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PROCEDIMENTO CRISTAL-ELE.0001/2023
PROGRAMA: FOLHA:
1 de 11
ÁREA:
PREFEITURA RIO DE JANEIRO – ACECO TI
TÍTULO:
CENTRO DE OPERAÇÕES RJ
TESTE DE CABOS ELÉTRICOS
ÍNDICE DE REVISÕES
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
3. RESPONSABILIDADES
4. DESCRIÇÃO DA METODOLOGIA
6. REGISTRO
ANEXO
1. INTRODUÇÃO
1.1. Objetivo
Este Procedimento tem como objetivo padronização dos testes a serem realizados em cabos
elétricos, para garantir a integridade e conformidade com o projeto de todos os equipamentos,
dispositivos e instalações a serem executados pela CRISTAL CONSTRUÇÕES LTDA.
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
3. RESPONSABILIDADES
3.1. Do Comissionamento
4. DESCRIÇÃO DA METODOLOGIA
Antes dos testes, deverá ser verificado o estado físico do cabo a ser testado, antes de serem
iniciados os testes propriamente ditos.
Após a inspeção visual, todos os cabos, serão submetidos a teste de continuidade e isolação no
recebimento do mesmo.
Os procedimentos para testes de cabos de média e alta tensão após o lançamento será emitido
posteriormente.
Após o lançamento, todo o cabo será submetido a teste de continuidade de isolação, tensão
aplicada (quando aplicável) e teste de faseamento ou teste por ponto.
Os testes visam verificar possíveis problemas ocorridos durante a montagem, que possam ter
provocado danos ao isolamento ou que tenham deixado condutores em curto.
Após a ligação de todos os circuitos, deverá ser feito um teste ponto a ponto ou faseamento, para
atestar que todas as ligações estão corretas.
Na inicialização de cada teste, deverá ser verificado o estado físico do instrumento, se o mesmo é
calibrado por um laboratório rastreável a Rede Brasileira de Calibração (RBC) e se está no prazo de
validade.
O objetivo deste teste é verificar o correto endereçamento de cada cabo com seus
respectivos condutores e seu destino, bem como se o cabo se encontra seccionado em
algum ponto ao longo do mesmo DE / PARA, e sua correta Identificação e localização de
acordo com o diagrama elétrico correspondente.
4.2.2 Ensaio
Desconectar as extremidades do Cabo em ambos os lados a ser testado;
Com Instrumento de Medição Termo higrômetro, medir a temperatura ambiente e a
umidade relativa do ar e anotar os valores verificados na Folha de Teste;
Conectar o Multímetro Industrial na escala de Ohms;
Conectar uma ponteira do Multímetro em uma extremidade do cabo que está sendo
testado;
Conectar na massa a outra extremidade do cabo que está sendo testado;
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Para cabos trifásicos, fazer testes nos condutores das fases (R,S,T);
Para cabos múltiplos, fazer testes em todos os condutores.
4.3.2 Ensaio
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO
Fases S contra T:
Conectar a ponteira do Megger (L) no condutor fase S e sua Blindagem à terra;
Conectar a ponteira do Megger (E) no condutor fase T;
Conectar as Blindagens das fases S e T à terra;
Conectar a ponteira do Megger (G) à terra;
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Fases R contra T:
Conectar a ponteira do Megger (L) no condutor fase T e sua Blindagem à terra;
Conectar a ponteira do Megger (E) no condutor fase R;
Conectar as Blindagens das fases S e T à terra;
Conectar a ponteira do Megger à terra;
As leituras serão de 15 em 15 segundos até o primeiro minuto quando for
acionado o Megger e de minuto em minuto até a estabilização para o máximo de
10 minutos.
CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO:
Temperatura Fator de
Ambiente (ºC) Correção
15 1,17
20 1,12
25 1,07
30 1,00
35 0,93
40 0,87
45 0,79
50 0,71
São testes executados em cabos com classe de isolação igual ou maior do que 3,6 KV.
O teste de tensão aplicada com HI-POT AC geralmente é usado pelo fabricante por ser um teste
que proporciona fadiga ao cabo mesmo sendo um teste que oferece maior escala de investigação
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do cabo. Já não é o caso de teste com HI POT DC que é usado para teste no campo, que sem
sofrer fadiga para o cabo, pode ser submetido à aplicação de tensão durante longos períodos.
Após terem sido montados todos os acessórios do cabo (emendas, terminações, etc.), o cabo será
submetido a teste de tensão aplicada no dielétrico. Testes consecutivos e prolongados conduzem a
um envelhecimento precoce do dielétrico.
Os valores de tensão a serem aplicados deverão obedecer à tabela B.2 da Norma NBR-7286.
Por motivos de falhas no cabo ou acessórios, o tempo total das aplicações atingir a 30 minutos, o
tempo de aplicação dos eventuais ensaios subsequentes deve ser reduzido para 5 minutos.
Uma curva descendente ou constante indicará que o cabo está em boas condições. Por outro lado,
uma curva ascendente indica deterioração do isolamento.
Após o teste, a tensão deve ser reduzida a zero, e o cabo aterrado por período no mínimo igual a
duas vezes o tempo do teste, tal medida tem por objetivo eliminar tensões residuais que aparecerem
no cabo.
Deverá desconectar as duas extremidades do cabo a ser testado. Em uma das extremidades do
cabo, separar as três fases, de modo que não haja influência no ensaio. Isolar esta área por medida
de segurança.
Estando o faseamento correto, todos os valores lidos no ensaio deverão ser zero, senão deverá ser
tomada providência para corrigi-lo.
Após de todo o circuito ligado, deverá ser feito o teste ponto a ponto, para verificar se os circuitos
estão ligados corretamente. Consiste em verificar se as ligações estão conforme projeto (diagrama
de malha e diagrama funcional). Deve-se jampear os cabos entre si ou cada condutor a terra e
verificar através do multímetro se apresenta continuidade do circuito.
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Após o teste concluído, deverá ser emitido um relatório de inspeção para dar laudo ao teste.
Onde:
VC = Valor corrigido
VM = Valor medido
FC = Fator de correção (Tabela I)
Antes do início desta atividade, algumas precauções preliminares devem ser observadas,
objetivando prevenir a integridade tanto dos equipamentos e principalmente dos envolvidos, a fim de
evitar acidentes, incidentes e desvios de SMS.
Todos os dias deverão ser realizados o DDSMS (Diálogo Diário de Segurança, Meio Ambiente e
Saúde), abordando os cuidados necessários para execução das tarefas do dia naquela frente de
serviço, cuidados que deverão ser retirados da APNR.
Cabe ao líder da atividade fazer cumprir os requisitos de SMS para esta atividade e divulgá-los
perante a equipe de execução.
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6. REGISTRO
A evidência objetiva de atendimento aos requisitos do qual trata este procedimento será
documentada conforme anexo.