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Ensaios de resistência ao fogo —

Elementos de construção civil —

1999

Quando o carregamento tiver que ser mantido após o término do


aquecimento, deverão ser tomadas providências para tal
manutenção

Abstrato
— Parte 1: Requisitos gerais — Parte 3: Comentá rios sobre o método de ensaio e aplicaçã o
dos dados de ensaio — Parte 4: Requisitos específicos para elementos de separaçã o
verticais estruturais — Parte 5: Requisitos específicos para elementos de separaçã o
horizontais estruturais — Parte 6: Requisitos específicos para vigas estruturais — Parte 7:
Requisitos específicos para pilares estruturais - Parte 8: Requisitos específicos para
elementos de separaçã o verticais nã o estruturais - Parte 9: Requisitos específicos para
elementos de separaçã o horizontais nã o estruturais - Parte 10: Método para determinar a
contribuiçã o de materiais de proteçã o aplicados em estruturas metá licas elementos —
Parte 11: Método para avaliar a contribuiçã o de materiais de proteçã o aplicados em
elementos metá licos estruturais iii

Descobertas
Os revestimentos dos fornos devem ser constituídos por materiais com densidades
inferiores a 1 000 kg/m3. Esses materiais de revestimento deverã o ter uma espessura
mínima de 50 mm e constituir pelo menos 70% da superfície exposta internamente do
forno.

A á rea total dos pontos de contato entre o equipamento de carregamento e a superfície do


corpo de prova nã o deve exceder 10% da á rea total da superfície de um corpo de prova
horizontal

Destaques acadêmicos
 Mudanças significativas em relaçã o à ISO 834:1975 sã o requisitos para o seguinte: –
precisã o do equipamento de mediçã o; – tolerâ ncias aplicadas ao desvio da curva da
temperatura média do forno em relaçã o à curva de aquecimento padrã o; – condiçõ es de
pressã o para vertical e horizontal elementos;– especificaçã o da carga de ensaio;–
condicionamento; iTeh STANDARD PREVIEW – aplicaçã o de instrumentaçã o; – critérios
respeitando a capacidade de carga
 A revisã o reflete o objetivo 8de53ocf9W1e9o3r0k6i/nisgo-8G3r4o-1u-p19W99G 1 ao
fornecer um padrã o organizado em sequência ló gica e proporcionar maior precisã o no
desenvolvimento e aplicaçã o dos dados de teste, bem como repetibilidade dos
resultados usando os mesmos e equipamento diferente
 Quando o carregamento tiver que ser mantido apó s o término do aquecimento, deverã o
ser tomadas providências para tal manutençã o
 A junçã o de mediçã o consistirá de fio de níquel-cromo/níquel-alumínio conforme
definido na Comissã o Eletrotécnica Internacional (IEC) 60584-1, contido dentro de
isolamento mineral em uma bainha de liga de aço resistente ao calor de diâ metro
nominal de 1 mm, sendo as junçõ es quentes isoladas eletricamente de a bainha
 A junçã o quente do termopar deve ser fixada ao centro geométrico da placa na posiçã o
mostrada na figura 1 por uma pequena tira de aço feita do mesmo material da placa

Resumo da bolsa

Introdução
Mudanças significativas em relaçã o à ISO 834:1975 sã o requisitos para o seguinte: –
tolerâ ncias aplicadas ao desvio da curva da temperatura média do forno em relaçã o à curva
de aquecimento padrã o;

Prevê-se melhorar o aspecto da repetibilidade através do desenvolvimento, num futuro


pró ximo, de uma rotina de calibraçã o de precisã o que abordará parâ metros como
uniformidade de temperatura, gradientes de pressã o, concentraçã o de oxigênio, materiais
de revestimento de fornos, entre outros.

Esta parte da ISO 834 especifica um método de teste para determinar a resistência ao fogo
de vá rios elementos de construçã o quando submetidos a condiçõ es padrã o de exposiçã o ao
fogo.

Definições
Para os propó sitos desta parte da ISO 834, aplicam-se as definiçõ es dadas na ISO 13943 e as
seguintes definiçõ es.

3.3 deformaçã o: Qualquer alteraçã o na dimensã o ou forma de um elemento de construçã o


devido a açõ es estruturais e/ou térmicas

Isto inclui deflexã o, expansã o ou contraçã o de elementos.

3.7 capacidade de suporte: Capacidade de um corpo de prova de um elemento de suporte de


suportar sua carga de teste, quando apropriado, sem exceder os critérios especificados com
relaçã o à extensã o e à taxa de deformaçã o.
3.11 restriçã o: A restriçã o à expansã o ou rotaçã o proporcionada pelas condiçõ es nas
extremidades, bordas ou suportes de um corpo de prova.

3.13 construçã o de suporte: Essa con8ds5tr3ucc9t1ieo9n30t6h/iasot-m83a4y-1-b1e99r9é


necessá ria para o teste de alguns elementos de construçã o nos quais o corpo de prova é
montado, como a parede na qual uma porta é encaixada.

3.15 Corpo de prova: Elemento de uma construçã o de edifício fornecido com o propó sito de
determinar sua resistência ao fogo ou sua contribuiçã o para a resistência ao fogo de outro
elemento de construçã o

Símbolos
Á rea de descriçã o sob a curva média real de tempo/temperatura do forno.

C(t) contraçã o axial no tempo t durante o teste dC taxa de contraçã o axial, definida como: dt.

Unidade °Cmin °Cmin mm mm mm/min d distâ ncia da fibra extrema da zona de


compressã o de projeto até a fibra extrema de mm da zona de traçã o de projeto da seçã o
estrutural de um corpo de prova de flexã o.

D(t) deflexã o no momento t durante o teste mm dD taxa de deflexã o, definida como: D(t2) -
D(t1).

L comprimento do vã o livre da amostra mm de desvio percentual.

Temperatura T dentro do forno de teste °C iTeh STANDARD PREVIEW

Em geral
O equipamento empregado na conduçã o do ensaio consiste essencialmente no seguinte: a)
um forno especialmente projetado para submeter o corpo de prova à s condiçõ es de ensaio
especificadas na clá usula apropriada; b) equipamento de controle que permita regular a
temperatura do forno conforme especificado em 6.1; c) equipamento para controlar e
monitorar a pressã o dos gases quentes dentro do forno conforme especificado em 6.2; d)
uma estrutura na qual o corpo de prova possa ser montado e que possa ser posicionado em
conjunto com o forno para que possam ser desenvolvidas condiçõ es adequadas de
aquecimento, pressã o e suporte; e) disposiçã o para carregamento e retençã o do corpo de
prova conforme apropriado, incluindo controle e monitoramento de cargas; f) equipamento
para mediçã o de temperatura no forno e na face nã o aquecida do corpo de prova e, quando
necessá rio, dentro da construçã o do corpo de prova; g) equipamento para mediçã o da
deformaçã o do corpo de prova quando especificado nas clá usulas apropriadas; h)
equipamento para avaliar a integridade dos corpos de prova e para estabelecer a
conformidade com os critérios de desempenho descritos na clá usula 10 e para estabelecer o
tempo decorrido.

5.2 Forno Os fornos de ensaio deverã o ser projetados para utilizar combustíveis líquidos ou
gasosos e deverã o ser capazes de a) aquecer elementos separadores verticais ou horizontais
em uma face; ou b) aquecimento das colunas em todos os lados; ou c) aquecimento de
paredes em mais de um lado; ou d) aquecimento de vigas em três ou quatro lados, conforme
o caso.

Esses materiais de revestimento deverã o ter uma espessura mínima de 50 mm e constituir


pelo menos 70% da superfície exposta internamente do forno.

Equipamento de carregamento
O equipamento de carregamento deve ser capaz de submeter corpos de prova ao nível de
carregamento determinado de acordo com 6.4.

O equipamento de carregamento deve ser capaz de manter a carga de teste em um valor


constante sem alterar sua distribuiçã o durante o período de loIaSdOb8e3a4r-
i1n:1g9c9a9pacity.

O equipamento de carregamento nã o deve influenciar significativamente a transferência de


calor através da amostra nem impedir o uso das almofadas isolantes do termopar.

Nã o deverá interferir na mediçã o da temperatura e/ou deformaçã o da superfície e deverá


permitir a observaçã o geral da face nã o exposta.

A á rea total dos pontos de contato entre o equipamento de carregamento e a superfície do


corpo de prova nã o deve exceder 10% da á rea total da superfície de um corpo de prova
horizontal.

Quando o carregamento tiver que ser mantido apó s o término do aquecimento, deverã o ser
tomadas providências para tal manutençã o

Termopares de forno
Os termopares do forno deverã o ser termô metros de placas que compreendem um conjunto
de uma placa de aço dobrada, o termopar fixado a ela e contendo material isolante.

A junçã o de mediçã o consistirá de fio de níquel-cromo/níquel-alumínio conforme definido


na IEC 60584-1, contido dentro de isolamento mineral em uma bainha de liga de aço
resistente ao calor com diâ metro nominal de 1 mm, sendo as junçõ es quentes isoladas
eletricamente da bainha.

A junçã o quente do termopar deve ser fixada no centro geométrico da placa na posiçã o
mostrada na figura 1 por uma pequena tira de aço feita do mesmo material da placa.

O conjunto de placa e termopar deve ser equipado com uma almofada de material isolante
inorgâ nico com espessura nominal de (97 ± 1) mm por (97 ± 1) mm por (10 ± 1) mm,
densidade (280 ± 30) kg/m3.

A almofada isolante deve ser colada à superfície da amostra de teste, sem adesivo entre o
disco de cobre e a superfície da amostra ou entre o disco de cobre e a almofada isolante
Termopares móveis
Um ou mais termopares mó veis do projeto mostrado na figura 3 ou dispositivos
alternativos de mediçã o de temperatura que possam ter pelo menos a precisã o e um tempo
de resposta igual ou menor que o projeto ilustrado pela figura 3 devem estar disponíveis
para medir a temperatura nã o exposta. temperatura da superfície durante um teste em
posiçõ es onde há suspeita de temperaturas mais altas.

Legenda 1) Cortes para permitir que a almofada seja posicionada sobre o disco de cobre 2)
Local de corte alternativo b) Disco de cobre e almofada isolante Figura 2 — Termopar de
superfície nã o exposta e almofada isolante.

Legenda 1) Tubo de suporte de aço resistente ao calor, de 13 mm de diâ metro 2) Isolador


cerâ mico de duplo furo, de 8 mm de diâ metro 3) Fio termopar, de 1,0 mm de diâ metro 4)
Disco de cobre, 12 mm de diâ metro, 0 mm de espessura

Termopares internos ISO 834-1:1999


Quando for necessá ria informaçã o sobre
hittnpgs://stthaendairndtse.irtenha.ali/ctaetmalopge/srtaantduarreds/osifst/
0aa5t5ees0tf7s-3p4efcf-i4me9e4n-96ofer- componente específico, ela deverá ser obtida
por meio de 8tdh5e3rcm91oec9o3u06p/liseos-8h3a4v-1in- 1g99c9características
apropriadas ao faixa de temperaturas a serem medidas, bem como ser adequado ao tipo de
material no corpo de prova

Descobertas
Os revestimentos dos fornos devem ser constituídos por materiais com densidades
inferiores a 1 000 kg/m3.

Os revestimentos dos fornos devem ser constituídos por materiais com densidades
inferiores a 1 000 kg/m3

Esses materiais de revestimento deverã o ter uma espessura mínima de 50 mm e constituir


pelo menos 70% da superfície exposta internamente do forno.

A á rea total dos pontos de contato entre o equipamento de carregamento e a superfície do


corpo de prova nã o deve exceder 10% da á rea total da superfície de um corpo de prova
horizontal

Termopares de temperatura ambiente


Um termopar deve ser usado para indicar a temperatura ambiente dentro do laborató rio
nas proximidades da amostra de teste antes e durante o período de teste.

O termopar deve ter diâ metro nominal de 3 mm, isolamento mineral e revestimento de aço
inoxidá vel tipo K, conforme definido na IEC 60584-1.

A junçã o de mediçã o deve ser protegida do calor irradiado e de correntes de ar

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