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O hélio (em grego: Ήλιος; romaniz.

: Helios) é um elemento químico de símbolo He e que possui


massa atómica igual a 4 u, apresentando número atômico 2 (2 prótons e 2 elétrons). Em
temperatura ambiente o hélio encontra-se no estado gasoso. Apesar da sua configuração
eletrônica ser 1s2, o hélio não figura na tabela periódica dos elementos junto com o hidrogênio
no bloco s, está colocado no grupo 18 (anteriormente denominado VIIIA ou 0) do bloco p, já
que apresenta nível de energia completo, apresentando as propriedades de um gás nobre.
Originalmente um gás nobre era considerado incapaz de formar quaisquer compostos
químicos, ou seja, inerte (não reage) como os demais elementos. Mas se for submetido a
grande pressão (por volta de 300 GPa), juntamente com o sódio, ele formará um novo
composto químico.[1] O composto, chamado helida de sódio ou Na2He, é estável em alta
pressão e com ligações relativamente fortes

É um gás monoatômico, incolor e inodoro. O hélio tem o menor ponto de evaporação de todos
os elementos químicos, e só pode ser solidificado sob pressões muito grandes. É o segundo
elemento químico em abundância no universo, atrás do hidrogênio,[3] mas na atmosfera
terrestre encontram-se apenas traços, provenientes da desintegração de alguns elementos. Em
alguns depósitos naturais de gás é encontrado em quantidade suficiente para a sua exploração.
O hélio é usado para o enchimento de balões e dirigíveis; como líquido refrigerante de
materiais supercondutores criogênicos e como gás engarrafado utilizado em mergulhos de
grande profundidade.

O hélio foi descoberto de forma independente pelo francês Pierre Janssen e pelo inglês
Norman Lockyer, em 18 de agosto de 1868, ao analisarem o cromosfera solar durante um
eclipse solar ocorrido naquele ano, encontrando uma linha de emissão de um elemento
desconhecido. Edward Frankland confirmou os resultados de Janssen e propôs o nome helium
para o novo elemento, em honra ao deus grego do sol (Hélio) com o sufixo -ium.[5] Nenhuma
análise química foi possível na época, porém posteriormente constatou-se que o Hélio era um
gás nobre.[6]

O hélio é o segundo elemento mais abundante do universo, atrás apenas do hidrogênio,


constituindo em torno de 20% da matéria das estrelas, em cujo processo de fusão nuclear
desempenha um importante papel. A abundância do hélio não pode ser explicada pela
formação das estrelas. Ainda que seja consistente com o modelo do Big bang, acredita-se que a
maior parte do hélio existente se formou nos três primeiros minutos do universo.

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