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3 métodos de extração de

concentrados pra fazer em casa


Postado por : Cultiva Growshop Postado em : 12 de junho de 2017

Cultivo Indoor Grow

Aviso Legal:
A Cultiva Growshop não se responsabiliza pelo uso indevido dessas informações,
que são fabricadas para uso exclusivo de pessoas que possuem o salvo conduto
para plantar cannabis e para empresas e associações também com autorização.

Nos últimos anos, concentrados de cannabis tomaram conta do mercado da


cannabis medicinal e recreativa ao redor do mundo.
Seja shatter, budder, wax, sugar, sauce ou rosin, os produtores lá fora sempre têm
uma resposta pro chamado ao consumo. Eles estão sempre melhorando seu
processo pra criar alguns dos mais saborosos e mais potentes concentrados de
maconha, mas não existe só um jeito certo. O que existe são uma variedade de
métodos usados e todos eles possuem seus prós e contras. Esses são alguns dos
testados e aprovados – talvez não os melhores, mas os acessíveis até mesmo pro
pessoal do faça-você-mesmo de casa. Então senta que lá vem explicação,
principalmente se ela vier com um dab pra acompanhar!
Extrações com etanol
Uma das mais antigas formas de extração envolve o uso do etanol. Você vai
encharcar a planta em etanol e depois usar um processo de expurgo pra remover
o etanol.

Nesse método é comum os produtores especializados utilizarem uma máquina


chamada evaporadora rotativa, que é usada pra aquecer a solução maconha-
etanol para poder evaporar o etanol depois e recolher ele de volta pra ser
reaproveitado. Isso também pode ser feito aquecendo sua solução em banho-
maria, mas você não vai conseguir coletar seu etanol de volta assim.

A maioria dos métodos de extração usam muita planta pra fazer um bom óleo.
Dependendo da potência da cannabis, você provavelmente vai extrair de 20 a 30%
de óleo do peso da planta. Então por exemplo: se você estiver extraindo de umas
15g de flor, vai fazer de 3 a 4,5g de extrato de cannabis. Já se estiver usando
prensado a extração vai ser de 5 a 7%.

Utensílios

01 garrafa de álcool isopropílico (e o ideal é que seja 91%)

01 tigela

02 filtros de café

01 copo de vidro mais ou menos do tamanho do filtro de café

Forno

Passo 1 – Coloque a garrafa de álcool etílico e o copo da noite pro dia no freezer.
O ideal é que o álcool seja isopropil 91%.

Passo 2 – No dia seguinte, coloque a maconha no filtro de café, e use dois filtros
pra prevenir caso um deles rasgue.

Passo 3 – Cozinhe os buds num forno pré-aquecido a uns 120ºC por uns 30
minutos pra decarboxilação (processo de ativação dos canabinóides). Isso vai
deixar cheiro, mas se você estiver usando o resto do seu vaporizador esse passo
não é necessário.

Passo 4 – Amasse a cannabis dentro do filtro de café. Vai ser fácil porque os buds
vão estar secos, e depois é só colocar o filtro do café com a boca vira pra cima
dentro do copo congelado. Ele vai de volta pro freezer de novo por 1 hora já que
ela ainda deve estar morna do forno.

Passo 5 – Agora coloque só a quantidade suficiente pra cobrir a maconha de


álcool da garrafa no copo e resfrie ele e o seu conteúdo de 30 a 60 minutos no
freezer. Balance o copo e cheque a cor da solução a cada 10 minutos
Passo 6 – Quando o álcool começar a ficar verde claro, termine esse passo e vá
direto ao próximo tirando o copo do freezer

Passo 7 – Levante o filtro com cuidado e deixe o resto do álcool pingar na solução
do copo. Aperte gentilmente o filtro para sair até a ultima gota. Cuidado, ele vai
estar bem gelado e você não vai querer rasgar o filtro. O álcool deve estar amarelo
e não verde. Coloque esse álcool dentro de uma tigela e deixe evaporar com ou
sem aquecimento elétrico suave/baixo

Na foto acima estão 7 gramas do melhor da Califa dissolvido em meio copo de


álcool pronto pra ser evaporado. Dá pra ver o quão claro a cor fica?

Ele vai acabar ficando bem grudento, mas você pode manipular ele de várias
maneiras, como raspar e fumar como um hash, passar o bud nele pra fazer
moonrocks (erva embebida em concentrado e polvilhada com kief. Caviar!) ou
misturar com manteiga pros comestíveis. Qualquer coisa que você fizer com esse
óleo não vai ter aquele sabor verde ruim, mas sim cheirar e ter gosto da essência
da cannabis sem as coisas que você não quer nela.
Extração com butano

Butano é outro meio popular para extrair canabinóides de plantas de cannabis,


mas é também o método mais perigoso por ser um gás muito inflamável. Nós
recomendamos que você não exa com butano se essa é a sua primeira
vez. Errar qualquer coisa, por mais pequena que seja, pode ser extremamente
perigoso ou danoso à saúde e o seu bem-estar. Fazendo a extração com butano
você deve tomar toda e qualquer precaução possível, e Extração com butano pode
ser feita em casa usando um equipamento bem simples e também é feito em larga
escala, mas o processo é relativamente o mesmo. Pra começar, encha um tubo
(metal, plástico ou vidro) com a planta. A qualidade do material usado afeta
diretamente a qualidade e rendimento do extrato.

Cubra uma das saídas com um filtro ou uma tela de malha com furos pequenos o
bastante pra prevenir que o material escape e use uma presilha pra fixar bem a
tela (elas geralmente são vendidas com os tubos). Depois, jogue o butano dentro
do tubo e permita que a solução cannabis-butano pingue dentro de um prato de
vidro que foi colocado embaixo da saída com o filtro do seu tubo.

Nesse ponto, o butano deve ser removido da solução por segurança, e isso é
obtido esquentando a solução em banho-maria.Mas atenção: o butano é um gás
altamente inflamável. Na hora de remover o butano, certifique-se de que você está
bem longe de qualquer faísca ou chama. Não esquente a água do banho-maria
perto da solução. Esse tipo de processo é comumente feito em ambientes abertos.
Depois de esquentar a água bem longe da extração, daí sim você pode colocar o
refratário em banho-maria. Enquanto ele vai esquentando a solução devagar, ela
vai começar a borbulhar, e isso é o gás escapando do concentrado.
O banho-maria vai rapidamente esfriar, então trocar a água frequentemente é a
chave pra remover todo o butano. A geléia remanescente é resfriada e depois
usada como o concentrado conhecido como shatter (“quebra”, em tradução livre).

Extração com dióxido de car

Extração com fluído supercrítico (que significa qualquer substância com


temperatura ou pressão acima do seu ponto crítico – opa, pera, não sabe o que é
ponto crítico? Calma lá, já vamos explicar) é outro método comum usado pra
extrair canabinóides da cannabis. Enquanto é possível usar outros gases na sua
forma líquida, o dióxido de carbono é o mais usado nesse método.

O dióxido de carbono é o meio de extração preferido dos experts porque ele


comprime além do seu ponto crítico, que é um estado alcançado a certa
temperatura e pressão onde não existem mais limites de fases (sólida, líquida,
gasosa), e numa temperatura bem abaixo da temperatura de desativação dos
canabinóides e terpenos. Isso significa mais sabor e um efeito mais claro nas
extrações derivadas dele.

Esse método de extração com dióxido de carbontrong> usa da pressão e


temperatura pra extrair os terpenos, canabinóides e cera da planta.
Produtores colocam seu material num recipiente extrator e depois forçam
o CO2 líquido através do recipiente.

Enquanto controlando as pressões e temperaturas, os canabinóides, terpenos e


ceras vão se separar e serem coletados em várias câmaras acopladas no
recipiente. Produtores sabem a que temperatura e pressão cada terpeno e
canabinóide se separam da solução homogênea da planta. Desse jeito eles são
capazes de visar certos sabores e “tipos de efeito” produzidos pela genética que
eles estão usando.
Existem muitos métodos usados com sucesso pra criar extratos de cannabis –
decidir qual você irá usar vai depender do seu resultado desejado e como você
planeja usar seus extratos. Mantenha em mente que ao extrair cannabis, você está
concentrando todo os químicos ruins dos método usados no seu produto final. Isso
significa que você precisa ter certeza que vai remover completamente todos os
resquícios e ter também ter ciência dos químicos que foram usados no cultivo da
planta se existentes. Segurança é a chave!

3 métodos de extração de concentrados pra fazer em casa

Postado por : Cultiva Growshop

Postado em : 12 de junho de 2017

Cultivo Indoor Grow

Aviso Legal:

A Cultiva Growshop não se responsabiliza pelo uso indevido dessas informações, que são
fabricadas para uso exclusivo de pessoas que possuem o salvo conduto para plantar cannabis e
para empresas e associações também com autorização.

Nos últimos anos, concentrados de cannabis tomaram conta do mercado da cannabis


medicinal e recreativa ao redor do mundo. Seja shatter, budder, wax, sugar, sauce ou rosin, os
produtores lá fora sempre têm uma resposta pro chamado ao consumo. Eles estão sempre
melhorando seu processo pra criar alguns dos mais saborosos e mais potentes concentrados
de maconha, mas não existe só um jeito certo. O que existe são uma variedade de métodos
usados e todos eles possuem seus prós e contras. Esses são alguns dos testados e aprovados –
talvez não os melhores, mas os acessíveis até mesmo pro pessoal do faça-você-mesmo de
casa. Então senta que lá vem explicação, principalmente se ela vier com um dab pra
acompanhar!

Extrações com etanol

Uma das mais antigas formas de extração envolve o uso do etanol. Você vai encharcar a planta
em etanol e depois usar um processo de expurgo pra remover o etanol.

Nesse método é comum os produtores especializados utilizarem uma máquina chamada


evaporadora rotativa, que é usada pra aquecer a solução maconha-etanol para poder evaporar
o etanol depois e recolher ele de volta pra ser reaproveitado. Isso também pode ser feito
aquecendo sua solução em banho-maria, mas você não vai conseguir coletar seu etanol de
volta assim.

A maioria dos métodos de extração usam muita planta pra fazer um bom óleo. Dependendo da
potência da cannabis, você provavelmente vai extrair de 20 a 30% de óleo do peso da planta.
Então por exemplo: se você estiver extraindo de umas 15g de flor, vai fazer de 3 a 4,5g de
extrato de cannabis. Já se estiver usando prensado a extração vai ser de 5 a 7%.

Utensílios

01 garrafa de álcool isopropílico (e o ideal é que seja 91%)

01 tigela

02 filtros de café

01 copo de vidro mais ou menos do tamanho do filtro de café

Forno

Passo 1 – Coloque a garrafa de álcool etílico e o copo da noite pro dia no freezer. O ideal é que
o álcool seja isopropil 91%.

Passo 2 – No dia seguinte, coloque a maconha no filtro de café, e use dois filtros pra prevenir
caso um deles rasgue.
Passo 3 – Cozinhe os buds num forno pré-aquecido a uns 120ºC por uns 30 minutos pra
decarboxilação (processo de ativação dos canabinóides). Isso vai deixar cheiro, mas se você
estiver usando o resto do seu vaporizador esse passo não é necessário.

Passo 4 – Amasse a cannabis dentro do filtro de café. Vai ser fácil porque os buds vão estar
secos, e depois é só colocar o filtro do café com a boca vira pra cima dentro do copo
congelado. Ele vai de volta pro freezer de novo por 1 hora já que ela ainda deve estar morna
do forno.

Passo 5 – Agora coloque só a quantidade suficiente pra cobrir a maconha de álcool da garrafa
no copo e resfrie ele e o seu conteúdo de 30 a 60 minutos no freezer. Balance o copo e cheque
a cor da solução a cada 10 minutos

Passo 6 – Quando o álcool começar a ficar verde claro, termine esse passo e vá direto ao
próximo tirando o copo do freezer

Passo 7 – Levante o filtro com cuidado e deixe o resto do álcool pingar na solução do copo.
Aperte gentilmente o filtro para sair até a ultima gota. Cuidado, ele vai estar bem gelado e
você não vai querer rasgar o filtro. O álcool deve estar amarelo e não verde. Coloque esse
álcool dentro de uma tigela e deixe evaporar com ou sem aquecimento elétrico suave/baixo

Na foto acima estão 7 gramas do melhor da Califa dissolvido em meio copo de álcool pronto
pra ser evaporado. Dá pra ver o quão claro a cor fica?

Ele vai acabar ficando bem grudento, mas você pode manipular ele de várias maneiras, como
raspar e fumar como um hash, passar o bud nele pra fazer moonrocks (erva embebida em
concentrado e polvilhada com kief. Caviar!) ou misturar com manteiga pros comestíveis.
Qualquer coisa que você fizer com esse óleo não vai ter aquele sabor verde ruim, mas sim
cheirar e ter gosto da essência da cannabis sem as coisas que você não quer nela.

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Extração com butano

Butano é outro meio popular para extrair canabinóides de plantas de cannabis, mas é também
o método mais perigoso por ser um gás muito inflamável. Nós recomendamos que você não
exa com butano se essa é a sua primeira vez. Errar qualquer coisa, por mais pequena que seja,
pode ser extremamente perigoso ou danoso à saúde e o seu bem-estar. Fazendo a extração
com butano você deve tomar toda e qualquer precaução possível, e Extração com butano
pode ser feita em casa usando um equipamento bem simples e também é feito em larga
escala, mas o processo é relativamente o mesmo. Pra começar, encha um tubo (metal, plástico
ou vidro) com a planta. A qualidade do material usado afeta diretamente a qualidade e
rendimento do extrato.

Cubra uma das saídas com um filtro ou uma tela de malha com furos pequenos o bastante pra
prevenir que o material escape e use uma presilha pra fixar bem a tela (elas geralmente são
vendidas com os tubos). Depois, jogue o butano dentro do tubo e permita que a solução
cannabis-butano pingue dentro de um prato de vidro que foi colocado embaixo da saída com o
filtro do seu tubo.

Nesse ponto, o butano deve ser removido da solução por segurança, e isso é obtido
esquentando a solução em banho-maria.Mas atenção: o butano é um gás altamente
inflamável. Na hora de remover o butano, certifique-se de que você está bem longe de
qualquer faísca ou chama. Não esquente a água do banho-maria perto da solução. Esse tipo de
processo é comumente feito em ambientes abertos. Depois de esquentar a água bem longe da
extração, daí sim você pode colocar o refratário em banho-maria. Enquanto ele vai
esquentando a solução devagar, ela vai começar a borbulhar, e isso é o gás escapando do
concentrado.

O banho-maria vai rapidamente esfriar, então trocar a água frequentemente é a chave pra
remover todo o butano. A geléia remanescente é resfriada e depois usada como o
concentrado conhecido como shatter (“quebra”, em tradução livre).

Extração com dióxido de car

Extração com fluído supercrítico (que significa qualquer substância com temperatura ou
pressão acima do seu ponto crítico – opa, pera, não sabe o que é ponto crítico? Calma lá, já
vamos explicar) é outro método comum usado pra extrair canabinóides da cannabis. Enquanto
é possível usar outros gases na sua forma líquida, o dióxido de carbono é o mais usado nesse
método.

O dióxido de carbono é o meio de extração preferido dos experts porque ele comprime além
do seu ponto crítico, que é um estado alcançado a certa temperatura e pressão onde não
existem mais limites de fases (sólida, líquida, gasosa), e numa temperatura bem abaixo da
temperatura de desativação dos canabinóides e terpenos. Isso significa mais sabor e um efeito
mais claro nas extrações derivadas dele.

Esse método de extração com dióxido de carbontrong> usa da pressão e temperatura pra
extrair os terpenos, canabinóides e cera da planta. Produtores colocam seu material num
recipiente extrator e depois forçam o CO2 líquido através do recipiente.

Enquanto controlando as pressões e temperaturas, os canabinóides, terpenos e ceras vão se


separar e serem coletados em várias câmaras acopladas no recipiente. Produtores sabem a
que temperatura e pressão cada terpeno e canabinóide se separam da solução homogênea da
planta. Desse jeito eles são capazes de visar certos sabores e “tipos de efeito” produzidos pela
genética que eles estão usando.

Existem muitos métodos usados com sucesso pra criar extratos de cannabis – decidir qual você
irá usar vai depender do seu resultado desejado e como você planeja usar seus extratos.
Mantenha em mente que ao extrair cannabis, você está concentrando todo os químicos ruins
dos método usados no seu produto final. Isso significa que você precisa ter certeza que vai
remover completamente todos os resquícios e ter também ter ciência dos químicos que foram
usados no cultivo da planta se existentes. Segurança é a chave!

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