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TESTE N.

º 3 – Proposta de resolução

1.
1.1. Opção (B)
$
"# é o número de maneiras distintas de escolher as posições que as três vogais vão ocupar
$
de entre os cinco lugares disponíveis. Por cada uma destas maneiras, existem %# modos
diferentes de escolher três vogais, de entre cinco, e de as colocar ordenadamente. E, por cada
'(
uma destas maneiras, existem %& modos diferentes de escolher dois algarismos de entre dez
e de os colocar ordenadamente.
Assim, $"# × $%# × '(%& = 54 000 é o número de códigos pedido.

'$ .
1.2. Número de casos possíveis: %$
'$ .
%$ é o número de códigos de cinco carateres, repetidos ou não, que é possível formar com
15 carateres.
Número de casos favoráveis: 5! + 5!
Sabemos que 9 + 8 + 7 + 6 + 5 = 35 e 9 + 8 + 7 + 6 + 4 = 34, logo, para que o código seja
constituído por cinco algarismos diferentes cuja soma seja um número superior a 33, existem
apenas dois casos mutuamente exclusivos: ou o código é constituído pelos algarismos 9, 8, 7,
6 e 5 ou o código é constituído pelos algarismos 9, 8, 7, 6 e 4.
5! é o número de códigos diferentes que existem permutando os algarismos 9, 8, 7, 6 e 5 e
analogamente 5! é o número de códigos diferentes que existem permutando os algarismos 9, 8,
7, 6 e 4.
$!1$! &6(
Logo, a probabilidade pedida é igual a 53 4
23
= 7$8 #7$ ≈ 0, 00032.

2.
2.1. =>α = 2!"# + "$ + #$% = 2!1 + senα + >−cosα % = 2>1 + senα − cosα

0
Observe-se que, como α ∈ / , π2, então cos α < 0. Logo, #$ = −cosα.
&

Sabe-se que, para um determinado valor de α, =>α + 1 = =>α − 0,25 × =>α , isto é,
=>α + 1 = 0,75 × =>α .
Pretende−se, então, resolver a equação:
2>1 + sen>α + 1 − cos>α + 1 = 0,75 × 2>1 + senα − cosα

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Recorrendo à calculadora gráfica:

`5 + 2(1 R sen(a R 1 * cos(a R 1


`4 + 0,75 P 2(1 R sena * cosa
Assim, α " 2,32 rad.

2.2.
:(8 ;:(1 4(56<=>8;?@<8 ;1 Cálculo auxiliar
2.2.1. 4 ' (0 + lim8→1 + lim8→1 +
8;1 8
4(0 + 2(1 R sen0 * cos0 +
5;?@<86<=>8
+ 2 Alim8→1 8
B + 2(1 R 0 * 1 +
+0
Como:
5;?@<8 (5;?@<8 (56?@<8 5;?@<P 8
• lim
CDDED8DF
+ lim8→1
8(56?@<8
+ lim8→1 8(56?@<8 +
8→1
O
G>H=I=JKG>Lçã@ A B
O

<=>P 8
+ lim8→1 +
8(56?@<8
<=>8 <=>8
+ lim 8 P lim 56?@<8 +
CDDED
8→1 DF 8→1
QGKGI= >@IáS=Q
1
+1P +
565

+0
<=>8
• lim 8→1 8 +
CDDEDDF 1
QGKGI= >@IáS=Q

Tem-se que:
5;?@<86<=>8 5;?@<8 <=>8
2 Alim8→1 B + 2 lim R 2 lim8→1 +
8 8→1 8 8

+2P0R2P1+
+2
Assim, 4' (0 + 2.

2.2.2. Opção (D)


Cálculo auxiliar
U0 U0 U0
TU + 4' A B + 2 Vcos A B R sen A BW + 4′(a + !2(1 R sena * cosa % +
'
W W W

5 √W + 2(0 R cosa R sena +


+ 2 P A4 * 4
B +
+ 2(cosa R sena)
+ 1 * √3 3 0
A inclinação da reta Y é o ângulo α, compreendido entre 90° e 180° (já que o declive da
reta é negativo), tal que tgα + 1 * √3. Recorrendo à calculadora, tg ;5 !1 * √3% " *36°,
logo a inclinação da reta Y é *36° R 180° + 144°.

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3.
3.1. Opção (C)
Para a função ! ser contínua em a = 0 tem que se verificar limc !,a = limd !,a = !,0 .
8→* 8→*
0
• !,0 = e − 5e + 4
O
A B
O
8 8!√6;8>6%
• limc !,a = limc ⏞ limc
= =
8→* 8→* √6;8 ; 6 8→* !√6;8;6%!√6;8>6%

8!√6;8>6%
= limc P =
8→* !√6;8% ;6P

8!√6;8>6%
= limc =
8→* 6;8;6

8!√6;8>6%
= limc ;8
=
8→*

= limc − !√1 − a + 1% =
8→*

= −!√1 − 0 + 1% =
= −2
08 *
• limd !,a = limd A − 2B = − 2 = −2
8→* 8→* 8>C C

Assim, !,0 = −2. Logo:


C±i,;C P ;H×6×j
e 0 − 5e + 4 = −2 ⇔ e 0 − 5e + 6 = 0 ⇔ e =
0×6

⇔e=2 ∨ e=3
Das opções apresentadas, apenas a (C) satisfaz esta condição.

3.2. ` = Ta + l, T, l ∈ ℝ
• a → −∞
a
!,a √1 −a−1 1 1
T = lim = lim = lim = =0
8→;o a 8→;o a 8→;o √1 − a − 1 +∞
8 8!√6;8>6%
l = lim ,!,a − Ta = lim = lim =
8→;o 8→;o √6;8;6 8→;o !√6;8;6%!√6;8>6%

8!√6;8>6%
= lim P =
8→;o !√6;8% ;6P

8!√6;8>6%
= lim =
8→;o 6;8>6

= lim − ,√1 − a + 1 =
8→;o

= −,+∞ =
= −∞

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Como l não é um número real, conclui-se que o gráfico de " não apresenta assíntotas não
verticais quando a → −∞.
• a → +∞
2a
"0a A − 2B 2 2
T = lim = lim a +5 = lim V − W=0−0= 0
8→.o a 8→.o a 8→.o a + 5 a
p
A B
p
98 98
l = lim 0"0a − Ta = lim A ⏞ lim q
− 2B = ? − 2s =
8→.o 8.: 8→.o 8→.o 8A>. B
r

9
= − 2=
>.B

=0
Como T = 0 e l = 0, conclui-se que a reta de equação ` = 0 é assíntota não vertical, em
particular, é assíntota horizontal ao gráfico da função " quando a → +∞.

3.3. Em t0, +∞u:


98 G 098 H ×08.: ;98×08.: H 908.: ;98×>
" G 0a = A8.: − 2B = 08.: P
−0= 08.: P
=
>B
= 08.: P > 0

Como " G 0a > 0, ∀a ∈ t0, +∞u, conclui-se que " é crescente em t0, +∞u.

4. Sejam x e P os acontecimentos:
x: “o aluno é do Ensino Secundário”
P: “o aluno almoça diariamente na cantina”
Sabe-se que:
S
• z0x =
>B
9 >
• z0P|x = >B = :
>
• z!P|x% =
j

Pretende-se determinar o valor de z!x ∪ P% − z0x ∩ P :


>
P 7 1 7
:
x z0x ∩ P = × =
S Z 10 5 50
P
>B : 7 4 28
z!x ∩ P% = × =
~ 10 5 50
P
\ 3 5 1
]
x z!x ∩ P% = × =
>B 10 6 4
>
P 3 1 1
j
z!x ∩ P% = × =
10 6 20
7 1 39
z0P = + =
50 4 100

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Assim:
z!x ∪ %% − z(Ä ∩ % = z!x% + z(% − z!x ∩ %% − z!x ∩ %% =
. .1 / /
= + − − =
/0 /00 2 2
/1
=
/00

A probabilidade pretendida é, então, 19%.

5.
5.1. Opção (A)
0 0 0
3(π + a + 3 A− 8 + aB = cos8 (π + a − 2sen(π + a + cos8 A− 8 + aB − 2sen A− 8 + aB =

= cos 8 a − 2(−sena + sen8 a − 2(−cosa =


= cos 8 a + sen8 a + 2sena + 2cosa =
= 1 + 2sena + 2cosa
5.2. 3(a = cos8 a − 2sena
3 A (a = 2 × cosa × (cosa A − 2cosa = −2cosa × sena − 2cosa =
= −sen(2a − 2cosa

3 AA (a = −2cos(2a + 2sena

3 AA (a = 0
−2cos(2a + 2sena = 0 ⇔ 2sena = 2cos(2a
0
⇔ cos A − aB = cos(2a
8
0 0
⇔ − a = 2a + 2eπ ∨ − a = −2a + 2eπ, e ∈ ℤ
8 8
0 0
⇔ −3a = − + 2eπ ∨ a = − + 2eπ, e ∈ ℤ
8 8
0 8Ç0 0
⇔a= + ∨ a= − + 2eπ, e ∈ ℤ
j . 8
O0 0
Em /0, j
2, o zero de 3 AA é j .
π O0
É 0 j
Cálculo auxiliar
6
π π π
Sinal de Ñ′′ − 0 + 3 A B = cos 8 A B − 2sen A B =
6 6 6
8
Sentido das √. /
=A B −2× =
8 8
concavidades do ∩ P.I. ∪ . /
= −1=−
gráfico de Ñ 2 2

O0 0
No intervalo /0, 2, o gráfico de 3 tem a concavidade voltada para baixo em /0, / e tem a
j j
0 O0 0 /
concavidade voltada para cima em 2 j , j
2; tem um ponto de inflexão de coordenadas A j , − 2B.

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6. Opção (D)
Cálculos auxiliares
/ /
Ö % Ö* &+ ×:&+ ;Ö&+ ×:%&+ ; ×&;1 ; ×&;2
2 %
A:B &2 = &:&+ P
= Ü
&;1
P
P = • = % &a = A B = −
2
8 8P
á / 2
4 • = % &2 = −
= Ü5P = U

7 • 4% &2 = −1, pois 4% &2 é o declive da reta tangente


= Ü
5
= ao gráfico de 4 em a = 2 e esta reta é
8 perpendicular à bissetriz dos quadrantes ímpares,
=
1j
cujo declive é 1.

7. Seja 4 a função, de domínio ℝ, definida por 4&a = =&a − a.


• 4 é contínua, por se tratar da diferença de duas funções contínuas (= e a ↦ a, função
polinomial). Em particular, 4 é contínua em u= ;2 &â , ât.
• 4!= ;2 &â % = =!= ;2 &â
CDDED DF% − =
CD;2 &â
EDF = â − =&â > 0, pois â > =&â .
äã Ö&ã

4&â = =&â − â < 0, pois =&â < â.


4&â < 0 < 4!= ;2 &â %
Logo, pelo teorema de Bolzano-Cauchy, concluímos que:
∃é ∈ t= ;2 &â , âu: 4&é = 0
ou seja:
∃é ∈ t= ;2 &â , âu: =&é − é = 0
isto é:
∃é ∈ t= ;2 &â , âu: =&é = é
Provámos, assim, que a equação =&a = a é possível no intervalo t= ;2 &â , âu.

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