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Portanto, a partir da taxa de ocupação de acordo com o tipo de uso do edifício (P) (ver
Tab. 1) e o consumo per capita (q) (ver Tab. 2), calcula-se a demanda média diária
(Dd) pela seguinte equação:
𝐷𝑑 = 𝑞𝑥𝑃 ......................................................................................................................(1)
𝐶𝑅 = 2𝐷𝑑 ......................................................................................................................(2)
Solução:
• DEMANDA (CONSUMO) DIÁRIO DE ÁGUA
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Solução:
• DEMANDA (CONSUMO) DIÁRIO DE ÁGUA
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NOTA 1: De acordo com NBR 5626 (ABNT, 1998), a capacidade volumétrica dos reser-
vatórios deve ser estabelecida a partir da definição do padrão de consumo de água da
edificação e, onde for possível obter informações, a frequência e duração de interrup-
ções do abastecimento.
NOTA 2: O volume de água reservado para uso doméstico deve ser, no mínimo, o ne-
cessário para 24 horas de consumo normal no edifício, sem considerar o volume de água
para combate a incêndio.
O reservatório inferior (ou Cisterna) se faz necessário em prédios com mais de três
pavimentos (acima de 9 m.c.a), uma vez que, superior a este limite, a pressão na rede
pública é insuficiente para abastecimento do R.E.D. A Cisterna deve ser instalada em
locais de fácil acesso, de forma isolada, e afastado de tubulações de esgoto, para evitar
eventuais vazamentos ou contaminações pelas paredes.
e Lc1 e
30 cm
H
hu
ha
20 cm
e c1 e
Fig. 11. Geometria de uma Cisterna (Planta/Corte)
0,30 m
2,80 m
2,30 m
2,50 m
0,20 m
e 3,85 m e
Fig. 12. Geometria da Cisterna (Planta/Corte) – dimensões calculadas do
exemplo (i)
Por experiência técnica é que se têm utilizado uma espessura (e) de 0,15 m até
0,30 m.
As Cisternas de concreto podem ser moldadas in loco, e devem ser executados de acordo
com a NBR 6118 - Projeto de Estruturas de Concreto - Procedimento. Alguns cuidados
com a impermeabilização também são importantes. Para tanto, deve ser consultada a
NBR 9574 e NBR 9575. Quanto à forma, as Cisternas também podem ser cilíndricas.
Atualmente, diversas são as marcas e modelos de Cisternas comercializados as quais
são constituídas de fibra de vidro e PVC.
Câmera 1 Câmera 2
L
c1 c2
Fig. 13. Geometria de um R.E.D (Planta e Corte)
0,25 a 0,30 m
1,60 m
2,0 m
0,40 m
2,10 m 2,10 m
Fig. 14. Geometria do R.E.D (Planta/Corte) – dimensões calculadas do exem-
plo (i)
Por experiência técnica é que se têm utilizado uma espessura (e) de 0,15 m até
0,30 m (adotou-se 0,30 m).
Os R.E.D de concreto podem ser moldadas in loco, e devem ser executados de acordo
com a NBR 6118 - Projeto de Estruturas de Concreto - Procedimento. Alguns cuidados
com a impermeabilização também são importantes. Para tanto, deve ser consultada a
NBR 9574 e NBR 9575.
Usados para pequenas e médias reservas (capacidade máxima em torno de 1.000 litros
a 2.000 litros), os R.E.D industrializados são basicamente constituídos de fibrocimento,
metal, polietileno ou fibra de vidro.
0,20.𝐷𝑑
𝑄𝑟 = ......................................................................................................................(3)
3.600
4
∅𝑟 = 1,3. √𝑄𝑟 . √𝑋 ...........................................................................................................(4)
0,20.𝐷𝑑 0,20𝑥20.000
𝑄𝑟 = = = 1,111 L/s (1,111 x 10-3 m³/s)
3.600 3.600
4 4 6
∅𝑟 = 1,3. √𝑄𝑟 . √𝑋 = 1,3. √1,111 x 10−3 . √24 = 0,0306𝑚 = 32,0 𝑚𝑚 (1”)
4m e
hfr
0,50 m
0,25 a 0,30 m
0,25 m
3,20 m
H
Volume de Distribuição Volume de Distribuição
2,30 m
4,0 m
0,80 m
Volume de Incêndio Volume de Incêndio
0,25 m
2,50 m 2,50 m
5,0 m
0,25 m
Hr
hR
0,25 m
2,15 m 2,9 m
4,65 m 0,25 m
Bombas
Casa de
3,0 m
hS 0,15 m
0,30 m
Hs
2,80 m
2,30 m
2,50 m
0,20 m
hfS
e 3,85 m e
• Definições:
- Cálculo da altura manométrica (HM):
em que hfs refere-se a perdas de carga na sucção; e, hfr refere-se a perdas de carga no
recalque.
onde hfL(s) é a perda de carga localização na sucção; e, hfa(s) é a perda de carga por
atrito na sucção. E, hfL(r) é a perda de carga localização no recalque; e, hfa(r) é a perda
de carga por atrito no recalque. Os termos Hs e Hr são alturas manométricas de sucção
e recalque, respectivamente, em que:
Hs = hs + hfs ....................................................................................................................(8)
Hr = hr + hfr ....................................................................................................................(9)
2,15 m
4,65 m
Bombas
Casa de
e
hS 0,15 m
0,30 m
Hs
2,80 m
2,30 m
2,50 m
0,20 m
hfS
e 3,85 m e
Js = 8,69.106.(Q1,75).(∅-4,75)..............................................................................................(8)
Então:
Js = 8,69.106.(1,1111,75).(40,0-4,75) = 0,2566 KPa/m = 0,026165 m.c.a/m
Portanto:
hfL(s) = Leq x Js = 16,6 m x 0,026165 m.c.a/m = 0,4343 m.c.a.
2,50 m
LH= 6,80 m
2,15 m
4,65 m
Bombas
Casa de
LV=3,20 m
hS 0,15 m
0,30 m
Hs
2,80 m
2,30 m
2,50 m
0,20 m
hfS 3,85 m e
e
𝐿. 𝑉 2
𝐽=𝑓
2𝑔. ∅
Portanto:
hfa(s) = Ls x Js = 7,85 m x 0,026165 m.c.a/m = 0,2054 m.c.a.
Para o exemplo (i), obtido hfL(s) = 0,4343 m.c.a e hfa(s) = 0,2054 m.c.a, aplicando a equa-
ção (6), têm-se o valor de hfs = 0,6397 m.c.a. Portanto, aplicando a equação (8), e de
posse de hs = 3,20 m.c.a; obtém Hs = 3,8397 m.c.a.
hr = (3,0 – 0,15) + (13 x 0,25) + (10 x 2,90) + 5,0 + 2,30 + 0,50 = 42,90 m.c.a
Jr = 8,69.106.(Q1,75).(∅-4,75)..............................................................................................(8)
Então:
Jr = 8,69.106.(1,1111,75).(32,0-4,75) = 0,74055 KPa/m = 0,075518 m.c.a/m
Portanto:
hfL(r) = Leq x Jr = 9,8 m x 0,075518 m.c.a/m = 0,74008 m.c.a.
4m e
hfr
0,50 m
0,25 a 0,30 m
0,25 m
3,20 m
H
Volume de Distribuição Volume de Distribuição
2,30 m
4,0 m
0,80 m
Volume de Incêndio Volume de Incêndio
0,25 m
2,50 m 2,50 m
5,0 m
0,25 m
43,40 m.c.a
Hr
0,25 m
2,15 m
2,9 m
4,65 m 0,25 m
Bombas
Casa de
3,0 m
2,80 m
2,30 m
hfS
ou liga de cobre), recomendada pela NBR 5626 (ABNT, 1998), de tal modo que o
e 3,85 m e
Portanto:
hfa(r) = Lr x Jr = 49,05 m x 0,075518 m.c.a/m = 3,7042 m.c.a.
Para o exemplo (i), obtido hfL(r) = 0,74008 m.c.a e hfa(r) = 3,7042 m.c.a, aplicando a
equação (7), têm-se o valor de hfr = 4,445 m.c.a. Portanto, aplicando a equação (9), e de
posse de hr = 42,90 m.c.a; obtém Hr = 47,345 m.c.a.
em que γ é o peso específico da água em N/m³; Q, a vazão bombeada (m³/s); HM, altura
manométrica (m.c.a); e, PH, potência hidráulica em watt (W).
Na escolha de bombas hidráulicas, embora seja Watt a unidade de potência no S.I (Sis-
tema Internacional), igualmente ao padrão brasileiro, costuma-se utilizar a unidade
de cavalo-vapor (CV) (ou hourse-power – HP). Por esta razão, a equação (9), pode ser
expressa por:
PH = γ.Q.HM/ 75.............................................................................................................(10)
Nestes termos, para que o líquido receba a potência requerida, PH, a bomba deve ne-
cessitar de uma potência superior a potência PH, uma vez que, em geral, há perdas no
seu interior. Assim sendo, o rendimento (ou eficiência) da bomba (ηB) é a relação entre
a potência PH e a potência absorvida pela bomba (PB), de modo que:
Em que PCMB é a potência absorvida pelo CMB em CV (ou HP); e, ηCMB, é o rendimento
do CMB, dado por ηCMB = ηB x ηM.
PCMB = γ.Q.HM/ 75. ηCMB = 1.000 x 0,001111 x 51,1847 / 75 x 0,65 = 1,1654 HP.
Neste caso, a potência PCMB = 2,0 CV, com acréscimo de 50%, passa para 3,0 CV.
Dessa forma, os P.C do banheiro devem ser alimentados por uma canalização, e os P.C
da cozinha e da área de serviço por outra. Estas questões justificam-se pelo fato de que:
canalização mais econômica e uso não simultâneo. Assim, quanto menor for o número
de P.C de uma canalização, tanto menor será seu diâmetro e, consequentemente, os
custos demandados para instalação.
1.9.2. Barrilete
Barrilete é o conjunto de tubulações que se origina no reservatório e do qual se derivam
as colunas de distribuição. O barrilete pode ser: concentrado ou ramificado.
A norma NBR 5626 (ABNT, 1998) recomenda que nos casos de instalações que conte-
nham válvulas de descarga, a coluna de distribuição deverá ser ventilada. Porém, é
recomendável a ventilação da coluna independentemente de haver válvula de descarga
na rede. A ventilação é importante para evitar a possibilidade de contaminação da ins-
talação devido ao fenômeno chamado retrossifonagem.
Outra razão para ventilar a coluna de distribuição é que nas tubulações sempre ocor-
rem bolhas de ar, que normalmente acompanham o fluxo de água, causando a dimi-
nuição das vazões das tubulações. Com a ventilação da coluna essas bolhas serão ex-
pelidas, melhorando o funcionamento das peças de utilização. Também no caso de es-
vaziamento da rede por falta de água e, quando volta a mesma a encher, o ar fica
“preso”, dificultando a passagem da água. Neste caso, a ventilação permitirá a expul-
são do ar acumulado.
As principais vantagens dos tubos e conexões de PVC em relação aos outros materiais
são: leveza e facilidade de transporte e manuseio; durabilidade ilimitada; resistência à
A NBR 5626 (ABNT, 1998) fixa exigências e critérios para o dimensionamento das tu-
bulações de água fria. Deste modo, cada peça de utilização requer uma dada vazão para
um perfeito funcionamento. Estas vazões estão relacionadas, empiricamente, com um
número convencionado de peso das peças (ver Tab. 5).
b) Soma dos pesos: valor referente à somatória dos pesos relativos de todas as peças
de utilização alimentadas pelo trecho considerado (coluna 2);
f) Perda de carga unitária, em quilopascal por metro: valor da perda de carga por
unidade de comprimento da tubulação, obtida pelas equações: J (KPa)= 20,2 10-3.
Q1,88 (m³/s). D-4,88 (m), para tubos de aço-carbono, galvanizado e J = 8,69 10-3. Q1,75 . D-
4,75 para tubos de plástico e cobre;
g) Diferença de cota (desce + ou sobe -), em metros: valor da distância vertical entre a
cota de entrada e a cota de saída do trecho considerado, sendo positiva se a diferença
ocorrer no sentido da descida e negativa no sentido da subida (coluna 7);
Para aplicar o referido método, preconizado pela NBR 5626 (ABNT, 1998), considera-
se os termos do exemplo (i). Em planta, nota-se que, a partir das dimensões do R.E.D,
descem dois barriletes verticais (de comprimento igual a 5,0m, cada um). Por estes
barriletes, se abastece barrilete horizontais que abastecem, num quadrante, quatro
colunas de água fria (AF1, AF2, AF3, AF4) e, noutro quadrante, quatro colunas de água
fria (AF5, AF6, AF7, AF8)
7m 7m
AF1 AF5
3m 3m
e 2,10 m e 2,10 m e
e
AF2 AF6
Câmera 1 Câmera 2
2,40 m
AF3 AF7
e
3,2m 3,2m
AF4 AF8
7,2m 7,2m
b' f'
AF6 AF7
R.E.D
B
c' a' e' g'
R.E.D
2,0m
x'
5,0m
2,5m
2,0m
c a A e g
3,0m 3,2m
7,0m
AF2
b f
7,2m
d
AF1
AF4 h
Pavi-
ΣP 𝑸 = 𝟎, 𝟑. √∑ 𝑷 (L/s) Φ (mm)
mento
Térreo - - -
1º 1 0,3000 20,0
2º 2 0,4243 25,0
3º 3 0,5196 25,0
4º 4 0,6000 25,0
5º 5 0,6708 32,0
6º 6 0,7348 32,0
7º 7 0,7937 32,0
8º 8 0,8485 32,0
9º 9 0,9000 32,0
10° 10 0,9487 32,0
Tab. 7. Di-
mensionamento das colunas AF2 = AF6 em cada trecho.
Pavi-
ΣP 𝑸 = 𝟎, 𝟑. √∑ 𝑷 (L/s) Φ (mm)
mento
Térreo - - -
1º 2,5 0,4743 25,0
2º 5 0,6708 32,0
3º 7,5 0,8216 32,0
4º 10 0,9487 32,0
5º 12,5 1,0607 32,0
6º 15 1,1619 32,0
7º 17,5 1,2550 40,0
8º 20 1,3416 40,0
9º 22,5 1,4230 40,0
10° 25 1,5000 40,0
Tab. 8. Di-
mensionamento das colunas AF3 = AF7 em cada trecho.