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DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA
DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ
FORO EXTRAJUDICIAL
PROVIMENTO Nº 249, DE 30 DE SETEMBRO DE 2013
Texto compilado
CÓDIGO DE NORMAS
DO FORO EXTRAJUDICIAL - CNFE
Curitiba
2023
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Texto originalmente publicado no Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná no 1.207,
de 15 de outubro de 2013.
O conteúdo apresentado possui caráter informativo e não substitui aquele publicado nos meios oficiais.
CDU – 347.987.1(816.2)
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Presidente
Desembargador Luiz Fernando Tomasi Keppen
1ª Vice-Presidente
Desembargadora Joeci Machado Camargo
2º Vice-Presidente
Desembargador Fernando Antônio Prazeres
Corregedor-Geral da Justiça
Desembargador Hamilton Mussi Corrêa
Corregedor da Justiça
Desembargador Roberto Antônio Massaro
Secretário
José Luiz Faria de Macedo Filho
Subsecretária
Maria Alice de Carvalho Panizzi
CÓDIGO DE NORMAS
DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA
FORO EXTRAJUDICIAL
CAPÍTULO I
DOS NOTÁRIOS E REGISTRADORES
Seção I
Das Normas Gerais
Art. 1º As normas estabelecidas neste Capítulo abrangem os atos dos notários
e dos registradores.
Art. 2º Serviços Notariais e de Registro são os de organização técnica e
administrativa destinados a garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia
dos atos jurídicos.
Art. 3º É vedada a prática de ato notarial e registral fora do território da
circunscrição para a qual o agente recebeu delegação.
Art. 4º É vedada a recusa injustificada ou o atraso na prática de qualquer ato
de ofício, ensejando à parte reclamar ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial, o qual,
após ouvir o agente delegado, tomará as medidas cabíveis.
§ 1º Contam-se em dias corridos todos os prazos relativos à prática de atos
registrais e notariais, quer de direito material, quer de direito processual, incluídas
retificações em geral, a intimação de devedores fiduciantes, o registro de bem de
família, a usucapião extrajudicial, as dúvidas e os procedimentos verificatórios. (Incluído
pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
I - dias úteis: aqueles em que houver expediente; e (Incluído pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)
XIX – residir no local onde esteja localizado o serviço em que exerça suas
funções; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
XIX - residir na sede do foro central ou regional da comarca da região
metropolitana, da comarca ou distrito em que exerçam as suas funções, podendo
requerer motivadamente ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial, autorização para
residir fora dos locais previstos neste inciso; (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)
XXI - admitir pagamento dos emolumentos, das custas e das despesas por
meio eletrônico, a critério do usuário, inclusive mediante parcelamento, respeitando
os critérios previstos em lei. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver Lei nº 14.382/2022 e Lei Estadual nº 20.224/2020. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8
de março de 2023)
Art. 11. Das comunicações recebidas, quando houver suspeita quanto à sua
origem, deverão os notários e registradores exigir o reconhecimento de firmas e
realizar diligências para verificação da autenticidade do documento apresentado,
valendo-se preferencialmente do Sistema Mensageiro.
Art. 11. Das comunicações recebidas, quando houver suspeita quanto à sua
origem, deverão os notários e registradores comprovar a autenticidade do documento
apresentado, valendo-se preferencialmente do Sistema Mensageiro, CRC, Malote
Digital ou por meio do Censec, na forma do Provimento n° 18 da Corregedoria
Nacional de Justiça. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 12. Os notários e registradores, titulares ou designados, receberão código
de identificação exclusiva e pessoal de usuário (login), bem como senha inicial para
acesso ao Sistema Mensageiro, no sítio eletrônico do Tribunal de Justiça, por meio do
qual serão efetuadas todas as comunicações oficiais com o Poder Judiciário, nos
termos da Resolução nº 1/2008 do Órgão Especial.
Art. 12. Os delegatários, por titularidade ou por designação, bem como os
substitutos legais, receberão código de identificação exclusiva e pessoal de usuário
(login), bem como senha inicial para acesso ao Sistema Mensageiro, no sítio
eletrônico do Tribunal de Justiça, por meio do qual serão efetuadas todas as
comunicações oficiais com o Poder Judiciário, nos termos da Resolução nº 1/2008 do
Órgão Especial. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º O código de identificação exclusiva e pessoal de usuário (login) e a senha
inicial serão encaminhados em envelopes lacrados por intermédio das Corregedorias
do Foro Extrajudicial de cada Comarca, nas quais os agentes delegados deverão
retirá-lo em até 5 (cinco) dias, contra recibo.
§ 2º No primeiro acesso ao sítio eletrônico do Tribunal de Justiça, conforme
instruções que acompanharão os dados remetidos, o agente delegado deverá
obrigatoriamente realizar a alteração de sua senha.
§ 3º O acesso à caixa de correio eletrônico do Sistema Mensageiro deverá ser
efetuado por meio do sítio eletrônico do Tribunal de Justiça (campo “Acesso Restrito”),
devendo ocorrer ao menos uma vez ao dia.
§ 4º O uso correto da senha de acesso ao sistema e a manutenção de seu
sigilo é de responsabilidade exclusiva do titular da serventia.
§ 5º Cessada a titularidade ou a designação, o Departamento da
Corregedoria-Geral da Justiça adotará as providências necessárias ao cancelamento
das permissões de acesso, ao Sistema Mensageiro. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)
Art. 15. Quando ocorrer a vacância do cargo por quaisquer dos motivos
enumerados no art. 39 da Lei nº 8.935/1994, o fato será de pronto comunicado pelo
Juiz Diretor do Fórum ao Presidente do Tribunal de Justiça e ao Corregedor-Geral da
Justiça.
Art. 15. Quando ocorrer a vacância de serventia, por quaisquer dos motivos
elencados no art. 39 da Lei Federal nº 8.935/1994, o fato será imediatamente
comunicado, pelo Juiz da Direção do Fórum, à Corregedoria-Geral da Justiça. (Redação
dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Subseção I
Das Consultas
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º A consulta será arquivada de plano quando não for assinada pelo Juiz da
Comarca. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 16-D. Não se conhecerá da consulta apresentada à Corregedoria-Geral
da Justiça que: (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
I - não preencher os requisitos estabelecidos neste Código de Normas; (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 16-E. A consulta deverá ser apresentada por meio do Sistema Eletrônico
de Informações (SEI). (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Seção II
Dos Livros e Arquivos
Art. 17. Os atos dos registradores e dos notários obedecerão rigorosamente
à ordem cronológica de escrituração e serão efetuados em livro em folhas soltas, o
qual conterá, obrigatoriamente, a identificação da serventia, endereço, nome do titular,
numeração de série do livro e das folhas e a rubrica do serventuário.
Art. 17. Os atos dos registradores e dos notários obedecerão rigorosamente
à ordem cronológica de escrituração e serão efetuados em livro em folhas soltas, o
qual conterá, obrigatoriamente, a identificação da serventia, endereço, nome do titular,
numeração de série do livro e das folhas e a rubrica do titular ou escrevente
autorizado. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 18. A denominação dos livros obrigatórios deve obedecer às
nomenclaturas estabelecidas em legislação própria e neste Código de Normas.
Art. 19. Os tabeliães, oficiais de registro e oficiais distritais, bem como aqueles
que nessa qualidade estiverem designados precariamente, estão obrigados a manter
o Livro de Receitas e Despesas.
Art. 19. Os tabeliães, oficiais de registro e oficiais distritais, bem como aqueles
que nessa qualidade estiverem designados precariamente, estão obrigados a manter
o Livro de Visitas e Inspeções, o Livro Diário Auxiliar da Receita e da Despesa, o Livro
Controle de Depósito Prévio e o Arquivo de Comunicação de Selos e o Arquivo das
Guias de Recolhimento do Funseg. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)
• Ver Provimento nº 45, de 13/5/2015, do CNJ.
Art. 19. Os tabeliães, oficiais de registro e oficiais distritais, bem como aqueles
que nessa qualidade estiverem designados precariamente, estão obrigados a manter
o Livro de Visitas e Inspeções, o Livro Diário Auxiliar da Receita e da Despesa, o Livro
Controle de Depósito Prévio e o Arquivo de Comunicação de Selos . (Redação dada pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 28. Os livros, em folhas fixas ou soltas, serão abertos e encerrados pelo
agente delegado, que rubricará as suas folhas, podendo, para tanto, ser utilizado
processo mecânico previamente aprovado pela Corregedoria-Geral da Justiça.
• Ver art. 4º, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
do registro bem como o respectivo termo, aos delegatários. (Redação dada pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 32. É vedado manter livro paralisado por período superior a 10 (dez) dias,
com uso concomitante de outro com a mesma finalidade.
Art. 33. Devem ser consignados no termo de encerramento do livro todos os
fatos relevantes, exceto aqueles referentes a atos cujo prazo ainda não tenha
transcorrido.
Seção III
Da Escrituração em Geral
Art. 36. O valor correspondente aos emolumentos de escrituras, certidões,
buscas, averbações e registros de qualquer natureza constará, obrigatoriamente, do
próprio documento, em reais e VRC, sem prejuízo da expedição do recibo.
Art. 36. Os valores correspondentes às taxas e emolumentos incidentes nos
atos registrais e notariais de qualquer natureza constarão, obrigatoriamente, do
próprio documento, em reais e VRC, sem prejuízo da expedição do recibo. (Redação
dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 14, parágrafo único, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
Art. 36-A. É obrigatória a admissão de pagamento dos emolumentos, das
custas e das despesas por meio eletrônico, a critério do usuário, inclusive mediante
parcelamento, respeitando os critérios previstos em lei. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8
de março de 2023)
como para necessárias confrontações com os recibos emitidos. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)
pelos notários e registradores, bem como por seus escreventes, desde que
devidamente autorizados. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 39-A. As certidões do registro de imóveis serão emitidas nos seguintes
prazos máximos, contados a partir do pagamento dos emolumentos: (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
III - é vedado o uso de raspagem por borracha ou outro meio mecânico, assim
como a utilização de corretivo ou de outro meio químico, bem como deverão ser
evitadas anotações a lápis nos livros e fichas e em cartões, ainda que provisoriamente;
IV - os atos serão lavrados em folhas de papel tamanho "ofício" ou "A-4" com
gramatura não inferior a 75g/m²;
V - os caracteres terão dimensão mínima equivalente à das fontes Times New
Roman 13 ou Arial 12;
VI - serão observadas as medidas de 3,0 a 3,5cm para a margem esquerda;
1,5 a 2,0cm para a margem direita; 3,0 a 3,5cm para a margem superior; e 2,0 a 2,7cm
para a margem inferior, invertendo-se as medidas das margens direita e esquerda
para a impressão no verso da folha;
VII - a lavratura dos atos será sempre iniciada em folha nova, sendo vedada
a utilização de uma mesma folha para a lavratura de atos distintos, total ou
parcialmente;
VIII - a redação dos atos se fará em linguagem clara, precisa e lógica, mantida
a ordem cronológica;
IX - todos os atos deverão ser escriturados por extenso e assinados com tinta,
indelével, preta ou azul, lançando-se à frente ou abaixo de cada assinatura, de forma
legível, o nome do signatário por extenso;
X - o espaço entre o encerramento do ato e a identificação dos signatários
será o estritamente necessário à aposição das assinaturas;
XI - o notário ou o registrador, ou seu substituto legal, assinará ao final do ato
e após as assinaturas das partes;
XII - o espaço em branco após as assinaturas, no verso e no anverso da folha,
será destinado às anotações ou averbações, sendo vedado o uso de carimbo com as
palavras "em branco" ou qualquer outra forma de inutilização.
XIII - Na lavratura de atos notariais e registrais todos os comparecentes
declararão ciência e concordância, de forma livre, informada e inequívoca, com o fato
Art. 42. É facultada a utilização dos versos das folhas dos livros desde que
consignada no termo de abertura, observados os critérios de escrituração do artigo
anterior, especialmente dos incs. VIII e X.
Art. 42. É facultada a utilização dos versos das folhas dos livros desde que
consignada no termo de abertura, observados os critérios de escrituração do artigo
anterior, especialmente dos incs. VII e XII. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)
Art. 43. Os livros, os traslados e as certidões não podem ter rasuras, nem
entrelinhas preenchidas ou emendadas. Nos livros, emendas inevitáveis que não
afetem a fidelidade do ato serão ressalvadas e, aos enganos cometidos, seguir-se-á
a palavra "digo", prosseguindo-se corretamente após repetir a última frase correta.
§ 1º As emendas, entrelinhas, rasuras, borrões e outras circunstâncias que
possam causar dúvidas se ressalvam ao final da escrituração do ato e antes da
subscrição e das assinaturas dos intervenientes.
Art. 50. Em relação às pessoas que não saibam ler ou escrever, mas somente
assinar, deve tal indicação ser consignada no termo lavrado.
Parágrafo único. Será colhida a impressão digital do impossibilitado de
assinar, sempre que possível do polegar direito, com tinta própria indelével, mediante
pressão leve, de maneira a se obter a indispensável nitidez. Em torno de cada
impressão deverá ser escrito o nome do identificado.
Art. 51. Quando no ato intervier pessoa cega ou com visão subnormal, o
notário ou o registrador certificará que o deficiente visual apresentou cédula de
identidade, anotando-se o número e o órgão expedidor, fazendo ainda constar a
assinatura de duas testemunhas e do próprio interessado, se este souber assinar.
Art. 51. Os atos relativos ao apostilamento deverão ser praticados de acordo
com normas específicas. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Vide Resolução nº 228, do CNJ, e Provimento nº 58, de 9/12/2016, do CNJ.
• Vide Resolução 228/2016, do Conselho Nacional de Justiça, e Provimento 62/2017, do
Conselho Nacional de Justiça. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 51-A. Para produzirem efeitos nas serventias notariais e de registro, todos
os documentos de procedência estrangeira devem observar os seguintes comandos:
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Seção IV
Do Funcionamento dos Serviços e Prepostos
Art. 52. Os Serviços Notariais e de Registro, incluindo os Serviços Distritais,
funcionarão em local único, previamente comunicado à Corregedoria-Geral da Justiça
e à respectiva Corregedoria do Foro Extrajudicial, sendo vedada a existência de
sucursais e postos avançados de atendimento, ressalvado o caso do art. 176.
Art. 52. Os Serviços Notariais e de Registro, incluindo os Serviços Distritais,
funcionarão em local único, previamente comunicado à Corregedoria do Foro
Extrajudicial da Comarca, ou do Foro Central ou Regional, nas situações de Regiões
Metropolitanas, sendo vedada a existência de sucursais e postos avançados de
atendimento, ressalvado o caso do art. 176 deste Código. (Redação dada pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Ofício-Circular nº 33/2017.
§ 1º A comunicação prévia tem por objetivo a realização de inspeção do local,
quanto à sua instalação nos limites territoriais e às condições de acessibilidade. (Incluído
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
o nome do agente delegado, suas atribuições e logomarca. (Renumerado e redação dada pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 54. O expediente para atendimento ao público será das 8h30 às 11 horas
e das 13 às 17 horas, de segunda a sexta-feira.
Art. 54. O expediente para atendimento ao público será das 8h30 às 11 horas
e das 13 às 17 horas, de segunda a sexta-feira. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)
• Ver Instrução Normativa nº 5/2017.
§ 1º Respeitadas as normas da legislação do trabalho, faculta-se, com
exceção dos Serviços de Registro de Imóveis, o atendimento ao público, de segunda
a sexta-feira, das 6 às 20 horas, ininterruptamente, e aos sábados das 8 às 12 horas,
como também nos feriados estaduais e municipais, nos mesmos horários, sempre que
a rede bancária permanecer aberta, exigindo-se, em casos tais e também na alteração
dos horários, comunicação ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial para
homologação. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Resolução nº 6/2005 do Órgão Especial, art. 1º, §§ 1º e 3º
§ 1º Respeitadas as normas da legislação trabalhista, faculta-se, com
exceção dos Serviços de Registro de Imóveis, o atendimento ao público, de segunda-
feira a sábado, das 6h às 20h, ininterruptamente. (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26
de setembro de 2018)
Art. 57-F. O conhecimento de fato que possa caracterizar a quebra da confiança não
impede a revogação da juramentação do escrevente ou da designação do interino, a
pedido. (Incluído pelo Provimento nº 307, de 12 de janeiro de 2022)
§1º Para fins do disposto nos arts. 57-D e 57-E, a revogação da juramentação do
escrevente ou da designação do interino, a pedido, não impede a instauração ou a
continuidade do procedimento destinado à apuração do fato, devendo ser assegurado, em
qualquer hipótese, o exercício do contraditório e da ampla defesa. (Incluído pelo Provimento nº 307,
de 12 de janeiro de 2022)
Seção V
Da Impugnação ao Valor Atribuído ao Imóvel
Art. 62. Os notários ou os registradores deverão impugnar o valor atribuído a
imóvel, constante em escritura pública, contratos ou outros títulos que versem sobre
a transmissão de domínio, constituição, transferência, modificação ou renúncia de
direitos reais, desde que a quantia estimada pelas partes, na ausência de previsão
legal, esteja em dissonância com o valor real de mercado do bem ou do negócio.
Art. 62. Os notários ou os registradores deverão impugnar o valor atribuído a
imóvel, constante em escritura pública, contratos ou outros títulos que versem sobre
a transmissão de domínio, constituição, transferência, modificação ou renúncia de
direitos reais, quando o valor declarado pelas partes for irrisório ou excessivamente
dissonante com o arbitrado pelo fisco para fins de recolhimento do ITBI. (Redação dada
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Vide Ofícios-Circulares 52/2013 e 81/2014 da CGJ.
Art. 62. Os notários ou os registradores deverão impugnar o valor atribuído a
imóvel, constante em escritura pública, contratos ou outros títulos que versem sobre
a transmissão de domínio, constituição, transferência, modificação ou renúncia de
direitos reais, quando o valor declarado pelas partes for irrisório ou demasiadamente
discrepante da realidade. (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)
Parágrafo único. Para apurar a correção dos valores declarados pelas partes,
deverão se valer, para imóveis urbanos, do valor venal atribuído pela municipalidade
e, para imóveis rurais, o preço médio de terras agrícolas estipulado pelo Departamento
de Economia Rural, da Secretaria de Estado da Agricultura e do
Abastecimento. (Incluído pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)
Art. 63. A impugnação, contendo a exposição do fato e os fundamentos do
pedido, será dirigida ao Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial, acompanhada de
comprovante de que foi intimado o interessado por carta com aviso de recebimento
(AR) ou por outro meio idôneo, para respondê-la em juízo, no prazo de 10 (dez) dias.
Art. 63. A impugnação, contendo a exposição do fato e os fundamentos do
pedido, será dirigida ao Juiz da Vara de Registros Públicos, acompanhada de
comprovante de que foi intimado o interessado por carta com aviso de recebimento
(AR) ou por outro meio idôneo, para respondê-la em juízo, no prazo de 10 (dez)
dias. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 65. O Juiz proferirá o julgamento no prazo de 10 (dez) dias, não estando
adstrito ao laudo, nem obrigado a observar critério de legalidade estrita, podendo
adotar, em cada caso, a solução que reputar mais conveniente ou oportuna.
• Ver arts. 436 e 1.109 do CPC.
Art. 65. O Juiz, com base nos fatos e fundamentos apresentados, deverá
decidir acerca da correção, ou não, do valor atribuído. (Redação dada pelo Provimento nº 281,
de 26 de setembro de 2018)
Seção VI
Do Mercosul
Art. 69. Fica facultada, após a aprovação da Corregedoria-Geral da Justiça, a
celebração de intercâmbio entre notários e registradores do Estado do Paraná com
similares de países integrantes do Mercosul para troca de informações.
Art. 70. A minuta de informações, redigida em língua portuguesa ou
espanhola, esclarecerá o objeto e a extensão do intercâmbio, devendo ser
acompanhada de documentos comprobatórios do regular funcionamento do serviço
notarial ou registral sediado em outro país.
Art. 71. O registrador ou o notário, após haver firmado convênio de
informações, deverá comunicá-lo à Corregedoria-Geral da Justiça, a ela remetendo
cópia da documentação.
Art. 72. Competirá à Corregedoria-Geral da Justiça editar normas e fiscalizar
o correto cumprimento do intercâmbio.
Seção VII
Da Fiscalização dos Serviços Notariais e de Registros
Art. 73. A competência para fiscalização dos serviços notariais e de registro
é, em sentido amplo, do Corregedor-Geral da Justiça e, nas respectivas comarcas, do
Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial.
• Ver art. 8º do Regulamento de Penalidades Aplicáveis aos Auxiliares da Justiça - Acórdão
nº 7556.
• Ver arts. 194 a 209 do CODJ.
Art. 74. No desempenho dessa função poderão ser baixadas instruções,
emendados erros, punidas as faltas disciplinares e os abusos, com anotações em
ficha funcional, após regular processo administrativo disciplinar, sem prejuízo das
consequências civis e criminais.
Art. 75. A inspeção permanente dos serviços notariais e de registro, inclusive
os distritais, do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba será
exercida pelo Juiz da Vara de Registros Públicos.
Art. 76. O Juiz Corregedor poderá determinar que livros e processos sejam
transportados ao Fórum para serem examinados.
Art. 76. O Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial poderá determinar que livros,
arquivos e processos sejam transportados ao Fórum para serem examinados. (Redação
dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 77. Quando exigidos pelo Juiz ou pelo Corregedor, todos os agentes
delegados são obrigados a exibir seus títulos no início das correições ou inspeções.
Art. 78. O Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial inspecionará, no primeiro
bimestre de cada ano, ou ainda quando reputar necessário ou conveniente, os
Serviços Notariais, de Registro e Distritais que estiverem sob sua fiscalização,
instruindo os agentes delegados sobre seus deveres, adotando as providências legais
e regulamentares, conforme a situação.
Art. 78. O Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial inspecionará, pessoalmente,
no primeiro trimestre de cada ano, ou ainda quando reputar necessário ou
conveniente, no local, os serviços notariais, de registro e distritais que estiverem sob
sua fiscalização, instruindo os agentes delegados sobre seus deveres, adotando as
providências legais e regulamentares, conforme a situação. (Redação dada pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)
do Foro Extrajudicial, as inspeções anuais serão divididas entre Juiz de Direito Titular
e Juiz de Direito Substituto na mesma proporção da divisão das atribuições judiciais,
com alternância de serventias a cada período de inspeção, salvo ato específico em
sentido diverso. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 79. Para a realização das inspeções a que alude o artigo anterior, os
Juízes deverão utilizar, necessariamente, os modelos de inspeção disponibilizados no
sítio eletrônico do Tribunal de Justiça (intranet - Seção dos Magistrados).
Art. 80. O procedimento disciplinar para verificação do cumprimento dos
deveres e eventual imposição das penas disciplinares previstas na Lei nº 8.935/1994
obedecerá às normas estabelecidas no Código de Organização e Divisão Judiciárias
do Estado do Paraná (CODJ) e no Regulamento de Penalidades Aplicáveis aos
Auxiliares da Justiça.
Art. 80. O procedimento disciplinar para verificação do cumprimento dos
deveres e eventual imposição das penas disciplinares previstas na Lei nº 8.935/1994
obedecerá às normas estabelecidas no Código de Organização e Divisão Judiciárias
do Estado do Paraná - CODJ. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 81. O descumprimento da Lei Estadual nº 13.228/2001 ou das instruções
normativas do Conselho Diretor do Funarpen implicará as sanções disciplinares
previstas na Lei nº 8.935, de 18/11/94, observado o disposto no Regulamento das
Penalidades Aplicáveis aos Auxiliares da Justiça (Acórdão nº 7556-CM).
Art. 81. O descumprimento da Lei Estadual nº 13.228/2001 ou das instruções
normativas do Conselho Diretor do Funarpen implicará as sanções disciplinares
previstas na Lei nº 8.935, de 18/11/94, observado o disposto no Código de
Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná - CODJ. (Redação dada pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Seção VIII
Da Vacância e da Interinidade
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Subseção I
Da Vacância
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
II - aposentadoria facultativa (Lei nº 8.935/1994, art. 39, II); (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver ofício circular 80/2022. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
III - invalidez (Lei nº 8.935/1994, art. 39, III); (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)
IV - renúncia (Lei nº 8.935/1994, art. 39, IV); (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)
V - perda da delegação (Lei nº 8.935/1994, art. 39, V e VI); (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)
VI - remoção (Lei nº 8.935/1994, art. 17); (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)
Subseção II
Da Interinidade
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
g) eleitorais, para os quais a lei comine pena privativa de liberdade; (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
a) praticou ato que acarretou a perda do cargo ou emprego público; (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
ainda, quando houver ofensa à moralidade administrativa. (Incluído pelo Provimento nº 318, de
8 de março de 2023)
Art. 86-E. Não havendo substituto que atenda aos requisitos do art. 86-C,
parágrafo único, e do art. 86-D, o Juiz Diretor do Fórum designará, interinamente,
como responsável pelo expediente, delegatário em exercício no mesmo município ou
no município contíguo, que detenha uma das atribuições do serviço vago. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 86-G. Impossibilitada a designação, nos termos dos arts. 86-C, caput, 86-
E, caput, ou 86-F, caput, e havendo agente delegado que cumpra os requisitos do
caput do art. 86-E, a designação deverá recair de forma impositiva preferencialmente
sobre delegatário do mesmo município. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Parágrafo único. No caso do caput deste artigo, o delegatário designado
somente poderá se eximir do encargo se alegar e provar motivo absolutamente
justificável, caso em que a designação deverá recair no próximo agente delegado,
Art. 86-L. Aos interinos é defeso contratar novos prepostos, aumentar salários,
firmar novas locações de bens imóveis, ou de serviços, ou adquirir equipamentos e
outros bens móveis, de forma a onerar a renda da unidade de modo continuado, sem
a prévia autorização do Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º As despesas que onerem, até o limite máximo de 10% (dez por cento), o
valor anualmente despendido por rubrica pelo ofício, desde que devidamente
especificadas, também dispensam a autorização prévia do Juiz Corregedor do Foro
Extrajudicial. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 3º As contratações meramente repositórias, que não importem oneração da
unidade extrajudicial vaga, e os reajustes salariais dos prepostos, realizados em
virtude de Convenções Coletivas das categorias, não se sujeitam à prévia aprovação
do Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial, mas deverão ser informadas pelo interino ao
Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 86-N. Ocorrendo a revogação da designação, é dever do então interino
promover o encerramento dos contratos de trabalho celebrados no período de
interinidade, com a regular quitação das obrigações trabalhistas e previdenciárias
correlatas, nos termos do art. 86-AB. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º Para os fins do caput desse artigo, deverá o interino providenciar a
abertura de conta de depósito judicial vinculada à Vara da Corregedoria do Foro
Extrajudicial da Comarca, para o aprovisionamento mensal das verbas rescisórias.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
V - multa do FGTS (se houver); (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
VI - encargos Previdenciários e FGTS sobre o Saldo de Salário (se houver);
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
VII - encargos Previdenciários e FGTS sobre o 13º Salário; (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)
XII - multa do FGTS sobre o Aviso Prévio Indenizado; (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)
Subseção III
Da Investidura e do Exercício
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
e dos atos normativos deste Tribunal de Justiça. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)
• Ver Decreto Judiciário nº 2.339/2013 (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Subseção IV
Do Inventário e da Transmissão de Acervo
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Subseção V
Da Prática de Atos e dos Emolumentos do Período de Transição
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 86-AI. Concedido exercício ao novo agente delegado, nenhum ato poderá
ser praticado pelo responsável anterior, ainda que não concluído ou que possua
alguma pendência. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 86-AJ. Compete ao atual responsável pela serventia, em conjunto com o
novo agente delegado, a apuração dos serviços pendentes de execução, separando
aqueles que já possuem depósito prévio recolhido, para evitar cobranças indevidas e
assegurar que os prazos legais sejam observados. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)
Art. 86-AL. O responsável a ser substituído fará jus aos emolumentos por atos
assinados e finalizados, mas ainda não pagos, desde que arrolados no “Auto de
Constatação e Inventário” de modo discriminado (natureza, data do ato, valor, etc.),
descontando-se, no repasse, se for o caso, as quantias pertinentes ao FUNREJUS
ainda não recolhidas. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 86-AM. No Tabelionato de Notas, os emolumentos pertencerão: (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
CAPÍTULO II
DO REGISTRO CIVIL DE PESSOAS NATURAIS
Seção I
Dos Livros e a sua Escrituração
Art. 87. São livros e arquivos obrigatórios da serventia:
Art. 89. O registrador remeterá, dentro dos primeiros oito dias dos meses de
janeiro, abril, julho e outubro de cada ano, ao Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), o mapa dos nascimentos, casamentos e óbitos ocorridos no
trimestre.
Parágrafo único. As comunicações aludidas no art. 90 permanecerão
arquivadas pelo período de 5 (cinco) anos.
Parágrafo único. As comunicações aludidas no artigo anterior permanecerão
arquivadas pelo período de 5 (cinco) anos. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)
físico, disponível para pronta verificação. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro
de 2020)
Art. 91. Sempre que o Oficial fizer algum registro ou averbação, deverá, no
prazo de 5 (cinco) dias, anotá-lo nos atos anteriores, com remissões recíprocas, se
lançados na sua Unidade de Serviço, ou comunicar, com resumo do assento, ao
Registro Civil das Pessoas Naturais em que estiverem os registros primitivos
conhecidos, procedendo da mesma forma indicada para as averbações, com
arquivamento da tela de confirmação de remessa em meio digital ou físico, disponível
para pronta verificação. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 92. Nas comunicações de casamentos, óbitos e inscrições no Livro “E”
para serventias de outro Estado da federação, os comunicados devem ser
encaminhados por carta, mantendo-se em arquivo o comprovante de remessa postal.
Art. 92. As comunicações de casamentos, óbitos e inscrições no Livro “E” para
serventias de outro Estado da Federação, devem ser encaminhadas por carta ou,
preferencialmente por Malote Digital ou pela Central de Informações de Registro Civil
das Pessoas Naturais – CRC (Prov. 46/CNJ), mantendo-se em arquivo o comprovante
de remessa postal. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 92. As comunicações previstas nos artigos 106 e 107 da Lei nº 6.015/73
deverão ser enviadas obrigatoriamente pela Central de Informações de Registro Civil
das Pessoas Naturais - CRC. O envio de comunicações entre as serventias pela
Central de Informações de Registro Civil das Pessoas Naturais - CRC dispensa o uso
do Sistema Hermes - Malote Digital de que trata o Provimento 25 da Corregedoria
Nacional de Justiça e do Sistema Mensageiro. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)
Naturais comunicar este fato ao INSS no primeiro dia útil do mês subsequente. (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 100. A prática de ato por procurador será mencionada no termo, com
indicação da serventia, do livro, da folha e da data da lavratura da procuração, se por
instrumento público.
§ 1º A procuração deve ser arquivada em pasta própria e nela anotados o livro
e folhas onde foi utilizada.
Seção II
Da Gratuidade no Registro Civil e Certidões
Art. 103. São gratuitos, para todas as pessoas, os registros de nascimento e
de óbito, assim como a primeira certidão desses atos.
• Ver Lei nº 9.534, de 10/12/1997, e Instrução nº 1, de 26/1/2011, da CGJ/PR.
• Ver art. 1.512, parágrafo único, do Código Civil.
• Ver Provimento nº 19, 29/8/2012, do CNJ.
Art. 104. As pessoas reconhecidamente pobres estão isentas do pagamento
de emolumentos pelas demais certidões, bem como para a habilitação para o
casamento e o seu registro.
Art. 104. As pessoas reconhecidamente pobres estão isentas do pagamento
de emolumentos pelas demais certidões, bem como para a habilitação de casamento
e o seu registro. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. Serão gratuitos os atos de registro e averbação praticados
em cumprimento de mandados judiciais, expedidos em favor da parte beneficiária da
justiça gratuita, sempre que determinado pelo juízo, constando expressamente no
Art. 130. Da certidão não deverá constar o estado civil dos genitores, nem o
lugar de casamento, nem a natureza da filiação.
Art. 131. Na certidão de casamento não será referida a legitimação de filho
dele decorrente, salvo se houver ordem judicial.
Seção III
Da Central de Informações do Registro Civil
prazos de carga dos registros fixados neste Provimento, bem como enviar,
semestralmente, ao Corregedor-Geral da Justiça relatório dos ofícios não integrados.
Art. 143. O sistema deverá gerar relatório das cargas efetuadas pelos Oficiais
do Registro Civil para o fim de acompanhamento e fiscalização pela Corregedoria-
Geral da Justiça (correição online).
Art. 144. Os registradores civis de pessoas naturais ficam dispensados da
carga das informações dos registros já lavrados em relação aos registros anteriores
já informados e lançados no sistema Funarpen de compensação.
Art. 145. Todo acesso às informações constantes da Central somente será
feito após prévia identificação por meio de certificado digital emitido conforme a
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), ou por meio de sistema
de intranet que possibilite a identificação do usuário por login e senha, devendo o
sistema manter registros de “logs” de acesso.
Art. 146. Os oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais integrantes da
Central terão acesso livre, integral e gratuito às informações da Central.
Art. 147. Os oficiais de Registro Civil das Pessoas Naturais integrantes da
Central poderão remeter o acervo completo dos índices dos seus ofícios a fim de
possibilitar a localização de assentos lavrados antes de 1976.
Art. 148. Os registros cancelados, ou cujo teor seja sigiloso, somente serão
acessados pelo próprio oficial de registro civil responsável pelo ato.
Art. 149. O resultado da pesquisa por atos de registro civil indicará o cartório
onde foi lavrado o registro e pelo menos um elemento de individualização para afastar
a homonímia.
Art. 150. A emissão de informação negativa de localização de nomes através
do índice da Central de Informações de Registro Civil mencionará o período
pesquisado, a natureza do ato e a sua abrangência territorial, salvo nos casos de
pendências técnicas, apresentadas por alguns Ofícios de Registro Civil, relativas à
importação e transmissão de dados-índices.
Art. 151. A certidão negativa de registro pode ser solicitada por meio do
sistema diretamente ao Oficio que corresponde à busca, em atenção à segurança
jurídica e avaliação do oficial de possível restrição legal para a informação pretendida.
A certidão negativa mencionará o período pesquisado e a natureza do ato.
Art. 152. A Central de Informações de Registro Civil poderá ser consultada por
entes públicos e por pessoas naturais ou jurídicas privadas, as quais estarão sujeitas
ao pagamento respectivo, nos termos da tabela de custas vigente no Estado,
ressalvadas as hipóteses de isenção ou imunidade previstas na legislação.
Art. 153. A prestação de informações no formato eletrônico, dar-se-á por
intermédio da Central de Serviços Eletrônicos Compartilhados do Irpen, em seu
endereço eletrônico aberto ao público, após prévio cadastramento e identificação do
consulente, nos termos do art. 145 deste Código.
Art. 154. Encontrado o registro pesquisado, poderá o consulente, no mesmo
ato, solicitar a expedição da respectiva certidão física ou eletrônica, ou da localização
do Ofício de Registro Civil das Pessoas Naturais que lavrou o assento, a qual, pagos
os emolumentos, selo, despesas postais e demais custos devidos ao sistema, será
disponibilizada na Central de Serviços Eletrônicos Compartilhados do Irpen, no prazo
de até 2 (dois) dias úteis, em formato eletrônico.
Art. 155. Para a emissão das certidões eletrônicas, deverão ser utilizados
formatos de documentos eletrônicos de longa duração, compreendidos nessa
categoria os formatos PDF/A e os produzidos em linguagem de marcação XML, com
certificado digital ICP-Brasil, tipo A3 ou superior, assinatura digital em formato
PKCS#7, com metadados no padrão Dublin Core (DC).
Art. 156. As certidões eletrônicas ficarão disponíveis para o requisitante na
Central de Serviços Eletrônicos Compartilhados do Irpen pelo prazo de 30 (trinta) dias
corridos, vedado o envio por correio eletrônico convencional (e-mail).
Art. 157. O interessado poderá solicitar a qualquer oficial de Registro Civil das
Pessoas Naturais integrante da Central que a certidão disponível em formato
eletrônico, mesmo que não tenha sido expedida pela sua serventia, seja materializada
em papel de segurança, observados os emolumentos devidos.
Parágrafo único. A certidão lavrada nos termos do item anterior terá a mesma
validade e a mesma fé pública da certidão física emitida pelo Ofício de Registro Civil
das Pessoas Naturais de origem.
Parágrafo único. A certidão lavrada nos termos do caput terá a mesma
validade e a mesma fé pública da certidão física emitida pelo Ofício de Registro Civil
das Pessoas Naturais de origem. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 158. Os oficiais de Registro Civil deverão consultar a Central de
Informações de Registro Civil diariamente e atender aos pedidos encaminhados nos
termos da lei.
Art. 159. O sistema deverá contar com módulo de operação de relatórios
(correição online), para efeito de contínuo acompanhamento, controle e fiscalização
pela Corregedoria-Geral da Justiça.
Art. 160. O Portal do Foro Extrajudicial da Corregedoria-Geral da Justiça
propiciará aos usuários atalho direto ao sistema, com link para o endereço eletrônico
da Central de Informações do Registro Civil.
Art. 161. Serão enviadas para a Central de Informações do Registro Civil,
mantida pelo Irpen, em até 30 (trinta) dias da realização do ato, as informações
referentes aos registros, bem como suas alterações.
Art. 162. Os oficiais de Registro Civil deverão atender, obrigatoriamente, os
pedidos de certidão feitos por via postal, telegráfica, ou eletrônica, bem como pela
Central de Informações do Registro Civil, desde que satisfeitos os emolumentos, sob
as penas da lei.
Art. 162. Os oficiais de Registro Civil deverão atender, prioritária e
preferencialmente, os pedidos de certidão feitos pelas Centrais Eletrônicas Oficiais e
excepcionalmente pela via postal, desde que satisfeitos os emolumentos e demais
despesas. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Seção IV
Do Registro de Nascimento
Art. 163. Fica autorizada, na organização do Livro de Registro de Nascimento
pelo sistema de folhas soltas, a adoção de impressos especiais, com uma via
adequada como folha do livro e outra como certidão.
Parágrafo único. As averbações serão lançadas no verso de cada folha.
§ 1º As averbações serão lançadas no verso de cada folha. (Renumerado e redação
dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 164. O registro deve ser declarado no Ofício do Registro Civil do domicílio
de qualquer dos pais ou o do local do parto.
Art. 165. Nos termos de nascimento constará o endereço completo dos
genitores, sendo vedado o uso de expressões como "residentes nesta cidade” ou
“neste distrito".
§ 1º Para os genitores da zona rural, serão utilizadas todas as informações
necessárias para perfeita identificação do local de residência.
§ 2º É vedado fazer constar do termo de nascimento ou da certidão
informações sobre o estado civil dos pais e a ordem de filiação, ainda que indicado
em mandado judicial.
§ 3º Eventual divergência do endereço da genitora constante na DNV e o
declarado no momento do registro poderá ser sanada mediante apresentação do
Art. 180. Em até 15 (quinze) dias após o registro, qualquer dos genitores
poderá apresentar, perante o registro civil onde foi lavrado o assento de nascimento
ou pelo CRC, oposição fundamentada ao prenome e sobrenomes indicados pelo
declarante, observado que, se houver manifestação consensual dos genitores, será
realizado o procedimento de retificação administrativa do registro, mas, se não houver
consenso, a oposição será encaminhada ao juiz competente para decisão. (Redação
dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 183. O reconhecimento de filho não depende do estado civil dos pais ou
de eventual parentesco entre eles e pode ser promovido:
I - no próprio termo de nascimento, com observância do contido no art. 182.
II - por escritura pública ou escrito particular;
III - por testamento;
IV - por manifestação expressa e direta perante o Juiz, mediante termo de
comparecimento ou ata de audiência, ainda que o reconhecimento não seja objeto do
ato que o contém;
V - mediante comparecimento a qualquer oficial de Registro Civil das Pessoas
Naturais, para fins de aplicação do procedimento previsto no Provimento nº 16/2012
da Corregedoria Nacional de Justiça.
V - mediante comparecimento a qualquer Ofício de Registro Civil das Pessoas
Naturais, para fins de aplicação do procedimento previsto no Provimento nº 16/2012
da Corregedoria Nacional de Justiça. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)
§ 5º (não previsto)
§ 6º O procedimento de reconhecimento de filiação socioafetiva não deve ser
encaminhado para a análise do Poder Judiciário quando a ausência de consentimento
do genitor (biológico) ocorrer em razão de seu falecimento prévio. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Por ocasião do óbito do(a) cônjuge, poderá o(a) viúvo(a) requerer perante
o oficial de Registro Civil competente, a averbação para eventual retorno ao nome de
solteiro(a). (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
a cessação da coação ou ameaça que deu causa à alteração. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 195. A ausência das informações previstas nos incs. IV, V, VI e VIII do art.
193 não impede o registro, desde que fundamentada a impossibilidade de sua
prestação.
Art. 195. A ausência das informações previstas nos incs. IV, V, VI e VIII do art.
192 não impede o registro, desde que fundamentada a impossibilidade de sua
prestação. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 196. Ausente a identificação dos genitores, será adotado o sobrenome
indicado pelo registrando, se puder se manifestar, ou, em caso negativo, pelo
requerente do registro tardio.
Art. 197. Se a declaração de nascimento se referir a pessoa que já tenha
completado 12 (doze) anos de idade, as duas testemunhas deverão assinar o
requerimento na presença do oficial, ou de preposto expressamente autorizado, que
examinará seus documentos pessoais e certificará a autenticidade de suas firmas,
entrevistando-as, assim como entrevistará o registrando e, sendo o caso, seu
representante legal, para verificar, ao menos:
I - se o registrando consegue se expressar no idioma nacional, como
brasileiro;
II - se o registrando conhece razoavelmente a localidade declarada como de
sua residência (ruas principais, prédios públicos, bairros, peculiaridades, etc.);
III - quais as explicações de seu representante legal, se for o caso de
comparecimento deste, sobre a não realização do registro no prazo devido;
IV - se as testemunhas realmente conhecem o registrando, se dispõem de
informações concretas e se têm idade compatível com a efetiva ciência dos fatos
declarados no requerimento, preferindo-se as mais idosas que ele;
V - quais escolas o registrando frequentou e em que unidades de saúde busca
atendimento médico quando precisa;
Art. 214. Nos casos em que o registrando for pessoa incapaz internada em
hospital psiquiátrico, hospital de custódia e tratamento psiquiátrico (HCTP), instituição
de longa permanência (ILPI), hospital de retaguarda ou instituições afins, poderá o
Ministério Público requerer o registro diretamente ao oficial de registro civil
competente, fornecendo os elementos previstos no art. 192 deste Código, no que
couber.
Art. 215. O Ministério Público instruirá o requerimento com cópias dos
documentos que possam auxiliar a qualificação do registrando, tais como prontuário
médico, indicação de testemunhas e documentos de pais, irmãos ou familiares.
Art. 216. Quando ignorada a data de nascimento do registrando, poderá ser
atestada por médico a sua idade aparente.
Art. 217. O registro de nascimento será lavrado com a anotação, à margem
do assento, de que se trata de registro tardio realizado na forma do Provimento nº 28
do CNJ, sem, contudo, constar referência ao fato nas certidões de nascimento que
forem expedidas, exceto nas de inteiro teor.
Art. 218. O Ministério Público poderá solicitar o registro tardio de nascimento
atuando como assistente, ou substituto, em favor de pessoa tutelada pelo Estatuto do
Idoso, ou em favor de incapaz submetido à interdição provisória ou definitiva, sendo
omisso o Curador, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 192.
Art. 218. O Ministério Público poderá solicitar o registro tardio de nascimento
atuando como assistente, ou substituto, em favor de pessoa tutelada pelo Estatuto do
Idoso, ou em favor de incapaz submetido à interdição provisória ou definitiva, sendo
omisso o Curador, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 192 deste
Código. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 219. Lavrado o assento no respectivo livro, far-se-á anotação, com
indicação de livro, folha, número de registro e data, no requerimento que será
arquivado em pasta própria, juntamente com os termos de declarações colhidas e as
demais provas apresentadas.
localização do suposto pai e, por fim, o nome da criança; (Redação dada pelo Provimento nº
281, de 26 de setembro de 2018)
II - ser elaborada em duas vias, assinadas pela mãe e pelo registrador, sendo
uma delas remetida ao distribuidor e a outra arquivada na serventia em ordem
cronológica, numeradas e rubricadas.
Art. 229. O reconhecimento da paternidade em juízo, por termo, pelo genitor,
resultará na lavratura e expedição do mandado para a averbação do reconhecimento,
com indicação do nome completo do genitor e dos avós paternos, bem como a
anotação da nova grafia do nome do reconhecido.
Art. 230. Exceto se deferida expressamente a gratuidade no corpo do
mandado, o registrador fará jus aos emolumentos pela averbação e emissão da
certidão respectiva.
Art. 231. Quanto ao registro de gêmeos, constará do assento de cada um a
ordem de nascimento.
Art. 232. Os gêmeos que tiverem o mesmo prenome deverão ser inscritos com
duplo prenome ou nome completo diverso, para permitir perfeita distinção.
Art. 233. O assento de nascimento de indígena não integrado no Registro Civil
das Pessoas Naturais é facultativo.
• Ver Resolução Conjunta nº 3, de 19/4/2012, do CNJ e CNMP.
§ 1º No assento de nascimento do indígena, integrado ou não, deve ser
lançado, a pedido do apresentante, o nome indígena do registrando, de sua livre
escolha, não se aplicando, neste caso, o disposto no art. 55, parágrafo único, da Lei
nº 6.015/73.
§ 2º No caso de registro de indígena, a etnia do registrando pode ser, a pedido
do interessado, lançada como sobrenome.
§ 3º A pedido do interessado, a aldeia de origem do indígena e a de seus pais
poderão constar como informação a respeito das respectivas naturalidades,
juntamente com o município de nascimento.
Seção V
Da Adoção
Art. 234. A adoção de pessoa menor ou maior de idade dependerá de
sentença constitutiva.
• Ver art. 1.623 do Código Civil.
Art. 235. A sentença de adoção será registrada mediante mandado judicial,
no Livro “A” do Serviço do Registro Civil da comarca onde tramitou a ação de origem,
por meio de novo registro, com consequente cancelamento do originário.
Art. 235. A sentença de adoção será registrada mediante mandado judicial,
no Livro “A” do Serviço do Registro Civil da serventia competente, por meio de novo
registro, com consequente cancelamento do registro originário. (Redação dada pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 235. Quando o adotado for menor de idade, a sentença de adoção será
registrada mediante mandado judicial, no Livro “A” do Serviço do Registro Civil da
serventia competente, por meio de novo registro, com consequente cancelamento do
registro originário; e, quando o adotado for maior de idade, a sentença de adoção será
averbada mediante mandado judicial, no Livro “A”, do Serviço do Registro Civil da
serventia competente, em seu registro original. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)
Art. 235. Quando o adotado for menor, a sentença de adoção será registrada
mediante mandado judicial, no Livro “A” do Serviço do Registro Civil da serventia
competente, por meio de novo registro, com consequente cancelamento do registro
originário; e, quando o adotado for maior, a sentença de adoção será averbada
mediante mandado judicial, no Livro “A”, do Serviço do Registro Civil da serventia
competente, em seu registro original. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Parágrafo único. A adoção unilateral da criança ou do adolescente será
averbada sem o cancelamento do registro original. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)
Art. 236. A pedido do adotante, o novo registro poderá ser lavrado no Serviço
de Registro Civil da comarca de sua residência, devendo, em tais hipóteses, haver a
expedição de mandado de cancelamento do registro originário à serventia de origem,
nos termos do art. 47, §§ 2º e 3º, do Estatuto da Criança e do Adolescente .
Parágrafo único. Nenhuma observação sobre a origem do ato poderá constar
nas certidões do registro.
Art. 237. A certidão, em inteiro teor, desses registros somente será expedida
mediante autorização judicial específica, na forma do art. 47, § 4º, do Estatuto da
Criança e do Adolescente ou diretamente ao interessado maior de 18 (dezoito) anos.
Art. 237. A certidão, em inteiro teor, desses registros somente será expedida
mediante autorização judicial específica ou diretamente ao interessado maior de 18
(dezoito) anos. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Seção VI
Da Habilitação para o Casamento
• Ver arts. 1.512, 1.516, 1.525 a 1.532, do Código Civil.
Art. 238. O pedido de habilitação para o casamento será dirigido ao oficial do
registro do domicílio ou residência de qualquer dos nubentes e será instruído com os
seguintes documentos:
I - certidão de nascimento atualizada ou documento equivalente;
I - certidão de nascimento atualizada (até 90 – noventa - dias) ou documento
equivalente; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
II - declaração do estado civil, do domicílio e da residência atual dos
contraentes e de seus pais, se conhecidos;
III - comprovante original de residência;
III - comprovante de residência; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)
IV - autorização por escrito das pessoas sob cuja dependência legal estiverem
ou decisão judicial de suprimento;
• Ver arts. 1.520, 1.525, inc. II, 1.523 e 1.631 do Código Civil.
V - certidão de óbito do cônjuge falecido, registro da sentença do divórcio ou
da sentença declaratória de nulidade ou de anulação de casamento transitada em
julgado;
V - certidão de óbito do cônjuge falecido ou certidão atualizada do casamento
anterior com averbação de divórcio, nulidade ou anulação; transitada em
julgado; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 239. Se um dos contraentes houver residido a maior parte do ano anterior
em outro Estado da Federação, deverá comprovar a ausência de impedimento para
se casar.
Art. 240. Se o contraente for analfabeto ou não puder assinar, o pedido será
firmado a rogo, colhida a impressão digital, com duas testemunhas, constando da
certidão de habilitação a circunstância.
• Ver art. 675, §§ 2º e 3º, do CNFE.
Art. 241. No processo de habilitação de casamento, é dispensado o
reconhecimento de firma, desde que a assinatura seja lançada na presença do oficial,
mediante certidão específica.
Art. 242. Não será aceito documento comprobatório de idade com rasura ou
sobre o qual penda concreta dúvida.
Parágrafo único. Para este caso, o oficial exigirá novo documento ou suscitará
dúvida ao Juiz Corregedor de primeiro grau, com informação aos interessados por
qualquer meio eficaz.
Parágrafo único. Para este caso, o oficial exigirá novo documento ou suscitará
dúvida ao Juiz da Vara de Registros Públicos, com informação aos interessados por
qualquer meio eficaz. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 243. Os estrangeiros poderão fazer prova de idade, estado civil e filiação
mediante cédula especial de identificação ou passaporte, acompanhado de tradução.
• Ver art. 238, inc. I, do CNFE.
Parágrafo único. A identificação civil do estrangeiro refugiado para o
casamento, bem como para a prática de qualquer ato perante as serventias do foro
extrajudicial, poderá ser feita mediante a apresentação do protocolo do pedido de
reconhecimento da condição de refugiado feito junto ao Comitê Nacional para os
Refugiados - Conare, guardadas as devidas cautelas e observadas eventuais
exigências normativas específicas, as quais deverão ser analisadas de acordo com o
caso concreto. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 244. O nubente estrangeiro, não residente no País, poderá comprovar a
inexistência de impedimento matrimonial por meio de atestado consular.
§ 1º Para o estrangeiro refugiado a inexistência de impedimentos matrimoniais
pode ser comprovada por meio da declaração de duas testemunhas maiores e
capazes, parentes ou não, que atestem conhecê-lo e afirmem não existir impedimento
para o casamento civil do interessado. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 2º No caso de dúvida, poderá o registrador, em complementação, promover
consulta à Central de Informações do Registro Civil - CRC para se certificar acerca da
inexistência de outros registros de casamento do interessado em território nacional.
(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 251. Para habilitação requerida por viúvo ou viúva nubente, não se exigirá
inventário negativo, o qual será substituído por declaração de inexistência de bens,
mediante manifestação escrita. Neste caso será obrigatória a adoção do regime de
separação de bens.
Art. 251. Para habilitação requerida por viúvo ou viúva nubente, não se exigirá
inventário negativo, o qual será substituído por declaração de inexistência de bens,
mediante manifestação escrita. Neste caso não será obrigatória a adoção do regime
de separação de bens. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Seção VII
Do Registro de Proclamas
Art. 256. Os proclamas expedidos pela serventia e os recebidos de outros
ofícios serão registrados no Livro "D", em ordem cronológica.
Art. 256. Os proclamas expedidos pela Serventia serão registrados no Livro
"D", em ordem cronológica. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Parágrafo único. O Livro “D” poderá ser formado por uma das vias do edital.
• Ver art. 1.527, do Código Civil.
Parágrafo único. O Livro “D” poderá ser formado por uma das vias do edital,
bem como ser mantido exclusivamente informatizado. (Redação dada pelo Provimento nº 295,
de 25 de novembro de 2020)
Art. 259. Para a dispensa da publicação eletrônica dos proclamas, nos casos
previstos em lei, os contraentes, em petição dirigida ao oficial de registro, deduzirão
os motivos de urgência do casamento, provando o alegado, no prazo de 24 (vinte e
quatro) horas, com documentos. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Parágrafo único. O oficial de registro, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas,
com base nas provas apresentadas, poderá dispensar ou não a publicação eletrônica,
e caberá recurso da decisão ao juiz corregedor. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)
Seção VIII
Do Casamento
Art. 260. Logo depois de celebrado o matrimônio, será lavrado o assento, que
será subscrito pelo presidente do ato, pelos cônjuges, pelas testemunhas e pelo
registrador, sendo examinados rigorosamente os elementos exigidos no art. 70 da Lei
nº 6.015, de 31/12/1973, da LRP.
• Ver art. 1.512, 1.533 a 1.542 do Código Civil.
Art. 260. O casamento pode ser celebrado em Registro Civil das Pessoas
Naturais diverso daquele em se processou a habilitação, ainda que localizado em
Comarca diversa. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. Logo depois de celebrado o matrimônio, será lavrado o
assento, que será subscrito pelo presidente do ato, pelos cônjuges, pelas
testemunhas e pelo registrador, sendo examinados rigorosamente os elementos
exigidos no art. 70, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP). (Incluído pelo Provimento nº 269, de
10 de novembro de 2017)
• Ver Lei nº 13.484/2017.
• Ver arts. 1.512, 1.533 a 1.542, do Código Civil.
Art. 261. A celebração do casamento deve ser comunicada ao oficial da
serventia dos assentos de nascimento dos contraentes, para averbação, pelo Sistema
Mensageiro para serventias do Estado do Paraná e por via postal para as demais.
as anotações nos respectivos autos. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)
Seção IX
Da Conversão da União Estável em Casamento
Art. 280. A conversão da união estável em casamento deverá ser requerida
pelos conviventes ao oficial do Registro Civil das Pessoas Naturais de seu domicílio.
• Ver arts. 1.723 a 1.727, do Código Civil.
• Ver Ofício-Circular nº 2/2017.
Seção X
Do Registro de Óbito
Art. 291. O assento do óbito será lavrado no local do falecimento, com as
informações que constam da Declaração de Óbito assinada por médico responsável.
Art. 296. Após a lavratura do assento de óbito, uma via da DO ficará arquivada
em cartório.
Art. 302. As comunicações de óbitos serão feitas por via eletrônica, indicada
oficialmente pelo respectivo órgão, com arquivo do comprovante da remessa digital,
disponível para pronta verificação a qualquer tempo.
Art. 302. As comunicações de óbitos às serventias serão feitas por via
eletrônica, indicada oficialmente pelo respectivo órgão, com arquivo do comprovante
da remessa digital, disponível para pronta verificação a qualquer tempo. (Redação dada
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. Não sendo possível a comunicação por via eletrônica, o óbito
deve ser informado por meio que identifique a serventia e a comarca respectiva.
Art. 303. As comunicações conterão o nome e o número da carteira de
identidade e do Cadastro de Pessoa Física do falecido, a data de nascimento e a de
falecimento, os nomes dos genitores, o alistamento eleitoral e o número do assento
de óbito, com livro e folhas.
Art. 303. As comunicações conterão o nome e o número da carteira de
identidade e do cadastro de pessoa física do falecido, a data de nascimento e a de
falecimento, os nomes dos genitores, o alistamento eleitoral e o número do assento
de óbito, com livro e folhas. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 303. As comunicações conterão o nome e o número do documento de
identidade e do cadastro de pessoa física do falecido, a data de nascimento e a de
falecimento, os nomes dos genitores, o alistamento eleitoral e o número do assento
de óbito, com livro e folhas. (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)
Art. 304. A comunicação à Justiça Eleitoral (15.8.7, III) será feita para fins de
cancelamento da inscrição, e conterá, sempre que possível, o nome e a qualificação
completa do falecido, com filiação, data de nascimento, naturalidade e número da
respectiva inscrição eleitoral.
Art. 304. A comunicação à Justiça Eleitoral será feita para fins de
cancelamento da inscrição, e conterá, sempre que possível, o nome e a qualificação
Seção XI
Do Plantão de Óbito
Art. 307. O Registro Civil das Pessoas Naturais funcionará todos os dias,
ininterruptamente, nos termos do art. 8º, parágrafo único, da LRP e do art. 4º, § 1º, da
LNR.
Art. 308. Nas comarcas com apenas um Ofício de Registro Civil na Sede ou
nos Serviços Distritais, o registrador afixará na porta da serventia aviso sobre a
obrigatoriedade do plantão, telefone e nome do funcionário disponível para pronta
lavratura do óbito em qualquer horário e dia fora do expediente regular.
Parágrafo único. Com exceção do Foro Central da Comarca da Região
Metropolitana de Curitiba, o sistema de plantão de óbito será realizado nos sábados
domingos e feriados, sendo permitida a celebração de convênios com o Serviço
Funerário Municipal. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Parágrafo único. Nos dias úteis, o plantão de Registro Civil das Pessoas
Naturais de Curitiba funcionará pelo regime de sobreaviso, em cada serventia,
mediante agendamento, via telefone. (Incluído pelo Provimento nº 284, de 29 de outubro de 2018)
Art. 312. O impresso que contiver a declaração de óbito deverá ser firmado
em pelo menos duas vias, conforme segue, nada obstando que se reproduza para
arquivo do Serviço Funerário Municipal:
I - a primeira via será encaminhada, pelo Serviço Funerário Municipal,
juntamente com o documento firmado pelo médico, ao Serviço do Registro Civil
competente para o registro, onde ficará arquivada;
II - a segunda via será entregue ao declarante, servindo, conforme a
legislação em vigor, como documento hábil para o sepultamento ou a remoção do
cadáver para outro Município.
Art. 312. Se, por motivo justificável, vinculado a elemento essencial do
assento, não puder o registrador de plantão efetuar o registro no momento em que
obtiver a documentação pertinente, caberá a ele requerer a complementação
documental para a efetivação do ato, exclusivamente durante o período de plantão,
devendo evitar excesso de diligência que obstaculize o registro. (Redação dada pelo
Provimento nº 284, de 29 de outubro de 2018)
Art. 316. Caso o Ofício do Registro Civil, por motivo justificável, não possa
efetuar o registro no momento da entrega dos documentos, caberá ao registrador, sob
sua responsabilidade e até às 12 (doze) horas do dia seguinte ao do recebimento da
declaração, encaminhar a certidão do registro diretamente ao Serviço Funerário
Municipal. (Revogado pelo Provimento nº 284, de 29 de outubro de 2018)
Art. 317. Sem prejuízo da remessa do documento de declaração devidamente
preenchido e assinado, acompanhado do atestado médico, poderá o Serviço
Funerário Municipal, visando à agilidade do procedimento, encaminhar ao Serviço do
Registro Civil, eletronicamente, os dados contidos na declaração, que deverão ser
conferidos no momento do assento, conforme a documentação apresentada. (Revogado
pelo Provimento nº 284, de 29 de outubro de 2018)
Art. 318. O registro do óbito poderá ser realizado com a declaração firmada
na Ficha de Acompanhamento Funeral - FAF, criada pela Lei Municipal 10.505, de 05
de dezembro de 2002, desde que o impresso utilizado, conforme disciplina própria,
contenha todos os requisitos estipulados nos arts. 310 e 311 e assegure a destinação
do art. 312.
Art. 318. O registro do óbito poderá ser realizado com a declaração firmada
na Ficha de Acompanhamento Funeral - FAF, criada pela Lei Municipal 10.505, de 05
de dezembro de 2002, desde que o impresso utilizado, conforme disciplina própria,
contenha todos os requisitos estipulados nos arts. 310 e 311 e assegure a destinação
do art. 312. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento
nº 284, de 29 de outubro de 2018)
Seção XII
Dos Registros do Livro “E”
• Ver art. 9º, do Código Civil.
Art. 323. Nas comarcas com mais de uma serventia, o Livro "E" será utilizado
somente no 1º Ofício.
Parágrafo único. O Juiz poderá autorizar o desdobramento do Livro “E”, pela
natureza dos atos que nele devam ser registrados, se a demanda da serventia assim
recomendar.
Pessoas Naturais competente, nos termos da Lei nº 6.015/73. (Reinserido, com nova redação,
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
companheiros têm ou tiveram sua última residência, e dele deverão constar: (Redação
dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
ou tenha tido sua última residência no território nacional. (Incluído pelo Provimento nº 318, de
8 de março de 2023)
Art. 341. Antes de serem trasladados, tais assentos também deverão ser
traduzidos por tradutor público juramentado, inscrito em junta comercial brasileira.
Art. 342. A legalização efetuada por autoridade consular brasileira consiste no
reconhecimento da assinatura de notário/autoridade estrangeira competente aposta
em documento original/fotocópia autenticada ou na declaração de autenticidade de
documento original não assinado, nos termos do regulamento consular. O
reconhecimento, no Brasil, da assinatura da autoridade consular brasileira no
documento será dispensado, conforme previsto no art. 2º do Decreto nº 84.451/1980.
Art. 343. Os oficiais de registro civil deverão observar a eventual existência de
acordos multilaterais ou bilaterais, de que o Brasil seja parte, que prevejam a dispensa
de legalização de documentos públicos originados em um Estado para serem
apresentados no território do outro Estado, ou a facilitação dos trâmites para a sua
legalização.
Art. 344. Sempre que o traslado for indeferido pelo oficial de registro civil, será
feita nota com os motivos do indeferimento, cumprindo-se, quando for o caso, o art.
198 combinado com o art. 296, ambos da Lei nº 6.015/1973.
Art. 345. O traslado de certidões de assentos de nascimento, casamento e
óbito de brasileiros lavrados em país estrangeiro será efetuado mediante
apresentação de documentos originais.
Art. 363. Nesse caso, deverão ser mantidos os nomes de solteiro dos
cônjuges. Faculta-se a averbação posterior, sem a necessidade de autorização
judicial, mediante apresentação de documentação comprobatória de que os nomes
foram modificados após o matrimônio, em conformidade com a legislação do país em
que os nubentes tinham domicílio, nos termos do art. 7 do Decreto-Lei nº 4.657/1942.
Art. 364. A omissão, no assento de casamento ocorrido em país estrangeiro,
de outros dados previstos no art. 70 da Lei nº 6.015/1973 não obstará o traslado.
Art. 365. Os dados faltantes poderão ser inseridos posteriormente, por
averbação, mediante a apresentação de documentação comprobatória, sem a
necessidade de autorização judicial.
Art. 366. Os casamentos celebrados por autoridades estrangeiras são
considerados autênticos, nos termos da lei do local de celebração, conforme previsto
no caput do art. 32 da Lei nº 6.015/1973, inclusive no que diz respeito aos possíveis
impedimentos, desde que não ofendam a soberania nacional, a ordem pública e os
bons costumes, nos termos do art. 17 do Decreto nº 4.657/1942.
Art. 367. O traslado, no Brasil, a que se refere o § 1º do referido artigo,
efetuado em Cartório de 1º Ofício, tem o objetivo de dar publicidade e eficácia ao
casamento, já reconhecido válido para o ordenamento brasileiro, possibilitando que
produza efeitos jurídicos plenos no território nacional.
Art. 368. O traslado do assento de óbito de brasileiro ocorrido em país
estrangeiro deverá ser efetuado mediante a apresentação da seguinte documentação:
I - certidão do assento de óbito emitida por autoridade consular brasileira ou
certidão estrangeira de óbito legalizada por autoridade consular brasileira e traduzida
por tradutor público juramentado;
I - certidão do assento de óbito emitida por autoridade consular brasileira, ou
certidão estrangeira de óbito legalizada por autoridade consular brasileira ou por
apostilamento, e traduzida por tradutor público juramentado; (Redação dada pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Seção XIII
Da Averbações e Anotações
Art. 372. Na averbação da sentença de separação judicial, de divórcio ou de
restabelecimento da sociedade conjugal, indicar-se-á o juízo e o nome do Juiz que a
proferiu, a data da sentença e do trânsito em julgado, a parte dispositiva e eventual
alteração dos nomes, com indicação do livro, folha, número do termo e serventia onde
foi registrada.
§ 1º Caso no mandado, na sentença ou na escritura seja mencionada
expressamente a partilha dos bens do casal ou a inexistência de bens a partilhar,
poderão tais informações constar da averbação do divórcio para fins de
publicidade. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
do registrado(a), disposição essa que também se aplica ao pai que adotar com relação
ao sobrenome da mãe, independentemente de autorização judicial.
Art. 377. Será averbado no assento de nascimento de filho(a) o sobrenome
adotado pela mãe que contrair núpcias com o pai do registrado (a), disposição essa
que também se aplica ao pai que adotar com relação ao sobrenome da mãe,
independentemente de autorização judicial. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)
Seção XIV
Da Retificação Administrativa
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
CAPÍTULO III
DO REGISTRO CIVIL DE PESSOAS JURÍDICAS
Seção I
Dos Livros e sua Escrituração
Art. 380. São livros e arquivos obrigatórios da serventia:
Art. 380. São livros e arquivos obrigatórios da serventia, além daqueles
descritos no art. 19 (Livro de Visitas e Inspeções, o Livro Diário Auxiliar da Receita e
da Despesa, o Arquivo de Comunicação de Selos e o Arquivo das Guias de
Recolhimento do Funseg): (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 380. São livros e arquivos obrigatórios da serventia, além daqueles
descritos no art. 19 (Livro de Visitas e Inspeções, o Livro Diário Auxiliar da Receita e
da Despesa e o Arquivo de Comunicação de Selos): (Redação dada pelo Provimento nº 295, de
25 de novembro de 2020)
II - Livro Protocolo;
III - Livro "A";
• Ver CN art., 395, I, II, IV, V e VI.
III - Livro "A", para os fins indicados no art. 395, incisos I e II; (Redação dada pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
IV - Livro "B";
• Ver Seção III do Capítulo III do CN.
IV - Livro "B", para os fins indicados no art. 395, incisos III; (Redação dada pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 381. Poderá ser utilizado o mesmo Livro Protocolo do registro de títulos e
documentos quando acumuladas as serventias.
Art. 381. Deverá ser utilizado o mesmo Livro Protocolo do registro de títulos e
documentos quando acumuladas as serventias. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)
• Ver CN art. 437, inc. I, do CNFE.
Art. 382. O Livro Protocolo deverá ser escriturado mediante processo
eletrônico/informatizado e por folhas soltas, com posterior encadernação.
Art. 382. O Livro Protocolo será escriturado e mantido em meio eletrônico e
armazenado em sistema de gerenciamento de banco de dados adotado pela
serventia, nos termos estabelecidos pela Corregedoria Nacional de Justiça do
Conselho Nacional de Justiça, em especial quanto aos padrões tecnológicos de
VII - nome das partes; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
VIII - anotações e observações. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)
• Ver art. 135, parágrafo único, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
Parágrafo único. No Livro Protocolo a coluna destinada ao lançamento da data
poderá ser substituída por termo de encerramento diário, na forma do art. 448 do CN.
Art. 384. O número de ordem, inclusive do protocolo, começará pelo número
um e seguirá ao infinito, sem interrupção.
Art. 385. Serão lançados no Livro Protocolo todos os requerimentos,
documentos, papéis e títulos levados a registro ou averbação.
I - número da distribuição/registro;
II - data da distribuição/registro;
III - solicitante;
III - apresentante; (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
IV - natureza;
V - livro e folha do registro;
VI - valor do Funrejus arrecadado.
• Ver itens 12 e 15 da Instrução Normativa nº 2, de 4/8/1999 do Funrejus.
• Ver Adendo 3-G, do CNFE.
Art. 393. A cópia do comprovante da comunicação e o recibo de entrega ao
Distribuidor deverão permanecer arquivados, na serventia, em arquivo digitalizado
próprio.
Art. 394. As custas de registro no Distribuidor devem ser recolhidas por guia
através do sistema uniformizado de custas - Funjus, e os boletos pagos deverão
permanecer arquivados junto às relações.
• Ver Decreto nº 744, de 4/8/2009, TJPR.
Seção II
Das Normas Gerais
Art. 395. Aos oficiais do registro civil de pessoas jurídicas compete:
• Ver art. 114, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
• Ver arts. 40 a 69 e 997 a 1.051 do Código Civil.
I - registrar os contratos, atos constitutivos, estatutos ou compromissos das
associações sem fins econômicos, das organizações religiosas e das fundações,
exceto as de direito público;
Art. 399. O oficial exigirá a apresentação dos atos constitutivos das pessoas
jurídicas com assinatura dos sócios, associados ou representante legal.
Art. 399. O Oficial exigirá a apresentação dos atos constitutivos ou alterações
das pessoas jurídicas com assinatura dos sócios, associados ou representante legal.
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Parágrafo único. Atos que não se enquadrem nas hipóteses do caput deste
artigo, devem ser consignados (registrados) no Livro “B”, do Registro de Títulos e
Documentos, observado o disposto no art. 459, deste Código. (Incluído pelo Provimento nº
281, de 26 de setembro de 2018)
• Ver Ofício-Circular nº 174/2018.
Art. 424. Na hipótese prevista no art. 421, inc. III, se o registrador concluir que
a denominação é semelhante a outra registrada anteriormente, deverá suscitar dúvida
ao Juiz Corregedor.
Art. 424. Na hipótese prevista no art. 421, inc. III deste Código, se o registrador
concluir que a denominação é semelhante a outra registrada anteriormente, deverá
suscitar dúvida ao Juiz da Vara de Registros Públicos. (Redação dada pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)
Art. 424. Na hipótese prevista no art. 421, inciso III deste Código, se o
Registrador concluir que a denominação é semelhante a outra registrada
anteriormente, a requerimento do interessado, deverá suscitar dúvida ao Juiz da Vara
de Registros Públicos. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 425. Se na comarca houver mais de um registro de pessoas jurídicas, o
registrador informará aos demais o nome das sociedades registradas para os fins do
disposto nos arts. 421, III, e 424.
Art. 425. Se na comarca houver mais de um registro de pessoas jurídicas, o
registrador informará aos demais o nome das sociedades registradas para os fins do
disposto nos arts. 421, III, e 424 deste Código, via Sistema Mensageiro. (Redação dada
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Seção III
Da Matrícula
Art. 426. Serão matriculados:
• Ver art. 122 da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
I - os jornais e demais publicações periódicas;
II - as oficinas impressoras de qualquer natureza pertencentes às pessoas
naturais ou jurídicas;
III - as empresas de radiodifusão que mantenham serviços de notícias,
reportagens, comentários, debates e entrevistas;
IV - as empresas que tenham por objeto o agenciamento de notícias.
Art. 427. A matrícula, mediante requerimento instruído com os documentos
previstos em lei, seguirá o procedimento estabelecido para o registro.
Art. 428. Não serão promovidos registro ou matrícula, na mesma comarca, de
entidades com a mesma denominação.
Art. 429. Os pedidos de matrícula conterão:
CAPÍTULO IV
DO REGISTRO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS
Seção I
Das Atribuições
Art. 435. Em títulos e documentos, serão promovidos registros e transcrições:
• Ver art. 127 da LRP.
I - os instrumentos particulares, para a prova das obrigações convencionais
de qualquer valor;
§ 1º Os atos descritos nos incs. VIII a XVI são registrados com o objetivo de
surtir efeitos perante terceiros.
§ 1º Os atos descritos nos incisos VIII a XVIII são registrados com o objetivo
de surtir efeitos perante terceiros. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Os atos relativos ao registro civil de pessoas jurídicas não poderão ser
lançados no Registro de Títulos e Documentos, mesmo acumulados os ofícios.
§ 3º Caberá ainda ao registro de títulos e documentos a realização dos
registros não atribuídos expressamente a outro ofício, incluído o registro de
documentos eletrônicos.
• Ver art. 127, parágrafo único, da LRP.
§ 4° Os instrumentos particulares declaratórios de união estável e sua
respectiva dissolução poderão ser registrados no Ofício de Registro de Títulos e
Documentos do domicílio dos conviventes, para fins de prova das obrigações
convencionais, bem como validade contra terceiros. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)
Seção II
Dos Livros e sua Escrituração
Art. 436. São livros e arquivos obrigatórios da serventia:
Art. 436. São livros e arquivos obrigatórios da serventia, além daqueles
descritos no art.19 (Livro de Visitas e Inspeções, o Livro Diário Auxiliar da Receita e
da Despesa, o Arquivo de Comunicação de Selos e o Arquivo das Guias de
Recolhimento do Funseg): (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 132, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
Art. 436. São livros e arquivos obrigatórios da serventia, além daqueles
descritos no art.19 (Livro de Visitas e Inspeções, o Livro Diário Auxiliar da Receita e
da Despesa e o Arquivo de Comunicação de Selos): (Redação dada pelo Provimento nº 295, de
25 de novembro de 2020)
Art. 438. A escrituração do Livro "B" será feita pelo sistema de digitalização,
microfilmagem, cópia reprográfica ou datilografado, dando-se preferência ao sistema
informatizado.
Art. 438. A escrituração do Livro "B" será feita de forma eletrônica. (Redação dada
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 441. Os livros aludidos neste Capítulo obedecerão aos mesmos critérios
de escrituração descritos nas normas gerais deste Código, além dos especificados
nesta Seção.
Seção III
Da Ordem de Serviço
Art. 442. Apresentado o título ou documento, por meio físico ou eletrônico,
para registro ou averbação, serão anotados no protocolo a data de sua apresentação,
sob o número de ordem que seguir imediatamente, a natureza do instrumento, a
espécie de orçamento a fazer (registro integral, resumido ou averbação), o nome do
apresentante, reproduzindo-se as declarações relativas ao número de ordem, à data
e à espécie de lançamento no título, documento ou papel.
Art. 442. Apresentado o título ou documento, por meio físico ou eletrônico,
para registro ou averbação, serão anotados no protocolo a data de sua apresentação,
sob o número de ordem que seguir imediatamente, a natureza do instrumento, a
espécie de lançamento a fazer (registro integral, resumido ou averbação), o nome do
apresentante, reproduzindo-se as declarações relativas ao número de ordem, à data
e à espécie de lançamento no título, documento ou papel. (Redação dada pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)
I - número da distribuição/registro;
II - data da distribuição/registro;
III - solicitante;
III - apresentante; (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
IV - natureza;
V - livro e folha do registro;
VI - valor do Funrejus arrecadado.
• Ver itens 12 e 15 da Instrução Normativa nº 2/1999 do Conselho Diretor do Funrejus.
• Ver Adendo 3-G, do CNFE.
Parágrafo único. O arquivo ou registro eletrônico comprobatório da
comunicação deverá permanecer arquivado, na serventia, em pasta eletrônica
própria.
Seção IV
Do Registro
Art. 456. O registro no Serviço de Títulos e Documentos consiste na
trasladação dos documentos, títulos e papéis apresentados por meio datilografado,
cópia reprográfica, microfilmado ou digitalizado, dando-se preferência à utilização de
sistemas informatizados.
§ 1º Os registros serão realizados com igual ortografia e pontuação, referência
às entrelinhas, acréscimos, alterações, defeitos ou vícios existentes no original
apresentado.
§ 2º Os registros devem ser efetuados dentro de 20 (vinte) dias da assinatura
pelas partes, quando, então, os efeitos do ato retroagirão para a data da assinatura.
Art. 464. O oficial deverá recusar o registro de títulos e documentos que não
se revistam das formalidades legais.
Parágrafo único. Se houver suspeita de falsificação, poderá o oficial sobrestar
o registro, depois de protocolado o documento, notificando o apresentante dessa
circunstância; se subsistir interesse no registro, o oficial promoverá o ato e lançará
essa nota, apresentará dúvida ao Juiz Corregedor ou notificará o signatário para
assistir ao registro, mencionando, também, as alegações pelo último aduzidas.
Art. 464-A. As certidões do registro de títulos e documentos terão a mesma
eficácia e o mesmo valor probante dos documentos originais registrados, físicos ou
nato-digitais, ressalvado o incidente de falsidade destes, oportunamente levantado em
juízo. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Parágrafo único. A publicidade dos atos praticados perante o Registro de
Títulos e Documentos, são materializadas por intermédio das certidões, nas
modalidades de inteiro teor, em resumo (breve relato/simplificada), ou em relatório,
conforme quesitos, sendo vedado o fornecimento de cópias autenticadas. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Seção V
Da Notificação
Art. 465. O registrador será obrigado a notificar do registro ou de averbação
os demais interessados que figurarem no título, documento ou papel apresentado se
o apresentante assim requerer, bem como os terceiros pontualmente indicados.
Parágrafo único. Por esse procedimento também poderão ser realizados
avisos, denúncias e notificações, quando não for exigida a intervenção judicial.
§ 1º Por esse procedimento também poderão ser realizados avisos,
denúncias e notificações, quando não for exigida a intervenção judicial. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
I - Além da publicação do edital, deve ser afixada uma cópia, em local visível
na serventia, certificando na própria notificação ou intimação, fazendo,
posteriormente, a juntada do exemplar do jornal ou seu recorte. (Incluído pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)
II - Após a publicação do último edital, deve-se aguardar por trinta (30) dias,
prazo que iniciará no primeiro dia útil seguinte ao da última publicação e encerrará no
final do expediente do último dia. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
III - As despesas comprováveis com a publicação dos editais serão
reembolsadas pelos interessados, cotadas, no documento, separadamente dos
emolumentos. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
IV - Para as localidades que não contarem com jornal de circulação local, ou
jornal da região, de publicação diária, a veiculação dos editais deverá ocorrer por 3
(três) edições consecutivas desses veículos, devendo tal fato ser devidamente
certificado quando da conclusão do procedimento. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)
§ 12. Após 1 (um) dia útil sem que haja confirmação à notificação feita na
forma do parágrafo 11º deste artigo, deverá ser providenciada a notificação física, nos
termos do artigo 465 e seguintes, deste Código de Normas. (Incluído pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)
Art. 466. Para realização das notificações fora de sua circunscrição, o agente
delegado poderá requisitar dos registradores, em outras comarcas, as notificações
necessárias.
Art. 466. Para realização das notificações fora de sua circunscrição, o agente
delegado poderá requisitar dos Registradores, em outras comarcas, as notificações
necessárias. Preferencialmente utilizando a central IRTDPJ, sistema mensageiro ou
serviço postal. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º Para o fim de notificação advinda de outra comarca, o agente delegado
procederá ao registro do documento, averbando, à margem, o cumprimento da
diligência ou a inviabilidade de sua realização, devolvendo ao serviço de registro
remetente o documento juntamente com a certidão.
§ 2º Após receber a notificação, o serviço remetente fará averbação à margem
do seu registro e prestará contas ao requerente, fornecendo-lhe os recibos das
despesas dos atos praticados.
§ 3º Um dos interessados, obrigatoriamente, deverá ter domicilio na
circunscrição do ofício registral. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 475. Não será fornecida certidão de notificação antes da sua entrega ao
destinatário.
Art. 476. As notificações serão efetuadas somente com os documentos ou
papéis registrados, não se admitindo a anexação de outros documentos ou objetos de
qualquer espécie.
Art. 476. As notificações serão efetuadas somente com os documentos ou
papéis registrados, não se admitindo a anexação de objetos de qualquer espécie.
(Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Seção VI
Do Cancelamento
Art. 478. O cancelamento do registro decorrerá de sentença judicial, de
documento autêntico de quitação ou de exoneração do título registrado.
Parágrafo único. O cancelamento de registro e a averbação do título,
documento ou papel, na serventia, serão comunicados ao distribuidor para baixa.
Art. 479. Apresentados os documentos referidos no artigo anterior, o
registrador certificará na coluna das averbações do livro respectivo o cancelamento e
o motivo, mencionando o documento que o autorizou, com data e assinatura na
certidão, de tudo fazendo referência nas anotações do protocolo.
Parágrafo único. Quando não for suficiente o espaço da coluna das
averbações, será feito novo registro, com referência recíproca, na coluna própria, para
permitir fácil identificação.
Art. 480. Os requerimentos de cancelamento serão arquivados ou
digitalizados com os documentos que os instruírem.
Seção VII
Do Sistema de Registro Eletrônico de Títulos e Documentos
proteção dos dados pessoais e ao sigilo das comunicações privadas e, se houver, dos
registros. (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)
§ 7º A Central de serviços eletrônicos compartilhados deverá observar os
padrões e requisitos de documentos, de conexão e de funcionamento, da
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP e da arquitetura dos Padrões de
Interoperabilidade de Governo Eletrônico (e-Ping). (Incluído pelo Provimento nº 272, de 26 de
março de 2018)
III – os atos normativos baixados por esta Corregedoria da Justiça. (Incluído pelo
Provimento nº 272, de 26 de março de 2018)
facultará o download do título registrado em meio eletrônico. (Incluído pelo Provimento nº 295,
de 25 de novembro de 2020)
CAPÍTULO V
DO REGISTRO DE IMÓVEIS
Seção I
Dos Livros e sua Escrituração
Art. 481. Os livros do Serviço de Registro de Imóveis obedecerão aos modelos
especificados na Lei de Registros Públicos e às demais leis sobre o tema, bem como
ao disciplinado neste Código, sendo obrigatórios os seguintes:
Art. 481. São livros obrigatórios da serventia, além daqueles descritos no
art.19 (Livro de Visitas e Inspeções, o Livro Diário Auxiliar da Receita e da Despesa,
o Livro Controle de Depósito Prévio, o Arquivo de Comunicação de Selos e o Arquivo
das Guias de Recolhimento do Funseg): (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)
Art. 481. São livros obrigatórios da serventia, além daqueles descritos no art.
19 (Livro de Visitas e Inspeções, Livro Diário Auxiliar da Receita e da Despesa e Livro
Controle de Depósito Prévio). (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
I - Livro de Receitas e Despesas; (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)
Art. 491. Não se fará registro ou averbação nos cadastros do serviço sem o
prévio recolhimento da receita devida ao Funrejus, salvo nas hipóteses de expressa
dispensa ou diferimento legal do pagamento.
Seção II
Do Título
Art. 493. O registrador exigirá que dos títulos judiciais e extrajudiciais, públicos
ou particulares, apresentados para registro ou averbação constem todos os requisitos
exigidos nas seções destinadas ao cumprimento de sentença, processo de execução
e procedimentos especiais no Ofício Cível do Código de Normas do Foro Judicial e
nas Seções II e III do Capítulo VI deste Código, bem como os da Lei de Registros
Públicos e das leis específicas.
Art. 493. O registrador exigirá que dos títulos judiciais e extrajudiciais, públicos
ou particulares, apresentados para registro ou averbação constem todos os requisitos
exigidos nas seções destinadas ao cumprimento de sentença, processo de execução
e procedimentos especiais no Ofício Cível do Código de Normas do Foro Judicial, bem
como os da Lei de Registros Públicos e das leis específicas. (Redação dada pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver arts. 221 a 226, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
Parágrafo único. O documento público lavrado por tabelião estrangeiro de
país que adote o sistema latino de notariado é apto a produzir efeitos no Brasil, desde
que consularizado ou apostilado conforme Convenção de Haia, devendo estar
acompanhado, ainda, de tradução por tradutor juramentado e ser registrado em Ofício
de Registro de Títulos e Documentos. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 1º Quando necessário o requerimento para atendimento do princípio da
rogação, a serventia poderá fornecer modelo, sem custo ao usuário. (Renumerado, com
redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 495. Aplica-se o disposto no art. 494 em relação aos imóveis urbanos,
desde que estejam matriculados, com observância dos requisitos exigidos pela Lei de
Registros Públicos.
• Ver art. 2º da Lei nº 7.433/1985.
Art. 496. No caso de nova matrícula o registrador exigirá que dos títulos,
públicos ou particulares, constem os requisitos relacionados no art. 176, § 1º, inc. II,
da Lei nº 6.015/1973.
Art. 497. Consideram-se elementos individualizadores do imóvel:
I - quando urbano: a indicação do número do lote, do lado, se par ou ímpar, e
do arruamento, a área, o número da quadra, a localização, o Município, as
características e confrontações, o nome do bairro ou lugar, de acordo com a lei
municipal, a distância métrica da esquina mais próxima, o respectivo número predial
e a inscrição no cadastro municipal; e
II - quando rural: a denominação, a área, as características e confrontações,
a localidade, o Município, o número da indicação cadastral e códigos de
cadastramento ou identificação no Incra e na Receita Federal para fins de ITR, a
indicação de quilômetro de sinalização quando fronteiriços a estrada sinalizada.
• Ver Lei nº 10.267/2001 e Decreto nº 4.449/2002.
Art. 498. No caso de título lavrado por instrumento particular, uma via ficará
necessariamente arquivada no serviço. Se apenas uma via tiver sido apresentada, o
registrador fornecerá certidão do título, quando requerida pelo interessado.
Art. 498. No caso de título lavrado por instrumento particular, uma via ficará
necessariamente arquivada em meio eletrônico no Serviço. O Registrador fornecerá
certidão do título, quando requerida pelo interessado. (Redação dada pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)
• Ver art. 482, inc. X, do CNFE.
• Ver LRP, art. 194.
Art. 499. É admissível o registro de instrumento particular que vise a
constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóvel com
Art. 500. Não se admitirão, para matrícula no registro geral, títulos públicos ou
particulares que contenham omissões quanto à perfeita caracterização do imóvel a
que se referiram, ainda que tais omissões constem dos registros anteriores e tenham
sido formalizados antes da vigência da Lei de Registros Públicos.
§ 1º Se as omissões referidas estiverem contidas no registro anterior, à vista
do qual deva ser feita a matrícula, proceder-se-á à prévia complementação desse
registro, pelos meios regulares, ou, quando possível, serão tais omissões supridas
nos próprios títulos apresentados, com a declaração expressa dos interessados de
que assumem integral responsabilidade pelo suprimento, consignando-se tal
circunstância na matrícula que se fizer e nas posteriores que delas se originarem.
§ 2º A correção de imprecisão ou o saneamento de omissão do cadastro
imobiliário observará o que de ordinário dispõem os arts. 212 e 213 da Lei nº
6.015/1973.
§ 3º Consideram-se cumpridas, para fins de registro, as exigências da Lei de
Registros Públicos com relação à caracterização do imóvel, nos atos relativos à
transmissão do domínio ou de direitos, bem como a constituição de ônus reais e de
garantia, quando o instrumento, público ou particular, fornecer a identificação do
imóvel urbano e o número de sua respectiva matrícula.
§ 4º Não se aplica o disposto no parágrafo anterior acima, ainda que exista
matrícula, se os títulos apresentados se destinarem a novas matrículas nos casos
previstos pela Lei de Registros Públicos.
§ 5º Consideram-se cumpridas, para fins de registro, as exigências da Lei de
Registros Públicos com relação à caracterização do imóvel nos atos relativos à
transmissão do domínio ou de direitos, bem como a constituição de ônus reais e de
garantia, quando o instrumento, público ou particular, referente ao imóvel rural
georreferenciado, fornecer: (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 502. Nas escrituras e nos atos relativos a imóveis, as partes serão
identificadas pelos seus nomes corretos, não se admitindo referências dúbias, tais
como "também conhecido por", "que também assina" ou referências que não
coincidam com as que constam dos registros imobiliários anteriores.
• Ver art. 681, § 4º, do CNFE.
Parágrafo único. Na matrícula e no registro constará a qualificação das partes,
na forma prevista na Lei de Registros Públicos, exceto quando se tratar:
§ 1º No registro constará a qualificação das partes, na forma prevista na Lei
de Registros Públicos, exceto quando se tratar: (Renumerado e redação dada pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)
I - a escritura pública, ainda que seja o título traslativo, desde que contenha
as informações necessárias; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
I - escritura pública, ainda que seja título traslativo e contenha as informações
necessárias para a prática dos atos de registro ou averbação, não se exigindo
documentos complementares ou requerimento apartado; (Redação dada pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 503. O registrador, sempre que tiver dúvida quanto à assinatura da parte,
do tabelião ou de seu substituto, ou da autoridade judiciária em títulos e documentos
que lhe forem apresentados para registro ou averbação, deverá exigir o
reconhecimento de firma, diligenciando, em cada caso, conforme regras ordinárias de
cautela e confirmação.
Art. 503. O registrador, sempre que tiver dúvida quanto à assinatura da parte,
do tabelião ou de seu substituto, ou da autoridade judiciária em títulos e documentos
que lhe forem apresentados para registro ou averbação, diligenciará, em cada caso,
conforme regras ordinárias de cautela e confirmação, podendo exigir a confirmação
da autenticidade preferencialmente por meio do Sistema Mensageiro, Malote Digital
ou outro meio idôneo. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 504. O registrador exigirá que as partes exibam, juntamente com os títulos
apresentados para registro ou averbação, sob pena de não praticar o ato registral, o
comprovante de pagamento do imposto de transmissão.
• Ver Seção V do Capítulo I do CNFE.
• Ver art. 658, § 1º, inc. V, do CNFE.
Art. 505. Nos títulos e documentos particulares, mesmo com força de escritura
pública, apresentados para registro ou averbação, será obrigatório o reconhecimento
de firma, exceto se se tratar de ato ou negócio submetido às regras do Sistema
Financeiro da Habitação - SFH.
• Ver LRP, art. 221, II.
Parágrafo único. A falta de reconhecimento de firma no requerimento poderá
ser suprida pela certificação do registrador de que o documento foi assinado em sua
presença. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 506. O documento particular firmado por pessoa jurídica ou por procurador
de pessoa natural só será admitido à vista da prova da representação legal do
signatário, com firma autêntica, assim declarada pelo notário.
Art. 506. O documento particular firmado por pessoa jurídica ou por procurador
de pessoa natural só será admitido à vista da prova da representação legal do
signatário, com firma autêntica. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 506. O documento particular firmado por pessoa jurídica ou por procurador
de pessoa natural só será admitido à vista da prova da representação legal do
signatário, com firma reconhecida por semelhança. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de
25 de novembro de 2020)
III - resulte em, no máximo, 10 (dez) lotes; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)
IV - resulte de 11 (onze) a 20 (vinte) lotes, mas seja servido por rede de água,
esgoto, guias, sarjetas, energia e iluminação pública, o que deve ser comprovado
mediante a apresentação de certidão da Prefeitura Municipal; (Incluído pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)
que regem o parcelamento do solo urbano em razão do tempo decorrido entre eles,
da alteração dos proprietários dos imóveis a serem desmembrados, sem que os novos
titulares do domínio tenham participado do fracionamento anterior. Incluído pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)
VII - se imóvel rural, apresentar, ainda CCIR do ano em exercício, ITR, CAR
ativo e Certidão Negativa de Débitos Ambientais. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)
VII - se imóvel rural, apresentar, ainda CCIR do ano em exercício, ITR e CAR
ativo. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 529. Os títulos relativos a bem de propriedade da União, ou que
contenham, ainda que parcialmente, área de seu domínio, não poderão ser
registrados sem a apresentação da certidão da Secretaria do Patrimônio da União
(SPU), que declare:
I - ter o vendedor recolhido o laudêmio devido nas transferências onerosas
entre vivos;
II - estar o vendedor em dia com as demais obrigações perante o patrimônio
da União; e
III - estar autorizada a transferência do imóvel, em virtude de não se encontrar
em área de interesse do serviço público.
• Ver Decreto-Lei nº 2.398/1987, § 2º do art. 3º, regulamentado pelo Decreto nº 95.760/1988,
com a redação da Lei nº 9.636/1998.
Seção III
Da Prenotação de Títulos
Art. 530. Todos os títulos apresentados ao registrador serão protocolizados
no Livro 1 (Protocolo), onde tomarão número de ordem sequencial infinita, exceto
aqueles apresentados exclusivamente para exame ou cálculo de emolumentos.
§ 1º Na hipótese de apresentação de título apenas para exame ou para
cálculo de emolumentos, o registrador exigirá requerimento escrito do interessado,
que constará de formulário elaborado pela serventia, e o lançará no Livro de Recepção
de Títulos.
• Ver Modelo 7, do CNFE.
• Ver art. 488, § 1º, do CNFE.
§ 2º Não serão registrados, no mesmo dia, títulos pelos quais se constituam
direitos reais contraditórios sobre o mesmo imóvel.
• Ver LRP, art. 190.
§ 3º Prevalecerão, para efeito de prioridade de registro, quando apresentados
no mesmo dia, os títulos prenotados sob número de ordem mais baixo, protelando-se
o registro dos apresentados posteriormente pelo prazo correspondente a, pelo menos,
1 (um) dia útil.
• Ver LRP, art. 191.
§ 4º O disposto nos §§ 2º e 3º não se aplica às escrituras públicas, da mesma
data e apresentadas no mesmo dia, que determinem, taxativamente, a hora da sua
lavratura, prevalecendo, para efeito de prioridade, a que foi lavrada em primeiro
lugar. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 531. Na escrituração do Livro 1 (Protocolo), observar-se-ão as seguintes
normas:
I - no anverso de cada folha à direita do topo, será mencionado o ano em
curso;
Art. 536-A. Quando o título for apresentado para prenotação, o usuário poderá
optar: (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
I - pelo depósito do pagamento antecipado dos emolumentos e das custas; ou
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Seção IV
Da Matrícula
Art. 539. Cada imóvel terá matrícula própria, que será obrigatoriamente aberta
por ocasião do primeiro registro, ou, ainda:
I - quando se tratar de averbação que deva ser feita no antigo Livro de
Transcrição das Transmissões e neste não houver espaço suficiente;
II - nos casos de fusão de imóveis; e
III - a requerimento do proprietário.
Art. 540. Os registradores ficam autorizados a inserir nas matrículas mapa
ilustrativo da exata descrição do imóvel, desde que elaborados por profissional
habilitado.
Art. 541. A abertura de matrícula decorrente de desmembramento da
circunscrição imobiliária será comunicada à circunscrição de origem, para a devida
averbação, no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 1º Com a abertura de matrícula na nova circunscrição imobiliária, encerrar-
se-á o cadastro do respectivo imóvel na circunscrição de origem.
§ 2º A comunicação a que alude o caput será feita pelo Sistema Mensageiro
(ou outro meio de comunicação eletrônica adotado pelo TJ/PR), com o arquivamento
da tela de confirmação de remessa em meio físico ou no próprio aplicativo ("menu
principal#mensagens enviadas").
§ 3º Os emolumentos decorrentes da averbação e despesas de comunicação
serão pagos, pela parte interessada, ao registrador da circunscrição que irá proceder
à nova matrícula, incumbindo a este repassar ao registrador de origem o valor
referente à averbação.
Seção V
Do Registro
Art. 550. O registro começado dentro do horário regulamentar não será
interrompido, salvo motivo de força maior declarado, prorrogando-se o expediente até
ser concluído.
• Ver LRP, art. 208.
• Ver art. 747, parágrafo único, do CNFE.
§ 1º Todos os lançamentos nos livros do Serviço serão datados e subscritos
pelo registrador ou por substituto autorizado.
§ 2º No início de cada lançamento, ao lado do número do registro, constará o
número e a data da prenotação.
§ 3º O registro de títulos do sistema financeiro de habitação decorrente de
convênio com a Associação dos Notários e Registradores - Anoreg será efetuado no
prazo nele estipulado, observado o disposto nos itens anteriores.
§ 4º Excetuado o protocolo de títulos, os serviços no Registro de Imóveis
podem ser praticados e selados em qualquer dia e horário, respeitadas as normas
para a prática de intimações. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver art. 9º, da Lei nº 6.015, de 31.12.1973 (LRP). (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)
• Ver Enunciado 20 da I Jornada de Direito Notarial e Registral do Conselho da Justiça
Federal. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver art. 1.246 do CC. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 551. O recolhimento de tributos incidentes sobre o ato do registro (ITBI,
ITCMD, Funrejus, etc.) e a apresentação de Certidão Negativa de Débito (CND) serão
descritos de maneira sucinta na matrícula, com a indicação do número da guia, da
data e do valor recolhido e do número da certidão, da data de sua emissão e de seu
vencimento.
Art. 551. O recolhimento de tributos incidentes sobre o ato do registro (ITBI,
ITCMD, Funrejus, etc.) será descrito de maneira sucinta na matrícula, com a indicação
do número da guia, da data e do valor recolhido. (Redação dada pelo Provimento nº 314, de 12
de setembro de 2022)
Art. 552. A CND que instrui o título apresentado a registro não poderá estar
vencida por ocasião da lavratura da escritura pública ou na data da celebração do
instrumento particular firmado.
que será respondida pelo mesmo meio, com a relação das certidões para as quais
deseja confirmação.
§ 1º Cabe ao registrador, não ao contribuinte, adotar as providências
determinadas no caput. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Confirmada a autenticidade da CND apresentada no momento da
assinatura do título, não se exigirá, para o seu registro, certidão negativa atualizada.
I - Não obtida a certidão ou sendo impossível sua validação, ou se o
registrador verificar que a certidão já estava vencida por ocasião da assinatura do
título, exigir-se-á, para o registro, a apresentação de CND atualizada.
§ 2º As Certidões Negativas de Débito (CND) obtidas em outras Unidades da
Federação deverão ser confirmadas pela serventia, adotando-se o mesmo
procedimento do caput. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3º As certidões negativas de débito (CND) obtidas em outras Unidades da
Federação deverão ser confirmadas pelo registrador, adotando-se o mesmo
procedimento.
§ 3º Cópia da CND, já validada, deverá ser arquivada em pasta própria, com
folhas numeradas e rubricadas, bem como anotação do ato, livro e folhas em que foi
utilizada. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3º Cópia da CND, já validada, deverá ser arquivada eletronicamente e
vinculada ao protocolo. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 4º Cópia da CND, já validada, deverá ser arquivada em pasta
própria. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 553. Nos registros imobiliários de Curitiba, uma das vias do ITBI recolhido
será arquivada no Serviço Imobiliário juntamente com a declaração de quitação do
imposto, a qual deverá ser confirmada por meio eletrônico no site da Prefeitura
Municipal de Curitiba.
• Ver Ofício nº 202/2012 - Secretaria Municipal de Finanças de Curitiba.
Art. 554. As penhoras, arrestos e sequestros de imóveis serão registrados
depois de pagos, pela parte interessada, os emolumentos do registro e à vista da
cópia do auto ou termo de constrição ou da certidão comprobatória do ato expedida
pelo juízo competente, acompanhada da petição inicial ou de certidão sobre o
montante da dívida exequenda e do comprovante de recolhimento da receita devida
ao Funrejus.
Art. 554. Os registros de penhoras, arrestos, sequestros, averbações de
existência de ação, demais constrições judiciais e respectivos cancelamentos serão
praticados depois de pagos, pela parte interessada, os emolumentos do ato e à vista
da cópia do auto ou termo de constrição ou da certidão comprobatória do ato expedida
pelo Juízo competente, acompanhada da petição inicial ou de certidão sobre o
montante da dívida exequenda e do comprovante de recolhimento da receita devida
ao Funrejus. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver art. 239, da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
• Ver Instrução Normativa nº 4/2015.
• Ver art. 831, do Código de Processo Civil.
§ 1º Na hipótese do caput, o registrador informará, de imediato, ao
apresentante ou remetente do título, o valor dos emolumentos devidos.
§ 2º Não ocorrendo o pagamento dos emolumentos no prazo de 30 (trinta)
dias, o registrador cancelará a prenotação.
§ 2º Não ocorrendo o pagamento dos emolumentos no prazo de 20 (vinte)
dias, o Registrador cancelará a prenotação. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)
• Ver art. 206-A, inc. II, da Lei nº 6.015, de 31.12.1973 (LRP). (Incluído pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)
Seção VI
Da Averbação
Art. 561. Enquanto não matriculado o imóvel, as averbações das
circunstâncias que, de qualquer modo, tenham influência nos registros escriturados
nos livros do Serviço antes do advento da Lei nº 6.015/1973, ou das pessoas nelas
interessadas, continuarão a ser feitas à margem das respectivas inscrições e
transcrições.
Art. 562. Quando houver desmembramento territorial de uma circunscrição
para outra, as averbações e anotações mencionadas no CN 482 devem ser feitas na
que sofreu o desmembramento, salvo se o imóvel já estiver matriculado na nova
circunscrição.
Art. 562. Quando houver desmembramento territorial de uma circunscrição
para outra, as averbações mencionadas no art. 167, II da Lei de Registros Públicos
devem ser feitas na que sofreu o desmembramento, salvo se o imóvel já estiver
Art. 571. Não estão sujeitos ao registro de que trata o art. 18 da Lei nº
6.766/1979:
• Ver art. 527, do CNFE.
I - as divisões inter vivos celebradas anteriormente a 19/12/1979;
II - as divisões inter vivos para extinção de condomínios formados antes da
vigência da Lei nº 6.766, de 19/12/1979;
III - as divisões levadas a efeito em processos judiciais, qualquer que seja a
época de sua homologação ou celebração;
IV - o desmembramento decorrente de arrematação, adjudicação, usucapião
ou desapropriação, bem como qualquer desmembramento oriundo de título judicial,
respeitadas as posturas municipais, em imóveis urbanos, e legislação agrária em
imóveis rurais;
V - os desmembramentos oriundos de alienações de partes de imóveis, desde
que, no próprio título ou em requerimento que o acompanhe, o adquirente requeira a
unificação da parte adquirida à outra contígua de sua propriedade, nos termos do art.
235 da Lei de Registros Públicos. Nestes casos não é exigível a testada mínima de 5
(cinco) metros, nem a área mínima de 125 m² (art. 4º, inc. II, Lei nº 6.766/1979) para
o imóvel desmembrado, mas o imóvel que sofrer o desmembramento deve
permanecer com as medidas iguais ou superiores a estas, salvo quando outra for
fixada pela legislação estadual ou dos Municípios interessados, que então
prevalecerá;
VI - o desdobro do lote, assim entendido exclusivamente o parcelamento de
um lote em dois, ou o parcelamento de lote resultante de loteamento ou de
desmembramento já regularmente inscrito ou registrado, observados os limites
mínimos de testada para a via pública e de área;
• Ver Lei nº 6.766/1979, art. 4º, inc. II.
VII - o desmembramento decorrente de escritura que verse sobre
compromissos formalizados antes de 19 de dezembro de 1979;
VIII - o desmembramento decorrente de cessão ou de promessas de cessão
integral de compromisso de compra e venda formalizado anteriormente a 19/12/1979;
IX - o desmembramento em que houver, em cada lote dele resultante,
construção comprovada por auto de conclusão, vistoria, "habite-se" ou alvará de
construção, ou, ainda, quando haja expressa referência à edificação no aviso-recibo
do imposto municipal;
X - o desmembramento de que resultarem lotes que, até o exercício de 1979,
tenham sido individualmente lançados para pagamento de imposto territorial;
XI - o desmembramento de terrenos situados em vias e arruamentos públicos
oficiais, integralmente urbanizados, desde que aprovado pelo Município com
declaração de se tratar de imóvel urbanizado e de dispensa da realização, pelo
parcelador, de quaisquer melhoramentos públicos; e
XII - a subdivisão de terreno situado em zona urbanizada, mesmo que haja
modificação no sistema viário oficial ou implique abertura de rua, desde que aprovada
pelo Município e seja apresentado o projeto de subdivisão ao Registro de Imóveis
Seção VII
Da Reserva Florestal Legal
• Ver Lei nº 12.651, de 25/5/2012.
• Ver Lei Estadual nº 11.054, de 11/1/1995.
• Ver Decreto Estadual nº 387, de 2/3/1999.
• Ver Portaria nº 233/2004, do Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
• Ver Lei nº 10.267, de 28/8/2001.
• Ver Decreto 7.830/2012.
• Ver Decreto 8.235/2014.
• Ver Lei Estadual 18.295/2014.
Art. 578. O vínculo de área à Cota de Reserva Ambiental (CRA) de que trata
o art. 44 da Lei nº 12.651/2012 será averbado na matrícula do respectivo imóvel no
Registro de Imóveis competente.
• Ver Lei nº 12.651/2012, arts. 45, § 3º, e 48, § 4º
Art. 579. Serão ainda averbadas na matrícula do imóvel:
I - o instrumento ou o termo de instituição da servidão ambiental; e
II - o contrato de alienação, de cessão ou de transferência da servidão
ambiental.
II - o contrato de alienação, de cessão ou de transferência da servidão
ambiental ou do excedente de Reserva Legal descrito no inc. IV do § 5º do art. 66 da
Lei 12.651. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º O contrato de alienação, de cessão ou de transferência da servidão
ambiental deverá observar os requisitos do art. 9º-C, § 1º, da Lei nº 6.938/1981, com
a redação que lhe deu o art. 79 da Lei nº 12.651/2012.
§ 2º Na hipótese de compensação de Reserva Legal, a servidão ambiental
deve ser averbada na matrícula de todos os imóveis envolvidos.
§ 2º Na hipótese de compensação de Reserva Legal, efetuada no CAR,
através de quaisquer das formas descritas no § 5º do art.66 da Lei 12.651/2012 a
mesma deve ser averbada na matrícula de todos os imóveis envolvidos, juntando-se
recibo do CAR que demonstre sua efetivação, e caracterizando-se: (Redação dada pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver o art. 9º-A da Lei nº 6.938/1981 (redação do art. 78, da Lei nº 12.651/2012).
• Ver art. 18, da Lei 12.651/2012.
§ 4º Além do disposto na Lei nº 12.651/2012, nos registros e averbações
relativos a atos e instrumentos voltados à proteção da vegetação, aplicam-se,
complementar e subsidiariamente, as leis estaduais de proteção ambiental e as
normas do Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
§ 4º Efetivada a compensação no CAR e averbada conforme descrito acima,
o proprietário poderá requerer a baixa de averbação de Reserva Legal anterior,
juntando recibo do CAR ativo, e assumindo total responsabilidade sobre os atos
praticados e informações apresentadas. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)
e matrícula onde se encontra a Reserva Legal do mesmo. (Incluído pelo Provimento nº 269, de
10 de novembro de 2017)
• Ver art. 32, do Decreto Estadual nº 2.711/2015.
§ 7º Os imóveis que se encontrarem regulares junto ao CAR, tendo promovido
a regularização de sua Reserva Legal através das formas descritas na legislação,
poderão requerer o cancelamento de averbação anterior, caso corresponda a Reserva
Legal ou Termo de Compromisso instituído sobre área destituída de vegetação, de
acordo com inscrição no CAR. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 35, do Decreto Estadual nº 2.711/2015.
§ 8º As propriedades com até 4 (quatro) módulos que tenham averbado
Reserva Legal ou Termo de Compromisso de recuperação de Reserva Legal, poderão
requerer o cancelamento da averbação, após análise do órgão ambiental, ou após o
decurso do prazo de 30 (trinta) dias do requerimento da revisão protocolado junto ao
mesmo. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver arts. 9º, § 2º e 36, do Decreto Estadual nº 2.711/2015.
§ 9º As propriedades que possuíam averbação de Reserva Legal em
percentual superior ao estabelecido na atual legislação, poderão requerer seu
cancelamento e promover nova averbação, de acordo com informações do CAR ativo,
após análise do órgão ambiental ou após o decurso do prazo de 30 (trinta) dias do
requerimento da revisão protocolado junto ao mesmo. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)
• Ver art. 31, do Decreto Estadual nº 2.711/2015.
Seção VIII
Da Certidão
Art. 580. O registrador é obrigado a lavrar certidão do que lhe for requerido e
a fornecer às partes as informações solicitadas.
Parágrafo único. É obrigatória a aposição do selo Funarpen nas certidões
expedidas.
Seção IX
Da Dúvida
• Ver arts. 198 e segs. da Lei nº 6.015, de 31/12/1973 (LRP).
Art. 586. Não se conformando o apresentante com a exigência, ou não a
podendo satisfazer, será o título, a seu requerimento e com fundamentada declaração
de dúvida, remetido ao juízo competente para dirimi-la, obedecendo-se ao seguinte:
I - o título será prenotado;
II - será anotada, na coluna "atos formalizados", à margem da prenotação, a
observação "dúvida suscitada", reservando-se espaço para anotação do resultado;
III - após certificadas, no título, a prenotação e a suscitação da dúvida, será
ele rubricado em todas as suas folhas;
IV - em seguida, o registrador dará ciência dos termos da dúvida ao
apresentante, fornecendo-lhe cópia da suscitação e notificando-o para impugná-la,
querendo, diretamente no juízo competente e por advogado, no prazo de 15 (quinze)
dias; e
V - certificado o cumprimento do acima disposto, as razões da dúvida serão
remetidas ao Juiz da Vara de Registros Públicos, acompanhadas do título.
Parágrafo único. A lei faculta a qualquer pessoa, inclusive ao tabelião,
provocar o registro ou a averbação do título junto ao Registro de Imóveis (art. 217, Lei
Seção X
Do Loteamento
Art. 589. Os loteamentos e, quando for o caso, os desmembramentos urbanos
são regidos pela Lei nº 6.766/1979, e os loteamentos rurais continuam a ser regidos
pelo Decreto-Lei nº 58, de 10/12/1937.
§ 1º O registro do parcelamento de imóvel rural para fins urbanos está sujeito
à Lei nº 6.766/1979, observado o disposto na Instrução nº 17-b, de 22/12/1980, do
Incra. (Suspenso por Decisão do SEI 0076854-95.2019.8.16.6000, datada de 18 de setembro de 2019)
(Revogado pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Seção XI
Da Regularização de Loteamentos Clandestinos e Irregulares
Seção XI
Da Regularização Fundiária Urbana
(Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
2017)
2017)
Art. 597. Gozará de idêntica validade o contrato de cessão, desde que firmado
numa das vias do compromisso de venda e compra, ou, embora formalizado em
instrumento separado, venha acompanhado do instrumento de compromisso de
venda e compra. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º Para tal fim, o registrador, achando a documentação em ordem,
procederá ao registro da transmissão de propriedade, arquivando uma via do título e
os comprovantes do pagamento. Se a documentação for digitalizada ou microfilmada,
poderá ser devolvida.
§ 2º Na hipótese prevista no caput, o compromisso de venda e compra e a
cessão serão registrados.
§ 3º O depósito previsto no § 1º do art. 38 da Lei nº 6.766/1979 e no caput só
será admissível quando o loteamento ou desmembramento não se achar registrado
ou regularmente executado pelo loteador.
2017)
• Ver CN 681.
Seção XII
Da Regularização de Loteamentos Destinados às Classes de Menor Renda
• Ver Lei nº 9.785, de 29/1/1999.
Art. 600. A regularização de loteamentos destinados às classes de menor
renda, far-se-á perante o registrador, a requerimento da União, do Estado, do
Município ou da entidade regularizadora, atendendo-se ao disposto na Lei nº
6.766/1979, com as alterações introduzidas pela Lei nº 9.785/1999.
Art. 601. O requerimento deve atender ao disposto nos arts. 223 e 225, § 1º,
da Lei nº 6.015/1973 e ser instruído com os seguintes documentos:
I - planta do loteamento ou do desmembramento, devidamente aprovada pelo
Município, contendo a identificação das quadras, suas dimensões e numeração,
características, confrontações e área dos lotes;
II - planta da área e memorial descritivo com as características e
confrontações do arruamento, dos espaços livres e de outras áreas com destinação
específica, se não dispensados pelo Município, desde que, no mínimo, contemple a
execução das vias de circulação, demarcação dos lotes, quadras e arruamentos e das
obras de escoamento das águas pluviais;
III - quadro indicativo das áreas ocupadas pelos lotes, arruamento, espaços
livres e outras áreas com destinação específica;
IV - anuência da autoridade competente da Secretaria da Habitação, quando
o parcelamento for localizado em região metropolitana ou nas hipóteses previstas no
art. 13 da Lei nº 6.766/1979, salvo a relativa aos parcelamentos situados em área de
proteção aos mananciais ou de proteção ambiental; e
V - anuência da autoridade competente da Secretaria do Meio Ambiente,
quando o parcelamento for localizado em área de proteção aos mananciais ou de
proteção ambiental.
Parágrafo único. O pedido de registro do parcelamento será instruído também
com cópias autênticas da decisão que tenha concedido a imissão provisória na posse,
novembro de 2017)
Seção XIII
Da Incorporação de Condomínio
Art. 607. Na escrituração dos registros das incorporações imobiliárias,
disciplinadas na Lei nº 4.591/1964 e das transações pertinentes às unidades
autônomas delas resultantes, serão observadas as mesmas normas relativas aos
loteamentos mencionados no art. 591.
Art. 607. Na escrituração dos registros das incorporações imobiliárias,
disciplinadas na Lei nº 4.591/1964 e das transações pertinentes às unidades
autônomas delas resultantes, serão observadas as mesmas normas relativas aos
loteamentos mencionados no art. 591 deste Código. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de
10 de novembro de 2017)
Art. 607-N. O art. 237-A da Lei n. 6.015/73 tem aplicabilidade a toda e qualquer
incorporação imobiliária ou parcelamento de solo, indistintamente, não se limitando
àquelas do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), sendo que nos
empreendimentos com incorporação, o termo inicial para aplicação da regra será a
partir do registro desta e o termo final será a averbação da edificação; enquanto nos
parcelamentos do solo, o termo inicial será a partir do registro do parcelamento e o
termo final se dará com o cumprimento do cronograma de obras de infraestrutura ou
com averbação da carta de habite-se, conforme o ato. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25
de novembro de 2020)
Art. 614. A matrícula das unidades autônomas somente será aberta depois de
averbada a construção e registrada a instituição do condomínio.
• Ver art.237-A, parte final, LRP.
Art. 615. Independentemente da ficha auxiliar a que se refere o art. 613, por
ocasião do ingresso de contratos relativos a direitos de aquisição de frações ideais e
de correspondentes unidades autônomas em construção, serão abertas fichas
complementares, necessariamente integrantes da matrícula em que registrada a
incorporação.
Art. 615. Independentemente da ficha auxiliar a que se refere o art. 613 deste
Código, por ocasião do ingresso de contratos relativos a direitos de aquisição de
frações ideais e de correspondentes unidades autônomas em construção, serão
abertas fichas complementares, necessariamente integrantes da matrícula em que
registrada a incorporação. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º Nessas fichas, que receberão numeração idêntica à da matrícula que
integram, seguida de dígito correspondente ao número da unidade respectiva (por
exemplo: Apartamento: M-1/A.1; Conjunto: M-1/C.3; Sala: M-1/S.4; Loja: M-1/L.5; Box:
M-1/B.6; Garagem: M-1/G.7, etc.), serão descritas as unidades, com nota expressa
de estarem em construção, lançando-se, em seguida, os atos de registro pertinentes.
§ 2º A numeração das fichas acima referidas será lançada marginalmente, no
lado esquerdo, nada se inserindo no campo destinado ao número da matrícula.
§ 3º Eventuais ônus existentes na matrícula em que estiver registrada a
incorporação serão, por cautela e mediante averbação, transportados para cada uma
das fichas complementares.
§ 4º Averbada a construção e efetuado o registro da instituição e
especificação do condomínio, serão canceladas as fichas complementares, sendo
abertas novas matrículas das unidades autônomas construídas, contendo as
informações naquelas lançadas.
Seção XIV
Da Aquisição de Imóvel Rural por Pessoa Natural e Jurídica Estrangeira e
Cidadão Português
Art. 616. O registrador observará as restrições legais relativas à aquisição de
imóvel por pessoa natural ou jurídica estrangeira, sob pena de nulidade do ato e
pagamento de multa.
Art. 617. A soma das áreas rurais pertencentes a pessoas estrangeiras não
ultrapassará 1/4 (um quarto) da superfície dos Municípios onde se situem.
§ 1º As pessoas da mesma nacionalidade não poderão ser proprietárias, em
cada Município, de mais de 40% (quarenta por cento) do estabelecido no item anterior,
salvo nas seguintes hipóteses:
Parágrafo único. As pessoas da mesma nacionalidade não poderão ser
proprietárias, em cada município, de mais de 40% (quarenta por cento) do
estabelecido no caput, salvo nas seguintes hipóteses: (Redação dada pelo Provimento
nº 269/2017 - com erro na numeração do parágrafo)
Seção XIV-A
Da Regularização de Parcelas de Imóveis Rurais Registradas em Condomínio
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Rural - ITR, correspondentes aos últimos cinco anos, com as provas de quitação.
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
públicas (estrada, rua, travessa, etc.) ou correntes ou depósitos hídricos (rio, sanga,
arroio, lago, mar, etc.). (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 623-G. A escritura pública declaratória será protocolada no Serviço de
Registro de Imóveis da circunscrição do imóvel, devendo o Oficial examinar a sua
regularidade, em atenção aos princípios registrais. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)
Art. 623-L. Ao receber o título para registro, cujo conteúdo contenha indício ou
evidência de loteamento irregular ou clandestino, o Oficial de Registro de Imóveis
deverá qualificá-lo negativamente em decisão fundamentada, noticiando o fato
imediatamente ao representante do Ministério Público local. (Incluído pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)
Seção XV
Da Vila Rural
Art. 624. O registro das denominadas "vilas rurais" será feito à vista de
requerimento do proprietário, instruído com o título que a criou, acompanhado do
mapa e memorial descritivo da área, dos lotes originários, das áreas de acessos ou
de outras destinações, observado o disposto nos arts. 176, 223, 225, § 1°, da Lei nº
6.015/1973 e, ainda com observância, no que couber, da Instrução nº 17-b, de
22/12/1980, do Incra.
Seção XVI
Da Alienação Fiduciária de Coisa Imóvel
• Ver Lei nº 9.514, de 20/11/1997.
Parágrafo único. Se não tiver sido aberto o inventário, o credor deverá indicar,
sob sua responsabilidade, o nome, a qualificação e o endereço de todos os herdeiros
do devedor para ser realizada a intimação. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de
2020)
Art. 629-G. O cônjuge do devedor também deverá ser intimado para a purga
da mora, salvo quando casado pelo regime da separação convencional de bens.
(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Parágrafo único. Caso conste da certidão que o devedor “não foi encontrado”
ou está “ausente”, deve-se intimar o credor a apresentar novos endereços, não sendo
o caso de intimação por edital. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 629-K. Cabe ao registrador imobiliário expedir o edital a ser publicado por
3 (três) dias, pelo menos, em um dos jornais de maior circulação local ou noutro de
Comarca de fácil acesso, se no local não houver imprensa diária. (Incluído pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)
III - desistência expressa pelo credor; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro
de 2020)
Art. 629-P. O credor tem o prazo de 120 (cento e vinte) dias, a contar do dia
seguinte ao transcurso do prazo para a purga da mora, para requerer a consolidação
III - Declaração do credor que informe que cumpriu com todos os requisitos
legais e contratuais acerca da publicidade dos editais dos leilões; (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)
de Registro aferir se os requisitos destes atos foram cumpridos. (Incluído pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)
Seção XVII
Do Conjunto Habitacional
• Ver Lei nº 13.465, de 11/7/2017.
Art. 635. Não se aplica o disposto no art. 18 da Lei nº 6.766/1979 para a
averbação dos conjuntos habitacionais erigidos pelas pessoas jurídicas referidas no
art. 8º da Lei nº 4.380/1964, salvo se o exigir o interesse público ou a segurança
jurídica.
§ 1º Entende-se como conjunto habitacional o empreendimento em que o
parcelamento do imóvel urbano, com ou sem abertura de ruas, é feito para alienação
de unidades habitacionais já edificadas pelo próprio empreendedor.
Seção XVIII
Do Registro de Carta de Arrematação Decorrente de Execução Extrajudicial
Art. 639. A carta de arrematação expedida por instrumento particular é título
hábil para transferência de imóvel hipotecado levado a leilão pelo agente fiduciário,
nos termos do Decreto-Lei nº 70/1966.
• Ver Decreto-Lei nº 70/1966, art. 37.
§ 1º A carta deverá vir assinada pelo agente fiduciário, pelo leiloeiro, pelo
credor exequente e por cinco testemunhas físicas idôneas, identificadas e
qualificadas.
• Ver Decreto-Lei nº 70/1966, art. 37, § 2º
• Ver Lei nº 4.380/1964, art. 61, § 4º
§ 2º O devedor também deverá assinar a carta, salvo se recusar ou se não
estiver presente ao leilão.
• Ver Decreto-Lei nº 70/1966, art. 37, § 1º
§ 3º A carta deverá ser apresentada em duas vias, sendo uma delas arquivada
na serventia e a outra entregue à parte interessada.
§ 4º A carta conterá:
Seção XIX
Da Fusão, Cisão e Incorporação de Bens Imóveis por Empresas Mercantis e
Atividades Afins
Art. 641. As incorporações, fusões e cisões de empresas em que se
transmitam ou recebam bem imóvel, regem-se pelas normas da Lei nº 8.934/1994.
Art. 642. A transmissão do imóvel poderá ser feita por instrumento particular,
que deverá conter o nome do outorgante e do outorgado, as suas qualificações, a
Seção XX
Da Retificação Administrativa Registral
• Ver arts. 212 e 213 da LRP, com a redação dada pela Lei n° 10.931/2004.
Art. 645. Se a transcrição, a matrícula, o registro ou a averbação forem
omissos, imprecisos ou não exprimirem a verdade, a retificação poderá ser feita pelo
registrador de imóveis competente, a requerimento do interessado, por meio do
procedimento administrativo previsto nos arts. 212 e 213 da Lei de Registros Públicos.
Seção XXI
Do Georreferenciamento
Art. 651. O registro de atos de transferência, desmembramento, parcelamento
ou remembramento de imóveis rurais, sujeitos à exigência do georreferenciamento,
dependerá de apresentação de memorial descritivo elaborado, executado e assinado
pelo link disponibilizado no próprio memorial. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)
Art. 653. Para fins e efeitos do § 2º do art. 225 da Lei nº 6.015/1973, uma vez
apresentado o memorial descritivo segundo os ditames do § 3º do art. 176 e do § 3º
do art. 225 da referida Lei, o registro de subsequente transferência da totalidade do
imóvel independerá de novo memorial descritivo, desde que presente o requisito do §
13 do art. 213 da Lei nº 6.105/1973.
Parágrafo único. Os registros subsequentes deverão estar rigorosamente de
acordo com o referido no § 2º do art. 225 da Lei nº 6.015/1973, sob pena de incorrer-
se em irregularidade sempre que a caracterização do imóvel não for coincidente com
a constante do primeiro registro de memorial georreferenciado.
Art. 654. A descrição georreferenciada constante do memorial descritivo
certificado pelo Incra será averbada para o fim da alínea "a" do item 3 do inc. II do §
1º do art. 176 da Lei nº 6.015/1973, mediante requerimento do titular do domínio, nos
termos do § 5º do art. 9º do Decreto nº 4.449/2002, e apresentação de documento de
aquiescência da unanimidade dos confrontantes tabulares, na forma do § 6º da
mesma Lei, exigido o reconhecimento de todas as suas firmas.
§ 1º O memorial descritivo que, de qualquer modo, possa alterar o registro
resultará numa nova matrícula com encerramento da anterior no Serviço de Registro
de Imóveis competente, nos termos do art. 9º, § 5º, do Decreto nº 4.449, de 30 de
outubro de 2002.
§ 2º A abertura de nova matrícula, nos termos do subitem anterior, implicará
o transporte de todas as anotações, registros e averbações eventualmente existentes
na matrícula anterior que foi encerrada.
§ 2º A nova matrícula deverá apresentar, além do memorial descritivo
certificado em formato tabular, o código da certificação ou parcela, apresentado no
final do memorial descritivo, na forma de uma sequência alfanumérica de 36
caracteres. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
imóvel é indispensável, pois o eixo do rio será a divisa das propriedades. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver artigos 2º e 8º do Dec. nº 26.643, de 10/07/1934. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)
I - a parcela certificada não possui título de domínio válido; (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Seção XXII
Do pedido de Reconhecimento Extrajudicial de Usucapião
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Seção XXII
Dos Editais
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver Provimento nº 263, de 31/10/2016.
Art. 656-A. O pedido de reconhecimento extrajudicial de usucapião, subscrito
por Advogado, será processado perante o Serviço de Registro de Imóveis da Comarca
em que estiver situado o imóvel usucapiendo e autuado mediante protocolização no
Livro 1, devendo o requerimento conter os seguintes elementos: (Incluído pelo Provimento
(CPC); (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de
23 de abril de 2018)
Registro Civil das Pessoas Jurídicas e com jornalista responsável, que manterão
arquivo e registro de todos os editais ali disponibilizados, dispensada a publicação em
jornais físicos. (Reinserido, com nova redação, pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º Será considerada como data de publicação o primeiro dia útil
subsequente ao da disponibilização da informação no meio eletrônico, contando-se
os prazos a partir do primeiro dia útil seguinte ao considerado como data de
publicação. (Reinserido, com nova redação, pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º O portal eletrônico deverá permitir consulta por qualquer pessoa, sem
custo e independentemente de cadastro prévio, atendendo aos seguintes requisitos
mínimos: (Reinserido, com nova redação, pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
I - segurança da informação, direitos à privacidade e à proteção dos dados
pessoais, nos termos da legislação federal; (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)
III - pelo correio, com aviso de recebimento. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)
IV - Para efeito do inc. I do caput deste artigo, caso não seja encontrado o
notificando ou caso ele esteja em lugar incerto ou não sabido, tal fato será certificado
pelo registrador, que deverá promover a sua notificação por edital, mediante
publicação, por duas vezes, às expensas do requerente, em jornal de grande
circulação, onde houver, ou no Diário da Justiça Eletrônico (e-DJ), pelo prazo de 15
(quinze) dias cada um, interpretado o silêncio do notificado como concordância. (Incluído
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)
I - quando não existir registro anterior; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)
III - quando o imóvel for objeto de transcrição; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017) (Revogado pelo Provimento nº 275, de 23 de abril de 2018)
Seção XXIII
Da Central Eletrônica de Registros Imobiliários
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Provimento nº 262, de 4/72016
Subseção I
Das Disposições Gerais
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Subseção II
Das Ferramentas
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Subseção III
Da Recepção e Protocolo Eletrônico de Títulos
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Subseção IV
Do Pedido Eletrônico de Certidão
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Subseção V
Da Pesquisa Eletrônica de Matrículas
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Subseção VI
Do Ofício Eletrônico
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Subseção VII
Da Constrição Eletrônica de Imóveis
(Incluída Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Subseção VIII
Da Pesquisa Eletrônica do Indicador Pessoal
(Incluída Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Subseção IX
Da Consulta Eletrônica do Andamento Registral
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Subseção X
Do Compartilhamento de Informações de Suporte
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Subseção XI
Da Correição Virtual
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
VIII - data e hora do download final do título pelo apresentante. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Subseção XII
Da Certidão Eletrônica
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Subseção XIII
Da Matrícula Eletrônica
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Subseção XIV
Da Escrituração Eletrônica
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 656-BO. Com exceção do Livro 1, os livros previstos no art. 481 do Código
de Normas do Foro Extrajudicial serão escriturados originariamente em meio
eletrônico, de forma estruturada e armazenados em sistema de gerenciamento de
banco de dados adotado pela serventia. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)
Subseção XV
Da Gestão de Documentos
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Seção XXIV
Do Procedimento para Ratificação dos Registros Imobiliários
decorrentes de Alienações e Concessões de Terras Devolutas na Faixa de
Fronteira
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Seção XXV
Do Depósito Prévio
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Seção XXVI
Da Adjudicação Compulsória Extrajudicial
(Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 656-CR. A notificação dos requeridos poderá ser feita pessoalmente pelo
oficial de registro de imóveis ou por escrevente habilitado. (Incluído pelo Provimento nº 318, de
8 de março de 2023)
§ 4º O edital de que trata o caput conterá: (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março
de 2023)
CAPÍTULO VI
DO TABELIONATO DE NOTAS
Seção I
Da Função Notarial
Art. 657. Notário é o agente delegado incumbido de recepcionar, interpretar,
formalizar e documentar a manifestação da vontade das partes, bem como a ela
conferir autenticidade.
Art. 658. Ao notário compete:
• Art. 7º da Lei nº 8.935, de 18/11/1994.
I - lavrar escrituras e procurações públicas;
II - lavrar testamentos públicos e aprovar os cerrados;
III - lavrar atas notariais;
IV - reconhecer firmas;
V - autenticar cópias;
VI - extrair e conferir ou concertar públicas-formas.
§ 1º Incumbe ao notário:
I - formalizar juridicamente a vontade das partes;
I - formalizar juridicamente a vontade das partes, desde que de acordo com
as normas pertinentes; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 6º, inc. I, da Lei nº 8.935, de 18/11/1994.
II - intervir nos atos e negócios jurídicos a que as partes devam ou queiram
dar forma legal ou autenticidade, autorizando a redação ou redigindo os instrumentos
adequados, conservando os originais e expedindo cópias fidedignas de seu conteúdo;
• Ver art. 6º, inc. II, da Lei nº 8.935, de 18/11/1994.
III - autenticar fatos;
• Ver art. 6º, inc. III, da Lei nº 8.935, de 18/11/1994.
IV - manter fichário de cartões de assinaturas;
V - exigir o prévio pagamento das receitas devidas ao Funrejus e dos impostos
incidentes sobre o negócio;
V - exigir o prévio pagamento das receitas devidas ao Funrejus e dos tributos
incidentes sobre o negócio; (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver art. 134 do CTN, art. 30, inc. XI, da Lei nº 8.935, de 18/11/1994, e art. 289 da LRP.
• Ver Lei Estadual nº 12.216, de 15/7/1998, que criou o Funrejus.
VI - consignar a aprovação de testamentos cerrados;
VII - comunicar ao ofício imobiliário competente as escrituras de constituição
de dote e de arrolamento de bens particulares da mulher casada;
VII – arquivar, em pasta própria, as autorizações judiciais para a prática de
atos notariais; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
VII - arquivar, em pasta própria ou em arquivos digitais, as autorizações
judiciais para a prática de atos notariais; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro
de 2020)
de 2017)
Art. 660. Os atos notariais poderão ser praticados por escreventes indicados
ou substitutos, somente após a homologação da portaria pelo Juiz Diretor do Fórum,
sendo vedada a retroatividade. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 20, § 4º, da Lei nº 8.935, de 18/11/1994.
• Sobre testamentos, ver art. 1.864, I, do Código Civil.
Art. 661. O reconhecimento de firma ou letra, bem como a autenticação de
chancela ou cópia de documento, e a expedição de traslado, certidão e fotocópia
poderão ser praticados pelo escrevente indicado.
Art. 662. O notário, como autor do instrumento público, não estará vinculado
às minutas que lhe forem submetidas, podendo revisá-las ou negar-lhes acolhimento
se entender que o ato a ser lavrado não preenche os requisitos legais.
Art. 663. Excepcionalmente e por motivo justificado, a assinatura do
interessado poderá ser colhida fora da serventia, porém, dentro do respectivo limite
territorial, devendo, no ato, ser preenchida a ficha de assinatura se esta ainda não
existir no arquivo da serventia.
Art. 663. A assinatura do interessado poderá ser colhida fora da Serventia, na
presença do tabelião de notas ou, excetuados os testamentos, na presença do
escrevente autorizado, desde que dentro do respectivo limite territorial para o qual
recebeu a delegação, fazendo-se constar, no documento, o local na qual foi coletada
a assinatura. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º Ocorrendo a colheita da assinatura do interessado fora da Serventia,
deverá ser preenchida, no ato, a ficha de assinatura, caso ainda não exista no arquivo
da Serventia. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 2º Não serão devidos emolumentos complementares em razão da prática
do ato fora da Serventia. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 664. É facultado ao notário realizar, mediante autorização expressa do
interessado, perante repartições públicas em geral e Registros Públicos, todas as
gestões e diligências necessárias ou convenientes ao preparo ou à eficácia dos atos
notariais, com direito ao reembolso das despesas para obtenção de certidões e outros
documentos indispensáveis ao ato.
Art. 664. É facultado ao notário realizar, mediante autorização expressa do
interessado, todas as gestões e diligências necessárias ou convenientes ao preparo
ou à eficácia dos atos notariais, com direito ao reembolso das despesas para obtenção
de certidões, consultas e outros documentos indispensáveis ao ato realizadas. (Redação
dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Seção II
Dos Livros e sua Escrituração
Art. 667. O notário terá, obrigatoriamente, os seguintes livros e arquivos:
Art. 667. São livros e arquivos obrigatórios da serventia, além daqueles
descritos no art. 19 (Livro de Visitas e Inspeções, o Livro Diário Auxiliar da Receita e
da Despesa, o Arquivo de Comunicação de Selos e o Arquivo das Guias de
Recolhimento do Funseg): (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Caso alguma das partes não compareça ao ato, o notário poderá colher
a assinatura da parte que estiver presente, devendo, então, notificar a outra parte por
correspondência com Aviso de Recebimento (AR). (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)
§ 2º Caso alguma das partes não compareça ao ato, o notário poderá colher
a assinatura da parte que estiver presente, devendo, então, cientificar a outra parte
alternativamente por e-mail, aplicativo de mensagens, correspondência com Aviso de
Recebimento (AR) ou qualquer outro método inequívoco de confirmação. (Redação dada
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Seção III
Dos Atos Notariais
I - a data do ato, com indicação do local, dia, mês e ano; (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)
II - o lugar onde foi lido e assinado, com endereço completo, se não se tratar
da sede da serventia; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
III - o reconhecimento da identidade e da capacidade das partes e de quantos
hajam comparecido ao ato; se algum dos comparecentes não for conhecido do
notário, nem puder identificar-se por documento, deverão participar do ato pelo menos
duas testemunhas que o conheçam e atestem sua identidade; (Incluído pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)
for o caso, e se representados por procurador; (Redação dada pelo Provimento nº 281, de 26 de
setembro de 2018)
de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Caso alguma das partes não compareça ao ato, o notário poderá colher
a assinatura da parte que estiver presente, devendo, então, notificar a outra parte por
correspondência com Aviso de Recebimento (AR).
I - Em qualquer hipótese, o recolhimento das receitas devidas ao Funrejus
deverá ser efetuado até o momento da lavratura da escritura pública, na qual deverá
constar o respectivo valor, data de pagamento e o número da respectiva guia.
§ 2º Se alguma das partes ou intervenientes não souber assinar, outra pessoa
capaz assinará a seu rogo, devendo o notário declarar, no ato, tal circunstância e
Art. 676. Quando, pela numeração das folhas, houver indicativo de não ser
possível iniciar e concluir um ato nas últimas folhas de cada livro, o notário deixará de
utilizá-las e as inutilizará com a expressão "EM BRANCO", evitando-se, assim, que o
ato iniciado em um livro tenha prosseguimento em outro.
Art. 676. Na prática de atos notariais não há a necessidade da presença de
testemunhas instrumentárias, ressalvados os testamentos, situações previstas por lei
ou quando o notário entender necessário para a segurança do ato. (Redação dada pelo
Art. 679. As escrituras públicas, para sua validade e solenidade, além dos
requisitos previstos no Código Civil e em leis especiais, devem conter:
I - a data do ato, com indicação do local, dia, mês e ano;
II - o lugar onde foi lida e assinada, com endereço completo, se não se tratar
da sede da serventia;
III - o reconhecimento da identidade e da capacidade das partes e de quantos
hajam comparecido ao ato; se algum dos comparecentes não for conhecido do
notário, nem puder identificar-se por documento, deverão participar do ato pelo menos
duas testemunhas que o conheçam e atestem sua identidade;
IV - manifestação de vontade das partes e dos intervenientes;
V - o nome e qualificação das partes e demais comparecentes, com expressa
referência à nacionalidade, profissão, domicílio, residência e endereço, estado civil, e,
quando se tratar de bens imóveis, o nome do cônjuge ou convivente, o regime de bens
e a data do casamento ou do início da união estável, número da cédula de identidade
e repartição expedidora, número de inscrição no CPF ou CNPJ, quando for o caso, e
se representados por procurador;
VI - exigir, quando sejam partes pessoas jurídicas, os documentos
comprobatórios da sua existência legal e de sua representação;
VII - se de interesse de menores ou incapazes, a menção expressa à data de
nascimento e por quem estão assistidos ou representados; o menor relativamente
incapaz deverá comparecer ao ato pessoalmente, ainda que haja autorização judicial;
VIII - indicação clara e precisa da natureza do negócio jurídico e seu objeto;
IX - a declaração, quando for o caso, da forma de pagamento, se em dinheiro
ou cheque, este identificado pelo seu número e nome do banco sacado, ou por outra
forma estipulada pelas partes;
novembro de 2017)
§ 3º Quando uma das partes não souber assinar, além da pessoa que assina
a rogo, o notário não poderá dispensar a presença das testemunhas do ato. (Revogado
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver CN 49 e 51.
§ 4º Se algum dos comparecentes não conhecer a língua portuguesa e o
tabelião não compreender o idioma em que se expressa, comparecerá tradutor público
para servir de intérprete; não havendo tradutor público na localidade, atuará outra
pessoa capaz, com idoneidade e conhecimentos bastantes, a juízo do tabelião.
(Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Seção IV
Das Procurações
Art. 680. As escrituras deverão ser levadas a registro no Ofício Distribuidor da
comarca mediante relação. Excluem-se dessa obrigatoriedade as procurações, os
substabelecimentos e as escrituras declaradas incompletas ou canceladas.
Art. 680. A procuração em causa própria relativa a imóvel, deverá conter os
requisitos da compra e venda (coisa, preço e consentimento) e por suas normas serão
regidas. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 680. A procuração em causa própria relativamente a imóvel, deverá conter
os requisitos da compra e venda (coisa, preço e consentimento) e por suas normas
serão regidas. Caso não estejam presentes todos os requisitos do ato final, será
tratada como procuração normal para os fins de lavratura do ato de compra e venda
definitivo. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Seção V
Dos Testamentos
Art. 683. Para preservação do princípio da continuidade, os notários não
poderão praticar atos relativos aos imóveis sem que o título anterior esteja registrado
em nome do alienante, exceto se o interessado conhecer a circunstância e assumir a
responsabilidade pelo registro dos atos anteriores, pagando os tributos respectivos.
Art. 683. Apresentado testamento cerrado ao notário, na presença das
testemunhas instrumentárias, este, depois de ouvir do testador que aquele é o seu
testamento, que o dá por bom, firme e valioso e quer que seja aprovado, iniciará,
imediatamente após a última palavra, o instrumento de aprovação, manuscrito,
datilografado ou digitado. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver arts. 1.857 a 1.990, do Código Civil.
§ 1º Não havendo espaço em branco, rubricará as folhas e iniciará o
instrumento em folha separada, fazendo disso circunstanciada menção. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 7º Não pode dispor de seus bens em testamento cerrado quem não saiba
ou não possa ler. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 1.872, do Código Civil.
Seção VI
Das Escrituras
Subseção I
Dos Bens Imóveis
Subseção II
Dos Imóveis Rurais
• Ver Lei nº 10.267, de 28/8/2001, que deu nova redação ao art. 22 do Lei nº 4.947, de
6/4/1996, e o Dec. nº 4.449, de 30/10/2002.
Art. 688. Apresentado testamento cerrado ao notário, na presença das
testemunhas instrumentárias, este, depois de ouvir do testador que aquele é o seu
testamento, que o dá por bom, firme e valioso e quer que seja aprovado, iniciará,
imediatamente após a última palavra, o instrumento de aprovação, manuscrito,
datilografado ou digitado.
Art. 688. Na lavratura de escrituras referentes a imóveis rurais, além dos
requisitos dos arts. 675 e 684, deste Código, deverá constar o
seguinte: (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
I - seu número, sua denominação, se houver, sua área, suas características e
confrontações, a localidade, o município, o número da indicação cadastral no Incra e
na Receita Federal para fins de ITR, e a indicação de quilômetro de sinalização
quando fronteiriços a estrada sinalizada; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)
• Ver Lei n° 10.267, de 28/8/2001.
II - transcrição resumida, do Certificado de Cadastro do Imóvel no Incra,
mencionando-se seu número, área do imóvel e módulo; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)
Seção III
Dos Imóveis Rurais
Art. 693. Sob pena de responsabilidade, o notário não poderá lavrar, no caso
de desmembramento, escrituras de parte de imóvel rural se a área desmembrada e a
Art. 695. Quando o adquirente do imóvel rural for pessoa jurídica estrangeira
ou a ela equiparada, deverão constar, obrigatoriamente, da escritura: a aprovação
pelo Ministério da Agricultura, os documentos comprobatórios de sua constituição e
de licença para seu funcionamento no Brasil e a autorização do Presidente da
República, nos casos previstos no Dec. nº 74.965, de 26/11/1974. (Redação
dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Subseção III
Da Adoção
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 696. É vedada a lavratura de escritura pública que tenha por objeto a
colocação de criança ou adolescente em família substituta mediante guarda, tutela ou
adoção. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º Para a aquisição de imóvel rural por empresas constituídas no Brasil sob
a égide das leis brasileiras, com sede e foro no território nacional, ainda que dela
participe capital estrangeiro, não é necessária a autorização do Incra.
(Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver CN 620, § 3º
§ 2º Na escritura de compra e venda de imóvel rural por pessoa natural
estrangeira, constarão obrigatoriamente: (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)
Subseção IV
Da Emancipação
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 697. A soma das áreas rurais pertencentes a pessoas estrangeiras, físicas
ou jurídicas, não poderá ultrapassar a 1/4 (um quarto) da superfície dos municípios
onde se situem, comprovada por certidão do Registro de Imóveis.
Art. 697. As escrituras de emancipação somente poderão ser lavradas se
concedidas por ambos os genitores, em consonância com a Lei Civil. (Redação
dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 226, § 5º, da CF/88.
• Ver art. 5º, parágrafo único, I, do Código Civil.
§ 1º Poderá, todavia, ser concedida por somente um dos pais, se ausente o
outro e constar tal declaração na própria escritura, na presença de duas testemunhas
que atestem o fato. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Havendo dúvida, o notário submeterá o ato à apreciação do Juiz
Corregedor do Foro Extrajudicial. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Na lavratura das escrituras de emancipação previstas no caput e no § 1º:
(Redação dada pelo Provimento nº 310, de 8 de março de 2022)
Subseção V
Da Alienação Fiduciária
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 698. Da escritura relativa à aquisição de imóvel rural por pessoa natural
estrangeira constará, obrigatoriamente, o documento de identidade do adquirente,
Seção IV
Da Escritura de Adoção
(Revogada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Subseção VI
Do Inventário, Divórcio e Partilha de Bens
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Sobre os emolumentos aplicáveis, ver Instrução Normativa n° 1/07-CGJ/PR.
• Ver Ofício-Circular nº 56/2017.
• Ver Resolução nº 35, de 24/4/2007.
• Ver Resolução nº 220, de 26/4/2016.
Art. 700. É vedada a lavratura de escritura pública que tenha por objeto a
colocação de criança ou adolescente em família substituta mediante guarda, tutela ou
adoção.
Art. 700. Na lavratura da escritura nos casos de inventário e partilha, deverão
ser apresentados, entre outros, os seguintes documentos: (Redação dada pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)
§ 5º Caberá aos notários a análise dos regimes de bens das partes, devendo
exigir, conforme o caso, a intervenção do respectivo cônjuge. (Incluído pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)
Seção V
Da Autenticação de Documentos, Chancelas Mecânicas e Cópias
(Revogada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
V - assistência das partes por advogado, que poderá ser comum. (Incluído pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 706. Não serão devidos emolumentos aos notários pela prática de atos
notariais necessários à efetivação de decisão judicial ou à continuidade de processo
judicial no qual o benefício da gratuidade da justiça tenha sido concedido, bem como
aos que se declararem incapazes de pagar os emolumentos, estes inscritos no
Cadastro Único do Governo Federal, para comprovação. (Redação dada pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Seção VI
Do Reconhecimento de Firmas
(Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 708. A firma pode ser reconhecida como verdadeira ou autêntica e por
semelhança, sendo vedado o reconhecimento por abono.
Art. 708. Será lavrada uma única escritura, independentemente do número de
partes e de bens que figurarem no ato, da qual se extrairão certidões e traslados, que
servirão para os fins previstos no § 1º do art. 610 e do § 1º do art. 733, ambos do
Código de Processo Civil. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 217, do Código Civil.
§ 1º No reconhecimento de firma serão mencionados a sua espécie
(verdadeira ou autêntica e por semelhança) e o nome, por extenso e legível, das
pessoas indicadas, vedada a substituição por outras expressões, como “supra”,
“retro”, “infra”, etc. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 2º Se, eventualmente, não for feita restrição quanto à espécie, entender-se-
á que o reconhecimento é por semelhança. (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)
Subseção VII
Da Ata Notarial
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 711. Os notários deverão extrair cópia reprográfica, ou por outro meio
eletrônico, do documento de identidade e, se possível, do CPF, apresentados para
preenchimento do cartão de assinaturas, caso em que a cópia será devidamente
arquivada para fácil verificação.
Art. 713. A renovação do cartão só pode ser exigida no caso de alteração dos
padrões de assinatura.
Art. 713. Os fatos serão objetivamente narrados pelo notário, sem a emissão
de juízo de valor, podendo valer-se de imagens, vídeos e gravações digitais, os quais
poderão ficar arquivados como documentos anexos à ata, devendo, ainda, ser
assinados digitalmente pelo notário ou pelo escrevente. (Redação dada pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)
do Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)
circunstâncias, aplicando-se o art. 384, da Lei 13.105/2015 (CPC). (Redação dada pelo
2017)
Subseção VIII
Das Disposições Finais
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
2017)
Seção VII
Da Central Notarial de Serviços Eletrônicos Compartilhados - Censec
(Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Seção VIII
Da Escrituração e Emancipação
(Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Seção IX
Da Escritura de Alienação Fiduciária de Coisa Imóvel
(Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Seção VIII
Da Autenticação de Documentos, Chancelas Mecânicas e Cópias
(Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Seção VIII
Da Autenticação, Materialização e Desmaterialização de Documentos,
Chancelas Mecânicas e Cópias
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 724. O documento público que servir de título para o registro da alienação
fiduciária deverá:
I - prever expressamente que se trata de contrato de alienação fiduciária, nos
termos do art. 17, IV, da Lei nº 9.514, de 20/11/1997;
II - conter o nome, a qualificação e o endereço completo do fiduciante e do
fiduciário, ou de seus representantes legais e procurador, se houver;
• Ver art. 176, III, 2, "a" e "b", da LRP.
III - conter os requisitos enumerados nos incs. I a VII do art. 24 da Lei nº 9.514,
de 20/11/1997;
novembro de 2017)
Seção X
Da Ata Notarial
(Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 726. Não será utilizada, para a prática de ato notarial, reprodução
reprográfica de outra reprodução reprográfica, autenticada ou não, salvo sob pública
forma. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º Não está sujeita a esta restrição a cópia ou o conjunto de cópias
reprográficas que, emanadas e autenticadas por autoridade ou repartição pública,
integrem o respectivo título, tais como cartas de ordem, de sentença, de arrematação
e de adjudicação, bem como formais de partilha e certidões da Junta Comercial.
(Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
novembro de 2017)
Art. 728. Os fatos serão objetivamente narrados pelo notário, sem a emissão
de juízo de valor, podendo valer-se de imagens, vídeos e gravações digitais, que
ficarão arquivados como documentos anexos a ata e serão assinados digitalmente
pelo notário ou pelo escrevente.
Art. 728. Poderá o notário autenticar documento em língua estrangeira
independentemente de tradução oficial. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)
novembro de 2017)
Seção IX
Do Reconhecimento de Firmas
(Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3º A serventia deverá lavrar no livro a que alude o art. 667, inc. VI ou gravar
em sistema informatizado, termo de comparecimento da parte, que deverá ser
identificada e qualificada, indicando-se o local, data e natureza do ato em que foi
reconhecida como autêntica a firma lançada, sem prejuízo do preenchimento do
respectivo cartão de assinaturas e assinatura manuscrita ou eletrônica no livro de
presença ou no sistema informatizado. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro
de 2020)
Seção XI
Das Escrituras Públicas de Inventário, Divórcio e Partilha de Bens
(Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 732. É livre a escolha do Tabelionato de Notas para a lavratura dos atos
previstos nesta Seção, independentemente do domicílio ou do local do óbito do autor
da herança, da localização dos bens que a compõe, da residência e do local dos bens
dos cônjuges.
Art. 732. O cartão de assinaturas conterá os seguintes dados: (Redação dada pelo
III - data da entrega da firma; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
IV - assinatura do signatário, aposta 2 (duas) vezes pelo menos; (Incluído pelo
novembro de 2017)
Art. 733. A escolha da via judicial ou administrativa para a lavratura dos atos
notariais de que trata esta Seção é faculdade dos interessados, que poderão desistir
de uma para ingressarem na outra, vedada a simultaneidade.
Art. 733. Reputar-se-á verdadeiro ou autêntico o reconhecimento quando o
autor for conhecido do notário, ou identificado mediante documento idôneo, e assinar
na sua presença. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 411, I, do Código de Processo Civil.
Art. 733. Considera-se autêntico o documento quando: (Redação dada pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 735. As escrituras públicas tratadas nesta Seção são títulos hábeis para
o registro civil e imobiliário e não dependem de homologação judicial para produção
de efeitos jurídicos, bem como para a promoção dos demais atos subsequentes que
se fizerem necessários à materialização das transferências perante o Detran, a Junta
de 2017)
Art. 737. Para a realização dos atos previstos nesta Seção, faz-se necessário
que as partes estejam assistidas por advogado, cuja firma e intervenção constarão no
respectivo instrumento público.
Art. 737. Para a realização dos atos previstos nesta Seção, faz-se necessário
que as partes estejam assistidas por advogado, cuja firma e intervenção constarão no
respectivo instrumento público. (Redação dada pelo Provimento nº 253, de 17 de junho de /2014)
• Ver art. 661, § 1°, do CCB/02 e art. 657 do CPC.
Art. 737. O cartão de sinal público não deve ser entregue diretamente às
partes, nem delas deve o notário recebê-lo. A remessa deve ocorrer por via postal,
mediante carta registrada, com Aviso de Recebimento (AR), sendo permitida, ainda,
entre as serventias do Estado do Paraná, a utilização do Sistema Mensageiro. (Redação
dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
de novembro de 2017)
§ 5º Caberá aos notários a análise dos regimes de bens das partes, devendo
exigir, conforme o caso, a intervenção do respectivo cônjuge. (Revogado pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)
IV - que não contenha dados essenciais do contrato; (Redação dada pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)
V - que contenha objeto flagrantemente ilícito. (Redação dada pelo Provimento nº 269,
de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 8º, III, da Lei 8.934/94, e art. 7º, III, letra "a", do Dec. nº 1.800/96.
§ 1º Nesse caso, além das cautelas normais, o Notário fará mencionar, no
próprio termo de reconhecimento ou junto a ele, que o documento, para produzir
efeitos no Brasil e valer contra terceiros, deverá ser oficialmente traduzido para o
português e registrado no Ofício de Registro de Títulos e Documentos. (Incluído pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
novembro de 2017)
traslados, que servirão para os fins previstos na parte final do art. 982 e do § 1º do art.
1.124-A, ambos do CPC (com a redação dada pela Lei nº 11.441/07). (Revogado pelo
Seção X
Da Carta de Sentença Notarial
(Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Sobre os emolumentos, ver tabela 9, item “VI” do Regimento de Custas e Emolumentos.
Art. 743-A. O tabelião de Notas poderá, a pedido da parte interessada, formar
cartas de sentença das decisões judiciais, dentre as quais, os formais de partilha, as
cartas de adjudicação e de arrematação, os mandados de registro, de averbação e de
retificação. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Parágrafo único. Naquilo que for compatível com o disposto nesta Seção e
observado o contido na Lei Federal nº 9.307/96 e no Código de Processo Civil,
poderão os notários, a pedido da parte interessada, formar carta de sentença arbitral
Art. 743-E. O tabelião fará a autenticação de cada cópia extraída dos autos
do processo judicial, atendidos os requisitos referentes à prática desse ato, incluídas
a aposição de selo de autenticidade em cada ato. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)
novembro de 2017)
VII - auto de adjudicação, assinado pelas partes e pelo Juiz, se houver; (Incluído
pelo Provimento nº 281, de 26 de setembro de 2018)
setembro de 2018)
I - petição inicial; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017; Ratificado pelo
Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
novembro de 2020)
III - plano de partilha; (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017; Ratificado
pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
novembro de 2020)
CAPÍTULO VII
DO TABELIONATO DE PROTESTO DE TÍTULOS
Seção I
Das Competências e Atribuições
• Ver Lei nº 9.492, de 10/9/1997.
Art. 744. Protesto é o ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência
e o descumprimento da obrigação originada em títulos e outros documentos de
dívida.
§ 1º Incluem-se entre os títulos sujeitos a protesto as certidões de dívida ativa
da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas
autarquias e fundações públicas, os títulos executivos emitidos pelo Tribunal de
Contas do Estado, assim como os Termos de Ajustamento de Conduta. (Incluído pelo
Seção II
Da Ordem de Serviço
Art. 747. O expediente para atendimento ao público será das 8h30 às 11 horas
e das 13 às 17 horas, de segunda a sexta-feira.
• Ver art. 1º, da Resolução nº 6/2005 do Órgão Especial.
de 2017)
Seção III
Dos Livros e sua Escrituração
Art. 767. São Livros e arquivos obrigatórios da serventia:
Art. 767. São livros e arquivos obrigatórios da serventia, além daqueles
descritos no art. 19 (Livro de Visitas e Inspeções; Livro Diário Auxiliar de Receitas e
Despesas e Arquivo de Comunicações de Selos): (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017)
III - 1 (um) ano para: (Redação dada pelo Provimento nº 312, de 23 de junho de 2022)
a) os mandados de sustação, cujo prazo se inicia após a solução definitiva
pelo juiz; (Incluído pelo Provimento nº 312, de 23 de junho de 2022)
b) os documentos que instruíram a averbação no registro; (Incluído pelo Provimento
nº 312, de 23 de junho de 2022)
Art. 772. Vencidos estes prazos, o tabelião poderá transferir os livros para o
arquivo morto. (Revogado pelo Provimento nº 312, de 23 de junho de 2022)
Art. 773. Aplicam-se a esta Seção, no que couberem, as regras de
escrituração do Código de Normas.
Seção IV
Da Apresentação e Protocolização
Art. 774. Os títulos e documentos de dívida serão imediatamente
protocolizados, relacionados e anotados, segundo a ordem cronológica de
apresentação, no Livro de Apresentação, devendo a escrituração ser feita
diariamente.
Art. 774. Os títulos e documentos de dívida serão protocolizados dentro do
prazo de 24 (vinte e quatro) horas, relacionados e anotados, segundo a ordem
cronológica de apresentação, no Livro de Apresentação, devendo a escrituração ser
feita diariamente. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 774. Os títulos e documentos de dívida serão protocolizados dentro do
prazo de 24 (vinte e quatro) horas, relacionados e anotados, segundo a ordem
cronológica de apresentação, no Livro de Protocolo, devendo a escrituração ser feita
diariamente, e podem ser apresentados a protesto mediante simples indicação do
apresentante, de forma física ou eletrônica, na forma dos parágrafos seguintes.
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
sob as penas da lei, que a forma de assinatura foi admitida pelas partes como válida
ou aceita pela pessoa a quem oposta. Cumpre ao tabelião realizar a conferência das
assinaturas com o emprego de programa adequado à legislação brasileira, quando for
o caso. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 4º Títulos e documentos de dívida de interesse de entidades integrantes do
Sistema Financeiro Nacional, ainda que assinados eletronicamente fora do âmbito do
IPC-Brasil, poderão ser recepcionados para protesto por indicação ou extrato, desde
que atestado pelo seu emitente, sob as penas da lei, que as informações conferem
com o que consta na origem. (Incluído pelo Provimento nº 286, de 13 de dezembro de 2018)
§ 4º É possível, na forma do § 1º, IV, e do § 2º, a recepção de títulos e
documentos de dívida pelos próprios tabelionatos de protesto para posterior envio ao
distribuidor, via Mensageiro ou pessoalmente, conforme o caso, a partir de
preenchimento do pedido de protesto padrão fornecido pelo distribuidor competente,
para fins do artigo 7º da Lei Federal nº 9.492/1997. O envio deverá ser feito pelo
tabelionato até o primeiro dia útil seguinte ao recebimento do pedido de protesto
corretamente preenchido, acompanhado de eventual documentação, sem prejuízo da
qualificação pelo tabelião a quem o título for distribuído. (Redação dada pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)
Art. 775. Os títulos que apresentem vícios que impeçam seu curso regular
serão, depois de protocolados, restituídos aos apresentantes, com as necessárias
comunicações ao Cartório Distribuidor, não vencendo custas, inclusive a taxa de
recolhimento devida ao Funrejus.
• Ver art. 750 e parágrafo único, do CNFE.
Parágrafo único. Nesta hipótese, o título ou o documento será devolvido ao
ofício de distribuição ou ao apresentante, não vencendo as custas. (Revogado pelo
Provimento nº 183, de 6 de janeiro de 2010)
Parágrafo único. Nenhum valor será devido pelo exame do título ou
documento de dívida devolvido ao apresentante por motivo de irregularidade formal.
(Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
II - número de distribuição;
II - data e número de distribuição; (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)
IV - devedor;
IV - devedor, CPF ou CNPJ; (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de
2020)
Seção V
Dos Prazos
• Ver arts. 12 e 13 da Lei nº 9.492, de 10/9/1997.
Art. 779. O protesto será registrado dentro de 3 (três) dias úteis, contados da
data da protocolização do título ou do documento de dívida.
Art. 779. O protesto será registrado dentro de 3 (três) dias úteis, contados:
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 782. Quando o tríduo legal para a tirada do protesto for excedido, tal
circunstância deverá ser mencionada no instrumento, bem como o motivo do atraso.
Art. 782. Quando o prazo para o registro do protesto for excedido, tal
circunstância deverá ser mencionada no instrumento, e também o motivo do atraso.
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Seção VI
Da Intimação
Art. 783. Protocolizado o título ou o documento de dívida, será expedida a
intimação ao devedor, no endereço fornecido pelo apresentante do título ou
documento, considerando-se cumprida quando comprovada a sua entrega no mesmo
endereço.
Art. 783. Protocolizado o título ou o documento de dívida, será expedida a
intimação ao devedor, no endereço fornecido pelo apresentante do título ou
documento, considerando-se cumprida quando comprovada a sua entrega no mesmo
endereço, ou ao seu destinatário em qualquer outro lugar. (Redação dada pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 14, da Lei nº 9.492, de 10/9/1997.
Parágrafo único. Com a autorização prévia do apresentante, o endereço inicial
informado poderá ser alterado pelo tabelião de Protesto, se o devedor tiver depositado
declaração escrita com o seu atual endereço ou se o tabelião souber de outro
endereço onde o devedor possa ser intimado. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)
novembro de 2017)
XII - o valor a ser pago, com a devida identificação de cada verba devida,
inclusive acréscimos, emolumentos e outras despesas; (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25
de novembro de 2020)
ser registrado o protesto por falta de pagamento. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)
§ 2º Após 1 (um) dia útil sem que haja confirmação à intimação feita na forma
do § 1º deste artigo, deverá ser providenciada a intimação física, nos termos do artigo
783, deste Código de Normas, e, se for caso, a intimação por edital, conforme artigos
792 e seguintes. (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 789. Na falta de devolução dos avisos de recepção (AR) de intimações,
dentro do tríduo legal, o tabelião expedirá nova intimação, a qual será feita diretamente
por pessoa do próprio tabelionato.
Art. 789. Na falta de devolução dos avisos de recepção (AR) de intimações,
dentro do tríduo legal, o tabelião expedirá nova intimação. (Redação dada pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 790. Nas remessas das intimações, poderão ser cobradas das partes as
quantias efetivamente despendidas, sem prejuízo da cobrança dos emolumentos
previsto pela Tabela 15, inc. II, do Regimento de Custas.
Art. 790. A remessa da intimação poderá ser feita por portador do próprio
tabelião, ou por qualquer outro meio, desde que o recebimento fique assegurado e
comprovado através de protocolo, aviso de recepção (AR) ou documento equivalente.
(Art. 14, § 1º, da Lei nº 9.492/1997). (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)
§ 1º Nas intimações via postal deverá ser observada a tarifa da EBCT em vigor
relativo ao AR.
§ 1º Nas remessas das intimações, poderão ser cobradas das partes a quantia
que diz respeito à diligência para entrega da intimação, sem prejuízo da cobrança dos
emolumentos previstos para a intimação. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro
de 2017)
Art. 795. O edital será afixado no tabelionato e publicado, pela imprensa local,
onde houver jornal de circulação diária, ou em meio eletrônico, a critério do tabelião,
em página da internet com atualização diária, especialmente criada com este objetivo,
cuja publicidade será de sua responsabilidade. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)
• Ver PCA nº 0005278-16.2017.2.00.0000.
Parágrafo único. A consulta ao edital eletrônico disponibilizado pela Cenprot
será realizada mediante indicação pelo usuário do número de inscrição do CPF ou
CNPJ do pesquisado, até a data do registro do protesto. (Incluído pelo Provimento nº 295, de
25 de novembro de 2020) (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver PCA 0005278-16.2017.2.00.0000, do Conselho Nacional de Justiça. (Revogado pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver Art. 41-A, da Lei 9.492, de 10/9/97. (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de
2023)
• Provimento 87/2019, do Conselho Nacional de Justiça. (Revogado pelo Provimento nº 318, de
8 de março de 2023)
Seção VII
Da Desistência e Sustação do Protesto
• Ver art. 16 e 17 da Lei nº 9.492, de 10/9/1997.
Art. 798. Antes da lavratura do protesto, poderá o apresentante retirar o título
ou o documento de dívida, depois de pagos os emolumentos e demais despesas.
Art. 798. Antes da lavratura do protesto, poderá o credor ou o apresentante
retirar o título ou o documento de dívida, depois de pagos os emolumentos e demais
despesas. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Parágrafo único. A retirada do título será requerida, por escrito, pelo
apresentante ou procurador com poderes específicos, devendo o pedido ser
arquivado no tabelionato.
§ 1º A retirada do título será requerida, por escrito, pelo apresentante ou
procurador com poderes específicos, devendo o pedido ser arquivado no
tabelionato. (Incluído pelo Provimento nº 286, de 13 de dezembro de 2018)
§ 1º Quando o encaminhamento a protesto ocorrer via instituição financeira,
o pedido de retirada será realizado somente pelo apresentante do título. (Redação dada
pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Seção VIII
Do Pagamento
Art. 801. O pagamento do título ou do documento de dívida apresentado será
feito diretamente no tabelionato competente, no valor igual ao declarado pelo
apresentante, acrescidos dos emolumentos e demais despesas comprovadas, cuja
cobrança tenha respaldo na lei ou em ato normativo da Corregedoria-Geral da
Justiça.
• Ver art. 19 da Lei 9.492/97.
Art. 802. O devedor ou o interessado poderá, a seu critério, fazer o pagamento
em dinheiro, em cheque, por meio de Transferência Eletrônica Direta (TED) ou
mediante boleto de cobrança.
Art. 802. O devedor ou o interessado poderá, a seu critério, fazer o pagamento
em dinheiro, em cheque, por meio de Transferência Eletrônica Direta (TED), mediante
boleto de cobrança, ou por meio de cartão de débito/crédito. (Redação dada pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 804. O valor a ser desembolsado pelo devedor ou interessado não poderá
ser acrescido de despesas administrativas ou tarifas, nem de outros valores ou de
custos associados às implementações e operacionalizações das modalidades de
pagamento oferecidas ao devedor ou interessado.
Art. 804. O valor a ser desembolsado pelo devedor ou interessado não poderá
ser acrescido de despesas administrativas ou tarifas, nem de outros valores ou de
custos associados às implementações e operacionalizações das modalidades de
pagamento oferecidas ao devedor ou interessado, exceto os legalmente previstos.
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 806. Havendo pacto adjeto inserido no título, os juros serão computados
levando-se em conta: (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
I - o percentual pactuado, quando se tratar de título sacado ou emitido em
favor de entidade financeira autorizada pelo Bacen; (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)
X - data da intimação;
XI - data do pagamento; (Revogado pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
XII - data do depósito bancário;
XII - data do depósito bancário na conta do Poder Judiciário; (Redação dada pelo
2017)
Art. 812. O pagamento à parte será feito por cheque nominal e cruzado, ou
por meio eletrônico, mediante Transferência Eletrônica Direta (TED), com a devida
comprovação e lançamento no extrato bancário.
Art. 812. O pagamento à parte será feito por cheque nominal e cruzado, por
meio eletrônico, mediante Transferência Eletrônica Direta (TED) ou PIX, com a devida
comprovação e lançamento no extrato bancário. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de
março de 2023)
Seção IX
Do Registro de Protesto
• Ver Capítulo IX, da Lei nº 9.492, de 10/9/1997.
Art. 813. Esgotado o prazo previsto no art. 783 sem que tenham ocorrido as
hipóteses de desistência e sustação do protesto ou pagamento, o tabelião lavrará e
registrará o protesto, sendo o respectivo instrumento entregue ao apresentante.
Art. 813. Esgotado o prazo previsto no art. 779 sem que tenham ocorrido as
hipóteses de desistência e sustação do protesto ou pagamento, o tabelião lavrará e
registrará o protesto, sendo o respectivo instrumento entregue ao apresentante.
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
• Ver Seções V e VI deste capitulo.
Art. 814. O protesto será tirado por falta de pagamento, de aceite ou de
devolução.
• Ver Lei nº 5.474, de 18/7/1968.
§ 1º O protesto por falta de pagamento será tirado de acordo com a lei
aplicável à espécie.
Art. 821. O protesto especial para fins falimentares será tirado nesse mesmo
livro.
Art. 822. Somente poderão ser protestados, para fins falimentares, os títulos
ou documentos de dívida de responsabilidade das pessoas sujeitas às consequências
da legislação falimentar.
Art. 823. O deferimento do processamento da recuperação judicial de
empresário e de sociedade empresária não impede o protesto de títulos e documentos
de dívida relacionados com o requerente do benefício legal.
Art. 824. Será responsabilizado administrativamente, sem prejuízo de outras
sanções, o tabelião que retardar o protesto, que o fizer irregularmente ou dificultar a
entrega do instrumento.
Seção X
Da Retificação, Averbações e Cancelamentos
Art. 826. De ofício ou a requerimento do interessado, o tabelião poderá efetuar
a retificação de erros materiais, sob sua inteira responsabilidade, realizando as
necessárias averbações no respectivo termo de protesto.
§ 1º Os erros materiais são os decorrentes de equívocos no lançamento ou
transcrição dos dados, tais como o nome de qualquer dos figurantes, sua identificação
pessoal (número da carteira de identidade, CPF, CNPJ ou inversão destes dados), a
condição de cada um no registro (se figurou como devedor, sendo o credor, e vice-
versa, etc.).
§ 2º Se a incorreção ultrapassar a esfera do erro material, somente poderá
ser retificada judicialmente.
§3º A carta de anuência física deverá ter firma reconhecida e poderá ser:
I - Apresentada pessoalmente no tabelionato competente; (Redação dada pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
II - Enviada por meio postal; ou (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
III - Encaminhada ao tabelionato competente pela internet, de forma
digitalizada, com declaração do interessado que a apresenta garantindo a sua
integridade e posse, comprometendo-se a exibi-la sempre que exigido. O tabelião
deverá conferir a autenticidade do selo relativo ao reconhecimento de firma. (Incluído
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
que será arquivado juntamente com os documentos que instruíram o pedido e anotado
no índice respectivo.
§ 5º Em caso de não constar na determinação judicial para a prática do
cancelamento do protesto quem deve efetuar o pagamento dos emolumentos e
demais despesas, poderá o tabelião solicitar a inclusão dos emolumentos e demais
despesas na conta final para pagamento quando do encerramento do processo ou
ingressar com a ação judicial cabível, ou emitir certidão e levar a mesma ao protesto,
na forma do inc. XI do art. 784 do novo Código de Processo Civil, cabendo esta
faculdade ao tabelião de Protesto. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)
Art. 830-A. Quando o devedor alegar que não foi possível realizar o
pagamento da dívida protestada por não ter localizado o credor, poderá solicitar ao
tabelião, mediante requerimento escrito, que diligencie na sua localização. (Incluído pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
III - O valor pago pelo devedor será repassado ao credor na conta bancária
informada quando da apresentação do título a protesto, ou por meio de PIX que tenha
como chave o CPF ou o CNPJ do credor, indicando-se na mensagem junto ao PIX os
dados essenciais para identificação do título pago (Protesto "Cidade": tipo de
título/documento de dívida; número do título/documento de dívida, se houver; valor
original; CNPJ/CPF do devedor); (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
IV - Para os fins previstos no § 4º, serão lançados, no Arquivo de Consignação
em Pagamento, aberto especificamente para essa finalidade com o devido termo de
abertura, todos os dados referentes ao procedimento com a identificação do credor e
do devedor; a identificação do título/documento de dívida; o valor original e o valor
atualizado; e os dados do repasse ou, caso não tenha sido possível, a menção de que
o valor está disponível na conta Poder Judiciário do cartório. (Incluído pelo Provimento nº 318,
de 8 de março de 2023)
Seção XI
Das Certidões e Informações do Protesto
• Ver arts. 27 a 31 da Lei nº 9.492, de 10/9/1997.
Art. 832. As informações do protesto têm caráter sigiloso e seu fornecimento
é de competência privativa dos tabeliães de protestos, na forma do art. 3º da Lei 9.492,
de 10 de setembro de 1997.
§ 1° Na localidade onde houver mais de um Tabelionato de Protesto de Títulos
deverá ser organizado, instalado e mantido, a cargo deles, um serviço centralizado
para prestação de informações e fornecimento de certidões, inclusive as certidões em
forma de relação solicitadas pelas entidades representativas da indústria e do
comércio ou vinculadas à proteção do crédito, observando-se, para tanto, as
determinações deste Código de Normas e da Lei nº 9.492/97. (Incluído pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver art. 14, do Provimento 87/2019 do Conselho Nacional de Justiça.
§ 2° O serviço será custeado pelos próprios tabeliães, preferencialmente no
mesmo local onde também funcionar o serviço de distribuição, inclusive aqueles
criados antes da promulgação da Lei nº 9.492/97, ressalvado o repasse das tarifas
bancárias e dos correios para os usuários que optarem pela prestação por essa via
de atendimento, além do pagamento dos emolumentos, custas e contribuições e das
despesas previstos em lei. (Incluído pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
• Ver art. 14, do Provimento 87/2019, do Conselho Nacional de Justiça.
Art. 833. Do Livro Protocolo somente serão fornecidas informações ou
certidões mediante pedido escrito do próprio devedor intimado ou por determinação
judicial.
Art. 833. Os tabeliães de protesto podem fornecer, mediante solicitação,
certidão individual, ou em forma de relação, relativamente a protestos lavrados e não
cancelados, ou cujos efeitos não estejam suspensos por ordem judicial. (Redação dada
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
de novembro de 2017)
• Ver art. 29 da Lei nº 9.492, de 10/9/1997, com a redação dada pela Lei nº 9.841, de
5/10/1999.
§ 1º O fornecimento da certidão será suspenso caso se desatenda o seu
caráter sigiloso ou se forneçam informações de protestos cancelados.
§ 2º Dos cadastros ou banco de dados das entidades referidas no art. 838
somente serão prestadas informações restritivas de crédito oriundas de títulos ou
documentos de dívidas regularmente protestadas, cujos registros não tenham sido
cancelados.
§ 2º Dos cadastros ou banco de dados das entidades somente serão
prestadas informações restritivas de crédito oriundas de títulos ou documentos de
dívidas regularmente protestadas, cujos registros não tenham sido cancelados.
(Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Seção XII
Dos Emolumentos
Art. 845. Poderá ser exigido depósito prévio dos emolumentos e demais
despesas devidas, caso em que igual importância deverá ser reembolsada ao
apresentante, por ocasião da prestação de contas, quando ressarcidas pelo devedor.
Art. 845. Poderá ser exigido depósito prévio dos emolumentos e demais
despesas devidas, caso em que igual importância deverá ser reembolsada ao
apresentante, por ocasião da prestação de contas, quando ressarcidas pelo devedor,
ressalvadas, porém, as hipóteses previstas no art. 2º, do Provimento nº 86 da
Corregedoria Nacional da Justiça. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
§ 1º Nos atos praticados pelos oficiais de protesto de títulos, será exigido o
recolhimento das importâncias devidas ao Funrejus, quando do apontamento do título,
ainda que haja a dispensa do depósito prévio dos emolumentos, ressalvado, porém,
o disposto no art. 3º, inc. VII, alínea “b”, 19, da Lei estadual nº 12.216/98.
§ 1º Nos atos praticados pelos oficiais de protesto de títulos, será exigido o
recolhimento das importâncias devidas ao Funrejus quando do apontamento do título,
no caso de depósito prévio dos emolumentos, ou, após o efetivo recebimento, no caso
de dispensa do depósito prévio, ressalvado, porém, o disposto no art. 3º, inc. VII,
alínea “b”, 19, da Lei estadual nº 12.216/98. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de
novembro de 2020)
• Ver Provimento 86/2019, da Corregedoria Nacional da Justiça.
§ 2º Em se tratando de títulos representativos de créditos dos entes federais,
estaduais e municipais, os emolumentos respectivos e a taxa devida ao Funrejus
serão pagos, pelo devedor, somente por ocasião do pagamento ou do cancelamento
do título.
§ 2º Em se tratando de títulos representativos de créditos dos entes federais,
estaduais e municipais, os emolumentos respectivos e a taxa devida ao Funrejus
serão pagos, pelo devedor, somente por ocasião do pagamento ou do cancelamento
do título. (Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 846. Pelo ato de digitalização e gravação eletrônica dos títulos e outros
documentos, serão cobrados os mesmos valores previstos na Tabela 14, inc. IX, do
Regimento de Custas para o ato de microfilmagem.
• Ver. art. 37, § 3º, da nº Lei 9.492, de 10/9/1997.
Seção XIII
Dos Protestos de Títulos Judiciais e de Certidões de Dívida Ativa
Seção XIII
Do Protesto de Certidões de Créditos de Decisões e Custas Judiciais, de
Certidões de Dívida Ativa e de Certidão de Emolumentos
(Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver art. 784, XI, CPC.
Subseção I
Da Certidão de Decisões Judiciais
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 849. Na hipótese contida no item anterior, a ordem para protesto deverá
ser dirigida pela secretaria/vara ao Ofício Distribuidor competente.
Art. 849. Na hipótese contida no artigo anterior, a ordem para protesto deverá
ser dirigida pela secretaria/vara ao Ofício Distribuidor competente. (Redação dada pelo
Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 849. Quando decorrente de decisão judicial, a ordem para protesto será
dirigida pela secretaria/vara diretamente ao Ofício Distribuidor competente, à Central
de Remessa de Arquivos Paraná (CRA-PR), ou à Cenprot. (Redação dada pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Art. 854. O pagamento do título deverá ser efetuado diretamente pelo devedor
no Tabelionato de Protesto competente, no valor igual ao declarado pelo
apresentante, acrescido das taxas, emolumentos e demais despesas.
Art. 854. No ato do pagamento, o Tabelionato de Protesto dará a respectiva
quitação, o que será comunicado à secretaria/vara de origem por meio eletrônico
(Sistema Mensageiro) ou fac-símile até o dia útil subsequente, na hipótese de títulos
judiciais, e por meio de notificação à entidade pública credora até o dia útil
subsequente. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 855. No ato do pagamento, o Tabelionato de Protesto dará a respectiva
quitação, o que será comunicado à secretaria/vara de origem por meio eletrônico
(Sistema Mensageiro) ou fac-símile até o dia útil subsequente, na hipótese de títulos
judiciais, e por meio de notificação à entidade pública credora até o dia útil
subsequente.
Art. 855. Lavrado o protesto, cessa a competência legal do tabelionato para
receber o pagamento, o qual deverá ser feito necessariamente na secretaria/vara
apresentante, ocasião em que o devedor poderá resgatar o título de dívida e o
instrumento de protesto para posterior cancelamento junto à respectiva
serventia. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 856. Lavrado o protesto, cessa a competência legal do tabelionato para
receber o pagamento, o qual deverá ser feito necessariamente na secretaria/vara
apresentante, ocasião em que o devedor poderá resgatar o título de dívida e o
instrumento de protesto para posterior cancelamento junto à respectiva serventia.
Art. 856. As determinações judiciais de sustação e os requerimentos de
desistência do pedido de protesto serão efetuadas por meio eletrônico, por fac-
símile ou por oficial de justiça. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 856. As determinações judiciais de sustação e suspensão serão
efetuadas por meio eletrônico, por correio, por fac-símile ou por oficial de justiça.
(Redação dada pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Subseção II
Da Certidão de Custas Judiciais
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
• Ver Instrução Normativa nº 12/2017.
Art. 857-A. As Certidões de Crédito Judicial - CCJs - encaminhadas a protesto
decorrem de condenação ao pagamento de custas e despesas processuais em
sentenças transitadas em julgado ou decisões homologatórias de transações ou
conciliações. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 1º Após o vencimento da guia de custas finais, o pagamento do débito
contido nas CCJs deverá ocorrer exclusivamente no Tabelionato de Protesto
competente, por meio da guia pós-protesto emitido pelo devedor no portal do TJPR,
vedado o recolhimento por forma diversa. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de
2017)
Subseção III
Da Certidão de Dívida Ativa
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Subseção IV
Da Certidão de Emolumentos
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Seção XIV
Da Central Eletrônica de Protestos
(Incluída pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 858-G. A CIP será alimentada e atualizada por meio de dados enviados
eletronicamente pelos próprios tabeliães de Protesto, de forma gratuita, vedada a
utilização dos dados para quaisquer outros fins. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)
§ 1º Para cada ato, será informado, no mínimo: (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10
de novembro de 2017; Ratificado pelo Provimento nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Protesto, no primeiro dia útil subsequente à realização do ato. (Incluído pelo Provimento nº
269, de 10 de novembro de 2017)
I - fisicamente, direto na serventia onde o ato foi lavrado; (Incluído pelo Provimento
nº 269, de 10 de novembro de 2017)
CAPÍTULO VIII
DO DISTRIBUIDOR EXTRAJUDICIAL
(Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017, com incorreção da numeração)
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 859. As normas gerais aludidas nesta Seção obedecerão, ainda, às
contidas na Parte Geral, no que a elas forem atinentes.
Art. 860. Aos oficiais de registro de distribuição compete:
• Ver art. 13 da Lei nº 8.935, de 18/11/1994, que regula os serviços notariais e de registro.
• Ver arts. 145 e 191 do CODJ.
I - quando previamente exigida, proceder à distribuição equitativa pelos
serviços da mesma natureza, registrando os atos praticados;
II - em caso contrário, registrar as comunicações recebidas dos órgãos e
serviços competentes;
III - efetuar as averbações e os cancelamentos de sua competência;
Seção II
Dos Livros e Escrituração
Art. 866. São livros do Distribuidor do Foro Extrajudicial:
Art. 866. São livros e arquivos do Distribuidor do Foro Extrajudicial, além
daqueles previstos no Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça (Foro
Judicial): (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
I - Registro de Escrituras (Adendo 1-G);
II - Distribuição de Títulos de Crédito Levados a Protesto (Adendo 2-G);
III - Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas (Adendo 3-G);
IV – Arquivo de Comunicação de Selos. (Incluído pelo Provimento nº 269, de 10 de
novembro de 2017)
• Ver Ofício-Circular nº 304/2013.
IV – Revogado (Revogado pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
§ 1º No caso de implantação de sistema informatizado, as folhas dos livros
deverão ser impressas semanalmente, e serão numeradas e rubricadas.
§ 2º Eventuais espaços em branco resultantes do procedimento referido no
item anterior serão inutilizados com a expressão “o restante desta folha está em
branco”.
§ 2º Eventuais espaços em branco resultantes do procedimento referido no
parágrafo anterior serão inutilizados com a expressão “o restante desta folha está em
branco”. (Redação dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
§ 3° Os Livros regulados nesta Seção poderão ser substituídos por Sistema
Eletrônico fornecido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. (Incluído pelo Provimento
nº 295, de 25 de novembro de 2020)
Seção III
Da Distribuição de Escrituras
Art. 867. As escrituras públicas e testamentos lavrados nos Serviços de Notas,
exceto procurações e substabelecimentos, serão registradas, a cada 10 (dez) dias,
mediante relação apresentada pelos tabeliães ao Distribuidor da comarca.
• Ver arts. 145 e 191, incs. I e II, do CODJ.
Art. 868. Os notários da Sede e dos Distritos encaminharão aos oficiais de
Registro de Distribuição da respectiva comarca, pelo Sistema Mensageiro, relação
contendo as seguintes informações:
I - intervalo do período a que se refere a relação (por exemplo: 1º/1/2012 a
10/1/2012);
II - número de ordem e data constante do livro protocolo;
III - nome, RG e CPF ou CNPJ de todos os integrantes do ato notarial;
IV - natureza do ato;
V - valor base para cálculo do Funrejus;
VI - valor do Funrejus recolhido;
VII - livro e folhas em que foi lavrado o ato.
§ 1º O Distribuidor deverá imprimir a relação, registrar os atos, afixar os selos
e devolver a relação aos notários, consignando o número e a data do registro no
Distribuidor, bem como afixar os selos do Funarpen referentes ao registro de cada ato.
§ 2º As custas devidas ao Distribuidor em razão do registro dos atos
praticados pelo Tabelionato de Notas deverão ser exigidas por ocasião da
apresentação das relações e recolhidas mediante guia do Sistema Uniformizado de
Custas - Funjus pelos próprios tabeliães, aos quais cabe o respectivo arquivamento.
§ 3º O registro das escrituras pelo Distribuidor, quando apresentada a relação
fora do prazo, só será feito mediante autorização do Juiz Corregedor do Foro
Extrajudicial.
Seção IV
Da Distribuição de Títulos de Crédito Levados a Protesto
• Redação dada pelo Provimento nº 4/99.
Art. 872. Os títulos e documentos de dívida destinados a protesto estarão
sujeitos à prévia distribuição obrigatória nas localidades onde houver mais de um
Tabelionato de Protesto de Títulos.
• Ver art. 191 do CODJ.
Art. 881. Após relacionada a última distribuição do dia, será lavrado o termo
de encerramento, consignando-se o número de atos distribuídos/registrados.
Art. 882. A distribuição será equitativa, em número e valores.
§ 1º Não sendo possível observar a rigorosa distribuição equitativa, no dia útil
imediato far-se-á a compensação.
§ 2º Para os fins do presente artigo, o distribuidor encaminhará diariamente,
pelo Sistema Mensageiro, nas comarcas onde houver mais de um Tabelionato de
Protesto de Títulos, relação de todos os títulos e documentos de dívidas distribuídos.
Art. 883. A distribuição será feita no mesmo dia da apresentação do título ou,
sendo impossível, no dia útil imediato.
Art. 884. Se for conveniente ao serviço e havendo ajuste prévio, o tabelião
poderá manter junto ao Ofício de Distribuição, sob sua responsabilidade, funcionário
autorizado para o recebimento dos títulos e cobrança dos emolumentos.
Art. 885. Dar-se-á a baixa da distribuição:
• Ver art. 13, inc. II, da Lei nº 8.935, de 18/11/1994.
I - por ordem judicial;
II - mediante a comunicação formal do Tabelionato de Protesto de Títulos;
III - mediante requerimento do interessado ou de seu procurador com poderes
específicos dirigido ao Distribuidor comprovando, por certidão, o cancelamento ou a
anulação do protesto.
§ 1º Efetuada a baixa, é permitido o fornecimento de certidão negativa, mas
só será certificada a ocorrência da distribuição por determinação judicial ou a
requerimento do devedor.
§ 2º O distribuidor deverá efetuar as baixas das distribuições e expedir as
correspondentes certidões no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis.
§ 3º Será averbada à margem do respectivo registro/distribuição a
comunicação, pelo tabelião de protesto, dos títulos pagos, retirados, sustados,
protestados e suspensos.
Seção V
Da Distribuição de Títulos e Documentos e do Registro Civil de Pessoas
Jurídicas
• Ver art. 12 da Lei n° 8.935/94.
• Ver art. 191, inc. III, do CODJ.
Art. 887. Nas comarcas onde houver dois ou mais Ofícios de Títulos e
Documentos e de Pessoas Jurídicas, o Ofício do Distribuidor procederá à distribuição
equitativa dos títulos e documentos em número e valores.
§ 1º É lícito às partes encaminhar as notificações e interpelações diretamente
aos ofícios registradores de sua escolha, independentemente de haver dois ou mais
ofícios na comarca.
§ 2º Na hipótese do item anterior, não haverá compensação entre os ofícios,
os quais deverão comunicar o fato ao Distribuidor, para fins de registro, no prazo
máximo de 48 (quarenta e oito) horas, a contar da data do protocolo.
§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, não haverá compensação entre os
ofícios, os quais deverão comunicar o fato ao Distribuidor, para fins de registro, no
prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, a contar da data do protocolo. (Redação
dada pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017)
Art. 889. Nas comarcas de ofício único, os títulos e documentos estão sujeitos
a registro no Distribuidor, mediante o envio de relação por parte do registrador, a cada
período de 10 (dez) dias.
Art. 889. Nas comarcas de ofício único, os títulos e documentos estão sujeitos
a registro no Distribuidor, mediante o envio de relação por parte do registrador, em até
10 (dez) dias, prorrogável para o dia útil subsequente caso o termo final recaia em dia
não útil. (Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 890. A comunicação a que alude o art. 862 deverá ser realizada pelo
Sistema Mensageiro, devendo constar todos os dados necessários ao fiel registro do
ato, tais como:
Art. 890. A comunicação a que alude o art. 862 deverá ser realizada pelo
Sistema Mensageiro ou pelo sistema SPD, para aqueles que o utilizam, devendo
constar todos os dados necessários ao fiel registro do ato, tais como: (Redação dada pelo
Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
I - tipo do documento;
II - nome e qualificação do apresentante;
III - nome e qualificação das partes;
IV - data da apresentação e do protocolo;
V - valor do documento;
VI - valor recolhido ao Funrejus.
Parágrafo único. Nas serventias de títulos e documentos e pessoas jurídicas
que não estiverem sujeitas a distribuição prévia, as custas deverão ser exigidas por
ocasião da apresentação das relações previstas no art. 862 e recolhidas mediante
guia emitida pelo Sistema Uniformizado de Custas - Funjus.
Parágrafo único. Nas serventias de títulos e documentos e pessoas jurídicas
que não estiverem sujeitas a distribuição prévia, as custas deverão ser exigidas por
ocasião da apresentação das relações previstas no art. 862 e recolhidas mediante
guia emitida pelo Sistema Uniformizado de Custas - Funjus pelos próprios
Registradores, aos quais cabe o respectivo arquivamento. (Redação dada pelo Provimento
nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 891. O Distribuidor terá 72 (setenta e duas) horas para registrar os atos a
ele encaminhados, contadas da data de seu recebimento.
Art. 891. O Distribuidor deverá registrar, dentro do prazo de 24 horas, no livro
próprio ou no sistema SDP, as comunicações referidas no art. 890, devendo restituir
ao Registrador, no prazo de 72 (setenta e duas) horas, as informações. (Redação dada
pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 892. Quando do cumprimento do art. 862, o oficial do registro fica obrigado
a remeter, ao Distribuidor, ofício constando o número inicial e final do Livro Protocolo,
no período abrangido pela comunicação.
Parágrafo único. O Distribuidor efetuará o levantamento do que lhe foi
apresentado pelos oficiais para registro, juntamente com as distribuições realizadas,
e remeterá à Corregedoria do Foro Extrajudicial relatório circunstanciado espelhando
todos os atos praticados na comarca, até o dia 10 (dez) de cada mês. Os relatórios
mensais servirão de base para as inspeções e correições da Corregedoria-Geral da
Justiça.
Parágrafo único. O Distribuidor efetuará o levantamento do que lhe foi
apresentado pelos oficiais para registro, juntamente com as distribuições realizadas,
e remeterá à Corregedoria do Foro Extrajudicial relatório circunstanciado espelhando
todos os atos praticados na comarca, até o dia 10 (dez) de cada mês, prorrogável para
o dia útil subsequente caso o termo final recaia em dia não útil. Os relatórios mensais
servirão de base para as inspeções e correições da Corregedoria-Geral da Justiça.
(Redação dada pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Art. 895-B. É obrigação do Ofício Distribuidor nas comarcas onde houver dois
ou mais ofícios, informar o nome do apresentante, com nº de RG, CPF, endereço e
dados para contato (telefone ou e-mail). (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
Seção VI
Das Normas de Procedimento do Contador
Art. 896. Incumbe ao contador elaborar os cálculos nos títulos e documentos
levados a protesto, atualizando-os pelos índices oficiais, no momento da
apresentação, conforme previsto nos arts. 754 e Parágrafo único.
Art. 896. Incumbe ao contador elaborar os cálculos nos títulos e documentos
levados a protesto, atualizando-os pelos índices oficiais, no momento da
apresentação, desde que o apresentante não declare o valor atualizado. (Redação dada
pelo Provimento nº 269, de 10 de novembro de 2017) (Vide Mandado de Segurança nº 0010679-
14.2018.8.16.0000- OE)
•Ver art. 19 da Lei nº 9.492/97.
•Ver arts. 754, parágrafo único, e 805.
Parágrafo único. O cálculo deverá ser realizado tendo-se por base a data do
vencimento até a data do apontamento do título ou documento, não tendo relevância
a data do efetivo pagamento pelo devedor.
II - As disposições previstas no Código de Normas anterior, no que se referem
ao Foro Extrajudicial, ficam integralmente revogadas, exceto as Disposições Gerais
(Capítulo I) do Código anterior que permanecem aplicáveis, desde que cabíveis e não
conflitantes com o novo texto.
III - O novo Código de Normas para o Foro Extrajudicial, instituído por este
provimento, entrará em vigor 60 (sessenta) dias a partir da data de sua publicação
para fins de adequação dos serviços extrajudiciais.
Publique-se.
Registre-se.
Cumpra-se.
ADENDOS
MODELOS
ANEXOS
- ANEXO I - Distribuidor
- ANEXO II - Ofício do Registro Civil de Nascimentos, Casamentos e Óbitos
- ANEXO III - Tabelionato de Notas
- ANEXO IV - Tabelionato de Protesto de Títulos
- ANEXO V - Ofício de Registro de Títulos e Documentos e de Registro de Pessoas
Jurídicas
- ANEXO VI - Ofício do Registro de Imóveis
- ANEXO VII - Distrito Judiciário
- ANEXO VIII - (Incluído pelo Provimento nº 318, de 8 de março de 2023)
REFERÊNCIA NORMATIVA