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MARÇO / 2010
19 TARDE

ENGENHEIRO(A) N
ENGENHEIRO(A) AVAL JÚNIOR
NA
CONHECIMENT OS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.
01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:
a) este caderno, com os enunciados das 70 questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Questões Pontos Questões Pontos Questões Pontos Questões Pontos
1 a 10 0,5 21 a 30 1,5 41 a 50 2,5 61 a 70 3,5
11 a 20 1,0 31 a 40 2,0 51 a 60 3,0 - -

b) 1 CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas às questões objetivas formuladas nas provas.


02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no CARTÃO-
RESPOSTA. Caso contrário, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal.
03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, a caneta esferográ-
fica transparente de tinta na cor preta.
04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e
preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta,
de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos de
marcação completamente, sem deixar claros.

Exemplo: A C D E

05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR.
O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior -
BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.
06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);
só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em
mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.
07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.
08 - SERÁ ELIMINADO do Processo Seletivo Público o candidato que:
a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,
headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;
b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA;
c) se recusar a entregar o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA quando terminar o tempo estabelecido.
09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no
Caderno de Questões NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE
PRESENÇA.
Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das
mesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer momento.
11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS, findo
o qual o candidato deverá, obrigatoriamente, entregar o CARTÃO-RESPOSTA.
12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das
mesmas, no endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 5
Um navio possui as características apresentadas a seguir.
1
Um navio possui calado moldado na linha de carga de ve- Calado a vante HAV = 8,3 m
rão igual a 9,6 metros. Nessa situação, a marca de linha Calado a ré HAR = 8,5 m
de carga tropical, em relação à linha de carga de verão, Toneladas por centímetro de imersão Tcm = 16 t
deve estar posicionada Momentos para trimar 1 cm Mtcm = 120 t.m
(A) 0,2 metros acima.
(B) 0,2 metros abaixo.
(C) 0,4 metros acima. Um peso de 48 toneladas é embarcado no plano de
(D) 0,4 metros abaixo. flutuação a uma distância de 10 m para a proa do centro
(E) na mesma posição. da área de flutuação, localizado a meia nau. Nesse con-
texto, os novos calados, em metros, a vante e a ré são,
2 respectivamente, iguais a
A movimentação de um bloco de 800 toneladas, 2 metros (A) 8,30 e 8,51. (B) 8,30 e 8,52.
perpendicularmente ao eixo longitudinal de uma embarca- (C) 8,33 e 8,53. (D) 8,35 e 8,51.
ção, resulta em uma banda de 2 graus. Sendo a embarca- (E) 8,35 e 8,53.
ção prismática de seção retangular com 120 metros de
comprimento, 20 metros de boca e 4 metros de calado 6
uniforme, a altura do centro de gravidade da embarcação, Em um navio na condição de alquebramento, quais
em metros, é componentes estruturais, localizados a meio navio, encon-
(Considere = 1,00 t/m3 e tg 2º = 0,035) tram-se sobre tração e compressão, respectivamente?
(A) 5,3. (A) Quilha e longarina.
(B) 5,6. (B) Sicorda e quilha.
(C) 6,2. (C) Longarina e sicorda.
(D) 7,1. (D) Hastilha e sicorda.
(E) 7,4. (E) Hastilha e vau.

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Um navio, ao sofrer uma avaria, apresenta um grande
W
ângulo de banda em sua posição de equilíbrio final. Com
relação ao uso das curvas de Bonjean para verificação do a
equilíbrio do navio nessa condição, afirma-se que
(A) os ângulos de trim e banda não interferem nos resulta-
dos obtidos com essas curvas.
(B) não são válidas para condição de avaria.
L
(C) não devem ser empregadas, se o navio também
apresentar trim.
(D) só devem ser empregadas, se os ângulos de trim e A figura acima representa um modelo de viga engastada,
banda forem pequenos. de comprimento L, em um extremo, com um carregamento
(E) devem ser traçadas para o ângulo de banda da condi- distribuído uniformemente, de intensidade w (unidades de
ção considerada. força por unidade de comprimento), distante a unidades
do engaste. O momento fletor na seção da extremidade
4
engastada é
Em um navio foram deslocadas 400 toneladas de carga
de um compartimento para outro situado a 8 metros acima (A) w(L + a)2 (B) w(L + a)2
e na mesma vertical. Sabendo-se que o deslocamento do 2
navio é de 20.000 toneladas, a variação produzida na
posição vertical do centro de gravidade, em metros, é igual a (C) w(L − a)2 (D) w(L2 + a2 )
(A) 0,08. 2
(B) 0,12.
(C) 0,16.
(D) 0,24. (E) w(L2 − a2 )
(E) 0,32. 2

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Limite de fluência é a(o)
(A) tensão limite sob a qual um corpo não excede um valor Se a área da seção transversal resistente ao cisalhamento
especifico de deformação durante um período especi- vale 0,15 m2, o valor da máxima tensão de cisalhamento,
fico de tempo sob uma temperatura determinada. em MPa, é igual a
(B) tensão limite sob a qual um corpo não excede um valor
especifico de deformação durante um período especi- (A) 10
fico de tempo sob uma pressão determinada. (B) 20
(C) deformação limite sob a qual um corpo não excede um (C) 30
valor especifico de tensão de cisalhamento durante um
período especifico de tempo sob uma temperatura (D) 40
determinada. (E) 50
(D) deformação limite sob a qual um corpo não excede um
valor especifico de tensão durante um período especi-
fico de tempo sob uma pressão determinada. 11
(E) limite de tenacidade à fadiga sob o qual um corpo não Considerando a altura da linha neutra acima da linha de
excede um valor especifico de tensão durante um perí- base e o momento de inércia da seção mestra em relação
odo especifico de tempo sob uma deformação deter-
minada. à linha neutra, respectivamente, iguais a 2 m e 0,9 m4, o
valor da máxima tensão normal de flexão no convés, em
9 MPa, vale
Os tratamentos térmicos são recursos de metalurgia em-
pregados para se alterar algumas propriedades do aço, (A) 100
visando a adequar o material ao tipo de aplicação a que se (B) 300
destina. A característica do material que é menos afetada (C) 500
por esses tipos de tratamento é a(o)
(A) dureza. (D) 600
(B) tenacidade. (E) 900
(C) tensão de ruptura.
(D) tensão de escoamento.
(E) módulo de elasticidade. 12
Qual o número adimensional que expressa a razão entre
Considere o texto e a figura abaixo para responder às as forças de inércia e as forças viscosas no escoamento
questões de nos 10 e 11.
de um fluido, onde L é uma dimensão característica, g o
Uma barcaça, de seções transversais retangulares valor da aceleração da gravidade, V uma velocidade,
constantes, com 100 m de comprimento, 10 m de boca e viscosidade dinâmica e r densidade?
5 m de pontal, flutua com calado uniforme e tem, para uma
determinada condição de carregamento, as curvas de força
cortante e momento fletor apresentadas na figura a seguir. rVL
(Considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2) (A) Número de Reynolds -
m
400 3500

vVL
300 3000 (B) Número de Reynolds -
r
200 2500
Momento fletor
Momento fletor (t x m)
Força cortante (t)

100 2000
V
(C) Número de Froude -
0 1500 gL
-100 1000
Força cortante gL
-200 500 (D) Número de Froude -
V
-300 0

-400 -500 gL
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 (E) Número de Mach -
Comprimento da barcaça (m) V

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Considere um fluido incompressível de viscosidade m e Os Operadores de Amplitude de Resposta (RAO) são
funções de transferência usadas para determinar o efeito
densidade r escoando em um duto cilíndrico de diâmetro de um estado de mar nos movimentos de um navio. Consi-
D, rugosidade e comprimento L com velocidade média V. derando o cálculo do RAO para um navio petroleiro típico,
analise as afirmativas a seguir.
A variação de pressão ao longo do duto p é descrita como
função somente dos parâmetros apresentados anteriormen- I – As forças viscosas afetam mais os movimentos de
surge e roll.
te, Dp = f (r,V, m, e,D,L ) . Por análise dimensional, a relação II – O RAO só é definido quando os movimentos do
funcional entre os grupos adimensionais pertinentes e navio podem ser assumidos como lineares.
III – As forças de amortecimento podem ser despreza-
relevantes obtida é das.

Δp ⎛ ρV ε L ⎞
= f⎜ , , Está correto o que se afirma em
(A)
LρV ⎝ μ D D ⎟⎠
2
(A) II, apenas. (B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas.
Δp ⎛ ρVD ε L ⎞ (E) I, II e III.
= f⎜ , ,
(B)
ρV 2 ⎝ μ D D ⎟⎠
17
Δp ⎛ ρVL ε L ⎞ Alguns coeficientes são utilizados para se extrapolar o
= f⎜ , ,
(C) ρV 2 ⎝ μ D D ⎟⎠ comportamento de modelos de navios, dentre os quais
2 podemos destacar o número de Reynolds, que
(A) é válido somente se o escoamento for laminar.
Δp ⎛ ρVL L ⎞ (B) é válido somente se o escoamento for turbulento.
= f⎜ ,
(D)
LρV ⎝ μ D ⎟⎠
2 (C) relaciona forças inerciais com forças de viscosidade.
(D) é a razão entre uma força inercial com uma força
Δp ⎛ ρVD ε ⎞ gravitacional.
= f⎜ ,
(E) ρV 2 ⎝ μ L ⎟⎠ (E) está relacionado com a resistência por formação de
2 ondas.

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Camada limite é a região Sobre o arranjo e subdvisão do casco de navios, analise
(A) adjacente a uma superfície sólida na qual as forças de as afirmativas a seguir.
inércia são importantes.
(B) adjacente a uma superfície sólida na qual as forças de I - A exigência de utilização de casco duplo e fundo
inércia são superiores às viscosas. duplo para novos petroleiros de grande porte bruto
(C) adjacente a uma superfície sólida na qual as forças é regulamentada por legislação internacional e visa
viscosas são importantes. à prevenção da poluição por óleo.
(D) adjacente a uma superfície sólida na qual as forças de II - Para efeitos de compartimentagem e de cálculos da
estabilidade em avaria, o valor da permeabilidade
viscosas são superiores às de inércia e gravitacional.
de cada compartimento é considerado invariável e
(E) limítrofe entre o escoamento laminar e o turbulento.
independente do fim a que ele se destina.
III - Os compartimentos destinados a receber os apare-
15 lhos de governo de uma embarcação devem ser,
O período de pico (TP) de um espectro de ondas representa tanto quanto possível, separados dos compartimen-
o período tos de máquinas.
(A) central do espectro.
(B) entre zeros do espectro. Está correto APENAS o que se afirma em
(C) de densidade espectral zero. (A) II. (B) III.
(D) de menor energia do espectro. (C) I e II. (D) I e III.
(E) de maior energia do espectro. (E) II e III.

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Normalmente, os procedimentos estabelecidos pelas As informações da planta dos compartimentos, usadas para
Sociedades Classificadoras para o cálculo dos esforços representar aparelhos de governo, aparelhos de suspen-
solicitantes, requisitos de resistência, dimensões de der e fundear, armamento, compartimentagem e acesso,
chapeamento e reforços estruturais convés, e superestruturas, guindastes e pau de carga,
(A) são imprecisos e de pequena margem de segurança. cabrestantes, máquinas propulsoras, caldeiras e máquinas
(B) são amplamente utilizados nas etapas do projeto de auxiliares, sem serventia para confecção de peças ou
detalhamento. partes neles representadas, estão contidas no desenho
(C) fornecem resultados subdimensionados. denominado
(D) agilizam o processo preliminar de dimensionamento (A) plano de segurança.
estrutural. (B) plano de capacidades.
(E) necessitam de posterior análise racional. (C) expansão de chapeamento.
(D) perfil estrutural e conveses.
20 (E) arranjo geral.
O processo de projeto de um navio pode ser dividido em
três partes fundamentais: básico ou preliminar, de contrato 23
e final ou de detalhamento. Nesse contexto, considere as Em relação aos sistemas de combate a incêndios existen-
afirmativas a seguir. tes a bordo de navios, afirma-se que
(A) o Halon 1211 é o agente extintor recomendável em um
I – No projeto de detalhamento, desenvolvem-se os sistema fixo de extinção de incêndio em praça de
planos e as características técnicas principais dos máquinas.
navios e é impossível a construção diretamente a (B) os sistemas de borrifo de água são utilizados de forma
partir dele. mais eficiente em compartimentos contendo equipa-
II – O projeto de contrato consiste essencialmente no mentos elétricos.
preparo dos desenhos de trabalho e das instruções (C) os sistemas fixos de convés utilizando espuma são
detalhadas para a construção dos navios. empregados no combate a incêndio em líquidos derra-
III – No projeto básico, determina-se um pequeno mados de navios-tanque.
conjunto de características do navio, tais como (D) os extintores de incêndio portáteis de dióxido de
dimensões principais, coeficientes de forma, carbono são amplamente utilizados para o combate a
velocidade e potência. incêndio em compartimentos habitáveis.
(E) as bombas de esgoto de porão, lastro e serviços gerais
Está correto APENAS o que se afirma em não podem ser empregadas como bombas de incêndio.
(A) I.
(B) III. 24
(C) I e II. Relacione o sistema auxiliar, apresentado na coluna da
(D) I e III. esquerda, ao seu respectivo objetivo indicado na coluna
(E) II e III. da direita.
I - Geração de P - Resfriamento do óleo lubrifi-
21
vapor cante
Na construção da estrutura do casco de navios, algumas
II - Sistema de Q - Partida de motores
medidas são tomadas para se obter uma maior eficiência
arrefecimento R - Contenção de alagamento da
estrutural e evitar danos ao longo de sua vida operativa.
III - Ar comprimido praça de máquinas
Qual medida deve ser EVITADA durante a construção do
IV - Sistema de S - Aquecimento de óleo combus-
casco, por reduzir a eficiência estrutural?
esgoto tível
(A) Posicionamento das arestas maiores paralelas à dire-
T - Extinção de incêndio
ção das tensões, nas aberturas de arestas desiguais.
(B) Posicionamento oblíquo das arestas em relação à Estão corretas as associações:
direção das tensões, nas aberturas de arestas iguais. (A) I – S; II – P; III – Q e IV – R
(C) Arredondamento dos cantos nas aberturas dos conveses. (B) I – S; II – R; III – T e IV – P
(D) Alinhamento entre si de peças não passantes por (C) I – Q; II – P; III – S e IV – T
anteparas ou conveses. (D) I – Q; II – S; III – Q e IV – R
(E) Uso de borboletas como reforço estrutural. (E) I – R; II – P; III – S e IV – Q

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Normalmente, a fonte principal de energia elétrica a bordo de um navio é garantida por, no mínimo, dois grupos geradores.
Quando qualquer um deles estiver fora de ação, outros geradores entram em operação. Dentre os objetivos abaixo,
NÃO está relacionado à capacidade desses outros grupos de geradores o(a)
(A) suprimento, por um período de tempo especificado, da iluminação de emergência nos compartimentos de máquinas e
nas praças dos geradores principais.
(B) suprimento dos serviços necessários para estabelecer condições operacionais normais de propulsão e de segurança.
(C) suprimento de iluminação para setores do navio normalmente acessíveis aos passageiros ou à tripulação e por eles
utilizados.
(D) suprimento dos serviços elétricos necessários para dar partida na planta principal de propulsão a partir da condição de
navio apagado.
(E) garantia das condições de conforto mínimas, tais como serviços de ventilação mecânica, sanitário e fornecimento de
água doce, tendo em vista a habitabilidade.

26
Geradores de vapor podem queimar combustíveis baseados em hidrocarbonetos em suas fornalhas. O calor disponível para
a geração de vapor por mol de combustível é expresso como uma fração menor que a unidade da diferença de entalpia de
formação entre os produtos e reagentes, pois existem perdas significativas. As perdas do calor disponibilizado na combustão
e a razão para a utilização de excesso de ar durante a queima deste tipo de combustível, são, respectivamente:

Perdas de calor Razão para utilização de excesso de ar

(A) Calor sensível dos óxidos de nitrogênio formados Garantir uma mistura pobre, reduzindo
e calor sensível aos gases de descarga. significativamente o particulado emitido.

(B) Calor sensível dos óxidos de nitrogênio formados Garantir uma mistura rica, reduzindo
e calor sensível do vapor de água formado. significativamente o particulado emitido.

(C) Calor latente do vapor de água formado e a Garantir uma mistura rica, reduzindo
descarga de hidrocarbonetos não queimados. significativamente o particulado emitido.

(D) Calor latente e sensível do vapor de água formado Garantir a combustão completa, reduzindo
e calor sensível dos óxidos de nitrogênio. significativamente a emissão de CO.

(E) Calor latente e sensível do vapor de água formado Garantir a combustão completa, reduzindo
e calor sensível de gases de descarga. significativamente a emissão de CO.

27
Em compressores centrífugos de ar, o ar é admitido axialmente e impelido radialmente nas pás rotativas do impelidor,
fluindo pelo difusor antes de ser descarregado de forma periferica. Durante o trajeto do ar pelo compressor, sua pressão e
velocidade variam de maneira significativa. Qual é a descrição correta das variações de pressão e velocidade do ar pelo
compressor centrífugo?
No impelidor No difusor

(A) A pressão cai devido ao aumento da energia A energia cinética do ar é convertida finalmente em pres-
cinética do ar promovido pelas pás. são, por ser canal divergente de ar.
(B) A pressão é mantida constante pelo aumento A energia cinética do ar é convertida finalmente em pres-
da energia cinética do ar promovido pelas pás. são, por ser canal convergente de ar.
(C) A pressão e a energia cinética do ar aumentam A energia cinética do ar é convertida finalmente em pres-
em função do movimento das pás rotativas. são, por ser canal divergente de ar.
(D) A pressão e a energia cinética do ar aumentam A pressão do ar é parcialmente convertida em energia
em função do movimento das pás rotativas. cinética, por ser canal convergente de ar.
(E) A pressão e a energia cinética do ar aumentam A pressão do ar é parcialmente convertida em energia
em função do movimento das pás rotativas. cinética, por ser canal divergente de ar.

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Um navio de comprimento L = 100 m e boca moldada B = 10 m flutua com calado uniforme T = 4 m em água doce
( = 1,00 t/m3). Sabendo-se que, para essa condição, seus deslocamento e coeficiente de seção mestra são, respectiva-
mente, iguais a = 3000 t e CX = 0,90, o coeficiente prismático longitudinal (CP) vale
(A) 0,80 (B) 0,83
(C) 0,85 (D) 0,87
(E) 0,90

29
Uma barcaça de seções transversais retangulares constantes de comprimento L = 50 m, boca B = 10 m e pontal D = 4 m
flutua com calado uniforme T = 3 m. Considerando a posição vertical do centro de grávida KG = 2,5 m, o valor da altura
metacêntrica transversal inicial (GM0), em metros, vale
(A) 1,78. (B) 1,81.
(C) 1,94. (D) 2,05.
(E) 2,13.

30
Para um navio que possui casco simétrico em relação à Linha de centro, foram traçadas as Curvas de estabilidade estática
para três condições de carregamento, X, Y e Z.
Braço de Endireitamento

Braço de Endireitamento

Braço de Endireitamento

Ângulo de Inclinção Ângulo de Inclinção Ângulo de Inclinção

X Y Z
Em relação às condições de carregamento do navio representadas acima, analise as afirmativas a seguir.
I – Em X, o centro de gravidade está na linha de centro.
II – Em Y, o metacentro está acima do centro de gravidade na condição inicial.
III – E Z, o navio possui estabilidade inicial indiferente.

Está correto o que se afirma em


(A) II, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III.

31
Um navio sofreu alterações na geometria do casco, em que sua área de seção mestra aumentou 20%, a boca aumentou
50% e o coeficiente de bloco reduziu 20%. O calado e o comprimento do casco não foram alterados. Com relação ao
coeficiente prismático longitudinal, conclui-se que
(A) aumentou 10%. (B) aumentou 20%.
(C) reduziu 10%. (D) reduziu 20%.
(E) não variou.

32
A linha marginal é utilizada como referência para o cálculo da(o)
(A) posição vertical do metacentro.
(B) posição vertical do centro de carena.
(C) curva de estabilidade estática.
(D) altura metacêntrica.
(E) diagrama de comprimento alagável.

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33 36
Um navio tem deslocamento igual possui um tanque de O mastro de um navio, fabricado em aço comum, apresen-
carga de seções retangulares parcialmente carregado com ta vibração com excessiva amplitude, causando danos à
líquido de peso específico . Se o momento de inércia da sua estrutura e aos equipamentos suportados. Ao se de-
superfície livre do tanque em relação ao eixo longitudinal senvolver um estudo para serem identificadas as causas
do navio é igual a I, a correção da altura metacêntrica ne- do problema, constatou-se que o navio possuía em sua
cessária para se considerar o efeito de superfície livre é operação forças de excitação atuando fortemente entre as
dada pela expressão frequências de 2 e 20 Hz. Foram calculados os 3 primeiros
modos de vibração do mastro, obtendo-se como resultado
I g as frequências naturais de 15, 25 e 45 Hz, respectivamen-
(A) (B)
D´g I´ D te. As medidas abaixo foram tomadas para se reduzir a
amplitude de vibração, através do aumento do valor das
D I´ g frequências naturais de vibração do mastro, evitando-se a
(C) (D) faixa das frequências de excitação.
I´ g D

1 I – Uso de aço especial no mastro com tensão de esco-


(E) amento 50% superior à do aço comum.
I´ g ´ D
II – Aumento da rigidez da estrutura através de reforços
e alteração de sua geometria.
34 III – Redução do peso dos equipamentos e da estrutura
Um pilar biarticulado em suas extremidades apresenta uma do mastro.
carga crítica de flambagem de 100 kN. Para aumentar a
Dentre as medidas tomadas, é(são) efetiva(s) a(s)
capacidade de carga do pilar, foram engastadas suas
(A) I, apenas. (B) I e II, apenas.
extremidades, sendo mantidas as demais características
(C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas.
geométricas. O valor da carga crítica de flambagem do pilar (E) I, II e III.
passou a ser de
(A) 141 kN (B) 200 kN 37
(C) 250 kN (D) 400 kN O limite de fadiga usado nos critérios mais comuns de
(E) 800 kN modos de falha, em uma determinada aplicação, é obtido
pela redução do valor resultante do ensaio de fadiga,
35 dependendo das particulares condições de aplicação do
Considere a barra da figura, de seção transversal contí- componente estrutural e da sua manufatura. Dentre os
nua, momento de inércia da seção transversal I, compri- fatores abaixo, qual NÃO contém um fator diretamente res-
mento L, altura da seção transversal igual a y, apoiada nas ponsável pela alteração do valor do limite de fadiga resul-
tante do respectivo ensaio?
extremidades e carregada com força P no centro.
(A) Condições da superfície e forma.
(B) Corrosão e temperatura.
P y (C) Tamanho e pressão.
(D) Tensão residual e tratamento superficial.
(E) Fretting e carregamento.

L/2 L/2 38
Um navio de 200m de comprimento e pontal de 14 m está
submetido a um momento fletor máximo de 5.000 t x m. O
Sabendo que a distância da linha neutra à sua extremidade
eixo neutro, na seção mestra, está localizado a 6 m acima
inferior é 1/3 da altura da seção transversal, a tensão
da quilha. Se a tensão de escoamento do aço e o momen-
normal máxima na seção central da viga é
to de inércia da seção mestra em relação ao eixo neutro
são iguais, respectivamente, a 250 MPa e 3,2 x 1012 mm4,
P ⋅L ⋅ y
(A) (B) 2 ⋅ P ⋅ L ⋅ y o fator de segurança a ser considerado é igual a
3 ⋅I 3 ⋅I (Considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2)
P ⋅L ⋅ y (A) 1,3
(C) (D) 3 ⋅ I ⋅ y (B) 1,5
6 ⋅I P ⋅L
(C) 2,0
I⋅ y (D) 2,7
(E)
3 ⋅P ⋅L (E) 3,0

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39 41
L L

M F E D
0
x

L
sx

y B C P

Uma viga de material elástico sob flexão, representada


acima, com módulo de inércia I em relação à linha neutra,

2L
tem a tensão normal em um ponto da viga dada por:
P
x
=k.E.y
Onde : k é a curvatura da linha neutra da viga;
E é o módulo de elasticidade do material; e A
y é a distância do ponto considerado à linha neutra.

O momento fletor atuante na viga é


A treliça da figura acima é carregada nas articulações
(A) k . E . I (B) k . y . I
(C) x . E . I (D) x . k . E . I C e D por forças de mesma intensidade, P, e na mesma
(E) x . k . E . y direção do elemento AB. A intensidade do esforço nor-
mal no elemento AB e a natureza do esforço normal em
40 AC são de, respectivamente,
A seção mestra de um navio possui área de seção trans- (A) 2P, compressão.
versal igual a 2,7 x 105 mm². O momento de inércia em (B) P, tração.
relação à linha neutra é 4,1 x 1011 mm4. O módulo de se- (C) P/2, tração.
ção no convés é de 3,3 x 108 mm³, enquanto que no fundo (D) P, compressão.
é de 2,3 x 108 mm³. Durante sua operação, o navio fica (E) P/2, compressão.
submetido a um momento fletor máximo de 1.500 kN.mm.
Ao se fazer um reparo, foi substituído um trecho de 42
chapeamento de 1.000 mm de largura ao longo de todo Um problema encontrado no projeto de um navio é a esti-
convés, usando-se uma chapa 2 mm mais espessa que a mativa do seu peso leve, cujo valor é fundamental para o
chapa original. desenvolvimento do projeto. Para que o peso leve não seja
1000 subestimado durante o projeto, analise as medidas a
serem tomadas.
Convés

I – Inclusão de margem de peso para a solda.


Chapa substituída II – Inclusão de margem de peso para espessura de
chapas usadas na construção.
III – Inclusão de margem para o volume dos porões de
carga.
Fundo
É(São) válida(s) APENAS a(s) medida(s)
Após o reparo os valores de tensão
(A) I.
(A) não se alteram nas chapas originais.
(B) II.
(B) aumentam no convés e no fundo.
(C) aumentam no convés e diminuem no fundo. (C) III.
(D) diminuem no convés e no fundo. (D) I e II.
(E) diminuem no convés e aumentam no fundo. (E) I e III.

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43 46
Na construção naval, a edificação de navios é, normal- Um ejetor (bomba de jato) é um dispositivo que utiliza um
mente, realizada em carreiras ou diques secos. Em
fluido em alta velocidade, fluido primário (P) de vazão
comparação à edificação em diques secos, a edificação
em carreiras acarreta mássica m p , para bombear outro, fluido secundário (S) de
(A) facilidade de edificação do navio em um piso plano e  s que por sua vez escoa por um duto
vazão mássica m
necessidade de lançamento do casco.
(B) menor custo para construção do estaleiro e dificuldade cilíndrico de área A. A figura a seguir apresenta um modelo
na edificação do navio, devido à inclinação do piso. simplificado de ejetor no qual ambos os fluidos são
(C) menor custo para construção do estaleiro e facilidade
incompressíveis, idênticos e densidade r .
de edificação do navio em um piso plano.
(D) maior custo para construção do estaleiro e dificuldade
na edificação do navio, devido à inclinação do piso.
(E) maior custo para construção do estaleiro e necessida-
de de lançamento do casco. Vp
Vs
44 ms mp
Ao comparar-se o arranjo estrutural de cavernamento
transversal com o longitudinal, foram feitas as observações
a seguir.

I – O sistema longitudinal apresenta uma maior quanti-


dade de vaus como reforços secundários que o sis-
tema transversal. Supondo que o duto não exerce força significativa sob o
II – Uma vantagem do sistema transversal é a capaci- fluido e que os perfis de velocidade são uniformes, calcule
dade de prover rigidez adequada ao chapeamento
do convés, fundo e costado, quando em compres- a variação da pressão ao longo do ejetor, p, após a
são por alquebramento ou tosamento em navios de mistura completa entre os fluidos.
grande porte.
III – Nos navios menores, o sistema transversal pode ser
vantajoso, por facilitar a construção.
(m& p + m& s )2 − m& V & s Vs
−m
p p
ρA
(A) Δp =
Está(ão) correta(s) APENAS a(s) observação(ões) A
(A) I. (B) II.
(C) III. (D) I e III.
(E) II e III.
(m& p + m& s )− m& V & s Vs
−m
p p
45 ρA
(B) Δp =
Com relação ao projeto e à construção de navios, foram A
feitas as afirmações a seguir.

I – Na construção modular, a parte estrutural, as


máquinas, as redes entre outros, são construídos (m& p + m& s )2 − m& V & s Vs
−m
e instalados na carreira ou no dique, após a monta- p p
ρA
gem de grandes blocos. (C) Δp =
ρA
II – No layout de um estaleiro moderno, o pátio de
chapas deve estar localizado próximo da carreira ou
do dique, para facilitar o transporte de chapas para
a construção.
III – Na metodologia conhecida como Espiral de Projeto,
(m& p + m& s ) - m& & s Vs
-m
p Vp
o projeto do navio é feito em várias fases, havendo (D) Dp = rA
um refinamento sucessivo dos cálculos visando o A
alcance dos seus objetivos.

Está correto APENAS o que se afirma em


(A) I.
(C) III.
(B) II.
(D) I e III. (E) Δp =
(m& p + m& s )2 − (m& p )2 − (m& s )2
(E) II e III. ρA

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47 49
Na figura abaixo, um fluido escoa na direção indicada por
A análise dimensional de sistemas fluidos em equipamen-
uma rede montada obliquamente em relação à horizontal. Na
tos rotativos, como bombas, permite obter um adimensional rede, foram feitos dois furos do tipo de tomada de pressão
estática. Foram também realizadas as medidas da distância
NQ0,5
conhecido por velocidade específica, Ns = . Entre vertical entre furos, h, e da distância vertical entre os níveis
H0,75 do fluido nas duas tomadas, z. No entanto, após a monta-
as bombas utilizadas na indústria, os valores de Ns cobrem gem, os valores estavam significativamente diferentes.

uma faixa entre 500 a 15.000. Bombas centrífugas (radiais)


Dz
e axiais estão nos extremos desta faixa de valores, pois

(A) ambas disponibilizam altas pressões e baixas vazões,


Dh
Direção
estando no mesmo extremo.
do escoamento
(B) ambas disponibilizam altas pressões e altas vazões,

estando no mesmo extremo. Qual é a razão para as diferentes medidas encontradas?


(A) Os valores podem ser diferentes, porém a montagem
(C) ambas disponibilizam baixas pressões e altas vazões, deve ter sido inadequada, pois pelo princípio de
estando no mesmo extremo. Arquimedes z = 0.
(B) Os valores devem ser iguais, porém a montagem deve
(D) bombas axiais disponibilizam altas pressões e baixas ter sido inadequada, pois pelo princípio de Arquimedes
z = h, sendo ambas as cotas formas diferentes de
vazões, e bombas centrífugas, o contrário, estando em medir a queda da linha piezométrica ao longo do esco-
amento.
extremos opostos.
(C) O valor de z mede a queda da linha de tomada da
(E) bombas centrífugas disponibilizam altas pressões e pressão estática, devendo ser igual a h, pois a linha
de tomada estática segue a de cota, logo há algo de
baixas vazões, e bombas axiais, o contrário, estando errado na montagem.
(D) O valor de z mede a queda da linha de energia, ou de
em extremos opostos.
tomada estática, e deve ser diferente de h, pois a
linha de tomada estática não segue a de cota, logo
não há nada de errado na montagem.
48 (E) O valor de z mede a queda da linha piezométrica,
Do ponto de vista da estimativa da resistência ao avanço que é completamente independente do valor de h,
logo não há nada de errado na montagem.
de navios, a partir de ensaios com os seus respectivos
modelos, a similaridade dinâmica entre um navio e seu 50
Uma onda plana progressiva regular tem amplitude A = 4,5
modelo NÃO é exata, pois os(as) seus(suas) metros e período T = 3 p segundos. Considerando que a
(A) números de Froude não podem ser iguais. propagação se dá em um local onde a profundidade do
mar é muito maior que o comprimento típico de ondas, os
(B) números de Reynolds não podem ser iguais. valores de velocidade de propagação, em m/s, e declividade
de onda são, respectivamente, iguais a
(C) números de Reynolds e Froude não são iguais, simul-
(Considere a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2)
taneamente. 1
(A) 10 e . (B) 10 e p .
5p
(D) dimensões são diferentes.
1
(C) 10 e 5 p . (D) 15 e .
(E) dimensões e seus números de Froude não são iguais, 5p

simultaneamente. (E) 15 e 5 p .

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51 53
Os cascos dos navios podem ser classificados em Uma turbina a vapor do tipo condensante que utiliza está-
semiplaneio, planeio e deslocamento, de acordo com o seu gio de empalhetamento tipo impulso é aquela na qual a
comportamento hidrodinâmico. O gráfico abaixo represen- (A) pressão de descarga é maior que a pressão atmosféri-
ta a relação entre a resistência ao avanço e o comporta- ca e com estágio de empalhetamento no qual o traba-
mento de 3 embarcações, cada uma com um tipo de casco lho realizado é resultado da mudança do momento li-
diferente. near do vapor.
(B) pressão de descarga é menor que a pressão atmosfé-
rica e com estágio de empalhetamento no qual o traba-
lho realizado é resultado da mudança do momento li-
1 2 3
near do vapor.
Resistência ao avanço

(C) pressão de descarga é menor que a pressão atmosfé-


rica e com estágio de empalhetamento no qual o traba-
lho realizado é resultado da redução de pressão do
vapor.
(D) pressão de descarga é maior que a pressão atmosféri-
ca e com estágio de empalhetamento no qual o traba-
lho realizado é resultado da redução de pressão do
Velocidade vapor.
(E) descarga é direcionada para o condensador e com es-
Em relação ao comportamento destas embarcações, tágio de empalhetamento no qual o trabalho realizado é
analise as afirmativas a seguir. resultado da mudança do momento linear do vapor.

I – A curva 3 corresponde à embarcação com casco de 54


planeio. Em relação ao projeto do sistema de ventilação da praça
II – A formação de ondas é responsável por uma grande de máquinas de um navio, analise as afirmativas a seguir.
parcela do arraste nas embarcações de deslocamen-
I - Para facilitar a troca de calor, o ar deve ser insuflado
to, nas velocidades mais altas.
diretamente sobre painéis elétricos e outros compo-
III – A curva 1 corresponde à embarcação com casco de
nentes que emitam calor.
deslocamento. II - Para o fechamento de todas as entradas e saídas
de ar da praça de máquinas, devem ser instalados
Está correto o que se afirma em dampers com acionamento externo.
(A) I, apenas. III - A quantidade total de ar insuflada deve ser necessá-
(B) II, apenas. ria para atender à mais crítica condição de opera-
(C) I e III, apenas. ção do navio.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III. Está correto APENAS o que se afirma em
(A) II.
52 (B) III.
Para estimativa da resistência residual de uma embarca- (C) I e II.
ção de comprimento igual a 130 metros, projetada para (D) I e III.
operar a uma velocidade de 12 nós, foi utilizado um mode- (E) II e III.
lo de 5 metros de comprimento. Para que o modelo pos-
55
sua o mesmo número de Froude que a embarcação em
Uma função das curvas de expansão empregadas nas re-
sua velocidade de serviço, a velocidade do reboque a ser des de navios é
efetuado em tanque de prova será, com precisão de uma (A) possibilitar a ampliação do sistema para levar a rede a
casa decimal, igual a outros compartimentos.
(Considere 1 nó = 0,514 m/s) (B) atuar como uma válvula, quando ocorre sobrepressão
(A) 0,5 m/s no sistema.
(B) 0,8 m/s (C) permitir o acoplamento de outros equipamentos ou
(C) 1,0 m/s válvulas no sistema.
(D) 1,2 m/s (D) permitir a deformação da rede sem danificá-la.
(E) 1,5 m/s (E) reduzir a perda de carga no sistema.

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56
Em relação aos sistemas de propulsão de navios, analise as afirmativas a seguir.

I – Os hélices de passo controlado visam a aumentar a eficiência do propulsor com a variação da velocidade do navio.
II – O propulsor cicloidal (Voith-Schneider) dispensa o uso de lemes, permite alterar a velocidade, inverter a marcha e
governar o navio, sem mudar o sentido das rotações da máquina propulsora.
III – Os rebocadores dispensam o uso do tubo Kort, que reduz a eficiência do sistema de propulsão.

Está correto o que se afirma em


(A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III.

57
Considere uma embarcação de comprimento L = 100 m e seção transversal uniforme, de acordo com a figura a seguir.
20 m Sabendo-se que a embarcação flutua em água doce ( = 1,00 t/m3),
sem trim e sem banda, com deslocamento = 14.000 t, os valores
do calado e da posição vertical do centro de carena, em metros, são,
7m respectivamente, iguais a
(A) 10 e 7,9
(B) 10 e 8,5
(C) 12 e 7,9
10 m (D) 12 e 8,2
(E) 12 e 8,5

58
Um navio flutua sem trim e sem banda com deslocamento de 50.000 t. O valor do momento de inércia transversal, da área de
linha dágua em relação à linha de centro (It), é 100.000 m4. O centro de gravidade, nessa condição, encontra-se a 1,6 m acima
do centro de carena. Considerando que a posição do metacentro transversal não varie para pequenos ângulos de inclinação,
o valor do momento necessário para inclinar o navio transversalmente, em 1 grau, é
Dados: sen 1º = 0,017
(A) 8,5 t.m (B) 17 t.m (C) 34 t.m (D) 170 t.m (E) 340 t.m

59
Para que um navio possa realizar determinado tipo de operação, foram estipulados dois critérios de estabilidade:
1 – a altura metacêntrica inicial deve ser maior que 0,5 m.
2 – o ângulo de inclinação máxima atingido seja inferior a 45º.
Foram traçadas as curvas de estabilidade para duas condições de carregamento diferentes, X e Y, juntamente com a
curva de momento emborcador a que o navio estará exposto durante a operação, que será feita em águas tranquilas.

M (t.m) M (t.m) M (t.m)


Curva de Estabilidade Curva de Estabilidade
Estática Estática
2000 2000

1500
1000 1000 1200

Curva de Estabilidade
57

Estática
°

p/8 p/4 q (rad) p/8 p/4 q (rad) p/8 p/4 q (rad)


31°
20°

Com base nos dados acima, conclui-se que


(A) todos os critérios são atendidos nas três condições de carregamento.
(B) todos os critérios são atendidos nas condições de carregamento X e Y, mas não na condição Z.
(C) o critério 1 somente é atendido nas condições de carregamento X e Z.
(D) o critério 2 somente é atendido nas condições de carregamento X e Z.
(E) nenhuma das condições de carregamento atende totalmente aos critérios 1 e 2.

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60
Em uma determinada situação, a proa do navio emerge totalmente da água para, na sequência, reentrar, gerando uma
breve, mas intensa pressão na estrutura do fundo, a qual provoca um movimento vibratório de alta frequência que se
propaga ao longo da estrutura. O carregamento dinâmico proveniente dessa situação é denominado
(A) sloshing. (B) slamming. (C) sagging. (D) hogging. (E) heave.

61
Sob a perspectiva da aplicação da Lei de Hook generalizada em um material isotrópico, a deformação em uma determina-
da direção é o resultado
(A) apenas da tensão aplicada nesta direção, por meio do módulo de elasticidade, somente no caso de materiais uniformes
e isotrópicos.
(B) apenas da deformação aplicada em outras duas direções perpendiculares entre si e a primeira por meio da Razão de
Poisson, somente no caso de materiais uniformes e isotrópicos.
(C) da tensão aplicada nesta direção, por meio do módulo de elasticidade, e da tensão aplicada em outra direção perpen-
dicular qualquer, por meio da Razão de Poisson e módulo de elasticidade.
(D) da tensão aplicada nesta direção, por meio do módulo de elasticidade, e da tensão aplicada em outra direção perpen-
dicular qualquer, por meio da Razão de Poisson.
(E) da tensão aplicada nesta direção, por meio do módulo de elasticidade, e da tensão aplicada em outras duas direções
perpendiculares entre si e a primeira, por meio da Razão de Poisson e módulo de elasticidade.

62
Uma barra, formada por dois cilindros de altura L e diâmetros D e 2D, é engastada em uma extremidade e tracionada por
uma força P na outra.

P
Levando-se em conta que o material obedece a Lei de Hooke e possui módulo
de elasticidade E, o valor do alongamento total da barra é dado por:
4 ⋅P ⋅L 5 ⋅P ⋅L
(A) (B)
D E ⋅ π ⋅D 2
E ⋅ π ⋅ D2
L

π ⋅ D2 2 ⋅ π ⋅ D2
(C) (D)
P ⋅L ⋅E P ⋅L ⋅E
2D
L
4 ⋅ π ⋅ D2
(E)
P ⋅L ⋅E

63

Uma barra cilíndrica sólida e de material homogêneo sob torção falha com uma superfície de ruptura que descreve uma
hélice, com inclinação de 45º em relação ao eixo longitudinal, conforme a figura acima. Nessas condições, afirma-se que o
(A) plano de cisalhamento puro na superfície da barra está paralelo ao eixo.
(B) plano de cisalhamento puro na superfície da barra está a 30º em relação ao eixo.
(C) plano de cisalhamento puro na superfície da barra está a 60º em relação ao eixo.
(D) material da barra possui menor resistência à tração que ao cisalhamento.
(E) material da barra possui menor resistência ao cisalhamento que à tração.

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64
Em um navio em que seja utilizado óleo combustível, os dispositivos de armazenagem, distribuição e utilização do óleo
devem ser tais que assegurem a segurança do navio e das pessoas a bordo. Nesse contexto, analise as afirmativas a
seguir.

I - Os tanques de óleo combustível devem, preferencialmente, fazer parte da estrutura dos navios e estar localizados
fora dos compartimentos de máquinas.
II - Os óleos combustíveis, a exemplo dos óleos lubrificantes e outros óleos inflamáveis, podem ser armazenados e
transportados nos tanques de colisão de vante.
III - As redes de óleo combustível devem ficar localizadas distantes de unidades de alta temperatura, tais como caldei-
ras, redes de vapor, coletores de descarga e silenciosos.
IV - Utilizam-se, normalmente, redes de extravasamento (ladrão) e válvulas de escape a fim de impedir que haja um
excesso de pressão em qualquer tanque de óleo ou em qualquer parte do sistema de óleo combustível, inclusive nas
redes de enchimento abastecidas pelas bombas de bordo.

Estão corretas, APENAS, as afirmativas


(A) II e III.
(B) III e IV.
(C) I, II e III.
(D) I, III e IV.
(E) II, III e IV.

65

Q
P T
H

A figura acima representa duas opções de sistema de combate a alagamentos (esgoto), P e Q, de uma hipotética plataforma
de petróleo que flutua com calado uniforme T. Ambas possuem a mesma capacidade de combate a alagamentos (vazão)
e possuem a mesma perda de carga nas tubulações e por acessórios do sistema; entretanto, diferem na disposição da
válvula de descarga. O sistema P descarrega praticamente na superfície a uma altura H de coluna de água acima da
descarga da opção Q. Ao se comparar as opções P e Q, conclui-se que
(A) a opção P não é a melhor, uma vez que a sua bomba tem que vencer a uma coluna adicional de H metros de água.
(B) a opção Q não é a melhor, uma vez que a sua bomba tem que descarregar na parte mais baixa da plataforma, vencen-
do uma coluna adicional de H metros de água.
(C) a opção Q não é a melhor, uma vez que impõe uma pressão estática adicional equivalente a H metros de coluna de
água, quando comparada com a opção P.
(D) ambas as opções são equivalentes do ponto de vista da pressão nominal da bomba, pois devem vencer a mesma
perda de carga.
(E) ambas as opções são equivalentes do ponto de vista da pressão estática da bomba, pois devem vencer a mesma
coluna de água.

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66 67
V2 A figura abaixo representa um modelo de viscosímetro.
Nesse dispositivo, o disco de diâmetro D é mantido a uma
q
distância fixa H do suporte. O propósito do dispositivo é
y
medir a viscosidade dinâmica de um fluido, , que preen-
A2
x che o espaço entre o disco e o suporte, por meio da medi-
da do torque necessário para manter o disco com veloci-
dade angular constante.

A1
V1

A figura acima representa a vista superior do escoamento


de um fluido incompressível e sem viscosidade por um tre-
w
cho curvo, de inclinação , de uma rede disposta no plano H
horizontal. As seções de entrada e saída possuem áreas
A1 e A2, respectivamente. Determine a razão entre o esfor-
ço horizontal e o vertical, às direções x e y, respectivamen-
D
te, realizado pelo trecho de curva sob o fluido. Considere
que ambas as seções são expostas a pressão atmosférica
e que o perfil de velocidade nessas seções é uniforme e
Despreze o atrito do dispositivo, por exceção do viscoso, e
de valores V1 e V2.
suponha que o escoamento do fluido sob o suporte se
V encontra em regime permanente. O torque sob o
senθ − 1 viscosímetro e a unidade de medida da viscosidade dinâ-
(A) V2
senθ mica são, respectivamente,

⎛ πωD4 ⎞
V
(A) ⎜ ⎟ μ; St : Stokes
cos θ − 1 ⎝ 32H ⎠
(B) V2
senθ

⎛ 3⎞
(B) ⎜ πωD ⎟ μ; St : Stokes
⎝ 8H ⎠
V
cos θ − 1
(C) V2
cos θ
⎛ πωD4 ⎞
(C) ⎜ ⎟ μ; Saybolt
⎝ 16H ⎠

V
cos θ + 1
V2
(D) ⎛ πωD4 ⎞
senθ Ns
(D) ⎜ ⎟ μ; 2
⎝ 32H ⎠ m

V
senθ + 1 ⎛ πωD3 ⎞ Ns
V2
(E) (E) ⎜ ⎟ μ; 2
cos θ ⎝ 8H ⎠ m

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68 70
Na aplicação da análise dimensional ao problema de
resistência ao avanço de um navio, o coeficiente Um espectro de energia de ondas é uma representação
adimensional de resistência é função de três parâmetros,
conforme apresentado a seguir.
gráfica utilizada para se caracterizar uma determinada
⎧⎡ ⎤ ⎡ ⎤ ⎡ ⎤⎫
R ⎪
⎪ ⎢ ⎛ ρVL ⎞ ⎥ ⎢ ⎛ p ⎞ ⎥ ⎢ ⎛ V ⎞ ⎥ ⎪⎪ condição de mar. Uma vez conhecido tal espectro, podem
= f ⎨⎢ ⎜ ⎟ ⎥,⎢ ⎜ 2 ⎟ ⎥,⎢ ⎜ ⎟ ⎥⎬
ρV 2L2 ⎪⎢ ⎝ μ ⎠ ⎥ ⎢ ⎝ ρV ⎠ ⎥ ⎢ ⎝ gL ⎠ ⎥⎪
ser determinados alguns parâmetros estatísticos calcula-
⎩⎪ ⎣⎢Parâmetro 1⎦⎥ ⎢⎣Parâmetro 2 ⎥⎦ ⎢⎣Parâmetro 3 ⎥⎦ ⎭

Onde: dos a partir dos chamados momentos espectrais


R = resistência ao avanço ∞
V = velocidade do navio ( mk = ∫ w k Sζ (w )dw , sendo k a ordem do momento).
L = comprimento do navio 0
r = densidade do fluido Com base nessas informações, a altura significativa da
m = viscosidade do fluido
g = aceleração da gravidade onda (H 1/3) e o período central do espectro (T 1) são,
p = pressão do fluido sobre o casco
respectivamente, iguais a
Tendo como base essas informações, a resistência de π m0
ondas e a resistência de fricção são regidas, respectiva- (A) m0 e
2 m1
mente, pelos parâmetros
(A) 3 e 1. m0
(B) 3 e 2. (B) 2 m0 e 2π
m1
(C) 2 e 3.
(D) 1 e 2. m0
(E) 1 e 3. (C) 2 m0 e 4π
m1

69 π m0
Considere o espectro de onda hipotético apresentado a (D) 4 m0 e
2 m1
seguir.

⎧⎪ w 2 + 4w, para 0 ≤ w<1 m0


Sζ (w) = ⎨ (E) 4 m0 e 2π
m1
⎪⎩ 0, para w ≥ 1

De acordo com essa representação, o período entre zeros


(T2), em segundos, é igual a

π 10
(A) .
2

π 15
(B) .
2

π 30
(C) .
3

π 46
(D) .
3

π 70
(E) .
3

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ENGENHEIRO(A) NAVAL JÚNIOR

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