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Relatório 7 Lei Faraday

Eletromagnetismo
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
20 pag.

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Alunos: Gabriel Emanuel de
Paulo Lima e Nathan
Funchal de Rezende
Data do experimento:
07/01/2021
Turma PU5
Introdução
A resistência elétrica (R) é
definida como a capacidade
que um corpo tem de
se opor à passagem da
corrente elétrica (I). A
unidade de medida da
resistência no SI

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é o Ohm () e representa a
razão volt/Ampére. Essa
razão representa a diferença
de
potencial elétrico (V)
aplicada no fio, o que faz
surgir uma corrente elétrica
no mesmo

Alunos: Gabriel Emanuel de


Paulo Lima e Nathan
Funchal de Rezende
Data do experimento:
07/01/2021
Turma PU5
Introdução

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A resistência elétrica (R) é
definida como a capacidade
que um corpo tem de
se opor à passagem da
corrente elétrica (I). A
unidade de medida da
resistência no SI
é o Ohm () e representa a
razão volt/Ampére. Essa
razão representa a diferença
de
potencial elétrico (V)
aplicada no fio, o que faz
surgir uma corrente elétrica
no mesmo

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Paulo Lima e Nathan
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07/01/2021
Turma PU5
Introdução
A resistência elétrica (R) é
definida como a capacidade
que um corpo tem de
se opor à passagem da
corrente elétrica (I). A
unidade de medida da
resistência no SI
é o Ohm () e representa a
razão volt/Ampére. Essa

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razão representa a diferença
de
potencial elétrico (V)
aplicada no fio, o que faz
surgir uma corrente elétrica
no mesmo.

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Paulo Lima e Nathan
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Data do experimento:
07/01/2021
Turma PU5
Introdução

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A resistência elétrica (R) é
definida como a capacidade
que um corpo tem de
se opor à passagem da
corrente elétrica (I). A
unidade de medida da
resistência no SI
é o Ohm () e representa a
razão volt/Ampére. Essa
razão representa a diferença
de
potencial elétrico (V)
aplicada no fio, o que faz
surgir uma corrente elétrica
no mesmo.

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Alunos: Gabriel Emanuel de
Paulo Lima e Nathan
Funchal de Rezende
Data do experimento:
07/01/2021
Turma PU5
Introdução
A resistência elétrica (R) é
definida como a capacidade
que um corpo tem de
se opor à passagem da
corrente elétrica (I). A
unidade de medida da
resistência no SI
é o Ohm () e representa a
razão volt/Ampére. Essa

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razão representa a diferença
de
potencial elétrico (V)
aplicada no fio, o que faz
surgir uma corrente elétrica
no mesmo.

Lei de indução de
Faraday

Nome: Cilene Orione de Souza


Professor: Gabriel de Albuquerque Silva

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Belo Horizonte 12/08/2021
Introdução

A lei da indução eletromagnética conhecida como a lei de Faraday-Neumann-Lenz


mostra como um campo magnético interage com um circuito elétrico para gerar uma
força eletromotriz (ɛ) induzida por uma variação de fluxo magnético Ø B , onde o campo
gerado pela corrente induzida é o oposto à variação do fluxo magnético que lhe deu
origem.

−d Ø B
ɛ= (1) Lei de Faraday
dt

em que Ø B = ∫ B . dA é o fluxo magnético através de uma superfície e dA é um vetor


que é perpendicular a essa superfície e tem módulo dA.

O sinal negativo na equação 1 determina a polaridade da força eletromotriz induzida e


tem uma interpretação física simples, conhecida como Lei de Lenz, onde a polaridade
da força eletromotriz induzida tende a produzir uma corrente que cria um fluxo
magnético para se opor à variação do fluxo que a gerou.

Na figura 1, em que uma superfície plana de área A está em um campo magnético


uniforme B, que faz um ângulo θ com dA, o fluxo magnético através dessa superfície é
dado por:

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Ø B = BAcos θ

Figura 1: Fluxo de campo magnético através de uma superfície plana de área A.

Analisando as bobinas representadas na Figura 2. As duas bobinas maiores estão


separadas por uma distância igual ao sues raios e formam um conjunto chamado de
Bobina de Helmholtz. Ao ligar essa bobina em uma fonte de corrente alternada, é
produzido na sua região central um campo magnético variável que pode ser escrito da
seguinte forma:
B(t) = B0 cos ωt , (2)

Onde B0 é a amplitude do campo e ω = 2πƒ, sendo ƒ a frequência de oscilação da


corrente.

Figura 2: Uma Bobina de Helmholtz, ligada a uma fonte de corrente alternada produz
um fluxo magnético variável em seu interior. Esse fluxo dá origem a uma força
eletromotriz na outra bobina (menor), cujo valor é medido com o voltímetro.

Esse campo magnético produz na bobina circular menor, de área A e com N espiras,
como mostrado na Figura 2, um fluxo magnético variável é dado por:

Ø B (t) = NB o A cos θ cos ωt (3)

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em que θ é o ângulo entre B – vetor campo magnético da Bobina de Helmholtz – e a
normal ao plano da bobina menor.

Será induzida na bobina menor uma força eletromotriz alternada dada por:

ɛ(t) = ɛ 0 sin ωt em que ɛ 0 = NAB 0ω cos θ (4)

Objetivo

Verificar a indução de uma força eletromotriz em uma bobina devido à variação de


fluxo magnético.

Medir a força eletromotriz induzida em uma bobina em função do ângulo que se forma
entre seu eixo e a direção de um campo magnético variável.

Materiais utilizados

Microampérimetro analógico com zero central


Diodo emissor de luz (LED)
Imã
Bobina com, aproximadamente, 1200 espiras
Multímetro digital
Fonte de corrente
Medidor de campo magnético com sensibilidade de 0,01 mT
Bobina de Helmhltz, aproximadamente, 100 espiras e diâmetro de ~40 cm
Bobina com, aproximadamente de 3 espiras e com diâmetro de 10 cm
Suporte giratório para bobina

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Cabos para conexões elétricas.

Procedimentos

O experimento foi realizado em duas etapas:


 Observação da corrente induzida em uma bobina.
 Medição da força eletromotriz induzida em uma bobina.

Observação da corrente induzida em uma bobina.


Essa primeira etapa do experimento é a análise qualitativa. Utilizou uma bobina de 1200
espiras, e uma amperímetro de zero central. Ao aproximar ou afastar o imã permanente
do eixo da bobina, o amperímetro indica passagem de corrente, em sentidos opostos,
para cada movimento.

Ao mover o imã ao longo do eixo da bobina, alterou o valor do fluxo magnético Ø B ,


assim, de acordo com a lei de indução de Faraday, uma força eletromotriz é produzida,
induzindo uma corrente, sendo responsável por realizar a deflexão do ponteiro do
amperímetro, onde ocorre a alteração no sentido do movimento, e alterando o sentido da
corrente, alterando assim o seu sinal. Sendo que essa corrente pode fazer um led piscar
caso esteja conectado em serie com a bobina.
Uma maior força eletromotriz ou num tempo maior de brilho do led, com menor
intensidade luminosa pode ser realizada através de algumas modificações, como
variando a velocidade do movimento, aumentando ou diminuindo a variação do fluxo.

Medição da força eletromotriz induzida em uma bobina.

Resultados

Dados

Campo Teslâmetro
B = 0.7 mT

Bobina interna
R = (5.2 +/- 0.1) cm
N = 15 espiras

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Frequência AC da
rede = 60 Hz

Tabela 1: Dados experimental Theta(°) e Tensão (mV).


Theta (°) V (mV)
0 38,1
10 37,4
20 35,7
30 32,9
40 29,4
50 24,9
60 20
70 14,7
80 8,5
90 2,3

Tabela 1: cos ⍶ e Tensão (V).

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cos θ Tensão (V)
1,0000 0,0381
0,9848 0,0374
0,9397 0,0357
0,8660 0,0329
0,7660 0,0294
0,6428 0,0249
0,5000 0,0200
0,3420 0,0147
0,1736 0,0085
0,0000 0,0023

Tabela 3: cos ⍶ , Tensão (V) e radiano

Com esses dados, e conhecendo a fórmula matemática de como tais grandezas se


relacionam (4), podemos concluir que podemos linearizar ɛ 0como função d e cos θ

ɛ 0 = NAB 0 ω cos θ
Y = Ax + B (5)

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Assim, com o auxílio do software gráfico SciDAVis, poderemos obter um gráfico 1 e
comparar tais grandezas experimentais.

Gráfico 1: Tensão induzida (V) x cos θ

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Y = A*x+B
B (y-intercept) = 0,0023 +/- 0,0001
A (slope) = 0,0355 +/- 0,0002
R^2 = 0,9998

Figura 1: Resultados da regressão linear sobre os dados experimentais.

A partir da semelhança entre as funções em (5), podemos extrair:

A = NA ( r ) B 0 ω
B~0 (6)
B ~ 0 - não existe termo independente na relação a equação 4. Diferencia A (slope) da
área A da espira, explicitando a área A como uma função do raio da espira A (r).

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Aproximar-se os valores, obtidos através de medições físicas, pode-se então encontrar o
valor B0.

Cálculos:
NAB 0 ω=a

Calculo de A:
2
A=πr
A=π (0,052 m)2
−3 2
A=8,4494866535 x 10 m

Calculo da incerteza de A:

∆A =
√( dA 2
dr )( ∆ r )2

( )
dA 2
dr
= 2πƒ

∆A = √ ( 2 π .0,052 m )2 ( ∆ r 0,001 m )2
∆A = 3,267256360 x 10−4 m2

A = (8,5 ± 0,3) x 10−3 m2

Calculo de B0:
NAB 0 ω=a
a
B0=
NAω
0,0355V
B0=
15 x ( 8,5 x 10−3 m2 ) x 2 π x 60 HZ
−4
B0=7,385621542 x 10 T
−4
B0=0,74 x 10 mT

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Calculo da incerteza de B0

∆ B0 =
√( da )
d B0 2 2
(∆ a ) +( )
d B0 2
dA
(∆ A )
2

√( ) ( )
2 2
1 a
∆ B0 = ( ∆ a )2 + ( ∆ A )2
NA 2 πƒ N 2 πƒ

√( ) ( )
2 2
1 2 0,0355V 2
∆ B0 = ( 2,0 x 10−4 ) + ( 0,3 X 10−3 m2 )
15 x ( 8,5 x 10−3 m 2 ) x 2 π x 60 HZ 15 x 2 π x 60 HZ

∆ B0 =¿ 4,1609 x 10−6 T
∆ B0 =¿ 0,04 mT

B0=¿(0,74 ±0,04 )¿ mT

O valor eficaz do campo é determinado por:

B0
Beficaz =
√2
Calculo de Beficaz :
0,74 mT
Beficaz =
√2
Beficaz =0,52 mT

Calculo da incerteza de Beficaz


0,04 mT
∆ Beficaz =
√2
∆ Beficaz =0,03mT

Beficaz =( 0,52 ± 0,03 ) mT

Discussão

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Considerando os dados obtidos nota-se a incerteza do slope próximo de 5%, o que
significa uma precisão elevada. Sendo que as duas grandezas contribuíram para o
cálculo da incerteza de B0, onde: B0=¿(0,74 ±0,04 )¿ mT.

Ao comparar o valor obtido com o valor com o valor experimental através de um


teslâmentro (sensor de campo magnético), o valor obtido é de (0,52 ± 0,03) mT. O
funcionamento dos equipamentos assim como o voltímetro só é capaz de medir a tensão
efetiva, o teslâmetro é sensível ao campo magnético eficaz. O campo magnético B0 é
encontrado ao multiplicar o valor encontrado pelo sensor por √ 2, assim obtemos um
campo magnético de magnitude próxima a 0,7 mT. Assim demonstramos a elevada
precisão do experimento.

Conclusão

A partir dos dados experimentais fornecidos foi possível estimar o campo magnético
que, combinado a um ângulo do eixo de uma bobina, gera uma força eletromotriz
induzida interna.

Checando a fórmula ε0= NAB0ω x cos α com a equação da reta y = ax+b, (em que a
corresponde a inclinação obtida mediante análise gráfica), ao fazer as necessárias
substituições, extraiu-se o resultado da variável desejada. Sua incerteza foi determinada
com base apenas na incerteza de a e A, uma vez que eram os únicos valores conhecidos.

Comparando o resultado algébrico ao apurado empiricamente por meio de um


teslâmetro, conclui-se que o valor do campo magnético pode ser determinado a partir da
fórmula apresentada. Os valores calculados são próximos e estão dentro da margem
esperada.

A elevada precisão das grandezas é atribuída a esse experimento, porém uma vez que
trabalhamos com escalas pequenas, pode haver pequenas perdas por correntes
indesejáveis (parasitas) nos fios e interferência eletromagnética do ambiente. Porém
quando trabalhamos com escalas pequenas, as perdas por correntes indesejáveis
(parasitas) nos fios impactam o cálculo final significativamente.

Referência

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Downloaded by: vicsiqueiram (victoriatsiqueiram@gmail.com)
sica.ufmg.br/ciclo-basico/wp-content/uploads/sites/4/2020/05/
Lei_inducao_de_Faraday.pdf- Acesso em: 13/08/2021

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