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Prova escrita de Português, 8.

º ano (Para)Textos

Prova escrita de Português


8.º ano

Duração do teste: 90 minutos Maio de 2019

Esforça-te por:
– elaborar um discurso claro e organizado.
– utilizar uma linguagem correta e cuidada. Bom trabalho!

GRUPO I

Lê atentamente as questões que te são colocadas. Para responderes aos itens que se
5 seguem, irás ouvir duas vezes o texto “Porque é importante falar em igualdade de género
atualmente?”.

1. Para cada item (1.1. a 1.3.), seleciona a opção que completa a frase, de acordo com o
sentido do texto ouvido. Escreve o número do item e a letra que identifica a opção
10 escolhida.

1.1. O conceito de sexo e o conceito de género são distintos, pois


A. o primeiro refere-se a características biológicas e sociais e o segundo, a
características comportamentais que distinguem homens e mulheres.
15 B. o primeiro refere-se a características comportamentais e sociais e o segundo, a
características biológicas e fisiológicas que distinguem homens e mulheres.
C. o primeiro refere-se a características biológicas e fisiológicas e o segundo, a
características comportamentais e sociais que distinguem homens e mulheres.

20 1.2. Tradicionalmente, homens e mulheres desempenhavam papéis em função do sexo,


sendo a importância de ambos
A. idêntica e baseada nas características comportamentais de cada um.
B. diferenciada e baseada nas características biológicas de cada um.
C. diferenciada e baseada nas características financeiras de cada um.
25
1.3. Hoje em dia, os diversos “modelos familiares” são caracterizados
A. pela participação mais ativa das mulheres no mundo do trabalho.
B. pela participação mais ativa dos homens no mundo familiar.
C. pela participação mais ativa das mulheres no mundo do trabalho e dos homens no
30 mundo familiar.

2. Seleciona todas as opções que correspondem a informações do texto. Escreve o número


do item e as letras que identificam as opções escolhidas.
A. Diferença entre os conceitos de sexo e de género.
35 B. Enumeração de profissões desempenhadas por mulheres.
C. Definição de igualdade de género.
D. Necessidade de valorização das famílias monoparentais.
E. Exemplos de “modelos familiares".

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40
GRUPO II

Texto A

45 Lê o texto. Se necessário, consulta as notas.

Brinquedos para menino, brinquedos para menina


e bom senso para os paizinhos

50 Eu e a minha mulher estamos numa loja de brinquedos ou acessórios para crianças.


Também pode ser num corredor de supermercado. Estamos a olhar para bolas, mochilas,
puzzles, estojos, brinquedos, T-shirts ou outra bonecada qualquer e tentamos escolher uma
coisa para uma das nossas filhas. Ou para oferecer. Pouco importa, para o caso. Elas
também estão aqui. As filhas. A mais nova pega numa bola com o Homem-Aranha, a mais
55 velha segura numa fantasia da Dra. Brinquedos. A mais velha segura numa bisnaga, a mais
nova agarra num Nenuco. Uma tenta segurar num puzzle com uma princesa maior do que
ela, a outra quer tirar um bulldozer de uma caixa cheia de atilhos1 de segurança. […]
Este filme é frequente. O que nunca aconteceu, até hoje, foi alguma delas fazer uma
birra valente por querer – mesmo! – aquele copo do Hulk, aquelas pantufas do Faísca
60 McQueen ou aquela pandeireta com o Capitão América. Mas algum dia será. E nós, que
não estamos habituados a meninos, quando isso acontecer, vamos pagar e vimos embora
com a mesma naturalidade que teríamos se tivéssemos um filho e ele quisesse uma tábua
de engomar, um trem de cozinha ou um puzzle da Barbie. Como é que eu tenho tanta
certeza? Porque temos algum bom senso e acreditamos mais na educação que damos às
65 miúdas do que nos estereótipos2 que os adultos (os crescidos, portanto) atribuem ao
significado escondido por trás de um objeto de plástico.
Há outra coisa que as nossas filhas ainda não fazem: ir com frequência ao
McDonald’s. Se conhecessem bem as refeições da cadeia norte-americana, talvez já se
tivessem cruzado com as Happy Meals e os brinquedos oferecidos nas caixas respetivas.
70 Esses mesmos que, no início da semana passada, a empresa veio admitir serem
discriminatórios3, por serem dirigidos a raparigas ou a rapazes. My Little Pony para
raparigas, Transformers para rapazes. […] A McDonald’s Portugal garante que irá rever os
procedimentos em relação à Happy Meal, ao encontro do que é prática noutros países, onde
os empregados se referem ao nome do brinquedo e não ao género da criança que pode
75 brincar com ele.
Nada tenho contra esta medida. Nem contra a abolição4 do questionário que
acompanha algumas destas refeições, em que palavras como “criatividade”, “culinária” e
“estilo” são dirigidas a meninas e aos brinquedos delas e “trabalho de equipa”, “força” e
“poder” estão associadas aos meninos e aos brinquedos deles. O que me chateia é se,
80 nesta ânsia de uniformização5 de géneros atrás do politicamente correto, cairmos no
exagero de limpar todas as referências a “ele” e “ela” do imaginário infantil de jogos e
brincadeiras. […] E que tal deixar alguma margem para os pais e as próprias crianças
ajuizarem? Pais com bom senso, não os que emprenham pelos ouvidos6 e se chocam com
minudências7. É que – vá lá gente – isto são minudências, não são? Quando comparadas
85 com outras coisas maiores e mais urgentes, estas pequenas vitórias são uma espécie de
poeira cósmica num universo de assuntos verdadeiramente preocupantes. […]

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90 Há que ter cuidado no uso das palavras. “Discriminação” é um palavrão danado. Que
se deve usar com alguma parcimónia8, para não perder força. “Discriminação” é uma das
minhas filhas não ser aceite num emprego porque é mulher ou receber menos do que um
colega porque ele é homem. O resto são minudências. E não tentem explicar que tudo isto
começa nos brinquedos dos filhos. Não é verdade. Começa é na educação dos pais.
95
Paulo Farinha, Notícias Magazine, in http://www.noticiasmagazine.pt/2016/brinquedos-para-menino-
brinquedos-para-menina-e-bom-senso-para-os-paizinhos/ (com supressões, consult. 23-04-2019)
VOCABULÁRIO
100 1. atilhos: fitas, cordões, arames ou outros objetos usados para atar. 2. estereótipos: opiniões ou ideias que se
atribuem ou impõem a alguém sem um fundamento sério. 3. discriminatórios: que tratam de forma desigual ou
injusta alguém, quando se compara com a forma como se tratam os outros. 4. abolição: extinção. 5.
uniformização: tornar igual. 6. emprenham pelos ouvidos: são facilmente influenciados por boatos, sem se
preocuparem com a verdade. 7. minudência: pormenores, detalhes sem importância. 8. parcimónia:
105 moderação.

1. As afirmações de A. a E. referem-se a informações do artigo de opinião. Escreve a


sequência de letras que corresponde à ordem pela qual essas informações surgem no
texto.
110 A. O autor não considera a medida da MacDonald´s muito relevante.
B. O autor receia que certas medidas queiram tornar rapazes e raparigas iguais naquilo
que todos têm de diferente.
C. Para o autor, a questão dos brinquedos para rapaz e rapariga é algo sem importância.
D. Quando o autor vai às compras, as filhas querem coisas completamente diferentes.
115 E. Há questões de igualdade que o autor considera mais importantes do que os
brinquedos.

2. Para responderes a cada item (2.1. a 2.3.), seleciona a opção que permite obter uma
afirmação adequada ao sentido do texto.
120 2.1. O autor afirma que, se as filhas escolherem brinquedos tipicamente associados a
rapazes, isso não será um problema, pois
A. na verdade, desejava ter meninos.
B. considera os brinquedos de raparigas muito aborrecidos.
C. pensa que esses brinquedos lhes mostraram um pouco do mundo masculino.
125 D. acha que as crianças podem brincar com o que quiserem, se tiverem uma boa educação.

2.2. O autor receia que, com a tentativa, de evitar a discriminação entre meninos e meninas
A. se obrigue os rapazes a brincarem apenas com Tartarugas Ninja.
B. se tente apagar as diferenças positivas e naturais que existem entre os dois géneros.
130 C. se obrigue as crianças a brincarem com o que não querem.
D. se force os pais a educarem os filhos contra a sua vontade.

2.3. Através do último parágrafo, o autor pretende chamar a atenção para


A. os salários das suas filhas.
135 B. a falta de educação de certos pais e os brinquedos que oferecem.
C. a verdadeira discriminação entre géneros e a importância da educação.
D. o facto de brinquedos diferentes determinarem comportamentos diferentes.

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140 3. Seleciona a opção que contém uma afirmação falsa, de acordo com o texto.
A. Na linha 4, “Elas”, em “Elas também estão aqui.”, refere-se a “As filhas” (l. 5).
B. Na linha 24, “onde”, em “onde os empregados se referem ao nome do brinquedo”,
refere- -se a “noutros países” (l. 27).
C. Na linha 25, “ele”, em “que pode brincar com ele”, refere-se a “género” (l. 28).
145 D. Nas linhas 40-41, “Que”, em “Que se deve usar com alguma parcimónia”, refere-se a
“palavrão danado” (l. 40).

Texto B
150
Lê os excertos seguintes.

Cena V

155 O PAI está sentado à mesa, na sala, a limpar e a puxar o lustro à sua última aquisição,
uma telefonia dos anos quarenta; VANESSA entra, com os seus eternos Barbie e Action
Man em cada mão. A Barbie vem agarrada pelos cabelos.

VANESSA – Pai, quanto é que falta para os meus anos? É já amanhã?


5 PAI (entretido com a telefonia) – Não, não é amanhã.
VANESSA – Quanto é que falta?
PAI – Duas semanas, mais ou menos.
VANESSA – Quantos dias?
PAI (faz as contas) – Doze dias. […]
10 VANESSA – Sabes o que é que eu gostava de ter para os meus anos?
PAI – Não. O quê?
VANESSA – Uma metralhadora. Como a do Rodrigo.
PAI – Quem é que queres metralhar?
VANESSA – Não é a sério, é de plástico, mas é bué… A Mãe diz que eu devia querer uma
15 coisa de menina. Diz que sou uma menina e que tenho de querer coisas de menina, senão
os rapazes não gostam de mim. Já reparaste como são estúpidos os brinquedos das
raparigas? Bebés, carrinhos de supermercado, cozinhas, rolos para pôr no cabelo, batom,
tinta para pintar as pestanas, panelas, aspiradores, vassouras, sabes que até vassouras de
brincar lá tinham na loja? Como é que se brinca com uma vassoura, não me dizes?
20 PAI – Pergunta às bruxas.
VANESSA – Até tinham um balde com uma coisa que parece uma vassoura, assim com
uma ponta que parece o cabelo de um palhaço… para limpar o chão…
PAI – Não estou a ver…
VANESSA – Um balde, já viste o que é receberes uma prenda que é um balde com uma
25 coisa para limpar o chão?
PAI – É chato, tens razão.
VANESSA – Diz à Mãe para me dar a metralhadora.
PAI – Sim, senhora, vou dizer. […]

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Cena VI

Noite. VANESSA sozinha, sentada a uma mesa pequenina onde faz os trabalhos da
30 escola, com a metralhadora do RODRIGO pousada ao lado dela, finge estar a escrever uma
carta.

VANESSA – Querido ou querida, irmão ou irmã. Isto é um bocado parvo estar a escrever-te
uma carta que nem sei para onde hei de mandar. […] A mãe diz que ainda estás no céu e
que ainda não sabe se és rapaz ou rapariga, também diz que estás dentro da barriga dela…
(deixa de escrever, fala para cima) e eu queria só dizer que, se ainda não escolheste se
35 queres ser rapaz ou rapariga, é melhor vires como rapaz, senão estás bem lixada. A
primeira coisa que te fazem é pôr-te uns vestidinhos e umas meias e tu andas o tempo todo
a rapar um frio do caraças. Ainda por cima dizem para estares quieta que é para não sujares
a porcaria do vestido. Depois obrigam--te a andar com o cabelo comprido e quando te
penteiam arrepelam-te o cabelo e dói como o caraças. Depois há uma data de coisas que
40 não podes fazer, senão dizem que és uma maria- -rapaz e que os rapazes não gostam de
ti. E por mais que faças, os rapazes não gostam de ti na mesma, porque andam lá
entretidos nas coisas deles, à pancada e a jogar à bola e assim. E se nós também
queremos andar a brincar à pancada, porque é bué divertido, não se pode, porque não
somos rapazes. Digo-te que é uma grande chatice e se puderes escolher e ainda fores a
45 tempo, vem como rapaz. Depois, quando estás à espera que o Pai Natal te dê um jeep
porreiro, ou um fato de ninja para o Action Man, apanhas com um aspirador em cima para
ajudares a tua mãe a limpar a casa. E ainda levas um espanador e um serviço de chá para
as bonecas. E enquanto o parvalhão do Rodrigo está todo contente a ver o TV Shop, a tua
mãe vem-te chamar para limpares a loiça ou fazeres uma coisa qualquer… E para
50 conseguires uma metralhadora, que nem sequer é a sério, tens de pedir e pedir e pedir e…
toda a gente te diz que és uma menina.

Luísa Costa Gomes, Vanessa Vai à Luta. Porto: Porto Editora, 2015 [pp. 55-56, 64-65, 69-71]

55
4. Na cena V, Vanessa conversa com o Pai sobre o seu aniversário.
4.1. Tendo por base essa conversa, seleciona um adjetivo e demonstra por que razão é
adequado para caracterizar o Pai, justificando a escolha com um excerto textual.

Divertido Compreensivo Distraído


60
4.2. Descreve a relação da Vanessa com o Pai.

5. Entretanto, Vanessa finge escrever uma carta ao futuro bebé.


5.1. Enumera os motivos que, para ela, tornam a vida das raparigas “uma grande chatice” (l.
65 43).

6. Ao longo da conversa com o Pai e quando finge escrever a carta, percebe-se que a
atitude de Vanessa vai mudando e que ela vai demonstrando diferentes sentimentos.
6.1. Transcreve excertos que comprovem cada um dos sentimentos abaixo indicados:
70 A. indignação.
B. impaciência.

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C. resignação.

7. Para responderes aos itens de 7.1. a 7.2., escreve o número do item e a letra que
75 identifica a opção escolhida.
7.1. Nas linhas 16 a 18, usa-se um recurso expressivo para identificar brinquedos de
raparigas. Esse recurso expressivo é uma
A. enumeração.
B. antítese.
80 C. metáfora.
D. ironia.

7.2. A partir do excerto lido, é possível caracterizar Vanessa como uma menina
A. imaginativa e rebelde.
85 B. imaginativa e insensível.
C. imaginativa e inconformada.
D. imaginativa e mal-educada.

90 GRUPO III

1. Identifica a relação de sentido que existe entre “brinquedos das raparigas” (l. 16) e
“Bebés, carrinhos de supermercado, cozinhas, rolos para pôr no cabelo, batom”, (ll. 16-
17), selecionando a opção correta.
95 (A) Holonímia-meronímia. (C) Sinonímia.
(B) Hiperonímia-hiponímia. (D) Antonímia.

100 2. Identifica a classe a que pertencem as palavras destacadas em cada frase.


Escreve a letra da frase e o número da classe a que pertence a palavra destacada.

Frases Classes de palavras


A. “Doze dias.” (l. 9) 1. Quantificador universal
B. “Como a do Rodrigo.” (l. 12) 2. Pronome demonstrativo
C. “Isto é um bocado parvo” (l. 31) 3. Quantificador numeral
D. “A mãe diz que ainda estás no céu” (l. 32) 4. Advérbio de tempo
E.“e tu andas o tempo todo a rapar um frio” (l. 36) 5. Pronome pessoal

3. Classifica as orações sublinhadas nos excertos seguintes.


105 A. “A mãe diz que ainda estás no céu” (l. 32)
B. “E se nós também queremos andar a brincar à pancada, […] não se pode” (ll. 41-42)
C. “não se pode, porque não somos rapazes” (ll. 42-43)
D. “estás à espera que o Pai Natal te dê um jeep porreiro, ou um fato de ninja para o
Action Man” (ll. 44-45)
110 E. “a tua mãe vem-te chamar para limpares a loiça” (ll. 47-48)
F. “E para conseguires uma metralhadora, que nem sequer é a sério, tens de pedir” (ll.
48-49)

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115 GRUPO IV

Lê, com atenção, o seguinte excerto:

“E enquanto o parvalhão do Rodrigo está todo contente a ver o TV Shop, a tua mãe vem-te
120 chamar para limpares a loiça ou fazeres uma coisa qualquer…”

Luísa Costa Gomes, Vanessa Vai à Luta. Porto: Porto Editora, 2015 [p. 71]

Escreve um comentário, com um mínimo de 100 e um máximo de 180 palavras, à afirmação


125 de Vanessa.
O teu comentário deve apresentar a seguinte estrutura:
– uma introdução, na qual explicites o sentido das palavras de Vanessa e o que ela
demonstra ao dizê-las;
– um desenvolvimento, no qual apresentes o teu ponto de vista sobre o que é dito e dois
130 argumentos que o fundamentem;
– uma conclusão, na qual reforces o teu ponto de vista.

Não assines o teu texto.

135
Observações:
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco,
mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma
única palavra, independentemente do número de algarismos que o constituam (exemplo: /2019/).
140

2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados, há que atender ao seguinte:


– um desvio dos limites de extensão implica uma desvalorização parcial de até dois pontos;
– um texto com extensão inferior a 45 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.

145
FIM

COTAÇÕES
150
Item
Grupo
Cotações (em pontos)
1.1. 1.2. 1.3. 2.
I 12
3 3 3 3
1. 2.1. 2.2. 2.3. 3.
15
3 3 3 3 3
II
4.1. 4.2. 5.1. 6.1. 7.1. 7.2.
28
5 6 5 6 3 3
1. 2. 3.
III 20
3 5 12
IV Item único 25

TOTAL 100

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