Você está na página 1de 46

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

PRÓ REITORIA DE PÓS GRADUAÇÃO E PESQUISA

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL (UEPB-UFCG)

DISCIPLINA: NORDESTE: PENSAMENTO CLÁSSICO E DEBATES CONTEMPORANEOS

PROFESSOR: DURVAL MUNIZ

ALUNA: RENALLY MAIA CLEMENTE


A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES_
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES

SOBRE O AUTOR:
Durval Muniz de Albuquerque Júnior

-Licenciatura Plena em História pela Universidade Estadual da Paraíba


(1982);
-Mestrado em História pela Universidade Estadual de Campinas (1988);
-Doutorado em História pela Universidade Estadual de Campinas (1994).

Atualmente é professor permanente do Programa de Pós-Graduação em


História da Universidade Federal de Pernambuco, professor titular da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Tem experiência na área de
História, com ênfase em Teoria e Filosofia da História, atuando
principalmente nos seguintes temas: gênero, nordeste, masculinidade,
identidade, cultura, biografia histórica e produção de subjetividade.
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES

SOBRE O LIVRO:

-1999 - Tese de doutorado do autor pela UNICAMP;

- 5 edições;

- Peça de Teatro – Grupo Carmin.


A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES

“O Nordeste é uma produção imagético-discursiva formada a partir de


uma sensibilidade cada vez mais específica, gestada historicamente,
em relação a uma dada área do país. E é tal a consistência desta
formulação discursiva e imagética que dificulta, até hoje, a produção
de uma nova configuração de “verdades” sobre este espaço.”
(p.62)
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES

“O Nordeste, assim como o Brasil, não são recortes naturais, políticos


ou econômicos apenas, mas, principalmente, construções imagético-
discursivas, constelações de sentido”.
Durval Muniz de Albuquerque Jr
.
(1999, p.307)
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
I PARTE

GEOGRAFIA EM RUINAS
“ O Nordeste é filho da ruína da antiga geografia do país, segmentada entre “Norte” e “Sul”.

“ O espaço “natural” do antigo Norte cedera lugar a um espaço artificial, a uma nova
região, o Nordeste, já prenunciada nos engenhos mecânicos ciclópicos usados nas obras
contra as secas, no final da década anterior”. (referindo-se a “grande Seca”)

LINHAS TELEGRÁFICAS
CANAVIAIS E ALGODOAIS FIOS DE TELEFONE
VIAS FÉRREAS
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
I PARTE

GEOGRAFIA EM RUINAS

“Os casarões vastos de outrora, de


uma alvura franciscana ao sol,
eram agora substituídos pelas
arrivistas usinas, fumando seus
indolentes charutos”
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
I PARTE

GEOGRAFIA EM RUINAS

“Os casarões vastos de outrora, de


uma alvura franciscana ao sol,
eram agora substituídos pelas
arrivistas usinas, fumando seus
indolentes charutos”
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
I PARTE

GEOGRAFIA EM RUINAS

“(...) reelaboração das imagens e enunciados que construíram o


NORDESTE antigo Norte, feita por um novo discurso regionalista, e como
resultado de uma série de práticas regionalistas, só foi possível com a
crise do paradigma naturalista e dos padrões tradicionais de
sociabilidade que possibilitariam a emergência social em relação à
nação, trazendo a necessidade de se pensar em questões como a
identidade nacional, da raça nacional, do caráter nacional, trazendo,
ainda, a necessidade de se pensar uma cultura nacional, capaz de
incorporar os diferentes espaços do país”
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
I PARTE

GEOGRAFIA EM RUINAS

O olhar regionalista
1920 – emergência de um novo regionalismo – “ não mais aquele difuso e provinciano
do século XIX e início do século XX, mas um regionalismo que reflete as diferentes
formas de se perceber e representar o espaço nas diversas áreas do país”.

Crise nos estados do antigo Norte, consequentes da sua dependência econômica, sua
submissão política em relação às outras áreas do país, do seu problema de adoção de
uma tecnologia mais avançada e de assegurar mão de obra suficiente para suas
atividades.

NAÇÃO COMO UM ORGANISMO COMPOSTO DE PARTES INDIVIDUALIZADAS.


A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
I PARTE

GEOGRAFIA EM RUINAS
Os sertões- Euclides da Cunha -1906
“ O tapete de cordas duras e agressivas impedia que seja
real o contato entre a criatura e a terra”

Nordeste visível
x Nordeste dizível
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
I PARTE

GEOGRAFIA EM RUINAS

O olhar regionalista
“Impressões do Nordeste” “Impressões de São Paulo”

x
- Regionalismo de Inferioridade; - Berço de uma nação civilizada;progressista;

- Região Rural, com ar “medieval” - Demonstrar superioridade através dos


imigrantes europeus;
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
I PARTE

GEOGRAFIA EM RUINAS
O Brasil Pitoresco – Cornélio Pires

“ para que o público risse das coisas pitorescas,


exóticas, esquisitas, ridículas, dos irmãos do
Norte”
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
I PARTE

GEOGRAFIA EM RUINAS
O turista Aprendiz – Mário de Andrade*
O autor se coloca no lugar de aprendiz, e não de
distanciamento;

Nordeste visível
x Nordeste dizível

*Deu origem no ano seguinte a Macunaíma


A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
I PARTE

GEOGRAFIA EM RUINAS

O novo regionalismo
Escolha dos “temas” do nordeste inventado:

Cangaço;
Messianismo;
Coronelismo;
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
I PARTE

A literatura Regionalista
A brasilidade afirmada por meio de diversidade, pela manutenção das diferenças
peculiares de tipos e personagens; paisagens sociais e históricas de cada área do país,
reduzindo a nação a um simples somatório dessas especialidades literárias diversas.

Os sertões – Euclides da Cunha


- Retrata o “paulista x sertanejo”
- Dualidades – Litoral (local de vidas e culturas europeias) x Sertão
( lugar de retrocesso)
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
I PARTE

Norte versus Sul


A imagem da guerra Civil americana influencia no pensamento de secessão entre dois
espaços que claramente se desenvolviam em ritmos diferentes.

Para Nina Rodrigues, por que: no Norte havia presença do mestiço indolente, inerte,
(...) e pela predominância do branco, empreendedor, dominador, na área do Sul.

Para Oliveira Vianna: “ o destino do Norte era ficar cada vez mais subordinado à
influencia do Sul” –movimentos migratórios tem influencia direta na formação dos
estereótipos.
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
I PARTE

Norte versus Sul


Para Freyre: “ a seca de 1877 contribuiu inclusive para acelerar a abolição, já que
obrigou a transferência de uma grande quantidade dos escravos para o Sul,
regionalizando o mercado de trabalho, destruindo solidariedades escravistas ao Norte.
Esse discurso reforça ainda mais a condição do Norte como a imagem de áreas
“miseráveis, sofrida e pedinte”;

Para Lourenço Filho ( O Estado de São Paulo): “esses fenômenos (da seca) se explicam
pela “violência e fanatismo natural das populações do Norte”.
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
I PARTE

Norte versus Sul

Lourenço Filho (para Estado de São Paulo) descreve Nordeste:

“ um recuo no tempo para os olhos de um filho do Sul, a vida parece desandar, girar ao
inverso, vinte anos menos em cada dia de viagem...Povo, hábitos, manifestações
estéticas e religiosas, ideias e preconceitos, tudo soa no vazio indefiníveis de alongado
pretérito(...)”
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
II PARTE

ESPAÇOS DA SAUDADE

“ A saudade é um sentimento pessoal de quem se percebe perdendo pedaços queridos de


seu ser, dos territórios que construiu para si. A saudade também pode ser um sentimento
coletivo, pode afetar toda uma comunidade que perdeu suas referencias espaciais ou
temporais, toda uma classe social que perdeu historicamente a sua posição que viu os
símbolos de seu poder esculpidos no espaço serem tragados pelas forças tectônicas da
historia”
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
II PARTE

ESPAÇOS DA SAUDADE
Existe uma realidade de vidas, histórias, práticas e costumes no que hoje entendemos como
Nordeste.

A origem do Nordeste portanto, está longe de ser um processo linear, em que a identidade
está desde o começo assegurada e preservada.

Toda a pesquisa em torno do Nordeste está ligado a localizar esses elementos garantidores da
identidade, da semelhança, da homogeneidade do espaço...

ANOS 1920 - NORTE – NORDESTE = SINÔNIMOS


A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
II PARTE

ESPAÇOS DA SAUDADE
Nordeste nasce de um reconhecimento da derrota, espaço subalterno na rede de poderes,
por aqueles que já não podem aspirar ao domínio do espaço nacional.

A CRIAÇÃO DO NORDESTE NASCE DE UMA SÉRIE DE PRINCIPAIS FATORES:

1- Combate às secas;

2- combate violento ao messianismo e ao cangaço;

3- Conchavos políticos entre as elites para a mautenção dos privilégios.


A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
II PARTE

ESPAÇOS DA SAUDADE
Imprimindo a Região

Freyre aponta em 1925 a seca de meio século atrás como sendo fator determinante ao
Nordeste;

- Prefere-se o caminho da tradição, criando-se sempre um vinculo com o antigo ao novo


território, afim de atnder interesses específicos;
- Luis Câmara Cascudo retrata a sociedade patriarcal, rural e précapitalista;
- Ao trazer o “folclore nordestino”, traz um carater disciplinador, perpetuando costumes,
hábitos e percepções.
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
II PARTE
ESPAÇOS DA SAUDADE
Visibilidade e Dizibilidade Regional

José Lins do Rego traz essas imagens evocativas de um passado de tradição:

Saí menino de minha terra.


Passei trinta anos longe dela.
De vez em quando me diziam:
Sua terra está completamente mudada,
Tem avenidas, arranha-céus…
É hoje uma bonita cidade!
Meu coração ficava pequenino.
Revi afinal o meu Recife.
Está de fato completamente mudado.
Tem avenidas, arranha-céus.
É hoje uma bonita cidade.
Diabo leve quem pôs bonita a minha terra!
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
II PARTE

Visibilidade e Dizibilidade Regional

Jorge de Lima

“Há no seu sangue:


trê moças fugidas, dois cangaceiros,
um pai-de-terreiro, dois malandros, um maquinista,
dois estourados.
Nasceu uma índia,
uma brasileira,
uma de olhos azuis,
uma primeira comunhão, (...)”
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
II PARTE

Visibilidade e Dizibilidade Regional

Luiz Gonzaça

“Ai quem me dera voltar


Pros braços do meu xodó
Saudade assim faz roer
E amarga qui nem jiló
Mas ninguém pode dizer
Que me viu triste a chorar
Saudade, o meu remédio é cantar
Saudade, o meu remédio é cantar”
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
II PARTE

Visibilidade e Dizibilidade Regional

Ariano Suassuna

“um espaço onde não existem limites entre o imagínário e o real (...)”

O Nordeste místico, subjetivo, espaço encantado.


A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
II PARTE

Regionalismo Tradicionalista e Modernismo

Regionalismo definido como representação pitoresca do dado local em forma de arte. A


região passa a ser pensada como um problema social e cultural, com emergência de uma
nova formação. Uma região não mais recorte naturalista, mas sim qualitativa, com
fisionomia, ritmo e harmonia.
José Lins do Rego tras esse novo regionalismo como “ uma busca da unidade do todo, a partir
da fragmentação das partes do todo”
Critica ao modernismo paulista, Semana De Arte Moderna – Carater Centralizador.

Os regionalistas e tradicionalistas se diferenciavam dos modernistas por tornar o passado


como um simples espetáculo, negando o fato de que a seleção de uma dada tradição
obedece a um ponto de vista político.
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
II PARTE

Instituição Sociológica do Nordeste

Para Freyre, havia características gerais nos povos que nasciam das interações entre
raça e ambiente, que se não eram determinantes como dados naturais, eram indicadores de
relações sociais e culturais.
A cidade é mostrada como um lugar de libertinagem, de rompimento com os padrões
morais, de importação de costumes artificais, desnacionalizadores e corrompedores dos
códigos tradicionais tidos como brasileiros.
A família tem um papel civilizador, foi ela uma instituição predominantemente de
poder e influencia econômica, politica e moral em nossa formação.
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
II PARTE

Identidade e olhar do outro

O nordeste é uma invenção não apenas nordista, mas, em grande parte, uma invenção
do Sul, de seus intelectuais que disputam com os intelectuais nordistas e hegemonias no
interior do discurso histórico e sociológico.

Partes das impressões sobre o Nordeste, eram publicadas por escritores e pensadores
que não eram “nativos”.
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
II PARTE

Páginas do Nordeste

O romance de 30 surge em uma sociedade complexa e modernizada. Tem como tema


principal “ a decadência da sociedade patriarcal e sua substituição pela sociedade urbano-
industrial.”

O Nordeste “escolhido” traz lembranças, experiencias, imagens, enunciados, fatos,


características de determinada região. Aparece as vezes como um mundo primitivo, em
oposição ao civilizado
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
II PARTE

Páginas do Nordeste

“A língua do Nordeste” – Mário Marroquim , traz as diferentes formas de falar “do Nordeste”
(sotaques e dialetos);

As “Personas” Do nordeste: O Jagunço; O cangaceiro; A “mulher-macho”...

Os Temas do Nordeste: Cangaço; A sociedade Açucareira; Coronelismo; A seca.


A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
II PARTE
José Lins do Rego

Visão Baseada em Memórias Afetivas;


Traz um nordeste não problemático;

José Américo de Almeida

O sertanejo como figura principal, considerado um ser superior por não ter sangue preto. O
“tipo regional”.

Rachel de Queiroz

Imagem idealizada do homem do sertão, o mito do sertanejo, fala das transformações sociais
causadas pelo capitalismo
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
II PARTE

A música do Nordeste

“Já faz três noites


Que pro norte relampeia
A asa branca
Ouvindo o ronco do trovão
Já bateu asas
E voltou pro meu sertão
Ai, ai eu vou me embora
Vou cuidar da prantação”

(A volta da Asa Branca- Luiz Gonzaga)


A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
II PARTE

Cenas de Nordeste
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
III PARTE

TERRITÓRIO DA REVOLTA
A Inversão do Nordeste

O Nordeste agora visto como um lugar de utopia, de “um novo amanhã”, como um território
de revolta contra a miséria e as injustiças.

NEGAÇÃO DO PASSADO EM BUSCA DO FUTURO.

As “personas” do Nordeste como sendo símbolos da força social;

Constrói-se um Nordeste avesso ao “do canavial”.


A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
III PARTE

TERRITÓRIO DA REVOLTA
Jorge Amado

Sua obra surge ligada à problemática da identidade nacional e cultural do país, sobre a
questão da raça, da formação do nosso povo, da relação entre a nação e o capital estrangeiro.

Graciliano Ramos

Contradição com o Nordeste de Gilberto Freyre, traz o Nordeste dolorido do Sertão. Um


único narrador, “calando a voz do camponês”.
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
III PARTE

TERRITÓRIO DA REVOLTA
Quadros de Miséria e dor – A morte de Alexandrina - Carybé
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
III PARTE

TERRITÓRIO DA REVOLTA
Quadros de Miséria e dor – Os Retirantes - Portinari
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
III PARTE

TERRITÓRIO DA REVOLTA
Novos Planos do Olhar – O canto do Mar
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
III PARTE

TERRITÓRIO DA REVOLTA
Novos Planos do Olhar – O cangaceiro
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
III PARTE

TERRITÓRIO DA REVOLTA
A estética da Fome – Vidas Secas
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
III PARTE

TERRITÓRIO DA REVOLTA
A estética da Fome – Barravento
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES
III PARTE

TERRITÓRIO DA REVOLTA
A estética da Fome – Deus e o Diabo na Terra do Sol
A INVENÇÃO DO NORDESTE E OUTRAS ARTES

CONCLUSÕES
Nordeste não existe antes de determinado período histórico;

Resultado de um cruzamento de uma série de práticas regionalizantes, motivadas pelas


condições particulares com que se defrontam as províncias do Norte.

O Nordeste está em todos os lugares e em nenhum lugar.

Você também pode gostar