Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Converted by convertEPub
BENJAMIN FRANKLIN
AUTOBIOG
RAFIA
TRADUÇÃO
BRUNO ALEXANDER
THOMAZ PERRONI
Autobiog
rafia
Benjamin Franklin
1ª edição — maio de 2019 — CEDET
EDITOR:
Felipe Denardi
TRADUÇÃO:
Bruno Alexander & Thomaz Perroni
PREPARAÇÃO DO TEXTO:
Danilo Carandina
REVISÃO ORTOGRÁFICA:
Julian
a Amato
ILUSTRAÇÃO:
Fernando Mena
CAPA:
Marian
a Kunii
DIAGRAMAÇÃO:
Pedro Spigolon
DESENVOLVIMENTO DE EBOOK:
Loop
e Editora — www.loop
e.com.br
FICHA CATALOGRÁFICA
Franklin, Benjamin.
Autobiog
rafia / Benjamin Franklin; tradução de Bruno Alexander & Tho‐
maz Perroni — Campinas, SP: Editora Auster, 2019.
Título original: The Autobiog
raphy of Benjamin Franklin
ISBN: 978-65-80136-04-9
1. Biog
rafias. 2. Escritores e personagens históricos americanos. 3. Litera‐
tura americana. I. Autor. II. Título.
CDD — 920 / 928.1 / 810
ÍNDICE PARA CATÁLOGO SISTEMÁTICO
1. Biog rafias — 920
2. Escritores e personagens históricos americanos — 928.1
3. Literatura americana — 810
CONSELHO EDITORIAL:
Adelice Godoy
César Kyn d’Ávila
Silvio Grimaldo de Camargo
Auster — www.editoraauster.com.br
Capa
Folha de Rosto
Créditos
Parte I
Parte II
Parte III
Parte IV
Posfácio
PARTE I
Twyford, na casa do bispo da dioc
ese de Santo Asaph, 1771.
Beleev
e me Ben. It is a Dangerous Trade
The Sword has Many Marr’d as well as Made
By it doe many fall Not Many Rise
Makes Many poor few Rich and fewer Wise
Fills Towns with Ruin, fields with blood beside
Tis Sloths Maintainer, And the Shield of pride
Fair Citties Rich to Day, in plenty flow
War fills with want, Tomorrow, with woe
Ruin’d Estates, The Nurse of Vice, broke limbs & scars
Are the Effects of Desolating Warrs
Enviad
o a B. F. em N. E.
15 de julho de 1710
Josiah Franklin
e Abiah, sua esposa,
jazem aqui enterrados.
Viveram carinhosamente juntos em matrimônio
por cinqüenta e cinco anos.
Sem patrimônio ou qualquer ocupação lucrativa,
através do trabalho árduo e diligente,
com a bênção de Deus,
mantiveram confortavelmente
uma família numerosa,
e criar am treze filhos
e sete netos
de forma respeitável.
Por este exemplo, leitor,
encoraja-te a seres diligente em tua vocação,
e não percas a fé na Providência.
Ele foi um homem pied oso e prudente;
ela, uma mulher discreta e virtuos a.
Seu filho mais novo,
em consideração filial à sua memória,
coloca aqui esta lápide.
Recomendando-nos depois a
To speak, tho’ sure, with seem
ing diffidence.
Falar, mesmo certo, com aparente modéstia.
E ele ainda podia ter ligado a esta linha aquela que jun‐
tou — menos adequadamente, na minha opinião — a
uma outra:
For want of modesty is want of sense.
Benj. Vaughan
Continuaç
ão do relato de minha vida, começado em Passy, perto de Paris,
em 1784
Manhã
5–8. Pergunta: Que boa ação realizarei no dia de hoje?
Levantar, lavar-me e proferir “Poderosa bondade!”. Pla‐
nejar as tarefas do dia, tomar a resolução do dia; prosse‐
guir no presente estudo e café-da-manhã.
8–12. Trabalhar.
Tarde
12–14. Ler, ou revisar minhas contas e almoçar.
14–18. Trabalhar.
Noite
18–22. Pergunta: Que boa ação realizei no dia de hoje?
Guardar as coisas em seu lugar. Jantar. Música, diversão
ou conversas. Examinar o dia.
22–5. Dormir.
26 Pr 22, 29 — NT.
27 Fl 4, 8 — NT.
28 Joseph Addison, estadista e célebre escritor inglês, cujos notáveis ensaios
no Spectator contribuíram para imprimir à literatura inglesa um rumo mais
sério e cheio de dignidade (1672–1719) — NT.
29 Tusculanas, 5.2.5.
30 Pr 3, 16–17.
31 James Thomson, poet a escocês da época — NT.
32 Nada mais adequado do que a virtude para construir a fortuna de um ho‐
mem.
PARTE III
E screvo agora em casa, em agosto de 1788, sem o au‐
xílio que esperava dos meus papéis, muitos dos
quais se perderam com a guerra. Encontrei, no entanto,
o seguinte.
Depois de mencion ar o grandios o e extenso projeto
concebido por mim, parece adequado fazer um relato so‐
bre o projeto e seu objetivo. A primeira vez que ele me
ocorreu aparece no seguinte pedaço de papel, preserva‐
do por acaso:
Observações sobre minha leitura de história, na Bibliot eca, em 19 de maio
de 1731
Que nos meses secos do verão a poeira seja toda varrida em montí‐
culos, a distâncias convenientes, antes que as lojas e as janelas das
casas sejam abertas, quando, então, os varredores, munidos de um
carrinho coberto, também se encarregarão de recolher e levar tudo
embora.
Que a lama, quando raspada, não seja amontoad a, vindo a ser espa‐
lhada pelas rodas das carruag ens e pelos cavalos, e que os varredo‐
res disponham de estruturas montadas, não sobre um eixo de rodas
elevado, mas em nível mais baixo sobre pranchas deslizantes, com o
fundo de treliça, recoberto de palha, para reter a lama ali jogada, e a
água escoad a, tornando a carga bem mais leve por ser a água o que
mais pesa; que tais estruturas sejam colocadas em distâncias regu‐
lares, e a lama transportada até elas em carrinhos de mão, e ali de‐
vem ficar, até que toda a água seja drenada e que tragam os cava‐
los para retirá-las”.
EDITAL
Lancaster, 26 de abril de 1755
B. Franklin
Aos moradores dos condados de Lancaster, York e Cumberland
Amigos e concidadãos,
B. Franklin
3 kg de açúcar em pedra
3 kg de açúcar mascavo de qualidade
500 g de chá-verde de qualidade
500 g de chá-preto de qualidade
3 kg de café moído de qualidade
3 kg de chocolate
½ pacote da melhor bolacha d’água
225 g de pimenta
1 L do melhor vinagre de vinho branco
1 queijo Gloucester
1 barril com 10 kg de manteiga
2 dúzias de garrafas de vinho da Madeira
2 galões de aguardente da Jamaica
1 garrafa de farinha de mostarda
2 presuntos bem curados
½ dúzia de línguas defumadas
3 kg de arroz
3 kg de passas
[Aqui a autobiog
rafia é interrompida].