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Geometria

Descritiva aplicada
à Arquitetura I

Geometria Descritiva
aplicada à Arquitetura
• Unidade de Ensino: Introdução à geometria descritiva
aplicada à arquitetura
• Competência da Unidade: Conhecer os fundamentos de
Geometria Descritiva aplicada às atividades de projetos de
Arquitetura e Urbanismo.
• Resumo: Introdução dos principais elementos relacionados á
geometria descritiva ou sistema Mongeano.
• Palavras-chave: Método de Monge. Sistema de dupla
projeção. Projeção ortogonal.
• Título da Teleaula: Introdução à geometria descritiva
aplicada à arquitetura.
• Teleaula nº: 1
Contextualização

Qual a importância da Quais são as


disciplina de Geometria aplicações?
Descritiva para o curso
de Arquitetura e
Urbanismo?

Disponível em: encurtador.com.br/ilDZ8.


Acesso em: mar. 2022.
Sistema Mongeano

Disponível em: https://images.app.goo.gl/ULygZ8sZixqafE7G7


Acesso em: jun. 2022.

 Gaspard Monge (1746-1818)


 Geometria Descritiva
ou Método Mongeano

Fonte: ROTELLI, V.; SANTOS, S. A. ; FRANÇA, E. F.. Geometria descritiva aplicada à arquitetura I . Londrina : Editora
e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
Sistemas de
projeções
Sistemas de Projeção
Cada sistema de projeção tem características
próprias, e podem ser utilizados em diferentes
situações. Todavia, todos eles têm elementos em
comum que são:
1. Objeto, que é o sólido ou o elemento que está
sendo representado.

Fonte: ROTELLI, V.; SANTOS, S. A. ; FRANÇA, E. F.. Geometria descritiva aplicada à arquitetura I .
Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
2. Raio projetante: conjunto de retas imaginárias
que partem do centro de projeção e passam pelo
objeto.

Fonte: ROTELLI, V.; SANTOS, S. A. ; FRANÇA, E. F.. Geometria descritiva aplicada à arquitetura I .
Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
3. Centro de projeção, que é o ponto fixo de onde
partem ou por onde passam as projetantes.

Fonte: ROTELLI, V.; SANTOS, S. A. ; FRANÇA, E. F.. Geometria descritiva aplicada à arquitetura I .
Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
4. Plano de projeção, que é onde a imagem é
projetada.

Fonte: ROTELLI, V.; SANTOS, S. A. ; FRANÇA, E. F.. Geometria descritiva aplicada à arquitetura I .
Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
Por que não usar um único plano de projeção?

Fonte: ÁVILA, R. F. de. Projeções ortográficas. Juiz de Fora: IF Sudeste MG – Campus Juiz de Fora, 2011.
Sistemas de diedros

Fonte: ROTELLI, V.; SANTOS, S. A. ; FRANÇA, E. F.. Geometria descritiva aplicada à arquitetura I .
Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
NBR 10067 (ABNT, 1987),
é determinação realizar
os desenhos técnicos
com a representação
ortogonal no 1° diedro.

Fonte: ROTELLI, V.; SANTOS, S. A. ; FRANÇA, E. F.. Geometria descritiva aplicada à arquitetura I .
Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
No 1º diedro o seguinte conjunto de elementos:

observador  objeto  plano de projeção horizontal (ou


vertical)  projeção do objeto no plano.
Fonte: ROTELLI, V.; SANTOS, S. A. ; FRANÇA, E. F.. Geometria descritiva aplicada à arquitetura I .
Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
Posições do
Observador
O Observador é a pessoa que vê, analisa, imagina ou
desenha o modelo. Para representar o modelo em projeção
ortográfica, o observador deve analisá-lo cuidadosamente
em diferentes posições.

Quais são as posições desse observador?

Fonte: SCHMITZ, Rafael Berti. Projeções ortográficas. Instituto Federal de Santa Catariana, 2017.
Resolvendo a Atividade

Fonte: SCHMITZ, Rafael Berti. Projeções ortográficas. Instituto Federal de Santa Catariana, 2017.
Sistema
Mongeano:
projeções de
pontos
Sistema de coordenadas
Um ponto no espaço é determinado por três
coordenadas: altitude (eixo Z), longitude (eixo X) e
latitude (eixo Y).

x : abscissa
y : afastamento
z: cota
Notação: ( x, y, z )
Fonte: BARISON, Maria Bernadete. Geometria descritiva. Universidade Estadual de Londrina, 2016.
Plano de perfil é um plano perpendicular aos planos de
projeções passando por O.

Fonte: BARISON, Maria Bernadete. Geometria descritiva. Universidade Estadual de Londrina, 2016.
Representação do ponto no sistema de
coordenadas:

Fonte: BARISON, Maria Bernadete. Geometria descritiva. Universidade Estadual de Londrina, 2016.
Sistemas de diedros
Link: https://www.geogebra.org/m/AHYdQWDd
Épura é a representação de uma figura do espaço
pelas suas projeções no plano.
Representação do ponto no sistema de
coordenadas:

Fonte: BARISON, Maria Bernadete. Geometria descritiva. Universidade Estadual de Londrina, 2016.
Representação do ponto no 1º DIEDRO:

Fonte: BARISON, Maria Bernadete. Geometria descritiva. Universidade Estadual de Londrina, 2016.
Representação do ponto no 2º DIEDRO:
A1

Fonte: BARISON, Maria Bernadete. Geometria descritiva. Universidade Estadual de Londrina, 2016.
Representação do ponto no 3º DIEDRO:

Fonte: BARISON, Maria Bernadete. Geometria descritiva. Universidade Estadual de Londrina, 2016.
Representação do ponto no 4º DIEDRO:

Fonte: BARISON, Maria Bernadete. Geometria descritiva. Universidade Estadual de Londrina, 2016.
Representação no plano bissetor ímpar

Fonte: BARISON, Maria Bernadete. Geometria descritiva. Universidade Estadual de Londrina, 2016.
Representação no plano bissetor par

Fonte: BARISON, Maria Bernadete. Geometria descritiva. Universidade Estadual de Londrina, 2016.
CONVENÇÕES:
• Observador : considerado no infinito.
• Linha cheia: utilizada para dados e resultados.
• Ponto e tracejado: utilizado linha auxiliares de
construção.
• Pontilhado: utilizado para linhas de chamada.
• Tracejado: utilizado para retas ocultas.
Determinando um
ponto
Após analisar a figura ao
lado, quais são as
coordenadas do ponto P?

Fonte: BARISON, Maria Bernadete. Geometria descritiva. Universidade Estadual de Londrina, 2016.
Resolução
Como um ponto esta
determinado quando se
conhece abscissa,
afastamento e cota, temos:
P (1,4,2)

Fonte: BARISON, Maria Bernadete. Geometria descritiva. Universidade Estadual de Londrina, 2016.
Representação das
vistas principais
Ilustrando!
Link: https://www.geogebra.org/m/ehVQ5z8W
• Projeção no plano vertical: incidem raios projetantes
horizontais que também é denominado de vista frontal.

• Projeção no plano horizontal: incidem raios projetantes


verticais que também é denominado de vista superior.

Fonte: ROTELLI, V.; SANTOS, S. A. ; FRANÇA, E. F.. Geometria descritiva aplicada à arquitetura I .
Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
Projeção de objetos tridimensionais

Fonte: ROTELLI, V.; SANTOS, S. A. ; FRANÇA, E. F.. Geometria descritiva aplicada à arquitetura I .
Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
Fonte: ROTELLI, V.; SANTOS, S. A. ; FRANÇA, E. F.. Geometria descritiva aplicada à arquitetura I .
Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
V.F. : Vista frontal
V.L.E: Vista lateral esquerda
V.S.: Vista superior

Fonte: ROTELLI, V.; SANTOS, S. A. ; FRANÇA, E. F.. Geometria descritiva aplicada à arquitetura I .
Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
Ilustrando!
Link: https://www.geogebra.org/m/ehttxqmn
Modelo de estudo
de uma loja em
container
No escritório de Arquitetura que você trabalha há
uma tarefa, na qual, será preciso desenhar em
verdadeira grandeza um modelo de estudo de uma
loja em container. Temos que, uma maquete foi
utilizada no processo criativo do desenvolvimento
do projeto comercial dessa loja, e será adotada
para estudar a volumetria básica do container.

Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/service-delivery-red-cargo-container-


hoisted-527711692. Acesso em jun. 2022.
Para isso, o modelo deve ser refeito com outros
materiais e você precisa recolher informações
espaciais da maquete volumétrica, como por
exemplo:
• Qual o comprimento, largura e altura do objeto que
representa o container?
• Quais vistas precisa representar para a reprodução do
modelo?
• Como é a representação gráfica da vista frontal do objeto? E
da vista lateral?
• Qual a diferença dessas projeções?
• Como podemos organizar essas representações no papel?

Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/service-delivery-red-cargo-container-


hoisted-527711692. Acesso em jun. 2022.
Resolução
Precisamos desenhar em verdadeira grandeza o
modelo de estudo da loja comercial em container
para disponibilizar para a equipe de projeto
elaborar os estudos volumétricos. Para isso,
precisamos recolher informações espaciais da
maquete volumétrica.

Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/service-delivery-red-cargo-container-


hoisted-527711692. Acesso em jun. 2022.
Os módulos dos containers que o escritório trabalha,
possuem as seguintes medidas externas: 6,058m x 2,438m
x 2,591m, sendo o comprimento, largura e altura
respectivamente do módulo. Dessa forma, a maquete
executada em papel em escala 1:100 tem as seguintes
medidas:
• Comprimento: 6,058cm
• Largura:2,438cm
• Altura: 2,591cm

Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/service-delivery-red-cargo-container-


hoisted-527711692. Acesso em jun. 2022.
Representação em épura do objeto:

Fonte: ROTELLI, V.; SANTOS, S. A. ; FRANÇA, E. F.. Geometria descritiva aplicada à arquitetura I .
Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
Objetos ortogonais
aos planos
horizontal e
vertical
O desenho técnico se utiliza muito das vistas de
planta (vista superior) e elevação (vista frontal) na
representação dos objetos.
Estas vistas são originadas dos conceitos da
Geometria Descritiva, mais especificamente os
conceitos do objeto apoiado no Plano Horizontal
de Projeção (PHP).

Fonte: ROTELLI, V.; SANTOS, S. A. ; FRANÇA, E. F.. Geometria descritiva aplicada à arquitetura I .
Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
Objeto apoiado no Plano Horizontal de Projeção

Fonte: ROTELLI, V.; SANTOS, S. A. ; FRANÇA, E. F.. Geometria descritiva aplicada à arquitetura I .
Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
Objeto apoiado no Plano Vertical de projeção
É um caso que se aproxima em alguns aspectos
similares ao objeto apoiado no plano horizontal de
projeção. É como se fosse um “espelhamento”
entre essas duas projeções.
Objeto apoiado no Plano Vertical de Projeção

Fonte: ROTELLI, V.; SANTOS, S. A. ; FRANÇA, E. F.. Geometria descritiva aplicada à arquitetura I .
Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
Objeto paralelo ao Plano Vertical de Projeção

Fonte: ROTELLI, V.; SANTOS, S. A. ; FRANÇA, E. F.. Geometria descritiva aplicada à arquitetura I .
Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
Objeto apoiado no Plano de Perfil

Fonte: ROTELLI, V.; SANTOS, S. A. ; FRANÇA, E. F.. Geometria descritiva aplicada à arquitetura I .
Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
Ilustrando!
Link:https://www.geogebra.org/m/pcN2TGDn
Adição de volume
ao módulo de um
container
Como realizar uma adição de volume ao módulo
de um container principal, e deixar esse volume
inclinado em relação ao primeiro? Como detalhar
esse volume para a fabricação?

Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/service-delivery-red-cargo-container-


hoisted-527711692. Acesso em jun. 2022.
Resolução
 Você precisa descrever os pontos que resultarão nas
projeções horizontal e vertical. Sendo representada a
face frontal da loja com a adição do volume inclinado em
relação ao primeiro volume. Este volume adicional,
representa-se em verdadeira grandeza, assim,
determine um ângulo de inclinação desse elemento em
relação ao primeiro, para determinara rotação do plano
de projeção.

Disponível em: https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/service-delivery-red-cargo-container-


hoisted-527711692. Acesso em jun. 2022.
Projeção no plano vertical Projeção no plano horizontal
com sólidos inclinados: com sólidos inclinados:

Fonte: ROTELLI, V.; SANTOS, S. A. ; FRANÇA, E. F.. Geometria descritiva aplicada à arquitetura I .
Londrina : Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.
Recapitulando
Recapitulando
Sistema de projeções;

Projeção do ponto;

Projeção da reta;

Projeção de objetos planos;

Projeção de objetos tridimensionais.


Referências
BARISON, Maria Bernadete. Geometria descritiva. 2016. Disponível em:
<http://www.uel.br/cce/mat/geometrica/php/gd_t/gd_1t.php>. Acesso em: jul.
2017.
BOYER, C. B.; MERZBACK, U. C. História da Matemática. 2. Ed. São Paulo: Editora
Edgard Blücher LTDA, 2012.
GERALDINI, Daniel Aparecido. Depto. Matemática (Ed.). Mudança de planos. 2016.
Disponível em: <http://www.uel.br/cce/mat/geometrica/php/gd_t/gd_9t.php>.
Acesso em: jul. 2017.
______. Projeção de um ponto no 1° diedro. 2016. Disponível em:
<http://www.uel.br/cce/mat/geometrica/php/gd_t/gd_4t.php>. Acesso em: jul.
2017.
SANTOS, Sinval Avelino. Introdução à geometria descritiva aplicada à arquitetura.
Londrina: Editora e Distribuidora Educacional . S.A., 2017.

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