O Santo Padre falou acerca desta questão na manhã de sexta-feira, 28 de Março.
Os fiéis muitas vezes têm dificuldade de se aproximar do sacramento da confissão. O Papa Francisco sabe isto muito bem e convidou sobretudo os confessores a «trabalhar muito» sobre a própria humanidade «para nunca ser obstáculo» e favorecer o apromixar-se dos batizados à misericórdia e ao perdão. Aliás, para tonar ainda mais acessível o sacramento da reconciliação o Pontífice recomenda que, em cada paróquia, os fiéis saibam quando podem encontrar sacerdotes disponíveis para ouvir o seu arrependimento. O verdadeiro protagonista da reconciliação é o Espírito Santo. E a tarefa do confessor é fazer sentir a sua presença quando ouve o penitente. A este propósito o Papa recordou que o confessor é como um «médico chamado a curar» e «como juiz a absolver». Portanto, a sua tarefa principal é doar generosamente aos irmãos a reconciliação que «transmite a vida do ressuscitado e renova a graça batismal». Um sacerdote que não tiver estes objetivos, advertiu, «é como um pastor que não cuida das ovelhas perdidas» ou como «um pai que se esquece do filho perdido e deixa de o esperar». Enfim, uma recomendação para os confessores, convidados a «evitar os dois extremos opostos: o rigorismo e o laxismo», e a recordar sempre que «a confissão não é um tribunal de condenação, mas experiência de perdão e misericórdia».