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CÓDIGO DE NORMAS

DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA
DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ

FORO EXTRAJUDICIAL
PROVIMENTO Nº 249, DE 30 DE SETEMBRO DE 2013

Texto compilado
CÓDIGO DE NORMAS
DO FORO EXTRAJUDICIAL - CNFE

Provimento nº 249, de 30 de setembro de 2013

Edição ampliada e compilada até o Provimento nº 318, de 8 de março de 2023

Curitiba
2023
2

Texto originalmente publicado no Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná no 1.207,
de 15 de outubro de 2013.

O conteúdo apresentado possui caráter informativo e não substitui aquele publicado nos meios oficiais.

Paraná. Corregedoria-Geral da Justiça


P223c Código de Normas do Foro Extrajudicial - CNFE : Provimento nº 249, de 30 de setembro
de 2013 / Corregedoria-Geral da Justiça do Paraná – Curitiba : TJPR, 2023. <Disponível
www.tjpr.jus.br/codigo-de-normas-foro-extrajudicial>
603p.

Edição ampliada e compilada até o Provimento 318, de 8 de março de 2023


Edição organizada pela Divisão de Informação Legislativa do Departamento de Gestão
Documental.

1. Código de Normas do Foro Extrajudicial - CNFE – Paraná 2. Corregedoria-Geral da


Justiça - Paraná. 3. Provimento 318/2023 I. Título.

CDU – 347.987.1(816.2)
3

Cúpula – Biênio 2023/2024

Presidente
Desembargador Luiz Fernando Tomasi Keppen

1ª Vice-Presidente
Desembargadora Joeci Machado Camargo

2º Vice-Presidente
Desembargador Fernando Antônio Prazeres

Corregedor-Geral da Justiça
Desembargador Hamilton Mussi Corrêa

Corregedor da Justiça
Desembargador Roberto Antônio Massaro

Secretário
José Luiz Faria de Macedo Filho

Subsecretária
Maria Alice de Carvalho Panizzi

Comissão de Jurisprudência, Revista, Documentação e Biblioteca


Desembargador Gamaliel Seme Scaff (Presidente)
Desembargador Jorge de Oliveira Vargas
Desembargador Fabio Haick Dalla Vecchia
Desembargador Mario Nini Azzolini
Desembargador Fabio Marcondes Leite
Desembargador Rui Alves Henriques Filho
Doutor Anderson Ricardo Fogaça
SUMÁRIO:

CAPÍTULO I- DOS NOTÁRIOS E REGISTRADORES (Arts. 1º a 86-AR) ............................ 9


Seção I– Das Normas Gerais (Arts. 1º a 16-A) ................................................................... 9
Subseção I- Das Consultas (Arts. 16-B a 16-E)............................................................... 19
Seção II– Dos Livros e Arquivos (Arts. 17 a 35) ............................................................... 21
Seção III– Da Escrituração em Geral (Arts. 36 a 51) ........................................................ 31
Seção IV- Do Funcionamento dos Serviços e Prepostos (Arts. 52 a 61) .......................... 38
Seção V- Da Impugnação ao Valor Atribuído ao Imóvel (Arts. 62 a 68)............................ 51
Seção VI– Do Mercosul (Arts. 69 a 72) ............................................................................ 55
Seção VII- Da Fiscalização dos Serviços Notariais e de Registro (Arts. 73 a 86) ............. 55
Seção VIII- Da Vacância e da Interinidade (Arts. 86-A a 86-AR) ...................................... 61
Subseção I- Da Vacância (Arts. 86-A a 86-B).................................................................. 61
Subseção II– Da Interinidade (Arts. 86-C a 86-O) ........................................................... 63
Subseção III- Da Investiduta e do Exercício (Arts. 86-P a 86-V) ...................................... 73
Subseção IV- Do Inventário e da Transmissão de Acervo (Arts. 86-X a 86-AH) .............. 75
Subseção V- Da Prática de Atos e dos Emolumentos do Período de Transição (Arts. 86-AI
a 86-AR).......................................................................................................................... 81
CAPÍTULO II- DO REGISTRO CIVIL DE PESSOAS NATURAIS (Arts. 87 a 379) ............. 83
Seção I– Dos Livros e sua Escrituração (Arts. 87 a 102) .................................................. 83
Seção II- Da Gratuidade no Registro Civil e Certidões (Arts. 103 a 131) .......................... 92
Seção III- Da Central de Informações do Registro Civil (Arts. 132 a 162)......................... 99
Seção IV- Do Registro de Nascimento (Arts. 163 a 233) ................................................ 105
Seção V- Da Adoção (Arts. 234 a 237)........................................................................... 132
Seção VI- Da Habilitação para o casamento (Arts. 238 a 255) ....................................... 134
Seção VII- Do Registro de Proclamas (Arts. 256 a 259) ................................................. 140
Seção VIII– Do Casamento (Arts. 260 a 279) ................................................................. 141
Seção IX– Da Conversão da União Estável em Casamento (Arts. 280 a 290) ............... 145
Seção X– Do Registro de Óbito (Arts. 291 a 306) .......................................................... 148
Seção XI– Do Plantão de Óbito (Arts. 307 a 322) .......................................................... 155
Seção XII– Dos Registros no Livro “E” (Arts. 323 a 371) ................................................ 160
Seção XIII– Das Averbações e Anotações (Arts. 372 a 378) .......................................... 174
Seção XIV- Da Retificação Administrativa (Art. 379) ...................................................... 176
CAPÍTULO III– DO REGISTRO CIVIL DE PESSOAS JURÍDICAS (Arts. 380 a 434) ....... 179
Seção I– Dos Livros e sua Escrituração (Arts. 380 a 394) .............................................. 179
Seção II– Das Normas Gerais (Arts. 395 a 425)............................................................. 183
Seção III– Da Matrícula (Arts. 426 a 434) ....................................................................... 201
CAPÍTULO IV– DO REGISTRO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS (Arts. 435 a 480-Q)..... 203
Seção I– Das Atribuições (Art. 435) ............................................................................... 203
Seção II– Dos Livros e sua Escrituração (Arts. 436 a 441) ............................................. 207
Seção III– Da Ordem de serviço (Arts. 442 a 455) ......................................................... 212
Seção IV– Do Registro (Arts. 456 a 464)........................................................................ 215
Seção V– Da Notificação (Arts. 465 a 477) .................................................................... 219
Seção VI– Do Cancelamento (Arts. 478 a 480) .............................................................. 226
Seção VII– Do Sistema de Registro Eletrônico de Títulos e Documentos e Civil de Pessoas
Jurídicas (Arts. 480-A a 480-Q) ...................................................................................... 226
CAPÍTULO V– DO REGISTRO DE IMÓVEIS (Arts. 481 a 656-BT) .................................. 235
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Seção I– Dos Livros e Arquivos (Arts. 481 a 492) .......................................................... 235


Seção II– Do Título (Arts. 493 a 529) ............................................................................. 245
Seção III– Da Prenotação de Títulos (Arts. 530 a 538)................................................... 271
Seção IV– Da Matrícula (Arts. 539 a 549) ...................................................................... 282
Seção V– Do Registro (Arts. 550 a 560)......................................................................... 284
Seção VI– Da Averbação (Arts. 561 a 576) .................................................................... 291
Seção VII– Da Reserva Florestal Legal (Arts. 577 a 579)............................................... 299
Seção VIII– Da Certidão (Arts. 580 a 585) ..................................................................... 303
Seção IX– Da Dúvida (Arts. 586 a 588) .......................................................................... 305
Seção X– Do Loteamento (Arts. 589 a 592) ................................................................... 306
Seção XI- Da Regularização de Loteamentos Clandestinos e Irregularidades ............... 308
Seção XI– Da Regularização Fundiária Urbana (Arts. 593 a 599) .................................. 308
Seção XII– Da Regularização de Loteamentos Destinados às Classes de Menor Renda
(Arts. 600 a 606) ............................................................................................................ 313
Seção XIII– Da Incorporação e Condomínio (Arts. 607 a 615) ....................................... 315
Seção XIV– Da Aquisição de Imóvel Rural por Pessoa Natural e Jurídica Estrangeira e
Cidadão Português (Arts. 616 a 623) ............................................................................. 323
Seção XIV-A- - Da Regularização de Parcelas de Imóveis Rurais Registradas em
Condomínio (Arts. 623-A a 623-L) .................................................................................. 326
Seção XV– Da Vila Rural (Art. 624)................................................................................ 330
Seção XVI- Da Alienação Fiduciária de Coisa Imóvel (Arts. 625 a 634) ......................... 330
Seção XVII– Do Conjunto Habitacional (Arts. 635 a 638) ............................................... 342
Seção XVIII– Da Registro de Carta de Arrematação Decorrente de Execução Extrajudicial
(Arts. 639 e 640) ............................................................................................................ 344
Seção XIX– Da Fusão, Cisão e Incorporação de Bens Imóveis por Empresas Mercantis e
Atividades Afins (Arts. 641 a 644) .................................................................................. 345
Seção XX– Da Retificação Administrativa Registral (Arts. 645 a 650) ............................ 346
Seção XXI– Do Georreferenciamento (Arts. 651 a 656) ................................................. 349
Seção XXII-- Do pedido de Reconhecimento Extrajudicial de Usucapião ....................... 355
Seção XXII- Dos Editais (Arts. 656-A a 656-N)............................................................... 355
Seção XXIII– Da Central Eletrônica de Registro Imobiliário (Arts. 656-O a 656-BT) ....... 364
Subseção I– Das Disposições Gerais (Arts. 656-O a 656-AC) ...................................... 364
Subseção II– Das Ferramentas (Art. 656-AD) ............................................................... 371
Subseção III– Da Recepção e Protocolo Eletrônico de Títulos (Arts. 656-AE a 656-AP)372
Subseção IV– Do Pedido Eletrônico de Certidão (Arts. 656-AQ e 656-AR) ................... 375
Subseção V– Da Pesquisa Eletrônica de Matrículas (Arts. 656-AS a 656-AU) .............. 376
Subseção VI– Do Ofício Eletrônico (Art. 656-AV) .......................................................... 377
Subseção VII– Da Constrição Eletrônica de Imóveis (Arts. 656-AX a 656-BA) .............. 378
Subseção VIII– Da Pesquisa Eletrônica do Indicador Pessoal (Art. 656-BB) ................. 379
Subseção IX– Da Consulta Eletrônica do Andamento Registral (Arts. 656-BC e 656-BD)
...................................................................................................................................... 379
Subseção X– Do Compartilhamento de Informações de Suporte (Art. 656-BE) ............ 381
Subseção XI– Da Correição Virtual (Arts. 656-BF e 656-BH) ........................................ 381
Subseção XII– Da Certidão Eletrônica (Arts. 656-BI a 656-BM) .................................... 382
Subseção XIII– Da Matrícula Eletrônica (Art. 656-BN) .................................................. 384
Subseção XIV– Da Escrituração Eletrônica (Arts. 656-BO a 656-BQ) ........................... 384
Subseção XV– Da Gestão de Documentos (Arts. 656-BR a 656-BT) ............................ 385
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Seção XXIV- Do Procedimento para Ratificação dos Registros Imobiliários decorrentes de


Alienações e Concessões de Terras Devolutas na Faixa de Fronteira (Arts. 656-BU a 656 –
CD) ................................................................................................................................ 386
Seção XXV- Do Depósito Prévio (Arts. 656 – CE a 656-CI) ........................................... 390
Seção XXVI- Da Adjudicação Compulsória Extrajudicial (Arts. 656-CJ a 656-DA) ......... 392
CAPÍTULO VI– DO TABELIONATO DE NOTAS (Arts. 657 a 743-M) .............................. 400
Seção I– Da Função Notarial (Arts. 657 a 666) .............................................................. 401
Seção II- Dos Livros e sua Escrituração (Arts. 667 a 674).............................................. 407
Seção III– Dos Atos Notariais (Arts. 675 a 679) ............................................................. 415
Seção IV– Das Procurações (Arts. 680 a 682) ............................................................... 424
Seção V– Dos Testamentos (Art. 683) ........................................................................... 431
Seção VI– Das Escrituras (Arts. 684 a 721) ................................................................... 432
Subseção I– Dos Bens Imóveis (Arts. 684 e 687) ......................................................... 432
Subseção II– Dos Imóveis Rurais (Arts. 688 a 695) ...................................................... 442
Seção III- Dos Imóveis Rurais ........................................................................................ 446
Subseção III– Da Adoção (Art. 696) .............................................................................. 448
Subseção IV– Da Emancipação (Art. 697) .................................................................... 449
Subseção V– Da Alienação Fiduciária de Coisa Imóvel (Arts. 698 a 699) ..................... 450
Seção IV- Da Escritura de Adoção ................................................................................. 452
Subseção VI- Do Inventário, Divórcio e Partilha de Bens (Arts. 700 a 710) ................... 452
Seção V-- Da Autenticação de Documentos, Chancelas Mecânicas e Cópias ............... 456
Seção VI- Do Reconhecimento de Firmas...................................................................... 463
Subseção VII– Da Ata Notarial (Arts. 711 a 719)........................................................... 465
Subseção VIII-– Das Disposições Finais (Arts. 720 e 721) ............................................ 472
Seção VII– Da Central Notarial de Serviços Eletrônicos Compartilhados - Censec (Arts. 722
e 723) ............................................................................................................................. 472
Seção VIII- Da Escrituração e Emancipação .................................................................. 473
Seção IX Da Escritura de Alienação Fiduciária de Coisa Imóvel .................................... 474
Seção VIII- Da Autenticação de Documentos, Chancelas Mecânicas e Cópias ............. 474
Seção VIII– Da Autenticação de Documentos, Chancelas Mecânicas e Cópias (Arts. 724 a
730) ................................................................................................................................ 474
Seção X- Da Ata Notarial ............................................................................................... 476
Seção IX– Do Reconhecimento de Firmas. (Arts. 731 a 743)......................................... 480
Seção XI- Das Escrituras Públicas de Inventário, Divórcio e Partilha de Bens ............... 481
Seção X– Da Carta de Sentença Notarial (Arts. 743-A a 743-M).................................... 492
CAPÍTULO VII– DO TABELIONATO DE PROTESTO DE TÍTULOS (Arts. 744 a 858-M) 496
Seção I– Da Competência e Atribuições (Arts. 744 a 746) ............................................. 496
Seção II– Da Ordem dos Serviços (Arts. 747 a 766) ...................................................... 498
Seção III– Dos Livros e sua Escrituração (Arts. 767 a 773) ............................................ 509
Seção IV– Da Apresentação e Protocolização (Arts. 774 a 778) .................................... 514
Seção V– Dos Prazos (Arts. 779 a 782) ......................................................................... 519
Seção VI– Da Intimação (Arts. 783 a 797) ..................................................................... 521
Seção VII– Da Desistência e Sustação do Protesto (Arts. 798 a 800) ............................ 531
Seção VIII– Do Pagamento (Arts. 801 a 812-A) ............................................................. 534
Seção IX– Do Registro de Protesto (Arts. 813 a 825)..................................................... 540
Seção X– Das Retificações, Averbações e Cancelamentos (Arts. 826 a 831) ................ 544
Seção XI– Das Certidões e Informações do Protesto (Arts. 832 a 844).......................... 557
Seção XII– Dos Emolumentos (Arts. 845 e 846) ............................................................ 563
Seção XIII- Dos Protestos de Títulos Judiciais e de Certidões de Dívida Ativa............... 565
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Seção XIII– Do Protesto de Certidões de Créditos de Decisões e Custas Judiciais, de


Certidão de Dívida Ativa e de Certidão de Emolumentos (Arts. 847 a 858) .................... 565
Subseção I- Da Certidão de Decisões Judiciais (Arts. 847 A 857)................................. 565
Subseção II– Da Certidão de Custas Judiciais (Arts. 857-A a 857-E) ............................ 570
Subseção III– Da Certidão de Dívida Ativa (Art. 857-F) ................................................. 572
Subseção IV– Da Certidão de Emolumentos (Art. 858) ................................................. 573
Seção XIV– Da Central Eletrônica de Protestos (Arts. 858-A a 858-M) .......................... 574
CAPÍTULO VIII– DO DISTRIBUIDOR EXTRAJUDICIAL (Arts. 859 a 896) ...................... 585
Seção I– Das Disposições Gerais (Arts. 859 a 865) ....................................................... 585
Seção II– Dos Livros e sua Escrituração (Art. 866) ........................................................ 588
Seção III– Da Distribuição de Escrituras (Arts. 867 a 871) ............................................. 589
Seção IV– Da Distribuição de Títulos de Crédito Levados a Protesto (Arts. 872 a 886) . 590
Seção V– Da Distribuição de Títulos e Documentos e do Registro Civil de Pessoas Jurídicas
(Arts. 887 a 895) ............................................................................................................ 594
Seção VI– Das Normas e Procedimentos do Contador (Art. 896) .................................. 598
ADENDOS......................................................................................................................... 600
MODELOS ........................................................................................................................ 600
ANEXOS ........................................................................................................................... 601
REFERÊNCIA NORMATIVA ............................................................................................. 602
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PROVIMENTO Nº 249, DE 30 DE SETEMBRO DE 2013


TEXTO COMPILADO

Dispõe acerca do novo Código de Normas


do Foro Extrajudicial da Corregedoria-
Geral da Justiça do Estado do Paraná.

O Desembargador Lauro Augusto Fabrício de Melo, Corregedor-Geral da


Justiça, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 21, inc. III do
Regimento Interno do Tribunal de Justiça e item 1.13.1 do Código de Normas, e
CONSIDERANDO a necessidade de atualização do Código de Normas da
Corregedoria-Geral da Justiça do Estado do Paraná, especificamente no que diz
respeito ao Foro Extrajudicial, a fim de adequar-se às recentes modificações
legislativas e aos atos normativos editados pelo Conselho Nacional de Justiça;
CONSIDERANDO a necessidade de normatização dos procedimentos
utilizados no Foro Extrajudicial, visando maior celeridade e a otimização do serviço
notarial e registral prestado no Estado do Paraná;
CONSIDERANDO o julgamento unânime proferido pelo Conselho da
Magistratura nos autos de proposição nº 2011.0253609-1/000, em data de 6/9/2013,
que aprovou integralmente o teor do Novo Código de Normas do Foro Extrajudicial
desta Corregedoria,
R E S O L V E
I - Promover a divisão das normas relativas ao Foro Extrajudicial das do Foro
Judicial (Código vigente), com a publicação do novo Código de Normas, exclusivamente
para o Foro Extrajudicial do Estado do Paraná, estatuindo-o nos seguintes termos:

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9

CÓDIGO DE NORMAS
DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA
FORO EXTRAJUDICIAL

CAPÍTULO I
DOS NOTÁRIOS E REGISTRADORES

Seção I
Das Normas Gerais
Art. 1º As normas estabelecidas neste Capítulo abrangem os atos dos notários
e dos registradores.
Art. 2º Serviços Notariais e de Registro são os de organização técnica e
administrativa destinados a garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia
dos atos jurídicos.
Art. 3º É vedada a prática de ato notarial e registral fora do território da
circunscrição para a qual o agente recebeu delegação.
Art. 4º É vedada a recusa injustificada ou o atraso na prática de qualquer ato
de ofício, ensejando à parte reclamar ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial, o qual,
após ouvir o agente delegado, tomará as medidas cabíveis.
§ 1º Contam-se em dias corridos todos os prazos relativos à prática de atos
registrais e notariais, quer de direito material, quer de direito processual, incluídas
retificações em geral, a intimação de devedores fiduciantes, o registro de bem de
família, a usucapião extrajudicial, as dúvidas e os procedimentos verificatórios. (Incluído
pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 1º Contam-se em dias e horas úteis todos os prazos relativos aos atos


registrais e notariais, incluídos a vigência da prenotação, pagamentos de
emolumentos, retificações em geral, intimação de devedores fiduciantes, registro de

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bem de família, usucapião extrajudicial, emissão de certidões, dúvidas e


procedimentos verificatórios, exceto nos casos previstos em lei e naqueles contados
em meses e anos. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Na contagem do prazo, exclui-se o dia do protocolo (prenotação) e inclui-
se o do vencimento. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 3º Os dias do começo e do vencimento do prazo serão prorrogados para o
primeiro dia útil seguinte, se coincidirem com dia em que não houver expediente.
(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 4º Para fins do disposto no § 1º deste artigo, consideram-se: (Incluído pelo


Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

I - dias úteis: aqueles em que houver expediente; e (Incluído pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)

II - horas úteis: as horas regulamentares do expediente. (Incluído pelo Provimento


nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 5º É vedada a prática de propaganda comercial por parte das serventias,


ressalvadas as de cunho meramente informativo, como a divulgação da denominação
da serventia, seu endereço, a natureza e finalidade dos atos praticados e a
composição da respectiva equipe de trabalho.
Art. 6º Quanto às páginas (home pages), na internet, observar-se-á o
seguinte:
I - não é permitida a divulgação de qualquer informação de cunho comercial;
II - é vedada a oferta de serviços especiais.
Art. 6º É vedado aos notários e registradores fazer publicidade na internet com
fins comerciais. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 6º É vedado aos notários e registradores fazer publicidade na internet e
redes sociais com fins comerciais. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de
2020)

§ 1º Na página esclarecer-se-á ao público os atos que são praticados pela


serventia, podendo conter:

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§ 1º Admite-se a veiculação de informações ao público,


via internet (homepages), sobre os atos que são praticados pela serventia, podendo
conter: (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º Admite-se a veiculação de informações ao público, via internet
(homepages) e redes sociais sobre os atos que são praticados pela serventia,
podendo conter: (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
I - links;
II - tabela de emolumentos;
III - endereço eletrônico (e-mail);
IV - horário de funcionamento e endereço da serventia;
V - indicação da qualificação do titular e dos escreventes;
VI - notícias e informações voltadas a divulgar a função notarial ou registral.
§ 2º Os agentes delegados deverão comunicar, tão logo implantadas, as
suas home pages à Corregedoria-Geral da Justiça, que poderá disponibilizá-las em
seu sítio eletrônico oficial por meio de links.
§ 3º A Corregedoria-Geral da Justiça examinará o conteúdo das home
pages e, se constatada qualquer irregularidade que configure conduta atentatória às
instituições notariais ou de registro, ou que desatenda as normas técnicas ou legais,
determinará as providências cabíveis.
§ 4º Recomenda-se constar no respectivo site um campo que permita ao
usuário fazer reclamações e/ou sugestões, para fins de aprimoramento da prestação
do serviço. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 5º Recomenda-se aos responsáveis pelos serviços extrajudiciais a
divulgação das plataformas digitais de registros e de notas, abarcando todas as
especialidades, em cartaz a ser afixado em local de fácil visualização e em homepage
ou rede social da serventia, se houver. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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Art. 7º É vedada aos agentes delegados a realização de qualquer trabalho


que não seja peculiar às suas atribuições e ao ato que estiverem praticando, ficando
terminantemente proibida a confecção de instrumentos particulares.
Art. 8º Havendo impedimento ou suspeição do titular, o ato poderá ser lavrado
ou registrado pelo substituto da própria serventia.
Parágrafo único. Na hipótese de incorrer o substituto no mesmo impedimento
ou suspeição, o Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial designará outro oficial ad hoc,
preferencialmente entre os titulares de serviço da mesma natureza na comarca.
Parágrafo único. Na hipótese de incorrer o substituto no mesmo impedimento
ou suspeição, o Juiz Diretor do Fórum designará outro oficial ad hoc,
preferencialmente entre os titulares de serviço da mesma natureza na
comarca. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 27 da Lei nº 8.935, de 18/11/94.
Art. 9º O notário ou registrador informará mensalmente ao Juiz Corregedor do
Foro Extrajudicial os atos praticados pelo substituto legal, nos casos de impedimento
do titular, para efeito de verificação por ocasião das inspeções.
Art. 9º O notário ou registrador anotará no ato de encerramento do livro os
atos praticados pelo seu substituto legal, nos casos de impedimento do titular, para
efeito de verificação por ocasião das inspeções. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

Art. 10. São deveres dos notários e registradores:


I - manter em local adequado, ou em casa-forte, devidamente ordenados,
livros, fichas, documentos, papéis, microfilmes, sistemas de computação da serventia
e cartões de sinal público anteriores ao Provimento 18 da Corregedoria Nacional de
Justiça, respondendo por sua segurança, ordem e conservação;
I - manter em local adequado, ou em casa-forte, homologado pelo Juiz
Corregedor do Foro Extrajudicial, devidamente ordenados, livros, fichas, documentos,
papéis, microfilmes, sistemas de computação da serventia e cartões de sinal público

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anteriores ao Provimento 18 da Corregedoria Nacional de Justiça, respondendo por


sua segurança, ordem e conservação; (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

II - A manutenção de arquivos redundantes (backups) dos atos praticados no


sistema informatizado, sem prejuízo da formação dos livros obrigatórios;
III - atender as partes com eficiência, urbanidade e presteza;
IV - garantir que seja dispensado atendimento prioritário a pessoas portadoras
de necessidades especiais ou com mobilidade reduzida e às pessoas com idade igual
ou superior a 60 (sessenta) anos e gestantes, mediante garantia de lugar privilegiado
em filas, distribuição de senhas com numeração adequada ao atendimento
preferencial, alocação de espaço para atendimento exclusivo no balcão ou
implantação de outro serviço de atendimento personalizado. No Serviço de Registro
de Imóveis, o atendimento prioritário não dará ensejo à antecipação de protocolo para
efeitos de preferência legal.
IV - garantir que seja dispensado atendimento prioritário a pessoas portadoras
de necessidades especiais ou com mobilidade reduzida e às pessoas com idade igual
ou superior a 60 (sessenta) anos, gestantes e lactantes, mediante garantia de lugar
privilegiado em filas, distribuição de senhas com numeração adequada ao
atendimento preferencial, alocação de espaço para atendimento exclusivo no balcão
ou implantação de outro serviço de atendimento personalizado. No Serviço de
Registro de Imóveis, o atendimento prioritário não dará ensejo à antecipação de
protocolo para efeitos de preferência legal; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)
• Ver art. 2º, da Lei 10.048/2000, de 8/11/2000.
V - guardar sigilo sobre a documentação e os assuntos de natureza reservada
de que tenham conhecimento em razão do exercício da profissão;
VI - atender prioritariamente as requisições de papéis, documentos,
informações ou providências que lhes forem solicitadas pelas autoridades judiciárias
ou administrativas para a defesa das pessoas jurídicas de direito público em juízo;

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VII - manter em arquivo (físico ou digital) leis, regulamentos, resoluções,


provimentos, regimentos, ordens de serviço e quaisquer outros atos que digam
respeito à sua atividade;
VIII - proceder de forma a dignificar a função exercida, tanto nas atividades
profissionais como na vida privada;
IX - afixar em local visível, de fácil leitura e acesso ao público, as tabelas de
emolumentos em vigor;
IX - afixar em local visível, de fácil leitura e acesso ao público, as tabelas de
emolumentos em vigor, bem como, aviso de sugestões e reclamações, contendo os
endereços e telefones do Fórum local, Corregedoria da Justiça e Ouvidoria do Tribunal
de Justiça do Paraná; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
X - fornecer recibo discriminado dos emolumentos percebidos, conforme o
Modelo 13 deste Código de Normas;
X - fornecer recibo discriminado dos emolumentos percebidos, conforme o
Modelo 13 deste Código de Normas, mantendo-se arquivada a segunda via por meio
físico ou eletrônico; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
XI - observar os emolumentos fixados para a prática dos atos;
• Ver Ofício-Circular nº 27/2017.
XII - observar os prazos legais fixados para a prática dos atos;
XIII - fiscalizar o recolhimento dos impostos incidentes sobre os atos que
praticar;
XIV - facilitar o acesso à documentação existente às pessoas legalmente
habilitadas;
XV - encaminhar ao juízo competente as dúvidas levantadas pelos
interessados, obedecida a sistemática processual fixada pela legislação respectiva;
XVI - observar as normas técnicas estabelecidas pelo juízo competente.
XVII - manter atualizados seus dados pessoais e as informações da serventia
junto ao Departamento da Corregedoria-Geral da Justiça e ao Sistema de Serventias

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Extrajudiciais do Conselho Nacional de Justiça, devendo comunicar, em até 48


(quarenta e oito) horas, as alterações porventura ocorridas.
• Ver Ofício-Circular nº 34/2017.
XVIII - acessar diariamente o Sistema Mensageiro, por meio de atalho para
a intranet do Tribunal de Justiça disponível na página da rede mundial de
computadores - internet, promovendo o atendimento das mensagens existentes de
acordo com o nível de prioridade assinalado.
XVIII - acessar diariamente os Sistemas Mensageiro e Malote Digital, por meio
de atalho para a intranet do Tribunal de Justiça disponível na página da rede mundial
de computadores – internet, promovendo o atendimento das mensagens existentes
de acordo com o nível de prioridade assinalado; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

XIX – residir no local onde esteja localizado o serviço em que exerça suas
funções; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
XIX - residir na sede do foro central ou regional da comarca da região
metropolitana, da comarca ou distrito em que exerçam as suas funções, podendo
requerer motivadamente ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial, autorização para
residir fora dos locais previstos neste inciso; (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

XX – comparecer pontualmente à hora de iniciar seu expediente e não se


ausentar injustificadamente antes do término das atividades. (Incluído pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)

XXI - admitir pagamento dos emolumentos, das custas e das despesas por
meio eletrônico, a critério do usuário, inclusive mediante parcelamento, respeitando
os critérios previstos em lei. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver Lei nº 14.382/2022 e Lei Estadual nº 20.224/2020. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8
de março de 2023)

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XXII - consultar regularmente a base de dados, mantida na intranet pela


Corregedoria-Geral da Justiça, que contém a relação dos atos e documentos
inutilizados, falsificados e/ou extraviados; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
XXIII - adotar a designação de gênero para nomear profissão ou demais
designações na comunicação social e institucional do Foro Extrajudicial, incluindo as
carteiras de identidade funcionais, documentos oficiais, placas de identificação de
setores, dentre outros; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
XXIV - observar, no que couber, as disposições do Código de Ética e Conduta
do Poder Judiciário do Estado do Paraná, e firmarão termo de compromisso no ato de
investidura da delegação, da designação como interino ou da nomeação como
interventor, ou a qualquer tempo, por determinação da Corregedoria-Geral da Justiça.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 11. Das comunicações recebidas, quando houver suspeita quanto à sua
origem, deverão os notários e registradores exigir o reconhecimento de firmas e
realizar diligências para verificação da autenticidade do documento apresentado,
valendo-se preferencialmente do Sistema Mensageiro.
Art. 11. Das comunicações recebidas, quando houver suspeita quanto à sua
origem, deverão os notários e registradores comprovar a autenticidade do documento
apresentado, valendo-se preferencialmente do Sistema Mensageiro, CRC, Malote
Digital ou por meio do Censec, na forma do Provimento n° 18 da Corregedoria
Nacional de Justiça. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 12. Os notários e registradores, titulares ou designados, receberão código
de identificação exclusiva e pessoal de usuário (login), bem como senha inicial para
acesso ao Sistema Mensageiro, no sítio eletrônico do Tribunal de Justiça, por meio do
qual serão efetuadas todas as comunicações oficiais com o Poder Judiciário, nos
termos da Resolução nº 1/2008 do Órgão Especial.
Art. 12. Os delegatários, por titularidade ou por designação, bem como os
substitutos legais, receberão código de identificação exclusiva e pessoal de usuário

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(login), bem como senha inicial para acesso ao Sistema Mensageiro, no sítio
eletrônico do Tribunal de Justiça, por meio do qual serão efetuadas todas as
comunicações oficiais com o Poder Judiciário, nos termos da Resolução nº 1/2008 do
Órgão Especial. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º O código de identificação exclusiva e pessoal de usuário (login) e a senha
inicial serão encaminhados em envelopes lacrados por intermédio das Corregedorias
do Foro Extrajudicial de cada Comarca, nas quais os agentes delegados deverão
retirá-lo em até 5 (cinco) dias, contra recibo.
§ 2º No primeiro acesso ao sítio eletrônico do Tribunal de Justiça, conforme
instruções que acompanharão os dados remetidos, o agente delegado deverá
obrigatoriamente realizar a alteração de sua senha.
§ 3º O acesso à caixa de correio eletrônico do Sistema Mensageiro deverá ser
efetuado por meio do sítio eletrônico do Tribunal de Justiça (campo “Acesso Restrito”),
devendo ocorrer ao menos uma vez ao dia.
§ 4º O uso correto da senha de acesso ao sistema e a manutenção de seu
sigilo é de responsabilidade exclusiva do titular da serventia.
§ 5º Cessada a titularidade ou a designação, o Departamento da
Corregedoria-Geral da Justiça adotará as providências necessárias ao cancelamento
das permissões de acesso, ao Sistema Mensageiro. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

Art. 13. Deverá ser utilizado o Sistema Mensageiro nas comunicações


obrigatórias entre os Tabelionatos, Serviços de Registro e Serviços Distritais do
Estado do Paraná, observadas as disposições anteriores e a Resolução nº 1/2008 do
Órgão Especial.
Parágrafo único. Nas comunicações feitas às serventias de outro Estado da
Federação, deverá, preferencialmente, ser utilizado o Malote Digital ou CRC,
observadas as disposições específicas. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)
• Vide Provimento nº 25 da Corregedoria Nacional da Justiça.

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Art. 14. Verificada a absoluta impossibilidade de se prover, por intermédio de


concurso público, a titularidade de Serviço Notarial ou de Registro, por desinteresse
ou inexistência de candidatos, o Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial poderá propor
à Corregedoria-Geral da Justiça a desativação do serviço, como providência
preparatória de sua extinção.
• Ver art. 44, § 2º, da Lei nº 8.935, de 18/11/1994.
§ 1º Autorizada a providência prevista no artigo anterior, os livros serão
encaminhados ao Serviço da mesma natureza mais próximo ou àquele localizado na
sede da respectiva comarca ou de Município contíguo, a critério do juízo ou da
Corregedoria-Geral.
§ 1º Autorizada a providência prevista no caput, os livros das serventias
desativadas serão desde logo encerrados, mediante o respectivo termo depois do
último ato praticado, com inutilização das folhas restantes e visto do Juiz Corregedor
do Foro Extrajudicial. (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)
• Ver art. 44 da Lei nº 8.935, de 18/11/1994.
§ 2º Os livros dos ofícios desativados serão, desde logo, encerrados mediante
o respectivo termo depois do último ato praticado, com inutilização das folhas
restantes e visto do Juiz, os quais somente serão utilizados para a extração de
certidões e para as averbações obrigatórias.
§ 2º Uma vez encerrados, os livros serão utilizados somente para a extração
de certidões e para as averbações obrigatórias (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de
setembro de 2018)

§ 3º Os livros serão encaminhados ao Serviço da mesma natureza mais


próximo ou àquele localizado na sede da respectiva Comarca ou de município
contíguo, a critério do juízo ou da Corregedoria-Geral. (Incluído pelo Provimento nº 281, de 26
de setembro de 2018)

§ 4º Na hipótese de desativação de Serviços Distritais, os livros obrigatórios,


previstos no art. 19, deste Código de Normas, serão remetidos à serventia com

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competência para o Tabelionato de Notas, nos termos do parágrafo anterior, salvo se


remetidos a outro Serviço Distrital. (Incluído pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)
§ 5º Pelo Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial deverão ser tomadas todas as
providências necessárias ao encerramento das atividades da serventia, com
comunicação aos demais agentes delegados da Comarca e população envolvida, com
posterior comunicação à Corregedoria-Geral da Justiça para anotações. (Incluído pelo
Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)

Art. 15. Quando ocorrer a vacância do cargo por quaisquer dos motivos
enumerados no art. 39 da Lei nº 8.935/1994, o fato será de pronto comunicado pelo
Juiz Diretor do Fórum ao Presidente do Tribunal de Justiça e ao Corregedor-Geral da
Justiça.
Art. 15. Quando ocorrer a vacância de serventia, por quaisquer dos motivos
elencados no art. 39 da Lei Federal nº 8.935/1994, o fato será imediatamente
comunicado, pelo Juiz da Direção do Fórum, à Corregedoria-Geral da Justiça. (Redação
dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 16. O Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial poderá propor à Comissão


Permanente de Organização e Divisão Judiciárias a extinção de Serviço Distrital vago
que apresente pequeno movimento e receita insuficiente, ressalvado o disposto no
art. 44, § 2°, da Lei 8935/94.
Art.16-A. As demais providências decorrentes das vacâncias dos serviços
serão objeto de normatização específica. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art.16-A. Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver Instrução Normativa nº 10/2017, retificada pela IN nº 10/2018.

Subseção I
Das Consultas
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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Art. 16-B. As dúvidas e reclamações a respeito da execução do Foro


Extrajudicial serão dirimidas pelo Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial da Comarca.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 16-C. Admite-se consulta à Corregedoria-Geral da Justiça quando


preenchidos, cumulativamente, os seguintes requisitos: (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8
de março de 2023)

I - interesse geral; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)


II - abstração do objeto. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º Não será aceita consulta assinada apenas por delegatário ou escrevente,
ainda que precedida dos termos “por ordem” ou “por determinação” de Magistrado.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 2º A consulta será arquivada de plano quando não for assinada pelo Juiz da
Comarca. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 16-D. Não se conhecerá da consulta apresentada à Corregedoria-Geral
da Justiça que: (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
I - não preencher os requisitos estabelecidos neste Código de Normas; (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

II - versar sobre matéria jurisdicional; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de


2023)

III - referir-se a manuseio de Sistemas Informatizados cuja atribuição seja do


Departamento de Tecnologia da Informação e da Comunicação (DTIC); (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

IV - tratar de matéria não afeta à Corregedoria-Geral da Justiça, nos termos


do Regimento Interno do Tribunal de Justiça. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

Art. 16-E. A consulta deverá ser apresentada por meio do Sistema Eletrônico
de Informações (SEI). (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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Seção II
Dos Livros e Arquivos
Art. 17. Os atos dos registradores e dos notários obedecerão rigorosamente
à ordem cronológica de escrituração e serão efetuados em livro em folhas soltas, o
qual conterá, obrigatoriamente, a identificação da serventia, endereço, nome do titular,
numeração de série do livro e das folhas e a rubrica do serventuário.
Art. 17. Os atos dos registradores e dos notários obedecerão rigorosamente
à ordem cronológica de escrituração e serão efetuados em livro em folhas soltas, o
qual conterá, obrigatoriamente, a identificação da serventia, endereço, nome do titular,
numeração de série do livro e das folhas e a rubrica do titular ou escrevente
autorizado. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 18. A denominação dos livros obrigatórios deve obedecer às
nomenclaturas estabelecidas em legislação própria e neste Código de Normas.
Art. 19. Os tabeliães, oficiais de registro e oficiais distritais, bem como aqueles
que nessa qualidade estiverem designados precariamente, estão obrigados a manter
o Livro de Receitas e Despesas.
Art. 19. Os tabeliães, oficiais de registro e oficiais distritais, bem como aqueles
que nessa qualidade estiverem designados precariamente, estão obrigados a manter
o Livro de Visitas e Inspeções, o Livro Diário Auxiliar da Receita e da Despesa, o Livro
Controle de Depósito Prévio e o Arquivo de Comunicação de Selos e o Arquivo das
Guias de Recolhimento do Funseg. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)
• Ver Provimento nº 45, de 13/5/2015, do CNJ.
Art. 19. Os tabeliães, oficiais de registro e oficiais distritais, bem como aqueles
que nessa qualidade estiverem designados precariamente, estão obrigados a manter
o Livro de Visitas e Inspeções, o Livro Diário Auxiliar da Receita e da Despesa, o Livro
Controle de Depósito Prévio e o Arquivo de Comunicação de Selos . (Redação dada pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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Art. 19. Os delegatários, por titularidade ou designação, estão obrigados a


manter o Livro de Visitas e Inspeções, o Livro Diário Auxiliar da Receita e da Despesa
e o Livro Controle de Depósito Prévio. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

§ 1º Uma vez feito o lançamento de saída (pagamento) de valores recebidos


para repasse a terceiros (por exemplo: aquisição de selos Funarpen), no livro deve
haver, necessariamente, o correspondente lançamento de entrada (recebimento) da
importância respectiva no caixa da serventia, tudo devidamente discriminado.
§ 1º Os lançamentos relativos a receitas compreenderão os emolumentos
previstos na tabela de custas exclusivamente na parte percebida como receita do
próprio delegatário, em razão dos atos efetivamente praticados, excluídas as quantias
recebidas em depósito que se destinam ao pagamento de tributos ou outro valor que
constitua receita devida diretamente ao Estado, ao Distrito Federal, ao Tribunal de
Justiça, a outras entidades de direito, e aos fundos de renda mínima e de custeio de
atos gratuitos, conforme previsão legal específica. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)
• Ver Lei Estadual nº 6.149, de 14/9/1970 e suas alterações.
§ 2º Deverão ser consignadas apenas as despesas diretamente relacionadas
ao serviço, não sendo possível o lançamento de gastos de caráter estritamente
pessoal, como, por exemplo, os recolhimentos à carteira de previdência complementar
ou as contribuições a entidades de classe.
§ 2º Deverão ser consignadas apenas as despesas diretamente relacionadas
ao serviço, não sendo possível o lançamento de gastos de caráter estritamente
pessoal, como, por exemplo, os recolhimentos à carteira de previdência
complementar, as contribuições a entidades de classe e plano de saúde exclusivo do
agente delegado. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 8º do Provimento nº 45, de 13/5/2015, do CNJ.

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§ 3º Ao final de cada mês, no termo de encerramento do período, deverá ser


consignado o saldo líquido respectivo, não havendo necessidade de transportar os
valores para o mês seguinte.
§ 4º No lançamento da receita, além do seu montante, haverá referência ao
número do ato, livro e folha em que foi praticado, ou ao protocolo, de forma que
possibilite sempre a sua identificação.
§ 5º Anualmente, até o décimo dia útil do mês de fevereiro, o Livro Diário
Auxiliar da Receita e da Despesa deverá ser encaminhado ao Juiz Corregedor do Foro
Extrajudicial para ser visado. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 11 do Provimento nº 45, de 13/5/2015, do CNJ.
§ 6º A receita será lançada no Livro Diário Auxiliar da Receita e da Despesa,
no dia da prática do ato, ainda que o delegatário não tenha recebido os emolumentos,
exceto nos serviços de protesto de títulos, no qual será considerado, para todos os
fins, o dia da prática do ato como sendo o da lavratura do termo de cancelamento, o
do acatamento do pedido de desistência e a do pagamento do título, na hipótese de
diferimento dos emolumentos. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 20. A plena informação à parte sobre o serviço e a adequada e completa
prestação de contas dos valores arrecadados pela unidade, ainda que para repasse,
inserem-se no dever legal que tem o agente delegado de atender as partes com
presteza e atuar com dignidade no mister, justificando, assim, a confiança que lhe é
depositada.
Art. 21. Os documentos referentes à regularidade das contribuições fiscais e
previdenciárias incidentes sobre a folha de pagamentos, contrato de prepostos, entre
outros comprovantes pertinentes à movimentação financeira da serventia, deverão ser
apresentados ao Juiz competente, sempre que solicitado, com extrato circunstanciado
do movimento da serventia, bem como a indicação da receita bruta proveniente das
custas e emolumentos, despesas e receita líquida.

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Art. 22. Sob pena de incorrer em falta funcional, os notários e registradores


não permitirão que os livros, fichas, documentos, papéis, microfilmes e sistemas de
computação saiam da respectiva serventia, exceto quanto ao disposto no art. 627
deste Código de Normas.
Art. 22. Sob pena de incorrer em falta funcional, os notários e registradores
não permitirão que os livros, fichas, documentos e papéis, saiam da respectiva
serventia, ressalvadas as hipóteses dos arts. 23, 76 e 663 deste Código. (Redação dada
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 46 da Lei nº 8.935, de 18/11/1994.
Art. 22. Sob pena de incorrer em falta funcional, os notários e registradores
não permitirão que os livros, fichas, documentos e papéis, saiam da respectiva
serventia, salvo para a sua encadernação ou digitalização, bem como para as
hipóteses previstas nos arts. 23, 76 e 663 deste Código. (Redação dada pelo Provimento nº 295,
de 25 de novembro de 2020)

§ 1º Permite-se a retirada dos livros, papéis e de documentos da serventia,


quando requisitados pelo Corregedor-Geral da Justiça, pelos Juízes Auxiliares da
Corregedoria-Geral da Justiça ou pelos Juízes Corregedores do Foro Extrajudicial,
para fiscalização durante os trabalhos de correições e inspeções, bem como para
verificação das receitas devidas ao Fundo de Reequipamento do Poder Judiciário do
Estado do Paraná - Funrejus.
• Ver art. 39 do Decreto Judiciário nº 153/99, de 20/4/1999, do Funrejus.
§ 2º Ressalvada a hipótese do artigo anterior, todas as diligências judiciais e
extrajudiciais que envolvam a apresentação de livros, fichas, documentos, papéis,
microfilmes e sistemas de computação serão realizadas na própria serventia.
§ 2º Ressalvada a hipótese do parágrafo anterior, todas as diligências judiciais
e extrajudiciais que envolvam a apresentação de livros, fichas, documentos, papéis,
microfilmes e sistemas de computação serão realizadas na própria serventia. (Redação
dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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Art. 23. A implantação de sistema informatizado de dados ou o processo de


digitalização do acervo da serventia não dispensa a utilização dos livros obrigatórios,
os quais serão formados pela encadernação das folhas extraídas pelo sistema de
impressão.
Art. 23. A implantação de sistema informatizado de dados ou o processo de
digitalização do acervo da serventia não dispensa a utilização dos livros obrigatórios,
os quais serão formados pela encadernação editorial das folhas extraídas pelo
sistema de impressão, vedada a utilização de grampo ou parafuso, ressalvadas as
exceções previstas neste Código de Normas. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

Art. 23. A implantação de sistema informatizado de dados ou o processo de


digitalização do acervo da serventia não dispensa a utilização dos livros obrigatórios,
os quais serão formados pela encadernação editorial das folhas extraídas pelo
sistema de impressão, vedada a utilização de grampo ou parafuso, ressalvadas as
exceções previstas em legislação pertinente e neste Código de Normas. (Redação dada
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Parágrafo único. Excetuam-se à regra do caput os livros cuja legislação


permita a utilização em meio eletrônico. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 24. Os arquivos previstos neste Código de Normas e mantidos pelos


notários e registradores poderão ser digitalizados e gravados eletronicamente, salvo
quando ato normativo exigir o arquivamento da via original.
Art. 24. Os arquivos previstos neste Código de Normas e mantidos pelos
notários e registradores poderão ser mantidos digitalizados e gravados
eletronicamente, salvo quando ato normativo exigir o arquivamento da via
original. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 24. Os arquivos e livros previstos neste Código de Normas e mantidos
pelos notários e registradores poderão ser mantidos digitalizados e gravados

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eletronicamente, salvo quando ato normativo exigir a manutenção ou o arquivamento


da via original. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 24. Os arquivos previstos neste Código de Normas e mantidos pelos
notários e registradores deverão ser mantidos digitalizados e gravados
eletronicamente, salvo quando o ato normativo exigir a manutenção ou o
arquivamento da via original. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 25. Não poderão ser digitalizados: (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

I - arquivos de comunicados ao Ofício Distribuidor enquanto não implantado o


selo digital; (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
II - arquivos de Declarações de Nascidos Vivos - DNV e Declarações de
Óbitos - DO (art. 88, inc. XIV e XV do CN); (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)
• Ver Portarias 474/2000 e 475/2000 da Funasa.
III - arquivos de Cédulas de Crédito Rural, Industrial, Comercial, de
Exportação e de Produtor Rural e Cancelamentos e Aditivos das Cédulas ; e (Revogado
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver arts. 32, § 1º, e 39, § 2º, DL 167/67.
IV - arquivo de guias de recolhimento ao Funrejus. (Revogado pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)

Art. 26. No procedimento de digitalização deverão ser obrigatoriamente


observadas as seguintes etapas:
I - os documentos necessários à prática dos atos notariais/registrais, bem
como os que decorrerem desses atos, deverão ser digitalizados pelos processos
técnicos disponíveis com qualidade suficiente para leitura;
II - os arquivos respectivos serão gerados de acordo com o ato praticado,
unicamente no formato PDF, e assinados digitalmente pelos agentes delegados, ou
por seus substitutos, mediante o uso de certificado digital vinculado a uma autoridade

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certificadora no padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras (ICP-Brasil),


segundo as normas técnicas pertinentes;
II - os arquivos respectivos serão gerados de acordo com o ato praticado, no
formato PDF, JPEG, JPG ou TIF e assinados digitalmente pelos agentes delegados,
ou por seus substitutos, mediante o uso de certificado digital vinculado a uma
autoridade certificadora no padrão da Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileiras
(ICP-Brasil), segundo as normas técnicas pertinentes; (Redação dada pelo Provimento nº 295,
de 25 de novembro de 2020)

III - a indexação dos arquivos contendo os documentos digitalizados será feita


com referência aos atos (livro e folhas) onde foram utilizados ou em razão dos quais
foram produzidos, de modo a facilitar sua localização e conferência;
III - a indexação dos arquivos contendo os documentos digitalizados será feita
com referência aos atos (protocolo, livro e folhas) onde foram utilizados ou em razão
dos quais foram produzidos, de modo a facilitar sua localização e conferência; (Redação
dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

IV - todos os dados deverão ser arquivados de forma segura, mediante


sistema que ofereça fácil localização e que garanta a preservação e a integridade dos
dados, devendo o arquivo redundante (backup) ser gravado, pelo menos, em uma
mídia segura (CD ou DVD) ou em uma unidade externa (disco rígido removível), que
ficará armazenado em local igualmente seguro;
IV - todos os dados deverão ser arquivados de forma segura, mediante
sistema que ofereça fácil localização e que garanta a preservação e a integridade dos
dados, devendo o arquivo redundante (backup) ser gravado, pelo menos, em uma
mídia segura (CD ou DVD) ou em uma unidade externa (disco rígido removível), que
ficará armazenado em local igualmente seguro, diverso da serventia; (Redação dada pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

V - os documentos apresentados para lavratura de atos notariais/registrais


deverão ser devolvidos para as partes após a digitalização.

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Art. 27. A digitalização de arquivos já encerrados dependerá de prévia


autorização do Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial, observados os requisitos
estabelecidos no artigo anterior, quando então poderão ser incinerados ou por outra
forma destruídos, resguardado e preservado o sigilo.
Art. 27. Os arquivos já encerrados, depois de digitalizados e, observados os
requisitos estabelecidos no Provimento 50/2015 do CNJ, poderão ser incinerados ou
por outra forma destruídos, resguardado e preservado o sigilo, após a necessária
ciência ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

Parágrafo único. No caso dos arquivos de alvarás e mandados judiciais,


deverá o agente delegado certificar, no verso, o cumprimento da ordem ou a utilização
do alvará, com expressa indicação do ato praticado, e, após a digitalização, restituir o
documento ao juízo de origem.
Parágrafo único. No caso dos arquivos de alvarás e mandados judiciais,
deverá o agente delegado certificar, no verso, o cumprimento da ordem ou a utilização
do alvará, com expressa indicação do ato praticado, e, após a digitalização,
comunicar, via Sistema Mensageiro ou Malote Digital, o juízo de origem. (Redação dada
pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Parágrafo único. No caso dos arquivos de alvarás e mandados judiciais,


deverá o delegatário certificar, no verso, o cumprimento da ordem ou a utilização do
alvará, com expressa indicação do ato praticado, e, após a digitalização, comunicar,
via Sistema Mensageiro ou Malote Digital, o juízo de origem. (Redação dada pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 28. Os livros, em folhas fixas ou soltas, serão abertos e encerrados pelo
agente delegado, que rubricará as suas folhas, podendo, para tanto, ser utilizado
processo mecânico previamente aprovado pela Corregedoria-Geral da Justiça.
• Ver art. 4º, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).

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Parágrafo único. O agente delegado poderá determinar a quantidade de


folhas fixas ou soltas dos livros da serventia, de acordo com as necessidades do
serviço, mencionando-a obrigatoriamente no termo de abertura.
• Ver art. 4º, parágrafo único, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
Art. 29. O agente delegado poderá promover a abertura de novo livro, da
mesma natureza, quando utilizado mais de 80% (oitenta por cento) do que estiver em
uso. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 30. Os livros e pastas-arquivo dos notários e registradores obedecerão
aos modelos de uso corrente, devendo ser, antes da lavratura de qualquer ato,
protocolados na Corregedoria do Foro Extrajudicial da comarca e registrados no Livro
de Registro e Controle de Livros dos Registradores e Notários, exclusivamente para
fins de autenticação de data.
Art. 30. Os livros e pastas-arquivo dos notários e registradores obedecerão
aos modelos de uso corrente, devendo ser, antes da lavratura de qualquer ato,
comunicados à Corregedoria do Foro Extrajudicial da Comarca e registrados no Livro
de Registro e Controle de Livros dos Registradores e Notários, exclusivamente para
fins de autenticação de data. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 30. Os livros e pastas-arquivo obedecerão aos modelos de uso corrente,
devendo ser procedida sua abertura e registro no Sistema do Distribuidor do Paraná,
antes da lavratura de qualquer ato, exclusivamente para fins de autenticação de data.
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 1º Os comunicados de abertura dos livros encaminhados à secretaria da


Corregedoria do Foro Extrajudicial devem ser feitos pelo Sistema Mensageiro, e o
número do registro também deve ser comunicado, de igual forma, aos agentes
delegados.
§ 1º Os comunicados de abertura, encerramento e aditamentos dos livros
encaminhados à Secretaria da Corregedoria do Foro Extrajudicial devem ser feitos
pelo Sistema do Distribuidor do Paraná - Controle de Livros, o qual retornará o número

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do registro bem como o respectivo termo, aos delegatários. (Redação dada pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 2º Para garantir que as atividades notariais e de registro sejam prestadas


com qualidade satisfatória e de modo eficiente, o Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial
poderá limitar a abertura de livros em determinado Serviço, encaminhando cópia do
ato à Corregedoria-Geral da Justiça.
§ 2º Para garantir que as atividades notariais e de registro sejam prestadas
com qualidade satisfatória e de modo eficiente, a abertura de livros em determinado
Serviço será efetivada no Sistema do Distribuidor do Paraná. Qualquer outro livro ou
arquivo não contemplado no SDP, desde que decorrente de expressa previsão
normativa ou legal superveniente, deverá ser autorizado pela Corregedoria da Justiça.
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 3º A abertura de livros e arquivos mantidos em meio exclusivamente


eletrônico dispensa a indicação do número de folhas no Sistema do Distribuidor do
Paraná - Controle de Livros. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver art. 38, da Lei nº 8.935, de 18/11/1994.
Art. 31. O desaparecimento ou danificação de qualquer livro, folhas, carimbos,
documentos, bem como qualquer mudança nos programas de informática da
serventia, será imediatamente comunicado ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial.
Art. 31. O desaparecimento ou danificação de qualquer livro, folhas, carimbos,
documentos, bem como qualquer mudança nos programas de informática da
serventia, será imediatamente comunicado ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial,
sob pena de serem tomadas as medidas disciplinares cabíveis. (Redação dada pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 32. É vedado manter livro paralisado por período superior a 10 (dez) dias,
com uso concomitante de outro com a mesma finalidade.
Art. 33. Devem ser consignados no termo de encerramento do livro todos os
fatos relevantes, exceto aqueles referentes a atos cujo prazo ainda não tenha
transcorrido.

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Art. 34. O termo de encerramento será aditado se, posteriormente, o notário


declarar incompleta alguma escritura daquelas a que alude a parte final do artigo
anterior.
Art. 35. Os livros serão mantidos na serventia, podendo, após o decurso do
prazo de 10 (dez) anos, ser transferidos para o arquivo morto, permanecendo
subsistente o dever de guarda e conservação do agente delegado. (Revogado pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Seção III
Da Escrituração em Geral
Art. 36. O valor correspondente aos emolumentos de escrituras, certidões,
buscas, averbações e registros de qualquer natureza constará, obrigatoriamente, do
próprio documento, em reais e VRC, sem prejuízo da expedição do recibo.
Art. 36. Os valores correspondentes às taxas e emolumentos incidentes nos
atos registrais e notariais de qualquer natureza constarão, obrigatoriamente, do
próprio documento, em reais e VRC, sem prejuízo da expedição do recibo. (Redação
dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 14, parágrafo único, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
Art. 36-A. É obrigatória a admissão de pagamento dos emolumentos, das
custas e das despesas por meio eletrônico, a critério do usuário, inclusive mediante
parcelamento, respeitando os critérios previstos em lei. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8
de março de 2023)

§ 1º As informações quanto à diferença de valores a serem pagos, a depender


do meio de pagamento utilizado, devem ser afixadas em local visível aos usuários;
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 2º O contrato de prestação de serviço firmado com as operadoras de cartões


deve ser comunicado ao Juiz da Corregedoria do Foro Extrajudicial e permanecer
arquivado na Serventia para eventual apresentação em Inspeções ou Correições, bem

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como para necessárias confrontações com os recibos emitidos. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 3º O Juiz da Corregedoria do Foro Extrajudicial, com o recebimento da


comunicação mencionada no parágrafo anterior, deverá informar à Corregedoria-
Geral da Justiça pelo sistema Hercules, por meio da tarefa Indicar Ocorrência,
anexando cópia do contrato firmado com a operadora de cartão. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 4º Os valores cobrados pela empresa credenciadora do cartão devem


constar no ato e no recibo. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 37. É obrigatória a aplicação do selo Funarpen, físico ou digital, em todos
os atos praticados pelos notários, registradores e distribuidores, limitada a
responsabilidade destes últimos aos atos de distribuição do foro extrajudicial.
Parágrafo único. Os Agentes Delegados e Distribuidores deverão encaminhar ao Juiz
Corregedor do Foro Extrajudicial, até o 10º (décimo) dia de cada mês, por meio do Sistema
Mensageiro, relatório acerca da quantidade de selos utilizados pelas respectivas serventias,
devendo imprimir o comprovante de envio, arquivando o documento no Arquivo de
Comunicação de Selos. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 38. Os traslados e certidões poderão ser extraídos por meio datilográfico
ou reprográfico, bem como impresso por sistema de computação.
Art. 38. Os traslados e certidões poderão ser extraídos por meio datilográfico,
reprográfico ou digital. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 39. As certidões dos atos notariais e registrais serão fornecidas no prazo
de 24 (vinte e quatro) horas, devendo todas as folhas serem subscritas e rubricadas
pelos notários e registradores ou por seus substitutos.
• Ver art. 240, do CODJ.
Art. 39. As certidões dos atos notariais e registrais serão fornecidas no prazo
de 24 (vinte e quatro) horas, devendo, todas as folhas serem subscritas e rubricadas

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pelos notários e registradores, bem como por seus escreventes, desde que
devidamente autorizados. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 39-A. As certidões do registro de imóveis serão emitidas nos seguintes
prazos máximos, contados a partir do pagamento dos emolumentos: (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

I - 4 (quatro) horas, para a certidão de inteiro teor da matrícula ou do livro


auxiliar, em meio eletrônico, requerida no horário de expediente, desde que fornecido
pelo usuário o respectivo número; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
II - 1 (um) dia, para a certidão da situação jurídica atualizada do imóvel; e
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

III - 5 (cinco) dias, para a certidão de transcrições e para os demais casos.


(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 40. Poderão os notários e registradores, mediante autorização do Juiz,


utilizar folhas que não sejam de fundo totalmente branco, desde que não fique
impossibilitada a extração de cópia reprográfica ou a digitalização para inserção em
processo eletrônico, por exemplo.
Art. 41. Na escrituração dos livros, além das normas específicas de cada
Serviço, observar-se-á o seguinte:
I - a impressão será feita com tinta preta e nitidez suficiente à boa leitura;
II - no caso de livros contendo campos de preenchimento manual, a
escrituração dos atos será sempre em vernáculo e sem abreviaturas, utilizando-se
tinta, indelével, preta ou azul. Os algarismos serão expressos também por extenso;
II - no caso de livros contendo campos de preenchimento manual, a
escrituração dos atos será sempre em vernáculo e sem abreviaturas, utilizando-se
tinta, indelével, preta ou azul. Os algarismos referentes a datas, valores e/ou unidades
de medida serão expressos também por extenso; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)

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III - é vedado o uso de raspagem por borracha ou outro meio mecânico, assim
como a utilização de corretivo ou de outro meio químico, bem como deverão ser
evitadas anotações a lápis nos livros e fichas e em cartões, ainda que provisoriamente;
IV - os atos serão lavrados em folhas de papel tamanho "ofício" ou "A-4" com
gramatura não inferior a 75g/m²;
V - os caracteres terão dimensão mínima equivalente à das fontes Times New
Roman 13 ou Arial 12;
VI - serão observadas as medidas de 3,0 a 3,5cm para a margem esquerda;
1,5 a 2,0cm para a margem direita; 3,0 a 3,5cm para a margem superior; e 2,0 a 2,7cm
para a margem inferior, invertendo-se as medidas das margens direita e esquerda
para a impressão no verso da folha;
VII - a lavratura dos atos será sempre iniciada em folha nova, sendo vedada
a utilização de uma mesma folha para a lavratura de atos distintos, total ou
parcialmente;
VIII - a redação dos atos se fará em linguagem clara, precisa e lógica, mantida
a ordem cronológica;
IX - todos os atos deverão ser escriturados por extenso e assinados com tinta,
indelével, preta ou azul, lançando-se à frente ou abaixo de cada assinatura, de forma
legível, o nome do signatário por extenso;
X - o espaço entre o encerramento do ato e a identificação dos signatários
será o estritamente necessário à aposição das assinaturas;
XI - o notário ou o registrador, ou seu substituto legal, assinará ao final do ato
e após as assinaturas das partes;
XII - o espaço em branco após as assinaturas, no verso e no anverso da folha,
será destinado às anotações ou averbações, sendo vedado o uso de carimbo com as
palavras "em branco" ou qualquer outra forma de inutilização.
XIII - Na lavratura de atos notariais e registrais todos os comparecentes
declararão ciência e concordância, de forma livre, informada e inequívoca, com o fato

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de que os Notários, Registradores e seus auxiliares, em decorrência da lavratura do


ato, poderão acessar, utilizar, manter e processar, eletrônica e manualmente, dados
pessoais e as informações e demais dados prestados, compartilhando-os com outros
agentes de tratamento de dados, exclusivamente para fins de execução e conclusão
do ato notarial ou registral solicitado pelas partes, tudo em conformidade com a Lei nº
13.709/2018 - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 1º Verificada a ausência de assinatura encerrando o ato notarial do antigo


responsável pela serventia, aposentado, falecido, removido ou afastado, o atual
responsável deverá diligenciar pela veracidade dos fatos e, em caso positivo, lavrar
escritura de ratificação para revalidação do ato. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

§ 2º Persistindo a dúvida quanto à autenticidade dos atos, o notário deverá


abster-se de lavrar a escritura de ratificação, sob pena de responsabilidade disciplinar.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 42. É facultada a utilização dos versos das folhas dos livros desde que
consignada no termo de abertura, observados os critérios de escrituração do artigo
anterior, especialmente dos incs. VIII e X.
Art. 42. É facultada a utilização dos versos das folhas dos livros desde que
consignada no termo de abertura, observados os critérios de escrituração do artigo
anterior, especialmente dos incs. VII e XII. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

Art. 43. Os livros, os traslados e as certidões não podem ter rasuras, nem
entrelinhas preenchidas ou emendadas. Nos livros, emendas inevitáveis que não
afetem a fidelidade do ato serão ressalvadas e, aos enganos cometidos, seguir-se-á
a palavra "digo", prosseguindo-se corretamente após repetir a última frase correta.
§ 1º As emendas, entrelinhas, rasuras, borrões e outras circunstâncias que
possam causar dúvidas se ressalvam ao final da escrituração do ato e antes da
subscrição e das assinaturas dos intervenientes.

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§ 2º Aplica-se o dispositivo supra para as emendas, rasuras, borrões e outras


circunstâncias que possam causar dúvidas nas guias emitidas pelos notários e
registradores, para recolhimento da receita do Fundo de Reequipamento do Poder
Judiciário - Funrejus, devendo ser utilizado o verso da guia para certificar o ocorrido.
§ 3º Mesmo que ressalvadas, não se admitem entrelinhas que afetem partes
essenciais do ato, tais como data, preço, objeto, forma de pagamento e aquelas que
se refiram à descrição do imóvel.
Art. 44. As omissões que afetarem partes essenciais do ato, tais como data,
preço, objeto, forma de pagamento e as que se refiram à descrição do imóvel, não
poderão ser supridas com a nota de "em tempo", ainda que subscritas por todos os
interessados, devendo ser objeto de escritura de rerratificação.
Art. 45. Na hipótese de erro material (por exemplo: numeração de documentos
ou endereço das partes), a falha poderá ser sanada mediante certidão, lançada após
as assinaturas.
Art. 46. Antes das assinaturas, os assentos serão lidos às partes e às
testemunhas, do que se fará menção.
Art. 47. Não se permite às partes a assinatura dos livros em branco, total ou
parcialmente, ou em confiança, seja qual for o motivo alegado.
Art. 48. Na lavratura de escrituras e termos para registro, deve-se qualificar
precisamente as partes envolvidas, inclusive testemunhas, sendo vedado utilizar
expressões como "residentes nesta cidade" ou "residentes no distrito".
Parágrafo único. As certidões expedidas pelos Serviços de Registro Civil das
Pessoas Naturais para lavratura de registros e escrituras públicas terão prazo de
validade máximo de 90 (noventa) dias corridos, a contar da data da expedição.
Ultrapassado esse prazo, perderão a validade, devendo ser exigidas pelo responsável
novas certidões. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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Art. 49. As testemunhas e as pessoas que assinam a rogo devem ser


qualificadas com indicação da nacionalidade, idade, profissão, estado civil, endereço
e número da cédula de identidade.
Art. 49. As testemunhas e as pessoas que assinam a rogo devem ser
qualificadas com indicação da nacionalidade, idade, profissão, estado civil, endereço
e número do documento de identidade. (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro
de 2018)

Art. 50. Em relação às pessoas que não saibam ler ou escrever, mas somente
assinar, deve tal indicação ser consignada no termo lavrado.
Parágrafo único. Será colhida a impressão digital do impossibilitado de
assinar, sempre que possível do polegar direito, com tinta própria indelével, mediante
pressão leve, de maneira a se obter a indispensável nitidez. Em torno de cada
impressão deverá ser escrito o nome do identificado.
Art. 51. Quando no ato intervier pessoa cega ou com visão subnormal, o
notário ou o registrador certificará que o deficiente visual apresentou cédula de
identidade, anotando-se o número e o órgão expedidor, fazendo ainda constar a
assinatura de duas testemunhas e do próprio interessado, se este souber assinar.
Art. 51. Os atos relativos ao apostilamento deverão ser praticados de acordo
com normas específicas. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Vide Resolução nº 228, do CNJ, e Provimento nº 58, de 9/12/2016, do CNJ.
• Vide Resolução 228/2016, do Conselho Nacional de Justiça, e Provimento 62/2017, do
Conselho Nacional de Justiça. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 51-A. Para produzirem efeitos nas serventias notariais e de registro, todos
os documentos de procedência estrangeira devem observar os seguintes comandos:
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

I - os títulos, documentos e papéis que tenham sido expedidos por autoridade


pública do país estrangeiro ou que contenham a sua assinatura devem ser
legalizados, por consularização perante as Repartições Consulares do Ministério das
Relações Exteriores no país de origem ou por apostilamento se o país de origem do

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documento seja signatário da Convenção de Haia; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de


março de 2023)

II - os documentos públicos ou particulares devem ser traduzidos para a língua


portuguesa por tradutor juramentado e inscrito na Junta Comercial; (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

III - para produzir efeitos legais no Brasil, os documentos emitidos em países


estrangeiros devem, assim como suas respectivas traduções, ser registrados no
Ofício de Registro de Títulos e Documentos, nos termos do item 6º do art. 129,
combinado com o art. 148, segunda parte, ambos da Lei dos Registros Públicos.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

IV - o documento em língua estrangeira desprovido de tradução pública


poderá ser objeto de registro em seu original, apenas para os efeitos de perpetuidade
e conservação, nos termos da primeira parte do art. 148 da Lei dos Registros Públicos.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 51-B. O procedimento previsto no artigo anterior não se aplica aos


instrumentos lavrados em Embaixada ou Consulado Brasileiro no exterior. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Seção IV
Do Funcionamento dos Serviços e Prepostos
Art. 52. Os Serviços Notariais e de Registro, incluindo os Serviços Distritais,
funcionarão em local único, previamente comunicado à Corregedoria-Geral da Justiça
e à respectiva Corregedoria do Foro Extrajudicial, sendo vedada a existência de
sucursais e postos avançados de atendimento, ressalvado o caso do art. 176.
Art. 52. Os Serviços Notariais e de Registro, incluindo os Serviços Distritais,
funcionarão em local único, previamente comunicado à Corregedoria do Foro
Extrajudicial da Comarca, ou do Foro Central ou Regional, nas situações de Regiões
Metropolitanas, sendo vedada a existência de sucursais e postos avançados de

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atendimento, ressalvado o caso do art. 176 deste Código. (Redação dada pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Ofício-Circular nº 33/2017.
§ 1º A comunicação prévia tem por objetivo a realização de inspeção do local,
quanto à sua instalação nos limites territoriais e às condições de acessibilidade. (Incluído
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 2º Somente após a aprovação do local, será comunicada à Corregedoria


Geral da Justiça. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 53. Os Serviços deverão possuir placas de identificação, assim como
acesso diferenciado para pessoas com restrições de locomoção, nos termos da Lei
10.098/2000.
Art. 53. Os Serviços deverão possuir placas de identificação, sem a expressão
“cartório”, assim como acesso diferenciado para pessoas com restrições de
locomoção, nos termos da Lei 10.098/2000. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

Art. 53. Os Serviços deverão possuir placas de identificação, assim como


acesso diferenciado para pessoas com restrições de locomoção, nos termos da Lei
10.098/2000. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Parágrafo único - Fica vedada a adoção do nome fantasia na identificação da
serventia, devendo ser identificada como Tabelionato de Notas, Tabelionato de
Protesto, Ofício de Registro de Imóveis, Ofício de Registro Civil das Pessoas Naturais,
Ofício de Registro de Títulos e Documentos e Pessoas Jurídicas e Serviço Distrital,
podendo constar, em menor destaque, abaixo da identificação da serventia, o nome
do agente delegado e suas atribuições.
§ 1º Fica vedada a adoção exclusiva do nome fantasia na identificação da
serventia, devendo ser identificada como Tabelionato de Notas, Tabelionato de
Protesto, Serviço de Registro de Imóveis, Serviço de Registro Civil das Pessoas
Naturais, Serviço de Registro de Títulos e Documentos e Pessoas Jurídicas e Serviço
Distrital, podendo constar, em menor destaque, abaixo da identificação da serventia,

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o nome do agente delegado, suas atribuições e logomarca. (Renumerado e redação dada pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Parágrafo único. Poderá ser utilizada na fachada e na placa de identificação


dos serviços a expressão “cartório”, desde que em menor destaque, sem prejudicar a
fácil identificação pelo usuário da competência daquela serventia. (Redação dada pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver Lei Estadual 19.917, de 30/8/2019.
§ 2º A regra de identificação contida no parágrafo anterior é extensiva aos
materiais de expediente da serventia e à página da internet. (Incluído pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 54. O expediente para atendimento ao público será das 8h30 às 11 horas
e das 13 às 17 horas, de segunda a sexta-feira.
Art. 54. O expediente para atendimento ao público será das 8h30 às 11 horas
e das 13 às 17 horas, de segunda a sexta-feira. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)
• Ver Instrução Normativa nº 5/2017.
§ 1º Respeitadas as normas da legislação do trabalho, faculta-se, com
exceção dos Serviços de Registro de Imóveis, o atendimento ao público, de segunda
a sexta-feira, das 6 às 20 horas, ininterruptamente, e aos sábados das 8 às 12 horas,
como também nos feriados estaduais e municipais, nos mesmos horários, sempre que
a rede bancária permanecer aberta, exigindo-se, em casos tais e também na alteração
dos horários, comunicação ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial para
homologação. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Resolução nº 6/2005 do Órgão Especial, art. 1º, §§ 1º e 3º
§ 1º Respeitadas as normas da legislação trabalhista, faculta-se, com
exceção dos Serviços de Registro de Imóveis, o atendimento ao público, de segunda-
feira a sábado, das 6h às 20h, ininterruptamente. (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26
de setembro de 2018)

§ 1º Faculta-se, respeitadas as normas da legislação trabalhista, com exceção


dos Serviços de Registro de Imóveis, o atendimento ao público ininterruptamente das

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6h às 20h:00min. de segunda-feira à sexta-feira; e, aos sábados, das 8h:00min às


13h:00min. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Observadas as peculiaridades locais, poderá o Juiz Corregedor do Foro
Extrajudicial, ouvidos os respectivos titulares, estabelecer, por portaria, o atendimento
dos Serviços de Registro de Imóveis das 8h30 às 17 horas, ininterruptamente.
§ 2º Observadas as peculiaridades locais, poderá o Juiz Corregedor do Foro
Extrajudicial, ouvidos os respectivos titulares, estabelecer, por portaria, o atendimento
dos Serviços de Registro de Imóveis das 8h30 às 17 horas, ininterruptamente. (Redação
dada pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)

§ 2º Observadas as peculiaridades locais, poderá o Juiz Corregedor do Foro


Extrajudicial, por provocação dos respectivos titulares, estabelecer, por portaria, o
atendimento dos Serviços de Registro de Imóveis das 8h30min às 17h:00min,
ininterruptamente. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 3º Os Serviços de Registro Civil das Pessoas Naturais funcionarão
ininterruptamente, observado o disposto no art. 4º, § 1º, da Lei nº 8.935/1994 e no
Capítulo II, Seção XI deste Código.
§ 3º Os Serviços de Registro Civil das Pessoas Naturais funcionarão
ininterruptamente, observado o disposto no art. 4º, § 1º, da Lei Federal nº 8.935/94, e
no Capítulo II, Seção XI, deste Código. (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro
de 2018)

§ 4º Nos feriados estaduais, municipais e demais dias em que for deferido


horário de atendimento diferenciado, deverá ser observado o horário de
funcionamento da rede bancária, não se admitindo o fechamento das serventias se
houver funcionamento bancário na localidade. (Incluído pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro
de 2018)

§ 5º Compete à Corregedoria do Foro Extrajudicial da Comarca, por meio de


Portaria, estabelecer os dias e horários diferenciados de atendimentos das serventias
do foro extrajudicial (feriados ou não), observado o disposto nos parágrafos
anteriores. (Incluído pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)

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§ 6º A portaria deve ser comunicada à Diretoria do Departamento da


Corregedoria-Geral da Justiça para as anotações necessárias, devendo fixar os dias
e horários de funcionamento das serventias, não se admitindo ato genérico. (Incluído
pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)

§ 6º O oficial de registro civil de pessoas naturais do Município poderá,


mediante convênio e desde que não prejudique o regular funcionamento da serventia,
instalar unidade interligada em estabelecimento público ou privado de saúde para
recepção e remessa de dados, lavratura do registro de nascimento e emissão da
respectiva certidão. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 7º Para o Serviço de Protesto de Títulos e outros documentos de dívida,
somente será considerado não útil o dia em que não houver expediente bancário para
o público ou aquele em que este não obedecer a horário normal, nos termos do art.
12, § 2º, da Lei nº 9.492/97. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 8º A portaria, a ser expedida pelo sistema Athos, deve ser comunicada à
Diretoria do Departamento da Corregedoria-Geral da Justiça pelo Sistema Hércules
para as anotações necessárias, devendo fixar os dias e horários de funcionamento
das serventias, não se admitindo ato genérico, incumbindo ao Juiz da Corregedoria
do Foro Extrajudicial elencar as serventias solicitantes e determinar a suspensão do
expediente. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 55. Os notários e os registradores poderão, para o desempenho de suas
funções, contratar escreventes, com remuneração livremente ajustada e sob o regime
da Consolidação das Leis do Trabalho e, entre estes, escolher seus substitutos.
• Ver Lei 8.935/1994, art. 20.
• Ver Lei Estadual 14.277/2003, art. 122.
Art. 56. O titular do serviço encaminhará ao Juiz Corregedor do Foro
Extrajudicial, que o remeterá, após manifestação formal, ao Juiz diretor do Fórum,
indicação por escrito dos seus escreventes, dos atos que estarão autorizados a
praticar, quais os escolhidos como seus substitutos e, ainda, aquele, entre os
escreventes substitutos, que o substituirá nas suas ausências e impedimentos.

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§ 1º Recebida a comunicação, o Juiz Diretor do Fórum, verificando-a em


ordem, baixará portaria homologando a indicação, dela constando os atos que o
escrevente poderá subscrever.
§ 1º Recebida a comunicação, o Juiz Diretor do Fórum, verificando-a em
ordem, baixará portaria no prazo máximo de 30 (trinta) dias, homologando a indicação,
dela constando os atos que o(a) escrevente poderá subscrever. (Redação dada pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 2º O ato que indicar os escreventes e substitutos e que autorizá-los a


subscrever atos do serviço será afixado na serventia, devendo ter ampla divulgação.
Art. 57. Para efeito do disposto no art. 68, o empregado indicado deverá:
Art. 57. Para efeito do disposto no artigo anterior, o empregado indicado
deverá: (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
I - apresentar prova de estar no exercício dos direitos civis e políticos e, se for
o caso, quite com o serviço militar;
II - apresentar certidão de antecedentes criminais das comarcas em que tiver
residido após haver completado 18 (dezoito) anos;
III - apresentar certidão negativa fornecida pela Corregedoria-Geral da
Justiça;
IV - apresentar comprovante de escolaridade, exigindo-se, no mínimo, estar
cursando o ensino médio;
IV - apresentar certidão de distribuição cível e criminal da Justiça Estadual e
Federal referente aos últimos 10 (dez) anos, expedidas no local em que manteve
domicílio nos últimos 10 (dez) anos; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

V - apresentar fotocópia de documento de identidade;


V - apresentar certidão de protesto referente aos últimos 5 (cinco) anos,
expedida no local em que manteve domicílio nos últimos 10 (dez) anos; (Redação dada
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

VI - comprovar experiência na atividade que irá desempenhar; e

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VI - apresentar comprovante de escolaridade, exigindo-se, no mínimo, estar


cursando o ensino médio; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
VII - ter, no mínimo, 18 (dezoito) anos de idade.
VII - apresentar fotocópia de documento de identidade; (Redação dada pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

VIII - comprovar experiência na atividade que irá desempenhar; (Incluído pelo


Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

VIII – Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)


IX - ter, no mínimo, 18 (dezoito) anos de idade. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)

Art. 57-A. O escrevente exerce função pública legitimada na confiança, que,


violada, resultará, mediante decisão fundamentada, na revogação do ato de
juramentação. (Incluído pelo Provimento nº 307, de 12 de janeiro de 2022)

Art. 57-A. O escrevente exerce função pública legitimada na confiança, e a


homologação de sua indicação ocorre no interesse do Poder Público, observados os
critérios de conveniência e oportunidade. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

§ 1º A revogação da indicação de escrevente não se sujeita a prévio processo


administrativo disciplinar ou a sindicância, e poderá ocorrer, por ato do Juiz da Direção
do Fórum, de ofício ou por provocação da Corregedoria-Geral da Justiça ou do Juiz
da Corregedoria do Foro Extrajudicial. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º A revogação será anotada nos assentamentos funcionais do escrevente.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 57-B. Ao tomar conhecimento de fato que possa caracterizar a quebra da


confiança depositada no escrevente, a Juíza ou o Juiz Corregedor do
Foro Extrajudicial instaurará procedimento próprio, no qual, depois de ouvi-lo e
produzir as provas que reputar necessárias, se pronunciará motivadamente pela
ocorrência ou não quebra da confiança, encaminhando-o à Juíza ou ao Juiz Diretor

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do Fórum, autoridade competente para a revogação da juramentação. (Incluído pelo


Provimento nº 307, de 12 de janeiro de 2022)

Art. 57-B. Havendo imputação de irregularidade grave a escrevente, sem


prejuízo da revogação prevista no artigo anterior, estará sujeito à inabilitação para o
exercício da função pelo prazo de 5 (cinco) anos. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

Parágrafo único. Compete ao Juiz da Corregedoria do Foro Extrajudicial


apurar a irregularidade e impor ao escrevente, quando for o caso, a inabilitação
prevista no caput deste artigo, com comunicação à Corregedoria-Geral da Justiça.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 57-C. Presume-se quebrada a confiança quando ficar comprovado que


o escrevente praticou ou concorreu para a prática de ato que importe violação
aos deveres previstos no art. 30 da Lei Federal nº 8.935, de 18 de novembro de 1994,
e no art. 192 da Lei Estadual nº 14.277, de 30 de dezembro de 2003. (Incluído pelo
Provimento nº 307, de 12 de janeiro de 2022)

Art. 57-C. Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 57-D. A revogação da juramentação do escrevente, por quebra de


confiança, será anotada em seus assentamentos funcionais e o inabilitará para o
exercício da função pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados da data do trânsito em
julgado da decisão de revogação. (Incluído pelo Provimento nº 307, de 12 de janeiro de 2022)

Art. 57-D. Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 57-E. A revogação da designação do interino, por quebra de confiança


(arts. 5º e 6º da Instrução Normativa nº 10/2017), será anotada em seus
assentamentos funcionais e o inabilitará para o exercício da função de escrevente
pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados da data do trânsito em julgado da decisão de
revogação. (Incluído pelo Provimento nº 307, de 12 de janeiro de 2022)

Art. 57-E. Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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Art. 57-F. O conhecimento de fato que possa caracterizar a quebra da confiança não
impede a revogação da juramentação do escrevente ou da designação do interino, a
pedido. (Incluído pelo Provimento nº 307, de 12 de janeiro de 2022)

Art. 57-F. O conhecimento de irregularidade imputada a escrevente não


impede a revogação da homologação da sua indicação, a pedido. (Redação dada pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§1º Para fins do disposto nos arts. 57-D e 57-E, a revogação da juramentação do
escrevente ou da designação do interino, a pedido, não impede a instauração ou a
continuidade do procedimento destinado à apuração do fato, devendo ser assegurado, em
qualquer hipótese, o exercício do contraditório e da ampla defesa. (Incluído pelo Provimento nº 307,
de 12 de janeiro de 2022)

§ 1º No caso do caput, a revogação da homologação de escrevente, a pedido,


não prejudicará a instauração ou a continuidade do procedimento destinado à
apuração do fato, para fins de inabilitação, nos termos do art. 57-B. (Redação dada pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§2º Reconhecida a quebra da confiança, nos termos do parágrafo anterior, o ato, de


revogação da juramentação ou de revogação da designação a pedido, será convertido em
revogação por quebra da confiança. (Incluído pelo Provimento nº 307, de 12 de janeiro de 2022)

§ 2º Na hipótese do § 1º deste artigo, concluindo o Juiz da Corregedoria do


Foro Extrajudicial pela imposição da inabilitação para o exercício da função, o ato de
revogação da homologação a pedido será convertido em revogação a juízo do Poder
Judiciário. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 57-G. O processo administrativo destinado a apurar a quebra da confiança
depositada no escrevente será regido, no que couber, pelo disposto nos arts. 179 a
182 e arts. 187 a 189, todos da Lei Estadual nº 14.277, de 30 de dezembro de 2003 -
Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná. (Incluído pelo
Provimento nº 307, de 12 de janeiro de 2022)

Art. 57-G. Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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Art. 58. O afastamento do notário ou do registrador deverá ser comunicado ao


Juiz Diretor do Fórum, que o formalizará por meio de portaria, bem como ao Juiz
Corregedor do Foro Extrajudicial.
Art. 58. O afastamento do notário ou do registrador deverá ser comunicado ao
Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial, que comunicará o fato ao Juiz Diretor do Fórum,
que o formalizará por meio de portaria, observadas as disposições contidas no
Regulamento dos Afastamentos dos Agentes Delegados (Ofício-Circular nº 158/2014
da Corregedoria-Geral da Justiça do Paraná). (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)
• Ver Ofício-Circular nº 158/2014.
Parágrafo único. Os afastamentos serão pelo prazo estipulado em lei. (Revogado
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 58. O afastamento do delegatário, por titularidade ou por designação,


deverá ser comunicado, com indicação do substituto legal, ao Juiz da Corregedoria
do Foro Extrajudicial. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º O Juiz da Corregedoria do Foro Extrajudicial comunicará o afastamento
ao Juiz da Direção do Fórum, que o formalizará por meio de portaria, a ser comunicada
pelo Sistema Hércules ao Departamento da Corregedoria-Geral da Justiça, para
registro. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Inexistindo substituto legal, o Juiz da Direção do Fórum designará outro
oficial ad hoc, preferencialmente entre os titulares de serviço da mesma natureza na
comarca, nos termos do art. 8º, parágrafo único, deste Código. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 3º Nas hipóteses previstas no art. 25, caput e § 2º, da Lei nº 8.935/94, os


delegatários deverão, obrigatoriamente, afastar-se de suas atividades, diante da
incompatibilidade das funções. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 59. Se dos comunicados houver indícios de incapacidade civil, o Juiz
Diretor do Fórum, após a instrução dos fatos e confirmada a suspeita, encaminhará à

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Corregedoria-Geral da Justiça representação pela instauração de procedimento de


extinção da delegação (LNR, art. 39, III).
Art. 59. Se dos comunicados houver indícios de incapacidade civil do agente
delegado, o Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial adotará as providências previstas
no Regulamento dos Afastamentos dos Agentes Delegados (Ofício-Circular nº
158/2014 da Corregedoria-Geral da Justiça do Paraná). (Redação dada pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)

Art. 59. O Juiz da Corregedoria do Foro Extrajudicial, observando indícios de


incapacidade para o trabalho do delegatário, em decorrência de afastamentos
contínuos ou em excesso, providenciará a abertura de sindicância visando à apuração
dos fatos, na qual será assegurado o exercício do contraditório. (Redação dada pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 1º A providência prevista no caput deverá ser adotada no caso de


afastamentos, para tratamento de saúde: (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
I - iguais ou superiores a 6 (seis) meses consecutivos; ou (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

II - por períodos intercalados que, somados, totalizem lapso igual ou superior


a 1 (um) ano, no biênio; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Nas mesmas hipóteses do caput, poderá a sindicância ser instaurada
pelo Corregedor-Geral da Justiça que, a seu critério, delegará a Juiz Auxiliar da
Corregedoria da Justiça ou da Corregedoria do Foro Extrajudicial os respectivos atos
instrutórios. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 3º A sindicância para apuração de incapacidade laboral também poderá ser
instaurada em decorrência de pedido de providências de parte que se sinta
prejudicada, desde que o pedido contenha a identificação, a qualificação e o endereço
do requerente, e tenha sido formulado por escrito. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

§ 4º Instaurada a sindicância, o fato será comunicado à Corregedoria-Geral


da Justiça. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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§ 5º Dos termos da sindicância, será o delegatário intimado para, querendo,


apresentar defesa, no prazo de 15 (quinze) dias. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

Art. 59-A. Em qualquer fase da sindicância, o Corregedor-Geral da Justiça


deverá, por decisão fundamentada, de ofício ou mediante representação do Juiz da
Corregedoria do Foro Extrajudicial, decretar o afastamento cautelar do delegatário,
sempre que a medida for necessária para garantir a continuidade da prestação regular
do serviço público ou para evitar prejuízo à instrução. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

§ 1º Decretado o afastamento, será nomeado curador ao delegatário,


assegurando-lhe o direito de oferecer defesa pessoalmente ou por procurador
constituído; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Contra a decisão de afastamento, caberá recurso, no prazo de 15 (quinze)
dias, ao Conselho da Magistratura, nos termos do art. 187 da Lei Estadual nº
14.277/2003 (CODJ). (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 3º No caso de decretação do afastamento, o procedimento deverá ser
ultimado em prazo não superior a 90 (noventa) dias, a contar da efetivação da medida.
Esse prazo poderá ser prorrogado quando imprescindível à instrução do feito e houver
motivo justificado. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 59-B. Encerrada a sindicância na Corregedoria do Foro Extrajudicial, será
elaborado relatório circunstanciado do feito, com posterior encaminhamento à
Corregedoria-Geral da Justiça, que avaliará a necessidade de instauração de
Processo Administrativo Disciplinar visando à perda da delegação por invalidez.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 1º O Corregedor-Geral da Justiça, concluindo pela instauração de Processo


Administrativo Disciplinar, editará portaria com a descrição dos fatos e, após a regular
instrução, funcionará como Relator no julgamento perante o Conselho da
Magistratura. Inexistindo elementos suficientes para justificar a instauração do

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processo, o procedimento investigativo será arquivado. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8


de março de 2023)

§ 2º A prática de atos inerentes ao Processo Administrativo Disciplinar,


inclusive instrutórios, poderá ser delegada a Juiz Auxiliar da Corregedoria-Geral da
Justiça ou de Corregedoria do Foro Extrajudicial. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

§ 3º Instaurado Processo Administrativo Disciplinar, o Relator ou a autoridade


a quem tenham sido delegados poderes, mandará notificar pessoalmente o agente
delegado, ou por representante, com cópia da portaria inicial e documentos que a
instruem, para apresentar defesa, no prazo de 15 (quinze) dias, oportunidade em que
deverá produzir prova documental e especificar as demais que pretende produzir.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 59-C. Escoado o prazo de defesa, com ou sem resposta, o Relator


nomeará junta pericial composta de três médicos, de reconhecida competência,
sempre que possível especialistas, para proceder ao exame do agente delegado, no
prazo de 30 (trinta) dias, ordenando as diligências pertinentes. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 1º O agente delegado poderá impugnar a nomeação dos peritos, por motivo


relevante, no prazo de 10 (dez) dias, cabendo ao Relator julgar a arguição, sendo
admissível recurso dessa decisão ao Conselho da Magistratura, o qual deverá ser
levado em mesa pelo Relator na primeira sessão. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

§ 2º Tratando-se de incapacidade mental, o curador poderá acompanhar o


exame e requerer o que for de direito. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 3º Se o examinando se encontrar fora do Estado, a nomeação da Junta


Médica e a realização do exame serão deprecadas. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

§ 4º Recusando-se o agente delegado a se submeter ao exame médico, no


julgamento levar-se-ão em conta as demais provas produzidas no processo. (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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§ 5º Encerrada a instrução processual, será o agente delegado,


pessoalmente, ou por curador, se for o caso, intimado para apresentar alegações
finais, no prazo de 10 (dez) dias. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 6º Decorrido o prazo para as alegações finais, o Relator incluirá o processo
em pauta para julgamento perante o Conselho da Magistratura. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 7º O pedido de sustentação oral deverá ser formulado conforme as regras


previstas no Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 8º Contra o acórdão do Conselho da Magistratura caberá recurso ao Órgão


Especial, no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 188 da Lei Estadual nº
14.277/2003 (CODJ). (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 9º Preclusa a decisão de reconhecimento da incapacidade do agente
delegado, será ela comunicada à Presidência do Tribunal de Justiça, para expedição
do ato de extinção da delegação e de declaração de vacância do respectivo Serviço.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 60. Se existirem indícios da prática de ilícito funcional, inclusive por


injustificado abandono ou subdelegação do serviço, o Juiz Corregedor do Foro
Extrajudicial, de ofício ou mediante encaminhamento do Juiz Diretor do Fórum, tomará
as medidas disciplinares cabíveis.
Art. 61. Cópias das portarias aludidas nos arts. 56, § 1º e 58 serão
encaminhadas à Corregedoria-Geral da Justiça e ao Juiz Corregedor do Foro
Extrajudicial.

Seção V
Da Impugnação ao Valor Atribuído ao Imóvel
Art. 62. Os notários ou os registradores deverão impugnar o valor atribuído a
imóvel, constante em escritura pública, contratos ou outros títulos que versem sobre
a transmissão de domínio, constituição, transferência, modificação ou renúncia de

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direitos reais, desde que a quantia estimada pelas partes, na ausência de previsão
legal, esteja em dissonância com o valor real de mercado do bem ou do negócio.
Art. 62. Os notários ou os registradores deverão impugnar o valor atribuído a
imóvel, constante em escritura pública, contratos ou outros títulos que versem sobre
a transmissão de domínio, constituição, transferência, modificação ou renúncia de
direitos reais, quando o valor declarado pelas partes for irrisório ou excessivamente
dissonante com o arbitrado pelo fisco para fins de recolhimento do ITBI. (Redação dada
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Vide Ofícios-Circulares 52/2013 e 81/2014 da CGJ.
Art. 62. Os notários ou os registradores deverão impugnar o valor atribuído a
imóvel, constante em escritura pública, contratos ou outros títulos que versem sobre
a transmissão de domínio, constituição, transferência, modificação ou renúncia de
direitos reais, quando o valor declarado pelas partes for irrisório ou demasiadamente
discrepante da realidade. (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)
Parágrafo único. Para apurar a correção dos valores declarados pelas partes,
deverão se valer, para imóveis urbanos, do valor venal atribuído pela municipalidade
e, para imóveis rurais, o preço médio de terras agrícolas estipulado pelo Departamento
de Economia Rural, da Secretaria de Estado da Agricultura e do
Abastecimento. (Incluído pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)
Art. 63. A impugnação, contendo a exposição do fato e os fundamentos do
pedido, será dirigida ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial, acompanhada de
comprovante de que foi intimado o interessado por carta com aviso de recebimento
(AR) ou por outro meio idôneo, para respondê-la em juízo, no prazo de 10 (dez) dias.
Art. 63. A impugnação, contendo a exposição do fato e os fundamentos do
pedido, será dirigida ao Juiz da Vara de Registros Públicos, acompanhada de
comprovante de que foi intimado o interessado por carta com aviso de recebimento
(AR) ou por outro meio idôneo, para respondê-la em juízo, no prazo de 10 (dez)
dias. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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Art. 63. Verificada a existência de alguma divergência, deverão os notários e


registradores intimar as partes interessadas, por carta, com aviso de recebimento
(AR), ou por outro meio idôneo, para que sejam prestados os esclarecimentos
cabíveis, no prazo de 10 (dez) dias. (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de
2018)

Parágrafo único. O prazo para resposta fluirá a partir da data da juntada do


comprovante de intimação.
§ 1º O prazo para resposta fluirá a partir da data recebimento na serventia do
comprovante de intimação. (Renumerado e redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de
2018)

§ 2º Se demonstrada pelas partes a correção do valor por elas declarado,


finalizar-se-ão os atos ou registros, observadas as disposições deste Código e da
legislação aplicável. (Incluído pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)
§ 3º Na hipótese de haver a retificação do valor declarado, deverão ser
apresentados pelas partes os comprovantes do recolhimento complementar do valor
devido ao Funrejus, dos tributos incidentes sobre o negócio, bem como paga eventual
diferença referentes aos emolumentos. (Incluído pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)

Art. 64. Com ou sem manifestação da parte interessada, o Juiz encaminhará


os autos ao avaliador judicial, que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, apresentará
o laudo fixando o valor do imóvel.
Art. 64. Em não havendo manifestação ou não concordando os interessados
com o questionamento relativo ao valor atribuído ao imóvel, com a exposição dos fatos
e dos fundamentos, deverá o notário ou registrador apresentar impugnação, a qual
será dirigida ao Juiz da Vara de Registros Públicos da Comarca, acompanhada de
comprovante de que os interessados foram intimados para manifestação. (Redação dada
pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)

Parágrafo único. Apresentado o laudo, será dada vista ao Ministério Público.

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Parágrafo único. Apresentado o laudo, será dada vista ao interessado e, após,


ao Ministério Público. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado
pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)

Art. 65. O Juiz proferirá o julgamento no prazo de 10 (dez) dias, não estando
adstrito ao laudo, nem obrigado a observar critério de legalidade estrita, podendo
adotar, em cada caso, a solução que reputar mais conveniente ou oportuna.
• Ver arts. 436 e 1.109 do CPC.
Art. 65. O Juiz, com base nos fatos e fundamentos apresentados, deverá
decidir acerca da correção, ou não, do valor atribuído. (Redação dada pelo Provimento nº 281,

de 26 de setembro de 2018)

Art. 66. Julgada procedente a impugnação, serão recolhidas as diferenças de


impostos, das receitas devidas ao Funrejus, bem como dos emolumentos em favor da
serventia.
Art. 66. O julgamento será proferido no prazo de 10 (dez) dias, podendo se
valer o Juiz de qualquer elemento que tenha a seu alcance para formar seu
convencimento, podendo adotar, em cada caso, a solução que reputar mais
conveniente ou oportuna. (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)
• Ver arts. 371, 479 e 723, do Código de Processo Civil.
Art. 67. A sentença condenará o vencido nas custas e despesas do incidente.
Art. 67. Julgada procedente a impugnação, na hipótese de finalização dos
atos ou dos registros, deverão ser recolhidas as diferenças referentes ao valor devido
ao Funrejus, dos tributos incidentes sobre o negócio, bem como paga eventual
diferença referentes aos emolumentos. (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro
de 2018)

Art. 68. Caberá recurso ao Conselho da Magistratura no prazo de 15 (quinze)


dias.
Art. 68. Da sentença caberá recurso no prazo de 15 (quinze) dias. (Redação dada
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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Art. 68. Da sentença proferida caberá recurso, no prazo de 15 (quinze)


dias. (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)

Seção VI
Do Mercosul
Art. 69. Fica facultada, após a aprovação da Corregedoria-Geral da Justiça, a
celebração de intercâmbio entre notários e registradores do Estado do Paraná com
similares de países integrantes do Mercosul para troca de informações.
Art. 70. A minuta de informações, redigida em língua portuguesa ou
espanhola, esclarecerá o objeto e a extensão do intercâmbio, devendo ser
acompanhada de documentos comprobatórios do regular funcionamento do serviço
notarial ou registral sediado em outro país.
Art. 71. O registrador ou o notário, após haver firmado convênio de
informações, deverá comunicá-lo à Corregedoria-Geral da Justiça, a ela remetendo
cópia da documentação.
Art. 72. Competirá à Corregedoria-Geral da Justiça editar normas e fiscalizar
o correto cumprimento do intercâmbio.

Seção VII
Da Fiscalização dos Serviços Notariais e de Registros
Art. 73. A competência para fiscalização dos serviços notariais e de registro
é, em sentido amplo, do Corregedor-Geral da Justiça e, nas respectivas comarcas, do
Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial.
• Ver art. 8º do Regulamento de Penalidades Aplicáveis aos Auxiliares da Justiça - Acórdão
nº 7556.
• Ver arts. 194 a 209 do CODJ.
Art. 74. No desempenho dessa função poderão ser baixadas instruções,
emendados erros, punidas as faltas disciplinares e os abusos, com anotações em

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ficha funcional, após regular processo administrativo disciplinar, sem prejuízo das
consequências civis e criminais.
Art. 75. A inspeção permanente dos serviços notariais e de registro, inclusive
os distritais, do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba será
exercida pelo Juiz da Vara de Registros Públicos.
Art. 76. O Juiz Corregedor poderá determinar que livros e processos sejam
transportados ao Fórum para serem examinados.
Art. 76. O Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial poderá determinar que livros,
arquivos e processos sejam transportados ao Fórum para serem examinados. (Redação
dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 77. Quando exigidos pelo Juiz ou pelo Corregedor, todos os agentes
delegados são obrigados a exibir seus títulos no início das correições ou inspeções.
Art. 78. O Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial inspecionará, no primeiro
bimestre de cada ano, ou ainda quando reputar necessário ou conveniente, os
Serviços Notariais, de Registro e Distritais que estiverem sob sua fiscalização,
instruindo os agentes delegados sobre seus deveres, adotando as providências legais
e regulamentares, conforme a situação.
Art. 78. O Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial inspecionará, pessoalmente,
no primeiro trimestre de cada ano, ou ainda quando reputar necessário ou
conveniente, no local, os serviços notariais, de registro e distritais que estiverem sob
sua fiscalização, instruindo os agentes delegados sobre seus deveres, adotando as
providências legais e regulamentares, conforme a situação. (Redação dada pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 78. O Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial, ou seu eventual substituto,


inspecionará, pessoalmente, no primeiro trimestre de cada ano, ou ainda quando
reputar necessário ou conveniente, no local, os serviços notariais, de registro e
distritais que estiverem sob sua fiscalização, instruindo os agentes delegados sobre

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seus deveres, adotando as providências legais e regulamentares, conforme a


situação. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 1º No Foro Central de Curitiba, em face do grande número de serviços a
serem inspecionados, o Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial poderá elaborar,
previamente, um plano de inspeção, sem a observância da trimestralidade, a ser
submetido, previamente, à aprovação da Corregedoria da Justiça. (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 1º No Foro Central de Curitiba, em face do grande número de serviços a


serem inspecionados e tendo em vista a maior proximidade e atuação fiscalizatória da
Corregedoria-Geral da Justiça ou da Corregedoria da Justiça nesses serviços, o Juiz
Corregedor do Foro Extrajudicial está dispensado da realização das inspeções anuais
nas serventias extrajudiciais. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 2º Caso tenham sido constatadas falhas por ocasião da correição ou
inspeção, será concedido prazo para a efetiva regularização, incumbindo ao
Magistrado, pessoalmente, a conferência do cumprimento de todas as determinações
contidas na ata. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Caso tenham sido constatadas falhas por ocasião da correição ou
inspeção, será concedido prazo para a efetiva regularização, incumbindo ao
Magistrado, pessoalmente, a conferência do cumprimento de todas as determinações
contidas na ata. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 3º O Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial deverá enviar à Corregedoria-
Geral da Justiça, até o último dia do mês de março, o relatório da inspeção informando
as providências a serem tomadas, acompanhado do relatório circunstanciado e
certidão lavrada pelas serventias, dando conta da regularização de todas as falhas
apontadas. No Foro Central da Comarca de Curitiba, as providências observarão o
calendário aprovado pela Corregedoria-Geral da Justiça. (Incluído pelo Provimento nº 269, de
10 de novembro de 2017)

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§ 3º O Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial deverá enviar à Corregedoria-


Geral da Justiça, até o último dia do mês de março, o relatório da inspeção informando
as providências a serem tomadas, acompanhado do relatório circunstanciado e
certidão lavrada pelas serventias, dando conta da regularização de todas as falhas
apontadas. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 4º Poderá ser dispensada a inspeção se tiver sido realizada correição
ordinária no ofício, no período compreendido entre o mês de outubro do ano anterior
(1º/10) até a data para finalização dos trabalhos do ano em curso (31/3). (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 4º Poderá ser dispensada a inspeção se tiver sido realizada correição


ordinária no ofício, no período compreendido entre o mês de outubro do ano anterior
(1º/10) até a data para finalização dos trabalhos do ano em curso (31/3). (Redação dada
pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 5º A dispensa deverá ser solicitada, previamente, pelo Magistrado


responsável pela inspeção anual e dirigida ao Corregedor-Geral da Justiça pelo
sistema informatizado. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 5º A dispensa deverá ser solicitada, previamente, pelo Magistrado
responsável pela inspeção anual e dirigida ao Corregedor-Geral da Justiça pelo
sistema informatizado. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 6º As inspeções anuais realizadas e as dispensas serão anotadas na ficha
funcional do Magistrado, junto à Seção do Fichário Confidencial da Magistratura.
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 6º As inspeções anuais realizadas e as dispensas serão anotadas na ficha


funcional do Magistrado, junto à Seção do Fichário Confidencial da Magistratura.
(Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 7º O disposto no § 2º deste artigo não se aplica ao Foro Central de Curitiba.


(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 8º Nas Comarcas de Entrância Final em que houver previsão de auxílio ou


colaboração de Juiz de Direito Substituto a Juízo com competência de Corregedoria

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do Foro Extrajudicial, as inspeções anuais serão divididas entre Juiz de Direito Titular
e Juiz de Direito Substituto na mesma proporção da divisão das atribuições judiciais,
com alternância de serventias a cada período de inspeção, salvo ato específico em
sentido diverso. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 79. Para a realização das inspeções a que alude o artigo anterior, os
Juízes deverão utilizar, necessariamente, os modelos de inspeção disponibilizados no
sítio eletrônico do Tribunal de Justiça (intranet - Seção dos Magistrados).
Art. 80. O procedimento disciplinar para verificação do cumprimento dos
deveres e eventual imposição das penas disciplinares previstas na Lei nº 8.935/1994
obedecerá às normas estabelecidas no Código de Organização e Divisão Judiciárias
do Estado do Paraná (CODJ) e no Regulamento de Penalidades Aplicáveis aos
Auxiliares da Justiça.
Art. 80. O procedimento disciplinar para verificação do cumprimento dos
deveres e eventual imposição das penas disciplinares previstas na Lei nº 8.935/1994
obedecerá às normas estabelecidas no Código de Organização e Divisão Judiciárias
do Estado do Paraná - CODJ. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 81. O descumprimento da Lei Estadual nº 13.228/2001 ou das instruções
normativas do Conselho Diretor do Funarpen implicará as sanções disciplinares
previstas na Lei nº 8.935, de 18/11/94, observado o disposto no Regulamento das
Penalidades Aplicáveis aos Auxiliares da Justiça (Acórdão nº 7556-CM).
Art. 81. O descumprimento da Lei Estadual nº 13.228/2001 ou das instruções
normativas do Conselho Diretor do Funarpen implicará as sanções disciplinares
previstas na Lei nº 8.935, de 18/11/94, observado o disposto no Código de
Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná - CODJ. (Redação dada pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 82. Deve ser instaurada sindicância, mediante portaria do Juiz


competente, quando desconhecida a autoria do fato e/ou inexistir certeza de que este
constitua infração disciplinar, assegurados a ampla defesa e o contraditório.

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• Ver art. 15 do Regulamento de Penalidades.


Art. 82. Deve ser instaurada sindicância, mediante portaria do Juiz Corregedor
do Foro Extrajudicial, quando desconhecida a autoria do fato e/ou inexistir certeza de
que este constitua infração disciplinar, assegurados a ampla defesa e o
contraditório. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º A sindicância deverá ser iniciada no prazo de 3 (três) dias, a contar da
data da notícia do fato ao Juiz, e encerrada no prazo de 60 (sessenta) dias.
§ 2º O sindicado será intimado para se manifestar no prazo de 15 (quinze)
dias, podendo indicar provas.
§ 3º O Juiz procederá a todas as diligências que julgar necessárias para a
elucidação dos fatos.
Art. 83. Concluindo pela inexistência de falta funcional, o Juiz fará relatório
final e determinará o arquivamento da sindicância, comunicando a Corregedoria-Geral
da Justiça.
Art. 84. Se a conclusão for no sentido da existência de ilícito administrativo,
em tese, o Juiz instaurará processo administrativo mediante portaria, que conterá a
descrição pormenorizada dos fatos imputados e das normas violadas, com envio de
comunicação à Corregedoria-Geral da Justiça.
• Sobre processo administrativo, observar os arts. 179 e segs. do CODJ.
Art. 85. As penalidades de repreensão e de multa poderão ser aplicadas aos
agentes delegados, em sindicância.
• Ver art. 32, da Lei nº 8.935, de 18/11/1994.
• Ver art. 200 do CODJ.
Art. 86. A aplicação de penalidade em sindicância não pode ser feita sem a
prévia delimitação do teor da acusação e das normas violadas, bem como sem a
rigorosa observância dos princípios do contraditório e da ampla defesa.

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Seção VIII
Da Vacância e da Interinidade
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Subseção I
Da Vacância
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 86-A. As serventias tornam-se vagas nas hipóteses de extinção da


delegação, por: (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
I - morte do titular (Lei nº 8.935/1994, art. 39, I); (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8
de março de 2023)

II - aposentadoria facultativa (Lei nº 8.935/1994, art. 39, II); (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver ofício circular 80/2022. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
III - invalidez (Lei nº 8.935/1994, art. 39, III); (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

IV - renúncia (Lei nº 8.935/1994, art. 39, IV); (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

V - perda da delegação (Lei nº 8.935/1994, art. 39, V e VI); (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

VI - remoção (Lei nº 8.935/1994, art. 17); (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

VII - desconstituição do ato de outorga, por decisão judicial ou administrativa.


(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Parágrafo único. Para os efeitos da Lei Federal nº 8.935/1994, consideram-se


vagos os serviços criados e ainda não instalados, os desanexados, os desacumulados
e todos aqueles não providos por meio de concurso público, nos moldes do previsto
no art. 236, § 3º, da CF, e nas Resoluções nº 80 e nº 81 do Conselho Nacional de
Justiça. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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Art. 86-B. Considera-se vaga a serventia extrajudicial: (Incluído pelo Provimento


nº 318, de 8 de março de 2023)

I - em caso de morte do titular, na data do óbito; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8


de março de 2023)

II - nos casos de aposentadoria facultativa do titular, invalidez, renúncia e


perda da delegação, na data da publicação do respectivo decreto; (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

III - na hipótese de remoção do titular, na data em que entrar em exercício na


nova serventia; e (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
IV - em caso de desconstituição do ato de outorga, por decisão judicial ou
administrativa, considera-se a data em que publicada a respectiva decisão. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 1º No caso de criação de serventia, considera-se como data de vacância a


da publicação da respectiva Lei. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º A renúncia, apresentada por agente delegado do Estado do Paraná,
somente produzirá efeitos a partir da publicação do Decreto que a homologar,
respondendo o renunciante por todos os atos da serventia praticados até esse
momento. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 3º No caso de vacância de serventia extrajudicial, os Juízes Diretores dos
Fóruns e os Juízes Corregedores do Foro Extrajudicial deverão firmar declaração, no
prazo de 10 (dez) dias, contado da data da vacância (art. 86-B), atestando a efetivação
da rescisão dos contratos de trabalho dos funcionários do Serviço, promovendo a
revogação das portarias de homologação de escreventes, com a comunicação dos
atos à Corregedoria-Geral da Justiça. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 4º Comunicada a vacância de serviço extrajudicial à Corregedoria-Geral da
Justiça, nos termos do art. 15 deste Código, será autuado procedimento específico
que, após instruído e com manifestação do Corregedor-Geral da Justiça, será
encaminhado à Presidência do Tribunal de Justiça para expedição de ato necessário

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à extinção da delegação e declaração da vacância. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de


março de 2023)

Subseção II
Da Interinidade
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 86-C. Ocorrendo a vacância de serviço notarial e/ou de registro, o Juiz


Diretor do Fórum designará, para responder interinamente pela serventia, o
escrevente substituto mais antigo, e desimpedido, que exerça a substituição no
momento da declaração da vacância. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Parágrafo único. A designação de substituto, para responder interinamente
pela serventia, não poderá recair sobre cônjuge, companheiro ou parente em linha
reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, do antigo responsável, titular ou
interino, ou de magistrados deste Tribunal de Justiça. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

Art. 86-D. A designação de interino não poderá recair sobre pessoa


condenada, em decisão com trânsito em julgado ou proferida por órgão jurisdicional
colegiado, nas seguintes hipóteses: (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
I - atos de improbidade administrativa; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

II - crimes: (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)


a) contra a administração pública; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
b) contra a incolumidade pública; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
c) contra a fé pública; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
d) hediondos; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
e) praticados por organização criminosa, quadrilha ou bando; (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

f) de redução de pessoa à condição análoga à de escravo; (Incluído pelo Provimento


nº 318, de 8 de março de 2023)

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g) eleitorais, para os quais a lei comine pena privativa de liberdade; (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

h) de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores. (Incluído pelo Provimento


nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 1º Na mesma proibição dos incisos I e II deste artigo, incide aquele que:


(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

a) praticou ato que acarretou a perda do cargo ou emprego público; (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

b) foi excluído do exercício da profissão por decisão judicial ou administrativa


do órgão profissional competente; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
c) teve suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas
rejeitadas por irregularidade insanável que configure ato doloso de improbidade
administrativa, por decisão irrecorrível do órgão competente. (Incluído pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)

d) perdeu a delegação por decisão judicial ou administrativa. (Incluído pelo


Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

e) embora fosse preposto da serventia, não era escrevente substituto; (Incluído


pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

f) estiver designado como interino de outra serventia, salvo quando esgotadas


as tentativas para encontrar outra pessoa apta ou em caso de comprovado interesse
público; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
g) for titular de outra delegação, salvo nas hipóteses de acumulação do
serviço, quando não houver escrevente substituto do serviço apto a ser designado, ou
em caso de desconstituição do ato de outorga, por decisão judicial ou administrativa.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 2º Não se aplicam as vedações, do inciso II deste artigo, ao crime culposo


ou considerado de menor potencial ofensivo. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

§ 3º Não se deferirá a interinidade de serventia extrajudicial em qualquer


hipótese de favorecimento de pessoas estranhas ao serviço notarial ou registral, ou,

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ainda, quando houver ofensa à moralidade administrativa. (Incluído pelo Provimento nº 318, de
8 de março de 2023)

Art. 86-E. Não havendo substituto que atenda aos requisitos do art. 86-C,
parágrafo único, e do art. 86-D, o Juiz Diretor do Fórum designará, interinamente,
como responsável pelo expediente, delegatário em exercício no mesmo município ou
no município contíguo, que detenha uma das atribuições do serviço vago. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 1º A designação de delegatário, nos termos deste artigo, será precedida de


consulta a todos os agentes delegados em exercício, no mesmo município ou no
município contíguo, que detenham uma das atribuições do serviço vago. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 2º Havendo mais de um agente delegado interessado na designação, que


atenda aos requisitos do caput deste artigo, dar-se-á preferência ao agente delegado
do mesmo município da serventia vaga. Existindo mais de um delegatário interessado,
no mesmo município, o Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial fará a indicação de
acordo com critérios de conveniência e oportunidade, decidindo motivadamente.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 86-F. Na falta de delegatário apto à designação, ou no caso de nenhum


haver manifestado interesse, o Juiz Diretor do Fórum designará, interinamente, como
responsável pelo expediente, substituto de outra serventia, bacharel em direito com,
no mínimo, 10 (dez) anos de exercício em serviço notarial e/ou registral. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 86-G. Impossibilitada a designação, nos termos dos arts. 86-C, caput, 86-
E, caput, ou 86-F, caput, e havendo agente delegado que cumpra os requisitos do
caput do art. 86-E, a designação deverá recair de forma impositiva preferencialmente
sobre delegatário do mesmo município. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Parágrafo único. No caso do caput deste artigo, o delegatário designado
somente poderá se eximir do encargo se alegar e provar motivo absolutamente
justificável, caso em que a designação deverá recair no próximo agente delegado,

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preferencialmente do mesmo município, que atenda aos requisitos do caput do art.


86-E. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 86-H. A designação de interino será precedida de manifestação do Juiz
Corregedor do Foro Extrajudicial. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º Compete ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial realizar a consulta a
que se refere o art. 86-E, § 1º, assim como prestar informações ao Juiz Diretor do
Fórum, quando se tratar de designação de substituto de outra serventia, nos termos
do art. 86-F. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Ocorrendo a designação, o Juiz Diretor do Fórum comunicará a portaria
à Corregedoria-Geral da Justiça, competindo ao Corregedor-Geral da Justiça relatar
o ato perante o Conselho da Magistratura, para fins de referendo. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 86-I. A designação de interino será feita no interesse do Poder Público,


observados os critérios de conveniência e de oportunidade, e a competência para
apurar irregularidades e, quando for o caso, decidir pela revogação da designação,
será concorrente entre o Corregedor-Geral da Justiça e o Juiz Corregedor do Foro
Extrajudicial. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º Quando a designação recair em substituto da serventia vaga (art. 86-C)
ou de outro serviço (art. 86-F), o interino não se sujeitará ao regime disciplinar dos
servidores públicos nem às penalidades previstas na Lei Federal nº 8.935/1994, e
ficará sujeito à revogação de sua designação independentemente de sindicância ou
processo administrativo disciplinar. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Havendo notícias de irregularidades na designação de interino, nos
termos dos artigos 86-C e 86-F, ou em razão de fatos por eles praticados, poderá ser
revogada cautelarmente a designação, se a gravidade dos fatos o recomendar ou a
providência for necessária para fazer cessar as irregularidades. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

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§ 3º A revogação da designação do substituto da serventia vaga (art. 86-C)


ou de outro serviço (art. 86-F), quando decorrer de irregularidades praticadas no
exercício da interinidade, será anotada nos assentamentos funcionais do interino,
inabilitando-o para o exercício da função de escrevente pelo prazo de 5 (cinco) anos.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 4º Se o interino for titular de outra serventia (arts. 86-E e 86-G), a prática de


irregularidade no desempenho da interinidade será apurada mediante a instauração
de processo administrativo disciplinar, sujeito às disposições da Lei Estadual nº
14.277/2003 e da Lei Federal nº 8.935/1994, além da revogação da designação.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 5º Na hipótese do § 4º, a autoridade processante poderá revogar


cautelarmente a designação, nas mesmas hipóteses do § 2º deste artigo, ou, ainda,
por conveniência da instrução do processo administrativo. (Incluído pelo Provimento nº 318, de
8 de março de 2023)

§ 6º Tratando-se de interino titular de outra serventia, dispensa-se o processo


administrativo disciplinar previsto no § 4º deste artigo quando a notícia de
irregularidade estiver relacionada ao ato de designação, e o vício não for imputável à
conduta do agente. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 7º No caso do § 6º, ficando constatado algum impedimento à designação,
ou o não atendimento aos requisitos normativos, a designação será revogada pela
autoridade que apurar o fato. Se o vício decorrer de conduta do delegatário, proceder-
se-á na forma dos parágrafos 4º e 5º deste artigo. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

§ 8º A revogação da designação do interino, por ato do Corregedor-Geral da


Justiça ou do Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial, será comunicada ao Juiz Diretor
do Fórum, que revogará a respectiva portaria, e adotará as providências necessárias
à designação de novo interino. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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§ 9º Indícios da prática de crime ou de ato de improbidade administrativa, pelo


interino, deverão ser comunicados ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas do
Estado. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 86-J. A designação do interino deverá ser revogada se for constatado, em
procedimento administrativo não disciplinar, o não repasse ao Tribunal de Justiça do
excedente a 90,25% dos subsídios de Ministro do Supremo Tribunal Federal. (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 1º O recolhimento, que deverá ocorrer trimestralmente, dar-se-á por meio


de guia disponível para emissão em sistema eletrônico disponibilizado pelo Tribunal
de Justiça. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Para a apuração do valor excedente ao teto remuneratório constitucional,
serão abatidas, como despesas do responsável interinamente pela unidade vaga,
aquelas previstas em atos normativos deste Tribunal de Justiça e do Conselho
Nacional de Justiça. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver IN nº 13/2018-GP/CGJ, OC nº 36/2017 da CGJ e Prov. nº 45 do CNJ (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 3º Até o dia 10 de cada mês, os interinos deverão preencher formulário


específico disponível em sistema eletrônico disponibilizado pelo Tribunal de Justiça.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 86-L. Aos interinos é defeso contratar novos prepostos, aumentar salários,
firmar novas locações de bens imóveis, ou de serviços, ou adquirir equipamentos e
outros bens móveis, de forma a onerar a renda da unidade de modo continuado, sem
a prévia autorização do Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 1º É desaconselhada a locação de imóvel de titularidade do interino, e, nas


hipóteses em que for imprescindível ao regular exercício da atividade, caberá ao
responsável pelo serviço vago comprovar, perante o Juiz Corregedor do Foro
Extrajudicial, a efetiva necessidade da medida e o atendimento ao interesse público,

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decorrente da impossibilidade ou da inviabilidade de celebração de contrato locatício


que tenha por objeto imóvel de terceiro. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

• Ver IN nº 13/2018-GP/CGJ e Prov. nº 45 do CNJ (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março


de 2023)

§ 2º Impossibilitada a locação de imóvel de terceiro, a locação de bem próprio


do interino será precedida da apuração do valor médio de mercado, mediante a
apresentação, pelo interino ao Juiz ou à Juíza Corregedora do Foro Extrajudicial, de
laudo elaborado por profissional competente. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

§ 3º Os equipamentos e outros bens móveis necessários ao regular exercício


da atividade pelo interino deverão ser, preferencialmente, locados. Aqueles que,
eventualmente, forem adquiridos com recursos próprios da serventia, ao término da
interinidade deverão ser transferidos ao patrimônio do Poder Judiciário. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 4º Os bens móveis e os imóveis, os utensílios e os demais objetos que


guarnecem a serventia, inclusive softwares, cuja aquisição tenha sido custeada com
recursos particulares do responsável pela serventia, mediante comprovação ao Juiz
Corregedor do Foro Extrajudicial, são considerados bens particulares, podendo ser
livremente negociados entre os envolvidos, por ocasião da transmissão de acervo,
independentemente da intervenção do Poder Judiciário. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8
de março de 2023)

§ 5º As despesas que, embora correlatas ao exercício da atividade notarial


e/ou registral, e mesmo que devidamente discriminadas, possam comprometer a
renda da unidade extrajudicial vaga no futuro, deverão ser objeto de projeto a ser
aprovado pelo Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial, com encaminhamento de cópia
da decisão à Corregedoria-Geral da Justiça. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

Art. 86-M. As despesas ordinárias, consideradas como tais aquelas


úteis/necessárias à continuidade do exercício da atividade notarial e/ou registral pelo

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interino, dispensam autorização prévia do Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial, e são


passíveis de dedução. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º As despesas ordinárias são descritas em ato normativo conjunto, do
Corregedor-Geral da Justiça e do Presidente do Tribunal de Justiça. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver IN nº 13/2018-GP/CGJ. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 2º As despesas que onerem, até o limite máximo de 10% (dez por cento), o
valor anualmente despendido por rubrica pelo ofício, desde que devidamente
especificadas, também dispensam a autorização prévia do Juiz Corregedor do Foro
Extrajudicial. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 3º As contratações meramente repositórias, que não importem oneração da
unidade extrajudicial vaga, e os reajustes salariais dos prepostos, realizados em
virtude de Convenções Coletivas das categorias, não se sujeitam à prévia aprovação
do Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial, mas deverão ser informadas pelo interino ao
Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 86-N. Ocorrendo a revogação da designação, é dever do então interino
promover o encerramento dos contratos de trabalho celebrados no período de
interinidade, com a regular quitação das obrigações trabalhistas e previdenciárias
correlatas, nos termos do art. 86-AB. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º Para os fins do caput desse artigo, deverá o interino providenciar a
abertura de conta de depósito judicial vinculada à Vara da Corregedoria do Foro
Extrajudicial da Comarca, para o aprovisionamento mensal das verbas rescisórias.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 2º Para a reserva de valores prevista no § 1º deste artigo, são consideradas


verbas rescisórias: (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
I - saldo de Salário (se houver); (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
II - 13º Salário proporcional; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
III - férias proporcionais; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
IV - adicional de Férias; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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V - multa do FGTS (se houver); (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
VI - encargos Previdenciários e FGTS sobre o Saldo de Salário (se houver);
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

VII - encargos Previdenciários e FGTS sobre o 13º Salário; (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

VIII - encargos Previdenciários e FGTS sobre as Férias; (Incluído pelo Provimento


nº 318, de 8 de março de 2023)

IX - encargos Previdenciários e FGTS sobre o Adicional de Férias; (Incluído pelo


Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

X - aviso Prévio Indenizado; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)


XI - FGTS sobre o Aviso Prévio Indenizado; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

XII - multa do FGTS sobre o Aviso Prévio Indenizado; (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

XIII - encargos Previdenciários sobre o Aviso Prévio Indenizado. (Incluído pelo


Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 3º O cálculo das verbas rescisórias enumeradas no § 2º deste artigo deverá


ser efetuado pelo prestador habitual dos serviços de contabilidade à serventia,
utilizando-se como parâmetro as bases de cálculo e fórmulas constantes do ANEXO
VIII deste Código. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 4º Nas hipóteses em que a rescisão contratual não implicar o pagamento da
multa rescisória aprovisionada, a destinação do valor remanescente será definida pela
Corregedoria-Geral da Justiça utilizando como critério o recebimento ou não do teto
remuneratório, após o pagamento das despesas. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

§ 5º Quanto ao adicional de férias, cuja fração mensal deverá ser objeto de


aprovisionamento, ocorrendo a formalização do aviso de férias, poderá o valor
correspondente, mediante autorização do Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial, ser
levantado pelo interino e pago ao colaborador, com o consequente lançamento de

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crédito e débito no Livro de Receitas e Despesas, prontamente identificáveis, com


especificação do beneficiado. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 6º Quanto ao 13º salário, cuja fração mensal deverá ser objeto de
aprovisionamento, nos meses de novembro e dezembro, poderá o valor
correspondente, mediante autorização do Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial, ser
levantado pelo interino e pago ao colaborador, com o consequente lançamento de
crédito e débito no Livro de Receitas e Despesas, prontamente identificáveis, com
especificação do beneficiado. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 7º É vedada a utilização da conta de depósito judicial a que se refere o § 1º
deste artigo para finalidades diversas do aprovisionamento das verbas rescisórias,
devendo o interino prestar contas, mensalmente, até o dia 10 (dez) do mês
subsequente, ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial, apresentando planilha contábil
com o detalhamento das verbas relativas a cada colaborador, instruída com os
respectivos comprovantes, para conferência a partir do extrato bancário. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 8º O acesso ao extrato deverá ser solicitado, pelo agente interino, ao Juiz


Corregedor do Foro Extrajudicial a que está vinculada a conta de depósito judicial, na
forma prevista no § 1º deste artigo. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 9º O descumprimento de qualquer das obrigações instituídas neste artigo
sujeitará o interino às cominações previstas no art. 86-I deste Código, sem prejuízo
de eventual responsabilização nas esferas cível e criminal. (Incluído pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)

§ 10. Nas hipóteses de renúncia à interinidade ou de revogação da


designação, o montante depositado em conta de depósito judicial destinar-se-á ao
custeio das verbas rescisórias e, remanescendo saldo, este poderá ser utilizado para
o pagamento de outras despesas relativas ao período de designação interina,
exigindo-se, em qualquer caso, prévia autorização do Juiz Corregedor do Foro
Extrajudicial. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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§ 11. Finda a designação, após a destinação dos valores aprovisionados, o


Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial determinará o encerramento da conta de
depósito judicial aberta pelo interino, na forma do § 1º deste artigo. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 12. Na hipótese do § 4º deste artigo, havendo recebimento do teto


remuneratório pelo interino, o valor remanescente será repassado como receita
excedente, ao Tribunal de Justiça, em conta indicada pelo Departamento Econômico
e Financeiro. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 13. Aplica-se a disciplina prevista neste artigo, obrigatoriamente, a todas as
serventias extrajudiciais do Estado do Paraná que estejam sob a responsabilidade de
agente interino. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 14. É facultado aos agentes delegados titulares, aprovados em concurso
público de outorga de delegações, que respondem como interinos por outras
serventias, a adoção das regras de aprovisionamento de verbas rescisórias
estabelecidas neste Código. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 86-O. Deverão ser arquivados todos os comprovantes das despesas
efetuadas, incluindo os de retenção do imposto de renda, pelo prazo mínimo de 5
(cinco) anos, salvo quando houver expressa previsão de prazo maior. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Subseção III
Da Investidura e do Exercício
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 86-P. Compete ao Corregedor-Geral da Justiça investir o agente,


aprovado em concurso público, na função delegada, em data fixada a critério da
Corregedoria-Geral da Justiça, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contado da outorga
da delegação pelo Presidente do Tribunal de Justiça, prorrogável por igual prazo uma
única vez, lavrando-se o respectivo termo. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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Parágrafo único. Realizada a investidura perante a Corregedoria-Geral da


Justiça, o agente delegado deverá, imediatamente, solicitar ao Tribunal de Justiça
login e senha para acesso aos sistemas internos, fornecendo, para tanto, os
documentos e as informações que lhe forem solicitadas. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8
de março de 2023)

Art. 86-Q. O agente, após a investidura, deverá adotar as providências


necessárias à sua desvinculação de qualquer outro cargo, emprego ou função pública,
ainda que em comissão, bem como de qualquer atividade incompatível com o
exercício da atividade notarial e de registro, nos termos do art. 25 da Lei Federal nº
8.935/1994. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 86-R. Compete ao Juiz Diretor do Fórum, da Comarca à qual estará
vinculado o agente delegado investido, dar-lhe exercício, dentro do prazo de 30 (trinta)
dias, contado da data da investidura perante a Corregedoria-Geral da Justiça,
prorrogável por igual prazo uma única vez. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º Realizada a investidura, nos termos do art. 86-P, incumbe ao agente
investido: (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
I - solicitar, ao Juiz Diretor do Fórum da Comarca, data para a entrada em
exercício; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
II - comunicar, ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial e ao responsável pela
serventia, o local onde desempenhará a função delegada. (Incluído pelo Provimento nº 318, de
8 de março de 2023)

§ 2º A entrada em exercício está condicionada: (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8


de março de 2023)

I - à comprovação, pelo agente investido, de que não exerce nenhum cargo,


emprego ou função pública, ou qualquer atividade privada incompatível com a função
notarial e/ou de registro; e (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
II - à apresentação de declaração de bens e valores (imposto de renda), ou
autorização de acesso, nos termos das Leis Federais nº 8.429/1992 e nº 8.730/1993

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e dos atos normativos deste Tribunal de Justiça. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)
• Ver Decreto Judiciário nº 2.339/2013 (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 86-S. Previamente à entrada em exercício, deverá o Juiz Corregedor do


Foro Extrajudicial inspecionar o local onde funcionará a serventia (art. 86-R, § 1º, “b”),
para constatar o atendimento aos requisitos de territorialidade (circunscrição da
delegação) e de acessibilidade do imóvel às pessoas com deficiência, do que será
lavrado auto de constatação, no prazo máximo de 5 (cinco) dias. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 86-T. Constatada a regularidade do local onde será desempenhada a


atividade notarial e/ou de registro, e lavrado o termo de exercício, o agente delegado
estará apto a iniciar as suas atividades, ocasião em que o Juiz Corregedor do Foro
Extrajudicial providenciará a transmissão do acervo da serventia ao novo titular. (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 86-U. No momento da entrada em exercício, incumbirá ao novo


delegatário a adoção de todas as medidas necessárias para o regular funcionamento
do serviço notarial ou registral, inclusive perante o CNJ, FUNREJUS, FUNARPEN e
demais órgãos federais, estaduais e municipais, no que couber, garantindo a efetiva
continuidade do serviço público, sem prejuízo, ainda, à prestação de informações ou
alimentação de sistemas como o Justiça Aberta, o CENSEC e outras centrais. (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 86-V. As disposições desta Subseção aplicam-se, no que couber, aos


interinos. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Subseção IV
Do Inventário e da Transmissão de Acervo
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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Art. 86-X. Nas vacâncias ou trocas de interinos, será sempre realizado o


inventário e a transmissão do acervo da serventia notarial e/ou de registro, de acordo
com as formalidades legais. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 86-Z. Compete ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial a adoção das
providências necessárias à garantia da efetividade da transição, de caráter orientativo
e fiscalizatório. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º Em casos excepcionais, e justificada a necessidade, o Juiz Corregedor
do Foro Extrajudicial poderá suspender o atendimento externo da serventia, no
período da transição, pelo prazo máximo de 3 (três) dias úteis, preferencialmente nos
últimos dias da semana, e ressalvada a prática de atos urgentes. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 2º A suspensão do expediente, nos termos do § 1º deste artigo, deverá ser


imediatamente informada ao Juiz Diretor do Fórum, que baixará portaria para esta
finalidade e a comunicará à Corregedoria-Geral da Justiça. (Incluído pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)

Art. 86-AA. O Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial, ou servidor designado


pela Corregedoria local, no prazo mínimo de 1 (uma) semana antes da data fixada
para a transmissão do acervo, deverá contatar o responsável pelo serviço para: (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

I - informá-lo sobre a transmissão do acervo; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de


março de 2023)

II - obter informações sobre a gestão da serventia (sistemas informatizados


utilizados, contratos em vigência, pessoas responsáveis por senhas de acesso a
sistemas afetos ao serviço etc); (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
III - identificar a(s) pessoa(s) responsável(is) pela alimentação de sistemas de
informações (Receita Federal, IBGE, cadastro na Corregedoria-Geral da Justiça,
aquisição de selos, ressarcimentos dos atos gratuitos, CNJ etc.); (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

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IV - apurar a regularidade da escrituração do livro de depósito prévio e


determinar a sua atualização, caso necessário, bem como apresentar extrato bancário
da conta "Poder Judiciário - depósito prévio" até o dia útil antecedente ao efetivo
exercício pelo novo titular. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º Ciente do agendamento de data para a transmissão do acervo, o
responsável pelo serviço deverá organizar o acervo da serventia (documentos ativos
e arquivados), de forma a facilitar os trabalhos de transmissão, observando, ainda,
eventuais orientações e/ou determinações exaradas pelo Juiz Corregedor do Foro
Extrajudicial. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Para os fins do § 1º deste artigo, antes da data designada para a
transmissão do acervo, o atual responsável pela serventia deverá realizar o inventário
do serviço, com as seguintes informações: (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
I - relação dos livros existentes na serventia, com o número inicial e o final de
cada um, bem como o último número de ordem utilizado na data do encerramento do
inventário; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
II - número e a data do último recibo de emolumentos, emitido na data do
encerramento do inventário; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
III - relação dos selos de fiscalização em estoque na serventia, com indicação
da respectiva sequência alfanumérica inicial e final; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

IV - relação dos microfilmes, ou de outro sistema utilizado pela serventia para


a escrituração ou o arquivamento dos documentos; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

V - relação dos programas de informatização usados pela serventia, a forma


de backup e o número de mídias existentes; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

VI - relação dos funcionários, com descrição dos cargos, salários e forma de


admissão; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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VII - certidões de débito para com o INSS, FGTS e demais encargos


trabalhistas, previdenciários e fiscais; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
VIII - indicação e situação atualizada da serventia em relação a eventuais
dívidas e encargos, inclusive cíveis, trabalhistas, previdenciários e fiscais; (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

IX - rol de eventuais ações judiciais de interesse da serventia; (Incluído pelo


Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

X - relação dos demais materiais de expediente, dos móveis e dos imóveis


que sejam utilizados pela serventia, e que o interino queira colocar à disposição do
novo titular, mediante negociação entre ambos; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

XI - relação dos bens que, eventualmente, tenham sido adquiridos com


recursos da serventia, ao longo da interinidade, os quais deverão ser transferidos ao
patrimônio do Tribunal de Justiça, nos termos do art. 86-L, § 2º, deste Código; (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

XII - relação dos atos não praticados e os respectivos valores, discriminados


individualmente; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
XIII - soma dos valores pagos pelas partes a título de depósito prévio; (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

XIV - guia de recolhimento do FUNREJUS e o comprovante de seu


pagamento, alusivos aos atos praticados até o último dia em que a serventia esteve
sob sua responsabilidade, ainda que referentemente a fração do período dos
recolhimentos devidos; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
XV - extrato da conta bancária denominada "Poder Judiciário - depósito
prévio". (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 3º O inventário, que conterá as informações atualizadas até o dia útil
imediatamente anterior à data da transmissão do acervo, deverá ser finalizado e
entregue, ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial a quem o agente designado está

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vinculado, no momento da efetivação da transmissão, resultando no “Auto de


Constatação e Inventário”. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 4º O “Auto de Constatação e Inventário” será conferido e assinado pelo Juiz
Corregedor do Foro Extrajudicial e pelo agente delegado que está entrando em
exercício. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 5º Eventuais divergências quanto ao teor do “Auto de Constatação e
Inventário” deverão ser apontadas no próprio documento, e, sempre que possível,
serão imediatamente dirimidas pelo Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 6º No caso de descumprimento das atribuições previstas nos parágrafos 2º


e 3º deste artigo, o Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial, à qual vinculada a serventia,
nomeará servidor de sua confiança para o integral e efetivo atendimento das
providências descritas nos referidos dispositivos, sem prejuízo da apuração da
conduta do agente designado, nos termos do art. 86-I deste Código. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 86-AB. A partir da ciência da data para a transmissão do acervo, o atual


responsável pela serventia deverá cientificar os colaboradores, acerca da medida, e
adotar as providências necessárias ao encerramento dos contratos de trabalho.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Parágrafo único. O atual responsável pelo serviço é responsável pelos


contratos cíveis e trabalhistas que celebrar e que estejam vigentes, assim como pelas
obrigações deles decorrentes, incumbindo-lhe finalizar eventuais negócios e liquidar
eventuais obrigações pendentes. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 86-AC. Se houver penhora judicial de receitas do responsável a ser
substituído, a nova responsabilidade pelo serviço notarial e/ou de registro deverá ser
comunicada ao Juízo que determinou a efetivação do ato. (Incluído pelo Provimento nº 318, de
8 de março de 2023)

Art. 86-AD. Na data e horário agendados para a transmissão do acervo,


deverão comparecer ao endereço da serventia o Juiz Corregedor do Foro

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Extrajudicial, o atual responsável pelo serviço, o novo agente delegado, e eventuais


servidores designados para auxiliar nos trabalhos, munidos de materiais e/ou
equipamentos necessários para anotações e registros fotográficos. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 1º Para a transmissão, será suficiente a conferência do acervo, a qual


deverá ser declarada em ata no momento da transferência ao novo titular. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 2º A vistoria, no momento da transmissão do acervo, será meramente


quantitativa, abrangendo apenas a contagem dos livros, arquivos, pastas, dados,
fichas, etc. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 3º A transferência de dados do acervo virtual, eventualmente existente no
serviço, deverá ser, também, registrada em ata, sendo de responsabilidade dos
envolvidos a exata comunicação entre os sistemas que adotarem. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 86-AE. Os livros, os arquivos, os índices, os papéis, os documentos e os


microfilmes, bem como todas as informações, os registros e os assentamentos
realizados em meio magnético, digital ou em quaisquer outros sistemas
informatizados, banco de dados e backup, são considerados bens públicos e devem
ser, necessária e integralmente, transmitidos pelo agente responsável ao novo titular,
em condições de uso imediato. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 86-AF. Se as atividades da serventia forem funcionar em local diverso do
atual, competirá ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial regulamentar a forma de
transporte do acervo. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Parágrafo único. No caso do caput deste artigo, competirá ao novo agende
delegado, responsável pelo serviço, contratar meio de transporte para o deslocamento
do acervo, dos equipamentos e demais materiais ao local onde desempenhará a
função delegada, apresentando ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial, quando lhe
for exigido, o plano logístico relacionado à mudança, para eventual deliberação.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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Art. 86-AG. Os selos de fiscalização, não utilizados até a data da transmissão


do acervo, poderão ser negociados entre as partes. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

§ 1º Não havendo interesse por parte do novo agente delegado, na aquisição


dos selos ainda não utilizados, deverá o atual responsável pelo serviço relacioná-los
minuciosamente e encaminhá-los ao Funarpen, via Juiz Corregedor do Foro
Extrajudicial, para os devidos fins. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º No caso do § 1º deste artigo, o Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial
deverá acautelar o novo agente delegado de que a paralisação dos serviços, por
ausência de selo, ou a prática de atos sem a aposição de selo de fiscalização,
configurará infração disciplinar. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 86-AH. O responsável a ser substituído deverá entregar ao Juiz
Corregedor do Foro Extrajudicial os papéis de certidão, bem como quaisquer
impressos, carimbos e chancelas que tragam grafados a identificação do serviço e o
nome do oficial designado e de seus escreventes, para que sejam destruídos ou
inutilizados. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Subseção V
Da Prática de Atos e dos Emolumentos do Período de Transição
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 86-AI. Concedido exercício ao novo agente delegado, nenhum ato poderá
ser praticado pelo responsável anterior, ainda que não concluído ou que possua
alguma pendência. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 86-AJ. Compete ao atual responsável pela serventia, em conjunto com o
novo agente delegado, a apuração dos serviços pendentes de execução, separando
aqueles que já possuem depósito prévio recolhido, para evitar cobranças indevidas e
assegurar que os prazos legais sejam observados. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

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Art. 86-AL. O responsável a ser substituído fará jus aos emolumentos por atos
assinados e finalizados, mas ainda não pagos, desde que arrolados no “Auto de
Constatação e Inventário” de modo discriminado (natureza, data do ato, valor, etc.),
descontando-se, no repasse, se for o caso, as quantias pertinentes ao FUNREJUS
ainda não recolhidas. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 86-AM. No Tabelionato de Notas, os emolumentos pertencerão: (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

I - em relação aos atos já lavrados e não concluídos, a quem os lavrou; (Incluído


pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

II - em relação aos atos protocolados e ainda não lavrados, ao novo titular.


(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 86-AN. No Tabelionato de Protesto de Títulos: (Incluído pelo Provimento nº 318,


de 8 de março de 2023)

I - O agente que tiver adiantado valores, para o Distribuidor e para o


FUNREJUS, deverá ser ressarcido tão logo essas despesas sejam quitadas na
serventia; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
II - Serão repassados, ao novo titular, os valores referentes à liquidação de
títulos e outros documentos de dívida que já tenham sido pagos pelo devedor, mas
ainda não se encontram liquidados pelo Tabelionato de Protesto de Títulos; (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

III - Caso subsistam títulos e documentos de dívida, que tenham sido


liquidados pelo responsável anterior, mas cujos valores ainda não tenham sido
transferidos aos apresentantes, serão entregues ao novo titular os valores referentes
à liquidação para o devido repasse aos credores. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

Art. 86-AO. Os emolumentos recebidos no Serviço de Registro Civil das


Pessoas Naturais, em relação à habilitação de casamento, pertencerão àquele que
deflagrou e concluiu o processo. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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Art. 86-AP. Os valores recebidos no Serviço de Registro de Títulos e


Documentos e no Serviço de Registro Civil das Pessoas Jurídicas, caso o ato esteja
na fase de qualificação registral, pertencerão, quanto ao valor do protocolo, ao
responsável substituído, e o saldo remanescente será pago ao agente que concluir o
ato. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Parágrafo único. Em relação aos Serviços de Registros de Imóveis, observar-
se-á o disposto pelos arts. 656-CE até 656-CI deste Código. (Incluído pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)

Art. 86-AQ. Nos atos abrangidos pela gratuidade, os valores ressarcidos à


serventia caberão ao responsável anterior, quando praticados antes da entrada do
novo responsável no serviço, ainda que percebidos pela serventia em data posterior,
os quais também deverão constar no “Auto de Constatação e Inventário”. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 86-AR. Os casos omissos, quando referentes à cobrança de


emolumentos, deverão ser dirimidos pelo Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Parágrafo único. No caso do caput deste artigo, embora relacionada a caso


concreto, quando houver indicativos de que a situação poderá ocorrer em diversas
serventias do Estado, competirá à Corregedoria-Geral da Justiça deliberar sobre a
questão. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

CAPÍTULO II
DO REGISTRO CIVIL DE PESSOAS NATURAIS

Seção I
Dos Livros e a sua Escrituração
Art. 87. São livros e arquivos obrigatórios da serventia:

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Art. 87. São livros e arquivos obrigatórios da serventia, além daqueles


descritos no art. 19 (Livro de Visitas e Inspeções, o Livro Diário Auxiliar da Receita e
da Despesa, o Arquivo de Comunicação de Selos e o Arquivo das Guias de
Recolhimento do Funseg): (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 87. São livros e arquivos obrigatórios da serventia, além daqueles
descritos no art. 19 (Livro de Visitas e Inspeções, o Livro Diário Auxiliar da Receita e
da Despesa e o Arquivo de Comunicação de Selos): (Redação dada pelo Provimento nº 295, de
25 de novembro de 2020)

Art. 87. São livros e arquivos obrigatórios da serventia, além daqueles


descritos no art. 19 (Livro de Visitas e Inspeções e o Livro Diário Auxiliar da Receita e
da Despesa): (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver art. 29, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
I - Receitas e Despesas; (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
II - Protocolo Geral;
III - "A" - Registro de Nascimento;
IV - "B" - Registro de Casamento;
V - "B Auxiliar" - Registro de Casamento Religioso para Efeitos Civis;
VI - "C" - Registro de Óbito;
VII - "C Auxiliar" - Registro de Natimorto;
VIII - "D" - Registro de Proclamas;
IX - "E" - Inscrições dos Demais Atos Relativos ao Estado Civil;
X - Arquivo de Termos de Alegações de Paternidade;
• Ver art. 226, do CNFE.
XI - Arquivo de Termos de Reconhecimento Espontâneo de Paternidade;
• Ver Provimento nº 16, de 17/2/2012, do CNJ.
XI - Arquivo de Termos de Reconhecimento Espontâneo de Paternidade e de
Reconhecimento Espontâneo de Paternidade ou Maternidade Socioafetiva; (Redação
dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver Provimento 16/2012, do Conselho Nacional de Justiça.

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• Ver Provimento 83/2019, do Conselho Nacional de Justiça.


XII - Arquivo de Termos de Reconhecimento Espontâneo de Paternidade
Provenientes de Outras Serventias;
• Ver Provimento nº 16, de 17/2/2012, do CNJ.
XII - Arquivo de Termos de Reconhecimento Espontâneo de Paternidade
Provenientes de Outras Serventias e de Reconhecimento Espontâneo de Paternidade
ou Maternidade Sociafetiva Provenientes de Outras Serventias; (Redação dada pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver Provimento 16/2012, do Conselho Nacional de Justiça.
• Ver Provimento 83/2019, do Conselho Nacional de Justiça.
XIII - Arquivo de Comunicações;
• Ver art. 108, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
XIV - Arquivo de Declaração de Nascido Vivo (DNV);
XV - Arquivo de Declaração de Óbito (DO) e de Autorização;
• Ver arts. 292 e 294, do CNFE.
XVI - Arquivo de Mandados Judiciais;
XVII - Arquivo de Declaração;
• Ver art. 182, do CNFE.
XVIII - Arquivo de requerimentos de registros de nascimentos realizados fora
do prazo legal.
• Ver art. 189, do CNFE.
XIX - Arquivo de Averbação do Prenome e/ou Gênero nos assentos de
nascimento e casamento de pessoa transgênero. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)
• Ver Provimento 73/2018, do Conselho Nacional de Justiça.
XX - Arquivo de Escrituras Públicas de Separação e Divórcio. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 88. O Arquivo de Comunicações será feito em ordem cronológica e será


desmembrado conforme os seguintes temas:
I - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);

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• Ver art. 89, do CNFE.


II - comunicação do casamento;
• Ver art. 261, do CNFE.
III - comunicação do óbito;
• Ver art. 306, do CNFE.
IV - Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS);
IV - Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e Receita Federal do
Brasil; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 301, inc. I, do CNFE.
IV - Comunicados ao SIRC, e a Central de Registro Civil Nacional (CRC);
(Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

V - Junta do Serviço Militar;


• Ver art. 301, inc. II, do CNFE.
VI - Justiça Eleitoral;
• Ver art. 301, inc. III, do CNFE.
VII - Instituto de Identificação do Estado do Paraná;
• Ver art. 301, inc. V, do CNFE.
VIII - Polícia Federal;
• Ver CN 301, inc. IV, do CNFE.
IX - Comunicações do Livro “E”;
• Ver art. 338, do CNFE.
• Ver art. 9°, do Código Civil.
X - Consulados e Embaixadas;
• Ver art. 301, inc. IV, do CNFE.
XI - Comunicações Recebidas de Outras Serventias;
XII - Secretaria Municipal de Saúde;
• Ver art. 301, inc.VI, do CNFE.
XIII – Secretaria de Segurança Pública da Unidade da Federação que tenha
emitido a cédula de identidade. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
(Revogado pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver art. 301, VII, do CNFE.

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XIV - Comunicações ao Funarpen dos atos gratuitos praticados. (Incluído pelo


Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 89. O registrador remeterá, dentro dos primeiros oito dias dos meses de
janeiro, abril, julho e outubro de cada ano, ao Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), o mapa dos nascimentos, casamentos e óbitos ocorridos no
trimestre.
Parágrafo único. As comunicações aludidas no art. 90 permanecerão
arquivadas pelo período de 5 (cinco) anos.
Parágrafo único. As comunicações aludidas no artigo anterior permanecerão
arquivadas pelo período de 5 (cinco) anos. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de

novembro de 2017)

Art. 90. Findo o prazo, poderá o oficial promover a inutilização completa e


irreversível do material para posterior destinação a organismos ou entidades
assistenciais, independentemente de autorização judicial, com especial preocupação
pela preservação do meio ambiente e do patrimônio histórico, sempre sem qualquer
retorno de cunho financeiro à serventia.
Parágrafo único. Desse procedimento será lavrado termo minucioso, que será
apresentado ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial na inspeção ordinária seguinte.
Art. 91. As comunicações de casamentos, óbitos e inscrições no Livro “E” a
outras serventias do Estado do Paraná, previstas nos arts. 106 e 107 da Lei de
Registros Públicos, serão realizadas exclusivamente pelo Sistema Mensageiro, com
arquivamento da tela de confirmação de remessa em meio físico ou em arquivo digital,
disponível para pronta verificação.
Art. 91. As comunicações de casamentos, óbitos e inscrições no Livro “E” a
outras serventias do Estado do Paraná, previstas nos arts. 106 e 107 da Lei de
Registros Públicos, poderão ser realizadas pelo Sistema Mensageiro, CRC ou Malote
Digital, com arquivamento da tela de confirmação de remessa em meio digital ou

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físico, disponível para pronta verificação. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro
de 2020)

Art. 91. Sempre que o Oficial fizer algum registro ou averbação, deverá, no
prazo de 5 (cinco) dias, anotá-lo nos atos anteriores, com remissões recíprocas, se
lançados na sua Unidade de Serviço, ou comunicar, com resumo do assento, ao
Registro Civil das Pessoas Naturais em que estiverem os registros primitivos
conhecidos, procedendo da mesma forma indicada para as averbações, com
arquivamento da tela de confirmação de remessa em meio digital ou físico, disponível
para pronta verificação. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 92. Nas comunicações de casamentos, óbitos e inscrições no Livro “E”
para serventias de outro Estado da federação, os comunicados devem ser
encaminhados por carta, mantendo-se em arquivo o comprovante de remessa postal.
Art. 92. As comunicações de casamentos, óbitos e inscrições no Livro “E” para
serventias de outro Estado da Federação, devem ser encaminhadas por carta ou,
preferencialmente por Malote Digital ou pela Central de Informações de Registro Civil
das Pessoas Naturais – CRC (Prov. 46/CNJ), mantendo-se em arquivo o comprovante
de remessa postal. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 92. As comunicações previstas nos artigos 106 e 107 da Lei nº 6.015/73
deverão ser enviadas obrigatoriamente pela Central de Informações de Registro Civil
das Pessoas Naturais - CRC. O envio de comunicações entre as serventias pela
Central de Informações de Registro Civil das Pessoas Naturais - CRC dispensa o uso
do Sistema Hermes - Malote Digital de que trata o Provimento 25 da Corregedoria
Nacional de Justiça e do Sistema Mensageiro. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

Parágrafo único. A utilização da CRC - Comunicações não impede a


realização da anotação por outros meios, como a apresentação diretamente ao Oficial
de Registro Civil das Pessoas Naturais do original ou cópia autenticada da certidão
do ato, ou a informação obtida na CRC - Buscas. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

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Art. 92-A. O Oficial do Registro Civil de Pessoas Naturais remeterá, em até 01


(um) dia útil após a lavratura do ato, ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS),
pelo Sistema Nacional de Informações de Registro Civil - SIRC ou por outro meio que
venha a substituí-lo, a relação dos nascimentos, dos natimortos, dos casamentos e
dos óbitos registrados na serventia. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º Para os registros de nascimento constarão das informações,
obrigatoriamente, o CPF, o gênero, a data e o local de nascimento do registrado, bem
como o nome completo, o gênero, a data e o local de nascimento e CPF da filiação.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 2º Para os registros de natimorto, constarão os dados que couberem,


podendo ser indicado prenome e sobrenome do registrando pelos pais. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 3º Para os registros de casamento e de óbito, constarão da informação,


obrigatoriamente, a filiação, o gênero, o CPF, a data e o local de nascimento, bem
como, acaso disponíveis, os seguintes dados: (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

a) número de inscrição do PIS/PASEP; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março


de 2023)

b) número de inscrição no Instituto Nacional do Seguro Social - INSS; (Incluído


pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

c) número de benefício previdenciário - NB, se a pessoa falecida for titular de


qualquer benefício pago pelo INSS; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
d) número de registro da Carteira de Identidade e respectivo órgão emissor;
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

e) número do título de eleitor; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)


f) número e série da Carteira de Trabalho. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

§ 4º No caso de não haver sido registrado nenhum nascimento, natimorto,


casamento ou óbito no mês, deverá o Titular do Cartório de Registro Civil de Pessoas

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Naturais comunicar este fato ao INSS no primeiro dia útil do mês subsequente. (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 5º Em caso de indisponibilidade temporária de acesso à internet ou aos


sítios e sistemas eletrônicos de remessa das informações, fica o prazo de envio
prorrogado ao dia útil subsequente. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 6º Deverá o Oficial acessar o Sistema Nacional de Informações de Registro
Civil - SIRC, até o 5º dia útil do mês subsequente ao da prática do ato, para verificar
se as informações por ele prestadas no mês anterior estão atualizadas, devendo gerar
e arquivar relatório eletrônico dos citados dados na serventia. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 7º O descumprimento dos deveres estabelecidos neste dispositivo sujeitará


o Registrador Civil às penalidades disciplinares previstas na Lei nº 8.935/94. (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 92-B. O Oficial do Registro Civil de Pessoas Naturais remeterá, nos


primeiros 5 (cinco) dias de cada mês, à Secretaria Municipal de Saúde, a relação dos
nascimentos, dos natimortos e dos óbitos registrados na serventia. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 93. Os livros e arquivos obedecerão aos mesmos critérios de escrituração


estabelecidos na parte geral deste Código.
Art. 94. Cada assento receberá número de ordem crescente, seguindo ao
infinito, e serão escriturados na ordem cronológica de suas declarações, devendo
fazer referência expressa ao número do Protocolo Geral.
Art. 95. A escrituração não conterá abreviaturas, nem algarismos.
Art. 96. Cada um dos livros enumerados no art. 87 conterá índice alfabético
dos assentos lavrados e será organizado pelo prenome das pessoas a que se
referirem.
Art. 97. O índice poderá ser organizado em livro próprio, pelo sistema de fichas
ou mediante registro em banco informatizado de dados, atendidas a segurança e a
comodidade, de modo a permitir fácil e rápida localização.

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Parágrafo único. O índice do Livro "C - Auxiliar" - Natimorto - será organizado


pelo nome dos genitores.
Art. 98. Para atos praticados por pessoa analfabeta ou incapacitada de
assinar, colher-se-á a impressão digital de um dos polegares, indicando-se a mão,
mediante assinatura a rogo por duas testemunhas do fato, com menção das
circunstâncias no corpo do termo. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. A assinatura por impressão digital será identificada pelo
nome, nos moldes do procedimento exigido pelos Tabelionatos de Notas. (Revogado pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver CN 679, §§ 2º e 3º
Art. 98. Os prazos para emissão de certidões e os relativos aos procedimentos
que tramitam nas Serventias do Registro Civil das Pessoas Naturais serão contados
em dias úteis. (Reinserido, com nova redação, pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 99. Para o ato decorrente de declaração de pessoa portadora de
deficiência visual, deverão ser colhidas, além da sua assinatura, as de dois
apresentantes devidamente qualificados. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

Art. 99. Serão contados em dias corridos os prazos para declaração de


nascimento e óbito, o prazo decadencial da habilitação para o casamento, bem como
os demais prazos materiais relativos ao Registro Civil das Pessoas Naturais. (Reinserido,
com nova redação, pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados


excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento. (Incluído pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)

Art. 100. A prática de ato por procurador será mencionada no termo, com
indicação da serventia, do livro, da folha e da data da lavratura da procuração, se por
instrumento público.
§ 1º A procuração deve ser arquivada em pasta própria e nela anotados o livro
e folhas onde foi utilizada.

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§ 2º Somente serão aceitas procurações por instrumento público mediante


traslado, certidão ou o original do documento particular, com firma reconhecida.
Art. 101. Quando a testemunha não for conhecida do registrador, sua
identificação e qualificação constarão do termo.
Parágrafo único. Se conhecida, o registrador declarará tal circunstância, sob
pena de responsabilidade.
Art. 102. Não sendo possível a lavratura do ato, eventual insistência pelo
interessado deve motivar a suscitação de dúvida.
Parágrafo único. Eventual suscitação de dúvida envolvendo questão afeta à
pessoa portadora de deficiência, não implica, por si só, em discriminação para efeito
do contido no art. 83 da Lei nº 13.146/2015. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

Seção II
Da Gratuidade no Registro Civil e Certidões
Art. 103. São gratuitos, para todas as pessoas, os registros de nascimento e
de óbito, assim como a primeira certidão desses atos.
• Ver Lei nº 9.534, de 10/12/1997, e Instrução nº 1, de 26/1/2011, da CGJ/PR.
• Ver art. 1.512, parágrafo único, do Código Civil.
• Ver Provimento nº 19, 29/8/2012, do CNJ.
Art. 104. As pessoas reconhecidamente pobres estão isentas do pagamento
de emolumentos pelas demais certidões, bem como para a habilitação para o
casamento e o seu registro.
Art. 104. As pessoas reconhecidamente pobres estão isentas do pagamento
de emolumentos pelas demais certidões, bem como para a habilitação de casamento
e o seu registro. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. Serão gratuitos os atos de registro e averbação praticados
em cumprimento de mandados judiciais, expedidos em favor da parte beneficiária da
justiça gratuita, sempre que determinado pelo juízo, constando expressamente no

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mandado, quando deferida a gratuidade. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de


2020)

Art. 105. É vedado ao registrador fazer constar, na certidão extraída ou no


termo, qualquer menção à condição de pobreza ou situação semelhante.
Art. 106. O estado de pobreza será comprovado por declaração do próprio
interessado ou a rogo, sob as penas da lei, a qual será emitida em duas vias,
discriminados os dados do assento, do pedido de habilitação ou da certidão, devendo
uma das vias ser entregue ao solicitante e a outra permanecer arquivada em pasta
própria pelo prazo de 5 (cinco) anos.
Art. 107. Os pedidos de certidão realizados por órgãos ou entidades de
assistência social, em que os interessados sejam assistidos, o atestado de pobreza
não será exigido, pois essa condição se depreende do fato de estarem recebendo
assistência.
Art. 107. Nos pedidos de certidão realizados por órgãos ou entidades de
assistência social, em que os interessados sejam assistidos, o atestado de pobreza
não será exigido, pois essa condição se depreende do fato de estarem recebendo
assistência. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. Fica condicionada ao recolhimento de emolumentos à
expedição de certidões ou a prática de atos solicitados por órgãos ou entidades da
administração pública direta ou indireta da União, Estados, Distrito Federal ou
Municípios, salvo as relacionadas no caput deste artigo. (Incluído pelo Provimento nº 295, de
25 de novembro de 2020)
• Ver AgRg no Resp 1180324/PR, do Supremo Tribunal Federal.
Art. 108. É vedado exigir reconhecimento de firma ou qualquer tipo de
pagamento para fins de elaboração da declaração de pobreza, devendo esta ser,
obrigatoriamente, confeccionada pelo registrador.
Art. 109. Se o registrador se recusar a fornecer a certidão gratuitamente,
deverá emitir declaração com indicação dos motivos da recusa; a primeira via será
arquivada na serventia, e a segunda será entregue ao interessado.

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Art. 109. Se o registrador se recusar a fornecer a certidão gratuitamente, ou


de processar a habilitação de casamento, deverá emitir declaração com indicação dos
motivos da recusa; a primeira via será arquivada na serventia, e a segunda será
entregue ao interessado. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 110. Se o interessado insistir, o oficial encaminhará o pedido ao Juiz
Corregedor da comarca, com indicação de urgência, e aguardará a decisão.
Art. 111. Caso o oficial perceba claramente a possibilidade da prática de
falsidade na declaração, deverá remeter cópia de todos os atos ao Juiz Corregedor
da comarca e à autoridade policial.
Art. 112. São também isentos de emolumentos o registro e as averbações de
todos os atos relativos a crianças ou adolescentes em situação de risco solicitados
pelas entidades responsáveis pelo cumprimento das medidas de proteção e
socioeducativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Art. 113. Os pedidos apresentados por entidades beneficentes, assistenciais,
defensoria pública e assemelhados serão atendidos sem pagamento de
emolumentos, desde que satisfeitas as despesas postais.
Art. 114. As certidões de nascimento, casamento e óbito deverão observar a
padronização nacional constante nos Provimentos 2 e 3/2009 do Conselho Nacional
de Justiça, com os elementos a seguir:
I - brasão da República, com a inscrição "República Federativa do Brasil";
II - identificação da serventia, endereço completo e nome do titular;
III - tipo de certidão expedida - nascimento, casamento ou óbito;
IV - inclusão da matrícula com 32 números;
V - assinatura do titular ou do substituto legal ou escrevente autorizado;
VI - selo de fiscalização, de acordo com as instruções do Funarpen.
Art. 115. As certidões de inteiro teor e as de natimorto, bem como aquelas
extraídas do Livro “E”, devem explicitar o número da matrícula na sua parte superior

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e os demais elementos aplicáveis, apesar de não possuírem forma padronizada


nacionalmente.
Art. 116. Toda certidão deverá ser fornecida em papel de segurança unificado
nacionalmente, ou em sua falta, em papel que possibilite a extração de fotocópia,
sendo vedada a utilização de papel jornal ou de material similar de baixa qualidade.
Art. 116. Toda certidão deverá ser fornecida em papel de segurança que
possibilite a extração de fotocópia, sendo vedada a utilização de papel jornal ou de
material similar de baixa qualidade. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

Art. 116. Todas as certidões do registro civil das pessoas naturais


mencionarão a data em foi lavrado o assento e serão fornecidas em papel de
segurança que possibilite a extração de fotocópia, sendo vedada a utilização de papel
jornal ou de material similar de baixa qualidade. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)
• Ver Provimento nº 261, de 24/7/2015, da CGJ/PR.
Art. 117. Deverá o registrador civil comunicar, imediatamente, ao Juiz
Corregedor da comarca o esgotamento dos estoques do papel de segurança unificado
nacionalmente, para que seja indicada a data em que as certidões serão emitidas em
papel comum. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 118. Será permitida a publicidade no encarte de proteção da certidão
fornecido aos usuários, desde que não contenha teor político ou religioso.
Art. 119. Para a emissão de certidões, o registrador verificará a aposição do
selo registral correto, em conformidade com as instruções do Funarpen.
Art. 120. Qualquer pessoa pode requerer certidão do registro sem informar ao
registrador o motivo ou o interesse do pedido.
Art. 121. Ressalvado o disposto nos arts. 129, 130 e 131, a certidão será
lavrada independentemente de despacho judicial, devendo ser mencionado o livro de
registro ou o documento arquivado no cartório, bem como os demais requisitos
previstos no art. 114.

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Art. 122. O pedido de certidão será protocolado, devendo o registrador


fornecer à parte recibo por ele autenticado.
Art. 123. Não será necessária a protocolização se o pedido puder ser atendido
imediatamente pela serventia.
Art. 124. É vedado o fornecimento de certidão com rasura, emenda ou
entrelinha não ressalvadas expressamente.
Art. 125. A certidão será lavrada em inteiro teor, em resumo ou em relatório,
conforme quesitos, e autenticada pelo registrador, pelo substituto ou pelo escrevente
autorizado, por meio físico ou eletrônico.
Art. 125. A certidão será lavrada em inteiro teor, em resumo ou em relatório,
conforme quesitos, e autenticada pelo registrador, pelo substituto ou pelo escrevente
autorizado, por meio físico ou eletrônico, não podendo ser retardada por mais de 5
(cinco) dias. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º A certidão de inteiro teor poderá ser extraída por meio datilográfico,
reprográfico ou eletrônico.
§ 1º A certidão de inteiro teor poderá ser extraída por meio datilográfico,
reprográfico ou eletrônico. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver Ofícios-Circulares nº 63/2017 e 65/2017. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

§ 2º Se houver dados que não possam ser mencionados, é vedada a certidão


de inteiro teor, salvo por ordem ou autorização judicial.
§ 2º As certidões em inteiro teor requeridas por terceiros serão expedidas
independentemente de autorização judicial, ressalvada a hipótese de haver dados que
não possam ser mencionados. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 2º As certidões de registro civil em geral, inclusive as de inteiro teor,
requeridas pelos próprios interessados, seus representantes legais, mandatários com
poderes especiais, serão expedidas independentemente de autorização do Juiz
Corregedor do Foro Extrajudicial. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver arts. 45, 57, § 7º, e 95, da Lei n 6.015/73

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• Ver art. 6º, da Lei n 8560/92


• Ver Provimento 63/2017, da Corregedoria Nacional de Justiça
§ 3º A certidão de inteiro teor poderá ser extraída por meio datilográfico,
reprográfico ou eletrônico. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3° Os modelos únicos de certidão de nascimento, de casamento e de óbito
seguirão aqueles instituídos nacionalmente na forma dos Anexos I, II e III, do
Provimento 63, da Corregedoria Nacional de Justiça. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

§ 3º Nas hipóteses em que a emissão da certidão for requerida por terceiros


e a certidão contiver dados sensíveis, somente será feita a expedição mediante
autorização do juízo competente. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 4º A certidão de inteiro teor, de natimorto e as relativas aos atos registrados
ou transcritos no Livro “E” deverão ser emitidas de acordo com o modelo do Anexo V,
do Provimento 63/2017, da Corregedoria Nacional de Justiça, sendo permitida a
utilização de campos próprios. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 4º Após o falecimento do titular do dado sensível, as certidões de que trata
o parágrafo 2º deste artigo poderão ser fornecidas aos parentes em linha reta,
independente de autorização judicial. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 5º Nas certidões de breve relato independentemente de requerimento ou de
identificação do requerente, deverão constar somente as informações previstas no
Provimento CNJ nº 63/2017, sendo que qualquer outra informação solicitada pela
parte constante do registro ou anotações e averbações posteriores poderá ser
fornecida por meio de certidão por quesitos ou por inteiro teor. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 6º A emissão de certidão em inteiro teor sempre depende de requerimento


escrito com firma reconhecida do requerente ou com assinatura digital nos padrões
ICP-Brasil, no padrão do sistema gov.br ou com assinatura confrontada com
documento de identidade original. O reconhecimento de firma será dispensado

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quando o requerimento for firmado na presença do Oficial ou de preposto. (Incluído pelo


Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 7º A certidão com referência à circunstância de ser legítima a filiação poderá


ser fornecida, inclusive a terceiros, independente de autorização judicial. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 8º Não é necessário requerimento ou autorização judicial para emissão de


certidão de óbito em nenhuma de suas modalidades. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

Art. 126. A certidão mencionará qualquer alteração do ato, não obstante as


especificações do pedido, ressalvadas as restrições legais.
Art. 126. Sempre que houver qualquer alteração posterior ao ato cuja certidão
é pedida, deve o registrador mencioná-la, obrigatoriamente, contendo a informação
de que “a presente certidão envolve elementos de averbação à margem do termo”,
não obstante as especificações do pedido, ressalvadas as hipóteses do art. 127.
(Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 127. A alteração constará do corpo da certidão, anotando-se na parte


denominada "observações" a inscrição de que "a presente certidão envolve elementos
de averbação à margem do termo".
Art. 127. A alteração decorrente de legitimação, legitimação adotiva, proteção
à testemunha, reconhecimento de paternidade, alteração de patronímico e adoção
deverá ser incluída na própria certidão, sendo, neste caso, proibida a indicação de
que “a presente certidão envolve elementos de averbação à margem do termo”, e,
igualmente, proibida a menção sobre a origem do ato, ainda que se trate de assento
indiretamente afetado (descendente ou cônjuge). (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25
de novembro de 2020)

Art. 127. A alteração decorrente de legitimação, legitimação adotiva, proteção


à testemunha, reconhecimento de paternidade, alteração de patronímico, alteração
de prenome e gênero (Provimento 73) e adoção deverá ser incluída na própria
certidão, sendo, neste caso, proibida a indicação de que “a presente certidão envolve

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elementos de averbação à margem do termo”, e, igualmente, proibida a menção sobre


a origem do ato, ainda que se trate de assento indiretamente afetado (descendente
ou cônjuge). (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Parágrafo único. A averbação de alteração de prenome (art. 56 da Lei nº
6015/73) conterá, obrigatoriamente, o prenome anterior, os números de documento
de identidade, de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) da Secretaria
Especial da Receita Federal do Brasil, de passaporte e de título de eleitor do
registrado, dados esses que deverão constar expressamente das certidões
solicitadas, inclusive as de breve relato. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 128. A certidão do mandado que determinar o registro da sentença
concessiva de adoção não será fornecida a terceiros, nem ao titular do registro cuja
idade seja inferior a 18 (dezoito) anos, salvo por ordem judicial, e nela não poderá
constar nenhuma observação sobre a origem do ato.
Parágrafo único. As certidões de nascimento de inteiro teor da pessoa
adotada somente serão expedidas mediante autorização judicial, salvo se, já atingida
a maioridade, o pedido tiver sido formulado pelo próprio adotado ou por seu
procurador. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 129. Nenhuma certidão de nascimento será expedida com elementos que
possibilitem a constatação do fato de o registrando haver sido concebido de relação
matrimonial ou extramatrimonial, ou de ter sido adotado. (Revogado pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)

Art. 130. Da certidão não deverá constar o estado civil dos genitores, nem o
lugar de casamento, nem a natureza da filiação.
Art. 131. Na certidão de casamento não será referida a legitimação de filho
dele decorrente, salvo se houver ordem judicial.

Seção III
Da Central de Informações do Registro Civil

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Art. 132. A Central de Informações do Registro Civil - CRC/PR, disponível por


meio da Central de Serviços Eletrônicos Compartilhados do Irpen - Instituto de
Registro Civil de Pessoas Naturais do Estado do Paraná - Central Irpen -, publicada
sob o domínio de propriedade do Irpen, é desenvolvida, mantida e operada pela
referida entidade.
Art. 133. A Central de Informações do Registro Civil será integrada,
obrigatoriamente, por todos os oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais do
Estado do Paraná, que deverão efetuar carga e manter permanentemente atualizado
o acervo, bem como acessá-lo para fornecer informações ao público, quando
solicitadas, conforme a legislação aplicável.
Art. 134. Poderão aderir à Central de Informações do Registro Civil outros
oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais do País que detenham essa atribuição
legal, mediante celebração de convênio-padrão com o Irpen, pelo qual se ajustem as
condições, os limites e a temporalidade da informação, a finalidade da pesquisa, a
identificação da autoridade ou do consulente, bem como a extensão das
responsabilidades dos convenentes.
§ 1º O CRC/PR será conveniado aos demais sistemas de Centrais de
Informações criados no País.
§ 1º A CRC/PR será conveniada aos demais sistemas de Centrais de
Informações criados no País. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º A adesão referida poderá ser postulada diretamente pelos oficiais de
Registro Civil das Pessoas Naturais de outros Estados, pelas respectivas
Corregedorias-Gerais ou, ainda, pelas associações de classe representativas de
notários e registradores.
§ 3º A celebração de convênios, nos termos dos itens anteriores, deverá ser
informada à Corregedoria-Geral da Justiça.

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Art. 135. A Central de Informações de Registro Civil será constituída por um


Sistema de Banco de Dados Eletrônico, que será alimentado pelos oficiais de Registro
Civil das Pessoas Naturais por meio de atos de registro de sua competência.
Art. 136. Os atos que constarão da Central são os registros lavrados no Livro
“A” (Nascimento), Livro “B” (Casamento), Livro B-Auxiliar (Casamento Religioso para
Efeitos Civis), Livro “C” (Óbito) e Livro “E” (Interdição, Ausência, Emancipação,
Transcrições de Nascimento, Casamento e Óbito).
Art. 137. Para cada registro, será informado o número de matrícula ou número
do livro, termo e folha, o nome do registrado, a data do registro, a data da ocorrência
do ato ou fato registrado e, salvo os registros de casamento, a filiação.
Art. 138. A inclusão, alteração e exclusão de registros da Central serão feitos
exclusivamente pelo próprio oficial de registro civil ou por seus prepostos,
obrigatoriamente identificados, em todos os acessos, por meio de certificado digital
emitido conforme a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) ou por
meio de sistema de intranet que possibilite a identificação do usuário por login e
senha.
Art. 139. Os oficiais de Registro Civil deverão efetuar, mês a mês, a carga de
todos os registros realizados, no prazo de até 30 (trinta) dias, a contar da data da
lavratura do último assento do mês.
Art. 140. Qualquer alteração nos registros informados à Central de
Informações de Registro Civil deverá ser atualizada no mesmo prazo e forma do item
anterior.
Art. 141. Nos casos de cancelamento do registro por determinação judicial ou
averbação de que trata o art. 57, § 7º, da Lei nº 6.015/73, as informações deverão ser
alteradas e/ou excluídas da Central pelo oficial de registro responsável, informando o
motivo (“determinação judicial”).
Art. 142. O Irpen deverá informar ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial da
comarca, no prazo de 90 (noventa) dias, os oficiais de registro que não cumprirem os

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prazos de carga dos registros fixados neste Provimento, bem como enviar,
semestralmente, ao Corregedor-Geral da Justiça relatório dos ofícios não integrados.
Art. 143. O sistema deverá gerar relatório das cargas efetuadas pelos Oficiais
do Registro Civil para o fim de acompanhamento e fiscalização pela Corregedoria-
Geral da Justiça (correição online).
Art. 144. Os registradores civis de pessoas naturais ficam dispensados da
carga das informações dos registros já lavrados em relação aos registros anteriores
já informados e lançados no sistema Funarpen de compensação.
Art. 145. Todo acesso às informações constantes da Central somente será
feito após prévia identificação por meio de certificado digital emitido conforme a
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), ou por meio de sistema
de intranet que possibilite a identificação do usuário por login e senha, devendo o
sistema manter registros de “logs” de acesso.
Art. 146. Os oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais integrantes da
Central terão acesso livre, integral e gratuito às informações da Central.
Art. 147. Os oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais integrantes da
Central poderão remeter o acervo completo dos índices dos seus ofícios a fim de
possibilitar a localização de assentos lavrados antes de 1976.
Art. 148. Os registros cancelados, ou cujo teor seja sigiloso, somente serão
acessados pelo próprio oficial de registro civil responsável pelo ato.
Art. 149. O resultado da pesquisa por atos de registro civil indicará o cartório
onde foi lavrado o registro e pelo menos um elemento de individualização para afastar
a homonímia.
Art. 150. A emissão de informação negativa de localização de nomes através
do índice da Central de Informações de Registro Civil mencionará o período
pesquisado, a natureza do ato e a sua abrangência territorial, salvo nos casos de
pendências técnicas, apresentadas por alguns Ofícios de Registro Civil, relativas à
importação e transmissão de dados-índices.

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Art. 151. A certidão negativa de registro pode ser solicitada por meio do
sistema diretamente ao Oficio que corresponde à busca, em atenção à segurança
jurídica e avaliação do oficial de possível restrição legal para a informação pretendida.
A certidão negativa mencionará o período pesquisado e a natureza do ato.
Art. 152. A Central de Informações de Registro Civil poderá ser consultada por
entes públicos e por pessoas naturais ou jurídicas privadas, as quais estarão sujeitas
ao pagamento respectivo, nos termos da tabela de custas vigente no Estado,
ressalvadas as hipóteses de isenção ou imunidade previstas na legislação.
Art. 153. A prestação de informações no formato eletrônico, dar-se-á por
intermédio da Central de Serviços Eletrônicos Compartilhados do Irpen, em seu
endereço eletrônico aberto ao público, após prévio cadastramento e identificação do
consulente, nos termos do art. 145 deste Código.
Art. 154. Encontrado o registro pesquisado, poderá o consulente, no mesmo
ato, solicitar a expedição da respectiva certidão física ou eletrônica, ou da localização
do Ofício de Registro Civil das Pessoas Naturais que lavrou o assento, a qual, pagos
os emolumentos, selo, despesas postais e demais custos devidos ao sistema, será
disponibilizada na Central de Serviços Eletrônicos Compartilhados do Irpen, no prazo
de até 2 (dois) dias úteis, em formato eletrônico.
Art. 155. Para a emissão das certidões eletrônicas, deverão ser utilizados
formatos de documentos eletrônicos de longa duração, compreendidos nessa
categoria os formatos PDF/A e os produzidos em linguagem de marcação XML, com
certificado digital ICP-Brasil, tipo A3 ou superior, assinatura digital em formato
PKCS#7, com metadados no padrão Dublin Core (DC).
Art. 156. As certidões eletrônicas ficarão disponíveis para o requisitante na
Central de Serviços Eletrônicos Compartilhados do Irpen pelo prazo de 30 (trinta) dias
corridos, vedado o envio por correio eletrônico convencional (e-mail).
Art. 157. O interessado poderá solicitar a qualquer oficial de Registro Civil das
Pessoas Naturais integrante da Central que a certidão disponível em formato

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eletrônico, mesmo que não tenha sido expedida pela sua serventia, seja materializada
em papel de segurança, observados os emolumentos devidos.
Parágrafo único. A certidão lavrada nos termos do item anterior terá a mesma
validade e a mesma fé pública da certidão física emitida pelo Ofício de Registro Civil
das Pessoas Naturais de origem.
Parágrafo único. A certidão lavrada nos termos do caput terá a mesma
validade e a mesma fé pública da certidão física emitida pelo Ofício de Registro Civil
das Pessoas Naturais de origem. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 158. Os oficiais de Registro Civil deverão consultar a Central de
Informações de Registro Civil diariamente e atender aos pedidos encaminhados nos
termos da lei.
Art. 159. O sistema deverá contar com módulo de operação de relatórios
(correição online), para efeito de contínuo acompanhamento, controle e fiscalização
pela Corregedoria-Geral da Justiça.
Art. 160. O Portal do Foro Extrajudicial da Corregedoria-Geral da Justiça
propiciará aos usuários atalho direto ao sistema, com link para o endereço eletrônico
da Central de Informações do Registro Civil.
Art. 161. Serão enviadas para a Central de Informações do Registro Civil,
mantida pelo Irpen, em até 30 (trinta) dias da realização do ato, as informações
referentes aos registros, bem como suas alterações.
Art. 162. Os oficiais de Registro Civil deverão atender, obrigatoriamente, os
pedidos de certidão feitos por via postal, telegráfica, ou eletrônica, bem como pela
Central de Informações do Registro Civil, desde que satisfeitos os emolumentos, sob
as penas da lei.
Art. 162. Os oficiais de Registro Civil deverão atender, prioritária e
preferencialmente, os pedidos de certidão feitos pelas Centrais Eletrônicas Oficiais e
excepcionalmente pela via postal, desde que satisfeitos os emolumentos e demais
despesas. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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Seção IV
Do Registro de Nascimento
Art. 163. Fica autorizada, na organização do Livro de Registro de Nascimento
pelo sistema de folhas soltas, a adoção de impressos especiais, com uma via
adequada como folha do livro e outra como certidão.
Parágrafo único. As averbações serão lançadas no verso de cada folha.
§ 1º As averbações serão lançadas no verso de cada folha. (Renumerado e redação
dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 2º As averbações e retificações serão feitas no próprio registro e, quando


não houver espaço, no livro corrente, com notas e remissões recíprocas que facilitem
as buscas, facultando-se a utilização de Livro de Transporte de anotações e
averbações. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 3º Se usado livro transporte ou se o registro for transportado para o livro
corrente, deve-se manter o número de ordem do registro original e o número de
matrícula, em virtude da unicidade e imutabilidade do número de matrícula. (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 164. O registro deve ser declarado no Ofício do Registro Civil do domicílio
de qualquer dos pais ou o do local do parto.
Art. 165. Nos termos de nascimento constará o endereço completo dos
genitores, sendo vedado o uso de expressões como "residentes nesta cidade” ou
“neste distrito".
§ 1º Para os genitores da zona rural, serão utilizadas todas as informações
necessárias para perfeita identificação do local de residência.
§ 2º É vedado fazer constar do termo de nascimento ou da certidão
informações sobre o estado civil dos pais e a ordem de filiação, ainda que indicado
em mandado judicial.
§ 3º Eventual divergência do endereço da genitora constante na DNV e o
declarado no momento do registro poderá ser sanada mediante apresentação do

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comprovante de residência ou declaração a ser arquivada em conjunto com a DNV.


(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 166. A obrigação de fazer a declaração de nascimento é sucessiva na


ordem legal, nos termos do art. 52 da Lei nº 6.015/73.
§ 1º A declaração por pessoa que não tenha precedência na ordem legal será
prestada somente com a comprovação da falta ou do impedimento do obrigado, fato
este que constará do termo.
§ 2º O registro de reconhecimento espontâneo do filho poderá ser efetuado,
no assento ou em meio idôneo equivalente, pelo genitor relativamente incapaz sem
assistência de seus pais ou tutores. O absolutamente incapaz somente poderá fazê-
lo por autorização judicial.
§ 3º No caso de genitora relativamente ou absolutamente incapaz, o registro
será feito mediante a apresentação da declaração de nascido vivo ou declaração
médica que confirme a maternidade, com firma reconhecida, sendo dispensada a
representação ou assistência, salvo para fins de prestar declaração em termo de
alegação positivo ou negativo de paternidade.
§ 3º No caso de genitora relativamente ou absolutamente incapaz, o registro
será feito mediante a apresentação da declaração de nascido vivo, ou declaração
médica que confirme a maternidade com firma reconhecida, sendo dispensada a
representação ou assistência, salvo para fins de prestar declaração em termo de
alegação positivo ou negativo de paternidade. (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de
setembro de 2018)

Art. 167. No caso de dúvida quanto à legitimidade ou clareza das informações


lançadas na declaração, poderá o registrador realizar diligências para averiguação,
como, por exemplo, promover visita à residência do recém-nascido, bem como
solicitar/exigir atestado do médico ou da parteira que tiver assistido ao parto.

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Parágrafo único. Se caracterizada dificuldade extrema, tais diligências


poderão ser substituídas por declaração prestada por duas pessoas sem vínculo
familiar com o registrando.
• Ver art. 52, § 1º, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
Art. 168. O assento do nascimento conterá:
• Ver art. 54, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP)
I - dia, mês, ano, lugar e hora certa do nascimento, sendo possível o
lançamento de informação aproximada se caracterizada dificuldade extrema;
II - sexo do registrando;
II - sexo e naturalidade do registrando; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)
• Ver Lei nº 13.484/2017.
III - condição de gêmeo;
IV - nome completo atribuído à criança;
IV - nome completo e CPF atribuído à criança; declaração de morte no ato ou
logo depois do parto; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Ofício Circular nº 21, de 25/2/2016, da CGJ/PR.
V - declaração de morte no ato ou logo depois do parto;
V - nomes completos, naturalidade e profissão dos pais, idade da genitora do
registrando na ocasião do parto, domicílio ou residência do casal e, quando possível,
números de RG e CPF dos genitores; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

VI - nome completo, naturalidade e profissão dos pais, idade da genitora do


registrando na ocasião do parto, domicílio ou residência do casal e números de RG e
CPF dos genitores;
VI - nomes completos dos avós paternos e maternos; (Redação dada pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

VII - nomes completos dos avós paternos e maternos;

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VII - nomes completos, profissão e residência das duas testemunhas, quando


se tratar de parto ocorrido sem assistência médica em residência ou fora de unidade
hospitalar ou casa de saúde; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 1º da Lei nº 9.997/2000, que deu nova redação ao item 9º do art. 54, da Lei
nº 6.015/1973 (LRP).
• Ver art. 177, do CNFE.
VIII - nome completo, profissão e residência das duas testemunhas, quando
se tratar de parto ocorrido sem assistência médica em residência ou fora de unidade
hospitalar ou casa de saúde.
• Ver art. 1º da Lei nº 9.997, de 17/8/2000, que deu nova redação ao item 9º do art. 54 da
LRP.
• Ver art. 177.
VIII – o número de identificação da Declaração de Nascido Vivo, com controle
do dígito verificador, exceto na hipótese de registro tardio. (Redação dada pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Lei nº 13.484/2017.
§ 1º Em caso de o(s) declarante(s) não portar(em) documento(s) de
identificação, deverá(ão) participar do ato ao menos duas testemunhas que o(s)
conheça(m) e atestem sua(s) identidade(s). (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)
• Ver art. 215, § 5º, do Código Civil.
§ 2º No caso da DNV mencionar o registrando como sexo indefinido, o registro
poderá ser feito desta forma, permitindo-se a averbação posterior do sexo dominante
com a apresentação de laudo médico. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Verificado que, na Declaração de Nascido Vivo (DNV), o campo sexo foi
preenchido “ignorado”, o assento de nascimento será lavrado registrando o sexo
“ignorado”, permitindo-se a averbação posterior, mediante designação de sexo por
opção, independentemente de autorização judicial ou de comprovação de realização
de cirurgia de designação sexual ou de tratamento hormonal, ou de apresentação de
laudo médico ou psicológico. (Redação dada pelo Provimento nº 309, de 7 de março de 2022)

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• Ver Provimento nº 122/2021 do CNJ.


§ 3º A naturalidade poderá ser do Município em que ocorreu o nascimento ou
do Município de residência da mãe do registrando na data do nascimento, desde que
localizado em território nacional, e a opção caberá ao declarante no ato de registro do
nascimento. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Lei nº 13.484/2017.
§ 4° O nome atribuído à criança deverá ser composto pelo nome de família de
um genitor ou do outro, ou, ainda, de ambos, em qualquer ordem. Faculta-se, ainda,
o acréscimo de nomes de ancestrais mais remotos. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

Art. 168-A. Nos casos de diagnóstico de Anomalias de Diferenciação Sexual


(ADS) em criança recém-nascida, deverá o registrador civil, quando da lavratura do
assento de nascimento, consignar o sexo como “ignorado”, em conformidade com a
constatação médica retratada na Declaração de Nascido Vivo (DNV). (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020) (Revogado pelo Provimento nº 309, de 7 de março de 2022)

§ 1° É possível, desde que haja solicitação da pessoa que declarar o


nascimento, constar a expressão “RN de”, seguida do nome de um ou de ambos os
genitores. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020) (Revogado pelo Provimento nº 309,
de 7 de março de 2022)

§ 2º O assento de nascimento, definido o sexo da criança, será retificado


diretamente no Registro Civil em que foi lavrado, independentemente de autorização
judicial. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020) (Revogado pelo Provimento nº 309, de
7 de março de 2022)

§ 3° O requerimento de retificação, que poderá ser também do nome, deverá


ser acompanhado de laudo médico atestando o sexo da criança, e será formulado por
qualquer de seus responsáveis. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
(Revogado pelo Provimento nº 309, de 7 de março de 2022)

§ 4º Ocorrendo o falecimento da criança antes de concluído o procedimento


de retificação, é facultada a retificação do nome, independentemente de laudo médico,

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por requerimento de qualquer um dos responsáveis. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de


novembro de 2020) (Revogado pelo Provimento nº 309, de 7 de março de 2022)

§ 5º O procedimento de retificação é gratuito, ocasião em que também será


informado o CPF da criança. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020) (Revogado
pelo Provimento nº 309, de 7 de março de 2022)

§ 6° Decorridos 90 (noventa) dias da data da lavratura do assento de


nascimento sem que tenha sido providenciada a retificação pelos responsáveis pela
criança, o registrador civil deverá comunicar o representante do Ministério Público
para as providências cabíveis e necessárias em proteção aos interesses e direitos
daquela. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020) (Revogado pelo Provimento nº 309, de
7 de março de 2022)

Art. 169. É obrigatória a indicação do número da Declaração de Nascido Vivo


(DNV) para o registro do nascimento;
• Ver Portaria nº 475, de 31/8/2000, da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
§ 1º Para o nascimento ocorrido em hospital, o registrador exigirá a
apresentação da via amarela (2ª via) da Declaração de Nascido Vivo emitida pelo
estabelecimento hospitalar.
§ 2º O procedimento previsto no item anterior será aplicado para nascimentos
ocorridos em outros estabelecimentos de saúde, ficando a cargo destes o
preenchimento da DNV.
§ 2º O procedimento previsto no parágrafo anterior será aplicado para
nascimentos ocorridos em outros estabelecimentos de saúde, ficando a cargo destes
o preenchimento da DNV. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 170. Para nascimento ocorrido em domicílio, o registrador emitirá a
Declaração de Nascido Vivo em impresso fornecido pela Secretaria de Estado da
Saúde, em três vias, exceto nas seguintes situações:
I - quando o declarante do registro afirmar que a mãe e a criança foram
levadas a estabelecimento de saúde, onde receberam atendimento imediato;

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II - quando o declarante afirmar que o estabelecimento de saúde deslocou


equipe para prestar assistência ao parto;
III - quando os pais do registrando forem estrangeiros com residência
temporária no País.
Parágrafo único. Aos nascimentos ocorridos em locais e situações não
previstas anteriormente, inclusive para os registros realizados fora do prazo legal,
também serão aplicadas as normas deste artigo.
Art. 171. O registrador deve empreender todos os esforços para promover o
efetivo e imediato registro civil de nascimento, a partir das informações disponíveis,
em casos graves de clara impossibilidade de apuração das informações completas
exigidas por lei, em cumprimento à política nacional que estabeleceu o Plano Social
do Registro Civil de Nascimento e Documentação, com imediata comunicação ao Juiz
da Vara da Infância e Juventude da comarca para instauração do procedimento
próprio para acompanhamento do caso.
Art. 172. Quando o nascimento ocorrer em domicílio ou fora dos
estabelecimentos de saúde, o registrador deverá cuidar para que não haja duplicidade
de emissão da DNV, devendo, sempre que necessário, consultar a casa de saúde
sobre a possível emissão do documento referido.
Art. 173. Após a lavratura do assento de nascimento e preenchido o quadro II
do formulário, a DNV (via amarela) será arquivada, em arquivo próprio, na serventia.
Art. 174. A DNV, para fins de registro de nascimento tardio de criança com
idade de até 6 (seis) meses, somente será preenchida à vista de atestado médico de
parturição domiciliar, com indicação do estado pós-parto da genitora.
Art. 175. Os assentos de nascimento lavrados em maternidades obedecerão
à ordem cronológica do livro em andamento, anotando-se o nome da instituição
hospitalar.
• Ver Portaria n° 938, de 20/5/2002, do Ministério da Saúde.

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Art. 176. Os Juízes Corregedores do Foro Extrajudicial disciplinarão, por


portaria, o sistema de atendimento, pelos Ofícios do Registro Civil, dos assentos de
nascimentos ocorridos em maternidades/hospitais conforme as seguintes diretrizes:
Art. 176. Os Juízes das Varas de Registros Públicos e/ou Corregedores do
Foro Extrajudicial disciplinarão, por portaria, o sistema de atendimento, pelos Ofícios
do Registro Civil, dos assentos de nascimentos ocorridos em maternidades/hospitais
conforme as seguintes diretrizes: (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
I - todos os nascimentos receberão registro diretamente nas maternidades;
II - havendo mais de uma serventia, será disciplinado o regime de
revezamento e de plantão;
• Ver Ofício-Circular n° 3, de 20/1/2003, da CGJ/PR.
• Ver Provimento nº 13, 3/9/2010, do CNJ.
• Ver Procedimento nº 2011.0304034-0/000 (CGJ/PR).
Art. 177. Não dependem de testemunhas os assentos de nascimentos
lavrados à vista da declaração de nascimento expedida por unidade hospitalar ou casa
de saúde.
• Ver art. 1º da Lei nº 9.997, de 17/8/2000, que deu nova redação ao item 9º do art. 54, da Lei
nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
• Ver art. 168, inc. VIII, do CNFE.
Art. 178. O oficial não registrará nomes de difícil pronúncia ou suscetíveis de
causar constrangimento ou humilhação.
Art. 178. O oficial não registrará prenomes suscetíveis de causar
constrangimento ou humilhação. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 55, parágrafo único, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
Art. 179. Se houver insistência do interessado, o registrador suscitará dúvida
ao Juiz Corregedor da comarca, com expressa indicação de urgência, e aguardará a
decisão judicial para finalização do procedimento.
Art. 180. Feito o registro, o nome somente poderá ser alterado por ordem
judicial, devendo o mandado ser mantido em arquivo próprio da serventia.

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Art. 180. Em até 15 (quinze) dias após o registro, qualquer dos genitores
poderá apresentar, perante o registro civil onde foi lavrado o assento de nascimento
ou pelo CRC, oposição fundamentada ao prenome e sobrenomes indicados pelo
declarante, observado que, se houver manifestação consensual dos genitores, será
realizado o procedimento de retificação administrativa do registro, mas, se não houver
consenso, a oposição será encaminhada ao juiz competente para decisão. (Redação
dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 1º A pessoa registrada poderá, após ter atingido a maioridade civil, requerer


pessoalmente e imotivadamente a alteração de seu prenome, independentemente de
decisão judicial, e a alteração será averbada e publicada em meio eletrônico. (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 2º O requerente deverá apresentar a documentação análoga àquela exigida


para alteração de prenome de pessoas transgênero, na forma do Provimento CNJ nº
73/2018, com vistas a verificar eventual situação de fraude e conferir maior segurança
ao procedimento, conforme artigo 56, §4º, da Lei nº 6.015/1973. Desta forma,
necessária a apresentação dos seguintes documentos: (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8
de março de 2023)

a) Certidão de nascimento atualizada; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de


2023)

b) Certidão de casamento atualizada, se for o caso; (Incluído pelo Provimento nº 318,


de 8 de março de 2023)

c) Cópia do Registro Geral de Identidade (RG); (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8


de março de 2023)

d) Cópia da Identificação Civil Nacional (ICN), se for o caso; (Incluído pelo


Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

e) Cópia do Passaporte, se for o caso; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de


2023)

f) Cópia do CPF; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)


g) Cópia do Título de Eleitor; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
h) Comprovante de endereço; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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i) Certidão do distribuidor cível do local de residência dos últimos cinco anos


(estadual/federal); (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
j) Certidão de execução criminal do local de residência dos últimos cinco anos
(estadual/federal); (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
k) Certidão dos tabelionatos de protestos do local de residência dos últimos
cinco anos ou, ao menos, consulta na Cenprot, de abrangência nacional, visando a
existência de protesto, sendo recomendável exigir a apresentação das certidões, em
caso positivo; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
l) certidão da Justiça Eleitoral do local de residência dos últimos cinco anos;
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

m) certidão da Justiça Militar, se for o caso; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de


março de 2023)

n) certidão da Justiça do Trabalho do local de residência dos últimos cinco


anos. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 3º A publicação em meio eletrônico da alteração do prenome poderá ser
realizada por meio da ferramenta e-proclamas, desenvolvida pela Central do Registro
Civil - CRC Nacional - ou outro meio eletrônico oficial de grande circulação, às
expensas do requerente. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 4º A alteração imotivada de prenome poderá ser feita na via extrajudicial
apenas 1 (uma) vez, e sua desconstituição dependerá de sentença judicial. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 5º A averbação de alteração de prenome conterá, obrigatoriamente, o


prenome anterior, os números de documento de identidade, de inscrição no Cadastro
de Pessoas Físicas (CPF) da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, de
passaporte e de título de eleitor do registrado, dados esses que deverão constar
expressamente de todas as certidões solicitadas. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

§ 6º Finalizado o procedimento de alteração no assento, o ofício de registro


civil de pessoas naturais no qual se processou a alteração, a expensas do requerente,

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comunicará o ato oficialmente aos órgãos expedidores do documento de identidade,


do CPF e do passaporte, bem como ao Tribunal Superior Eleitoral, preferencialmente
por meio eletrônico. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 7º Se suspeitar de fraude, falsidade, má-fé, vício de vontade ou simulação
quanto à real intenção da pessoa requerente, o oficial de registro civil
fundamentadamente recusará a retificação. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

§ 8º Ações em andamento ou débitos pendentes, nas hipóteses das alíneas i,


j, k, l, m e n do § 2º, não impedem a averbação da alteração pretendida, que deverá
ser comunicada aos juízos e órgãos competentes pelo ofício do RCPN onde o
requerimento foi formalizado. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 181. A retificação posterior poderá se dar por ato voluntário da serventia
para os casos de erro material dos escreventes, dentro dos estritos limites definidos
pelo art. 110 da Lei de Registros Públicos (Lei nº 6.015/73).
Art. 182. O registro de filho havido fora do casamento ou de união estável,
comprovada documentalmente, com o comparecimento de apenas um dos genitores,
somente será lavrado mediante apresentação de declaração com as seguintes
características:
I - se o genitor ausente se faz representar por procurador com poderes
específicos para efetuar o assento, mediante instrumento público;
II - se um dos genitores comparece com declaração ou procuração por
instrumento particular específico de reconhecimento ou anuência pelo genitor
ausente, com reconhecimento de firma por verdadeira;
III - Em caso de impossibilidade do reconhecimento de firma do genitor, no
que se refere ao atendimento do disposto na norma do inciso precedente, por motivo
de prisão, tal reconhecimento poderá ser suprido por declaração do delegado ou do
diretor do presídio, certificado por qualquer deles que a assinatura do genitor foi
lançada em sua presença, os quais terão sua firma reconhecida por semelhança.

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III - em caso de impossibilidade do reconhecimento de firma do genitor, no


que se refere ao atendimento do disposto na norma do inciso precedente, por motivo
de prisão, tal reconhecimento poderá ser suprido por declaração por escrito do
delegado ou do diretor do presídio, certificado por qualquer deles que a assinatura do
genitor foi lançada em sua presença. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de
2020)

§ 1º Quando os dois genitores comparecem pessoalmente e prestam a


declaração diretamente no assento, não há necessidade de declaração em apartado.
§ 2º Os documentos descritos no art. 182 deverão ser arquivados no “Arquivo
de Declarações”, consignando-se o livro e folhas em que foram utilizados.
§ 3º Quando o oficial verificar na lavratura do assento de nascimento que
algum dos genitores na data da concepção for menor de 14 (quatorze) anos, deverá
comunicar o fato ao Ministério Público, arquivando a comunicação. (Incluído pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 183. O reconhecimento de filho não depende do estado civil dos pais ou
de eventual parentesco entre eles e pode ser promovido:
I - no próprio termo de nascimento, com observância do contido no art. 182.
II - por escritura pública ou escrito particular;
III - por testamento;
IV - por manifestação expressa e direta perante o Juiz, mediante termo de
comparecimento ou ata de audiência, ainda que o reconhecimento não seja objeto do
ato que o contém;
V - mediante comparecimento a qualquer oficial de Registro Civil das Pessoas
Naturais, para fins de aplicação do procedimento previsto no Provimento nº 16/2012
da Corregedoria Nacional de Justiça.
V - mediante comparecimento a qualquer Ofício de Registro Civil das Pessoas
Naturais, para fins de aplicação do procedimento previsto no Provimento nº 16/2012
da Corregedoria Nacional de Justiça. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

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V - mediante comparecimento a qualquer Ofício de Registro Civil das Pessoas


Naturais, para fins de aplicação do procedimento previsto no Provimento 16/2012, da
Corregedoria Nacional de Justiça, e suas respectivas alterações por meio dos
Provimentos 63/2017 e 83/2019, do Conselho Nacional de Justiça. (Redação dada pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 184. Diante de falta de previsão legal expressa, recomenda-se que o


reconhecimento da assinatura no instrumento particular se dê por verdadeiro, salvo
se lançada a assinatura na presença do registrador ou do escrivão de vara e por ele
certificada a circunstância, quando então será dispensado o reconhecimento.
Art. 185. O filho maior não pode ser reconhecido sem o seu consentimento.
• Ver art. 1.614, do Código Civil.
Art. 186. A averbação do reconhecimento de filho será concretizada
diretamente pelo oficial da serventia em que foi lavrado o assento de nascimento,
independentemente de manifestação do Ministério Público ou decisão judicial, mas
dependerá de anuência escrita do filho maior, ou, se menor, da genitora.
§ 1º É permitido ao filho reconhecido adotar o sobrenome do pai, mediante
simples averbação, sem necessidade de autorização judicial, assim como seus filhos
podem acrescer o sobrenome do avô, em cujos registros deverá constar o nome do
pai atualizado. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, os filhos do reconhecido podem
acrescer o sobrenome dos avós, em cujos registros deverá constar o nome do pai
atualizado. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3º Em qualquer hipótese, havendo ou não adoção do sobrenome paterno
pelo filho reconhecido, deverá constar no registro de nascimento dos netos o nome
completo dos avós, independentemente de autorização judicial. (Incluído pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

§ 4° Poderá ser acrescido no assento de casamento o nome do cônjuge que


teve reconhecida sua filiação, sem a necessidade de autorização judicial. (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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§ 5º (não previsto)
§ 6º O procedimento de reconhecimento de filiação socioafetiva não deve ser
encaminhado para a análise do Poder Judiciário quando a ausência de consentimento
do genitor (biológico) ocorrer em razão de seu falecimento prévio. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 186-A. O reconhecimento espontâneo de paternidade socioafetiva poderá


ser realizado somente de pessoas maiores de 18 (dezoito) anos. (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver acórdão proferido pelo CM, em 9/3/2018 - SEI 0078776-45.2017.8.16.6000
• Ver Provimento 256, da Corregedoria-Geral da Justiça.
• Ver Ofício-Circular nº 67/2017 - CGJ.
Art. 187. O registrador não poderá cobrar emolumentos pela elaboração do
escrito particular, nem pelo processamento do pedido, mas unicamente o valor da
averbação e da certidão respectivas.
Art. 188. É vedado legitimar ou reconhecer filho no assento de casamento
civil.
Art. 188. É vedado legitimar ou reconhecer filho no assento de casamento
civil. (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)
Art. 188. É vedado legitimar ou reconhecer filho no assento de casamento
civil. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 1º Não se aplica a vedação do artigo no caso de averbação da alteração do
patronímico materno, no termo de nascimento de filho, em decorrência do casamento.
§ 1º - Não se aplica a vedação deste artigo no caso de averbação da alteração
do patronímico materno, no termo de nascimento de filho, em decorrência do
casamento. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º É ressalvado o direito de averbação, no assento de nascimento do filho,
do sobrenome adotado pelos pais, em decorrência de subsequente casamento,
separação ou divórcio, independentemente de autorização judicial. (Redação dada pelo

Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)

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§ 1º Poderá ser requerida, perante o oficial de Registro Civil competente, a


averbação no registro de nascimento e no de casamento das alterações de
patronímico dos genitores em decorrência de casamento, separação e divórcio, ou
reconhecimento de paternidade, mediante a apresentação da certidão respectiva.
(Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 1º A alteração posterior de sobrenomes poderá ser requerida pessoalmente


perante o oficial de registro civil, com a apresentação de certidões e de documentos
necessários, e será averbada nos assentos de nascimento e casamento,
independentemente de autorização judicial, a fim de: (Redação dada pelo Provimento nº 318, de
8 de março de 2023)

I - inclusão de sobrenomes familiares; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de


2023)

II - inclusão ou exclusão de sobrenome do cônjuge, na constância do


casamento; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
III - exclusão de sobrenome do ex-cônjuge, após a dissolução da sociedade
conjugal, por qualquer de suas causas; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
IV - inclusão e exclusão de sobrenomes em razão de alteração das relações
de filiação, inclusive para os descendentes, cônjuge ou companheiro da pessoa que
teve seu estado alterado. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º A averbação com fundamento no parágrafo anterior far-se-á depois de
decisão judicial proferida em requerimento dirigido ao registrador, instruído com cópia
da certidão de casamento dos interessados.
§ 2º A averbação será realizada mediante requerimento da parte interessada,
acompanhado da documentação comprobatória de ordem legal e autêntica. (Redação
dada pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)

§ 2º Por ocasião do óbito do(a) cônjuge, poderá o(a) viúvo(a) requerer perante
o oficial de Registro Civil competente, a averbação para eventual retorno ao nome de
solteiro(a). (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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§ 2º Poderá também, ser averbado, nos mesmos termos, o nome abreviado,


usado como firma comercial registrada ou em qualquer atividade profissional. (Redação
dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 3º Poderá ser requerido, perante o oficial de Registro Civil competente, a


averbação do acréscimo do patronímico de genitor ao nome do filho menor de idade,
quando: (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
a) houver alteração do nome do genitor em decorrência de separação,
divórcio ou viuvez; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
b) o filho tiver sido registrado apenas com o patronímico do outro genitor.
(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 3º Os conviventes em união estável devidamente registrada no registro civil


de pessoas naturais poderão requerer a inclusão de sobrenome de seu companheiro,
a qualquer tempo, bem como alterar seus sobrenomes nas mesmas hipóteses
previstas para as pessoas casadas. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
4º A averbação será realizada mediante requerimento da parte interessada,
acompanhado da documentação comprobatória de ordem legal e autêntica. (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 4º O retorno ao nome de solteiro ou de solteira do companheiro ou da


companheira será realizado por meio da averbação da extinção de união estável em
seu registro. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 5º Poderá ser averbada a alteração de sobrenome nos atos transcritos junto
ao Livro E, sendo vedado a alteração de prenome sem que o ato estrangeiro ou
consular esteja regularizado. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 6º Quando a alteração de nome for concedida em razão de fundada coação
ou ameaça decorrente de colaboração com a apuração de crime, o juiz competente
determinará que haja a averbação no registro de origem de menção da existência de
sentença concessiva da alteração, sem a averbação do nome alterado, que somente
poderá ser procedida mediante determinação posterior, que levará em consideração

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a cessação da coação ou ameaça que deu causa à alteração. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 7º O enteado ou a enteada, se houver motivo justificável, poderá requerer


ao oficial de registro civil que, nos registros de nascimento e de casamento, seja
averbado o nome de família de seu padrasto ou de sua madrasta, desde que haja
expressa concordância destes, sem prejuízo de seus sobrenomes de família. (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 189. As declarações de nascimento feitas após o decurso do prazo


previsto no art. 50 da Lei nº 6.015/73 serão registradas nos termos do Provimento nº
28/2013 do Conselho Nacional de Justiça.
• Ver Provimento nº 28, de 5/2/2013, do CNJ.
Art. 190. O procedimento de registro tardio previsto no Provimento nº 28/2013
- CNJ não se aplica para a lavratura de assento de nascimento de indígena no
Registro Civil das Pessoas Naturais, regulamentado pela Resolução Conjunta nº 3, de
19 de abril de 2012, do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do
Ministério Público, e não afasta a aplicação do previsto no art. 102 da Lei nº 8.069/90.
Art. 191. O requerimento de registro será direcionado ao oficial de Registro
Civil das Pessoas Naturais do lugar de residência do interessado e será assinado por
2 (duas) testemunhas, sob as penas da lei.
Parágrafo único. Não tendo o interessado moradia ou residência fixa, será
considerado competente o oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais do local onde
se encontrar.
Art. 192. Do requerimento constará:
I - o dia, mês, ano e lugar do nascimento e a hora certa, sempre que possível
determiná-la;
II - o sexo do registrando;
III - seu prenome e seu sobrenome;
IV - o fato de ser gêmeo, quando assim tiver acontecido;

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V - os prenomes e os sobrenomes, a naturalidade, a profissão dos pais e sua


residência atual, inclusive para apuração de acordo com os arts. 8º e segs. deste
Provimento;
V - os prenomes e os sobrenomes, a naturalidade, a profissão dos pais e sua
residência atual, inclusive para apuração de acordo com art. 203 e segs; (Redação dada
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

VI - indicação dos prenomes e sobrenomes dos avós paternos e maternos, os


quais somente serão lançados no registro se o parentesco decorrer da paternidade e
maternidade reconhecidas;
VII - a atestação por 2 (duas) testemunhas entrevistadas pelo oficial de
registro, ou preposto expressamente autorizado, devidamente qualificadas (nome
completo, data de nascimento, nacionalidade, estado civil, profissão, residência,
números de documento de identidade e, se houver, número de inscrição no CPF), sob
responsabilidade civil e criminal, da identidade do registrando, bem como do
conhecimento de quaisquer dos outros fatos por este relatados;
VIII - fotografia do registrando e, quando possível, sua impressão
datiloscópica, obtidas por meio material ou informatizado, que ficarão arquivadas na
serventia para futura identificação, caso surja dúvida sobre a identidade do
registrando.
Parágrafo único. O requerimento poderá ser realizado mediante
preenchimento de formulário, que deverá ser fornecido pelo oficial.
Art. 193. O oficial certificará a autenticidade das firmas do interessado ou do
seu representante legal, bem como das testemunhas, que forem lançadas em sua
presença ou na presença de preposto autorizado.
Art. 194. Caso se trate de interessado analfabeto sem representação, será
exigida a aposição de sua impressão digital no requerimento, assinado, a rogo, na
presença do oficial.

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Art. 195. A ausência das informações previstas nos incs. IV, V, VI e VIII do art.
193 não impede o registro, desde que fundamentada a impossibilidade de sua
prestação.
Art. 195. A ausência das informações previstas nos incs. IV, V, VI e VIII do art.
192 não impede o registro, desde que fundamentada a impossibilidade de sua
prestação. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 196. Ausente a identificação dos genitores, será adotado o sobrenome
indicado pelo registrando, se puder se manifestar, ou, em caso negativo, pelo
requerente do registro tardio.
Art. 197. Se a declaração de nascimento se referir a pessoa que já tenha
completado 12 (doze) anos de idade, as duas testemunhas deverão assinar o
requerimento na presença do oficial, ou de preposto expressamente autorizado, que
examinará seus documentos pessoais e certificará a autenticidade de suas firmas,
entrevistando-as, assim como entrevistará o registrando e, sendo o caso, seu
representante legal, para verificar, ao menos:
I - se o registrando consegue se expressar no idioma nacional, como
brasileiro;
II - se o registrando conhece razoavelmente a localidade declarada como de
sua residência (ruas principais, prédios públicos, bairros, peculiaridades, etc.);
III - quais as explicações de seu representante legal, se for o caso de
comparecimento deste, sobre a não realização do registro no prazo devido;
IV - se as testemunhas realmente conhecem o registrando, se dispõem de
informações concretas e se têm idade compatível com a efetiva ciência dos fatos
declarados no requerimento, preferindo-se as mais idosas que ele;
V - quais escolas o registrando frequentou e em que unidades de saúde busca
atendimento médico quando precisa;

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VI - se o registrando tem irmãos e, se positivo, em que cartório eles estão


registrados; se o registrando já se casou e, se positivo, em que cartório; se o
registrando tem filhos e, se positivo, em que cartório estão registrados;
VII - se o registrando já teve algum documento, como carteira de trabalho,
título de eleitor, documento de identidade, certificado de batismo, solicitando, se
possível, a apresentação desses documentos;
Parágrafo único. A ausência de alguma das informações previstas neste artigo
não impede o registro, desde que justificada a impossibilidade de sua prestação.
Art. 198. Cada entrevista será feita em separado e o oficial ou o preposto
autorizado, reduzirá a termo as declarações colhidas, assinando-o juntamente com o
entrevistado.
Art. 199. Das entrevistas realizadas, o oficial ou preposto expressamente
autorizado, lavrará minuciosa certidão acerca dos elementos colhidos, decidindo
fundamentadamente pelo registro ou pela suspeita, nos termos do art. 210 deste
Código.
Art. 200. O requerente poderá apresentar ao oficial de registro documentos
que confirmem a identidade do registrando, se os tiver, os quais serão arquivados na
serventia, em seus originais ou cópias, em conjunto com o requerimento apresentado,
os termos das entrevistas das testemunhas e as outras provas existentes.
Art. 201. Sendo o registrando menor de 12 (doze) anos de idade, ficarão
dispensados o requerimento escrito e o comparecimento das testemunhas
mencionadas neste provimento se for apresentada pelo declarante a Declaração de
Nascido Vivo - DNV, instituída pela Lei nº 12.662, de 5 de junho de 2012, devidamente
preenchida por profissional da saúde ou parteira tradicional.
Art. 201. Sendo o registrando menor de 12 (doze) anos de idade, ficarão
dispensados o requerimento escrito e o comparecimento das testemunhas se for
apresentada pelo declarante a Declaração de Nascido Vivo – DNV, instituída pela Lei

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nº 12.662, de 5 de junho de 2012, devidamente preenchida por profissional da saúde


ou parteira tradicional. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 202. No registro de nascimento de criança com menos de 3 (três) anos de
idade, nascida de parto sem assistência de profissional da saúde ou de parteira
tradicional, a Declaração de Nascido Vivo será preenchida pelo oficial de registro civil
que lavrar o assento de nascimento e será assinada também pelo declarante, o qual
se declarará ciente de que o ato será comunicado ao Ministério Público.
Art. 203. O oficial, nos 5 (cinco) dias após o registro do nascimento ocorrido
fora de maternidade ou de estabelecimento hospitalar, fornecerá ao Ministério Público
da comarca os dados da criança, dos pais e o endereço onde ocorreu o nascimento.
Art. 204. A maternidade será lançada no registro de nascimento por força da
Declaração de Nascido Vivo - DNV, quando for apresentada.
Art. 205. O estabelecimento da filiação poderá ser feito por meio de
reconhecimento espontâneo dos genitores, nos termos do art. 1.609, I, do Código Civil
Brasileiro, independentemente do estado civil dos pais.
Art. 206. O Provimento nº 16 do Conselho Nacional de Justiça aplica-se aos
registros de nascimento lavrados de forma tardia, tanto para o reconhecimento da
paternidade como para o da maternidade.
Art. 206. O Provimento nº 16, da Corregedoria Nacional de Justiça, aplica-se
aos registros de nascimento lavrados de forma tardia, tanto para o reconhecimento da
paternidade como para o da maternidade. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

Art. 207. A paternidade ou a maternidade também poderão ser lançadas no


registro de nascimento por força da presunção estabelecida no art. 1.597 do Código
Civil, mediante apresentação de certidão do casamento com data de expedição
posterior à do nascimento.

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§ 1º Se o genitor que comparecer para o registro afirmar que estava separado


de fato de seu cônjuge ao tempo da concepção, não se aplica a presunção prevista
no artigo anterior.
§ 2º Se não houver elementos presuntivos para se estabelecer ao menos um
dos genitores, o registro deverá será lavrado sem a indicação de filiação.
Art. 208. Admitem-se como testemunhas, além das demais pessoas
habilitadas, os parentes em qualquer grau do registrando (art. 42 da Lei 6.015/73),
bem como a parteira tradicional ou profissional da saúde que assistiu o parto.
Art. 209. Nos casos em que os declarantes e testemunhas já firmaram o
requerimento de registro, fica dispensada nova colheita de assinaturas no Livro de
Registro de Nascimentos.
Art. 210. Em qualquer caso, se o oficial suspeitar da falsidade da declaração,
poderá exigir provas suficientes.
Parágrafo único. A suspeita poderá ser relativa à identidade do registrando, à
sua nacionalidade, à sua idade, à veracidade da declaração de residência, ao fato de
ser realmente conhecido pelas testemunhas, à identidade ou sinceridade destas, à
existência de registro de nascimento já lavrado, ou a quaisquer outros aspectos
concernentes à pretensão formulada ou à pessoa do interessado.
Art. 211. As provas exigidas serão especificadas em certidão própria, da qual
constará se foram, ou não, apresentadas.
Art. 212. As provas documentais, ou redutíveis a termos, ficarão anexadas ao
requerimento.
Art. 213. Persistindo a suspeita, o oficial encaminhará os autos ao Juiz
Corregedor, ou ao Juiz competente, na forma da organização local.
Parágrafo único. Sendo infundada a dúvida, o Juiz ordenará a realização do
registro; caso contrário, exigirá justificação ou outra prova idônea, sem prejuízo de
ordenar, conforme o caso, as providências penais cabíveis.

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Art. 214. Nos casos em que o registrando for pessoa incapaz internada em
hospital psiquiátrico, hospital de custódia e tratamento psiquiátrico (HCTP), instituição
de longa permanência (ILPI), hospital de retaguarda ou instituições afins, poderá o
Ministério Público requerer o registro diretamente ao oficial de registro civil
competente, fornecendo os elementos previstos no art. 192 deste Código, no que
couber.
Art. 215. O Ministério Público instruirá o requerimento com cópias dos
documentos que possam auxiliar a qualificação do registrando, tais como prontuário
médico, indicação de testemunhas e documentos de pais, irmãos ou familiares.
Art. 216. Quando ignorada a data de nascimento do registrando, poderá ser
atestada por médico a sua idade aparente.
Art. 217. O registro de nascimento será lavrado com a anotação, à margem
do assento, de que se trata de registro tardio realizado na forma do Provimento nº 28
do CNJ, sem, contudo, constar referência ao fato nas certidões de nascimento que
forem expedidas, exceto nas de inteiro teor.
Art. 218. O Ministério Público poderá solicitar o registro tardio de nascimento
atuando como assistente, ou substituto, em favor de pessoa tutelada pelo Estatuto do
Idoso, ou em favor de incapaz submetido à interdição provisória ou definitiva, sendo
omisso o Curador, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 192.
Art. 218. O Ministério Público poderá solicitar o registro tardio de nascimento
atuando como assistente, ou substituto, em favor de pessoa tutelada pelo Estatuto do
Idoso, ou em favor de incapaz submetido à interdição provisória ou definitiva, sendo
omisso o Curador, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 192 deste
Código. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 219. Lavrado o assento no respectivo livro, far-se-á anotação, com
indicação de livro, folha, número de registro e data, no requerimento que será
arquivado em pasta própria, juntamente com os termos de declarações colhidas e as
demais provas apresentadas.

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Art. 220. O oficial fornecerá ao Ministério Público, ao Instituto Nacional do


Seguro Social - INSS e à Autoridade Policial informações sobre os documentos
apresentados para o registro e sobre os dados de qualificação das testemunhas,
quando for solicitado em decorrência da suspeita de fraude ou de duplicidade de
registros, sem prejuízo de fornecimento de certidão nos demais casos previstos em
lei.
Art. 221. O oficial, suspeitando de fraude ou constatando a duplicidade de
registros depois da lavratura do registro tardio de nascimento, comunicará o fato ao
Juiz Corregedor da comarca, que, após ouvir o Ministério Público, adotará as
providências cabíveis.
Art. 222. Constatada a duplicidade de assentos de nascimento para a mesma
pessoa, decorrente do registro tardio, será cancelado o assento de nascimento
lavrado em segundo lugar, com transposição, para o assento anterior, das anotações
e averbações que não forem incompatíveis.
Art. 223. O cancelamento do registro tardio por duplicidade de assentos
poderá ser promovido de ofício pelo Juiz Corregedor ou a requerimento do Ministério
Público ou de qualquer interessado, dando-se ciência ao atingido.
Art. 224. Havendo cancelamento de registro tardio por duplicidade de
assentos de nascimento, será promovida a retificação de eventuais outros assentos
do Registro Civil das Pessoas Naturais abertos com fundamento no registro
cancelado, para que passem a identificar corretamente a pessoa a que se referem.
Art. 225. É vedado fazer, no assento de nascimento, qualquer referência à
origem e natureza da filiação, ao lugar e serventia onde foi realizado o casamento dos
pais e ao estado civil destes. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 227, § 6º, da CF/88.
Art. 226. Ao receber pedido de registro civil de nascimento sem indicação do
genitor, o registrador deverá diligenciar junto à genitora, mediante entrevista

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reservada e pessoal, o nome do apontado genitor, com qualificação e endereço


completos, para permitir a instauração do procedimento prescrito pela Lei nº 8.560/92.
Parágrafo único. Nessa entrevista, a genitora deverá ser informada pelo
registrador que:
I - a identificação do genitor representa direito personalíssimo da criança,
constitucionalmente protegido;
II - o apontado genitor será convocado pelo Juiz competente para promover o
reconhecimento mediante procedimento simples, sigiloso e gratuito.
Art. 227. Havendo ou não a indicação do nome do genitor, o registrador
remeterá cópia do registro, acompanhada do termo de alegação, ao distribuidor da
comarca para instauração do procedimento prescrito pela Lei nº 8560/92.
§ 1º O envio dos termos de alegação de paternidade negativos ou positivos
poderão ser escaneados e remetidos pelo Sistema Mensageiro ao Distribuidor, que o
incluirá no Sistema Projudi.
§ 1º O envio dos termos de alegação de paternidade negativos ou positivos
deverão ser escaneados e remetidos em formato digital pelo sistema mensageiro ao
Distribuidor, que o incluirá no Sistema Projudi. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

§ 2º O Distribuidor, após o registro, remeterá a declaração à Vara de Registros


Públicos para processamento do procedimento de averiguação oficiosa.
Art. 228. O termo de alegação deverá:
I - conter o nome completo, profissão, indicação do número da carteira de
identidade (RG) ou cadastro de pessoa física (CPF), residência e telefone da genitora,
nome completo, endereço e demais informações necessárias à identificação e
localização do suposto pai e, por fim, o nome da criança;
I - conter o nome completo, profissão, indicação do número do documento de
identidade ou cadastro de pessoa física (CPF), residência e telefone da genitora,
nome completo, endereço e demais informações necessárias à identificação e

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localização do suposto pai e, por fim, o nome da criança; (Redação dada pelo Provimento nº
281, de 26 de setembro de 2018)

II - ser elaborada em duas vias, assinadas pela mãe e pelo registrador, sendo
uma delas remetida ao distribuidor e a outra arquivada na serventia em ordem
cronológica, numeradas e rubricadas.
Art. 229. O reconhecimento da paternidade em juízo, por termo, pelo genitor,
resultará na lavratura e expedição do mandado para a averbação do reconhecimento,
com indicação do nome completo do genitor e dos avós paternos, bem como a
anotação da nova grafia do nome do reconhecido.
Art. 230. Exceto se deferida expressamente a gratuidade no corpo do
mandado, o registrador fará jus aos emolumentos pela averbação e emissão da
certidão respectiva.
Art. 231. Quanto ao registro de gêmeos, constará do assento de cada um a
ordem de nascimento.
Art. 232. Os gêmeos que tiverem o mesmo prenome deverão ser inscritos com
duplo prenome ou nome completo diverso, para permitir perfeita distinção.
Art. 233. O assento de nascimento de indígena não integrado no Registro Civil
das Pessoas Naturais é facultativo.
• Ver Resolução Conjunta nº 3, de 19/4/2012, do CNJ e CNMP.
§ 1º No assento de nascimento do indígena, integrado ou não, deve ser
lançado, a pedido do apresentante, o nome indígena do registrando, de sua livre
escolha, não se aplicando, neste caso, o disposto no art. 55, parágrafo único, da Lei
nº 6.015/73.
§ 2º No caso de registro de indígena, a etnia do registrando pode ser, a pedido
do interessado, lançada como sobrenome.
§ 3º A pedido do interessado, a aldeia de origem do indígena e a de seus pais
poderão constar como informação a respeito das respectivas naturalidades,
juntamente com o município de nascimento.

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§ 4º A pedido do interessado, poderão figurar, como observações do assento


de nascimento, a declaração do registrando como indígena e a indicação da
respectiva etnia.
§ 5º Em caso de dúvida fundada acerca do pedido de registro, o registrador
poderá exigir o Registro Administrativo de Nascimento do Indígena - Rani, ou a
presença de representante da Funai.
§ 6º Se o oficial suspeitar de fraude ou falsidade, submeterá o caso ao Juiz
Corregedor, comunicando-lhe os motivos da suspeita.
§ 7º O oficial deverá comunicar imediatamente à Funai o assento de
nascimento do indígena, para as providências necessárias ao registro administrativo.
§ 8º O indígena já registrado no Serviço de Registro Civil das Pessoas
Naturais poderá solicitar, na forma do art. 57 da Lei nº 6.015/73, pela via judicial, a
retificação do seu assento de nascimento, pessoalmente ou por representante legal,
para inclusão das informações constantes do art. 2º, caput e § 1º
§ 9º Caso a alteração decorra de equívocos que não dependem de maior
indagação para imediata constatação, bem como nos casos de erro de grafia, a
retificação poderá ser procedida na forma prevista no art. 110 da Lei nº 6.015/73.
§ 10. Nos casos em que haja alterações de nome no decorrer da vida em
razão da cultura ou do costume indígena, tais alterações podem ser averbadas à
margem do registro na forma do art. 57 da Lei nº 6.015/73, sendo obrigatório constar
em todas as certidões do registro o inteiro teor dessas averbações, para fins de
segurança jurídica e de salvaguarda dos interesses de terceiros.
§ 11. Nos procedimentos judiciais de retificação ou alteração de nome, deve
ser observado o benefício previsto na Lei nº 1.060/50, levando-se em conta a situação
sociocultural do indígena interessado.
§ 12. O registro tardio do indígena poderá ser realizado:
I - mediante a apresentação do Rani;

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II - mediante apresentação dos dados, em requerimento, por representante da


Fundação Nacional do Índio - Funai, a ser identificado no assento; ou
III - na forma do art. 46 da Lei nº 6.015/73.
§ 13. Em caso de dúvida fundada acerca da autenticidade das declarações ou
de suspeita de duplicidade de registro, o registrador poderá exigir a presença de
representante da Funai e apresentação de certidão negativa de registro de
nascimento das serventias de registro que tenham atribuição para os territórios em
que nasceu o interessado, onde está situada sua aldeia de origem e onde é atendido
pelo serviço de saúde.
§ 14. Persistindo a dúvida ou a suspeita, o registrador submeterá o caso ao
juízo competente para fiscalização dos atos notariais e registrais, assim definido na
órbita estadual e do Distrito Federal, comunicando-lhe os motivos.
§ 15. O oficial deverá comunicar imediatamente o registro tardio de
nascimento do indígena à Funai, a qual informará o juízo competente quando
constatada duplicidade, para que sejam tomadas as providências cabíveis.

Seção V
Da Adoção
Art. 234. A adoção de pessoa menor ou maior de idade dependerá de
sentença constitutiva.
• Ver art. 1.623 do Código Civil.
Art. 235. A sentença de adoção será registrada mediante mandado judicial,
no Livro “A” do Serviço do Registro Civil da comarca onde tramitou a ação de origem,
por meio de novo registro, com consequente cancelamento do originário.
Art. 235. A sentença de adoção será registrada mediante mandado judicial,
no Livro “A” do Serviço do Registro Civil da serventia competente, por meio de novo
registro, com consequente cancelamento do registro originário. (Redação dada pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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Art. 235. Quando o adotado for menor de idade, a sentença de adoção será
registrada mediante mandado judicial, no Livro “A” do Serviço do Registro Civil da
serventia competente, por meio de novo registro, com consequente cancelamento do
registro originário; e, quando o adotado for maior de idade, a sentença de adoção será
averbada mediante mandado judicial, no Livro “A”, do Serviço do Registro Civil da
serventia competente, em seu registro original. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

Art. 235. Quando o adotado for menor, a sentença de adoção será registrada
mediante mandado judicial, no Livro “A” do Serviço do Registro Civil da serventia
competente, por meio de novo registro, com consequente cancelamento do registro
originário; e, quando o adotado for maior, a sentença de adoção será averbada
mediante mandado judicial, no Livro “A”, do Serviço do Registro Civil da serventia
competente, em seu registro original. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Parágrafo único. A adoção unilateral da criança ou do adolescente será
averbada sem o cancelamento do registro original. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

Art. 236. A pedido do adotante, o novo registro poderá ser lavrado no Serviço
de Registro Civil da comarca de sua residência, devendo, em tais hipóteses, haver a
expedição de mandado de cancelamento do registro originário à serventia de origem,
nos termos do art. 47, §§ 2º e 3º, do Estatuto da Criança e do Adolescente .
Parágrafo único. Nenhuma observação sobre a origem do ato poderá constar
nas certidões do registro.
Art. 237. A certidão, em inteiro teor, desses registros somente será expedida
mediante autorização judicial específica, na forma do art. 47, § 4º, do Estatuto da
Criança e do Adolescente ou diretamente ao interessado maior de 18 (dezoito) anos.
Art. 237. A certidão, em inteiro teor, desses registros somente será expedida
mediante autorização judicial específica ou diretamente ao interessado maior de 18
(dezoito) anos. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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Seção VI
Da Habilitação para o Casamento
• Ver arts. 1.512, 1.516, 1.525 a 1.532, do Código Civil.
Art. 238. O pedido de habilitação para o casamento será dirigido ao oficial do
registro do domicílio ou residência de qualquer dos nubentes e será instruído com os
seguintes documentos:
I - certidão de nascimento atualizada ou documento equivalente;
I - certidão de nascimento atualizada (até 90 – noventa - dias) ou documento
equivalente; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
II - declaração do estado civil, do domicílio e da residência atual dos
contraentes e de seus pais, se conhecidos;
III - comprovante original de residência;
III - comprovante de residência; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

III - comprovante de residência ou, na falta de comprovante em nome de


qualquer um dos nubentes, declaração de endereço feita por ambos, sob as penas da
lei, de que possuem residência na Comarca; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

IV - autorização por escrito das pessoas sob cuja dependência legal estiverem
ou decisão judicial de suprimento;
• Ver arts. 1.520, 1.525, inc. II, 1.523 e 1.631 do Código Civil.
V - certidão de óbito do cônjuge falecido, registro da sentença do divórcio ou
da sentença declaratória de nulidade ou de anulação de casamento transitada em
julgado;
V - certidão de óbito do cônjuge falecido ou certidão atualizada do casamento
anterior com averbação de divórcio, nulidade ou anulação; transitada em
julgado; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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V - certidão de óbito do cônjuge falecido ou certidão atualizada (até 90 –


noventa - dias) do casamento anterior com averbação de divórcio, nulidade ou
anulação; transitada em julgado; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
VI - declaração de duas testemunhas maiores e capazes, parentes ou não,
que atestem conhecê-los e afirmem não existir impedimento para o casamento civil;
VII - fotocópia da carteira de identidade e CPF dos nubentes.
VII – fotocópia de um documento de identidade. (Redação dada pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

Parágrafo único. Deverão ser apresentados os dados do assento de


nascimento dos nubentes divorciados ou viúvos, para os fins de comunicação. (Incluído
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 239. Se um dos contraentes houver residido a maior parte do ano anterior
em outro Estado da Federação, deverá comprovar a ausência de impedimento para
se casar.
Art. 240. Se o contraente for analfabeto ou não puder assinar, o pedido será
firmado a rogo, colhida a impressão digital, com duas testemunhas, constando da
certidão de habilitação a circunstância.
• Ver art. 675, §§ 2º e 3º, do CNFE.
Art. 241. No processo de habilitação de casamento, é dispensado o
reconhecimento de firma, desde que a assinatura seja lançada na presença do oficial,
mediante certidão específica.
Art. 242. Não será aceito documento comprobatório de idade com rasura ou
sobre o qual penda concreta dúvida.
Parágrafo único. Para este caso, o oficial exigirá novo documento ou suscitará
dúvida ao Juiz Corregedor de primeiro grau, com informação aos interessados por
qualquer meio eficaz.
Parágrafo único. Para este caso, o oficial exigirá novo documento ou suscitará
dúvida ao Juiz da Vara de Registros Públicos, com informação aos interessados por
qualquer meio eficaz. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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Art. 243. Os estrangeiros poderão fazer prova de idade, estado civil e filiação
mediante cédula especial de identificação ou passaporte, acompanhado de tradução.
• Ver art. 238, inc. I, do CNFE.
Parágrafo único. A identificação civil do estrangeiro refugiado para o
casamento, bem como para a prática de qualquer ato perante as serventias do foro
extrajudicial, poderá ser feita mediante a apresentação do protocolo do pedido de
reconhecimento da condição de refugiado feito junto ao Comitê Nacional para os
Refugiados - Conare, guardadas as devidas cautelas e observadas eventuais
exigências normativas específicas, as quais deverão ser analisadas de acordo com o
caso concreto. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 244. O nubente estrangeiro, não residente no País, poderá comprovar a
inexistência de impedimento matrimonial por meio de atestado consular.
§ 1º Para o estrangeiro refugiado a inexistência de impedimentos matrimoniais
pode ser comprovada por meio da declaração de duas testemunhas maiores e
capazes, parentes ou não, que atestem conhecê-lo e afirmem não existir impedimento
para o casamento civil do interessado. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 2º No caso de dúvida, poderá o registrador, em complementação, promover
consulta à Central de Informações do Registro Civil - CRC para se certificar acerca da
inexistência de outros registros de casamento do interessado em território nacional.
(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 245. O consentimento de analfabeto para o casamento de seu filho será


dado por procurador constituído por instrumento público, ou por termo nos autos de
habilitação, colhida a impressão digital, com assinatura a rogo de duas testemunhas,
todos devidamente qualificados.
Art. 246. No pedido inicial, os nubentes declararão o regime de bens por eles
eleito e apontarão a nova grafia do nome que passam a usar.
• Ver art. 1.565, § 1°, do Código Civil.
§ 1º O oficial deve esclarecer aos cônjuges sobre os regimes de bens
previstos na lei brasileira e os efeitos de cada um.

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• Ver art. 1.528, do Código Civil.


§ 2º A escolha de regime diverso da comunhão parcial de bens deverá ser
precedida de pacto antenupcial, com traslado ou certidão anexada aos autos de
habilitação.
Art. 247. Na hipótese do art. 45 da Lei nº 6.515, de 26/12/1977, a certidão do
assento de nascimento prova a existência de filho resultante da comunhão de vida
entre os nubentes. Se não houver filho, a vida em comum pelo tempo exigido pode
ser provada com a declaração de duas testemunhas. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)

Art. 248. A comunicação do casamento realizado ou averbação à margem do


assento de nascimento deve ser certificada nos autos de habilitação.
Art. 249. Recebido o requerimento para habilitação, o registrador atentará
especificamente para o cumprimento de todas as regras relativas aos casos de
impedimentos, bem como para a eleição do regime de bens e a grafia do novo nome
dos nubentes.
Art. 250. É facultado acrescer o sobrenome de um dos cônjuges ao do outro.
• Ver art. 1.521 e § 1º do art. 1.565 do Código Civil.
Art. 250. É facultado acrescer o sobrenome de um dos cônjuges ao do outro.
Neste caso, é vedada a supressão total dos sobrenomes de solteiro. (Redação dada pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 251. Para habilitação requerida por viúvo ou viúva nubente, não se exigirá
inventário negativo, o qual será substituído por declaração de inexistência de bens,
mediante manifestação escrita. Neste caso será obrigatória a adoção do regime de
separação de bens.
Art. 251. Para habilitação requerida por viúvo ou viúva nubente, não se exigirá
inventário negativo, o qual será substituído por declaração de inexistência de bens,
mediante manifestação escrita. Neste caso não será obrigatória a adoção do regime
de separação de bens. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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Art. 252. Em todos os pedidos de habilitação, o oficial do registro esclarecerá


aos nubentes sobre os fatos que podem resultar na invalidade do casamento e sobre
todos os efeitos decorrentes desse reconhecimento.
• Ver arts. 1.528 e 1.640, do Código Civil.
Art. 253. O pedido será submetido ao Juiz Corregedor de primeiro grau, para
avaliação, apenas se houver impugnação do oficial, do Ministério Público ou de
terceiro.
Art. 253. O pedido será submetido ao Juiz da Vara de Registros Públicos, para
avaliação, apenas se houver impugnação do oficial, do Ministério Público ou de
terceiro. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 1.526, do Código Civil.
Art. 253. Se estiver em ordem a documentação, o oficial de registro dará
publicidade, em meio eletrônico, à habilitação e extrairá, no prazo de até 5 (cinco)
dias, o certificado de habilitação, podendo os nubentes contrair matrimônio perante
qualquer serventia de registro civil de pessoas naturais, de sua livre escolha,
observado o prazo de eficácia do art. 1.532 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002
(Código Civil). (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º A publicação em meio eletrônico poderá ser realizada por meio da
ferramenta e-proclamas, desenvolvida pela Central do Registro Civil - CRC Nacional
- ou outro meio eletrônico oficial de grande circulação, às expensas dos requerentes.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 2º A identificação das partes e a apresentação dos documentos exigidos


pela lei civil para fins de habilitação poderão ser realizadas eletronicamente mediante
recepção e comprovação da autoria e da integridade dos documentos. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 3º Se houver impedimento ou arguição de causa suspensiva, o oficial de


registro dará ciência do fato aos nubentes, para que indiquem, em 24 (vinte e quatro)
horas, prova que pretendam produzir, e remeterá os autos a juízo, e, produzidas as
provas pelo oponente e pelos nubentes, no prazo de 3 (três) dias, com ciência do

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Ministério Público, e ouvidos os interessados e o órgão do Ministério Público em 5


(cinco) dias, decidirá o juiz em igual prazo. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 4º Expedido o certificado de habilitação, celebrar-se-á o casamento, no dia,
hora e lugar solicitados pelos nubentes e designados pelo oficial de registro. (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 5º A celebração do casamento poderá ser realizada, a requerimento dos


nubentes, em meio eletrônico, por sistema de videoconferência em que se possa
verificar a livre manifestação da vontade dos contraentes. (Incluído pelo Provimento nº 318, de
8 de março de 2023)

§ 6º Se o interessado quiser justificar fato necessário à habilitação para o


casamento, deduzirá sua intenção perante o Juiz competente, em petição
circunstanciada indicando testemunhas e apresentando documentos que comprovem
as alegações. Ouvidas as testemunhas, se houver, dentro do prazo de cinco (5) dias,
com a ciência do órgão do Ministério Público, este terá o prazo de vinte e quatro (24)
horas para manifestar-se, decidindo o Juiz em igual prazo, sem recurso. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 7º Os autos da justificação serão encaminhados ao oficial do registro para


serem anexados ao processo da habilitação matrimonial. (Incluído pelo Provimento nº 318, de
8 de março de 2023)

Art. 254. O registrador promoverá o registro civil de casamento de indígenas


não integrados pelo procedimento ditado no art. 12 da Lei nº 6.001/73 (Estatuto do
Índio).
Art. 255. É vedada às autoridades competentes a recusa de habilitação,
celebração de casamento civil ou de conversão de união estável em casamento entre
pessoas do mesmo sexo.
• Ver Resolução 175, de 14/5/2013, do CNJ.
• Ver Instrução Normativa 2/2013, da Corregedoria Geral da Justiça.
Parágrafo único. A recusa prevista no artigo precedente implicará a imediata
comunicação ao Juiz Corregedor para as providências cabíveis.

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Seção VII
Do Registro de Proclamas
Art. 256. Os proclamas expedidos pela serventia e os recebidos de outros
ofícios serão registrados no Livro "D", em ordem cronológica.
Art. 256. Os proclamas expedidos pela Serventia serão registrados no Livro
"D", em ordem cronológica. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Parágrafo único. O Livro “D” poderá ser formado por uma das vias do edital.
• Ver art. 1.527, do Código Civil.
Parágrafo único. O Livro “D” poderá ser formado por uma das vias do edital,
bem como ser mantido exclusivamente informatizado. (Redação dada pelo Provimento nº 295,
de 25 de novembro de 2020)

Parágrafo único. O Livro “D” deverá ser exclusivamente informatizado. (Redação


dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 257. O registro do edital de casamento conterá todas as indicações quanto


à época de publicação e aos documentos apresentados, abrangendo também o edital
remetido por outro registrador.
Art. 257. O edital de proclamas conterá tão somente o nome, o estado civil, a
filiação, a cidade e circunscrição do domicílio dos noivos. (Redação dada pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 258. O registrador somente expedirá a certidão de habilitação para o


casamento depois de receber e juntar aos autos a certidão provinda do outro serviço
registral onde tenha sido publicado o edital.
Art. 258. A publicação eletrônica realizada pelo e-proclamas da CRC Nacional
ou em outro meio oficial dispensa a publicação em outra serventia. (Redação dada pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 259. Ocorrendo indicação de impedimento ou apresentada impugnação,


o registrador dará ciência aos nubentes, para indicação das provas a serem
produzidas, no prazo de 3 (três) dias, e encaminhará os autos ao Juiz para decisão.

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Art. 259. Para a dispensa da publicação eletrônica dos proclamas, nos casos
previstos em lei, os contraentes, em petição dirigida ao oficial de registro, deduzirão
os motivos de urgência do casamento, provando o alegado, no prazo de 24 (vinte e
quatro) horas, com documentos. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Parágrafo único. O oficial de registro, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas,
com base nas provas apresentadas, poderá dispensar ou não a publicação eletrônica,
e caberá recurso da decisão ao juiz corregedor. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

Seção VIII
Do Casamento
Art. 260. Logo depois de celebrado o matrimônio, será lavrado o assento, que
será subscrito pelo presidente do ato, pelos cônjuges, pelas testemunhas e pelo
registrador, sendo examinados rigorosamente os elementos exigidos no art. 70 da Lei
nº 6.015, de 31/12/1973, da LRP.
• Ver art. 1.512, 1.533 a 1.542 do Código Civil.
Art. 260. O casamento pode ser celebrado em Registro Civil das Pessoas
Naturais diverso daquele em se processou a habilitação, ainda que localizado em
Comarca diversa. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. Logo depois de celebrado o matrimônio, será lavrado o
assento, que será subscrito pelo presidente do ato, pelos cônjuges, pelas
testemunhas e pelo registrador, sendo examinados rigorosamente os elementos
exigidos no art. 70, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP). (Incluído pelo Provimento nº 269, de
10 de novembro de 2017)
• Ver Lei nº 13.484/2017.
• Ver arts. 1.512, 1.533 a 1.542, do Código Civil.
Art. 261. A celebração do casamento deve ser comunicada ao oficial da
serventia dos assentos de nascimento dos contraentes, para averbação, pelo Sistema
Mensageiro para serventias do Estado do Paraná e por via postal para as demais.

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Art. 261. A celebração do casamento deve ser comunicada ao oficial da


serventia dos assentos de nascimento dos contraentes, para anotação,
preferencialmente, por Mensageiro, Malote Digital ou pela Central de Informações de
Registro Civil das Pessoas Naturais – CRC (Prov. 46/CNJ). (Redação dada pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 261. A celebração do casamento deve ser comunicada ao oficial da


serventia dos assentos de nascimento dos contraentes, para anotação, pela Central
de Informações de Registro Civil das Pessoas Naturais - CRC (Prov. 46/CNJ). (Redação
dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

. 262. A comunicação referida no artigo antecedente resultará em cópia que


será arquivada em pasta própria ou arquivo digital, sempre em ordem cronológica.
Quando a comunicação é oriunda de outros Estados também será arquivado o
comprovante postal do envio.
Art. 262. A comunicação referida no artigo antecedente resultará em cópia
que será arquivada em pasta própria ou arquivo digital, sempre em ordem
cronológica. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 88, inc. II, do CNFE.
Parágrafo único. Quando houver comunicação para outros Estados pela via
postal, também será arquivado o respectivo comprovante de envio. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 263. Tratando-se de nubente nascido no exterior, a serventia comunicará


o casamento ao consulado, se existente no Estado do Paraná, ou à embaixada
respectiva, bem como, à Polícia Federal.
Art. 264. O casamento celebrado em comarca diferente daquela da habilitação
será comunicado ao ofício da habilitação, com os elementos necessários para as
anotações nos respectivos autos.
Art. 264. O casamento celebrado em serventia distinta daquela em que se
processou a habilitação será a esta comunicado, com os elementos necessários para

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as anotações nos respectivos autos. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

Art. 264. Quando a celebração do casamento ocorrer perante oficial de


registro civil de pessoas naturais diverso daquele da habilitação, deverá ser
comunicado o oficial de registro em que foi realizada a habilitação, por meio eletrônico,
para a devida anotação no procedimento de habilitação. (Redação dada pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)

Art. 265. A pedido dos nubentes, o registrador fornecerá a certidão de


habilitação para a celebração do casamento perante autoridade ou ministro religioso.
Art. 265. A pedido dos nubentes, o registrador fornecerá a certidão de
habilitação para a celebração do casamento perante autoridade ou ministro religioso;
ainda, com o objetivo de celebração e registro de casamento em Registro Civil das
Pessoas Naturais diverso daquele em que se processou a habilitação, ainda que
localizado em Comarca diversa. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. A entrega da certidão de habilitação será feita contra recibo
dos nubentes, que será anexado aos autos de habilitação. (Incluído pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)

Art. 266. A certidão mencionará o prazo de 90 (noventa) dias para validade


da habilitação, o fim específico a que se destina e o número do livro, folha e termo do
edital de proclamas.
• Ver art. 1.532 do Código Civil.
Parágrafo único. A entrega da certidão será feita mediante recibo nos autos
de habilitação.
Art. 267. É recomendável, no interesse dos nubentes, a colheita prévia do
requerimento do registro do assento ou termo do casamento religioso, nos autos de
habilitação, para que o oficial o efetive.
Art. 268. Dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da celebração,
poderá o celebrante ou interessado requerer o registro ao cartório que expediu a
certidão, para tanto apresentando o termo de casamento religioso.

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Art. 268. Dentro do prazo de 90 (noventa) dias, contados da data da


celebração, poderá o celebrante ou interessado requerer o registro à serventia que
expediu a certidão, para tanto apresentando o termo de casamento religioso. Após o
referido prazo, o registro dependerá de nova habilitação. (Redação dada pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 269. Esse registro conterá:


I - a data e o lugar da celebração;
II - o culto religioso;
III - o nome, qualidade e assinatura do celebrante;
III - o nome e qualificação do celebrante; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)

IV - nome, a profissão, a residência e a nacionalidade das testemunhas que


assinam o termo;
V - o nome e assinatura dos contraentes.
V - o nome dos contraentes. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)
• Ver art. 73, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
Art. 270. Anotada a entrada do requerimento, o oficial fará o registro no prazo
de 24 (vinte e quatro) horas.
Art. 271. O casamento religioso, celebrado sem a prévia habilitação perante o
oficial registrador, poderá ser registrado, a requerimento dos nubentes, mediante
apresentação da prova da celebração do ato religioso e os documentos exigidos pela
lei, suprindo eles eventual falta de requisitos nos termos de celebração.
• Ver art. 1.516 do Código Civil.
Art. 272. Processada a habilitação com a publicação dos editais e certificada
a inexistência de impedimentos, o oficial fará o registro do casamento religioso, de
acordo com a prova do ato e os dados constantes dos autos, observados os requisitos
legais.

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Art. 273. No registro do casamento o registrador constará o regime de bens


eleito e consignará o Ofício de Notas que lavrou o ato, com identificação do livro e
folhas.
Art. 274. Para o casamento em iminente risco de vida, previsto no art. 76 da
Lei de Registros Públicos, o juízo mencionado no § 2º será aquele competente para a
matéria de família, se não houver vara especializada.
Art. 275. Nos casos de casamento sob o regime de comunhão universal de
bens, lavrados posteriormente a 26/12/1977, em que não tenha sido lavrado pacto
antenupcial, os interessados deverão apresentar pedido administrativo de ratificação.
• Ver Modelo 12, do CNFE.
Art. 276. O requerimento será lavrado pelos interessados em cartório, sem
ônus.
Art. 277. No pedido serão anotadas as declarações de que cuida o Modelo 12
deste CN, após integral explicação das consequências jurídicas do ato pelo
registrador, com juntada de certidão atualizada do registro de casamento.
Art. 278. Depois da manifestação do Ministério Público, o Juiz do feito proferirá
decisão e, se acolher o pedido, determinará que se promovam as averbações perante
o registro civil e imobiliário, observado, quanto ao último, o disposto no art. 523.
• Ver art. 244, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
Art. 279. Esse procedimento administrativo será arquivado no próprio Ofício
do Registro Civil respectivo, após a expedição dos mandados.

Seção IX
Da Conversão da União Estável em Casamento
Art. 280. A conversão da união estável em casamento deverá ser requerida
pelos conviventes ao oficial do Registro Civil das Pessoas Naturais de seu domicílio.
• Ver arts. 1.723 a 1.727, do Código Civil.
• Ver Ofício-Circular nº 2/2017.

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Art. 281. Será admitido o processamento do pedido de conversão da união


estável em casamento apresentado por pessoas do mesmo sexo.
• Ver ADPF 132 e ADI 4277 do STF.
• Ver Procedimento nº 2011.0251229-0/000.
Art. 282. O requerimento será apresentado pelos conviventes e será
acompanhado de declaração de que mantêm união estável, que têm perfeita ciência
de todos os efeitos desta declaração e que não estão impedidos para o casamento.
Art. 282. O requerimento será apresentado pelos conviventes e será
acompanhado de declaração de que mantêm união estável, que têm perfeita ciência
de todos os efeitos desta declaração e que não estão impedidos para o casamento,
sendo facultado mencionar a data do início da união. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de
10 de novembro de 2017)
• Ver art. 8º da Lei nº 9.278, de 10/5/1996.
Parágrafo único. No requerimento haverá a indicação da data do início da
união estável. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 282. O requerimento será apresentado pelos conviventes e será


acompanhado de declaração de que mantêm união estável, que têm perfeita ciência
de todos os efeitos desta declaração e que não estão impedidos para o casamento.
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Parágrafo único. Em caso de requerimento de conversão de união estável por


mandato, a procuração deverá ser pública e com prazo máximo de 30 (trinta) dias.
(Reinserido, com nova redação, pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 283. O requerimento e os documentos serão autuados como habilitação,


observando-se o disposto na Seção VI deste Capítulo.
Art. 284. Nos editais haverá expressa indicação de que se trata de conversão
de união estável em casamento.
Art. 285. Decorrido o prazo legal do edital e observadas as disposições do
item anterior, será lavrado o assento da conversão da união estável em casamento,

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independentemente de qualquer solenidade, prescindindo o ato da celebração do


matrimônio.
Art. 285. Decorrido o prazo legal do edital, será lavrado o assento da
conversão da união estável em casamento, independentemente de qualquer
solenidade, prescindindo o ato da celebração do matrimônio. (Redação dada pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 285. Se estiver em ordem a documentação, o oficial de registro dará


publicidade, em meio eletrônico, à habilitação e extrairá, no prazo de até 5 (cinco)
dias, o certificado de habilitação e será lavrado o assento da conversão da união
estável em casamento, independentemente de autorização judicial e qualquer
solenidade, prescindindo o ato da celebração do matrimônio. (Redação dada pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

Parágrafo único. Se estiver em termos o pedido, o falecimento da parte no


curso do processo de habilitação não impedirá a lavratura do assento de conversão
de união estável em casamento. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 286. O assento da conversão da união estável em casamento será lavrado
no Livro "B", exarando-se o determinado nos arts. 70, 1º ao 8º e 10 da Lei de Registros
Públicos.
Art. 286. O assento da conversão da união estável em casamento será lavrado
no Livro "B", exarando-se o determinado nos arts. 1º ao 8º, 10 e 70 da Lei de Registros
Públicos. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 286. O assento da conversão da união estável em casamento será lavrado
no Livro "B", sem a indicação da data e das testemunhas da celebração, do nome do
presidente do ato e das assinaturas dos companheiros e das testemunhas, anotando-
se no respectivo termo que se trata de conversão de união estável em casamento.
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 287. Os espaços próprios do nome e assinatura do celebrante do ato


serão inutilizados, anotando-se no respectivo termo que se trata de conversão de
união estável em casamento, tal como exigido no art. 8º da Lei nº 9.278, de 10/5/1996.

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Art. 287. Os espaços próprios do nome e assinatura do celebrante, nubentes


e testemunhas do ato serão inutilizados, anotando-se no respectivo termo que se trata
de conversão de união estável em casamento, tal como exigido no art. 8º da Lei nº
9.278, de 10/5/1996. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 288. A conversão da união estável dependerá da superação dos
impedimentos legais para o casamento e sujeitará os companheiros a todas as
normas de ordem pública pertinentes ao casamento.
Art. 289. A ausência de indicação de regime de bens específico,
instrumentalizado em contrato escrito, obrigará os conviventes, no que couber, ao
regime de comunhão parcial de bens, conforme exigência do art. 1.725 do Código
Civil.
• Ver art. 1.725 do Código Civil.
Art. 290. Constará da certidão de casamento por conversão da união estável
o termo inicial da convivência.
Art. 290. Da certidão de casamento por conversão da união estável poderá
constar a declaração da data inicial da convivência. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de
10 de novembro de 2017)

Art. 290. Não constará do assento de casamento convertido a partir da união


estável a data do início ou o período de duração desta, salvo no caso de prévio
procedimento de certificação eletrônica de união estável realizado perante oficial de
registro civil. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Seção X
Do Registro de Óbito
Art. 291. O assento do óbito será lavrado no local do falecimento, com as
informações que constam da Declaração de Óbito assinada por médico responsável.

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Art. 291. O assento do óbito será lavrado no local do falecimento ou do lugar


da residência do de cujus, com as informações que constam da Declaração de Óbito
assinada por médico responsável. (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)
Parágrafo único. Nenhum sepultamento será feito sem certidão do oficial de
registro do lugar do falecimento ou do lugar de residência do de cujus, quando o
falecimento ocorrer em local diverso do seu domicílio, extraída após a lavratura do
assento de óbito, em vista do atestado de médico, se houver no lugar, ou em caso
contrário, de duas pessoas qualificadas que tiverem presenciado ou verificado a
morte. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Lei nº 13.484/17.

Art. 292. Deverão ser arquivados, nas serventias, as Declarações de Óbitos,


observada a ordem cronológica, com indicação do número do assento, livro e folhas.
Art. 293. São obrigados a declarar o óbito:
I - o cônjuge, em relação à morte do outro;
II - os genitores para os filhos;
III - qualquer da família, para hóspedes, agregados e empregados;
IV - o filho, para os genitores;
V - o irmão, para os irmãos e demais pessoas da casa;
VI - o administrador, diretor ou gerente de qualquer estabelecimento público
ou particular, em relação aos que nele falecerem, salvo se estiver presente algum
familiar indicado nos itens antecedentes;
VII - na falta de qualquer das pessoas indicadas nos termos dos incisos
anteriores, aquele que tiver assistido os últimos momentos do finado, o médico, o
sacerdote ou o vizinho do falecido;
VIII - a autoridade policial, a respeito de pessoas encontradas mortas.
Parágrafo único. O oficial ficará dispensado de observar a ordem sucessiva
de pessoas obrigadas a declarar o óbito se for apresentado o respectivo atestado

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médico (DO). Neste caso, qualquer apresentante estará legitimado a efetuar a


declaração. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 294. A declaração poderá ser apresentada por mandatário ou pelo serviço
funerário do município, mediante autorização, por escrito, do declarante, com
indicação de todos os elementos necessários ao assento de óbito.
• Ver Modelo 10 deste CNFE.
Parágrafo único. O assento promovido nos termos referidos será lavrado em
impresso conforme modelo deste CN e arquivada juntamente com a declaração de
óbito (DO).
Art. 295. O assento de óbito deverá conter:
• Ver art. 80 da LRP.
I - a hora e a data completa do falecimento;
II - o lugar do falecimento;
III - a qualificação completa do morto, com nome, sexo, idade, data
do nascimento, estado civil/convivência, profissão, naturalidade, domicílio e
residência, podendo-se exigir a apresentação de documentos pessoais para a
lavratura de ato pela forma mais completa possível;
IV - o nome do cônjuge ou do companheiro sobrevivente, mesmo quando
separado judicialmente ou divorciado, mencionando-se a circunstância; se viúvo, o
nome do cônjuge pré-morto e a serventia do casamento, em ambos os casos;
V - se era eleitor;
VI - os nomes, prenomes, profissão, naturalidade e residência dos pais;
VII - se faleceu com testamento conhecido;
VIII - se deixou filhos, com nome e idade de cada um;
IX - causa da morte, com o nome dos que a atestaram;
X - lugar do sepultamento;
XI - se deixou bens e herdeiros menores ou interditados;
XII - o número da declaração de óbito - DO.

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Parágrafo único. Se não for possível constar do assento de óbito todos os


elementos indicados, o registrador mencionará no assento que o declarante ignorava
os dados faltantes e que não foi possível a obtenção das informações para
qualificação completa do ato antes da sua lavratura.
§ 1º Se não for possível constar do assento de óbito todos os elementos
indicados, o registrador mencionará que o declarante ignorava os dados faltantes e
que não foi possível a obtenção das informações para qualificação completa do ato
antes da sua lavratura. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º A declaração acerca da existência de união estável, bem como o nome
do companheiro sobrevivente deverá ser acompanhada de contrato escrito com firmas
reconhecidas, escritura pública ou sentença de reconhecimento de união
estável. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º A declaração acerca da existência de união estável, bem como o nome
do companheiro sobrevivente deverá ser acompanhada de contrato particular com
firmas reconhecidas ou escritura pública de união estável, devendo ambos os
instrumentos contar com a participação dos dois conviventes, ou ainda sentença
judicial de reconhecimento da união. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de
2020)

§ 3° O registro de natimorto conterá, no que couber, os elementos do assento


de óbito, garantido o direito de atribuição de prenome e sobrenome ao natimorto
sempre que solicitado pelo declarante. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 4º Nos assentos de natimorto já lavrados, a pedido dos pais ou
responsáveis, poderá ser feita a averbação para a inclusão de prenome e sobrenome,
diretamente ao oficial, sem necessidade prévia autorização judicial. (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 296. Após a lavratura do assento de óbito, uma via da DO ficará arquivada
em cartório.

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Art. 297. É expressamente proibida a expedição de certidão de óbito com


declaração de ser válida "exclusivamente para fins de sepultamento".
Art. 298. Na hipótese de pessoa desconhecida, falecida em hospital ou outro
estabelecimento público, com ou sem sinais de morte violenta, o assento conterá a
estatura aproximada, cor, sinais aparentes, idade presumida, vestuário e qualquer
outra indicação que possa auxiliar no futuro reconhecimento.
Art. 299. Deve o registrador exigir a identificação datiloscópica, se no local
houver esse serviço.
Art. 300. Excedido o prazo legal, o assento de óbito só será lavrado por
determinação judicial.
Art. 300. Excedido o prazo legal de 15 (quinze) dias, o assento de óbito só
será lavrado por determinação judicial. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)
• Ver arts. 50 e 78, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
§ 1º O requerimento para lavratura do registro de óbito fora do prazo legal
será confeccionado pelo registrador e encaminhado, com a documentação
necessária, ao Juiz da Vara dos Registros Públicos.
§ 2º O requerimento será registrado e encaminhado diretamente ao Ministério
Público, com conclusão para decisão.
Art. 301. O oficial deve encaminhar, nos primeiros 5 (cinco) dias de cada mês,
as comunicações de óbito ocorridos no período:
Art. 301. O oficial deverá observar os seguintes prazos para encaminhamento
das comunicações de óbito: (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
I - ao Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS e
PARANAPREVIDÊNCIA;
I - ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil – SIRC; (Redação dada
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Decreto nº 8.270, de 26 de junho de 2014.

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• Ver Resolução nº 1/2015, do Comitê Gestor do Sistema Nacional de Informações de


Registro Civil.
I - ao Sistema Nacional de Informações de Registro Civil - SIRC, em 1 (um)
dia útil; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver Lei 13.846, de 18/6/2019.
II - à Junta do Serviço Militar;
II - à Junta do Serviço Militar, nos primeiros 5 (cinco) dias de cada mês; (Redação
dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

III - à Justiça Eleitoral, quando o falecido for eleitor;


• Ver art. 48 da Instrução nº 1/1999 da Corregedoria Regional do TRE-PR.
III - à Justiça Eleitoral, quando o falecido for eleitor, nos primeiros 5 (cinco)
dias de cada mês; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
IV - à Polícia Federal, às embaixadas ou repartições consulares das
respectivas regiões, quando o registro envolver estrangeiro;
• Ver Ofício-Circular nº 89, de 10/7/2003, da CGJ/PR.
IV - à Polícia Federal, às embaixadas ou repartições consulares das
respectivas regiões, quando o registro envolver estrangeiro, nos primeiros 5 (cinco)
dias de cada mês; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
V - ao Instituto de Identificação do Estado do Paraná;
V - ao Instituto de Identificação do Estado do Paraná, nos primeiros 5 (cinco)
dias de cada mês; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
VI - à Secretaria Municipal de Saúde;
VI - à Secretaria Municipal de Saúde, nos primeiros 5 (cinco) dias de cada
mês; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
VII - à Secretaria de Segurança Pública da Unidade da Federação que tenha
emitido a cédula de identidade. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
(Revogado pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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Art. 302. As comunicações de óbitos serão feitas por via eletrônica, indicada
oficialmente pelo respectivo órgão, com arquivo do comprovante da remessa digital,
disponível para pronta verificação a qualquer tempo.
Art. 302. As comunicações de óbitos às serventias serão feitas por via
eletrônica, indicada oficialmente pelo respectivo órgão, com arquivo do comprovante
da remessa digital, disponível para pronta verificação a qualquer tempo. (Redação dada
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Parágrafo único. Não sendo possível a comunicação por via eletrônica, o óbito
deve ser informado por meio que identifique a serventia e a comarca respectiva.
Art. 303. As comunicações conterão o nome e o número da carteira de
identidade e do Cadastro de Pessoa Física do falecido, a data de nascimento e a de
falecimento, os nomes dos genitores, o alistamento eleitoral e o número do assento
de óbito, com livro e folhas.
Art. 303. As comunicações conterão o nome e o número da carteira de
identidade e do cadastro de pessoa física do falecido, a data de nascimento e a de
falecimento, os nomes dos genitores, o alistamento eleitoral e o número do assento
de óbito, com livro e folhas. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 303. As comunicações conterão o nome e o número do documento de
identidade e do cadastro de pessoa física do falecido, a data de nascimento e a de
falecimento, os nomes dos genitores, o alistamento eleitoral e o número do assento
de óbito, com livro e folhas. (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)
Art. 304. A comunicação à Justiça Eleitoral (15.8.7, III) será feita para fins de
cancelamento da inscrição, e conterá, sempre que possível, o nome e a qualificação
completa do falecido, com filiação, data de nascimento, naturalidade e número da
respectiva inscrição eleitoral.
Art. 304. A comunicação à Justiça Eleitoral será feita para fins de
cancelamento da inscrição, e conterá, sempre que possível, o nome e a qualificação

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155

completa do falecido, com filiação, data de nascimento, naturalidade e número da


respectiva inscrição eleitoral. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 71, § 3º, do Código Eleitoral.
Art. 305. Nos municípios compostos por mais de uma zona eleitoral, a
comunicação será dirigida a mais antiga, que a repassará aos demais ofícios.
• Ver Provimento nº 1/1999, da Corregedoria Regional Eleitoral.
Art. 306. O óbito deve ser comunicado ao registrador que lavrou o nascimento
e o casamento, devendo ser mantida em arquivo cópia da comunicação entregue ou
remetida, com a respectiva data.
Art. 306. O óbito deve ser comunicado ao registrador que lavrou o nascimento
e o casamento. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 88, III, do CNFE.
Parágrafo único. A ausência de certidão ou informação relativa ao nascimento
ou casamento não impede o registro do óbito. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

Seção XI
Do Plantão de Óbito
Art. 307. O Registro Civil das Pessoas Naturais funcionará todos os dias,
ininterruptamente, nos termos do art. 8º, parágrafo único, da LRP e do art. 4º, § 1º, da
LNR.
Art. 308. Nas comarcas com apenas um Ofício de Registro Civil na Sede ou
nos Serviços Distritais, o registrador afixará na porta da serventia aviso sobre a
obrigatoriedade do plantão, telefone e nome do funcionário disponível para pronta
lavratura do óbito em qualquer horário e dia fora do expediente regular.
Parágrafo único. Com exceção do Foro Central da Comarca da Região
Metropolitana de Curitiba, o sistema de plantão de óbito será realizado nos sábados
domingos e feriados, sendo permitida a celebração de convênios com o Serviço
Funerário Municipal. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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Art. 309. No Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba,


as declarações de óbito poderão ser colhidas pelo Serviço Funerário Municipal, com
funcionamento diário e ininterrupto nesta Capital (sito na Praça Padre Souto Maior
s/nº, São Francisco - anexo ao Cemitério Municipal), mediante atestado médico que
comprove o falecimento e observado o disposto no art. 294 deste Código.
Art. 309. No Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba
funcionará o Sistema de Plantão Presencial do Registro Civil das Pessoas Naturais,
com atendimento 24 (vinte e quatro) horas por dia, pelo regime de permanência, aos
sábados, domingos e feriados, a ser realizado na Praça Padre Souto Maior s/nº, São
Francisco - anexo ao Cemitério Municipal. (Redação dada pelo Provimento nº 284, de 29 de outubro
de 2018)

Parágrafo único. Nos dias úteis, o plantão de Registro Civil das Pessoas
Naturais de Curitiba funcionará pelo regime de sobreaviso, em cada serventia,
mediante agendamento, via telefone. (Incluído pelo Provimento nº 284, de 29 de outubro de 2018)

Art. 310. A declaração de óbito no Serviço Funerário Municipal será elaborada


por funcionário qualificado e devidamente identificado, que também a subscreverá,
em impresso contendo os requisitos referidos no art. 80 da Lei de Registros Públicos
(Lei 6.015/73), além de expressa indicação, com endereço, do Serviço do Registro
Civil responsável pelo registro do óbito, conforme o lugar do falecimento, na forma da
delimitação territorial homologada pelo Acórdão nº 10.156 do Conselho da
Magistratura (LRP, art. 77; CN, 291 e 295; Lei Municipal 10595/2002).
Art. 310. Os 19 (dezenove) Serviços de Registro Civil das Pessoas Naturais
de Curitiba participarão, obrigatoriamente, do sistema de plantão presencial, mediante
rodízio e conforme escala anual formulada pelo Juiz de Direito Corregedor do Foro
Extrajudicial local, até o fim de novembro do ano anterior. (Redação dada pelo Provimento nº
284, de 29 de outubro de 2018)

Parágrafo único. As informações sobre o plantonista (agente delegado ou


escreventes por ele indicados) serão disponibilizadas no site do Tribunal de Justiça

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do Estado do Paraná, na página da Corregedoria da Justiça (disponível


em: https://www.tjpr.jus.br/corregedoria), bem como serão afixadas de forma visível
no local de plantão e nas serventias de registro civil de pessoas naturais de
Curitiba. (Incluído pelo Provimento nº 284, de 29 de outubro de 2018)
Art. 311. Deverá o impresso, ainda, conter:
I - a qualificação do declarante, seu endereço e número da carteira de
identidade, ou de documento equivalente, e assinatura, observando-se, sempre que
possível, a ordem estabelecida no art. 79 da Lei 6.015/73;
I - a qualificação do declarante, seu endereço e número da carteira de
identidade, ou de documento equivalente, e assinatura, observando-se, sempre que
possível, a ordem estabelecida no art. 79 da Lei 6.015/73; (Redação dada pelo Provimento nº
281, de 26 de setembro de 2018)

II - a autorização do declarante para que o Serviço Funerário Municipal declare


o óbito perante o Registro Civil;
III - a opção do declarante em receber a respectiva certidão no próprio Serviço
Funerário Municipal ou, então, no Serviço do Registro Civil competente; e
IV - a anotação de que o registro do óbito e a primeira certidão são gratuitos.
Art. 311. Durante o período de plantão realizado aos sábados, domingos e
feriados, e exclusivamente para as pessoas falecidas ou residentes no município de
Curitiba, o registrador de plantão, ou escrevente por ele indicado, poderá lavrar
certidão de óbito, de nascimento para fins de assento de óbito ou em situação de
emergência, ainda que o nascimento ou óbito tenham ocorrido fora de sua
competência territorial (territorialidade). (Redação dada pelo Provimento nº 284, de 29 de outubro de
2018)

Parágrafo único. Quando o registrador civil competente para a lavratura do


ato for diverso do registrador de plantão escalado, este comunicará o fato àquele, via
sistema Mensageiro, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, contados da expedição
da certidão, encaminhando cópia do respectivo ato. (Incluído pelo Provimento nº 284, de 29 de
outubro de 2018)

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Art. 312. O impresso que contiver a declaração de óbito deverá ser firmado
em pelo menos duas vias, conforme segue, nada obstando que se reproduza para
arquivo do Serviço Funerário Municipal:
I - a primeira via será encaminhada, pelo Serviço Funerário Municipal,
juntamente com o documento firmado pelo médico, ao Serviço do Registro Civil
competente para o registro, onde ficará arquivada;
II - a segunda via será entregue ao declarante, servindo, conforme a
legislação em vigor, como documento hábil para o sepultamento ou a remoção do
cadáver para outro Município.
Art. 312. Se, por motivo justificável, vinculado a elemento essencial do
assento, não puder o registrador de plantão efetuar o registro no momento em que
obtiver a documentação pertinente, caberá a ele requerer a complementação
documental para a efetivação do ato, exclusivamente durante o período de plantão,
devendo evitar excesso de diligência que obstaculize o registro. (Redação dada pelo
Provimento nº 284, de 29 de outubro de 2018)

Parágrafo único. Cumpridas as exigências requeridas, o registrador de


plantão deverá, sob pena de responsabilidade, expedir imediatamente a respectiva
certidão, desde que recebidos os documentos complementares até uma hora antes
do término do plantão. (Incluído pelo Provimento nº 284, de 29 de outubro de 2018)
Art. 313. A complementação ou a retificação de eventuais omissões ou erros
na declaração poderá ser requerida pelo declarante diretamente no Serviço Funerário
Municipal, antes da remessa para o registro, ou no Serviço do Registro Civil, antes do
registro, evitando futura medida de retificação.
Art. 313. Não haverá nenhuma despesa para o interessado na lavratura dos
assentos tratados nesta Seção. (Redação dada pelo Provimento nº 284, de 29 de outubro de 2018)
Art. 314. Em até 48 (quarenta e oito) horas úteis da data da declaração, o
Serviço Funerário Municipal encaminhará ao Serviço do Registro Civil competente as

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declarações colhidas, acompanhadas dos respectivos documentos médicos. (Revogado


pelo Provimento nº 284, de 29 de outubro de 2018)

Art. 315. Ao receber a documentação, o registrador civil avaliará a correção e


prontamente lavrará o assento de óbito, com assinatura do servidor e entregará a
certidão, quando o declarante optar no Serviço Funerário Municipal em recebê-la.
(Revogado pelo Provimento nº 284, de 29 de outubro de 2018)

Art. 316. Caso o Ofício do Registro Civil, por motivo justificável, não possa
efetuar o registro no momento da entrega dos documentos, caberá ao registrador, sob
sua responsabilidade e até às 12 (doze) horas do dia seguinte ao do recebimento da
declaração, encaminhar a certidão do registro diretamente ao Serviço Funerário
Municipal. (Revogado pelo Provimento nº 284, de 29 de outubro de 2018)
Art. 317. Sem prejuízo da remessa do documento de declaração devidamente
preenchido e assinado, acompanhado do atestado médico, poderá o Serviço
Funerário Municipal, visando à agilidade do procedimento, encaminhar ao Serviço do
Registro Civil, eletronicamente, os dados contidos na declaração, que deverão ser
conferidos no momento do assento, conforme a documentação apresentada. (Revogado
pelo Provimento nº 284, de 29 de outubro de 2018)

Art. 318. O registro do óbito poderá ser realizado com a declaração firmada
na Ficha de Acompanhamento Funeral - FAF, criada pela Lei Municipal 10.505, de 05
de dezembro de 2002, desde que o impresso utilizado, conforme disciplina própria,
contenha todos os requisitos estipulados nos arts. 310 e 311 e assegure a destinação
do art. 312.
Art. 318. O registro do óbito poderá ser realizado com a declaração firmada
na Ficha de Acompanhamento Funeral - FAF, criada pela Lei Municipal 10.505, de 05
de dezembro de 2002, desde que o impresso utilizado, conforme disciplina própria,
contenha todos os requisitos estipulados nos arts. 310 e 311 e assegure a destinação
do art. 312. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento
nº 284, de 29 de outubro de 2018)

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Art. 319. A intervenção do Serviço Funerário Municipal não impede que o


interessado diligencie diretamente junto ao Serviço do Registro Civil competente,
conforme o lugar do falecimento, no horário regular de atendimento, a declaração do
óbito (Resolução 6/2005 do Órgão Especial, art. 1º e § 3º).
Art. 319. A intervenção do Serviço Funerário Municipal não impede que o
interessado diligencie diretamente junto ao Serviço do Registro Civil competente,
conforme o lugar do falecimento ou lugar de residência do de cujus, no horário regular
de atendimento, a declaração do óbito (Resolução 6/2005 do Órgão Especial, art. 1º
e § 3º). (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018) (Revogado pelo Provimento nº
284, de 29 de outubro de 2018)

Art. 320. É expressamente vedado o registro de óbito por Ofício do Registro


Civil de local diverso do falecimento. (Revogado pelo Provimento nº 284, de 29 de outubro de 2018)
Art. 321. Não haverá, para o interessado na lavratura do assento de óbito,
nenhuma despesa com a realização desse serviço. (Revogado pelo Provimento nº 284, de 29 de
outubro de 2018)
• Redação dada pelo Provimento nº 107.
Art. 322. É facultada a adoção do mesmo sistema pelos municípios do interior,
mediante convênio dos registradores com o serviço funerário oficial respectivo, o qual
deverá ser homologado pelo Juiz corregedor da comarca. (Revogado pelo Provimento nº 284,
de 29 de outubro de 2018)

Seção XII
Dos Registros do Livro “E”
• Ver art. 9º, do Código Civil.
Art. 323. Nas comarcas com mais de uma serventia, o Livro "E" será utilizado
somente no 1º Ofício.
Parágrafo único. O Juiz poderá autorizar o desdobramento do Livro “E”, pela
natureza dos atos que nele devam ser registrados, se a demanda da serventia assim
recomendar.

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Art. 324. Nesse livro deverão ser inscritas as emancipações, interdições,


ausências, tutelas e curatelas, contrato ou escritura de união estável, além de
traslados ou registros de nascimentos, casamentos e óbitos de brasileiros ocorridos
no estrangeiro.
Art. 324. Nesse livro serão inscritas as emancipações, interdições, ausências,
morte presumida, tutelas e curatelas, contrato ou escritura de união estável, opção de
nacionalidade, além de traslados ou registros de nascimentos, casamentos e óbitos
de brasileiros ocorridos no estrangeiro. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

Art. 324. Nesse livro serão inscritas as emancipações, interdições, ausências,


morte presumida, tutelas e curatelas e termos de tomada de decisão apoiada ou
escritura de união estável, opção de nacionalidade, além de traslados ou registros de
nascimentos, casamentos e óbitos de brasileiros natos e naturalizados ocorridos no
estrangeiro. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 324. Nesse livro serão inscritas as emancipações, interdições, ausências,
morte presumida, tutelas, curatelas, termos de tomada de decisão apoiada, união
estável, dissolução da união estável, opção de nacionalidade, naturalização, traslados
ou registros de nascimentos, casamentos e óbitos de brasileiros natos e naturalizados
ocorridos no estrangeiro, traslados ou registros de estrangeiros que foram adotados
por brasileiro, registros de nascidos no território nacional em que ambos os genitores
sejam estrangeiros e pelo menos um deles esteja a serviço de seu país no Brasil, e
demais atos relativos ao estado civil ou atributos da pessoa. (Redação dada pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 325. Serão registrados no Livro "E", do 1º Ofício da comarca, as sentenças


de emancipação e os atos dos genitores que a concederem, observados os requisitos
legais. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

• Ver Seção VIII do Capítulo VI deste CN.

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Art. 325. Para registro da opção de nacionalidade é necessário o prévio


traslado do registro realizado no exterior. (Reinserido, com nova redação, pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)

Art. 326. O registro de emancipação concedida por escritura pública


outorgada pelos pais não depende de homologação judicial.
Art. 326. O registro de emancipação concedida por escritura pública
outorgada pelos pais não depende de homologação judicial e poderá ser solicitado
por qualquer interessado, inclusive preposto da serventia notarial que lavrou a
escritura, desde que expressamente autorizado no ato. (Redação dada pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)

Parágrafo único. O pedido de registro de emancipação concedida por


escritura pública outorgada pelos pais será instruído com certidão de nascimento do
adolescente emitida há, no máximo, 30 (trinta) dias. (Incluído pelo Provimento nº 310, de 8 de
março de 2022)

Art. 327. O registro de emancipação decorrente de sentença será lavrado a


requerimento do interessado ou mediante comunicação judicial.
Art. 328. O registro das sentenças de emancipação, interdição, tutela e morte
presumida, bem como a declaração de ausência, será lavrado na comarca onde foi
proferida a sentença.
• Ver art. 338, deste CN.
Art. 328. O registro das sentenças de emancipação, interdição, tutela, morte
presumida e declaração de ausência, bem como do termo de tomada de decisão
apoiada, será lavrado na comarca onde foi proferida a sentença. (Redação dada pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Parágrafo único. Se a sentença for lavrada em outra comarca, será expedida


comunicação para averbação. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. As anotações de emancipação, interdição, tutela, morte
presumida e declaração de ausência nos assentos de nascimento e casamento
deverão estar precedidas do competente registro no livro E do Registro Civil de

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Pessoas Naturais competente, nos termos da Lei nº 6.015/73. (Reinserido, com nova redação,
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 329. As interdições serão registradas na mesma serventia, a requerimento


do curador ou promovente, com os dados exigidos em lei e a cópia da sentença,
mediante comunicação judicial. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 330. Registrada a interdição, o oficial comunicará o fato ao juízo que a
determinou, para que seja subscrito, pelo curador, o termo de compromisso.
• Ver art. 93, parágrafo único, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
Art. 331. O registro das sentenças declaratórias de ausência, com nomeação
de curador, será lavrado na serventia do domicílio anterior do ausente, com as
mesmas cautelas e efeitos do registro de interdição, observados os requisitos legais.
Art. 331. O registro das sentenças declaratórias de ausência e morte
presumida, com nomeação de curador, será lavrado na serventia do domicílio anterior
do ausente, com as mesmas cautelas e efeitos do registro de interdição, observados
os requisitos legais. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 332. O contrato de união estável, seja ele público ou particular, assim
como as decisões judiciais de reconhecimento e extinção da mesma, deverão ser
assentadas no Livro “E” do Cartório do 1° Ofício da Comarca de domicílio dos
companheiros. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 332. O registro da sentença declaratória de reconhecimento e dissolução,
ou extinção, bem como da escritura pública de contrato e distrato envolvendo união
estável, será feito no Livro “E”, pelo Oficial do Registro Civil das Pessoas Naturais da
Sede, ou, onde houver, no 1º Subdistrito da comarca em que os companheiros têm
ou tiveram seu último domicílio. (Reinserido, com nova redação, pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

Art. 332. Os registros das sentenças declaratórias de reconhecimento e


dissolução, bem como dos termos declaratórios formalizados perante o oficial de
registro civil e das escrituras públicas declaratórias e dos distratos que envolvam união
estável, serão feitos no Livro E do registro civil de pessoas naturais em que os

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companheiros têm ou tiveram sua última residência, e dele deverão constar: (Redação
dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

I - data do registro; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)


II - nome, estado civil, data de nascimento, profissão, CPF e residência dos
companheiros; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
III - nome dos pais dos companheiros; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

IV - data e cartório em que foram registrados os nascimentos das partes, seus


casamentos e uniões estáveis anteriores, bem como os óbitos de seus outros
cônjuges ou companheiros, quando houver; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

V - data da sentença, trânsito em julgado da sentença e vara e nome do juiz


que a proferiu, quando for o caso; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
VI - data da escritura pública, mencionados o livro, a página e o tabelionato
onde foi lavrado o ato; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
VII - regime de bens dos companheiros; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

VIII - nome que os companheiros passam a ter em virtude da união estável.


(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 1º Não poderá ser promovido o registro, no Livro E, de união estável de


pessoas casadas, ainda que separadas de fato, exceto se separadas judicialmente ou
extrajudicialmente, ou se a declaração da união estável decorrer de sentença judicial
transitada em julgado. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º As sentenças estrangeiras de reconhecimento de união estável, os
termos extrajudiciais, os instrumentos particulares ou escrituras públicas declaratórias
de união estável, bem como os respectivos distratos, lavrados no exterior, nos quais
ao menos um dos companheiros seja brasileiro, poderão ser levados a registro no
Livro E do registro civil de pessoas naturais em que qualquer dos companheiros tem

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ou tenha tido sua última residência no território nacional. (Incluído pelo Provimento nº 318, de
8 de março de 2023)

§ 3º Para fins de registro, as sentenças estrangeiras de reconhecimento de


união estável, os termos extrajudiciais, os instrumentos particulares ou escrituras
públicas declaratórias de união estável, bem como os respectivos distratos, lavrados
no exterior, deverão ser devidamente legalizados ou apostilados e acompanhados de
tradução juramentada. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 333. Sempre que o oficial, referido no artigo anterior, fizer algum registro
relativo à união estável, deverá, no prazo de cinco dias, anotá-lo nos atos anteriores,
com remissões recíprocas, se lançados em seu cartório, ou fará comunicação, com
resumo do assento, ao oficial em cujo cartório estiverem os registros primitivos,
obedecendo sempre a forma prescrita no art. 98 da Lei 6.015, de 31 de dezembro de
1973. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 333. Poderão ser incluídas junto ao registro no Livro “E”, mediante
requerimento de ambos os conviventes, ou por representante legal, informações
necessárias para a completa publicidade do ato a fim de que sejam supridos pontos
omissos constantes nas escrituras públicas declaratórias. (Reinserido, com nova redação, pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 334. A certidão do assento de união estável expedida pelo oficial do


Cartório do 1° Ofício da Comarca de domicílio dos companheiros poderá ser averbada
no Registro de Imóveis competente. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 334. Em todas as certidões relativas ao registro de união estável no Livro
“E” constará advertência expressa de que esse registro não produz os efeitos da
conversão da união estável em casamento. (Reinserido, com nova redação, pelo Provimento nº 295,
de 25 de novembro de 2020)

Art. 335. Deverá o oficial do Cartório do 1° Ofício da Comarca de domicílio


dos companheiros solicitar, junto às partes interessadas, certidão atualizada de
nascimento e/ou casamento, no momento do registro do contrato de constituição ou
extinção de união estável. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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Parágrafo único. Para o registro das decisões judiciais de reconhecimento ou


extinção tais certidões não serão necessárias, desde que a sentença ou mandado
judicial mencione as serventias de nascimento e/ou casamento dos
conviventes. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 336. A certidão do assento de união estável expedida pelo oficial do
Cartório do 1° Ofício da Comarca de domicílio dos companheiros servirá como meio
de prova para todos os órgãos públicos e privados, com produção de plenos efeitos
jurídicos. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. A união estável devidamente registrada no Livro “E” do
Cartório do 1° Ofício da Comarca de domicílio dos companheiros, produzirá efeitos
jurídicos que se estenderão ao início da mesma. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

Art. 337. O registro da união estável junto ao Cartório do 1° Ofício da Comarca


de domicílio dos companheiros deverá conter: (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

I – data de registro da união estável;


II – data de início da união estável;
III – os nomes, prenomes, nacionalidade, data, lugar e cartório em que foram
registrados o nascimento e/ou casamento dos companheiros, profissão, domicílio e
residência atual dos companheiros, idade atual dos companheiros, estado civil dos
companheiros;
IV – o regime de bens estabelecido para a união estável, na forma disposta
na Lei 10.406, de 10/1/2002;
V – à margem do termo, a impressão digital do companheiro que não souber
assinar o nome;
VI – o livro, folhas e o Tabelionato de Notas em que foi lavrada a escritura
pública de declaração de união estável;

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VII – o livro, folhas e o registro de títulos e documentos em que foram


registrados os contratos particulares de união estável;
VIII – o juízo, o nome do Juiz, a data e o trânsito em julgado da sentença que
declarou a união estável.
Art. 338. A comunicação dos registros no Livro “E” serão remetidas às
serventias onde foi registrado o nascimento ou o casamento, pelo Sistema
Mensageiro para as comarcas do Estado do Paraná e por carta com comprovante de
envio, para as demais comarcas, com posterior arquivamento em pasta própria e em
ordem cronológica.
Art. 338. As comunicações dos registros no Livro “E” serão remetidas às
serventias onde foi registrado o nascimento e/ou o casamento para fins de anotação
ou averbação. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 338. As comunicações dos registros no Livro “E” serão remetidas às
serventias onde foi registrado o nascimento e/ou o casamento para fins de anotação.
(Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 339. O traslado de assentos de nascimento, casamento e óbito de


brasileiros em país estrangeiro, tomados por autoridade consular brasileira, nos
termos do regulamento consular, ou por autoridade estrangeira competente, a que se
refere o caput do art. 32 da Lei nº 6.015/1973, será efetuado no Livro "E" do 1º Ofício
de Registro Civil de Pessoas Naturais da comarca do domicílio do interessado ou do
1º Ofício de Registro Civil de Pessoas Naturais do Distrito Federal, sem a necessidade
de autorização judicial.
• Redação dada pela Resolução nº 155, de 16/7/2012, do CNJ.
Art. 340. Os assentos de nascimento, casamento e óbito de brasileiros
lavrados por autoridade estrangeira competente, que não tenham sido previamente
registrados em repartição consular brasileira, somente poderão ser trasladados no
Brasil se estiverem legalizados por autoridade consular brasileira que tenha jurisdição
sobre o local em que foram emitidas.

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Art. 340. Os assentos de nascimento, casamento e óbito de brasileiros


lavrados por autoridade estrangeira competente, que não tenham sido previamente
registrados em repartição consular brasileira, somente poderão ser trasladados no
Brasil se estiverem legalizados por autoridade consular brasileira que tenha jurisdição
sobre o local em que foram emitidas, ou, se for o caso, devidamente apostilados pela
autoridade apostilante do Estado em que realizado o registro, nos termos da
Convenção sobre a Eliminação da Exigência de Legalização de Documentos Públicos
Estrangeiros (Convenção de Haia). (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de
2020)

Art. 341. Antes de serem trasladados, tais assentos também deverão ser
traduzidos por tradutor público juramentado, inscrito em junta comercial brasileira.
Art. 342. A legalização efetuada por autoridade consular brasileira consiste no
reconhecimento da assinatura de notário/autoridade estrangeira competente aposta
em documento original/fotocópia autenticada ou na declaração de autenticidade de
documento original não assinado, nos termos do regulamento consular. O
reconhecimento, no Brasil, da assinatura da autoridade consular brasileira no
documento será dispensado, conforme previsto no art. 2º do Decreto nº 84.451/1980.
Art. 343. Os oficiais de registro civil deverão observar a eventual existência de
acordos multilaterais ou bilaterais, de que o Brasil seja parte, que prevejam a dispensa
de legalização de documentos públicos originados em um Estado para serem
apresentados no território do outro Estado, ou a facilitação dos trâmites para a sua
legalização.
Art. 344. Sempre que o traslado for indeferido pelo oficial de registro civil, será
feita nota com os motivos do indeferimento, cumprindo-se, quando for o caso, o art.
198 combinado com o art. 296, ambos da Lei nº 6.015/1973.
Art. 345. O traslado de certidões de assentos de nascimento, casamento e
óbito de brasileiros lavrados em país estrangeiro será efetuado mediante
apresentação de documentos originais.

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Parágrafo único. O arquivamento de tais documentos poderá ser feito por


cópia reprográfica conferida pelo oficial de registro civil.
Art. 346. O oficial de registro civil deverá efetuar o traslado das certidões de
assentos de nascimento, casamento e óbito de brasileiros ocorridos em país
estrangeiro, ainda que o requerente relate a eventual necessidade de retificação do
seu conteúdo.
§ 1º Após a efetivação do traslado, para os erros que não exijam qualquer
indagação para a constatação imediata de necessidade de sua correção, o oficial de
registro deverá proceder à retificação conforme o art. 110 da Lei nº 6.015/1973.
§ 2º Para os demais erros, aplica-se o disposto no art. 109 da referida Lei.
Art. 347. As certidões dos traslados de nascimento, de casamento e de óbito
emitidas pelos Cartórios de 1º Ofício de Registro Civil de Pessoas Naturais deverão
seguir as normas estabelecidas nos art. 114 e segs. e na Seção II deste Capítulo do
Código de Normas.
Art. 348. O traslado de assento de nascimento, lavrado por autoridade
consular brasileira, deverá ser efetuado mediante a apresentação dos seguintes
documentos:
I - certidão de assento de nascimento emitida por autoridade consular
brasileira;
II - declaração de domicílio do registrando na comarca ou comprovante de
residência/domicílio, a critério do interessado. Na falta de domicílio no Brasil, o
traslado deverá ser efetuado no 1º Ofício do Distrito Federal; e
III - requerimento assinado pelo registrado, por um dos seus genitores, pelo
responsável legal ou por procurador.
Art. 349. Deverá constar do assento e da respectiva certidão do traslado a
seguinte observação: "Brasileiro nato, conforme os termos da alínea “c” do inc. I do
art. 12, in limine, da Constituição Federal”.

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Art. 350. O traslado de assento estrangeiro de nascimento de brasileiro que


não tenha sido previamente registrado em repartição consular brasileira deverá ser
efetuado mediante a apresentação dos seguintes documentos:
I - certidão do assento estrangeiro de nascimento, legalizada por autoridade
consular brasileira e traduzida por tradutor público juramentado;
I - certidão do assento estrangeiro de nascimento, legalizada por
apostilamento ou por autoridade consular brasileira, e traduzida por tradutor público
juramentado; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
II - declaração de domicílio do registrando na comarca ou comprovante de
residência/domicílio, a critério do interessado. Na falta de domicílio no Brasil, o
traslado deverá ser efetuado no 1º Ofício do Distrito Federal;
III - requerimento assinado pelo registrado, por um dos seus genitores, pelo
responsável legal ou por procurador; e
IV - documento que comprove a nacionalidade brasileira de um dos genitores.
Art. 351. Deverá constar do assento e da respectiva certidão do traslado a
seguinte observação: "Nos termos do art. 12, inc. I, alínea "c", in fine, da Constituição
Federal, a confirmação da nacionalidade brasileira depende de residência no Brasil e
de opção, depois de atingida a maioridade, em qualquer tempo, pela nacionalidade
brasileira, perante a Justiça Federal".
Art. 352. O traslado de assento de nascimento ocorrido em país estrangeiro
poderá ser requerido a qualquer tempo.
Art. 353. Caso não conste o sobrenome do registrando no assento de
nascimento ocorrido em país estrangeiro, faculta-se ao requerente a sua indicação
mediante declaração escrita que será arquivada.
Art. 354. A omissão no assento de nascimento ocorrido em país estrangeiro
de dados previstos no art. 54 da Lei nº 6.015/1973 não obstará o traslado.

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Parágrafo único. Os dados faltantes poderão ser inseridos posteriormente por


averbação, mediante a apresentação de documentação comprobatória, sem a
necessidade de autorização judicial.
Art. 355. Por força da redação atual da alínea “c” do inc. I do art. 2 da
Constituição Federal e do art. 95 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias
(Emenda Constitucional nº 54, de 20 de setembro de 2007), o oficial de registro civil
deverá, de ofício ou a requerimento do interessado/procurador, sem a necessidade
de autorização judicial, efetuar averbação em traslado de assento consular de
nascimento, cujo registro em repartição consular brasileira tenha sido lavrado entre 7
de junho de 1994 e 21 de setembro de 2007, em que se declara que o registrado é:
"Brasileiro nato de acordo com o disposto no art. 12, inc. I, alínea "c", in limine, e do
art. 95 dos ADCTs da Constituição Federal".
Art. 356. A averbação também deverá tornar sem efeito eventuais
informações que indiquem a necessidade de residência no Brasil e a opção pela
nacionalidade brasileira perante a Justiça Federal, ou, ainda, expressões que
indiquem tratar-se de um registro provisório, que não mais deverão constar na
respectiva certidão.
Art. 357. O traslado do assento de casamento de brasileiro ocorrido em país
estrangeiro deverá ser efetuado mediante a apresentação dos seguintes documentos:
I - certidão de assento de casamento emitida por autoridade consular
brasileira ou certidão estrangeira de casamento legalizada por autoridade consular
brasileira e traduzida por tradutor público juramentado;
I - certidão de assento de casamento emitida por autoridade consular
brasileira, ou certidão estrangeira de casamento legalizada por autoridade consular
brasileira ou apostilada por autoridade estrangeira competente, exigindo-se a
traduzida por tradutor público juramentado; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

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II - certidão de nascimento do cônjuge brasileiro, ou certidão de casamento


anterior com prova da sua dissolução, para fins do art. 106 da Lei nº 6.015/1973;
III - declaração de domicílio do registrando na comarca ou comprovante de
residência/domicílio, a critério do interessado. Na falta de domicílio no Brasil, o
traslado deverá ser efetuado no 1º Ofício do Distrito Federal; e
IV - requerimento assinado por um dos cônjuges ou por procurador.
Art. 358. Se o assento de casamento a ser trasladado referir-se a brasileiro
naturalizado, será obrigatória também a apresentação do certificado de naturalização
ou outro documento que comprove a nacionalidade brasileira.
Art. 359. A omissão do regime de bens no assento de casamento lavrado por
autoridade consular brasileira ou por autoridade estrangeira competente não obstará
o traslado.
Parágrafo único. Faculta-se a averbação posterior do regime de bens, sem a
necessidade de autorização judicial, mediante apresentação de documentação
comprobatória.
Art. 360. Deverá sempre constar do assento e da respectiva certidão a
seguinte anotação: "Aplica-se o disposto no art. 7º, § 4º, do Decreto-Lei nº
4.657/1942".
Art. 361. Na eventual existência de pacto antenupcial, lavrado perante
autoridade estrangeira competente, o oficial de registro civil deverá, antes de efetuar
o traslado, solicitar que os interessados providenciem o respectivo registro em cartório
de registro de títulos e documentos no Brasil, alertando-os de que o documento deverá
estar previamente legalizado por autoridade consular brasileira com jurisdição sobre
o local em que foi emitido, bem como traduzido por tradutor público juramentado.
Art. 362. A omissão do(s) nome(s) adotado(s) pelos cônjuges após o
matrimônio no assento de casamento ocorrido em país estrangeiro não obstará o
traslado.

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Art. 363. Nesse caso, deverão ser mantidos os nomes de solteiro dos
cônjuges. Faculta-se a averbação posterior, sem a necessidade de autorização
judicial, mediante apresentação de documentação comprobatória de que os nomes
foram modificados após o matrimônio, em conformidade com a legislação do país em
que os nubentes tinham domicílio, nos termos do art. 7 do Decreto-Lei nº 4.657/1942.
Art. 364. A omissão, no assento de casamento ocorrido em país estrangeiro,
de outros dados previstos no art. 70 da Lei nº 6.015/1973 não obstará o traslado.
Art. 365. Os dados faltantes poderão ser inseridos posteriormente, por
averbação, mediante a apresentação de documentação comprobatória, sem a
necessidade de autorização judicial.
Art. 366. Os casamentos celebrados por autoridades estrangeiras são
considerados autênticos, nos termos da lei do local de celebração, conforme previsto
no caput do art. 32 da Lei nº 6.015/1973, inclusive no que diz respeito aos possíveis
impedimentos, desde que não ofendam a soberania nacional, a ordem pública e os
bons costumes, nos termos do art. 17 do Decreto nº 4.657/1942.
Art. 367. O traslado, no Brasil, a que se refere o § 1º do referido artigo,
efetuado em Cartório de 1º Ofício, tem o objetivo de dar publicidade e eficácia ao
casamento, já reconhecido válido para o ordenamento brasileiro, possibilitando que
produza efeitos jurídicos plenos no território nacional.
Art. 368. O traslado do assento de óbito de brasileiro ocorrido em país
estrangeiro deverá ser efetuado mediante a apresentação da seguinte documentação:
I - certidão do assento de óbito emitida por autoridade consular brasileira ou
certidão estrangeira de óbito legalizada por autoridade consular brasileira e traduzida
por tradutor público juramentado;
I - certidão do assento de óbito emitida por autoridade consular brasileira, ou
certidão estrangeira de óbito legalizada por autoridade consular brasileira ou por
apostilamento, e traduzida por tradutor público juramentado; (Redação dada pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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II - certidão de nascimento e, se for o caso, de casamento do falecido, para


fins do art. 106 da Lei nº 6.015/1973; e
III - requerimento assinado por familiar ou por procurador;
IV - apresentação do certificado de naturalização ou outro documento que
comprove a nacionalidade brasileira. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 369. A omissão, no assento de óbito ocorrido em país estrangeiro, de
dados previstos no art. 80 da Lei nº 6.015/73 não obstará o traslado.
Art. 370. Os dados faltantes poderão ser inseridos posteriormente, por
averbação, mediante a apresentação de documentação comprobatória, sem a
necessidade de autorização judicial.
Art. 371. Os registros de nascimento de nascidos no território nacional em que
ambos os genitores sejam estrangeiros e em que pelo menos um deles esteja a
serviço de seu país no Brasil deverão ser efetuados no Livro "E" do 1º Ofício do
Registro Civil da comarca, devendo constar do assento e da respectiva certidão a
seguinte observação: "O registrando não possui a nacionalidade brasileira, conforme
disposição do art. 12, inc. I, alínea "a", in fine, da Constituição Federal”.

Seção XIII
Da Averbações e Anotações
Art. 372. Na averbação da sentença de separação judicial, de divórcio ou de
restabelecimento da sociedade conjugal, indicar-se-á o juízo e o nome do Juiz que a
proferiu, a data da sentença e do trânsito em julgado, a parte dispositiva e eventual
alteração dos nomes, com indicação do livro, folha, número do termo e serventia onde
foi registrada.
§ 1º Caso no mandado, na sentença ou na escritura seja mencionada
expressamente a partilha dos bens do casal ou a inexistência de bens a partilhar,
poderão tais informações constar da averbação do divórcio para fins de
publicidade. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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§ 2º A sentença estrangeira de divórcio consensual produz efeitos no Brasil,


independentemente de homologação pelo Superior Tribunal de Justiça, podendo,
desde que comprovado o trânsito em julgado, ser averbada diretamente no assento
competente, após traduzida por tradutor juramentado e registrada no Registro de
Títulos e Documentos. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 961, § 5º, do CPC.
Art. 373. Os mandados para averbação de sentença de separação, de divórcio
e de restabelecimento da sociedade conjugal, depois de cumpridos, serão
encaminhados diretamente ao agente delegado em que foi lavrado o assento de
casamento, dispensando-se para o seu cumprimento a intervenção judicial.
Art. 374. Não se exigirá, no mandado para averbação expedido, o
reconhecimento da assinatura do Magistrado que o subscreve.
Parágrafo único. Nos mandados de retificação, restauração ou suprimento de
registro civil, vindos de outra comarca, não se exigirá o “cumpra-se”, se possível a
confirmação eletrônica de sua autenticidade. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

Art. 375. Suspeitando de falsidade, buscará o registrador civil, por via


eletrônica ou por telefone, a confirmação da validade do documento apresentado,
lançando, no verso do mandado arquivado, a diligência realizada e o nome do
responsável pela confirmação da autenticidade.
Art. 376. Os emolumentos referentes aos atos praticados pelos oficiais do
registro civil deverão ser pagos pelo interessado no ato da apresentação do mandado,
nos termos do art. 14 da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
Parágrafo único. Nessa oportunidade, poderá ser exigido do interessado o
depósito da importância referente às despesas postais decorrentes da comunicação
a que alude o art. 100, § 4º, da mesma Lei.
Art. 377. Será averbado no assento de nascimento de filho(a), mediante
autorização judicial, o sobrenome adotado pela mãe que contrair núpcias com o pai

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do registrado(a), disposição essa que também se aplica ao pai que adotar com relação
ao sobrenome da mãe, independentemente de autorização judicial.
Art. 377. Será averbado no assento de nascimento de filho(a) o sobrenome
adotado pela mãe que contrair núpcias com o pai do registrado (a), disposição essa
que também se aplica ao pai que adotar com relação ao sobrenome da mãe,
independentemente de autorização judicial. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)

Art. 377. É admissível a averbação no assento de nascimento, bem como nos


registros subsequentes, da aquisição de nacionalidade originária estrangeira.
(Reinserido, com nova redação, pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 378. Anotar-se-á nos assentos de casamento e de nascimento, a


alteração do nome do cônjuge em virtude da separação judicial, do divórcio, da
anulação do casamento e do restabelecimento da sociedade conjugal.
Art. 379. A emancipação, a interdição, a tutela, a ausência e a morte
presumida serão anotadas, pela mesma forma, nos assentos de nascimento e
casamento. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver arts. 106 e 108 da LRP.

Seção XIV
Da Retificação Administrativa
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 379. O oficial retificará o registro, a averbação ou a anotação, de ofício ou


a requerimento do interessado, mediante petição assinada pelo interessado,
representante legal ou procurador, diretamente no Registro Civil de Pessoas Naturais
onde se encontrar o assentamento, e independentemente de prévia autorização
judicial ou manifestação do Ministério Público, nos casos de: (Reinserido, com nova redação,
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

I - erros que não exijam qualquer indagação para a constatação imediata de


necessidade de sua correção; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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II - erro na transposição dos elementos constantes em ordens e mandados


judiciais, termos ou requerimentos, bem como outros títulos a serem registrados,
averbados ou anotados, e o documento utilizado para a referida averbação e/ou
retificação ficará arquivado no registro no cartório; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

III - inexatidão da ordem cronológica e sucessiva referentemente à numeração


do livro, da folha, da página, do termo, bem como da data do registro; (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

IV - ausência de indicação do Município relativo ao nascimento ou


naturalidade do registrado, nas hipóteses em que existir descrição precisa do
endereço do local do nascimento; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
V - elevação de Distrito a Município ou alteração de suas nomenclaturas por
força de lei. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º Nas retificações administrativas o Oficial deverá observar a ordem
cronológica dos registros. Primeiro deverá ser objeto de retificação o registro de
nascimento e em seguida os demais registros, devendo ser formado um procedimento
para cada registro. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º A retificação de nome estrangeiro, traduzido para o português ou
“abrasileirado” quando do primeiro registro em território nacional, poderá ser objeto de
retificação administrativa, desde que comprovado de forma inequívoca a identidade
do titular do assento. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 3º A retificação da profissão somente poderá ser realizada à vista de
documento oficial que prove o exercício da atividade no momento do registro (CTPS,
etc.). Nos demais casos, e sempre que houver qualquer dúvida do registrador quanto
à prova, somente poderá ser procedida pela via judicial. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8
de março de 2023)

§ 4º Tratando-se de erro evidente cuja constatação seja feita a partir da


apresentação de documento estrangeiro, este deverá estar apostilado ou
consularizado (caso o país não integre a Convenção de Haia), traduzido por tradutor

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público juramentado inscrito na Junta Comercial e registrado no Registro de Títulos e


Documentos competente. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 5º Poderá ser feita a retificação administrativa do registro de óbito quando o
declarante informar que o falecido não deixou bens, mediante a juntada de documento
oficial comprobatório da propriedade em nome do de cujus (matrícula atualizada do
imóvel etc). (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 6º Poderá ser feita a retificação administrativa do registro de óbito quando o
declarante informar que o falecido não deixou testamento, mediante a juntada de
cópia autenticada do testamento particular ou certidão atualizada do testamento
público. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 7º Poderá ser feita a retificação administrativa do registro de óbito quando o
declarante não informar a existência de um ou mais filhos, mediante a juntada da
certidão atualizada de nascimento. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 8º O local do sepultamento pode ser retificado o assento de óbito mediante
a juntada de declaração do cemitério ou crematório, com firma reconhecida. (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 9º As retificações descritas no parágrafo 5º, 6º, 7º e 8º atendem ao princípio


da veracidade, adequando o registro a realidade e não possuem o condão de criar,
modificar ou extinguir direitos. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 10. Poderá ser feita a retificação administrativa nos registros trasladados
junto Livro E, nos termos da Resolução 155 do Conselho Nacional de Justiça. (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 11. O módulo e-protocolo da plataforma da CRC Nacional poderá ser


utilizado para fins de requerimento de retificação de registro, hipótese na qual o oficial
ou escrevente autorizado que receber a documentação deverá certificar que recebeu
os documentos originais e que a assinatura do requerimento foi aposta na sua
presença. Pela elaboração do requerimento e envio dos documentos será devido o
valor do Procedimento, que deverá ser incluído nos valores adicionais no momento

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do pedido, salvo se a retificação decorra de erro imputável ao oficial ou por seus


prepostos. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 12. Nos casos em que a retificação decorra de erro imputável ao oficial, por
si ou por seus prepostos, não será devido pelos interessados o pagamento de selos
e taxas. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 13. O Registrador Civil deverá no prazo de 10 (dez) dias proceder a análise
do pedido administrativo de retificação do assentamento do Registro Civil, sem
prejuízo de eventual necessidade de apresentação de documentação suplementar
pelo interessado. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

CAPÍTULO III
DO REGISTRO CIVIL DE PESSOAS JURÍDICAS

Seção I
Dos Livros e sua Escrituração
Art. 380. São livros e arquivos obrigatórios da serventia:
Art. 380. São livros e arquivos obrigatórios da serventia, além daqueles
descritos no art. 19 (Livro de Visitas e Inspeções, o Livro Diário Auxiliar da Receita e
da Despesa, o Arquivo de Comunicação de Selos e o Arquivo das Guias de
Recolhimento do Funseg): (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 380. São livros e arquivos obrigatórios da serventia, além daqueles
descritos no art. 19 (Livro de Visitas e Inspeções, o Livro Diário Auxiliar da Receita e
da Despesa e o Arquivo de Comunicação de Selos): (Redação dada pelo Provimento nº 295, de
25 de novembro de 2020)

Art. 380. São livros e arquivos obrigatórios da serventia, além daqueles


descritos no art. 19 (Livro de Visitas e Inspeções e o Livro Diário Auxiliar da Receita e
da Despesa). (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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I - Livro de Receitas e Despesas; (Revogado tacitamente pelo nº 269, de 10 de novembro


de 2017)

II - Livro Protocolo;
III - Livro "A";
• Ver CN art., 395, I, II, IV, V e VI.
III - Livro "A", para os fins indicados no art. 395, incisos I e II; (Redação dada pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

IV - Livro "B";
• Ver Seção III do Capítulo III do CN.
IV - Livro "B", para os fins indicados no art. 395, incisos III; (Redação dada pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

V - Arquivo de cópia de devolução de exigências;


VI - Arquivo de comunicados ao Distribuidor;
VII - Arquivo de guias do Funrejus.
Parágrafo único. Os Livros mencionados acima serão escriturados de forma
eletrônica e os arquivos mencionados poderão ser mantidos digitalizados. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 381. Poderá ser utilizado o mesmo Livro Protocolo do registro de títulos e
documentos quando acumuladas as serventias.
Art. 381. Deverá ser utilizado o mesmo Livro Protocolo do registro de títulos e
documentos quando acumuladas as serventias. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)
• Ver CN art. 437, inc. I, do CNFE.
Art. 382. O Livro Protocolo deverá ser escriturado mediante processo
eletrônico/informatizado e por folhas soltas, com posterior encadernação.
Art. 382. O Livro Protocolo será escriturado e mantido em meio eletrônico e
armazenado em sistema de gerenciamento de banco de dados adotado pela
serventia, nos termos estabelecidos pela Corregedoria Nacional de Justiça do
Conselho Nacional de Justiça, em especial quanto aos padrões tecnológicos de

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escrituração, indexação, publicidade, segurança, redundância e conservação. (Redação


dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 383. O Livro Protocolo conterá colunas para as seguintes anotações:


I - número de ordem;
II - data;
III - número e data da distribuição ou registro;
III - número do registro no Ofício; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

IV - natureza do título e qualidade do lançamento (integral, resumido, penhor,


etc.);
IV - número e data da distribuição onde houver mais de um ofício
registral; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
V - nome do apresentante;
V - natureza do título; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
VI - anotações e averbações;
VI - nome do apresentante; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

VII - nome das partes; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
VIII - anotações e observações. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)
• Ver art. 135, parágrafo único, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
Parágrafo único. No Livro Protocolo a coluna destinada ao lançamento da data
poderá ser substituída por termo de encerramento diário, na forma do art. 448 do CN.
Art. 384. O número de ordem, inclusive do protocolo, começará pelo número
um e seguirá ao infinito, sem interrupção.
Art. 385. Serão lançados no Livro Protocolo todos os requerimentos,
documentos, papéis e títulos levados a registro ou averbação.

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Art. 386. Concluído o registro, far-se-á referência ao número da folha em que


foi lançado e ao número e folha de outros livros onde houver qualquer nota ou
declaração concernente ao mesmo ato.
Art. 387. No registro ou averbação serão sempre indicados o número e a data
do protocolo do documento apresentado para registro ou averbação.
Art. 388. Todos os exemplares de contratos, atos, estatutos e publicações
registrados e averbados serão arquivados e encadernados ou digitalizados,
acompanhados de índice que permita imediata busca e exame.
Art. 388. Todos os contratos, atos, estatutos e publicações registrados e
averbados serão arquivados de forma eletrônica, acompanhados de índice que
permita imediata busca e exame. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 389. Os registradores organizarão índices, pelo sistema de
processamento de dados, sempre por ordem cronológica e alfabética, de todos os
registros, averbações e arquivamento, com indicação das partes, intervenientes e
cônjuges.
Art. 390. A escrituração dos livros aludidos nesta Seção deverá obedecer
ainda às normas gerais do Capítulo I, Seções II e III.
Art. 391. Os registradores providenciarão arquivo de cópia da devolução das
exigências apresentadas, para os casos em que não for concluído o registro do
documento. As cópias serão arquivadas em ordem cronológica, com folhas
numeradas e rubricadas pelo registrador.
Art. 391. Os Registradores providenciarão arquivo de cópia da devolução das
exigências apresentadas, para os casos em que não for concluído o registro do
documento. As cópias serão arquivadas em ordem cronológica, de forma digital.
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 392. O oficial registrador comunicará ao Ofício Distribuidor, a cada dez


dias, pelo Sistema Mensageiro, os atos registrados por meio de relações que
conterão:

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Art. 392. O oficial registrador comunicará ao Ofício Distribuidor, pelo Sistema


Mensageiro ou pelo Sistema Distribuidor do Paraná - SDP, até o primeiro dia útil
subsequente, os atos registrados a cada dez dias, por meio de relações que conterão:
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

I - número da distribuição/registro;
II - data da distribuição/registro;
III - solicitante;
III - apresentante; (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
IV - natureza;
V - livro e folha do registro;
VI - valor do Funrejus arrecadado.
• Ver itens 12 e 15 da Instrução Normativa nº 2, de 4/8/1999 do Funrejus.
• Ver Adendo 3-G, do CNFE.
Art. 393. A cópia do comprovante da comunicação e o recibo de entrega ao
Distribuidor deverão permanecer arquivados, na serventia, em arquivo digitalizado
próprio.
Art. 394. As custas de registro no Distribuidor devem ser recolhidas por guia
através do sistema uniformizado de custas - Funjus, e os boletos pagos deverão
permanecer arquivados junto às relações.
• Ver Decreto nº 744, de 4/8/2009, TJPR.

Seção II
Das Normas Gerais
Art. 395. Aos oficiais do registro civil de pessoas jurídicas compete:
• Ver art. 114, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
• Ver arts. 40 a 69 e 997 a 1.051 do Código Civil.
I - registrar os contratos, atos constitutivos, estatutos ou compromissos das
associações sem fins econômicos, das organizações religiosas e das fundações,
exceto as de direito público;

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I - registrar os contratos, atos constitutivos, estatutos ou compromissos das


associações sem fins econômicos, das organizações religiosas, partidos políticos e
das fundações, exceto as de direito público; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

II - registrar as sociedades simples, assim declaradas em seus atos


constitutivos e revestidas das formas estabelecidas na lei, com exceção das
anônimas;
II - registrar as sociedades simples, empresas individuais de responsabilidade
limitada (Eireli) simples, assim declaradas em seus atos constitutivos e revestidas das
formas estabelecidas na lei; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
II - registrar as sociedades simples, assim declaradas em seus atos
constitutivos e revestidas das formas estabelecidas na lei; (Redação dada pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver arts. 997 e segs. do Código Civil.
• Ver arts. 1.150 e segs. do Código Civil.
III - matricular jornais e demais publicações periódicas, oficinas impressoras,
empresas de radiodifusão que mantenham serviços de notícias, reportagens,
comentários, debates e entrevistas, bem como as empresas de agenciamento de
notícias;
• Ver art. 8º da Lei nº 5.250/1967 e art. 120 da Lei nº 6.015/1973 (LRP).
IV - averbar nas respectivas inscrições e matrículas todas as alterações
supervenientes que se destinam a modificações das circunstâncias constantes do
registro, atendidas as exigências das leis específicas em vigor;
V - fornecer certidões dos atos praticados;
VI - registrar e autenticar os livros obrigatórios das sociedades e associações
registradas no próprio ofício.
Parágrafo único. No registro de atos constitutivos das organizações religiosas,
será observado o disposto no art. 44, § 1º, atendidos os requisitos do art. 46, ambos
do Código Civil. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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§ 1º No registro de atos constitutivos das organizações religiosas, será


observado o disposto no art. 44, § 1º, atendidos os requisitos do art. 46, ambos do
Código Civil. (Renumerado e redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 2° O registro de partidos políticos será realizado no Livro “A”, do Serviço de
registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede, observadas as disposições
da Lei 9.096/95 e do Código Civil. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver arts. 3°, 8° e 15, da Lei 9.096, de 19/9/95.
§ 3° São passíveis de registro e autenticação os livros contábeis dos diretórios
e comitês dos partidos políticos. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 3º São passíveis de registro e autenticação os livros contábeis dos diretórios
e comitês dos partidos políticos, que serão objeto de registro no Livro B de Títulos e
Documentos. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 4º Os Registradores Civis das Pessoas Jurídicas adotarão boas práticas
procedimentais e aquelas determinadas pela Corregedoria-Geral da Justiça,
observando-se, no que couber, o princípio da continuidade, necessário a segurança
jurídica dos atos que digam respeito às pessoas jurídicas. (Incluído pelo Provimento nº 318, de
8 de março de 2023)

§ 5º As certidões dos registros requeridas pelos interessados deverão ser


expedidas, no prazo legal de 24 (vinte e quatro) horas, sob as seguintes modalidades:
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

I - certidão de inteiro teor; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)


II - certidão em resumo ou breve relato; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

III - certidão em relatório, conforme quesito. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de


março de 2023)

§ 6º As certidões em resumo ou breve relato indicarão, ao menos, a data do


registro, o número do registro e os seguintes dados da pessoa jurídica: (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

I - denominação atual; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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II - CNPJ; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)


III - natureza jurídica; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
IV - fins/objeto social; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
V - endereço da sede; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
VI - prazo de duração, se houver; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
VII - sócios, se houver; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
VIII - capital social, se houver; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
IX - representante legal; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
X - números das demais averbações ao registro, se houver. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 7º As certidões em relatório conforme quesito conterão os dados da certidão


em resumo, acrescidos do nome do requerente da certidão e da resposta ao quesito
por ele apresentado por escrito. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 396. No registro de atos constitutivos e estatutos de entidades sindicais,
o controle da unidade sindical e da base territorial não será feito pelo registrador.
• Ver Instrução Normativa nº 3, de 10/8/1994, do Ministério do Trabalho.
Art. 397. Os atos constitutivos e os estatutos das pessoas jurídicas só serão
admitidos para registro e arquivamento depois de vistados por advogado, excetuadas
as microempresas e empresas de pequeno porte, que também ficarão dispensadas
da apresentação das certidões especificadas no CN, art. 417.
Art. 397. Os atos constitutivos e os estatutos das pessoas jurídicas só serão
admitidos para registro e arquivamento depois de vistados por advogado, excetuadas
as microempresas e empresas de pequeno porte, que também ficarão dispensadas
da apresentação das certidões especificadas no art. 408 deste Código. (Redação dada
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 1º, § 2º, da Lei nº 8.906, de 4/7/1994.
• Ver Lei Complementar nº 123, de 14/12/2006.

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Parágrafo único. O visto de advogado será exigido também para emendas ou


reformas dos atos constitutivos e estatutos das pessoas jurídicas registradas no
próprio ofício.
Art. 398. Para o registro das pessoas jurídicas, o representante legal formulará
petição ao oficial, acompanhada de dois exemplares autenticados do estatuto,
compromisso ou contrato.
Art. 398. Para o registro das pessoas jurídicas, o representante legal formulará
petição ao oficial, acompanhada de, no mínimo, dois exemplares originais dos atos
constitutivos. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 398. O registro será feito com base em uma via do estatuto, compromisso
ou contrato, apresentada em papel ou em meio eletrônico, a requerimento do
representante legal da pessoa jurídica. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)
• Ver art. 998, do Código Civil.
• Ver art. 399, parágrafo único e 402, do CNFE.
Parágrafo único. Fica dispensado o reconhecimento de firma caso o
apresentante do requerimento seja seu subscritor, devidamente identificado pelo
oficial ou escrevente. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º É dispensado o requerimento de que trata o caput deste artigo caso o
representante legal da pessoa jurídica tenha subscrito o estatuto, compromisso ou
contrato. (Renumerado com nova redação pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Os documentos apresentados em papel poderão ser retirados pelo
apresentante nos 180 (cento e oitenta) dias após a data da certificação do registro ou
da expedição de nota devolutiva. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 3º Decorrido o prazo de que trata o § 2º deste artigo, os documentos serão


descartados. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 4º Fica dispensado o reconhecimento de firma caso o apresentante do
requerimento seja seu subscritor, devidamente identificado pelo oficial ou escrevente.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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Art. 399. O oficial exigirá a apresentação dos atos constitutivos das pessoas
jurídicas com assinatura dos sócios, associados ou representante legal.
Art. 399. O Oficial exigirá a apresentação dos atos constitutivos ou alterações
das pessoas jurídicas com assinatura dos sócios, associados ou representante legal.
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Parágrafo único. Nas sociedades com fins econômicos, as assinaturas


deverão ser reconhecidas por verdadeiras nos instrumentos de constituição e de
alterações do quadro societário. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. Nas sociedades com fins econômicos, se o ato constitutivo
ou a alteração do ato constitutivo for apresentada em papel, deverá conter os
reconhecimentos de firma, das assinaturas de todos os sócios titulares do capital
social. Se o ato constitutivo ou a alteração do ato constitutivo for apresentada em
formato eletrônico, serão necessárias as assinaturas digitais, avançada ou qualificada,
de todos os sócios ou titulares do capital social, com os padrões exigidos em lei e atos
normativos. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 400. O registro será promovido e o oficial lançará nas duas vias a certidão
minuciosa, com número de ordem, livro e folhas, dispensada a publicação no Diário
Oficial.
Art. 400. O registro será promovido e o Oficial lançará na via apresentada a
certidão minuciosa, com número de ordem, livro e folhas, dispensada a publicação no
Diário Oficial. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver Lei nº 9.042, de 9/5/1995, que alterou a redação do art. 121 da LRP.
Art. 401. Uma das vias será entregue ao apresentante e a outra receberá
autuação juntamente com o requerimento e mais documentos apresentados para
formar expediente, com folhas numeradas e rubricadas pelo oficial, com posterior
arquivo.
Art. 401. A via original deverá ser devolvida para o apresentante, após o
registro. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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§ 1º O registro de documento em papel será formalizado por meio da


digitalização das respectivas imagens, que deverão ser inseridas em arquivo de
registro no formato “.PDF-A”, contendo a certificação do registro, com indicação do
número de ordem no protocolo, da data do protocolo, do número de ordem do registro
e da data do registro, bem como a assinatura digital do registrador ou de seu
escrevente. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º O registro de documento eletrônico será formalizado por meio da
anexação do arquivo eletrônico original apresentado pelo interessado a arquivo de
registro no formato “.PDF-A”, no qual constará a certificação do registro, com
indicação do número de ordem no protocolo, da data do protocolo, do número de
ordem do registro e da data do registro, bem como a assinatura digital do registrador
ou de seu escrevente. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 402. É obrigação do oficial promover a conferência das informações com
documento de identidade dos diretores.
Art. 402. A qualificação dos sócios ou titulares de capital social e das pessoas
que ocupem cargos previstos no ato constitutivo deverá conter os seguintes dados:
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

I - nome completo; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)


II - número do documento de identidade e órgão expedidor; (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

III - CPF ou CNPJ; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)


IV - estado civil; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
V - nacionalidade; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
VI - endereço. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Parágrafo único. O apresentante deve fornecer cópia do RG e CPF e/ou CNPJ
para fins da conferência das informações. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 403. Se algum dos sócios for representado por procurador, deverá o
registrador exigir cópia do mandato utilizado.

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Art. 403. Se algum dos sócios, dirigentes ou representante legal, for


representado por procurador, a procuração deverá ter poderes específicos para a
prática dos atos. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver § 1º do art. 998 do Código Civil.
Art. 404. Todos os documentos que se prestam a autorizar averbações futuras
serão juntados ao expediente originário do registro, com lavratura de certidão do ato
realizado.
Art. 404. Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 405. Arquivadas separadamente do expediente original, as alterações
reportar-se-ão obrigatoriamente a ele, com referências recíprocas
Art. 405. Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 406. Havendo sócio estrangeiro, apresentar-se-á prova de sua
permanência legal no País.
Art. 407. Das pessoas jurídicas associadas à sociedade levada a registro,
indicar-se-ão os dados do assento no órgão competente, anexando-se certidão
atualizada e cópia dos atos constitutivos e suas alterações.
Art. 407. Das pessoas jurídicas associadas à sociedade levada a registro,
indicar-se-ão os dados do assento no órgão competente, anexando-se certidão
atualizada e certidão de interior teor da última alteração contratual ou certidão de
inteiro teor do último Estatuto Social registrado. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

Art. 408. Para averbação de alterações contratuais ou estatutárias, exigir-se-


á requerimento apresentado do representante legal da sociedade, acompanhado dos
documentos comprobatórios das alterações, cópia da ata ou alteração contratual, com
assinatura em todas as folhas e mais:
I - certidão de quitação de tributos federais, no caso de redução do capital e
em outras hipóteses previstas em lei;
II - certidão negativa de débito (CND) do INSS;

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III - fotocópia autenticada do CNPJ.


• Ver Instrução Normativa n° 105, de 15/5/2007, do Departamento Nacional de Registro do
Comércio - DNRC.
• Ver Lei nº 11.518, de 3/12/2007.
• Ver Lei Complementar nº 123, de 14/12/2006.
Art. 408. Para averbação de alterações contratuais ou estatutárias, exigir-se-
á requerimento apresentado pelo representante legal da sociedade, acompanhado de
fotocópia autenticada do CNPJ, dos documentos comprobatórios das alterações e
cópia da ata ou alteração contratual, com assinatura em todas as folhas. (Redação dada
pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)

Art. 408. Para averbação de alterações contratuais ou estatutárias, exigir-se-


á requerimento apresentado pelo representante legal da sociedade, acompanhado de
comprovação da condição de inscrito no CNPJ, expedido pela Secretaria da Receita
Federal, dos documentos comprobatórios das alterações, da ata ou alteração
contratual, com todas as folhas rubricadas. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

Art. 408. Serão averbadas ao registro as alterações supervenientes do ato


constitutivo das pessoas jurídicas de natureza societária ou associativa, a constituição
de filiais, as atas de assembleias de eleição e posse dos órgãos administrativos
realizados pela pessoa jurídica, para averbação exigir-se-á requerimento apresentado
pelo representante legal da pessoa jurídica, acompanhado de comprovação da
condição de inscrito no CNPJ, expedido pela Secretaria da Receita Federal, obtida
através da página da SRF na Internet www.receita.fazenda.gov.br, dos documentos
comprobatórios das alterações, da ata ou alteração contratual, com todas as folhas
rubricadas. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º Para averbação de atas de eleição, posse ou substituição de
administradores, é necessário constar a qualificação completa dos eleitos. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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Parágrafo único. Para averbação de atas de eleição, posse ou substituição de


administradores, é necessário constar a qualificação completa dos eleitos. (Redação dada
pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)

§ 1º A averbação de atas de assembleias gerais de pessoas jurídicas depende


da apresentação do edital de convocação assinado por quem o estatuto designar, da
ata da assembleia assinada pelo presidente da assembleia ou pelo representante
legal da pessoa jurídica, da lista de presença (se houver). (Renumerado, com nova redação,
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 2º As exigências dispostas nos inc. I e II não se aplicam às microempresas


e empresas de pequeno porte. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
(Revogado pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)

§ 2º Para averbação de atas de eleição, posse ou substituição de


administradores, é necessário constar a qualificação completa dos eleitos. (Reinserido,
com nova redação, pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 409. Desde que não impliquem alterações estatutárias e contratuais, as


atas poderão ser registradas, observando-se o disposto no art. 999 do Código Civil e
no CN, art. 459.
Art. 409. Todas as atas deverão ser registradas no Livro “A”, observando-se
o disposto no art. 999 do Código Civil e neste Código, art. 459. (Redação dada pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 409. As modificações do contrato social que visem alterar as matérias


indicadas no art. 997, do Código Civil, deverão ser averbadas no Livro “A”,
observando-se o disposto no art. 999, do Código Civil. (Redação dada pelo Provimento nº 281,
de 26 de setembro de 2018)

Parágrafo único. Atos que não se enquadrem nas hipóteses do caput deste
artigo, devem ser consignados (registrados) no Livro “B”, do Registro de Títulos e
Documentos, observado o disposto no art. 459, deste Código. (Incluído pelo Provimento nº
281, de 26 de setembro de 2018)
• Ver Ofício-Circular nº 174/2018.

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Art. 410. O registrador deverá observar o disposto no art. 1.000 do Código


Civil para registro da sucursal, filial ou agência, na circunscrição de outro Ofício do
Registro Civil de Pessoas Jurídicas, ficando obrigado a exigir a comprovação da
inscrição originária e proceder às averbações necessárias.
Art. 411. O requerimento do cancelamento do registro da pessoa jurídica será
instruído com:
I - cópia da certidão de dissolução ou distrato social;
II - certidão negativa de tributos federais, para fins de baixa;
III - certidão negativa da Fazenda Pública Estadual;
IV - certidão negativa da Fazenda Pública Municipal;
V - certidão negativa de débito (CND), expedida pelo INSS;
VI - certificado de regularidade de situação referente ao Fundo de Garantia
por Tempo de Serviço (FGTS), expedido pela Caixa Econômica Federal.
• Ver Instrução Normativa n° 89, de 2/8/2001, do Departamento Nacional de Registro do
Comércio - DNRC.
Art. 411. O requerimento do cancelamento do registro da pessoa jurídica será
instruído com cópia da certidão de dissolução ou distrato social. (Redação dada pelo
Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)

Art. 411. O requerimento do cancelamento do registro da pessoa jurídica será


instruído com a ata de dissolução ou distrato social. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de
25 de novembro de 2020)

Art. 412. Nos instrumentos de distrato, além da declaração da importância


repartida entre os sócios, a referência à pessoa ou pessoas a assumirem o ativo e o
passivo da empresa, indicar-se-ão os motivos da dissolução, o responsável pela
guarda dos livros e documentos pelo prazo legal e o nome do liquidante.
• Ver art. 51 do Código Civil.
• Ver arts. 1.102 a 1.112 do Código Civil.
Art. 413. É dever do liquidante averbar e publicar a ata, sentença ou
instrumento de dissolução da sociedade.

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• Ver art. 1103, inc. I, do Código Civil.


Art. 414. Quando da apresentação do ato constitutivo de pessoa jurídica de
fins não econômicos, deverão ser juntadas as atas de fundação e de eleição/posse
da primeira diretoria, sempre devidamente qualificada e com mandato fixado, não se
permitindo mandato ou cargo vitalício.
Art. 414. Para o registro de ato constitutivo de entidades com fins não
econômicos, serão apresentados: (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
I - atos de convocação ou convite; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
II - ata de fundação; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
III - ata de eleição e posse, contendo qualificação completa dos membros e
com mandato fixado; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
IV - lista de presença, se houver; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
V- requerimento escrito do representante legal da pessoa jurídica. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 1º Quando a ata de eleição e posse não contiver a qualificação completa


dos membros da entidade, esta informação poderá ser complementada mediante
declaração subscrita por seu representante legal. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

§ 2º Os representantes eleitos que tomem posse em ato separado


promoverão sua averbação no registro. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 3º Para o Registro, averbação, alteração estatutária, dissolução ou
cancelamento de Pessoas Jurídicas sem fins econômicos, que não se enquadrem
como Pessoas Jurídicas de fins científicos, culturais, beneficentes ou religiosos,
aplica-se a primeira faixa de valor de registro da Tabela de Emolumentos do Registro
Civil das Pessoas Jurídicas. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 415. O registro das sociedades e fundações consistirá na declaração pelo
agente delegado, no livro, do número de ordem, data da apresentação, número da
distribuição ou registro e da espécie do ato constitutivo, com as seguintes indicações:

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Art. 415. O registro das sociedades e fundações consistirá na inserção pelo


agente delegado, no livro, do número de ordem, data da apresentação, número da
distribuição ou registro e da espécie do ato constitutivo, com as seguintes
indicações: (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 60 da Lei nº 9.096/1995, que alterou o art. 120 da Lei nº 6.015/1973.
• Ver arts. 997 e 1.040, do Código Civil.
I - denominação, fundo social (patrimônio), quando houver, fins e sede da
associação ou fundação, com endereço completo, bem como o tempo de sua
duração;
II - modelo de administração e representação da sociedade, ativa e
passivamente, judicial e extrajudicialmente;
III - se o estatuto, contrato ou compromisso é reformável no tocante à
administração e o procedimento para esta alteração;
IV - se os membros respondem ou não subsidiariamente pelas obrigações
sociais;
V - condições de extinção da pessoa jurídica e, nesse, caso sobre o destino
de seu patrimônio;
VI - nomes dos fundadores ou instituidores, dos membros da diretoria
provisória ou definitiva e do apresentante dos exemplares, com indicação da
nacionalidade, estado civil, profissão e residência de cada um deles, além do nome e
residência do apresentante dos exemplares;
VII - o nome do advogado que vistou o contrato constitutivo da pessoa jurídica
e seu número de inscrição na OAB.
Art. 416. O estatuto das associações, sempre sem fins econômicos, deverá
conter:
I - denominação, finalidade e sede;
II - requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados;
III - direitos e deveres dos associados;

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IV - fontes de recursos para sua manutenção;


V - modo de constituição e de funcionamento dos órgãos deliberativos e
administrativos;
VI - condições para a alteração das disposições estatutárias e para a
dissolução.
• Ver arts. 53 e 54 do Código Civil.
Art. 417. O registro dos atos constitutivos e averbações das fundações só se
fará com a aprovação prévia do Ministério Público.
Parágrafo único. Em se tratando de fundação previdenciária, a aprovação
prévia caberá ao órgão regulador e fiscalizador. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)
• Ver arts. 764 e 765, do Código de Processo Civil.
• Ver Resolução 2.434/02, da Procuradoria-Geral da Justiça do Paraná (DJ 7/1/03).
Art. 418. Quando o funcionamento da sociedade depender de aprovação de
autoridade, sem esta não poderá ser lavrado o registro.
• Ver art. 119, parágrafo único, da LRP.
Art. 419. O registro de atos constitutivos ou de alteração de sociedade cujo
objetivo envolva atividade privativa de profissionais habilitados pelos respectivos
órgãos de classe, como o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia, o Conselho Regional de Contabilidade e outros, não será lavrado sem a
prévia comprovação da qualificação dos sócios, da indicação do responsável perante
o respectivo Conselho ou expressa menção de que a sociedade contratará
profissional devidamente habilitado.
Parágrafo único. Quando do registro de atos constitutivos de Conselhos de
Segurança (CONSEG), necessário que seja verificada pelos oficiais de registro, a
apresentação, além da documentação necessária, da respectiva Carta Constitutiva,
emitida pela Secretaria de Estado e Segurança Pública, na forma do Decreto Estadual
nº 5.381/2016. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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Art. 420. Para registro de atos constitutivos ou de suas alterações referentes


às sociedades de que trata o art. 1º da Lei Federal 6.839, de 30 de outubro de 1980,
exigir-se-á a comprovação do pedido de inscrição no respectivo órgão de disciplina e
fiscalização do exercício profissional.
Art. 421. Não poderão ser registrados os atos constitutivos de pessoas
jurídicas, quando:
• Ver Ofício-Circular nº 5/2016.
I - o seu objetivo ou circunstâncias relevantes indiquem destino ou atividades
ilícitas, contrários, nocivos ou perigosos ao bem público, à segurança do Estado e da
coletividade, à ordem pública ou social, e à moral e aos bons costumes;
II – suprimido;
III - houver, na mesma comarca, o registro de sociedades, associações e
fundações com a mesma denominação;
III - houver, na mesma comarca, o registro de sociedades, associações e
fundações com a mesma ou semelhante denominação; (Redação dada pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)

IV - abrangerem serviços concernentes ao registro do comércio, por constituir


atribuição exclusiva das juntas comerciais;
IV - abrangerem serviços concernentes ao registro do empresário e da
sociedade empresária, por constituir atribuição exclusiva do Registro Público de
Empresas Mercantis (Junta Comercial). (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

V - tratar-se de pedido de registro de sociedades cooperativas, de factoring e


de firmas individuais;
V - tratar-se de pedido de registro de sociedades cooperativas, de factoring,
de firmas individuais e de partidos políticos; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

V - tratar-se de pedido de registro de sociedades cooperativas, de factoring e


de firmas individuais; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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VI - tratar-se de pedido de registro de firmas individuais, sociedade de


advogados ou que inclua entre outras finalidades, atividade de advocacia;
• Ver art. 16, § 3º, da Lei nº 8.906, de 4/7/1994.
VII - tratar-se de pedido de registro de organizações não governamentais que
incluam ou reproduzam, em sua composição, siglas ou denominações de órgãos
públicos da administração direta e de organismos nacionais e internacionais.
• Ver Lei nº 9.790, de 23/3/1999, e art. 9º da Instrução Normativa nº 53/96 do DNRC e Ofício-
Circular nº 114/01.
Art. 422. Para qualquer destas hipóteses, o registrador de ofício ou mediante
provocação de qualquer autoridade, sobrestará o processo de registro e suscitará
dúvida para o Juiz Corregedor.
Art. 422. Para qualquer destas hipóteses, o registrador de ofício ou mediante
provocação de qualquer autoridade, sobrestará o processo de registro e suscitará
dúvida para o Juiz da Vara de Registros Públicos. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)

Art. 422. Em qualquer dessas hipóteses, mediante requerimento do


interessado, o oficial sobrestará o processo de registro e suscitará dúvida para o Juiz
da Vara de Registros Públicos. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Parágrafo único. Formalizada a dúvida, o registrador anotará a margem da
prenotação do Livro de Protocolo sua ocorrência e dará ciência ao apresentante,
fornecendo-lhe cópia da suscitação e notificando-o para impugná-la, perante o juízo
competente, no prazo de 15 (quinze) dias.
Parágrafo único. Formalizada a dúvida, o registrador anotará à margem da
prenotação do Livro de Protocolo sua ocorrência e dará ciência ao apresentante,
fornecendo-lhe cópia da suscitação e notificando-o para impugná-la, perante o juízo
da Vara de Registros Públicos, no prazo de 15 (quinze) dias. (Redação dada pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 115, parágrafo único, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).

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Art. 423. Certificado o cumprimento do disposto no artigo anterior, o


expediente da dúvida será remetido ao juízo competente, acompanhado do título
“EXCLUIR”.
Art. 423. Certificado o cumprimento do disposto no artigo anterior, o
expediente da dúvida será remetido ao juízo da Vara de Registros Públicos. (Redação
dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 424. Na hipótese prevista no art. 421, inc. III, se o registrador concluir que
a denominação é semelhante a outra registrada anteriormente, deverá suscitar dúvida
ao Juiz Corregedor.
Art. 424. Na hipótese prevista no art. 421, inc. III deste Código, se o registrador
concluir que a denominação é semelhante a outra registrada anteriormente, deverá
suscitar dúvida ao Juiz da Vara de Registros Públicos. (Redação dada pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)

Art. 424. Na hipótese prevista no art. 421, inciso III deste Código, se o
Registrador concluir que a denominação é semelhante a outra registrada
anteriormente, a requerimento do interessado, deverá suscitar dúvida ao Juiz da Vara
de Registros Públicos. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 425. Se na comarca houver mais de um registro de pessoas jurídicas, o
registrador informará aos demais o nome das sociedades registradas para os fins do
disposto nos arts. 421, III, e 424.
Art. 425. Se na comarca houver mais de um registro de pessoas jurídicas, o
registrador informará aos demais o nome das sociedades registradas para os fins do
disposto nos arts. 421, III, e 424 deste Código, via Sistema Mensageiro. (Redação dada
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 425. O registro de constituição de nova pessoa jurídica ou a averbação


de alteração da denominação de pessoa jurídica já registrada dependerá de prévia
busca em todos os Oficiais de Registro da Comarca, para constatação da inexistência
de prévia utilização da denominação ou firma pretendida. (Redação dada pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

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Parágrafo único. O apresentante deverá apresentar a Certidão de Busca do


Nome pretendido, e a emissão da certidão não poderá ser superior a 30 dias, da data
do registro. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 425-A. Havendo exigências a serem satisfeitas, o oficial as indicará por
escrito ao apresentante, que, no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da
prenotação, poderá satisfazê-las ou requerer que o título e a declaração de dúvida
sejam remetidos ao juízo competente para dirimi-la. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

§ 1º As exigências deverão ser formuladas de uma só vez, articuladamente,


de forma clara e objetiva, com data, identificação e a assinatura do oficial ou
escrevente, em papel timbrado ou em meio eletrônico, conforme opção do requerente.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 2º Não satisfeita a exigência nem requerida a suscitação de dúvida, no prazo


de trinta dias, o oficial cancelará a prenotação. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

Art. 425-B. As certidões dos registros requeridas pelos interessados deverão


ser expedidas, no prazo legal de 24 (vinte e quatro) horas, sob as seguintes
modalidades: (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
I - certidão de inteiro teor; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
II - certidão em resumo ou breve relato; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

III - certidão em relatório, conforme quesito. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de


março de 2023)

§ 1º As certidões em resumo ou breve relato indicarão, ao menos, a data do


registro, o número do registro e os seguintes dados da pessoa jurídica: (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

a) denominação atual; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)


b) CNPJ; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
c) natureza jurídica; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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d) fins/objeto social; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)


e) endereço da sede; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
f) prazo de duração, se houver; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
g) sócios, se houver; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
h) capital social, se houver; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
i) representante legal; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
j) números das averbações referentes a livros contábeis, se houver; (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

k) números das demais averbações ao registro, se houver. (Incluído pelo Provimento


nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 2º As certidões em relatório conforme quesito conterão os dados da certidão


em resumo, acrescidos do nome do requerente da certidão e da resposta ao quesito
por ele apresentado por escrito. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Seção III
Da Matrícula
Art. 426. Serão matriculados:
• Ver art. 122 da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
I - os jornais e demais publicações periódicas;
II - as oficinas impressoras de qualquer natureza pertencentes às pessoas
naturais ou jurídicas;
III - as empresas de radiodifusão que mantenham serviços de notícias,
reportagens, comentários, debates e entrevistas;
IV - as empresas que tenham por objeto o agenciamento de notícias.
Art. 427. A matrícula, mediante requerimento instruído com os documentos
previstos em lei, seguirá o procedimento estabelecido para o registro.
Art. 428. Não serão promovidos registro ou matrícula, na mesma comarca, de
entidades com a mesma denominação.
Art. 429. Os pedidos de matrícula conterão:

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I - para jornais e outros periódicos:


a) título do jornal ou periódico, sede da redação, administração e oficinas
impressoras, com esclarecimento se são próprias ou de terceiros, e indicação, neste
caso, dos respectivos proprietários;
b) nome, idade, residência e prova da nacionalidade do diretor, redator-chefe
e proprietário. Se de propriedade de outra pessoa jurídica, deverá ser juntado
exemplar do respectivo estatuto ou contrato social, nome, idade, residência e prova
da nacionalidade dos diretores, gerentes e sócios da pessoa jurídica proprietária;
II - para oficinas impressoras:
a) nome, nacionalidade, idade e residência do gerente e do proprietário, se
pessoa natural;
b) local da sede da administração e do local onde funcionam as oficinas, com
indicação da denominação;
c) se pertencentes a outra pessoa jurídica, pela forma disposta no art. 429,
inc. I, 'b';
III - para empresas de radiodifusão:
a) designação da emissora, sede de sua administração e local das instalações
do estúdio;
b) qualificação completa com prova de nacionalidade do diretor e do redator-
chefe responsável pelos serviços, reportagens, comentários, debates e entrevistas;
IV - para o caso de empresa noticiosa:
a) qualificação completa do gerente e do proprietário, se pessoa natural;
b) sede da administração;
c) exemplar do contrato ou estatuto social, se pessoa jurídica.
• Ver art. 123 da LRP.
• Ver art. 9º da Lei nº 5.250, de 9/2/1967.

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Art. 430. As alterações nas informações ou documentos serão averbadas na


margem da matrícula no prazo de 8 (oito) dias. A cada declaração a ser averbada
corresponderá um requerimento.
• Ver art. 123, §§ 1º e 2º, da LRP.
Art. 431. Verificando o registrador que são intempestivos os requerimentos de
averbação ou que os pedidos de matrícula se referem a publicações já em circulação,
representará ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial para aplicação da multa prevista
no art. 124 da Lei de Registros Públicos.
Art. 432. Salvo disposição em contrário, a multa será recolhida, pelo
interessado, à União, cujo pagamento será comprovado mediante apresentação de
guia própria devidamente autenticada pelo órgão arrecadador.
Art. 433. O pedido de matrícula, com firma reconhecida, conterá as
informações e documentos exigidos no art. 438, apresentadas em declarações em
duas vias. Uma das vias permanecerá arquivada no processo, e a outra será devolvida
ao requerente após o registro.
Art. 434. O registrador rubricará todas as folhas e certificará os atos
praticados.
• Ver art. 126 da LRP.

CAPÍTULO IV
DO REGISTRO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS

Seção I
Das Atribuições
Art. 435. Em títulos e documentos, serão promovidos registros e transcrições:
• Ver art. 127 da LRP.
I - os instrumentos particulares, para a prova das obrigações convencionais
de qualquer valor;

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II - do penhor comum sobre coisas móveis;


III - da caução de títulos de crédito pessoal e da dívida pública federal,
estadual ou municipal, ou de bolsa ao portador;
IV - do contrato de penhor de animais não compreendido nas disposições do
art. 10 da Lei nº 492, de 30/8/1934;
IV – Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
V - do contrato de parceria agrícola ou pecuária;
VI - do mandado judicial de renovação do contrato de arrendamento para sua
vigência, quer entre as partes contratantes, quer em face de terceiros;
VII - facultativas, de quaisquer documentos, para sua conservação, caso em
que será mencionado expressamente que o registro está sendo feito somente para
essa finalidade e que não produz os efeitos de competência de outra serventia;
VIII - dos contratos de locação de prédios, sem prejuízo de serem também
levados ao registro imobiliário, quando consignada cláusula de vigência no caso de
alienação de coisa locada;
IX - dos documentos decorrentes de depósitos ou de cauções feitos em
garantia de cumprimento de obrigações contratuais, ainda que em separados dos
respectivos instrumentos;
IX – Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
X - das cartas de fiança, em geral, feitas por instrumento particular, seja qual
for a natureza do compromisso por elas abonado;
XI - dos contratos de locação de serviços não atribuídos a outras repartições;
XII - dos contratos de compra e venda em prestações, com reserva de domínio
ou não, qualquer que seja a forma de que se revistam, dos de alienação ou de
promessas de venda referentes a bens móveis e os de alienação fiduciária;
XII - dos contratos de compra e venda em prestações, com reserva de domínio
ou não, qualquer que seja a forma de que se revistam, dos de alienação ou de
promessas de venda referentes a bens móveis e os de alienação fiduciária, exceto as

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alienações fiduciárias sobre produtos agropecuários e de seus subprodutos oriundas


de cédulas de produtos rurais, que devem ser registradas no Registro de Imóveis.
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

XIII - de todos os documentos de procedência estrangeira, acompanhados


das respectivas traduções, para produzirem efeitos em repartições da União, dos
Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, ou em qualquer juízo
ou Tribunal;
• Ver art. 148 da LRP.
XIV - das quitações, recibos e contratos de compra e venda de veículos, bem
como o penhor destes, qualquer que seja a forma de que se revistam;
XIV - as quitações, recibos e contratos de compra e venda de automóveis,
bem como o penhor destes, qualquer que seja a forma que revistam; (Redação dada pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

XV - dos atos administrativos expedidos para cumprimento de decisões


judiciais, sem trânsito em julgado, pelas quais for determinada a entrega, pelas
alfândegas e mesas de renda, de bens e mercadorias procedentes do exterior;
XVI - dos instrumentos de cessão de direito e de crédito, de sub-rogação e de
dação em pagamento;
XVI - os instrumentos de subrogação e de dação em pagamento; (Redação dada
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver art. 129 da LRP.
• Ver arts. 221 e 288 do Código Civil.
XVII - dos contratos de locação de coisa móvel.
XVII - a cessão de direitos e de créditos, a reserva de domínio e a alienação
fiduciária de bens móveis; e (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver art. 576 do Código Civil.
XVIII - as constrições judiciais ou administrativas sobre bens móveis
corpóreos e sobre direitos de crédito. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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§ 1º Os atos descritos nos incs. VIII a XVI são registrados com o objetivo de
surtir efeitos perante terceiros.
§ 1º Os atos descritos nos incisos VIII a XVIII são registrados com o objetivo
de surtir efeitos perante terceiros. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Os atos relativos ao registro civil de pessoas jurídicas não poderão ser
lançados no Registro de Títulos e Documentos, mesmo acumulados os ofícios.
§ 3º Caberá ainda ao registro de títulos e documentos a realização dos
registros não atribuídos expressamente a outro ofício, incluído o registro de
documentos eletrônicos.
• Ver art. 127, parágrafo único, da LRP.
§ 4° Os instrumentos particulares declaratórios de união estável e sua
respectiva dissolução poderão ser registrados no Ofício de Registro de Títulos e
Documentos do domicílio dos conviventes, para fins de prova das obrigações
convencionais, bem como validade contra terceiros. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

§ 5º O registro facultativo para conservação de documentos ou conjunto de


documentos de que trata o inciso VII terá a finalidade de arquivamento de conteúdo e
data, não gerará efeitos em relação a terceiros e não poderá servir como instrumento
para cobrança de dívidas, mesmo que de forma velada, nem para protesto, notificação
extrajudicial, medida judicial ou negativação nos serviços de proteção ao crédito ou
congêneres. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 6º O acesso ao conteúdo do registro facultativo é restrito ao requerente,
vedada a utilização do registro para qualquer outra finalidade, ressalvadas: (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

I - requisição da autoridade tributária, em caso de negativa de autorização


sem justificativa aceita; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
II - determinação judicial. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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Seção II
Dos Livros e sua Escrituração
Art. 436. São livros e arquivos obrigatórios da serventia:
Art. 436. São livros e arquivos obrigatórios da serventia, além daqueles
descritos no art.19 (Livro de Visitas e Inspeções, o Livro Diário Auxiliar da Receita e
da Despesa, o Arquivo de Comunicação de Selos e o Arquivo das Guias de
Recolhimento do Funseg): (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 132, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
Art. 436. São livros e arquivos obrigatórios da serventia, além daqueles
descritos no art.19 (Livro de Visitas e Inspeções, o Livro Diário Auxiliar da Receita e
da Despesa e o Arquivo de Comunicação de Selos): (Redação dada pelo Provimento nº 295, de
25 de novembro de 2020)

Art. 436. São livros e arquivos obrigatórios da serventia, além daqueles


descritos no art. 19 (Livro de Visitas e Inspeções e o Livro Diário Auxiliar da Receita e
da Despesa). (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
I - Livro de Receitas e Despesas; (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)
• Ver Capítulo I, Seção II.
I - Livro A - protocolo para apontamentos de todos os títulos, documentos e
papéis apresentados, diariamente, para serem registrados, ou averbados; (Reinserido,
com nova redação, pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

II - Livro "A" - Protocolo;


II - Livro B - para trasladação integral de títulos e documentos, sua
conservação e validade contra terceiros, ainda que registrados por extratos em outros
livros; (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
III - Livro "B" - Registro Integral;
III - Livro C - para inscrição, por extração, de títulos e documentos, a fim de
surtirem efeitos em relação a terceiros e autenticação de data; (Redação dada pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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IV - Livro "C" - Registro Resumido;


IV - Livro D - indicador pessoal, substituível pelo sistema de fichas, a critério
e sob a responsabilidade do oficial, o qual é obrigado a fornecer com presteza as
certidões pedidas pelos nomes das partes que figurarem, por qualquer modo, nos
livros de registros; (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
V - Livro "D" - Indicador Pessoal;
V - Livro E - indicador real, para matrícula de todos os bens móveis que
figurarem nos demais livros, devendo conter sua identificação, referência aos números
de ordem dos outros livros e anotações necessárias, inclusive direitos e ônus
incidentes sobre eles; (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
VI - Livro Auxiliar;
VI - Livro F - para registro facultativo de documentos ou conjunto de
documentos para conservação de que tratam o inciso VII do caput do art. 127 e o art.
127-A da Lei nº 6.015/1973; (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
VII - Arquivo de Requerimentos;
VII - Livro G - indicador pessoal específico para repositório dos nomes dos
apresentantes que figurarem no Livro F, do qual deverá constar o respectivo número
do registro, o nome do apresentante e o seu número de inscrição no Cadastro de
Pessoas Físicas da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da
Economia ou, no caso de pessoa jurídica, a denominação do apresentante e o seu
número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica da Secretaria Especial
da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia. (Incluído pela Lei nº 14.382,
de 2022); (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver arts. 467 e 477, do CNFE.
VIII - Arquivo de Guias do Funrejus;
IX - Arquivo de Comunicados da Declaração de Operações Imobiliárias (DOI);
X - Arquivo de Comunicados ao Distribuidor.

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§ 1º É dispensado o Livro "C" para as serventias que utilizarem sistema


informatizado.
§ 2º O Livro "D" - Indicador Pessoal poderá ser substituído pelo
processamento eletrônico de dados, com indicação do nome de todas as partes
intervenientes e seus cônjuges, que figurem ativa ou passivamente no registro ou
averbação, mencionando, sempre que possível, o RG e CPF.
I - Os livros e arquivos de registro de títulos e documentos serão formados por
até 300 (trezentas) folhas.
I - Os Livros mencionados acima, serão escriturados de forma eletrônica e os
arquivos mencionados poderão ser mantidos digitalizados. (Redação dada pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver art. 132 da LRP.
Art. 437. Os livros conterão as especificações e as divisões em colunas
previstas em lei, a saber:
I - Livro “A” - Protocolo:
a) número de ordem;
b) dia e mês;
c) número e data da distribuição ou registro;
d) natureza do título e qualidade do lançamento (integral, resumido ou
averbação);
e) o nome do apresentante;
f) anotações e averbações;
II - Livro “B” - Registro Integral:
• Ver art. 136 da LRP.
a) número de ordem, data do protocolo e nome do apresentante;
b) data;
c) transcrição;
d) anotações e averbações;
III - Livro “C” - Registro por Extrato:

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• Ver art. 137 da LRP.


a) número de ordem;
b) data;
c) espécie e resumo do título;
d) anotações e averbações.
§ 1º Se a demanda de serviço recomendar, os livros de registro poderão ser
desdobrados mediante autorização do Juiz Corregedor, sem prejuízo da unidade do
protocolo e de sua numeração em ordem rigorosa. Os desdobrados serão indicados
por "E", "F", "G" e "H", precedidos da identificação originária do livro ("B" ou "C").
§ 2º Todo número de ordem começa de 1/ano e tem renovação anual.
§ 2º Todo número de ordem começa de 1 e seguirá indefinidamente. (Redação
dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 438. A escrituração do Livro "B" será feita pelo sistema de digitalização,
microfilmagem, cópia reprográfica ou datilografado, dando-se preferência ao sistema
informatizado.
Art. 438. A escrituração do Livro "B" será feita de forma eletrônica. (Redação dada
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 1º Na utilização do sistema informatizado, o livro poderá ser formado


digitalmente, desde que assinado eletronicamente, no padrão ICP-Brasil e as imagens
arquivadas em PDF/A. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º O registro de documento em papel será formalizado por meio da
digitalização das respectivas imagens, que deverão ser inseridas em arquivo de
registro no formato “.PDF-A”, contendo a certificação do registro, com indicação do
número de ordem no protocolo, da data do protocolo, do número de ordem do registro
e da data do registro, bem como a assinatura digital do registrador ou de seu
escrevente. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º A adoção do Livro “B” na forma digital deverá ser comunicada ao Juiz
Corregedor do Foro Extrajudicial local, dispensando-se os termos de abertura e
encerramento. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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§ 2º O registro de documento eletrônico será formalizado por meio da


anexação do arquivo eletrônico original apresentado pelo interessado a arquivo de
registro no formato “.PDF-A”, no qual constará a certificação do registro, com
indicação do número de ordem no protocolo, da data do protocolo, do número de
ordem do registro e da data do registro, bem como a assinatura digital do registrador
ou de seu escrevente. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 439. Quando o documento a ser registrado no Livro "B" for impresso
idêntico a outro já anteriormente registrado no mesmo livro, poderá o registro limitar-
se à consignação dos nomes das partes, das características do objeto e dos demais
dados constantes dos claros preenchidos no documento, com lançamento de simples
remissão àquele registrado.
Art. 440. É recomendada a implantação de livro auxiliar, formado pelo arquivo
dos originais, das cópias ou das fotocópias autenticadas dos títulos, documentos ou
papéis levados a registro, com declaração do respectivo arquivamento no registro e
nas certidões.
Art. 440. Dispensa-se o Livro Auxiliar, formado pelo arquivo dos originais, das
cópias ou das fotocópias autenticadas dos títulos, documentos ou papéis levados a
registro, quando a escrituração do Livro "B” é realizada pelo sistema de microfilmagem
ou digitalização, ressalvada a possibilidade de arquivamento do original em pasta
própria se assim requerido pela parte. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

Art. 440. Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)


§ 1º Esses documentos serão numerados em correspondência com os livros
atinentes.
§ 2º A adoção desse sistema não implica dispensa de qualquer anotação
necessária prevista para o protocolo ou para o Livro "B" ou "C".

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Art. 441. Os livros aludidos neste Capítulo obedecerão aos mesmos critérios
de escrituração descritos nas normas gerais deste Código, além dos especificados
nesta Seção.

Seção III
Da Ordem de Serviço
Art. 442. Apresentado o título ou documento, por meio físico ou eletrônico,
para registro ou averbação, serão anotados no protocolo a data de sua apresentação,
sob o número de ordem que seguir imediatamente, a natureza do instrumento, a
espécie de orçamento a fazer (registro integral, resumido ou averbação), o nome do
apresentante, reproduzindo-se as declarações relativas ao número de ordem, à data
e à espécie de lançamento no título, documento ou papel.
Art. 442. Apresentado o título ou documento, por meio físico ou eletrônico,
para registro ou averbação, serão anotados no protocolo a data de sua apresentação,
sob o número de ordem que seguir imediatamente, a natureza do instrumento, a
espécie de lançamento a fazer (registro integral, resumido ou averbação), o nome do
apresentante, reproduzindo-se as declarações relativas ao número de ordem, à data
e à espécie de lançamento no título, documento ou papel. (Redação dada pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 443. Depois de protocolizado o título ou documento, será promovido no


livro respectivo o lançamento (registro integral, resumido ou averbação). Concluído o
ato, será declarado no corpo do título, documento ou papel, o número de ordem e a
data do procedimento no livro competente.
Art. 444. Depois de concluídos os lançamentos nos livros respectivos, será
promovida nas anotações do protocolo referência ao número de ordem do livro
respectivo, com data e assinatura pelo oficial ou escreventes autorizados.
Art. 445. Todas as folhas do título, documentos ou papéis levados a registro
receberão identificação do ofício, estando autorizada a chancela mecânica.

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Art. 446. O apontamento do título, documento ou papel, no protocolo, será


contínuo e sequencial, sem prejuízo da numeração individual de cada documento.
Parágrafo único. Se o mesmo interessado apresentar simultaneamente mais
de um documento de idêntica natureza para lançamento da mesma espécie, serão
eles lançados no protocolo englobadamente, mantida uma numeração de ordem para
cada um, a partir da ordem de apresentação. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

Art. 447. O registro e a averbação deverão ser feitos de imediato. Se o


acúmulo de serviço impossibilitar o registro imediato, o lançamento será feito tão logo
quanto possível, sem prejuízo da ordem da prenotação.
Parágrafo único. Em qualquer desses casos, o agente delegado, depois da
anotação no protocolo e do lançamento no corpo do título das declarações, fornecerá
recibo contendo a declaração da data da apresentação, número de ordem no
protocolo e indicação da data aprazada para conclusão do ato. Depois de concluído o
ato, o recibo original será restituído pelo apresentante contra a devolução do
documento.
Art. 448. Ao término do expediente diário, será lavrado termo de
encerramento, com indicação do número de atos apontados, com data e assinatura
pelo registrador ou substituto. O termo será lavrado diariamente, ainda que nenhum
ato tenha sido lavrado.
Art. 449. O registro iniciado dentro do horário regulamentar não será
interrompido, salvo motivo de força maior declarado, prorrogando-se o expediente até
ser concluído.
• Ver art. 154, parágrafo único, da LRP.
• Ver CN arts. 54, § 1º e 452, parágrafo único.
Art. 450. À margem dos respectivos registros serão averbadas as ocorrências
que os alterem em relação às obrigações e às pessoas que neles figurem, bem como
sobre eventual prorrogação dos prazos.

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Art. 450. Nos respectivos registros serão averbadas as ocorrências que os


alterem em relação às obrigações e às pessoas que neles figurem, bem como sobre
eventual prorrogação dos prazos, fazendo remissiva referência ao registro
originário. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 451. O lançamento dos registros e das averbações nos livros respectivos
será feito seguidamente, com ordem de prioridade de seu apontamento no protocolo.
Parágrafo único. Se o lançamento for obstado por ordem judicial ou por
dúvida, seguir-se-ão os registros ou averbações seguintes regularmente, sem prejuízo
da data autenticada pelo competente apontamento.
Art. 452. Cada registro ou averbação será datado e assinado por inteiro, pelo
registrador ou substituto, devendo ser separados por linha horizontal.
Art. 452. Cada registro ou averbação será datado e assinado por inteiro, pelo
registrador, substituto ou escrevente. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

Parágrafo único. Ainda que o expediente continue para ultimação do serviço,


nenhuma nova apresentação será admitida.
• Ver art. 449, do CNFE.
Art. 453. O título já registrado por extrato levado a registro integral, ou se
houver exigência simultânea pelo apresentante para duplo registro, demandará
menção dessa circunstância no lançamento posterior. Nas anotações do protocolo,
serão efetuadas referências recíprocas para verificação das diversas espécies de
lançamento do mesmo título.
Art. 454. O oficial deve comunicar à Secretaria da Receita Federal o registro
de documentos que envolvam alienações de imóveis, celebradas por instrumento
particular, fazendo constar do respectivo documento a anotação "EMITIDA A DOI".
• Ver Instrução Normativa nº 1.112, de 28/12/2010, da Receita Federal do Brasil.
Art. 455. A cada dez dias, o oficial registrador comunicará ao Ofício de
Registro Distribuidor pelo Sistema Mensageiro, os atos registrados, mediante relação
contendo:

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Art. 455. O oficial registrador comunicará ao Ofício Distribuidor, pelo Sistema


Mensageiro, ou pelo Sistema Distribuidor do Paraná - SDP, até o primeiro dia útil
subsequente, os atos registrados a cada dez dias, por meio de relações que conterão:
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

I - número da distribuição/registro;
II - data da distribuição/registro;
III - solicitante;
III - apresentante; (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
IV - natureza;
V - livro e folha do registro;
VI - valor do Funrejus arrecadado.
• Ver itens 12 e 15 da Instrução Normativa nº 2/1999 do Conselho Diretor do Funrejus.
• Ver Adendo 3-G, do CNFE.
Parágrafo único. O arquivo ou registro eletrônico comprobatório da
comunicação deverá permanecer arquivado, na serventia, em pasta eletrônica
própria.

Seção IV
Do Registro
Art. 456. O registro no Serviço de Títulos e Documentos consiste na
trasladação dos documentos, títulos e papéis apresentados por meio datilografado,
cópia reprográfica, microfilmado ou digitalizado, dando-se preferência à utilização de
sistemas informatizados.
§ 1º Os registros serão realizados com igual ortografia e pontuação, referência
às entrelinhas, acréscimos, alterações, defeitos ou vícios existentes no original
apresentado.
§ 2º Os registros devem ser efetuados dentro de 20 (vinte) dias da assinatura
pelas partes, quando, então, os efeitos do ato retroagirão para a data da assinatura.

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I - Nos casos em que o registro não se efetivar dentro do prazo, os efeitos


perante terceiros serão produzidos a partir da data do protocolo.
II - O ato deve ser registrado no domicílio dos contratantes, mas, quando estes
residirem em circunscrições territoriais diversas, o registro será efetuado no domicílio
de todos.
§ 3º O registro dos documentos far-se-á após o reconhecimento das
assinaturas das partes intervenientes, quando exigido em lei.
• Ver art. 143 da Lei nº 6.015, de 31.12.1973 (LRP) (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8
de março de 2023)

Art. 457. A transcrição do documento de transferência de veículo só se dará


após verificação do reconhecimento autêntico da firma aposta pelo proprietário
(vendedor) nos documentos de transferência de veículo, na autorização constante no
verso da CRV e nas procurações outorgadas para esse fim, exclusivamente ou não,
quando for o caso.
Art. 458. Os registros dos contratos de locação de coisa móvel serão
realizados no local do domicílio do locador.
• Ver CC, art. 576, § 1º
Art. 459. É vedado o registro, mesmo facultativamente, de ato constitutivo de
sociedade, quando este não estiver regularmente registrado no Livro de Registro Civil
das Pessoas Jurídicas.
Art. 459. É vedado o registro de ato emanado de sociedade, no Livro “B”,
conforme disposto no § 1º, do art. 409, deste Código, ainda que facultativamente,
quando a sociedade não estiver regularmente registrada no Livro “A” de Registro Civil
das Pessoas Jurídicas. (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)
Art. 459-A. É vedado o registro de cópias, por qualquer meio de reprodução,
ainda que autenticadas, salvo se constarem como simples anexos de documento
original submetido a registro, os quais serão averbados ao registro, circunstância que
deverá ser apontada expressamente na folha de certificação do registro. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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Art. 460. Quando se tratar de documentos legalizados por autoridade


consular, o registro de documentos de procedência estrangeira será promovido
independentemente de reconhecimento da respectiva firma.
• Ver art. 2º e parágrafo único do Decreto nº 84.451, 31/1/1980.
Art. 461. Para produzir efeitos no País ou valer contra terceiros, é obrigatória
a tradução por tradutor juramentado de qualquer documento redigido em língua
estrangeira, ainda que produzido no Brasil.
Art. 462. Os títulos, documentos e papéis escritos em língua estrangeira, uma
vez adotados os caracteres comuns, poderão ser registrados no original, para efeito
de conservação.
• Ver art. 435, XIII e § 1º, do CNFE.
• Ver art. 148, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
Parágrafo único. Para o registro resumido, os títulos, documentos e papéis
em língua estrangeira deverão ser sempre traduzidos.
Art. 462-A. O documento em idioma estrangeiro será registrado e a respectiva
tradução juramentada será averbada ao registro, hipótese em que, havendo cotação
de valor, esta somente será feita uma vez no documento estrangeiro, restando a
tradução cotada como documento sem valor. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)
• Ver Lei nº 6.015/73, art. 129, §6º; Decreto nº 13.609/43; Resolução nº 228/16-CNJ; (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 462-B. Se o documento for oriundo de países signatários da Convenção


de Haia, deverá ser exigido o apostilamento na origem. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8
de março de 2023)
• Ver Decreto nº 8.660/16. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º Caso os países não sejam signatários da convenção referida no caput,
serão observadas as regras ordinárias de legalização de documentos (via consular).
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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§ 2º É dispensada a legalização dos documentos estrangeiros oriundos de


países com os quais o Brasil tenha acordo de dispensa dessa legalização (art. 5º do
Decreto nº. 8.742/2016). (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 462-C. Em todas as situações, não será necessária a tradução do
conteúdo da apostila neles aposta, desde que em conformidade com a Convenção da
Apostila de Haia, conforme Resolução 228/2016, Resolução 247/2018, Provimento
58/2016 e 62/2017, todas do Conselho Nacional de Justiça. (Incluído pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)

Art. 463. Sem prejuízo da competência das repartições da Secretaria da


Receita Federal ou equivalente, os oficiais poderão registrar e autenticar os livros
contábeis obrigatórios das sociedades civis cujos atos constitutivos estejam
registrados na serventia.
Art. 463. Sem prejuízo da competência das repartições da Secretaria da
Receita Federal ou equivalente, os Oficiais poderão registrar e autenticar os livros
contábeis obrigatórios das pessoas jurídicas cujos atos constitutivos estejam
registrados na serventia. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º A autenticação de novo livro será feita à vista da apresentação do livro
anterior a ser encerrado.
§ 2º Os livros apresentados para registro e autenticação serão registrados no
Livro "C".
§ 2º Os livros apresentados para registro e autenticação serão registrados no
livro “B”. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 3º Exclusivamente para autenticação da data, poderá o documento ser


levado a registro por fax ou via eletrônica, devendo ser convalidado o registro com a
posterior averbação da via original que será apresentada no prazo de 10 (dez) dias,
sob pena de cancelamento, de ofício, do registro.

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Art. 464. O oficial deverá recusar o registro de títulos e documentos que não
se revistam das formalidades legais.
Parágrafo único. Se houver suspeita de falsificação, poderá o oficial sobrestar
o registro, depois de protocolado o documento, notificando o apresentante dessa
circunstância; se subsistir interesse no registro, o oficial promoverá o ato e lançará
essa nota, apresentará dúvida ao Juiz Corregedor ou notificará o signatário para
assistir ao registro, mencionando, também, as alegações pelo último aduzidas.
Art. 464-A. As certidões do registro de títulos e documentos terão a mesma
eficácia e o mesmo valor probante dos documentos originais registrados, físicos ou
nato-digitais, ressalvado o incidente de falsidade destes, oportunamente levantado em
juízo. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Parágrafo único. A publicidade dos atos praticados perante o Registro de
Títulos e Documentos, são materializadas por intermédio das certidões, nas
modalidades de inteiro teor, em resumo (breve relato/simplificada), ou em relatório,
conforme quesitos, sendo vedado o fornecimento de cópias autenticadas. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Seção V
Da Notificação
Art. 465. O registrador será obrigado a notificar do registro ou de averbação
os demais interessados que figurarem no título, documento ou papel apresentado se
o apresentante assim requerer, bem como os terceiros pontualmente indicados.
Parágrafo único. Por esse procedimento também poderão ser realizados
avisos, denúncias e notificações, quando não for exigida a intervenção judicial.
§ 1º Por esse procedimento também poderão ser realizados avisos,
denúncias e notificações, quando não for exigida a intervenção judicial. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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§ 2º A notificação não poderá conter mais de um destinatário. (Incluído pelo


Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 3º O apresentante deverá diligenciar as providências necessárias para


viabilizar a entrega da notificação, fornecendo o endereço do notificado e outras
peculiaridades para a efetiva localização do destinatário. (Incluído pelo Provimento nº 269, de
10 de novembro de 2017)

§ 4º As notificações de pessoas jurídicas deverão ser feitas nas pessoas de


seus representantes legais, quando informados pelo notificante ou apresentante, e,
na ausência de indicado, na pessoa de procurador, administrador, preposto, ou
gerente ou responsável pelo recebimento de correspondência. (Incluído pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

§ 5º A primeira diligência não excederá o prazo de 5 (cinco) dias, contados da


data da apresentação do documento para registro. As demais diligências serão
realizadas em dias e horários alternados, que deverão ocorrer no prazo máximo de
30 (trinta) dias, sendo averbado o resultado, positivo ou negativo, da notificação, na
forma de certidão. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 5º A primeira diligência não excederá o prazo de 05 (cinco) dias úteis,
contados da data da apresentação do documento para registro. As demais diligências
serão realizadas em dias e horários alternados, que deverão ocorrer no prazo máximo
de 30 (trinta) dias corridos, sendo averbado o resultado, positivo ou negativo, da
notificação, na forma de certidão. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver Instrução Normativa nº 8/2017.
§ 6º A notificação poderá ser feita em qualquer lugar em que se encontrar o
notificado, com as exceções previstas no art. 244 do Código de Processo Civil,
podendo ainda ocorrer em horário diverso daquele do funcionamento na serventia,
compreendendo o horário entre 6 e 20 horas, inclusive aos sábados, exceto domingos
e feriados, com vistas a esgotar as tentativas de localização do notificado. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 212, do Código de Processo Civil.

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221

§ 7º Se durante as diligências previstas no § 5º, o requerente indicar novo


endereço, o agente delegado deverá averbar o resultado da diligência (s) realizada (s)
anteriormente, e proceder à nova notificação, cobrando-se os respectivos
emolumentos de condução. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 8º Caso negativas as diligências previstas no § 5º, por requerimento do
notificante ou apresentante, o registrador poderá proceder novas diligências ou
promover a notificação por edital. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 160, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
§ 9º O edital da notificação deve ser publicado em 3 (três) dias consecutivos
em jornal de circulação local e, na falta deste, em jornal da região. (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

I - Além da publicação do edital, deve ser afixada uma cópia, em local visível
na serventia, certificando na própria notificação ou intimação, fazendo,
posteriormente, a juntada do exemplar do jornal ou seu recorte. (Incluído pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

II - Após a publicação do último edital, deve-se aguardar por trinta (30) dias,
prazo que iniciará no primeiro dia útil seguinte ao da última publicação e encerrará no
final do expediente do último dia. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
III - As despesas comprováveis com a publicação dos editais serão
reembolsadas pelos interessados, cotadas, no documento, separadamente dos
emolumentos. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
IV - Para as localidades que não contarem com jornal de circulação local, ou
jornal da região, de publicação diária, a veiculação dos editais deverá ocorrer por 3
(três) edições consecutivas desses veículos, devendo tal fato ser devidamente
certificado quando da conclusão do procedimento. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

§ 10. Independentemente das diligências pessoais, poderá o destinatário ser


convidado, por carta, para comparecer no Serviço onde lhe será dada ciência da

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notificação, pessoalmente ou por procurador. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de


2023)

§ 11. O registrador poderá utilizar, a seu critério, meio eletrônico ou aplicativo


multiplataforma de mensagens instantâneas, quando disponível os respectivos dados
ou o endereço eletrônico do notificado, caso em que a notificação será considerada
cumprida quando comprovada a entrega por esse mesmo meio, podendo para este
procedimento ser realizada a cobrança de uma diligência. (Incluído pelo Provimento nº 318, de
8 de março de 2023)

§ 12. Após 1 (um) dia útil sem que haja confirmação à notificação feita na
forma do parágrafo 11º deste artigo, deverá ser providenciada a notificação física, nos
termos do artigo 465 e seguintes, deste Código de Normas. (Incluído pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)

Art. 465-A Em se tratando da intimação relativa à Lei nº 9.514/97, quando, por


duas vezes, o oficial houver procurado o devedor em seu domicílio ou residência sem
o encontrar, deverá, havendo suspeita motivada de ocultação, intimar qualquer
pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato,
retornará ao imóvel, a fim de efetuar a intimação, na hora que designar, aplicando-se
subsidiariamente as disposições do Código de Processo Civil. (Incluído pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 1º Nos condomínios edilícios ou outras espécies de conjuntos imobiliários


com controle de acesso, a intimação de que trata o caput poderá ser feita ao
funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência. (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 2º Considera-se razoável a suspeita baseada em atos concretos ou em


indícios de que o devedor está se furtando de ser intimado, circunstâncias estas que
deverão ser indicadas e certificadas de forma detalhada pelo oficial. (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 3º No dia e hora designados, se o devedor não estiver presente, o oficial


procurará se informar das razões da ausência, dará por efetivada a intimação e

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deixará, mediante recibo, contrafé com alguém próximo do devedor. Em caso de


recusa de recebimento da contrafé ou de assinatura do recibo, o oficial certificará o
ocorrido. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 4º Efetivada a intimação na forma do parágrafo 3º, que será certificada no
procedimento em trâmite na serventia, o de Registro de Títulos e Documentos ou o
oficial de Registro de Imóveis, este responsável pelo controle do prazo para
consolidação da propriedade, enviará carta com aviso de recebimento (AR) ao
devedor no endereço dele constante do registro e no do imóvel da alienação fiduciária,
se diverso, dando-lhe ciência de tudo. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 5º Mediante expresso pedido por escrito da parte interessada, o
procedimento contido neste artigo poderá ser adotado nas demais notificações. (Incluído
pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 466. Para realização das notificações fora de sua circunscrição, o agente
delegado poderá requisitar dos registradores, em outras comarcas, as notificações
necessárias.
Art. 466. Para realização das notificações fora de sua circunscrição, o agente
delegado poderá requisitar dos Registradores, em outras comarcas, as notificações
necessárias. Preferencialmente utilizando a central IRTDPJ, sistema mensageiro ou
serviço postal. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º Para o fim de notificação advinda de outra comarca, o agente delegado
procederá ao registro do documento, averbando, à margem, o cumprimento da
diligência ou a inviabilidade de sua realização, devolvendo ao serviço de registro
remetente o documento juntamente com a certidão.
§ 2º Após receber a notificação, o serviço remetente fará averbação à margem
do seu registro e prestará contas ao requerente, fornecendo-lhe os recibos das
despesas dos atos praticados.
§ 3º Um dos interessados, obrigatoriamente, deverá ter domicilio na
circunscrição do ofício registral. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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224

• Ver Ofício-Circular nº 101/2014.


Art. 467. Para o fim de caracterização da mora nas obrigações contratuais
garantidas mediante alienação fiduciária, a notificação poderá ser feita por carta
registrada com aviso de recebimento (AR), mediante expresso requerimento do
apresentante do título, entendendo-se o ato perfeito quando da devolução do aviso de
recebimento.
• Ver art. 2º, § 2º, do Dec.-Lei nº 911, de 1º/10/1969.
Art. 468. Os certificados de notificação ou da entrega de registros serão
lavrados nas colunas das anotações, nos livros próprios, à margem dos respectivos
registros.
Art. 468. Os certificados de notificação ou da entrega de registros serão
lavrados à margem dos respectivos registros. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

Art. 469. Nas serventias que utilizem sistema de microfilmagem, as certidões


e notificações terão referência no Livro “D” para sua localização.
Art. 470. O serviço das notificações e demais diligências poderão ser
realizados por escrevente designado pelo próprio agente delegado,
independentemente de autorização judicial.
Art. 470. As notificações e demais diligências poderão ser realizadas por
escrevente designado pelo próprio agente delegado, independentemente de
autorização judicial. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. Para tanto, o agente delegado deverá manter controle
rigoroso da efetiva realização das notificações.
Art. 471. A despesa de condução será cobrada conforme determina o
Regimento de Custas.
Art. 472. O registrador zelará pela correção e eficácia da notificação e da
respectiva certidão na via devolvida ao apresentante e na destinada ao registro.
Art. 473. Quando solicitado expressamente, a notificação poderá ser entregue
a pessoa diversa do destinatário, desde que na residência ou domicílio do notificando,

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ficando o interessado expressamente advertido de que a eficácia jurídica do ato ficará


condicionada ao entendimento da autoridade judiciária.
• Ver art. 436, inc. VII, do CNFE.
Parágrafo único. A notificação a que se refere o caput deste artigo, deverá ser
lacrada na presença do recebedor, que atestará de próprio punho o recebimento
nestas condições, com lançamento de certidão circunstanciada.
I – Aplicam-se a estas disposições às notificações realizadas por carta
registrada (AR), no que couber.
Art. 474. O cumprimento da diligência ou a impossibilidade de sua realização
serão averbadas pelo registrador.
Art. 474. O cumprimento da diligência ou a impossibilidade de sua realização,
que resulte na negativa da entrega da notificação, deverá ser circunstanciado na
certidão para averbação e entrega ao apresentante. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de
10 de novembro de 2017)

Art. 475. Não será fornecida certidão de notificação antes da sua entrega ao
destinatário.
Art. 476. As notificações serão efetuadas somente com os documentos ou
papéis registrados, não se admitindo a anexação de outros documentos ou objetos de
qualquer espécie.
Art. 476. As notificações serão efetuadas somente com os documentos ou
papéis registrados, não se admitindo a anexação de objetos de qualquer espécie.
(Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 1º Apresentado requerimento de juntada de documentos adicionais às


cartas de notificações, os mesmos deverão ser previamente averbados ao registro
original para que possam ser encaminhados à parte notificada. (Incluído pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 2º Independente do valor consignado no documento a ser anexado, as


averbações serão consideradas como sem valor declarado. (Incluído pelo Provimento nº 295,
de 25 de novembro de 2020)

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§ 3º O documento registrado que contenha averbações a ser encaminhado


para notificação extrajudicial não poderá ser fracionado para fins de entrega ao
destinatário, sendo obrigatória a entrega do documento do registro original e de todas
as averbações, o que integrará uma única notificação. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25
de novembro de 2020)

Art. 477. Mediante expresso requerimento do apresentante do título, o oficial


poderá promover notificações mediante o envio de carta registrada, entendendo-se
perfeito o ato quando da devolução do aviso de recebimento (AR).
• Ver art. 26, § 3º, da Lei nº 9.514, de 20/11/1997.
• Ver art. 436, inc. VII, do CNFE.

Seção VI
Do Cancelamento
Art. 478. O cancelamento do registro decorrerá de sentença judicial, de
documento autêntico de quitação ou de exoneração do título registrado.
Parágrafo único. O cancelamento de registro e a averbação do título,
documento ou papel, na serventia, serão comunicados ao distribuidor para baixa.
Art. 479. Apresentados os documentos referidos no artigo anterior, o
registrador certificará na coluna das averbações do livro respectivo o cancelamento e
o motivo, mencionando o documento que o autorizou, com data e assinatura na
certidão, de tudo fazendo referência nas anotações do protocolo.
Parágrafo único. Quando não for suficiente o espaço da coluna das
averbações, será feito novo registro, com referência recíproca, na coluna própria, para
permitir fácil identificação.
Art. 480. Os requerimentos de cancelamento serão arquivados ou
digitalizados com os documentos que os instruírem.

Seção VII
Do Sistema de Registro Eletrônico de Títulos e Documentos

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e Civil de Pessoas Jurídicas


(Incluída pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)
• Ver Provimento nº 48/2016, do Conselho Nacional de Justiça.
Art. 480-A. O sistema de registro eletrônico de títulos e documentos e civil de
pessoas jurídicas deverá ser integrado por todos os oficiais de Registro de Títulos e
Documentos e Civil de Pessoas Jurídicas do Estado de Paraná, e compreende: (Incluído
pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)

I – o intercâmbio de documentos eletrônicos e de informações entre os Ofícios


de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoas Jurídicas, o Poder Judiciário,
a Administração Pública e o público em geral; (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de
2018)

II – a recepção e o envio de títulos em formato eletrônico; (Incluído pelo Provimento


nº 272, de 26 de março de 2018)

III – a expedição de certidões e a prestação de informações em formato


eletrônico; (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)
IV – a formação, nas serventias competentes, de repositórios registrais
eletrônicos para o acolhimento de dados e o armazenamento de documentos
eletrônicos; e (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)
V – a recepção de títulos em formato físico (papel) para fim de posterior envio,
por meio da SRTDPJ, para registro em serventia de outra localidade; (Incluído pelo
Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)

VI - a recepção de títulos em formato digital ou físico (papel), para fins de


registro em cartório de Registro de Títulos e Documentos e posterior envio, através
do SRTDPJ, mediante certidão digital do registro efetivado, diretamente a pessoas ou
entes públicos ou privados, não se aplicando as regras de competência contidas no
art. 130 da Lei de Registros Públicos quando o ato registral tiver por objetivo apenas
o envio do documento; (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)
VII - a certificação, em papel, com mesma data e conteúdo a certidão digital
emitida e encaminhada por outro registrador para esse fim, através do SRTDPJ,

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228

devendo constar dessa “certidão vinculada” a declaração de que é emitida em perfeita


conformidade com a certificação digital de registro que lhe foi enviada para este fim.
(Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)

Art. 480-B. O intercâmbio de documentos eletrônicos e de informações entre


os Ofícios de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoas Jurídicas, o Poder
Judiciário, a Administração Pública e o público em geral, se dará por meio da Central
de Serviços Eletrônicos Compartilhados, mantida pelo IRTDPJBrasil, disponível no
endereço eletrônico www.rtdbrasil.org.br/estado/pr. (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de
março de 2018)

§ 1º A gestão das informações, finanças e tráfego de dados será de


responsabilidade do IRTDPJBrasil e IRTDPJ do Estado do Paraná. (Incluído pelo Provimento
nº 272, de 26 de março de 2018)

§ 2º Todos os custos de pessoal, infraestrutura e quaisquer outros relativos à


manutenção da Central serão de responsabilidade do IRTDPJBrasil. (Incluído pelo
Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)

§ 3º A Central de Serviços Eletrônicos Compartilhados cobrará dos usuários


para sua manutenção uma taxa por cada operação realizada, que englobam taxas de
emissão de boletos e transferências eletrônicas para as serventias. (Incluído pelo
Provimento nº 272, de 26 de março de 2018) (Revogado pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver Provimento 107/2020, do Conselho Nacional de Justiça.
§ 4º A central de serviços eletrônicos compartilhados conterá indicadores
somente para os Ofícios de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoas
Jurídicas que as integrem. (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)
§ 5º Todos os serviços executados fisicamente no balcão poderão ser
realizados de forma eletrônica, desde que sigam os padrões de assinatura e
comunicação elencados neste provimento e no provimento nº 48/2016, do Conselho
Nacional de Justiça, sendo cobrados os valores integrais de custas e emolumentos.
(Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)

§ 6º Em todas as operações da central de serviços eletrônicos


compartilhados, serão obrigatoriamente respeitados os direitos à privacidade, à

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proteção dos dados pessoais e ao sigilo das comunicações privadas e, se houver, dos
registros. (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)
§ 7º A Central de serviços eletrônicos compartilhados deverá observar os
padrões e requisitos de documentos, de conexão e de funcionamento, da
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP e da arquitetura dos Padrões de
Interoperabilidade de Governo Eletrônico (e-Ping). (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de
março de 2018)

§ 8º A Central de serviços eletrônicos compartilhados efetuará todas as


intercomunicações com a Receita Federal do Brasil e com as entidades conveniadas
para troca de informações e aprimoramento dos serviços. (Incluído pelo Provimento nº 272, de
26 de março de 2018)

Art. 480-C. Todas as solicitações feitas por meio da central de serviços


eletrônicos compartilhados serão enviadas ao Ofício de Registro de Títulos e
Documentos e Civil de Pessoas Jurídicas competente, que será o único responsável
pelo processamento e atendimento. (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)
Parágrafo único. Os oficiais de Registro de Títulos e Documentos e Civil de
Pessoas Jurídicas deverão manter, em segurança e sob seu exclusivo controle,
indefinida e permanentemente, os livros, classificadores, documentos e dados
eletrônicos, e responderão por sua guarda e conservação. (Incluído pelo Provimento nº 272,
de 26 de março de 2018)

Art. 480-D. Os documentos eletrônicos apresentados aos Ofícios de Registro


de Títulos e Documentos e Civil de Pessoas Jurídicas, ou por eles expedidos, serão
assinados com uso de certificado digital, segundo a Infraestrutura de Chaves Públicas
Brasileira – ICP, e observarão a arquitetura dos Padrões de Interoperabilidade de
Governo Eletrônico (e-Ping). (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)
Parágrafo único. As serventias poderão, a seu critério, materializar o
documento eletrônico e anexar uma verificação da autenticidade das assinaturas que
compõe o documento através da Central Eletrônica. (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de
março de 2018)

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Art. 480-E. Os livros do Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoas


Jurídicas serão escriturados e mantidos segundo a Lei nº 6.015, de 31 de dezembro
de 1973, podendo, para este fim, ser adotados os sistemas de computação,
microfilmagem, disco óptico e outros meios de reprodução, nos termos do art. 41, da
Lei nº 8.935, de 18 de novembro de 1994, e conforme as normas desta Corregedoria
da Justiça, sem prejuízo da escrituração eletrônica em repositórios registrais
eletrônicos. (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)
Art. 480-F. Os repositórios registrais eletrônicos receberão os dados relativos
a todos os atos de registro e aos títulos e documentos que lhes serviram de base.
(Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)

Parágrafo único. Para a criação, atualização, manutenção e guarda


permanente dos repositórios registrais eletrônicos deverão ser observados: (Incluído pelo
Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)

I – a especificação técnica do modelo de sistema digital para implantação de


sistemas de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoas Jurídicas eletrônico,
segundo Recomendações da Corregedoria Nacional da Justiça; (Incluído pelo Provimento nº
272, de 26 de março de 2018)

II – as Recomendações para Digitalização de Documentos Arquivísticos


Permanentes de 2010, baixadas pelo Conselho Nacional de Arquivos – Conarq; e
(Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)

III – os atos normativos baixados por esta Corregedoria da Justiça. (Incluído pelo
Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)

Art. 480-G. Aos Ofícios de Registro de Títulos e Documentos e Civil de


Pessoas Jurídicas é vedado: (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)
I – recepcionar ou expedir documentos eletrônicos por e-mail ou serviços
postais ou de entrega; (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)
II – postar ou baixar (download) documentos eletrônicos e informações
em sites que não sejam os das respectivas centrais de serviços eletrônicos
compartilhados; e (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)

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III – prestar os serviços eletrônicos referidos neste provimento, diretamente


ou por terceiros, em concorrência com as centrais de serviços eletrônicos
compartilhados, ou fora delas. (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)
Art. 480-H. Os títulos e documentos eletrônicos, devidamente assinados com
o uso de certificado digital, segundo a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira –
ICP, e observada a arquitetura dos Padrões de Interoperabilidade de Governo
Eletrônico (e-Ping), podem ser recepcionados diretamente no cartório, caso o usuário
assim requeira e compareça na serventia com a devida mídia eletrônica. (Incluído pelo
Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)

Parágrafo único. Nos casos em que o oficial recepcionar quaisquer títulos e


documentos diretamente na serventia, ele deverá, no mesmo dia da prática do ato
registral, enviar esses títulos e documentos para a central de serviços eletrônicos
compartilhados para armazenamento dos indicadores, sob pena de infração
administrativa. (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)
Art. 480-I. Os livros confeccionados digitalmente via Sistema Público de
Escrituração Digital (SPED) ou por outro meio serão autenticados ou registrados a
pedido do interessado. (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)
§ 1º Compete exclusivamente aos Registros Civis de Pessoas Jurídicas
promover a autenticação ou registro dos livros contábeis, fiscais, sociais, obrigatórios
ou não das pessoas jurídicas registradas em seu ofício a fim de torná-los eficaz diante
de terceiros. (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)
§ 2º A autenticação de livro implicará arquivamento dos termos de abertura e
encerramento, termo de dados das assinaturas, termo de verificação de autenticidade
e recibo de entrega de escrituração contábil digital se tratando de escrituração SPED,
gerando termo de autenticação do livro. (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)
§ 3º Todas as operações serão feitas na Central Estadual por intermédio da
Central integradora Nacional que está interligada à Receita Federal do Brasil. (Incluído
pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)

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Art. 480-J. Compete ao Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoas


Jurídicas, por ocasião da autenticação ou registro do livro, verificar, no termo de
abertura e encerramento, assinatura do contador, sequência de numeração do livro e
do exercício de forma que não haja pulos nem duplicidades, a correspondência do
conteúdo com o título do livro enunciado nos termos, número do CNPJ, o nome da
pessoa jurídica e a regularidade do registro no Registro de Títulos e Documentos e
Civil de Pessoas Jurídicas do local da sede ou filial. (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de
março de 2018)

§ 1º Os livros e documentos digitais deverão ser assinados, inclusive a


assinatura do registrador, utilizando-se de certificado de segurança mínima tipo A3,
emitido por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira
(ICP-Brasil), a fim de garantir a autoria, a autenticidade, a integridade e a validade
jurídica do documento digital. (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)
§ 2º O livro será identificado pelos termos de abertura e encerramento e não
pode compreender mais de um exercício, podendo, em relação a um mesmo
exercício, ser escriturado mais de um livro. (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de
2018)

§ 3º Livros produzidos pelo SPED só poderão ser autenticados ou registrados


após regular recebimento e validação pela Receita Federal do Brasil, que será
comunicada eletronicamente sobre as exigências e registros, nos termos requeridos
em Instrução Normativa da RFB. (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)
§ 4º Pessoas Jurídicas que escriturem livros auxiliares para suas filiais
deverão apresentá-los para autenticação ou registro no RCPJ onde a filial estiver
registrada. (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)
§ 5º Os livros contábeis em padrões diferentes ao SPED ou quaisquer outros
documentos, também poderão ser registrados em formato eletrônico, desde que
estejam em formato PDF ou outro regulamentado no padrão ICP-Brasil e assinados
pelos signatários/autores utilizando-se de certificado de segurança mínima tipo A3,

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emitido por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira


(ICP-Brasil), a fim de garantir a autoria, a autenticidade, a integridade e a validade
jurídica do documento digital. (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)
Art. 480-L. Os Ofícios de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoas
Jurídicas poderão receber eletronicamente quaisquer documentos e informações
relativos a inscrição, alteração e baixa de empresas interligadas à Redesim, da
Receita Federal do Brasil, devendo sua autenticidade ser verificada através de
interligação com os computadores da RFB, de forma eletrônica e somente através da
Central RTDPJBrasil. (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)
§ 1º Os documentos digitais deverão ser assinados, inclusive a assinatura do
registrador, utilizando-se de certificado de segurança mínima tipo A3, emitido por
entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), a
fim de garantir a autoria, a autenticidade, a integridade e a validade jurídica do
documento digital. (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)
§ 2º Os Ofícios de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoas
Jurídicas deverão deferir ou indeferir as inscrições, alterações ou baixas de CNPJ’s
em sua Central Estadual, por intermédio da Central Eletrônica Integradora Nacional,
seguindo os padrões e procedimentos estabelecidos pela Receita Federal do Brasil e
IRTDPJBrasil. (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)
Art. 480-M. Fica autorizada a recepção de documentos eletrônicos para
quaisquer fins, desde que em formato PDF ou quaisquer outros regulamentos pela
ICP-Brasil e assinados pelos signatários/autores utilizando-se de certificado de
segurança mínima tipo A3, emitido por entidade credenciada pela Infraestrutura de
Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), a fim de garantir a autoria, a autenticidade, a
integridade e a validade jurídica do documento digital. (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26
de março de 2018)

Art. 480-N. Todos os Registros de Títulos e Documentos e Civis de Pessoas


Jurídicas do Estado do Paraná ficam obrigados a promover seu cadastro na respectiva

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Central no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do presente ato normativo.


(Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)

Art. 480-O. Os serviços eletrônicos compartilhados passarão a ser prestados


em até 180 (cento e oitenta) dias. (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)
Art. 480-P. O IRTDPJ Brasil disponibilizará a Corregedoria-Geral da Justiça
do Estado do Paraná ferramenta possibilitando a fiscalização dos serviços prestados
por meio da Central de serviços eletrônicos compartilhados. (Incluído pelo Provimento nº 272,
de 26 de março de 2018)

Art. 480-Q. Os ofícios de registro de títulos e documentos e civil de pessoas


jurídicas poderão recepcionar títulos em formato físico (papel) para fins de inserção
no próprio sistema, objetivando enviá-los para o registro em cartório de outra comarca,
o que o que se dará em meio magnético e mediante utilização de assinatura eletrônica.
(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 1º Uma vez recepcionado o título em meio físico, o oficial ou escrevente por


ele indicado fará o lançamento no livro de protocolo e, em seguida, providenciarão a
digitalização e inserção na Central RTDPJ Brasil, o que se dará mediante envio de
arquivo assinado digitalmente que contenha certidão relativa a todo o procedimento e
imagem eletrônica do documento. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 2º Ao apresentar o documento e declarar a finalidade de remessa para
registro em outra serventia, o interessado preencherá requerimento em que indicará,
além de seus dados pessoais e endereço eletrônico (e-mail), a comarca competente
para o registro. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 3º Após o procedimento previsto nos parágrafos anteriores, a cada envio
realizado, a serventia devolverá ao interessado o documento físico apresentado e lhe
entregará recibo com os valores cobrados e a indicação do sítio eletrônico em que
deverá acompanhar a tramitação do pedido, no qual também poderá visualizar o
arquivo com a certidão enviada. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 4º O cartório destinatário, por meio da Central RTDPJ Brasil, informará aos
usuários eventuais exigências, valores devidos de emolumentos e taxas e, por fim, lhe

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facultará o download do título registrado em meio eletrônico. (Incluído pelo Provimento nº 295,
de 25 de novembro de 2020)

CAPÍTULO V
DO REGISTRO DE IMÓVEIS

Seção I
Dos Livros e sua Escrituração
Art. 481. Os livros do Serviço de Registro de Imóveis obedecerão aos modelos
especificados na Lei de Registros Públicos e às demais leis sobre o tema, bem como
ao disciplinado neste Código, sendo obrigatórios os seguintes:
Art. 481. São livros obrigatórios da serventia, além daqueles descritos no
art.19 (Livro de Visitas e Inspeções, o Livro Diário Auxiliar da Receita e da Despesa,
o Livro Controle de Depósito Prévio, o Arquivo de Comunicação de Selos e o Arquivo
das Guias de Recolhimento do Funseg): (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

Art. 481. São livros obrigatórios da serventia, além daqueles descritos no


art.19 (Livro de Visitas e Inspeções, o Livro Diário Auxiliar da Receita e da Despesa,
o Livro Controle de Depósito Prévio e o Arquivo de Comunicação de Selos): (Redação
dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 481. São livros obrigatórios da serventia, além daqueles descritos no art.
19 (Livro de Visitas e Inspeções, Livro Diário Auxiliar da Receita e da Despesa e Livro
Controle de Depósito Prévio). (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
I - Livro de Receitas e Despesas; (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

II - Protocolo (Livro 1);


III - Registro Geral (Livro 2);
IV - Registro Auxiliar (Livro 3);

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V - Indicador Real (Livro 4);


VI - Indicador Pessoal (Livro 5);
VII - Recepção de Títulos (Adendo 1-C); e
VIII - Registro de Aquisição de Imóveis Rurais por Estrangeiros.
Parágrafo único. A escrituração dos livros do Serviço observará, além das
disposições deste Capítulo, as normas gerais das Seções II e III do Capítulo I deste
Código.
Art. 482. O Serviço também manterá arquivos de:
Art. 482. São arquivos obrigatórios da serventia, além daqueles descritos no
art.19: (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
I - cópia de Diligência Registral;
• Ver art. 535, III e IV, do CNFE.
• Ver art. 198, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
II - requerimento para análise de título e cálculo de emolumentos;
• Ver art. 488, § 1º, do CNFE.
III - cédula de crédito rural, industrial, comercial, bancária, de exportação e de
produtor rural;
• Ver art. 492, do CNFE.
IV - cancelamento e aditivo das cédulas referidas no inciso anterior;
V - comprovante de recolhimento das receitas devidas ao Funrejus;
VI - relação remetida ao Incra das aquisições feitas por pessoas naturais e
jurídicas estrangeiras e as relações atinentes às comunicações mensais das
modificações ocorridas nas matrículas envolvendo imóveis rurais, inclusive os
destacados no patrimônio público;
• Ver art. 622, do CNFE.
• Ver art. 22, § 7º, da Lei nº 4.947/1966, com a redação da Lei nº 10.267, de 28/8/2001,
regulamentada pelo art. 4º do Decreto nº 4.449, de 30/10/2002.

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VII - relação das aquisições feitas por pessoas estrangeiras, naturais e


jurídicas, encaminhadas ao Conselho de Defesa Nacional nos Municípios situados na
faixa de fronteira;
• Ver art. 623, § 2º, do CNFE.
VIII - relação remetida à Corregedoria-Geral da Justiça das aquisições feitas
por pessoas naturais e jurídicas estrangeiras e as relações atinentes às comunicações
mensais das modificações ocorridas nas matrículas envolvendo imóveis rurais,
inclusive os destacados no patrimônio público;
VIII - relação remetida à Corregedoria-Geral da Justiça das aquisições feitas
por pessoas naturais e jurídicas estrangeiras; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)
• Ver Provimento nº 199/2010.
IX - Declaração de Operação Imobiliária (DOI);
X - título lavrado por instrumento particular;
• Ver art. 498, do CNFE.
XI - comunicado de abertura de matrícula;
• Ver art. 541, do CNFE.
XII - certidão negativa de débito (CND);
XII – Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver art. 554, § 4º, do CNFE.
• Ver Lei nº 8.212/1991 e Ordem de Serviço nº 211/99 do INSS.
XIII - uma via da guia do ITBI e da declaração de quitação, quando se tratar
de registros efetivados no Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de
Curitiba;
XIV - retificação administrativa registral; e
• Ver arts. 212 e 213 da Lei nº 6.015/1973.
XV - memorial descritivo apresentado para registro de georreferenciamento;
• Ver Provimento nº 75, de 31/10/2005, CGJ/PR.
XVI – usucapião extrajudicial. (Incluído pelo Provimento nº 263, de 31 de outubro de 2016)

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§ 1º Os documentos direcionados às pastas referidas nos incs. I, II, VI, VIII,


IX, XI, XII, XIII e XIV poderão ser mantidos exclusivamente em arquivo em formato
eletrônico de imagem, observadas as normas de segurança e eficácia estabelecidas
na legislação pertinente e no Capítulo I deste Código.
§ 1º Todos os arquivos poderão ser mantidos exclusivamente em formato
eletrônico de texto ou imagem, observadas as normas de segurança e eficácia
estabelecidas na legislação pertinente e no Capítulo I deste Código de
Normas. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Lei nº 12.682, de 9/7/2012.
I - Poderão ser mantidos exclusivamente em arquivo eletrônico os
documentos apresentados nesse formato. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

§ 2º Em cada requerimento ou título arquivado, fará o registrador expressa


remissão aos registros e averbações ocorridos.
§ 2º O arquivamento em formato eletrônico de que trata o § 1º deverá ser
indexado pelo número de protocolo dos títulos em tramitação na serventia, de modo
a facilitar sua consulta. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3º O arquivamento em formato eletrônico ou físico, desde que indexado pelo
número do protocolo, dispensa a anotação remissiva dos atos praticados no
documento arquivado. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 4º Os títulos apresentados em formato eletrônico serão indexados pelo
número de protocolo. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 483. O registrador poderá abrir livros especiais de traslado para
possibilitar as averbações e as anotações que devam ser feitas à margem dos
registros formalizados antes da vigência da Lei nº 6.015/1973.
Art. 484. Os Livros 2 (Registro Geral), 3 (Registro Auxiliar), 4 (Indicador Real)
e 5 (Indicador Pessoal) poderão ser substituídos por fichas ou por banco de dados em
sistema informatizado, observados os parâmetros de segurança fixados pela

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Corregedoria-Geral da Justiça e as normas de regulamentação de arquivos


eletrônicos instituídas pela autoridade competente, e serão elaborados de forma a
permitir a adequada escrituração dos elementos exigidos pela Lei de Registros
Públicos.
Art. 484. Os Livros 2 (Registro Geral), 3 (Registro Auxiliar), 4 (Indicador Real)
e 5 (Indicador Pessoal) poderão ser mantidos por sistema de fichas ou por banco de
dados em sistema informatizado, observado o contido no Provimento nº 262/2016 da
Corregedoria-Geral da Justiça. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Provimento nº 262/2016 da CGJ/PR e Resolução nº 9 CNJ.
Parágrafo único. A adoção de sistemática de escrituração distinta da que se
usa correntemente deverá ser comunicada, com as informações técnicas necessárias,
ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial.
Art. 485. O Livro 1 (Protocolo) poderá ser escriturado em folhas soltas e
preenchido mecânica ou eletronicamente, não se admitindo, todavia, o livro apenas
em base de dados eletrônica ou digital.
Art. 485. O Livro 1 (Protocolo) poderá ser escriturado de forma exclusivamente
eletrônica, ou em folhas soltas e preenchido mecânica ou eletronicamente. (Redação
dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Parágrafo único. As folhas soltas do Livro Protocolo serão impressas


diariamente, ao final do expediente, tão logo lavrado o termo de encerramento, no
qual constará o número de títulos protocolizados, sendo vedado o descarte de folhas.
I - Na hipótese de reimpressão para tratar de erro material, deverá o
registrador manter a folha originária e os registros históricos nela assentados,
numerando a segunda impressão com o numeral da originária, acrescentado da letra
A (por exemplo: 01-A).
I - Na hipótese de reimpressão para corrigir erro material, deverá o registrador
manter a folha originária e os registros históricos nela assentados, numerando a

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segunda impressão com o numeral da originária, acrescentado da letra A (por


exemplo: 01-A). (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º As folhas soltas do Livro Protocolo serão impressas diariamente, ao final
do expediente, tão logo lavrado o termo de encerramento, no qual constará o número
de títulos protocolizados, sendo vedado o descarte de folhas. (Renumerado e redação dada
pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 2° Na hipótese de reimpressão para corrigir erro material, deverá o


registrador manter a folha originária e os registros históricos nela assentados,
numerando a segunda impressão com o numeral da originária, acrescentado da letra
A (por exemplo: 01-A). (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 3º A escrituração exclusivamente eletrônica é a modalidade preferencial,
devendo a serventia que optar por este procedimento utilizar obrigatoriamente sistema
computacional que permita rastrear o usuário, data, horário e conteúdo eventualmente
alterado de dados já lançados no Protocolo. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro
de 2020)

Art. 486. As fichas que substituírem os Livros 2 (Registro Geral), 3 (Registro


Auxiliar), 4 (Indicador Real) e 5 (Indicador Pessoal) serão rubricadas no seu topo
(verso e anverso), pelo registrador ou por escrevente autorizado, dispensando-se,
assim como para os sistemas substitutos, termos de abertura e de encerramento.
§ 1º As fichas substitutivas dos Livros 2 e 3 serão arquivadas,
preferencialmente, em invólucros plásticos transparentes.
§ 2º A escrituração dos Livros 2 e 3 pelo sistema de fichas observará as
seguintes disposições:
I - as fichas correspondentes à determinada matrícula ou registro serão
numeradas em ordem crescente, a partir da unidade, repetindo-se em cada uma delas
o número da matrícula ou do registro;
II - ao se esgotar o anverso da ficha, os lançamentos continuarão no verso,
consignando-se ao pé a expressão “continua no verso”; e

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III - preenchida a primeira ficha (anverso e verso), os registros passarão a ser


feitos em nova ficha, que levará numeração de ordem crescente correspondente (por
exemplo, matrícula X - ficha 2; matrícula X - ficha 3), e assim sucessivamente tantas
quantas necessárias, consignando-se ao pé do verso da ficha anterior a expressão
“continua na ficha nº”;
§ 3º No preenchimento do Livro 2, encadernado ou em fichas, o registrador
lançará no alto de cada folha o número da matrícula do imóvel, com os seus
discriminativos no anverso da primeira, e no espaço restante e no verso, em ordem
cronológica e em forma narrativa, os registros e averbações dos atos pertinentes ao
imóvel matriculado.
I - Cada lançamento de registro será precedido pela letra "R", e o de
averbação pelas letras "AV", seguindo-se o número de ordem do lançamento e o da
matrícula (por exemplo, R-1/M-780; R-2/M-780; AV-3/M-780; AV-4/M-780).
• Ver LRP, art. 232.
Art. 487. Na escrituração do Indicador Pessoal serão lançados os nomes de
todos os intervenientes do ato ou do negócio registrado ou averbado, inclusive os
garantidores nos instrumentos lançados no Livro nº 3, excetuando-se as testemunhas
instrumentais.
Art. 487. Na escrituração do Indicador Pessoal serão lançados os nomes de
todos que compareçam ao ato ou negócio registrado ou averbado. (Redação dada pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

• Ver art. 180, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).

§ 1º A mudança ou a alteração do nome de quaisquer das partes, por decisão


judicial ou decorrente de qualquer outra circunstância, como casamento ou divórcio,
importará na abertura de nova ficha de indicador pessoal, com remissão à ficha antiga,
que será mantida. Na ficha antiga também haverá remissão à nova.

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§ 2º Se alguma das partes for casada ou viver em união estável, assim


declarado ou juridicamente reconhecido, será lançado no Indicador Pessoal o nome
do respectivo cônjuge ou convivente, anotando-se as mudanças posteriores.
Art. 488. No Livro de Recepção de Títulos, que poderá ser escriturado em
folhas soltas, serão lançados, exclusivamente, os títulos apresentados para exame e
cálculo dos respectivos emolumentos, nos termos do art. 12, parágrafo único, da Lei
nº 6.015/1973, sem os efeitos da prioridade.
§ 1º A recepção de títulos somente para exame e cálculo é excepcional e
sempre dependerá de requerimento escrito e expresso do interessado, a ser guardado
no Arquivo de Requerimento.
• Ver art. 482, inc. II, do CNFE.
§ 2º O Livro de Recepção de Títulos será escriturado em colunas, nas quais
constarão os seguintes elementos:
I - número de ordem, que seguirá indefinidamente;
II - data da apresentação;
III - nome do apresentante;
IV - natureza formal do título;
V - data prevista para a devolução do título; e
VI - data da entrega ao interessado.
• Ver Adendo 1-C, do CNFE.
§ 3º Os lançamentos realizados no Livro de Recepção de Títulos não serão
repetidos no Livro Protocolo.
§ 4º A resposta ao pedido de exame e cálculo se dará por escrito, em no
máximo 15 (quinze) dias da data da apresentação, podendo ser utilizado modelo
similar ao da nota de diligência registral.
§ 5º A cobrança de emolumentos para exame e cálculo será realizada
exclusivamente conforme instrução normativa da Corregedoria-Geral da Justiça.
• Ver Instrução Normativa 8/2015.

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Art. 489. As aquisições de terrenos rurais por pessoas naturais ou jurídicas


estrangeiras, independentemente dos registros havidos nos Livros 2 e 3, conforme o
caso, serão registradas no Livro de Registro de Aquisição de Imóveis Rurais por
Estrangeiros, que poderá ser escriturado em folhas soltas e preenchido mecânica ou
eletronicamente.
Parágrafo único. O cadastro das aquisições de terras rurais por pessoas
estrangeiras, físicas e jurídicas, no livro próprio, observará o disposto no art. 15 e
incisos do Decreto nº 74.965/74, e deverá conter:
I - numeração infinita de ordem;
II - o documento de identidade das partes contratantes ou dos respectivos
atos de constituição, se pessoas jurídicas;
III - memorial descritivo do imóvel, com área, características, limites e
confrontações;
IV - transcrição da autorização do órgão competente, quando for o caso; e
V - as circunstâncias mencionadas no § 2º do art. 5º do referido Decreto.
Art. 490. As cópias das diligências registrais serão arquivadas em ordem
cronológica, e suas folhas serão numeradas e rubricadas pelo registrador, devendo
ser conservadas por pelo menos 2 (dois) anos, a contar da data da correição ou
inspeção geral realizada pela Corregedoria-Geral da Justiça.
Art. 490. Os oficiais de registro estão autorizados a adotar a Tabela de
Temporalidade de Documentos do Provimento nº 50/2015, da Corregedoria Nacional
de Justiça, obedecendo as suas disposições no que diz respeito ao descarte de
documentos, os quais deverão ser previamente digitalizados. (Redação dada pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 491. Não se fará registro ou averbação nos cadastros do serviço sem o
prévio recolhimento da receita devida ao Funrejus, salvo nas hipóteses de expressa
dispensa ou diferimento legal do pagamento.

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§ 1º Verificando que a taxa referente ao Funrejus recolhida em razão do ato


notarial não atende ao disciplinado nas instruções do Fundo, e não sendo possível a
regularização, o registrador comunicará o fato ao Juiz Corregedor do Foro
Extrajudicial da comarca para as providências cabíveis.
§ 2º Nos atos oriundos de reclamações trabalhistas (no interesse do
empregado), de executivos fiscais, de execuções nos Juizados Especiais, bem como
os atos contemplados pela gratuidade processual ou praticados no interesse de
órgãos dispensados de antecipação de custas e emolumentos, o registrador
encaminhará ofício ao juízo da causa informando o valor dos emolumentos e da taxa
devida ao Funrejus para oportuna inclusão na conta geral da execução (ver Ofício-
Circular nº 102/2008), procedendo ao registro ou à averbação cabível
independentemente de prévio recolhimento.
I - Nas situações em que o recolhimento ao Funrejus for antecedente
necessário do registro, a exigência do pagamento observará o procedimento
informado no Ofício-Circular nº 221/2007.
II - Quando o registro emanar de ordem judicial, o agente delegado aguardará
dentro do prazo estabelecido no mandado para que a parte interessada compareça à
serventia para o pagamento dos emolumentos devidos. Caso esta não compareça, o
registrador deixará de efetuar a averbação e informará o juízo sobre o ocorrido. (Incluído
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 3º A averbação de que trata o art. 615-A do Código de Processo Civil requer


o prévio recolhimento da taxa do Funrejus. Se o imóvel objeto da averbação for
posteriormente convertido em penhora, em razão do registro da constrição, não se
exigirá novo recolhimento.
§ 3º A averbação de que trata o art. 828 do Código de Processo Civil requer
o prévio recolhimento da taxa do Funrejus. Se, posteriormente à averbação da
execução, houver a averbação de atos de constrição daquela decorrente, não se
exigirá novo recolhimento. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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• Ver art. 799, inc. IX.


Art. 492. As cédulas de crédito, depois de rubricadas ou chanceladas, serão
agrupadas em arquivo próprio em ordem cronológica. O arquivo poderá ser
desdobrado para a conservação de títulos de créditos de naturezas diversas (por
exemplo: cédulas bancárias, comerciais, industriais, rurais, etc.).
Art. 492. As cédulas de crédito poderão ser agrupadas em arquivo próprio, em
ordem cronológica, e desdobrado para a conservação de títulos de créditos de
naturezas diversas (por exemplo: cédulas bancárias, comerciais, industriais, rurais
etc) ou apenas vinculadas ao protocolo, em sistema eletrônico de escrituração.
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Parágrafo único. O arquivo terá, no máximo, 200 (duzentas) folhas.


Parágrafo único. O arquivo de cédulas de crédito deverá ser mantido
exclusivamente em formato eletrônico de texto ou imagem, observadas as normas de
segurança e eficácia estabelecidas na legislação pertinente e no Capítulo I deste
Código de Normas. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Seção II
Do Título
Art. 493. O registrador exigirá que dos títulos judiciais e extrajudiciais, públicos
ou particulares, apresentados para registro ou averbação constem todos os requisitos
exigidos nas seções destinadas ao cumprimento de sentença, processo de execução
e procedimentos especiais no Ofício Cível do Código de Normas do Foro Judicial e
nas Seções II e III do Capítulo VI deste Código, bem como os da Lei de Registros
Públicos e das leis específicas.
Art. 493. O registrador exigirá que dos títulos judiciais e extrajudiciais, públicos
ou particulares, apresentados para registro ou averbação constem todos os requisitos
exigidos nas seções destinadas ao cumprimento de sentença, processo de execução
e procedimentos especiais no Ofício Cível do Código de Normas do Foro Judicial, bem

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como os da Lei de Registros Públicos e das leis específicas. (Redação dada pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver arts. 221 a 226, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
Parágrafo único. O documento público lavrado por tabelião estrangeiro de
país que adote o sistema latino de notariado é apto a produzir efeitos no Brasil, desde
que consularizado ou apostilado conforme Convenção de Haia, devendo estar
acompanhado, ainda, de tradução por tradutor juramentado e ser registrado em Ofício
de Registro de Títulos e Documentos. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 1º Quando necessário o requerimento para atendimento do princípio da
rogação, a serventia poderá fornecer modelo, sem custo ao usuário. (Renumerado, com
redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 2º O documento público lavrado por Tabelião de Notas estrangeiro em país


que siga o sistema latino de notariado é apto a produzir efeitos no Brasil desde que
consularizado ou apostilado conforme Convenção de Haia, acompanhado de tradução
por tradutor juramentado e registro em Serviço de Registro de Títulos e Documentos,
salvo quando houver previsão de dispensa em tratado internacional. É dispensada a
tradução de documentos provenientes de países que integram a comunidade dos
países de língua portuguesa. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver Pedido de Providências 0002118-17.2016.2.00.0000, do Conselho Nacional de Justiça.
• Ver Recomendação 54/2018, do Conselho Nacional de Justiça.
Art. 494. Não serão considerados irregulares os títulos que supram omissões
de nomes de confrontantes havidas em registros anteriores ou que atualizem os
nomes mencionados naqueles registros.
§ 1º Entende-se por atualização de nomes de confrontantes a referência
expressa aos anteriores e aos que os substituírem.
§ 2º A menção aos nomes dos confrontantes poderá ser substituída pela
referência aos prédios ou imóveis confinantes que estiverem perfeitamente
identificados mediante indicação do arruamento e número ou indicação cadastral ou
fiscal.

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Art. 495. Aplica-se o disposto no art. 494 em relação aos imóveis urbanos,
desde que estejam matriculados, com observância dos requisitos exigidos pela Lei de
Registros Públicos.
• Ver art. 2º da Lei nº 7.433/1985.
Art. 496. No caso de nova matrícula o registrador exigirá que dos títulos,
públicos ou particulares, constem os requisitos relacionados no art. 176, § 1º, inc. II,
da Lei nº 6.015/1973.
Art. 497. Consideram-se elementos individualizadores do imóvel:
I - quando urbano: a indicação do número do lote, do lado, se par ou ímpar, e
do arruamento, a área, o número da quadra, a localização, o Município, as
características e confrontações, o nome do bairro ou lugar, de acordo com a lei
municipal, a distância métrica da esquina mais próxima, o respectivo número predial
e a inscrição no cadastro municipal; e
II - quando rural: a denominação, a área, as características e confrontações,
a localidade, o Município, o número da indicação cadastral e códigos de
cadastramento ou identificação no Incra e na Receita Federal para fins de ITR, a
indicação de quilômetro de sinalização quando fronteiriços a estrada sinalizada.
• Ver Lei nº 10.267/2001 e Decreto nº 4.449/2002.
Art. 498. No caso de título lavrado por instrumento particular, uma via ficará
necessariamente arquivada no serviço. Se apenas uma via tiver sido apresentada, o
registrador fornecerá certidão do título, quando requerida pelo interessado.
Art. 498. No caso de título lavrado por instrumento particular, uma via ficará
necessariamente arquivada em meio eletrônico no Serviço. O Registrador fornecerá
certidão do título, quando requerida pelo interessado. (Redação dada pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)
• Ver art. 482, inc. X, do CNFE.
• Ver LRP, art. 194.
Art. 499. É admissível o registro de instrumento particular que vise a
constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóvel com

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valor até 30 (trinta) vezes o maior salário-mínimo vigente no País, ressalvadas as


exceções legais.
§ 1º Para efeito do item anterior, prevalecerá o maior valor entre aquele
atribuído pelas partes ou pela autoridade fiscal.
§ 1º Para efeito do caput deste artigo, prevalecerá o maior valor entre aquele
atribuído pelas partes ou pela autoridade fiscal. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)
• Ver arts. 108, 215, 1.227 e 1.245, do Código Civil.
• Ver arts. 221, II, e 225, "d", 1°, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
§ 2º O instrumento particular atenderá aos requisitos estabelecidos no art.
215, § 1° e incisos, do Código Civil, no que couber.
I - Nos instrumentos particulares celebrados mediante autorização judicial, o
instrumento que a contenha deverá ser apresentado em via original.
§ 3º Não será admitido o registro de instrumento particular se um dos
interessados:
I - não puder ou não souber escrever;
II - não souber a língua nacional; e/ou
III - necessitar de representante a rogo.
§ 4º Não será também admitido o registro de instrumento particular sem a
anexação de cópia legível e autenticada da documentação de identificação das partes
e de certidão de ônus do imóvel com o visto do adquirente.
§ 5º Os documentos mencionados no parágrafo anterior não deverão ser
exigidos para registro de instrumento particular com força de escritura pública, em que
seja parte agente financeiro do SFH, SFI ou administradora de consórcio, bem como
para os instrumentos cedulares. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 6º É dever do agente delegado aceitar reproduções em fotocópia simples
de documentos públicos emitidos em meio eletrônico, após verificação de
autenticidade pela serventia no sítio oficial disponibilizado pelo emissor. Quando
precisar utilizá-lo em forma impressa, o agente delegado deverá imprimir o documento

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eletrônico com autenticidade verificada, não configurando materialização de certidão.


(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 500. Não se admitirão, para matrícula no registro geral, títulos públicos ou
particulares que contenham omissões quanto à perfeita caracterização do imóvel a
que se referiram, ainda que tais omissões constem dos registros anteriores e tenham
sido formalizados antes da vigência da Lei de Registros Públicos.
§ 1º Se as omissões referidas estiverem contidas no registro anterior, à vista
do qual deva ser feita a matrícula, proceder-se-á à prévia complementação desse
registro, pelos meios regulares, ou, quando possível, serão tais omissões supridas
nos próprios títulos apresentados, com a declaração expressa dos interessados de
que assumem integral responsabilidade pelo suprimento, consignando-se tal
circunstância na matrícula que se fizer e nas posteriores que delas se originarem.
§ 2º A correção de imprecisão ou o saneamento de omissão do cadastro
imobiliário observará o que de ordinário dispõem os arts. 212 e 213 da Lei nº
6.015/1973.
§ 3º Consideram-se cumpridas, para fins de registro, as exigências da Lei de
Registros Públicos com relação à caracterização do imóvel, nos atos relativos à
transmissão do domínio ou de direitos, bem como a constituição de ônus reais e de
garantia, quando o instrumento, público ou particular, fornecer a identificação do
imóvel urbano e o número de sua respectiva matrícula.
§ 4º Não se aplica o disposto no parágrafo anterior acima, ainda que exista
matrícula, se os títulos apresentados se destinarem a novas matrículas nos casos
previstos pela Lei de Registros Públicos.
§ 5º Consideram-se cumpridas, para fins de registro, as exigências da Lei de
Registros Públicos com relação à caracterização do imóvel nos atos relativos à
transmissão do domínio ou de direitos, bem como a constituição de ônus reais e de
garantia, quando o instrumento, público ou particular, referente ao imóvel rural
georreferenciado, fornecer: (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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I - o número do registro ou matrícula no Registro de Imóveis; (Incluído pelo


Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

II – localização; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)


III – denominação; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
IV- área total; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
V - número do cadastro no INCRA constante do Certificado de Cadastro de
Imóvel Rural (CCIR); (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
VI - Número de Imóvel Rural na Receita Federal (NIRF); (Incluído pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

VII - número da certificação no SIGEF. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de


novembro de 2020)

§ 6º Para os demais imóveis rurais não contemplados no parágrafo anterior,


particularmente os não georreferenciados e os objeto de transcrição, a descrição deve
ser integral e pormenorizada, com referência precisa, inclusive, aos seus
característicos e confrontações. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 7º A descrição precária do imóvel rural, desde que identificável como corpo
certo, não impede o registro de sua alienação ou oneração, salvo quando sujeito ao
georreferenciamento ou, ainda, quando a transmissão implique atos de parcelamento
ou unificação, hipóteses em que será exigida sua prévia retificação. (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 8º A exigência de imediata identificação do imóvel rural por meio de


georreferenciamento, qualquer que seja a dimensão da área, prevista no art. 5º do
Decreto nº 5.570 de 31 de outubro de 2005, refere-se apenas as ações cujo cerne da
discussão seja a configuração do imóvel rural (ação de natureza demarcatória,
usucapião, desapropriação, divisão judicial, por exemplo), sendo portanto inexigível o
prévio georreferenciamento nas demais ações cujo imóvel aparece de forma incidental
ou acessória como nos casos translativos de parte ideal ou total de imóvel certo e
determinável, objeto de matrícula do Serviço de Registro de Imóveis. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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§ 9º O parágrafo anterior não dispensa o prévio georreferenciamento do


imóvel que já possui dimensão não beneficiada pelo prazo carencial. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 501. Serão admitidas para matrícula e registro as escrituras de


transferência de imóveis urbanos em que não conste menção ou transcrição das
certidões negativas de tributos incidentes sobre os referidos imóveis, desde que as
partes tenham dispensado, nas próprias escrituras, tais certidões e tenham assumido
expressa responsabilidade sobre esse fato.
• Ver art. 1º, § 2º, do Decreto nº 93.240/1986.
• Ver art. 681, § 9º, do CNFE.
Art. 501. Serão admitidas para matrícula e registro as escrituras públicas e
instrumentos particulares de transferência de imóveis urbanos em que não conste
menção ou transcrição das certidões negativas de tributos incidentes sobre os
referidos imóveis, desde que as partes tenham dispensado, nas próprias escrituras,
tais certidões e tenham assumido expressa responsabilidade sobre esse fato. (Redação
dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Parágrafo único. Não é obrigatória a menção de dispensa das certidões de


feitos ajuizados e de tributos que não digam respeito à transação. (Incluído pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 502. Nas escrituras e nos atos relativos a imóveis, as partes serão
identificadas pelos seus nomes corretos, não se admitindo referências dúbias, tais
como "também conhecido por", "que também assina" ou referências que não
coincidam com as que constam dos registros imobiliários anteriores.
• Ver art. 681, § 4º, do CNFE.
Parágrafo único. Na matrícula e no registro constará a qualificação das partes,
na forma prevista na Lei de Registros Públicos, exceto quando se tratar:
§ 1º No registro constará a qualificação das partes, na forma prevista na Lei
de Registros Públicos, exceto quando se tratar: (Renumerado e redação dada pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

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I - de títulos lavrados ou homologados na vigência do Decreto nº 4.857/1939,


que ficam submetidos ao disposto naquele diploma; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

II - de títulos lavrados na vigência da atual Lei de Registros Públicos, mas


efetivando compromisso firmado antes dela, nos casos em que a parte se tenha feito
representar por procurador constituído à época do compromisso; e (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

III - de formais de partilha, de cartas de adjudicação ou de arrematação, ou


de outros atos judiciais, em relação ao falecido ou ao executado. (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 2º Os dados de qualificação das partes a que se refere o art. 213, I, “g”, da


Lei 6.015/73, deverão ser averbados, em qualquer situação, sendo admissível como
documento oficial para a prática da averbação: (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

I - a escritura pública, ainda que seja o título traslativo, desde que contenha
as informações necessárias; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
I - escritura pública, ainda que seja título traslativo e contenha as informações
necessárias para a prática dos atos de registro ou averbação, não se exigindo
documentos complementares ou requerimento apartado; (Redação dada pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

II - o comprovante de situação cadastral, para averbação do CPF. (Incluído pelo


Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

II - quando não indicado em escritura pública ou a vista de requerimento do


usuário: (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
a) o comprovante de situação cadastral, para averbação do CPF; (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

b) a cédula de identidade e órgão expedidor, para a averbação do RG; (Incluído


pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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253

c) as certidões dos assentos do Registro Civil das Pessoas Naturais, emitidas


a menos de 30 (trinta) dias da data do protocolo, para a prática do ato pelo Registro
de Imóveis; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
d) a certidão da Junta Comercial ou do Registro Civil das Pessoas Jurídicas,
emitidas a menos de 30 (trinta) dias da data do protocolo, para a prática do ato pelo
Registro de Imóveis. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 3º A qualificação do proprietário, quando se tratar de pessoa física, deverá
conter: (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
I - nome civil completo, sem abreviaturas; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

II – nacionalidade; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)


III - estado civil, com menção à existência ou não de união estável; (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

IV – profissão; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)


V - domicílio e endereço da residência; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

VI - número de inscrição no Cadastro das Pessoas Físicas do Ministério da


Fazenda (CPF); (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
VII - número do Registro Geral com Estado emissor (RG) de sua cédula de
identidade ou, à falta deste, sua filiação. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de
2020)

§ 4º Sendo o (a) proprietário (a) casado (a) ou convivente em união estável,


deve constar o nome e qualificação completa do (a) cônjuge/companheiro (a), data do
casamento, o regime de bens adotado, e, se diverso do legal, dispositivo legal
impositivo do regime ou o número do registro do pacto antenupcial no Registro de
Imóveis competente; assim como os dados da escritura pública (data, livro, folha do
tabelionato que lavrou) que regula o regime de bens dos companheiros na união
estável, quando houver. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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§ 5º Quando se tratar de pessoa jurídica, além do nome empresarial, será


mencionada a sede social e o número de inscrição do Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica (CNPJ) do Ministério da Fazenda. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de
2020)

Art. 503. O registrador, sempre que tiver dúvida quanto à assinatura da parte,
do tabelião ou de seu substituto, ou da autoridade judiciária em títulos e documentos
que lhe forem apresentados para registro ou averbação, deverá exigir o
reconhecimento de firma, diligenciando, em cada caso, conforme regras ordinárias de
cautela e confirmação.
Art. 503. O registrador, sempre que tiver dúvida quanto à assinatura da parte,
do tabelião ou de seu substituto, ou da autoridade judiciária em títulos e documentos
que lhe forem apresentados para registro ou averbação, diligenciará, em cada caso,
conforme regras ordinárias de cautela e confirmação, podendo exigir a confirmação
da autenticidade preferencialmente por meio do Sistema Mensageiro, Malote Digital
ou outro meio idôneo. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 504. O registrador exigirá que as partes exibam, juntamente com os títulos
apresentados para registro ou averbação, sob pena de não praticar o ato registral, o
comprovante de pagamento do imposto de transmissão.
• Ver Seção V do Capítulo I do CNFE.
• Ver art. 658, § 1º, inc. V, do CNFE.
Art. 505. Nos títulos e documentos particulares, mesmo com força de escritura
pública, apresentados para registro ou averbação, será obrigatório o reconhecimento
de firma, exceto se se tratar de ato ou negócio submetido às regras do Sistema
Financeiro da Habitação - SFH.
• Ver LRP, art. 221, II.
Parágrafo único. A falta de reconhecimento de firma no requerimento poderá
ser suprida pela certificação do registrador de que o documento foi assinado em sua
presença. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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Art. 506. O documento particular firmado por pessoa jurídica ou por procurador
de pessoa natural só será admitido à vista da prova da representação legal do
signatário, com firma autêntica, assim declarada pelo notário.
Art. 506. O documento particular firmado por pessoa jurídica ou por procurador
de pessoa natural só será admitido à vista da prova da representação legal do
signatário, com firma autêntica. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 506. O documento particular firmado por pessoa jurídica ou por procurador
de pessoa natural só será admitido à vista da prova da representação legal do
signatário, com firma reconhecida por semelhança. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de
25 de novembro de 2020)

1º O reconhecimento de firma poderá ser feito por semelhança caso a parte


interessada expressamente declare que a aceita, assumindo a responsabilidade civil
e criminal pela declaração.
§ 1º Sempre que o Oficial suspeitar de falsidade, poderá exigir o
reconhecimento por autenticidade. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de
2020)

§ 2º O registrador deverá manter em arquivo procuração do representante


legal das instituições bancárias e/ou instrumentos por estes fornecidos indicando
pessoas habilitadas a solicitar baixas e cancelamentos de ônus. Também deverão ser
arquivados os atos constitutivos de tais instituições que formulam pedido de baixa ou
retirada para viabilizar a conferência da representatividade do gerente, salvo se
apresentada procuração por instrumento público.
§ 2º O Registrador deverá manter em arquivo físico ou em formato eletrônico
procuração do representante legal das instituições bancárias e/ou instrumentos por
estes fornecidos indicando pessoas habilitadas a solicitar baixas e cancelamentos de
ônus. Também deverão ser arquivados os atos constitutivos de tais instituições que
formulam pedido de baixa ou retirada para viabilizar a conferência da

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representatividade do gerente, salvo se apresentada procuração por instrumento


público. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 507. As cópias reprográficas não são consideradas documentos hábeis
para registro e averbação, ainda que autenticadas pelo notário.
Art. 507. As cópias reprográficas não são títulos hábeis para a prática de atos
registrais, salvo para atos de averbação em que o documento que instrui o
requerimento esteja autenticado pelo notário. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

Parágrafo único. São admitidos para o registro e averbação os traslados e


certidões de escrituras públicas com assinatura digital vinculada a uma autoridade
certificadora, no padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras (ICP-Brasil),
segundo as normas técnicas pertinentes, e deverão conter o selo digital do Funarpen.
Parágrafo único. São admitidos para o registro e averbação os traslados e
certidões de escrituras públicas com assinatura digital do tabelião ou escrevente
autorizado bem como os contratos particulares assinados digitalmente pelas partes,
vinculadas a uma autoridade certificadora, no padrão da Infraestrutura de Chaves
Públicas Brasileiras (ICP-Brasil), segundo as normas técnicas pertinentes, e deverão
conter o selo digital do Funarpen. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 508. Os tabeliães de Notas poderão encaminhar os títulos que lavrarem
ao Registro de Imóveis, juntamente com cópia digitalizada dos documentos que a
instruam, salvo quando exigido o original, apenas em formato eletrônico, através de
via segura e endereço previamente cadastrado e autorizado pela Corregedoria-Geral
da Justiça, servindo, para efeito de prioridade, a ser anotada no Livro Protocolo, a
data de registro de entrada/recebimento do documento no sistema do registrador.
§ 1º Quando indispensável o documento físico, a sua apresentação ao
registrador de imóveis deverá ocorrer no prazo de 5 (cinco) dias, a contar da data do
protocolo.

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§ 2º Não serão admitidos a protocolo os títulos recebidos no Sistema do


Serviço de Registro de Imóveis fora do horário de expediente ou em dia não útil para
o Registro de Imóveis.
I - A remessa de arquivo completo e com a devida instrução é de
responsabilidade exclusiva do tabelião, não se admitindo emendas ou complementos,
cabendo ao registrador a qualificação do título e a sua prenotação em caso de
exigência.
§ 3º Será considerada regular a representação, dispensada a exibição dos
documentos e conferência pelo Oficial do Registro de Imóveis, quando houver
expressa menção no Extrato: a) à data, ao livro, à folha e ao Tabelionato de Notas em
que foi lavrada a procuração; b) ao tipo de ato constitutivo e seu número de registro
na Junta Comercial do Estado ou outro órgão de registro da entidade, quando se tratar
de pessoa jurídica, c) à data, ao livro, à folha e ao Tabelionato de Notas em que foi
lavrada a escritura de pacto antenupcial bem como o número do registro e o Serviço
de Registro de Imóveis competente. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 509. Também os títulos judiciais (certidões e mandados) com assinatura
digital vinculada a uma autoridade certificadora, no padrão da Infraestrutura de
Chaves Públicas Brasileiras (ICP-Brasil), segundo as normas técnicas pertinentes,
poderão ser encaminhados ao Registro de Imóveis por via eletrônica segura do
Tribunal de Justiça, observados parâmetros definidos em cada caso pela
Corregedoria-Geral da Justiça.
Art. 509. Também os títulos judiciais (certidões e mandados) com assinatura
digital vinculada a uma autoridade certificadora, no padrão da Infraestrutura de
Chaves Públicas Brasileiras (ICPBrasil), segundo as normas técnicas pertinentes,
poderão ser encaminhados ao Registro de Imóveis pelo Sistema Mensageiro ou
Malote Digital. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 510. Na impossibilidade de apresentação do certificado de cadastro
expedido pelo Incra relativo ao último exercício, exigir-se-á, em substituição, o

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protocolo de encaminhamento do cadastramento ou recadastramento, acompanhado,


na última hipótese, do certificado de cadastro anterior.
Parágrafo único. O registrador também não exigirá o CCIR do Incra se a
informação já constar da matrícula do imóvel ou da carta de arrematação ou de
adjudicação.
Art. 511. A prova de quitação do imposto territorial rural será feita mediante
apresentação de comprovantes de pagamentos dos 5 (cinco) últimos exercícios ou,
na sua falta, de certidão de regularidade fiscal de imóvel rural, expedida pela Receita
Federal, ressalvados os casos de inexigibilidade e dispensa previstos no art. 20 da Lei
nº 9.393/1996.
• Ver Lei nº 9.393/1986, art. 21.
• Ver Lei nº 10.267/2001, art. 1º, que deu nova redação ao art. 22 da Lei nº 4.947/1966.
• Ver Decreto nº 4.449/2002.
§ 1º Nos imóveis com área inferior a 200 (duzentos) hectares, a comprovação
poderá ser substituída por declaração firmada pelo próprio interessado ou procurador,
sob as penas da lei, de que não existe débito nos últimos 5 (cinco) exercícios ou que
o débito se acha pendente de decisão administrativa ou judicial.
• Ver Instrução Normativa nº 256/2002 da Secretaria da Receita Federal, art. 56.
• Ver Lei nº 9.393/1996, art. 21.
• Ver Modelo 11, do CNFE.
§ 2º O registrador não exigirá a comprovação do pagamento do ITR ou a CND
no registro da carta de arrematação ou de adjudicação:
I - se delas constar que, antes da designação da praça, o Juiz comunicou a
realização da hasta pública às Fazendas Públicas do Estado e do Município, à Receita
Federal e ao INSS; e
II - se os títulos tiverem sido expedidos pela Justiça do Trabalho.
§ 3º Também não se exigirá a comprovação do pagamento do ITR:
I - no registro de penhora, arresto e sequestro;

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II - no registro da sentença que, em processo de desapropriação, fixou o valor


da desapropriação; e
III - no registro das citações de ações reais ou pessoais reipersecutórias
relativas a imóveis.
Art. 512. O registro dos títulos judiciais far-se-á independentemente da
apresentação das certidões negativas apresentadas no processo, e o dos
extrajudiciais por instrumentos públicos ou particulares com força de públicos,
observando-se o disposto na Lei nº 7.433/1985 e no Decreto nº 93.240/1996.
Art. 513. Para a averbação do divórcio, o registrador exigirá a prova da sua
averbação no assento do casamento.
• Ver Lei nº 6.515/1977, art. 32.
Art. 514. É dispensável para o registro de escritura de inventário e partilha a
exigência de apresentação de certidão de feitos ajuizados expedida por oficial
distribuidor, salvo em relação ao alienante/cedente se a escritura também contemplar
alienação/cessão de direitos ou bens pelo meeiro ou sucessor. (Revogado pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 515. No formal de partilha e na carta de arrematação e ou de adjudicação,


além dos dados obrigatórios, constará o juízo que expediu o documento, o número e
a natureza do processo, o nome do Juiz e a data do trânsito em julgado da decisão.
• Ver art. 655, do Código e Processo Civil.
Art. 515. Os títulos judiciais, bem como as cartas de sentenças admitidos para
registro, deverão conter, no mínimo, cópia das seguintes peças: (Redação dada pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

I - títulos em geral: (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)


a) sentença ou decisão a ser cumprida, com indicação do número e natureza
da ação, bem como do juízo que expediu; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de
2020)

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b) certidão de transcurso de prazo sem interposição de recurso (trânsito em


julgado), ou certidão de interposição de recurso recebido sem efeito suspensivo;
(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

c) procurações outorgadas pelas partes; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de


novembro de 2020)

d) outras peças processuais que se mostrem indispensáveis ou úteis ao


cumprimento da ordem, ou que tenham sido indicadas pelo interessado; (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

II - inventário, sem prejuízo das disposições do art. 655, do Código de


Processo Civil: (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
a) petição inicial; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
b) decisões que tenham deferido o benefício da assistência judiciária gratuita;
(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

c) certidão de óbito; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)


d) plano de partilha; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
e) termo de renúncia, se houver; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de
2020)

f) escritura pública de cessão de direitos hereditários, se houver; (Incluído pelo


Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

g) auto de adjudicação, assinado pelas partes e pelo Juiz, se houver; (Incluído


pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

h) manifestação da Fazenda do Estado do Paraná, pela respectiva


Procuradoria, acerca do recolhimento do Imposto Sobre Transmissão de Bens
Imóveis Causa Mortis e Doações (ITCMD), bem como sobre eventual doação de bens
a terceiros, e sobre eventual recebimento de quinhões diferenciados entre os
herdeiros, nos casos em que não tenha havido pagamento da diferença em dinheiro;
Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

i) manifestação do Município, pela respectiva Procuradoria, se o caso, acerca


do recolhimento do Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis Inter Vivos, e sobre

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261

eventual pagamento em dinheiro da diferença entre os quinhões dos herdeiros, e


sobre a incidência do tributo; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
j) nos processos que tramitam sob o rito de arrolamento sumário (arts. 659 e
663 Código de Processo Civil) não é necessária a manifestação da Fazenda Pública,
bastando comprovação da intimação para o lançamento dos tributos incidentes;
(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

k) sentença homologatória da partilha; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de


novembro de 2020)

l) certidão de transcurso de prazo sem interposição de recurso (trânsito em


julgado); (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
III - separação ou divórcio: (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
a) petição inicial; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
b) decisões que tenham deferido o benefício da assistência judiciária gratuita;
(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

c) plano de partilha; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)


d) manifestação do Município, pela respectiva Procuradoria, se o caso, acerca
da incidência e recolhimento do Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis Inter
Vivos, e sobre eventual pagamento em dinheiro da diferença entre os quinhões dos
herdeiros, e sobre a incidência do tributo; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de
2020)

e) sentença homologatória; Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)


f) certidão de transcurso de prazo sem interposição de recurso (trânsito em
julgado). (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver art. 743-I, deste Código
§ 1º Independentemente do número de herdeiros ou sucessores
contemplados na partilha, o registro do formal ou escritura na matrícula do imóvel
partilhado dará ensejo à cobrança de emolumentos correspondentes a um único ato.
§ 2º Se a partilha contemplar cessionário de direito hereditário ou adquirente
de meação, o título dará ensejo a tantos registros quantos necessários para a fiel

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262

observância do princípio da continuidade registral, estando o registro ainda sujeito à


apresentação de certidões negativas em relação aos cedentes e da prova da quitação
dos tributos devidos pela transmissão inter vivos (gratuita ou onerosa), incluindo o
Funrejus.
§ 2º A cessão de direitos hereditários e a renúncia de herança deverão ser
realizadas em escrituras próprias, anteriormente ao registro do inventário ou do formal
de partilha, sendo desnecessário os seus registros. (Redação dada pelo Provimento nº 281, de
26 de setembro de 2018)
• Ver art. 1.793, do Código Civil.
• Ver art. 167, da Lei Federal nº 6.015/1973 (LRP).

Art. 516. Quando forem apresentados mandados ou certidões para registro de


penhora, arresto, sequestro, citação de ação real ou pessoal reipersecutória relativa
a imóvel, ou qualquer outra medida de exceção, inclusive as servidões administrativas
declaradas por lei, e não houver possibilidade de se abrir matrícula com todos os
requisitos exigidos pela Lei de Registros Públicos no que tange à completa e perfeita
caracterização do imóvel, o registrador, excepcionalmente nesses casos e fazendo
expressa remissão à autorização presente, abrirá matrícula com base nos elementos
constantes do registro anterior e no título apresentado.
Parágrafo único. Os mandados e as certidões que não contiverem elementos
mínimos de informação coincidentes com os constantes do registro anterior, seja em
relação à caracterização do imóvel, seja em relação à qualificação do proprietário, não
serão considerados títulos hábeis à abertura da matrícula.
• Ver Seção IX deste Capítulo.
Art. 517. O comunicado de indisponibilidade de bens, inclusive os relativos a
diretores e ex-administradores de sociedades em regime de intervenção ou liquidação
extrajudicial, será lançado no Livro 5 (Indicador Pessoal), ainda que o interessado não
possua imóvel ou direitos reais sobre imóveis registrados no Serviço.
§ 1º Quando se tratar de ordem genérica de indisponibilidade de determinado
bem imóvel, sem indicação do título que a ordem pretende atingir, não serão sustados

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os registros dos títulos que já estejam tramitando (protocolizados), a estes assegurado


o direito de prioridade. Os títulos que forem posteriormente protocolados, contudo,
serão prenotados e terão a sua inscrição suspensa.
I - A prenotação e a suspensão de registro não se aplicam à hipótese de
protesto cautelar contra a alienação de bens.
II - A existência de título com prioridade a registro será prontamente informada
pelo registrador à autoridade competente, por meio do Sistema Mensageiro,
disponível no Estado do Paraná.
§ 2º Das certidões dos cadastros atingidos pela ordem de indisponibilidade
constará, obrigatoriamente, a existência de títulos com prenotação à espera de
solução definitiva.
§ 3° Uma vez recebida a ordem de decretação de indisponibilidade de bens,
deverá o registrador imediatamente praticar os atos de registro e averbação
necessários (na hipótese de positiva a diligência de localização de bens), com
comunicação ao juízo competente a respeito do cumprimento da ordem e informação
sobre os valores devidos pela prática de referidos atos, com o fim de incluí-los na
conta geral da execução para futuro pagamento, observado eventual deferimento de
gratuidade da justiça. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 3º As custas e emolumentos devidos pelos atos de averbação e de
cancelamento serão pagos pelos interessados ao registrador de imóveis no momento
do cancelamento da indisponibilidade, salvo nas hipóteses de isenção legal ou de
justiça gratuita deferida ao interessado. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

§ 4º Quando do recebimento da ordem de levantamento de indisponibilidade


de bens anteriormente decretada, caberá ao registrador prontamente oficiar ao juízo
informando-o acerca da necessidade de pagamento dos emolumentos respectivos
para prática do ato, bem como do pagamento por aqueles atos de averbação

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anteriormente praticados, observada eventual gratuidade da justiça. (Incluído pelo


Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 4º Após o cadastro da comunicação de levantamento da indisponibilidade


na Central Nacional de Indisponibilidade de Bens - CNIB, para que seja averbado o
cancelamento na matrícula, o interessado deve procurar o Serviço de Registro de
Imóveis competente para realizar pagamento dos emolumentos e custas devidos pela
averbação da indisponibilidade e pelo seu cancelamento, ou comprovar que se trata
de hipótese de isenção legal ou de parte beneficiária de justiça gratuita. (Redação dada
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 5º A isenção da União ou do Estado ao pagamento de custas e


emolumentos, nos processos em que for parte, não exime a parte adversa, se esta for
vencida, ao pagamento dos valores devidos pela averbação e pelo cancelamento das
indisponibilidades. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 518. Os mandados oriundos de outras comarcas, da Justiça do Trabalho
e da Justiça Federal somente serão submetidos à apreciação do Juiz quando houver
motivo que obstaculize o cumprimento da ordem, cabendo ao registrador, não sanada
a exigência, suscitar dúvida independentemente de requerimento da parte.
Art. 519. Os títulos e documentos extraídos ou derivados de processo em que
a parte interessada tenha obtido o benefício da Justiça gratuita, nos termos da Lei nº
1.060/50, serão registrados ou averbados sem a antecipação de emolumentos,
observado o disposto no art. 12.
Art. 519. Os títulos e documentos extraídos ou derivados de processo em que
a parte interessada tenha obtido o benefício da Justiça Gratuita, nos termos da Lei
nº 1.060/50, serão registrados ou averbados sem a antecipação de emolumentos, nos
termos do art. 98, § 3º do Código de Processo Civil. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de
10 de novembro de 2017)

Art. 520. As procurações em causa própria ou com a cláusula in rem


propriam que se referirem a imóveis ou direitos reais a eles relativos, ainda que
lavradas por instrumentos públicos e contenham os requisitos essenciais à compra e

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venda, como coisa, preço e consentimento, e os indispensáveis à abertura da


matrícula do imóvel e com as obrigações fiscais satisfeitas, somente serão registradas
mediante determinação do juízo de Registros Públicos da comarca ou foro do registro,
que apreciará o pedido de registro após regularmente provocado pelo registrador.
Art. 521. Os títulos de alienação ou oneração de bens das fundações não
serão registrados, nem averbados, sem a prévia e obrigatória intervenção do
Ministério Público.
Parágrafo único. O disposto no item anterior não se aplica às fundações de
previdência privada.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica às fundações de
previdência privada. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver autos nº 2007.0242548-2 (CGJ/PR).
• Ver Lei Complementar nº 109, de 29/5/2001.

Art. 522. A averbação da extinção do usufruto, por morte do usufrutuário, será


feita mediante requerimento do interessado, com firma reconhecida, e instruída com
documento comprobatório do óbito e comprovante de recolhimento do imposto devido.
Art. 522. A averbação da extinção do usufruto, por morte do usufrutuário, será
feita mediante requerimento do interessado, com firma reconhecida, e instruída com
documento comprobatório do óbito e comprovante de recolhimento do imposto devido.
(Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Parágrafo único. No caso do item anterior, caso seja estabelecido o direito de


acrescer em favor de outro usufrutuário, deverá ser comprovado, havendo exigência,
o recolhimento do imposto devido também em relação à parte que acrescer.
§ 1º Caso seja estabelecido o direito de acrescer em favor de outro
usufrutuário, deverá ser comprovado, havendo exigência, o recolhimento do imposto
devido também em relação à parte que acrescer. (Renumerado e redação dada pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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§ 2º A falta de reconhecimento de firma no requerimento poderá ser suprida


pela certificação do registrador de que o documento foi assinado em sua presença.
(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 523. As escrituras antenupciais serão registradas no Livro 3 da


circunscrição do Serviço do domicílio conjugal, sem prejuízo de sua averbação
obrigatória no Livro 2, no lugar da situação dos imóveis de propriedade do casal, ou
dos que forem posteriormente adquiridos e sujeitos ao regime de bem diverso do legal.
Art. 523. As escrituras antenupciais serão registradas no Livro 3 da
circunscrição do Registro de Imóveis do domicílio conjugal, sem prejuízo de sua
averbação obrigatória no Livro 2, no lugar da situação dos imóveis de propriedade do
casal, ou dos que forem posteriormente adquiridos e sujeitos ao regime de bem
diverso do legal. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 244, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
Art. 524. Não é requisito do contrato de arrendamento rural a cláusula de
vigência em caso de alienação do imóvel.
• Ver Estatuto da Terra, arts. 92, 95 e segs. e Decreto nº 59.566/1966, arts. 16 e segs.
Art. 525. Os contratos de locação com cláusula de vigência para o caso de
alienação serão registrados no Livro 2.
• Ver art. 576 do Código Civil.
§ 1º Os contratos de locação sem cláusula de vigência poderão ser averbados
para possibilitar ao locatário o exercício do direito de preferência, o que se fará à vista
de qualquer das vias do contrato, subscrito por duas testemunhas.
• Ver art. 167, II, 16, da LRP.
• Ver arts. 33 e 81 da Lei nº 8.245/1991.
§ 2º O registro ou a averbação dos contratos de locação far-se-á após a
comprovação do recolhimento das receitas devidas ao Funrejus, calculadas sobre o
valor correspondente a 12 (doze) meses do aluguel em vigor.

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§ 2º O registro ou a averbação dos contratos de locação far-se-á após a


comprovação do recolhimento das receitas devidas ao Funrejus. (Redação dada pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 58, III, da Lei nº 8.245, de 18/10/1991.
• Ver item 14 da Instrução Normativa nº 2, de 4/8/1999 do Funrejus.
Art. 526. Averbar-se-ão na matrícula ou no registro, para o simples efeito de
dar conhecimento aos interessados:
I - os atos de tombamento definitivo de imóveis promovidos pelo Poder
Público;
II - os atos que declararem imóveis como sendo de utilidade ou necessidade
pública, para fins de desapropriação;
III - os contratos de comodato, satisfeitas as condições gerais de conteúdo e
normas; e
• Ver Código Civil, arts. 579 e segs.
IV - o memorial descritivo de compromisso ou termo de preservação de área
vegetal, natural ou artificial, em área rural, por expressa vontade do proprietário.
IV – a área de reserva legal de acordo com a declaração constante do
Cadastro Ambiental Rural. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Lei Estadual nº 11.054, de 11/1/1995.
• Ver Lei Federal nº 10.267, de 28/8/2001.
• Ver Decreto Federal nº 4.449, de 30/10/2002.
• Ver Lei Federal nº 12.651, de 25/5/2012.
• Ver Decreto Federal nº 7.830, 17/10/2012.
• Ver Decreto Estadual nº 8.680, de 6/8/2013.
• Ver Decreto Federal nº 8.235, de 5/5/2014.
• Ver Lei Estadual nº 18.295, de 10/11/2014.
• Ver Decreto Estadual nº 2.711, de 4/11/2015.
Art. 527. No caso de usucapião os requisitos da matrícula devem constar do
mandado judicial.

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Art. 527. No caso de usucapião os requisitos da matrícula devem constar do


mandado judicial ou do pedido de reconhecimento extrajudicial de usucapião. (Redação
dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver arts. 216-A e 226, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
Parágrafo único. Na ação de usucapião especial, o benefício da assistência
judiciária deferido ao autor é extensivo ao registro imobiliário.
• Ver Lei nº 6.969/1981, art. 6º
Art. 528. Nos desmembramentos, o registrador, sempre com o propósito de
obstar expedientes ou artifícios que visem a afastar a aplicação da Lei nº 6.766/1979,
cuidará de examinar, com seu prudente critério e baseado em elementos de ordem
objetiva, especialmente na quantidade de lotes parcelados, se se trata, ou não, de
hipótese de incidência do registro especial.
Art. 528. Nos desmembramentos, o registrador, sempre com o propósito de
obstar expedientes ou artifícios que visem a afastar a aplicação da Lei 6.766/1979,
cuidará de verificar no título apresentado as seguintes circunstâncias: (Redação dada pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

I - não implicar transferência de área para o domínio público; (Incluído pelo


Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

II - não tenha havido prévia e recente transferência de área ao Poder Público,


destinada a arruamento, que tenha segregado o imóvel, permitido ou facilitado o
acesso a ela, visando tangenciar as exigências da Lei n. 6.766/79; (Incluído pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

III - resulte em, no máximo, 10 (dez) lotes; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

IV - resulte de 11 (onze) a 20 (vinte) lotes, mas seja servido por rede de água,
esgoto, guias, sarjetas, energia e iluminação pública, o que deve ser comprovado
mediante a apresentação de certidão da Prefeitura Municipal; (Incluído pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

V - não ocorram desmembramentos sucessivos, exceto se o novo


desmembramento não caracterizar intenção de afastar o cumprimento das normas

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269

que regem o parcelamento do solo urbano em razão do tempo decorrido entre eles,
da alteração dos proprietários dos imóveis a serem desmembrados, sem que os novos
titulares do domínio tenham participado do fracionamento anterior. Incluído pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Parágrafo único. Na dúvida devidamente fundamentada, o registrador


submeterá o caso à apreciação do Juiz da Vara de Registros Públicos, notificando o
apresentante para que se manifeste, querendo, diretamente no juízo competente, em
15 (quinze) dias.
• Ver arts. 685; 689, § 2º; 571; e 598, do CNFE.
§ 1º Na dúvida devidamente fundamentada, o registrador submeterá o caso à
apreciação do Juiz da Vara de Registros Públicos, notificando o apresentante para
que se manifeste, querendo, diretamente no juízo competente, no prazo de 15
(quinze) dias. (Renumerado e redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 2º Em qualquer hipótese de desmembramento não subordinado ao registro
especial do art. 18, da Lei 6.766/79, sempre se exigirá: (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25
de novembro de 2020)

I - requerimento assinado por todos os proprietários com firmas reconhecidas;


(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

II - planta e memorial descritivo da situação atual e da situação pretendida,


aprovados pelo Município, e assinados por profissional legalmente habilitado, com
prova de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) no Conselho Regional de
Engenharia e Agronomia (CREA) ou de Registro de Responsabilidade Técnica (RRT)
no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), contendo as edificações; (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

III - Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) no Conselho Regional de


Engenharia e Agronomia (CREA) ou de Registro de Responsabilidade Técnica (RRT)
no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), com descrição do imóvel
acompanhado do termo de quitação; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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IV - anuência de eventuais credores e detentores de direitos reais, em original,


com firmas reconhecidas; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
V - avaliação do imóvel para fins de ITBI a ser emitido pela Prefeitura
Municipal, dentro do prazo de validade; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de
2020)

VI - cópia autenticada do RG e CPF do requerente e certidão de nascimento


(se solteiro), ou de casamento, nos demais casos. Se pessoa jurídica, apresentar
Certidão da Junta Comercial com a data compatível à subscrição do requerimento e
atualizada (prazo de 30 – trinta - dias), consolidação do contrato social e alterações
posteriores, se houver, registrados na Junta Comercial; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25
de novembro de 2020)

VII - se imóvel rural, apresentar, ainda CCIR do ano em exercício, ITR, CAR
ativo e Certidão Negativa de Débitos Ambientais. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

VII - se imóvel rural, apresentar, ainda CCIR do ano em exercício, ITR e CAR
ativo. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 529. Os títulos relativos a bem de propriedade da União, ou que
contenham, ainda que parcialmente, área de seu domínio, não poderão ser
registrados sem a apresentação da certidão da Secretaria do Patrimônio da União
(SPU), que declare:
I - ter o vendedor recolhido o laudêmio devido nas transferências onerosas
entre vivos;
II - estar o vendedor em dia com as demais obrigações perante o patrimônio
da União; e
III - estar autorizada a transferência do imóvel, em virtude de não se encontrar
em área de interesse do serviço público.
• Ver Decreto-Lei nº 2.398/1987, § 2º do art. 3º, regulamentado pelo Decreto nº 95.760/1988,
com a redação da Lei nº 9.636/1998.

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Seção III
Da Prenotação de Títulos
Art. 530. Todos os títulos apresentados ao registrador serão protocolizados
no Livro 1 (Protocolo), onde tomarão número de ordem sequencial infinita, exceto
aqueles apresentados exclusivamente para exame ou cálculo de emolumentos.
§ 1º Na hipótese de apresentação de título apenas para exame ou para
cálculo de emolumentos, o registrador exigirá requerimento escrito do interessado,
que constará de formulário elaborado pela serventia, e o lançará no Livro de Recepção
de Títulos.
• Ver Modelo 7, do CNFE.
• Ver art. 488, § 1º, do CNFE.
§ 2º Não serão registrados, no mesmo dia, títulos pelos quais se constituam
direitos reais contraditórios sobre o mesmo imóvel.
• Ver LRP, art. 190.
§ 3º Prevalecerão, para efeito de prioridade de registro, quando apresentados
no mesmo dia, os títulos prenotados sob número de ordem mais baixo, protelando-se
o registro dos apresentados posteriormente pelo prazo correspondente a, pelo menos,
1 (um) dia útil.
• Ver LRP, art. 191.
§ 4º O disposto nos §§ 2º e 3º não se aplica às escrituras públicas, da mesma
data e apresentadas no mesmo dia, que determinem, taxativamente, a hora da sua
lavratura, prevalecendo, para efeito de prioridade, a que foi lavrada em primeiro
lugar. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 531. Na escrituração do Livro 1 (Protocolo), observar-se-ão as seguintes
normas:
I - no anverso de cada folha à direita do topo, será mencionado o ano em
curso;

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II - indicar-se-á o número de ordem dos lançamentos ou prenotações que


começará de 1 (um) e seguirá infinitamente, nos livros de mesma espécie, sem
interrupção;
III - na especificação da data poderão ser indicados somente o dia e o mês de
lançamento;
IV - o nome do apresentante deverá ser grafado por extenso;
V - na coluna "natureza formal do título" assentar-se-á, de modo claro, ainda
que abreviado, a natureza do ato que encerra (alteração do estado civil, cancelamento
de penhor, construção ou demolição, quitação de hipoteca, penhora, etc.) e, conforme
a hipótese permita um ou outro, se público ou particular o título, evitando, de qualquer
modo, expressões redundantes ou que nada ou pouco esclareçam por si sós, como,
por exemplo, “cancelamento”, “averbação” ou “mandado”; e
VI - na coluna dos atos que formalizar, o registrador mencionará
resumidamente o ato praticado, indicando também a base de cálculo e o valor do
Funrejus recolhido nas hipóteses que o pagamento ocorrer no ato do registro.
§ 1º Consideram-se apresentantes, para efeitos de escrituração do Livro 1
(Protocolo), as pessoas que têm interesse no assento, como titular da eventual
prioridade ou precedência dele consequente ou que sofram os efeitos do registro, da
sua extinção ou da publicidade que dele advém, tais como:
I - o adquirente, nos atos translativos da propriedade;
II - o credor ou favorecido, nos atos constitutivos de direitos reais;
III - o exequente, nos registros de citação, penhora, arresto e sequestro;
IV - o locador ou o locatário, nos registros ou averbações de locações;
V - o incorporador, o construtor ou o condomínio requerente nas
individualizações;
VI - o condomínio, nas respectivas convenções;
VII - o instituidor, no bem de família;
VIII - o requerente, nas averbações;

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273

IX - o emitente, nas cédulas rurais, industriais, etc.


§ 2º O registrador anotará no Livro Protocolo a emissão de nota de diligência
registral e a dúvida suscitada ao juízo dos Registros Públicos.
§ 3º O lançamento da ocorrência no Livro Protocolo somente ocorrerá após a
sua efetiva realização nos Livros 2 e/ou 3, não se admitindo anotação antecipada de
ato a ser realizado ou na expectativa de sê-lo.
Art. 532. O Livro Protocolo será encerrado diariamente, lavrando e
subscrevendo o registrador ou seu substituto termo contendo expressa menção ao
número de títulos prenotados.
Parágrafo único. O termo de encerramento, devidamente datado, será
elaborado ainda que não tenha sido apresentado a protocolo nenhum título,
documento ou papel.
Art. 533. A prenotação do título no Protocolo será feita imediatamente após a
sua apresentação, sem prejuízo da numeração individual de cada título.
Parágrafo único. Se uma mesma pessoa apresentar simultaneamente
diversos títulos de idêntica natureza, para lançamento da mesma espécie, ainda assim
serão eles lançados separadamente.
Art. 534. Os títulos terão um número diferente, segundo a ordem de
apresentação, ainda que se refiram à mesma pessoa.
Parágrafo único. Para assegurar às partes a ordem de precedência dos seus
títulos, o registrador adotará o melhor regime interno que propicie o correto
funcionamento do protocolo.
Art. 535. O recebimento e o processamento do título pelo registrador
observarão as seguintes normas:
I - em cumprimento ao determinado no art. 182 da Lei nº 6.015/1973, todos os
títulos apresentados ao registrador, tão logo os tenha recebido (ressalvada a hipótese
do art. 12 - Livro de Recepção de Títulos) serão lançados no Livro Protocolo,
observada a sequência rigorosa de sua apresentação;

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274

II - do protocolo será entregue ao apresentante recibo nos moldes do Modelo


6, contendo a data prevista para eventual devolução do título com exigências, a data
prevista para a prática do ato se não houver exigências, a data em que cessarão os
efeitos da prenotação e o número de ordem desta no protocolo; o recibo será restituído
pelo apresentante contra a devolução do documento;
III - as exigências a serem satisfeitas deverão ser formuladas, em até 15
(quinze) dias, a contar da data do protocolo, de uma só vez, por escrito e de maneira
clara e objetiva, em nota de diligência, com a identificação e assinatura do registrador
ou do substituto, numeral específico e renovação anual (1/2013, 2/2013, e assim
sucessivamente), em duas vias, observado o estabelecido no Modelo 8;
III - as exigências a serem satisfeitas deverão ser formuladas, em até 15
(quinze) dias, a contar da data do protocolo, de uma só vez, sempre motivadas e
legalmente fundamentadas, por escrito e de maneira clara e objetiva, em nota de
diligência, com a identificação e assinatura do registrador ou do substituto, numeral
específico e renovação anual (1/2013, 2/2013, e assim sucessivamente), em duas
vias, observado o estabelecido no Modelo 8; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

III - as exigências a serem satisfeitas deverão ser formuladas, em até 10 (dez)


dias, a contar da data do protocolo, salvo nos casos previstos nos artigos 188, § 1º,
189, 190, 191 e 192, todos da Lei nº 6.015/73; (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

IV - a nota de diligência registral deverá trazer a advertência do prazo restante


para o cumprimento das exigências formuladas, com a observação de que decorrido
esse prazo sem que seja o título reapresentado e cumpridas as exigências cessarão
os efeitos da prenotação e, ainda, expressa menção aos termos do art. 198 da Lei de
Registros Públicos, no que diz respeito à possibilidade de declaração de dúvida ao
juízo dos Registros Públicos competente, arcando o interessado com as custas
pertinentes em caso de improcedência da declaração; e

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275

IV - As exigências devem ser formuladas de uma só vez, articuladamente, por


escrito e de forma clara e objetiva, em nota de diligência, com data, identificação e
assinatura do Registrador ou do Substituto, numeral específico e renovação anual
(01/2013, 02/2013, e assim sucessivamente), em duas vias, observado o estabelecido
no Modelo 8; (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
V - não satisfeitas pelo apresentante as exigências no prazo de 30 (trinta) dias
contados da protocolização do título (LRP, art. 205), o registrador anotará no Livro
Protocolo a cessação dos efeitos da prenotação.
V - não satisfeitas pelo apresentante as exigências no prazo de 30 (trinta) dias
contados da protocolização do título (Lei de Registros Públicos, art. 205), o registrador
anotará no Livro Protocolo a cessação dos efeitos da prenotação. (Redação dada pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

V - cessarão automaticamente os efeitos da prenotação se, decorridos 20


(vinte) dias da data do seu lançamento no Protocolo, o título não tiver sido registrado
por omissão do interessado em atender às exigências legais. (Redação dada pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 1º A primeira via da nota de diligência será entregue ao interessado e a


segunda, que deverá conter o recibo, datado, da parte, será arquivada, seguindo a
ordem dos protocolos, na pasta própria. Se a exigência for remetida ao juízo
competente, o número do respectivo ofício de encaminhamento constará da nota
arquivada.
§ 2º A exigência poderá ser disponibilizada e, além disso, informada ao
interessado por via eletrônica, nesta última hipótese conforme por ele expressamente
requerido, com indicação do endereço de envio, não servindo para estender o prazo
de eficácia do protocolo, nos termos da Lei de Registros Públicos, quaisquer eventos
relacionados a dificuldades ou impossibilidade técnicas, ou não, de remessa ou
recebimento do arquivo.

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276

§ 3º Ultrapassado o prazo de 15 (quinze) dias a contar da data do protocolo,


a parte interessada poderá solicitar certidão dando conta da inexistência de diligências
a serem satisfeitas. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 536. O prazo de eficácia da prenotação, 30 (trinta) dias, a contar da data
da apresentação, é peremptório, admitindo-se a sua prorrogação na ocorrência de
dúvida suscitada ao Juiz de Registros Públicos competente (art. 198 da LRP) e diante
de exceções legalmente discriminadas (por exemplo: no caso de 2ª hipoteca do art.
189; de loteamento e desmembramento da Lei 6.766/79; e do bem de família).
Art. 536. O prazo de eficácia da prenotação, 30 (trinta) dias, a contar da data
da apresentação, é peremptório, admitindo-se a sua prorrogação na ocorrência de
dúvida suscitada ao Juiz de Registros Públicos competente (art. 198 da LRP) e diante
de exceções legalmente discriminadas. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro
de 2020)

Art. 536. O prazo de eficácia da prenotação, 20 (vinte) dias, a contar da data


da apresentação, é peremptório, admitindo-se a sua prorrogação na ocorrência de
dúvida suscitada ao Juiz da Vara de Registros Públicos competente (art. 198 da Lei
nº 6.015/73) e diante de exceções legalmente discriminadas. (Redação dada pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 1º Será também prorrogado o prazo da prenotação, pelo prazo de 10 (dez)


dias, a contar da data da reapresentação, se a protocolização de reingresso do título,
com todas as exigências cumpridas, der-se na vigência da prenotação.
§ 1º Será também prorrogado o prazo da prenotação, por 10 (dez) dias, a
contar da data da reapresentação, se a protocolização de reingresso do título, com
todas as exigências cumpridas, der-se na vigência da prenotação. (Redação dada pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 1º Na contagem do prazo, exclui-se o dia da apresentação e inclui-se o do


vencimento. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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277

§ 1º Nos procedimentos de regularização fundiária de interesse social, os


efeitos da prenotação cessarão decorridos 40 (quarenta) dias de seu lançamento no
Protocolo. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Não havendo exigências a serem satisfeitas, o registrador fará o registro
do título no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar da data da apresentação (LRP,
art. 188), observadas as ressalvas legais.
§ 2º Não havendo exigências a serem satisfeitas, o registrador fará o registro
do título no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar da data da apresentação (Lei
de Registros Públicos, art. 188), observadas as ressalvas legais. (Redação dada pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 2º Os dias do começo e do vencimento do prazo serão protraídos para o


primeiro dia útil seguinte, se coincidirem com dia em que não houver expediente.
(Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 2º Na contagem do prazo, exclui-se o dia da apresentação e inclui-se o do


vencimento. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 3º As cédulas de crédito rural, de crédito industrial, de crédito comercial, de
crédito à exportação e as cédulas do produto rural deverão ser registradas no prazo
de 3 (três) dias úteis, a contar da data da apresentação do título.
§ 3º Será também prorrogado o prazo da prenotação, por 10 (dez) dias, a
contar da data da reapresentação, se a protocolização de reingresso do título, com
todas as exigências cumpridas, ocorrer na vigência da prenotação. (Redação dada pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 3º Os dias do começo e do vencimento do prazo serão protraídos para o


primeiro dia útil seguinte, se coincidirem com dia em que não houver expediente.
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 4º É de 15 (quinze) dias o prazo para execução dos serviços previstos nas


Leis nº 10.931/04, 9.514/97 e 11.977/2009, a saber:
a) averbação relativa à instituição de Patrimônio de Afetação junto ao registro
da incorporação imobiliária;

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278

b) averbação das retificações previstas nos arts. 212 e segs. da Lei de


Registros Públicos;
c) averbação da Cédula de Crédito Imobiliário junto aos registros das
garantias reais imobiliárias;
d) registro da garantia real imobiliária contida em Cédula de Crédito Bancário;
e) registros ou averbações de títulos decorrentes de negócios que envolvam
alienação fiduciária de imóvel, tais como compra e venda com alienação fiduciária,
venda em leilão, intimação do fiduciante, cessão de crédito ou cessão fiduciária de
crédito garantido por propriedade fiduciária, etc.;
f) registros ou averbações de títulos referentes aos instrumentos particulares
de compra e venda com alienação fiduciária provenientes do Programa Minha Casa
Minha Vida.
• Ver art. 44-A, da Lei nº 11.977, de 7/7/2009.
• Ver Lei nº 13.465, de 11/72017.
§ 4º Não havendo exigências a serem satisfeitas, o registrador fará o registro
do título no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar da data da apresentação (Lei
de Registros Públicos, art. 188), observadas as ressalvas legais. (Redação dada pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 4º Não havendo exigências a serem satisfeitas, e tiverem sido recolhidos


integralmente as custas e os emolumentos referentes ao ato, o registrador fará o
registro do título no prazo máximo de 10 (dez) dias, a contar da data da apresentação.
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 5º As cédulas de crédito rural, de crédito industrial, de crédito comercial, de


crédito à exportação e as cédulas do produto rural deverão ser registradas no prazo
de 3 (três) dias úteis, a contar da data da apresentação do título. (Incluído pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 5º Será prorrogado o prazo da prenotação, por 5 (cinco) dias, a contar da


data da reapresentação, se a protocolização de reingresso do título, com todas as

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279

exigências cumpridas, ocorrer na vigência da prenotação. (Redação dada pelo Provimento


nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 6º É de 15 (quinze) dias o prazo para execução dos serviços previstos nas


Leis nº 10.931/04, 9.514/97 e 11.977/2009, a saber: (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

a) averbação relativa à instituição de Patrimônio de Afetação junto ao registro


da incorporação imobiliária; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
b) averbação das retificações previstas nos arts. 212 e segs. da Lei de
Registros Públicos; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
c) averbação da cédula de crédito imobiliário junto aos registros das garantias
reais imobiliárias; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
d) registro da garantia real imobiliária contida em cédula de crédito bancário;
(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

e) registros ou averbações de títulos decorrentes de negócios que envolvam


alienação fiduciária de imóvel, tais como compra e venda com alienação fiduciária,
venda em leilão, intimação do fiduciante, cessão de crédito ou cessão fiduciária de
crédito garantido por propriedade fiduciária, etc; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

f) registros ou averbações de títulos referentes aos instrumentos particulares


de compra e venda com alienação fiduciária provenientes do Programa Minha Casa
Minha Vida. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver art. 44-A, da Lei 11.977, de 7/7/2009.
• Ver Lei 13.465, de 11/7/2017.
§ 6º Se não houver exigências ou falta de pagamento de custas e
emolumentos, deverão ser registrados, no prazo de 5 (cinco) dias: (Redação dada pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

I - as escrituras de compra e venda sem cláusulas especiais, os requerimentos


de averbação de construção e de cancelamento de garantias; (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

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280

II - os documentos eletrônicos apresentados por meio do Serp; e (Incluído pelo


Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

III - os títulos que reingressarem na vigência da prenotação com o


cumprimento integral das exigências formuladas anteriormente. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 7º As cédulas de crédito rural, de crédito industrial, de crédito comercial, de


crédito à exportação e as cédulas do produto rural deverão ser registradas no prazo
de 3 (três) dias úteis, a contar da data da apresentação do título. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 8º É de 15 (quinze) dias o prazo para execução dos serviços previstos nas


Leis nº 10.931/04, nº 9.514/97 e nº 11.977/09, a saber: (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8
de março de 2023)

I - averbação relativa à instituição de Patrimônio de Afetação junto ao registro


da incorporação imobiliária; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
II - averbação das retificações previstas nos arts. 212 e segs. da Lei nº
6.015/73; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
III - averbação da cédula de crédito imobiliário junto aos registros das
garantias reais imobiliárias; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
IV - registro da garantia real imobiliária contida em cédula de crédito bancário;
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

V - registros ou averbações de títulos decorrentes de negócios que envolvam


alienação fiduciária de imóvel, tais como compra e venda com alienação fiduciária,
venda em leilão, intimação do fiduciante, cessão de crédito ou cessão fiduciária de
crédito garantido por propriedade fiduciária etc; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

VI - registros ou averbações de títulos referentes aos instrumentos


particulares de compra e venda com alienação fiduciária provenientes de programas
governamentais de habitação. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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281

Art. 536-A. Quando o título for apresentado para prenotação, o usuário poderá
optar: (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
I - pelo depósito do pagamento antecipado dos emolumentos e das custas; ou
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

II - pelo recolhimento do valor da prenotação e depósito posterior do


pagamento do valor restante, no prazo de 5 (cinco) dias, contado da data da análise
pelo oficial que concluir pela aptidão para registro. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

§ 1º Os efeitos da prenotação serão mantidos durante o prazo de que trata o


inciso II do caput deste artigo. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Efetuado o depósito, os procedimentos registrais serão finalizados com a
realização dos atos solicitados e a expedição da respectiva certidão. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 3º Os títulos apresentados por instituições financeiras e demais instituições


autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil ou por entidades autorizadas
pelo Banco Central do Brasil ou pela Comissão de Valores Mobiliários a exercer as
atividades de depósito centralizado ou de registro de ativos financeiros e de valores
mobiliários, nos termos dos arts. 22 e 28 da Lei nº 12.810, de 15 de maio de 2013,
respectivamente, poderão efetuar o pagamento dos atos pertinentes à vista de fatura.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 4º A reapresentação de título que tenha sido devolvido por falta de


pagamento dos emolumentos, nos termos do § 3º deste artigo, dependerá do
pagamento integral do depósito prévio. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 5º O prazo previsto no inciso II do caput deste artigo não é computado dentro


do prazo de registro de que trata o art. 188 da Lei 6.015/73. (Incluído pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)

Art. 537. Todas as reapresentações de títulos serão anotadas pelo registrador,


de modo que lhe proporcione o conhecimento fácil e imediato das providências que
estão sendo tomadas pelo interessado.

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282

Art. 538. O registrador cancelará, de ofício, as prenotações lançadas errônea


e indevidamente, inclusive aquelas referentes à títulos de imóvel pertencente a outra
circunscrição.

Seção IV
Da Matrícula
Art. 539. Cada imóvel terá matrícula própria, que será obrigatoriamente aberta
por ocasião do primeiro registro, ou, ainda:
I - quando se tratar de averbação que deva ser feita no antigo Livro de
Transcrição das Transmissões e neste não houver espaço suficiente;
II - nos casos de fusão de imóveis; e
III - a requerimento do proprietário.
Art. 540. Os registradores ficam autorizados a inserir nas matrículas mapa
ilustrativo da exata descrição do imóvel, desde que elaborados por profissional
habilitado.
Art. 541. A abertura de matrícula decorrente de desmembramento da
circunscrição imobiliária será comunicada à circunscrição de origem, para a devida
averbação, no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 1º Com a abertura de matrícula na nova circunscrição imobiliária, encerrar-
se-á o cadastro do respectivo imóvel na circunscrição de origem.
§ 2º A comunicação a que alude o caput será feita pelo Sistema Mensageiro
(ou outro meio de comunicação eletrônica adotado pelo TJ/PR), com o arquivamento
da tela de confirmação de remessa em meio físico ou no próprio aplicativo ("menu
principal#mensagens enviadas").
§ 3º Os emolumentos decorrentes da averbação e despesas de comunicação
serão pagos, pela parte interessada, ao registrador da circunscrição que irá proceder
à nova matrícula, incumbindo a este repassar ao registrador de origem o valor
referente à averbação.

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Art. 542. Nos casos de fusão de matrícula ou de unificação de imóveis,


previstos na Lei de Registros Públicos, deverá o registrador proceder à verificação das
características, confrontações, localização e individualização de cada um dos imóveis
integrantes da unificação ou das matrículas fundidas, a fim de evitar que, a pretexto
de unificação ou fusão, sejam feitas retificações sem a observância do procedimento
estabelecido na citada Lei.
Art. 543. No parcelamento decorrente, ou não, de incorporação, ou na divisão
do imóvel, será aberta matrícula para cada uma das partes resultantes e, em cada
matrícula, serão inscritos o título da divisão e os ônus existentes. Na matrícula
originária será averbado o seu encerramento.
Art. 544. Na retificação das medidas ou metragens, nova matrícula será
aberta, encerrando-se a anterior, com a averbação dos ônus existentes.
Parágrafo único. Dispensa-se abertura de nova matrícula para a mera
retificação e atualização de confrontantes, que será feita por averbação.
Art. 545. A unificação ou a divisão de imóveis situados em mais de uma
circunscrição imobiliária dará ensejo à abertura de matrícula em cada um dos
Serviços, fazendo-se, em cada um dos cadastros, expressa menção ao outro. Cada
novo lançamento realizado por um dos registradores será imediatamente noticiado ao
outro para anotação.
Art. 546. Na apresentação para registro de título relativo a fração ideal de
imóvel ainda não matriculado no seu todo, desde que não seja fração ideal vinculada
à unidade autônoma de que trata a Lei nº 4.591/1964 (Lei de Condomínios e
Incorporações Imobiliárias), é indispensável a prévia abertura da matrícula da
totalidade do imóvel, tomando-se por base os elementos contidos no próprio título e
no(s) registro(s) imediatamente anterior(es) das partes dos condôminos, para, depois,
na matrícula formalizada, proceder-se ao registro do título apresentado.
• Ver art. 685, do CNFE.

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Art. 547. A retificação, a especificação, a adequação ou a correção das


omissões constantes da transcrição, da matrícula, do registro ou da averbação serão
admitidas por procedimento administrativo previsto na Lei de Registros Públicos ou
por processo judicial, caso seja esta a opção da parte.
Art. 548. O oficial poderá retificar, de ofício, os erros materiais ou as omissões
ocorridas na transposição de qualquer elemento do título.
Art. 549. O registrador abrirá matrícula de imóvel a requerimento, por escrito,
do proprietário, independentemente de ser lançado qualquer registro ou averbação,
desde que existam, no registro anterior, todos os elementos caracterizadores do
imóvel.
• Ver Ofício-Circular nº 50/2017.

Seção V
Do Registro
Art. 550. O registro começado dentro do horário regulamentar não será
interrompido, salvo motivo de força maior declarado, prorrogando-se o expediente até
ser concluído.
• Ver LRP, art. 208.
• Ver art. 747, parágrafo único, do CNFE.
§ 1º Todos os lançamentos nos livros do Serviço serão datados e subscritos
pelo registrador ou por substituto autorizado.
§ 2º No início de cada lançamento, ao lado do número do registro, constará o
número e a data da prenotação.
§ 3º O registro de títulos do sistema financeiro de habitação decorrente de
convênio com a Associação dos Notários e Registradores - Anoreg será efetuado no
prazo nele estipulado, observado o disposto nos itens anteriores.
§ 4º Excetuado o protocolo de títulos, os serviços no Registro de Imóveis
podem ser praticados e selados em qualquer dia e horário, respeitadas as normas
para a prática de intimações. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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• Ver art. 9º, da Lei nº 6.015, de 31.12.1973 (LRP). (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)
• Ver Enunciado 20 da I Jornada de Direito Notarial e Registral do Conselho da Justiça
Federal. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver art. 1.246 do CC. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 551. O recolhimento de tributos incidentes sobre o ato do registro (ITBI,
ITCMD, Funrejus, etc.) e a apresentação de Certidão Negativa de Débito (CND) serão
descritos de maneira sucinta na matrícula, com a indicação do número da guia, da
data e do valor recolhido e do número da certidão, da data de sua emissão e de seu
vencimento.
Art. 551. O recolhimento de tributos incidentes sobre o ato do registro (ITBI,
ITCMD, Funrejus, etc.) será descrito de maneira sucinta na matrícula, com a indicação
do número da guia, da data e do valor recolhido. (Redação dada pelo Provimento nº 314, de 12
de setembro de 2022)

Art. 551. O recolhimento de tributos incidentes sobre o ato do registro (ITBI,


ITCMD, Funrejus, etc.) serão descritos de maneira sucinta na matrícula, com a
indicação do número da guia, da data e do valor recolhido. (Redação dada pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

Parágrafo único. Se apresentada Certidão Negativa de Débito (CND) para a


prática do ato do registro, também constarão na matrícula o número da certidão, a
data de sua emissão e de seu vencimento. (Incluído pelo Provimento nº 314, de 12 de setembro de
2022)

Parágrafo único. Se apresentada Certidão Negativa de Débito (CND) para a


prática do ato do registro, também constarão na matrícula o número da certidão, a
data de sua emissão e de seu vencimento. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

Art. 552. A CND que instrui o título apresentado a registro não poderá estar
vencida por ocasião da lavratura da escritura pública ou na data da celebração do
instrumento particular firmado.

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Art. 552. A Certidão Negativa de Débito expedida conjuntamente pela


Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB e pela Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional – PGFN, referente a todos os tributos federais e à Dívida Ativa da União –
DAU por elas administradas, deverá ser validada pelo registrador, com impressão da
tela de consulta da CND, que corresponde à sua validação, no verso da
certidão. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 552. A Certidão Negativa de Débito expedida conjuntamente pela
Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB e pela Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional - PGFN, referente a todos os tributos federais e à Dívida Ativa da União -
DAU por elas administradas, cuja apresentação é facultativa para a realização do ato
registral, deverá ser validada pelo registrador, com impressão da tela de consulta da
CND, que corresponde à sua validação, no verso da certidão. (Redação dada pelo Provimento
nº 314, de 12 de setembro de 2022)

Art. 552. A Certidão Negativa de Débito expedida conjuntamente pela


Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB e pela Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional - PGFN, referentemente a todos os tributos federais e à Dívida Ativa da União
- DAU por elas administradas, cuja apresentação é facultativa para a realização do
ato registral, deverá ser validada pelo registrador, com impressão da tela de consulta
da CND, que corresponde à sua validação. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

§ 1º O registrador validará a CND expedida pela Receita Federal e pelo INSS,


salvo se o fez o tabelião e assim expressamente o certificou, observando-se o
seguinte:
• Ver Instrução Normativa INSS/DC 71, de 10 de maio de 2002.
• Ver Circular nº 29, de 17/5/1999 do INSS.
I - pela internet, no site http://www.mpas.gov.br, com impressão da tela de
consulta da CND, que corresponde a sua validação; ou
II - nos postos de arrecadação e fiscalização do INSS (Agências da
Previdência Social), por fax ou ofício, mediante solicitação formulada pelo registrador,

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287

que será respondida pelo mesmo meio, com a relação das certidões para as quais
deseja confirmação.
§ 1º Cabe ao registrador, não ao contribuinte, adotar as providências
determinadas no caput. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Confirmada a autenticidade da CND apresentada no momento da
assinatura do título, não se exigirá, para o seu registro, certidão negativa atualizada.
I - Não obtida a certidão ou sendo impossível sua validação, ou se o
registrador verificar que a certidão já estava vencida por ocasião da assinatura do
título, exigir-se-á, para o registro, a apresentação de CND atualizada.
§ 2º As Certidões Negativas de Débito (CND) obtidas em outras Unidades da
Federação deverão ser confirmadas pela serventia, adotando-se o mesmo
procedimento do caput. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3º As certidões negativas de débito (CND) obtidas em outras Unidades da
Federação deverão ser confirmadas pelo registrador, adotando-se o mesmo
procedimento.
§ 3º Cópia da CND, já validada, deverá ser arquivada em pasta própria, com
folhas numeradas e rubricadas, bem como anotação do ato, livro e folhas em que foi
utilizada. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3º Cópia da CND, já validada, deverá ser arquivada eletronicamente e
vinculada ao protocolo. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 4º Cópia da CND, já validada, deverá ser arquivada em pasta
própria. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 4º Caso haja opção pela não apresentação da Certidão Negativa de Débito,


o agente delegado deverá, por prudência, exigir declaração do adquirente de que
poderá responder, nos termos da lei, pelo pagamento de eventuais débitos fiscais e
tributários existentes. (Reinserido, com nova redação, pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver CN 482, XII.

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Art. 553. Nos registros imobiliários de Curitiba, uma das vias do ITBI recolhido
será arquivada no Serviço Imobiliário juntamente com a declaração de quitação do
imposto, a qual deverá ser confirmada por meio eletrônico no site da Prefeitura
Municipal de Curitiba.
• Ver Ofício nº 202/2012 - Secretaria Municipal de Finanças de Curitiba.
Art. 554. As penhoras, arrestos e sequestros de imóveis serão registrados
depois de pagos, pela parte interessada, os emolumentos do registro e à vista da
cópia do auto ou termo de constrição ou da certidão comprobatória do ato expedida
pelo juízo competente, acompanhada da petição inicial ou de certidão sobre o
montante da dívida exequenda e do comprovante de recolhimento da receita devida
ao Funrejus.
Art. 554. Os registros de penhoras, arrestos, sequestros, averbações de
existência de ação, demais constrições judiciais e respectivos cancelamentos serão
praticados depois de pagos, pela parte interessada, os emolumentos do ato e à vista
da cópia do auto ou termo de constrição ou da certidão comprobatória do ato expedida
pelo Juízo competente, acompanhada da petição inicial ou de certidão sobre o
montante da dívida exequenda e do comprovante de recolhimento da receita devida
ao Funrejus. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver art. 239, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
• Ver Instrução Normativa nº 4/2015.
• Ver art. 831, do Código de Processo Civil.
§ 1º Na hipótese do caput, o registrador informará, de imediato, ao
apresentante ou remetente do título, o valor dos emolumentos devidos.
§ 2º Não ocorrendo o pagamento dos emolumentos no prazo de 30 (trinta)
dias, o registrador cancelará a prenotação.
§ 2º Não ocorrendo o pagamento dos emolumentos no prazo de 20 (vinte)
dias, o Registrador cancelará a prenotação. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

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• Ver art. 206-A, inc. II, da Lei nº 6.015, de 31.12.1973 (LRP). (Incluído pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)

§ 3º A base de cálculo para o recolhimento do Funrejus corresponderá à


avaliação do imóvel, ou, se inexistente, ao valor atualizado da ação de execução, o
qual constará obrigatoriamente do mandado. Este recolhimento é distinto daquele
devido em razão da taxa judiciária paga por ocasião da propositura da execução.
§ 3º Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 555. A inscrição de penhora, arresto ou sequestro ocorridos em processos
trabalhistas (no interesse do empregado) ou executivos fiscais serão registrados
independentemente do pagamento antecipado dos emolumentos e das receitas
devidas ao Funrejus, devendo o registrador, nesse caso, solicitar a oportuna inclusão
das despesas na conta de liquidação.
• Ver art. 844, do Código de Processo Civil.
§ 1º Na hipótese do caput, o registrador imobiliário informará ao juízo
competente o valor dos emolumentos e o valor devido ao Funrejus, para inclusão na
conta geral da execução e oportuno pagamento.
§ 2º Aplica-se o disposto nos itens anteriores ao registro das constrições
determinadas em processos em trâmite nos Juizados Especiais.
• Ver CODJ/PR, art. 69 e parágrafos.
§ 3º O diferimento previsto neste artigo não abrange as averbações de
cancelamento das constrições, devendo o interessado arcar com as custas
decorrentes do cancelamento, bem como do próprio registro/averbação, pelos valores
vigentes à época do pagamento, observado o disposto no artigo 491, II, deste Código
de Normas. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 4º Também se aplica o disposto nos itens anteriores às constrições judiciais
oriundas de ações propostas pelo Ministério Público ou por entes públicos, a fim de
que sejam pagos ao final da ação quando a parte requerida for vencida e não goze de
isenção de emolumentos. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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Art. 556. A cédula de crédito rural, industrial, à exportação, comercial ou do


produto rural que contenha garantia hipotecária será registrada no Livro 3 (cédula) e
no Livro 2 (hipoteca cedular), salvo expressa manifestação da parte em contrário.
Art. 556. A cédula industrial, à exportação ou comercial que contenha garantia
hipotecária, será registrada no Livro 3 (cédula) e no Livro 2 (hipoteca cedular), salvo
expressa manifestação da parte em contrário. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

Parágrafo único. O penhor rural será registrado no Livro 3 e averbado no Livro


2. Não havendo matrícula ou transcrição do imóvel de localização do bem
empenhado, o penhor rural será somente registrado no Livro 3. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 557. A sentença de separação judicial, a de divórcio ou a que anular o


casamento, quando decidir sobre a partilha dos bens imóveis ou direitos reais
imobiliários, será objeto de registro no Livro 2.
Art. 558. Nos casos de desapropriação para fins de regularização de
loteamentos populares destinados às classes de menor renda em imóvel declarado
de utilidade pública, com imissão provisória de posse, o registro será efetuado com
observância da Seção XII deste Capítulo.
§ 1º O oficial registrará, junto às matrículas, as escrituras públicas de
desapropriação e as sentenças judiciais respectivas.
§ 2º Tratando-se de escritura pública de desapropriação de posse, abrir-se-á
matrícula, procedendo-se ao registro correspondente.
§ 3º Serão averbadas, nas matrículas respectivas, as ações
desapropriatórias, desde a concessão de sua imissão provisória, mesmo em caso de
posse, quando será posteriormente aberta matrícula.
Art. 559. O direito de superfície será objeto de registro na matrícula do imóvel.
• Ver art. 1.369 e segs. do Código Civil.
Art. 560. Sempre que ocorrer operação imobiliária de aquisição ou alienação,
realizada por pessoa física ou jurídica, e independentemente de seu valor, o

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registrador entregará a Declaração da Operação Imobiliária - DOI à unidade da


Secretaria da Receita Federal que abranger o Serviço, até o último dia útil do mês
subsequente ao do registro, uma para cada imóvel, quando o ato tiver sido:
I - celebrado por instrumento particular;
II - celebrado por instrumento particular com força de escritura pública;
III - expedido por autoridade judicial em decorrência de arrematação,
adjudicação, meação, legado ou herança; ou
IV - lavrado por Tabelionato de Notas, independente de emissão anterior.
• Ver Instrução Normativa nº 1.112/2010, da Receita Federal do Brasil.
• Ver Instrução Normativa nº 1.239/2012, da Receita Federal do Brasil.
Art. 560-A. A cláusula resolutiva deve estar escrita, de forma destacada, no
teor do registro da compra e venda, e não como ato de averbação subsequente.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Seção VI
Da Averbação
Art. 561. Enquanto não matriculado o imóvel, as averbações das
circunstâncias que, de qualquer modo, tenham influência nos registros escriturados
nos livros do Serviço antes do advento da Lei nº 6.015/1973, ou das pessoas nelas
interessadas, continuarão a ser feitas à margem das respectivas inscrições e
transcrições.
Art. 562. Quando houver desmembramento territorial de uma circunscrição
para outra, as averbações e anotações mencionadas no CN 482 devem ser feitas na
que sofreu o desmembramento, salvo se o imóvel já estiver matriculado na nova
circunscrição.
Art. 562. Quando houver desmembramento territorial de uma circunscrição
para outra, as averbações mencionadas no art. 167, II da Lei de Registros Públicos
devem ser feitas na que sofreu o desmembramento, salvo se o imóvel já estiver

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matriculado na nova circunscrição, observados os demais incisos do art. 169 da citada


lei. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 562. Quando houver desmembramento territorial de uma circunscrição
para outra, as averbações mencionadas no artigo 167, II da Lei nº 6.015/73 serão
efetuadas na matrícula ou à margem do registro a que se referirem, ainda que o imóvel
tenha passado a pertencer a outra circunscrição, observados os demais incisos do
artigo 169 e o disposto no inciso I do § 1º e no § 18 do art. 176 da citada lei. (Redação
dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 563. A averbação iniciada dentro do horário regulamentar não será


interrompida, salvo por motivo de força maior declarado, prorrogando-se o expediente
até ser concluída.
Art. 564. Todos os lançamentos nos livros do Serviço serão datados e
subscritos pelo registrador ou por substituto autorizado.
Parágrafo único. No início de cada lançamento, ao lado do número da
averbação, constarão o número e a data da prenotação.
Art. 565. Da matrícula ou à margem da transcrição do imóvel, os registradores
farão constar da averbação a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), na forma
do disposto no art. 1º da Lei nº 6.496, de 7/12/1977, sempre que executadas tarefas
pelos profissionais nela enquadrados, relacionadas com loteamentos, divisões,
demarcações, retificações de áreas e desmembramentos, bem como quando da
averbação de construções.
Art. 566. Nos casos de desmembramento, subdivisão, unificação e fusão de
imóveis urbanos será exigida anuência prévia do município onde estiver situado o
imóvel.
Parágrafo único. Para os imóveis rurais será exigida a averbação do termo de
compromisso, na forma prevista no CN 574.

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Parágrafo único. Para os imóveis rurais será exigida a averbação do termo de


compromisso, na forma prevista no art. 574 deste Código. (Redação dada pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Decreto Estadual nº 387, de 3/3/1999.
• Ver Lei Estadual nº 11.054/1995, art. 62, parágrafo único.
Art. 567. Com a averbação do casamento ou da união estável, assim
declarada pelos conviventes ou juridicamente reconhecida, na matrícula, far-se-á a
anotação no indicador pessoal.
Parágrafo único. Para fins de registro imobiliário, em caso de omissão no título
prenotado, ou constando neste a adoção de regime de bens diverso do legal, a
existência de união estável poderá ser comprovada mediante contrato particular,
assinado pelos conviventes, com firma reconhecida por semelhança, não sendo
obrigatória a indicação da respectiva data de início, sendo dispensado o registro no
Livro “E” do Registro Civil das Pessoas Naturais. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

Art. 568. A sentença ou escritura de separação judicial, de divórcio, de


nulidade ou de anulação de casamento, bem como a de dissolução de união estável,
serão objeto de averbação quando não houver decisão sobre a partilha de bens dos
cônjuges, ou apenas afirmarem permanecerem estes, em sua totalidade, em
condomínio, atentando-se, neste caso, para a mudança de seu caráter jurídico (de
comunhão para condomínio).
• Ver CC, arts. 1.314 e segs.
Parágrafo único. O distrato de união estável sempre dependerá de escritura
pública, sendo dispensado o registro no Livro “E” do Registro Civil das Pessoas
Naturais. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 569. Na averbação da construção, será exigido o "habite-se" (CVCO), a
apresentação da CND do INSS, o comprovante de recolhimento do Funrejus e,
sempre que executadas tarefas por profissionais, a ART (Anotação de
Responsabilidade Técnica).

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Art. 569. Na averbação da construção, será exigido o requerimento com firma


reconhecida, o “habite-se” (CVCO), a apresentação da CND do INSS, o comprovante
de recolhimento do Funrejus e, sempre que executadas tarefas por profissionais, o
comprovante de recolhimento da ART (Anotação de Reponsabilidade Técnica) do
CREA ou RRT (Registro de Responsabilidade Técnica) do CAU (Conselho de
Arquitetura e Urbanismo). (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017; Ratificado
pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020))
• Ver Lei Estadual nº 12.216/1998 (Funrejus).
• Ver Lei nº 6.496/1977, art. 1º.
• Ver art. 47, da Lei nº 8.212, de 24/7/1991.
Parágrafo único. Para a averbação de demolição, o registrador deverá exigir
a apresentação da CND do INSS, por força do art. 47 da Lei nº 8.212/91, dispensada
a certidão negativa da Receita Federal.
Parágrafo único.
§ 1º Para a averbação de demolição, o registrador deverá exigir o
requerimento com firma reconhecida, a certidão municipal que comprove a demolição
e a CND do INSS. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017; Renumerado e
ratificado pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 2º A falta de reconhecimento de firma no requerimento poderá ser suprida


pela certificação do registrador de que o documento foi assinado em sua presença.
(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 570. A base de cálculo do valor devido ao Funrejus na averbação de


construção será o da edificação fornecido pelo Município ou pelo INSS. Na hipótese
de não serem apresentadas avaliações desses órgãos, o registrador exigirá o
recolhimento do Funrejus com base no valor do CUB (Custo Unitário Básico) do metro
quadrado da construção, divulgado pelo Sinduscon - Sindicato da Indústria da
Construção Civil do Paraná. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• O valor do CUB pode ser obtido no site www.sinduscon-pr.com.br.

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§ 1º Para efeito do cálculo do Funrejus incidente da averbação, será


considerado o CUB estadual vigente na data da prenotação do requerimento, nas
categorias residencial ou comercial, conforme o caso. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)

§ 2º Na averbação das construções residenciais será aplicado o CUB mensal


médio padrão normal R-8, divulgado, pelo Sinduscon, no site www.sinduscon-
pr.com.br. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3º Nas averbações de construções comerciais será aplicado o CUB mensal
médio padrão normal CSL-8, divulgado pelo Sinduscon, no site www.sinduscon-
pr.com.br. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 4º A base de cálculo do valor devido ao Funrejus, nas averbações de
demolição de construção, quando não houver valor indicado, será de 10% (dez por
cento) do valor do CUB encontrado, referente à área demolida. (Revogado pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 571. Não estão sujeitos ao registro de que trata o art. 18 da Lei nº
6.766/1979:
• Ver art. 527, do CNFE.
I - as divisões inter vivos celebradas anteriormente a 19/12/1979;
II - as divisões inter vivos para extinção de condomínios formados antes da
vigência da Lei nº 6.766, de 19/12/1979;
III - as divisões levadas a efeito em processos judiciais, qualquer que seja a
época de sua homologação ou celebração;
IV - o desmembramento decorrente de arrematação, adjudicação, usucapião
ou desapropriação, bem como qualquer desmembramento oriundo de título judicial,
respeitadas as posturas municipais, em imóveis urbanos, e legislação agrária em
imóveis rurais;
V - os desmembramentos oriundos de alienações de partes de imóveis, desde
que, no próprio título ou em requerimento que o acompanhe, o adquirente requeira a
unificação da parte adquirida à outra contígua de sua propriedade, nos termos do art.

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235 da Lei de Registros Públicos. Nestes casos não é exigível a testada mínima de 5
(cinco) metros, nem a área mínima de 125 m² (art. 4º, inc. II, Lei nº 6.766/1979) para
o imóvel desmembrado, mas o imóvel que sofrer o desmembramento deve
permanecer com as medidas iguais ou superiores a estas, salvo quando outra for
fixada pela legislação estadual ou dos Municípios interessados, que então
prevalecerá;
VI - o desdobro do lote, assim entendido exclusivamente o parcelamento de
um lote em dois, ou o parcelamento de lote resultante de loteamento ou de
desmembramento já regularmente inscrito ou registrado, observados os limites
mínimos de testada para a via pública e de área;
• Ver Lei nº 6.766/1979, art. 4º, inc. II.
VII - o desmembramento decorrente de escritura que verse sobre
compromissos formalizados antes de 19 de dezembro de 1979;
VIII - o desmembramento decorrente de cessão ou de promessas de cessão
integral de compromisso de compra e venda formalizado anteriormente a 19/12/1979;
IX - o desmembramento em que houver, em cada lote dele resultante,
construção comprovada por auto de conclusão, vistoria, "habite-se" ou alvará de
construção, ou, ainda, quando haja expressa referência à edificação no aviso-recibo
do imposto municipal;
X - o desmembramento de que resultarem lotes que, até o exercício de 1979,
tenham sido individualmente lançados para pagamento de imposto territorial;
XI - o desmembramento de terrenos situados em vias e arruamentos públicos
oficiais, integralmente urbanizados, desde que aprovado pelo Município com
declaração de se tratar de imóvel urbanizado e de dispensa da realização, pelo
parcelador, de quaisquer melhoramentos públicos; e
XII - a subdivisão de terreno situado em zona urbanizada, mesmo que haja
modificação no sistema viário oficial ou implique abertura de rua, desde que aprovada
pelo Município e seja apresentado o projeto de subdivisão ao Registro de Imóveis

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acompanhado de declaração do Município de que se trata de terreno integralmente


urbanizado e com expressa dispensa da realização, pelo parcelador, de quaisquer
melhoramentos públicos.
§ 1º Para os fins do contido nos incs. I, VII e VIII do art. 571, consideram-se
formalizados os instrumentos que tenham sido prenotados, averbados, inscritos ou
registrados no Ofício de Registro de Imóveis ou registrados no Ofício de Registro de
Títulos e Documentos, ou ainda, aqueles em que, ao menos, a firma de um dos
contratantes tenha sido reconhecida ou em que tiver sido feito o recolhimento
antecipado do imposto de transmissão.
§ 2º Em todas as hipóteses previstas no art. 571, é obrigatória a averbação
das divisões ou desmembramentos ocorridos, nos termos da Lei de Registros
Públicos.
§ 3º Nas hipóteses previstas nos incs. XI e XII, além da anuência do Município,
o interessado deverá obter autorização, também, do Instituto Ambiental do Paraná -
IAP e a comprovação de terem sido ouvidas as autoridades sanitárias, no que lhes
disser respeito, bem como as autoridades militares, nas hipóteses previstas na Lei nº
6.634/1979 e no Decreto nº 99.741/1990, e, ainda, a aprovação ou anuência da
Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba - Comec, com relação aos imóveis
localizados nas regiões por ela coordenadas.
§ 3º Nas hipóteses previstas nos incs. XI e XII, além da anuência do Município,
o interessado deverá juntar recibo do CAR ativo e a comprovação de terem sido
ouvidas as autoridades sanitárias, no que lhes disser respeito, bem como as
autoridades militares, nas hipóteses previstas na Lei nº 6.634/1979 e no Decreto nº
99.741/1990, e, ainda, a aprovação ou anuência da Coordenação da Região
Metropolitana de Curitiba - Comec, com relação aos imóveis localizados nas regiões
por ela coordenadas. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 572. A autorização dos desmembramentos previstos no art. 2º do Decreto
nº 62.504/1968, emitida pelo Incra, deverá ser averbada na matrícula.

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Parágrafo único. Tão logo receba a informação do Incra, o registrador


averbará na matrícula do imóvel, de ofício, o novo número do CCIR.
Art. 573. Far-se-á, no Livro 2, a averbação do termo de securitização de
créditos imobiliários submetidos a regime fiduciário.
• Ver LRP, art. 167, inc. II, 17, com a redação dada pela Lei nº 9.514/1997.
Art. 573-A. O penhor rural e a alienação fiduciária em garantia de produtos
agropecuários e de seus subprodutos, serão registrados no Serviço de Registro de
Imóveis em que estiverem localizados os bens dados em garantia. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 574. Será averbado, no Livro 2, o termo de compromisso a manutenção


de reflorestamento expedido pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), conforme
disposto no art. 5º, alínea “c”, da Portaria nº 114/96-IAP.
Art. 574. As averbações dos termos de compromisso de preservação da
reserva legal e das áreas de preservação permanente (antigo Sisleg) só serão
canceladas nas matrículas dos imóveis rurais mediante anuência do órgão
competente. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. A averbação referida no caput far-se-á à vista do termo de
compromisso expedido pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), não sendo
necessária a delimitação da área (memorial descritivo, levantamento topográfico,
etc.).
Parágrafo único. Serão averbados no Livro 2 todos os atos relacionados ao
CAR (Cadastro Ambiental Rural). (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Portaria IAP nº 97, de 26/5/2014.
Art. 575. Não serão registradas, nem averbadas, escrituras públicas ou
quaisquer documentos que digam respeito à subdivisão, desmembramento,
unificação e fusão de propriedade rural, sem a apresentação de termo de
compromisso de preservação da reserva legal e das áreas de preservação
permanente expedido pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), que será averbado na

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299

matrícula do imóvel, nem sem o cumprimento dos dispositivos da Lei nº 10.267/2001,


regulamentada pelo Decreto nº 4.449, de 30 de outubro de 2002.
Art. 575. Não serão registradas, nem averbadas, escrituras públicas ou
quaisquer documentos que digam respeito à subdivisão, desmembramento,
unificação e fusão de propriedade rural, sem a apresentação de recibo do CAR na
condição de ativo, nem sem o cumprimento dos dispositivos da Lei nº 10.267/2001,
regulamentada pelos Decretos nº 4.449, de 30 de outubro de 2002, 5.570, de 31 de
outubro de 2005, e 7.620, de 21 de novembro de 2011. (Redação dada pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)

Art. 575. Não serão registradas, nem averbadas, escrituras públicas ou


quaisquer documentos que digam respeito à subdivisão, desmembramento,
unificação e fusão de propriedade rural, bem como nas hipóteses de alteração de
domínios, sem a apresentação de recibo do CAR na condição de ativo, nem sem o
cumprimento dos dispositivos da Lei nº 10.267/2001, regulamentada pelos Decretos
nº 4.449, de 30 de outubro de 2002, nº 5.570, de 31 de outubro de 2005, e nº 7.620,
de 21 de novembro de 2011. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 576. Não serão averbadas as cláusulas contratuais relativas à
inalienabilidade do imóvel constantes em instrumentos firmados perante agente do
Sistema Financeiro da Habitação.

Seção VII
Da Reserva Florestal Legal
• Ver Lei nº 12.651, de 25/5/2012.
• Ver Lei Estadual nº 11.054, de 11/1/1995.
• Ver Decreto Estadual nº 387, de 2/3/1999.
• Ver Portaria nº 233/2004, do Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
• Ver Lei nº 10.267, de 28/8/2001.
• Ver Decreto 7.830/2012.
• Ver Decreto 8.235/2014.
• Ver Lei Estadual 18.295/2014.

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300

• Ver Decreto Estadual 2.711/2015.


• Ver art. 54 da Lei 13.097/2015.
• Ver Lei nº 10.267/2001.
Art. 577. Reserva Legal é a área localizada no interior de uma propriedade ou
posse rural, delimitada nos termos do art. 12 da Lei nº 12.651/2012, com a função de
assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel
rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a
conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção da fauna silvestre e
da flora nativa.
§ 1º A área de Reserva Legal deverá ser registrada no órgão ambiental
competente mediante inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) de que trata o art.
29 da Lei nº 12.651/2012, sendo vedada a alteração de sua destinação, nos casos de
transmissão, a qualquer título, ou de desmembramento, com as exceções previstas
nesta Lei.
§ 2º O registro da Reserva Legal no CAR desobriga a sua averbação na
matrícula imobiliária.
§ 2º O registro da Reserva Legal no CAR desobriga a sua averbação na
matrícula imobiliária, sendo, porém, facultado ao proprietário requerê-la, a fim de
produzir os efeitos descritos no art.54 da Lei 13.097/2015. (Redação dada pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

§ 3º A averbação da Reserva Legal requerida pelo proprietário terá caráter


declaratório, sob sua única e total responsabilidade, e será sempre acompanhada de
recibo de inscrição no CAR, que demonstre os elementos das informações averbadas,
não se constituindo de per si em irregularidade a diferença entre a área informada nas
averbações, de acordo com recibo do CAR, e a constante na matrícula e ou no
georreferenciamento. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 34, do Decreto Estadual nº 2.711/2015.
• Ver art. 6º, do Decreto Estadual nº 7.830/2012.

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Art. 578. O vínculo de área à Cota de Reserva Ambiental (CRA) de que trata
o art. 44 da Lei nº 12.651/2012 será averbado na matrícula do respectivo imóvel no
Registro de Imóveis competente.
• Ver Lei nº 12.651/2012, arts. 45, § 3º, e 48, § 4º
Art. 579. Serão ainda averbadas na matrícula do imóvel:
I - o instrumento ou o termo de instituição da servidão ambiental; e
II - o contrato de alienação, de cessão ou de transferência da servidão
ambiental.
II - o contrato de alienação, de cessão ou de transferência da servidão
ambiental ou do excedente de Reserva Legal descrito no inc. IV do § 5º do art. 66 da
Lei 12.651. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º O contrato de alienação, de cessão ou de transferência da servidão
ambiental deverá observar os requisitos do art. 9º-C, § 1º, da Lei nº 6.938/1981, com
a redação que lhe deu o art. 79 da Lei nº 12.651/2012.
§ 2º Na hipótese de compensação de Reserva Legal, a servidão ambiental
deve ser averbada na matrícula de todos os imóveis envolvidos.
§ 2º Na hipótese de compensação de Reserva Legal, efetuada no CAR,
através de quaisquer das formas descritas no § 5º do art.66 da Lei 12.651/2012 a
mesma deve ser averbada na matrícula de todos os imóveis envolvidos, juntando-se
recibo do CAR que demonstre sua efetivação, e caracterizando-se: (Redação dada pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

I – as cessões de partes dos excedentes de Reserva Legal para compensação


em outro imóvel, e os estoques disponíveis até que se esgotem; (Redação dada pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

II – a extensão de excedente de Reserva Legal recebido de outro imóvel pela


compensação. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 34, da Lei Estadual nº 18.295/2014.
• Ver art. 66, § 5º, da Lei nº 12.651/2012.

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§ 3º É vedada, durante o prazo de vigência da servidão ambiental, a alteração


da destinação da área, nos casos de transmissão do imóvel a qualquer título, de
desmembramento ou de retificação dos limites do imóvel.
§ 3º É vedada, durante o prazo de vigência da servidão ambiental, a alteração
da destinação da área, nos casos de transmissão do imóvel a qualquer título, de
desmembramento ou de retificação dos limites do imóvel, inclusive na Servidão, pelo
prazo de sua vigência, exceto nas hipóteses previstas na lei. (Redação dada pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

• Ver o art. 9º-A da Lei nº 6.938/1981 (redação do art. 78, da Lei nº 12.651/2012).
• Ver art. 18, da Lei 12.651/2012.
§ 4º Além do disposto na Lei nº 12.651/2012, nos registros e averbações
relativos a atos e instrumentos voltados à proteção da vegetação, aplicam-se,
complementar e subsidiariamente, as leis estaduais de proteção ambiental e as
normas do Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
§ 4º Efetivada a compensação no CAR e averbada conforme descrito acima,
o proprietário poderá requerer a baixa de averbação de Reserva Legal anterior,
juntando recibo do CAR ativo, e assumindo total responsabilidade sobre os atos
praticados e informações apresentadas. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

• Ver arts. 33 e 34, do Decreto Estadual nº 2.711/2015.


§ 5º Caso o imóvel tenha Termo de Compromisso averbado na matrícula do
imóvel e o proprietário deseje alterá-lo, poderá requerer a substituição da averbação
pelo protocolo de revisão do termo junto à entidade subscritora do mesmo. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 30, do Decreto Estadual nº 2.711/2015.
• Ver art. 12, do Decreto nº 8.235/2014.
§ 6º Em caso de desmembramento de imóvel com Reserva Legal averbada,
os percentuais relativos a cada imóvel desmembrado deverão ser averbados na
matrícula que permanece com a Reserva Legal, e em cada um dos outros, a extensão

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e matrícula onde se encontra a Reserva Legal do mesmo. (Incluído pelo Provimento nº 269, de
10 de novembro de 2017)
• Ver art. 32, do Decreto Estadual nº 2.711/2015.
§ 7º Os imóveis que se encontrarem regulares junto ao CAR, tendo promovido
a regularização de sua Reserva Legal através das formas descritas na legislação,
poderão requerer o cancelamento de averbação anterior, caso corresponda a Reserva
Legal ou Termo de Compromisso instituído sobre área destituída de vegetação, de
acordo com inscrição no CAR. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 35, do Decreto Estadual nº 2.711/2015.
§ 8º As propriedades com até 4 (quatro) módulos que tenham averbado
Reserva Legal ou Termo de Compromisso de recuperação de Reserva Legal, poderão
requerer o cancelamento da averbação, após análise do órgão ambiental, ou após o
decurso do prazo de 30 (trinta) dias do requerimento da revisão protocolado junto ao
mesmo. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver arts. 9º, § 2º e 36, do Decreto Estadual nº 2.711/2015.
§ 9º As propriedades que possuíam averbação de Reserva Legal em
percentual superior ao estabelecido na atual legislação, poderão requerer seu
cancelamento e promover nova averbação, de acordo com informações do CAR ativo,
após análise do órgão ambiental ou após o decurso do prazo de 30 (trinta) dias do
requerimento da revisão protocolado junto ao mesmo. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)
• Ver art. 31, do Decreto Estadual nº 2.711/2015.

Seção VIII
Da Certidão
Art. 580. O registrador é obrigado a lavrar certidão do que lhe for requerido e
a fornecer às partes as informações solicitadas.
Parágrafo único. É obrigatória a aposição do selo Funarpen nas certidões
expedidas.

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• Ver Instrução Normativa do Funarpen.


• Ver art. 37, do CNFE.
Art. 581. O pedido de certidão do registro pode ser feito por qualquer pessoa,
não havendo necessidade de informar ao registrador o motivo ou o interesse.
Art. 581. O pedido de certidão do registro pode ser feito por qualquer pessoa,
não havendo necessidade de informar ao registrador o motivo ou o interesse,
ressalvadas as hipóteses legais e normativas em contrário. (Redação dada pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver Provimento 134 do CNJ. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Parágrafo único. Considerando que a certidão de inteiro teor, a certidão de
ônus e a certidão da situação jurídica atualizada dos imóveis são distintas, elas devem
ser emitidas em documentos separados, devendo o registrador indicar, nas duas
últimas, quais são os ônus ativos existentes na matrícula. (Incluído pelo Provimento nº 318, de
8 de março de 2023)

Art. 582. A certidão, que será lavrada em inteiro teor, em resumo ou em


relatório, será entregue ao interessado no prazo máximo de 5 (cinco) dias e deverá
ser fornecida em papel e mediante escrita que permitam a sua reprodução por
fotocópia ou por outro processo equivalente.
• Ver LRP, art. 19.
Parágrafo único. Se requerida pelo interessado, a certidão poderá ser
expedida em formato eletrônico, e encaminhada por via segura previamente indicada,
com o uso de assinatura digital vinculada a uma autoridade certificadora, no padrão
da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras (ICP-Brasil), segundo as normas
técnicas pertinentes, e deverá conter o selo digital do Funarpen.
Art. 583. Em toda certidão expedida, o registrador ou seus auxiliares farão
constar, obrigatoriamente, se for o caso, a informação de que o imóvel passou à
circunscrição de outra serventia em decorrência de desmembramento territorial.
Art. 584. Os registradores poderão fornecer, periodicamente, mediante
convênio firmado com os respectivos Municípios, informações sobre os registros

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referentes à transferência de propriedade de imóveis, por meio de listagem, guias ou


fotocópias de matrícula.
Parágrafo único. As listagens conterão, em resumo, os dados necessários à
atualização cadastral.
Art. 585. Não serão objeto de certidões as cláusulas contratuais relativas à
inalienabilidade do imóvel, constantes de instrumentos firmados perante agente do
Sistema Financeiro da Habitação, excetuando-se o fornecimento, a pedido da parte,
de cópia integral da via do contrato arquivada na serventia.

Seção IX
Da Dúvida
• Ver arts. 198 e segs. da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
Art. 586. Não se conformando o apresentante com a exigência, ou não a
podendo satisfazer, será o título, a seu requerimento e com fundamentada declaração
de dúvida, remetido ao juízo competente para dirimi-la, obedecendo-se ao seguinte:
I - o título será prenotado;
II - será anotada, na coluna "atos formalizados", à margem da prenotação, a
observação "dúvida suscitada", reservando-se espaço para anotação do resultado;
III - após certificadas, no título, a prenotação e a suscitação da dúvida, será
ele rubricado em todas as suas folhas;
IV - em seguida, o registrador dará ciência dos termos da dúvida ao
apresentante, fornecendo-lhe cópia da suscitação e notificando-o para impugná-la,
querendo, diretamente no juízo competente e por advogado, no prazo de 15 (quinze)
dias; e
V - certificado o cumprimento do acima disposto, as razões da dúvida serão
remetidas ao Juiz da Vara de Registros Públicos, acompanhadas do título.
Parágrafo único. A lei faculta a qualquer pessoa, inclusive ao tabelião,
provocar o registro ou a averbação do título junto ao Registro de Imóveis (art. 217, Lei

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de Registros Públicos), devendo a pessoa que o entrega em cartório ser identificada


e daí em diante considerada apresentante do título, tendo legitimidade para requerer
a suscitação da dúvida. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 587. Ocorrendo direta suscitação pelo próprio interessado ("dúvida
inversa"), o título também deverá ser prenotado assim que o registrador a receber do
juízo para a informação, observando-se, ainda, o disposto nos incs. II e III.
Art. 588. Com a comunicação do trânsito em julgado da decisão prolatada no
procedimento de dúvida, o registrador:
I - se for julgada procedente, assim que tomar ciência da decisão, procederá
à consignação no Protocolo e cancelará a prenotação, restituindo o título, contra
recibo, ao apresentante; e
II - se for julgada improcedente, procederá ao registro quando o título for
reapresentado e declarará o fato na coluna de anotações do Protocolo, arquivando o
respectivo mandado ou certidão da sentença.

Seção X
Do Loteamento
Art. 589. Os loteamentos e, quando for o caso, os desmembramentos urbanos
são regidos pela Lei nº 6.766/1979, e os loteamentos rurais continuam a ser regidos
pelo Decreto-Lei nº 58, de 10/12/1937.
§ 1º O registro do parcelamento de imóvel rural para fins urbanos está sujeito
à Lei nº 6.766/1979, observado o disposto na Instrução nº 17-b, de 22/12/1980, do
Incra. (Suspenso por Decisão do SEI 0076854-95.2019.8.16.6000, datada de 18 de setembro de 2019)
(Revogado pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 2º O registro de parcelamento, para fins agrícolas, de imóvel rural está


sujeito ao Decreto-Lei nº 58, de 10/12/1937, observado o disposto na Instrução nº 17-
b, de 22/12/1980, do Incra. (Suspenso por Decisão do SEI 0076854-95.2019.8.16.6000, datada de 18 de
setembro de 2019) (Revogado pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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Art. 590. Para o registro de loteamento ou de desmembramento, o registrador


exigirá, além dos documentos enumerados no art. 18 da Lei nº 6.766/1979, a licença
do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e a comprovação de terem sido ouvidas as
autoridades sanitárias, no que lhes disser respeito, bem como as autoridades
militares, nas hipóteses previstas na Lei nº 6.634/1979 e no Decreto nº 99.741/1990.
Parágrafo único. Será ainda exigida a aprovação ou anuência da
Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba - Comec com relação aos imóveis
localizados nas regiões por ela coordenadas.
Art. 591. Na escrituração dos registros de loteamentos e desmembramentos
de imóveis, serão observadas as seguintes normas:
I - apresentados todos os documentos exigidos por lei, inclusive requerimento
firmado pelo proprietário ou procurador com poderes específicos, e cumpridas todas
as formalidades legais, para registro de loteamento ou desmembramento de imóveis
já matriculados, lançar-se-á o registro na matrícula existente, consignando-se a
circunstância de ter sido o terreno subdividido em lotes, na conformidade da planta,
que ficará arquivada na serventia juntamente com os demais documentos
apresentados, indicando-se a denominação de loteamento e a identificação, numérica
ou alfabética, dos lotes que o compõem;
II - por ocasião da apresentação de título referente a imóvel de loteamento ou
desmembramento já registrado, abrir-se-á matrícula específica para o lote, indicando-
se como proprietário o próprio titular da área loteada ou desmembrada, para que, na
matrícula aberta, seja registrado o título apresentado, fazendo-se na matrícula de
origem do loteamento ou do desmembramento, remissão à matrícula aberta para o
lote e, nesta, remissão à matrícula de origem;
III - se o imóvel objeto de loteamento ou do desmembramento ainda não
estiver matriculado no registro geral, abrir-se-á matrícula em nome de seu proprietário,
descrevendo-se o imóvel com todas as suas características e confrontações. Na

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matrícula aberta far-se-á o registro do loteamento ou do desmembramento, com os


requisitos enunciados no inc. I; e
IV - se o loteamento ou o desmembramento abranger vários imóveis do
mesmo proprietário, com transcrições ou matrículas diferentes, é imprescindível que
se proceda, previamente, à sua unificação e à abertura de matrícula para o imóvel que
resultar dessa unificação, a fim de ser lançado, na matrícula então aberta, o registro
do loteamento ou do desmembramento, observados os requisitos mencionados no
inc. I.
Parágrafo único. No caso previsto no inc. I do item anterior, se o registrador
não optar pela abertura de todas as matrículas desde logo, será elaborada uma ficha
auxiliar de controle de disponibilidade, na qual constarão, em ordem numérica e
verticalmente, as quadras e os números dos lotes, anotar-se-á “M-“, cujo espaço será
preenchido assim que for aberta a matrícula correspondente.
Art. 592. Os processos de loteamento ou de desmembramento de imóveis
deverão ter suas folhas numeradas e rubricadas pelo registrador ou por substituto,
devendo os documentos exigidos por lei figurarem na ordem que ela estabelece.

Seção XI
Da Regularização de Loteamentos Clandestinos e Irregulares
Seção XI
Da Regularização Fundiária Urbana
(Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 593. Na hipótese de registro de loteamentos clandestinos, requeridos pelo


Município, não se aplicam as exigências dos arts. 18 e 19 da Lei nº 6.766/1979.
Art. 593. Na hipótese de registro de regularização fundiária urbana, aplicam-
se as disposições contidas no Provimento nº 44, de 18 de março de 2015, da
Corregedoria Nacional de Justiça. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de

2017)

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• Ver Lei nº 13.465, de 11/7/2017.


Parágrafo único. O requerimento deve atender ao disposto nos arts. 223 e
225, § 1º, da Lei nº 6.015/1973, e ser instruído com os seguintes documentos: (Revogado

pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

I - planta do loteamento ou do desmembramento, devidamente aprovada pelo


Município, contendo a identificação das quadras, suas dimensões e numeração,
características, confrontações e área dos lotes;
II - planta da área e memorial descritivo com as características e
confrontações do arruamento, dos espaços livres e de outras áreas com destinação
específica, se não dispensados pelo município;
III - quadro indicativo das áreas ocupadas pelos lotes, arruamento, espaços
livres e outras áreas com destinação específica;
IV - certidão de propriedade, com menção de alienações e ônus, nos casos
em que o imóvel tenha passado para outra circunscrição imobiliária;
V - anuência da autoridade competente da Secretaria da Habitação quando o
parcelamento for localizado em região metropolitana ou nas hipóteses previstas no
art. 13 da Lei nº 6.766/1979, salvo a relativa aos parcelamentos situados em área de
proteção aos mananciais ou de proteção ambiental; e
VI - anuência da autoridade competente da Secretaria do Meio Ambiente
quando o parcelamento for localizado em área de proteção aos mananciais ou de
proteção ambiental.
Art. 594. Não será regularizado loteamento clandestino que ainda contenha
lote não alienado, nem compromissado. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de

2017)

Parágrafo único. Para efeito do item anterior, o Município deverá apresentar


relação de todos os adquirentes, compromissários compradores ou cessionários dos
lotes.

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Art. 595. Na hipótese de registro de loteamentos irregulares, requerido pelo


Município, aplica-se o disposto no art. 593, e não serão feitas as exigências dos arts.
18 e 19 da Lei nº 6.766/1979. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º Aplica-se o disposto no caput às regularizações requeridas pelos próprios
loteadores, desde que, comprovadamente, todos os lotes já tenham sido alienados ou
compromissados.
§ 2º O requerimento deverá ser instruído ainda com os seguintes documentos:
I - cópia do ato de aprovação do loteamento e comprovante do termo de
verificação, pelo Município, da execução das obras exigidas por legislação municipal;
II - comprovante de aprovação de cronograma, com duração máxima de 4
(quatro) anos, acompanhado de competente instrumento de garantia para a execução
das obras; e
III - certidão atualizada da matrícula.
§ 3º Vencido o prazo do cronograma de obras e mais o de 60 (sessenta) dias
para verificação da regularidade, sem que o loteador demonstre terem sido aprovadas
as obras de infraestrutura, o registrador não efetuará nenhum registro nas matrículas
dos lotes ainda não alienados.
I - Ocorrendo a hipótese prevista no subitem anterior, o registrador dará
ciência do fato ao juízo da Vara de Registros Públicos, ao Ministério Público e ao
Município.
II - Registrado e autuado o requerimento pela escrivania de Registros
Públicos, será ouvido, sucessivamente, o registrador da respectiva circunscrição e o
representante do Ministério Público.
III - O Juiz, atendendo a requerimento ou sugestão do registrador imobiliário,
poderá determinar diligências e levantamento pericial para esclarecer dúvidas,
promover a unificação de imóveis ou aperfeiçoar sua descrição, correndo as despesas
por conta de quem requereu a regularização.

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IV - Satisfeitos os requisitos, o Juiz expedirá mandado para o registro,


desentranhando dos autos os documentos oferecidos, para arquivamento no Registro
de Imóveis.
V - Qualquer que seja a decisão, caberá recurso para o Conselho da
Magistratura, no prazo de 15 (quinze) dias, com efeito suspensivo.
§ 4º Apresentado o termo de verificação de obras, o registrador averbará, na
matrícula, o cancelamento das garantias oferecidas pelo loteador.
Art. 596. Nos loteamentos ou desmembramentos regularizados pelos
Municípios, em razão do descumprimento de obrigação pelo loteador, valerá, como
título hábil ao registro dos lotes, o contrato de compromisso de venda e compra
celebrado antes da regularização, desde que o adquirente comprove, perante o
registrador, o pagamento ou o depósito de todas as prestações do preço avençado,
bem como do imposto de transmissão devido, sem prejuízo do cumprimento de outras
exigências previstas na Lei de Registros Públicos. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

Art. 597. Gozará de idêntica validade o contrato de cessão, desde que firmado
numa das vias do compromisso de venda e compra, ou, embora formalizado em
instrumento separado, venha acompanhado do instrumento de compromisso de
venda e compra. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º Para tal fim, o registrador, achando a documentação em ordem,
procederá ao registro da transmissão de propriedade, arquivando uma via do título e
os comprovantes do pagamento. Se a documentação for digitalizada ou microfilmada,
poderá ser devolvida.
§ 2º Na hipótese prevista no caput, o compromisso de venda e compra e a
cessão serão registrados.
§ 3º O depósito previsto no § 1º do art. 38 da Lei nº 6.766/1979 e no caput só
será admissível quando o loteamento ou desmembramento não se achar registrado
ou regularmente executado pelo loteador.

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I - Os depósitos serão feitos:


a) em conta bancária em nome do interessado e vinculada ao Serviço de
Registro de Imóveis;
b) preferencialmente, onde houver, em estabelecimento de crédito oficial; e
c) vencendo juros e correção monetária.
II - Em qualquer hipótese, o depósito estará condicionado à apresentação de
prova de que o loteador foi notificado pelo adquirente do lote, pela Prefeitura Municipal
ou pelo Ministério Público. Tal comprovação será dispensada se o interessado
demonstrar haver sido notificado pela municipalidade para suspender o pagamento
das prestações.
III - Tratando-se de loteamento ou de desmembramento não registrado, o
depósito dependerá, ainda, da apresentação do contrato de compromisso de compra
e venda, ou de cessão, e de prova de que o imóvel está transcrito ou registrado em
nome do promitente vendedor.
Art. 598. Nos registros de partes ideais inferiores ao estabelecido na lei de
zoneamento e nos que ultrapassem 1/3 (um terço) do total da área do imóvel, que
configurem a possibilidade de criação de loteamento irregular, deverá o registrador
comunicar o fato ao Juiz da Vara de Registros Públicos e ao Município, acompanhado
das respectivas certidões. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver CN 528.
Art. 599. O registrador consignará no registro referente a títulos de
transmissão de imóveis, quando for o caso, que os adquirentes e transmitentes
declararam que a venda não se destinará a formação de núcleo habitacional em
desacordo com o contido nas Leis nº 6.766, de 19.12.1979 e 4.591, de 16/12/1964, e
no Decreto-Lei n° 58, de 10/12/1937. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de

2017)

• Ver CN 681.

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Seção XII
Da Regularização de Loteamentos Destinados às Classes de Menor Renda
• Ver Lei nº 9.785, de 29/1/1999.
Art. 600. A regularização de loteamentos destinados às classes de menor
renda, far-se-á perante o registrador, a requerimento da União, do Estado, do
Município ou da entidade regularizadora, atendendo-se ao disposto na Lei nº
6.766/1979, com as alterações introduzidas pela Lei nº 9.785/1999.
Art. 601. O requerimento deve atender ao disposto nos arts. 223 e 225, § 1º,
da Lei nº 6.015/1973 e ser instruído com os seguintes documentos:
I - planta do loteamento ou do desmembramento, devidamente aprovada pelo
Município, contendo a identificação das quadras, suas dimensões e numeração,
características, confrontações e área dos lotes;
II - planta da área e memorial descritivo com as características e
confrontações do arruamento, dos espaços livres e de outras áreas com destinação
específica, se não dispensados pelo Município, desde que, no mínimo, contemple a
execução das vias de circulação, demarcação dos lotes, quadras e arruamentos e das
obras de escoamento das águas pluviais;
III - quadro indicativo das áreas ocupadas pelos lotes, arruamento, espaços
livres e outras áreas com destinação específica;
IV - anuência da autoridade competente da Secretaria da Habitação, quando
o parcelamento for localizado em região metropolitana ou nas hipóteses previstas no
art. 13 da Lei nº 6.766/1979, salvo a relativa aos parcelamentos situados em área de
proteção aos mananciais ou de proteção ambiental; e
V - anuência da autoridade competente da Secretaria do Meio Ambiente,
quando o parcelamento for localizado em área de proteção aos mananciais ou de
proteção ambiental.
Parágrafo único. O pedido de registro do parcelamento será instruído também
com cópias autênticas da decisão que tenha concedido a imissão provisória na posse,

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do decreto de desapropriação, do comprovante de sua publicação na imprensa oficial


e, quando formulado por entidades delegadas, da lei de criação e de seus atos
constitutivos.
Art. 602. Será registrada na matrícula do imóvel a imissão provisória na posse,
quando for concedida à União, ao Estado, ao Município ou à sua entidade delegada,
para execução de parcelamento popular com finalidade urbana, destinada às classes
de menor renda.
• Ver LRP, art. 167, I, item 36, introduzido pela Lei nº 9.785/1999.
Parágrafo único. Serão registrados o compromisso de compra e venda, a
cessão e a promessa de cessão de direitos dos titulares de direitos de lotes situados
nos loteamentos regularizados pela União, pelo Estado, pelo Município ou por
entidade delegada, para execução de parcelamento popular com finalidade urbana,
destinada às classes de menor renda.
• Ver Lei nº 6.766/1979, art. 26, §§ 3º e 5º, com alterações introduzidas pela Lei nº 9.785/1999.
Art. 603. Com o registro da sentença de desapropriação do imóvel em favor
da União, do Estado ou do Município, o contrato, a cessão, ou a promessa de cessão
anteriormente registrados converter-se-ão em propriedade, comprovada sua quitação,
efetuando-se a averbação no registro imobiliário.
• Ver Lei nº 6.766/1979, art. 26, §§ 5º e 6º, com alterações introduzidas pela Lei nº 9.785/1999.
Art. 604. Se o imóvel com imissão provisória estiver parte sob transcrição e
parte sob matrícula, efetuar-se-á a unificação ou a fusão em matrícula única.
Art. 605. O registro da imissão provisória de posse será feito na matrícula
existente com os elementos constantes do mandado.
Art. 606. Se o imóvel ainda não estiver matriculado, será aberta matrícula na
forma disposta na parte final do item anterior.
Art. 606. Se o imóvel ainda não estiver matriculado, será aberta matrícula na
forma disposta na parte final do artigo anterior. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de

novembro de 2017)

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Seção XIII
Da Incorporação de Condomínio
Art. 607. Na escrituração dos registros das incorporações imobiliárias,
disciplinadas na Lei nº 4.591/1964 e das transações pertinentes às unidades
autônomas delas resultantes, serão observadas as mesmas normas relativas aos
loteamentos mencionados no art. 591.
Art. 607. Na escrituração dos registros das incorporações imobiliárias,
disciplinadas na Lei nº 4.591/1964 e das transações pertinentes às unidades
autônomas delas resultantes, serão observadas as mesmas normas relativas aos
loteamentos mencionados no art. 591 deste Código. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de
10 de novembro de 2017)

Art. 607-A. A descrição do imóvel onde será realizado o empreendimento,


tanto no memorial de incorporação quanto no projeto aprovado, deve observar perfeita
correspondência com a descrição constante na matrícula. (Incluído pelo Provimento nº 295, de
25 de novembro de 2020)

§ 1º Quando mais de um imóvel for utilizado para a incorporação imobiliária,


deve ser realizada prévia unificação dos imóveis. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

§ 2º Inversamente, quando a incorporação for realizada em parte do imóvel


registrado, deve ser realizado prévio desmembramento, abrindo-se novas matrículas
para o registro da incorporação. Este procedimento deve ser adotado também para
excluir do imóvel objeto da incorporação imobiliária a área atingida para finalidade
pública. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 3º Em caso de desmembramento ou de unificação do imóvel, servirá como
prova da autorização pelo Município o projeto de incorporação devidamente aprovado.
(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 607-B. As certidões de caráter pessoal exigidas no art. 32 da Lei 4.591/64


devem se referir apenas aos atuais proprietários do terreno e ao incorporador. (Incluído
pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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§ 1º As certidões de feitos e de protestos deverão ser extraídas no domicílio


do proprietário e do incorporador, bem como na circunscrição onde se localiza o
imóvel incorporado. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 2º Será de 180 (cento e oitenta) dias o prazo de validade das certidões
previstas no art. 32 da Lei nº 4.591/64, salvo se outro prazo constar expressamente
do documento, segundo norma adotada pelo órgão expedidor. (Incluído pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 3º As certidões acima mencionadas devem ser consideradas válidas ainda


que na vigência do protocolo venham a vencer. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

§ 4º Quando alguma certidão apresentada for positiva, deve ser exigida


certidão esclarecedora de seu estado atual ou do montante da dívida, salvo quando
se tratar de ação que, pela sua própria natureza, desde logo aferida da certidão do
distribuidor, não tenha qualquer repercussão econômica ou relação com o imóvel
objeto da incorporação. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 5º Tratando-se de empresa de capital aberto, as certidões esclarecedoras,
salvo as certidões de natureza real do distribuidor cível da comarca onde se localiza
o empreendimento, poderão ser substituídas pela apresentação do Formulário de
Referência, previsto na Instrução CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009. (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 607-C. O projeto aprovado a ser apresentado para o registro da


incorporação é apenas o arquitetônico, salvo se houver legislação municipal que exija
outros projetos para aprovação da incorporação, quando então estes também deverão
ser exigidos. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 607-D. O cálculo das áreas deve conter as assinaturas do engenheiro
responsável pela obra e do incorporador, identificadas por extenso, cujas firmas
devem estar devidamente reconhecidas. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de
2020)

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Art. 607-E. Considerando tratar-se de documento técnico de engenharia, a


qualificação do registrador sobre este documento deve se limitar a analisar: (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

I - se a área do terreno está correta de acordo com a que consta da matrícula;


(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

II - se o somatório das frações ideais atribuídas às unidades, em forma


decimal ou metragem quadrada, corresponde ao total da metragem do terreno; (Incluído
pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

III - se as áreas identificadas no projeto de construção e reproduzidas nos


quadros são enunciadas discriminadamente, conforme memorial. (Incluído pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 607-F. Na declaração relativa às vagas de garagens, deverá haver


menção expressa do regime jurídico utilizado para as garagens (propriedade
autônoma; direito real de uso; direito acessório da propriedade autônoma; parte de
uso comum do edifício ou outra). (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 607-G. A minuta da futura convenção de condomínio deverá, ao menos,
conter os requisitos previstos na lei. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Parágrafo único. Se a incorporação se tratar de futuro condomínio urbano
simples, é dispensada a apresentação da minuta da futura convenção de condomínio.
(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 607-H. A declaração que o incorporador fixa se o empreendimento está


ou não sujeito a prazo de carência não poderá ultrapassar 180 (cento e oitenta) dias.
(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 607-I. O atestado de idoneidade financeira deverá conter a firma


reconhecida e prova de representação da instituição financeira, devendo ainda conter,
ao menos, o nome/razão social e o número do CPF ou CNPJ do incorporador e a
identificação do imóvel objeto do empreendimento. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

Art. 607-J. A averbação de constituição do patrimônio de afetação poderá ser


promovida, a requerimento do incorporador, a qualquer momento,

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independentemente da anuência de eventuais adquirentes ou da prévia estipulação


no memorial de incorporação imobiliária. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de
2020)

Art. 607-K. Finalizada a construção do empreendimento, são atos


concomitantes e obrigatórios a averbação da construção, o registro da instituição do
condomínio e registro da convenção do condomínio no Livro 3 de Registro Auxiliar.
(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 607-L. Para o registro da instituição do condomínio com incorporação


prévia, cujo plano inicial não tenha sido modificado, será suficiente requerimento que
faça remissão ao registro da incorporação. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de
2020)

Art. 607-M. Na hipótese de multipropriedade serão abertas as matrículas de


cada uma das unidades autônomas compartilhadas, bem como de suas respectivas
unidades periódicas (frações de tempo). (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de
2020)

Art. 607-N. O art. 237-A da Lei n. 6.015/73 tem aplicabilidade a toda e qualquer
incorporação imobiliária ou parcelamento de solo, indistintamente, não se limitando
àquelas do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), sendo que nos
empreendimentos com incorporação, o termo inicial para aplicação da regra será a
partir do registro desta e o termo final será a averbação da edificação; enquanto nos
parcelamentos do solo, o termo inicial será a partir do registro do parcelamento e o
termo final se dará com o cumprimento do cronograma de obras de infraestrutura ou
com averbação da carta de habite-se, conforme o ato. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25
de novembro de 2020)

Art. 608. São requisitos do registro das incorporações imobiliárias no registro


geral, além da observância do contido no art. 32 da Lei nº 4.591/1964:
I - identificação do incorporador;
II - identificação do construtor;
III - especificação do título (memorial de incorporação);

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IV - denominação do edifício ou do conjunto de edificações;


V - discriminação, identificação e localização das unidades autônomas;
V - discriminação, identificação e localização das unidades autônomas,
dispensada a descrição interna das unidades autônomas, com a indicação dos
cômodos; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
VI - discriminação das áreas construídas das partes de propriedade exclusiva
e das de propriedade comum;
VII - discriminação das frações ideais do solo vinculadas às unidades
autônomas, cujas frações ideais serão expressas sob forma decimal ou ordinária; e
VIII - indicação do número de veículos que a garagem comporta, sua
localização e o regime de uso das vagas quando se tratar de garagem coletiva.
Art. 609. Nos registros de instituição de condomínio em que seja averbada
alteração da finalidade da construção, de industrial ou comercial para residencial, ou
vice-versa, será exigida a aprovação do Município.
Art. 610. Na instituição de condomínio em edifício já construído, o ato
instituidor, que pode ser por instrumento público ou particular, será registrado na
matrícula do imóvel e, no caso de esta inexistir, será efetuada a sua abertura em nome
do proprietário para possibilitar o registro pretendido, obedecidos os mesmos
requisitos do item anterior, no que couberem, devendo o fato ser comunicado ao
Município, mediante entendimento com este mantido, para efeito de atualização de
seus cadastros.
Art. 610. Na instituição de condomínio em edifício já construído, o ato
instituidor, que pode ser por instrumento público ou particular, será registrado na
matrícula do imóvel e, no caso de esta inexistir, será efetuada a sua abertura em nome
do proprietário para possibilitar o registro pretendido, obedecidos os mesmos
requisitos dos artigos anteriores, no que couberem, devendo o fato ser comunicado
ao município, mediante entendimento com este mantido, para efeito de atualização de
seus cadastros. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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Art. 610. Quando não houver incorporação anteriormente registrada, a


instituição deverá ser aprovada pela unanimidade e a convenção de condomínio por
2/3 (dois terços) dos condôminos, que pode ser apresentada mediante instrumento
público ou particular. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 1º Se algum coproprietário não se dispuser a assinar a instituição de
condomínio, ou estiver em local incerto ou não sabido, a requerimento do
apresentante, e sob sua exclusiva responsabilidade, será notificado pelo registrador
competente, pessoalmente ou pelo correio com aviso de recebimento, para manifestar
consentimento expresso em quinze dias, interpretado o silêncio como concordância.
(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 2º Quando do registro da convenção de condomínio, na apuração do


quórum necessário à sua aprovação ou alterações, considerar-se-ão apenas os
nomes dos figurantes no registro como proprietários, promissários-compradores ou
cessionários destes, presumindo-se que represente o casal, qualquer um dos
cônjuges signatários. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 3º Na instituição de condomínio em edifício já construído, o ato instituidor
será registrado na matrícula do imóvel e, no caso de esta inexistir, será efetuada a
sua abertura em nome do proprietário para possibilitar o registro pretendido,
obedecidos os mesmos requisitos dos parágrafos anteriores, no que couberem,
devendo o fato ser comunicado ao município, mediante entendimento com este
mantido, para efeito de atualização de seus cadastros. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25
de novembro de 2020)

§ 4° Para o registro da instituição do condomínio com incorporação prévia,


cujo plano inicial não tenha sido modificado, será suficiente requerimento que faça
remissão ao registro da incorporação. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 611. As convenções de condomínio podem ser feitas por instrumento
público ou particular e serão registradas no Livro 3 (Registro Auxiliar).
• Ver Lei nº 4.59/1964, art. 32, letra "j".
• Ver LRP, art. 178, inc. III.

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• Ver CC, art. 1.334.


Parágrafo único. O registro a que alude o caput, se a parte interessada não o
requerer em inteiro teor, poderá ser feito de forma resumida, desde que se arquive na
serventia o instrumento da convenção.
Parágrafo único. O registro a que alude o caput, se a parte interessada não o
requerer em inteiro teor, poderá ser feito de forma resumida, desde que o instrumento
da convenção seja arquivado digitalmente na serventia, conforme padrão de
certificação previsto neste Código. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de
2020)

§ 1º O registro a que alude o caput, se a parte interessada não o requerer em


inteiro teor, poderá ser feito de forma resumida, desde que o instrumento da
convenção seja arquivado digitalmente na serventia, conforme padrão de certificação
previsto neste Código. (Renumerado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Para fins de condomínio urbano simples, a convenção de condomínio
somente será dispensada se todas as unidades autônomas tiverem acessos
independentes aos logradouros públicos existentes. Havendo acesso compartilhado,
o empreendimento deverá ser enquadrado como condomínio edilício previsto nos
artigos 1.331 a 1.358 do Código Civil, devendo ser exigida a convenção de
condomínio. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 612. A averbação de construção de prédio somente será feita mediante o
respectivo "habite-se" expedido pelo Município, devendo dele constar a área
construída, que deverá ser conferida com a da planta aprovada e arquivada e a guia
de recolhimento do Funrejus; se houver qualquer divergência, não se processará o
ato.
Art. 613. Recomenda-se a elaboração de uma ficha auxiliar de controle de
disponibilidade, na qual constarão, em ordem numérica e verticalmente, as unidades
autônomas.

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Art. 614. A matrícula das unidades autônomas somente será aberta depois de
averbada a construção e registrada a instituição do condomínio.
• Ver art.237-A, parte final, LRP.
Art. 615. Independentemente da ficha auxiliar a que se refere o art. 613, por
ocasião do ingresso de contratos relativos a direitos de aquisição de frações ideais e
de correspondentes unidades autônomas em construção, serão abertas fichas
complementares, necessariamente integrantes da matrícula em que registrada a
incorporação.
Art. 615. Independentemente da ficha auxiliar a que se refere o art. 613 deste
Código, por ocasião do ingresso de contratos relativos a direitos de aquisição de
frações ideais e de correspondentes unidades autônomas em construção, serão
abertas fichas complementares, necessariamente integrantes da matrícula em que
registrada a incorporação. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º Nessas fichas, que receberão numeração idêntica à da matrícula que
integram, seguida de dígito correspondente ao número da unidade respectiva (por
exemplo: Apartamento: M-1/A.1; Conjunto: M-1/C.3; Sala: M-1/S.4; Loja: M-1/L.5; Box:
M-1/B.6; Garagem: M-1/G.7, etc.), serão descritas as unidades, com nota expressa
de estarem em construção, lançando-se, em seguida, os atos de registro pertinentes.
§ 2º A numeração das fichas acima referidas será lançada marginalmente, no
lado esquerdo, nada se inserindo no campo destinado ao número da matrícula.
§ 3º Eventuais ônus existentes na matrícula em que estiver registrada a
incorporação serão, por cautela e mediante averbação, transportados para cada uma
das fichas complementares.
§ 4º Averbada a construção e efetuado o registro da instituição e
especificação do condomínio, serão canceladas as fichas complementares, sendo
abertas novas matrículas das unidades autônomas construídas, contendo as
informações naquelas lançadas.

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§ 5º Antes de operada a transformação em nova matrícula, quaisquer


certidões fornecidas em relação à unidade em construção deverão incluir,
necessariamente, a da própria matrícula em que estiver registrada a incorporação.

Seção XIV
Da Aquisição de Imóvel Rural por Pessoa Natural e Jurídica Estrangeira e
Cidadão Português
Art. 616. O registrador observará as restrições legais relativas à aquisição de
imóvel por pessoa natural ou jurídica estrangeira, sob pena de nulidade do ato e
pagamento de multa.
Art. 617. A soma das áreas rurais pertencentes a pessoas estrangeiras não
ultrapassará 1/4 (um quarto) da superfície dos Municípios onde se situem.
§ 1º As pessoas da mesma nacionalidade não poderão ser proprietárias, em
cada Município, de mais de 40% (quarenta por cento) do estabelecido no item anterior,
salvo nas seguintes hipóteses:
Parágrafo único. As pessoas da mesma nacionalidade não poderão ser
proprietárias, em cada município, de mais de 40% (quarenta por cento) do
estabelecido no caput, salvo nas seguintes hipóteses: (Redação dada pelo Provimento
nº 269/2017 - com erro na numeração do parágrafo)

I - área inferior a 3 (três) módulos;


II - área objeto de compra e venda, de promessa de compra e venda, de
cessão ou de promessa de cessão, mediante escritura pública ou instrumento
particular, devidamente protocolado no registro competente, e cadastradas no Incra
em nome do promitente-comprador antes de 10 de abril de 1969; e
III - adquirentes com filho brasileiro, ou casado com pessoa brasileira sob o
regime de comunhão universal de bens.
Art. 618. Na aquisição de imóvel rural por pessoa estrangeira, será da
essência do ato a escritura pública.

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Art. 619. Ressalvados os casos de sucessão hereditária, somente a pessoa


natural estrangeira residente no Brasil poderá adquirir a propriedade de imóvel rural.
• Ver Constituição Federal de 1988.
§ 1º A mesma norma aplica-se à pessoa brasileira casada com pessoa
estrangeira em regime diverso do da completa separação de bens.
§ 2º Em nenhuma hipótese a aquisição poderá exceder a 50 (cinquenta)
módulos, em área contínua ou descontínua.
§ 3º Tratando-se de área não superior a 3 (três) módulos, a aquisição não
depende de autorização ou licença.
Art. 620. As pessoas jurídicas estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil
somente poderão adquirir imóveis rurais destinados à implantação de projetos
agrícolas, pecuários, industriais ou de colonização vinculados aos seus objetivos
estatutários.
§ 1º Para o registro de escritura de alienação ou de constituição de direito real
referente à imóvel rural situado em faixa de fronteira, sendo o outorgado pessoa
jurídica, será verificado se dela participa, como sócio ou acionista, pessoa natural ou
jurídica estrangeira, mediante:
I - tratando-se de sociedade anônima, à vista de relação nominal dos
acionistas, contendo a nacionalidade, o número de ações com direito a voto e a soma
do capital dos participantes, devendo o resultado coincidir com o valor declarado no
estatuto social; e
II - tratando-se de sociedade de outra natureza, à vista do contrato social e de
suas alterações;
§ 2º A relação prevista no inc. I será firmada pelos diretores da empresa, com
a declaração de que foi feita de conformidade com os dados existentes no Livro de
Registro de Ações da Sociedade.

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§ 3º Para a aquisição de imóvel rural por empresas constituídas no Brasil sob


a égide das leis brasileiras, com sede e foro no território nacional, ainda que dela
participe capital estrangeiro, não é necessária a autorização do Incra.
• Ver Emenda Constitucional nº 6/95.
Art. 621. A aquisição, por pessoa estrangeira, de imóvel situado em área
considerada indispensável à segurança nacional, mesmo por sucessão legítima,
dependerá do assentimento prévio do Conselho de Defesa Nacional.
• Ver art. 66, inc. XXVII, 1, do Manual do CDN
§ 1º Considerar-se-á área indispensável à segurança nacional a faixa interna
de 150km (cento e cinquenta quilômetros) de largura, paralela à linha divisória
terrestre do território nacional, designada como faixa de fronteira.
§ 2º Sem o assentimento prévio do Conselho de Defesa Nacional, não se
praticará, na faixa de fronteira, atos relativos à transação com imóvel rural, destinados
à aquisição por pessoa estrangeira, do domínio, posse ou outro direito real sobre o
imóvel.
Art. 622. O cidadão português declarado titular de direitos civis em igualdade
de condições com os brasileiros poderá adquirir livremente imóveis rurais, mediante
comprovação dessa condição e apresentação da carteira de identidade, consignando-
se o fato no título a ser registrado.
Art. 622. O cidadão português declarado titular de direitos civis em igualdade
de condições com os brasileiros poderá adquirir livremente imóveis rurais, mediante
comprovação dessa condição e apresentação de documento de identidade,
consignando-se o fato no título a ser registrado. (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de
setembro de 2018)

Art. 623. O registrador remeterá, obrigatória e trimestralmente, à


Corregedoria-Geral da Justiça e ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária - Incra, os dados concernentes aos registros das aquisições feitas por pessoas
naturais e jurídicas estrangeiras.
• Ver Lei Federal nº 5.709/71, art. 11.

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326

§ 1º É dispensável a remessa de relação negativa.


§ 2º Nos Municípios situados na faixa de fronteira, a relação será também
encaminhada ao Conselho de Defesa Nacional.
§ 3º A remessa da relação de aquisições será realizada por via eletrônica,
em link próprio disponibilizado na intranet do sítio do Tribunal de Justiça.

Seção XIV-A
Da Regularização de Parcelas de Imóveis Rurais Registradas em Condomínio
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 623-A. A regularização de parcelas de imóveis rurais registradas em


condomínio, porém, em situação localizada, ou seja, “pro diviso”, obedecerá ao
disposto neste Provimento. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Parágrafo único. A regularização abrangerá quaisquer glebas rurais, sem
distinção entre as oriundas de condomínios, em que seja impossível definir a área
maior e seus respectivos condôminos, daquelas dentro de área maior identificada e
da qual sejam eles conhecidos. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 623-B. Nas comarcas do Estado do Paraná, para os condomínios rurais
“pro diviso” que apresentem situação consolidada e localizada, a regularização de
frações com abertura de matrícula autônoma, respeitada a fração mínima de
parcelamento, far-se-á com anuência dos confrontantes das parcelas a serem
extremadas. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Parágrafo único. A identificação do imóvel a regularizar obedecerá ao disposto
nos artigos 176, inciso II, nº 3, e 225 da Lei nº 6015/73; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8
de março de 2023)

Art. 623-C. A posse do proprietário sobre a parcela “pro diviso” a extremar


deve contar no mínimo 5 (cinco) anos, permitida a soma do tempo de posse dos
proprietários anteriores. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Parágrafo único. Para comprovação do prazo de posse localizada será
necessária a apresentação do CCIR e do Imposto sobre a Propriedade Territorial

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Rural - ITR, correspondentes aos últimos cinco anos, com as provas de quitação.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 623-D. A instrumentalização do ato para fins de localização da parcela


‘pro diviso” será feita mediante escritura pública declaratória. (Incluído pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)

§ 1º A escritura pública declaratória deverá ser formalizada com o valor


declarado. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º O valor declarado na escritura declaratória deverá ser o mesmo valor
utilizado para o recolhimento do ITR do último exercício, salvo se a parte declarar valor
superior. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 623-E. Na escritura pública declaratória de que trata o artigo anterior, não
será obrigatória a participação do Município, Estado ou União, ou de seus órgãos
representativos, nos casos em que o imóvel (parcela) a ser localizado fizer divisa com
vias públicas, estrada, rua, travessa, corredor, etc., ou sanga, arroio, rio, lago e mar,
exigindo-se apenas declaração do responsável técnico de que a medição respeitou
plenamente as divisas com as áreas e faixas de domínio de imóveis públicos. (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Parágrafo único. A anuência do ente público, quando necessária, poderá ser


dada na planta, memorial, por meio de carta de anuência ou qualquer outro documento
inequívoco. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 623-F. Se a área descrita na matrícula a ser localizada não corresponder
àquela obtida pela medição pelo sistema de georreferenciamento, deverá ser
previamente retificada. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Parágrafo único. Nas retificações administrativas reguladas pelo art. 213, II,
da Lei nº 6.015/73, concomitante ou não com a localização de parcela do Projeto
Proterra, não será obrigatória a anuência do Munícipio, do Estado ou da União, ou de
seus órgãos representativos, nos casos em que o imóvel a ser retificado, localizado
na zona rural, fizer divisa com bens públicos de uso comum do povo, tais como vias

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públicas (estrada, rua, travessa, etc.) ou correntes ou depósitos hídricos (rio, sanga,
arroio, lago, mar, etc.). (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 623-G. A escritura pública declaratória será protocolada no Serviço de
Registro de Imóveis da circunscrição do imóvel, devendo o Oficial examinar a sua
regularidade, em atenção aos princípios registrais. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

§ 1º O Registrador localizará a gleba lavrando ato de registro, a exemplo do


que ocorre com as escrituras de divisão, do que resultará a abertura da respectiva
matrícula para a parcela localizada. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Tratando-se de localização cumulada com retificação de descrição da
gleba, o Registrador praticará dois atos, a averbação desta e o registro daquela.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 623-H. À escritura declaratória de localização da parcela “pro diviso”


aplicam-se os emolumentos relativos à escritura pública com o valor econômico e, no
respectivo registro, aplicam-se os emolumentos relativos a título com valor declarado.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Parágrafo único. Para a lavratura da escritura, deverá ser apresentada


certidão atualizada do imóvel. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 623-I. A adoção deste procedimento não elide a possibilidade de
efetivação da escritura pública de divisão ou o ajuizamento de ação de divisão,
restando ao interessado a opção, respeitadas as circunstâncias de cada caso. (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 623-J. Na eventualidade da incidência de cláusulas, ônus ou gravames


sobre a parcela objeto da localização ou retificação, além dos respectivos transportes,
caso necessários, para a nova matrícula, serão observadas as providências abaixo.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

I - No caso de hipoteca, não será necessária a anuência do credor hipotecário.


Todavia, o Registrador de Imóveis o comunicará acerca da realização do registro da
localização da parcela; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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II - No caso de penhora, não será necessária prévia autorização judicial para


o registro e/ou retificação, mas o Registrador comunicará o fato ao Juízo, por ofício;
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

III - No caso de penhora fiscal em favor do Instituto Nacional de Seguridade


Social (INSS), havendo o devedor ofertado o imóvel em garantia da dívida, não será
admitida a localização da gleba sem a expressa anuência daquele Órgão, uma vez
que perdida a disponibilidade do bem na forma do art. 53 da Lei nº 8.212, de 24 de
julho de 1991; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
IV - No caso da anticrese, indispensável a anuência do credor anticrético;
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

V - No caso de propriedade fiduciária, a localização da parcela será


instrumentalizada em conjunto, pelo credor e pelo devedor; (Incluído pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)

VI - No caso de usufruto, a localização será obrigatoriamente firmada pelo nu-


proprietário e pelo usufrutuário; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
VII - No caso de indisponibilidade por determinação judicial ou ato da
administração pública federal, não será admitido o processamento. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

VIII - Na hipótese de estar a parcela sob arrolamento, medida de cautela fiscal,


é possível o registro da localização; porém, o Registrador comunicará o fato
imediatamente ao agente fiscal; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
IX - No caso da incidência de outros ônus, cláusulas e gravames, não
expressamente previstos neste artigo, será aplicada a regra qualificatória inerente às
escrituras públicas de divisão; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 623-K. Todas as áreas, objeto de localização, deverão ser objeto de
georreferenciamento, independentemente de sua extensão, através da emissão de
anotação de responsabilidade técnica (ART) pelo responsável habilitado. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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§ 1º Todos os confrontantes da área localizada deverão assinar concordando


com as linhas divisórias. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Se por qualquer razão não for possível colher a assinatura de quaisquer
dos confrontantes, por ocasião do requerimento de estremação perante o registrador
imobiliário, poderá ser requerida a notificação respetiva, para que compareça no
Registro Imobiliário, ou se manifeste por escrito, no prazo de 15 dias, com a
advertência de que o seu silêncio implicará em sua concordância. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 3º Os emolumentos para o ato da notificação são os mesmos da Tabela XIV


do Registro de Títulos e Documentos, item III. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

Art. 623-L. Ao receber o título para registro, cujo conteúdo contenha indício ou
evidência de loteamento irregular ou clandestino, o Oficial de Registro de Imóveis
deverá qualificá-lo negativamente em decisão fundamentada, noticiando o fato
imediatamente ao representante do Ministério Público local. (Incluído pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)

Seção XV
Da Vila Rural
Art. 624. O registro das denominadas "vilas rurais" será feito à vista de
requerimento do proprietário, instruído com o título que a criou, acompanhado do
mapa e memorial descritivo da área, dos lotes originários, das áreas de acessos ou
de outras destinações, observado o disposto nos arts. 176, 223, 225, § 1°, da Lei nº
6.015/1973 e, ainda com observância, no que couber, da Instrução nº 17-b, de
22/12/1980, do Incra.

Seção XVI
Da Alienação Fiduciária de Coisa Imóvel
• Ver Lei nº 9.514, de 20/11/1997.

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Art. 625. Constitui-se a propriedade fiduciária de coisa imóvel mediante


registro do contrato, que lhe serve de título na respectiva circunscrição imobiliária.
• Ver Lei 9.514/1997, art. 23.
• Ver LRP, art. 167, inc. I, 35, com a redação dada pela Lei nº 9.514/1997.
Art. 625. Constitui-se a propriedade fiduciária de coisa imóvel mediante
registro do instrumento público ou particular, que lhe serve de título na respectiva
circunscrição imobiliária. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 626. O contrato que servirá de título para o registro da alienação fiduciária
deverá:
Art. 626. O instrumento público ou particular que servirá de título para o
registro da alienação fiduciária deverá: (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro
de 2020)

I - prever expressamente tratar-se de contrato de alienação fiduciária, nos


termos do art. 17, inc. IV, da Lei nº 9.514/1997;
II - conter o nome, qualificação e endereço completo do fiduciante e do
fiduciário, ou de seus representantes legais e procurador, se houver;
• Ver LRP, art. 176, III, 2, "a" e "b".
III - conter os requisitos enumerados nos incs. I a VII do art. 24 da Lei nº
9.514/1997; e
IV - apresentar as certidões negativas de débito do INSS e da Receita Federal,
mesmo que o fiduciante seja pessoa jurídica que tenha como objeto social a
comercialização de imóveis e declare que o imóvel não integra o seu ativo.
Parágrafo único. O registro da alienação fiduciária, bem como a averbação do
pagamento pelo fiduciante, não constitui fato gerador de recolhimento de ITBI.
• Ver Lei nº 9.514/1997, art. 26, § 7º
IV – Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 627. O contrato de alienação fiduciária poderá ser celebrado por
instrumento particular, desde que o fiduciante seja pessoa natural.

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Art. 627. O contrato de alienação fiduciária poderá ser celebrado por


instrumento público ou particular. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 38, da Lei nº 9.514, de 20/11/1997.
• Ver Ofício Circular nº 51/2017.
Art. 627. O contrato de alienação fiduciária poderá ser celebrado por
instrumento público ou particular, e, uma vez protocolizados todos os documentos
necessários a averbação ou ao registro dos atos e dos títulos a que se referem a Lei
10.931/2004, e a Lei 9.514/1997, o oficial de Registro de Imóveis procederá ao registro
ou a averbação, dentro do prazo de quinze (15) dias. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de
25 de novembro de 2020)

Art. 628. Com o pagamento das prestações ou cumprida a obrigação pelo


fiduciante, demonstrado em documento com firma reconhecida, será feito o
cancelamento, por averbação, do registro da alienação fiduciária.
• Ver LRP, art. 221, inc. II.
• Ver Lei nº 9.514/1997, art. 25, § 2º
Art. 628-A. É vedada a inserção de elementos essenciais no título sem a
coleta da assinatura de todas as partes originalmente contratantes. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 628-B. Deve constar no título a apresentação ou a dispensa pelos


adquirentes das certidões fiscais federais em relação aos alienantes e a certidão
municipal em relação ao imóvel, ficando dispensado o seu arquivamento pelo
registrador imobiliário. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 628-C. Para a alienação de unidade autônoma submetida ao regime
condominial de que trata a Lei nº 4.591/64, deve ser apresentada a declaração de
inexistência de débitos condominiais, firmada pelo alienante ou pelo síndico, com
ciência do comprador. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 628-D. O título deve fazer referência ao valor individualizado da venda de
cada imóvel alienado, inclusive para fins de leilão. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

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Art. 628-E. A declaração de ser ou não primeira aquisição de imóveis pelo


Sistema Financeiro de Habitação, para fins de redução de emolumentos, deve ser
firmada por ambos os compradores se forem casados, em documento a parte do
contrato, não necessitando de testemunhas. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

Art. 628-F. Por se tratar do regime da comunhão, caso um dos cônjuges ou


conviventes declare ser sua primeira aquisição, deverá ser concedido desconto
integral do SFH. Se forem dois compradores em condomínio, o desconto será
proporcional à quota adquirida. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 629. Não cumpridas as obrigações pelo fiduciante, poderá o fiduciário
constituí-lo em mora, mediante intimação, que poderá ser feita por uma das formas
previstas no art. 26 da Lei nº 9.514/1997.
Art. 629. Não cumpridas as obrigações pelo fiduciante, poderá o fiduciário
constituí-lo em mora, mediante intimação, que poderá ser feita por uma das formas
previstas no art. 26 da Lei nº 9.514/1997 e da Lei nº 13.465/2017. (Redação dada pelo

Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 1º Se realizada pelo registrador imobiliário ou pelo registrador de títulos e


documentos, os emolumentos serão os que forem fixados nas respectivas tabelas e
em instrução da Corregedoria-Geral da Justiça.
§1º Se realizada pelo Registrador Imobiliário, os emolumentos serão os
mesmos fixados na tabela do Regimento de Custas relativa ao Registro de Títulos e
Documentos. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Instrução Normativa nº 8/2017.
§ 2º Nas intimações via postal serão cobradas da parte as quantias
efetivamente despendidas, conforme as tarifas da EBCT em vigor.
§ 3º Compete ao fiduciário detalhar na intimação:
I - o nome do fiduciante ou de seu representante legal ou procurador, com os
respectivos endereços;

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II - a data do vencimento das parcelas;


III - o valor das parcelas vencidas e o das que venham a vencer até a data do
pagamento;
IV - os juros convencionados, as penalidades, os demais encargos
contratuais, legais, tributários e condominiais imputáveis ao imóvel;
V - as despesas despendidas com cobrança, IPMF e intimação; e
VI - o prazo para pagamento.
§ 4º As intimações serão dirigidas a todos os endereços constantes do
registro, quer do contrato, quer do próprio imóvel dado em garantia, ou, ainda, de
qualquer outro que conste dos registros da serventia.
§ 5º Qualquer que seja o regime de bens do fiduciante, se casado, far-se-á a
intimação de seu cônjuge.
§ 6º Esgotados todos os meios para localização do devedor e sendo
infrutíferas as diligências, far-se-á a intimação por edital, contendo este os elementos
previstos no Art. 629, § 3º e 630.
§ 7º O edital será publicado por 3 (três) dias, pelo menos, em um dos jornais
de maior circulação local, ou noutro de comarca de fácil acesso se no local não houver
imprensa diária.
Art. 629-A. O procedimento de intimação do devedor da alienação fiduciária
se inicia com o requerimento do credor, que deverá conter o seguinte: (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

I - nome e CPF do credor e de seu representante, se houver, com prova da


representatividade, salvo se já houver arquivamento na forma do art. 506, § 2º deste
Código; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
II - nome e CPF do devedor e de seu representante, se houver, com prova da
representatividade e indicação dos endereços completos onde ele possa ser
localizado, para a pertinente notificação; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de
2020)

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III - número do contrato objeto da alienação fiduciária; (Incluído pelo Provimento nº


295, de 25 de novembro de 2020)

IV - demonstrativo do débito com a projeção de valores para pagamento da


dívida de, no mínimo, 60 (sessenta) dias a contar do vencimento da parcela; (Incluído
pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

V - declaração de que decorreu o prazo de carência estipulado no contrato.


(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Parágrafo único. Desejando o credor se valer de procuração recíproca


outorgada entre os cônjuges para receber intimação, deverá requerer expressamente,
identificando a cláusula contratual que contém tal disposição. Neste caso, devem ser
expedidas duas intimações (uma para cada cônjuge), sendo uma delas com a
informação de que a notificação está ocorrendo em razão da procuração. (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 629-B. Ao receber o requerimento, o oficial verificará se: (Incluído pelo


Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

I - a alienação fiduciária está registrada na matrícula; (Incluído pelo Provimento nº 295,


de 25 de novembro de 2020)

II - a qualificação dos devedores constantes no requerimento confere com


aquela constante da matrícula; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
III - o número da matrícula e os demais dados do imóvel estão corretamente
mencionados no requerimento; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
IV - o número do contrato mencionado no requerimento está de acordo com o
constante da matrícula; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
V - as parcelas em atraso que constam no requerimento conferem com as que
estão na planilha de projeção de débitos; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de
2020)

VI - há o comprovante de representação do credor e do devedor; (Incluído pelo


Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 629-C. Qualificado positivamente, o requerimento e demais documentos


serão autuados nos moldes dos processos judiciais, elaborando-se, em seguida, carta

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de notificação com os dados coletados a partir dos documentos apresentados e


daqueles que constam no acervo do Registro de Imóveis. (Incluído pelo Provimento nº 295, de
25 de novembro de 2020)

Art. 629-D. A carta de intimação deverá constar as seguintes informações:


(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

a) os dados relativos ao imóvel e ao contrato de alienação fiduciária; (Incluído


pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

b) valor das prestações vencidas e não pagas com a informação de que


referido valor será atualizado até a data do efetivo pagamento; (Incluído pelo Provimento nº
295, de 25 de novembro de 2020)

c) a indicação dos valores correspondentes às despesas de cobrança e de


intimação; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
d) a informação de que o pagamento poderá ser efetuado no Cartório de
Registro de Imóveis, consignando-se o seu endereço, dias e horários de
funcionamento ou diretamente perante o credor; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

e) a advertência de que o pagamento do débito deverá ser feito no prazo


improrrogável de 15 (quinze) dias corridos, contado da data do recebimento da
intimação; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
e) a advertência de que o pagamento do débito deverá ser feito no prazo
improrrogável de 15 (quinze) dias úteis, contado da data do recebimento da intimação;
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

f) a advertência de que o não pagamento garante o direito de consolidação da


propriedade plena do imóvel em favor do credor fiduciário, nos termos do § 7º, do art.
26, da Lei 9.514/97. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 629-E. A intimação deverá ser encaminhada a todos os endereços,
segundo a ordem indicada pelo credor no requerimento. (Incluído pelo Provimento nº 295, de
25 de novembro de 2020)

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§ 1º a intimação por edital será realizada depois de esgotadas as tentativas


nos endereços fornecidos pelo credor e no endereço do imóvel dado em garantia.
(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 2º as intimações de pessoas jurídicas serão feitas aos seus representantes


indicados pelo credor, devendo ser comprovada a representação por documento
idôneo. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 629-F. Estando o devedor falecido, a intimação deverá ser feita na pessoa
do inventariante, se houver, cabendo ao credor a apresentação da cópia autenticada
da certidão de óbito e do termo de inventariante judicial ou extrajudicial. (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Parágrafo único. Se não tiver sido aberto o inventário, o credor deverá indicar,
sob sua responsabilidade, o nome, a qualificação e o endereço de todos os herdeiros
do devedor para ser realizada a intimação. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de
2020)

Art. 629-G. O cônjuge do devedor também deverá ser intimado para a purga
da mora, salvo quando casado pelo regime da separação convencional de bens.
(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 629-H. Sempre que necessário, em especial diante da dificuldade de


localização do devedor, o oficial registrador deverá solicitar ao credor nova planilha
de débitos com datas atualizadas para o fim de permitir o cálculo da dívida quando da
eventual purga da mora. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 629-I. Quando for o caso de intimação por hora certa, não é necessário
aguardar o retorno do AR para ser dado andamento ao procedimento junto ao Registro
de Imóveis, inclusive para fins de expedição de certidão de decurso do prazo para a
purga da mora. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 629-J. Para que seja permitida a expedição da intimação por edital, deve
constar expressamente na certidão de tentativa de intimação que o devedor está em
local ignorado, incerto ou inacessível. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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Parágrafo único. Caso conste da certidão que o devedor “não foi encontrado”
ou está “ausente”, deve-se intimar o credor a apresentar novos endereços, não sendo
o caso de intimação por edital. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 629-K. Cabe ao registrador imobiliário expedir o edital a ser publicado por
3 (três) dias, pelo menos, em um dos jornais de maior circulação local ou noutro de
Comarca de fácil acesso, se no local não houver imprensa diária. (Incluído pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 629-L. Realizado o pagamento ao registrador, o valor recebido deverá ser


repassado ao credor fiduciário em até 3 (três) dias mediante transferência bancária
ou cheque. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 629-M. O protocolo do procedimento de intimação do devedor se
encerrará nas seguintes hipóteses: (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
I - purga da mora pelo devedor, com o respectivo repasse ao credor; (Incluído
pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

II - expedição da certidão de transcurso do prazo sem a purgação da mora;


(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

III - desistência expressa pelo credor; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro
de 2020)

IV - inépcia do credor no cumprimento de eventual exigência. (Incluído pelo


Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 629-N. Durante a vigência da prenotação todas as certidões relativas ao


imóvel alienado fiduciariamente deverão fazer menção à existência do procedimento
em curso, sendo vedada a averbação na matrícula. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

Art. 629-O. O credor poderá solicitar o cancelamento do procedimento de


intimação, bastando que protocole pedido por escrito. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25
de novembro de 2020)

Art. 629-P. O credor tem o prazo de 120 (cento e vinte) dias, a contar do dia
seguinte ao transcurso do prazo para a purga da mora, para requerer a consolidação

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339

da propriedade, instruindo o requerimento com as guias quitadas de ITBI, Funrejus e


Laudêmio, se for o caso. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Parágrafo único. Ultrapassado o prazo mencionado no caput, a consolidação
da propriedade exigirá novo procedimento de intimação do devedor. (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 629-Q. Na contagem dos prazos da alienação fiduciária, exclui-se o dia


do começo e inclui-se o dia do vencimento. Encerrando o prazo em dia não útil,
prorroga-se para o primeiro dia útil subsequente. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

Art. 629-R. Todos os prazos deste procedimento deverão ser contados em


dias corridos. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 630. O pagamento poderá ser realizado, contra recibo, ao próprio credor
ou ao registrador de imóveis.
§ 1º Realizado o pagamento ao registrador, o montante recebido, excluídos
os emolumentos, será depositado em conta bancária denominada "Poder Judiciário"
e vinculada ao Serviço e, em até 48 (quarenta e oito) horas, repassado ao credor
fiduciário por meio de cheque nominal.
§ 2º Nos 30 (trinta) dias seguintes, o registrador encaminhará cópia do
documento de intimação, do recibo de depósito da importância recolhida na conta
“Poder Judiciário” e do repasse da quantia depositada ao credor fiduciário, além do
extrato da conta correspondente, ao visto do Juiz da Vara de Registros Públicos.
Art. 631. Decorrido o prazo de quinze (15) dias da intimação, ou da última
publicação prevista no item 16.16.5.8, sem que tenha sido efetuado o pagamento pelo
fiduciante, o registrador cientificará o fiduciário a esse respeito, encaminhando-lhe o
instrumento de intimação, contendo, devidamente certificadas, as diligências
realizadas.
Art. 631. Decorrido o prazo de quinze (15) dias da intimação, ou da última
publicação prevista no § 7º do art. 629 deste Código, sem que tenha sido efetuado o

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340

pagamento pelo fiduciante, o registrador cientificará o fiduciário a esse respeito,


encaminhando-lhe o instrumento de intimação, contendo, devidamente certificadas,
as diligências realizadas. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º Na comunicação ao credor fiduciário, o registrador, desde logo, observará
que o requerimento para registro da consolidação da propriedade em seu nome
deverá vir instruído com a guia de recolhimento do ITBI e do valor devido ao Funrejus.
• Ver item 13 da Instrução Normativa nº 2/1999 do Funrejus.
§ 2º Cópia do instrumento de intimação deverá ser mantido em arquivo físico
ou digitalizado, pelo menos pelo período de 5 (cinco) anos, contados da data do
cancelamento da alienação fiduciária ou da consolidação da propriedade em favor do
credor fiduciário.
§ 2º A cópia do instrumento de intimação deverá ser mantida em arquivo físico
ou digitalizado, por pelo menos 5 (cinco) anos, contados da data do cancelamento da
alienação fiduciária ou da consolidação da propriedade em favor do credor
fiduciário. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 632. A base de cálculo do ITBI será o valor do saldo devedor (vencido e
vincendo) à época da conversão da propriedade limitada em propriedade
plena. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 633. Se requerido, efetuar-se-á o registro da consolidação da propriedade
em nome do fiduciário, observado o disposto na parte final do CN 7.16.8, contando-
se desse ato o prazo de 30 (trinta) dias para o leilão público de que trata o art. 27 da
Lei nº 9.514/1997.
Art. 633. Se requerido, efetuar-se-á o registro da consolidação da propriedade
em nome do fiduciário, observado o disposto na parte final do § 1º do art. 631 deste
Código, contando-se deste ato o prazo de 30 (trinta) dias para o leilão público de que
trata o art. 27 da Lei nº 9.514/1997. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

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Art. 633-A. Após a averbação da consolidação da propriedade, o credor


fiduciário poderá requerer a averbação da quitação da dívida em razão dos leilões
negativos, com o consequente encerramento do regime fiduciário, mediante a
apresentação dos seguintes documentos: (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
I - Requerimento, com firma reconhecida ou assinado digitalmente com
certificado digital padrão ICP-Brasil, instruído com os documentos de
representatividade do credor; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
II - Comprovante do registro do leiloeiro perante a Junta Comercial; (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

III - Declaração do credor que informe que cumpriu com todos os requisitos
legais e contratuais acerca da publicidade dos editais dos leilões; (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

IV - Declaração do credor que informe que comunicou o devedor das datas,


horários e locais dos leilões (art. 27, §2º-A da Lei Federal nº 9.514/1997); (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

V - Declaração do credor acerca da quitação da dívida, dispensada no caso


do art. 9º da Lei Federal nº 13.476, de 28 de agosto de 2017; (Incluído pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)

§ 1º Se o requerimento for firmado por credor diverso do constante da


matrícula, em razão de negociação da Cédula de Crédito Imobiliário escritural, deverá
ser apresentada declaração da instituição custodiante acerca da titularidade e
quitação do crédito fiduciário. Caso seja credor diverso em razão de negociação da
Cédula de Crédito Imobiliário cartular, deverá ser apresentado o instrumento de
cessão para averbação. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Os editais previstos no inciso III do caput poderão ser publicados na forma
eletrônica, observados os critérios estabelecidos no art. 656-B, § 2º deste Código de
Normas. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 3º A responsabilidade pela publicidade dos leilões, tanto no que diz respeito
aos editais, quanto no que diz respeito ao devedor, é do credor, não cabendo ao Oficial

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de Registro aferir se os requisitos destes atos foram cumpridos. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 4º A averbação de quitação da dívida em razão dos leilões negativos, com


o consequente encerramento do regime fiduciário, deve ser realizada como ato único
na matrícula do imóvel, devendo ser considerada como averbação sem valor
declarado. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 5º Caso haja arrematação no primeiro ou no segundo leilão, os requisitos
deste artigo deverão ser verificados pelo oficial registrador quando do registro do título,
ressalvada a hipótese em que realizada a transmissão por escritura pública, cuja
análise do preenchimento dos requisitos legais será de incumbência do tabelião.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 634. O fiduciante e o fiduciário poderão efetuar a cessão de seus direitos,


observado o art. 627, o que será objeto de registro.
Art. 634. O fiduciante e o fiduciário poderão efetuar a cessão de seus direitos,
observado o art. 627 deste Código, o que será objeto de registro. (Redação dada pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Parágrafo único. No caso de cessão de direitos pelo fiduciante, o registrador


somente fará o registro à vista da anuência do fiduciário.

Seção XVII
Do Conjunto Habitacional
• Ver Lei nº 13.465, de 11/7/2017.
Art. 635. Não se aplica o disposto no art. 18 da Lei nº 6.766/1979 para a
averbação dos conjuntos habitacionais erigidos pelas pessoas jurídicas referidas no
art. 8º da Lei nº 4.380/1964, salvo se o exigir o interesse público ou a segurança
jurídica.
§ 1º Entende-se como conjunto habitacional o empreendimento em que o
parcelamento do imóvel urbano, com ou sem abertura de ruas, é feito para alienação
de unidades habitacionais já edificadas pelo próprio empreendedor.

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343

§ 2º Os empreendimentos promovidos por particulares, embora referentes a


conjuntos habitacionais, subordinam-se ao art. 18 da Lei nº 6.766/1979, ainda que
financiados com recursos do Sistema Financeiro da Habitação.
§ 3º Entende-se por interesse público e segurança jurídica, para os fins
do caput, o atendimento aos requisitos básicos para assegurar, entre outros, aspectos
urbanísticos, ambientais, jurídicos, registrários e protetivos dos adquirentes.
Art. 636. O registro das transmissões das unidades habitacionais deve ser
precedido da averbação da construção do conjunto na matrícula do imóvel parcelado,
a ser aberta pela serventia, se ainda não efetuada.
§ 1º Para essa averbação, o registrador exigirá o depósito dos seguintes
documentos:
I - planta do conjunto, contendo a subdivisão das quadras, as dimensões e
numeração das unidades e o sistema viário, se houver;
II - prova da aprovação pelo Município;
III - prova do ato constitutivo do agente empreendedor, observados o art. 8º
da Lei nº 4.380/1964 e o art. 18 da Lei nº 5.764/1971;
IV - quadro indicativo das áreas ocupadas pelas unidades, arruamentos, se
houver, e espaços livres;
V - memorial descritivo de que constem a descrição sucinta do
empreendimento, a identificação das unidades e quadras, a indicação das áreas
públicas que passarão ao domínio do município no ato da averbação e as restrições
incidentes sobre as unidades;
VI - contrato-padrão, observado o disposto no art. 6º, §§ 3º e 4º, da Lei nº
4.380/1964;
VII - documento comprobatório de inexistência de débito para com a
Previdência Social, relativamente à obra;
VIII - auto de conclusão ou vistoria ("habite-se"); e

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IX - anotação de Responsabilidade Técnica (ART), na forma do disposto no


art. 1º da Lei nº 6.496/1977.
Art. 637. Os requerimentos dos interessados e os documentos assim
apresentados serão autuados, numerados e rubricados pelo oficial ou escrevente
autorizado, formando processos que serão arquivados separadamente, constando da
autuação a identificação de cada conjunto.
Art. 638. Em seguida, a serventia elaborará ficha auxiliar, que integrará a
matrícula, da qual constarão todas as unidades, reservando-se espaço para anotação
do número da matrícula a ser aberta por ocasião do primeiro ato de registro relativo a
cada uma delas.

Seção XVIII
Do Registro de Carta de Arrematação Decorrente de Execução Extrajudicial
Art. 639. A carta de arrematação expedida por instrumento particular é título
hábil para transferência de imóvel hipotecado levado a leilão pelo agente fiduciário,
nos termos do Decreto-Lei nº 70/1966.
• Ver Decreto-Lei nº 70/1966, art. 37.
§ 1º A carta deverá vir assinada pelo agente fiduciário, pelo leiloeiro, pelo
credor exequente e por cinco testemunhas físicas idôneas, identificadas e
qualificadas.
• Ver Decreto-Lei nº 70/1966, art. 37, § 2º
• Ver Lei nº 4.380/1964, art. 61, § 4º
§ 2º O devedor também deverá assinar a carta, salvo se recusar ou se não
estiver presente ao leilão.
• Ver Decreto-Lei nº 70/1966, art. 37, § 1º
§ 3º A carta deverá ser apresentada em duas vias, sendo uma delas arquivada
na serventia e a outra entregue à parte interessada.
§ 4º A carta conterá:

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I - a cláusula contratual que designar o agente fiduciário ou, na falta desta, o


ato que o tiver designado para representar o Banco Nacional de Habitação;
II - a transcrição dos avisos enviados pelo credor ou seu agente fiduciário ao
devedor e respectivo cônjuge; na ausência do recibo assinado pelo devedor, servirá
a publicação dos editais de notificação;
III - a carta de autorização do leiloeiro;
IV - o inteiro teor do edital do leilão, com indicação dos veículos e datas em
que foi publicado;
V - a transcrição do auto de leilão;
VI - a transcrição do recibo do pagamento do preço da arrematação;
VII - a quitação dos débitos fiscais, ITBI, laudêmio e respectivo alvará, se for
o caso;
VIII - a prestação de contas do leiloeiro; e
IX - a descrição do imóvel alienado e a referência a suas confrontações e
metragens, bem como ao título anterior de propriedade, às respectivas transcrições e
averbações no registro imobiliário e ao instrumento de cessão do crédito, se houver.
Art. 640. Do registro deverão constar as especificações da transmissão, tais
como o adquirente, o transmitente, o título, a forma do título, o leiloeiro, o agente
fiduciário, o credor, o valor e o recolhimento do ITBI.

Seção XIX
Da Fusão, Cisão e Incorporação de Bens Imóveis por Empresas Mercantis e
Atividades Afins
Art. 641. As incorporações, fusões e cisões de empresas em que se
transmitam ou recebam bem imóvel, regem-se pelas normas da Lei nº 8.934/1994.
Art. 642. A transmissão do imóvel poderá ser feita por instrumento particular,
que deverá conter o nome do outorgante e do outorgado, as suas qualificações, a

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identificação completa do imóvel, o número da matrícula, a circunscrição imobiliária a


que está afeto e a outorga uxória, quando for o caso.
• Ver Lei nº 8.934/1994, art. 35, inc. VII, e alíneas "a" e "b".
• Ver LRP, arts. 176, § 2º, 221, 223 e 225.
Parágrafo único. O instrumento particular aludido no caput deste artigo deverá
ser registrado e arquivado ou substituído por certidão expedida pela Junta Comercial.
Parágrafo único. O instrumento deverá ser registrado e arquivado ou
substituído por certidão expedida pela Junta Comercial. (Redação dada pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 67, da Lei nº 8.934, de 18/11/1994.
• Ver art. 85, do Decreto nº 1.800/1966.
Art. 643. A constituição ou alteração por aumento do capital social em que se
operar transferência de imóvel em favor da empresa, efetuada por pessoa natural ou
jurídica, será registrada na matrícula do imóvel.
• Ver Lei nº 8.934/1994, art. 64.
Art. 644. Deverão constar do registro os requisitos do art. 176, § 1°, da Lei nº
6.015/1973, os quais, se omitidos no contrato, poderão ser completados por
declaração do representante legal da empresa em documento complementar, que
também ficará arquivado na serventia ou substituído por escritura pública com todos
os requisitos legais.

Seção XX
Da Retificação Administrativa Registral
• Ver arts. 212 e 213 da LRP, com a redação dada pela Lei n° 10.931/2004.
Art. 645. Se a transcrição, a matrícula, o registro ou a averbação forem
omissos, imprecisos ou não exprimirem a verdade, a retificação poderá ser feita pelo
registrador de imóveis competente, a requerimento do interessado, por meio do
procedimento administrativo previsto nos arts. 212 e 213 da Lei de Registros Públicos.

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Parágrafo único. O procedimento administrativo não exclui o procedimento


judicial pela parte que se julgar prejudicada.
Art. 646. No caso de inserção ou alteração de medida perimetral de que
resulte, ou não, alteração de área do imóvel, a retificação será averbada pelo
registrador de imóveis, a requerimento do interessado, quando houver anuência dos
confrontantes e/ou dos eventuais ocupantes, mediante a apresentação, pela parte, de
planta e de memorial descritivo assinados por profissional habilitado, além de
comprovante de recolhimento de ART do CREA, com firma reconhecida de todos os
signatários.
Art. 646. No caso de inserção ou alteração de medida perimetral de que
resulte, ou não, alteração de área do imóvel, a retificação será averbada pelo
registrador de imóveis, a requerimento do interessado, quando houver anuência dos
confrontantes e titulares de outros direitos reais e aquisitivos sobre os imóveis
contíguos, mediante a apresentação, pela parte, de planta e de memorial descritivo
assinados por profissional habilitado, além de comprovante de recolhimento de ART
do CREA, com firma reconhecida de todos os signatários. (Redação dada pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 1º O pedido será protocolizado e autuado pelo registrador, que examinará a


documentação apresentada e indicará, desde logo, as diligências faltantes, se houver.
§ 2º Ao receber o pedido e a documentação pertinente, o registrador autuará
cada pedido separadamente, com numeração cronológica renovada anualmente (nos
moldes dos autos de processos judiciais), anotando-o em Livro de Controle de
Autuação, sem necessidade de registro na Corregedoria-Geral da Justiça, mas cujas
folhas devem ser numeradas e rubricadas.
§ 3º Ao final do procedimento, o registrador lançará a sua decisão,
procedendo, se deferido o pedido, à retificação na matrícula correspondente.
§ 4º Se a planta não contiver a assinatura de todos os confrontantes, ou não
houver sua anuência inequívoca por outro meio de prova documental, serão eles

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notificados para se manifestarem em 15 (quinze) dias, atendendo-se, na sequência,


às demais providências estabelecidas no inc. II e parágrafos do art. 213 da Lei de
Registros Públicos.
§ 5º O registrador de imóveis poderá solicitar que a notificação dos
confrontantes seja feita pelo registrador de títulos e documentos da comarca da
situação do imóvel ou do domicílio de quem deva recebê-la.
Art. 647. Não havendo indicação, ainda que potencial, de disposição
patrimonial, basta a intervenção no pedido de um dos cônjuges proprietários do imóvel
retificando ou lindeiro, sejam eles comunheiros ou condôminos.
Parágrafo único. Se o regime de bens informar patrimônio exclusivo, a
intervenção do cônjuge titular do domínio é imprescindível.
§ 1º Se o regime de bens informar patrimônio exclusivo, a intervenção do
cônjuge titular do domínio é imprescindível. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

§ 2º Entende-se como confrontante: (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro


de 2020)

a) no condomínio geral, de que tratam os arts. 1.314 e segs. do Código Civil,


qualquer dos condôminos; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
b) no condomínio edilício, de que tratam os arts. 1.331 e segs. do Código Civil,
o síndico ou a Comissão de Representantes, devendo ser apresentada cópia
autenticada da ata de eleição do síndico que comprove a esta qualidade; (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

c) no caso de confrontante falecido, o(a) viúvo(a) meeiro(a), e/ou qualquer


herdeiro imediato do falecido, devendo ser apresentada cópia autenticada da certidão
de óbito do proprietário tabular do imóvel confrontante, da identidade do herdeiro-filho
e declaração de que não houve partilha deste bem. Em havendo partilha, a anuência
deverá ser dada pelo herdeiro que ficou com este bem. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25
de novembro de 2020)

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Art. 648. Se o imóvel retificando confrontar com bem público,


independentemente de sua natureza, o detentor do domínio deverá, igual e
necessariamente, manifestar-se no pedido.
Parágrafo único. A notificação do Município, do Estado e da União, bem como
a das demais pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado, dar-se-á na
pessoa do seu representante legal, ou seja, na pessoa natural que possua,
comprovadamente, poderes para representar (receber notificações) em nome da
pessoa jurídica.
Art. 649. A notificação deve ser precedida de investigação por parte do
registrador imobiliário, que deverá identificar e colher prova de quem possui os
poderes de representação para o fim de receber notificação nos casos de pessoas
jurídicas em geral, aplicando-se subsidiariamente os termos do art. 12 e incisos do
Código de Processo Civil.
Art. 649. A notificação deve ser precedida de investigação por parte do
registrador Imobiliário, que deverá identificar e colher prova de quem possui os
poderes de representação para o fim de receber notificação nos casos de pessoas
jurídicas em geral, aplicando-se subsidiariamente os termos do art. 75 e incisos do
Código de Processo Civil. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 650. Tanto o prazo em dias, como os artigos de lei que o estabelecem,
bem como a advertência prevista no art. 213, § 4º, da Lei de Registros Públicos,
devem constar de forma objetiva e explícita do documento de notificação.
• Redação dada pelo Provimento nº 99, de 30/6/2006, da CGJ/PR.

Seção XXI
Do Georreferenciamento
Art. 651. O registro de atos de transferência, desmembramento, parcelamento
ou remembramento de imóveis rurais, sujeitos à exigência do georreferenciamento,
dependerá de apresentação de memorial descritivo elaborado, executado e assinado

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por profissional habilitado e com a devida Anotação de Responsabilidade Técnica -


ART, contendo as coordenadas dos vértices definidores dos limites dos imóveis rurais,
georreferenciadas ao Sistema Geodésico Brasileiro e com precisão posicional
estabelecida pelo Incra.
Art. 651. O registro de atos de transferência, desmembramento, parcelamento
ou remembramento de imóveis rurais, sujeitos à exigência do georreferenciamento,
dependerá de apresentação de memorial descritivo em formato tabular (emitido)
gerado pelo Sigef – Sistema de Gestão Fundiária do Incra. O próprio sistema gera o
memorial descritivo pela leitura de uma planilha em formato ODS elaborada pelo
responsável técnico (profissional habilitado que recolheu a devida Anotação de
Responsabilidade Técnica – ART) e lançada via web (upload), que contém os dados
da parcela, assim como as coordenadas geográficas (latitude, longitude e altitude) dos
vértices definidores dos limites do imóvel - georreferenciadas ao Sistema Geodésico
Brasileiro, Sirgas 2000. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Instrução Normativa nº 9/2017.
Parágrafo único. Em nenhuma hipótese a adequação do imóvel às exigências
do art. 176, §§ 3º e 4º, e do art. 225, § 3º, da Lei nº 6.105/1973 poderá ser feita sem
a certificação do memorial descritivo expedida pelo Incra.
Parágrafo único. Em nenhuma hipótese a adequação do imóvel às exigências
do art. 176, §§ 3º e 4º, e do art. 225, § 3º, da Lei nº 6.015/1973 poderá ser feita sem
o memorial descritivo, em formato tabular, certificado e expedido pelo Incra através
do Sistema de Gestão Fundiária – Sigef, atendendo o art. 176, § 5º da Lei dos
Registros Públicos. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 652. O memorial descritivo certificado pelo Incra será arquivado em pasta
própria com índice no qual haverá remissão à matrícula correspondente.
Art. 652. O memorial descritivo certificado pelo Incra estará disponível no
endereço eletrônico https://sigef.incra.gov.br e pode ser acessado através do menu:
“Consultar/Parcelas”. A autenticidade da certificação também poderá ser verificada

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pelo link disponibilizado no próprio memorial. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de

novembro de 2017)

Art. 653. Para fins e efeitos do § 2º do art. 225 da Lei nº 6.015/1973, uma vez
apresentado o memorial descritivo segundo os ditames do § 3º do art. 176 e do § 3º
do art. 225 da referida Lei, o registro de subsequente transferência da totalidade do
imóvel independerá de novo memorial descritivo, desde que presente o requisito do §
13 do art. 213 da Lei nº 6.105/1973.
Parágrafo único. Os registros subsequentes deverão estar rigorosamente de
acordo com o referido no § 2º do art. 225 da Lei nº 6.015/1973, sob pena de incorrer-
se em irregularidade sempre que a caracterização do imóvel não for coincidente com
a constante do primeiro registro de memorial georreferenciado.
Art. 654. A descrição georreferenciada constante do memorial descritivo
certificado pelo Incra será averbada para o fim da alínea "a" do item 3 do inc. II do §
1º do art. 176 da Lei nº 6.015/1973, mediante requerimento do titular do domínio, nos
termos do § 5º do art. 9º do Decreto nº 4.449/2002, e apresentação de documento de
aquiescência da unanimidade dos confrontantes tabulares, na forma do § 6º da
mesma Lei, exigido o reconhecimento de todas as suas firmas.
§ 1º O memorial descritivo que, de qualquer modo, possa alterar o registro
resultará numa nova matrícula com encerramento da anterior no Serviço de Registro
de Imóveis competente, nos termos do art. 9º, § 5º, do Decreto nº 4.449, de 30 de
outubro de 2002.
§ 2º A abertura de nova matrícula, nos termos do subitem anterior, implicará
o transporte de todas as anotações, registros e averbações eventualmente existentes
na matrícula anterior que foi encerrada.
§ 2º A nova matrícula deverá apresentar, além do memorial descritivo
certificado em formato tabular, o código da certificação ou parcela, apresentado no
final do memorial descritivo, na forma de uma sequência alfanumérica de 36
caracteres. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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• Ver art. 176, § 1º, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).


• Ver art. 497, do CNFE.
§ 3º A abertura de nova matrícula, nos termos do § 1º, implicará o transporte
de todas as anotações, registros e averbações eventualmente existentes na matrícula
anterior que foi encerrada. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 4º Após o encaminhamento do requerimento de registro ao Incra, via Sigef,
deverá ser averbada na nova matrícula a pendência do resultado. (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 5º Entende-se como confrontante: (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro


de 2020)

a) no condomínio geral, de que tratam os arts. 1.314 e segs. do Código Civil,


qualquer dos condôminos; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
b) no condomínio edilício, de que tratam os arts. 1.331 e segs. do Código Civil,
o síndico ou a comissão de representantes, devendo ser apresentada cópia
autenticada da ata de eleição do síndico que comprove a esta qualidade; (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

c) nos casos de confrontante falecido, o(a) viúvo(a) meeiro(a), e/ou qualquer


herdeiro imediato do falecido, devendo ser apresentada cópia autenticada da certidão
de óbito do proprietário tabular do imóvel confrontante, da identidade do herdeiro-filho
e declaração de que não houve partilha deste bem. Em havendo partilha, a anuência
deverá ser dada pelo herdeiro que ficou com este bem. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25
de novembro de 2020)

§ 6º Na etapa de Registro no sistema SIGEF, enquanto pendente de exame


a documentação encaminhada ao INCRA, as novas matrículas geradas não poderão
ser retidas pelos registradores imobiliários, sendo possível a expedição de certidão.
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 654-A. Os rios não navegáveis, considerados particulares, integram a


propriedade imobiliária e, nesses casos, a anuência do confrontante (titular do imóvel
localizado na outra margem do rio) para o procedimento de georreferenciamento do

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imóvel é indispensável, pois o eixo do rio será a divisa das propriedades. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver artigos 2º e 8º do Dec. nº 26.643, de 10/07/1934. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

Art. 654-B. Se o levantamento técnico do imóvel rural confrontante com um rio


público apresentar distância superior a 15 metros entre a margem e o polígono do
imóvel particular, será desnecessária a anuência do Estado ou da União. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver artigos 11 e 14 do Dec. nº 26.643, de 10/07/1934. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8
de março de 2023)

Art. 655. Não sendo apresentadas as declarações do § 6º do art. 9º do Decreto


nº 4.449/2002, desde que apresentada a certidão do § 1º do mesmo artigo, o
registrador, caso haja requerimento do interessado e seja atendido o caput do referido
artigo, nos termos do inc. II do art. 213 da Lei nº 6.015/1973, providenciará o
necessário para que a retificação seja processada na forma deste último dispositivo.
Art. 655-A. Após procedimento retificatório e abertura da nova matrícula, as
atualizações no Sigef deverão ser informadas ao Incra pelo registrador imobiliário, via
requerimento de registro. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º Para acesso ao Sistema de Gestão Fundiária - Sigef são utilizados
certificados digitais segundo os padrões da Infraestrutura de Chaves Públicas – ICP-
Brasil. Cada usuário deverá possuir um dispositivo tipo cartão inteligente (smartcard)
ou token, nos padrões da ICP-Brasil e fazer um cadastro no Sigef. (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 2º O registrador informará, em campo próprio, o número da nova matrícula


e, sendo o caso, as correções dos dados cadastrados no sistema (número do CPF,
grafia do nome do titular, código do imóvel no SNCR, CNS do ofício), assim como
alteração ou inclusão de proprietários. Também fará upload da nova certidão da
matrícula georreferenciada. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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§ 3º Na hipótese de qualificação negativa o registrador poderá solicitar via


Sigef o cancelamento da certificação quando identificar que: (Incluído pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)

I - a parcela certificada não possui título de domínio válido; (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

II - a parcela certificada está deslocada em relação ao imóvel objeto do título


de domínio; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
III - o trecho do limite da parcela certificada extrapola o limite do imóvel objeto
do título de domínio; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
IV - a parcela certificada não contempla parte do imóvel objeto do título de
domínio; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
V - a parcela certificada corresponde à área de apenas um ou parte dos
condôminos de uma mesma matrícula. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 4º O procedimento deve ser feito através de requerimento de cancelamento,
informando o motivo do cancelamento no campo de justificativa e anexando um
arquivo em PDF da qualificação negativa. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

Art. 655-B. No caso de desmembramento ou remembramento de parcela já


certificada e com nova matrícula aberta, às exigências do art. 176, §§ 3º e 4º e do art.
225, § 3º, da Lei nº 6.015/1973 deverá ser feita com novo memorial descritivo, em
formato tabular, certificado e expedido pelo Incra através do Sistema de Gestão
Fundiária – Sigef, atendendo o art. 176, § 5º da Lei dos Registros Públicos. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656. O início da exigência do georreferenciamento seguirá o que dispuser


decreto da Presidência da República.
Art. 656. Os prazos para a realização do georreferenciamento estão previstos
no Decreto nº 4.449/2002 e Decreto nº 7.620/2012 da Presidência da
República. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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Seção XXII
Do pedido de Reconhecimento Extrajudicial de Usucapião
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Seção XXII
Dos Editais
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver Provimento nº 263, de 31/10/2016.
Art. 656-A. O pedido de reconhecimento extrajudicial de usucapião, subscrito
por Advogado, será processado perante o Serviço de Registro de Imóveis da Comarca
em que estiver situado o imóvel usucapiendo e autuado mediante protocolização no
Livro 1, devendo o requerimento conter os seguintes elementos: (Incluído pelo Provimento

nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

I - identificação e qualificação do possuidor ou possuidores; (Incluído pelo


Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

II - referência à modalidade de usucapião pretendida, com indicação da base


legal; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23
de abril de 2018)

III - identificação do imóvel usucapiendo, com as informações previstas em lei;


(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril
de 2018)

IV - referência do imóvel ou aos imóveis atingidos, no todo ou em parte, com


indicação dos registros anteriores, se houver, ou comprovação de sua inexistência
pelos meios possíveis; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo
Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

V - descrição de eventual título que originou a posse, indicando as razões que


impossibilitam seu registro; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado
pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

VI - identificação dos vizinhos e confrontantes; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10


de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

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VII - esclarecimentos a respeito: (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de


2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

a) da data de início da posse, exata ou aproximada; (Incluído pelo Provimento nº 269,


de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

b) das características e circunstâncias com que a posse foi adquirida, com os


esclarecimentos pertinentes; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado
pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

c) da existência ou não de fatos interruptivos, suspensivos ou impeditivos do


curso do prazo da usucapião, com indicação das circunstâncias e data, caso tenham
ocorrido; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de
23 de abril de 2018)

d) da existência ou não de compossuidores; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de


novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

e) de eventual acréscimo da posse atual à de antecessor; (Incluído pelo Provimento


nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

f) da existência de edificações, época em que foram realizadas, área


construída e sua regularidade ou não perante o Poder Público. (Incluído pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

Art. 656-A. As intimações e notificações por edital realizadas pelos Oficiais de


Registro de Imóveis poderão ser feitas eletronicamente pela internet, respeitados os
requisitos de segurança previstos em lei. (Reinserido, com nova redação, pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)

Art. 656-B. O pedido de reconhecimento extrajudicial de usucapião deverá ser


instruído com os seguintes documentos: (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

I - procuração outorgada ao Advogado: (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de


novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

II - ata notarial lavrada pelo tabelião, atestando, segundo as evidências, o


tempo de posse do requerente e seus antecessores, conforme o caso e suas
circunstâncias, aplicando-se o disposto no art. 384, da Lei 13.105, de 16/3/2015

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(CPC); (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de
23 de abril de 2018)

III - planta e memorial descritivo assinado por profissional legalmente


habilitado, com prova de anotação de responsabilidade técnica no respectivo conselho
de fiscalização profissional, e pelos titulares de direitos reais e de outros direitos
registrados ou averbados na matrícula do imóvel usucapiendo ou na matrícula dos
imóveis confinantes, com as respectivas firmas reconhecidas; (Incluído pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

IV - certidões negativas dos distribuidores da comarca da situação do imóvel


e do domicílio do requerente; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado
pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

V - justo título ou quaisquer outros documentos que demonstrem a origem, a


continuidade, a natureza e o tempo da posse, tais como o pagamento dos impostos e
das taxas que incidirem sobre o imóvel; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

§ 1º Caso a área usucapienda atinja parte de imóvel ou mais de um imóvel, a


ata deverá ser instruída com planta de sobreposição indicando a situação existente
no registro e a situação de fato, sem prejuízo da planta mencionada no item III supra.
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril
de 2018)

§ 2º Caso o registro anterior tenha sido efetuado em outra circunscrição,


deverá ser apresentada certidão atualizada daquele registro. (Incluído pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

§ 3º Deverão ainda ser apresentados documentos e declarações que


comprovem o preenchimento dos requisitos específicos, conforme a modalidade de
usucapião pretendida. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo
Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

Art. 656-B. Os editais poderão ser publicados em Diários de Registro de


Imóveis Eletrônicos de publicação periódica, regularmente constituídos por entidades
de Registradores e Centrais Eletrônicas de Registro de Imóveis, com matrícula no

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Registro Civil das Pessoas Jurídicas e com jornalista responsável, que manterão
arquivo e registro de todos os editais ali disponibilizados, dispensada a publicação em
jornais físicos. (Reinserido, com nova redação, pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º Será considerada como data de publicação o primeiro dia útil
subsequente ao da disponibilização da informação no meio eletrônico, contando-se
os prazos a partir do primeiro dia útil seguinte ao considerado como data de
publicação. (Reinserido, com nova redação, pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º O portal eletrônico deverá permitir consulta por qualquer pessoa, sem
custo e independentemente de cadastro prévio, atendendo aos seguintes requisitos
mínimos: (Reinserido, com nova redação, pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
I - segurança da informação, direitos à privacidade e à proteção dos dados
pessoais, nos termos da legislação federal; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

II - a perenidade do arquivo e registro de todos os editais. (Incluído pelo Provimento


nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 656-C. Não será admitido pedido de reconhecimento extrajudicial de


usucapião: (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275,
de 23 de abril de 2018) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

I - de bem imóvel público; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)


(Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

II - de imóvel atingido por declaração de indisponibilidade determinada por


autoridade judicial ou administrativa, quando não houver expressa manifestação
dessa autoridade; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento
nº 275, de 23 de abril de 2018)

III - de unidade autônoma em condomínio edilício não registrado. (Incluído pelo


Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

§ 1º A usucapião de fração ideal somente será admitida quando o requerente


for proprietário da parte ideal restante• Versando eventual título sobre fração ideal,
pode o requerente indicar a parte física do imóvel que é objeto de usucapião. (Incluído
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

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§ 2º A usucapião de regularização fundiária de interesse social obedecerá ao


procedimento específico da Lei n° 11.977, de 7 de julho de 2009. (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

Art. 656-C. As despesas de publicação o correrão por conta do interessado.


(Reinserido, com nova redação, pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Parágrafo único. Sem prejuízo da publicação eletrônica do edital, sendo de


interesse do requerente, as intimações e notificações poderão ser realizadas pelos
meios ordinários, em jornais físicos de grande circulação, às suas expensas. (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 656-D. Verificada a necessidade de complementação ou regularização


das declarações ou da documentação, ou de realização de quaisquer diligências para
elucidação do pedido, o registrador expedirá no prazo de 15 (quinze) dias, nota
devolutiva, com prazo de 30 (trinta) dias para cumprimento, permitida a retirada do
requerimento e documentação para regularização. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

§ 1º É facultada ao registrador a realização de diligência ao local, do que será


cientificado previamente o requerente para acompanhamento. Feita a diligência, seu
resultado será instrumentalizado por auto lavrado pelo registrador e juntado à
documentação. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento
nº 275, de 23 de abril de 2018)

§ 2º No caso de ausência ou insuficiência dos documentos de que trata


o caput deste artigo, a posse e os demais dados necessários poderão ser
comprovados em procedimento de justificação administrativa perante a serventia
extrajudicial, que obedecerá, no que couber, ao disposto no § 5º do art. 381 e ao rito
previsto nos arts. 382 e 383 da Lei 13.105, de 16/3/2015 (CPC). (Incluído pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

Art. 656-E. Verificada a regularidade formal do pedido, o registrador: (Incluído

pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

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I - Se a planta que acompanha o pedido de reconhecimento da usucapião


administrativa não contiver a assinatura de qualquer um dos titulares de direitos
registrados ou averbados na matrícula do imóvel usucapiendo ou na matrícula dos
imóveis confinantes, notificará o titular, pessoalmente ou pelo correio com aviso de
recebimento, para que manifeste seu consentimento expresso em 15 (quinze) dias,
interpretado o seu silêncio como concordância; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

II - dará ciência à União, ao Estado do Paraná e ao Município, para que se


manifestem no prazo de 15 (quinze) dias; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

III - expedirá edital de notificação, a ser publicado às expensas do requerente


em jornal de grande circulação, onde houver, para a ciência de terceiros
eventualmente interessados, que poderão se manifestar em 15 (quinze) dias. (Incluído
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

V - facultativamente, poderá expedir edital de notificação, a ser publicado no


Diário da Justiça Eletrônico (e-DJ), para a ciência de terceiros eventualmente
interessados, que poderão se manifestar em 15 (quinze) dias. (Incluído pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

V - a expedição do edital observará procedimentos e modelos estabelecidos


em Instrução Normativa expedida pela Corregedoria-Geral da Justiça, dispensada a
publicação física em jornais de grande circulação. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

§ 1º As notificações previstas nos incs. I e II serão instruídas com cópia do


requerimento a que se refere o art. 656-A, e poderão ser feitas, a critério do
registrador: (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275,
de 23 de abril de 2018)

I - pessoalmente pelo registrador, quando possível sua realização dentro da


circunscrição; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº
275, de 23 de abril de 2018)

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II - pelo registrador de títulos e documentos competente; ou (Incluído pelo


Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

III - pelo correio, com aviso de recebimento. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

IV - Para efeito do inc. I do caput deste artigo, caso não seja encontrado o
notificando ou caso ele esteja em lugar incerto ou não sabido, tal fato será certificado
pelo registrador, que deverá promover a sua notificação por edital, mediante
publicação, por duas vezes, às expensas do requerente, em jornal de grande
circulação, onde houver, ou no Diário da Justiça Eletrônico (e-DJ), pelo prazo de 15
(quinze) dias cada um, interpretado o silêncio do notificado como concordância. (Incluído
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

§ 2º Na hipótese do art. 1.240-A do Código Civil somente será expedida


notificação ao ex-cônjuge ou ex-companheiro. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

§ 3º Contar-se-á o prazo de 15 (quinze) dias na forma da lei civil. (Incluído pelo


Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)
• Ver art. 132, do Código Civil.
§ 4º Durante o prazo de manifestação, o requerimento e a documentação
permanecerão à disposição para exame pelos interessados, que poderão solicitar
cópias, vedada a retirada da serventia. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
(Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

§ 5º O silêncio, no caso dos incs. I e II do caput, serão interpretados como


concordância com o pedido. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado
pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

§ 6º Considera-se suprida a anuência do proprietário tabular quando


apresentado documento assinado pelo mesmo e pelo cônjuge, quando for o caso,
com firma reconhecida, que comprove a alienação ao requerente, ainda que não haja
dúvida quanto à identificação do imóvel. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

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§ 7º Quando o imóvel usucapiendo for unidade autônoma em condomínio


edilício, a notificação dos confrontantes será feita na pessoa do síndico. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

§ 8º No caso de imóvel usucapiendo ser unidade autônoma de condomínio


edilício, fica dispensado o consentimento dos titulares de direitos reais e outros direitos
registrados ou averbados na matrícula dos imóveis confinantes e bastará a notificação
do síndico para se manifestar na forma do inc. I do caput deste artigo. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

§ 9º Se o imóvel confinante contiver um condomínio edilício bastará a


notificação do síndico para o efeito do inc. I do caput deste artigo, dispensada a
notificação de todos os condôminos. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
(Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

Art. 656-F. Verificada eventual discordância tácita ou expressa, o registrador,


poderá convidar os discordantes, o requerente e seus advogados a comparecerem,
caso desejem, em reunião na sede da serventia, a fim de prestar esclarecimentos
pertinentes ao pedido e buscar a conciliação entre os interessados. (Incluído pelo

Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

Art. 656-G. Em caso de impugnação expressa do pedido, e esgotadas as


possibilidades de autocomposição extrajudicial, o registrador remeterá os autos ao
juízo competente da comarca da situação do imóvel, cabendo ao requerente emendar
a petição inicial para adequá-la ao procedimento comum. (Incluído pelo Provimento nº 269, de
10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

Art. 656-H. Em caso de impugnação tácita do pedido, e esgotadas as


possibilidades de autocomposição extrajudicial, o oficial de Registro de Imóveis
expedirá nota devolutiva, na qual dará ciência ao requerente da rejeição do pedido
por falta de concordância expressa os titulares de direitos reais e de outros direitos,
registrados ou averbados nas matrículas atingidas pela usucapião e na matrícula dos
imóveis confinantes. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo
Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

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363

§ 1º A nota de rejeição poderá conter ainda outras exigências a serem


satisfeitas. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275,
de 23 de abril de 2018)

§ 2º Cientificado da rejeição do pedido, o requerente poderá, no prazo de 30


(trinta) dias, requerer a suscitação de dúvida ao juízo competente. (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

Art. 656-I. Transcorridos os prazos de impugnação, sem pendência de


diligências, e achando-se em ordem a documentação, o registrador registrará a
aquisição do imóvel com as descrições apresentadas, sendo permitida a abertura de
matrícula, se for o caso. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo
Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

Parágrafo único. Para o registro da usucapião, quando houver


comprovadamente a existência de matrícula ou transcrição anterior, será atualizada a
certidão do registro anterior, quando este tenha sido efetuado em outra circunscrição,
caso expedida há mais de 30 (trinta) dias. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

Art. 656-J. A abertura de matrícula somente ocorrerá nas seguintes hipóteses:


(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril
de 2018) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

I - quando não existir registro anterior; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

II - quando o registro anterior tenha sido efetuado em outra circunscrição;


(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril
de 2018)

III - quando o imóvel for objeto de transcrição; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

IV - quando a usucapião atingir parte de imóvel registrado, averbando-se o


desfalque no registro anterior; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado
pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

V - quando a usucapião atingir mais de um imóvel registrado. (Incluído pelo


Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

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• Ver art. 176-A, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).


Art. 656-L. Registrada a usucapião, serão a seguir e no mesmo ato lançadas
as averbações de baixa de eventuais ônus incompatíveis com a aquisição originária,
sendo necessariamente mantidos os atos de natureza ambiental ou administrativa,
que serão transportados para a nova matrícula, se aberta. (Incluído pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

Art. 656-M. O prazo de prenotação no Livro 1 será prorrogado até o


acolhimento ou a rejeição do pedido, ou até que verificada a omissão do requerente
em atender os prazos mencionados no art. 656-D, caput, e 656-H, § (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)

Art. 656-N. A qualquer tempo, os interessados poderão requerer a extração


de certidões de quaisquer peças integrantes do procedimento, ainda que rejeitado ou
arquivado. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275,
de 23 de abril de 2018)

Parágrafo único. O Requerente poderá solicitar o desentranhamento de


documentos. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº
275, de 23 de abril de 2018)

Seção XXIII
Da Central Eletrônica de Registros Imobiliários
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Provimento nº 262, de 4/72016

Subseção I
Das Disposições Gerais
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656-O. A Central Eletrônica de Registro Imobiliário do Paraná será


composta, obrigatoriamente, por todos os oficiais de Registro de Imóveis do Estado
do Paraná. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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Art. 656-O. A Central Eletrônica de Registro Imobiliário, implantada e


integrada por todos os oficiais de Registro de imóveis do Estado do Paraná,
compreende: (Redação dada pelo Provimento nº 273, de 20 de abril de 2018)
I - o intercâmbio de documentos eletrônicos e de informações entre os Ofícios
de Registro de Imóveis, o Poder Judiciário, a administração pública e o público em
geral; (Incluído pelo Provimento nº 273, de 20 de abril de 2018)
II - a recepção e o envio de títulos em formato eletrônico; (Incluído pelo Provimento
nº 273, de 20 de abril de 2018)

III - a expedição de certidões e a prestação de informações em formato


eletrônico; (Incluído pelo Provimento nº 273, de 20 de abril de 2018)
IV - a formação de repositórios registrais eletrônicos para o acolhimento de
dados e o armazenamento de documentos eletrônicos. (Incluído pelo Provimento nº 273, de 20
de abril de 2018)

§ 1º Poderão aderir à Central Eletrônica de Registro Imobiliário outros oficiais


de Registro de Imóveis do país que detenham essa atribuição legal, mediante
celebração de convênio padrão com a entidade mantenedora da Central, pelo qual se
ajustem as condições, os limites e a temporalidade da informação, o escopo da
pesquisa, a identificação da autoridade ou consulente e a extensão das
responsabilidades dos convenentes. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º O intercâmbio de documentos eletrônicos e de informações entre os
Ofícios de Registro de Imóveis, o Poder Judiciário, a Administração Pública e o público
em geral poderá ser feito por meio de Central de Serviços Eletrônicos Compartilhado
que já esteja em funcionamento em outro Estado da Federação ou no Distrito Federal,
após indicação da Associação dos Registradores de Imóvel do Paraná - Aripar, com
homologação por parte da Corregedoria-Geral da Justiça. (Redação dada pelo Provimento
nº 273, de 20 de abril de 2018)

§ 2º A adesão referida no § 1º poderá ser postulada diretamente pelos oficiais


de Registro de Imóveis de outros Estados, pelas respectivas Corregedorias Gerais ou,

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ainda, pelas associações de classe representativas de notários e registradores. (Incluído


pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 2º Para homologação mencionada no parágrafo anterior, além do


atendimento dos requisitos mínimos exigidos pelo Provimento nº 47/2015, do
Conselho Nacional de Justiça, e demais ferramentas previstas neste Código, o
sistema deverá também dispor de compatibilidade/interoperabilidade com o Sistema
Projudi. (Redação dada pelo Provimento nº 273, de 20 de abril de 2018)
§ 3º A Central Eletrônica de Registro Imobiliário poderá firmar convênios com
os demais sistemas de Centrais de Informações criados no país. (Incluído pelo Provimento

nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 273, de 20 de abril de 2018)

§ 4º A celebração de convênios nos termos dos parágrafos anteriores deverá


ser informada à Corregedoria-Geral da Justiça. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 273, de 20 de abril de 2018)

Art. 656-P. A Central Eletrônica de Registro Imobiliário será responsável pela


administração da plataforma de interoperabilidade dos arquivos eletrônicos e
desempenhará o papel de centro de processamento e serviços eletrônicos
compartilhados no âmbito do Estado do Paraná. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

§ 1º Todas as solicitações feitas por meio das centrais de serviços eletrônicos


compartilhados serão enviadas ao Ofício de Registro de Imóveis competente, que
será o único responsável pelo processamento e atendimento. (Incluído pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

§ 2º A Central será gerida, mantida e custeada pelos registradores imobiliários


do Estado do Paraná e estará disponível 24 (vinte e quatro) horas, por todos os dias,
ressalvado o período de manutenção do sistema, que deverá ser previamente
comunicado à Corregedoria-Geral da Justiça e aos usuários. (Incluído pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)

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§ 3º Todos os títulos apresentados à Central Eletrônica de Registro Imobiliário


fora do horário regulamentar, aguardarão o dia útil seguinte, para que sejam
prenotados. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 4º A prenotação dos títulos a que se refere o parágrafo anterior deverá
ocorrer logo no início do expediente, observada a ordem de envio do documento ao
sistema, priorizando-se os títulos eletrônicos pendentes aos títulos que aguardam o
protocolo no balcão. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 5º O usuário deverá ser imediatamente alertado quando houver erro ou
indisponibilidade do sistema. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 6º Nos termos dos arts. 9º e 10º da Lei 6.015/1973, fica vedada a prática de
qualquer ato registral imobiliário fora das horas regulamentares ou em dias em que
não houver expediente. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 6º Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 656-Q. A Central Eletrônica de Registro Imobiliário deverá disponibilizar
em seu sítio eletrônico formulário destinado exclusivamente para o registro de dúvidas
e reclamações relacionadas ao funcionamento da Central. (Incluído pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)

Parágrafo único. Todas as dúvidas, reclamações e suas respectivas


respostas, deverão ser disponibilizadas para consulta e acompanhamento da
Corregedoria-Geral da Justiça, por meio da ferramenta de correição virtual. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656-R. O envio eletrônico de certidões e informações registrais, bem como


o recebimento pela internet de traslados notariais e outros títulos, para fins de exame
ou prenotação deverão ser realizados exclusivamente por meio da Central Eletrônica
de Registro Imobiliário. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. Fica vedado ao registrador e a seus prepostos o
fornecimento de certidões e informações a que se refere o caput diretamente por meio
de correio eletrônico (e-mail), transmissão como FTP - File Transfer Protocol ou VPN

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- Virtual Private Network, postagem nos sites das serventias, serviços de


despachantes, prestadores de serviços eletrônicos ou comerciantes de certidões.
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656-S. Os registradores deverão manter atualizado o banco de dados da


Central Eletrônica de Registro Imobiliário, por meio da remessa diária de informações
relativas a novos atos praticados no Livro 2 e no Livro 3, bem como acerca da inclusão
de novos dados referentes aos indicadores reais e pessoais constantes dos Livros 4
e 5. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º A atualização dos dados a que se refere o caput poderá ser feita por meio
de sistema de web service com o Central Eletrônica de Registro Imobiliário. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 2º A alimentação e atualização do banco de dados da Central Eletrônica de


Registro Imobiliário é de obrigação exclusiva dos responsáveis pelas
serventias. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 656-T. A Central Eletrônica de Registro Imobiliário informará à
Corregedoria-Geral da Justiça acerca das serventias que descumpriram os prazos
previstos ou que deixarem de atualizar o banco de dados por mais de 36 (trinta e seis)
horas. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 656-U. Os Ofícios de Registro de Imóveis do Estado disponibilizarão
serviços de recepção de títulos e de fornecimento de informações e certidões, em
meio eletrônico, na forma prevista nestas normas e nos termos da Lei nº 11.977/2009.
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Parágrafo único. A implantação do Sistema de Registro Eletrônico observará


os prazos e condições previstas na Lei nº 11.977, de 7 de julho de 2009, as normas
técnicas e regulamentares baixadas pelo Executivo federal, pelo Conselho Nacional
de Justiça e pela Corregedoria-Geral da Justiça do Estado do Paraná. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656-V. Será de livre escolha do registrador o sistema de gerenciamento


de banco de dados utilizados para escriturar, consultar, atualizar, organizar,

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armazenar, recuperar e manter a integridade e segurança dos dados produzidos nos


Serviços de Registros Públicos. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. O servidor de banco de dados da serventia deverá conter
conexão de rede suficiente a atender a demanda do fluxo de informações. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656-X. A Central Eletrônica de Registro Imobiliário ficará responsável pela


disponibilização de meios para integração dos sistemas, a fim de garantir a
interoperabilidade. Parágrafo único. O sítio da Central na internet deverá conter
manual operacional para efeitos de padronização de interconexão entre os vários
sistemas e usuários. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 656-Z. Para fins de atendimento ao contido no art. 37 da Lei nº
11.977/2009, os oficiais de Registro de Imóveis do Estado, a partir da Matrícula
Eletrônica, deverão produzir, a cada ato registral escriturado digitalmente e
armazenado no sistema de gerenciamento de banco de dados da serventia, os
seguintes documentos: (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
I - Registro Eletrônico; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
II - Extrato Eletrônico. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º Ambos os documentos deverão ser estruturados e validados, nos termos
do presente Provimento. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Até que sobrevenha regulamentação de âmbito Nacional, o Extrato
Eletrônico será o documento base de acesso pelo Poder Executivo Federal das
informações dos Serviços de Registros Público. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

Art. 656-AA. O Extrato Eletrônico conterá a identificação do imóvel, a


qualificação das pessoas, os direitos e ônus que incidem sobre o imóvel, a natureza
da transação e o valor do contrato, da coisa ou da dívida, os prazos e condições, bem
como a numeração do registro ou averbação a que se refere. (Incluído pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

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§ 1º Para cada ato registral praticado será produzido um Extrato Eletrônico.


(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 2º O primeiro Extrato Eletrônico de cada matrícula será produzido


simultaneamente à geração da Matrícula Eletrônica. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

§ 3º Simultaneamente à escrituração eletrônica do ato registral, o Extrato


Eletrônico será gerado e transmitido à Central Eletrônica de Registro Imobiliário.
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656-AB. Os documentos eletrônicos apresentados aos serviços de


registros de imóveis ou por eles expedidos deverão atender aos requisitos da
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira -ICP e à arquitetura e-PING (Padrões de
Interoperabilidade de Governo Eletrônico), conforme disposto no caput do art. 38 da
Lei nº 11.977/2009. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º O documento registral eletrônico apresentado no formato PDF/A ou XML,
devidamente assinado com certificado ICP-Brasil, deverá ser armazenado de forma
segura e eficiente, que garanta fácil localização, preservação e integridade. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 2º Além do disposto no presente Provimento, os documentos eletrônicos


recebidos ou expedidos pelas serventias, deverão obedecer a todas as normas legais
impostas ao documento físico. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3º Os títulos eletrônicos constitutivos, translativos e extintivos de direitos
deverão ser apresentados contendo Assinatura Digital das partes ou do notário e
devem atender as normas técnicas e regulamentares baixadas pelo Executivo
Federal, pelo Conselho Nacional de Justiça e pela Corregedoria Geral da
Justiça. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 656-AC. Os documentos anexos ao título ou documento eletrônico
poderão ser apresentados em forma de: (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

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I - documentos eletrônicos previstos em lei; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de


novembro de 2017)

II - documentos eletrônicos assinados digitalmente pelo agente emissor;


(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

III - cópias digitalizadas, autenticadas na forma do § 1º do art. 161 da Lei nº


6.015, de 31/12/1973, quando o documento for destinado a registro e arquivamento
pelo oficial de registro de títulos e documentos; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

IV - cópias digitalizadas, autenticadas na forma do inc. V do art. 7º da Lei nº


8.935 de 18/11/1994; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
V - cópias digitalizadas simples, quando a autenticidade puder ser confirmada
pelo registrador junto ao órgão de origem. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

Parágrafo único. Na apresentação de títulos públicos ou contratos particulares


formalizados pelas entidades vinculadas ao Sistema Financeiro de Habitação, a
comprovação do recolhimento do imposto de transmissão e laudêmio, quando for o
caso, poderá ser feita por meio de cópia digitalizada simples, desde que a identificação
do pagamento seja feita no próprio título, com indicação do valor do tributo pago, da
data do recolhimento e dos elementos de autenticação, quando houver. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Subseção II
Das Ferramentas
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656-AD. O serviço do Registro Imobiliário Eletrônico será prestado aos


usuários externos por meio de plataforma única na internet que funcionará no site da
Central Eletrônica de Registro Imobiliário, e deverá disponibilizar, no mínimo, as
seguintes funcionalidades: (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
I - Recepção e Protocolo Eletrônico de Títulos; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)

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II - Pedido Eletrônico de Certidão; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de


2017)

III - Pesquisa Eletrônica de Matrículas; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro


de 2017)

IV - Ofício Eletrônico; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)


V - Constrição Eletrônica de Imóveis; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

VI - Pesquisa Eletrônica do Indicador Pessoal; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10


de novembro de 2017)

VII - Consulta Eletrônica do Andamento; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de


novembro de 2017)

VIII - Repositório Confiável de Documento Eletrônico; (Incluído pelo Provimento nº


269, de 10 de novembro de 2017)

IX - Correição Virtual. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)


Parágrafo único. Outras funcionalidades poderão ser postas à disposição dos
usuários da Central Eletrônica de Registro Imobiliário, desde que prévia e
expressamente autorizadas e regulamentadas pela Corregedoria-Geral da Justiça.
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Subseção III
Da Recepção e Protocolo Eletrônico de Títulos
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656-AE. A postagem, o tráfego de traslados e certidões notariais e de


outros títulos públicos ou particulares, elaborados sob a forma de documento
eletrônico, destinados às serventias registrais para prenotação, ou exame e cálculo,
bem como destas para os usuários respectivos, serão efetivados por intermédio da
Central Eletrônica de Registro Imobiliário. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

Art. 656-AF. A recepção e o protocolo eletrônico de documentos e títulos


deverão atender aos requisitos da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-

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373

Brasil) e à arquitetura e-PING (Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico)


e serão gerados, preferencialmente, no padrão XML (eXtensible Markup Language),
por ser o padrão primário de intercâmbio de dados com usuários públicos ou privados,
podendo ser adotado o padrão PDF/A (Portable Document Format/Archive), vedada
a utilização de outros padrões, sem prévia autorização da Corregedoria-Geral da
Justiça. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 656-AG. Os oficiais de Registro de Imóveis deverão verificar,
obrigatoriamente, na abertura e no encerramento do expediente, bem como, pelo
menos, a cada intervalo máximo de 2 (duas) horas, a partir da primeira verificação, se
existe comunicação de remessa de título para prenotação (Livro 1) ou lançamento no
Livro de Recepção para exame e cálculo, mediante importação do XML ou impressão
de arquivo PDF/A. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. O título apresentado em arquivo eletrônico, disponível ao
oficial do Registro de Imóveis na Central Eletrônica de Registro Imobiliário, poderá ser
baixado (download) mediante importação para o sistema da serventia ou
materializado, mediante impressão do arquivo PDF/A ou do arquivo decorrente da
conversão do arquivo XML para PDF/A, hipótese em que, na impressão constará
certidão de que o documento foi obtido diretamente pela Central Eletrônica de
Registro Imobiliário, com verificação de sua origem, integridade e elementos de
segurança do certificado digital com que foi assinado. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)

Art. 656-AH. O título eletrônico poderá também ser apresentado


pessoalmente na serventia registral em dispositivo de armazenamento de dados (CD,
DVD, cartão de memória, pendrive etc.), contendo o arquivo a ser protocolado, sendo
vedada sua recepção por correio eletrônico (e-mail), serviços postais especiais (Sedex
e assemelhados) ou download em qualquer outro site. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)

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374

§ 1º O dispositivo de armazenamento de dados, contendo o título eletrônico


apresentado, deverá permanecer arquivado na serventia. (Incluído pelo Provimento nº 269, de
10 de novembro de 2017)

§ 2º Cópias dos títulos e documentos eletrônicos apresentados serão


armazenadas no sistema informatizado da serventia. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

Art. 656-AI. Os títulos eletrônicos apresentados pelo interessado para


prenotação e registro deverão estar acompanhados do comprovante de depósito dos
emolumentos em favor do cartório a que se dirige, bem como dos valores relativos ao
Funrejus, quando for o caso. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º A Central Eletrônica de Registro Imobiliário deverá dispor em seu sítio
eletrônico, de forma clara, as informações relativas aos valores a serem recolhidos
pelos interessados, além de link para geração do boleto para pagamento do
Funrejus. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Mesmo nos casos em que o depósito for efetuado diretamente na conta
do registrador, exige-se a comunicação do pagamento à Central. (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656-AJ. Analisado o título, deverá o registrador informar à Central o valor


dos emolumentos devidos, bem como quanto a eventual exigência a ser satisfeita, nos
termos do art. 178 da Lei 6.015/1973. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 656-AL. A prenotação do título encaminhado por meio da Central
Eletrônica de Registro Imobiliário, para todos os efeitos legais, ocorrerá por ocasião
da recepção pelo respectivo registrador e seu concomitante lançamento no Livro 1 -
Protocolo. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. Lançado o título nos termos do caput, deverá o titular ou
escrevente autorizado informar à Central Eletrônica de Registro Imobiliário, a fim de
que seja disponibilizado ao interessado o número da prenotação do título para
consulta do andamento. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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375

Art. 656-AM. Transcorrido o prazo de validade da prenotação do título sem


que haja confirmação do depósito ou cumprimento das exigências registrais, cessarão
automaticamente os seus efeitos, nos termos do art. 206 da Lei 6.015/1973. (Incluído
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656-AN. Deverá ser informado à Central Eletrônica de Registro Imobiliário


o recebimento de títulos físicos apresentados no balcão, para fins de disponibilização
ao interessado de mecanismos de consulta gratuita do andamento de seu
processamento. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º A informação de que trata o caput, deve conter dados a respeito do título
e sua forma, número e data de ingresso, prenotação e sua validade, nome do
apresentante, valor do depósito efetuado pelo interessado e data prevista para
análise. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Até que se conclua o registro do título, a serventia deverá atualizar as
informações quanto ao seu andamento, o valor dos emolumentos devidos, eventuais
exigências a serem satisfeitas, bem como o termo para sua conclusão e prazo de
validade da prenotação. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 656-AO. Após a análise do título, havendo valores a serem ressarcidos a
título de emolumentos recolhidos a maior, o registrador deverá, no prazo de 5 (cinco)
dias, cientificar o interessado quanto à existência de tais valores. (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656-AP. Em caso de necessidade de complementação do depósito,


igualmente, o interessado deve ser cientificado para que recolha o valor devido no
prazo legal. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Subseção IV
Do Pedido Eletrônico de Certidão
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656-AQ. A ferramenta referente ao Pedido Eletrônico de Certidão deverá


possibilitar a todos os cidadãos a solicitação, via internet, de certidão relativa à

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competência de qualquer Registro de Imóveis do Estado do Paraná. (Incluído pelo


Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 1º A requisição de que trata esse artigo deverá ser acompanhada de


informações quanto ao cartório de seu interesse, espécie e formato (eletrônico ou
físico) de certidão desejada, além da comprovação de recolhimento dos emolumentos
devidos e dos valores referentes ao Funrejus. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

§ 2º A certidão eletrônica deverá ser emitida e disponibilizada com


observância dos mesmos requisitos legais previstos para a certidão física e ficará
disponível para download pelo requerente pelo prazo mínimo de 30 (trinta) dias.
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 3º A Central Eletrônica de Registro Imobiliário somente disponibilizará o


pedido ao registrador após a compensação bancária da solicitação. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 4º Os oficiais de Registro de Imóveis deverão disponibilizar aos usuários


mecanismo gratuito para leitura, impressão e verificação de autenticidade e
integridade da certidão eletrônica. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 656-AR. Até que sobrevenha previsão específica na tabela de custas, os
valores correspondentes à certidão eletrônica serão os mesmos previstos para
certidões físicas constantes da tabela de custas e emolumentos. (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Subseção V
Da Pesquisa Eletrônica de Matrículas
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656-AS. A Pesquisa Eletrônica de Matrículas deverá permitir ao usuário a


pesquisa e a visualização eletrônica de dados da matrícula de um imóvel, quando não
houver necessidade de certidão expedida pelo oficial do Registro de Imóveis. (Incluído
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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377

Parágrafo único. As informações disponibilizadas por esta funcionalidade não


substituem a certidão tradicional ou eletrônica, não sendo dotadas da mesma validade
jurídica. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 656-AT. A visualização a que se refere o artigo anterior será feita
exclusivamente por meio da plataforma da Central Eletrônica de Registro Imobiliário,
sendo vedado o tráfego e a disponibilização de imagens de matrículas por correio
eletrônico (e-mail) ou similar, ou sua postagem em outros sites, inclusive o da unidade
de serviço. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. Fica ressalvada a hipótese de a serventia disponibilizar as
imagens diretamente aos interessados, em terminal de autoatendimento (quiosque
multimídia, ou quaisquer outros dispositivos eletrônicos), nas dependências físicas da
própria serventia. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 656-AU. As imagens fornecidas pela Central Eletrônica de Registro
Imobiliário serão apresentadas aos usuários com a data e a hora da visualização e
com uma tarja com os seguintes dizeres: "Para simples consulta - Não vale como
certidão". (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Subseção VI
Do Ofício Eletrônico
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656-AV. O Ofício Eletrônico refere-se a instrumento de requisição e


expedição de informações registrais com o objetivo de atender, gratuitamente,
demandas do Poder Judiciário e de outros órgãos da administração pública,
devidamente cadastrados, em substituição aos ofícios em papel. (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 1º Os Juízes, servidores e demais autoridades competentes cadastradas na


Central Eletrônica de Registro Imobiliário poderão enviar aos Ofícios de Registro
Imobiliário do Paraná correspondências de forma eletrônica, bem como solicitar
informações e certidões necessárias. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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§ 2º Para fins do disposto no parágrafo anterior as entidades deverão


providenciar o cadastro dos servidores e das autoridades no Sistema de Ofício
Eletrônico da Central Eletrônica de Registro Imobiliário. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)

§ 3º A ferramenta Ofício Eletrônico deve ser consultada diariamente pelos


registradores de imóveis e seus prepostos, e as solicitações devem ser respondidas
no prazo legal ou no indicado na mensagem, sob pena de caracterização de falta
disciplinar. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 4º Para todos os efeitos, o Ofício Eletrônico não substitui o Malote Digital,
tampouco o Sistema Mensageiro. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Subseção VII
Da Constrição Eletrônica de Imóveis
(Incluída Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656-AX. Por intermédio da ferramenta de Constrição Eletrônica de


Imóveis, deverá ser possível realizar eletronicamente a formalização e o tráfego de
mandados e certidões, para fins de registro ou averbação no Registro de Imóveis, de
penhoras, arrestos, conversão de arrestos em penhoras e de sequestros de imóveis,
bem como a remessa e recebimento das certidões registrais da prática desses atos
ou da pendência de exigências a serem cumpridas para acolhimento desses
títulos. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º O registro da penhora, arresto ou sequestros a que se refere o caput,
deverá observar o disposto art. 554 do Código de Normas do Foro Extrajudicial. (Incluído
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 2º A funcionalidade Constrição Eletrônica de Imóveis não se confunde e não


substitui a Central Nacional de Indisponibilidade de Bens - CNIB, criada por meio do
Provimento nº 39/2014, da Corregedoria Nacional de Justiça. (Incluído pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

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Art. 656-AZ. O exequente poderá requerer ao registrador, por meio da


ferramenta de Constrição Eletrônica de Imóveis, a averbação premonitória de
execução. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. Na hipótese do caput, o exequente deverá informar, de
imediato, o juízo em que tramita a execução, nome das partes envolvidas, número
dos autos, natureza da ação e o valor da causa, bem como deverá encaminhar
certidão de que a execução foi admitida pelo Juiz, nos termos do contido no art. 828
do Código de Processo Civil. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 656-BA. O interessado poderá requerer, por meio da Central Eletrônica
de Registro Imobiliário, que se registre, para fins de conhecimento de terceiros,
citações de ações reais ou pessoais reipersecutórias relativas a imóveis. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Subseção VIII
Da Pesquisa Eletrônica do Indicador Pessoal
(Incluída Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656-BB. Por meio da ferramenta de Pesquisa Eletrônica do Indicador


Pessoal, qualquer cidadão poderá efetuar buscas eletrônicas nos vários Ofícios de
Registro de Imóveis do Estado, acerca da existência de lançamentos em nome de
pessoas físicas e jurídicas em seus arquivos. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

Parágrafo único. A consulta a que se refere o caput deverá ser realizada


diretamente no sítio eletrônico da Central Eletrônica de Registro Imobiliário, a partir
do número do CPF ou do CNPJ. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Subseção IX
Da Consulta Eletrônica do Andamento Registral
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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Art. 656-BC. Será disponibilizado pela Central Eletrônica de Registro


Imobiliário, por meio da rede mundial de computadores, o acompanhamento gratuito
da tramitação do pedido de certidão, registro ou averbação de título no registro
imobiliário. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º A funcionalidade de Consulta Eletrônica do Andamento Registral
consistirá na possibilidade de visualização das etapas percorridas pelo pedido de
certidão ou título em sua tramitação, mediante indicação do número do protocolo ou
da senha de acesso, fornecidos no ato da solicitação do serviço, conforme opção
técnica do oficial do registrador de imóveis. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

§ 2º As consultas permitirão a localização e identificação dos dados básicos


do procedimento registral com, pelo menos, as seguintes informações: (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

I - data e o número da protocolização do pedido; (Incluído pelo Provimento nº 269, de


10 de novembro de 2017)

II - data prevista para retirada do título ou entrega da certidão; (Incluído pelo


Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

III - dados da nota de devolução com as exigências a serem cumpridas; (Incluído


pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

IV - fase em que se encontra o procedimento registral; (Incluído pelo Provimento nº


269, de 10 de novembro de 2017)

V - data de eventual reapresentação do título; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10


de novembro de 2017)

VI - valor do depósito prévio dos emolumentos pelos atos praticados e o saldo


correspondente. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 656-BD. Os serviços previstos no artigo anterior poderão também ser
prestados diretamente pelos oficiais de registros de imóveis nos sites de suas
serventias, sem prejuízo da alimentação da Central Eletrônica de Registro
Imobiliário. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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Subseção X
Do Compartilhamento de Informações de Suporte
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656-BE. Por meio do Compartilhamento de Informações de Suporte, os


registradores deverão compartilhar documentos eletrônicos de suporte aos atos
registrais, que, assim como os títulos, poderão ser consultados ou baixados
(download), pelos oficiais de Registro de Imóveis. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

Parágrafo único. Também poderão ser disponibilizados nessa funcionalidade


nomes e atribuições das pessoas autorizadas a assinarem documentos e
correspondências eletrônicas em relação aos diversos órgãos e instituições públicas,
para consulta dos registradores, até que se disponha de certificados de atributos.
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Subseção XI
Da Correição Virtual
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656-BF. A ferramenta de correição virtual deverá permitir à Corregedoria-


Geral da Justiça o acompanhamento contínuo, controle e fiscalização dos Ofícios de
Registro de Imóveis do Estado do Paraná. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

§ 1º Por meio da funcionalidade referida no caput, todas as requisições,


transações, envio de informações e certidões, bem como o acesso a relatórios
gerenciais que indiquem o funcionamento do sistema, deverão ser disponibilizados à
Corregedoria-Geral da Justiça. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Sem prejuízo ao disposto no parágrafo anterior, o sistema deverá gerar,
automaticamente, relatórios relativos ao descumprimento de prazos, para fins de
verificação e eventual instauração de procedimento administrativo. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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Art. 656-BG. Os registradores de imóveis manterão relatórios das prenotações


vigentes na serventia, que deverão conter, pelo menos, os seguintes campos de
informações: (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
I - data e hora da apresentação do título; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

II - dados pessoais do apresentante; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro


de 2017)

III - tipo de protocolização pretendida (prenotação ou exame e cálculo); (Incluído


pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

IV - oficial de Registro de Imóveis destinatário do título; (Incluído pelo Provimento nº


269, de 10 de novembro de 2017)

V - data e hora do download do título pelo registrador destinatário; (Incluído pelo


Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

VI - data e número da prenotação no Livro 1 - Protocolo ou do Protocolo para


Exame e Cálculo no Livro de Recepção de Títulos; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

VII - histórico das etapas do procedimento registral; e (Incluído pelo Provimento nº


269, de 10 de novembro de 2017)

VIII - data e hora do download final do título pelo apresentante. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656-BH. O acesso pela Corregedoria-Geral da Justiça à ferramenta de


correição virtual se dará mediante certificado digital ICP-Brasil. (Incluído pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

Subseção XII
Da Certidão Eletrônica
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656-BI. Certidão Eletrônica refere-se à modalidade de certidão, gerada


unicamente sob forma de documento eletrônico de longa duração, expedida em
formato eletrônico (PDF/A), emitida e assinada digitalmente pelo oficial do Registro de
Imóveis ou por seu preposto. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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§ 1º Os Serviços de Registro de Imóveis do Estado deverão fornecer certidões


em meio eletrônico, em formato que permita ao usuário o seu arquivamento em mídias
removíveis. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Para que a Certidão Eletrônica tenha a mesma fé pública e validade
jurídica da certidão tradicional em papel, deverá ser emitida em conformidade com os
Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (arquitetura e-PING) e ser
assinada digitalmente pelo oficial do Registro de Imóveis ou por seu preposto
autorizado, com Certificado Digital ICP-Brasil. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

§ 3º Por meio da funcionalidade de Pedido Eletrônico de Certidão o usuário


poderá solicitar, via internet, certidão a qualquer Ofício de Registro de Imóveis do
Paraná. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 656-BJ. O pedido de Certidão Eletrônica poderá ser realizado no sítio
eletrônico da Central Eletrônica de Registro Imobiliário ou diretamente na serventia de
seu interesse, caso esta disponha de terminal de autoatendimento. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656-BL. A Central Eletrônica de Registro Imobiliário deverá colocar à


disposição dos usuários aplicativo gratuito para leitura e verificação de autenticidade
e integridade da certidão eletrônica, bem como do atributo de quem a assinou na data
de sua emissão. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º Quando a emissão da certidão não for simultânea ao pedido, será
fornecido recibo de protocolo do requerimento com a data da protocolização e a
previsão para entrega, que não poderá ultrapassar 5 (cinco) dias. (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 2º As certidões consignarão onde se encontra o assento a que se referem


e poderão ser lavradas em inteiro teor, em resumo, ou por quesitos e mencionarão a
data de sua emissão e o termo final do período abrangido pela pesquisa de títulos
contraditórios prenotados, que não poderá ultrapassar o dia útil anterior à data de sua
emissão. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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Art. 656-BM. As certidões em formato eletrônico deverão ser arquivadas nas


unidades de serviço, em meio digital seguro e eficiente, com sistema de fácil busca e
recuperação de dados e leitura, que preserve as informações e seja suscetível de
atualização, substituição de mídia e entrega, em condições de uso imediato, em caso
de transferência do acervo da serventia. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

Subseção XIII
Da Matrícula Eletrônica
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656-BN. A Matrícula Eletrônica refere-se ao assento nato escriturado em


formato digital, tendo início com o primeiro ato registral no sistema de registro
eletrônico. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º A Matrícula Eletrônica a que se refere o caput será gerada em ato
contínuo à sua escrituração em banco de dados, com assinatura digital do oficial de
registro ou escrevente autorizado, devendo respeitar os requisitos do art. 176, II, da
Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

§ 2º Resguardadas as hipóteses de retificação previstas em lei, será permitido


incorporar fotos, mapas, plantas arquitetônicas e croquis na Matrícula Eletrônica.
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Subseção XIV
Da Escrituração Eletrônica
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656-BO. Com exceção do Livro 1, os livros previstos no art. 481 do Código
de Normas do Foro Extrajudicial serão escriturados originariamente em meio
eletrônico, de forma estruturada e armazenados em sistema de gerenciamento de
banco de dados adotado pela serventia. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

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§ 1º A escrituração eletrônica de que trata o caput se refere à escrituração dos


atos registrais em mídia totalmente eletrônica. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

§ 2º Até que sobrevenha regulamentação de âmbito nacional, os Livros 2 e 3


deverão ser reproduzidos em papel e assinados pelo oficial ou escrevente autorizado
que praticou o ato para fins de guarda e controle. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

Art. 656-BP. O Livro 1 poderá ser escriturado eletronicamente, desde que


observada a obrigatoriedade legal quanto à impressão e encerramento diário. (Incluído
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656-BQ. Os imóveis transcritos ou inscritos que ainda não possuam


matrícula própria serão inseridos, com suas respectivas averbações, no Sistema de
Registro Eletrônico quando do primeiro ato de registro praticado após sua
implementação. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Subseção XV
Da Gestão de Documentos
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656-BR. As serventias deverão, obrigatoriamente, adotar sistema


de backup, que será atualizado com periodicidade não superior a 30 (trinta) dias e terá
ao menos uma de suas vias arquivada em local distinto da serventia, facultado o uso
de servidores externos localizados em território nacional ou qualquer espécie de
sistema de mídia eletrônica ou digital que contenha requisitos de segurança. (Incluído
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656-BS. Os livros, fichas, documentos, recibos e demais papéis mantidos


fisicamente na serventia serão arquivados digitalmente mediante utilização de
processos que facilitem as buscas, observado o disposto no art. 24 deste Código.
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 656-BT. Todos os mapas, documentos, notificações, informações,


instruções, anexos, dados e imagens que tenham pertinência com o Registro de

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Imóveis serão arquivados eletronicamente e deverão ser mantidos em banco de


dados internos, localizados em território nacional, devendo ser armazenados de forma
segura e eficiente, que garanta fácil acesso, preservação e integridade dos
documentos. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º Deverá ser formado e mantido arquivo de segurança dos documentos
eletrônicos que integrarem o acervo do serviço notarial ou de registro,
mediante backup em mídia eletrônica, digital ou outro método hábil à sua
preservação. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Os arquivos eletrônicos, os backups e o banco de dados integrarão o
acervo da serventia e deverão ser transmitidos ao novo titular da delegação em caso
de extinção da delegação anterior, ou ao novo responsável pelo serviço, em conjunto
com os softwares que permitam o seu pleno uso e atualização. (Incluído pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

Seção XXIV
Do Procedimento para Ratificação dos Registros Imobiliários
decorrentes de Alienações e Concessões de Terras Devolutas na Faixa de
Fronteira
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 656-BU. O procedimento de ratificação do registro imobiliário de que trata


a Lei nº 13.178/2015 será realizado com observância aos dispositivos seguintes.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Parágrafo único. A ratificação dar-se-á nos municípios da faixa de fronteira do


Estado do Paraná, à exceção dos imóveis compreendidos dentro dos Terrenos
Braviaco, inseridos no julgamento da Apelação Cível nº 9621/PR, que os declarou
como de domínio da União. Nestes casos, em observância ao Decreto-lei nº 1942/82,
de 31 de maio de 1982, os detentores de registros imobiliários oriundos de títulos do
Estado do Paraná ou da Fundação Paranaense de Colonização e Imigração - FPCI
terão as alienações dos imóveis formalizadas, a partir de requerimento das partes

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387

interessadas, por meio de declaração expressa do INCRA sobre o ajustamento, caso


a caso, da situação dos beneficiados as disposições do referido Decreto-lei, na forma
de Termo Declaratório com plena força de validade de escritura pública, observados
os normativos vigentes. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 656-BV. O pedido de ratificação do registro será dirigido ao oficial de
registro de imóveis da circunscrição imobiliária competente, instruído com os
seguintes documentos: (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
I - Requerimento firmado pelo proprietário. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

II - Cadeia dominial completa do imóvel, formada pelas certidões de inteiro


teor dos registros, expedidas no máximo de 30 dias, até a titulação originária do
Estado do Paraná para o particular. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
III - Certificado de cadastro do imóvel rural - CCIR atualizado. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

IV - Certidão negativa do Imposto Territorial Rural - ITR. (Incluído pelo Provimento


nº 318, de 8 de março de 2023)

V - Recibo de inscrição no Cadastro Ambiental Rural, na condição ativo.


(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

VI - Laudo técnico de localização do imóvel na faixa de fronteira, elaborado


por profissional técnico habilitado, com a Anotação de Responsabilidade Técnica -
ART, em que deverá constar a distância do imóvel do ponto mais próximo da fronteira
do Brasil. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
VII - Comprovação de inexistência das hipóteses que impedem a ratificação,
previstas no art. 1º, I e II, da Lei nº 13.178/2015. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

§ 1º A comprovação de que trata o inciso VII, com relação às ações judiciais,


será feita com a apresentação de certidões negativa de feitos ajuizados, expedidas
pela Justiça Estadual e Federal, de primeiro e de segundo grau, da comarca ou seção
judiciária da localização do imóvel. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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§ 2º Caso a certidão do parágrafo anterior demonstre a existência de ação


judicial entre o requerente e os entes públicos de que trata o art. 1º, I, da Lei nº
13.178/2015, o interessado deverá apresentar certidão de objeto e pé ou certidão
explicativa da ação para análise pelo registrador acerca do objeto da demanda. (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 3º A comprovação de inexistência de processo administrativo a qual se


refere o inciso VII poderá ser feita por escritura pública de declaração formulada pelo
proprietário, usufrutuário ou credor fiduciário, sujeito às penalidades legais. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 4º Em caso de condomínio, o requerimento deverá ser firmado por todos os


proprietários. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 5º Deverão firmar o requerimento, de igual modo, o usufrutuário e o credor
fiduciário, se for o caso. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 6º O estrangeiro, pessoa física ou jurídica, com exceção do português
declarado titular de direitos civis em igualdade de condições com os brasileiros, para
obter a ratificação deverá apresentar também o assentimento prévio da Secretaria-
Geral do Conselho de Segurança Nacional, conforme estabelecido no art. 7º da Lei nº
5.709/1971. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 656-BW. Para os imóveis com área superior a 15 módulos fiscais, além
dos requisitos exigidos pelo art. 656-BV, deverão ser apresentados também a
certificação da poligonal georreferenciada expedida pelo INCRA. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

Parágrafo único. Para a ratificação não é obrigatório que a matrícula do imóvel


tenha sido objeto de prévio procedimento de retificação, que poderá ocorrer,
posteriormente, nas hipóteses previstas nos parágrafos 3º e 4º do art. 176 da Lei nº
6.015/73. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 656-BX. O critério de extensão do imóvel deverá ser aferido de acordo
com cada registro imobiliário, considerando-se a sua situação em 22 de outubro de

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2015, conforme arts. 1º e 2º da Lei nº 13.178/2015. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de


março de 2023)

§ 1º Não obstará a ratificação a existência de desmembramento ou


remembramento posteriores a 22 de outubro de 2015. Neste caso a ratificação tomará
por base a situação dos registros anteriores, apuradas na data indicada no caput,
sendo, todavia, a ratificação praticada nas matrículas atuais dos imóveis. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 2º A ratificação recai sobre cada registro imobiliário, individualmente


considerado, não se aplicando o critério do art. 4º do Estatuto da Terra. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 656-BY. Consideram-se os conceitos de alienação ou concessão como


gênero, devendo ser enquadrados todos os institutos jurídicos pelo qual o particular
tenha recebido o imóvel do Estado do Paraná, tais como compra e venda, doação,
promessa de compra e venda e suas cessões etc. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

Parágrafo único. Caso o particular tenha recebido o imóvel a título de


promessa de compra e venda, compra e venda com condição resolutiva ou outra
situação análoga, a ratificação não será obstada, devendo a outorga do título ou da
escritura definitiva de propriedade ser realizada pelo Estado do Paraná no momento
oportuno. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 656-BZ. Análise do cumprimento da função social do imóvel será realizada
pelo oficial de registro e consiste, única e exclusivamente, em verificar se o imóvel
está classificado como produtivo no campo classificação fundiária constante do CCIR.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 1º Constando do CCIR que o imóvel é improdutivo deverá o oficial negar o


pedido de ratificação. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º É lícito ao requerente e não obstará novo procedimento, realizar a devida
atualização cadastral junto ao INCRA. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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Art. 656-CA. É lícito ao requerente solicitar, a qualquer tempo, a suspensão


do procedimento pelo prazo de trinta dias, com o objetivo de efetuar diligências
necessárias ao cumprimento de quaisquer requisitos exigidos para a ratificação.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 656-CB. Após realizar a análise o oficial emitirá decisão administrativa


fundamentada e, em sendo positiva, determinará o arquivamento do procedimento e
em seguida lançará a ratificação na matrícula do imóvel, mediante ato de averbação
com valor declarado, tomando por base o valor do imóvel objeto da ratificação
constante do requerimento ou da última declaração do Imposto sobre a Propriedade
Territorial Rural - ITR. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 656-CC. Identificando as hipóteses que impedem a ratificação, previstas
no art. 1º, I e II, da Lei nº 13.178/2015, ou ainda que a titulação não se origina nas
hipóteses previstas no art. 3º, da Lei nº 13.178/2015, o oficial deverá indeferir o pedido
de ratificação, determinando-se o arquivamento do procedimento. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 656-CD. O indeferimento do pedido de ratificação poderá ser impugnado


pelo requerente perante o oficial de registro de imóveis, no prazo de quinze dias a
contar do indeferimento, podendo o oficial registrador reconsiderar a sua decisão ou
suscitar dúvida registral nos moldes dos art. 198 e seguintes da Lei nº 6.015/73. (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Parágrafo único. Transcorrido o prazo para impugnação sem manifestação do


interessado, o oficial certificará o fato e encerrará a prenotação, arquivando-se o
procedimento. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Seção XXV
Do Depósito Prévio
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 656-CE. Os Oficiais Registradores de Imóveis devem promover a abertura


de conta bancária denominada “Poder Judiciário - depósito prévio”, em banco

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particular ou oficial, seguido da identificação da serventia. (Incluído pelo Provimento nº 318, de


8 de março de 2023)

Parágrafo único. A instituição financeira escolhida, assim como os números


da agência e da conta “Poder Judiciário - depósito prévio” serão registrados no
cadastro de serventias mantido pela Corregedoria-Geral da Justiça. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 656-CF. Os valores recebidos a título de depósito prévio cujos protocolos


foram cancelados há mais de 30 (trinta) dias, sem a prática do ato, deverão ser
mantidos exclusivamente na conta "Poder Judiciário - depósito prévio", não se
admitindo qualquer outro tipo de guarda para contingenciamento desse numerário.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 1º Na hipótese de recebimento de dinheiro em espécie, o registrador deverá


transferir a quantia para a conta "Poder Judiciário" no prazo máximo de um dia útil.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 2º Eventuais diferenças de valores entre os registros lançados no livro de


depósito prévio e a conta bancária correspondente serão de responsabilidade
exclusiva do agente delegado. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 656-CG. Somente na data da prática do ato, de registro ou averbação, os
valores poderão ser convertidos em emolumentos e, a partir de então, sacados ou
movimentados para outra conta, a critério do Oficial Registrador. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 656-CH. O saldo havido na conta “Poder Judiciário - depósito prévio”


deverá ser, sempre, igual ou superior àquele escriturado no livro de depósito prévio.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Parágrafo único. Quando da realização da inspeção anual ou da correição-


geral, o agente responsável deverá apresentar o correspondente extrato bancário à
autoridade correcional para cotejamento dos valores lançados no livro com os
depósitos. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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Art. 656-CI. Ocorrendo a vacância, o Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial


deverá determinar o imediato bloqueio da conta “Poder Judiciário - depósito prévio”,
para saques ou transferências. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º Após a finalização do “Auto de Constatação e Inventário” (art. 86-Z), nos
casos em que ficar comprovado a prática do ato de registro ou averbação pelo agente
antecessor antes do evento ensejador da vacância, o Juiz Corregedor do Foro
Extrajudicial autorizará a liberação dos valores convertidos em emolumentos ao antigo
responsável pela serventia ou ao espólio. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Os valores remanescentes deverão ser transferidos para a nova conta a
ser criada pelo agente sucessor, ainda que interino, nos termos do art. 656-BU, para
as movimentações posteriores necessárias. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

§ 3º O agente antecessor responderá nas esferas civil, penal e administrativa


na hipótese de apropriação indevida de valores a título de depósito prévio. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Seção XXVI
Da Adjudicação Compulsória Extrajudicial
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 656-CJ. Sem prejuízo da via jurisdicional, faculta-se que a adjudicação


compulsória de imóvel objeto de promessa de venda ou de cessão seja feita
extrajudicialmente no Serviço de Registro de Imóveis da situação do bem. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 656-CL. São legitimados a requerer a adjudicação o promitente


comprador ou qualquer dos seus cessionários ou promitentes cessionários ou seus
sucessores, bem como o promitente vendedor, representados por advogado. (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Parágrafo único. É admitido o requerimento por espólio, quando o negócio a


ser efetivado tenha sido contraído em vida, caso em que será representado por

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inventariante nomeado em juízo ou em escritura pública. (Incluído pelo Provimento nº 318, de


8 de março de 2023)

Art. 656-CM. Caso tenha sido anteriormente proposta ação judicial de


adjudicação compulsória ou de cumprimento de obrigação de fazer relacionada ao
compromisso, o requerente deverá comprovar a suspensão ou extinção do processo.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Parágrafo único. As provas produzidas na via judicial poderão ser


aproveitadas. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 656-CN. O requerimento de adjudicação compulsória extrajudicial
atenderá, no que couber, aos requisitos da petição inicial, estabelecidos pelo art. 319
do Código de Processo Civil - CPC, e indicará: (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

I - O imóvel, com suas características; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de


2023)

II - A identificação do compromisso de compra e venda, e o histórico das


cessões, promessas de cessões ou sucessões eventualmente ocorridas, bem como
o nome e qualificação das pessoas nelas envolvidas, inclusive cônjuges e
companheiros; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
III - a menção ao inadimplemento, caracterizado pela não celebração do título
de transmissão da propriedade plena, bem como as tentativas feitas para a obtenção
desse título, seja particular ou de forma pública, evidenciando dificuldade ou
impossibilidade; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
IV - menção à existência de edificação, de benfeitoria ou de qualquer acessão
no imóvel a ser adjudicado, com a referência às respectivas datas de ocorrência,
podendo a sua averbação ser feita em momento posterior ao registro da adjudicação,
sem que isso prejudique a especialidade objetiva; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

V - o número da matrícula ou transcrição do imóvel adjudicando ou a matrícula


de origem do empreendimento; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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VI - o valor do imóvel adjudicando, que poderá ser o valor venal relativo ao


último lançamento do imposto predial e territorial urbano ou do imposto territorial rural
incidente ou o valor de mercado atualizado; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

VII - o requerimento de notificação das pessoas apontadas como obrigadas a


prestar declaração de vontade, inclusive seus cônjuges, com os respectivos
endereços atualizados. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 656-CO. O requerimento será assinado por advogado constituído pelo
requerente e instruído, ao menos, com os seguintes documentos: (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

I - instrumento de mandato, público ou particular, com poderes especiais,


outorgado ao advogado pelo requerente e por seu cônjuge ou companheiro; (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

II - certidão dos órgãos municipais e/ou federais que demonstre a natureza


urbana ou rural do imóvel adjudicando, expedida até trinta dias antes do requerimento;
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

III - quaisquer documentos que comprovem tentativas de obtenção do título


capaz de transmitir o domínio, antes do pedido de adjudicação; (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

IV - certidões dos distribuidores forenses da Justiça Estadual e Federal, da


situação do imóvel e do domicílio do requerente demonstrando a inexistência de litígio
envolvendo o contrato de promessa de compra e venda do imóvel objeto da
adjudicação, assim como dos demais envolvidos, em caso de cessão, promessa de
cessão ou sucessão; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
V - certidões negativas fiscais do imóvel e da pessoa em cujo nome o imóvel
se encontra registrado ou a declaração de dispensa por parte dos requerentes, que
para isso devem assumir os riscos de pretéritas dívidas fiscais; (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

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VI - instrumento particular de compromisso de compra e venda, em original,


com firmas reconhecidas, ou, se celebrado por instrumento público, o traslado ou
certidão da escritura pública, caso não registrado; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

VII - instrumento particular das cessões e promessas de cessões


eventualmente ocorridas, em original, com firmas reconhecidas, ou, se celebradas por
instrumento público, o traslado ou certidão da escritura pública, caso não registradas;
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

VIII - formal de partilha, carta de adjudicação ou escritura pública de inventário


em que hajam sido resolvidas as sucessões de promitente vendedor, promitente
comprador, promitente cessionário ou cessionário eventualmente falecidos, caso não
registrados; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
IX - comprovante do pagamento do ITBI incidente sobre a aquisição pela
adjudicação ou de sua isenção; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
X - comprovante do pagamento integral do preço do imóvel, por meio de
declaração escrita do credor ou de apresentação da quitação da última parcela do
preço avençado ou de recibo assinado pelo proprietário com firma reconhecida ou
outro meio de prova inequívoca. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º O requerimento será instruído com tantas cópias quantas forem as
pessoas a serem notificadas, que sejam titulares de direitos reais ou de outros direitos
registrados sobre o imóvel adjudicando. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º O documento oferecido em cópia poderá, no requerimento, ser declarado
autêntico pelo advogado, sob sua responsabilidade pessoal, sendo dispensada a
apresentação de cópias autenticadas, à exceção dos instrumentos negociais, que
deverão ser apresentados em original. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 3º O recolhimento do ITBI, a critério do requerente, poderá ser feito após a
decisão final do procedimento, ficando a efetivação do registro condicionada à sua
comprovação. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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§ 4º O original do instrumento negocial pode ser substituído por certidão do


registro de títulos e documentos do título. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 5º Será dispensado o consentimento do cônjuge do requerente se estiverem
casados sob o regime de separação absoluta de bens. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8
de março de 2023)

Art. 656-CP. Em razão da natureza ‘propter rem” da obrigação, no caso de


unidade condominial, não é necessária a prévia prova de quitação das cotas de
despesas comuns. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 656-CQ. O requerimento, juntamente com todos os documentos que o
instruírem, será autuado pelo oficial do Serviço de Registro de Imóveis competente,
prorrogando-se os efeitos da prenotação até o acolhimento ou a rejeição do pedido,
salvo a suscitação de dúvida. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º Todas as notificações destinadas ao requerente serão efetivadas na
pessoa do seu advogado, por meio eletrônico, aplicativo multiplataforma de
mensagens instantâneas, correspondência com Aviso de Recebimento (AR) ou
qualquer outro método inequívoco de confirmação. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

§ 2º A desídia do requerente, previamente dela alertado com prazo de 20 dias


úteis para diligenciar, poderá acarretar o arquivamento do procedimento, com
cancelamento da prenotação, nos termos do art. 205 da Lei nº 6.015/1973. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 656-CR. A notificação dos requeridos poderá ser feita pessoalmente pelo
oficial de registro de imóveis ou por escrevente habilitado. (Incluído pelo Provimento nº 318, de
8 de março de 2023)

§ 1º A notificação também pode ser feita pelo registro de títulos e documentos,


adiantando o requerente as despesas. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 2º A notificação poderá ainda ser realizada por carta com aviso de


recebimento, devendo vir acompanhada de cópia do requerimento inicial e de
referência dos documentos apresentados, que poderão ser visualizados no registro

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de imóveis ou no sítio oficial do Operador Nacional do Sistema de Registro Eletrônico


de Imóveis (ONR). (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 3º Se os notificandos forem casados ou conviverem em união estável,
também serão separadamente notificados os respectivos cônjuges ou companheiros.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 4º Deverá constar expressamente na notificação a informação de que o


transcurso do prazo de 15 dias úteis, sem manifestação do titular do direito sobre o
imóvel, consistirá em anuência presumida ao pedido de reconhecimento extrajudicial
da adjudicação compulsória do bem imóvel. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

§ 5º O consentimento expresso poderá ser manifestado pelos titulares de


direitos reais a qualquer momento, por documento particular com firma reconhecida
ou por instrumento público, sendo para isso prescindível a assistência de advogado.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 6º A concordância poderá ser manifestada ao registrador ou escrevente


encarregado da intimação, mediante assinatura de certidão específica de
concordância lavrada no ato por ele. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 7º Tratando-se de pessoa jurídica, a notificação deverá ser entregue a
pessoa com poderes de representação legal. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

Art. 656-CS. Infrutíferas as tentativas de notificação pessoal no endereço


fornecido, bem como se não for caso de notificação por hora certa, será ela feita por
edital, nos termos do parágrafo 9º do art. 465 deste Código de Normas, interpretando
o silêncio do notificando como concordância. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

§ 1º Admite-se a notificação pessoal por correio com A.R. de mão própria.


(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 2º Se a notificação for feita por hora certa, serão seguidas as disposições


processuais civis. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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398

§ 3º Em vez da publicação em jornal, poderá ser feita apenas em meio


eletrônico, desde que o procedimento esteja regulamentado pelo tribunal, dispensada
nesta hipótese a publicação em jornais de grande circulação. (Incluído pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)

§ 4º O edital de que trata o caput conterá: (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

I - o nome e a qualificação completa do requerente; (Incluído pelo Provimento nº 318,


de 8 de março de 2023)

II - a identificação do imóvel adjudicando com o número da matrícula, quando


houver, sua área superficial e eventuais acessões ou benfeitorias nele existentes;
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

III - os nomes dos titulares de direitos reais e de outros direitos registrados e


averbados na matrícula do imóvel adjudicando; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

IV - a advertência de que a não apresentação de impugnação no prazo


previsto neste artigo implicará anuência presumida ao pedido de reconhecimento
extrajudicial de adjudicação compulsória. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 656-CT. Na hipótese de algum titular de direitos reais e de outros direitos
registrados na matrícula do imóvel adjudicando ter falecido, poderão ser notificados
os seus herdeiros legais, bastando a notificação do inventariante, se houver. (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 656-CU. Em caso de impugnação do pedido de adjudicação compulsória


apresentada por qualquer dos titulares de direitos reais e de outros direitos registrados
ou averbados na matrícula do imóvel adjudicando, o oficial de registro de imóveis
tentará promover a conciliação ou a mediação entre as partes interessadas. (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 1º O registrador poderá rejeitar motivadamente a objeção, se a considerar


manifestamente infundada ou impertinente, caso em que a parte prejudicada poderá
requerer a instauração de dúvida registral (art. 198 da Lei nº 6.015/73), voltando o

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399

pedido a tramitar no Serviço de Registro de Imóveis, se o juiz der razão ao oficial.


(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 2º Sendo infrutífera a conciliação ou a mediação mencionada no caput deste


artigo, persistindo a impugnação, o oficial de registro de imóveis lavrará relatório
circunstanciado e entregará os autos do pedido de adjudicação ao requerente,
mediante recibo. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 3º Não sendo frutífera a conciliação e nem caso de rejeição imediata da
impugnação, o pedido será indeferido no âmbito extrajudicial. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 656-CV. Para a elucidação de quaisquer dúvidas, imprecisões ou


incertezas, poderão ser solicitadas ou realizadas diligências pelo oficial de registro de
imóveis ou por escrevente habilitado. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º No caso de ausência ou insuficiência dos documentos, os fatos alegados
e os demais dados necessários poderão ser comprovados em procedimento de
justificação administrativa perante o oficial de registro do imóvel, que obedecerá, no
que couber, ao disposto no § 5º do art. 381 e ao rito previsto nos arts. 382 e 383, todos
do CPC. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Se ao final ainda persistirem dúvidas, imprecisões ou incertezas, bem
como a ausência ou insuficiência de documentos, o oficial de registro de imóveis
rejeitará o pedido mediante nota de devolução fundamentada. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 3º A rejeição do pedido extrajudicial não impedirá o ajuizamento de ação de


adjudicação compulsória no foro competente. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

§ 4º A rejeição do requerimento poderá ser impugnada pelo requerente no


prazo de quinze dias úteis, perante o oficial de registro de imóveis, que poderá
reanalisar o pedido e reconsiderar a nota de rejeição no mesmo prazo ou suscitará
dúvida registral nos moldes dos art. 198 e seguintes da Lei nº 6.015/73. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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400

Art. 656-CX. A adjudicação compulsória independe da inscrição do


compromisso de compra e venda ou de cessão no registro imobiliário, especialmente
quando não se vislumbrar prejuízo a terceiros titulares de direitos contraditórios.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 1º Sem embargo do estabelecido no caput, os instrumentos contratuais de


promessa de compra e venda, cessão e promessa de cessão submetem-se à
prudente qualificação do registrador nos aspectos de legalidade, autenticidade,
especialidade objetiva e subjetiva e continuidade. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

§ 2º Os títulos resultantes de sucessão (art. 656-CO, VIII) serão objeto de


registro concomitante ao registro da adjudicação, sempre que a continuidade assim
exigir. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 656-CZ. Estando em ordem a documentação e não havendo impugnação,
o oficial de registro de imóveis emitirá nota fundamentada de deferimento e efetuará
o registro da adjudicação compulsória. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º A parte requerente deverá formular previamente o pedido de
cancelamento dos gravames e restrições que impeçam o registro da adjudicação
diretamente aos credores ou à autoridade que emitiu a ordem. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 2º A existência de ordem de indisponibilidade contra o proprietário tabular


não impede o deferimento da adjudicação, mas o seu registro fica condicionado a que
antes seja feito o seu cancelamento. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 656-DA. Em qualquer caso, o interessado poderá suscitar o procedimento
de dúvida, observado o disposto nos art. 198 e seguintes da Lei nº 6.015/73 (LRP).
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

CAPÍTULO VI
DO TABELIONATO DE NOTAS

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Seção I
Da Função Notarial
Art. 657. Notário é o agente delegado incumbido de recepcionar, interpretar,
formalizar e documentar a manifestação da vontade das partes, bem como a ela
conferir autenticidade.
Art. 658. Ao notário compete:
• Art. 7º da Lei nº 8.935, de 18/11/1994.
I - lavrar escrituras e procurações públicas;
II - lavrar testamentos públicos e aprovar os cerrados;
III - lavrar atas notariais;
IV - reconhecer firmas;
V - autenticar cópias;
VI - extrair e conferir ou concertar públicas-formas.
§ 1º Incumbe ao notário:
I - formalizar juridicamente a vontade das partes;
I - formalizar juridicamente a vontade das partes, desde que de acordo com
as normas pertinentes; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 6º, inc. I, da Lei nº 8.935, de 18/11/1994.
II - intervir nos atos e negócios jurídicos a que as partes devam ou queiram
dar forma legal ou autenticidade, autorizando a redação ou redigindo os instrumentos
adequados, conservando os originais e expedindo cópias fidedignas de seu conteúdo;
• Ver art. 6º, inc. II, da Lei nº 8.935, de 18/11/1994.
III - autenticar fatos;
• Ver art. 6º, inc. III, da Lei nº 8.935, de 18/11/1994.
IV - manter fichário de cartões de assinaturas;
V - exigir o prévio pagamento das receitas devidas ao Funrejus e dos impostos
incidentes sobre o negócio;
V - exigir o prévio pagamento das receitas devidas ao Funrejus e dos tributos
incidentes sobre o negócio; (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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• Ver art. 134 do CTN, art. 30, inc. XI, da Lei nº 8.935, de 18/11/1994, e art. 289 da LRP.
• Ver Lei Estadual nº 12.216, de 15/7/1998, que criou o Funrejus.
VI - consignar a aprovação de testamentos cerrados;
VII - comunicar ao ofício imobiliário competente as escrituras de constituição
de dote e de arrolamento de bens particulares da mulher casada;
VII – arquivar, em pasta própria, as autorizações judiciais para a prática de
atos notariais; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
VII - arquivar, em pasta própria ou em arquivos digitais, as autorizações
judiciais para a prática de atos notariais; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro
de 2020)

VIII - arquivar, em pasta própria, as autorizações judiciais para a prática de


atos notariais;
VIII – guardar sigilo profissional sobre os fatos referentes ao negócio, bem
como em relação às confidências feitas pelas partes, ainda que estas não estejam
diretamente ligadas ao objeto do ajuste; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro

de 2017)

IX - guardar sigilo profissional sobre os fatos referentes ao negócio, bem como


em relação às confidências feitas pelas partes, ainda que estas não estejam
diretamente ligadas ao objeto do ajuste;
IX – recolher os tributos, preferencialmente mediante cheque nominal
cruzado, à Fazenda Pública, registrando no verso a sua destinação; (Redação dada pelo

Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

IX - recolher os tributos, registrando no ato de pagamento a sua destinação;


(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

X - recolher os tributos, preferencialmente mediante cheque nominal cruzado,


à Fazenda Pública, registrando no verso a sua destinação;
X - preencher, obrigatoriamente, cartão de assinaturas das partes que
pratiquem atos translativos de direitos, de outorga de poderes, de testamento ou de
relevância jurídica; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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403

XI - preencher, obrigatoriamente, cartão de assinaturas das partes que


pratiquem atos translativos de direitos, de outorga de poderes, de testamento ou de
relevância jurídica;
XI - extrair, por meio datilográfico ou reprográfico, ou por impressão pelo
sistema de computadores, certidões de instrumentos públicos e de documentos
arquivados; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
XI - extrair, por meio datilográfico, reprográfico, digital, ou por impressão,
certidões de instrumentos públicos e de documentos arquivados; (Redação dada pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

XII - extrair, por meio datilográfico ou reprográfico, ou por impressão pelo


sistema de computadores, certidões de instrumentos públicos e de documentos
arquivados;
XII - autenticar, mediante conferência com os respectivos originais, cópias
reprográficas-formas; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
XIII - autenticar, mediante conferência com os respectivos originais, cópias
reprográficas-formas;
XIII - passar, conferir e consertar públicas-formas; (Redação dada pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

XIV - passar, conferir e consertar públicas-formas;


XIV - conferir a identidade, capacidade e representação das partes; (Redação

dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

XV - conferir a identidade, capacidade e representação das partes;


XV - aconselhar, com imparcialidade e independência, todos os integrantes
da relação negocial, instruindo-os sobre a natureza e as consequências do ato que
pretendam realizar; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
XVI - aconselhar, com imparcialidade e independência, todos os integrantes
da relação negocial, instruindo-os sobre a natureza e as consequências do ato que
pretendam realizar;

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XVI - redigir, em estilo correto, conciso e claro, os instrumentos públicos,


utilizando os meios jurídicos mais adequados à obtenção dos fins visados; (Redação dada

pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

XVII - redigir, em estilo correto, conciso e claro, os instrumentos públicos,


utilizando os meios jurídicos mais adequados à obtenção dos fins visados;
XVII - apreciar, em negócios imobiliários, a prova dominial; (Redação dada pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

XVII - apreciar, em negócios imobiliários, a prova dominial, alertando as partes


sobre os riscos do negócio; (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
XVIII - apreciar, em negócios imobiliários, a prova dominial;
XVIII - dar cumprimento às ordens judiciais, solicitando orientação em caso de
dúvida; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
XIX - dar cumprimento às ordens judiciais, solicitando orientação em caso de
dúvida;
XIX - encaminhar as informações à Central de Serviços Eletrônicos
Compartilhados - Censec, para os módulos operacionais de Registro Central de
Testamentos On-line – RCTO, Central de Escrituras de Separações, Divórcio e
Inventários – Cesdi, Central de Escrituras e Procurações – CEP, Central Nacional de
Sinal Público – CNSIP, com observância dos procedimentos e cronogramas
estabelecidos pelo Provimento nº 18 da Corregedoria Nacional de Justiça; (Redação dada
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

XIX - encaminhar as informações à Central de Serviços Eletrônicos


Compartilhados - Censec, para os módulos operacionais de Registro Central de
Testamentos on-line - RCTO, Central de Escrituras de Separações, Divórcio e
Inventários - CESDI, Central de Escrituras e Procurações - CEP, Central Nacional de
Sinal Público - CNSIP, Cadastro Único de Clientes do Notário - CNN, com observância
dos procedimentos e cronogramas estabelecidos pelo Provimento nº 18 da
Corregedoria Nacional de Justiça; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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XX - encaminhar as informações à Central de Serviços Eletrônicos


Compartilhados - Censec, para os módulos operacionais de Registro Central de
Testamentos On-line - RCTO, Central de Escrituras de Separações, Divórcio e
Inventários - Cesdi, Central de Escrituras e Procurações - CEP, Central Nacional de
Sinal Público - CNSIP, com observância dos procedimentos e cronogramas
estabelecidos pelo Provimento nº 18 do Conselho Nacional de Justiça; (Revogado pelo

Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

XXI - remeter, logo após sua investidura, a todos os Ofícios de Notas e


Registros de Imóveis localizados na sede da comarca e à Associação de Notários e
Registradores - Anoreg ficha com sua assinatura e sinal público, incumbindo igual
obrigação aos seus auxiliares; (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º É vedada aos tabeliães a lavratura, sob a forma de instrumento particular,
de atos estranhos às suas atribuições.
§ 2º É vedada aos tabeliães a lavratura, sob a forma de instrumento particular,
de atos estranhos às suas atribuições, ressalvados instrumentos necessários a
confecção e complementação das escrituras, atas ou qualquer outro ato público.
(Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 659. A pública-forma considera-se concertada quando conferida e


subscrita por outro notário.
§ 1º Exceto para os fins do item anterior, a pública-forma pode ser conferida
pelo notário que a lavrou.
§ 1º Exceto para os fins do caput, a pública-forma pode ser conferida pelo
notário que a lavrou. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Ao extrair a pública-forma, o notário deve arquivar cópia do documento
apresentado.
• Ver art. 667, inc. XI, do CNFE.
Art. 660. Os atos notariais poderão ser praticados por escreventes indicados
ou substitutos.

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Art. 660. Os atos notariais poderão ser praticados por escreventes indicados
ou substitutos, somente após a homologação da portaria pelo Juiz Diretor do Fórum,
sendo vedada a retroatividade. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 20, § 4º, da Lei nº 8.935, de 18/11/1994.
• Sobre testamentos, ver art. 1.864, I, do Código Civil.
Art. 661. O reconhecimento de firma ou letra, bem como a autenticação de
chancela ou cópia de documento, e a expedição de traslado, certidão e fotocópia
poderão ser praticados pelo escrevente indicado.
Art. 662. O notário, como autor do instrumento público, não estará vinculado
às minutas que lhe forem submetidas, podendo revisá-las ou negar-lhes acolhimento
se entender que o ato a ser lavrado não preenche os requisitos legais.
Art. 663. Excepcionalmente e por motivo justificado, a assinatura do
interessado poderá ser colhida fora da serventia, porém, dentro do respectivo limite
territorial, devendo, no ato, ser preenchida a ficha de assinatura se esta ainda não
existir no arquivo da serventia.
Art. 663. A assinatura do interessado poderá ser colhida fora da Serventia, na
presença do tabelião de notas ou, excetuados os testamentos, na presença do
escrevente autorizado, desde que dentro do respectivo limite territorial para o qual
recebeu a delegação, fazendo-se constar, no documento, o local na qual foi coletada
a assinatura. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º Ocorrendo a colheita da assinatura do interessado fora da Serventia,
deverá ser preenchida, no ato, a ficha de assinatura, caso ainda não exista no arquivo
da Serventia. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Não serão devidos emolumentos complementares em razão da prática
do ato fora da Serventia. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 664. É facultado ao notário realizar, mediante autorização expressa do
interessado, perante repartições públicas em geral e Registros Públicos, todas as
gestões e diligências necessárias ou convenientes ao preparo ou à eficácia dos atos

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notariais, com direito ao reembolso das despesas para obtenção de certidões e outros
documentos indispensáveis ao ato.
Art. 664. É facultado ao notário realizar, mediante autorização expressa do
interessado, todas as gestões e diligências necessárias ou convenientes ao preparo
ou à eficácia dos atos notariais, com direito ao reembolso das despesas para obtenção
de certidões, consultas e outros documentos indispensáveis ao ato realizadas. (Redação
dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Parágrafo único. Realizando as diligências referidas no item anterior, o notário


poderá solicitar adiantamentos e fará jus ao reembolso das despesas que comprovar,
devendo exibir os comprovantes e fornecer à parte recibo discriminado do valor a ser
reembolsado.
Parágrafo único. Realizando as diligências referidas no caput, o notário
poderá solicitar adiantamentos e fará jus ao reembolso das despesas que comprovar,
devendo exibir os comprovantes e fornecer à parte recibo discriminado do valor a ser
reembolsado. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 665. É livre às partes a escolha do notário, qualquer que seja o seu
domicílio ou o lugar de situação dos bens objeto do ato ou negócio.
• Ver art. 8º da Lei nº 8.935, de 18/11/1994.
Art. 666. As funções do notário aludidas nesta Seção obedecerão também às
contidas no Capítulo I, no que couberem.

Seção II
Dos Livros e sua Escrituração
Art. 667. O notário terá, obrigatoriamente, os seguintes livros e arquivos:
Art. 667. São livros e arquivos obrigatórios da serventia, além daqueles
descritos no art. 19 (Livro de Visitas e Inspeções, o Livro Diário Auxiliar da Receita e
da Despesa, o Arquivo de Comunicação de Selos e o Arquivo das Guias de
Recolhimento do Funseg): (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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Art. 667. São livros e arquivos obrigatórios da serventia, além daqueles


descritos no art. 19 (Livro de Visitas e Inspeções, o Livro Diário Auxiliar da Receita e
da Despesa e o Arquivo de Comunicação de Selos): (Redação dada pelo Provimento nº 295, de
25 de novembro de 2020)

Art. 667. São livros e arquivos obrigatórios da serventia, além daqueles


descritos no art. 19 (Livro de Visitas e Inspeções e o Livro Diário Auxiliar da Receita e
da Despesa). (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
I - Livro de Receitas e Despesas; (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

II - Livro de Protocolo Geral (Adendo 1-E);


III - Livro de Notas;
IV - Livro de Procurações;
V - Livro de Substabelecimento de Procurações;
VI - Livro de Testamentos;
VII - Livro de Controle de Reconhecimento de Firma Autêntica ou Verdadeira
(Adendo 2-E);
VIII - Livro Índice Informatizado;
IX - Arquivo de Procurações Oriundas de Outras Serventias;
X - Arquivo de Comunicados;
XI - Arquivo de Contratos Sociais;
XII - Arquivo de Documentos;
XIII - Arquivo de Alvarás e Mandados Judiciais;
XIV - Arquivo de Comunicados ao Distribuidor;
• Ver art. 868, do CNFE.
XV - Arquivo de CND;
• Ver art. 553, § 4º, do CNFE.
XV – Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
XVI - Arquivo das guias do Funrejus;
XVII - Arquivo dos recibos de comunicações das DOI à Receita Federal.

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• Instrução Normativa nº 1.112, de 28/12/2010, da Receita Federal do Brasil.


XVIII - Arquivo das declarações e guias do ITCMD. (Incluído pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)

§ 1º No Livro de Protocolo Geral devem ser registrados todos os atos lavrados


na serventia, com renovação anual da ordem de numeração.
Parágrafo único.
§ 1º No Livro de Protocolo Geral devem ser registrados todos os atos lavrados
na serventia, com renovação anual da ordem de numeração. (Redação dada pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017; Renumerado pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 2º Ao lavrar ato notarial em que figure como parte pessoa jurídica, a


serventia deve arquivar cópia do respectivo contrato social ou estatuto, atualizado,
bem como certidão simplificada da Junta Comercial, anotando o livro e folhas em que
foram utilizados. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2° O livro de Livro de Controle de Reconhecimento de Firma Autêntica ou
Verdadeira (Adendo 2-E) poderá ser preenchido com o uso de impressão de etiquetas
para cada ato, desde que a assinatura do usuário seja aposta na folha do livro e não
na etiqueta. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 3º Os Livros de Procuração e de Substabelecimento poderão ser unificados,
a critério do tabelião, mediante prévia comunicação ao Juiz Corregedor. (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 668. Os livros e arquivos obedecerão aos mesmos critérios de


escrituração do Capítulo I, no que couber.
§ 1º O Livro Índice deverá ser elaborado por meio de banco de dados
informatizado.
§ 2º O Livro de Controle de Reconhecimento de Firma Autêntica ou
Verdadeira não poderá ser formado pelo sistema de folhas soltas, sendo permitido o
uso de mais de um livro, simultaneamente, desde que tal necessidade seja justificada
pelo tabelião, com autorização prévia e expressa do Juiz Corregedor do Foro
Extrajudicial da comarca, que deverá ser arquivada na serventia.

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§ 2º O Livro de Controle de Reconhecimento de Firma Autêntica ou


Verdadeira não poderá ser formado pelo sistema de folhas soltas, sendo permitido o
uso de mais de um livro, simultaneamente, a critério do tabelião de Notas, até no
máximo um livro para cada escrevente autorizado a praticar tais atos. (Redação dada pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 3º Poderão ser usados, simultaneamente, mais de um Livro de Escrituras e


de Procurações, mediante prévia e expressa autorização do Juiz Corregedor do Foro
Extrajudicial da Comarca, desde que o movimento justifique, sendo vedado manter
paralisado por prazo superior a 10 (dez) dias um dos livros com a mesma
finalidade. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 4º Na serventia em que se destine livro para uso individual e exclusivo, é
terminantemente proibido ao mesmo escrevente o uso concomitante de dois livros
idênticos. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 669. Poderão ser usados, simultaneamente, mais de um Livro de
Escrituras e de Procurações, mediante prévia e expressa autorização do Juiz
Corregedor do Foro Extrajudicial da comarca, desde que o movimento justifique.
Art. 669. Nos atos que utilizem mais de uma folha, o notário, ou o escrevente
e as partes assinarão na última folha e rubricarão ou assinarão as demais. Nessa
hipótese, as assinaturas ou rubricas não serão colhidas na margem destinada à
encadernação. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. No caso do item anterior, os livros deverão ser utilizados
concomitantemente, não sendo permitida a paralisação de nenhum deles por período
superior a 10 (dez) dias. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 670. Na serventia em que se destine livro para uso individual e exclusivo,
é terminantemente proibido ao mesmo escrevente o uso concomitante de dois livros
idênticos.

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Art. 670. Nas escrituras declaradas incompletas, deverá o notário certificar os


motivos, datando e assinando o ato, observado o Regimento de Custas. (Redação dada
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 1º Nos casos do caput, deve, ainda, o ato ser oportunamente consignado


no termo de encerramento do livro, exceto quanto àquelas cujo prazo ainda não tenha
transcorrido. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º O termo de encerramento será aditado se, posteriormente, o notário
declarar incompleta alguma escritura daquelas a que alude a parte final do parágrafo
anterior. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 671. Os livros de notas poderão, segundo o número de atos lavrados e se
a eficiência e presteza da prestação de serviço o exigir, ser desdobrados nas espécies
de "Escrituras Diversas", "Compra e Venda", "Contratos", "Compromisso de Compra
e Venda", "Transmissões Diversas" e "Hipotecas e Quitações".
Art. 671. Não sendo possível a complementação imediata da escritura pública,
com a aposição de todas as assinaturas, serão os presentes cientificados, pelo notário
ou por seu escrevente, de que, decorrido o prazo de 30 (trinta) dias, a escritura será
declarada incompleta. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º O prazo previsto no caput deverá ser contado a partir da data da lavratura
do ato, ou seja, daquela constante da escritura e registrada no Livro Protocolo Geral.
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 2º Caso alguma das partes não compareça ao ato, o notário poderá colher
a assinatura da parte que estiver presente, devendo, então, notificar a outra parte por
correspondência com Aviso de Recebimento (AR). (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

§ 2º Caso alguma das partes não compareça ao ato, o notário poderá colher
a assinatura da parte que estiver presente, devendo, então, cientificar a outra parte
alternativamente por e-mail, aplicativo de mensagens, correspondência com Aviso de
Recebimento (AR) ou qualquer outro método inequívoco de confirmação. (Redação dada
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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§ 3º Para a convalidação da escritura, o notário deverá lavrar escritura de


ratificação, aproveitando o ato praticado, e a parte que não compareceu na data
designada para assinatura deverá assumir a responsabilidade civil e criminal pelas
declarações inseridas na nova escritura. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

§ 4º Havendo qualquer dúvida, ou não podendo entrar em contato com


qualquer das partes envolvidas no ato, o notário deverá se abster de lavrar a escritura
de ratificação, sob pena de responsabilidade. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

§ 5º O notário deverá anotar a lavratura da escritura de ratificação junto à


escritura anteriormente declarada incompleta, revalidando o ato. (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 6º Ocorrendo a hipótese de o ato ser declarado incompleto, este fato deverá


ser consignado no termo de encerramento do respectivo livro. (Incluído pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

§ 7º Salvo ordem judicial, é vedada, sob pena de responsabilidade


administrativa, civil e criminal, a extração de traslados e certidões de atos ou termos
incompletos, devendo constar expressamente do documento a anotação obre a
incompletude do ato. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 672. Ao arquivar procuração oriunda de outra serventia, deverá o notário
fazer constar o livro e a folha em que foi utilizada.
Art. 672. Quando, pela numeração das folhas, houver indicativo de não ser
possível iniciar e concluir um ato nas últimas folhas de cada livro, o notário deixará de
utilizá-las e as inutilizará com a expressão "EM BRANCO", evitando-se, assim, que o
ato iniciado em um livro tenha prosseguimento em outro. (Redação dada pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

§ 1º Ao lavrar escritura ou substabelecimento, utilizando-se procuração ou


substabelecimento oriundo de outra serventia, deverá o notário consignar no texto a

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origem do documento, bem como o número do arquivo e folhas em que o instrumento


de mandato foi arquivado. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver CN 714, § 1º.
§ 2º Especial cautela deverá ser adotada pelo notário quanto à validação da
procuração ou substabelecimento lavrado em serventia distinta da localidade de
residência das partes ou que não coincidam com a localização do imóvel objeto da
transação, casos em que se exigirá traslado ou certidões, atualizados e no
original. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3º A validação das procurações e substabelecimentos de que trata o
subitem anterior poderá ser realizada pelo Sistema Mensageiro, anotando-se no verso
do instrumento tal circunstância, bem como a data e o teor da informação recebida.
(Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 4º Nos casos de procurações ou substabelecimentos lavrados em outros


Estados da Federação, a confirmação deverá ocorrer por fac-símile ou por
comunicação telefônica ao tabelionato de origem, por meio do número telefônico
constante no sítio do Ministério da Justiça - Cadastro de Cartórios
(http//www.mj.gov.br) ou no da Central Notarial de Serviços Eletrônicos
Compartilhados - Censec (http//www.censec.org.br), anotando-se no verso do
instrumento tal circunstância, com o nome de quem cedeu a informação, dia e hora e
número de telefone utilizado. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 673. Nos atos que utilizem mais de uma folha, o notário, ou o escrevente
e as partes assinarão na última folha e rubricarão ou assinarão as demais. Nessa
hipótese, as assinaturas ou rubricas não serão colhidas na margem destinada à
encadernação.
Art. 673. O primeiro traslado será expedido por cópia datilografada ou
impressa por computador. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 673. O primeiro traslado será expedido por cópia datilografada, impressa
por computador ou meio digital. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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Parágrafo único. Salvo na hipótese contemplada no art. 671, § 7º, o traslado


somente será expedido depois de completado o ato, mediante coleta de todas as
assinaturas. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 674. Nas escrituras declaradas incompletas, deverá o notário certificar os
motivos, datando e assinando o ato, observado o Regimento de Custas.
Art. 674. As escrituras deverão ser levadas a registro no Ofício Distribuidor da
comarca mediante relação. Excluem-se dessa obrigatoriedade as procurações, os
substabelecimentos e as escrituras declaradas incompletas ou canceladas. (Redação
dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 13, I, segunda parte, da Lei nº 8.935, de 18/11/1994.
§ 1º Nos casos do item anterior, deve, ainda, o ato ser oportunamente
consignado no termo de encerramento do livro, exceto quanto àquelas cujo prazo
ainda não tenha transcorrido.
§ 1º A relação a que alude o artigo anterior deverá ser encaminhada pelo
Sistema Mensageiro em até 10 (dez) dias. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

§ 1º A relação a que alude o artigo anterior deverá ser encaminhada pelo


Sistema Mensageiro ou SDP em até 10 (dez) dias, prorrogável para o dia útil
subsequente caso o termo final recaia em dia não útil. (Redação dada pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)
• Ver art. 191, I e II, do CODJ.
§ 2º O termo de encerramento será aditado se, posteriormente, o notário
declarar incompleta alguma escritura daquelas a que alude a parte final do subitem
anterior.
§ 2º Na relação serão informados: (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

I - número de ordem e data constante do Livro Protocolo; (Incluído pelo Provimento


nº 269, de 10 de novembro de 2017)

II - nome, RG e CPF dos outorgantes e outorgados; (Incluído pelo Provimento nº 269,


de 10 de novembro de 2017)

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III - natureza do feito; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)


IV - valor da escritura; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
V - livro e folhas onde foi lavrado o ato; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

VI - valor-base para cálculo do Funrejus; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de


novembro de 2017)

VII - valor do Funrejus recolhido. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de


2017)

§ 3º A segunda via das relações será arquivada na serventia de origem, com


a data da entrega e recibo do Distribuidor. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

§ 4º O registro das escrituras pelo Distribuidor, quando apresentada a relação


fora do prazo, só será feito mediante autorização do Juiz Corregedor do Foro
Extrajudicial. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 5º O pedido de autorização a que alude o parágrafo anterior, formulado pelo


tabelião, será dirigido ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial, nele indicando as
razões do atraso e, se for o caso, o nome do responsável pelo retardamento. (Incluído
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 6º No Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba e na


Comarca de Londrina, o registro no Distribuidor será feito, respectivamente, em
conformidade com os arts. 233 e 234 do CODJ. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

§ 7º Será compulsória a comunicação da lavratura de todas as escrituras,


procurações (e suas revogações) e substabelecimentos à Central de Serviços
Eletrônicos Compartilhados, com observância dos procedimentos e cronogramas
estabelecidos pelo Provimento nº 18 da Corregedoria Nacional de Justiça. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Seção III
Dos Atos Notariais

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Art. 675. Não sendo possível a complementação imediata da escritura pública,


com a aposição de todas as assinaturas, serão os presentes cientificados, pelo notário
ou por seu escrevente, de que, decorrido o prazo de 30 (trinta) dias, a escritura será
declarada incompleta.
Art. 675. Os atos notariais, para sua validade e solenidade, além dos
requisitos previstos no Código Civil e em leis especiais, devem conter: (Redação dada pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

I - a data do ato, com indicação do local, dia, mês e ano; (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

II - o lugar onde foi lido e assinado, com endereço completo, se não se tratar
da sede da serventia; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
III - o reconhecimento da identidade e da capacidade das partes e de quantos
hajam comparecido ao ato; se algum dos comparecentes não for conhecido do
notário, nem puder identificar-se por documento, deverão participar do ato pelo menos
duas testemunhas que o conheçam e atestem sua identidade; (Incluído pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

IV - manifestação de vontade das partes e dos intervenientes; (Incluído pelo


Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

V - o nome e qualificação das partes e demais comparecentes, com expressa


referência à nacionalidade, profissão, domicílio, residência e endereço, estado civil, e,
quando se tratar de bens imóveis, o nome do cônjuge ou convivente, o regime de bens
e a data do casamento ou do início da união estável, número da cédula de identidade
e repartição expedidora, número de inscrição no CPF ou CNPJ, quando for o caso, e
se representados por procurador; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
V - o nome e qualificação das partes e demais comparecentes, com expressa
referência à nacionalidade, profissão, domicílio, residência e endereço, estado civil, e,
quando se tratar de bens imóveis, o nome do cônjuge ou convivente, o regime de bens
e a data do casamento, a existência ou não de união estável, número de documento
de identidade e repartição expedidora, número de inscrição no CPF ou CNPJ, quando

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for o caso, e se representados por procurador; (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de

setembro de 2018)

VI - exigir, quando sejam partes pessoas jurídicas, os documentos


comprobatórios da sua existência legal e de sua representação, arquivando cópia do
respectivo contrato social ou estatuto, bem como de certidão simplificada emitida em
até 30 (trinta) dias pela respectiva Junta Comercial ou pelo competente Registro Civil
das Pessoas Jurídicas, anotando-se nos arquivamentos o livro e folhas em que foram
utilizados; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
VI - exigir, quando sejam partes pessoas jurídicas, além no número de
inscrição no CNPJ/MF, que deverá constar do ato lavrado, os documentos
comprobatórios da sua existência legal e de sua representação, arquivando cópia do
respectivo contrato social ou estatuto, bem como de certidão simplificada emitida em
até 30 (trinta) dias pela respectiva Junta Comercial ou pelo competente Registro Civil
das Pessoas Jurídicas, anotando-se nos arquivamentos o livro e folhas em que foram
utilizados, dispensada a apresentação e arquivamento quando a pessoa jurídica for
representada por procuração; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
VII - se de interesse de menores ou incapazes, a menção expressa à data de
nascimento e por quem estão assistidos ou representados; o menor relativamente
incapaz deverá comparecer ao ato pessoalmente, ainda que haja autorização judicial;
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

VIII - indicação clara e precisa da natureza do negócio jurídico e seu objeto;


(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

IX - a declaração, quando for o caso, da forma de pagamento, se em dinheiro


ou cheque, se em caráter pro soluto ou pro solvendo, ou por outra forma estipulada
pelas partes; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
X - os números representativos de dimensões ou quantidades serão grafados
por extenso, com a repetição em algarismos, para maior clareza; (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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XI - indicação da documentação apresentada, transcrevendo-se, de forma


resumida, os documentos exigidos em lei; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

XII – o valor recolhido ao Funrejus, da data de pagamento e o número da


respectiva guia; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
XIII - a declaração de ter sido lido o ato às partes e demais intervenientes, ou
de que todos o leram; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
XIV - termo de encerramento; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
XV - assinatura das partes e dos demais intervenientes, bem como a do
notário ou do escrevente substituto, encerrando o ato(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

XVI - referência expressa ao registro no Livro Protocolo Geral, com indicação


do número e da data. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver arts. 108 e 215, do Código Civil.
• Ver Lei nº 7.433, de 18/12/1985, e Dec. nº 93.240, de 9/9/1986.
§ 1º O prazo previsto no artigo antecedente deverá ser contado a partir da
data designada para as assinaturas, que não excederá a 15 (quinze) dias, contados
da data do protocolo.
§ 1º As assinaturas das partes ou intervenientes serão sempre identificadas,
com o registro do nome por extenso de quem a apôs. (Redação dada pelo Provimento nº 269,

de 10 de novembro de 2017)

§ 2º Caso alguma das partes não compareça ao ato, o notário poderá colher
a assinatura da parte que estiver presente, devendo, então, notificar a outra parte por
correspondência com Aviso de Recebimento (AR).
I - Em qualquer hipótese, o recolhimento das receitas devidas ao Funrejus
deverá ser efetuado até o momento da lavratura da escritura pública, na qual deverá
constar o respectivo valor, data de pagamento e o número da respectiva guia.
§ 2º Se alguma das partes ou intervenientes não souber assinar, outra pessoa
capaz assinará a seu rogo, devendo o notário declarar, no ato, tal circunstância e

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colher a impressão digital, indicando o polegar. Em torno de cada impressão deverá


ser escrito o nome da pessoa a que pertence. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

§ 2º Se alguma das partes ou intervenientes não souber assinar, outra pessoa


capaz assinará a seu rogo, devendo o notário declarar, no ato, tal circunstância e,
sendo possível, colher a impressão digital, indicando o polegar. Em torno de cada
impressão deverá ser escrito o nome da pessoa a que pertence. (Redação dada pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 3º Para a convalidação da escritura, o notário deverá lavrar escritura de


ratificação, aproveitando o ato praticado, e a parte que não compareceu na data
designada para assinatura deverá assumir a responsabilidade civil e criminal pelas
declarações inseridas na nova escritura.
§ 3º Quando uma das partes não souber assinar, além da pessoa que assina
a rogo, faculta-se ao interessado a presença de testemunhas do ato. (Redação dada pelo

Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

• Ver art. 49, do CNFE.


§ 4º Havendo qualquer dúvida, ou não podendo entrar em contato com
qualquer das partes envolvidas no ato, o notário deverá abster-se de lavrar a escritura
de ratificação, sob pena de responsabilidade.
§ 4º Se algum dos comparecentes não conhecer a língua portuguesa e o
tabelião não compreender o idioma em que se expressa, comparecerá tradutor público
para servir de intérprete; não havendo tradutor público na localidade, atuará outra
pessoa capaz, com idoneidade e conhecimentos bastantes, a juízo do
tabelião. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 5º O notário deverá anotar a lavratura da escritura de ratificação junto à
escritura anteriormente declarada incompleta, revalidando o ato. (Revogado pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 5º Nos casos em que a lei exigir o recolhimento antecipado de tributos, o


notário exigirá que as partes exibam, sob pena de não praticar o ato notarial, o

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comprovante de pagamento do tributo, para fiscalização da arrecadação respectiva,


não lhe cabendo apreciar o 'quantum' recolhido. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

§ 6º Ocorrendo a hipótese de o ato ser declarado incompleto, este fato deverá


ser consignado no termo de encerramento do respectivo livro. (Revogado pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

§ 6º Verificada a ausência de assinatura encerrando o ato notarial do antigo


responsável pela serventia, aposentado, falecido, removido ou afastado, o atual
responsável deverá diligenciar pela veracidade dos fatos e, em caso positivo, lavrar
escritura de ratificação para revalidação do ato. (Reinserido, com nova redação, pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 7º Salvo ordem judicial, é vedada, sob pena de responsabilidade


administrativa, civil e criminal, a extração de traslados e certidões de atos ou termos
incompletos, devendo constar expressamente do documento a anotação sobre a
incompletude do ato. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 7º Persistindo a dúvida quanto à autenticidade dos atos, o notário deverá
abster-se de lavrar a escritura de ratificação, sob pena de responsabilidade disciplinar.
(Reinserido, com nova redação, pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 676. Quando, pela numeração das folhas, houver indicativo de não ser
possível iniciar e concluir um ato nas últimas folhas de cada livro, o notário deixará de
utilizá-las e as inutilizará com a expressão "EM BRANCO", evitando-se, assim, que o
ato iniciado em um livro tenha prosseguimento em outro.
Art. 676. Na prática de atos notariais não há a necessidade da presença de
testemunhas instrumentárias, ressalvados os testamentos, situações previstas por lei
ou quando o notário entender necessário para a segurança do ato. (Redação dada pelo

Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Parágrafo único. Não sendo alguma das partes alfabetizadas, ou havendo


testemunhas instrumentárias ou testemunhas apresentantes, o notário ou seu

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escrevente lerá a escritura na presença de todos os participantes do ato. (Incluído pelo

Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

• Ver art. 675, § 2º, do CNFE.


Art. 677. O primeiro traslado será expedido por cópia datilografada ou
impressa por computador.
Art. 677. Os tabeliães de Notas antes da prática de ato notarial que tenha por
objeto bens imóveis ou direito a eles relativos, exceto testamentos, deverão consultar
a Central de Indisponibilidade de Bens para verificar a existência de indisponibilidade
em nome das partes envolvidas, consignando no ato notarial o resultado da pesquisa
e o respectivo código gerado (hash). (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

• Ver Ordem de Serviço nº 39/2015.


Art. 678. Salvo na hipótese contemplada no art. 675, § 5º, o traslado somente
será expedido depois de completado o ato, mediante coleta de todas as assinaturas.
Art. 678. Quando lavrado o instrumento público de revogação ou renúncia de
procuração, de revogação de testamento e de substabelecimento de procuração sem
reserva de poderes, escriturado na própria serventia, o ato será anotado
imediatamente, à margem do ato revogado, sem qualquer ônus para as partes.
(Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 1º Se o ato revocatório e o de substabelecimento de mandato sem reserva


de poderes versarem sobre atos lavrados em outra serventia de qualquer Unidade da
Federação, será imediatamente comunicado ao notário que lavrou o instrumento
revogado ou o mandato substabelecido sem reservas. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)

§ 2º A comunicação a que se refere o parágrafo anterior deve ser realizada


pelo Sistema Mensageiro entre as serventias do Estado do Paraná e,
preferencialmente, pelo Malote Digital, quando feitas às serventias de outro Estado da
Federação, com o arquivamento da tela de confirmação de remessa em meio físico

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ou eletrônico, sem prejuízo da necessária comunicação à Censec, na forma do


Provimento nº 18 da Corregedoria Nacional de Justiça. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)

Art. 679. As escrituras públicas, para sua validade e solenidade, além dos
requisitos previstos no Código Civil e em leis especiais, devem conter:
I - a data do ato, com indicação do local, dia, mês e ano;
II - o lugar onde foi lida e assinada, com endereço completo, se não se tratar
da sede da serventia;
III - o reconhecimento da identidade e da capacidade das partes e de quantos
hajam comparecido ao ato; se algum dos comparecentes não for conhecido do
notário, nem puder identificar-se por documento, deverão participar do ato pelo menos
duas testemunhas que o conheçam e atestem sua identidade;
IV - manifestação de vontade das partes e dos intervenientes;
V - o nome e qualificação das partes e demais comparecentes, com expressa
referência à nacionalidade, profissão, domicílio, residência e endereço, estado civil, e,
quando se tratar de bens imóveis, o nome do cônjuge ou convivente, o regime de bens
e a data do casamento ou do início da união estável, número da cédula de identidade
e repartição expedidora, número de inscrição no CPF ou CNPJ, quando for o caso, e
se representados por procurador;
VI - exigir, quando sejam partes pessoas jurídicas, os documentos
comprobatórios da sua existência legal e de sua representação;
VII - se de interesse de menores ou incapazes, a menção expressa à data de
nascimento e por quem estão assistidos ou representados; o menor relativamente
incapaz deverá comparecer ao ato pessoalmente, ainda que haja autorização judicial;
VIII - indicação clara e precisa da natureza do negócio jurídico e seu objeto;
IX - a declaração, quando for o caso, da forma de pagamento, se em dinheiro
ou cheque, este identificado pelo seu número e nome do banco sacado, ou por outra
forma estipulada pelas partes;

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423

X - Os números representativos de dimensões ou quantidades serão grafados


por extenso, com a repetição em algarismos, para maior clareza;
XI - indicação da documentação apresentada, transcrevendo-se, de forma
resumida, os documentos exigidos em lei;
XII - O valor recolhido ao Funrejus, da data de pagamento e o número da
respectiva guia;
XIII - a declaração de ter sido lida às partes e demais intervenientes, ou de
que todos a leram;
XIV - termo de encerramento;
XV - assinatura das partes e dos demais intervenientes, bem como a do
notário ou do escrevente substituto, encerrando o ato;
XVI - referência expressa ao registro no Livro Protocolo Geral, com indicação
do número e da data.
• Ver arts. 108 e 215 do Código Civil.
• Ver Lei nº 7.433, de 18/12/1985, e Dec. nº 93.240, de 9/9/1986.
Art. 679. Para a indexação e anotação de documentos avulsos, poderão ser
utilizados carimbos, com os dados datilografados, manuscritos de modo legível, ou
etiquetas autocolantes para os sistemas informatizados. (Redação dada pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 679. Para a indexação e anotação de documentos avulsos, poderão ser


utilizados carimbos, com os dados digitados, manuscritos de modo legível, ou
etiquetas autocolantes para os sistemas informatizados, sendo ainda permitida a
indexação, anotação e arquivamentos digitais no mesmo protocolo do ato, o qual não
supre a anotação no documento original. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro
de 2020)

§ 1º As assinaturas das partes ou intervenientes serão sempre identificadas,


com o registro do nome por extenso de quem a apôs. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)

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424

§ 2º Se alguma das partes ou intervenientes não souber assinar, outra pessoa


capaz assinará a seu rogo, devendo o notário declarar, no ato, tal circunstância e
colher a impressão digital, indicando o polegar. Em torno de cada impressão deverá
ser escrito o nome da pessoa a que pertence. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de

novembro de 2017)

§ 3º Quando uma das partes não souber assinar, além da pessoa que assina
a rogo, o notário não poderá dispensar a presença das testemunhas do ato. (Revogado
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

• Ver CN 49 e 51.
§ 4º Se algum dos comparecentes não conhecer a língua portuguesa e o
tabelião não compreender o idioma em que se expressa, comparecerá tradutor público
para servir de intérprete; não havendo tradutor público na localidade, atuará outra
pessoa capaz, com idoneidade e conhecimentos bastantes, a juízo do tabelião.
(Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Seção IV
Das Procurações
Art. 680. As escrituras deverão ser levadas a registro no Ofício Distribuidor da
comarca mediante relação. Excluem-se dessa obrigatoriedade as procurações, os
substabelecimentos e as escrituras declaradas incompletas ou canceladas.
Art. 680. A procuração em causa própria relativa a imóvel, deverá conter os
requisitos da compra e venda (coisa, preço e consentimento) e por suas normas serão
regidas. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 680. A procuração em causa própria relativamente a imóvel, deverá conter
os requisitos da compra e venda (coisa, preço e consentimento) e por suas normas
serão regidas. Caso não estejam presentes todos os requisitos do ato final, será
tratada como procuração normal para os fins de lavratura do ato de compra e venda
definitivo. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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425

§ 1º A relação a que alude o artigo anterior deverá ser encaminhada pelo


Sistema Mensageiro ou por meio de transmissão eletrônica de dados, a cada 10 (dez)
dias. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Redação dada pelo Provimento nº 49.
• Ver art. 13, inc. I, segunda parte, da Lei nº 8.935, de 18/11/94.
§ 2º Na relação serão informados: (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

I - número de ordem e data constante do Livro Protocolo;


II - nome, RG e CPF dos outorgantes e outorgados;
III - natureza do feito;
IV - valor da escritura;
V - livro e folhas onde foi lavrado o ato;
VI - valor-base para cálculo do Funrejus;
VII - valor do Funrejus recolhido.
§ 3º A segunda via das relações será arquivada na serventia de origem, com
a data da entrega e recibo do Distribuidor. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

§ 4º O registro das escrituras pelo Distribuidor, quando apresentada a relação


fora do prazo, só será feito mediante autorização do Juiz Corregedor do Foro
Extrajudicial. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 5º O pedido de autorização a que alude o item anterior, formulado pelo
tabelião, será dirigido ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial, nele indicando as
razões do atraso e, se for o caso, o nome do responsável pelo retardamento. (Revogado
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 6º No Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba e na


Comarca de Londrina, o registro no Distribuidor será feito, respectivamente, em
conformidade com os arts. 233 e 234 do CODJ. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

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426

§ 7º Será compulsória a comunicação da lavratura de todas as escrituras,


procurações (e suas revogações) e substabelecimentos à Central de Serviços
Eletrônicos Compartilhados, com observância dos procedimentos e cronogramas
estabelecidos pelo Provimento nº 18 do Conselho Nacional de Justiça. (Revogado pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 681. Na lavratura de escrituras referentes a imóveis e direitos a eles


relativos, além dos requisitos do art. 679 do CN, deverá ser observado o seguinte:
I - quando urbano: a indicação do número do lote, do lado, se par ou ímpar,
do arruamento, sua área, o número da quadra, a localização, o município, suas
características e confrontações, a distância métrica da esquina mais próxima, o
respectivo número predial e a inscrição no cadastro municipal;
II - quando rural: seu número, sua denominação, se houver, sua área, suas
características e confrontações, a localidade, o município, o número da indicação
cadastral no Incra e na Receita Federal para fins de ITR, e a indicação de quilômetro
de sinalização quando fronteiriços a estrada sinalizada;
• Ver Lei n° 10.267, de 28/8/2001.
III - número do registro de aquisição do alienante, matrícula e serviço registral
respectivo;
IV - a certidão de ações reais e reipersecutórias relativas ao imóvel e a de
ônus reais, expedidas pelo Serviço de Registro de Imóveis competente, cujo prazo de
validade, para este fim, será de 30 (trinta) dias;
• Ver art. 1º, inc. IV, do Dec. nº 93.240, de 9/9/1996.
V - a declaração do outorgante, sob pena de responsabilidade civil e penal,
da existência, ou não, de outras ações reais pessoais e reipersecutórias e de outros
ônus reais incidentes sobre o mesmo imóvel;
VI - menção, por certidão em breve relatório, com todas as minúcias que
permitam identificá-los, dos alvarás, nas escrituras lavradas em decorrência de
autorização judicial;

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VII - transcrição resumida, quando se tratar de imóvel rural, do Certificado de


Cadastro do Imóvel no Incra, mencionando-se seu número, área do imóvel e módulo;
VIII - inteiro teor da autorização emitida pelo Incra para fins de
desmembramento de imóvel rural;
IX - número, data e local de expedição do certificado de quitação ou de
regularidade de situação emitido pelo INSS; quando as partes não estiverem sujeitas
a tais contribuições, será declarada essa circunstância;
X - na impossibilidade de apresentação do certificado de cadastro expedido
pelo Incra relativo ao último exercício, em substituição, será exigido o protocolo de
encaminhamento do cadastramento ou recadastramento, acompanhado, na última
hipótese, do certificado de cadastro anterior;
XI - em relação aos imóveis rurais, menção de que as partes foram
cientificadas da necessidade de apresentação, para o Registro de Imóveis
competente, das certidões negativas de dívidas referentes às multas previstas no
Código Florestal (Lei 4.771/65) e nas leis supletivas, dos órgãos ambientais da esfera
federal, estadual e municipal, para o registro ou averbação de atos de
transmissões inter vivos ou causa mortis, ou de constituição de ônus reais, referente
a imóveis rurais;
XII - expressa referência ao pacto antenupcial, suas condições e número de
seu registro na circunscrição imobiliária;
XIII - referência expressa ao registro no Livro Protocolo Geral, com indicação
do número e da data.
Art. 681. Ao lavrar escritura ou substabelecimento, utilizando-se procuração
ou substabelecimento oriundo de outra serventia, deverá o notário consignar no texto
a origem do documento, bem como o número do arquivo e folhas em que o
instrumento de mandato foi arquivado. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)
• Ver art. 731, § 1º, do CNFE.

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§ 1º Sob pena de responsabilidade, os notários não lavrarão escrituras


relativas a bens imóveis de propriedade da União, ou que contenham, ainda que
parcialmente, área de seu domínio, sem atentar para as normas estabelecidas nos
arts. 3º, 5º e 6º do Dec.-Lei nº 95.760, de 1º/3/1988, bem como na Lei nº 9.636, de
15/5/1998.
§ 1º Especial cautela deverá ser adotada pelo notário quanto à validação da
procuração ou substabelecimento lavrado em serventia distinta da localidade de
residência das partes ou que não coincidam com a localização do imóvel objeto da
transação, casos em que se exigirá traslado ou certidões, atualizados e no
original. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º É obrigatória a transcrição resumida da guia de recolhimento do imposto
sobre a doação e a partilha amigável de bens feita em inventário por escritura pública
- ITCMD.
§ 2º A validação das procurações e substabelecimentos de que trata o
parágrafo anterior poderá ser realizada pelo Sistema Mensageiro, anotando-se no
verso do instrumento tal circunstância, bem como a data e o teor da informação
recebida. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
2º A validação das procurações e substabelecimentos de que trata o parágrafo
anterior poderá ser realizada pelo sistema mensageiro ou pela Censec, anotando-se
no verso do instrumento tal circunstância, bem como a data e o teor da informação
recebida. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 3º É vedado o uso de instrumento particular de mandato ou
substabelecimento para lavratura de atos constitutivos ou translativos de direitos reais
sobre imóveis, salvo se outorgados em favor de entidades bancárias, quando
intervierem como anuentes ou credores hipotecários.
§ 3º Nos casos de procurações e substabelecimentos lavrados em outros
Estados da Federação, a confirmação deverá ocorrer por Malote Digital ou por
comunicação telefônica ao Tabelionato de origem, por meio do número telefônico

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429

constante no sítio oficial do Conselho Nacional de Justiça -


CNJ, http://www.cnj.jus.br/corregedoria/justica_aberta/, ou no da Central Notarial de
Serviços Eletrônicos Compartilhados - Censec (http//www.censec.org.br), anotando-
se no verso do instrumento tal circunstância, bem como o número do telefone, o nome
da pessoa que prestou a informação, sua função, a data e a hora do contato
telefônico. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 4º As partes serão identificadas pelos seus nomes corretos, não se
admitindo referências dúbias, tais como "também conhecido por", "que também
assina" ou referências que não coincidam com as que constam dos registros
imobiliários anteriores.
§ 4º Ao arquivar procuração oriunda de outra serventia, deverá o notário fazer
constar o livro e a folha em que foi utilizada. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

§ 4º Ao arquivar procuração ou cópia autenticada, oriunda de outra serventia,


deverá o notário fazer constar o livro e a folha em que foi utilizada. (Redação dada pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 5º A Certidão Negativa de Débito do INSS deverá ser validada pelo notário,


observando-se o seguinte: (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
I - pela internet, no endereço http://www.mpas.gov.br/, com impressão da tela
de consulta da CND, que corresponde à sua validação;
II - nos postos de arrecadação e fiscalização do INSS (Agências da
Previdência Social), por fax ou ofício, mediante solicitação formulada pelo notário, que
será respondida pelo mesmo meio, com a relação das certidões para as quais deseja
confirmação.
§ 6º Cabe ao notário, não ao contribuinte, adotar as providências
determinadas no § 5º (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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§ 7º As Certidões Negativas de Débito (CND) obtidas em outras Unidades da


Federação deverão ser confirmadas pela serventia, adotando-se o mesmo
procedimento. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 8º Cópia da CND, já validada, deverá ser arquivada em pasta própria, com
folhas numeradas e rubricadas, bem como anotação do ato, livro e folhas em que foi
utilizada. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 9º A empresa que explora exclusivamente atividade de compra e venda de
imóveis, locação, desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação
imobiliária ou construção de imóveis destinados à venda, fica dispensada da
apresentação de CND na transação imobiliária decorrente de sua atividade
econômica. O lançamento contábil do imóvel objeto da transação deverá constar do
ativo circulante, fato que será declarado sob as penas da lei e constará do título e
respectivo registro. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 10. Poderão ser dispensadas pelo adquirente, em relação a imóveis
urbanos, as certidões referentes aos tributos que incidam sobre o imóvel, com
expressa ressalva, no corpo da escritura, de que o adquirente responderá pelo
pagamento de eventuais débitos fiscais, cuja quitação deverá ser provada por ocasião
do registro imobiliário. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 11. A alienação, transferência de direitos ou constituição de direitos reais de
unidade integrante de condomínio edilício dependerão de prova de quitação das
obrigações do alienante para com o respectivo condomínio. (Revogado pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

§ 12. O tabelião, porém, deverá orientar as partes quanto à possibilidade de


o adquirente assumir as obrigações pendentes perante o condomínio e comprovar sua
quitação por ocasião do registro ou averbação do título, o que deverá constar
expressamente da escritura. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 682. Ao lavrar a escritura de transmissão de parte ideal não referente a
condomínio edilício, o adquirente e o transmitente declararão expressamente que a

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copropriedade não se destinará à formação de núcleo habitacional em desacordo com


a Lei nº 6.766, de 19/12/1979, e Dec.-Lei nº 58, de 10/12/1937, bem como em
desacordo com leis municipais, assumindo responsabilidade civil e criminal pela
declaração.
Art. 682. Poderá ser lavrado o ato de revogação de procuração sem a
presença do outorgado, ainda que conste cláusula de irrevogabilidade, desde que o
interessado expressamente assuma a responsabilidade de promover a notificação da
outra parte e de terceiros atingidos. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)
• Ver arts. 682 a 691 do Código Civil.
Parágrafo único. No caso do artigo antecedente, o notário, sempre com o
propósito de obstar expedientes ou artifícios que visem a afastar a aplicação da Lei nº
6.766, de 19/12/1979, cuidará de examinar, com seu prudente critério e baseado em
elementos de ordem objetiva, especialmente na quantidade de lotes parcelados, a
possibilidade de burla à lei. Na dúvida, submeterá o caso à apreciação do Juiz
Corregedor do Foro Extrajudicial.
Parágrafo único. Deverá constar no ato que o interessado foi alertado da
imprescindibilidade da notificação e da responsabilidade civil pelo pagamento de
eventuais perdas e danos. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Seção V
Dos Testamentos
Art. 683. Para preservação do princípio da continuidade, os notários não
poderão praticar atos relativos aos imóveis sem que o título anterior esteja registrado
em nome do alienante, exceto se o interessado conhecer a circunstância e assumir a
responsabilidade pelo registro dos atos anteriores, pagando os tributos respectivos.
Art. 683. Apresentado testamento cerrado ao notário, na presença das
testemunhas instrumentárias, este, depois de ouvir do testador que aquele é o seu

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testamento, que o dá por bom, firme e valioso e quer que seja aprovado, iniciará,
imediatamente após a última palavra, o instrumento de aprovação, manuscrito,
datilografado ou digitado. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver arts. 1.857 a 1.990, do Código Civil.
§ 1º Não havendo espaço em branco, rubricará as folhas e iniciará o
instrumento em folha separada, fazendo disso circunstanciada menção. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 2º Deverá o notário rubricar todas as folhas do testamento. (Incluído pelo


Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 3º Lavrado o instrumento de aprovação, o notário o lerá na presença do


testador, que o assinará juntamente com as testemunhas do ato. (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 4º Não podendo assinar, uma das testemunhas indicadas pelo testador


assinará a seu rogo. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 5º Em seguida, depois de assinado, o notário passará a cerrar e coser o
instrumento aprovado. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver arts. 1.868 e segs. do Código Civil.
§ 6º Costurado e entregue o testamento ao testador, o notário lançará no livro
próprio, lugar, dia, mês e ano em que o testamento foi aprovado e entregue. (Incluído
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 7º Não pode dispor de seus bens em testamento cerrado quem não saiba
ou não possa ler. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 1.872, do Código Civil.

Seção VI
Das Escrituras

Subseção I
Dos Bens Imóveis

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Art. 684. Na lavratura de escrituras públicas, as partes, desde que


alfabetizadas e concordes, poderão dispensar a presença e a assinatura de
testemunhas, ressalvados os testamentos e quando, por lei, esse requisito seja
essencial para a validade do ato.
Art. 684. Na lavratura de escrituras referentes a imóveis e direitos a eles
relativos, além dos requisitos do art. 675, deverá constar o seguinte: (Redação dada pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

I - quando urbano: a indicação do número do lote, do lado, se par ou ímpar,


do arruamento, sua área, o número da quadra, a localização, o município, suas
características e confrontações, a distância métrica da esquina mais próxima, o
respectivo número predial e a inscrição no cadastro municipal; (Redação dada pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

I - quando urbano: desde que não matriculado a indicação do número do lote,


do lado, se par ou ímpar, do arruamento, sua área, o número da quadra, a localização,
o município, suas características e confrontações, a distância métrica da esquina mais
próxima, o respectivo número predial e a inscrição no cadastro municipal; (Redação dada
pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

II - número do registro de aquisição do alienante, matrícula e serviço registral


respectivo; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
III - a Certidão de Ônus Reais, expedidas pelo Serviço de Registro de Imóveis
competente, cujo prazo de validade, para este fim, será de 30 (trinta) dias; (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

III - a certidão de situação jurídica atualizada do imóvel será suficiente para


fins de comprovação de descrição, número de contribuinte, proprietário, direitos, ônus
e restrições, judiciais e administrativas, cujo prazo de validade, para este fim, será de
30 (trinta) dias. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver art. 1º, IV, do Decreto nº 93.240, de 9/9/1996.

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IV - a declaração do outorgante, sob pena de responsabilidade civil e penal,


da existência, ou não, de outros ônus reais incidentes sobre o mesmo imóvel; (Incluído
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

V - menção, por certidão em breve relatório, com todas as minúcias que


permitam identificá-los, dos alvarás, nas escrituras lavradas em decorrência
de autorização judicial; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
VI - número, data e local de expedição do certificado de quitação ou de
regularidade de situação emitido pelo INSS; quando as partes não estiverem sujeitas
a tais contribuições, será declarada essa circunstância; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)

VI - Certidão Negativa de Débito expedida conjuntamente pela Secretaria da


Receita Federal do Brasil - RFB e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional -
PGFN. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
VI - Certidão Negativa de Débito expedida conjuntamente pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil - RFB e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional -
PGFN, cuja apresentação é facultativa para a lavratura da escritura. (Redação dada pelo
Provimento nº 314, de 12 de setembro de 2022)

VI - Poderão ser dispensadas pelas partes as Certidões de Débitos Relativos


aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União, com expressa ressalva, no corpo da
escritura, de que as partes foram advertidas da importância destas certidões e cientes
de que poderão responder nos termos da lei. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

VII - expressa referência ao pacto antenupcial, suas condições e número de


seu registro na circunscrição imobiliária; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

VIII - a Declaração da Operação Imobiliária (DOI) que deverá ser


encaminhada à Receita Federal até o último dia útil do mês subsequente ao da
lavratura do documento, independentemente do valor da operação imobiliária, sendo

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obrigatória a assinatura digital da declaração mediante utilização de certificado digital


válido; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Instrução Normativa nº 1.112, de 28/12/2010, da Receita Federal do Brasil.
• Consultar o site www.receita.fazenda.gov.br.
IX - o código de consulta gerado (hash) pela Central de Indisponibilidade de
Bens em nome das partes envolvidas no ato; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

X - ciência das partes sobre a possibilidade de obtenção prévia de Certidão


Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT), nos termos do art. 642-A da Consolidação
da Leis Trabalhistas, nos casos de alienação ou oneração, a qualquer título, de bem
imóvel ou direito a ele relativo e nas partilhas de bens imóveis em razão de separação,
divórcio ou união estável. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Recomendação nº 3, de 15/3/2012, da Corregedoria Nacional de Justiça.
Parágrafo único. Não sendo alguma das partes alfabetizadas, ou havendo
testemunhas instrumentárias ou testemunhas apresentantes, o notário ou seu
escrevente lerá a escritura na presença de todos os participantes do ato.
§ 1º Sob pena de responsabilidade, os notários não lavrarão escrituras
relativas a bens imóveis de propriedade da União, ou que contenham, ainda que
parcialmente, área de seu domínio, sem atentar para as normas estabelecidas nos
arts. 3º, 5º e 6º do Dec.-Lei nº 95.760, de 1º/3/1988, bem como na Lei nº 9.636, de
15/5/1998. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Lei nº 9.821, de 23/8/1999 e Decreto nº 3.725, de 10/1/2001.
§ 2º O recolhimento do ITCMD deve ser antecedente à lavratura da escritura,
sendo obrigatória a transcrição resumida da respectiva guia de recolhimento do
imposto sobre a doação. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 24 da Lei Estadual nº 18.573, de 30/9/2015.
• Ver site da Secretaria Estadual da Fazenda (www.pr.gov.br/sefa).

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§ 2º O recolhimento do ITCMD e do ITBI deve ser antecedente à lavratura da


escritura, sendo obrigatória a transcrição resumida da respectiva guia de recolhimento
do imposto. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver art. 24 da Lei Estadual 18.573, de 30/9/2015.
• Ver site da Secretaria Estadual da Fazenda (www.pr.gov.br/sefa).
• Ver art. 1º, § 2º da Lei Federal 7.433, de 18/12/1985
§ 2º O recolhimento do ITCMD deve ser antecedente à lavratura da escritura,
sendo obrigatória a transcrição resumida da respectiva guia de recolhimento do
imposto. (Redação dada pelo Provimento nº 300, de 19 de abril de 2021)
§ 2º-A O fato gerador do ITBI somente ocorre com a efetiva transferência da
propriedade imobiliária, que se dá mediante o registro na respectiva matrícula. (Incluído
pelo Provimento nº 300, de 19 de abril de 2021)
• Ver tese firmada pelo STF na Repercussão Geral no Recurso Extraordinário com Agravo nº
1294969
§ 2º-B O recolhimento do ITBI poderá ser antecedente à lavratura da escritura,
sendo obrigatória, no caso de recolhimento prévio, a transcrição resumida da
respectiva guia de recolhimento do imposto. (Incluído pelo Provimento nº 300, de 19 de abril de
2021)

§ 2º-C Não obstante a faculdade prevista no parágrafo anterior, o notário


sempre recomendará, por razões de segurança jurídica, o recolhimento do ITBI antes
da lavratura da escritura, e que seja desde logo submetida a registro. (Incluído pelo
Provimento nº 300, de 19 de abril de 2021)

§ 2º-D Optando o interessado por não recolher o ITBI previamente ao ato, o


notário fará constar do título a advertência de que o direito de propriedade só se
adquire mediante o registro da escritura perante o Serviço de Registro de Imóveis.
(Incluído pelo Provimento nº 300, de 19 de abril de 2021)
• Ver art. 1.227 do Código Civil
§ 2º-E O recolhimento facultativo do ITBI antes da lavratura da escritura, a
que alude o disposto no § 2º-B do art. 684 deste Código, não se estende aos
Tabelionatos de Notas sediados em Municípios em que houver legislação municipal

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prevendo, expressamente, o recolhimento obrigatório do referido tributo em momento


anterior à lavratura da escritura. (Incluído pelo Provimento nº 311, de 14 de março de 2022)
§ 2º-F Nos Municípios em que não houver legislação municipal prevendo,
expressamente, o recolhimento obrigatório do referido tributo em momento anterior à
lavratura da escritura, o responsável pelo Tabelionato de Notas fará constar da
escritura tanto essa informação quanto a adoção do disposto no § 2º-B do art. 684
deste Código. (Incluído pelo Provimento nº 311, de 14 de março de 2022)
§ 3º É vedado o uso de instrumento particular de mandato ou
substabelecimento para lavratura de atos constitutivos ou translativos de direitos reais
sobre imóveis, salvo se outorgados em favor de entidades bancárias, quando
intervierem como anuentes ou credores hipotecários. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

§ 3º É vedado o uso de instrumento particular de mandato ou


substabelecimento para lavratura de atos constitutivos ou translativos de direitos reais
sobre imóveis, salvo se outorgados em favor de entidades bancárias, quando
intervierem como anuentes ou credores hipotecários, ou ainda decorrente de tratados
internacionais e/ou devidamente apostilados e registrados em Registro de Títulos e
Documentos. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 4º As partes serão identificadas pelos seus nomes corretos, não se
admitindo referências dúbias, tais como "também conhecido por", "que também
assina" ou referências que não coincidam com as que constam dos registros
imobiliários anteriores. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 5º A Certidão Negativa de Débito expedida conjuntamente pela Secretaria
da Receita Federal do Brasil - RFB e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional -
PGFN, referente a todos os tributos federais e à Dívida Ativa da União - DAU por elas
administrados, deverá ser validada pelo notário, com impressão da tela de consulta
da CND, que corresponde à sua validação, no verso da certidão. (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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§ 5º A Certidão Negativa de Débito expedida conjuntamente pela Secretaria


da Receita Federal do Brasil - RFB e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional -
PGFN, referentemente a todos os tributos federais e à Dívida Ativa da União - DAU
por elas administrados, quando apresentada, deverá ser validada pelo notário, com
impressão da tela de consulta da CND, que corresponde à sua validação, no verso da
certidão. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 6º Cabe ao notário, não ao contribuinte, adotar as providências
determinadas no parágrafo anterior. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 7º As Certidões Negativas de Débito (CND) obtidas em outras Unidades da
Federação deverão ser confirmadas pela serventia, adotando-se o mesmo
procedimento do § 5º. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 8º Cópia da CND, já validada, deverá ser arquivada em pasta própria, com
folhas numeradas e rubricadas, bem como anotação do ato, livro e folhas em que foi
utilizada. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 667, XIV, do CNFE.
§ 8º Cópia da CND, já validada, deverá ser arquivada em pasta ou arquivo
digital próprio, com folhas numeradas e rubricadas, bem como anotação do ato, livro
e folhas em que foi utilizada. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 8º Cópia da CND, já validada, deverá ser arquivada eletronicamente e
vinculada ao protocolo. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 8º-A. Caso haja opção pela não apresentação da Certidão Negativa de
Débito, o agente delegado deverá, por prudência, consignar na lavratura dos atos que
esclareceu as partes acerca da importância das referidas certidões, e que o adquirente
responderá, nos termos da lei, pelo pagamento de eventuais débitos fiscais e
tributários existentes. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 9º A empresa que explora exclusivamente atividade de compra e venda de
imóveis, locação, desmembramento ou loteamento de terrenos, incorporação
imobiliária ou construção de imóveis destinados à venda, fica dispensada da

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apresentação de CND na transação imobiliária decorrente de sua atividade


econômica. O lançamento contábil do imóvel objeto da transação deverá constar do
ativo circulante, fato que será declarado sob as penas da lei e constará do título e
respectivo registro. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 10. Poderão ser dispensadas pelo adquirente, em relação a imóveis
urbanos, as certidões referentes aos tributos que incidam sobre o imóvel, com
expressa ressalva, no corpo da escritura, de que o adquirente responderá pelo
pagamento de eventuais débitos fiscais. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)
• Ver art. 1º, § 2º, do Decreto nº 93.240, de 9/9/1986.
§ 11. A alienação, transferência ou constituição de direitos reais de unidade
integrante de condomínio edilício dependerão de prova de quitação das obrigações
do alienante para com o respectivo condomínio. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)
• Ver art. 4°, parágrafo único, da Lei 4.591, de 16/12/1964.
• Ver arts. 1.331 e segs. do Código Civil.
§ 12. O tabelião, porém, deverá orientar as partes quanto à possibilidade de
o adquirente assumir as obrigações pendentes perante o condomínio e comprovar sua
quitação por ocasião do registro ou averbação do título, o que deverá constar
expressamente da escritura. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 4º, parágrafo único, da Lei nº 4.591, de 16/12/1964.
• Ver art. 1.345 do Código Civil.
§ 13. Para os fins do disposto no parágrafo único do art. 4º da Lei nº 4.591,
de 16 de dezembro de 1964, modificada pela Lei nº 7.182, de 27 de março de 1984,
considerar-se-á prova de quitação a declaração feita pelo alienante ou seu procurador,
sob as penas da lei, a ser expressamente consignada nos instrumentos de alienação
ou de transferência de direitos. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 685. Quando lavrado o instrumento público de revogação de mandato, de
revogação de testamento e de substabelecimento de mandato sem reserva de

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poderes, escriturado na própria serventia, o ato será anotado imediatamente, à


margem do ato revogado, sem qualquer ônus para as partes.
Art. 685. Ao lavrar a escritura de transmissão de parte ideal não referente a
condomínio edilício, o adquirente e o transmitente declararão expressamente que a
copropriedade não se destinará à formação de núcleo habitacional em desacordo com
a Lei nº 6.766, de 19/12/1979, e Dec.-Lei nº 58, de 10/12/1937, bem como em
desacordo com leis municipais, assumindo responsabilidade civil e criminal pela
declaração. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º Se o ato revocatório e o de substabelecimento de mandato sem reserva
de poderes versarem sobre atos lavrados em outra serventia de qualquer Unidade da
Federação, será imediatamente comunicado ao notário que lavrou o instrumento
revogado ou o mandato substabelecido sem reservas.
Parágrafo único. O notário, sempre com o propósito de obstar expedientes ou
artifícios que visem a afastar a aplicação da Lei nº 6.766, de 19/12/1979, cuidará de
examinar, com seu prudente critério e baseado em elementos de ordem objetiva,
especialmente na quantidade de lotes parcelados, a possibilidade de burla à lei. Na
dúvida, submeterá o caso à apreciação do Juiz Corregedor do Foro
Extrajudicial. (Renumerado e redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 528, do CN e ver Provimento nº 44, de 18/3/2015, da Corregedoria Nacional de
Justiça.
§ 2º A comunicação a que se refere esse item deve ser realizada por fac-
símile ou carta registrada e arquivada em pasta própria, sendo obrigatório, ainda,
entre serventias do Estado do Paraná, a utilização do Sistema Mensageiro, com o
arquivamento da tela de confirmação de remessa em meio físico ou no próprio
aplicativo ("menu principal#mensagens enviadas"), sem prejuízo da necessária
comunicação à Censec, na forma do Provimento nº 18 do Conselho Nacional de
Justiça. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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Art. 686. Poderá ser lavrado o ato de revogação de procuração sem a


presença do mandatário, desde que inexista cláusula de irrevogabilidade e o
interessado expressamente assuma a responsabilidade de promover a notificação.
Art. 686. Para preservação do princípio da continuidade, os notários não
poderão praticar atos relativos aos imóveis sem que o título anterior esteja registrado
em nome do alienante, exceto se o interessado conhecer a circunstância e assumir a
responsabilidade pelo registro dos atos anteriores, pagando os tributos
respectivos. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. Deverá o interessado ser alertado da imprescindibilidade da
notificação. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo Único. Quando lavrado ato de cessão de posse lastreada em
cessão ou cessões anteriores, escriturada na própria ou em outra serventia, o ato será
anotado imediatamente à margem da(s) escritura(s) originária(s), ou comunicadas
à(s) serventia(s) de origem para anotação, sem qualquer ônus para as partes.
(Reinserido, com nova redação, pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 687. O notário encaminhará a Declaração da Operação Imobiliária - DOI


à Receita Federal até o último dia útil do mês subsequente ao da lavratura do
documento, independentemente do valor da operação imobiliária, sendo obrigatória a
assinatura digital da declaração mediante utilização de certificado digital válido.
Art. 687. Sem a devida autorização judicial é vedado ao tabelião lavrar
escritura de compra e venda para aquisição de imóvel quando o numerário pertencer
a menor e este figurar como comprador. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

Parágrafo único. Esta vedação fica excepcionada no caso de aquisição de


imóvel quando o menor pertencer ao quadro societário da pessoa jurídica e o contrato
social dispor de maneira diversa. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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Subseção II
Dos Imóveis Rurais
• Ver Lei nº 10.267, de 28/8/2001, que deu nova redação ao art. 22 do Lei nº 4.947, de
6/4/1996, e o Dec. nº 4.449, de 30/10/2002.
Art. 688. Apresentado testamento cerrado ao notário, na presença das
testemunhas instrumentárias, este, depois de ouvir do testador que aquele é o seu
testamento, que o dá por bom, firme e valioso e quer que seja aprovado, iniciará,
imediatamente após a última palavra, o instrumento de aprovação, manuscrito,
datilografado ou digitado.
Art. 688. Na lavratura de escrituras referentes a imóveis rurais, além dos
requisitos dos arts. 675 e 684, deste Código, deverá constar o
seguinte: (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
I - seu número, sua denominação, se houver, sua área, suas características e
confrontações, a localidade, o município, o número da indicação cadastral no Incra e
na Receita Federal para fins de ITR, e a indicação de quilômetro de sinalização
quando fronteiriços a estrada sinalizada; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)
• Ver Lei n° 10.267, de 28/8/2001.
II - transcrição resumida, do Certificado de Cadastro do Imóvel no Incra,
mencionando-se seu número, área do imóvel e módulo; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)

III - inteiro teor da autorização emitida pelo Incra para fins de


desmembramento de imóvel rural; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
IV - na impossibilidade de apresentação do certificado de cadastro expedido
pelo Incra relativo ao último exercício, em substituição, será exigido o protocolo de
encaminhamento do cadastramento ou recadastramento, acompanhado, na última
hipótese, do certificado de cadastro anterior; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

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V - menção de que as partes foram cientificadas de que as obrigações


ambientais têm natureza real e são transmitidas ao sucessor de eventuais obrigações,
de acordo com o art. 2º, § 2º, da Lei nº 12.651/12. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

§ 1º Não havendo espaço em branco, rubricará as folhas e iniciará o


instrumento em folha separada, fazendo disso circunstanciada
menção. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Deverá o notário rubricar todas as folhas do
testamento. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3º Lavrado o instrumento de aprovação, o notário o lerá na presença do
testador, que o assinará juntamente com as testemunhas do ato. (Revogado pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 4º Não sabendo assinar, uma das testemunhas indicadas pelo testador


assinará a seu rogo. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 5º Em seguida, depois de assinado, o notário passará a cerrar e coser o
instrumento aprovado. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 6º Costurado e entregue o testamento ao testador, o notário lançará no livro
próprio, lugar, dia, mês e ano em que o testamento foi aprovado e entregue.
(Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 689. Na escritura pública de pacto antenupcial, para fins de conversão de


união estável em casamento, será feita menção à finalidade do ato, omitindo-se a data
do início da união.
Art. 689. Sob pena de responsabilidade, o notário não poderá lavrar, no caso
de desmembramento, escrituras de parte de imóvel rural se a área desmembrada e a
remanescente não forem iguais ou superiores à fração mínima de parcelamento
impressa no certificado de cadastro correspondente. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de
10 de novembro de 2017)

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Parágrafo único. Na lavratura de declaração visando à ratificação dos


casamentos realizados sob o regime de comunhão universal de bens, posteriormente
a 26/12/1977, o notário observará o art. 275 e segs. deste Código de Normas.
§ 1º O disposto neste artigo não se aplica aos casos em que a alienação se
destine, comprovadamente, à anexação a outro imóvel rural confinante, desde que a
área remanescente seja igual ou superior à fração mínima de parcelamento. (Redação
dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Instrução Normativa nº 16/2017.
§ 2º A cessão ou alienação de parte ideal é permitida desde que não
caracterize tentativa de burla à lei, o que será examinado pelo notário com seu
prudente critério e baseado em elementos de ordem objetiva, especialmente na
quantidade de lotes parcelados, a localização, etc. Na dúvida, submeterá o caso à
apreciação do Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

§ 2º A cessão ou alienação de parte ideal de imóveis rurais cuja área seja


inferior à fração mínima de parcelamento é permitida desde que a área não seja
delimitada. E ainda desde que não caracterize tentativa de burla à lei, o que será
examinado pelo notário com o seu prudente critério e baseado em elementos de
ordem objetiva, especialmente na quantidade de lotes parcelados, a localização, etc.
Na dúvida, submeterá o caso à apreciação do Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial.
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 690. É vedada a lavratura de escritura de declaração cujo conteúdo seja


ofensivo à moral e à imagem de qualquer pessoa.
Art. 690. Não estão sujeitos às restrições do artigo anterior os
desmembramentos previstos no art. 2º do Dec. nº 62.504, de 8/4/1968. (Redação
dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Parágrafo único. Nesses casos o notário deverá consignar, no instrumento, o


inteiro teor da autorização emitida pelo Incra, o código do Incra, nome e nacionalidade

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do detentor, denominação e localização do imóvel, bem como o número da respectiva


averbação na matrícula do imóvel. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 691. Sem a devida autorização judicial é vedado ao tabelião lavrar
escritura de compra e venda para aquisição de imóvel quando o numerário pertencer
a menor e este figurar como outorgante comprador.
Art. 691. A pessoa natural estrangeira somente poderá adquirir imóvel rural
que não exceda a 50 (cinquenta) módulos de exploração indefinida em área contínua
ou descontínua. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º A aquisição será livre, independentemente de qualquer autorização ou
licença, se o imóvel contiver área inferior a 3 (três) módulos, ressalvados os imóveis
situados em área considerada indispensável à segurança nacional, que dependerão
de assentimento prévio da Secretaria Geral do Conselho de Segurança Nacional.
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 2º A aquisição de imóveis rurais entre 3 (três) e 50 (cinquenta) módulos


dependerá de autorização do Incra. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3º Dependerá também de autorização do Incra a aquisição de mais de um
imóvel, com área não superior a 3 (três) módulos, feita por uma mesma pessoa
natural. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 4º Caso o adquirente não seja proprietário de outro imóvel com área não
superior a 3 (três) módulos, deverá constar do instrumento sua declaração nesse
sentido e sob sua responsabilidade. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 692. Para a indexação e anotação de documentos avulsos, poderão ser
utilizados carimbos, com os dados datilografados, manuscritos de modo legível, ou
etiquetas autocolantes para os sistemas informatizados.
Art. 692. A pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no Brasil, ou a
pessoa jurídica brasileira da qual participem, a qualquer título, pessoas estrangeiras
físicas ou jurídicas que tenham a maioria do seu capital social e residam ou tenham
sede no exterior, somente poderá adquirir imóveis rurais, seja qual for sua extensão,

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mediante a aprovação do Ministério da Agricultura. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de


10 de novembro de 2017)

§ 1º Para a aquisição de imóvel rural por empresas constituídas no Brasil sob


a égide das leis brasileiras, com sede e foro no território nacional, ainda que dela
participe capital estrangeiro, não é necessária a autorização do Incra.
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 620, § 3º, do CNFE.
§ 2º Na escritura de compra e venda de imóvel rural por pessoa natural
estrangeira, constarão obrigatoriamente: (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

I - os dados do documento de identidade do adquirente; (Incluído pelo Provimento nº


269, de 10 de novembro de 2017)

II - prova de residência no território nacional; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de


novembro de 2017)

III - autorização do órgão competente, ou assentimento prévio do Conselho


de Defesa Nacional, quando for o caso. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

§ 3º Cuidando-se de pessoa jurídica estrangeira, a escritura conterá a


transcrição do ato que lhe concedeu autorização para a aquisição da área rural, dos
documentos comprobatórios de sua constituição e da licença para seu funcionamento
no Brasil. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 4º Aplica-se o disposto no art. 691, § 3º nos casos de fusão ou incorporação
de empresas, de alteração do controle acionário da sociedade, ou de transformação
de pessoa jurídica nacional para pessoa jurídica estrangeira. (Incluído pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)

Seção III
Dos Imóveis Rurais
Art. 693. Sob pena de responsabilidade, o notário não poderá lavrar, no caso
de desmembramento, escrituras de parte de imóvel rural se a área desmembrada e a

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remanescente não forem iguais ou superiores à fração mínima de parcelamento


impressa no certificado de cadastro correspondente.
Art. 693. A soma das áreas rurais pertencentes a pessoas estrangeiras, físicas
ou jurídicas, não poderá ultrapassar a 1/4 (um quarto) da superfície dos municípios
onde se situem, comprovada por certidão do Registro de Imóveis. (Redação dada
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 1º O disposto neste item não se aplica aos casos em que a alienação se


destine, comprovadamente, à anexação a outro imóvel rural confinante, desde que a
área remanescente seja igual ou superior à fração mínima de parcelamento.
(Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 2º A cessão ou alienação de parte ideal é permitida desde que não


caracterize tentativa de burla à lei, o que será examinado pelo notário com seu
prudente critério e baseado em elementos de ordem objetiva, especialmente na
quantidade de lotes parcelados, a localização, etc. Na dúvida, submeterá o caso à
apreciação do Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)

Art. 694. Não estão sujeitos às restrições do item anterior os


desmembramentos previstos no art. 2º do Dec. nº 62.504, de 8/4/1968.
Art. 694. Da escritura relativa à aquisição de imóvel rural por pessoa natural
estrangeira constará, obrigatoriamente, o documento de identidade do adquirente,
prova de sua residência no território nacional e, quando for o caso, a autorização do
Incra. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. Nesses casos o notário deverá consignar, no instrumento, o
inteiro teor da autorização emitida pelo Incra, o código do Incra, nome e nacionalidade
do detentor, denominação e localização do imóvel, bem como o número da respectiva
averbação na matrícula do imóvel. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 695. A pessoa natural estrangeira somente poderá adquirir imóvel rural
que não exceda a 50 (cinquenta) módulos de exploração indefinida em área contínua
ou descontínua.

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Art. 695. Quando o adquirente do imóvel rural for pessoa jurídica estrangeira
ou a ela equiparada, deverão constar, obrigatoriamente, da escritura: a aprovação
pelo Ministério da Agricultura, os documentos comprobatórios de sua constituição e
de licença para seu funcionamento no Brasil e a autorização do Presidente da
República, nos casos previstos no Dec. nº 74.965, de 26/11/1974. (Redação
dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 1º A aquisição será livre, independentemente de qualquer autorização ou


licença, se o imóvel contiver área inferior a 3 (três) módulos, ressalvados os imóveis
situados em área considerada indispensável à segurança nacional, que dependerão
de assentimento prévio da Secretaria Geral do Conselho de Segurança Nacional.
(Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 2º A aquisição de imóveis rurais entre 3 (três) e 50 (cinquenta) módulos


dependerá de autorização do Incra. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3º Dependerá também de autorização do Incra a aquisição de mais de um
imóvel, com área não superior a 3 (três) módulos, feita por uma mesma pessoa
natural. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 4º Caso o adquirente não seja proprietário de outro imóvel com área não
superior a 3 (três) módulos, deverá constar do instrumento sua declaração nesse
sentido e sob sua responsabilidade. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Subseção III
Da Adoção
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 696. A pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no Brasil, ou a


pessoa jurídica brasileira da qual participem, a qualquer título, pessoas estrangeiras
físicas ou jurídicas que tenham a maioria do seu capital social e residam ou tenham
sede no exterior, somente poderá adquirir imóveis rurais, seja qual for sua extensão,
mediante a aprovação do Ministério da Agricultura.

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Art. 696. É vedada a lavratura de escritura pública que tenha por objeto a
colocação de criança ou adolescente em família substituta mediante guarda, tutela ou
adoção. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º Para a aquisição de imóvel rural por empresas constituídas no Brasil sob
a égide das leis brasileiras, com sede e foro no território nacional, ainda que dela
participe capital estrangeiro, não é necessária a autorização do Incra.
(Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver CN 620, § 3º
§ 2º Na escritura de compra e venda de imóvel rural por pessoa natural
estrangeira, constarão obrigatoriamente: (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

I - os dados do documento de identidade do adquirente;


II - prova de residência no território nacional;
III - autorização do órgão competente, ou assentimento prévio do Conselho
de Defesa Nacional, quando for o caso.
§ 3º Cuidando-se de pessoa jurídica estrangeira, a escritura conterá a
transcrição do ato que lhe concedeu autorização para a aquisição da área rural, dos
documentos comprobatórios de sua constituição e da licença para seu funcionamento
no Brasil. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 4º Aplica-se o disposto no art. 695, § 3º nos casos de fusão ou incorporação
de empresas, de alteração do controle acionário da sociedade, ou de transformação
de pessoa jurídica nacional para pessoa jurídica estrangeira. (Revogado pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

Subseção IV
Da Emancipação
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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Art. 697. A soma das áreas rurais pertencentes a pessoas estrangeiras, físicas
ou jurídicas, não poderá ultrapassar a 1/4 (um quarto) da superfície dos municípios
onde se situem, comprovada por certidão do Registro de Imóveis.
Art. 697. As escrituras de emancipação somente poderão ser lavradas se
concedidas por ambos os genitores, em consonância com a Lei Civil. (Redação
dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 226, § 5º, da CF/88.
• Ver art. 5º, parágrafo único, I, do Código Civil.
§ 1º Poderá, todavia, ser concedida por somente um dos pais, se ausente o
outro e constar tal declaração na própria escritura, na presença de duas testemunhas
que atestem o fato. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Havendo dúvida, o notário submeterá o ato à apreciação do Juiz
Corregedor do Foro Extrajudicial. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Na lavratura das escrituras de emancipação previstas no caput e no § 1º:
(Redação dada pelo Provimento nº 310, de 8 de março de 2022)

a) os pais declararão expressamente que se encontram em pleno exercício


do poder familiar; (Incluído pelo Provimento nº 310, de 8 de março de 2022)
b) deverá ser exigida certidão de nascimento do adolescente emitida há, no
máximo, 30 (trinta) dias, sem prejuízo do disposto no art. 326, parágrafo único, deste
Código. (Incluído pelo Provimento nº 310, de 8 de março de 2022)
§ 3º Havendo dúvida, o notário submeterá o ato à apreciação do Juiz
Corregedor do Foro Extrajudicial. (Incluído pelo Provimento nº 310, de 8 de março de 2022)

Subseção V
Da Alienação Fiduciária
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 698. Da escritura relativa à aquisição de imóvel rural por pessoa natural
estrangeira constará, obrigatoriamente, o documento de identidade do adquirente,

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prova de sua residência no território nacional e, quando for o caso, a autorização do


Incra.
Art. 698. O documento público que servir de título para o registro da alienação
fiduciária deverá: (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
I - prever expressamente que se trata de contrato de alienação fiduciária, nos
termos do art. 17, IV, da Lei nº 9.514, de 20/11/1997; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

II - conter o nome, a qualificação e o endereço completo do fiduciante e do


fiduciário, ou de seus representantes legais e procurador, se houver;
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 176, III, 2, "a" e "b", da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
III - conter os requisitos enumerados nos incs. I a VII do art. 24 da Lei nº 9.514,
de 20/11/1997; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
IV - apresentar as certidões negativas de débito do INSS e da Receita Federal,
ainda que o fiduciante seja pessoa jurídica que tenha como objeto social a
comercialização de imóveis e declare que o imóvel não integra o seu ativo.
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Parágrafo único. A escritura deverá conter, ainda, os requisitos enumerados


nos arts. 684 e 688 deste Código, no que couber. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

IV – Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)


Art. 699. Quando o adquirente do imóvel rural for pessoa jurídica estrangeira
ou a ela equiparada, deverão constar, obrigatoriamente, da escritura: a aprovação
pelo Ministério da Agricultura, os documentos comprobatórios de sua constituição e
de licença para seu funcionamento no Brasil e a autorização do Presidente da
República, nos casos previstos no Dec. nº 74.965, de 26/11/1974.
Art. 699. O recolhimento da receita devida ao Funrejus será feito somente se
ocorrer a consolidação da propriedade em nome do fiduciário. (Redação dada pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 634, do CNFE.

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Seção IV
Da Escritura de Adoção
(Revogada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Subseção VI
Do Inventário, Divórcio e Partilha de Bens
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Sobre os emolumentos aplicáveis, ver Instrução Normativa n° 1/07-CGJ/PR.
• Ver Ofício-Circular nº 56/2017.
• Ver Resolução nº 35, de 24/4/2007.
• Ver Resolução nº 220, de 26/4/2016.
Art. 700. É vedada a lavratura de escritura pública que tenha por objeto a
colocação de criança ou adolescente em família substituta mediante guarda, tutela ou
adoção.
Art. 700. Na lavratura da escritura nos casos de inventário e partilha, deverão
ser apresentados, entre outros, os seguintes documentos: (Redação dada pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

I - certidão de óbito do autor da herança; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de


novembro de 2017)

II - RG e CPF das partes e do autor da herança; (Incluído pelo Provimento nº 269, de


10 de novembro de 2017)

III - certidões do registro civil comprobatórias do vínculo de parentesco dos


herdeiros; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
IV - certidão de casamento do cônjuge sobrevivente e dos herdeiros casados;
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

V - pacto antenupcial, se houver; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de


2017)

VI - certidão, atual, do Registro de Imóveis de propriedade e ônus;


(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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VII - certidão acerca da inexistência de testamento deixado pelo autor da


herança expedida pela Censec (Provimento 56, de 14/7/2016 - CNJ).
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 1º É obrigatória a indicação, na escritura pública, de um ou mais herdeiros,


com os mesmos poderes de um inventariante, para representação do espólio no
cumprimento de obrigações ativas ou passivas pendentes. (Incluído pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)

§ 1º É obrigatória a indicação de interessado, na escritura pública de


inventário e partilha, com os mesmos poderes de um inventariante, para
representação do espólio no cumprimento de obrigações ativas ou passivas
pendentes. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
I - Nos casos de necessária representação do espólio, previamente a
elaboração do inventário ou partilha, poderá ser nomeado inventariante por quem de
direito, por meio de escritura pública autônoma. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

I - Nos casos de necessária representação do espólio, previamente a


elaboração do inventário ou partilha, poderá ser nomeado inventariante por quem de
direito, por meio de escritura pública autônoma, para representar o espólio na busca
de informações bancárias e fiscais necessárias à conclusão de negócios essenciais
para a realização do inventário e no levantamento de quantias para pagamento do
imposto devido e dos emolumentos do inventário. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8
de março de 2023)

II - A escritura referida no inciso precedente conterá obrigatoriamente o


compromisso dos nomeantes de realizarem a escritura pública de inventário e partilha
no prazo improrrogável de 60 (sessenta) dias, ressaltando-se expressamente na
escritura que os poderes de representação do inventariante expiram no mesmo prazo.
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

II - A escritura referida no inciso precedente será considerada o termo inicial


do procedimento de inventário extrajudicial e conterá obrigatoriamente o compromisso

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dos nomeantes de realizarem a escritura pública de inventário e partilha no prazo


improrrogável de 60 (sessenta) dias, devendo ser concluído nos 12 (doze) meses
subsequentes. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
III - Expirado o prazo de 60 (sessenta) dias e comparecendo as partes ao
tabelionato para lavratura da escritura pública de inventário e partilha, caberá ao
notário cientificar os interessados da inobservância do prazo e da necessidade de
nova nomeação de inventariante junto à escritura de inventário e partilha. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

III – Revogado. (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)


§ 2º O recolhimento do ITCMD deve ser antecedente à lavratura da escritura,
sendo obrigatória a transcrição resumida da respectiva guia de recolhimento do
imposto sobre a partilha amigável de bens feita em inventário por escritura pública -
ITCMD. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 24 da Lei Estadual nº 18.573, de 30/9/2015.
• Ver site da Secretaria Estadual da Fazenda (www.pr.gov.br/sefa).
• Ver art. 192, do CTN.
• Ver art. 684, § 2º, do CNFE.
§ 3º O notário deverá observar os requisitos descritivos e de forma próprios à
natureza dos bens imóveis urbanos e rurais, conforme consta da Seção III deste
Capítulo. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Lei n° 7.433, de 18/12/1985.
• Ver Decreto n° 93.240, de 9/9/1986.
• Ver caput do art. 659 do Código de Processo Civil, bem como as Subseções 1 e 2 deste
Capítulo.
§ 4º Caso haja um só herdeiro, maior e capaz, com direito à totalidade da
herança, lavrar-se-á escritura pública de inventário com adjudicação dos bens. (Incluído
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 5º Caberá aos notários a análise dos regimes de bens das partes, devendo
exigir, conforme o caso, a intervenção do respectivo cônjuge. (Incluído pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

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• Ver arts.1.647, 1.829 e 2.041, do Código Civil.


I - o companheiro que tenha direito de participar da sucessão deve ser parte
no escrito público, observado o necessário consenso de todos os herdeiros e dos
meeiros. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 1.790, do Código Civil.
§ 6º É vedado constar da escritura pública de inventário e partilha disposições
relativas a bens localizados no estrangeiro. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)
• Ver art. 8º, caput, da LICC e art. 23, I, do Código de Processo Civil.
§ 7º Para a lavratura da escritura, o notário deverá exigir das partes
declaração, por escrito, de que o autor da herança faleceu sem deixar testamento (ab
intestato). (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 723, do CN.
§ 7º Não obstante o contido inc. VII, do caput deste artigo, as escrituras de
inventário e partilha poderão ser lavradas mesmo na hipótese de existência de
testamento revogado, caduco ou quando houver decisão judicial, com trânsito em
julgado, declarando a invalidade do testamento, observada a capacidade e a
concordância dos herdeiros. (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)
§ 8º Nas hipóteses do parágrafo anterior, constatada a existência de
disposição reconhecendo filho ou qualquer outra declaração irrevogável, é vedada a
lavratura de escritura pública de inventário, devendo seu processamento se dar pela
via judicial. (Incluído pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)
§ 9º Diante da expressa autorização do juízo sucessório, nos autos de
procedimento de abertura e cumprimento de testamento, sendo todos os interessados
capazes e concordes, poderão ser feitos o inventário e a partilha por escritura
pública. (Incluído pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)
I - a nomeação prévia de inventariante só poderá ocorrer após a autorização
prevista neste parágrafo. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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§ 10. As certidões expedidas pelos Serviços de Registro Civil das Pessoas


Naturais para lavratura de escrituras públicas previstas neste artigo terão prazo de
validade máximo de 90 (noventa) dias, a contar da data da expedição. Ultrapassado
este prazo, perderão a validade, devendo ser exigidas pelo tabelião novas certidões.
(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 11. É possível a promoção de inventário extrajudicial por cessionário de


direitos hereditários, mesmo na hipótese de cessão de parte do acervo, desde que
todos os herdeiros estejam presentes e concordes. Na hipótese de cessão integral do
acervo, não há necessidade da presença e concordância dos herdeiros cedentes.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 12. A existência de certidão positiva fiscal, seja da esfera municipal, estadual


ou federal, não impede a lavratura da escritura pública de inventário e partilha ou
adjudicação, cabendo ao tabelião fazer constar no ato a ciência dos herdeiros sobre
a responsabilidade pelo pagamento de eventual dívida, nos limites da fora da herança.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 13. (não previsto)


§ 14. O inventariante nomeado pelos interessados poderá, desde que
autorizado expressamente na escritura de nomeação ou de inventário e mediante
expressa declaração dos interessados assumindo responsabilidade civil e criminal
pela veracidade das obrigações ativas e passivas a serem honradas, formalizar
obrigações pendentes do falecido, a exemplo das escrituras de rerratificação,
estremação e, especialmente, transmissão e aquisição de bens móveis e imóveis
contratados e quitados em vida, mediante prova ao tabelião. (Incluído pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)

Seção V
Da Autenticação de Documentos, Chancelas Mecânicas e Cópias
(Revogada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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Art. 701. Compete ao notário ou a seu substituto a autenticação de


documentos e cópias de documentos particulares, certidões ou traslados de
instrumentos do foro judicial ou extrajudicial, extraídas pelo sistema reprográfico,
desde que apresentados os originais.
Art. 701. Na lavratura da escritura, nos casos de separação e divórcio
consensuais ou de conversão de separação em divórcio, deverão ser apresentados,
entre outros, os seguintes documentos: (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

Art. 701. Na lavratura da escritura, nos casos de separação e divórcio


consensuais ou de conversão de separação em divórcio, deverão ser apresentados,
entre outros, os seguintes documentos: (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

I - certidão de casamento atualizada; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro


de 2017)
• Ver arts. 1.574 e 1.580 do CCB/02.
II - RG e CPF das partes(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
III - pacto antenupcial, se houver; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

IV - certidão de nascimento ou outro documento de identidade oficial dos filhos


maiores e capazes, se houver; e (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
V - documentos comprobatórios da propriedade dos bens e direitos a serem
partilhados. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º Não dependem de autenticação notarial as cópias reprográficas
autenticadas por autoridade administrativa ou servidores do foro judicial ou
extrajudicial, em relação aos documentos existentes na respectiva repartição ou
escrivania.
§ 1º Na conversão da separação judicial em divórcio, é facultado aos
interessados, desde que concordes, alterar as cláusulas pactuadas por ocasião do
processo de separação que não digam respeito a interesse de incapaz, bastando,

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para tanto, a apresentação de certidão da averbação da separação no assento de


casamento. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 52 da Resolução nº 35, de 24/4/2007, do Conselho Nacional de Justiça.
• Ver Provimento nº 201, de 13/12/2010, da CGJ/PR.
§ 2º Não deverão ser autenticados documentos inseridos em autos judiciais,
ressalvada a expressa autorização do Juiz competente.
§ 2º No caso de restabelecimento da sociedade conjugal, as partes deverão
apresentar certidão com averbação da separação no assento de casamento. (Redação
dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 3º Havendo transmissão de direitos, entre os cônjuges, de um ou mais bens,


ou partilha desigual do patrimônio comum, o notário ou o registrador deverá exigir
comprovante de recolhimento do tributo devido, quais sejam: (Incluído pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)

§ 3º Havendo transmissão de direitos, entre os cônjuges, de um ou mais bens,


ou partilha desigual do patrimônio comum, o registrador deverá exigir seja
comprovado o recolhimento do tributo devido, quais sejam: (Redação dada pelo Provimento
nº 300, de 19 de abril de 2021)
• Ver Lei Estadual nº 18.573, de 30/9/2015.
I - o ITBI, se a transmissão for onerosa por ocasião do registro imobiliário; e
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

II - o ITCMD, se a transmissão for gratuita por ocasião da lavratura da


escritura. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
a) no caso de outros Estados da Federação, o notário deverá observar a
legislação do Estado e/ou do Município onde o bem estiver localizado; (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

b) o notário deverá arquivar cópia da guia do ITCMD quitado em pasta própria,


com expressa indicação na escritura pública, tanto da quitação quanto do
arquivamento. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 192, do CTN.

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§ 3º-A À transmissão onerosa de bem imóvel entre cônjuges referida no § 3º,


inciso I, deste artigo, aplica-se o disposto no art. 684, §§ 2º-A, 2º-B, 2º-C e 2º-D, deste
Código. (Incluído pelo Provimento nº 300, de 19 de abril de 2021)
§ 4º Deverá constar na escritura pública a orientação de que o divórcio
consensual, o restabelecimento de sociedade conjugal ou a conversão de separação
em divórcio só produzirá efeito após a averbação no registro civil. (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 5º É permitida a expedição de certidão sobre a existência de escritura de


divórcio e separação. O acesso ao ato lavrado e a expedição de certidão do conteúdo
da referida escritura é restrita às partes e aos seus procuradores. Os terceiros
interessados poderão requerê-la ao Juiz da Vara de Registros Públicos. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 6º As partes devem, ainda, declarar ao tabelião, na mesma ocasião, que o


cônjuge virago não se encontra em estado gravídico, ou ao menos, que não tenha
conhecimento sobre esta condição. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 7º São requisitos para a lavratura da escritura pública de separação
consensual: (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Resolução nº 220, de 26 de abril de 2016.
I – 1 (um) ano de casamento; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
(Revogado pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver decisão proferida no PP 0006336-54.2017.2.00.0000, da Corregedoria Nacional de
Justiça
II - manifestação de vontade espontânea e isenta de vícios e não mais manter
a sociedade conjugal e desejar a separação conforme as cláusulas ajustadas; (Incluído
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

III - ausência de filhos não emancipados ou incapazes do casal; (Incluído pelo


Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

IV - inexistência de gravidez do cônjuge virago ou desconhecimento acerca


desta circunstância; e (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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V - assistência das partes por advogado, que poderá ser comum. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 8º O divórcio consensual, a separação consensual e a extinção consensual


de união estável, mesmo havendo filhos incapazes, poderão ser realizados por
escritura pública, nas hipóteses em que as questões relativas à guarda, ao regime de
convivência e aos alimentos dos filhos incapazes já estiverem previamente resolvidas
na esfera judicial, sendo obrigatória a assistência por advogado. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 702. O notário, ao autenticar cópia reprográfica, não deverá restringir-se


à mera conferência dos textos ou ao aspecto morfológico da escrita, mas verificar,
com cautela, se o documento copiado contém rasuras ou quaisquer outros defeitos,
os quais serão ressalvados na autenticação.
Art. 702. É livre a escolha do Tabelionato de Notas para a lavratura dos atos
previstos nesta Seção, independentemente do domicílio ou do local do óbito do autor
da herança, da localização dos bens que a compõe, da residência e do local dos bens
dos cônjuges. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 665, do CNFE.
Parágrafo único. No caso de fundada suspeita de fraude será recusada a
autenticação, e o fato será comunicado, de imediato, à autoridade
competente. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 703. Não será utilizada, para a prática de ato notarial, reprodução
reprográfica de outra reprodução reprográfica, autenticada ou não, salvo sob pública
forma.
Art. 703. A escolha da via judicial ou administrativa para a lavratura dos atos
notariais de que trata esta Seção é faculdade dos interessados, que poderão desistir
de uma para ingressarem na outra, vedada a simultaneidade. (Redação dada pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 1º Não está sujeita a esta restrição a cópia ou o conjunto de cópias


reprográficas que, emanadas e autenticadas por autoridade ou repartição pública,

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integrem o respectivo título, tais como cartas de ordem, de sentença, de arrematação


e de adjudicação, bem como formais de partilha e certidões da Junta Comercial.
(Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 2º Só se extrairá pública-forma de reproduções reprográficas oriundas de


outras comarcas se estiver reconhecida a firma do signatário da autenticação. (Revogado
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 3º Nos documentos em que houver mais de uma reprodução, a cada uma


corresponderá um instrumento de autenticação. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

Art. 704. Em um documento cuja reprodução seja de frente e verso, deverá


ser cobrada somente uma autenticação.
Art. 704. É admitido por escritura pública, também, o inventário negativo, a
sobrepartilha, o restabelecimento de sociedade conjugal, a conversão de separação
em divórcio e a dissolução de união estável por escritura pública, desde que não haja
filhos menores, estado gravídico e mediante assistência de advogado. (Redação dada pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 705. Poderá o notário autenticar documento em língua estrangeira se


estiver acompanhado de tradução oficial.
Art. 705. As escrituras públicas tratadas nesta Seção são títulos hábeis para
o registro civil e imobiliário e não dependem de homologação judicial para produção
de efeitos jurídicos, bem como para a promoção dos demais atos subsequentes que
se fizerem necessários à materialização das transferências perante o Detran, a Junta
Comercial, os bancos, as companhias telefônicas, entre outras instituições públicas
ou privadas. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. É admitido o ajuste para levantamento das verbas previstas
na Lei n° 6.858/80, por escritura pública, desde que presentes os demais requisitos
para inventário e partilha referidos nos arts. 610 e 611 do Código de Processo Civil.
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 666, do Código de Processo Civil.

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Art. 706. O notário poderá autenticar microfilmes de documentos ou cópias


ampliadas de imagem microfilmada, conferidas mediante aparelho leitor apropriado.
Art. 706. A escritura e os demais atos notariais e de registro serão gratuitos
àqueles que se declararem incapazes de pagar os emolumentos, nos termos da Lei
nº 1.060/50, ainda que assistidos por advogado constituído. (Redação dada pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 706. Não serão devidos emolumentos aos notários pela prática de atos
notariais necessários à efetivação de decisão judicial ou à continuidade de processo
judicial no qual o benefício da gratuidade da justiça tenha sido concedido, bem como
aos que se declararem incapazes de pagar os emolumentos, estes inscritos no
Cadastro Único do Governo Federal, para comprovação. (Redação dada pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Parágrafo único. Para o exercício dessa atividade, a serventia deverá estar


registrada no Departamento de Justiça do Ministério da Justiça, obedecendo às
disposições do Dec. nº 64.398, de 24/4/1969.
§ 1º Caso discorde do pedido de gratuidade, o notário e/ou registrador,
havendo dúvida fundada, poderá, após a prática do ato, requerer perante o Juiz da
Vara de Registros Públicos a revogação do benefício, na forma do art. 98, § 8º, do
Código de Processo Civil. (Renumerado e redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

§ 2º Nos casos de inventário e partilha, a gratuidade não isenta a parte do


recolhimento de impostos de transmissão cabíveis. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

Art. 707. As chancelas mecânicas poderão ser reconhecidas, desde que


registradas na serventia.
Art. 707. Para a realização dos atos previstos nesta Seção, faz-se necessário
que as partes estejam assistidas por advogado, cuja firma e intervenção constarão no
respectivo instrumento público. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 661, § 1°, do Código Civil.

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Parágrafo único. Para o registro da chancela mecânica deverão ser


observados os seguintes requisitos:
I - preenchimento de cartão de chancelas;
II - arquivamento do fac-símile da chancela;
III - declaração do dimensionamento do clichê;
IV - descrição pormenorizada da chancela, com especificação das
características gerais e particulares do fundo artístico.
Parágrafo único. Se as partes não dispuserem de condições econômicas para
contratar advogado, o notário deverá recomendar-lhes a Defensoria Pública, onde
houver, ou, na sua falta, a Ordem dos Advogados do Brasil. (Redação dada pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Seção VI
Do Reconhecimento de Firmas
(Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 708. A firma pode ser reconhecida como verdadeira ou autêntica e por
semelhança, sendo vedado o reconhecimento por abono.
Art. 708. Será lavrada uma única escritura, independentemente do número de
partes e de bens que figurarem no ato, da qual se extrairão certidões e traslados, que
servirão para os fins previstos no § 1º do art. 610 e do § 1º do art. 733, ambos do
Código de Processo Civil. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 217, do Código Civil.
§ 1º No reconhecimento de firma serão mencionados a sua espécie
(verdadeira ou autêntica e por semelhança) e o nome, por extenso e legível, das
pessoas indicadas, vedada a substituição por outras expressões, como “supra”,
“retro”, “infra”, etc. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Se, eventualmente, não for feita restrição quanto à espécie, entender-se-
á que o reconhecimento é por semelhança. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

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§ 3º O reconhecimento da razão social declarará a firma lançada e o nome de


quem a lançou, e far-se-á mediante comprovação do registro do ato constitutivo da
sociedade. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 4º A serventia deverá lavrar no livro a que alude o CN 667, inc. VII, termo
de comparecimento da parte, que deverá ser identificada e qualificada, indicando-se
o local, data e natureza do ato em que foi reconhecida como autêntica a firma lançada,
sem prejuízo do preenchimento do respectivo cartão de assinaturas. (Revogado pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 709. O cartão de assinaturas conterá os seguintes dados:


I - nome do signatário, endereço, profissão, nacionalidade, estado civil, filiação
e data de nascimento;
II - número do documento de identidade, data da emissão e repartição
expedidora e, sempre que possível, o número da inscrição no CPF;
III - data da entrega da firma;
IV - assinatura do signatário, aposta 2 (duas) vezes pelo menos;
V - nome e assinatura do notário ou do substituto que verificou e presenciou
o lançamento da assinatura no cartão de assinaturas, com declaração expressa de
que foram conferidos os dados dele constantes;
VI - completa identificação do serviço notarial.
Art. 709. O notário poderá se negar a lavrar quaisquer das escrituras públicas
tratadas nesta Seção se entender que há indícios de fraude, prejuízo ou dúvida sobre
o conteúdo do ato. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 1.574, parágrafo único, do Código Civil.
§ 1º No cartão de assinaturas de pessoa portadora de deficiência visual
deverão ser colhidas, além da sua assinatura, as de dois apresentantes devidamente
qualificados. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Na lavratura dos cartões de assinaturas, recomenda-se que sejam
captadas a imagem e as digitais dos interessados por meio de sistema eletrônico, com

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a gravação dos dados no sistema informatizado da serventia. (Revogado pelo Provimento nº


269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 710. Reputar-se-á verdadeiro ou autêntico o reconhecimento quando o


autor for conhecido do notário, ou identificado mediante documento idôneo, e assinar
na sua presença.
Art. 710. Para a formalização das escrituras públicas aqui consideradas,
aplicam-se as normas definidas nas Seções II e III deste Capítulo. (Redação dada pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 1º Considerar-se-á por semelhança o reconhecimento quando o notário,


confrontando a assinatura com outra existente em seus arquivos ou arquivos digitais
do Colégio Notarial do Brasil, constatar a similitude. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)

§ 2º É obrigatório, em qualquer hipótese, o reconhecimento autêntico da firma


aposta pelo proprietário (vendedor) em documentos de transferência de veículos
automotores, como na autorização constante no verso do CRV (Certificado de
Registro de Veículo) e nas procurações outorgadas, exclusivamente ou não, para
esse fim. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3º Se o signatário do documento recusar-se, por algum motivo, a
comparecer ao Tabelionato para o reconhecimento autêntico, o notário certificará
especificadamente esse fato, podendo, assim, efetuar o reconhecimento por
semelhança. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Subseção VII
Da Ata Notarial
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 711. Os notários deverão extrair cópia reprográfica, ou por outro meio
eletrônico, do documento de identidade e, se possível, do CPF, apresentados para
preenchimento do cartão de assinaturas, caso em que a cópia será devidamente
arquivada para fácil verificação.

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Art. 711. Ata notarial é a certificação de fatos jurídicos, a requerimento da


parte interessada e por constatação pessoal do tabelião, do substituto ou do
escrevente, cujo objeto não comporte a lavratura de escritura pública. Pode ser
lavrada ata notarial, entre outros exemplos, para a captura de imagens e de conteúdo
de sites (internet), vistorias em objetos e lugares, bem como narração de situações
fáticas, com o intuito de prevenir direitos e responsabilidades. (Redação dada pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Parágrafo único. É permitida a digitalização de imagens de cartões de


assinatura, por meio de escâner ou de equipamento assemelhado, para fins de
reconhecimento de firma, responsabilizando-se o notário pela exata correspondência
com os cartões originais, que permanecerão arquivados na serventia. (Revogado pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 1º A assinatura do requerente poderá ser feita por meio digital mediante


assinatura eletrônica, desde de que o cartão de assinatura tenha sido confeccionado
e arquivado na serventia. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 2º As certidões sobre o conteúdo de atas notariais com anotação de sigilo,
por requerimento da parte, poderão ser solicitadas pela própria parte ou, se deferido
pelo Juiz Corregedor, por terceiros. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 712. É proibida a entrega de cartões de assinaturas para o preenchimento
fora da serventia, podendo, no entanto, o notário, substituto ou escrevente preenchê-
lo e colher a assinatura em outro local, caso não seja possível o comparecimento do
interessado à serventia.
Art. 712. Para a formalização da ata notarial, poderão ser realizadas
diligências dentro dos limites territoriais da delegação notarial, inclusive fora do horário
de funcionamento da serventia, se necessário. O oficial poderá contar com o auxílio
de perito, se houver questão técnica a ser certificada. (Redação dada pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 9° da Lei n° 8.935, de 18/11/1994.

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Art. 713. A renovação do cartão só pode ser exigida no caso de alteração dos
padrões de assinatura.
Art. 713. Os fatos serão objetivamente narrados pelo notário, sem a emissão
de juízo de valor, podendo valer-se de imagens, vídeos e gravações digitais, os quais
poderão ficar arquivados como documentos anexos à ata, devendo, ainda, ser
assinados digitalmente pelo notário ou pelo escrevente. (Redação dada pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)

Parágrafo único. Quando da renovação do cartão de assinaturas, o notário


deverá observar o disposto no CN 711.
Parágrafo único. A ata poderá conter imagens, vídeos ou gravações digitais
em arquivos eletrônicos. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 384, CPC/15.
Art. 714. O cartão de sinal público não deve ser entregue diretamente às
partes, nem delas deve o notário recebê-lo. A remessa deve ocorrer por via postal,
mediante carta registrada, com Aviso de Recebimento (AR), sendo permitida, ainda,
entre as serventias do Estado do Paraná, a utilização do Sistema Mensageiro.
Art. 714. As atas notariais serão lavradas nos Livros de Notas do tabelionato,
com os mesmos requisitos formais das escrituras, no que couber. Serão também
registradas no Livro Protocolo da serventia e comunicadas ao Ofício Distribuidor, para
registro, na mesma relação das escrituras em geral. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de
10 de novembro de 2017)
• Ver art. 145, II, "e", do CODJ.
• Sobre os emolumentos aplicáveis, ver Instrução n° 10, de 12/11/2004, da CGJ/PR.
§ 1º Ao lavrar ato em que utilize procuração ou substabelecimento lavrado em
outra serventia, o notário deverá exigir o reconhecimento do sinal público, a não ser
que o tenha em seus arquivos, o que deverá constar no texto do ato confeccionado.
Parágrafo único. Poderá ser aberto livro específico para a lavratura das atas
notariais quando o movimento da serventia assim o justificar, mediante autorização

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do Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

§ 2º Nesse caso será ainda confeccionado o cartão de assinaturas na forma


prevista no art. 709, além de se arquivarem fotocópias do documento de identidade e
do CPF do mandatário. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 715. Os cartões de assinaturas que permanecerem inativos por mais de
10 (dez) anos poderão ser eliminados, com autorização do Juiz, desde que
microfilmados ou digitalizados.
Art. 715. O oficial poderá arquivar, à parte, documentos pertinentes ao fato
em exame, que não puderem integrar a ata notarial, a eles fazendo referência no texto.
Nos documentos arquivados serão certificados o livro e folhas utilizados para a
lavratura do ato. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. No caso de arquivos digitais, deverão ser assinados
eletronicamente pelo notário ou escrevente. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

Art. 716. É vedado o reconhecimento de firma em documento sem data ou


assinado em branco, ou que não contenha forma legal e objeto lícito.
Art. 716. As atas notariais relativas ao conteúdo de sites da internet serão
também arquivadas eletronicamente na serventia. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)

Parágrafo único. Se o documento contiver todos os elementos do ato, poderá


ser reconhecida a firma de somente uma das partes, não obstante faltem as
assinaturas de outras. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 717. É autorizado o reconhecimento de firmas em escrito de obrigação
redigido em língua estrangeira, de procedência interna, uma vez adotados os
caracteres comuns.
Art. 717. A ata notarial destinada a instruir pedido de reconhecimento
extrajudicial de usucapião tem por finalidade atestar, segundo as evidências, o tempo
da posse do requerente e eventual cadeia possessória, conforme o caso e suas

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circunstâncias, aplicando-se o art. 384, da Lei 13.105/2015 (CPC). (Redação dada pelo

Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 717. A ata notarial destinada a instruir pedido de reconhecimento


extrajudicial de usucapião tem por finalidade, através de imagens, de certificações
quanto ao estado e à situação física do imóvel, de declarações de confrontantes
lindeiros, sempre que possível, bem como da apresentação de documentos
comprobatórios ou indicativos da posse alegada, além de outras características
relevantes, atestar o tempo da posse do requerente e eventual cadeia possessória,
conforme o caso e suas circunstâncias, aplicando-se o art. 384, da Lei nº 13.105/2015
(CPC). (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver Instrução Normativa nº 7/2017.
• Ver art. 1º do Provimento nº 268/2017.
Parágrafo único. Nesse caso, além das cautelas normais, o notário fará
mencionar, no próprio termo de reconhecimento ou junto a ele, que o documento, para
produzir efeitos no Brasil e valer contra terceiros, deverá ser oficialmente traduzido
para o português.
Parágrafo único. O tabelião deverá, sempre que necessário, realizar diligência
ao imóvel que se situe em sua circunscrição territorial, do que fará menção na ata,
indicando a existência de benfeitorias e acessões e de cercas ou muros divisórios,
bem como identificando vizinhos e confrontantes. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)

• Ver Provimento nº 263, de 31/10/2016 (Revogado).


Parágrafo único. Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º O tabelião deverá realizar diligência ao imóvel que se situe em sua
circunscrição territorial, do que fará menção na ata, indicando a existência de
benfeitorias e acessões e de cercas ou muros divisórios, bem como identificando
vizinhos e confrontantes. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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§ 2º Aquisições fracionadas da posse serão discriminadas individualmente na


ata notarial de usucapião, cada qual com as informações sobre o momento da sua
aquisição, suas divisas, confrontações e documentos comprobatórios. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 3º Se na realização da diligência ao imóvel for verificado que a área não


possui indícios da posse alegada, como a edificação de benfeitorias, e a ligação
elétrica ou de água potável, ou, ainda, se constatado que o imóvel se caracteriza
majoritariamente por área de vegetação nativa, tal situação deverá ser
obrigatoriamente transcrita na ata notarial, a fim de que o registrador imobiliário
contemple essas importantes observações na sua análise do reconhecimento do
pedido da usucapião. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 718. Para o reconhecimento de firma, poderá o notário, havendo justo
motivo, exigir a presença do signatário ou a apresentação de seu documento de
identidade e da prova de inscrição no CPF.
Art. 718. Além do tempo da posse e eventual cadeia possessória, a ata
notarial para fins de usucapião extrajudicial deverá, sempre que possível, conter
dentre outros elementos que o tabelião entenda pertinentes: (Redação dada pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

I - referência à modalidade de usucapião pretendida, com indicação da base


legal; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
II - identificação do imóvel usucapiendo, com as informações previstas em lei;
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

III - referência ao imóvel ou aos imóveis atingidos, no todo ou em parte, com


indicação dos registros anteriores, se houver, ou comprovação de sua inexistência
pelos meios possíveis; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
IV - descrição de eventual título que originou a posse; (Incluído pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

V - identificação dos vizinhos e confrontantes, sempre que possível; (Incluído


pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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VI - declarações do requerente a respeito: (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de


novembro de 2017)

a) da data de início da posse, exata ou aproximada, com eventual cadeia


sucessória; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
b) das características e circunstâncias com que a posse foi adquirida, com os
esclarecimentos pertinentes; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
c) da existência ou não de fatos interruptivos, suspensivos ou impeditivos do
curso do prazo da usucapião, com indicação das circunstâncias e data, caso tenham
ocorrido; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
d) da inexistência de impugnação de sua posse por qualquer interessado;
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

e) da existência ou não de compossuidores; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de


novembro de 2017)

f) da existência de edificações, época em que foram realizadas, área


construída e sua regularidade ou não perante os órgãos competentes; (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

g) do valor de mercado do imóvel usucapiendo; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10


de novembro de 2017)

h) dos demais requisitos da usucapião a depender da modalidade pretendida.


(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Parágrafo único. Não se admite a lavratura de ata notarial de usucapião


baseada exclusivamente em declarações do requerente. (Incluído pelo Provimento nº 269, de
10 de novembro de 2017)

Art. 719. O preenchimento do cartão de assinaturas será feito na presença do


notário ou do escrevente, que deverá conferi-lo e visá-lo.
Art. 719. Conforme as peculiaridades do caso, a ata notarial destinada a
instruir pedido de reconhecimento extrajudicial de usucapião poderá ser
complementada por escritura declaratória, ou por outra ata, lavrada pelo mesmo
tabelião ou por tabeliães diversos. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de

2017)

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Subseção VIII
Das Disposições Finais
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 720. É proibida a cobrança de emolumentos, a qualquer título, para a


elaboração do cartão de assinaturas destinado ao reconhecimento de firma.
Art. 720. Na escritura pública de pacto antenupcial, para fins de conversão de
união estável em casamento, será feita menção à finalidade do ato. (Redação dada pelo

Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Parágrafo único. Na lavratura de declaração visando à ratificação dos


casamentos realizados sob o regime de comunhão universal de bens, posteriormente
a 26/12/1977, o notário observará o art. 275 e segs. deste Código. (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

• Ver modelo 12, do CNFE.


Art. 721. Os notários e oficiais distritais encaminharão as informações à
Central de Serviços Eletrônicos Compartilhados, para os módulos operacionais
Registro Central de Testamentos On-line - RCTO, Central de Escrituras de
Separações, Divórcio e Inventários - Cesdi, Central de Escrituras e Procurações -
CEP, Central Nacional de Sinal Público - CNSIP, com observância dos procedimentos
e cronogramas estabelecidos pelo Provimento nº 18 do Conselho Nacional de Justiça.
Art. 721. Nas escrituras declaratórias e atas notariais, deverá constar
expressamente a advertência sobre a responsabilidade civil e penal do declarante em
relação às declarações prestadas. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de

2017)

• Ver art. 5º, X, da CF/88.

Seção VII
Da Central Notarial de Serviços Eletrônicos Compartilhados - Censec
(Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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473

Art. 722. O fornecimento de informações ou certidões de testamentos


somente se dará com a comprovação do óbito do testador.
Art. 722. Os notários e oficiais distritais encaminharão as informações à
Central de Serviços Eletrônicos Compartilhados, para os módulos operacionais
Registro Central de Testamentos On-line – RCTO, Central de Escrituras de
Separações, Divórcio e Inventários – Cesdi, Central de Escrituras e Procurações –
CEP, Central Nacional de Sinal Público – CNSIP, com observância dos procedimentos
e cronogramas estabelecidos pelo Provimento nº 18 da Corregedoria Nacional de
Justiça. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 722. Os Notários e Oficiais distritais encaminharão as informações à
Central de Serviços Eletrônicos Compartilhados, para os módulos operacionais
Registro Central de Testamentos On-line - RCTO, Central de Escrituras de
Separações, Divórcio e Inventários - Cesdi, Central de Escrituras e Procurações -
CEP, Central Nacional de Sinal Público - CNSIP, com observância dos procedimentos
e cronogramas estabelecidos pelo Provimento 18, da Corregedoria Nacional de
Justiça, e ao Cadastro Único de Clientes do Notariado (CCN). (Redação dada pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Seção VIII
Da Escrituração e Emancipação
(Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 723. As escrituras de emancipação somente poderão ser lavradas se


concedidas por ambos os genitores, em consonância com a lei civil.
Art. 723. O fornecimento de informações ou certidões de testamentos
somente se dará com a comprovação do óbito do testador. (Redação dada pelo Provimento nº

269, de 10 de novembro de 2017)

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§ 1º Poderá, todavia, ser concedida por somente um dos pais, se ausente o


outro e constar tal declaração na própria escritura, na presença de duas testemunhas
que atestem o fato. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Havendo dúvida, o notário submeterá o ato à apreciação do Juiz
Corregedor do Foro Extrajudicial. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Seção IX
Da Escritura de Alienação Fiduciária de Coisa Imóvel
(Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Seção VIII
Da Autenticação de Documentos, Chancelas Mecânicas e Cópias
(Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Seção VIII
Da Autenticação, Materialização e Desmaterialização de Documentos,
Chancelas Mecânicas e Cópias
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 724. O documento público que servir de título para o registro da alienação
fiduciária deverá:
I - prever expressamente que se trata de contrato de alienação fiduciária, nos
termos do art. 17, IV, da Lei nº 9.514, de 20/11/1997;
II - conter o nome, a qualificação e o endereço completo do fiduciante e do
fiduciário, ou de seus representantes legais e procurador, se houver;
• Ver art. 176, III, 2, "a" e "b", da LRP.
III - conter os requisitos enumerados nos incs. I a VII do art. 24 da Lei nº 9.514,
de 20/11/1997;

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IV - apresentar as certidões negativas de débito do INSS e da Receita Federal,


ainda que o fiduciante seja pessoa jurídica que tenha como objeto social a
comercialização de imóveis e declare que o imóvel não integra o seu ativo.
Art. 724. Compete ao notário ou a seu substituto a autenticação de
documentos e cópias de documentos particulares, certidões ou traslados de
instrumentos do foro judicial ou extrajudicial, extraídas pelo sistema reprográfico,
desde que apresentados os originais. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

Art. 724. Compete ao notário ou a seu substituto a autenticação de


documentos e cópias de documentos particulares, certidões ou traslados de
instrumentos do foro judicial ou extrajudicial, extraídas pelo sistema reprográfico,
desde que apresentados os originais, com exceção da cópia devidamente autenticada
na própria serventia. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Parágrafo único. A escritura deverá conter, ainda, os requisitos enumerados
no art. 681 no que couber.
§ 1º Não dependem de autenticação notarial as cópias reprográficas
autenticadas por autoridade administrativa ou servidores do foro judicial ou
extrajudicial, em relação aos documentos existentes na respectiva repartição ou
escrivania. (Renumerado e redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Não deverão ser autenticados documentos inseridos em autos judiciais,
ressalvada a expressa autorização do Juiz competente ou a expedição de carta de
sentença notarial. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3º Não podem ser autenticados, parte ou partes de documentos cuja
compreensão de seu conteúdo dependa de sua leitura integral. O tabelião de Notas,
nessas situações, poderá, a seu juízo e sob sua responsabilidade, autenticar a cópia
e certificar eventuais inconformidades. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 4º Podem ser autenticados, parte ou partes de um documento quando seu
conteúdo for relevante e possa produzir efeitos jurídicos isoladamente, hipótese em

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476

que o tabelião de Notas deverá apor a ressalva: “a presente cópia é parte de um


documento”. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 5º Fica autorizada a autenticação de documentos digitais ou nato digitais,
versados em meios reprográficos físicos, mediante impressão contendo certificação
do notário com vinculação expressa obrigatória do link da página consultada da
autoridade ou do órgão público competente, com a aposição de Carimbo do
Tempo. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 725. O recolhimento da receita devida ao Funrejus será feito somente se
ocorrer a consolidação da propriedade em nome do fiduciário.
Art. 725. O notário, ao autenticar cópia reprográfica, não deverá restringir-se
à mera conferência dos textos ou ao aspecto morfológico da escrita, mas verificar,
com cautela, se o documento copiado contém rasuras ou quaisquer outros defeitos,
os quais serão ressalvados na autenticação. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de

novembro de 2017)

Parágrafo único. No caso de fundada suspeita de fraude será recusada a


autenticação, e o fato será comunicado, de imediato, à autoridade competente. (Incluído
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Seção X
Da Ata Notarial
(Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 726. Ata notarial é a certificação de fatos jurídicos, a requerimento da


parte interessada e por constatação pessoal do tabelião, do substituto ou do
escrevente, cujo objeto não comporte a lavratura de escritura pública. Pode ser
lavrada ata notarial, entre outros exemplos, para a captura de imagens e de conteúdo
de sites (internet), vistorias em objetos e lugares, bem como narração de situações
fáticas, com o intuito de prevenir direitos e responsabilidades.

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Art. 726. Não será utilizada, para a prática de ato notarial, reprodução
reprográfica de outra reprodução reprográfica, autenticada ou não, salvo sob pública
forma. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º Não está sujeita a esta restrição a cópia ou o conjunto de cópias
reprográficas que, emanadas e autenticadas por autoridade ou repartição pública,
integrem o respectivo título, tais como cartas de ordem, de sentença, de arrematação
e de adjudicação, bem como formais de partilha e certidões da Junta Comercial.
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 2º Só se extrairá pública-forma de reproduções reprográficas oriundas de


outras comarcas se estiver reconhecida a firma do signatário da autenticação. (Incluído
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 3º Nos documentos em que houver mais de uma reprodução, a cada uma


corresponderá um instrumento de autenticação. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de

novembro de 2017)

Art. 727. Para a formalização da ata notarial, poderão ser realizadas


diligências dentro dos limites territoriais da delegação notarial, inclusive fora do horário
de funcionamento da serventia, se necessário. O oficial poderá contar com o auxílio
de perito, se houver questão técnica a ser certificada.
Art. 727. Em um documento cuja reprodução seja de frente e verso, deverá
ser cobrada somente uma autenticação. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

Art. 728. Os fatos serão objetivamente narrados pelo notário, sem a emissão
de juízo de valor, podendo valer-se de imagens, vídeos e gravações digitais, que
ficarão arquivados como documentos anexos a ata e serão assinados digitalmente
pelo notário ou pelo escrevente.
Art. 728. Poderá o notário autenticar documento em língua estrangeira
independentemente de tradução oficial. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

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478

• Ver art. 740, do CNFE e respectiva nota.


• Ver art. 148, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
Art. 729. As atas notariais serão lavradas nos Livros de Notas do tabelionato,
com os mesmos requisitos formais das escrituras, no que couber. Serão também
registradas no Livro Protocolo da serventia e comunicadas ao Ofício Distribuidor, para
registro, na mesma relação das escrituras em geral.
Art. 729. O notário poderá autenticar microfilmes de documentos ou cópias
ampliadas de imagem microfilmada, conferidas mediante aparelho leitor
apropriado. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. Poderá ser aberto livro específico para a lavratura das atas
notariais quando o movimento da serventia assim o justificar, mediante autorização
do Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial.
Parágrafo único. Para o exercício dessa atividade, a serventia deverá estar
registrada no Departamento de Justiça do Ministério da Justiça, obedecendo às
disposições do Decreto nº 1.799, de 30/1/1996. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

• Ver art. 15, parágrafo único do Decreto nº 1.799, de 30/1/1996.


Art. 730. O oficial poderá arquivar, à parte, documentos pertinentes ao fato
em exame, que não puderem integrar a ata notarial, a eles fazendo referência no texto.
Nos documentos arquivados serão certificados o livro e folhas utilizados para a
lavratura do ato.
Art. 730. As chancelas mecânicas poderão ser reconhecidas, desde que
registradas na serventia. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. No caso de arquivos digitais, deverão ser assinados
eletronicamente pelo notário ou escrevente.
Parágrafo único. Para o registro da chancela mecânica deverão ser
observados os seguintes requisitos: (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

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I - preenchimento de cartão de chancelas; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de

novembro de 2017)

• Ver art. 732, do CN.


I - lavratura de escritura pública de declaração de propriedade e titularidade
de chancela; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
II - arquivamento do fac-símile da chancela; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

III - declaração do dimensionamento do clichê; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10


de novembro de 2017)

IV - descrição pormenorizada da chancela, com especificação das


características gerais e particulares do fundo artístico. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)

Art. 730-A. A materialização é a geração de documentos em papel, com


autenticação, a partir de documentos eletrônicos, públicos ou particulares, que
apresentem assinatura digital ou outra forma de confirmação de integridade e
autenticidade. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º A materialização de documentos poderá ser realizada por Tabelião de
Notas e seus prepostos autorizados, por meio da impressão integral, aposição da data
e hora da autenticação, indicação do site de confirmação (quando aplicável), inserção
de informação sobre a verificação da assinatura digital ou outro meio de confirmação,
e aplicação do selo de autenticidade de documento eletrônico. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 2º A desmaterialização é a geração de documentos eletrônicos, com


aplicação de certificado digital, a partir de documento em papel. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 3º A desmaterialização de documentos poderá ser realizada por Tabelião


de Notas e seus prepostos autorizados, com uso dos meios técnicos da própria
serventia. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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§ 4º Os documentos eletrônicos produzidos no exercício da atividade notarial


deverão ser assinados com emprego de certificado digital, necessariamente, por meio
da “Central Notarial de Autenticação Digital” (CENAD), módulo de serviço do portal E-
notariado. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 5º O código hash gerado no processo de certificação digital deverá ser
arquivado na CENAD de forma que possa ser utilizado para confirmação da
autenticidade do documento eletrônico. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 6º Para confirmação de autenticidade e integridade, o usuário acessará o


CENAD, no portal de internet do E-notariado, e fará o upload do documento. A
verificação de autenticidade e integridade decorrerá da confrontação do hash
calculado para esse documento com o hash arquivado no momento da certificação.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 7º O custo da materialização e da desmaterialização de documentos


corresponderá ao da autenticação, por página. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

Seção IX
Do Reconhecimento de Firmas
(Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 731. As atas notariais relativas ao conteúdo de sites da internet serão


também arquivadas eletronicamente na serventia.
Art. 731. A firma pode ser reconhecida como verdadeira ou autêntica e por
semelhança, sendo vedado o reconhecimento por abono. (Redação dada pelo Provimento nº

269, de 10 de novembro de 2017)

§ 1º Se, eventualmente, não for feita restrição quanto à espécie, entender-se-


á que o reconhecimento é por semelhança. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

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§ 2º O reconhecimento da razão social declarará a firma lançada e o nome de


quem a lançou, e far-se-á mediante comprovação do registro do ato constitutivo da
sociedade. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3º A serventia deverá lavrar no livro a que alude o art. 667, inc. VI ou gravar
em sistema informatizado, termo de comparecimento da parte, que deverá ser
identificada e qualificada, indicando-se o local, data e natureza do ato em que foi
reconhecida como autêntica a firma lançada, sem prejuízo do preenchimento do
respectivo cartão de assinaturas e assinatura no Livro de Presença. (Incluído pelo

Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 3º A serventia deverá lavrar no livro a que alude o art. 667, inc. VI ou gravar
em sistema informatizado, termo de comparecimento da parte, que deverá ser
identificada e qualificada, indicando-se o local, data e natureza do ato em que foi
reconhecida como autêntica a firma lançada, sem prejuízo do preenchimento do
respectivo cartão de assinaturas e assinatura manuscrita ou eletrônica no livro de
presença ou no sistema informatizado. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro
de 2020)

§ 4° É possível a abertura de ficha-padrão para menores entre 16 (dezesseis)


e 18 (dezoito) anos de idade, devendo constar no cartão de assinatura a condição de
incapacidade relativa, dispensado o comparecimento de seu representante legal
quando da abertura da ficha ou da realização do reconhecimento. (Incluído pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Seção XI
Das Escrituras Públicas de Inventário, Divórcio e Partilha de Bens
(Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 732. É livre a escolha do Tabelionato de Notas para a lavratura dos atos
previstos nesta Seção, independentemente do domicílio ou do local do óbito do autor
da herança, da localização dos bens que a compõe, da residência e do local dos bens
dos cônjuges.

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Art. 732. O cartão de assinaturas conterá os seguintes dados: (Redação dada pelo

Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

I - nome do signatário, endereço, profissão, nacionalidade, estado civil, filiação


e data de nascimento; (Incluído dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
II - número do documento de identidade, data da emissão e repartição
expedidora e, sempre que possível, o número da inscrição no CPF; (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

III - data da entrega da firma; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
IV - assinatura do signatário, aposta 2 (duas) vezes pelo menos; (Incluído pelo

Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

V - nome e assinatura do notário ou do substituto que verificou e presenciou


o lançamento da assinatura no cartão de assinaturas, com declaração expressa de
que foram conferidos os dados dele constantes; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de

novembro de 2017)

VI - completa identificação do Serviço Notarial. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10


de novembro de 2017)

§ 1º Nenhuma exigência adicional poderá ser formulada para pessoas com


deficiência que possuam discernimento para a prática do ato notarial. (Incluído pelo

Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

• Ver art.51, do CNFE.


§ 2º Na lavratura dos cartões de assinaturas, recomenda-se que sejam
captadas a imagem e as digitais dos interessados por meio de sistema eletrônico, com
a gravação dos dados no sistema informatizado da serventia. (Incluído pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

§ 3º O notário poderá recusar documento de identificação replastificado ou


quando pelo estado de conservação ou distância temporal de sua expedição
impossibilitar a identificação de seu portador. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

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Art. 733. A escolha da via judicial ou administrativa para a lavratura dos atos
notariais de que trata esta Seção é faculdade dos interessados, que poderão desistir
de uma para ingressarem na outra, vedada a simultaneidade.
Art. 733. Reputar-se-á verdadeiro ou autêntico o reconhecimento quando o
autor for conhecido do notário, ou identificado mediante documento idôneo, e assinar
na sua presença. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 411, I, do Código de Processo Civil.
Art. 733. Considera-se autêntico o documento quando: (Redação dada pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

I - o tabelião reconhecer a firma do signatário; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25


de novembro de 2020)

II - a autoria estiver identificada por qualquer outro meio legal de certificação,


inclusive eletrônico, nos termos da lei; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
III - não houver impugnação da parte contra quem foi produzido o documento;
Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

IV - o signatário assinar na sua presença. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de


novembro de 2020)

§ 1º Considerar-se-á por semelhança o reconhecimento quando o notário,


confrontando a assinatura com outra existente em seus arquivos ou arquivos digitais
do Colégio Notarial do Brasil, constatar a similitude. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

§ 1º Considerar-se-á por semelhança o reconhecimento quando o notário,


confrontando a assinatura com outra existente em seus arquivos ou arquivos digitais
na CENSEC Colégio Notarial do Brasil, constatar a similitude. (Redação dada pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 2º É obrigatório, em qualquer hipótese, o reconhecimento autêntico da firma


aposta pelo proprietário (vendedor) em documentos de transferência de veículos
automotores, como na autorização constante no verso do CRV (Certificado de
Registro de Veículo) e nas procurações outorgadas, exclusivamente ou não, para
esse fim. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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§ 2º É obrigatório, em qualquer hipótese, o reconhecimento autêntico da firma


aposta pelo proprietário (vendedor) ou o reconhecimento de assinatura digital pela
plataforma do e-notariado (módulo e-not assina) para transferências de veículos por
meio digital, em documentos de transferência de veículos automotores, bem como na
autorização constante no verso do CRV (Certificado de Registro de Veículo) e nas
procurações outorgadas, exclusivamente ou não, para esse fim. (Redação dada pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver Resoluções nº 16/1998 e 187/2006 do Contran e modelos por elas aprovados.
§ 3º Se o signatário do documento recusar-se, por algum motivo, a
comparecer ao Tabelionato para o reconhecimento autêntico, o notário certificará
especificadamente esse fato, podendo, assim, efetuar o reconhecimento por
semelhança. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 734. É admitido por escritura pública, também, o inventário negativo, a
sobrepartilha, o restabelecimento de sociedade conjugal e a conversão de separação
em divórcio.
Art. 734. Os notários deverão extrair cópia reprográfica, ou por outro meio
eletrônico, do documento de identidade e, se possível, do CPF, apresentados para
preenchimento do cartão de assinaturas, caso em que a cópia será devidamente
arquivada para fácil verificação. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. É permitida a digitalização de imagens de cartões de
assinatura, por meio de escâner ou de equipamento assemelhado, para fins de
reconhecimento de firma, responsabilizando-se o notário pela exata correspondência
com os cartões originais, que permanecerão arquivados na serventia. (Incluído pelo

Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 735. As escrituras públicas tratadas nesta Seção são títulos hábeis para
o registro civil e imobiliário e não dependem de homologação judicial para produção
de efeitos jurídicos, bem como para a promoção dos demais atos subsequentes que
se fizerem necessários à materialização das transferências perante o Detran, a Junta

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Comercial, os bancos, as companhias telefônicas, entre outras instituições públicas


ou privadas.
Art. 735. É proibida a entrega de cartões de assinaturas para o preenchimento
fora da serventia, podendo, no entanto, o notário, substituto ou escrevente preenchê-
lo e colher a assinatura em outro local, caso não seja possível o comparecimento do
interessado à serventia. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. É admitido o ajuste para levantamento das verbas previstas
na Lei n° 6.858/80, por escritura pública, desde que presentes os demais requisitos
para inventário e partilha referidos nos arts. 982 e 983 do CPC (redação dada pela Lei
n° 11.441/07). (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 736. Os emolumentos devidos ao notário serão cotados de acordo com o
disposto na Instrução n° 1/07-CGJ, bem como conforme previsto no item VI da Tabela
11 do Regimento de Custas.
Art. 736. A renovação do cartão só pode ser exigida no caso de alteração dos
padrões de assinatura. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º A escritura e os demais atos notariais e de registro serão gratuitos àqueles
que se declararem incapazes de pagar os emolumentos, nos termos da Lei nº
1.060/50, ainda que assistidos por advogado constituído.
Parágrafo único. Quando da renovação do cartão de assinaturas, o notário
deverá observar o disposto no art. 733. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro

de 2017)

§ 2º Caso discorde da declaração prevista no art. 4º da Lei nº 1.060/50, o


notário ou o registrador deverá impugná-la, aplicando-se no que couber o previsto na
Seção V do Capítulo X, bem como o que prevê ainda os arts. 198 e segs. da Lei de
Registros Públicos. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3º Nos casos de inventário e partilha, a gratuidade não isenta a parte do
recolhimento de impostos de transmissão cabíveis. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

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Art. 737. Para a realização dos atos previstos nesta Seção, faz-se necessário
que as partes estejam assistidas por advogado, cuja firma e intervenção constarão no
respectivo instrumento público.
Art. 737. Para a realização dos atos previstos nesta Seção, faz-se necessário
que as partes estejam assistidas por advogado, cuja firma e intervenção constarão no
respectivo instrumento público. (Redação dada pelo Provimento nº 253, de 17 de junho de /2014)
• Ver art. 661, § 1°, do CCB/02 e art. 657 do CPC.
Art. 737. O cartão de sinal público não deve ser entregue diretamente às
partes, nem delas deve o notário recebê-lo. A remessa deve ocorrer por via postal,
mediante carta registrada, com Aviso de Recebimento (AR), sendo permitida, ainda,
entre as serventias do Estado do Paraná, a utilização do Sistema Mensageiro. (Redação
dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

• Ver Instrução Normativa nº 3/2017.


§ 1º Se as partes não dispuserem de condições econômicas para contratar
advogado, o notário deverá recomendar-lhes a Defensoria Pública, onde houver, ou,
na sua falta, a Ordem dos Advogados do Brasil.
Parágrafo único. Se as partes não dispuserem de condições econômicas para
contratar advogado, o notário deverá recomendar-lhes a Defensoria Pública, onde
houver, ou, na sua falta, a Ordem dos Advogados do Brasil. (Redação dada pelo Provimento
nº 253, de 17 de junho de /2014)

§ 1º Ao lavrar ato em que utilize procuração ou substabelecimento lavrado em


outra serventia, o notário deverá confirmar o sinal público no Censec, o que deverá
constar no texto do ato confeccionado. (Renumerado e redação dada pelo Provimento nº 269, de 10

de novembro de 2017)

§ 2º É vedado ao advogado acumular as funções de mandatário e de


assistente das partes. (Revogado pelo Provimento nº 253, de 17 de junho de /2014)
§ 2º Nesse caso será ainda confeccionado o cartão de assinaturas na forma
prevista no art. 732, além de se arquivarem fotocópias do documento de identidade e
do CPF do mandatário. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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487

Art. 738. Na lavratura da escritura nos casos de inventário e partilha, deverão


ser apresentados, entre outros, os seguintes documentos:
I - certidão de óbito do autor da herança;
II - RG e CPF das partes e do autor da herança;
III - certidões do registro civil comprobatórias do vínculo de parentesco dos
herdeiros;
IV - certidão de casamento do cônjuge sobrevivente e dos herdeiros casados;
V - pacto antenupcial, se houver;
VI - certidão, atual, do Registro de Imóveis de propriedade e ônus.
Art. 738. Os cartões de assinaturas que permanecerem inativos por mais de
10 (dez) anos poderão ser eliminados, com autorização do Juiz, desde que
microfilmados ou digitalizados. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º É obrigatória a indicação, na escritura pública, de um ou mais herdeiros,
com os mesmos poderes de um inventariante, para representação do espólio no
cumprimento de obrigações ativas ou passivas pendentes. (Revogado pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)

I - Nos casos de necessária representação do espólio, previamente a


elaboração do inventário ou partilha, poderá ser nomeado inventariante por quem de
direito, por meio de escritura pública autônoma.
II - A escritura referida no inciso precedente conterá obrigatoriamente o
compromisso dos nomeantes de realizarem a escritura pública de inventário e partilha
no prazo improrrogável de 60 (sessenta) dias, ressaltando-se expressamente na
escritura que os poderes de representação do inventariante expiram no mesmo prazo.
III - Expirado o prazo de 60 (sessenta) dias e comparecendo as partes ao
tabelionato para lavratura da escritura pública de inventário e partilha, caberá ao
notário cientificar os interessados da inobservância do prazo e da necessidade de
nova nomeação de inventariante junto à escritura de inventário e partilha.

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§ 2º O recolhimento do ITCMD deve ser antecedente à lavratura da escritura.


(Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

• Ver art. 192 do CTN.


• Ver CN 681, § 2º
§ 3º O notário deverá observar os requisitos descritivos e de forma próprios à
natureza dos bens imóveis urbanos e rurais, conforme consta da Seção III deste
Capítulo. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Lei n° 7.433/85.
• Ver Decreto n° 93.240/86.
• Ver caput do art. 1.031 do CPC (com a redação dada pela Lei n° 1.441/07), bem como a
Seção 3 deste Capítulo.
§ 4º Caso haja um só herdeiro, maior e capaz, com direito à totalidade da
herança, lavrar-se-á escritura pública de inventário com adjudicação dos bens.
(Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 5º Caberá aos notários a análise dos regimes de bens das partes, devendo
exigir, conforme o caso, a intervenção do respectivo cônjuge. (Revogado pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

• Ver arts.1.647, 1.829 e 2.041 do CCB/02.


I - O companheiro que tenha direito de participar da sucessão deve ser parte
no escrito público, observado o necessário consenso de todos os herdeiros e dos
meeiros.
• Ver art. 1.790 do CCB/02.
§ 6º É vedado constar da escritura pública de inventário e partilha disposições
relativas a bens localizados no estrangeiro. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

• Ver art. 8º, caput, da LICC e art. 89, I, do CPC.


§ 7º Para a lavratura da escritura, o notário deverá exigir das partes
declaração, por escrito, de que o autor da herança faleceu sem deixar testamento (ab
intestato). (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver item CN 722.

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Art. 739. Na lavratura da escritura, nos casos de divórcio consensual ou de


conversão de separação em divórcio, deverão ser apresentados, entre outros, os
seguintes documentos:
I - certidão de casamento atualizada;
• Ver arts. 1.574 e 1.580 do CCB/02.
II - RG e CPF das partes;
III - pacto antenupcial, se houver;
IV - certidão de nascimento ou outro documento de identidade oficial dos filhos
maiores e capazes, se houver; e
V - documentos comprobatórios da propriedade dos bens e direitos a serem
partilhados.
Art. 739. É vedado o reconhecimento de firma em documento: (Redação dada pelo

Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

I - sem data; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)


II - com data futura; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
III - assinado em branco ou contendo espaços em branco; (Redação dada pelo

Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

IV - que não contenha dados essenciais do contrato; (Redação dada pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

V - que contenha objeto flagrantemente ilícito. (Redação dada pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)

§ 1º Na conversão da separação judicial em divórcio, é facultado aos


interessados, desde que concordes, alterar as cláusulas pactuadas por ocasião do
processo de separação que não digam respeito a interesse de incapaz, bastando,
para tanto, a apresentação de certidão da averbação da separação no assento de
casamento.

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Parágrafo único. Se o documento contiver todos os elementos do ato, poderá


ser reconhecida a firma de somente uma das partes, não obstante faltem as
assinaturas de outras. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º No caso de restabelecimento da sociedade conjugal, as partes deverão
apresentar certidão com averbação da separação no assento de casamento. (Revogado
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 3º Havendo transmissão de direitos, entre os cônjuges, de um ou mais bens,


ou partilha desigual do patrimônio comum, o notário ou o registrador deverá exigir
comprovante de recolhimento do tributo devido, quais sejam: (Revogado pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

• Ver Lei Estadual nº 8.927/88.


I - O ITBI, se a transmissão for onerosa por ocasião do registro imobiliário; e
II - O ITCMD, se a transmissão for gratuita por ocasião da lavratura da
escritura.
a) No caso de outros Estados da Federação, o notário deverá observar a
legislação do Estado e/ou do Município onde o bem estiver localizado;
b) O notário deverá arquivar cópia da guia do ITCMD quitado em pasta
própria, com expressa indicação na escritura pública, tanto da quitação quanto do
arquivamento.
• Ver art. 192 do CTN.
§ 4º Deverá constar na escritura pública a orientação de que o divórcio
consensual, o restabelecimento de sociedade conjugal ou a conversão de separação
em divórcio só produzirá efeito após a averbação no registro civil. (Revogado pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 5º É permitida a expedição de certidão sobre a existência de escritura de


divórcio e separação. O acesso ao ato lavrado e a expedição de certidão do conteúdo
da referida escritura é restrita às partes e aos seus procuradores. Os terceiros

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interessados poderão requerê-la ao Juiz da Vara de Registros Públicos. (Revogado pelo


Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 740. Todas as escrituras serão obrigatoriamente comunicadas ao Ofício


Distribuidor, para anotação.
Art. 740. É autorizado o reconhecimento de firmas em escrito de obrigação
redigido em língua estrangeira, de procedência interna, uma vez adotados os
caracteres comuns. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 148, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
Parágrafo único. Nesse caso, além das cautelas normais, o notário fará
mencionar, no próprio termo de reconhecimento ou junto a ele, que o documento, para
produzir efeitos no Brasil e valer contra terceiros, deverá ser oficialmente traduzido
para o português e registrado no Ofício de Registro de Títulos e Documentos. (Incluído
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

• Ver art. 8º, III, da Lei 8.934/94, e art. 7º, III, letra "a", do Dec. nº 1.800/96.
§ 1º Nesse caso, além das cautelas normais, o Notário fará mencionar, no
próprio termo de reconhecimento ou junto a ele, que o documento, para produzir
efeitos no Brasil e valer contra terceiros, deverá ser oficialmente traduzido para o
português e registrado no Ofício de Registro de Títulos e Documentos. (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 2º Dispensa-se o uso do carimbo quando a parte declarar que o documento


será utilizado no exterior. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 741. Poderá ser aberto livro específico para as escrituras previstas nesta
Seção, observado o registro nos termos do art. 30 deste Código de Normas.
Art. 741. Para o reconhecimento de firma, poderá o notário, havendo justo
motivo, exigir a presença do signatário ou a apresentação de seu documento de
identidade e da prova de inscrição no CPF. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de

novembro de 2017)

Parágrafo único. Será lavrada uma única escritura, independentemente do


número de partes e de bens que figurarem no ato, da qual se extrairão certidões e

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traslados, que servirão para os fins previstos na parte final do art. 982 e do § 1º do art.
1.124-A, ambos do CPC (com a redação dada pela Lei nº 11.441/07). (Revogado pelo

Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

• Ver art. 217 do CCB/02.


Art. 742. O notário poderá se negar a lavrar quaisquer das escrituras públicas
tratadas nesta Seção se entender que há indícios de fraude, prejuízo ou dúvida sobre
o conteúdo do ato.
• Ver art. 1.574, parágrafo único, do CCB/02.
Art. 742. O preenchimento do cartão de assinaturas será feito na presença do
notário ou do escrevente, que deverá conferi-lo e visá-lo. (Redação dada pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 743. Para a formalização das escrituras públicas aqui consideradas,


aplicam-se as normas definidas nas Seções II e III deste Capítulo.
Art. 743. É proibida a cobrança de emolumentos, a qualquer título, para a
elaboração do cartão de assinaturas destinado ao reconhecimento de firma. (Redação
dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Seção X
Da Carta de Sentença Notarial
(Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Sobre os emolumentos, ver tabela 9, item “VI” do Regimento de Custas e Emolumentos.
Art. 743-A. O tabelião de Notas poderá, a pedido da parte interessada, formar
cartas de sentença das decisões judiciais, dentre as quais, os formais de partilha, as
cartas de adjudicação e de arrematação, os mandados de registro, de averbação e de
retificação. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. Naquilo que for compatível com o disposto nesta Seção e
observado o contido na Lei Federal nº 9.307/96 e no Código de Processo Civil,
poderão os notários, a pedido da parte interessada, formar carta de sentença arbitral

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relativa a direitos patrimoniais disponíveis. (Incluído pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de


2018)

• Ver art. 260, § 3º, do Código de Processo Civil.


Art. 743-B. As peças instrutórias das cartas de sentença deverão ser extraídas
dos autos judiciais originais, ou do processo judicial eletrônico, conforme o caso.
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 743-C. As cópias deverão ser autenticadas e autuadas, com termo de


abertura e termo de encerramento, numeradas e rubricadas, de modo a assegurar ao
executor da ordem ou ao destinatário do título não ter havido acréscimo, subtração ou
substituição de peças. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 743-D. O termo de abertura conterá a relação dos documentos autuados,
e o termo de encerramento informará o número de páginas da carta de sentença.
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 743-E. O tabelião fará a autenticação de cada cópia extraída dos autos
do processo judicial, atendidos os requisitos referentes à prática desse ato, incluídas
a aposição de selo de autenticidade em cada ato. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de

novembro de 2017)

Art. 743-F. A carta de sentença deverá ser formalizada no prazo máximo de 5


(cinco) dias, contados da solicitação do interessado e da entrega dos autos originais
do processo judicial, ou do acesso ao processo judicial eletrônico. (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 743-G. Todas as cartas de sentença deverão conter, no mínimo, cópias


das seguintes peças: (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
I - sentença ou decisão a ser cumprida; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de

novembro de 2017)

II - certidão de transcurso de prazo sem interposição de recurso (trânsito em


julgado), ou certidão de interposição de recurso recebido sem efeito suspensivo;
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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III - procurações outorgadas pelas partes; e(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de


novembro de 2017)

IV - outras peças processuais que se mostrem indispensáveis ou úteis ao


cumprimento da ordem, ou que tenham sido indicadas pelo interessado. (Incluído pelo

Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 743-H. Tratando-se de inventário, sem prejuízo das disposições do art.


1.027 do Código de Processo Civil, o formal de partilha deverá conter, ainda, cópias
das seguintes peças: (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 743-H. Tratando-se de inventário, sem prejuízo das disposições do art.
655, do Código de Processo Civil, o formal de partilha deverá conter, ainda, cópias
das seguintes peças: (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)
I - petição inicial; (Incluído pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)
II - decisões que tenham deferido o benefício da assistência judiciária gratuita;
(Incluído pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)

III - certidão de óbito; (Incluído pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)


IV - plano de partilha; (Incluído pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)
V - termo de renúncia, se houver; (Incluído pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de
2018)

VI - escritura pública de cessão de direitos hereditários, se houver; (Incluído pelo


Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)

VII - auto de adjudicação, assinado pelas partes e pelo Juiz, se houver; (Incluído
pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)

VIII - manifestação da Fazenda do Estado do Paraná, pela respectiva


Procuradoria, acerca do recolhimento do Imposto Sobre Transmissão de Bens
Imóveis Causa Mortis e Doação (ITCMD), bem sobre eventual doação de bens a
terceiros, e sobre eventual recebimento de quinhões diferenciados entre os herdeiros,
nos casos em que não tenha havido o pagamento da diferença em dinheiro; (Incluído

pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)

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IX - manifestação do Município, pela respectiva Procuradoria, se o caso,


acerca do recolhimento do Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis Inter Vivos,
e sobre eventual pagamento em dinheiro da diferença entre os quinhões dos
herdeiros, e sobre a incidência do tributo; Incluído pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de
2018)

X - sentença homologatória da partilha; e (Incluído pelo Provimento nº 281, de 26 de

setembro de 2018)

XI - certidão de transcurso do prazo sem interposição de recurso (trânsito em


julgado). (Incluído pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)
Art. 743-I. Tratando-se de separação ou divórcio, a carta de sentença deverá
conter, ainda, cópia das seguintes peças: (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017; Ratificado pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

I - petição inicial; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017; Ratificado pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

II - decisões que tenham deferido o benefício da assistência judiciária gratuita;


(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017; Ratificado pelo Provimento nº 295, de 25 de

novembro de 2020)

III - plano de partilha; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017; Ratificado
pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

IV - manifestação da Fazenda do Estado do Paraná, pela respectiva


Procuradoria, acerca da incidência e do recolhimento do Imposto Sobre Transmissão
de Bens Imóveis Causa Mortis e Doações (ITCMD), bem sobre eventual doação de
bens a terceiros, e sobre eventual recebimento de quinhões diferenciados entre os
herdeiros, nos casos em que não tenha havido o pagamento da diferença em dinheiro;
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 295, de 25 de

novembro de 2020)

V - manifestação do Município, pela respectiva Procuradoria, se o caso,


acerca da incidência e recolhimento do Imposto Sobre Transmissão de Bens

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Imóveis Inter Vivos, e sobre eventual pagamento em dinheiro da diferença entre os


quinhões dos herdeiros, e sobre a incidência do tributo; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017; Ratificado pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

VI - sentença homologatória; e (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017;


Ratificado pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

VII - certidão de transcurso de prazo sem interposição de recurso (trânsito em


julgado). (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017; Ratificado pelo Provimento nº 295, de
25 de novembro de 2020)

Art. 743-J. Incumbirá ao agente delegado realizar a comunicação dirigida aos


autos judiciais para informar a extração da carta de sentença ou decisão pertinente.
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 743-L. A critério do interessado, as cartas de sentença poderão ser


formadas em meio físico ou eletrônico. Se formada em meio eletrônico, deverá ser
utilizado documento de formato multipágina (um documento com múltiplas páginas),
no intuito de prevenir subtração, adição ou substituição de peças. (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 743-M. Pela extração da carta de sentença, incluída a sua comunicação


nos autos originários, bem como os termos de abertura e de encerramento e a sua
autuação, o tabelião exigirá a fotocópia de cada documento juntado ao ato e sua
respectiva autenticação, consoante a legislação já aplicada normalmente. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

CAPÍTULO VII
DO TABELIONATO DE PROTESTO DE TÍTULOS

Seção I
Das Competências e Atribuições
• Ver Lei nº 9.492, de 10/9/1997.

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Art. 744. Protesto é o ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência
e o descumprimento da obrigação originada em títulos e outros documentos de
dívida.
§ 1º Incluem-se entre os títulos sujeitos a protesto as certidões de dívida ativa
da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas
autarquias e fundações públicas, os títulos executivos emitidos pelo Tribunal de
Contas do Estado, assim como os Termos de Ajustamento de Conduta. (Incluído pelo

Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 2º As certidões de dívida ativa podem ser apresentadas no original, por meio


eletrônico ou mediante simples indicações do órgão público competente, se existente,
nesse caso, declaração de que a dívida foi regularmente inscrita e que o termo de
inscrição contém todos os requisitos legais. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

§ 2º Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)


§ 3º Para protesto do crédito referente às contribuições ordinárias ou
extraordinárias de condomínio edilício, o Condomínio deverá apresentar planilha com
valores atualizados, assinada pelo síndico, na qual conste a especialização do crédito
condominial, convenção do condomínio para comprovação da previsão das
contribuições ordinárias ou extraordinárias ou a aprovação destas em assembleia
geral, bem como a indicação do nome, endereço e CPF ou CNPJ do condômino
devedor. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3º Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 4º Compreendem-se na expressão “outros documentos de dívida” quaisquer
documentos que expressem obrigação pecuniária, títulos executivos ou não, sendo
de inteira responsabilidade do apresentante a indicação do valor a protestar, devendo
o tabelião de protesto examinar apenas os caracteres formais do documento. (Incluído
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver arts. 887 e segs do Código Civil.

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§ 4º Compreendem-se na expressão “outros documentos de dívida” quaisquer


documentos, judiciais ou extrajudiciais, títulos executivos ou não, que expressem
obrigação pecuniária, sendo de inteira responsabilidade do apresentante a informação
do endereço do devedor e a indicação do valor a protestar, devendo o tabelião de
protesto examinar apenas os caracteres formais do documento. (Redação dada pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 745. Os serviços concernentes ao protesto, garantidores de autenticidade,


publicidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos, ficam sujeitos ao regime
estabelecido na Lei nº 9.492, de 10/9/1997.
• Ver Lei nº 9.841, de 5/10/1999, que deu nova redação aos arts. 29 e 31 da Lei nº 9.492, de
10/9/1997, e Lei nº 10.169, de 30/12/2000.
Art. 746. Compete privativamente ao tabelião de protesto de títulos e de
documentos de dívida, na tutela dos interesses públicos e privados, a protocolização,
a intimação, o acolhimento da devolução ou do aceite, o recebimento do pagamento,
do título e de outros documentos de dívida, bem como lavrar e registrar o protesto ou
acatar a desistência do credor, proceder às averbações, prestar informações e
fornecer certidões relativas a todos os atos praticados na forma da Lei nº 9.492/97.
Parágrafo único. Também são atribuições privativas do tabelião de protesto a
mediação e a conciliação dos atos de sua competência, bem como a realização de
medidas de incentivo à quitação ou renegociação de dívidas protestadas nos
tabelionatos de protesto. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver Provimento 72/2018, do Conselho Nacional de Justiça.
• Ver Provimento 67/2018, do Conselho Nacional de Justiça.

Seção II
Da Ordem de Serviço
Art. 747. O expediente para atendimento ao público será das 8h30 às 11 horas
e das 13 às 17 horas, de segunda a sexta-feira.
• Ver art. 1º, da Resolução nº 6/2005 do Órgão Especial.

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499

• Ver art. 54 deste Código.


Parágrafo único. Respeitadas as normas da legislação do trabalho, faculta-se
o atendimento ao público, ininterruptamente, das 6 às 20 horas, e aos sábados, tal
como ocorre com a prática dos atos processuais em geral, bem como nos feriados
estaduais e municipais, sempre que a rede bancária permanecer aberta, exigindo-se,
nesse caso, portaria homologatória do Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial.
• Ver art. 212, do Código de Processo Civil.
• Ver art. 1º, §§ 1º e 3º, da Resolução nº 6/2005 do Órgão Especial.
Art. 748. Os títulos sustados por ordem judicial ou evitados pelo devedor por
motivo legal não estão sujeitos a nova distribuição ou registro.
Parágrafo único. É vedada a prorrogação, por qualquer motivo, de prazo pelo
apresentante.
• Ver Seção V deste Capítulo.
Art. 749. Se for conveniente ao serviço e havendo ajuste prévio, o distribuidor
poderá manter no Tabelionato de Protesto de Títulos, sob sua responsabilidade,
funcionário autorizado para anotar as ocorrências e cobrar as respectivas
custas. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 750. Ao tabelião de protesto compete somente examinar o aspecto formal
do título, não lhe cabendo investigar a ocorrência de prescrição ou caducidade.
• Ver art. 9º, da Lei nº 9.492, de 10/9/1997.
Parágrafo único. Qualquer irregularidade formal observada pelo tabelião
obstará o registro do protesto.
§ 1º Qualquer irregularidade formal observada pelo tabelião obstará o registro
do protesto. (Renumerado pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver art. 9º, da Lei 9.492, de 10/9/1997.
§ 2º Os tabeliães de protesto e, quando for o caso, os oficiais de distribuição
de protesto estão autorizados a negar seguimento a títulos ou outros documentos de
dívida, bem como às suas respectivas indicações eletrônicas sobre os quais recaia,
segundo sua prudente avaliação, fundado receio de utilização do instrumento com

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500

intuito emulatório do devedor ou como meio de perpetração de fraude ou de


enriquecimento ilícito do apresentante. (Inserido pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 2º Os tabeliães de protesto e, quando for o caso, os oficiais de distribuição
de protesto, estão autorizados a negar seguimento a títulos ou outros documentos de
dívida, bem como às suas respectivas indicações, sobre os quais recaia, segundo sua
prudente avaliação, fundado receio de utilização do instrumento com intuito emulatório
do devedor ou como meio de perpetração de fraude ou de enriquecimento ilícito do
apresentante. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver art. 2º, § 2º, do Provimento 87/2019, do Conselho Nacional de Justiça.
Art. 751. Tratando-se de cheque, poderá o protesto ser lavrado no lugar do
pagamento ou do domicílio do emitente, devendo do referido cheque constar a prova
de apresentação ao banco sacado e o motivo da recusa de pagamento, salvo quando
o protesto tenha por finalidade instruir medidas judiciais em relação ao
estabelecimento de crédito.
Art. 751. Tratando-se de cheque, o protesto será lavrado no lugar do domicílio
do emitente, devendo constar do referido cheque a prova de apresentação ao banco
sacado e o motivo da recusa de pagamento, salvo quando o protesto tenha por
finalidade instruir medidas judiciais em relação ao estabelecimento de crédito. (Redação
dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 1º Não poderão ser apontados ou protestados cheques furtados, roubados,


extraviados ou sem confirmação do recebimento do talonário pelo correntista,
devolvidos pelo banco sacado com fundamento nos motivos números 20, 25, 28, 30
e 35, da Resolução 1.682, de 31/1/1990, das Circulares 2.313/93, 3.050/2001 e
3.535/2011 do Bacen, desde que os títulos não tenham circulado por meio de
endosso, nem estejam garantidos por aval.
• Redação dada pelo Provimento n° 102.
• Resolução 30 CNJ.

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§ 2º No caso do item anterior, existindo aval ou endosso, não deverá constar


do assentamento o nome do titular da conta corrente, nem o número do seu CPF ou
CNPJ, anotando-se, no campo próprio, que o emitente é desconhecido.
§ 2º No caso do parágrafo anterior, existindo aval ou endosso, não deverá
constar do assentamento o nome do titular da conta corrente, nem o número do seu
CPF ou CNPJ, anotando-se, no campo próprio, que o emitente é
desconhecido. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver arts. 899 e 910 do Código Civil.
§ 3º Quando o cheque for apresentado para protesto mais de 1 (um) ano após
sua emissão será obrigatória a comprovação, pelo apresentante, do endereço do
emitente.
§ 3º Quando apresentados a protesto cheques devolvidos pelo banco sacado
em razão do motivo provisório nº 70 das normas expedidas pelo Banco Central do
Brasil, o título não será recepcionado, sendo entregue ao apresentante para
confirmação da alínea definitiva, conforme estabelecido pela instituição bancária
quando da reapresentação do cheque. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro

de 2017)

• Ver Provimento nº 30, de 16/4/2013, do CNJ.


§ 4º Igual comprovação poderá ser exigida pelo tabelião quando o lugar de
pagamento do cheque for diverso da comarca em que apresentado ou houver razão
para suspeitar da veracidade do endereço fornecido.
• Ver Provimento nº 30, de 16/4/2013, do CNJ.
§ 4º Quando o cheque for apresentado para protesto mais de 1 (um) ano após
sua emissão será obrigatória a comprovação, pelo apresentante, do endereço do
emitente. Igual comprovação poderá ser exigida pelo tabelião quando o lugar de
pagamento do cheque for diverso da comarca em que apresentado ou houver razão
para suspeitar da veracidade do endereço fornecido. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de
25 de novembro de 2020)

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§ 5º A comprovação do endereço do emitente, quando da devolução do


cheque decorrer dos motivos correspondentes aos números 11, 12, 13, 14, 21, 22 e
31, previstos nos diplomas mencionados no § 1º do art. 751, será realizada mediante
declaração do banco sacado, em papel timbrado e com identificação do signatário,
fornecida nos termos do art. 6° da Resolução nº 3.972, de 28 de abril de 2011, do
Banco Central do Brasil. Certificando o banco sacado que não pode fornecer a
declaração, poderá o apresentante comprovar o endereço do emitente por outro meio
hábil.
§ 6º Devolvido o cheque por outro motivo, a comprovação do endereço do
emitente poderá ser feita por meio de declaração bancária, ou outras provas
documentais idôneas.
§ 7º Quando da dispensa do depósito prévio dos emolumentos, o protesto
facultativo será recusado pelo tabelião quando as circunstâncias da apresentação
indicarem exercício abusivo de direito. Dentre outras, para tal finalidade, o tabelião
verificará as seguintes hipóteses:
I - cheques com datas antigas e valores irrisórios, apresentados, isoladamente
ou em lote, por terceiros que não sejam seus beneficiários originais ou emitidos sem
indicação do favorecido;
II - indicação de endereço onde o emitente não residir, feita de modo a
inviabilizar a intimação pessoal.
§ 8º Nesses casos, para aferir a legitimidade da pretensão, poderá o tabelião,
segundo o critério de prudência, formular ao apresentante as seguintes exigências
que deverão ser cumpridas em nova apresentação:
I - documento idôneo que comprove o endereço atualizado do emitente que
viabilize sua intimação pessoal, além da declaração do banco sacado a que se refere
o item § 5° do art. 751;

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I - documento idôneo que comprove o endereço atualizado do emitente que


viabilize sua intimação pessoal, além da declaração do banco sacado a que se refere
o § 5° deste artigo; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
II - declaração escrita contendo esclarecimento dos motivos que justificam o
protesto.
§ 9º Não comprovado o endereço do emitente ou não se convencendo da
legitimidade dos motivos alegados pelo apresentante, poderá o tabelião, em nova
devolução, recusar a recepção do cheque por meio de nota devolutiva fundamentada.
§ 10. Caso o apresentante não se conforme com a recusa, poderá formular
pedido de providência junto ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial da Comarca.
§ 11. Tratando-se de conta conjunta, o protesto do cheque será tirado
somente contra quem o emitiu, cabendo ao apresentante a indicação correspondente.
§ 12. Quando o cheque for apresentado para protesto mais de 1 (um) ano
após sua emissão será obrigatória a comprovação, pelo apresentante, do endereço
do emitente. (Incluído pelo Provimento nº 286, de 13 de dezembro de 2018)
§ 12. Para efeitos do disposto no artigo 2º, § 1º, 2.b, do Provimento nº 86/2019,
do CNJ (dispensa de pagamento prévio dos emolumentos, demais acréscimos legais
e despesas para títulos e documentos de dívida vencidos há menos de um ano do
pedido de protesto), considerar-se-á, no caso do cheque, a data da primeira
apresentação ao estabelecimento bancário como data do vencimento do título.
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 13. A comprovação da data de apresentação e do motivo da devolução, no


caso de cheques depositados por aplicativos, pode ser realizada por qualquer meio
que contenham essas informações, ou mediante declaração do apresentante. (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 752. Poderão ser protestados títulos e outros documentos de dívida em


moeda estrangeira, emitidos fora do Brasil, desde que acompanhados de tradução
efetuada por tradutor público juramentado.
• Ver art. 10 da Lei nº 9.492, de 10/9/1997, e art. 140 do Código Civil.

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• Ver arts. 224 e 318 do Código Civil.


§ 1º Constarão, obrigatoriamente, do registro do protesto a descrição ou
reprodução do documento e de sua tradução.
§ 2º Em caso de pagamento, este será efetuado em moeda nacional,
cumprindo ao apresentante fazer a conversão na data da apresentação do documento
para protesto.
Art. 753. Tratando-se de título ou de documento de dívida emitido no Brasil,
em moeda estrangeira, cuidará o tabelião de observar as disposições do Dec.-Lei nº
857, de 11/9/1969, e a legislação complementar ou superveniente.
• Ver art. 6º da Lei nº 8.880/94 e art. 1º da Lei nº 10.192/2001 (Plano Real).
Art. 754. Tratando-se de títulos e documentos de dívida sujeitos a qualquer
tipo de correção, o pagamento será feito pela conversão vigorante, no dia da
apresentação, no valor indicado pelo apresentante.
• Ver art. 11 da Lei nº 9.492/97.
Parágrafo único. O contador judicial fará o cálculo na data da apresentação
do título para registro no distribuidor, tendo como base a data do vencimento e a do
registro no protocolo.
Parágrafo único. O contador judicial fará o cálculo na data da apresentação
do título para registro no distribuidor, tendo como base a data do vencimento e a do
registro no protocolo, desde que o apresentante não declare o valor
atualizado. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Vide Mandado de Segurança
nº 0010679-14.2018.8.16.0000- OE)
• Ver art. 19 da Lei nº 9.492/97.
• Ver arts. 805 e 896 deste Código.
Art. 755. Os títulos e documentos que, por qualquer motivo, não puderem ser
protocolizados, terão anotadas as irregularidades e serão devolvidos ao apresentante,
comunicando-se posteriormente ao distribuidor para a respectiva baixa. (Revogado pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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Art. 756. Somente poderão ser protocolizados ou protestados os títulos, letras


e documentos pagáveis ou indicados para aceite nas praças localizadas no território
da comarca da serventia. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º O protesto especial, para fins falimentares, deverá ser lavrado na
circunscrição do principal estabelecimento do devedor, conforme indicação do
apresentante e a notificação do protesto deverá constar a identificação da pessoa que
a recebeu. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Súmula nº 361, do STJ.
§ 1º Na hipótese de título ou documento de dívida com dois ou mais
devedores, o apresentante optará pelo domicílio de um deles para a apresentação do
título ou documento de dívida a protesto, exceto quando expressamente
convencionado entre as partes, de forma inequívoca, praça de pagamento específica.
(Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 2º Os títulos ou documentos de dívida poderão ser enviados pelo


apresentante por via postal, acompanhados de requerimento de protesto por ele
assinado, contendo: (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
I - nome completo, dados de identificação, endereço e dados da conta
bancária do apresentante; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
II - nome completo, dados de identificação, endereço do
Devedor/Sacado/Emitente; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
III - elementos principais do título ou documento de dívida, inclusive o valor
total da dívida bem como o do saldo devedor, quando requerido o protesto parcial;
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

IV - endereço para a postagem de retorno; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de


novembro de 2017)

V - local, data, assinatura do apresentante; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de


novembro de 2017)

VI - cópia do documento de identidade. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de


novembro de 2017)

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§ 2º Para fins de protesto, a praça de pagamento será o domicílio do devedor,


segundo a regra geral do § 1º do art. 75 e do art. 327 da Lei no 10.406, de 10 de
janeiro de 2002 (Código Civil), exceto quando expressamente convencionado entre
as partes, de forma inequívoca, praça de pagamento específica. (Redação dada pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver art. 3º, § 1º, do Provimento 87/2019, do Conselho Nacional de Justiça.
§ 3º O protesto especial, para fins falimentares, deverá ser lavrado na
circunscrição do principal estabelecimento do devedor, conforme indicação do
apresentante e a notificação do protesto deverá constar a identificação da pessoa que
a recebeu. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver Súmula 361, do Superior Tribunal de Justiça.
§ 4º Havendo estipulação de pagamento por meio de depósito, transferência
eletrônica disponível - TED, ou PIX, será considerada como praça de pagamento a
cidade da agência bancária mencionada no documento de dívida. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 757. Poderão ser recepcionadas as indicações a protesto das duplicatas


mercantis por meio magnético ou gravação eletrônica de dados, sendo de inteira
responsabilidade do apresentante os dados fornecidos, ficando a cargo do tabelião a
instrumentalização.
§ 1º O tabelião exigirá termo assinado pelo apresentante, responsabilizando-
se pelos dados fornecidos.
§ 1º O tabelião exigirá termo assinado pelo apresentante responsabilizando-
se pelos dados fornecidos, o que será arquivado na serventia. (Redação dada pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 2º Os termos serão arquivados na serventia, na ordem das datas de


protocolização, junto com os disquetes ou por outro meio de gravação entregue pelo
apresentante.

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§ 2º Os termos serão arquivados na serventia, na ordem das datas de


protocolização, junto com os disquetes ou por outro meio de gravação entregue pelo
apresentante. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 3º As indicações de cédulas de crédito bancário devem conter declaração
do apresentante de posse da única via negociável, inclusive no caso de protesto
parcial. No caso de cobrança de parcelas vincendas, devem conter também
declaração de que há previsão no título de vencimento antecipado. (Incluído pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 3º As indicações de cédulas de crédito bancário devem conter declaração


do apresentante de posse da única via negociável, inclusive no caso de protesto
parcial. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 758. A duplicata de prestação de serviço não aceita somente poderá ser
protestada mediante a apresentação de documento que comprove a efetiva prestação
de serviço e o vínculo contratual que o autorizou.
Art. 758. As duplicatas mercantis e de prestação de serviços poderão ser
recepcionadas no original ou por indicação, dispensada a apresentação de documento
comprobatório da entrega das mercadorias e/ou prestação dos serviços perante o
Tabelionato de Protesto ou Ofício Distribuidor. (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de
setembro de 2018)

Parágrafo único. As indicações deverão conter todos os requisitos essenciais


ao título, sendo de inteira responsabilidade do apresentante os dados nelas
contidos. (Incluído pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)
Art. 759. Ainda que a duplicata ou a triplicata mercantil esteja acompanhada
de documento comprobatório de entrega e recebimento da mercadoria, essa
circunstância não deve constar do instrumento de protesto nem do registro
respectivo.
Art. 760. As microempresas e empresas de pequeno porte, atentas aos
benefícios do art. 73 da Lei Complementar nº 123/2006 e, particularmente, à isenção

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do inc. I do dispositivo legal referido, deverão demonstrar a sua qualidade mediante


certidão expedida pela Junta Comercial ou pelos oficiais de Registro Civil de Pessoas
Jurídicas, ou, ainda, por cópia autenticada da referida certidão, admitindo-se como
válidas, até 31 de janeiro de cada ano, as emitidas no curso do exercício fiscal
anterior.
• Ver art. 73 da Lei Complementar 123, de 14/12/2006, e art. 5º do Decreto nº 3.474, de
19/5/2000.
Art. 761. É obrigatória a comunicação diária das ocorrências, pelo tabelião de
protesto de títulos, ao distribuidor por meio do Sistema Mensageiro, nas comarcas de
entrâncias final e intermediária, dos títulos levados a protesto, consignando-se na
comunicação:
Art. 761. É obrigatória a comunicação diária das ocorrências, pelo tabelião de
protesto de títulos ao distribuidor, por meio do Sistema Mensageiro ou Sistema do
Distribuidor do Paraná, nas comarcas de entrância final e intermediária, dos títulos
levados a protesto, consignando-se na comunicação: (Redação dada pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)
• Ver art.145 do CODJ e art. 13, inc. I e II, da Lei nº 8.935, de 18/11/1994.
I - número de distribuição;
II - data da distribuição;
III - credor ou portador;
IV - devedor;
V - valor do título;
VI - valor do pagamento;
VII - ocorrências (pagamento, sustação, retirada, cancelamento, protesto,
etc.), com a data respectiva;
VIII - valor do Funrejus recolhido.
VII - ocorrências (pagamento, sustação, retirada, cancelamento, protesto,
repasse ao credor, etc.), com a data respectiva. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

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Parágrafo único. Nas comarcas de entrância inicial as comunicações aludidas


no art. 760 deverão ser feitas semanalmente ao distribuidor pelo Sistema Mensageiro.
Parágrafo único. Nas comarcas de entrância inicial as comunicações aludidas
no caput deverão ser feitas semanalmente ao distribuidor pelo sistema mensageiro.
(Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 762. A equitatividade em números e valores será aferida pelo tabelião


após o recebimento da relação à que alude o art. 761, podendo apresentar reclamação
ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas.
Art. 763. Quando o tabelião adotar sistema de microfilmagem, gravação
eletrônica de imagem ou quaisquer outros meios de reprodução, deverá comunicar o
fato ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial.
Art. 764. A reprodução de microfilme ou do processamento eletrônico da
imagem do título ou de qualquer documento arquivado no tabelionato, quando
autenticado pelo tabelião ou escrevente, guarda o mesmo valor do original,
independentemente de restauração judicial.
• Ver art. 39 da Lei nº 9.492, de 10/9/1997.
Art. 765. A suscitação de dúvida pelo tabelião ou pelos interessados será
dirigida ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial.
• Ver art. 18 da Lei nº 9.492, de 10/9/1997.
Art. 766. Ao juízo caberá comunicar ao tabelionato o resultado da dúvida após
o trânsito em julgado da decisão.

Seção III
Dos Livros e sua Escrituração
Art. 767. São Livros e arquivos obrigatórios da serventia:
Art. 767. São livros e arquivos obrigatórios da serventia, além daqueles
descritos no art. 19 (Livro de Visitas e Inspeções; Livro Diário Auxiliar de Receitas e
Despesas e Arquivo de Comunicações de Selos): (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)

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Art. 767. São livros e arquivos obrigatórios da serventia, além daqueles


descritos no art. 19 (Livro de Visitas e Inspeções e Livro Diário Auxiliar de Receitas e
Despesas). (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
I - Livro de Protocolo de Títulos e Documentos Apresentados;
• Ver Adendo 1-F.
II - Livro de Registro do Instrumento de Protesto;
II - Livro de Registro de Protesto; (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)
• Ver Seção IX.
III - Livro de Registro de Pagamentos;
• Ver Seção VIII.
IV - Arquivo de Intimações;
• Ver Seção VI.
V - Arquivo de Editais;
• Ver Seção VI.
VI - Arquivo de Documentos;
• Ver Seção X.
VII - Arquivo de Mandados e Ofícios Judiciais;
• Ver Seção VII.
VIII - Arquivo de Solicitações de Retirada;
• Ver Seção VII.
IX - Arquivo de Repasse:
• Ver Seção VIII.
X - Arquivo de Devolução;
• Ver art. 775, do CNFE.
XI - Arquivo de Pedidos de Certidão;
• Ver art. 835, parágrafo único, do CNFE.
XII - Arquivo de Extratos Bancários;
• Ver Seção VIII.
XIII - Arquivo de Termos de Responsabilidade;

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XIV - Arquivo das relações do Ofício Distribuidor;


• Ver art. 761, do CNFE.
XV - Arquivo das guias de recolhimento do Funrejus.
XVI - Arquivo de Consignação em Pagamento. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8
de março de 2023)

Parágrafo único. A vedação do art. 25 não se aplica aos arquivos de


comunicados ao Distribuidor mantidos pelos Serviços de Protesto de Títulos, que
poderão ser digitalizados, desde que observados os requisitos do art. 26.
§ 1º Os livros dos Tabelionatos de Protesto deverão ser digitalizados nos
termos do art. 26 deste Código de Normas, ou escriturados em meio
eletrônico. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Na escrituração em meio eletrônico será mantido o sistema de numeração
contínua de livros e folhas ou de arquivo eletrônico. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

§ 3º Adotada sistemática de escrituração em meio eletrônico, será mantida


cópia de segurança em local distinto da unidade de serviço. (Incluído pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)

§ 4º A microfilmagem ou a gravação do protesto, diretamente por processo


eletrônico, não dispensa a existência do Livro de Protocolo, do Livro de Registro de
Pagamentos e do Livro de Registro de Protestos. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

§ 4º A adoção da escrituração em meio eletrônico dispensa a existência da


forma física do Livro de Protocolo, do Livro de Registro de Pagamentos e do Livro de
Registro de Protestos, observadas as disposições relativas à necessidade de
manutenção de arquivo de segurança. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro
de 2020)

§ 5º Os sistemas de escrituração em meio eletrônico devem conter


mecanismo de identificação de usuários, com registro dos atos praticados, e de
preservação da integridade dos dados escriturados. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

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§ 6º O instrumento de protesto poderá ser expedido por meio eletrônico, com


a utilização de certificado digital no âmbito da ICP-Brasil ou outro meio
seguro. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 768. Os arquivos deverão ser conservados, pelo menos, durante os
seguintes prazos:
I - 1 (um) ano para as intimações, editais correspondente a documentos
protestados, ordens de cancelamento, pedidos de certidões mencionados no art. 767,
inc. XI, deste Código, e extratos bancários;
II - 6 (seis) meses para as intimações e editais correspondentes a documentos
pagos ou retirados além do tríduo legal;
III - 30 (trinta) dias para os comprovantes de entrega de pagamento aos
credores, solicitações de retirada dos apresentantes e os comprovantes de devolução,
por irregularidade, dos títulos e documentos de dívida.
Art. 768. Os arquivos deverão ser conservados, pelo menos, durante os
seguintes prazos: (Redação dada pelo Provimento nº 312, de 23 de junho de 2022)
I - 10 (dez) anos para Livro de Registro de Protesto e respectivos títulos,
mandados e/ou ofícios judiciais; (Redação dada pelo Provimento nº 312, de 23 de junho de 2022)
II - 3 (três) anos para Livros de Protocolo; (Redação dada pelo Provimento nº 312, de 23
de junho de 2022)

II - 3 (três) anos para Livros de Protocolo e de Registro de Pagamentos;


(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

III - 1 (um) ano para: (Redação dada pelo Provimento nº 312, de 23 de junho de 2022)
a) os mandados de sustação, cujo prazo se inicia após a solução definitiva
pelo juiz; (Incluído pelo Provimento nº 312, de 23 de junho de 2022)
b) os documentos que instruíram a averbação no registro; (Incluído pelo Provimento
nº 312, de 23 de junho de 2022)

c) as ordens de cancelamento; (Incluído pelo Provimento nº 312, de 23 de junho de 2022)


d) as intimações e editais correspondentes a documentos protestados e
(Incluído pelo Provimento nº 312, de 23 de junho de 2022)

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513

e) pedidos de certidões mencionados no art. 767, inc. XI, deste Código, e


extratos bancários; (Incluído pelo Provimento nº 312, de 23 de junho de 2022)
IV - 6 (seis) meses para as intimações e editais correspondentes a
documentos pagos ou retirados além do tríduo legal; (Incluído pelo Provimento nº 312, de 23 de
junho de 2022)

V - 1 (um) mês para os comprovantes de entrega de pagamento aos credores,


para as solicitações de retirada dos apresentantes e para os comprovantes de
devolução, por irregularidade, dos títulos e documentos de dívidas. (Incluído pelo
Provimento nº 312, de 23 de junho de 2022)

Parágrafo único. A contagem dos prazos dar-se-á a partir da data da última


correição geral ordinária realizada pela Corregedoria-Geral da Justiça.
§ 1º Vencidos os prazos mencionados neste artigo, poderão ser incinerados
ou destruídos por outra forma, resguardado e preservado o sigilo, observado o contido
no Provimento nº 50 do CNJ. (Renumerado e redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

§ 2º O tabelião poderá inutilizar, 6 (seis) meses depois da data do pagamento,


os títulos e os documentos de dívida não retirados pelo devedor ou interessado, desde
que conservados os microfilmes ou as imagens gravadas por processo
eletrônico. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 769. Vencidos os prazos mencionados no art. 768, poderão ser
incinerados ou destruídos por outra forma, resguardado e preservado o sigilo.
Art. 769. Para os documentos microfilmados ou gravados por processo
eletrônico de imagens, sempre com vinculação ao número do protocolo, não subsiste
a obrigatoriedade de sua conservação física, observados os requisitos do art. 26 deste
Código. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. Para os documentos arquivados na forma deste artigo não
se aplicam as disposições do art. 30 deste Código. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

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Art. 770. Os mandados judiciais de sustação de protesto e de suspensão dos


efeitos do protesto deverão ser conservados, juntamente com os respectivos
documentos, até o trânsito em julgado da respectiva lide.
Art. 771. O prazo de arquivamento é de 3 (três) anos para Livros de Protocolo
e de 10 (dez) anos para os Livros de Registro de Protesto e Respectivos
Títulos. (Revogado pelo Provimento nº 312, de 23 de junho de 2022)

Art. 772. Vencidos estes prazos, o tabelião poderá transferir os livros para o
arquivo morto. (Revogado pelo Provimento nº 312, de 23 de junho de 2022)
Art. 773. Aplicam-se a esta Seção, no que couberem, as regras de
escrituração do Código de Normas.

Seção IV
Da Apresentação e Protocolização
Art. 774. Os títulos e documentos de dívida serão imediatamente
protocolizados, relacionados e anotados, segundo a ordem cronológica de
apresentação, no Livro de Apresentação, devendo a escrituração ser feita
diariamente.
Art. 774. Os títulos e documentos de dívida serão protocolizados dentro do
prazo de 24 (vinte e quatro) horas, relacionados e anotados, segundo a ordem
cronológica de apresentação, no Livro de Apresentação, devendo a escrituração ser
feita diariamente. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 774. Os títulos e documentos de dívida serão protocolizados dentro do
prazo de 24 (vinte e quatro) horas, relacionados e anotados, segundo a ordem
cronológica de apresentação, no Livro de Protocolo, devendo a escrituração ser feita
diariamente, e podem ser apresentados a protesto mediante simples indicação do
apresentante, de forma física ou eletrônica, na forma dos parágrafos seguintes.
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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Parágrafo único. A apresentação a protesto de títulos e documentos de dívida


em meio eletrônico pode ser feita diretamente à Central de Remessa de Arquivos
(CRA) mantida pelo Instituto de Estudos de Protestos de Títulos do Brasil - Seção
Paraná, bem como, através da utilização de certificado digital, emitido no âmbito do
ICP-Brasil, chancela eletrônica ou, na forma de convênio firmado pelo interessado, de
outro meio de comprovação da autoria e integridade de documentos em forma
eletrônica. (Redação dada pelo Provimento nº 257, de 21 de julho de 2014)
§ 1º A apresentação a protesto de títulos e documentos de dívida em meio
eletrônico pode ser feita diretamente à Central de Remessa de Arquivos (CRA)
mantida pelo Instituto de Estudos de Protestos de Títulos do Brasil – Seção Paraná,
bem como, através da utilização de certificado digital, emitido no âmbito do ICP-Brasil,
chancela eletrônica ou, na forma de convênio firmado pelo interessado, de outro meio
de comprovação da autoria e integridade de documento em forma
eletrônica. (Renumerado e redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)
§ 1º A apresentação a protesto de títulos e documentos de dívida nato-digitais,
ou originalmente produzidos em meio físico, pode ser realizada por meio eletrônico
com a utilização de assinatura eletrônica avançada, ou qualificada, previstas na Lei nº
14.063/2020, ou, ainda, mediante convênio firmado pelo interessado, de outra forma
de comprovação da autoria e integridade de documento em forma eletrônica, por um
dos meios abaixo, a critério do apresentante: (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)

I - Central de Remessa de Arquivos (CRA), mantida pelo Instituto de Estudos


de Protestos de Títulos do Brasil - Seção Paraná - IEPTB/PR; (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

II - Central Eletrônica de Protestos - CENPROT; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8


de março de 2023)

III - Ofício Distribuidor; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)


IV - Tabelionatos de Protesto; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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2º Os títulos e documentos de dívida originalmente produzidos em meio físico


podem ser apresentados por indicação ou extrato, no original, cópia autenticada ou
cópia digitalizada, na forma prevista no § 1º, sendo que o apresentante fornecerá
declaração garantindo a origem, integridade e posse do documento, comprometendo-
se a exibi-lo sempre que exigido, assumindo a responsabilidade pelo eventual
encaminhamento indevido ou em duplicidade. (Incluído pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro
de 2018)

§ 2º Os títulos e documentos de dívida originalmente produzidos em meio


físico podem ser apresentados no original, ou, mediante declaração do apresentante
garantindo a origem, integridade e posse do documento, comprometendo-se a exibi-
lo sempre que exigido, responsabilizando-se pelo eventual encaminhamento indevido
ou em duplicidade, por uma das formas a seguir: (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

I - Cópia autenticada, no Ofício Distribuidor ou Tabelionato de Protesto; (Incluído


pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

II - Fisicamente, por indicação ou extrato, no Ofício Distribuidor ou Tabelionato


de Protesto, ou por meio eletrônico, observado, neste caso, o disposto no § 1º, e seus
incisos; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
III - Cópia digitalizada, observado o disposto no § 1º, e seus incisos. (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 3º Os títulos e documentos de dívida natos-digitais, originalmente


produzidos em meio eletrônico, assinados digitalmente, no âmbito da ICP-Brasil,
podem ser enviados a protesto na forma eletrônica, competindo aos tabeliães de
protesto, durante a qualificação notarial, realizar a conferência das assinaturas com o
emprego de programa adequado à legislação brasileira. (Incluído pelo Provimento nº 281, de
26 de setembro de 2018)

§ 3º Os títulos e documentos de dívida nato-digitais, originalmente produzidos


em meio eletrônico, serão admitidos a protesto assinados de forma simples, avançada
ou qualificada, cabendo ao apresentante declarar em relação à assinatura simples,

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sob as penas da lei, que a forma de assinatura foi admitida pelas partes como válida
ou aceita pela pessoa a quem oposta. Cumpre ao tabelião realizar a conferência das
assinaturas com o emprego de programa adequado à legislação brasileira, quando for
o caso. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 4º Títulos e documentos de dívida de interesse de entidades integrantes do
Sistema Financeiro Nacional, ainda que assinados eletronicamente fora do âmbito do
IPC-Brasil, poderão ser recepcionados para protesto por indicação ou extrato, desde
que atestado pelo seu emitente, sob as penas da lei, que as informações conferem
com o que consta na origem. (Incluído pelo Provimento nº 286, de 13 de dezembro de 2018)
§ 4º É possível, na forma do § 1º, IV, e do § 2º, a recepção de títulos e
documentos de dívida pelos próprios tabelionatos de protesto para posterior envio ao
distribuidor, via Mensageiro ou pessoalmente, conforme o caso, a partir de
preenchimento do pedido de protesto padrão fornecido pelo distribuidor competente,
para fins do artigo 7º da Lei Federal nº 9.492/1997. O envio deverá ser feito pelo
tabelionato até o primeiro dia útil seguinte ao recebimento do pedido de protesto
corretamente preenchido, acompanhado de eventual documentação, sem prejuízo da
qualificação pelo tabelião a quem o título for distribuído. (Redação dada pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)

Art. 775. Os títulos que apresentem vícios que impeçam seu curso regular
serão, depois de protocolados, restituídos aos apresentantes, com as necessárias
comunicações ao Cartório Distribuidor, não vencendo custas, inclusive a taxa de
recolhimento devida ao Funrejus.
• Ver art. 750 e parágrafo único, do CNFE.
Parágrafo único. Nesta hipótese, o título ou o documento será devolvido ao
ofício de distribuição ou ao apresentante, não vencendo as custas. (Revogado pelo
Provimento nº 183, de 6 de janeiro de 2010)
Parágrafo único. Nenhum valor será devido pelo exame do título ou
documento de dívida devolvido ao apresentante por motivo de irregularidade formal.
(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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• Ver art. 3º do Provimento 86/2019, do Conselho Nacional de Justiça.


Parágrafo único. Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º Não havendo vício que impeça o curso regular do título ou documento de
dívida, poderá o tabelião, na qualificação, corrigir ou complementar os dados
indicados na apresentação dos títulos ou documentos de dívida quando constatar
equívoco ou lacuna no lançamento dessas informações pelo apresentante, a partir de
sua base de dados, ou dos documentos eventualmente anexados ao pedido de
protesto. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Nenhum valor será devido pelo exame do título ou documento de dívida
devolvido ao apresentante por motivo de irregularidade formal. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 776. O Livro de Protocolo de Títulos e Documentos Apresentados deverá


ser escriturado mediante processo eletrônico ou informatizado, em folhas soltas e com
colunas destinadas às seguintes anotações:
I - número de ordem;
I - data e número do protocolo; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

II - número de distribuição;
II - data e número de distribuição; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de

novembro de 2017)

III - apresentante (credor ou portador);


III - apresentante (credor ou portador), CPF ou CNPJ; (Redação dada pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

IV - devedor;
IV - devedor, CPF ou CNPJ; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de
2020)

V - natureza do título ou documento de dívida;


VI - valor do título;
VII - data da intimação;

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VIII - ocorrências (pagamento, sustação de protesto, retirada, protesto,


suspensão dos efeitos do protesto ou cancelamento), com a data respectiva;
IX - valor recolhido ao Funrejus.
§ 1º A escrituração será efetuada diariamente, devendo ser lavrado termo de
encerramento, consignando-se o número de documentos apresentados no dia e o
montante total recolhido ao Funrejus, sendo a data da protocolização a mesma do
termo diário de encerramento.
• Ver art. 32, parágrafo único, da Lei nº 9.492, de 10/9/1997.
§ 2º A coluna "Natureza do Título ou Documento de Dívida" deverá ser
preenchida com indicações abreviadas.
§ 3º Na coluna "Ocorrências" deverá ser lançado o resultado (pagamento,
sustação de protesto, retirada, protesto, suspensão dos efeitos do protesto ou
cancelamento), consignando-se, obrigatoriamente, a respectiva data.
§ 4º Com a utilização do sistema informatizado de escrituração, autoriza-se a
impressão do Livro Protocolo de Títulos mensalmente.
Art. 777. As anotações têm caráter sigiloso e poderão ser feitas de forma
abreviada.
Art. 778. Poderão ser fornecidas certidões de protestos não cancelados a
quaisquer interessados, desde que requeridas por escrito. (Revogado pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 31, da Lei nº 9.492, de 10/9/1997, com a redação dada pela Lei nº 9.841, de
5/10/1999.

Seção V
Dos Prazos
• Ver arts. 12 e 13 da Lei nº 9.492, de 10/9/1997.
Art. 779. O protesto será registrado dentro de 3 (três) dias úteis, contados da
data da protocolização do título ou do documento de dívida.

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Art. 779. O protesto será registrado dentro de 3 (três) dias úteis, contados:
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

I - da data da intimação do devedor, quando esta houver sido realizada por


portador, carta ou intimação eletrônica; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

II - da publicação da intimação por edital. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março


de 2023)

§ 1º Na contagem desse prazo exclui-se o dia da protocolização e inclui-se o


do vencimento.
§ 2º Considera-se não útil o dia em que não houver expediente público
bancário, ou quando este não observar o horário normal.
§ 3º Será considerado como data da intimação o último dia do prazo referido
no § 1º do art. 780. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 780. O protesto não será lavrado no mesmo dia da intimação.
§ 1º O tabelião terá até 03 (três) dias úteis, após o protocolo, para intimar o
devedor. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Na hipótese de o devedor pagar a dívida por meio do Débito Direto
Autorizado (DDA), no prazo entre a expedição da intimação e a sua entrega ou
publicação, será considerada como data da intimação o dia do efetivo pagamento.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 781. Quando a intimação for efetivada, excepcionalmente, no último dia


do prazo, ou além dele, por motivo de força maior, o protesto será tirado no primeiro
dia útil subsequente.
Parágrafo único. Inclui-se como motivo de força maior a demora da devolução
do aviso de recepção (AR) ou de documento equivalente, quando a intimação for via
postal, casos em que a lavratura do protesto e o seu registro só se darão no primeiro
dia útil seguinte à referida devolução. O mesmo procedimento será adotado nos casos
de intimação por edital, quando, também, o protesto e o respectivo registro só serão
feitos no primeiro dia útil seguinte ao da publicação.

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Art. 782. Quando o tríduo legal para a tirada do protesto for excedido, tal
circunstância deverá ser mencionada no instrumento, bem como o motivo do atraso.
Art. 782. Quando o prazo para o registro do protesto for excedido, tal
circunstância deverá ser mencionada no instrumento, e também o motivo do atraso.
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Seção VI
Da Intimação
Art. 783. Protocolizado o título ou o documento de dívida, será expedida a
intimação ao devedor, no endereço fornecido pelo apresentante do título ou
documento, considerando-se cumprida quando comprovada a sua entrega no mesmo
endereço.
Art. 783. Protocolizado o título ou o documento de dívida, será expedida a
intimação ao devedor, no endereço fornecido pelo apresentante do título ou
documento, considerando-se cumprida quando comprovada a sua entrega no mesmo
endereço, ou ao seu destinatário em qualquer outro lugar. (Redação dada pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 14, da Lei nº 9.492, de 10/9/1997.
Parágrafo único. Com a autorização prévia do apresentante, o endereço inicial
informado poderá ser alterado pelo tabelião de Protesto, se o devedor tiver depositado
declaração escrita com o seu atual endereço ou se o tabelião souber de outro
endereço onde o devedor possa ser intimado. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

Parágrafo único. (Revogado) (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)


§ 1º É possível, para fins de intimação pessoal do devedor, a complementação
ou atualização do respectivo endereço pelo tabelião quando este possuir, em sua
base de dados, em bases públicas disponíveis, ou outras que tenha acesso,
informação completa ou mais atualizada que a fornecida pelo apresentante. (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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§ 2º Antes da expedição do edital para intimação do devedor, o tabelião


poderá buscar outros endereços em sua base de dados, endereços em que outros
tabeliães realizaram a intimação, desde que na mesma base da sua competência
territorial, ou endereços eletrônicos, a serem compartilhados por meio da CENPROT,
bem como endereços constantes de bases de natureza jurídica pública e de acesso
livre e disponível ao tabelião. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 784. São requisitos da intimação:
I - a data e o número da distribuição;
II - a data e o número do protocolo;
III - o endereço da serventia;
IV - o nome e o endereço do devedor;
IV - o nome, CPF ou CNPJ, e o endereço do devedor; (Redação dada pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

V - os elementos de identificação do título ou do documento de dívida (espécie


por extenso, o número, o valor e o vencimento do título);
VI - a circunstância de haver ou não aceite;
VII - o nome do sacador ou do favorecido e o do apresentante;
VII - o nome do sacador; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
VIII - o motivo do protesto;
VIII - o nome do credor e do apresentante, com os respectivos CPF ou CNPJ;
(Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

IX - a advertência, quando for o caso, de que o apontamento foi para protesto


por falta de aceite, não por falta de pagamento, situação em que o sacado será
intimado para expressar o aceite ou justificar a recusa;
IX - o motivo do protesto; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
X - a data para o pagamento;
X - a data limite para o pagamento; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de

novembro de 2017)

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X - a advertência, quando for o caso, de que o apontamento foi para protesto


por falta de aceite, não por falta de pagamento, situação em que o sacado será
intimado para expressar o aceite ou justificar a recusa; (Redação dada pelo Provimento nº 295,
de 25 de novembro de 2020)

XI - o valor a ser pago, com a devida identificação de cada verba devida,


inclusive acréscimos, emolumentos e outras despesas.
• Ver art. 14, § 2º da Lei nº 9.492, de 10/9/1997.
• Ver inc. II da Tabela de Custas - Atos dos Oficiais de Protestos de Títulos.
XI - a data limite para o pagamento; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

XII - o valor a ser pago, com a devida identificação de cada verba devida,
inclusive acréscimos, emolumentos e outras despesas; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25
de novembro de 2020)

XIII - a advertência de que o registro do protesto será informado à Central


Nacional de Serviços Eletrônicos dos Tabeliães de Protesto de Títulos - Cenprot,
constará da consulta nacional de protesto e será informado aos órgãos de proteção
ao crédito, se por eles solicitada nos termos do art. 29, da Lei nº 9.492/1997. (Incluído
pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
•Ver art. 14, § 2º da Lei nº 9.492/97.
•Ver inc. II da Tabela de Custas - Atos dos Oficiais de Protestos de Títulos.
XIV - Quando da expedição de intimação ao devedor de título levado a
protesto, deverá o tabelião encaminhar conjuntamente, observados os requisitos
estabelecidos na normativa aplicável, boleto bancário ou código PIX para o
pagamento da dívida. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Parágrafo único. Quando o título tiver sido apresentado por meio eletrônico ou
magnético, deverá o tabelião informar o fato na intimação.
Art. 785. Nenhum coobrigado será intimado, e em relação a ele não será tirado
o protesto.
Art. 785. Havendo indicação do apresentante, poderão ser intimados como
devedores os coobrigados solidários, inclusive avalistas, e em relação a eles poderá

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ser registrado o protesto por falta de pagamento. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

§ 1º O disposto no caput aplica-se também ao fiador que não aproveitar o


benefício de ordem, nos termos do artigo 828 do Código Civil. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 2º No caso de duplicata não aceita que tenha circulado por endosso


translativo, poderão ser intimados o sacador endossante e seus avalistas, se assim
for indicado pelo apresentante, e em relação a eles poderá ser registrado o protesto.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 786. É expressamente vedada a intimação por telefone.


Art. 787. É dispensada a intimação quando:
I - o sacado ou o aceitante firmar, na letra, a declaração de recusa do aceite
ou do pagamento;
II - o devedor ou o sacado for falido, ou nos casos de concurso de credores,
quando comprovado pelo apresentante;
III - tratar-se de cheque roubado, furtado, extraviado, ou sem confirmação do
recebimento do talonário pelo correntista, devolvido pelo banco sacado com
fundamento na alínea "b", nº 20, 25, 28, 29 e 30 das Circulares nº 2.655/96 e 3.050/01
do Bacen, salvo em relação ao avalista ou endossante.
Art. 788. A remessa da intimação poderá ser feita por portador do próprio
tabelião, ou por qualquer outro meio, desde que o recebimento fique assegurado e
comprovado por protocolo, aviso de recebimento (AR) ou documento equivalente,
vedada para tal fim a utilização de oficial de justiça.
• Ver art. 14, § 1º da Lei nº 9.492, de 10/9/1997.
§ 1º O tabelião poderá utilizar, a seu critério, meio eletrônico ou aplicativo
multiplataforma de mensagens instantâneas, quando disponível os respectivos dados
ou o endereço eletrônico do devedor, caso em que a intimação será considerada
cumprida quando comprovada a entrega por esse mesmo meio. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

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§ 2º Após 1 (um) dia útil sem que haja confirmação à intimação feita na forma
do § 1º deste artigo, deverá ser providenciada a intimação física, nos termos do artigo
783, deste Código de Normas, e, se for caso, a intimação por edital, conforme artigos
792 e seguintes. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 789. Na falta de devolução dos avisos de recepção (AR) de intimações,
dentro do tríduo legal, o tabelião expedirá nova intimação, a qual será feita diretamente
por pessoa do próprio tabelionato.
Art. 789. Na falta de devolução dos avisos de recepção (AR) de intimações,
dentro do tríduo legal, o tabelião expedirá nova intimação. (Redação dada pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 789. Na falta de devolução dos avisos de recebimento (AR) de intimações,


no prazo do artigo 780 §1º, o tabelião expedirá nova intimação. (Redação dada pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 790. Nas remessas das intimações, poderão ser cobradas das partes as
quantias efetivamente despendidas, sem prejuízo da cobrança dos emolumentos
previsto pela Tabela 15, inc. II, do Regimento de Custas.
Art. 790. A remessa da intimação poderá ser feita por portador do próprio
tabelião, ou por qualquer outro meio, desde que o recebimento fique assegurado e
comprovado através de protocolo, aviso de recepção (AR) ou documento equivalente.
(Art. 14, § 1º, da Lei nº 9.492/1997). (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de

2017)

§ 1º Nas intimações via postal deverá ser observada a tarifa da EBCT em vigor
relativo ao AR.
§ 1º Nas remessas das intimações, poderão ser cobradas das partes a quantia
que diz respeito à diligência para entrega da intimação, sem prejuízo da cobrança dos
emolumentos previstos para a intimação. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro

de 2017)

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§ 2º Nos endereços do perímetro urbano da comarca, a despesa pela


remessa da intimação não poderá ultrapassar o valor da tarifa da EBCT em vigor
relativo ao AR.
§ 2º Nos endereços do perímetro urbano da comarca, a despesa pela remessa
da intimação observará o valor previsto na Tabela 14, III, letra “a”, do Regimento de
Custas. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3º Nos endereços do perímetro rural ou distantes a mais de 10 (dez)
quilômetros da serventia, a despesa pela remessa da intimação será ressarcida de
acordo com o valor previsto na Tabela 14, inc. III, letra "b" (na zona rural ou em local
com mais de 10 (dez) quilômetros de distância da serventia) do Regimento de Custas.
§ 3º Nos endereços do perímetro rural ou distantes a mais de 10 (dez)
quilômetros da serventia, a despesa pela remessa da intimação será ressarcida de
acordo o valor previsto na Tabela 14, III, letra “b”, do Regimento de Custas. (Redação

dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 4º Se for utilizada outra empresa para a remessa das intimações, o valor da


despesa não poderá ultrapassar o previsto na tarifa da EBCT em vigor relativo ao
AR. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 791. As intimações poderão ser encaminhadas às empresas prestadoras
de serviço, especialmente constituídas mandatárias para esse fim, desde que as
procurações sejam previamente arquivadas no tabelionato.
Art. 791. No caso de o devedor ser domiciliado fora da competência territorial
da serventia, a sua intimação será feita por meio de edital, salvo se solicitada pelo
apresentante, por escrito, a intimação por aviso de recebimento (AR), hipótese em
que será considerada cumprida quando comprovada sua entrega no endereço
indicado. (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)
Art. 791. No caso excepcional do intimando domiciliado fora da competência
territorial do tabelionato, o tabelião de protesto providenciará a expedição de uma
comunicação, ou recibo equivalente, no endereço fornecido pelo apresentante,

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noticiando-lhe os elementos identificadores do título ou do documento de dívida, bem


como as providências possíveis para o pagamento de tal título ou documento. Além
disso, deverá ser informada a data da publicação da intimação por edital, a qual
deverá ser fixada no prazo de 10 (dez) dias úteis, contados da data de protocolização,
observando-se, neste caso, o prazo para a lavratura do protesto consignado Lei nº
9.492/97. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver art. 3º, § 5º, do Provimento 87/2019, do Conselho Nacional de Justiça.
§ 1º Quando o mandante for pessoa jurídica, a procuração deverá estar
acompanhada de certidão atualizada de seus atos constitutivos que comprove a
representação legal da sociedade, a qual será arquivada, juntamente com a
procuração, no tabelionato.
Parágrafo único. Considera-se frustrada a intimação por meio postal quando
o aviso de recepção (AR) não for devolvido pela Empresa Brasileira de Correios e
Telégrafos (EBCT) no prazo de 10 (dez) dias úteis, contados da remessa da
primeira. (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)
Parágrafo único. Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º As empresas prestadoras de serviço entregarão na serventia, em ordem
alfabética, relação de seus representados, a qual deverá conter todos os nomes que
possam constar nos títulos ou indicações, os números do CGC ou do CNPJ, bem
como os seus endereços. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3º Das procurações deverá constar cláusula com poderes especiais para
que a mandatária possa receber as intimações em nome do mandante, durante o
prazo de 30 (trinta) dias, o qual será entendido prorrogado, por outro período igual,
sempre que não houver expressa e prévia comunicação de eventual
revogação. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 4º As intimações serão entregues, diariamente, às empresas prestadoras
de serviço no tabelionato ou no endereço fornecido pela mandatária, mediante
recibo. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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§ 5º As empresas prestadoras de serviço indicarão, por escrito, ao tabelionato,


o nome e a qualificação das pessoas, maiores e capazes, por elas credenciadas para
retirar, diariamente, as intimações. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 792. A intimação será feita por edital se a pessoa indicada para aceitar ou
pagar:
I - for desconhecida;
II - tiver sua localização incerta ou ignorada;
III - for residente ou domiciliada fora da competência territorial da serventia;
III - for residente ou domiciliada fora da competência territorial da serventia,
observado o disposto no artigo anterior; (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro
de 2018)

IV - encontrar-se em local inacessível;


V - se ninguém se dispuser a receber a intimação no endereço fornecido pelo
apresentante.
• Ver art. 15 da Lei nº 9.492, de 10/9/1997.
Art. 793. Em caso de recusa de recebimento da intimação, o fato será
certificado, expedindo-se edital.
Art. 794. O edital conterá os requisitos das demais formas de intimação, e dele
deverá também constar a data da afixação.
Art. 794. O edital se limitará a conter o nome e a identificação do devedor,
devendo constar a data de sua afixação, inclusive quando encaminhado à publicação
na imprensa ou em meio eletrônico. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º O edital a ser encaminhado à imprensa, no qual será certificada a data
de afixação, conterá o nome do devedor, o número de seu CPF, ou cédula de
identidade, ou CNPJ, seu endereço, se residir fora da competência territorial do
tabelião, a identificação do título ou documento de dívida pela sua natureza e pelo
número do protocolo, a indicação da letra do item I da Tabela 15, anexa à Lei Estadual

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nº 13.611/02, correspondente à faixa de valor em que se insere e o prazo limite para


cumprimento da obrigação no tabelionato.
§ 1º O edital a ser encaminhado à imprensa, no qual será certificada a data
de afixação, conterá o nome do devedor, o número de seu CPF, ou documento de
identidade, ou CNPJ, seu endereço, se residir fora da competência territorial do
tabelião, a identificação do título ou documento de dívida pela sua natureza e pelo
número do protocolo, a indicação da letra do item I da Tabela 15, anexa à Lei Estadual
nº 18.927/2016, correspondente à faixa de valor em que se insere e o prazo limite
para cumprimento da obrigação no tabelionato. (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de
setembro de 2018)

§ 1º O edital a ser encaminhado à imprensa, no qual será certificada a data


de afixação, conterá o nome e a identificação do devedor. (Redação dada pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver Provimento 87/2019, do Conselho Nacional de Justiça.
§ 1º Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Para efeito de estabelecer a faixa de valor mencionada no item anterior,
será considerada a ordem crescente de valor constante da referida Tabela, do menor
ao maior, por faixas que corresponderão à letra do alfabeto na mesma ordem,
sucessivamente, iniciando na letra "a" e terminando na letra "k".
§ 2º Para efeito de estabelecer a faixa de valor mencionada no parágrafo
anterior, será considerada a ordem crescente de valor constante da referida Tabela,
do menor ao maior, por faixas que corresponderão à letra do alfabeto na mesma
ordem, sucessivamente, iniciando na letra "a" e terminando na letra "k". (Redação dada
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 784, do CNFE.
§ 2º Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 795. O edital será afixado no tabelionato e publicado, pela imprensa local,
onde houver jornal de circulação diária.

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Art. 795. O edital será afixado no tabelionato e publicado, pela imprensa local,
onde houver jornal de circulação diária, ou em meio eletrônico, a critério do tabelião,
em página da internet com atualização diária, especialmente criada com este objetivo,
cuja publicidade será de sua responsabilidade. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)
• Ver PCA nº 0005278-16.2017.2.00.0000.
Parágrafo único. A consulta ao edital eletrônico disponibilizado pela Cenprot
será realizada mediante indicação pelo usuário do número de inscrição do CPF ou
CNPJ do pesquisado, até a data do registro do protesto. (Incluído pelo Provimento nº 295, de
25 de novembro de 2020) (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver PCA 0005278-16.2017.2.00.0000, do Conselho Nacional de Justiça. (Revogado pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver Art. 41-A, da Lei 9.492, de 10/9/97. (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)
• Provimento 87/2019, do Conselho Nacional de Justiça. (Revogado pelo Provimento nº 318, de
8 de março de 2023)

Parágrafo único. Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)


§ 1º A consulta ao edital eletrônico disponibilizado pela Cenprot será realizada
mediante indicação pelo usuário do número de inscrição do CPF ou CNPJ do
pesquisado, até a data do registro do protesto. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

§ 2º A afixação do edital no tabelionato poderá ser substituída pela afixação


de cartaz contendo um “qr code” que aponte para o endereço de publicação do edital
em meio eletrônico e um aviso sobre a possibilidade de sua imediata impressão, caso
solicitada pelo interessado. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 796. Os editais devem ser arquivados em ordem cronológica.
Art. 797. Aquele que, de má-fé, fornecer endereço incorreto responderá por
perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções civis, administrativas ou penais.
• Ver art. 15 da Lei nº 9.492, de 10/9/1997.

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Seção VII
Da Desistência e Sustação do Protesto
• Ver art. 16 e 17 da Lei nº 9.492, de 10/9/1997.
Art. 798. Antes da lavratura do protesto, poderá o apresentante retirar o título
ou o documento de dívida, depois de pagos os emolumentos e demais despesas.
Art. 798. Antes da lavratura do protesto, poderá o credor ou o apresentante
retirar o título ou o documento de dívida, depois de pagos os emolumentos e demais
despesas. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Parágrafo único. A retirada do título será requerida, por escrito, pelo
apresentante ou procurador com poderes específicos, devendo o pedido ser
arquivado no tabelionato.
§ 1º A retirada do título será requerida, por escrito, pelo apresentante ou
procurador com poderes específicos, devendo o pedido ser arquivado no
tabelionato. (Incluído pelo Provimento nº 286, de 13 de dezembro de 2018)
§ 1º Quando o encaminhamento a protesto ocorrer via instituição financeira,
o pedido de retirada será realizado somente pelo apresentante do título. (Redação dada
pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 2º A retirada do protesto pode ser solicitada mediante apresentação de


requerimento em meio eletrônico, diretamente à Central de Remessa de Arquivos
(CRA) mantida pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil – Seção
Paraná, bem como, através da utilização de certificado digital, emitida no âmbito da
ICP-Brasil, chancela eletrônica ou, na forma de convênio firmado pelo interessado, de
outro meio de comprovação de autoria e integridade de documentos em forma
eletrônica. (Incluído pelo Provimento nº 286, de 13 de dezembro de 2018)
§ 2º A retirada do título será requerida, por escrito, pelo credor, pelo
apresentante ou por procurador com poderes específicos, devendo o pedido ser
arquivado no tabelionato. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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§ 3º A retirada do protesto pode ser solicitada mediante apresentação de


requerimento em meio eletrônico, diretamente à Central de Remessa de Arquivos
(CRA) e à Cenprot, mantidas pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil,
ou com utilização de certificado digital, emitida no âmbito da ICP-Brasil, chancela
eletrônica ou, na forma de convênio firmado pelo interessado, de outro meio de
comprovação de autoria e integridade de documentos em forma eletrônica. (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 3º A retirada do protesto pode ser solicitada mediante apresentação de


requerimento em meio eletrônico à Central de Remessa de Arquivos (CRA) e à
Cenprot, mantidas pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil (IEPTB),
ou diretamente ao tabelionato competente com a utilização de assinatura eletrônica
avançada, ou qualificada, previstas em Lei, ou, ainda, na forma de convênio firmado
pelo interessado, de outro meio de comprovação de autoria e integridade de
documentos em forma eletrônica. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 799. O cumprimento de mandados ou ofícios de sustação e protesto
recebidos após a lavratura e o registro do ato ocorrerá, mediante averbação ex officio,
no respectivo registro, devendo ser consignado que os efeitos do protesto foram
suspensos por determinação judicial.
§ 1º O tabelionato procederá na forma estabelecida no item anterior, na
hipótese de receber comunicação ou determinação de suspensão dos efeitos de
protesto registrado.
§ 1º O tabelionato procederá na forma estabelecida no artigo anterior, na
hipótese de receber comunicação ou determinação de suspensão dos efeitos de
protesto registrado. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Das certidões expedidas após qualquer uma dessas averbações não
constarão os registros a elas referentes, salvo por requerimento escrito do próprio
devedor ou por ordem judicial.

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§ 2º As ordens judiciais de cancelamento provisório, de cancelamento ou


“baixa” ou “baixa definitiva”, quando exaradas em sede de tutela de urgência, serão
qualificadas pelo tabelião como suspensão dos efeitos do protesto. (Redação dada pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 3º Das certidões expedidas após qualquer uma dessas averbações não


constarão os registros a elas referentes, salvo por requerimento escrito do próprio
devedor ou por ordem judicial. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 800. Permanecerão no tabelionato, à disposição do juízo respectivo, os
títulos ou documentos de dívida cujo protesto for judicialmente sustado.
Art. 800. Permanecerão no tabelionato, à disposição do juízo respectivo, os
títulos ou documentos de dívida cujos protestos foram judicialmente sustados.
Também permanecerão no tabelionato, à disposição do juízo respectivo, os títulos ou
documentos de dívida com protestos suspensos judicialmente, quando não tenham
sido retirados pelo apresentante após o registro do protesto. (Redação dada pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 1º O título ou o documento de dívida cujo protesto tiver sido sustado


judicialmente só poderá ser pago, protestado ou retirado mediante autorização
judicial.
§ 2º Revogada a ordem de sustação, não há necessidade de nova intimação
do devedor, devendo a lavratura e o registro do protesto ser efetivados até o primeiro
dia útil subsequente ao do recebimento da revogação, salvo se a materialização do
ato depender de consulta a ser formulada ao apresentante, caso em que o mesmo
prazo será contado da data da resposta.
• Ver art. 17, § 2º, da Lei nº 9.492, de 10/9/1997.
§ 3º No caso de revogação da ordem judicial que determinou a sustação do
protesto, o tabelião está autorizado a receber também a atualização monetária, que
incidirá a partir do vencimento do título quando se tratar de título a prazo, ou a partir
da sustação se o título for à vista.

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§ 4º A atualização monetária será efetuada pelo contador judicial da comarca,


a quem, para tal fim, o tabelião fornecerá os dados do título ou documento de dívida.
• Ver art. 64, § 4º, do Provimento nº 4/1999.
§ 5º Tornada definitiva a ordem de sustação, o título ou o documento de dívida
será encaminhado ao juízo respectivo quando não constar determinação expressa a
qual das partes deverá ser entregue, ou se decorridos 30 (trinta) dias sem que a parte
autorizada tenha comparecido ao tabelionato para retirá-lo.

Seção VIII
Do Pagamento
Art. 801. O pagamento do título ou do documento de dívida apresentado será
feito diretamente no tabelionato competente, no valor igual ao declarado pelo
apresentante, acrescidos dos emolumentos e demais despesas comprovadas, cuja
cobrança tenha respaldo na lei ou em ato normativo da Corregedoria-Geral da
Justiça.
• Ver art. 19 da Lei 9.492/97.
Art. 802. O devedor ou o interessado poderá, a seu critério, fazer o pagamento
em dinheiro, em cheque, por meio de Transferência Eletrônica Direta (TED) ou
mediante boleto de cobrança.
Art. 802. O devedor ou o interessado poderá, a seu critério, fazer o pagamento
em dinheiro, em cheque, por meio de Transferência Eletrônica Direta (TED), mediante
boleto de cobrança, ou por meio de cartão de débito/crédito. (Redação dada pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 802. O devedor ou o interessado poderá, a seu critério, fazer o pagamento


em dinheiro, em cheque, por meio de Transferência Eletrônica Direta (TED), mediante
boleto de cobrança, por PIX ou por meio de cartão de débito/crédito. (Redação dada pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver art. 5º, do Provimento 86/2019, do Conselho Nacional de Justiça.
• Ver Lei Estadual 20.224, de 26/05/2020.

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Art. 803. O pagamento em dinheiro ou em cheque, se oferecido no tabelionato


competente dentro do prazo legal e no horário de funcionamento dos serviços, não
poderá ser recusado em nenhuma hipótese, pelo tabelião.
Art. 803. O pagamento em dinheiro ou em cheque, se oferecido no tabelionato
competente dentro do prazo do artigo 779, e no horário de funcionamento dos
serviços, não poderá ser recusado em nenhuma hipótese, pelo tabelião. (Redação dada
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 804. O valor a ser desembolsado pelo devedor ou interessado não poderá
ser acrescido de despesas administrativas ou tarifas, nem de outros valores ou de
custos associados às implementações e operacionalizações das modalidades de
pagamento oferecidas ao devedor ou interessado.
Art. 804. O valor a ser desembolsado pelo devedor ou interessado não poderá
ser acrescido de despesas administrativas ou tarifas, nem de outros valores ou de
custos associados às implementações e operacionalizações das modalidades de
pagamento oferecidas ao devedor ou interessado, exceto os legalmente previstos.
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 805. Em se tratando de títulos e documentos de dívida sujeitos a


atualização monetária, o valor a ser pago será calculado pelo contador judicial na data
da apresentação do título para registro no distribuidor.
Art. 805. Em se tratando de títulos e documentos de dívida sujeitos a
atualização monetária, o valor a ser pago será calculado pelo contador judicial na data
da apresentação do título para registro no distribuidor, desde que o apresentante não
declare o valor atualizado. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Vide
Mandado de Segurança nº 0010679-14.2018.8.16.0000- OE)
• Ver art. 19 da Lei nº 9.492/97.
• Ver arts. 754, parágrafo único e 896.
Parágrafo único. Ocorrendo o pagamento, retirada, cancelamento ou protesto
do título ou do documento de dívida, o tabelião incluirá no respectivo cálculo as custas
do contador e da distribuição, para fins de ressarcimento ao apresentante.

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Art. 806. Havendo pacto adjeto inserido no título, os juros serão computados
levando-se em conta: (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
I - o percentual pactuado, quando se tratar de título sacado ou emitido em
favor de entidade financeira autorizada pelo Bacen; (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

II - a taxa legal, quando se tratar de título sacado ou emitido em favor de outras


pessoas jurídicas ou de pessoas naturais. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

Parágrafo único. Em se tratando de títulos para pagamento à vista, só


vencerão juros a partir da data do protesto. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

Art. 807. No ato do pagamento, o tabelião dará a respectiva quitação, e o valor


devido será colocado à disposição do apresentante no primeiro dia útil subsequente
ao do recebimento.
Art. 808. Sempre que o tabelião adotar sistema de recebimento do pagamento
por meio de cheque, ainda que de emissão de estabelecimento bancário, a quitação
dada fica condicionada à efetiva liquidação do cheque.
• Ver art. 19, § 3º, da Lei nº 9.492, de 10/9/1997.
Art. 809. Quando ainda subsistirem parcelas vincendas, a quitação da parcela
paga será dada em apartado, e o original será devolvido ao apresentante.
Art. 810. Os pagamentos de títulos serão relacionados diariamente em livro
próprio, que conterá os seguintes dados:
I - número do protocolo;
II - número de distribuição; (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
III - data da apresentação;
III - data do pagamento; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
IV - devedor;
V - credor ou portador;

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V - apresentante ou credor; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)


VI - valor do título;
VII - valor arrecadado;
VIII - valor depositado;
IX - valor recolhido ao Funrejus; (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

X - data da intimação;
XI - data do pagamento; (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
XII - data do depósito bancário;
XII - data do depósito bancário na conta do Poder Judiciário; (Redação dada pelo

Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

XIII - data do pagamento ao apresentante;


XIII - data do repasse ao apresentante; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

XIV - número do cheque ou do documento de Transferência eletrônica Direta


(TED);
XIV - número do cheque, do documento de Transferência Eletrônica Direta
(TED), ou do PIX realizado, com a identificação da chave utilizada; (Redação dada pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

XV - termo de encerramento diário, onde serão consignados, além do número


de títulos recebidos, a soma do valor arrecadado e depositado e o valor total recolhido
ao Funrejus.
XV - termo de encerramento diário, onde serão consignados, além do número
de títulos recebidos, a soma do valor arrecadado e depositado e o valor total recolhido
ao Funrejus. (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)
§ 1º Os comprovantes de depósitos bancários serão arquivados, em ordem
crescente, pelas datas dos depósitos.

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§ 2º O livro, o arquivo com os comprovantes de depósitos bancários


devidamente organizados, os extratos bancários e o arquivo de repasses serão
apresentados, mensalmente, para o "visto" do Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial,
até o dia 10 (dez) do mês subsequente.
§ 2º O Livro de Pagamento deverá ser vistado mensalmente pelo Juiz
Corregedor do Foro Extrajudicial da Comarca, juntamente com os arquivos de repasse
e de extrato bancário, devendo ser verificado se as datas dos comprovantes de
depósito bancário e a data do repasse coincidem com as datas lançadas pelo tabelião,
sendo que a ocorrência deverá ser no mesmo dia do recebimento do pagamento, ou
se impossível no dia útil imediato. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de

2017)

§ 3º O arquivo de repasse poderá ser elaborado por meio de relações


contendo a identificação do apresentante, título, data de pagamento, data de repasse,
número do cheque ou comprovação de transferência eletrônica.
Art. 811. A importância destinada ao pagamento do título será depositada, no
mesmo dia do recebimento ou, se impossível, no dia útil imediato, em conta corrente
sob a denominação "Poder Judiciário", em banco particular ou oficial, seguida da
identificação da serventia.
• Ver Ofício-Circular nº 192, de 9/11/2001, da CGJ/PR.
§ 1º O banco escolhido, o número da agência e o número da conta "Poder
Judiciário" serão submetidos ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial para prévia
análise.
Parágrafo único. O banco escolhido, o número da agência e o número da
conta “Poder Judiciário” serão informados previamente a sua utilização ao Juiz
Corregedor do Foro Extrajudicial, para ciência. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

§ 2º O depósito no banco escolhido só passará a ser efetuado após o ato de


aprovação do Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial. (Revogado pelo Provimento nº 295, de 25
de novembro de 2020)

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Art. 812. O pagamento à parte será feito por cheque nominal e cruzado, ou
por meio eletrônico, mediante Transferência Eletrônica Direta (TED), com a devida
comprovação e lançamento no extrato bancário.
Art. 812. O pagamento à parte será feito por cheque nominal e cruzado, por
meio eletrônico, mediante Transferência Eletrônica Direta (TED) ou PIX, com a devida
comprovação e lançamento no extrato bancário. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

Parágrafo único. Se o credor for de outra praça, o cheque, nominal e cruzado,


será, no prazo do art. 807, remetido por carta registrada, descontado o valor da
despesa postal, ou depositado na conta corrente ou por meio eletrônico, através de
Transferência Eletrônica Direta, em favor daquele, com a devida comprovação e
lançamento no extrato bancário. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 812-A. Quando o devedor desejar realizar o pagamento diretamente ao
credor e alegar que não foi possível realizar o pagamento da dívida protestada por
não ter localizado o credor, poderá solicitar ao tabelião, mediante requerimento
escrito, que diligencie na sua localização. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de
2020)

Art. 812-A. Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)


§ 1º Na hipótese de o credor ser localizado, o devedor será cientificado e
realizará o pagamento diretamente a ele, observando-se os trâmites relativos ao
cancelamento do protesto. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 1º Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Confirmada a impossibilidade de localização do credor, o devedor
efetuará o pagamento e o protesto será cancelado, sendo o procedimento realizado
na sua integralidade certificado pelo tabelião no registro do protesto por ocasião do
cancelamento. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 2º Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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§ 3º O valor pago pelo devedor será repassado ao credor na conta bancária


informada quando da apresentação do título a protesto. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25
de novembro de 2020)

§ 3º Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)


§ 4º Caso não tenha sido fornecida informação nesse sentido, ou se os dados
da conta bancária foram alterados, impossibilitando o repasse, esse valor ficará
disponibilizado ao credor na conta Poder Judiciário, desde que haja autorização prévia
do apresentante neste sentido, o que será lançado em livro (eletrônico ou físico)
específico para esse controle, com a competente anotação de baixa na hipótese do
credor receber a quantia devida. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 4º Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Seção IX
Do Registro de Protesto
• Ver Capítulo IX, da Lei nº 9.492, de 10/9/1997.
Art. 813. Esgotado o prazo previsto no art. 783 sem que tenham ocorrido as
hipóteses de desistência e sustação do protesto ou pagamento, o tabelião lavrará e
registrará o protesto, sendo o respectivo instrumento entregue ao apresentante.
Art. 813. Esgotado o prazo previsto no art. 779 sem que tenham ocorrido as
hipóteses de desistência e sustação do protesto ou pagamento, o tabelião lavrará e
registrará o protesto, sendo o respectivo instrumento entregue ao apresentante.
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver Seções V e VI deste capitulo.
Art. 814. O protesto será tirado por falta de pagamento, de aceite ou de
devolução.
• Ver Lei nº 5.474, de 18/7/1968.
§ 1º O protesto por falta de pagamento será tirado de acordo com a lei
aplicável à espécie.

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§ 2º O protesto por falta de aceite somente poderá ser efetuado antes do


vencimento da obrigação e após o decurso do prazo legal para aceite ou devolução.
§ 3º Não se poderá tirar protesto por falta de pagamento de letra de câmbio
contra o sacado não aceitante. (Incluído pelo Provimento nº 286, de 13 de dezembro de 2018)
Art. 815. Após o vencimento, o protesto sempre será efetuado por falta de
pagamento, vedada a recusa da lavratura e registro de protesto por motivo não
previsto na lei cambial.
Art. 816. Quando o sacado retiver a letra de câmbio ou a duplicata enviada
para aceite e não proceder à devolução dentro do prazo legal, o protesto poderá ser
baseado na segunda via da letra de câmbio ou nas indicações da duplicata, que se
limitarão a conter os mesmos requisitos lançados pelo sacador ao tempo da emissão
da duplicata, vedada a exigência de qualquer formalidade não prevista na lei que
regula a emissão e circulação das duplicatas.
Art. 817. Os devedores, assim compreendidos os emitentes de notas
promissórias e cheques, os sacados nas letras de câmbio e duplicatas, bem como os
indicados pelo apresentante ou credor como responsáveis pelo compromisso da
obrigação, não poderão deixar de figurar no termo da lavratura e registro do protesto.
Art. 818. O Livro de Instrumento de Protesto deve conter:
I - data e número da protocolização;
I - data e número do protocolo; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

II - data e número de distribuição; (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro


de 2017)

III - nome do apresentante e endereço;


IV - reprodução ou transcrição do documento ou das indicações feitas pelo
apresentante e declarações nele inseridas;

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V - certidão das intimações feitas, com suas respectivas datas, e das


respostas eventualmente oferecidas ou menção da circunstância de ser a intimação
dispensada na forma do art. 787;
VI - indicação dos intervenientes voluntários e das firmas por ele honradas;
VII - aquiescência do portador ao aceite por honra;
VIII - nome, número do documento de identificação do devedor e endereço,
se este foi informado pelo apresentante;
IX - data e assinatura do tabelião, de seu substituto ou de escrevente
autorizado;
X - cota dos emolumentos em reais e VRC, valor recolhido ao Funrejus e
demais despesas.
Art. 819. Quando o tabelião conservar, em seus arquivos, gravação eletrônica
da imagem ou microfilmagem do título ou documento de dívida, dispensa-se, no
registro e no instrumento, a sua transcrição literal, bem como as demais declarações
nele inseridas.
§ 1º Nesse caso, será certificado no termo de protesto que a sua imagem está
conservada, em arquivo, na serventia, mediante cópia microfilmada ou gravação
eletrônica, procedimentos esses que não dependem de autorização expressa.
§ 2º O arquivo será mantido na ordem da numeração do apontamento.
Art. 820. Nos instrumentos recepcionados na forma do Capítulo VIII, Seção
IV, art. 877 (por meio magnético ou de gravação eletrônica de dados) constará que as
indicações, bem como os dados fornecidos, são de inteira responsabilidade do
apresentante.
Art. 820. Nos instrumentos de títulos ou documentos de dívida recepcionados
por meio magnético ou de gravação eletrônica de dados constará que as indicações,
bem como os dados fornecidos, são de inteira responsabilidade do apresentante.
(Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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Parágrafo único. O instrumento de protesto poderá ser expedido por meio


eletrônico, com a utilização de certificado digital no âmbito da ICP Brasil ou outro meio
seguro. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. O instrumento de protesto a ser entregue ao apresentante
poderá ser expedido de forma física ou por meio eletrônico, de acordo com a sua
solicitação, com a utilização de certificado digital no âmbito da ICP Brasil ou outro
meio seguro. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Parágrafo único. Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º O instrumento de protesto a ser entregue ao apresentante poderá ser
expedido de forma física ou por meio eletrônico, de acordo com a sua solicitação, com
a utilização de certificado digital no âmbito da ICP Brasil ou outro meio seguro. (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 2º Em qualquer caso, o instrumento de protesto, expedido uma única vez


por ocasião do registro do protesto, deverá conter menção de que sua exibição pelo
devedor ao tabelionato permitirá o cancelamento do protesto. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 821. O protesto especial para fins falimentares será tirado nesse mesmo
livro.
Art. 822. Somente poderão ser protestados, para fins falimentares, os títulos
ou documentos de dívida de responsabilidade das pessoas sujeitas às consequências
da legislação falimentar.
Art. 823. O deferimento do processamento da recuperação judicial de
empresário e de sociedade empresária não impede o protesto de títulos e documentos
de dívida relacionados com o requerente do benefício legal.
Art. 824. Será responsabilizado administrativamente, sem prejuízo de outras
sanções, o tabelião que retardar o protesto, que o fizer irregularmente ou dificultar a
entrega do instrumento.

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Art. 824-A. Não se lavrará segundo protesto do mesmo título ou documento


de dívida, salvo: (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
I - se o primeiro protesto for cancelado, a requerimento do credor ou do
apresentante, em razão de erro no preenchimento de dados fornecidos para o protesto
lavrado; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
II - se, lavrado protesto comum, o apresentante desejar o especial para fins
de falência, observados os art. 821 e 822; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

III - se necessário para comprovar a inadimplência e o descumprimento de


prestações que não estavam vencidas quando do primeiro protesto. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 825. Se o tabelião opuser qualquer dúvida, ou dificuldade à tomada do


protesto ou à entrega do respectivo instrumento, poderá a parte reclamar ao Juiz
Corregedor do Foro Extrajudicial, o qual, ouvindo o registrador, proferirá sentença que
será transcrita no instrumento.

Seção X
Da Retificação, Averbações e Cancelamentos
Art. 826. De ofício ou a requerimento do interessado, o tabelião poderá efetuar
a retificação de erros materiais, sob sua inteira responsabilidade, realizando as
necessárias averbações no respectivo termo de protesto.
§ 1º Os erros materiais são os decorrentes de equívocos no lançamento ou
transcrição dos dados, tais como o nome de qualquer dos figurantes, sua identificação
pessoal (número da carteira de identidade, CPF, CNPJ ou inversão destes dados), a
condição de cada um no registro (se figurou como devedor, sendo o credor, e vice-
versa, etc.).
§ 2º Se a incorreção ultrapassar a esfera do erro material, somente poderá
ser retificada judicialmente.

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§ 3º As retificações realizadas de ofício deverão fundar-se necessariamente


em assentamentos do próprio serviço ou em documentos regularmente arquivados,
os quais devem ser mencionados na averbação retificadora.
§ 4º A averbação de retificação a requerimento do interessado dependerá da
apresentação, com o requerimento, do respectivo instrumento de protesto
eventualmente expedido e dos documentos que comprovem o erro.
§ 5º Não serão devidos emolumentos pelas averbações previstas nos itens
anteriores.
Art. 827. Poderá ser averbado, mediante requerimento do interessado dirigido
ao tabelião, o pagamento efetuado, após o protesto, por coobrigado.
Art. 827. Poderá ser averbado, mediante requerimento do interessado dirigido
ao tabelião, o pagamento efetuado, após o protesto, por um ou mais devedores que
constam do registro do protesto ou por terceiro interessado, desde que acompanhado
da prova de quitação da dívida com o nome e a identificação de quem pagou. (Redação
dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 1º Efetuada a averbação por qualquer um dos requerentes referidos neste


artigo, há sub-rogação na condição de credor(es) e a eles serão entregues o título ou
o documento de dívida e o instrumento de protesto devidamente averbado. (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 2º Na falta do instrumento de protesto, será ele substituído por certidão de


inteiro teor ou por fotocópia do registro respectivo, autenticada pelo tabelião, na qual
será lançada a averbação de sub-rogação mencionada. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25
de novembro de 2020)

Art. 828. Efetuada a averbação, o coobrigado requerente sub-roga-se na


condição de credor e a ele serão devolvidos o título ou o documento de dívida e o
instrumento de protesto devidamente averbado.
Art. 828. Poderá ser averbada, igualmente, cessão de crédito sobre
determinada dívida protestada, a fim de constar, no registro do protesto, o novo credor

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da dívida, mediante requerimento dirigido ao tabelião, acompanhado de prova da


cessão. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 829. Na falta do instrumento de protesto, será ele substituído por certidão
de inteiro teor ou por fotocópia do registro respectivo, autenticada pelo tabelião.
Art. 829. O perdão da dívida e a exoneração pelo credor em relação a um dos
devedores constantes do título podem ser objeto de averbação, mediante
requerimento dirigido ao tabelião, devidamente assinado pelo credor, com firma
reconhecida, onde conste o valor respectivo do perdão ou da exoneração, que
também será objeto de averbação retificadora. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

Art. 830. O cancelamento do registro do protesto será solicitado diretamente


ao tabelião por qualquer interessado, mediante apresentação do documento
protestado, cuja cópia ficará arquivada na serventia em ordem cronológica.
• Ver art. 26 da Lei nº 9.492, de 10/9/1997.
Art. 830. O cancelamento do protesto pode ser requerido diretamente ao
tabelião mediante apresentação, por qualquer interessado, dos documentos que
comprovem a extinção da obrigação, cujas cópias ficarão arquivadas na serventia; ou
em razão de erro no preenchimento dos dados fornecidos para protesto, a pedido do
credor (originário ou endossatário, conforme o caso) ou do apresentante. (Redação dada
pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver art. 26 da Lei 9.492, de 10/9/97.
• Ver art. 5º, do Provimento 87/2019, do Conselho Nacional de Justiça.
§ 1º Quando o cancelamento for fundado no pagamento e não for possível
demonstrá-lo pelo título ou por documento de dívida, será exigida prova, mediante
apresentação de declaração de anuência ao cancelamento, oferecida pelo credor
originário ou endossatário, que deverá estar suficientemente identificado na
declaração, exigindo-se a sua firma reconhecida e, quando se tratar de pessoa
jurídica, prova da representação.
• Redação dada pelo Provimento nº 100/2006.

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§ 1º Quando o cancelamento for fundado no pagamento e não for possível


demonstrá-lo pelo título ou por documento de dívida, será exigida prova, mediante
apresentação de declaração de anuência ao cancelamento, oferecida pelo credor
originário ou endossatário, que deverá estar suficientemente identificado na
declaração, exigindo-se a sua firma reconhecida e, quando se tratar de pessoa
jurídica, poderá ser exigida prova da representação, a critério do tabelião. (Redação dada
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 1º Quando o cancelamento for fundado no pagamento e não for possível


demonstrá-lo pelo título ou por documento de dívida, será exigida prova, mediante
apresentação de declaração de anuência ao cancelamento, oferecida pelo credor
originário, pelo apresentante endossatário-mandatário ou endossatário, que deverá
estar suficientemente identificado na declaração, exigindo-se a sua firma reconhecida
e, quando se tratar de pessoa jurídica, poderá ser exigida prova da representação, a
critério do tabelião. (Redação dada pelo Provimento nº 286, de 13 de dezembro de 2018)
• Ver Lei nº 7.357, de 2/9/1985.
§ 1º Quando o cancelamento for fundado no pagamento e não for possível
demonstrá-lo pelo título ou por documento de dívida, ou por instrumento de protesto
original, será exigida prova, mediante apresentação de declaração de anuência ao
cancelamento, oferecida mediante anuência do credor (originário ou endossatário,
conforme o caso) ou pelo apresentante do título, que deverá estar suficientemente
identificado na declaração, exigindo-se a sua firma reconhecida e, quando se tratar
de pessoa jurídica, poderá ser exigida prova da representação, a critério do tabelião.
(Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 1º Quando o cancelamento for fundado no pagamento, este poderá ser


demonstrado com a apresentação de um dos seguintes documentos: (Redação dada pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

I - Título ou documento de dívida protestado; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de


março de 2023)

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II - Instrumento de protesto original, em meio físico; (Incluído pelo Provimento nº 318,


de 8 de março de 2023)

III - Instrumento de protesto original, em meio eletrônico, viabilizando a


confirmação da autenticidade e integridade da assinatura eletrônica do Tabelião ou
do seu preposto; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
IV - Declaração de anuência ao cancelamento pelo credor (originário ou
endossatário, conforme o caso) ou pelo apresentante do título, que deverá estar
suficientemente identificado na declaração, exigindo-se a sua firma reconhecida e,
quando se tratar de pessoa jurídica, poderá ser exigida prova da representação, a
critério do tabelião. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º-A. O cancelamento pode ser solicitado mediante apresentação de
declaração de anuência em meio eletrônico, diretamente à Central de Remessa de
Arquivos (CRA) mantida pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil -
Seção Paraná, bem como, através da utilização de certificado digital, emitida no
âmbito da ICP - Brasil, chancela eletrônica ou, na forma de convênio firmado pelo
interessado, de outro meio de comprovação de autoria e integridade de documentos
em forma eletrônica. (Incluído pelo Provimento nº 257, de 21 de julho de 2014) (Revogado pelo Provimento
nº 274, de 20 de abril de 2018)

§ 2º Na hipótese de protesto em que tenha figurado apresentante por


endosso-mandato, será suficiente a declaração de anuência passada pelo credor-
endossante.
§ 2º O cancelamento pode ser solicitado mediante apresentação de
declaração de anuência em meio eletrônico, diretamente à Central de Remessa de
Arquivos (CRA) mantida pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil –
Seção Paraná, bem como, através da utilização de certificado digital, emitida no
âmbito da ICP-Brasil, chancela eletrônica ou, na forma de convênio firmado pelo
interessado, de outro meio de comprovação de autoria e integridade de documentos
em forma eletrônica. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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§ 2º É admitido o pedido de cancelamento do protesto pela internet, mediante


anuência do credor (originário ou endossatário, conforme o caso) ou pelo
apresentante do título, assinada eletronicamente. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25
de novembro de 2020)

§ 2º É admitido o pedido de cancelamento do protesto pela internet, mediante


apresentação da declaração de anuência assinada eletronicamente de forma
avançada ou qualificada. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver art. 5º, do Provimento 87/2019, do Conselho Nacional de Justiça.
§ 3º O cancelamento do registro do protesto, se fundado em outro motivo que
não no pagamento do título ou documento de dívida, será efetivado por determinação
judicial, pagos os emolumentos devidos ao tabelião.
§ 3º Na hipótese de protesto em que tenha figurado apresentante por
endosso-mandato, será suficiente a declaração de anuência passada pelo credor-
endossante. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3º Na hipótese de protesto em que tenha figurado apresentante por
endosso-mandato, será suficiente a declaração de anuência passada pelo credor-
endossante ou apresentante endossatário-mandatário. (Redação dada pelo Provimento nº 286,
de 13 de dezembro de 2018)

§ 3º O cancelamento pode ser solicitado mediante apresentação de


declaração de anuência em meio eletrônico no tabelionato de protesto competente ou
diretamente à Central de Remessa de Arquivos (CRA) mantida pelo Instituto de
Estudos de Protesto de Títulos do Brasil, à Cenprot, e mediante a utilização de
certificado digital, emitida no âmbito da ICP-Brasil, chancela eletrônica ou, na forma
de convênio firmado pelo interessado, de outro meio de comprovação de autoria e
integridade de documentos em forma eletrônica. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

§3º A carta de anuência física deverá ter firma reconhecida e poderá ser:
I - Apresentada pessoalmente no tabelionato competente; (Redação dada pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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II - Enviada por meio postal; ou (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
III - Encaminhada ao tabelionato competente pela internet, de forma
digitalizada, com declaração do interessado que a apresenta garantindo a sua
integridade e posse, comprometendo-se a exibi-la sempre que exigido. O tabelião
deverá conferir a autenticidade do selo relativo ao reconhecimento de firma. (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 4º Quando a extinção da obrigação decorrer de processo judicial, o


cancelamento do registro do protesto poderá ser solicitado mediante apresentação da
certidão expedida pelo juízo processante, com menção ao trânsito em julgado, que
substituirá o título ou o documento de dívida protestado.
§ 4º O cancelamento do registro do protesto, se fundado em outro motivo que
não no pagamento do título ou documento de dívida, ou na carta de anuência, será
efetivado por determinação judicial, pagos os emolumentos devidos ao
tabelião. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 4º Se os efeitos do protesto estiverem suspensos por ordem judicial, o
cancelamento, inclusive o decorrente de pedido formalizado na forma do parágrafo
anterior, será comunicado ao juízo que proferiu a decisão correspondente. (Redação dada
pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 4º O cancelamento pode ser solicitado mediante apresentação de


declaração de anuência em meio eletrônico no tabelionato de protesto competente ou
diretamente à Central de Remessa de Arquivos (CRA) mantida pelo Instituto de
Estudos de Protesto de Títulos do Brasil, à Cenprot, com a utilização de assinatura
eletrônica avançada, ou qualificada, previstas em Lei, ou, ainda, na forma de convênio
firmado pelo interessado, de outro meio de comprovação de autoria e integridade de
documentos em forma eletrônica. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver art. 5º, do Provimento 87/2019, do Conselho Nacional de Justiça.
• Ver Lei 7.357, de 2/9/1985.
§ 5º Quando o protesto lavrado for registrado sob forma de microfilme ou
gravação eletrônica, o termo de cancelamento será lançado em documento apartado,

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que será arquivado juntamente com os documentos que instruíram o pedido e anotado
no índice respectivo.
§ 5º Em caso de não constar na determinação judicial para a prática do
cancelamento do protesto quem deve efetuar o pagamento dos emolumentos e
demais despesas, poderá o tabelião solicitar a inclusão dos emolumentos e demais
despesas na conta final para pagamento quando do encerramento do processo ou
ingressar com a ação judicial cabível, ou emitir certidão e levar a mesma ao protesto,
na forma do inc. XI do art. 784 do novo Código de Processo Civil, cabendo esta
faculdade ao tabelião de Protesto. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de

2017)

• Ver Ofício-Circular nº 24/15.


• Ver Provimento 257/2014 CGJ.
§ 5º O cancelamento do protesto também pode ser requerido, diretamente ao
tabelião, mediante apresentação, pelo interessado, dos documentos que comprovem
a extinção da obrigação em dinheiro por consignação da quantia com efeito de
pagamento, nos termos da legislação processual civil. (Redação dada pelo Provimento nº 295,
de 25 de novembro de 2020)

§ 5º Se os efeitos do protesto estiverem suspensos por ordem judicial, o


cancelamento, inclusive o decorrente de pedido formalizado na forma do parágrafo
anterior, será comunicado ao juízo que proferiu a decisão correspondente. (Redação dada
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 6º O cancelamento será certificado pelo tabelião, no verso do título,


mediante carimbo ou por outro meio.
§ 6º Quando a extinção da obrigação decorrer de processo judicial, o
cancelamento do registro do protesto poderá ser solicitado mediante apresentação da
certidão expedida pelo juízo processante, com menção ao trânsito em julgado, ou ao
efeito executivo, que substituirá o título ou o documento de dívida protestado. (Redação
dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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§ 6º O cancelamento do registro do protesto que não for fundamentado em


documento que comprove a extinção da obrigação; na prova do pagamento do título
ou documento de dívida, na apresentação do instrumento de protesto original ou da
carta de anuência; ou em razão de erro no preenchimento dos dados fornecidos para
protesto, será efetivado por determinação judicial, pagos os emolumentos devidos ao
tabelião. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 6º O cancelamento do protesto também pode ser requerido, diretamente ao
tabelião, mediante apresentação, pelo interessado, dos documentos que comprovem
a extinção da obrigação em dinheiro por consignação da quantia com efeito de
pagamento, nos termos da legislação processual civil. (Redação dada pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)

§ 7º Quando o protesto lavrado for registrado sob forma de microfilme ou


gravação eletrônica, o termo de cancelamento será lançado em documento apartado,
que será arquivado juntamente com os documentos que instruíram o pedido e anotado
no índice respectivo. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 7º Em caso de não constar na determinação judicial para a prática do
cancelamento do protesto quem deve efetuar o pagamento dos emolumentos e
demais despesas, poderá o tabelião solicitar a inclusão dos emolumentos e demais
despesas na conta final para pagamento quando do encerramento do processo ou
ingressar com a ação judicial cabível, ou emitir certidão e levar a mesma ao protesto,
na forma do inc. XI do art. 784 do novo Código de Processo Civil, cabendo esta
faculdade ao tabelião de Protesto. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de
2020)

§ 7º O cancelamento do registro do protesto que não for fundamentado em


documento que comprove a extinção da obrigação; na prova do pagamento do título
ou documento de dívida, na apresentação do instrumento de protesto original ou da
carta de anuência; ou em razão de erro no preenchimento dos dados fornecidos para

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protesto, será efetivado por determinação judicial, pagos os emolumentos devidos ao


tabelião. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver Ofício-Circular 24/2015.
• Ver Provimento 257/2014, da Corregedoria-Geral da Justiça.
§ 8º O cancelamento será certificado pelo tabelião, no verso do título,
mediante carimbo ou por outro meio. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 8º Se a extinção da obrigação decorrer de processo judicial, o cancelamento
do registro do protesto poderá ser solicitado mediante apresentação da certidão
expedida pelo juízo processante, com menção ao trânsito em julgado, ou ao efeito
executivo, que substituirá o título ou o documento de dívida protestado. (Redação dada
pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 8º A declaração eletrônica de anuência para fins de cancelamento de


protesto, recebida na forma prevista no art. 17, inciso V, do Provimento 87, da
Corregedoria Nacional de Justiça, poderá ser comunicada ao interessado por meio
dos Correios, empresas especializadas, portador do próprio tabelião ou
correspondência eletrônica, via internet ou qualquer outro aplicativo de mensagem,
ficando autorizado o encaminhamento de boleto bancário, outro meio de pagamento
ou instruções para pagamento dos emolumentos e despesas relativos ao
cancelamento do protesto, ficando autorizado o cancelamento com a compensação
do pagamento. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 9º Quando houver mais de um devedor e houver o cancelamento parcial do
protesto pela exclusão de algum deles, este será responsável pelo pagamento integral
dos emolumentos e demais custas devidas pelo ato de cancelamento. (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 9º O cumprimento dos mandados de sustação definitiva do protesto, ou de


seus efeitos, e de cancelamento do protesto, fica condicionado ao prévio pagamento
dos emolumentos e demais despesas, observadas as seguintes circunstâncias:
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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I - O cumprimento independerá do prévio pagamento das custas e dos


emolumentos quando do mandado constar ordem expressa nesse sentido ou que a
parte interessada é beneficiária da assistência judiciária gratuita. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

II - Ausente menção expressa à dispensa em favor da parte interessada ou à


gratuidade da justiça, o mandado judicial será devolvido sem cumprimento, caso não
recolhidos os emolumentos e as despesas devidas. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

§ 10. No caso dos títulos e documentos de dívida protestados, apresentados


pela administração pública, a confirmação do pagamento da guia pós-protesto,
realizada tabelião, poderá valer como anuência ao cancelamento, conforme art. 26, §
1º, da Lei 9.492/97, ficando o tabelionato competente autorizado a proceder ao
cancelamento do protesto até o primeiro dia útil subsequente à sua efetivação, se
assim for solicitado pela administração pública. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

§ 11. Quando o protesto lavrado for registrado sob forma de microfilme ou


gravação eletrônica, o termo de cancelamento será lançado em documento apartado,
que será arquivado juntamente com os documentos que instruíram o pedido e anotado
no índice respectivo. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 12. Quando for adotada a sistemática de escrituração exclusivamente em
meio eletrônico, o termo de cancelamento do protesto registrado será lançado e
anotado de forma eletrônica. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 13. O cancelamento, em qualquer hipótese, será certificado pelo tabelião,
no verso do título, mediante carimbo ou por outro meio. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25
de novembro de 2020)

Art. 830-A. Quando o devedor alegar que não foi possível realizar o
pagamento da dívida protestada por não ter localizado o credor, poderá solicitar ao
tabelião, mediante requerimento escrito, que diligencie na sua localização. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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§ 1º Na hipótese de o credor ser localizado, o devedor será cientificado e


realizará o pagamento diretamente a ele, observando-se os trâmites relativos ao
cancelamento do protesto. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Confirmada a impossibilidade de localização do credor, o devedor
efetuará o pagamento e o protesto será cancelado, sendo o procedimento realizado
na sua integralidade averbado pelo tabelião no registro do protesto por ocasião do
cancelamento. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 3º O valor pago pelo devedor será repassado ao credor na conta bancária
informada quando da apresentação do título a protesto. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8
de março de 2023)

§ 4º Caso não tenha sido fornecida informação nesse sentido, ou se os dados


da conta bancária foram alterados, impossibilitando o repasse, esse valor ficará
disponibilizado ao credor na conta Poder Judiciário, o que será lançado no Arquivo de
Consignação em Pagamento, específico para esse controle, com a competente
anotação de baixa na hipótese de o credor receber a quantia devida. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 5º Para fins de localização do credor, o tabelião utilizará os endereços e


meios de contato disponíveis em sua base de dados ou outra a qual tenha acesso.
Caso seja necessário, será enviada carta com aviso de recebimento (AR), às
expensas do solicitante. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 6º Se o credor entrar em contato com a serventia, no prazo de 03 (três) dias
úteis do contato realizado ou do recebimento do AR, o devedor será avisado e
realizará o pagamento diretamente a ele, nos termos do parágrafo 1º. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 7º Passados 03 (três) dias úteis do contato realizado ou do recebimento do


AR pelo credor, sem que tenha havido contato com a serventia, ou retornando o AR
sem cumprimento, aplicar-se-á o disposto no parágrafo 2º. Para esse fim, serão
adotadas as seguintes medidas pelo tabelião: (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

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I - O tabelião autuará o procedimento com o requerimento do devedor; os


documentos eventualmente por ele apresentados; a comprovação da tentativa de
contato frustrada e/ou documento comprobatório de retorno do AR com a certificação,
pelo tabelião, da ausência de contato do credor ou da impossibilidade de cumprimento
do AR; e a comprovação do pagamento. Os documentos autuados serão anexados
ao protocolo e dele serão parte integrante; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
II - Para a atualização do valor da dívida protestada, o tabelião encaminhará
cópia do instrumento de protesto ou cópia do título ao contador; (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

III - O valor pago pelo devedor será repassado ao credor na conta bancária
informada quando da apresentação do título a protesto, ou por meio de PIX que tenha
como chave o CPF ou o CNPJ do credor, indicando-se na mensagem junto ao PIX os
dados essenciais para identificação do título pago (Protesto "Cidade": tipo de
título/documento de dívida; número do título/documento de dívida, se houver; valor
original; CNPJ/CPF do devedor); (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
IV - Para os fins previstos no § 4º, serão lançados, no Arquivo de Consignação
em Pagamento, aberto especificamente para essa finalidade com o devido termo de
abertura, todos os dados referentes ao procedimento com a identificação do credor e
do devedor; a identificação do título/documento de dívida; o valor original e o valor
atualizado; e os dados do repasse ou, caso não tenha sido possível, a menção de que
o valor está disponível na conta Poder Judiciário do cartório. (Incluído pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)

Art. 831. O tabelião deverá proceder à averbação ou ao cancelamento e


expedir a certidão respectiva no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis.
Art. 831. O tabelião deverá proceder à averbação ou ao cancelamento e
expedir a certidão respectiva em até 3 (três) dias úteis. (Redação dada pelo Provimento nº 295,
de 25 de novembro de 2020)

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Seção XI
Das Certidões e Informações do Protesto
• Ver arts. 27 a 31 da Lei nº 9.492, de 10/9/1997.
Art. 832. As informações do protesto têm caráter sigiloso e seu fornecimento
é de competência privativa dos tabeliães de protestos, na forma do art. 3º da Lei 9.492,
de 10 de setembro de 1997.
§ 1° Na localidade onde houver mais de um Tabelionato de Protesto de Títulos
deverá ser organizado, instalado e mantido, a cargo deles, um serviço centralizado
para prestação de informações e fornecimento de certidões, inclusive as certidões em
forma de relação solicitadas pelas entidades representativas da indústria e do
comércio ou vinculadas à proteção do crédito, observando-se, para tanto, as
determinações deste Código de Normas e da Lei nº 9.492/97. (Incluído pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver art. 14, do Provimento 87/2019 do Conselho Nacional de Justiça.
§ 2° O serviço será custeado pelos próprios tabeliães, preferencialmente no
mesmo local onde também funcionar o serviço de distribuição, inclusive aqueles
criados antes da promulgação da Lei nº 9.492/97, ressalvado o repasse das tarifas
bancárias e dos correios para os usuários que optarem pela prestação por essa via
de atendimento, além do pagamento dos emolumentos, custas e contribuições e das
despesas previstos em lei. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver art. 14, do Provimento 87/2019, do Conselho Nacional de Justiça.
Art. 833. Do Livro Protocolo somente serão fornecidas informações ou
certidões mediante pedido escrito do próprio devedor intimado ou por determinação
judicial.
Art. 833. Os tabeliães de protesto podem fornecer, mediante solicitação,
certidão individual, ou em forma de relação, relativamente a protestos lavrados e não
cancelados, ou cujos efeitos não estejam suspensos por ordem judicial. (Redação dada
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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Parágrafo único. Os tabeliães de protesto podem fornecer, por solicitação dos


interessados, certidão da situação do apontamento do título relativa aos protestos
lavrados e não cancelados, individuais ou em forma de relação. (Incluído pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver art. 7º, do Provimento 87/2019, do Conselho Nacional de Justiça.
Parágrafo único. (Revogado) (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º Somente será fornecida certidão de protocolo que se refira a título não
protestado por solicitação expressa do apresentante, credor e/ou devedor, ou por
ordem judicial. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Na certidão somente constará informações de títulos pagos, retirados,
sustados, cancelados, ou cujos efeitos tenham sido suspensos por ordem judicial, por
solicitação expressa do apresentante, credor e/ou devedor, ou por ordem judicial.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 3º A expedição de certidão eletrônica de protesto é admitida, mediante a


aposição de assinatura eletrônica, e o seu pedido pode ser realizado presencialmente,
via e-mail, por aplicativos de mensagens ou pela Cenprot. (Incluído pelo Provimento nº 318, de
8 de março de 2023)

Art. 834. Do Livro de Registro de Protesto os tabeliães somente poderão


fornecer informações por meio de certidões individuais ou sob a forma de relação.
Parágrafo único. Os tabeliães de protesto podem prestar a qualquer pessoa
que requeira informações e fornecer cópias de documentos arquivados relativas a
protestos não cancelados. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver art. 8º, do Provimento 87/2019, do Conselho Nacional de Justiça.
Art. 835. As certidões serão fornecidas no prazo máximo de 5 (cinco) dias
úteis, mediante requerimento por escrito do interessado nela identificado na forma, as
quais abrangerão, no mínimo, os 5 (cinco) anos anteriores ao pedido, salvo quando
solicitado período maior ou se referir-se a protesto específico.
• Ver art. 27 da Lei nº 9.492, de 10/9/1997.

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Art. 835. As certidões serão fornecidas pelo tabelião de protesto de títulos no


prazo de 24 (vinte e quarto) horas, mediante pedido escrito ou verbal de qualquer
pessoa interessada, abrangendo período mínimo dos 5 (cinco) anos anteriores ao
pedido, salvo quando solicitado período maior ou referente a protesto específico.
(Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Parágrafo único. Poderão ser fornecidas certidões de protestos não


cancelados a quaisquer interessados, desde que requeridas por escrito. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 31, da Lei nº 9.492/1997, com a redação dada pela Lei nº 9.841/1999.
§ 1° Poderão ser fornecidas certidões positivas mediante requerimento escrito
com identificação do interessado, presencialmente, via e-mail ou Cenprot. (Renumerado
e redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 1º Os pedidos de certidões podem ser realizados pela internet, podendo os


tabelionatos expedir os documentos solicitados por meio eletrônico, mediante a
aposição de assinatura eletrônica. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver art. 31, da Lei nº 9.492, de 10/9/1997, com a redação dada pela Lei 9.841, 5/10/1999.
§ 2° Os pedidos de informações simples ou complementares, de certidões ou
de cópias podem ser realizados pela internet, podendo os tabelionatos expedir os
documentos solicitados por meio eletrônico, mediante a aposição de assinatura
eletrônica. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 2º Poderão ser fornecidas certidões positivas mediante requerimento escrito
com identificação do interessado, presencialmente, via e-mail, aplicativos de
mensagem ou Cenprot. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver art. 9º, do Provimento 87/2019, do Conselho Nacional de Justiça.
§ 3° Decorridos 30 (trinta) dias, contados da expedição, os tabeliães de
protesto ficam autorizados a inutilizar as certidões caso o interessado não compareça
para retirá-las no Tabelionato ou, onde houver, no serviço de distribuição,
circunstância que deverá ser informada ao interessado no ato do pedido. (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver art. 13, do Provimento 87/2019, do Conselho Nacional de Justiça.

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Art. 836. As certidões positivas expedidas obedecerão à norma contida no


item anterior e deverão obrigatoriamente indicar:
Art. 836. As certidões positivas expedidas obedecerão à norma contida no
artigo anterior e deverão obrigatoriamente indicar: (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10

de novembro de 2017)

I - o nome do solicitante e o número do documento de identidade;


II - o nome do devedor e o número do documento de identidade e do Cadastro
de Pessoas Físicas - CPF, se pessoa natural, e o número de inscrição no CNPJ, se
pessoa jurídica;
III - o tipo de protesto, se por falta de pagamento, de aceite ou de devolução,
ou se especial para fins falimentares.
IV – a natureza da dívida (duplicata, certidão de dívida ativa, custas
processuais, emolumentos etc). (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. Das certidões não constarão os registros cujos
cancelamentos tiverem sido averbados, salvo por requerimento escrito do próprio
devedor ou por ordem judicial.
Art. 837. Sempre que a homonímia puder ser verificada simplesmente pelo
confronto do documento de identidade, será fornecida certidão negativa.
Art. 837. Sempre que a homonímia puder ser verificada com segurança a
partir de elementos de identificação que constem dos assentamentos, ou
simplesmente pelo confronto de identidade, o tabelião de protesto expedirá certidão
negativa. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver art. 11, do Provimento 87/2019, do Conselho Nacional de Justiça.
Art. 838. Os tabeliães fornecerão às entidades representativas da indústria e
do comércio ou àquelas vinculadas à proteção do crédito, quando solicitada, certidão
diária, em forma de relação, dos protestos tirados e dos cancelamentos efetuados,
com a nota de se cuidar de informação reservada, da qual não se poderá dar
publicidade pela imprensa, nem mesmo parcialmente.

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• Ver art. 29 da Lei nº 9.492, de 10/9/1997, com a redação dada pela Lei nº 9.841, de
5/10/1999.
§ 1º O fornecimento da certidão será suspenso caso se desatenda o seu
caráter sigiloso ou se forneçam informações de protestos cancelados.
§ 2º Dos cadastros ou banco de dados das entidades referidas no art. 838
somente serão prestadas informações restritivas de crédito oriundas de títulos ou
documentos de dívidas regularmente protestadas, cujos registros não tenham sido
cancelados.
§ 2º Dos cadastros ou banco de dados das entidades somente serão
prestadas informações restritivas de crédito oriundas de títulos ou documentos de
dívidas regularmente protestadas, cujos registros não tenham sido cancelados.
(Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 3º Referida relação deverá ser fornecida por todos os tabeliães de protesto


do Paraná também ao IEPTB - Seção Paraná. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

§ 3º Referida relação deverá ser fornecida por todos os tabeliães de protesto


do Paraná também ao IEPTB. Seção Paraná, e à Cenprot. (Redação dada pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 839. O fornecimento de certidão mencionado no art. 838 ficará


condicionado ao seguinte:
I - no pedido, a entidade se comprometerá a somente prestar informações
restritivas de créditos oriundos de títulos ou documentos de dívidas regularmente
protestadas, cujos registros não tenham sido cancelados;
• Ver art. 29, § 2º, da Lei nº 9.492, de 10/9/1997, com a redação dada pela Lei nº 9.841, de
5/10/1999.
II - a certidão se destina a uso exclusivo do solicitante, como informação
reservada, da qual não se poderá dar divulgação;
III - deve haver prévia autorização do Juiz Corregedor do Foro
Extrajudicial. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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Parágrafo único. O pedido ficará arquivado na serventia. (Revogado pelo Provimento


nº 269, de 10 de novembro de 2017)

• Ver CN 767, VIII, e 767, I.


Art. 840. As certidões, informações e relações serão elaboradas pelo nome
dos devedores, devidamente identificados, e abrangerão os protestos lavrados e
registrados por falta de pagamento, de aceite ou de devolução, vedada a exclusão ou
omissão de nomes e de protestos, ainda que provisória ou parcial.
Art. 840. As certidões, informações e relações serão elaboradas pelo nome
dos devedores, devidamente identificados, e abrangerão os protestos lavrados e
registrados por falta de pagamento, de aceite ou de devolução, vedada a exclusão ou
omissão de nomes e de protestos, ainda que provisória ou parcial, salvo quando
decorrente do cancelamento do protesto. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

Art. 841. Do protocolo somente serão fornecidas informações ou certidões


mediante solicitação escrita do devedor ou por determinação judicial.
Art. 841. Os tabeliães de protesto podem prestar informações e fornecer
cópias de documentos arquivados relativas a protestos não cancelados, e cujos
efeitos não estejam suspensos por ordem judicial, a qualquer pessoa que requeira.
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 1º A expedição de certidões eletrônicas de protesto é admitida, desde que


assim requerida. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º No caso de títulos e documentos de dívida apresentados e ainda não
protestados, pagos, retirados, sustados, cancelados ou com efeitos suspensos por
ordem judicial, poderão ser fornecidas informações ou cópias de documentos
arquivados, quando solicitados pelo apresentante, credor e/ou devedor, ou por ordem
judicial. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º As informações e cópias podem ser disponibilizadas
eletronicamente. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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§ 2º Os pedidos de informações e de cópias de documentos arquivados,


podem ser realizados pela internet, podendo os tabelionatos, quando solicitado pelo
interessado, expedir os referidos documentos por meio eletrônico, mediante a
aposição de assinatura eletrônica. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 3º Informações pontuais sobre títulos protestados, quando solicitadas por
telefone, serão prestadas com a identificação do nome completo do solicitante, e
desde que fornecida a imagem do seu documento de identidade, ou do DDA (Débito
Direto Autorizado), via e-mail ou aplicativo de mensagem. Informações
complementares serão fornecidas mediante certidão. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)

Art. 842. Certidões de títulos cujos protestos tenham sido liminarmente


sustados devem ser fornecidas de forma negativa, salvo se requisitadas por
autoridade judicial ou para inscrição em concorrência pública ou concurso público.
Art. 842. Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 843. Dos títulos pagos ou retirados antes do protesto não serão fornecidas
certidões ou informações a terceiros, salvo determinação judicial expressa.
Art. 843. Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 844. É permitida a solicitação de certidões por transmissão eletrônica de
dados em tempo real (pela internet), desde que obedecido o disposto nesta Seção e
autorizado pelo Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial.
§ 1º O ofício cadastrará o usuário e fornecerá o nome de acesso e senha que
autorizará a entrada em seu arquivo.
§ 2º A certidão será enviada ao solicitante, pelo correio, dentro do prazo fixado
no art. 835.

Seção XII
Dos Emolumentos

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Art. 845. Poderá ser exigido depósito prévio dos emolumentos e demais
despesas devidas, caso em que igual importância deverá ser reembolsada ao
apresentante, por ocasião da prestação de contas, quando ressarcidas pelo devedor.
Art. 845. Poderá ser exigido depósito prévio dos emolumentos e demais
despesas devidas, caso em que igual importância deverá ser reembolsada ao
apresentante, por ocasião da prestação de contas, quando ressarcidas pelo devedor,
ressalvadas, porém, as hipóteses previstas no art. 2º, do Provimento nº 86 da
Corregedoria Nacional da Justiça. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 1º Nos atos praticados pelos oficiais de protesto de títulos, será exigido o
recolhimento das importâncias devidas ao Funrejus, quando do apontamento do título,
ainda que haja a dispensa do depósito prévio dos emolumentos, ressalvado, porém,
o disposto no art. 3º, inc. VII, alínea “b”, 19, da Lei estadual nº 12.216/98.
§ 1º Nos atos praticados pelos oficiais de protesto de títulos, será exigido o
recolhimento das importâncias devidas ao Funrejus quando do apontamento do título,
no caso de depósito prévio dos emolumentos, ou, após o efetivo recebimento, no caso
de dispensa do depósito prévio, ressalvado, porém, o disposto no art. 3º, inc. VII,
alínea “b”, 19, da Lei estadual nº 12.216/98. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)
• Ver Provimento 86/2019, da Corregedoria Nacional da Justiça.
§ 2º Em se tratando de títulos representativos de créditos dos entes federais,
estaduais e municipais, os emolumentos respectivos e a taxa devida ao Funrejus
serão pagos, pelo devedor, somente por ocasião do pagamento ou do cancelamento
do título.
§ 2º Em se tratando de títulos representativos de créditos dos entes federais,
estaduais e municipais, os emolumentos respectivos e a taxa devida ao Funrejus
serão pagos, pelo devedor, somente por ocasião do pagamento ou do cancelamento
do título. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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Art. 846. Pelo ato de digitalização e gravação eletrônica dos títulos e outros
documentos, serão cobrados os mesmos valores previstos na Tabela 14, inc. IX, do
Regimento de Custas para o ato de microfilmagem.
• Ver. art. 37, § 3º, da nº Lei 9.492, de 10/9/1997.

Seção XIII
Dos Protestos de Títulos Judiciais e de Certidões de Dívida Ativa

Seção XIII
Do Protesto de Certidões de Créditos de Decisões e Custas Judiciais, de
Certidões de Dívida Ativa e de Certidão de Emolumentos
(Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 784, XI, CPC.

Subseção I
Da Certidão de Decisões Judiciais
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 847. As certidões de crédito judicial, decorrentes de sentenças


condenatórias transitadas em julgado, líquidas, certas e exigíveis, e as certidões de
dívida ativa expedidas pelas Secretarias das Fazendas Públicas Federais, Estadual e
Municipais são títulos de dívida que poderão ser levados a protesto, opção que caberá
ao credor do título.
Art. 847. As certidões de crédito judicial, decorrentes de decisões judiciais,
líquidas, certas e exigíveis, e as certidões de dívida ativa expedidas pelas Secretarias
das Fazendas Públicas Federais, Estadual e Municipais e as certidões de
emolumentos são títulos de dívida que poderão ser levados a protesto, opção que
caberá ao credor do título. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 848. A certidão de crédito judicial para fins de protesto conterá: a
identificação da secretaria/vara apresentante; o nome do credor principal; o número

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do CPF ou do documento de identificação; o nome do devedor principal, subsidiário e


solidário, quando houver; o número do CNPJ ou CPF; o endereço, cidade e CEP; os
dados do processo (vara, comarca, número do processo, data da sentença/acórdão,
data do trânsito em julgado); o valor líquido devido ao reclamante; o valor das custas
processuais; o valor dos honorários periciais (se houver); o local e a data; e a
assinatura do diretor de secretaria/escrivão ou de seu substituto legal.
Art. 848. A certidão de crédito judicial para fins de protesto conterá: o nome,
endereço e o número do CPF ou CNPJ do credor e do devedor, o número do processo,
o valor da dívida e a data do decurso do prazo para pagamento voluntário. (Redação
dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 1° Será considerada como dia do vencimento, para fins de atualização do


débito, a data de emissão da certidão, caso não conste referência específica a esse
respeito. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 2º Nas ações monitórias, havendo conversão do mandado monitório em
título executivo judicial, na forma do art. 701, § 2º do CPC, a decisão que o deferir
poderá ser levada a protesto, depois de transcorrido o prazo para pagamento
voluntário previsto no art. 523 do CPC. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 3º Decorrido o prazo de 15 (quinze) dias a que se refere o art. 523 do CPC,
e antes da prática de qualquer ato executivo, os Juízes cientificarão a parte credora
sobre a possibilidade de apresentação da certidão judicial de crédito a protesto e a
dispensa de pagamento dos emolumentos e demais encargos legais, os quais serão
pagos pelo devedor por ocasião do pagamento ou do cancelamento do protesto. O
Tabelionato de Protesto de Títulos e Outros Documentos de Dívida informará à
secretaria da vara competente a ocorrência em relação à certidão judicial de crédito
enviada a protesto: (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
I - havendo pagamento no tríduo legal, o tabelião fará o devido repasse para
a conta judicial competente, e comunicará à secretaria da vara, que cientificará o

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credor a respeito do pagamento realizado; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de


2020)

I - havendo pagamento no prazo do artigo 779, o tabelião fará o devido


repasse para a conta judicial competente, e comunicará à secretaria da vara, que
cientificará o credor a respeito do pagamento realizado. (Redação dada pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)

II - havendo a lavratura do protesto, o tabelião comunicará à secretaria da


vara, e esta cientificará o credor a respeito do protesto realizado. (Incluído pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver Provimento 85/2019, do Conselho Nacional de Justiça.
§ 4º A decisão judicial trabalhista transitada em julgado poderá ser levada a
protesto depois de transcorrido o prazo de 45 (quarenta e cinco) dias a contar da
citação do executado, se não houver garantia do juízo, e deverá conter o nome,
endereço e o número do CPF ou CNPJ do credor e do devedor; o número do processo;
o valor da dívida e a menção ao decurso do prazo. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)
• Ver art. 883-A, da Consolidação das Leis do Trabalho.
§ 5º A sentença condenatória ao pagamento de prestação alimentícia ou a
decisão interlocutória para fixar alimentos poderá ser apresentada a protesto,
independentemente de requerimento do credor, nos termos do art. 528, § 1º, do CPC.
(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

Art. 849. Na hipótese contida no item anterior, a ordem para protesto deverá
ser dirigida pela secretaria/vara ao Ofício Distribuidor competente.
Art. 849. Na hipótese contida no artigo anterior, a ordem para protesto deverá
ser dirigida pela secretaria/vara ao Ofício Distribuidor competente. (Redação dada pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 849. Quando decorrente de decisão judicial, a ordem para protesto será
dirigida pela secretaria/vara diretamente ao Ofício Distribuidor competente, à Central
de Remessa de Arquivos Paraná (CRA-PR), ou à Cenprot. (Redação dada pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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Art. 850. O encaminhamento para protesto e demais comunicações entre as


secretarias/varas, os Ofícios Distribuidores e os Tabelionatos de Protesto deverão
ocorrer preferencialmente por via eletrônica.
Art. 850. O encaminhamento para protesto e demais comunicações entre as
secretarias/varas, os Ofícios Distribuidores, a Central de Remessa de Arquivos
Paraná (CRA-PR), a Cenprot e os Tabelionatos de Protesto deverão ocorrer
preferencialmente por via eletrônica. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de
2020)

Art. 851. Recebido o título, o Ofício Distribuidor informará à secretaria/vara


apresentante, até o dia útil subsequente, o número de protocolo do pedido e o
tabelionato para o qual foi enviada cada solicitação, para fins de acompanhamento da
tramitação do título.
Art. 852. O registro do protesto de sentenças condenatórias transitadas em
julgado deflagrado por beneficiários da gratuidade da Justiça não dependerá da
cobrança antecipada dos emolumentos e do recolhimento do Funrejus, os quais,
todavia, serão pagos, pelo devedor, somente por ocasião do pagamento ou do
cancelamento do título.
Art. 853. O registro do protesto de certidões de dívida ativa expedidas pelas
Secretarias das Fazendas Públicas Estadual e Municipais, demais parcelas e outras
despesas autorizadas por lei somente serão pagos, pelo devedor cujo nome conste
da certidão, no momento do pagamento relativo ao protesto ou ao cancelamento do
protesto.
Art. 853. O pagamento do título deverá ser efetuado diretamente pelo devedor
no Tabelionato de Protesto competente, no valor igual ao declarado pelo
apresentante, acrescido das taxas, emolumentos e demais despesas. (Redação dada pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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Art. 854. O pagamento do título deverá ser efetuado diretamente pelo devedor
no Tabelionato de Protesto competente, no valor igual ao declarado pelo
apresentante, acrescido das taxas, emolumentos e demais despesas.
Art. 854. No ato do pagamento, o Tabelionato de Protesto dará a respectiva
quitação, o que será comunicado à secretaria/vara de origem por meio eletrônico
(Sistema Mensageiro) ou fac-símile até o dia útil subsequente, na hipótese de títulos
judiciais, e por meio de notificação à entidade pública credora até o dia útil
subsequente. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 855. No ato do pagamento, o Tabelionato de Protesto dará a respectiva
quitação, o que será comunicado à secretaria/vara de origem por meio eletrônico
(Sistema Mensageiro) ou fac-símile até o dia útil subsequente, na hipótese de títulos
judiciais, e por meio de notificação à entidade pública credora até o dia útil
subsequente.
Art. 855. Lavrado o protesto, cessa a competência legal do tabelionato para
receber o pagamento, o qual deverá ser feito necessariamente na secretaria/vara
apresentante, ocasião em que o devedor poderá resgatar o título de dívida e o
instrumento de protesto para posterior cancelamento junto à respectiva
serventia. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 856. Lavrado o protesto, cessa a competência legal do tabelionato para
receber o pagamento, o qual deverá ser feito necessariamente na secretaria/vara
apresentante, ocasião em que o devedor poderá resgatar o título de dívida e o
instrumento de protesto para posterior cancelamento junto à respectiva serventia.
Art. 856. As determinações judiciais de sustação e os requerimentos de
desistência do pedido de protesto serão efetuadas por meio eletrônico, por fac-
símile ou por oficial de justiça. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 856. As determinações judiciais de sustação e suspensão serão
efetuadas por meio eletrônico, por correio, por fac-símile ou por oficial de justiça.
(Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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Parágrafo único. Ao receber o mandado judicial transmitido por intermédio de


e-mail, correio ou por fac-símile, o tabelião confirmará sua procedência imediatamente
ou, se não for possível, no primeiro dia útil seguinte, mediante contato telefônico ou,
preferencialmente, por meio de conferência de documento digital no site do órgão do
Poder Judiciário. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 857. As determinações judiciais de sustação e os requerimentos de
desistência do pedido de protesto serão efetuadas por meio eletrônico, por fac-
símile ou por oficial de justiça.
Art. 857. No interior do Estado do Paraná, o título deverá ser encaminhado
para o tabelionato competente para o pagamento. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)

Parágrafo único. O tabelionato competente para o pagamento é o do local de


tramitação do processo ou do domicílio do devedor. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

Subseção II
Da Certidão de Custas Judiciais
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Instrução Normativa nº 12/2017.
Art. 857-A. As Certidões de Crédito Judicial - CCJs - encaminhadas a protesto
decorrem de condenação ao pagamento de custas e despesas processuais em
sentenças transitadas em julgado ou decisões homologatórias de transações ou
conciliações. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º Após o vencimento da guia de custas finais, o pagamento do débito
contido nas CCJs deverá ocorrer exclusivamente no Tabelionato de Protesto
competente, por meio da guia pós-protesto emitido pelo devedor no portal do TJPR,
vedado o recolhimento por forma diversa. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

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§ 2º Somente serão encaminhadas a protesto as custas e despesas


processuais cujos devedores sejam domiciliados no Estado do Paraná, salvo
disposição contida em convênio específico. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

§ 3º As CCJs serão encaminhadas aos Ofícios Distribuidores por meio da


Central de Remessa de Arquivos - Paraná (CRA-PR), serviço disponibilizado pelo
IEPTB-PR, os quais providenciarão o registro e, se for o caso, a distribuição dos títulos
entre os Tabelionatos de Protesto competentes. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

§ 4º As CCJs e os respectivos instrumentos de protesto ficarão sob custódia


do Tabelionato de Protesto competente. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

Art. 857-B. Após o encaminhamento da CCJ para protesto, e durante o tríduo


legal (art. 12 da Lei nº 9.492/1997), o qual se encerra com a lavratura do protesto, o
pagamento dos débitos será efetuado pelo devedor somente no Tabelionato
competente. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º Caso o tabelião não consiga efetuar a intimação do devedor em até 3
(três) dias úteis antes do término do mês de envio ao protesto, a CCJ será devolvida
à unidade judiciária estatizada para reenvio. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

§ 2º Os valores recebidos do devedor pelo Tabelionato serão recolhidos ao


Funjus, obrigatoriamente, por meio de quitação de boleto bancário expedido
unicamente pelo Sistema Uniformizado do Portal do TJPR. (Incluído pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)

Art. 857-C. Expirado o tríduo legal (art. 12 da Lei nº 9.492/1997) e realizado o


protesto da CCJ, o pagamento das custas e despesas processuais deverá ser feito
por meio de guia pós-protesto emitida pelo devedor no portal do TJPR. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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Art. 857-C. Realizado o protesto da CCJ, o pagamento das custas e despesas


processuais deverá ser feito por meio de guia pós-protesto emitida pelo devedor no
portal do TJPR. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º Com a confirmação do pagamento da guia referida no caput, será enviada
automaticamente, via sistema, a autorização eletrônica para a baixa do protesto.
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 2º Após a quitação da guia pós-protesto, é compulsório o comparecimento


do devedor ao tabelionato para efetivar a baixa do protesto com o pagamento do
numerário referente a essa baixa. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3º Caso solicitado pelo interessado, a unidade judiciária ou o Tabelionato
orientará o devedor sobre o acesso à guia pós-protesto, emitindo-a em caso de
necessidade. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 857-D. No caso de equívoco no envio da CCJ, o chefe de secretaria ou o
escrivão poderá solicitar a desistência do protesto antes de sua lavratura ou o
cancelamento deste, por meio eletrônico e de forma fundamentada, sem ônus para o
TJPR. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 857-E. O registro do protesto e demais despesas decorrentes do envio
das CCJ relativas a valores devidos ao Funjus somente serão pagos, pelo devedor,
no momento da baixa do protesto, ficando o TJPR isento do pagamento de quaisquer
valores. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Subseção III
Da Certidão de Dívida Ativa
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 857-F. As certidões de dívida ativa podem ser apresentadas no original,


por meio eletrônico ou mediante simples indicações do órgão público competente, se
existente, nesse caso, declaração de que a dívida foi regularmente inscrita e que o
termo de inscrição contém todos os requisitos legais. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

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Parágrafo único. O registro do protesto de certidões de dívida ativa expedidas


pelas Secretarias das Fazendas Públicas Federal, Estadual e Municipais, demais
parcelas e outras despesas autorizadas por lei somente serão pagos, pelo devedor
cujo nome conste da certidão, no momento do pagamento relativo ao protesto ou ao
cancelamento do protesto. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Ofício-Circular nº 47/2015.

Subseção IV
Da Certidão de Emolumentos
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 858. No interior do Estado do Paraná, o título deverá ser encaminhado


para o Tabelionato competente para o pagamento.
Art. 858. As certidões de emolumentos e demais despesas serão emitidas
pelos notários ou registradores. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. A certidão expedida por serventia notarial e de registro
relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela
praticados, deverá indicar, para fins de protesto: (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

I - os dados da serventia, nome do devedor principal, o número do CNPJ ou


CPF; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
II - o endereço, cidade e CEP; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
III - os dados do ato praticado; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
IV - o valor devido; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
V - o local e a data; e (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
VI - a assinatura do agente delegado. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)
• Ver Ofício-Circular nº 24/15.

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Seção XIV
Da Central Eletrônica de Protestos
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 858-A. Fica instituída a Central Eletrônica de Protestos do Estado do


Paraná - Cenprot-PR, mantida e operada pelo Instituto de Estudos de Protesto de
Títulos do Brasil - Seção Paraná - IEPTB-PR, para o armazenamento, a concentração
e a disponibilização de informações sobre os atos lavrados nos Tabelionatos de
Protesto de títulos e outros documentos de dívida e nos Ofícios de Registro de
Distribuição, bem como para a prestação dos respectivos serviços por meio eletrônico
e de forma integrada. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. A prestação de serviços a terceiros com a utilização de dados
existentes na Cenprot se dará mediante convênio/termo de adesão que deverá conter
cláusulas de responsabilidade recíprocas, contendo forma, prazo e taxas
administrativas livremente ajustadas entre as partes. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

Art. 858-B. A Cenprot-PR deverá ser integrada obrigatoriamente por todos os


tabeliães de Protesto de Títulos e outros documentos de dívida e pelos oficiais de
Registro de Distribuição do Estado do Paraná, os quais fornecerão, por meio
eletrônico, até o primeiro dia útil subsequente à prática do ato, os dados inerentes aos
atos regulamentados nesta Seção. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º A Corregedoria-Geral de Justiça terá acesso integral, irrestrito e gratuito
a todas as informações constantes do banco de dados mantidos pela Cenprot-
PR. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º A Corregedoria-Geral de Justiça terá acesso integral, irrestrito e gratuito
a todas as informações constantes do banco de dados mantidos pela Cenprot-PR, a
qual estará subordinada às normas, auditagem e à fiscalização tanto da Corregedoria
Nacional de Justiça como do Órgão corregedor do Estado. (Redação dada pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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§ 2º A Cenprot- PR, pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil


- Seção Paraná - IEPTB-PR, manterá, em arquivo, a comprovação das transmissões
de dados dos últimos 5 (cinco) anos, enviados pelos tabeliães de Protesto e oficiais
de Registro de Distribuição, a qual será apresentada à Corregedoria-Geral de Justiça
e à Corregedoria do Foro Extrajudicial das Comarcas sempre que solicitada. (Incluído
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 2º A Cenprot- PR, pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil.


Seção Paraná. IEPTB-PR, manterá, em arquivo, a comprovação das transmissões de
dados dos últimos 5 (cinco) anos, enviados pelos tabeliães de Protesto e oficiais de
Registro de Distribuição, a qual será apresentada à Corregedoria-Geral de Justiça e
à Corregedoria do Foro Extrajudicial das comarcas sempre que solicitada. (Redação dada
pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 3º O IEPTB- PR atuará preventivamente comunicando os tabeliães de


Protesto e oficiais de Registro de Distribuição eventual inobservância dos prazos ou
dos procedimentos operacionais relativos à Cenprot- PR. (Incluído pelo Provimento nº 269, de
10 de novembro de 2017)

§ 3° O IEPTB-PR atuará, preventivamente, comunicando os tabeliães de


Protesto e oficiais de Registro de Distribuição eventual inobservância dos prazos ou
dos procedimentos operacionais relativos à Cenprot-PR. Também atuará,
preventivamente, com a realização de auditorias e monitoramento automática do
descumprimento de prazos, horários e procedimentos incumbidos aos tabeliães de
protesto, atividade denominada “Autogestão Online” com a geração de relatórios a
serem encaminhados ao juízo competente e, quando for o caso, à Corregedoria
Nacional de Justiça e à respectiva Corregedoria-Geral de Justiça. (Redação dada pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 4º Na hipótese de a atuação preventiva referida no parágrafo anterior não


ser suficiente para regularização da situação, a Cenprot- PR, por meio do IEPTB- PR,
emitirá relatórios sobre os tabeliães de Protesto e oficiais de Registro de Distribuição
que não cumprirem os prazos estabelecidos neste Capítulo, bem como daqueles que

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não informarem os atos efetuados, além de outros relatórios de auditoria, remetendo-


os, no prazo de 15 (quinze) dias da constatação, para acompanhamento e fiscalização
pelo Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial da respectiva comarca. (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 4º Na hipótese de a atuação preventiva referida no parágrafo anterior não


ser suficiente para regularização da situação, a Cenprot-PR, por meio do IEPTB-PR,
emitirá relatórios sobre os tabeliães de Protesto e oficiais de Registro de Distribuição
que não cumprirem os prazos estabelecidos neste Capítulo, bem como daqueles que
não informarem os atos efetuados, além de outros relatórios de auditoria, remetendo-
os, no prazo de 15 (quinze) dias da constatação, para acompanhamento e fiscalização
pelo Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial da respectiva comarca. (Redação dada pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 5º Adotadas as medidas previstas nos §§ 3º e 4º deste artigo, caso persista


irregularidade pelo período de 45 (quarenta e cinco) dias, a Cenprot- PR, por meio do
IEPTB- PR, remeterá relatório circunstanciado dos fatos à Corregedoria-Geral de
Justiça para as providências administrativas cabíveis. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)

§ 5º Adotadas as medidas previstas nos §§ 3º e 4º deste artigo, caso persista


irregularidade pelo período de 45 (quarenta e cinco) dias, a Cenprot-PR, por meio do
IEPTB-PR, remeterá relatório circunstanciado dos fatos à Corregedoria-Geral de
Justiça para as providências administrativas cabíveis. (Redação dada pelo Provimento nº 295,
de 25 de novembro de 2020)

§ 6º As informações enviadas pelos tabeliães de Protesto de Títulos à


Cenprot-PR, na forma e no prazo estabelecido pela Central, não geram o pagamento
aos Tabelionatos de Protesto de emolumentos ou de quaisquer outras despesas
decorrentes do envio. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 7º Será de responsabilidade exclusiva do tabelião de Protesto de Títulos as
consequências pela eventual omissão de informação que deveria ter sido enviada à
Cenprot- PR. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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577

Art. 858-C. A Cenprot-PR funcionará por meio de aplicativos próprios,


disponíveis na rede mundial de computadores - internet, em ambiente eletrônico
seguro, sendo mantidos, operados, gerenciados e publicados, gratuitamente, pelo
IEPTB- PR, com aprovação da Corregedoria-Geral de Justiça. (Incluído pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

§ 1º O endereço eletrônico da Cenprot- PR na rede mundial de computadores


será disponibilizado também em link próprio no portal eletrônico do Tribunal de Justiça
do Estado do Paraná, acessível pelo menu relativo aos cartórios extrajudiciais. (Incluído
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 2º A Cenprot- PR será hospedada em ambiente eletrônico seguro, capaz de


integrar todos os tabeliães de Protesto e os oficiais de Registro de Distribuição do
Estado do Paraná, bem como de se comunicar com os sistemas eletrônicos
semelhantes existentes no país. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3º O acesso interno aos módulos da Cenprot-PR para receber, processar e
enviar arquivos eletrônicos e comunicações, bem como para atender às solicitações
de emissão de certidão, será realizado pelos tabeliães de Protesto e pelos oficiais de
Registro de Distribuição mediante login e senha próprios do sistema. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 4º A Cenprot-PR manterá registro de “log” de todos os acessos realizados


ao sistema. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 5º A Cenprot-PR poderá ser interligada, mediante convênio, com os demais
sistemas similares de centrais de informações criados no país. (Incluído pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 858-D. Os tabeliães de Protesto e os oficiais de Registro de Distribuição


afixarão nas dependências de suas serventias cartazes com informações sobre o
funcionamento e as funcionalidades da Cenprot-PR, a partir de sua implantação.
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 858-E. A Cenprot-PR compreende os seguintes módulos: (Incluído pelo


Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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578

I - Central de Informações de Protestos - CIP; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10


de novembro de 2017)

II - Central de Remessa de Arquivos Eletrônicos - CRA; (Incluído pelo Provimento nº


269, de 10 de novembro de 2017)

III - Central de Certidões de Protesto - Certprot; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10


de novembro de 2017)

IV - Central de Cancelamento Eletrônico - Cecane. (Incluído pelo Provimento nº 269,


de 10 de novembro de 2017)

§ 1º A todos os tabeliães de Protesto e oficiais de Registro de Distribuição do


Estado do Paraná será disponibilizado o acesso, diariamente, aos módulos referidos
no caput deste artigo, a fim de receber, processar e enviar os arquivos eletrônicos e
as comunicações que lhes são remetidas na forma deste Capítulo, bem como para
atender às solicitações de emissão de certidão em relação aos atos praticados em
suas serventias. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º As especificações técnicas relativas à operacionalização dos módulos da
Cenprot-PR serão divulgadas por meio de manual técnico a ser elaborado pelo IEPTB-
PR, com observância das normas contidas neste Capítulo. (Incluído pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)

§ 3º A utilização dos módulos da Cenprot-PR referidos neste artigo pelos


tabeliães de Protesto e pelos oficiais de Registro Distribuição do Estado do Paraná
será obrigatória a partir da sua implementação. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

Art. 858-F. Central de Informações de Protestos - CIP permitirá ao usuário,


consulta eletrônica, pública e gratuita, de informações meramente indicativas da
existência ou inexistência de protestos, com menção aos tabelionatos em que foram
lavrados, não tendo validade de certidão para quaisquer fins. (Incluído pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

§ 1º Qualquer pessoa, natural ou jurídica, pública ou privada, poderá acessar


gratuitamente a CIP, independentemente de prévio cadastro, login ou senha. (Incluído
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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579

§ 2º A pesquisa realizada disponibilizará apenas as informações referidas


no caput deste artigo, não sendo fornecido nenhum documento, salvo se solicitada
pelo usuário a expedição de certidão, observando-se o disposto acerca da Central de
Certidões de Protesto. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3º Em todas as pesquisas realizadas, o consulente será expressamente
alertado para o fato de que o banco de dados da CIP é alimentado pelos tabeliães de
Protesto, ressalvando-se eventual erro na informação por eles prestada, bem como
eventual ausência da transmissão de algum dado, a qual não afasta a existência de
protesto relativo à pessoa pesquisada. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 4º A consulta gratuita de que trata este artigo será efetuada mediante
fornecimento do número do CPF ou CNPJ da pessoa pesquisada e abrangerá apenas
os protestos em face dela lavrados e não cancelados nos últimos 5 (cinco) anos.
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 858-G. A CIP será alimentada e atualizada por meio de dados enviados
eletronicamente pelos próprios tabeliães de Protesto, de forma gratuita, vedada a
utilização dos dados para quaisquer outros fins. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

§ 1º Para cada ato, será informado, no mínimo: (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017; Ratificado pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

I - nome da serventia que o lavrou, contendo o número ordinal do ofício e a


localidade; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017; Ratificado pelo Provimento nº 295,
de 25 de novembro de 2020)

II - tipo de ato informado (protesto, cancelamento); (Incluído pelo Provimento nº 269,


de 10 de novembro de 2017)

II - nome do devedor, e quando constar do registro, endereço completo,


endereço eletrônico e telefone; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
III - data em que foi lavrado; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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580

III - se pessoa física, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas


(CPF) - se pessoa jurídica, número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas (CNPJ); (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
IV - nome da pessoa à qual se refere o ato; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)

IV - tipo, número e folha do livro de protesto, ou número do registro sequencial


do protesto; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
V - número do CPF/CNPJ da pessoa à qual se refere o ato; (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

V - tipo de ocorrência e respectiva data; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de


novembro de 2020)

VI - número do protocolo de origem do ato informado. (Incluído pelo Provimento nº


269, de 10 de novembro de 2017)

VI - nome do apresentante do título ou documento de dívida, nome do


endossatário (cedente), e tipo do endosso; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)

VII - nome, número do CPF ou CNPJ do credor (sacador), e quando constar


do registro, endereço completo, endereço eletrônico e telefone; (Incluído pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

VIII - data e número do protocolo, espécie, número do título ou documento de


dívida, data de emissão, data de vencimento, valor original, valor protestado, valor das
intimações e, quando houver, valor do edital, com indicação de motivo. (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)

§ 2º Os tabeliães de Protesto do Estado do Paraná manterão a CIP


permanentemente atualizada, comunicando qualquer alteração nos registros
informados, até o primeiro dia útil subsequente à prática do ato. (Incluído pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

§ 3º No caso de cancelamento ou suspensão dos efeitos do protesto por


determinação judicial, as informações deverão ser excluídas da CIP pelo tabelião de

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581

Protesto, no primeiro dia útil subsequente à realização do ato. (Incluído pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)

§ 4º Eventual suspensão ou interrupção dos serviços da rede mundial de


computadores - internet, que prejudique a observância dos prazos previstos neste
Capítulo, deverá ser comunicada imediatamente ao IEPTB-PR, ficando
excepcionalmente prorrogada, nesse caso, a transmissão dos dados até o dia útil
seguinte ao da normalização do serviço. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

§ 5º Nos casos em que a suspensão ou interrupção mencionadas no


parágrafo anterior se prolongarem por prazo superior a 5 (cinco) dias úteis, o tabelião
de Protesto comunicará o fato ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial de sua
comarca. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 6º A informação referida no inc. VI do § 1º deste artigo será prestada em
relação aos atos praticados a partir da efetiva implementação da Central. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 858-H. Os tabeliães de Protesto alimentarão a CIP com os dados referidos


no § 1º, ressalvado o disposto no § 6º, ambos do artigo anterior, também em relação
a todos os protestos lavrados nos últimos 5 (cinco) anos e ativos na data da remessa,
observando-se o prazo a ser comunicado, para devida carga inicial no sistema. (Incluído
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Parágrafo único. Os tabeliães de Protesto poderão antecipar o cumprimento


do prazo previsto no caput deste artigo. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

Art. 858-I. A Central de Remessa de Arquivos Eletrônicos - CRA


operacionaliza e sistematiza a troca de arquivos eletrônicos entre apresentantes
previamente cadastrados, Tabelionatos de Protesto e Ofícios de Registro de
Distribuição, abrangendo especialmente: (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

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582

I - recepção e encaminhamento de títulos e outros documentos de dívida, para


fins de protesto, enviados por apresentantes cadastrados; (Incluído pelo Provimento nº 269, de
10 de novembro de 2017)

II - recepção de informações, a respeito do processamento ou não dos títulos


e outros documentos enviados, com a indicação dos respectivos protocolos,
emolumentos e taxa de Funrejus correspondentes, remetidas pelos Tabelionatos de
Protesto e Ofícios de Registro de Distribuição; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

III - recepção e encaminhamento de solicitações de desistência (retirada) de


protestos, enviadas pelos apresentantes cadastrados; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)

IV - recepção de informações referentes à solução dos títulos e outros


documentos de dívida processados, enviadas pelos Tabelionatos de Protesto e
Ofícios de Registro de Distribuição; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
V - recepção de autorização eletrônica para fins de retirada ou cancelamento
de protesto e de registro de distribuição de documentos apresentados por órgãos
públicos; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
VI - recepção e direcionamento, de forma eletrônica, dos pedidos de
cancelamento de protestos lavrados nos Tabelionatos de Protesto e de registros de
distribuição lavrados nos Ofícios de Registro de Distribuição do Estado do
Paraná; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
VII - disponibilização de comprovante do cancelamento averbado. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 1º A utilização dos serviços disponibilizados por meio da CRA será realizada


pelos respectivos usuários mediante prévio cadastro, com login e senha próprios do
sistema. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Para a efetivação das distribuições, dos protestos, retiradas e
cancelamentos a serem realizados por meio da CRA, o usuário efetuará o pagamento
dos valores devidos pelo ato, segundo o disposto na tabela de emolumentos, os quais

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583

serão destinados ao tabelião ou oficial responsável pela serventia competente,


ressalvadas as hipóteses de isenção previstas em lei. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)

§ 3º Será implementada a inserção de processamento eletrônico de ordens


judiciais de sustação de protesto. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 858-J. A Central de Certidões de Protesto - Certprot abrange os seguintes
serviços: (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
I - recepção e direcionamento dos pedidos de certidão de protesto e de
registro de distribuição; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
II - disponibilização de certidão eletrônica de protesto e de registro de
distribuição, em ambiente seguro, e de meio de confirmação de sua
autenticidade. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. Para a obtenção da certidão, o usuário efetuará o pagamento
dos valores devidos pelo ato, segundo a tabela de emolumentos, os quais serão
destinados ao tabelião ou oficial responsável pela serventia que lavrou o ato
pesquisado, ressalvadas as hipóteses de isenção previstas em lei. (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 858-L. Ao realizar a solicitação, após prévio cadastramento e devida


identificação, a pessoa interessada escolherá uma das seguintes opções sobre a
forma pela qual deseja receber a certidão: (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

I - fisicamente, direto na serventia onde o ato foi lavrado; (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

II - fisicamente, no endereço de seu domicílio, mediante envio pelos


correios; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
III - eletronicamente, por meio da própria Certprot, em arquivo assinado
digitalmente. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º Na hipótese prevista no inc. I deste artigo, a certidão poderá ser retirada
pessoalmente pelo solicitante ou por terceiro, mediante apresentação do comprovante

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de solicitação, bem como do pagamento dos valores devidos, observando-se o


disposto no § 1º do artigo anterior. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Em se tratando da hipótese prevista no inc. II deste artigo, o envio do
documento fica condicionado ao prévio pagamento das despesas da remessa postal
escolhida pelo solicitante. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3º Na opção prevista no inc. III deste artigo deverá constar expressamente
no documento o endereço eletrônico da Cenprot-PR na rede mundial de
computadores - internet. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 4º O interessado poderá solicitar a qualquer tabelião de protesto integrante
da Central que a certidão disponível em formato eletrônico, mesmo que não tenha
sido expedida pela sua serventia, seja materializada, observados os emolumentos
devidos. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 5º A certidão lavrada nos termos do parágrafo anterior terá a mesma
validade e a mesma fé pública da certidão física emitida pelo Tabelionato de Protesto
de Títulos de origem. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 858-M. A Central de Cancelamento Eletrônico - Cecane operacionaliza e
sistematiza a troca de arquivos eletrônicos entre apresentantes ou credores e os
Tabelionatos de Protesto e Ofícios de Registro de Distribuição do Estado do Paraná,
abrangendo especialmente: (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
I - recepção de declaração eletrônica de anuência para fins de cancelamento
de protesto e registro de distribuição; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
II - direcionamento das declarações de anuência eletrônicas aos tabeliães de
Protesto e oficiais de Registro de Distribuição; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

III - comunicação entre o tabelião de Protesto ou oficial de Registro de


Distribuição a que foi dirigida a declaração de anuência eletrônica e o apresentante
ou credor usuário do sistema, sobre aceitação ou recusa fundamentada do
pedido. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

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§ 1º O acesso à Cecane pelos apresentantes e credores usuários do sistema


será realizado exclusivamente com uso de certificação digital que atenda aos
requisitos da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil e aos Padrões
de Interoperabilidade de Governo Eletrônico. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)

§ 2º Para a efetivação dos cancelamentos a serem realizados por meio da


Cecane, o usuário efetuará o pagamento dos valores devidos pelo ato, segundo o
disposto na tabela de emolumentos, os quais serão destinados ao tabelião e, quando
for o caso, ao oficial de Registro de Distribuição responsável pela serventia
competente, ressalvadas as hipóteses de isenção previstas em lei. (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

CAPÍTULO VIII
DO DISTRIBUIDOR EXTRAJUDICIAL
(Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017, com incorreção da numeração)

Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 859. As normas gerais aludidas nesta Seção obedecerão, ainda, às
contidas na Parte Geral, no que a elas forem atinentes.
Art. 860. Aos oficiais de registro de distribuição compete:
• Ver art. 13 da Lei nº 8.935, de 18/11/1994, que regula os serviços notariais e de registro.
• Ver arts. 145 e 191 do CODJ.
I - quando previamente exigida, proceder à distribuição equitativa pelos
serviços da mesma natureza, registrando os atos praticados;
II - em caso contrário, registrar as comunicações recebidas dos órgãos e
serviços competentes;
III - efetuar as averbações e os cancelamentos de sua competência;

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IV - expedir certidões de atos e documentos que constem de seus registros e


papéis.
Art. 861. Estão sujeitos à distribuição no foro extrajudicial:
Art. 861. Estão sujeitos à distribuição e registro no Foro Extrajudicial: (Redação
dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

I - os títulos de créditos levados a protesto, nas comarcas onde haja dois ou


mais Ofícios de Protestos de Títulos;
II - os atos pertinentes aos Ofícios do Registro de Títulos e Documentos e de
Pessoas Jurídicas, nas comarcas onde haja dois ou mais ofícios, com exceção das
notificações e interpelações, que estão sujeitas somente a registro no Distribuidor.
Art. 862. Estão sujeitos a registro no Distribuidor do foro extrajudicial:
Art. 862. Estão sujeitos tão somente a registro no Distribuidor do Foro
Extrajudicial: (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
I - as escrituras e os testamentos lavrados nos Tabelionatos de Notas e
Serviços Distritais, exceto procurações e substabelecimentos, que serão comunicados
mediante relação, apresentada 10 (dez) dias após a lavratura dos atos;
I - as escrituras e os testamentos lavrados nos Tabelionatos de Notas e
Serviços Distritais, exceto procurações e substabelecimentos, que serão comunicados
mediante relação; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
II - nas comarcas de ofício único, os títulos e documentos, mediante o envio
de relação por parte do registrador, a cada período de 10 (dez) dias.
II - nas comarcas de ofício único, os títulos e documentos, mediante o envio
de relação por parte do registrador; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)

III - nas comarcas de ofício único, os títulos e documentos levados a


protesto. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º As relações a que aludem o art. 862 deverão ser arquivadas em pastas
próprias, individualizadas por serventia, sendo suas folhas numeradas e rubricadas.

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§ 1º As relações a que aludem o art. 862 deverão ser arquivadas em pastas


próprias, individualizadas por serventia, sendo suas folhas numeradas e rubricadas,
dispensada para aqueles que utilizam o sistema do Tribunal de Justiça. (Redação dada
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

§ 2º O registrador somente fará o registro referido no subitem anterior se a


relação for remetida dentro do prazo de 10 (dez) dias; caso tenham sido
encaminhadas com atraso, deverá requerer autorização do Juiz Corregedor para
realização do registro.
§ 2º O Distribuidor somente fará o registro referido no subitem anterior se a
relação for remetida dentro do prazo de 10 (dez) dias, prorrogável para o dia útil
subsequente caso o termo final recaia em dia não útil. Caso tenham sido
encaminhadas com atraso, deverá requerer autorização do Juiz Corregedor do Foro
Extrajudicial para realização do registro. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)

§ 3º Caso seja o Distribuidor a dar causa ao atraso no registro, somente


poderá fazê-lo após o decurso do prazo mediante autorização do Juiz Corregedor do
Foro Extrajudicial. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 863. Os atos de competência dos registradores das pessoas naturais e
dos registradores de imóveis não estão sujeitos a registro, nem a distribuição.
• Ver art. 12 da Lei nº 8.935, de 18/11/1994.
Art. 864. É vedado ao Distribuidor reter quaisquer atos destinados à
distribuição e registro, os quais devem ser efetuados imediatamente e em ordem
rigorosamente sucessiva, à proporção que lhe forem apresentados.
Art. 864. É vedado ao Distribuidor reter quaisquer atos destinados à
distribuição e ao registro, os quais devem ser efetuados dentro do prazo de 24 horas,
prorrogável para o dia útil subsequente caso o termo final recaia em dia não útil e em
ordem rigorosamente sucessiva, à proporção que lhe forem apresentados. (Redação
dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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Art. 865. As compensações obedecerão ao critério de sorteio e se realizarão


mediante ato do Juiz Diretor do Fórum, e, no Foro Central da Comarca da Região
Metropolitana de Curitiba, pelo chefe do Serviço de Distribuição, por sorteio, sob
supervisão do Juiz designado pela Corregedoria-Geral da Justiça.

Seção II
Dos Livros e Escrituração
Art. 866. São livros do Distribuidor do Foro Extrajudicial:
Art. 866. São livros e arquivos do Distribuidor do Foro Extrajudicial, além
daqueles previstos no Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça (Foro
Judicial): (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
I - Registro de Escrituras (Adendo 1-G);
II - Distribuição de Títulos de Crédito Levados a Protesto (Adendo 2-G);
III - Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas (Adendo 3-G);
IV – Arquivo de Comunicação de Selos. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)
• Ver Ofício-Circular nº 304/2013.
IV – Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º No caso de implantação de sistema informatizado, as folhas dos livros
deverão ser impressas semanalmente, e serão numeradas e rubricadas.
§ 2º Eventuais espaços em branco resultantes do procedimento referido no
item anterior serão inutilizados com a expressão “o restante desta folha está em
branco”.
§ 2º Eventuais espaços em branco resultantes do procedimento referido no
parágrafo anterior serão inutilizados com a expressão “o restante desta folha está em
branco”. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3° Os Livros regulados nesta Seção poderão ser substituídos por Sistema
Eletrônico fornecido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. (Incluído pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)

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Seção III
Da Distribuição de Escrituras
Art. 867. As escrituras públicas e testamentos lavrados nos Serviços de Notas,
exceto procurações e substabelecimentos, serão registradas, a cada 10 (dez) dias,
mediante relação apresentada pelos tabeliães ao Distribuidor da comarca.
• Ver arts. 145 e 191, incs. I e II, do CODJ.
Art. 868. Os notários da Sede e dos Distritos encaminharão aos oficiais de
Registro de Distribuição da respectiva comarca, pelo Sistema Mensageiro, relação
contendo as seguintes informações:
I - intervalo do período a que se refere a relação (por exemplo: 1º/1/2012 a
10/1/2012);
II - número de ordem e data constante do livro protocolo;
III - nome, RG e CPF ou CNPJ de todos os integrantes do ato notarial;
IV - natureza do ato;
V - valor base para cálculo do Funrejus;
VI - valor do Funrejus recolhido;
VII - livro e folhas em que foi lavrado o ato.
§ 1º O Distribuidor deverá imprimir a relação, registrar os atos, afixar os selos
e devolver a relação aos notários, consignando o número e a data do registro no
Distribuidor, bem como afixar os selos do Funarpen referentes ao registro de cada ato.
§ 2º As custas devidas ao Distribuidor em razão do registro dos atos
praticados pelo Tabelionato de Notas deverão ser exigidas por ocasião da
apresentação das relações e recolhidas mediante guia do Sistema Uniformizado de
Custas - Funjus pelos próprios tabeliães, aos quais cabe o respectivo arquivamento.
§ 3º O registro das escrituras pelo Distribuidor, quando apresentada a relação
fora do prazo, só será feito mediante autorização do Juiz Corregedor do Foro
Extrajudicial.

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590

§ 4º A autorização a que alude o item anterior será requerida pelo tabelião ao


Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial, indicando as razões do atraso e, se for o caso,
o nome do responsável pelo retardamento.
Art. 869. O Distribuidor deverá registrar, no livro próprio, as comunicações
referidas no art. 862.
Art. 869. O Distribuidor deverá registrar, no livro próprio, as comunicações
referidas no art. 862, no prazo de 72 (setenta e duas) horas. (Redação dada pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)

Art. 869. O Distribuidor deverá registrar, dentro do prazo de 24 horas, no livro


próprio ou no sistema SDP, as comunicações referidas no art. 862, devendo restituir
ao Notário, no prazo de 72 (setenta e duas) horas, as informações. (Redação dada pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 870. O Distribuidor informará ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial a


insuficiência do valor recolhido em face da base de cálculo do Funrejus, sem prejuízo
do registro em livro das relações a que alude o art. 861 deste Código de Normas.
• Ver item 10 da Instrução Normativa nº 2/99 do Conselho Diretor do Fundo de
Reequipamento do Poder Judiciário - Funrejus.
Art. 871. No Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba e
na Comarca de Londrina o registro na distribuição será feito, respectivamente, em
conformidade com os arts. 233 e 234 do CODJ.

Seção IV
Da Distribuição de Títulos de Crédito Levados a Protesto
• Redação dada pelo Provimento nº 4/99.
Art. 872. Os títulos e documentos de dívida destinados a protesto estarão
sujeitos à prévia distribuição obrigatória nas localidades onde houver mais de um
Tabelionato de Protesto de Títulos.
• Ver art. 191 do CODJ.

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§ 1º Nas comarcas onde houver somente um Tabelionato de Protesto de


Títulos, os títulos e documentos de dívida destinados a protesto estarão sujeitos ao
prévio registro no Distribuidor.
• Ver art. 13, inc. I, da Lei n° 8.935/94.
§ 2º É vedado ao oficial registrar ou distribuir títulos de crédito ou documentos
de dívida cuja praça de pagamento não integre o território da comarca.
Art. 873. Ao apresentante do título cabe informar, com precisão, seu
endereço, número do CPF ou CNPJ, bem como o endereço do devedor ou a
circunstância de encontrar-se este em lugar ignorado, incerto ou inacessível.
Art. 874. Ao apresentante será entregue recibo com as características do título
ou documento de dívida, sendo de sua responsabilidade os dados fornecidos.
• Ver art. 15, § 2º, da Lei nº 9.492, de 10/9/1997.
• Ver Modelo 9 deste CNFE.
§ 1º O recibo deve conter, em destaque, a advertência de que a apresentação
desse documento, perante o registrador de protesto, é obrigatória para o recebimento
do crédito ou para a retirada do título.
§ 2º O recibo pode constituir-se de fotocópia do título autenticada pelo
distribuidor ou pelo registrador de protesto.
Art. 875. Não estão sujeitos a nova distribuição os títulos cujos protestos
tenham sido sustados por ordem judicial ou evitado pelo devedor por motivo legal
(aceite ou aceite e devolução do título).
Parágrafo único. Os títulos e documentos de dívida reapresentados estarão
sujeitos a novo registro ou a nova distribuição.
Art. 876. Os títulos e documentos de dívida serão recepcionados, distribuídos
e entregues, dentro de 24 (vinte e quatro) horas, ao Tabelionato de Protesto.
Art. 877. Deverão ser recepcionadas as indicações a protesto de duplicatas
mercantis, por meio magnético ou de gravação eletrônica de dados, sendo de inteira

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responsabilidade do apresentante os dados fornecidos, ficando a cargo dos


Tabelionatos a mera instrumentalização.
Art. 877. Deverão ser recepcionadas as indicações a protesto de duplicatas
mercantis de prestação de serviço, por meio magnético ou de gravação eletrônica de
dados, sendo de inteira responsabilidade do apresentante os dados fornecidos,
ficando a cargo dos Tabelionatos a mera instrumentalização. (Redação dada pelo Provimento
nº 281, de 26 de setembro de 2018)

Parágrafo único. O Distribuidor deverá fazer, pelo mesmo modo, a entrega


dos dados recebidos ao registrador de protesto.
Art. 878. Os documentos de dívida e as suas respectivas indicações
apresentadas eletronicamente pelas instituições financeiras que aderirem a Central
de Remessa de Arquivos - CRA, conveniada ao Instituto de Estudos de Protesto de
Títulos do Brasil - Seção Paraná - IEPTB-PR, serão primeiramente recepcionados
pelo IEPTB-PR e encaminhadas ao IDPR - Instituto dos Distribuidores do Paraná, ou
aos Distribuidores locais competentes que não aderirem ao convênio com o IDPR.
Art. 879. Não serão distribuídos, para protesto, os cheques furtados,
roubados, extraviados ou sem confirmação do recebimento do talonário pelo
correntista, devolvidos pelo banco sacado com fundamento na alínea “b”, números 20,
25, 28, 29 e 30 das Circulares nº 2.655/96 e 3.050/2001 do Bacen, salvo no caso de
aval ou endosso.
Parágrafo único. Existindo aval ou endosso, não deverão constar do
assentamento o nome do titular da conta corrente, nem o número do seu CPF ou
CNPJ, anotando-se, no campo próprio, que o emitente é desconhecido.
Art. 880. As distribuições serão relacionadas em livro próprio, observando-se
rigorosamente a sequência de cada ato.
Art. 880. As distribuições serão relacionadas em livro próprio ou registradas
pelo sistema SDP, observando-se rigorosamente a sequência de cada ato. (Redação
dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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Art. 881. Após relacionada a última distribuição do dia, será lavrado o termo
de encerramento, consignando-se o número de atos distribuídos/registrados.
Art. 882. A distribuição será equitativa, em número e valores.
§ 1º Não sendo possível observar a rigorosa distribuição equitativa, no dia útil
imediato far-se-á a compensação.
§ 2º Para os fins do presente artigo, o distribuidor encaminhará diariamente,
pelo Sistema Mensageiro, nas comarcas onde houver mais de um Tabelionato de
Protesto de Títulos, relação de todos os títulos e documentos de dívidas distribuídos.
Art. 883. A distribuição será feita no mesmo dia da apresentação do título ou,
sendo impossível, no dia útil imediato.
Art. 884. Se for conveniente ao serviço e havendo ajuste prévio, o tabelião
poderá manter junto ao Ofício de Distribuição, sob sua responsabilidade, funcionário
autorizado para o recebimento dos títulos e cobrança dos emolumentos.
Art. 885. Dar-se-á a baixa da distribuição:
• Ver art. 13, inc. II, da Lei nº 8.935, de 18/11/1994.
I - por ordem judicial;
II - mediante a comunicação formal do Tabelionato de Protesto de Títulos;
III - mediante requerimento do interessado ou de seu procurador com poderes
específicos dirigido ao Distribuidor comprovando, por certidão, o cancelamento ou a
anulação do protesto.
§ 1º Efetuada a baixa, é permitido o fornecimento de certidão negativa, mas
só será certificada a ocorrência da distribuição por determinação judicial ou a
requerimento do devedor.
§ 2º O distribuidor deverá efetuar as baixas das distribuições e expedir as
correspondentes certidões no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis.
§ 3º Será averbada à margem do respectivo registro/distribuição a
comunicação, pelo tabelião de protesto, dos títulos pagos, retirados, sustados,
protestados e suspensos.

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§ 3º Será averbada à margem do respectivo registro/distribuição a


comunicação, pelo tabelião de protesto, dos títulos pagos, retirados, sustados,
protestados, suspensos e do(s) repasse(s) ao(s) credor(es), com a(s) respectiva(s)
data(s). (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 886. As certidões fornecidas pelo Distribuidor, atinentes aos títulos
levados a protesto, devem seguir as determinações contidas na Seção XI do Capítulo
VII deste Código de Normas.

Seção V
Da Distribuição de Títulos e Documentos e do Registro Civil de Pessoas
Jurídicas
• Ver art. 12 da Lei n° 8.935/94.
• Ver art. 191, inc. III, do CODJ.
Art. 887. Nas comarcas onde houver dois ou mais Ofícios de Títulos e
Documentos e de Pessoas Jurídicas, o Ofício do Distribuidor procederá à distribuição
equitativa dos títulos e documentos em número e valores.
§ 1º É lícito às partes encaminhar as notificações e interpelações diretamente
aos ofícios registradores de sua escolha, independentemente de haver dois ou mais
ofícios na comarca.
§ 2º Na hipótese do item anterior, não haverá compensação entre os ofícios,
os quais deverão comunicar o fato ao Distribuidor, para fins de registro, no prazo
máximo de 48 (quarenta e oito) horas, a contar da data do protocolo.
§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, não haverá compensação entre os
ofícios, os quais deverão comunicar o fato ao Distribuidor, para fins de registro, no
prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, a contar da data do protocolo. (Redação
dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)

§ 3º Não sendo possível observar a rigorosa distribuição equitativa, no dia útil


imediato far-se-á a compensação. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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§ 4º Para os fins do presente artigo, o distribuidor encaminhará diariamente,


pelo Sistema Mensageiro, nas comarcas onde houver mais de um Ofícios de Títulos
e Documentos e de Pessoas Jurídicas, relação de todos os títulos e documentos de
dívidas distribuídos. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 887-A. Os títulos e documentos eletrônicos somente podem ser
recepcionados no Cartório Distribuidor de forma eletrônica, devendo ser utilizada a
Central de Títulos e Documentos e Civil das pessoas Jurídicas, www.rtdbrasil.org.br,
para realizar a distribuição. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 888. Os aditivos, as alterações, as averbações e os anexos serão
registrados previamente no Distribuidor e encaminhados aos Ofícios de Pessoas
Jurídicas nos quais tenham sido feitos os registros originais, não sendo objeto de
compensação.
Art. 888. Os aditivos, as alterações, as averbações e os anexos serão
registrados posteriormente no Distribuidor pelos Ofícios de Pessoas Jurídicas nos
quais tenham sido feitos os registros originais, não sendo objeto de
compensação. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 888. Qualquer averbação efetuada na pessoa jurídica não será objeto de
compensação entre os ofícios e será registrada posteriormente no Distribuidor pelos
Ofícios de Pessoas Jurídicas nos quais tenham sido feitos os registros originais.
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Parágrafo único. Os registros indicados no caput deste artigo serão


comunicados ao Distribuidor mediante o envio de relação por parte do registrador, a
cada período de 10 (dez) dias. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. Os registros indicados no caput deste artigo serão
comunicados ao Distribuidor mediante o envio de relação por parte do Registrador,
em até 10 (dez) dias, prorrogável para o dia útil subsequente caso o termo final recaia
em dia não útil. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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Art. 889. Nas comarcas de ofício único, os títulos e documentos estão sujeitos
a registro no Distribuidor, mediante o envio de relação por parte do registrador, a cada
período de 10 (dez) dias.
Art. 889. Nas comarcas de ofício único, os títulos e documentos estão sujeitos
a registro no Distribuidor, mediante o envio de relação por parte do registrador, em até
10 (dez) dias, prorrogável para o dia útil subsequente caso o termo final recaia em dia
não útil. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 890. A comunicação a que alude o art. 862 deverá ser realizada pelo
Sistema Mensageiro, devendo constar todos os dados necessários ao fiel registro do
ato, tais como:
Art. 890. A comunicação a que alude o art. 862 deverá ser realizada pelo
Sistema Mensageiro ou pelo sistema SPD, para aqueles que o utilizam, devendo
constar todos os dados necessários ao fiel registro do ato, tais como: (Redação dada pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

I - tipo do documento;
II - nome e qualificação do apresentante;
III - nome e qualificação das partes;
IV - data da apresentação e do protocolo;
V - valor do documento;
VI - valor recolhido ao Funrejus.
Parágrafo único. Nas serventias de títulos e documentos e pessoas jurídicas
que não estiverem sujeitas a distribuição prévia, as custas deverão ser exigidas por
ocasião da apresentação das relações previstas no art. 862 e recolhidas mediante
guia emitida pelo Sistema Uniformizado de Custas - Funjus.
Parágrafo único. Nas serventias de títulos e documentos e pessoas jurídicas
que não estiverem sujeitas a distribuição prévia, as custas deverão ser exigidas por
ocasião da apresentação das relações previstas no art. 862 e recolhidas mediante
guia emitida pelo Sistema Uniformizado de Custas - Funjus pelos próprios

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Registradores, aos quais cabe o respectivo arquivamento. (Redação dada pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 891. O Distribuidor terá 72 (setenta e duas) horas para registrar os atos a
ele encaminhados, contadas da data de seu recebimento.
Art. 891. O Distribuidor deverá registrar, dentro do prazo de 24 horas, no livro
próprio ou no sistema SDP, as comunicações referidas no art. 890, devendo restituir
ao Registrador, no prazo de 72 (setenta e duas) horas, as informações. (Redação dada
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 892. Quando do cumprimento do art. 862, o oficial do registro fica obrigado
a remeter, ao Distribuidor, ofício constando o número inicial e final do Livro Protocolo,
no período abrangido pela comunicação.
Parágrafo único. O Distribuidor efetuará o levantamento do que lhe foi
apresentado pelos oficiais para registro, juntamente com as distribuições realizadas,
e remeterá à Corregedoria do Foro Extrajudicial relatório circunstanciado espelhando
todos os atos praticados na comarca, até o dia 10 (dez) de cada mês. Os relatórios
mensais servirão de base para as inspeções e correições da Corregedoria-Geral da
Justiça.
Parágrafo único. O Distribuidor efetuará o levantamento do que lhe foi
apresentado pelos oficiais para registro, juntamente com as distribuições realizadas,
e remeterá à Corregedoria do Foro Extrajudicial relatório circunstanciado espelhando
todos os atos praticados na comarca, até o dia 10 (dez) de cada mês, prorrogável para
o dia útil subsequente caso o termo final recaia em dia não útil. Os relatórios mensais
servirão de base para as inspeções e correições da Corregedoria-Geral da Justiça.
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 893. O registro será feito no Livro de Distribuições independentemente de


serem ou não os atos distribuídos previamente.
Art. 894. O Distribuidor, no Foro Central da Comarca da Região Metropolitana
de Curitiba, manterá serviço de atendimento telefônico gratuito para informação
pública dos atos distribuídos.

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Art. 895. Na ausência de arrecadação do valor devido ao Funrejus, o


Distribuidor procederá na forma do disposto no art. 870.
Art. 895-A. Na comarca onde houver dois ou mais Ofícios de Títulos e
Documentos e de Pessoas Jurídicas, os oficiais registradores devem encaminhar
mensalmente a relação dos títulos distribuídos, que não foram registrados, para o
Ofício Distribuidor, para fins de compensação entre os ofícios. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)

Art. 895-B. É obrigação do Ofício Distribuidor nas comarcas onde houver dois
ou mais ofícios, informar o nome do apresentante, com nº de RG, CPF, endereço e
dados para contato (telefone ou e-mail). (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

Seção VI
Das Normas de Procedimento do Contador
Art. 896. Incumbe ao contador elaborar os cálculos nos títulos e documentos
levados a protesto, atualizando-os pelos índices oficiais, no momento da
apresentação, conforme previsto nos arts. 754 e Parágrafo único.
Art. 896. Incumbe ao contador elaborar os cálculos nos títulos e documentos
levados a protesto, atualizando-os pelos índices oficiais, no momento da
apresentação, desde que o apresentante não declare o valor atualizado. (Redação dada
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Vide Mandado de Segurança nº 0010679-
14.2018.8.16.0000- OE)
•Ver art. 19 da Lei nº 9.492/97.
•Ver arts. 754, parágrafo único, e 805.
Parágrafo único. O cálculo deverá ser realizado tendo-se por base a data do
vencimento até a data do apontamento do título ou documento, não tendo relevância
a data do efetivo pagamento pelo devedor.
II - As disposições previstas no Código de Normas anterior, no que se referem
ao Foro Extrajudicial, ficam integralmente revogadas, exceto as Disposições Gerais

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(Capítulo I) do Código anterior que permanecem aplicáveis, desde que cabíveis e não
conflitantes com o novo texto.
III - O novo Código de Normas para o Foro Extrajudicial, instituído por este
provimento, entrará em vigor 60 (sessenta) dias a partir da data de sua publicação
para fins de adequação dos serviços extrajudiciais.
Publique-se.
Registre-se.
Cumpra-se.

Curitiba, 30 de setembro de 2013.

Des. LAURO AUGUSTO FABRÍCIO DE MELO


Corregedor-Geral da Justiça

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ADENDOS

- Adendo A - Livro de Registro Civil de Pessoas Naturais


Adendo 1-A - Protocolo Geral
- Adendo B - Livro do Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoas Jurídicas
Adendo 1-B - Protocolo Geral
- Adendo C - Livros do Registro de Imóveis
Adendo 1-C - Recepção de Títulos
Adendo 2-C - Protocolo Geral
- Adendo D - Livro dos Serviços Distritais
Adendo 1-D - Protocolo Geral
Adendo 2-D - Controle de Reconhecimento de Firma Autêntica ou Verdadeira
- Adendo E - Livros do Tabelionato de Notas
Adendo 1-E - Protocolo Geral
Adendo 2-E - Controle de Reconhecimento de Firma Autêntica ou Verdadeira
- Adendo F - Livro do Tabelionato de Protesto
Adendo 1-F - Protocolo
- Adendo G - Livros do Distribuidor
Adendo 1-G - Distribuição de Escrituras
Adendo 2-G - Distribuição de Títulos de Crédito Levados a Protesto
Adendo 3-G - Distribuição ao Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas

MODELOS

- Modelo 1 - Termo de Abertura


- Modelo 2 - Termo de Encerramento
- Modelo 3 - Termo de Alegação de Paternidade

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- Modelo 4 - Termo Negativo de Alegação de Paternidade


- Modelo 5 - Portaria de Homologação da Indicação de Escrevente - art. 20, § 3º, da
Lei nº 8.935/94 e art. 56, § 1º do Código de Normas
- Modelo 6 - Recibo de Prenotação
- Modelo 7 - Requerimento de Exame e Cálculo de Custas
- Modelo 8 - Nota de Diligência Registral
- Modelo 9 - Recibo de Título ou Documento de Dívida para Protesto
- Modelo 10 - Autorização para Declaração de Óbito
- Modelo 11 - Declaração de Inexistência de Débito do ITR
- Modelo 12 - Ratificação de Pacto Antenupcial
- Modelo 13 - Recibo Discriminado do Foro Extrajudicial

ANEXOS

- ANEXO I - Distribuidor
- ANEXO II - Ofício do Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos
- ANEXO III - Tabelionato de Notas
- ANEXO IV - Tabelionato de Protesto de Títulos
- ANEXO V - Ofício de Registro de Títulos e Documentos e de Registro de Pessoas
Jurídicas
- ANEXO VI - Ofício do Registro de Imóveis
- ANEXO VII - Distrito Judiciário
- ANEXO VIII - (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)

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REFERÊNCIA NORMATIVA

Provimento nº 257, de 21 de julho de 2014;


Provimento nº 259, de 7 de outubro de 2014;
Provimento nº 261, de 24 de julho de 2015;
Provimento nº 262, de 4 de julho de 2016;
Provimento nº 263, de 31 de outubro de 2016;
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017;
Provimento nº 270, 10 de novembro de 2017;
Provimento nº 272, de 26 de março de 2018;
Provimento nº 273, de 20 de abril de 2018;
Provimento nº 274, de 20 de abril de 2018;
Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018;
Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018;
Provimento nº 283, de 24 de outubro de 2018;
Provimento nº 284, de 29 de outubro de 2018;
Provimento nº 286, de 13 de dezembro de 2018;
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020;
Provimento nº 300, de 19 de abril de 2021;
Provimento nº 309, de 7 de março de 2022;
Provimento nº 310, de 8 de março de 2022;
Provimento nº 311, de 14 de março de 2022;
Provimento nº 312, de 23 de junho de 2022;
Provimento nº 314, de 12 de setembro de 2022;
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023.

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