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Implantação e Manejo da Cultura da

Seringueira

Eng.º Agr.º Msc. Paulo Fernando de Brito


Escritório de Defesa Agropecuária/Barretos
Coordenadoria de Defesa Agropecuária
ESTIMATIVA ÁREA SERINGUEIRA

Regional SP Propriedade Área em ha.


S. J. Rio Preto 1.648 28.047,24
General Salgado 693 12.817,22
Barretos 601 11.067,33
Votuporanga 533 7.685,08
Fernandópolis 298 5.735,39
Tupã 274 4.870,97
Catanduva 272 4.578,73
Jales 327 4.256,72
Marília 126 3.543,54
Araçatuba 96 3.289,65

Fonte CATI – LUPA 2013


PRINCIPAIS REGIÕES PRODUTORAS

1) S. J. Rio Preto ...................28.000 ha.


2) General Salgado ................12.800 ha.
3) Barretos...............................11.000 ha.
4) Votuporanga..........................7.700 ha.
5) Fernandópolis .......................5.800 ha.

Total no estado São Paulo ..... aprox. 100 mil ha.


PLANEJAMENTO
DO SERINGAL

Mudas de qualidade
Plantio uniforme
SERINGAL EM PRODUÇÃO
boa uniformidade – stand adequado
SERINGAL

1) Escolha da área para o plantio


2) Correção do solo agricola

3) Preparo e conservação do solo


4) Escolha do clone

5) Escolha das mudas


ANALISE DE SOLO
(fundamental)

1) Determina: quantidade de calcário

2) Estabelece: fórmula adequada para o plantio

quantidade da adubação
CONSERVAÇÃO DO SOLO

1) Marcação de curvas de nível

2) Levantamento de terraço.
a

Marcação e riscação
de curvas de nível
Processo erosivo
Plantio sem
conservação de solo
Erosão de sulco afetando o sistema radicular
Plantio sem conservação de solo
seringal

Plantio em cima do terraço


seringal

Plantio no terraço nivelado


Plantio com o terraço no meio da rua
ESPAÇAMENTO

Aproximadamente 20 m2.

1) 6,0 m. x 3,0 m. = 18,0 m2 = 555 plantas ha.


2) 6,0 m. x 3,2 m. = 19,2 m2 = 520 plantas ha.
3) 6,5 m. x 3,0 m. = 19,5 m2 = 512 plantas ha.
4) 6,0 m. x 3,5 m. = 21,0 m2 = 476 plantas ha.
ESCOLHA DO CLONE
REGISTR0 NACIONAL DE CULTIVARES – RNC

ANTIGOS NOVOS
1) RRIM 600 1) IAC 500
2) PR 255 2) IAC 501
3) PB 235 3) IAC 503
4) PB 217 4) IAC 505
5) GT 1 5) IAC 512
ESCOLHA DAS MUDAS
(base para o sucesso do seringal)

1) mudas com boa qualidade sanitária

2) mudas com origem genética

3) mudas com bom sistema radicular


E
Mudas de seringueira em bancada e substrato
D
Mudas de seringueira em bancada e substrato
Plantio uniforme – mudas de qualidade
Plantio desuniforme
Plantio uniforme – mudas de qualidade
Plantio desuniforme
Seringal em formação – boa uniformidade
ADUBAÇÃO DE PLANTIO

1) Adubação fosfatada liberação lenta

2) Adubação N-P-K mais micro

3) Quantidade : 100 gramas por cova - média


(importante fazer análise do solo)
Marcação da cova
para o plantio
PLANTIO

1) Armazenagem das mudas na fazenda


2) Irrigar as mudas no local de armazenamento
3) Transporte para o local do plantio
4) Plantio das mudas
5) Coroamento após o plantio
6) Irrigar ou molhar as mudas sistematicamente
l

Corte do fundo da sacola


plástica e retirada da sacola
na cova de plantio
Coroamento das mudas após o
plantio
IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO
MANEJO DO SERINGAL

1) Irrigar por gotejamento ou molhar com o tanque


rebocado por trator as mudas

2) Controlar plantas daninhas

3) Controlar formigas cortadeira - saúva

4) Controlar pragas (fungos, lagartas e insetos)


CARPA MANUAL
CARPA QUÍMICA
Gradagem na rua e carpa química na
linha de plantio
Carpa manual na linha de plantio e roçada na rua
b

Carpa química/manual na linha de plantio e


roçada no rua
Manejo inadequado – gradagem - corte de raízes e
radicelas - risco de disseminação de pragas de solo
PRAGAS

1) Formiga cortadeira (Atta spp)

2) Mandarová (Erinnyis ello)

3) Bicho capixaba (Lagria villosa)

4) Lebre
Formiga cortadeira - saúva
Mandarová
Bicho capixaba – idi amin
Ataque de lebre em seringal em formação
FUNGO
OCORRÊNCIA: ANTRACNOSE (Colletotrichum
gloeosporioides), MAL DA FOLHAS (Microcyclus
ulei) e Phomopsis sp.

Controle I.A. : clorotalonil, tiofanato-metílico e


óxido cuproso
Mudas contaminadas por fungos no viveiro
Recém plantada
Mudas contaminadas por fungo no viveiro
Recém plantada
Desfolha causado por antracnose e phomopsis
Seringal com 2 anos
Antracnose em seringal em produção
Região de baixada – próximo de córrego
Antracnose em seringal em produção
Região de baixada – próxima de rio
PROBLEMA
1) Local inadequado para o plantio

2) Escaldadura: sol muito forte no período seco

3) Vento muito forte em determinada região


e em determinada época do ano
Plantio em local inadequado
Encharcamento no período das águas
Plantio em local inadequado
Encharcamento no período das águas
Escaldadura – final do período seco
Escaldadura – calor e baixa umidade relativa do ar
Vento forte – seringal em produção
Vento forte – seringal em produção
Planejamento
SUCESSO DO SERINGAL

1) Escolha da área para o plantio


2) Análise de solo
3) Correção do solo
4) Conservação do solo
Planejamento

SUCESSO DO SERINGAL

5) Escolha do clone
6) Mudas de qualidade
7) Manejo adequado
8) Uniformidade do seringal
Mudas de qualidade – plantio uniforme
Seringal em formação – boa uniformidade
Carpa manual na linha-mulching orgânico na rua
Seringal em formação com 5 anos– roçada na rua
Seringal em produção
Uniforme e com bom stand
MUITO OBRIGADO!

Eng.º agr.º Msc. PAULO FERNANDO DE BRITO


paulo.brito@cda.sp.gov.br
paulofbrito@uol.com.br

(17) 99773.4183 (17)3322.8012

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