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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA – PRPGP

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL - PPGDR

Disciplina: Estado, Políticas Públicas e Movimentos Sociais.


Professor: Prof. Dr. Leonardo de Araújo e Mota
Carga Horária: 45h

Plano de Curso

Ementa e Objetivos: O Estado, as políticas públicas e os movimentos sociais são parte de


nossa vida cotidiana, pois muitos de nossos comportamentos individuais são influenciados,
se não determinados, pelo Estado e pelas políticas públicas. Nosso objetivo ao longo do
curso é analisar os mecanismos e instrumentos de políticas públicas inscritos em programas
diretamente relacionados ao controle da vida social, considerando as mutações sociais
contemporâneas e sua interação com a política, a economia e a sociedade. Pretendemos
com este curso estimular o debate e a reflexão sobre diversas perspectivas
teórico-conceituais que informam sobre o papel histórico do Estado; as interpretações
conceituais, metodológicas e ideológicas acerca da formulação e avaliação de políticas
públicas; configurações que concorrem para a sua produção no âmbito participativo e dos
movimentos sociais, efeitos concretos no meio social e processos de engajamento e/ou
conflito com os diversos atores da sociedade civil.

PLANO DE AULAS:

Aula 01. Apresentação do Curso e Organização dos Seminários Temáticos

Aula 02. Formação sócio histórica do Estado brasileiro

Aula 03. Estado e Capitalismo de Laços no Brasil Contemporâneo

Aula 04. O Neoliberalismo e o Estado na Atualidade

Aula 05. Introdução às Políticas Públicas: modelos e conceitos

Aula 06. Estado e Políticas Públicas: instituições democráticas, gestão e cidadania

Aula 07. Análise de Políticas Públicas: uma introdução

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Aula 08. Análise de Políticas Públicas: modelo de relatório de análise

Aula 09. Políticas Públicas e Orçamento Federal (1995-2016)

Aula 10. Participação Democrática no Brasil (1990-2014)

Aula 11. Financeirização, Crise do Capital e Políticas Públicas

Aula 12. Os Movimentos Sociais e a Crise Financeira de 2008

Aula 13. Políticas Públicas, Lulismo e Movimentos de Junho de 2013

Aula 14. Precariado e Movimentos Sociais na Atualidade

Aula 15. Os Movimentos Sociais de Junho de 2013 na Contemporaneidade (2013-2018)

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO:

A avaliação do desempenho será feita a partir da média aritmética de 02 aspectos: 01.


Apresentação de Seminários Temáticos cujos assuntos serão sorteados em sala tendo como
referência a literatura do Plano de Curso, com entrega de resenha do tema do seminário na
data da apresentação; 02. Trabalho Final digitado, com tema que estabeleça relação entre o
conteúdo da disciplina e assunto da dissertação, utilizando em parte referências
bibliográficas do curso e conforme as normas da ABNT.

REFERÊNCIAS:

ALVES, Giovanni. Trabalho e neodesenvolvimento: choque de capitalismo e nova


degradação do trabalho no Brasil. Bauru: Canal 6, 2014.

ANDRADE, Daniel Pereira. O que é o neoliberalismo? A renovação do debate nas ciências


sociais. Revista Sociedade e Estado, v. 34, n. 1, janeiro/abril 2019, pp. 211-239.

ARRETCHE, Marta; MARQUES, Eduardo; FARIA, Carlos Eduardo Pimenta de (Orgs.). As


políticas da política: desigualdades e inclusão nos governos do PSDB e do PT. São Paulo:
UNESP, 2019.

BRAGA, Ruy. A rebeldia do precariado: trabalho e neoliberalismo no Sul global. São Paulo:
Boitempo, 2017.

FACHIN, Cristina Guerini et. al. (orgs.). IHU on-line. Revista do Instituto Humanitas Unisinos,
n. 524, ano XVIII, 18/06/2018.

LAZZARINI, Sérgio. Capitalismo de laços: os donos do Brasil e suas conexões. 2 ed. São
Paulo: BEI Comunicação, 2018.

MARTINS, José de Souza. O poder do atraso: ensaios de sociologia da história lenta. 2. ed.
São Paulo: Hucitec, 1999.

MOTA, Leonardo de Araújo e. Os movimentos sociais na crise financeira global: questões e


polêmicas. Ciências Sociais Unisinos, São Leopoldo, vol. 49, n. 3, pp. 288-296, set/dez
2013.

2
RODRIGUES, Marta Maria Assumpção. Políticas Públicas. São Paulo: Publifolha, 2010.

SALVADOR, Evilásio et. al. (orgs.). Financeirização, fundo público e política social. São
Paulo: Cortez, 2012.

SANTOS, Boaventura; MENDES, José Manuel. Demodiversidade: imaginar novas


possibilidades democráticas. Lisboa: Edições 70, 2017.

SECCHI, Leonardo. Análise de políticas públicas: diagnóstico de problemas, recomendação


de soluções. São Paulo: Cengage Learning, 2016.

SINGER, André. O lulismo em crise: um quebra cabeça do período Dilma (2011-2016). São
Paulo: Companhia das Letras, 2018.

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

PRÓS-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL

DISCIPLINA: O Nordeste: pensamento clássico e debates contemporâneos

PROFESSOR: Durval Muniz de Albuquerque Júnior

CARGA HORÁRIA: 60 horas.

PROGRAMA DE CURSO

TEMÁTICA E OBJETIVOS: Esse curso visa discutir, inicialmente, a emergência


histórica do regionalismo nortista e sua contribuição para a emergência da ideia de
Nordeste. Utilizando documentos de época e obras clássicas abordaremos, num segundo
momento, como a região Nordeste foi pensada, em distintos momentos do século XX,
tratando de analisar como a questão regional foi articulada com a questão do
desenvolvimento. Por fim, trataremos dos debates contemporâneos em torno da
identidade regional, da sua historicidade, bem como os vários projetos e propostas que
se articulam, de alguma maneira, em torno da temática do desenvolvimento regional.
METODOLOGIA: As sessões de quatro horas cada, dedicarão um primeiro momento a
um debate inicial do tema da aula, a partir de um documento ou de um texto clássico.
Na segunda parte da aula, esse tema é retomado a partir de uma bibliografia mais
contemporânea, visando avaliar as permanências e mudanças no tratamento da mesma
temática, a recorrência de enunciados, imagens e conceitos, bem como as
descontinuidades e continuidades nas práticas discursivas e/ou político-institucionais.
ESTRUTURA E BIBLIOGRAFIA:
1ª sessão: A emergência histórica do regionalismo nortista. (20 de maio, manhã)
Documento: Discurso proferido pelo Sr. Dr. Manoel do Nascimento Machado Portela
quando da abertura dos trabalhos do Congresso Agrícola do Recife, de 1878. In:
Trabalhos do Congresso Agrícola do Recife, em outubro de 1878... Recife: Typ. de
Manoel Figueroa de Faria & Filhos, 1879, p. 55-69.
Link:https://books.google.com.br/books?id=KYtPAAAAYAAJ&printsec=frontcover&d
q=inauthor:%22Recife+(Brazil).+Congresso+Agricola%22&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ah
UKEwiikf-nxpzoAhVHKrkGHdAuCDIQ6AEIKTAA#v=onepage&q&f=false.
Texto: MELO, Evaldo Cabral de. O Norte agrário e o Império. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira; Brasília: INL, 1984 (Prefácio e Capítulos 1 e 2), p. 11-92.
2ª sessão: O regionalismo nortista e o campo cultural. (20 de maio, tarde)
Documento: Carta-prólogo ao romance O Cabeleira. In: TÁVORA, Franklin. O
Cabeleira, 4 ed. São Paulo: Ática, 1981, p. 7-11.
Link: http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/Livros_eletronicos/o_cabeleira.pdf.

Texto: SANTINI, Juliana. Realidade e representação no romance regionalista brasileiro:


tradição e atualidade. In: Belo Horizonte: O Eixo e a Roda: revista de literatura
brasileira, v. 23, n. 1, 2014, p. 115-131.
Link:http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/o_eixo_ea_roda/article/view/5908/
5126.

3ª sessão: A emergência do conceito Nordeste e a questão do desenvolvimento regional.


(27 de maio, manhã)
Texto: Documento: Decreto 3.965 de 25 de dezembro de 1919 que “autoriza a
construção de obras necessárias à irrigação de terras cultiváveis do nordeste brasileiro e
dá outras providências”.
Link:
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1910-1919/decreto-3965-25-dezembro-191
9-571967-publicacaooriginal-95102-pl.html.

Texto: LEFF, Nathaniel H. Desenvolvimento econômico e desigualdade regional:


origens do caso brasileiro. Rio de Janeiro: Revista Brasileira de Economia, v. 26, n. 1,
1972, p. 3-21.
Link: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rbe/article/view/69/2886.

4ª sessão: A elaboração histórico-cultural do conceito de Nordeste. (27 de maio, tarde)


Documento: Manifesto regionalista de 1926. FREYRE, Gilberto. Manifesto
Regionalista. Recife: Massangana, 1996.
Texto: FREYRE, Gilberto. Nordeste. 5 ed. Rio de Janeiro: José Olympio; Recife:
FUNDARPE, 1985.
5ª sessão: A construção do imaginário em torno da ideia de Nordeste. (03 de junho,
manhã)
Documento: O Livro do Nordeste. Livro do Nordeste: comemorativo do primeiro
centenário do Diário de Pernambuco: 1825-1925. Recife: Diário de Pernambuco, 1925.
Texto: MENEZES, Djacir. O outro Nordeste: formação social do nordeste pastoril. Rio
de Janeiro: José Olympio, 1937.
6ª sessão: O Nordeste e o discurso do planejamento: de região com problemas à região
problema. (03 de junho, tarde)
Documento: A Operação Nordeste. FURTADO, Celso. A operação Nordeste. Rio de
Janeiro: Ministério da Educação e Cultura e Instituto Superior de Estudos Brasileiros
(ISEB), 1959.
Texto: OLIVEIRA, Francisco de. Elegia para uma re(li)gião. São Paulo: Paz e Terra,
1977.
7ª sessão: Discurso do planejamento e desenvolvimento regional (o caso do Nordeste)
(10 de junho manhã)
Documento: Declaração dos Bispos do Nordeste de 1956. Rio de Janeiro, Correio da
Manhã, n. 19.374, quinta-feira, 24 de maio de 1956, p. 4.
Texto: COHN, Amélia. Crise regional e planejamento. São Paulo: Perspectiva, 1976.
8ª sessão: A crise do discurso do planejamento e a emergência do discurso em torno da
questão regional. (10 de junho, tarde)
Documento: I Plano Diretor da Sudene. SUDENE. I Plano Diretor de desenvolvimento
econômico e social do Nordeste (1961-1963). Recife: Divisão de Documentação, 1966.
Link:http://www.sudene.gov.br/images/2017/arquivos/I_Plano_Diretor_pag_001_a_153
.pdf.
Texto: BACELAR, Tânia (orga.). O GTDN, da proposta à realidade: ensaios sobre a
questão regional. Recife: EDUFPE, 1994.
9ª sessão: Os grandes projetos de desenvolvimento regional. (17 de junho, manha)
Documentos: Decreto n. 74.794 de 30 de outubro de 1974 que “dispõe sobre a criação
do Programa de Desenvolvimento de Áreas Integradas do Nordeste
(POLONORDESTE)”.
Link:
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1970-1979/decreto-74794-30-outubro-197
4-423254-publicacaooriginal-1-pe.html.
Decreto n. 78.299 de 23 de agosto de 1976 que “dispõe sobre a criação do Programa
Especial de Apoio ao Desenvolvimento da Região Semiárida do Nordeste (Projeto
Sertanejo).
Link:
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1970-1979/decreto-78299-23-agosto-1976-
427203-publicacaooriginal-1-pe.html.
Texto: ALENTEJANO, Paulo Roberto Raposo e TAVARES, Eduardo. Os grandes
projetos de desenvolvimento (GPDs): uma análise crítica a partir da Geografia. São
Paulo: Revista Terra Livre, v. 1, n. 52, p. 190-233.
Link: https://www.agb.org.br/publicacoes/index.php/terralivre/article/view/1620/1478.
10ª sessão: O discurso em torno do conceito “questão regional” e a chamada “questão
Nordeste”. (17 de junho, tarde)
Documento: III Plano Diretor da Sudene. SUDENE. III Plano Diretor de
desenvolvimento econômico e social do Nordeste (1966-1968). Recife: Divisão de
Documentação, 1966.
Link:http://www.sudene.gov.br/images/2017/arquivos/III_Plano_Diretor_pag_001_a_09
9.pdf.
Textos: ANDRADE, Manuel Correia de. O Nordeste e a questão regional. São Paulo:
Ática, 1988.
MARANHÃO, Silvio. Questão Nordeste. São Paulo: Paz e Terra, 1984.
11ª sessão: A dimensão política do regionalismo nordestino. Da naturalização do
Nordeste à sua politização. (24 de junho, manhã)
Documento: MAGALHÃES, Agamenon. O Nordeste brasileiro. Recife: Governo de
Pernambuco, 1970.
Texto: SILVEIRA, Rosa Godoy. O regionalismo nordestino. São Paulo: Moderna, 1984.
12ª sessão: Sobrevivência das imagens, memória regional e discurso regionalista. A
região da seca, da miséria e do subdesenvolvimento. (24 de junho, tarde)
Documento: Narrativas de José do Patrocínio sobre a seca do Ceará de 1877-1879. Rio
de Janeiro: Gazeta de Notícias, edições dos dias 01 de junho, 06 de junho, 20 de julho,
23 de julho, 03 de agosto, 15 de agosto, 22 de agosto, 30 de agosto, 07 de setembro e 12
de setembro de 1878. (disponíveis na internet)
Texto: NEVES, Frederico de Castro. Imagens do Nordeste: a construção da memória
regional. Fortaleza: SECULT, 1994.
13ª sessão: Os discursos em torno do enunciado “convivência com o semiárido”. Como
lidam com a noção de desenvolvimento.(01 de julho, manhã)
Documento: CRANDALL, Roderic. Geografia, geologia, suprimento de água,
transporte e açudagem nos estados orientais do Norte do Brasil: Ceará, Rio Grande do
Norte e Parayba. 4 ed. Texas, Imprensa Ingleza, 1923.
Texto: CONTI, Irio Luiz e SCHROEDER, Edni Oscar (orgs.). Convivência com o
semiárido brasileiro: autonomia e protagonismo social. Brasília: IABAS, 2013.
Link:https://www.asabrasil.org.br/images/UserFiles/File/convivenciacomosemiaridobra
sileiro.pdf.
14ª sessão: O discurso em torno do desenvolvimento regional sustentável. (01 de julho,
tarde)
Documento: SOUZA, Bartolomeu Israel et ali. Caatinga e desertificação. Fortaleza:
Mercator, v. 14, n. 1, jan-abr de 2015, p. 131-150.
Link: http://www.scielo.br/pdf/mercator/v14n1/1984-2201-mercator-14-01-0131.pdf.

Texto: INÁCIO, Raoni de Oliveira et ali. Desenvolvimento regional sustentável:


abordagens para um novo paradigma. Ijuí: Arquivos, v. 11, n. 24, set/dez de 2013, p.
6-40.
Link:https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/desenvolvimentoemquestao/article/vi
ew/320.

15ª sessão: Debates contemporâneos acerca da identidade regional e da questão do


desenvolvimento. (08 de julho, manhã)
Documento: ALVES FILHO, João. Toda a verdade sobre a transposição do rio São
Francisco. Rio de Janeiro: Mauad, 2008.
Texto: ALBUQUERQUE JR, Durval Muniz. A invenção do Nordeste e outras artes. 5
ed. São Paulo: Cortez, 2011.
AVALIAÇÃO: Os alunos que cursarem a disciplina serão avaliados através do
fichamento dos textos propostos para as sessões, dos comentários escritos acerca dos
documentos, da frequência e participação nas sessões e a entrega de um trabalho final
de curso utilizando a bibliografia utilizada e relacionando com dimensões de sua própria
pesquisa.
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional
Disciplina: Teorias do Desenvolvimento
Professor: Dr. José Luciano Albino Barbosa

Ementa:

Teorias clássicas do pensamento econômico sobre desenvolvimento. Subdesenvolvimento


e Celso Furtado. Nordeste e Desenvolvimento. Teorias contemporâneas do
desenvolvimento. Questão ambiental e o desenvolvimento. Estado, Federalismo e
Desenvolvimento.

Objetivos

Objetivo geral

Analisar teorias do desenvolvimento econômico-sociais relativas ao contexto de


formação do estado moderno e suas concepções contemporâneas.

Objetivos específicos

Refletir sobre teorias clássicas do desenvolvimento (Adam Smith, Ricardo, Marx,


Schumpeter e Keynes);
Analisar teorias do desenvolvimento no Pós-Segunda Guerra (Cepal, Celso Furtado e o
Subdesenvolvimento);
Investigar o Nordeste como objeto teórico do desenvolvimento e subdesenvolvimento;
Situar, em termos contemporâneos, as concepções sobre o desenvolvimento;
Mapear os pensadores e as obras principais da tradição teórica sobre o desenvolvimento.
Conteúdo Programático

Unidade I

​ Formação do estado moderno e a questão do desenvolvimento;


​ Capitalismo como crescimento econômico;
​ Desenvolvimento e crises do capitalismo;
​ Do desenvolvimento para uma teoria do progresso;

Unidade II

​ Segunda-Guerra Mundial e a questão do desenvolvimento;


​ Celso Furtado e o subdesenvolvimento;
​ Sudene e o regional como objeto e projeto político de desenvolvimento;

Unidade III
​ O debate contemporâneo sobre desenvolvimento;
​ Desenvolvimento e a questão ambiental;
​ Estado, Federalismo e o desenvolvimento.

Primeira Unidade

Procedimentos Metodológicos

As aulas serão sistematizadas em três momentos. Inicialmente, será realizada a análise de


teorias do crescimento/desenvolvimento econômico no contexto de formação do estado
moderno. Em seguida, segue-se para o estudo da temática no pós-Segunda Guerra, com
destaque para o subdesenvolvimento. Finalmente, busca-se investigar abordagens sobre o
desenvolvimento em termos contemporâneos, segundo o enfoque na questão ambiental,
na democracia e a respeito do estado e do federalismo, com destaque para o Brasil.
O curso busca estimular, entre os alunos, a leitura sistemática dos textos sugeridos, além
da produção de reflexões críticas sobre os mesmos.
Avaliação

Apresentação de seminários e produção de um texto monográfico ao final do curso, com


data de entrega.

Referências básicas por ordem de trabalho para cada unidade:

I Unidade

ENRIQUEZ, Maria Amélia. Trajetórias do desenvolvimento: da ilusão do crescimento ao


imperativo da sustentabilidade. Rio de Janeiro: Garamond, 2010.
DUPAS, Gilberto. O mito do progresso, ou progresso como ideologia.
WEBER, Max. Economia e Sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva.
Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília, 1999.
SMITH, Adam. A riqueza da nações. São Paulo: Hemus Livraria, 2003.
HUNT, E. K. História do pensamento econômico. 7ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier,
1981.

II Unidade

FURTADO, Celso. Teoria e política do desenvolvimento econômico. 4ª Edição. São


Paulo: Editora Nacional, 1971.
______ Essencial de Celso Furtado. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras,
2013.
BACELAR, Tania. DUARTE, Renato (org) O GTDN: da proposta à realidade: ensaios
sobre a questão regional: o Nordeste do Brasil. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 1994.
CARVALHO, José Otamar de. Desenvolvimento regional: um problema político. 2ª Ed.
Campina Grande: EDUEPB, 2014.
COLOMBO, Luciléia Aparecida. A Sudene no sistema federativo brasileiro: a ascensão
e queda de uma instituição. Recife: Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste,
2015.

III Unidade
FREY, Klaus. A dimensão político democrática nas teorias de desenvolvimento
sustentável e suas implicações para a gestão local. Disponível em:
http://www.plataformademocratica.org/Publicacoes/4240_Cached.pdf
MARTINS, Julia Cadaval. Democracia e Desenvolvimento Econômico: relação de
identidade, instrumentalidade ou contradição? Disponível em:
http://www.abdconst.com.br/revista/democracia2.pdf
PRZEWORSKI, Adam. & LIMONGI, Fernando. Regimes Políticos e Crescimento
Econômico. Disponível em:
http://www.fflch.usp.br/dcp/assets/docs/Limongi/Regimes_Politicos_e_Crescimento_Eco
nomico.pdf
SARDAN, Jean-Pierre Oliveir de Sardan. Antropologie et développement: essai en
sócio-anthropologie du changement social. Disponível em:
http://classiques.uqac.ca/contemporains/olivier_de_sardan_jean_pierre/anthropologie_et_
developpement/anthropo_et_developpement.pdf .
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA – PRPGP
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL - PPGDR

Disciplina METODOLOGIA DA PESQUISA E DO TRABALHO CIENTÍFICO

Docente LEMUEL DOURADO GUERRA SOBRINHO

Créditos 3.0

Ementa Introdução aos processos de produção de conhecimento.Teorias. Metodologias e técnicas de


pesquisa qualitativas e quantitativas: aplicações ao Desenvolvimento Regional. O projeto de pesquisa:
escolha do assunto, revisão de literatura, delimitação e elaboração do problema, objetivos e hipóteses,
procedimentos; estrutura do projeto. A comunicação científica: técnicas de apresentação oral,
seminários e congressos. Tipos de dissertações: redação do texto científico e apresentação,
apresentação escrita e confecção de tabelas, quadros e gráficos. O artigo científico: suas partes e
elaboração. As normas da ABNT.

Bibliografia ALVES, R. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. 15.ed. São Paulo: Brasiliense, 1992.
BOAVENTURA, E. M. Metodologia da pesquisa: monografia, dissertação, tese. São Paulo: Atlas,
2004. 160 p.
BIANCHETTI, L., MACHADO, A. M.N. (org). A bússola do escrever. São Paulo: Cortez, 2002.
BOURDIEU, P. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia clínica do campo científico. São Paulo,
Unesp, 2004.
BURSZTYN, M. (org.) Ciência, ética e sustentabilidade: desafios ao novo século. São Paulo/ Brasília:
Cortez/ CDS-UNB, 2000.
CASTRO, C. M. A prática de pesquisa. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.
CRUZ, C., RIBEIRO, U. Metodologia científica: teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro:Axcel Books,
2004. 324 p.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 18.ed. São Paulo: Perspectiva, 2002. 170p.
FEENBERG, Andrew. What is Philosophy of Technology?. Komaba (Japão): junho, 2003. Conferência.
Disponível em: http://wwwrohan.
sdsu.edu/faculty/feenberg/komaba.htm
FEYERABEND, Paul. Contra o método. São Paulo: Unesp, 2007. 376p.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1995.
MEADOWS, A. J. A comunicação científica. Brasília: Briquet de Lermos, 1999. 268p.
MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamento, resumos, resenhas. 5. ed. São
Paulo:Atlas, 2003. 323 p.
MOLES. A. A. As ciências do impreciso. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995.
MORIN, E. O problema epistemológico da complexidade. Sintra/Portugal: Publicações Europa-
América, 1996.
SOUSA SANTOS. Boaventura. Introdução a uma ciência pós-moderna. 3.ed. Porto: Edições
Afrontamento, 1989.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA – PRPGP

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL - PPGDR

PLANO DE CURSO
PLANEJAMENTO REGIONAL E URBANO

Profª Drª Lívia Izabel Bezerra de Miranda

1. EMENTA

Teoria e sistemática do Planejamento regional e urbano. Agentes públicos e privados na gestão


do espaço urbano. A crise urbana no Brasil: Planejamento e reforma urbana. Formas de uso e
ocupação do solo urbano. Estatuto da cidade, o Estatuto da Metrópole e Plano Diretor.

2. OBJETIVOS

▪ Apresentar e analisar criticamente as principais abordagens teóricas e as experiências


de Planejamento da dimensão espacial do desenvolvimento regional e urbano, tendo
como referência o caso brasileiro.
▪ Refletir sobre processos de concepção e implementação da ação planejada, em
especial sobre as políticas e planos que enunciaram o urbano como problema, objeto
ou campo privilegiado de intervenção no Brasil.

3. METODOLOGIA

▪ Debate de questões elaboradas a partir da mediação das referências trabalhadas;


▪ Estudos de caso e exibições de vídeo, enquanto suportes analíticos e críticos;
▪ Avaliação contínua e artigo científico, entregue ao término da disciplina.

4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Introdução - Conceitos Básicos:

▪ Planejamento, Desenvolvimento, Planejamento Regional, Planejamento Territorial,


Urbanismo, Planejamento Urbano.

Eixo 1 – Do Regional ao Urbano no Brasil

▪ Natureza do desenvolvimento: econômico, sustentável, humano.


▪ O Planejamento e as Políticas de desenvolvimento Regional
▪ Planejamento Regional: especificidades - centralidade do território - redução das
desigualdades e de coesão social.
▪ A s Escalas de Planejamento: do global ao local

Eixo 2 – O Planejamento Urbano e Regional no Brasil

▪ Estrutura Federativa e planejamento urbano


▪ Crítica do planejamento normativo e tecnocrático
▪ Reforma Urbana, Estatuto da Cidade e Plano Diretor como instrumento da política
urbana
▪ O Planejamento metropolitano no Brasil e o Estatuto da Metrópole
▪ Planejamento socioambiental e a questão urbana
▪ Planejamento estratégico: desenvolvimento urbano para quem?

Eixo 3 - A conjuntura e os debates contemporâneos acerca do Planejamento Regional e


urbano no Brasil (Adaptável a partir dos temas desenvolvidos pelos alunos)

▪ Urbanização e Metropolização
▪ Relações rural-urbano e Urbano-rurais: as reestruturações do espaço regional
▪ A crise urbana: direito à cidade x cidade mercado
▪ Temas a definir a partir dos interesses coletivos:

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Eixo 1 - O Planejamento Regional e Urbano no Brasil

ABSABER, AZIZ. Sertões e Sertanejos, uma geografia humana sofrida. Estudos Avançados 13
(36), 1999. P. 7-59

ARAUJO, T. B. A. Por uma Política Nacional de Desenvolvimento Regional. Ensaios sobre o


Desenvolvimento Brasileiro: Heranças e Urgências. Rio de Janeiro: REVAN, 2000. P. 115 a 140

BITOUN, J. Et al. Meios informacionais digitais interativos na produção e difusão de orientações


para públicos específicos sobre a Covid-19. Observatório UFPE COVID-19. Junho 2020.
Disponível em https://www.ufpe.br/documents/39626/0/notaCOVID.pdf/f91dab20-1ee5-4af9-87f8-b48028b05535

BRANDÃO C. A. Teorias, Estratégias e Políticas Regionais e Urbanas Recentes: anotações para


uma agenda do desenvolvimento territorializado. In: REVISTA PARANAENSE DE
DESENVOLVIMENTO, Curitiba, n.107, p.57-76, jul./dez. 2004.

BRESSER PEREIRA, L.C. Novo desenvolvimentismo. In: Globalização e Competição. Rio de Janeiro:
Campus--‐Elsevier: . Capítulo 375--‐94.

CAVALCANTI, C. Celso Furtado e o Mito do Desenvolvimento Econômico. Trabalhos para


discussão. Nº 104/201. Março 2001. Recuperado de
https://periodicos.fundaj.gov.br/TPD/article/view/920

FLEURY, S. Pandemia, contradições e inovações no federalismo brasileiro. Rio de Janeiro:


Fiocruz, 2020. Disponível em: www.cee.fiocruz.br/?q=node/1179

IBGE. Regiões de Influência de Cidades (REGIC). Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografía
e Estatística, 2018a. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101728.pdf.
Acessado em: 02/07/2020

IBGE Divisão regional do Brasil em regiões geográficas imediatas e regiões geográficas


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LEIS

BRASIL. LEI N°10257, de 10 de julho de 2001. Estatuto da Cidade. Brasília: Governo do Brasil, 2001.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Seminários

I. Ementa
Esta disciplina, oferecida como parte da formação em pesquisa, congrega dois temas
que podem parecer, a princípio, bastante distintos: a produção de evidências na pesquisa
social qualitativa ou qualiquantitativa e a escrita de trabalhos acadêmicos no âmbito dos
estudos em desenvolvimento regional. Parte do pressuposto que estes dois tópicos estão
interconectados, na medida em que as qualidades das evidências e do texto expressam
um processo interconectado de reflexão, estratégia narrativa e criatividade. Será
ministrada no formato de oficina, buscando resolver questões práticas de pesquisa e
escrita acadêmica dos discentes matriculados.

II. Programa
- A relação entre forma e conteúdo na escrita acadêmica.
- O que pesquisar?
- A política das evidências
- Questões de estilo, questão de método
- Descrever, explicar, interpretar
- Escrever, reescrever

III. Avaliação
A avaliação será feita com base em trabalhos escritos apresentados ao longo da
disciplina, como parte das oficinas de escrita e elaboração de estratégias de produção de
evidências

IV. Referências bibliográficas

Teoria e prática

BAUMAN, Z. Escrever; escrever sociologia. In: Modernidade líquida. Rio de Janeiro:


Zahar, 2001.
BECKER, H. Falando da sociedade: ensaios sobre as diferentes maneiras de representar
o social. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.
BLAKELY, H. e MOLES, K. Interviewing in the ‘interview society’: making visible the
biographical work of producing accounts for interviews. Qualitative Research, v. 17
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CHEEK, J. Qualitative inquiry, ethics, and politics of evidence. Qualitative Inquiry, v.
13 (08): 1051-1059, 2007.
DENZIN, N. K. The elephant in the living room: or extending the conversation about
the politics of evidence. Qualitative Research, v. 9 (02): 139-160, 2009.
OLIVEIRA, L. R. C. O ofício do antropólogo, ou como desvendar evidências
simbólicas. Brasília, DF: Departamento de Antropologia, Série Antropologia, 2007.
PELIAS, R. J. Performative writing as scolarship: an apology, an argument, an
anecdote. Cultural Studies, v. 5 (04): 415-424, 2005.
RICHARDSON, L. e ST. PIERRE, E. A. Writing: a method of inquiry. In: Densin e
Lincoln (Eds.), The Sage Handbook of Qualitative Research. London: Sage
Publications, 2005.

Manuais
BECKER, H. Truques e segredos da escrita: para começar e terminar teses, livros e
artigos. Rio de Janeiro: Zahar, 2015.

Modelos
CALDEIRA, T. P. R. Cidade de muros: crime, segregação e cidadania em São Paulo.
São Paulo: Editora 34/EDUSP.
HOLSTON, J. Cidadania insurgente: disjunções da democracia e da modernidade no
Brasil. São Paulo: Companhia das letras.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAIBA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL
DISCIPLINA: CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE
PROFESSOR: CIDOVAL MORAIS DE SOUSA
CRÉDITOS: 03

OBJETIVO GERAL

Propiciar um entendimento das injunções entre ciência, tecnologia e sociedade em suas


múltiplas e recíprocas determinações, isto é, entendendo as formas e caminhos pelos
quais C&T influenciam a moldagem de processos sociais e econômicos e, inversamente,
como a própria prática da C&T é condicionada por processos histórico-sociais que muitas
vezes extrapolam os próprios limites do campo científico.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Apresentar o campo de estudos dedicado à análise das relações entre ciência,


tecnologia e sociedade, com destaque para sua formação e evolução histórica, principais
escolas teóricas e formas de abordagem, evolução dos temas privilegiados.
2. Analisar as relações entre C&T e economia, por meio da compreensão dos
determinantes tecnológicos e científicos das grandes etapas econômicas do
desenvolvimento do capitalismo mundial e, inversamente, considerando também as
exigências das sucessivas configurações econômicas para a produção de C&T.
3. Abordar a dimensão político-institucional do campo da C&T no período contemporâneo,
com especial atenção para os contornos da política científica, no Brasil ou em perspectiva
comparada, a emergência e as diferenciações dos sistemas de inovação e seus vínculos
com as políticas de desenvolvimento regional.
4. Analisar o papel da CT&I nas transformações do espaço, tomando como lócus chave o
Nordeste Semiárido e, como tema, os chamados mega-projetos (Transposição do São
Francisco, Transnordestina, Suape entre outros).

PROGRAMA

1. Visão herdada da relação CTS


2. A emergência do novo paradigma
3. Especificidades latino-americanas
4. Principais correntes teórico-metodológicas
5. CTS e diálogo interdisciplinar
6. Ciência, Tecnologia e Inovação na periferia
7. Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento
8. Mudança Tecnológica, Transformações Sociais e Meio Ambiente
9. O papel das Tecnologias na produção, reprodução e transformação do espaço
10. Apropriação Social da Ciência e da Tecnologia
11. Participação Cidadã em Ciência e Tecnologia
12. Leituras CTS - Temas de fronteira
BIBLIOGRAFIA

BOURDIEU, P. Os usos sociais da Ciência. Disponível em:


https://cienciastecnologiassociedades.files.wordpress.com/2011/10/pierre_bourdieu_-_os_
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http://www.sbpcnet.org.br/site/publicacoes/outras-publicacoes/cti.pdf

FEYRABEND, P. A Ciência em uma sociedade livre. São Pualo: Editora Unesp, 2011
(págs 90 – 151) (Xerox)

GIDDENS, A. As consequências da Modernidade. Disponível em:


http://www.culturaegenero.com.br/download/consequenciasmodernidade.pdf

HARBEMAS, J. Técnica e Ciência como Ideologia. São Paulo: Editora Unesp, 2014 (págs
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Introdução aos Estudos CTS – Cadernos de Ibero-américas. Disponível em:


http://www.oei.es/salactsi/Livro_CTS_OEI.pdf

MARX, K. O Capital (Livro 1 V1, Capítulo XIII). Disponível em:


http://www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_fontes/acer_marx/ocapital-2.pdf (Pág 7-133)

NOVAES, H.T. O Fetiche da Tecnologia. São Paulo: Expressão Popular, 2010 (págs
59-116) Xerox

ROSE, N. A política da própria vida (biomedicina, poder e subjetividade no século 21).


São Paulo: Paulus, 2013 (Págs. 13-115) Xerox

SZMRECSANYI, T. Esboço de história Econômica da Ciência e da Tecnologia. Disponível


em:
https://cienciatecnologiasociedade2014.files.wordpress.com/2014/03/szmrecsc3a1nyi_200
1.pdf

THEIS, I.M. Desenvolvimento Científico e Tecnológico e Território no Brasil. Chapecó:


Argos, 2013 (págs 55 – 86) Xerox

WINNER, L. Artefatos tem Política? Disponível em:


http://www.necso.ufrj.br/Trads/Artefatos%20tem%20Politica.htm

ZIMAN, J. Ciencia y Sociedad Civil. Disponível em:


http://www.revistacts.net/files/Volumen%201%20-%20N%C3%BAmero%201/doss05.pdf
Cópia de documento digital impresso por Rafael (1253191) em 12/06/2023 09:48.

Documento Digitalizado Público


EMENTAS PPGDR

Assunto: EMENTAS PPGDR


Assinado por: Rafael
Tipo do Documento: Outros
Situação: Finalizado
Nível de Acesso: Público
Tipo do Conferência: Documento Original

Documento assinado eletronicamente por:


Rafael Albuquerque Xavier, Coordenador(a) de Curso - Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional, em 12/06/2023 09:48:12.

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