Você está na página 1de 6

PROGRAMA DAS DISCIPLINAS

UNIDADE UNIVERSITÁRIA: Faculdade de Ciências e Letras/UNESP/FCLAr


CURSO: CIÊNCIAS SOCIAIS
MODALIDADE: Bacharelado e Licenciatura Plena
DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Antropologia, Política e Filosofia
IDENTIFICAÇÃO: Política e Governo num Contexto de Globalização

CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SEQUÊNCIA ACONSELHADA


APF8113 Disciplina 3º/4º ano
OBRIG./OPT./EST./PCC PRÉ/CO/REQUISITOS ANUAL/SEM.
OPTATIVA APF9047 SEMESTRAL

CRÉDITO CARGA HORÁRIA TOTAL DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA


04 60hs TEÓRICA PRÁTICA TEO./PRAT. OUTRAS

NÚMERO MÁXIMO DE ALUNOS POR TURMA


AULAS TEÓRICAS AULAS PRÁTICAS AULAS TEO./PRÁTICAS OUTRAS

OBJETIVOS: (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:)


Reconhecendo o rebaixamento a que a atividade política e os governos vêm sendo submetidos, o
curso tem como objetivo revisar os conceitos, os temas, as instituições e os atores que
organizaram as sociedades ocidentais no século XX, dando ênfase ao Brasil. Além disso, daremos
especial atenção a uma questão de fundo: em que medida os arranjos institucionais em
combinação com a cultura política de uma sociedade (aquilo que Tocqueville chamava os “hábitos
do coração”) podem facilitar ou dificultar a consolidação de um sistema democrático,
diagnosticando quais são os principais desafios que se colocam nessa trajetória?

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e descriminação das Unidades)


1. Em defesa da política: uma resposta às transformações das sociedades contemporâneas.
2. Política e democracia para os antigos e para os modernos.
3. O Estado Nacional como marco referencial das democracias contemporâneas.
4. Os sistemas políticos: Presidencialismo, Parlamentarismo e suas variações.
5. Partidos e sistemas partidários.
6. Os sistemas eleitorais e suas implicações na organização da esfera política.
7. Discutindo os pilares do sistema político brasileiro: República, presidencialismo,
bicameralismo, federalismo, multipartidismo, sistema eleitoral proporcional.
8. A assim chamada “Era Vargas”: nacionalismo, estado interventor, desenvolvimentismo.
9. A Constituição de 1988 entre a centralização e a descentralização política. O papel dos
municípios e as novas necessidades da gestão local.
10. Participação, judicialização da política e políticas sociais no Brasil. Novos controles; novos
direitos.
11. Os desafios da reforma institucional: entre a governabilidade e a ampliação da representação.
12. Desafios da gestão nas políticas de saúde, de educação, de combate à pobreza e de
segurança pública.
13. Gestão de cidades, consórcios intermunicipais e regiões metropolitanas: novas escalas do
Atualizado em: 2014
Seção Técnica de Graduação
governo representativo. O papel dos Governos Sub-nacionais.
14. Crise política na América Latina contemporânea. Afirmação nacional ou integração regional?
15. Novos atores, protagonismo da sociedade civil e crise da autoridade pública: entre a virtude
cívica e a desagregação social.

METODOLOGIA DO ENSINO
Aulas expositivas e seminários.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALTMAN, D. y LUNA, J. P. Desafección cívica, polarización ideológica y calidad de la democracia.
Revista de ciencia política – Pontificia Universidad Católica de Chile, volumen especial, p. 3-28,
2007.
ALCOFORADO, F. De Collor a FHC. São Paulo: Editora Nobel, 1998.
ALDECOA, F & KEATING, M (Eds.). Paradiplomacia: las relaciones internacionales de las
regiones. Madrid: Marcial Pons, Ediciones Juríricas y Sociales, 2000.
AMARAL, R. FHC e os paulistas no poder. São Paulo; Casa Jorge Editorial, 1995.
AMORIM NETO, O. Presidencialismo e governabilidade nas Américas. Rio de Janeiro: Editora
FGV; Konrad Adenauer Stiftung, 2006.
ANASTASIA, F.; MELO, C.R.; SANTOS, F. Governabilidade e representação política na América
do Sul. Rio de Janeiro: Fundação Konrad Adenauer; São Paulo: Editora Unesp, 2004.
ANDRADE, R.C. Presidencialismo e reforma institucional no Brasil. Lua Nova - Revista de Cultura
e Política , n.24, 1991.
ARRETCHE, M. O Sistema de Proteção social Brasileiro: em direção a um modelo descentralizado.
In : São Paulo em Perspectiva. V. 11, n.3, jul.-set, 1997.
ARRIGHI, G. O longo século XX. Rio de Janeiro: Contraponto; São Paulo, Editora UNESP, 1996.
AVRITZER, L. Modelos de deliberação democrática : uma análise do orçamento participativo no
Brasil. In: SANTOS, B. de S. Democratizar a democracia : os caminhos da democracia
participativa. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 2002.
BALASSA, B. Teoria de la integración económica. Ciudad México: Hispano Americano, 1980.
BARRETO, E. S. de Sá. (2001). Avaliação de programas educacionais: indagações metodológicas
e disseminação de resultados. In: BARREIRA, M. C. R. N.; CARVALHO, M. C. B. de (Orgs.).
Tendências e Perspectivas na avaliação de políticas e programas sociais. São Paulo: IEE/PUC-SP.
BARROS, R. ; HENRIQUES, R. MENDONÇA, R.(2000). Desigualdade e pobreza no Brasil: retrato
de uma estabilidade inaceitável. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v.15, n.42, 123-
42.
BASTOS, O. Sarney: o outro lado da História. São Paulo: Nova Fronteira, 2001.
BAUMAN, Z. Em busca da política. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2000.
BELLUZZO, L. G. 1999. Finanças globais e ciclos de expansão. In: FIORI, J. L. (Org.). Estados e
moedas no desenvolvimento das nações. Petrópolis, Vozes, p. 87-117.
BOSI, A. Dialética da Colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
BRENNER, R. O boom e a bolha: os Estados Unidos na economia mundial. Rio de Janeiro,
Record, 2003.
CANDIDO, A. A revolução de 30 e a cultura. In: São Paulo: Novos Estudos Cebrap, v. II, n. 4, abr.
1984, p. 27-36.

Atualizado em: 2014


Seção Técnica de Graduação
CARVALHO, J. M. de. Cidadania no Brasil. São Paulo: Civilização Brasileira, 2001.
CARVALHO, M. A. R. de. O quinto século: André Rebouças e a Construção do Brasil. Rio de
Janeiro: Editora Revan, 1998
CHESNAIS, F. (Org.) A finança mundializada: raízes sociais e políticas, configuração,
conseqüências. São Paulo, Boitempo, 2005.
CÔRTES, S. V. Viabilizando a Participação em Conselhos de Política Pública Municipais :
arcabouço institucional, organização do movimento popular e policy communities. In : HOCHMAN,
G.; ARRETCHE, M.; MARQUES, E, (Orgs.). Políticas Públicas no Brasil. Rio de Janeiro: Editora
FIOCRUZ, 2007.
COSTA, N do R.; SILVA, P. L. B. ; RIBEIRO, J. M. A descentralização do sistema de saúde no
Brasil. Revista do Serviço Público, 50(3), 1999, p.5-30.
DEMO, P. ‘Focalização’ de políticas sociais : debate perdido, mais perdido do que a ‘agenda
perdida’. In : Serviço Social e Sociedade. N. 76, Ano XXIV, nov., 2003.
DRAIBE, S. Uma nova institucionalidade das políticas sociais ? Reflexões a propósito da
experiência latino-americana recente de reformas e programas sociais. In : São Paulo em
Perspectiva, vol. 11, n.4, out-dez. 1997.
DRAIBE, S. A política social no período FHC e o sistema de proteção social. In : Tempo Social-
Revista de Sociologia da USP. V.15, n.2, nov. de 2003.
DRAIBE, S. Avaliação de implementação : esboço de uma metodologia de trabalho em políticas
públicasIn : BARREIRA, M. C. R. N.; CARVALHO, M. C. B. de (Orgs.). Tendências e Perspectivas
na avaliação de políticas e programas sociais. São Paulo: IEE/PUC-SP, 2001..
DUARTE, N. A ordem privada e a organização política nacional. São Paulo: Cia. Editora Nacional,
1939..
FAGNANI, E. Política Social e Pactos Conservadores no Brasil: 1964/92. In : Economia e
Sociedade, 8, p.183-238.
FERNANDES, F. A revolução burguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1975.
FONSECA JR., G. “A Questão da Ordem Internacional: comentários a partir das idéias de Hedley
Bull” in A Legitimidade e outras questões internacionais. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
FURTADO, C. Transformação e crise na economia mundial. Rio de Janeiro, Editora Paz e Terra,
1987.
GARRETÓN, M. A. Modelos y liderazgos em América Latina. Revista Nueva Sociedad n.205,
septiembre-octubre de 2006. <www.nuso.org>.
GIDDENS, A. As conseqüências da modernidade. São Paulo, Editora UNESP, 1991
GOMES, Ângela Castro. Ideologia e Trabalho no Estado Novo. In: PANDOLFI, Dulce Chaves (org.)
Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1999.
HABERMAS, Jürgen. “O Estado-nação europeu e os desafios da globalização” in Novos Estudos
n. 43. São Paulo: CEBRAP, 1995. (p. 87 – 101)
HELD, David e MCGREW, Anthony. Prós e Contras da Globalização. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 2001.
HERZ, M. e HOFFMAN, A. R. Organizações Internacionais: história e práticas. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2004.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia. Das Letras, 1996.
IANNI, Octavio. O colapso do populismo no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.
LAMOUNIER, B. A opção parlamentarista. São Paulo, IDESP-Editora Sumaré, 1991.
Atualizado em: 2014
Seção Técnica de Graduação
LAMOUNIER, Bolívar. Da Independência a Lula. Editora Augurium, 2005.
LAMOUNIER, Bolívar; MENEGUELLO, Raquel. Partidos políticos e consolidação democrática. O
Caso Brasileiro. São Paulo: Editora Brasiliense, 1986.
LAVINAS, L. Renda Mínima : práticas e viabilidade. Novos Estudos CEBRAP, n.53, março, 1999,
pp.65-84.
LEAL, Victor Nunes. Coronelismo, enxada e voto. O município e o regime representativo no Brasil.
São Paulo: Alfa-Ômega, 1975.
LESSA, Renato. A invenção republicana. Campos Sales, as bases e a decadência da Primeira
República Brasileira. Rio de Janeiro: Vértice/IUPERJ, 1988.
LIMA, R. S., PAULA, L. (Orgs.). Segurança Pública e Violência: o Estado está cumprindo seu
papel? São Paulo: Contexto, 2006.
LIMA JR., O.B. Instituições políticas democráticas: o segredo da legitimidade. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Ed., 1997.
MAROTTA, E. “Sistemas Eleitorais”.In: BOBBIO, N.; MATEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de
Política. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1983.
MARTINS, Luciano. “Ordem Internacional, interdependência assimétrica e recursos de poder” In
Política Externa, vol.1 n3. São Paulo: NUPRI-Paz e Terra, 1992-93.
MEDEIROS, M. O que faz os Ricos ricos : o outro lado da desigualdade brasileira. São Paulo:
Hucitec: Anpocs, 2005.
MELO, Carlos. Collor: o ator e suas circunstâncias. Editora Novo Conceito, 2007.
NICOLAU, J. M. Multipartidarismo e Democracia. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas Editora,
1996.
NICOLAU, J. M. Sistemas Eleitorais: uma introdução. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas
Editora, 2002.
NOGUEIRA, M. A. A dimensão política da descentralização participativa. In : São Paulo em
Perspectiva, vol.11, n.3, jul-set., 1997.
NYE JR., J. S. O Paradoxo do Poder Americano. São Paulo: Editora UNESP, 2002.
OLIVEIRA, H. A. de. Política Externa Brasileira. São Paulo: Editora Saraiva, 2005.
ORJUELA, L. J.. La compleja y ambigua repolitización de América Latina, 2007.
PARINI, P. Régimes politiques contemporains. Paris: Masson, 1991.
PEÑA, Félix. “Pré-requisitos políticos e econômicos da integração” Política Externa, vol. 1, no. 2.
São Paulo: Paz e Terra/Programa de Política Internacional e Comparada – USP, 1992.
QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. O mandonismo local na vida política brasileira e outros
ensaios. São Paulo: Alfa-Ômega, 1976.
REIS, José Carlos. As Identidades do Brasil: de Varnhagen a FHC. Editora FGV, 2007.
ROCHA, S. Pobreza no Brasil : afinal do que se trata ? Rio de Janeiro: Editora da FGV, 3ªed.,
2006.
SADER, E; SOARES, L. T. R.; GENTILI, P. Governo Lula: decifrando o enigma. São Paulo:
Boitempo Editorial, 2004.
SANTOS, Wanderley Guilherme. Cidadania e justiça: a política social na ordem brasileira. Rio de
Janeiro: Campus, 1979.
_________________________. Sessenta e quatro: anatomia da crise. São Paulo: Cultura
Acadêmica Editora, 1999. Cap. III.
Atualizado em: 2014
Seção Técnica de Graduação
SARTORI, G. Nem presidencialismo, nem parlamentarismo. Novos Estudos CEBRAP. n.35. 1993.
SARTORI, G Engenharia Constitucional: como mudam as constituições. Brasília: Editora da
Universidade de Brasília, 1996
SASSEN, S. Perdiendo el control? La soberania en la era de la globalización. Barcelona: Edicions
Bellaterra, 2001.
SEGNINI, L.R.P. Educação e Trabalho: uma relação tão necessária quanto insuficiente. São Paulo
em Perspectiva, v.14, n.2, abr-jun, 2000 :72-9.
SEITENFUS, Ricardo. Manual das organizações internacionais. Porto Alegre: Livraria do
Advogado, 2000.
SILVA F. C., Moura, L. S., MELLO, M. F. de F. A adoção da Política de Cotas nas Universidades
Públicas Brasileiras e sua repercussão no Ensino Superior. In: A trajetória das Políticas Públicas no
Brasil. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 2007.
SINTONI, E. Em busca do inimigo perdido: construção da democracia e imaginário militar no Brasil
(1930-1945). Araraquara: FCL/Laboratório Editorial/UNESP, São Paulo: Cultura Acadêmica
Editora, 1999.
SOARES, L. E. A Política Nacional de Segurança Pública: histórico, dilemas e perspectivas. In :
Estudos Avançados, n.61, v.21, set/dez., 2007.
SOARES, L. E. Segurança municipal no Brasil: sugestões para uma agenda mínima. In: SENTO-
SÉ, J. T. (org.). Prevenção da violência: o papel das cidades. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2005.
SOUZA, C. Federalismo e gasto social no Brasil: tensões e tendências. Lua Nova, n.52, p.5-28,
2004.
SOUZA, M. do C. C. de. Estado e partidos políticos no Brasil. 1930-1964. São Paulo: Alfa-Ômega,
1976.
TAVARES, J.A.G Sistemas Eleitorais nas Democracias Contemporâneas. Rio de Janeiro, Relume
Dumará, 1994.
VAZQUEZ, D. A. Desigualdades interestaduais no Financiamento na Educação : o caso do Fundef.
In : HOCHMAN, G.; ARRETCHE, M.; MARQUES, E, (Orgs.). Políticas Públicas no Brasil. Rio de
Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2007.
VIANNA, F. J. O. Instituições políticas brasileiras. 3. ed. Rio de Janeiro: Distribuidora Record, 1974.
VIANNA, M. L. W. A Americanização (perversa) da Seguridade Social no Brasil. Rio de Janeiro,
IUPERJ/REVAN, 1998.
VIGEVANI, T. et alli (Orgs) A Dimensão Subnacional e as Relações Internacionais. São Paulo:
EDUNESP / EDUC / EDUSC / FAPESP, 2004.
VIGEVANI, T.; MARIANO, K. L. P.; OLIVEIRA, M. F. de. Mercosul: a emergência de uma nova
sociedade. São Paulo: CEDEC, Relatório Final de pesquisa apresentado ao CNPq, 2001.
WEFFORT, F. O populismo na política brasileira. In: FURTADO, Celso (org.). Brasil: Tempos
Modernos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968.
ZALUAR, A. Democratização inacabada: fracasso da segurança pública. In : Estudos Avançados,
n.61, v.21, set/dez., 2007.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM


A avaliação será contínua e concretizada através do resumo e fichamento de textos básicos, e de
provas escritas no decorrer dos semestres. Estará, também, sendo levado em consideração o
envolvimento e a participação do aluno nos trabalhos de grupos e nas aulas.
Atividade de Recuperação: Trabalho individual a partir de um tema proposto previamente pelo
Atualizado em: 2014
Seção Técnica de Graduação
docente responsável pela disciplina.

EMENTA (tópicos que caracterizam as unidades do programa de ensino)


É cada vez mais consensual entre os analistas o diagnóstico de uma grave crise da atividade
política. Motivada em larga medida pelo chamado processo de globalização, essa crise pode ser
sintetizada no reconhecimento do primado absoluto da lógica econômico-financeira sobre todas as
outras dimensões da vida. Tal imposição, além de tirar-lhe legitimidade, tende a transformar a
atividade política num mecanismo de ascensão social e, enquanto tal, numa profissão, esvaziando-
a de qualquer compromisso com a realização do bem comum e com a concretização de melhorias
para as sociedades. Com isso, aumentam os comportamentos maximizadores de benefícios entre
os políticos profissionais, no mesmo movimento em que se consolida a perspectiva de que a
política não serve para nada e de que os políticos são quase todos corruptos, em especial os
deputados e ocupantes de cargos legislativos. Para compreender essa crise estrutural da atividade
política num contexto de globalização, procuraremos revisar os principais eixos que a organizaram
no século XX e que hoje estão sendo fortemente contestados.

APROVAÇÃO
DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO

ASSINATURAS DOS RESPONSÁVEIS

Atualizado em: 2014


Seção Técnica de Graduação

Você também pode gostar