionais e ações
educativas previstas à formação visando a construção do perfil profissional desenhado para os
egressos do curso de Engenharia de Controle e Automação da UTFPR-CP. Este documento,
portanto, deve ser de conhecimento de todos os atores como importante norteador de suas ações
formativas. Ao expressar a organização do curso em seu todo, mantém a primazia do papel
social da universidade pública, das ações comprometidas com a educação de qualidade e do
enfrentamento de novos desafios profissionais e humanos.
Este PPC vem reestruturar a matriz curricular vigente até então, aprovada em 2017. Tal
reestruturação teve como objetivos:
• Adequar o PPC do curso aos regulamentos internos atualizados a partir de 2016, como o
Regimento Geral da UTFPR, o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), o Projeto
Pedagógico Institucional (PPI), as Diretrizes para os Curso de Graduação Regulares da
UTFPR e demais documentos institucionais (UTFPR, 2009c; UTFPR, 2017; UTFPR,
2019a; UTFPR, 2022a);
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
LDBE, a diretoria do então CEFET-PR tomou uma decisão ainda mais ousada: criou um projeto
de transformação da Instituição em Universidade Tecnológica.
Após sete anos de preparo e o aval do governo federal, o projeto tornou-se lei no dia 7
de outubro de 2005. O CEFET-PR, então, passou a ser a UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA
FEDERAL DO PARANÁ (UTFPR) (BRASIL, 2005) – a primeira especializada do Brasil.
Atualmente, a Universidade Tecnológica conta com 13 câmpus, distribuídos nas cidades de
Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão,
Guarapuava, Londrina, Medianeira, Pato Branco, Ponta Grossa, Santa Helena e Toledo. A figura
1 indica a localização dos 13 campus da UTFPR no estado do Paraná. O quadro 1 sintetiza as
diferentes denominações da UTFPR ao longo de sua existência.
adequada e com base no corpo docente qualificado existente. A proposta foi enviada à Coordena-
ção de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) em 08 de abril de 2009 e, em
2010, foram iniciadas as atividades do PPGEE em nível de mestrado.
A partir de 2016 foi aprovado o programa de pós-graduação stricto-senso em nível de
doutorado por meio de uma parceria entre a UTFPR- CP e a Universidade Estadual de Londrina
(UEL).
No âmbito da extensão, diversas parcerias são estabelecidas pelo câmpus com as em-
presas e comunidade. Essas parcerias adquirem formatos diferentes, através da promoção de
cursos de extensão, oferta de consultoria e prestação de serviços técnicos especializados a em-
presas do setor produtivo, além da realização de projetos comuns de pesquisa e desenvolvimento
tecnológico.
O câmpus oferece atualmente cursos de educação superior de tecnologia, engenharia,
pós-graduação lato sensu e stricto sensu, além de programas especiais de formação.
A cidade de Cornélio Procópio está situada na Região Norte do Estado do Paraná, dis-
tante aproximadamente 394,53 km de Curitiba (referente à sede municipal) segundo a Secretaria
de Estado dos Transportes (SETR). A população de Cornélio Procópio foi estimada em 48.487
habitantes em 2014 (IBGE) e o Produto Interno Bruto (PIB) foi calculado em aproximadamente
840.023,00 reais em 2013, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
Cornélio Procópio pertence à Região Londrina-Maringá, de acordo com a Pesquisa
da Atividade Econômica Regional (PAER), realizada periodicamente pela Fundação Sistema
Estadual de Análise de Dados (SEADE). Essa pesquisa tem por finalidade caracterizar as regiões
mais dinâmicas, nas quais estão ocorrendo mudanças na estrutura e nos processos de produção
e/ou na composição do emprego e seus novos requisitos. No contexto da PAER, além da Região
Londrina-Maringá, apenas outras duas regiões são consideradas no Paraná como uma área
de pesquisa: Região Metropolitana de Curitiba e restante do Estado. Essa divisão considera
os resultados do trabalho denominado Caracterização e Evolução da Rede Urbana do Brasil,
realizado sob a coordenação do Instituto de Pesquisa Econômicas Aplicadas (Ipea). Portanto, a
cidade de Cornélio Procópio está inserida em uma região com importância social e econômica
de destaque no Estado (BRASIL; SEADE, 2001).
Em 2008, foi realizada a Pesquisa Arranjo Produtivo Local (APL) pelo SEBRAE/PR e
M. A. Consultores Associados para identificar o cenário industrial e comercial das Empresas de
Tecnologia e Engenharia da região. O relatório do estudo apresenta os dados estatísticos e análises
dos aspectos relevantes das 137 empresas entrevistadas. Entre os aspectos identificados estão os
principais produtos desenvolvidos pelas empresas, dentre os mais citados estão: website, gestão
empresarial, lojas, administrativo e entretenimento. Os produtos para automação comercial e
industrial, metal-mecânico, mecânica, agroindústria e celular, apesar de menos citados, estão
13
associados à maioria das empresas com mais de 20 funcionários. A área representativa desses
produtos é considerada altamente promissora para a indústria paranaense, como mostram os
resultados do estudo das Rotas Estratégicas para o Futuro da Indústria Paranaense, realizado
pelo Observatório de Prospecção e Difusão de Tecnologia do SENAI/PR, em parceria com o
SESI/PR e com a cooperação técnica da Fundação OPTI da Espanha (Fiep, 2022).
Esse estudo tem objetivo apontar caminhos de construção do futuro para cada um
dos setores e áreas mais promissores para a indústria do Paraná. Entre os resultados, está a
identificação dos setores e áreas considerados de alto potencial para a indústria do Paraná e para
cada uma das regiões trabalhadas. As especificidades regionais apareceram de forma significativa
e apontam oportunidades de desenvolvimento que precisam ser potencializadas nos setores de
papel, metal-mecânico, plástico, turismo, produtos de consumo, saúde e microtecnologia. Para a
Região Londrina-Maringá, à qual pertence Cornélio Procópio, os setores que se destacam são:
turismo, produtos de consumo, saúde e microtecnologia (Fiep, 2022).
O recorte adotado para as rotas de microtecnologia foi baseado na Classificação Nacio-
nal de Atividades Econômicas do IBGE e se concentrou nas divisões 30, 31, 32 e 33: fabricação
de máquinas e equipamentos de informática, fabricação de máquinas, aparelhos e materiais
elétricos, fabricação de material eletrônico e de aparelhos e equipamentos de telecomunicações,
fabricação de equipamentos de instrumentação médico hospitalar,instrumentos de precisão e
ópticos, equipamentos para automação industrial, cronômetros e relógios. As principais atuações
hoje na indústria da microtecnologia fazem referência à incorporação de microssistemas nos
produtos desenvolvidos para diversos setores da economia paranaense. Podem ser citados como
exemplo: tecnologias de informação e comunicação; automação; saúde, biotecnologia; instru-
mentação e robótica. A capacidade de desenvolvimento de produto próprio é limitada pelo nível
tecnológico das empresas e pela capacidade de investimento (Fiep, 2022).
A microtecnologia tem grande poder de impacto em todos os setores industriais e se
configura como um novo e amplo mercado de trabalho. De acordo com os especialistas, os
recursos humanos são um dos fatores críticos para o sucesso de uma indústria de microtecnologia
competitiva e inovadora no Estado do Paraná. Portanto, é necessário investir na formação de
pessoal nas áreas de: engenharia e ciências exatas; tecnologias da informação e comunicação.
Nesse contexto, a implantação do curso de Engenharia de Controle e Automação foi importante
para atender as novas necessidades da indústria em desenvolvimento do Paraná, bem como,
colaborar na geração de massa crítica para atração e criação de indústrias de microtecnologia.
Em termos estaduais a implantação de novos segmentos industriais criou nova dinâmica
que propiciou um ciclo de expansão de empresas de grande porte no Estado, além da introdução
de segmentos modernos. Nesse sentido, destacam-se a instalação de grandes montadoras (Renault,
com investimentos de 1,12 bilhão de dólares; Volkswagen/Audi, com 750 milhões de dólares e
outras tantas conhecidas como empresas de primeira e segunda camada da rede de fornecedores.
Ainda se percebe a expansão das atividades de empresas já existentes (Volvo, New Holland,
Krone e Bosch). Destas políticas resultaram o adensamento do segmento eletroeletrônico do
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VALORES FUNDAMENTAIS:
Para a UTFPR, a formação de seus egressos passa pela sua capacidade de oferecer
currículos flexíveis, de articular-se com a sociedade, de estimular a mobilidade acadêmica, de
formar para sustentabilidade e interculturalidade, de provocar-se para a inovação curricular e
metodológica e de uma forte busca pela internacionalização (UTFPR, 2017, item 3.4).
A inserção efetiva desses princípios orientadores na dinâmica interna dos cursos de
graduação, em sala de aula, nos estudos, na produção científica, no planejamento, na formação
continuada, ou seja, em todos os espaços em que atua, é responsabilidade de todos seus atores, e
se consolida ao longo deste documento.
3 POLÍTICAS DE ENSINO
Sendo assim, os cursos de graduação da UTFPR propõem nos seus respectivos PPCs o
desenvolvimento de competências profissionais (UTFPR, 2022a). O PPC do curso de engenharia
de controle e automação assume o conceito de competência de Scallon que a define como sendo
“a possibilidade, para um indivíduo, de mobilizar de maneira interiorizada um conjunto integrado
de recursos em vista de resolver uma família de situações-problema” (ROEGIERS, 2000 apud
SCALLON, 2015, p.143).
O conceito de competência adotado nesse PPC implica que o seu desenvolvimento está
relacionado com a destreza em fazer algo (saber-fazer), bem como, com as características do
indivíduo enquanto realizador da ação (saber-ser), as formas com as quais a ação é desenvolvida
(qualificadores), os saberes mobilizados e o contexto em que a ação é inserida (SCALLON,
2015).
Cada competência é desenvolvida em um momento do percurso formativo, sendo inter-
nalizada e mobilizada ao longo dos períodos por meio de unidades/componentes curriculares.
Posteriormente, cada competência terá uma certificação. As competências, distribuição das mes-
mas ao longo do curso, as unidades/componetes curriculares que estão vinculadas e certificação
estão descritas no capítulo 5 deste PPC, na organização didático pedagógica.
As competências, gerais e as específicas, são desenvolvidas por meio de processos
educativos no percurso de formação envolvendo:
• valorização das inúmeras relações entre conteúdo e contexto, que se podem estabelecer;
(i) da sociedade, que requer profissionais críticos para compreender as novas relações de
produção e de trabalho e suas exigências, uma vez que elas ocorrem com a sociedade em
geral;
III. cursaram unidades curriculares em cursos superiores em outra instituição com a qual há
acordo de mobilidade acadêmica e/ou dupla diplomação;
IV. cursaram unidades curriculares em cursos superiores em instituição que não há acordo
de mobilidade, desde que tenha sido previamente aprovado um plano de estudos pela
coordenação do curso, ouvido o colegiado do curso.
acadêmico”. Para que esse compromisso institucional seja mais efetivo, torna-se importante o
esforço de exteriorizar, por um lado, o seu potencial de geração de novos conhecimentos e, por
outro lado, o seu desejo que eles sejam compartilhados e aplicados como meio da promoção do
desenvolvimento sustentável da região.
No contexto deste PPC, a pesquisa está diretamente conectada diretamente a diversas
unidades/componentes curriculares obrigatórias: metodologia da pesquisa e o trabalho de con-
clusão de curso, comunicação acadêmica, comunicação organizacional, filosofia da ciência e da
tecnologia, dentre outras, bem como em todas a todas unidades curriculares certificadoras de
competências.
O desenvolvimento do espírito cientifico e da pratica da pesquisa é incentivada ao
longo da formação por meio da participação do estudante nos programas de iniciação científica
e tecnológica, com bolsa e voluntária, oportunizadas nos editais específicos. O estudante que
participa dos programas de iniciação, assume o compromisso de comunicar os resultados de
seu plano de trabalho no Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UTFPR, realizado
anualmente. O estudante ainda incentivado a participar de congressos de nível regional, nacional
e internacional. A UTFPR-CP constantemente fomenta o desenvolvimento de pesquisas e criação
de novas empresas através do programa Hotel Tecnológico e de sua Incubadora de Empresas.
Para incentivar o estudante a aprofundar a sua formação acadêmica no campo da
pesquisa, o estudante pode cursar unidades curriculares dos programas de pós-graduação em
nível de mestrado e doutorado do campus Cornélio Procópio, na condição de aluno externo ou
aluno especial. Tais unidades curriculares, se cursadas com aproveitamento, podem ser creditadas
como unidades curriculares do núcleo de conhecimentos específicos.
As Tabelas 1 e 2 apresentam as unidades curriculares atuais oferecidas no mestrado e
no doutorado do PPGEE-CP, respectivamente, e as unidades equivalentes na graduação.
mínimo, 10% da carga horária total do seu curso (BRASIL, 2018; UTFPR, 2022b).
Entende-se por atividades acadêmicas de extensão (AAE), as atividades que envolvem
de forma ativa e direta as comunidades externas à UTFPR, num processo de interação dialógica,
com participação efetiva do estudante. As AAEs incluem a realização de cursos, oficinas, eventos
e prestação de serviços. A carga horária desenvolvida pelo estudante em uma AAE poderá ser
creditada como sendo unidade/componente curricular de extensão.
A integralização dos 10% da carga horária total do curso em extensão está descrita em
detalhes no capítulo 5 deste PPC, o qual aborda a organização didático pedagógica.
A UTFPR possui a Pró-Reitoria de Relações Empresariais e Comunitárias, responsável
pelas atividades de interação com as empresas, inovação tecnológica, fomento ao empreen-
dedorismo e de extensão universitária e da interação com a sociedade. No Campus, tem-se
a Diretoria de Relações Empresariais e Comunitárias (DIREC), a qual se divide nos departa-
mentos de estágios e cursos de qualificação profissional, de apoio e projetos tecnológicos, de
extensão, hotel tecnológico/incubadora de inovações, empreendedorismo e inovação e relações
interinstitucionais.
O Curso de Engenharia de Controle e Automação possui um Professor Responsável por
Atividades de Extensão (PRA-Ext), instituído pelo colegiado do curso.
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4 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO
a) Atender as novas DCNs, a partir de um currículo organizado não mais apenas por conteú-
dos, mas visando o desenvolvimento de competências;
c) Adequar o PPC do curso aos regulamentos internos atualizados a partir de 2016, como
o Regimento Geral da UTFPR, o Plano de Desenvolvimento Institucional, o Projeto
Pedagógico Institucional, as Diretrizes para os Curso de Graduação Regulares da UTFPR
e demais documentos institucionais;
III. Proporcionar uma forte formação em unidades curriculares na área de Controle de Siste-
mas Dinâmicos, Eletrônica Analógica e Digital, Sistemas de Informação, Automação de
Sistemas, Sistema Mecânicos e Sistemas para Controle e Automação;
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IV. Proporcionar ao aluno liberdade de escolha na formação extra, por meio de unidades
curriculares optativas específicas;
VI. Gerar, adaptar e validar tecnologias, sob a ótica de questões ambientais e de sustentabili-
dade;
Uma vez que o Curso de Engenharia de Controle e Automação oferece formação plena
ao egresso, pretende-se que este adquira as atribuições listadas nas atividades 01 a 18, no Art.
1o , da Resolução no 218/1973, do CONFEA, e de acordo com a Resolução no 427/1999, do
30
CONFEA, Parágrafo Único - Enquanto não for alterada a Resolução 48/76 – MEC, introduzindo
esta nova área de habilitação, os Engenheiros de Controle e Automação integrarão o grupo ou
categoria da engenharia, modalidade eletricista, prevista no item II, letra “A”, do Art. 8o , da
Resolução 335, de 27 de outubro de 1989, do CONFEA. A partir do exposto pode-se observar
que o profissional formado no Curso de Engenharia de Controle e Automação possui formação
generalista, nas áreas de eletricidade, eletrotécnica, sistemas de potência, eletrônica, controle e
automação, sistemas de comunicação e telecomunicações. Assim, tal profissional poderá atuar
em um campo da Área de Engenharia Elétrica, desde que cumpram as cargas horárias referentes
aos seguintes assuntos:
• Automação – 30 horas
Tais assuntos poderão ser cursados nas unidades curriculares ofertadas pela UTFPR
31
5.3 COMPETÊNCIAS
38
Fonte: Autoria Própria.
39
Tabela 10 – Unidades curriculares optativas do ciclo de ciências sociais aplicadas (CSA 1 e CSA 2).
Carga Horária (horas)
Unidade Curricular
AT AP TA
Gestão de Projetos 30 0 30
Gestão da Produção 30 0 30
Gestão Financeira 30 0 30
Logística e Cadeia de Suprimentos 30 0 30
Empreendedorismo 30 0 30
Gestão da Qualidade 30 0 30
Ciência, Tecnologia e Sociedade 30 0 30
Gestão da Tecnologia e da Inovação 30 0 30
Gestão de Custos 30 0 30
Gestão de Produtos Tecnológicos 30 0 30
Gestão Empresarial 30 0 30
Estratégias de Inovação 30 0 30
Marketing Digital 30 0 30
Sistemas de Informação 30 0 30
Liderança e Gerenciamento 30 0 30
Gestão Comercial 30 0 30
Gestão da Tecnologia e da Inovação 30 0 30
Gestão de Pessoas 30 0 30
Marketing para Produtos e Serviços Tecnológicos 30 0 30
Processo Estratégico Organizacional 30 0 30
Viabilidade Econômica e Financeira de Projetos 60 0 60
Tópicos especiais em Ciências Sociais Aplicadas 1 * * 30
Tópicos especiais em Ciências Sociais Aplicadas 2 * * 30
Fonte: Autoria Própria.
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5.5.1 Periodização
Tabela 40 – Carga horária e temas de estudos de Cálculo Aplicado a Engenharia de Controle e Automação.
Cálculo Aplicado a ECA
Carga horária
Aulas teóricas por semana Aulas práticas por semana
(horas)
4 0 60
Pré-requisito: Cálculo diferencial e integral 2
Carga horária
Temas de estudos Conhecimento estruturante
(horas)
TE1: Equações diferenciais ordinárias de primeira
ordem: Equações separáveis, lineares, exatas e
modelagem de problemas; Equações diferenciais CE2: Fundamentos de Matemática
ordinárias lineares de ordem superior: Equações aplicados à Engenharia de Controle e 20
com coeficientes constantes, o Método dos Automação.
coeficientes variáveis e o Método da variação de
parâmetros
TE2: Cálculo Vetorial: Campos vetoriais, Integral
CE2: Fundamentos de Matemática
de linha, Teorema de Green, Rotacional e
aplicados à Engenharia de Controle e 20
Divergente, Integral de Superfície, Teorema de
Automação.
Gauss e Teorema de Stokes.
TE3: Funções Complexas Elementares e Soluções
CE2: Fundamentos de Matemática
de Equações Complexas; Definição de
aplicados à Engenharia de Controle e 20
Transformada de Laplace e solução de Equações
Automação.
Diferencias pela Transformada de Laplace.
Fonte: Autoria Própria.
O discente deve cursar pelo menos 120 horas em unidades curriculares do ciclo de
humanidades das quais:
• 60 horas na área de ciências humanas, linguística, letras e artes e atividade física, saúde e
qualidade de vida (Humanidades 1 e Humanidades 2);
Tabela 72 – Conhecimentos Estruturantes das unidades curriculares optativas nas áreas de conhecimentos
específicos do curso.
Optativas nas Áreas de Conhecimentos Específicos do Curso
Carga horária
Aulas teóricas por semana Aulas práticas por semana
(horas)
30 30 60
Pré-requisito: não possui
Conhecimento Estruturante
CE6: Fundamentos teóricos dos sistemas de controle e automação.
CE7: Métodos, técnicas e procedimentos de modelagem, análise e projeto de sistemas de controle e automação.
CE9: Ferramentas tecnológicas para modelagem, análise, projeto e implementação de sistemas de controle e automação.
Fonte: Autoria Própria.
• Todas as unidades curriculares devem estar responsáveis por pelo menos um EC e todos
ECs devem ter unidades curriculares relacionadas;
• As unidades curriculares que trazem os primeiros contatos do discente com aquele EC tem
a função de internalizá-lo;
• Por fim, uma unidade curricular ou componente curricular é responsável por certificar que
o aluno desenvolveu a competência.
Os RAs devem:
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• Estar voltados à aprendizagem (ênfase no que os estudantes vão aprender ou vão fazer);
• Ter as condições para aquisição descritas, se for o caso (ferramentas, meios, auxílio,
supervisão);
Com o RA esperado pode-se não apenas observar a evolução das unidades curriculares
e seus temas de estudos ao longo do curso, como visto na matriz curricular, mas observar como
cada competência, a partir dos ECs, é desenvolvida utilizando as unidades curriculares e TEs
como ferramentas. Da mesma forma evidencia-se também a interdisciplinaridade entre unidades
do mesmo período e de períodos distintos que internalizam e mobilizam um mesmo EC.
Os RAs das unidades curriculares do curso estão apresentados nas subseções seguintes
divididas por competência e período da matriz curricular. A certificação das competências se
dará conforme descrito na seção 5.8.
CG1: Resolver problemas estruturados, de maneira autônoma, com rigor científico, in-
tegrando os fundamentos de ciência, o raciocínio lógico e as ferramentas tecnológicas, adaptando
conhecimentos prévios a diferentes contextos da engenharia para apresentar soluções adequadas
às contingências. (Certificação: 6o período)
Os RAs para desenvolvimento da competência CPG1.EC1 (Interpretar problemas
estruturados, com raciocínio lógico, capacidade de abstração, rigor científico e autonomia, nos
diferentes contextos da engenharia, integrando conceitos fundamentais das ciências naturais)
podem ser observados nas Tabelas 73 a 77.
82
Após internalização e mobilização de cada competência por meio dos TEs e os ECs,
como detalhado na seção 5.7, cada competência terá uma forma de certificação.
Serão incluídas na matriz curricular cinco unidades curriculares de 30 horas, respecti-
vamente Certificadora da Competência Geral 1 (CCG1), Certificadora da Competência Geral
2 (CCG2), Certificadora da Competência Especifica 1 (CCE1), Certificadora da Competência
Especifica 2 (CCE2), Certificadora da Competência Especifica 3 (CCE3).
As unidades curriculares certificadoras não possuem temas de estudo, mas sim a propo-
sição de problemas que demandarão dos estudantes o desenvolvimento de projetos que permitirão
aos mesmos demonstrarem o domínio dos elementos de competências vinculados à competência
que se pretende certificar.
Portanto as disciplinas certificadoras tem como parâmetro de implementação os respec-
tivos elementos de competências.
• Treinamento do estudante para facilitar sua futura absorção pelo mercado de trabalho;
Destaca-se que as atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário devem estar re-
lacionadas de forma clara com as linhas de atuação do curso. Além do estágio curricular
supervisionado, o discente pode realizar estágios extracurriculares (não obrigatórios), com o
objetivo de complementar sua formação acadêmico-profissional, respeitando a legislação vigente.
Para o estágio extracurricular não há uma carga horária mínima.
O estágio obrigatório poderá ser desenvolvido em mais de uma UCE (Unidade Conce-
dente de Estágio), sem tempo mínimo de atuação em cada UCE, desde que a soma de todos os
estágios seja igual ou superior a 360 horas.
A regulamentação vigente ainda prevê a convalidação do estágio curricular obrigatório
com: iniciação cientifica; participação em programas ou projetos de extensão (com exceção das
atividades de extensão desenvolvidas para a integralização do curso); participação em programas
ou projetos de inovação e desenvolvimento tecnológico, bem como em projetos em andamento no
hotel tecnológico e/ou em outras atividades de pré-incubação da UTFPR; Programas de Educação
Tutorial; atividade profissional correlata ao curso na condição de empregado, devidamente
registrado, autônomos, produtor rural ou empresário; realização de estágio em empresas ou
entidades estrangeiras, fortalecendo assim políticas institucionais de flexibilidade curricular;
desde que atendam à área de formação profissional do curso e com a carga horária equivalente
ou superior a 360 horas.
A estrutura do colegiado do curso define um Professor Responsável pelas Atividades de
Estágio (PRAE), que realiza a coordenação e supervisão destas atividades, mediando a relação
entre os professores orientadores de estágio, supervisor e os estagiários, entre o curso e os
ambientes de estágio e demais ações estratégicas para integração do curso com o mundo do
trabalho. Os estágios são registrados na Diretoria de Relações Empresariais e Comunitárias
(DIREC) a partir de convênios e termos de estágio normatizados pelos regulamentos e legislações
vigentes, sendo o PRAE o responsável por sistematizar a conferência e a avaliação prévias da
documentação de cada estudante.
O estágio curricular supervisionado será desenvolvido conforme estabelecido na lei
n 11.788 de 25/09/2008 e na Resolução conjunta no 01/2020, de 02 de junho de 2020 entre
o
• Desenvolver nos estudantes a capacidade de aplicação dos conceitos e das teorias adquiri-
das durante o curso de forma integrada por meio da execução de um trabalho;
• Estimular o espírito empreendedor nos estudantes por meio da execução de projetos que
levem ao desenvolvimento de produtos que possam ser patenteados e/ou comercializados;
• Visitas técnicas: fornecem uma visão prática do ambiente de trabalho dentro do contexto
de cada unidade ou componente curricular, o qual agrega conhecimentos teóricos e práticos
adquiridos em sala de aula e laboratórios. As visitas são realizadas, em geral, em indústrias
e empresas da região norte do Paraná, e no sul do Estado de São Paulo, porém também
são promovidas viagens de estudo a regiões mais distantes. Todas as visitas técnicas são
119
III. Em eventos, como membro da equipe executora ou na organização desses, sob a supervisão
do coordenador da atividade de extensão;
IV. Em atividades da empresa júnior, como integrante da diretoria ou como associado, desde
que contempladas no projeto pedagógico do curso;
VI. Convalidação das atividades de extensão realizadas em outra instituição de ensino superior,
desde que desenvolvidas em instituições conveniadas à UTFPR.
Tecnológica Federal do Paraná, campus Cornélio Procópio (UTFPR - CP), é uma empresa júnior
sem fins lucrativos que visa proporcionar vivência empresarial para os seus membros ainda
na graduação, entregando serviços personalizados em Engenharia de Controle e Automação e
Engenharia Eletrônica. Tem por missão agregar conforto e comodidade aos clientes por meio de
automações residenciais, comerciais e agrícolas. Gerando impacto com projetos acessíveis, o
que torna a Solucaut, referencia para as empresas juniores do núcleo Londrina.
O estudante poderá ainda convalidar a carga horária (total ou parcial) da extensão
em unidades curriculares extensionistas que não pertencem à matriz curricular do curso, ou
atividades equivalentes à escolha do mesmo.
A estrutura do colegiado de curso conta um Professor Responsável pelas Atividades
Acadêmicas de Extensão (PRAExt), que orienta os estudantes quanto à escolha das AAEs e
aos procedimentos administrativos requeridos; analisa e valida a documentação apresentada
pelos estudantes, de acordo com os atos normativos da UTFPR; realiza os procedimentos
administrativos e os registros acadêmicos pertinentes às AAEs.
Unidades curriculares:
• Aulas expositivas: nas aulas expositivas procura-se desenvolver atividades de fixação, indi-
vidual ou em grupo, as quais permitem ao docente diagnosticar prontamente as dificuldades
no aprendizado;
• Aulas práticas: podem ser experimentos demonstrativos realizados pelo professor, assim
como experimentos realizados pelos alunos de maneira individual ou em grupo. Também
são utilizados softwares para simulação de situações reais, como atividade prática;
Componentes curriculares:
XI. Subsidiar a Chefia de Departamento acadêmico quanto à alocação dos docentes nas
unidades curriculares;
125
XIII. Coordenar as ações relacionadas ao registro, junto aos órgãos governamentais e de classe,
para os cursos de educação profissional de nível técnico;
XVI. Coordenar as atividades relacionadas com os processos de avaliação externa dos estu-
dantes;
XVII. Propor, com a anuência da Chefia de Departamento acadêmico e nos termos da política
institucional, a contratação dos docentes ou a alteração da jornada de trabalho destes, no
âmbito do Departamento;
XXII. Promover a articulação entre as áreas de seu curso com outras Coordenações de curso e
Departamentos acadêmicos;
II. Estabelecer procedimentos para a indicação dos membros do NDE tomando como base
os critérios definidos no Regulamento do Núcleo Docente Estruturante dos Cursos de
Graduação;
IV. Propor os critérios para afastamento e licença dos docentes nas áreas específicas do
curso, quando não houver Conselho Departamental, respeitadas as regras existentes na
instituição;
XI. Definir, juntamente com o NDE, as unidades curriculares extensionistas a serem ofertadas
e as cargas horárias concedidas para que a acreditação seja feita nos PPCs;
XIV. Analisar e emitir parecer sobre os planos de ensino das unidades curriculares do curso;
XXIII. Auxiliar a Coordenação de Curso nas avaliações relacionadas aos processos de regulação
do curso;
• No mínimo, dois docentes eleitos pelos seus pares e seus respectivos suplentes que
ministrem aulas ou tenham atividades relacionadas com as áreas específicas do curso de
acordo com regras definidas por cada Coordenação no regulamento de eleição;
128
• No mínimo, um docente eleito pelos seus pares ou indicado pelo coordenador de curso,
que não se enquadre no item anterior e que ministre aulas no curso;
• Até dois representantes discentes, regularmente matriculados no curso, com seus respecti-
vos suplentes, indicado pelo órgão representativo dos alunos do curso, e na ausência deste,
pelo Coordenador do Curso.
III. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades acadêmicas;
V. Zelar pelo cumprimento das diretrizes curriculares nacionais para o curso de graduação;
VII. Propor os ajustes no curso a partir dos resultados obtidos na autoavaliação e na avaliação
externa;
IX. Levantar dificuldades na atuação do corpo docente do curso, que interfiram na formação
do perfil profissional do egresso;
129
sendo que pelo menos 60% dos membros do NDE devem ter titulação acadêmica obtida em
programas de pós-graduação stricto sensu, dando preferência para aqueles portadores do título
de doutor, quando houver; e todos os membros do NDE devem ter regime de trabalho de tempo
integral.
O NDE se reúne, ordinariamente, por convocação do presidente, de acordo com calen-
dário estabelecido no início do período letivo e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo
presidente ou por solicitação de 1/3 (um terço) de seus membros titulares. Ocorrem no mínimo
1 (uma) reunião ordinária por semestre com no mínimo 2/3 (dois terços) dos seus membros.
Constatada a falta de quorum, o início da sessão fica transferido para 15 (quinze) minutos e, após
esse prazo, funcionará com maioria simples (50%+1).
• Departamento de Extensão;
7 INFRAESTRUTURA
7.1 LABORATÓRIOS
Eletricidade básica
Geradores de função, auto-
transformadores, cargas resistivas,
voltímetros, osciloscópios digi-
tais, amperímetros, wattímetros,
S103 22
multímetros digitais, fontes de
alimentação, protoboards, com-
ponentes passivos (resistores,
Análise de circuitos em capacitores e indutores).
corrente contínua
As salas de aula teórica do campus são dimensionadas para turmas de 44 alunos, com
carteiras individuais, mesa e computador do professor com acesso à Internet, projetor multimídia,
tela de projeção, caixas de som amplificadas, quadro branco, climatizadores e/ou ventiladores e
cortinas.
Estão disponíveis 31 salas teóricas, sendo uma no bloco S. Os professores dispõem de
uma assistência de ensino (DERDI) para disponibilização imediata de equipamentos de apoio
didático, como retroprojetores e projetores multimídia sobressalentes.
O bloco S da UTFPR-CP dispõe de uma sala para as coordenações dos cursos do DA-
ELE, além de salas para atendimento individual e salas para arquivo dos documentos referentes
as coordenações de Trabalho de Conclusão de Curso, de Estágio Supervisionado e Atividades de
Extensão, NDE e Colegiado de Curso.
• Sala de reuniões do gabinete da direção, com mesa de 20 lugares, cadeiras estofadas com
braço, equipamentos de audiovisual como: projetor multimídia, tocadores de mídia digital,
tela de projeção, televisão de LCD de grande porte visível em toda a sala, acesso à Internet
e ar-condicionado. Sala disponível mediante reserva prévia para fins institucionais;
• Sala de reuniões do bloco S (S325), com mesa de 20 lugares, cadeiras estofadas com braço,
televisão de LCD de grande porte visível em toda a sala, acesso à Internet e ar condicionado.
Equipamentos de audiovisual com projetor multimídia e tocadores de mídia digital, são
disponibilizados no DAELE, por meio do DERDI. Sala disponível mediante reserva prévia
para fins institucionais, incluindo as reuniões de trabalho do NDE e Colegiado de Curso;
• Sala de reuniões do CIPECA (PPGEE) com mesa para até 12 lugares, lugares, cadeiras
estofadas, projetor multimídia e ar-condicionado;
• Sala de reuniões do Centro de Experimentação “Ninho de Pardais”, com mesa para até 8
lugares e ar-condicionado.
O bloco S possui 19 salas de professores efetivos, sendo 2 professores por sala, cada
um com sua mesa, armário, cadeira; 1 sala para professores temporários, com 4 mesas, armários
145
e cadeiras. Todas as salas tem ar-condicionado, pontos de tomada de energia elétrica e acesso à
Internet via cabo e wireless. Os demais docentes vinculados ao DAELE e a outros departamentos,
que atendem o curso, possuem salas no CIPECA, no Centro de Experimentação “Ninho de
Pardais” e nos demais blocos do campus.
O bloco S possui 3 salas para os técnicos administrativos e de laboratório, uma sala para
almoxarifado de material de consumo para os laboratórios e equipamentos em manutenção, um
miniauditório e uma sala para atividades de extensão e desenvolvimento de metodologias ativas.
O Diretório Acadêmico da Elétrica (DAELT) possui uma sala no bloco S para desenvol-
vimento das atividades estudantis.
Os estudantes do Curso de Engenharia de Controle e Automação da UTFPR-CP tem
acesso a 2 salas 24h de estudo, sendo uma no bloco S e uma no prédio central, além de mesas e
cadeiras para estudo no hall, na biblioteca e nas salas de aula teórica que não estiverem ocupadas
no horário.
7.10 BIBLIOTECA
é atualizado periodicamente com recursos obtidos do MEC, CNPq, CAPES e convênios com
empresas.
A informação sobre o material bibliográfico que deve ser adquirido é encaminhado para
a biblioteca pelas coordenações de curso após consulta aos professores das unidades curriculares.
Há ainda disponível ao estudante uma grande quantidade de livros e materiais didáticos no sistema
de bibliotecas (SIBI) da UTFPR: Bibliotec (<http://portal.utfpr.edu.br/biblioteca/bibliotec>).
Este sistema tem integrado, desde 2020, a Coleção Acadêmica de E-books (EBSCO), Minha
Biblioteca, Normas Técnicas - GedWeb e Periódicos CAPES. Toda a produção acadêmica
e cientifica também é disponibilizada ao estudante por meio dos repositórios institucionais,
Portal de Informação em Acesso Aberto - PIAA, Repositório Institucional da UTFPR - RIUT,
Repositório de Outras Coleções Abertas - ROCA e Portal de Periódicos Científicos da UTFPR –
PERI.
148
8 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
a) Avaliação docente;
c) Avaliação técnico-administrativo;
h) Portal da transparência;
i) Prestação de contas;
j) Ouvidoria.
• Nível de atendimento aos conteúdos: análise em relação entre o que foi registrado no diário
de classe e a ementa das unidades curriculares;
• Reunião de colegiado, onde o estudante, por meio do representante discente, tem poder de
voto, pode solicitar inserção de temas na pauta, entre outros. Em tal reunião, professores
responsáveis por trabalhos de conclusão de curso, estágios supervisionados, extensão,
internacionalização e demais membros do colegiado também trazem as necessidades de
suas áreas e dos demais docentes do curso representados por eles, visando uma contínua
melhoria;
• Reunião com os estudantes e/ou NUAPE e a coordenação de curso, onde são levantadas
as reivindicações e necessidades das turmas e alunos de todos os períodos do curso, para
posteriormente encaminhar as providências.
No acompanhamento de Egressos:
151
Esta ação, em fase de implantação, faz parte das atividades do Observatório de Per-
cursos Estudantis da UTFPR-CP (OBSERVA_UTFPR-CP), o qual tem por objetivo integrar
informações, produzir conhecimento sobre a trajetória de formação dos estudantes e subsidiar
ações institucionais que promovam o desenvolvimento pessoal e profissional dos estudantes e
melhoria contínua da qualidade da educação provida pela UTFPR.
O acompanhamento de egressos consiste na realização de uma pesquisa sistemática por
telefone com os egressos do curso para coletar informações sobre a empregabilidade, campo de
atuação no mercado profissional, nível salarial, grau de satisfação com a formação profissional
adquirida no curso frente a demanda de competências requeridas pelo mundo do trabalho e a
manutenção do vínculo entre o egresso e o Curso de Engenharia de Controle e Automação da
UTFPR-CP. É entendido que os dados coletados nessa pesquisa fornecem subsídios essenciais
para orientar o processo de melhoria continua do PPC do curso.
152
REFERÊNCIAS
BIGGS, John Burville; TANG, Catherine So kum; EDUCATION, Society for Research into
Higher. Teaching for Quality Learning at University: What the Student Does. McGraw-
Hill/Society for Research into Higher Education/Open University Press, 2011. (SRHE and Open
University Press Imprint). ISBN 9786613320957. Disponível em: <https://books.google.com.br
/books?id=gxvNzQEACAAJ>. Citado na página 32.
BOFF, Leonardo. Sustentabilidade: o que é – o que não é. 4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
ISBN 9788532642981. Citado na página 17.
BRASIL. Lei das diretrizes e bases da educação nacional: Lei no 9.394, de 20 de dezembro de
1996. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 1996. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 22 nov. 2019. Citado 2
vezes nas páginas 7 e 9.
. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da consolidação das
leis do trabalho – clt, aprovada pelo decreto-lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a lei
no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as leis no 6.494, de 7 de dezembro de 1977,
e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, e o art. 6o da medida provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001;
e dá outras providências.: Lei no 11.788, de 25 de setembro de 2008. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil de 26.9.2008, Brasília, DF, 25 set. 2008. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11788.htm>. Acesso em: 05
jun. 2022. Citado 2 vezes nas páginas 115 e 116.
. Plano nacional de educação pne 2014-2024: Linha de base: Lei nº 13.005, de 25 de junho
de 2014. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP),
Brasília, DF, 2015. Disponível em: <http://pne.mec.gov.br/publicacoes/item/download/13_7101
e1a36cda79f6c97341757dcc4d04>. Acesso em: 27 nov. 2019. Citado na página 20.
MORIN, Edgar; CARVALHO, Edgard de Assis; ALMEIDA, Maria da Conceição de. Educação
e Complexidade: Os sete saberes e outros ensaios. 6a . ed. São Paulo: Cortez Editora, 2018.
ISBN 9788524920189. Citado na página 19.
PIZZATO, Michelle Camara et al. Concepções sobre pesquisa em ensino: Categorias de análise.
In: VII Empec. Florianópolis, SC: [s.n.], 2009. p. 1–12. Disponível em: <http://www.fep.if.usp.
br/~profis/arquivos/viienpec/VII%20ENPEC%20-%202009/www.foco.fae.ufmg.br/cd/pdfs/6
25.pdf>. Citado na página 22.
ANEXO A – DA EXTENSÃO
O discente deve cursar pelo menos 60 horas na área de ciências humanas, linguística,
letras e artes e atividade física, saúde e qualidade de vida (denominadas humanidades 1 e
humanidades 2 na matriz curricular), optando entre as unidades curriculares apresentadas nesta
subseção.
Tabela 177 – Carga horária e temas de estudos: A presença africana no Brasil.
A presença africana no Brasil
Carga horária
Aulas teóricas por semana Aulas práticas por semana
(horas)
2 0 30
Pré-requisito: Não tem
Carga horária
Temas de estudos Conhecimento estruturante
(horas)
TE1: Cultura afro-brasileira: história da África e o CE5: Fundamentos filosóficos,
negro na história do Brasil, religiões africanas e socioculturais, socioeconômicos,
10
sincretismo religioso, quilombos e festas ecossistêmicos, de comunicação e de
afro-brasileiras, influências culturais. dinâmicas corporais aplicados à engenharia.
TE2: Políticas públicas: estratégias de CE5: Fundamentos filosóficos,
conscientização e interação, sistema de cotas, a socioculturais, socioeconômicos,
10
escravidão, alforria e cidadania no Brasil, ações ecossistêmicos, de comunicação e de
afirmativas e diversidade étnica. dinâmicas corporais aplicados à engenharia.
TE3: Tecnologia e trabalho: as relações humanas,
leis e punições para o racismo e a injúria racial no
CE5: Fundamentos filosóficos,
ambiente laboral, adequação da linguagem na
socioculturais, socioeconômicos,
comunicação interpessoal e virtual, com ênfase aos 10
ecossistêmicos, de comunicação e de
termos pejorativos, o "apagamento"histórico e
dinâmicas corporais aplicados à engenharia.
social dos afrodescendentes no Brasil, nas artes,
ciência e tecnologia.
Fonte: Autoria Própria.
Tabela 194 – Carga horária e temas de estudos: Tópicos especiais em ciências humanas 1 e 2.
Tópicos especiais em ciências humanas 1 e 2
Carga horária
Aulas teóricas por semana Aulas práticas por semana
(horas)
* * 30
Pré-requisito: *
Carga horária
Temas de estudos Conhecimento estruturante
(horas)
TE1: Essas unidades curriculares serão utilizadas
para convalidação de unidades curriculares que não
constam nessa matriz curricular, mas são de
interesse para a formação do engenheiro de controle
e automação nesta área de aprofundamento, * 30
podendo ser cursadas em outros cursos superiores
da UTFPR ou em outras instituições, assim como
em cursos de pós-graduação, de acordo com o
RODP.
*A distribuição em atividades teóricas e/ou práticas depende da unidade curricular cursada.
Fonte: Autoria Própria.
166
O discente deve cursar pelo menos 60 horas na área de ciências sociais aplicadas
(denominadas CSA 1 e CSA 2 na matriz curricular), optando entre as unidades curriculares
apresentadas nesta subseção.
Tabela 213 – Carga horária e temas de estudos: Marketing para produtos e serviços tecnológicos.
Marketing para produtos e serviços tecnológicos
Carga horária
Aulas teóricas por semana Aulas práticas por semana
(horas)
2 0 30
Pré-requisito: Não tem
Carga horária
Temas de estudos Conhecimento estruturante
(horas)
CE5: Fundamentos filosóficos,
TE1: Marketing para produtos e serviços
socioculturais, socioeconômicos,
tecnológicos: conceito de marketing, tipos de 10
ecossistêmicos, de comunicação e de
mercados e oportunidades de mercados.
dinâmicas corporais aplicados à engenharia.
CE5: Fundamentos filosóficos,
TE2: Mercado: segmentação, posicionamento, socioculturais, socioeconômicos,
10
proposta e valor. ecossistêmicos, de comunicação e de
dinâmicas corporais aplicados à engenharia.
CE5: Fundamentos filosóficos,
TE3: Estratégia de mercado; branding e composto socioculturais, socioeconômicos,
10
de marketing (produto, preço, promoção e praça). ecossistêmicos, de comunicação e de
dinâmicas corporais aplicados à engenharia.
Fonte: Autoria Própria.
Tabela 215 – Carga horária e temas de estudos: Viabilidade econômica e financeira de projetos.
Viabilidade econômica e financeira de projetos
Carga horária
Aulas teóricas por semana Aulas práticas por semana
(horas)
4 0 60
Pré-requisito: Não tem
Carga horária
Temas de estudos Conhecimento estruturante
(horas)
CE5: Fundamentos filosóficos,
TE1: Projetos de investimento: conceitos de
socioculturais, socioeconômicos,
engenharia econômica, de planejamento financeiro e 10
ecossistêmicos, de comunicação e de
investimentos em empreendimentos.
dinâmicas corporais aplicados à engenharia.
CE5: Fundamentos filosóficos,
TE2: Matemática financeira: taxas de juros, juros
socioculturais, socioeconômicos,
simples e compostos, relações de equivalência entre 10
ecossistêmicos, de comunicação e de
capitais e descontos.
dinâmicas corporais aplicados à engenharia.
TE3: Avaliação de alternativas econômicas: taxa CE5: Fundamentos filosóficos,
interna de retorno (TIR), valor presente líquido socioculturais, socioeconômicos,
10
(VPL), tempo de retorno (PayBack) e retorno sobre ecossistêmicos, de comunicação e de
o investimento (ROI). dinâmicas corporais aplicados à engenharia.
TE4: Fluxo de caixa: projeção dos investimentos
CE5: Fundamentos filosóficos,
necessários, estimativa da relação entre
socioculturais, socioeconômicos,
financiamento e capital próprio, conceito de vida 10
ecossistêmicos, de comunicação e de
útil de um projeto e projeção das receitas e custos
dinâmicas corporais aplicados à engenharia.
operacionais e financeiros e custos tributários.
TE5: Financiamento: fontes (BNDES, fundos
CE5: Fundamentos filosóficos,
privados, abertura de capital), sistemas de
socioculturais, socioeconômicos,
amortização (price, SAC e SAM), custo médio 10
ecossistêmicos, de comunicação e de
ponderado do capital e modelo de precificação de
dinâmicas corporais aplicados à engenharia.
ativos financeiros.
CE5: Fundamentos filosóficos,
TE6: Análise de viabilidade de projeto: processo socioculturais, socioeconômicos,
10
de tomada de decisão e aplicações. ecossistêmicos, de comunicação e de
dinâmicas corporais aplicados à engenharia.
Fonte: Autoria Própria.
Tabela 216 – Carga horária e temas de estudos: Tópicos especiais em ciências sociais aplicadas 1 e 2.
Tópicos especiais em ciências sociais aplicadas 1 e 2
Carga horária
Aulas teóricas por semana Aulas práticas por semana
(horas)
* * 30
Pré-requisito: *
Carga horária
Temas de estudos Conhecimento estruturante
(horas)
Essas unidades curriculares serão utilizadas para
convalidação de unidades curriculares que não
constam nessa matriz curricular, mas são de
interesse para a formação do engenheiro de controle
e automação nesta área de aprofundamento, * 30
podendo ser cursadas em outros cursos superiores
da UTFPR ou em outras instituições, assim como
em cursos de pós-graduação, de acordo com o
RODP.
*A distribuição em atividades teóricas e/ou práticas depende da unidade curricular cursada.
Fonte: Autoria Própria.
175
Tabela 221 – Carga horária e temas de estudos: Processos Estocásticos Aplicados à Engenharia.
Processos Estocásticos Aplicados à Engenharia
Carga horária
Aulas teóricas por semana Aulas práticas por semana
(horas)
2 2 60
Pré-requisito: Controle Discreto
Carga horária
Temas de estudos Conhecimento estruturante
(horas)
TE1: Processos estocásticos: teoria de CE7: Métodos, técnicas e procedimentos de
probabilidade, cadeias de Markov, processos modelagem, análise e projeto de sistemas de 20
Gaussianos. controle e automação.
TE2: Sistemas determinísticos e estocásticos: CE7: Métodos, técnicas e procedimentos de
processos estocásticos, modelos dinâmicos lineares, modelagem, análise e projeto de sistemas de 20
filtragem ótima. controle e automação.
TE3: Projeto de controladores com filtro de
CE7: Métodos, técnicas e procedimentos de
Kalman: análise de desempenho, condicionamento
modelagem, análise e projeto de sistemas de 20
numérico, aplicações práticas da teoria de controle
controle e automação.
ótimo.
Fonte: Autoria Própria.
Tabela 223 – Carga horária e temas de estudos: Técnicas de Modelagem de Sistemas Dinâmicos.
Técnicas de Modelagem de Sistemas Dinâmicos
Carga horária
Aulas teóricas por semana Aulas práticas por semana
(horas)
2 2 60
Pré-requisito: Sinais e Sistemas
Carga horária
Temas de estudos Conhecimento estruturante
(horas)
TE1: Modelagem matemática de sistemas
dinâmicos: Classificação dos modelos; Aplicação
dos modelos matemáticos; Variáveis generalizadas e CE7: Métodos, técnicas e procedimentos de
elementos de sistemas; Elementos básicos em modelagem, análise e projeto de sistemas de 30
sistemas mecânicos, elétricos, fluídos, magnéticos e controle e automação.
térmicos; Equação diferencial; Estimação de
parâmetros e aplicações.
TE2: Identificação Paramétrica: Formas de
modelos e técnicas para a sua identificação; CE6: Fundamentos teóricos dos sistemas de
15
Recursos computacionais; Regressão linear; controle e automação.
Estimação de mínimos-quadrados e aplicações.
CE9: Ferramentas tecnológicas para
TE3: Simulação digital: Modelos contínuos e
modelagem, análise, projeto e
discretos; Validação de modelos; Análise de 15
implementação de sistemas de controle e
resíduos; Técnicas de simulação e aplicações.
automação.
Fonte: Autoria Própria.
Tabela 224 – Carga horária e temas de estudos: Modelagem em Controle de Sistemas Automáticos.
Modelagem em Controle de Sistemas Automáticos.
Carga horária
Aulas teóricas por semana Aulas práticas por semana
(horas)
2 2 60
Pré-requisito: Automação e Controle Discreto
Carga horária
Temas de estudos Conhecimento estruturante
(horas)
TE1: Sistemas a Eventos Discretos (SEDs):
CE7: Métodos, técnicas e procedimentos de
conceituação, classificação, propriedades, exemplos
modelagem, análise e projeto de sistemas de 10
de sistemas reais de automação e formalismos
controle e automação.
matemáticos aplicados à representação de SEDs.
TE2: Modelos de representação de SEDs
CE7: Métodos, técnicas e procedimentos de
utilizando autômatos de estado: fundamentos,
modelagem, análise e projeto de sistemas de 10
operações, propriedades e aplicações em problemas
controle e automação.
reais de automação.
TE3: Modelos de representação de SEDs
CE7: Métodos, técnicas e procedimentos de
utilizando linguagens regulares: fundamentos,
modelagem, análise e projeto de sistemas de 10
operações, propriedades e aplicações em problemas
controle e automação.
reais de automação.
TE4: Teoria de Controle Supervisório (TCS):
conceitos, propriedades, aplicação na modelagem, CE7: Métodos, técnicas e procedimentos de
na análise, e na síntese da lógica de controle de modelagem, análise e projeto de sistemas de 10
sistema automatizados reais; implementação controle e automação.
tecnológica da lógica de controle.
TE5: Redes de Petri (RdP): conceitos,
propriedades, aplicação na modelagem, na análise CE7: Métodos, técnicas e procedimentos de
de sistemas de automação real; construção da lógica modelagem, análise e projeto de sistemas de 10
de controle de sistemas de automação reais; controle e automação.
implementação tecnológica da lógica de controle.
CE9: Ferramentas tecnológicas para
TE6: Ferramentas computacionais de modelagem e modelagem, análise, projeto e
10
análise: fundamentadas em TCS e em RdP. implementação de sistemas de controle e
automação.
Fonte: Autoria Própria.
180
Tabela 226 – Carga horária e temas de estudos: Eletrônica para Sistemas Embarcados.
Eletrônica para Sistemas Embarcados.
Carga horária
Aulas teóricas por semana Aulas práticas por semana
(horas)
2 2 60
Pré-requisito: Sistemas microcontrolados
Carga horária
Temas de estudos Conhecimento estruturante
(horas)
TE1: Protocolos de comunicação para interface
CE9: Ferramentas tecnológicas para
com circuitos integrados: estudo e aplicação dos
modelagem, análise, projeto e
protocolos de comunicação I2C, SPI e outros, com 12
implementação de sistemas de controle e
interface para memórias, relógios em tempo real,
automação.
sensores, atuadores e outros circuitos integrados.
TE2: Interfaces analógicas para
CE9: Ferramentas tecnológicas para
microcontroladores: uso de interfaces analógicas
modelagem, análise, projeto e
(transistores, amplificadores operacionais, etc) para 12
implementação de sistemas de controle e
manipulação de sinais a serem processados no
automação.
microcontrolador.
TE3: Internet das coisas: uso de interfaces de CE9: Ferramentas tecnológicas para
comunicação LAN, Wi-Fi, Bluetooth, LoRa entre modelagem, análise, projeto e
26
outros para controle e sensoriamento remoto dos implementação de sistemas de controle e
sistemas microcontrolados. automação.
TE4: Critérios de escolha para microcontroladores: CE9: Ferramentas tecnológicas para
avaliação de diferentes recursos e periféricos dos modelagem, análise, projeto e
10
microcontroladores visando a aplicação a ser implementação de sistemas de controle e
desenvolvida e o melhor custo-benefício. automação.
Fonte: Autoria Própria.
181
Tabela 231 – Carga horária e temas de estudos: Programação Matemática Aplicada A Controle.
Programação Matemática Aplicada A Controle.
Carga horária
Aulas teóricas por semana Aulas práticas por semana
(horas)
2 2 60
Pré-requisito: Métodos de otimização
Carga horária
Temas de estudos Conhecimento estruturante
(horas)
TE1: Programação matemática e Análise convexa: CE3: Métodos matemáticos e
Definições de convexidade. Conjuntos convexos. computacionais aplicados à Engenharia de 8
Teoremas de separação. Funções convexas. Controle e Automação.
CE3: Métodos matemáticos e
TE2: Programação linear: Modelos matemáticos;
computacionais aplicados à Engenharia de 8
Métodos de solução.
Controle e Automação.
TE3: Programação não-linear: métodos
CE3: Métodos matemáticos e
determinísticos e estocásticos. Pontos de sela e
computacionais aplicados à Engenharia de 20
condições suficientes. Métodos de otimização
Controle e Automação.
restritos e irrestritos.
TE4: Aplicação à resolução de problemas de CE3: Métodos matemáticos e
engenharia: Estudos de casos; Implementações; computacionais aplicados à Engenharia de 24
Discussão de artigos. Controle e Automação.
Fonte: Autoria Própria.
Tabela 232 – Carga horária e temas de estudos: Controle pelo método de resposta em frequência.
Controle pelo método de resposta em frequência.
Carga horária
Aulas teóricas por semana Aulas práticas por semana
(horas)
2 2 60
Pré-requisito: Controle contínuo
Carga horária
Temas de estudos Conhecimento estruturante
(horas)
TE1: Método de resposta em frequência aplicado a
sistemas de controle: construção do diagrama de
bode, diagrama de polos e zeros e da função de CE6: Fundamentos teóricos dos sistemas de
12
transferência, sistemas de fase não mínima, controle e automação;
especificação do desempenho no domínio da
frequência, sistemas com atraso de transporte.
TE2: Técnica para a determinação experimental de
CE7: Métodos, técnicas e procedimentos de
funções de transferência: diagrama polar,
modelagem, análise e projeto de sistemas de 12
estabilidade no domínio da frequência, estabilidade
controle e automação.
relativa.
CE9: Ferramentas tecnológicas para
TE3: Projeto de sistemas de controle pela resposta
modelagem, análise, projeto e
em frequência: Compensação por avanço de fase, 36
implementação de sistemas de controle e
atraso de fase e avanço e atraso de fase.
automação.
Fonte: Autoria Própria.
184
Tabela 233 – Carga horária e temas de estudos: Controle no espaço de estados discreto.
Controle no espaço de estados discreto.
Carga horária
Aulas teóricas por semana Aulas práticas por semana
(horas)
2 2 60
Pré-requisito: Controle no espaço de estados
Carga horária
Temas de estudos Conhecimento estruturante
(horas)
TE1: Modelos discretos no espaço de estados:
transformação linear, representação discreta em CE7: Métodos, técnicas e procedimentos de
espaço de estados, relação entre representações modelagem, análise e projeto de sistemas de 14
discretas no espaço de estados e por função de controle e automação.
transferência.
TE2: Sistemas de controle discreto no espaço de CE7: Métodos, técnicas e procedimentos de
estados: controlabilidade e observabilidade, polos e modelagem, análise e projeto de sistemas de 10
zeros, estabilidade. controle e automação.
TE3: Projeto discreto no espaço de estados: projeto
CE9: Ferramentas tecnológicas para
da lei de controle, projeto do estimador de estados
modelagem, análise, projeto e
discreto, projeto do regulador como combinação da 36
implementação de sistemas de controle e
lei de controle com o estimador discreto, aplicações
automação.
práticas dos controladores projetados.
Fonte: Autoria Própria.
Tabela 235 – Carga horária e temas de estudos: Tendências Tecnológicas em Automação Industrial.
Tendências Tecnológicas em Automação Industrial.
Carga horária
Aulas teóricas por semana Aulas práticas por semana
(horas)
2 2 60
Pré-requisito: Indústria 4.0
Carga horária
Temas de estudos Conhecimento estruturante
(horas)
CE9: Ferramentas tecnológicas para
modelagem, análise, projeto e
TE1: Transformação digital e a Indústria 4.0. 20
implementação de sistemas de controle e
automação.
CE9: Ferramentas tecnológicas para
TE2: O trabalho na Indústria 4.0: a relação entre modelagem, análise, projeto e
20
novas tecnologias e o profissional. implementação de sistemas de controle e
automação.
CE9: Ferramentas tecnológicas para
TE3: Projetos de automação na Indústria 4.0: modelagem, análise, projeto e
20
aplicação das novas tecnologias e conceitos. implementação de sistemas de controle e
automação.
Fonte: Autoria Própria.
Tabela 236 – Carga horária e temas de estudos: Tópicos avançados em Controle e Automação 1 e 2.
Tópicos avançados Controle e Automação 1 e 2
Carga horária
Aulas teóricas por semana Aulas práticas por semana
(horas)
* * 60
Pré-requisito: *
Carga horária
Temas de estudos Conhecimento estruturante
(horas)
TE1: Essas unidades curriculares serão utilizadas
para convalidação de unidades curriculares que não
constam nessa matriz curricular, mas são de
interesse para a formação do engenheiro de controle
e automação nesta área de aprofundamento, * 60
podendo ser cursadas em outros cursos superiores
da UTFPR ou em outras instituições, assim como
em cursos de pós-graduação, de acordo com o
RODP.
*A distribuição em atividades teóricas e/ou práticas depende da unidade curricular cursada.
Fonte: Autoria Própria.
186
Tabela 238 – Carga horária e temas de estudos de Modelagem e Controle de Conversores Estáticos.
Modelagem e Controle de Conversores Estáticos
Carga horária
Aulas teóricas por semana Aulas práticas por semana
(horas)
2 2 60
Pré-requisito: Eletrônica de potência
Carga horária
Temas de estudos Conhecimento estruturante
(horas)
TE1: Modelagem em Regime Permanente: modelo
canônico do circuito equivalente CC, modelo médio CE7: Métodos, técnicas e procedimentos de
da chave PWM, determinação do ganho estático, modelagem, análise e projeto de sistemas de 15
eficiência e parâmetros do conversor considerando controle e automação.
as não-idealidades.
TE2: Modelagem de pequenos sinais de
conversores estáticos operando no modo de
condução contínua: modelagem de pequenos sinais
CE7: Métodos, técnicas e procedimentos de
dos conversores estáticos, modelo canônico do
modelagem, análise e projeto de sistemas de 25
circuito equivalente de pequenos sinais por valores
controle e automação.
médios, obtenção das funções de transferências e
representação em espaço de estados da análise de
pequenos sinais.
TE3: Projeto de controle dos conversores estáticos:
projeto de controladores clássicos, projeto de
CE7: Métodos, técnicas e procedimentos de
controladores empregando realimentação em espaço
modelagem, análise e projeto de sistemas de 20
de estados, projeto de controladores não-lineares,
controle e automação.
estudo dos modelos dinâmicos dos conversores e
critérios de estabilidade.
Fonte: Autoria Própria.
Tabela 239 – Carga horária e temas de estudos de Filtros Ativos e Passivos de Potência.
Filtros Ativos e Passivos de Potência
Carga horária
Aulas teóricas por semana Aulas práticas por semana
(horas)
2 2 60
Pré-requisito: Eletrônica de potência
Carga horária
Temas de estudos Conhecimento estruturante
(horas)
TE1: Conceitos: tipos, causas e efeitos de distúrbios
de tensão (notches, fliker, harmônicos, sags, swells,
interrupções de curta e longa duração); causas, CE9: Ferramentas tecnológicas para
efeitos e normas de harmônicos de tensão e modelagem, análise, projeto e
10
corrente; potência em condições senoidais e não implementação de sistemas de controle e
senoidais, equilibradas e desequilibradas, medição e automação.
monitoramento de tensão, corrente e qualidade de
energia.
TE2: Correção do fator de deslocamento e fator de CE9: Ferramentas tecnológicas para
potência: sistemas monofásicos e trifásicos, análise modelagem, análise, projeto e
10
e dimensionamento de filtros passivos sintonizado e implementação de sistemas de controle e
amortecido. automação.
TE3: Técnicas de compensação ativa de potência:
método baseado na potência ativa e reativa
CE9: Ferramentas tecnológicas para
instantânea - PQ, método baseado no sistema de
modelagem, análise, projeto e
eixos de referência síncrona - SRF e algoritmos de 20
implementação de sistemas de controle e
sincronização (PLL - Phase Locked Loop) para
automação.
supressão de harmônicos e compensação de
reativos.
CE9: Ferramentas tecnológicas para
TE4: Filtros ativos de potência: topologias para
modelagem, análise, projeto e
filtros monofásicos e trifásicos - série, paralelo, 20
implementação de sistemas de controle e
híbrido e unificados.
automação.
Fonte: Autoria Própria.
188
Tabela 243 – Carga horária e temas de estudos de Filtros Ativos e Passivos de Potência.
Amplificadores
Carga horária
Aulas teóricas por semana Aulas práticas por semana
(horas)
2 2 60
Pré-requisito: Eletrônica
Carga horária
Temas de estudos Conhecimento estruturante
(horas)
TE1: Circuito interno do amplificador operacional – CE7: Métodos, técnicas e procedimentos de
parte 1: espelhos de corrente, amplificadores modelagem, análise e projeto de sistemas de 10
diferenciais e amplificadores realimentados. controle e automação.
TE2: Circuito interno do amplificador operacional –
CE7: Métodos, técnicas e procedimentos de
parte 2: amplificador de múltiplos estágios, resposta
modelagem, análise e projeto de sistemas de 10
em frequência de amplificadores e amplificadores
controle e automação.
de potência.
TE3: Circuito interno do amplificador operacional -
parte 3: análise do circuito amplificador operacional CE7: Métodos, técnicas e procedimentos de
(resposta em frequência, correntes de polarização, modelagem, análise e projeto de sistemas de 10
saturação, tensão de offset, slew-rate e outras não controle e automação.
idealidades).
TE4: Amplificador operacional ideal: configurações
CE7: Métodos, técnicas e procedimentos de
clássicas e aplicações, somador, amplificador de
modelagem, análise e projeto de sistemas de 10
diferenças, seguidor de tensão, amplificador de
controle e automação.
instrumentação, integrador e diferenciador.
TE5: Amplificador operacional real: não CE7: Métodos, técnicas e procedimentos de
idealidades e aplicações, circuitos comparadores e modelagem, análise e projeto de sistemas de 10
superdiodo. controle e automação.
CE7: Métodos, técnicas e procedimentos de
TE6: Osciladores e geradores. modelagem, análise e projeto de sistemas de 10
controle e automação.
Fonte: Autoria Própria.
190
Tabela 250 – Carga horária e temas de estudos de Design de Placas de Circuito Impresso.
Design de Placas de Circuito Impresso
Carga horária
Aulas teóricas por semana Aulas práticas por semana
(horas)
0 2 30
Pré-requisito: Dispositivos e circuitos eletrônicos.
Carga horária
Temas de estudos Conhecimento estruturante
(horas)
TE1: Desenho do circuito: simulação de circuitos CE7: Métodos, técnicas e procedimentos de
eletrônicos e layout de placas de circuitos modelagem, análise e projeto de sistemas de 12
eletrônicos. controle e automação.
TE2: Placa de circuito: funções (conexão, suporte
mecânico, dissipação, blindagem), processos de CE7: Métodos, técnicas e procedimentos de
fabricação e corrosão, materiais e características, modelagem, análise e projeto de sistemas de 18
camadas, trilhas, furação, soldagem, regras de controle e automação.
projeto e arquivos para fabricação.
Fonte: Autoria Própria.
Tabela 253 – Carga horária e temas de estudos: Introdução ao aprendizado por reforço.
Introdução ao aprendizado por reforço
Carga horária
Aulas teóricas por semana Aulas práticas por semana
(horas)
2 2 60
Pré-requisito: Não tem
Carga horária
Temas de estudos Conhecimento estruturante
(horas)
TE1: Introdução à linguagem Python: tipos de
CE3: Métodos matemáticos e
variáveis, laços de repetição, condicionais, acesso a
computacionais aplicados à Engenharia de 15
arquivos, gerenciadores de contexto e tratamento de
Controle e Automação.
exceções e erros.
TE2: Processos de decisão de Markov finitos:
interação agente-ambiente; objetivo do agente; CE3: Métodos matemáticos e
sinais de recompensa; retorno esperado futuro; computacionais aplicados à Engenharia de 10
espaço de estado e espaço de ações discretos; Controle e Automação.
políticas de decisão.
TE3: Função valor e equação de Bellman: função
CE3: Métodos matemáticos e
valor para problemas de predição; função valor para
computacionais aplicados à Engenharia de 15
problemas de controle; equação de Bellman;
Controle e Automação.
funções valor ótimas e políticas ótimas.
TE4: Introdução ao aprendizado por diferenças
CE9: Ferramentas tecnológicas para
temporais por métodos tabulares: princípios do
modelagem, analise, projeto e
aprendizado por diferenças temporais; conceituação 20
implementação de sistemas de controle e
de métodos model-based e model-free; métodos
automação.
on-police e off-police; double learning.
Fonte: Autoria Própria.
195
Tabela 262 – Carga horária e temas de estudos: Tópicos especiais em sistemas computacionais e engenharia
de software 1 e 2.
Tópicos avançados em sistemas computacionais e engenharia de software 1 e 2
Carga horária
Aulas teóricas por semana Aulas práticas por semana
(horas)
* * 60
Pré-requisito: *
Carga horária
Temas de estudos Conhecimento estruturante
(horas)
TE1: Essas unidades curriculares serão utilizadas
para convalidação de unidades curriculares que não
constam nessa matriz curricular, mas são de
interesse para a formação do engenheiro de controle
e automação nesta área de aprofundamento, * 60
podendo ser cursadas em outros cursos superiores
da UTFPR ou em outras instituições, assim como
em cursos de pós-graduação, de acordo com o
RODP.
*A distribuição em atividades teóricas e/ou práticas depende da unidade curricular cursada.
Fonte: Autoria Própria.
200
O discente deve cursar pelo menos 360 horas na área de extensão, optando entre as
unidades curriculares apresentadas nesta subseção.