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Roraima

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Roraima (pronúncia em português: [ʁoˈɾajmɐ] ouça) é uma das Estado de Roraima


27 unidades federativas do Brasil. Está situado na Região Norte
do país, sendo o estado mais setentrional (ao norte) da federação.
Tem por limites a Venezuela, ao norte[1] e noroeste; Guiana, ao
leste; Pará, ao sudeste; e Amazonas, ao sul e oeste. Ocupa uma
área aproximada de 224 300,506 km², pouco maior que a
Bielorrússia, sendo o décimo quarto maior estado brasileiro. Em
Boa Vista, única capital brasileira totalmente no Hemisfério
Norte, encontra-se a sede do governo estadual, atualmente Bandeira Brasão
presidido por Antonio Denarium. Lema: "Amazônia: patrimônio dos brasileiros"

A história roraimense está fortemente ligada ao Rio Branco. Foi Hino: Hino de Roraima
através deste rio que chegaram os primeiros colonizadores
portugueses. O Vale do rio Branco sempre foi cobiçado por Gentílico: roraimense
ingleses e neerlandeses, que adentraram no Brasil através do
Planalto das Guianas em busca de indígenas para serem
escravizados. Pelo território da Venezuela, os espanhóis também
chegaram a invadir a parte norte do rio Branco e no rio
Uraricoera. Os portugueses derrotaram e expulsaram todos os
invasores e estabeleceram a soberania de Portugal sobre a região
de Roraima e de parte do Amazonas.[8]

O estado é o menos populoso do país, com uma população de


652 713 habitantes, segundo estimativas de 2021 do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É, também, o que
apresenta a menor densidade demográfica na federação, com
2,33 hab/km². Sua economia, baseada principalmente no setor
terciário, registra uma alta taxa de crescimento, embora seu
Produto interno bruto (PIB) seja o menor do país, com seus
R$ 14,252 bilhões, representando 0,15% da economia brasileira.

Situado numa região periférica da Amazônia Legal, no noroeste


da Região Norte do Brasil, predomina em Roraima a floresta Localização
amazônica, havendo ainda uma enorme faixa de savana no - Região Norte
centro-leste.[9] Encravado no Planalto das Guianas, uma parte ao Venezuela (N[1] e NO),
sul pertence à Planície Amazônica.[10] Seu ponto culminante, o - Estados limítrofes Guiana (L), Pará (SE) e
Monte Roraima, empresta-lhe o nome. Etimologicamente
Amazonas (S e O)
resultado de contração de roro (verde) e imã (serra ou monte), foi
- Regiões geográficas
batizado por indígenas pemons da Venezuela.[9][11] intermediárias
2

- Regiões geográficas
4
Etimologia imediatas
- Municípios 15
A palavra "Roraima" vem de línguas indígenas. Sua etimologia
lhe emprega três significados: “Monte Verde”, “Mãe dos Ventos” Capital Boa Vista
e “Serra do Caju”.[12] Seria a junção de roro (papagaio) e imã
Governo
(pai, formador).[13] Nessa língua indígena, roro - ou também rora - Governador(a) Antonio Denarium (PP)
- significa verde, e imã significa serra, monte, formando portanto,
Edilson
a palavra "serra verde", que reflete a paisagem natural da região - Vice-governador(a)
Damião (Republicanos)
específica.[14]
- Deputados federais 8
- Deputados estaduais 24
Há ainda, a hipótese da palavra "Roraima" ter outros dois Chico Rodrigues (PSB)
significados: "Mãe dos Ventos" e "Serra do Caju". O primeiro Hiran Gonçalves (PP)
- Senadores
significado, dá-se pela possibilidade do clima da região, onde os Mecias de Jesus
índios acreditavam que os ventos que atingiam o sul da Venezuela (Republicanos)
seriam provenientes do lugar. O segundo, "Serra do Caju", pelo
Área
grande número de serras e colinas existentes nesta área.[15]
- Total 224 300,506 km² (14º) [2]
Gramaticalmente, a pronúncia correta de Roraima pode ser tanto
População 2021
"Rorãima" ou "Roráima" (linguisticamente as duas formas são - Estimativa 652 713 hab. (27º)[3]
aceitas),[16] embora os roraimenses prefiram a pronúncia
- Densidade 2,91 hab./km² (27º)
"Roráima" (como se houvesse acento agudo na segunda silaba)
em razão da origem indígena do nome desta unidade Economia 2020[4]
federativa.[17] - PIB R$ 16.024 bilhões (27º)
- PIB per capita R$ 25.387,77 (15º)
História Indicadores 2010/2015[5][6]
- Esperança de vida
71,2 anos (24º)
(2015)
Colonização europeia - Mortalidade infantil
17,4‰ nasc. (9º)
(2015)
Os primeiros colonizadores portugueses chegaram à região
- Alfabetização (2010) 90,3% (15º)
através do Rio Branco. Antes da chegada dos portugueses, os
- IDH (2021) 0,699 (20º) – médio [7]
ingleses e neerlandeses já eram atraídos para a região, com a
finalidade de explorar o Vale do Rio Branco através das Guianas. Fuso horário UTC−04:00,
A soberania de Portugal sobre a região só foi estabelecida após os America/Boa_Vista
espanhóis invadirem a parte norte do Rio Branco, juntamente
Clima Equatorial úmido Am, Aw
com o rio Uraricoera. A partir de 1725, missionários Carmelitas
iniciaram a tarefa de conversão dos povos indígenas da região.[18] Cód. ISO 3166-2 BR-RR

A ocupação portuguesa se intensificou a partir da década de Site governamental http://www.portal.rr.gov.br/


1730, quando avança pelo rio Branco em busca de consolidação (http://www.portal.rr.gov.b
das fronteiras e mão de obra indígena. Para isso, organizam r/)
tropas de resgate (compra de indígenas transformados em
escravos durante guerras de etnias opostas), tropas de guerra
(punição e escravização de indígenas que atacassem núcleos
portugueses ou impediam a evangelização) e a busca de produtos
nativos do Brasil para comercialização, as chamadas drogas do
sertão. Além disso, promoviam os descimentos (aldeamentos de
missionários e indígenas voluntários ou compulsórios).[19]

Em meados do século
XVIII, a Coroa
portuguesa passou a
preocupar-se com as
constantes expedições
espanholas à região
ocidental da Amazônia.
Assim, foi cogitada a
Vista aérea da região de Boa Vista,
em princípios do século XX.
ideia de criação da
Capitania Real de São
José do Rio Negro, o que
ocorreu através da Carta-régia de 3 de março de 1755. O motivo
principal da criação da nova capitania era a ameaçada por parte
dos espanhóis do Vice-reino do Peru, mas também havia o temor advindo pelas expedições de neerlandeses do Suriname, com
fins de comércio e de apresamento de indígenas.[20] As demarcações previstas pelo Tratado de Madrid, de 1750, também
influenciaram grandemente na medida: com a criação de uma nova unidade administrativa na região, pretendia-se
implementar, na prática, a colonização do Alto Rio Negro, criando-se a infraestrutura necessária ao encontro e aos trabalhos
das comissões de demarcação portuguesa e espanhola, sendo que esse encontro jamais ocorreu, tendo forças portuguesas
ocupado nesse ínterim, provisoriamente, o curso do baixo rio Branco, efetuando plantações de mandioca e de outros víveres,
para o aprovisionamento da Comissão.[20]
O Forte de São Joaquim, construído em 1755 na confluência do rio Uraricoiera com o rio Tacutu, foi determinante na
conquista do rio Branco pelos portugueses. O Forte, que hoje está destruído, tinha a finalidade principal de proporcionar aos
portugueses a soberania total de Portugal sobre as terras do Vale do Rio Branco, que despertava uma cobiça internacional
devido sua pouca exploração.[18]

Os colonizadores portugueses, após assumirem a soberania e o controle total da região,


criaram diversos povoados e vilas na localidade, juntamente com nativos indígenas.
Nossa Senhora da Conceição e Santo Antônio, no rio Uraricoera; São Felipe, no rio
Tacutu e Nossa Senhora do Carmo e Santa Bárbara, no rio Branco, foram os principais
povoados criados na época, abrigando um número populacional significativo.
Entretanto, devido aos conflitos entre os indígenas e os colonizadores pelo fato de os
indígenas não aceitarem submeter-se às condições impostas pelos portugueses, os
povoados não se desenvolveram.[18] Povoado de Nossa Senhora da
Conceição segundo Alexandre
Para garantir a presença do homem português nas terras do Vale do Rio Branco, o Rodrigues Ferreira, final do século
comandante Manuel da Gama Lôbo d'Almada iniciou a criação de gado bovino e XVIII.
equino no território, em 1789. As fazendas de São Bento, São José e São Marcos, nos
rios Uraricoera e Tacutu, respectivamente, foram as primeiras à introduzirem
permanentemente a criação de gado bovino e equino, entre 1793 e 1799. Atualmente, a fazenda de São Marcos pertence aos
indígenas e localiza-se em frente ao local onde existia o Forte São Joaquim.[18]

Período imperial

Durante um ano, entre 1810 e 1811, militares ingleses penetraram no Vale, mas foram expulsos pelo comandante do Forte de
São Joaquim. A fronteira entre Brasil e Guiana, cujo processo de demarcação de fronteira já havia sido encerrado, precisou ser
remarcada, devido às grandes invasões inglesas ocorridas neste período.[18] Assim sendo, a colonização de Rio Branco
dividiu-se em quatro períodos: De 1750 ao início do século XIX, com a descoberta do rio Branco; de meados do século XIX
até a criação do município de Boa Vista, em 1890; de 1890 até a criação do Território Federal do Rio Branco; e da criação do
Território Federal do Rio Branco a elevação deste à categoria de unidade federativa brasileira, renomeado de Roraima.[18]

A colonização da região foi altamente incentivada em fins do século XIX, com o estabelecimento de Fazendas Nacionais.
Porém, a população do estado só encontrou estabilidade após sua emancipação, um século mais tarde, com os garimpos de
ouro e diamantes que atraíram levas migratórias de diversas regiões do país. Essa imigração e exploração desordenada
ocasionou, na localidade, em muitos conflitos e mortes por doenças e assassinatos.[20] Atualmente, quase todas as reservas
indígenas do estado encontram-se homologadas.[20]

Pouco mais de 1 000 pessoas viviam na região em que foi criado o município de Boa
Vista, em 1890. Os dados de 1887 - válidos durante a criação do município -
informaram que as cerca de 1 000 pessoas que habitavam a região na época da criação
do município eram brancas e mestiças, em sua maioria mamelucos. Isso porque as
etnias indígenas da região não foram acrescentados aos dados. Estima-se que havia
mais de cinco mil indígenas na localidade, o que aumentaria consideravelmente a
população do município.[21]
Boa Vista, em 1924.
O Amazonas, estado ao qual pertencia Boa Vista na época, não possuía recursos
financeiros suficientes para promover o desenvolvimento do novo município de
imediato. A região do extremo norte amazonense dependia economicamente do rebanho bovino criado na região, que também
servia para o abastecimento de Manaus, capital do estado. A administração de Augusto Ximeno de Villeroy foi a responsável
pela criação do município, que acreditava ser importante a fundação de uma localidade no extremo norte do Amazonas para o
desenvolvimento da região.[21]

Eduardo Ribeiro, então governador do Amazonas, também voltou sua atenção para Boa Vista e o território do atual estado de
Roraima. Em 1896, após inaugurar o Teatro Amazonas, ele ordenou que Sebastião Diniz abrisse uma longa estrada ao norte
de Manaus. Sua intenção era construir uma estrada ligando Manaus a Boa Vista, que pudesse servir para o transporte do gado
da região do Vale do Rio Branco para o matadouro de Manaus.[21]

Território federal e autonomia política


O Território Federal do Acre foi o primeiro Território Federal brasileiro, em 1903. O Decreto-lei nº 5.812 de 13 de setembro
de 1943, que desmembrou o estado do Amazonas, criou o Território Federal do Rio Branco. Em 1962, o território foi
denominado como Território Federal de Roraima e elevado à categoria de unidade federativa brasileira pela Constituição
brasileira de 1988.[20] Apesar de ter sido criado em 13 de setembro de 1943, juntamente com os outros territórios federais, o
Território Federal do Rio Branco só recebeu seu primeiro governador em junho de 1944, quando este chegou à Boa Vista.
Getúlio Vargas, responsável pela criação dos Territórios Federais, enfrentava uma notável crise política à época, o que
influenciou no atraso da nomeação dos governadores dos territórios. Vargas foi deposto de seu cargo em 29 de outubro de
1945.[21]

De 1943 a 1964, Roraima teve 15 governadores titulares, entre militares, que eram a
maioria, e civis. Vitorino Freire, senador do Maranhão, indicou indiretamente 10
desses governadores. Cada governador permaneceu pouco tempo (em média,
dezesseis meses). Assim sendo, durante o referido período, o Território Federal de
Roraima não alcançou o desenvolvimento esperado pelo governo federal.[21] Durante
o Regime militar no Brasil, em um período de vinte e um anos, Roraima teve 8
governadores que administraram a unidade com poderes militares.[21] No período
posterior ao Regime Militar, com a redemocratização do Brasil e a eleição indireta de
Tancredo Neves para a Presidência da República, o Território Federal de Roraima
possuiu novamente governadores indicados por outros políticos e influentes.[21] Vista aérea do centro cívico de Boa
Vista, capital de Roraima.
Com a Constituição promulgada em 5 de outubro de 1988, Roraima deixou o estatuto
de Território Federal e transformou-se em estado-membro da Federação, tendo
Romero Jucá Filho como primeiro governador após aprovação pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado
Federal.[22] Já o primeiro governador do estado de Roraima eleito em eleições diretas foi Ottomar de Souza Pinto, governando
de 1º de janeiro de 1991 a 31 de dezembro de 1994.[21]

Geografia
Roraima é um estado da Região Norte do Brasil, sendo o estado mais setentrional da
federação brasileira. Possui 1 922 quilômetros de fronteira com países sul-americanos,
sendo a Venezuela ao norte e noroeste e a Guiana a leste. No Brasil, faz limite com o
Amazonas ao sul e oeste; e Pará ao sudeste.[23] Possui 224 300,506 km² de área.
Desta, aproximadamente 104 018 km² são áreas indígenas, representando quase
metade do território da unidade (46,37%).[24] A área de preservação ambiental no
estado, de responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio), também é extensa, sendo 18 879 km², um total de
Rio Branco, nas proximidades de
8,42%.[24]
Boa Vista
Localiza-se a oeste do Meridiano de Greenwich e é cortado pela Linha do Equador,
sendo que sua capital, Boa Vista, é a única capital brasileira ao norte da Linha do
Equador. Seu fuso horário é de menos quatro horas em relação à hora mundial GMT e menos uma hora em relação à hora
oficial do Brasil.[25] O Monte Roraima, localizado na Serra Pacaraíma, é o ponto mais alto do estado e um dos mais elevados
do país, com 2 772 metros.[26]

O estado de Roraima possui uma extensa hidrografia. Seu território é fartamente irrigado por 14 rios, sendo estes: Água Boa
do Univiní, Ailã, Ajarani, Alalaú, Branco, Catrimani, Cauamé, Itapará, Mucajaí, Surumu, Tacutu, Uraricoera, Urubu e
Xeruini.[27] A hidrografia do estado de Roraima faz parte da bacia do rio Amazonas e baseia-se basicamente na sub-bacia do
rio Branco (45 530 km²) o maior e mais importante do estado. Este rio é um dos afluentes do rio Negro.[28] Grande parte dos
rios da região possui uma grande quantidade de praias no verão, ideais para o turismo e lazer. Além disso, existem rios de
corredeiras localizados ao norte do estado, sendo que estes são uma opção para prática de esportes aquáticos, como a
canoagem. Quase todas as fontes hídricas do estado têm sua origem dentro de seu território, com exceção de dois rios com
nascentes na Guiana. Todos os rios roraimenses deságuam na Bacia Amazônica.[27]

Relevo

O relevo é bastante variado; junto às fronteiras da Venezuela e da Guiana situam-se as serras de Parima e de Pacaraima, onde
se encontra o monte Roraima, com 2.875 metros de altitude. Como está no extremo norte do Brasil, seus pontos no extremo
norte são o rio Uailã e o Monte Caburaí.[24] Aproximadamente 60% da área possui altitudes inferiores a 200 metros, 25% se
eleva para uma média entre 200 e 300 metros, 14% de 300 a 900 metros e somente 1% detém elevações da superfície
superiores a 900 metros acima do nível do mar. Existem ainda duas estruturas
geomorfológicas: O Planalto Ondulado e os Escarpamentos Setentrionais, que fazem
parte do Planalto das Guianas. O seu Planalto Ondulado é um grande pediplano,
formado por maciços e picos isolados e dispersos.[29]

Por ser bastante diferenciado, o relevo é dividido em cinco degraus: O primeiro degrau
abriga áreas do estado de acumulação inundáveis, que não apresentem propriamente
uma forma de relevo, mas que estejam cobertas por uma fina camada de água; o
segundo degrau seria o pediplano Rio Branco, uma unidade de relevo de enorme
expressão na unidade federativa, pois ocupa grande parte de suas terras. Nesse
pediplano, as altitudes variam de 70 a 160 metros e possuem fraca declividade rumo à
calha dos rios. O terceiro degrau é formado por elevações que podem chegar a 400
metros de altitude. São serras como a serra da Lua, serra Grande, serra da Batata e
outras. O quarto degrau caracteriza-se por elevações que podem variar de 600 a 2 000
metros de altitude, formado principalmente pela cordilheira do Pacaraima, serra do Mapa topográfico de Roraima
Parima e serra do Urucuzeiro. Estas serras estão unidas em forma de cadeias e nela
nascem os rios que formam o rio Uraricoera. Por fim, o quinto degrau, agrupa as
regiões mais altas, formado por elevações que chegam a quase 3 000 metros de altitude.[30]

Vista aérea do Parque Nacional do Formações Rochosas da Serra do Savanas do nordeste de Roraima
Viruá Tepequém

Paisagem do Parque Nacional do


Monte Roraima

Clima

Em Roraima predomina o clima similar ao de outros estados da Região Norte que abrigam a Floresta Amazônica, basicamente
variações do clima tropical como o equatorial (Af) e o tropical úmido, também conhecido como clima de monção (Am), e o
tropical de savana (Aw).[31] A temperatura média ocorrida durante o ano, varia de 20 °C em pontos de relevos com maiores
altitudes, e 38 °C em áreas de relevo suave ou plano.[31] O índice pluviométrico na parte oriental é cerca de 2 mil milímetros.
Na parte ocidental é de aproximadamente 1,5 mil milímetros. Na capital e em proximidades, os índices atingem 2,6 mil
milímetros.[31]

De modo geral, o clima varia de acordo com a região. Segundo a classificação climática de Köppen-Geiger, o sul e o oeste do
estado apresentam um clima equatorial quente e úmido (Af).[32] A temperatura média anual varia de 25° a 28 °C.[33] No norte
e no leste, o clima apresentado é o tropical de monção (Am),[32] onde a temperatura média é semelhante as demais regiões do
estado, porém o índice pluviométrico é menor, e a estação de seca é bem definida.[33]
Apesar da latitude, no extremo noroeste e nordeste, nas áreas mais elevadas do estado,
é possível encontrar padrões climáticos compatíveis com os de climas subtropicais
úmidos (Cfa e Cwa),[32] como na região em torno do Monte Roraima, que apresenta
temperatura média anual entre 20 e 22 °C,[34] e uma estação seca entre os meses de
dezembro e março.[35][36]

Ecossistemas e unidades de conservação

Roraima apresenta três tipos de coberturas


vegetais, sendo todas bem distintas. Ao sul do
estado, encontramos uma floresta tropical
densa e abundante entrecortada por rios
caudalosos, com uma rica fauna e flora. Na
região central roraimense, o domínio dos
campos gerais, lavrados ou savanas, existindo
ainda lagos e riachos. A vegetação vai
Climas de Roraima segundo a
mudando e se tornando menos densa em
Monte Roraima classificação climática de Köppen-
direção ao norte. A fronteira é uma região de
Geiger
serras, acima dos mil metros de altitude, com
um clima que varia de 10 °C a 27 °C.[37]

De uma forma abrangente, na parte ocidental e meridional prevalece a Floresta Amazônica, enquanto que na região centro-
oriental é caracterizado formações arbustivas e herbáceas, como as campinas e os cerrados. No entanto, a composição
paisagística vegetativa do estado pode ser classificada, mais especificamente, da seguinte forma: Floresta Tropical Amazônica,
composta por florestas densas e úmidas; Campos Gerais do Rio Branco, formado por gramíneas, palmeiras de grande porte,
buritizeiros, entre outros; e Região Serrana, árvores espaçadas, existência de uma grande quantidade de matéria orgânica como
húmus.[38]

Em Roraima o IBAMA administra oito unidades de conservação. O principal é o Parque Nacional do Monte Roraima, criado
em 28 de junho de 1989 e localizado no extremo norte do estado. Com 2 785 metros de altitude, o Monte Roraima é o marco
divisor da tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana.[39] Há ainda outras sete unidades de conservação, são elas:
Parque Nacional do Viruá (criado em 1998), em Caracaraí;[40] Parque Nacional Serra da Mocidade, criado em 1998 também
em Caracaraí;[41] Estação Ecológica de Maracá (1981), em Amajari;[42] Estação Ecológica de Cacararaí (1982);[43] Estação
Ecológica do Niquiá (1985), com uma área de 286,6 mil hectares;[44] Floresta Nacional de Roraima (1989), nos municípios de
Mucajaí e Alto Alegre,[45] e, por último, a Floresta Nacional do Anauá (2005), no município de Rorainópolis.[46]

Biodiversidade

A flora do estado de Roraima é dividida em três blocos: Floresta tropical amazônica,


Campos gerais do rio Branco e região Serrana.[47] A Floresta tropical amazônica
compõe-se de floresta densa e úmida típica do baixo Rio Branco, estendendo-se pela
região sudoeste do estado e penetrando em parte do território do Amazonas.[47] Os
Campos gerais do rio Branco se estendem por aproximadamente 44 mil km², sendo
também conhecidos como região do lavrado. O lavrado é conhecido também como
savana e é formado por gramíneas, entretanto, ao longo dos cursos d'água, situam-se
palmeiras de grande porte conhecidas como buritizeiros. No lavrado também encontra-
Cavalos lavradeiros na região do se, em grande quantidade, caimbés, paricaranas e muricizeiros.[47] A Região Serrana
lavrado em Roraima possui vegetação típica de montanhas, de árvores mais rarefeitas e de vales ricos em
humos com gramíneas de boa qualidade para os animais de criação. Encontra-se mais
ao norte do estado, na fronteira deste com a Venezuela.[47] Em qualquer dos blocos,
existem três tipos diferentes de cobertura vegetal levando-se em consideração as margens dos rios. Estas são: Matas de terra
firme, Matas de várzea e Matas ciliares.[47] Matas de terra firme compreendem as florestas localizadas em terras que não são
atingidas pelas enchentes dos rios.[47] Matas de várzeas são as florestas que cobrem as terras atingidas pelas cheias dos
rios.[47] Matas ciliares são preservadas por lei. Estas sofrem inundações todos os anos por conta das cheias dos rios
amazônicos.[47]
Os diversos ambientes da região contribuem para a formação da fauna roraimense:
Florestas tropicais amazônicas, onde encontram-se animais como onça, anta, caititu,
jacaré, gato maracajá, lontra, veado, macacos, entre outras espécies; Campos gerais do
rio Branco, que apresenta tamanduás, tatus, jabutis, veados campeiros, pacas, cutias,
cobras e outras espécies; Bacia do rio Branco, onde estão os peixes, que em Roraima a
variedade é grandiosa. Entre os principais peixes, encontramos: pacu, tucunaré,
surubim, matrinxã, pirararas, tambaqui, acara, mandi, cachorra, piranha, traíra,
piraíbas, aruanã e muitas outras espécies. Nas praias do baixo rio Branco, é possível
Buritizeiros encontrar ainda, tartarugas e tracajás.[48] Há muitos pássaros no estado, de grande e
pequeno porte. Entre os de grande porte destacam-se o passarão e jaburu. Entre os de
pequeno porte destacam-se os jacus, garças, carcarás, passarinhos de muitas espécies e
outros. Além destes, existem também os domésticos.[48]

Demografia
A população de Roraima é de 652 713 habitantes, segundo a estimativa populacional Crescimento populacional
de 2021, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o que faz Censo Pop. %±
do estado a unidade federativa menos populosa do Brasil.[26] A capital, Boa Vista, 1940 10 514 —
concentra 65,3% da população do estado.[51] A população de Roraima quase dobrou 1950 18 116 72,3%
em vinte anos. Em 1991, o estado contava com 217 583 habitantes, um aumento 1960 28 304 56,2%
significativo de 95,51 % de crescimento populacional.[52] 1970 40 885 44,4%
1980 79 159 93,6%
Os municípios que apresentaram maior crescimento populacional foram Boa Vista, a 1991 217 583 174,9%
capital, e Rorainópolis.[52] Quanto ao número de crescimento populacional anual de 2000 277 684 27,6%
Roraima, o estado coloca-se entre os de maior crescimento no Brasil, com uma taxa de 2010 451 227 62,5%
4,6%, muito superior à média nacional de 1,6% de crescimento. Nesse quesito, perde Est. 2021 652 713 [49]
apenas para o Amapá, que registra mais de 5% de crescimento anual.[53] Entretanto, Censos demográficos do IBGE[50]
esse alto número de crescimento de população vem caindo nos últimos anos.[52] Um
exemplo disto é a taxa apresentada em 2000, quando Roraima apresentou 49,09% de
crescimento de população em relação a 1991. No último censo, em 2010, esse número caiu
para 31,13%.[52]

Do total da população do estado em 2010, 229 343 habitantes são homens e 221 884
habitantes são mulheres.[54] Nos últimos anos, o crescimento da população urbana intensificou
muito, ultrapassando o total da população rural. Segundo a estimativa de 2000, 80,3% dos
habitantes viviam em cidades.[53]

A densidade demográfica era de 1,8 hab./km² em 2006.[53] Essa marca é inferior à densidade
brasileira — 19,94 hab./km².[55] A distribuição da população estadual é desigual, apresentando Densidade populacional de
maior concentração na região da capital e no sul do estado. Cinco municípios (Boa Vista, Roraima
Rorainópolis, Alto Alegre, Caracaraí e Bonfim) concentram mais da metade da população de 0-1 hab/km²
Roraima.[53] Em 2005, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Roraima era de 1-25 hab/km²
0,750, sendo classificado como médio e colocando o estado na 18ª posição entre os estados do >25 hab/km²
Brasil.

Religião

Tal qual a variedade cultural verificável em Roraima, são diversas as manifestações religiosas presentes.[56] A Diocese de
Roraima é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica no estado de Roraima, pertencente à Província Eclesiástica de
Manaus e ao Conselho Episcopal Regional Norte I da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, sendo sufragânea da
Arquidiocese de Manaus. A sé episcopal está na Catedral Cristo Redentor, na cidade de Boa Vista, sendo a única diocese
católica do estado de Roraima.

Embora seu desenvolvimento tenha sido sobre uma matriz social eminentemente católica, tanto devido à colonização quanto à
imigração - e ainda hoje grande parte da população roraimense declara-se católica,[56] é possível encontrar atualmente no
estado dezenas de denominações protestantes diferentes, assim como a prática do candomblé, do Espiritismo, das religiões
antitrinitárias e novos movimentos religiosos, entre outros.[56] Nos últimos anos, as religiões orientais, o mormonismo e
denominações evangélicas têm crescido bastante no estado.[56]
De acordo com dados de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), a população de Roraima está composta por: católicos (50,5%); protestantes
(30,3%); pessoas sem religião (12,98%); Tradições indígenas (2,75%); espíritas
(0,91%); budistas (0,13%); Candomblé (0,08%); Tradições esotéricas (0,03%);
Judaísmo e Islã (0,03% cada); Umbanda (0,02%) e Hinduísmo (0,01%). Entre as
denominações cristãs restauracionistas, destacam-se as Testemunhas de Jeová
(0,55%)e A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (0,15%).[56] Entre as
novas religiões orientais, destaca-se a Igreja Messiânica Mundial (0,06%).[56] Outras
crenças são partilhadas por 1,47% da população.[56]
Igreja de Nossa Senhora do Carmo
do Rio Branco, em Boa Vista
Composição étnica

Os traços culturais, políticos e econômicos herdados dos portugueses, espanhóis e neerlandeses são influentes em Roraima.
Voltando um pouco atrás na história, não se pode esquecer a importância dos ameríndios no quesito contribuição étnica.
Foram os ameríndios que iniciaram a ocupação humana na Amazônia, e seus descendentes, os caboclos, desenvolveram-se em
contato íntimo com o meio ambiente, adaptando-se às peculiaridades regionais e oportunidades oferecidas pela floresta.[57]

Na sua formação histórica, a demografia roraimense é o resultado da miscigenação das três etnias básicas que compõem a
população brasileira: o índio, o europeu e o negro, formando, assim, os mestiços da região (caboclos). Mais tarde, com a
chegada dos migrantes, especialmente nordestinos,[58] formou-se um caldo de cultura singular, que caracteriza grande parte da
população, seus valores e modo de vida.[58]

Segundo o censo de 2009 do IBGE, a população de Roraima está composta por: pardos (61,6%), brancos (30,4 %), pretos
(6,1%) e indígenas ou Amarelos (1,9 %).[59][60] Há ainda, 2 041 pessoas que não declararam suas etnias, representando
0,63 % do total da população.[59][60] Roraima também reconhece a identidade mestiça. O Dia do Mestiço (27 de junho) é data
oficial no estado.[61]

Criminalidade

Segundo o mapa da violência no Brasil de 2011, os municípios de Alto Alegre e Caracaraí são os que apresentam maior taxa
de criminalidade no estado, como 73,3% e 49,7% e ocupando as 42ª e 146ª posições a nível nacional, respectivamente. Os
outros três municípios de maior criminalidade são Mucajaí (41% - 251ª posição nacional), Cantá (37,2% - 312ª posição
nacional) e Bonfim (31,4% - 441ª posição nacional). A capital, Boa Vista, apresenta 24,9% de criminalidade e ocupa a 664ª
posição entre os municípios brasileiros.[62]

De acordo com o Censo brasileiro de 2010, 77,7% dos habitantes de Roraima sentem-se seguros em seus domicílios; 72,3%
sentem-se seguros no bairro ou comunidade em que residam; e 64,8% da população sente-se segura na cidade onde reside.
Entretanto, 18,7% das residências no estado possuíam algum tipo de proteção ou segurança particular, que não fosse de
domínio público.[63] 11,1% das pessoas declararam já terem sido vítimas de roubo ou furto, sendo que destas 20,4% não
procuraram atendimento em delegacias de polícia.[63]

Urbanização

Roraima está dividido politicamente em 15 municípios.[64] O mais populoso deles é Boa Vista, com 284 mil habitantes,[65]
sendo o município mais antigo do estado, surgido como um povoado, o primeiro com características urbanas em Roraima.[66]

Política
Roraima é um estado da federação, sendo governado por três poderes, o executivo, representado pelo governador, o
legislativo, representado pela Assembleia Legislativa do Estado de Roraima, e o judiciário, representado pelo Tribunal de
Justiça do Estado de Roraima e outros tribunais e juízes. Também é permitida a participação popular nas decisões do governo
através de referendos e plebiscitos.[68] A atual constituição do estado de Roraima foi promulgada em 31 de dezembro de
1991,[69] acrescida das alterações resultantes de posteriores emendas constitucionais.[69]
O Poder Executivo roraimense está centralizado no governador do estado,[70] que é
eleito em sufrágio universal e voto direto e secreto,[70] pela população para mandatos
de até quatro anos de duração,[70] e podem ser reeleitos para mais um mandato.[70]
Sua sede é o Palácio Senador Hélio Campos, que desde 1991 é a sede do governo
roraimense.[71]

O Poder Legislativo de Roraima é unicameral, constituído pela Assembleia Legislativa


do Estado de Roraima. Ela é constituída por 24 deputados, que são eleitos a cada 4
anos. No Congresso Nacional, a representação roraimense é de 3 senadores e 8
deputados federais.[70][72] A maior corte do Poder Judiciário roraimense é o Tribunal Palácio Senador Hélio Campos, a
de Justiça do Estado de Roraima. Compõem o poder judiciário os desembargadores e sede do governo do estado
os juízes de direito.[70]

Tratando-se sobre organizações de representação política, 34 dos 35 partidos políticos brasileiros possuem representação no
estado.[73] Conforme informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base em dados de abril de 2016, o
partido político com maior número de filiados em Roraima é o Partido Republicano Progressista (PRP), com 6 732 membros,
seguido do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), com 5 356 membros e do Partido Democrático Trabalhista
(PDT), com 5 087 filiados. Completando a lista dos cinco maiores partidos políticos no estado, por número de membros, estão
o Partido Progressista (PP), com 4 521 membros; e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), com 3 406 membros. Ainda de
acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, a Rede Sustentabilidade (REDE) e o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado
(PSTU) são os partidos políticos com menor representatividade na unidade federativa, com 21 e 24 filiados,
respectivamente.[73] O Partido Novo (NOVO) é o único que não possui nenhuma representatividade em Roraima.[73]

Subdivisões

Regiões Intermediárias e Imediatas

O estado de Roraima é composto por 15 municípios, que estão distribuídos em quatro regiões
geográficas imediatas, que por sua vez estão agrupadas em duas regiões geográficas
intermediárias, segundo a divisão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
vigente desde 2017.[74][75]

Divisões regionais
intermediárias em vermelho
e imediatas em cinza

Número de Código Número de


Regiões Regiões
Código
intermediárias[76] municípios imediatas IBGE municípios

Boa Vista 140001 5


Boa Vista 1401 9
Pacaraima 140002 4

Rorainópolis- Rorainópolis 140003 4


1402 6
Caracaraí Caracaraí 140004 2

Economia
Roraima detém o menor Produto interno bruto (PIB) entre os estados brasileiros, apesar das altas taxas de crescimento. Seu
PIB, em 2013, era de 9 027 000 bilhões de reais, representando 0,15% do PIB brasileiro e colocando o estado na 27ª posição
nacional.[78] O estado apresentou crescimento anual da ordem de 7,65%, congratulando-se como o estado de maior
crescimento econômico no Norte brasileiro.[79] O PIB per capita roraimense é o segundo maior de sua macrorregião, com R$
18 495,80, atrás somente do PIB per capita amazonense. Em âmbito nacional, o estado ocupa a 13ª posição, estando 25,9%
abaixo da média nacional e 15,9% acima da média regional. Comparado a 2007, o fator per capita estadual teve uma variação
de 15,3%, sendo 15,9% a variação referente à renda per capita média da Região Norte.[80]
Roraima possui duas Áreas de Livre Comércio (ALC): Em Bonfim e em
Boa Vista. Estas são áreas de importação e exportação que operam em
regime fiscal especial. As duas ALC’s – únicas no país com incentivos
fiscais na implantação de indústrias que utilizem matéria-prima da
Amazônia Ocidental, funcionam desde 2005, e são responsáveis por
ampliar a tendência para a realização do turismo de negócios.[81]

Exportações de Roraima - (2012)[77] Quanto a pauta de exportação do estado, ela é composta principalmente,
segundo dados de 2012, de soja (33,29%), madeira serrada (39,13%),
barras de ferros forjadas a quente (7,45%) e madeira perfilada (6,04%).[82]

Setor primário

O setor primário em Roraima encontra-se atualmente em desenvolvimento. Obteve Produção agrícola de Roraima[83]
um crescimento econômico de 4,8%, sendo responsável por 6,4% do PIB do
estado. Em 2010, a agricultura teve queda de 5,2% com relação a 2006, onde os Produto Quantidade (t)

principais produtos da agricultura (arroz em casca e soja), tiveram queda de Café 24 000
produção em 2007. Houve redução de 14,4% na área de cultivo do arroz, sendo
que este teve uma produção 4,37% menor que o ano anterior. A produção de soja Milho 15 740

também teve uma redução na área plantada em 36,4% e a sua produção havia Banana 13 415
diminuído 34,1% em 2007. Os três principais produtos exportados por Roraima,
Soja 11 005
em 2010, foram o couro, com uma participação de 63,32%, a madeira (28,13%) e
água mineral com 1%. No acumulado, a madeira representa 42,17% do volume Mandioca 8 745
exportado seguido de consumo de bordo com 36,26%. Com relação as
Laranja 467
importações realizadas por Roraima, os três principais produtos importados no
segundo semestre de 2010 foram os Cimentos Portland, representando 35,43%, Cana-de-Açúcar 373
vidros com 11,20% e farinha de trigo com 9,32%.[84]
Feijão 82

De acordo com o Censo Agropecuário de 2006, existem em Roraima 10 260


estabelecimentos agropecuários legalizados, sendo 10 082 de caráter individual e 178 de caráter consorcial, que ocupavam
1 645 219 hectares de terra. Há ainda, o registro de 10 cooperativas agropecuárias legalizadas, divididas em 3 160 hectares.
Foi registrado também 10 310 estabelecimentos agropecuários informais, sendo 8 993 administrados por homens e 1 317
administrados por mulheres. Estes espaços informais ocupavam 7 379 hectares de terra do estado. Quanto aos assentamentos
sem titulação definitiva, foram contabilizados 568 unidades nesta condição, sendo 483 de propriedade de homens e 85 de
propriedade de mulheres, distribuídos em 44 230 hectares de terra. As lavouras permanentes no estado são notáveis, existindo
3 216 unidades destas, que ocupavam 50 669 hectares. As lavouras temporárias estão concentradas em maior número, 3 689,
distribuídas em 58 322 hectares de terra.[85]

Em relação a empregados, cerca de 29 513 pessoas trabalham formalmente em estabelecimentos agropecuários, sendo em sua
maioria, homens (19 413 dos trabalhadores).[85] Ainda em 2006, havia 480 704 bovinos, 314 076 aves, 42 970 suínos, 25 659
ovinos, 20 664 equinos, 5 963 caprinos, 562 muares, 234 asininos e 105 bubalinos.[85]

Setores secundário e terciário

O extrativismo é o destaque no setor secundário. Esse segmento sofreu retração de


2006 para 2008 da ordem de 11,2%, enquanto as atividades de produção e distribuição
de eletricidade e gás, água e esgoto e limpeza urbana não apresentaram variação de
desempenho. O setor secundário apresentou crescimento de 8,1% em 2008. Somente a
construção civil cresceu 11,7%, aumentando sua participação em 7,7% da economia de
Roraima, enquanto a indústria de transformação diminuiu 2,5% em relação ao ano
anterior. Roraima possui um parque industrial de porte médio, situado em Boa Vista,
destinado principalmente à produção de refrigerantes, derivados do leite e derivados
Apreensão de 7.387 toras extraídas
cereais. São Paulo é o principal destino destes produtos, como maior comércio
ilegalmente da Terra Indígena Pirititi,
em Roraima, em 2018
importador, com destaque também para o Amazonas e a Venezuela. Outras indústrias
dedicam-se à produção de cimento, ferro, combustíveis, produtos para alimentação,
entre outros.[48] O setor extrativista, que integra o setor secundário, é um dado que tem
se destacado negativamente. Esse segmento sofreu retração de 2006 para 2008 da ordem de 11,2%, enquanto as atividades de
produção e distribuição de eletricidade e gás, água e esgoto e limpeza urbana não apresentaram variação de desempenho.[86]
O setor terciário tem sua maior expressão na administração pública, educação, saúde e seguridade social. Juntos, esses
segmentos obtiveram participação de 47,3% no PIB, com crescimento da ordem de 5,7%. Ainda no setor terciário, os serviços
de informação, intermediação financeira, atividades imobiliárias, turismo e aluguéis, representam 33,1% do PIB roraimense.
Isso fez com que o setor terciário representasse 80,4% do PIB do estado.

Turismo

Roraima possui um grande potencial turístico, em especial no ecoturismo. Por se


localizar no extremo norte do país, na parte setentrional deste e por fazer limites com
três países sul-americanos, Roraima mantém estreitas relações comerciais baseadas no
turismo com esses países, em especial a Venezuela. Os atrativos naturais são os
principais pontos turísticos do estado, em especial o Monte Roraima.[87]

Arqueólogos têm forte interesse na Pedra Pintada, que é o mais importante sítio de tal
ciência do estado. Nela, há inscrições de civilizações milenares, tais como pinturas Pedra Pintada, uma formação
rupestres, pedaços de cerâmicas, machadinhas, contas de colar, entre outros artefatos rochosa considerada sítio
que indiciam a história da evolução humana, datados de quatro mil anos. A rocha é um arqueológico, que também é uma
monólito de granito com sessenta metros de diâmetro e cerca de 40 metros de altura. das atrações turísticas
Na face externa existem pinturas rupestres vermelhas que são até hoje consideradas um
enigma para cientistas. Há também cavernas funerárias com até 12 metros de extensão.
A Pedra Pintada localiza-se em Pacaraima.[88]

O Monte Roraima, um dos lugares mais antigos do planeta, atrai diversos turistas de todo o mundo.[89] O explorador botânico
inglês Everd Thurm descreveu sua passagem pelo Monte Roraima, em 1884, com as seguintes palavras:

O Monte Roraima é caracterizado por um extraordinário número de plantas, quase todas com desusada
beleza, de estranha forma e talvez com ambas peculiaridades. Como a flora, também a fauna, embora
igualmente peculiar, parece ser, no entanto, sem contestação, menos abundante. Roraima ergue-se, numa
verdadeira terra maravilhosa cheia de coisas raras, belas e estranhas.
— Everd Thurm, em 1884, durante expedição ao Monte Roraima.[90]

A Serra do Tepequém também é uma atração turística estadual. Possui um riquíssimo


artesanato em pedra-sabão e sua área é de livre exploração de diamantes. O local serve
como prática de trekking (caminhada), até as cachoeiras do Paiva, Sobral, do Barata e
do Funil. O platô é o ponto culminante de toda a Serra, onde se inicia a cadeia
montanhosa que delimita as fronteiras entre o Brasil e a Venezuela. A serra do
Tepequém conta com altitude média de 1,5 mil metros e está situada no município de
Amajari.[91] Outro ponto turístico do estado é o Monte Caburaí. Geógrafos
comprovaram que ele está situado a 70 km acima do Oiapoque, o que faz do monte o
Manhã de sol às margens do Lago ponto mais setentrional do Brasil, tendo sido reconhecidamente convencionado nas
Caracaranã instituições oficiais responsáveis pelas demarcações territoriais geográficas, como o
Ministério da Educação e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).[92]

Destaca-se também, o Lago Caracaranã, no município de Normandia. Com quase 6 quilômetros de perímetro, é conhecido por
suas praias de areia fina rodeadas de cajueiros.[93]

Infraestrutura

Saúde

Em 2005, existiam, no Estado, 455 estabelecimentos hospitalares, com 725 Mortalidade 20,1 por mil
leitos e 56 médicos, 10 enfermeiros diplomados e 60 auxiliares de infantil nascimentos[94]
enfermagem.[96] Em 2010, dos 455 hospitais existentes, 378 eram de
Médicos 8,3 por 10 mil hab.
adultos e crianças, 22 eram exclusivamente de crianças, sendo 49 gerais e 3
especializados.[96][97] Em 2005, 85,2% da população roraimense tinham (2005)[95]
acesso à rede de água,[95] enquanto 75% se beneficiam da rede de esgoto
sanitário.[95]
De acordo com o Censo brasileiro de 2010, 81,4% da população de Leitos 1,6 por mil hab.
Roraima avalia a sua saúde como boa ou ótima; 72,5% da população hospitalares (2005).[95]
realiza consulta médica periodicamente; 44,9% dos habitantes consultam o
dentista regularmente e 7,4% da população esteve internado em leito
hospitalar nos últimos doze meses. Aproximadamente 22% dos habitantes declararam ter alguma doença crônica e apenas
9,8% possuem plano de saúde. Outro dado significante é o fato de 44,7% dos habitantes declararem necessitar sempre do
Programa Unidade de Saúde da Família - PUSF.[98]

Na questão da saúde feminina, 30,5% das mulheres com mais de 40 anos fizeram exame clínico das mamas nos últimos doze
meses; 39,1% das mulheres entre 50 e 69 anos fizeram exame de mamografia nos últimos vinte e quatro meses; e 85,6% das
mulheres entre 25 e 59 anos fizeram exame preventivo para câncer do colo do útero nos últimos trinta e seis meses.[98]

Educação

O estado dispunha em 2009 de uma rede de 585 escolas de ensino fundamental, das
quais 322 estaduais, 252 municipais, 10 particulares e 1 pública federal. O corpo
docente era constituído de 4 842 professores, sendo que 2 952 trabalhavam nas escolas
públicas estaduais, 1 627 nas escolas públicas municipais e 217 nas escolas
particulares. Estudavam nestas escolas 86 547 alunos, dos quais 82 208 nas escolas
públicas e 4 339 nas escolas particulares. O ensino médio foi ministrado em 100
estabelecimentos, com a matrícula de 17 512 alunos. Dos 17 512 discentes, 16 175
estavam nas escolas públicas e 1 337 nas particulares.
Bloco I da Universidade Federal de
Quanto ao ensino superior, destaca-se a Universidade Federal de Roraima (UFRR), a
Roraima (UFRR), no campus do
Universidade Estadual de Roraima (UERR) e o Instituto Federal de Roraima (IFRR).
Paricarana
Há ainda estabelecimentos de Ensino Superior privados: Faculdade Roraimense de
Ensino Superior (FARES),[99] Faculdade Estácio Atual,[100] Faculdade Cathedral[101]
e Faculdade de Ciências, Educação e Teologia do Norte do Brasil (FACETEN).[102][103][104] Foram registrados ainda, 14
575 estudantes de ensino pré-escolar, divididos em 270 unidades de ensino. Destas, 258 eram municipais, não existindo
nenhuma a nível estadual. No estado havia 857 professores de ensino pré-escolar.[103]

Em 2010 a taxa de analfabetismo no estado era de 9,69%, colocando o estado na 15ª


posição entre os estados do Brasil por analfabetismo.[108] Da população, 15,9% dos Resultados no ENEM
roraimenses são analfabetos funcionais. Isso faz da educação de Roraima a 13ª melhor Ano Português Redação
educação do Brasil, com um Índice de Desenvolvimento Humano na área de 0,628.[95] A
45,37
última estatística informou que o estado possuía 450 prédios destinados a unidades de 2006[105] 31,40 (23º) (27º)
Média 36,90
ensino público.[109] Em 2013, no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), 52,08
o estado alcançou nota de 5,0 pontos, sendo superior à média nacional e se configurando 52,12
na 16ª posição nacional.[110] 2007[106] 43,82 (24º) (26º)
Média 51,52
55,99
A nota média de Roraima no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) é de 35,03 na 56,52
[107] 35,47 (22º)
prova objetiva e 56,37 na prova de redação, sendo uma das maiores notas do Norte- 2008 (23º)
Média 41,69
Nordeste brasileiro. Nestas duas regiões, Roraima perdeu apenas para o Amazonas (57,77). 59,35
Entretanto, mesmo com a segunda maior nota, a média de Roraima ficou abaixo da média
nacional, que foi de 57,26. Em relação ao número de estudantes, 7 463 participaram do ENEM em 2010, sendo que destes,
2 404 eram concluintes do ensino médio e 4 493 egressos. 85,52% do total de estudantes eram oriundos de escola
pública.[111]

Pesquisa realizada pelo Portal G1 apontou Roraima como um dos estados brasileiros que melhor remuneram o professor de
nível médio, com salário médio de R$ 2 099,47 por 25 horas semanais. Segundo a pesquisa, o maior salário do país, no
Distrito Federal - no valor de R$ 3 121,96 – era referente a uma carga horária de 40 horas. No mesmo ano, a ONG Todos pela
Educação também citou Roraima como o segundo estado brasileiro com maior investimento no aluno da educação básica ao
ano, com R$ 4.834,43, para cada aluno.[112]

Transportes

No estado existe apenas um aeroporto administrado pela Infraero, o Aeroporto Internacional de Boa Vista - Atlas Brasil
Cantanhede, localizado na capital estadual.[113] Em 2009, o aeroporto da capital estadual movimentou 190 469 passageiros e
931 248 cargas aéreas.[114] O estado possui ainda outros 7 aeroportos de categoria estadual e menor porte: Aeroporto Auaris,
em Amajari; Aeroporto de Mucajaí, em Mucajaí; Aeroporto de Pacaraima, em
Pacaraima; Aeroporto Surucucu, Uaicas e Surucucus, em Alto Alegre, sendo este
último localizado no interior da Terra Indígena Yanomami; e o Aeroporto de Caracaraí.
Estes aeroportos são de administração municipal e estadual.[115]

O transporte aéreo é o mais rápido em regular em Roraima, encontrando-se em


melhores condições que os demais. As cidades, distritos e vilas do interior roraimense
são atendidas, na maioria das vezes, por transportes oriundos de Boa Vista. Posto isto,
é a mais isolada unidade federativa da nação.[116] Não há rede ferroviária no
estado.[116]

O único estado brasileiro que possui ligação rodoviária com Roraima é o Amazonas,
através da BR-174, que interliga os municípios do Sul aos municípios do Norte do
estado, sendo responsável também por interligar o Brasil à Venezuela. A BR-174 Mapa rodoviário de Roraima
possui 992 quilômetros e corta o território do estado do sul ao norte, cruzando o rio
Branco na altura de Caracaraí através da Ponte José Vieira de Sales Guerra. Há ainda,
a BR-210, também chamada de Perimetral norte, um projeto oriundo de meados do
Século XX, do Governo Federal, que fora realizado apenas parcialmente e que, a
princípio, ligaria o estado ao Pará, Amapá e ao município de São Gabriel da Cachoeira
(AM). Esta rodovia possui 481 quilômetros de extensão e corta o estado no sentido
leste-oeste. Outra rodovia em Roraima que cruza o Brasil é a BR-401, fazendo a
comunicação do estado com a Guiana. Inicia em Boa Vista e cruza o rio Branco pela
ponte dos Macuxis, penetrando em território guianense. Entretanto, esta rodovia, que
possui 185 quilômetros de extensão, não se encontra totalmente asfaltada. Outras
rodovias federais são a BR-431, a BR-432 e a BR-433. Existem ainda rodovias de
caráter estadual, entre as quais destacam-se a RR-205 (que conecta a capital à sede de BR-174 na reserva indígena Waimiri-
Alto Alegre)[117] e a RR-203.[118] As estradas federais em Roraima somam 1 638 Atroari
quilômetros. As estradas estaduais somam pouco mais de 2 000 quilômetros de
extensão, estando, em grande parte, em condições de uso indevidas.[116] A capital Boa
Vista dispõe de um anel viário de quase 30 quilômetros, denominado Contorno Oeste
Ottomar de Souza Pinto, fazendo a interligação de três importantes rodovias.[119]

Também é notável no estado, assim como em outros estados da Amazônia, o transporte


fluvial. Entretanto, a navegação fluvial encontra-se limitada ao rio Branco.[120] O
transporte no rio Branco é fortemente usado para a economia, mas de pouco
movimento em passageiros para as cidades do interior.[121] A navegação regular neste
rio ocorre somente no trecho foz (rio Negro/Caracaraí), com cerca de 440 quilômetros
de extensão. Neste segmento, o rio Branco apresenta calado máximo de 5,0 metros no
Aeroporto Internacional de Boa Vista
período de cheias e mínimo de 0,7 metros, no período de estiagem. Roraima fica em
desvantagem em relação aos demais estados amazônicos quanto ao sistema
hidroviário. Por ser o único destes em que todos os seus rios notórios têm sua nascente
no seu próprio território - o sistema hidrográfico estadual é 100% roraimense -, fica fadado a ter poucas saídas fluviais. Na
verdade Roraima dispõe de apenas uma grande saída fluvial: pelo rio Branco, chegando ao rio Negro, rumando daí à Manaus
e São Gabriel da Cachoeira. Ainda assim, o mais importante rio roraimense ainda impõe dificuldades adicionais.[116] O porto
de Caracaraí encontra-se desativado, dadas as precárias condições do cais. A movimentação é feita diretamente nas barrancas
do rio, o que dificulta as operações de embarque e desembarque. O trecho Caracaraí - Boa Vista, com extensão de
aproximadamente 150 quilômetros se desenvolve em zona encachoeirada nos primeiros 14 quilômetros, num desnível de 7,5
metros conhecida como Corredeiras do Bem Querer.[122]

Energia

Até meados da década de 1990, o estado convivia com sérios problemas de energia elétrica. Em 2001, foi inaugurada na
fronteira entre Brasil e Venezuela, a primeira etapa do Complexo Hidrelétrico de Guri/Macaguá, que atualmente fornece
energia elétrica para Roraima e regiões da Venezuela.[123]

Considerando que Roraima é o único estado que não faz parte do Sistema Interligado Nacional, e diante da instabilidade do
fornecimento da energia pela Venezuela, usinas termelétricas complementam a energia de Guri, em especial as usinas de
Jaguatirica II (141 MW), Monte Cristo (97 MW), Floresta (85 MW), Distrito Industrial (21 MW) e Novo Paraíso (13 MW).
Há um projeto de interligação de Roraima ao SIN, com a construção do Linhão de Tucuruí, o que daria maior segurança
energética ao estado, bem como a construção de novas fontes de energia.[124][125]
O fornecimento de energia elétrica no interior do estado é fornecido através da
Roraima Energia. No passado, a Companhia Energética de Roraima fornecia energia
para o interior do estado,[126] enquanto na capital o fornecimento era realizado pela
Eletrobrás Distribuição Roraima. Nos últimos anos, o consumo de energia elétrica em
Roraima tem crescido de forma abrupta. Em fevereiro de 2011 foi registrado um
aumento de 4% no consumo, em relação ao mesmo período de 2010. Somente em Boa
Vista, o aumento total foi de 9,05%.[127] O setor comercial foi quem apresentou maior
aumento no consumo: 16,4%, seguido das residências, com um gasto de 12,86%. O
setor público foi o único que apresentou redução no consumo de energia: -7,2% nos
Mapa da Linha de Transmissão de
órgãos municipais, -1,9% nos órgãos estaduais e -1,4% nos federais.[127]
Tucuruí

Comunicações

A ECT - Empresa de Correios e Telégrafos possui agências em apenas cinco municípios de Roraima: Boa Vista, Caracaraí,
Alto Alegre, Sào Luiz do Anauá e Pacaraima. Na questão da área telefônica, há aproximadamente 40 mil terminais
telefônicos, com destaque para a telefonia celular. O interior do estado também é atendido. Há no estado, apenas 4 estações de
rádio e 7 retransmissoras de canais de televisão. Existem alguns jornais, sendo os principais a Folha de Boa Vista e o jornal
Diário. Ainda no estado, há três provedores de internet, a TechNet , Mandic Scan e RRNet.[128]

Segurança pública

As principais unidades das Forças Armadas presentes em Roraima são: no Exército


Brasileiro, Roraima é integrante do Comando Militar da Amazônia, este sediado em
Manaus, capital do Amazonas e abrange todos os estados da Região Norte do Brasil,
com exceção do Tocantins.[129] na Marinha do Brasil, o estado faz parte do 9º Distrito
Naval (com sede em Manaus);[130] e na Força Aérea Brasileira, Roraima integra o 1.º
Esquadrão do 3.º Grupo de Aviação, sediado na própria cidade.[131]

A Polícia Militar do Estado de Roraima (PMRR) é uma das forças de polícia militar do
Brasil, sendo responsável pelo policiamento ostensivo no Estado de Roraima. Teve Membros dos Batalhão de
origem na Guarda Territorial do Rio Branco, em 21 de novembro de 1944. Além da Operações Especiais da Polícia
sua missão atual, tinha também como missão realizar serviços de transportes, controlar Militar do Estado de Roraima
incêndios e queimadas, além de várias outras atribuições. Com o desenvolvimento
sócio-econômico da região na década de 1970 e a emancipação política de Roraima do
Amazonas fez-se necessário criar uma instituição dedicada permanentemente ao
policiamento ostensivo em suas diversas modalidades. Desta forma, foi criada a Polícia
Militar do Território Federal de Roraima, através da lei nº 6.270 de 26 de novembro de
1975.[132]

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Roraima (CBMRR) é uma Corporação


cuja missão primordial consiste na execução de atividades de defesa civil, prevenção e
combate a incêndios, buscas, salvamentos e socorros públicos no âmbito do estado de
Roraima. Ele é Força Auxiliar e Reserva do Exército Brasileiro, e integra o Sistema de
Segurança Pública e Defesa Social do Brasil. Seus integrantes são denominados
Militares dos Estados pela Constituição Federal de 1988, assim como os membros da
Polícia Militar do Estado de Roraima.[133]
Delegacia móvel da Polícia Civil do
A Polícia Civil do Estado de Roraima é uma das polícias de Roraima, sendo um órgão Estado de Roraima
do sistema de segurança pública ao qual compete, nos termos do artigo 144, § 4º, da
Constituição Federal e ressalvada competência específica da União, as funções de
polícia judiciária e de apuração das infrações penais, exceto as de natureza militar.[134]

Cultura
A cultura de Roraima apresenta forte influência indígena. Entretanto, é marcada também pela influência dos colonizadores, e
também pelos mestiços que habitam e habitaram a região. O artesanato é um dos marcos centrais da cultura. Os Ianomâmi -
grupo indígena do estado - produzem diversos produtos artesanais, como cestas, leques, jóias e redes. Muitos destes são
comercializados na Feira de Artesanato de Roraima, sediado em Boa Vista, capital do estado.[135]
O movimento cultural "Roraimeira" foi idealizado por artistas locais na década de 1980. Criado por uma necessidade de
possuir uma identidade cultural que representasse o Território Federal de Roraima. Está presente na música, dança, literatura,
fotografia, artes plásticas e outras expressões artísticas. A origem da denominação do evento é a canção "Roraimeira" de Zeca
Preto que concorreu ao festival de música de Roraima em 1984. Futuramente a mesma se tornou o hino cultural do
estado.[136]

As artes cênicas em Roraima são difundidas pela Federação de Teatro de Roraima, que realiza espetáculos e eventos culturais
nos espaços públicos locais da cidade, além de apoio a grupos teatrais e formação teatral. Há vários grupos teatrais no estado,
entre os quais: Sol da Terra, Criart Teatral, Arteatro, Locômbia Teatro de Andanças e a A Bruxa tá Solta.[137]

Há dois monumentos em Roraima: o Monumento ao Garimpeiro e o Monumento aos Pioneiros.[138] O Monumento aos
Garimpeiros presta homenagem aos homens que prestaram serviço e contribuíram para o desenvolvimento do antigo Território
Federal do Rio Branco. Localiza-se em Boa Vista. O Monumento aos Pioneiros também localiza-se em Boa Vista e é uma
construção de concreto armado. Reproduz o Monte Roraima, as etnias que formam o povo roraimense e as tradições e
costumes regionais do território.[138]

Entidades culturais

Entre as principais entidades culturais do estado encontram-se: Fórum de Cultura


Permanente de Roraima, Sebrae, SESC,Teia Roraima, Academia Roraimense de
Letras e Federação de Teatro de Roraima.[139][140]

O Museu Integrado de Roraima, em Boa Vista, capital do estado, foi inaugurado em


13 de fevereiro de 1985.[141] É um museu público estadual e mantido pela Fundação
de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do Estado de Roraima (FEMACT). Está
instalado em um edifício de 750 metros quadrados no interior do Parque
Palácio da Cultura Nenê Macuji um Anauá.[142][143] Conserva o mais importante acervo museológico de Roraima. A
espaço multicultural que também coleção, bastante diversificada, é composta por peças adquiridas por meios de coletas,
sedia a Academia Roraimense de aquisições e doações, abrangendo diversos temas, como geologia, botânica, zoologia,
Letras. arqueologia, etnologia, história e artes visuais.[142][143] O museu realiza ainda,
atividades de pesquisa nas áreas de zoologia e antropologia, além de exposições
temporárias temáticas e atividades culturais e educativas.[143] É equipado com
biblioteca e auditório com capacidade para 140 pessoas. Conta com a participação da sociedade civil na realização de
atividades, por meio da Associação de Amigos do Museu Integrado de Roraima (AMIRR), criada em 1999.[142]

Dança e música

A dança em Roraima tem sua origem em grupos folclóricos de boi-bumbá e cirandas. Entretanto, são notáveis também grupos
de dança clássica e moderna. A maior entidade cultural voltada ao ensino da dança clássica é a Escola de Balé Cristina Rocha,
responsável pela formação de grande parte dos bailarinos e dançarinos que atuam na capital, Boa Vista. Na época das festas
populares, há diversos grupos de dança regional em atuação, com destaque para os Cangaceiros do Tianguá, que têm
coreografias baseadas em elementos regionais amazônicos.[139]

A música roraimense possui uma grande variedade de ritmos e harmonias. Sua origem remonta à variedade de etnias e povos
que viveram e vivem no estado. Desta forma, há grupos de cantos indígenas e caboclos. Música regional é chamada
Roraimeira, produzida no estado e que possua como tema central Roraima, relacionada à Amazônia, ao Caribe, América do
Sul, América e Global. Nas canções deve abordar ou mencionar nem que seja minimamente a regionalidade roraimense como
a natureza de Roraima, cultura indígena dos povos que habitam o Estado, costumes, cultura local, história e migração. Além
de poder ser gravada em qualquer estilo ou ritmo musical como rock, axé, reggae, pop, forró e etc.[144]

Ritmo local é denominado Makunaimeira uma mistura de ritmos sobre a influência dos rituais indígenas como o parixara,
música caribenha como merengue e salsa, toques de carimbó e ritmos amazônicos como toada e marabaixo. A Escola de
Música de Roraima é voltada ao ensino da música clássica e MPB. No estado, é notável ainda os festivais de música que
trazem uma demonstração da arte musical da Amazônia.[139]

Folclore e literatura
O folclore roraimense é hoje o encontro das tradições trazidas pelos colonizadores nordestinos e de todas as partes do Brasil,
com a força das lendas e vivências dos índios, que têm no seu ambiente natural uma perfeita harmonia entre homem e
natureza. É festejado tanto os santos da Igreja católica como também as tradições indígenas, que exercem forte influência no
estado, na área de curandeirismo e pajelança. No mês de junho, assim como em outros estados do Brasil, acontece as festas
juninas nos diversos municípios.[139]

A Academia Roraimense de Letras representa a literatura da unidade federativa. É nela que está reunida grande parte dos
poetas, historiadores, escritores e contistas do estado. Um dos poetas roraimenses de maior renome é Eliakin Rufino, que
também é compositor, tendo suas músicas alcançado outras regiões do país.[139]

Culinária

Sua culinária apresenta forte influência do estado brasileiro do Maranhão,


apresentando também as características dos pratos amazônicos. O peixe é o principal
produto usado em seus pratos típicos.[135] São comidas típicas da região a tapioca, a
farinha de mandioca, a paçoca de carne seca e o cuscuz.[135]

Esportes

No futebol, Roraima abriga oito clubes profissionais, o Atlético Roraima, o Baré, o


Paçoca feita de carne. Prato típico
GAS, o São Raimundo, o River, o Rio Negro, o Náutico e o Progresso.[145] Dentre de Roraima
estes, Baré e Atlético Roraima, os dois maiores campeões estaduais, fazem o clássico
mais tradicional do estado, popularmente conhecido como Bareima. Há também clubes
amadores: Norte Sport, Caranã, Tancredo Neves, Cambará, Racing, Guarani, América, Grêmio, Barcelona, Jockey, ABC,
União, Tiradentes, Anauá, Brasil, Boa Vista, Atlético Iracema e União de Iracema.[146] No entanto, em razão da histórica e
baixa representatividade dos clubes locais no cenário futebolístico nacional, a maior torcida do estado é do clube carioca
Flamengo.[147]

Há dois estádios relevantes em Roraima: o Estádio Flamarion Vasconcelos e o Estádio Raimundo Ribeiro de Souza, ambos
em Boa Vista. O Estádio Flamarion Vasconcelos, popularmente conhecido como Canarinho, pertence ao Governo do Estado
de Roraima. Foi inaugurado em 6 de setembro de 1975, e inicialmente designado Estádio 13 de Setembro. Anos depois teve
seu nome modificado em homenagem póstuma ao jornalista roraimense Flamarion Vasconcelos. Contudo o estádio é
conhecido popularmente como Canarinho, por estar localizado no bairro de mesmo nome.[148] O Estádio Raimundo Ribeiro
de Souza, chamado popularmente de Ribeirão, também pertence ao governo estadual e possui capacidade para 3 mil
pessoas.[149]

Feriados

Em Roraima, há apenas um feriado estadual: o dia 5 de outubro. Nessa data, comemora-se a elevação do Território Federal de
Roraima à categoria de estado, que aconteceu com a promulgação da Constituição de 1988.[150][151]

Ver também
Naturais de Roraima
Listas de municípios de Roraima
Por ordem alfabética
Por área territorial
Por área urbanizada
Por população

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