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ordenamento do território
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Eustógio Wanderley Correia Dantas
Larissa da Silva Ferreira Alves
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2016
Nordeste turístico e políticas de ordenamento do território
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Alves
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Imprensa Universitária da Universidade Federal do Ceará (UFC)
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Coordenação editorial
Ivanaldo Maciel de Lima
Revisão de texto
Leidyanne Viana
Normalização bibliográfica
Marilzete Melo Nascimento
Programação visual
Sandro Vasconcellos / Thiago Nogueira
Diagramação
Thiago Nogueira
Capa
Heron Cruz
ISBN: 978-85-7485-246-1
CONSIDERAÇÕES INICIAIS.............................................................................. 7
NORDESTE TURÍSTICO................................................................................... 33
Prodetur I e II, PAC e Prodetur Nacional......................................................... 33
O inesperado: a vilegiatura e as entradas de capitais internacionais............... 38
BIBLIOGRAFIA................................................................................................ 63
AUTORES...................................................................................................81
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
BAHIA
1 Essencialismo é definido, segundo Raymond (1969), como atributos sociais comuns que
podem ser encontrados nos membros de determinado grupo.
18 Estudos da Pós-Graduação
PERNAMBUCO
CEARÁ
O Ceará foi o estado nordestino no qual a priorização da política de
industrialização mais seduziu as elites políticas. Segundo Araújo (2012),
as políticas públicas direcionadas ao turismo no Ceará eram desarticu-
ladas e/ou inexistentes. O autor faz esforços no sentido de apresentar as
ações pioneiras neste domínio. Baseado em Bernal (2005), ele remete
à atuação do governador Virgílio Távora, responsável pela implantação
do Plano de Metas Governamentais (Plameg I), em 1963. Este plano,
embora tivesse como foco principal ações de investimentos na indústria e
na agricultura, apresenta outras áreas de investimento na Região Metro-
politana de Fortaleza, reflexo direto da influência que a atividade turística
passa a exercer no continente americano no pós-1970. Araújo (2012) sin-
tetiza magnificamente estas ações pioneiras, remetendo aos governos de
César Cals, Adauto Bezerra e Virgílio Távora (segundo governo).
César Cals (1971-1974) pôs em pauta o Plano de Governo do
Estado do Ceará (Plagec) e adotou medidas que culminaram, em 1973,
na constituição da Empresa Cearense de Turismo (Emcetur). A este go-
verno deve-se o primeiro diagnóstico turístico do estado, com a identi-
ficação das principais áreas propícias à atividade: os espaços litorâneos
metropolitanos e os serranos (Serras de Baturité, Itapipoca, Urubureta-
ma, Ubajara e Tianguá). Assim, na citada política, os espaços litorâneos
não reinam em absoluto, destacam-se também as serras, em virtude do
seu clima ameno, contrapondo-se às temperaturas altas da realidade de
semiaridez predominante no Ceará.
Adauto Bezerra (1975-1978) avançou no tratamento do turismo
como atividade econômica, investindo na infraestrutura de áreas de par-
28 Estudos da Pós-Graduação
NORDESTE TURÍSTICO
2 “[...] resistência à desestruturação territorial, como a fratura territorial e social [...]. Seu objetivo,
sem dúvida, seria não somente reduzir os desequilíbrios territoriais, [...] mas também harmo-
nizar o conjunto de políticas aplicadas sobre um território” (DASÍ, 2006, p. 57, tradução nossa).
50 Estudos da Pós-Graduação
CONSIDERAÇÕES FINAIS
BIBLIOGRAFIA
AUTORES