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Pr. Leandro B.

Peixoto

Segunda Igreja Batista em Goiânia

www.sibgoiania.org

23 de maio de 2021

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[OS SALMOS]

Msg. 131

O HOMEM DE DEUS [2]


[Salmo 90] Oração de Moisés, homem de Deus. 1Senhor, tu tens sido nosso refúgio
ao longo das gerações. 2Antes que os montes nascessem, antes que formasses a
terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus. 3Fazes as pessoas voltarem
ao pó quando dizes: “Retornem ao pó, mortais”. 4Para ti, mil anos são com um dia
que passa, breves como algumas horas da noite. 5Arrastas as pessoas como numa
enchente; elas são como sonhos que desaparecem. São como a grama que nasce
pela manhã; 6pela manhã, brota e oresce, mas, à tarde, murcha e seca. 7Somos
consumidos por tua ira, camos apavorados com tua fúria. 8Tu pões diante de ti os
nossos pecados, nossos pecados secretos, e vês todos eles. 9Passamos a vida de-
baixo de tua ira e terminamos nossos dias com um gemido. 10Recebemos setenta
anos, alguns chegam aos oitenta. Mas até os melhores anos são cheios de dor e
desgosto; logo desaparecem, e nós voamos. 11Quem conhece o poder de tua ira?
Grande é a tua fúria, como o temor de que és digno. 12Ajuda-nos a entender como a
vida é breve, para que vivamos com sabedoria. 13Ó SENHOR, volta-te para nós! Até
quando te demorarás? Tem compaixão de teus servos. 14Satisfaze-nos a cada ma-
nhã com o teu amor, para que cantemos de alegria até o nal da vida. 15Dá-nos ale-
gria proporcional aos dias de a ição; compensa-nos pelos anos em que sofremos.
16Que nós, teus servos, vejamos teus feitos outra vez; que nossos lhos vejam a tua

glória. 17Seja sobre nós a bondade do Senhor, nosso Deus; faze prosperar nossos
esforços, sim, faze prosperar nossos esforços.

APRENDENDO A VIVER COM SABEDORIA

O Salmo 90 é o único de Moisés que cou preservado no Saltério. Nele nós aprendemos
a avaliar a vida de forma realista sem cair no desespero. Somos instruídos a viver com
sabedoria, a lidar com as contradições da existência (e que tantas vezes são angustian-
tes): Deus e o homem, eternidade e temporariedade, juventude e velhice, força e fraque-
za, alegria e tristeza, riqueza e pobreza, saúde e doença, vida e morte. Moisés podia falar
por experiência própria. A nal, como vimos na semana passada, em que pese tudo o
que viveu e sofreu, ele aprendeu a ser homem de Deus, a viver com sabedoria – e agora
nos ensina.
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O homem de Deus [2] Salmo 90 [23 de maio de 2021]

Outra coisa que vimos: o Salmo 90 introduz o Livro IV dos Salmos (que vai do 90
ao 106) – a esperança futura de Israel. É um salmo da segunda comunidade dos hebreus,
retornada com Zorobabel lá do cativeiro babilônico, sob o decreto de Ciro, rei da Pérsia
(Ed 1.1–2.2ss.). É da composição de Moisés, fundador da primeira comunidade, aquela
que saiu do Egito e entrou em Canaã. A segunda (liderada por Zorobabel) é a continuida-
de da primeira (liderada por Moisés). O tema é ‘Fragilidade do homem”, segundo a Bíblia
de Jerusalém. A nação foi orgulhosa, no passado. Pagou o preço: o cativeiro (2Cr 36.14-
21). Agora, pelas palavras de Moisés, declara que é frágil e depende de Deus. É o outro
lado da moeda. Israel con ou nas alianças políticas, em seu orgulho. Agora descobre que
só Deus pode socorrê-la.

Segundo Derek Kidner, o tema é “Ó Deus, nosso socorro” – e o divide assim: (vs.
1-2) Deus, o eterno; (vs. 3-6) homem, o efêmero; (vs. 7-12) homem sob a ira; e (vs. 13-17)
Deus da graça. Dividimos o salmo em três partes: [1] a habitação do homem de Deus (vs.
1-2); [2] a convicção do homem de Deus (vs. 3-11); e [3] a oração do homem de Deus (vs.
12-17). Estamos em busca de, pelas palavras do próprio de Moisés no salmo, descobrir
como um homem comum, frágil e pecador, ao buscar o socorro de Deus, pode se tornar
“Moisés, o homem de Deus.”

[1] A HABITAÇÃO DO HOMEM DE DEUS (VS. 1-2)

O que vimos, semana passada: Moisés nunca teve uma habitação para chamar de sua,
Gósen, Egito, Midiã, o deserto ou Canaã, lugar nenhum foi sua moradas, mas tinha no
Senhor o seu refúgio, a sua morada ou habitação. Isso lhe bastava. Versículo 1: “Senhor,
tu tens sido nosso refúgio [hebraico: morada, habitação] ao longo das gerações [ano
após ano].”

Outra coisa que abordamos: em que pese toda a incredulidade e inconstância e


instransigência do povo, aquele era o povo de Moisés – e ele, de algum modo, também
achou entre o povo, junto com aquele povo, sua morada em Deus. Versículo 1, observe
o plural do pronome possessivo: “Senhor, tu tens sido nosso refúgio ao longo das gera-
ções.” Deus, na companhia do povo de Deus, era o refúgio de Moisés. O homem de
Deus reconhecia o valor da comunidade de fé. A salvação é pessoal, mas cristianismo
não é individual.

Notamos ainda o seguinte: não é que Deus oferece algum refúgio; ele mesmo é o
refúgio de seu povo. Deus mesmo é a habitação, a morada de seu povo. Mas, que Deus
é esse? Ele é o Deus eterno, criador de todas as coisas, nos céus e na terra. Versículo 2:
“Antes que os montes nascessem, antes que formasses a terra e o mundo, de eternidade
a eternidade, tu és Deus.”

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O homem de Deus [2] Salmo 90 [23 de maio de 2021]

Concluímos dizendo que o homem de Deus faz do SENHOR, o Deus eterno e Cri-
ador de todas as coisas, a morada de seu coração, sua habitação inabalável, seu refúgio
eterno, de geração em geração. Filipenses 4.6-7: “Não vivam preocupados com coisa
alguma; em vez disso, orem a Deus pedindo aquilo de que precisam e agradecendo-lhe
por tudo que ele já fez. Então vocês experimentarão a paz de Deus, que excede todo en-
tendimento e que guardará seu coração e sua mente em Cristo Jesus.”

[2] A CONVICÇÃO DO HOMEM DE DEUS (VS. 3-11)

O homem de Deus guarda sua mente e coração em Cristo Jesus. Ele faz do SENHOR a
sua habitação. Desse modo, coisas boas ou ruins, legítimas ou não, alegria, riqueza ou
saúde, nada desta vida serve para o crente em Jesus Cristo depositar ou fazer habitar
seu coração. A morada do justo, seu refúgio é o Senhor Jesus Cristo. A razão é que ele
sabe da fragilidade, reconhece a transitoriedade desta vida:

Salmo 90.3-6, 10 3Fazes as pessoas voltarem ao pó quando dizes: “Retornem ao pó,


mortais”. 4Para ti, mil anos são com um dia que passa, breves como algumas horas
da noite. 5Arrastas as pessoas como numa enchente; elas são como sonhos que de-
saparecem. São como a grama que nasce pela manhã; 6pela manhã, brota e ores-
ce, mas, à tarde, murcha e seca. […] 10Recebemos setenta anos, alguns chegam aos
oitenta. Mas até os melhores anos são cheios de dor e desgosto; logo desaparecem,
e nós voamos.

Percebeu? Somos efêmeros, Deus é eterno; somos passageiros, Deus é para


sempre. Em outras palavras, o que temos aqui é um contraste entre a brevidade da vida
e a eternidade de Deus. Mas veja que o contraste é para o conforto. Não é para nos de-
sencorajar; está aqui para nos encorajar e animar.

Eis a ideia principal: se sua esperança está em algo que morre com você, você
não tem esperança duradoura, mas a boa notícia é que, porque esperamos em um Deus
que sobrevive a nós (e que sempre existiu, mesmo antes de nós), temos uma esperança
que sobrevive a nós, eternamente. Somos efêmeros, mas Deus é eterno. E porque Deus
é eterno, nossa esperança, depositada nele, pode durar para sempre e sempre.

Moisés está convidando você a que extraia seu conforto da eternidade, a eterni-
dade imutável de Deus. Sua esperança não morre aqui porque Deus não morre. Sua es-
perança está em um Deus que continua, que vive para sempre. Paulo entendeu isso, e
por isso escreveu a respeito da ressurreição, 1Coríntios 15.19: “Se nossa esperança em
Cristo vale apenas para esta vida, somos os mais dignos de pena em todo o mundo.”

Portanto, A PRIMEIRA CONVICÇÃO DO HOMEM DE DEUS diz respeito à sua ni-


tude e a eternidade de Deus (Sl 90.3-6, 10). Sua esperança está em Cristo, para além
desta vida: partir e estar com Cristo será incomparavelmente melhor (Fl 1.23), não impor-

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ta quando ou como se morra, se é novo ou velho ao morrer, se a morte é tranquila ou


trágica. Nada disso importa, pois nossa esperança em Cristo vale para muito além desta
vida. 1Pedro 3.18: “Pois Cristo também sofreu por nossos pecados, de uma vez por to-
das. Embora nunca tenha pecado, morreu pelos pecadores a m de conduzi-los a Deus.
Sofreu morte física, mas foi ressuscitado pelo Espírito”.

A SEGUNDA CONVICÇÃO DO HOMEM DE DEUS diz respeito à raiz de todos os


males: o pecado. Leia o próximo trecho do Salmo 90 (vs. 7-11), e não deixe de notar
como Moisés une toda miséria e morte ao pecado, toda miséria e morte à ira de Deus no
julgamento por causa do pecado do ser humano:

Salmo 90.7-11 7Somos consumidos por tua ira, camos apavorados com tua fúria.
8Tu pões diante de ti os nossos pecados, nossos pecados secretos, e vês todos eles.
9Passamos a vida debaixo de tua ira e terminamos nossos dias com um gemido. 10-

Recebemos setenta anos, alguns chegam aos oitenta. Mas até os melhores anos são
cheios de dor e desgosto; logo desaparecem, e nós voamos. 11Quem conhece o po-
der de tua ira? Grande é a tua fúria, como o temor de que és digno.

Em outras palavras, não é só que a vida é breve; é que a morte está aqui por cau-
sa do pecado e a morte é a visitação do justo julgamento de Deus sobre o nosso peca-
do. Portanto, nossa morte está conectada ao pecado e é ela própria a visitação da justa
ira de Deus contra o nosso pecado.

Em Salmos 90.7-11, Moisés nos ajuda a traçar uma linha que parte de toda misé-
ria e da morte e vai até o pecado; é para aprendermos a odiar o pecado mais do que
odiamos suas consequências; é para reconhecermos que Deus é santo e justo e nós so-
mos pecadores e merecedores de julgamento. E desse modo, refugiarmo-nos em Cristo.

ENTÃO, VEJA: enquanto o salmista contempla essa situação de exílio, todo aquele
sofrimento e o m da linhagem davídica, e remói tudo isso, ele se dirige a Deus. Ele reco-
nhece que Deus é o único refúgio, a única habitação (v. 1). Ele sabe que Deus é eterno (v.
2). Ele entende que Deus é justo (vs. 3-11). Logo, o que aconteceu não é que as promes-
sas de Deus tenham falhado, é que nós mesmos quebramos a aliança com Deus e ele
está nos disciplinando com justiça por causa de nossos pecados. De novo, não é que a
aliança de Deus tenha falhado, é que homens pecadores abandonaram Deus e sua alian-
ça, e Deus apontou a morte como penalidade pelo pecado.

O pecado é a raiz de todos os males. Mas o salmo não termina com uma nota de
penalidade e de morte, graças a Deus! Após nos mostrar [1] que Deus mesmo é a habi-
tação do homem de Deus (vs. 1-2) e [2] quais devem ser as convicções do homem de
Deus: Deus é justo e eterno, ao passo que somos pecadores e passageiros (vs. 3-11); [3]
Moisés nos conduz à graça de Deus – e como ele o faz? revelando-nos os pontos princi-
pais pelos quais ele orava (vs. 12-17).

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IMPORTANTE: Moisés ilustra para nós que o conhecimento de nós mesmos e de


Deus nos faz ir a Deus em oração. João Calvino (Institutas, Livro I, Capítulo I, I):

E assim na consciência de nossa ignorância, vaidade, penúria, fraqueza, en m, de


nossa própria depravação e corrupção, reconhecemos que em nenhuma outra parte,
senão no Senhor, se situam a verdadeira luz da sabedoria, a sólida virtude, a plena
abundância de tudo que é bom, a pureza da justiça, e daí somos por nossos próprios
males instigados à consideração das excelências de Deus. Nem podemos aspirar a
ele com seriedade antes que tenhamos começado a descontentar-nos de nós mes-
mos. Pois quem dos homens há que em si prazerosamente não descanse, quem na
verdade assim não descanse, por quanto tempo é a si mesmo desconhecido, isto é,
por quanto tempo está contente com seus dotes e ignorante ou esquecido de sua
miséria? Consequentemente, pelo conhecimento de si mesmo cada um é não ape-
nas aguilhoado a buscar a Deus, mas até como que conduzido pela mão a achá-lo.

[3] A ORAÇÃO DO HOMEM DE DEUS (VS. 12-17)

Cônscio de sua fragilidade, pecado e miséria, à luz da gloriosa majestade do SENHOR,


Moisés nos dirige a Deus em oração. Note que há SEIS PETIÇÕES especí cas que não
podem faltar ao homem de Deus (que toma consciência de si mesmo diante de Deus):

I. Sabedoria (v. 12): “Ajuda-nos a entender como a vida é breve, para que viva-
mos com sabedoria.” ARA: “Ensina-nos a contar os nossos dias, para que al-
cancemos coração sábio.”

II. Socorro (v. 13): “Ó SENHOR, volta-te para nós! Até quando te demorarás?
Tem compaixão de teus servos.”

III. Satisfação (v. 14): “Satisfaze-nos [sacia-nos] a cada manhã com o teu amor
[tua graça], para que cantemos de alegria até o nal da vida.”

IV. Superação (v. 15): “Dá-nos alegria proporcional aos dias de a ição; compen-
sa-nos pelos anos em que sofremos.”

V. Salvação (v. 16): “Que nós, teus servos, vejamos teus feitos outra vez; que
nossos lhos vejam a tua glória.”

VI. Sustentação (v. 17): “Seja sobre nós a bondade do Senhor, nosso Deus; faze
prosperar nossos esforços, sim, faze prosperar nossos esforços.” ARA: “Seja
sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; con rma sobre nós as obras das
nossas mãos, sim, con rma a obra das nossas mãos.”

Israel estava enfrentando um grande desa o, e o desa o era este: “Senhor, não
entendo o que estás fazendo! Parece que suas promessas falharam. Tudo ao redor pare-
ce indicar que o Senhor nos abandonou.” Mas Moisés os aponta para Deus (e nos apon-

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ta também para Deus), o lugar de nossa habitação segura… ensina-nos que Deus é eter-
no e justo, ao passo que somos pecadores e passageiros…mas Deus é gracioso, e por
isso o homem de Deus pode e deve orar: [1] sabedoria, Senhor! [2] socorro, Senhor! [3]
sacia-me, Senhor! [4] superação, Senhor! [5] salva, Senhor! e [6] sustente, Senhor!

O HOMEM DE DEUS

Como o Salmo 90 é atual, povo de Deus! A nal:

Quantas não são as vezes que, em vez de buscarmos abrigo e refúgio em Deus,
enveredamos ainda mais pelos caminhos do coração e deste mundo!

Quantas não são as vezes que nos esquecemos ou mesmo ignoramos que tudo
aqui é passageiro, o pecado estragou tudo, o nosso pecado!, e, portanto, Deus,
santo e justo que é, tem sim direito de condenar e julgar o mundo, e a nós tam-
bém! Só não entra em condenação aqueles que estão habitados em Cristo!

Quantas não são as vezes que viramos as costas para Deus na graça que há dis-
ponível ao pecador em Jesus Cristo – a nossa habitação eterna!

Quantas não são as vezes que o orgulho e o apego a este mundo nos levam a fa-
zer alianças que no m das contas nos escravizam ainda mais ao pecado – pense
nas múltiplas formas de alianças que fazemos com as ofertas do pecado!

Quantas não são as trombetas da graça de Deus que nos conclamam a nos vol-
tarmos para o Senhor com arrependimento e fé em Jesus Cristo – pense nesta
pandemia, nas doenças, nas catástrofes naturais, nas guerras e rumores de guer-
ras, na morte… em tudo isso está – aos que ainda vivem está – a graça de Deus
chamando o pecador ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo.

Não faça da história do povo de Deus o que francês Émile Durkheim [o pai das ci-
ências sociais] escreveu a respeito da história de muitos homens: “a única lição que a
história nos ensina é que não aprendemos nada com as lições da história”. Tenha por
certo que é por ignorar a história bíblica que tantas e tantos vivem na linha do desespero
em face de todo o mal desta vida.

Este salmo nos ensina a ser realistas sem cair no desespero:

A vida é passageira, portanto, você deve orar: sabedoria, Senhor!; ensina-me a


contar os meus dias para que eu saiba viver com sabedoria, Senhor! (v. 12)

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A vida é cheia de di culdades, dissabores e dores, portanto, você deve orar: so-
corro, Senhor!; volta-te para mim, Senhor; até quando irás demorar, tem compai-
xão de teu servo, Senhor! (v. 13)

Nada nesta vida satisfaz, portanto, você deve orar: sacia-me, Senhor!; sacia-me
com teu amor leal em Jesus Cristo a cada manhã para que eu cante de alegria até
o nal da vida, Senhor! (v. 14)

O pecado nos a ige nesta vida, portanto, você deve orar: superação, Senhor!;
dá-me alegria proporcional aos dias de a ição, compensa-me pelos anos em que
sofri; maranatha, Senhor, venha teu reino, Senhor! (v. 15)

O pecado destruiu a vida, a nossa e a vida de muitos, portanto, você deve orar:
salva, Senhor!; que eu e o teu povo vejamos a tua salvação, os teus grandes fei-
tos de salvação e restauração; que nossos lhos vejam a tua glória, Senhor! (v. 16)

Sem o Senhor, nada podemos fazer que tenha algum valor duradouro, santo e
eterno, portanto, você deve orar: sustenta-me, Senhor!; seja sobre mim a graça
do Senhor, nosso Deus; con rma sobre mim as obras de minhas mãos, sim, con-
rma a obra de minhas mãos, Senhor! (v. 17)

A pergunta do início:

É possível avaliar a vida de forma realista sem cair no desespero?

Sim, em Cristo Jesus é possível. Prove e veja.

S.D.G. L.B.Peixoto

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